arte relacional - josé luiz kinceler

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Page 1: Arte Relacional - José Luiz Kinceler

PLANO DE ENSINO

DEPARTAMENTO: ARTES VISUAIS ANO/SEMESTRE: 2010/02 CURSO: ARTES VISUAIS FASE: DISCIPLINA: ARTE RELACIONAL TURNO: TARDE CARGA HORÁRIA: 72 CRÉDITOS: 04 PROFESSOR(A): JOSÉ LUIZ KINCELER DATA DA PROVAÇÃO NO DEPARTAMENTO

1 EMENTA

Representação na arte contemporânea a partir da estética relacional. Formas

relacionais em arte: institucional e complexa, sua estruturação de acordo com

processos criativos que atuam nos limites da representação em arte. Apropriação dos

signos da cultura ao uso dos referentes de outros campos representacionais.

HORÁRIO DAS AULAS

DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS SEGUNDA 17;00 ÀS 20:00 04

3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Compreender que o processo criativo em arte contemporânea transita estabelecendo uma multiplicidade de relações formais e conceituais entre diferentes campos do conhecimento em função das necessidades de representação de nossa época.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3.2.1 - Promover práticas de arte relacional como dispositivo desconstrutor das representações. A poética do encontro e do convívio como condição inalienável do ser humano.

3.2.2- Conhecer diferentes estratégias técnicas-criativas empregadas pela arte relacional: Acontecimento, encontro relacional, descontinuidades e deslizamentos no real. 3.2.3- Entender que o problema da representação na arte é sempre uma questão de estratégias técnicas-criativas levadas a cabo pelo artista em diferentes

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Centro de Artes – CEART

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contextos. A instituição artística como espaço para instaurar acontecimentos. A reinvenção do cotidiano por meio de formas relacionais complexas 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação da disciplina: ementa, objetivos, conteúdos, trabalhos propostos e formas de avaliação Relações entre representação, conhecimento e espaços instauradores de significação Articulação entre descontinuidades, a produção de processos de subjetivação e formas de recepção participativas e colaborativas. A arte relacional como dispositivo para produção de subjetividade e encontros intersubjetivos. O uso da instituição arte. Tipos e estudo de casos com apoio de imagens e textos. O processo criativo e a roda da vida. A experiência artística como materialização de uma projeção imaginária. O simbólico, o imaginário e o real como articulação do processo criativo. O real autobiográfico, o real lúdico, o real crítico social. Estudos de casos por meio de imagens. Tipos e estudo de casos com apoio de imagens e textos. A arte relacional como espaço de inter-relações entre produtor, obra e público. Formas de recepção. A teoria da recepção e as estratégias técnicas-criativas da arte relacional. Tipos de produção de efeito: recepção induzida, exclusiva, reflexiva e colaborativa. Estudos de casos por meio de imagens e textos. Processos criativos empregadas a partir dos anos 90. Táticas operacionais para provocar a participação reflexiva, participativa e colaborativa do público. Descontinuidades com os objeto - Reinventando o uso dos objetos Estudos de casos por meio de imagens. Processos criativos empregados a partir dos anos 90. Táticas operacionais para provocar a participação reflexiva, participativa e colaborativa do público. Descontinuidades consigo - Reinvenando a subjetividade. Tipos e estudo de casos com apoio de imagens e textos. Processos criativos empregados a partir dos anos 90. Táticas operacionais para provocar a participação reflexiva, participativa e colaborativa do público. Descontinuidades com o outro - Reinventendo processos intersubjetivos e o compartilhamento na simultaneidade de afetos. Tipos e estudo de casos com apoio de imagens e textos. Arte Relacional Institucional : O artista como experimentador, Relações Hibridas na Instituição Arte. Encontros na Instituição Arte. Tipos e estudo de casos com apoio de imagens e textos. Arte Relacional Complexa: Processos de convívio. Encontro da arte na realização de mundos possíveis. Descontinidades no cotidiano, uso dos referentes e formas de convívio. Tipos e estudo de casos com apoio de imagens e textos.

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5 METODOLOGIA O conteúdo da disciplina se desenvolve por meio de informação teórica as quais promoverão os subsídios para a materialização do conhecimento. A metodologia está estruturada para que o aluno seja conduzido a uma reflexão crítica de sua prática por meio de propostas específicas cujo objetivo é a realização de propostas relacionais.

6 CRONOGRAMA DAS AULAS (OPCIONAL)

MÊS DIAS

7 AVALIAÇÃO

ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO PRIMEIRA PROPOSTA – APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL Seminários sobre os livros Estética Relacional, Pós produção e Radicante (Apresentar três artistas)

A avaliação se realizará de modo progressivo, surgirá a partir das notas correspondentes a diferentes propostas de trabalho. Para ser aprovado será valorizada a compreensão das propostas, a conseqüente materialização durante o processo de trabalho e a coerência do resultado alcançado de acordo com a proposta de cada trabalho. Cada proposta terá uma data de entrega que o aluno deverá respeitar. Para estar aprovado o acadêmico deverá realizar e apresentar para avaliação todos os trabalhos propostos durante o curso.

2

SEGUNDA PROPOSTA – CRIAÇÃO INDIVIDUAL - REINVENTANDO RELAÇÕES

IDEM 3

CRIAÇÃO COLETIVA - REINVENTANDO RELAÇÕES

IDEM 3

RELATÓRIOS DAS ATIVIDADES – diário de bordo

IDEM 2

8 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLANCO , Paloma – CARRILLO , Jesús – CLARAMONTE , Jordi – ESPÓSITO, Marcelo (org.) Modos de hacer, Salamanca, Universidad de Salamanca, 2001 BOURRIAUD , Nicolas, Esthétic relationelle. Les presses du réel. París, 1998. - Postproducción. Adriana Hidalgo Editora, Buenos Aires. 2001 (2004) - Radicante. Adriana Hidalgo Editora, Buenos Aires. 2006

Page 4: Arte Relacional - José Luiz Kinceler

FERRY, Luc. Aprender a Viver- Filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda. 2007.

FOSTER, Hal. - The return of the real, Massachusetts:The Mit Press, 1996. LADDAGA , Reinado. Estética de la Emergencia, Adriana Hidalgo Editora, Buenos Aires. 2006

COMPLEMENTAR

BEY, Hakin – Zona autonônoma temporária TAZ - São Paulo: Conrad Editora CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.

GUATTARI , Félix, As três ecologias. Campinas/SP: Papirus, 2004. ----------- Caosmose um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34. 1992 LARROSSA . B. “Notas sobre a experiência e o saber de experiência” Disponível em tp://www.miniweb.com.br/atualidade/INFO/textos/saber.htm MITXELENA, P; IMAZ, I . Construir la intermediación - Ser artista. Revista ZEHAR. Disponível em http://www.arteleku.net/secciones/enred/zehar/zehar2/42/Zehar42Imazalt.pdf ROLNIK , Suely, Micropolitica-Cartografias do desejo. Rio de Janeiro: Editora Vozes. 2007. -------------- Alteridade a céu aberto: O laboratório poético-político de Maurício Dias & Walter Riedweg. In: Posiblemente hablemos de mismo, catálogo da exposição da obra de Mauricio Dias e Walter Riedweg. Barcelona: MacBa, Museu d’Art Contemporani de Barcelona. 2003. KWON, Miwon. One Place After Another: Site-Specific Art and Locational Identity. Cambridge, Mass.: The MIT Press, 2002.