vida impresso especial saúde jan/fev/mar/14 · o local de destino, ... a viva mais oferece aos...
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1
VidaSaúde
Revista da FUNdaFFeMG FUNdação aFFeMG de assistêNcia e saúde
JaN/Fev/MaR/14
páG. 13
FUNdaFFeMG
Pé Na eStrada eM dia coM a Saúde
Saiba o que levar na mala e como se preparar para uma viagem saudável
REINTEGRADO AO SERVIÇOPOSTAL EM __/__/__.
IMPRESSO ESPECIAL
2
Escolher o roteiro, comprar as passagens, reser-
var hotéis, arrumar as malas: esses são alguns dos
preparativos essenciais para colocar o pé na estra-
da. No entusiasmo comum a quem está contando os
dias para o tão esperado período de lazer e descan-
so, poucas pessoas se lembram de um item funda-
mental na lista de tarefas: os cuidados com a saúde.
Seja em viagens para o exterior ou pelo Brasil, esse
quesito deve ser prioridade. Por isso, a Revista Vida
Saúde traz, nesta edição, uma matéria especial sobre
o tema, com dicas e orientações de médicos e asso-
ciados. O primeiro passo, além de se informar sobre
o local de destino, é fazer uma consulta médica pré-
-viagem. A partir dela, a pessoa saberá que vacinas
tomar e os medicamentos que não podem faltar na
mala. Ficar atento à alimentação e à higiene no pre-
paro das refeições, bem como à hidratação, é outro
cuidado que pode evitar surpresas desagradáveis.
Também em pauta na revista, as diferentes doen-
ças oculares, como miopia, hipermetropia, astigma-
tismo e presbiopia (vista cansada), e os seus princi-
pais sintomas. O cuidado com os olhos começa antes
mesmo do nascimento, e a atenção aos detalhes
pode fazer a diferença no diagnóstico e no trata-
mento desses e de outros problemas nos olhos. Ou-
tro assunto desta edição é a dieta detox, que busca
estimular a saída de toxinas do organismo e contri-
bui para o emagrecimento. Na reportagem, conheça
um pouco sobre os benefícios desse tipo de regime,
para quem é indicado, seus riscos e os principais
cuidados durante o processo, que deve ser feito sob
orientação médica.
A Revista Vida Saúde traz, também, diversas no-
vidades. Com novas editorias – Eu Indico, Dica do Es-
pecialista, Você Sabia? e Crônica – e um layout mais
moderno, ela busca valorizar ainda mais a informação
repassada aos leitores. As mudanças têm como obje-
tivo torná-la mais atrativa e gostosa de ler. Esperamos
que goste e continuamos contando com a sua contri-
buição para que nossa revista fique cada dia melhor.
Boa leitura!
caRta ao leitoR
expedieNte
Diretor Presidente: José Gomes Soares Diretor Administrativo e Financeiro: José Edson Martins da Costa Diretora de Seguridade: Carolina Amália Cançado Monteiro André
Conselho CuradorEfetivos: Antônio Caetano Jacinto Lemos; Clarindo Bergamini Júnior; Edir da Silva Martins; Edvaldo Ferreira; Jânio Ramos; Luiz Antônio Ribeiro; Maria José Rocha Couto; Maria Teresa de Carvalho Soares; Munir Nacif Mitre (Presidente)Suplentes: Flávio Lima de Oliveira; Gilson Magalhães Teixeira; José Agnaldo Viegas Barbosa; José Aparecido de Pádua; José Eduardo Stelman Massi; Maria Helena de Freitas Campos; Najla de Paula Cruz; Ronan Andrade de Oliveira; Sara Costa Felix Teixeira
Conselho FiscalEfetivos: Hercília Maria de Almeida José e Azevedo; Iracema Ceci Amaral Renan; José Guilhermino Barbosa Filho (Presidente)Suplentes: Eustáquio Vitor Avelar; Marcos Lúcio Valente; Wandril Antonio Zeferino
Setor de Comunicação: Sara de Moraes – Analista de Comunicação Lucas Amaral – Assistente de Comunicação
FUNDAFFEMGRua Sergipe, 893, Funcionários Belo Horizonte/MG, CEP: 30130-171Telefone: (31) 2103-5858 Fax: (31) 2103-5890www.fundaffemg.com.brfundaffemg@fundaffemg.com.br
• Produção: Prefácio ComunicaçãoRua Dr. Sette Câmara, 75 – Cep: 30380-360 Tel.: (31) 3292 8660 – www.prefacio.com.br
• Jornalistas responsáveis: Celuta Utsch (4667/MG) e Paula Völker (14272/MG)
• Redação: Lilian Lobato
• Impressão: Gráfica Cedáblio
• As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista Vida Saúde.• Conteúdo aprovado pela médica e superintendente técnica da FUNDAFFEMG,Dra. Regina Celi Serra Costa.
3
íNdice
820
13seU Recado páGiNa 04
coMo oRGaNizaR seUs exaMes páGiNa 05
eU iNdico páGiNa 05
eM destaqUe páGiNa 06
cUide beM dos seUs olhos páGiNa 08
MeMóRia: aiNda há teMpo paRa exeRcitaR páGiNa 10
você sabia? páGiNa 12
viaJe coM saúde páGiNa 13
colecioNaNdo históRias páGiNa 18
desiNtoxicaNdo o oRGaNisMo páGiNa 20
cRôNica páGiNa 22
GaleRia páGiNa 23
Mariana G
uimarães
Mariana G
uimarães
Mariana G
uimarães
4
Agradeço a toda Diretoria, que analisou o meu caso. Mais uma vez as
soluções dadas pela FUNDAFFEMG priorizam a satisfação dos associados.
Com relação à sua missão: “Propiciar segurança e tranquilidade no alcance
da saúde de seus usuários”, vocês estão de parabéns.
Obrigado.
Yvens Lucchesi
Agradeço à FUNDAFFEMG pelo
profissionalismo, carinho e aten-
ção que foram dedicados ao meu
marido Edil Rodrigues Sarmento,
enquanto esteve hospitalizado.
Fomos muito bem atendidos.
Muito obrigada e que Deus aben-
çoe a todos. Carinhosamente.
Dalva Caldeira Fróes Sarmento e família
Mais uma vez venho agradecer a vocês e à FUNDAFFEMG pela rapidez
e eficiência com que atenderam a minha solicitação. Está tudo resolvido,
e meu pai já vai ser medicado a partir de hoje [dia 14 de fevereiro]. As
atendentes com as quais conversei são muito atenciosas, ágeis e passam
a confiança e a tranquilidade que precisamos ter nas horas difíceis. Muito
obrigada de todo coração.
Um abraço.
Angela Segato
seU Recado
Dr. Luiz Eduardo Pelizer
Itabira/MG - Rua Joaquim Murtinho, 39, P ará (31) 3831-2909 (31) 3831-2843
Belo Horizonte/MG - Rua Sergipe, 625 - 408, Funcionários (31) 9926-6946 (31) 9285-7407 (31)3261-6076
Psicólogo e Psicanalista - CRP 15.921/04
Você pode participar!
Faça parte da revista e mande
comentários,opiniões e sugestões.
Envie sua mensagem paravidasaude@fundaffemg.com.br
5
Use beM eU iNdico
Você já precisou de um exame antigo para
comparar com os novos diagnósticos, mas não en-
controu em lugar algum? Isso é comum para mui-
tas pessoas. A correria do dia a dia e até o número
elevado de exames feitos, às vezes, fazem com que
esses documentos fiquem de lado ou, simplesmen-
te, se percam. Para evitar o problema, é preciso
organização, pois guardar determinados exames
pode ajudar em prognósticos futuros.
Como muitos exames ocupam um espaço sig-
nificativo, vários pacientes acreditam que estão
guardando papéis desnecessariamente. É impor-
tante ter cuidado para não desprezar resultados
importantes. Segundo Dra. Débora Pereira Tho-
maz, médica do Centro de Promoção da Saúde da
FUNDAFFEMG, exames de imagem, como raios X,
mamografias, ressonâncias e tomografias, não de-
vem ser desprezados. “Eles serão úteis para com-
paração, quando houver necessidade de repeti-los.
A sugestão é guardar aqueles que estiveram alte-
rados e os mais recentes.”
“Nos últimos tem-
pos, tenho feito boas
viagens para a América
do Sul. Financeiramen-
te, não fica tão caro,
porque é possível usar
milhas acumuladas para comprar as passagens,
além de os hotéis também possuírem preços aces-
síveis e boas localizações. Um destino que eu indi-
co é Santa Marta, cidade localizada em uma baía
na costa caribenha colombiana, aproximadamente
a uma hora do nordeste de Barranquilla e a três
horas de Cartagena. É um lugar que tem muito a
oferecer. Há lindas atrações turísticas, e é possível
visitar outros locais próximos. No meu caso, aluga-
mos um carro e fomos para Cartagena. Ao longo
do caminho, você consegue ver belas praias e pai-
sagens. Vale a pena conferir.”
Mônica Peles do Vale, associada de Uberlândia
coMo oRGaNizaR seUs exaMes
saNta MaRta
iRa dos aNJos
- Guarde seus exames em pastas, plásticos ou caixas.- Separe-os por categorias, identificados por etiquetas: sangue, mamografia, ressonância etc.- Deixe às mãos os de uso mais constante, para não ter dificuldade de encontrá-los no momento das consultas.
FiqUe ateNto!
5
“Gosto muito de ler. Entre as mi-
nhas preferências estão romances,
livros de autoajuda e demais leituras
leves. Poesia também me agrada mui-
to, sobretudo se o autor for Vinicius
de Moraes. No entanto, neste mo-
mento, eu indico a leitura de “Ira dos
Anjos”, de Sidney Sheldon. Estou lendo a obra
pela segunda vez e acho o texto fantástico.”
Marta Correa, associada de Sete Lagoas
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6
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A Viva Mais oferece aos associados da FUNDAFFEMG os serviços de Medicina do Viajante.
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A AFFEMG agradece a participação dos Associados durante a Semana comemorativa dos 64 anos da Entidade. A belíssima e reconhecida
história desta Associação somente foi escrita, desde 1950, com a presença de vocês que unidos pelo espírito associativo constroem o caminho de lutas e conquistas trilhado pela AFFEMG.
7
eM destaqUe
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Nova Unidade de Atendimento Central de Vacinas
(31) 3352-7000www.imunologicavacinas.com.br
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Hospital Infantil São CamiloR. Pouso Alegre, 1771 - Horto(31) 3489-6104
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Diretor Científico: Dr. José Geraldo Leite Ribeiro CRM-MG: 13.231
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Proporcionar mais qualidade de vida
aos associados e aumentar a conscienti-
zação corporal, a agilidade e a força mus-
cular, por meio de exercícios físicos. Esses
são os objetivos dos Programas de Con-
dicionamento Físico, Consciência Pos-
tural e Dança Sênior da FUNDAFFEMG,
que visam também à integração entre
os participantes e melhoria da auto-
estima. As atividades, que tiveram início em 11
de fevereiro, serão realizadas até 5 de junho, sob
supervisão e coordenação de profissionais quali-
ficados, sobretudo fisioterapeutas. Os programas
são direcionados aos usuários do FUNDAFFEMG-
-Saúde e as atividades são precedidas de uma
avaliação clínica e fisioterápica dos inscritos.
Outro programa é a Oficina da Memória, tra-
balho que envolve o estudo da memória, suas
características e os fatores que atuam sobre
ela. No grupo, são praticados exercícios mentais
para ativação cerebral, com estímulo da percep-
ção, atenção, memória, criatividade, raciocínio
lógico, verbal e numérico. Veja, na página 10,
como ela funciona e os benefícios que traz para
corpo e mente.
Já a Dança Sênior tem como base as músicas fol-
clóricas de diversos povos e é voltada a pessoas com
idade a partir de 40 anos. A atividade produz efeitos
preventivos e terapêuticos, como aumento da for-
ça muscular, diminuição da rigidez articular, ganho
de movimentos coordenados, bem como melhora
do equilíbrio e postura. A dança trabalha, ainda, a
atenção, concentração, percepção, ritmo, memória
recente, orientação espacial, estimulando diversas
habilidades psicomotoras e cognitivas.
As atividades acontecem tanto em Belo Horizon-
te como em Juiz de Fora e Poços de Caldas.
Divulgação
8
dica do especialista
cUide beM dos seUs olhos
Dores de cabeça, olhos vermelhos, sensação de olho
seco, ardência, cansaço e embaçamento da visão. Esses
podem ser alguns sintomas de que algo está errado com
os seus olhos. A atenção aos indícios pode evitar que
doenças avancem e até que cheguem a comprometer a
saúde ocular.
Segundo o oftalmologista Domingos Sávio de Figuei-
redo Costa, o cuidado com os olhos começa antes mes-
mo do nascimento, evitando-se, por meio do pré-natal,
algumas doenças prejudiciais ao feto, como a rubéola e
a toxoplasmose, e devem permanecer ao longo da vida.
Na infância, o ideal é uma visita ao médico por volta dos
dois anos e, depois, aos cinco, época em que a criança
inicia o processo de alfabetização.
Já na idade adulta, de acordo com o especialista,
é importante observar as alterações e sempre consi-
derar os sintomas, por mais simples que pareçam ser.
As doenças oculares, classificadas como distúrbios da
refração, acontecem quando existem problemas na
córnea e no cristalino e devem ser diagnosticadas o
quanto antes.
eM FReNte à telaO aumento do uso do computador acentua os sintomas
em cerca de 80% dos usuários, sobretudo quando ultrapas-
sam a média de três horas diárias. Isso porque a pessoa fixa
mais o olhar e pisca menos. Esses são alguns dos fatores
determinantes para o surgimento de sintomas como dores
de cabeça, olhos vermelhos e embaçamento da visão.
A diminuição do piscar torna-se mais agravante
quando associada a outras condições, tanto orgânicas
quanto ambientais. Pessoas que fazem uso de medica-
mentos, os fumantes, aqueles que bebem pouca água,
que possuem deficiência de lágrimas e que estão em am-
bientes com ar-condicionado e ventiladores são os mais
atingidos, com queixas constantes de ressecamento.
“Nesses casos, poderá ser feito o uso de lágrimas artifi-
ciais, obedecendo sempre à prescrição médica”, destaca.
saiba Mais
MiopiaNesse distúrbio, a imagem é
focalizada antes da retina. É
caracterizado pela dificulda-
de para enxergar longe, mas a visão é boa para
perto. A miopia tende a aumentar durante os
anos de crescimento.
hipeRMetRopia Ocorre quando a imagem
é focalizada após a retina.
Nesse caso, o olho é menor
que o normal, fazendo com
que haja dificuldades de fo-
calização a curta distância, mesmo em crianças
e jovens. Há um esforço visual maior para en-
xergar de perto, gerando resistência às ativida-
des mais próximas.
9
dica do especialista
Dr. DomingosO oftalmologista Domingos Savio Costa tira algumas dúvidas sobre doenças e cuidados
com os olhos. Confira:
Qual o tratamento para miopia, hipermetropia,
astigmatismo e presbiopia (vista cansada)?
O tratamento é feito por meio de óculos, lentes
de contato e cirurgias. Os casos devem ser dis-
cutidos individualmente com o oftalmologista.
Muitas pessoas experimentam os óculos prontos
e acreditam que resolveram o problema, e é nessa
hora que o inimigo ataca. Existem doenças ocu-
lares que somente o exame realizado pelo espe-
cialista consegue detectar precocemente, como
o glaucoma, doença de característica silenciosa,
responsável por uma das maiores causas de ce-
gueira no mundo.
A partir dos 40 anos, aumenta-se a possibili-
dade de doenças como catarata e glaucoma?
Existem algumas doenças que se caracteri-
zam pelo desgaste natural. Os olhos não são ex-
ceção a essa regra, e há alterações que podem
ser detectadas, tratadas e controladas. É preciso
prevenir a perda visual e detectar as alterações
que só causam sintomas em fases mais avança-
das. Existem também as que são provenientes
de outras doenças e causam deficiência visual
severa, como as retinopatias diabéticas.
Que cuidados devemos ter com os olhos na
rotina diária?
Eles começam com uma boa higiene do rosto
e manutenção da limpeza das mãos, evitando
sempre levá-las aos olhos e coçá-los. Além
disso, use colírios apenas sob prescrição mé-
dica; evite exposição excessiva ao sol; dê pre-
ferência aos óculos com proteção UV; pisque
diante do computador e durante tarefas lon-
gas; e, quando necessário, não deixe de pedir
ajuda médica.
astiGMatisMoAcontece quando há irregularida-
des ou alterações na curvatura da
córnea, com um quadro de distor-
ção da imagem, como se faltasse
foco. Em níveis altos e médios,
afeta a visão tanto para perto quanto para longe
e desencadeia queixas de desconforto. De acordo
com o oftalmologista, são muito comuns o au-
mento de sensibilidade à luz e dores de cabeça.
pResbiopiaConhecida como vista cansada,
ocorre quando há perda na ca-
pacidade de focalização do cris-
talino. Nesse caso, existe uma perda progressiva da
visão, o que faz parte do envelhecimento natural das
pessoas. Ela chega por volta dos 40 anos e dificulta a
visão, principalmente para perto.
Mar
iana
Gui
mar
ães
10
Assim como as atividades físicas e a boa alimentação
fazem bem para o corpo, manter o cérebro ativo também o
torna saudável. Exercícios de raciocínio, observação, atenção
concentrada ou cálculos, bem como a leitura e a convivên-
cia com os amigos, podem contribuir para que a atividade
cerebral seja estimulada, o que aguça os sentidos e faz mui-
to bem para a memória. Recordar lembranças passadas e
recentes nem sempre é tarefa fácil, sobretudo para quem
já passou dos 60 anos. No entanto, ter a memória afiada é
algo ao alcance das pessoas, visto que é resultado de bons
hábitos e muita prática.
Segundo a psicóloga Eliane Pellegrino, responsável
pela Oficina de Memória da FUNDAFFEMG, a ativação do
cérebro, com exercícios diários e sistemáticos, mantém
a capacidade de adquirir informações e recordar mais e
melhor. “O cérebro tem mais de 100 bilhões de neurô-
nios. Todas as nossas experiências são produzidas por
neurônios, que estabelecem conexões uns com os outros,
em resposta ao que vemos, ouvimos, sentimos, tocamos
e cheiramos. Como cada neurônio pode fazer múltiplas
conexões, existe a possibilidade de trilhões delas, cada
uma com o potencial de fazer parte de uma lembrança.”
MeMóRia: aiNda há teMPo Para exercitar
MoviMeNte-se
Alimente-se de maneira saudável e
regular.
Desenvolva um bom
relacionamento interpessoal. Crie e
mantenha atividades de
lazer.
Adote a leitura como um
hábito.
Administre seu tempo.
Seja mais compreensivo e menos exigente consigo mesmo e com os outros.
Procure conhecer seu organismo e respeite-o.
Evite o fumo e bebidas
alcoólicas em excesso.
Durma pelo menos oito
horas por dia.
Mantenha a mente alerta e faça exercícios
cognitivos, de forma
sistemática.
Mantenha pelo menos uma
atividade física periódica.
Tente resolver os problemas de forma racional, encarando-os positivamente.
Amigos e inimigos da memória
11
MoviMeNte-se
“Portanto, a capacidade de memória de um cére-
bro é efetivamente infinita, desde que armazena-
da de forma correta”, explica.
A psicóloga ressalta que a perda de memó-
ria não é consequência inevitável do envelhe-
cimento, sendo possível manter completas as
funções mentais. Ela destaca as três operações
distintas necessárias à memória: aquisição,
armazenamento e recuperação das informa-
ções. “Quando há uma falha em qualquer
uma dessas etapas, o resultado é limitado.
Se não armazenarmos bem a informação,
depois não podemos nos lembrar dela”, diz.
Com o passar da idade, a operação de aqui-
sição de informações (atenção) fica mais
difusa e é preciso exercitar.
É importante estimular o cérebro com
atividades intelectuais, fazendo exercícios de
raciocínio (lógico, verbal e espacial), cálculos
numéricos, desenvolvimento da percepção
e observação. De acordo com Eliane Pelle-
grino, as pessoas precisam estar sempre
aprendendo algo novo e acompanhando
os acontecimentos da atualidade. Jogos
que exijam raciocínio e estratégia também
são uma boa pedida. Além disso, é funda-
mental uma dieta balanceada que inclua
todos os grupos de alimentos.
A leitura é um importante aliado para
manter a memória ativa, e poder unir o útil ao
agradável tem contribuído para manter as re-
cordações de Rosângela Azevedo de Carvalho.
Ela participou da Oficina de Memória da FUN-
DAFFEMG realizada no segundo semestre do
ano passado e ressalta a importância de aprender diferentes
exercícios para movimentar o cérebro. “A minha memória
recente é muito boa, mas a passada não. A minha ideia, ao
participar da Oficina, foi aprender a exercitar melhor”, afirma.
Atualmente, além de ler, Rosângela ainda faz passatempos
como palavras cruzadas e caça-palavras e está mais observa-
dora quanto ao que está ao seu redor.
Mais atenta também está Cleonice Alves de Paula, asso-
ciada que também participou da Oficina. Em sua opinião, é
possível fixar mais os acontecimentos do dia a dia, bastando,
para isso, praticar um pouco mais. “Tenho uma memória relati-
vamente boa, mas é preciso conhecer outras formas de manter
o cérebro ativo. Procuro fazer os exercícios que aprendi na Ofi-
cina, assim como leio muitos livros e faço palavras cruzadas.”
pRaticaNdo
9
9
93
33
66
66
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1
1
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5
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2
2
2
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Mar
iana
Gui
mar
ães
Sudoku
Eliane e Rosângela durante uma atividade da Oficina de Memória
12
você sabia?
Conforme levantamento do Instituto Nacional de
Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo mais
frequente no mundo e o mais comum entre as mulhe-
res, respondendo por 22% dos novos casos por ano.
O autoexame das mamas, a mamografia e a consulta
periódica com o mastologista são essenciais a partir
de 40 anos.
Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, um passo
importante é a informação, capaz de jogar por terra
os mitos e os medos que
afastam as mulhe-
res da prevenção
do câncer de
mama, como: o
temor do diag-
nóstico, a falsa
ideia de que
o exame é
muito dolo-
roso, a ver-
gonha do
médico.
exaMe das MaMas: esseNcial
ai, MiNha cabeça!Muitas são as pessoas que sofrem com a enxaqueca, doença causada por vários
fatores, além do genético. E, para piorar a situação, o clima quente ainda contribui
para que a doença se torne mais frequente. Sol e calor são inimigos de quem sofre
de enxaqueca, principalmente por essas pessoas terem maior sensibilidade à cla-
ridade e à intensidade dos raios solares, que no verão são mais fortes. A solução é
proteger-se e evitar a exposição por muitas horas. Sombra, chapéu e óculos escuros
costumam ajudar. A hidratação constante também é um ótimo remédio.
Linhaça, amaranto, chia, aveia e quinoa, certamente você
já ouviu falar desses alimentos, que fazem maravilhas pelo
organismo, sobretudo às mulheres. São sementes que não
apenas contribuem para a redução do peso, aumentando a
saciedade, mas possuem vitaminas, proteínas e minerais im-
portantes para a manutenção da saúde.
A linhaça, segundo especialistas, controla o diabetes e re-
duz o mau colesterol (LDL). O amaranto, alimento considerado
nutricionalmente completo, possui proteínas essenciais ao cor-
po e atua na redução do colesterol e da pressão arterial. No caso
da chia, um dos benefícios está na prevenção do envelhecimento
celular. Pouco conhecida, a quinoa é importante para a absorção
de cálcio nos ossos. Já o consumo de aveia contribui para o bom
funcionamento do intestino e a redução do colesterol ruim, além
de fornecer ao organismo vitaminas e minerais.
seMeNtes de saúde
Divu
lgaç
ão
13
capa
viaJe coM Saúde
13
Conhecer lugares, pessoas, culturas e comidas
típicas: viajar quase sempre é sinônimo de novas
experiências e de muita satisfação. No entanto, para
não ter surpresas desagradáveis, são importantes
alguns cuidados com a saúde, antes mesmo de co-
locar o pé na estrada e também durante e depois.
Pesquisar sobre o local de destino é o primeiro pas-
so. Qual o clima? Que medicamentos são necessá-
rios ter em mãos? É preciso tomar alguma vacina?
Que tipo de roupas deve-se levar na mala?
Mariana Guimarães
14
capa
oRieNtações
A preocupação com a saúde deve ocorrer, independente-
mente se a viagem for nacional ou internacional. Segundo o
infectologista Argus Leão, responsável técnico da Clínica Viva
Mais, conveniada à FUNDAFFEMG, e médico da Medicina do
Viajante, a consulta pré-viagem com um médico preparado
para esse tipo de demanda é indispensável, conforme o local
de destino. Nela, são abordados aspectos e cuidados como:
as principais doenças infectocontagiosas; a contratação de
seguro-saúde; as vacinas necessárias; e medidas preventivas
para agravos não infecciosos, como a trombose venosa pro-
funda, o “mal da altitude” e o “jet lag” .
Quando a pessoa faz uso de medicamentos sob
prescrição médica, recomenda-se obter, previamente,
a receita e adquirir os medicamentos na quantidade
suficiente para toda a viagem. Em destinos internacio-
nais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvi-
sa) alerta que nem sempre é possível adquirir remédios
em outros países sem prescrição de um médico local, e
pode haver dificuldade para embarcar com eles sem as
respectivas receitas.
Medicamentos de uso corriqueiro, como analgésicos,
anti-inflamatórios e antialérgicos, de acordo com Dr. Ar-
gus Leão, devem sempre ter espaço na bagagem. O mes-
mo se aplica aos repelentes quando o viajante pretende
fazer passeios em zonas rurais ou de ecoturismo. Há,
ainda, os usados para infecções agudas gastrointestinais
(as mais comuns entre os turistas), bem como os que
se destinam à prevenção de doenças – a situação mais
comum é a profilaxia da malária, que, no entanto, não
deve ser feita deliberadamente, e sim, conforme critérios
já bem definidos pelo Ministério da Saúde.
Alteração do ciclo sono-vigília, quando o viajante
passa por três ou mais fusos horários.
Para sanar as dúvidas e melhor orientar as pessoas, a Anvisa
disponibilizou um Guia da Saúde do Viajante (www.anvisa.gov.
br). Além de reforçar alguns pontos destacados pelo infectolo-
gista Argus Leão, a publicação explica como proceder em even-
Mariana G
uimarães
14
15
capa
paRa UMa viaGeM seM sUstosApesar de todos os cuidados, se algo acontecer, é impor-
tante poder contar com o seguro-saúde. Segundo Dr. Argus
Leão, para toda viagem internacional, deve ser contratado
um seguro com boa cobertura e, de preferência, com opção
de remoção do país de destino. A apólice deve cobrir even-
tos inesperados, como acidentes e internações hospitalares
por doenças. “Contar com a assistência pública, em alguns
países, pode ser frustrante, pela baixa qualidade. Por outro
lado, a assistência particular pode ser bastante dispendiosa.
Vale uma boa avaliação”, aconselha.
Os associados da FUNDAFFEMG, Osvalda Alves Liberal
e Vicente Liberal, são exemplos de turistas que não abrem
mão de garantias para uma viagem tranquila. “É importante
estarmos assegurados, para o caso de alguma eventualida-
de. Meu filho olha tudo isso para nós. Nas férias de janeiro,
ficamos um mês em Orlando. Fazia muito frio. No entanto,
levamos o que era necessário,
entre roupas e medicamen-
tos. Antes de viajar, também
fizemos alguns exames
para saber se estava tudo
bem e se poderíamos
embarcar”, ressalta ela.
Já a associada
Maria da Conceição
Pereira Lima, preocu-
pada com a saúde e
alérgica à lactose,
não se esquece
dos cuidados
com o clima e
a alimentação:
“Viajo muito
com minhas
amigas e fico
sempre atenta à hi-
giene e aos cuidados com os alimentos
para evitar problemas digestivos ou de intoxicação. Além
disso, uso protetor solar com frequência e cuido bastante da
hidratação”, conta, acrescentando que, para evitar aborreci-
mentos, também não deixa de fazer o seguro-saúde.
No caso do associado Gilvan de Freitas Rosa, as via-
gens anuais com a esposa e casais de amigos, além de
estarem cobertas por um seguro, são sempre antecedi-
das de um check-up. “Como diz o ditado, o prevenido
vale por dois. Assim, observamos todos os cuidados
para aproveitar ao máximo. Participamos dos progra-
mas de vacinação promovidos pela FUNDAFFEMG e, se
necessário, tomamos outros tipos de vacina”, afirma.
Na mala, além de protetor solar, remédios de uso con-
tínuo e roupas apropriadas, não podem faltar um bom
livro e a máquina fotográfica para
registrar os melhores momentos
de uma viagem.
oRieNtações estado de saúde ainda dentro da aeronave, navio ou trans-
porte terrestre, é preciso comunicar à equipe de bordo, para
que tome as devidas providências. Após o retorno, se ocorre-
rem sintomas como diarréia, problemas de pele ou respira-
tórios, deve-se procurar imediatamente o serviço de saúde e
informar os locais visitados.
tualidades. Em viagens internacionais, principalmente, é
importante ter atenção com as normas e regras dos países
de destino. Como medida de controle da febre amarela, por
exemplo, alguns países exigem o Certificado Internacional
de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).
O guia também orienta que, caso haja alguma alteração no
Maria da ConCeição
Gilvan de freitas
Arqu
ivo
pess
oal
Arqu
ivo
pess
oal
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ateNção aos peqUeNos
capa
Ficar atento à saúde das crianças
pode ser determinante para que a via-
gem seja boa e prazerosa. Segundo a
pediatra do Centro de Promoção da
Saúde (CPS) da FUNDAFFEMG, Dra.
Giane Marques Barbosa Chaves, os
pais precisam observar a hidratação, a
higiene dos alimentos e a vestimenta
adequada ao clima. “As frutas descas-
cadas são mais seguras. Outra dica é
com relação à água de coco, que pode
vir contaminada pela natureza, sendo
melhor evitá-la”, alerta.
As mamadeiras, segundo ela, de-
vem ser preparadas na hora e não é
recomendado levar o leite pronto para
beber ao longo da viagem ou passeio.
Também é essencial o uso do protetor
solar, a cada duas horas, com fator de
proteção acima de 30. A médica des-
taca que, como não há protetor para
menores de seis meses, os bebês até
essa idade não devem ser levados à
praia. As crianças devem usar bonés
com proteção para as orelhas.
Além de remédios de uso contínuo,
devem ser levadas todas as medicações
que o pediatra considerar necessárias,
incluindo as usuais. “Não deixe de levar
soro de pacotinho, porque, se a criança
começar com uma diarreia, é funda-
mental para repor as perdas, antes do
EUA e CanadáEsses países exigem que o turista retire o visto no consulado do país no Brasil antes da viagem. E a papelada para esse processo é muita!
MéxicoO visto pode ser solicitado pela internet. Basta preencher um formulário e pagar uma taxa.
América do SulOs brasileiros podem entrar em nove países da América do Sul apenas com o RG (com foto atual) ou o passaporte.
atendimento médico. Para a que tem
asma, leve o travesseiro que ela usa ou
uma proteção e escolha a cama em que
bate mais sol”, orienta Dra. Giane.
Manter os pequenos sob vigilân-
cia constante é de grande impor-
tância. Em viagens para o litoral, a
pediatra sugere que se estabeleça
quem será responsável pela criança,
sobretudo na praia, que requer ain-
da maior monitoramento. Em áreas
rurais ou silvestres, é recomendado
o uso de bota rígida de cano alto e,
em casos de acidentes com animais
peçonhentos, lavar sempre com
água e sabão.
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capa
EuropaOs países da União Europeia podem exigir também a passagem de volta e a reserva de hotel, além de outros documentos.Para fins turísticos, não é necessário tirar o visto. Basta apresentar o passaporte (ele deve ser válido por mais, no mínimo, seis meses).
Está se preparando para viajar? Confira no mapa as documentações e os cuidados necessários para tomar antes de visitar alguns países do globo.
AustráliaO visto pode ser solicitado pela internet. Basta preencher um formulário e pagar uma taxa.
ÁfricaAntes de viajar, confira seu cartão de vacinação, pois alguns países do continente exigem a vacina contra a febre amarela.
Vacina contra febre amarela
Comprovação de disponibilidade financeira
Seguro-viagem internacional
Durante viagens no Brasil, o associado da FUNDAFFEMG, por meio da Federação Brasileira das Associações de Fiscais de Tribu-tos Estaduais (FEBRAFITE), pode ter acesso a atendimento médico de urgência e emergência onde há entidades conveniadas. Caso haja necessidade de internação, o beneficiário deve apresen-tar a Carteira Nacional do Fisco Saúde (verso da carteirinha da FUNDAFFEMG) e comunicar ao Plano no primeiro dia útil seguinte ao atendimento para obter a autorização da internação.
Informações importantes
Sara
de
Mor
aes
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beM-estaR
colecioNaNdo hiStóriaS
“o pRazeR qUe Me pRopoRcioNa é MaioR qUe o iNvestiMeNto.”
Lilian Lobato
Figurinhas, selos, tampinhas, moedas, objetos de decoração,
carrinhos, cartões-postais e até bonecas. O hábito de colecionar
pode parecer ultrapassado, mas está cada vez mais presente na
vida das pessoas, e, certamente, você deve conhecer ou já ouviu
falar de alguém que colecionou ou ainda coleciona algum objeto.
Para muitos, esse hobby pode parecer irrelevante, mas a verdade
é que tem a capacidade de despertar o interesse por áreas, assim
como torna as pessoas mais observadoras, além de proporcionar o
prazer de encontrar os itens desejados.
Para o associado da FUNDAFFEMG Roberto Borges, as coleções
surgiram na infância, quando comprava álbuns de figurinhas
e se divertia em busca das que não possuía. As revistas em
quadrinhos também eram uma paixão, e ele guardava to-
das com cuidado e organização. No entanto, a coleção que
realmente faz parte da sua vida hoje é a de rádios
e relógios de corda. “Há 20 anos, comecei a co-
leção, muito em função de o rádio ter feito
parte da minha infância, na fazenda. Ele
era um veículo de comunicação muito
forte e tem muita relação com a minha
origem. O relógio também me remete a
esse bom tempo”, explica.
19
beM-estaR
19
passo. De João Pessoa, por exemplo, trouxe dois
bonecos cangaceiros. É sempre algo que remete ao
local. É uma forma de recordar a visita e também
de ter acesso à história daquela cidade”, ressalta.
Para Fátima Taher, é um prazer compor a coleção,
muito boa a sensação de obter novas peças.
“é UMa FoRMa de RecoRdaR a visita e taMbéM de teR acesso à históRia daqUela cidade.”
Lilian Lobato
Mariana G
uimarães
Borges ressalta os benefícios de colecio-
nar. “O prazer que me proporciona é maior
que o investimento. É também uma terapia e
uma forma de aliviar o estresse. Além disso,
acabo conhecendo outros colecionadores e
escutando outras histórias”, diz. Geralmen-
te, ele busca os rádios e relógios em feiras e
antiquários em Minas Gerais, porém, com a
redução da oferta, ele terá que procurar em
outros estados.
Mais que colecionador de rádios antigos,
Borges se revela um valorizador da cultura mineira
e nacional. “Atualmente, tudo é descartável. Você
compra algo hoje e amanhã já tem uma nova ver-
são e é preciso comprar novamente. Não exis-
te mais essa valorização dos itens, sobretu-
do artesanais. Tenho rádios originais com
cerca de 80 anos, que funcionam nor-
malmente”, conta. Também no caso da
associada e Assessora da Diretoria da
FUNDAFFEMG, Fátima Taher, o ho-
bby teve início na infância, e, hoje,
ela cultiva o hábito, colecionando
objetos de decoração. No início,
reunia galos e galinhas de bar-
ro, porcelana, ferro e cristal. Ao
todo, chegou a ter 200 peças
desse tipo. No entanto, depois
de um tempo, a coleção estag-
nou, e ela passou a colecionar
pequenos itens de decoração ad-
quiridos nas viagens que faz.
“Tenho cerca de 40 peças. Normalmen-
te, trago itens que são símbolos das cidades onde
20
Emagrecer não é tarefa fácil. Reeducar a alimentação
exige tempo e dedicação que, diante da correria do dia a
dia, a maioria das pessoas não tem. Uma alternativa que
tem sido adotada por nutricionistas e muito bem aceita
pelos pacientes é a chamada dieta Detox. Como o próprio
nome diz, é uma maneira de desintoxicar o organismo de
toxinas e substâncias que comprometem o bom funciona-
mento do corpo.
Segundo a nutricionista Isabella Mancini, pós-graduada
em nutrição clínica, a dieta Detox tem como base alimentos
naturais, ricos em vitaminas e fibras, excluindo produtos in-
dustrializados, os que têm agrotóxicos e aqueles com alto
potencial alergênico, como laticínios, glúten, cereais refina-
dos, adoçantes, corantes, conservantes, café, álcool, carne
vermelha etc.
A dieta, geralmente, é recomendada para quem tem di-
ficuldade de emagrecimento, retenção de líquido, cansaço,
dificuldade de digestão e mau funcionamento do intesti-
no. O cardápio da Detox é composto por frutas, oleagino-
sas (castanhas, nozes), legumes e verduras, arroz integral
ou sete cereais, leguminosas (feijão, lentilha, soja), carnes
brancas (peixe e frango) e sementes (linhaça, chia), além de
líquidos (sucos, chás e água).
“Não recomendo para crianças e nem idosos, pois exis-
te uma restrição calórica e de quantidade de alimentos.
Também tenho cuidado com os diabéticos, pois, como a
quantidade de alimentos é reduzida, pode causar hipogli-
cemia, principalmente aos que estão em uso de insulina”,
ressalta a nutricionista.
desiNtoxicaNdo o orGaNiSMo
Na Mesa
Mariana Guimarães
Mariana Guimarães
Segundo Isabella Mancini, a dieta possui uma restrição calórica e de quantidade de alimentos, não sendo indicada para todos
A endocrinologista Rafaia Bauer ressalta que a Detox é um caminho para a reeducação alimentar
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sUco desiNtoxicaNteiNGRedieNtes• ½ xícara de chá de folhas verdes (espinafre,
rúcula, couve)
• Suco de 1 limão
• ½ colher de sobremesa de gérmen de trigo
• Suco de 1 laranja
• Água a gosto
Modo de pRepaRoBata as folhas, o limão, o gérmen de trigo e a
laranja no liquidificador. Adicione a água aos
poucos, até obter a consistência e o sabor
desejados.
sUco veRdeiNGRedieNtes• ½ kiwi
• ½ maçã
• 100 ml de água de coco
• ½ folha de couve
Modo de pRepaRoBata todos os ingredientes no liquidificador.
Acrescente gelo a gosto.
paRa se ReFRescaR coM saúde, dUas Receitas de sUcos saUdáveis. expeRiMeNte!
Na Mesa
ReceitaUma contraindicação, segundo ela, é a sua manutenção
por mais de uma semana. “Existe uma redução calórica que,
se mantida em longo prazo, pode levar a uma diminuição do
metabolismo, dificultando o emagrecimento posteriormente.
Como há redução na quantidade de alimentos, também pode
deixar a pessoa mais fraca, sem energia para realizar suas ativi-
dades”, avalia. Ao indicar a dieta, Isabella Mancini sempre pede
aos pacientes que evitem a atividade física nos dias de Detox,
pois podem sentir fraqueza durante a prática esportiva.
Para a nutricionista, o método de emagrecimento é to-
talmente saudável, visto que o cardápio da Detox oferece ali-
mentos nutritivos. “A Detox contribui para que aprendam a
comer melhor”, destaca.
soMeNte coM oRieNtaçãoAo mesmo tempo em que a Detox pode proporcionar a
desintoxicação do organismo e contribuir para o proces-
so de emagrecimento, precisa ser bem orientada por um
nutricionista. É o que ressalta a endocrinologista Rafaia
Bauer Brinati Duarte.
No entanto, ela pondera que a densidade calórica das
dietas Detox é muito reduzida, ficando bem abaixo da ne-
cessidade energética de um indivíduo adulto. “Durante o
período de seguimento, é possível que ocorram episódios
de mal-estar, fraqueza, tonturas, dores de cabeça e in-
disposição. A restrição extrema de gorduras pode com-
prometer a absorção de vitaminas lipossolúveis”, explica.
Segundo a endocrinologista, o caminho para perder peso
depende da interação entre a quantidade de calorias in-
geridas e gastas. O ideal é que o paciente faça uma reedu-
cação alimentar, de maneira gradual e consiga mantê-la
em longo prazo. A prática de atividades físicas é essencial
nesse processo, aumentando o gasto calórico e ajudando
a perder (e conservar) o peso. “Mais importante do que
apenas perder os quilinhos extras é manter o peso saudá-
vel e, sobretudo a saúde e o bem-estar”, conclui.
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cRôNica
achadose PerdidoS
Sara de Moraes
Ela estava sozinha. Perdida entre o vai e vem, ora frené-
tico, ora sonolento, da sala de embarque do aeroporto. Por
pouco sua sobriedade a teria feito passar desapercebida, mas
logo olhos distraídos, que desistiram de olhar para a
tela da TV, pousaram sobre ela. Era uma valise
cinzenta e experiente, a julgar por seus cantos
puídos e marcas de adesivos rasgados aqui
e ali. Dessas que as mulheres levam como
bagagem de mão para carregar a sua
coleção de pequenas coisas essenciais
para um mês (ou um fim de semana),
além de todos os itens que seus filhos,
maridos e namorados insistem em afir-
mar que não precisam, para depois
perguntarem no meio da viagem:
“Onde você colocou o meu perfume?”
Não demorou muito para que outros se des-
sem conta daquela presença solitária no meio do saguão.
Alguns curiosos, outros apáticos, e, por fim, sua displicên-
cia cinza levantou suspeita em um viajante afoito que logo
acionou a segurança do aeroporto. E, de repente, aquela
valise esquecida se transformou na estrela principal, supe-
rando os pousos e decolagens, por ora suspensos, causando
pânico entre os passageiros.
Logo chegou o esquadrão antibombas com suas ma-
nobras de segurança, cordões de isolamento e escudos
protetores, seguidos por câmeras de jornalistas e de
smartphones que se espremiam pelo vidro
para registrar a ação. Fossem as mãos que a
deixaram lá distraídas ou mal-intencionadas,
o destino daquela bagagem estava selado. Explo-
sivos fixados, distância estipulada, explosão e o grito
dos curiosos quase abafou a súplica “A bolsa é
minha!” de uma moça estranhamente alheia
à balburdia pela fase 147 de um jogo de
doces empilhados em seu tablet.
Já era tarde para a pobre bolsa.
Uma mistura de passaporte, papel pi-
cado, drágeas de comprimido e prote-
tor solar se espalhou pela sala de embarque do aeroporto. A
valise perdera sua função. A moça, talvez, tenha perdido um
pouco mais que seu avião.
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Consciência Postural em BH - Turma 2
GaleRia
Em Uberaba, o Programa de Condicionamento Físico também começou com aulas mais que animadas
Os pés de valsa da turma de Dança Sênior em Belo Horizonte já estão movimentando corpo e mente na FUNDAFFEMG
As turmas do Programa de Consciência Postural e Condicionamento Físico em Belo Horizonte
começaram as atividades em fevereiro
Condicionamento Físico em BH - Turma 1
Turma de Condicionamento Físico - Uberaba
Consciência Posturalem BH - Turma 2
Consciência Postural em BH - Turma 1
24
Qual o melhor perfume para uma mulher?O cheiro de novos projetos, novos sonhos a alcançar.
O desejo de abraçar o mundo e conquistar.Seja uma ideia que espera o momento de voar,
Seja um beijo escondido no canto da boca.O melhor perfume de uma mulher
É seu momento de celebrar!
A FUNDAFFEMG comemora o mês da mulher com um Mutirão da Saúde especial para elas.
Atendimento em Mastologia, Cardiologia e Ginecologia no Centro de Promoção da Saúde (CPS-BH).
Ligue 2103-5815 e agende sua consulta
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