a célula uma visão geral

Post on 11-Jul-2015

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A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1665, pelo cientista Inglês Robert Hooke (1635-2703).

Com um microscópio muito simples, ele observou pedacinhos de cortiça que é a “casca” de certas árvores. Hooke percebeu que a cortiça era formada por numerosos compartimentos vazios. A esses compartilhamentos ele deu o nome de célula, palavra derivada do latim cella, que significa “pequeno cômodo fechado”.

A cortiça é formada por células

vegetais mortas cujo espaço

interno é ocupado por ar. Assim,

Hooke observou, na realidade, foi

apenas o “esqueleto” de células

mortas, destituídas de matéria

viva. O nome célula, entretanto,

difundiu-se entre os cientistas e é

usado até hoje.

O corpo dos seres vivos é formado por um conjunto variado de substancias.

Essas substâncias se agrupam formando estruturas organizadas. Em seu conjunto, tais estruturas organizadas constituem as menores unidades vivas: as células.

A cada momento, nosso corpo está produzindo inúmeras substancias. E é principalmente nas células que acontecem as reações bioquímicas que produzem essas substâncias.

As células acham-se devidamente equipadas e, desse modo, obtêm energia, eliminam resíduos e produzem substâncias diversas – entre outras atividades.

Cada célula de nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma atividade “comunitária”, trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida.

A célula vegetal possui parede celular e pode conter cloroplastos, duas estruturas que a célula animal não têm. Por outro lado, a célula vegetal não possui centríolos e geralmente não tem lisossomos, duas estruturas existentes numa célula animal.

*Membrana plasmática (ou parede celular) - É a película que envolve a célula, separando sua parte interna do material extracelular;

*Citoplasma - Toda a porção existente entre a membrana plasmática e o núcleo.

*Núcleo - Um corpúsculo que contém o material genético e que regula as atividades celulares.

A membrana plasmática é uma

película muito fina, delicada e elástica,

que envolve o conteúdo da célula. Essa

membrana tem participação marcante

na vida celular, regulando a passagem

e a troca de substâncias entre a célula

e o meio em que ela se encontra.

Muitas substâncias entram e saem das

células de forma passiva. Isso significa que

tais substancias se deslocam livremente,

sem que a célula precise gastar energia . É

o caso do gás oxigênio e do gás carbônico.

Outras substancias entram e saem de

forma ativa. Nesse caso a célula gasta

energia para promover o transporte delas

através da membrana plasmática. Nesse

transporte há participação de substâncias

especiais, chamadas enzimas

transportadoras.

Nossas células nervosas por exemplo,

absorvem íons de potássio e eliminam

íons de sódio por transporte ativo.

Dizemos, assim, que a membrana

plasmática tem permeabilidade

seletiva, isto é, capacidade de

selecionar as substancias que entram

ou saem de acordo com as

necessidades da célula.

O citoplasma é, geralmente a maior, porção da célula. Compreende o material presente na região entre a membrana plasmática e o núcleo.

Ele é constituído por um material semifluído, gelatinoso, chamado citosol ( também conhecido como hialoplasma). No citosol ficam imersas as organelas celulares, estruturas que desempenham funções vitais diversas, como digestão, respiração, excreção e circulação. A substancia mais abundante do citosol é a água.

Algumas organelas encontradas em

nossas células:

Mitocôndrias;

Ribossomos;

Retículo endoplasmático;

Complexo de Golgiense;

Lisossomos e

Centriolos.

As mitocôndrias são organelas membranosas (ou seja, envolvidas por membranas), responsáveis pela respiração celular, fenômeno que permite à célula obter a energia química contida nos alimentos absorvidos. A energia assim obtida poderá então ser empregada no desempenho de atividade celulares diversas.

Um dos “combustíveis” mais comuns

que as células utilizam na respiração

celular é açúcar glicose. Após a “queima”

da glicose, com participação do gás

oxigênio, a célula obtém energia e produz

resíduos, representados pelo gás carbônico

e pela água. No corpo humano, o gás

carbônico passa para o sangue e é

eliminado para o meio externo.

As células e a produzem diversas

substâncias necessárias ao organismo,

entre os quais destacam-se as proteínas.

Os ribossomos são organelas não

membranosas, responsáveis pela

produção (síntese) de proteínas nas

células. Eles tanto aparecem isolados no

citoplasma, como aderidos ao retículo

endoplasmático.

Essa organela é constituída por um

sistema de canais e bolsas achatadas.

Apresenta várias funções, dentre as

quais facilitar o transporte e a

distribuição de substâncias no interior

das células.

As membranas do retículo

endoplasmático podem ou não

conter ribossomos aderidos em sua

superfície externa. A presença dos

ribossomos confere á membrana

do retículo endoplasmático uma

aparência granulosa; na ausência

dos ribossomos, a membrana exibe

uma aspecto liso ou não granuloso.

É a organela celular que armazena

parte das proteínas produzidas numa

célula, entre outras funções. Essas

proteínas poderão então ser usadas

posteriormente pelo organismo.

São organelas que contém

substâncias necessárias á digestão das

celular. Quando a célula engloba uma

partícula alimentar que precisa ser

digerida, os lisossomos se dirigem até

ela e liberam o suco digestório que

contém.

Os centríolos são estruturas cilíndricas

formadas por microtúbulos. Essas organelas

participam da divisão celular, “orientando” os

deslocamentos dos cromossomos durante esse

processo. Geralmente, cada célula apresenta

um par de centríolos dispostos

perpendiculares.

O botânico escocês Robert Brawn (1773 – 1858) verificou que as células possuíam um corpúsculo geralmente arredondado, que ele chamou de núcleo ( do grego nux: “semente” da célula).

O núcleo celular abriga os cromossomos. Cada cromossomo pode conter centenas de genes, o material genético associado à regulação das diversas atividades celulares.

O núcleo da célula possui:

Envoltório nuclear (membrana

nuclear ou carioteca;

“Suco” nuclear ( nucleoplasma ou

cariolinfa);

Nucléolo;

Cromatina.

É a membrana que envolve o

conteúdo do núcleo; ela é dotada de

numerosos poros, que permitem a troca

de substâncias entre o núcleo e o

citoplasma. De maneira geral, quanto

mais intensa é a atividade celular, maior

é número de poros na carioteca.

É o material gelatinoso que

preenche o espaço interno do

núcleo.

Corpúsculo não membranoso que se

acha imerso na cariolinfa. Ele atua

como fonte de substancias que migram

para o citoplasma e formam os

ribossomos. Geralmente as células

muito ativas na síntese de proteínas

possuem nucléolos bem desenvolvidos.

É o material genético da célula que

aparece como filamentos imersos na

cariolinfa. Cada filamento contém

inúmeros genes. Numa célula em

divisão, os longos e finos filamentos de

cromatina tornam-se mais curtos e

mais grossos passam, então, a ser

chamados cromossomos.

São responsáveis pela

transmissão dos caracteres

hereditários, ou seja , dos

caracteres que são transmitidos de

pais para filhos.

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