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Apresentação produzida para aula de entrevista do Curso de Comunicadores Populares do Núcleo Piratininga de Comunicação 2012. Monitora Tatiana Lima

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ENTREVISTA

QUEM SOU EU

?

QUEM TEVE A CURIOSIDADE?

Sou sua entrevistada...e aí?

A entrevista passa por 4 níveis:

1º pré-pauta: idéia do tema a ser elaborada; situa o entrevistador com os dados que lhe permita movimentar-se no tema;

2º preparo do entrevistador: atualização do conhecimento sobre a pauta, pesquisa;

http://facebook.com/tatianalimareporter

VAMOS DAR UMA “GlOOGADA”!

Você descobre meu rastro online

NPC

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CLICANDO NA IMAGEM

Veículos para os quais trabalhei...

Veículos para os quais trabalhei...

É fonte de informação

Quanto aos objetivos: (entrevista breve, apenas para pegar uma

declaração) temática (centrada num assunto do qual o

entrevistado tem grande conhecimento) testemunhal (quando o entrevistado assistiu a um

fato) profundidade (centrada na figura do entrevistado). 

“A maioria das notícias publicada no jornal têm entrevistas como matéria-prima. A finalidade de caracterizar um texto jornalístico como entrevista é permitir que o leitor conheça opiniões, idéias, pensamentos e observações de personagem da notícia ou de pessoa que tem algo relevante a dizer.”

Quanto às circunstâncias ocasional (quando não é programada)

confronto (quando o repórter tem a missão de encostar o entrevistado na parede)

coletiva (quando o entrevistado é submetido a perguntas de diversos repórteres)

dialogal (marcada com antecedência pelo repórter com um entrevistado, num ambiente controlado)

Tipos de entrevistas jornalísticas (prática)

A que tem como objetivo gerar um texto corrido, uma matéria jornalística (relato)

A que é centrada na figura de uma pessoa; enquadrada como gênero jornalístico “Entrevista”; chamada, nesse caso de Pingue-Pongue (ou simplesmente “pingue”) ou Pergunta-resposta.

perfil da personalidade do entrevistador:

O entrevistador deve encarar o momento da entrevista como uma situação de encontro com a fonte (namoro – busca da confiança recíproca – entrega);

O entrevistado deve ser considerado: caso não seja simpatizante do diálogo, o entrevistador deve usar de criatividade para adquirir informações;

Não quere comprovar tese!!!!

conferência dos dados: checar as versões da fonte.

Ainda deve observar as informações evidenciadas por:

linguagem corporal: gestos, olhar;

Estabelecer interação a fim de iniciar um diálogo; deixar o entrevistado à vontade;

inspirar confiança e seriedade (interação social criadora);

desvendamento (empenho) do Real:

São três os elementos de aprofundamento:

Enfrentar o Real: pesquisa sobre a pauta que permite o processo de decifração do fato;

cuidado técnico com a apuração da verdade: apurar o fato e fazer uso da técnica da entrevista na busca de resultados mais próximos da Verdade;

Nesse caso, o repórter ouve diferentes pessoas (fontes) sobre o fato para construir uma reportagem. Várias entrevistas, portanto, são realizadas, até que o jornalista tenha cercado o fato sob seus diferentes ângulos e aspectos.

Normalmente, esse tipo de entrevista é feito num

tempo bem mais curto que a entrevista pingue-pongue. O objetivo central não é centrar-se na figura de uma pessoa, mas nas informações que essa lhe fornece para construir a matéria.

Para dar credibilidade ao texto, o repórter destaca algumas declarações dos entrevistados na forma direta (colocando-as entre aspas) e indireta (parafraseando o que o entrevistado disse), sempre indicando, antes ou depois da declaração o nome e o cargo (ocupação, papel) de quem a proferiu.

Outras vezes, as informações obtidas não precisam vir acompanhadas da identificação do entrevistado, pois são informações simples demais, que serviram apenas como base para a construção do texto.

A entrevista que gera um texto corrido pode ser feita em duas situações, que definem outros subtipos de entrevista: a individual (que muitas vezes pode ser exclusiva) e a coletiva.

Individual – Quando o repórter entrevista a fonte m (pessoa), sem a companhia de outros colegas de profissão. Se o repórter conseguiu do entrevistado a garantia que aquelas informações serão fornecidas em primeira mão e especialmente para ele, dizemos que se trata de uma entrevista exclusiva.

Coletiva – Diversos jornalistas, num local e data estabelecido, entrevistam uma mesma pessoa ou um grupo de pessoas.

 

Entrevista centrada na figura de uma pessoa. É usada quando a fonte é rica em informações sobre o assunto que se pretende abordar, possui uma história significativa em relação a um tema ou quando se trata de uma personalidade.

De um lado, prateleiras de livros atéo teto, do outro, uma bandeira MSTrepousando sobre uma poltrona, nasala de estar. Sobre a mesa, publicaçõesdo jornal Brasil de Fato e revistas deHistória. Foi neste ambiente, em suacasa, que a historiadora e professorade pós-graduação da UFF, VirginiaFontes, concedeu entrevista ao jornaldo Sintuperj, para falar dos 50 anos darevolução cubana.Entre um café e vários cigarros,a ex-moradora de Jacarepaguá,que cresceu e viveu na zona norte,descreveu Cuba como a “Madureirada minha infância”: um bairro ondequalquer um pode morar. “Não se podedizer que Madureira é preta, branca.Madureira tem todas as cores domundo”. Diferente do Leblon, cercadode serviços bons e caros, mas seletivo.“O Leblon é bronzeado”, ironiza.“Eu não quero morar num mundo queseja o Leblon. Quero Madureira”.

Saúde:

Genêro

Moradia

Sports

Fontes: ?

FONTE – REPÓRTER - RECEPTOR

Deve, acima de tudo, deixar o entrevistado à vontade, com o intuito de estabelecer uma relação que flua a ponto de transmitir claramente a informação para o receptor.

- O modo de ser e modo de dizer do entrevistado deve ser ressaltado;

entrevista é um instrumento, mas deve ser, também, interação (humanidade);

evitar, ao máximo, fontes oficiais (mais fáceis);

dar voz ao contraponto.

Etapas do processo jornalístico:

Pauta – trabalho de campo (reportagem e entrevista) – redação - edição

As entrevistas de aprofundamento propõem um encontro com o entrevistado, um diálogo no qual as dúvidas são respondidas e os conceitos compreendidos. Este tipo de entrevista é muito utilizada no jornalismo como meio de entender a realidade dos fatos, objetivando o entendimento total por parte da audiência.

Elaboração do tema e do objetivo

Quem entrevistar?

Como entrevistar?

Dar forma ao material

Como se detectam os fatos?◦ Por meio das rondas (rotinas de

checagem em instituições como delegacias, corpo de bombeiros e unidades de defesa civil), assim como assessorias de imprensa e mediante personagens preeminentes com bom relacionamento com a redação.

◦ Por meio de outras mídias, como o noticiário das emissoras de televisão e rádio, outros jornais e sites jornalísticos. Por isso, aliás, é importante para o jornalista manter-se continuamente atualizado, lendo jornais e revistas, acessando sites e acompanhando o noticiário de televisão e jornal.

◦ Por meio da informação de leitores e da observação direta dos jornalistas.

Quatro modos de se entrevistar Pessoalmente – É a forma mais apropriada, pois

permite ao jornalista acompanhar as reações da fonte e estabelece uma oportunidade para tornar mais efetivo o contato com a fonte.

Via telefone – O encolhimento das redações jornalísticas tornou esse recurso muito comum. É um meio prático para fazer rápidas checagens ou para fazer contato com pessoas em locais distantes, mas em entrevistas mais demoradas é, na melhor das hipóteses, um “mal necessário”.

Quatro modos de se entrevistar Via e-mail – Entrevistas por e-mail podem ser uma

saída em alguns casos, mas elas têm dois incovenientes: nunca temos certeza absoluta se quem nos responde é a fonte mesmo e não temos como aproveitar para aprofundar uma resposta da fonte, pois há uma assincronia na relação.

Via meios digitais on-line em tempo real (chat, msn, etc)... – Esse contato pode ser, no futuro, uma versão melhorada da entrevista telefônica, mas a tecnologia ainda deixa a desejar.

Modos de registrar entrevista Bloco de notas (sempre necessário) – Nunca deixe de

fazer anotações durante uma entrevista. É sua garantia de que tudo ficará registrado, mesmo se outro equipamento falhar.

Gravador – Gravadores já deixaram muitos bons jornalistas na mão, seja porque o áudio ficou ruim, seja porque a pilha estava fraca, seja porque alguém apagou sem querer os registros, seja por qualquer outro motivo. Nunca confie apenas no gravador.

Meios eletrônicos (e-mail, memorial de mensagens etc do MSN etc) – O risco de perder os dados por conta de vírus, deleção acidental etc é quase tão grande quanto no caso do gravador. Faça um backup e, se for possível, imprima o material.

A natureza das fontes Oficiais – São mantidas por instituições e estão autorizadas a

falar por elas. Sempre devem ser citadas na reportagem. Oficiosas – São reconhecidamente ligadas a instituições, mas

não têm autoridade para falar por elas ou pedem sigilo para o que vão passar. O repórter deve registrar essas declarações (gravador ou recursos alternativos), mas não deve citá-las na reportagem, exceto vagamente. Pela natureza da fonte oficiosa, o jornalista deve sempre ter cuidado com elas.

Independentes – São aquelas desvinculadas de instituições (como testemunhas de um crime) ou de instituições que não têm relação direta com a notícia (o que é um critério às vezes difícil de definir). Costumam ser citadas abertamente na reportagem (exceto em casos de crimes, no qual a testemunha pode correr perigo se exposta).

Cuidados ao abordar a fonte Seja educado. Repórteres precisam saber abordar as

pessoas. Identifique-se, diga o motivo pelo qual você procura a fonte e pergunte qual o melhor momento para a entrevista.

Informe-se. Nada é mais patético que um repórter que desconhece o assunto que está tratando.

Crie um roteiro. Liste aquilo que você quer saber, esboce perguntas. Desse modo, a conversa terá um foco.

Deixe a fonte falar. Quanto mais à vontade, maior a chance de boas respostas.

Ouça o que a fonte fala. Alguns repórteres ficam tão preocupados na pergunta que esquecem o que ouviram da fonte. Nesse caso, perdem grandes chances de aprofundar a pergunta.

Cuidados ao abordar a fonte Peça dados extras. Principalmente quando você aborda

fontes institucionais, é interessante solicitar recursos extras para você se informar melhor do caso, como press kits ou relatórios sobre o tema.

Peça um telefone ou e-mail. Às vezes, o repórter lembra-se depois de fazer uma pergunta importante (o que não é bom, mas acontece) ou mesmo nota que alguma informação está pouco clara. Nesses casos, ter um e-mail ou telefone é de grande valia para o jornalista.

Cuidado com fontes “generosas”, seja pela qualidade da informação que lhe fornece, seja pela prodigalidade dos brindes. A idéia, em muitos casos, é pura e simplesmente conquistar a simpatia e a conivência dos jornalistas.

- Conceitos:

- Cruzar informação: confrontar informação originária de determinada fonte com uma fonte independente. Assim, cruzar com uma fonte significa possuir duas origens para uma informação. Cruzar com duas fontes, três. Qualquer informação de cuja veracidade não se tenha certeza, deve ser cruzada.

- “off the record”: (fora dos registros); designa informação de fonte que se mantém anônima. O oposto é a informação “on”, em que a fonte aparece identificada. No Brasil, a maioria das informações off the record são publicadas.

a) Off simples: obtido pelo jornalista e não cruzado com outras fontes. Caso seja um off de fonte muito confiável, pode ser publicado como notícia, sem cruzamento.

b) off checado: informação cruzada com o outro lado ou com pelo menos duas outras fontes independentes.

c) off total: informação que, a pedido da fonte, não deve ser publicada de modo algum, mesmo que se mantenha o anonimato. O off total serve apenas para nortear a investigação jornalística.

O Programa ema em Debate

Vera Lúcia Sanches

Programa Reforma Urbana

D. Joana

Citação do dia Vejamos: é desejável, para um jornalista, para um órgão de comunicação uma postura de neutralidade. (...) "Neutro" a favor de quem? (...) "Imparcial" contra quem? (...) "Isento" para que lado? (...) Assim é defensável que o jornalismo, ao contrário do que muitos preconizam, deve ser não-neutro, não-imparcial e não-isento diante dos fatos da realidade.

Perseu Abramo (1929-1996)Jornalista brasileiro

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