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O Estado do Maranhão - São Luís, 11 de dezembro de 2013 - quarta-feira 5Alternativo

Poesia,prosa, pi-xos, foto-

grafia e quadri-nhos são as lingua-gens presentes emquatro livros queserão lançados pe-la Pitomba! Livrose Discos hoje, às19h, no Chico Dis-cos (Rua São João,Centro). São eles:AS AVENTURAS DOCAVALOdADA +REALIDADES Q CA-NAIS DE TV, de Reu-ben da Cunha Ro-cha; A Casa do Senti-do Vermelho, de Jor-geana Braga; Baratão66, de Bruno Azevê-do e Luciano Irr-thum, e O FuturoTem o Coração Antigo,de Celso Borges.

Em as AS AVENTU-RAS do CAVALOdADA,o escritor e tradutorReuben da Cunha criauma obra que trazpoesia, colagens,manifestos, prosase provocações comintervenções gráfi-cas. Ele utiliza pi-xos, que sugeremideogramas, recor-tes de revistas anti-gas. Trata-se do livrode estreia do poeta,que se auto-intitulacavaloDada.

Nascido em SãoLuís, Reuben da Cu-nhaRocha é coeditorda revista Pitomba! edo zines Randomia eTerroria, com AnaCalzavara e FabrícioLopez. Já publicou oálbum de poemas +xilogravuras Miragemno olho aceso (SP Es-tamba, 2013) e já es-palhou pixos, poe-mas, ensaios e tradu-ções nas revistas Al-manaque Lobisomem,Coyote, Leitemotiv,Modo de Usar & Co,Poesia Sempree Revistade Autofagia.

Em A Casa do Sentido Verme-lho, a escritora e poeta JorgeanaBraga escreve um romance mar-cado pela prosa poética. Jorgea-na Braga já publicou Janelas queescondem espíritos e Cemitério deEspumas. Tem inéditos Sangri-mê e Abololô: poema para caixade fungos. A Casa do Sentido Ver-melho é uma história de amor.Ou pelo menos, a memória desensações que se entrecruzarampara tocar a vida na vertigem evolúpia que aprofunda o vê-la.

(...) é também uma alegoria daprópria São Luís (por que não?!);cidade aqui presente, mas para-doxalmente evocada para demar-

car a condição de não-pertencimento dasvozes que por ela tran-sitam”, escreveu opoeta Dyl Pires noprefácio da obra.

Escrita por BrunoAzevêdo, editor daPitomba! Livros eDiscos e autor de OMonstro Souza, aHQ Baratão 66 con-ta a história de umaproeminente e res-peitável casa de de-pilação que à noite,com um truque denéon, vira o Bara-tão 69, proeminen-te e respeitável ca-sa de tolerância pe-la qual passam, en-tre outros, os ma-ridos das clientesdo turno do dia, ena qual trabalhamas mesmas mu-lheres que abremas portas ao nas-cer do sol. Dese-nhada pelo mi-

neiro Luciano Irrthum,o livro em quadrinhosé editado pela Pitom-ba em parceria com acarioca Beleléu.

No livro O Futurotem o Coração Antigo,o poeta e jornalistaCelso Borges reúnesua produção maisrecente em parceriacom fotografias quefocam a cidade deSão Luís, captadaspor estudantes docurso técnico emArtes Visuais, doInstituto Federaldo Maranhão (IF-MA). O livro temprojeto gráfico deLuiza De Carli, pa-trocínio da Ce-mar. É um retratopoético de SãoLuís vislumbradopelo poeta depoisde morar por 20anos em SãoPaulo. Em umadas estrofes, Cel-

so Borges diz: “o futuro tem ocoração antigo/ não é um li-vro saudosista/ mas um exer-cício de ternura/ a pele da florna carne da cidade futura”.

Os escritoresReuben daCunha, BrunoAzevêdo, CelsoBorges eJorgeana Braga fazemlançamentocoletivo hoje, às 19h, noChico Discos;livros serãolançandos pela Pitomba!

Fotos//Reprodução/Capa livros

Serviço

• O quêLançamento/ LivrosAS AVENTURAS DOCAVALOdADA + REALIDADESQ CANAIS DE TV, de Reubenda Cunha Rocha; A Casa doSentido Vermelho, deJorgeana Braga; Baratão 66,de Bruno Azevêdo e Luciano Irrthum, e O Futuro Tem o CoraçãoAntigo, de Celso Borges• QuandoHoje, às 19h• OndeChico Discos (canto da Rua dos Afogados comRua São João, Centro)

Pitomba! lança quatro livros emnoitada de literatura marginal

Lançamentos marcamo sucesso da editoraOs quatro lançamentos fazem da Pi-tomba! Livros e Discos uma das edito-ras marginais mais ativas de São Luís,nos últimos anos. Com um catálogo quejá chega a mais de 20 obras lançadas,o grupo formado por Bruno Azêvedoe cia já preparou livros de poemas, ar-tigos, análises sociais, romances, qua-drinhos e discos.

De acordo com Bruno Azevêdo, nãoé apenas um selo editorial, mas umadeclaração de existência que surgiu em2009. “Passei anos assediando o mer-cado editorial, com pouquíssima res-posta. Depois que o Monstro Souza pas-sou anos numa editora que acabou fu-rando, decidi criar o selo, como uma for-ma de tornar possível minha própria‘carreira’, e dar vazão à produção dequem eu conseguisse. De lá para cá, játemos mais de 20 lançamentos, algunslivros esgotados, e a editora ultrapas-sou muito o que eu pretendia. Só mealegra!”, disse o escritor.

Recentemente, a Pitomba! colocouna internet uma loja virtual (pitom-

ba.iluria.com), que já está repassan-do livros do catálogo da editora. EmBaratão 66, há uma parceria da Pi-tomba! com a Beleléu. “A Beleléu éum selo do Rio que conheci em 2009,quando lancei o Breganejo Blues (pri-meiro livro da Pitomba), de lá pra cátemos trocado mil figuras. O ilustra-dor de A intrusa, Eduardo Arruda, éum dos caras da editora e a ideia defazer uma coedição veio daí também.Eles têm uma qualidade sensacional, econseguem levar os livros para esferasque a Pitomba sozinha não alcança”, ex-plica Bruno Azevêdo.

Bruno diz ainda que escreveu oquadrinhos Baratão 66 especialmen-te para o traço do desenho de Lucia-no Irrthum. “O Irrthum é um louco bri-lhante! Conheci o trabalho dele aindanos anos 1990, em fanzines. Era sem-pre uma coisa chapada e absurda, umtraço único. Ele não só desenha, masé artista plástico, escultor e animadorem stop motion. O Baratão 66 foi es-crito pro traço dele”, comenta.

Fotos/Divulgação

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