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AJES – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO ESCOLAR ANÁLISE DE ACEITAÇÃO E DOMÍNIO DO SIGEDUCA (SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO EDUCACIONAL) MÓDULO GED (GESTÃO EDUCACIONAL) PELOS PROFESSORES DA E.E. CECÍLIA MEIRELES NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA – MT: ESTUDO DE CASO. EDMILSON VIEIRA DE ARAÚJO ORIENTADOR: PROF. ILSON FERNANDES DO CARMO ALTA FLORESTA/2013

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AJES – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO ESCOLAR

ANÁLISE DE ACEITAÇÃO E DOMÍNIO DO SIGEDUCA (SISTEMA INTEGRADO

DE GESTÃO EDUCACIONAL) MÓDULO GED (GESTÃO EDUCACIONAL) PELOS

PROFESSORES DA E.E. CECÍLIA MEIRELES NO MUNICÍPIO DE ALTA

FLORESTA – MT: ESTUDO DE CASO.

EDMILSON VIEIRA DE ARAÚJO

ORIENTADOR: PROF. ILSON FERNANDES DO CARMO

ALTA FLORESTA/2013

AJES – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO ESCOLAR

ANÁLISE DE ACEITAÇÃO E DOMÍNIO DO SIGEDUCA (SISTEMA INTEGRADO

DE GESTÃO EDUCACIONAL) MÓDULO GED (GESTÃO EDUCACIONAL) PELOS

PROFESSORES DA E.E. CECÍLIA MEIRELES NO MUNICÍPIO DE ALTA

FLORESTA – MT: ESTUDO DE CASO.

EDMILSON VIEIRA DE ARAÚJO

ORIENTADOR: PROF. ILSON FERNANDES DO CARMO

“Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção do título de Especialização em Gestão Escolar e Orientação Escolar.”

ALTA FLORESTA/2013

AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus pela saúde e coragem que mi deste

para enfrentar esta batalha. Também a todos os amigos

professores que colaboraram direto ou indiretamente na

conclusão deste trabalho.

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a meus familiares e aos

professores que colaboraram e incentivaram a adquirir este

conhecimento e a todos os profissionais da educação.

Vivemos em uma sociedade da aprendizagem, na qual

aprender constitui uma exigência social crescente...

(Juan Ignacio Pozo)

RESUMO

Análise de Aceitação e Domínio do Sigeduca (Sistema Integrado de Gestão

Educacional) Módulo GED (Gestão Educacional) pelos professores da E.E. Cecília

Meireles no Município de Alta Floresta – MT, o GED é conhecido como Diário

Eletrônico que nada mais é do que a substituição do diário de classe convencional

por um diário acessado e alimentado via internet. Os registros da vida escolar dos

alunos uns anos atrás eram feitos em diários convencionais, porém, esse sistema

tradicional causou comodismo em alguns professores, atualmente este comodismo

ainda existe nos diários eletrônicos e isso causando transtorno na movimentação

dos alunos. No ano de 2009 as escolas públicas estaduais do Estado de Mato

Grosso passaram por uma grande revolução tecnológica, a SEDUC/MT implantou o

sistema SigEduca, o GED faz parte desse sistema, os quais tornaram objeto de

estudo desta pesquisa. A partir daí, a internet passou a ser aliada da educação, mas

também, surgiram problemas nas transferências dos alunos, o objetivo geral desta

pesquisa é analisar o domínio e aceitação do GED pelos professores. Esta pesquisa

foi realizada na E.E. “Cecília Meireles”, com um grupo de 25 professores que fazem

uso de 107 diários. Para a coleta dos dados foi confeccionado um questionário com

perguntas múltipla escolha contendo 09 questões que foram distribuídos entre os

dias 05 a 30 de novembro de 2012. Após análise dos dados concluiu-se que a

maioria 56% dos professores têm até 05 anos de serviço na rede estadual de

ensino, 100% têm conhecimento de informática, o somatório geral dos professores

que têm acesso a internet independentemente do local atinge 100%. Enquanto 64%

tiveram formação completa de como acessar e alimentar GED, entretanto 20%

alimenta o diário diariamente e 60% semanalmente, já 72% não têm dificuldades na

alimentação do diário. O percentual de aceitação do GED, 68% dos professores

acham bom, 16% ótimo.

Palavras-chave: SigEduca; GED; Diário Eletrônico.

SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 07

CAPÍTULO I

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 13

CAPÍTULO II

2. METODOLOGIA .................................................................................................... 17

2.1 TIPO DE PESQUISA ........................................................................................... 17

2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ................................................................................ 17

2.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁILISE DOS DADOS ............................. 17

2.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ....................................................... 17

2.5 MÉTODOS DE ANÁLISE DE DADOS ................................................................ 18

CAPÍTULO III ............................................................................................................ 19

SOBRE OS DADOS 3.1 ELABORAÇÃO DOS DADOS ............................................................................. 19

3.2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS .................................................... 22

CONCLUSÃO ............................................................................................................ 30

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30

ANEXOS ................................................................................................................... 31

INTRODUÇÃO

Ao se aproximar de três anos após a implantação do GED, na E.E. Cecília

Meireles no Município de Alta Floresta – MT percebe-se que ainda existem

professores com rejeição e dificuldade na alimentação do diário eletrônico. Por este

motivo faz-se necessário à elaboração de um projeto de pesquisa com a finalidade

de descobrir os possíveis problemas causadores desta rejeição, atualmente se não

alimentar o diário eletrônico diariamente, isso diretamente causa transtorno na

secretaria na escrituração e movimentação dos alunos.

O objeto desta pesquisa é apenas o módulo GED – Gestão Educacional, é

um módulo que faz parte do software de gerenciamento educacional denominado

SigEduca. O GED é conhecido por Diário Eletrônico onde os professores registram

toda vida escolar dos alunos e os coordenadores pedagógicos fazem o

acompanhamento desses registros. Igualmente, os secretários escolares e técnicos

administrativos educacionais fazem as matrículas e toda movimentação dos alunos.

Este módulo gera todos os documentos necessários da vida escolar dos alunos.

Com a implantação desta tecnologia os professores passaram a acessar o

diário de classe via internet, também, facilitou o trabalho burocrático e administrativo

nas escolas estaduais de Mato Grosso, pois houve uma convergência de

informações criando banco de dados virtuais com acesso via internet em um único

programa atualmente conhecido por SigEduca.

JUSTIFICATIVA

Os registros da vida escolar dos alunos nos Diários convencionais causaram

comodismo em alguns professores, atualmente este comodismo ainda existe nos

diários versão eletrônico (GED), é uma herança cultural do sistema anterior. A

Forma de avaliação dos alunos no Ciclo de Formação Humana é descritiva por área

de conhecimento, devido o atraso na alimentação dos Diários, percebe-se que

alguns professores têm dificuldades em descrever e apresentar os resultados e

desafios de aprendizagem dos alunos. Na versão do Diário eletrônico via web

exigem alimentação diária, pois as informações são acessadas em tempo real, caso

contrário, causa transtorno na secretaria na movimentação dos alunos impedindo os

Técnicos Administrativos Educacionais e Secretários em receber ou transferir

alunos. Por este motivo de atraso na inserção da vida escolar dos alunos no diário

eletrônico, na secretaria, há uma falha na geração correta da documentação escolar

dos alunos causando atraso na expedição de transferências de escola para escola.

PROBLEMATIZAÇÃO

As escolas públicas estaduais do Estado de Mato Grosso, a partir de 2008

passaram por uma grande revolução tecnológica com a implantação do SigEduca –

Sistema Integrado de Gestão Educacional. O SigEduca é um software de

gerenciamento educacional acessado via web, atualmente é composto por sete

módulos cada um com função especifica interagindo entre si, sendo os seguintes:

GPE – Gestão de Pessoa, GFO – Gestão de Formação, GER – Gerencial, GPO –

Gestão de Planejamento e Orçamento, GEE – Gestão de Estrutura Escolar, GAD –

Gestão Administrativa e o GED – Gestão Educacional.

Dos módulos citados o secretário ou o gestor escolar acessa cinco sendo o

GPE, GER, GPO, GEE e o GED. Os demais módulos são usados por Assessores

Pedagógicos e CEFAPROS.

Entretanto, o GPE é usado para inserir o calendário escolar do ano letivo.

Também, este módulo é o setor pessoal virtual, apenas o secretário escolar ou o

gestor têm acesso, pois nele é feito contratos e distratos dos funcionários interinos e

a atribuição de todos os funcionários efetivos da unidade escolar. O GPE mantém o

controle da vida funcional de todos os funcionários efetivos e contratados.

Porém, o módulo GER serve para cadastro e manutenção de parâmetros do

CDCE – Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar e CF – Conselho Fiscal, Isto

é, inserção dos dados de todos os componentes do CDCE e do CF. Também, a

manutenção de credenciamento e autorização dos cursos ofertado na unidade

escolar, e todos os procedimentos relacionados à matriz curricular dos cursos.

Enquanto, GPO além de manter o controle financeiro de todos os repasses

para a escola desde a merenda escolar e PDE/SEDUC que é a verba estadual para

08

manutenção da unidade escolar, também, é inserido os documentos oficiais da

escola como o PPP e outros.

No entanto, o GEE é o módulo de uso para inserção das informações da

infraestrutura física da unidade escolar, principalmente a criação do ambiente

escolar, e também, solicitar verbas para manutenção da infraestrutura da unidade

escolar.

Porém, o GED é o objeto de estudo desta pesquisa ele é o principal módulo

que compõem o SigEduca. O GED é popularmente conhecido por todos usuários

como Diário Eletrônico, nada mais é a substituição do diário convencional por um

diário acessado e alimentado via internet pelos Professores é Técnicos. Outra

função do GED é o cadastro único dos alunos em nível de estado, também, são

criadas as turmas, feito às matrículas e toda movimentação dos alunos, estes

procedimentos é de responsabilidades dos Técnicos Administrativos Educacionais e

secretários escolares.

O SigEduca (Sistema Integrado de Gestão Educacional), é um software

desenvolvido pela SEDUC/MT (Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso)

para uso exclusivo das escolas públicas estaduais do Estado de Mato Grosso, este

Software é instaldo em servidores e acessado via internet, cada perfil de usuário

cadastrado recebe senha individuais e funções diferentes.

No ano de 2009 o governo do Estado de Mato Grosso através de seu órgão

oficial SEDUC/MT, começou parcialmente implantar o diário eletrônico nas escolas

públicas estaduais com objetivo de modernizar a forma de registro da vida escolar

dos alunos e também em tempo real ter melhor acompanhamento das ações

desenvolvidas pelos professores, e ao mesmo tempo ter um controle financeiro

sobre os repasses para manutenção das escolas públicas estaduais. A partir daí, a

internet passou a ser uma grande aliada da educação, mas também, surgiram outros

problemas, um deles é a movimentação dos alunos transferidos de escola para

escola ou entre cidades, pois vários professores não mantêm o registro no diário

eletrônico atualizado, isso interfere na geração correta dos documentos escolares

dos alunos.

Segundo MATO GROSSO (2011), portaria que regulamenta a escrituração

do diário de classe versão eletrônica, no “Art. 6º Inciso II e IV define as

09

competências dos professores na escrituração do Diário de Classe, estes incisos

trata-se dos registros diário e prazo definido pela secretaria escolar”. Porém, este

artigo vários professores não está cumprindo.

No segundo semestre do ano de 2009 o diário eletrônico foi implantado na

E.E. “Cecília Meireles” localizada na Av. Amazonas s/n no município de Alta Floresta

– MT. A escola possui 01 um pátio de 10.800m² com uma estrutura física composta

por 2.663,57m² de construções distribuídas em 12 salas de aulas, 01 refeitório, 01

biblioteca, 01 laboratório de informática, 01 cozinha, 01 sala de coordenação 01 sala

de recurso, 01 secretaria, 01 sala de professores, 02 banheiros para alunos e 01

quadra poliesportivo coberta.

Atualmente a escola funcionando em dois períodos, matutito e vespertino,

ambos com a modalidade Ciclo de Formação Humana, ou seja, educação de 9 anos.

No período vespertino a escola atende alunos do 1º ao 5º ano e no período matutino

alunos do 6º ao 9º ano, nos dois períodos atende um total geral de 607 alunos. A

população universa de professores é composta por 31professores, sendo 20 efetivos

e 11 contratados.

Para diagnosticar e apontar possíveis soluções dos problemas relacionados

à alimentação do diário de classe versão eletrônico na E.E. “Cecília Meireles” no ano

letivo de 2012 faz-se necessário uma pesquisa de campo envolvendo toda

população universa de professores que utilizam os diários na versão eletrônica.

HIPÓTESES

1. Comodismo, herança cultural do sistema convencional anterior.

2. Dificuldade em unificar os relatórios dos alunos por disciplinas transformando em

área do conhecimento.

3. Falta de formação específica dos professores para acessar o GED.

OBJETIVOS

GERAL

Analisar o domínio e aceitação do GED pelos professores.

10

ESPECÍFICOS

• Analisar o comportamento dos professores frente ao cumprimento do prazo para

preenchimento do diário eletrônico acordado em ata entre professores e equipe

gestora.

• Avaliar o domínio dos professores e detectar possíveis pontos considerados

entraves no processo de alimentação dos Diários versão eletrônico.

• Diagnosticar a preparação dos profissionais quanto ao nível organicista da

formação, capacitação e investimento na parte da função de inserir as

informações pertinentes nos diários eletrônicos.

ESTRUTURA DO TRABALHO

A parte textual, ou seja, o desenvolvimento desse trabalho foi dividido em

três capítulos, sendo que o capítulo I trata-se da fundamentação teórica que é

baseado em pesquisa bibiográfica relacionado ao tema em estudo. Enquanto o

capítulo II é descrito a metodologia, população e amostra a ser estudada,

procedimentos de coleta dos dados, também, são definidos os critérios para coleta e

análise dos dados. Já o capítulo III é descrito a elaboração, análise e interpretação

dos dados, onde são representados através de tabelas e gráficos contendo

frequência absoluta e relativa.

11

CAPÍTULO I

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No Ciclo de Formação Humana, segundo MATO GROSSO (2001), a

sistematização das informações, será o ponto base dos professores(as) para a

elaboração da avaliação descritiva, ou seja, relatório individual de aprendizagem dos

alunos que deverá considerar cada área de conhecimento, ser rico em detalhe vivido

pelo aluno não só relacionado com o conteúdo, também, com a interação com o

meio em que vive, este relatório deverá contemplar 05 princípios: princípios

Conteúdos de Natureza Congnitiva, Desenvolvimento Afetivo, Caráter Mediador,

Caráter Evolutivo e Caráter Individualizado.

Os relatórios descritivos de avaliação não seguem nenhum modelo ou padrão, mas ao elaborá-los o professor deverá seguir alguns princípios, pois, o registro é sobretudo a imagem de um trabalho. Ao relatarmos um processo efetivamente vivido, naturalmente encontraremos as representações que lhe dêem verdadeiro sentido (MATO GROSSO, 2001, p. 183 e 184).

Para elaboração dos relatórios de desempenho dos alunos, os

professores(a) devem utilizar vários instrumentos e técnicas avaliativas, um destes

instrumentos é anotações no caderno de campo que darão clareza e

comprometimento, e resultarão em bons resultados no acompanhamento passo a

passo do desempenho dos alunos.

Caderno de Campo: Deve ser utilizado pelo professor para registrar o processo de construção do conhecimento de seu aluno, de planejar e acompanhar as atividades desenvolvidas e análise dos avanços e dificuldades [...]. (MATO GROSSO, 2001, p. 184).

Conforme TOCANTINS (2009), o manual de orientação do diário de classe,

diz que, o Diário de Classe convencional é um instrumento de escrituração escolar

utilizado por todos os professores regente em sala de aula com a finalidade de

registrar e documentar a vida escolar individual de todos os alunos regularmente

matriculado é também o documento de controle e confirmação do trabalho do

professor e outras atividades, bem como o controle dos dias letivos, ele deverá ser

preenchido somente pelos professores de forma cuidadosa e sem rasuras. O diário é

um documento de suma importância, pois está sujeito à consulta. Por esse motivo

deve ser preenchido e permanecer na Unidade Escolar.

O Governo do Estado do Tocantins, em 2009 aperfeiçoou um modelo de

diário de classe informatizado feito no programa excel para registro dos alunos, mas,

não acessado via web

Os modelos do diário informatizados 2009 sofreram alterações para melhorar a visibilidade de correção após sua impressão. Os diários informatizados foram elaborados na planilha de excel (office 2003) (TOCANTINS, 2009, p. 14).

Segundo MATO GROSSO (2011), a portaria que oficializou e regulamentou

o diário versão eletrônico, no “Art.1º - Instituir o Diário de Classe, versão eletrônica,

como instrumento de registro obrigatório inerente ao cargo de professor no exercício

da docência, em unidades escolares da Rede Estadual de Ensino.”.

O diário versão eletrônica implantado nas escolas estaduais do Estado de

Mato grosso, da liberdade ao professor em acessar em qualquer hora ou lugar, pois

segundo MATO GROSSO (2011), “Art. 4º - O acesso ao Diário de Classe, versão

eletrônica, pode ser feito através de qualquer computador conectado à internet,

sistema Sigeduca/GED/Sigescola, através do endereço www.seduc.mt.gov.br.”

Conforme LIMA; ANDRADE e DAMASCENO (2012), as ferramentas

tecnológicas, hoje, são instrumentos eletrônicos indispensáveis no processo de

evolução prática da comunicação. Estas mesmas tecnologias poderá ser usada na

educação como um instrumento auxiliador ao professor ou material didático, com

essa nova forma de comunicação, os usuários passa a obter uma enorme

quantidade de informações em curto espaço de tempo. A falta de orientação do uso

de novas tecnologias na educação vem tornado-se um grande problema,

fortalecendo argumentos por parte de alguns professores como resistência no

processo de adesão das novas tecnologias. Este processo é apresentado, por

Paiva, numa classificação em estágios: rejeição, adesão e normalização.

Quando surge uma nova tecnologia, a primeira atitude é de desconfiança e de rejeição. Aos poucos, a tecnologia começa a fazer parte das atividades sociais da linguagem e a escola acaba por incorporá-la em suas práticas pedagógicas. Após a inserção, vem o estágio da normalização, definido por Chambers e Bax (2006, p.465) como um estado em que a tecnologia se integra de tal forma ás práticas pedagógicas que deixa de ser vista como cura milagrosa ou como algo a ser temido. (PAIVA, 2008. p.1).

Segundo BRASIL (2008, p. 7- 8), “muitos professores e gestores dispõem de

computadores em suas residências e alguns já têm conexão à internet.” A pesar da

maioria estarem no grupo dos imigrantes digitais, mas ainda é uma minoria que está

sendo dinâmica fazendo uso da tecnologia no cotidiano. A inclusão digital de

13

professores e gestores é necessária, pois na comunidade escolar em que eles

atuam, há um grupo chamado nativos digitais que é a geração que nasceu junta ou

crescem com a tecnologia fazendo uso dela na vida cotidiana.

Com a expansão dos laboratórios de informática a partir de 2008 nas

escolas públicas e popularização da internet, através do PROINFO – Programa

Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional o governo federal

através da SEED/MEC, vem oferecendo curso a distância para professores e

gestores escolares, entre eles o de Introdução a Educação a Digital (40h) e o curso

Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (100h) (BRASIL,

2008, p. 7-8).

Queremos convidá-los para uma fascinante aventura: refletir sobre algumas características da época em que vivemos, tomar consciência do papel da tecnologia na vida cotidiana, compreender a construção do conhecimento na sociedade da informação, descobrir como participar mais efetivamente desse processo e coo inseri-lo em sua ação profissional de educador, contribuindo para a qualidade da educação [...]. Convidamos você a participar do curso Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100) (BRASIL, 2008, p. 6).

Com o avanço da tecnologia e as facilidades de acesso, o usuário das

mídias no contexto geral tem acesso a várias ferramentas de comunicação e

gerenciamento da informação. A maioria dessas ferramentas pode ser

disponibilizada na internet. Em alguns sistemas são hospedados, na rede,

encontram-se ferramentas convergida e organizadas em um único espaço virtual,

facilitando o acesso às informações, que poderá ser acessado em qualquer lugar

independente do horário. Sempre, esses recursos tecnológicos são agrupados de

acordo com a sua função: comunicação e gerenciamento da informação, isto é,

interatividade em ação. (BRASIL, 2008, p. 69-70).

No mundo globalizado onde vários setores são influenciados pelas

tecnologias em curto prazo, exigem constantemente capacitação de pessoal para

qualificação de mão de obra, na educação não é o contrário. É fundamental que a

tecnologia seja compreendida para que seja utilizada de forma adequada nas

práticas pedagógicas.

O professor a que associa as TICs aos métodos ativos de aprendizagem é aquele que também busca desenvolver a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e, sobretudo, esforçar-se para assumir uma atitude de reflexão frequente e sistemática sobre sua prática [...] (BRASIL, 2010, p. 51).

14

De acordo com a Dissertação Mestrado em Mídia e Conhecimento – ênfase

em gestão da informática na educação apresentado por BARBOZA (2002), este

estudo evidencia a rejeição de professores na utilização de novas tecnologias que

são visas como um empecilho para complicar o processo educativo.

É compreensível a resistência da maioria dos professores, em todo mundo à aceitação do uso de computadores em sala de aula e em sua prática pedagógica. A introdução e utilização de um elemento novo, aparentemente mais um complicador, acrescentando trabalho e estudo à carga de atribuições docentes causa, pelo menos perplexidade. (BARBOZA, 2002. p. 14).

Os professores dinâmicos, mediadores que entendem que o mundo está

mudando também entendem que o aprendizado em sala de aula precisa mudar, na

perspectiva transformadora de uso das TIC em educação, o professor é desafiado a

assumir uma postura de aprendiz ativo, crítico e criativo, constante pesquisador.

Conforme BARBOZA (2002, p. 13-14), “As escolas devem desempenhar um papel

integral na produção dos ajustes sociais necessários a medida que mudamos de

uma economia industrial para uma economia baseada nas informações.”

Fica cada vez mais claro que os professores devem pensar sobre o impacto que as telecomunicações podem ter na educação e responder a isso de maneira positiva. Um desafio importante é que grande parte dessa tecnologia é nova para quase todo mundo e a resistência é visível, embora não comprovada. (BARBOZA, 2002. p. 14).

15

CAPÍTULO II

7. METODOLOGIA

2.1 TIPO DE PESQUISA

Está é uma pesquisa cientifica de campo com a finalidade aplicada de

natureza quantitativa, com objetivo exploratório, amostragem probabilística de grupo

universal, análise estatística por múltipla escolha por índice de maior relevância.

2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população a ser pesquisada será o grupo docente da E.E. “Cecília

Meireles” localizada na avenida amazonas s/nº no município de Alta Floresta - MT.,

atualmente a escola é constituída por um quadro contendo 31 professores, deste

total será pesquisados apenas 25 que atuam em sala de aula, os outros 06

professores ocupam cargos de função e não serão envolvidos na pesquisa por não

utilizem o diário versão eletrônica. Dos 25 professores 11 atual nas três Fases do 1º

Ciclo e 1ª e 2ª Fases do 2º Ciclo que corresponde do 1º ao 5º ano, e os 14 em

diversas disciplinas de áreas do conhecimento.

O total geral de diários usados por todos os professores envolvidos na

pesquisa será 107, sendo 96 por professores de área e 11 por unidocente.

2.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁILISE DOS DADOS

O procedimento será através de uma pesquisa bibliográfica e de campo, de

um estudo de caso “in loco” envolvendo uma população de 25 professores que

usam os diários versão eletrônica na E. E. “Cecília Meireles” no município de Alta

Floresta – MT. Os dados serão coletados entre os dias 05 a 30 de novembro de

2012.

2.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para a coleta dos dados será confeccionar um questionário com perguntas

múltipla escolha contendo 09 questões, todas as questões terá 04 opções de

resposta que será respondida individualmente pelos professores. Os questionários

serão distribuídos individualmente no período de contagem de pontos dos

professores no ato de inserção da pontuação no sistema SigEduca entre os dias 05

a 30 de novembro de 2012 (Apêndice A).

2.5 MÉTODOS DE ANÁLISE DE DADOS

Após o recolhimento dos questionários, eles serão tabulados e submetidos a

cálculo de percentagem, em seguida construção de tabelas e gráficos sem divisão

de formação dos professores Unidocente, Área de Conhecimento ou disciplinas,

posteriormente os dados serão analisados cruzando informações entre si.

O primeiro dia útil após 30 de novembro de 2012 será coletado informações

nos diários versão eletrônica através do módulo GED observando os lançamentos

de faltas, presenças e conteúdos. Posteriormente as informações serão tabuladas,

submetidas a cálculos de percentagem e construção de gráficos, em seguida este

gráfico será cruzado com as informações adquiridas através dos questionários.

As informações coletadas no módulo GED referente a faltas, presenças e

conteúdos, são apenas referente a alimentação do diário eletrônico questão 06 do

questionário de pesquisa distribuído aos professores(a), esta questão é referente a

alimentação do diário se é diariamente, semanalmente, quinzenalmente ou

mensalmente.

Os critérios adotados para definição dos períodos que o diário é alimentado

é o seguinte: diariamente será usada a data base de 03 de dezembro, considerar o

preenchimento um dia antes desta data. Semanalmente, considerar os diários não

alimentados até a data base contando uma semana da frente pra trás, assim, usar o

mesmo critério para definição de quinzenalmente e mensalmente contando da data

base pra trás.

17

CAPÍTULO III

SOBRE OS DADOS

3.1 ELABORAÇÃO DOS DADOS

Na elaboração dos dados da questão 01 relacionado ao tempo que o

professor(a) trabalha na rede estadual de ensino, 56% trabalha até 5 anos, enquanto

mais de 15 anos chegou a um percentual de 20%, somando o percentual de 06 a

quinze anos chega a 24% (Tabela 1).

Tabela 1: Quanto tempo você é professor(a) na rede Estadual de ensino em Mato Grosso?

Item Especificação Total % A Um a cinco anos 14 56 B Seis a dez anos 3 12 C Onze a quinze anos 3 12

D Mais de quinze anos 5 20 Total Geral 25 100

Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Ao perguntar a formação superior dos professores(a), observa-se uma

igualdade nos percentuais entre professor com formação Global e da área de

Linguagem, ambas atingiram 32%, a área de Ciências Naturais 28% e Ciências

Humanas 8% (Tabela 2).

Tabela 2: Qual a sua formação?

Item Especificação Total % A Global 8 32 B Professor(a) da área de Linguagem 8 32 C Professor(a) da área de Ciências Naturais 7 28 D Professor(a) da área de Ciências Humanas 2 8

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Ao perguntar como os professores adquiriram os conhecimento de

informática e internet, as resposta foram as seguintes: 48% adquiriram através de

curso básico, 20% curso avançado. Já os conhecimentos adquiridos sozinhos e com

ajuda de outros chega a 32% (Tabela 3).

Tabela 3: Os seus conhecimentos em informática e internet foram adquiridos como?

Item Especificação Total % A Curso básico 12 48 B Curso avançado 5 20

C Sozinho 3 12 D Outros (ajuda de filhos, maridos e amigos etc...) 5 20

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Conforme as respostas dos professores(a) relacionada ao local que eles tem

acesso a internet, 80% acessa a internet em casa e na escola, 16% só na escola, já

4% acessa apenas em casa (Tabela 4).

Tabela 4: Você tem acesso a internet?

Item Especificação Total % A Em casa 1 4 B Na escola 4 16 C Em casa e na escola 20 80 D Em outros 0 0

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Ao perguntar se os professores(a) tiveram alguma formação para acessar e

alimentar o diário eletrônico, 52% responderam o item A e B (formação referente a

lançamento de faltas, presenças, conteúdo e como construir relatório unificado por

área de conhecimento). Já 36% não tiveram nenhuma formação e 12% tiveram

formação apenas como lançar faltas, presenças. (Tabela 5).

Tabela 5: Você teve alguma formação para acessar e alimentar o diário eletrônico?

Item Especificação Total % A Como acessar o programa e lançar faltas, presenças e conteúdos 3 12 B Como construir relatório e unificá-los em área de conhecimento 0 0 C Letras A e B 13 52 D Não teve formação 9 36

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Segundo os professores(a) a alimentação do diário eletrônico é feito da

seguinte maneira: 60% alimentar semanalmente, 20% diariamente este mesmo

percentual quinzenalmente e 0%mensalmente (Tabela 6).

Tabela 6: Como você alimentar o diário eletrônico?

Item Especificação Total % A Diariamente 5 20 B Semanalmente 15 60 C Quinzenalmente 5 20 D Mensalmente 0 0

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

19

A pergunta relacionada às dificuldades encontradas pelos professores(a) na

alimentação do diário eletrônico, obteve os seguintes percentuais: 72% não tem

dificuldade na alimentar do diário, 12% tem dificuldade em unificar as avaliações

descritivas, 12% em construir as avaliações e 4% em inserir faltas, presenças e

conteúdos (Tabela 7).

Tabela 7: Você tem alguma dificuldade na alimentação do diário eletrônico?

Item Especificação Total %

A Inserir faltas, presenças e conteúdos 1 4 B Construir as avaliações descritivas 3 12 C Unificar as avaliações descritivas de disciplinas para área do conhecimento 3 12 D Não tem dificuldade 18 72

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

As resposta da questão 8 sobre inserção dos relatório no diário eletrônico,

segundo os professores(a) antes de inserir eles fazem as seguintes anotações: 52%

fazem os relatórios em caderno de campo e depois digita no word, 28% apenas

digita no Word, 20 usa apenas o caderno de campo e 0% inseri diretamente no

sistema (Tabela 8).

Tabela 8: Para inserir o relatório no diário eletrônico você faz as anotações em:

Item Especificação Total % A Caderno de campo 5 20 B Digita no Word 7 28 C Caderno de campo e Digita no Word 13 52 D Inseri direto no sistema 0 0

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Enquanto a o grau de aceitação, ou seja, a avaliação do GED pelos

professores ficou da seguinte maneira, 68% responderam que o GED é bom, 16%

regular e 16% regular (Tabela 9).

Tabela 9: Qual sua avaliação do GED?

Item Especificação Total % A Ótimo 4 16 B Bom 17 68 C Regular 4 16 D Péssimo 0 0

Total Geral 25 100 Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

20

3.2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Conforme dados citados anteriormente, a E.E. “Cecília Meireles” em Alta

Floresta - Mt, no ano de 2012 contém uma população de 31 professores, deste total

apenas 25 foram pesquisados por estarem em sala de aula e fazerem uso do diário

versão eletrônica. De tal modo, esta pesquisa atingiu 100% da população.

Analisando os dados relacionados a tempo de serviço dos professores

efetivos e contratados na rede estadual de ensino, 56% têm até 05 anos, esta

renovação da maioria do quadro docente poderá ter sofrido influência de três

fatores, posse de novos professores no último concurso, a alta rotatividade ou

migração de professores da rede municipal para a rede estadual de ensino.

Gráfico 1: Quanto tempo você é professor(a) na rede Estadual de Ensino em Mato Grosso? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

O grupo de professores pesquisados com mais de quinze anos chegaram

20%, neste grupo encontra-se os professores(a) com o tempo de contribuição

previdenciária e idade suficiente para se aposentar, pois o percentual de

professores(a) entre um a quinze anos atinge 80% (Gráfico 1).

A formação profissional dos professores houve uma igualdade entre os

percentuais Global ou Unidocente e a área de Linguagem 32% essa igualdade não é

normal, esta equidade poderá ter acontecido devido que na rede estadual de ensino

existir vários professores com duas formações, concursado com magistério, e

atualmente ter formação em áreas de conhecimento, mas em 2012 ter optado pela

atribuição na habilitação do concurso e não na área de nova habilitação, ou seja, a

21

disciplina específica do enquadramento, ou o professor considerar sua formação a

área do concurso e não a área que atua.

Gráfico 2: Qual sua formação? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Enquanto as diferenças entre as três áreas de conhecimentos consideram-

se normal, pois apesar da carga horária da área de Linguagem ser igual a Ciências

Naturais, a quantidade de disciplinas que compõem a Linguagem é maior, mas as

disciplinas contêm cargas horárias diferenciadas, e isso exige 04 profissionais com

formação diferente para atender a Linguagem. Porém, a área de Ciências humanas

e Ciências Naturais serem compostas pela mesma quantidade de disciplinas, nas

Ciências humanas a carga horária é menor, enquanto um professor(a) de Ciências

Naturais precisa ser atribuído 20 horas semanais em 05 sala de aula, o de Ciências

Humanas esta mesma quantidade de horas aulas precisará ser atribuído em 10

salas de aula, assim, esta área comporta menos profissionais (Gráfico 2).

O conhecimento de informática e internet adquirida pelos professores,

somando o percentual de professores que adquiriram através de curso básico e

avançado, chegam a 68%, já os conhecimentos adquiridos sozinhos ou com ajuda

de outros soma 32% (Gráfico 3), este mesmo percentual de 32% coincide com o

gráfico do tempo de serviço dos professores prestado ao Estado, (Gráfico 1) citado

anteriormente, pois o somatório dos percentuais de professores que trabalham na

rede estadual de ensino entre onze a quinze anos, juntamente com mais de quinze

anos é 32%. Isso evidencia que quanto mais tempo de serviço do professor há mais

resistência a novas tecnologias e consequentemente menos qualificação

profissional.

22

Gráfico 3: Os seus conhecimentos em informática e internet foram adquiridos como? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

O conhecimento de informática ainda não é obrigatório no ato de posse ou

contratação de professor na rede estadual de ensino, este percentual de 68% é

razoável (Gráfico 3). No entanto, ao cruzar esta informação com o (Gráfico 1) que

trata do tempo de serviço, percebe-se que também 68% dos professores que

trabalhão no Estado tem de 01 a10 anos. Esta maioria de professores com até 10

anos, poderá ter contribuído com o conhecimento em informática, pois na ultima

deca houve investimento tanto nas instituições publica e privada neste setor.

Com relação ao acesso a internet, a pesquisa revela que 80% dos

professores têm acesso a internet em casa e na escola.

Gráfico 4: Você tem acesso a internet? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

23

O somatório geral dos professores que tem acesso a internet

independentemente do local atingi 100%, mas ainda existe um percentual de 16%

que tem acesso a internet apenas na escola, isso significa que o professor não tem

internet em casa (Gráfico 4).

Quando foi perguntado para os professores se tiveram alguma formação de

como acessar e alimentar o diário eletrônico, 52% responderam a letra A e B, estas

questões correspondem a uma formação completa de acesso e alimentação do

GED, enquanto 36% não tiveram nenhuma formação e 12% tiveram uma formação

parcial (Gráfico 5).

Gráfico 5: Você teve alguma formação para acessar e alimentar o diário eletrônico? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

O somatório dos percentuais que não tiveram formação com os de formação

parcial atinge 48%. Este alto percentual poderá deixar o professor com falta de

conhecimento do GED e causar atraso na alimentação do diário eletrônico.

Analisando a questão 06 referente como o professor alimentação o diário

versão eletrônico, segundo a população pesquisada 60% alimentar o diário

semanalmente.

Somando o percentual dos professores que alimentam o diário diariamente e

quinzenalmente percebe-se que chega a 80% (Gráfico 6), este percentual coincide e

poderá ter associação com a percentagem dos professores que tem acesso a

internet em casa e na escola, também é 80%. (Gráfico 4)

24

Gráfico 6: Como você alimenta o diário eletrônico? Fonte: pesquisa de campo (novembro 212)

Ao cruzar os dados do (Gráfico 6), coletado via questionários com os dados

coletados via sistema GED (Gráfico 7), percebe-se outra realidade que é

incompatibilidade de informação, os percentuais informados via questionário pelos

professores são superiores a realidade encontrado no sistema. O que mais chamou

atenção foi a opção alimentação do diário mensalmente, o percentual informados

pelos professores via questionários foi 0%, enquanto os dados coletados via GED

aponta 33%. (Gráfico 7). Nesta resposta via questionário a diferença é 100%

negativa, já todas as demais opções via questionários foram superiores ao GED,

diariamente 42%, semanalmente 18% e quinzenalmente 8%.

Gráfico 7: Confronto geral entre as respostas dos professores e dados coletados no GED, referente ao preenchimento do diário versão eletrônica. Fonte: SigEduca/GED/SEDUC/MT (novembro 2012)

25

No (Gráfico 7) percebe-se que a população pesquisada tem conhecimento

das informações de como o diário versão eletrônico deve ser preenchidos, mas, o

dados evidencia que o uso da teoria é parcialmente, enquanto na prática esta teoria

fica a desejar.

Na questão 07 contendo 4 opções de respostas ao perguntar quais às

dificuldades dos professores(a) na alimentação do diário versão eletrônico, as

respostas aponta que 72% não tem dificuldades na alimentação do diário, e 28%

tem dificuldades em alguma etapa de inserção das informações da vida escolar dos

alunos no diário (Gráfico 8).

Gráfico 8: Você tem alguma dificuldade na alimentação do diário eletrônico? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Anteriormente no (Gráfico 5) os professores que não tiveram formação para

acessar e alimentar o diário eletrônico juntamente com os que tiveram uma formação

parcial chega a 48%, mas no (Gráfico 8) aponta que 28% tem dificuldades em

alguma etapa de alimentação do diário, confrontando estes números percebe-se

uma queda de 20%, isso significa evolução do conhecimento dos professores.

Também no (Gráfico 5) 52% tiveram uma formação geral e no (Gráfico 8) 72% não

tem dificuldade em alimentar o diário eletrônico, deste modo percebe-se o mesmo

percentual de evolução dos professores em 20%. Conformem os dados citados, eles

evidenciam que o diário eletrônico em si não complicado.

A questão 08 relacionada a anotações do relatório ou avaliação descritiva

dos alunos, a maioria da população pesquisada estão seguindo as recomendações,

segundo dados da pesquisa 52% fazem as anotações em caderno de campo e

posteriormente digita no Word, mas o percentual de professores(a) que fazem

26

apenas anotações no caderno de campo e os que apenas digitam diretamente no

Word, atinge 48% (Gráfico 9).

Gráfico 9: Para inserir o relatório no diário você faz as anotações em? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

As recomendações da cartilha instrutiva do Ciclo de Formação Humana

recomendam o uso de caderno de campo para registro do desenvolvido do aluno,

porém a equipe da Gestão Escolar/SEDUC/MT responsável pelas orientações do

Diário Eletrônico, recomenda que as avaliações descritivas dos alunos antes de

inserirem no GED, sejam digitadas no Word, ambas as recomendações estão

corretas, elas sendo seguidas, acelera a construção das avaliações descritivas dos

alunos facilitando o processo de transferências dos mesmos para outra escola.

O índice de aceitação do GED pela população pesquisada está na questão

09, segundo dados da pesquisa 68% dos professores acham bom, 16% ótimo e o

mesmo percentual regular (Gráfico 10).

27

Gráfico 10: Qual sua avaliação do GED? Fonte: pesquisa de campo (novembro 2012)

Este percentual de aceitação entre bom e ótimo juntos chegando a 84%,

estão associado com a formação do professor para alimentação do diário, pois 64%

tiveram formação (Gráfico 5), também, com as dificuldades em alimentar o diário,

72% responderão que não tem dificuldade (Gráfico 8),

28

CONCLUSÃO

Ao avaliar os dados revelados nesta pesquisa com o objetivo de Analisar o

Domínio do GED pelos Professores, na coleta de dados seguiu-se rigorosamente

conforme metodologia especificada, os dados sendo coletados entre os dias 05 a30

de novembro do ano de 2012. Apesar das dificuldades em encontrar referencial

bibliográfico sobre o tema, chegou-se a seguinte conclusão:

Hipótese 1: comodismo, herança cultural do sistema convencional anterior,

hipótese é verdadeira, pois 100% dos professores tem conhecimento de informática

suficiente para lidar com o diário eletrônico e mantê-lo em dia, também, 100% têm

acesso a internet em casa ou na escola, se tem esse conhecimento e acesso a

internet os diários deveriam está sempre atualizado dentro do prazo estipulado em

ata;

Hipótese 2: dificuldade em unificar os relatórios dos alunos por disciplinas

transformando em área do conhecimento, hipótese é verdadeira, 28% dos

professores revelaram que têm algumas dificuldades desde lançamento de

presenças, faltas e conteúdos até criação e unificação das avaliações descritivas

dos alunos, conforme dados coletados via GED, 51% dos professores alimentar o

diário quinzenalmente e mensalmente;

Hipótese 3: falta de formação específica dos professores para acessar o

GED, hipótese é verdadeira, pois 48% dos professores não tiveram formação

completa e específica.

Segundo BARBOZA (2002, p. 78),

O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou como ferramenta. O uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais [...].

Evidentemente mais profissionais com formação, menos dificuldades e mais

aceitação, pois 84% dos professores avaliaram o GED como bom ou ótimo.

REFERÊNCIAS BARBOSA, M. L. M. Utilizando o computador como ferramenta pedagógica para vencer a resistência do professor – o caso da 38ª Superintendência Regional de Ensino de Ubá-MG. Florianópolis, 2002. Dissertação (Mestrado em Mídia e Conhecimento – ênfase em gestão da informática na educação) – Universidade Federal de Santa Catarina. BRASIL. Programa nacional de formação continuada em tecnologia educacional – Proinfo Integrado. Introdução à Educação Digital, Guia do formador. Brasília: MEC/Secretaria de Educação a Distância, 2008. BRASIL. Programa nacional de formação continuada em tecnologia educacional – Proinfo Integrado. Tecnologia da educação: ensinando e aprendendo com as TIC, Guia do cursista. Brasília: MEC/Secretaria de Educação a Distância, 2010. BRASIL. Programa Nacional de formação continuada em tecnologia educacional – Proinfo Integrado. Tecnologia da educação: ensinando e aprendendo com as TIC, Guia do cursista. 2. ed. Brasília, Secretaria de Educação a Distância, 2008. LIMA, J. de O; ANDRADE, M. N de; DAMASCENO, R. J. de A. A resistência do professor diante das novas tecnologias. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-resistencia-professor-diante-das-novas tecnologias.htm>. Acesso em: 01 maio 2013. MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Portarias e instruções Normativas Procedimentos de Organização do Quadro de Pessoal 2012, Cuiabá, 07 de outubro de 2011.. MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Escola ciclada de Mato Grosso: novos tempos e espaços para ensinar – aprender a sentir, ser e fazer. 2. ed. Cuiabá: Seduc, 2001. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeira: breve retrospectiva histórica. Disponível em <www.veramenezes.com/techist.pdf>. Acesso em 02 ago. 2008. TOCANTINS. Secretaria da educação e cultura. Manual de orientação do diário de classe, 2009, p. 40. Disponível em: <http://www.drearaguaina.com.br/gestao_pedagogica/manual_diario_classe.pdf>. Acesso em: 25 out. 2012.

ANEXOS

Pesquisa sobre SigEduca módulo GED 1. Quanto tempo você é professor(a) na rede Estadual de ensino em Mato Grosso?

A - Um a cinco anos B - Seis a dez anos C - Onze a quinze anos D - Mais de quinze anos

2. Qual a sua formação? A - Global B - Professor(a) da área de Linguagem C - Professor(a) da área de Ciências Naturais D - Professor(a) da área de Ciências Humanas

3. Os seus conhecimentos em informática e internet foram adquiridos como? A - Curso básico B - Curso avançado C - Sozinho D - Outros (ajuda de filhos, marido e amigos etc...)

4. Você tem acesso a internet? A - Em casa B - Na escola C - Em casa e na escola D - Em outros

5. Você teve alguma formação para acessar e alimentar o diário eletrônico? A - Como acessar o GED e lançar faltas, presenças e conteúdos B - Como construir relatório e unificá-los em área de conhecimento e lançar no GED C - Letras A, B D - Não teve formação

6. Como você alimentar o diário eletrônico? A - Diariamente B - Semanalmente C - Quinzenalmente D - Mensalmente

7. Você tem alguma dificuldade na alimentação do diário eletrônico? A - Inserir faltas, presenças e conteúdos B - Construir as avaliações descritivas C - Unificar as avaliações descritivas de disciplinas para área do conhecimento D - Não tem dificuldade

8. Para inserir o relatório no diário eletrônico você faz as anotações em: A - Caderno de campo B - Digita no Word C - Caderno de campo e Digita no Word D - Inseri direto no sistema

9. Qual sua avaliação do GED? A - Ótimo B - Bom C - Regular D - Péssimo

Layout do Sistema SigEduca.

Fazer mais um parágrafo na introdução, conforme indicado em vermelho no

final da mesma.

Na página 13 você deve colocar a página da citação do documento de BRASIL

(2008).

Na página 15 você deve colocar a página da citação de BARBOZA (2002).

Na página 30 (numeração do computador) você deve colocar a página da

citação de BARBOZA (2002).

Suas referências bibliográficas devem ser colocadas em ordem alfabética.

Numere o restante do trabalho, conforme feito até o final de seu primeiro

capítulo e depois arrume o sumário.

Providencie o que solicito acima e envie novamente o trabalho novamente para

avaliação final. Prof. Ilso.