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15 de Junho de 2017
Foreign Account Tax Compliance Act
Sessão de apresentação da legislação
FATCA
USO RESTRITO
2
ÍNDICE
01 // ENQUADRAMENTO
05 // CONCLUSÕES
03 // PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
04 // INCUMPRIMENTO
02 // ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
3
1. ENQUADRAMENTO
4
SOBRE O FATCA
1 e.g.: dificuldades em manter relações com outras IF e taxa de 30% de imposto sobre rendimentos de origem norte-americanos recebidos.
CONSEQUÊNCIAS DO
INCUMPRIMENTO
As IF que incumpram as suas
obrigações FATCA estão expostas
a penalizações.
As IF em incumprimento poderão,
ainda, ser excluídas da lista de
entidades participantes do
regime, ficando assim sujeitas às
consequências negativas que
decorrem da não participação no
regime1.
CONTEÚDO
Obrigação das instituições
financeiras (IF) não residentes
em território norte-americano
reportarem para a autoridade
fiscal competente o património
financeiro dos seus clientes que
sejam Pessoas dos EUA.
OBJECTIVO
Prevenir a evasão fiscal de
pessoas norte-americanas
(Pessoas dos EUA) em relação a
rendimentos ou ganhos
provenientes de investimentos
efectuados fora dos EUA.
ORIGEM
O FATCA - Foreign Account Tax
Compliance Act é um regime
norte-americano que foi criado em
2010.
ENQUADRAMENTO01 //
5
ACORDO INTERGOVERNAMENTAL (1/2)
Instituição Financeira em Angola
Reporte das Pessoas dos EUA
Autoridade Competente de Angola (AGT)
Autoridade Competente dos EUA (IRS)
Pessoas dos EUA
Reporte das Pessoas dos EUA
ENQUADRAMENTO01 //De modo a evitar as consequências negativas de não adesão ao FATCA, a República de Angola assinou a 9 de Novembro de 2015, um Acordo Intergovernamental
com os Estados Unidos da América (EUA), para melhorar o cumprimento das obrigações fiscais internacionais e implementar o regime do FATCA. Por força da
assinatura do referido Acordo, a República de Angola passou a estar obrigada a reportar para os EUA a informação financeira dos cidadãos norte-americanos que
tenham contas abertas junto de IF nacionais.
Em virtude da assinatura do Acordo, a
Administração Geral Tributária (AGT) – sob
delegação do Ministério das Finanças –
encontra-se obrigada a recolher, anualmente,
das IF informações acerca das contas
financeiras detidas por Pessoas dos EUA e
reportar essa informação para a Autoridade
Fiscal americana – Internal Revenue Service
(IRS).
Angola adoptou o Modelo 1
6
ACORDO INTERGOVERNAMENTAL (2/2)
ENQUADRAMENTO01 //
3
REPORTE DAS IF À AGT
DE CONTAS DETIDAS POR
PESSOAS DOS EUA
RECOLHA DE INFORMAÇÃO E
DOCUMENTAÇÃO POR PARTE
DAS IF POR FORMA A
CLASSIFICAR OS CLIENTES
PARA EFEITOS DO FATCA
REPORTE DA AGT AO IRS DE
CONTAS DETIDAS POR
PESSOAS DOS EUA
21
De forma a possibilitar o cumprimento das obrigações definidas no Acordo, é necessário garantir a execução das seguintes fases:
Assim, o papel das IF é fundamental na implementação do regime.
7
Face às obrigações assumidas pela República de Angola, tornou-se necessário criar um quadro legislativo adequado que transpusesse os termos e condições do
regime FATCA para a legislação nacional e, nessa medida, impusesse às IF nacionais a necessidade i) de identificação das Pessoas dos EUA que fossem titulares
de contas financeiras, ii) de recolha de informações iii) e de reporte de determinada informação à AGT.
DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL
Linhas gerais do regime
LEGISLAÇÃO FATCA NACIONAL
ENQUADRAMENTO01 //
DECRETO PRESIDENCIAL
Regulamentação do Decreto Legislativo Presidencial
Entidades abrangidas -
Algumas entidades excluídas Categorias adicionais de entidades excluídas
Contas financeiras abrangidas Contas financeiras excluídas
Obrigações genéricas das IF:
Identificação de contas financeiras;
Reporte de contas financeiras;
Registo das IF junto do IRS.
Detalhe das obrigações das IF, em matéria de:
Identificação de contas financeiras;
Reporte de contas financeiras;
Programa de compliance.
Informação abrangida pela obrigação de reporte -
Prazos de reporte -
Derrogação de sigilo bancário e protecção de dados -
- Sanções a aplicar ao incumprimento das obrigações previstas.
8
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
9
O regime FATCA é aplicável às IF com sede ou direcção efectiva em Angola e às sucursais situadas em Angola de IF estrangeiras. Para efeitos deste regime,
considera-se como instituição financeira qualquer entidade que integre uma das categorias abaixo apresentadas:
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO02 // INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (1/4)
Instituição de depósito
Instituição de custódia
Empresa de seguros especificada
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ABRANGIDAS
Entidades de investimentoqualquer entidade que exerce como actividade, ou seja gerida por uma entidade que exerça como actividade, uma ou mais das seguintes actividades ou operações, por conta ou em
nome de um terceiro:
Transacções sobre instrumentos do mercado monetário (nomeadamente cheques, letras e livranças, certificados de depósito, derivados) ou do mercado cambial, bem como
transacções sobre instrumentos de divisas, de taxas de juro e de índices, de valores mobiliários ou de operações a prazo sobre mercadorias;
Gestão de carteiras; ou
Qualquer outra actividade que consista em investir, administrar ou gerir fundos ou numerário por conta de terceiros.
10
02 // INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (2/4)
Não obstante serem consideradas como IF, determinadas entidades de investimento podem estar excluídas das obrigações FATCA, nomeadamente as entidades
qualificadas como:
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO REPORTANTES
Instituições financeiras que satisfaçam cumulativamente os seguintes requisitos:
• Estejam autorizadas pelas autoridades de supervisão competentes a operar como instituições
financeiras e estejam sujeitas à Lei de Bases das Instituições Financeiras;
• Não disponham de instalações fixas fora do território nacional para exercer a actividade;
• Não angariem titulares de contas ou clientes fora do território nacional, não se considerando,
para este efeito, que as instituições financeiras angariam titulares de contas ou clientes fora de
Angola, apenas pelo facto de:
Disporem de uma página na internet, desde que esta não sugira especificamente que as
instituições financeiras oferecem contas financeiras ou serviços a não residentes.; ou
Efectuarem publicidade através de meios de comunicação social, principalmente distribuídos ou
emitidos em Angola, que sejam acessoriamente distribuídos ou emitidos noutros países.
• Sejam obrigadas a identificar os titulares de conta residentes para efeitos de reporte de
informações, ou de retenção na fonte de imposto, ou para efeitos do cumprimento dos
requisitos dos procedimentos de diligência, em matéria de combate ao branqueamento de
capitais e ao financiamento do terrorismo;
• Pelo menos 98 % das contas financeiras mantidas sejam detidas por residentes;
• Devem estar em condições de aplicar os procedimentos de diligência devida do regime, desde
30 de Novembro de 2014, para evitar manter contas de Pessoas dos EUA não residentes em Angola;
• Não devem adoptar normas ou práticas discriminatórias relativas à abertura ou manutenção de
contas financeiras cujos titulares sejam pessoas singulares consideradas «pessoas dos E.U.A.» e
residentes em Angola.
Entidades de investimento cujos:
• Titulares directos das participações no seu capital sejam entidades excluídas, nomeadamente
entidades governamentais, organizações internacionais, determinados fundos de pensões ou o BNA;
• Detentores directos de direitos de crédito sejam instituições de depósito, relativamente a
empréstimos efectuados ou entidades governamentais, organizações internacionais,
determinados fundos de pensões ou o BNA.
Instituições financeiras com base local
de clientes
Entidades de investimentos detidas por
entidades excluídas
11
02 // INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (3/4)
Não obstante serem consideradas como IF, determinadas entidades de investimento podem estar excluídas das obrigações FATCA, nomeadamente as entidades
qualificadas como:
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO REPORTANTES
Instituição financeira que preencha os seguintes requisitos:
• Seja considerada uma instituição financeira exclusivamente por ser qualificada como uma
entidade de investimento, e não seja considerada um intermediário qualificado, uma sociedade de
pessoas que efectua retenções na fonte de imposto americano, ou uma estrutura fiduciária que
efectua retenções na fonte de imposto americano;
• A entidade representante:
Seja uma instituição financeira dos E.U.A. reportante, uma instituição financeira reportante nos
termos de um Acordo Intergovernamental para efeitos do FATCA de Modelo 1, ou uma
instituição financeira participante;
Esteja autorizada a actuar em nome da entidade de investimento; e
Aceite efectuar, em nome da entidade de investimento, todos os procedimentos de diligência
devida e cumprir todas as obrigações de retenção na fonte, reporte e outras que a entidade teria
de cumprir se fosse considerada instituição financeira reportante;
• A instituição financeira não seja um veículo de investimento para partes não relacionadas;
• A totalidade das participações representativas de dívida e do capital da entidade seja detida por um
número máximo de 20 pessoas singulares.
Entidades de investimento relativamente às quais uma entidade terceira (entidade representante) cumpre
as obrigações resultantes do regime FATCA, em seu nome e por sua conta, desde que a «entidade de
investimento representada»:
• Seja estabelecida em Angola;
• Não seja considerada um intermediário qualificado, uma sociedade de pessoas que efectua retenções
na fonte de imposto americano, ou uma estrutura fiduciária que efectua retenções na fonte de imposto
americano; e
• Tenha celebrado um acordo com a entidade representante nos termos do qual esta se tenha
comprometido a actuar nessa qualidade.
A entidade representante deve:
• Estar autorizada a actuar em nome da entidade de investimento, designadamente na qualidade
de gestor do fundo, gestor fiduciário, administrador ou sócio-gerente, para o cumprimento das
obrigações de registo junto do IRS;
• Encontrar-se registada na qualidade de entidade representante junto do IRS;
• Deve proceder ao registo da entidade junto do IRS, até 90 dias após identificar uma conta da entidade
representada como sendo «conta dos E.U.A. sujeita a reporte»;
• Aplicar, em nome da entidade de investimento representada, todos os procedimentos de
diligência devida e cumprir todas as obrigações de retenção na fonte, reporte e outras que a
instituição financeira teria de cumprir se fosse considerada uma instituição financeira reportante;
• Identificar e inserir o GIIN da entidade de investimento representada em todas as comunicações
efectuadas em nome da instituição financeira; e
• Não ter sido revogada a sua qualidade de entidade representante.
Veículos de investimento de âmbito
restrito representado
Entidades de investimento
representadas
12
02 // INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (4/4)
Não obstante serem consideradas como IF, determinadas entidades de investimento podem estar excluídas das obrigações FATCA, nomeadamente as entidades
qualificadas como:
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO REPORTANTES
As entidades de investimento que se encontram constituídas e a operar em Angola ao abrigo da
regulamentação aplicável aos organismos de investimento colectivo, cujas unidades de participação ou
acções, incluindo participações representativas de dívida de montante superior a USD 50.000, sejam
detidas por uma entidade governamental, organização internacional ou fundos de pensões
excluídos, incluindo entidades não residentes em Angola de natureza semelhante, por um banco central,
por «entidades não financeiras activas», por «pessoas dos E.U.A. não reportáveis», ou instituições
financeiras que não sejam consideradas instituições financeiras não participantes.
Veículos de Investimento Colectivo
IsentoAs entidades de investimento que sejam qualificadas como instituições financeiras devido ao exercício,
de modo exclusivo, de uma actividade de prestação de serviços de consultoria para investimento, ou
de gestão de carteiras de investimento, numa base discricionária e individualizada, no âmbito de
mandato conferido pelos clientes, desde que os instrumentos financeiros sob gestão se encontrem
depositados em nome do cliente em uma ou mais instituições financeiras e nenhuma delas seja
considerada instituição financeira não participante.
Consultores de Investimento e Gestores
de Investimento
As entidades de investimento encontram-se dispensadas do cumprimento de
obrigações de reporte relativamente às participações de um veículo de
investimento colectivo isento, pois as instituições financeiras através das quais
as mesmas são detidas já irão cumprir com essa obrigação de reporte.
13
Contas mantidas por uma entidade de investimento
Contas de Depósito
Contas de Custódia
Contrato de renda
Estão abrangidas pelas obrigações do regime FATCA, as contas qualificadas como contas financeiras. Para efeitos deste regime, considera-se como conta financeira
qualquer conta que integre uma das seguintes categorias:
02 // CONTAS FINANCEIRAS
CONTAS FINANCEIRAS ABRANGIDAS
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
Unidades de participação e as acções de
organismos de investimento colectivo
Carteiras de gestão discricionária mantidas por
entidades autorizadas a exercer a actividade de
gestão de carteiras por conta de outrem
Quaisquer outras formas de participação no capital
ou de detenção de dívida emitida por outras
entidades de investimento
Unidades de participação, acções e quaisquer outras formas de
participação em organismos de investimento colectivo de
capital de risco e de titularização de activos
Contas de custódia que sejam detidas por Sociedades
Correctoras de Valores Mobiliários ou Sociedades
Distribuidoras de Valores Mobiliários
Contrato de seguro monetizável
14
Uma conta financeira irá qualificar-se como conta reportável ou não reportável, consoante o seu titular de conta seja, ou não, uma Pessoa dos EUA ou uma entidade
não financeira passiva.
02 // VISÃO GLOBAL
CONTAS FINANCEIRAS REPORTÁVEIS
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
ENTIDADES CONTAS
Conta financeira cujo
titular seja «Pessoa
dos EUA» – Pessoa
Singular ou Empresa
Conta financeira cujo
titular seja uma
«Entidade Não
Financeira
Passiva»1 que é
controlada por
Pessoas dos EUA
Conta financeira
detida por um titular
que não seja
«Pessoa dos EUA» 2
nem uma «Entidade
Não Financeira
Passiva» controlada
por Pessoas dos
EUA
CONTA DOS
EUA
SUJEITA A
REPORTE
CONTA
NÃO
SUJEITA A
REPORTE
1 Qualquer entidade, não americana, que não seja uma instituição financeira nem uma entidade não financeira activa. Sendo que se entende por entidade não financeira activa, qualquer entidade não financeira, não americana, que preencha determinados critérios previstos na lei.
A título de exemplo considera-se como entidade não financeira activa: i) uma entidade cujo rendimento não deriva em mais de 50% de rendimento passivo; ii) uma entidade cotada ou uma entidade relacionada com uma entidade cotada.
2 Um cidadão ou pessoa singular residente nos EUA, uma sociedade de pessoas ou sociedade de pessoas constituída nos EUA.
O titular de conta de
uma conta financeira,
por regra, será a
pessoa como tal
identificada por parte
da IF que mantém a
conta.
Contudo, não é
considerada como
titular da conta uma
pessoa que detenha
uma conta financeira
em benefício ou por
conta de outra
pessoa.
Contas de custódia que sejam detidas por Sociedades Correctoras de
Valores Mobiliários ou Sociedades Distribuidoras de Valores
Mobiliários
Sociedades Correctoras de Valores
Mobiliários
Sociedades Distribuidoras de Valores
Mobiliários
Sociedades Gestoras de PatrimónioCarteiras de gestão discricionária mantidas por entidades autorizadas
a exercer a actividade de gestão de carteiras por conta de outrem
Quaisquer outras formas de participação no capital ou de detenção
de dívida emitida por outras entidades de investimento Outras Entidades de Investimento
Unidades de participação, acções e quaisquer outras formas de
participação em organismos de investimento colectivo de capital de
risco e de titularização de activos
Fundos e Sociedades de Investimento de
Capital de Risco
Organismos de Investimento Colectivo de
Titularização de Activos
Unidades de participação e as acções de organismos de investimento
colectivo
Organismos de Investimento Colectivo
Sociedades Gestoras de Organismos de
Investimento Colectivo
15
3. PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
16
ENQUADRAMENTO
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS03 //Por forma a garantir os objectivos do FATCA, o regime cria um conjunto de obrigações para as IF consideradas reportantes no âmbito do regime, abrangendo três
vectores:
PROCEDIMENTOS DE
DILIGÊNCIA DEVIDA
Identificação e documentação de contas
financeiras (novas e pré-existentes) por
forma a identificar «contas dos EUA
sujeitas a reporte»
REPORTE
Reporte da informação à AGT, que por sua
vez assegura o reporte ao Internal
Revenue Service (IRS).
PROGRAMA DE
COMPLIANCE E REGISTO
Implementação de procedimentos de
controlo para garantir o cumprimento das
obrigações de reporte decorrentes da
transposição do regime FATCA.
17
Salvo excepções expressamente previstas na lei, os procedimentos de diligência devida devem ser aplicáveis a todas as contas financeiras, por forma a proceder à
identificação de contas reportáveis. Assim, todos os titulares de conta devem ter um Estatuto FATCA atribuído.
03 // PROCEDIMENTOS DE DILIGÊNCIA DEVIDA (1/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CONTAS FINANCEIRAS
DATA DO ACORDO INTERGOVERNAMENTAL
30 NOV 2014
CONTAS PRÉ-EXISTENTES CONTAS NOVAS
Contas de Pessoas
SingularesContas de Entidades
Passa por uma análise da informação associada a cada conta,
variando o grau de análise consoante a materialidade da conta
Implica fazer uma remediação das contas por forma a
recolher informação em falta.
Contas de Pessoas
SingularesContas de Entidades
A determinação do estatuto FATCA tem que ser feita no
momento da subscrição de conta.
Implica solicitar informação/documentação adicional aos
clientes no momento da subscrição.
18
As contas pré-existentes são as contas existentes à data de 30 de Novembro de 2014. No âmbito do regime FATCA a IF deve proceder à identificação, análise,
documentação e classificação das contas pré-existentes, da seguinte forma:
< USD 50.000
PROCEDIMENTOS DE DILIGÊNCIA DEVIDA (2/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CONTAS PRÉ-EXISTENTES
03 //
> USD 50.000 ≥ USD 1.000.000CONTAS DE
PESSOAS
SINGULARES
Exclusão de análise
Até ao momento em que excedam USD 1.000.000
A IF deve garantir que recolhe toda a informação necessária, de acordo com os procedimentos do
KYC1 e que não dispõe de informação em falta.
Pesquisa às bases de dados electrónicas para identificar indícios dos EUA.
Consulta do gestor de conta.
Agregação de Contas:No caso de existir uma conta com mais do que um titular, o seu saldo será atribuído, na sua totalidade, a cada um dos titulares de conta.
Para efeitos do apuramento dos saldos de contas, deverão ser somados todos os saldos das contas que sejam detidas pelo mesmo titular.
País de morada de residência nos EUA;
Naturalidade dos EUA;
Nacionalidade dos EUA;
País de morada de correspondência nos EUA;
Número de telefone dos EUA;
Instruções de transferências de fundos para uma conta mantida nos EUA;
Procuração ou autorização de assinatura válida outorgada a uma pessoa com morada nos EUA;
Um endereço “ao cuidado de” ou “de retenção de correspondência” que seja o único endereço que a IF tenha em arquivo relativamente ao Titular da Conta (não
devendo ser considerado indício, para contas de menor valor, no caso do endereço ser fora dos EUA).
Pesquisa adicional, nos seus registos em
suporte em papel
Ind
ício
s d
os
EU
A
1 Procedimentos de identificação de clientes (Know Your Customer (“KYC”)), exigidos nos termos do sistema de prevenção e repressão do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
19
As contas pré-existentes são as contas existentes à data de 30 de Novembro de 2014. No âmbito do regime FATCA a IF deve proceder à identificação, análise,
documentação e classificação das contas pré-existentes, da seguinte forma:
< USD 250.000
Exclusão de análise
Até ao momento em que excedam USD
1.000.000
PROCEDIMENTOS DE DILIGÊNCIA DEVIDA (3/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CONTAS PRÉ-EXISTENTES
03 //
≥ USD 250.000
Análise se a entidade é uma «Pessoa dos EUA reportável» 1, verificando se tem morada de residência ou local
de constituição nos EUA;
Caso a entidade não seja uma «Entidade que é dos EUA», deverá proceder-se à determinação do Estatuto
FATCA da entidade (ENF Activa, ENF Passiva, IF Participante Reportante, IF Participante não Reportante, IF não
Participante);
Sendo uma ENF Passiva, é ainda necessário:
Identificar as «Pessoas que exercem o controlo».
Determinar se as «Pessoas que exercem o controlo» são «Pessoas dos EUA reportáveis».
1Qualquer pessoa dos EUA que não seja uma «Pessoa dos EUA não reportável»
CONTAS DE
ENTIDADES
A IF deve garantir que recolhe toda a informação necessária, de acordo com os procedimentos do
KYC e que não dispõe de informação em falta.
Agregação de Contas:No caso de existir uma conta com mais do que um titular, o seu saldo será atribuído, na sua totalidade, a cada um dos titulares de conta.
Para efeitos do apuramento dos saldos de contas, deverão ser somados todos os saldos das contas que sejam detidas pelo mesmo titular.
20
No âmbito do regime FATCA, são consideradas como contas novas, as contas subscritas a partir de 1 de Dezembro de 2014. A IF deve proceder à identificação,
análise, documentação e classificação das contas novas, no momento da sua abertura, constituição ou subscrição.
PROCEDIMENTOS DE DILIGÊNCIA DEVIDA (4/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CONTAS NOVAS
03 //
CONTAS DE
PESSOAS
SINGULARES
Uma IF deve recolher uma auto-certificação do titular de conta no momento de subscrição de conta;
A auto-certificação pode ser feita mediante o preenchimento do formulário de subscrição de conta, desde que tenha
informação suficiente (residência, nacionalidade e naturalidade), para determinar se o titular é uma «Pessoa dos
EUA» e, desde que, não se verificam indícios de vinculação aos EUA;
Caso existam indícios, as IF têm que recolher uma auto-certificação específica adicional, por forma a determinar se
o titular de conta é uma «Pessoa dos EUA» ou uma «Pessoa que não é dos EUA». Sempre que a conta seja
identificada como «conta dos EUA sujeita a reporte», as IF devem recolher o número de identificação fiscal dos
EUA;
Caso não existam indícios, as IF não necessitam de proceder a qualquer procedimento adicional e podem
considerar o cliente como «Pessoa que não é dos EUA».
CONTAS DE
ENTIDADES
Uma IF deverá obter, no momento de subscrição de conta, uma auto-certificação da entidade titular de conta para
determinar o seu estatuto:
Depois de determinar o estatuto FATCA da entidade, a IF deverá considerar como «conta dos EUA sujeita a
reporte» as contas cujo titular de conta é uma «Pessoa dos EUA reportável» ou uma «Entidade não financeira
passiva» cujas «Pessoas que exercem o controlo» são «Pessoas dos EUA reportáveis»;
Sempre que a conta seja identificada como «conta dos EUA sujeita a reporte», a IF deverá obter o número de
identificação fiscal (US TIN) das «Pessoas que exercem o controlo».
Pessoa dos EUA reportável
Pessoa dos EUA não reportável
IF não participante
IF reportante
IF não reportante
Entidades não financeiras activas
Entidades não financeiras passivas
As IF tem o prazo adicional de um ano
para recolher auto-certificação
relativamente a contas novas subscritas
antes da entrada em vigor da legislação
FATCA.
Estão excluídas de análise as contas
novas subscritas numa IF onde o titular
detém contas pré-existentes, desde
que tenham sido aplicados à conta pré-
existente, todos os procedimentos de
diligência devida.
Após a classificação de uma conta, a IF
deve garantir que identifica qualquer
alteração de circunstâncias que
impacte o estatuto FATCA atribuído. As
IF devem definir procedimentos
internos, com vista a identificar qualquer
alteração de circunstância.
21
Para efeitos da determinação do Estatuto FATCA através dos procedimentos descritos anteriormente, as IF devem recolher formulários de auto-certificação ou prova
documental.
PROCEDIMENTOS DE DILIGÊNCIA DEVIDA (5/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
AUTO-CERTIFICAÇÃO E PROVA DOCUMENTAL
03 //
Validade dos formulários de auto-certificação:São válidos até ao último dia do mês de Dezembro do
terceiro ano subsequente à assinatura.
PROVA DOCUMENTAL
Considera-se como prova documental:
• Certificado de residência emitido por um organismo
público;
• Documento de identificação oficial válido, emitido
por um organismo público;
• Qualquer relatório financeiro, creditício de terceiros ou
pedido de declaração de insolvência.
Para efeitos da auto-certificação dos titulares
de conta, as IF podem recorrer à utilização
dos formulários anexos à legislação
FATCA ou dos formulários W-8 e W-9
AUTO-CERTIFICAÇÃO
INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO SUFICIENTE
Para contas novas de pessoas singulares, a auto-
certificação pode ser feita mediante o preenchimento do
formulário de suporte ao processo de subscrição de
conta utilizado pela IF, desde que:
• Tenha informação suficiente para determinar se o
titular de conta é uma «Pessoa dos EUA»;
• Não se verifiquem indícios de vinculação aos EUA.
Pessoas singulares:
i. Nome e assinatura;
ii. Nacionalidade;
iii. Naturalidade;
iv. País de residência.
Em certos casos para
além da auto-
certificação, a IF
deverá obter prova
documental.
22
REPORTE (1/5)
Referente a 2015
Contas dos EUA (nome,
morada, TIN, nacionalidade,
naturalidade, número de
identificação fiscal angolano,
saldo, número da conta e
rendimentos pagos, excepto
valor de resgate)
Rendimentos pagos a IF não
participantes
Referente a 2016
Contas dos EUA (nome,
morada, TIN, nacionalidade,
naturalidade, número de
identificação fiscal angolano,
saldo, número da conta e
rendimentos pagos, incluindo
valor de resgate)
Rendimentos pagos a IF não
participantes
2017 2018
Contas dos EUA (nome,
morada, TIN, nacionalidade,
naturalidade, número de
identificação fiscal angolano,
saldo e número da conta)
Referente a 2014 Referente a 2017
Contas dos EUA (nome,
morada, TIN, nacionalidade,
naturalidade, número de
identificação fiscal angolano,
saldo, número da conta e
rendimentos pagos, excepto
valor de resgate)
O saldo/valor da conta a reportar é por referência a 31 de Dezembro de cada ano ou, caso a conta tenha sido encerrada durante o ano, no momento imediatamente anterior ao seu encerramento.
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CONTEÚDO DE REPORTE À AGT
As IF terão que reportar anualmente à autoridade tributária local, informação relativa a:
03 //
23
REPORTE (2/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
DATAS DE REPORTE
As IF reportáveis e a AGT deverão cumprir as seguintes datas de reporte:
As IF são obrigadas a reportar à AGT os
elementos exigidos no regime relativos às
contas financeiras que sejam identificadas
como «contas dos E.U.A. sujeitas a
reporte» ou como contas detidas por
instituições financeiras não
participantes1, até 30 de Junho* seguinte à data em que a conta seja
identificada.
REPORTE À AGT
30 de Junho
A AGT envia ao IRS as informações relativas
a contas identificadas como «conta dos
E.U.A. sujeita a reporte» ou como conta
detida por uma instituição financeira não
participante1, até ao dia 30 de
Setembro de cada ano.
REPORTE AO IRS
30 de Setembro
03 //
(*) Em 2017, a informação a reportar é referente aos anos 2014, 2015 e 2016.
1 Qualquer instituição financeira que não tenha aderido ao regime FATCA.
24
REPORTE (3/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
PROCESSO DE REPORTE
Por forma a cumprir as obrigações de reporte, as IF reportáveis deverão considerar as seguintes informações acerca do processo de reporte:
FO
RM
AT
O D
O R
EP
OR
TE
Os ficheiros de reporte FATCA a
serem submetidos junto da AGT
devem assumir o formato XML.
A criação do ficheiro XML deverá ser
realizada com base no documento
de especificações técnicas e manual
de reporte, a definir por parte da
AGT.
RE
PO
RT
E E
M B
RA
NC
O
As IF que não tenham identificado
quaisquer «contas dos E.U.A.
sujeitas a reporte» ou contas
detidas por instituições financeiras
não participantes, mantêm a
obrigação de proceder ao reporte
para a AGT, abstendo-se do
preenchimento dos campos do
ficheiro relativos a contas e
titulares.
PO
RTA
L D
E R
EP
OR
TE
O carregamento dos ficheiros de
reporte FATCA, por parte das IF,
deve ser efectuado através do
Portal do Contribuinte
disponibilizado no website da AGT.
No acesso ao Portal, cada IF deverá
efectuar o login, de acordo com as
credenciais (“Nome de Utilizador” e
“Senha”) previamente obtidas.
XML
03 //
25
REPORTE (4/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CONTAS RECALCITRANTES
As IF devem incluir no reporte, informação relativa a contas recalcitrantes.
São consideradas Contas Recalcitrantes as contas em relação às quais as IF não dispõem de informação
ou documentação suficiente para:
• Atribuir o Estatuto FATCA dos titulares de conta;
• Identificar as pessoas que exercem o controlo de uma «entidade não financeira passiva».
03 //
OB
RIG
AÇ
ÃO
DE R
EP
OR
TE Até ao momento em
que seja possível
concluir
inequivocamente que
não se trata de uma
«conta dos EUA
sujeita a reporte»INFORMAÇÃO OU
DOCUMENTAÇÃO
SUFICIENTE
Pessoas Singulares
i. Nome e assinatura;
ii. Nacionalidade;
iii. Naturalidade;
iv. País da residência.
Pessoas Colectivas
i. Denominação social da pessoa
colectiva;
ii. País de residência;
iii. Informação necessária à
atribuição dos estatutos
FATCA.
26
REPORTE (5/5)
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CONTAS DISPENSADAS DE REPORTE
As entidades financeiras encontram-se dispensadas de reportar anualmente à AGT informação relativa a:
03 //
CONTAS PRÉ-EXISTENTES
Contas financeiras, detidas por pessoas
singulares, cujo saldo a 30 de Novembro
de 2014 não excedesse USD 50.000
Contas financeiras, detidas por pessoas
colectivas, cujo saldo a 30 de Novembro de
2014 não excedesse USD 250.000
EN
TID
AD
ES
DE
IN
VE
ST
IME
NT
O
Salvo se excederem USD 1.000.000 em qualquer ano subsequente.
27
PROGRAMA DE COMPLIANCE E REGISTO
PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
OBRIGAÇÕES DE COMPLIANCE
As IF devem assegurar a implementação de programas de compliance, bem como o seu registo junto do portal FATCA do IRS.
IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE
• As IF devem implementar, no prazo de um
ano, um programa de compliance que inclua
políticas internas e procedimentos capazes de
garantir o cumprimento das obrigações do
regime FATCA;
• As IF devem designar um responsável pela
implementação e gestão do programa de
compliance. • As IF abrangidas pelas obrigações de reporte
devem obter um número de identificação
de intermediário global (GIIN) junto do IRS;
• Para este efeito, as IF deverão proceder ao
seu registo no portal do IRS.
REGISTO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS REPORTANTES
03 //
28
4. INCUMPRIMENTO
29
INCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES DO REGIME
INCUMPRIMENTO04 //O incumprimento das obrigações decorrentes do regime constitui transgressão tributária prevista e punível com a pena principal de multa.
TRANSGRESSÕES TRIBUTÁRIAS
Falta de apresentação ou
apresentação fora do prazo
legal da declaração de reporte
Omissões, incorrecções,
inexactidões ou incompletude
das informações reportadas
pelas IF
Incumprimento dos
procedimentos de diligência
devida, conservação de
documentos ou da criação de
um programa de compliance
A AGT notificará as Instituições Financeiras incumpridoras de forma a corrigir esse incumprimento
Caso a Instituição Financeira não tenha alterado o incumprimento, dentro do prazo concedido para o efeito, ficará excluída da lista pública de Instituições
Financeiras participantes no regime FATCA e consequentemente, perderá o GIIN.
30
5. CONCLUSÕES
31
Implementação de um programa de
compliance;
Proceder ao seu registo junto do IRS.
Programa de Compliance e registo2.
… que sejam titulares de contas financeiras
junto das IF
Reportar anualmente informação relativa a
Contas dos EUA sujeitas a reporte;
Reportar anualmente pagamentos feitos às
IF não participantes (2015 e 2016).
Reporte à AT3.
… terão que ser reportados para a AGT.
Identificar e documentar o Estatuto FATCA
dos seus titulares de conta,
categorizando-os como:
Obrigações de diligência devida 1.
Clientes que sejam qualificados como «Pessoa
dos EUA reportável» ou ENF passiva cujas
pessoas que exercem o controlo sejam
Pessoas dos EUA
Contas dos EUA sujeitas a reporte
Entidades
Pessoas singulares
CONCLUSÕES05 //De uma forma geral, para as IF a aplicação do regime dá-se em três passos, conforme apresentado:
VISÃO GLOBAL
• Pessoa dos EUA reportável
• Pessoa que não é dos EUA
• Pessoa dos EUA reportável
• IF participantes
• IF não participantes
• IF não reportante
• Entidades não financeiras activas
• Entidades não financeiras passivas
32
CONCLUSÕES05 // CONTACTOS
Para qualquer esclarecimento podem entrar em contacto com a AGT ou com a Entidade Reguladora:
ADMINISTRAÇÃO GERAL TRIBUTÁRIA
fatca@agt.minfin.gov.ao
http://fatcaangola.com/
ENTIDADE REGULADORA
custodio.moreira@cmc.gv.ao edgar.quessongo@cmc.gv.ao
33
Q&A
?
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