material de formação da tarde

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Orientadora de Estudos: Valquíria Queiroz Fernandes

Água Preta - PE

PAUTA 2º ENCONTRO

07.06.20142º MOMENTO: TARDE

DINÂMICA “Nomes e histórias”;

LEITURA DELEITE “Beleléu e os números”;

LEITURA “VOCÊ É UM NÚMERO”;

VÍDEO “Donald no país da Matemágica”

PARA QUE SERVE MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DAS CRIANÇAS;

NÚMEROS: Compreendendo as primeiras noções de números.

RELATOS:

Tiago e a joaninha; A centopeia; A fazendinha.

NÚMEROS: De qualidades a quantidades.

RELATOS:

Uma coleção de lápis de desenho; Arrumando o armário; O varal.

COMPARTILHANDO

RELATO:

“O Pastor e suas ovelhas”

ELABORAR SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS;

PARA CASA;

TRAVESSIA DO RIO.

DINÂMICA:

“NOMES E HISTÓRIAS”

EDILSETE FRANCO DOS REIS

Maria começa com mar

E termina com dia

Que mais posso imaginar

Com quem se chama Maria?

Roberta é sorriso aberto.

Luciana é luz que atravessa.

Leonardo é um nome danado!

Já vem com leão marcado.

O Pedro tem pedra no nome.

Marcelo parece martelo.

O Marcos é cheio de marcas.

O Severino é severo?

Augusto, Leonardo, Aurora

João, Marina da Glória

Benedita, Sérgio, Vitória

Cada um tem sua história.

E você como se chama?

Venha logo me falar

Pois a história do seu nome

Só você pode contar.

LEITURA DELEITE

“BELELÉU E OS NÚMEROS”

Se você não tomar cuidado vira um número

até para si mesmo. Porque a partir do

instante em que você nasce classificam-no

com um número. Sua identidade no Félix

Pacheco é um número. O registro civil é um

número. Seu título de eleitor é um número.

Profissionalmente falando você também é.

Para ser motorista, tem carteira com número,

e chapa de carro. No Imposto de Renda, o

contribuinte é identificado com um número.

Seu prédio, seu telefone, seu número de

apartamento - tudo é número.

Se é dos que abrem crediário, para elesvocê também é um número. Se tempropriedades, também. Se é sócio de umclube tem um número. Se é imortal daAcademia Brasileira de Letras tem númeroda cadeira.

É por isso que vou tomar aulasparticulares de Matemática. Preciso saber dascoisas. Ou aulas de Física. Não estoubrincando: vou mesmo tomar aulas deMatemática, preciso saber alguma coisa sobrecálculo integral.

Se você é comerciante, seu alvará delocalização o classifica também.

Se é contribuinte de qualquer obra debeneficência também é solicitado por umnúmero. Se faz viagem de passeio ou deturismo ou de negócio recebe um número. Paratomar um avião, dão-lhe um número. Se possuiações também recebe um, como acionista deuma companhia. É claro que você é umnúmero no recenseamento. Se é católicorecebe um número de batismo. No registro civilou religioso você é numerado. Se possuipersonalidade jurídica tem. E quando a gentemorre, no jazigo, tem um número. E a certidãode óbito também.

Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás

é inútil o protesto. E vai ver meu protesto

também é número.

Uma amiga minha contou que no Alto do

Sertão de Pernambuco uma mulher estava

com o filho doente, desidratado, foi ao Posto

de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas

dentro do horário previsto pelo médico a

criança não pode ser atendida porque só

atenderam até o número 9. A criança morreu

por causa de um número. Nós somos

culpados.

Se há uma guerra, você é classificado por

um número. Numa pulseira com placa

metálica, se não me engano. Ou numa

corrente de pescoço, metálica.

Nós vamos lutar contra isso. Cada um é

um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-

mesmo.

E Deus não é um número.

Vamos ser gente, por favor. Nossa

sociedade está nos deixando secos como um

número seco, como um osso branco seco

exposto ao Sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8.

Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los

em novecentos e oitenta e sete. Estou me

classificando com um número? Não, a

intimidade não deixa. Vejam, tentei várias

vezes na vida não ter número e não escapei. O

que faz com que precisemos de muito carinho,

de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar

que o amor não tem número. Ou tem?Fonte: A descoberta do mundo / Clarice Lispector (p. 365 – 367).

Reflexões da leitura • A matemática é para todos?

• Qual o papel desempenhado pelas experiências

sociais na construção do conhecimento

matemático?

• Tem algum número que faz parte de sua vida e

que não foi citado pelo texto?

• Quais são as possíveis funções do número?

• O que é ser numeralizado?

VÍDEO:“DONALD NO PAÍS DA MATEMÁGICA”

Precisamos aproveitar as ideias de Matemática de nossos

alunos para iniciar situações de instrução partindo das

noções que eles já trazem antes mesmo de serem

formalmente ensinados no contexto escolar.

NÚMEROS

É fundamental conhecer e considerar as noções que as

crianças já trazem sobre número, sobre contagem para, a

partir disso, selecionar e organizar atividades pedagógicas,

como brincadeiras, jogos, desafios, gincanas, cantigas de

roda, que vão privilegiando a compreensão dessas noções.

Quanto mais diversificado forem as situações de contagem

mais produtivo será o processo de aprendizagem.

COMPREENDENDO AS PRIMEIRAS

NOÇÕES

1, 2 feijão com arroz

3, 4 feijão no prato

5, 6 falar inglês

7, 8 comer biscoito

9, 10 comer pastéis

QUANDO A CRIANÇA COMEÇA A USAR NÚMEROS

DE MANEIRA FORMAL?

O NÚMERO: DA ORALIDADE PARA A

ESCRITA

Uma característica da contagem é a enunciação de

palavras, nomes dos números, numa determinada

sequência fixa, a começar por “um”;

Quando crianças recitam mecanicamente a sequência dos

números ou quando brincam de esconde-esconde, por

exemplo, elas iniciam a contagem a partir do um;

Recitar a sequência numérica não é a mesma coisa que

saber contar com compreensão elementos de um conjunto.

TIAGO E A JOANINHA

RELATO

Tiago ficou surpreso ao ver uma joaninha diferente. Ela eragrande e suas pintas não eram pretas, eram sulcos (buraquinhos)de forma arredondada. Imediatamente, Tiago iniciou a contagemdas pintas, indicando, com o dedo, cada pinta que ia contando.Contou: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove. Aprofessora questionou: Tem mesmo nove pintas? Tiago repetiu acontagem e, novamente contou: um, dois, três, quatro, cinco, seis,sete. Novamente a professora interviu dizendo: e se a gentepegasse uma forminha de docinho e fosse colocando em cadapinta da joaninha que você contar?

Tiago, então, foi colocando uma a uma as forminhas em cadaburaquinho enquanto contava: um, dois, três, quatro, cinco, seis,sete, oito pintas.

Então, ele disse: – Hum, então a joaninha tem oito pintas!

Em se tratando da alfabetização matemática, essa é uma

situação que ocorre frequentemente em nossa sala de aula e

mostra que, inicialmente, nem sempre a criança percebe a

relação entre cada elemento da contagem e o número de objetos

a que ele se refere.

Posteriormente, ao ser instigado sobre o que seria “oito”, Tiago

apontou para a última pinta que havia contado.

Isso nos leva a refletir sobre a importância de compreendermos

as percepções e os conhecimentos que a criança possui sobre a

correspondência entre quantidade e número a partir de

atividades instigadoras e desafiadoras.

PARA QUE SERVE A MATEMÁTICA

NA PERSPECTIVA DA CRIANÇA?

Dificilmente perguntamos aos nossos alunos o que eles entendem

por matemática? Quais os significados que um número pode ter?

Para que serve a matemática? Para que servem os números e as

operações? Para que serve medir? Para que serve contar? Etc.

As respostas obtidas quando feitas estas questões para algumas

crianças indicam que diferentes funções sociais são atribuídas à

matemática, o quadro a seguir agrupa as respostas em quatro tipos:

QUE DINÂMICAS VOCÊ PROPORIA, A PARTIR

DAS SITUAÇÃO ANTERIOR, PARA DAR

OPORTUNIDADE AOS SEUS ALUNOS DE

FAZEREM COMPARAÇÕES PARA DETERMINAR

ONDE HÁ MAIS, ONDE HÁ MENOS OU TANTOS

QUANTOS?

A CENTOPEIA

RELATO

Atividade desenvolvida pela professora Naíse Pereira Cardoso, da Escola

Estadual de Ensino Médio Santa Marta (Santa Maria – RS), com a colaboração

das acadêmicas Andressa Wiedenhoft Marafiga e Gabriela Fontana Gabbi, do

Projeto Clube de Matemática/GEPEMat/UFSM/Obeduc-CAPES.

Inicialmente, a professora Naíse organizou as crianças em círculo,

sentados em suas cadeiras, para ouvir a história “A centopeia que

sonhava”, contada com o auxílio de um fantoche, nomeado pela

turma por Natália. As crianças ouviram a história atentamente,

interagindo a todo o momento com suas ideias e opiniões. Após, foi

distribuída a cada criança uma “parte da centopeia”, ou seja, um

círculo onde estava indicado um número.

Quando entregamos as partes da centopeia, fizemos alguns questionamentos:

– O que será que podemos fazer com essas peças?

Alguns logo responderam: podemos formar a centopeia. Mas esta percepção não

foi geral, pois uma das meninas falou “agora entendi porque deram isto para nós”.

– O que está colado nas partes da centopeia?

Todos responderam que tinha números.

– E que números são esses? São todos iguais?

Responderam que cada um tinha um número e alguns falaram qual era o seu

número.

– O que cada um poderia nos falar sobre o número que tem?

Ficamos surpresas com as respostas apresentadas e, assim, conforme iam

falando, íamos dialogando com eles. Foi um diálogo muito interessante. A seguir

foram convidados a montar a centopeia no chão da sala de aula. A professora

iniciou colocando a cabeça e solicitou que cada um fosse colocando o número

conforme a centopeia numérica que conhecia.

NA SUA SALA DE AULA, COM SEUS ALUNOS,

VOCÊ PODERIA EXPLORAR ALGUMAS NOÇÕES

NUMÉRICAS A PARTIR DA DINÂMICA DA

CENTOPEIA?

A FAZENDINHARELATO

Atividade desenvolvida pela professora: Cácia da Silva Cortes, da

Escola Estadual de Educação Básica Prof.a Margarida Lopes (Santa

Maria – RS), com a colaboração das acadêmicas Jucilene

Hundertmarck e Simone Pozebon, do projeto Clube de

Matemática/GEPEMat/UFSM/Obeduc-CAPES.

A atividade seguinte foi desenvolvida pela professora Cácia e

realizada com o objetivo de compreender como as crianças

percebem a relação entre a quantidade e o símbolo que representa

essa quantidade. Para isso, a turma foi dividida em grupos. Cada

grupo recebeu um tabuleiro (desenho de uma fazendinha), um

quadro de registro, um envelope contendo diferentes animais e dois

dados, um com figuras de diferentes animais em cada face e outro

com símbolos de 1 a 6 e um quadro resumo de cartolina afixado na

lousa.

Antes de iniciar o jogo, as crianças identificaram os tipos de animais

que havia nas cartelas que estavam dentro dos envelopes. Com

base nisso, foi feita uma discussão no grande grupo sobre as

características desses animais e a importância deles na vida das

pessoas.

A seguir, cada criança iniciou jogando os dois dados

simultaneamente. Por exemplo, se o dado de números indicou “2” e

o dos animais indicou “pássaro” significava que poderia pegar duas

cartelas de pássaro e colocar no tabuleiro da fazenda. À medida que

iam colocando as cartelas dos animais indicados nos dados, faziam

o respectivo registro no quadro de registro que cada uma recebeu.

Em consenso, cada grupo escolheu o símbolo que usaria para

registrar a quantidade de cada animal indicado no dado.

Após, para socializar a atividade no grande grupo, um

representante de cada um deles ia à lousa para preencher o quadro

final que indicava a quantidade total de cada

animal. A partir dessa atividade, discutiram as diferentes formas

usadas para fazer os registros e, também, questões do tipo:

– Qual animal está representado em maior quantidade? E em

menor quantidade?

A quantidade de peixes é maior, menor ou igual a quantidade de

vacas?

– O que você sabe sobre o cavalo? Sobre o peixe?

ESSA ATIVIDADE POSSIBILITA À CRIANÇA, ALÉM DA MANIPULAÇÃO DO MATERIAL CONCRETO, FAZER OS REGISTROS E REPRESENTAR CADA MOMENTO DA

ATIVIDADE QUE ESTÁ SENDO DESENVOLVIDA. TAMBÉM OFERECE OPORTUNIDADE PARA QUE A CRIANÇA

SOCIALIZE FATOS E RESULTADOS COM OS COLEGAS. HAVERIA OUTRAS AÇÕES QUE PODERIAM SER

DESENVOLVIDAS COM SEUS ALUNOS A PARTIR DESSA ATIVIDADE?

NÚMERO:

DE QUALIDADES A QUANTIDADES

As qualidades dos seres e objetos que nos rodeiam são

características. Ao comparar seres e objetos em relação a

seus atributos, podemos classifica-los. E a classificação nos

ajuda a organizar as coisas.

UMA COLEÇÃO DE LÁPIS DE DESENHO

RELATO

Naquele dia, a turma já havia realizado atividades nas quais precisavaclassificar seus materiais de contagem, entre os quais os lápis dedesenho. A professora pediu ao grupo que escolhesse uma coleção delápis da cor que mais gostasse. Jade escolheu os verde-escuros. Erauma grande coleção. Então, a professora solicitou que elesobservassem-nos com cuidado e que decidissem o que fazer paracolocá-los em uma sequência, por exemplo, em ordem de tamanho,do menor ao maior. Imediatamente, iniciou-se uma grande discussão ecooperação no grupo. A primeira coisa que decidiram foi por ondecomeçar.

Tiago: – Esse lápis é o maioral de todos! (mostrando o maior deles).

Jade: – E esse é o mais pequenininho. É o primeiro!

Professora: – E agora, qual o próximo da sequência?

Seguiu-se uma série de diálogos que pôs em destaque o uso e o domínio de

um expressivo vocabulário relativo aos aspectos perceptíveis dos lápis que

estavam sobre a mesa, como tamanhos relacionados a comprimentos. Foi se

demonstrando o domínio dos alunos no emprego de expressões como: maior

que, menor que, pequeno, médio, grande, mais grandinho que e mais

pequenininho que. Outras expressões demonstravam o entendimento dos

alunos sobre conceitos relativos à posição do lápis na sequência (ordenação):

antes que, no meio, entre, depois de, primeiro e último também foram

empregados.

O grupo foi discutindo, na medida em que comparava dois a dois, os tamanhos

dos lápis. Partindo do menor deles, a discussão travava-se em decidir qual

seria o próximo lápis: coordenavam a comparação entre os comprimentos de

dois lápis (um já situado na sequência e o seguinte), considerando que este

deveria ser maior que o anterior, mas menor que o próximo depois dele.

QUE OUTROS OBJETOS PODERÍAMOS UTILIZAR, DE MODO

QUE OS ALUNOS PUDESSEM COLOCÁ-LOS EM SEQUÊNCIA

DO MENOR AO MAIOR, COMPARANDO-OS EM RELAÇÃO A

ALGUMA OUTRA CARACTERÍSTICA QUE LHES FOSSE

COMUM E NÃO SOMENTE O COMPRIMENTO?

HAVERIA OUTRAS POSSIBILIDADES DE CRITÉRIO DE

COMPARAÇÃO QUANDO PENSAMOS EM TERMOS DE

TAMANHO DOS OBJETOS?

ARRUMANDO O ARMÁRIO

Antes do término da aula, um professor reservou um tempo

para que a turma organizasse todo o material coletivo antes

de guardá-lo no armário. As crianças discutiram e decidiram

critérios para classificar e arrumar esses materiais no

armário da sala.

Examinando as imagens abaixo, quais critérios as crianças

utilizaram para classificar e guardar os materiais? Como

você exploraria os materiais abaixo para oferecer a elas

oportunidades de classificação desses objetos?

O VARALRELATO

A professora havia organizado o ambiente com certos recursos didáticos

para verificar o domínio das crianças sobre a contagem de objetos de

uma coleção. Além do domínio da ordem de contagem, pretendia

verificar sobre o significado do resultado da contagem para elas: será

que já compreendiam que a última palavra enunciada da contagem

indicava, não o último objeto apontado, mas a quantidade total de

objetos da coleção? Assim, preparou a sala de aula de modo que as

crianças pudessem trabalhar em duplas, dialogando durante a atividade

e que ela pudesse ouvi-los sobre como estavam pensando.

As crianças encontraram sobre a mesa um pequeno varal feito de

canudos fixos com argila sobre uma base de papelão. Havia também

uma coleção miniatura de prendedores de roupa vermelhos e verdes

e símbolos dos algarismos de 0 a 9 e da operação de adição (+).

A professora perguntou pelo número que eles mais gostavam. O

grupo disse: “Cinco!”. Então, pediu que colocassem cinco

prendedores no varal. Um a um, eles foram colocando no varal e

contando até cinco. Dois prendedores eram verdes e três

vermelhos.

A professora perguntou-lhes o que havia mais no varal:

prendedores de roupa ou prendedores de roupa vermelhos. Eles

disseram que havia mais prendedores de roupa. Então, ela

continuou: “E o que há mais: prendedores de roupas verdes ou

prendedores de roupa vermelhos?”. Novamente, as crianças

respondem de acordo com o esperado, que havia mais

prendedores de roupa vermelhos.

Então, a professora perguntou:

– E quantos a mais? (Silêncio).

As crianças olharam-se e uma disse:

– Como assim? Eu não sei o que é ”a mais”.

E, agora, como você continuaria esse diálogo? Como atuaria nesse processo de ensino?

I. Qual a principal relação entre a aula

apresentada no vídeo “Matemática é D+” e a

atividade do “Varal”?

II. Como acontece a contagem?

III. Como acontece o registro dos números?

IV. Qual o papel do professor nesse processo?

V. Qual a relação do vídeo “Matemática é D+” e

da atividade “O varal” com a atividade “fio de

contas”?

COMPARTILHANDO:

O PASTOR E SUAS OVELHAS

Existia um pastor de ovelhas que amava cuidar de seus

animais. Todos os dias, pela manhã, ele levava as ovelhas

para passear pela fazenda, onde podiam se alimentar, correr

e descansar. Quando anoitecia, o pastor reunia todas as

ovelhas e as colocava de novo no cercado. Mas havia um

problema: às vezes, algumas delas iam para muito longe do

grupo e o pastor não as via e, na hora de entrar, ele não

percebia que estavam faltando ovelhas. Como o pastor, que

não sabia contar, poderia saber se todas as ovelhas estavam

dentro do cercado?

A partir daí, ela solicitou que seus alunos, em grupos, discutissemcomo poderiam ajudar o pastor a “controlar a quantidade” deovelhas que tinha. Depois disso, cada grupo fez o desenho dasolução encontrada. Essas soluções foram apresentadas ediscutidas no grande grupo para que, em conjunto, decidissem oque seria mais adequado.

Várias foram as hipóteses levantadas. Após testá-las, com oauxílio do cenário, os alunos chegaram à conclusão de que amelhor solução seria encontrar um “contador”, ou seja, ummaterial que pudesse representar cada uma das ovelhas. Omaterial escolhido foi pedrinhas e, para poder controlar o conjuntode ovelhas, o pastor da história poderia usar um conjunto depedras: ao sair com as ovelhas para passear pela fazenda, paracada uma que saía do cercado, ele separaria uma pedra, ou seja,cada ovelha corresponderia a uma pedra. Assim, ao retornar parao cercado, ele poderia fazer novamente a correspondência everificar: se haviam sobrado pedras, faltavam ovelhas; casocontrário, todas teriam voltado.

Posteriormente foram apresentadas outras

situações-problema envolvendo diferentes

correspondências de coleções fixas, contendo

imagens de crianças e ovelhas.

Finalmente, para apresentar situações através das quais

as quantidades fossem geradas pela ação da criança, ao

invés de fornecidas pelo professor, foi sugerido o “Jogo da

Pescaria”. Para isso, cada grupo recebeu uma vara de

pescar com um imã na ponta. No centro da sala, no chão,

foram dispostos peixes de papel com um clip, para que o

imã pudesse atraí-lo. No final, os grupos deveriam

encontrar formas de registrar a quantidade de peixes que

foi pescada.

PARA CASA

APLICAR EM SALA DE AULA AS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ELABORADAS DURANTE O MOMENTO DE FORMAÇÃO, REGISTRANDO AS OBSERVAÇÕES DE

SEUS ALUNOS PARA SOCIALIZAR NO PROXIMO ENCONTRO.

ELABORAR UMA PESQUISA PARA SER FEITA PELOS SEUS ALUNOS, COM VISTAS A REFLEXÃO ACERCA

DOS USOS E FUNÇÕES DOS NÚMEROS NAS PROFISSÕES, ASSOCIANDO A MATEMÁTICA A OUTROS

CAMPOS DO CONHECIMENTO.

ORIENTADORA DE ESTUDO:

Valquíria Queiroz Fernandes

valquiriaqueiroz@hotmail.com

“TRAVESSIA DO RIO”

2 dados com faces numeradas de 1 à 6;

2 tabuleiros;

2 conjuntos de 12 cada um de cor ou forma

diferente.

QUESTÕES PARA O GRUPO

1. Houve alguma dificuldade ao jogar? Qual(is)?

2. As regras do jogo são importantes? Justifique.

3. Qual a função das regras do jogo?

4. Que tipo de texto é a regra do jogo?

5. Será que as crianças teriam alguma dificuldade para compreender as regras do jogo ? Qual(is)?

6. Que sugestão você daria para o encaminhamento desse jogo?

QUESTÃO FINAL

1. Diante de tudo que foi elencado, você acha

que é importante explorar o gênero “regra do

jogo” com estudantes do ciclo de

alfabetização? Justifique.

REGRAS DO JOGO

Cada jogador coloca as suas fichas, numa das

margens do rio, da maneira que quiser, podendo pôr

mais do que uma na mesma casa e deixando outras

vazias.

Alternadamente, os jogadores lançam dados e

calculam a soma obtida.

Se a soma corresponder a uma casa onde estejam

as suas fichas, passa-se uma delas para o outro lado

do rio.

Ganha quem conseguir passar primeiro todas as

fichas para o outro lado.

OBRIGADA!

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