projeto polÍtico pedagÓgico · colégio e sua contribuição para a formação dos alunos ... o...
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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE DOIS VIZINHOS
COLÉGIO ESTADUAL GERMANO STÉDILE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DOIS VIZINHOS – 2010
ÍNDICE
1 - APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................32 – IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................................................4
2.2 - HISTÓRICO DA COMUNIDADE SEDE..............................................................................42.3. Quadro de Funcionários: atualizar.............................................................................................5
3 - OBJETIVO GERAL DO COLÉGIO..............................................................................................64 - MARCO SITUACIONAL..............................................................................................................6
4.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO..................................................................................64.2 - ANÁLISE DA REALIDADE DOS ALUNOS........................................................................7
5 - MARCO CONCEITUAL..............................................................................................................175.1- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO, HOMEM E SOCIEDADE...............................................175.2 - AVALIAÇÃO UM PROCESSO INTENCIONAL E PLANEJADO....................................215.3 - GESTÃO DEMOCRÁTICA..................................................................................................235.4 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA...................................................................................................25
6 - MARCO OPERACIONAL...........................................................................................................257 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO......................................................................298- BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................30ANEXO..............................................................................................................................................31
2
1 - APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político Pedagógico é resultado de reflexões sobre o papel do
Colégio e sua contribuição para a formação dos alunos matriculados. A análise crítica
de todos os profissionais do Colégio, bem como alunos, pais e comunidade escolar
possibilitou a elaboração deste documento.
Sua elaboração é uma construção coletiva e é resultado do compromisso
político de todos os envolvidos, objetivando sempre o cumprimento da função social
da escola. Este projeto reconhece visões de mundo distintas e por vezes antagônicas
existentes na comunidade escolar, e revela que o fazer pedagógico não é um fazer
neutro, tornando-se necessário explicitar as posições políticas adotadas em relação ao
tipo de homem, sociedade e escola que se deseja construir.
O projeto visa oferecer uma prática pedagógica com planejamento,
compromisso e qualidade. Tem como ponto de partida a realidade existente e situa o
projeto dentro de horizontes possíveis de serem alcançados.
O documento procura apresentar a realidade do Colégio em todos os seus
aspectos, com sua identidade definida e com um conjunto orientador de princípios
que deverão reger a prática pedagógica cotidiana.
Este Projeto Político Pedagógico será reestruturado sempre que for necessário,
contando sempre com a participação de toda a comunidade escolar.
3
2 – IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Germano Stédile – Ensino Fundamental e Médio,
localizada na comunidade de Santa Lúcia, município de Dois Vizinhos – Paraná.
Iniciou suas atividades como Escola Estadual Germano Stédile, através da Resolução
nº. 8.429 de 20/12/1984 e foi reconhecida pela Resolução 1.884 de 10/07/1989.
No ano de dois mil e oito, foi implantado gradativamente, o Ensino Médio,
através da Autorização de Funcionamento Resolução 471/08 e foi reconhecido pela
Resolução nº. 884/10 de 08/03/2010.
O Colégio atende os alunos pertencentes às comunidades de Santa Lúcia, São
Valentim, Linha Empossado, Colônia Nova, Santo Antônio, Santa Maria, Alto Bela
Vista, São Pedro do Sul, Cristo Rei e Linha Lambari.
Os alunos são atendidos no período matutino e vespertino, e totalizam um
número de 230 matriculados, pertencentes ao Ensino Fundamental - 5ª a 8ª séries e
Ensino Médio.
No período vespertino, há dualidade administrativa com a Escola Municipal
Rural Presidente Juscelino Kubitschek. A dualidade administrativa existente demanda
parcerias entre os profissionais que aqui trabalham.
O Colégio apresenta um quadro de pessoal qualificado para bem atender e dar
conta da demanda existente. Os professores são na maioria QPM (Quadro Próprio do
Magistério) e todos possuem Pós-Graduação em sua área. Os Agentes Educacionais I
e II são concursados e/ou contratados pelo regime de trabalho da CLT.
2.2 - HISTÓRICO DA COMUNIDADE SEDE
Por volta da década de 50, imigrantes oriundos do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina, em busca de melhores condições de vida, chegaram e iniciaram a ocupação
territorial da comunidade de Santa Lúcia, que pertence ao município de Dois
Vizinhos.
Sentindo necessidade da vida em comunidade, reuniram-se, construindo uma
4
capela e pessoas devotas doaram a imagem de Santa Luzia. Com o tempo, a
comunidade em sua maioria descendentes de italianos, passou a ser denominada de
Santa Lúcia.
Hoje, a comunidade é composta de 180 famílias e conta com posto de saúde,
igreja, pavilhão, campo de futebol, praça, escola, dois estabelecimentos comerciais,
uma madeireira, residência de proprietários e funcionários da madeireira e pequenos
proprietários rurais que trabalham com atividades diversificadas (avicultura,
piscicultura, pecuária leiteira, fruticultura, fumicultura...).
2.3. Quadro de Funcionários: atualizar
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Alda Nataliani Garcias Sganzerla Letras Prof. Espanhol
Ana Maria Zanotto História Prof. História
Ario Fiorentin Geografia Professor Geografia
Claudete Orben Pissaia Acadêmica de Arte Agente Educacional I
Delma Sinar Menon Pandolfi Ensino Médio Agente Educacional I
Edinéia Padilha História Prof. História
Edite Munaro Letras Prof.Português
Eduardo Oliveira dos Santos Acadêmico Engenharia
Ambiental
Prof. Química
Elaine Brezolin Artes Prof. Artes
Elisângela A. Frasão Ciências/Biologia Prof. Ciências
Elisângela Baggio Física/Matemática Prof. Física
Elisete Manica Ensino Médio Agente Educacional I
Erica Noemar Occhi Geografia Prof. História
Evandro Pegoraro Filosofia Prof. Filosofia
Felipe Arnoldo P. De Andrade Educação Física Prof. Viva Escola
Ivonete Francischini Duarte Ciências/Matemática Prof. Matemática
Jane Maria Fiori Letras Português/Inglês Prof. Língua Portuguesa
Jocemar Antonio Carlesso Pedagogia Pedagogo
Josefina Viera Ciências/Matemática Prof. Ciências
Jossilaini Bortolini História Prof. História
5
Jucemar P. Pioczkoski Biologia Prof. Biologia
Keli Naiane Zanelatto Educação Física Prof. Ed. Física
Margarida Reffatti Ciências Biológicas Prof. Ciências
Maria Gorette S. Spielmann Ciências/Matemática Diretora
Maria Ivete Ferrari Ensino Médio Agente Educacional I
Mauro Sadoski Letras Português Inglês Prof. Inglês
Nédio Francisco Toseto Sociologia Prof. Sociologia
Neide Costa Ed. Física Prof.Ed. Física
Olidete Lucia Gava Matemática Prof. Matemática
Silvana Possan Geografia/Pedagogia Agente Educacional II
Vilmar Macagnam Administração Agente Educacional II
3 - OBJETIVO GERAL DO COLÉGIO
Garantir aos alunos a apropriação dos conhecimentos científicos, culturais e
artísticos acumulados historicamente pela humanidade.
4 - MARCO SITUACIONAL
4.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Para atender os alunos, são utilizadas 07 salas de aula; uma biblioteca
improvisada; quadra de esportes coberta (com necessidade urgente de reforma); uma
cozinha; saguão; banheiros; sala de professores (espaço limitado); secretaria;
laboratório PRD (com conexão lenta) e pátio.
O Colégio não conta com espaço próprio para as dependências administrativas
e nem laboratório de física e biologia.
O Colégio conta com TV Multimídia em todas as salas. Possui Também vídeo,
6
DVD, aparelhos de som, retro projetor, computadores, mapas temáticos, globos,
livros didáticos, livros de pesquisa, obras literárias, material de prática esportiva,
alguns materiais laboratoriais, materiais e jogos educativos. Estes materiais
contribuem para o ensino e se constituem num excelente apoio ao aprendizado.
O pátio foi arborizado pelos professores e alunos, e à medida que as árvores
crescem, torna-se um ambiente agradável e aconchegante. No entanto, há a
necessidade de muros, telas e jardinagem.
4.2 - ANÁLISE DA REALIDADE DOS ALUNOS.
A população das comunidades de onde são oriundos nossos alunos é formada
de avicultores, parceiros de avicultores, trabalhadores do campo assalariados,
meeiros, pecuaristas, agricultores familiares, fumicultores, produtores de leite.
Para melhor entender as características e especificidades de nossos alunos,
aplicou-se um questionário onde os alunos puderam responder com seus familiares
perguntas referentes às condições econômicas e culturais. Após análise e tabulação
das respostas dadas anonimamente no questionário, temos por amostragem (145
questionários) a situação a seguir:
− COM QUEM NOSSO ALUNO RESIDE?(87%) PAI/MÃE (3,5) PAI (5,5) MÃE (3,5) AVÔ/AVÓ (0,5) TIO/TIA
− QUANTAS PESSOAS MORAM/RESIDEM COM ELE NA CASA:NÚMERO DE PESSOAS %
2 4
3 22
4 41
5 25
6 5
7 1
8 1
9 0,5
10 0,5
7
− NÚMERO DE IRMÃOS QUE NOSSO ALUNO POSSUI:
NÚMERO DE IRMÃOS %
0 8
1 33
2 26
3 17
4 8
5 2
6 3
7 0,5
8 0,5
9 0,5
10 0,5
− 85% DE NOSSOS ALUNOS UTILIZAM O TRANSPORTE ESCOLAR PARA VIR AO COLÉGIO.
− TEMPO MÉDIO QUE OS ALUNOS QUE UTILIZAM O TRANSPORTE ESCOLAR, DEMORAM ATÉ CHEGAR AO COLÉGIO:
TEMPO PERMANECIDO NO ÔNIBUS %
10 MINUTOS 2,5
15 MINUTOS 8
20 MINUTOS 12
25 MINUTOS 3
30 MINUTOS 20
40 MINUTOS 7
45 MINUTOS 20
50 MINUTOS 5
01:00 HORA 17
01:10 MINUTOS 1
01:15 MINUTOS 2,5
01:20 MINUTOS 1
01:30 MINUTOS 1,5
− A CASA ONDE MORA É DE:(38,5%) MADEIRA (16%) ALVENARIA (45.5%) MISTA
− A CASA É:(91%) PRÓPRIA (3%) ALUGADA (6%) CEDIDA
8
− QUANTO CÔMODOS POSSUI A CASA:NÚMERO DE CÔMODOS %
3 7,5
4 9,5
5 14
6 15
7 16,5
8 12
9 10,5
10 8,5
11 2,5
12 2
13 1,5
15 0,5
− O BANHEIRO UTILIZADO PELA FAMÍLIA É DE:(91.5%) MADEIRA (85.5%) ALVENARIA
− QUAL A LOCALIZAÇÃO DO BANHEIRO:(7,5%) FORA DE CASA (41,5%) DENTRO DE CASA (51%) NA VARANDA/AREA DA CASA
− COMO É O SISTEMA DE ESGOTO:(100%) FOSSA () CÉU ABERTO
− QUAL O DESTINO DADO AO LIXO:(18,5%) RECICLAGEM (47%) QUEIMA (34,5%) ATERRAMENTO
− O RESPONSÁVEL PELA FAMÍLIA É: ( 75,5%) PROPRIETÁRIO (7%) ARRENDATÁRIO ( 14%) ASSALARIADO (3,5%) PARCEIRO
− SE FOR PROPRIETÁRIO, QUANTOS ALQUEIRES DE TERRA POSSUI?QUANTIDADE DE TERRA %
1 ALQUEIRE 15
2 ALQUEIRE 22
2,5 ALQUEIRE 5,00%
3 ALQUEIRE 3,5
3,5 ALQUEIRE 21
4 ALQUEIRE 7,5
5 ALQUEIRE 3
8 ALQUEIRE 7,5
9 ALQUEIRE 2
10 ALQUEIRE 3,5
9
11 ALQUEIRE 4,5
15 ALQUEIRE 1
17 ALQUEIRE 3,5
40 ALQUEIRE 1
− SE FOR ASSALARIADO, A RENDA DA FAMÍLIA É DE QUANTOS SALARIOS MÍNIMOS? RESPOSTA: A RENDA FAMILIAR É DE 01 A 03 SALÁRIOS MÍNIMOS
− QUAL A PRINCIPAL FONTE DE RENDA DA FAMÍLIA:(25%) AGRICULTURA(14,5%) AVICULTURA(7,5%) FUMICULTURA(25,5%) PECUÁRIA LEITEIRA(20,5%) TRABALHO ASSALARIADO(3,5%) APOSENTADORIA( 3,5%) OUTRAS
− A RENDA É SUFICIENTE PARA ATENDER AS NECESSIDADES DA FAMÍLIA?(76%) SIM (24%) NÃO
− A FAMÍLIA UTILIZA-SE DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA OFERTADA PELO PODER PÚBLICO (EMATER, PREFEITURA)?(35%) SIM (65%) NÃO
− A FAMÍLIA TEM CONHECIMENTO DE LINHAS DE CRÉDITO DISPONÍVEIS AO PRODUTOR (PRONAF...)?(54,5%) SIM/JÁ FEZ USO (34,5%) SIM/MAS NÃO FEZ USO (11%) NÃO CONHEÇO
− A FAMÍLIA FAZ USO DE AGROTÓXICO NA PRODUÇÃO OU TRABALHA COM AGROTÓXICO?(65,5 %) SIM (34,5%) NÃO
− EM RELAÇÃO À PERGUNTA ACIMA, SE FAZ USO, UTILIZA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL?(74,5%) SIM (25,5%) NÃO
− A FAMÍLIA CONHECE E/OU OUVIU FALAR DE PRODUÇÃO ORGÂNICA (SEM AGROTÓXICOS E ADUBOS QUÍMICOS)?(89.5%) SIM (10,5%) NÃO
− A FAMÍLIA TEM UMA ÁREA DA PROPRIEDADE DESTINADA À RESERVA LEGAL?(85,5%) SIM (14,5%) NÃO
− A ÁGUA UTILIZADA PELA FAMÍLIA PARA CONSUMO HUMANO É PROVENIENTE DE:(48,5%) FONTE (28,5%) POÇO (22,5%) POÇO ARTESIANO (0,5%) CÓRREGO
− É FEITA A ANÁLISE DA ÁGUA?(68%) SIM (32%) NÃO
1
− POSSUI FILTRO DE ÁGUA EM CASA:(31%) SIM (69%) NÃO
− O ALIMENTO CONSUMIDO PELA FAMÍLIA É PRODUZIDO NA PROPRIEDADE:(12,5%) SIM (11,5%) NÃO (76%) PARTE
− A FAMÍLIA POSSUI HORTA CASEIRA:(87,5%) SIM (12,5%) NÃO
− A FAMÍLIA VENDE O EXCEDENTE (SOBRA) DA PRODUÇÃO DE VERDURAS?(1,5%) SIM (98,5%) NÃO
− A FAMÍLIA POSSUI POMAR?(81,5%) SIM (18,5%) NÃO
− A FAMÍLIA PRODUZ DOCES, MELADO, AÇÚCAR MASCAVO, COMPOTAS, CONSERVAS, QUEIJO, SALAME, MEL...?(2,5%) SIM PARA VENDER (56%) SIM PARA CONSUMO (41,5%) NÃO PRODUZ
− A FAMÍLIA POSSUI JARDIM?(58,5%) SIM (41,5%) NÃO
− A FAMÍLIA POSSUI AÇUDE PARA CRIAÇÃO DE PEIXES?(40,5%) SIM (59,5%) NÃO
− COMO A FAMÍLIA PERCEBE A VIDA NO CAMPO?(34%) ÓTIMA (62%) BOA (4%) RUIM
− COMO A FAMÍLIA PERCEBE A VIDA NA CIDADE?(7%) ÓTIMA (60%) BOA (33%) RUIM
− A FAMÍLIA POSSUI AUTOMÓVEL OU MOTOCICLETA?(75%) SIM (25%) NÃO
− AS ESTRADAS DE ACESSO A PROPRIEDADE SÃO:(55%) BEM CONSERVADAS (45%) MAL CONSERVADAS
− A FAMÍLIA POSSUI UMA RELIGIÃO?(99,5%) SIM (0,5%) NÃO(96,5%) CATÓLICA (2,5%) ADVENTISTA (1%) BATISTA
− TODOS OS MEMBROS DA FAMÍLIA PARTICIPAM / FREQUENTAM EFETIVAMENTE DAS CELEBRAÇOES?(89,5%) SIM (10,5%) NÃO
− A FAMÍLIA REÚNE-SE PARA DECIDIR/PLANEJAR AS ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS?(78%) SIM (22%) NÃO
− OS FILHOS CONHECEM A ROTINA (ATIVIDADES DIÁRIAS) REALIZADAS PELOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS?(100%) SIM (0) NÃO
1
− A FAMÍLIA COMPARTILHA COM O FILHO O RESULTADO DA PRODUÇÃO (LUCROS, DESPESAS, DÍVIDAS)?( 83,5%) SIM (16,5%) NÃO
− VOCÊ (ALUNO) AJUDA NAS TAREFAS DIÁRIAS DA FAMÍLIA?(96%) SIM (4%) NÃO
− A FAMÍLIA POSSUI UM MOMENTO DE LAZER EXCLUSIVO ONDE TODOS PARTICIPAM?(78%) SIM (22%) NÃOQUAL: FESTAS, ALMOÇOS, CAMPO DE FUTEBOL, RODEIOS, TV, ENCONTRO DE FAMÍLIA, ANIVERSÁRIOS.
− A FAMÍLIA SABE O QUE O FILHO(A) ASSISTE NA TELEVISÃO?(95%) SIM (5%) NÃO
− QUANTAS HORAS DIÁRIAS FILHO(A) PASSA ASSISTINDO TELEVISÃO?HORAS %
30 MINUTOS 16,5
1 HORA 18
2 HORAS 17
3 HORAS 24
6 HORAS 10,5
8 HORAS 7,5
NÃO RESPONDEU 6
− A FAMÍLIA POSSUI TELEFONE PRÓPRIO (CELULAR OU FIXO)?(80,5%) SIM (19,5%) NÃO
− O FILHO(A) TEM ACESSO A INTERNET EM CASA?(14%) SIM (86%) NÃO
− O FILHO(A) FREQUENTA LAN HAUSE NA CIDADE?(8,5%) SIM (91,5%) NÃO
− QUANTAS HORAS DIÁRIAS O FILHO(A) ESTUDA EM CASA (TEMA / REVISÃO / LEITURA)?
HORAS %
15 MINUTOS 4
30 MINUTOS 20,5
1 HORA 46,5
2 HORAS 18,5
3 HORAS 3,5
4 HORAS 1,5
NÃO ESTUDA 5,5
1
− QUAL O HORÁRIO QUE O FILHO(A) SE RECOLHE PARA DORMIR?HORAS %
19:00 HORAS 3
20:00 HORAS 25,5
21:00 HORAS 34,5
22:00 HORAS 24,5
23:00 HORAS 10,5
MEIA NOITE 2
− QUAL O HORÁRIO QUE O FILHO(A) ACORDA PELA MANHÃ?HORAS %
05:00 HORAS 45
06:00 HORAS 33
07:00 HORAS 11,5
08:00 HORAS 6
09:00 HORAS 2
10:00 HORAS 2,5
− A FAMÍLIA CONHECE OS AMIGOS DO FILHO(A)?( 93%) SIM (7%) NÃO
− A FAMÍLIA CONHECE A ESCOLA (DIRETORA, PEDAGOGO, PROFESSORES) DE SEU FILHO(A)?(98%) SIM (2%) NÃO
− COMO A FAMÍLIA /ALUNO AVALIA O TRABALHO REALIZADO PELA DIRETORA DO COLÉGIO?(44%)OTIMO (42,5%)BOM (9%)REGULAR (0,5%) RUIM (4%) NÃO RESPONDEU
− COMO A FAMÍLIA/ALUNO AVALIA O TRABALHO REALIZADO PELO PEDAGOGO DO COLÉGIO?(41,5%)OTIMO (46,5%)BOM (7,5%)REGULAR (2,5) RUIM (2%) NÃO RESPONDEU
− COMO A FAMÍLIA/ALUNO AVALIA O CONJUNTO DE PROFESSORES DO COLÉGIO?(31,5 %)OTIMO (48,5%)BOM (16%)REGULAR (4%) RUIM
− COMO A FAMÍLIA/ALUNO AVALIA O TRABALHO REALIZADO PELOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS DO COLÉGIO?(32%)OTIMO (58,5%)BOM (7,5%)REGULAR (2%) RUIM
− COMO A FAMÍLIA/ALUNO AVALIA O TRABALHO REALIZADO PELAS FUNCIONÁRIAS (ZELADORAS/COZINHEIRA) DO COLÉGIO?(34,5%)OTIMO (53%) BOM (11,5%)REGULAR (1%) RUIM
− A FAMÍLIA CONHECE/SABE COMO FUNCIONA O BOLETIM ESCOLAR E A MÉDIA NECESSARIA PARA APROVAÇÃO / REPROVAÇÃO DO ALUNO?( 95%) SIM (5%) NÃO
1
− A FAMILIA PREFERE SER INFORMADA SOBRE O ANDAMENTO (APROVEITAMENTO/DIFICULDADES) DO FILHO(A) EM:
(41%) REUNIÃO BIMESTRAL COLETIVA COM TODOS OS PAIS;(59%) SER CHAMADO INDIVIDUALMENTE EM CASO DE O ALUNO(A) TER PROBLEMA.
− QUANDO VOSSA SENHORIA VISITOU O COLÉGIO FOI:(98%) BEM ATENDIDO (2%) MAL ATENDIDO
− O ALUNO(A) APRESENTA PARA A FAMÍLIA AS PROVAS PARA SEREM ASSINADAS?(84%) SIM (3,5%) NÃO (12,5%) RARAMENTE
− A FAMÍLIA CONVERSA ABERTAMENTE COM OS FILHOS SOBRE NAMORO (SEXO, GRAVIDEZ, DOENÇAS, AFETO)?(53%) SIM (16,5%) NÃO (30,5%) RARAMENTE
− A FAMÍLIA CONVERSA ABERTAMENTE COM OS FILHOS SOBRE DROGAS?(71%) SIM (10%) NÃO (19%) RARAMENTE
− A FAMÍLIA CONVERSA ABERTAMENTE COM OS FILHOS SOBRE RELIGIÃO?(78%) SIM (10,5%) NÃO (11,5%) RARAMENTE
− A FAMÍLIA CONVERSA ABERTAMENTE COM OS FILHOS SOBRE POLÍTICA?(61,5%) SIM (19,5%) NÃO (19%) RARAMENTE
− A FAMÍLIA CONVERSA ABERTAMENTE COM OS FILHOS SOBRE PROFISSÃO?(80,5 %) SIM (8,5 %) NÃO (11%) RARAMENTE
− EXISTE ALGUEM NA FAMÍLIA COM PROBLEMA DE ALCOOLISMO?(16,5%) SIM (83,5%) NÃO
− A FAMÍLIA CONHECE OS GOSTOS DO FILHO(A) EM RELAÇÃO À COMIDA, MÚSICA, ROUPA, ESPORTE...(95%) SIM (5%) NÃO
− A FAMÍLIA CONHECE OS TALENTOS DO FILHO NAS MAIS DIVERSAS ÁREAS?(89%) SIM (11%) NÃO
− A FAMÍLIA CONHECE AS DIFICULDADES E MEDOS DO FILHO?(88%) SIM (12%) NÃO
− A FAMÍLIA CONHECE OS SONHOS E EXPECTATIVA DO FILHO EM RELAÇÃO AO FUTURO?(84%) SIM (16%) NÃO
− SE HOUVESSE UM ESPAÇO ONDE AS FAMÍLIAS PUDESSEM TROCAR EXPERIÊNCIAS SOBRE A VIDA FAMILIAR E EDUCAÇÃO DOS FILHOS VOCÊ PARTICIPARIA?(88%) SIM ( 12%) NÃO
Estes dados serão atualizados sempre que o coletivo do Colégio achar
1
conveniente e os professores poderão utilizá-los para debates e encaminhamentos
das suas atividades. As possibilidades de leituras e encaminhamentos são muitas e
diversas.
Convém destacar as péssimas condições das estradas rurais, o que em dias de
chuva impossibilita o trânsito do ônibus escolar, prejudicando o trabalho escolar.
Um número significativo dos alunos são filhos de parceiros de avicultores e
mudam constantemente. Devido a isso, recebemos muitos alunos transferidos e que
em geral, não permanecem por muito tempo no Colégio. Faz-se necessário,
acompanhá-los de forma especial, visando garantir condições para que eles
acompanhem o andamento das turmas.
A maioria dos alunos são filhos de pequenos agricultores, que lutam para
permanecer no campo e tornar a pequena propriedade viável econômica e
ambientalmente.
A abordagem dos conteúdos deve, portanto, levar em conta a vida no campo.
Com base nisto, temos a convicção que em relação à aprendizagem, o ponto de
partida é sempre o que é conhecido, pois sem o que, não é possível construir novos
significados. Faz-se necessário contextualizar os conteúdos a partir da prática social
para torná-los densos de significados.
Nas conversas com as famílias, constata-se a expectativa e preocupação dos
pais de que os filhos aprendam e sejam “alguém na vida”. Isso reflete a crença de que
a escola é fator de ascensão social e de que a escolarização faz falta em nossa
sociedade cultural. Os pais citam exemplos de suas curtas experiências escolares e
relatam as facilidades que hoje existem em relação ao acesso e permanência dos
filhos na escola. No entanto, observa-se que os alunos não dão o devido valor a esta
oportunidade/direito. Alguns alunos encaram a escola como uma fuga do trabalho do
campo, não percebendo, a importância deste momento em sua vida.
Alguns alunos exigem maior respeito e mudança de comportamento de seus
colegas. Eles entendem que a possibilidade de aprender fica prejudicada com a
indisciplina. Mas, em geral, os alunos são mais cooperativos do que os alunos da
cidade (visão dos professores).
1
Os alunos percebem o Colégio como um ambiente agradável para a interação
social e desenvolvimento de suas potencialidades. A convivência entre alunos,
professores e funcionários é harmoniosa devido a esta percepção.
Certas atitudes e comportamento dos alunos refletem os valores individualistas
impostos pelos meios de comunicação e pelas relações sociais vigentes, e que
precisam de um encaminhamento satisfatório por parte da escola.
Embora menos que no meio urbano, o desajuste familiar (alcoolismo, drogas,
violência...) também é uma realidade no campo, refletindo diretamente no ambiente
escolar e na aprendizagem dos alunos. Trabalha-se com muitas crianças e
adolescentes que não recebem carinho e afeto dos pais e que por vezes, não têm a
“sensibilidade” necessária para conviver harmoniosamente com os colegas. A escola
não é uma ilha separada da sociedade. O que acontece no seu interior reflete a
realidade. Se em nossa sociedade prepondera o individualismo, a discriminação, a
violência e o desrespeito, cabe ao Colégio, trabalhar no sentido da cooperação e do
respeito ao ser humano.
A função do Colégio é garantir o domínio dos conhecimentos científicos,
culturais e artísticos acumulados historicamente pela humanidade. No entanto,
quando o professor desenvolve seu trabalho, questões relativas a valores estão
presentes, pois tanto o professor como o aluno, são síntese de múltiplas
determinações sociais. A escola é uma instituição, que deve constituir uma ajuda
intencional, sistemática, planejada e continuada, no intuito de oferecer condições ao
educando de adquirir conhecimentos e valores para a vida social.
Constata-se ainda, que é grande o número de alunos vindos da 4ª série, com
dificuldades de leitura, interpretação, escrita e de domínio das operações básicas. Este
é, sem dúvida, o principal entrave ao trabalho pedagógico do colégio e se constitui
em motivo de angústia e preocupações constantes para os professores e equipe
pedagógica.
O Colégio procura sanar estas carências, e prover estes pré-requisitos, atuando
junto aos alunos e familiares. Todo aluno deve ser acompanhado em seu
desenvolvimento, prevalecendo sempre os aspectos qualitativos sobre os
1
quantitativos, e várias atividades são desenvolvidas com o intuito de garantir
pressupostos mínimos para a aprendizagem.
O Colégio tem sua função de estimular a leitura, democratizando a biblioteca e
indicando literaturas atrativas como gibis, revistas e livros. A matemática básica será
trabalhada, disponibilizando aos alunos jogos como dominó de multiplicação,
divisão, subtração, adição, fração e figuras geométricas. Deverá ser disponibilizados
também jogos que estimulam a atenção e o raciocínio lógico.
O índice de reprovação anual do Colégio é de aproximadamente 10%. Há um
trabalho contínuo de todo o coletivo para que esse índice seja reduzido. O apoio aos
alunos com dificuldade se constitui em um importante instrumento de ajuda para
garantir pressupostos mínimos para a aprendizagem dos conteúdos curriculares.
Consideramos a hora-atividade, uma conquista dos professores, e que devemos
valorizar, pois é um momento muito importante para consolidar um ensino de
qualidade. Como o colégio é pequeno e os professores trabalham também em outras
escolas, não é possível reuni-los por área. No entanto, a equipe pedagógica, dará
atenção especial à hora-atividade do professor, para auxiliá-lo no preparo dos planos
de aula e capacitação.
5 - MARCO CONCEITUAL
5.1- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO, HOMEM E SOCIEDADEÉ preciso que a escola garanta um conjunto de práticas planejadas com o
propósito de contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira
crítica.
A importância dada aos conteúdos, revela um compromisso da instituição
escolar em garantir o acesso aos saberes elaborados, como instrumentos para o
desenvolvimento da socialização, do exercício da cidadania.
A escola existe enquanto instituição, para transmitir às novas gerações, o saber
elaborado, acumulado pela humanidade. O saber fragmentado, descontextualizado e
desprovido de cientificidade, os alunos adquirem em outros espaços e instituições.
Nesta perspectiva de construção do conhecimento, a escola precisa valorizar a
1
cultura de sua própria comunidade, buscando ultrapassar seus limites através de um
processo contínuo e permanente. Não se trata de desprestigiar a cultura popular, (até
porque muitas vezes, esta é caracterizada pelo bom senso), mas situá-la como ponto
de partida. O objetivo é superar o senso comum, chegando por fim, à criticidade, ao
conhecimento científico.
A prática social deve ser o ponto de partida do trabalho pedagógico, para que
de posse do conhecimento científico, o aluno supere a parcialidade, a fragmentação e
o senso comum, dando um novo sentido à prática social.
A aprendizagem significativa se dá quando os alunos a partir da
problematização, expressam o que sabem sobre o conteúdo. Garantido isso, os alunos
passam a questionar e se interessar pelas múltiplas dimensões do conhecimento.
Desejam saber o sentido que tal conhecimento tem para sua vida e para a solução dos
problemas concretos. Passam, então, a apropriar-se dos conteúdos e dos processos
pedagógicos que respondem aos desafios presentes e vitais daquele momento. Nesta
fase, o professor, trabalhará com os alunos, explicando, questionando, transmitindo
conhecimentos, corrigindo e permitindo aos alunos darem suas explicações. É desta
forma, que os alunos devem tomar conhecimento dos conteúdos.
Certamente os alunos irão se empenhar e poderão demonstrar o que de fato
aprenderam. Integrarão o novo, com o que já sabiam e construirão uma nova
totalidade concreta, unindo o cotidiano e o científico, elaborando e expressando a
nova síntese a que chegaram. O objetivo é passar do informal para o formal. Podem,
então, retornar à prática social com novas propostas de ação a partir do conteúdo
aprendido. Podem ser autônomos, críticos, coerentes e responsáveis, pois a educação
nesta perspectiva é fator de humanização.
Interessante destacar, que esta nova síntese, também é provisória, devido à
dinâmica da prática social. A realidade é dialética, devido a sua historicidade. O que
era certo ontem, talvez hoje, já perdeu a sua validade. O critério de verdade é a
prática social dos homens.
É preciso compreender o processo de produção do conhecimento como
resultante da relação entre o homem e as relações sociais em seu conjunto, através da
1
atividade humana. O ponto de partida para a produção do conhecimento, portanto,
são os homens em sua atividade prática, ou seja, em seu trabalho. O trabalho aqui é
compreendido como todas as formas de atividade humana através da qual, o homem
apreende, compreende e transforma as circunstâncias ao mesmo tempo em que é
transformado por elas. O homem é um ser de trabalho e é pelo trabalho que se
humaniza, transforma e recria o mundo. Pelo trabalho, o homem se afasta de seu
estado de natureza e produz cultura.
Primitivamente os homens se educavam no trabalho diário realizado para
satisfazer suas necessidades. Existia uma divisão cooperativa do trabalho o que
deixou de ocorrer com o início da propriedade privada, onde uma pequena parte da
população se liberou do trabalho e passou a viver da exploração do trabalho dos
outros. Esta classe, que não trabalha, dispõem de tempo livre e precisa ocupá-lo
criativamente. Nesse contexto surge a instituição escola. Historicamente, a escola foi
o lugar freqüentado pela elite econômica que não precisava trabalhar.
Com o surgimento do capitalismo, a escola para todos se torna uma
necessidade. A burguesia quer se firmar como classe social no poder, e para tanto,
precisa transformar os servos em consumidores. Após tornar-se hegemônica, a
burguesia abandona este ideário e passa a propor aos trabalhadores uma formação
mínima (em doses homeopáticas), pois para atender as demandas do capital, não
precisa de trabalhadores esclarecidos. Somente para a elite foi destinada uma
educação de qualidade. Os trabalhadores tiveram acesso a uma educação voltada para
o mundo do trabalho.
O capitalismo produziu uma escola dualista voltada aos seus interesses e
quando a analisamos, percebemos que, o aparente fracasso da escola pública, na
verdade foi seu sucesso. Não interessava politicamente à elite, que o povo tivesse
compreensão do funcionamento da sociedade e que dominasse as bases das ciências.
Ingenuamente, a escola é considerada um remédio para as mazelas da
sociedade. Através dela, o cidadão “tem” o direito de ascender socialmente. A
sociedade burguesa é tida como virtuosa e harmoniosa, e o marginalizado é
responsabilizado individualmente pelo seu fracasso. Considera-se que as condições
1
são dadas a todos, mas que nem todos aproveitam as oportunidades.
As pedagogias que fazem críticas à forma de organização da sociedade, quase
sempre não conseguem ver um horizonte além da estrutura econômica determinante.
Fica-se somente na crítica do sistema, pois a escola é concebida como aparelho
ideológico do estado, ou como violência simbólica (em qualquer modo de produção).
Sua função é inculcar a visão de mundo hegemônica e legitimar a realidade existente.
Por sua vez, precisamos adotar outra postura (pró-ativa e realista), e auxiliados
pela pedagogia histórico-crítica, podemos proceder à análise da sociedade e propor a
educação como fator de humanização, e que garanta aos alunos uma leitura crítica do
mundo, através do domínio dos conhecimentos científicos, culturais e artísticos
acumulados historicamente pela humanidade.
Analisando esta situação existente, a escola faz opção de ser um dos elementos
de transformação da realidade, contribuindo para a democratização da sociedade.
Conforme diz Paulo Freire, “a escola não faz transformação social sozinha, mas sem
a escola, tampouco a sociedade será transformada”.
A organização capitalista da sociedade em sua forma neoliberal tem gerado
crises em todas as instituições, trazendo muitas demandas para a escola. Estas novas
demandas, no entendimento dos profissionais da educação, devem ser questionada. A
escola, não pode ter compromisso com as demandas momentâneas do processo
produtivo, devido à sua especificidade.
No entanto, cabe a ela, enquanto instituição cumprir seu papel. “A escola pode
contribuir para a democratização da sociedade, na medida em que garantir a
população, o acesso à cultura, aos conhecimentos elaborados e significativos”. O
compromisso é com a formação básica do aluno, condição necessária para o acesso a
outros níveis de escolarização, e para o exercício de sua cidadania.
Isto é o que cabe a escola, e para tanto, terá que ser questionadora e reflexiva,
para evitar abordagens pedagógicas simplistas e descontextualizadas.
Acreditamos que a perspectiva histórico-crítica, é a que melhor dá conta de
responder aos desafios e necessidades de uma educação emancipatória, e que a
formação constante deve ser uma realidade para os profissionais da educação, para
2
serem coerentes e ter uma escola de qualidade.
Adotar a pedagogia crítica é entender que o mundo se transforma
constantemente e que estas transformações decorrem das ciências e suas aplicações.
É entender que vivemos em uma sociedade de classes, e que resulta uma pequena
parcela da população integrada no processo produtivo, enquanto a maioria da
população está à margem, vivendo na miséria. A apropriação dos benefícios das
ciências é privada. Os frutos das ciências são apropriados pela classe dominante.
A lógica interna do capitalismo propicia o agravamento cada vez maior desta
questão, pois o que interessa são os ganhos realizados através da exploração do
trabalho.
As ciências aplicadas provocam o desemprego estrutural, onde é cada vez
maior o número de postos de trabalho eliminados. O tempo livre gerado pela
automação, é um problema político da humanidade ainda a ser resolvido.
O meio ambiente é explorado e as consequências já são sentidas. Chuva ácida,
efeito estufa, secas, enchentes e furacões nos dizem que precisamos um novo modelo
de desenvolvimento que priorize o respeito ao ser humano e a natureza.
Cabe a escola garantir aos alunos o domínio das bases das ciências e
possibilitar a compreensão dos determinantes a que estão submetidos.
5.2 - AVALIAÇÃO UM PROCESSO INTENCIONAL E PLANEJADO
Muitos podem ser os instrumentos de coleta de dados sobre o desempenho de
aprendizagens dos nossos alunos. No entanto, para que o professor produza bons e
adequados instrumentos para coletar dados na avaliação da aprendizagem, o
instrumento necessariamente terá que ser intencional e bem preparado. O processo
de avaliação requer instrumentos e estratégias que:
− Ofereçam desafios, situações-problema a serem resolvidos;
− Sejam contextualizados, coerentes com as expectativas de ensino e aprendizagem;
− Possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias por ele
empregadas;
2
− possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;
− permitam que o aluno aprenda com o erro;
− exponham, com clareza, o que se pretende;
− revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar.
Qualquer instrumento de coleta de dados (atividade de leitura compreensiva de
textos; projeto de pesquisa bibliográfica; produção de texto; palestra/apresentação
oral; atividades experimentais; projeto de pesquisa de campo; relatório; seminário;
debate; atividade com textos literários; atividades a partir de recursos audiovisuais;
trabalho em grupo; questões discursivas; questões objetivas...), sobre o desempenho
da aprendizagem pode ser bom, desde que seja adequado como recurso de
investigação sobre a aprendizagem e possibilite uma intervenção adequada de
reorientação do trabalho pedagógico. Se avalia para investigar e intervir.
Bem preparado e com critérios, o instrumento escolhido, coletará os dados
reais da aprendizagem e possibilitará um juízo qualitativo sobre a mesma e sua
reorientação, se necessário.
Importante destacar que tudo aquilo que estiver no plano de ação docente,
deverá ser avaliado. Quando selecionamos determinado conteúdo que vamos
trabalhar, ele já pressupõem, de maneira indissociável, os critérios de avaliação. Ao
trabalhar determinado conteúdo, o professor deverá distinguir os instrumentos que
serão mais apropriados para avaliar. Este entendimento norteará o peso dado a cada
instrumento. É preciso ter claro o que desejamos com nossas atividades. O critério
será a síntese do conteúdo e está vinculado a expectativa de aprendizagem.
A recuperação, neste contexto, implica em entender que se selecionamos
determinado conteúdo o fazemos porque julgamos importante na formação do aluno,
e pensaremos em todas as estratégias possíveis para que ele aprenda. A recuperação
consiste em: esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, para garantir a aprendizagem.
A recuperação da nota é apenas uma consequência.
A avaliação deverá ser posta a serviço do plano de ação docente, e a serviço da
obtenção dos resultados esperados. A avaliação dos conteúdos deve se constituir em
um instrumento de diagnóstico do ensino-aprendizagem para orientar as intervenções
2
necessárias. Conceituamos avaliação, entendendo-a como um aspecto do ensino
através do qual, o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho.
A superação do modelo avaliação/classificação, deve ser objeto de
análise/estudo permanente, para ser suplantada da prática escolar.
A passagem para outro paradigma de avaliação, requer do professor uma
revisão de toda a sua prática e deve acontecer coletivamente, como compromisso
social de todo Colégio. Neste sentido, o Colégio esta caminhando para que a
avaliação do rendimento seja coerente. A avaliação do aproveitamento escolar dos
alunos, leva em conta a organização curricular do estabelecimento de ensino. Os
aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos e deverá ser contínua,
permanente e cumulativa.
Para aprovação, o rendimento mínimo exigido pelo estabelecimento é a nota
6,0 (seis vírgula zero). No final do período letivo será calculada a média anual dos
alunos. Soma-se os resultados bimestrais e divide-se o total por 4 (quatro). A média
de aprovação deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
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5.3 - GESTÃO DEMOCRÁTICA
Na direção do Colégio, busca-se uma administração colegiada. Entendemos
que ela favorece a participação efetiva da comunidade escolar. As tomadas de
decisões sobre as atividades a serem desenvolvidas serão discutidas com todos os
participantes da comunidade escolar.
Almeja-se a participação efetiva de todos os segmentos da escola na
concepção, execução e avaliação da proposta pedagógica. Somente com a
participação efetiva de todos é que teremos uma escola pública de qualidade, gratuita
e universal. A gestão colegiada têm a obrigação de garantir o cumprimento da função
social da escola e da especificidade do trabalho pedagógico, auxiliando sempre na
2
organização das atividades educativas desenvolvidas.
Os trabalhos pedagógicos devem estar sempre colocados numa perspectiva
emancipadora, organizados na coletividade e privilegiando o desenvolvimento
integral do aluno.
A Direção, Pedagogo, Conselho de Classe, Conselho Escolar, APMF e
representantes de classe, necessitam estar em constante formação. A formação
continuada é necessária, para que se entenda realmente o papel e espaço de atuação,
que cada representação pode explorar, para que se alcance os objetivos como
instituição. Dessa forma, poderão ser capazes de auxiliar o Colégio a cumprir sua
função, que é a formação integral do indivíduo.
O Conselho Escolar é instrumento de gestão colegiada e de participação da
comunidade escolar na democratização da escola pública, constituindo-se como
órgão máximo de direção do estabelecimento.
Em relação aos funcionários públicos: professores, pedagogo, diretor,
funcionários, todos têm um papel específico a desempenhar, previsto em regimento,
e, de seu cumprimento depende a realização dos objetivos que a escola se propõe a
desempenhar.
O Colégio organizará reuniões de cunho pedagógico regularmente com todos
os professores e funcionários para discutir ações que visem o bom andamento do
funcionamento, através de leituras de textos, debates, palestras.
O Diretor é um gestor democrático, responsável pela administração
pedagógica, física, financeira e humana da escola.
Destacamos que com a participação efetiva dos segmentos da comunidade
escolar do Colégio Estadual Germano Stédile, trabalhar-se-á focado na
democratização da escola pública, pois a educação é um direito inalienável de todo
cidadão e que a ele deve ser garantido o acesso, a permanência e o aprendizado.
O Colégio possui uma APMF atuante e se faz presente em muitos momentos,
destacando-se as promoções realizadas. Seus membros são eleitos democraticamente
e sempre estão dispostos a colaborar.
O Conselho Escolar tem um importante papel a desempenhar para garantir a
2
construção de uma escola democrática e de qualidade. No entanto, este órgão precisa
de uma melhor qualificação para fazer frente à demanda e cumprir seu papel. Grupo
de estudos serão necessários para superar as deficiências.
5.4 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação, direito de todos, dever do Estado e da família, visando o
desenvolvimento e preparo a vida em sociedade. (Constituição Federal 1988)
Se a educação é direito de todos, os portadores de deficiência devem ser
incluídos. Assegurar oportunidades iguais, não significa garantir tratamento idêntico
a todos, mas sim oferecer a cada um, os meios para que desenvolva as suas
potencialidades. Tratar desiguais como iguais, não é democracia.
Segundo Vygotski a educação escolar deveria representar, para toda criança, a
oportunidade de um salto qualitativo em sua aprendizagem.
Como educadores acreditamos que a educação proporcionada pela escola, tem
um caráter intencional e sistemático, que dá especial relevo ao desenvolvimento
intelectual.
É de suma importância lembrar que a aprendizagem escolar está diretamente
vinculada ao currículo, organizado para orientar as atividades educativas, almejando
garantir a educação para todos. Com base nesta concepção, o Colégio poderá fazer
adaptações curriculares, com o objetivo de atender as diferenças individuais dos
alunos, proporcionando seu progresso em função de suas possibilidades.
6 - MARCO OPERACIONAL
Como instituição especializada a escola, precisa responder a algumas
perguntas, sem o que, não é possível efetivar um trabalho de qualidade. O que ensinar
para quem ensinar, quando ensinar, quanto ensinar, porque ensinar e como ensinar
este ou aquele conteúdo?
A seleção dos conteúdos e atitudes a serem ensinados, pressupõe, por parte dos
2
profissionais da educação, uma concepção clara quanto ao tipo de cidadão que deseja
formar e que tipo de sociedade deseja construir. A educação não é um fazer neutro, e
não se pode compactuar com uma educação não-diretiva. Educar é um ato político.
Cabe, portanto, analisar criticamente a sociedade e suas contradições, para poder
fazer emergir uma nova realidade, onde o ser humano seja respeitado em sua
dignidade.
Esta tarefa é difícil, mas é preciso selecionar entre muitos, os elementos
fundamentais e indispensáveis para que o aluno tenha direito a uma educação de
qualidade. É consenso, entre os educadores da escola, que a elaboração das Diretrizes
Curriculares Estaduais, foi um processo democrático e que contemplou os anseios e
interesses dos professores, no sentido de garantir aos alunos, o acesso aos conteúdos
fundamentais de cada disciplina do currículo. A definição dos conteúdos estruturantes
e específicos estão de acordo com nossa proposta de educação emancipatória. As
Diretrizes Curriculares Estaduais, certamente serão um guia de ação, indispensável
para o Colégio, que seguirá as Diretrizes Curriculares Estaduais.
O Planejamento dos conteúdos é fundamental, tanto para o trabalho do
professor, quanto para o acompanhamento da equipe pedagógica, que ajudará a sua
efetivação e cobrará resultados. O Planejamento não pode ser confundido com o livro
didático, pois este é apenas um instrumento de apoio para a realização dos objetivos
propostos. O plano de aula deverá ser apresentado à Equipe Pedagógica, que na hora-
atividade do professor, vai analisar ajudar a aperfeiçoá-lo, e viabilizará sua aplicação.
Os insumos necessários ao trabalho do professor, serão garantidos pelo
Colégio, pois o pedagógico deve prevalecer sobre outros aspectos. Sempre que
planejada, e de acordo com o plano de ação do professor, a atividade receberá todo o
apoio necessário. Convém salientar, que o improviso de atividades não será admitido.
O seguimento do plano de aula norteará o funcionamento de todo o colégio, pois nas
reflexões e/ou estudos com os professores, verificou-se a necessidade deste
instrumento.
Os insumos necessários ao ensino-aprendizagem, conforme tradição do
Colégio são disponibilizados aos professores e alunos, procurando sempre tornar o
2
trabalho/atividade dotado de organização e funcionalidade. Cartolinas, pincéis, tintas,
cola, canetões, bolas..., serão oferecidos a qualquer tempo, pois entendemos que os
professores devem tê-los sempre à mão quando precisar.
Os funcionários também educam. A escola toda é um espaço educativo. A
compreensão, o bom senso, são elementos que devem prevalecer, pois os exemplos
falam mais que muitas palavras. Nas relações estabelecidas na escola, os alunos vão
perceber a importância da democracia, da autoridade sem autoritarismo, do trabalho
em grupo e planejado, da eficácia e poder da comunicação, do comprometimento e
amor ao que está sendo feito. Cada setor do Colégio estabelecerá regras básicas
respeitando sempre os princípios democráticos da escola pública e sua especificidade
como instituição responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos
elaborados e significativos.
Visando garantir o que foi citado, o planejamento das ações, envolvendo todos
os profissionais da escola, deve ocorrer regularmente. O desempenho de toda e
qualquer atividade no Colégio deve ser valorizado (atividades cívicas, saraus de
poesias, gincanas culturais, torneios, recreio dirigido, lanche coletivo, palestras, datas
comemorativas, exposição de trabalhos, apresentações culturais e artísticas...).
O Colégio está para atender aos alunos e contribuir de maneira decisiva na sua
formação, respeitando-os em sua singularidade e também exigindo o respeito
necessário.
O estabelecimento das normas e leis necessárias ao bom andamento das
atividades, mesmo estando regimentadas, serão objeto de discussão e análise com
todos os que fazem o dia-a-dia do Colégio. Principalmente com os alunos, a
construção de um contrato, tem se mostrado mais eficaz, pois a interiorização do
conceito de disciplina como possibilidade e não somente como proibição, é mais
facilmente alcançado. No entanto, o Colégio não abre mão das regras estabelecidas,
pois não existe aprendizado sem disciplina e a escola se valerá de todos os
instrumentos e até mesmo sansões e medidas sócio educativas, que estão em seu
poder, para garantir o direito de todos ao aprendizado. Toda a comunidade escolar
está submetida ao Regimento e as ações de cada sujeito deverá ser respaldada por ele.
2
Serão constituídos representantes de salas, além dos alunos que pertencem ao
Conselho Escolar, para que em qualquer momento, representem os alunos em suas
reivindicações. O estudo do Regimento Escolar e dos documentos do Conselho
Escolar será feito, para que os representantes tenham formação e atuem de maneira
decisiva na melhoria do Colégio.
Nas salas de aula, os professores podem organizar de diversas maneiras a
disposição dos alunos. No entanto, percebe-se que quando organizados em círculos
ou semicírculos, é favorecida a participação e melhora a disciplina.
Os alunos do Colégio Estadual Germano Stédile, têm contato somente com
músicas e programas veiculados pelos meios de comunicação, inexistindo
praticamente, a possibilidade de acesso a teatros, concertos, shows, recitais, etc. O
Colégio propõe-se a realizar semestralmente um recital de poesias e apresentação de
peças de teatro, coordenados pela direção, com o auxílio dos professores. Os valores
artísticos identificados na escola serão incentivados.
A horta escolar, precisa ser melhorada, para, além de incrementar a merenda,
ser mais um espaço de ensino/aprendizagem. Os professores poderão utilizar este
espaço, ligando assim teoria e prática.
Quando a família participa da vida escolar dos alunos, a possibilidade de
sucesso é potencializada. Aumentar a participação dos pais é um desafio para o
Colégio, e, junto com todos, deve-se criar canais de comunicação efetivos com a
comunidade. O Colégio promoverá reuniões de formação, entrega de boletins e de
decisões coletivas sempre que se fizer necessário. Também o Colégio encaminhará
bilhete aos pais, que deverá retornar assinado e será arquivado, convocando a família
sempre que o aluno apresentar desempenho insatisfatório ou problemas de disciplina.
Precisa-se conscientizar a comunidade, de que um Colégio de qualidade só será
alcançado com a participação de todos e que a educação é um bem valioso, um
direito inalienável.
De acordo com a solicitação da diretoria da comunidade de Santa Lucia, a
quadra de esporte será disponibilizada à comunidade aos finais de semana e a noite,
mediante compromisso de zelo. Entendemos que a quadra é um beneficio para toda
2
comunidade e devido ao espírito cooperativo que norteiam nossas relações, é possível
o seu uso.
Visando atender às determinações legais, o Colégio realizará quinzenalmente
um momento cívico, onde será trabalhado a execução dos hinos, Nacional, Estadual e
Municipal, resgatando a valorização dos símbolos e do patriotismo. Neste momento
também serão apresentados trabalhos realizados pelos professores e alunos como:
poesias, leitura de redações, paródias, músicas, teatro, números artísticos...
O Conselho de Classe do Colégio, também precisa ser melhor entendido.
Estudos devem acontecer, visando superar falhas. O Conselho de Classe constituir-
se-á também como reunião pedagógica, e pode acontecer a qualquer momento.
Obrigatoriamente, no término de cada bimestre, o Conselho se reúne, e os professores
avaliam e comparam o desenvolvimento escolar do aluno e, a partir daí, procuram-se
novas metodologias para trabalhar. Os alunos e pais também podem ser convidados a
participar.
Conforme estabelecido na LDB 9394/96, o Colégio zelará para que os 200 dias
de efetivo trabalho escolar sejam garantidos aos alunos. As ações serão pautadas no
bom senso, no planejamento e no cumprimento das leis educacionais vigentes.
O relacionamento com o Núcleo Regional de Educação, será pautado pelo
respeito e pelo reconhecimento da instituição como responsável pela
gestão/implementação do projeto educativo do Estado.
7 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO
Este Projeto Político Pedagógico será um guia de ação para a escola. Portanto,
não é e não será um instrumento de gaveta e nem tampouco um instrumento
protocolar. Sua implementação será buscada, pois este projeto é a alma do Colégio.
A qualquer momento, poderá ser revisto, contando sempre com a participação
da comunidade escolar e aprovado pelo Conselho Escolar.
2
8- BIBLIOGRAFIA
GASPARIN, J. L. “Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica”.
FREIRE, P. “Pedagogia do Oprimido”.
SAVIANI, D. “Escola e Democracia”.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Estatuto da Criança e do Adolescente
3
ANEXO
PROJETO: Prevenção e combate às drogas
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: todas
SÉRIES: Todas
PERÍODO DE EXECUÇÃO: 3º Bimestre
RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica
PROJETO: - Prevenção de doenças e gravidez precoce
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Ciências
SÉRIES: 7ª e 8ª
PERÍODO DE EXECUÇÃO: 2º Bimestre
RESPONSÁVEIS: Professora de Ciência
PROJETO: - Preservação do meio ambiente e desenvolvimento
sustentável/agrotóxicos
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Geografia
SÉRIES: Todas
PERÍODO DE EXECUÇÃO: 1º Bimestre
RESPONSÁVEIS: Professor de Geografia
PROJETO: - Recital de Poesias e Apresentação de teatro
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Português e Educação Artística
SÉRIES: Todas
PERÍODO DE EXECUÇÃO: Semestral
RESPONSÁVEIS: Professor de Português e Educação Artística
3
PROJETO: - Participação no projeto Com Ciência
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: todas
SÉRIES: Todas
PERÍODO DE EXECUÇÃO:
RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica
PROJETO: - Participação no projeto FERA
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: todas
SÉRIES: Todas
PERÍODO DE EXECUÇÃO:
RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica
PROJETO: MOMENTO CÍVICO
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: todas
SÉRIES: Todas
PERÍODO DE EXECUÇÃO: Quinzenalmente
RESPONSÁVEIS: Professores e Equipe Pedagógica
3
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