2 toxicodependência

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C.P. - T.A.S.

Saúde M7 : Cuidados na saúde a populações mais

vulneráveis

• A Problemática da toxicodependência.

A problemática da Toxicodependência

De acordo com Pinto-Coelho (1998: 19) a toxicodependência define-

se como

“Estado de intoxicação crónica ou periódica, provocada pelo

consumo repetido duma droga natural ou sintética, duma forma

voluntária.”

A problemática da Toxicodependência

Ainda segundo o mesmo autor, a toxicodependência manifesta-se

sob três aspetos:

- Desejo invencível, compulsivo, de continuar a tomar droga e de a

obter por todos os meio;

- Tendência a aumentar as doses, por desenvolvimento da

tolerância;

- Dependência, física e psíquica, aos efeitos da droga, isto é, o

aparecimento dum conjunto de sinais físicos e psíquicos, logo que

interrompe bruscamente o seu consumo”.

A problemática da Toxicodependência

Ainda segundo o mesmo autor, a toxicodependência manifesta-se

sob três aspetos:

- Desejo invencível, compulsivo, de continuar a tomar droga e de a

obter por todos os meio;

- Tendência a aumentar as doses, por desenvolvimento da

tolerância;

- Dependência, física e psíquica, aos efeitos da droga, isto é, o

aparecimento dum conjunto de sinais físicos e psíquicos, logo que

interrompe bruscamente o seu consumo”.

A problemática da Toxicodependência

“O toxicodependente é uma pessoa, uma pessoa dependente, uma

pessoa doente. Consumiu droga, pensou não ficar dependente, mas

a droga é um engano. Hoje não é dependente porque quer, é

dependente porque consumiu droga. Só fica dependente quem

consome”

(Patrício, 1995: 131).

A problemática da Toxicodependência

A toxicodependência não se combate batalhando contra o

toxicómano, mas sim, propondo uma luta à qual ele possa aderir. A

luta contra a toxicodependência é um problema de política social,

por conseguinte, para ser resolvido é necessário compreendê-lo.

(Pinto-Coelho, 1998).

A problemática da Toxicodependência

Tendo por base a classificação de Patrício (1995), quando a pessoa

decide experimentar uma droga e não pretende passar disso, dessa

primeira vez, encontra-se num primeiro degrau e a droga não teve

futuro nesta pessoa.

A problemática da Toxicodependência

Tendo por base a classificação de Patrício (1995), quando a pessoa

decide experimentar uma droga e não pretende passar disso, dessa

primeira vez, encontra-se num primeiro degrau e a droga não teve

futuro nesta pessoa.

No entanto, infelizmente, muitas pessoas acaba por futuramente ter

um novo contacto com a droga.

A problemática da Toxicodependência

Aqueles que, após uma primeira vez como experiência,

posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e

controlado, considera-se um segundo degrau.

A problemática da Toxicodependência

Aqueles que, após uma primeira vez como experiência,

posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e

controlado, considera-se um segundo degrau.

Considera-se ocasional algo:

- Que serve de ocasião para alguma coisa;

- Que se produz por acaso; fortuito; acidental;

- Imprevisto;

- Eventual.

A problemática da Toxicodependência

Aqueles que, após uma primeira vez como experiência,

posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e

controlado, considera-se um segundo degrau.

Considera-se ocasional algo:

- Que serve de ocasião para alguma coisa;

- Que se produz por acaso; fortuito; acidental;

- Imprevisto;

- Eventual.

A problemática da Toxicodependência

Por outro lado, ainda existem aqueles que passam a fazer um

consumo regular de droga, colocando-se em risco, encontrando-se

assim num terceiro degrau.

A problemática da Toxicodependência

Ainda, existem aqueles que, já revelam alguma dependência, que

passam a fazer um consumo regular de droga, colocando-se em

risco, encontrando-se assim num terceiro degrau.

Considera-se consumo regular:

- Estabelecer regras ou regulamento para;

- Sujeitar a regras; (custar aproximadamente; orçar)

- Conter dentro de certos limites;

- Regularizar o consumo.

A problemática da Toxicodependência

Por último, conhecidos enquanto toxicodependentes, aqueles que

são consumidores diários e regulares, vivendo assim no quarto

degrau

Nesta situação em que a droga invade cada vez mais e ocupa os seus

interesses.

Temos como certo que nenhum deles desejou perder a sua

liberdade de não consumir, mas na realidade essa liberdade está

perdida.

• As drogas, Tipos de drogas e sua classificação

As drogas

Citando Patrício (1995) no sentido mais amplo define-se como droga

“quaisquer substâncias naturais ou de síntese, (manipuladas ou

criadas pelo homem), que ao serem absorvidas pelo organismo

humano, provocam alterações psíquicas, nomeadamente do estado

de consciência e também alterações físicas.

As alterações da atividade mental, das sensações de

comportamento, são geralmente associadas a uma vivência de

prazer, ou de alívio do desprazer”

Por norma considera-se que existem dois tipos de drogas,

nomeadamente:

- Drogas duras chamadas de opiáceos;

- Drogas leves que compreendem os alucinogénios.

As drogas

Drogas duras chamadas de opiáceos:

- Ópio;

- Morfina;

- Heroína;

- Anfetaminas;

- Cocaína.

As drogas

Drogas duras chamadas de opiáceos:

- Ópio;

- Morfina;

- Heroína;

- Anfetaminas;

- Cocaína.

As drogas

Drogas duras chamadas de opiáceos:

- Ópio;

- Morfina;

- Heroína;

- Anfetaminas;

- Cocaína.

As drogas

Drogas duras chamadas de opiáceos:

- Ópio;

- Morfina;

- Heroína;

- Anfetaminas;

- Cocaína.

As drogas

Drogas duras chamadas de opiáceos:

- Ópio;

- Morfina;

- Heroína;

- Anfetaminas;

- Cocaína.

As drogas

Drogas duras chamadas de opiáceos:

- Ópio;

- Morfina;

- Heroína;

- Anfetaminas;

- Cocaína.

As drogas

Drogas leves que compreendem os alucinogénios,

- LSD e a mescalina;

- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);

- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).

As drogas

Drogas leves que compreendem os alucinogénios,

- LSD e a mescalina;

- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);

- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).

As drogas

Drogas leves que compreendem os alucinogénios,

- LSD e a mescalina;

- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);

- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).

As drogas

As drogas

Drogas leves que compreendem os alucinogénios,

- LSD e a mescalina;

- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);

- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).

As drogas

Drogas leves que compreendem os alucinogénios,

- LSD e a mescalina;

- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);

- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).

As drogas

Podem ainda ser classificadas como…

• Alucinógenos

• Depressoras

• Estimulantes

• Drogas com efeito misto

As drogas

Podem ainda ser classificadas como…

• Alucinógenos

• Aceleram o funcionamento do cérebro além do normal

• causam pertubações na mente

• Depressoras

• São as mais perigosas

• Diminuem a actividade do cérebro

• Os estímulos ficam mais lentos

As drogas

Podem ainda ser classificadas como…

• Estimulantes

• Aumentam a actividade do cérebro

• Estimulam as áreas: sensorial e motora

• Drogas com efeito misto

• A mais conhecida é o ecstasy

• Provocam a sensação alucinógena e estimulante

As drogas

O toxicodependente não é um indivíduo habituado a uma droga, Por

vezes, sem mesmo se aperceber este ingere também anfetaminas,

barbitúricos, estricnina, glucose, talco, etc

(Pinto Coelho, 1998).

• As medidas de atuação e prevenção

As medidas de atuação e prevenção

Prevenção Primária

Prevenção Secundária

Prevenção terciária

As medidas de atuação e prevenção

Prevenção Primária

- Procura evitar ou retardar o uso de drogas

As medidas de atuação e prevenção

Prevenção Secundária

- O seu objectivo é atingir as pessoas que já experimentaram e fazem

uso ocasional de drogas tentando evitar que o uso se torne nocivo,

com tendência para a dependência.

- Encaminha consumidores para especialistas que previnem danos

maiores á saúde

As medidas de atuação e prevenção

Prevenção terciária

- Tratamento do uso nocivo ou dependência;

- Deve ser feito por um profissional de saúde

• A integração em programas de assistência

sanitária.

A integração em programas de assistência sanitária

Segundo Pinto-Coelho, (1998: 79) reabilitação é o

“conjunto de ações destinadas a restituir a estima e consideração

perdidas além dos direitos inerentes”

REABILITAÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

O que faz um toxicodependente desejar uma cura de

desintoxicação?

- Rutura de stock;

- O fato de já não sentir os efeitos euforizantes da droga;

- Problemas com a justiça;

- Incapacidade de tolerar a dor física e moral;

- Vontade de se desintoxicar para “mudar mesmo de vida”.

REABILITAÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

Para uma verdadeira reabilitação é fundamental que o

toxicodependente queira mesmo mudar de vida.

Dados estatísticos demonstram que, as primeiras quatro razões, por

si só, não são suficientes.

Do ponto de vista do toxicodependente, este está a despedir-se de

uma coisa que o acompanhou durante uma grande parte da sua

vida, e que tanto prazer lhe deu.

REABILITAÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

Importa que este queira e tenha a capacidade de substituir a droga

por outros valores e/ou outros investimentos que lhe trarão um

significado real à sua vida (Pinto-Coelho, 1998).

REABILITAÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

Um dos objetivos que se pretendem alcançar é o preenchimento do

“buraco afetivo” que antes estava ocupado pela droga, que agora se

quer substituída por algo menos complicado, menos doloroso,

menos angustiante e mais valorizado.

A integração em programas de assistência sanitária

O que se pretende é personalizar o ex-toxicodependente dando-lhe

um espírito diferente, um caráter honesto, menos conflituoso e

menos mentiroso, em consonância com os valores de uma sociedade

a que ele finalmente decidiu aderir.

Por conseguinte, dar-lhe um corpo onde caiba isto tudo, um corpo

novo, que não aquele que tem vindo a ser desprezado, maltratado,

espezinhado, um corpo marcado por um passado que se quer

esquecido

(Pinto-Coelho, 1998).

REABILITAÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

O que se pretende é personalizar o ex-toxicodependente dando-lhe

um espírito diferente, um caráter honesto, menos conflituoso e

menos mentiroso, em consonância com os valores de uma sociedade

a que ele finalmente decidiu aderir.

Por conseguinte, dar-lhe um corpo onde caiba isto tudo, um corpo

novo, que não aquele que tem vindo a ser desprezado, maltratado,

espezinhado, um corpo marcado por um passado que se quer

esquecido

(Pinto-Coelho, 1998).

REABILITAÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

Atualmente existem um conjunto de processos fundamentados em

bases científicas sólidas que permitem conseguir subtrair os

toxicodependentes da escravatura da dependência.

REINSERÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

Atualmente existem um conjunto de processos fundamentados em

bases científicas sólidas que permitem conseguir subtrair os

toxicodependentes da escravatura da dependência.

Contudo, não chega!

Há que inseri-los plenamente na sociedade.

REINSERÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

Todo ser humano deve ter uma nova oportunidade após cometer

algum erro grave na vida.

A reinserção social mostra o processo que integra uma pessoa

novamente ao convívio social após sofrer uma etapa de privação de

liberdade.

REINSERÇÃO

A integração em programas de assistência sanitária

Contudo, “nos tempos que correm, não há tolerância, não há boa

vontade, nem condescendência para quem se “apresente” com

menos capacidade (…)” “O drama é este! A nossa sociedade não está

preparada para acolher estes jovens, não está organizada de forma

a garantir trabalho a quem fez um esforço tremendo para conseguir

ser-lhe útil de novo, a quem decidiu não desistir ainda dela e da vida”

(Pinto-Coelho, 1998: 125).

REINSERÇÃO

EXERCÍCIOS

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