aulas 1 à 7 informaÇÃo profissional e empreendedorismo

INFORMAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREENDEDORISMO

AULA 01 - INTRODUÇÃO

INSTRUTOR: FELIPE MENDES

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Evolução Histórica da SST; Quadro Estatístico dos Acidentes de

Trabalho no Brasil; O Surgimento dos Profissionais de

SST e seu Perfil; Atribuições do TST;

Tipos de Comunicação da Empresa; Relatório Técnico; Parecer Técnico; Comunicação Interna; Instrução Normativa; Instrução de Serviço; Ordem de Serviço;

As Instituições Vinculadas a SST; Temas Transversais Relacionados

com a SST; Seguimento do Mercado de Trabalho; Conceito de Empreendiemento;

Tipos e Constituição de Empresas; Estilo Profissional de Ser Empreendedor; Marketing (Conceito, Marketing Pessoal e

Pesquisa de Mercado)

Temas Transversais em SST; Responsabilidade Social; Trabalho de Crianças; Ginastica Laboral; O Medo do Trabalho; O Suicídio; Trabalho em Turnos; Estagiários.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SST Cuidar da nossa segurança é tão

antigo quanto ao surgimento do ser humano na terra.

Você acha que os seres humanos da pré-história cuidavam de sua segurança?

“Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito à roda do teto, para que se não

derrame sangue em tua casa, e tu não sejas culpado se alguém cair e se precipitar abaixo”.

Deuteronômio - 22,8

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SST

Fundador da1ª Dinastia Babilônica

(1792 – 1750 a.C)

Se um pedreiro edificou uma casa para um cidadão, mas não reforçou o seu trabalho, e a casa que construiu, caiu, e causou a morte do dono da casa, esse pedreiro será morto.

Se causou a morte do filho do dono da casa, matarão o filho desse pedreiro.§230

Se causou a morte de um escravo do dono da casa, ele dará ao dono da casa um escravo equivalente.

Código deHAMMURABI

HIPÓCRATES – 460 anos aC – Saturnismo-Pb. PLÍNIO - 27 anos dC – Saturnismo-PB,

Hidrargirismo- Hg.

LUCANO – 79anos dC – Minas de prata. ESTRABON – 1473 – Intoxicação por Pb e

Hg. AGRÍCOLA – 1556 – Asma dos mineiros

(ouro e prata). PARACELSUS – 1565 – hidrargirismo (Hg)

assinala a relação nexo x doença.

RAMAZZINI - 1700 – “De Morbis Artificum Diatriba”

descreve doenças ocupacionais

em mais de 50 profissionais.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Máquinas em grande quantidade,

rústicas, sem proteções. Os primeiros trabalhadores eram

principalmente mulheres e crianças, sem qualquer conhecimento industrial.

Os resultados inevitáveis foram muitas mortes, mutilados e doentes.

Os miseráveis sociais foram também as primeiras vítimas ocupacionais.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A situação dramática ativou a opinião

pública e o parlamento. As primeiras leis de proteção surgiram

1833 Proibia o trabalho noturno de menores A jornada de menores era limitada a 12

horas por dia de 69 semanais A idade mínima para trabalho foi fixada

em 9 anos

BRASIL No Brasil os trabalhadores da indústria

têxteis trabalhavam 16 horas por dia e no domingo até as 15 h

As condições de trabalho se repetiam, assim como seus resultados...

Em 1919 aparece uma lei de acidentes do trabalho, reformulada em 1934

O Ministério do Trabalho é criado na década de 1930

BRASIL • 1943 – Decreto Nº 5452 de 01/05 regula o

capítulo 5 do título 2 da CLT relativa a segurança e medicina do trabalho.

• 1944 – Decreto-Lei Nº 7036 de 10/11 Empresa com mais de 100 empregados teria que organizar o comitê de segurança.

• 1953 – Portaria Nº 155 de 27/11 Oficializa a sigla CIPA.

• 1977 – Lei Nº 6514 de 22/12 Altera o capítulo 5 do título 2 da CLT

• 1978 – Portaria Nº 3214 de 08/06 Criação das 28 NR’s do MTE.

OIT - 1985

A cada 3 minutos no mundo, um trabalhador perdeu a vida por acidente ou doença ocupacional.

A cada segundo um trabalhador sofria uma lesão.

Estatística

Cerca de 2 milhões de trabalhadores morrem a cada ano no trabalho.

Em 2003:

- 270 milhões de acidentes

- 740 mil acidentes por dia

- 9 acidentes a cada segundo

- 4 mortes por minuto (média)

Como vemos, a situação piorou amargamente.

Estatística

Existem 3,2 bilhões de trabalhadores no mundo e apenas 10% desses trabalhadores têm acesso a serviços de Saúde Ocupacional.

Acidentes do Trabalho no Brasil

Nº de acidentes Mortes Segurados

1975 - 1.869.689 - 4001 - 12.996.796

1980 - 1.464.211 - 4.824 - 18.686.355

1985 - 1.077.861 - 4.384 - 19.673.915

1990 - 693.572 - 5.355 - 23.198.656

1995 - 424.137 - 3.967 - 23.755.736

2000 - 363.868 - 3.094 - 26.228.629

2003 - 390.180 - 2.582 - 29.329.346

Doença Ocupacional no Brasil

1975 - 2.191

1980 - 3.713

1985 - 4.006

1990 - 5.217

1995 - 20.646

2000 - 23.903

2003 - 21.208

Saúde Ocupacional no Mundo

120 milhões de ferimentos.

220 mil mortes.

160 milhões de doenças ocupacionais.

Acidentes de Trabalho no Mundo 120 milhões de pessoas sofrem

acidentes de trabalho e 200 mil pessoas morrem anualmente em decorrência de acidente de trabalho em todo mundo.

A cada 3 minutos morre um trabalhador vítima de acidente no local de trabalho.

A cada segundo pelo menos 4 trabalhadores sofrem lesões.

Fonte:OMS

Doenças ocupacionais no Brasil(INSS)

Acidentes e Doenças do Trabalho 2005

Trajeto 14%

Doenças 6%

Total: 491711 de ocorrênciasFonte: INSS

Mortes Relacionadas ao Trabalho (OIT 2002)

Desvios de Comportamento

AULA 02 - CONCEITOS

O que é Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

É a parte da Engenharia que trata de reconhecer, avaliar e controlar as condições, atos e fatores humanos de insegurança nos ambientes de trabalho, visando evitar acidentes com danos materiais e principalmente à saúde do trabalhador.Segurança é a prevenção de

perdas

Segurança do Trabalho

Chama-se de Segurança do Trabalho ao conjunto de técnicas e procedimentos que têm por objetivo eliminar ou diminuir os riscos de que se produzam os acidentes do trabalho.

ACIDENTE DE TRABALHO

Conceito Legal - Lei 8.213 Art.19.º

Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Conceito Prevencionista

Acidente do Trabalho é uma ocorrência não programada, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões no trabalhador e/ou danos materiais.

Definição Técnico-Preventiva

É um ato anormal não desejado que se apresenta de forma brusca e inesperada. Normalmente é evitável, interrompe a continuidade do trabalho e pode causar lesões às pessoas.

TIPOS DE ACIDENTES DE TRABALHO

Típico Doença Profissional Doença do Trabalho Trajeto

DOENÇAS OCUPACIONAIS

ACIDENTE TÍPICO

Conceito Legal - Lei 8.213 Art.19.º O Art. 19° considera acidente do

trabalho aquele que ocorre no exercício do trabalho, a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho ou temporário.

DOENÇA PROFISSIONAL

trabalho a seguinte entidade mórbida: I – doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade.

Ex.: Pneumoconiose, adquirida em minas de carvão.

DOENÇA DO TRABALHO

trabalho a seguinte entidade mórbida: II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado.

Ex.: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho - DORT.

ACIDENTE DE TRAJETO

Conceito Legal - Lei 8.213 Art.21.º É aquele sofrido pelo trabalhador no

percurso da residência para o trabalho ou vice-versa e no percurso de ida ou volta para o local da refeição em intervalo do trabalho, quer na área urbana, quer na área rural, qualquer que seja o meio de locomoção.

ACIDENTE - INCIDENTE

• LESÕES GRAVES

1• LESÕES LEVES100

• INCIDENTES COM PERDAS ECONÔMICAS 500

CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES

VÍDEOS

CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES

Embora a prevenção de acidente vise basicamente a manutenção da integridade física do trabalhador, não se pode esquecer a influência dos custos de qualquer programa na implantação ou manutenção do mesmo.

AULA 03 – CAUSAS DOS ACIDENTES

CAUSAS DOS ACIDENTES

Desconhecimento dos riscos e suas prevenções;

Treinamento inadequado; Excesso de confiança; Desconhecimento da verdadeira magnitude

das conseqüências dos acidentes; Limitada consciência social e empresarial das

perdas econômicas e das vidas humanas nos acidentes;

Carga cultural negativa do trabalhador que aceita a existência do acidente normalmente.

CUSTOS DOS ACIDENTES

CONCEITOS BÁSICOS DE SEGURANÇA

1. Incidente: Evento não planejado que tem o potencial de levar ao acidente, gerando perdas econômicas.

2. Perdas: São os prejuízos ocasionados por um evento perigoso, que podem ser classificados em danos humanos ou econômicos.

3. Perigo: Uma fonte ou uma situação potencial de provocar danos, em se tratando de lesões, doenças, danos à propriedade, dano ao meio ambiente, ou uma combinação destas.

4. Riscos: É a combinação de probabilidade de ocorrência e da conseqüência de um determinado evento perigoso.

CONCEITOS BÁSICOS DE SEGURANÇA

5. Avaliação dos Riscos: Processo global que busca estimar a magnitude dos riscos e decidir se o risco é tolerável.

MEIOS GERAIS DE PROTEÇÃO

Todas as medidas de segurança aplicadas ao ambiente, visam proteger as pessoas por intermédio de uma das seguintes alternativas:

Eliminar o Risco significa torná-lo definitivamente inexistente;

Isolar o Risco é a alternativa mais aplicada, mas não é válida como substituta da anterior, quando o perigo pode ser eliminado;

Sinalizar o Risco é o recurso que se aplica quando não há possibilidade de se aplicar um sos dois anteriores.

Etapas constituintes da avaliação de riscos:

Identificação: recurso que se aplica no ambiente de trabalho para oreconhecimento quantitativo e qualitativo dos riscos.

Avaliação: recurso que busca verificar a magnitude dos riscos, bem como sua intensidade ou concentração existentes no local de trabalho.

Controle: consiste na introdução de medidas corretivas para eliminação ou controle dos riscos, priorizando as medidas efetivas e permanentes.

RISCOS

REFLEXÃO

É somente através da educação, treinamento e conscientização que

se evita o acidente. Porque “um automóvel se constrói em 20

minutos... e um homem em 20 anos!!!”

(Henry Ford)

AULA 04 – PERFIL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA

DEVERES

1. Considerar a profissão com alto título de honra, não praticar e nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade;

2. Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, evitar cometer injustiça com quer que seja;

DEVERES

3. Inspecionar e analisar cuidadosamente, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;

4. Interessar-se pelo bem público e com tal finalidade, contribuir com seus conhecimentos, capacidade e experiência, para melhor servir a comunidade;

DEVERES

5. Não se expressar publicamente sobre assuntos da natureza técnica, sem estar devidamente capacitado;

6. Procurar sempre se atualizar na área prevencionista.

NO DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES É VEDADO

1. Assinar documentos ou abonar declarações elaboradas por outrem, alheias a sua orientação, supervisão ou fiscalização;

2. Facilitar por qualquer meio o exercício da profissão, aos não habilitados ou impedidos;

NO DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES É VEDADO

3. Concorrer para a realização de atos contrários as Normas vigentes no país

4. Solicitar ou receber qualquer importância que saiba, ou fique comprovado, aplicação ilícita ou desonesta;

5. Violar sem justa causa, sigilo profissional

e prejudicar culposa ou dolosamente, interesse confiado a seu profissionalismo.

ATRIBUIÇÕES

O Técnico de Segurança do Trabalho poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnico profissional, assinado e sob sua responsabilidade, desde que não seja difamatório ou subestimados em termos que possam provocar ou entreter debates sobre serviços ao ser cargo.

PERITO - AUDITOR

1.Abster-se de dar parecer ou emitir opiniões sem estar suficientemente embaçado tecnicamente, informado e documentado;

2. Recusar sua indicação, desde que reconheça não se achar capacitado em face da especialização para bem desempenhar o encargo;

PERITO - AUDITOR

3. Nunca emitir interpretações tendenciosas sobre a matéria, que constitui o objetivo da perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do laudo;

4. Considerar com imparcialidade, o pensamento exposto em laudo pericial, submetido a sua apreciação.

DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS

Evitar pronunciamento sobre serviço profissionais que saiba entregue a colega, em anuência prévia desse;

Jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas ou soluções encontradas por colegas, apresentando-os como próprios;

Não emitir referências prejudiciais ou de

qualquer modo desabonadoras;

DEVERES EM RELAÇÃO A CLASSE

Zelar pelo prestigio da classe, acatar as resoluções votadas pelas entidades, inclusive, quando as tabelas de serviços e horários profissionais;

Prestar seu concurso moral, intelectual e material a Entidades de classe;

Quando solicitado, auxiliar as Entidades de Classe e Ministério do Trabalho, na Fiscalização, bem como, no cumprimento desse Código de Ética;

Jamais se utilizar de posição ocupada na direção de Entidades de Classe, em beneficio próprio ou para proveito pessoal,

DEVERES EM RELAÇÃO A CLASSE

CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO Autônomo ou Liberal;

Empregado regido pelas Leis Trabalhista Brasileira;

Servidor Público;

Militar;

De sócio de qualquer tipo de sociedade;

Ou em qualquer outra situação jurídica definida pela legislação, desde que possa ferir o presente Código de Ética, exercendo as funções de:

Analista; Auditor; Consultor; Controlador; Articulista técnico; Organizador; Perito; Pesquisador;

CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO

Professor; Fiscal (concursado pelo Ministério do

Trabalho ou Similar); Essas funções poderão ser exercidas em cargos como os de: ▪ Chefe; ▪ Sub - Chefe; ▪ Diretor; ▪ Supervisor; ▪ Gerente; ▪ Sub - Gerente.

CONDIÇÕES DE EXERCÍCIO

EXPRESSÃO DO TRABALHO

Aulas; Áudio - visuais e cartazes; Conferências; Reuniões; Conclaves; Simpósios; Cronogramas; Projetos; E todas as demais formas de expressão, de

acordo com as circunstâncias.

AULA - 06

Instituições Vinculadas a SST

OIT – Oganização Internacional do Trabalho

Fundada em 1919 com o objetivo de promover a justiça social, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a única das Agências do Sistema das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual os representantes dos empregadores e dos trabalhadores têm os mesmos direitos que os do governo.

OIT - HISTÓRIA

A OIT foi criada pela Conferência de Paz após a Primeira Guerra Mundial. A sua Constituição converteu-se na Parte XIII do Tratado de Versalhes.

Em 1944, à luz dos efeitos da Grande Depressão a da Segunda Guerra Mundial, a OIT adotou a Declaração da Filadélfia como anexo da sua Constituição. A Declaração antecipou e serviu de modelo para a Carta das Nações Unidas e para a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

OIT - HISTÓRIA

Em 1969, em seu 50º aniversário, a Organização foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz. Em seu discurso, o presidente do Comitê do Prêmio Nobel afirmou que a OIT era "uma das raras criações institucionais das quais a raça humana podia orgulhar-se".

OIT - HISTÓRIA

Em 1998, foi adotada a Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho e seu Seguimento. O documento é uma reafirmação universal da obrigação de respeitar, promover e tornar realidade os princípios refletidos nas Convenções fundamentais da OIT, ainda que não tenham sido ratificados pelos Estados Membros.

OIT - HISTÓRIA

Desde 1999, a OIT trabalha pela manutenção de seus valores e objetivos em prol de uma agenda social que viabilize a continuidade do processo de globalização através de um equilíbrio entre objetivos de eficiência econômica e de equidade social.

FUNDAMENTOS

A OIT funda-se no princípio de que a paz universal e permanente só pode basear-se na justiça social. Fonte de importantes conquistas sociais que caracterizam a sociedade industrial, a OIT é a estrutura internacional que torna possível abordar estas questões e buscar soluções que permitam a melhoria das condições de trabalho no mundo.

FUNDAMENTOS

"...se alguma nação não adotar condições humanas de trabalho, esta omissão constitui um obstáculo aos esforços de outras nações que desejem melhorar as condições dos trabalhadores em seus próprios países"

CONSTITUIÇÃO DA OIT

ESTRUTURA

A OIT é a única agência do sistema das Nações Unidas com uma estrutura tripartite onde participam em situação de igualdade representantes de governos, de empregadores e de trabalhadores nas atividades dos diversos órgãos da Organização.

ESTRUTURA

A OIT é dirigida pelo Conselho de Administração que se reúne três vezes ao ano em Genebra. Este conselho executivo é responsável pela elaboração e controle de execução das políticas e programas da OIT, pela eleição do Diretor Geral e pela elaboração de uma proposta de programa e orçamento bienal.

A Conferência Internacional do Trabalho é o fórum internacional que ocorre anualmente (em junho, em Genebra) para:

discutir temas diversos do trabalho;

adotar e revisar normas internacionais do trabalho;

aprovar as políticas gerais e o programa de trabalho e orçamento da OIT, financiado por seus Estados-Membros.

ESTRUTURA

O Secretariado (Escritório Central) da OIT em Genebra é o órgão permanente da Organização e sede de operações onde se concentram a maioria das atividades de administração, de pesquisa, de produção de estudos e de publicações, de reuniões tripartites setoriais e de reuniões de Comissões e Comitês.

ESTRUTURA

A estrutura da OIT inclui uma rede de 5 escritórios regionais e 26 escritórios de área - entre eles o do Brasil - além de 12 equipes técnicas multidisciplinares de apoio a esses escritórios e 11 correspondentes nacionais que sustentam, de forma parcialmente descentralizada, a execução e administração dos programas, projetos e atividades de cooperação técnica e de reuniões regionais, sub-regionais e nacionais.

ESTRUTURA

MINISTÉRIO DO TRABALHO - MTE

1912 - Foi constituída a Confederação Brasileira do Trabalho - CBT jornada de oito horas, semana de seis dias, construção de casas para operários, indenização para acidentes de trabalho, limitação da jornada de trabalho para mulheres e menores

de quatorze anos, contratos coletivos ao invés de contratos individuais, seguro obrigatório para os casos de doenças, pensão para velhice, fixação de salário mínimo, reforma dos impostos públicos e obrigatoriedade da instrução primária.

1918 - Foi criado o Departamento Nacional do Trabalho, por meio do Decreto nº 3.550, de 16 de outubro, assinado pelo Presidente da República, Wenceslau Braz P. Gomes, a fim de regulamentar a organização do trabalho no Brasil.

1923 - Foi criado o Conselho Nacional do Trabalho, por meio do Decreto nº 16.027, de 30 de abril, assinado pelo Presidente Artur Bernardes.

1928 - Foi alterada a redação do Decreto que criou o Conselho Nacional do Trabalho por meio do Decreto nº 18.074, de 19 de janeiro, assinado pelo Presidente Washington Luiz

1930 - Foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, por meio do Decreto nº 19.433, de 26 de novembro, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas, assumindo a pasta o Ministro Lindolfo Leopoldo Boeckel Collor.

AULA - 07

FUNDACENTRO - HISTÓRIA Criada oficialmente em 1966, a Fundacentro

teve os primeiros passos de sua história dados no início da década, quando a preocupação com os altos índices de acidentes e doenças do trabalho crescia no Governo e entre a sociedade. Já em 1960, o Governo brasileiro iniciou gestões com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com a finalidade de promover estudos e avaliações do problema e apontar soluções que pudessem alterar esse quadro.

FUNDACENTRO - MISSÃO

Produção e difusão de conhecimentos que contribuam para a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras, visando ao desenvolvimento sustentável, com crescimento econômico, eqüidade social e proteção do meio ambiente.

FUNDACENTRO - ATUAÇÃO Desenvolvimento de pesquisas em segurança e

saúde no trabalho;

Difusão de conhecimento, por meio de ações educativas como cursos, congressos, seminários, palestras, produção de material didático e de publicações periódicas cientificas e informativas;

Prestação de serviços à comunidade e assessoria técnica a órgãos públicos, empresariais e de trabalhadores

FUNDACENTRO - CTN

É a partir do Centro Técnico Nacional - CTN da Fundacentro, na sede paulista, que muitos avanços na área de segurança e saúde no trabalho têm sido produzidos e incorporados à legislação brasileira, reduzindo os índices de acidentes e de doenças ocupacionais nas mais diversas atividades profissionais.

FUNDACENTRO - CTN

Para desenvolver seus estudos e pesquisas, a Fundacentro dispõe, no CTN, de moderna infra-estrutura técnico-científica, que inclui um complexo laboratorial e profissionais altamente especializados. São 150 técnicos e pesquisadores, muitos com mestrado e doutorado, que atuam nas áreas de engenharia de segurança, higiene e saúde no trabalho.

FUNDACENTRO - CTN

O CTN conta ainda com amplo acervo bibliográfico, totalmente informatizado, com acesso aos principais bancos de dados nacionais e internacionais. A soma desses recursos permite o processamento de análises e avaliações precisas sobre os mais diversos ambientes de trabalho.

FUNDACENTRO - CTN

Outra atividade desenvolvida no CTN, como também ocorre nas Unidades Descentralizadas, é a difusão do conhecimento produzido pelos estudos e pesquisas da entidade. Nos últimos quatro anos, foram realizados, em média, 40 eventos por ano, entre congressos, seminários, palestras e workshops, com a participação de mais de seis mil pessoas, o que confere à Fundacentro papel de importante centro de debates. Na área de treinamento, são cerca de 90 cursos por ano, atendendo em torno de duas mil pessoas.

FUNDACENTRO - CTN

A disseminação de informações e conhecimento também é feita por meio de seus recursos gráfico-editoriais e audiovisuais, que possibilitam a produção de material técnico-didático dirigido a técnicos, trabalhadores, empregadores e demais interessados na área. São vários títulos técnicos publicados, além das edições da Revista Brasileira de Saúde Ocupacional e Revista Fundacentro.

UNIDADES DESCENTRALIZADAS

Para atender às necessidades específicas de cada região do País, na a FUNDACENTRO mantém 13 unidades descentralizadas, em 11 Estados e no Distrito Federal. Além do desenvolvimento de projetos que atendem às demandas das comunidades locais, essas unidades também dão suporte aos programas de âmbito nacional da instituição.

Instituições Internacionais

American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH)

National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH)

Occupational Safety and Health Administration (OSHA)

AULA 08

aulas 1 à 7 informaÇÃo profissional e empreendedorismo

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