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Refletindo sobre o
Dízimo Setembro/2013
Paróquia Nossa Senhora do rosário
Arquidiocese de Maringá
Rua Libertador San Matin, 1041 – conj. Requião – Maringá – PR – 87047-416
Tel. (44) 3253-1344 / pqnsrosario@gmail.com
Site: www.pqnsrosario.com.br
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Mês paroquial do dízimo
O mês de setembro será dedicado ao Dízimo em nossa paróquia. O objetivo é a
evangelização através do Dízimo, a maneira mais cristã de se colaborar
economicamente com a comunidade a que participo. O apóstolo São Paulo orienta aos
cristãos de Corinto: “Poderoso é o Deus para cumular-vos de toda a espécie de
benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o necessário, vos sobre ainda
muito para toda a espécie de obra boa” (2Cor 9,8).
O Dízimo é um dos meios para dizer ao Pai. Estamos aqui, Senhor para
colaborar com teu Reino. Dá-nos um coração generoso e um espírito fraterno para que
possamos, cada dia, entender melhor a tua Palavra. O Dízimo não é imposto, obrigação,
taxa ou tarifa onde se quita o carne para ficar livre os demais meses. Dízimo é antes de
tudo uma devolução a Deus, uma partilha gratuita, consciente, dada de coração com
sinceridade e generosidade. Cada um dê conforme decidir em seu coração, sem pena ou
constrangimento, porque Deus ama a quem dá com alegria (2Cor 9,7).
O Dízimo tem três finalidades importantes: manutenção do culto; formação de
lideranças e caridade. A manutenção do culto significa o pagamento de água, luz,
telefone, dos funcionários que zelam da Igreja e que estão à disposição dos fiéis e das
comunidades, do material litúrgico usado nas celebrações etc. Tudo o que se refere ao
bom funcionamento da Igreja.
A segunda finalidade nos mostra que uma das formas de evangelização da Igreja
se dá através das pastorais, movimentos e serviços eclesiais, por isso ela precisa formar
os leigos para que estejam a serviço da Igreja e do Povo de Deus e para que a sua
evangelização tenha eficácia.
A terceira finalidade do Dízimo é ajudar as pessoas necessitadas através das
Pastorais Sociais da Igreja. São Paulo nos diz que três são as virtudes teologais: fé,
esperança e caridade, no entanto a maior delas é a caridade. Por isso, a evangelização da
Igreja exige que ela faça também um serviço de promoção humana.
Não basta a pessoa ser dizimista ela precisa participar da comunidade, viver
como um autêntico cristão na família, na Igreja e na sociedade. Ninguém compra a Deus
com seu Dízimo. Dízimo é gesto de fé de quem se sente responsável pela Igreja de
Cristo e quer que o Reino de Deus se torne cada dia mais real na comunidade.
Se cada fiel viver a experiência da devolução do Dízimo a Deus através da
comunidade irá perceber que a Igreja não vai precisar mais realizar bailes, festas,
quermesses, rifas, ação entre amigos para investir nas dimensões acima mencionadas.
Enquanto a Igreja estiver fazendo festas para angariar recursos significa que muitos
cristãos ainda não dão o seu Dízimo a Deus. E você?
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ORAÇÃO DO DIZIMISTA MIRIM
Pai bondoso, que tudo criastes por Amor, nós vos damos graças pelas maravilhas da
vida. Agradecemos pelos nossos pais e familiares, pela nossa Igreja e pela nossa
comunidade de irmãos na fé. Pedimos que o Vosso Espírito Santo de Amor nos ilumine
e nos oriente na fé e na nossa vocação de batizados. Que desde cedo aprendamos a ser
fiéis na vida de oração e na fraternidade, partilhando nossas vidas na comunidade e
dando o nosso testemunho de dizimistas mirins com amor e fidelidade, por Jesus Cristo,
vosso Filho e Senhor nosso. Amém!
ORAÇÃO DO DIZIMISTA
Senhor. Nós vos louvamos pelas maravilhas da criação e vos bendizemos por nos
haverdes criado à vossa imagem e semelhança. Temos consciência de que em cada ser
humano existe uma semente do bem que devemos cultivar sempre para que cresça e dê
bons frutos. Nós vos agradecemos pelo dom da vida de cada um de nós e por nossas
famílias, vos agradecemos pela nossa comunidade de irmãos e pela possibilidade de
celebrarmos juntos os mistérios da nossa fé. Nós vos agradecemos pelo dinamismo das
pastorais e movimentos de nossa comunidade e hoje, em particular, pela pastoral do
dízimo, pelos dizimistas e pelos que ainda haverão de se tornar dizimistas em nossa
comunidade, assumindo ainda mais concretamente a missão de manter e expandir a obra
da evangelização que é o anúncio do vosso Reino de Amor e Justiça, presente no meio
de nós. Que a nossa gratidão por todas as bençãos que recebemos de Vós nos ajude a
sermos cada vez mais fiéis aos nossos compromissos de batizados e membros atuantes
dessa Igreja à qual pertencemos e amamos. Amém!
ORAÇÃO DO DIZIMISTA
Nós vos pedimos, Senhor, que abençoeis a nossa comunidade e fazei-nos perseverantes
em nossa adesão ao dízimo em nossa paróquia. Que a nossa participação concreta
possibilite a realização dos objetivos das dimensões religiosa, social e missionária,
permitindo que a Boa Nova do Evangelho seja uma realidade presente entre nós e o
vosso Reino de amor e de justiça se propague cada vez mais. Nós vos agradecemos,
Senhor, por todas as pessoas já conscientes de sua corresponsabilidade eclesial e
também por aquelas que ainda haverão de tornar-se dizimistas em nossa comunidade,
assumindo mais plenamente a sua vocação de batizados e ajudando a Igreja em sua
missão evangelizadora. A Vós exaltação, louvor e glória para sempre. Amém!
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I ENCONTRO
POR QUE O DÍZIMO? Fundamentação bíblica I
Acolhida e ambientação:
Preparar o local do encontro com carinho: observar a limpeza, arrumação das
cadeiras (de preferência em círculo), cartazes, música, enfim, tornar o lugar acolhedor.
Preparar uma banquinha ou tapete no centro do círculo com flores e velas para a
Bíblia que será entronizada durante o encontro. Não esquecer da acolhida humana.
Canto de acolhida:
Só porque você veio / é festa no céu, é festa aqui (bis)
Com um aperto de mão, um abraço apertado, um sorriso bem largo, vamos louvor à
Deus, Ele está aqui, Ele está ao meu lado!
Motivação inicial:
O coordenador acolhe a todos transmitindo alegria e falando da importância da
formação para todos os agentes da pastoral. Serão 04 encontros (no mês de setembro –
01 por semana); no dia 29 de setembro missa de encerramento na matriz, 19:00).
Canto inicial:
Toda Bíblia é comunicação/ de um Deus-Amor, de um Deus-irmão./ É feliz quem crê na
Revelação,/ quem tem Deus no coração.
1. Jesus Cristo é a Palavra,/ pura imagem de Deus Pai./ Ele é vida e Verdade,/ a
suprema Caridade.
2. Os profetas sempre mostram/ a vontade do Senhor./ Precisamos ser profetas/ para o
mundo ser melhor.
Coord.: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T.: Amém.
Coord.: Irmãos e irmãs, o Senhor que nos chamou à vida, nos escolheu e enviou em
missão. Nossa missão é transformar a comunidade à partilha, com nosso exemplo e
nossa pastoral do dízimo. Isto mesmo: somos ou seremos dizimistas e além da
devolução do dízimo que fazemos a Deus, como cristãos, devemos ser animadores da
comunidade para que toda ela também descubra o valor da partilha em nossa pastoral.
Louvemos a Deus pela escolha que nos fez.
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T.: Oração
Senhor, Deus de amor e fonte da vida. Aqui está o nosso dízimo. Trazemo-lo com
alegria e espontânea vontade. Queremos fazer desse gesto uma fonte de alegria com
todos aqueles que serão beneficiados. Sabemos, Senhor, que deveria ser mais, mas nos
colocamos no caminho de iniciação para progredirmos cada vez mais. Sabemos quão
benéfico isso é para nós. Existem aqueles momentos de vontade de não fazer ou de
desistir da opção pelo dízimo. Por outro lado somos cobertos com tua graça benevolente
e graciosa. Aprendemos a repartir e, nesta escola de caridade, vamos progredindo cada
vez mais. A cada mês e a cada dia somos tocados por teu amor pelos irmãos. A cada
instante o dízimo vem à nossa memória como um bálsamo suave e um remédio
reconfortador. Sentimo-nos muito bem e, como uma suave brisa, somos agradecidos
com teu amor. Percebemos sua amável presença nos enchendo de ternura e nos faz
muito felizes. Somos a ti muito agradecidos. Que nunca nos falte o pão de cada dia.
Amém, assim seja, Senhor!
Canto:
1. Tem que ser agora/ já chegou a hora da condivisão/Deus é pai da gente,/ fez-nos
diferente, mas nos quer irmãos.Eu sou dizimista, eu sou/ vou ser dizimista, Eu vou,/
vamos partilhar o que Deus nos dá todo o nosso amor. (bis)
2. Oh! Que maravilha,/ festa da partilha, sem obrigação/ Deus é pai bondoso,/ é tão
generoso, multiplica o pão.
3.Os irmãos carentes,/ pobres e doentes, se alegrarão/ quando a nossa oferta/ for de mão
aberta, for de coração.
Entronização da Bíblia:
Coord.: Acolhamos a Palavra da Vida que nos ensina o caminho da partilha: (A Bíblia é
apresentada ao grupo e passa de mão em mão e depois é colocada no centro)
Canto:
É como a chuva que lava,é como o fogo que arrasa.Tua palavra é assim,
não passa por mim sem deixar um sinal.Tenho medo de não responder,de fingir que não
escutei.Tenho medo de ouvir Teu chamado,Virar de outro lado e fingir que não sei.
(BÌS)
Tenho medo de não responder, de não ver Teu amor passar. Tenho medo de estar
distraído, magoado, ferido e então mefechar. (BÌS)
Leitura: Números 18, 28-29
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“Desse modo, fareis também vós uma reserva devida ao Senhor de todos os dízimos que
receberdes dos israelitas, e esta oferta reservada para o Senhor, vós a entregareis ao
sacerdote Aarão. De todos os dons que receberdes, separareis uma parte para o Senhor:
tomareis a porção consagrada do que houver de melhor em vossos dízimos.”
Palavra do Senhor: Graças a Deus.
Reflexão:
Coord.: Aqui está uma das melhores regras do dízimo. A MELHOR PARTE DEVE
SER RESERVADA PARA DEUS. Essa é a regra de ouro. O dízimo foi entregue ao
sacerdote Aarão. Será que todos devolvem seu dízimo na Igreja? Alguns decidem
aplicar o próprio dízimo com ações de caridade, colaboração a grupos e campanhas
solidárias. Isto é correto?Como é sua atitude com aquilo que é dizimo?Você exige algo
em troca do seu dízimo? Missa? Bênção especial? Tratamento diferenciado?Onde e a
quem se deve devolver o dízimo?E nós que servimos nesta pastoral? Como agimos no
nosso serviço? Os plantões, prestação de contas, encontros, como assumimos?
Preces espontâneas:
Coord.: Há pessoas que têm medo de dar o melhor para a Igreja, porque têm medo de
que irá, mais tarde, lhe fazer falta. Que não seja assim entre nós. Inspirados na Palavra
de Deus e em nossa reflexão, façamos nossas preces a Deus: Invocação depois de cada
prece: Senhor, que sejamos dizimistas fiéis.
1. Senhor, ensina-nos a separar o nosso dízimo com alegria e generosidade.
2. Senhor, ajuda-nos a reconhecer que a Igreja é nossa comunidade e onde deveremos
devolver o nosso dízimo.
3. Senhor, fortalece a nossa pastoral no serviço autêntico e comprometido.
Preces espontâneas:
Coord.: Concluamos nossas preces, de mãos dadas, com a oração do Pai Nosso:
Coord.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
T.: Amém.
1º TEMA: POR QUE O DÍZIMO? Fundamentação bíblica I
Coord. Caríssimos irmãos, a Paz e o amor de Jesus, com a proteção constante de Nossa
Senhora Aparecida e São José, nosso Padroeiro sejam com todos nós. A Equipe
Paroquial da Pastoral do Dízimo, chega até vocês com uma novidade no processo de
evangelização e consientização sobre o Dízimo. Estaremos nos encontrando, toda
semana, para uma partilha sobre o dízimo. Esperamos que você goste deste
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encontro,seja fiel no seu dízimo ou, se ainda não o é, possa sem constrangimento fazer
opção por esta forma mais cristã de colaborar materialmente com a nossa comunidade
paroquial . O nosso primeiro tema será: Por que o dízimo?
POR QUE O DÍZIMO?
Coord- Já ouvimos tanto falar em dízimo! Sabemos que é dever do cristão, gesto de
gratidão para com Deus e reconhecimento do seu poder, compromisso com a
comunidade. Sabemos que é o dízimo que mantém a Igreja em todas as suas atividades
e dimensões:
L1 - Dimensão religiosa – mantém o culto, o louvor a Deus, assumindo desde a
vassoura que varre o templo até a pequena hóstia que se transforma em Corpo de Cristo;
a manutenção dos padres, a boa iluminação e conservação da igreja, o som, enfim, nada
pode ser esquecido.
L2 - Dimensão missionária - deve ser suporte para a realização de todo o projeto
missionário da comunidade: formação dos agentes de todas as pastorais e movimentos,
manutenção da paróquia e diocese com o dízimo do dízimo, ajuda ao seminário para
formação dos futuros padres e muitas outras iniciativas que colaborem com a construção
do Reino de Deus.
L3 - Dimensão social – os pobres, preferidos do amor de Deus, têm direito a receber
apoio do dízimo da comunidade. Apoio às pastorais sociais, creches, asilos, de acordo
com a realidade da paróquia.
Coord. De onde surgiu o dízimo? Vejamos suas origens:
L1 - Gênesis 14, 18-20
“Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer pão e
vinho, e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou
o céu e terra! Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas
mãos!” E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.”
T -...“Lhe deu a décima parte de tudo...”
Coord. O gesto de Abraão, nosso pai na fé, indica sua honestidade e reconhecimento da
graça de Deus em suas vitórias.
T - NÃO QUERER NADA PARA SI DAQUILO QUE É DE DEUS!
L2 - Este primeiro momento bíblico que fala sobre o dízimo já apresenta o que ele é, de
fato: Não é qualquer coisa que oferecemos a Deus, pois é algo que já pertence a Deus. O
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que é de Deus é dele e não meu. Não posso usufruir daquilo que não me pertence. Aqui
encontramos o fundamento do nosso dízimo.
L3 - Gênesis 28, 20-22
“Jacó fez então este voto: “Se Deus for comigo, se ele me guardar durante esta viagem
que empreendi, e me der pão para comer e roupa para vestir, e me fizer voltar em paz à
casa paterna, então o Senhor será o meu Deus.Esta pedra da qual fiz uma estela será
uma casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo o que me derdes.”
T - ...“Eu darei a décima parte de tudo que me deres...”
L1 - Como Jacó, devemos reconhecer que Deus está sempre presente em nossa história
e d’Ele recebemos tudo gratuitamente. O verdadeiro dízimo brota deste reconhecimento
e torna-se gesto de adoração ao Deus da vida que caminha ao nosso lado em todos os
momentos de nossa vida.
T - DÍZIMO É FUNDAMENTALMENTE UMA FORMA DE ADORAÇÃO E
RECONHECIMENTO DO VERDADEIRO DEUS!
L2 - Levítico 27, 30-32 (Ler na Bíblia)
“Todos os dízimos da terra, tomados das sementes do solo ou dos frutos das árvores são
propriedade do Senhor: é uma coisa consagrada ao Senhor. Se alguém quiser resgatar
alguma coisa de seus dízimos, ajuntará uma quinta parte. Todos os dízimos do gado
maior e menor, os dízimos do que passa sob o cajado do pastor, o décimo (animal) será
consagrado ao Senhor.
T - ...“O dízimo é coisa consagrada a Deus...”
L3 - O dízimo se torna um preceito da Lei dada por Deus a Moisés no Monte Sinai. É
incorporado à Lei. Assim, quem assume este preceito está assumindo o projeto de Deus;
está colocando Deus em primeiro lugar em sua vida. Somente compreende este caminho
quem chega à maturidade espiritual de uma vivência profunda da Palavra de Deus.
L1 - Com estas três citações bíblicas do Antigo Testamento, vemos que o dízimo é
reconhecimento do homem pela bondade de Deus, como fez Abraão: TUDO
PERTENCE A DEUS. Promessa de gratidão pelas graças recebidas, como fez Jacó:
RECONHECIMENTO DE QUE DEUS ME DÁ TUDO. Mas, tomamos consciência
que o dízimo é, também, um pacto, uma aliança de Deus com o seu povo, como no
Monte Sinai, Deus transmite a Moisés: É VONTADE DE DEUS.
T - O dízimo é bíblico. Suas origens estão na Sagrada Escritura. No próximo encontro
veremos outras aspectos do dízimo no Antigo Testamento e também na Nova Aliança,
com Cristo
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Coord. Que a Graça e a Paz de Deus estejam presentes em sua caminhada e sua ação
pastoral, por intercessão da Virgem Mãe da Apresentação, em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo. Amém.
Coord.: Terminada a exposição vamos conversar sobre o que ouvimos:
1. Sobre a primeira citação, Gênesis 14, 18-20 (reler na Bíblia): O que significa para nós
este fundamento do dízimo: NÃO POSSO USUFRUIR DO QUE PERTENCE A
DEUS? Agimos desta forma? Os católicos vivenciam este fundamento? Por que?
2. Gênesis 28, 20-22 (reler na Bíblia): Somos reconhecidos por tudo que Deus nos dá?
O que precisamos mudar em nossa ação cristã?
3. Levítico 27, 30-32 (reler na Bíblia): Aceitamos esta lei de Deus?
Orientações (coordenador)
Após as reflexões convida a todos para que rezem mais uma vez a oração do dizimista
que foi rezada na oração inicial. Que todos meditem na oração que vão rezar:
Agradecer a presença de todos e marcar a próxima formação. Data, local, hora.
Coord.: Concluamos o encontro com o abraço da paz. (Todos se cumprimentam)
FRASE PARA MEDITAR DURANTE ESTA SEMANA NO MÊS DO DÍZIMO:
“O dízimo é uma obrigação dos membros da comunidade.”
II ENCONTRO
POR QUE O DÍZIMO? Fundamentação bíblica II
Acolhida e ambientação:
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Preparar o local do encontro com carinho: observar a limpeza, arrumação das cadeiras
(de preferência em círculo), cartazes, música, enfim, tornar o lugar acolhedor. Colocar
no centro a Bíblia com flores e velas. Preparar a imagem de Cristo crucificado que será
entronizada durante o encontro. Não esquecer daacolhida humana.
Canto de acolhida: (ou outro à escolha)
Seja bem vindo olê lê! /Seja bem vindo olá lá! / Paz e bem pra você que veio participar!
Dizimista, vem cá, vem saudar Jesus Cristo que está na altar (2x)
- Já vou, já vou, atender o chamado de nosso Senhor! (2x)
Motivação inicial:
O coordenador acolhe a todos transmitindo alegria e falando da importância da
formação para melhor conscientização sobre o dízimo lembrando a temática do
encontro anterior: A fundamentação do dízimo no Antigo Testamento da Bíblia.
Recordar Abraão, Jacó e Moisés em suas relações com o dízimo. Conclui a motivação
convidando a todos para a oração inicial.
Canto inicial:
Eis-me aqui Senhor!(Bis)/ Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu Amor(Bis) / Eis-me
aqui Senhor!
1.O Senhor é o Pastor que me conduz / Por caminhos nunca vistos me enviou / Sou
chamado a ser fermento sal e luz / E por isso respondi: aqui estou!
2.Ele pôs em minha boca uma canção / Me ungiu como profeta e trovador / Da história
e da vida do meu povo / E por isso respondi: aqui estou!
3.Ponho a minha confiança no Senhor / Da esperança sou chamado a ser sinal / Seu
ouvido se inclinou ao meu clamor / E por isso respondi: aqui estou!
Coord.: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T.: Amém.
Coord.: Irmãos e irmãs, Deus continua a acreditar em nós e, apesar dos nossos pecados,
nos convida para a missão. Nossa missão nesta Pastoral do dízimo é indispensável para
que todos católicos, nossos irmãos, restaurem sua confiança em Deus, retomem seu
caminho pela vida de santidade, e redescubram a alegria de colaborar na construção do
Reino da vida. Louvemos a Deus pela missão que nos dá:
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Canto:
Glória, Glória, Aleluia (3x) Louvemos o Senhor!
1-Na beleza do que vemos, Deus nos fala ao coração./ Tudo canta: Deus é Grande, Deus
é Bom e Deus é Pai./ É seu Filho Jesus Cristo, quem nos une pelo amor, Louvemos o
Senhor!
2-Deus nos fez comunidade pra vivermos como irmãos,/ Braços dados, todos juntos,
caminhamos sem parar,/ Jesus Cristo vai conosco, Ele é Jovem como nós, Louvemos o
Senhor!
3-Jesus Cristo é Alegria, Jesus Cristo é o Senhor./ Da vitória sobre a morte deu a todos
o penhor./ Venceremos a tristeza, venceremos o temor, Louvemos o Senhor!
Entronização da Imagem de Cristo:
Coord.: Acolhamos a Imagem de Cristo crucificado, que doou não somente 10%, mas
os 100% de sua vida para a nossa salvação: (A Imagem é apresentada ao grupo, passa
de mão em mão e todos dão um beijo na imagem. Depois é colocada no centro)
Canto:
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. (bis)
1. Eis que Eu vos dou o meu novo mandamento:"Amai-vos uns aos outros, como Eu vos
tenho amado".
2. Vós sereis os meus amigos se seguirdes meu preceito:"Amai-vos uns aos outros,
como Eu vos tenho amado".
3. Como o Pai sempre me ama, assim também Eu vos amei:"Amai-vos uns aos outros,
como Eu vos tenho amado".
4. Permanecei no meu amor e segui meu mandamento:"Amai-vos uns aos outros, como
Eu vos tenho amado".
5. E chegando a minha Páscoa, vos amei até o fim:"Amai-vos uns aos outros, como Eu
vos tenho amado".
6. Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos:"Amai-vos uns aos outros, como
eu vos tenho amado".
Aclamação ao Evangelho:
Coord.: Aclamemos, com alegria, a Palavra da Salvação:
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Canto:
Eu creio nas palavras de Deus (bis) Eu creio nas palavras do meu Senhor. / Se sou fiel
no pouco / ele me confiará mais / Se sou fiel no pouco / meus passos guiará. (bis)
Evangelho: Lucas 16, 9-12 (ler na Bíblia)
“Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos
faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos. Aquele que é fiel nas coisas pequenas
será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á
também nas grandes. Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos
confiará às verdadeiras? E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?”
Palavra da salvação: Glória vós Senhor!
Reflexão:
Coord.: “Usem o dinheiro injusto para fazer amigos que vos acolherão nas moradas
eternas”. O Evangelho recomenda o uso do dinheiro (riquezas) em favor dos pobres.
Dinheiro injusto não significa, aqui, aquilo que é adquirido com desonestidade, mas
toda riqueza material, nosso salário, nossos bens, que só podemos utilizar na terra e não
nos acompanharão para a outra vida. Somente aproveitaremos na eternidade o fruto da
boa utilização destes bens na terra. Só os utilizamos bem quando não nos deixamos
escravisar por eles, mas os aproveitamos para o bem de todos, pela partilha. O dízimo é
uma escola para aprendermos a utilizar bem nosso dinheiro. (motivar uma conversa com
os agentes sobre o comportamento de cada um na utilização do dinheiro ou das riquezas
que possui. É um momento de revisão para cada um. (Não falar dos outros mas de si
mesmo)
Como você utiliza os bens que possui? Estão a serviço de todos ou do seu
egoísmo?
Você é fiel com Deus naquilo que Ele lhe dá ou tenta enganá-lo?
Você sente que Deus tem confirmado o seu dízimo confiando-lhe mais? Tem
algum testemunho para a edificação dos irmãos?
Preces espontâneas:
Coord.: Apresentemos a Deus nossos pedidos de hoje, cantando depois de cada oração:
Se sou fiel no pouco, Ele me confiará mais. Se sou fiel no pouco, meus passos guiará.
L 1 – Para que saibamos utilizar, como dom para todos, aquilo que o Senhor nos
concede, cantemos:
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L 2 – Para que o nosso dízimo seja fiel àquilo que recebemos de Deus, cantemos:
L 3 – Para que o nosso serviço como dizimistas e também agentes desta pastoral seja
fruto da nossa fidelidade a Deus, cantemos:
L 4 - Para que nossos paroquianos sejam fiéis com Deus na devolução do seu dízimo,
cantemos:
L 5 – Para que nossa paróquia seja fiel na aplicação do dinheiro arrecadado pela
pastoral do dízimo, cantemos:
Coord.: Concluamos nossas preces, de mãos dadas, com a oração do Pai Nosso:
Coord.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
T.: Amém.
2º TEMA: POR QUE O DÍZIMO? Fundamentação bíblica II
Coord. Caríssimos irmãos, a Paz e o amor de Jesus, com a proteção constante de Nossa
Senhora Aparecida e São José, nosso Padroeiro sejam com todos nós. Já vimos no
encontro anterior as três dimensões da pastoral do Dízimo: a religiosa, a missionária e a
social. Vimos, também, a fundamentação bíblica do dízimo na experiência de Abraão,
no Livro do Gênesis (Gn. 14, 18-20), reconhecendo que tudo pertence a Deus e ele não
poderia ficar com o que é de Deus, fazendo portando a devolução de 10% ao sacerdote
Melquisedec.
L1 - Também vimos a experiência do Patriarca Jacó, também no Livro do Gênesis (Gn.
28, 22), reconhecendo que tudo o que recebe, a proteção para caminhar, a comida, a
roupa, a graça de retornar de suas viagens, vem de Deus. Deus, portanto é quem nos dá
todas as coisas necessárias para a vida, e, sendo grato a toda esta bondade, o homem
devolve 10% daquilo que recebe, como gratidão e reconhecimento. Também vimos que
com Moisés, no Livro do Levítico (Lv. 27, 30-32), o dízimo foi incorporado à Lei. É
vontade de Deus para o seu povo escolhido.
T - A décima parte de tudo é consagrada a Deus. Hoje, continuaremos fundamentando o
dízimo na Bíblia, agora no Novo Testamento.
POR QUE O DÍZIMO?
L2 - Marcos 12, 41-44
“Jesus sentou-se defronte do cofre de esmola e observava como o povo deitava dinheiro
nele; muitos ricos depositavam grandes quantias. Chegando uma pobre viúva, lançou
duas pequenas moedas, no valor deapenas um quadrante. E ele chamou os seus
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discípulos e disse-lhes: Em verdade vos digo: esta pobre viúva deitou mais do que todos
os que lançaram no cofre, porque todos deitaram do que tinham em abundância; esta,
porém, pôs, da sua indigência, tudo o que tinha para o seu sustento.”
T - ...“Depositou tudo o que tinha...”
Coord. Iniciamos a fundamentação bíblica do dízimo no Novo Testamento pelo
Evangelho de Marcos, que, nos apresentando quem é Jesus, mostra-o no templo,
admirando a entrega dos dízimos e elogiando a viúva pobre, que depositou tudo o que
tinha para sobreviver. Vejam só: Jesus não condena aquela atitude, mas a elogia e
apresenta como exemplo para seus discípulos e seguidores. Assim, Jesus, manifestando
a vontade do Pai, confirma que a devolução do dízimo lhe é agradável e acentua que é
reconhecimento do Amor de Deus que cuida de todos os seus filhos.
L3 - A pobre viúva reconhecia que tudo que recebia vinha de Deus e por isso, lhe
devolvia tudo. Lembra Abraão, que não queria ficar com o que pertencia a Deus, e Jacó
que queria ser grato a Deus por tudo. Por qual razão a viúva agiu daquela forma? Será
que era inconsequênte e não pensava no dia de amanhã? Será que pelo fato de estar
velhinha achava que morreria logo ou não tinha mais sã consciência das coisas? Qual o
seu segredo que tanto agradou a Jesus e foi digno de elogio? Na verdade seu segredo
estava na confiança que tinha em Deus. Se ela estava ali era por causa de Deus! Tudo
que iria lhe acontecer depois estava nas mãos de Deus! Essa é a lição da viúva.
T - O DIZIMISTA É, ACIMA DE TUDO, ALGUÉM QUE CONFIA EM DEUS E
SABE QUE ESTÁ EM SUAS MÃOS.
L1 - Lucas 11, 42
“Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de diversas ervas e
desprezais a justiça e o amor de Deus. No entanto, era necessário praticar estas coisas,
sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas.”
T - ...“Deixam de lado a justiça e o amor de Deus...”
L2 - Jesus critica as autoridades dos judeus por causa da hipocrisia e devido ao seu
formalismo religioso. Hipocrisia é fingimento, simulação, falsidade, falsa devoção.
Vejam bem: Jesus critica o modo de devolver o dízimo separado do testemunho de vida
e não critica o dízimo em si. “Deviam praticar a justiça sem omitir a devolução do
dízimo”. Mais uma vez, podemos dizer: Jesus confirma o dízimo, como uma prática que
agrada a Deus, quando acompanhada de uma vida na justiça e no amor. Os judeus
estavam preocupados apenas no cumprimento dos preceitos, mas esqueciam os
mandamento essenciais. Toda oferta feita na Igreja deve ser acompanhada de um gesto
de boa intenção que nasce da justiça, da misericórdia e da fidelidade. O verdadeiro
dízimo, fundamentado na Escritura Sagrada do Novo Testamento, nasce de uma
profunda disponibilidade a toda prova e de uma profunda comunhão eclesial.
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T - DEUS NÃO QUER TEU DINHEIRO, MAS A TUA VIDA INTEIRA.
Coord. Assim, o Evangelho nos apresenta o dízimo: Para se autêntico, uma condição é a
santidade.
L3 - 2Coríntios 9, 6-7
“Convém lembrar: aquele que semeia pouco, pouco ceifará. Aquele que semeia em
profusão, em profusão ceifará. Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem
tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria.”
T - ...“Deus ama quem dá com alegria...”
Coord. Há muita sabedoria presente nestas frases da Escritura. Elas nos apresentam um
verdadeiro projeto de vida: Ensinam-nos que devemos semear com generosidade para
que nossa colheita seja abundante. Semear alegria, justiça, verdade, paz, amor, e,
também, ofertar nosso dízimo, na Igreja, como semente plantada no coração de Deus,
que frutificará na terra, pela ação evangelizadora da comunidade. Também aprendemos
que devemos decidir a partir do nosso próprio coração o que vamos ofertar a Deus.
L1 -O dízimo, no Novo Testamento, não é planejado na ponta do lápis, diante das
economias ou dívidas que temos, mas, no íntimo do coração. A atitude que deve
acompanhar o dízimo, além da confiança da viúva pobre e do testemunho exigido aos
fariseus, é a alegria. “Devolver sem pesar ou constrangimento”. O dizimista cristão
sente alegria de reconhecer a bondade de Deus, devolver o que lhe pertence, pelo
dízimo, e colaborar com a construção de um mundo novo, pela ação evangelizadora da
Igreja, que o dízimo proporciona.
T - SOMOS AQUILO QUE SEMEAMOS! Que você seja fé, alegria e generosidade.
L2 - Com as três citações bíblicas do Novo Testamento, concluímos que o dízimo é
bíblico e exige dos cristãos: CONFIANÇA, TESTEMUNHO E ALEGRIA. Já
compreendemos nestes dois encontros o PORQUÊ DO DÍZIMO? Nos próximos
encontros compreenderemos o PORQUÊ SER DIZIMISTA?
Coord.: Terminada a exposição vamos conversar sobre o que ouvimos:
1. Nós percebemos em nós mesmos e em nossos dizimistas a confiança da viúva pobre
do Evangelho? Colocamos o dízimo em primeiro lugar em nossos planos mensais ou
retiramos o dízimo do que sobra?
2. Temos procurado viver a santidade em nossa vida cristã ou procuramos enganar a
Deus ou aliviar nossa consciência com a devolução do dízimo? O que fazer para mudar?
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3. Somos felizes como dizimistas e como agentes da pastoral do dízimo ou vivemos
reclamando de tudo?
Orientações (Coordenador)
. Após as reflexões partilhadas cada um procurar, num momento de silêncio, estabelecer
metas para melhorar com cristão dizimista e como agente da pastoral.
. Agradecer a presença de todos e marcar a próxima formação. Data, local, hora.
Coord.: Concluamos o encontro com o abraço da paz. (Todos se cumprimentam)
FRASE PARA MEDITAR DURANTE ESTA SEMANA:
“O dízimo é um caminho de conversão para o cristão.”
III ENCONTRO
POR QUE SER DIZIMISTA? Espiritualidade e mística do dizimista
Acolhida e ambientação:
Preparar o local do encontro com carinho: observar a limpeza, arrumação das cadeiras
(de preferência em círculo), cartazes, música, enfim, tornar o lugar acolhedor. Colocar
no centro a Bíblia e o crucifixo com flores e velas. Preparar pequenos cartões com o
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coração partilhado, símbolo do dízimo. (O coordenador usa a criatividade). Não
esquecer a acolhida humana.
Canto de acolhida:
Você que está chegando bem vindo, seja bem vindo (bis) Só estava faltando você aqui.
Só estava faltando você irmão(ã). Só estava faltando você aqui. Bem vindo à formação.
(ou outro à escolha)
Motivação inicial:
O coordenador acolhe a todos transmitindo alegria e falando da importância da
formação para todos os agentes da pastoral retomando a temática dos encontros
anteriores: A fundamentação do dízimo no Antigo Testamento da Bíblia. Recordar
Abrãao, Jacó e Moisés e suas relações com o dízimo. E no Novo Testamento: a
confiança da viúva pobre, a crítica de Jesus aos fariseus que faziam do dízimo apenas o
cumprimento de uma regra, sem o testemunho de vida, e a decisão cristã de doar com
alegria. Conclui a motivação convidando a todos para a oração inicial.
Canto inicial:
1. Tem que ser agora/ já chegou à hora da condivisão/Deus é pai da gente, / fez-nos
diferente, mas nos quer irmãos.
2. Eu sou dizimista, eu sou/ vou ser dizimista, Eu vou,/ vamos partilhar o que Deus
nos dá todos o nosso amor. (bis)
3. 2. Oh! Que maravilha, / festa da partilha, sem obrigação/ Deus é pai bondoso, / é
tão generoso, multiplica o pão.
4. 3. Os irmãos carentes, / pobres e doentes, se alegrarão/ quando a nossa oferta/
for de mão aberta, for de coração.
Coord.: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T.: Amém.
Coord.: Irmãos e irmãs, hoje Deus quer restaurar em nós as virtudes que nos levam a
assumir, com fidelidade, o nosso dízimo cristão. Ele nos interroga: Por que ser
dizimista? Qual a espiritualidade da nossa Pastoral? Qual a mística presente no coração
partilhado de cada um de nós? (Neste momento cantar uma música suave que fale em
partilha ou mesmo utilizar um som com cd. Cada participante caminha ao centro e pega
um cartão com o coração partilhado, senta-se e permanece em silêncio, olhando para o
coração e meditando sobre o que lhe faz ser dizimista. Depois de um momento
silencioso de interiorização, pode haver um breve momento de partilha para encerrar a
dinâmica e depois, canta-se um hino.)
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Canto:
Obrigado, Senhor, porque és meu amigo./ Porque sempre comigo Tu estás a falar.
No perfume das flores, na harmonia das cores e no mar que murmura o Teu nome a
rezar.
Escondido tu estás/ no verde das florestas/ Nas aves em festa/ no sol a brilhar/
Na sombra que abriga/ na brisa amiga/Na fonte que corre/ ligeira a cantar.
Te agradeço ainda porque na alegria,/ Ou na dor de cada dia posso Te encontrar.
Quando a dor me consome, murmuro o Teu nome e mesmo sofrendo, eu posso cantar.
Escondido tu estás...
Coord.: Vamos salmodiar ao Senhor, rezando, em dois coros, o Salmo 64:
Coro 1 – A vós, ó Deus, convém o louvor em Sião. É a vós que todos vêm cumprir os
seus votos, vós, que atendeis as preces.
Coro 2 – Todo homem acorre a vós, por causa de seus pecados. Oprime-nos o peso de
nossas faltas: vós no-las perdoais.
Coro 1 – Feliz aquele que vós escolheis e chamais para habitar em vossos átrios.
Possamos nós ser saciados dos bens de vossa casa, da santidade de vosso templo.
Coro 2 – Vós nos atendeis com os estupendos prodígios de vossa justiça, ò Deus, nosso
Salvador. Vós sois a esperança dos confins da terra e dos mais longínquos mares. Vós
que, com a vossa força, sustentais montanhas, cingidos de vosso poder.
Coro 1 – Vós, que aplacais os vagalhões do mar, o bramir de suas vagas e o tumultuar
das nações pagãs. À vista de vossos prodígios, temem-vos os habitantes dos confins da
terra; saciais de alegria os extremos do oriente e do ocidente.
Coro 2 – Visitastes a terra e a regastes, cumulando-a de fertilidade. De águas encheu-se
a divina fonte e fizestes germinar o trigo. Assim, pois, fertilizaste a terra:
Coro 1 – Irrigaste os seus sulcos, nivelastes as suas glebas; amolecendo-as com as
chuvas, abençoastes a sua sementeira. Coroastes o ano com os vossos benefícios; onde
passastes ficou a fartura.
Coro 2 – Umedecidas as pastagens do deserto, revestem-se de alegria as colinas. Os
prados são cobertos de rebanhos, e os vales se enchem de trigais. Só há júbilo e cantos
de alegria.
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Mensagem para reflexão: O TEMPO
Coord.: Escutemos a mensagem sobre o tempo:
“ Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um
salário de R$ 86.400,00. só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia
seguinte. Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido
gastá-lo durante o dia. O que você faz?
Você irá gastar cada centavo, é claro? Todos nós somos clientes deste banco de que
estamos falando. Chama-se tempo!
Todas as manhãs sãocreditados para cada um 86.400 segundos. Todas as noites o saldo
é debitado, com perda. Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.
Todas as manhãs a sua conta corrente é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia se
evaporam. Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.
Invista, então, no que for melhor: na saúde, na felicidade e no sucesso! O relógio está
correndo.
Faça o melhor para o seu dia-a-dia.
Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte a um estudante que repetiu o ano.
Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve bebê
prematuramente.
Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos amantes que estão esperando
para se encontrar.
Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.
Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu
evitar um acidente.
Para você perceber o valor de UM MILISSEGUNDO, pergunte a alguém que
conquistou a medalha de prata em uma olimpíada.
Valorize cada momento que você tem. E valorize mais porque você deve dividir com
alguém especial, suficiente para gastar o seu tempo junto com você.
Lembre-se que o tempo não espera por ninguém. Ontem é história. O amanhã é uma
mistério. O passado é história. O futuro é mistério. O presente é uma dádiva, por isso
ele se chama presente.”
(In Jornal de opinião).
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Reflexão:(Depois de um tempo de interiorização)
Coord.: Será que estamos aproveitando bem o tempo que Deus nos concede? Quem
gostaria de partilhar algum sentimento ou algum testemunho diante desta mensagem?
(Deixar que o grupo fale.) Concluir, dizendo: O DIZIMISTA É ALGUÉM QUE
APROVEITA BEM O TEMPO E TUDO MAIS QUE DEUS LHE DÁ.
Coord.: Concluamos nossa oração, de mãos dadas, com as orações do Pai Nosso e da
Ave Maria:
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
T.: Amém.
3º TEMA:
POR QUE SER DIZIMISTA? ESPIRITUALIDADE E MÍSTICA
Coord. Já descobrimos o porquê do dízimo pela fundamentação bíblica dos encontros
anteriores. Mas, ainda nos interrogamos: Por que ser dizimista? Alguns católicos não
conseguem encontrar uma razão para isto, mesmo sabendo da recomendação bíblica
sobre o dízimo devolvido a Deus. Alguns se inscrevem na pastoral, mas não são
conscientes de sua missão e deixam, depois de algum tempo, ou por alguma decepção
com a Igreja, com o padre, a própria pastoral do dízimo ou outras pastorais e
movimentos da comunidade.
L1 - Outros preferem pagar as taxas, quando necessitam de algum serviço da igreja.
Alguns até criticam fortemente, suspeitando de armação para retirar dinheiro dos fiéis,
etc... São muitas opiniões e pontos de vista: E você? O que acha?
L2 - Para algumas igrejas cristãs, o dízimo é uma imposição pesada, que não sendo
cumprida atrairá a maldição ou o abandono de Deus. Para outras, o dízimo é o
pagamento para receber graças e milagres divinos. E quanto mais se paga, mais se
recebe! Para a Igreja Católica, não é esta a motivação, a espiritualidade que acompanha
a devolução do dízimo a Deus. Para nós, o dízimo deve ser assumido como um
compromisso de vida, como expressão de fé.
T - A opção pelo dízimo colabora para a formação do espírito de uma comunidade co-
responsável, adulta, evangelizada e participativa.
L3 - Ser dizimista é saber abandonar-se nas mãos do Pai todo amoroso; abandonar
nossas cargas, nossos pesos inúteis e desnecessários que, por vezes, carregamos com
21
certa mágoa e constrangimento. E isto não é um constrangimento nem exige nada em
troca.
Coord. O dízimo é uma grande ação de graças pelo que Deus faz em nossas vidas. É um
reconhecimento; é um louvor por tudo que Deus faz em nossa comunidade, é um
agradecimento pelo que temos e podemos compartilhar com os irmãos na fé. O
dizimista se alegra com tudo isso. Ele bane para longe o “peso” da colaboração mensal.
L1 -O dízimo, assim, não é mais um peso: é um alegre convite à fraternidade.
O povo de Deus que conhecemos na Bíblia é um povo alegre. Assim deve ser o
dizimista fiel. O povo de Deus se alegrava com tudo e por tudo: pela água que jorrava
do poço (Números 21,17); pela chuva que chegava na hora oportuna (Joel 2,23-24); pela
riqueza da colheita (Sl 126,5-6); pelo primeiro cacho de uva (Isaias 65,8); pelo sabor do
vinho (Sl 104,15); etc. São ocasiões para cantos que ressoavam nas colinas como
rezamos, hoje, com o Salmo 64, (Sl 64,10-14), à porta das cidades e nas casas (Sl 9,15 e
73,28).
L2 - O Dízimo deve ser levado ao altar com alegria; a alegria desperta um desejo de
comunhão com o divino. Devemos ser dizimistas porque desejamos esta união com
Deus que é todo Bondade e Misericórdia. Deus não nos obriga à devolução, nem cobra
por sua bondade. Esta é a espiritualidade católica do dízimo.
Coord. Quais as características de um verdadeiro dizimista? Qual a sua mística?
Coord. A experiência do dízimo nos leva ao encontro com Deus e com o irmão, dessa
forma gera uma espiritualidade encarnada. Ser dizimista é amar o que se faz amando o
gesto de partilhar. Assim entendido, o dízimo ganha um novo significado, tem outro
sabor. O sabor da alegria é sempre renovado. Para sermos bons dizimistas não há
necessidade de malabarismos. Só disponibilidade, muito amor e muita alegria.
L3 - O dízimo é um verdadeiro bálsamo para as nossas feridas. Conhecemos tantas
pessoas curadas depois que começaram a contribuir com o dízimo. Muitos problemas de
depressão, ansiedade e outros males são resultados de comportamentos desorientados. O
dízimo é altamente educativo.
T - O dízimo nos estimula à comunhão.
Coord. No entanto, a comunhão é uma questão de propósito de vida, de tomada de
posição em favor de algo importante e bom. Realizar o propósito de comunhão não é tão
simples como pode parecer. A comunhão supõe partilha. Partilhar o quê? Aquilo que
tenho, pois o que tenho nunca é somente meu. Aqui está o grande desafio e o embaraço
das pessoas que, supostamente, se consideram ricas. Sua riqueza não é simplesmente
“sua”; deve entrar outro elemento para o equilíbrio: “nosso”. Aqui está a dignidade da
riqueza. Quando rezamos o Pai Nosso, não dizemos a expressão “meu”, mas, “nosso”.
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L1 - O dízimo indica essa comunhão necessária entre nós. A comunhão sempre é
suficiente! É uma questão de descoberta. Não é milagre; é partilha no ambiente da
comunhão. Aqui o Dom se faz comunhão; é a suficiência no limite do pouco que “com
Deus é muito”. Isso não está escrito em livro, mas nos álbuns das vidas. É questão de se
folhear as páginas das tantas vidas transformadas e dos exemplos estampados em tantas
pessoas que fizeram essa experiência. A comunhão é em favor do bem comum e para o
bem de todos.
L2 - Portanto, o verdadeiro dizimista, apresenta como principal característica o gosto
pela COMUNHÃO. Unindo-se a Deus e aos irmãos o dizimista supera o egoísmo, a
auto-suficiência, a idolatria, a divisão, e todos os outros males que afastam de Deus. O
CAMINHO DO DÍZIMO É O CAMINHO DA SANTIDADE. Esta é a mística presente
no coração partilhado e é por isto que VOCÊ DEVE SER DIZIMISTA.
Coord.: Terminada a exposição vamos conversar sobre o que ouvimos:
1. A verdadeira espiritualidade do dízimo está presente em nossa pastoral?
2. Seremos ou já Somos dizimistas porque queremos a comunhão com Deus e os
irmãos?
3. Caminhamos para a santidade? Quais os desvios que percebemos em nossa
caminhada e como eliminá-los?
Coord.: Após as reflexões partilhadas o grupo poderá eleger atitudes que assumirá a
partir deste encontro para cultivar a espiritualidade e a mística do autêntico dízimo
cristão. Todos poderão anotar no cartão do coração partilhado que receberam no início.
Encerrar cantando:
Canto:
1. Quando você despertar amanhã/ e a sua janela abrir/ veja que Deus lhe dá tudo/ sem
nada pedir.
Abra o seu coração/ Dízimo é prova de Amor./ Sangue, corpo, vinho e pão/ Assim Jesus
ensinou. (bis)
2. É dando que se recebe/ Se cresce ao dividir/ Tudo o que eu sou e o que tenho/
pertencea ti.
3. Eu sempre serei/ Dizimista com muito Amor/ vou partilhar toda graça/ Que vem do
Senhor.
Orientações (Coordenador)
23
Agradecer a presença de todos e marcar a próxima formação. Data, local, hora.
Concluamos o encontro com o abraço da paz. (Todos se cumprimentam)
FRASE PARA MEDITAR DURANTE ESTA SEMANA:
“O dízimo é uma plantinha frágil e indefesa. Cuide dela.”
IV ENCONTRO
POR QUE SER DIZIMISTA? Os Mandamentos da Igreja
Acolhida e ambientação:
Preparar o local do encontro com carinho: observar a limpeza, arrumação das cadeiras
(de preferência em círculo), cartazes, música, enfim, tornar o lugar acolhedor. Colocar
no centro a Bíblia e o crucifixo com flores e velas. Se possível um exemplar do Código
24
de Direito Canônico e do Catecismo da Igreja Católica (poderão ser consultados durante
o encontro; o padre sempre tem estes livros). Preparar uma imagem de Nossa Senhora
Aparecida que será entronizada durante o encontro. Não esquecer a acolhida humana.
Canto de acolhida:
Reunidos aqui, só pra louvar ao Senhor. Novamente aqui, em união. Algo bom vai
acontecer. Algo bom Deus tem para nós. Reunidos aqui, só pra louvar o Senhor. Pra
agradecer... pra bendizer... para escutar...
Motivação inicial:
O coordenador acolhe a todos transmitindo alegria e falando da importância da
formação para todos os dizimistas, futuros dizimistas e agentes da pastoral retomando a
temática dos encontros anteriores. A fundamentação do dízimo na Bíblia: Recordar
Abraão, Jacó e Moisés, a viúva pobre, os fariseus e a convocação de São Paulo aos
Coríntios. Relembrar a fundamentação espiritual do dízimo para a Igreja católica como
caminho de santidade e a verdadeira mística do dizimista cristão que é a comunhão com
Deus e os irmãos. Conclui a motivação convidando a todos para a oração inicial.
Canto inicial:
Estaremos aqui reunidos como estavam em Jerusalém./ Pois só quando vivemos unidos
é que o Espírito Santo nos vem.
1. Ninguém pára esse vento passando, ninguém vê, e ele sopra onde quer. / Força igual
têm o Espírito quando faz a Igreja de Cristo crescer.
2. Feita de homens a Igreja é divina, / pois o Espírito Santo a conduz/ Como um fogo
que aquece e ilumina/ que é pureza, que é vida, que é luz.
3. Quando o Espírito espalma suas graças, / faz dos povos um só coração: /
cresce a Igreja onde todas as raças/ um só Deus, um só Pai louvarão.
Coord.: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T.: Amém.
Coord.: Irmãos e irmãs, hoje iniciamos sentindo muito fortemente a presença do
Espírito Santo que é a alma da Igreja. É Ele que reúne todas as línguas, todos os
ministérios e carismas. É Ele a fonte de todo serviço, de toda pastoral. É Ele o
fundamento da nossa pastoral e nos sustenta na fidelidade ao nosso Batismo, pela
missão na Igreja e pelo dízimo que devolvemos ao Senhor. Iniciemos este encontro de
formação renovando o nosso compromisso com a nossa Igreja, professando a nossa fé:
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Todos:
Creio em Deus-Pai, todo poderoso,
criador do céu e da terra
e em Jesus cristo seu único filho, Nosso Senhor
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo
nasceu da Virgem Maria
Padeceu sob PôncioPilatos
Foi crucificado, morto e sepultado
desceu a mansão dos mortos
ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus
está sentado à direita de Deus Pai todo poderoso
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos
Creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica
na comunhão dos Santos
Na remissão dos pecados
na ressurreição da carne
na vida eterna
Amém.
Aclamação ao Evangelho:
Coord.: Vamos preparar o coração para ouvir a Palavra de Jesus, que salva, liberta,
educa para a vida em Deus e ilumina nosso caminho. Cantemos:
Canto:
A vossa Palavra, Senhor, / é sinal de interesse por nós. (bis)
1. Como o Pai ao redor de sua mesa,/ revelando seus planos de amor.
2. É feliz quem escuta a Palavra/ e a guarda no seu coração.
L1 - Evangelho: Mateus 16, 13-20 (ler na Bíblia)
“Chegando ao território de Cesareia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos:
No dizer do povo, quem é o Filho do Homem? Responderam: Uns dizem que é João
Batista; outros Elias; outros Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes Jesus: E vós quem
dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! Jesus
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então lhe disse: Feliz és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que
te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te
darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e
tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Depois, ordenou aos seus
discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo”
Palavra da Salvação: Glória vós Senhor!
Reflexão:
Coord.: (todos silenciam por alguns instantes).
Jesus deseja saber o que pensamos d’Ele. Quem é Jesus para você? Um profeta? Um
guru? Um médico? Ou o Filho de Deus, Salvador de sua vida? A resposta de Pedro, que
era inspirada pelo próprio Deus no Espírito Santo, encantou a Jesus, que, por sua vez, o
escolhe para a missão de cuidar de sua Igreja. Isto mesmo! Jesus edifica uma Igreja;
funda uma Igreja. Nós somos esta Igreja de Jesus, edificada sobre Pedro, que hoje é
governada pelo seu sucessor o Papa Bento XVI. Esta Igreja nos orienta como mãe e
mestra no caminho de volta para o Pai. O nosso tema de hoje nos apresentará alguns
mandamentos desta Igreja. Rezemos, abrindo o coração para estes mandamentos:
Preces:
L – A Vossa Palavra Santa
T – Ensinai-nos, Senhor!
L – A Tradição de nossa Igreja
T – Ensinai-nos, Senhor!
L – O Sagrado Magistério da Igreja
T – Ensinai-nos, Senhor!
L – As orientações dos nossos Bispos
T – Ensinai-nos, Senhor!
L – As orientações da nossa Pastoral
T – Ensinai-nos, Senhor!
L – O caminho da fidelidade
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T – Ensinai-nos, Senhor!
Coord.: Concluamos nossas preces, de mãos dadas, implorando a vinda do Reino: Pai
Nosso...
Acolhamos em nosso meio a imagem de Nossa Senhora, Mãe da Igreja:
Canto:
Maria de Nazaré, Maria me cativou
Fez mais forte a minha fé
E por filho me adotou
As vezes eu paro e fico a pensar
E sem perceber, me vejo a rezar
E meu coração se põe a cantar
Pra Vigem de Nazaré
Menina que Deus amou e escolheu
Pra mãe de Jesus, o Filho de Deus
Maria que o povo inteiro elegeu
Senhora e Mãe do Céu
Ave - Maria (3X), Mãe de Jesus!
Maria que eu quero bem, Maria do puro amor
Igual a você, ninguém
Mãe pura do meu Senhor
Em cada mulher que a terra criou
Um traço de Deus Maria deixou
Um sonho de Mãe Maria plantou
Pro mundo encontrar a paz
Maria que fez o Cristo falar
Maria que fez Jesus caminhar
Maria que só viveu pra seu Deus
Maria do povo meu.
(ou outro de Nossa Senhora)
Coord.: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
T.: Amém.
4º TEMA:
POR QUE SER DIZIMISTA? Os Mandamentos da Igreja
Coord. Gostaria de conversar um pouco, nesta formação de hoje, sobre os mandamentos
da Igreja. Todo agente de pastoral e todo dizimista deve ter esses ensinamento no
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coração e na mente para viverem bem com Deus e com a Santa Mãe Igreja.
Cristo fundou a sua Igreja e lhe deu poderes a fim de estabelecer normas para a salvação
da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita
a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Àquele que me enviou" (Lc 10,16). E
prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o
que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18) Então, a Igreja
legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e
consequentemente, não obedece ao Pai.
L2 - De modo que, para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco
mandamentos que todo católico precisa conhecer e cumprir, conforme ensina o
Catecismo da Igreja Católica: "Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma
vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas
leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o
mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor
de Deus e do próximo." (Catecismo da Igreja Católica - CIC 2041).
Coord. Vejamos cada um destes mandamentos:
T - 1º – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de
ocupações de trabalho.
L3 - Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do
Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem
Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se
reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir
tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico - CDC, cân. 1246-1248) (CIC
2042).
T - 2º - Confessar-se ao menos uma vez por ano.
L1 - Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da
Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989)
(CIC 2042). O mandamento diz “ao menos uma vez por ano”, mas podemos nos
confessar muitas vezes de acordo com a necessidade que temos.
T - 3º - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição.
L2 - Garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com
as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920) (CIC 2042).
Procuremos comungar em todas as missas que participamos.
T - 4º - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja. (No Brasil isso
deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa).
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L3 - Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas
litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a
liberdade de coração (CDC, cân. 882) (CIC 2043).
T - 5º - Ajudar a Igreja em suas necessidades
L1 - Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja,
cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). (CIC 2043).
Coord. Antes este mandamento era conhecido como: PAGAR O DÍZIMO, SEGUNDO
O COSTUME. Como vemos, a Igreja nos orienta na manutenção de suas necessidades.
É nossa obrigação como católicos mantermos a nossa Igreja. Não é obrigatório que o
dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico
obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for.
T - O importante é que, como disse São Paulo, cada um dê com alegria, pois “Deus ama
aquele que dá com alegria” ( 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja deve ser
dada na Paróquia, pois o Dízimo é Paroquial.
L1- O bom católico participa da missa, todo domingo, em sua comunidade; confessa-se
para receber o perdão de Deus; comunga do Corpo e Sangue do Senhor; obedece a
Igreja no jejum e penitência; É DIZIMISTA e assim mantém a sua paróquia.
Descobrimos, portanto, mais uma razão pela qual VOCÊ DEVE SER DIZIMISTA.
Coord.: Terminada a exposição vamos conversar sobre o que ouvimos:
1. Como temos obedecido à Igreja e seus mandamentos?
2. E o 5º mandamento? Como seria nossa pastoral se todos os católicos o obedecessem?
Isto será possível? O que podemos fazer para acontecer? (É bom que o grupo construa
um projeto de evangelização para ser assumido pela pastoral, no sentido de esclarecer os
dizimistas e não dizimistas sobre os mandamentos da Igreja. Lembrem: FIÉIS BEM
FORMADOS, COMUNIDADE FORTE!
Orientações (Coordenador)
Agradecer a presença de todos e marcar a próxima formação. Data, local, hora.
Concluamos o encontro com o abraço da paz. (Todos se cumprimentam)
FRASE PARA MEDITAR DURANTE ESTA SEMANA:
“O dízimo é um presente de Deus para a comunidade.”
30
Elaborado pelo
Padre Luiz Antonio Bento
Fonte:
http://www.arquidiocesedenatal.org.br/Dizimo/primeiro_encontro.htm (acesso em:
05/09/2011)
Material elaborado por Toinho, Luiza e Randenclécio, da Equipe Arquidiocesana da
Pastoral do Dízimo, com o auxílio do Pe. Aerton Sales da Cunha – Vigário Geral da
Arquidiocese de Natal.
Fonte de pesquisa para todos os encontros:
Bíblia Sagrada
Dízimo, expressão forte da comunidade – Antoninho Tatto
Dízimo em cada dia – Pe. Jerônimo Gasques
O dízimo de A a Z - Pe. Jerônimo Gasques
Código do Direito Canônico (CDC)
Catecismo da Igreja Católica (CIC)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadores no Brasil (DGAE)
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