apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 49-50
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Os valores aspetuais imperfetivo e durativo costumam estar mais presentes em formas do
a) Futuro do Conjuntivo do que do Presente do Indicativo.
b) Presente do Conjuntivo do que do Presente do Indicativo.
c) Imperfeito do Indicativo do que do Perfeito do Indicativo.
d) Perfeito do Indicativo do que do Presente do Indicativo.
• andava
• trabalhava
• viajava
O valor aspetual de que a ação está acabada encontra-se sobretudo em formas do
a) Futuro do Indicativo.
b) Pretérito Perfeito do Indicativo.
c) Pretérito Imperfeito do Indicativo.
d) Presente do Indicativo.
• comi
• escrevi
• disse
Utilidade típica do Pretérito Mais-que-perfeito é
a) transmitir o valor aspetual habitual.
b) localizar uma ação num momento posterior ao tempo do verbo-base.
c) conotar um valor aspetual iterativo.
d) localizar uma ação antes de outra também passada.
À noite estive na conferência. Pouco antes, estivera a dormitar.
O valor temporal ‘posterioridade’ pode conseguir-se através de
a) Futuro do Indicativo.
b) Futuro do Indicativo; Presente do Indicativo; Perifrástica com «Ir».
c) Futuro do Indicativo; Perifrástica.
d) Futuro do Indicativo; Condicional.
Vou jantar às oito.
Janto às oito hoje.
Jantarei às oito.
Não se integra na modalidade epistémica o verbo em itálico em
epistémicoa) «Deves estar a responder bem se não escolheres esta alínea».
b) «Não deves escolher esta alínea por nada deste mundo — é o meu conselho». [deôntico]
c) «Pode ser que seja um mau conselho o que eu dou em outra alínea destas».
d) «Pode ser que acertes».
Há valor epistémico em «Nas férias de Natal
deônticoa) têm de começar a ler um romance de Eça (em GdN direi se só Os Maias, se Os Maias ou outro)».
b) podem descansar da Matemática ou da História».
c) não devem exagerar das filhoses, rabanadas, bacalhau, gomas e outros doces».
d) poderá nevar em Lisboa».
Em «Ponha aqui o seu pezinho», o verbo está na
a) 2.ª pessoa do singular do Imperativo, interpretando-se como uma ordem.
b) 3.ª pessoa do singular do Presente do Conjuntivo e funciona como Imperativo.
c) 2.ª pessoa do singular do Presente do Conjuntivo e funciona como Imperativo.
d) 3.ª pessoa do singular do Imperativo, interpretando-se como uma ordem.
Que eu ponha
Que tu ponhas
Que ele (você) ponha
Em frases negativas, o Imperativo socorre-se das formas do
a) Presente do Conjuntivo (exceto na segunda pessoa).
b) Presente do Indicativo.
c) Presente do Conjuntivo.
d) Presente do Indicativo (exceto na segunda pessoa).
Come tu Não comas
Coma você Não coma
Comei vós Não comai
Comamos nós Não comamos
Comam vocês Não comam
Não há erros de ortografia em
a) «ninguem», «Gervásio», «saírdes».
b) «parabéns», «deviamos», «nú».
c) «juri», «alguém», «bens».
d) «fóruns», «moinho», «demos».
Não há erros de ortografia em
a) «mantens», «ama-lo», «caneta».
b) «à», «caío», «tabú».
c) «saír», «fora», «comemos».
d) «come-mos», «contém», «contem».
presente [conter] [contar]
ou
imperativo
Vê se me comes esses restos de carne. Come-mos, por favor.
me + os
Deixo sempre uns restos de carne ao cão e ele come-mos com a maior das limpezas.
Não há erros de ortografia em
a) «construído, «reconstruindo», «afáveis».
b) «edifício», «deem», «teem».
c) «vêm», «áquela», «mirá-lo».
d) «deixámos», «deixamos», «util».
Não há erros ortográficos em
a) «bébé», «veem», «leem».
b) «Rúben», «Rubem», «vemos».
c) «parti-mos», «júniores», «estivemos».
d) «começavamos», «exdrúxula», «grave».
Partiste os teus dentes propositadamente? Sim, parti-mos.
Há erros de ortografia em
a) «pode», «estivémos», «fizemos».
b) «bainha», «pôde», «peru».
c) «raiz», «enes», «lápis».
d) «raízes», «molho», «ás».
ás de copas os ás são letras bonitas
um ene, dois enes
O acento grave assinala
a) situações de gravidade inquestionável (é uma espécie de cartão vermelho ortográfico).
b) vogal aberta resultante de uma contração.
c) tónica nas palavras graves.
d) a sílaba tónica.
à
às
àquele
àquela
àqueloutra
a + a = à
«Neurónio» é uma
a) esdrúxula falsa (ou aparente).
b) palavra bué fofinha.
c) esdrúxula verdadeira.
d) palavra grave.
Em «Jogam hoje o Benfica e o Sporting.», o sujeito é
a) nulo subentendido.
b) nulo indeterminado.
c) composto.
d) nulo expletivo.
Em «Na quinta-feira choveu a potes», o sujeito é
a) nulo expletivo.
b) nulo indeterminado.
c) nulo subentendido.
d) «quinta-feira».
Em «Felizmente, as aulas da ESJGF terminam esta sexta!», o sujeito é
a) nulo indeterminado.
b) composto.
c) «as aulas».
d) simples.
Felizmente, as aulas da ESJGF e as da Pedro terminam esta sexta!
No Dicionário da Língua Portuguesa (Porto Editora, 2011), o verbete de «polissemia» reza: «polissemia — s.f. LINGUÍSTICA qualidade das palavras que possuem mais de um sentido (Do gr. polýs, ‘muito’ + séma, ‘sinal’ + ia)». Tendo isto em conta, mas não só, sabemos que «polissemia» é uma palavra
a) que, ainda que com uma única aceção registada, terá com certeza vários sentidos denotativos.
b) monossémica.
c) monossémica, ainda que decerto possa surgir com diversas conotações.
d) polissémica.
Num dicionário geral temos a seguinte definição de «merónimo»: «termo que, numa relação de hierarquia semântica, denota uma parte relativamente a um todo (holónimo) (ex.: manga ou punho são merónimos de camisa) (Do gr. merós, ‘parte’ + ónimo)». Portanto,
a) «camisa» é merónimo de «colarinho».
b) «camisa» é holónimo [hipónimo] de «peça(s) de vestuário».
c) «termo» é hiperónimo de «merónimo».
d) «merónimo» é um composto morfossintático.
Termo(s) de [semântica] Hiperónimo
«merónimo», «hiperonímia», «epistémico» Hipónimos
Um editorial
a) não deve incluir tomada de posição pessoal.
b) não deve ser polémico.
c) estará ancorado em situação de atualidade.
d) é redigido por alguém exterior ao jornal.
Num anúncio publicitário, título e slogan
a) são a mesma coisa.
b) devem ser assertivos.
c) não têm de ter o mesmo objetivo ilocutório.
d) devem ser expressivos.
O exórdio ocorre
a) no final de um discurso, correspondendo a peroração ao início.
b) a meio de um discurso, sendo a peroração o final.
c) no início de um discurso, seguindo-se logo a peroração.
d) no início de um discurso, sendo a peroração a parte final.
Considerada a estrutura de um discurso, a captatio benevolentiæ ocorre
a)no exórdio.
b) na peroração.
c) na refutação.
d) no desenvolvimento.
«Pregar» e «Pregar» são palavras
a)convergentes.
b) homógrafas.
c) homónimas.
d) divergentes.
Segundo Vieira, nos dias dos santos, os pregadores devem
a)imitá-los.
b) criticá-los.
c) pregar a peixes.
d) tê-los como assunto dos seus sermões.
O «Sermão de Santo António aos Peixes» tem
a)três capítulos.
b) dez capítulos.
c) seis capítulos.
d) cinco capítulos.
As citações (da Bíblia; de teólogos) que enxameiam o «Sermão» funcionam como
a)argumentos de autoridade.
b) falácias.
c) ironias.
d) perorações.
O conceito predicável do «Sermão de Santo aos Peixes» é
a)«Vós sois o sol da terra».
b) «Vós sois o sal do mar».
c) «Vós, sol, sois a terra».
d) «Vós sois o sal da terra».
A série que apresenta «peixes» que são «protagonistas» do «Sermão» é
a) peixe de Tobias, torpedo, roncador.
b) pescadinha de rabo na boca, massada de garoupa, baleia.
c) rémora, três olhos, raia electrónica.
d) cão, atum, peixe de Tobias.
A ação de A Missão (de Roland Joffé) — filme que foca o trabalho de missionários jesuítas junto dos índios —
a) é contemporânea das experiências vividas por Vieira.
b) é posterior às experiências vividas por Vieira.
c) é posterior às experiências de Vieira, mas passa-se no mesmo local.
d) é anterior às experiências vividas pelo Padre António Vieira.
O «Sermão de Santo António aos Peixes» foi pregado
a) pelo Padre António Vieira, em São Luís do Maranhão, em meados do século XVII.
b) pelo Padre António Vieira, em Lisboa, na Igreja de São Roque, no século XVII.
c) por Santo António, em São Luís do Maranhão.
d) por Santo António, no Brasil.
Nos capítulos II-V do «Sermão», temos (segundo esta ordem)
a) elogio dos peixes, em geral; elogio a algumas espécies de peixes; repreensão dos peixes, em geral; repreensão a algumas espécies de peixes.
b) repreensão dos peixes, em geral; repreensão a algumas espécies de peixes; elogio dos peixes, em geral; elogio a algumas espécies de peixes.
c) elogio a algumas espécies de peixes; elogio dos peixes, em geral; repreensão a algumas espécies de peixes; repreensão dos peixes, em geral.
d) elogio dos peixes, em geral; repreensão dos peixes, em geral; elogio a algumas espécies de peixes; repreensão a algumas espécies de peixes.
O verdadeiro auditório do «Sermão» era constituído por
a) colonos.
b) D. João IV e restante corte.
c) peixes.
d) índios.
No final do cap. I do «Sermão» diz-se que
a) «Maria» vem de «Senhora do mar», o que é uma falsa etimologia.
b) «peixe» vem de «pé», o que não é verdade.
c) «sal» vem de «sol», o que é uma etimologia correcta.
d) o étimo de «Maria» é «Senhora do mar», o que é verdade.
«Sermão» é palavra
a) polissémica.
b) monossémica.
c) homónima de «sermão».
d) convergente.
Em aula, considerei que Marlim (À procura de Nemo) confirmava uma característica dos peixes evocada por Santo António:
a) enfrentarem tudo para cumprirem os seus objetivos.
b) serem indomáveis.
c) fugirem dos homens.
d) serem comestíveis.
Entre polvo e monges a semelhança é
a) o burel de Santo António.
b) a dissimulação.
c) a atitude camaleónica.
d) o capuz dos frades.
A correspondência entre peixes repreendidos e defeitos dos homens é (por esta ordem): roncadores, pegadores, voadores, polvo;
a) bravata, oportunismo, ambição, fingimento.
b) benfiquismo, aderência, aerofagia, capacidade de dar palpites sobre jogos de futebol.
c) arrogância, parasitismo, mentira, soberba.
d) vaidade, intromissão, dissimulação, falsidade.
O peixe de Tobias é gabado
a) pelos excrementos fecais (vulgo «cocós»), que, mastigados com certa demora, curam as aftas.
b) pelo seu fel, com efeitos benéficos em termos oftalmológicos.
c) pelas suas escamas, semelhantes a lentejoulas.
d) pelas espinhas, com mais cálcio concentrado do que o leite.
No recomeço fecharemos o sermão (e a oratória):
Cap. VI
Redações que tenho comigo sobre o Sermão
Palavra e Utopia
Barroco
Argumentação
Gravações sobre leituras
• Porei comentários ao longo das férias
– Posso agora dar uma ideia de uma nota provisória desse trabalho, mas pouco mais do que isso
Comentários ao trabalho
durante o período
[viram todos os de novembro?]
Classificações no período
Leitura
Escrita
Oral (compreensão & produção)
Gramática
leitura
questionários sobre textos
«O top dos nomes» [aula 3-4];
«Maus tratos» [11-12];
«Bem-vindos às vidas dos outros» [15-16]
capacidade de cada um ir resolvendo todas as fichas dadas em aula
questionário sobre «Sermão» [47-48]
leituras de livros [gravações]
escrita texto expositivo em torno de nomes [1-2];
comentário a «Maria Albertina» [3-4];
texto expositivo sobre comunicação [7-8]; resposta em torno de entevista sobre fraldas e posição da Quercus [11-12];
síntese de «Estrelas dos livros» [17-18]; fragmentos inspirados em títulos do álbum dos Anaquim [15-16];
completamento de partes vagas de texto de João Tordo [21-22];exórdio [35-36]; [cfr. Dia da escola]
louvor a animal [39-40]
tepecês
editorial sobre telemóveis [23-24]; fragmentos inspirados em músicas e poema a partir de um deles [31-32];
passagem a computador desse texto revisto [35-36];
alfabeto sobre Sermão [47-48].
gravações sobre leituras
compreensão e produção orais
compreensãoquestionário sobre «Quadratura do círculo» [25-26]
produçãoleituras em voz alta [LdC, «Sermão»]
gravações sobre leituras
gramática
questionário [aula 19-20]
questionário [aula 47-48]
assiduidade
incumprimento de trabalho «grande»
Vale sempre a pena fazer ainda o trabalho e enviarem-mo (embora não possa comprometer-me a tê-lo ainda em conta neste período).
• Não tendo visto essa tarefa, é-me difícil dar sequer ideia de uma avaliação.
• análise de anúncios da água das Pedras ou das maçãs de Alcobaça [25-26]
• desenvolvimento de «Os potentinhos portugueses» [45-46]
TPC
Pôr à mão um exemplar de Os Maias (notar bem: o próprio livro, não uma sebenta ou resumo).
E ir começando a sua leitura.
Porei notícia sobre um concurso (Lisboa à letra) que decorre até 28 de dezembro