i encontro estadual de secretários de assistência social rio grande do sul - março de 2011...
Post on 17-Apr-2015
103 Views
Preview:
TRANSCRIPT
I Encontro Estadual de Secretários de Assistência Social
Rio Grande do Sul - Março de 2011
SISTEMA ÚNICO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Principais características do Sistema
•Sistema Único, descentralizado e participativo
• Precedência da gestão pública
• Financiamento compartilhado pelas três esferas de governo
• Organização da rede de assistência (estatal e privada)
• Matricialidade Sociofamiliar
• Territorialização
Instâncias de Instâncias de GestãoGestão
Ministério do Desenvolvimen
to Social e Combate à
Fome
Secretarias Estaduais
Secretarias Municipais
Instâncias de Instâncias de Negociação e Negociação e
PactuaçãoPactuação
Comissão Intergestores
Tripartite
Comissão Intergestores
Bipartite
Instâncias de Instâncias de Deliberação e Deliberação e
Controle Controle SocialSocial
Conselho Nacional
Conselhos Estaduais
Conselhos Municipais
Instâncias de Instâncias de FinanciamentoFinanciamento
Fundo Nacional
Fundos Estaduais
Fundos Municipais
Rede de Serviços Governamentais e não Governamentais de Assistência Social
Destinatários / Usuários
Sistema Descentralizado e Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência SocialParticipativo da Assistência Social
Serviço Especializado de Abordagem SocialServiço Especializado de Abordagem Social
Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências
Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências
Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos (as) e suas Famílias
Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos (as) e suas Famílias
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI
CRASCRAS
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Familia – PAIF
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Familia – PAIF
Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas
Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas
Serviço de Proteção Social a Crianças Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas famílias
Serviço de Proteção Social a Crianças Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas famílias
Serviço de proteção social a adolescentes em
cumprimento de medida socioeducativa de
Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC)
Serviço de proteção social a adolescentes em
cumprimento de medida socioeducativa de
Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC)
CREAS CREAS
Benefício de Prestação Continuada – BPCBenefício de Prestação Continuada – BPC
Renda Mensal Vitalícia - RMVRenda Mensal Vitalícia - RMV
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI
Benefícios EventuaisBenefícios Eventuais
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Programa ProJovem AdolescentePrograma ProJovem Adolescente
Programa BPC na EscolaPrograma BPC na Escola
Serviço de Acolhimento em Família AcolhedoraServiço de Acolhimento em Família Acolhedora
Serviço de Acolhimento em RepúblicaServiço de Acolhimento em República
Serviço de Acolhimento InstitucionalServiço de Acolhimento Institucional
Serviço Especializado para pessoas em Situação de Rua
Serviço Especializado para pessoas em Situação de Rua
Carteira do IdosoCarteira do Idoso
SUASSUAS
Programa BPC TrabalhoPrograma BPC Trabalho
Acompanhamento e Acompanhamento e Monitoramento no SUASMonitoramento no SUAS
CONCEPÇÃO E MARCO LEGAL DO APOIO E ACOMPANHAMENTO
LOAS:
_ Arts. 12 e 13: Compete à União e Estados apoiar técnica e financeiramente os serviços, os programas e os projetos de enfretamento a pobreza.
NOB SUAS 2005:
_ Compete aos Estados prestar apoio técnico aos municípios na estruturação e implantação de seus sistemas municipais de Assistência Social, e à União apoiar tecnicamente os Estados e o DF na implementação dos Sistemas Estaduais e do DF de Assistência Social;
CONCEPÇÃO E MARCO LEGAL DO APOIO E ACOMPANHAMENTO
RESOLUÇÃO CIT Nº 08
_Estabelece fluxos, procedimentos e responsabilidades para o
acompanhamento da gestão e dos serviços do Sistema Único de Assistência
Social – SUAS, instituindo o Plano de Providência para a superação de
dificuldades dos Entes federados na gestão e execução dos serviços
socioassistenciais e o Plano de Apoio que deverá conter as ações de
acompanhamento, assessoria técnica e financeira que serão prestadas pelo
Ente responsável diretamente pelo acompanhamento (Estados e União)
MUNICÍPIOS E DF:
_ Preencher anualmente o Monitoramento do SUAS e demais sistemas da
Rede SUAS, resguardando a fidedignidade das informações prestadas e
dentro do prazo;
_ Divulgar nas unidades de prestação de serviço e apresentar nos Conselhos
Municipais de Assistência Social - CMAS e no CAS-DF, os indicadores
pactuados de desenvolvimento da gestão descentralizada do SUAS, das
unidades e serviços ofertados;
Responsabilidades dos Entes no processo de acompanhamento
MUNICÍPIOS E DF:
_ Implementar o Plano de Providências, nos prazos estipulados e, sempre que necessário, solicitar prazo adicional a CIB ou CIT, acompanhado de justificativa;
_ Receber equipe do Estado ou do MDS, responsável pelo acompanhamento, prestando informações necessárias;
_ Realizar a supervisão sistemática, acompanhamento e apoio técnico à rede conveniada, de forma a garantir a qualidade dos serviços prestados.
Responsabilidades dos Entes no processo de acompanhamento
ESTADOS:
_ Divulgar para os municípios e CIB, os indicadores pactuados de
desenvolvimento da gestão descentralizada do SUAS, das unidades e
serviços ofertados, bem como as metas anuais com vistas à melhoria dos
indicadores, com base em informações decorrentes do monitoramento.
_ Realizar visitas de acompanhamento e apoio técnico em todos os
Municípios que não cumpriram as metas para o período anual;
Responsabilidades dos Entes no processo de acompanhamento
ESTADOS:
_ Implementar o Plano de Providências, nos prazos estipulados e, sempre
que necessário, solicitar prazo adicional a CIT, acompanhado de justificativa;
_ Receber, analisar e emitir parecer técnico sobre Plano de Providências
do Município e elaborar Plano de Apoio a este no prazo de 60 dias do
recebimento.
Responsabilidades dos Entes no processo de acompanhamento
UNIÃO:
_ Elaborar indicadores e metas para o aprimoramento da gestão e qualificação
dos serviços do SUAS, e desenvolver sistemas para aprimorar o
acompanhamento ;
_ Prestar apoio técnico e financeiro aos Estados e Distrito Federal, nos casos
previstos em normativas do MDS;
_ Elaborar cronograma de visitas de acompanhamento e assessoria a Estados e
Distrito Federal, bem como realizar visitas adicionais, sempre que for constatada
necessidade, bem como nos casos em que for necessário elaborar Plano de
Providências;
Responsabilidades dos Entes no processo de acompanhamento
UNIÃO:
_ Orientar e apoiar a elaboração do Plano de Providências por parte do Estado e
do Distrito Federal;
_ Analisar e emitir parecer técnico sobre Plano de Providências do Estado e do
Distrito Federal e elaborar Plano de Apoio;
_ Aplicar as medidas administrativas de que trata o Art. 9º da Resolução CIT n.º
08/2010, conforme o caso, em razão do descumprimento do Plano de
Providências e Plano de Apoio pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
Responsabilidades dos Entes no processo de acompanhamento
CIB:
_ Pactuar o Plano de Providências dos Municípios e o Plano de Apoio do
Estado, sempre que houver inobservância das normativas do SUAS e/ou
descumprimento de pactuação nacional no alcance de indicadores de
desenvolvimento da gestão descentralizada do SUAS, de unidades e de
serviços socioassistenciais de períodos anuais encerrados;
_ Analisar em até 60 dias as informações prestadas pelo Estado, conforme
regularidade pactuada, sobre o cumprimento do Plano de Providências por parte
dos Municípios e de Apoio por parte dos Estados;
_ Pactuar concessão excepcional de prazos adicionais para cumprimento do
Plano de Providências e de Apoio.
Responsabilidades dos Entes no processo de acompanhamento
Censo SUAS:
_ O Censo, através das informações prestados pelos Municípios, Estados e
Conselhos é uma importante estratégia para aprimorar a gestão e os serviços
do SUAS, através da formulação de indicadores para o monitoramento.
Módulo de Demonstração da Execução dos Serviços pelos municípios e
DF:
_ Sistema de acompanhamento da condições de implementação, execução e
funcionamento dos serviços da Proteção Básica.
Instrumentos de acompanhamento e monitoramento
SISJOVEM
_ Sistema de Acompanhamento e Gestão do Projovem Adolescente é uma importante ferramenta de gestão que fornecerá aos gestores de assistência social, das três esferas de governo, informações detalhadas e consolidadas sobre a execução deste serviço socioeducativo.
SISPETI
_Sistema de controle e acompanhamento dos serviços socioeducativos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – SISPETI
SICON
_Sistema de acompanhamento de condicionalidades do Programa Bolsa Família
Instrumentos de acompanhamento e monitoramento
PRINCIPAIS TÓPICOS DA AGENDA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E SEUS DESAFIOS
1) Aprovação do PL SUAS;
2) Manutenção e expansão da rede socioassistencial governamental;
3) Implementação da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais;
4) Implementação do Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e
Transferências de Renda, em especial a articulação PBF e PAIF;
5) Valorização e fortalecimento dos espaços de pactuação entre gestores – CIBs
e CIT;
6) Contribuir para fortalecer a representação nacional dos gestores municipais
(CONGEMAS) e estaduais (FONSEAS) – qualificando o pacto federativo;
7) Regulamentação e implantação da diretrizes da Lei 12.101/2009. (Lei da
Certificação), e, implantar o CADSUAS, definindo a dimensão real da rede de
serviços socioassistenciais;
8) Adequação da estrutura dos órgãos gestores em conformidade ao SUAS;
9) Redimensionar e qualificar as equipes técnica e administrativa para o exercício pleno das suas funções no SUAS, nas três esferas de governo;
10) Estruturar os Fundos de Assistência Social como unidades orçamentárias (transparência e co-financiamento), tendo o gestor da pasta como ordenador de despesas;
11) Fomentar a instituição do repasse fundo-a-fundo nos Estados;
12) Garantir o comando único nas três esferas de governo;
13) Redefinição das equipes de referência de CRAS e CREAS, a partir da definição dos trabalhadores de nível superior do SUAS (processo em andamento no CNAS);
14) Realizar a VIII Conferência Nacional de Assistência Social em dezembro de 2011 e acompanhar a realização das Conferências Estaduais, do DF e municipais;
15) Monitorar a execução das Metas Nacionais, federais, estaduais e municipais do Plano Decenal da Assistência Social (2005-2015) e avaliar;
PRINCIPAIS TÓPICOS DA AGENDA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E SEUS DESAFIOS
16) Universalizar a Proteção Social Básica;
17) Identificar e conformar os espaços regionais de organização da assistência social no âmbito da Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade – Regionalização;
18)Conformar consórcios intermunicipais de assistência Social – com vista à execução de serviços;
19) Articular as ações e serviços da Proteção Social Básica com a Proteção Social Especial (regular fluxos e responsabilidades na execução e co-financiamento);
20) Valorizar e fortalecer os Conselhos nas três esferas de governo;
21) Implantar a Política Nacional de Capacitação para o SUAS
22) Implantar a Vigilância Social
PRINCIPAIS TÓPICOS DA AGENDA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E SEUS DESAFIOS
PRINCIPAIS TÓPICOS DA AGENDA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E SEUS DESAFIOS
23) Instauração de mecanismos para assegurar a articulação entre gestão e financiamento
24) Definição de nova sistemática de financiamento pautada em pisos de proteção social básica e especial, em conformidade com critérios de partilha pautados em indicadores, porte de municípios, a análise territorial (índice SUAS)
25) Novo fluxo e procedimentos no financiamento de convênios e repasse de recursos de forma regular e automática fundo-a-fundo
26) Superação da relação convenial e superação do repasse por modalidades de atendimento e valores per capita
27) Superação do conceito de Contrapartida e introdução do conceito de Co-financiamento
MUITO OBRIGADA!
Valéria GonelliSecretária Nacional de Assistência Social Adjunta
MDS
top related