visita ao d. manuel clemente - aeg1.pt · visitar gondomar vs conhecer gondomar o clube ... essex....
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Visita do Bispo do Porto
D. Manuel Clemente
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PHDA David Bainbridge A adolescência
Encontros com…
Rui Castro e Manuela Mota Ribeiro Visitar Gondomar vs Conhecer Gondomar
O CLUBE GEOVIAGEM
O Nabo Gigante
Clube de Francês
Um Carnaval atribulado
Isto já
aconteceu
Visita ao
Banco Alimentar
Museu Nacional Soares dos Reis JI do Outeiro
Jardim de Infância do Outeiro
As Profissões dos nossos Pais
A ida ao RIVOLI
Janela Aberta Janela Aberta Janela Aberta Janela Aberta - Jornal do Agrupamento Vertical de Jovim e Foz do Sousa Abril de 2012
Semana
da
Leitura
Entrevista
EDITORIAL Este Janela Aberta revela atividades realizadas durante o segundo período no nosso Agrupamento e como foram vistas e sentidas pelos seus colabora-dores. Nesta página tens a montra do conteúdo desta edição.
Lê e divulga.
Participa no próximo número.
O Janela Aberta conta contigo.
PHDA Perturbação de hiperatividade e défice de atenção A perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA) foi pela primeira vez descrita, de forma siste-mática, por George Still, em 1902 e foi, desde então, conhecida por mais de 25 designações até atingir a atual. Os indivíduos com PHDA apresen-tam um padrão comportamental caraterizado, essencialmente, por um persistente défice de atenção, desproporcional à sua fase de desenvolvimento, com ou sem hipe-ratividade e com ou sem impulsivi-dade. Estes comportamentos pode-rão iniciar-se nos primeiros anos de vida e, embora os sintomas observá-veis possam variar em qualidade e em quantidade durante o desenvol-vimento, a maioria dos indivíduos com PHDA continua a apresentar algumas manifestações na vida adulta. Estudos recentes indicam que 4-6% das crianças em idade escolar têm PHDA. Prevalências superiores a 20% têm sido descritas em crianças oriundas de meios sócio económicos menos favorecidos. Esta perturba-ção é 2 a 8 vezes mais frequente no sexo masculino do que no sexo feminino. Qual é a causa? Pensa-se que, na origem desta per-turbação, poderão estar implicadas múltiplas causas, das quais se salientam: fatores genéticos, fato-res orgânicos adquiridos ou cons-titucionais, fatores ambientais e fatores sociais. Acredita-se que o problema princi-pal da PHDA resida num défice entre o processamento da informa-ção recebida e a resposta produzida ou na incapacidade de inibir apro-priadamente a resposta até que toda a informação seja processada. É habitual haver uma remissão da sintomatologia e embora em alguns
casos permaneçam sintomas na vida adulta. Como se manifesta? Uma das principais manifestações da PHDA é a perturbação da aten-ção ou desatenção, expressa por falta de atenção aos detalhes, difi-culdade em manter a atenção duran-te as tarefas ou jogos, parecem não ouvir o que se lhes diz, mesmo quando interpelados de uma forma direta, não seguem instruções e não terminam os trabalhos escolares, as tarefas caseiras ou os deveres pro-fissionais, dificuldade na organiza-
ção de tarefas e de atividades, evi-tam, não gostam ou são relutantes em iniciar tarefas que requeiram atenção, perdem objetos importan-tes ou imprescindíveis a um adequa-do desempenho em tarefas ou em jogos, distraem-se facilmente com estímulos desinteressantes e irrele-vantes, esquecem-se de executar as tarefas diárias comuns Outro grupo de manifestações rela-ciona-se com a impulsividade, por-que facultam respostas a perguntas que não foram completadas, dificul-dade em esperar pela sua vez, inter-rompem ou intrometem-se nas ativi-dades dos outros (interrompem con-versas ou jogos), Um terceiro grupo de manifestações está relacionado com a hiperativi-dade, pois mexem as mãos e os pés e não se mantêm sentados, levantam-se na sala de aula ou em outras situações em que é exigida a posição de sentado, correm, saltam e trepam de uma forma excessiva, em situações inapropriadas, têm
dificuldade em participar em jogos ou em atividades de uma forma cal-ma, parecem ter uma energia ines-gotável e estão sempre na disposi-ção de mudar, falam demasiado As manifestações podem variar entre ambientes diferentes (casa e escola, ambientes estruturados e não estruturados, pequenos ou grandes grupos, situações que exi-jam baixos ou altos desempenhos, etc.). Por isso, pessoas com PHDA podem estar muito atentas em situa-ções que achem fascinantes. Quais são os sintomas nos adultos? A desatenção expressa-se pela dificuldade em manter a atenção na leitura ou em burocracias, facilidade na distração e “esquecimento”, fraca concentração, dificuldade em gerir o tempo, não colocar as coisas nos lugares, dificuldade em completar tarefas. A hiperatividade expressa-se quan-do se sente irrequieto, as mãos ou os pés estão inquietos quando está sentado, seleciona empregos “ativos”, fala excessivamente, sente-se oprimido (“overwhelmed”) A impulsividade manifesta-se pela condução com excesso de velocida-de, acidentes de viação, mudança impulsiva de empregos, irritabilidade e zanga-se facilmente. Como se trata? A intervenção terapêutica tem por objetivo o desenvolvimento de um adequado equilíbrio emocional e, também, a otimização do desempe-nho académico e ocupacional. Embora as manifestações de desa-tenção e de impulsividade se redu-zam, geralmente, com o tempo, o sentimento de baixa auto estima poderá agravar-se, como resultado da reação negativa dos companhei-ros, dos pais e dos professores, entre outros. Os adolescentes com PHDA podem ser difíceis para os seus pais, profes-sores e colegas. Estão habitualmente num estado constante de atividade o que constitui um desafio para os outros. Uma das medidas essenciais
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Sociedade
é estruturar o mais possível o dia a dia, e tentar contornar as dificuldades de atenção incluindo medidas como estabelecimento de horários e rotinas (horas específicas para acordar, comer, brincar, fazer trabalhos da escola ou tarefas, ver televisão ou jogar computador e ir para a cama), regras em casa e na escola (regras simples, claras e curtas), ser otimis-ta (muitas vezes passam o dia a ouvir que estão errados. Eles tam-bém necessitam de ser elogiados por comportamentos adequados), adap-tação ao ambiente escolar (explicar a situação aos professores, sentar-se na primeira fila, verificar se com-preendeu as instruções ou explica-ções, chamar a atenção para assun-tos importantes).
O tratamento médico envolve por vezes o uso de psicoestimulantes, acredita-se que eles atuem como neurotransmissores em certas áreas do cérebro, corrigindo as alterações bioquímicas que interferem com a atenção e com o controlo dos impul-sos. Com uma administração criterio-sa destes fármacos, consegue-se obter, em 70-80%, melhorias signifi-cativas da hiperatividade, da impulsi-vidade e da desatenção.
Outras perturbações que por vezes acompanham a PHDA Perturbações da aprendizagem: aproximadamente 20 a 30% podem apresentar uma perturbação da aprendizagem. Na escola podem notar-se dificuldades na escrita, na matemática ou na dicção. A dislexia é frequente e 8% podem vir a ter difi-culdades na leitura.
Síndrome de Tourette: uma peque-na percentagem de pessoas apre-senta esta perturbação que se carac-teriza por tiques motores e vocais complexos e que podem ser controla-dos com medicação apropriada.
Perturbação de Oposição-Desafio: até 1/3 pode apresentar esta condi-ção que se caracteriza por um padrão de comportamento negativis-ta, hostil e desafiador, prolongado no
tempo.
Perturbação da Conduta: afeta 20 a 40% dos indivíduos, caracterizando-se por um padrão de comportamento antissocial. Estas pessoas mentem, roubam, lutam ou metem-se com os seus pares. Estão em risco de ter problemas na escola ou com a polí-cia. Violam os direitos básicos das outras pessoas, são agressivos com pessoas e/ou animais, destroem a propriedade, invadem casas, come-tem vandalismo, utilizam armas e roubam. É frequente “baldarem-se” às aulas ou fugirem de casa por uns dias. Estão em grande risco de se tornarem dependentes de substân-cias. Necessitam de ajuda urgente!
Ansiedade e Depressão: algumas pessoas com PHDA podem sofrer com estas perturbações, que pode-rão ser identificadas e tratadas com o seguimento apropriado.
Doença Bipolar: não existem esta-tísticas precisas acerca da coocor-rência destas duas situações. Dife-renciar entre PHDA e Doença Bipolar na infância e adolescência pode ser difícil. Nas duas condições podem existir alto nível de energia, irritabili-dade e diminuição da necessidade do sono.
Abuso de drogas ou álcool: adoles-centes ou adultos com PHDA têm maior tendência a terem problemas de abuso ou dependência.
In Psiadolescentes, web blog sobre adolescência e saúde mental
http://psiadolescentes.com/phda/
David Bainbridge
A adolescência determina o resto da
vida
Num tempo em que muitos questio-
namos as diferenças entre gerações
e num espaço que lida diariamente
com adolescentes, importa referir
algumas opiniões daqueles que se
debruçam sobre o assunto.
David Robert James Bainbridge
nasceu a 30 de Outubro de 1968 em
Essex. É um escritor de ciência,
biólogo reprodutivo e anatomista
veterinário da Universidade de
Cambridge. Professor e investigador
em Cambridge, tem vindo a
interessar-se pela espécie humana.
Com humor, e rigor, torna a ciência
acessível ao comum dos mortais. No
seu livro Teenagers – “Uma História
Natural”, eleva a adolescência ao
auge da evolução humana. A chave
está no cérebro.
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Sociedade
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Jardim de Infância de Gens
Inserido no tema do carnaval e
das máscaras, as crianças do
JI de Gens, apresentaram no
mês de Fevereiro, na EB1 a
dramatização da história de “O
Macaco de Rabo Cortado”.
As crianças decoraram as
máscaras e mascarilhas con-
fecionadas com cartolina, tinta
e papel metalizado, para os
adereços da dramatização.
Como recursos materiais, con-
taram também com outros
objetos alusivos à história: vio-
la, navalha, sardinha, saco de
farinha e sacola.
Se te quiseres divertir um pou-
co, tenta memorizar e dizer a
lengalenga desta história.
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As nossas Atividades
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O MACACO DE RABO CORTADO
De
De
De
De
De
Tum, tum, tum, que eu vou para Angola
fiz
fiz
fiz
fiz
fiz
Jardim de Infância de Gens
Do dia 19 a 23 de Mar-ço decor-reu no estabeleci-m e n t o EB1/JI de
Gens uma feira do livro, aberta a toda a comunidade educativa.
Para a divulgação da feira, foram con-fecionados marcado-res de livros, que as crianças decoraram.
Esta feira c o n t o u com a presença do ilustra-dor Rui Castro e da escrito-
ra Manuela Mota Ribeiro. O testemunho do ilustrador deixou as crianças muito motivadas e ao longo de toda a palestra foram
colocando perguntas per t inen-tes essen-cialmente sobre a forma de confec io-
nar o livro, especialmente no que respeita às ilustrações. A escritora contou a sua história “Kiko o dentinho de leite”, com materiais muito apelativos de for-ma dinâmica e interativa, cativan-do a atenção de todas as crian-ças.
Ao longo do mês de março o ilustrador Rui Castro visitou o JI e a EB1 de Gens
e as EB1’s de Jancido, da Estrada e de Atães. Contou aos alunos o seu percurso pro-fissional, o que o fez optar pelo dese-nho depois de ter frequentado a licen-ciatura em escultura. Mostrou o mate-rial de pintura: as tintas, a tábua para misturar cores, o boião da água e o pano para limpar os pincéis. Depois explicou de que forma idealiza-va as ilustrações para um livro, como
as palavras se transformavam em imagens. Com a ajuda de uma apresentação em computador escla-
receu como os primeiros esboços iam evoluindo até por fim ficar satisfeito com a versão final dos desenhos. Além do desenho apresentou outras técnicas de ilustração, como o recorte e colagem, a moldagem em plasticina, a fotografia, e de que forma era possível conjugar todas estas artes, sempre com muitos exemplos e respondendo às muitas perguntas que lhe iam sendo
colocadas. Gostamos tanto que lhe pedimos para nos tornar a visitar no terceiro período, desta vez para falar com os alunos do 8º e do 9º ano da EB 2,3 de Jovim.
A escritora Manuela Mota Ribeiro tam-bém visitou o JI de Gens. Já a conhe-cíamos de outras atividades noutras escolas do Agrupamento, mas nunca tinha ido a Gens. Às meninas e aos meninos do Jardim contou a história do Kiko, um dentinho de leite de um menino que não gostava de lavar os dentes! Além de escritora, a Manuela é uma excelente contadora de histórias. Utiliza figuras em madeira, grandes, das personagens que cria, e umas músicas muito giras e animadas, que os meninos sabiam de cor. Até tinham ensaiado uma coreografia! Esta médica que abandonou a medici-
na para se dedicar aos livros e à leitura e que, por isso agora se confessa feliz, deixou-nos também o endereço do site onde estão as referências a todos os seus livros e as tais músicas em http://www.ebitdabooks.com/
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As nossas Atividades
Encontros com… Rui Castro e Manuela Mota Ribeiro
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Visita do Bispo do Porto,
D. Manuel Clemente O Bispo do Porto, Sr. D. Manuel Cle-
mente, desde a sua entrada na Dio-
cese do Porto (em Março de 2007)
manifestava o desejo de conhecer as
pessoas e as instituições que a com-
põem. Para o efeito, delineou um pla-
no de visitas que lhe permitissem
contactar diretamente com as pes-
soas e, desta forma próxima e huma-
na, ficar a conhecer o seu “território”
pastoral. No primeiro fim de semana
de Janeiro foi a vez da Paróquia de
Jovim.
No dia 6, tradicionalmente Dia de
Reis, foi a vez da Escola EB 2,3 de
Jovim. O Sr. D. Manuel e o Pároco
de Jovim, P. Dr. Abílio Rodrigues,
foram recebidos pela Comunidade
Educativa com o maior entusiasmo e
simpatia! Começaram por visitar a
Direção e, em seguida, deslocar-se
até à Biblioteca onde ainda estava
patente a exposição de presépios
elaborados pelos alunos na quadra
do Natal. D. Manuel Clemente expri-
miu a maior surpresa e admiração
pela quantidade e, sobretudo, pela
qualidade e criatividade dos traba-
lhos. Em todos os locais fez questão
de cumprimentar e conhecer as pes-
soas que lá desenvolvem as suas
funções.
Seguiu-se uma sessão de apresenta-
ção do Agrupamento pelo professor
Carlos Pei-
xoto, Sub-
diretor que,
em forma
de entrevis-
ta com o
p r o f e s s o r
E m a n u e l
Mesqu i ta ,
d e u a
c o n h e c e r
as princi-
pais ativi-
d a d e s
desenvolvidas por esta Comunidade
Educativa. A Oficina de Música apre-
s e n t o u
belos temas
de Natal e
os alunos
de EMRC
deliciaram a
assistência
com a leitu-
ra de um
“Conto de
Natal” (no
qual se pro-
curam aproximar os diversos perso-
nagens que a História acumulou à
volta das belas tradições de Natal).
Em seguida, o Sr. Bispo fez uma bre-
ve comunicação na qual salientou o
desejo de conhecer as pessoas da
sua Diocese, manifestou grande
apreço pelo trabalho desenvolvido
pelos alunos e suas famílias na cons-
trução dos presépios. Salientou ainda
a forma cordial como estava a ser
acolhido; no final, os alunos coloca-
ram um conjunto de questões muito
pertinentes às quais o Sr. D. Manuel
respondeu numa linguagem muito
direta e acessível. Estiveram presen-
tes diversos membros da Junta de
Freguesia de Jovim, a Associação de
Pais, Encarregados de Educação,
Professores, Assistentes Operacio-
nais e Administrativos, e muitos alu-
nos, até se esgotar a lotação do audi-
tório.
Esta visita terminou com um convívio
entre os nossos ilustres visitantes e
os docentes na sala dos professores.
Todos puderam testemunhar a gran-
de humildade do Sr. Bispo e, simulta-
neamente, a sua visão muito culta e
informada sobre o passado e o pre-
sente da Humanidade. Deu algumas
pistas para todos podermos aprovei-
tar o tempo presente para nos sentir-
mos cada vez mais realizados como
pessoas.
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As nossas Atividades
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Visita ao
Banco Alimentar Nos dias 8 e 9 de Março, os alunos
do 6.º ano inscritos na disciplina de
Educação Moral e Religiosa Católica
visitaram as instalações do Banco
Alimentar Contra a Fome (Porto).
A visita foi precedida de uma prepa-
ração e de uma campanha dinamiza-
da pelos professores Emanuel Mes-
quita e Fátima Martins. O tema “O
Pão de Cada Dia” faz parte do pro-
grama de EMRC deste ano de esco-
laridade e a visita foi uma excelente
forma de tomar contacto com a reali-
dade social vivenciada por uma parte
cada vez mais significativa da nossa
população.
No dia 8 foi a vez dos alunos do 6B e
do 6C acompanhados pelos profes-
sores Ana Maria Teles, Floripes
Almeida e Emanuel Mesquita se des-
locarem às instalações desta Institui-
ção, em Matosinhos; no dia 9, foram
os alunos do 6A, 6D e 6E, acompa-
nhados pelos professores Alice Oli-
veira, Glória Varão, Luís Barbosa e
Fátima Martins.
Em ambas as visitas fomos recebidos
pelo Dr. Vasco Fernandes, encarre-
gado do acompanhamento das visi-
tas de estudo. E tivemos direito a
uma apresentação muito completa de
todas as atividades do B.A.: desde a
caraterização das Instituições que
recebem apoio do BA até à evolução
da situação social da nossa popula-
ção. Ficámos ainda a saber de onde
provêm os donativos de alimentos e
como é efetuada toda a logística de
distribuição dos bens de modo a
aproveitar tudo o que é oferecido e a
destiná-lo a quem mais precisa.
Depois visitámos as instalações onde
a inexcedível simpatia e jovialidade
do Dr. Vasco Fernandes nos permitiu
ficar a conhecer a complexa organi-
zação que consegue dar resposta às
imensas solicitações diárias. Assim
percebemos que cada donativo é
devidamente acondicionado e depois
entregue em tempo útil a quem dele
necessita.
Os nossos alunos e respetivas famí-
lias ofereceram uma quantidade sig-
nificativa de bens alimentares nestas
duas visitas; assim nos encheram de
orgulho e reconhecimento. Apesar de
todas as dificuldades, quando somos
chamados a contribuir, o nosso cora-
ção faz-se sentir em gestos de parti-
lha que são uma lição que levamos
para o resto da vida. A Escola EB 2,3
de Jovim fez o seu papel deixando a
imagem de comunidade que se preo-
cupa e age em favor dos outros,
sobretudo dos mais carenciados.
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As nossas Atividades
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As crianças do JI do Outeiro visitam o Museu Nacional Soares dos Reis No seguimento do projeto que temos vivido no JI “à descoberta do corpo humano” e com a exploração da his-tória, “O cortador de pedra” de Álvaro de Magalhães, ambos os grupos do JI do Outeiro, interessaram-se pela questão da arte. Este tema surgiu com a construção do molde do corpo humano e a exploração da profissão do cortador de pedra, pois tal como as crianças referiram: “se calhar cor-tava pedra para vender ao escultor e este faz esculturas”. A partir deste tópico de interesse, o grupo por ini-ciativa própria sugeriu a visita a um Museu, e eis que surge o grande dia de conhecer o Museu Nacional Soa-res dos Reis.
O grupo quando chegou ao museu sentiu curiosidade em descobrir todo este ambiente cultural, dada a forma como os seus olhares se centravam nas obras de arte.
A Diretora do Museu (Dra. Adelaide) apresentou-se aos meninos e come-çou por organizar os grupos para pro-ceder a vista ao museu. Explicou-lhes que eles estavam num museu e que não podiam tocar nos objetos tinham de escutar a informação e observar com atenção as pinturas e as esculturas ou outros objetos expostos. Rapidamente, os grupos relembraram o que tinham trabalhado nas salas e referiram frases interes-
santes como: “Já sabe-mos que só pode-mos utilizar o senti-
do da audição e a visão” e completa-ram: “E podemos falar para perguntar
o que queremos saber ou aprender”. A Dra. Adelaide achou pertinente a observação das crianças e passou de imediato à visita pelos corredores e salas do museu.
A Diretora do Museu foi a guia desta visita e foi muita interativa com as crianças, explicando vários tipos de obra de arte como: a escultura e a pintura. Procurou ao longo de todo o percurso do Museu, observar e escu-tar pela voz das crianças, os senti-mentos e as emoções que as ima-
gens lhes revelaram.
No final, as crianças foram encami-nhados para um atelier,
onde esperava um artista plástico, o Jorge (tal como se apresentou) que trabalhava no museu. O Jorge desa-fiou as crianças para uma tarefa deveras interessante, onde os senti-mentos e as emoções mais uma vez, estariam presentes nos desenhos que lhes propôs construírem. Teriam de desenhar uma cara triste e outra a sorrir e posteriormente teriam de desenhar algo que os faria ficarem felizes e outra, que os faria ficarem tristes. Surgiram trabalhos diferentes e bem sugestivos face aos sentimen-tos e desejos das crianças. As crian-ças tiveram oportunidade de traze-rem as suas pequenas “obras de arte” para o JI para serem expostos e observados pelos pais.
O JI do Outeiro e o projeto: “As Profissões dos nossos pais” A apresentação da história de Álvaro de Magalhães; “O cortador de Pedra” que partiu de atividade de articulação curricu-lar com a EB de Atães, suscitou nas crianças do JI do Outeiro, o desenvolvimento de um projeto que intitularam: “As profissões dos nossos pais”. Para melhor conhecer o conceito de profis-são, os pais lan-çaram a proposta de apresentarem algu-mas das suas profissões e utensílios de trabalho. As crianças ao longo do ano, estão a ter oportu-nidade de expe-rienciar e observar as diferentes pro-fissões, dado que já receberam a visita do Bombeiro (com a apresenta-ção do boneco dos primeiros socorros), o jogador de hóquei em patins, florista, médica, vendedor de livros. Contudo, este projeto vai prosseguir no terceiro período com outras profissões (enfermeira, cozi-nheira…), onde os pais marcam a presença pela pertinência de informação a transmitir. É de salientar que este projeto emer-giu das atividades de articulação e estão a ter efeitos positivos nas crianças e nos pais, cujo a colaboração e a partici-pação são a tóni-ca mais importan-te no desenvolvi-mento de projetos que surgem da auscultação dos tópicos de interes-se das nossas crianças.
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Visitar Gondomar vs Conhecer Gondomar Os (as) alunos( as) que beneficiam de
um currículo específico individual, no
dia 13 de março, participaram numa
visita de estudo ao centro do concelho
de Gondomar no intuito de conhecer
as instituições locais, respetivos servi-
ços prestados e funcionamento.
Após resposta positiva ao nosso con-
tato a solicitar a possibilidade de efe-
tuar uma visita estudo dirigido a dife-
rentes instituições do centro do con-
celho de Gondomar, no passado dia
13 de março os (as) alunos (as) que
beneficiam de um currículo específico
individual, por volta das 9h da
manhã, partiram com destino a Gon-
domar utilizando os transportes públi-
cos. Ao longo do dia, passaram pela
Câmara Municipal de Gondomar,
Bombeiros Voluntários de Gondomar,
Loja do Cidadão, Tribunal Judicial da
Comarca de Gondomar, Correios de
Gondomar e terminaram com alguns
conselhos de higiene importantes a
ter com o corpo no cabeleireiro “Teu
Estilo”. É de referir que para acon-
chegar o estômago e aliviar o cansa-
ço, almoçaram na Escola Secundária
de Gondomar.
Ao longo da visita, salientamos a
deferência com que foram recebidos
e a total disponibilidade e simpatia
para responder a questões em todos
os serviços visitados. Enfim, dadas as caraterísticas destes (as)
alunos (as), mais uma vez consideramos ter contribuído para a formação pessoal,
social e cultural dos (as) mesmos (as) sustentadora de aprendizagens funcio-
nais promotoras da autonomia.
Anabela Garrido, Isabel Fonseca,
Belmiro Silva e Eduardo Moutinho
Clube de Francês
Dando continuidade ao processo ini-
ciado já em anos anteriores, a fim de
obter materiais para a realização das
atividades previstas no PAA, a pro-
fessora responsável pelo Clube de
Francês concretizou, na venda de
crêpes realizada no passado dia 13
de março, a bonita soma de 28,50€.
Deste modo, podemos afirmar que,
tal como aconteceu com a crepeira,
também a comunidade escolar terá à
sua disposição as coroas de Natal,
cujo capital tinha sido disponibilizado
pela professora em referência.
Agradecemos a todos os que nos
facilitaram esta oportunidade e pro-
metemos dentro em breve, presen-
teá-los com mais uma degustação
dos famosos crêpes franceses.
Até breve
A docente: Manuela Abrantes
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As nossas Atividades
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Integrado na Semana da Leitura, rea-
lizaram-se duas sessões de teatro
pelo Grupo Partículas Elementares.
No dia 8 de Março, apresentaram o
“João Pé de Feijão” para os alunos
do JI e da EB1 de Jancido, na Cripta
da Igreja de Jancido. No dia 9, os
alunos das EB1 do Outeiro e de
Atães, assistiram à peça “O Nabo
Gigante” no Auditório Paroquial de
Jovim.
No dia 24 de abril decorreu na Biblio-
teca Municipal Almeida Garrett, no
Porto a 2ª fase do Concurso Nacional
de Leitura.
Do Agrupamento de Jovim e Foz de
Sousa participaram a Marta (9ºA), o
Vasco (8ºA) e o Hugo (7ºB), que
tinham ficado apurados na 1ª fase, a
nível de escola.
As obras escolhidas para esta segun-
da etapa foram "As aventuras de
João Sem Medo" de José Gomes
Ferreira, e "Patagónia Express" de
Luís Sepúlveda.
Os três os nossos parabéns pela par-
ticipação, pelo esforço e pela leitura.
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As nossas Atividades
O Nabo Gigante
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Concurso Nacional de Leitura
A nossa ida ao RIVOLI No dia 19 de Março de 2012, as turmas de 6º ano da nossa escola, foram assistir a uma peça intitulada “ A Aventura de Ulisses”, no Teatro Rivoli, bem no cora-ção da cidade do Porto. Mal chegamos ao teatro vimos alunos de várias escolas, todos com uma enorme excitação e cheios de expectativa. Esperamos, e a espera já incomodava, mas mesmo assim não perdemos o entu-siasmo! Afinal, sempre que quebramos as rotinas é isso que acontece! Já dentro do teatro, instalámo-nos com alguma dificuldade, pois éramos muitos, o que causou uma grande agitação. Quando as luzes começaram a esmore-cer, percebemos logo que o espetáculo ia começar. A peça foi um pouco diferente da obra que lemos nas aulas de Língua Portugue-sa, pois os personagens na peça esta-vam a ser “controlados” por um videojo-go. Este videojogo era jogado pelos Deu-ses para se vingarem de Ulisses, por este não lhes oferecer nenhum tributo, isso tinha-os deixado enfurecidos. Quando a peça terminou ficamos aborre-cidos, pois queríamos mais e não nos agradava a ideia de voltar para a escola. Foi uma visita bastante interessante, por-que pudemos ver com outros olhos a famosíssima aventura de Ulisses! Espe-ramos ter mais visitas fascinantes como esta! Bruna Almeida e Mª Manuel Lopes do 6ºB
O CLUBE GEOVIAGEM...
em Alcobaça à boleia dos alunos do 4º ano da escola E B 1 do Outeiro
O clube Geoviagem viajou na Inter-net até Alcobaça , Caldas da Rainha e Nazaré à boleia dos alunos do 4º ano e dos familiares que os acompa-nharam . Uma viagem rápida mas da qual resultou a realização de um roteiro. Envolvemos os nossos «hospedeiros» na Geografia do Dis-trito de Leiria, fizemos referência ao relevo, ao Pinhal de Leiria, à demo-grafia e à sua história. Focalizamos os vários estilos arquitetónicos do Mosteiro de Alcobaça, assim como o desenho da sua longa existência. Foi difícil resumir a história de tantos séculos, mas esperava-os ainda a bela cidade das Caldas da Rainha construída sobre terra rica em argila e que havia de celebrizar a cerâmica Caldense. Reservara-se para o regresso a visita ao canhão da Nazaré, o maior desfi-ladeiro submarino da Europa, com uma extensão de cerca de 200 km e que chega a atingir os 5 000 m de profundidade, que permitiu a forma-ção de uma onde gigante (27,7 metros), que foi surfada pelo cam-peão Garrett McNamara, projetando definitivamente a Nazaré nos circui-tos mundiais da modalidade. O Clube Geoviagem
DOCE DE
LARANJA Relembrando as vantagens dos citrinos para a nossa saúde e enquanto fruto da época, no âmbito de atividades de vida diária, os (as) alunos (as) que fre-quentam um currículo específico indivi-dual confecionaram doce de laranja. Ficou uma delícia!!!! Ingredientes:
3 kg de laranjas
3 Kg de açúcar
Água
80 g de sal
Modo de preparação: Raspa-se todo o vidrado das laranjas.
Escaldam-se com água a ferver, mistu-
rada com sal. Tiram-se da água e,
depois de arrefecer, cortam-se aos
quartos. Metem-se em água fria (sem
sal), que se muda durante 5 dias. Pas-
sado esse tempo, levam-se ao lume,
num tacho, as laranjas com o açúcar.
Deixa-se ferver até ter ponto. Guarda-
se em taças.
Bom Apetite!
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As nossas Atividades
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Entrevista Foi a entrevista que fiz ao meu amigo, Miguel Marques, sobre a profissão de maquinista de com-boios a vapor. É uma pena ser uma profissão que tem tendência a aca-bar, pois ele tem razão quando diz
que é uma linda viagem que nos leva ao tempo dos nossos ante-passados. Aconselho-vos a ler e a experimentarem fazer uma viagem!
Olá Miguel, em primeiro lugar quero agradecer-te teres aceite este meu pedido. A nossa professora de Lín-gua Portuguesa propôs-nos que fizéssemos uma entrevista a uma pessoa com uma profissão em vias de extinção para sabermos mais sobre ela. Por isso mesmo, decidi fazer-te a ti, já que és maquinista de comboios a vapor.
Miguel: Olá Ana, É um prazer poder ajudar! Sabes que podes sempre contar comigo!!
Eu gostaria de começar por te per-guntar há quanto tempo és maquinis-ta de comboios a vapor?
Miguel: Bem, como é hábito meu, não sei de cabeça... tive de ir ver ao manual da locomotiva. Parece que foi ontem, mas já conduzo esta máquina desde 2007! Sendo já alguns anos para mim, imagina para a locomotiva, foi construída em 1825!
Quantas pessoas exercem essa pro-fissão contigo, aproximadamente?
Miguel: A profissão, é de maquinista, somos muitos. Creio que te queres referir à função de conduzir esta máquina, somos cerca de vinte com a formação, mas apenas dez mais ou
menos a conduzimos regularmente (razões de saúde ou outras justificam que alguns colegas já não a condu-zam).
Gostas de conduzir esses comboios? Porquê?
Miguel: Gosto mesmo muito! Sabes, gosto muito da minha profissão, e estes comboios levam-me a "recuar no tempo" e a respeitar os meus antecessores porque de facto as con-dições eram muito duras! Por outro lado a máquina tem muita tecnologia se pensarmos na época em que foi construída!
Porque é que as pessoas gostam de viajar neles?
Miguel: O comboio leva quem viaja nele, a viajar também no tempo!... Como as carruagens também são antigas, (até têm bancos de madeira) as pessoas têm uma experiência diferente, e como o comboio não pas-sa dos 50km/h permite aos passagei-ros viajarem nos varandins das car-ruagens, o que é muito giro!
Achas que é uma grande atração turística?
Miguel: Sem dúvida!... Primeiro por-que é o único no país! E depois por-que a viagem se desenrola numa paisagem deslumbrante, mesmo jun-to ao Rio Douro que até é considera-da património mundial pela UNES-CO. Juntam-se duas coisas únicas no país, o comboio a vapor e a paisa-gem vinhateira do Douro!
Na tua opinião, não seria de manter estes comboios nos seus circuitos turísticos e até alarga-los a outros?
Miguel: Olha, tenho uma boa notícia para ti! Soube hoje que vai voltar a haver comboio a vapor no Douro este ano (não sei se sabes, mas esteve em risco a continuação deste servi-ço). Claro que era interessante se houvesse mais uma ou duas circula-ções a funcionar, mas, deixaram estragar os outros comboios e agora é muito caro arranjar outras máqui-nas do género em condições para trabalhar.
Tens alguma história engraçada que se tenha passado contigo e que nos queiras contar?
Miguel: Que me lembre agora, não!... Mas deixa-me dizer-te que enquanto estou a preparar o com-boio, que tem de ser cerca de 4 horas antes da viagem, aparecem sempre pessoas a ver e a perguntar como funciona, e muitas vezes tra-zem meninos e meninas da tua idade e mais pequenos. Muitas vezes pedem para entrar na locomotiva, e eu dentro do possível explico como funciona e tiro fotos com os "futuros maquinistas"... Gosto que saía de lá toda a gente feliz!!
Agora para terminar diz-me só qual te atrai mais, conduzir um comboio a vapor ou um comboio elétrico?
Miguel: Sabes, Ana conduzir o com-boio a vapor é uma coisa muito restri-ta, muito poucos sabem andar com aquela máquina o que me deixa mui-to orgulhoso, se juntarmos esse facto ao de me dar muito prazer a sua con-dução, digo-te que claramente gosto mais daquele serviço. De qualquer modo, conduzir comboios elétricos a 200km/h também dá gozo e os a die-sel obrigam a conhecer bem o trajeto de modo a aproveitar os recursos mais restritos... Conclusão, gosto de conduzir um bocadinho de cada, mas a "menina dos meus olhos" é a loco-motiva a vapor!
Obrigada pela tua disponibilidade! J
Espero ter ajudado, Ana!.... E conto contigo a viajar neste verão comigo no comboio a vapor! Traz os teus pais!!!
Aluna do 6ºB
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Escritos
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Entrevista Olá , bom dia. Eu estou a fazer
um trabalho para a escola que
consiste em entrevistar uma pes-
soa que já tenha trabalhado ou
que trabalhe numa profissão que
esteja em vias de extinção. Será
que me poderia ajudar ?
RESPOSTA: Acho que sim, já tra-
balhei numa dessas profissões.
Pergunta: Posso então entrevis-
tá-la?
RESPOSTA: Sim, pode.
PERGUNTA: Que profissão foi
essa?
RESPOSTA: Trabalhei como ouri-
ves.
PERGUNTA: A partir de que idade
se pode começar a trabalhar nes-
sa profissão?
RESPOSTA: Só se pode trabalhar a
partir do fim da escolaridade obri-
gatória.
PERGUNTA: É necessário ter-se
alguma qualidade especial para
trabalhar nessa profissão?
RESPOSTA: Não, é preciso só ter-
se muita calma.
PERGUNTA: Em que fábrica traba-
lhava?
RESPOSTA: Havia um senhor que
me dava a obra e eu trabalhava
em casa.
PERGUNTA: Quantas horas traba-
lhava?
RESPOSTA: Não trabalhava um
número de horas certas, dependia
de ter muitas ou poucas obras
para fazer.
PERGUNTA: Pagavam-lhe à hora?
RESPOSTA: Não, pagavam-me a
cada meio metro que eu fizesse.
PERGUNTA: Que materiais usava
nessa profissão?
RESPOSTA: Usava prata e ouro.
PERGUNTA: Qual era o produto
final que obtinha?
RESPOSTA: Pulseiras ou colares.
PERGUNTA: Como vinha o ouro
antes de ser trabalhado ?
RESPOSTA: Vinha em tubos , que
depois eu cortava em argolas e
unia-as no feitio de de uma corda.
PERGUNTA: Que utensílios usava
nessa profissão?
RESPOSTA: A candeia que serve
para unir as peças; o maçarico
que é um tubo por onde se sopra
para derreter a solda; a buxela
que é uma espécie de pinça.
PERGUNTA: O pagamento era
mensal , diário ou á hora?
RESPOSTA: Era à peça.
PERGUNTA: Esta profissão era
concorrida?
RESPOSTA: Sim, era.
PERGUNTA: A maioria dos traba-
lhadores era feminino ou masculi-
no?
RESPOSTA: Femininos.
PERGUNTA: Gostou do que fez?
RESPOSTA: Sim , adorei.
PERGUNTA: Quais acha serem os
motivos de esta profissão já não
ser tão concorrida?
RESPOSTA: Agora as pessoas
escolhem outras carreiras e tam-
bém tem a haver com o uso de
máquinas.
Muito obrigada pela sua colabora-
ção. Aluna do 6ºB
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Escritos
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Isto já aconteceu
Estava no quarto e mandava mensa-gens ao meu pai que ainda estava em Luanda, a capital de Angola, nes-se dia eu ia ao aeroporto buscar uns presentes que ele tinha enviado por um amigo, eu perguntava-lhe: “ O que nos enviaste?” “Um preto e chocolates” - respondia-me. “Vá lá, diz”- pedia-lhe. Eu tinha esperança que fosse o meu pai, mas cada vez que ele negava, eu perdia-a, até que ela se foi embo-ra. Mais tarde, a Margarida perguntou-me se eu queria ir andar de patins, eu aceitei, depois quisemos andar de
skate e d e s c e -mos uma c u r v a m u i t o g r a n d e , s u b im o s e a minha mãe dis-
se que tinha de ir ao aeroporto, no inicio não quis, mas como a minha mãe insistiu, eu acabei por ir. No aeroporto, eu pensava, pensava, pensava, até que a minha irmã foi ter comigo e disse-me que o voo chega-ra, fui ver as pessoas que apareciam, até que chegou um africano, pergun-tei à minha mãe se não era aquele homem mas ela negava, dizia que ele tinha olhado para ela e não tinha feito nada, eu e a minha irmã cada vez mais curiosas, pois aquele homem parecia que estava à procura de alguém, a minha mãe propôs pas-sarmos à frente dele, mas nem eu, nem a minha irmã o fizemos, foi aí que o homem se foi embora. Eu deci-di sentar-me e voltar a pensar, pen-sar, pensar,.. depois vi, o meu pai a sair com um saco cheio de chocola-tes, que metáfora, eu chorei naquele dia, estava muito feliz, embora sou-besse que era por pouco tempo que ele estaria comigo. A minha gata ficou contente quando o viu, não se
fartou de miar até que ele lhe fez festas. No dia seguinte, não me apetecia ir à escola, mas tive de ir, até foi o meu pai que me levou. As minhas amigas perceberam logo como estava muito contente, e que o meu pai tinha che-gado, eu não conseguia parar de sor-rir, mesmo que acontecessem coisas horríveis. Embora muitas pessoas me vejam rir por tudo e por nada, é porque se não rir sou capaz de chorar, é a única forma de não ficar tão triste de certas coisas. Depois, chegou o dia dele partir outra vez, sempre que partia o meu pai usava um casaco azul, que por acaso sempre que olhava para ele me acal-mava, mas mesmo assim chorei, a minha irmã conseguiu atirar-lhe um doce para comer no avião. A minha mãe ligava-lhe sempre e nós faláva-mos com ele. Vínhamos sempre tris-tes e comíamos Mcdonald’s, a minha mãe nunca tinha vontade de cozinhar quando ele ia. A minha gata parecia que percebia que ele tinha ido e miava mais ainda, depois todos na minha casa se habituavam, sempre com uma tristeza no coração. Aí a casa ficava bastante calma, só se ouvia os grilos, aqueles grilos que se ouviam nas noites de verão, nes-sas alturas as únicas coisas que me divertiam, era quando estava perto dos meus verdadeiros amigos.
Um Carnaval atribulado No país dos Sonhos o Carnaval é um acontecimento muito importante. Todos os seus habitantes, altos e baixos, magros e gordos, velhos e novos ajudam na preparação do grande desfile. O grande desfile é o maior desfile anual que acontece no país dos Sonhos. A Flú é a organizadora deste ano. Quando soube cantou, saltou,
deu cambalhotas e pinotes… para mostrar que estava hiper feliz. A Flú é uma pequena e corajosa elfa, tam-bém a mais bonita hiperativa e sim-pática. A Flú começou por distribuir tarefas e a rainha do país dos Sonhos foi ter com a ela e disse-lhe: - Querida Flú o tema do grande desfi-le são os signos do zodíaco.
- Está bem! A Flú pegou no seu portátil, ligou a Net e procurou «signos do zodíaco» e assim ficou a saber do que se trata-va. Para simbolizar o signo peixes mandou fazer um carro alegórico, carregado de peixes coloridos e assim fez com os outros signos. No dia do desfile pensavam que tinham feito tudo mas estavam a esquecer-se do carro alegórico da rainha. Quando a rainha chegou e não viu o seu carro alegórico ficou preocupada, foi a correr até á beira da Flú: -Flú, Flú - gritava ela – Flú onde está o meu carro alegórico? -Já o trazemos vossa majestade! - disse a Flú E saiu a correr; foi ter com os seus amigos e disse-lhes: -Esquecemo-nos de fazer o carro alegórico da rainha. O desassossego instalou-se, até que a Fifi, amiga da Flú, disse: -A rainha é do signo peixes, ou seja, o carro alegórico que representa o signo peixes é o carro da rainha. E assim foi!!! A rainha, a Flú, e todas as pessoas ficaram felizes. O grande desfile foi um sucesso.
Daniela 6ºB
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Escritos
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Decorreu de 5 a 9 de Março, em todas asa escolas do Agrupamento, contando com diversas atividades.
Na E.B. 2/3 de Jovim, realizou-se a 2ª edição do Concurso Sabes Ler Poesia. Participaram alunos do 5º ao 9º ano,
divididos em 2 escalões... Mais uma vez, ficámos admirados
com a número de alunos e a qualida-de da sua declamação daqueles que participaram.
No dia 8, esteve presente na esco-la E.B. 2/3 de Jovim, a escritora Cândida da Luz que leu de forma dramatizada a sua obra “ A Areia e o Mar”-. Todos os
alunos do 6º Ano assistiram e pare-cem ter gostado.
Os alunos do CEI deslocaram-se à
BMG no dia 6 de Março, onde sonori-
zaram a leitura de dois contos infan-
tis.
No dia 7, os alunos do 4º Ano da E.B.
1 de Jancido e as turmas A e C do
7ºAno da E.B. 2/3, assistiram na
BMG a duas teatralizações da E.B.
2/3 de S. Pedro da Cova e da E.B 2/3
de Rio Tinto
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Semana da Leitura
Sabes ler… poesia
Na Biblioteca Municipal de Gondomar
Cândida da Luz
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No dia 14 de março de 2012, das 13:45h às 17:00h, fizemos uma visita de estudo ao “Museu do Carro Eléctrico”, com alguns dos professores e alunos da turma do 6ºE.
Chegamos ao local por volta das 14:10h, e agrupamo-nos por turmas. De seguida, a guia levou-nos para dentro do Museu que antigamente tinha sido uma central termoelétrica que foi reconstruída em 1992.
O primeiro carro chamava-se Ameri-cano porque tinha sido inventado por americanos. Ele veio para a cidade do Porto em 1872 e foi o primeiro transporte público no Porto. O Ameri-cano passava de 30 minutos em 30 minutos e era puxado por cavalos que andavam sobre carris.
Como as pessoas eram analfabetas, para saberem para onde é que ele ia, havia uma caixa com uma vela acesa e no vidro uma cor e as pessoas só tinham que decorar a cor e o seu res-petivo destino. As crianças pagavam bilhete conforme a sua altura. Se ultrapassasse um metro pagavam, se não, não pagavam bilhete. Quem conduzia era o cocheiro.
O segundo carro que vimos chama-va-se Carro Eléctrico.
O carro Eléctrico tinha linhas aéreas ou catenárias por onde passava a eletricidade para ele andar. A 12 de outubro de 1895 foi quando o carro Eléctrico veio para a cidade do Porto.
Ele era bidirecional, ou seja, tinha duas direções. Quem o conduziaera o guarda-freios. O carro Eléctrico era uma adaptação do Americano. Logo de seguida, vimos o Carro Eléc-trico Pipi. O carro Eléctrico Pipi era unidirecional, ou seja, tinha uma dire-
ção. Tem guarda-freio e cobrador, horários estabelecidos e grades de salva vidas. A guia, também nos mostrou o Carro de Reparação da Linha Aérea. Este
carro rebocava os carros que não funcionavam e servia para reparar a linha aérea.
Em seguida, a guia falou-nos da Zor-ra. O Zorra transportava carvão para a antiga central termoeléctrica. Tam-bém podia transportar madeira.
Também conhecemos o Trolei carro. O Trólei Carro já saiu de circulação.
Quem o conduzia era o motorista. Tem dois tróleis porque tem que haver dois pólos o positivo e o negati-vo. Transportavam sempre muita gente.
Foi-nos mostrada a Vagoneta do Pei-xe. A Vagoneta do Peixe transporta-va o peixe das peixeiras. Elas, as peixeiras, tinham que pagar dois bilhetes. Este carro andava atrás do carro Eléctrico.
Depois vimos o Palhinhas.
O Palhinhas tem três lugares: dois de um lado e um do outro.
Por fim conhecemos o Carro nº 100. O Carro nº 100 viajava só no verão e levava as pessoas para a praia. Elas tomavam banhos de choque para curar os males.
Com esta visita fiquei a saber mais
sobre os antigos transportes públi-
cos. Foi muito divertido, adorei.
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Museu do Carro Elétrico
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