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Ministério do Desenvolvimento Social Governo Federal CapacitaSUAS/PE Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanente Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES/UNITA CapacitaSUAS/PE

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação PermanenteCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA

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Atualização sobre Especificidades e

Interfaces da Proteção Social Básica do SUAS

CURSO

Módulo I

Facilitadora : Lídia Lira

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Compreender os fundamentosdo SUAS , as bases deestruturação e os marcos legaisque transversalizam a proteçãosocial na Assistência e emoutras políticas sociais .

Objetivo

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DESTAQUE NO PROCESSO HISTÓRICO EM RELAÇÃO A ASSISTÊNCIA SOCIAL

1993 - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS):

Dever do estado e direito do cidadão: primazia da responsabilidade do Estado

Estrutura descentralizada e democrática.

Cofinanciamento pelos três níveis de governo

Conselho, Plano e Fundo como elementos fundamentais de gestão

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A IV Conferência Nacional de Assistência Social,realizada em 2003, em Brasília, deliberou sobre aconstrução e implementação do Sistema Único deAssistência Social - SUAS, que representa aconsolidação da estrutura descentralizada,participativa e democrática, e a constituição deuma rede nacional de proteção social.

Com base nesta deliberação o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Conselho Nacional de Assistência social elaborou e publicou a Política Nacional de Assistência Social em outubro de 2004

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Constituição 1988

LOAS

1993

PNAS / SUAS 2004

Assistência Social incluída na

Seguridade Social / Sistema de

Proteção Social Brasileiro

Dever do estado e direito do cidadãoNão contributiva

UniversalDescentralizada

CofinanciamentoParticipativa

Sistema ÚnicoCentralidade na

FamíliaIntersetorialidade

Territorialidade

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•2005

NOB SUAS

NOB RH

•2009

TIPIFICAÇÃO

•2012

NOB SUAS

(ATUALIZADA)

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CapacitaSUAS/PE Política Nacional de Assistência Social em outubro de 2004:

•Municípios classificados por porte: Pequeno Porte I - até 20.000 habitantes / Pequeno Porte II -de 20.001 a 50.000 habitantes / Médio Porte – de

50.001 a 100.000 habitantes / Grande Porte - de 100.001 a 900.000 habitantes / Metrópole - mais

de 900.000 habitantes

•Princípios norteadores: territorialização, a matricialidade sociofamiliar e a intersetorialidade.

•Serviços socioassistenciais organizados em níveis de proteção: básica e especial, sendo a especial

dividida em média e alta complexidade.

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CapacitaSUAS/PESEGURANÇAS AFIANÇADAS PELA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA

PERSPECTIVA DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO INTEGRAL AS FAMÍLIAS - PAIF

SEGURANÇA DE ACOLHIDA

Deve garantir alojamento para aqueles que, por quaisquer circunstâncias, estejam em situação de abandono ou ausência de moradia. Pressupõe, ainda, condições de recepção e escuta profissional qualificada nos equipamentos e serviços.

SEGURANÇA DE CONVÍVIO

Busca impedir o isolamento e afirmar e fortalecer relações de sociabilidade, reconhecimento social, troca e vivencia, seja na família ou na comunidade.

SEGURANÇA DE RENDA E SOBREVIVÊNCIA

Implica tanto na garantia de acesso a uma renda mínima, seja para as famílias pobres ou para idosos ou pessoas com deficiência, impossibilitados para o trabalho quanto benefícios eventuais, como nos casos de calamidade, carências ou urgências especificas.

SEGURANÇA DE AUTONOMIA

Visa atuar na promoção do protagonismo, participação e acesso a direitos.

SEGURANÇA DE APOIO E AUXÍLIO

Exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia, em caráter transitório, denominados de benefícios eventuais.

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A assistência social, política pública de proteção social, opera por um Sistema Único federativo, o SUAS, em implantação em todo o território nacional. Semelhante a saúde sua condição de política de proteção social é distinta da forma de seguro social. Organizada em dois níveis de proteção, a básica e a especial, ela desenvolve sua ação por meio de serviços e benefícios para o acesso de pessoas e famílias demandantes de proteção social face a agravos de fragilidades próprias do ciclo de vida humano, pela presença de deficiências, decorrentes de vitimizações, por violência, por desastres ambientais, pela presença de discriminação, pela defesa da sobrevivência e de direitos humanos violados. (SPOSATI, 2013, p.664)

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A inclusão da Assistência Social no Sistema Brasileiro de

Proteção Social rompe com velhas noções

Sujeito carente, necessitado

Ação beneficente - Ajuda, doação, favor

Ações pontuais, fragmentadas, isoladas, vontade política

Modelo assistencialista

Sujeito de direitos

Politica Pública de Estado

Programas, Serviços, Benefícios Normatizados,

Tipificados

Modelo socioassistencial

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“A humanidade é constituída por grupos onde os indivíduos têm em comum ritos, tradições, uma linguagem que lhes permite colaborar entre si, tendo em vista dominar o mundo exterior, mas, em primeiro lugar, precisam se apoiar uns nos outros, a fim de se auxiliarem mutuamente para sobreviver.”

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Mas, quem, de fato, concretiza o modelo

socioassistencial em detrimento do

assistencialismo?

O que enxergamos quando vemos?

O que precisa ser dimensionado no

atendimento individual para que não se torne

individualizado ?

A MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR trata a

necessidade de se rever processos de

fragmentação

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A família exerce uma função assistencial primária;

Toda proteção passa pela via da família como referência de núcleo organizado no território;

É preciso buscar a segurança de convivência e autonomia para a família como todo fruto do empoderamento de seus membros.

Vale refletir :

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Segundo a PNAS (Brasil, 2004, p.40) “a matricialidade sociofamiliar se refere à centralidade da família como núcleo social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social”

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CapacitaSUAS/PE A matricialidade sociofamiliar surge como antídoto à fragmentação dos atendimentos, como sujeito à proteção de uma rede de serviços de suporte à família” (Teixeira, 2010, p. 05).

Atualmente, considera-se a família, com seus membros, inclusos em um contexto social e econômico, que reflete diretamente na forma de organização e dinâmicas familiares.

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CapacitaSUAS/PE Na matricialidade sociofamiliar, em que se dá primazia à atenção às famílias e seus membros, a partir do território de vivência, com prioridade àquelas mais vulnerabilizadas, uma estratégia efetiva contra a setorialização, segmentação e fragmentação dos atendimentos, levando em consideração a família em sua totalidade, como unidade de intervenção; além do caráter preventivo da proteção social, de modo a fortalecer os laços e vínculos sociais de pertencimento entre seus membros, de modo a romper com o caráter de atenção emergencial e pós-esgotamento das capacidades protetivas da família. (TEIXEIRA, 2009, p. 257)

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OFICINA 3 - ATENDIMENTO INTEGRAL, DESAFIOS PERMANENTES E METAS POSSÍVEIS!Ch 90 MINUTOS

Considerado as afirmações de pesquisadores e estudiosos sobre as questões sociais no Brasil, debata no grupo a relação dessas contribuições com o resultado da oficina anterior e contribua para aprofundar o estudo identificando e propondo:

UM DESAFIO ESTRATÉGICO QUE PRECISA SER CONSIDERADO PARA O ATENDIMENTO INTEGRAL AS FAMÍLIAS ?

RECONHEÇA O QUE OS DESAFIOS REVELAM PARA O ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO ?

NO FINAL O GRUPO DEVE PROPOR DUAS METAS POSSÍVEIS PARA UMA NOVA DINÂMICA DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO QUE PROMOVA A INTEGRALIDADE DAS PROTEÇÕES (BÁSICA MÉDIA E ALTA) E A INTEGRAÇÃO DOS VÁRIOS SETORES DAS POLÍTICAS SOCIAIS PRESENTES NO TERRITÓRIO (SAÚDE, EDUCAÇÃO, CULTUA, SEGURANÇA PÚBLICA, ETC)

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De tanto ver, a gente banaliza o olhar – ver... não

vendo.

Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo

dia, sem ver.

Parece fácil, mas não é: o que nos cerca, o que nos é

familiar, já não desperta curiosidade.

O campo visual da nossa retina é como o vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.

Se alguém lhe pergunta o que você vê pelo caminho,

você não sabe.

De tanto vê, você banaliza o olhar.

Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo

mesmo hall do prédio do seu escritório.

Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.

Dava-lhe bom dia, às vezes, lhe passava um recado ou

uma correspondência.

Ver vendo...

Otto Lara Resende

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Um dia o porteiro faleceu.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como

se vestia? Não fazia a mínima idéia.

Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo.

Para ser notado o porteiro teve que

morrer.

Se, um dia, em

seu lugar tivesse

uma girafa cumprindo o rito, pode ser,

também, que ninguém desse por

sua ausência.

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O hábito suja os olhos e baixa a vontade.

Mas a sempre o que ver; gente; coisa;

bichos.

E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê aquilo que o adulto não

vê. Tem olhos atentos e limpo para o

espetáculo do mundo. O poeta é capaz de

ver pela primeira vez, o que, de tão visto,

ninguém vê. O pai que raramente vê o

próprio filho. O marido que nunca viu a

própria mulher (e desconhece seus

anseios e desejos).

Os nossos olhos se gastam no dia a dia,

opacos.

É por ai que se instala no coração o

monstro da indiferença

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COMO ABORDAR NO PAIF OS CONCEITOS IMPORTANTES PARA A

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA?

POBREZA, RISCO, VULNERABILIDADE E TERRITÓRIO

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• No Brasil, a pobreza normalmente é definida como aincapacidade dos indivíduos terem uma condição de vidaadequada em decorrência dos baixos rendimentos auferidos.

• Mas . a pobreza deve ser considerada em seu carátermultidimensional.

• “Pobres” são aqueles que, de modo temporário ou permanente,não têm acesso a um mínimo de bens e recursos, sendoexcluídos em graus diferenciados da riqueza social.

• Boa parte dos estudos, inclusive as estatísticas oficiais,relacionam pobreza à renda per capita familiar, ou seja, quantodinheiro a família ganha por mês, dividido pelo número deintegrantes do núcleo familiar (pais, filhos, dependentes).

POBREZA

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A insuficiência de renda é um fator importante para definir a pobreza, masnão é o único.

A pobreza pode ser medida de várias formas, uma vez que se apresentacomo uma categoria multidimensional que não se reduz a privaçõesmateriais:

Podemos considerar como “pobres” as pessoas em condição de insegurançaalimentar e nutricional, baixa escolaridade, pouca qualificação profissional,fragilidade de inserção no mundo do trabalho, acesso precário à água,energia elétrica, saúde e moradia.

A pobreza também pode ser uma categoria política, na medida em que setraduz pela carência (negação) de direitos, de oportunidades, deinformações e de possibilidades (Martins, 1991).

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CapacitaSUAS/PE Vale refletir:

A insuficiência de renda é um fator importante para definir a pobreza, masnão é o único.

A pobreza pode ser medida de várias formas, uma vez que se apresentacomo uma categoria multidimensional que não se reduz a privaçõesmateriais:

Podemos considerar como “pobres” as pessoas em condição de insegurançaalimentar e nutricional, baixa escolaridade, pouca qualificação profissional,fragilidade de inserção no mundo do trabalho, acesso precário à água,energia elétrica, saúde e moradia.

A pobreza também pode ser uma categoria política, na medida em que setraduz pela carência (negação) de direitos, de oportunidades, deinformações e de possibilidades (Martins, 1991).

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CapacitaSUAS/PE Portanto, no PAIF precisamos refletir sobre pobreza....

A pobreza é um fenômeno político.

A pobreza é um fenômeno estrutural, histórico, sistêmico.

A pobreza acomete grupos populacionais por gerações.

A pobreza revela diferenças e desigualdades regionais locais e globais

A pobreza no Brasil está relacionada ao modelo econômico capitalista.

A pobreza no Brasil está relacionada ao modelo de desenvolvimento excludente.

A produção da pobreza é proporcional à produção da riqueza : acumulo do que é produzido por muitos nas mãos de poucos.

A produção de riquezas e a reprodução da pobreza não são fenômenos naturais, mas sim produto da ação humana ao longo da história.

No capitalismo, a riqueza não se distribui. Se concentra.

Essa reflexão se centra na relação da exploração da força de trabalho pelo capital econômico.

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CapacitaSUAS/PEVULNERABILIDADE

Na Assistência Social, a vulnerabilidade foi conceituada pela PNAS, comocaracterizando situações de fragilidade relacional ou social, destacando suaconexão com as situações de “pobreza, privação (ausência de renda, precárioou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização devínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminaçõesetárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, entre outras).” (PNAS, 2004; pg.33).

Os princípios e diretrizes da política de assistência social, os eixosestruturantes do SUAS estabelecidos pela PNAS, o Plano Decenal do SUAS, aTipificação de Serviços Socioassistenciais reconhecem as múltiplas situações devulnerabilidade associadas a necessidades objetivas e subjetivas às quais sesomam as dificuldades materiais, relacionais e culturais que impactam sobre osvínculos familiares e comunitários .

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Dessa maneira e com base na PNAS, é possível definir que, no âmbito deatuação da assistência social, há situações de riscos a incidência dosseguintes eventos, que devem ser prevenidos ou enfrentados:

• Situações de violência intrafamiliar; negligência; maus tratos; violência,abuso e exploração sexuais; trabalho infantil; discriminação por gênero,etnia ou qualquer outra condição ou identidade.

• Situações que denotam a fragilização ou rompimento de vínculosfamiliares ou comunitários, tais como vivência em situação de rua;afastamento de crianças e adolescentes do convívio familiar emdecorrência de medidas protetivas; atos infracionais de adolescentes comconsequente aplicação de medidas socioeducativas; privação do convíviofamiliar ou comunitário de idosos, crianças ou pessoas com deficiência eminstituições de acolhimento; qualquer outra privação do convíviocomunitário vivenciada por pessoas dependentes (crianças, idosos,pessoas com deficiência), ainda que residam com a própria família.

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• No campo da promoção e da proteção social, o território é entendido comoo eixo para a compreensão da dinâmica dos problemas sociais relacionadosàs situações de vulnerabilidade e risco, assim como o lócus para seuenfrentamento.

• É no território, pelas questões de proximidade e de identidade cultural, ondeacontecem as relações sociais mais identificadas com as reais demandas pordireitos, serviços e benefícios sociais.

• É onde são produzidas as necessidades dos cidadãos, como moradia,transporte, educação, saúde, saneamento e tantas outras. Para as políticassociais, essas necessidades deixam de ter caráter individual e passam a serpercebidas como demandas coletivas.

• O território é o “chão da cidadania”

• É no território que direitos são negados ou assegurados.

TERRITÓRIO

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O conceito de território permite compreender a forma como as relações sociais se materializam num dado espaço.

“O território é muito mais do que a paisagem física ou o perímetro que delimitauma comunidade, bairro ou cidade. O território é o espaço recheado pelasrelações sociais passadas e presentes, a forma específica de apropriação einteração com o ambiente físico, as ofertas e as ausências de políticas públicas,as relações políticas e econômicas que o perpassam, os conflitos e os laços desolidariedade nele existentes. Isto significa dizer que, em grande medida, aspotencialidades ou vulnerabilidades de uma família ou indivíduo sãodeterminadas pelo território no qual ela está inserida.”

(Milton Santos, 2002)

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Atuação sobre o território significa atuação no plano coletivo!

Significa compromisso do poder público com estruturação da oferta de serviços socioassistenciais compatíveis com as necessidades do território

Significa estabelecimento de vínculos reais entre as equipes de referência dos serviços e os territórios, de forma a desenvolver intervenções que possibilitem promover na população a “coletivização” da reflexão sobre os problemas, assim como a construção das estratégias igualmente coletivas para o enfrentamento ou a superação deles

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CapacitaSUAS/PEPortanto :

CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO SÃO INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS

PARA A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

É responsabilidade da Vigilância Socioassistencial elaborar e apoiar asequipes no desenvolvimento de pesquisas, estudos, análises e atualizarperiodicamente o diagnóstico socioterritorial, por meio da coleta eanálise de dados e de informações.

É responsabilidade, também, da Vigilância Socioassistencial a gestão e aalimentação de sistemas de informação que geram dados sobre osindivíduos e famílias, bem como sobre a rede socioassistencial e osatendimentos por ela realizados.

Mas quem alimenta a Vigilância Social com informações?

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Vigilância

Serviços

Programas

Beneficios

PROTEÇÃO SOCIAL

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IMPORTANTESFONTE DE DADOS PARA O DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO SOCIOTERRITORIAL

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IMPORTANTESFONTE DE DADOS PARA O DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO SOCIOTERRITORIAL

!!! A importância do “zelo” na utilização

dos instrumentais de cadastro, registro e na alimentação dos sistemas de informação

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CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CRAS

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“Prevenir ocorrências e reincidências de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento

de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e

comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania.”

Caderno de Orientações Técnicas - Centro de Referência de Assistência Social – CRAS

Objetivos

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É responsável pela organização e oferta de serviços da proteção básica nasáreas de vulnerabilidade e risco social.

• Os serviços da PSB podem ser ofertados diretamente no CRAS,desde que disponha de espaço físico e equipe compatível. Quandodesenvolvidos no território do CRAS, por outra unidade pública ouentidade de assistência social privada sem fins lucrativos, devemser obrigatoriamente a ele referenciados.

• As ofertas da PSB incluem: o PAIF, os Benefícios Eventuais, oBenefício de Prestação Continuada (BPC) e o Programa BolsaFamília (PBF), programas estaduais e municipais de transferênciasde renda, Programas Promoção do Acesso ao Mundo do trabalho -Acessuas Trabalho, BPC na Escola e BPC Trabalho.

Atribuições

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É responsável pela identificação, articulação e referenciamentoda rede de entidades e organizações (órgãos governamentais eentidades da sociedade civil) que atuam no campo da proteçãosocial no território

É responsável pela promoção da articulação intersetorial,conectando serviços das diferentes políticas, buscando aconvergência de especialidades para uma intervenção noterritório que vise à construção de fluxos referenciados.

É responsável pela busca ativa e identificação de famílias eindivíduos em situação de vulnerabilidade e risco

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É responsável pelo fornecimento de informações e dados parao Órgão Gestor Municipal sobre o território para subsidiar aelaboração do Plano Municipal de Assistência Social

É responsável pelo planejamento, monitoramento e avaliaçãodos serviços ofertados no CRAS, pela alimentação dosSistemas de Informação do SUAS e pelo suporte nosprocessos de formação e qualificação da equipe de referência.

A oferta dos serviços no CRAS deve ser planejada e depende de um bom conhecimento do território e das famílias que nele vivem,

suas necessidades, potencialidades, bem como do mapeamento da ocorrência das situações de risco e de vulnerabilidade social e

das ofertas já existentes.

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O CRAS deve localizar-se em áreas que concentram situações devulnerabilidade e risco social. Mas,considerando as dificuldades emdiagnosticar situações de vulnerabilidades e risco a NOB-SUAS admite que osCRAS sejam instalados, prioritariamente, em territórios com maiorconcentração de famílias com renda per capita mensal de até ½ saláriomínimo, uma vez que as vulnerabilidades sociais podem ser agravadas pelasituação de empobrecimento das famílias.

Nos municípios de pequeno porte I e II, o CRAS pode localizar-se em áreascentrais, ou seja, áreas de maior convergência da população, sempre que issorepresentar acesso mais facilitado para famílias vulneráveis, das áreasurbanas e rurais. Esta deve ser uma escolha criteriosa.

Localização em Territórios de Vulnerabilidade

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CapacitaSUAS/PE Equipes de Referência

Pequeno Porte I Pequeno Porte II Médio, Grande, Metrópole e DF

Até 2.500 famílias referenciadas

Até 3.500 famílias referenciadas

A cada 5.000 famílias referenciadas

2 técnicos de nível superior, sendo um

profissional assistente social e outro

preferencialmente psicólogo.

3 técnicos de nível superior, sendo dois

profissionais assistentes sociais e

preferencialmente um psicólogo.

4 técnicos de nível superior, sendo dois

profissionais assistentes sociais, um psicólogo e

um profissional que compõe o SUAS.

2 técnicos de nível médio 3 técnicos nível médio 4 técnicos de nível médio

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CapacitaSUAS/PE

Constituem espaços que todo CRAS deve dispor: Recepção; Sala de atendimentoindividual; Sala de uso coletivo; Sala administrativa; Copa e Banheiros. Asmetragens e quantidade de ambientes é estabelecida segundo capacidade deatendimento anual do CRAS.

Os CRAS devem assegurar a acessibilidade para pessoas com deficiência epessoas idosas.

NÃO É PERMITIDO que o CRAS seja implantado em associações comunitárias ouONGs. Também não é admitido o compartilhamento de espaço com estruturasadministrativas, como secretarias municipais. É possível a instalação em espaçoscompartilhados desde que asseguradas a devida identidade, entrada exclusiva,ambientes exclusivos para as atividades do PAIF e equipes de referência tambémexclusivas.

Estrutura Física

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CapacitaSUAS/PE Outros Itens de Estrutura

Além dos espaços físicos, o CRAS deve contar com mobiliário adequado para cada umdos ambientes. Livros, cd’s, dvd’s, TV, aparelho de DVD, som, microfone, máquinafotográfica e outros materiais.

É ainda determinante que o CRAS disponha de equipamentos e condições deconectividade e que permitem agilidade dos processos de trabalho e maior interaçãocom a rede socioassistencial e setorial, tais como linha telefônica e computador comacesso a internet.

Outro item essencial da infraestrutura para o desenvolvimento do PAIF é o automóvelpara a realização de visitas domiciliares e para o acompanhamento de famílias em áreasdispersas do território.

Ao enumerar itens que os CRAS devem possuir, ressalta-se que aqueles caracterizados como DESPESAS DE CAPITAL/INVESTIMENTO, não podem ser adquiridos com recursos do cofinanciamento federal - o Piso Básico Fixo. Estes devem ser adquiridos com recursos do tesouro municipal.

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CapacitaSUAS/PE IDCRAS

O IDCRAS é um indicador sintético que retrata o grau de desenvolvimento dosCRAS, segundo as informações coletadas no Censo SUAS. É calculado a partir dasseguintes dimensões:

Estrutura Física - disponibilidade de espaços físicos que garantam ocumprimento das funções do CRAS, em especial o PAIF

Funcionamento - cumprimento do período de funcionamento esperadopara um equipamento público: 5 dias semanais e 8 horas diárias

Recursos Humanos - composição da equipe de referência do CRASconforme estabelecido pela NOBRH/SUAS

Atividades Realizadas - PAIF e outros serviços

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CapacitaSUAS/PE• A elaboração do Plano Municipal de Assistência Social.

• O planejamento, a execução físico-financeira, o monitoramento e a avaliação dos serviços socioassistenciais do SUAS.

• A alimentação dos Sistemas de Informação e Monitoramento do SUAS.

• A constituição das equipes de referência e demais profissionais da política de assistência social e capacitação profissional dos trabalhadores do SUAS.

• A supervisão, o apoio técnico à oferta do PAIF e dos demais serviços socioassistenciais ofertados, tanto nas unidades públicas, quanto nas entidades privadas sem fins lucrativos, prestadora de serviços.

• A gestão da rede socioassistencial do município.

• A gestão do processo de jurídico de relação com entidades que ofertam serviços de forma complementar

ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO GESTOR MUNICIPAL

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CapacitaSUAS/PE• Coordenar as atividades e equipes do CRAS

• Organizar, segundo orientações do gestor municipal, reuniões periódicas com as instituições que compõem a rede, a fim de instituir a rotina de atendimento e acolhimento dos usuários.

• Organizar os encaminhamentos, fluxos de informações, procedimentos, estratégias de resposta às demandas.

• Traçar estratégias de fortalecimento das potencialidades do território.

• Avaliar os procedimentos, de modo a ajustá-los e aprimorá-los continuamente.

• Articular ações do SUAS e intersetoriais no território.

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO CRAS NA PERSPECTIVA DO PAIF

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CapacitaSUAS/PE

Embora o coordenador do CRAS tenha um papelfundamental na gestão territorial, a equipetécnica também desempenha uma importantefunção na articulação do PAIF com os demaisserviços, programas, projetos e benefícios daProteção Social Básica.

O(A) coordenador(a) e a equipe, responsáveis porpromover a integração do PAIF e do SCVF com asações presentes no território de abrangência ouno próprio CRAS por meio de reuniõessistemáticas, visitas às unidades, entre outrasestratégias.

PAPEL DA EQUIPE TÉCNICA NA PERSPECTIVA DO PAIF

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CapacitaSUAS/PE Há um tempo em que é preciso abandonar asroupas usadas, que já tem a forma de nosso corpo,e esquecer os caminhos que nos levam semprepara os mesmos lugares. É o tempo da travessia, ese não ousarmos fazê-la, teremos ficado parasempre à margem de nós mesmos .

(Fernando Teixeira)

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CapacitaSUAS/PE

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988 - texto constitucional de 5 de outubro de 1988 com as

alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais de n. 1, de 1992, a 32, de 2001, e pelas Emendas Constitucionais de

Revisão de n. 1 a 6, de 1994, - 17. Ed. - Brasília: 405 p. - (Série textos básicos, n. 25). BRASIL. Constituição da República

Federativa do Brasil: 1988 - texto constitucional de 5 de outubro de 1988 com as alterações adotadas pelas Emendas

Constitucionais de n. 1, de 1992, a 32, de 2001, e pelas Emendas Constitucionais de Revisão de n. 1 a 6, de 1994, - 17. Ed.

- Brasília: 405 p. - (Série textos básicos, n. 25).

Lei n. 8742, de 07 de dezembro de 1993. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Dispõe sobre a organização da

assistência social e dá outras providências. Brasília, 7 de dezembro de 1993. Disponível em:. Acesso em: 23 de maio de

2014. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social.

PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira. Mudanças estruturais, política social e papel da família: crítica ao pluralismo de

bem-estar. In: SALES, M. et al. (orgs.) Política Social, família e juventude: uma questão de direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez,

2006. p. 25-42.

YAZBEK, Maria Carmelita. Os fundamentos históricos e teórico-metodológicos do Serviço Social brasileiro na

contemporaneidade. CFESS; ABEPSS. SERVIÇO SOCIAL: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: DF.

CFESS/ABEPSS, 2009.

SPOSATI, A. O. (Coord). A Assistência Social no Brasil 1983-1990. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1991.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

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http://saladeleituraencantada.blogspot.com/2015/05/ver-vendo-otto-lara-rezende.html

https://aulasprofgilberto.blogspot.com/2015/09/tempo-de-travessia-poema-de-fernando.html

Referencias bibliográficas

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanentewww.sigas.pe.gov.br

E-mail: [email protected]: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096