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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011 PLANO DE ACTIVIDADES 2011 1

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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 1

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 2

INDÍCE

1. INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………. 3

2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO ………………………………………… 4

2.1 Missão ………………………………………………………………………… 5

2.2 Objectivos Estratégicos ……………………………………………………… 6

2.3 Objectivos Gerais ……………………………………………………………7

2.4 Vector de Eficiência ………………………………………………………….. 7

2.5 Vector de Qualidade …………………………………………………………. 8

3. ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREB RAL

DE ÉVORA …………………………………………………………………………. 8

4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO E RESPECTIVOS PLANOS ………………….10

4.1 Serviços Administrativos …………………………………………………… 10

4.2 Serviços Técnicos ……………………………………………………………16

4.2.1. Intervenção Precoce (CDIP)…………………………………………… 16

4.2.2. Centro de Reabilitação e Inclusão Social – CRIS …………………… 32

4.2.3. Quinta dos Sonhos ……………………………………………………… 54

4.2.4. Quinta Pedagógica ……………………………………………………. 59

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 3

PLANO ACTIVIDADES 2011

1 INTRODUÇÃO O presente Plano de Actividades da Associação de Paralisia Cerebral de Évora

(APCE), tal como o nome indica, inclui o conjunto das actividades a

desenvolver pela Instituição, durante o ano de 2011, assumindo-se como um

documento orientador e de referência, quer internamente, quer para a sua

envolvente externa.

Este Plano, segue o Plano do ano anterior, quer no que respeita ao conjunto

das actividades previstas, quer no que respeita à própria estrutura. Pretende

reflectir as Actividades a desenvolver pelas diferentes Áreas de Intervenção, de

forma integrada, sistematizada e como resultado de um trabalho participado

por todos, tendo como referência, a associação no seu todo.

As Actividades são na sua maioria, actividades correntes, apesar de se

introduzirem algumas actividades novas.

Se por um lado, a Associação precisa de estar desperta para as novas

problemáticas sociais, e, por conseguinte para novas procuras, de forma a

ajustar a oferta à procura, por outro lado, a disponibilidade orçamental não

permite a assunção de novos projectos, sem que estes substituam outros

existentes. Estes, só farão sentido serem abandonados, caso deixe de haver

procura. É neste contexto que se mantém essencialmente as Actividades do

ano anterior, apesar de se introduzirem algumas novas.

A orientação do Plano tem presente os Estatutos, a Missão, as competências

da Associação, a Visão e os Valores, partilhados por todos.

São ainda tidos como linhas orientadoras os objectivos estratégicos definidos

para a Instituição, concorrendo estes para a definição de objectivos gerais e

específicos por parte de cada Área de Intervenção, conduzindo à concretização

de todos os objectivos para a obtenção de resultados que dignifiquem a

Associação pela qualidade dos mesmos.

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Pretende-se que a articulação dos intervenientes, quer vertical, quer horizontal,

seja uma constante.

De referir, que pela primeira vez, numa óptica de melhoria constante, é

introduzida a definição de Metas a atingir, para as várias Actividades, de modo

a tornarmos a avaliação do presente Plano mais objectiva. Com esta

objectividade, pretendemos possibilitar uma reflexão interna que permita

valorizar os aspectos positivos e encontrar caminhos que permitam abolir as

insuficiências.

2 ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO A estratégia da APCE enquadra-se na legislação em vigor para as IPSS, nos

seus estatutos, na Visão e nos Valores definidos de forma partilhada pelos

Colaboradores e pelos membros da Direcção, com os quais se identificam.

Estas referências encontram-se consubstanciadas na Missão da Instituição,

nos objectivos estratégicos definidos, bem como nos seus objectivos

operacionais os quais acolhem as Áreas de Intervenção e os respectivos

Planos de Acção agora definidos para o Plano de Actividades de 2011. O

trabalho desenvolvido no final de 2009, que levou ao encontro conjunto da

Visão, dos Valores e da Missão da Associação, de modo que, quer a Direcção,

quer os Colaboradores, se identificassem com os mesmos, revelou-se de

extrema importância para a vida da APCE. O curto tempo decorrido, não

traduziu ainda uma evolução que conduzisse a uma alteração destas

referências que são os nossos pilares de entendimento. Assim, apesar da

nossa Missão se encontrar explícita no documento do ano anterior, não é

demais recordá-la:

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2.1 Missão: Executar, no âmbito da respectiva área geográfica as tarefas inerentes à

Associação, nomeadamente prestar serviços de qualidade nas áreas da

reabilitação, formação e de apoio à infância promovendo autonomia, integração

e qualidade de vida das pessoas com Paralisia Cerebral e situações

neurológicas afins numa lógica de cuidados globais e integrados ao longo de

toda a sua vida e em cooperação activa com os associados.

Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, e do jovem com base

em experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a

cidadania e fomento da inserção da criança e do jovem em grupos sociais

diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma

progressiva consciência como membro da sociedade.

Também é de explicitar os nossos Valores: RESPEITO

PRIVACIDADE

RESPONSABILIDADE

CONFIANÇA

INCLUSÃO

SERIEDADE

COMPROMISSO

AMBIÇÃO

AFECTIVIDADE

CRIATIVIDADE

PERSEVERANÇA

HUMANISMO

VOLUNTARIADO

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2.2 Objectivos Estratégicos: A Associação de Paralisia Cerebral de Évora, de acordo com o enquadramento

já referenciado, mantém para 2011 os objectivos estratégicos definidos para

2010, no sentido de os aprofundar, designadamente:

2.2.1 - Contribuir proactivamente, no distrito de Évora, para promover o

trabalho em parceria activa com as pessoas com paralisia cerebral ou com

situações neurológicas afins e com as suas famílias na orientação e no apoio

necessário para a sua inclusão social enquanto pessoas e enquanto cidadãos

de pleno direito;

2.2.2- Capacitar as pessoas com paralisia cerebral ou com situações

neurológicas afins para a sua integração plena na sociedade;

2.2.3 - Apoiar as famílias e desenvolver – lhes o respeito pela pluralidade e

pela diversidade.

2.2.4 – Promover o desenvolvimento global da criança e do jovem numa

perspectiva de educação para a cidadania;

E ainda, um novo objectivo para 2011:

2.2.5. – Consolidar o modelo organizacional que se desenvolveu durante o ano

de 2010, de modo a garantir o cumprimento dos indicadores definidos no

European Quality in Social Services eQuass de modo que a obtenção da

Qualidade (Total) nas actividades desenvolvidas e nos serviços prestados aos

Clientes da APCE, seja um compromisso assumido e partilhado pela Direcção

e por todos os Colaboradores da Instituição, mediante a aplicação dos

princípios da ética, responsabilidade social e dos conceitos de trabalho em

Equipa e dos processos de melhoria contínua.

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Estes Objectivos Estratégicos, consubstanciam-se nos seguintes objectivos

gerais da Instituição, para o ano de 2011:

2.3 – Objectivos Gerais:

2.3.1. – Desenvolvimento de uma cultura de qualidade - desenvolvimento de

um sistema integrado de garantia da qualidade, abrangendo as áreas da

Governação e Gestão e os serviços prestados aos clientes , desenvolvendo os

actuais procedimentos e em conjunção com as melhores práticas que estão a

ser desenvolvidas e implementadas por Instituições congéneres nacionais e

internacionais – desenvolvimento de uma parceria com duas Instituições

congéneres, uma nacional e uma europeia, com Certificação eQuass, no

sentido de partilhar boas práticas.

2.3.2. - Desenvolvimento dos esforços necessários à captação de verbas que

permitam a reorganização da Creche e do Jardim-de-infância – procurar

mecenas que garantam a reorganização da oferta da Quinta dos Sonhos.

2.3.3. - Promoção do empreendedorismo, da inovação e da prestação de

serviços - potenciar o aparecimento de ideias criativas e com potencial de

desenvolvimento empresarial, no sentido de promover a criação de receitas,

preparando a Associação para um futuro que se vislumbra, com uma menor

intervenção do sector público estatal;

2.3.4. – Promoção do trabalho em equipa, assegurando um trabalho de

conjunto, articulado, com respostas diferenciadas, de qualidade – reuniões de

trabalho, de reflexão e formação dos Colaboradores.

2.4 Vector de Eficiência:

2.3.1 – Contribuir para uma simplificação dos processos;

Com a consolidação do modelo organizacional implementado em 2010,

procura-se que o mesmo traga vantagens, em termos da simplificação de

processos.

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Operacionalização: Uso de todos os procedimentos explícitos nos modelos

aprovados em 2010, para certificação da Qualidade.

2.3.2- Melhorar o nível de acompanhamento das despesas e das receitas

criação de instrumentos que permitam melhorar o acompanhamento das

despesas e das receitas.

Operacionalização: Aquisição de software adequado.

2.3.3- Estar atento à definição de prioridades – análise exaustiva das situações

que se colocam, de modo a ser-se pró activo.

Operacionalização: Análise das situações individuais, por parte do

acompanhamento da equipa técnica multidisciplinar;

Análise dos relatórios técnicos, nomeadamente no que concerne aos pontos

fracos, às fragilidades, mas também às oportunidades e às potencialidades. A

conjugação destas análises, tem de permitir a definição atempada das

prioridades.

2.5 Vector de Qualidade : Promover um sistema que afira da qualidade dos serviços prestados –

assegurar o cumprimento dos indicadores previstos no European Quality in

Social Services eQuass.

A prossecução destes objectivos assenta na valorização dos diferentes

serviços prestados, no desenvolvimento de uma cultura de qualidade que

enquadre todas as actividades da Associação.

3. Estrutura Orgânica da Associação de Paralisia Ce rebral de Évora No momento de elaboração deste plano, está a ser desenvolvida uma reflexão

interna conducente à elaboração de um novo organograma que reflicta

cabalmente as relações na estrutura existente. Assim, considerando que não

faz sentido colocar um organograma desactualizado nem transcrever um outro

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que não está ainda devidamente consolidado, optámos por não apresentar

nenhum.

Podemos no entanto, referir que na APCE existe uma Direcção, eleita, nos

termos previstos nos estatutos e directamente dependente desta, um grupo de

trabalho, constituído por técnicos elementos da Direcção e consultores

especializados no 3º sector, pagos por fundos comunitários (POPH). Este

grupo de trabalho, pretende ser o motor da implementação de um modelo

organizacional que garanta o cumprimento dos indicadores previstos no

European Quality in Social Services eQuass. Quer os colaboradores, quer os

elementos da Direcção que constituem este grupo de trabalho, fazem a gestão

de processos conducentes à melhoria organizacional da instituição.

Há um Director Técnico, a quem compete a orientação técnica e os

coordenadores das quatro equipas que constituem as áreas de intervenção

(Centro de Desenvolvimento para a Intervenção Precoce, Centro de

Reabilitação e Inclusão Social, Quinta Pedagógica do Pomarinho e Creche e

Jardim de Infância Quinta dos Sonhos) e os técnicos das respectivas áreas de

intervenção. Por outro lado, há os serviços administrativos que prestam serviço

transversal a toda a organização.

À Direcção, cabe a orientação estratégica da Instituição, assumindo o

acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos, quer através da intervenção

directa, em termos organizacionais, quer através da avaliação de relatórios

trimestrais, elaborados pelas várias áreas de intervenção, salvaguardando a

autonomia técnica dos colaboradores.

Esta orientação estratégica resulta, não só da ideia que a Direcção tem para a

Associação, mas sobretudo da partilha de ideias com todos os intervenientes

na vida da própria Associação.

A orientação estratégica tem ainda em conta a gestão dos recursos que são

escassos.

A Direcção assume no ano de 2011, a consolidação do processo de

certificação da qualidade, de acordo com os indicadores previstos no European

Quality in Social Services eQuass, já referenciados. Apostará ainda na

melhoria da comunicação interna e externa, de modo a contribuir para a

melhoria dos serviços, através de uma melhor articulação vertical e horizontal

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 10

dos mesmos. Esta articulação, deverá ainda contribuir para uma partilha

efectiva do conhecimento, fomentando sinergias. A comunicação externa,

deverá não só servir para dar a conhecer a APCE, mas também para partilhar

com outras Instituições congéneres, o Know How de cada uma, de modo a

fomentar o estabelecimento de redes de modo a todos obterem ganhos.

Internamente, serão realizadas reuniões trimestrais com todos os

colaboradores, de modo a desenvolverem-se momentos de reflexão sobre «o

caminho a percorrer» na Instituição de modo a levar à concretização dos

objectivos definidos no presente documento. Serão ainda concretizadas

reuniões mensais de articulação com os Coordenadores e quinzenais com o

Director técnico. Estas reuniões, terão como objectivo fundamental, avaliar em

cada momento a concretização deste Plano, e, fazer correcções que se

considerem convenientes, face a eventuais alterações do contexto em que

todos nos inserimos.

Considerando que o conjunto das actividades, contribuirão para o crescimento

qualitativo da Associação, as mesmas passam a descrever-se nos pontos

seguintes.

.

4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO E RESPECTIVOS PLANOS 4.1 – Serviços Administrativos a) O que são? Os serviços Administrativos da Associação de Paralisia

Cerebral de Évora são um serviço de apoio administrativo, tal como o nome

indica e têm uma área de intervenção transversal a toda a Instituição. Funciona

com uma funcionária Administrativa, duas recepcionistas e uma telefonista. De

referir que uma das recepcionistas desenvolve também trabalho administrativo

e a outra também desempenha funções de motorista, sempre que o motorista

se tem que ausentar.

b) A quem se destinam? Apoiam a Direcção, as várias valências e, de modo

geral, toda a actividade que se desenvolve na APCE como, atendimento,

enquanto primeira imagem da organização, estabelecendo uma relação com o

cliente/público num atendimento de qualidade; manutenção de estruturas de

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divulgação de informação sobre actividades da APCE em suporte papel, digital

e na WEB.

Ao abrigo do processo de certificação da qualidade, em que a APCE está

envolvida, estes serviços têm melhorado, assegurando neste momento o

processo de gestão do aprovisionamento.

c) Porquê? porque a Associação ao desenvolver um trabalho de apoio aos

clientes, garantido por um conjunto de técnicos, necessita de uma estrutura de

apoio que se ocupe das tarefas administrativas. Por uma questão de eficiência,

a estrutura administrativa é uma estrutura comum a todas as áreas de

intervenção e ainda dá apoio à direcção.

d) Objectivos:

1. Propor e implementar as alterações necessárias à melhoria da qualidade e

eficiência dos serviços prestados em todas as áreas administrativas e, em

particular, no sector da contabilidade;

2. Identificar as necessidades de formação do pessoal administrativo e elaborar

um plano com vista a possibilitar a inscrição e frequência em acções de

formação durante o ano 2011;

3. Melhorar o tempo de resposta às solicitações, incluindo o uso de correio

electrónico, garantindo que as mesmas sejam concretizadas dentro dos prazos;

4. Garantir os meios de forma que todas as áreas de intervenção disponham da

«logística» adequada.

5. Melhorar a capacidade de Iniciativa e empenho na resolução dos assuntos

6. Minimizar os desvios das existências no inventário anual;

7. Efectuar a avaliação de fornecedores de modo a garantir a qualidade dos

fornecimentos;

e) Actividades

As actividades consistem essencialmente em tarefas transversais de apoio a

todas as áreas da Associação, nomeadamente no que concerne na

organização e execução de tarefas relacionadas com o expediente geral da

APCE, utilizando equipamento informático e equipamento e utensílios de

escritório:

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Também se recepciona e regista a correspondência, encaminhando-a para os

respectivos serviços ou destinatários, em função do tipo de assunto.

Redige-se e efectua-se o processamento de texto relativo à correspondência

geral, nomeadamente memorandos, cartas/ofícios, notas informativas e outros

documentos com base em informação fornecida.

Organiza-se o arquivo, estabelecendo critérios de classificação, em função das

necessidades de utilização

Arquiva-se a documentação, separando-a em função do tipo de assunto, ou do

tipo de documento, respeitando regras e procedimentos de arquivo,

Proceder-se à expedição da correspondência e encomendas postais

identificando o destinatário e acondicionando-a, de acordo com procedimentos

adequados.

Mantém-se organizados e actualizados os processos individuais de todos os

trabalhadores da Associação.

Faz-se o controlo da assiduidade de todos os trabalhadores, mantêm

actualizados os registos da mesma e fazem-se os cálculos necessários ao

processamento de salários;

Faz-se o acompanhamento dos pagamentos das mensalidades das crianças

que frequentam a Quinta dos Sonhos.

Procede-se à pré-cabimentação de despesas e acompanham-se os

movimentos de tesouraria;

Controla-se o pagamento a fornecedores. Apresentamos a seguir a descrição das actividades em que é possível definir

indicadores e metas.

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1. Área de Intervenção: 1.1 Objectivos, Actividades e Cronograma e Indicadores

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

Actividades

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Encaminhamento do expediente para os vários serviços

Rotina

Indicadores: Tempo de encaminhamento Meta: até 24h após a recepção

2. Pré cabimentação de despesas, antes de serem presentes a reunião de Direcção

Rotina

1. Melhorar a

Qualidade dos serviços prestados

Indicadores: Manter a informação dos saldos financeiros actualizados; Meta: Actualização semanal

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1. Fornecer materiais atempadamente

Rotina

Indicadores: Tempo de fornecimento Meta: 1 dia após o pedido, caso haja em armazém; 15 dias após aprovação da compra, caso se trate de material novo.

2. Preparar processo de compras, a propor à

Direcão

Rotina

2.Garantir as existências de Stoks

Indicadores: Tempo de submissão a aprovação da compra. Meta: 10 dias depois da saída último produto de determinada

tipologia

1. Manter os processos em ordem

Rotina

Indicador: Tempo de colocação de documentos novos, nos processos Meta: 24h após chegada do documento ao serviço

2. Entrega atempada dos comprovativos do pagamento das mensalidades aos pais e enc de educação das crianças da Quinta dos sonhos

Rotina

3. Manter os processos organizados

Indicador: Tempo de entrega de recibos. Meta: 5 dias úteis após o prazo limite de pagamento

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1 Preparação do processo de pagamento, a fornecedores a apresentar à Direcção

Rotina

2.Garantir o controle de pagamento aos fornecedores

Indicador : Cumprimento de Prazo de apresentação à Direcção da proposta de pagamentos Meta: todos os meses, entre o dia 1 e o dia 10.

Não se explicita o capítulo desenvolvimento das acções, dada a natureza das mesmas (tarefas administrativas), e concretizarem-

se de uma forma praticamente normalizada.

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4.2 – Serviços técnicos

4.2.1. – Centro de Desenvolvimento da Intervenção P recoce (CDIP) a)O que é? É um conjunto de intervenções dirigidas às crianças dos 0-6 anos, à família e

ao meio, com o objectivo de dar resposta o mais cedo possível às

necessidades transitórias ou permanentes das crianças com deficiências,

problemas de desenvolvimento ou em situações de risco.

As intervenções consideram a criança no seu todo e são planificadas por uma

equipa multi - ou transdisciplinar.

É um programa integrado inter - sectorial dos serviços de saúde, educação e

acção social que procura a colaboração de todos os outros serviços e recursos

da comunidade onde a criança e a família se inserem.

b)A quem se destina

Destina-se a crianças dos 0 aos 6 anos com deficiências, necessidades

especiais ou em risco de atraso grave de desenvolvimento.

À sua família no processo de adaptação às necessidades específicas da

criança e no exercício dos seus papéis e responsabilidades

Às pessoas que lhe estão próximas: familiares, vizinhos, profissionais dos

serviços que frequenta tais como: amas, creches, jardins-de-infância

Aos serviços que a família utiliza e ao meio que frequenta para que estes se

tornem facilitadores da inclusão social da criança e da família.

Em 2009/2010 apoiámos uma média de cerca de 61 crianças e propomo-nos

apoiar, em 2010/2011 cerca de 65 crianças

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 17

c)Porquê?

Porque quanto mais cedo se iniciar a intervenção, maior é o potencial de

desenvolvimento de cada criança;

Porque é preciso apoiar a família na sua vinculação à criança diferente da

esperada

Porque é preciso prevenir o isolamento e reforçar as competências da família e

do meio para lidar com a diferença e as necessidades especiais

Porque é preciso uma acção integrada dos serviços e não acções

descoordenadas:

É preciso ver a criança como um todo;

Ver a criança na sua família com as suas competências e os seus

recursos;

Ver a criança no seu meio;

Esbater assimetrias;

Promover a igualdade de oportunidades;

d) Objectivos Os objectivos do CDIP englobam três âmbitos distintos e três níveis de

intervenção correspondentes:

1. Centro de Intervenção Precoce, que trabalha com crianças dos 0 aos 6

anos com paralisia cerebral, outras perturbações neuromotoras, ou em

risco de atraso grave no seu desenvolvimento, e suas famílias, de forma

a dar respostas às necessidades destas, num apoio prestado, o mais

próximo possível, dos seus contextos de vida. Tal pressupõe objectivos

claros, com uma metodologia própria, próxima do modelo

transdisciplinar , que visa:

- Criar condições facilitadoras do desenvolvimento global da criança,

minimizando o efeito de problemáticas associadas à condição de

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 18

deficiência ou de risco de atraso grave do desenvolvimento, prevenindo

eventuais sequelas;

- Optimizar as condições da interacção criança/família, mediante a

informação da problemática em causa, o reforço das suas capacidades

e competências, sobretudo, ao nível da identificação e utilização dos

recursos da comunidade.

2. Centro especializado em paralisia cerebral e perturbações

neuromotoras, vocacionado para o suporte e orientação técnica de

outras Equipas de Intervenção Precoce em trabalho directo com

crianças afectadas por estas patologias e respectivas famílias.

3. Suporte e orientação, como entidade promotora da equipa de

Intervenção Precoce de Borba, ao nível de:

- Disponibilização de material técnico;

- Orientação técnica (apoio indirecto);

- Presença activa e participativa nas reuniões concelhia e em algumas

directas, sempre que necessário e possível.

e) Actividades

1. O CDIP continuará a funcionar como uma das duas equipas de Intervenção

Precoce do concelho de Évora e como Equipa especializada em

perturbações neuromotoras visando apoiar equipas de outros concelhos.

Além é a entidade promotora à equipa de Intervenção Precoce de Borba.

2. Aguarda-se a assinatura do novo acordo com a Segurança Social, para se

saber o nº de crianças previsto pelo mesmo.

3. A Equipa Técnica será composta por 2 Fisioterapeutas (uma das quais em

regime de prestação de serviços e apoiada pela ARS), 2 Terapeutas da

Falas (uma a tempo inteiro e outra a tempo parcial), 1 Psicóloga e 2

Educadoras de Infâncias (destacadas pelo Ministério da Educação). Este

ano, irá decorrer um estágio de intervenção, de 5º ano, do Curso de

Psicologia, da Universidade de Évora

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 19

4. Dar-se-á continuidade ao trabalho junto das famílias, através de encontros

com temáticas definidas a partir das suas necessidades.

5. As modalidades de intervenção terão um carácter diversificado, de forma a

responder, globalmente, às necessidades das crianças das famílias, com

um reforço do apoio domiciliário, sempre que possível e adequado, e da

articulação com os Jardins-de-Infância frequentados pelas crianças

apoiadas, nomeadamente:

- Jardim-de-infância Garcia de Resende;

- Jardim-de-infância de Santo António;

- Jardim-de-infância do Bacelo;

- Jardim-de-infância de São Manços;

- Jardim-de-infância do Centro Social e Paroquial de S. Paulo

- Jardim-de-infância “Quinta dos Sonhos”;

- Jardim-de-infância do Centro Comunitário dos Pastorinhos de Fátima;

- Jardim-de-infância da ADBES;

- Jardim-de-infância “Palmo e meio”

- Jardim-de-infância do Legado Caixeiro Alentejano.

6. Será dada continuidade às actividades terapêuticas complementares,

nomeadamente, a Equitação Terapêutica e a Hidroterapia. Se necessário,

irá utilizar-se a sala de Snoezelen na APCE para estimulação sensorial e

relaxamento.

7. Será continuado e reforçado o trabalho desenvolvido no âmbito da Equipa

Concelhia de Évora, através das reuniões a realizar mensalmente, estando

a coordenação das mesmas à responsabilidade do CDIP.

8. Participação no grupo de trabalho para utilização da Organização

Diagnóstica da Intervenção Precoce, que é um projecto desenvolvido pela

ARS e pela Universidade de Évora. Este documento foi criado pela

Associação de Profissionais de Intervenção Precoce em Espanha (GAT) e

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 20

permite organizar todas as dimensões do diagnóstico das crianças, famílias

e ambiente, de modo a facilitar a definição da elegibilidade das crianças

sinalizadas. O trabalho que está a ser feito permitirá a tradução e adaptação

do documento e posterior validação para Portugal, com os contributos dos

profissionais de IP do Alentejo. Permitirá também às Equipas o acesso a

uma base de dados informatizada, onde serão registados os dados

diagnósticos das crianças apoiadas por cada Equipa (com todas as

garantias de confidencialidade asseguradas) e que, em tempo real, poderá

gerar todos os indicadores necessários à elaboração dos relatórios de

actividades anuais bem como outros indicadores regularmente pedidos

pelas tutelas.

9. Procurar-se-á dar início a uma intervenção grupal junto das mães de

algumas crianças acompanhadas, com vista à promoção dos processos

vinculativos e à estimulação do desenvolvimento. Este grupo será

dinamizado pela psicóloga e musicoterapeuta.

10. Deverá ser feita uma aposta na formação, quer interna, quer externa, ao

nível da especialização em paralisia cerebral e perturbações neuromotoras

(a fisioterapeuta Miriam Pisco já se encontra a frequentar um curso

intensivo de neurodesenvolvimento – Bobath que terminará em Março de

2010), e ao nível da actualização conceptual dos modelos de organização e

funcionamento transdisciplinar, fundamentais em Intervenção Precoce.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 21

1. Área de Intervenção: CDIP – Centro de Desenvolvimento e Intervenção Precoce 1.1 Objectivos, Actividades e Cronograma e Indicadores

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

Actividades

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 3. Elaborar Planos de Desenvolvimento

Individuais para todos os clientes, em articulação com eventuais parceiros Rotina

Indicadores: Elaboração dos Planos de Desenvolvimento Individuais (1 PDI por cliente/família)

4. Prestar apoio psicossocial e terapêutico aos clientes e famílias de acordo com as suas necessidades e expectativas Rotina

1.P

rom

over

o a

poio

te

rapê

utic

o e

psic

osso

cial

par

a cl

ient

es e

fam

ílias

Indicadores: Taxa de execução dos Planos de Desenvolvimento Individuais (Número de objectivos estabelecidos por cliente vs. Número de objectivos alcançados por cliente. Meta = 80%)

1. Passagem do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Clientes / Famílias e devolução individual dos resultados Rotina

Indicadores: Índice Global de Satisfação do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Clientes / Famílias (obter uma indíce superior a 80%)

2.

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Fam

ílias

2. Reuniões com os Clientes e Familiares Rotina

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 22

Indicadores: Número de Reuniões Efectuadas com cada família ao longo do ano (sempre que se justifique)

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

Actividades

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 1. Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos

e objectivos alcançados dos PDI’s

Rotina

Indicadores: Balanço de Objectivos dos PDI’s (Número de objectivos estabelecidos por cliente vs. Número de objectivos alcançados por cliente. Meta = 80%)

2. Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e objectivos alcançados do Plano Anual de Actividades Rotina

3. A

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Indicadores: Balanço de Objectivos do Plano Anual de Actividades PDI’s (Número de objectivos estabelecidos por cliente vs. Número de objectivos alcançados. Meta = 80%)

1. Manter os Processos Individuais dos Clientes organizados de acordo com o estabelecido no Procedimento do Sistema de Gestão da Qualidade Rotina

4.

Man

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proc

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Indicadores: Organização dos Processos Individuais dos Clientes (Meta = Todos os processos individuais organizados)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 23

CRONOGRAMA OBJECTIVOS Actividades

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 1. Participar nas Reuniões de Coordenação Técnica e em

algumas Reuniões da Direcção

Rotina

Indicadores: Número de reuniões de coordenação entre a Direcção/Director técnico (Metas = Reunião de coordenação quinzenal)

2. Planear e participar em acções conjuntas

Rotina

5.

Cria

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Indicadores: Número de acções conjuntas efectuadas (Meta = 3 acções conjuntas)

1. Desenvolver e Participar no projecto de Parceria entre a ARS e a Universidade de Évora – Aplicação da ODAT – datas a designar.

Rotina

Indicadores: Número de projectos e iniciativas com participação de clientes do CDIP; Número de clientes envolvidos nesses mesmos projectos e iniciativas (Meta = 6 iniciativas)

2. Participar e manter a coordenação das Reuniões Concelhias

Rotina

Indicadores: Número de reuniões concelhias (Meta = pelo menos uma reunião mensal)

3. Sessões de Divulgação, Sensibilização ou Formação em Jardins-de-infância e outros Serviços da Comunidade

Rotina

6.

Tra

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Indicadores: Número de sessões de divulgação, sensibilização ou formação (Meta = 2 acções de divulgação e sensibilização e 2 acções de formação)

23

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 24

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

Actividades

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 1. Dinamizar um grupo de mães de algumas

crianças acompanhadas, com vista à promoção dos processos vinculativos e à estimulação do desenvolvimento. Desafia Especial

7.

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Indicadores: Número de sessões realizadas (Meta = 2 sessões temáticas)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 25

1.2 Desenvolvimento das acções identificadas: 1.2.1. Acções para concretização do Objectivo 1 1.2.1.1 Acção 1 Designação da Acção: Elaborar Planos de Desenvolvimento Individuais para todos os clientes, em articulação com eventuais parceiros. Caracterização da Acção: Os Planos de Desenvolvimento Individuias são efectuados com base na avaliação das necessidades e expectativas efectuada das famílias e técnicos do CDIP, e em colaboração com outros intervenientes, nomeadamente educadores, envolvidos na vida do cliente. Estratégia de Desenvolvimento: Reuniões Técnicas do CDIP, Reuniões com famílias, Reuniões com Jardins-de-infância e outros Serviços da Comunidade Recursos Humanos Envolvidos: Equipa do CDIP 1.2.1.2. Acção 2 Designação da Acção: Prestar apoio psicossocial e terapêutico aos clientes e famílias de acordo com as suas necessidades e expectativas. Caracterização da Acção: Cumprir o Plano de Desenvolvimento Individual Estratégia de desenvolvimento: Apoios Terapêuticos e Familiares; Reuniões Técnicas do CDIP, Reuniões com Famílias e jardins-de-infância. Recursos Humanos Envolvidos: Equipa do CDIP

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 26

1.2.2. Acções para concretização do Objectivo 2 1.2.2.1. Acção 1 Designação da Acção: Passagem do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Clientes / Famílias e devolução individual dos resultados Caracterização da Acção: Passar os questionários para avaliar o indíce global de satisfação das famílias do CDIP Estratégia de Desenvolvimento: Distribuição dos questionários pelo Responsável de Caso, Avaliação dos questionários pelo Coordenador, Divulgação dos Resultados Recursos Humanos Envolvidos: Equipa do CDIP 1.2.2.2. Acção 2 Designação da Acção: Reuniões com Clientes e Familiares Caracterização da Acção: Reunir com as famílias dos clientes sempre que se justificar. Estratégia de Desenvolvimento: O Responsável de Caso ou outro técnico deverá marcar reuniões com as famílias para aplicação dos instrumentos da Intervenção Precoce (PIAF, EBR, PDI e outros), bem como reuniões de avaliação/reavaliação sempre que a equipa e/ou família achar pertinente. Recursos Humanos Envolvidos: Equipa do CDIP

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 27

1.2.3. Acções para concretização do Objectivo 3 1.2.3.1. Acção 1 Designação da Acção: Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e objectivos alcançados dos Planos de Desenvolvimento Individuais (PDI´s) Caracterização da Acção: Analisar o Plano de Desenvolvimento Individual e respectiva avaliação, e efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e objectivos alcançados, não alcançados ou em desenvolvimento. Estratégia de Desenvolvimento: O Coordenador deverá fazer este balanço imediatamente após a avaliação de todos os PDI’s. Recursos Humanos Envolvidos: Coordenadora do CDIP 1.2.3.2. Acção 2 Designação da Acção: Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e objectivos alcançados do Plano Anual de Actividades Caracterização da Acção: No final do ano efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e objectivos alcançados do Plano Anual de Actividades Estratégia de Desenvolvimento: O Coordenador deverá fazer este balanço através do Relatório Anual de Actividades Recursos Humanos Envolvidos: Coordenadora do CDIP

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 28

1.2.4. Acções para concretização do Objectivo 4 1.2.4.1. Acção 1 Designação da Acção: Manter os processos organizados. Caracterização da Acção: Cada Responsável de Caso deverá manter os processos organizados e actualizados de acordo com o estabelecido no Procedimento do Sistema de Gestão da Qualidade da APCE. Estratégia de Desenvolvimento: Cada Responsável de Caso deverá proceder à manutenção dos processos da sua responsbilidade, segundo as normas aprovadas. Recursos Humanos Envolvidos: Equipa do CDIP 1.2.5. Acções para concretização do Objectivo 5 1.2.5.1. Acção 1 Designação da Acção: Participar nas Reuniões de Coordenação Técnica. Caracterização da Acção: O coordenador vai participar nas Reuniões de Coordenação Técnica, levando assuntos da equipa e trazendo informações para a equipa. Estratégia de Desenvolvimento: Participar em todas as reuniões de coordenação, ou outras para que o CDIP seja convocado. Recursos Humanos Envolvidos: Coordenadora do CDIP

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 29

1.2.5.2. Acção 2 Designação da Acção: Planear e participar em acções conjuntas Caracterização da Acção: Planear e participar em acções conjuntas da iniciativa da APCE ou de outras Respostas Sociais. Estratégia de Desenvolvimento: O CDIP colaborará com as outras respostas sociais da APCE para planear e desenvolver acções conjuntas pertinentes ao trabalho a desenvolver na APCE. Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CDIP 1.2.6. Acções para concretização do Objectivo 6 1.2.6.1. Acção 1 Designação da Acção: Trabalhar em articulação com os recurso da Comunidade Caracterização da Acção: Desenvolver e Participar no projecto de Parceria entre a ARS e a Universidade de Évora – Aplicação da ODAT Estratégia de Desenvolvimento: Um elemento da equipa, a designar, deverá participar no grupo de desenvolvimento e aplicação deste instrumento Recursos Humanos Envolvidos: Terapeuta Mª João Ramalho

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 30

1.2.6.2. Acção 2 Designação da Acção: Participar e manter a coordenação das Reuniões Concelhias Caracterização da Acção: Realização de reuniões mensais entre as duas equipas de Intervenção Precoce do Concelho de Évora e os representantes do Hospital do Espírito Santo, Segurança Social, Câmara Municipal de Évora, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, Centro de Saúde e Direcção Regional de Educação do Alentejo Estratégia de Desenvolvimento: O representante do CDIP deverá agendar e coordenar as reuniões Recursos Humanos Envolvidos: Psicóloga Ana Margarida Albano 1.2.6.3. Acção 3 Designação da Acção: Sessões de Divulgação, Sensibilização ou Formação em Jardins-de-infância e outros Serviços da Comunidade Caracterização da Acção: Realização de acções de sensibilização junto dos Jardins-de-infância e outras Instituições às quais a equipa se desloque, nomedamente participação em reuniões de pais, para dar a conhecer os princípios e fundamentos da Intervenção Precoce, bem como a constituição e funcionamento do CDIP. Estratégia de Desenvolvimento: Dois elementos da equipa deverão abordar estes temas de forma breve, de forma a esclarecer pais e outros profissionais. Recursos Humanos Envolvidos: Equipa do CDIP

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 31

1.2.7. Acções para concretização do Objectivo 7 1.2.7.1. Acção 1 Designação da Acção: Iniciar uma intervenção grupal para algumas famílias do CDIP Caracterização da Acção: Dinamizar um grupo de mães de algumas crianças acompanhadas, com vista à promoção dos processos vinculativos e à estimulação do desenvolvimento. Estratégia de Desenvolvimento: Os técnicos envolvidos organizarão sessões de dinâmica grupal a fim de atingir os objectivos propostos. Recursos Humanos Envolvidos: Psicóloga Ana Margarida Albano e Musicoterapeuta Suzana Jimenez

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 32

4.2.2 Centro de Reabilitação e Inclusão Social (CRIS) a) O que é O CRIS é uma resposta social em regime ambulatório, constituída por uma

equipa multidisciplinar:

2 Psicólogos (a tempo inteiro)

1 Musico terapeuta (a tempo inteiro)

2 Fisioterapeutas (uma a tempo inteiro e outra a tempo parcial)

1 Terapeuta da Fala (a tempo inteiro)

1 Terapeuta Ocupacional (a tempo inteiro)

1 Assistente Social (a tempo inteiro)

1 Auxiliar de Acção Educativa (a tempo inteiro)

1 Professor de Desporto e Educação Física (a tempo parcial)

O trabalho desenvolvido pela equipa pretende desenvolver competências que

promovam a inclusão plena na sociedade, do cliente, em articulação com a

família.

b) A quem se destina

O CRIS dá resposta a crianças, jovens e adultos (75) com Paralisia Cerebral e

outras Doenças Neurológicas afins, do Distrito de Évora. O CRIS abrange

ainda alguns clientes do Distrito de Portalegre e Évora.

Distritos e Concelhos de Residência (n = utentes) Distrito Concelho Totais

Alandroal 3 Arraiolos 1

Borba 1 Estremoz 3

Évora 26 Montemor-o-Novo 7

Mora 2 Mourão 2 Portel 2

Redondo 4 Reguengos de Monsaraz 4

Vendas Novas 3 Viana do Alentejo 7

Évora

Vila Viçosa 3

68

Sousel 3 Portalegre Fronteira 1

4

Beja Cuba 1 1

Santarém Almeirim 1 1

Setúbal Alcácer do Sal 1 1

75

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 33

Distribuição dos Utentes no Distrito de Évora

Diagnóstico (n= utentes) Diagnóstico Total Diagnóstico Total

Paralisia Cerebral 15 Distrofia Congénita 1 ADPM 12 Distrofia Muscular 1

Hidrocefalia 7 Tetraparese Espástica Neo-Cerebral 1 Traumatismo Crânio-Encefálico 5 Neurapatia Periférica 1

Spina Bífida 4 Síndrome de Aicardi-Goutiéres 1 Perturbações do Espectro do Autismo 4 Síndrome de Asperger 1

Síndrome do X-Frágil 3 Síndrome de Kabuki 1 Esclerose Tuberosa 2 Síndrome de Kernicterus 1 Síndrome de West 2 Síndrome de PKAN 1

Microcefalia 2 Síndrome de Rett 1 Doença Degenarativa 2 Síndrome de Duchenne 1

Displasia Crânio-Fronto-Nasal 1 Mielopatia Cervical 1 Displasia Fronto-Pareatal 1 Necrose Estriatal Aguda 1

Atrofia do Cerebelo 1 Hipotiroidismo Congénito 1

TOTAL 75

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 34

c) Porquê? Porque a problemática da Paralisia Cerebral, doenças neurológicas e afins

envolve um trabalho multidisciplinar que só é possível com uma equipa técnica

que trabalhe, entre si, de forma articulada, com o cliente e com a família. A

inclusão constitui um desafio constante. Este desafio é tomado plenamente

pela APCE através desta área de intervenção. O CRIS integra, também, o

Centro de Recursos para a Inclusão – CRI

O Centro de Recursos para a Inclusão visa apoiar a inclusão das crianças e

jovens com deficiências e incapacidade, em parceria com as estruturas da

comunidade, no que se prende com o acesso ao ensino, à formação, ao

trabalho, ao lazer, à participação social e à vida autónoma, promovendo o

máximo potencial de cada indivíduo (Diário da República, 2ª série, nº 170 – 3

de Setembro de 2008). O CRI foi acreditado pelo Ministério da Educação como

uma área de Intervenção da APCE. No ano lectivo 2010/2011, estamos a

trabalhar em parceria com os Agrupamentos de Escolas nº2 (Sede na Escola

de Santa Clara) e n.º 3 (Sede na escola André de Resende) de Évora, Viana do

Alentejo, Alcáçovas, Estremoz e com a Escola Secundária Rainha Santa Isabel

de Estremoz.

Destina-se a crianças e jovens, Famílias, Agrupamentos de Escolas e

Comunidade, promove uma escola para todos e visa uma inclusão efectiva das

crianças e jovens.

O CRIS, integra, ainda a Formação Profissional da APCE.

d) Objectivos

1. Promover a inclusão educativa, social e na comunidade, sempre em

articulação com os serviços do meio.

2. Dar continuidade ao trabalho desenvolvido em equipa, numa perspectiva

de melhorar, adequando as respostas às necessidades dos utentes e

suas famílias;

3. Dar apoio e orientação social às famílias dos utentes, em articulação

com os serviços da comunidade.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 35

4. Desenvolver Planos de Desenvolvimento Individuais.

5. Desenvolver projectos e iniciativas de carácter terapêutico e recreativo,

de forma a proporcionar qualidade de vida e experiências pessoais, que

favoreçam o desenvolvimento pessoal, bem como facilitar a inter-ajuda e

partilha entre os pais. Nomeadamente através de Sessões de

sensibilização e da realização da Colónia de férias.

6. Apoiar o futuro dos jovens através do acompanhamento e preparação de

infra-estruturas para formação profissional e emprego, através da

articulação com o IEFP, com candidaturas a projectos desse âmbito.

Desenvolver em contexto de sala alguns módulos aliados a uma

componente maioritariamente prática (formação profissional em posto de

trabalho).

7. Promover formação profissional especializada, de acordo com as

necessidades formativas específicas de cada um dos jovens formandos.

Estas necessidades resultam do levantamento de necessidades

efectuado no ano transacto.

8. Promover acções de formação e de sensibilização dirigidas às famílias,

técnicos, utentes e escolas em áreas diversificadas, no sentido de

responder às necessidades sentidas, quer pelos utentes, quer pela

comunidade;

9. Desenvolver actividades terapêuticas complementares;

10. Desenvolver o Desporto Adaptado e aumentar o seu carácter desportivo

e competitivo, através da participação em provas federadas e sessões

de sensibilização e demonstrações nas escolas, algumas em parceria

com estudantes da Universidade de Évora.

11. Apoiar a formação de cada técnico da equipa, tendo em conta a sua

área profissional e a população alvo, com vista a aumentar

conhecimentos e melhorar a qualidade das respostas prestadas;

12. Reforçar a ligação entre as actividades já desenvolvidas na APCE, com

o percurso escolar da criança e do jovem, articulando os diferentes tipos

de intervenção com as actividades educativas.

13. Apoiar a elaboração, a implementação e monitorização de programas

educativos individuais;

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 36

14. Criar e disseminar materiais de trabalho de apoio às práticas docentes,

nos

domínios da avaliação e da intervenção, nomeadamente no âmbito da

CIF;

15. Apoiar o processo de avaliação das situações de capacidade por

referência à CIF;

16. Apoiar a inserção de alunos com NEE’s de carácter prolongado na

escola regular;

Promover o diálogo e reflexão entre todos os intervenientes do processo

educativo;

17. Contribuir para a igualdade de oportunidades, promovendo a existência

de um currículo flexível;

18. Colaborar com os professores e Órgãos de Gestão na flexibilização dos

currículos, adequação à realidade local e ao perfil de cada aluno;

19. Consciencializar a comunidade educativa para a inclusão de pessoas

com deficiências e incapacidade;

20. Promover dinâmicas indutoras de estratégias inclusivas no seio da

comunidade educativa; Reforçar as competências parentais facilitadoras

de um desenvolvimento positivo das crianças e jovens;

21. Encaminhar e acompanhar os serviços disponíveis na comunidade

(Câmaras Municipais, Segurança Social, IPSS, CPCJ, Serviços de

Saúde, Tribunais, etc.).

e) Actividades – Enquadramento Geral

De acordo com as necessidades de cada indivíduo, o CRIS oferece um

conjunto diversificado de intervenções terapêuticas e de reabilitação: Terapia

da Fala, Fisioterapia, Psicologia, Musicoterapia e Terapia Ocupacional.

Para além disso, damos Apoio social às famílias, através de contactos na

instituição e de visitas domiciliárias (efectuadas pelo Serviço Social), e apoio

psicológico aos pais.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 37

Do total dos clientes, 11 estão em regime de Observação Periódica, o que

significa que não têm apoio directo regular, mas são reavaliados e

acompanhados sempre que necessário.

Para além dos apoios terapêuticos referidos, o CRIS desenvolve ainda um

conjunto de outras intervenções, no sentido da reabilitação e inclusão

educativa e social das crianças e jovens que apoia:

• Equitação Terapêutica , dinamizada pela Fisioterapeuta e pela Auxiliar

de Acção Educativa

• Hidroterapia, dinamizada pela Fisioterapeuta

• Grupo de Jovens , desenvolvido pela Psicóloga

• Natação Adaptada, dinamizada pelo Professor de Educação Física e

Desporto

• Actividades desportivas - tem vindo a ser desenvolvida a área do

Desporto Adaptado, fundamental para o bem-estar físico dos jovens e a

sua inclusão sociocultural. Funcionam, actualmente as seguintes

modalidades:

- Remo Indoor

- Boccia

- Equitação Adaptada

- Slalom

- Natação Adaptada

Pretende-se que haja sempre uma participação dos atletas em

demonstrações, torneios e encontros desportivos na comunidade.

• Outras Actividades

- Colónia de Férias, que se realizará mais uma vez em Vila Nova de

Milfontes. Na qual participarão utentes e seus familiares, com dinamização de

técnicos e voluntários da APCE.

- Organização de Passeios Temáticos sempre que se verifique

importância para os utentes do CRIS.

- Sessões de Divulgação e Sensibilização – em Escolas e

comunidade, sempre que solicitado à equipa.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 38

- Reuniões de Orientação Técnica com outras Entidad es - Tendo em

vista a integração social e escolar dos utentes, serão realizadas reuniões com

professores, com Centros de Saúde e com outras Instituições.

- Articulação com Hospital Espírito Santo de Évora - De forma a

melhorar a resposta às necessidades dos utentes, a nível de suporte médico, o

CRIS tem uma parceria com o Hospital Espírito Santo de Évora, com a

secção de Fisiatria e com a secção das consultas de Desenvolvimento.

- Organização de uma Escola Móvel de Pais .

-Organização do Banco de Voluntariado da APCE.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 39

f.1.Área de Intervenção: CRIS – Centro de Reabilitação de Integração Social f.1.1 Objectivos, Actividades e Cronograma e Indicadores

CRONOGRAMA OBJECTIVOS ACTIVIDADES

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Elaborar Planos de Desenvolvimento Individuais para todos os clientes, em articulação com eventuais parceiros

Rotina

Indicadores: Elaboração dos Planos de Desenvolvimento Individuais (1 PDI por cliente/família)

2. Prestar apoio psicossocial e terapêutico aos clientes e famílias de acordo com as suas necessidades e expectativas

Rotina

Indicadores: Taxa de execução dos Planos de Desenvolvimento Individuais (Número de objectivos estabelecidos por cliente vs. Número de objectivos alcançados por cliente. Meta = 80%)

3. Escola Móvel de Pais Desafio Especial

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Indicadores: Número de sessões desenvolvidas (meta: 6 sessões anuais)

2. Passagem do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Clientes / Famílias e devolução individual dos resultados

Rotina

Indicadores: Índice Global de Satisfação do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Clientes / Famílias (obter uma indíce superior a 80%)

2. Reuniões com os Clientes e Familiares

Rotina

3.

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Indicadores: Número de Reuniões Efectuadas com cada família ao longo do ano (3 reuniões anuais com cada família)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 40

CRONOGRAMA OBJECTIVOS ACTIVIDADES

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 3. Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos

e objectivos alcançados dos PDI’s

Rotina Indicadores: Balanço de Objectivos dos PDI’s (Número de objectivos estabelecidos por cliente vs. Número de objectivos alcançados por cliente. Meta = 80%)

4. Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e objectivos alcançados do Plano Anual de Actividades Rotina

4.

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Indicadores: Balanço de Objectivos do Plano Anual de Actividades PDI’s (Número de objectivos estabelecidos por cliente vs. Número de objectivos alcançados. Meta = 80%)

1. Desenvolver um banco de voluntariado, com formação e preparação específica para dar apoio às actividades da APCE

Desafio Especial

4.

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Indicadores: Criação de um banco de voluntariado e número de voluntários inscritos e colocados em actividades da APCE (Meta = 10 voluntários com formação e aptos para desenvolver actividades de apoio)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 41

CRONOGRAMA OBJECTIVOS ACTIVIDADES

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 2. Organizar os ficheiros informáticos e efectuar cópias de

segurança

Desafio Especial

Indicadores: Ficheiros Informáticos (Meta = organização dos ficheiros e 12 cópias de segurança efectuadas)

3. Manter os Processos Individuais dos Clientes organizados de acordo com o estabelecido no Procedimento do Sistema de Gestão da Qualidade

Rotina

5.

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Indicadores: Organização dos Processos Individuais dos Clientes (Meta = Todos os processos individuais organizados)

1. Reuniões com Famílias

Rotina

Indicadores: Número de Reuniões com Famílias (Meta = 3 reuniões anuais com cada família)

2. Actividades com Envolvimento de Famílias

Rotina

6.

Pro

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Indicadores: Número de actividades com envolvimento de famílias e número de famílias presentes em cada actividade (Meta = 3 actividades)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 42

CRONOGRAMA OBJECTIVOS Actividades

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 3. Participar nas Reuniões de Coordenação Técnica e em

algumas Reuniões da Direcção

Rotina

Indicadores: Número de reuniões de coordenação e número de reuniões de direcção com o CRIS presente (Metas = Reunião de coordenação quinzenal e uma reunião com a Direcção de dois em dois meses)

4. Planear e participar em acções conjuntas

Rotina

7.

Cria

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Indicadores: Número de acções conjuntas efectuadas (Meta = 3 acções conjuntas)

2. Desenvolver e Participar em projectos e iniciativas de carácter terapêutico, desportivo e recreativo

Rotina

Indicadores: Número de projectos e iniciativas com participação de clientes do CRIS; Número de clientes envolvidos nesses mesmos projectos e iniciativas (Meta = 6 iniciativas)

2. Reuniões de Orientação Técnica com Entidades Externas: Escolas, Centros de Saúde, Hospital do Espírito Santo, Segurança Social, Câmara Municipal e outros Parceiros

Rotina

Indicadores: Número de reuniões com parceiros (Meta = pelo menos uma reunião mensal ou contacto telefónico com parceiros)

4. Sessões de Divulgação, Sensibilização ou Formação em Escolas e outros Serviços da Comunidade

Desafio Especial

8.

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e

Indicadores: Número de sessões de divulgação, sensibilização ou formação (Meta = 2 acções de divulgação e sensibilização e 2 acções de formação)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 43

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

ACTIVIDADES

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

2. Realizar sessões de orientação e despiste vocacional para jovens do CRIS e do CRI

Rotina

Indicadores: Número de jovens com necessidade ao nível da orientação e despiste vocacional e número de sessões realizadas (Meta = 8 processos de orientação /despiste vocacional)

3. Elaborar projecto de formação profissional para 5 jovens com deficiência ou incapacidade nas áreas profissionais escolhidas após processo de orientação /despiste vocacional

Desafio Especial

Indicadores: Projecto de Formação Profissional ao abrigo da tipologia 6.2 do POPH (Meta = Aprovação do Projecto)

3. Iniciar novos cursos de formação profissional – componente em sala

Desafio Especial

Indicadores: Cursos de Formação Profissional (Meta = 5 acções de formação)

4. Acções de acompanhamento à componente de formação profissional em posto de trabalho dos jovens já em formação profissional

Rotina

Indicadores: Número de Visitas aos locais de estágio (Meta = 1 visita mensal a cada formando)

5. Apoio à transição pós-formativa para o mercado de trabalho

Rotina

9.

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Indicadores: Número de jovens com uma solução estável de inserção pós-formativa no mercado normal de trabalho (Meta = apoiar na colocação de 3 jovens no mercado normal de trabalho)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 44

f.1.2 Desenvolvimento das acções identificadas:

f.1.2.1. Acções para concretização do Objectivo 1 f.1.2.1.1 Acção 1 Designação da Acção: Elaborar Planos de Desenvolvimento Individuais para

todos os clientes, em articulação com eventuais parceiros.

Caracterização da Acção: Os Planos de Desenvolvimento Individuias são

efectuados com base na avaliação das necessidades efectuada pela equipa

técnica do CRIS, nas expectativas do cliente e da família, e em colaboração

com os parceiros envolvidos na vida do cliente.

Estratégia de Desenvolvimento: Reuniões Técnicas do CRIS, Reuniões com

famílias e clientes, Reuniões com Escolas e outros Serviços da Comunidade

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.1.2. Acção 2 Designação da Acção: Prestar apoio psicossocial e terapêutico aos clientes e

famílias de acordo com as suas necessidades e expectativas.

Caracterização da Acção: Cumprir o Plano de Desenvolvimento Individual

Estratégia de desenvolvimento: Apoios Terapêuticos, Familiares,

Desportivos; Reuniões Técnicas do CRIS, Reuniões com Famílias.

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.1.3. Acção 3

Designação da Acção: Escola Móvel de Pais.

Caracterização da Acção: Estabelecer redes de suporte social e envolver

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 45

mais e melhor as comunidades envolventes face às dificuldades/necessidades identificadas

Estratégia de desenvolvimento: Implementação (contacto com professores, associações de pais, saúde e famílias); Desenvolvimento (sessões informativas, de sensibilização e partilha preparadas e dirigidas às famílias e comunidade envolvente) Recursos Humanos Envolvidos: Psicóloga Isabel Rebordão

f.1.2.2. Acções para concretização do Objectivo 2 f.1.2.2.1. Acção 1 Designação da Acção: Passagem do Questionário de Avaliação da Satisfação

dos Clientes / Famílias e devolução individual dos resultados

Caracterização da Acção: Passar os questionários para avaliar o índice global

de satisfação dos clientes e famílias do CRIS

Estratégia de Desenvolvimento: Distribuição dos questionários pelo

Responsável de Caso, Avaliação dos questionários pelo Coordenador,

Divulgação dos Resultados

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.2.2. Acção 2

Designação da Acção: Reuniões com Clientes e Familiares Caracterização da Acção: Reunir regularmente com os clientes e famílias. Estratégia de Desenvolvimento: O Responsável de Caso deverá marcar

duas reuniões obrigatórias (no início e no final do ano), e sempre que estas

sejam pedidas pela equipa técnica do CRIS ou pelo cliente / família.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 46

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.3. Acções para concretização do Objectivo 3 f.1.2.3.1. Acção 1 Designação da Acção: Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e

objectivos alcançados dos Planos de Desenvolvimento Individuais (PDI´s)

Caracterização da Acção: Analisar o Plano de Desenvolvimento Individual e

respectiva avaliação, e efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e

objectivos alcançados, não alcançados ou em desenvolvimento.

Estratégia de Desenvolvimento: O Coordenador deverá fazer este balanço

imediatamente após a avaliação de todos os PDI’s.

Recursos Humanos Envolvidos: Coordenador do CRIS f.1.2.3.2. Acção 2 Designação da Acção: Efectuar o balanço entre objectivos estabelecidos e

objectivos alcançados do Plano Anual de Actividades

Caracterização da Acção: No final do ano efectuar o balanço entre objectivos

estabelecidos e objectivos alcançados do Plano Anual de Actividades

Estratégia de Desenvolvimento: O Coordenador deverá fazer este balanço

através do Relatório Anual de Actividades

Recursos Humanos Envolvidos: Coordenador do CRIS f.1.2.4. Acções para concretização do Objectivo 4 f.1.2.4.1. Acção 1 Designação da Acção: Desenvolver um banco de voluntariado, com formação

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 47

e preparação específica para dar apoio às actividades da APCE.

Caracterização da Acção: Desenvolver um banco de voluntariado fixo para

dar apoio às actividades da APCE.

Estratégia de Desenvolvimento: Formação de base para voluntários;

Elaboração de um banco de voluntários; Apoio às actividades desenvolvidas

pelos voluntários

Recursos Humanos Envolvidos: Psicóloga Isabel Rebordão f.1.2.5. Acções para concretização do Objectivo 5 f.1.2.5.1. Acção 1 Designação da Acção: Organizar os ficheiros informáticos e efectuar cópias

de segurança

Caracterização da Acção: Proceder à organização dos ficheiros informáticos

do computador do CRIS, e elaborar cópias de segurança mensais.

Estratégia de Desenvolvimento: O Coordenador deverá fazer esta

organização e cópia de segurança em articulação com os membros da equipa

técnica do CRIS

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.5.2. Acção 2 Designação da Acção: Manter os processos individuais dos clientes organizados de acordo com o estabelecido no Procedimento do Sistema de Gestão da Qualidade da APCE

Caracterização da Acção: Os responsáveis de caso deverão ter os processos

individuais dos clientes de quem são responsáveis actualizados e organizados

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 48

de acordo com o Procedimento aprovado.

Estratégia de Desenvolvimento: O Coordenador deverá junto dos seus

coordenados alertar para a importância da actualização e organização dos

processos individuais dos clientes.

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.6. Acções para concretização do Objectivo 6 f.1.2.6.1. Acção 1 Designação da Acção: Reuniões com Famílias Caracterização da Acção: Deverão ser promovidas reuniões regulares com

famílias

Estratégia de Desenvolvimento: O Responsável de Caso deverá promover

reuniões regulares com famílias

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.6.2. Acção 2 Designação da Acção: Actividades com Envolvimento de Famílias

Caracterização da Acção: Realização de actividades, por iniciativa do CRIS,

de outras Respostas Sociais ou das próprias famílias, com envolvimento activo

das famílias

Estratégia de Desenvolvimento: Procurar junto das famílias avaliar que

actividades gostariam de ver desenvolvidas na APCE

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 49

f.1.2.7. Acções para concretização do Objectivo 7

f.1.2.7.1. Acção 1 Designação da Acção: Participar nas Reuniões de Coordenação Técnica e

em algumas reuniões da Direcção

Caracterização da Acção: Participar nas Reuniões de Coordenação Técnica e

em algumas reuniões da Direcção, levando assuntos da equipa e trazendo

informações para a equipa.

Estratégia de Desenvolvimento: Participar em todas as reuniões de

coordenação e em todas as reuniões de direcção para que o CRIS seja

convocado.

Recursos Humanos Envolvidos: Coordenador do CRIS f.1.2.7.2. Acção 2 Designação da Acção: Planear e participar em acções conjuntas

Caracterização da Acção: Planear e participar em acções conjuntas da

iniciativa da APCE ou de outras Respostas Sociais.

Estratégia de Desenvolvimento: O CRIS colaborará com as outras respostas

sociais da APCE para planear e desenvolver acções conjuntas pertinentes ao

trabalho a desenvolver na APCE.

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 50

f.1.2.8. Acções para concretização do Objectivo 8

f.1.2.8.1. Acção 1 Designação da Acção: Desenvolver e Participar em projectos e iniciativas de

carácter terapêutico, desportivo e recreativos

Caracterização da Acção: Desenvolver e Participar em projectos e iniciativas

de carácter terapêutico, desportivo e recreativos (e.g. visitas temáticas,

encontros desportivos [boccia e remo indoor], colónia de férias, participação em

actividades organizadas pela Câmara Municipal de Évora ou outras

Instituições)

Estratégia de Desenvolvimento: Sempre que seja pertinente são realizadas

actividades pontuais de acordo com os interesses, necessidades e

expectativas dos clientes

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS. f.1.2.8.2. Acção 2 Designação da Acção: Reuniões de Orientação Técnica com Entidades

Externas: Escolas, Centros de Saúde, Hospital do Espírito Santo, Segurança

Social, Câmara Municipal e outros Parceiros

Caracterização da Acção: Orientação técnica com entidades parceiras.

Estratégia de Desenvolvimento: Reuniões de articulação por forma a

promover um melhor serviço aos nossos clientes.

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.8.3. Acção 3 Designação da Acção: Sessões de Divulgação, Sensibilização ou Formação

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 51

em Escolas e outros Serviços da Comunidade.

Caracterização da Acção: Dinamização de sessões de divulgação e

sensibilização em escolas e outros serviços da comunidade. Dinaçmização de

sessões de partilha e formação na APCE sob a orientação do Director Técnico.

Estratégia de Desenvolvimento: Sempre que solicitado, a equipa do CRIS

participa em sessões de divulgação, sensibilizaçãoe formação. Participar nas

acções de formação organizadas pelo Director Técnico.

Recursos Humanos Envolvidos: Equipa Técnica do CRIS f.1.2.9. Acções para concretização do Objectivo 9 f.1.2.9.1. Acção 1 Designação da Acção: Realizar sessões de orientação e despiste vocacional

para jovens do CRIS e do CRI.

Caracterização da Acção: Efectuar sessões de orientação e despiste

vocacional para os clientes interessados, que o peçam por iniciativa própria, ou

por indicação da equipa técnica e escolas.

Estratégia de Desenvolvimento: Divulgar o serviço de formação profissional

da APCE junto dos clientes, famílias, escolas e comunidade e promover

sessões de orientação / despiste vocacional aos jovens clientes interessados.

Recursos Humanos Envolvidos: Psicólogo Bruno Martins f.1.2.9.2. Acção 2 Designação da Acção: Elaborar projecto de formação profissional para 5

jovens com deficiência ou incapacidade nas áreas profissionais escolhidas

após processo de orientação /despiste vocacional

Caracterização da Acção: Elaborar candidaturas no âmbito da tipologia 6.2 do

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 52

POPH.

Estratégia de Desenvolvimento: Análise do perfil dos candidatos, selecção

dos candidatos e execução do plano de formação individual, autorização do

jovem e da família e inserção da candidatura

Recursos Humanos Envolvidos: Psicólogo Bruno Martins f.1.2.9.3. Acção 3 Designação da Acção: Iniciar novos cursos de formação profissional –

componente em sala.

Caracterização da Acção: Após aprovação dos projectos, inicar novos cursos

de formação profissional em Setembro de 2011.

Estratégia de Desenvolvimento: Organização da componente teórica dos

cursos, selecção de formadores, implementação do plano de formação

individual.

Recursos Humanos Envolvidos: Psicólogo Bruno Martins f.1.2.9.4. Acção 4 Designação da Acção: Acções de acompanhamento à componente de

formação profissional em posto de trabalho dos jovens já em formação

profissional

Caracterização da Acção: Acções de Acompanhamento nos locais de

formação profissional em posto de trabalho.

Estratégia de Desenvolvimento: Procura de locais de formação em posto de

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 53

trabalho; Visitas de acompanhamento ao local de formação em posto de

trabalho; Feedback avaliativo a entidade e do formando; Avaliação dos

formandos.

Recursos Humanos Envolvidos: Psicólogo Bruno Martins f.1.2.9.5. Acção 5 Designação da Acção: Apoio à transição pós-formativa para o mercado de

trabalho.

Caracterização da Acção: Ser mediado entre o jovem e a família e o

mercado, na procura de um posto de trabalho.

Estratégia de Desenvolvimento: Reuniões com as entidades e apresentação

da legislação em vigor aplicável; Apoio no envio de cartas de apresentação e

CV´s dos jovens que se encontram à procura de trabalho/ocupação; Apoio às

entrevistas de trabalho.

Recursos Humanos Envolvidos: Psicólogo Bruno Martins

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 54

4.2.3. Quinta dos Sonhos A justificação da existência desta Área de Intervenção, dos destinatários , os

objectivos, assim como o enquadramento geral das actividades, são idênticos aos de

2010, dado que não se prevêem alterações. As Actividades propriamente ditas,

previstas no projecto curricular de sala é que são diferenciadas.

a) O que é

É um estabelecimento educativo aberto a todas as crianças da cidade. No entanto, foi

planeado, e está estruturado, para poder fazer a completa inclusão de crianças com

deficiência, quer sejam inicialmente avaliadas na APCE, ou encaminhadas por outras

instituições ou serviços.

É constituída por 3 salas, uma de creche, com 15 crianças e duas de jardim-de-

infância com 17 e 18 crianças respectivamente.

b) A quem se destina

A sala da creche destina-se a crianças com idades entre os 18 meses e os 3 anos e o

Jardim-de-infância a crianças entre os 3 e os 6 anos. A "Quinta dos Sonhos" tem

capacidade para 50 crianças entre os 18 meses e os 6 anos, divididas por 3 grupos,

das quais apenas 10% são portadoras de deficiência, mas onde a diversidade cultural

e social é vista como uma vantagem.

c) Porquê

A Associação tem este espaço como complemento à promoção da inclusão de

crianças com necessidades educativas especiais (NEE). O projecto de raiz visou a

concretização prática da perspectiva inclusiva da associação.

d) Objectivos gerais

- Prestar serviços vocacionados para o desenvolvimento e aprendizagem

da criança, proporcionando actividades educativas e actividades de

apoio à família.

- Garantir, no caso da educação Pré-escolar, uma resposta Pedagógica e

Social que consiste na prestação de serviços vocacionados para o

desenvolvimento e aprendizagem da criança, proporcionando

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 55

actividades educativas e actividades de apoio à família, de acordo com

a Lei Quadro da Educação Pré-escolar.

Estes objectivos encontram-se desenvolvidos no regulamento interno do

estabelecimento.

e) Actividades – enquadramento geral

As actividades, estão desenvolvidas no projecto curricular de sala, anexo a este Plano

de Actividades, do qual faz parte integrante.

De forma sintética, não podemos deixar de referir os documentos orientadores na

nossa prática pedagógica.

O Projecto Educativo da Quinta dos Sonhos, a qual tem como principal objectivo a

Inclusão de crianças com NEE. Para além deste, desenvolve-se o projecto curricular

de sala, que é comum às duas salas de jardim-de-infância e que este ano se intitula:

“Vamos Saber”. Com este projecto, para além de promover actividades abrangentes e

transversais, tal como contemplado nas Orientações Curriculares, pretende-se mostrar

às crianças um pouco de cada área escolar que irão ter no futuro, história de Portugal,

ciências da natureza, matemática e línguas. Todas estas abordagens serão muito

lúdicas e simples, adequadas à idade das crianças.

Na sala de creche trabalha-se mais por objectivos, a importância das rotinas, bem

como as relações de confiança e afecto, são muito importantes nesta faixa etária.

Continuam a decorrer as visitas à Quinta do Pomarinho, este ano as crianças das

salas de Jardim-de-infância vão divididas em dois grupos, um grupo vai uma semana,

outro grupo vai na outra, mas sempre à 5ª feira de manhã.

As actividades de enriquecimento curricular este ano são Capoeira para as crianças

em idade Pré-escolar, todas as 3ªs e 4ªfeiras no período da tarde, horário da

componente de apoio à família, das 17h às 17h40m e Música para as crianças em

idade de Creche, todas as 6ªs feiras de manhã.

Continuam também a desenvolver-se alguns projectos em parceria com a Câmara

Municipal de Évora, com o Centro de Saúde, a Escola Segura da PSP e outras

instituições.

No âmbito do Protocolo com a Universidade de Évora, continua a manter-se a

articulação no que diz respeito a estágios e formação.

Articulação com as famílias - Continuam a promover-se actividades que promovam a

vinda das famílias ao Jardim de Infância, tanto através de reuniões de pais como de

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 56

reuniões temáticas, como ainda na participação e comemoração de datas festivas

(Magusto, Natal, Carnaval, Páscoa).

Articulação com a comunidade - Neste ponto contamos com o apoio da Universidade

de Évora, mais propriamente dos departamentos de Pedagogia e Educação e de

Psicologia, em que alguns Professores colaboram em encontros/formações temáticas

no jardim-de-infância.

Temos também o Plano de Prevenção e Emergência da Instituição, feito em com a

colaboração da Protecção Civil, bem como o plano de medidas de protecção contra

incêndios elaborado pela empresa ECC. A mesma empresa implementou o sistema de

HACCP, o qual está a ser utilizado na parte da confecção alimentar bem como na

parte da limpeza das instalações.

Continua a verificar-se uma dificuldade em corresponder às necessidades da

comunidade, relativamente à capacidade de resposta da instituição, nomeadamente

no que respeita à valência de Creche, pelo que continua em expectativa o projecto de

ampliação das actuais instalações do Jardim de Infância.

A Equipa - No que respeita à equipa, esta é constituída por: 3 educadoras, uma das

quais coordenadora pedagógica, 4 auxiliares, uma cozinheira, uma ajudante de

cozinha e uma auxiliar de serviços gerais.

A equipa tem vindo a manter-se, com o objectivo de dar continuidade a um trabalho

técnico e pedagógico de qualidade.

Nesta área de Intervenção, dada a sua especificidade, as actividades são

desenvolvidas, de acordo com o projecto curricular de sala que a seguir se

apresenta:

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 57

f) Descrição do Projecto – Principais temas a desenvolver

Nota: A descrição pormenorizada das actividades consta na planificação semanal de cada grupo.

Projecto “VAMOS SABER”

Temas Objectivos educativos Actividades a Realizar Áreas Calendarização

História de Portugal

“No tempo dos Reis”

- Dar a conhecer os vestuários,

transportes e habitação utilizados

no tempo da monarquia;

- Dar a conhecer a forma como

viviam as pessoas naquele tempo;

- Dar a conhecer os países onde

ainda existem Reis

- Construir fantoches alusivos ao tema

- Visita ao palácio de Vila Viçosa e Museu dos

Coches;

- Realizar uma Feira Mediaval;

- Dramatizações de histórias de Reis e Rainhas

- Conhecimento do Mundo

- Expressão e Comunicação

- Expressão Plástica

- Expressão dramática

- Outubro/Novembro e Dezembro

Geografia

“Viajar pelo Mundo”

- Dar a conhecer às crianças os

diferentes continentes e oceanos

- Explorar alguns espécies

Marinhas dos diferentes

continentes

- Construir um Planisfério em puzzle

- Visita ao fluviário ou Oceanário

-Construir algumas espécies de animais marinhos

- Abordar canções com animais

- Conhecimento do Mundo

- Expressão e Comunicação

- Expressão Plástica

- Expressão Musical

- Janeiro / Fevereiro

Ciências

“Ciência Viva”

- Conhecer diversas espécies

Animais

- proporcionar às crianças

experiências

- Experiências variadas

- Visita ao Pavilhão da Ciência Viva

- Construir uma área das ciências na sala

- Conhecimento do Mundo

- - Desenvolvimento Pessoal e

social

- - Expressão Plástica

- Março/Abril

Temas Objectivos educativos Actividades a Realizar Áreas Calendarização

Matemática - Conhecer algumas medidas

- Conhecer as formas geométricas

- Abordar diferentes formas de

contagem

- Construir um tangram

- Medir e pesar as crianças para fazer gráficos

- Construir um geoplano

- Construir um colar de contas

-Experiências com água, peso e medida

- Domínio da Matemática

- Conhecimento do Mundo

- Expressões

- Desenvolvimento pessoa e Social

- Maio

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 58

Linguas - Introduzir algumas palavras e

expressões em inglês e francês

- Despertar o interesse pelas

línguas estrangeiras

- Conhecer algumas tradições dos

países em questão

- Construir um dicionário ilustrado das três línguas

- Confeccionar receitas culinárias dos vários países

- Expressão e Comunicação

- Conhecimento do Mundo

- Expressões

- Junho

Nota: Este projecto pode sofrer alterações ao longo da sua execução, consoante o interesse e necessidades do grupo de crianças

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 59

4.2.4 – Quinta Pedagógica A Quinta Pedagógica do Pomarinho é um espaço educativo inclusivo, onde a

filosofia, valores e missão da APCE são uma realidade.

Num clima de perfeita harmonia com a Natureza, as crianças com e sem

necessidades especificas de educação aprendem vendo, tocando e sentido

tudo aquilo que nos rodeia. É de forma interactiva e criativa, numa atitude de

constante descoberta, que se promove o conhecimento do campo e de tudo o

que o envolve.

Para guiar todos quantos nos visitam através das escolas, criámos e

divulgámos o Programa de Actividades da Quinta do Pomarinho. As

propostas presentes neste Programa vão no sentido de reavivar as tradições

rurais e desenvolver nas crianças o amor e o respeito pela Natureza. Assim,

preparámos para as crianças 3 projectos diferentes (Animais com história,

Pequenos agricultores ou Ecoartes), podendo cada um deles ser desenvolvido

ao longo de todo o ano lectivo ou, em alternativa, desenvolver um projecto

específico que conjugue as três temáticas. Pretendemos ser um complemento

dos temas/projectos abordados em sala e, como tal, oferecemos total

flexibilidade, de acordo com as preferências dos estabelecimentos de ensino.

A pensar nos meses de Inverno, em que adesão dos grupos escolares diminui

drasticamente, apresentámos às escolas o Projecto A Quinta vai à Escola!

Desta forma, as Escolas e Jardins-de-Infância poderão escolher um de três

pacotes (Animais com história, Pequenos agricultores ou Ecoartes). Por

questões de logística, este Programa só se aplica a escolas e jardins-de-

infância de Évora.

Numa perspectiva de alargamento do público-alvo da Quinta pedagógica, bem

como, de promoção da APCE junto da comunidade em que está inserida

criámos o Projecto Tardes com vagar . Sendo a Quinta um lugar onde a

tradição é privilegiada e onde o trabalho ainda se rege pelos ciclos da natureza,

esta é uma excelente forma de difundir que ainda há sítios onde é possível

sentir a calma que só a natureza nos consegue transmitir.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 60

Assim, ao longo de cada Sábado com vagar proponho-me promover parcerias

em diferentes áreas culturais da nossa comunidade, com o intuito de dinamizar

momentos de aprendizagem durante estas tardes.

Foi neste contexto que surgiu a parceria entre a Câmara Municipal de Évora e

a APCE, No âmbito do Programa de Actividades de Enriquecimento Curricular,.

Assim, a Câmara Municipal de Évora, o Agrupamento de Escolas n.º 1 –

Malagueira e APCE comprometeram-se a colaborar conjuntamente no

Projecto-piloto de Actividades de Enriquecimento Cu rricular para Alunos

com Necessidades Educativas Especiais , a ser desenvolvido no decorrer do

ano lectivo de 2010/2011.

Durante as pausas lectivas, a equipq da Quinta pedagógica do Pomarinho

organiza Campos de Férias não residenciais, os quais ocorrem nas

instalações da Quinta e se destinam a crianças com e sem necessidades

especificas de educação, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.

Para cada um dos três Campos de Férias a realizar (Natal, Páscoa e Verão)

são, atempadamente, realizadas planificações semanais.

Finalmente, há a destacar a participação da Quinta em eventos de promoção

da APCE . Esta participação pode ser feita directamente pela Quinta, no nosso

espaço, através da organização de eventos como a Feira Medieval (em

cooperação com a valência Quinta dos Sonhos), a Festa da Primavera (com o

apoio da Comissão de Eventos) entre outros; ou indirectamente, através da

confecção de doces e licores feitos a partir de produtos biológicos produzidos

na Quinta, a expor em ocasiões como o Natal solidário ou a Exposição

Pequenos Gestos, Grandes Mudanças , enquadrada nas comemorações do

Ano Europeu do Combate à Exclusão Social e promovida pela Câmara

Municipal de Évora.

De seguida, definem-se as actividades, mais pormenorizadamente, através da

apresentação das respectivas fichas de Actividades da Quinta Pedagógica do

Pomarinho para o ano de 2011.

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 61

f.1.Área de Intervenção: Quinta Pedagógica do Pomar inho

f.1.1.Objectivos, Actividades e Cronograma e Indica dores

OBJECTIVOS

Actividades

CRONOGRAMA 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1.Elaboração / Divulgação do programa de actividades, o qual contempla as actividades lúdicas e pedagógicas a realizar durante o presente ano lectivo

Rotina

Indicadores: Cumprimento do Programa de actividades da Quinta Pedagógica do Pomarinho – ano lectivo 2010/2011 (Número de actividades propostas vs Número de actividades realizadas – meta: 80%)

2. Criação de programa do Inverno A Quinta vai à Escola!

Rotina

2. Promover

actividades lúdico-pedagógicas de educação ambiental com a comunidade escolar

Indicadores: Adesão da comunidade escolar em geral (Elevar para 80% a dinamização de actividades pedagógicas durante os meses em que o número de visitas à Quinta diminui drasticamente – Dezembro, Janeiro e Fevereiro)

1. Realização de actividades de enriquecimento curricular para grupos de crianças com necessidades específicas de educação, provenientes da Escola Básica Integrada da Malagueira. Desafio especial

2.Cooperar em projectos de parceria com entidades externas à APCE

Indicadores: Número de sessões realizadas (Meta: 36 sessões, com periodicidade semanal)

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 62

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

Actividades 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Participação nas Reuniões de Coordenação Técnica.

Rotina

3.Criar uma relação sustentada entre a Quinta Pedagógica, a Direcção e as restantes respostas sociais da APCE

Indicadores: Número de reuniões de coordenação (Meta: periodicidade quinzenal)

1. Divulgação e realização de actividades lúdico recreativas abertas à comunidade local e a crianças com e sem deficiência com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.

Rotina

4. Promover Campos de Férias durante as pausas lectivas

Indicadores: Avaliação das acções desenvolvidas quanto aos públicos abrangidos, aos recursos envolvidos e à satisfação dos clientes

ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA PLANO DE ACTIVIDADES 2011

PLANO DE ACTIVIDADES 2011 63

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

Actividades 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Realização do Projecto Tardes com vagar.

Desafio Especial

5.. Promover o envolvimento da comunidade.

Indicadores: Receptividade da comunidade em geral (nomeadamente ao nível das parcerias), das famílias, dos clientes e dos colaboradores. (Meta: uma sessão com periodicidade mensal)

1. Participação / Criação de eventos de divulgação da APCE a colaboradores, clientes e comunidade em geral.

Rotina

6. Contribuir para a projecção da Quinta Pedagógica, logo, da APCE na comunidade onde se insere.

Indicadores : Aumento de marcações de visitas à Quinta, maior adesão da comunidade ao Projecto Tardes com vagar, aumento do volume de procura de serviços e produtos da Quinta Pedagógica. (Meta: 2 acções de participação e 2 acções de criação de eventos)

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 64

CRONOGRAMA

OBJECTIVOS

Actividades 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

1. Distribuição do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Clientes / Famílias e devolução individual dos resultados.

Rotina

7.Avaliar a satisfação dos clientes

Indicadores: Índice Global de Satisfação do Questionário de Avaliação da Satisfação dos Clientes / Famílias. (Meta: índice superior a 80%)

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 65

f.1.2 Desenvolvimento das acções identificadas: f.1.2.1. Acções para concretização do Objectivo 1 f.1.2.1.1.Acção 1 Designação da Acção : Elaboração /Divulgação do Programa de Actividades, o qual

contempla as actividades lúdicas e pedagógicas a realizar durante o presente ano

lectivo.

Caracterização da acção : O Plano de Actividades aborda três temas distintos, a

saber: Animais com história, Pequenos agricultores e Ecoartes. As actividades

propostas para cada tema são sugestões, passíveis de ser moldadas às necessidades

ou interesses pedagógicos dos Professores das diferentes escolas que nos visitam.

Estratégia de desenvolvimento : Após um primeiro contacto, em que é feita a

marcação da visita, o Cliente deve manifestar-se acerca da actividade

pedagógica que pretende ver dinamizada. Só depois, a Monitora da quinta

pode realizar o planeamento da actividade em ficha construída para o efeito.

Recursos Humanos envolvidos: Equipa da Quinta Pedagógica do Pomarinho. f.1.2.1.2 Acção 2 Designação da Acção : Criação de programa do Inverno A Quinta vai à Escola!

Caracterização da acção : Programa de actividades alternativo, a pensar nos

meses de Inverno, em que adesão dos grupos escolares diminui

drasticamente.

Estratégia de desenvolvimento : as Escolas e Jardins-de-Infância poderão

escolher um de três pacotes (Animais com história, Pequenos agricultores ou

Ecoartes). Por questões de logística, este Programa só se aplica a escolas e

jardins-de-infância de Évora.

Recursos Humanos envolvidos : Equipa da Quinta Pedagógica do Pomarinho e Comunidade Escolar.

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 66

f.1.2.2. Acções para concretização do Objectivo 2 f.1.2.2.1. Acção 1 Designação da Acção : Realização de actividades de enriquecimento curricular para

grupos de crianças com necessidades específicas de educação.

Caracterização da Acção : No âmbito do Programa de Actividades de

Enriquecimento Curricular, a Câmara Municipal de Évora, o Agrupamento de Escolas

n.º 1 – Malagueira e APCE comprometeram-se a colaborar conjuntamente no projecto-

piloto de Actividades de Enriquecimento Curricular para alunos com Necessidades

Educativas Especiais, a ser desenvolvido no decorrer do ano lectivo de 2010/2011.

Estratégia de desenvolvimento: Adequação das Actividades de Enriquecimento

Curricular (AEC’s) às necessidades educativas especiais dos alunos, através de

dinamização de actividades predominantemente sensoriais relacionadas com o

contacto com a natureza.

Recursos Humanos envolvidos : Equipa da Quinta Pedagógica do

Pomarinho, Auxiliar da EBI Malagueira, Professora da EBI da Malagueira e

grupo de 4 crianças.

f.1.2.3. Acções para concretização do Objectivo 3 f.1.2.3.1 Acção 1 Designação da Acção : Participação nas Reuniões de Coordenação Técnica. Caracterização da acção : Pretende-se que a valência esteja sempre representada

em todas as reuniões de Coordenação convocadas pelo Director Técnico,

desenvolvendo a articulação com as outras valências da Associação, partilhando

informações, projectos ou necessidades específicas da valência.

Estratégia de desenvolvimento : A Coordenadora ou, em caso de impossibilidade

da mesma, outro elemento da equipa técnica far-se-á presente em todas as reuniões

de Coordenação convocadas pelo Director Técnico.

Recursos Humanos envolvidos: Coordenadora ou outro elemento da equipa técnica.

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 67

f.1.2.4. Acções para concretização do Objectivo 4 f.1.2.4.1. Acção 1 Designação da Acção : Divulgação e realização de actividades lúdico recreativas

abertas à comunidade local e a crianças com e sem deficiência com idades

compreendidas entre os 6 e os 12 anos de idade.

Caracterização da Acção : A Quinta propõe-se a divulgar e realizar, em cada

período não lectivo, Campos de Férias Não Residenciais destinados a crianças dos 6

aos 12 anos, dando, assim, resposta às necessidades da comunidade no que diz

respeito a ocupação de tempos livres e corroborando, também, para a educação

ambiental em contexto inclusivo.

Estratégia de desenvolvimento : A divulgação dos Campos de Férias será

feita com, pelo menos, um mês de antecedência relativamente ao início dos

mesmos, no site da Associação, na página de facebook da Quinta pedagógica

do Pomarinho e através de cartazes afixados em vários pontos da cidade. Os

Campos de Férias, sob licenciamento e directrizes da entidade reguladora IPJ,

serão dinamizados pelas técnicas da Quinta através do desenvolvimento de

actividades lúdico-pedagógicas.

Recursos Humanos envolvidos : Equipa da quinta pedagógica do Pomarinho. f.1.2.5. Acções para concretização do Objectivo 5 f.1.2.5.1 Acção 1 Designação da Acção : Realização do Projecto Tardes com vagar.

Caracterização da acção: Projecto de alargamento do público-alvo da Quinta

Pedagógica com o intuito de promover ideais perpetuados pela valência, como:

educação para todos, sensibilização para questões ambientais e contacto

permanente com a natureza, num contexto lúdico e pedagógico.

Estratégia de desenvolvimento : A divulgação de cada tarde de sábado com

vagar far-se-á através do site da APCE ou da página de Facebook da Quinta

Pedagógica do Pomarinho. Relativamente à planificação e execução, estão

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PLANO DE ACTIVIDADES 2011 68

ambas dependentes da aceitação da comunidade (enquanto parceira e cliente)

relativamente a este Projecto.

Recursos Humanos envolvidos: Equipa técnica da Quinta Pedagógica e Comunidade. f.1.2.6. Acções para concretização do Objectivo 6 f.1.2.6.1. Acção 1 Designação da Acção : Participação / Criação de eventos de divulgação da APCE a colaboradores, clientes e comunidade em geral. Caracterização da Acção: Participação activa da equipa técnica da Quinta

Pedagógica em eventos de divulgação da APCE.

Estratégia de desenvolvimento : Participação / Criação de eventos de divulgação

da APCE através da confecção de doces e licores, bem como, venda de produtos

hortofrutículas provenientes da Quinta Pedagógica.

Recursos Humanos envolvidos : Equipa da Quinta Pedagógica do Pomarinho. f.1.2.7. Acções para concretização do Objectivo 7 f.1.2.7.1 Acção 1 Designação da Acção : Distribuição do Questionários de Avaliação da

Satisfação dos Clientes / Famílias e devolução individual dos resultados.

Caracterização da acção: Facilitação dos questionários de avaliação do índice

global de satisfação aos clientes da Quinta Pedagógica.

Estratégia de Desenvolvimento: Avaliação dos questionários pela

Coordenador e divulgação dos Resultados.

Recursos Humanos envolvidos: Equipa da Quinta Pedagógica do Pomarinho.