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Avenida Francisco Bicalho, Canal do Mangue o dique fliictuan. te "Affonso Penna". Total geral.. 202.04'1:352§844. Vejamos; agora, a quanto allin. giram as laxas arrecadadas. Até o mez de Dezembro de 11121), n total gcrãl foi de 000.-710:(585S102. Ahi eslá. :i questão dos 27o ou- Sr. Juarez Tavora Osr. Juarez Tavora. quando re- cusou a permanecer no cargo .de ministro da Viação, logo no inicio do actual governo, escreveu-se. proclamou-se e declarou-se que o bravo' general revolucionário c«.te-ii- dia que a Pa.raliiiba, que tantos em- ¦penhes c sacrifícios pcz e soffreu. no grande embate, devia ter um repre- sentaiite va alta administração do •pais. Teria, então, o sr. Juarez Ta- vora lembrado o nome do sr. José Américo de Almeida, acceito immc- diatamente. Toda gente ficou crente de que o sr. José Américo de Almeida veiu para p posto que actualmente oecupa, indicado pelo então chefe das forças revolucionárias do norte. Nem um e nem outro procuraram contestar, naquella occasião. a ver- Mio sympatliica que se attribuia á ei- colha de um' paráhybanó illustre. Entretanto, agora, o sr: José Ame- rico de Almeida desencantou essa versão, que tante enthusiasmo havia j provocado, pelo muito que tinham ãe ! -.oinanticos as razões da escolha. Na entrevista que concedeu aos jor- \ niilistas, o ministro declara que na i ¦Ceará, onde cJguns jornaes o têm t atacado, pensam que o sr. Juarez' Tavora /oi quem lhe deu a pasta, \ quando o indicado por aquelle gene- ral varçt substituil-o, havia sido o | engenheiro Assis Ribeiro. Para todos os effeitos fica csclare- cido officialmentc que o actual mi- nistro da Viação não deve o logar ao sr. Juarez Tavora. Convenhamos, no emtanto. que o I primeira versão tinha u mpouco mais I de poesia... ro. Resume-se nisto: o commercio do Hio de .laneiro 'já pagou quasi cinco vezes 'o valor dos empresti1- mos contrahidos com ;) construi- cção do Porlo! Ó imposto, ho Brasil, não resta duvida, é, uma conquista... Ali cança-se o fim collimado* mas o que era provisório lòrna-sc defi- nitivo! A questão dos 2,% ouro agita o comiiu rcio carioca, outra vez, nes. tu phase de um nos'o governo, e ICONCLUE NA 6' PAU.i S. PAULO (Urgente A ES- QUERDA) —O sr. Marcos de Souza Dantas, secretario das Finanças dn {-.overno João Alberto, convidou para presidente do Banco do E. de S Puulo o «Ir. Al tin o Arantes que as- sim substituirá o democrático dr. Cardoso de Mello, demissionário da- qiidla alta funeção. )ooocooo: O dia de Tiradentes ¦ ¦:.:::;v;-:: ,;.i«w m Os officiaes francezes ac- cusados de espionagem num quartel de Koenigsberg re- ceberam ordem do embaixa- dor de França, para deixar o território allemão BERLIM. 21 (A. B.) A Embai- ::ada do França, nesta capital telegva- phoü aos officia?s francezes envolvi- dos no incidente de Koenigsbevg-, or- denando que deixasseni immediata- mente o tenútorio allemão. Os offi- i cises passaram a fronteira, entrando ! cm território polonez. A retirada do cônsul de França, cm Kòenigsberg, como um dos implica- dos no caso, seria pedida pelo gover- no allemão. Sr. João Alberto (Car. de Nássara) ral cm São Paulo não voltará anles do encerramento da re- união dos delegados dos Esta- dos cafeeiros, reunidos neste momento na Capital Federal. Oecíararam-se em greve os linotypistas dos jornaes de Eruxellas KKUXELLAS. 21 (A. li.) _ A greve dos linolypisiu.s estalou nes- ta capilal, impedindo a sabida dos jornaes. Entretanto algumas fo- Ibas conseguiram sabir e alcan- ças as províncias, A Associação Commercial, da Bahia, appella para o go- verno federal contra o ban- ditismo no nordeste do Estado BAHIA, 21 (A. B.) A <=socia- ção Commercial da Bahia dirigiu um officio ao Chefe do Governo Provi- sorio, sr. Getulio Vargas, transmit- tindo um appello do commercio ser- tane.io que clama, contra o banditis- mo no Nordeste do Estado, onds a horda de Lampeão continua a fazer incursões aterradoras, maltratando e assassinando os habitantes ou assai- tando, c incendiando as propriedades. WmrnmÊm- mmwmmm m WmÊÊÊmm Í#í##,V' wíMm. :Vv;V:V;;'Vv.;;:.: mmu íí.*s WÊL 'a&^-üF ' '¦"¦'¦¦' :V^m-*; -MÊmm¦ ¦ W&si^ &•' *w^^^^S^WiS5^^&t ¦¦¦¦¦¦¦¦¦'^SsB«:':v:' 0 sr. Herriot, conseguiu uma victoria eleitoral no munici- pio de Lyon PARIS. 21. (Havas) Todos os jornaes radicaes-socialistas commen- tam os resultados da recente eleição municipal de Lyon, em que o sr. Herriot íoi eleito com cerca de nove mil suffragios. tendo obtido os votos de todos os radicaes, de todos os re- publicanos e de dois terços dos so- cialistas. A "Ere Nouvelle", "La Republi- que", "Le Journal", o "Paris-Midi" e o "Ech0 de Paris" insistem, em ge- fal, em affirmar que não se ira-ta de uma simples victoria pessoal do antigo prefeito do Lyon, mas sim de uma verdadeira e quasi completa derrota dos socialistas, no próprio reduçto em que eram considerados como invencíveis. mÊÊÊÊm WW: A DATA cie niartyrio G QUADRO CELEBRE boji rememora o de Tiradentes, o precursor movimento li- b.crtador que mais tarde veiu a cf- fectivar-se com a independência nacional. Exlincto o feriado por força dís um decreto do Governo Proviso. rio, na consciência civica do nos- so povo, porém, o culto do graiure precursor da nacionalidade fica- irrcmovivel. Varias solennidades estão deter- miadas para commemorar o dia de Tiradentes, quer publicas quer particulares, sobresahindo a glo- rificação do martyr que será le- vada a effeito numa sessão publi- ca, logo ás 15 horas, por inicia- ti va do ministro Oswaldo Aranha, que allendeu aos reclamos dos pa- triotas, cedendo o edifício da an- tiga Câmara dos Deputados, para que ali se realize o acto, ao qual deverão comparecer os ministros de Estado, convidados para isso especialmente. Vários oradores farão o pane- gyrico de Tiradentes. figurando entre esses os seguintes: uni mi- nistro de Estado (abrirá e encer. DE DECIO VILI.ARES rara a sesâo)', o ministro Afranio de Mello Franco, o general Flores cia Cunha, (se csíiyer no Rio), o dr. Dciiiclrió Ribeiro, o general. Tass.o Fragoso, o dr. Augusto de Lima. o sr. Amaro da Silveira, o dr. Heitor Muniz Sodré e o dr., .1. ,1. Seabra. Afim de corresponder á gran- diosidade commcniòráção; 1'oi collocado defronte do edifício da Câmara n grupo principal da estatua de Tiradentes, para ser com os seus quatro baixo-rclevos exposto ao publico, durante lodo o dia de hoje. Reina absoluta tranquillida- de nas localidades do inte- rior portuguez LISBOA. 21 (Havas) Os ho- vernadores civis de Villa Real, Casle.llo Branco, Santarém, Guar. da, Porto, Beja, Leiria, Setúbal, Braga, Coimbra, Évora, Vizeu o Avciro acabam de communicar, por Lolcgramniá; ao chefe do go- verno, que. nos respectivos depar- lamentos, continua reinar *-lisolu- ta tranquillidade, m i •i m Jí" ¦ m 1 w I ¦. ?.. •^^ri*mmm,mtíi~'--'^srr-_~- ¦ :

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1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V — N. 1005

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S. PAULO, 21 - (A.B.) — Noticia-se que aLegião Revolucionariade S. Paulo vae ter mo-difiçada a sua organiza- :ção no sentido de lhepsrmittir attender me-lhor os fins para que íoicriada.

E' também voz cor- ;rente de que um de seus Vdirigentes actuaes será Vsubstituído por ter ac-

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0 PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMMERCIAL.ACHA QUE A QUESTÃO DOS 2 o/o OURO DEVESER SOLUCIONADA, COM A MAIOR BREVIDADE,

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ALTINO ARANTES

S. PAULO, 21 (A. B.) —Acredita-se aqui que a perma-nencia do Coronel João Alber-to no Rio desta vez será demais de uma semana. De qual-quer modo o Interventor Fede-

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p-^'ECE qne foi o sr. Cinci-'1° Brago (juem disse, cer.

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da Associação Commercial

Hermessegundo no governoFonseca.

Ambos montaram a

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13.(100.(100. Conslruiu-se o Cáesdo Porlo. Dcspendeu-se 140,865:178§700.

O produeto dos empréstimosdeu, ainda-, para as despesas daconstrucção cia Avenida Rio Bran-co. Avenida Francisco Bicalho,Canal do Mangue o dique fliictuan.te "Affonso Penna". Total geral..202.04'1:352§844.

Vejamos; agora, a quanto allin.giram as laxas arrecadadas. Até omez de Dezembro de 11121), n totalgcrãl foi de 000.-710:(585S102.

Ahi eslá. :i questão dos 27o ou-

Sr. Juarez Tavora

Osr. Juarez Tavora. quando re-

cusou a permanecer no cargo.de ministro da Viação, logo no

inicio do actual governo, escreveu-se.proclamou-se e declarou-se que obravo' general revolucionário c«.te-ii-dia que a Pa.raliiiba, que tantos em-¦penhes c sacrifícios pcz e soffreu. nogrande embate, devia ter um repre-sentaiite va alta administração do•pais. Teria, então, o sr. Juarez Ta-vora lembrado o nome do sr. JoséAmérico de Almeida, acceito immc-diatamente.

Toda gente ficou crente de que osr. José Américo de Almeida veiupara p posto que actualmente oecupa,indicado pelo então chefe das forçasrevolucionárias do norte.

Nem um e nem outro procuraramcontestar, naquella occasião. a ver-

Mio sympatliica que se attribuia á ei-colha de um' paráhybanó illustre.

Entretanto, agora, o sr: José Ame-rico de Almeida desencantou essaversão, que tante enthusiasmo havia jprovocado, pelo muito que tinham ãe !-.oinanticos as razões da escolha.

Na entrevista que concedeu aos jor- \niilistas, o ministro declara que na i¦Ceará, onde cJguns jornaes o têm tatacado, pensam que o sr. Juarez'Tavora /oi quem lhe deu a pasta, \quando o indicado por aquelle gene-ral varçt substituil-o, havia sido o |engenheiro Assis Ribeiro.

Para todos os effeitos fica csclare-cido officialmentc que o actual mi-nistro da Viação não deve o logar aosr. Juarez Tavora.

Convenhamos, no emtanto. que o Iprimeira versão tinha u mpouco mais Ide poesia...

ro. Resume-se nisto: o commerciodo Hio de .laneiro 'já

pagou quasicinco vezes 'o valor dos empresti1-mos contrahidos com ;) construi-cção do Porlo!

Ó imposto, ho Brasil, não restaduvida, é, uma conquista... Alicança-se o fim collimado* mas oque era provisório lòrna-sc defi-nitivo!

A questão dos 2,% ouro agita ocomiiu rcio carioca, outra vez, nes.tu phase de um nos'o governo, e

ICONCLUE NA 6' PAU.i

S. PAULO (Urgente — A ES-QUERDA) —O sr. Marcos de SouzaDantas, secretario das Finanças dn{-.overno João Alberto, convidou parapresidente do Banco do E. de SPuulo o «Ir. Al tin o Arantes que as-sim substituirá o democrático dr.Cardoso de Mello, demissionário da-qiidla alta funeção.

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O dia de Tiradentes

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Os officiaes francezes ac-cusados de espionagem numquartel de Koenigsberg re-ceberam ordem do embaixa-dor de França, para deixar o

território allemão'¦ BERLIM. 21 (A. B.) — A Embai-::ada do França, nesta capital telegva-phoü aos officia?s francezes envolvi-dos no incidente de Koenigsbevg-, or-denando que deixasseni immediata-mente o tenútorio allemão. Os offi-

i cises passaram a fronteira, entrando! cm território polonez.

A retirada do cônsul de França, cmKòenigsberg, como um dos implica-dos no caso, seria pedida pelo gover-no allemão.

Sr. João Alberto (Car. de Nássara)ral cm São Paulo não voltaráanles do encerramento da re-união dos delegados dos Esta-dos cafeeiros, reunidos nestemomento na Capital Federal.

Oecíararam-se em greve oslinotypistas dos jornaes de

EruxellasKKUXELLAS. 21 (A. li.) _ A

greve dos linolypisiu.s estalou nes-ta capilal, impedindo a sabida dosjornaes. Entretanto algumas fo-Ibas conseguiram sabir e alcan-ças as províncias,

A Associação Commercial,da Bahia, appella para o go-verno federal contra o ban-

ditismo no nordeste doEstado

BAHIA, 21 (A. B.) — A <=socia-ção Commercial da Bahia dirigiu umofficio ao Chefe do Governo Provi-sorio, sr. Getulio Vargas, transmit-tindo um appello do commercio ser-tane.io que clama, contra o banditis-mo no Nordeste do Estado, onds ahorda de Lampeão continua a fazerincursões aterradoras, maltratando eassassinando os habitantes ou assai-tando, c incendiando as propriedades.

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0 sr. Herriot, conseguiu umavictoria eleitoral no munici-

pio de LyonPARIS. 21. (Havas) — Todos os

jornaes radicaes-socialistas commen-tam os resultados da recente eleiçãomunicipal de Lyon, em que o sr.Herriot íoi eleito com cerca de novemil suffragios. tendo obtido os votosde todos os radicaes, de todos os re-publicanos e de dois terços dos so-cialistas.

A "Ere Nouvelle", "La Republi-que", "Le Journal", o "Paris-Midi"e o "Ech0 de Paris" insistem, em ge-fal, em affirmar que não se ira-tade uma simples victoria pessoal doantigo prefeito do Lyon, mas sim deuma verdadeira e quasi completaderrota dos socialistas, no próprioreduçto em que eram consideradoscomo invencíveis.

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A DATA cie

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G QUADRO CELEBRE

boji rememora ode Tiradentes, o

precursor dó movimento li-b.crtador que mais tarde veiu a cf-fectivar-se com a independêncianacional.

Exlincto o feriado por força dísum decreto do Governo Proviso.rio, na consciência civica do nos-so povo, porém, o culto do graiureprecursor da nacionalidade fica-rá irrcmovivel.

Varias solennidades estão deter-miadas para commemorar o diade Tiradentes, quer publicas querparticulares, sobresahindo a glo-rificação do martyr que será le-vada a effeito numa sessão publi-ca, logo ás 15 horas, por inicia-ti va do ministro Oswaldo Aranha,que allendeu aos reclamos dos pa-triotas, cedendo o edifício da an-tiga Câmara dos Deputados, paraque ali se realize o acto, ao qualdeverão comparecer os ministrosde Estado, convidados para issoespecialmente.

Vários oradores farão o pane-gyrico de Tiradentes. figurandoentre esses os seguintes: uni mi-nistro de Estado (abrirá e encer.

DE DECIO VILI.ARESrara a sesâo)', o ministro Afraniode Mello Franco, o general Florescia Cunha, (se csíiyer no Rio), odr. Dciiiclrió Ribeiro, o general.Tass.o Fragoso, o dr. Augusto deLima. o sr. Amaro da Silveira, odr. Heitor Muniz Sodré e o dr.,.1. ,1. Seabra.

Afim de corresponder á gran-diosidade dá commcniòráção; já1'oi collocado defronte do edifícioda Câmara n grupo principal daestatua de Tiradentes, para sercom os seus quatro baixo-rclevosexposto ao publico, durante lodoo dia de hoje.

Reina absoluta tranquillida-de nas localidades do inte-

rior portuguezLISBOA. 21 (Havas) — Os ho-

vernadores civis de Villa Real,Casle.llo Branco, Santarém, Guar.da, Porto, Beja, Leiria, Setúbal,Braga, Coimbra, Évora, Vizeu oAvciro acabam de communicar,por Lolcgramniá; ao chefe do go-verno, que. nos respectivos depar-lamentos, continua reinar *-lisolu-ta tranquillidade,

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A ESgUtKüA TERÇA-FEIRA, 21 — «1 .. l93,

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COMBATE A' OSTENTAÇÃOA idéa nasceu nó Automóvel Club

do Campos, no anno próximo findo, etoda a imprensa carioca u einninen-

. tou, com applausos á sua orlglnall-dade e ao seu objectivo prullco. AUu-dimos a eleição de Miss Economia,dentro as concorrentes que se apre-.sentassem, cm um baile, com os vos-tidos mais interessantes e mais ba-ratos.

A vlctoríosa conseguiu conquistartitulo com um vestido que não cu.s-

tou mais de 1US400, õ Que constituoum verdadeiro "lour de force"...

Agora, no Paranã, acaba de se rea-lisar, uma festa idêntica'; A Idéa,como se vê, está sendo imitada. Edp maneira ainda mais radical, por-que a primeira festa excluía os teci-do.s pesados è admittla somente os,-voiis'', ns oambraiâs. ele.

No Paraná, o "Baile da Crise" —como foi chamado o interessante tor-nclo, — admittla até mesmo as chi-tas nacionaes, de S800 o metro.

A graciosa senhorita que obtevp otitulo de Rainha da Crise ostentavaum lindo vestido, elegantíssimo, ta-lhado de accordo com os últimos fi-gurinos. Esse primor de indumenta-ria, que mereceu geraes elogios, eus-tou 5S000 e pouco. Não chegou a«JS000.

O fado patenteia duas cousas — oinfinito bom humor com que o nossopovo enfrenta as situações mais dif-liecis, pllheriiindo com a própria cri-se, c o extraordinário espirito eco-nomico da mulher... quando ella,om verdade, entende de ser eco-nomica.

Se o nosso governo quizer operarmilagres de economia, agora que ofeminismo tem os suas prcr-ogutivasasseguradas, nomeio um grupo de se-nhoras para constituir uma commis-são de cortes orçamentários...

O PREÇO DA GAZOLINAEM NICTHEROY

;¦: O ministro do Trabalho solucionoua. srevo dos '-chauffeurs". reduzindoo preço da gazolina, que era de•1$300, para 1S100.

Os grevistas dé ha poucos diasvoltaram á actividade. satisfeitos coma providencia tomada.

Acontece,, porém, que. os motoristasde Nictheroy, imitando c apoiando aaltitude dos seus collegas desta eapl-tal, também fizeram parede.

Cessado o movimento aqui, losoque se deu a. diminuição dos 200 réis,os motoristas da visinha cidade.igualmente, suspenderam a greve,

...confiados cm que as medidas poetasem vigor pelo Ministério dò Traba-

lho. produziriam os mesmos effeitcslio território fluminense.

Tal. porém, não suecedeu.A gazolina continua a sor vendida

em Nictheroy ao preço anterior, tantoqne a classe de lá já se dirigiu ac^governo estadoal, pedindo a sua in-te-'enção junto ao governo da líepu-

.'büca.Não sabemos se a inteiati/a do

Ministério do Trabalho se restiMhgèiapenas, ao Districto Federal, ou se,pelo contrario, tem forças para trans-pôr a bahia e fazer-se valer da outrabanda.

Neste ultimo caso. a conclusão atirar é que os monopolistas da gazo-lina om Nictheroy pouco caso fazem:ias providencias tomadas pelo Minis-ferio do Trabalho.

Em Nictheroy a gazolinanão baixou de preço

A MARINHA E OPROGRAMMAECONÔMICOE' natural que cm face da crise

financeira de que não somos as uni-cas vioiianas dentre todos os povosdo mundo, todos concorram com seusesforços para dCbellal-a diminuindoo.s gastos, única salução para o im-portante problema no Brasil.

Nessas condições medidas têm sidotomadas por tedos os ministérios nosentido de reduzir as suas despesasao imprescindível.

Entretanto, na Marinha, ha cogi-taçõcii que contrariam o programmade economias preconizado ipelo go-verno. taes como algumas commis-soes'de navios de guerra, o que acar-•etam despesas vultosas eom lubrifi-cantes, combustíveis e sobresalentesindispensáveis ás viagens.

Em primeiro logar falam nas ma-BPbra da Esquadra que será umHSsurdo fazerem-nas, este anno, peloformidável dispevidío que forçam.

Não será, certamente, pela stippres-são dos exercidos navaes por um oudbis annos que o pessoal das suasunidades navaes vae perder o trei-hamerito que já adquiriu; Na situa-ção financeira em que se encontra opaiz, manobras de Esquadra só tra-duzem méritos pessoaes, o que nadaedeanta no actual momento.

Também consta que insinuam ochefo do governo a visitar os Esta-dos do Norte, viajando no encoura-çado "São Paulo"'.

Certamente não explicaram quepara isso seriam dispendidas multas.centenas de toneladas de carvão aopraço médio de cento e vinte milréis por tonelada, afora cs gastosoutros indispensáveis.

Ora, deante das apertúras em que.nos encontramos cremos que realizarqualquer das projectos acima é fu-gir ao programma econômico ditadopilo chefe do governo.

PATRIOTISMOE FOOTBALL.. .Enganam-se redondamente os que

pensarem que a milícia organizadapelo ministro Francisco Campos, soba denominação de "Legião de Outu-bro", tem finalidades exclusivamentepatrióticas, possue unicamente o eu-nho de instituição destinada a esti-mular as virtudes cívicas do valorosopovo mineiro.

Em verdade, são poucas os que seenganam, pois não lia quasi quemdesconheça os intuitos puramentepartidários da "Legião da BlusaAmarèlla". O que. entretanto, nin-guem ara capaz de imaginar era queo sr. Francisco Campos quizessealliar duas coisas tão difforeiiitescomo o patriotismo e... o football!

Bem conhecida é a historia do pa-rocho sertanejo que. vendo fugirem' os fieis deante dos fúnebres "requiens" entoados pela orch?stra sa-era, fel-os voltar ao templo pondouma banda, de musica para acompa-tihar as novenas ao som de salti-tantes maxixes...

Pois assim íez o sr. FranciscoCampos. As suas doutrinas não em-polgavam. As suas ideologias nãobastavam pura suggestionar a massa.E assim surgiu a idéa salvadora.Cada legião municipal teria o seuteam de football e as convenções dopartido resultariam em verdadeiroscampeonatos... O "team" de Uberabajá está prompto para a estréa; com oseu "onze" em perfeita fôrma...

E o sr. Francisco Campos vae con-qüistar. a um só tempo, uma ruido-sa evidencia politica e sportiva...

Uma das falhas para as quaes chamámos a atten-oão do poder-publico logo que se constituíram as Com-missões Legislativas, que, dentro em pouco, passarão aser o nosso pequenino parlamento revolucionário, foi aausência de qualquer cuidado relativo á questão social,facto que reputávamos profundamente significativo damentalidade que presidira a constituição das ditascommissões.

A um governo como o do sr. Washington Luis, queconfessava abertamente considerar a questão social um"caso de policia", não se podia censurar, em boa lógica,o atrazo em que permanecia, a tal respeito, nossa le-gislação.

Mas, quando o substitue outro governo, como o quenos rege, filho legitimo da vontade nacional, inequivo-camente expressa por uma revolução liberal victoriosa,inspirada no anseio de uma democracia mais sincera doque a que nos tem dado, em quarenta annos de existen-cia, a Eepublica dos nossos pães' — é mais que naturalque se reclame delle um cuidado maior por essas coisasque as patas de cavallo não parecem resolver satisfato-riamente em parte alguma do mundo.

A inexistência de uma sub-commissão que se oc-cupasse da questão social, entre outras tantas que seoecupam de tantos outros assumptos de alcance praticoduvidosissimo, era de molde, pois, a provocar censuras,ou, pelo menos, estranheza, da parte de quem quer queanalysasse a efficiencia das commissões legislativas sobum ponto de vista menos incondicional, menos apologe-tico, do que em geral se fez.

E essa estranheza seria tanto mais justificadaquanto é certo que o Governo Provisório já havia dadoprovas de não estar de accordo com o conceito por de-mais simplista que o seu antecessor fazia do assumpto.

Effectivamente, a simples creação do Ministériocio Trabalho revelava, por si só, o apreço, a consideraçãoespecial em que a Revolução de outubro tinha problemasattinentes á questão social entre nós.

E o discurso proferido pelo primeiro titular da no-va pasta, no dia da sua posse, dizendo, delia, ser "o mi-nisterio, por excellencia, da Revolução", náo deixavalogar a qualquer duvida que ainda porventura se pu-desse levantar acerca daquelle apreço e daquella espe-cialissima consideração.

Consummada, que foi, porém, a boycotagem, reali-zada, ou, quando menos, consentida pelo sr. Levi Car-neiro, resta ainda um consolo no quináo que vem de daraos nossos próximos legisladores o Congresso do Parti-do Libertador do Rio Grande, que acaba agora de en-cerrar os seus trabalhos na cidade de Porto Alegre.

Entre outras muitas moções interessantes que oscorreligionários do sr. Baptista Luzardo houveram porbem votar, figura esta subscripta pelos srs. Mem deSá, Pirmino Torelli, Fernando Caldas e Alfredo Simch:"0 Partido Libertador do Riu Grande do Sul, con-siderando que a questão social, sob aspectos complexos,existe no Brasil, sem que sobre ella tenham os gover-nos tomado as providencias exigidas; — considerando,também, a precariedade da nossa legislação social; —considerando que o Brasil, como os demais paizes, domundo moderno, tem o dever de zelar activamente emtão relevante assumpto; — considerando que o PartidoLibertador deve propugnar por formulas, dentro do re-gimen democrático, que attendam a esse gravíssimo eactualizado problema universal; — considerando quetal matéria, pela sua transcendência, exige longa expe-riencia, meditação e estudo; — autoriza o DirectorioCentral a nomear uma commissão que deverá apresentarum projecto consubstanciado no nosso programma par-tidario, cabendo ao Directorio Central convocar um con-gresso para conhecimento e conseqüente approvação doPartido".

Oxalá que a promessa não fique apenas em promessa,como suecede a tantas outras entre nós, e o projectoainda chegue a tempo de servir, senão de base, pelo me-nos de estimulo, ás commissões legislativas prestes a seinstallarem, remediando, assim, um esquecimento gra-ve, um esquecimento muito sério, que a Revolução nãopôde, de maneira alguma, perdoar aos seus mentores.

Augredido por um malandroNa Praça li de Junho, foi aggre-

dido á soecos por um maladro, oempregado no commercio, MarioMendonça, do üfi annas. solteiro e re-sidentç ã. rua Catumby n. 85.

O malandro, comettida a bravata,fugiu. Indo a

'victima queixar-se ao

commtosario do 14» «Ustricto.

Os mosquitos augmentam,dia a dia, nas localidades do

ramal da PenhaA Saúde Publica precisa com-

bater o ílagelloNão se pôde mais dormir nos su-

burbios da E. F. Leopoldina Rail-way.-As reclamações são geraes, vêmde todos os recantos daquella prós-pera o vasta região suburbana."Antigamente, eram as sete pragascio Egypto. e. hoje cm dia são os mal-vados mosquitos e moscas a affligi-rem os moradores destas paragens"— assim termina uma carta que nosvem de Olaria.

Realmente, não se comprehendecomo ainda não foram tomadas pro-videncias enérgicas pára dar com-bate a tão perigoso liagello. Não éde hoje que as reclamações se repro-duzem, oriundas daquelles subúrbios.

Os mosquitos e moscas, além demuitas outros insoctos, proliferam aoihos vistos em toda. a vasta zonaem foco. A uns, o mal está nos ter-rènõs devolütos, sem cercas, onde ocapim cresce em quanto a outros osviveiros de mosquitos estão nas in-numeras vallas, córregos e sargetasque recebem águas servidas e exha-Iam fétido nauseabundo. E' commumessa anomalia naquellas localidadesNa maioria das' ruas não se pode Itransitar sem levar o lenço ao nariz, Ital a fedentina que se desprende dassargetas Iinmundas 011 das vnllas quesão em numero avultado.

A Saucie Publica precisa agir semmais demora.

E OS "CHAUFFEURS" QUE TAMBÉM FIZERAMGREVE E DEPOIS RETOMARAM 0 TRABALHO,ORDEIRAMENTE, ESPERAM UMA SOLUÇÃO PA-

RA 0 CASO

áfír *'ikIr ¥'''''''¦Wêk¥' * ¦*' ' •**!»

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Sr. .Sosá Alonso Cthcrò, presi--«lente do Centro Beneficente «los

Chauffeurs, «le NictheroyA questão da alta da gazolina. quo

teve para a classe dos motoristasdes'.a capital uma solução equltatl-vri, permanece do pé em Nictheroy.

o.s revendedores do combustívelcobram-no a 1S300 o litro, alie-|.<ando que o Governo Provisório re-solveu o caso apenas relativamenteao Dlsirlcto Federal, não aprovei-tando a Nlcthetroy o decreto recen-temente sancoiohado pelo sr. Getu-lio Vargas.

Não se conformando com esta in-terpretação. os "leaders" da classe,á frente dos quaes se encontra osr, José Alonso Othero, presidentedo "Centro Beneficente do.s Chauí-feurs". da vizinha capitnl. reeorre-ram ao dr. Americano Freire, secre-tario das obns Publicas fluminenses,que tomou a si dar uma solução para

! o caso.j A situação ainda é, pois, de espe-i ctaflva.

O sr. Othero, com quem conver-I samos sobre o assumpto, é de opl-l nião que não sendo a gazolina taxa-' da no território fluminense nem pelo| governo do Estacio, nem pelas muni-

clpalidades. o seu preço deverá sero mesmo do Districto Federal isto

I é, de 1S100.Acha, além disso, o sr. Othero,

que o mercado de accessòrios paraautomóveis o auto-eammliões sem-pre se regulou em Nlctheroy pelodesta capital.

Os preços sempre foram es mes-mos e nada justifica que se façaagora uma excepção odiosa para agazolina.

A agitação reinante na classe dosir.otorist.-rs fluminenses tem a suarazão de ser, como se vê, não sendopreciso encarecer a urgência comque o problema deve ser resolvido.

Que haverá na Prefeitura de Nictheroy)0 PALÁCIO DA MUNICIPALIDADE COM A SUAüIJAUDA REFORÇADA E RIGOROSAMENTE VIGIADO #

RANTE A NOITE u"

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O EDJFICIO DA PHEFEITURA DE NICJL*HEK0Y

as memórias deum novo brasileiro

-:o:-

A CAMINHO DE MOSCOU VERMELHO — MEUS PKI-MEIROS PASSOS NA POLÍTICA

ur

assim Wad-Modani foi a chiadocresei, formei iiiiiilins primeiras

rcietUiili', tr porquê nã»live o.s meus pi-irnòiíos

Bondereliifões dedizel-o, omltriuiiiplios lia viria, obtendo no cone-gio, os uielliorcs prêmios, tle applica-ijão ao estudo e tlextreza nos sports..

Na .escola liguei-ini' do amizade aHáfiz Avilta, .Riail lleluii, lleinia Gir-gio, Abdol Giiduss, Valaina, AbrlclKirim. BI Gohai-y, .Ismael 101 Seyorl.Almed El Azlmiiy, Alitlnllon Walti-Aela, Hessan íil íàkcikh Klialil-Bailawy, Abtlo-liamriiUi, lalijás linklit,Ali Sàaíl Suóêd, Mriluimucl Lnsrel Dim,Awatl Abre Btüdr, Ead Iskánder,Bntios Stilania, Kui-di, jUaliomct AliAwct- o Abdol Knder r-l Anriir.

Meus compriiilieivos todos eram íi-lhos dc grànãòs e illustres faraüiasdo Egypto, cujos pães estavam om ser-viço no Sudau ou oram e.ummor-ciau-tes obtistiitlos do logar.

Com oxcèpçaò de Alxlcl Kader clAinin, que de ooiulição humilde, erafilho do chefe doa contínuos da esco-ln, nfas, liiseiplinado, intelligenle oamável," cm pouco conquistava nossasamizades. Mais tarde, quando fonnti-mos a Sociedade dos Graudádos da

Une haverá na Prefeitura?Eis a pergunta que cone de buc-

ca em bocea, cm Niclheroy,,l'or que-?

i".' muito simples. O quarteirão,tradicionalmente Irnriquillo, cmquo sir ergue o palácio tia Mtinii-i-paliilade vizinha, compreendidoentre tis ruas Conceição e .losé Cie-monte, tem a sua guarda presen-temente dobrada Iodas as noites,sendo prohibida a passagem doquem «píer que seja pelos seuspasseios.

As ordens neste sentido são ler-mi na n tes e o destacamento da Cia.do Corpo de Bombeiros, encarre.gatJa do serviço, cumpre-as comrigorosa precisão militar.

O.s profissionaes do boato, quenestes últimos dias não lèm tidomãos a medir em torno da sub.sliluição do inlcr.ventor federal,encontraram nesta ultima decisãodo capitão Limeira uma fontesúpplcloria de "eonslas" os maiseslapaturdios...

bem informados" (iu.capita) não são \)m

Os *'vizinhaasseveram com n maiorçá que a Prefeitura está |1;lraassaltada por uma das correiparliclarins cni que se seimüpolitica local, nesle perioiljambições insopitaveis tpie ¦£verifica.

E ri boato rcrvilliítidiota.

Mas o (|iii' ha c liiclo n qu,possa imaginai- dc pet-fnormal: a Prefeitura êpartição publica dc impqrl,evidente, e, nestas condições ide ser guardada, como somiir,foi. pelas praças da corpora«pie mantém ás suas cxpeiisas.

Se acerescentarmos a istose traia dc unia repartição nmdadorn, pompr.cciidc.se fucilmio rigor tias medidas iiiíiiiJjtidoplar, quanlo ao pòliciauiipelo capitão Limeira.

Nada mais simples, racioaperfeitamente Iranquillisatlor.

I I

eihin;uma

Salas paraEscriptorios(COM ELEVADOR)

Alugam-se boas salaspara escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "ABATALHA".

nio o verti

Exercito da SalvaçãoPeles dirigentes da secção brasilei-

ra cio Exercito da Salvação está con-vocada para hoje uma reunião es-pecial no Salão Central ás 19.30, emhomenagem ao brigadeiro mr. Al-fred E. Lindvall. que partirá para aEuropa, juntamente com sua exma.esposa, depois de amanhã, a bordodo "Asturias",

Escola de Sargentos de In-fantaria

O ministro cia Guerra resolveu ap-provar as seguintes medidas propôs-tas pelo commandante da E. S. S.por intermédio do chefe do EstadoMaior do Exercito:

1" — Sòientificár as juntas médicasa conveniência de serem enviadasaquella Escola homens que apresen-tem a capacidade physica indispensa-vel aos esforços impostos pela inten-sa instrucção ali ministrada;

2" — Sujeitar os candidatos a tunainspecção de saúde complementarrealizada na própria escola.

nccrrpreside

0 SR. GETULIO VAR-GAS DESCERA', HO-JE, DEFINITIVAMEN-TE, DE PETROPOLIS

?OR AHIWED II, MATTAK

Escola tle Wíiii-Madain, ollo foi esco-llrido soerotaric sondo El-Ooltary pre-sidente. Era elio quem nos informava,ítiyslei-iosiiniorrte, dos segredos dn po-Iitica ogypein.

Por essas informações, que elle nosfornecia, nuseeu-nos no cérebro, a idéada indcpeiidoiic-ia, sem jroiisiisrmos nosperigos, stici-ificios, desesperos c lu-tas, quo essa palavra, numa terra es-eravisuda. sempre encerra.; _ ¦

Pensávamos ingenuamente, que sen-do ti terra do nosso nascimentoonde viveram os nossos pães, ondeexistiram os nossos antepassados, ou-de aoffrõram e aniaram, bastava dizer-aos nossos dominadores, quo se ios-sem, jiara qne elles abandonassem unosso 'formoso torrão natal,., Ain-da era cedo para, couq .eliendermos aambição do estrangeiro, qne não recuadiante dc nada, quo lança mão do to-dos os meios mais criminosos, eom-tanto quo conserve seus domínios, quolho dô lucros e vantagens.

As nossas reuniões eram feitasmuito em mystoiio. Em dia em quoollas deviam ter logar, um collegadisso encarregado, ia do adepto emadepto, o muito no ouvido, para epienem as paredes lho ouvissem o segredo,dizia-lho a hora e o local da reunião.

Os logareg dessas reuniões errniiseuipro os mais pitorescos: á margemdo Kilo, sob as arvores frondosas ciorecreio, num campo, quo ficava atrazda Estrada de Perro, ou então noquarto do estado.

Depois do muitas confatmlações,seguidas conferências, vãs o imiteispalavras, sentimos invencível iie-eèssdado de por armas ri acção.

Resolvemos manifestar a nossospães o desejo patriótico que 1103 pre-oceiipavti..

Poi grande e olorosa a nossa des-illusão.

A's primeiras palavras aos pro-go.iiitcr.cs, elles, ao onvez de re-ceberem com eiitliusiasmo u alegria asnossas revela ções, indignados, intima-rara-iios a não mais pensar nisso.,

Pus, com voz chorosa, disseram quepèhsár nisso era tirar-lhes o pão; ou-tros, mais severos, declaravam aos fi-Jlios, que lhes davam penosos castigos;si tornassem a falar etn semelhantesidéas.

O Reitor do Collegio foi logo avi-sado,. o iniciou-se contra nus. terrivelvigilância..

Amanhã: A minha viagemKátoum.

J O A O NEVESADVOGADO

Quitanda, 47-4° andar- Phone 4-4973

:o:— IDECLARAÇÕES DO SR. LERROUX, SOBRE OS ASY

LADOS MONARCHÍSTAS, EM FRANÇA

Alcalá Zamora' presidente do Go-verno Republicano

pa ra

Foram effectivadas nos car-gos as autoridades que vi-nham servindo a policia pau-

lista a titulo precárioS. PAULO, 21. (A. B.) — O gene-

ral Miguel Costa, secretario da Be-gurãnça Publica, acaba de tornar ef-feoíivas as funoções d? antigas au-toridade;; policiaes qu*: vem do regi-me passado e continuavam a servira titulo precário.

,,.¦ ;:i ':-::íl i'f'M'SSW--^-'m...

Sr. Getulio Vargas, chefe «lo G<t-verno Provisório, que hoje regres-

sa tle Peti-opoliòEncerrando, definitivamente, a es-

taçâo calmosa o sr. Getulio Vargaschefe do Governo Provisório da Re-Dublica descerá hoje, de Petropolis.

S. excia. voltará a residir no Pa-laeio Guanabara, onde, desde hon-tem, começaram os preparativos paraa sua recepção.

"A Sentinella"Ploriano da Rosa ÕTarirr, nosso velho

companlieiro dc imprensa; lançou umórgão de publicidade, qne sairá ás se-gundas feiras.

Deiiomina-se "A Seâtinella" e sopropõe a. pugnar pelos interesses dopovo, vergastando os seus inimigos.Literária e materialmente boin oito onovel semanário logrou preencher csseus fins. em seu primeiro'numero.

B,' director gerente dc "A Soutinel-ln", o conceituado capitalista A. No-gueira Gonçalves.

Desejamos "A Sentinella '¦' vida lon-gà e prospera.

PARIS. 21 (Havas) — O corres-pendente do "Petit Parisien" emMadrid obteve d0 sr. Alexandre Ler-roux importante entrevista que pócteser assim resumida: "Já em 1906soffri pessoalmente o effeito dasmedidas decorrentes das convençõesentre a França e os antigos governoshespanhóes. Mas o íaet0 de eu tersoffrido tanto não quer dizer queagora, que estou no poder, appliqueo mesmo castigo aos meus adversa-rios politicos. Também não pedireipara os monarchicos refugiados naFrança, a. menos que a sua acção aisso nos obrigue, o mesmo regimeque para nós pediu o gabinete Be-ívnguer mas pedirei para os refugia-dos monarchistas a applicação dasconvenções internacionaes qus per-mittem afaslal-os das fronteiras daHespanha.

No que respeita ás relações do Ks-lado Hespanhol com a religião te-nho a dizer que todos os mehibftts dogoverno estão de accordo sobre doisprincípios: Liberdade e igualdade ab-soluta de cultos; separaçã0 das Igro-jas do Estado.

Faremos passai- á legalidade estesdois principieis somente depois de re-solvidas muitas questões de caractermais urgente como, por exemplo, asquestões financeiras p agrárias. Onosso plano comprehende

"também • aexpropriação cio latfiundio mas pa-gando as devidas indèmriizáçõesa quem de direito. Assim pensamosnão descontentar os grandes proprie-tarios de terrenos.

No dominio da politica externa aHespanha adhere sem ressrvas á So-c; edade das Nações, praticará a po-Iitica de nação livre e demonstraráamizade perfeita pelos povos irmãosda America do Sul aos quaes a ligamaffinidades de direitos e communida-do de regimens",

Proseguindo o sr. Lerroux fala cioscasos particularissimos das línguascatalã. vasconsa, galega e portuguezae nesta altura o jornalista pergunta-lhe se Portugal e a Hespanha náose unirão.

— Não tão depressa o responde oministro. Isso está talvez reservadoás gerações próximas da mesma ma-neira que a Federação Européa cuiaidéa foi ha pouco lançada pelo sr.Briand.

Faço" votos ardentes pela criação deuma Europa politica nova tal comoa concebeu o grande estadista fran-cez mas eu. provavelmente, já nãochegarei a ver esse lindo projectotransformado em realidade.

Ainda ha dois dias falei nisso com pitão tenente Diogo Bda França. Conheço immediato do "Piani'.v c

jL;;;tenente João da Gamnossos dois paizes chefe de maotiinas cio

|e sinto o mais vivo dnsejo de os ve;-[ deiro "Sergipe".

! o mais cêclo possiwil, empreendirealizar esse projecto de matesatisfatória para todos o.s lutmsdos."

A respeito do pretenso tratadoscreto italo-liespaiihol o sr. Uradisse que se tal tratado existirterá a menor duvida em o cte!ciar.VAIO SER REVISTO O PROCÉ

A QUE RESPONDERAM OsCAPITÃES GALAN E

HERNANDEZMADRID, 21. (Havas) - Pc

pára Huesca o advogado geral!Conselho de Guerra c Maritóiiqual vae proceder ali á revisão;processo de que resultaram as ffidemnações do.s capitães GaluHernandez, afim. de apurar tíerimente as responsabilidades.

O LEADER GONSTITÜCIONAUi-TA CONSIDERA EXTINCIO

. O SEU PARTIDOMADRID. 21 (H.) — O sr. Mi

chiades Alvarez, o "leader" doscffititucionalistas. considerando (jnBloco que dirigira, não tem rirazão de ser e deve ser consifc;virtualmente extineto, íez a um spresentante da Agencia. Havas as aguintes declarações ;

— "Repito que a fórmula ai:jada pelos constitucioiiti listas &do ser effieaz, desde que o povo-firmou sua adhesão á lei repnfc»na. Estou, nesse ponto, de acK"eom o que disse Affonso XIII wismanifesto de 16 deste. Todos os ítigos elcnnento do Bloco da Co:.;tuição respeitam a decisão da nj?

Quanto a mim, não só respeüRei>ublica como até estou profia servil-a desinteressadamente, ié, sem jamais procurar participi!'seus cònios governativos. MSque m'o peçam, jamais o cor*tirei." ,

AS DAIVIAS DA ARISTOCBAC"'HESPANÍIOLLA VAO BOiCOI'TAR A REPUBLICA

MADRID, 21 (H.) - Sabe-»fonte segura, que multas damasaristocracia se comprometei*não mais se interessai- pelas «Jn»obras de beneficência a c,iic se -viam dedicado, bem como a llM'riovar suas assignaturas pamgrandes theatros. .. ...

Essa attitude teria por fun"correr para a diminuição «io Kgio da Republica ou pura o se""prestigio completo. „.„,

AFFONSO XIII PARTIU FAB'LONDRES <-

PARIS. 21 (H.) - Affonso-deixou, ás 10 e 15 minutos. <:¦¦'pitai, com destino a Loliares:,,i4

O ex-soberano partiu de- °u*vel, afim de tomar em Caleisper para a Grã-Bretanha.

Dias ha, em Olaria, que astorneiras nem pingam...A Inspectoria de Águas precisaprovidenciar para que tenha fim umaanomalia que de ha muito se veri-fica em OJaria, que consiste na au-sencia cfagua durante certos dias dasemana em muitas ruas daquella

prospera localidade.Nesse sentido recebemos hoje maisuma reclamação que nos vem da ruaAntônio Rego, onde se affirma quoa agua, ahi se ausenta, em determi-nado dias. causando transtornos,como é fácil de se aquilatar, a centenas de creaturas que, afinal, se pa-Sam as respectivas penas não é para c, embaixador o ¦ Fi-nv • • , ¦, ¦¦andarem com latas á cabeça em bus- perfeitamente a ém* ÜrfcoSla

lelize" precl0S0 lmúú0 cm ruas nlais econômica para os

Actos do ministro da I»rinJia

Por actos cte hontem. d > ^KMarinha, foram' designados- %tão de fragata Raymundo w™";

;

ga de Mendonça, para servir 6»irectoria de Pcrtos e Cosmos! ^-«jjtenente Demetrio Bogado oa. ;jpara encarregado de ,11:,!vt'íap;'íencouracado "São Paulo'jJL* -tenente Diogo Borges i-o"^instruetor de rádio- '«'f^Escola de Aviação Navaltenente engenheiro nFreitas Marinho, pan. •rectoria de Engenharia >'» '.pitão de corveta medico «'•;¦ vplio Pedral dc Almeida, Wna Directoria de Saúde. ^c

Por idênticos actos W1'8"^sados: o capitão ter.eate ^Bogado, de encarregado «o "&í

do "São Paulo"; o c;Henriue Casar Morei-"

,val cice:-¦rrirr

de ordens da Imprensa Naval'¦,m

Page 3: •EâtJI li o m - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01005.pdf.,,\ ceito o convite para des-fo'T líl empenhar uma missão official fora do Estado. : mwm i WHk\n .mwÊimmmm*

wmjmmqm^wxzx**!*- Kt.-ijnmjM*rw ryfifWíTifilipw.i um&mifiSffi* . J ' i ...)< ¦ f.^Mi''""'r^a>cy ^ jF$ü?c™""";*r?

T1-.RCA-FEIRA. 21' •— 4 — 1931 A ESQUERDA 3

Só agora foi publicado o accordamdo Supremo no "habeas-corpus" im-pefrado para o sr. Washington Luis

—— ®—|

H >? Eni que termos está concebido o longo <jy ^A,Y V^ voto do ministro Hermenegildo de Barros H^ ^*^0 SUPREMO TRIBUNAL E', HOJE, UMA EXCRESCENCIA INUTíL, UM APPARELHO SUBALTERNO NO ME-CANISMO DO SYSTEMA CONSTITUCIONAL, UMA FIGURA PURAMENTE DECORATIVA, UMA ESPÉCIE DE

EUNUCO, SEM VIRILIDADE E SEM VIGOR'"^lANIFESTANDO-ME

POR ESSA FO'RMA — DIZ, AINDA, AQUELLE MAGISTRADO — ESTAREI, TALVEZ,IAVRAND0, DO PRÓPRIO PUNHO, A MINHA SENTENÇA. NÃÔ REQUEREREI "HABEAS-CORPUS", NEMPEDIREI COISA ALGUMA. APENAS ME PREOCCUPA O MEDO, O TERROR DE VIR A SER INSULTADOFACE A FACE NA PRISÃO. SERIA PREFERÍVEL UM FUZILAMENTO A ESSE ACTO DE INNOMINAVEL CO-

VARDIA"

[utilidades

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Washington Luis

O CASO do "habeas-corpus" impetrado ainda cm outubro dc.1930 « favor üo sr. Washington Luis parecia encerrado, aosolhos dc lodo o mundo, com a decisão do Swprcmo, denc-

gamlo-o.O "Diário da Justiço" vem, porem, dc publicar agora, c só

agora, o accordam relativo a essa. decisão, que 6 lia lacra do mi-nistro Rodrigo Octavio.

Curto, lacônico, synthelico, esse accordam nada vide por si.O mesmo sr poderá dizer da declaração de coto (cila peto

ministro Arthur Ribeiro.Já assim vão succeãe com relação ás considerações aiie,

por seu turno, se permilliu. fazer o ministro Hermenegildo deBarros.

Jillas tomam o voto dc s. s. extraordinariamente longo.Mas dc tal modo abordam o assumpto, aityla pouco versa.

do. da situarão cm que, naquella data, se encontrava o mais altotribunal do paiz, que não nos furtamos ao prazer de lhe repro.duíir os tópicos principaes.

tarei talvez lavrando de próprio punhoa minha sentença.

Não requererei "habeas-corpus".nem pedirei coisa alguma. Apenas mepreoecupa o medo, o terror de vil aser insultado face a face na prisão.

Seria preferível um fuzilamento aesse acto de innominavel covardia."

Díoois de se estender em variasconsiderações acerca da inidoneidade«o "liabcas-corpus" para a soluçãocias questões políticas que fossemtrazidas ao julgamento do Tribunal.entra a considerar o caso especial dapossibilidade da Justiça concederaquelle recurso quando o paiz se en-contra .ob estado de sitio, como ain-a. se encontrava quando foi impe-trada a ordem a favor do cs-presi-dente Washington Luis.

Diz en'.ão:"Eu entendia que, mesmo nessahypothese, o "habeas-corpus" eraf-timissivel, porque o art. 72, . 22, daConstituição mandava, concedel-osempre que o individuo soffresse ou_» achasse cm imminente perigo desoffrer violência ou coacção. por il-legalidade ou abuso do poder semesceptuar o caso> de estar o paiz ems:tio. c de ter sido a prisão deter-minada em virtude desse estado.

Eu entendia que a disposição litte-ralmente restriotiva üo art. 80, § 2o,úx Constituição de 1891 não podiar.er transformada em uma disposiçãoanipllaUva em prejuízo, do "ha-beas-corpus". De que a disposição(ra, restriotiva nenhuma duvida po-(iia haver. O artigo dizia: "'Durante oestado ds sitio o Poder Executivorcstrlnglr-se-á nas medidas dere-pressão contra as pessoas a impor a"detenção"' e o "desterro" nos lo-.aves ahi indicados. Logo pela mi-nha interpretação, o Poder Executi-vo não podia fazer sinão isso ou sópodia fazer isso.

A interpretação vencedora., contra-Via á minha, invertia a proposiçãopara declarar que o Poder Executivopodia, fazer tudo menos isso. ou po-dia fazer tudo que não fosse isso.

Concluia-se. desse supposto poderdiscricionário do Executivo, que lheeva licito, durante o estado de sitio,decretar prisões contra quem lhe ap-prouvesse e conservar presos os indi-Viduos por tempo indefinido, duranteirmos seguidos, embora sem culpa e.'om processo, sendo vedada de mo-do absoluto, a intervenção do PoderJudiciário, para cohlbir o abuso, por-que. dizia-se, só o Poder Legislativotinha compeiímcia para isso, desdeque somente a elle o Poder Executivoteria de relatar as medidas de exce-pçâo que houvesse tomado durante oai tio, Assim continuam presos, ha"iate de dois annos, sem motivo, esem processo vários cidadãos, aosQuaes o Supremo Tribunal tem nega-do "habeas-corpus", simplesmenteporque o Poder Executivo informacm duas linhas que a prisão delles foideterminada em .virtude do estado desitio. Entendia que só para o fim desei" approvado ou suspenso o sitiopelo Congresso é que a Constituição")e mandava submete* ás medidasde excepção tomadas durante o sitio,e nunca para retirar ao Poder Judi-ciarlo a sua' funeção constitucionalor reparar a lesão do direito indivi-«uai cie conhecer dos abusos pratica-«os pelo Poder Executivo durante ositio, ou em outra oceasião.k não estava isolado nessa intelü-pencia que dava aos textos constitu-otonaes, embora tivesse . ouvido, poim''is de uma vez, que não havia umso "jurista

que a defendesse".Mas isso poderia ser consideradon/.sim, antes da revisão constitucionaloe 1926. Depois desta, não se poderásustentar, mais semelhante doutrina.Desde que se disponha como se0-spoc ali, que "na vigência do estadoae sitio, os tribúnaes não poderãoconhecer" dos actos praticados emvirtude delle, até os ministros do Su-

prern0 podem ser presos, agora, emvirtude do estado de sitio..'TInJe, tudo é possivel. Si algumministro do Supremo Tribunal fôr

J*reso, em virtude do estado de sitio,» stus collegas "não poderão conhe--ia "habeas-corpus"

porventura«querido em favor delle".Entra, então, a fundamentar o seuponto de vista com uma meticulosa

^egese da reforma constitucional de«•>• E termina deste modo:"Ao poder judiciário é que não se

pdera invocar o remédio do "ha-Ps-corpus" na vigência do estadot<e sitio, porque a reforma da Consti-'cao o prohibe claramente.

. s,'. a, pretexto de garantir a liber-«Me individual, o Poder Judiciárioi»4 insurge contra a reforma, dará lo-

gar a que se façam injustamente,. Manifestando-me por essa forma, cs-como as de exorbitar aquelle poder desuas funeções invadir a esphera deretribuições alheias, assumir a dieta-dura judiciaria, arrogav-se compe-tente para julgamento de casos, po-litlcos. como enfraquecimento da cli-enidade da funeção. para cujo des-empenho poderia ser suspeitado deparcialidade.

NSo, o Supremo Tribunal não podefazer o que a elle agora se impetra,perque a reforma da Constituição oveda expressamente.

O Supremo Tribunal, que era ou de-via ser a garantia suprema das liber-1dades individuaes. o "ultimo juiz dasua própria autoridade", o poder "que

guarda sem ser guardado", que "fisca-liza sem ser fiscalizado", o "baluar-te de uma Constituição limitada contraas incursões dos outros poderes", oSupremo Tribunal será, hoje, o queRuy Barbosa € Epitaoio" Pessoa, quan-do lhe defendiam as prerogativas, nãoqueriam que elle fosse, isto é, umaexcrescencia inútil, um apparelho sub-alterno no mecanismo do systema con-stitucional, uma figura puramente de-corativa, uma espécie de etuuico, semvigor, sem virilidade. porque num caso,como este, e em que o cidadão pede ga-rahtias contra o sacrifício da sua liber-dade, o Supremo Tribunal lhe respondeque não pôde conhecer do pedido, por-que não o permitte a reforma consti-tucional do paiz.

Essa reforma teria concebido umamonstruosidade; mas ella é o que é.Não conheço, pois, do "habeas-corpus".cx=*zxz>C2C>zyc>zxz>c^cyzi

AHiança Nacional de Mu-Iheres

Conforme fora annunciado, reuniu-se a directoria da "Alliança Nacio-nal de Mulheres", para tratar de as-sumptos de interesse desta instituição.

Desta capital e dos Estados temchegado á sua directoria grande nu-mero de adhesoes ao programma da"Alliança" e á orientação dada poresta associação á causa da mulherbrasileira. Foram estudados e deba-tidos os regimentos, que estão sendoelaborados para os vários departamen-tos e nos quaes serão aproveitadas assuggestões das sócias que desejaremcollabora.r.

A "Alliança" está funecionando re-çularmente, e msua sede provisóriano Lyceu de Artes e Officios, Io an-dar. entrada pela rua Almirante Bar-roso n. 11 (elevador).

A sócia encarregada do expedien-te permanece diariamente na sededas 12 ãs 17 horas. A presidente dou-tora Natercia Silveira, attende das14 ás 15 horas, a l* secretaria, dou-tora Maria Alexandrina Ferreira Chaves das 15 ás 16, e a 1* thesoureira,dra. Amélia Sapienza. das 16 ás 17horas, quando é encerrado o expe-diente.

A Radio Educadora vem gentilmen-te proporcionando á "Alliança Na-cional de Mulheres", todas as quar-tas-feiras e sabbados ás 21 1|2 lio-ras. opportunidade de propagar asidéas que a orientasn e o seu pro-gTamma de acção.

ministro Hermenegildo deBarros

TRIBUNA DOSESTUDANTES

QUE PENSAM ELLES SOB RE A REFORMA DO EN-SINO

Multados bancos estrangei-ros, por infraecão do regula

mento do selloO director da Recebcdoria do

Districto Federal, impoz á firmaComes Campos & C, e ao TheBank of London and South Ameri-ca Limited, multas de 5:000,$000,a cada um, por terem acceilo e ex-pedido avisos de credito, em con-ta corrente, sem que, nos mes-mos, houvesse sido pago o impôs-to do sello, sendo, igualmente,multados, por infraecão do regu-lamento do sello. o The NationalCity Bank of Nova York e DiasGarcia & C, na importância de25:0008000, cada um, ficando ain-da os bancos obrigados a pagar arevalidação do selio devido.

Falleceu repentinamente naestação de Lafayette

Na plataforma da estação deLafayette, falleceu, repentlnamen-te um passageiro que ali aguarda,va o seu trem. Communicado ásautoridades locaes foi o corpo re-movido para a localidde de LoboLeite, onde residia, a familia doinfeliz morto.

Loteria do Estado de MinasGeraes

Sabe-se por telegrrammii:Extracção em 20 de abril de 1931.

4.795 Rio 200:0005B.r-43 Rio 20:OW;

12.561 São Paulo 5:0005(A lista official amanhã)Dia 25, 100 contos por 30$000.

Torna-se impossível fazer aeum modo synthetico a critica ciareforma do Ensino Superior, ca-paz de enthusiasmar no primeiromomento os que não conhecem asua estruetura defeituosa e seusalicerces absurdos.

A simples enumeração dosseus pontos mais fracos seria osuíficiente para arrefecer o am-mo dos seus defensores incondi-cionaes.

A reforma do Ensino, pediriapelos aluirmos da Escola Polyte-clinica e mais tarde apoiada; poroutras classes, da maneira comoíoi feita, se apresenta como tris-te prova contra aquelles que naosabem cumprir o que promettem.

Uma questão de disciplina nosinhibe de entrar em certas consi-derações sobre este assumpto.visto como o Directorio Academl-co, órgão representativo dos uni-versitarios de engenharia destacapital, sciente do seu dever, tor-nará publico, em breve, a attitu-de por ella assumida.

A justificação da mesma valerapor todas as criticas.

Desejamos, porém, dizer algu-ma coisa sobre esta Reforma,deslavadamente atirada á carados acadêmicos brasileiros, comosi estes fossem meros autômatossem personalidade, animaes aptosá submissão, ainda que absurda.

Tambem o anonymato, por nóspreferido, fez com que restringis-senios o campo das nossas consl-derações, visto como certas coisas,só se dizem frente â frente.

DOS PROGRAMMASO ministro da Educação fugiu

a uma solução sobre a adapta bl-lidade dos que iniciaram o estudodentro do programma anterior.

Examinaremos este caso, naEscola Polytechnica.

Si è fácil adaptar os actuaesalumnos do 2" anno geral, difficllé para os 3"s annistas d" anno icivil, clectrotechnico ou indus-trial) e praticamente impossívelpara os 4"s e 5"s annistas.

A distribuição do ensino re-dunda numa confusão medonha.

Algumas suggestões do Directo-rio Acadêmico foram aproveita-das pelo sr. ministro.

Ha pontos da nova Reformasuperiores aos semelhantes daanterior.

E' preciso aproveitar o quepresta, alijando o máo.

Damos como exemplo uma so-lução que deve ser immediata-mente posta em pratica, paranão tomar em inefficiencia o novoprogramma: a distribuição dasmatérias já estudadas pelos dií-femites annos deve ser outra.

E' preciso ter em vista as ca-deiras já estudadas pelos que co-meçaram o curso pelo program-ma anterior e não continuar poresse. (nos cases possiveis).

Mantenha-se o programma co-mo foi feito, com modificaçõesligeiras, para melhor, para osque ora iniciam o curso.

Em qualquer dos casos, a ap-plicação das regras supra-citadasserá feita, desde que se dê aosalumnos os outros melhoramen-tos pedidos na sugestão d0 Di-rectorio Acadêmico dos alumnosdc Engenharia, sem os quaes. osbenefícios da Reforma são illu-sorios.

Isso cm referencia á Polyte-clínica.Competo aos estudantes das

outras Escolas, examinar os seuscasos.

DAS TAXASEste é o ponto da reforma que

mais agita a classe. Para os es-tudantes em geral, • particular-mente para nós d« Engenharia,as novas taxas são verdadeira»mente absurdas.

Exemplo: os actuac* alumnosdo 1' anno civil d.vtam pagar300SOOO de ta:_as.

Pois bem: agora é de mais de1:000$. a exigência da Reforma.

Junte-se a isso as despesas

forcadas de livros caríssimos, asviagens e excursões de caracterdidactico e os gastos decorrentesdas necessidades vltaes e sociaes.

Positivamente, o sr. ministrocomo está com a vida ganha, jul-ga que os estudantes são so do-nos da mina de Ouro Velho.

Como disse um collega, se opaiz está em crise, os estudantessoffrem os seus effeitos.

Só se vê o governo reduzir ca-da vez mais os seus compromis-sos e extorquir tambem o maxi-mo dos contribuintes.

Se isso è regra econômica, de-sejavamos saber onde foram des-cobrir as vantagens praticas quedisso se deduzem. Todo estudantede economia, conhece os effeitosdesastrosos dessa politica para aconectividade.

E' uma vergonha, sinceramente,o estudo por esses preços numpaiz de pobres cemo é o nosso.

OS ESTNDANTES NÃO PAGARÃOAS NOVAS TAXAS

Da admnistraçáoOutra parte absurda da refor-

ma, (exactamente o contrario dopromettido) éfa criação dos con-sslhos technicos e a armadilhaannunciada com o lugar no Con-selho Universitário para ummembro do Directorio, verdadeiraratoeira feita para embair a bôafé dos estudantes.

Desta questão, a classe tratarámais tarde em publico e sobreella não nos queremos alongar.

Basta saber que o estudantefica relegado á categoria dos quepagam tudo sem ter direito a na-da.

Isso é querer fazer delle um im-becil.

CONCLUSÃOEm resumo, a reforma é bôa

quanto ao que procura alcançar,é incompleta quanto aos meiosde que lança mão; como deffi-cientes valem pela definição dasua esterilidade.

Quanto á parte econômica é ab-surda, porque leva a uma seleçãofalsa, com a criação de uma éli-te de dinheiro e não de compe-tencia.

A verdadeira directriz do ensi-no é aquella que dispõe de meiosPai'a a formação de capacidadesconstruetivas.

As novas taxas excluem sum-mariamente todos o.s intelligentese capazes que não possuem umagalllnha de ovos de ouro.

. Quanto á parte administrativae organização, é tambem absur-da pelo seu espirito de deturpaçãodos direitos do coipo discente.

Francamente, para depois detanto espalhafato apresentar umareforma destas, é muita vontadede reproduzir o parto da monta-nha da qual nes fala o nosso de-licioso amigo La-Fontaine...18|4|931.José Lmirenco de Carvalho —Angelina, 37 Nictheroy.

NOTA — Com a preoocupaçãode resumir o mais possivel asnossas idéas, esquecemos doispontos:

Io) — A repartição duma nía-teria em 2 períodos um em cadaanno, que é uma complicaçãoperfeitamente dispensável.

2") A solução ridicula do "com-promisso de honra" criado peloministro para solucionar a quês-tão das taxas e que nada resolve.De qualquer gelto se paga o ab-surda, porque leva a uma selecçãonoria. colloca-a ante a coiitin-gencia de ficar • devedora dumaquantia injusta e de pagamentoindeterminado. Isso é justamen-te o contrario das razões dadaspara o não abaixamento das ta-xas.

N. R. Só publicamos nestasecção artigos que oecuparem nomáximo uma folha de papel da-ctylographado e venham conve-mentemeníe authenticados como nome por extenso e a residênciado autor.

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animação, os onsoiÒB <\» revista "Oa-lo com musiea", que, ainda estu semli-na, devo ali subir á scena.UMA PROVIDENCIA

DA OASA DOSARTISTAS

A Casa dos Artistas, desejando fa-ril.it ni- o ingresso em seu quadro social,resolveu abolir, poi- sossseuta dias, acobrança da jóia o diminuir, para mo-tado, o valor do diploma.ITÁLIA FAUSTA,

NO RIALTOÀ Companhia do Doclamocão Itália

fausta, vao fazer uma temporada 110Rialto..

Esr.réur-sc-íi pr estes dins, cm "Oorimo (In Quinta Avenida", quo tan-to agradou no Republica, eontinuan-do a companhia sob p direcção de Vazd'Almada."O REI VAGABUNDO"..

NO JOÃOCAETANO

Vae dentro om breves dias. aCompanhia Brasileiro do Opereta apre-sentar :i òpereta "O rei vagabundo",de .7. Bibeiro.

(S' uma verdadeira, obra do mérito;possúq graça natural o é bem urdidaem eeus detalhes eom musica própria,doa maestros Luiz Piedrahita e Bu-ilolpli Fivinl..

Os scenarios são do applaudido see-riograplio Jaymo Silva.

Quem 2 «z que pretende Ma- fyMBmim§§lW1^afmaO Apóstolo da

IndependênciaIndiana Expõeseu Programma

Ghandi?

iMramiiiiiiiirainaiKNO PALCO

A's 3.40 c 8.45S. JOSÉ'Por Dentro e por ForaNA TETA:

RENEGADO

GHANDI, o grnndo nposlolp

dn libordnclo du Indin, o"leader" da extraordinária

compunha du desobediência ei-vil, que constituiu um qücsladõbollisslmo dá resistência moraldo povo indiano, • continu'n ;isua campanha com ardor o Lona-cidade. Com a sua palavra sim-pies e sincera de conduetor, demultidões humildes e obscuras,o defensor da autonomia da In-dia acaba do declarai': "Quando

obtivermos a liberdade da In-dia, estabeleceremos um gover-110 buscado na mais estrictn eco-noniia. O próprio vice-rei nâoreceberá mais de cincoenta dol-lares scnianaes.

Para os boiiu-ns oceidenlaes,essas palavras talvez façam sor-rir. Governos econômicos, fun-ccionarios contentos com ortíe-nados apenas sufficicnte pariviver sem desconforto, probida ¦de e auslcridadc, emfim, sãopromessas que até agora vinhamsendo repelidas cm vão em de-

zonas de nações. Mas para o po-vo indu', pela bocea do seugrande defensor, essas phrasesencerram uma bella esperança,uniu idéa quasi sublime de rege-neração e de aprimoramento so-ciai-. vEntretanto, o que não fará sor.

rir aos oceidenlaes e os obriga-rá a meditar e a desejar inli-niamenie que se consubstanciemas aspirações do iiunienso povoindu'. são o.s vinte artigos dáfutura Constituição dá Índia.,São vinte artigos que exprimemoutras tantas aspirações cari-hhosamente alimentadas e queencerram um conjunto de gran-des problemas, um verdadeiroinundo de brilhantes realizações

'a concretizar.

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Como transcorreu a festa ca mpestre, domingo próximopassado, d_a "Commissão do s Bemfeitores" da Banda

Portugal — 0 utras noticiasEDEN-CLUB

A festa do Grêmio BorboletasVaidosas

O Grêmio Borboletas Vaidosas, fi-liado ao Eden-Club. vae ser inaugura-do dia de São Jorge, e, para que esseacontecimento seja festivo, a directo-ria do Grêmio está organizando bel-lissimo prograiiima. constante de urnaMmatinée"-dansante. A festa terá co-meço ás 15 horas, tendo sido prepara-da a sede social, á rua Visconde deItauna, n. 541, de fôrma a surpreen-der todos os convivas.

O Grêmio tem a seguinte directo-ria: Presidente, Alayde Peçanha; vice-presidente. Margarida Amaral; Ia se-cretaria, Maria Nolastica; -2» secreta-ria. Maria Amélia; 1" thesoureira, Ma-ria Alcântara; 1" fiscal, Damiana Le-mos 2a fiscal. Irene Pereira; ze-ladera, Laudelina Costa; conse-lheira, Venancia de Aquino; pro-curadora, Maria da Conceição.

PRAZER DAS MORENAS BEBANGÚ

O Bloco dos Alliados. desta socie-dade, offerece, no dia 3 de maio, nasede social, succulenta peixada, hábil-mente preparada, seguindo-se as dan-sas cam o concurso de excellenteorchestra.

O sr. Antônio Carregai, secretario

tugueza de Nictheroy — uni conjunclo 1disciplinado de músicos, que, compa-, |recendo ao local, assim se tornou so-liclario com a homenagem que se pie-stou aos músicos portugueaes destaCapital.

Mas permitta-se ao notiicarista oiubilo de ter de exaltar uma das fi-guras de maior evidencia no seio da

Banda Portugal: Alexandre Ferreira(Sameii-o).

A elle se deve, em grande parte, atarde memorável de alegria de ante-hontem, no Sacco de S. Francisco.

E foram sem conta os velhos pro-ceres da Banda Portugla que, em com-panhia de suas familiar^, tomararmparte 110 convescote.

E, no regresso, dois bondes especiaesda Viação Fluminense conduziram osconvivas até â ponte das barcas, tendoas duas bandas de musica executadoexcellente repertório durante a via-gem.

Foi, emfim, uma linda festa oam-pestre, que deixou as mais fundas sau-dades.O IIMPOSTO DAS SOCIEDADES E

O CENTRO DE CHRONISTASCARNAVALESCOS

Como deve ser pagoO directorio do C. C. C. chama a

attençâo dns directorias das socieda-

São estes os vinte artigos^ cir.ganizados por Ghandi: —Tlín'-i-tos fundamentaes do povo; iieu-tralidade religiosa do Estado;suffragio dos adultos; saláriospara os operários das industriasde accordo eom as necessidadesde vida; inslrucção primaria:gratuita; protecção á mulheroperaria; prohibição do traba-lho de crianças nas fabricas;aulorisação para os trabalhado-res constituírem associações;reducçâo dos direitos que pesam

sobro, á lavoura: estábçlechib.cn-Io de um imposto progressivosobre as vendas, quando exco-ilani a um mínimo fixado; im.

posto gradual sobre as heran-

MÜSII A

tes.; DESTEMIDOS DA CAVERNA

A historia ile uma taçaA propósito da taça que esta socie-

dade conquistou, no "Dia dos Blocas",realizado pelo C. C. C, pdemos as-segurar que o referido trophéo foi en-tregue ao ex-thesoureiro, sr. Manoelda Silva Barbosa, na sede daquellaentidade de jornalistas. Se não che-gou ás mãos do bloco vencedor, só osr. Barbosa poderá explicar. O C. C.C, com essa entrega, desobrigou-se docompromisso assumido.

CRUZEIRO DO SULA transferencia do baile mensal

Por nosso intermédio, a Junta Go-vemativa do club acima avisa que dei-xou. ante-hontem, de se realizar obaile mensal, devido ao fallecimento dagenitora de um dos directores. O allu-dido baile será, entretanto, realizadono proxüno domingo, 26 do fluente.

GYMNASTICO PORTUGUEZEscola Dramática

A actual directoria do Club. Gy-

mnastico Portuguez., rto.louvável^tuito de dar execução aos seus estatu os em todas as modalidades da suavida interna, reabriu todas aagBritoe, assim, é que a Escola Dramáticaencontra-se já funccionando, em gran-de adiantamento, para o primeiro es-

pectaculo que vae realizar no proxi-mo dia 25, com a engraçadissima co-media ,em tres actos, "Por cama deum desmaio", gênero theatro ligeiroTerminado o espectaculo seguu--se-âo baile, animado ao som de duas ex-cellentes "jazz-bands", até ás duashoras.

BANDA PORTUGALTranscorreu brilhantemente o convés-

c*te da Commissão de BemfeitoresPóde-se dizer, sem receio de contes-

tação que a valorosa Commissão dosBemfeitores assignalou, de modo bri-lhante para os annaes da Banda Por-tugal, com a realização do convescote,ante-hontem, um legitimo triumpho.E, se não fosse o mautempo, maior se-ria o seu esplendor; mas, assim mes-mo, o local, o admirável "Bar" Lido, odSacco de S. Francisco, exultou do ale-grio. de um enthusíasmo que se trans-mittia ao espirito dc todos os con-vivas. A nota de maior realce, entre-tanto, foi dada ]«lo corpo execul.an-te do Centro Musical da Colônia Por-

tem feito larga distribuição de convi- des carnavalescas e recreativas para aapplicação do imposto, conforme des-pacho do interventor no Districto Pe-deral, si-. Adolpho Bergamini, defe-rindo o memorial que lhe foi entre-gue. sobre a criação do imposto paraas sociedades que cobram ingresso.

Quando se discutia o assumpto, ochromsta "Picareta", presidente doC. C. C. lembrou que seria maisacertado solicitar do sr. interventor acriação do imposto igual ao que vinhasende cobrado nos cinemas.

Apresentada essa suggestão ao sr.interventor, foi acceita. Astsim, emoada bilhete de 'ingresso será colloca-do um sello de $500, cuja acquisição êfeita na Prefeitura.

O C. C. C, ainda uma vez, sente-se regozijado por ter cooperado paraa feliz solução que o caso teve, dandoá Prefeitura uma renda maior e li-vrando as sociedades de um grandecompromisso.

Realiza-se, amanhã, ás 21 horas,no "Municipal", o concerto inaugu-ral da temporada, promovida pelaempresa Sylvio Piergile,

Abre a estação, que promette serdas mais brilhantes, o eminente pia-nista brasileiro João de Souza Li-ma.

Credenciado para alistar-se entreos mais completos mestre do tecla-do da actualidade, por titulos, quelhe foram conferidos mercê de pro-veitosissima actividade artística noscentros mais cultos da Europa, SouzaLima nos apparece aureolado dejustíssima fama, que confirmará pie-namente, deante de nossa platéa.

O publico carioca não faltará cer-temente com os seus applausòs pa-ra a consagração, entre nós, do gran-de artista patricio.

O programma cio concerto de es-tréa é o seguinte:

Liszt — Sonata (Dedicada a Schu-rhaim) — Lento assai — Allegroenérgico — Andante sostenuto —Allegro enérgico — Presto — Andan-te sostenuto — Allegro moderato —Lento assai.

Cho-pin — Nocturno — Estudo —Valsa — 4" Bailada,

Ravel-Ei-icourt, — Piece en formede habanera.

0 CONCERTO INAUGU-RAL DE SOUZA LIMA,

AMANHÃ, NO MUNICIPALFructuooso Vianna — Dansa de

negros.Debussy — Ronde.J. Nin — Cominentaire et Vatee.kreisler-Rachmanmof, Liebcsfreud

(Konzert-transltription).CENTRO MUSICAL DO RIO DE

JANEIRODeixou a melhor impressão 110 es-

pirito dos profissionaes de musicadomiciliados nesta Capital o mani-festo que a Junta Governativa daCentro Musical lançou em prol docongraçamento dn. classe. Logo quefoi o referido documento divulgadopela imprensa, dirigiram-se muitosmusicistas á sede da referida socie-dade, sita á rua Visconde do RioBranco n. 54, inscrevendo-se no nu-mero de candidatos á condição desócios contribuintes. Assim, foraminscriptos mais de 50 profissionaes,dos quaes já se submetteram a exa-me medico, dependendo a matriculaapenas da integralização da respe-ctiva jóia, os srs. Américo Menzione,Celso Nogueira, Tobias Barreto deMenezes, Paulo Duque Estrada, JoséSenhorinho Galvão, Álvaro Holz-mann, Santiago de Mello, Luiz Gar-ro Pilho, João Lehmann, OrlandoThomaz Coelho, Arthur Solinger ^eOswaldo Siqueira de Moraes. Aos ul-timos expediu a secretaria convite

ças; reducçâo dos vencimentosdos funccionarios públicos, ne-iiluiiu delles percebendo mais de1.500 rupias mensaes; reducçâodc 50% dos actuaes gastos mi-litarcs; exclusão dc tecidos es-Imngciros; prohibição lotai doconsumo de bebidas alcoólicas;abolição da servidão; aboliçãodos impostos do sal; controle docambio e do numerário; contro-le do Estado sobre as industrias,os recursos rhineráes e recursosdirectos e indireclos sobre ausura.

Esse é o programma; modera-do e honesto, que talvez não sa-lisfaça as aspirações dos paizesgrandemente evoluídos em ma-teria politica e social, mas paraa Índia e.onslilue uma aspira-ção suprema. Esse è o program-ma que Ghandi, como delegadoda índia ao grande congressodos domínios inglezes, firme nassuas convicções, inquebranlayelna sua fé, consciente da legiti-midade de suas pretensões, for-rnülãrá em Londres não só paraque os núcleos governativos, co-mo "para que o tinindo inteiroe o Império Brilannico em par-ticular, saibam o que significaráa independência dos povos da

grande península asialica."

CÉSAR CANTUEm fasciculos diários a 400 réis,

eom 33 paginas dc papel assetinado íEste gigantesco monumento históricoestá sendo revisto c augmentado até1931, pelo Dr. Hermeto Lima. A'venda em todas as bancas de jornaes.

A casa editora aceita assigiiaturasmensaes de 10SOOO para todo o BrasUseguindo livre de porte, sendo remet-tido o valor á Livraria João ilo Rio,rua Ledo, n. 72, caixa postal 1.S42_ r*'o. Todas as assi-rnaturas que fo-rcr ;)iigas a intermediários são fal-sas ! \

para nella comparecerem, das 15 ás16 horas, nos dias úteis, afim de se-rem ultimadas as providencias com-plementares do processo de matei-cuia.

Os "inscriptos". que ainda nãocompareceram á inspecção de sau-de, devem também se dirigir ¦ á se-cretaria, a hora acima indicada, on-de lhes será fornecida a necessáriaguia de apresentação ao medico, guiaque será, do mesmo modo, faculta-da aos sócios declarados carecedoresde direitos, ou delles privados em de-finitivo, que se queiram rehabüitar.

ANNN1VERSARIOSPassu hoje o anniversario natalicio

do nosso illustre collega Luiz Arfede,redactor-judiciário de "A Noite eda "Gazeta dos Trlbunacs'.

Paz annos hoje o interessantemenino Jorge, filhinho do sr. Nlco-lau Kotabe. conceituado negociantedesta praça.

Completa ininos hoje a proles-sora Maria da Gloria Ribeiro Moss,doconlo dc Historia Natural da Es-cola Normal desta capital e do LyceuNilo Peçanha. cm Nictheroy.

_ Receberá hoje multas felicita-cões por motivo de seu anniversarionatalicio, a sra. Dina Ferreira, esposado industrial Seraphim Ferreira.

Transcorre hoje o anniversarionatalicio do joven Pedro da FonsecaArcsta.estiinado e appücado alumnoda. Escola Visconde de Mauá, e ttlhodo sr. Joaquim da Fonseca Aresta,estimado íunecionario do ArclilvoNacional. ft , , . ,„ „_Completa annos ho.ie a interes-sante menina Maria Dulce, íuhüihado sr. Dorcellino Netto da. Silva,funecionario federal, e de d. EmiliaMaria da Costa. .

Maria Dulce, certamente, receberamuitos mimos de suas aniiguinluus,em sua residência, á rua B. n 5, emSão João de Merity.

_ Faz annos hoje, 21, a galantemenina Mary, filha do dr. Raul deCastro Lima e da sra. Odysséa deCastro Lima.

Por este motivo será alvo de umamanifestação de suas amig-uinhas.

Faz annos hojo a exma. sra.d. Maria José Da Veiga Cabral, viuvaüo saudoso Jornalista dr. Victor DaVeiga Cabral. .

Faz annos hoje o sr. José Var-zf-a, guarda-livros multo conhecido erelacionado nos meios commerciaesdesta capital e alto funecionario daLeopoldina Railway. onde desfrüctaha muitos annos invejável conceitoentre seus directores o companheirasde trabalho, como hábil profissionals cavalheiro cie fino trato.

Transcorre, hoje. a data anniver-saria do estima vel sr. José Leandrodo Amaral, mestre da Fabrica de Te-ciclos Silveira Machado St C. e pae donosso companheiro de trabalho. Moa-cyr do Amaral.

O nataliciante, festejado como é nocirculo do suas relações, receberá, decerto, pelo feliz evento, as muitas fe-licitações a que fas jús.

em companhia de suo cxiiia, ...wj,,a bordo do "Massllla", o sr, ,wnio Agostinho da Costa, sócio dn fi(.ma Paredes & Costn, proprlotoda Casa Cruz de Malta.

O itinerante. que seguiu em \a,gem de recreio, levo concorrido em'baarque.

Embarca hoje, para S. Paulo, mCruzeiro do Sul, o conceituado pha;maceutlco Jorge Botelho, qi^ -^pequeno estagio de recreio nnquíiJEstado.ENFERMOS

Acba-sc gravemente enfermo 0 c-João Carvalho Araújo, ex-dlrector iiCentral do Brasil. O lllustro raçi.nheiro tem sido muito visitar!'. -,f,%do hontem estado na roslüeneia £,enfermo o director da Central 4,Brasil, di'. Arllndo Luz. ouIimmembros da directoria da Estradj

Credito especial paia paga;mento a funccionarios tia

Câmara de DeputadosO ministro da Fazenda, com,

municóu ao seu colda Justiçai que os

HlSTflfilB 1íllèilfil IDE

Faz annos hoje, o capitão Demo-crito Pinheiro, conhecido industrialresidem* em Manhuassu', 110 Estadodc Minas.CASAMENTOS

Reali»a-se hojí o casamentodo sr. Felippe Seafuta com a sra.d. Augusta Santos. O termo seráfeito ]>elo estimado escrivão jura-mentado capitão Senna, da 7" pre-toria eivei, sendo juiz o dr. Jardim.IÍAPTISADOS

Na Igreja de Nossa Senhora daConceição, em Santa Cruz, foi ba-ptizada hontem a interessante meni-na Cidalia. filhinha do sr IldefonsoAssis Barbosa e de sua esposa, donaDjanira Dutra Barbosa. Serviram depadrinhos o sr. José Nunes e a se-nhorita Cleria Marques Valente.Após o baptizado, o casal Barbosaoffereceu um lauto almoço aos seusamigos.RODAS

Festejam hoje as suas bodas deprata o sr. Gomes de Pinho, negodiante nesta, praça, e a senhora Bea-triz Carelli de Pinho. Por esse mo-tivo os seus filhos mandam rezar hoje,ás 9 horas, uma missa em acção degraças, na Igreja de São José.MANIFESTAÇÕES

Por motivo de seu anniversario na-talicio, ante-hontom, los amigos donosso collega de imprensa CariosRubens fizeram-lhe uma significai!-va manifestação, tendo um grupo,composto dos drs. Laudelino Freire,Lopes Rodrigues, Xavier de Britto eAmérico Custodio Pires, lhe oífereci-do o collar com que a Academia Ca-rioca de Letn-as o investirá, no pro-ximo sabbado, na cadeira de José doPatrocínio.HOMENAGENS

A colônia portugueza do Rio deJaneiro, graças á feliz iniciativa deum grupo de distinetissimas senhorasportuguezas, vao realizas- uma dasmais bellas o expressivas manifesta-ções do seu alto patriotismo, promo-vendo a ida a Portugal da distinctaescriptora brasileira sra. Xveta Ri-beiro, que tem sido, sempre, a maisdevotada amiga de todos os tntel-lectuaes e artistas portuguezes, quenos têm visitado.

E' digno dos mais calorosos ap-plausos o gesto da laboriosa colôniaque compreeende, perfeitamente, ovalor moral de uma tal visita, vistoque a escriptora brasileira, que vaeser homenageada, conta com umgrande circulo de relações entre oscscrlptores e os artistas portuguezes,e assim, por este meio, mais e me-lhor se estreitam os laços que devemunir sempre as duas grandes pátrias.VIAANTES

Pelo nocturno de amanhã, partepara São Paulo, onde vae prestar oseu valioso concurso em beneficio deum festival em favor do HospitalS. Sebastião, para o qual foi convi-dado, o conhecido e apreciado artistasr. Elpidio Augusto Ribeiro Mós, fi-gura de destaque no elenco do "Cen-tro Artístico Regional".

Seguiu hontem para a Europa,

|g™3| m

THEATRO PHENIX(O templo da arte realista)HOJE — Programma novo:

OS TRAFICANTES DACARNE HUMANA

Um formidável super-film, cujoentrecho ó uma obra de prophyla-xia social, no gencro "SO* PA-RA ADULTOS".Numerosos quadros de NU' AR-TISTICO, em surpiehendcnlcsposes de pura arte.

| Rigorosamente prohibicto para1 menores e senhoritas.

MATRIZ E AGENCIASBALANCETE EM 31 DE MARÇO DE 1931

recursos do |Thesouro permittem a abc-ln-do credito especial de réis .....18:413Í593, para occorrei- ao |u,'|gaínento do 8:05tj$4ã1 e lli::iõ7?M'-í. respectivamente, j|ütlo Prazeres e Antônio l;wrcirrj:|Salles, que. por decretos do Go,verno Provisório, foram nianlid^ |nos cargos de secretario da Presi,dencia da Gamara dosDepulailoj:|e do Director dos Serviços da fii,bliotbecn, da mesma Camnrn, comos vencimentos mensaes de2:000*000.

NA CÂMARA P0RTUGUE-ZA DE COMMERCIO E

INDUSTRIA

Deliberações tomadas na re-união dó Conselho Director

' A ultima reunião do Conselho Pim

etor da Câmara Portugueza, Oc Cen.mercio levo a presença de quasi tf-dos os seus membros, slgnal d» (pe*vida da Gamara está intereasarulo itodos aquelles que tflni rospoiisabUi.dade na sua. direcção, assim como, poc.co a pouco irá interessando tambémà todo o commercio portuguez do Biodo Janeiro,.!

A eêssSo íoi presidida pelo sr, Ai.Unir de Castro, que, antes do iniciaros trabalhos, propoz um voto do pi.¦miv pelo falleeimonto do sr.. doso Gue.dus da Silva, inspeetor geral das d,.

pendenoiãa do Banco Nacional Ultra,imuiao uo Brasil, voto que foi appwivado por todos os directores -irosear-i

á reunião.15m seguida, o presidente da Cauu.

ra dou explicações ao Conselho fohnapreliensões do vinhos fnUhioado",realizadas nesta capital, fazendo olcgios á acção do inspeetor da 1'isci.lizaçãó do Gêneros Alimentícios, tudr.: Alberto AUcira d». Cunha, e ss-lientando a necessidade quo ha ò?sauenr o commorcio de bebidas emuma guerra, do morto aos fatiiíicaàf.res.i

Tratou depois s., «H da íxport*t>actual entre Portugal « Brasil, quostá muito longo de correspondo: Sipossibilidades do um o outro meroadoi,lembrando a i cl A o. de se nomear ura*commissão qae estudasse as pMiaa a!.fandegarias dos dois paizes, alim d1verificar o que seria posfivel fazer ceprol da intensificação do commercioentro os dois paizes.

A proposta, do sr. Arthur dc Císíiofoi approvada sem discussão e a cen.missão incumbida de estudar n situa-çfio oòmineroial o as pautas ttlfande.garias dos dois paizes ficou compostapelos srs.- df. Souza Baptista, Alfrc-do Nunos, Humberto Taborda c lide-fonso Leitão, o que ó unia gimmiiãdo êxito para a iniciativa, do acta»!prosidento da Camarn.

"Falaram, depois, sobre n exporia-ção de vinhos portugtie/.es, OS srs. dr.Souza Baptista o Josó da Silva l'c-reira, da firma Pereira, Lima k Cia-Ambos os discursos foram muito ia-teressantos, sendo que o dr. SouzaBaptista atacou o problema dc fundoo aconselhou medidas do amparo aocommorcio portuguez de vinhos.

Após esses discursos, o sr, Arlhiitde Castro declarou aos seus pareique, no sentido de facultar as ana-lysos prévias do vinhos estrangeirof,nos termos (lo decreto n. lll.tiOl, "Laboratório Bromatologico está cones-;dendo a mosta tolerância dc (|«l-, P1'1"artigo 739 do Regulamento do Sauu»Publica, approvado pelo decreto nu-moro 16.300, gosam os artigos dc pro-ducção ou fabricação nacional, o qu»considera uma medida, salutar, pc"menos até que ae alcancem outras qu'a Câmara está pleiteando. ,,

Por ultimo, o depois do le Mu"saudado pelo sr., Arthur de Castro,em virtude de ser a primeira vea qu*nsslstia a reunies do Conselho. fa< ,:

dr.. Pedroso Bodrigucs, consndo Portug"al. S. ox., disse que esb-'1aompro disposto a cóllaborar o '¦'¦

DEBITO

Thesouro Nacional — C| de antecipa*ção da Receita $

Letras descontadas 63G.940:634S597Empréstimos em conta, corrente 791:919:6423276Letras a receber . ..„ 75.058:6988922

Ef feitos a receber de. cj alheia:Do exterior Do interior

193.069:6593306*412.531:4883634

0 festival promovido pela"Seara dos Pobres" no Jar-

dini ZoológicoNo próximo domingo, 26 do cor-

rente realizar-se-á no Jardim Zoolo-Sico ò festival que aquella instituiçãode caridade promoverá cm beneficiode seu abrigo, que se destina a am-parar creanças orpháos e completa-monte desvalidas.

O programma caprichosamente con-íeccionado pela directoria terá diver-sos números de attraçãc.

Valores em liquidação Valores caucionadosValores depositados Agencias e filiaes no interior Correspondentes no exterior Correspondentes no interior Titulos e fundos pertencentes ao Banco Tmmóvéis Moveis e utensílios Cobrança nos Estado/j Diversas contas Títulos ouro depositado? no exterior no valor nominal de

Ç 2.372.870-0-0Caixa,, cm moe-:la correrite

1.503.928-.025Ç795

605.601:1485440

19.627:18585051.227.117:52931351.053.021:5343940451.800:1863121165.400:9913673

10.242:14130/052.477:270313024.509:970S9111.360:5353000

330.774:211337?88.492:475540'-

52.735:9003000364.516:5393171

5.951.605:6445760

CREDITO

Câmara, na obra do seu proc

Geral

(amo'.do coro-

st

CapitalFundo de reserva- .Emissão em circular.

ioa.ooo:ooo$ooo2O8.308:621$895170.000:000$000

Depósitos:

Em contas correntes esm juros 553.697:1278756Em contas correntes limitadas 140.921:0143851Em contas correntes sem juros 623.021:7665785Em contas a prazo íixo 199.604:0755063Em contas de compensação de cheques.. 97.232:154S650 1.614.476 llSSSlO")

Titulos em caução e em deposito 2.28O.139:064$081

Agencias e filiaes no interior

Correspondentes no extc-.iior

Correspondentes no interior

Depositantes de effeites para cobrança

Bônus e dividendos . » Diversas contas -.

366.941:615S662

113.885:8945585

3.270:7175432

936.375:359$8I7

1.459:4255870

156.748:8065310

quo é o da defesa e expansãomercio portuguez no Brasil, o H110

* regosiava cm vor o interesse queasus trabalhos estão despertando e

competência com quo vêm sendo '.

rígidos., Alongou-se ainda cm ouconsiderações, para terminar decla

^do quo o programma cia Câmaramuito vasto e quo ainda l^1 "lU!nlcoisa sa fazer em prol dareconômicas do Portugal comsil c do Brasil com Portugal.

Nesta reunião, que foi assi*-"-^rlos srs. dr. Pedroso Bodrigucs, c

sul geral do Portugal; Arthur de <^

tro, presidente; Ildefonso Lottao,secretario; Narciso Baccllar, 2* st-,

tliDBOureir»

5.951.605:6445768

Rh: dc Janeiro, 14 d-.- Abril de 1931. — Mario Crant, Presidente. — Ayres Pinti dc {Miranda Montenegro, contador;

lira-

tario; José Gomes Lopes,dr. Augusto Soares do Souza wPereira" Lima & Cia., Julio d(J Arofl_Alfredo B-ebello Nunes, Carlos J™derico da Costsa, dr. Arthur P1'Kavmundo Pereira dc Magalhães,millo Monrão & Cia., Dias Almej"& Cia. e João Fernandes eda ^

s^Bastos, Alberto Maria Pinto da » '

cha, Pereira, Cabral & Cia., PBiboiro &- Cia.., Gonçalves ICia., Coelho Martins fi Cia., IX?ernandes ío Cia. o Nunes, M& Cia.,

-< *iate,

Page 5: •EâtJI li o m - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01005.pdf.,,\ ceito o convite para des-fo'T líl empenhar uma missão official fora do Estado. : mwm i WHk\n .mwÊimmmm*

-rt ;_f

1ERÇ A-FEIRA, 21—4 —. 193t A ESQUERDA

por varias razões ponderáveis, não será realizada mais quinta-feiraern S. Paulo, a partida entre os combinados paulista ^e cariocapara auxiliar as despezas com a participação da Delegação Aíhie-Eja^wtó

tica Nacional ao campeonato latino-americano de athletismoSão Paulo não mandaránenhum technico á Buc-

nos AiresUni rcsiiosta ao officio ipic

II,,. i nv-icu a Confi-tlcração, aFederação Paulista tle Atlilclis1110 iiiormou ter resolvido não

li(,n- nenhuin loohnlço para;i,ompanliiir os athletas de Sãojijiuio, ató Buenos Aires.

Na vasa aberta, irá mais uniconcorrente, do accordo com n.(«ala dos reservas, estabeleci-,,;,, cm ordem de aproveita-níciito, pela C. B. 1).

UM GESTO DO MINISTRO DA GUERRABHBHBRanBBRBHRQHnEBBHnri

A delegação brasileira quevae participar do próximocampeonato sulãincricano deiillilolismo, que so disputaráem B, Aires, esteve, a piquede sé vèr privada do cóncúr*•so de seus athletas militares,inclusive do dedicado directorde áthletisinò da ConfederaçãoHr-isilcini, ò (listinclo sport-

jOCOC

o esíá em fôrma

joifo ili! domingo uitimo, com o São Christovão. Russo, áctuando cin!>òa (árnia, marcou, em lindo estylo, uni impressionante f&oal, de muito longe,

i cou; slwot certeiro c íortt. O valoroso campeão, foi abraçado por seus com-pinheiros c vivamente applauilitlo.

Um bom programma de lulagrsec-romana para o dia 23

En tempos não remotos, o Rio deJaneiro vibrava cie enthusiasmo comr.3 façanhas de José Floriano e outroscultores cio despoi-te predilecto dosSrsges e dos rom mos.

Diversas "tournées" foram effe-ctuadas em todo o mundo, em disputatie uma espécie de campeonato.

O.i melhores lutadores do universopassaram pelos nossos palcos.

A -torcida" era tanta, ora a favortle um. ora contra outro que. nãopouc.s vezes, a policia era obrigadaa intervir... como actualmente da-so cem o football!...

Quo tempos saudosos os do Pavi-háo Internacional, ali onde hoje os-tenta-se o Lyceu de Artes e Officios,na avenida Rio Branco.

K os torneios elfectuaclos no MoulinBouge?

U-mbram-sc do velho Moulin Rou-

ila ca.sa cio diversões foi muitasi baptizada e chrismarla com di->s nomas. Ultimamente chama-¦' Caries Gomes...do campeonato de luta greco-ro-i disputado no antigo theatro

dro. hoje João Caetano, em quetutores eram... lutadores?

itiuella troupe ciev mulheres tnur-lastacavam-se duas: «ma ita-•'', c uma creolu franceza da...

única.de italiana era mulher de...

ilentia. Se nem siquer perdia1 liomens?le que era tempo!

pauso nisso firo triste por-;, vendo que estou ficando

S p

\

* o tempo passa. Santo Deus!...uni cnthusiasti do.s diabos,'a a criola como gente gran-

ma luta dessa Venús de Eba-eotu uma belga delgada e sarden-tevei uns cavhacúcs e sahi¦\ manga do paletot e com oe pulha sem... copa!

a Portuguez que me poz. na-'Ção de miséria, só porque..¦lio que só elle, o enthusiastapodia torcer para a crioia!...[te vou matai- saudades.achações, mas sun de uns"cios de luto, greco-romana.

r breve, isto é. nó próximo diaitadium da rua do Riachuelo.

oi apreciar e commigo todoJ uni bello programma. queu adores de grande nomeada.

Oscar Baptista. 85lua. x Sebastião Victorino.¦ "vup.ne...

Arecmiro L. San-»o Kilos, Bahia, x Adam Muijes.allemão,nibate ~ Semi-final — Tava-

Recurso do Andarahy doacto da Amea recusando in-scripção a vários amadores

seusTendo o Andarahy A. C, em data

de 18 do corrente, apresentado o re-curso contra o acto da CommissãoExecutiva, que lhe recusou inscripçãoaos amadores Pedro Negraes, Floria-no de Oliveira, Pery Barbosa e Al-fredo Demicis o presidente da Ameacie accordo com o art. 32 da Lei Ov-ganizaçãò Interna, faz commir.iicadccos interessados que o mesmo recur-so está na Secretaria cia AMEA. ama-nhã c depois, á disposição da recor-rida.

SAhSAGRYPE -Luenza^CONSTir AÇÕES,

Juizes paia os jogos dedomingo

O Conselho Technico de Juizes, d?1* divisão, escolheu para domingo osseguintes juizes:

BOTAFOGO X BANGU'Primeiros quadros — Virgílio Fre-

d.crigh.Supplentes — Alclarico Solon Ri-

bíiro.Segundos quadros — Julio Silva.Supplente — Roberto Sampaio.

FLUMINENSE X BOMâ.UÇCESSQPrimeiros quadros — Elias Gaze.Supplente — Patrick' Dohonoe.Segiuidòs quadros —, Arthur Gon,

calves.Supplente — Alcides Sanch.es.

VASCO X FLAMENGOPrimeiros quadros — Lsandro Car-

navalSupplente — Rubens Porto Car-

reiro.Segundos quadros — Pedro Gomes

cie Carvalrló.Supplente — Rãymimdo Moreno.ANDARAHY X 5. CHRISTOVÃOPrimeiros quadros — Oswaldo K.

Carvalho,Supplente — Ary Amarante.Segundes quadros — Domingos Ü.

ÂngeloSupplente — Amaro Ribeiro da

Silva!CARIOCA X AMERICA

Primeiras quadros — Leonardo G.Teixeira.

Supplente — Rubens Branco.Segundos quadros — Mario Pon-

cano.Supplente — Edmundo C. P. d;>

Souza.

res Crespo 62 kiles, portuguez, x Al-cindo Pacheco. 72. carioca.

4o combate — Final — João Balcii.130 kilos. brasileiro, x Manoel Fer-nándes, 90 kilos. português-..

E' portanto um bello programma.que será dado a apreciai no-, aman-t«; deste lindo sport.

man, capitão Orlando Silva,elementos i|iie lhe fariam faltaimmcnsa.

E' (jue lhes linliu sido nega-du licença para se ausentai* denossa capital, pelo director doCentro de Cultura Physica doExercito.

[íilaligavel. em seu traballiopelo sport nacional, o illustrepresidente du Còufèderaçâçode'Desports não desistiu, e di-riíiiu-sc ao Ministro da Guer-ra.

Não sem receio de vêr balda';do seu esforço, que o sr. Rc-

A ordem do dia do Congres-so Athietico de Buenos Aires

Pm* oceasião da chegada das dele-gações estrangeiras a Buenos Airesconcorrentes ao campeonato latino deathletismo; será reálisado um grandeCongresso Athietico, do qual constaraa seguinte ordem do dia: •

1" — Conhecimento das credenciaesapresentadas pelos delegados des pai-zes concorrentes.

2" — Abertura do Congresso Ordi-nario.

3" — Conhecimento dos nomes dosjuizes e concorrentes ao certamen.

4- — Relatório da "Officina Con-sultiva".

5" — Conhecimento do pedido for-mulaclo pelas Federações do Chile eda Argentina, sobre a realisação deum Congresso Extraordinário. .

6" Vários assumptos de interessesgeraes.

7" _ Proclamação dos resultadosdo VII campeonato Latino AmericanoUe Athletismo .

8' — Encerramento do CongressoOrdinário.

O Congresso será provavelmenteinaugurado a 27 do corrente, si to-dos cs represeniantes estiverem pre-sentes.

Do contrario, a sua abertura seráem qualquer dia. antes de 1 de Maio.

Convocação do Conselho dtFundadores da Amea

Está convocado para o dia 23 docorrente, ás 21 horas, 0 Conselho deFundadores da Amea. afim de tratarda seguinte ordem do dia:

a) solicitação do sr. presidente deuma verba especial para oceorrer ásdespezas com a syndicancia de ama-dores;

b) pronunciamento do Conselhoquanto ao nome indicado pelo sr.presidente para primeiro secretarioda Commissão Executiva;

c) parecer do Fluminense F. C.,sobre o recurso do Tijuca T. C, doacto do sr. presidente, que lhe ne-gou inscripção no campeonato de ten-nis da primeira divisão, em 193!.

E interesses geraes.

Passa, hoje, o 34° anniversa-rio da fundação do C. R. Bo-

queirão do PasseioPara os sports brasileiros, e em

particular para os náuticos cariocas;a ephemcride de hoje é gratíssima,pois asslgnala o 34" anniversario dai'undacçãoi_do valor uso Club de Rc-gatas Boqueirão do Passeio.

Grêmio que se impou á admiraçãodos meios sportivos cariocas e na-cionaes, e de seus próprios co-irmãos,mercê duma linha de cônducía, quoo cclloca ao nivel dos mais nobres edistinetos. o sympathico club "garra-fa". como o chamam pittorescamen-te, tem sido uni ninho de campeõesde remo, de natação e water-polo,mas campeões de verdade, de teclin'-ca e lealdade.

Na Federação do Remo. de que éum do.s mais fortes esteios, a acçãode seus representantes se tem feitosentir, sempre, em defesa das gran-des idéas. das boas causas.

Enviamos á sua illustre directorianossos melhores e mai.s sineerjps vo-to.s de prospèridddes crescentes doquerido e valoroso club.

Outros "secords" de nata-!ção, batidos ém S. -Paulo

A Federação Paulista das Socie-dades cio Remo .solicitou á Corifede-í-F.ção Brasileira de Desportos a lio-mologação dos tempos "reoords"marcados pelo nadador Carlos Wei-gah, em nado livre. 200 c 1.000 me.tros. de 2'.37" 4|5 e lõ'.2G" 15. res-peotiyamente.

Nota.*! dk secção de footbal:do C- R. Flamengo

O director do football do Club deRegatas do Flamengo solicita o pon-tue.' comparecimento de todos osamadores abaixo escalados, aiiiin',:;!.ri.úartá-felra, 22 de abril corrente, ás3.30 horas, no campo do Club. paranm treino do conjuneto:TK.\-w BRANCO:

Milton, Alberto. Laranjo, Aràjrjfpe;Celio. Luciano. Miiieu, Mooy. Jarbas,Lüoieii Barbosa e Adyr.TEAM VERDE:

Samuel, Lima. Waldemar, Wlade-rnir, Lincoln. Boque. Newton, Ar-mando. Mario Hermes. Jovellnó oArcv Neves.RESERVAS:

Aldo Martins. Cláudio, Padilha,Celso Neves. Hélio. Novaes. Nestor I,João Baptista Ferreira-.

Hoje. terça-feira. 21 de abril, fcrei-tio individual, ás 3.30 horas para osamadores dos primeiros o segundost canis.

TREINO PARA OS JOGADORESNOVOS

Es-ão suspensos, atê aviso pelaimprensa, os treinos para os iegado-re.s novos, oue eram marcados paraa.s quartas-feiras.

ANTARCTICA'leis. Z—ó:íII1 2—530'!, 3—5303.

GUARANÁ' E CERVEJA

nato Pacheco se dirigiu ao il-lustre titular da pasta du GUcr-ra.

Ltpfgq ás primeiras pulayrastrocadas com o general Leitede Castro, porém, a duvida setransformava na çeríczu deque o sport brasileiro lem emS. Exciu. iim aconipttnhâdor

Foi concedida licençapara a ida a Buenos Ai-

res des athletas mili-tares

Em conferência tida, hontem.com o ministro da Guerra, go-neral teite de Castro, o dr.Renato Pacheco, presidente daConfederação Brasileira de De-sportos, obteve de s. ex. per-missão para que sejam incor-.•orados á delegação nacional.qüc parte amanhã, para Buc-nos Aires, os athletas militaresinseri.itcs nas provas do Cain-pconato Latino - Americano.

Tambem ao capitão OrlandoSilva, foi concedida licença pa-ra acompanhar a delegação.Os athletas militares são: Lau-ro Jnmacaru*. Sylvio Padilha cJoão de Deus Andrade.

TURFJOCKEY CLUB

i Projecto de inscripção para a cor-rida a realizar-se em 26 de abril. ,

Premio '-Clássico Outonino" —1.600 metros — 15:00O$000 — Paraanimaes nacionaes de 3 annos já in-scriptos:Leviathan — Ouricury — Blue Star

Jandayu — Orgia. — Mayfair —Vcvey e Vagalume — Pesos da ta-bella.

Premio, "Xenon" — 800 metros —[t:000$000 — Para animaes nacionaesde 2 annos sem victoria no paiz, sen-do consideradas nestas condições osque não tiverem ganho cinco contoscm prêmios no paiz — Pesos da ta-bella.

Premio "Thompson" — 1.500 me-tros — 4:00ÜÇ.O00 — Para os seguintesanimaes de qualquer paiz. perdedo-res na presente temporada:

Aristolino 56 kilos. Excelsior 55,Gambfitta 55, Ursel 55, Penderama 54.Vai Doré 54, Ultimatum 53. Sim Se-nhor 52, Soüâjcim 52, Lotus 51. Pro-dilecto 50 Corsican 50. Mechita 50.Vàlmonte.50, Marouf 50, Fuzarca 5t)Ulysses 43, Ravissant 48, Lombardo48. Tea Service 46, Morèninha 46. Ce-limene 46 e Vulcania ,46.

Premio "Dark Eyes" — 1.300 me-tros — 4:000S000 — Para os seguin-tes animaes nacionaes cie 3 annos,,'.an victoria — Pesos da tabeliã. •Miss Columbia — Dorls — Vindicta

Mitzi — Flavá — Eparade — Ma-lachite — Malia — Ouvidor — Seci-liana — Veritas — Garibaldi — Ger-mania — Gigolet — Legenda — Vau-ban e Precioso.

Premio "Matarazzo" — 1.500 me-tros — 4:000SO00 — Para os seguintesanimae.s nacionaes de 3 annos. ,semmais de uma victoria — Pesos da ta-bella.

Vienne — Bozó — Javary — Pan-thera — Posteridade — Vera — Va-sari — Orgia — Vencedor — LittleJack — Brasil — Heroina — Versai!lei..

Premio "Tanguary" — 1.500 me-tros — 4:0003000 — Para os seguintesanimaes de qualquer paiz:

Agencia 56 kilos, Funchal 56, Ne-huem 56, Clarim 56. Ultramar 55,The Painter 54. Aguatero 54. Tyi3. 54.Hepacaré 53. Monarclm 51. Tripeirq51. Dolly 50. Ribatejo 50. Tosca 50.Bellatesta 50. Riachuelo 4U. Solitário43. Gavião 50. Gaie et Bonne 51. Se-reiiata 47. Berenice 47, Mandoliiia 47,Turyãssu' 45 e Chuck 45.

Premio "Cadúm" — 1.600 metros4:0005000 — Para os seguintes ani-

mães nacionaes: handicap:.Gravata 56 kilos, Andalick 56, Erof.

56. Valois 56. Verdum 55. Premente54. Ventania 54. Volence 54. Tuyutyf-4, Indiana 54, Valdivia 54. Delva 54.üdirie 50. Neptuno 4fl. Pirata 49. Um-bu' 48. Urubu' 47 e Uruba 46.

Premio "Mimosa" — 1.750 metros—- 4:000*sOGO — Para os seguintes ani-mães nacionaes: handicap:

Ukrania 56 kilos. Prazeres 54. Va-lente 54. Velasques 54, Vandyck 54.Gaiato 54. Frivolo 53, Aracaju' 53.Andes 52, Brincador 51. Cartier 51.Rddnèy 51. Tops 50. Kermesse 4D. Ebro49. Romance 49, Victoria 49 e ViolaDana 48.

Premio "Primazia" — 1.800 me-tros — 4:00OSO0O — (Supplemeiitar)

Para os seguintes animaes nacio-naes — Pesos especiaes:

Donatn 56 kilos Hiemal f;G. Carua-ru' 54, Gallipoli 53. Vichy 50. Rápido50. Malamocco 50 Zeppelin 50. Uaui49, Xareo 48 e X. Raio 48.

Premio "Áymoi-é" — 2.200 metros4:000s000 — Pura os seguintes ani-

mães estrangeiros — (Süppletrientar)Pesos especiaes:

Ibérico 56 kilos. Econômico 56. Ca-colet, 55. Edda 54, Puritano 54. Paios-pavos 53. Lnzreg 53, Le Granel Momo51. Pode Ser 51. Middle West 51 eFlorida 48.

Premio "Ousada'' — 2.200 metros4:OO0Ç00O — Para. os seguintes ahi-

mães de qualquer paiz — Pesos espe-ciaes:

Sèrvando 57 kilos. Dynamite 57.Roody 57. Tinguá 55, Ulysses 55. Rá-numteho 54. Code 54. Uberaba 54. Ita-raré 53. Donata 52. Bolichero 52. Spa-bis 51. Palospavos 45. Ibérico 48 ePuritano 46.

A conunissão directora cie Corridasurna publico que chamando onze

prêmios, reserva-se o direito de darcomo organizado o programma comas oito provas melhor constituídas.

As ^inscripções serão encerradáéamanhã, quarta-feira. 22. âs 18 ho-ras, sendo na mesma occas!f» rece-bidas as confirmações cie inscripçõesrelativas ao clássico "Outomno">

érilliusiaslu de suas ueliv-ida-(les.

ü Ministro da Guerra, comevidente symputliiu pela eausados sports nacionaes. demon-strou que lhe conhecia nosmaiores acon leciinen tos, refe.rindp-se mesmo aos r.ecenlestriumphos obtidos pelos jovensbrasileiros, nos campeonatossulamericunos.

Concedia a licençu solicita-(Ia com satisfação de poderfacilitar a contribuição <loExercito paru u obra patrióticados sports brasileiros.

Botafogo Football ClubTREIKO DK FOOTBALL

O Departamento Technico do Bo-taíogo Football Club fará realizarboje. dia 21 do corrente, áslí> horas em ponto, em sua praça desports, um rigoroso ensaio de foo -bali de conjuneto. para o qual pedeo prompto c pontual comparéciméh-to, de todos o.s amadores infra desi-gnado.s:Germano Porttcher — Rob'-rto Peorosa — Victor Gonçalves — Octa-ciho Pinheiro _ Herminio OliveiraBenedicto Menezes — AlthemarCastilho — Heitor Canalli — Hum-ber.o Benvindo — Mnrtim Mcrcio -

Luiz Tupy — Estanislau PamploiiaAnel Nogueira — Álvaro Gon-çalyes — Newton Fiori Cartolano —Paulo Goulart — Edmundo AndradeS'?,''los Lcite — Alxindaa* CastilhoNilo Braga — Oswaldo Doía bellaCelso Linhares — Luiz Nobb —Octavio Povoa — Orlando Pessoa —Carlos Burlamaqui — José Rodri-gues — José Lemas — Almir Amava)Luiz Guimarães — Mario RibasOswaldo Ribas — Affonso JVzeve-do — João Lima — Mario DiogénesRogério Braga — Juràndyr

^Sa3i-tos — Sylvio Serpa —. Walter Simase outros amadores do segmido quu-dro.

Concluiu o general Lcile deCastro, formiihindo votos pelomaior suecesso dos athletas pali-ii-ios, em Buenos Aires.

O gesto do Ministro da (iuei-ra. reflexo da mentalidade sa-dia e adeanlada que nos governn, é digno dos applausos queaqui consignamos com a maisviva satisfação.

Não haverá raair. o jo-go Rio x S. Paylc, naquinía-íeira próximaPICOU RESOLVIDO PELA

C. B. D., ADIA» A REÀLT-ZAQAO DO JOGO RIO x S.PAULO, MARCADO PARA DE-POIS DE AMANHA. NA CA-PITAL PAULISTA. EM BENE-FÍCIO DOS COFRKã DA IN-STITD1GAO BRASILSIRA. PA-

RA CULIEIO DA DELEGA-ÇAO ATHLETICA AO CAM-PISONATO LATINO - AMEllí-CANO.

0 Flamengo recorreu em fa-vor de seus amadores

No boletim da Amea. datado de 10cio corrente, veio publicada a negativada inscripção como amadores, solict-tada pelo Flamengo praa seus asso-ciados Antônio Fragoso. Mario Her-mes e Hélio Gonçalves Ferreira.

O Flamengo ficou aguardando asrazões dessa negativa para agir nadefesa de seus amadores.

Como não tivesse _. explicação es-perada, dirigiu-se á Amea, solicitán-cio-a. em officio datado de 15 do cor-rente.

O prazo para inlerpcf' recurso ter-minava, hontem.

A resposta do officio do Flamengonão chegou.

O rubro-ne_.ro, cerceado visivelmento, nos meios da defeza de seus ama-dores, recorreu no escuro como seciíz na gyria.

Recorreu .sem saber porque seusamadores foram recusados!

Inscripções de amadores en-tradas na Amea no dia 18

do correnteDeram entrada na Secretaria da

Amea. n odia 18 do corrente os bole-tins de inscripção dos seguintes ama-dores:

Pelo S. C. Evcrcst: Oswaldo deSouza Borges,

Brasil Suburbano F. C: Claude-lino Veras Gomes. Laudelino Bar-boza e'Lauro Bernardo de Souza.

Pelo C. A. Central: Aurélio dosSantos.

Feio Modesto F. C: Jorge tle Oli-Veira Pereira e Francisco Pinheiro.

Pelo America Suburbano F. C:Othoniel Carvalho Azevedo. AlbinoGomes Corrêa, José de Souza Bacel-lar e Mario Rodrigues Pereira.

Pelo Argentino F, C: OswaldoPacheco c José Lucl° Caetano daSilva.

:>QOOOOOOC*''**OOC*-^^ ;

0 crack dos ísros

i% ,.;: ^^wi&t^' '¦¦¦-. >','/'" '¦•;. ::.:1::;;;'::':/'!^.

•ssís* "•:%^--.. ¦¦¦--¦¦¦ -¦: ¦¦"" -'¦¦¦•:¦¦" ¦.-.•••¦••¦. •-£;

Está convocada para hojeuma reunião do conselho derepresentantes da Federação

do RemoReúne-se, hoje, ás 20.30. o Conse-

Mio da Representantes da Federaçãodo Remo.

A "HISIWíA UNIVER-SAL", DE CÉSAR CANTÍT.

EM FASCICULOSUma iniciativa digna de applausos.

a qus acaba de ter o sr. Saverio Flt-tipaldi, proprietário da "LivrariaJoão do Rio", á rua Ledo 72, nestacidade, publicando em íasciculos a"Historia Universal", de César Can-tu'.

Trata-se. como se vê, do uma pu-bücação de fôlego e que demandalargo emprego de capital. Mas osenhor Saverio Fittipaldi, superandotodas as difficuldades. acaba de lan-car ao mercado os pi-lmèirós iasci-etilos dessa obra. Visa esse livreiro-editor collocar a "Historia Univer-sal", de César Cantu'. ao alcance detodas as bolsas.

O importante trabalho será aceres-cido dos factos decorridos até 1931 eampliado na parto relativa a Poitu-gal e a0 Brasil, pelo sr. HermeroLima.

Os seis íasciculos já expostos avenda estão impressos com nitider,,em typo legível o bom papel.

F.t:: S. Paulo, conversando com o rctláclor de uma agencia telegraphia-..o.s jóçádores do Bella Vista, os famosos eampe<Í3e dò muiiüo, fizeram as maiselogliiras ícfei-ehcias ao \alor do football carica, enaltecendo, entre outros v.inaestria cias .joailas dc";Ni!o, cuja potência de shoot, enalteceram.

Discram; os amavei- campeões, que o quadro carioca foi o imico a tlci-rotal-os, durante a. sua longa excursão sportiva. áctuando, como acluuam,com o quadro completo. Aguardam impacientes a hora do "revanslie" nã*>:.ó pára lentar uma vicio!ia como lambem pelo prazer de. jogar com genl;itão içchniiá e tão leal.

•ti(nlH|iiti<«»|<itH ..••.•„«..«.. <¦«•••..•.,).,«.. ,.<_>•«,.<.„¦.•¦«• •••••<¦•< >¦•)*•<¦

NOTAS ESPÍRITASi

A MUSICA EM CASA

Loteria de Matto Grosso'N. S. APPARECIDA)

Resultado da extnicção de 20 deabril:8.641 100:00050005.778 10:000S00á0.747 5:000$0C-G

10.731 5:00050003.010 2:O00SOO02.931 2:000§OCO7.663 2:0OOS005

A CONFERÊNCIA DA CASA DOSESPHR1TAS

Vèm sendo os ma!.s efíicientcs eir.structivos, em ordem geral, ostrabalhos produzidos por Jacy RegoBarros no serviço da propaganda deE5:piriti.smo. a eonfereviciu, que rea-lizou. no till,:n_í> domingo, na Casarios Espiritas, abordando o thema"O momento é de estudo e de vra-ballio para cs espíritas", constituiu-se uma peça ds alta significação li-tero-doutrinaria.

No desenvolvimento formoso dothema, Rego Barres abordou os va-rios aspectos do estudo da doutrinoc pratica do Espiritismo, mostrandoos vxios e o remédio apropriado paraeorrigil-çs, de sorte a dar-se defini-uvamente a necessária unidade aoestudo o ao trabalho èòiidicenfes coma. doutrina, tal como se vem ésíór-çando o Conselho da Liga Espirita,do Brasil para implantar no seio dasassociações espiritas,

O estudo, dissa Rego Barros. nãoss pense que o recommetndando. ssqueira que cada. adepto da doutrinase transforme em um acadêmico ouem um doutor; quer-se, poréni, quecada um. pelo seu esforço próprio.quer separadamente, quer no' con-junto. pelo menos sr> integre nosfundamento^ básico-; do corpo dodoutrina oue nes offertou o prclaromestre codificando o Espiritismo: damesma sorte, o trabalho preconizadonão se deve tomar no seiitid'' ma-terial. tão somente, pois que o ver-dadeiro trabalho que alevanta o ho-mem. aue o apropria para o traba-lho material, do qual pcclerá tirarsua manutenção, é o trabalho mo-ral, censequente da ordem, cio me-thodo e da disciplina que se poderá,obter, t.e-iido-se cr>rüv.'C?meivo.s decerta, ordem sob o ponto de vista in-tellectual; e tudo isso uffirma. RegoBarros. se encontrará eiii grandezaapreciável nas obras da codificaçãodo Espiritismo, ao alcance de todasás inielligencias.

ASSEMBLÉA ESPIRITA DOBRASIL

No dia !" de maio prokiaio, ás Se meia horas da noite, na Casa dos

RARIO EDUCADORA DO BRASILOnda de 350 medos — Poten-

cia 500 WProgramma mira hoje: — dás 14 áa

1.-, horas,, iliscoB variados; das IS ho_ias ás 1S.1.", discos variados;; daslS.lü ás IS..'!(!, aula do francez peloprol'. Sarmet; das IS.HO ás XS.-15.discos Odeon tia casa Edison; das.18,45 ás 1» liorus, bolotim noticioso;das 20 horas ás L'U.lã, discos dn. casa.¦Mestre &¦ Blatyõ; das 20.J"i às -il ho-ras. musicas do repertório gravado1ein discos Odeon, executadas nn stn-dlo da Itadio Educadora, pela Orches-tra. Copacabana, da casa Edison, soha. reg-ènclá do maestro Souto; das 21.'horas ás 2I.;:0. discos Parlophon; das21";30 om dipuii'. pròfframina offcro-ciclo aos ouvimos da Hadio Educado-ra, pela "Folha da Manhã" no qualtomarão parir o escriptor Walter doSequeira, o jornalista Cândido Barro-so, o o chronisfa mundano PauloGustavo, cjup dolioiavüo os ouvintes'¦omvra.

n jíí ti iií.n produócões de 5ua la-

RADIO CLUB DO BRASILOnda de .".29 metros

Programma de hoje: — As M) ho-ras, Radio .Tornai do *íadin Club doBrasil com o resumo das noticias dosjornais cia mànluL; as l.T lioras, dis-cos seleccioiiados; ás 1G horas, discosselecçibnados; ás 17 horas, Radio.Tornai do Radio Club (Sccc.ão da tar-do); das 1!) ás 20..10 horas, discos se-Iccoionadós; das 20.no ás 20.-ir. lio-ras, Radio Jorrai do Radio Clnb pa-

'ra o Interior do paiz; das 20.'lã á= 21horas, discos seleccionados; das 21 ás21-JB horas, palestra pülr, dr. Benè-dicto. Lopes, jornalista e poeta minei-ro, sobr.. o llipma "Tiradenies Cl a.Legifio do Outubro"- das 21.15 horas•em diante, ccncertn vocal e inst.ru-mental do studio do Radio Club doBrasil com o concurso dii sra. .h-.pliy-ra. Soares Pinlr, è orchestra do RadioClub do Brasil sob a direcção do prof,A. TJngerèi'.

X3QCCCEspíritas, terá lògár a- IhstallBçãoda assembléa espirita do Brasil e,c.cnconrxanieiníiit?. a solemnidadedo quinto anniversario da Liga Esoi-rita do Brasil.

Estão sendo expedidas ciículuvèsaos directores das associa ções aggre-padas á Liga. aue r.r.o os elementoscomponente da assembléa.

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Page 6: •EâtJI li o m - BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01005.pdf.,,\ ceito o convite para des-fo'T líl empenhar uma missão official fora do Estado. : mwm i WHk\n .mwÊimmmm*

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Pediu exoneração o di'rector dos Correios

rio, :m-i-i!.:u Drectcr: CARLOS &TTUSEKIND DE MENDONÇA ANN<> V ~ N*1005

- A Esquerda^¦STBwSi« »^rMT******fZ*l^W^li*^******ff5**K^******JgT^I«jK^.l Jf>,,****yt*i^Kr**fci^*É*^àW.WÁ*MlfA*M*i***tw^*àill*^rJl*àTA)*^****i ih'"'• Yl lül 388B13 iliOSMIByi y-saSlllafliMB \m

REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO EOFFIOINA, OUVIDOR, 187___

;..,.¦.

Na Ilha brande coiíiiíi a sia colônia dos soppi;:-; :lllS

-:o:-

OS PRESOS SÃO ESPANCADOS, ANDAM MALTÉLHOS E F AMINTOS

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EDIFÍCIO DA IMSECTOKIA GEilAL DOS TELKGltÀPHÒS

O sr. Gyonisio Curvello de Men-donça, que vinha exercendo o cargoae director geral dos Correios desde avictoria do movimento revolucionário,enviou ao sr. José Américo de Al-meida, ministro da Viação, o seu pe-dido de demissão.

O director geral dos Correios lo-mou essa attitude em virtude dos em-baraços creados á sua actuação porcertos elementos daquella repartição,com os quaes não pretende estabele-cer luta. preferindo de-mittir-se e vo!-lar ao seu antigo posto.

Os serviços de Correios e Telegra-plios vão ser reformados, por estesdias. estando já fazendo os estudospreliminares para isso o ministroMaurício Nabuco. alto funecionariodo ltamaraty e technicò de reconhe-

pelecida competência; requisitadoministro da Viação.

Durante o período da elaboraçãotía reforma, o sr. José Américo deAlmeida decidiu que o.s Correios se-juni dirigidos por pessoa estranha arepartição.

O .sr. Gyonisio Curvello de Men-donça. exónèràndò-se, rèáffirmou aoministro José Américo de Almeida aintenção de continuar collaborandot.mto quanto possível. para a norma-lisáção do nossa serviço postal, den-tro dns novas csplieros em que vaedesenvolver a sua actividade.

O ministro da Edu-cação quer recuar...

:o:

As transigencias a que se acha disposto o sr. FranciscoCampos» foram propostas ao presidente e ao .secretariodo Directorio Acadêmico da Faculdade de Medicina, pe-lo sr. Fernando Magalhães --- Na reunião de hoje, ás 14horas, no Instituto Anatonü co, o caso será devidamente

exposto e apreciado1'oili-inus affinuar, com séglt.

rança absoluta, que o sr. 1'rnncis-co de Campos recuou deante clãaltitude enérgica, decidida, dosestudantes tle Mcdicinii em face da |nova Reforma do Ensino. i

O sr. Fernando Miigalliães, sob.bailo, recebeu do Ministro da Edu-cação a incumbência ile procurar |o presidente e o secretario do Di- •recl.orio Acadêmico daquella Fa- |culiliide, aos quaes Iransmilliu o ;pedido de armistício-... i

O Minislro cslá disposlo a to-das as transigencias. unia vez queos mesmos concordem ern não fa-1zer barulho...

E não é só. O sr. Francisco de j('limpos, além de abrir mão de lo- jdas as majorações eom relação jaos estudantes já matriculados, Iainda concederá uma sala para;as reuniões noclurnas, ao ros-1pectivo Directorio; dinheiro parucompra dc um mimeográphÒ èainda para a do inalèrral indis.pensàvei ;i publicação dos resulta-dos das sessões!

.••••>••••••••••'¦»••-••• H|H|ll|ll(H|»|Hl »*••¦ >¦¦.•¦••«••• ••••••

REVIVE UMA VELHA AS-PIRAÇÃO DO COMMERCIO

E DA INDUSTRIA DODISTRICTO

(CONCLUSÃO DA 1" PAG.)de um governo discricionário, quetem força c poder para repararinjustiças e corrigir erros impei---(louveis do passado.

Ha duas correntes. Uma. favo.ravcl a que o imposto porluariosi-ia distribuído, para todos osportos do Brasil, na base de i 1|2por cento, taxa, aliás, estabeleci,da, no periodo de junho de lflOlta junho dc 190Õ.

A outra corrente acceita a luxade 2%, mas que se estabeleça aigualdade dessa taxa e a das taxasportuárias para todos os portosbrasileiros. Deste modo, não ha-veria previlégios, como o.s (pieexistem entre o porto dc Santos, eo que se gasta, aqui. com as mer-cadorias importadas.

A esla corrente, que parece sera mais numerosa, pertence o sr.Serafim Vallandro, presidente daAssociação Commercial.

O sr. Serafim Vallandro altçn-deu-nos no seu eseriptorio. e, deinicio, elogiou a nossa iniciativa.

Ja-

Começou dizendo que o sr. Ce-lulio Vargas já lem conhecimentodas pretensões do commercio ca-rioca, pela longa representação,sobre o assumpto, organizada e cn.1 regue a S. Excia. pela Associa,ção Commercial do Rio deneiro.

Para resultar a importância daquestão, dá-nos um exemplo sim.pies e claro:

— Tomemos uma unidade —¦ dizelle. Um automóvel; c vej'ainos ainconcebível desigualdade entre onosso porfo e o de Santos. Um au-tomovel é importado via Santos.Paga-se a despesa das docas, pa-gani-se o carreio, o frele da ingle-y;i, a baldeaçáo. em São Paulo, pa-ru a Central do Brasil; paga-se ófrete de São Paulo ao Ilio; paga-se, aqui, o transporte, e sabe. o se.nhor por quanto nos fica o aulo-movei?

E revela, num ar dc quem já sehabituou ao absurdo:

—¦ Fica-nos mais barnlo de ã a(5 por cento, do que se tivesse sidoimportado pelo porto desta capi-lal!

O sr. Serafim Vallandro eonli-nuou a falar. A certa altura cau-zou-nos estranheza o facto dc sero presidente da Associação Com.rnercial favorável á manutenção

A TRESLOUCADA INGE-RIU UM TÓXICO, VINDOA' FALLECER, NA ASSIS-'

TENCIA

Foi restabelecida a identida-de da tresloucada

Na sala de senhoras da "gare" daCentral do Brasil, hontem, uma se-nhora de côr parda, ingeriu grandeporção de uma substancia tóxica,vindo a morrer quando recebia-soe-corres no Posto da Assistência.

Na bolsa da tresloucada, > foi en-con trado um enveloppe com o.s se-guintes dizeres: Maria Amélia daSilva Marques — Casa de Saude eMaternidade Therezinha de Jesus.

O commissario dr. Pinken. da de-legacia. do 14" districto. em syndi-caricia, conseguiu apurar a identi-dade da infeliz mulher.

Trata-se de Maria Amélia da Sil-va Marques, brasileira, de 27 annos,viuva, residente á rua Paulo Barre-to n. 101, em Botafogo, e enfermei-ra' dn Casa de Saude e MaternidadeTherezinha de Jesus, á Avenida 28de Setembro, n. 222.

UMA HISTORIA TRISTEMu ria Amélia da Silva Marques,

pelo que soubemos mais tarde, eraviuva do sr. Joaquim José Marques,funecionario da Prefeitura, e í*líe-cido, ha quatro annos.

Moca, anida. e com uma herançade 80:0005000,' Maria, inexperiente.atiróu-se no turbilhão dos prazeres,a ponto de ter de abandonar a resi-ciência dos parentes de seu defuntomarido, á rua 4: de Setembro, em Co-pacabana.

Explorada por todos, e não saben-cio controlar-se, a infeliz mulher, empouco era atirada á miséria.

Afinal, para não morrer á. fome,tivera de empregar-se como enfer-meira. na Casa de Saude que já ci-tamos.

Sua desgraça, comtudo, abalou-lheo uiiimo. levando-a ao gesto de des-vario.

O Direclorio Acadêmico du Fa-culdade de .Medicina se reuniráhoje, ás 14 horas, para (ratar -'••"•assumpto.

Sabemos que alguns do.s seusmembros são contrários á acceita-ção dessa proposta, pois se bafempor uma Reforma Democrática,radical, ampla, em que os direitosda classe se possam concretizar

'/*':. '¦' '¦¦'¦¦".¦>.-£ v**!

ywiím

Professor Fernando Magulhãcs,portador da proposta (lo sr. Fran-

cisco Campos

sem essas transigencias cm bene-ficio. apenas, dos que já se achammatriculados.

Aggrediu o companheiro detrabalho a canivete

No interior da padaria da rua Ma-rechal Floriano n. 116, pela madru-gada de hoje, desavieram-se os tra-balhadores Horacio Rodrigues e Francisco Joaquim Cruz, entrando emluta corporal.

Horacio, em dado momento, sac-cou ds um canivete golpeando o con-tendor nos braços e mãos. sendo, afi-nal. Épgiiro por outros empregados.

O criminoso, que tem 31 annos, ereside em Maricá íoi levado para adelegacia do 4." districto. e autuadonn flagrante pelo commissario Ma-rio.

A victima. que reside no próprioestabelecimento, foi medicada noTosto de Assistência.

Furtou num botequim, e foipreso num banheiro

No botequim da rua General Poly-doro n. 51, pertencente a EduardoJoaquim Martins, o musico José Lei-te. pardo, de 28 annos, solteiro e re-sidente á rua Ledo, n. 57, furtou, estamadrugada, r" quantia de 32$400.

Perseguido por populares, o ladrãoao procurar íugir. penetrou no pre-dio n. 2. da Travessa, Bepe, refugi-ando-se no banheiro.""¦

O guarda nocturno" n. "

2022, deronda no local, prendeu-o. levando-opara a delegacia do 7." districto.onde o commissario arrecadou aouantia furtada, autuando José emflagrante.

O cadáver, que se encontra no ne-croterio do Instituto Medico Legalserá reconhecido hoje, pelos paren-tes, que lhe farão o enterramento.

Victima de uma syncopecardíaca

Em sua casa de negocio, á rua doOuvidor n. 151, hoje, pela manhã, íoivictima de uma syncope cardíaca, osr; Manoel Borges Ferreira, de nacio-riãlidàde portugueza, com D2 annos deidade e casado.

Soecorrido pela Assistência, o sr.Bcrges íoi levado pm-a sua residen-cia,'á rua Luiz Barbosa. 82 onde veiua íallecer pouco, depois.

Os funeraes serão realizados ama-nhã, sahindo o feretro da residênciaacima.

cios 2%.File, porém, explicou, sorrindo:—¦ Rebaixar u imposto é uma

cousa impossível, principalmenteagora, quando as reudas da Uniãodiminuem, e todos approvam i|.scompressões das despesas publi-cas, como um recurso para ven-cermos a crise. O que pleiteamosé a cgualdade do imposto portua-rio. Não queremos nem podemosadmittir a superioridade de unsimpostos sobre oulros. O Brasil éile todos. A nossa polilica eco-nomica deve ser brasileira, c náopaulista, ou gaúcho, ou carioca.

E repetiu:O Brasil é dc Iodos.

Depois, ainda nos disserE' necessário que o governo

resolva, com a maior brevidade,essa questão do vida c dc mortepara o commercio c a industriado Districto Federal.

Antes dc nos despedirmos, o sr.Serafim Vallandro annunciou-nosque na próxima sèxtu-feira, have-rá, na Associação Commercial,tuna importante reunião de com-merciantes e importadores, parairatar do referido assumpto-

Uma fabrica de sedas, destruida pelas chammas

As declarações dos prejudi-cados no sinistro

Ainda não estão apuradas as cau-sos do incêndio que, hontem, reduziua escombros, uma fabrica dc sedas arua Aristides Lobo n. 249.

O íogo, que teve inicio nos fundosdo prédio, que é um sobrado, devoroua fabrica de sedas, de propriedadedo sr. Canvaldo Etcrnberg Pires, pas-sando para. a loja de ferragens, naparte fronteira do ediíicio, damnifi-cando bastante seu stock.

O negocio de ferragens, de JoãoFernandes Mello, está segurado n aCompanhia União dos Proprietários,por 80:0005000.

Quanto á fabrica de sedas, os pre-juizos foram totaes. não estando se-gurada. •

No inquérito aberto para apurar ascausas do íego, já depuzeram o pro-prietario do prédio, e residente no so-brado, sr. João Manoel Alves. Can-valdo Pires c João Fernandes deMello.

Pelas declarações desses senhores,a origem do íogo é ignorada.

Tcdavia o sr. João Fernandes Mel-lo. attribue o fogo á combustão deum deposito dc cera nos fundos doandar térreo.

Alguma ponta dc cigarro jogadapor algum operário ao chão. quequasi sempre está humido de águaraz, tenha provocado as chamas.

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ESCOLA ESTRANGEl-RA DE BELLAS

ARTES ?

Mais um pintor e doisarchitectos, que nao

são brasileiros, nomea-dos professores, quandotemos artistas nacionaesde maior mérito e relevo

As recentes nomeações paraa Escola do Bellas Artes, mio

podiam ser mais infelizes. Maisuma voz, foram esquecidos la-menta-rtelmcnte artistas nacio-naes, do grando c inconfundívelrelevo, quo se destacam poloseu talento o por uma série con-stiinSo A» Jioíavcis trabalhos,

para serem aproveitados cie-mentos estrangeiros.

. Do maneira que, num paizforno o nosso, cm que não liaestimulo ' para as bellas artes,cm quo o artista, tem do vivervida de renuncia, de sacrifícioc de verdadeira miséria, tira-sc-llio justamente o que mais

rfillo podo ambicionar na. çarrei-ra: um cargo qno lho assegureos meios do fáubsistoncia, aomesmo tempo que o não impeçade dedicar-se a arte.

Entram assim paru o corpodocente da Escola de BellasArtes pela porta fácil do fa-vor, mais tres elementos CS-crangeiros: o pintor Léo Putiz

a os architectos Gregorio Víar-thawiek o Paulo Godcns, fi-cando de fora, contra todos osdictiimcs do bom senso, dogosto e (Ia justiça, pintores bra-sileiros, taes como o grandeOswaldo Teixeira, prêmio deviagem á Europa, ondo sur-prchendou os critico» europeus,pelo vigor o belleza de sua te-clinica, o vietorioso CândidoPortiniiri, o o brilhante Mar-quês Júnior, o muitos outros, oarchitectos nacionaes como onotável profissional quo é Mes-tor do figueiredo, cuja presi-dencia no HI Congresso PanAmoricono do Arcliiteetura, rea-lizado no am» passado, foi univerdadeiro triumpho para acultura brasileira, Rafael Gal-vão, Santos Maio, Paulo Pireso uma plciado delles, cada qualmrris fíiiguraiíío „

Com essas infelizes nomea-cõoS que deixam decepcionadosos artistas nacionaes, eleva-sea novo o numero d» professo-res estrangeiros da. Escola doBellas Artes, num momento, co-mo o quo vivomos presentemeu-1e, cm que se procura naciona-lizor o trabalho e a industria,cm que so obriga ao commerci-ante a lei doa 2|3, o sr. ministroda Educação afasta elementosdo valor, brasileiros, nossos,bem nossos, compenetrados danecessidade de so crear uma artobrasileira, quo seja o reflexoda nossa alma, da nossa nature-xa, do nossas aspirações, paracollocar indivíduos, que nãonos conhecem, nada sabem danossa historia, nem podem sen-tir, como sentimos.

Francamente, sinceramente,mas franca e sinceramente, cmpratica do reformas dc ensino,o sr. ministro da Educação nãopodia ser mais infeliz. S. ex.,agora então com as suas ex-quesitas nomeações, vem ma-tar para, os artistas, as longaso risonhas esperanças que a vi-ctoria. da revolução lh^s dera.

Atais uma vc/. sa confirma oconceito cm quo o Brasil é opaií! ideal... para os estrangei-i-os., Para elles tudo...; Paranós batatas...,

.->¦¦¦* ::.:::.;".i.;:':i .:¦... ,,»;• ' ' '

onde eslaPhotóhia.le um ^g«a^^

lIlMd,,

A COLÔNIA Corrcccioiml de DoisRios localizada na Ilha Gran-dc

" fornet-Du, sempre, nos

tempos ignominiosos da policia pru-lal e violenta em que se estribaramos últimos governos da prepotênciae da tvrannia para se poderem man-ter no domínio, uns episódios dantes-cos multo a goste dos governistasentão.

Sob a direeção do general JúlioCésar, desenrolaram-se naquelle pre-sldlo as mais torpes scCinas de sei-vageria praticadas pelos policiaesque guarneeiam a ilha sob as vistascomplacentes dos chefes o de oueeram victimas os indefesos p.risio-neiros. • O.s ovlmes ali eram feitoscomo se aquella localidade esti-ve.sse fora des domínios das leisccmmuns do paiz, o que realmenteestava, não de direito, mas de facto.

Mais de um inquérito íoi ab?rtopara apurar delictos passados naIlha. Grande e transpirados cá fora.com parcimônia de detalhes, poisdifficil era chesrar-se a saber o oueoceorria naquelle infernal presidio.porquanto a correspondência dospresos era violada e censurada, e, aidaquelle oue ousasse narrar os viü-pendlos de aue fosse victmia oua?sistisse ser qualcmer de seus infor-tunados companhehos.

Inútil será dizer que esses inque-ritos procedidos por autoridadescompadrescas e coniiiventes nadaaivravam.

Ficavam, pois, os autores das vio-lencios impunes c estinvlados para acontinuação da ignominiosa praticados delictos.

A COLÔNIA DEPOIS DAREVOLUÇÃO

A arrancada revolucionaria que a 24de outubro do anno passado trouxeao povo as esperanças de que haviasido banido para sempre o regime Uu-culento, trouxe também, aos infelizesque permaneciam enclausurados uosvários presídios do paiz, visto que to-dos que se nivelavam pelo mesmo in-dice de requintada brutalidade no tra-tamento dos preços, um momento decrença de que seriam tratados comoseres humanos.

De facto. as auras da liberdade re-voluoionaria chegaram . a soprar porentre os grossas varões de ferro dasvetustas cellulas, levando aos seus mo-radares os echos da rumorosa onda decivismo que sacudia a multidão nasruas das capitães brasileiras.

Como o evento era de renovação, osdirectores dos presídios, incompatíveiscom o caracter revolucionário e iden-

¦¦ POrjnova a

tlfiçados com os goveinpor actos que praticavavicção, foram substituir!espíritos novos da erainiciava.

NA COLÔNIA DE DOISA Colônia Corrccciotv.il dcDoi]

quartel-general das atròcidadeij.c.idas pelas autoridades dopassado, leve a sua direeção ituida, o caiu no esquecimento,

Agora, ols que surge nova;no noticiário esse presidio e,uma vez. como nos tempossos da, época que tod< s suppgter-se ido, com » saida do gciiíajlio C;sar da Ilha Grande.

Infelizmente, o reginien coei;dc, ao que parece, coalSe não continuou teveuma interrupção. pnraagora a mesma feição repudia^)homens de bom senso, emtiasociedade.

E' o que nos cn-.ita o p esídisrítonio da Silva que dali regtesjuma leva de 48 homens, ejí!quaes affirma existir algum jjbalho e que são unicament» feda continuada prepotência pollé

Diz Antônio da Silva, que etna Ilha Grande cerca de trispresos, famintos e maltrapilha,

ESPANCAMENTO BE PRESOPara aífirmarmes. como aclâ

firmamos que a situação dos i-tes da Calcnia de Dois Rics, emesma ignóbil continuação d! inistráçüp Júlio César, baseiona informação que nos foi traâquo continuam a ser appllicastigos còrporaes acs prc.scs. õpahcamentoS a infelizes detentaconstantes\ O regimen da cens;correspondência dos preses fetabelecida, recelcsos que estão .3praticam essas barbarasserem ellas conhecidas riodas autoridades, por meio «5enviadas acs jornaes.

Inútil é. comtudo, porquantocedo ou mais tarde virão ?. feessas pedridões humanas, cqeagora, essa pequena narração,

Outras virão, certamente devulto.

Por isso, appellãmcs emsentimento de humanidade, en:dos ideaes revelucicnarics q;podem ser conspurcados per,»tradores incapazes, pnra as a:des superiores da Republica, 1que mandem apenas, mas bjsverdade, o que se está passaipresidio da Ilha Grande.

CK~x~xr~>r-)c

CABEÇA ovai. fronte alta, olhar inleíligònlt!

gò á póniuâó, sublinhado por um biijodinho a Carlito, — eis ahi.c enérgico, nariz lon-

da Allemã.o retrata de Adol^lic liillcr, a maior figura politicanha tio moinado actual.

Embora nascido na Áustria e sendo allemão por nniuralizoçuo.Adolphe Hitlcr conseguiu reunir cm. tomo do seu nome a svmvathiado poro allemão. lornaiido.se o chefe, supremo do Partido Nacionalista.Chomam-n'o o "MussoUui d" Áliemanlia", mas o seu -prestigio c bemmaior que ò do dictador italiano. Não deriva das funecões âe primei-ro minislro nem de qualquer outro cargo publico, que Eitlèr não osr-vree. A sua ascendência, moral -nasceu da confiança que elle soub"impor ao poro. com a sua palavra empolgante de orador de genio, deverdadeiro conduetor ile multidões. Anli.\pacifisUi, emquanto Iliilerditar os destinos da polilica allemã pesará sobrn a Europa a perma-nente ameaça dc umrtjtucrra. Os seus adversários acham que Ilittcrii brutal, grosseiro e cgoisla. "J'V um demagogo calculista e posenr,que estuda todos os seus gestos e aUitivdes deante de, um espalho, pe.riic em cmjazopur as massas e ufano de si mesmo", declara o escn.

pior Arlur Dinler. Auloerala e individualista, quando redige ps seusmanifestos escreve, como se fosse o conimandanle dc mn c.rereilo —"Eu. orúeno...". fi a sua palavra, ná Allemanha de liojc, vale, rcvUmente, por vma ordem...

A elaboração da lei de fériase os representantes das

classes trabalhistas

Foi designado o delegado dosempregados do commercio

desta cidadeO Ministério do Trabalho já ulti-

meu a rejacão dos delegados das as-sociações operárias que deverão tra-balhar na elaboração do ante-projectoda lei de férias, constituídos em com-missão especial. Para delegado dos au-xillares do commercio do Rio de Ja-neiro, a directoria da União dos Em-pregados do Commercio designou, una-nimemente, o sr. Eugênio Monteiro deBarros, presidente da mesma institui-ção de classe, tendo enviado commu-nicação neste sentido ao Ministériodo Trabalho. A representação daUnião íoi feita mediante convite dasecretaria do mesmo Ministério.

— A mesma associação de classereunir-se-á, amanhã, em assembléageral extraordinária, para deliberarsebre o decreto n. 19.770. de 19 demarço do corrente anno. qne trata dasyndicalizacão das associações de elas-ses. Não tomarão parte nessa assem-bléa as associados cooperadores, portratar-se de assumpto exclusivamenteconsagrado ao interesse dos emprega-dos. A transformação da União dosEmpregados do Commercio em syndi-cato de classe está sendo objecto domais vivo apreço dos seus associadose da própria classe em geral, em vir-

0 SUPERINTENDENTE DOSERVIÇO DO ALGODÃO

PEDIU EXONERAÇÃO

sr. Alcides Franco quer sero seu substtiuto

Sclicitou. hontem. sua exoneraçãodo cargo de superintendente do Ser-viço do Algodão o sr. Alves- Costa.que deverá voitar ao exercício do seulogar efíectivo na directoria do Fo-mento Agrícola.

Em virtude dessa attitude do sr.Alves Costa, começam a surgir oscandidatas ao cargo de superYaten-dente do Serviço de Algodão. Umdesses candidatos, oue se empenhaaçodadamente em obter aquelle lo-gar. é o dr. Alcides Franco, que. sa-gundo ee affirma, goza de certa pro-tecção por parte dc elementos doMinistério da Agricultura.- ABega-se. porém, que o GovernoProvisório não receberá com agradoa sua, indicação, por se tratar de umdos beneficiários do regime deposto.

Realmente, o dr. Alcides Francovem de fazer uma viagem á Europa.por centa do governo federal, quelhe deu para isso a quantia de réis100:000$C0O e passagens pagas paratoda a sua ramilia.

Foi ainda c dr. - Alcides Francoum das contemplados 11a distribuiçãoabusiva de gratificações feitas pelosr. Alves Costa, com a verba daclassificação do algodão. O referidofunecionario não está integrado noespirito revolucionário e, recente-mente, deu um pareci* contra oafastamento do delegado do algodãodo Estado do Pará. solicitado pelointerventor Bao-ata, simplesmenteporque é seu compadre.

Tentou, também, fazor voltar aoServiço'do Algodão um filho do sr.Juvenal Lamartinc. ali collocado porobra e graça da politica de filhoMs-mo que outrora imperava. Esse fa-cto constituiu um verdadeiro escan-dalo e o sr. Mario Carneiro, quesubstitue eventualmente na pasta daAgricultura o ministro Assis Brasil,não escondeu a sua surpresa deantede tão inecnsideraefa attitude.

Um incidente entrerios da Companhia GeralObras e Construcçõeseigenheiro que superinttl

as obras do ediíicio da S«dade Sül-Riograndeni

Na Avenida Rio Brarco.Theatro Trianon, a CompanIral de Obras e Construcçôes !S^. A. está construindo uiMonde deverá íunecionar a SoftSul Riogrnnden.se.

Por medida de economia, escordo com as exigências do go engenheiro 'encarregado <iyfresolveu dispensar hoje 12 opera

Na oceasiâo ern que era Moigamento aos empregados despeo operário estpucador Bcnjista! aggrediu o erigeniwiro, flfSjmão. Resolvido o assumptovíprisão do aggressor. foram pwpolicia garantias, em virtude ctude dos operário? dispensa*

Em uma roda dc emp«OTobras ouvimos que cs attiiigWjcorte, eram Iodos nacionaes,conservados os estrangeiros.

Uma homenagem das fipregadas das "Lojas w

ricanas" jAs empregadas da.s Lojas •canas S. A. vão offerscer, numo dia 26 do corrente, *M?110 restaurante da Urca..em ggem ao gerente, e sub-gKjS"Lulas", sr. D. Best e J- «'

E' das mais angustiosas a si-tuaçâo do Patronato de Me-

nores de São GonçaloEm audiência previamente rcqnc-

rida o sr. Antônio Gonçalves de Mi-randaY presidente do Patronato OeMenores de São Gonçalo, expóz ho.ieao interventor federal, dr. PlintoCasado, as perspectivas negras doestabelecimento pio que. eom dtftt-culdades ssm conta, vem mantendoaté aqui.

Retirada a subvenção annual de5O:OO0SO0O. que lhe era proporcionadap3lo governo federal, ficou o Patro-

tude da sua trajectoria de reivindic- nato apenas com as subvenções es-ções pacificas, através dos seus 22annos de existência. Por isto mesmo,acredita-se que a sua assembléa ex-traordinaria será uma das maiores,lembrando as que foram realizadas poroceasiâo do debate sobre questões domais intimo interesse para a classe.

tadual e municipal d;, respectiva,mente. 36 e 12 contos dc réis que.cm absoluto não chegam para amanutenção ds 130 alumnos, que atcito montam os seus pensionistas.

O sr. Miranda pleiteia uma soluçãopara o caso.

0 CAMBIOEiíi posição fraca a o'

cado de cambio.O Banco do Brasil e

a 3 17|32, 3 112 c "

vãmente, a 1)0 dias dc •

cabo sobre Londres.Os bancos estrangeire

áollar a W$Q30, Uílw '' lmesmos prusos acima,York.

Paia o panei parlando1^rdieiro a 3 o~ GYJ e 3 "

e ISíJsSõO e 13iHmt) para "trás a 90 dins de vista.

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