design e experiência de marca

Post on 13-Dec-2014

3.126 Views

Category:

Design

4 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

No contexto das palestras Design+ organizadas pela Escola de Design Unisinos, o escritório Sceno Design (Roberto Bastos, Gabriel Gallina e Fernando Franco) apresenta a contribuição do Design para construir a experiência de marca.Os ambientes são interpretados como mídias estratégicas para o desenvolvimento de significados para as marcas, em particular através das ferramentas do design gráfico e do design management. A Escola de Design Unisinos está evoluindo estas temáticas com atenção, ofertando cursos específicos nos níveis de especialização e extensão universitária.

TRANSCRIPT

Design e experiência de marca:os ambientes como mídias estratégicas para construção de

significados para as marcas.

SCENO Environmental Graphic Design

Design+ESCOLA DE DESIGN UNISINOS

Dezembro de 2009

Design+Marca+Ambiente

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Design

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

médico

arquiteto

contador

verdureiro

> saúde

> construção

> dinheiro

> comida

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

designer > ?

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

“Design is everywhere - and that's why looking

for a definition may not help you grasp what it is.”

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Antecedentes

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

1775, inaugura em Barcelona a primeira Escola gratuita de Disseny.

1783, são criadas as Escuelas de Diseño de Madrid, Zaragoza y

Tàrrega (Lleida).

1786, a de Girona.

Espanha, final do século XVIII

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Naquela época não só existiam na Espanha productos diseñados,

como também a noção e a prática do design e Escolas nas quais se

ensinava design gráfico.

O DESIGN foi causa e efeito, ao mesmo tempo, do processo de

industrialização na Catalunya e na Espanha.

J. M. Garrut - Breve historia de la “Escola de Llotja”, publicada con motivo del 2º Centenario de la

Escola de Llotja de Barcelona, en 1976.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

A “Real Junta Particular de Comercio” declarou que esta iniciativa

tinha como objetivo “formar buenos dibujantes proyectistas,

auxiliares de las manufacturas de estampados en algodón y seda,

que atendiendo a las necesidades de la industria y la conveniencia

del comercio, permitiesen mejorar su calidad y extender su

producción en competencia con el extranjero.”

Nesta declaração podemos ver claramente reconhecidas três idéias

essenciais:

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

• a idéia de projetista e de projeto já era perfeitamente

entendida naquela época como a substancia do design;

• a idéia de design para a indústria era implícita pois esta disciplina

nasceu com os problemas estabelecidos pela produção industrial;

• e a idéia de design como um meio para melhorar a qualidade

dos produtos e reforçar a competitividade das empresas.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Em 1907, em plena era industrial uma grande empresa, AEG, toma

uma decisão desconcertante para a época. Sem precedentes na na

história do management. O diretor geral da AEG contratou duas

figuras insólitas para uma pequena planta industrial.

Nada menos que um designer e um sociólogo!

Alemanha, inicio do século XX

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

O alemão Peter Behrens, arquiteto, desenhista industrial,

grafista, tipógrafo e professor de design.

E o austríaco Otto Neurath, sociólogo.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

O que faziam um designer e um sociólogo entre operários,

mecânicos, soldadores, metalúrgicos, montadores e contadores?

Quem havia tomado a decisão de contratá-los respondia assim: “Os

incorporei à equipe da direção da AEG para que se ocupem dos

temas vitais da empresa”.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

It may seem incredible today, but there was a time when industrial

production was purely functional. Artistic merit and aesthetic sense were

largely irrelevant in mass-produced goods; there was little harmony between

form and function. At least, that was how it was until 1907, when a certain

architect was appointed Artistic Consultant to AEG.

Allow us to introduce Professor Peter Behrens – a designer from Germany.

Fonte: www.aeg.com

www.aeg.com

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Logo for AEG (Allgemeine

Elektricitäts-Gesellschaft),

designed by Peter Behrens, 1907.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Logo for AEG (Allgemeine

Elektricitäts-Gesellschaft),

designed by Peter Behrens, 1907.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Ad for AEG metallic

filament light bulb. Color

lithograph. 67 x 52 cm.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Electric Kettle, 1909. Fan (model GB1), 1908.

Fábrica de turbinas da

AEG, 1910. Projeto de

Peter Behrens.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Fábrica de turbinas da

AEG, 1910. Projeto de

Peter Behrens.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

A mentalidade da época – início do século XX - votada à

produção, era incapaz de compreender o que faziam na AEG

dois diretores “improdutivos”.

Porém o mais importante desta historia é que em 1908, o

design e a comunicação entravam no mundo das

empresas.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

O desenho industrial

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

O Desenho Industrial se

formulou inicialmente na

BAUHAUS (1919-1933)

arte | indústria | sociedade

BAUHAUS

Cartaz

Exposição Bauhaus

1923

Marcel Breuer

Cadeira Modelo No. B3 Wassily

1925-1927

Fundada em 1952 por Inge

Scholl, Otl Aicher, Max Bill,

durou até 1968.

As idéias e ideais da BAUHAUS deram origem à

Hochschule für Gestaltung Ulm(Escola Superior da Forma de Ulm)

Sucessora da Bauhaus por seus métodos de ensino, disciplinas

lecionadas, ideais políticos e por também acreditar que o design

tinha um importante papel social a desempenhar.

A didática da ULM:

- curso comum a todas as áreas;

- depois ramifica-se em duas ênfases:

Produto e Comunicação.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Inseriu novas disciplinas como a

Ergonomia, a História da Cultura e a Semiótica,

que caracterizam até hoje os cursos de design.

Uma outra grande inovação foi a aquisição e a aplicação ao

processo projetual de um método.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

A Escola Superior da Forma de ULM

enfatizou a importância da técnica e da

metodologia no Design.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

O desenho industrial no Brasil

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Rio de Janeiro

Primeira escola de Design

fundada na América Latina,

em 1962

ESDIEscola Superior de

Desenho Industrial

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Desenho Industrial (DESIGN) é o equacionamento

simultâneo de fatores ergonômicos, perceptivos,

antropológicos, tecnológicos, econômicos e ecológicos no

projeto dos elementos e estruturas físicas necessárias à

vida, ao bem-estar, e/ou à cultura do homem.

Joaquim Redig, Sobre Desenho Industrial, 1977

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Design disciplines

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

British Design Council

Helping businesses become more successful,

public services more efficient and designers

more effective.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

British Design Council

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

British Design Council

Types of design

Product Design | Retail Design | Packaging Design

Graphic Design | Ergonomics | Interaction Design

Information Design | Automotive Design | Building

Design | Temporary Exhibition Design | Workplace

Design | Experience Design | Service Design

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Desenho Industrial | Design

Produtos | Artefatos

Gráfico | Comunicação Visual

Ambientes

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

No léxico de uma gama crescente de empresas a palavra

design passou a significar a totalidade das atividades e

competências que recolhem todas as informações relevantes

e as transformam em um novo produto ou serviço.

Lojano e Zaccai (2004, p. 99)

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

“Good design is good business.”

Tom Watson, chairman, IBM

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Design é uma ferramenta estratégica na construção da experiência de marca.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Marca

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

“Um símbolo identificador…que

distingue um produto ou companhia

de seus concorrentes.”

www.investor.com.br

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

“A soma intangível de atributos de um

produto: seu nome, sua embalagem e

preço, sua história, sua reputação e a

forma como ele é anunciada.”

David Ogilvy

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

“Marca é uma promessa.”

Walter Landor

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Estão no nosso dia-a-dia.

Consumimos, vestimos, usamos, nos relacionamos,

compramos, vendemos, escolhemos, enfim...

nos identificamos com as marcas.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Segundo estudo realizado pela empresa francesa Nomen,

os nomes de marcas já respondem por 2/5 das palavras

que uma pessoa conhece. Um francês com nível médio

conhece cerca de 3 mil palavras e 2 mil grifes.

Jornal Zero Hora, 07/09/2003.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

The Brand Gap, Marty Neumeier. SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

The Brand Gap, Marty Neumeier. SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

The Brand Gap, Marty Neumeier. SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Brand is a person's gut

feeling about a product,

service or organization.

Marty Neumeier

"The Brand Gap”

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Porque marca?

1. As pessoas tem muitas opções e pouco tempo

2. Ofertas com qualidade e características similares

3. Escolhas de compra baseadas na confiança

The Brand Gap, Marty Neumeier.SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Produto Embalagem Serviço Pessoas Ambientes

Ambiente

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Os ambientes são mídias

estratégicas para construção

de significados para as marcas

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Devem inspirar e provocar os nossos cinco sentidos.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

ENVIRONMENTAL GRAPHIC DESIGN

é a disciplina do design responsável pela criação de ambientes realmente transformadores

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Frank Lloyd Wright

1904

Larkin

Administration

Building

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Fernando Corona

1869

Instituto de

Educação

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

SIGNALÉTICA

INTERPRETAÇÃOAMBIENTAÇÃO

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Através da SIGNALÉTICA, ou wayfinding

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

identifica

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

orienta

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

informa

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Através da AMBIENTAÇÃO, ou placemaking

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

diferencia

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

configura

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

dá forma aos

espaços

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

INTERPRETAÇÃO, ou interpretive design

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

comunica

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

educa

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

inspira

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Através da signalética, da ambientação e da interpretação, o EGD planeja e dá forma aos espaços, tornando-os mais legíveis e mais inspiradores.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Alinha o espaço tridimensional com o posicionamento de marca.

Constrói identidade e, orientado pela semiótica, cria significados e valores.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Em uma visão sistêmica, é um instrumento complementar ao design de produto, à arquitetura, à propaganda, e ao merchandising e às demais ações de comunicação e marketing.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

É uma das mais estratégicas ferramentas para construção de marca.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Define o cenário da marca.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

Experiência

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

MARCA

conjunto de

percepções na

mente das pessoas

EXPERIÊNCIA

apreensão ou

conhecimento sobre algo

obtido através dos

sentidos: ver, ouvir, interagir

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

EXPERIÊNCIA DE MARCA

É o que ocorre cada vez que

um cliente/ consumidor vê,

ouve ou interage com uma

marca.

SCENOENVIRONMENTALGRAPHICDESIGN

SCENO é uma empresa especializada em

desenvolver, a partir da orientação

estratégica das marcas, sistemas de

identidade e de comunicação para os

ambientes.

Nossa missão é construir IDENTIDADE para

as organizações, através de projetos que

contribuam para a acessibilidade e o bem

estar das pessoas nos ambientes,

valorizando aspectos culturais, estéticos,

econômicos e funcionais.

top related