por antão ouriques de farias ade 1822, quando o imperador d. pe-dro i proclamou a independência,...
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JORNAL DO BRÁS520 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012
“Onde você envcontra
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Dádiva divina, até pelo seu nome: São Paulo!
Aniversariante querida
Parabéns Sampa! (Coração do Brasil)
Jeferson Ferreira
Apequena vila de São Paulo doPiratininga, fundada pelos jesuítas Padre Anchieta e Pa-
dre Manuel da Nóbrega em 25 dejaneiro de 1554, era habitada por ín-dios depois por jesuítas colonos.
O amanhecer de São Paulo evo-luiu para uma pacata cidade ilumi-nada a querosene, tornando-se pos-teriormente a maior transformaçãourbana, industrial e artística, até setornar a cidade mais rica do País euma das mais populosas do mundo,mantendo-se até hoje como o prin-cipal polo econômico do Brasil. Cor-tada pelo Trópico de Capricórnio,São Paulo está localizada no planal-to paulista, a 750 metros do nível domar. Significativo acontecimento his-tórico do Brasil, em 7 de setembrode 1822, quando o imperador D. Pe-dro I proclamou a independência, queteve como braço forte, o baluarte JoséBonifácio de Andrada e Silva, o “pa-triarca da Independência”.
“São Paulo no seu Amanhecer”Por AntãoOuriques de Farias
O Café e os BarõesA inauguração da av. Paulista em
1891, marcou a opulência do passa-do, com casarões de ricos fazendei-ros apelidados de “barões do café”.Hoje é o marco do mais importantecentro financeiro do País. A capitalpaulista veio surgir entre os anos de1915 a 1919, as primeiras empresasoperadas por imigrantes italianos e
assistiu, em 1922, à Semana de ArteModerna, com a presença de inte-lectuais do mundo literário. São Pau-lo, cujo aspecto mais significativo daeconomia foi sempre a concentra-ção da intensa atividade industrialem diversos setores, é capaz deoferecer belas áreas de lazer e amais completa infraestrutura paraatrair visitantes. A maravilhosa
vida noturna, os restaurantes in-ternacionais, a segunda maior co-lônia japonesa do mundo e a con-vivência com imigrantes de cercade 90 países diferentes, benefici-am a diversidade cultural da mai-or metrópole da América Latina.Aqui encontram-se brasileiros detodos os Estados, com especial, doNordeste do Brasil, que foram osbraços fortes do progresso de SãoPaulo, com o seu talento e inteli-gência herdados das nossas raízeseuropeias e africanas.
A Força da IndustrializaçãoNão podemos esquecer do Con-
de Francisco Matarazzo, nascido nosul da Itália, em 9 de março de 1854.Seu temperamento inquieto e visio-
A pintura, de Antonio Parreiras, é de 1913,e retrata o instante da fundação de São Paulo
nário o trouxe ao Brasil, com o so-nho de enriquecer. Aqui chegou em1881, com a carga de banha que tra-zia para negociar. Mas, afundou numnavio. Matarazzo pediu ajuda a umamigo italiano que morava em Soro-caba. Meses depois, já era dono deuma mercearia e transferiu-se paraa capital paulista, construiu um moi-nho para fabricação de farinha detrigo e inaugurou o parque industrialda Água Branca.
Com os seus negócios em pro-gresso, foi o pioneiro e maior indus-trial do Brasil na época. O grandeimpério, chamado IRFM – Indústri-as Reunidas Francisco Matarazzo,era a quarta maior renda bruta doBrasil. Dirigiu um conglomerado dediversas empresas, com um total de15.000 funcionários, chegando aotrabalho às sete horas da manhã eretornando a casa somente à noite.
Avesso a ostentações, foi consi-derado o símbolo da elite paulista eo grande empreendedor deste sécu-lo. O título de conde lhe foi conferi-do pela ajuda que prestou ao seu paísde origem durante a Primeira Guer-ra Mundial, quando providenciou oabastecimento das cidades mais atin-gidas. Matarazzo vivia numa belamansão na nobre avenida Paulista,faleceu aos 83 anos em 10 de de-zembro de 1937.
OPadre José de Anchieta foi o verdadeiro missionário e discípulo
de Jesus. Foi o Padrinho do Brasil.Ele era um homem de cujo aceno
animava os doentes, era franzino,acordado pelo espírito de saúde aba-lado pelo trabalho e constantes cami-nhadas, mas a alma riquíssima.
Flores Valdez, o almirante espanholcuja frota aqui veio e cujo homem en-fermo José de Anchieta ele curou, dis-se um dia: “se é o senhor Padre An-chieta quem pede, faça-se o que qui-
Padre José de Anchieta,Padrinho do Brasil
ser. E Deus me livre de algum diacontrariá-lo. A princípio pareceu-medesprezível, mas conhecendo-o após,pude verificar que diante dele, é amaior majestade que já conheci emtoda minha vida”.
A Fundação de São PauloCom a chegada dos primeiros je-
suítas ao Brasil em 1549, vieram comeles José de Anchieta, Manuel da Nó-brega e sua tripulação, sendo Anchie-ta o herói e curador. Chegou à Bahia
em 29-3-1549 na expedição do Se-gundo Governador Geral Duarte daCosta. Durante o seu período de ad-ministração, ocorreu a fundação doColégio de São Paulo, em 25-1-1554,pelo Padre Anchieta e Padre Manuelda Nóbrega, no planalto de Piratinin-ga. O Padre José de Anchieta, alémde missionário, foi médico e o pri-meiro médico do então lugarejo. As-sistia os pobres índios enfermos comervas e mesinhas silvestres, parteja-va, curava e catequizava. E, além demédico, foi mestre, e o primeiromestre. Ensinava sem livros, semauxílio e sem prêmios. Compunhatratados em tupi e iluminava os pri-mitivos brasis. E, além de mestre, foipoeta, e o primeiro poeta...o poeta,que traçou, antes de todos, versosna areia e fez representar os primei-ros autos pelos tamoiozinhos deslum-brados. Dos colégios paupérrimosque semeou, cresceu a Pátria. E doninho de um deles, veio um mundo –São Paulo!
Anchieta foi um bem, o bandei-rante da cruz.
E o santo nada quis e nada re-cebeu.
Era dos que vem dar, e por mi-lagre, tudo dão, nada tendo.
Humilde e bom, viveu. E mor-reu como um justo “Apóstolo doNovo Mundo”...quando semeandoo Evangelho, palmilhou léguas eléguas de sertão.
Dia do Carteiro
Você sabe por que o dia 25 de Ja-neiro é considerado o Dia do Cartei-ro? Em 25 de janeiro de 1663, foicriado o Correio-Mor no Brasil, nomedado à função de carteiro naquelestempos. Luiz Gomes da Matta Neto,que já atuava como Correio-Mor emPortugal, assumiu o posto no Brasil ese tornou o responsável pela troca decorrespondências da Corte.
As outras pessoas que quisessemenviar correspondências, tinham deutilizar os serviços de mensageiros,viajantes (como tropeiros ou bandei-rantes), ou de escravos. Só a partir doano de 1835, a Empresa de Correiosdeu início à entrega de correspondên-cias em domicílios. E em 1852, o telé-grafo foi introduzido no Brasil.
A atual Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos - ECT foi criadaem 20 de março de 1969, como em-presa pública vinculada ao Ministériodas Comunicações mediante a trans-formação da Autarquia Federal que era,então, Departamento de Correios eTelégrafos (DCT).
Mercado Municipalfesteja 79 anos
O Mercado Municipal de São Pau-lo, inaugurado em 25 de janeiro de
1933, completa 79 anos de história.O edifício, em estilo eclético, foiconstruído entre 1928 e 1933 pelo es-critório do renomado arquiteto Fran-cisco de Paula Ramos de Azevedo,sendo o desenho das fachadas de Fe-lisberto Ranzini. No interior, magnífi-cos vitrais de Conrado SorgenichtFilho mostram vários aspectos da pro-dução de alimentos. Foi considerado“majestoso demais para a finalidade”.
Sanduichão de MortadelaO Mercadão, situado na rua da
Cantareira, 306, foi totalmente refor-mado em 2004 e é hoje um ponto deencontro dos paulistanos, onde sãooferecidos todos os tipos de frutas,legumes, temperos, ervas, vinhos, pei-xes, bacalhaus, além do famoso san-duíche de mortadela. Hoje em dia, oMercadão conta com cerca de 320bancas que vendem produtos de vá-rias partes do mundo. Todos os diassaem cerca de 350 toneladas de ali-mentos e cerca de 10 mil pessoas cir-culam diariamente pelos seus corre-dores. Aos sábados, o número dobra.
Horário de Funcionamento:Atacado: Segunda a sábado, das
22 às 6 horas.Varejo: Segunda a sábado, das 6
às 18 horas.Domingos e feriados, das 6 às 16
horas. No feriado de 25 de janeiro o
Mercadão estará aberto.
Outros fatos de 25 de JaneiroEstação da Luz Mosteiro de São Bento Marginal Pinheiros
Zepelin sobrevoa o Centro, década de 30
Antão Ouriques de Farias é es-critor, historiador e pesquisador.
6 JORNAL DO BRÁS 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012
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Chá volta com volta de NahimEm junho de 2010 ele saboreou o chá pela primeira vez e nos deu a graça de sua presença no recente jantar do
jornal. Agora, Nahim está de volta à Tarde de Chá, dia 31 de janeiro para alegria de todos nós. Veja nesta páginaflashes de eventos anteriores, a exemplo de novembro último, com o cantor Orlando Alvarado,
Hélio – cover Chacrinha, Suely Pingo de Ouro, Tatiane Marques e os Anjos, Ivo Holanda e muito mais.
Orlando Alvarado brilhou o Chá de
novembro. Shows pelo fone 8532-0401
Um clic com Osmar Santos e Sueli, daVila Maria, ganhadora do livro Objetos &
Memórias, de Roseli Bueno
Ivo Holanda e Hélio (cover Chacrinha),
comandaram a abertura do show no Chá
de novembro. Contatos: Ivo 2231-4901
e Helio 2946-1367
A Terezinha, o Chacrinha (Helio) e achacrete Suely Pingo de Ouro
Depois do show, um clic com nossasamigas Loreni e Thaís
Adão da Produarte, com o cover Hélio
Chacrinha e a chacrete Suely Pingo de
Ouro: 8532-0401
Suely Pingo de Ouro e a Buzina doChacrinha
Tatiane Marques e os Anjos. Um showespetacular que aqueceu o Chá.Contatos: 2467-2040
Após o espetáculo, um close
com a linda Liandra
Ivo Holanda é só alegria. Até aqui comas modelos Simone e Luana
Magazine LuizaOs 8 brindes ofertados pelo Magazine
Luiza foram ganhos por Rosangela,Eulália, Maria José, Patrícia, Maria e
Maria do Socorro, além de D.Sebastianae Edileuza que não estão na foto
A Tereza tem
bom gosto:
Rosas
vermelhas.
Com a nossa
homenagem
Marcelo Barum, um belo show que fez oChá ficar mais doce. Fone 6905-1944
D. Santa,mamãe da
Djanira,ganhou acesta defrios doEmpórioD´Davi
A Laís, a vovó Sebastiana e a titia Loir
A Primeira Dama de Guarulhos, LurdesAlmeida, esteve no Chá de novembrocom o ambientalista Carlos Ailton, e
secretárias Andreia e Márcia
E aqui com Osmar Santos e Loir Garcia
Aqui, com Carlos e Milton
Nossacirurgiã
dentista DraMarina e suaamiga Marli
tambémvieram
saborearo chá
Ademilda,Liandra eDona Lu
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Modas
Thomaz e Thiago, belo show sertanejoque agradou em cheio: 5661-3376 Terezinha, Lena, Diamantina e Júlia
JORNAL DO BRÁS720 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012
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Pantaneiro vibra na festa de Natal
O jantar alcançou todos os espaços do restaurante Pantaneiro, coronel Fonseca e Milton George
O sertanejo foi vibrante, com a dupla Claudinho eAlessandro. De terceira voz, as origens do Pantaneiro
Aqui o mais precioso da vida: filhas Tamires e AnaLuiza e o sapequinha João Paulo Pantaneiro, Luiz Fernando e Luiz Wellington
Kelly do AbastecimentoMunicipal, representando
o superintendenteRoberto Graziano
Com a esposa Tatiane
Ana Melancia lá de Remido na Paraíba ao lado deJoão Pessoa, mais o Luiz Fernando, Marília,
Laura, Nalvinha, Lucineide e Simone
Sargento Elvis, assessor do coronel Fonseca,com Pantaneiro
Coronel Fonseca e Pantaneiro
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Amigos e amigas vieram de todos os cantos
Em alegre encontro deamigos e familiares, dia23 de dezembro em
seu aconchegante restau-rante, o famoso Pantaneiroda Roça do Brás realizouos festejos de Natal e Fimde Ano.
O evento contou aindacom a presença do coro-nel João Roberto da Fon-seca, administrador dapopularíssima Feira da
Madrugada cuja esferaengloba o conhecido Hor-tifrutigranjeiro do Largodo Pari final da rua SantaRosa.
AGRADECIMENTOSA propósito, Pantaneiro
– como é conhecido omato-grossense Claudemirlá de Dourados – e os co-merciantes do local agra-decem também por aqui o
importantíssimo apoio docoronel Fonseca ao mar-cante desenvolvimento dopopular Hortifrutigranjeiro,cuja parceria tem benefici-ado milhares e milhares depessoas, entre as quais si-tiantes em geral, comerci-antes do local, funcionári-os e consumidores de to-dos os segmentos, entrefeiras livres, quitandas esupermercados.
8 JORNAL DO BRÁS 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012
RODÍZIOSE CARRINHOS
Você, que é descendente deimigrantes, tem que saberque o Governo do Estado de
São Paulo, através da Secretaria daCultura, lançou o projeto “Memóriada Imigração”, que por meio de umbanco de dados online integra o acer-vo digital do Museu da Imigração –antigo Memorial do Imigrante – e do-cumentos pertencentes ao ArquivoPúblico do Estado de São Paulo. Nototal são mais de 87 mil imagens dis-poníveis para consulta e downloadgratuito.
Além de oferecer um campo depesquisa geral – por localidade ou
Museu da Imigração tem banco de dados digitalperíodo –, a ferra-menta permite buscasespecíficas entre ascategorias de docu-mentos disponíveis:cartas de chamada,registros de matrícu-la, requerimentos daSecretaria da Agricul-tura, Comércio eObras Públicas (SA-COP), jornais – publi-cados por colôniasimigrantes entre 1886e 1987 –, acervo car-tográfico – mapas e
plantas de núcleos coloniais – e ico-nográfico – retratos de imigrantes,cartões postais, fotografias de via-gens e da antiga hospedaria. A pes-quisa em diferentes parâmetros dis-ponibiliza resultados organizados emdiversos critérios. Em registro dematrícula, por exemplo, por meio dosobrenome é possível encontrar in-formações referentes à data de che-gada, idade e familiares das pesso-as que passaram pela Hospedaria deImigrantes.
O banco de dados desenvolvidooferece acesso amplo, público, de-mocrático e organizado a um acer-
será implantado. Ao término dasobras, previsto entre os meses dejunho e julho de 2012, o Museu daImigração será reaberto ao públi-co com as instalações completa-mente remodeladas, uma nova ex-posição de longa duração, espaçopara mostras temporárias, auditó-rio, biblioteca, e centro de referên-cia e pesquisa.
Nova gestãoApós ser selecionada em chama-
da pública realizada pela Secretariade Estado da Cultura, a Associaçãodos Amigos do Museu do Café pas-sa a ser responsável pela gestão donovo Museu da Imigração, antigoMemorial do Imigrante. Entre asprincipais tarefas atribuídas à novagestora está a manutenção dos tra-balhos de coordenação dos proces-sos em andamento visando a reaber-tura do museu ao público.
A AAMC foi criada em 1998 paraimpulsionar o desenvolvimento doMuseu do Café, em Santos/SP, ten-do como objetivo posicioná-lo comoo principal responsável pela preser-vação e divulgação da história do pro-duto no Brasil e no mundo. Mais in-formações: 2692-2497.
vo de inestimável valor material eimaterial relacionado à memória daimigração no Brasil, garantindo ain-da a preservação dos documentosoriginais. Todo o conteúdo do bancode dados está disponível para con-sulta na página do Museu da Imigra-ção na internet:www.museudaimigracao.org.br.
Prédio em obrasO Museu da Imigração, sito à rua
Visconde de Parnaíba, 1.316, está em
processo de restauro das edifica-ções. Durante o período de obras,visando garantir a segurança do acer-vo e a continuidade dos serviços pú-blicos prestados (emissão de certidõese atestados), os acervos da institui-ção foram transferidos temporaria-mente para outras instalações.
Além da obra de restauro, umnovo projeto museológico – mes-clando recursos interativos e mul-timidiáticos com o rico acervo físi-co e documental da instituição –
Oponto alto do showfoi a apresentação
do maestro João Car-los Martins, que re-geu a Orquestra Ba-chiana FilarmônicaSESI-SP. O Grupo to-cou o Hino Nacionalcom um arranjo quereuniu diversos ins-trumentos que repre-sentaram os ritmosregionais brasileiros.
A “viagem musical”teve início com o pia-no representando a antiga São Paulo.
O maestro disse: “Vocês não imaginam o orgulho que tenho de ternascido em São Paulo e de agora poder participar do Réveillon na Pau-lista. A missão de um músico não é somente participar de uma celebra-ção tão importante como essa, mas chegar ao coração das pessoas. Edessa forma eu fiz de tudo para trazer emoção”, destacou João CarlosMartins.
Parabéns maestro, por ser exemplo de superação. É muito merecidasua vitória !!!
Próspero Ano Novo de 2012 a todos os moradoresdessa nossa cidade de São Paulo.
O Réveillon na Paulista foi umdos maiores do mundo.
Obrigado Prefeito Kassab !!!
Na foto dona Lena Mota, presidentedo Projeto Amamos São Paulo e ogrande maestro João Carlos Martins.
Por exemplo: as religiões condenam o homem que participa do
carnaval. Em linhas gerais, o cômi-co neste contexto é a divisão que osantropólogos citam existir: “homensdo bem” x “homens do mal”. Jáparte daí a polêmica.
À parte o paganismo, dirijo agorameus questionamentos ao mundoempreendedor e à elite acadêmica,em geral. Como fica o conhecimen-to da Cultura, História, Arte e Admi-nistração das Escolas de Samba no
Carnaval x Religião: ConflitoBrasil? Os brasileiros sabem que nasempresas denominadas Grêmios Re-creativos Culturais Escolas de Sam-ba existe, sobretudo, um forte em-basamento histórico? É possível quese estude Logística nessas organi-zações? “Homens do bem” costu-mam indagar: que cultura deve ha-ver no meio da “bagunça” e dos “de-sajustes” causados pelo homem quefrequenta Escolas de Samba? E as-sim, constata-se o preconceito ge-rado pelo desconhecimento, entre
cumprir: Avisos, Regulamentos, Nor-mas e Procedimentos impostos pelaLiga, assim, como num clube de fu-tebol.
O resultado desse grandioso einteligente trabalho, pode não ter fimlucrativo, desde que não apresenteresultado deficitário. Aos olhos doturista passa a arte, a beleza e a eu-foria. Aos olhos do estudioso pesqui-sador, todavia, deve estar a consta-tação da nossa cultura.
Ser festa pagã, anti-religiosa, istojá é outro assunto. Tal como diziaJoãozinho Trinta, assim:
“Se acreditarmos que somos to-dos gênios em potencial e possibili-tarmos o desenvolvimento da genia-lidade de cada um, logo poderemosver a nossa nação em melhor posi-ção no cenário mundial”
Refletindo melhor: o homem pre-disposto a ações perversas não pre-cisa estar contextualizado a perío-dos específicos, como, por exemplo,o que se chamamos Carnaval ou“festa da carne”. Contudo, quandodisponível a ações benéficas e fir-me em seu próprio eixo, ciente deseus propósitos e valores morais, ohomem pode e deve estar inseridoem locais, cujos ambientes precisamde sua efetiva administração e ação.Assim, jnstifica-se a razão diante daeuforia e emoção.
Alzira Jorri de Tomei, 55 anos,é Docente na Universidade Novede Julho, formada em Letras, Di-reito e Gestão Administrativa eespecialista em Psicopedagogia.Nasceu e morou no Brás.
outros fatores. É dever do brasilei-ro, creio, desde a educação básica,conhecer o lado civilizado e produ-cente deste assunto, para que sejapossível a construção e o desenvol-vimento deste setor.
Vamos partir de um fato contra oqual não há argumento: ESCOLADE SAMBA é uma empresa; paraque ela funcione dignamente, deve
Alzira Jorri de Tomei
Nestas férias oC a t a v e n t o
Cultural e Educacio-nal traz atividadesespeciais para crian-çada, através do pro-jeto “Oficinas nasFérias”.
Nos dias 21, 22, e25, 28 e 29 de janei-ro, promove o
espetáculo Mozart Moments e a contação de história Arquimedese o reino de Siracusa. As atividades serão realizadas no auditóriodo museu, que tem capacidade para 180 pessoas.
No local também é possível conferir as 23 atrações do Mu-seu da Tecnologia de São Paulo, que teve seu acervo transferi-do para o Catavento no início de 2011. Entre os principais equi-pamentos estão a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na In-glaterra, ela pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro efoi usada brevemente para o transporte de carga) e o aviãoDC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Se-gunda Guerra Mundial.
O Catavento está localizado no antigo Palácio das Indústri-as – Parque D. Pedro II. Funciona de terça a domingo, das 9hàs 17h. Preço: R$ 6 e meia-entrada para estudantes e idosos.Outras informações pelo fone 3315-0051.
Catavento ofereceOficinas nas Férias
A Jovem Guardade Antônio AguillarVejam sóq u e mtambémesteve noChá den o v e m -bro. É oqueridís-simo ti-moneiroda JovemGuarda,AntônioAguillar. Ele foi um ícone dos astros na dé-cada de 60 e até hoje, aos 81 anos, vencendoa barreira do tempo, ei-lo vigoroso, ainda nocomando da missão que nasceu para fazer.Seu livro “Histórias da Jovem Guarda”, con-solidado pelo jornalista Milton Parrom – queo prefaciou – é um verdadeiro relicário e umagostosa viagem aos anos 60.
Antônio Aguillar, para orgulho de todos osbrasileiros, apresenta todos os domingos das 11,30às 13h pela Rádio Capital AM o programa agoradenominado Jovens Tardes de Domingo.
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