aproffesp n__1

23
FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO APROFFESP BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 14 de março de 2015 www.aproffesp.pro.br COMUNICADO Em reunião realizada no dia 07/03/2015, a Diretoria aprovou dentre outros pontos a publicação de um boletim Fatos Urgentes”. Estamos solicitando ajuda dos colegas na divulgação desse boletim, na sugestão de LOGO e na periodicidade do mesmo. Solicitamos que as coordenações regionais e professores em geral encaminhem textos, informes de interesse coletivo para a Comunicação os quais serão divulgados e postados no facebook, no nosso site e também enviados por email. O objetivo é dinamizar e socializar as informações, bem como as manifestações dos colegas dispersos pelo Estado de São Saulo. Com saudações filosóficas, atenciosamente DIRETORIA DA APROFFESP APROFFESP solicita participação no Foro Estadual de Educação Ao Professor João Palma filho. Vimos por meio deste solicitar nossa participação no Foro Estadual de Educação, como entidade representativa dos professores de filosofia e filósofos do Estado de são Paulo. Sem mas. Atenciosamente Aldo Santos 1

Upload: aproffesp-avare

Post on 11-Apr-2017

341 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

COMUNICADO

Em reunião realizada no dia 07/03/2015, a Diretoria aprovou dentre outros pontos a publicação de

um boletim “Fatos Urgentes”. Estamos solicitando ajuda dos colegas na divulgação desse boletim,

na sugestão de LOGO e na periodicidade do mesmo. Solicitamos que as coordenações regionais e

professores em geral encaminhem textos, informes de interesse coletivo para a Comunicação os

quais serão divulgados e postados no facebook, no nosso site e também enviados por email. O

objetivo é dinamizar e socializar as informações, bem como as manifestações dos colegas

dispersos pelo Estado de São Saulo.

Com saudações filosóficas,

atenciosamente

DIRETORIA DA APROFFESP

APROFFESP solicita participação no Foro Estadual de Educação

Ao Professor João Palma filho.

Vimos por meio deste solicitar nossa

participação no Foro Estadual de Educação,

como entidade representativa dos

professores de filosofia e filósofos do Estado

de são Paulo.

Sem mas.

Atenciosamente

Aldo Santos

1

Page 2: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

CARTA DE ALERTA E REPÚDIO Tem esta a finalidade chamar a atenção para

dois fatos graves que ocorreram nos últimos tempos e

que colocam em perigo a permanência das disciplinas

Filosofia e Sociologia no currículo do ensino médio e

que apontam para a desvalorização das ciências

humanas em geral.

Primeiramente, repudiamos o Projeto de Lei

N° 6.003/2013, do deputado federal, Izalci Lucas

Ferreira, do PSDB/DF, que propõe alterar os artigos 9,

35 e 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Nº 9.394/1996, de diretrizes e bases da

educação nacional, acabando com a obrigatoriedade do

ensino da Filosofia e da Sociologia como disciplinas no

currículo do Ensino Médio, aprovada que pela Lei

N°11.684/2008, depois de anos de lutas dos

professores em todo o Brasil!

Em seguida, vimos a Presidente da

República, Dilma Rousseff, durante a campanha, numa

entrevista no programa da Globo, “Bom dia Brasil”, em

22/09/2014, fazer uma declaração a respeito de futuras

alterações curriculares que deixou os educadores e

principalmente os professores de Filosofia muito

preocupados. Ao ser indagada pela repórter Ana Paula

Araújo sobre o baixo rendimento dos alunos nas últimas

séries do ensino fundamental e no ensino médio,

segundo as últimas pesquisas, a presidente defendeu a

necessidade de uma reforma curricular, dizendo que a

quantidade de “matérias” do EM é excessiva (doze) e

citou explicitamente as disciplinas Filosofia e Sociologia

como agravantes desse número.

Será que novamente os técnicos do Ministério

da Educação e secretarias estaduais tentarão resolver

os problemas da má qualidade do ensino com a retirada

da Filosofia ou da Sociologia do currículo, tornando-as

de novo o bode expiatório da incompetência pedagógica

e equívocos das políticas educacionais da União e dos

Estados? Iremos reeditar a Lei n° 5.692/71 da ditadura

militar?

Sabemos que os problemas da educação em

nosso país não se resumem na quantidade de

disciplinas no currículo, mas de concepção curricular, o

que supõe a discussão sobre os fundamentos teórico-

metodológicos da educação. E é claro que nós não

concordamos com as concepções tecnicistas

ou “neotecnicista” da educação, que contrapõem a

formação técnica à formação acadêmica, gerando essa

esquizofrenia dualista do sistema público de ensino, ora

enfatizando a preparação técnica para o “mercado de

trabalho”, ora enfatizando a preparação propedêutica

para a universidade, como se fossem coisas estanques

e antagônicas. O problema é outro e muito mais

embaixo!

Concordamos que deva haver uma reforma

profunda no ensino médio, envolvendo não somente os

conteúdos de ensino, mas as condições de trabalho dos

professores, a carreira, os salários, a formação docente,

a infraestrutura das escolas, o apoio, etc. Tirar ou

colocar disciplinas simplesmente não resolve os

problemas da má qualidade da educação brasileira. Se

assim fosse, quando a ditadura militar desobrigou as

escolas do ensino de Filosofia (Lei 5.692/71), a

educação teria melhorado em nosso país; ao contrário,

foi então que a qualidade piorou de forma vertiginosa,

principalmente pela degradação da carreira do

professor, sua péssima remuneração e formação

deficiente.

Portanto, a APROFFESP vem a público repudiar

toda reforma, federal ou estadual, que defenda o viés

tecnicista e tente retirar ou diminuir mais ainda a carga

horária de Filosofia, Sociologia ou qualquer disciplina

formativa do currículo do ensino médio; e conclamamos

todos os professores e educadores em geral para se

unirem em torno das bandeiras históricas que temos

defendido para uma real melhoria da qualidade da

educação pública em nosso país.

2

Page 3: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Mês de empoderamento das Mulheres, nas ruas e nas lutas!”

Mais uma vez nos aproximamos aos 8 de março, dia da mulher. Coordenação Regional da

APROFFESP está organizando um mês de atividades, com debates e reflexões sobre o lugar

da mulher na sociedade de classe contemporânea. Sabe-se que a dominação masculina é

anterior ao modo de produção capitalista e ao longo do tempo ela foi responsável por silenciar à

mulher tanto na elaboração quanto na organização da vida social, é por isso que a francesa

Simone de Beauvoir classificou a mulher como o Segundo Sexo. Mesmo vivendo na França dos

anos cinquenta, numa condição de classe média, ela pode ver e viver a discriminação de gênero

daquela sociedade.

O processo histórico de opressão do sexo feminino pelo masculino anulou o papel da

mulher enquanto ser social em favor de uma dominação da sociedade patriarcal. Essa estrutura

de dominação é produto de uma construção social na qual contribuem os agentes específicos

do sexo masculino, os quais realizam diversas formas de violência favorecendo a mentalidade

de que eles têm maiores direitos do que as mulheres, sobretudo no que se refere a sua vida

privada.

Apesar de viver o segundo decênio do século XXI, é comum encontrar nas Redes

Sociais, importante instituição midiática de nosso tempo, páginas machistas intituladas: “eu não

mereço mãe solteira” ou “eu não mereço mulher rodada”. Junto a isso, recentemente o

Deputado Bolsonaro em entrevista ao jornal gaúcho Zero Hora declarou que as empresas

devem pagar menos às mulheres, pois o cuidado com os filhos é de responsabilidade da

mulher. Temas como parto normal, cesárea, interrupção de gravidez, criminalização devido ao

aborto, salários diferentes entre homens e mulheres que ocupam a mesma função no mundo do

trabalho, reacendem o debate e mostram-nos que a mentalidade patriarcal tem se fortalecido,

colocando a mulher num lugar secundário na sociedade contemporânea.

3

Page 4: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Neste sentido, importantes instituições como Igrejas e Escolas por meio do aparato do

Estado em sua dinâmica patriarcal-falocêntrica se uniram na difusão de um sistema misógino e

machista que privilegia os homens em detrimento das mulheres. Os registros históricos

comprovam que as mulheres são discriminadas há milênios, com sua presença anulada da

memória social. Mais uma vez é hora de voltarmos às ruas e reivindicarmos a construção de

outra realidade, outro mundo é possível para as mulheres. Nossa busca perpassa por denunciar

e combater toda violência contra a mulher que se expressa nas mais variadas formas:

psicológica, simbólica, patrimonial, institucional, sexual, física, moral.

Reconhecemos que nossa luta é global, o feminismo sempre se posicionou contra as

desigualdades sociais, contra o racismo, a homofobia e o machismo que combinados seguem

explorando a humanidade, fundamentalmente, as mulheres, velhos e crianças. É na trincheira

feminista que nos colocamos! Afinal, nestes tempos neoliberais de perda de direitos sociais e

acumulação de riquezas por parte de poucos, a luta feminista e socialista se põe de modo

contundente e urgente.

Essa utopia orienta a vida de quem não se afastou de sua essência humana, somente

assim avançaremos no rompimento às crises mundiais originadas do modo de produção

capitalista definitivamente responsável pela divisão da humanidade, radicalizada pela divisão

sexual do trabalho.

Nesse contexto, a coordenação Regional da Aproffesp convida você para participar das

atividades do “Mês de Luta da Mulher” que se iniciará no dia.../.../..., com a apresentação do

documentário Acorda Raymundo, ou o filme Alexandria (sugestão), seguido de debate e

finalizado com o Sarau de poesias e músicas em homenagem às mulheres.

4

Page 5: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

“A violência contra as mulheres

é uma manifestação de relações de poder

historicamente desiguais entre homens e mulheres

que conduzem à dominação e à discriminação

contra as mulheres pelos homens e impedem o

pleno avanço das mulheres” (Declaração sobre a

Eliminação da violência contra as mulheres,

Resolução da Assembleia Geral das Nações

Unidas, dezembro de 1993)

Na definição da Convenção de Belém do Pará

(Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e

Erradicar a Violência Contra a Mulher), adotada

pela Organização dos Estados Americanos (OEA),

em 1994, a violência contra a mulher é “qualquer

ato ou conduta baseada no gênero, que cause

morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou

psicológico à mulher, tanto na esfera pública como

na esfera privada”.

Estou sempre me perguntando: qual a razão de

tanta violência contra a mulher? De onde vêm

tantos motivos para tamanhas crueldades, que não

respeitam fronteiras entre classes sociais, grau de

escolaridade ou profissões?

Embora, muitas vezes, o álcool, as drogas

legais e ilegais, o ciúme e as separações sejam

apontados como fatores que desencadeiam a

violência contra a mulher, na raiz de tudo está a

maneira como a sociedade dá mais valor ao papel

masculino, o que acaba refletindo na educação de

meninos e meninas. A eles, incentivam a valorizar

a agressividade, a força física, a ação, a

dominação e a satisfação dos desejos, inclusive os

sexuais; a elas, a valorizar a beleza, a delicadeza,

a sedução, a submissão, a dependência, o

sentimentalismo, a passividade e o cuidado com os

outros.

Na escalada da violência contra a mulher,

apesar de leis que, teoricamente, visam coibir os

abusos e punir com rigor os agressores – como a

Lei Maria da Penha N. 11340, de 7 de agosto de

2006, por exemplo, e as Delegacias da Mulher -, a

violência contra ela é uma constante em nossa

sociedade e ganha destaque nas páginas policiais

dos veículos de comunicação de alcance nacional,

todos os dias. O que está faltando para que as leis

existentes sejam aplicadas e surtam um efeito

maior nesse trágico cenário da violência a mulher?

A mulher agredida ter coragem para denunciar,

5

Page 6: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

mas receber, de fato, a proteção do Estado; as

providências serem menos morosas, menos

burocráticas, as punições severas, não deixarem

espaço para a impunidade sobre esta violência? O

que mais está faltando fazer?

Além disso, temos que discutir e combater a

cultura da violência contra a mulher no seio da

própria família, onde os agressores são o pai, o

padrasto, o namorado ou parentes; discuti-la,

permanentemente, na escola, no âmbito dos

seguimentos religiosos, no mundo do trabalho, nos

movimentos sociais, nos sindicatos, nos debates do

parlamento, uma vez que essa violência perpassa

a nossa sociedade ao longo de sua história, para

além das leis que temos, das penas aplicadas,

desafiando a todos.

Por isso, insisto em perguntar: por que a

violência contra a mulher é algo tão forte e

constante em nossa sociedade, sem falar de outras

sociedades, em que também a situação é muito

grave também? Essa violência aterroriza, ganha as

ruas, afronta as leis, as autoridades constituídas,

porque são praticadas na calada na noite,

covardemente, ou à luz do dia, com disfarces

sofisticados ou não, para fugir das punições.

Esta análise que faço aqui é para que todos nós,

de alguma maneira, reflitamos, nos mobilizemos no

combate a esse monstro que apavora as mulheres,

atenta contra os Direitos Humanos, ceifa vidas em

todo o território nacional e parece nunca ter fim;

pelo contrário, está mais vivo do que nunca.

Será possível que essa situação vá continuar

do jeito que está? Não indignar a sociedade de tal

maneira que ela crie novos mecanismos mais

eficazes ainda para punir os agressores?

Infelizmente, o que a sociedade está fazendo

ainda é insuficiente para reverter esse quadro de

violência contra a mulher.

Mas, quando essa realidade irá se modificar

para valer?

Ivo Lima

Professor de Filosofia e Escritor

Autor dos livros: Como agir com sabedoria para ser feliz A direção da vida: entre caminhos e descaminhos

Diretor de Políticas Pedagógicas da APROFFESP

E-mais: [email protected] Facebook: Ivo Lima

6

Page 7: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Lembramos as mulheres na filosofia:

uma homenagem à coragem!

Experiências Filosóficas

08 de março - Dia Internacional da Mulher

Lembramos as mulheres na filosofia: uma homenagem à

coragem!

1. Antiguidade (Séc. XIII a.C.)

1.1 Enheduana, Suméria

2. Antiguidade

2.1 Lopamudra, Ïndia

2.2 Temistocléia, profetisa e mestre de Pitágoras

2.3 Melissa, pitagórica

2.4 Safo de Lesbos(VII-VI a. C), poetisa e educadora

cretense

2.5 Aristocleia (Século V a. C.) tida como tutora de

Pitágoras

2.6 Theano (546 a. C. -), pitagórica, matemática, esposa

de Pitágoras

2.7 Aspásia de Mileto (470-410 a. C.), interlocutora de

Sócrates

2.8 Diotima de Mantineia (427- 347 a C), sacerdotisa,

personagem de Platão no "Banquete", que teria iniciado

Sócrates no conhecimento do amor.

2.9 Axioteia de Filos (393 – 270 a C), discípula de Platão

2.10 Lasteneia, discípula de Platão

2.11 Hipárquia de Maroneia, mencionada por Diógenes

Laércio

2.12 Maria, a judia, ou Miriam (séc. I d C), viveu em

Alexandria, ligada à alquimia.

2.13 Hipátia de Alexandria (415 d C), exímia matemática

e filósofa neo-platônica, mestre na Escola de Alexandria,

vide "post" nos comentários.

2.14. Leontiona, filósofa epicurista, 300 a.C.

2.15. Edésia de Alexandria, séc. V a.C.

3. Idade Média(Séc. V - XIV)

3.1 Hildegard von Bingen (1098-1179), botânica e

mística de inspiração neo-platônica

3.2 Heloísa de Paráclito (1101-1164), abadessa e

escritora, interlocutora e grande amor de Pedro

Abelardo

3.3 Akka Mahadevi (1130-1160), poetisa e sábia hindu

3.4 Catalina de Siena (1347-1380)

3.5 Cristina de Pizan (1365-1431)

4. Idade Moderna(Séc. XV - XVIII)

4.1 Teresa de Jesus (de Ávila) (1515-1582)

4.2 Louise Labé (1524-1566), erudita voltada às

questões femininas

4.3 Oliva Sabuco (1525/30), pioneira em medicina

psicossomática, aponta para a relação entre filosofia,

cosmologia e medicina.

4.4 Mary Astell (1666-1731), pensadora de visão

feminista

4.5 Maria Gaetana Agnesi (1718-1799), linguista, filósofa

e matemática italiana

4.6 Mary Wollstonecraft (1739- 1797), educadora e

feminista

4.7 Olímpia de Gouges (1748-1793)

4.8 Harriet Taylor (1807 – 1858), filósofa e interlocutora

de Stuart Mill

5. Idade Contemporânea (Séc. XIX - XX)

5.1 Rosa de Luxemburgo (1871-1919)

5.2 Lou Andreas-Salomé (1861-1937), vide "post" nos

comentários

5.3 Edith Stein (1891-1942)

5.4 Maria Zambrano (1904-1991)

5.5 Hannah Arendt (1906-1975)

5.6 Simone de Beauvoir (1908-1986)

5.7 Angela Davis (1944)

5.8 Susanne Langer (1895-1985)

7

Page 8: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

5.9 Ayn Rand (1905-1982)

5.10 Sarah Kofman (1934–1994)

5.11 Julia Kristeva (1941)

5.12. Martha Nussbaum (1947)

5.13. Simone Weil (1909-1943), filósofa e mística

francesa.

5.14. Isabelle Stengers, filósofa e prêmio nobel de

química, teórica do caos.

5.15. Agnes Heller (1929)

Quem esquecemos?

Foto: Hipátia de Alexandria (Rachel Weisz), envergando

a túnica dos filósofos, no filme “Ágora”.

Mulheres notáveis citadas nos comentários: Marie Curie

(prêmio Nobel de física e de química), Emma Goldman

(ativista e escritora lituana), Michelle Perrot

(historiadora que trabalhou ao lado de Foucault,

trabalha por uma cultura de paz). Sem dúvida, a lista é

enorme, sendo que muitas mulheres trabalharam

anonimamente. Lembrando também que na

Antiguidade os "oráculos", as pitonisas, eram mulheres.

# DiadaMulher # DiaInternacionaldaMulher # Mulheresna

filosofia.

A metamorfose da Educação.

Há um fenômeno que, cada vez mais,

parece se naturalizar na educação, isto é, uma

metamorfose produzida pelos novos valores

daquilo que temos por educação.Os novos valores

parecem vir , também, de novas políticas de gestão

escolar.

Há que se entender a gestão escolar como

prática conduzida rumo a benefícios imediatos do

dia a dia de uma escola. Tal política se prima pela

ordem e pelo aspecto de uma organização que

mais parece de fachada do que qualquer outra

coisa, onde o que se tem como núcleo é a situação

de dentro de cada sala de aula.

A ordem tem como núcleo , uma desordem, um

caos. A fachada parece ser inspirada de ambientes

severos e até mesmo, quiçá, monásticos -

idealizados, de corredores vazios e apenas

funcionários e inspetores da escola circulando pelo

ambiente escolar. Eis aqui a política promovida

pela gestão escolar. Uma aparência de uma escola

que já não é mais uma escola.

A metamorfose inspirada por tal prática

produz novos personagens que ocupam lugares

8

Page 9: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

daqueles que, outrora como professores se eram

conhecidos. Cada vez mais o professor da lugar ao

guardador, aquele que guarda e que passa a ter a

função de auxílio na construção de fachadas de

ordem. Porém, o que guarda esse guardador, cujo

sentido, melancolicamente se assume? Não

poderia ser alunos, pois, alunos ou a figura do

aluno se perfaz e se fundamenta em sua relação

com o professor, porém, professor, é o que parece

não haver mais. Mas, afinal, se não são alunos, o

que guarda tal guardador? Guardam pessoas que

por sua vez, não querem ser guardadas. Pessoas

que estão onde estão por obrigação e que

desprezam tudo aquilo que lhes parecem chegar

de uma dada altura que, primeiramente, não

reconhecem e portanto, não lhes fazem qualquer

sentido e, também, pelas precárias situações

espaciais pelas quais estão submetidos. O choque

de ambientes e sua resultante tem como amparo o

guardador que é aquele que guarda, aquele que

tem o domínio sobre as saídas de sala de aula,

aquele que guarda o silêncio frente a seu triste

destino.

O ambiente familiar de cada aluno parece

chocar-se com o ambiente escolar que , através de

longos períodos, foram construídos verticalmente,

de cima para baixo, tornando a educação elitizada

e cheia de caprichos advindos de intenções, cujas

origens , nos parecem remeter a sentidos de

configuração que apostam em uma divisão social

entre os bem nascidos e os não bem nascidos. Aos

primeiros , escola, que de qualquer maneira, são

tradicionais e excludentes, pois, formam

gladiadores e alpinistas sociais da meritocracia,

pela qual, se torna a bandeira de um movimento

que produz adultos infantilizados e muitas vezes,

imbecis e agressivos. Quanto ao resto, a cópia da

cópia, que produz as aberrações sociais. A escola

que não é escola , o professor que não é professor

e finalmente o aluno que não é mais aluno.

A escola se torna uma espécie de depósito

humano, ou se quisermos ser mais gentis, creche,

"crechões" que aliviam os pais da presença de

filhos por períodos que se tornam moedas de voto

e ainda, o retrocesso que se instala e se mostra

pelo recuo da escola para creche,

concomitantemente ao recuo da adolescência para

estágios infantilizados e a grosseira e desagradável

insistência em sua permanência.

9

Page 10: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Pátria que parece reproduzir na educação a

posição que ocupa perante a "dita" ordem mundial,

pátria emergente mas, ainda excluída das

importantes decisões e portanto, do ambiente

adulto ou das pátrias que se reconhecem como

emancipadas.

O que fazer? Participar disto como um

autômato que tem como função a reprodução em

detrimento a criação? Desligar-se desta situação?

Como diria Drumond em seu poema "Os ombros

suportam o mundo": alguns, achando bárbaro o

espetáculo, prefeririam (os delicados) morrer -

porém , continua o poeta - Chegou um tempo em

que não adianta morrer.

Há que se admitir que a criação pode

ludibriar a reprodução, porém, com passos de

pombas, como nos inspira o filósofo Nietzsche,

silenciosos, mas que produzem ações que

caminham da simplicidade para a complexidade,

abandonando lentamente e sem estardalhaços a

estúpida reprodução. Aproveitando-se de um "dito"

religioso, quem tem olhos que veja, quem tem

ouvidos, que ouça,e finalmente , completaria, quem

tem bom senso, que o faça valer.

Anderson Araujo

ABREU E LIMA E A FILOSOFIA BRASILEIRA.

O General das massas é uma leitura

importante para os militantes brasileiros, pois trata-se de um personagem ainda desconhecido para a maioria da vanguarda e a população do nosso país. Tomei conhecimento através da publicação da editora expressão popular que traça a trajetória de um importante personagem brasileiro movido pelo sentimento e consciência internacionalista.

O presidente Hugo Chávez citou várias vezes o nome e exemplo do General Abreu e lima no lV Fórum social mundial em porto alegre, uma vez que no Brasil Abreu e Lima é um ilustre desconhecido, enquanto na Venezuela compõe o panteão dos Heróis da independência juntamente com Simóm Bolívar.

Foi fiel ao lado de Simóm Bolívar, tendo destacada competência militar na construção do projeto de integração e libertação regional, livre do julgo dos opressores e colonizadores. Podemos entender Abreu e lima em momentos distintos de sua atuação militante.

10

Page 11: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Na juventude, na militância e com morte do pai José Ignácio Ribeiro de Abreu e Lima que nasceu em 6 de abril de 1794 na cidade de Recife, onde, ainda jovem assimilou o contexto das revoltas lideradas pelo seu pai, Padre Roma, advogado e uma das lideranças da revolução Pernambucana, Abreu toma novos rumos e se lança a luta revolucionária. Estudou latim, filosofia, retórica francesa e depois entra para a Academia Real Militar no Rio de Janeiro. Foi professor de matemática, Engenheiro, escritor, militar e militante político.Seu pai era militante e defensor da revolução Pernambucana, que dentre outros pontos, defendiam o fim da dominação colonial e pela instauração da via Republicana.

Abreu e Lima se encontrava preso na fortaleza de São Pedro em Salvador por envolvimento numa briga com oficiais portugueses. Ao solicitar permissão para ver seu pai que estava detido por conta de sua liderança junto revolução Pernambucana e sua atuação política de ampliação da revolução na Bahia, para seu espanto e indignação, Abreu e lima é obrigado assistir o fuzilamento do Pai no

largo da Pólvora, Salvador/Bahia, no dia 29 de março de 1817, aos 23 anos de idade. Depois de fugir da prisão em 1818 e com a proteção da maçonaria, ele e seu irmão fogem para os Estados Unidos.

Estabelece contatos políticos e ação internacionalista e nos estados Unidos entra em contato com inúmeras lideranças em luta pela independência da América Latina.

Diante da morte do pai, ele toma a histórica decisão de continuar lutando, e em 18 de fevereiro de 1819 escreve solicitando seu ingresso nas tropas do exército de Simon Bolívar.

Como jornalista, ele vai atacar as monarquias absolutistas, bem como defende a ruptura e a revolução social como condição necessária a libertação das tiranias em todos lugares e momentos históricos. Com sua participação militar, lidera e comanda batalhas triunfais e numa dessas batalhas é ferido no peito. Pela sua coragem e valentia é promovido à Tenente e depois a Coronel em 1823.

A marcha de Bolívar vai levar a organização e criação da república Grã-Colombiana, formada pela Venezuela, Nova Granada e Quito.

11

Page 12: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Profundas divergências assolam a unidade com as disputas internas e conflitos de interesses e leituras divergentes sobre o processo revolucionário, levando a realização do Congresso do Panamá. Nesse congresso avançam no fortalecimento regional contra o ataque da Espanha, além de compromissos de preservar a paz no continente, a abolição da escravatura, além de adotarem outros mecanismos de defesa mútua, caracterizando-se esse momento como importante período de apelo e sentimento americano.

O Brasil por ser colônia de Portugal não participou dessa manifestação latino-americana por seus compromissos com a metrópoles a serviço dos interesses comerciais da Inglaterra.

Em 1827 os conflitos e interesses ameaçam a unidade e mesmo tentando unificar na condição de governador, Bolívar é vítima de um atentado e em 1831 a Grã-Colombia, após a morte de Bolívar, é dividida em três repúblicas: “Venezuela, Equador e Colômbia, à qual se integrava o Panamá”.

Fiel ao sonho de libertação latino-americana e ao grande libertador Simom Bolívar, em 1831 o patenteado General

Abreu e Lima é expulso com outros militares estrangeiros e retornam ao Brasil após 12 anos de lutas e resistências. Contradição ou fidelidade a unidade sonhada

Ao retornar ao Brasil, diferente do país que tinha deixado, existiam várias rebeliões e conflitos em relação ao poder central.

No Brasil, contrário ao que pregava na luta pela república da Grã-Colômbia, se filiou ao partido Caramuru, defensor da monarquia e da família real. Transportou para o país o sentimento e ação de unidade que lutou até o fim ao lado de Simom Bolívar.Essa unidade para ele se materializava na monarquia através da família real, caracterizando dessa forma uma contradição de projetos em curto tempo de existência.

Evaristo da Veiga, Januário da Cunha Barbosa, desferiram fortes ataques a esse comportamento monarquista, questionaram inclusive o título de general de forma depreciativa. Como bom escritor, Abreu e Lima reafirma o título de “General das massas” como também as inúmeras contribuições concretas e títulos de libertador da Venezuela, da nova-

12

Page 13: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Granada, sempre tendo como causa a liberdade e a independência da América.

Além de se envolver com outras polêmicas com o deputado Antonio Ferreira França que era favorável a revogação do regime monárquico, escreveu um significativo relato de história do Brasil, sendo refutado a partir do parecer de Francisco Adolfo de Varnhagem. Essa polêmica final expõe o debate sobre a independência ou não do Brasil de Portugal.

Enquanto Francisco Adolfo de Varnhagem defendia um império luso-brasileiro, voltado a civilizar a América do sul, essa postura diferenciava de Abreu e lima que buscava entender o Brasil e seus conflitos internos do que mirar e olhar para a Europa.

A memória da revolução é retomada Ao se sentir cansado, doente e sem

recursos financeiros, retorna ao Recife, depois de quase três décadas e lá mais uma vez retoma as manifestações que estão acontecendo com a Revolução Praieira de 1848 à 1850 .

Em 1817 tinha acontecido a Revolução Pernambucana, cujas cicatrizes ainda estavam abertas pelos episódios e memórias históricas e mais uma vez a

ousadia revolucionária é despertada no General das Massas. A pauta é semelhante a defendida na revolução Pernambucana, como o voto livre e universal, a liberdade de imprensa, a abolição do trabalho escravo e a proclamação da República, dentre outras.

Em 1848, ano da publicação do manifesto comunista de Marx e Engels, mais uma vez, o General Abreu e Lima, juntamente com o capitão Pedro Ivo Veloso da Silveira, Antonio Borges da Fonseca e Joaquim Nunes Machado com o apoio e participação dos praieiros iniciam a revolução contra o governo da província, que se alastrou a partir de Olinda pela Zona da Mata Pernambucana. Um dos pontos de partida de Abreu e lima era a busca da unidade.

Foi assim ao solicitar o ingresso no exército de Bolívar, buscando e lutando pela unidade da America do sul, foi assim na defesa do Brasil mesmo no período da monarquia e da família real e no federalismo contido no manifesto ao mundo no dia 1° e maio de 1849, onde defendia o voto livre e universal, o federalismo, a independência dos poderes constituídos, a liberdade de imprensa, o

13

Page 14: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

trabalho como garantia, dentre outros pontos.

Mesmo marchando sobre Recife com cerca de 2.5 mil combatentes, a revolução praieira que defendia a divisão das riquezas foi derrotada. Nas relações econômicas o pais passa a viver um novo ciclo de exportadora do café.

Com o novo ciclo de expansão a classe dominante institui a primeira lei da terra em 1850, dificultando ainda mais a vida do povo do campo e da cidade.

O General das massas foi condenado à prisão perpetua em 1850 sob a acusação de comandar a revolução e deveria ser preso em Fernando de Noronha, não fosse a intervenção de Nabuco Araujo, pai de Joaquim Nabuco, marcante advogado e defensor do fim da escravidão Socialismo de novo tipo?

Já debilitado pelas sucessivas lutas e derrotas desenvolveu ação de saúde pública atendendo os empobrecidos com atendimento homeopático em um consultório na sua casa. Enfrentou os debates propondo medidas de desportuguesar o país, excluindo-os dos poderes, diversificar a igreja, criando universidades, priorizando as atividades

de expansão do Brasil pelos próprios brasileiros.

O debate sobre o socialismo foi apresentado através de um livro escrito por Abreu e lima, intitulado O Socialismo, publicado em 1855, onde para ele o socialismo era como uma evolução natural que não dependia da vontade e do enfrentamento dos homens e mulheres. Mesmo tido como um socialista utópico, ele já criticava os utópicos Saint-Simon, Fourier e Owen, qualificando-os de sectários. O socialismo para ele era uma grande família, formada por uma única raça, pela religião cristã tendo como símbolo a cruz.

Para aprofundar as contradições em relação a proposta de Marx, ele difere e afirma que socialismo não tem nada a ver com comunismo, pois a propriedade privada e a família são instituições divinas e não poderiam ser discutidas. Republica de Platão

Mais uma vez tenta transportar para o mundo do poder político as ideias do filosofo grego Platão que é considerado por Abreu e Lima como uma divindade socialista. Para ele a metodologia usada

14

Page 15: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

por Platão não poderia ser comparado a outro homem, pois Platão propõe em sua república uma espécie de paz universal.

Embora seu pensamento seja um mesclado do pensamento cristão com princípios medievais, ele certamente tinha contato com o pensamento europeu, com o iluminismo e liberais e com os enunciados de Marx e Engels, além de conter elementos do positivismo bastante presente nos ciclo intelectuais desse período.

É preciso aprofundar o conhecimento e debater sobre as ideias motivadoras de sua ação revolucionaria, num primeiro momento com o apoio da maçonaria, sua fidelidade ao liberador Simom Bolívar que também era maçônico, depois sua defesa da monarquia e da família real, da revolução praieira, da solidariedade para com os pobres como as receitas de medicamentos homeopatas, a defesa do “socialismo cristão” a retomada dos ideais da republica de Platão, num contexto de mudanças estabelecidas com as ciências sociais explicando a mecânica do capitalismo emergente na Europa e da influência do positivismo Frances interna e externamente.

Polêmicas até a morte.

Isolado, pobre e muito doente, aos 75 enfrentava, dentro de seus limites, os debates e provocações de toda ordem. Como liberal religioso defendia que os protestantes tinham o direito de ler, estudar e divulgar sua bíblia, levando-o a mais um confronto com monsenhor Joaquim Pinto de Campos e, não recuando em suas ideias, o mesmo foi impedido de ser enterrado em 1869 no cemitério de Recife, sendo, portanto enterrado no cemitério dos Ingleses em Santo Amaro, uma vez que esse cemitério era considerado território internacional. Contrariando tudo isso, numa placa em seu túmulo está escrito: “Aqui jaz o cidadão brasileiro general José Inácio de Abreu e lima, propugnador esforçado da liberdade de consciência” No livro Abreu e Lima, General das Massas, página 65 está explicitado:

“Finalmente, toda sua trajetória é motivada pela capacidade de indignação e inquietação diante das injustiças. Foram assim, desde o fuzilamento de seu pai, que lhe imprimia os ideais revolucionários

15

Page 16: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

e o motivará, mais tarde, a seguir para a Venezuela e ingressar no exército Libertador. Da mesma maneira, de volta ao Brasil, não deixou de denunciar as desigualdades e injustiças do segundo reinado, somando-se a revolução Praieira”.

É nesse contexto filosófico que devemos estudar sua obra e ação, pois, mesmo reproduzindo ideias e pensamentos de outras experiências vividas, certamente ele procura imprimir elementos de sua observação e ação cotidiana, mormente, a sua proposta de poder político comprometido com a transformação da sociedade em que vivemos.

Aldo Santos: Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo.

Referência Bibliográfica: (Angelo Diogo Mazin,Miguel Enrique Stedile-1.ed,Abreu e lima- General das massas--São Paulo:expressão popular,2006).

MOVIMENTO EM DEFESA DAS CIÊNCIAS HUMANAS

Segue ata da nossa última reunião.

Ata da reunião de nosso encontro do

Movimento em Defesa das Ciências Humanas, do dia 28 de fevereiro de 2015 na Casa do Professor, escrita pelos

Professor Ivo Lima dos Santos – Professor de Filosofia e Diretor de Políticas Pedagógicas da APROFFESP e Cristiane

Gandolfi – membro do Movimento em Defesa das Ciências Humanas.

Dando continuidade aos debates em torno da Reforma do Ensino Médio, que tramita no Congresso Nacional, através dos trabalhos já realizados, tendo como relator o Deputado Federal reeleito do PT-MG, Reginaldo Lopes, um grupo de professores do Estado de São Paulo , através de encaminhamentos da APROFFESP, APEOESP E SINDICATO DOS SOCIÓLOGOS , se encontraram novamente para debaterem o PL substitutivo ao PL 6840/13, cujo tema é a Reforma do Ensino Médio. 1. A professora Cristiane Gandolfi, da

16

Page 17: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Faculdade Metodista do Grande ABC, apresentou as alterações que o PL 6840/13 sofreu graças a mobilização de várias entidades, entre outras: ANPED / CEDES. Essas trouxeram contribuições relativas ao Projeto na medida que não desconsideram a historicidade e cultura da educação formal via unidade escolar e buscam a melhoria do Ensino Médio. Elas formam um grupo de entidades que sedia o Movimento em Defesa do Ensino Médio, o qual apresentou o documento que se tornou base do substitutivo. Foi realizada a audiência com o Ministro Henrique Paim, em 13/12/14, em Brasília, fato fundamental na constituição da contra-proposta ao PL 6840/13 em questão.

2. O ministro Cid Gomes, ao propor a reforma do Ensino Médio, aponta claramente para interesses que dizem respeito a uma escola de tempo integral em dialogo com o Ensino Médio profissionalizante. Nós, sociedade civil organizada, devemos questionar: que modelo de escola é esse? Como fazer isso em um prazo curto de tempo, sem contar com a participação dos educadores de forma ampla e de entidades representativas da educação?

Na escola em que você trabalha, que seus filhos estudam, que você dirige, o tema Projeto de Lei 6840/13 já se enraizou no cotidiano de debates e vida escolar?

Nesse sentido, é que está posto o debate que estamos relatando. Além de chamar a atenção dos professores de todas as áreas, sobre o procedimento do MEC diante dessa reforma, é muito interessante que intelectuais comecem escrever sobre os caminhos e descaminhos do Ensino Médio diante do PL 6840/13 na sociedade contemporânea brasileira.

É preciso debater junto e apontar aspectos problemáticos que comprometem o papel da escola. Importante lembrar que ela não é uma Ong, com todo o respeito conferido à Educação Não-Formal, importante estaca educativa de nossa sociedade. Entendemos que tanto a Educação Formal (escola) quanto a Não-formal (Ongs, entidades, terceiro setor) são fundamentais na formação das novas gerações, contudo, uma não deve substituir a outra. Entendemos inclusive que deve haver uma verba obrigatória, um financiamento para a Educação Não-

17

Page 18: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

formal via Terceiro Setor, tal como há para a Formal, fato conquistado pelas lutas e mobilizações dos educadores sobretudo nas décadas de setenta e oitenta do século XX. Ali se conquistou uma verba obrigatória para a Política Social de maior enraizamento social, visto que o direito à educação é direito de todos. No entanto, a não centralidade da verba obrigatória para os insumos básicos da educação tem produzido muita precarização nesta Política social, visto que sequer o magistério tem sido valorizado quando cotejado as demais profissões de nível superior do mercado de trabalho.

Como bem sabemos, a escola trabalha com Ciência, Cultura, Trabalho e Tecnologia, tal como se põe nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio. Por isso, o movimento em defesa da reforma do ensino médio faz a defesa de uma escola pública de qualidade para os filhos da classe trabalhadora, fato que nos põe em acordo e aponta o somar de nossos esforços em defesa de outra escola de Ensino Médio.

3. Outro destaque do debate foi a relação entre a proposta de currículo do ensino médio feita pelas entidades

acadêmicas e da sociedade civil sob o crivo do PNE, visto que este destina o período de 2 anos para que haja um amplo debate junto a comunidade escolar/sociedade civil organizada sobre o Currículo do Ensino Médio. É interessante que o Substitutivo valoriza mais a Base comum do Currículo do que os eixos transversais ditos no PL 6840/13, fato que nos põe em acordo. Ele mantém a carga horária de 1400 horas, conforme artigo 24 da LDB 9394/96, inciso VIII e ao mesmo tempo chama atenção para os eixos do PNE que devem dialogar com o novo texto escrito, na medida em que a Reforma do Ensino Médio deve considerar as diretrizes, objetivos, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação ( Lei 13.005/14). Já o artigo 36 da LDB 9394/96 mantém as quatro áreas do conhecimento: I. Linguagens; II. Matemática; III. Ciência da Natureza e IV. Humanas. Ou seja, está idêntico ao PL 6840/13. Mas no PL 6840/13 temos o Profissionalizante como quinto eixo, ainda não temos acumulo de leitura que clareie qual o lugar deste quinto eixo na Reforma.

Outro questionamento levantado

nesse debate é o seguinte: “Devemos,

18

Page 19: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

também, perguntar aos estudantes o que eles acham do Ensino Médio. Deverá haver uma sintonia entre esse movimento que defenda os interesses da educação e os próprios estudantes, frisa Aldo

Santos”, presidente da APROFFESP. O filósofo Aldo Santos chama atenção para o fato de que sem a participação dos estudantes e a valorização da formação educativa dos professores para além das certificações, não avançaremos na finalidade da atividade-fim da educação básica. Professor é intelectual e precisa se ver e ser tratado como tal. Aldo ainda exemplificou com a escuta aos estudantes no Encontro Estadual de professores de Filosofia do Estado de São Paulo, realizado em agosto de 2014, pela APROFFESP, onde muitos deles apresentaram trabalhos/comunicações no Encontro.

E, por fim, seguindo o debate, a diretora de escola da rede municipal de São Bernardo do Campo e educadora comprometida com o chão da escola, Cida Santos, chamou a atenção sobre a importância dos alunos, dos professores, dos pais e dos diretores, tomarem parte desse debate sobre esta reforma. Falou de sua experiência em debates passados que diziam respeito ao Plano Nacional de

Educação e os encaminhamentos no Estado de São Paulo. Ela defendeu com veemência que temos necessidade de conhecermos o conteúdo desse projeto, debatermos para que consigamos aproveitar as brechas para propor mudanças significativas. Ressaltou, ainda, as 20 metas do Plano atual, as 11 estratégias, a necessidade das articulações políticas, em vista de fazer valer os reais interesses da educação e dos educadores. Levantou-se, também, porque não se investe em um ensino médio de qualidade, e faz-se o mesmo com a qualificação técnicas dos jovens, investindo em escolas técnicas que realmente cumpram com esse papel. Daí a urgência desse debate para fazer a correção de rota do projeto de lei 6840/14 o qual apresenta a reforma do Ensino Médio. Do encontro levantamos alguns temas de debate essenciais:

1. Fazer a discussão sobre o currículo; como ampliar a carga horária de 800 para 1400 horas na estrutura precarizada que temos em diversas escolas? Como superar a precarização da base material das escolas bem como de muitas relações interpessoais impactadas pela precarização humana/social. Vale

19

Page 20: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

lembrar que a lei 11.738/01( lei do Piso nacional do professor ainda não foi universalizada no Brasil).

2. Que Ensino Profissionalizante está se propondo? Em que medida se relacionará com o Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, portanto de caráter universalizante, de base comum curricular pois favorece um currículo orientado pela Ciência, Cultura, Trabalho e Tecnologia. Vale lembrar que o Ensino Médio não é modalidade de educação profissionalizante, dialogam, mas são diferentes.

3. O professor João Palma discorreu sobre o Fórum Estadual da Educação, o historicizou e apresentou suas preocupações educativas com a Educação Básica. O Fórum Estadual de Educação foi constituído em 1983, por meio da ação do governo Franco Montoro. Atualmente, o professor Palma vem coordenando o Fórum e está sob a tarefa de mobilizar a sociedade civil do Estado de São Paulo para a escrita do Plano Estadual de Educação. Palma sublinhou que este trabalho é árduo e exige mobilização de todos os seguimentos da educação, somente assim teremos saltos qualitativos na direção da concretização de uma

proposta educacional adequada à realidade e aos desafios que estão postos em nosso estado. Nesse trabalho, segundo Palma, realizou-se um diagnóstico, levando-se em conta: 1- Valorização do magistério; 2- Financiamentos para a educação; e 3- Gestão democrática. Os trabalhos continuam e os objetivos precisam ser perseguidos com afinco para se concretizar os objetivos.

4. Francisco Gretter divulgou o mais recente Boletim da APROFFESP e fez a denúncia sobre a violência da PM, ao invadir uma escola estadual localizada na zona Oeste da cidade de São Paulo, onde infelizmente um professor foi agredido.

5. Por fim, o sociólogo Silvio representando o Sindicato dos Sociologos, falou sobre as dificuldades que temos para mobilizar a categoria dos professores, mesmo quando apresentamos novas propostas para a educação. Devido o desinteresse desse governo que temos, que simplesmente engaveta os projetos e as coisas não avançam. Aponta que devemos nos articular de maneira muito forte, para romper com essa realidade que enfrentamos no Estado de São Paulo e

20

Page 21: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

daí, frisa a importância das manifestações nas ruas, o envolvimento dos sindicatos e de outras entidades que possam se somar aos educadores. E conclui: a política do governo estadual em vigência é muito clara: destruir a carreira do magistério, precarizando cada vez mais as escolas e o trabalho dos educadores, tendo sempre por objeto o dividir a categoria para governar. Portanto, não há uma saída mágica, mas é a luta que vai possibilitar vislumbrar outro horizonte para a educação, porque esse quadro que temos é caótico.Neste ponto houve a breve discussão sobre Escola de Tempo integral pois o companheiro Tarcísio lembrou que a classe trabalhadora necessita de uma escola de tempo integral, pois essa tem sofrido com a precarização do trabalho e necessidade de uma instituição que se responsabilize pelas novas gerações no momento em que os trabalhadores estão em seus postos de trabalho. Este tema é extremamente concreto mas certamente produzirá no movimento muito debate a frente, pois há diversas opiniões sobre tempo pedagógico integral e o tempo cronológico em questão, necessário à classe trabalhadora.

6. Professora Cristiane sugeriu

constituirmos 3 frentes de atuação: primeiramente levar este debate para o maior número de escolas possível, debater o PL 6840/13 nos HTPCs, iniciar com as escolas ali presentes. Passar vídeos sobre as falas de Cid Gomes e dos parlamentares, apresentar os Power-points explicativos postos na página do facebook grupo em defesa das ciências humanas. Em segundo lugar, constituir uma ação parlamentar com os deputados votados pelos participantes do movimento em defesa das ciências humanas, buscar apoio parlamentar para que o PL 6840/13 seja revogado. E, em terceiro lugar, paralelamente, deve-se horizontar uma ação popular de rua que enfrente a proposta do governo tomando as ruas da capital de São Paulo em oposição ao PL na medida em que este não representa o chão da escola. Na reunião ficou claro que temos muitos pontos em acordo com o Projeto de Lei Substitutivo ao Pl 6840/13 e na próxima reunião debateremos com quais pontos somamos e quais deles nos distanciamos, sempre na perspectiva de somar nossas ações, produzindo consensos.

21

Page 22: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

7. A professora Erika propôs que na

próxima reunião seja constituída uma Carta do Movimento para todos os Deputados Federais, logo, a reunião deverá ter este ponto de pauta, bem como encaminhamentos a respeito da difusão da carta na sociedade política e civil.

A data da próxima reunião é 28 de março, às 9:00 horas da manhã, na Casa do Professor.

São Paulo, 28 de março de 2015.

Comissão organizadora dos eventos.

CONVITE

CAFÉ FILOSÓFICO

Exibição e debate sobre o Alexandria.

Dia: 21 de março

Horário: 18 horas Local: Subsede APEOESP São Bernardo do Campo

A DIRETORIA DA APROFFESP

Presidente: Aldo Josias dos Santos - São Bernardo

do Campo

Vice-Presidente: Francisco Gretter – Lapa

Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira-Centro sul

Primeiro tesoureiro: Francisco Venâncio Feitosa-

Taboão da Serra

Secretário: José de Jesus Costa - Osasco

Primeiro secretário: Marcos Silva - Santo André

Diretor de Comunicação e Propaganda:

José Carlos Carneiro dos Santos- SBcampo

Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda:

André Sapanos- Mauá

Diretor de Políticas Pedagógicas: Ivo Lima dos

Santos - Zona Norte

Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas: Aldo

Xavier Monteiro-Taboão da Serra

Diretor de Relações Institucionais: Rita Diniz - Salto

Diretor Adjunto de relações Institucionais: Eduardo

de Carvalho-Osasco

Diretor de Relações Sociais e Movimentos

Sindicais: Nayara Navarro- SBCampo

Diretor Adjunto de Relações Sociais e Movimentos

Sindicais: Cícero Rodrigues- Zona Sul

Diretor Organizativo da Capital: Alba Valéria -

Itaquera

22

Page 23: Aproffesp  n__1

FATOS URGENTES ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

APROFFESP

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1 – 14 de março de 2015

www.aproffesp.pro.br

Diretor Adjunto Organizativo da Capital: Rubens

Roque e Souza - Zona Sul

Diretor Organizativo da Grande São Paulo: Gilmar

Soares- Santo André

Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo:

Antonio Élson Oliveira- Guarulhos

Diretor Adjunto Organizativo da Grande São Paulo:

Valmir João Schmitt-Osasco

Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de

Lima, (Vale do Paraíba)

Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Gabriel

Bistafa (Sorocaba e região)

Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Maria

Lucia B.V. de Brito (Região Metropolitana de

Campinas)

Diretor Adjunto Organizativo do Interior: Antonio

Fernando Capellari, Jaú.

Diretor de relações Acadêmicas: Hugo Allan,

Professor da rede Estadual e da Universidade

Metodista.

DIRETORIA DE BASE DA APROFFESP

Yoshinori Miura - Vale do Ribeira

Wilson Cristovan- Presidente Prudente

Fernando Henrique de Paula- Ourinhos

Marcelle Pereira Bernardo- Guarulhos

Creuza lima da Silva- Taboão, Itapecerica e Embu

Miguel Moreira da Silva – Osasco

Alexandra Sousa Barros- Diadema

André Aparecido da Silva Barbosa- Avaré

Adilson Nogueira Soares- Ipiranga

Aline Rodrigues Teixeira- Campinas

Hécio Peres Filho- Região Leste 4

Wellington Cruz- São Bernardo do Campo

Victor Henrique Neri da Mata- Lapa-

Adeval Santos-Zona Norte da Capital

Adriano Soares da Silva- Sumaré/Hortolândia

Amauriso Umbelino da Silva – Itapevi

Carlete Diana Nery de Oliveira Lanza- Salto e

Região

Luis Carlos Antoniazzi – Jaù

Vanderlei Nunes Junior- Mogi Mirim

Marcos Rogério Muniz- Penápolis

Osmar Francisco de Almeida- Itaquera

Fernando F. de Oliveira- Santo André

Elton Silva Santana-Itaquaquecetuba

Sandra Braga Freire- Carapicuiba

Simone Suelene- Taubaté

Humberto Almeida Pereira-Caragatatuba

Edson Genaro Maciel-Araçatuba

Álvaro Augusto dias Junior- Mogi das Cruzes

Fábia Cristina Hildebrand Pastori- Pirassununga

Jorge Julio Ide- Zona Sul

Emanoel Ferreira da Silva Lima- Carapicuiba

Fábio P. Mendes - Região de Pindamonhangaba

23