accountability
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CURSO: PROCESSOS GERENCIAIS 3º SEMESTRE
PROFESSORA: ANGELA ARRUDA
FOTALEZA-CEMAIO/2010
ACCOUNTABILITYEQUIPE:AILENE MARIA ALVES DE SOUZAANTÔNIO BRUNO NOBREISRAEL MOREIRA DA SILVAJANAINA RODRIGUES DO NASCIMENTOJONATHAN HENRIQUE DO NASCIMENTOMARIA EDICLEIDE DANTAS DE SOUSA
IntroduçãoO presente trabalho tem como objetivo a abordagem
sobre accountability, sua definição e atuação na área administrativa, política e de mercado envolvendo a influência da sociedade civil na concretização da transparência e responsabilização governamental. O leitor terá a oportunidade de entender que apesar de não haver uma tradução fiel, accountability, pode ser traduzida por dever de prestar contas, transparência ou responsabilidade na gestão pública, mas a sua essência remete-nos à obrigação de qualquer personalidade, órgão, independentemente da estrutura, ter a obrigação de prestar contas, quer às instâncias que o controlam, quer às que representam.
DefiniçãoAccountability é um termo da língua inglesa,
sem tradução exata para o português, que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representantes.
Para todos os ambitos da sociedade a accountability se aplica, na ética, tem-se a responsabilidade social, na administração pública ou privada é considerada como aspecto central de catabilização de custos.
História de AccoutabilityAccountability origina-se de termo latino
accomptare (tomar em conta), derivado da forma prefixada computare (computar), que por sua vez deriva de putare (calcular). Esta palavra é uma extensão da terminologia usada em empréstimos financeiros.
Um dos primeiros estudiosos da accountability foi Frederic Mosher, que apresentou accountability como sendo sinônimo à responsabilidade objetiva ou obrigação de responder por algo.
Guillermo O´Donnel classificou a accountability em dois tipos: a accountability vertical e a accountability horizontal.
A accountability vertical É a atividade de fiscalização feita pelos cidadãos e sociedade, procurando estabelecer formas de controle de baixo para cima,sobre os governantes e burocratas.
A accountability horizontalÉ feita pelos mecanismos institucionalizados de controlee fiscalização, no formato de peso e contrapeso abrangendo os poderes e também agências governamentais que tenhamcomo finalidade a fiscalizaçãodo poder público e de outrosórgãos estatais, por exemplo, os Tribunais de Contas.
Tipos de AccoutabilityExistem diversos tipos de accountability, as
mais comuns são: Administrativa;Política;De Mercado;Relação de Eleitorado.
Accountability AdministrativaConsiste na fiscalização, de preferência por
comissões independentes, da forma como as regras internas e as normas de uma instituição têm sido cumpridas;
Dentro do departamento ou do ministério público, o comportamento é unido por regras e regulamentos. Funcionários públicos ou privados são subordinados em hierarquias e devem respeito e prestão de conta de seus atos aos seus responsáveis superiores diretos.
Accountability AdministrativaAssim como as pessoas, não hádepartamentos independentes,que não tenha a quem dar satisfação de seus atos.Todos tem um superior a quem se reportam e devem apresentar razões plausíveis de suas ações.
Accountability políticaConstitui na resposabiliade do governo, dos
funcionários públicos e dos políticos ao público e aos corpos legislativos tal como congresso ou parlamento.
Accountability na vida política ocorre por exemplo, através da interpelação, o parlamento controla e fiscaliza o próprio governo;
Os poderes, procedimentos e sanções variam de país para país. A legislatura tem poder de acusar, retirar ou suspender o indivíduo político durante um período de tempo determinado. A pessoa acusada pode decidir de renunciar antes do julgamento, livrando-se da acusação. Em sistemas parlamentares, o governo conta com o apoio do parlamento que dá poder de parlamento para resguardar o governo.
Relações de EleitoradoEste tipo de accountability assegura que uma agência
particular ou o governo são responsáveis pela voz de agências, grupos de pessoas ou instituições, que estão fora do setor público e representarão os interesses dos cidadãos num eleitorado particular.
Da o direito a autoridades eleitas de não poderem ser destituídas arbritariamente antes do fim dos mandatos definidos pela constituição. Autoridades eleitas não devem ser sujeitas a constrangimentos severos e vetos ou excluídas de determinados domínios políticos por outros atores não eleitos, especialmente as forças armadas. Deve haver um território inconteste que defina claramente a população votante.
Acountability de MercadoNa accountability de mercado é onde se
pretende fiscalizar e controlar a forma como os serviços públicos e privados prestam um serviço de qualidade aos seus cidadãos. Através da accountability de mercado é possível acompanhar a evolução da concorrência perfeita ou desleal entre vendedores e compradores de produtos ou serviços.
É claro, tudo isso só será possível se contarmos também com a participação permanente de cidadãos e organizações vigilantes e conscientes de seus direitos quanto a accountability.
ConclusãoNeste trabalho pudemos concluir que
accountability é um instrumento institucionalizado que exige de quem desempenha determinadas funções de importância capital para a sociedade, explicações sobre o que anda fazendo, quanto gasta, como, quando, com o que e com quem gasta.
Conclui-se também que todas as pessoas físicas ou jurídicas, organizações, entidades ou instituições privadas ou públicas, quer estejam fiscalizando ou sendo fiscalizadas, todos de igual modo devem satisfação de alguma coisa a alguém.
Referências BibliográficasAccountability e igualdade de oportunidades em
educaçãoRevista Brasileira de Ciências Sociais Schedler, Andreas. The Self-Restraining State:
Power and Accountability in NewDemocracies. London: Andreas Schedler, LarryDiamond, Marc F. Plattner, 1999. pp.pp. 13-28.SÃO PAULO (Estado). Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo. Resolução nº 7/98. Disponível em: <http://www.tce.sp.gov.br/ins0498.htm>. Acesso em 24 jul. 2002.