a dança

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“Há muitos céus, um céu para cada um. O meu céu não é igual ao seu. Céu é o lugar poético onde estão guardadas as coisas que a gente ama e o tempo nos roubou. Falar ‘céu’ é dizer ‘esperança de reencontro’”. Rubem Alves

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Recebi da amiga Deda, compartilho.

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Page 1: A dança

“Há muitos céus, um céu para cada um.

O meu céu não é igual ao seu.

Céu é o lugar poético onde estão guardadas

as coisas que a gente ama e o tempo nos roubou.

Falar ‘céu’ é dizer ‘esperança de reencontro’”.

Rubem Alves

Page 2: A dança

Um punhado de poeira cósmica,

suspenso no vazio.

Page 3: A dança

E em meio à silenciosa imensidão do espaço sem fim,

um pequenino ponto azul.

Page 4: A dança

Um pequenino ponto

que se fez de palco para toda a beleza

e poesia, para todas as dores e tormentos

que vivenciamos.

Page 5: A dança

Um palco abençoado que se

fez de lar para todas as formas de vida que conhecemos.

Page 6: A dança

Acerca do tempo, nada sabemos;E no entanto,

o tempo é tudo o que possuímos.

Page 7: A dança

E em meio à nossa corrida rotina,

o poeta nos recorda:...

Page 8: A dança

“A vida não precisa ser longa,

só precisa ser profunda.”

Page 9: A dança

“A vida não precisa ser longa,só precisa ser profunda.”

Page 10: A dança

O que são oito, o que são oitenta anos?

Page 11: A dança

Para o tempo cronológico dos relógios, oitenta anos

parecem extensos.

Page 12: A dança

Para o tempo metafísico da alma, oitenta

anos não passam de um

sopro.

Page 13: A dança

Uma leve brisa que tão ligeira

passa...

Page 14: A dança

Esta vida terrena constitui uma

valiosa oportunidade para acumularmos bens

eternos.

Page 15: A dança

Permanecer desperto para

a beleza e a poesia, para os mistérios e

encantos.

Page 16: A dança

Quais os dedos que pintam a infinita tela dos sonhos?

Page 17: A dança

O sono reparador da noite...

Page 18: A dança

E a ‘siesta’ preguiçosa de dia.

Page 19: A dança

Há quem diga que somos os sonhos que sonhamos.

Page 20: A dança

Toda a ternura que emana dos avós, quando na companhia

dos netos.

Page 21: A dança

Do tempo cíclico,

da beleza metafísica,

o que é que sabemos?

Page 22: A dança

Dizemos pais, dizemos irmãos, dizemos filhos...

Acreditamos que sabemos

perfeitamente do que

estamos a falar.

Page 23: A dança

E quão pouco paramos para

refletir nassignificações,

acepções e sentidos

das palavras que

proferimos.

Page 24: A dança

Pais, filhos, avós, irmãos...

As pessoas às quais somos unidos por

obra do destino.

Page 25: A dança

A convivência gera laços, no entanto

o amor, a admiração e o carinho

necessitam ser dia a dia

construídos.

Page 26: A dança

Educar as futuras gerações de modo que saibam que, além da

nossa família biológica,...

Page 27: A dança

...pertencemos todos a uma família maior:

a família humana.

Page 28: A dança

Sob a luz da fraternidade humana,os sonhos da menina afegã

são também os nossos.

Page 29: A dança

Dia virá, quiçá não tão distante, quando a luz da fraternidade humana haverá de iluminar nossos caminhos...