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Esta é a quinta pesquisa de percepção da cidade encomendada pelo Movimento Rio Como Vamos. Anteriormente, já havia sido realizada nos anos de 2008, 2009, 2011 e 2013.

Com o objetivo de verificar as percepções dos moradores da cidade do Rio de Janeiro em relação à temas relevantes a sociedade carioca, como educação, saúde, mobilidade urbana, segurança e outros, foram entrevistadas aproximadamente 1.500 pessoas. Diante dos investimentos realizados para os grandes eventos que a cidade sediou e ainda sediará, esta pesquisa se mostra de extrema importância para identificar os desafios da sociedade carioca, bem como verificar a evolução de problemas enfatizados nas edições anteriores da pesquisa.

Todas as informações dos próximos slides foram analisadas por faixa etária, área de planejamento de residência e classe social do respondente. Quando relevantes, tais informações são destacadas.

O documento está dividido nos capítulos abaixo. Para facilitar a navegação e busca de informações, foi criado um sistema de links que permite a fácil navegação dentro do relatório. Ao clicar nas opções abaixo, o leitor será direcionado para os slides do tópico desejado.

No primeiro e último slide de cada tópico existe um ícone para voltar a este índice.

A pesquisa foi realizada com amostra de moradores do município do Rio de Janeiro, respeitando a distribuição dapopulação por faixa etária e área de planejamento (AP).

Utilizou-se a metodologia de pesquisa quantitativa com questionários estruturados. A aplicação dos questionários foidividida entre técnicas online e presenciais (nas áreas de menor número de entrevistas online). As entrevistasdomiciliares ocorreram nas áreas de favela ou de baixa renda nos bairros: Andaraí, Bangu, Brás de Pina, CampoGrande, Cosmos, Grajaú, Higienópolis, Inhoaíba, Ipanema, Jacarezinho, Manguinhos, Maré, Paciência, Padre Miguel,Penha, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio Comprido, Santa Teresa, Senador Camará, Sulacap e Tijuca.

Foram entrevistados 1.417 moradores da cidade do Rio de Janeiro, com 16 anos de idade ou mais, sendo 80% atravésde questionário online e 20% presenciais. O erro amostral para o total da amostra é de 2,6 pontos percentuais paramais ou para menos das estimativas apresentadas (considerando nível de segurança de 95%).

A coleta de dados ocorreu entre os dias 09/06/2015 e 20/06/2015.

Quando possível, será realizada comparação entre os resultados de 2015 com as pesquisas anteriores de2013 (1.521 entrevistados), 2011 (1.358 entrevistados), 2009 (1.358 entrevistados) e 2008 (1.995entrevistados). Os dados de 2008 a 2011 foram coletados e analisados pelo IBOPE.

Sexo:46%

47%

52%

54%

53%

48%

2011

2013

2015

Masculino Feminino

Faixa etária:

33%

24%

18%

25%

40%

24%

12%

24%

33%

20%

18%

29%

Até 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos ou mais

2011 2013 2015

Classe social*:

A10%

B42%

C48%

* A classe social foi calculada utilizando o Critério Brasil 2015.

AP1: Caju, Gamboa, Santo Cristo, Saúde, Centro, Catumbi,Cidade nova, Estácio, Rio Comprido, Benfica, Mangueira, Imperial deSão Cristóvão, Vasco da Gama, Ilha de Paquetá, Santa Teresa.

AP2: Botafogo, Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória, Humaitá, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Leme, Gávea, Ipanema,Jardim Botânico, Lagoa, Leblon, São Conrado, Vidigal, Alto da Boa Vista, Praça da Bandeira, Tijuca, Andaraí, Grajaú, Maracanã,Vila Isabel Rocinha.

AP3: Bonsucesso, Manguinhos, Olaria, Ramos, Brás de Pina, Penha, Penha Circular, Del Castilho, Engenho da Rainha,Higienópolis, Inhaúma, Maria da Graça, Tomás Coelho, Abolição, Água Santa, Cachambi, Encantado, Engenho de Dentro,Engenho Novo, Jacaré, Lins de Vasconcelos, Méier, Piedade, Pilares, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier, Todosos Santos, Colégio, Irajá, Vicente de Carvalho, Vila Cosmos, Vila da Penha, Vista Alegre, Bento Ribeiro, Campinho, Cascadura,Cavalcanti, Engenheiro Leal, Honório Gurgel, Madureira, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Quintino Bocaiúva, RochaMiranda, Turiaçú, Vaz Lobo, Bancários, Cacuia, Cidade Universitária, Cocotá, Freguesia, Galeão, Jardim Carioca, JardimGuanabara, Moneró, Pitangueiras, Portuguesa, Praia da Bandeira, Ribeira, Tauá, Zumbi, Anchieta, Guadalupe, Parque Anchieta,Ricardo de Albuquerque, Acari, Barros Filho, Coelho Neto, Costa Barros, Parque Colúmbia, Pavuna, Jacarezinho, Complexo doAlemão, Maré, Cordovil, Jardim América, Parada de Lucas, Vigário Geral.

AP4: Anil, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Jacarepaguá, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara, Vila Valqueire, Barra daTijuca, Camorim, Grumari, Itanhangá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena, Cidade de Deus.

AP5: Bangu, Gericinó, Padre Miguel, Senador Camará, Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo, Senador Vasconcelos,Paciência, Santa Cruz, Sepetiba, Barra de Guaratiba, Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Campo dos Afonsos, Deodoro, JardimSulacap, Magalhães Bastos, Realengo, Vila Militar.

O sentimento de orgulho do carioca de morar na cidade vem diminuindo nos últimos anos. Em 2015,a soma das notas de 7 a 10 dadas para esse sentimento foi de 43%, enquanto em 2013 esse percentualfoi de 63%. Com isso, outras percepções do carioca são afetadas...

• Cai a percepção de melhora na qualidade de vida do morador. Nesse ano, 31% afirmam termelhorado sua qualidade de vida, enquanto em 2013 eram 51%. Pela primeira vez nasmensurações deste projeto, um número maior da população afirma ter reduzido a qualidade devida ao invés de ter melhorad0.

• Dentre os mais velhos (50 anos ou mais), a perda na qualidade de vida é mais acentuada.Enquanto 49% perderam qualidade de vida, apenas 16% afirmam ter melhorado.

• Aumenta o percentual de moradores que sairiam do Rio de Janeiro se pudessem: 56% contra 48%em 2013 e 27% em 2011. O motivo principal para esse desejo é a violência existente na cidade.

• Com o sentimento de orgulho diminuído, cai também o índice de percepção positiva para o futuro:somente 25% da população se sente otimista em relação ao futuro da cidade nos próximos anos.

Nada orgulhoso Muito orgulhoso

17%

6%

5%

7%

9%

14%

9%

4%

4%

7%

25%

23%

15%

20%

20%

28%

31%

30%

30%

30%

16%

32%

46%

39%

34%

2015

2013

2011

2009

2008

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Pensando no Rio de Janeiro, como você se sente em morar na cidade? Utilize uma escala de 1 a 10, emque 1 significa NADA ORGULHOSO e 10 significa MUITO ORGULHOSO.

11%

Notas1 a 4:

9%

15%

16%

O sentimento de orgulho em relação ao Rio de Janeiro diminui visivelmente quando comparado às pesquisas nos anosanteriores. Enquanto 63% atribuíram valores iguais ou superiores a 7 para o sentimento de morar no Rio de Janeiro noano de 2013, em 2015 esse percentual cai para 43%.

69%

Notas7 a 10:

76%

63%

64%

31% 43%

Classe :

29%

28%

33%

16%

14%

19%

13%

14%

14%

20%

24%

28%

28%

30%

26%

23%

17%

13%

A

B

C/D

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Notas1 a 4:

O orgulho em morar na cidade do Rio de Janeiro decresce conforme a classe social. Enquanto metade da população classe A atribuiu valores de 7 a 10, a classe C/D apresentou percentual de 39%.

Pensando no Rio de Janeiro, como você se sente em morar na cidade? Utilize uma escala de 1 a 10, em que 1 significa NADA ORGULHOSO e 10 significa MUITO ORGULHOSO.

51%

47%

39%

Notas7 a 10:

Caso pudesse, você sairia do Rio de Janeiro para viver em outra cidade?

56% afirmam que sairiam da cidade – maior percentual nacomparação histórica.16% se mostram indecisos sobre essa decisão, o que também éum fato negativo.

56%

48%

27%

28%

52%

72%

16%

0%

1%

2015

2013

2011

Sairia Não sairia Não sei

Motivo para sair do Rio 2011 2013 2015

Existe muita violência 61% 30% 53%

Busco melhores condições nos serviços públicos essenciais

- 12% 5%

Desordem urbana 5% 10% 6%

Motivos profissionais 9% 7% 4%

Retorno à família 6% 6% 1%

Dentre os respondentes que sairiam do Rio, a violência continua sendo a principal razão, seguida pela desordem urbana e pela busca de melhores condições nos serviços públicos essenciais.

Caso pudesse, você sairia do Rio de Janeiro para viver em outra cidade?

AP1 (Centro)AP2 (Zona

Sul e Tijuca)AP3 (Zona

Norte)AP4 (Barra / Jacarepaguá)

AP5 (Zona Oeste)

Sairia 54% 50% 57% 63% 53%

Não sairia 28% 30% 26% 19% 35%

Não sei 19% 20% 17% 18% 12%

A B C

Sairia 61% 56% 54%

Não sairia 25% 26% 30%

Não sei 14% 17% 16%

A classe A tem o maior percentual de pessoas quesairiam do Rio de Janeiro.

O mesmo ocorre na Área de Planejamento 4 (Barra /Jacarepaguá).

Pior Melhor

13%

5%

2%

5%

7%

25%

14%

9%

12%

10%

30%

31%

31%

35%

44%

24%

36%

41%

35%

26%

7%

15%

16%

13%

12%

2015

2013

2011

2009

2008

Piorou muito Piorou um pouco Está igual Melhorou um pouco Melhorou muito

Comparando a sua qualidade de vida de hoje com a que tinha há 1 ano, você diria que a suaqualidade de vida melhorou, permaneceu igual ou piorou?

48%

Melhorou

57%

51%

38%

A percepção de melhoria na qualidade de vida alcançou o percentual mais baixo (31%) quando comparada aos anosanteriores. Pela primeira vez, o percentual da população que perdeu qualidade de vida é superior ao percentual quemelhorou no último ano.

31%

17%

Piorou

11%

19%

17%

38%

Pior Melhor

17%

15%

10%

9%

32%

30%

27%

17%

33%

28%

30%

28%

12%

21%

24%

36%

4%

7%

8%

8%

50 anosou mais

40 a 49anos

30 a 39anos

18 a 29anos

Piorou muito Piorou um pouco Está igual

Melhorou um pouco Melhorou muito

Comparando a sua qualidade de vida de hoje com a que tinha há 1 ano, você diria que a suaqualidade de vida melhorou, permaneceu igual ou piorou?

44%

2015

32%

28%

A percepção de piora na qualidade de vida aumenta conforme a faixa etária: os mais velhos são os mais insatisfeitos.Por outro lado, 44% dos mais jovens melhoraram de vida no último ano.

16%

26%

Piorou

37%

45%

49%

Idade (2015):

20132011

Melhorou

20152011 201320092008 20092008

14%

21%

17%

23%

55%

47%

56%

39%

62%

58%

62%

50%

9%

10%

9%

17%

56%

56%

44%

36%

10%

16%

22%

21%

12%

15%

19%

24%

44%

45%

34%

29%

Pessimismo Otimismo

13%

4%

1%

4%

6%

31%

13%

11%

14%

19%

29%

32%

20%

29%

21%

21%

40%

58%

45%

40%

4%

7%

10%

7%

9%

2%

5%

1%

1%

4%

2015

2013

2011

2009

2008

Muito pessimista Pessimista Nem otimista, nem pessimista

Otimista Muito otimista Não sabe

Como você se sente atualmente em relação ao futuro da cidade do Rio de Janeiro para os próximos dez anos?

52%

Otimismo

68%

47%

49%

Somente ¼ dos entrevistados mostra otimismo com relação ao futuro da cidade. O índice é o mais baixo dos últimos anos.

25%

Para 34% das pessoas que moram em domicílios nos quais existem crianças ou jovens cursando oensino público, a qualidade da educação melhorou no último ano. Esse percentual émenor do que o encontrado na avaliação de 2013 (46%).

Nas creches e pré-escolas, a qualidade do ensino é melhor avaliada, com 53% de notas de 7 a10. Ainda assim, foi observado um aumento no percentual de crianças em instituiçõesparticulares – 44% contra 21% em 2013.

Já no ensino fundamental, o índice de qualidade do ensino (notas de 7 a 10) cai de 47% em2013 para 40% em 2015. O ensino médio apresenta melhoria (de 34% para 44%). As principaisrazões citadas para a baixa qualidade do ensino são a falta de preparo para as etapasseguintes (ensino médio / vestibular / mercado de trabalho) e o baixo salário dosprofessores.

Nota metodológica: os dados das pesquisas de 2008, 2009 e 2011 foram retirados da comparação por problema na amostra de famíliascom crianças frequentando creches e escolas de ensino público. Esses dados permanecem presentes apenas na avaliação geral da qualidadeda educação, por conta de um número maior de entrevistados.

Considerando o ensino nas escolas públicas onde as crianças e jovens do seu domicílio estãomatriculados, você diria que a qualidade da educação melhorou, permaneceu igual ou piorou ao queera há 1 ano?

A educação no Rio de Janeiro melhorou no último ano para 34% dos entrevistados, enquanto 22% deles afirmam que o ensino piorou.

8%

3%

4%

3%

7%

14%

11%

7%

7%

8%

42%

38%

27%

36%

40%

28%

36%

45%

35%

27%

6%

10%

14%

17%

15%

1%

2%

2%

1%

3%

2015

2013

2011

2009

2008

Piorou muito Piorou um pouco Está igual Melhorou um pouco Melhorou muito Não sabe

Piorou Melhorou

Base = 375. Apenas para quem tem em seu domicílio algum jovem até 17 anos frequentando o ensino público

Melhorou

34%

46%

53%

52%

42%

Em sua opinião, quais as melhorias deveriam ser priorizadas na educação pública da cidade do Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Melhorias 2013 2015

Aumentar o salário dos professores 51% 50%

Ter uma preparação voltada para o mercado de trabalho 39% 39%

Promover valores como honestidade, ética e respeito 32% 31%

Ter horário integral 24% 30%

Melhorar o estado físico das escolas 21% 25%

Disponibilizar acompanhamento pedagógico e psicológico 23% 19%

Aumentar o salário dos professores continua sendo a prioridade para melhorar a qualidade da educação na cidade -metade da população acha essa medida importante.

Principais melhorias


MelhoriasAP1

(Centro)AP2 (Zona

Sul e Tijuca)AP3 (Zona

Norte)AP4 (Barra / Jacarepaguá)

AP5 (Zona Oeste)

Aumentar o salário dos professores 46% 62% 50% 49% 43%

Ter uma preparação voltada para o mercado de trabalho 32% 31% 39% 39% 46%

Promover valores como honestidade, ética e respeito 29% 37% 32% 40% 22%

Ter horário integral 35% 32% 31% 30% 28%

Disponibilizar acompanhamento pedagógico e psicológico 23% 19% 20% 23% 17%

Principais melhorias por área de planejamento:

Principais melhorias

Em sua opinião, quais as melhorias deveriam ser priorizadas na educação pública da cidade do Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

O aumento de salário dos professores é a principal melhoria sugerida em todas as áreas, com exceção da AP5, onde a preparação para o mercado de trabalho é ligeiramente mais relevante.


Existem crianças menores de 6 anos em sua residência? / As criança(s) menor(es) de 6 anos no seu domicílio frequenta(m) creche/ pré-escola pública?

Residências com criança(s) menor(es) de 6 anos:

Base = 382

Sim 27%

Não 72%

Frequentam creches ou pré-escolas públicas?

Sim (53%)Não (47%)

2015

Sim; 30%

Não; 70%

2013

Sim (53%)Não (45%)

Por que a(s) criança(s) não frequenta(m) creche/ pré-escola pública?

47% das crianças menores de 6 anos nas residências dos entrevistados não frequentam creches ou pré-escolas públicas:

Motivos para não frequentar creches públicas 2013 2015

Frequentam instituições particulares 21% 44%

Não confio em creches / pré-escolas públicas 21% 16%

Dificuldade em encontrar vagas 18% 12%

Prefiro deixar as crianças com parentes ou babá - 9%

Em 2015 há um aumento no percentual de crianças frequentando instituições particulares (44% contra 21% em 2013 e 23% em 2011).

Principais motivos

Base = 180

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOA, que nota você daria para creche / pré-escola pública que a(s) criança(s) do seu domicilio frequenta(m)?

53% das crianças menores de 6 anos nas residências dos entrevistados frequentam creches ou pré-escolas públicas:

6%

6%

11%

15%

27%

29%

32%

25%

21%

25%

2015

2013

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Ruim Bom

Base = 207

Bom (7 a 10)

53%

50%

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOA, que nota você daria para a qualidade da educação recebida pelas crianças / jovens do seu domicílio nas escolas em que estão matriculados?

16% das residências entrevistadas possuem crianças / jovens de até 17 anos estudantes do ensino fundamental em escolas públicas:

12%

4%

17%

13%

32%

32%

26%

40%

14%

7%

2015

2013

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10Ruim Bom

47%

A percepção de qualidade do ensino fundamental caiu em 2015. Houve redução no percentual de notas de 7 a 10 (40% em 2015, 47% em 2013 e 63% em 2011).

Base = 227

40%

Por que você classifica desta maneira a qualidade da educação recebida? Marque até 3 opções.

29% dos moradores que possuem criança / jovem na residência que frequenta o ensino fundamental público deram notas de 1 a 5.Os principais motivos são:

Motivo 2013 2015

O conteúdo das aulas não prepara para o ensino médio 44% 37%

O salário dos professores é baixo 40% 33%

Faltam professores / número de professores insuficiente 26% 29%

Os professores faltam muito 10% 22%

O nível dos professores é ruim / falta treinamento e reciclagem 35% 21%

Muitos alunos em cada sala de aula 31% 15%

Principais motivos

Dentre os 6 motivos mais citados para a qualidade ruim do ensino fundamental público, 4 envolvem problemasrelacionados aos professores (baixos salários, número insuficiente, excesso de faltas e nível ruim).

Base = 101. Pessoas que atribuíram notas de 1 a 5 para o ensino fundamental público

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOA, que nota você daria para a qualidade da educação recebida pelos jovens do seu domicílio na(s) escola(s) pública(s) em que estão matriculados?

17% das residências entrevistadas possuem jovens de até 17 anos estudante do ensino médio em escolas públicas:

5%

5%

13%

32%

36%

29%

34%

25%

10%

9%

2015

2013

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Ruim Bom

34%

Ao contrário do observado no ensino fundamental, no ensino médio ocorre aumento na percepção de qualidade quando comparada ao ano de 2013.

Base = 153

44%

Por que você classifica desta maneira a qualidade da educação recebida? Marque até 3 opções.

18% dos moradores que possuem jovens na residência que frequentam o ensino médio público deram notas de 1 a 5.Os principais motivos são:

Motivo 2013 2015

O conteúdo das aulas não prepara para o vestibular / mercado de trabalho

49% 45%

O salário dos professores é baixo 19% 38%

Faltam cursos técnicos ou profissionalizantes 39% 31%

Faltam professores/ Número de professores insuficiente 57% 23%

Os professores faltam muito 12% 21%

O nível dos professores é ruim / falta treinamento e reciclagem 11% 16%

Principais motivos

Base = 52. Pessoas que atribuíram notas de 1 a 5 para o ensino médio público

Cerca de 6 em cada 10 entrevistados foram atendidos pelo sistema público de saúde no último ano,principalmente por casos de emergência médica. Os moradores de maior renda também buscam ospostos de saúde para vacinação.

Metade deles atribuíram notas entre 1 e 4 para a qualidade do atendimento médico. Como naspesquisas anteriores, a principais reclamações continuam sendo a demora no atendimento e afalta de médicos especialistas.

Na comparação da situação atual com 1 ano atrás, 38% acreditam que hoje o atendimentomédico no sistema de saúde público está pior. Em 2013, o índice de piora foi de 30%.

Na avaliação das unidades de saúde da prefeitura (UPAs e Clínicas de Família), o atendimentoapresentou ligeira melhoria nos últimos 12 meses em relação ao ano de 2013 – 33% contra 29%.

Nota metodológica: os dados das pesquisas de 2008, 2009 e 2011 foram retirados da comparação por problema na amostra deentrevistados que frequentaram alguma unidade de saúdo pública. Esses dados permanecem presentes no percentual de busca pelo serviço,questão realizada para todos os entrevistados.

Você procurou atendimento médico no sistema público de saúde no último ano?

Procurou atendimento no sistema público de saúde por classe social:A: 39%B: 52%C/D: 67%

Procurou atendimento no sistema público de saúde por área de planejamento:AP1 (Centro): 57%AP2 (Zona Sul e Tijuca): 40%AP3 (Zona Norte): 62%AP4 (Barra / Jacarepaguá): 48% AP5 (Zona Oeste): 67%

58% dos entrevistados procuraram o serviço público de saúde ao menos uma vez no último ano, sendo este percentual maior para a classe C/D e para os residentes da área de planejamento 3 (Zona Norte) e 5 (Zona Oeste).

Sim58%

Não42%

2015

2008 2009 2011 2013

Sim 48% 51% 57% 62%

Não 52% 49% 43% 36%

Qual foi o motivo que o levou a procurar atendimento médico?

Motivos para procurar o sistema público de saúde A B C/DTotal 2015

Total2013

Emergência 55% 54% 49% 51% 48%

Vacinação 49% 25% 19% 23% -

Tratamentos preventivos / consultas de rotina 17% 18% 23% 21% 26%

Doença aguda 13% 19% 19% 19% 26%

Doença crônica 5% 11% 13% 12% 12%

O serviço de emergência foi o mais usado por todas as classes.

Para a classe A, o serviço de saúde pública é bastante procurado para vacinação. Já entre as classes de menor renda,além da emergência, a prevenção e o tratamento de doenças agudas e crônicas também são realizados na rede pública.

Base = 817

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOM, que nota você daria para a qualidade do atendimento médico recebido no sistema público de saúde?

Ruim Bom

28%

31%

21%

23%

27%

26%

16%

13%

8%

7%

2015

2013

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Notas1 a 4:

54%

Apenas 8% derem nota 9 ou 10 para a qualidade do atendimento médico no sistema público de saúde. Embora o percentual de notas boas (7 a 10) tenha aumentado ligeiramente em relação a 2013.

Notas7 a 10:

20%

49% 24%

Base = 817

Por que você qualifica assim o atendimento médico recebido? Marque até 3 opções.

Problemas no atendimento médico 2013 2015

Muita demora em atender 49% 56%

Falta de médicos ou de especialistas em áreas específicas 47% 48%

Tem muita fila / unidade lotada 39% 42%

Demora para conseguir marcar consulta/ procedimento médico 36% 33%

Médicos ruins/ incompetentes/ mal treinados / não dão a devida atenção 23% 30%

Falta de medicamentos 15% 17%

Atendimento ruim da equipe de enfermagem / administrativo 14% 12%

Como nas pesquisas anteriores, a demora no atendimento e a falta de médicos ou especialistas são os dois principais problemas no sistema público de saúde.

Principais problemas

Base = 524. Apenas quem avaliou o sistema de saúde público com notas de 1 a 5

Considerando o atendimento recebido no sistema público de saúde, você diria que a qualidade do atendimento em geral melhorou, permaneceu igual ou piorou ao que era há 1 ano atrás?

38%

30%

37%

37%

22%

26%

3%

6%

2015

2013

Piorou / piorou muito Está igual Melhorou / melhorou muito Não sei

A percepção de piora do atendimento no sistema público de saúde teve um aumento esse ano. Enquanto em 2013 o percentual de “piorou / piorou muito” era de 30%, em 2015 esse número subiu para 38.

22% acreditam que o atendimento no sistema público de saúde melhorou ou melhorou muito em relação ao último ano.

Base = 817

No último ano, você ou alguém de sua família procurou atendimento em alguma unidade de saúde da prefeitura, como a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), Clínica da Família (unidade que tem como objetivo a prevenção e diagnóstico precoce de doenças) ou posto de saúde? / O atendimento recebido é melhor, permaneceu igual ou é pior do que nas outras unidades do sistema de saúde pública onde foi atendido anteriormente?Porque você avalia assim o atendimento médico recebido?

Sim 74%

Não22%

Não sabe4%

Avaliação Motivo 2013 2015

Melhorou

havia mais profissionais para atender 7% 8%

porque os médicos foram mais atenciosos 11% 10%

porque o atendimento foi mais rápido 11% 10%

porque havia mais medicamentos disponíveis - 5%

Total Melhorou 29% 33%

Está igual 29% 27%

Piorou

não tinha a(s) especialidade(s) que precisava 19% 16%

o médico não foi atencioso 6% 7%

porque demorei mais a ser atendido 17% 11%

porque estavam faltando medicamentos - 2%

Total Piorou 42% 37%

Base = 1286

Procura por atendimentoDado 2015

71% da população afirma que a segurança piorou / piorou muito no último ano. Opercentual de pessoas que atribuíram notas ruins (de 1 a 4) aumentou de 49%em 2013 para 64%. Esse percentual é o mais alto desde a primeira pesquisa em 2008.

A ocorrência de roubos a transeuntes é a principal razão para a percepção de falta desegurança. 40% da população também menciona essa situação como a que gera maiormedo, em especial nas classes mais altas. Bala perdida é um medo mais recorrente nasclasses C/D.

Especificamente sobre a UPP, 41% dos moradores a avaliam como ruim (notas de 1 a 4) eapenas 21% encontram-se otimistas em relação ao seu funcionamento. Osmoradores de bairros em que este tipo de policiamento foi implementado passam aperceber mais mudanças negativas do que positivas, como o aumento de roubos e ameaçados bandidos que agora estão escondidos. Na avaliação em 2013, os aspectos positivos,como a valorização do imóvel e o fim dos tiroteios, eram preponderantes em relação àsrespostas negativas.

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa NENHUMA SEGURANÇA e 10 significa MUITA SEGURANÇA, como você classificaria a segurança no seu bairro? / Por que você classifica desta forma a segurança no seu bairro? Marque até 3 opções.

39%

24%

18%

29%

32%

25%

21%

10%

15%

12%

23%

32%

24%

25%

25%

9%

15%

32%

22%

18%

4%

8%

15%

9%

13%

2015

2013

2011

2009

2008

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

2013

22%47%

Nota 7 a 10:

2011

31%

2009

31%

2008

64% dos respondentes atribuem nota igual ou inferior a 4 para a segurança na cidade. Esta foi a pior avaliação dasérie histórica.

2013

49%28%

Nota 1 a 4:

2011

44%

2009

54%

2008

2015

13%

2015

64%

Base = 1413

Principais motivos 2008 2009 2011 2013 2015

Ocorrência de roubos a transeuntes* - - - - 52%

Não há polícia vigiando/ não há ronda 59% 53% 53% 41% 42%

Ocorrência de roubo de veículos* - - - - 28%

Tiroteios frequentes 19% 25% 25% 20% 23%

Presença de moradores de rua / pivetes 6% 8% 8% 24% 23%

Viciados/ drogados 12% 19% 19% 33% 21%

Principais motivos

A ocorrência de roubos a transeuntes em 2015 é o motivo principal para pouco mais de metade da população.

A percepção de falta de policiais nas ruas mantém o percentual de 2013 e ligeiramente abaixo dos anos anteriores.

Por que classifica dessa forma a segurança no seu bairro?

* Opções de resposta inexistentes nas opções anteriores. Apenas quem avaliou a segurança no bairro com notas de 1 a 5

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa NENHUMA SEGURANÇA e 10 significa MUITA SEGURANÇA, como você classificaria a segurança no seu bairro?

Classificação da segurança por área de planejamento

AP1 (Centro)

AP2 (Zona Sul e Tijuca)

AP3 (Zona Norte)

AP4 (Barra / Jacarepaguá)

AP5 (Zona Oeste)

Notas de 1 a 4 (baixo) 65% 56% 69% 63% 62%

Notas 5 e 6 (razoável) 24% 25% 22% 26% 22%

Notas 7 a 10 (bom) 12% 19% 8% 12% 16%

Classificação da segurança por classe social

A B C/D

Notas de 1 a 4 (baixo) 55% 65% 64%

Notas 5 e 6 (razoável) 25% 22% 23%

Notas 7 a 10 (bom) 20% 12% 12%

A avaliação da segurança nos bairros da AP2 (Z. Sul e Tijuca) é melhor do que no restante da cidade.

A segurança na cidade do Rio de Janeiro, em geral melhorou, permaneceu igual ou piorou ao que era há 1 ano atrás?

Essa percepção é semelhante em todas as classes sociaise regiões da cidade.

A percepção de segurança no Rio de Janeiro caiudrasticamente: 7 em cada 10 respondentes afirmam quea segurança piorou ou piorou muito no último ano. Em2013, esse índice era de 23% e em 2011 de 10%.

71%

23%

10%

18%

36%

34%

11%

40%

56%

2015

2013

2011

Piorou / piorou muito Está igual Melhorou / Melhorou muito

Pensando no seu dia a dia no Rio de Janeiro, gostaria de saber de qual situação você sente mais receio:

Assim como em 2013, o maior receio dos cariocas é ser assaltado (40%). Apenas 7% dos moradores da cidade não sentem receio de nenhum tipo de crime ou situação proposta.

Principais receios

O receio de ser assaltado / roubado cresce a cada edição da pesquisa.

A tendência de queda do motivo “bala perdida” foi quebrada em 2015.

2009 2011 2013 2015

Ser assaltado / roubado 23% 27% 34% 40%

Bala perdida 36% 30% 15% 23%

Sair à noite 19% 14% 11% 7%

Presença do tráfico de drogas 7% 7% 9% 5%

Abordagem policial - - 7% 2%

Não sente receio 4% 10% 6% 7%

Principais receios por área de planejamento

AP1 (Centro) AP2 (Zona Sul e Tijuca)

AP3 (Zona Norte)


AP5 (Zona Oeste)

Ser assaltado / roubado 47% 54% 40% 53% 23%

Bala perdida 12% 15% 24% 14% 32%

Sair à noite 6% 6% 9% 5% 7%

Principais receios por classe social A B C/D

Ser assaltado / roubado 47% 46% 33%

Bala perdida 10% 16% 32%

Sair à noite 7% 8% 7%

Principais receios

O receio de bala perdida é mais recorrente nas classes de menor renda e na AP5 (Z. Oeste).Já os assaltos / roubos são mais temidos por moradores das áreas de planejamento 2 (Z. Sul e Tijuca) e 4 (Barra / Jacarepaguá)e, consequentemente, pelas classes A e B.

Pensando no seu dia a dia no Rio de Janeiro, gostaria de saber de qual situação você sente mais receio:

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOM, que nota você daria para a política das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora)?

21% 20% 34% 16% 5% 4%2015

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10 Não sabe

Cerca de 4 em cada 10 moradores do Rio de Janeiro avaliam a política das UPPs como ruim / muito ruim (notasentre 1 e 4).

Nota 7 a 10:

21%

Nota 1 a 4:

41%

Como você se sente em relação à segurança da cidade com a política das UPPs?

Os moradores estão menos otimistas com relação às UPPs.Em 2011, 72% estavam otimistas e, este ano, apenas 21%.

34%

16%

7%

42%

43%

17%

21%

36%

72%

4%

5%

2%

2015

2013

2011

Pessimista ou muito pessimista Nem otimista, nem pessimista Otimista ou muito otimista Não sei responder

Se tiver UPP no seu bairro, qual a principal mudança percebida no bairro desde a implantação?(43% possuem UPP no bairro)

Principais mudanças 2011 2013 2015

O número de assaltos / furtos aumentou 1% 1% 12%

Os bandidos estão escondidos, porém ameaçando os moradores

- 4% 11%

Valorizou os imóveis 2% 13% 11%

Acabaram os tiroteios 5% 12% 10%

As ruas estão mais tranquilas 8% 4% 5%

Principais mudanças

Em 2015 as principais mudanças percebidas no bairro são negativas - em oposição a 2013, quando as mudançasmais notadas eram positivas (valorização dos imóveis e termino dos tiroteios).


Sentimento em relação à segurança com a política das UPPs (2015)

A B C/D

Otimista 35% 21% 17%

Nem otimista nem pessimista 34% 40% 45%

Pessimista 28% 38% 31%

Não sabe 2% 2% 7%

A classe A é a mais otimista comrelação à segurança da cidade com apolítica das UPPs.

2013 A B C/D

Otimista 41% 41% 31%

Nem otimista nem pessimista 40% 40% 46%

Pessimista 18% 17% 16%

Não sabe 1% 2% 7%

2011*Mais de10 s.m.

Mais de5 a 10 s.m.

Mais de2 a 5 s.m.

Mais de1 a 2 s.m.

Até 1 s.m.

Otimista 67% 77% 73% 74% 63%

Nem otimista nem pessimista 22% 16% 16% 17% 22%

Pessimista 10% 6% 8% 7% 7%

Não sabe - 1% 2% 2% 3%

* Em 2011, o Ibope usou o critério de renda familiar e não o Critério Brasil para classificar os respondentes


Sentimento em relação à segurança com a política das UPPs (2015)

AP1 (Centro)

AP2 (Zona Sul e

Tijuca)

AP3(Zona Norte)


AP5 (Zona Oeste)

Otimista 19% 23% 20% 20% 21%


Pessimista 29% 37% 35% 34% 31%

Não sabe 3% 1% 5% 3% 5%

2013 AP1 AP2 AP3 AP4 AP5

Otimista 37% 35% 32% 45% 37%


Pessimista 10% 18% 16% 12% 20%

Não sabe 6% - 7% 4% 6%

2011 AP1 AP2 AP3 AP4 AP5

Otimista 63% 77% 68% 81% 77%


Pessimista 33% 9% 8% 5% 6%

Não sabe 2% 2% 2% 2% 1%

Todas as áreas estãoreduzindo o otimismona ação das UPPsdesde a primeiramensuração do tema(2011).

Segundo os dados da pesquisa, não se nota uma evolução nos serviços de iluminação econservação das ruas e calçadas. Para estes serviços avaliados, a maior parte dapopulação acredita que não houve mudança no último ano. A precauçãocontra alagamentos e enchentes também não mudou para a maioria dos cariocas,porém apresentou ligeira melhora em relação ao ano de 2013.

Segundo os cariocas, as melhorias na conservação das ruas e calçadas na cidade são deresponsabilidade maior da prefeitura, mas a sociedade também tem papelrelevante, principalmente no combate a enchentes e alagamentos (não jogar lixo narua). Entre os mais jovens, essa percepção é ainda mais expressiva.

A acolhida aos mais velhos e deficientes continua sendo um ponto fraco nacidade do Rio de Janeiro. Somando as notas de 7 a 10, o quesito que obteve índicemais alto (32%) é o acesso prioritário de idosos em bancos, repartições públicas,comércio e outros serviços.

Pensando no último ano, você diria que o estado de conservação das ruas e calçadas da cidade melhorou, permaneceu igual ou piorou?

Em 2015, 43% acham que nada mudou na conservação das ruas e calçadas quando comparado com o último ano.

11%

8%

9%

17%

12%

12%

43%

37%

32%

25%

34%

37%

3%

7%

10%

1%

0%

2015

2013

2011


2%

Melhorou

28%

41%

47%

Qual o principal motivo que você atribui a piora na conservação das ruas e calçadas da cidade?

Analisando as classificações negativas (quem mencionou que a conservação das ruas e calçadas piorou ou pioroumuito nos últimos 12 meses), os principais motivos são:

Principais motivos para piorar 2011 2013 2015

Calçadas estão mais quebradas 22% 25% 30%

Asfalto está muito esburacado 39% 25% 25%

Há mais lixo nas ruas 6% 29% 15%

Veículos nas calçadas - - 14%

Bueiros estão entupidos de lixo 5% 13% 6%

Principais motivos

A falta de manutenção das calçadas é o principal problema apontado pelos moradores do Rio de Janeiro.

A percepção de lixo nas ruas diminuiu em relação ao ano de 2013.

Base = 397

Pensando no último ano, você diria que o estado de conservação das ruas e calçadas da cidade melhorou, permaneceu igual ou piorou? / Qual o principal motivo que você atribui a piora na conservação das ruas e calçadas?

Classificação A B C/D

Piorou ou piorou muito 23% 32% 26%

Está igual 45% 40% 44%

Melhorou ou melhorou muito 32% 27% 29%

Não sabe 0% 1% 1%

Principais motivos

Principais motivos para piorar A B C/D

Calçadas estão mais quebradas 32% 34% 24%

Asfalto está muito esburacado 31% 23% 25%

Há mais lixo nas ruas 15% 17% 13%

Veículos nas calçadas 9% 9% 21%

Bueiros estão entupidos de lixo 0% 7% 6%

Análise por classe social:

A classe A apresenta percepção de melhorialigeiramente maior que as outras classes.

Para todas as classes, a má conservação dascalçadas e do asfalto são os principaismotivos para a piora. Entre osrespondentes da classe C/D, a presença deveículos nas calçadas também foi umareclamação bastante expressiva.

Classificação AP1 (Centro)


AP3 (Zona Norte)


AP5 (Zona Oeste)

Piorou ou piorou muito 41% 34% 25% 28% 27%

Está igual 38% 41% 45% 46% 39%

Melhorou ou melhorou muito 22% 25% 29% 26% 32%

Não sabe 0% 1% 1% 0% 2%

Principais motivos

Principais motivos para piorar AP1 (Centro)


AP3 (Zona Norte)


AP5 (Zona Oeste)

Calçadas estão mais quebradas 39% 41% 22% 27% 29%

Asfalto está muito esburacado 21% 18% 25% 35% 25%

Há mais lixo nas ruas 7% 18% 17% 14% 14%

Veículos nas calçadas 11% 5% 22% 10% 15%

Bueiros estão entupidos de lixo 0% 4% 6% 6% 8%

Análise por área de planejamento:

AP1 (Centro) e AP2 (Z.Sul e Tijuca) são as áreas que mais percebem piora na conservação das ruas e calçadas.


ClassificaçãoAté 29 anos

De 30 a 39 anos

De 40 a 49 anos

50 anos ou mais

Piorou ou piorou muito 23% 28% 33% 32%

Está igual 45% 42% 41% 41%

Melhorou ou melhorou muito 30% 30% 26% 27%

Não sabe 2% 1% 0% 0%

Principais motivos

Principais motivos para piorarAté 29 anos

De 30 a 39 anos

De 40 a 49 anos

50 anos ou mais

Calçadas estão mais quebradas 29% 25% 37% 29%

Asfalto está muito esburacado 31% 28% 16% 22%

Há mais lixo nas ruas 15% 13% 18% 15%

Veículos nas calçadas 11% 16% 15% 16%

Bueiros estão entupidos de lixo 4% 6% 6% 7%

Análise por faixa etária:


Quem são os responsáveis pela piora na conservação das ruas e calçadas? Para cada uma das opções abaixo, marque o grau de responsabilidade neste problema.

Para a população, a prefeitura é a maior responsável na conservação das ruas e calçadas. As empresas contratadas para fazer esse serviço e a população também possuem grande responsabilidade.

ResponsabilidadesGrande

responsabilidadeAlguma

responsabilidadePouca

responsabilidadeNenhuma

responsabilidade

Prefeitura 82% 12% 5% 1%

Empresas contratadas para fazer a manutenção 59% 31% 8% 2%

Concessionárias de serviços 35% 37% 18% 9%

Empresas de transportes 32% 32% 24% 12%

Empresas em geral 20% 34% 33% 13%

Proprietários de imóveis 25% 29% 32% 14%

População do Rio 45% 29% 19% 7%

Entre os mais jovens, é maior a percepção de que a população tem grande responsabilidade (50% - 18 a 29 anos e 48% -30 a 39 anos). Já para a classe A, as concessionárias também tem grande responsabilidade na conservação de ruas e calçadas (50%).

E em relação à iluminação pública do Rio de Janeiro, você diria que...

7%

3%

7%

14%

10%

9%

49%

46%

38%

25%

33%

36%

3%

6%

10%

1%

2%

0%

2015

2013

2011


Melhorou

28%

39%

46%

Qual o principal motivo que você atribui a piora na iluminação?

Analisando as classificações negativas (quem mencionou que a iluminação piorou ou piorou muito nos últimos 12meses), os principais motivos são:


Falta de manutenção 71% 51% 53%

Utilização de lâmpadas inadequadas 12% 11% 18%

Quantidade insuficiente de postes com iluminação 10% 29% 17%

Vandalismo / má utilização pela população - 17% 6%

Principais motivos

A falta de manutenção das calçadas continua sendo o principal problema apontado pelos moradores do Rio de Janeiro.

Por outro lado, diminuiu a percepção de que a quantidade de postes é insuficiente em relação à pesquisa de 2013.

Base = 301

Na sua opinião, os problemas decorrentes dos alagamentos e enchentes que ocorrem no período de chuvas no Rio de Janeiro melhoraram, permaneceram iguais ou pioraram no último ano?

O problema de alagamento melhora a cada ano pesquisado. Os dados de melhorias de 2015 são os melhores quando comparados com 2013 e 2011. Porém, o maior percentual ainda se encontra no grupo de entrevistados que acredita que o problema continua o mesmo de 12 meses atrás.

11%

11%

28%

16%

18%

26%

43%

49%

33%

25%

18%

10%

4%

2%

2%

1%

2%

1%

2015

2013

2011


Melhorou

29%

20%

12%


Descaso do poder público, que não faz manutenção necessária 51% 52% 53%

Falta de cuidado da população que joga lixo na rua 40% 43% 40%

Falta de coleta de lixo nas ruas 3% 7% 3%

A falta de manutenção por parte do poder público é o principal problema para os alagamentos e enchentes em 2015,assim como em 2013 e 2011.

Principais motivos

Qual o principal motivo que o(a) sr(a) atribui a piora dos problemas decorrentes dos alagamentos e enchentes na cidade?

Apenas para quem respondeu ‘piorou muito / piorou um pouco’

Levando em consideração a acessibilidade de pessoas com deficiência, como você classificaria asopções abaixo na cidade? Utiliza a escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 significaMUITO BOM.

A avaliação positiva dos quesitos relacionados à acessibilidade é baixa. Somando as notas de 7 a 10, o maior percentual éde 18% para o acesso aos estabelecimentos (bancos, prédios públicos e outros).

53%

32%

46%

53%

21%

24%

19%

22%

17%

25%

19%

14%

7%

13%

10%

8%

2%

5%

5%

3%

Facilidade de locomoção nas ruas e calçadas

Acesso aos estabelecimentos (bancos, prédiospúblicos, lojas, hospitais, etc.)

Acesso ao transporte público (ônibus, barca,metrô)

Respeito aos espaços destinados aos deficientes(estacionamento, banheiros públicos, assentos,

etc.)

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

18%

2013

21%

12%

13%

Nota 7 a 10

2011

12%

11%

7%

11%

Ruim Bom

15%

2015

18%

9%

11%

Pensando nos idosos, como a cidade acolhe as pessoas mais velhas? Utilize uma escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOM.

29%

27%

38%

48%

22%

22%

21%

20%

22%

18%

27%

28%

24%

17%

26%

14%

16%

12%

9%

19%

6%

6%

6%

3%

13%

Programas de saúde / bem estar

Cultura e lazer

Acesso aos meios de transporte

Locomoção em ruas e calçadas

Acesso prioritário em bancos, repartições públicas,comércio e outros serviços

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

22%

Nota 7 a 10

27%

26%

16%

Ruim Bom

-

2013

18%

22%

20%

12%

32%

2015

O acolhimento ao idoso não é avaliado deforma positiva pelos moradores da cidade. Omaior percentual somando as notas de 7 a 10é de 32% para o acesso prioritário em bancose outras instituições.

Aproximadamente 30% dos cariocas acreditam que a limpeza urbana melhorou no último ano. Cerca de 20% acham que as ruas da cidade e de seus bairros estão mais sujas. Metade da população acredita que a limpeza urbana está igual há 1 ano atrás.

Na percepção dos moradores, responsabilidade para melhorar os serviços de limpeza urbana está nas mãos da população. O principal conselho para o presidente da Comlurb, hoje, seria criar campanhas de conscientização para a população.

Especificamente sobre coleta seletiva, 56% das residências separam o lixo. Este número é maior do que o número de 2013. Diferente do que foi observado em 2013, em que a coleta seletiva era concentrada em algumas áreas da cidade, nessa pesquisa foi constatado que existe igualdade no percentual de domicílios que praticam a coleta seletiva em todas as áreas de planejamento.

A avaliação do Programa Lixo Zero, introduzida na pesquisa esse ano, não indicou aprovação ou desaprovação pela população. Os percentuais que avaliaram a eficiência do programa ficaram bastante espalhados entre as notas de 1 a 10.

19%

18%

47%

54%

33%

29%

0%

0%

Cidade

Bairro

Piorou / piorou muito Está igual Melhorou / melhorou muito Não sei

Em relação à limpeza urbana da cidade e do seu bairro, você diria que melhorou, permaneceu igual ou piorou no último ano? / Qual o principal motivo que você atribui as ruas ficarem sujas?

Um a cada 3 entrevistados acreditamque a limpeza na cidade e em seusbairros melhorou no último ano.

O percentual de melhoria foiligeiramente maior em 2013, quandoesta pergunta foi introduzida napesquisa.Em 2013 Cidade Bairro

Piorou / piorou muito 15% 16%

Está igual 45% 49%

Melhorou / melhorou muito 39% 35%

Não sei 1% 1%

Qual o principal motivo que você atribui as ruas ficarem sujas?

Principais motivos 2011 2013 2015

As pessoas são mal-educadas 63% 77% 62%

Não há lixeiras suficientes 12% 28% 15%

Não há garis para varrer as ruas regularmente 20% 25% 12%

Não fazem coleta de lixo com frequência adequada 4% 11% 8%

Principais motivos

A falta de educação das pessoas é o principal motivo para as ruas estarem sujas, segundo os entrevistados queacharam que a limpeza da cidade piorou em comparação com o último ano.

4%

6%

2%

4%

10%

6%

10%

28%

21%

17%

34%

70%

65%

22%

2011

2013

2015

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Como você classificaria a importância da coleta seletiva de lixo? Considere a escala de 1 a 10, em que 1 significa NADA IMPORTANTE e 10 significa MUITO IMPORTANTE. / Em seu domicilio, você e sua família costumam separar o lixo para coleta seletiva? / Por que você e sua família não costumam separar o lixo? Marque até 3 opções.

Não39%

Sim56%

Não sabe5%

A importância da coleta seletiva de lixo caiu drasticamente entre 2013 e 2015. Em 2013, 65% atribuíram nota 9 ou 10, mas este percentual em 2015 foi de 22%.

Por outro lado, o número de domicílios que praticam a coleta seletiva aumentou. De 45% em 2013 para 56% em 2015 (aumento de 11 pontos percentuais).

Pratica a coleta seletiva?

Não52%

Sim45%

Não sabe3%

2013 2015

Notas 7 a 10:

56%

82%

91%

Em seu domicilio, você e sua família costumam separar o lixo para coleta seletiva? / Por que você e sua família não costumam separar o lixo? Marque até 3 opções.

Separa o lixo em sua residência

AP1(Centro)


AP3 (Zona Norte)


AP5 (Zona Oeste)

2015 57% 56% 56% 55% 56%

2013 37% 47% 44% 57% 39%

Separa o lixo em sua residência

A B C/D

2015 61% 56% 54%

2013 65% 47% 40%

Além do aumento total do percentual de domicílios que praticam a coleta seletiva, em 2015 observa-se que igualdade entre as áreas de planejamento. Ou seja, em 2013 a coleta estava concentrada em AP4 (Barra / Jacarepaguá) e AP2 (Z. Sul e Tijuca) e em 2015 existe igualdade entre as áreas.

O mesmo raciocínio vale para as classes sociais. O que estava concentrado na classe A, em 2015 tem igualdade entre A, B e C/D.

62%

69%

57%

63%

4%

3%

6%

6%

33%

24%

35%

29%

1%

3%

1%

2%

2015

2013

2011

2009

Sim e fico incomodado Sim, mas não me incomodo Não vejo Não sei

Você costuma ver acúmulos de lixo pelas ruas do seu bairro?

O acúmulo de lixo pelas ruas gera incômodo para 62% dos cariocas.

Não existe uma sequência de queda ou aumento no histórico das pesquisas. Os valores não seguem uma tendência, tendo cada mensuração uma percepção diferente.

Como você classificaria o projeto Lixo Zero como forma de melhorar a limpeza das ruas e aumentar a consciência da população da importância de não jogar lixo nas áreas públicas? Considere a escala de 1 a 10, em que 1 significa NADA EFICIENTE e 10 significa MUITO EFICIENTE.

A opinião dos entrevistados está dividida. Não existe consenso na eficiência do programa.

14% 12% 25% 24% 23% 2%2015

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10 Não sabe

Notas 7 a 10:

47%

18 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos50 anos ou

mais

1 a 2 13% 15% 17% 14%

3 a 4 13% 14% 11% 11%

5 a 6 25% 23% 24% 26%

7 a 8 27% 24% 23% 20%

9 a 10 21% 23% 22% 27%

Como você classificaria o projeto Lixo Zero como forma de melhorar a limpeza das ruas e aumentar a consciência da população da importância de não jogar lixo nas áreas públicas? Considere a escala de 1 a 10, em que 1 significa NADA EFICIENTE e 10 significa MUITO EFICIENTE.

A B C/D

1 a 2 14% 14% 15%

3 a 4 16% 11% 13%

5 a 6 15% 24% 27%

7 a 8 26% 25% 22%

9 a 10 26% 24% 22%

Se você fosse presidente da Comlurb, o que faria para melhorar a situação do lixo na cidade? Marque até 3 opções.

51%

44%

31%

30%

30%

27%

23%

20%

13%

Campanhas de conscientização para a população

Instalaria mais lixeiras nas ruas

Aumentaria as áreas de coleta seletiva

Maior fiscalizaçã do Lixo Zero

Aumentaria a frequência de coleta de lixo

Campanhas educativas para consumo consciente

Aumentaria o número de garis

Aumentaria a coleta de lixo em áreas públicas

Colocaria mais caminhões de lixo nas ruas

As campanhas de conscientização são mais valorizadas pelos mais velhos do que pelos mais jovens. Enquanto 61% de quem tem mais de 50 anos acha esta medida a mais importante, este percentual é de 43% para quem tem até 29 anos.

Campanhas de conscientização para a população é a melhor forma para melhorar a situação do lixo na cidade para 51% dos cariocas. Ou seja, a sociedade tem uma responsabilidade importante nesta melhoria.

Principais sugestões

O somatório das notas 7 a 10 para os quesitos de meio ambiente não passarem de 26% (a qualidade do ar foi o melhor critério avaliado). A qualidade das águas de rios, córregos e riachos e das lagos não foi avaliada de forma satisfatória por mais de 1 a cada 10 entrevistados. Com exceção da ocupação de parques e áreas verdes por favelas e construções ilegais, que foi melhor avaliado, os quesitos tiveram a mesma avaliação que 2013, não mostrando avanços nessa área.

% de notas entre 7 e 10 2008 2009 2011 2013 2015

Parques e as áreas verdes públicas do seu bairro 30% 33% 33% 28% 25%

Qualidade do ar 18% 20% 23% 28% 26%

Qualidade da água nas praias 17% 22% 20% 17% 17%

Qualidade da água de rios, córregos e riachos 12% 8% 12% 9% 7%

Qualidade da água das lagoas 12% 9% 11% 8% 6%

Ocupação de parques e áreas verdes naturais 18% 15% 16% 13% 21%

Conservação e replantio de vegetação nas ruas - - - - 22%

Classifique os itens abaixo utilizando uma escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 significa MUITO BOM.


% de notas entre 7 e 10 A B C/D

Parques e as áreas verdes públicas do seu bairro 38% 27% 21%

Qualidade do ar 36% 29% 21%

Qualidade da água nas praias 24% 20% 13%

Qualidade da água de rios, córregos e riachos 13% 7% 5%

Qualidade da água das lagoas 14% 6% 5%

Ocupação de parques e áreas verdes naturais 30% 23% 18%

Conservação e replantio de vegetação nas ruas 22% 11% 8%


% de notas entre 7 e 1018 a 29

anos30 a 39

anos40 a 49

anos50 anos ou

mais

Parques e as áreas verdes públicas do seu bairro 23% 24% 29% 26%

Qualidade do ar 24% 23% 25% 32%

Qualidade da água nas praias 20% 17% 15% 15%

Qualidade da água de rios, córregos e riachos 8% 10% 5% 3%

Qualidade da água das lagoas 9% 9% 5% 2%

Ocupação de parques e áreas verdes naturais por favelas e construções ilegais

20% 23% 23% 20%

Conservação e replantio de vegetação nas ruas 11% 14% 12% 7%

Em relação à poluição do ar, como você classificaria o ar no bairro em que mora? Considere uma escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO POLUÍDO e 10 significa NADA POLUÍDO.

17% 24% 30% 22% 7%2015

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Notas 7 a 10:

29%

De onde vem a maior parte da poluição do ar que faz com que você o classifique como poluído?

Veículos pelo

trânsito74%

Obras urbanas

14%

Indústrias8%

Outros6%

Apenas para quem deu notas entre 1 e 4 para o ar no bairro onde mora

Os veículos são apontados como principal causa da poluição do ar.

Apesar deste capítulo avaliar questões referentes à ordem pública, os principais problemas encontrados têm forte relação com a segurança. O aumento dos pontos de venda e uso de drogas no Rio é grande preocupação da população (71% atribuíram nota de 1 a 4). Nas praias, os furtos e assaltos são os principais problemas enfrentados pelos moradores da cidade.

A insatisfação com a ocupação dos espaços públicos vem aumentando desde 2011, sendo entulhos e lixo, carros e camelôs os principais problemas.

Classifique os itens abaixo pensando na cidade do Rio de Janeiro numa escala em que 1 significa MUITO RUIM e 10 significa MUITO BOM.

O número de pontos de uso e venda de drogas é o principal problema apontado pela população nos quesitos avaliados de ordem pública (71% atribuíram nota 4 ou inferior). Com exceção no nível de ruído, todos os quesitos tiveram pior avaliação do que o ano de 2013 (soma das notas de 7 a 10 inferior).

24%

20%

40%

51%

57%

21%

18%

22%

16%

14%

27%

30%

23%

13%

11%

18%

19%

10%

9%

6%

9%

11%

4%

9%

7%

1%

1%

1%

2%

6%

Nível de ruído no bairro e na cidade

Sinalização do trânsito na cidade

Atuação da Guarda Municipal

Quantidade de moradores de rua

Pontos de uso e venda de drogas

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10 Não respondeu

21%

2013

34%

26%

19%

25%

29%

28%

Nota 7 a 10

2011

Ruim Bom

14%

2015

30%

27%

13%

18%

-

-

-

-

24%

2009

-

-

-

-

21%

2008

-

-

-

Ocupação dos espaços públicos por... 2008 2009 2011 2013 2015

carros 53% 56% 48% 63% 67%

entulhos e lixo 47% 52% 47% 61% 65%

camelôs 44% 40% 41% 51% 57%

barreiras e anúncios 42% 44% 44% 51% 54%

comerciantes, bares e outros estabelecimentos 43% 46% 42% 41% 42%

Classifique os itens abaixo pensando na cidade do Rio de Janeiro numa escala em que 1 significa MUITO RUIM e 10 significa MUITO BOM.

A insatisfação com a ocupação dos espaços públicos é crescente desde 2011.

Os carros e o entulho e lixo são os principais problemas que ocupam os espaços púbicos. Porém, mais da metade dos entrevistados também está insatisfeito com a ocupação por camelôs e anúncios.

Quem mais sofre com a ocupação irregular dos carros é a classe C/D: 72% atribuíram notas de 1 a 4 versus 59% da classe A.

Notas de 1 a 4 (ruins):

Qual(is) o(s) pior(es) problema(s) existente(s) nas praias do Rio de Janeiro que você costuma frequentar? Marque até 3 opções.

69%

49%

41%

34%

12%

Furtos ou assaltos

Muita sujeira na areia

A qualidade da água não é boa, há muitapoluição

Não há vagas suficientes para estacionar

Cães circulando na areia

Os furtos e assaltos são os principais problemas das praias cariocas (69%). Em 2013, este era o terceiro pior problema, mostrando aumento da preocupação com a violência nas praias da cidade.

Seguindo o problema dos furtos e assaltos estão a sujeira na areia (49%) e a qualidade ruim da água (41%).

18%

2013

22%

16%

8%

13%

47%

21%

2011

40%

11%

11%

Como nos anos anteriores, o ônibus é o meio de transporte mais utilizado pela população da cidade. Porém, o metrô é o mais bem avaliado.

A avaliação dos transportes públicos se manteve igual a 2013: 25% creditaram nota de 7 a 10. O trânsito na cidade desagrada 71% dos cariocas (notas de 1 a 4).

Mais da metade dos usuários de veículos particulares passariam a usar um transporte público se houvesse uma boa alternativa.

Como nos últimos anos, o governo e as empresas de transporte são as principais responsáveis pela situação dos transportes.

Os investimentos nos trens e metrô são os mais solicitados pelos usuários (melhoria nos trens e aumento da cobertura).

Esse ano foi introduzida a avaliação do sistema do Bilhete Único. Cerca de 60% dos entrevistados utilizam o sistema. Estes estão satisfeitos (72%) com o sistema.

2008 2009 2011 2013 2015

Ônibus 44% 47% 45% 54% 51%

A pé 18% 19% 19% 6% 7%

Veículo particular 12% 12% 10% 17% 18%

Metrô 2% 1% 3% 5% 8%

Vans legalizadas 1% 0% 2% 4% 2%

Trem 2% 1% 1% 4% 5%

Transporte alternativo ou pirata 6% 10% 3% 2% 1%

Moto 2% 1% 1% 2% 2%

Bicicleta 1% 1% 1% 1% 2%

Táxi 1% 1% 1% 1% 1%

Qual o seu principal meio de locomoção, ou seja, aquele que você fica mais tempo ou faz o maior percurso?

O ônibus é o principal meio de transporte para os cariocas. Cerca de 50% o utilizam como principal meio de transporte.

O uso do veículo particular cresce ano a ano.

Qual o seu principal meio de locomoção, ou seja, aquele que você fica mais tempo ou faz o maior percurso?

A B C/D

Ônibus 25% 45% 61%

Veículo particular

49% 24% 6%

AP1 (Centro) AP2 (Z. Sul e Tijuca)

AP3 (Z. Norte)


AP5 (Z. Oeste)

Metrô 7% 20% 11% 2% 0%

Trem 6% 0% 5% 0% 10%

O ônibus é o meio de transporte mais utilizado pelos cariocas, mas existem diferenças significativas entre as áreas de residência e classes sociais, devido à cobertura dos meios de transporte e custo.

Diferenças mais relevantes:

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 significa MUITO BOM, como você classifica os meios de transporte públicos:

Ruim Bom

22%

22%

8%

7%

9%

20%

22%

10%

8%

7%

33%

30%

33%

25%

24%

19%

17%

37%

38%

38%

7%

9%

12%

23%

23%

0%

0%

0%

0%

1%

2015

2013

2011

2009

2008

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10 Não Sabe

15%

Notas1 a 4:

18%

44%

16%

42% atribuíram nota 4 ou inferior (ruim) aos meios de transporte da cidade, enquanto 25% atribuíram nota 7 ou superior (boa). A avaliação é semelhante ao ano de 2013, mostrando que não houve avanços nesse segmento na percepção dos moradores.

61%

Notas7 a 10:

49%

26%

61%

42% 25%

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 significa MUITO BOM, como você classifica os meios de transporte públicos: (Cada entrevistado avaliou o meio de transporte que mais utiliza)

5,4

4,7

4,6

5,9

5,2

4,5

Metrô

Trem

Ônibus

2013 2015

O ônibus e o trem receberam a mesma avaliação de seus usuários.

O metrô foi o meio de transporte público com melhor avaliação (5,4).

Comparando com o resultado de 2013, apenas o ônibus manteve sua nota. Trem e Metrô tiveram notas ligeiramente mais baixas que a avaliação feita 2 anos atrás.

Por que você classifica desta forma este meio de transporte? Marque até 3 opções. (Pessoas que atribuíram notas de 1 a 5 para seus meios de transporte principais).

O principal problema no transporte público é a superlotação. O preço da passagem também é um problema significativo para cerca de 3 a cada 10 usuários. Com exceção dos roubos / insegurança, os outros motivos mantiveram suas posições no ranking de problemas no transporte público.

Principais problemas Ônibus Metrô Trem

2013 2015 2013 2015 2013 2015

Superlotação 67% 67% 72% 80% 74% 81%

Preço alto da passagem 25% 37% 37% 33% 27% 32%

Intervalo grande / demora para passar 32% 35% 24% 19% 31% 29%

Demora muito por causa do trânsito 27% 26% 17% 21% 12% 19%

Falta de conforto 24% 23% 30% 41% 46% 33%

Roubos / insegurança 13% 22% 9% 22% 12% 26%

Mau estado dos veículos 16% 16% 0% 4% 16% 10%

Motoristas não dirigem bem / arriscam a segurança dos passageiros

14% 11% 9% 7% 12% 6%

Falta de educação dos motoristas 19% 10% 22% 10% 0% 6%

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 significa MUITO BOM, como você classifica o trânsito:

O trânsito da cidade não melhorou na percepção dos moradores. Os percentuais são semelhantes aos de 2013, com 45% avaliando o trânsito como péssimo (notas 1 ou 2) e apenas 10% como bom (notas de 7 a 10).

45%

41%

22%

26%

27%

21%

19%

23%

32%

7%

6%

21%

3%

3%

2%

2015

2013

2011

1 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 9 a 10

Notas 7 a 10:

10%

9%

23%

Por que você classifica desta forma o trânsito no Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

O engarrafamento é o principal motivo para as notas de 1 a 5. Observa-se nas razões apresentadas que existe responsabilidade dos motoristas (impaciência e desrespeito à sinalização) e das autoridades (falta de fiscalização e punição aos infratores e falta de fiscalização de vans).

Principais motivos 2011 2013 2015

Lentidão do trânsito/ engarrafamento nas principais ruas e avenidas 94% 75% 84%

Motoristas impacientes que sempre querem tirar vantagem 18% 34% 29%

Motorista não respeita a sinalização 30% 33% 28%

A quantidade excessiva de veículos - 32% 38%

Falta de fiscalização e punição aos infratores - 25% 21%

Principais motivos

(Base = 1.087 - Pessoas que atribuíram notas de 1 a 5 para o trânsito da cidade).

E você diria que a locomoção por este meio de transporte na cidade do Rio de Janeiro melhorou, permaneceu igual ou piorou ao que era há 1 ano?

Para 42% dos moradores do Rio de Janeiro, a locomoção piorou no último ano.

17%

11%

6%

6%

7%

25%

22%

9%

7%

7%

32%

40%

37%

47%

50%

22%

22%

41%

31%

23%

3%

3%

6%

8%

12%

0%

2%

1%

1%

1%

2015

2013

2011

2009

2008


25%

Melhorou:

25%

47%

39%

35%

Deixaria de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte?

Mais da metade dos usuários de automóveis mudariam o meio de transporte principal se existissem outras boas opções.

Com certeza deixaria; 57%

Provavelmente deixaria; 25%

Dificilmente deixaria; 11%

Não deixaria de usar; 10%

Não sei; 1%

(N = 262. Quem usa o veículo particular como principal meio de transporte)

Com certeza

deixaria; 52%

Provavelmente

deixaria; 28%

Dificilmente deixaria; 12%

Não deixaria de usar; 7%

Não sei; 1%

2013

49%

48%

38%

35%

29%

6%

3%

53%

46%

35%

34%

27%

4%

4%

Melhoria nas condições físicas dos ônibus/ Maisconforto

Diminuição do tempo de espera no ponto

Diminuição do preço da passagem

Linhas que cubram percursos que não existematualmente

Existência de mais e melhores corredores de ônibus

Não utiliza em função das condições de saúde

Não usaria nunca / Nada me faria usar ônibus nacidade do Rio de Janeiro

2013 2015

Estre estas opções, qual(is) faria(m) com que você usasse ÔNIBUS como meio de transporte? Marque todas as opções verdadeiras para você.

Os motivos que levariam os usuários de outros transportes a utilizarem os ônibus permanecem os mesmos da pesquisa de 2013. Para aumentar o número de usuários de ônibus, seria necessário melhorar as condições físicas dos veículos e diminuir o tempo de espera nos pontos.

(Base = 695. Pessoas que não usam o ônibus como principal meio de transporte)

46%

45%

45%

36%

5%

2%

57%

46%

37%

37%

2%

6%

Mais linhas de trem ou metrô

Melhoria nas condições físicas dos trens ou metrô/ Mais conforto

Diminuição do preço da passagem

Diminuição do tempo de espera nas plataformas

Não utiliza em função das condições de saúde

Não usaria nunca/ Nada me faria usar metrô na cidade do Rio deJaneiro

2013 2015

Entre estas opções, qual(is) faria(m) com que você se tornasse um usuário de trem ou metrô, ou seja, começasse a usar o trem ou metrô para circular pela cidade do Rio de Janeiro como transporte principal? Marque todas as opções verdadeiras para você.

O aumento da cobertura do trem e metrô é o principal motivador dos usuários dos outros meios a migrarem para estas duas opções. Ter mais conforto melhorando as condições físicas dos trens também foi mencionado de forma expressiva.

(Base = 1.227)

49%

47%

30%

30%

20%

18%

16%

45%

51%

28%

29%

23%

19%

14%

Construção de mais ciclovias

Mais segurança para os ciclistas

Mais sinalização nas ruas

Construção de bicicletários ou paraciclos

Se as distâncias fossem menores

Implementação de uma legislação específica

Banheiros/ Vestiários para uso dos ciclistas próximo aos locaisde trabalho

2013 2015

Entre estas opções, qual(is) faria(m) com que você usasse mais a BICICLETA como meio de transporte no dia a dia?

A construção de mais ciclovias e medidas para dar mais segurança aos ciclistas poderiam fazer com que mais gente andasse de bicicleta como forma principal de locomoção.

(Base = 1.385)

Para melhorar os transportes e o trânsito na cidade do Rio de Janeiro nos próximos anos, quem deve se esforçar mais? Utilize uma escala de 1 a 10, em que 1 significa NÃO PRECISA SE ESFORÇAR NADA e 10 significa TEM QUE SE ESFORÇAR MUITO MAIS DO QUE SE ESFORÇA HOJE.

A responsabilidade de melhorar o trânsito e os transportes na cidade é dividida entre todos os envolvidos. O governo e as empresas de transporte possuem um grau de responsabilidade mais elevado do que os motoristas e a sociedade.

Responsável 2013 2015

Governo 8,5 8,6

Empresas de transporte 8,4 8,4

Motoristas / trabalhadores do segmento do transporte

7,6 7,4

População 7,3 7,1

Nota média:

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa NENHUMA IMPORTÂNCIA e 10 é MUITO IMPORTANTE, que nota você daria para os recentes ou possíveis investimentos em transporte: (nota média)

Todos os investimentos propostos tiveram elevada aceitação (exceto o licenciamento de mais taxistas). As melhorias no metrô e na SuperVia receberam as melhores notas.

Investimento 2013 2015

BRT(corredores expressos de ônibus articulados) 7,4 7,4

BRS (as vias exclusivas para ônibus nas ruas de grande movimento) 7,5 7,1

Expansão do metrô 8,0 7,9

Novos trens do metrô 8,0 7,9

Novos trens da SuperVia 7,9 8,0

Novos trajetos e novas embarcações para a barca 7,6 7,3

Licenciamento de mais motoristas de taxi 6,1 5,5

Fiscalização e punição dos motoristas e motociclistas - 7,8

Nota média:

Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOM, que nota você daria para as seguintes situações do dia-a-dia no trânsito:

As notas apontadas para temas relacionados à mobilidade pioraram em relação aos anos anteriores. A nota mais baixa foi atribuída à cordialidade e respeito entre os motoristas (3,0), enquanto a mais alta foi para a sinalização para os motoristas (5,3).

Situações 2011 2013 2015

Sinalização para pedestres 4,7 5,2 5,0

Sinalização para os motoristas 5,0 5,7 5,3

Respeito às leis de trânsito por motoristas e pedestres 4,4 4,2 3,6

Facilidade dos trajetos/ caminhos para se deslocar na cidade 4,6 5,0 4,2

Conservação do asfalto (buracos, pintura das faixas, etc.) 4,7 4,3 3,6

Vagas disponíveis para estacionar 4,1 4,0 3,1

Cordialidade/ respeito entre os motoristas 4,2 3,9 3,0

Espaço disponível para ciclistas - - 3,5

Nota média:

Você é usuário do Bilhete Único municipal ou estadual? (Base = usuários que possuem o transporte público como principal meio de deslocamento)Numa escala de 1 a 10, em que 1 significa MUITO RUIM e 10 é MUITO BOM, como você avalia o funcionamento e os benefícios do uso do Bilhete Único?

Mais da metade dos entrevistados que utilizam transportes públicos como principal meio de deslocamento utilizam o Bilhete Único (municipal ou estadual). 72% deles avaliam o funcionamento do cartão com nota 7 ou superior, indicando satisfação.

Sim; 58%

Não; 42%

Não sei; 1% Ruim (1 a 4) Razoável (5 a 6) Bom (7 a 10)

9% 19% 72%

Principais problemas: Pouco tempo de validade depois de pagar a

primeira passagem Difícil encontrar local de recarga O procedimento de recarga é complicado

Quais as razões para você não utilizar o Bilhete Único? Marque até 3 opções.

Para os usuários que não utilizam o sistema, a não cobertura e a preferência por pagar em dinheiro são os principais motivos de rejeição.

Motivos de não utilizar o Bilhete Único 2015

Não uso transportes públicos cobertos por seus benefícios 31%

Prefiro pagar com dinheiro 25%

Não vejo vantagem na tarifa 13%

Não tenho tempo de solicitar um 13%

Não sei como ter um 10%

A empresa onde trabalho não fez um cartão para mim 10%

Após a realização da Copa do Mundo em 2014 e outros grandes eventos na cidade, a população está menos otimista com os benefícios que os investimentos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicosdeixarão na cidade. O percentual de moradores que acreditavam apenas em benefícios por conta da realização dos eventos passou de 63% em 2011 para 27% em 2015.

Os gastos públicos são motivos de desconfiança pela população. Todos os quesitos relacionados à esta questão subiram de 2013 para 2015.

* Em 2013, 5% não souberam responder a pergunta. Esse percentual foi de 7% em 2015. * Em 2011 e 2013 a pergunta era sobre a expectativa para Copa do Mundo e Jogos Olímpicos

Qual é a sua expectativa para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016?

A maior parte da população acredita que existirão benefícios na realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro (69%).

Porém, após a Copa do Mundo, o otimismo está menor. Em 2011, 63% acreditavam que os eventos trariam apenas benefícios para a cidade. Este percentual foi reduzido para 39% em 2103 e para 27% em 2015.

15%

5%

12%

42%

43%

15%

9%

7%

6%

27%

39%

63%

2015

2013

2011

Não trarão benefícios nem malefícios Trarão benefícios e também malefícios

Trarão malefícios Trarão benefícios

Qual(is) seria(m) o(s) principal(is) benefício(s) para a cidade do Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Principais benefícios 2013 2015

Oportunidade de emprego 44% 44%

Melhoria dos transportes 29% 37%

Incremento do turismo 26% 36%

Aquecimento da economia local 29% 36%

Aumento da segurança 35% 33%

Mais visibilidade para o país e cidade 26% 30%

Principais benefícios

A possibilidade de geração de empregos é o principal benefício da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos na cidade. O percentual se manteve igual de 2013 para 2015. Esse beneficio foi citado em maior percentual pela classe C (47% versus 36% da classe A).

Principais benefíciosAP1

(Centro)AP2 (Z. Sul e

Tijuca)AP3

(Z. Norte)AP4 (Barra / Jacarepaguá)

AP5 (Z. Oeste)

Oportunidade de emprego 49% 41% 47% 37% 43%

Melhoria dos transportes 45% 34% 39% 35% 34%

Incremento do turismo 35% 43% 39% 37% 28%

Aquecimento da economia local 43% 42% 36% 42% 26%

Aumento da segurança 47% 30% 38% 35% 23%

Mais visibilidade para o país e cidade 27% 38% 33% 36% 19%

Qual(is) seria(m) o(s) principal(is) benefício(s) para a cidade do Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Principais benefícios

Qual(is) seria(m) o(s) principal(is) malefício(s) para a cidade do Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Principais malefícios 2013 2015

Possibilidade de desvio de dinheiro público 25% 48%

Má utilização/gestão da verba pública 18% 40%

Redução nos investimentos em educação ou saúde 16% 31%

Piorar o trânsito 19% 23%

Aumento dos gastos com obras públicas 14% 23%

Criação de empreendimentos esqueletos (aqueles que ficam abandonados, sem utilização após os eventos)

10% 23%

Principais malefícios

A possibilidade de desvio de dinheiro público é um malefício apontado por 48% dos entrevistados. Comparando com a mesma pergunta em 2013, os malefícios relacionados à má gestão do dinheiro público (possibilidade de desvio, má utilização, aumento dos gastos e criação de empreendimentos que não serão utilizados depois dos jogos) cresceram significativamente em 2 anos.

Qual(is) seria(m) o(s) principal(is) malefício(s) para a cidade do Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Principais malefíciosAP1

(Centro)AP2 (Z. Sul e

Tijuca)AP3

(Z. Norte)AP4 (Barra / Jacarepaguá)

AP5 (Z. Oeste)

Possibilidade de desvio de dinheiro público 47% 58% 50% 49% 38%

Má utilização/gestão da verba pública 39% 48% 45% 38% 26%

Redução nos investimentos em educação ou saúde 45% 31% 34% 33% 23%

Piorar o trânsito 26% 28% 23% 30% 20%

Aumento dos gastos com obras públicas 11% 16% 23% 22% 14%

Criação de empreendimentos esqueletos (aqueles que ficam abandonados, sem utilização após os eventos)

24% 25% 22% 25% 21%

Principais malefícios

Os malefícios variam de acordo com a região de moradia. A AP2 apresenta o maior percentual de desconfiança que haverá desvio de dinheiro público.

Em sua opinião, quais são os investimentos mais importantes que estão sendo realizados para as Olimpíadas e Paralimpíadas no Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Investimentos mais importantes que estão sendo realizados

2013* 2015

Novas vias expressas (BRTs), como as linhas TransOlímpica etc

57% 66%

Expansão das linhas do metro 56% 56%

Organização do transporte público, com o BRS 48% 40%

Revitalização da região portuária 37% 41%

Construção e reforma de arenas esportivas 21% 19%

Nenhum investimento que está sendo realizado é importante

9% 9%

Os principais investimentos, na opinião da população, continuam relacionados ao transporte e mobilidade (duas primeiras opções).

Os moradores da AP4 (Barra / Jacarepaguá) e Ap5 (Z. Oeste) valorizam ainda a construção das novas vias expressas , enquanto os moradores da AP1 (Centro) e AP2 (Zona Sul e Tijuca) valorizam mais a expansão do metrô e a revitalização do porto.

Apenas 9% dos cariocas acha que nenhum investimento é importante. Principais investimentos

* Em 2013 a pergunta era: Em sua opinião, quais são os investimentos mais importantes que estão sendo realizados para os eventos no Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Investimentos mais importantes que estão sendo realizados’

AP1 (Centro)

AP2 (Z. Sule Tijuca)

AP3 (Z. Norte)


AP5 (Z. Oeste)

Novas vias expressas (BRTs), como as linhas TransOlímpica etc

62% 50% 67% 69% 72%

Expansão das linhas do metro 71% 70% 50% 57% 52%

Revitalização da região portuária 54% 57% 41% 37% 31%

Organização do transporte público, com o BRS 39% 35% 41% 36% 42%

Construção e reforma de arenas esportivas 14% 18% 19% 17% 20%

Principais investimentos

Em sua opinião, quais são os investimentos mais importantes que estão sendo realizados para as Olimpíadas e Paralimpíadas no Rio de Janeiro? Marque até 3 opções.

Em sua opinião, o que precisaria ser feito e que não está sendo realizado? Marque até 3 opções.

Investimentos importantes que não estão sendo realizados

2013 2015

Melhorias reais no transporte público e no trânsito 54% 51%

Transparência nos gastos públicos 48% 65%

Retirada de moradores de rua 44% 37%

Campanhas de conscientização cidadã 39% 34%

Capacitação de trabalhadores 32% 30%

Ações para aumentar a segurança dos turistas 32% 31%

Aumento no n° de quartos de hotéis e lugares p/ o turista

8% 4%

Está sendo feito tudo que é necessário 3% 3%

65% dos entrevistados acreditam que precisa ter mais transparência nos gastos públicos nas obras e ações relacionadas aos eventos. Este percentual aumentou significativamente (17 pontos percentuais) de 2013 para 2015, mostrando o aumento da preocupação dos cariocas com a corrupção.

As melhorias reais no transporte público e trânsito também são mencionadas por mais da metade dos entrevistados.

Apenas 3% acreditam que todos os investimentos importantes estão sendo feitos. Principais investimentos


AP1 (Centro)

AP2 (Z. Sule Tijuca)

AP3 (Z. Norte)


AP5 (Z. Oeste)

Melhorias reais no transporte público e no trânsito 62% 54% 47% 57% 50%

Transparência nos gastos públicos 52% 66% 64% 58% 70%

Retirada de moradores de rua 41% 34% 38% 27% 40%

Campanhas de conscientização cidadã 38% 32% 34% 41% 30%

Capacitação de trabalhadores 25% 34% 25% 35% 35%

Ações para aumentar a segurança dos turistas 39% 34% 34% 34% 20%


7% 5% 4% 3% 4%

Está sendo feito tudo que é necessário 9% 1% 4% 3% 2%


De uma forma geral, existem poucas diferenças por região em relação aos investimentos que precisariam ser realizados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A preocupação com a transparência nos gastos públicos é a mais alta em todas as regiões, exceto na AP1 (Centro), onde as melhorias no trânsito são prioritárias.



A B C/D

Melhorias reais no transporte público e no trânsito 50% 58% 45%

Transparência nos gastos públicos 56% 66% 66%

Retirada de moradores de rua 31% 35% 39%

Campanhas de conscientização cidadã 33% 35% 32%

Capacitação de trabalhadores 35% 29% 31%

Ações para aumentar a segurança dos turistas 41% 34% 25%


7% 4% 4%

Está sendo feito tudo que é necessário 6% 3% 2%


A preocupação com a transparência não é exclusiva para a classe com maior poder aquisitivo. Essa preocupação foi mencionada mais vezes por entrevistados das classes B e C/D (66%).


Olhando todos os itens contemplados nessa pesquisa, os entrevistados elegeram a saúde como o principal foco de trabalho para a atual gestão Municipal. A educação e a segurança foram outros 2 temas relevantes.

Analisando o segundo mandato do Prefeito Eduardo Paes, apenas 19% o classificaram de forma positiva (bom ou ótimo). A classe A é a menos insatisfeita.

A avaliação do trabalho da Câmara dos Vereados foi bastante negativa (ainda pior do que em 2013). 64% classificam como ruim ou péssima.

Pensando em todos os temas mencionados nesta pesquisa, enumere a(s) questão(ões) que o Prefeito deveria prestar mais atenção? Marque 1 para a questão mais importante, 2 para a segunda mais importante e assim sucessivamente. Você pode marcar até 3 opções.

Ranking de prioridades atuais:

Qualidade e cobertura da saúde Qualidade da educaçãoFortalecimento da segurança

Geração de empregosMelhoria na mobilidade e trânsitoMelhor gestão do governo

Melhorar a manutenção da cidadeAtenção à acessibilidade dos deficientesMaior atenção à população mais pobreMaior oferta de moradiasMaior atenção às pessoas que vivem em áreas de riscoFortalecimento das finanças públicasQualidade do meio ambienteAmpliação dos espaços públicos de lazer e cultura

1) 2)

3) 4)

A ordem das prioridades é a mesma apresentada em 2013, mostrando que saúde, educação e segurança são temas que persistem nos problemas cotidianos de quem mora no Rio de Janeiro

De uma maneira geral, como você classifica o segundo mandato do prefeito Eduardo Paes (2013 – até agora)?

Apenas 19% classificam o segundo mandato do Prefeito Eduardo Paes como ótimo ou bom (em 2013, este percentual era de 40%).

Em 2011 e 2009, a questão era: De uma maneira geral, como o(a) sr(a) classifica a atual administração municipal?

22%

11%

12%

10%

20%

11%

8%

11%

37%

37%

43%

51%

16%

33%

29%

22%

3%

7%

5%

2%

2015

2013

2011

2009

Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo44% 19%

De uma maneira geral, como você classifica o segundo mandato do prefeito Eduardo Paes (2013 –até agora)?

Avaliação A B C/D

% Ótimo + Bom 31% 22% 14%

Avaliação AP1 (Centro)


AP3 (Zona Norte)


AP5 (Zona Oeste)

% Ótimo + Bom 23% 25% 19% 20% 14%

Avaliação Até 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49anos

50 anos ou mais

% Ótimo + Bom 14% 19% 24% 23%

O segundo mandato do Prefeito Eduardo Paes agrada mais à classe A do que às classes B e C/D. Os mais velhos também possuem percentuais mais elevados de aprovação do que os mais novos.

Analisando por região, existe semelhança entre os percentuais de aprovação com exceção da AP5 (Z. Oeste), onde apenas 14% acham que o mandato está bom ou ótimo.

Como você classifica a atuação da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro?

Ótimo2%

Bom11%

Regular35%

Ruim24%

Péssimo21%

Não sei6%

A atuação da Câmara dos Vereadores não foi aprovada pelos cariocas. Enquanto 5% a classificaram como boa ou ótima, 64% classificaram a atuação da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro como ruim ou péssima. Comparando com a avaliação em 2013, a aprovação da atuação dos vereadores caiu significativamente.Os principais motivos para a má avaliação são a falta de clareza e transparência da câmara e o pouco envolvimento com a sociedade.

Ótimo1% Bom

4%

Regular26%

Ruim24%

Péssimo40%

Não sei4%

2013 2015

Motivo de reprovação

Falta de clareza / transparência 55%

Pouco envolvimento com a sociedade 43%

Corrupção entre os vereadores 37%

Projetos de baixa importância 24%

Poucos projetos em andamento 14%

Você conhece, mesmo que só de ouvir falar, o Movimento Rio Como Vamos? / E através de qual(is) destes meios você tomou conhecimento sobre o Movimento Rio como vamos?

Conhece 17%

Não conhece

80%

Não sei3%

2008 2009 2011 2013 2015

8% 9% 8% 19% 17%

Meio que tomou conhecimento 2013 2015

Pela internet 43% 57%

Conversa com amigos / parentes 21% 22%

Jornais televisivos 19% 18%

Televisões em ônibus 18% 19%

Em jornais 17% 20%

Na escola / No trabalho 8% 7%

Entrevistas e notas pelo rádio 8% 13%

Não sei 5% 2%

% Conhecimento:

O conhecimento do Movimento Rio Como Vamos permanece semelhante ao de 2013, sendo a internet, conversa com amigos e parentes e os jornais como as principais meios de informação.

Após a realização de alguns dos grandes eventos planejados para serem realizados na cidade, a população se encontra menos otimista com seus benefícios. Por consequência, o orgulho dos moradores e a vontade de sair da cidade são bastante superiores aos percentuaisencontrados em 2013.

De uma forma geral, nenhum quesito avaliado na pesquisa teve grande aumento na satisfação dos moradores. Alguns se mantiveramcomo 2013 (como a situação do trânsito, do meio ambiente e da saúde pública) e outros pioraram na percepção dos moradores (como a percepção de segurança). Mesmo a manutenção dos índices de satisfação podem ser considerados negativos, pois nenhum avanço foi visto em 2 anos.

A segurança é um quesito que merece bastante atenção. A percepção de segurança foi um dos quesitos que mais caiu de 2013 para 2015. Além disso, diversas perguntas (como as questões relacionadas à Ordem Pública) mencionam aspectos de segurança como pontos negativos (receio de assaltos e furtos nas praias, por exemplo).

A saúde também deve ser analisada com cuidado pelas autoridades. Se pudessem priorizar na agenda das autoridades públicas, este seria o tema mais relevante.

Nessa edição da pesquisa foram acrescentadas duas questões importantes para a cidade: (1) o sistema Bilhete Único, que é bastante utilizado e foi bem avaliado; (2) o Programa Lixo Zero, que teve sua eficiência não confirmada na opinião dos moradores.

A classe política está desacreditada no Rio. O segundo mandato do Prefeito Eduardo Paes tem menos de 20% de aprovação e a atuação da câmera é ruim ou péssima para 64% dos entrevistados.

Considerando o erro amostral da pesquisa, o conhecimento do movimento Rio Como Vamos se mantém como 2013.

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