colÉgio estadual arnaldo busato ensino … · 1. apresentaÇÃo o projeto político pedagógico é...
Post on 15-Dec-2018
215 Views
Preview:
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL ARNALDO BUSATO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VERÊ – PARANÁ
NOVEMBRO, 2011
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.....................................................................................03
2. IDENTIFICAÇÃO …..................................................................................03
3. CARACTERIZAÇÃO.................................................................................03
3.1. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA..........................................05
3.2. ESPAÇO FÍSICO..........................................................................07
3.3. RECURSOS HUMANOS...............................................................08
3.4. OFERTA DE CURSOS E TURMAS.................................................09
4. OBJETIVOS.............................................................................................11
5. MARCO SITUACIONAL …........................................................................11
6. MARCO CONCEITUAL ….........................................................................20
7. MARCO OPERACIONAL...........................................................................31
8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.................................................................38
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................44
10. REFERÊNCIAS …..................................................................................45
2
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é a organização do trabalho
pedagógico na escola, em suas especificidades, níveis e modalidades.
Alicerça o trabalho escolar enquanto processo de construção contínuo,
criando significado à medida que nos questionamos sobre a situação atual
da escola, o que queremos e os rumos a seguir.
Este documento é construído coletivamente, após reflexões sobre as
finalidades da escola, assim como a explicitação do seu papel social e a
definição dos caminhos, formas operacionais e ações a serem
empreendidas por todos os envolvidos no processo educativo.
2. IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental e Médio
sob código 00014, está localizado na zona urbana, distante 35 kilometros
do Núcleo Regional de Educação, na Rua Pioneiro Antônio Fabiane, s/nº e
atende pelo Fone/Fax (46) 3535-1379, no Município de Verê, código 2870,
pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão, código
012 e Entidade Mantenedora o Governo do Estado do Paraná. Ato de
Autorização do Colégio: Resolução nº 2135/81 de 17 de setembro de 1981,
o Ato de Reconhecimento do Colégio: Resolução nº 2808/82 de 24 de
novembro de 1982 e Ato Administrativo de Aprovação do Regimento
Escolar: nº 421/2001 de 27 de novembro de 2001.
3. CARACTERIZAÇÃO
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental e Médio,
está situado na zona urbana do município de Verê, atendendo uma
clientela bastante heterogênea na questão sócio-econômica. Nossos
educandos são oriundos da área urbana e rural, sendo que 50% destes
residem na área urbana e, os outros 50%, na área rural.
3
Os pais atribuem à escola a responsabilidade de transmitir o
conhecimento científico e acreditam na educação escolar como um meio
para a cidadania. Sendo que a maioria dos pais incentiva os seus filhos a
estudarem e, acreditam ser a escola, através do conhecimento, capaz de
dar condições a seus filhos terem uma vida melhor.
O nosso aluno é fruto de uma sociedade injusta, desigual e
preconceituosa. Alguns de nossos alunos são oriundos de famílias
desestruturadas, sem condições de suprir as necessidades básicas de
alimentação, moradia, afetividade, saúde e lazer. Isso além de refletir no
processo de ensino e aprendizagem, resulta na formação de indivíduos
agressivos, indisciplinados e sem objetivos na vida pessoal. Sabendo
destes problemas a escola vem trabalhando para amenizar essas
dificuldades, visando formar cidadãos com visão crítica e capazes de
conquistar um espaço digno na sociedade.
Os professores e o ensino, em nosso município, são de grande valia,
como podemos observar na afirmação de um pai: “Temos professores que
se dedicam dando o máximo de si e de suas capacidades e conhecimento.
O ensino podemos considerar bom, pois a maioria dos alunos do Ensino
Médio, ao concluírem estão indo para as faculdades.” Como prova disso
temos a média do ENEM superior a média Nacional e Estadual.
O Colégio conta com professores habilitados em todas as áreas do
ensino, sendo que os quadros pedagógico, administrativo e operacional,
buscam constantemente se aperfeiçoar. Defendemos a formação
continuada dos profissionais da educação, mesmo tendo habilitação
específica, pois a atualização e a revisão da prática pedagógica é
necessária no ambiente escolar.
Sabemos da importância de todos os profissionais da educação para
o bom andamento de escola, porém, na maioria das vezes, vemos que
estes não tem a devida valorização. No Colégio Estadual Arnaldo Busato,
procuramos tomar as decisões de forma coletiva, integrando toda a
comunidade escolar. Percebemos que esta preocupação também é da
SEED, pois cursos de formação continuada e as semanas pedagógicas
4
estão sendo propostos para toda a comunidade, que estuda e discute
junto.
3.1. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
O Colégio Estadual Arnaldo Busato - Ensino Fundamental e Médio,
localizado na Rua Pioneiro Antônio Fabiane s/nº, na cidade de Verê, Estado
do Paraná, iniciou suas atividades em 1968, com a denominação de
Ginásio Humberto de Alencar Castelo Branco, mantido pela C.N.E.C.
(Campanha Nacional das Escolas Comunitárias), portanto não ofertava
ensino gratuito.
Aos 30 dias do mês de março de 1969, através do Decreto 17.781
passou a denominar-se Ginásio Estadual de Verê, sob a responsabilidade
do Governo do Estado do Paraná, tornando-se uma escola pública, gratuita
e oferecendo oportunidade de acesso a todos.
Em 1981, com a reorganização do Ensino Fundamental, implantado
sob as diretrizes da Lei 5.692/71, Resolução nº 2.135 de 01 de setembro
de 1981 e publicado no Diário Oficial do Estado de 17 de setembro de
1981, teve seu reconhecimento pela Resolução 2808/82, de 27 de outubro
de 1982 e publicado no DOE em 24 de novembro de 1982, denominando-
se Escola Estadual Arnaldo Busato – Ensino de 1º Grau, com 5ª a 8ª série e
em três turnos: matutino, vespertino e noturno. A Renovação do
Reconhecimento deu-se pela Resolução 2928/07 de 26 de junho de 2007 e
foi publicado no DOE em 07 de agosto de 2007.
A denominação Arnaldo Busato foi uma opção da comunidade
escolar com objetivo de imortalizar o paranaense que viveu nesta região,
na cidade de Clevelândia e, em sua vida política prestou relevantes
serviços ao município do Verê, beneficiando toda a população.
O médico Dr Arnaldo Faivro Busato foi Deputado Estadual, Deputado
Federal, Secretário da Saúde e Secretário da Educação, representou o
nosso município e região sudoeste na esfera Estadual e Federal, tendo
sido um incansável defensor da saúde, da educação e de todos setores da
5
área das ciências humanas. A comunidade expressa sua gratidão
imortalizando o nome de um homem que lutou com amor e
desprendimento em prol do povo.
Em 1987 foi implantado o Curso de 2º Grau, Habilitação Magistério
através da Resolução nº 571/87 de 16 de fevereiro de 1987, passando a
denominar-se Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 1991, pela Resolução nº 925/91 de 13 de março de 1991,
publicado em Diário Oficial do Estado de 21 de março de 1991, o qual foi
reconhecido pela Resolução 2312/94 de 02 de maio de 1994 e publicado
no DOE em 17 de maio de 1994, passou a oferecer para o 2º Grau, além
do Magistério também Educação Geral.
Em 1994, a Resolução 5.434/94, autorizou a implantação gradativa
no 2º Grau de mais uma opção: Auxiliar de Contabilidade. Em 1998, pela
Resolução nº 194/98 de 27 de janeiro de 1998, foi complementado com o
Curso Técnico em Contabilidade. Assim de 1994 a 2000, o estabelecimento
além de oferecer o Ensino Fundamental, também oferecia três opções do
ensino de 2º grau, Magistério – Técnico em Contabilidade e Educação
Geral, sendo que os cursos profissionalizantes cessaram suas atividades
no ano de 2000.
Em 1998 conforme foi reorganizado o ensino de 2º grau,
implantando o Ensino Médio, atendendo a nova Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional Lei 9.394/96, com duração de 03 anos, dando-se a
implantação gradativa, com todo o processo orientado pela SEED, sob
regulamentação do CEE, sendo que a Proposta Curricular foi organizada
pela escola envolvendo os segmentos da comunidade escolar conforme
determina o Artigo 12 – inciso I da LDBEN. A Renovação do
Reconhecimento do Ensino Médio deu-se pela Resolução 2942/07 de 27 de
junho de 2007 e publicado no DOE em 07 de agosto de 2007.
A escola, desde sua criação, sempre teve o apoio das famílias,
através da Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF e Conselho
Escolar. Sempre que a comunidade é solicitada a colaborar ela auxilia.
Constatamos que a implantação dos cursos de 2º grau, diurnos e noturnos
6
gratuitos, aconteceram com muita luta e várias reivindicações, unindo os
diferentes grupos sociais e políticos em busca de objetivos comuns. A
comunidade atribui à educação uma perspectiva de sucesso, tendo
convicção na importância do ensino.
Um fator importante é que, embora a escola de ensino gratuito
público tenha sido implantada em 1969, aberta para todos, independente
de cor, raça, religião ou classe social, devido à maioria dos habitantes do
nosso município residirem na área rural, somente a partir de 1990, com
implantação do transporte escolar gratuito, é que aumentou a demanda
de educandos para o 2º grau.
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental e Médio,
formado pela comunidade escolar, tem o objetivo de atender as
necessidades desta comunidade e, para isso adapta suas atividades
educativas, com intuito de beneficiar os educandos, integrando-os às
inovações científicas e tecnológicas.
3.2. ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Arnaldo Busato – Ensino Fundamental e Médio,
em 2011, conta com a seguinte estrutura:
14 Salas de Aula sendo 14 utilizadas;
01 Biblioteca;
01 Laboratório de Informática;
01 Laboratório de Ciências;
07 Banheiros (20 Vasos sanitários);
02 Banheiros adaptados;
01 Cozinha, com 02 depósitos de merenda,
01 Quadra de Esportes coberta, tendo ao lado um depósito de
materiais esportivos e dois vestiários;
01 Sala de Professores;
01 Sala com Videoteca, fotocopiadora e atendimento ao Programa
Leite das Crianças;
7
01 Secretaria;
01 Sala de Equipe Pedagógica;
01 Sala de Direção;
01 Sala de Reuniões;
01 Saguão;
01 Almoxarifado para secretaria.
O estabelecimento de ensino não divide espaço físico com o
município, funciona somente o Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano,
Ensino Médio e EJA (Ensino de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental e
Médio).
3.3. RECURSOS HUMANOS
No ano de 2010, a equipe de Profissionais da Educação era assim
composta:
Número de Pedagogos: 03;
Diretor: 01;
Diretor Auxiliar: 01;
Secretária: 01;
Agente Educacional I: 13;
Agente Educacional II: 07.
Em 2011, a equipe de trabalho estava composta pelos seguintes
profissionais:
Número de Professores: 42
Número de Pedagogos: 03 (60 horas - manhã), 03 (60 horas - tarde) e 02
(40 horas – noite);
Diretor: 01 (40 horas);
Diretor Auxiliar: 01 (20 horas);
Secretária: 01 (40 horas);
Agente Educacional I: 13 (400 horas);
Agente Educacional II: 09 (300 horas).
8
3.4. OFERTA DE CURSOS E TURMAS
Dados de turmas e matrículas de 2010, sendo referência a data de
28 de outubro de 2010.
Ensino Médio:
Manhã: 1ª Série A e B (58 alunos);
2ª Série A e B (42 alunos);
3ª Série A e B (50 alunos).
Tarde: 1ª Série C e D (61 alunos);
2ª Série C (34 alunos);
3ª Série C (36 alunos).
Noite: 1ª Série A (21 alunos);
2ª Série A (34 alunos);
3ª Série A (22 alunos).
Ensino Fundamental:
Manhã: 5ª Série A e B (58 alunos);
6ª Série A e B (47 alunos);
7ª Série A e B (50 alunos);
8ª Série A e B (58 alunos).
Tarde: 5ª Série C (31 alunos);
6ª Série C (28 alunos);
7ª Série C (24 alunos);
8ª Série C (30 alunos).
Noite: 8° A (27 alunos).
Educação de Jovens e Adultos – EJA:
EJA Fundamental: 27 alunos;
EJA Médio: 40 alunos.
Total de Alunos: 778 alunos.
Ensino Fundamental: 353 alunos;
Ensino Médio: 358 alunos;
EJA: 67 alunos.
Dados de turmas e matrículas de 2011, sendo referência a data de
9
21 de julho de 2011.
Ensino Médio:
Manhã: 1ª Série A e B (64 alunos);
2ª Série A e B (49 alunos);
3ª Série A (29 alunos).
Tarde: 1ª Série C e D (53 alunos);
2ª Série C e D (56 alunos);
3ª Série C (34 alunos).
Noite: 1ª Série A (32 alunos);
2ª Série A (15 alunos);
3ª Série A (23 alunos).
Ensino Fundamental:
Manhã: 5ª Série A e B (57 alunos);
6ª Série A e B (51 alunos);
7ª Série A e B (47 alunos);
8ª Série A e B (51 alunos).
Tarde: 5ª Série C (33 alunos);
6ª Série C (28 alunos);
7ª Série C (28 alunos);
8ª Série C (24 alunos).
Noite: 8° A ( 8 alunos).
Educação de Jovens e Adultos – EJA:
EJA Fundamental: 20 alunos;
EJA Médio: 49 alunos.
Sala de Apoio para os alunos do 6º e 9º ano.
Sala de Recursos para alunos do 6º ao 9º ano.
Cursos Básico e de Aprimoramento do Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM, na Língua Espanhola.
Atividades Complementares Curriculares de Contraturno, na área de
Aprofundamento da Aprendizagem, para alunos do Ensino Fundamental e,
na área de Mundo do trabalho e Geração de Rendas, para os alunos do
Ensino Médio.
10
A partir do ano de 2013, o Colégio Estadual Arnaldo Busato estará
com turmas do curso Formação de Docentes. O projeto para este curso já
foi aprovado em 2011 e estamos aguardando para proceder as matrículas.
Total de Alunos: 853 alunos.
Ensino Fundamental: 327 alunos;
Ensino Médio: 457 alunos;
EJA: 69 alunos.
4. OBJETIVOS
A nossa filosofia é de um Projeto Político Pedagógico flexível e
inovador, aberto a sugestões, sendo um objeto de estudo constante.
Tem como objetivo proporcionar aos educandos um ensino de
qualidade que possibilite a conquista de seus direitos de cidadão,
possibilitando através da reflexão e do desenvolvimento do senso crítico,
desenvolver-se como um ser humano responsável, consciente, crítico e
participativo na sociedade na qual está inserido.
5. MARCO SITUACIONAL
A nossa sociedade não é organizada de maneira justa, temos um
país capitalista, excludente e individualista, estruturado em segmentos,
seguindo uma hierarquia, porém percebemos o desenrolar da
transformação social, política, econômica e cultural.
O Paraná é um estado capaz de prover seus próprios recursos, com
privilégios devido à sua localização, relevo, clima, solo, turismo e povo que
busca o desenvolvimento.
O município de Verê com 343 km2 de área, possui um baixo número
de habitantes, mas a diversidade de etnias se faz presente. Segundo o
Plano Municipal de Educação (2007), no ano 2000 contava com uma
população de 8.721 habitantes; em 2005, já eram 6.827 habitantes; e em
2010, temos 5.717 habitantes. Isto revela a diminuição gradativa da nossa
11
população do baixo número de habitantes.
A matéria-prima encontrada em nosso município nos oferece
condições de situação sócio-econômica estável. Possuímos opções de
sustentação, com boa localização geográfica, clima favorável, cultura
diversificada, solo e água de qualidade, um ponto turístico e econômico,
as águas termais e minerais de Águas do Verê, bem como os laticínios e
pequenas empresas que ofertam empregos aos munícipes.
No Ensino Fundamental temos uma clientela heterogênea, com bons
educandos, com sólida formação e outros de conhecimento precário, que
chegam ao 6º ano com dificuldade em ler, escrever, interpretar e calcular
(sem os pré-requisitos básicos) e sofrem para acompanhar o andamento
do Ensino Fundamental. Fato este que se reflete nos índices de
reprovação, tanto que nosso maior índice está de 5ª a 8ª série,
principalmente, na 5ª série. Acreditamos que seja devido às mudanças,
como vários professores, maior número de disciplinas e ambiente
diferente daquele que estavam habituado. Para melhor compreendermos
está constatação, faremos uma análise de dados.
Em 2009, foram aprovados oitenta e um (81) alunos do Ensino
Fundamental e sessenta (60) alunos do Ensino Médio, pelo Conselho de
Classe. Outros pontos relevantes podemos observar nas tabelas abaixo:
ENSINO FUNDAMENTAL – 8 ANOS
Série/Turno Aprovados Reprovados Abandono Admitido por
transferên-
cia após
27/05/2009
Transferên-
cia expe-
dida após
27/05/2009
5ª Série/M 40 9 1 4 4
5ª Série/T 24 9 0 0 0
6ª Série/M 50 6 1 1 1
6ª Série/T 23 3 1 3 2
7ª Série/M 50 2 1 2 2
12
7ª Série/T 39 3 0 3 4
8ª Série/M 49 10 1 2 1
8ª Série/N 14 6 2 0 1
8ª Série/T 24 7 0 0 1
Total 313 55 7 15 16
ENSINO MÉDIO
Série/Turno Aprovados Reprovados Abandono Admitido por
transferên-
cia após
27/050/2009
Transferên-
cia expe-
dida após
27/05/2009
1ª Série/M 42 1 6 0 0
1ª Série/N 19 5 4 2 2
1ª Série/T 42 5 4 1 3
2ª Série/M 47 1 1 3 1
2ª Série/N 18 4 4 0 1
2ª Série/T 41 7 5 2 5
3ª Série/M 39 0 2 0 1
3ª Série/N 25 3 1 0 1
3ª Série/T 41 1 0 0 0
Total 314 27 27 8 14
Na sequência os dados referentes ao ano de 2010:
ENSINO FUNDAMENTAL – 8 ANOS
Série/Turno Aprovados Reprovados Abandono Admitido por
transferên-
cia após
26/05/2010
Transferên-
cia expe-
dida após
26/05/2010
5ª Série/M 51 5 1 1 1
5ª Série/T 25 6 0 2 0
13
6ª Série/M 40 7 0 0 2
6ª Série/T 26 0 2 2 1
7ª Série/M 43 6 1 0 2
7ª Série/T 21 2 1 0 3
8ª Série/M 52 5 0 1 1
8ª Série/N 19 5 3 2 0
8ª Série/T 23 8 0 2 1
Total 300 44 8 10 1
ENSINO MÉDIO
Série/Turno Aprovados Reprovados Abandono Admitido por
transferên-
cia após
26/05/2010
Transferên-
cia expe-
dida após
26/05/2010
1ª Série/M 51 4 3 2 0
1ª Série/N 8 3 11 1 1
1ª Série/T 50 8 4 3 6
2ª Série/M 34 6 2 3 4
2ª Série/N 23 5 6 0 3
2ª Série/T 30 1 3 0 1
3ª Série/M 48 4 1 1 1
3ª Série/N 16 2 2 0 1
3ª Série/T 37 0 0 2 2
Total 297 33 32 12 19
Foram aprovados pelo Conselho de Classe, em 2010, cinquenta e
dois (52) alunos do Ensino Fundamental e vinte e oito (28) alunos do
Ensino Médio.
Baseados nos dados estatísticos de 2009, do Colégio Estadual
Arnaldo Busato, vivenciamos os seguintes proporções, conforme mostra o
gráfico a seguir:
14
Verificamos que o maior número de evasão está no Ensino Médio e
atribuímos isto ao fato de nossos educandos estarem com idade
compatível ao que exige o mercado de trabalho, com capacidade de
decisão pessoal e por não verem na escola uma possibilidade de
progresso na sua formação profissional.
Uma questão que nos preocupa é o expressivo número de
transferências e os educandos sem frequência (os que nunca apareceram
na escola) , mas sabemos que isto é devido à situação econômica, a falta
de emprego, a procura de cursos profissionalizantes e a mudança das
famílias para outros municípios, procurando melhores condições de vida, o
que dificulta qualquer ação por parte da escola.
Outro problema que enfrentamos em nosso Colégio e está em
constante crescimento, atrapalhando o processo de ensino e
aprendizagem é a indisciplina, associada a falta de limites. Neste sentido,
estamos agindo em co-responsabilidade com a família, chamando os
responsáveis sempre que necessário, para que estes conheçam o
andamento da vida escolar de seus dependentes.
As dificuldades de aprendizagem estão sendo atendidas com formas
diferenciadas, em sala de aula e em outros momentos, através da Sala de
15
APROVADOSREPROVADOSTRANSFERIDOSDESISTENTES
Recursos, Salas de Apoio e o Programa de Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno.
A Sala de Recursos contempla uma turma matutina e outra
vespertina, com atendimento de professoras especializadas, que
trabalham com os alunos para que os mesmos realizem o processo de
ensino e aprendizagem de forma satisfatória e orientam os demais
professores no trabalho com estes. A formação destas turmas é realizada
mediante avaliação pedagógica e psicológica, seguindo as orientações da
Secretaria de Estado da Educação - SEED. Neste sentido, também
contamos com um Centro de Atendimento Especial DV, com professora
capacitada para atuação na área.
As atividades da Sala de Apoio são oferecidas nas disciplinas de
Português e Matemática, para os alunos de 6º e 9º ano. Os conteúdos da
Sala de Apoio são trabalhados de forma diferenciada, com o intuito dos
educandos desenvolverem com sucesso o seu processo de ensino e
aprendizagem. Para tanto, são usadas práticas diversificadas,
apresentando desafios, leituras, escrita, jogos, brincadeiras, entre outros.
É importante lembrar que estas atividades são colocadas como
oportunidade de superar as suas dificuldades.
Seguindo esta mesma linha pensamento, no ano de 2011, foi
implantado no Colégio o Programa de Atividade Complementar Curricular
em Contraturno, na área de Aprofundamento da Aprendizagem,
oportunizando aos educandos do Ensino Fundamental mais um momento
diferenciado para a aprendizagem. Este programa, também está
disponível para o Ensino Médio, com atividades no macrocampo de
Geração de Rendas e Mundo do Trabalho – Preparatório para o Vestibular,
oferecendo a oportunidade de nossos estudantes se prepararem melhor
para os desafios futuros.
Apesar do ensino oferecido em nosso estabelecimento ser de boa
qualidade, nossos educandos, ao concluírem os três anos do Ensino Médio,
não se sentem preparados para ingressar no mercado de trabalho e
alcançar seus objetivos. Muitos deles tem que trabalhar para sustentar-se
16
o que dificulta o ingresso e permanência no Ensino Superior. A fim de
contemplar isso o Colégio sempre buscou a implantação de cursos pós-
médios, o que se tornou realidade, em 2011, quando passou a ofertar dois
cursos pós-médio, na área técnica de Logística e Segurança do Trabalho,
em parceria com a Escola Técnica Aberta do Brasil – E-tec Brasil.
Os pais dos nossos educandos incentivam os filhos a estudarem e
acreditam ser a escola, através do conhecimento científico, capaz de dar
condições a uma vida melhor. Compartilhando deste pensamento, muitos
pais ou responsáveis estão na escola ou voltando para ela. O nível de
escolaridade dos mesmos é bem variado, temos pais com curso superior e
outros que nem são alfabetizados, de acordo com pesquisa realizada em
ano de 2011, como demonstra a tabela abaixo:
Nível de escolaridade Nº de pais Porcentagem
Ensino Fundamental, anos iniciais, completo
250 32,00%
Ensino Fundamental, anos iniciais, incompleto
81 10,40%
Ensino Fundamental, anos finais, completo
87 11,10%
Ensino Fundamental, anos finais, incompleto
127 16,30%
Ensino Médio completo 132 16,90%
Ensino Médio incompleto 34 4,40%
Ensino Superior completo 37 4,70%
Ensino Superior incompleto 4 0,50%
Não estudou 15 1,90%
Sem Informação 14 1,8
Na verdade, vivemos um tempo no qual a informação está
disponível como nunca esteve a grandes parcelas da população. No
decorrer dos anos letivos, o colégio realiza inúmeros projetos e programas,
alguns advindos da Secretaria de Educação e do Ministério da Educação,
como: Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e
Olimpíada de Língua Portuguesa, Programa de Atividades Complementares
17
Curriculares de Contraturno, Segundo Tempo e outros internos, como:
Sexualidade e gravidez na adolescência, Orientação Profissional, Combate
a Dengue, Semana do Trânsito, Combate ao Uso Indevido de Drogas,
Preservação do Meio Ambiente, tudo isso com o objetivo de integrar a
comunidade e melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
Como diz Saviani (1991, p.18): “Ora, clássico na escola é a
transmissão-assimulação do saber sistematizado. Este é o fim a atingir.”
Seguindo esta ideia, buscamos efetivar em nosso estabelecimento todos
os programas que mantenham nos educandos o maior tempo possível
dentro de um ambiente de aprendizagem, seguindo a proposta da
Educação Integral. Sabemos que ofertar educação de qualidade e em
tempo integral demanda inúmeras questões, tais como a formação de
profissionais, espaço físico, articulação dos diferentes saberes e o papel de
cada um deles no contexto atual.
Tendo em vista tudo o que foi dito anteriormente, defendemos a
formação continuada dos profissionais da educação, sendo que todos
devem estar em constante atualização e revisão da sua prática
pedagógica.
Ao nos remetermos aos profissionais da educação, queremos deixar
claro que nestes estão inclusos todos os funcionários, pois conhecemos
seu valor dentro do ambiente escolar, participando da tomada de decisões
e contribuindo para o desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem. Nossos funcionários recebem apoio e incentivo para a
realização de cursos de formação continuada, contando com o suporte da
equipe pedagógica sempre que necessário.
O processo de ensino e aprendizagem precisa estar em constante
avaliação, estudando novas teorias, revendo práticas pedagógicas, tendo
em vista o crescimento dos educandos. Um grande e importante momento
de avaliação é o Conselho de Classe. Este é realizado a cada trimestre e,
extraordinariamente, se necessário.
No ano de 2011, estamos fazendo o pré-conselho, através do qual a
equipe pedagógica faz um diagnóstico das turmas e alunos
18
individualmente. Com base nos dados levantados no pré-conselho é
organizado o Conselho de Classe, onde se buscam as possíveis soluções. É
uma forma muito proveitosa de entender o aprendizado dos alunos.
Após a reunião do Conselho de Classe, a equipe pedagógica e a
direção, cuidam da aplicação das decisões, caracterizando o pós-conselho
de classe.
A equipe pedagógica tem como função, primordial, a mediação do
conhecimento, no processo de ensino e aprendizagem. Além disso,
assume a tarefa de fazer a ligação entre escola, família e professor,
estando em constante comunicação com os pais e/ou responsáveis,
buscando a colaboração dos mesmos na educação dos seus filhos.
A avaliação é um processo contínuo e cumulativo, dando ênfase a
análise qualitativa do educando em seu processo de construção do
conhecimento, levando em consideração as metodologias utilizadas e as
práticas dos educadores.
A recuperação de estudos é direito dos alunos. Será de forma
permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem com
retomada dos conteúdos para todos os alunos, independente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. A nota da avaliação de
recuperação será substitutiva, ou seja, prevalece a nota maior.
A Progressão Parcial é oferecida aos alunos de Ensino Médio
reprovados em até três disciplinas. O aluno em dependência deve cursar a
disciplina em horário de contrário. Caso apresente declaração de trabalho,
esta será feita por meio de trabalhos e, em dia marcado, realizará uma
prova trimestral.
O nosso espaço físico é bom, mas temos o que melhorar a fim de
atendermos as novas demandas, principalmente, as atividades propostas
em contraturno. As necessidades são: manutenção do patrimônio,
material para Laboratório de Ciências e funcionário capacitado para dar
assistência e acompanhamento, melhoria do material de som e vídeo e
material pedagógico. O Laboratório de Informática também necessita de
profissional capacitado para atender a escola, nos três turnos de
19
funcionamento, bem como, dar assistência aos profissionais da educação
no uso das tecnologias se fazendo necessário maior capacitação para os
professores no que tange o uso destes equipamentos. A Internet precisa
de melhorias na conexão. Também, possuímos os computadores do
PROINFO instalados na Biblioteca. São um total de 10 máquinas que os
estudantes e os professores utilizam para pesquisas extra-classe.
Queremos uma escola que ofereça as condições necessárias para
que os alunos possam adquirir os conhecimentos necessários e
desenvolver todas as suas potencialidades, uma escola equipada com
Laboratórios de Química, Física, Biologia e Informática, Biblioteca com
acervo correspondendo a demanda real, quadra de esportes e materiais
necessários para as práticas esportivas. Priorizando a educação formal
(conhecimento científico), mas que eduque de maneira a formar um
cidadão que tenha consciência crítica para agir de modo a superar as
adversidades e crescer economica e socialmente, uma educação que
desenvolva o intelecto e o humano.
O Projeto Político Pedagógico pretende alcançar objetivos que situem
nosso educando dentro da realidade, com elementos necessários para
assimilação do saber e com condições de vincular a educação escolar ao
trabalho e as práticas sociais.
6. MARCO CONCEITUAL
Diante de toda mutação e modernização à que estamos assistindo, é
preciso ter clareza sobre algumas concepções, tais como de mundo, de
homem, de sociedade e de educação, para que possamos desempenhar a
função de profissionais da educação com responsabilidade e objetivos
claros. Neste sentido, faz-se necessário o entendimento de que
construímos um ideário pedagógico, partindo de reflexões sobre a nossa
prática, da troca de experiências, para então, voltarmos a uma nova
prática, num processo dialético permanente.
Entende-se por sociedade, um conjunto relativamente complexo de
20
indivíduos, que num determinado período histórico, defende interesses
comuns, com padrões culturais semelhantes.
No entanto, não podemos negar que a dinâmica da sociedade atual
está sendo determinada pelo modelo econômico, ditado pelo capitalismo.
Na realidade, se apresentam e se consolidam pela imposição de valores
éticos, morais e culturais dominantes, que acabam ditando o estilo de
vida. Assim, na perspectiva da ordem econômica, temos uma sociedade
tecnológica que elege a ciência e a tecnologia como elementos
fundamentais do processo produtivo. A escola precisa saber lidar com esta
situação, de modo a não priorizar a tecnologia em detrimento ao
educando, mas sim, utilizá-la em benefício deste mesmo educando, como
suporte pedagógico para uma educação de qualidade.
Como educadores buscamos uma sociedade harmônica e justa, na
qual todos tenham possibilidade de se desenvolver e auto-afirmar-se
enquanto cidadãos e profissionais. Em razão disso, cresce o compromisso
da educação como formadora de um ser crítico e consciente.
O homem é um ser social que interage com outros e com o meio
no qual está inserido, com capacidade para transformar este meio,
adaptando-o as suas necessidades. Isso tudo é possível, pois o ser
humano é portador de capacidades cognitivas de apreensão e
compreensão. Sendo assim, o indivíduo se constitui membro de um grupo
através da construção de sua identidade cultural, o que possibilita a sua
permanência neste grupo, construindo sua personalidade, caracterizando-
se como indivíduo único.
Portanto, não se pode desvincular a Educação da sociedade, pois
pensar na Educação implica em pensar na sociedade em que vivemos, e
na luta de classes. A educação se dá na escola que, por sua vez, está
inserida numa sociedade, cujo modelo de organização precisa ser objeto
de análise crítica. Sendo assim, Gadotti (1998) defende que a educação
pode despertar nos estudantes uma consciência social e política, porém
não política partidária, visando sempre a melhoria da qualidade de ensino.
A escola precisa pensar, analisar e refletir sobre a educação, saindo do
21
ativismo, ou seja, do fazer por fazer, sem respaldo que norteie o
porquê e o para quê destina-se esse fazer.
toda teoria pedagógica tem seus fundamentos baseados num sistema filosófico. É a filosofia que, expressando uma concepção de homem e de mundo, dá sentido à Pedagogia definindo seus objetivos e determinando os métodos da ação educativa. Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área de educação, é sempre necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma concepção de educação é, fundamental, o reflexo da escolha de uma filosofia de vida. (Haydt, 1997, p. 23).
Neste sentido, a escola e os professores precisam ter conhecimento
para não serem reprodutores de ideologias dominantes que atendam aos
interesses da elite.
Além disso, como afirma Libâneo (1985), a escola cumpre funções
que lhe são atribuídas pela sociedade que, por sua vez, apresenta-se
constituídas por classes sociais com interesses antagônicos. Evidencia-se,
com isso, que o modo como os professores realizam seus trabalhos,
selecionam e organizam os conteúdos escolares, ou escolhem as técnicas
de ensino e avaliação, tem a ver com pressupostos teórico-metodológico,
explicita ou implicitamente.
A ação escolar não pode ser isolada, ao contrário, é necessário a
integração da família, escola, igreja, sociedade e poder público,
desenvolvendo a sua verdadeira função, socializar e garantir o
conhecimento científico historicamente elaborado, formando cidadãos
críticos e conscientes.
É por isso que o Colégio Estadual Arnaldo Busato tem a Pedagogia
Histórica-Crítica como norteadora de todo o seu trabalho, por entender
que esta linha de pensamento vem ao encontro dos nossos objetivos,
partindo do que o educando já sabe, instigá-lo a pesquisar, descobrir e
aprender coisas novas por meio da problematização de situações, de
modo que ao final do processo ele seja capaz de transformar a sua prática
social, agora com uma visão mais crítica e abrangente da realidade,
provocando transformações que levem a um bem viver coletivo, como
idealizava Paulo Freire.
Neste aspecto, a "cultura" pode ser entendida tanto no sentido de aquisição de conhecimento (papel da escola) quanto no conjunto de traços característicos do
22
modo de vida de uma determinada sociedade, comunidade ou grupo. Este sentido de cultura também precisa ter espaço garantido na escola, pois a diversidade cultural dos educandos precisa ser respeitada, valorizada e trabalhada no âmbito escolar, entendo que uma cultura é apenas diferente da outra, e não inferior. (Forquin, 1993, p.10)
Neste aspecto, a “cultura” pode ser entendida tanto no sentido de
aquisição de conhecimento (papel da escola) quanto no conjunto de traços
característicos do modo de vida de uma determinada sociedade,
comunidade ou grupo. Este sentido de cultura também precisa ter espaço
garantido na escola, pois a diversidade cultural dos educandos precisa ser
respeitada, valorizada e trabalhada no âmbito escoalr, entendo que uma
cultura é apenas diferente da outra, e não inferior.
Segundo Miguel Arroyo (1996), precisamos mostrar que a escola
pública que está sendo edificada no Brasil e na América Latina é um
movimento que está dando certo, com pontos positivos, em resposta ao
olhar negativo dos neoliberais, os quais insistem na gravidade da situação,
para depois se apresentarem como milagreiros.
A escola pública é um instrumento de luta para a superação de
classes. Isso significa que todos os profissionais da educação devem
engajar-se no esforço a fim de garantir um ensino de qualidade. Para
tanto, faz-se necessário uma proposição de metodologias que possibilitem
ao educando a compreensão de conceitos e significados e o
estabelecimento de relações do conteúdo estudado com suas
experiências. Nesse sentido, a Pedagogia Histórico-Crítica considera que o
aluno aprendeu quando atribui sentido e significado às coisas, tendo de
discutir, justificar e estabelecer relações sobre as ideias e situações.
Quando isso acontece é porque o processo ensino e aprendizagem de fato
aconteceu.
"as aprendizagens que os alunos realizam em ambiente escolar não acontecem no vazio, mas estão institucionalmente condicionadas pelas funções que a escola, como instituição, deve cumprir com os indivíduos que a frequentam. É a aprendizagem possível dentro dessa cultura escolar peculiar definida pelo currículo pelas condições que definem a instituição - teatro no qual se desenvolve a ação". (Sacristán, 2000, p.34).
Entende-se por currículo a especificação precisa de objetivos,
23
procedimentos e métodos para a obtenção de resultados. Corresponde a
um plano de estudos ou a um programa, estruturado e organizado na base
de objetivos, conteúdos e atividades, de acordo com a natureza de cada
disciplina. É também o conhecimento organizado para ser transmitido
nas instituições educacionais.
“O currículo não é, no entanto, um conceito; é uma construção cultural, isto é, não é um conceito abstrato que possui alguma existência exterior e alguma experiência humana. Pelo contrário, é um modo de organizar um conjunto de práticas educacionais humanas”. (Grundy, 1987, p.5).
Desse modo, o currículo é uma construção que deve ser estudada na
relação com as condições históricas e sociais em que se produz,
considerando sempre o contexto, ao qual está inserido. Mais ainda é uma
prática pedagógica que resulta da interação e confluência de várias
estruturas (políticas, administrativas, econômicas, culturais, sociais,
escolares, etc) com interesses concretos e responsabilidades
compartilhadas.
O currículo da escola pública deve ter a preocupação com a
democratização da educação, garantindo a oferta de um ensino de boa
qualidade, contextualizada e com atendimento a todos os indivíduos em
idade escolar.
A elaboração do currículo da escola pública deve ser um ato
democrático, que contemple conteúdos relevantes ao crescimento
intelectual e pessoal do educando e com práticas educacionais bem
organizadas, de modo a oferecer condições para que o crescimento
supracitado seja atingido.
Democrática também deve ser a gestão da escola. Entendendo que
a tomada de decisões conscientes com objetivos definidos, deve ser
coletiva. Faz-se necessário compreender, que toda a tomada de decisões é
um ato político, pois implica em escolhas que dizem respeito a interesses
comuns.
Esta é a indicação trazida pelos artigos 12, 13 e 14 da LDB, que
instiga a construção de um trabalho coletivo. Assim, a gestão democrática
é uma gestão de autoridade compartilhada que tem como fim a educação,
24
de acordo com o Art. 205 da Constituição Federal do Brasil (1988): "A
educação, direito de todos e dever do estado e da família será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”.
A gestão democrática, enquanto expressão política da norma
constitucional e da LDB, está vinculada à formação da cidadania. Todavia a
gestão democrática envolve um processo de formação de consciência
pessoal e social, de reconhecimento desse processo em termos de direitos
e deveres. A realização se dá pela extensão das mesmas condições de
acesso às políticas públicas e pela participação de todos nas tomadas
decisões.
Torna-se importante salientar, como dizia Gramsci (1979), se
quisermos de fato salvar a escola, não podemos nos contentar em
administrá-la, precisamos dirigi-la. Dirigi-la através de uma gestão
democrática, que dê a todos os membros da comunidade escolar o direito
de opinar nas decisões referentes à escola; que oportunize a atuação dos
profissionais como intelectuais inteligentes, gestores da educação,
pessoas que constroem e organizam, que atuam como persuasores
permanentes e que são capazes de fixar parâmetros de sentido para a
escola.
Neste contexto de gestão democrática, a avaliação também ganhou
nova conotação. Ela não só expandiu o seu objeto de apreciação, como
integrou programas, currículo, condições tecnológicas, infra-estrutura, etc,
analisados e qualificados em termos de eficiência, eficácia e efetividade
em função dos melhores resultados do processo de ensino e
aprendizagem. Assim, aliou-se o processo avaliativo à organização do
ensino.
Não podemos admitir no meio escolar, conceitos de avaliação
ultrapassados, nos quais esta prática é tida como instrumento de controle,
de conferência de resultados, entre outros. É preciso compreender a
avaliação como uma relação entre metas estabelecidas, recursos,
25
empenho e resultados obtidos. Este conhecimento serve como referência
nas intervenções que regulam e aperfeiçoam a função educacional sob a
inspiração de planos formalizados.
Segundo Casanova (1995), a avaliação, aplicada ao processo de
ensino e aprendizagem, consiste em um processo sistemático e rigoroso
de recolhida de dados, incorporado ao processo educativo desde o seu
início, que proporciona informação contínua e significativa para conhecer a
situação, formar juízos de valor respectivos e tomar decisões adequadas
para prosseguir a atividade educativa dentro de uma perspectiva de
aperfeiçoamento constante e progresso.
Assim, no curso de sua evolução, a avaliação ampliou o seu objeto:
de uma prática centrada no resultado da aprendizagem, passou-se a
valorizar informações concernentes a outros âmbitos do ambiente
educacional e da vida dos educandos, considerados numa nova relação
causal com o sucesso ou o fracasso do processo de ensino e
aprendizagem.
Dias (2002), descreve o antagonismo entre as avaliações
quantitativas e as qualitativas, ressaltando a vinculação entre a finalidade
da avaliação e questões de ordem filosófica e política. Ratificou a
afirmação de que a escolha de uma metodologia resulta da aceitação de
um determinado paradigma. E, exemplificando, destacou o paradigma que
enfatiza a cientificidade e a utilização precisa de instrumentos técnicos e
que não pretende mais do que identificar os melhores e os piores, cobrar
responsabilidades, controlar e eventualmente premiar ou punir. Em
contrapartida, apontou propósitos voltados ao informar, trabalhar com as
diferentes representações, interpretar as causalidades e pensar em
estratégias de superação.
A avaliação deve, também, interagir com o planejamento
educacional, pois quando isso a acontece supera a condição das práticas
rotineiras, paradoxalmente, desprovida de sentido e de intencionalidade
formativa, exigindo uma apreensão da complexidade do trabalho
pedagógico na escola.
26
Portanto, a avaliação é um processo que objetiva dar suporte às
decisões escolares, sejam elas de cunho pedagógico, administrativo ou
político. Aprovar, definir situações de recuperação, atender interesses
especiais, agrupar, reorientar, atribuir mérito e, principalmente, melhorar
e aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. Esta é a proposta
formativa da avaliação, tudo isso agrupado a planos de intervenção.
Assim, para bem definir é preciso bem avaliar, o que significa avaliar
com objetividade, isto é com um ponto bem definido de onde se quer
chegar.
A reprovação não é a solução para a questão da qualidade do
aprendizado. A reprovação não pode ser pensada apenas em nível
quantitativo, mas sim em nível qualitativo. As taxas de repetência no
Ensino Fundamental e Médio são indicadores de que ainda temos que
melhorar a qualidade da educação ofertada nas escolas públicas.
A evasão escolar é um fator preocupante em nosso país, para
minimizar o problema, programas Nacionais de incentivo aos estudos são
destinados às famílias que incentivam os filhos a estudar (programas
como Bolsa Escola e Bolsa Família). Muitos educandos deixam a escola por
questões financeiras, precisam ajudar a família no sustento da casa,
outros por defasagem escolar, reprovações contínuas, falta de incentivo e
apoio, conhecimentos fragmentados e distantes da sua realidade. O
problema de evasão escolar não é um problema apenas da escola, é um
problema social, visto que a repercussão da evasão escolar reflete em
sociedade, gerando desigualdade social e cultural.
Para diminuir os níveis de reprovação e evasão escolar é importante
a realização de um trabalho de recuperação, através do qual o aluno
possa se apropriar do conhecimento, tornando-se crítico e consciente.
Na recuperação, o professor deve utilizar metodologia diferenciada
tendo como objetivo primordial a apropriação do conhecimento pelo
educando, motivando-o a acreditar em suas potencialidades. Além disso,
os trabalhos aplicados devem partir da realidade do educando, para assim
ter significado em sua vida.
27
Diante da pluralidade e da heterogeneidade existente na sala de
aula e na sociedade, a escolarização adquire grande importância, sendo
exigido do professor a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem
de seu educando, oportunizando uma educação para a descoberta com
formação sólida. Assumir o ensino como mediação, desenvolver uma
prática interdisciplinar, ensinar a pensar de maneira crítica, desenvolver
capacidades comunicativas e incluir a perspectiva afetiva no exercício da
docência, respeitando as diferenças, são algumas das práticas citadas por
Libâneo para um professor dos tempos atuais.
A participação dos docentes examinando o currículo, métodos,
cultura escolar e as políticas educacionais são formas pelas quais o
trabalho docente pode se transformar, ao mesmo tempo em que estará
atuando efetivamente nas questões referentes à escola.
A concretização do trabalho docente se dá na prática da sala de
aula, no seu cotidiano. A prática educacional está inserida na tessitura
social e é configurada na interação entre os sujeitos e os grupos. Assim, o
trabalho do professor precisa estar centrado na relação permanente entre
professor, alunos e conhecimento, numa troca constante de experiência,
na qual o professor é o mediador e o aluno é o construtor de seu próprio
conhecimento.
Para que a escola funcione de maneira harmoniosa, ela precisa
contar com o apoio de toda a comunidade. Essa participação se dá,
principalmente, através dos órgãos colegiados como: Conselho Escolar,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF e Grêmio Estudantil.
Eles auxiliam, diretamente, o gestor escolar nas questões relacionadas à
escola.
O Conselho Escolar representa a própria escola, constituindo-se na
expressão da cidadania, efetivando o princípio constitucional da gestão
democrática, uma vez que este conselho é formado por representantes
dos diversos segmentos da comunidade escolar.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, tem o
compromisso de acompanhar o desenvolvimento das questões de cunho
28
pedagógico, bem como definir, junto com o Conselho Escolar, o destino
dos recursos advindos de convênios públicos ou de qualquer contribuição
e/ou arrecadação de natureza financeira do Estabelecimento de Ensino.
Grêmio Estudantil constitui um meio de participação dos alunos no
espaço de discussão e tomada de decisões acerca do processo escolar,
fortalecendo as noções de respeito de direitos e deveres na convivência
comunitária. Portanto ao criar tal espaço de participação, este órgão dá
aos alunos a possibilidade de proporem alternativas, lutarem por seus
direitos , exercendo a cidadania.
O Conselho de Classe refere-se a um órgão colegiado, que se reúne
para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos, repensar a
prática docente, as formas de avaliação, buscar estratégias que serão
utilizadas na recuperação de conteúdos, entre outros fatores que
interferem no processo de ensino e aprendizagem.
Os recursos humanos representam quesito importante para o
desenvolvimento dos trabalhos no interior de uma escola. Ela precisa
contar com profissionais suficientes, que atendam a demanda de trabalho
existente, profissionais qualificados, exercendo com responsabilidade e
comprometimento a sua função, seja no campo pedagógico,
administrativo ou operacional.
Quando se têm professores qualificados e comprometidos com sua
prática pedagógica, tem-se, também, metodologias de trabalho que
favorecem o processo de ensino e aprendizagem, indo além da mera
transmissão de conteúdos. Assim, é importante que o professor se utilize
de metodologias que desafiem os alunos a construir o seu próprio saber,
conscientizando-os de sua ação, analisando hipóteses e questionando-as,
para que a escola deixe de ser mera transmissora de conteúdos e passe,
a formar cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.
No entanto, um dos grandes desafios dos educadores é estabelecer
uma proposta de ensino que reconheça e valorize as mais variadas
práticas culturais encontradas no ambiente escolar, sem perder de vista o
conhecimento historicamente produzido. São as diferenças que constituem
29
os seres humanos, diferenças estas que se fazem presentes a todo o
momento, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos
dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. Assim, a educação
precisa constituir-se num espaço dialógico no qual as diferenças se
complementem e não sejam fatores de exclusão.
Quando falamos em inclusão, não podemos nos referir apenas à
inclusão de alunos com deficiência, precisamos lembrar de todos os
marginalizados por sua cor, raça, credo, grupo social, hábitos, orientação
sexual, origens familiares, etc, os quais estão no interior da escola e
precisam ser respeitados.
O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças
sistêmicas, tanto políticas quanto administrativas, além de envolver a
alocação de recursos governamentais e a flexibilização do currículo.
Diante disso, o desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova
forma de repensar e re-estruturar as políticas educativas, criando
oportunidades efetivas de acesso à educação escolar aos portadores de
necessidades educacionais especiais e a todos os outros que ficam à
margem da sociedade, garantindo condições de que os mesmos possam
manter-se na escola e aprender.
O processo de formação implica na formação continuada dos
Profissionais da Educação. O objeto desta formação continuada é a
melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Portanto, os programas
que visam esta formação precisam incluir saberes científicos, pedagógicos
e organizacionais. Considerando que a formação continuada é uma
exigência para os tempos atuais, pode-se afirmar que a formação tem
como preocupação a instrumentalização para a prática pedagógica, uma
vez que sua atuação interfere na formação de cidadãos e seu
compromisso ultrapassa a sala de aula, o que caracteriza o profissional da
Educação como um agente de mudança social.
A hora atividade também é um momento de formação para o
professor, uma vez que o mesmo realiza leituras, interage com outros
profissionais, prepara e avalia suas práticas. Além disso, este momento
30
destina-se à correção e preparação de trabalhos e outras formas
avaliativas a serem desenvolvidos em sala de aula, atendimento a alunos
e pais e pesquisas de âmbito educacional.
A educação escolar garante não apenas a aprendizagem em um
sentido restrito, mas ainda é capaz de produzir desenvolvimento e ampliar
as potencialidades humanas de professores e educandos. É preciso
destacar que este processo se dá, necessariamente, a partir das relações
que se estabelecem na sala de aula. Sabe-se que toda ação pedagógica
implica em decisões sobre que conhecimento ensinar, para quem e como
fazê-lo. Mas decisões pedagógicas e curriculares não são autônomas, a
função da educação é estabelecer pontes entre estruturas de
pensamento.
Quando falamos em construção do conhecimento pensamos
fundamentalmente na sala de aula, onde acontece de forma mais
imediata o processo educativo. O trabalho com conhecimento é o processo
de apropriação e construção do conhecimento, envolvendo basicamente o
que se consagrou chamar por conteúdo e metodologia.
Em todo este processo dialético que é o processo de ensino e
aprendizagem, a participação dos pais e da comunidade é fator primordial
na construção de uma escola e de um ensino de qualidade. Oportunizando
a integração entre escola, família e sociedade estaremos construindo um
espaço, no qual o educando se desenvolva, tornando-se sujeito capaz de
atuar crítica e conscientemente no seu meio.
7. MARCO OPERACIONAL
O papel da escola, atualmente, está sendo o de acumular funções,
pois está se tornando assistencialista, assumindo o papel da família, da
igreja e da sociedade, deixando de desempenhar a sua verdadeira função
que é a de ensinar e socializar o saber científico elaborado
historicamente.
Isso nos leva a refletir sobre que sociedade temos e qual queremos
31
formar, para que a educação formal possa contribuir, sendo instrumento
de mudança e transformação. Neste sentido que a Pedagogia Histórico-
Crítica com sua metodologia dos cinco passos: prática social,
problematização, instrumentalização, a catarse e de novo a prática social,
torna-se o caminho possível desta transformação tão necessária.
A escola deve estar a serviço dos educandos, contribuindo para a
sua formação, devendo oferecer-lhes o acesso ao saber sistematizado e
contribuindo para tornarem-se cidadãos críticos e conscientes, capazes de
contribuir para a transformação da sociedade.
A Gestão Democrática Escolar é o processo que rege o
funcionamento da escola compreendendo a tomada de decisões coletivas
no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representante da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa,
sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar. Seus membros são eleitos por
aclamação pelos diversos setores da escola, exceto o presidente que
sempre é o diretor do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos, com atuação restrita a
cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o
processo de ensino e aprendizagem, na relação professor e aluno e os
procedimentos adequados a cada caso. É constituído pelo(a) diretor(a)
e/ou diretor(a) auxiliar, equipe pedagógica, docentes, alunos e pais , por
meio de:
- Pré-Conselho de Classe: com a turma, sob a coordenação do professor
representante de turma e/ou pedagogo(s);
- Conselho de Classe: com a participação da direção, da equipe
pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ou série.
- Pós-conselho de Classe: retorno à turma e pais das ações visando
32
melhorar o andamento das atividades escolares.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, pessoa jurídica
de direito privado, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e
sem fins lucrativos; não sendo remunerados os seus Dirigentes e
Conselheiros, sendo constituído por prazo determinado de dois anos.
O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio registrado em
Cartório, não tem caráter político, religioso ou racial e nem fins lucrativos,
não sendo remunerado nenhum de seus dirigentes. Tem como objetivo
promover a integração entre o corpo docente e discente e formar
lideranças jovens.
A Equipe de Direção tem como função a gestão dos serviços
escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do
estabelecimento de ensino, definido no Projeto Político Pedagógico. Esta
equipe é composta por Diretor e Diretor Auxiliar escolhida conforme
determinação da SEED e designada por ato próprio.
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação e implantação
das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico, na
Proposta Pedagógica Curricular, no Regimento Escolar e nos Planos de
Trabalho Docentes, em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
O Corpo Docente é constituído de professores devidamente
habilitados em obediência às disposições legais e normas aplicáveis dos
órgãos competentes. Os professores serão admitidos pela entidade
mantenedora mediante nomeação por concurso público ou por processo
seletivo simplificado (PSS).
No Colégio Estadual Arnaldo Busato, a distribuição das aulas segue
sempre as normas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação -
SEED, sendo disponibilizados a todos que sentirem-se lesados em seus
direitos a apresentação de recursos.
A hora atividade é realizada por todos os professores em turno e
horário pré-estabelecido, sendo coordenada pela equipe pedagógica,
obedecendo às normativas da SEED.
33
O Calendário Escolar será elaborado anualmente e atenderá o
disposto na legislação vigente, pela equipe de direção e equipe
pedagógica, desse estabelecimento de ensino, após apreciação do
conselho escolar, será encaminhado para o Núcleo Regional de Educação
para homologação. O Calendário Escolar determina o início e término do
ano letivo; dias destinados a assembleias, grupo de estudos, conselho de
classe, planejamento, datas cívicas e religiosas e da Semana Cultural; o
Calendário Escolar obedecerá à carga horária de 800 (oitocentas) horas,
distribuídas por um número de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho
escolar, os quais terão uma jornada de 4 (quatro) horas de trabalho
efetivo em sala de aula.
A formação continuada de professores e funcionários dar-se-á na
participação dos cursos promovidos pelo Núcleo Regional de Educação ou
SEED; troca de experiências entre professores da mesma área ou áreas
afins, aproveitando a hora-atividade, estudo em grupos, assinatura de
jornais e revistas especializadas e materiais adequados, proporcionando
aos educadores e educandos maior qualidade de estudos; criar
mecanismos e continuar a formação de pais, alunos, professores e
funcionários.
Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os
anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Sendo a organização
curricular para os anos finais do Ensino Fundamental composta pela Base
Nacional Comum, constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática e da Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira
Moderna – Inglês. Na organização curricular do Ensino Médio consta: a
Base Nacional Comum, constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,
Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,
Matemática, Química, Sociologia e a Parte Diversificada, constituída por
Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
No ano de 2011, o colégio passou a ofertar dois cursos de pós
médio, no período noturno, em parceria com a E-TEC Brasil, na área de
34
Logística e Segurança do Trabalho.
O nosso colégio oferta também o CELEM – Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas. Essa atividade é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de línguas estrangeiras. Em nossa escola a língua
estrangeira ofertada é espanhol podendo participar alunos, professores e
comunidade em geral. O CELEM ofertará Cursos Básico e de
Aprimoramento os quais serão anuais, distribuídos nos turnos regulares
e/ou intermediários, de modo a proporcionar o melhor atendimento aos
interessados.
Em 2013, ofertaremos o curso de Formação de Docentes, com
projeto aprovado em 2011.
A avaliação de desempenho do docente será feita através da
Avaliação do Desempenho dos Profissionais da Educação Básica da Rede
Pública Estadual do Paraná de acordo com as orientações da SEED
(Secretaria de Estado de Educação). Além disso, avaliação periódica do
desempenho profissional através de auto-avaliação; com as turmas que
trabalha; com os pais no decorrer do ano através de questionários.
A avaliação das atividades extracurriculares e Projeto Político
Pedagógico será feita de acordo com a participação nas reuniões de
estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos tendo em vista o
aperfeiçoamento profissional, pois a educação está em contínua evolução
e, consequentemente, tudo que a envolve deve estar aberto a mudanças
e inovações.
A avaliação da aprendizagem será feita através de provas, trabalhos,
apresentações, enfim, o professor deve estar continuamente avaliando. A
questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será
avaliado com notas de 0,0 a 10,0 em regime trimestral que serão somadas
e divididas pelo número de avaliações.
A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir
o desenvolvimento global dos alunos e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A
35
avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas neste Projeto. É proibido submeter os alunos a uma
única oportunidade e a um único critério de avaliação, sendo definido na
escola, um mínimo de 3 (três) avaliações no trimestre, para as disciplinas
com até duas aulas semanais e um mínimo de 4 (quatro) avaliações no
trimestre, para as disciplinas com até 3 (três) aulas semanais, para então,
se calcular a média trimestral. O resultado da avaliação deve proporcionar
dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo
para que a escola possa reorganizar os conteúdos, os instrumentos e os
métodos de ensino. Na avaliação do aluno devem ser considerados os
resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações
pedagógicas.
Os egressos terão acompanhamento através do Projeto Fica Comigo.
Cumprir o papel da escola que é educação de qualidade, interceder junto
à família para apurar a razão da infrequência, proceder às orientações e
intervenções que se fazem necessários, com o recurso que se dispõe, num
verdadeiro resgate do aluno infrequente; avaliação detalhada das
condições sócio-familiares; avaliação (encaminhar) médica e psicológica
se for o caso, é de suma importância uma ação preventiva da escola,
evitando a evasão.
O Planejamento é a organização do trabalho pedagógico escolar
como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. Alicerça o
trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, é
avaliado após profundas reflexões sobre as finalidades do planejamento,
assim como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos
caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos
os envolvidos com o processo educativo. Ele cria significado à medida que
36
nos questionamos sobre a situação atual da escola, o que queremos e os
rumos a seguir, dentro de limites e possibilidades, é concebido, executado
e avaliado na perspectiva do coletivo constituindo-se na ferramenta, por
excelência, para a escola construir sua autonomia, a partir da reflexão de
suas práticas e de todo o trabalho escolar.
A escola ainda executa os programas deliberados pela SEED, como
os projetos de valorização da Cultura Afro-brasileira e Relações étnico-
raciais, Educação Fiscal, além de ter sempre em mente a Promoção da
Vida e a Educação Ambiental.
A Cultura Afro-brasileira e as Relações Étnico-Raciais tem sido
trabalhada na escola, nas disciplinas adaptando-se as exigências de cada
uma. Para tal são desenvolvidos trabalhos de pesquisa, debates, produção
de textos, cálculo de estatísticas, entre outros sugeridos pelos professores
na ocasião.
A Promoção da Vida e Educação Ambiental faz parte do dia-a-dia da
escola, sempre buscamos conscientizar a toda comunidade escolar sobre
a importância da valorização da vida. Para cumprir este critério são
realizadas palestras com profissionais da área da saúde e do setor da
agricultura, policiais, Conselho Tutelar. Dentro destes aspectos, buscamos
desenvolver um trabalho quanto a sexualidade, a violência e o uso
indevido das drogas, pois a promoção da vida exige respeito ao ser
humano, independente de suas diferenças.
O mesmo, podemos falar da Educação Fiscal, pois se a escola tem
um foco que é formar um cidadão consciente e crítico de sua realidade, o
qual conhece e atua de forma a exercer sua cidadania, não pode deixar de
propor discussão relacionadas a este tema.
Outro desafio enfrentado é o processo de inclusão, principalmente a
inclusão de educandos com dificuldades de aprendizagem. Este tipo de
inclusão é uma preocupação constante da escola, que busca meios para
ajudar estes alunos, como o acesso à Sala de Apoio e trabalhos extras
para se tentar sanar ou amenizar estas dificuldades. Há muito a escola
não recebe aluno com deficiência física, visual, intelectual ou auditiva.
37
Porém, quando isso acontecer, será feito todo o possível para que ele se
desenvolva, tanto nas questões de infra-estrutura, quanto nos aspectos
pedagógicos, solicitando a ajuda e a parceria do NRE e da SEED. O
educando terá igualdade de condições ao frequentar a escola, não
importando sua cor, gênero, idade, religião, deficiência entre outros e será
avaliado de acordo com seus avanços, desenvolvimento individual sem
comparações com os demais. Os trabalhos para educandos com
dificuldade de aprendizagem seguirão as orientações das adaptações
curriculares.
Os documentos escolares, serão analisadas e avaliadas pela
comunidade escolar, através dos órgãos colegiados, sendo reformulados
sempre que necessário, a fim de atender a evolução do mundo moderno e
adaptando-os à realidade local.
A organização da escola continuará de acordo com o seu Regimento
Interno, bem como, seguindo as orientações propostas em seus
documentos.
8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
SITUAÇÃO AÇÃO COMO QUEM QUANDO
- Melhorar os
resultados de
aprendizagem.
- Após a aferição
dos resultados,
busca coletiva de
ações concretas.
- Encontros
para debate
das situações.
- Direção,
professores
e equipe
pedagógica.
- Sempre
que
necessário.
- Melhorar os
índices de
aprendizagem
e aprovação.
- Projetos inter-
disciplinares.
- Diálogo com
alunos, pais e
professores.
- Recuperação
paralela.
- Atividades e
- Incentivo
aos alunos.
- Reuniões
por turma,
com pais, alu-
nos e profes-
sores.
- Incluir es-
- Família e
comunidade
escolar.
- No
decorrer
do ano
letivo.
38
avaliações
diversificadas.
tes alunos
em ativida-
des em pe-
ríodo de
contraturno.
- Permanên-
cia, frequência
e evasão
escolar.
- Comunicar a
família.
- Projeto FICA
COMIGO.
- Conscientiza-
ção dos educan-
dos da
importância de
estudar.
- Envio de
correspon-
dência aos
responsáveis.
- Palestras,
conversa e
dinâmicas
diversas.
- Professo-
res, direção
e equipe
pedagógica.
- De acor-
do com a
necessida-
de.
- Participação
da comunida-
de na escola e
nos eventos
promovidos
pela escola.
- Reuniões junto
com a comuni-
dade escolar.
- Reuniões de
planejamento
com a APMF e
Conselho Escolar.
- Participação
ativa da co-
munidade em
projetos e
promoções da
escola.
- Registro das
participações
da comunida-
de através de
filmagens, fo-
tografias, di-
vulgação de
trabalhos es-
colares em rá-
dios, site e
jornal local.
- Comunida-
de escolar e
sociedade
em geral.
- Pais, pro-
fessores,
funcioná-
rios, alunos
e comuni-
dade em
geral.
- No de-
correr do
ano letivo.
- Defasagem - Recuperação de - Em cada - Todos os - Em todos
39
na aprendiza-
gem dos
alunos de 6º
ao 9º ano.
conteúdos –
Recuperação
Paralela.
- Salas de apoio.
- Salas de Recur-
sos.
disciplina, se
necessário.
professores. os
trimestres.
- Conselho de
Classe.
- Análise e
avaliação do
processo de en-
sino e aprendi-
zagem, não se
detendo
somente em
resultados
numéricos.
- Pré-conse-
lho com alu-
nos e profes-
sores, diag-
nósticando
avanços e
problemas.
- Análise dos
dados coleta-
dos no pré-
conselho, pela
equipe peda-
gógica.
- Apresenta-
ção dos dados
tabulados e
discussão das
possíveis in-
tervenções .
- Professo-
res da tur-
ma, equipe
pedagógica
e direção.
- Nos 3
trimestres.
- Avaliação
dos profissio-
nais da
educação.
- Criar mecanis-
mos de auto-
ava-liação.
- Elaborar
cronogramas
e questioná-
rios.
- Direção,
equipe pe-
dagógica e
professores.
- Uma vez
por ano.
- Muitos pais
não conhecem
a escola.
- Promover
encontros na
escola.
- Palestras,
jogos, brinca-
deiras e tea-
- Toda a es-
cola e so-
ciedade em
- Datas
especiais.
40
tros. geral.
- Relação es-
cola-comuni-
dade.
- Pouca participa-
ção dos pais na
vida escolar dos
filhos.
- Promoções,
Projetos, gin-
canas, reuni-
ões, pales-
tras, etc.
- Promo-
ções, proje-
tos, ginca-
nas, reuni-
ões, pales-
tras, etc.
- Comuni-
dade esco-
lar.
- Recuperação
de estudos.
- Falta de se-
riedade dos
alunos frente às
avaliações.
- Trabalhos
em sala de
aula e extra-
classe diver-
sificados com
várias meto-
dologias.
- Professo-
res e equipe
pedagógica.
- No decor-
rer do ano
letivo.
- Maior capaci-
tação de pro-
fessores e fun-
Cionários.
- Leituras, estu-
dos, cursos de
formação e troca
de experiências
- Encontros de
formação
continuada,
debates, gru-
pos de estu-
dos, etc.
- Profissio-
nais da
Educação.
- No decor-
rer do ano
letivo.
- Qualificação
dos equipa-
mentos e es-
paços.
-Manter e melho-
rar materiais e
estruturas exis-
tentes (salas, la-
boratórios,
biblio-tecas e
materiais
didáticos e peda-
gógicos).
- Diagnóstico
e verificação
in loco.
- APMF, ges-
tores e co-
munidade
escolar.
- Durante o
ano leti-vo.
- Dificuldade
de Comunica-
ção.
- Falar a mesma
linguagem.
- Estipular mo-
- Reuniões,
conversas,
momentos de
- Funcioná-
rios, profes-
sores, equi-
- Durante
todo o ano
letivo.
41
mentos para
troca de ideias.
confraterniza-
ção.
pe pedagó-
gica e dire-
ção.
- Laboratório
de Informá-
tica.
- Seguir o regu-
lamento.
- Diálogo com
funcionários.
- Reuniões.
- Comunida-
de escolar.
- Durante
todo o ano
letivo.
- Biblioteca. - Seguir o regu-
lamento.
- Diálogo com
funcionários.
- Reuniões.
-Comunida-
de escolar.
-Durante
todo o ano
letivo.
- Manutenção
e Limpeza.
- Buscar ações
coletivas.
- Reuniões
com a dire-
ção;
- Diálogo en-
tre a equipe.
- Equipe pe-
dagógica,
direção ,
funcioná-
rios, profes-
sores e alu-
nos.
- Sempre
que neces-
sário du-
rante todo
o ano le-
tivo.
- Secretaria. -Buscar melho-
rias e cumprir as
normas.
- Atender bem.
- Reunião com
Direção e
Conselho Es-
colar.
- Diretor,
membros
do Conselho
Escolar.
-Sempre
que neces-
sário.
- Uso do Ví-
deo.
- Conforme pla-
nejamento (PTD).
- Diálogo com
o Funcionário.
- Plano de
aula.
- Equipe
Pedagógica
e professo-
res.
- Todo o
ano Letivo.
- Alunos com
notas baixas
devido não
estarem em
dia com os
afazeres
escolares.
- Oportunizar ao
aluno, quando
justificado, novas
atividades ava-
liativas, com da-
ta definida pelo
professor e aná-
lise da equipe
- Através de
requerimento.
- Comunicado
aos pais infor-
mando a data
para uma
nova avalia-
ção.
-Professo-
res, equipe
pedagógica,
pais e
alunos.
-Sempre
que neces-
sário du-
rante o
ano letivo.
42
pedagógica.
- Professor comu-
nica os pais a si-
tuação do filho.
- Convocação
dos pais.
- Conversa
com pais ou
responsáveis.
- PPP e PPC,
PTD.
- Efetivação do
PPP, da PPC e do
PTD.
- Acompa-
nhando o tra-
balho dos
docentes.
- Equipe
Pedagógica.
- Durante o
ano letivo.
- Maior entro-
samento entre
os professores
e a equipe pe-
dagógica.
- Acompanhar o
professor em sua
hora atividade.
- Através de
diálogo.
- Equipe
Pedagógica
e professo-
res.
-Sempre
que neces-
sário.
- Projetos na
escola.
- Desenvolvimen-
to de projetos.
- Incentivo
para o desen-
volvimento de
projetos que
enriqueçam o
conhecimen-
to.
- Comunida-
de escolar.
-Quando os
objeti-vos
a se-rem
atingi-dos
se
dêem mais
facilmente
através de
projetos.
- Organização
e acompanha-
mento dos es-
paços e tem-
pos pedagógi-
cos na escola.
- Através de
diálogo.
- Proporcio-
nando espa-
ços que auxi-
liem e facili-
tem o proces-
so de ensino
e aprendiza-
gem.
- Equipe
Pedagógica.
- Todo o
ano Letivo.
43
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político Pedagógico será feita através das
ações e resultados, no decorrer do ano com discussões em reuniões e
encontros pedagógicos. Será feita por todos os segmentos da Escola, pois
se a construção do Projeto foi feita coletivamente a avaliação também
precisa ser coletiva.
10. REFERÊNCIAS
44
ABILEU, A. S. e LACERDA, M. S. L. de. O Conselho de Escola na
Construção de uma Escola Democrática.
ARROYO, Miguel. Educação no Brasil: Para Quem? Para Onde? Revista
de Educação da CNTE, 1ª ed., nº 3, ano III, dez/1996.
BOAS, Benigna M. de F. Villas. Avaliação Formativa: em busca do
desenvolvimento do aluno, do professor e da escola.
CADEP. A Construção Coletiva do Projeto Político Pedagógico.
CASANOVA, M. A.M. Manual de Evaluación Educativa. Madrid, Espanha:
La Muralla, 1995.
DALBEN, Ângela I. L. de Freitas. Os conselhos de classe e o cotidiano
do Trabalho Escolar.
DCEs - Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.
Curitiba, 2008.
ESTEBAN, Maria Tereza. Novos caminhos a serem percorridos. / M: O
que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e o fracasso
escolar. 3ª ed. – RJ: DP & A, 2002, p.169 – 188.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Projeto Político Pedagógico. Curitiba:
IBPEX, 2003.
FORQUIN, Jean Claude. Escola e Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas,
1993.
FRIGOTO, Gaudêncio. Fundamentos de um Projeto Político
45
Pedagógico.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-
Crítica. 2ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
GRUNDY, Shirley. Curriculum: product or praxis? London: The Falmer
Press. 1987
GUSSO, Angela Mari [et.al]. Ensino Fundamental de nove anos:
orientações pedagógicas para os anos iniciais. Curitiba, PR:
Secretaria de Estado da Educação, 2010.
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 4ª ed. São Paulo:
Ática, 1997.
INSTRUÇÃO Nº 004/2011 – SUED/SEED – Atividades Complementares
Curriculares de Contraturno.
INSTRUÇÃO Nº 007/2011 – SUED/SEED – Critérios para abertura de
demanda de horas-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais
das Salas de Apoio à Aprendizagem do Ensino Fundamental, da Rede
Pública Estadual de Eduação.
INSTRUÇÃO Nº 008/2011 – SUED/SEED – Ensino Fundamental de 9 anos.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – Lei nº 9394,
de 20 de dezembro de 1996 (5ª edição, 2010).
46
LEI Nº 10.639/03 – Altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História
e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
LEI Nº 11.645. DE 10 DE MARÇO DE 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de
2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia
crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
PARECER CEE/CEB Nº 407/11 – Implantação do Ensino Fundamental,
regime de nove (09) anos, 6º ao 9º ano, de forma simultânea no Sistema
Estadual de Ensino do Paraná.
PREFEITURA MUNICIPAL DE VERÊ. Plano Municipal de Educação. Verê,
2007.
RESOLUÇÃO Nº 7/2010 – CNE/CEB – Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
RUIZ, Maria José Ferreira. O papel social do professor: uma
contribuição da filosofia da educação e do pensamento freireano à
formação do professor. in: Revista Iberoamericana de Educación. nº 33,
2003.
SACRISTÁN, Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática.
Porto Alegre: ARTMED, 2000.
47
SAUL, Ana Maria. Para mudar a prática do processo de ensino –
aprendizagem. São Paulo: FDE, 1990.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 25ª ed. São Paulo: Cortez:
Autores Associados, 1991.
____________________. Pedagogia Histórico-Crítica. São Paulo: Autores
Associados, 1991.
SEED, Capacitação Descentralizada: Curso de Diretrizes Pedagógicas
e Administrativas para a Educação Básica.
Projeto Político Pedagógico Aprovado pelo Conselho Escolar de acordo com
48
a Ata Nº 15 de 05/11/10.
49
top related