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Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
15 Edição | Abril | 2012a
Seção Especial
Economia V
erde
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
Atividade Econômica
Emprego e Renda
Inflação
Juros e Crédito
Política Fiscal
Setor Externo
Panorama Internacional
Seção Especial – Economia Verde
Anexo – Medidas de Políticas Industriais
Glossário
Índice
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NOTA
O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Nesta edição, os dados estão atualizados até 9 de abril de 2012.
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
Desenvolvimento Sustentável e Crescimento
O Brasil tem demonstrado ser possível combinar crescimento econômico com inclusão social e sustentabilidade. O país se destaca por seu desempenho relacionado às questões ambientais, além de manter cerca de 70% de sua área com vegetação natural, 12% da água mundial de superfície e 30% das florestas tropicais remanescentes.
Além disso, o Brasil aumentou a produção agrícola baseada em ganhos de produtividade, com expansão de áreas protegidas, declínio das taxas de desmatamento na Amazônia e o avanço dos investimentos em atividades sustentáveis. O país continua a ser líder mundial em energias renováveis, com quase todos os carros novos da frota no país movidos à gasolina e a álcool. Essas ações demonstram o compromisso brasileiro em promover a sustentabilidade como elemento central da sua estratégia de desenvolvimento.
O foco nos investimentos como forma de aumentar a competitividade é também parte essencial da estratégia de desenvolvimento do país. Para os próximos anos, tem-se por objetivo principal o aumento contínuo da taxa de investimento até atingir cerca de 24% do PIB. Para fazer isso, o Brasil conta com investimentos provenientes dos setores público e privado.
Na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), cerca de R$ 1 trilhão está previsto para investimento em diversos setores, com ênfase em projetos de energia e no programa Minha Casa, Minha Vida. Parcerias público-privadas para financiar projetos relevantes também são incentivadas. Isto é importante na medida em que o País precisa investir em grandes projetos de infraestrutura em setores tais como telecomunicações, energia e transporte. Outra medida importante relaciona-se com os benefícios fiscais concedidos às debêntures emitidas com a finalidade de financiar projetos desta natureza.
O Governo lançou o Plano Brasil Maior, um plano contendo medidas relacionadas à política industrial. Dentre elas, destacam-se: benefícios fiscais relacionados à folha de pagamentos e a produtos industriais; política de compras governamentais, com prioridade para os bens produzidos no país, em especial, máquinas,
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Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
equipamentos, fármacos e medicamentos; financiamento do comércio exterior; defesa comercial com operações que visam evitar fraudes e triangulações (circumvention); financiamento para a produção, investimento e inovação; e o novo regime automotivo, com incentivos para pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O governo brasileiro também está com suas atenções redobradas às consequências do aumento da liquidez financeira global advindo de políticas monetárias expansionistas dos países avançados. Este “tsunami monetário, que visa a melhorar as condições econômicas nos EUA, Zona do Euro e Japão, de fato, colocou cerca de US$ 9 trilhões na economia mundial desde 2008.
Em suma, a condução da economia brasileira segue os princípios do desenvolvimento sustentável com inclusão social, inflação controlada e equilíbrio fiscal.
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
As medidas de estímulo adotadas a partir do segundo semestre de 2011, para acelerar o ritmo do crescimento, já surtem efeito no início de 2012. Após expansão de 1,3% e 0,5% em novembro e dezembro de 2011, na série ajustada sazonalmente, o comércio varejista cresceu 2,6% em janeiro de 2012. A produção industrial também registrou expansão de 1,3% em fevereiro 2012, comparado a janeiro. Esse crescimento deveu-se, em boa parte, à solidez do mercado de trabalho formal, ao ciclo de baixa da taxa básica de juros, iniciado em julho de 2011, e à disponibilidade da oferta de crédito, cujo saldo total atingiu 48,8% do PIB em janeiro de 2011.
O crescimento robusto da demanda doméstica, aliado a medidas de incentivo para o aumento da produtividade, induzirá a recuperação da indústria de transformação ao longo de 2012 e aquecerá ainda mais a atividade do setor de serviços. Assim, estima-se que a atividade econômica deva apresentar aceleração no primeiro e no segundo trimestre, de forma que, ao final de 2012, a expansão da economia esteja em seu ápice. Essa trajetória levará o PIB de 2012 a um crescimento mais forte do que o registrado em 2011.
Economia brasileira acelera o ritmo em 2012
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Crescimento do PIB (% a.a.)
Dados em: % anual
* Estimativas do Ministério da Fazenda
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento robusto nos próximos anos
O crescimento médio da economia brasileira aumentou desde o final da década de 1990, passando de 1,7% (entre 1998 e 2002), para crescimento médio estimado de 4,7% no período entre 2011 e 2014. A força do mercado interno, em conjunto com forte ênfase em investimentos como o principal motor do crescimento, são cruciais para tal expansão equilibrada.
2014*
2013*
2012*2011
20102009
20082007
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1998
Média3,5%
Média4,6%
Média4,7%
CriseSoberana
PAC PAC
Crise FinanceiraInternacional
CriseAsiática
Crise Nasdaq
Média1,7%
0,0 0,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 6,1
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Crescimento: Oferta e Demanda (% a.a.)
2010 2011
Dados em: % anual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
O PIB sob a ótica da oferta e da demanda
Em 2011, o PIB brasileiro cresceu 2,7%. Do lado da demanda, o crescimento do investimento (4,7%) foi maior que o do consumo das famílias (4,1%), contribuindo para o aumento sustentável da capacidade produtiva.
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FormaçãoBruta de
Capital Fixo
Consumodo Governo
Consumo dasFamílias
PIBServiçosIndústriaAgropecuária
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Decomposição do Crescimento do PIB - Demanda (% a.a.)
Demanda Líquida Externa Demanda Interna PIB
Dados em: % anual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Relevância da demanda doméstica
A demanda interna permanece como o principal motor da expansão econômica. No entanto, houve queda na sua taxa de crescimento devido a medidas de política econômica destinadas a garantir crescimento de longo prazo equilibrado.
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0,2 5,0 2,7 5,3 7,5 6,9 10,3 3,4-1,4 -1,4 -1,7 -2,7
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Composição do Crescimento do PIB (%)
Dados em: %
* Nem todos os setores foram incluídos em Indústrias e Serviços
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
O crescimento econômico brasileiro em mais detalhes
Do ponto de vista da oferta, o crescimento do PIB no 4o trimestre de 2011 foi liderado pelo aumento de 0,9% na agricultura e de 0,6% no setor de serviços. A indústria contraiu -0,5%. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,1%, seguido pelo consumo da Administração Pública (0,4%) e pelos investimentos (0,2%).
Decomposição do Crescimento do PIB: 4T 2011 (%)Período de Comparação (%)
Trimestre Anterior3T 2011
Ano Anterior 4T 2010 2011/2010
Agropecuária 0,9 8,4 3,9Indústria -0,5 -0,4 1,6 Extrativa Mineral 1,8 3,8 3,2 Transformação -2,5 -3,1 0,1 Construção Civil 0,8 3,1 3,6Serviços 0,6 1,4 2,7 Comércio 0,7 1,3 3,4 Transporte, Armazenagem e Correio 0,1 1,4 2,8 Informação 0,6 4,6 4,9PIB (a preços de mercado) 0,3 1,4 2,7 Consumo das Famílias 1,1 2,1 4,1 Consumo da Administração Pública 0,4 1,3 1,9 Formação Bruta de Capital Fixo 0,2 2,0 4,7 Exportação de Bens e Serviços 1,9 3,7 4,5 Importação de Bens e Serviços 2,6 6,4 9,7
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil
Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (2002=100)
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Estabilidade no início do ano...
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central do Brasil, diminuiu 0,13% em janeiro vis-à-vis o mês de dezembro. A queda se deu principalmente por conta do declínio na produção industrial causado pelas fortes chuvas em Minas Gerais, influenciando a produção de minério de ferro, além de problemas com a produção de caminhões, uma vez que as fábricas tiveram de ser adaptadas para atender às novas normas ambientais.
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Jan 2012
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Índice PMI (Purchasing Manager’s Index)
PMI Serviços PMI Manufaturas
Dados em: Índice
* Valores maiores que 50 indicam crescimento
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
...em conjunto com recuperação esperada no decorrer do ano
Dados recentes evidenciam melhoria nas condições de negócios para o setor industrial no Brasil. O índice PMI Manufaturas registrou 51,4 em fevereiro de 2012. Da mesma forma, com 57,1, o PMI Serviços mostra aumento na atividade do início de 2012.
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Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Volume de Vendas no Comércio Varejista (% acum. 12 meses)
PMC PMC Ampliada* PMC PMC Ampliada
Dados em: % acumulado em 12 meses até janeiro de 2012 e % mensal
* Incluindo veículos, motocicletas, partes e peças e materiais de construção
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Vendas no comércio varejista continuam crescendo em base mensal
No acumulado de 12 meses até janeiro de 2012, as vendas no varejo cresceram 6,6% e as do varejo ampliado obtiveram expansão de 6,4%. Em base mensal, as vendas ajustadas sazonalmente também obtiveram avanço. Em janeiro de 2012, cresceram 2,6% em relação ao mês anterior, a maior expansão desde o verificado em fevereiro de 2010.
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Volume de Vendas no Comércio Varejista (% a.m.)
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Atividade Econômica
Excesso de Estoque Geral da Indústria (% de empresas)
Dados em: % de empresas que declararam estoques excessivos, com ajuste sazonal
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Estoque geral da indústria decrescendo
A indústria tem experimentado redução significativa no nível de estoques excedentes nos últimos meses. O número de indústrias que informaram estoques nessa condição diminuiu de 10,2%, em dezembro de 2011, para 5,7%, em fevereiro de 2012. Tal fato constitui-se indicativo de que a produção industrial está acelerando.
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Atividade Econômica
Índice de Produção Industrial
Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (2002=100)
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento da produção no setor industrial
Após decréscimo de 1,5% verificado em janeiro deste ano, a produção industrial apresentou recuperação de 1,3% em fevereiro. Destaque para os bens de capital, com crescimento mensal de 5,7%. Em relação a janeiro de 2012, dos 26 setores pesquisados, 17 apresentaram incremento na produção. Uma recuperação mais plena da atividade industrial é esperada para os próximos meses, à luz das recentes medidas de estímulo ao setor listadas no Plano Brasil Maior.
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Atividade Econômica
Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%)
NUCI - CNI NUCI - FGV NUCI - FIESP*
Dados em: %, com ajuste sazonal
* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo
Fonte: CNI, FGV e FIESPElaboração: Ministério da Fazenda
Utilização da capacidade instalada continua estável
O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) permanece estável nos primeiros meses de 2012. O indicador da FGV registrou, em fevereiro deste ano, 83,7%, o mesmo nível registrado no mês de janeiro. O indicador de utilização da Fiesp apresentou ligeiro incremento, 81,9% em fevereiro contra 81,8% no mês imediatamente anterior.
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Atividade Econômica
Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)
Índice de Confiança do Consumidor Índice de Confiança da Indústria
Dados em: pontos, com ajuste sazonal
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Confiança na economia brasileira permanece alta
Após apresentar declínio no final de 2011, o Índice de Confiança do Consumidor cresceu de 119,4, em fevereiro, para 122,7 em março do corrente. O Índice de Confiança da Indústria, por sua vez, teve expansão de 102,5 para 103,0, no mesmo período. A retomada nos índices de confiança constitui sinal de que o ano de 2012 apresenta-se mais positivo para o setor industrial.
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OtimistaPessimista
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Safra Brasileira de Grãos - Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (milhões de toneladas)
Dados em: milhões de toneladas
Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda
Novo recorde de safra em 2011
A produção agrícola do Brasil atingiu, em 2011, o recorde de 163 milhões de toneladas de grãos, superando em 9,2% o percentual do ano anterior. O resultado consolida o Brasil como um dos principais celeiros do mundo.
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Economia Verde | Ano 2012
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Atividade Econômica
Programação do Financiamento Rural (R$ bilhões)
Total Agricultura Familiar Agricultura Empresarial
Dados em: R$ bilhões
* Linhas de crédito rural não inclusas na agricultura familiar, nem na agricultura empresarial
Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda
Plano Safra fomenta dinamismo agropecuário
O Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 conta com recursos de R$123,2 bilhões, aumento de 6,2% em relação à safra passada. Deste total, R$107,2 bilhões são destinados à agricultura empresarial e R$16 bilhões à agricultura familiar. Os recursos serão destinados ao financiamento de operações de custeio, investimento, comercialização, subvenção ao prêmio de seguro rural e apoio à utilização de práticas agronômicas sustentáveis.
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Investimento - FBCF (% a.a.)
Dados em: %
Fonte: IGBEElaboração: Ministério da Fazenda
Investimento como o componente principal do crescimento
Enquanto em 2011 o crescimento do PIB atingiu 2,7%, os investimentos aumentaram em ritmo mais forte (4,7%), acima da expansão verificada no consumo das famílias (4,1%) e do Governo (1,9%), na mesma base de comparação. O ritmo de crescimento da economia é resultado de um conjunto de políticas tomadas pela administração pública no intuito de promover investimentos.
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Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
FBCF - Composição Anual (% da FBCF)
Construção Máquinas e Equipamentos Outros
Dados em: % da FBCF
* Resultados preliminares calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Combinação equilibrada entre componentes de investimento
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é composta principalmente por investimentos em construção e na compra de máquinas e equipamentos. Este último componente chegou a 52,4% da FBCF em 2011, e é o responsável pela média de 51,7% da FBCF desde 2009. A combinação equilibrada desses dois componentes deve sustentar o crescimento de longo prazo da economia.
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Investimento
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Atividade Econômica
Investimento - FBCF (% do PIB)
Dados em: % do PIB
* Estimativas do Ministério da Fazenda
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento do investimento incentiva a economia doméstica
As oportunidades de investimento na economia brasileira, juntamente com medidas para melhorar o investimento de longo prazo, devem contribuir para o aumento contínuo da participação da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no PIB, que deverá atingir 20,4% em 2012.
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Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
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Atividade Econômica
Nove Maiores Projetos de Portos no Mundo* (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Em fase final de preparação ou em andamento
Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2012Elaboração: Ministério da Fazenda
Brasil se destaca em investimentos portuários
O Brasil tem dois dos maiores projetos de investimento em portos de todo o mundo: a expansão do Porto de Santos e a construção do Porto do Açu, no Rio de Janeiro, o maior investimento da América Latina neste setor.
Expansão do Porto de SoharOmã
Superporto do Açu (RJ)Brasil
Expansão do Porto Ras La�anCatar
Porto London GatewayReino Unido
Expansão do Porto de Santos (SP)Brasil
Dragagem do Rio YangtzeChina
Expansão do Porto de RoterdãHolanda
Expansão do Canal do PanamáPanamá
Porto YangshanChina 8,06,5
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Atividade Econômica
Dez Maiores Projetos no Setor de Petróleo e Gás do Mundo* (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Em fase final de preparação ou em andamento
Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2013Elaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos nos setores de Petróleo e Gás
Os investimentos da Petrobras na criação de plataformas de petróleo e navios-plataformas também são destaques nos setores de Petróleo e Gás. Juntos, somam US$ 40 bilhões.
Campo de gás AbadiIndonésia
Gasoduto NabuccoTurquia
Navios - Plataformas da Petrobras (ES-RJ-SP)Brasil
Gasoduto TranssaarianoNigéria
Oleoduto Keystone XLCanadá
Plataformas da Petrobras (RJ-ES-SP)Brasil
Campo de gás IchthysAustrália
Campo de gás WheatstoneAustrália
Campo de gás PilbaraAustrália
Campo de gás GorgonAustrália 44,035,0
30,030,0
25,020,020,0
15,011,3
10,0
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
29
Atividade Econômica
Quinze Maiores Projetos no Setor de Energia Elétrica do Mundo* (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Em fase final de preparação ou em andamento
Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2014Elaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos expressivos no setor de energia elétrica
O setor de energia também é prioridade para o governo brasileiro. Entre os quinze maiores projetos do setor no mundo, seis estão localizados no Brasil, com ênfase na construção da usina Belo Monte. Ver também o mapa de investimentos no setor de energia na Seção Especial desta publicação.
Campo eólico Jiuquan
Hidrelétrica Teles Pires (MT-PA)Hidrelétrica Pescadero
Termelétrica MundraUsina nuclear Angra 3Hidrelétrica de XiangjiabaHidrelétrica RomaineHidrelétrica de Pace RiverHidrelétrica de XiluoduHidrelétrica de Jirau (RO)Hidrelétrica de Santo Antônio (RO)Usina nuclear de YangjiangTransmissão Green Power ExpressHidrelétrica São Luiz do Tapajós (PA)Hidrelétrica de Belo Monte (PA)
18,216,0
12,612,0
10,210,0
8,26,8
6,66,5
6,36,3
4,23,0
2,5Brasil Colômbia
Índia Brasil China
CanadáCanadá
ChinaBrasilBrasilChina
EUABrasilBrasilChina
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
30
Atividade Econômica
Dezesseis Maiores Projetos em Transportes do Mundo* (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Em fase final de preparação ou em andamento
Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2015Elaboração: Ministério da Fazenda
Brasil dispõe de amplo programa de investimentos em transporte
Entre os 16 maiores projetos de investimento relacionados ao setor de transporte no mundo, quatro deles estão no Brasil: dois relacionam-se com a expansão da rede ferroviária, um com o sistema de metrô e outro com a construção de estradas em todo o país.
Ferrovia Transnordestina (CE-PE-PI)BrasilRodoanel de Ho Chi Minh CityVietnãTrecho Norte do RodoanelBrasilFerrovia subterrânea do rio HauVietnã
Linha 5 do metrô paulistanoBrasilTrem Xangai-HangzhouChina
Ponte Detroit River InternationalEUAFerrovia Nha TrangVietnã
Ferrovia Norte-Sul (GO-MA-MG-MS-PA-SP-TO)BrasilTransporte Ferroviário (Colorado)EUA
Ferrovia Kuala Lumpur-Vale KlangMalásiaPonte Hong Kong-Zhuhai-MacauChinaFerrovia Harbin-DalianChinaModernização do Aeroporto O´HareEUANovo Aeroporto KunmingChina 23,1
15,014,0
10,710,3
6,96,7
5,75,3
5,04,3
4,03,83,7
3,4
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
31
Atividade Econômica
Concessão de Aeroportos: Investimentos Planejados (R$)
Dados em: R$
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Concessões de aeroportos geram mais investimentos para o setor
O total de investimentos programados para o setor aeroportuário no Brasil soma aproximadamente R$ 3 bilhões, considerando-se apenas as concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos. O sistema de licenciamento é importante para a iniciativa privada contribuir para o crescimento do setor.
GuarulhosAmpliação do terminal de passageiros, pátio, sistema viário e embarque.
2012 - 2014
R$ 627 milhões
2012 - 2014
R$ 1,38 bilhão
2012 - 2014
R$ 873 milhões
Construção do terceiro terminal, expansão do embarque e construçãoda pista de táxi.
ViracoposConstrução do terminal(1ª fase) e expansão do embarque.
Brasília
Investimentos Planejados: R$ 3 bilhões
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
32
Atividade Econômica
Investimentos para a Copa do Mundo 2014 (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Ministério dos EsportesElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos para a Copa do Mundo de 2014 em ritmo acelerado
O Brasil realiza investimentos em vários setores, incluindo esportes. Um total de R$ 33 bilhões foram alocados na implementação da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. A maioria é dirigida para o projetos na área de transportes, dos quais R$ 11,6 bilhões são destinados para a mobilidade urbana e R$ 5,5 bilhões para portos e aeroportos.
Total
Hotelaria
Segurança e Saúde
Telecom e energia
Total Infra Civil
Portos e Aeroportos
Mobilidade Urbana
Estádios 5,7
11,6
5,5
22,8
3,8
4,6
1,9
33,1
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
33
Atividade Econômica
Programa “Minha Casa, Minha Vida”: Unidades Construídas e Investimentos Planejados (R$ bilhões)
Meta Contratado
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda
“Minha Casa, Minha Vida” investirá R$ 143 bilhões até 2014
O programa “Minha Casa, Minha Vida” já beneficiou 1 milhão de lares. Para a segunda fase do programa (2011-2014), o objetivo é construir 2,6 milhões de unidades, com investimentos previstos para um total de R$ 143 bilhões.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0.00.0
201420132012201120102009
15,5 39,6 32,8 7,9
29,1
36,6 36,6
Minha Casa, Minha Vida 2Investimento Total = R$ 143 bi
2,6 milhões de unidades
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
34
Atividade Econômica
PAC: Valores Nominais Contratados (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões
* LOA 2012
Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos do PAC continuam crescendo em 2012
Os montantes atribuídos aos PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) aumentaram significativamente, atingindo R$ 35,4 bilhões em 2011. Isso representa crescimento de quase 20%, quando comparado a 2010, e expansão de 121,3% entre 2007 e 2011. Em consonância com o modelo de crescimento econômico baseado em investimentos, estima-se expansão de 20,3% para 2012, atingindo R$ 42,6 bilhões.
0
10
20
30
40
50
2012*20112010200920082007
16,0 17,0 27,1 29,7 35,4 42,6
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
35
Atividade Econômica
PAC 2 (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda
Programa de Aceleração do Crescimento em detalhe
A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) visa fornecer infraestrutura por meio de investimentos de cerca de R$ 1 trilhão no período de 2011 a 2014. Cerca de 50% do total de investimentos encontra-se direcionado para o setor de energia e 30% para o programa de habitação “Minha Casa, Minha Vida”. Investimentos nos setores de energia e transporte já estão previstos a partir de 2014.
PAC 2
Eixos 2011-2014 Pós-2014 Total
PAC Comunidade Cidadã 23,0 – 23,0
PAC Água e Luz para Todos 30,6 – 30,6
PAC Cidade Melhor 57,1 – 57,1
PAC Transportes 104,5 4,5 109,0
PAC Minha Casa, Minha Vida 278,2 – 278,2
PAC Energia 461,6 626,9 1.088,5
Total 955,0 631,4 1.586,4
Investimento
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Apesar do ritmo moderado da atividade econômica em 2011, o mercado de trabalho manteve-se robusto, com destaque para o declínio na taxa média anual de desemprego para 6,0%.
Sabe-se que as alterações na atividade no mercado de trabalho ocorrem com certo intervalo de tempo em relação às mudanças na produção, porém dados recentes não mostraram sinais desfavoráveis na margem. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego registrada foi de 5,7% em fevereiro de 2012, baixa recorde para o mês. A situação é bem melhor do que a do mercado de trabalho nas maiores economias do mundo.
O governo brasileiro concentra-se na promoção do crescimento com inclusão social e produtiva. O aumento das transferências do programa Bolsa Família desempenha importante papel e torna-se parte do Plano Brasil sem Miséria, que visa melhorar a renda e bem-estar dos mais pobres. O programa inclui ainda o acompanhamento das famílias e sua inclusão na rede de segurança social.
Mercado de trabalho brasileiro apresenta robustez
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Índice de Gini (média móvel em 12 meses)
Dados em: Média Móvel em 12 meses
* Estimativas produzidas com base em dados do IBGE (PNAD, PME e Censo) PNAD ajustado pelo Censo e PMEs
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Desigualdade de renda diminui de forma consistente
O Índice de Gini é o menor desde a década de 1960 no Brasil. Como principais fatores para a queda está a redução da desigualdade na renda do trabalho e da desigualdade educacional, além do aumento em programas sociais do Governo.
0,46
0,48
0,50
0,52
0,54
0,560,58
0,60
0,62
0,64
Jan 2012*2010*200920011990197919701960
0,537 0,583 0,590 0,609 0,596 0,545 0,538 0,519
40
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Pobreza (% da população)
Dados em: % da população
* Estimativas produzidas com base em dados do IBGE (PNAD, PME e Censo) PNAD ajustado pelo Censo e PMEs
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Pobreza diminui 52% em oito anos
Em termos de redução de pobreza, o Brasil cumpriu antecipadamente em apenas oito anos a meta do milênio, de 25 anos, estabelecida pela ONU em 1990. De 2003 a 2014, estima-se que a pobreza tenha reduzido em quase 70%.
0
5
10
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25
30
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2014*
2013*
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
19991998
19971996
19951993
1992
35,0
35,0
28,6
28,8
28,4
26,9
28,7
27,5
26,7
28,1
25,4
22,8
19,3
18,3
16,0
15,3
13,7
12,9
10,9
9,6
8,6
Queda Esperadade 69,4%
41
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Média do Crescimento da Renda per Capita (2001 a 2009)
Dados em: Taxa de crescimento médio da renda domiciliar per capita por décimos da distribuição nos 8 anos (2001 a 2009)
* Estimativas produzidas com base no PNAD de 2001 a 2009
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento econômico com distribuição de renda
O crescimento econômico dos últimos anos permite a todos os estratos de renda per capita familiar registrarem crescimento. Destaque-se o aumento de 7,2% na renda per capita familiar dos que estão dentro da faixa dos 10% mais pobres.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Décimo
Nono
Oitavo
Sétimo
Sexto
Quinto
Quarto
Terceiro
Segundo
Primeiro
7,2 6,3 5,9 5,4 4,9 4,6 4,0 3,3 2,5 1,4
10% maispobres
10% mais ricos
Média Nacional = 4,55
42
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Programa Bolsa Família
Bolsa Família (% do PIB) Bolsa Família (R$ bilhões) Nº de famílias (em milhões)
Dados em: % do PIB, R$ bilhões e milhões de famílias
* Acumulado em 12 meses até fevereiro
Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda
“Bolsa Família” reduz desigualdade de renda
O “Bolsa Família” é reconhecido como um dos mais eficientes programas para reduzir a pobreza, seja devido ao foco nos segmentos de renda mais baixa, seja aos condicionantes para o seu recebimento por parte dos beneficiados: matrícula dos filhos nas escolas públicas, realização de check-ups médicos regulares e a tomada de vacinas. Com custo relativamente baixo, o programa contribui significativamente para a redução da desigualdade de renda, tendo beneficiado 13,4 milhões de famílias no mês de fevereiro de 2012.
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
2012*201120102009200820072006200520040
5
10
15
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0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4
13,4
18,1
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Desenvolvimento Recente dos Indicadores de Pobreza e Desigualdade de Renda
Jan 2011-Jan 2012 Mai 2010-Mai 2011 Mai 2009-Mai 2010 Mai 2008-Mai 2009 Mai 2002-Mai 2008
Dados em: %, média móvel em 12 meses
* Baseado em dados da PME (IBGE)
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento do bem-estar pode ser visto em vários indicadores
Em anos recentes, houve melhora nos indicadores de pobreza, renda e desigualdade. Mais recentemente, em janeiro de 2012, a renda cresceu 2,7%, quando comparada ao mesmo mês do ano anterior, enquanto que a taxa de pobreza e o Índice de Gini reduziram 2,1% e 7,9%, respectivamente.
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
-2.1-1.2-1.9
0.5 0.3 2.1
-1.5
Pobreza Índice de Gini Renda Média
2,7
-2,1 -7,9
6,1
-1,2-11,7
4,6
-1,9 -8,8
0,5 0,3 2,12,7
-1,5 -7,5
44
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Evolução Real do Salário Mínimo
Dados em: R$, média anual a preços de janeiro de 2012
* Média dos últimos 12 meses até janeiro de 2012, Salário Mínimo Nominal: R$ 622 em janeiro de 2012
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
Salário mínimo real cresceu mais de 50% desde 2003
A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo apresentou aumento ainda mais significativo, crescendo, em termos reais, 57,5% de 2004 a 2012. O reajuste de 14% em termos nominais do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, injetará mais de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.
0
100
200
300
400
500
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2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
273,
8
285,
6
292,
9
304,
6
307,
4
318,
0
346,
9
355,
7
358,
2
371,
5
397,
4
453,
2
480,
6
495,
4
531,
2
559,
4
559,
9
564,
2
57,5%
30,8%
45
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
População Brasileira por Classes Sociais* (milhões de pessoas)
Classes A e B Classe C Classes D e E
Dados em: milhões de pessoas
* Baseado em dados da PNAD (IBGE)
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Um país de classe média
Com a melhoria da distribuição de renda, as classes D e E passam a decrescer, dando lugar a uma crescente classe média com diferentes gostos e preferências. A classe média brasileira alcançou 105,5 milhões de pessoas em 2011, equivalente a 55% da população. Tal aumento permitirá crescimento do consumo mais estável e consistente no futuro.
0
50
100
150
200
2011200319951993
92,9 83,396,2
63,6
45,6 55,465,9
105,5
8,8 12,913,3
22,5
55% dapopulação
46
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Desemprego (% da população economicamente ativa)
Dados em: % da população economicamente ativa
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Baixa taxa de desemprego como consequência de consistente criação de empregos
Mesmo em cenário de menor crescimento da economia, o mercado de trabalho apresentou dinamismo acentuado em 2011, refletido principalmente no declínio da desocupação, que atingiu 4,7% em dezembro de 2011. O dado referente ao mês de fevereiro de 2012 mostra a continuidade do processo com a taxa de desemprego atingindo 5,7%, a menor taxa da série para o mês citado.
4
5
6
7
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Fev 2012
Jan 2012
Jan 2011
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Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Fev 2003
5,70
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Desemprego Regional (% da população economicamente ativa)
Salvador Recife São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Porto Alegre
Dados em: % da população economicamente ativa
* Média móvel em 12 meses
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Comportamento da taxa de desemprego regional
Dados recentes quanto ao desemprego regional confirmam que a maior parte das áreas metropolitanas alcançou seus menores níveis de desocupação para o mês de fevereiro. Destaquem-se as taxas de desemprego em Porto Alegre (4,4%) e Belo Horizonte (4,7%), níveis compatíveis com o dos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional.
2
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14
Fev 2012
Dez 2011
Out 2011
Ago 2011
Jun 2011
Abr 2011
Fev 2011
Dez 2010
Out 2010
Ago 2010
Jun 2010
Abr 2010
Fev 2010
Dez 2009
Out 2009
Ago 2009
Jun 2009
Abr 2009
Fev 2009
Dez 2008
Out 2008
Ago 2008
4,44,75,36,16,2
9,2
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Proporção das Pessoas com 10 Anos ou mais de Educação* (%)
Dados em: %, média móvel em 12 meses
* Com algum treinamento de qualificação profissional
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento do número de indivíduos com qualificação profissional
O aumento do número de indivíduos com qualificação profissional é um dos mais importantes fatores para a redução da desigualdade de renda. O objetivo do Pronatec, programa abrangente de qualificação da mão-de-obra, é o de qualificar oito milhões de trabalhadores e construir cerca de 400 escolas técnicas até 2014. A melhoria na educação também pode ser percebida pelo aumento no número de pessoas qualificadas, que, entre 2009 e 2012, aumentou de 21,6% para 24, 9% da população em idade ativa.
1012141618202224262830
Fev 2012
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jun 2009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
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Jan 2007
Jul 2
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Jan 2006
Jul 2
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Jan 2005
Jul 2
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Jan 2004
Jul 2
003
Fev 2003
24,9
21,6
49
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Taxa de Formalização (%)
População Ocupada com Carteira em relação à População Ocupada
Contribuintes para Previdência Social em qualquer trabalho em relação à População Ocupada
Dados em: %
* Média móvel em 12 meses até janeiro de 2012
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de formalização crescendo de maneira estável
Uma melhora qualitativa do emprego no Brasil pode ser constatada pelo aumento do grau de formalização do mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a proporção de pessoas ocupadas com carteira assinada em relação ao contingente de ocupados saltou para 53,3% em 2012 (últimos 12 meses até fevereiro). No mesmo sentido, a proporção de contribuintes para a previdência social em relação à população ocupada atingiu 71,4% na mesma base de comparação.
0
10
20
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2012*2011
20102009
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20062005
20042003
2002
63,0
60,1
60,1
62,8
63,2
64,8
66,4
66,1
69,2
71,9
71,4
45,5
43,5
43,8
45,5
46,1
47,6
49,2
49,3
51,6
53,6
53,3
50
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Geração Líquida de Empregos Setor Privado** (milhares de postos de trabalho)
Dados em: milhares de postos de trabalho
* Acumulado em 12 meses até janeiro
** Não inclui informações declaradas fora do prazo
Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda
Geração de empregos no Brasil
Fruto do otimismo empresarial em relação aos fundamentos econômicos da economia brasileira, o CAGED registrou geração de 1,4 milhão de empregos celetistas nos últimos 12 meses até janeiro de 2012. De 2003 a 2011, mais de 12 milhões de empregos foram criados no Brasil, desconsiderando-se as contratações do setor público.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2012*201120102009200820072006200520042003
645
1.52
3
1.25
4
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9
1.61
7
1.45
2
995
2.13
7
1.56
6
1.40
3
GERAÇÃO DE EMPREGOS CELETISTAS (2003-2011)12,7 milhões
51
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
População Ocupada por Nível Educacional (% do total)
2003 2011
Dados em: % do total
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Mais educação significa aumento de produtividade
O aumento dos níveis de escolaridade da população empregada abre espaço para o aumento da produtividade, redução de custos de produção, aumento dos salários e lucratividade das empresas. Em 2003, a população ocupada com 11 ou mais anos de estudo respondia por 46,7% do total; em 2011, esse percentual subiu para 60,7%.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
11 anos ou mais
de estudo
8 a 10 anos
de estudo
4 a 7 anos
de estudo
1 a 3 anos
de estudo
Sem instru
ção e com
menos de 1 ano
de estudo
1,6 3,4 17,3 17,0 60,73,0 6,3 24,7 19,1 46,7
52
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
Despesas do Governo com Educação e Saúde* (R$ bilhões)
Gastos com Educação
Gastos com Saúde
Dados em: R$ bilhões
* Inclui gastos da União mais as transferências de Estados para Municípios
** Acumulado em 12 meses até janeiro de 2012
Fonte: STN/MF e LOA 2012Elaboração: Ministério da Fazenda
Gastos com educação e saúde aumentam consideravelmente
Educação e Saúde são prioridades em termos de política social no Brasil. O total de gastos em Educação cresceu de R$ 18,7 bilhões, em 2002, para valor estimado em R$ 68,6 bilhões para o ano de 2012 (aumento de 267%). No mesmo período, gastos em termos reais em Saúde cresceram 137%, de R$ 36 bilhões, em 2002, para projetados R$ 85,4 bilhões para 2012.
0
20
40
60
80
100
2012**2011
20102009
20082007
20062005
20042003
2002
36,0
36,2
42,0
44,8
47,5
52,9
56,7
63,9
66,4
73,1
85,4
18,7
19,0
18,5
19,9
20,7
25,3
28,9
37,0
48,3
54,6
68,6
54
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Em 2011, a inflação no Brasil teve dois momentos cruciais. O primeiro foi entre janeiro e maio e registrou 0,8% de variação média mensal. A pressão veio sobretudo de fatores externos, como choques de preços de commodities que ocorreram entre o final de 2010 e início de 2011. Por outro lado, de maio a dezembro de 2011, a inflação começou a declinar consideravelmente, registrando média mensal de 0,4% e encerrando o ano em 6,5%, na meta.
A trajetória de declínio continuou ao longo do primeiro trimestre de 2012. A inflação medida pela variação do IPCA acumulada nos últimos 12 meses caiu de 7,31% para 5,24%, entre outubro de 2011 e março de 2012. A inflação de março de 2012 foi de 0,21%, bem abaixo das expectativas de mercado. Além disso, cabe notar a ausência de pressões advindas dos preços administrados, especialmente das tarifas de ônibus urbanos e de fornecimento de energia elétrica residencial, o que deve contribuir para manter as taxas de inflação em níveis reduzidos em 2012. De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012), a projeção de inflação para de 2012 é de 4,4%.
Inflação sob controle
55
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação: IPCA (% a.a.)
Inflação IPCA Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior
Dados em: % anual
* Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação dentro do intervalo das metas
Pelo sétimo ano consecutivo, a inflação mantém-se dentro do intervalo estabelecido pelo regime de metas. As pressões sobre os preços se dissiparam e a taxa acumulada em 12 meses começou a recuar a partir de outubro. De acordo com projeções do Banco Central*, a variação do IPCA deverá ficar em 4,4% em 2012, ligeiramente abaixo do centro da meta (4,5%).
0
2
4
6
8
10
12
14
3.12012*
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
1999
LimiteSuperior
LimiteInferior
Meta deIn�ação
IPCA
3,18,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 4,4
56
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação: IPCA (% a.m.)
Inflação Média Inflação IPCA
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
IPCA: patamar inflacionário em declínio
O início de 2011 registrou elevado patamar inflacionário, em grande medida decorrente da elevação do preço de commodities a partir do último trimestre de 2010. Esta pressão esvaziou-se durante o ano, com o segundo semestre registrando patamar significativamente mais baixo nos resultados do IPCA, tendência que deverá se manter em 2012. A inflação de março foi de apenas 0,21%. Além de ser o menor valor desde julho de 2011, veio abaixo das expectativas de mercado.
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
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Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
0,75
0,83
0,63
0,83
0,80
0,79
0,77
0,47
0,15
0,16
0,37
0,53
0,43
0,52
0,50
0,56
0,45
0,21
Média = 0,77%
Média = 0,40%
57
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação: IPCA (% a.m.)
2010 2011 2012
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação baixa no início de 2012
A taxa de variação mensal do IPCA apresenta níveis inferiores em relação aos resultados verificados no início dos dois anos anteriores. Isto decorre, sobretudo, do recuo verificado nos preços de alimentos e nos preços monitorados.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
0,21
0,52
0,79
58
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação IPCA: Preços de Alimentos (% a.m.)
2010 2011 2012
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação de alimentos em retração
A despeito das pressões registradas no último trimestre de 2011, tanto do componente de Alimentação Fora do Domicílio quanto do item Carnes, as variações mensais nos últimos meses do ano foram bem abaixo daquelas verificadas em 2010. A retração destes componentes no primeiro trimestre de 2012 garante a manutenção das taxas mensais em patamares inferiores aos registrados nos últimos anos.
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
1,55
0,25
0,75
59
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação IPCA: Índice Cheio, Preços Livres e Preços Monitorados (% acum. 12 m.)
IPCA: Índice Cheio Preços Livres Preços Monitorados
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação acumulada segue em trajetória de desaceleração
A inflação acumulada em 12 meses registra retração desde outubro do ano passado, influenciada tanto pela trajetória dos preços livres (5,61% em março de 2012), quanto dos preços monitorados (4,22%). Essa tendência permanecerá no decorrer de 2012.
0
2
4
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Mar 2012
Jan 2012
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
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Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
4,225,245,61
60
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação IPCA: Dados Efetivos e Expectativas (% acum. 12 m.)
Dados em: % acumulado em 12 meses
* Dados efetivos até março de 2012. Expectativas para dezembro de 2012 segundo Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Expectativa de queda da inflação ao consumidor nos próximos meses
Nos 12 meses até março de 2012, o IPCA variou 5,24%, ante variação de 5,85% até fevereiro. Seguindo a tendência de declínio iniciada em outubro de 2011, as expectativas* para a inflação apontam para a continuidade da queda até atingir 4,4% no final do ano de acordo com o Banco Central do Brasil.
4
5
6
7
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Dec 2012
Mar 2012
Dez 2011
Set 2011
Jun 2011
Mar 2011
Dez 2010
Set 2010
Jun 2010
Mar 2010
Dez 2009
Set 2009
Jun 2009
Mar 2009
Dez 2008
4,4
7,31
5,24
61
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação: IGP-M e Componentes (% acum. 12 m.)
IGP-M IPA-M INCC-M
IPC-M
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
IGP-M em trajetória de desaceleração
O IGP-M acumulado em 12 meses tem mantido trajetória de desaceleração desde o início de 2011, chegando a 3,23% em março deste ano. Essa dinâmica deve-se ao comportamento dos preços ao produtor (IPA), especialmente dos produtos agropecuários, mas também dos produtos industriais, e tenderá a afetar os preços ao consumidor para baixo. A estabilidade de preços dos bens duráveis também deve contribuir para essa tendência.
-6
-3
0
3
6
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15
Mar 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
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Mai 2011
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Set 2010
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010
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Set 2009
Jul 2
009
3,231,76
7,85
5,47
62
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Inflação
Inflação: IPA-M (% acum. 12 m.)
IPA-M IPA-M Produtos Agrícolas IPA-M Produtos Industriais
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Preços ao produtor caem, seguindo os preços de commodities
Os preços no atacado apresentam trajetória de declínio no acumulado em 12 meses, puxados pelos produtos agropecuários, em deflação (-0,45%), e por produtos industrializados. A trajetória acompanha o movimento de acomodação dos preços de commodities no mercado internacional.
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
Mar 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
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Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
Nov 2010
Set 2010
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010
Mai 2010
Mar 2010
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Nov 2009
Set 2009
Jul 2
009
1,762,58
-0,45
64
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
A análise da evolução do crédito no Brasil nos dois primeiros meses de 2012 mostra ligeira redução no ritmo de expansão do volume contratado. O crédito como proporção do PIB atingiu 48,8% em fevereiro de 2012, contra 49,1% registrados em dezembro de 2011. Parte da desaceleração pode ser explicada pelo aumento da inadimplência, que contribuiu para a diminuição da oferta pelos bancos. Esta queda também reflete ações de política monetária e das medidas macro-prudenciais introduzidas ao longo de 2011.
No entanto, na comparação com fevereiro de 2011, o crédito como percentagem do PIB aumentou 3,7 p.p. O crédito a empresas e os empréstimos a pessoas físicas aumentaram 14,6% e 20,4%, respectivamente, quando comparados a fevereiro de 2011, o que é condizente com a expansão moderada da atividade econômica. O declínio continuado das taxas de juros, juntamente com a evolução positiva na criação de empregos formais, deve impulsionar o crescimento das operações de crédito durante 2012, particularmente na segunda metade do ano.
Expansão do crédito em linha com o grau de desenvolvimento do país
65
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxa Selic-Meta e Taxa Real de Juros ex-ante* (% a.a.)
Meta da taxa de juros Selic Taxa de juros real ex-ante
Dados em: % anual
* Deflator: Expectativa de inflação 12 meses à frente
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Juros reais e nominais
Após ciclo ascendente das taxas de juros, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 2,75 p.p., para 9,75% a.a., a ritmo de cortes de 50 pontos-base em agosto, outubro e novembro de 2011 e janeiro de 2012, juntamente com redução adicional de 75 pontos-base em março de 2012. A decisão levou em consideração os fundamentos macroeconômicos e a deterioração do cenário externo. Em março de 2012, a taxa de juros reais ex-ante atingiu 3,44%.
0
5
10
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20
25
30
3,44
9,75
Mar 2012
Nov 2011
Fev 2011
Mai 2010
Set 2009
Dez 2008
Abr 2008
Jul 2
007
Nov 2006
Fev 2006
Jun 2005
Set 2004
Dez 2003
Abr 2003
Jul 2
002
Nov 2001
66
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Estrutura a Termo das Taxas de Juros (% a.a.)
Jan 2015 Jan 2014 Jan 2013
Dados em: % anual
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Estrutura a termo das taxas de juros
No segundo semestre de 2011, houve queda generalizada das taxas dos contratos DI (depósitos interbancários), após a decisão do Banco Central do Brasil de iniciar ciclo de redução da taxa básica de juros. O mercado espera aumento nas taxas de juros em 2013.
8,5
9,5
10,5
11,5
12,5
13,5
Mar 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
Nov 2010
Set 2010
Jul 2
010
Mai 2010
Mar 2010
Jan 2010
10,1
9,5
8,9
67
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Spread Bancário Pessoa Física (% a.a.)
Taxa de Operação Ativa (aplicação) Taxa de Operação Passiva (captação)
Dados em: % anual
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Espaço para redução do spread bancário para Pessoas Físicas
O spread bancário para pessoas físicas, embora ainda elevado em comparação com outras economias, permanece em níveis historicamente baixos. Nos últimos seis anos, recuou 8 p.p. e atingiu 35,8 p.p em fevereiro de 2012. Para o restante de 2012, a expectativa é de continuidade da redução do spread devido ao ciclo de queda dos juros e à flexibilização das medidas macro-prudenciais anunciadas em novembro de 2011.
0
20
40
60
80
100
Fev 2012
Jun 2011
Dez 2010
Jun 2010
Dez 2009
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Dez 2008
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Dez 2007
Jun 2007
Dez 2006
Jun 2006
Dez 2005
Jun 2005
Dez 2004
Jun 2004
Dez 2003
Jun 2003
Dez 2002
Jun 2002
Dez 2001
Jun 2001
Dez 20009,57
45,39
Spread = 35,82
68
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Spread Bancário Pessoa Jurídica (% a.a.)
Taxa de Operação Ativa (aplicação) Taxa de Operação Passiva (captação)
Dados em: % anual
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Spread bancário para empresas
O spread bancário para as empresas ainda se encontra em patamar historicamente elevado. Nos últimos dois anos, teve ligeira queda de 0,2 p.p., em 2010, e de 0,4 p.p., em 2011. Em fevereiro de 2012, houve aumento (0,8 p.p.) para 18,8%. O maior spread incentiva captações externas por empresas brasileiras com acesso aos mercados internacionais.
5
10
15
20
25
30
35
40
Fev 2012
Jun 2011
Dez 2010
Jun 2010
Dez 2009
Jun 2009
Dez 2008
Jun 2008
Dez 2007
Jun 2007
Dez 2006
Jun 2006
Dez 2005
Jun 2005
Dez 2004
Jun 2004
Dez 2003
Jun 2003
Dez 2002
Jun 2002
Dez 2001
Jun 2001
Dez 2000
9,76
28,55
Spread = 18,79
69
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Prazo Médio das Operações de Crédito (número de dias)
Pessoa Física
Pessoa Jurídica
Dados em: nº de dias
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do prazo médio do crédito
Em fevereiro de 2012, o prazo médio das operações de crédito para pessoas físicas aumentou 34 dias, de 563 para 597 dias. Nos últimos 6 anos, expandiu-se 308 dias, como resultado da evolução favorável no mercado de trabalho. No entanto, o prazo médio no segmento de pessoa jurídica manteve-se ligeiramente estável (404 dias) no início de 2012.
100
200
300
400
500
600
Fev 2012
Dez 2011
Jan 2011
Abr 2010
Jul 2
009
Out 2008
Jan 2008
Abr 2007
Jul 2
006
Out 2005
Jan 2005
Abr 2004
Jun 2003
Set 2002
Dez 2001
Mar 2001
Jun 2000
597,05
403,6
70
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Crédito Bancário a Pessoas Físicas (% acumulado no período)
2010 2011 2012
Dados em: % acumulado no período
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Crédito bancário a Pessoas Físicas
O saldo das operações de crédito para pessoas físicas aumentou 1,9% nos dois primeiros meses de 2012, quando comparado a dezembro de 2011. O desempenho é compatível com ambiente de expansão moderada da atividade econômica. Destaque para as operações de financiamento imobiliário, que apresentaram crescimento expressivo de 6,9% no mesmo período.
0
5
10
15
20
25
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
1,2 1,
9
0,8 2,
3
3,7
5,4
7,6
9,3
10,6
13,1
14,7
17,5
19,1
20,91,
3 2,3
4,2
5,7
7,7
8,9
10,0
12,5
14,8
16,9
19,6
22,4
71
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Crédito Bancário para Pessoa Jurídica (% acumulado no período)
2010 2011 2012
Dados em: % acumulado no período
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Crédito bancário para Pessoa Jurídica
Nos dois primeiros meses do ano, o crédito bancário para empresas não repetiu o desempenho do mesmo período de 2011. A desaceleração é condizente com a redução da taxa de crescimento da atividade econômica observada nos últimos 12 meses.
-5
0
5
10
15
20
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
-1,3
-1,2
0,0 1,
2 2,1
3,3
4,5
6,1
7,3
8,9
11,9
11,3
14,0
17,4
0,3 0,
9 1,4 2,
2
4,6
7,5
9,0
11,3
13,5
15,8
18,0
19,2
72
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Média Diária de Concessões de Crédito à Pessoa Física* (R$ bilhões, a preços de setembro de 2011)
2009 2010 2011 2012
Dados em: R$ bilhões, a preços de setembro de 2011
* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3445, de 2009
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Mais desembolsos de crédito para pessoas físicas
A média diária das concessões de crédito para pessoas físicas tem demonstrado relativa estabilidade em 2011. A flexibilização da política monetária e as medidas de crédito tomadas no segundo semestre de 2011 devem ter impacto maior sobre o montante total do crédito em 2012.
2.5
3,0
3,5
4,0
4,5
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
3,8
3,4
3,1
3,6
73
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Média Diária de Concessões de Crédito à Pessoa Jurídica* (R$ bilhões, a preços de fevereiro de 2012)
2009 2010 2011 2012
Dados em: R$ bilhões, a preços de fevereiro de 2012
* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3445, de 2009
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Moderação de desembolsos de crédito às empresas
A média diária das concessões de crédito para pessoas jurídicas, a preços constantes, chegou a R$ 5,13 bilhões nos primeiros dois meses, abaixo da média histórica (2009-2011). A pequena redução é condizente com a moderação da atividade econômica nos últimos 12 meses.
4
5
6
7
8
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
5,475,495,81
5,13
74
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Taxas de Inadimplência (% do total)
Pessoa Física Pessoa Jurídica
Dados em: % do total
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Inadimplência continua dentro de níveis históricos
Houve redução significativa nas taxas de inadimplência a partir de 2009 até 2011. Apesar do seu recente aumento, as taxas de inadimplência do crédito para o segmento Pessoa Física permaneceram na média histórica. Quanto ao segmento Pessoa Jurídica, este também se manteve estável, em torno de 4% desde meados de 2009.
0
2
4
6
8
10
Fev 2012
Jun 2011
Dez 2010
Jun 2010
Dez 2009
Jun 2009
Dez 2008
Jun 2008
Dez 2007
Jun 2007
Dez 2006
Jun 2006
Dez 2005
Jun 2005
Dez 2004
Jun 2004
Dez 2003
Jun 2003
Dez 2002
Jun 2002
Dez 2001
Jun 2001
Dez 2000
4,1
7,6
75
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Crédito ao Setor Privado em 2010* (% do PIB)
Dados em: % do PIB
* Os dados divulgados pelo Banco Mundial contemplam categorias de ativos do setor financeiro que não são considerados como crédito ao setor privado pelo Banco Central do Brasil
** Dado referente a fevereiro de 2012, de acordo com a metodologia do Banco Central do Brasil
Fonte: Banco Mundial e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Espaço para crescimento do crédito
Apesar da recente expansão e do seu potencial de crescimento, o crédito interno ao setor privado no Brasil continua baixo, ao contrário de outras economias. Na China e na África do Sul, por exemplo, vai além de 120% do PIB. Assim, há espaço para expansão nos próximos anos, o que vai acontecer de forma prudente e sem aumento da tomada de riscos.
2,09 5,88 1,54 48,46 105,743 7,76
0
50
100
150
200
250
Brasil*
*
Argentin
a
México
Turquia
América Latin
a
e Caribe
RússiaÍndia
AlemanhaChina
Zona do Euro
Leste da Ásia
África do Sul
OCDEJa
pãoEUA
202 169 162 145 136 134 130 108 49 45 44 4425
15 48,9
76
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)
% do PIB
Direcionado (R$ bilhões)
Livre (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões e % do PIB
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Crédito direcionado na vanguarda da expansão creditícia
O total do crédito não direcionado atingiu R$ 1,3 trilhão em fevereiro, com aumento anual de 15,0%. O crédito direcionado total, porém, teve expansão ainda mais robusta, totalizando R$ 732 bilhões, aumento anual de 21,5%.
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Fev 2012
Fev 2011
Fev 2010
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Fev 2008
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Fev 2005
Fev 2004
Fev 2003
147,4 161,7 181,4202,7
237,2279,4
240,9 259,1 330,2 413,0 511,3 680,1 866,8
362,3
963,6
472,7602,0
1.132,9
731,5
1.303,3
48,9%
45,1%43,3%
40,4%
35,3%31,0%
28,2%25,9%24,3%25,7%
77
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Crédito Habitacional (R$ bilhões)
Crédito Desembolsado Crédito Contratado
Dados em: R$ bilhões
* Estimativas da Caixa Econômica Federal
Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do crédito habitacional no Brasil
O crédito à habitação no Brasil cresce consideravelmente desde 2003, e com mais destaque após o lançamento do programa “Minha Casa, Minha Vida” em 2009. Em 2014, os desembolsos previstos terão alcançado R$ 106,6 bilhões.
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22
44
66
88
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2014*
2013*
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
4,1
5,9 8,8 13
,9 20,7 22
,7
4,2
4,4 7,1 10
,6
11,7 18
,1
46,5
75,9
80,1
33,0
55,8
70,2
84,3
96,9
106,
6
78
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Operações de Crédito para Pessoa Física (R$ bilhões)
Empréstimos imobiliários Varejo Folha de pagamento
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Crédito à habitação se destaca nos últimos anos
O crédito à habitação tem apresentado excelente desempenho nos últimos anos. Nos últimos 12 meses, o montante total alocado para financiamento habitacional cresceu 39,7%, atingindo R$ 205,9 bilhões em janeiro de 2012, muito acima de outras modalidades.
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Jan 2012
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
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Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
201,7
205,9
160,9
79
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Crédito Habitacional: Fontes Principais de Recursos (R$ bilhões)
Desembolsos 2010 Desembolsos 2011
Dados em: R$ bilhões
* FAR: Fundo de Arrendamento Residencial
SBPE: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Recursos de financiamento ao setor imobiliário
A expansão da oferta de novas moradias beneficia milhões de brasileiros ao longo dos últimos anos. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - com desembolsos no valor de R$ 33,4 bilhões em 2011, em comparação com R$ 24,4 bilhões em 2010 - e a poupança, com aumento de cerca de R$ 5 bilhões entre 2010 e 2011, foram as principais fontes de financiamento.
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80
Total SBPE*FGTSFAR*0
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80
Total SBPE*FGTS FAR*
6,0
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55,8 6,
6
33,4
30,3
70,2
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Sistema Financeiro Nacional: BNDES - Fevereiro de Cada Ano (% do total de crédito)
Dados em: % do total de crédito
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Participação do BNDES no crédito total continua em níveis históricos
Nos dois primeiros meses de 2012, a participação do BNDES no crédito total atingiu 20,5%, em linha com a média histórica entre 2000 e 2011.
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5
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21,2
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19,9
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17,3
20,2
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2012
2011
2010
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2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
81
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Volume Transacionado na BM&F Bovespa (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Bolsa de Valores com volume recorde de negócios
O volume anual de negócios na BM&F Bovespa aumentou sistematicamente. Ao longo dos últimos 10 anos, o crescimento médio anual foi de 21,3%. Nos últimos 12 meses, o volume alcançou a significativa média diária de R$ 1,63 bilhão.
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2012*2011
20102009
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20022001
20001999
19981997
1996
307,
5
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98,7 20
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6
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7
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7
135,
4
206,
1
84
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
O Governo trabalha diligentemente para cumprir os R$ 139,8 bilhões de meta de superávit primário em 2012. Para tanto, foi anunciado contingenciamento de despesas da ordem de R$ 55 bilhões na reprogramação orçamentária em fevereiro sem, contudo, comprometer os investimentos e os recursos destinados às políticas sociais.
Diante dos objetivos claramente estabelecidos, os primeiros resultados da política fiscal já mostram o sucesso do caminho escolhido. Nos dois primeiros meses do ano, o Governo Central atingiu superávit de R$ 25,6 bilhões, o que representa 91,2% da meta quadrimestral. Este resultado, somado ao dos Governos Regionais, levou o Setor Público a superávit primário de R$ 35,5 bilhões, que representa 25,4% da meta do ano, superando a performance de 2011, que apresentava 20,4% da meta bimestral cumprida no primeiro bimestre.
Solidez na política fiscal continua em 2012
85
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado Primário do Governo Central nos dois primeiros meses (R$ bilhões e % da meta fiscal)
Superávit Primário Realizado em Jan-Fev de Cada Ano/Meta para Jan-Abr de Cada Ano
Superávit Primário Realizado em Jan-Fev de Cada Ano
Dados em: R$ bilhões e % de cumprimento da meta fiscal
* Não inclui as empresas estatais federais nem as deduções do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) autorizadas na LDO
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Resultado primário superior ao previsto
O resultado primário alcançado nos dois primeiros meses de 2012 representou 91,2% da meta para o quadrimestre, o maior índice dos últimos dez anos, e 26,3% da meta anual.
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20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
11,3 12,0 10,66,6
14,5 20,85,7
12,8 16,3 25,5
20
40
60
80
100
60,2 61,6
38,1
23,0
51,7
61,9
33,5
71,3 71,0
91,2
86
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)
Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012 (incluindo a capitalização da Petrobras)
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento econômico com consolidação fiscal
O setor público persegue as metas de resultado fiscal em conformidade com os princípios da responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre política fiscal e monetária contribuiu para expressiva redução dos juros. Para os próximos anos, as metas projetadas vão reduzir o déficit nominal e o endividamento público.
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2012*
Dez 2011
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Dez 2002
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8
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2,2
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2,5
3,2 3,33,7 3,8
3,2 3,3 3,4
2,02,7
3,1 3,3
-4,4
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-2,8-2,0
-3,3-2,5 -2,6 -2,3
87
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB)
Transferências de Renda às Famílias
Pessoal e Encargos Sociais
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012
Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Estabilidade do gasto com pessoal
Apesar do aumento do número de servidores nos últimos anos e da recomposição dos seus salários, as despesas de pessoal fecharam 2011 em 4,3% do PIB, abaixo da média dos últimos 10 anos. Esta contenção foi importante para a consolidação fiscal no ano passado e seguirá sendo em 2012, a fim de manter os investimentos e transferências de renda a famílias. Este nível de gasto com pessoal permanece o mesmo nos 12 meses findos em fevereiro de 2012.
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Fev 2012*
Dez 2011
Dez 2010
Dez 2009
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Dez 2005
Dez 2004
Dez 2003
Dez 2002
6,87,2
7,68,1
8,4 8,58,1
8,78,5 8,6 8,7
4,84,5 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3
4,74,4 4,3 4,3
88
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultado do Governo Central - Acima da Linha (% do PIB)
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012** Compreende benefícios previdenciários, abono e seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família*** Compreende a constituição do FSB (2008) e a operação de capitalização da Petrobras (2010)
Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Melhoria do perfil dos gastos públicos
O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida é alocado para transferências de renda às famílias e investimento público.
Em % PIB
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
*
Receita Bruta 21.7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,3Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,2Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 20,1
Despesas Primárias 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 17,6Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,3Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 8,7Investimentos 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,0Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,0Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,6
Resultado Primário sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 2,5
Impacto do FSB e da Cessão Onerosa*** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,0Resultado Primário (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,5
Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 11,4
89
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Déficit Receitas da Previdência Social Benefícios Previdenciários
Dados em: % do PIB, % da população ocupada
* Acumulado em 12 meses até fevereiro 2012
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Criação de emprego ajuda resultado da previdência social
O déficit decrescente da previdência social contribuiu sensivelmente para o resultado primário. Em parte, esse desempenho ocorre devido à concessão mais criteriosa de benefícios. Mas o aumento da arrecadação e a formalização do mercado de trabalho são os fatores mais importantes. Por exemplo, a quantidade de contribuintes da Previdência Social registrou percentual recorde de 71,4% da população ocupada em fevereiro de 2012.
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2012*2011
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20082007
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0,90
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65
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2012*2011
2010 2009
20082007
2006 2005
62,2
63,0
64,2
65,8
66,8
68,4
71,0
71,4
Previdência Social (% do PIB) Contribuintes à Previdência Social (% da pop. ocupada)
90
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Perfil da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)
Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixado
Dados em: % do total da dívida* Inclui Selic, TR e outras** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
O aprimoramento do perfil da Dívida Pública Federal
A parcela de títulos com taxas flutuantes na DPF recuou para 27,8%, o menor valor desde maio de 1998. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, a qual garante maior previsibilidade para a dívida pública, alcançou o nível histórico máximo de 68,2%.
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8Câmbio
Flutuante* Índice de Preços
Pre�xado
4,0
27,8
31,4
36,8
41,6
25,7
5,2
27,5
2011 2
010 2
009 2
008 2
007 2
006 2
005 2
004 2
003 2
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001 2
000 1
999 1
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995 1
994 1
993 1
992 1
991 1
990
Fev 2012
1,0
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Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Dívida Bruta do Governo Geral*
Dívida Líquida do Setor Público**
Dados em: % do PIB* Metolologia utilizada a partir de outubro de 2008** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Dívida Pública cai para patamares pré-crise
Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil tem mantido as razões Bruta e Líquida da Dívida Pública / PIB em tendência declinante. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1%, em outubro de 2009 para 55,7%, em fevereiro de 2012, enquanto a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% para 37,5% no mesmo período.
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Fev 2012
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Set 2011
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Mar 2010
Dez 2009
Set 2009
Jun 2009
Mar 2009
Dez 2008
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Abr 2008
Jan 2008
Out 2007
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Abr 2007
Jan 2007
46,7
57,1
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63,1
37,5
55,7
92
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (Anos)
Emissão Prazo Médio do Estoque
Dados em: Anos
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
O alongamento do prazo médio da Dívida Pública Federal
O prazo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também registrou avanços históricos. A maturidade média dos títulos emitidos através de ofertas públicas aumentou para 5,3 anos, o maior valor desde dezembro de 1999. Como resultado, o prazo médio do estoque da DPMFi subiu para 3,7 anos, outro recorde no mesmo período. Considerando o estoque da Dívida Pública Federal como um todo, a maturidade média atingiu 3,8 anos, o maior valor desde outubro de 2002.
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Fev 2012
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Fev 2003
Fev 2002
Fev 2001
Fev 2000
5,3
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3,1
3,6
2,8
4,6
2,1
2,0
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1,7
3,8
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3,7
93
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Detentores da Dívida Pública Federal (% do total)*
Prefixados Taxa Flutuante Índice de Preços Outros
Dados em: % do total* Posição de fevereiro de 2012** Inclui fundos e recursos administrados pela União
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Uma base de investidores diversificada ajuda a mitigar riscos
Uma base de investidores diversificada em relação ao horizonte de investimentos, preferência por risco e motivação para comercializar os ativos, é vital para estimular transações, aumentar a liquidez dos títulos públicos e obter financiamentos em vários cenários econômicos. Os dados abaixo mostram que os investidores não-residentes demandam muito mais títulos prefixados, ao passo que os fundos de pensão, por exemplo, preferem papéis indexados a índices de preços.
0102030405060708090
100
21.4 24.6
77.1
15.6
33.4
55.527.7
52.3
9.6
3.5
26.7
24.7
49.423.2
13.3
80.839.9
19.9
SeguradorasGoverno**Não-ResidentePrevidênciaFundosBancos
1,5
21,4 24,6 77,1 15,6 33,4 55,5
27,7
52,3
9,6
3,5
26,7
24,7
49,4 23,2 13,3 80,8 39,9 19,9
94
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Participação de Não-Residentes na Dívida Pública Federal (% no total da DPMFi*)
Dados em: % no total da DPMFi*
* Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública
Nos primeiros dois meses de 2012, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para os investidores estrangeiros, atingindo o maior nível da série (11,88% da dívida doméstica). O típico investidor não-residente difere do investidor local pois demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública.
0
2
4
6
8
10
12
IOF : 1,5% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF : 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
IOF : 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
11,8011,88
IOF : 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro
Fev 2012
Jan 2012
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
Out 2010
Set 2010
Jul 2
010
Mai 2010
Mar 2010
Jan 2010
Nov 2009
Out 2009
Jul 2
009
Mai 2009
Mar 2009
Jan 2009
Out 2008
Set 2008
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008
Mai 2008
Mar 2008
Jan 2008
Nov 2007
Set 2007
Jul 2
007
Mai 2007
Mar 2007
95
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultados Esperados para a DPF (% a.a.)
Dados em: R$ bilhões, % da dívida total e anos
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Plano Anual de Financiamento: Estratégia e Resultados Esperados
O estrito cumprimento das metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento garante grandes avanços na administração da dívida pública. Para 2012, o Tesouro Nacional espera estoque entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05 trilhões, comparado com R$ 1,87 trilhão em 2011. A parcela de títulos prefixados, que encerrou 2011 em 37,2%, é estimada entre 37% e 41%. O limite superior para o percentual vincendo em 12 meses é de 26%.
IndicadoresLimites
para 2011 Resultados em 2011
Limites para 2012
Mínimo Máximo Mínimo MáximoEstoque (R$ bilhões) 1.800,00 1.930,00 1.866,35 1.950,00 2,050,00
Composição (%)
36,0 40,0 37,2 37,0 41,0
Índices de preços 26,0 29,0 28,3 30,0 34,0
28,0 33,0 30,1 22,0 26,0
Câmbio 4,0 6,0 4,4 3,0 5,0
Estrutura de vencimentos
Prazo médio (anos) 3,5 3,7 3,6 3,6 3,8
% Vincendo em 12 meses 21,0 25,0 21,9 22,0 26,0
96
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultados Esperados para a Parcela Flutuante e para a Parcela Prefixada (% da dívida total)
Dados em: % da dívida total
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Esperada queda na parcela de títulos flutuantes
De acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera queda no percentual de títulos flutuantes em 2012, alcançando seu menor valor desde de maio de 1998, mesmo em uma estratégia mais conservadora (26%). Por outro lado, é provável que a parcela prefixada alcance o maior nível histórico.
37,2
30,1
26 (Máximo)22 (Mínimo)
202428323640444852
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
51015202530354045
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
Dívida Pre�xada
Dívida à Taxa Flutuante
41 (Máximo)37 (Mínimo)
97
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Resultados Esperados para a Parcela de Índices de Preços e para o Prazo Médio (% da dívida total e anos)
Esperado aumento da parcela de títulos indexados de preços
Também de acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera encerrar 2012 com o maior nível histórico de parcela de índice de preços, mesmo em uma estratégia mais conservadora (30%). Adicionalmente, é provável que o prazo médio alcance o maior nível histórico.
8
3,6
28,3
12162024283236
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
2,82,93,13,33,53,73,9
20122011
20102009
20082007
20062005
20042003
Dívida atreladaà In�ação
Prazo Médio (anos)
34 (Máximo)30 (Mínimo)
3.8 (Máximo)3.6 (Mínimo)
Dados em: % da dívida total e anos
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
98
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Sucesso na Emissão dos Títulos Brasileiros com Prazo de 10 anos (% a.a.)
Data da Emissão Emissões
Dados em: % anual
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Queda consistente da Taxa de Emissão dos Títulos de 10 anos
O Tesouro Nacional reemitiu, em 3 de janeiro de 2011, seu título de referência de 10 anos, o bônus Global 2021, no valor de US$ 825 milhões. O bônus foi vendido ao preço de 110,997% do seu valor de face, resultando em taxa de retorno para o investidor de 3,449% a.a., a menor taxa dentre as emissões de bônus da dívida externa já realizadas pelo País.
0
3
6
9
12
15
3 Jan 2012
7 Jul 2
011
27 Jul 2
010
15 Abr 2010
15 Dez 2009
7 Mai 2
009
6 Jan 2009
7 Mai 2
008
3 Abr 2007
7 Nov 2006
9 Nov 2005
21 Jun 2005
28 Fev 2005
8 Dez 2004
14 Jul 2
004
17 Jun 2003
11 Ja
n 2002
25 Out 1
999
Global2009
Global2012
Global2013
Global2014
Global2014 Global
2015 Global2015
Global2015
Global2017 Global
2017 Global2017
Global2019N Global
2019NGlobal2019N
Global2021 Global
2021 Global2021 Global
2021
14,6 12,6 10,6 10,8 8,2 7,9 7,7 7,8 6,2 5,9 5,3 6,1 5,8 4,8 5,0 4,6 4,2 3,5
99
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Rating Soberano Brasileiro (Classificação de Risco)
Dados em: classificação de risco
Fonte: Agências de classificação de riscoElaboração: Ministério da Fazenda
Contínua melhora na avaliação de risco pelas agências classificadoras
O grau de investimento brasileiro é o resultado de fundamentos macroeconômicos sólidos, que incluem melhorias no perfil da dívida pública federal, manutenção da política fiscal responsável e credibilidade da política monetária. Esta política, mantida em contexto de alta volatilidade, garantiu upgrades por todas as principais agências de classificação de risco.
20112011
DCCCCCC
B-BB+BB-BBBB+BBB-BBBBBB+
A-AA+AA-AAAA+AAA
DCCCCCC
B-BB+BB-BBBB+BBB-BBBBBB+
A-AA+AA-AAAA+AAA
CCaCaa3Caa2Caa1
B3B2B1Ba3Ba2Ba1
Baa3Baa2Baa1
A3A2A1Aa3Aa2Aa1Aaa
Fitch Ratings Standard & Poor’s Moody’s Signi�cado na escala
Grau de investimentocom qualidadealta e baixo risco
Grau de investimento comqualidade média
Categoria deespeculação e baixaclassi�cação
Risco alto deinadimplência e baixo interesse
2011
100
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Desonerações Tributárias 2007-2011* (R$ bilhões)
Total de Desonerações Tributárias Desonerações do Investimento
Dados em: R$ bilhões
* Impacto previsto para o ano de implementação da medida e para os anos seguintes
Fonte: Receita Federal / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Desonerações tributárias estimulam investimentos
De modo a estimular a atividade econômica, o Governo concedeu desonerações tributárias a vários setores. Estas incluem, por exemplo, desonerações da folha de pagamento e de investimentos. Em 2011, de um total de R$ 39,2 bilhões em desonerações, R$ 11,4 bilhões (30% do total) foram para investimentos. Nos últimos cinco anos, as desonerações somaram, pelo menos, R$ 97,8 bilhões. Desse valor, R$ 31,0 bilhões foram diretamente destinados para investimentos.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
20112010200920082007
7,4 29,3 12,6 9,4 39,22,0 6,9 3,8 6,9 11,4
102
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor ExternoApesar da incerteza no cenário econômico internacional no início de 2012, dados referentes ao setor externo brasileiro permanecem estáveis. Até fevereiro de 2012, o déficit em conta corrente manteve a trajetória de queda observada em 2011, equivalendo a 2,1% do PIB, totalmente financiado pelo investimento estrangeiro direto (IED).
Como resultado de medidas macroprudenciais, especialmente as que atingem os fluxos de capitais estrangeiros de curto e médio prazo, houve declínio nos fluxos de capitais líquidos e redução da volatilidade cambial. Por outro lado, investimentos continuam fortes em 2012. De acordo com estimativas do Banco Central do Brasil*, os fluxos de IED deverão alcançar US$ 50 bilhões em 2012. Isso mostra a confiança do mercado na economia brasileira.
Grande fluxo de investimento estrangeiro direto em 2012
*Nota para a Imprensa - Setor Externo (fevereiro de 2012)
103
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Saldo Comercial (US$ bilhões, acumulado em 12 meses)
Exportações Importações Saldo Comercial
Dados em: US$ bilhões, acumulado em 12 meses
* Acumulado em 12 meses até março de 2012
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Fluxo das exportações continua a crescer
O fluxo das exportações brasileiras continua a se expandir, atingindo US$ 259,8 bilhões nos últimos 12 meses acumulados até março de 2012. O aumento das exportações está associado à diversificação contínua dos mercados e dos preços das commodities. As importações totalizaram US$ 230,7 bilhões, o que levou a superávit da balança comercial de US$ 29 bilhões.
0
50
100
150
200
250
300
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
50,0
53,3
59,7
57,8
49,3
55,8
55,6
47,2
48,3
62,8
73,6
91,4
120,
6
173,
0
127,
7
181,
6
226,
2
230,
7
46,5
47,7
53,0
51,1
48,0
55,1
58,2
60,4
73,2
96,7
118,
5
137,
8
160,
6
197,
9
153,
0
201,
9
256,
0
259,
8
-10
0
10
20
30
40
50
29,1
104
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Principais Parceiros Comerciais (% do total exportado)
1990 1998 2004
2011
Dados em: % do total exportado
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Mudança nos últimos anos: exportações mais diversificadas
A diversificação de mercado desempenhou papel fundamental para o crescimento das exportações do Brasil. As parcelas das exportações para mercados da China e Mercosul cresceram em importância. Ao longo dos últimos vinte anos, a participação chinesa subiu de 1,2% para 17,3% do total, enquanto o Mercosul aumentou sua participação de 4,2% para 10,9%.
0
5
10
15
20
25
30
35
MercosulUnião EuropeiaEstados UnidosChina
17,3
1
10,0
8
20,6
8
10,8
85,63
20,7
9
25,5
2
9,24
1,77
19,0
6
29,8
3
17,3
6
1,22
24,1
7
33,7
3
4,20
105
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB)
Saldo em Conta Corrente (% do PIB)
Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Estabilidade no déficit em conta corrente como proporção do PIB
O déficit em transações correntes como proporção do PIB do 1º bimestre de 2012 manteve o mesmo patamar observado no final de 2011. O fraco desempenho da balança comercial em janeiro foi compensado em fevereiro, de modo que o déficit em transações correntes no 1º bimestre de 2012 foi semelhante ao observado em 2011. Destaque para a queda nas transferências de renda, determinado fundamentalmente por menores remessas brutas de lucros e dividendos.
-60
-50
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2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
1996-12
-10
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-2
0
2
4
-2.8
-3.5
-4.0-4.3
-3.8
-4.2
-1.5
0.8
1.81.6
1.3
0.1
-1.7-1.5
-2.2 -2.1 -2.1
-23,5 -30,5 -33,4 -25,3 -24,2 -23,2
-7,6
4,211,7
14,0 13,6
1,6
-28,2 -24,3-47,3 -52,6 -52,4
-2,8-3,5
-4,0 -4,3-3,8 -4,2
-1,5
0,81,8 1,6 1,3
0,1
-1,7 -1,5-2,2 -2,1 -2,1
106
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Saldo Comercial do Setor Manufatureiro (US$ bilhões)
Exportações de manufaturas Importações de manufaturas Saldo comercial em
manufaturas
Dados em: US$ bilhões
Fonte: FuncexElaboração: Ministério da Fazenda
Crise externa e dinâmica cambial prejudicam manufaturados
A conduta anticoncorrencial e as políticas monetárias - que depreciam as moedas para aumentar as receitas de exportação – influenciaram a deterioração da balança comercial de bens manufaturados. De 2005 a 2011, o Brasil passou de superávit de US$ 8,5 bilhões para déficit de US$ 92 bilhões na balança comercial do setor manufatureiro. A fim de mudar essa perspectiva, o governo brasileiro tomou algumas medidas, como o programa “Brasil Maior”, visando diminuir esses efeitos e promover o emprego, produção local e inovação tecnológica.
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
19991998
1997-200
-150
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-50
0
50
100
150
-92,1
91,8
-183,9
107
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Balança Comercial de Serviços (US$ bilhões)
Serviços Viagens internacionais Aluguel de equipamentos
Dados em: US$ bilhões acumulado em 12 meses
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Déficit em transações correntes resulta do saldo em serviços
As importações líquidas de serviços chegaram a US$39 bilhões no primeiro bimestre de 2012, o maior resultado da série. Aluguel de equipamentos e viagens pressionaram as despesas líquidas, resultado do aumento dos investimentos e da renda do País.
-40
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
Dez 2011
Fev 2012*
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
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Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Jan 2003
Jan 2002
Jan 2001
Dez 2000
-15,0-17,1
-39,4
108
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
IED em 2011 – Países Selecionados* (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Global Investments Trend Monitor, janeiro 2012
** Inclui Hong Kong
Fonte: UnctadElaboração: Ministério da Fazenda
Brasil como um dos principais destinos de IED
Segundo a Unctad, o Brasil está entre as economias que receberam as maiores quantidades de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2011. Foi classificado na quarta posição, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Reino Unido.
0
50
100
150
200
250
Suécia
Espanha
Luxemburgo
AlemanhaItá
liaÍndia
França
Cingapura
Bélgica
Rússia
Irlanda
Brasil
Reino Unido
China **EUA
210,
7
202,
4
77,1
65,5
53,0
50,8
41,1
41,0
40,0
34,0
33,1
32,3
27,2
25,0
22,0
109
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Principais Destinos de IED: 2010-2012* (número de citações)
Dados em: número de citações
* World Investment Prospects Survey, 2010-2012
Fonte: UnctadElaboração: Ministério da Fazenda
Brasil continua atraindo grande fluxo de IED
Pesquisa da Unctad mostra que, pela primeira vez, as quatro principais economias emergentes estão entre as cinco mais citadas como destinos atrativos de IED pelas principais empresas transnacionais no período 2010-2012. O Brasil foi o terceiro país que mais recebeu investimentos, apenas atrás de China e Índia.
0
20
40
60
80
100
12024 23 20 19 18 17 16 16 15 15 14 13 11
26110
70 67 66 35 30 28
Peru
Espanha
África do Sul
Chile
CanadáJa
pão
Malásia
França
Austrália
Polônia
Tailândia
Alemanha
Indonésia
Vietnã
Reino Unido
México
RússiaEUA
Brasil
ÍndiaChina
110
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Composição do Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)
Investimento Estrangeiro Direto Participação no Capital Empréstimo intercompanhia
Dados em: US$ bilhões
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Maior participação no capital na composição do IED
O aumento do IED em 2011 ocorreu, principalmente, em virtude do grande aumento nas participações no capital. Isso mostra que as medidas do governo foram eficazes em melhorar o perfil do capital estrangeiro no país, ampliando o IED e alongando o prazo para financiamentos e empréstimos no mercado estrangeiro. No início de 2012, permanece o mesmo comportamento.
-5
5
15
25
35
45
55
65
75
Fev 2012
Dez 2011
Dez 2010
Dez 2009
Dez 2008
Dez 2007
Dez 2006
Dez 2005
Dez 2004
18,6 15,0 15,4 26,1 30,1 19,9 40,1 54,8 54,3
3,4
8,5
15,0
6,0
8,4
11,9 10,7
-0,4
18.1
15.1
18.8
34.6
45.1
25.9
48.5
66.765.0
18,115,1
18,8
34,6
45,1
25,9
48,5
66,7 65,0
111
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
IED por país (%)
Dados em: %
* Censo de Capitais Estrangeiros no País 2011, ano base 2010
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
EUA e Espanha lideram os investimentos diretos no Brasil
O Censo de capitais estrangeiros no país 2011 (ano-base 2010) mostra que, no critério investidor final, os Estados Unidos e Espanha são os principais investidores no Brasil, com estoques de US$ 104,7 bilhões (18% do total) e US$ 85,3 bilhões (15% do total), respectivamente. Por setor de atividade, constatou-se relativa diversificação, com destaque para investimentos em serviços financeiros, bebidas, extração de petróleo e gás natural e telecomunicações.
28%18%
15%
9%
7%5%
5%5%
3%3%
2%HolandaMéxico
ItáliaJapão
Alemanha FrançaReino Unido
Bélgica
Espanha
Estados Unidos
Demais
112
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Investimento Estrangeiro Direto, Investimento em Carteira, Transações Correntes (% do PIB)
Investimento Estrangeiro Direto Investimento em Carteira Transações Correntes
Dados em: % do PIB, acumulado em 12 meses
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Dinâmica dos investimentos diretos e em carteira
A mudança no perfil dos investimentos estrangeiros no Brasil observada em 2011 permanece no primeiro bimestre de 2012. Os investimentos em carteira atingiram 0,8% do PIB até fevereiro de 2012 e os investimentos estrangeiros diretos alcançaram 2,6% do PIB. Esse montante foi mais que suficiente para financiar o déficit de 2,1% do PIB em transações correntes.
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
Fev 2012
Jan 2012
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
0,8
-2,1
2,6
113
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Composição do Passivo Externo (%)
Outros Passivos Renda fixa Ações Investimento Direto
Dados em: %
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Passivo externo concentra-se em IED
O passivo externo brasileiro é composto fundamentalmente por participações, ou seja, IED e ações. Para 2012, espera-se que a composição do passivo não mude, haja vista o menor crescimento internacional.
0
20
40
60
80
100
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
26,4 30,6 26,5 22,4 14,2 13,4 11,0 16,8 10,9 11,0 13,6 12,7
30,932,1
27,824,1
21,5 18,0 15,819,9
17,2 15,0 16,4 16,2
9,97,9
13,117,3
25,1 30,7 39,6 21,6 34,929,1 24,1 27,7
32,8 29,4 32,7 39,2 37,9 33,641,6 37,1
44,9 45,9 43,436,1
114
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Reservas Internacionais (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Posição em fevereiro de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Reservas internacionais permanecem em alto patamar
Em 2012, as reservas internacionais somaram US$ 356,3 bilhões (cerca de 14,2% do PIB). O saldo das reservas continuou superando o total da dívida externa, mantendo o país como credor externo líquido. A política de acumulação de reservas internacionais é mecanismo importante para proteger o país das crises internacionais e para reduzir a vulnerabilidade externa.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
1994
38,8
51,8
60,1
52,2
44,6
36,3
33,0
35,9
37,8
49,3
52,9
53,8
85,8
180,
3
193,
8
238,
5
288,
6
352,
0
356,
3
115
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Dívida Externa e Reservas Internacionais (%)
Dados em: %
* Estimativas para fevereiro de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Perfil da dívida externa brasileira
A relação dívida externa total sobre o PIB e a razão dívida líquida/PIB no primeiro bimestre de 2012 permaneceram estáveis, em 84,5% e -3,0%, respectivamente. A participação da dívida de longo prazo em relação à dívida total aumentou para 87,1%, acompanhada do crescimento das reservas, preservando as condições de solvência do país. O setor privado é o principal responsável pela dívida, cerca de 2/3 do total.
Dívida Externa e Reservas Internacionais (US$ bilhões)
2011 2012*Reservas 352,0 356,3Dívida Total 298,2 301,1
Dívida de Longo Prazo 86,5% 87,1%Dívida de Curto Prazo 13,5% 12,9%Dívida Pública 34,4% 34,6%Dívida Privada 65,6% 65,4%
Indicadores de Endividamento (%)Dívida Total/Reservas 84,7% 84,5%
Dívida de Longo Prazo/Reservas 73,3% 73,6%Dívida de Curto Prazo/Reservas 11,3% 14,9%
Dívida Externa Líquida/PIB -2,9% -3,0%
116
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)
Transações Correntes Reservas Internacionais Dívida externa total
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Bons indicadores de vulnerabilidade externa
As boas condições de solvência externa foram mantidas no primeiro bimestre de 2012 apesar da piora no cenário internacional. O volume de reservas internacionais supera consideravelmente a dívida externa e o déficit em transações correntes permanece estável.
-10
0
10
20
30
40
50
2012*20081998198719821974
4,8
1,5
2,6 5,
3
11,7
14,2
18,1
31,5
42,9
26,5
12,0
12,0
-6,8
-6,0 -0
,5
-4,0 -1
,7
-2,1
Impactodo
1o choquedo petróleo
Crise dadívida
externa
Moratóriada dívidaexterna
Antes doregime de
câmbio�utuante
Crise�nanceiramundial
(subprime)
Situaçãoatual
117
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Saldo do Movimento do Câmbio (US$ bilhões)
Saldo financeiro Saldo comercial Saldo total
Dados em: US$ bilhões
* Posição em março de 2012
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Saldo positivo do movimento de câmbio tem origem comercial
A partir do segundo semestre de 2011 houve reversão no saldo do movimento de câmbio, que passou a ter origem, principalmente, no saldo comercial. O saldo financeiro apresentou queda, chegando a quase zero em meados de março de 2012, reflexo das medidas de controle dos capitais de curto prazo e do mercado futuro de câmbio.
-80
-62
-44
-26
-8
10
28
46
64
82
100
Mar 2012
Jan 2012
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Jan 2003
Ago 2002
48,7
-0,4
48,3
118
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Taxa de Câmbio Nominal (R$/US$)
Dados em: R$/US$
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Brasil: guerra cambial sendo combatida
O governo brasileiro tem enfrentado a chamada “guerra cambial” com grande sucesso. O IOF sobre empréstimos estrangeiros foi ampliado, aumentando a taxa de câmbio (R$/US$) de 1,65 no início de 2011 para 1,82 no início de abril de 2012.
1,50
1,55
1,60
1,65
1,70
1,75
1,80
1,85
1,901,82
Média2a metade/2011
R$ 1,72
Média1o trimestre/2012
R$ 1,75
Média1a metade/2011
R$ 1,63
1,54
1,90
1,70 1,72
1,891,95
Abr 2012
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
119
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Setor Externo
Medidas Macroprudenciais Relacionadas ao Fluxo de Capitais - IOF (%)
Dados em: %
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
A experiência de sucesso brasileira na gestão do fluxo de capitais
Devido ao grande volume de capital que entra no país, o Governo brasileiro decidiu tomar medidas macroprudenciais a fim de mitigar os efeitos dos fortes fluxos de capitais de curto prazo. O principal instrumento utilizado foi o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para determinadas categorias de capital, como investimentos em ações, renda fixa e empréstimos diretos, dependendo do prazo da operação.
12 Mar 2008
19 Out 2009
4 Out 2010
18 Out 2010
26 Jul 2011
1 Dez2011
29 Fev 2012 HOJE
Renda Fixa 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%Títulos Corporativos de Longo Prazo 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 0,00% 0,00% 0,00%Capital 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Depósito de Margem Derivativos 0,38% 0,38% 0,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%Empréstimos Externos até
90 Dias 5,38% 5,38% 5,38% 5,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%270 Dias 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%1 Ano 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%2 Anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%3 Anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00%5 Anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00%
Posições de Longo Prazo sobre o Real 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%
122
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Uma perspectiva mais positiva da economia mundial surgiu no primeiro trimestre de 2012, contrastando com o final de 2011: (i) os governos da Europa efetuaram políticas mais consistentes para conter os déficits fiscais insustentáveis; (ii) a Grécia conseguiu que sua proposta de redução da dívida soberana fosse aceita, (iii) os Estados Unidos mostraram melhora gradual na taxa de desemprego, (iv) a China demonstra bons resultados em reduzir a sua taxa de inflação, e (v) as perspectivas de crescimento do Japão têm melhorado.
No entanto, os riscos continuam altos no curto prazo: (i) aumentos dos preços do petróleo podem impulsionar a inflação global, (ii) o setor habitacional dos EUA mostra fraca recuperação, (iii) a recessão afeta muitos países europeus, e alguns deles ainda estão lidando com a desconfiança dos mercados financeiros, e (iv) a China está começando a mostrar sinais de economia em arrefecimento.
Panorama Internacional: melhor, mas ainda sob risco
123
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Crescimento dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012
2011**
2012***
PIB (% a.a.)
ArábiaSaudita
Brasil****
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
JapãoEstados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
0,2
4,5
3,8
3,4
2,3
4,86,9
3,5-1,6
-0,1 3,5
3,2
5,9
7,5*
3,1
1,72,1
2,0 0,40,9
2,7
3,1
7,80,4
1,7
7,07,1
4,3
-0,7
3,6
9,2
6,5
1,8
8,8
3,9
1,7
2,33,0
Dados em: %
* Meta do Governo Chinês
** Bloomberg
*** Projeções The Economist
**** 2012: Estimativas do Ministério da Fazenda
Fonte: Bloomberg e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda
124
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Dados em: % do PIB
* Bloomberg
** Projeções The Economist
*** 2012: Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Países do G20: resultado fiscal em 2011 e perspectivas para 2012
2011*
2012**
Resultado Fiscal(% do PIB)
ArábiaSaudita
Brasil***
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
JapãoEstados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
-7,6
-1,2
-0,7
-2,5
-5,2
6,9-5,8
-1,8-2,1
-4,7 -1,0
2,8
-1,4
-2,7
-0,5
-8,3-7,8
-2,8 -1,5
-2,4
-4,4
-1,7-4,0
-5,7
14,1-7,3
0,5
-8,9
0,8
-1,9
-1,6
-3,3-1,0
-2,3
-8,2
-5,0-1,0
-8,1
125
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Dados em: % do PIB
* Bloomberg
** Projeções The Economist
*** 2012: Estimativas do Ministério da Fazenda
**** 2011: WEO/FMI, setembro de 2011
Fonte: Bloomberg e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda
Países do G20: saldo em conta corrente em 2011 e perspectivas 2012
2011*2012**
Conta Corrente (% do PIB)
ArábiaSaudita
Brasil***
Rússia****
Argentina***
Índia****
China
Indonésia
Coreiado Sul****
Itália
França
Alemanha
Austrália
JapãoEstados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
-1,4
-1,4
-1,7
-4,6
17,2-2,8
-8,3-2,8
-2,1 4,0
1,7
0,6
2,0
-2,9
2,0-3,0
-2,4 4,7
-2,6
-3,8
-10,0-3,2
-2,4
20,6-2,2
5,5
2,1
1,5
5,2
0,2
-2,2-0,3
-0,5
-3,1
-2,85,3
-2,3
-2,1
126
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Dados em: %
* Projeções The Economist
** 2012: Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012
20112012*
In�ação(% a.a.)
ArábiaSaudita
Brasil**
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
JapãoEstados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
4,4
–
4,0
5,3
4,18,1
9,22,6
2,1 5,7
2,8
5,2
3,8
2,8
-0,32,1
2,1 1,92,5
6,5
5,0
6,52,92,3
5,48,9
8,5
-0,3
4,2
5,4
5,4
3,49,8
3,4
3,2
2,92,5
4,5
127
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Crescimento do PIB Mundial (% a.a.)
Dados em: % anual
* Estimativas Economist Intelligence Unit
Fonte: Economist Intelligence UnitElaboração: Ministério da Fazenda
Crise na economia mundial continua
Recentemente, a economia mundial enfrentou grandes desafios que impactam negativamente no crescimento do PIB. Depois de aumento de 3,8% em 2011, a produção mundial está estimada para crescer apenas 3,1% em 2012. Ligeira recuperação é esperada nos próximos anos.
-1
0
1
2
3
4
5
6
2014*2013*2012*2011*20102009200820072006200520042003
3,6 4,7 4,4 5,1 5,2 2,5 -0,8 5,0 3,8 3,1 3,9 4,1
128
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Crescimento da Produção Industrial no Mundo (%)
Dados em: % em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: United Nations Industrial, Development Organization (UNIDO)Elaboração: Ministério da Fazenda
Queda na produção industrial mundial
A produção da manufatura tem piorado no mundo recentemente, isto afeta tanto as economias emergentes como as avançadas. Quando se compara o crescimento da produção industrial no primeiro trimestre de 2011 (7,5%) com o crescimento do quarto trimestre de 2011 (4,2%), observa-se queda de 3,3 pontos percentuais.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
4T 20113T 20112T 20111T 2011
7,5 5,2 5,6 4,2
129
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
PIB 2011 e 2012* (US$ trilhões e % a.a.)
Dados em: 2011: US$ trilhões, 2012: % anual
* Projeções The Economist
** Meta do Governo Chinês
*** Estimativas do Ministério da Fazenda
Fonte: Reuters e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda
Brasil entre as maiores economias do mundo
As economias emergentes (Brasil, China, Índia, Rússia) estão entre as economias mais dinâmicas do mundo. Recentemente, o Brasil superou o Reino Unido e agora é a sexta maior economia do mundo.
Índia
Rússia
Itália
Reino Unido
Brasil
França
Alemanha
Japão
China
EUA
PIB de 2011, em US$ trilhões Crescimento do PIB em 2012*, em % a.a.
2,1
7,5**
1,7
0,4
-0,1
4,5***
0,2
-1,6
3,2
6,9
15,1
7,4
5,6
4,6
2,6
2,5
2,4
2,1
1,9
1,7
130
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Pesquisa de Expectativa de Emprego da Manpower - 2º Tri 2012 (%)
10 mais Otimistas 10 mais Pessimistas
Dados em: %
Fonte: Manpower ConsultingElaboração: Ministério da Fazenda
Brasil em segundo lugar na expectativa de emprego
De acordo com o Manpower Employment Outlook Survey, o Brasil está na segunda posição em perspectivas de contratação no 2º trimestre de 2012, entre 41 países analisados. Em uma amostra de 850 empregadores no Brasil, 39% deles tinham elevadas expectativas de aumentar a contratação de trabalhadores no período, principalmente no setor de serviços. Por outro lado, o mercado de trabalho está mais fragilizado na República Tcheca, Espanha e Grécia.
4839
3626
2323
2019
1818
222
0-1
-3-3-3-8
-11GréciaEspanha
República TchecaIrlanda
HungriaItália
África do SulFrança
EslováquiaSuíça
Nova ZelândiaColômbia
ChinaCingapura
JapãoPeru
TurquiaTaiwan
BrasilÍndia
131
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Taxa de Desemprego em Países Selecionados: Fevereiro de 2012 (%)
Dados em: %
* Dezembro de 2011 ** Janeiro de 2012
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de desemprego no Brasil está entre as menores do mundo
A taxa de 5,7% de desemprego no Brasil (dado de fevereiro de 2012) está entre as menores do mundo. Economias avançadas como Alemanha, Estados Unidos e Canadá estão enfrentando taxas de desemprego mais elevadas que a brasileira.
0
5
10
15
20
25
Suíça
Coreia do Sul
China*
Japão**
Holanda
México
Austrália
Brasil
Rússia
Alemanha
CanadáEUA
Reino Unido**
Itália
**
Índia**
Turquia*
França**
Espanha**
23,3
10,0
9,9
9,2
9,2
8,4
8,3
7,4
6,8
6,5
5,7
5,2
5,2
4,9
4,6
4,1 3,
7
3,1
132
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Taxa de Desemprego: Brasil, EUA e Zona do Euro (%)
Brasil Zona do Euro* EUA*
Dados em: %
* Com ajuste sazonal
Fonte: IBGE e BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de desemprego com dinâmicas diferentes
As taxas de desemprego no Brasil, nos Estados Unidos e na Zona do Euro têm apresentado dinâmicas diferentes. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego tem caído, mas ainda está acima do nível de longo prazo. Na Europa, o mercado de trabalho está ainda mais preocupante. Por outro lado, a taxa desemprego no Brasil cai desde 2009.
4
6
8
10
12
Fev 2012
Jan 2012
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
Jan 2007
Jul 2
006
Jan 2006
Jul 2
005
Jan 2005
8,3
10,8
5,7
133
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
EUA: Atividade Econômica (Pontos)
FED Nova York FED Richmond FED Filadelfia
Dados em: Pontos
Fonte: Filiais FEDElaboração: Ministério da Fazenda
Atividade econômica nos Estados Unidos
A atividade econômica nos Estados Unidos demonstra sinais de melhora. O índice da Filadélfia subiu de 7,3 em janeiro de 2012 para 10,2 em fevereiro. O índice de Richmond alcançou 20 pontos em fevereiro, 8 pontos acima do mês anterior. Por último, o índice de manufatura Empire State, que cobre Nova York, subiu 6 pontos em fevereiro, alcançando 19,5 pontos.
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
Fev 2012
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Mai 2009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
20,0
10,2
19,5
134
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Países Europeus: Estrutura de Vencimento da Dívida (€ Bilhões)
Dados em: € Bilhões
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Acordo Europeu tenta conter desequilíbrios fiscais
Em janeiro de 2012, um novo acordo europeu para conter desequilíbrios fiscais foi aprovado. O acordo exige manutenção de déficit estrutural do setor público abaixo de 0,5% do PIB nominal. Se um estado membro viola a regra, um mecanismo de correção automático entra em ação. Há também penalidades para não cumprimento de cláusulas. O controle orçamentário é importante uma vez que a estrutura de vencimento das dívidas dos países europeus em crise supera os 500 bilhões de euros em 2012.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Dez 2012
Nov 2012
Out 2012
Set 2012
Ago 2012
Jul 2
012
Jun 2012
Mai 2012
Abr 2012
Mar 2012
Total: € 509 bi
77,0
73,7
38,0
47,8
63,7
41,4
37,5
56,1
21,1
52,8
135
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Índices de Confiança: EUA e Zona do Euro (pontos)
Indicador de Sentimento Econômico na Zona do Euro
Indicador de Confiança do Consumidor nos EUA
Dados em: pontos
Fonte: Eurostat e Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda
Confiança tem melhorado na Europa e nos Estados Unidos
O nível de confiança na economia americana apresenta tendência ascendente desde outubro de 2011. No entanto, na Europa, tem declinado desde o início de 2011, com recuperação em março deste ano.
20
40
60
80
100
120
Mar 2012
Jan 2012
Jun 2011
Jan 2011
Jun 2010
Jan 2010
Jun 2009
Jan 2009
Jun 2008
Jan 2008
94,4
70,2
136
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
China: Taxa de Inflação ao Consumidor (% acum. 12 meses)
Dados em: % anual e % anual acumulado em 12 meses
* Meta do Governo chinês
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
O papel importante da China
A China tem função importante na economia global. Embora o país tenha crescido 9% em 2011, a expectativa é de queda na taxa de crescimento em 2012 por causa das fracas perspectivas para as economias avançadas, afetando as exportações chinesas. Por outro lado, a inflação tem caído na China, de 4.1% em fevereiro de 2011 para 3,2% em fevereiro de 2012.
0
3
6
9
12
15
2012*2011
20102009
20082007
20062005
20042003
20022001
2000-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Fev 2012
Jan 2012
20112010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
3,2
8,4
8,3
9,1
10,0
10,1
11,3
12,7
14,2
9,6
9,2
10,4
9,2
7,5
China: Taxa de Crescimento do PIB (% a.a.)
137
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Preço do Petróleo Tipo Brent (US$/barril, preços correntes)
Dados em: US$/barril, preços correntes
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Elevação dos preços do petróleo
Os preços do petróleo tipo Brent estão regularmente relacionados à atividade econômica mundial e às tensões no Oriente Médio. Desde meados de 2011, os preços tem estado acima de US$ 115 o barril, como resultado da falta de investimentos e de preocupações com as tensões políticas em países produtores de petróleo.
30
60
90
120
150
Mar 2012
Jan 2012
Out 2011
Jul 2
011
Abr 2011
Jan 2011
Out 2010
Jul 2
010
Abr 2010
Jan 2010
Out 2009
Jul 2
009
Abr 2009
Jan 2009
125,7
138
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Índice do Mercado de Commodities - CRB
CRB Metais CRB Spot CRB Alimentos
Dados em: número índice, 1951=100
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Comportamento dos preços das commodities
Depois de aumento expressivo no começo de 2009, o índice de preços das commodities começou a mostrar declínio moderado, dado o efeito das commodities de alimentos. No acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012, o índice total reduziu em 8,5% enquanto o índice para alimentos caiu em 10,4% e o de metais, em 12%. Recentemente, os índices têm mostrado elevação, particularmente em metais.
200
400
600
800
1.000
1.200
Fev 2012
Ago 2011
Nov 2010
Fev 2010
Mai 2009
Ago 2008
Nov 2007
Fev 2007
Mai 2006
Ago 2005
Nov 2004
Jan 2004
322,4443,3
949,4
139
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Taxa de Câmbio Real Efetiva (número-índice: 2005=100)
EUA Zona do Euro China Brasil
Dados em: número-índice: 2005=100
Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de câmbio efetiva real
A taxa de câmbio efetiva real é uma medida relevante para observar a influência do nível de comércio e investimentos entre o país e seus parceiros. O dólar americano tem mostrado tendência de queda, o que tem provocado efeitos recessivos nas perspectivas no mercado financeiro e no comércio mundial. A taxa de câmbio no Brasil tem desvalorizado recentemente.
90
95
100
105
110
115
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
95,595,0
104,9107,9
140
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Países do G20: Variação Cambial em 2012* (%)
Dados em: %
* Variações positivas (negativas) significam depreciação (apreciação)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Comportamento da taxa de câmbio nos países do G20
As taxas de câmbio entre os países do G-20 apresentaram tendência de apreciação em relação ao dólar dos EUA. As moedas do Japão, China e da Indonésia são as únicas exceções, quando se observa o período até 15 de março deste ano.
8.7
1.1
-1.1
-1.3
-2.4
-2.7
-2.8
-5.5
-5.5
-8.7
-9.1MéxicoRússia
África do SulÍndia
BrasilAustrália
CanadáCoreia do SulReino Unido
EuroArgentina
ChinaIndonésia
Japão 8,7
1,1
0,4
-1,1
-1,3
-2,4
-2,7
-2,8
-3,9
-5,5
-5,5
-8,7
-9,1
0,0
141
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Países do G20: Comportamento das Bolsas de Valores em 2012 (%)
Dados em: %
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Comportamento das bolsas de valores nos países do G20
Em contraste com os resultados de 2011, as bolsas de valores dos países do G20 tiveram resultados positivos nos primeiros meses de 2012. Até o dia 15 de março de 2012 este resultado foi influenciado pelo estabelecimento de pacto fiscal na Europa para lidar com a crise que atinge o continente. No período analisado, a Espanha foi a única a obter resultados negativos.
TurquiaJapãoBrasil
AlemanhaEUA - Nasdaq
Arábia SauditaHong Kong
Coreia do SulFrançaRússia
ItáliaXangai
EUA - Dow JonesArgentinaIndonésia
AustráliaReino UnidoÁfrica do Sul
MéxicoCanadá
Espanha
Variação de 3 de janeiro de 2011 a 15 de março de 2012-3,4
2,02,0
3,74,24,3
6,16,5
6,89,4
10,011,5
12,112,9
13,115,0
15,416,9
17,518,3
19,4
142
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Spread de CDS de 5 anos: Economias Selecionadas (pontos-base)
Dados em: pontos-base
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Baixos spreads nos países emergentes
O Credit Default Swap (CDS) constitui-se proteção contra possível moratória por parte de um país e, por isso, indica a percepção dos agentes financeiros em relação ao risco soberano. Ao contrário de anos anteriores, os valores de 2012 mostram que algumas economias avançadas, como a Itália e a França, estão com spreads mais elevados do que os das economias emergentes, como o Brasil.
Spread de CDS de 5 anos dia 15/03/2012
0 50 100 150 200 250 300 350 400
365,3217,9172,0168,6166,2152,4121,8115,7114,1107,5104,371,564,362,032,8Estados Unidos
AustráliaReino Unido
AlemanhaChinaJapão
MéxicoBrasil
Coreia do SulÁfrica do Sul
IndonésiaFrançaRússia
TurquiaItália
143
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Total de Ativos dos Principais Bancos Centrais (US$ trilhões)
Dados em: US$ trilhões
Fonte: Bloomberg e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
O fluxo de liquidez das economias avançadas
Os países avançados executaram um “tsunami monetário”, adotando políticas monetárias agressivamente expansionistas, prejudicando a competitividade das economias emergentes. Os ativos totais dos principais bancos centrais chegaram a US$ 9,1 trilhões em março 2012.
9,1
3
4
5
6
7
8
9
10
Mar 2012
Jan 2012
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
Jan 2007
Fed - QE
Banco CentralEuropeu - Financiamentoaos bancos 1
Banco doJapão - Comprade Títulos
Banco CentralEuropeu - Financiamentoaos bancos 2
144
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Classificação de Risco: Standard and Poor´s (rating)
Dados em: rating
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Redução do rating de países avançados
Um dos resultados da atual crise econômica é a diminuição da confiança dos agentes, tal como refletido nos últimos rebaixamentos para a dívida soberana de vários países da zona euro, bem como dos Estados Unidos. No lado oposto dos acontecimentos, o Brasil apresentou melhoras constantes de classificação no mesmo período.
Mar 2012Ago a Nov 2011
Jul 2011Mar 2011Dez 2010Dez 2009Dez 2004Dez 2003
Irlanda
Espanha
Grécia
Portugal
Brasil
AAAAA+AAAA-A+AA-BBB+BBBBBB-BB+BBBB-B+BB-CCCCCCD
Itália
França
USA
Alta Qualidadee Baixo Risco
Grau deInvestimento
GrauEspeculativo
Alto Riscode Default
146
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
O Brasil mostrou que é possível combinar crescimento sustentável com inclusão social e avanços ambientais em contexto de estabilidade política e fortalecimento do arcabouço legal e institucional.
A viabilidade dessa estratégia de desenvolvimento é demonstrada pela grande participação de fontes de energia renovável na matriz energética brasileira, pela expansão da produção agrícola com aumento de áreas protegidas e redução do desmatamento, além da promoção da segurança alimentar e inclusão social. Parte central da estratégia brasileira, a redução da pobreza contribuiu para gerar ciclo virtuoso de crescimento, mais robusto e sustentável.
Estas conquistas substanciais reforçam o compromisso brasileiro de avançar no sentido de uma economia verde inclusiva, materializando os três pilares do desenvolvimento sustentável: ambiental, econômico e social.
Crescimento Econômico e o Meio Ambiente
147
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Elaboração: Ministério da Fazenda
Brasil: a economia verde em números
12% da quantidade de água doce super�cial do mundo. (ANA, 2007)
70% do país ainda está coberto com vegetação original. (MMA, 2011)
30% das �orestas tropicais remanescentes no mundo (SFB / MMA, 2010)
Cerca de 90% da geração de eletricidade e 45% do total da demanda energética brasileira são atendidas por fontes renováveis de energia. (MME, 2011)
95% dos carros novos vendidos são �ex fuel (gasolina + etanol). (Anfavea, 2011) Mais de 97% das latas de alumínio recicladas. (ABAL, 2010)
70%cerca de
90%
30%
95%acima de
97%
12%
148
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Cronologia das Políticas Ambientais
Fonte: Website do Palácio do PlanaltoElaboração: Ministério da Fazenda
Avanços na governança ambiental
O fortalecimento da governança ambiental permitiu conquistas importantes na estratégia brasileira de desenvolvimento, como a redução do desmatamento, a expansão de áreas protegidas e a gestão sustentável dos recursos naturais. Durante as últimas décadas, o Brasil construiu sólido quadro regulatório e institucional para promover a sustentabilidade. Políticas específicas foram definidas para áreas como florestas, unidades de conservação, recursos hídricos, combustíveis renováveis, mudanças climáticas e resíduos sólidos.
201020092005 199819811965
CódigoFlorestal
Política Nacionalde RecursosHídricos
ConselhoNacional doMeio Ambiente(CONAMA)
Lei de CrimesAmbientais
Política Nacionalde ResíduosSólidos (PNRS)
Plano deManejoFlorestal (PMF)
Biodiesel naMatriz EnergéticaBrasileira
Política Nacionalsobre MudançasClimáticas e Fundo Nacional
ProgramaBolsa Verde
Sistema Nacionalde Unidades deConservaçãoAmbiental (SNUC)
Serviço FlorestalBrasileiro
Programa Nacionaldo Álcool(PROÁLCOOL)
2011200620001997 1975
149
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Fontes de Energia Renováveis (% de fornecimento de energia)
Dados em: % de fornecimento de energia
Fonte: OCDE, Factbook 2011Elaboração: Ministério da Fazenda
Energia renovável no mundo
O Brasil se destaca pela alta participação de energia renovável em sua matriz energética. Em 2009 o percentual era superior a 45%, mais elevado do que o observado nos BRICS e nos países que compõem o G-7, cuja participação média das fontes renováveis era inferior a 10%.
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
45.8
26.1
16.9
11.9
10.0
9.7
8.7
7.7
5.4
3.2
RússiaReino Unido
JapãoEstados Unidos
FrançaAlemanha
ItáliaÁfrica do Sul
ChinaCanadá
ÍndiaBrasil 45,8
26,1
11,910,0
5,43,3
8,7
16,9
9,7
7,7
2,83,2
150
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Fontes de Energia Renováveis: Ofertas de Energia e de Eletricidade (% do fornecimento de energia)
Brasil (2010)
Mundo (2008)
Dados em: % do fornecimento de energia
Fonte: Balanço Energético Nacional/MME (2011), Agência Internacional de Energia (2011)Elaboração: Ministério da Fazenda
A matriz energética brasileira e o desenvolvimento sustentável
Cerca de 45% da matriz energética brasileira é constituída por fontes renováveis, muito acima da média mundial, que é inferior a 20%. Em termos de eletricidade, a participação de fontes renováveis sobe para quase 90% no Brasil, diante da média mundial de 13%, pois sua geração baseia-se essencialmente em hidrelétricas.
0
20
40
60
80
100
18,713,045,5 87,8
Fontes de Energia RenovávelOferta de Energia
Fontes RenováveisOferta de Eletricidade
151
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
PAC 2: Novas Usinas Hidrelétricas
Ação Concluída Em Execução Licitada Ação em Preparação
* UHE= Usina Hidrelétrica
Fonte: Relatório PAC 2, Março 2012Elaboração: Ministério da Fazenda
PAC 2 e geração de energia hidrelétrica
A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) continua priorizando a geração de energia proveniente de fontes limpas e sustentáveis. O programa tem planejado e executado a construção de várias usinas hidrelétricas em todas as regiões brasileiras, como pode ser visto no mapa abaixo.
UHE Riacho Seco
UHE Ribeiro Gonçalves
UHE Telêmaco Borba
UHEs Binacionais (2)
UHE São Luiz do Tapajós
UHE São Manoel
UHE Cachoeira dos Patos
UHE Jamanxim
UHE Jatobá
UHE Tabajara
UHEs Itapiranga
UHEs Paranhos
UHEs Paraíso
UHEs Porteiras
UHEs Água Limpa
UHE São Roque
UHE Pai Querê
UHE São João
UHE Cachoeirinha
UHE Baixo Iguaçu
UHE Cachoeira
UHE Estreito do Parnaíba
UHE Castelhano
UHE Serra Quebrada
UHE Cachoeira Caldeirão
UHE Ferreira Gomes
UHE Santo Antônio do Jari
UHE Santo Antônio
UHE Teles Pires
UHE Jirau
UHE Belo Monte
UHE Marabá
UHE MiradorUHE Toricoejo
UHE Sinop
UHE Estreito
UHE São José
UHE Dardalenos
UHE Rondon II
UHE Formoso
UHE Davinópolis
UHE Crenaque
UHE Resplendor
UHE Travessão
UHE Pompéu
UHE Simplício
UHE Batalha
UHE Colider
UHE GaribaldiUHE Passo São João
UHE São Domingos
UHE Mauá
152
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
PAC 2: Fontes de Energias Alternativas
Ação Concluída Em Execução Ação em Preparação
Fonte: Relatório PAC 2, Março 2012Elaboração: Ministério da Fazenda
PAC 2 e fontes alternativas de energia
A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) também está investindo fortemente em fontes alternativas de energia. Várias usinas térmicas a biomassa e eólicas estão sendo construídas em todo o país. O Rio Grande do Norte é o estado onde a energia elétrica gerada pelo vento tem o maior número de projetos em fase de implantação ou concluídos, enquanto São Paulo concentra a maioria das usinas térmicas a biomassa.
Usina Eólica
Rio Grande do Norte
Nº4
1659
Usina Eólica
Rio Grande do Sul
Nº52
37
Térmicas a Biomassa
São Paulo
Nº571
Usina Eólica
Ceará
Nº1
36
Usina Eólica
Bahia
Nº1140
Térmicas a Biomassa
Minas Gerais
Nº11
Térmicas a Biomassa
Mato Grosso
Nº11
Usina EólicaPiauí
Nº3
Usina EólicaPernambuco
Nº3
Usina EólicaSergipe
Nº1
Térmicas a BiomassaRio Grande do Norte
Nº1
Térmicas a BiomassaAlagoas
Nº1
Térmicas a BiomassaTocantins
Nº1
Térmicas a Biomassa
Mato Grosso do Sul
Nº311
Térmicas a Biomassa
Goiás
Nº352
153
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Capacidade Instalada de Geração de Energia (% do total)
Hidrelétrica Nuclear Fóssil Outras Fontes Renováveis
Dados em: % do total
Fonte: PDE 2020 - EPE (2011)Elaboração: Ministério da Fazenda
Eletricidade de fontes renováveis
O planejamento para a geração de eletricidade em 2020 prioriza o uso de fontes renováveis para suprir a crescente demanda por energia no Brasil. A capacidade instalada deve aumentar cerca de 56,2% em relação a 2010, enquanto o percentual de participação de fontes renováveis deve permanecer acima de 80%.
20202010
109.578 MWTotal 171.138 MW
Aumento de 56,2%
76%
8%16%
2%
2%67%
14%
15%
Total
154
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Emissões de Gases de Efeito Estufa (Gt CO2e) Mudança de Uso da Terra Agricultura + Pecuária Processos Industriais +
Tratamentos de Resíduos Energia Meta a ser alcançada em
2020 de acordo com o Decreto n.7390
* Estimativa “ceteris paribus” para 2020 (se não considerar o alcance da meta)
** Meta para a redução das emissões de gases do efeito estufa (entre 36,1% e 38,9%) - média = 37,5%
Fonte: Decreto 7390 - 9/12/2010Elaboração: Ministério da Fazenda
Compromisso de redução das emissões de gases de efeito estufa
Em 2009, o Brasil assumiu o compromisso internacional voluntário de reduzir de 36,1% a 38,9% das emissões de gases de efeito estufa previstas em 2020, o que significa redução de cerca de 1,2 Gt (de 3,2 Gt para 2,0 Gt). Para cumprir esse compromisso, planos setoriais de mitigação estão sendo implementados para a agricultura, redução do desmatamento e o setor energético. Além disso, foram lançados em 2012 novos planos setoriais para a indústria, transporte e mineração.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
0.3 0.3
0.3
0.1 0.1
0.1 0.1
0.2
0.2 0.20.3
2020**Meta
2020*“Business as Usual”
2005200019941990
1,4 1,5
2,1 2,2
3,2
2,0
Redução da Metade 3,2 para 2,0
155
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Desmatamento da Selva Amazônica (Km2)
Dados em: Km2
Fonte: INPE/MCTIElaboração: Ministério da Fazenda
Redução do desmatamento
Devido à estratégia integrada do Governo, o desmatamento da floresta amazônica foi reduzido consistentemente desde 2004, atingindo 6.238 km2 em 2011. Estes resultados foram baseados em melhorias tecnológicas no monitoramento, bem como no reforço do controle e em iniciativas de auto-regulação. O objetivo é chegar a 3.925 Km2 em 2020. A replicação da estratégia para outros biomas brasileiros e novos incentivos econômicos para atividades de produção sustentável despontam como novos desafios.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
20202019
20182017
20162015
20142013
20122011
20102009
20082007
20062005
2004
3.9256.238
Meta para 2020
156
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Áreas Protegidas (Km2)
Unidades de Conservação de Proteção IntegralUnidades de Conservação de Uso Sustentável
Terras Brasileiras Indígenas
Dados em: Km2
Fonte: MMA (2010), FUNAI (2009), IBGE (2012)Elaboração: Ministério da Fazenda
Proteção da vegetação natural
O Brasil detém impressionantes 75% de todas as áreas protegidas criadas no mundo desde 2003. Essas áreas dentro do país correspondem a total de 2.635.912 km2 – maior, por exemplo, do que a do território mexicano -, sendo elemento central da estratégia nacional para reduzir o desmatamento e proteger os recursos naturais. Além disso, a legislação brasileira estabelece a obrigação de preservar, pelo menos, 20% da área de todos os imóveis rurais, chegando a 80% para aqueles situados na Amazônia.
Número de Áreas
Quantidade Áreas (Km2)
Unidades deConservação Federais e Estaduais
1.963 1.539.416
Áreas de Indígenas Brasileiros 522 1.096.497
Total 2.485 2.635.913
157
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Agricultura com Emissão de Baixo Carbono – Tecnologias e Metas
Dados em: milhões de hectares e milhões de m3
Fonte: MAPAElaboração: Ministério da Fazenda
Rumo a uma agricultura de baixa emissão de carbono
O setor agrícola foi responsável por 10% do total de emissões de gases de efeito estufa no Brasil em 2005. Através de um conjunto de tecnologias, tais como plantio direto e integração lavoura-pecuária-silvicultura, o Plano Setorial de Mitigação para Agricultura visa reduzir as emissões de 134 a 163 milhões de toneladas de CO2 até 2020. Para atingir a meta, foi lançado o Programa ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, com R$ 3,15 bilhões disponíveis para financiamentos na safra 2011/2012.
Tecnologias Metas até 2020
Sistema de Plantio Direto 8 milhões ha
Recuperação de Pastagens Degradadas 15 milhões ha
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) 4 milhões ha
Silvicultura 3 milhões ha
Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) 5,5 milhões ha
Tratamento de Resíduos Animais 4,4 milhões de m3 de resíduos de suínos
158
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Produção de Grãos, Área e Produtividade da Agricultura Brasileira
Produtividade (ton/hec) Produção de Grãos (milhares
de toneladas) Área (milhares de hectares)
Dados em: milhares de hectares, milhares de toneladas e ton/hec
* Dados Preliminares
Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento da eficiência no uso da terra
O Brasil tem combinado a expansão da produção agrícola com a preservação das florestas. Entre as safras de 1995/1996 e 2010/2011, a produção de grãos elevou-se de 73 para 163 milhões de toneladas (121% de aumento). Essa elevação baseou-se principalmente no aumento da produtividade, minimizando a pressão sobre a vegetação nativa. A liderança em tecnologia para agricultura tropical, associada à disponibilidade de terras produtivas, permite que o Brasil desempenhe papel fundamental como fornecedor global de alimentos.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
2010/11*
2009/10*
2008/09
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2001/02
2000/01
1999/2000
1998/99
1997/98
1996/97
1995/96
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
73.5
64,7
78.4
26,7
76.5
58,7
82.4
37,9
83.0
29,9
100.
266,
9
96.7
99,0
123.
168,
0
119.
114,
2
114.
695,
0
122.
530,
8
131.
750,
6
144.
137,
3
135.
134,
5
149.
254,
9
162.
837,
536.9
70,9
36.5
74,8
35.0
00,8
36.8
96,2
37.8
24,3
37.8
47,3
40.2
35,0
43.9
46,8
47.4
22,5
49.0
68,2
47.8
67,6
46.2
12,6
47.4
11,2
47.6
74,4
47.4
15,7
49.8
88,0
3,26Area (thousands of hectares)
159
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Dados em: % da produção mundial
Fonte: USDAElaboração: Ministério da Fazenda
Produção e exportação de Alimentos
ProdutosProduçãoBrasileira
(%)Posição
ExportaçõesBrasileiras
(%)Posição
Laranja 57,21 1o 81,30 1o
Café 36,77 1o 27,98 1o
Soja 28,05 2o 35,61 1o
Carne Bovina 15,03 1o 17,25 2o
Carne de Frango 15,70 2o 42,24 1o
Carne Suína 3,19 3o 8,34 3o
Milho 7,13 4o 8,56 4o
Açúcar 21,25 1o 41,98 1o
160
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Linhas de Crédito para a Agricultura Sustentável (R$ milhões)
Fundos Constitucionais BNDES Pronaf
Dados em: R$ milhões
* Dados Preliminares
Fonte: MDA/MAPAElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos em agricultura sustentável
Melhorar o desempenho ambiental da agricultura brasileira é preocupação crescente para os agricultores e o Governo Federal. Linhas específicas de crédito subsidiadas foram criadas para apoiar os investimentos em agricultura sustentável por agricultores familiares, através do Pronaf, bem como por agricultores de média e grande escala, via BNDES e outras instituições financeiras. De 2008/2009 até 2011/2012 (ainda em curso), cerca de R$ 5 bilhões foram aplicados nestas linhas.
0
300
600
900
1.200
1.500
2011/2012*2010/2011 2009/2010 2008/2009
270,4
690,4 653,5
242,6 529,0 419,1 501,2
219,6 262,4 166,0 274,0
597,8
161
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Acesso à Água e Energia
* Apenas Programa de Cisternas
Fonte: MME e PAC 2Elaboração: Ministério da Fazenda
Promoção do direito à água e à energia
A provisão de fontes renováveis de energia também é importante para que o Governo Federal possa cumprir suas metas de inclusão social. Por meio do programa “Água para Todos”, 410.000 cisternas foram construídas de 2003 até 2011, disponibilizando água potável para as famílias da região do semi-árido brasileiro. Por intermédio do programa “Luz para Todos”, o acesso à energia foi disponibilizado a 2,9 milhões de domicílios de 2004 a janeiro de 2012. A meta é chegar a 3,6 milhões até 2014.
Programa “Água para Todos”
R$ 707 milhões investidos*410 mil famílias inseridas*
2003 - 2011
Programa “Luz para Todos”
Número de famílias alcançadas
2004 - Jan 2012
2,9 milhões
2011 apenas
247 mil
Meta PAC 2 (2011 – 2014)
716 milTOTAL
3,6 milhões de famílias alcançadas
162
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Programa “Bolsa Verde” (milhares de famílias)
Dados em: milhares de famílias
Fonte: MMAElaboração: Ministério da Fazenda
Combinação de objetivos ambientais e sociais
O Programa ”Bolsa Verde”, lançado em 2011, mostra que as metas sociais e ambientais podem caminhar juntas. O Programa baseia-se na transferência de renda para famílias em extrema pobreza que vivem em áreas ambientalmente protegidas, condicionada à manutenção ou melhoria dos recursos naturais. Apesar de lançado recentemente, o Programa já atingiu quase 17 mil famílias. O objetivo é chegar a 73 mil famílias até o final de 2012.
0
5
10
15
20
Mar 2012
Fev 2012
Jan 2012
Dez 2011
Nov 2011
Out 2011
3,6 7,5 9,2 16,0 16,6 16,9
163
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Programa “Crescer “ de Micro-Crédito Produtivo e Orientado: execução média (R$ milhões)
Valor Contratado - Média Mensal
Nº de Operações - Média Mensal
Dados em: R$ milhões
* 2011 : informações a partir de setembro
** 2012: informações de janeiro a fevereiro
Fonte: BB, BASA e BNBElaboração: Ministério da Fazenda
O Programa “Crescer” de microcrédito
“Crescer” é um programa de microcrédito produtivo orientado que visa atender as necessidades financeiras de empreendedores de pequenas atividades produtivas. Foi lançado em setembro de 2011, beneficiando média mensal de 151,7 mil pessoas entre setembro e dezembro. Nos dois primeiros meses de 2012, beneficiou em média 168,1 mil pessoas. Cerca de 66,6% dos beneficiários são mulheres.
0
25
50
75
100
125
150
175
200
2012**2011*
186,4 198,4151,7 168,1
164
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Programa de Aquisição de Alimentos: execução 2003 a 2010
Fonte: Comitê Gestor do PAAElaboração: Ministério da Fazenda
Atendimento às necessidades econômicas e nutricionais
Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, lançado em 2003, alimentos são adquiridos de pequenos agricultores e destinados a iniciativas de promoção da segurança alimentar. O número de participantes elevou-se de 42 mil, no início do Programa, para 155 mil em 2010. Assim, a produção local e o consumo são fortalecidos, impulsionando a economia local e a manutenção das tradições alimentares.
Total de Despesas(RS mil)
Montantes Adquiridos(toneladas)
155.166
20102003
42.077
20102003
R$ 680.750
R$ 144.920
Pequenos Produtores
2003
135.864
2003
462.429
2010
165
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
PAC: Investimentos em Saneamento (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Relatório PAC 2, Março 2012Elaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos em saneamento são essenciais ao meio ambiente
Pesados investimentos em saneamento são essenciais para a saúde pública em geral e também para o meio ambiente. Desde o início, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) investe em vários projetos. De 2007 a 2009, os investimentos totais alcançaram R$ 25 bilhões. De 2011-2014, 4.205 projetos foram selecionados para ser implementados no período, totalizando R$ 9,9 bilhões.
Projetos de Saneamento Selecionados Contratados
PAC 12007-2009
Municípios - mais de 50.000 habitantes Investimento Público 19,5 19,4
Municípios - menos de 50.000 habitantes Investimento Público 2,0 2,0
Investimento Privado 3,6 3,6TOTAL PAC 1 25,1 25,0
PAC 22011-2014
Regiões Metropolitanas, Capitais e cidades grandes 4,7 3,4Cidades de médio porte 1,0 0,8
Municípios - menos de 50.000 habitantes 3,1 1,1Investimento Privado 1,1 1,1
TOTAL PAC 2 9,9 6,4
166
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Especial
Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE (% do valor de mercado total)
% do valor de mercado total
ISE (R$ bilhões)
Dados em: % do valor de mercado total
Fonte: BM&F BovespaElaboração: Ministério da Fazenda
Engajamento do setor privado com a sustentabilidade
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) corresponde a índice de ações destinado a medir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas altamente comprometidas com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Visa também promover boas práticas no meio empresarial brasileiro. Em dezembro de 2011, as 38 empresas que compõem o índice representaram 43% do valor de mercado total das empresas listadas na BM&F Bovespa.
0
200
400
600
800
1.000
1.200
20
30
40
50
60
2011 2010
2009
2008
2007
2006
2005
380,2 776,5 1023,1 399,8 771,1 797,9 987,7
43
168
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
Diretrizes Principais
Plano Brasil Maior – Medidas Recentes
1. Medidas Fiscais
•DesoneraçãodaFolhadePagamentos:incluisetorescomoTêxtil,Confecções,Couro e Calçados, Móveis, Plásticos, Material Elétricos, Auto-peças, Ônibus, Indústria Naval, Indústria de Aviação, Bens de Capital (Mecânico), Hotéis, Tecnologia da Informação, Call Center e de Design House (Microchips).
•Desoneração do IPI: inclui setores como Fogões, Refrigeradores &Congeladores, Máquinas de Lavar, Móveis, Laminados, Papel de Parede, Luminárias & Lustres
•Desoneração do regime relacionado à modernização da infraestruturaportuária (REPORTO)
•ProgramaNacionaldeApoioàAtençãoOncológica
•PostergaçãodopagamentodoPIS-COFINS
169
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
Diretrizes Principais
Plano Brasil Maior – Medidas Recentes
2. Estímulo à Produção Nacional
•Comprasgovernamentaisdebense serviços,particularmentenaáreadesaúde e máquinas e equipamentos
3. Financiamento do Comércio Exterior
4. Defesa Comercial
•Operaçõesparaevitarfraudeseapráticadecircunvenção
170
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
5. Incentivos ao setor de Informação e Comunicações
6. Medidas creditícias – PSI 4
•Financiamentoparaprodução,investimentoeinovação
7. Regime Automotivo (2013 – 2017)
•Incentivosàpesquisa,desenvolvimentoeinovação
Diretrizes Principais
Plano Brasil Maior – Medidas Recentes
171
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Desonerações de IPI
Descrição Alíquota Normal (%)
Alíquota Temporária
(%)Desoneração
Fogões de cozinha 4 Zero
R$ 271 milhões, de 26/03/2012 a 30/06/2012
Refrigeradores e congeladores 15 5
Lavadoras de roupa (automáticas, semiautomáticas) 20 10
Lavadoras de roupa (tanquinhos) 10 Zero
Móveis (todos) 5 Zero
R$ 198 milhões, de 26/03/2012 a 30/06/2012
Laminados PET 15 Zero
Papel de parede 20 10
R$ 20 milhões, de 26/03/2012 a 30/06/2012
Luminárias e lustres 5 5
172
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Anexo
* Setores que já pagam alíquota de 1,5% ou 2,5% sobre receita bruta, conforme Lei 12.546/2012** Anunciado em 03 de abril de 2012
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Política Industrial de Desoneração da Folha de Pagamentos**
Setores Econômicos Antes DepoisBenefício Fiscal Anual da Folha
de Pagamento(R$ milhões)
Têxtil 2,32 % 1,00 % 550
Vestuário* 2,32 % 1,00 % 385
Couro e Calçados* 3,28 % 1,00 % 632
Mobiliário 2,09 % 1,00 % 209
Produtos de Matérias Plásticas 1,87 % 1,00 % 530
Material Elétrico 1,88 % 1,00 % 372
Bens de Capital - Mecânica 2,24 % 1,00 % 1.254
Indústria de Ônibus 1,72 % 1,00 % 77
Automóveis - Partes e Peças 2,19 % 1,00 % 1.130
Indústria Naval 4,59 % 1,00 % 145
Indústria de Aviação 2,83 % 1,00 % 225
Hotéis 4,18 % 2,00 % 216
Tecnologia da Informação* 3,35 % 2,00 % 1.171
Call Centers** 3,15 % 2,00 % 312
Design Houses (chips) 6,67 % 2,00 % 4
Total – – 7.214
173
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Glossário
Glossário - Instituições
ABAL Associação Brasileira do Alumínio
ANA Agência Nacional de Águas
ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
BASA Banco da Amazônia
BB Banco do Brasil
BIS Banco de Compensações Internacionais
BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo
BNB Banco do Nordeste
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CNI Confederação Nacional da Indústria
CONAB Companhia Nacional de Abastecimento
EPE Empresa de Pesquisa Energética
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FMI Fundo Monetário Internacional
FUNAI Fundação Nacional do Índio
FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MF Ministério da Fazenda
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
ONU Organização das Nações Unidas
SFB Serviço Florestal Brasileiro
STN Secretaria do Tesouro Nacional
UE União Europeia
UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento
USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
174
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Glossário
Glossário - Termos
BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
BACEN Banco Central do Brasil
CDS Credit Default Swap
CRB Commodity Research Bureau
DPF Dívida Pública Federal
DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
FBCF Formação Bruta de Capital Fixo
FED Federal Reserve
IED Investimento Estrangeiro Direto
IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado
INCC Índice Nacional de Custo da Construção Civil
IOF Imposto Sobre Operações Financeiras
IPA Índice de Preços ao Produtor
IPC Índice de Preços ao Consumidor
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo
IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados
ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial
LOAS Lei Orgânica da Assistência Social
PAA Programa de Aquisição de Alimentos
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PDE Plano Decenal de Expansão de Energia
PIB Produto Interno Bruto
PME Pesquisa Mensal de Emprego
PMI Purchasing Managers' Index
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
RMV Renda Mensal Vitalícia
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
TR Taxa de Referência
UHE Usina Hidrelétrica
WEO World Economic Outlook/FMI
175
Economia Verde | Ano 2012
Ministério da Fazenda
Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche
Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica
Conselho EditorialAdriano SeabraCleomar GomesFabio Graner José Gilberto Scandiucci FilhoLígia Ourives
Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO
www.fazenda.gov.br Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebp
Finalizado em 9 de abril de 2012
Ministério daFazenda
ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André Nóbrega Diagramação: Alline Luz e Viviane BarrosEstagiários de Design: Letícia Lopes e Weslei LopesEstagiária de Economia: Andrea Motta
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