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ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O ensino de arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade; pensado inicialmente para as crianças e gradativamente foi incorporado para o ensino de outras faixas etárias. A valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e sensibilidade, desfocando o conhecimento em arte e procurando romper com a transposição mecanicista de padrões estéticos da Escola Tradicional. Em todos os períodos históricos, a arte foi ensinada em diversos espaços sociais. De acordo com a classe social, desenvolviam-se formas de ensino como a corporação de músicos e a corporação de artesãos. No Paraná observa-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino de arte até tornar-se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam-se a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Guido Viaro revelava influências de correntes teóricas vindas da Europa e dos Estados Unidos, que apresentavam a liberdade de expressão no ensino de Arte como a base pedagógica central. Apreciava as ideias de teóricos como Herbert Read e Lowenfeld, que acreditavam no desenvolvimento do potencial criador e na humanidade pela arte. Guido Viaro teve como parceria na educação pela arte, a educadora Eny Caldeira, que no curso com Maria Montessori foi sensibilizada pelas questões relacionadas à arte. (CALDEIRA, 1981). Surgem nessa fase, movimentos para valorização da educação partindo das influências da Pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 1980); as experiências de educação popular realizadas por ONGs e movimentos sociais fundamentados no pensamento de Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos educandos acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social e transformadora. De um processo iniciado em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1999, o Currículo Básico para a Escola Pública no ensino 1º e 2º graus. Esse documento teve na Pedagogia Histórico-Crítica o seu princípio norteador e intencionava fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético visando à formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo estético e pelo trabalho artístico. A nova LDB 9.394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período também houve mudanças nos cursos de graduação em Educação Artística que passaram a ser licenciatura plena em uma habilitação específica. Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas ações por parte do Governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas semanais de Educação Artística durante todas as séries do Ensino Médio; a instituição do quadro de professores licenciados em Arte por concurso público; a aquisição de livros de música, teatro, artes visuais e dança para a biblioteca do professor de cada estabelecimento de ensino; a elaboração de material didático e a criação de projetos integrados com o FERA – Festival de Arte da Rede Estudantil. Em 2005 a SEED lançou um Cadastro Temático de história e Cultura Afro-brasileira e Africana, distribuído para todas as escolas da rede pública

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Page 1: ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA · licenciados em Arte por concurso público; a aquisição de livros de música, teatro, artes visuais e dança para a biblioteca do professor de

ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade;

pensado inicialmente para as crianças e gradativamente foi incorporado para o ensino de

outras faixas etárias. A valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova,

fundamentada na livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e

sensibilidade, desfocando o conhecimento em arte e procurando romper com a

transposição mecanicista de padrões estéticos da Escola Tradicional.

Em todos os períodos históricos, a arte foi ensinada em diversos espaços sociais.

De acordo com a classe social, desenvolviam-se formas de ensino como a corporação de

músicos e a corporação de artesãos.

No Paraná observa-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino

de arte até tornar-se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam-se a partir do final

do século XIX com o movimento imigratório.

Guido Viaro revelava influências de correntes teóricas vindas da Europa e dos

Estados Unidos, que apresentavam a liberdade de expressão no ensino de Arte como a

base pedagógica central. Apreciava as ideias de teóricos como Herbert Read e Lowenfeld,

que acreditavam no desenvolvimento do potencial criador e na humanidade pela arte.

Guido Viaro teve como parceria na educação pela arte, a educadora Eny Caldeira, que no

curso com Maria Montessori foi sensibilizada pelas questões relacionadas à arte.

(CALDEIRA, 1981).

Surgem nessa fase, movimentos para valorização da educação partindo das

influências da Pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 1980); as experiências de educação

popular realizadas por ONGs e movimentos sociais fundamentados no pensamento de

Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos educandos acesso aos conhecimentos da

cultura para uma prática social e transformadora.

De um processo iniciado em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1999,

o Currículo Básico para a Escola Pública no ensino 1º e 2º graus. Esse documento teve na

Pedagogia Histórico-Crítica o seu princípio norteador e intencionava fazer da escola um

instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de Arte retoma o seu

caráter artístico e estético visando à formação do aluno pela humanização dos sentidos,

pelo estético e pelo trabalho artístico.

A nova LDB 9.394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de

Educação Básica. Nesse período também houve mudanças nos cursos de graduação em

Educação Artística que passaram a ser licenciatura plena em uma habilitação específica.

Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas ações por parte do Governo do

Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se o

estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas semanais de Educação

Artística durante todas as séries do Ensino Médio; a instituição do quadro de professores

licenciados em Arte por concurso público; a aquisição de livros de música, teatro, artes

visuais e dança para a biblioteca do professor de cada estabelecimento de ensino; a

elaboração de material didático e a criação de projetos integrados com o FERA – Festival

de Arte da Rede Estudantil. Em 2005 a SEED lançou um Cadastro Temático de história e

Cultura Afro-brasileira e Africana, distribuído para todas as escolas da rede pública

Page 2: ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA · licenciados em Arte por concurso público; a aquisição de livros de música, teatro, artes visuais e dança para a biblioteca do professor de

estadual promovendo uma ampla reflexão a respeito do papel da Disciplina de Arte em

relação à implantação da Lei 10.639/03.

No processo histórico recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino

de Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplam a arte como área de

conhecimento.

Por que Arte-Educação? Porque sem ela a maior parte das crianças não vai ter

acesso à Arte e ao desenvolvimento de habilidades que ela possibilita. Podemos aleijar

nossas crianças de seu legado cultural ou podemos torná-las participantes do nosso

processo artístico e cultural. Que cultura e que crianças queremos? (BARBOSA, 1991,

p.128).

Torna-se necessário estar em constantes discussões sobre o papel dos educadores

na atualidade, visto que marcos teóricos e curriculares vêm reorientando a prática de

toda a comunidade escolar, chegando também à área da Arte, ajudando-nos a

compreender que técnicas e temas não devem ocupar o lugar dos conteúdos, métodos e

objetivos e, tampouco, mover-se no espaço psicológico.

A prática que se manifesta hoje, no ensino da Arte, requer que levemos em

consideração que tanto os modos como os alunos constroem conhecimento, quanto à

importância de pontuarmos objetos de estudos da nossa área garantem a contribuição

específica da Arte na formação do sujeito cultural.

Para isso, uma metodologia que privilegia o acesso aos processos e produtos

artísticos do patrimônio cultural da humanidade deve, como parâmetro, ser ponto de

partida para nossas ações educativas em Arte.

A Arte como conhecimento passa a ser incorporada ao currículo escolar, com

conteúdo próprio, objetivos e metodologias específicas, asseguradas pela presença de um

professor que se coloca na posição de aprendiz e mediador do processo de ensino/

aprendizagem, ampliando, trаnsformando, expandindo limites e incorporando conceitos

em sua prática. Nesse contexto, a educação por meio da Arte passa a ser apropriada por

todos os educadores e estudantes indiscriminadamente.

Sabemos que a Arte não se esgota em uma única função ou sentido, mas devemos

saber quais deles pontuarão a nossa prática pedagógica.

Por meio das intenções educativas, o professor sita seu grupo de alunos no papel

de espectаdores ou de participantes que se relacionam com os objetos, fatos e Artefatos,

reagindo a eles, influenciando-os e sendo influenciados por eles, formando e

transformando conceitos, codificаndo, decodificando e produzindo sínteses particulares e

sensíveis ao meio.

Sabemos que é nas interações sucessivas com o objeto que se dá o conhecimento.

Sendo assim, quanto mais oportunidade tiver o aluno de entrar em contato com o objeto

de estudo, levantando hipóteses e tentando prová-las, experimentando recursos diversos,

interagindo com os fatos do cotidiano e procurando ampliar as redes de significado, tanto

mais estará abrindo um leque de possibilidades para aumentar seu repertório cultural,

estabelecendo relações cada vez mais profundas com o mundo.

O que se coloca hoje é uma escolha entre uma Arte isolada na escola e uma Arte

que busque integrar e articular seus próprios conhecimentos (fazer, apreciar e

contextualizar) povos e culturas, produzidos ao longo da história e na contemporaneidade.

Considerando que a metodologia de trabalho com as crianças, principalmente com

as dos anos finais do Ensino Fundamental compreende o concreto, cabe reforçar a relação

entre o lúdico e o conhecimento, admitindo que a emoção, o movimento, a imitação, a

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percepção e a interação com os objetos e os outros sujeitos não estão isentos dos

processos de aprendizagem.

Nesse sentido, o ensino de Arte deverá organizar-se de modo que, ao longo do

Ensino Fundamental e Ensino Médio seja possível responder aos seguintes objetivos:

- Interpretar e interagir com a linguagem artística reconhecendo materiais e

instrumentos de modo a dar aos mesmos o valor estético e utilitário a eles inerente,

analisando a Arte, como forma de conhecimento, trabalho e expressão;

- Possibilitar ao educando perceber-se como um sujeito lúdico, valorizando os

brinquedos e brincadeiras na perspectiva da memória popular e da aprendizagem;

- Desenvolver os aspectos biopsicossociais do educando, adentrando nos aspectos

afetivos e emocionais que norteiam a vivência dos educandos no contato com o meio do

qual fazem parte, ajudando-os a construírem uma relação de autoconfiança com a

produção pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos

colegas, sabendo receber e elaborar críticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

- Elementos formais;

- Composição;

- Movimentos e Períodos.

Estes conteúdos constituem uma identidade para a disciplina de Arte e

possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas: Artes Visuais, Teatro,

Música e Dança.

CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ANO ARTES VISUAIS: ELEMENTOS FORMAIS:

- Ponto;

- Linha

- Forma;

- Superfície;

- Textura;

- Cor primária e secundária;

- Cor: pigmento e luz;

- Cor: quente, fria;

- Gravura.

COMPOSIÇÃO

- Proporção;

- Tridimensional;

- Figura e fundo;

- Abstrata;

- Perspectiva;

- Técnicas: Pintura, escultura modelagem, gravura...

- Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Arte Greco-Romana;

- Arte Africana;

- Arte Oriental;

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- Arte Pré-Histórica.

MÚSICA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Duração; - Densidade;

- Altura;

- Timbre;

- Intensidade.

COMPOSIÇÃO:

- Ritmo;

- Melodia;

- Escalas;

- Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico;

- Técnicas: vocal, instrumental, mista;

- Improvisação.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Artistas Paranaenses contemporâneos;

- Greco-Romana;

- Oriental;

- Ocidental;

- Africana.

TEATRO:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Personagem: expressões corporais;

- Vocais;

- Gestuais e faciais.

COMPOSIÇÃO:

- Enredo, roteiro;

- Espaço Cênico;

- Adereços;

- Técnicas: jogos teatrais;

- Teatro indireto e direto;

- Improvisação;

- Manipulação;

- Máscara;

- Gênero: Tragédia,

- Comédia, Circo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Greco- Romana;

- Teatro Oriental;

- Teatro Medieval;

- Renascimento.

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DANÇA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Movimento Corporal;

- Espaço;

- Tempo.

COMPOSIÇÃO

- Kinesfera;

- Eixo;

- Ponto de Apoio;

- Movimentos articulares;

- Fluxo (livre, interrompido);

- Rápido e lento;

- Formação;

- Níveis (alto, médio e baixo);

- Deslocamento (direto e indireto);

- Dimensões (pequeno e grande);

- Técnica: Improvisação;

- Gênero: Circular.

MOVIMENTO E PERÍODOS:

- Pré-História;

- Greco-Romana;

- Renascimento;

- Dança Clássica.

7ºANO

ARTES VISUAIS:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Ponto;

- Linha;

- Forma;

- Textura;

- Superfície;

- Volume;

- Cor;

- Luz.

COMPOSIÇÃO:

- Proporção;

- Tridimensional;

- Figura e fundo;

- Abstrata;

- Perspectiva;

- Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...

- Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

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MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Arte indígena;

- Arte Popular Brasileira e Paranaense;

- Renascimento;

- Barroco.

MÚSICA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Densidade sonora;

- Estilos musicais;

- Banda escolar;

- Indústria sonora.

COMPOSIÇÃO:

- Música instrumental;

- Vocal e capella;

- Formas musicais;

- Concerto, sonata, rock, ciranda, rap, marcha;

- Hinos nacionais.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Cubismo: Pablo Picasso;

- Modernismo Brasileiro;

- Folclore Brasileiro.

DANÇA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Movimento corporal;

- Tempo;

- Espaço.

COMPOSIÇÃO:

- Ponto de Apoio;

- Rotação;

- Coreografia;

- Salto e queda;

- Peso (leve, pesado);

- Fluxo (livre, interrompido e conduzido);

- Lento, rápido e moderado;

- Níveis (alto, médio e baixo);

- Formação;

- Direção;

- Gênero: Folclórica popular, étnica.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Popular Brasileira;

- Paranaense;

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- Africana;

- Indígena.

TEATRO:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

- Espaço;

- Ação.

COMPOSIÇÃO:

- Representação;

- Leitura dramática;

- Cenografia;

- Técnicas: jogos teatrais;

- Mímica;

- Improvisação;

- Formas animadas...

- Gêneros: Rua, arena, caracterização.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Comédia Dell’arte;

- Teatro Brasileiro;

- Paranaense;

- Teatro Africano.

8º ANO

ARTES VISUAIS:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Linha;

- Forma;

- Textura;

- Superfície;

- Volume;

- Cor;

- Luz.

COMPOSIÇÃO:

- Semelhanças;

- Contrastes;

- Ritmo Visual;

- Estilização;

- Deformação;

-Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual, mista...

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Indústria Cultural;

-Arte no Séc. XX;

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-Arte Contemporânea.

MÚSICA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Altura;

- Duração;

- Timbre;

- Intensidade;

- Densidade.

COMPOSIÇÃO:

- Ritmo;

- Melodia;

- Harmonia;

- Tonal, modal e fusão de ambos;

-Técnicas: vocal, instrumental e mista.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Industrial Cultural;

- Eletrônica;

- Minimalista;

- Rap, Rock, Tecno...

TEATRO: ELEMENTOS FORMAIS:

- Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

- Ação;

- Espaço cênico;

COMPOSIÇÃO:

- Representação no Cinema e Mídias;

- Texto dramático;

- Maquiagem;

- Sonoplastia;

- Roteiro;

- Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Indústria Cultural;

- Realismo;

- Expressionismo;

- Cinema Novo.

DANÇA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Movimento Corporal;

- Espaço;

- Tempo.

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COMPOSIÇÃO:

- Giro;

- Rolamento;

- Saltos;

- Aceleração;

- Desaceleração;

- Direções (frente, lado, atrás, direita e esquerda);

- Improvisação;

- Sonoplastia;

- Gênero: Indústria Cultural e espetáculo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Hip Hop;

- Musicais;

- Expressionismo;

- Indústria Cultural;

- Dança Moderna.

9º ANO

ARTES VISUAIS:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Linha;

- Forma;

- Textura;

- Superfície;

- Volume;

- Cor;

- Luz.

COMPOSIÇÃO:

- Bidimensional;

- Tridimensional;

- Figura-fundo;

- Ritmo Visual;

- Técnica: Pintura, grafitte, performace...

- Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Realismo;

- Vanguardas;

- Muralismo e Arte Latino-americana;

- Hip Hop.

MÚSICA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Timbre;

Page 10: ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA · licenciados em Arte por concurso público; a aquisição de livros de música, teatro, artes visuais e dança para a biblioteca do professor de

- Altura;

- Duração;

- Intensidade;

- Densidade.

COMPOSIÇÃO:

- Ritmo;

- Melodia;

- Harmonia;

- Técnicas: instrumental, mista;

- Gêneros Popular, folclórico, étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Música Engajada;

- Música Popular Brasileira;

- Música contemporânea.

DANÇA:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Movimento Corporal;

- Tempo;

- Espaço.

COMPOSIÇÃO:

- Kinesfera;

- Ponto de Apoio;

- Peso;

- Fluxo;

- Quedas;

- Saltos;

- Giros;

- Rolamentos;

- Extensão (perto e longe);

- Coreografia;

- Deslocamento;

-Gênero: Performance moderna.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

- Dança Moderna;

- Vanguardas;

- Dança Contemporânea.

TEATRO:

ELEMENTOS FORMAIS:

- Personagem: expressões corporais, gestuais e faciais;

- Ação;

- Espaço.

Page 11: ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA · licenciados em Arte por concurso público; a aquisição de livros de música, teatro, artes visuais e dança para a biblioteca do professor de

COMPOSIÇÃO:

- Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...;

- Dramaturgia;

- Cenografia;

- Sonoplastia;

- Iluminação;

- Figurino.

MOVIMENTO E PERÍODOS:

- Teatro Engajado;

- Teatro do Oprimido;

- Teatro Pobre;

- Teatro do absurdo;

- Vanguardas

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ENSINO MÉDIO

ARTE ELEMENTOS FORMAIS: Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

COMPOSIÇÃO Bidimensional / Tridimensional Figura / fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças / Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação / Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...

MOVIMENTOS E PERÍODOS Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte LatinoAmericana Mitologia...

MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista. Improvisação

Música Popular Brasileira Paranaense Popular, Indústria Cultural Engajada Ocidental Africana Latino-Americana

TEATRO

Personagem: Expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia,

Teatro GrecoRomano - Teatro Medieval - Teatro Brasileiro -Teatro Paranaense - Teatro Popular - Indústria Cultural - Teatro Engajado - Teatro Dialético - Teatro Essencial -Teatro do Oprimido - Teatro Pobre -

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Drama e Épico, Dramaturgia. Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação. Direção Produção

Teatro de Vanguarda -Teatro Renascentista - Teatro LatinoAmericano - Teatro Realista - Teatro Simbolista

DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado. Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaens Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

Também ampliando o foco do currículo escolar, no ensino da arte será

contemplado o que prescreve a Lei nº 11.645/08, enfocando a história e cultura afro-

brasileira, africana e indígena, através do estudo dos elementos e rituais das culturas de

matriz africana nas manifestações populares brasileiras: puxada de rede, maculelê,

capoeira, congada, maracatu, tambor de crioulo de roda, umbigada, carimbo, coco etc...

Danças de natureza: religiosa, candomblé; lúdica: brincadeira de roda; funerária:

axexê; guerreira: congada; dramática: maracatu e profana: jongo.

A contribuição artística da cultura africana na formação da música Popular

Brasileira: origem do batuque, do lundu e do samba, entre outros. A política musical

envolvendo a temática do negro.

A cultura africana e afro-brasileira e as artes plásticas: máscaras, esculturas (argila,

madeira, metal); ornamentos; tapeçaria; tecelagem; pintura corporal; estamparia.

A presença e influência de arte africana nas obras de artistas plásticos

contemporâneos como mestre Didi (Bahia – Brasil).

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Proposta interdisciplinar: explorar os conteúdos sobre a estrutura de Fractais

(física e matemática) presentes na аrte africana (penteado, arquitetura, música,

estamparia, objetos decorativos etc.).

ARTE E OS RECURSOS DIDÁTICOS

A escola é o espaço privilegiado de formação humana e construção da cidadania.

Para exercer a cidadania plena é necessário ter acesso à informação e à tecnologia. Isso,

não significa só ter um equipamento e saber operá-lo, mas sim tomar posse da tecnologia e

usá-la a seu favor, transformando a informação em conhecimento.

O desafio que fica aos educadores do Ensino Fundamental e Médio é utilizar os

recursos tecnológicos como a TV, DVD, vídeo, data show, pendrive, retro projetor e

computadores no laboratório, de modo a provocar impactos positivos na escola e, por

conseguinte, nos resultados do processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos,

sempre enriquecendo os conteúdos trabalhados através do uso dos materiais didáticos,

pedagógicos e tecnológicos disponíveis.

ARTE E OS CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS – INSTRUÇÃO Nº 009/2011 SUED/SEED

Durante as aulas de arte serão desenvolvidas atividades que contemplem os

conteúdos obrigatórios:

o Educação Ambiental – contemplar o que prescreve a Lei 9795/99 com o

desenvolvimento de atividades referentes à Educação Ambiental, visando a

preservação do meio ambiente como prioridade para a qualidade de vida e

abordando temas que favoreçam a compreensão das relações entre o homem e o

meio biofísico;

o Educação Fiscal – visando despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e

deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado

democrático; Enfrentamento à Violência – deve-se propiciar atividades que

levem à compreensão e formação de uma consciência crítica sobre a violência e,

assim, transformar a escola em um espaço onde o conhecimento tome o lugar da

força;

o História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Promover o

reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população negra e

indígena, assegurando a igualdade e a valorização das raízes africanas ao lado das

indígenas, européias e asiáticas;

o Prevenção ao uso indevido de drogas – proporcionar atividades que levem os

educandos à reflexão das consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas à saúde e

à sociedade, abordando questões referentes à: drogadição, vulnerabilidade,

preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência,

influência da mídia, entre outros;

o Sexualidade – precisa ser discutida e estudada no ambiente escolar, local

privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional

contemporâneo. Deve-se propor atividades considerando os referenciais de

gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia.

METODOLOGIA

No Ensino Fundamental e Médio o enfoque cultural norteia as discussões em Arte,

assim o professor deve desenvolver o seu trabalho, de forma a garantir a presença e a

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profundidade de formas artísticas nos projetos educacionais sem esquecer da valorização

da identidade cultural do educando, posto que a criança e o adolescente são seres que

possuem conhecimentos e vivências decorrentes de sua própria história de vida, e que

devem ser reconhecidos, respeitados e valorizados como tal (Direitos das Crianças e dos

Adolescentes - Lei nº 11525/07). Para tanto, entende-se que as práticas com arte, tanto

no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, devem acontecer a partir dos conteúdos

e metodologias adequadas à cada faixa etária, num processo coletivo de planejamento que

leve em conta o conhecimento e as necessidades dos alunos, os eventos e a cultura própria

da comunidade, os materiais e tecnologias disponíveis, tendo em vista trabalhar conteúdos

com significado histórico, humano e social.

Sendo assim, a cultura deverá ser abordada como resultante que abrange as

práticas sociais, historicamente constituídas pelos sujeitos, considerando que nos

conceitos sobre cultura esteja presente o fator constante “ transformação”.

A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou

apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim, uma área de

conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e

econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são influenciados

pelo pensar, fazer e fruir arte.

Partindo desses pressupostos, a metodologia adotada para o tratamento dos

conteúdos deverá considerar:

o As várias manifestações artísticas da comunidade da região, entendendo

toda manifestação artística como cultural;

o As especificidades culturais de cada aluno como ponto de partida para a

ampliação dos saberes em arte;

o As situações de aprendizagem que permitem ao aluno a compreensão dos

processos de criação e execução das linguagens artísticas;

o A experimentação como meio fundamental para a ressignificação desse

componente curricular;

o O ensino da História do Paraná (Lei nº 13381/01) através de

abordagens e atividades que promovam a incorporação dos elementos

formadores da cultura paranaense, partindo do estudo das características e

especificidades inerentes às comunidades, municípios e microrregiões do

Estado;

o O estudo da Música (Lei nº 11.769/08) oportunizado em diferentes

situações em sala de aula objetivando incentivar o desenvolvimento da

criatividade, da criticidade, da sensibilidade, da contextualização do

momento vivido, bem como a integração entre os alunos no ambiente

escolar As atividades objetivarão desenvolver um olhar crítico da música

veiculada atualmente pela mídia (rádio e televisão); sensibilizando

musicalmente os alunos através da apreciação de diversos estilos musicais

existentes, levando-os a conhecer os diversos estilos e períodos ao longo da

história, contextualizando o conteúdo através de pesquisa, vivência e

manipulação dos sons.

AVALIAÇÃO

O objetivo da arte no Ensino Fundamental e Médio é propiciar ao aluno o acesso

aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes em

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arte que lhe permitam utilizar-se desses conhecimentos na compreensão da realidade ,

ampliando o seu modo de vê-la.

De acordo com a LDB (nº 9.394/96, art. 24, inciso V) e com a Deliberação 07/99 do

Conselho Estadual de Educação (capítulo I, art.8º), a avaliação em Arte deverá levar em

conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua

realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva

desenvolvida a partir desses saberes.

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e

interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes

valor. Sendo assim, será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta

pedagógica e compreenderá os seguintes princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias

para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e

possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando

instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do

educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo

educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como

ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará, necessariamente,

as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o seu trajeto educativo,

tanto anterior ao ingresso na educação formal, como durante o atual processo de

escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:

provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas,

participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares

propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e

avaliar os conteúdos desenvolvidos.

O resultado das atividades avaliativas será analisado pelo educando e pelo

professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as

consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

Na avaliação em Arte, é necessário referir-se ao conhecimento específico das

linguagens artísticas, tanto no aspecto das experiências (práticos) quanto nos aspectos

conceituais (teóricos), pois a avaliação fundamentada permite ao aluno posicionar-se em

relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo pessoal de cada

aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e

seus registros. O professor deve guiar-se pelos resultados obtidos e planejar modos

criativos de avaliação dos quais, o aluno pode participar e compreender os conteúdos

atribuindo sentidos aos mesmos e construindo assim subjetividades.

Neste aspecto, é fundamental o reconhecimento do aluno como um sujeito social,

historicamente situado, com interesses e necessidades relativos à sua faixa etária, com

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direitos e deveres, dentre os quais o acesso à educação. Sendo assim, serão priorizadas

ações pedagógicas e avaliativas que contemplem as necessidades específicas dos

educandos e que proporcionem o melhor aproveitamento possível no processo de ensino

e aprendizagem. Para tanto, através de modificações no planejamento e nas formas de

avaliação visando a participação e o aproveitamento de todos os alunos, considerando

seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto

social do qual fazem parte, é que procurar-se- á realizar um trabalho de inclusão,

oferecendo oportunidades adequadas e diferenciadas de aprendizagem a todos.

Sendo assim, a avaliação acontecerá de acordo com o que está contido no

Regimento escolar e no Projeto Político Pedagógico do Colégio, sendo diagnóstica,

contínua e somativa. A recuperação de conteúdos acontecerá paralelamente ao trabalho

realizado. Enfim, a avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio será parte

integrante do processo de ensino, efetuada a cada bimestre e obtendo o resultado final no

término do período letivo. O professor manterá o registro dos conteúdos, a frequência e as

atividades realizadas com as referidas notas atribuídas no Livro de Registro de Classe. Na

sistemática de avaliação do desempenho do aluno prevalecerá o aspecto qualitativo sobre

os quantitativos, tendo um caráter de diagnóstico das dificuldades e de assessoramento

para a superação das mesmas.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A avaliação tem caráter somatório e deverá ser

realizada em, no mínimo três etapas, sendo que 7,0 (sete) pontos destinados à avaliação

formal e 3,0 (três) pontos para atividades avaliativas complementares.

REFERÊNCIAS

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READ, Herbert. Os Significados da Arte. Ed. Ulisseia. www.diaadiaeducacao.pr.gov.br