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Seja
São Paulo, mês de 2017
Efeitos do IBS – Imposto sobre Bens e Serviços
Análise de Impacto da PEC nº 45/2019 e da Emenda nº 44
Relatório de Inteligência e Informação BRI2-2020-002-02 v118
A Brasscom não se responsabiliza por quaisquer usos que venham a ser feitos por terceiros e suas possíveis consequências nas esferas patrimonial, pessoal ou outras de qualquer natureza.
São Paulo, março de 2020
Concepção e Realização Validação e Complementação
p. 2
Prezado Leitor,
A Brasscom, Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, é entidade que congrega seleto grupo de empresas fornecedoras
de hardware, software, soluções e serviços de TIC, incluindo conectividade em banda larga, e tem como missão trabalhar em prol do desenvolvimento do setor,
disseminando seu alcance e potencializando seus efeitos sobre a economia e o bem-estar social na Era Digital.
Temos a satisfação de compartilhar o presente estudo intitulado Efeitos do IBS, Imposto sobre Bens e Serviços – Análise de Impacto da PEC nº 45/2019 e da
Emenda nº 44. O trabalho, concebido e realizado pela Brasscom, e validado e complementado pela Tendências e FCR Law representa uma contribuição da
Brasscom para os debates sobre a Reforma Tributária, ora em tramitação no Congresso Nacional.
O posicionamento da Brasscom, aprovado pelo seu Conselho de Administração, é de apoio à Reforma Tributária, nos termos delineados pela PEC nº 45/2019, de
autoria do Exmo. Dep. Baleia Rossi, condicionado à incorporação da respectiva Emenda nº 44, de iniciativa dos Exmos. Deps. Alexis Fontayne, JHC, Orlando Silva
e Vitor Lippi, e subscrita por 208 Exmos. Deputados. A referida Emenda nº 44 contempla a Desoneração da Folha, a Extinção das CIDEs e outras propostas
relacionadas à segurança jurídica. Os temas e propostas da Emenda dialogam com a PEC nº 110/2019, de autoria dos Exmos. Senadores, que também conta com
o apoio da Brasscom.
A Brasscom perfila-se como interlocutora, interessada em contribuir com o desenvolvimento do novo arcabouço tributário constitucional e em colaborar com a
busca de soluções para certos efeitos do novo tributo, em particular no tocante à reoneração da folha e variações de preço.
Seguimos abertos ao diálogo construtivo em prol de um Brasil Digital, Conectado e Inovador.
Abraços cordiais,
Sergio Paulo Gallindo
Presidente Executivo
www.brasscom.org.br
p. 3
Sumário
Tema Página
Resumo Executivo 4
Contextualização Introdutória 5
PEC nº 45/2019 e Emenda nº 44 11
Efeitos do IBS no Macrossetor de TIC 18
Efeitos do IBS no Comércio, na Construção, em Outras Indústrias Agregadas e Outros Serviços Agregados 24
Desoneração da Folha | Desafios e Oportunidades 29
Outros Desafios e Oportunidades 43
Efeitos do IBS com Crédito Presumido 46
Metodologia, Premissas e Limitações 51
Validação da Alíquota do IBS com base no C-efficiency 64
Declaração de Uso e Equipe Envolvida 70
Tendências Consultoria e FCR Law. Limitação de Escopo e Ressalvas. 74
p. 4
▶ O debate entorno da Reforma Tributária vem de longa data, tendo
como atores referenciais o CCiF, Centro de Cidadania Fiscal,
liderado pelo Economista Bernard Appy, e o Dep. Luiz Carlos Hauly,
bem como, os debates no âmbito do CDES, Conselho de
Desenvolvimento Econômico de Social da Presidência da República.
▶ É premente reformar o sistema tributário, considerado complexo e
sujeito a alto grau de insegurança jurídica e de contencioso.
▶ Há um aparente consenso internacional em favor da adoção de um
IVA, Imposto sobre Valor Agregado, incidente sobre o Consumo, o
IBS. De acordo com a KPMG, “mais de 140 países” já o adotam.
▶ O Macrossetor de TIC abarca três cadeias tributárias: (1) PIS/Cofins,
ISS em Software e Serviços de TIC; (2) PIS/Cofins, ICMS, sem crédito
para o tomador do serviço, em Telecom; e (3) PIS/Cofins, IPI, ICMS
para Hardware.
▶ Cada setor enfrenta desafios: (1) Software é bitributado, ICMS x ISS;
Serviços de TIC têm na Folha o maior insumo; e a construção de
datacenters é muito onerada; (2) Telecom sofre alta carga tributária
sobre o serviço e investimento em rede, e aplicação incipiente dos
fundos; e (3) Hardware, adequação à nova Lei de Informática.
▶ A PEC nº 45/2019, de autoria do Dep. Baleia Rossi, endereça as
ineficiências do atual sistema por meio de diversas e profundas
alterações: (i) substituição de 5 tributos, PIS/Cofins/IPI da União;
ICMS, dos Estados e DF; e ISS, dos Municípios; por um novo tributo,
o IBS; (ii) incidência sobre intangíveis; cessão e licenciamento de
direitos; locação de bens, etc; (iii) não-cumulatividade; e (iv)
transição em dez anos.
▶ A Brasscom apoia a Reforma Tributária da PEC nº 45/2019, e
entende ser essencial a incorporação da Emenda nº 44,
proposta pelos Deps. Alexis Fonteyne, JHC, Orlando Silva, Vitor
Lippi, e apoiada por 208 deputados.
▶ Emenda nº 44 propõe (a) Potencialização do IBS por meio da
extinção das CIDEs; (b) a manutenção da Desoneração da Folha;
(c) medidas de Segurança Jurídica, dentre as quais, Transição em 6
anos; vedação expressa da Bitributação e da Pluritributação; e
aumento da noventena para 180 dias. As propostas (a) e (b) são
acompanhadas de aumentos na alíquota do IBS, de 0,31% e 7,6%.
▶ A Brasscom projetou que Software e Serviços de TIC têm potencial
para, em 5 anos, contratar 299 mil novos profissionais qualificados,
ante os 627 mil em 2018, e mais 95 mil na TI In House. Tal só ocorre
com a Desoneração da Folha, que será extinta em 01/01/2021. A
Reoneração é letal para o setor, acarretando queda de empregos!
▶ O presente estudo calcula a variação do preço de venda dos bens
ou serviços dos setores, a partir da variação da receita bruta, em
decorrência da substituição dos tributos atuais pelo IBS.
▶ As variações de preço da PEC nº 45/2019 com a Emenda nº 44, são:
Software -0,3%; Serviços de TIC +4,8%; Hardware 6,5%; Telecom
-18%; Serviços +5,1; Comércio +9,7%; Industrias -1%; e Construção
-0,7%. A equalização dos preços pode ser alcançada por meio da
Desoneração da Folha. Vislumbra-se duas possibilidades calcadas
em um ITMF, Imposto Transitório sobre Mov.ção Financeira: (i) com
uma alíquota de 0,75%; (ii) alternativa híbrida com uma alíquota de
0,58%, e alíquota adicional de IBS de 1,69% ref. a Desoneração.
Efeitos do IBS – Impacto da PEC nº 45/2019 e da Emenda nº 44. Resumo Executivo.
Contextualização Efeitos do IBS, Desafios e Oportunidades
Contextualização Introdutória
p. 6
Da Necessidade de Reformar o Sistema Tributário A Reforma Tributária foi amplamente debatida
pela sociedade civil e pelo empresariado
p. 7
Produção do Macrossetor de Tecnologia de Informação e Comunicação em 2018(R$ bi)
(R$ bi)
R$ 479,1US$ 131,1
+ 2,5%
7,0%
1,52 milhão+ 43 mil
Cotação R$/US$ 3,66 (2018)
Var. cambial +14,5%
R$ 197,4US$ 54,0
+ 4,2%
2,9%
845 mil+ 27 mil
Hardware, Software, Serviços, Nuvem,
Estatais, BPO e Exportações
R$ 43,8US$ 12,0
+ 1,5%
0,6%
385 mil+ 3 mil
Produção de TI nas empresas cujo
objeto social não é TI
Produção
Setorial(R$/US$)
Crescimento
nominal(2017-2018)
Participação no
PIB
Empregos(saldo 2018)
TIC TI IN HOUSE
R$ 237,9US$ 65,1
+ 1,3%
3,5%
287 mil+ 12 mil
Voz, Celular e Dados
TELECOMTIC, TI IN HOUSE E
TELECOM
FONTES: Brasscom, ABINEE, Bacen, IDC, Telebrasil/Teleco, Relatórios Financeiros das Estatais, RAIS e Caged. Setores sujeitos aos efeitos do IBS
p. 8
Produção e crescimento de TIC e TI In House em 2018 (R$ bi)
Fontes: Brasscom, ABINEE, BACEN e IDC.
TIC + TI In House
R$ 241,2 bi(↑ 3,7%)
Subsetores sujeitos aos efeitos do IBS
p. 9
S
▶ Características
i. Cadeia tributária PIS/Cofins, ISS;
ii. Licenciamento de software importado e nacional;
iii. Serviços intensivos em talentos especializados;
iv. Serviços na Nuvem intensivos em capital.
▶ Características
i. Cadeia tributária PIS/Cofins, IPI, ICMS;
ii. Fabricação de smartphones, tablets, laptops,
equipamentos de redes de comunicação, etc;
iii. Intensivo em capital fabril, e base laboral para P&D.
O Macrossetor de TIC abarca 3 (três) cadeias tributárias distintas,
cada qual com desafios e oportunidades em relação ao atual Sistema Tributário
▶ Características
i. PIS/Cofins, ICMS, sem crédito para o tomador;
ii. Serviço de acesso à Internet em banda larga
(demanda crescente), serviço de voz (em declínio);
iii. Intensivo em capital, base laboral especializada.
▶ Desafios
a. Bitributação de software: ICMS x ISS;
b. Folha de pagamentos é o maior insumo;
c. País mais caro para construção de datacenters;
▶ Oportunidades: transformação digital e alto crescimento.
▶ Desafios
a. Alta carga tributária sobre a prestação do serviço;
b. Alta carga tributária para investimentos em rede;
c. Aplicação incipiente dos fundos regulatórios.
▶ Oportunidades: massificação do acesso à internet.
▶ Desafios
a. Adequação da Lei de Informática às regras da OMC.
b. Baixa competitividade da produção local e baixa
inserção em cadeias globais de produção.
▶ Oportunidades: aumentar a competitividade,
desincentivar mercado cinza, aumentar exportações.
Software e Serviços de TIC
Telecomunicações
Hardware
p. 10
A tributação sobre consumo com modelo IVA/IBS tem se expandido
A distribuição de competências tributárias não garante
o Pacto Federativo e tem gerado distorções,
litigiosidade e insegurança jurídica.
PEC nº 45/2019, Emenda nº 44
e Efeitos do IBS
p. 12
A Proposta de Emenda Constitucional nº 45/2019
Autor: Dep. Baleia Rossi
Substituição de 5 tributos por 1
PIS/Cofins/IPI
ICMS
ISS
(União)
(Estados)
(Municípios)
IBSImposto sobre Bens
e Serviços
Art. 152-A. Lei complementar instituirá imposto sobre
bens e serviços, que será uniforme em todo o território
nacional, ...
§1º. O imposto sobre bens e serviços:
I – incidirá também sobre:
a) os intangíveis;
b) a cessão e o licenciamento de direitos;
c) a locação de bens;
d) as importações de bens, tangíveis e intangíveis,
serviços e direitos;
III – será não-cumulativo, compensando-se o imposto
devido em cada operação com aquele incidente nas
etapas anteriores;
IV –não será objeto de concessão de isenções,
incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, ...;
V – não incidirá sobre as exportações, assegurada a
manutenção dos créditos;
Transição em 10 anos
p. 13
A instituição do IBS nos termos da PEC 45/2019 não endereça inteiramente as necessidades
A Emenda 44, dos Dep. Alexis Fonteyne, JHC, Orlando Silva, Vitor Lippi e outros, complementa-as
▶ Aglutinar ao IBS: ICMS, IPI, PIS, Cofins, ISS e as CIDEs suprindo a
arrecadação com a correspondente alíquota da União.
▶ As CIDEs abrangem também os tributos indiretos de natureza
regulatória: FUST, Funtel, Condecine e outros.
▶ Legitimação da renegociação dos preços de contratos durante a
transição, em face a mudanças na carga tributária.
▶ Definição da alíquota máxima conjunta do IBS na Lei Compl.
▶ O IBS não terá tributos em sua base de cálculo.
Potencialização do Imposto sobre Bens e Serviços
Desoneração do Emprego
▶ Desoneração total da folha para todos os setores econômicos.
▶ Extinção das atuais exações fiscais, parafiscais e da CPRB.
▶ Custeio da Previdência e do Sistema S suprido por parcela da
alíquota do IBS, de competencia da União.
▶ Modificação implementada em 12 meses da publicação da EC.
Paridade Tributária entre Emprego e Prestação de Serviços
▶ Instituição de perene crédito de IBS sobre a folha de
pagamentos a fim evitar que um diferencial de custo tributário
possa privilegiar a terceirização de serviços (que geram crédito)
em detrimento da geração de postos formais de trabalho.
▶ Eliminação do mecanismo de substituição tributária.
Competitividade Laboral
▶ Supressão da competência tributária residual.
▶ Taxatividade das hipóteses de incidência do imposto seletivo
para fumígenos de tabaco e bebidas alcoólicas.
▶ Transição em 6 (seis) anos
> Ordenada e gradual para ajuste dos preços e fruição dos
créditos e incentivos fiscais concedidos no antigo regime.
> Redução do prazo de transição para 6 (seis) anos.
▶ Alongamento da noventena para 180 dias contados a partir da
publicação da lei (Art. 150, III, ‘c’ e Art. 195, § 6º).
▶ Ab-rogação expressa da Bitributação e da Pluritributação.
▶ Caraterização das exportações de serviços como sendo
prestados por residente ou domiciliado no Brasil a residente ou
domiciliado no exterior, cujo consumo, fruição ou uso,
exploração ou aproveitamento ocorra no exterior.
▶ Instituição e Onerosidade das Taxas
> Delimitação da competência para instituição das taxas.
> Manutenção da finalidade e vinculação ao custo efetivo.
▶ Redução gradual da carga tributária a no máximo 28% do PIB,
em um prazo não superior a 10 anos, a partir da transição.
Segurança Jurídica
p. 14
O crescimento de Software e Serviços de TIC foi impulsionado pela Desoneração da Folha.
A continuidade do crescimento depende da sua manutenção a partir de 2021.
Inflação e Variação do PIB com base no
Relatório Focus de 02/2020
Fontes: Brasscom, Bacen, IDC, Relatórios Financeiros das Estatais, RAIS e Caged, Relatório Brasscom BRI2-2019-010.
→ Fim da CPRB
Crescimento é comprometido
com o fim da desoneração.
Com a manutenção da desoneração da folha e outras políticas públicas consistentes há condições para dobrar a receita bruta em 6 anos, 2018 a 2024,atingindo uma demanda de 329 mil novos profissionais em software e serviços e 99 mil em TI In House, totalizando 420 mil novos profissionais.
p. 15
O fim da Desoneração da Folha de Software e Serviços de TIC destrói 84 mil empregos.
É imperioso desenvolver alternativas para evitar a estagnação econômica do Setor
Inflação e Variação do PIB com base no
Relatório Focus de 02/2020
Fontes: Brasscom, Bacen, IDC, Relatórios Financeiros
das Estatais, RAIS e Caged, Relatório Brasscom BRI2-
2019-010.
FIM DA DESONERAÇÃO DA FOLHA
▶ Redução de novas
oportunidades no ano de 2024
pode chegar a 384 mil
empregados;
▶ Redução de 84 mil empregados,
retrocedendo aos patamares
dos primeiros anos do regime
de desoneração;
▶ Produção do setor
praticamente estagnada com
crescimento de 2,7% a.a.;
▶ Aumento do custo laboral,
influencia a remuneração que
pode chegar a 0,8% de
crescimento ao ano, além disso,
aumenta a movimentação e
fortalece o desafio de retenção
dos profissionais qualificados
mais demandados pelo
mercado.
MANTENDO A CPRB
▶ Aumento de 299 mil empregos
no setor;
▶ Crescimento exponencial da
produção do setor com taxa de
13,0% a.a.;
▶ Redução do custo laboral,
possibilitando um crescimento
de 13,1% a.a. da remuneração;
▶ Aumenta competitividade.
p. 16
O estudo objetiva trazer à tona os efeitos da PEC nº 45 da Emenda nº 44 nos preços
Para tanto empreendemos o seguinte passo a passo
Passo 1
▶ A partir dos dados publicados pelo IBGE nas pesquisas
anuais, os setores de interesse são modelados sob a forma
de DREs, Demonstrativos de Resultados, com as seguintes
aberturas:
> Receita Bruta
> Receita Líquida
> Custos
> Margem Bruta
> Despesas Operacionais
> Lajida – Lucro antes de juros, impostos, depreciação
e amortização (também referida como EBITDA)
Passo 3
▶ São introduzidas, subsequentemente, as mudanças
preconizadas pela Emenda nº 44, cada qual em um cenário:
2. Desoneração Folha, por meio da extinção da
Contribuição Previdenciária Patronal, da
Contribuição para o Sistema S e outros gravames;
3. Potencialização do IBS por meio da extinção as
CIDES, Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico.
▶ A arrecadação referente à Desoneração Folha, e a extinção
as CIDES é compensada por um acréscimo da alíquota do
IBS, de competência da União, conforme a seguir:
Passo 2
▶ O Efeito de interesse é a variação do preço de venda
dos bens ou serviços do setor econômico analisado, a partir
da variação da receita bruta, em decorrência da substituição
dos tributos do sistema tributário atual pelo IBS.
▶ O 1º Cenário incorpora a substituição dos tributos atuais
pelo IBS, de acordo com a PEC nº 45/2019 e o fim da
Desoneração da Folha, disposta pela Lei nº 13.670/2018.
▶ Adota-se, como premissa, a manutenção da lucratividade do
setor, a saber, o Lajida %, em todos os três cenários.
p. 17
Arrecadações e alíquotas do IBS correspondentes aos cenários
𝑨𝒓𝒓𝒆𝒄𝒂𝒅𝒂çã𝒐 = 𝑹$ 𝟕𝟗𝟏, 𝟏 𝒃𝒊𝒍𝒉õ𝒆𝒔
𝐀𝐥í𝐪𝐮𝐨𝐭𝐚 = 𝟐𝟓%
𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 = 𝑅$ 240,6 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠
Alíquota = 7,60%
𝐴𝑟𝑟𝑒𝑑𝑎çã𝑜= 𝑅$ 9,9 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠
𝐴𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎= 0,31%
𝑨𝒓𝒓𝒆𝒄𝒂𝒅𝒂çã𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍
𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟑𝟏, 𝟕 𝒃𝒊𝒍𝒉õ𝒆𝒔
𝑨𝒓𝒓𝒆𝒄𝒂𝒅𝒂çã𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍
𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟒𝟏, 𝟔 𝒃𝒊𝒍𝒉õ𝒆𝒔
PEC nº 45/2019 Emenda nº 44
𝐀𝐥í𝐪𝐮𝐨𝐭𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝟑𝟐, 𝟗𝟏%
Efeitos do IBS no Macrossetor de TIC
PEC nº 45/2019 e Emenda nº 44
p. 19
Efeitos do IBS na Receita Bruta dos Setores (aproximação de variação de preços)
PEC nº 45/19, IBS, 25% | Emenda nº 44 – IBS com Desoneração da Folha, 32,6% | IBS Potencializado, 32,9%
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com a Reoneração da folha e os demais tributos (CIDEs)
(R$ bilhões)Serviços TIC Software
p. 20
Efeitos do IBS na Receita Bruta dos Setores (aproximação de variação de preços)
PEC nº 45/19, IBS, 25% | Emenda nº 44 – IBS com Desoneração da Folha, 32,6% | IBS Potencializado, 32,9%
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com os demais tributos (CIDEs)
Hardware(Indústria Manufatureira)
(R$ bilhões)Telecom
p. 21
Efeitos do IBS na Receita Bruta do Setor e reflexos na Disponibilidade Aquisitiva
Atual X PEC nº 45/19, IBS, 25% | Emenda nº 44 IBS Potencializado, 32,9%
Variação de Disponibilidade Aquisitiva
▶ O IBS, aprimorado nos termos da Emenda
nº 44 à PEC nº 45/2019, no tocante à
Supressão das CIDEs e à Desoneração da
Folha reduz a Receita Bruta de Telecom
em 17,99% e de Software em 0,32%,
gerando uma Disponibilidade Aquisitiva
de R$ 38,2 bi.
▶ Por outro lado, aumenta a Receita Bruta
de Hardware em 6,47% e Serviços de TIC
em 4,78%, reduzindo Disponibilidade
Aquisitiva para R$ 29,5 bi.
▶ Por se tratarem de bens e serviços
complementares, é plausível supor que, a
demanda total de ambos poderá manter-
se invariante, com diminuição da
Disponibilidade Aquisitiva de Software e
Serviços de TIC sendo absorvida pela
Disponibilidade Aquisitiva excedente de
Telecom, sem prejuízo de um possível
aumento de demanda de Telecom.
p. 22p. 22
Margem de Lucro sobre Tributos Incidentes nos Custos e Despesas
▶ O aprimoramento do IBS, nos termos da
Emenda nº 44 à PEC nº 45/2019, no
tocante à Supressão das CIDEs e à
Desoneração da Folha elimina a
necessidade de aplicação de Margem de
Lucro sobre os tributos cumulativos
substituidos pelo IBS.
▶ Os tributos incidentes nos custos e
despesas são apurados e embutidos no
preço de venda garantindo os lucros das
empresas. Uma vez que o regime de
tributação do IBS será Não-Cumulativo, o
último cenário demonstra a eliminação
total da incidência dos tributos na
Margem de Lucro das empresas.
▶ Esse é um efeito benéfico do IBS, na
medida em isola os aspectos de
competitividade e lucratividade
empresarial, a ser medida pela Receita
Bruta e pelo Lajida.
Com o IBS, o contribuinte terá direito de compensar em operações futuras o
tributo pelo qual pagou, eliminando assim a incidência de tributos em sua
margem de lucro.
p. 23
▶ A introdução do IBS, nos termos da PEC nº 45/2019, produz variações de preços, compelindo os subsetores de Software,
Serviços de TIC e Hardware à majoração, e criando espaço para a redução no setor de Telecom. O subsetor mais afetado
por pressão por aumento de preço e o de Serviços de TIC com 8,8%.
▶ Assumindo haver elasticidade por complementariedade, pode-se vislumbrar a acomodação dos preços sem prejuízo da
demanda pelos correspondentes bens e serviços.
▶ A Potencialização do IBS reduz em 45% a pressão por aumento de preço em Serviços de TIC para 4,8%.
▶ Por outro lado, o subsetor de Hardware, que com a PEC nº 45 sofre um pequeno aumento de 1,8%, é muito impactado pela
desoneração da folha.
▶ O setor de Telecom ganha fôlego para estimular a revolução digital, com potencial de aumento de demanda, em
decorrência da redução de preço.
Resumo dos Efeitos do IBS no Macrossetor de TIC
% R$ bilhões % R$ bilhões
Software 4,2% +R$1,6 bi -0,3% -R$0,1 bi
Serviços TIC 8,8% +R$6,0 bi 4,8% +R$3,3 bi
Hardware 1,8% +R$1,5 bi 6,5% +R$5,4 bi
Telecom -19,0% -R$40,2 bi -18,0% -R$38,0 bi
TIC
Tecnologia da
Informação e
Comunicação
Macrossetores Setores Var. de Preço
PEC nº 45 Emenda 44
Var. de Preço
Variações de Preço
Efeitos do IBS no Comércio, na Construção, em Outras Indústrias Agregadas e Outros Serviços Agregados
PEC nº 45/2019 e Emenda nº 44
p. 25
Situação comparada atual dos setores
CENÁRIO ATUAL DOS SETORES
▶ Além dos setores do Macrossetor de TIC,
analisamos o comportamento dos setores
de Comércio, Construção, Outras Indústrias
Agregadas e Outros Serviços Agregados sob
a lógica da oferta com a introdução do IBS e
sua potencialização.
▶ O gráfico denota a heterogeneidade da
representatividade dos setores e sua carga
tributária sobre a receita bruta.
▶ Neste sentido, o IBS é poderoso instrumento
de simplificação tributária, tanto pela
eliminação da profusão de legislações
tributárias, quanto pela simplicidade de
apuração do montante a recolher.
p. 26
Efeitos do IBS na Receita Bruta dos Setores (aproximação de variação de preços)
PEC nº 45/19, IBS, 25% | Emenda nº 44 – IBS com Desoneração da Folha, 32,6% | IBS Potencializado, 32,9%
(R$ bilhões)
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com a Reoneração da folha e os demais tributos (CIDEs)
Outros Serviços Agregados Comércio
p. 27
Efeitos do IBS na Receita Bruta dos Setores (aproximação de variação de preços)
PEC nº 45/19, IBS, 25% | Emenda nº 44 – IBS com Desoneração da Folha, 32,6% | IBS Potencializado, 32,9%
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com a Reoneração da folha e os demais tributos (CIDEs)
(R$ bilhões) ConstruçãoOutras Indústrias Agregadas(Extrativa e Transformação)
p. 28
▶ A introdução do IBS, nos termos da PEC nº 45/2019, produz variações de preços, compelindo os setores de Serviços e
Comércio e Construção à majoração, e criando espaço para a redução no setor de Indústria. O setor mais afetado por
pressão por aumento de preço e o de Serviços com 7,6%.
▶ A Potencialização do IBS reduz em 33% a pressão por aumento de preço em Serviços para 5,1%.
▶ Por outro lado, o subsetor Industrial é muito impactado pela desoneração da folha, acarretando um arrefecimento da
redução de preço para 1,0%
▶ O setor de Comércio também é pressionado em 52% pela desoneração da folha, atingindo um aumento de preço de 9,7%.
Resumo dos Efeitos do IBS nos demais Macrossetores
% R$ bilhões % R$ bilhões
Serviços Outros Serviços 7,6% +R$68,9 bi 5,1% +R$46,0 bi
Comércio Comércio 5,0% +R$130,3 bi 9,7% +R$252,5 bi
Indústria Outras Indústrias -4,6% -R$123,8 bi -1,0% -R$26,3 bi
Construção Construção 4,4% +R$8,2 bi -0,7% -R$1,2 bi
Macrossetores Setores Var. de Preço
PEC nº 45 Emenda 44
Var. de Preço
Variações de Preço
Desoneração da Folha
Desafios e Oportunidades
p. 30
Conjuntura Internacional das alíquotas de IVA/IBS e situação do Brasil
União Europeia (média 23 países)
▶ Em 2018, a alíquota média do IVA (VAT Value AddedTax) dos 23 países da OCDE membros da União
Europeia era de 21,7%, valor significativamente mais
alto que a média da OCDE, a saber, 19,2%, valor estável
desde 2005.
IBS na PEC nº 45/2019
▶ O CCiF, Centro de Cidadania Fiscal, sinalizou que a
alíquota do IBS, preconizado na PEC nº 45, seria
possivelmente de 25%.
▶ A diferença entre o valor médio da alíquota de 21,7%,
apontado pela OCDE, e a de 25%, estimada pelo CCiF
para PEC nº 45/2019, é um claro indicativo de que o
Brasil precisa trabalhar para reduzir a carga tributária.
IBS na Emenda nº 44
▶ Alíquota total de 32,9% é composta pela alíquota de
25%, referente à PEC nº45, com a adição das propostas
da Emenda nº44, a saber, 7,6% para a Desoneração da
Folha e 0,31% para a extinção das CIDEs.
▶ Tal alíquota é um fiel e exasperador retrato da
irrazoavelmente alta carga tributária brasileira.
A Reforma Tributária deve ser o marco inicial da jornada de redução da carga
tributária brasileira. Urge fazê-la incorporando as propostas da Emenda nº 44.
Em seguida se faz mister desenvolver outras reformas estruturais que
aumentem a eficiência da Administração e a eficácia do Gasto Público.
p. 31
Bases Tributáveis – Exaurimento e Oportunidades
Folha de Pagamento x Consumo x Movimentação Financeira
▶ No Sistema Tributário Nacional, são mobilizadas as
seguintes bases tributáveis: Consumo; Folha de Pagamento
(Remunerações); Renda ou Lucro; e Propriedade.
▶ A Movimentação Financeira foi usada no Brasil de 1997 a
2007, tendo sido objeto de polêmica, que veio a desaguar
na sua extinção.
▶ O Gráfico mostra uma comparação entre as duas bases
tributáveis afetadas pela PEC nº 45, seus respectivos
potenciais, aproveitamentos e cargas tributárias.
▶ Salta aos olhos que a Folha de Pagamento, apesar de
apresentar a menor Base Tributável Potencial, R$ 1,8
trilhões, o menor Coeficiente de Aproveitamento, 47%, e a
menor Base Efetiva, a saber, R$ 866 bilhões, é gravada com
vários tributos que totalizam uma alíquota de 27,8%.
▶ O Consumo, a seu turno, goza de Base Tributável Potencial,
R$ 4,4 trilhões, Coeficiente de Aproveitamento, 76,3%, e
Base Efetiva de R$ 3,4 trilhões, e virá a ser tributada pelo
IBS com uma alíquota referencial de 25%.
▶ A Movimentação Financeira ostenta Base Tributável
Potencial, R$ 47,8 trilhões, Coeficiente de Aproveitamento,
67,4%, e Base Efetiva de R$ 32,2 trilhões, e não é tributada.
▶ Sem prejuízo de outras alternativas, não há como não
cogitar a arregimentação da Movimentação Financeira
como uma possível solução transitória para o aumento de
preços decorrente da introdução do IBS, bem como da
manutenção da Desoneração da Folha, que é vital para o
setor de TIC e vários outros setores produtivos.
p. 32
▶ A Emenda nº 44 à PEC nº 45/2019, propõe,
no Art. 117 dos Atos das Disposições
Constitucionais Transitórias, que no
primeiro ano subsequente ao ano de
referência, o IBS seja cobrado à uma
alíquota de que compense integralmente
os recursos arrecadados a partir da
tributação da folha de pagamentos,
acrescida de 1%.
▶ Tal disposição implicaria em iniciar a
Transição com uma alíquota de IBS de
8,6%, a saber, 7,6% referente à
desoneração da folha, mais 1%.
▶ Levando-se e conta que o 1º ano da
Transição é tido como um ano de
calibragem da alíquota do IBS, pressupor-
se-ia inconveniente uma alíquota tão alta.
Oportunidade
▶ Criação de um ITMF, Imposto Transitório
sobre Movimentação Financeira, com
alíquota de 0,38%, durante a Transição.
▶ Iniciar a Transição com uma alíquota de
IBS de 3,7%.
Desoneração no 1º ano da Transição
▶ A Desoneração da Folha por meio do ITMF
com alíquota de 0,75% promove uma
drástica queda de preços ante à PEC nº 45,
remanescendo leve elevação no Comércio.
▶ A literatura demonstra que a tributação
altera o equilíbrio oferta-demanda. Assim
sendo, é prudente buscar soluções que
diversifiquem bases tributáveis com o fito
de balancear os seus efeitos.
▶ Considerando a relevância de manter livres
de gravames os insumos de produção, a
saber, emprego e investimento, se faz
mister recorrer a uma solução que não
recorra a tributação sobre a Folha.
▶
▶ Financiar parcialmente a Desoneração da
Folha, Emenda nº 44, por meio da criação
de um ITMF com alíquota de 0,58%,
durante a Transição.
▶ Complementar a arrecadação por meio de
uma alíquota adicional de IBS de 1,69%.
▶ Agregando a alíquota das CIDEs, chegamos
a uma alíquota de IBS de 27%.
Desafios da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha e possíveis Oportunidades(Cenários detalhados a seguir)
▶ A elevação de preços nos Serviços de TIC,
nos Serviços e no Comércio, decorrentes
do IBS causam inquietação nos setores.
▶ A Alíquota do IBS que emerge da Emenda
nº 44 é tida com elevada em relação as
referências internacionais.
▶ Quanto aos insumos de produção, PEC nº
45 desonera investimentos, entretanto,
não desonera o emprego.
▶ A Era Digital demonstra-se intensa em
profissionais especializados e bens
intangíveis. Ante concorrência sem
fronteiras, competitividade é crucial para
atração de empregos e investimentos.
▶ A Remuneração representa uma base
tributável potencial de R$ 1,8 tri, sendo
gravada em 27,8%. A Movimentação
Financeira representa uma base potencial
de R$ 47,8 tri mas não é tributada.
▶ Substituir a tributação sobre a Folha por
um ITMF com alíquota de 0,75%, e ir
baixando-a cf. se dá a redução da carga.
Oportunidade
Fonte alternativa para a financiar a Desoneração da Folha
Oportunidade
Oportunidade
Financiamento híbrido, IBS e ITMF, para Desoneração da Folha
p. 33
Possíveis soluções para os Desafios do IBS
▶ A criação de um ITMF, Imposto Transitório sobre Movimentação
Financeira, poderia amenizar a pressão da Desoneração da Folha
no início da Transição.
▶ Considerando que a base de cálculo potencial de um ITMF em
2017 seria R$ 47.871 bilhões, o espaço de redução da alíquota do
IBS relativa à Desoneração da Folha é demonstrado no quadros a
seguir.
Tributação sobre Movimentação Financeira
▶ Vem de longe o debate em torno da tributação sobre
movimentação financeira, levando, inclusive à extinção da
antiga CPMF em 2008.
▶ Há quem defenda tal tributação sob a forma de imposto
único. Outras que postulam uma contribuição
previdenciária para viabilizar a desoneração da folha.
Aludimos, aqui, a outras possibilidades.
Do Potencial Arrecadatório e seu Aproveitamento
▶ A base de cálculo potencial de um tributo sobre
movimentação financeira é o “Valor total de transações
com instrumentos de pagamento, excetuando dinheiro em
espécie”, indicador das Estatísticas do Sistema de
Pagamentos Brasileiro (SPB) do Banco Central, que totaliza
R$ 47.871 bilhões.
▶ Todavia, o aproveitamento do potencial da base de cálculo
está sujeito às isenções definidas em lei, que reduzem a
arrecadação, e que pode ser expresso por um Coeficiente
de Aproveitamento (ou Response Rate).
▶ Entre 2005 e 2007, o Coeficiente de Aproveitamento variou
de 67,4% para 56,9%, em função das mudanças efetivadas
na legislação da CPMF, então vigente.
▶ Assim, a base de cálculo aproveitável situa-se entre
R$ 32.245 bilhões e R$ 27.243 bilhões.
Desafios da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha e possíveis Oportunidades
Fonte transitória a partir de tributação sobre movimentação financeira
Tributação sobre a Folha de Pagamento
▶ Consideramos como base de cálculo potencial da tributação sobre
a Folha de Pagamento o total das “Remuneração dos
empregados” das empresas, extraída do Sistema de Contas
Nacionais, que incluindo “Salários” e “Contribuições sociais dos
empregadores”, totalizando R$ 1.829 bilhões.
▶ Tal qual o discorrido no tocante à movimentação financeira, a
base potencial também não é inteiramente aproveitada.
▶ Em 2017, o Coeficiente de Aproveitamento foi de 47%
redundando em uma base de cálculo efetiva de R$ 866 bilhões,
bastante diminuta em relação ao Consumo e a Movimentação
Financeira.
p. 34
R$ 47.841 R$ 47.841
67,4% 56,9%
R$ 32.245 R$ 27.243
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Alíquota Inicial da antiga CPMF 0,20% R$ 64,5 R$ 54,5 26,8% 22,6% 5,6% 5,9%
Alíquota Final da antiga CPMF 0,38% R$ 122,5 R$ 103,5 50,9% 43,0% 3,7% 4,3%
Alíquota Arrojada 0,58% R$ 186,8 R$ 157,8 77,6% 65,6% 1,7% 2,6%
Alíquota de Desoneração da Folha 0,75% R$ 240,6 R$ 203,3 100,0% 84,5% 0,0% 1,2%
Alíquota do ITMF/IMF
% da Desoneração da Folha
suprido pelo ITMF
Alíquota IBS
ref. Folha de Pagamento
7,60%
Alíquota IBS remanescente
ref. Folha de Pagamento
Arrecadação sobre a
Folha de Pagamento
R$ 240,61
Tributo sobre
Movimentação Financeira
Base de Cálculo Potencial
Coeficiente de Aproveitamento
Base de Cálculo do ITMF
Arrecadação do ITMF
Desafio [1] - Suavização do 1º ano da Transição
▶ A Emenda nº 44 à PEC nº 45/2019, propõe que no 1º ano
subsequente ao ano de referência, o IBS seja cobrado à uma
alíquota de 8,6%, o que pode ser tido como indesejável.
▶ Criação de um ITMF com alíquota de 0,38%, que vigore
durante toda a Transição.
▶ Iniciar a Transição com uma alíquota de IBS de 3,7%.
ITMF para suavização do 1º ano da Transição
▶ Alíquota Final da antiga CPMF de 0,38%
▶ Coef. Aprov. Max. de 67,4% gera arrecadação de R$ 122,5 bi,
▶ Supre 50,9% da arrecadação da desoneração da folha
▶ Reduz a alíquota do IBS ref. a desoneração da folha para 3,7%
▶ Alternativamente, o ITMF alcança a mesma arrecadação com
Coef. Aprov. Min. de 56,9% e alíquota 0,45%.
Desafio [1] da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha a partir do 1º ano da Transição
Solução: Suavizar a Transição com ITMF de 0,38% e uma alíquota inicial de IBS de 3,7%
(R$ bilhões)
[1] [1] [1][1]
p. 35
▶ O texto da PEC nº 45 indica uma Transição com um prazo
de 10 anos, contados a partir da publicação, sendo o
primeiro ano com a introdução de uma Alíquota do IBS de
1%, crescendo linearmente a cada ano até alcançar os 25%
no décimo ano.
▶ A Emenda nº 44 preconiza uma Transição de 6 anos com
decréscimo linear dos tributos sobre o consumo atuais, a
cada ano, e acréscimo da Alíquota do IBS, de forma
inversamente proporcional.
▶ A Emenda nº 44 também preconiza que a Desoneração da
Folha, será efetivada já no primeiro ano. Todavia, a Alíquota
IBS de Reposição de 7,60%, acrescida de 1%, ou seja, 8,60%,
pode ser considerada um tanto agressiva.
▶ É possível amortecer uma arrancada abrupta da Transição,
introduzindo um ITMF, Imposto Transitório sobre
Movimentação Financeira, que supra parcialmente a
arrecadação sobre folha, reduzindo, por consequência, a
Alíquota inicial do IBS.
▶ Adotando uma Alíquota de ITMF de 0,38%, com um
Coeficiente de Aproveitamento de 67,4%, a saber, o
Desafio [1], da página anterior, supre-se 51% da
arrecadação sobre a folha. Assim a alíquota residual do IBS,
a ser adotada no início da Transição, cai para 3,7%.
▶ A Transição eleva, gradualmente, a Alíquota do IBS até
atingir 29,01%, no 6º ano. No 7º ano, promove-se a
extinção do ITMF e o aumento da Alíquota do IBS para
32,92%.
Desafio [1] da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha a partir do 1º ano da Transição
Solução: Suavizar a Transição com ITMF de 0,38% e uma alíquota inicial de IBS de 3,7%
p. 36
▶ A suavização da Transição preconizada pela Emenda nº 44 alonga em um ano o período para a acomodação dos preços
livres, aliviando possíveis pressões inflacionárias sobre os setores mais impactados pela introdução do IBS, a saber, Serviços
e Comércio.
▶ A viabilização da suavização se dá por meio de um ITMF, Imposto Transitório sobre Movimentação Financeira, com alíquota
de 0,38%, tributo e alíquota já empregados anteriormente no Brasil, que supre 50,8% da arrecadação sobre a Folha de
Pagamento. A transitoriedade do ITMF é de seis anos.
▶ A suavização da Transição não altera as variações de preço ao final da Transição, conforme simuladas e previamente
reportadas. Assim, o setor de Serviços de TIC tem majoração de preço de 4,8%; Hardware de 6,5%; Outros Serviços de 5,1%
e Comércio de 9,3%.
Desafio [1] da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha a partir do 1º ano da Transição
Solução: Suavizar a Transição com ITMF de 0,38% e uma alíquota inicial de IBS de 3,7%.
(R$ bilhões)
% R$ bilhões % R$ bilhões
Software 4,2% +-R$1,6 bi -0,3% -R$0,1 bi
Serviços TIC 8,8% +-R$6,0 bi 4,8% +R$3,3 bi
Hardware 1,8% +R$1,5 bi 6,5% +R$5,4 bi
Telecom -19,0% -R$40,2 bi -18,0% -R$38,0 bi
Serviços Outros Serviços 7,6% +R$68,9 bi 5,1% +R$46,0 bi
Comércio Comércio 5,0% +R$130,3 bi 9,7% +R$252,5 bi
Indústria Outras Indústrias -4,6% -R$123,8 bi -1,0% -R$26,3 bi
Construção Construção 4,4% +R$8,2 bi -0,7% -R$1,2 bi
TIC
Tecnologia da
Informação e
Comunicação
Macrossetores Setores Var. de Preço
PEC nº 45 Emenda nº 44
Var. de Preço
Variações de Preço
p. 37
Desafio [2] - Fonte alternativa para a Desoneração da Folha
▶ A elevação de preços nos Serviços e no Comércio, causam
inquietação. A Era Digital é intensiva em profissionais especializados.
▶ A Remuneração representa uma base tributável potencial de R$ 1,8 tri,
sendo gravada em 27,8%. A Movimentação Financeira é uma base
potencial de R$ 47,8 tri mas não é tributada.
▶ Criar ITMF com alíquota 0,75% e ir baixando-a cf. a redução da carga
tributária para 28% do PIB, cf. Art. 118, §2º, do ADCT da Emenda nº44.
ITMF para Desoneração Total da Folha
▶ Alíquota Arrojada de 0,75%
▶ Coef. Aprov. Max. de 67,4% gera arrecadação de R$ 240,6 bi
▶ Supre 100% da arrecadação da desoneração da folha
▶ Reduz a alíquota do IBS ref. a desoneração da folha para 0%
▶ Alternativamente, o ITMF alcança a mesma arrecadação com
Coef. Aprov. Min. de 56,9% e alíquota 0,88%
Desafio [2] da Emenda nº 44 quanto a alternativa para a financiar a Desoneração da Folha
Solução: Criar ITMF de 0,75% e, após a Transição, iniciar queda gradual de sua alíquota visando
reduzir a carga tributária do Brasil para 28% do PIB, cf. Art. 118, §2º, do ADCT da Emenda nº44.
(R$ bilhões)
[2] [2] [2]
R$ 47.841 R$ 47.841
67,4% 56,9%
R$ 32.245 R$ 27.243
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Alíquota Inicial da antiga CPMF 0,20% R$ 64,5 R$ 54,5 26,8% 22,6% 5,6% 5,9%
Alíquota Final da antiga CPMF 0,38% R$ 122,5 R$ 103,5 50,9% 43,0% 3,7% 4,3%
Alíquota Arrojada 0,58% R$ 186,8 R$ 157,8 77,6% 65,6% 1,7% 2,6%
Alíquota de Desoneração da Folha 0,75% R$ 240,6 R$ 203,3 100,0% 84,5% 0,0% 1,2%
Alíquota do ITMF/IMF
% da Desoneração da Folha
suprido pelo ITMF
Alíquota IBS
ref. Folha de Pagamento
7,60%
Alíquota IBS remanescente
ref. Folha de Pagamento
Arrecadação sobre a
Folha de Pagamento
R$ 240,61
Tributo sobre
Movimentação Financeira
Base de Cálculo Potencial
Coeficiente de Aproveitamento
Base de Cálculo do ITMF
Arrecadação do ITMF
[2] [2] [2][2]
p. 38
Desafio [2] da Emenda nº 44 quanto a alternativa para financiar a Desoneração da Folha
Solução: Criar ITMF de 0,75% e, após a Transição, iniciar queda gradual de sua alíquota visando
reduzir a carga tributária do Brasil para 28% do PIB, cf. Art. 118, §2º, do ADCT da Emenda nº44.
▶ No cenário da PEC nº 45, a Transição inicia-se no 1º ano
com uma alíquota de IBS de 1% e chega, supostamente,
a uma alíquota de IBS referencial de 25%, no 10º ano.
▶ No cenário da Emenda nº 44, a Transição inicia-se no 1º
ano com uma alíquota de IBS de 8,60% e chega a uma
alíquota de IBS de 32,92% no 6º ano.
▶ No cenário da Emenda nº 44 com ITMF, a Transição
inicia-se no 1º ano com uma alíquota de IBS de 1% e
chega a uma alíquota de IBS de 25,31% no 6º ano. Em
paralelo, introduz-se o ITMF com alíquota de 0,75% e
Coeficiente de Aproveitamento de 67,4%, que supre
totalmente a arrecadação da folha.
▶ A Emenda nº 44 preconiza, no Art. 118, §2º, do ADCT,
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que “A
partir do fim da transição prevista ..., a carga tributária
total do país deverá ser gradualmente reduzida a no
máximo 28% do Produto Interno Bruto, em um prazo
não superior a 10 (dez) anos.”
▶ Na medida em que se consolide o crescimento
econômico, mercê, dentre outros fatores, da eficiência
tributária do IBS, se faz mister empreender a redução da
carga tributária, visando tornar o País mais competitivo.
p. 39
▶ A análise das variações de preço indica que a base de cálculo do IBS, a saber, o consumo ajustado das famílias e do governo, não comporta
a arrecadação sobre a Folha de Pagamento, na medida em que leva a um aumento de alíquota do IBS que pressiona os preços. O aumento
dos preços é um desafio para sucesso de uma Reforma Tributária baseada no conceito de IBS, e que contemple a Desoneração da Folha.
▶ Uma possível solução é a mobilização de uma base de cálculo, distinta à relacionada ao consumo, com a criação, de um ITMF, Imposto
Transitório sobre Movimentação Financeira. Conforme já demonstrado, na análise do ITMF, tal tributo, com alíquota de 0,75% e Coeficiente
de Aproveitamento de 67,4%, gera uma arrecadação de R$ 240,6 bilhões, montante suficiente para desonerar, por completo, a folha de
pagamento. O ITMF entraria em vigor em 01/01/2021, de modo a substituir a atual CPRB, que deixa de vigorar na mesma data.
▶ O perfil das variações de preço com a Emenda nº 44, com a introdução do ITMF com alíquota de 0,75% e uma alíquota total IBS de 25,31% é
bastante favorável! Observa-se a queda ou a quase estabilidade em todos os setores, ou um aumento modesto, no caso do Comércio.
Desafio [2] da Emenda nº 44 quanto a alternativa para a financiar a Desoneração da Folha
Solução: Criar ITMF de 0,75% e, após a Transição, iniciar queda gradual de sua alíquota visando
reduzir a carga tributária do Brasil para 28% do PIB, cf. Art. 118, §2º, do ADCT da Emenda nº44.
(R$ bilhões)
% R$ bilhões % R$ bilhões % R$ bilhões
Software 4,2% +R$1,6 bi -0,3% -R$0,1 bi -6,0% -R$2,2 bi
Serviços TIC 8,8% +R$6,0 bi 4,8% +R$3,3 bi -1,2% -R$0,8 bi
Hardware 1,8% +R$1,5 bi 6,5% +R$5,4 bi 0,4% +R$0,3 bi
Telecom -19,0% -R$40,2 bi -18,0% -R$38,0 bi -22,7% -R$48,0 bi
Serviços Outros Serviços 7,6% +R$68,9 bi 5,1% +R$46,0 bi -0,9% -R$8,2 bi
Comércio Comércio 5,0% +R$130,3 bi 9,7% +R$252,5 bi 3,4% +R$89,5 bi
Indústria Outras Indústrias -4,6% -R$123,8 bi -1,0% -R$26,3 bi -6,6% -R$180,3 bi
Construção Construção 4,4% +R$8,2 bi -0,7% -R$1,2 bi -6,3% -R$11,9 bi
Variações de Preço
TIC
Tecnologia da
Informação e
Comunicação
Emenda nº 44 com ITMF
Var. de PreçoMacrossetores Setores
Var. de Preço Var. de Preço
PEC nº 45 Emenda nº 44
Alíquota IBS = 25% Alíquota IBS = 32,92% Alíquota IBS = 25,31%
p. 40
Desafio [3] – Alternativa híbrida para a Desoneração da Folha
▶ Uma solução híbrida para lidar, presumivelmente, melhor com
variações de arrecadação, em face às distintas bases envolvidas.
▶ Levando em conta que a alíquota de 25% já é considerada avantajada
para o IBS, oferecemos, a guisa de exemplo, uma repartição na qual o
IBS figura com uma alíquota para Desoneração da Folha de 1,7%.
▶ ITMF é criado com alíquota 0,58%, que deve ir baixando com a
redução da carga tributária total para 28% do PIB, cf. Emenda nº44.
ITMF para Alternativa híbrida da Desoneração da Folha
▶ Alíquota Arrojada de 0,58%
▶ Coef. Aprov. Max. de 67,4% gera arrecadação de R$ 186,8bi
▶ Supre 77,6% da arrecadação da desoneração da folha
▶ Reduz a alíquota do IBS ref. a desoneração da folha para 1,7%
▶ Alternativamente, o ITMF alcança a mesma arrecadação com
Coef. Aprov. Min. de 56,9% e alíquota 0,69%
Desafio [3] da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha alternativa híbrida com IBS e ITMF
Solução: Adotar uma alíquota de IBS de 1,7% e criar ITMF de 0,58% e, após a Transição, iniciar queda
gradual de sua alíquota visando reduzir a carga tributária do Brasil para 28% do PIB.
(R$ bilhões)
[2] [2] [2]
R$ 47.841 R$ 47.841
67,4% 56,9%
R$ 32.245 R$ 27.243
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Coef. Aprov.
Máximo
Coef. Aprov.
Mínimo
Alíquota Inicial da antiga CPMF 0,20% R$ 64,5 R$ 54,5 26,8% 22,6% 5,6% 5,9%
Alíquota Final da antiga CPMF 0,38% R$ 122,5 R$ 103,5 50,9% 43,0% 3,7% 4,3%
Alíquota Arrojada 0,58% R$ 186,8 R$ 157,8 77,6% 65,6% 1,7% 2,6%
Alíquota de Desoneração da Folha 0,75% R$ 240,6 R$ 203,3 100,0% 84,5% 0,0% 1,2%
Alíquota do ITMF/IMF
% da Desoneração da Folha
suprido pelo ITMF
Alíquota IBS
ref. Folha de Pagamento
7,60%
Alíquota IBS remanescente
ref. Folha de Pagamento
Arrecadação sobre a
Folha de Pagamento
R$ 240,61
Tributo sobre
Movimentação Financeira
Base de Cálculo Potencial
Coeficiente de Aproveitamento
Base de Cálculo do ITMF
Arrecadação do ITMF
[3] [3] [3][3]
p. 41
▶ No cenário da PEC nº 45, a Transição inicia-se no 1º ano
com uma alíquota de IBS de 1% e chega, supostamente,
a uma alíquota de IBS referencial de 25%, no 10º ano.
▶ No cenário da Emenda nº 44, a Transição inicia-se no 1º
ano com uma alíquota de IBS de 8,60% e chega a uma
alíquota de IBS de 32,92% no 6º ano.
▶ No cenário da Emenda nº 44 e solução híbrida com IBS
e ITMF, a Transição inicia-se no 1º ano com uma
alíquota de IBS de 1,69% e chega a uma alíquota de IBS
de 27,00% no 6º ano. Em paralelo, introduz-se o ITMF
com alíquota de 0,58% e Coeficiente de Aproveitamento
de 67,4%.
▶ A partir deste ponto a Emenda nº 44 preconiza, no Art.
118, §2º, do ADCT, Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias, que “A partir do fim da transição prevista ...,
a carga tributária total do país deverá ser gradualmente
reduzida a no máximo 28% do Produto Interno Bruto,
em um prazo não superior a 10 (dez) anos.”
▶ Na medida em que se consolide o crescimento
econômico, se faz mister empreender a redução da
carga tributária a partir do período de Transição do IBS,
visando tornar o País mais competitivo.
Desafio [3] da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha alternativa híbrida com IBS e ITMF
Solução: Adotar uma alíquota de IBS de 1,7% e criar ITMF de 0,58% e, após a Transição, iniciar queda
gradual de sua alíquota visando reduzir a carga tributária do Brasil para 28% do PIB.
p. 42
▶ A análise dos resultados anteriores indica que a base de cálculo do IBS, a saber, o consumo ajustado das famílias e do governo, não
comporta a arrecadação sobre a Folha de Pagamento, pois leva a um aumento de alíquota que pressiona os preços. O aumento dos preços é
um desafio para sucesso de uma Reforma Tributária baseada no conceito de IBS e que contemple a Desoneração da Folha.
▶ Uma possível solução é a mobilização de uma base de cálculo, distinta da relacionada ao consumo, com a criação, desta feita de caráter
permanente, de um ITMF, Imposto Transitório sobre Movimentação Financeira.
▶ Conforme já demonstrado, na análise do ITMF, tal tributo, com alíquota de 0,58% e Coeficiente de Aproveitamento de 67,4%, gera uma
arrecadação de R$ 186,8 bilhões, montante para desonerar 77,6% da folha de pagamento. Com isso, o montante residual da folha implicará
em uma alíquota adicional de IBS de 1,69%.
▶ O perfil das variações de preço com a Emenda nº 44, a introdução do ITMF de 0,58% e uma alíquota IBS de 27,00% é mais palatável!
Desafio [3] da Emenda nº 44 quanto a Desoneração da Folha alternativa híbrida com IBS e ITMF
Solução: Adotar uma alíquota de IBS de 1,7% e criar ITMF de 0,58% e, após a Transição, iniciar queda
gradual de sua alíquota visando reduzir a carga tributária do Brasil para 28% do PIB.(R$ bilhões)
% R$ bilhões % R$ bilhões % R$ bilhões
Software 4,2% +R$1,6 bi -0,3% -R$0,1 bi -4,8% -R$1,8 bi
Serviços TIC 8,8% +R$6,0 bi 4,8% +R$3,3 bi 0,1% +R$0,1 bi
Hardware 1,8% +R$1,5 bi 6,5% +R$5,4 bi 1,7% +R$1,4 bi
Telecom -19,0% -R$40,2 bi -18,0% -R$38,0 bi -21,6% -R$45,8 bi
Serviços Outros Serviços 7,6% +R$68,9 bi 5,1% +R$46,0 bi 0,4% +R$3,8 bi
Comércio Comércio 5,0% +R$130,3 bi 9,7% +R$252,5 bi 4,8% +R$125,7 bi
Indústria Outras Indústrias -4,6% -R$123,8 bi -1,0% -R$26,3 bi -5,4% -R$146,1 bi
Construção Construção 4,4% +R$8,2 bi -0,7% -R$1,2 bi -5,1% -R$9,5 bi
Variações de Preço
TIC
Tecnologia da
Informação e
Comunicação
Macrossetores Setores Var. de Preço Var. de Preço
PEC nº 45 Emenda nº 44
Alíquota IBS = 25% Alíquota IBS = 32,92%
Emenda 44 com IMF
Alíquota IBS = 27,00%
Var. de Preço
Outros Desafios e Oportunidades
p. 44
Desafio da Redução do Aumento de Preços de certos Setores
Possível Solução: Crédito Presumido sobre a Folha de Pagamentos e ITMF
(R$ bilhões)
% R$ bilhões % R$ bilhões Var. Preço Renúncia Var. Preço Renúncia
Software 4,2% +-R$1,6 bi -0,3% -R$0,1 bi -3,0% R$0,5 bi -4,9% R$0,9 bi
Serviços TIC 8,8% +-R$6,0 bi 4,8% +R$3,3 bi 2,0% R$1,4 bi 0,0% R$2,4 bi
Hardware 1,8% +R$1,5 bi 6,5% +R$5,4 bi 6,0% R$0,3 bi 5,6% R$0,6 bi
Telecom -19,0% -R$40,2 bi -18,0% -R$38,0 bi -18,5% R$0,6 bi -18,9% R$1,0 bi
Serviços Outros Serviços 7,6% +R$68,9 bi 5,1% +R$46,0 bi 2,7% R$13,9 bi 1,0% R$23,8 bi
Comércio Comércio 5,0% +R$130,3 bi 9,7% +R$252,5 bi 9,1% R$9,0 bi 8,7% R$15,4 bi
Indústria Outras Indústrias -4,6% -R$123,8 bi -1,0% -R$26,3 bi -1,8% R$18,4 bi -2,4% R$31,5 bi
Construção Construção 4,4% +R$8,2 bi -0,7% -R$1,2 bi -2,9% R$2,8 bi -2,9% R$4,8 bi
Total R$ 46,9 bi Total R$ 80,3 bi
Total R$ 61,9 bi Total R$ 105,9 bi
Pesquisas Estruturais IBGE
Crédito Presumido sobre Folha
TIC
Tecnologia da
Informação e
Comunicação
Macrossetores Setores Var. de Preço
PEC nº 45 Emenda nº 44
Var. de Preço
Variações de Preço
Cenário 1
Alíquota 7,15% Alíquota 12,23%
Cenário 2
Sistema de Contas Nacionais
▶ O setor de Serviços, e bem assim, o de Serviços de TIC são compelidos à majoração de preços, situação que é parcialmente atenuada pela Desoneração da Folha
preconizada pela Emenda nº 44. Sendo um setor intensivo em força laboral, há que se ponderar com atenção os possíveis efeitos do aumento de preço na
demanda e possível impacto no emprego.
▶ A concessão de Crédito Presumido sobre a Folha de Pagamentos é um instrumento que pode amenizar o problema, com a vantagem de não ser ancorado em
especificação de hipótese de incidência que gere insegurança jurídica.
▶ O Cenário 1 adota uma alíquota de 7,15% que permite ao Serviços de TIC reduzir o aumento de preço 4,8% para 2,0%, e ao setor de Serviços reduzir o aumento de
preço para de 5,1% para 2,7%. O montante da renúncia fiscal, contemplando todas as empresas é de R$ 61,9 bi.
▶ No Cenário 2, com alíquota de 12,23% a variação preço de Serviços de TIC chega a 0,0%, e de Serviços a1,0%, com renúncia de R$ 105,9 bi.
▶ A renúncia fiscal pode ser financiada por um ITMF com Coeficiente de Aproveitamento de 67,4% . No Cenário 1 uma alíquota de ITMF de 0,19%, e no Cenário 2
com uma alíquota de ITMF de 0,33%.
p. 45
Análise de Sensibilidade da Alíquota do IBS em relação ao C-efficiency.O IBS, como tributo simplificador, oportuniza redução da carga tributária
Sobre o C-efficiency
▸ O VRR, VAT Revenue Ratio, da OCDE,
também conhecido como
C-efficiency , é o método internacional-
mente aceito para determinar a eficiência
arrecadatória ante uma base tributável.
▶ C-efficiency mede os efeitos decorrentes
de isenções, alíquotas reduzidas, benefícios
fiscais, sonegação, planejamento
tributário, em relação ao potencial
arrecadatório total.
▶ O exercício de validação da alíquota do
IBS, apresentado mais adiante, calculou um
C-efficiency intermediário de 76,29%, à
partir das contas nacionais, deduzindo a
arrecadação a ser obtida pelo IBS e a
atualmente auferida pelo Simples.
▶ Este fator foi, subsequentemente, reduzido
em 4,2% , de modo à considerar Economia
Não Observada, que, por definição, inclui
atividades deliberadamente subdeclaradas
pelos produtores, atividades ilegais, e
ainda, as estatisticamente subcobertas,
redundando em um C-efficiency de 72,1%.
▶ Assim, o IBS abre há espaço para o
aumento da eficiência arrecadatória em
virtude da simplicidade, automatização da
arrecadação e incentivo à formalização.
A análise de sensibilidade
demonstra o efeito da variação do C-efficiency sobre a
Alíquota do IBS.
C-efficiency 68% 69% 70% 71% 72% 73% 74% 75% 76% 77%
IBS 26,1% 25,8% 25,4% 25,0% 24,7% 24,4% 24,0% 23,7% 23,4% 23,1%
IBS com desoneração da folha 33,7% 33,4% 33,0% 32,6% 32,3% 32,0% 31,6% 31,3% 31,0% 30,7%
IBS potencializado 34,1% 33,7% 33,3% 32,9% 32,6% 32,3% 31,9% 31,6% 31,3% 31,0%
Conforme o aumento da Eficiência da Arrecadação, menor poderá ser a Alíquota do IBS
Alíquota preconizada
pelo CCiF
Efeitos do IBS com Crédito Presumido
p. 47
Comportamento dos Setores com a Concessão de Crédito Presumido
ATUAL X EMENDA Nº 44 IBS POTENCIALIZADO, 32,9% | CRÉDITO DE 7,15% NA FOLHA
Software Serviços TIC(R$ bilhões)
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com a Reoneração da folha e os demais tributos (CIDEs)
p. 48
Comportamento dos Setores com a Concessão de Crédito Presumido
ATU A L X EM EN D A N º 44 IBS PO TEN C IA L IZ A D O , 32,9% | CR ÉD ITO D E 7,15% N A FO LH A
Hardware(Indústria Manufatureira)
(R$ bilhões)Telecom
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com a Reoneração da folha e os demais tributos (CIDEs)
p. 49
Comportamento dos Setores com a Concessão de Crédito Presumido
ATUAL X EMENDA Nº 44 IBS POTENCIALIZADO, 32,9% | CRÉDITO DE 7,15% NA FOLHA
(R$ bilhões) Outros Serviços Agregados Comércio
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com a Reoneração da folha e os demais tributos (CIDEs)
p. 50
Comportamento dos Setores com a Concessão de Crédito Presumido
ATUAL X EMENDA Nº 44 IBS POTENCIALIZADO, 32,9% | CRÉDITO DE 7,15% NA FOLHA
(R$ bilhões) ConstruçãoOutras Indústrias Agregadas(Extrativa e Transformação)
* Receita Operacional Bruta sem exportação e sem descontosTributos no cenário IBS é considerado com a Reoneração da folha e os demais tributos (CIDEs)
Metodologia, Premissas e Limitações
p. 52p. 52
Simulação dos Cenários
O Cenário Atual é composto com os dados do IBGE ajustados conforme os tributos recuperáveis existentes. Tendo-
o como base, são simulados os seguintes cenários derivados da PEC nº 45/2019 e a correspondente Emenda nº 44.
▸ Abatimento das cadeias tributárias não-cumulativas existentes no Cenário Atual.
▸ Extração dos valores dos tributos incidentes sobre as subcategorias dos Custos e das Despesas, a saber, ISS, ICMS, IPI e PIS/Cofins, de acordo com as cadeias
tributárias pertinentes e cadeias anteriores para cada setor.
▸ Em todos os cenários a Receita Líquida foi ajustada para manter a lucratividade, a saber, o mesmo percentual de Lajida, Lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização (também referido como EBITDA), atual do setor.
IBS
▸ IBS conforme preconizado na
PEC nº 45/2019.
▸ Reoneração da Folha de
Pagamentos em função do fim
da opção pela CPRB, conforme
Lei nº 13.670/2018.
▸ Como o IBS prevê crédito
integral, o IBS incorrido nas
subcategorias pertinentes dos
Custos e das Despesas é
desconsiderado.
▸ Substituição dos antigos tributos
incidentes sobre a Receita
Líquida pelo IBS com alíquota de
25%, preconizada pelo CCiF, e
calculado por fora.
IBS COM DESONERAÇÃO DA FOLHA
▸ IBS conforme preconizado na
PEC nº 45/2019, incluindo as
alterações do Cenário IBS, com
as alterações a seguir:
▸ Desoneração Total da Folha de
Pagamentos, conforme
preconizado na Emenda nº 44, a
saber, com a eliminação das
Contribuições Previdenciária
Patronal, Sistema S, Salário
Educação, SAT e outros;
▸ Alíquota do IBS majorada em
7,60% com base em cálculo
detalhado adiante, totalizando
32,60%.
IBS POTENCIALIZADO
▸ IBS conforme preconizado na
PEC nº 45/2019, incluindo as
modificações do Cenário IBS com
Desoneração da Folha, com as
alterações a seguir:
▸ Extração dos valores do
FUST/FUNTTEL, AFRMM,
Condecine, CIDE Energia, CIDE
Informática, CPFR, Reserva Global
de Reversão e da CIDE Royalties
das subcategorias pertinentes
das Despesas;
▸ Alíquota do IBS majorada em
0,31% com base em cálculo
detalhado adiante, totalizando
32,91%.
IBS P O TEN C IA L IZ A D O
E CRÉDITO SOBRE FOLHA
▸ Com base na simulação do IBS,
incluindo as modificações da
Emenda nº 44, a saber,
Desoneração da Folha e
Potencialização do IBS com
extinção das CIDEs, foram
concebidos dois cenários de
Crédito sobre a Folha, com
alíquotas de 7,15% e 12,23%.
▸ Com a alíquota de 7,15% a
variação de preço do subsetor de
Serviços de TIC caiu para 2%,
com renúncia R$ 46,9 bilhões.
▸ Com a alíquota de 12,23% a
variação de preço do subsetor de
Serviços de TIC caiu para 0%,
com renúncia R$ 80,3 bilhões.
p. 53
Metodologia e Fontes de Informação
A partir das pesquisas setoriais do IBGE (PIA, PAIC, PAS e PAC), foram
adotados os seguintes passos metodológicos:
▶ As referidas pesquisas refletem o demonstrativo de resultado do setor,
sendo que as receitas refletem o valor bruto da produção;
▶ O estudo calcula o Lajida de cada setor no cenário tributário atual;
▶ Na sequência, utilizando-se de pressupostos de regime de tributação
aplicados ao setor e aos fornecedores, estimam-se os custos e
despesas do setor livre dos tributos (PIS/Cofins, IPI, ICMS, ISS),
inclusive aqueles que pela cumulatividade do sistema atual se
incorporam aos custos;
▶ O novo Lajida % (em termos nominais e como percentual da receita) é
calculado sobre o valor dos custos e despesas livres dos atuais
tributos, obtendo-se a Receita Operacional Líquida do setor;
▶ Sobre a Receita Líquida Operacional aplica-se a alíquota de 25% do
IBS (veja DRE na página 40) obtendo-se a nova Receita Bruta no novo
cenário com IBS;
▶ A nova Receita Bruta calculada no cenário com IBS é então comparada
com a Receita Bruta do cenário atual para medir o impacto do novo
tributo sobre os resultados operacionais. Em casos em que o novo IBS
leva a um aumento no custo tributário do setor, esse precisará
aumentar a receita bruta para atingir o mesmo Lajida no cenário atual.
Neste sentido, a variação da receita bruta funciona como um proxy da
variação de preços: aumentos no custo tributário demandariam
aumento na receita bruta levando, consequentemente, a um aumento
nos preços do setor.
Limitações do Estudo
▶ Ao medir o impacto sobre a receita bruta e preços, o estudo não leva
em conta possíveis alterações de demanda decorrentes das alterações
de preços (nessa análise inicial, a demanda é tida como invariante).
▶ A premissa de invariância do Lajida %, embora válida, pode não se
materializar na prática, tendo em vista a acomodação dos preços livres.
▶ Efeitos IBS sobre as consumo das famílias não foi objeto de simulação.
Presume-se que o consumo total manter-se-á invariante, uma vez que a
arrecadação, por premissa também se manterá. É razoável supor que
haja mudança do perfil de consumo em função das variações de preço.
▶ O estudo não leva em consideração o impacto dos créditos de IBS
decorrente dos investimentos.
▶ O subsetor TI In House não é um setor per se, mais a agregação da
produção de TI nos demais setores. Assim sendo, Efeitos do IBS são,
pressupostamente, contemplados nos setores originais.
▶ O setor de comércio possui grandes disparidades a depender do ramo
de atividade, podendo haver variação nos impactos do IBS a depender
do subsetor analisado, principalmente naqueles setores que estão,
atualmente, sujeitos à substituição tributária do ICMS.
▶ O setor industrial também possui grandes disparidades podendo
apresentar resultados bem diferentes dependendo do sub setor.
Adicionalmente, dependendo da localização da empresas os incentivos
do ICMS (guerra fiscal) podem gerar resultados individualmente.
▶ Os resultados apresentados não incluem as receitas de exportações.
Dependendo da relevância das exportações para um setor específico, o
do IBS pode ser diferente do apresentado.
p. 54
Metodologia e Fontes de Informação
DREs Setoriais
▸ A partir dos Relatórios Anuais do IBGE, PAS, PIA, PAIC e
PAC foram construídos DREs, Demonstrativos de
Resultados para setores de subsetores econômicos de
interesse.
▸ Os DREs têm abertura detalhada das seguintes
categorias:
– Receita Bruta
– Receita Líquida
– Custos
– Margem Bruta
– Despesas Operacionais
– Lajida
Lucro antes de juros, impostos, depreciação e
amortização (também referida como EBITDA)
PAS – Pesquisa Anual de Serviços de 2017 do IBGE
PIA – Pesquisa Industrial Anual de 2017 do IBGE
PAIC – Pesquisa Anual da Indústria da Construção de 2017 do IBGE
PAC – Pesquisa Anual de Comércio de 2017 do IBGE
▸ Custos são abertos em subcategorias, dentre as quais:
> Mercadorias, materiais de consumo e de reposição
> Custo de mercadorias revendidas
> Custo de programação das empresas de televisão por assinatura
> Consumo de combustíveis usados para acionar maquinaria Consumo de
combustíveis usados para acionar maquinaria
> Salários e outras remunerações
> Contribuição para a Previdência Social
> FGTS
> Contribuição para a previdência privada
> Benefícios concedidos aos empregados
> PIS sobre folha de pagamento
▸ Despesas Operacionais, são abertas em subcategorias, dentre as quais:
> Aluguel de imóveis
> Publicidade e propaganda
> Impostos e taxas (IPTU, IPVA, IOF, alvarás etc.)
> Serviços de comunicação (correio, fax, telefone e Internet)
> Energia elétrica, gás, água e esgoto
> Viagens e representações (inclusive diárias e estadias)
> Material de expediente e de escritório
> Serviços técnico-profissionais
> Vigilância, segurança e transporte de valores
> Interconexão (uso de rede de telefonia de outras empresas ou backbone de
Internet)
> Mão de obra contratada temporariamente junto a empresas locadoras de mão
de obra
> Manutenção e reparação de bens
> Outros serviços prestados por empresas
p. 55
Metodologia e Fontes de Informação
PIB e Arrecadações Tributárias de Interesse
R$ % PIB
PIB - Produto Interno Bruto R$6.559,9 bi
Tributos sobre consumo R$791,1 bi 12,2%
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços R$441,0 bi 6,7%
Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social R$211,2 bi 3,2%
ISS - Imposto sobre Serviços R$56,4 bi 1,0%
PIS/PASEP R$44,0 bi 0,7%
IPI - Imposto sobre produtos industrializados R$38,4 bi 0,6%
Valor sobre as folhas de pagamentos das empresas R$240,6 bi 3,7%
Previdência Social (Empregador) R$200,6 bi
Salário Educação R$20,0 bi
Sistema "S" R$19,1 bi
PIS - Folha de pagamento R$889,5 mi
CIDE Diversas, Fust/Funttel e Condecine R$9,9 bi 0,2%
CIDE Remessas R$3,0 bi
AFRMM - Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante R$2,9 bi
Fust/Funttel R$1,6 bi
Condecine - Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional R$1,1 bi
Contribuição sobre a Receita de Permissionários e Concessionários de Energia Elétrica R$0,9 bi
Contribuição sobre o Faturamento das Empresas de Informática R$0,2 bi
Contribuição para o Fomento da Radiodifusão R$0,2 bi
Reserva Global de Reversão R$40,0 mi
Total R$1.041,6 bi 15,9%
Fontes: Análise da Receita Tributária 2017 – Receita Federal | Carga Tributária no Brasil – 2017 ,Receita Federal do Brasil | Condecine - Valores Arrecadados - Em Reais (R$) 2006 a 2018 da Ancine
p. 56
Metodologia e Fontes de Informação
Novo Cálculo das Alíquotas IBS para Desoneração da Folha e Supressão das CIDEs – Cenário IBS 25%
Base de Cálculo IBS, a partir da alíquota de 25% do IBS informada pelo CCiF
▶ BaseDeCálculoIBS =σ 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 (𝑃𝐼𝑆/𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆,𝐼𝑃𝐼,𝐼𝑆𝑆,𝐼𝐶𝑀𝑆) [1]
𝐴𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝐼𝐵𝑆
▶ BaseDeCálculoIBS =𝑅$ 791,1 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠
25%= 𝑹$ 𝟑. 𝟏𝟔𝟒, 𝟑 𝒃𝒊𝒍𝒉õ𝒆𝒔
Desoneração da Folha
▶ AlíquotaDesoneraçãoFolha =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎𝑠[2]
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝑐á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝐼𝐵𝑆
▶ AlíquotaDesoneraçãoFolha =𝑅$ 240,6 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠
𝑅$ 3.164,3 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠= 7,60%
Supressão das CIDEs
▶ AlíquotaCIDEs =𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝐶𝐼𝐷𝐸𝑠[𝟐]+𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 𝐹𝑢𝑠𝑡[𝟐]+𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 𝐹𝑢𝑛𝑡𝑡𝑒𝑙[𝟐]+𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒𝑐𝑖𝑛𝑒[𝟑]
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝑐á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝐼𝐵𝑆
▶ AlíquotaCIDEs =𝑅$ 9,9 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠
𝑅$ 3.164,3 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠= 0,31%
Fontes: Análise da Receita Tributária 2017 – Receita Federal[1]
| Carga Tributária no Brasil – 2017 ,Receita Federal do Brasil[2]
| Condecine - Valores Arrecadados - Em Reais (R$) 2006 a 2018 da Ancine[3]
p. 57p. 57
Metodologia e Fontes de Informação
Cadeias Atuais Existentes
Extração dos valores dos tributos incidentes sobre as subcategorias dos Custos e das Despesas, a saber, ISS, ICMS, IPI e PIS/Cofins, roam
empreendidas de acordo com as cadeias tributárias pertinentes para cada setor.
▸ Foi adotada a alíquota geral de 2% para a redução dos valores decorrentes do ISS.
▸ Foi adotada a alíquota geral de 18% para a redução dos valores decorrentes do ICMS. Contudo em caso da existência de alíquota específica
para determinada parcela (por exemplo, telecomunicações com alíquota de 25%), esta última foi utilizada.
▸ O percentual da alíquota do ICMS que foi aplicado a fim de reproduzir-se o efeito da tributação nas cadeias anteriores é de 15,01% (percentual
de redução de 16,06%[1]
referente à renúncia fiscal aplicado sobre a alíquota de 18% de ICMS.
▸ O percentual das alíquotas de PIS/Cofins na sistemática não cumulativa que foram aplicados a fim de reproduzir-se o efeito da tributação nas
cadeias anteriores são de 8,31% (percentual de redução de 10,18%[2]
referente à renúncia fiscal aplicado sobre a alíquota de 9,25% de
PIS/Cofins.
Fontes: AFONSO, José Roberto R. A renúncia tributária do ICMS no Brasil, 2014. [1]
| Demonstrativo dos Gastos Governamentais Indiretos de Natureza Tributária (Gastos Tributários) – PLOA 2017 [2]
p. 58p. 58
Metodologia e Fontes de Informação
Cadeias Anteriores
% Redução da Cadeia Anterior =(𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝐼𝐵𝐺𝐸 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜−𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝐶𝑎𝑑𝑒𝑖𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠)+(𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝐼𝐵𝐺𝐸 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜−𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝐶𝑎𝑑𝑒𝑖𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠)[2]
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑎[2]
*Cenário atual reflete os valores utilizados para calcular o LajidaMetodologia Tendências e FCR Law
(+) Preço de aquisição
(-) Tributos Recuperáveis
(=) Preço líquido de tributos
Tributos não recuperáveis
(+) Preço da Nota Fiscal
(-) Tributos Recuperáveis
(=) Preço líquido de tributos
Tributos não recuperáveis
Tributos não recuperáveis (?)
Cenário Atual composto com os dados do IBGE
Cadeias Atuais Existentes
Cadeias Anteriores
PR O BLEM A
Com o objetivo de retirar todos os gastos tributários dos itens de custo e despesas das
pesquisas setoriais do IBGE foi estipulada a seguinte metodologia:
a. No 𝐶𝑒𝑛á𝑟𝑖𝑜 𝐴𝑡𝑢𝑎𝑙[1], os valores são considerados pelo preço de aquisição deduzido os
impostos recuperáveis
b. Levando em conta que os fornecedores de bens e serviços faturaram valores para o setor e
que na Nota Fiscal (ou documento equivalente) foram pagos impostos que não foram
recuperados na forma do item “a”, estes custos tributários são deduzidos do custo ou
despesa do setor. Esta dedução é denominada de “Cadeias Atuais Existentes”
c. Estes fornecedores têm custos tributários que não foram por eles recuperados. Este valor foi
denominado de “Cadeias Anteriores”
d. Ocorre que o cálculo dos custos tributários das “Cadeias Anteriores” não tem, em princípio,
um critério muito claro, visto que os fornecedores têm diversas origens de custos e despesas
não previamente conhecidas.
p. 59p. 59
Metodologia e Fontes de Informação
Cadeias Anteriores
▸ % Redução da Cadeia Anterior =(𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝐼𝐵𝐺𝐸 𝐴𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜−𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝐶𝑎𝑑𝑒𝑖𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠)+(𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝐼𝐵𝐺𝐸 𝐴𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜−𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝐶𝑎𝑑𝑒𝑖𝑎𝑠 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑖𝑠 𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠)[2]
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑎[2]
SOLUÇÃO
a. Vamos inicialmente supor a análise da incidência do IBS no Setor A;
b. Passo seguinte devemos identificar a que setor (das pesquisas consideradas) cada custo
e despesa pertence;
c. Vamos supor que determinado custo/despesa pertença ao Setor B;
d. Podemos concluir que a “Cadeias Atuais Existentes” do Setor B corresponde às “Cadeias
Anteriores” do Setor A;
e. Calcular a diferença entre a os valores do Modelo Atual com aqueles calculados para a
“Cadeias Atuais Existentes” do Setor B;
f. Dividir o valor obtido na letra “e” pelo total da receita bruta do Setor B;
g. O percentual resultante da divisão realizada na letra “f” representa a parte do preço de
um bem vendido pelo Setor B ao Setor A de impostos não recuperáveis do Setor B;
h. Este percentual deverá ser aplicado nos valores constantes no Cenário Atual para obter
os custos tributários das “Cadeias Anteriores” do Setor A;
i. Com isso, obtivemos os seguintes percentuais para os setores ao lado
Setor % Redução da Cadeia Anterior
Comércio 3,7876%
Construção 7,1314%
Indústria 2,1285%
Outros Serviços 5,6910%
Software e Serviços TIC 5,1774%
Telecom 4,1051%
Com isso, obtivemos os seguintes percentuais:
*Cenário atual reflete os valores utilizados para calcular o LajidaMetodologia Tendências e FCR Law
p. 60p. 60
DRE - Demonstração do Resultado do ExercícioNotas Metodológicas
2017 Créditos abatidos PAS
Mil R$ (>20 pessoas ocupadas)Total
Software e Serviços
TotalSoftware e Serviços
DRE
Prestação de serviços 109.315.930 109.315.930
Revenda de mercadorias (1) 4.159.781 4.159.781
Outras atividades (2) 512.556 512.556
Receita Operacional Bruta 113.988.267 113.988.267
Receita Bruta sem Exportação 105.792.402 105.792.402
Deduções 12.547.248 12.547.248
Deduções (%) 11,0% 11,0%
Arrecadação 10.031.196 10.031.196
Descontos 2.516.052 2.516.052
Receita Operacional Líquida 101.441.018 101.441.018
Exportação 5.679.812 5.679.812
Receita Operacional Líquida sem Exportação 95.761.206 95.761.206
Custos
Total Custos 51.989.708 51.989.708
Margem Bruta 49.451.310 49.451.310
Margem Bruta (%) 48,75% 48,75%
Despesas Operacionais
Total Despesas Operacionais 33.970.129 33.977.676
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização 15.481.181 15.473.634
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização (%) 15,26% 15,25%
Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões
Total Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões 9.580.047 9.580.047
Outras Receitas Não Operacionais
Total Outras Receitas Não Operacionais 6.536.136 6.536.136
Despesas Financeiras
Total Despesas Financeiras 4.199.740 4.199.740
Lucro Líquido 8.237.530 8.229.983
Lucro Líquido (%) 8,1% 8,1%
▶ DRE é construído a partir os dados
reportados pelas Pesquisas Estruturais por
Empresa publicadas pelo IBGE, do setor em
tela e abatimento das cadeias tributárias
não-cumulativas existentes;
▶ Os valores dos custos e despesas da
Pesquisa são informados pelo seu valor
bruto, ou seja, pelo valor registrado nas
demonstrações contábeis e efetivamente
incorrido para geração do seu valor de
produção, sem o efeito de deduções para
fins fiscais (evidenciadas na apuração do
lucro tributável ou lucro fiscal).
▶ Vale destacar que as compras de matérias-
primas e mercadorias para revenda, bem
como seus estoques, são informados nas
Pesquisas pelo custo de aquisição
incluindo fretes, seguros e impostos não
recuperáveis. Assim sendo, não incluem
impostos recuperáveis (ICMS e o IPI).
Cenário Atual
p. 61p. 61
DRE - Demonstração do Resultado do ExercícioNotas Metodológicas
2017 Creditos abatidos
Mil R$ (>20 pessoas ocupadas)Software e
Serviços
Variação (%)
rel. Atual
Receita Operacional Bruta
Prestação de serviços 114.558.240 4,8%
Revenda de mercadorias (1) 4.359.266 4,8%
Outras atividades (2) 537.136 4,8%
Total Receita Operacional Bruta 119.454.641 4,8%
Variação do preço (Atual x IBS) 4,8%
Receita Bruta sem Exportação 114.043.310
Variação do preço (Atual x IBS) sem Exportação 7,8%
IBS (calculado a partir da RL s/ Export. ) 22.808.662 81,8%
IBS (calculado a partir da RL s/ Export.) (%) 25,0%
Receita Operacional Líquida 96.645.979 -4,7%
Exportação 5.411.331 -4,7%
Receita Líquida sem Exportação 91.234.648 -4,7%
Custos
Total Custos 53.821.939 3,5%
Margem Bruta 42.824.041 -13,4%
Margem Bruta (%) 44,3%
Despesas Operacionais
Total Despesas Operacionais 28.077.028 -17,35%
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização 14.747.012 -4,7%
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização (%) 15,26%
Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões
Total Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões 10.905.283 13,8%
Outras Receitas Não Operacionais
Total Outras Receitas Não Operacionais 6.536.136 0,0%
Despesas Financeiras
Total Despesas Financeiras 4.199.740 0,0%
Lucro Líquido 6.178.125 -24,9%
Lucro Líquido (%) 6,4%
▶ Partindo da DRE no cenário atual, foram
isolados os tributos incidentes em cada
item de custo/despesa, restando o “valor
líquido”;
▶ Nesse cenário, recalculamos a contribuição
previdenciária, considerando o regime
integral de 20% pela Folha de Pagamentos
+ Encargos como o Sistema S, RAT, e
Salário Educação;
▶ A Receita Líquida é recalculada, para que o
lucratividade, Lajida %, seja invariante, a
saber, igual ao do cenário atual.
▶ A Receita Bruta é o resultado da soma da
Receita Líquida com o resultante da
multiplicação entre a alíquota do IBS e a
própria Receita Líquida, na condição de
base de cálculo do IBS.
Cenário IBS com Reoneração da Folha de Pagamentos, 25%
p. 62p. 62
DRE - Demonstração do Resultado do ExercícioNotas Metodológicas
▶ Neste cenário, estima-se a alíquota do IBS
necessária para manter neutra a
arrecadação não apenas com a eliminação
do PIS/COFINS, IPI, ICMS e ISS, mas
também os encargos tributários e
parafiscais sobre a folha de pagamento.
▶ Os impactos setoriais são feitos, portanto, a
partir dessa alíquota neutra previamente
calculada.
▶ Partindo da DRE no cenário atual, foram
isolados os tributos incidentes em cada
item de custo/despesa, deixando o “valor
líquido” e foram eliminamos os encargos
tributários e parafiscais sobre a folha de
pagamento
▶ A Receita Líquida é recalculada, para que o
lucratividade, Lajida %, seja invariante, a
saber, igual ao do cenário atual.
▶ A Receita Bruta é o resultado da soma da
Receita Líquida com o resultante da
multiplicação entre a alíquota do IBS e a
própria Receita Líquida, na condição de
base de cálculo do IBS.
Cenário IBS com Desoneração da Folha, 32,6%
Mil R$ (>20 pessoas ocupadas)Software e
Serviços
Variação em
relação a Atual
Receita Operacional Bruta
Prestação de serviços 109.705.895 0,4%
Revenda de mercadorias (1) 4.174.620 0,4%
Outras atividades (2) 514.384 0,4%
Total Receita Operacional Bruta 114.394.900 0,4%
Variação do preço (Atual x IBS) 0,4%
Receita Bruta sem Exportação 109.497.221
Variação do preço (Atual x IBS) sem Exportação 3,5%
IBS (calculado a partir da RL s/ Export. ) 26.922.718 168%
IBS (calculado a partir da RL s/ Export.) (%) 32,6%
Receita Operacional Líquida 87.472.182 -13,8%
Exportação 4.897.679 -13,8%
Receita Líquida sem Exportação 82.574.504 -13,8%
Custos
Total Custos 46.042.537 -11,4%
Margem Bruta 41.429.645 -16,2%
Margem Bruta (%) 47,4%
Despesas Operacionais
Total Despesas Operacionais 28.077.028 -17,3%
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização 13.352.617 -13,7%
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização (%) 15,26%
Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões
Total Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões 10.431.189 8,9%
Outras Receitas Não Operacionais
Total Outras Receitas Não Operacionais 6.536.136 0,0%
Despesas Financeiras
Total Despesas Financeiras 4.199.740
Lucro Líquido 5.257.824 -36,2%
Lucro Líquido (%) 6,0%
2017
p. 63p. 63
DRE - Demonstração do Resultado do ExercícioNotas Metodológicas
Mil R$ (>20 pessoas ocupadas)Software e
Serviços
Variação em
relação a Atual
Receita Operacional Bruta
Prestação de serviços 108.921.565 -0,4%
Revenda de mercadorias (1) 4.144.774 -0,4%
Outras atividades (2) 510.707 -0,4%
Total Receita Operacional Bruta 113.577.046 -0,4%
Variação do preço (Atual x IBS) -0,4%
Receita Bruta sem Exportação 108.725.375
Variação do preço (Atual x IBS) sem Exportação 2,8%
IBS (calculado a partir da RL s/ Export. ) 26.926.568 168%
IBS (calculado a partir da RL s/ Export.) (%) 32,9%
Receita Operacional Líquida 86.650.478 -14,6%
Exportação 4.851.670 -14,6%
Receita Operacional Líquida sem Exportação 81.798.808 -14,6%
Custos
Total Custos 46.042.537 -11,4%
Margem Bruta 40.607.941 -17,9%
Margem Bruta (%) 46,9%
Despesas Operacionais
Total Despesas Operacionais 27.380.760
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização 13.227.181 -14,6%
Lajida - Lucro antes dos juros, impostos, deprecição e amortização (%) 15,26%
Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões
Total Depreciação, amortização, despesas não operacionais e constituição de provisões 10.388.541 8,4%
Outras Receitas Não Operacionais
Total Outras Receitas Não Operacionais 6.536.136 0,0%
Despesas Financeiras
Total Despesas Financeiras 4.199.740 0,0%
Lucro Líquido 5.175.037 -37,2%
Lucro Líquido (%) 6,0%
2017 ▶ Neste cenário, estima-se a alíquota do IBS
necessária para manter neutra a arrecadação
não apenas com a eliminação do
PIS/COFINS, IPI, ICMS e ISS e contribuição
sobre folha, mas também a supressão das
CIDEs cobradas atualmente em cada setor.
▶ Os impactos setoriais são feitos, portanto, a
partir dessa alíquota neutra previamente
calculada.
▶ Partindo da DRE no cenário atual, foram
isolados os tributos incidentes em cada item
de custo/despesa, deixando o “valor líquido”
e foram eliminamos os encargos tributários
e parafiscais sobre a folha de pagamento
▶ A Receita Líquida é recalculada, para que o
lucratividade, Lajida %, seja invariante, a
saber, igual ao do cenário atual.
▶ A Receita Bruta é o resultado da soma da
Receita Líquida com o resultante da
multiplicação entre a alíquota do IBS e a
própria Receita Líquida, na condição de base
de cálculo do IBS.
Cenário IBS Potencializado, 32,9%
Validação da Alíquota do IBS com base no C-efficiency
p. 65
C-efficiency – Padrão Internacional
▸ O C-efficiency (VRR – VAT Revenue Ratio – OCDE)[3]
é o método usado para determinar a eficiência arrecadatória diante de uma base
tributável.
▸ Como o IVA (puro) é cobrado no Consumo, na determinação da base foi identificado dentro da composição do PIB valores que
representam o consumo final;
▸ Assim, a metodologia do C-efficiency padroniza o uso do C (Consumo final das famílias) e G (Consumo final do Governo) nos termos
da SNA 2008 (System of National Accounts);
▸ Observação: As propostas da PEC nº 45/2019 e da Emenda nº 44 não visam aumentar ou diminuir a carga tributária sobre o consumo.
Dessa forma, foi considerado o valor arrecadado pelos impostos e contribuições a serem substituídas no ano de 2017.
Cálculo da Alíquota do IBS baseado no C-efficiency (1/4)
Fontes: Carga Tributária no Brasil – 2017, Receita Federal do Brasil[1]
| Sistema de Contas Nacionais - 2017, IBGE[2] ]
| Consumption Tax Trends 2018, OCDE[3]
| A Economia Não Observada no Brasil[4]
Alíquota IBS
▶ IBS =σ 𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 [1]
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜[2]∗𝐶𝑒𝑓𝑓= Alíquota IBS
▶ IBS = 𝑅$ 791,1 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 [1]
𝑅$ 4.439,8 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠[2]∗72,00%= 24,75%
A fórmula do C-efficiency é a seguinte:
▶ Ceff Total =𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜𝐴𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜[2]
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙[2]=
𝑅$ 3.387,3 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠
𝑅$ 4.439,8 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠= 76,29%
▶ Ceff = Ceff total – Taxa de sonegação[4]
= 76,29% - 4,20% = 72,09% ≅ 72,00%
p. 66p. 66
DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO AJUSTADA
▸ Além da variável C (Consumo Final das Famílias) e G (Consumo
Final do Governo) é possível identificar consumo final no I
(Investimento – Formação Bruta de Capital). De acordo com o
Sistema de Contas Nacionais utilizado pelo IBGE, a variável I
contabiliza investimentos públicos em infraestrutura que em
tese é consumo final para fins do IVA, uma vez que o governo
não é tributado não tomará crédito, elevando assim o C-
efficiency; no mesmo sentido, as novas residências de famílias
são contabilizadas como Investimento e influenciam o C-
efficiency positivamente;
▸ Uma vez que na variável G são contabilizados os custos para
produzir os bens e serviços públicos, encontramos não só o
consumo final de bens (ex.: remédios, material de escritório,
etc), mas também salários dos funcionários usados para
prestar os referidos serviços. Os valores de salários que
compõe a base levam a redução do C efficiency;
▸ Na variável C (consumo das famílias) são imputados valores de
aluguéis para as pessoas que moram em residência própria.
Estes valores não são tributáveis e, portanto, reduzem o C
efficiency.
Fontes: Carga Tributária no Brasil – 2017, Receita Federal do Brasil[1] | PAC – Pesquisa
Anual de Comércio de 2017 , IBGE[2]
Cálculo da Alíquota do IBS baseado no C-efficiency (2/4)
Consumo Final das Famílias 3.623,5
Consumo Final das Famílias - Total 4.154,0
Produção Não Mercantil -530,4
Consumo Intermediário do Governo 341,0
Investimento 464,7
Formação Bruta de Capital Fixo - Governo 109,2
Formação Bruta de Capital Fixo - Famílias 355,5
(-) Valor Arrecadado -791,1
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços -441,0
Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social-211,2
ISS - Imposto sobre Serviços -56,4
PIS/PASEP -44,0
IPI - Imposto sobre produtos industrializados -38,4
(-) Valor Adicionado Simples Varejo -250,9
Base De Cálculo 3.387,3
(R$ bilhões)
Consumo Final das Famílias 4.154,0
Consumo Final do Governo 1.327,8
(-) Valor Arrecadado -791,1
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços -441,0
Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social-211,2
ISS - Imposto sobre Serviços -56,4
PIS/PASEP -44,0
IPI - Imposto sobre produtos industrializados -38,4
(-) Valor Adicionado Simples Varejo -250,9
Base De Cálculo 4.439,8
Base de Cálculo Potencial
Base de Cálculo Ajustada
p. 67p. 67
▸ As empresas optantes pelo do Simples
Nacional continuará com está, porém seu
consumo só diminui a base de cálculo
quando a empresa está no final da cadeia.
▸ Desta forma, usamos os dados de
faturamento de empresas no Simples que
tem atividade concentrada no varejo (Anexo I
e III), aplicamos o percentual do valor
adicionado de empresas de varejo calculado
pelo IBGE (pesquisa do PAS-IBGE), chegando
no montante que foi reduzido na base de
cálculo ajustada e potencial.
Cálculo da Alíquota do IBS baseado no C-efficiency (3/4)Projeção do Faturamento do Simples Nacional
Estudo Simples 2014 Projeção 2017
Receita Bruta Empresas do Simples 828,9R$ 1.029,1R$
Arrecadação Total do SIMPLES 62,0R$ 77,0R$
Carga Tributária 7,48% 7,48%
Receita Bruta Empresas do Anexo I (Comércio) 491,7R$ 610,5R$
% de Receita Bruta do Anexo I (Comércio) 59,32% 59,32%
MARGEM BRUTA ANEXO I (Comércio) 101,7R$ 126,3R$
20,69% 20,69%
Receita Bruta Empresas do Anexo III (Seviços) 198,8R$ 246,8R$
% de Receita Bruta do Anexo III (Serviços) 23,98% 23,98%
MARGEM BRUTA ANEXO III (Serviços) 100,3R$ 124,6R$
50,47% 50,47%
Valor Adicionado Simples Varejo 202,1R$ 250,9R$
Fontes: PAS – Pesquisa Anual de Serviços de 2017, IBGE [1]
PAC – Pesquisa Anual de Comércio de 2017, IBGE[2]
Resumo de Arrecadação 2014
[2]
[1]
p. 68
Cálculo da Alíquota do IBS baseado no C-Efficiency (4/4)
Fontes: Carga Tributária no Brasil – 2017, Receita Federal do Brasil[1]
| Sistema de Contas Nacionais - 2017, IBGE[2] ]
| Condecine - Valores Arrecadados - Em Reais (R$) 2006 a 2018 da Ancine[3]
| Consumption Tax Trends 2018, OCDE[4]
(R$ bilhões)
IBS IBS + Desoneração IBS + Desoneração - CIDE
Consumo Final Famílias 4.153.992 4.153.992 4.153.992
Cosumo final do Governo 1.327.758 1.327.758 1.327.758
(-) Valor Arrecadado -791.078 -791.078 -791.078
(-) Valor Adicionado Simples Varejo -250.879 -250.879 -250.879
Base De Cálculo 4.439.793 4.439.793 4.439.793
C-efficiency 72% 72% 72%
Base Efetiva 3.196.651 3.196.651 3.196.651
Arrecadação Total 791.078 1.031.697 1.041.629
IPI/PIS/COFINS/ICMS/ISS 2017 791.078 791.078 791.078
Contribuições sobre a Folha 0 240.619 240.619
CIDEs 0 0 9.932
Alíquota 24,75% 32,27% 32,59%
p. 69
Do Potencial Arrecadatório da Tributação sobre Movimentação Financeira
▸ A base de cálculo considerada para a incidência
da CPMF foi o indicador “Valor total de
transações com instrumentos de pagamento,
excetuando dinheiro em espécie” do Banco
Central referido como Pagamentos sem Dinheiro
(Cashless Payment), com os valores disponíveis
de 2005 a 2017.
▸ Aplicou-se a última alíquota de 0,38% da CPMF,
ao valor das transações para encontrar a
arrecadação potencial da CPMF,
desconsiderando qualquer tipo de restrições ou
limites de incidência tributária, planejamento
tributário ou sonegação, na qual existiu em sua
vigência.
▸ Com este resultado, é possível calcular o
Coeficiente de Aproveitamento da arrecadação,
no que refere-se à relação entre a arrecadação
potencial e a arrecadação efetiva da CPMF,
divulgada pela Receita Federal.
▸ Esse exercício foi realizado para os anos de 2005,
2006 e 2007, onde temos os indicadores medidas
necessárias para mensurar o aproveitamento, as
quais são: (i) valor de transações, (ii) base de
cálculo da CPMF e (iii) a arrecadação potencial,.
Obtivemos um coeficiente de 67,4%, 61,1% e
56,9%, respectivamente para cada ano.
▸ Observamos que houve um aproveitamento
decrescente considerável. Para projetar a possível
base de cálculo, consideramos o menor e maior
coeficiente de aproveitamento dentre os 3 anos,
como delimitadores de uma faixa de variação.
Limite
superior
Limite
inferior
Coeficiente de Aproveitamento
=𝐴𝑟𝑟𝑒𝑐𝑎𝑑𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝐶𝑃𝑀𝐹
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝐴𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑖𝑡á𝑣𝑒𝑙 = 𝑃𝑎𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝐷𝑖𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑥 𝐴𝑙𝑖𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝐶𝑃𝑀𝐹
R$ bilhões
Declaração de Uso e Equipe Envolvida
p. 71
Este estudo foi concebido e elaborado pela Brasscom, equipe de Inteligência & Informação, e contou com
a revisão e validação metodológica e técnica da Tendências e FCR Law (cf. slides “Limitação de Escopo e
Ressalvas”), com base em informações obtidas a partir das diversas fontes identificadas e de metodologias
próprias.
A PEC nº 45/2019 e sua correspondente Emenda nº 44, propostas na Câmara dos Deputados e, bem assim,
a PEC nº 110/2019, proposta no Senado Federal, tramitam no Congresso Nacional, sendo de domínio
público. Os dados públicos, nacionais ou internacionais, tem suas respectivas fontes identificadas.
As análises, conjecturas, sugestões de encaminhamento ou propostas relacionadas ao objeto deste estudo
são oferecidas pela Brasscom em um esforço para contribuir para o debate em torno da Reforma
Tributária, bem como, sua concretização, visando o melhor interesse do Brasil.
O conteúdo disponibilizado sem indicação de confidencialidade é uso público, carecendo, tão somente,
dos devidos créditos e referências, em conformidade com os padrões aplicáveis. O conteúdo com a
indicação de confidencialidade é de uso restrito da Brasscom suas Associadas.
A Brasscom não se responsabiliza por quaisquer usos que venham a ser feitos por terceiros, nem suas
possíveis consequências nas esferas patrimonial, pessoal ou outras de qualquer natureza.
Declaração de uso
p. 72
Mariana Oliveira
Diretora Executiva
Stephanie Felix [email protected]
Efeitos do IBS – Imposto sobre Bens e Serviços
Análise de Impacto da PEC nº 45/2019 e da Emenda nº 44
Equipe de Inteligência & InformaçãoConcepção e Supervisão Geral
Cindi [email protected]
Tainá Ferreira de Melo
Sergio Paulo Gallindo
Presidente Executivo
Relatório de Inteligência e Informação BRI2-2020-001-02
Coordenação
p. 73
Efeitos do IBS – Imposto sobre Bens e Serviços
Análise de Impacto da PEC nº 45/2019 e da Emenda nº 44
Eduardo Fleury
Advogado Tributarista Associado
Fabio Alvim Klein
Economista e Especialista em Finanças Públicas
Relatório de Inteligência e Informação BRI2-2020-001-02
Lucas Lobo
Advogado Tributarista Associado
Lucas Lopes
Advogado Tributarista Associado
Tendências Consultoria e FCR Law Limitação de Escopo e Ressalvas
75Limitação de Escopo e Ressalvas
• Definição de Estudo – O estudo busca estimar o impacto do IBS sobre os setores econômicos da indústria, comércio, serviços, serviços de TI, Software e
Telecomunicação. Os dados utilizados para esta pesquisa foram extraídos das pesquisas setoriais do IBGE para o ano de 2017.
• A Tendências e FCR Law são terceiros participantes neste estudo, cuja atuação foi destinada à revisão dos cálculos elaborados pela Brasscom, a sugestão
de metodologias, bem como a análise e validação das metodologias apresentadas pela Brasscom.
• A Tendências e FCR Law realizaram a validação dos cálculos elaborados, contudo a responsabilidade pelas interpretações e conclusões extraídas dos
números, são de responsabilidade exclusiva da Brasscom, não sendo objeto de análise qualitativa pela Tendências e FCR Law. Em nenhum momento os
resultados validados pela Tendências e FCR Law implicam em sugestões e/ou propostas relacionadas à reforma tributária.
• Os cálculos realizados pela Brasscom simulam não só os impactos do IBS, mas também os impactos do fim da desoneração da folha de pagamentos, a
qual poderá ter impacto relevante, a depender do setor analisado.
• A Tendências e FCR Law não realizaram a validação dos cenários que mensuram os efeitos do IBS com créditos presumidos.
• Não foram considerados, nos cálculos apresentados, os créditos decorrentes de investimento, o que pode gerar impacto nos efeitos do IBS calculados, a
depender do setor analisado.
• A Tendências e a FCR Law apenas validaram a metodologia de cálculo da CPMF. O Coeficiente de Aproveitamento informado nos cálculos
relacionados à CPMF varia conforme o ano analisado e o valor informado depende da existência de um sistema de CPMF que não conceda
isenções, tais como aquelas criadas entre os anos de 2004 e 2007, como, por exemplo:
• I) Alíquota zero nos lançamentos a débito nas contas especiais de depósito à vista tituladas pela população de baixa renda, com
limites máximos de movimentação e outras condições definidas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN e pelo Banco Central do Brasil;
• II) Alíquota zero nos lançamentos a débito em conta corrente de depósito de titularidade de entidade fechada de previdência
complementar para pagamento de benefícios do Regime Geral de Previdência Social, relativos a aposentadoria e pensão, no âmbito de
convênio firmado entre a entidade e o Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, dentre outras hipóteses previstas na legislação.
• A Tendências e a FCR Law não conceberam e nem validaram a possível criação de um ITMF, aludido nos desafios da Desoneração da Folha.
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