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¹ Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais ²Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Bioética e Direito e Saúde
A utilização do Método Pilates no alívio da dor lombar gestacional
Camila Rebeka Lima da Costa Oliveira
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Cambury
RESUMO
O presente estudo tem como tema “A utilização do Método Pilates no alívio da dor lombar
gestacional” e trata-se de um artigo de conclusão da Pós-graduação em Ortopedia e
Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais, envolvendo a comunidade de
Fisioterapia. De caráter totalmente bibliográfico presente estudo tem como objetivo listar,
através de revisão bibliográfica, a importância da utilização do Método Pilates no alivio da
dor lombar gestacional, descrevendo a biomecânica da coluna lombar, citando as possíveis
causas da dor lombar durante o período gestacional e entendendo o papel do Pilates como
recurso fisioterapêutico no alívio de dor lombar gestacional. Discussão e Resultado: O Método
Pilates obtêm relaxamento e aumento na abertura da caixa torácica, em consequência da respiração.
Além disso, permite o fortalecimento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico, prevenindo
assim a diástase abdominal e incontinência urinaria. Conclusão: O Método Pilates pode ser uma
ferramenta eficaz para o fisioterapeuta na reabilitação da dor lombar gestacional,
apresentando benefícios variados, quando aplicado de acordo com seus princípios.
Palavras-chave: Dor lombar, Método Pilates e Gestantes.
1. Introdução
De acordo com Oliveira (2010), a dor lombar ou lombalgia é uma das alterações
musculoesqueléticas mais comuns podendo afetar cerca de 70% a 80% de pessoas em algum
momento de suas vidas. A lombalgia ocorre na região lombar, lombossacra ou sacrilíaca e ela
pode ser acompanhada de dor que se irradia para as pernas na distribuição do nervo ciático.
A ocorrência de dor lombar na gestação é um fenômeno comum durante todo período
gestacional e é encontrada em até 50% das mulheres grávidas. Essa mudança traz dores,
desconfortos e limitações para a gestante principalmente na realização de atividades no
cotidiano (OLIVEIRA, 2009).
A utilização dos exercícios do Pilates é uma técnica terapêutica utilizada para a reabilitação
de lombalgias e esse método mostra resultados satisfatórios, assim afirmando que o método é
uma terapia benéfica e efetiva para dor lombar em mulheres gestantes.
O presente estudo tem como objetivo listar, através de revisão bibliográfica, a importância da
utilização do Método Pilates no alivio da dor lombar gestacional, descrevendo a biomecânica
da coluna lombar, citar as possíveis causas da dor lombar durante o período gestacional e
entender o papel do Pilates como recurso fisioterapêutico no alívio de dor lombar gestacional.
2. Anatomia e biomecânica
A mecânica da região lombar é inseparável da mecânica postural geral, principalmente da
pelve e dos membros inferiores. Uma distensão mecânica ou funcional que cause
desequilíbrio de uma parte do corpo irá resultar em alterações compensatórias. Um
desequilíbrio pode começar com fraqueza ou distensão dos músculos abdominais; em
mulheres a gravidez pode ser a causa. A dor lombar acompanha com frequência o ato de
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carregar crianças, e as pacientes têm recebido alívio completo da dor através de tratamento
para fortalecer os músculos abdominais e corrigir a má postura (KENDALL, 2007).
O conhecimento da anatomia da coluna e de sua fisiologia é de grande importância para se
compreender seu funcionamento. Além das vértebras e dos músculos, a coluna depende do
funcionamento dos discos intervertebrais e dos ligamentos, tanto para a sustentação quanto
para a mobilização. A carga que a coluna suporta está relacionada ao seu alinhamento. A
mesma encontra-se dividida em regiões: região cervical, região torácica, região lombar, região
sacral e região coccígea (MOORE, 2004).
A coluna lombar proporciona apoio para a parte superior do corpo, pois as vértebras lombares
são mais volumosas, o que ajuda no apoio do peso adicional. A mecânica da região lombar é
inseparável da mecânica postural geral, principalmente da pelve e dos membros inferiores, em
que se necessita de um bom equilíbrio muscular para preservar um bom alinhamento postural.
Uma distensão mecânica ou funcional que causa o desequilíbrio de uma parte do corpo
resultará em alterações compensatórias. Tal desequilíbrio pode começar com fraqueza ou
distensão dos Músculos Abdominais (KENDALL, 2007).
A postura da mulher grávida se desarranja devido ao aumento da expansão de volume do
útero gestante, que se apoia à parede abdominal, o cetro de gravidade é desviado para frente e
para cima, todo corpo da mulher projeta-se para trás, compensatoriamente, a musculatura
anterior do abdômen encontra-se distendida e enfraquecida causando um aumento da
curvatura lombar, distensão esta chamada de diástase dos retos abdominais, causada pela
separação desses músculos devido ao aumento do tamanho do abdômen durante a gestação
(REZENDE, 2002).
As mudanças anatômicas ocorridas durante a gestação podem causar alterações no andar da
gestante contribuindo para uma variedade de condições de uso excessivo do sistema
musculoesquelético. As exigências que essas mudanças fazem sobre a mulher nunca devem
ser subestimadas. Sendo que para a metade de todas as gestantes esse acontecimento é
inevitável, existindo, porém, falta de conhecimento sobre patogenia e as manifestações
clínicas (Polden & Maltle, 1997).
3. Dor lombar gestacional
Durante a gestação ocorrem várias modificações fisiológicas na mulher, pelo aumento dos
hormônios estrogênio e progesterona. Dentre elas, cita-se a alopecia, aumento da função
renal, e na maioria das mulheres pode ocorrer no final da gestação, perda urinária esporádica
aos esforços, edema, diminuição do retorno venoso, deslocamento do centro de gravidade
causando um aumento da lordose lombar, frouxidão ligamentar, diminuição da mobilidade
estomacal, constipação intestinal, aumento frequência respiratória (FR) e frequência cardíaca
(FC), e elevação do diafragma (BARACHO, 2002).
Na grávida, observam-se os ajustes através do deslocamento anterior da pélvis e do aumento
ou diminuição da curvatura lombar. A adaptação lombar pode-se dar pela diminuição da ação
do músculo ílio-psoas, já que seu torque de flexão não tem mais utilidade, uma vez que o peso
do feto realiza essa função. Essas alterações, associadas à instabilidade de equilíbrio, podem
aumentar a chance de lombalgia gestacional.
A dor é um dos fenômenos mais dramáticos, complexos e universalmente difundidos. Há
inúmeras dificuldades em defini-la na espécie humana, porque está relacionada com grande
número de fatores inerentes à própria personalidade de quem a sente e de fatores originários
do ambiente em que vive (KNOPLICH, 2003).
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De acordo com Knoplich (2003), a dor pode ser classificada em dois grupos: Dor por
Nocicepção sendo decorrente da estimulação dos nociceptores que provoca manifestações
sensitivo-discriminativas, cognitivas, afetivas e emocionais da nocicepção. Pode ser de
origem somática ou visceral, dependendo de que os estímulos nasçam em território superficial
cutâneo, mucoso, musculoesquelético ou articular. Dor por Deaferentação quando há um
trauma tecidual os nociceptores vão se modificando e mantendo o quadro álgico. Além disso,
as fibras nervosas lesadas os seus potenciais de ação, gerando assim potenciais ectópicos, que
serão somados aos geradores nas fibras nervosas em regeneração (neuromas) e que podem
estender-se mais centrais e perpetuar o quadro álgico.
Segundo Marks, Assunpção e Matsutani (2006), as escalas de dor são utilizadas para avaliar a
intensidade da dor. O paciente é instruído a marcar um ponto que indique a intensidade da dor
sentida naquele momento ou a escolher palavras que a traduzam. Consiste em uma reta de 10
cm de comprimento com números de 0 a 10, na qual há apenas indicação no extremo
esquerdo de “ausência de dor” e, no extremo direito de “dor insuportável”. Quanto maior o
escore maior a intensidade da dor.
De acordo com Couto (2007), as dores lombares são ocasionadas por uma só causa ou uma
combinação de fatores, podendo-se levar em consideração, a estatura, fatores psicológicos,
resistência isométrica, trabalho físico pesado, levantamento de peso ou inclinação, efeito
inflamatório do núcleo pulposo e prolongadas posturas no trabalho.
A dor lombar é uma das mais comuns afecções musculoesqueléticas e uma importante causa
de incapacidade, ocorrendo em índices elevados e influenciando na qualidade de vida das
pessoas (FERNANDES et al., 2007).
A dor lombar gestacional na maior parte dos casos é provocada pela ação hormonal, que
provoca mudanças do esqueleto, como o relaxamento ligamentar generalizado, tornando as
articulações da coluna lombar e do quadril menos estáveis e, portanto, mais susceptíveis ao
estresse e à dor (FERREIRA e NAKANO, 2001).
A dor lombar mecânica ocorre no período gestacional, parto e puerpério e é devida ao
aumento generalizado do peso corporal e deslocamento anterior do centro de gravidade
(OSTGAARD, ANDERSSON e KARLSSON, 2003).
Uma das possíveis explicações da ocorrência de lombalgia nos primeiros meses de gestação,
antes do surgimento das alterações biomecânicas, é a presença da relaxina, um hormônio
secretado pelo corpo lúteo no 1º trimestre de gravidez. A relaxina atua causando um
relaxamento ligamentar generalizado, tornando as articulações da coluna lombar e do quadril
menos estáveis e, portanto mais susceptíveis ao estresse e a dor (FERREIRA e NAKANO,
2000).
De acordo com Ferreira e Nakano (2001), a ocorrência de lombalgia durante a gestação pode
estar associada a vários fatores. Existem controvérsias na literatura com relação aos fatores de
risco para o desenvolvimento da lombalgia nesta população, especificamente. Idade, raça,
escolaridade, classe econômica e peso materno, nº de gestações anteriores, idade gestacional e
peso fetal são alguns dos fatores de risco relacionados com a ocorrência de lombalgia.
Mais de um terço das mulheres grávidas se referem a lombalgia como um problema severo,
que interfere em suas atividades de vida diária e capacidade de trabalho, além de contribuir
para insônia por se manifestar durante a noite (SPERANDIO ET AL., 2004).
Para Sperandio et al (2003), o desconforto na coluna lombar pode ocorrer, tanto devido ao
ganho de peso durante a gestação, quanto às alterações hormonais que diminuem a
estabilidade da articulação sacro ilíaca. O peso adicional adquirido durante a gestação
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aumenta a carga sobre as estruturas do sistema musculoesquelético, mesmo ao realizar
atividades diárias consideradas leves.
4. Método Pilates
Na Alemanha, nos arredores de Dusseldorf, em uma pequena vila chamada
Mönchengladbach, no ano de 1880 nasceu Joseph Humbertus Pilates. Sua saúde na infância
foi frágil, pois sofreu de asma, bronquite, raquitismo e febre reumática. Determinado a
superar sua debilidade, dedicou-se à melhoria de sua condição física praticando mergulho,
esqui, ginástica, ioga, boxe, artes marciais, meditação Zen e exercícios Greco-romanos.
Autodidata, Pilates aprofundou seus conhecimentos em fisiologia, anatomia e medicina
tradicional chinesa, trabalhou com profissionais da área médica, inclusive médicos e sua
esposa Clara, que era enfermeira. Suas influências foram amplas, desde os princípios de yoga
e artes marciais ao estudo do movimento dos animais. Em 1912, aos 32 anos de idade, tornou-
se boxeador profissional e mudou- se para Inglaterra, onde trabalhou como instrutor de defesa
pessoal da polícia civil inglesa (Scotland Yeard) e artista de circo (PANELLI e MARCO,
2006).
De acordo com Costa et al (2012), em meados de 1914 teve início a Primeira Guerra Mundial,
e tendo em vista Joseph Pilates ser de nacionalidade Alemã, foi capturado como prisioneiro
de guerra e para si manter saudável e a seus companheiros de confinamento também, juntou
cintas e molas dos leitos hospitalares e iniciou a realização de exercícios para fortalecimento
muscular dos prisioneiros. Joseph aplicou seus conhecimentos adquiridos para reabilitar
soldados feridos durante a Guerra, dando origem ao método conhecido como Pilates que se
popularizou nos anos 80.
O método Pilates caracteriza-se por um conjunto de movimentos onde a posição neutra da
coluna vertebral é sempre respeitada, objetivando a melhora da coordenação da respiração
com o movimento do corpo, a flexibilidade geral, a força muscular e a postura, sendo
portanto, esses fatores essenciais no processo de reabilitação postural (SEGAL, 2004).
O Método Pilates trabalha o corpo como um todo, corrige a postura e realinha a musculatura,
desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais saudável e longeva
(CAMARÃO, 2004).
De acordo com Joseph H. Pilates apud Camarão (2004), os benefícios do Método Pilates só
dependem da execução dos exercícios com fidelidade aos seus princípios.
A execução de qualquer movimento tem início na ativação do centro de força, que através da
respiração e concentração, somando ao controle, a precisão e fluidez realizam o exercício com
perfeição (PEIXOTO; RIBAMAR, 2002).
Mais de 500 exercícios diferenciados foram criados por Joseph Pilates, que, comumente,
fortalecem e alongam toda musculatura do corpo, melhoram a flexibilidade, a coordenação e
proporcionam relaxamento, muita conscientização corporal sem contar o constante trabalho
respiratório e os cuidados com a correção da postura (GALLAGHER e KRYZANOWSKA,
2000).
4.1 Princípios do Método Pilates
Os princípios básicos do Método Pilates são concentração, controle, respiração, centro de
força, movimento fluído e precisão.
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Seu corpo e sua mente trabalham juntos. A cada movimento realizado você se concentra no
que e como está fazendo o exercício. Desenvolve consciência do espaço que ocupa e o que
está fazendo com cada parte do seu corpo (CRAIG, 2005).
O movimento deve ser controlado e coordenado pela mente, justificando a ligação com a
concentração. O controle do movimento o torna harmonioso, sem sobrecarga e compensações
musculares (CAMARÃO, 2004).
Joseph H. Pilates determinou que a melhor técnica de respiração para eliminar o que faz mal é
inspirar o que é bom e expirar com toda a força e, em seguida, encher totalmente os pulmões,
inspirando o ar profundamente. Depois de algumas práticas você será capaz de coordenar seus
padrões de respiração com cada movimento de exercício. Como regra geral, você deve
inspirar quando se prepara para fazer um movimento, e expirar quando o executa
(GALLAGHER; KRYZANOWSKA, 2000).
Os exercícios devem ser feitos com uma postura correta para que possa restaurar seu
equilíbrio muscular, devolvendo ao corpo, maior mobilidade e um funcionamento saudável. O
método restabelece as curvaturas fisiológicas da coluna acionando o centro de força
(PEIXOTO, RIBAMAR, 2002).
Mais de 500 exercícios diferenciados foram criados por Joseph Pilates, que, comumente,
fortalecem e alongam toda musculatura do corpo, melhoram a flexibilidade, a coordenação e
proporcionam relaxamento, muita conscientização corporal sem contar o constante trabalho
respiratório e os cuidados com a correção da postura (GALLAGHER e KRYZANOWSKA,
2000).
Fluidez, harmonia e leveza definem o que devemos buscar ao executar os movimentos
durante a prática do Método Pilates. Os movimentos devem ser executados harmoniosamente,
no ritmo respiratório, de forma lenta, com leveza e com o máximo de amplitude articular.
A execução de movimentos precisos inicia com um bom alinhamento corporal e
posicionamento postural. Dessa forma, os músculos corretos estão sendo ativados e o
desenvolvimento da musculatura do corpo em geral está equilibrado (ABRAMI; BROWNE,
2003).
O maior objetivo do método é ensinar os seres humanos a entenderem os seus corpos e usá-
los de forma correta, sentindo-se em forma para as atividades diárias e profissionais, fazendo
com que a pessoa s descubra para a vida, mudando gradativamente seus maus hábitos. O
praticante do método aprende a realizar os movimentos de forma prazerosa, no seu ritmo e na
sua intensidade, sem que haja o excesso, ou seja, sempre respeitando o senso de moderação
(PATROCÍNIO,2009).
A técnica de Pilates se divide em exercícios realizados no solo e em aparelhos. Todos eles
favorecem o trabalho dos músculos estabilizadores enquanto que elimina a tensão excessiva
dos músculos e compensações de movimentos envolvendo uma larga variedade de
movimentos (MCMILLAN ET al., 2008).
4.2 Benefícios do Método Pilates
O Método Pilates oferece um programa de exercícios que estimulam a oxigenação do sangue,
melhoram o condicionamento físico geral, a flexibilidade, a amplitude muscular e o
alinhamento postural adequado (SOUZA, 2006).
Trabalha reforçando, realinhando e reequilibrando o corpo, melhora a consciência corporal e
reduz o risco de danos ou lesões. É um método de treinamento contra resistência que trabalha
com exercícios musculares de baixo impacto, envolve exercícios integrados e controlados, em
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que o corpo e a mente se influenciam mutuamente, sendo esta a característica que estabelece a
diferença entre outras formas de exercício físico (GÓMEZ; GARCÍA, 2009).
Segundo Camarão (2004), o método fortalece, alonga e equilibra toda musculatura da coluna
vertebral, ajudando a aliviar pinçamentos e compressões de discos, o que facilita a circulação
do sangue nesta região.
Os principais benefícios são:
- Melhorar a capacidade respiratória;
- Oferece um condicionamento físico e mental;
- Alívio dos problemas relacionados ao stress, diminuindo tensão e fadiga;
- Propicia um corpo harmônico, seu corpo torna-se firme e flexível, com uma maior força;
- Melhora a postura eliminando meus hábitos, levando ao correto alinhamento corporal;
- Fortalece principalmente a musculatura abdominal;
- Desenvolve os músculos que suportam a coluna eliminando as dores crônicas;
- Revitaliza, dá leveza e mantém a mente alerta;
- Melhora o estado geral de saúde e o desempenho desportivo;
- Alterações dos músculos com os exercícios de Pilates:
- Melhora as funções neuromusculares;
- Aumenta a capacidade metabólica contrátil;
- Aumenta a força muscular.
- Alterações da composição corporal:
- Ossos (aumento da densidade óssea)
- Músculos (aumento do seu volume, força e resistência) sem exagero;
- Gordura (diminui % de gordura levando a perda de gorduras).
Segundo Joseph H. Pilates apud Camarão (2004), crianças menores de 12 anos não devem
praticar o método, pois as mesmas não apresentam capacidade e maturidade para
concentração suficiente na execução dos exercícios.
Os exercícios podem ser praticados por qualquer indivíduo, desde atleta até o sedentário, do
idoso ao adolescente, da grávida ao paciente em fase de reabilitação, podendo ser
recomendado como condicionamento de prevenção de lesões (BARRETO, 2006).
Segundo Rodrigues (2006), no Método Pilates, a mente deve controlar cada movimento, pois
o controle na execução de cada movimento alcança a harmonia e aprimora a coordenação
motora, evitando contrações musculares inadequadas ou indesejáveis.
A prática frequente do Método Pilates apresenta os seguintes benefícios: fortalece o corpo,
especialmente a musculatura abdominal; alonga e dá flexibilidade; desenvolve a consciência
corporal e melhora a coordenação; ajuda a descomprimir lesões na coluna; prepara áreas
enfraquecidas para a reabilitação; deixa as articulações mais móveis; desenvolve os músculos
que suportam a coluna, aliviando dores crônicas na região; eleva a capacidade de contração
muscular; aumenta a densidade óssea; melhora a postura e induz o combate ao estresse;
diminui a tensão e fadiga; relaxa os músculos; aumenta a capacidade respiratória e
cardiovascular; desperta, revitaliza e dá sensação de leveza; aperfeiçoa o desempenho de
atletas; diminui o percentual de gordura corporal; estimula a circulação; diminui a tensão pré-
menstrual; auxilia no tratamento de complicações nos joelhos, ombros e panturrilhas,
acidentes automobilísticos, reumatismo, poliomielites, pós-cirurgias, pré e pós-parto (GROUP
e STANTON-HICKS, 1991).
De acordo com Gómez e García (2009), os movimentos realizados durante a execução de
cada exercício devem respeitar a fluidez, a leveza e a harmonia, sendo realizados de forma
controlada e contínua, absorvendo os impactos do corpo. Ao contrário, movimentos
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truncados, pesados, que criam choques no solo, levam ao desperdício de energia, além de
tornar os tecidos propensos ao desgaste e lesões.
Os exercícios do método Pilates são, na sua maioria, executados na posição deitada, havendo
diminuição do impacto nas articulações de sustentação do corpo e, principalmente, na coluna
vertebral, permitindo recuperação das estruturas musculares, articulares e ligamentares,
particularmente da região sacrolombar. Dessa forma, pessoas de qualquer idade podem se
beneficiar do método, que melhora a qualidade de vida e o desempenho nas atividades de vida
diária e profissional, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais
saudável e longa (CAMARÃO, 2004).
Segundo Joseph Pilates, os benefícios do método Pilates só dependem da execução dos
exercícios com fidelidade aos seus princípios (CAMARÃO, 2004).
5. Metodologia
Esta pesquisa está fundamentada em revisão de literaturas, entre os anos de 1990 à 2014,
tendo como fonte de pesquisa, livros de acervo próprio, artigos eletronicamente
disponibilizados na internet. Com o objetivo de obter informações acerca do tema, analisando
sistematicamente quanto à verificação de opiniões sobre o método mencionado e métodos
similares ao tipo de tratamento. Onde, foram colhidas informações relacionadas ao tema, as
quais foram analisados os pontos mais importantes, para que cuidadosamente, fossem
descritos na apresentação desta pesquisa. Foram utilizadas como palavras-chave na pesquisa
ao banco de dados na internet: Dor lombar, Método Pilates e Gestantes.
6. Resultados e Discussão
Alguns trabalhos têm demonstrado que mulheres com uma condição física melhor apresentam
menos chances de desenvolver lombalgia durante gestação. A importância da aquisição de
novos hábitos posturais, a realização de exercícios terapêuticos e técnicas de relaxamento
proporcionam uma melhor preservação da musculatura. Dois estudos mostram claramente a
melhora da dor na região lombar e mesmo a prevenção desta, antes e durante a gestação, na
manutenção de uma atividade física regular (NOVAES; SHIMO; LOPES, 2006).
Em um estudo realizado por Garshasbia e Zadehb (2005), sobre o efeito do exercício na dor
lombar em gestantes, entre a 17ª e a 22ª semana de gestação, divididas em dois grupos: grupo
experimental, composto de 107 gestantes que praticaram exercício três vezes por semana,
com duração de uma hora, por doze semanas, e grupo controle, composto de 105 gestantes
que não praticavam exercícios. Mesmo que o estudo demonstre uma fraca correlação entre
aumento da lordose e dor lombar, houve aumento da flexibilidade da coluna e diminuição da
intensidade da dor lombar no grupo experimental e aumento da dor no grupo controle após
tratamento. Observou-se também que 68% das gestantes do grupo experimental, e 70,5% do
grupo controle, sofreram algum tipo de dor lombar durante a gravidez.
Em estudo desenvolvido na cidade de Paulínia-SP, foi aplicado um questionário com 203
gestantes em uma Unidade Básica de Saúde, sobre a prevalência de algias na coluna vertebral
durante a gravidez. Aproximadamente 80% relataram dores na coluna vertebral e pelve, sendo
que 51% das gestantes com idade gestacional entre 34 e 37 semanas apresentaram dor que
interferia significativamente em suas habilidades físicas e qualidade de vida (MARTINS;
SILVA, 2005).
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Quanto à idade gestacional, Ferreira e Nakano (2001), em um estudo com 449 gestantes
constatam que a frequência da dor lombar aumenta gradualmente com a idade gestacional, ou
seja, de 44% no quarto mês para 66% no nono mês da gestação.
Em outro estudo, pacientes que apresentavam lombalgia foram divididos em dois grupos, um
realizava exercícios do método Pilates e o outro, exercícios convencionais; sendo monitorada
a intensidade da dor e o escore de disfunção através de um questionário. Após o tratamento, a
intensidade da dor era menor no grupo que realizou Pilates, levando os autores a concluir que
os exercícios baseados no Pilates são mais eficazes que os usualmente utilizados no
tratamento da lombalgia (SMITH et al, 2006).
De acordo com Flexus Pilates (2009), o fortalecimento e alongamento muscular estão
presentes a todo momento nos exercícios de forma holística, suave, e progressiva, sempre
respeitando a fisiologia muscular e biomecânica articular. Ainda, por apresentar um ambiente
mais tranquilo e uma conexão da mente com o corpo, somados às técnicas de respiração,
movimentos fluidos e centralizados, também se dá a promoção do relaxamento, diminuindo a
tensão muscular. A liberação de hormônios e neurotransmissores são estimuladas, e ao
término de uma aula de Pilates, o indivíduo se sentirá revigorado, com uma sensação de bem-
estar, e ainda observará melhoras no sono.
O Método Pilates é capaz de fortalecer a Musculatura Reto Abdominal e Paravertebrais e
aumentar a flexibilidade, proporcionando alívio da sintomatologia dolorosa na região lombar,
sendo que a musculatura abdominal tem a função de estabilizar a coluna lombar e a pelve para
manter esta região livre de dor (PANELLI e MARCO, 2006).
O método tem proposta reabilitadora aliando a prática física ao relaxamento mental,
ensinando as gestantes a conhecerem melhor o seu corpo e a se sentirem preparadas e
confiantes em si mesmas. A praticante reorganiza o seu centro de força, como o abdome,
quadril e lombar, através de uma prática variada com poucas repetições, concentração,
precisão de movimentos e fluidez melhorando a postura e minimizando as compensações
típicas desse período gestacional; previne e/ou ameniza as dores na coluna vertebral; alonga e
relaxa os músculos; fortalece a musculatura perineal preparando para o parto e pós-parto;
estimula a circulação; desenvolve a consciência corporal; melhora a respiração; aumenta a
sensação de bem estar, além de, otimizar a auto estima. Percebe-se que o método acaba
apontando a consciência corporal e o domínio cinestésico durante o movimento como
definições do seu trabalho. Tudo isso é adquirido pela educação apropriada de idéias de
tensão e relaxamento, que corrigiriam os maus hábitos assegurando assim, uma melhor saúde.
São através desses princípios de consciência corporal, domínio cinestésico e proprioceptivo
durante o movimento e repouso que o método é utilizado atualmente nas diversas área da
reabilitação (Bittar, 2003).
Para Dutra et al (2010), o método Pilates, tem efeitos benéficos quando é utilizado em
gestantes. Elas procuram este método, devido a leveza dos movimentos, pois, através dele
obtêm relaxamento e aumento na abertura da caixa torácica, em consequência da respiração.
Além disso, permite o fortalecimento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico,
prevenindo assim a diástase abdominal e incontinência urinaria.
Conforme Bittar (2003), quando uma grávida começa a se exercitar com o método Pilates, ela
começa a conhecer melhor seu corpo, ficam mais preparadas e confiantes. Elas conseguem
reorganizar seu centro de força (abdome, quadril e lombar), melhorando sua postura
diminuindo as compensações desse período gestacional. Também previne e até diminui as
dores na coluna vertebral, alonga e relaxa os músculos, fortalece a musculatura perineal
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preparando-as para o parto e pós-parto, domínio cenestésico, além de estimular a circulação e
melhorar a respiração, aumenta a sensação de bem-estar otimizando a autoestima.
A postura da gestante está influenciada pela modificação do centro da gravidade, que
apresenta uma tendência em deslocar-se para frente, devido ao crescimento útero abdominal e
aumento ponderal das mamas. Para compensar, o corpo projeta-se para trás, favorecendo o
aumento da lordose lombar, amplia-se o polígono de sustentação, os pés se distanciam e as
escápulas se dirigem para trás, a porção cervical da coluna condensa-se e alinha-se para
frente. No cotidiano da mulher gestante trabalhadora essas modificações têm aumentado a
fragilidade da musculatura compensatória das regiões lombossacra e cervical, o que tem
dificultado o desempenho profissional com lombalgias frequentes (BARACHO, 2002).
Ainda conforme Dutra et al. (2010), o método Pilates tem proposta reabilitadora aliando a
prática física ao relaxamento mental, ensinando as gestantes a compreenderem melhor o seu
corpo e a se sentirem preparadas e confiantes em si mesmas. Também, lhes previne e alivia
dores na coluna vertebral, alonga e relaxa os músculos, fortalece a musculatura perineal,
preparando para o parto e pós-parto, estimula a circulação, melhora a respiração, aumenta a
sensação de bem-estar e ainda otimiza a autoestima.
Machado (2006), em seu ensaio clínico, pesquisou os efeitos do método Pilates na prevenção
de lombalgias em gestantes, levantou a incidência dessas algias e identificou a relevância da
atividade física e do sistema estabilizador da coluna para minimizar este transtorno. O estudo
foi realizado com nove gestantes e a as avaliações pré e pós tratamento foram realizadas com
a escala analógica visual de dor (EAV) e com o questionário Oswestry, que avalia as
inabilidades causadas pela lombalgia. Os autores concluíram que as participantes do estudo
não demonstraram altos níveis de dor ou inabilidade. Houve efeitos positivos na minimização
da lombalgia, mostrando-se necessários programas modernos de treinamento para
musculatura estabilizadora de coluna para evolução da técnica.
O método Pilates preconiza a melhoria das relações musculares agonista e antagonista,
favorecendo o trabalho dos músculos estabilizadores, sendo necessário avaliar sua efetividade
no tratamento da lombalgia crônica (CONCEIÇÃO; MERNEGER, 2012).
7. Conclusão
Conclui-se, por meio de revisão bibliográfica, que a melhoria da dor lombar gestacional é
considerada o resultado indicador de sucesso no tratamento, pois ele ajuda o paciente a lidar
com as tarefas da vida diária de maneira mais eficiente.
Como recurso fisioterapêutico, o Método Pilates, tem efeitos benéficos quando é utilizado em
gestantes. Elas procuram este método, devido a leveza dos movimentos, pois, através dele
obtêm relaxamento e aumento na abertura da caixa torácica, em consequência da respiração.
Além disso, permite o fortalecimento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico,
prevenindo assim a diástase abdominal e incontinência urinaria.
Por esta visão, podemos inferir que o método Pilates parece ser adequado para melhora de dor
lombar gestacional e desempenho funcional. O Método Pilates pode ser uma ferramenta
eficaz para o fisioterapeuta na reabilitação, apresentando benefícios variados, quando aplicado
de acordo com seus princípios. A maioria das contraindicações não impede a aplicação do
método, apenas exige algumas alterações e cuidados, enfatizando que o método seja
individualizado.
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Referências
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