agente em geriatria 18.06.15
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Agente em Geriatria Saúde da pessoa idosa - cuidados básicos (3538)
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Objetivos
• Geral:Reconhecer alguns aspetos do envelhecimento da
população; Descrever as características do Agente em Geriatria; Descrever os processos de comunicação e
observação; Prestar cuidados que proporcionem conforto à
pessoa idosa.
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Conteúdos • Prestação de cuidados básicos – Envelhecimento da população – Promoção da qualidade de vida – metas da OMS– Envelhecimento físico e psicológico
• Agente em Geriatria – Características inerentes ao Agente em Geriatria
- Relações humanas - Cuidados a ter em consideração relativos
- à higiene pessoal - à apresentação pessoal - à linguagem
- à atitude
• Processos de comunicação e observação – Características da comunicação e observação – Elementos do processo de comunicação – Princípios da observação – Jogos e simulações – Reflexão sobre a pessoa idosa
• Conforto da pessoa idosa – Sono e repouso – Cama simples e cama articulada
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Organização Mundial de Saúde (OMS)• A Organização Mundial de Saúde é uma agência especializada
subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU); fundada em Abril de 1948 com o objetivo de desenvolver o nível de saúde de todos os povos.
• Composta por 193 Estados-membros. • Encarrega-se de questões e parcerias para o desenvolvimento da saúde,
para estimular a pesquisa científica, estabelecer normas na área, prestar apoio técnico e de monitorar a situação da saúde no mundo;
• Patrocina programas para prevenir e tratar doenças
infeciosas, supervisiona a implementação do
Regulamento Sanitário Internacional;• Tem sede em Genebra, na Suíça
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SAÚDE
O que é saúde?
Como carateriza a sua saúde?
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SAÚDE
“Um estado de completo bem-estar físico,
mental e social e não somente ausência de
afeções e enfermidades”. (OMS)
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Saúde
• Social: valor coletivo.
• Física: não há saúde de órgãos porque a saúde é total, é o todo. Órgãos funcionam como um todo.
• Psicológica/mental: gestão de energias mentais - higiene mental.
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Pessoa
Cuidados de saúdeAmbiente
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Teoria das Necessidades Humanas Básicas
Alimentação, sono, respiração, alimentação, eliminação vesical/intestinal, mover-se
proteção contra a violência, proteção para saúde, recursos financeiros
amizades, socialização, aceitação em novos grupos, intimidade sexual
autoconfiança, reconhecimento, conquista, respeito dos outros, confiança.
moralidade, criatividade, espontaneidade, autodesenvolvimento, prestígio.
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Qualidade de Vida
“Perceção do indivíduo da sua posição na vida
no contexto da cultura e sistema de valores
nos quais ele vive e em relação aos seus
objetivos, expectativas, padrões e
preocupações” (OMS)
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Avaliação da qualidade de vida
pela OMS
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Promoção da Saúde
“Processo que visa aumentar a capacidade dos
indivíduos e das comunidades para controlarem a sua
saúde, no sentido de a melhorar. (…) devem estar
aptos a identificar e realizar as suas aspirações, a
satisfazer as suas necessidades e a modificar ou
adaptar-se ao meio. Assim, a saúde é entendida
como um recurso para a vida e não como uma
finalidade de vida”. (OMS)
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Melhoria da saúde
• Condições básicas e recursos fundamentais para a saúde:
Paz, Abrigo, Educação, Alimentação, Recursos económicos, Ecossistema estável, Recursos sustentáveis, Justiça social, Equidade.
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Intervir em Promoção da Saúde
Reorientar os serviços de saúde
Desenvolver competências
pessoais
Reforçar a ação
comunitária
Criar ambientes favoráveis
Construir politicas
saudáveis
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A reter…
• Envelhecer com saúde, autonomia e independência, o mais tempo possível
• Atitude preventiva e promotora da saúde e da autonomia: estilos de vida saudáveis.
• Reduzir as incapacidades – atitude de recuperação global e adequada às necessidades individuais e familiares.
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Envelhecimento ativo
• “Processo de otimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem.” (OMS)
• A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas questões sociais, económicas, culturais, espirituais e civis, e não apenas à capacidade de o indivíduo estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho.
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Evolução da população
Progressos na
medicina
Alteração do tipo de doenças
Melhores condições
de vida
Decréscimo da taxa de natalidade
Envelhecimento da população
acelerado EMV
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Envelhecer … desafio europeu• 1º Integração do envelhecimento: prevenção ativa em matéria de saúde,
adaptação da cidade às pessoas idosas, um acesso mais fácil à Internet e o aumento da sua participação no mundo associativo.
• 2º A desigualdade de género no domínio dos rendimentos dos reformados. As mulheres europeias vivem mais tempo, ganham menos do que os homens e trabalham mais na economia informal. Deve, ser autorizadas licenças parentais para o pai e a mãe bem como uma fiscalidade que incentive o trabalho feminino, tendo em vista alcançar a igualdade entre os sexos no que se refere às pensões.
• 3º Desenvolvimento do consumo das pessoas idosas: a adaptação dos produtos e serviços às pessoas com mais de 65 anos.
• 4º Acesso dos reformados à vida social: soluções que visem simplificar os procedimentos administrativos, taxas preferenciais para os exames médicos e ajuda nas tarefas quotidianas.”
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Envelhecimento da população portuguesa
• Análise de documento: INE – Dia Mundial da População: População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento
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Envelhecer…o que é?!
• Alguns o caracterizaram como uma diminuição geral das
capacidades da vida diária, outros o consideram como um
período de crescente vulnerabilidade e de cada vez maior
dependência no seio familiar. Outros, ainda, veneram a
velhice como o ponto mais alto da sabedoria, bom senso e
serenidade. Cada uma destas atitudes corresponde a uma
verdade parcial, mas nenhuma representa a verdade total.
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Envelhecer
• Processo de degradação progressiva e diferencial, que afeta todos os seres vivos e o seu termo natural é a morte do organismo.
Fase de crescimento e
desenvolvimento
Fase reprodutiva
Fase da senescência ou envelhecimento
fisiológico
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Envelhecimento … do ponto de vista físico
• Processo fisiológico, biológico, gradual, previsível e inevitável próprio dos seres vivos, que envolve maturação e evolução, é determinado geneticamente e modificado ambientalmente.
• Percurso lento e contínuo que leva a uma diminuição progressiva da reserva funcional dos diferentes órgãos.
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Principais alterações fisiológicas do envelhecimento
• Diminuição da atividade cerebral – conduz diminuição de reflexos e sensibilidade, diminui a capacidade intelectual com alterações na atenção.
• Diminuição da estatura – devido à compressão das vértebras e o achatamento dos discos vertebrais ocorre a perda de 1 cm por década a partir dos 40 anos de idade.
• Perda de equilíbrio - devido às mudanças motoras (alterações da coluna vertebral e joelhos) perda de massa óssea e muscular.
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• Diminuição da função cardiorrespiratória - frequência cardíaca diminui e diminui também o volume de sangue que o coração bombeia. Os pulmões também diminuem de tamanho e peso o que diminui a sua capacidade de troca de oxigênio pelo que há também uma maior predisposição de indivíduos idosos ao acúmulo de secreções.
• Alterações gastrointestinais – diminuição das papilas gustativas; Perda de peças dentárias; Diminuição de movimentos peristálticos; menor produção de insulina; Intestino esvazia mais lentamente.
• Diminuição da massa muscular, óssea e hídrica – imobilidade, quedas, fraturas e desidratação.
• Cabelos e unhas frágeis – os cabelos ficam mais finos devido à diminuição da atividade dos folículos pilosos que com o tempo não substituem os pelos com eficiência. As unhas ficam quebradiças e espessas devido à diminuição de acesso vascular.
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• Alteração na pele – perde a capacidade de humidade, não retém líquido ficando seca e escamosa, com pouca elasticidade. Mais frágil e com maior probabilidade de lesões, bem como apresenta maior dificuldade de cicatrização.
• Alteração na visão – diminuição da acuidade visual, diminuição do campo visual periférico, diminuição da adaptação clara/escuro, diminuição da noção de profundidade e diminuição da identificação de cores.
• Alterações na audição – diminuição na perceção e discriminação de sons da fala e ambiente.
• Alterações do paladar – diminuição da sensação degustativa, diminuição do interesse pela comida e diminuição na perceção de odores.
• Alterações no tato – diminuição da sensibilidade da palma das mãos e na sola dos pés e diminuição da perceção de estímulos nocivos.
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Envelhecimento psicológico • Depende de fatores de ordem genética, patológica
(doenças e/ou lesões), de potencialidades individuais (processamento de informação, memória, desempenho cognitivo, entre outras), com interferência do meio ambiente e do contexto sociocultural.
• Perceber a importância das formas de compensação, que cada um de nós utiliza/prepara, para fazer face às perdas associadas ao envelhecimento.
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Adaptação a Transformações físicas;Deterioração física perda de autonomia;Redefinição de papéis;Aproximação da morte.
Envelhecimento psicológico
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Principais alterações psicológicas do envelhecimento
• Declínio na manifestação da afetividade, dos interesses, das ações, das emoções e dos desejos;
• Prejuízo da memória de fixação, como, por exemplo, esquecer nomes de pessoas, coisas, ou mesmo onde colocou determinados objetos;
• Acentuação das características da personalidade. Traços do tipo, por exemplo: rigidez, egocentrismo, desconfiança, irritabilidade, avareza, dogmatismo, autoritarismo, que tenham existido na juventude, tendem a exacerbar-se;
• Dificuldade na assimilação ou mesmo aversão a ideias, coisas e situações novas;
• Apego maior aos valores já conhecidos e convencionados, aos costumes e às normas já instituídas;
• Depressão/ alteração de humor;
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Envelhecimento “patológico”
• Envelhecimento resultante de alterações consequentes de traumas e doenças que ocorrem no ciclo vital
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Qualidade de vida na velhice• Indicadores de bem-estar na velhice:
– longevidade; – saúde biológica, saúde mental; – satisfação;– controle cognitivo, – competência social; – produtividade;– atividade; – status social; – continuidade de papéis familiares e ocupacionais e continuidade de
relações informais
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• O aumento na expectativa de vida das pessoas NÃO é acompanhado com melhorias da qualidade de vida!
Preservar saúde e bem-estar global
ENVELHECER COM DIGNIDADE
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Alterações do envelhecimento
nas AVD’s
Expressar-se sexualmente
Eliminação
Comunicar
Manter a temperatura
corporal
Higiene e vestir-se
Comer e Beber
Manter ambiente
seguro
Respirar
Trabalhar e divertir-se
Sono e repouso
Mover-se
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Agente em Geriatria
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O que é a Geriatria?!
• Ramos da Ciência Médica dedicado à análise e à procura de soluções para
todos os problemas que digam respeito à Saúde das Pessoas Idosas, de o
modo a preservá-la e a prevenir o aparecimento da Doença.
• Quando perante a doença, o objetivo da Geriatria é descobri-la o mais cedo
possível, tratá-la precocemente e reduzir ao mínimo as suas consequências.
• Quando não é possível a cura ou a reabilitação, e o Envelhecimento e a
Doença seguem o seu curso inevitável e inexorável, a Geriatria presta os
melhores cuidados paliativos e nas fases terminais da Vida.
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Quem é o agente de geriatria?• Profissional que garante o equilíbrio pessoal e institucional no
relacionamento interpessoal do dia a dia com pessoas idosas e outros
profissionais e complementa o cuidado da pessoa idosa nas suas
vertentes física, mental e social.
• Atividades Principais– Reconhecer o quadro conceptual básico que caracteriza o envelhecimento na sociedade
atual e diferentes contextos sociais.
– Cuidar e vigiar pessoas idosas, selecionando e realizando atividades de animação/ocupação
com os mesmos, no seu próprio domicílio e em contexto institucional.
– Zelar pelo bem-estar da pessoa idosa, pelo cumprimento das prescrições de saúde e dos
cuidados de alimentação e higiene no seu domicílio e em contexto institucional.
(http://cdp.portodigital.pt)
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Família
Agente em Geriatria
Pessoa Idosa
Equipa agentes em
geriatria
Direção
Equipa de saúde
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Trabalho de equipaO trabalho de equipa é uma
exigência e um desafio para todos os
profissionais e os não profissionais,
que estão empenhados na
cooperação intersectorial em saúde.
Deve ser considerada com uma
experiencia inovadora, suscetível de
afetar positivamente tanto a
satisfação dos utentes como a
satisfação dos profissionais.https://www.youtube.com/watch?v=TK6ZJUGdm5g
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O trabalho em equipa é condicionado por diversos pressupostos, de acordo com a OMS válidos para as organizações de saúde:
- Partilha de objetivos comuns, em que cada membro da equipa deve ter uma definição clara e precisa da missão da equipa;
- Compreensão e aceitação dos papeis e funções de cada um. Neste caso, um grupo só está em condições de trabalhar em conjunto, como uma equipa depois de todos os seus membros conhecerem e aceitarem os papeis uns dos outros, ou seja, quem deve fazer o quê para que a equipa atinja os seus objetivos ou metas;
- Existência de recursos humanos e materiais suficientes;
- Cooperação ativa e confiança mútua, onde as pessoas se exprimam livremente e sem receio.
- Liderança adequada e eficaz, com uma rede de comunicação circular, aberta e multidireccional. O líder deve emergir do grupo e não ser imposto. Trabalhar equipa implica uma comunicação aberta e multidireccional;
- Mecanismos de feedback e de avaliação. As atitudes e comportamentos terão que ser necessariamente avaliadas, pois só assim se conseguirá obter um funcionamento de uma equipa e assegurar a sua direção.
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Características pessoais
VS. Características
profissionais
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Mãos ao trabalho…
• Características inerentes ao Agente em Geriatria – Relações humanas – Cuidados a ter em consideração relativos • à higiene pessoal • à apresentação pessoal • à linguagem • à atitude
![Page 43: Agente em geriatria 18.06.15](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022021506/588850a21a28ab951c8b5f8f/html5/thumbnails/43.jpg)
“Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo.”
Nisargadatta
Saber Ser
Saber Estar
Saber Fazer
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Humanização dos cuidados• Impossibilidade da família atender às necessidades de
seus idosos, devido a condições socioeconómicas, que não lhes permitem manter o seu ente no lar junto com a família, quer por exigências e incompatibilidades das sociedades atuais no que se refere à organização laboral e da família, quer pela falta de políticas públicas, que visem apoiar os idosos e seus familiares no cumprimento de seu papel.
• Institucionalização do idoso em lares/residências
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Humanização dos cuidados• Lar complementar e nunca substituir a ação da
família medidas e formas de prevenção e intervenção que permitam proporcionar uma prestação de cuidados ao idoso que tenha em conta a sua individualidade e as suas necessidades.
• “Cuidar do Outro pressupõe atenção à sua individualidade e suas necessidades. A dimensão do cuidado está fundada na “arqueologia” do ser-com-o-outro. O cuidado torna-se presente na e através da relação que o encontro inter-humano proporciona entre os seus intervenientes, entre o cuidador e a pessoa cuidada.” (FRAGOSO, Vitor; 2008)
![Page 46: Agente em geriatria 18.06.15](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022021506/588850a21a28ab951c8b5f8f/html5/thumbnails/46.jpg)
Humanização dos cuidados
O Cuidador formal (agente em geriatria)
Pessoa capaz de saber e fazer o cuidado específico do idoso: capacidade para compreender, responder e
relacionar-se
Promoção do auto-cuidado do idoso.
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Humanização dos cuidados• Componentes básicos do cuidado
ConhecimentoAlternância de ritmosPaciênciaHonestidade Humildade ConfiançaEsperança Coragem
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Humanização dos cuidados
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Humanização dos cuidados
• Princípios orientadores da organização de espaço e das dinâmicas do cuidado:
- Privacidade - Escolha, controlo e autonomia
- Orientação espacial
- Segurança
- Funcionalidade- Estimulação-Aspetos sensoriais
- Familiaridade- Estética e aparência - Personalização
- Adaptabilidade
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“Cuidar exige tensão emocional constante, atenção permanente; grandes
responsabilidades espreitam o profissional a cada gesto no trabalho.”
Maslach, 2003
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Síndrome de Burnout • Definida como uma das consequências mais
marcantes do stresse profissional, e caracteriza-se pela exaustão emocional, sobretudo em profissões com elevados níveis de contato interpessoal.
• Landeiro (2011) descreve a Síndrome de Burnout como: “... um estado de esgotamento, traduzido por fadiga física e mental, caracterizado por um conjunto de estratégias adotadas pelos indivíduos – como afastamento e desumanização – alternando o seu comportamento no local de trabalho.”
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Dimensões da Síndrome de Burnout
• Exaustão Emocional : caracteriza-se por uma falta ou carência de energia e um sentimento de esgotamento emocional.
• Despersonalização: o profissional passa a tratar os utentes, os colegas e a organização de uma forma distante e impessoal.
• Sentimento de incompetência: tendência do trabalhador se avaliar de uma forma negativa, sentindo-se insatisfeito com o seu desenvolvimento profissional
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Fontes de Burnout
• Carga excessiva no trabalho (trabalho mais intensivo, mais complexo, exige mais tempo, cria exaustão emocional criativa e física);
• Falta de controlo; • Baixos salários; • Falha na equidade e justiça; • Fadiga; • Fragmentação das relações interpessoais, trabalha-se
isoladamente; • Conflito de valores.
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Sinais e sintomas• Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais;
• Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado;
• Sintomas físicos de stress, tais como cansaço, mal-estar geral, fadiga crónica, úlceras digestivas, dores de cabeça, perda de peso, etc.;
• Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal; irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamentos paranoides e/ou agressivos para com os clientes, pares e para com a própria família;
• Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas: consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, (…)
MEDITAÇÃO E RELAXAMENTOAJUDA ESPECIALIZADA https://www.youtube.com/watch?v=T6hJtX2JwkM
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COMUICAÇÃO
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A arte de comunicar• A comunicação é dos processos mais complexos e
importantes no nosso comportamento. Estão presentes umas variedades de eventos psicológicos e sociais envolvendo uma interação simbólica. Estes eventos ocorrem dentro e entre pessoas e em contextos vários. (interpessoais, grupos, organizacionais…)
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A arte de comunicar• É um ato de partilha que vai sempre gerar
mudanças, não se pode dizer que é sempre um ato intencional, consciente ou bem sucedido.
“A atividade ou inatividade, palavras ou silêncios, tudo possui um valor de mensagem, influenciam alguém, estes sua vez não podem ficar indiferentes a essa comunicação logo também estão a comunicar.”(Watzlawick)
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• Comunicação intrapessoal – influenciada pelo conceito de valorização e dos valores e pelos sentimentos. Quando estamos bem connosco, melhor podemos comunicar com os outros.
• Comunicação interpessoal – realizada entre duas pessoas (face a face).
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• Envolve trocas verbais e não verbais de informações, ideias, comportamentos, relacionamentos.
Sistema paralinguisti-coSistema cinésicoSistema verbal ou intonacional
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Tipos de Comunicação
VERBAL NÃO VERBAL COMUNICAR
Copo de
água
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Elementos da comunicação
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Fatores que influenciam a comunicação
Fatores intrínsecos ao sujeito (a ansiedade, dificuldade de expressão, compreensão ou articulação)
Quantidade de ruído
Velocidade de desenvolvimento da fala
Conhecimentos
Diversidade cultural, social, religiosa
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Comunicar a essência de Cuidar
• A comunicação utilizada durante o cuidar, é interpessoal,
estabelece-se entre o idoso e o cuidador. Este deve ter
habilidade para prestar atenção, o que pressupõe uma atitude
de compreensão e ajuda ao seu semelhante para a satisfação
das suas necessidades. A comunicação tem um papel
fundamental na interação com os idosos, sendo importante
quando se procura estabelecer uma relação de ajuda e
confiança, enquanto cuidadores.
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Comunicar com um idoso
Processo evolutivo
Intimidade e
privacidade
Permissão
Fonte direta
Ajudas técnicas
Interpretações
Postura, discurso, atenção
Observar
Escuta ativa
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Comunicar com um idoso• Agir de modo sereno e competente
• Chamar o Idoso pelo nome que mais gosta de ser tratado
• Identificar-se pelo nome e especialidade
• Não empregar linguagem infantil
• Respeitar a individualidade dos Idosos
• Estar disponível para escutar
• Incentivar as suas próprias decisões
• A conversa deverá ser sem pressa e sem pressões, com tempo suficiente para obter respostas
• Responder às perguntas de forma simples, breve e lentamente
• Manter o contacto visual e táctil com o Idoso
• Não elevar a voz, a menos que apresente diminuição da audição
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COMO ESTIMULAR A COMUNICAÇÃO
COMO AFASTAR A COMUNICAÇÃO
Falar claramente e fazer-se entender
Usar palavras e expressões compreensíveis por todos
Falar com volume e rapidez adequados
Usar um tom de voz adequado Usar linguagem corporal que
demonstre interesse e atenção Usar formas de comunicação
apropriadas às pessoas (ex. escrita, imagens)
Ajudar as pessoas a comunicar entre si
Respeitar as condições, preferências e expectativas dos utentes ao comunicar com eles
Murmurar, resmungar, balbuciar
Usar termos técnicos, gírias e calão
Falar muito depressa, muito baixo ou muito alto
Falar sem ter em atenção o momento emocional do utente
Ter um ar maçado e ansioso por ir embora
Usar meios de comunicação que não se dominam
Não promover a comunicação entre as pessoas
Falar com todos da mesma forma, sem atender ao género, idade e história da pessoa
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BARREIRAS DE COMUNICAÇÃO
O QUE FAZER?
Problemas emocionais, preocupação, stress
Línguas diferentes Calão, gíria
profissional Ambiente incómodo e
dificuldades de visão e/ ou audição
Ser sereno, paciente, mostrar compreensão e solidariedade, saber ouvir
Usar um tradutor ou intérprete ou aprender a comunicar na língua do residente
Explicar o significado das palavras ou usar alternativas mais compreensíveis
Tentar melhorar o ambiente e assegurar-se de que os aparelhos auditivos e óculos estão em bom estado
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Comunicação em situações extremas