analise geologica

7
3- LOCALIZAÇÃO DA ÁREA A Univerdecidade é um bairro do Município de Uberaba-MG, visitou-se mais especificamente um trecho da Avenida Dr. Randolfo Borges Júnior. Definimos sete pontos e suas respectivas latitudes, longitudes e alturas; através de um GPS (Tabela 1). Representou-se cada ponto no mapa topográfico a seguir: Altura (m) Ponto Um 189717 7817087 760 Ponto Dois 187911 7816683 742 Ponto Três 189899 7816615 740 Ponto Quatro 189901 7816597 737 Ponto Cinco 190104 7816493 721 Ponto Seis 190569 7816213 732 Ponto Sete 190651 7816198 740 Tabela 1 – Valores demarcados com GPS

Upload: lucas-pereira

Post on 29-Sep-2015

238 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Analise Geológica feita em Minas Gerais

TRANSCRIPT

  • 3- LOCALIZAO DA REA A Univerdecidade um bairro do Municpio de Uberaba-MG, visitou-se mais especificamente um trecho da Avenida Dr. Randolfo Borges Jnior. Definimos sete pontos e suas respectivas latitudes, longitudes e alturas; atravs de um GPS (Tabela 1). Representou-se cada ponto no mapa topogrfico a seguir:

    Altura (m) Ponto Um 189717 7817087 760 Ponto Dois 187911 7816683 742 Ponto Trs 189899 7816615 740

    Ponto Quatro 189901 7816597 737 Ponto Cinco 190104 7816493 721 Ponto Seis 190569 7816213 732 Ponto Sete 190651 7816198 740

    Tabela 1 Valores demarcados com GPS

  • 4- CARACTERIZAES GEOLOGICAS DE CADA PONTO DEMARCADO

    Ponto Um

    O primeiro ponto foi marcado no Instituto de Cincias Exatas e Tecnolgicas ICTE Campus I Univerdecidade (Figura) da Universidade Federal do Triangulo Mineiro.

    Figura ICTE Campus I

    Ponto Dois

    No primeiro afloramento percebe-se o predomnio de arenitos com cimentao carbonria (Figura), que so abundante na Formao Uberaba do Grupo Bauru. Ocorrncia de poucos seixos no local visvel, o que comprova que o ambiente de deposio devido a uma sequencia aluvionar de baixa energia.

    No processo de sedimentao, a rocha sofreu diagnese. Diagnese refere-se a mudanas qumicas e fsicas, incluindo presso, temperatura e reaes qumicas pela quais os sedimentos soterrados so litificados e transformados em rochas sedimentares. Os fluidos que percolam os poros nas rochas sedimentares podem precipitar e unir os gros de rea, o que chamado de cimentao.

    A presena de carbonato de clcio neste afloramento tambm visvel, o que foi comprovado, pingando-se gotas de nas rochas.

  • Mesmo caminhando alguns metros para o lado, a deposio sedimentar continua a mesma, o que refora que o conceito de continuidade lateral ocorrente no local. Outra evidencia que se pode perceber, que um padro de fraturas perpendicular a Avenida Dr. Randolfo Borges Junior foi detectado, tpico de um material que sofreu uma deformao rptil.

    Figura - Arenitos com cimentao carbonria

    Ponto Trs

    No segundo afloramento fica clara a presena de uma camada de seixos maiores, entre duas camadas de seixos menores (Figura). O ambiente de deposio no local possui maior energia que no primeiro afloramento, comprovado a partir da presena de depsitos destes seixos maiores.

    O conceito da estratificao cruzada foi observado, ou seja, uma estrutura sedimentar composta de pacotes de matrias estratificado foi depositados por uma corrente de agua com o mesmo sentido da face inclinada do plano de estratificao.

    O padro de faturamento se mantem no mesmo sentido, por ser um padro de fratura regional. O material heterogneo causa a diferena de colorao percebida na Figura.

  • Figura - Seixos maiores, entre duas camadas de seixos menores.

    Ponto 4 Contato

    No terceiro afloramento o local do primeiro contato entre o basalto e o arenito de toda extenso visitada (Figura). O contato visto juntamente com o material alterado.

    Figura - Contato entre o basalto e o arenito

    A mudana do arenito para o basalto deve-se a um gap, uma lacuna, entre um evento geolgico e outro. Possivelmente ouve uma abertura do continente a milhes de anos atrs, que fez com que na regio gerasse varias pequenas fraturas. Posteriormente ouve um derramamento de lava. Aps este derramamento de lava ouve um processo erosivo, e subsequentemente a lava pelo processo de isostasia subiu, ate a ocorrncia de outro processo erosivo.

  • Este terceiro afloramento no o topo do derrame em relao a todo local visitado. O padro de fraturas continua.

    Ponto Cinco

    No quarto afloramento, em destaque temos uma grande quantidade de vesculas de piroxnio na rocha gnea, no caso o basalto (Figura(. As rochas vulcnicas costumam conter cavidades, formadas por gases que ficaram aprisionados durante o resfriamento, essas cavidades podem ter desde alguns milmetros at alguns metros de dimetro e so chamadas de vesculas.

    Foi observado um brotamento de agua neste afloramento, por conta do material no local ser permevel. O ambiente pode ser caracterizado como coluvionar, este processo ocorre quando uma encosta ngreme basltica recua pela ao da eroso, deixando o solo existente nas partes superiores depositado na parte inferior, atrs da frente de recuo. H um contato entre o solo e a rocha.

    Figura - Vesculas de piroxnio

    Ponto Seis

    No sexto ponto, foi evidenciado o processo de esfoliao esferoidal. Este processo de alterao intemprica desenvolvendo formas arredondadas concntricas que se assemelham a cascas de cebolas, deixando, muitas vezes, blocos de rocha s perfeitamente arredondada no meio do solo autctone ou da rocha parcialmente alterada.

  • Figura - Processo de esfoliao esferoidal

    Ponto Sete

    No stimo ponto ficou claro que no h mais vesculas nas rochas, logo voltamos para rocha sedimentar. Este o segundo contato entre a rocha sedimentar e o basalto (Figura).

    Figura - Contato entre a rocha sedimentar e o basalto

    Comparado o primeiro contato j descrito no Ponto Quatro, com este segundo contato; pode-se calcular atravs da cota topogrfica a espessura do basalto referente entre os dois contatos.