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ASSUPERO ENSINO SUPERIOR LTDA.
FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO – FACSUM
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
Juiz de Fora/MG
2018
2
FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO – FACSUM
Sumário
INFORMAÇÕES GERAIS...................................................................................... 7
1. DADOS INSTITUCIONAIS ................................................................................. 7
1.1. Mantenedora ................................................................................... 7
1.2. Mantida ........................................................................................... 7
1.3. Histórico da Mantenedora ................................................................ 8
1.4. Histórico da Mantida ........................................................................ 9
1.5. Inserção Regional da Instituição .................................................... 10
1.6. Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição ........... 13
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ....................................................... 21
2.1. Base Legal .................................................................................... 22
3. CONTEXTO INSTITUCIONAL .......................................................................... 24
3.1. Características da Instituição ......................................................... 24
3.1.1. Missão Institucional ............................................................. 24
3.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ................ 25
3.1.2.1. Organograma Instituicional e Acadêmico.................. 26
3.2. Administração ................................................................................ 27
3.2.1. Políticas de Gestão ............................................................. 27
3.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios ......... 28
3.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes ....................... 29
3.3.2. Pessoal Técnico e Administrativo ......................................... 29
3.3.3. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-
Administrativo ............................................................................... 30
3.3.4. Apoio Financeiro ao Discente .............................................. 30
3.3.4.1. Apoio ao discente .................................................... 31
3.3.4.2. Acompanhamento Psicopedagógico ......................... 32
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................... 34
4.1. Projeto Pedagógico do Curso - Perfil do Curso ............................... 34
4.1.2. Relevância Social do Curso ................................................. 34
3
4.1.3. Justificativa da Necessidade Social do Curso ....................... 36
4.1.4. Demanda do Curso .............................................................. 38
4.1.5. Histórico do Curso ............................................................... 42
4.1.6. Concepção .......................................................................... 43
4.1.7. Contexto Educacional .......................................................... 44
4.1.8. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso .......................... 45
4.1.9. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC .............. 46
4.1.10. Metas do PNE ................................................................... 47
4.1.11. Objetivo do Curso .............................................................. 50
4.1.12. Perfil do Egresso em CST em Segurança no Trabalho ........ 52
4.1.12.1. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso .. 55
4.1.13. Estutura Curricular ............................................................ 56
4.1.13.1. Conteúdos e componentes Curriculares ................. 63
4.1.13.2. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e Indígena ..................................................... 65
4.1.13.3. Políticas de Educação de Ambiental ...................... 66
4.1.13.4. Libras .................................................................... 66
4.1.13.5. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos ............................................................................. 67
4.1.13.6. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ....... 67
4.1.13.7. Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho do IESFAVI ..................................... 68
4.1.13.8. Disciplinas Optativas ............................................. 70
4.1.13.9. Ementário e Bibliografias do Curso ........................ 70
4.1.13.10. Metodologia ......................................................... 71
4.1.13.11. Atividades Complementares ................................. 71
4.1.13.12. Interdisciplinaridade: PIM - Projeto Integrado
Multidisciplinar ..................................................................... 74
4.1.13.13. Estudos Disciplinares .......................................... 79
4.1.14. Informações Acadêmicas ................................................... 80
4
4.1.15. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e
Aprendizagem ............................................................................... 81
4.1.16. Rendimento Escolar .......................................................... 81
4.1.17. Critérios de Promoção ....................................................... 82
4.1.18. Regime de Dependência .................................................... 83
4.1.19. Revisão de Provas e Verificação das Notas ........................ 83
4.1.20. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso ......................... 83
4.1.21. Forma de Acesso ao Curso e Apoio Pedagógico aos
Discentes ...................................................................................... 89
4.1.22. Acompanhamento dos Egressos ........................................ 94
4.1.23. Atividades de Tutoria ......................................................... 95
4.1.23.1. Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias
às atividades de tutoria ........................................................ 96
4.1.24. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ........................... 97
5. CORPO DOCENTE .......................................................................................... 98
5.1. Administração Acadêmica .............................................................. 98
5.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ................... 98
5.1.1.1. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) 99
5.1.1.2. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do
NDE .................................................................................... 99
5.1.1.3. Regime de Trabalho do NDE ................................. 100
5.1.2. Equipe Multidisciplinar ....................................................... 100
5.1.3. Atuação do Coordenador do Curso .................................... 101
5.1.3.1. Experiência profissional, de magistério superior e de
gestão acadêmica do coordenador ..................................... 104
5.1.3.2. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ...... 104
5.1.4. Titulação do Corpo Docente do Curso ................................ 104
5.1.4.1. Regime de trabalho ............................................... 106
5.1.4.2. Experiência Profissional do Corpo Docente ............ 107
5.1.4.3. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
......................................................................................... 108
5.1.4.4. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
......................................................................................... 109
5
5.1.4.5. Sintese Curricular do Corpo Docente ..................... 109
5.1.4.6. Funcionamento do Colegiado de Curso .................. 111
5.1.4.7. Número Médio de Disciplinas por Docente ............. 112
5.1.4.8. Número de Alunos por Turma em Disciplina Teórica
......................................................................................... 112
5.1.4.9. Apoio Didádico-Pedagógico aos Docentes ............. 112
5.1.5. Titulação e formação do corpo de tutores do curso ............. 113
5.1.5.1. Experiência do corpo de tutores em educação a
distância ............................................................................ 113
6. INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................................... 114
6.1. Infraestrutura ............................................................................... 114
6.1.1. Espaço Físico .................................................................... 114
6.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo
Integral - TI ........................................................................ 117
6.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e
NDE .................................................................................. 117
6.1.1.3. Sala de Professores .............................................. 117
6.1.1.4. Salas de Aula ........................................................ 118
6.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ............ 118
6.1.2.1. Políticas de Acesso ............................................... 118
6.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ........................ 118
6.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs - no
processo ensino-aprendizagem ................................................... 118
6.1.4. Condições de acessibilidade para Pessoas com Deficiência ou
Mobilidade Reduzida. .................................................................. 120
6.1.5. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas .......... 121
6.1.6. Manutenção e Conservação dos Equipamentos .................. 121
6.1.7. Biblioteca .......................................................................... 121
6.1.7.1. Espaço Físico ....................................................... 122
6.1.7.2. Acervo .................................................................. 123
6.1.7.3. Livros .................................................................... 123
6.1.7.3.1. Bibliografia Básica .................................... 124
6.1.7.3.2. Bibliografia Complementar ......................... 124
6
6.1.7.3.3. Periódicos ................................................. 124
6.1.7.4. Informatização ...................................................... 125
6.1.7.5. Jornais e Revistas ................................................. 125
6.1.7.6. política de Aquisição, Expansão e Atualização ....... 125
6.1.7.7. Formas de Expansão e atualização do acervo ........ 125
6.1.7.8. Horário de Funcionamento ..................................... 126
6.1.7.9. Serviço e Condições de Acesso ao Acervo ............. 126
6.1.7.10. Pessoal Técnico-Administrativo ........................... 127
6.1.7.11. Laboratórios didáticos de formação básica e
específica .......................................................................... 127
ANEXOS ............................................................................................................. 129
ANEXO I - REGULAMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............. 130
ANEXO II - REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES ...................... 133
ANEXO III - REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E APOIO
PSICOPDEGAGÓGICO - NAAP ........................................................................ 136
ANEXO IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO ..................... 145
ANEXO V - CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE DOCENTES ............................. 150
ANEXO VI - INSTITUTO DE ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL - IAP .... 153
ANEXO VII - PROGRAMA DE MONITORIA ...................................................... 157
ANEXO VIII - DISCIPLINAS EM EAD ................................................................ 168
ANEXO IX - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........ 175
ANEXO X - REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
............................................................................................................................ 182
PLANOS DE ENSINO ........................................................................................ 194
PLANOS DE ENSINO 1º SEMESTRE ................................................................ 196
PLANOS DE ENSINO 2º SEMESTRE ................................................................ 240
PLANOS DE ENSINO 3º SEMESTRE ................................................................ 274
PLANOS DE ENSINO 4º SEMESTRE ................................................................ 305
PLANOS DE ENSINO 5º SEMESTRE ................................................................ 358
PLANOS DE ENSINO 6º SEMESTRE ................................................................ 389
7
INFORMAÇÕES GERAIS
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. MANTENEDORA
Nome ASSUPERO ENSINO SUPERIOR LTDA.
Endereço Avenida Paulista, 1º Andar, São Paulo/SP – CEP: 01310-
100.
CNPJ 06.099.229/0001 - 01
Município São Paulo
UF SP.
1.2. MANTIDA
Nome FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO - FACSUM
Endereço Sede Av. Itamar Franco, 3180, Bairro São Mateus, Juiz
de Fora/MG – CEP: 36025 – 275.
Município Juiz de Fora
UF MG.
Telefone (32) 2104 9090.
Fax (32)2104-9050.
E-mail [email protected]
Site www.suafaculdade.com.br
Dirigente Principal Geraldo Magela Alves.
Diretor Local Renata Valle da Mota Couto
Coordenação
Pedagógica Claudia Otelina da Costa
Coordenação de
Curso Geane Cristina Fayer
Missão Investir em um processo de ensino e
8
aprendizagem que capacite os seus egressos a
atenderem às necessidades e expectativas do
mercado de trabalho e da sociedade, com
competência para formular, sistematizar e
socializar conhecimentos em suas áreas atuação.
Para alcançar esse objetivo, a Instituição promove
a educação superior integrando o ensino e a
extensão, visando à formação de sujeitos
empreendedores e comprometidos com o
autoconhecimento, a transformação social, cultural,
política e econômica do estado e da região. (Fonte:
PDI – 2018/2022).
Perfil
A partir da sensibilização e da conscientização
de todos os segmentos acadêmicos, a IES, cuja
marca e perfil se consolidará na comunidade,
pretende com a avaliação, implementar em
caráter permanente, condições capazes de
conduzir a revisões periódicas e dinâmicas em
sua atuação e à reflexão e ao
redimensionamento constante de seus objetivos
institucionais no contexto do SINAES. Neste
sentido, a FACSUM considerará os resultados
das avaliações em sua tomada de decisões,
sendo este processo utilizado como ferramenta
de gestão. (Fonte: PDI – 2018/2022).
1.3. HISTÓRICO DA MANTENEDORA
A Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo –
ASSUPERO, pessoa jurídica de direito privado com sede na Avenida Paulista, nº
900, 1º andar, Bela Vista, São Paulo, Estado de São Paulo, com Estatuto registrado
e protocolado em microfilme no Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São
Paulo, em 04/02/2004, sob o nº 477.740, cadastrada no CNPJ sob o nº
9
06.099.229/0001-01, era uma entidade mantenedora sem fins lucrativos até o ano de
2017.
A partir de janeiro de 2018, foi aprovada a transformação do tipo jurídico da
ASSUPERO de associação sem fins lucrativos para Sociedade Simples Limitada
sob a denominação de ASSUPERO ENSINO SUPERIOR S/S LTDA., cuja ata
encontra-se registrada no 4º Registro de Pessoas Jurídicas da Capital sob nº
669752, de 22 de janeiro de 2018, com manutenção do mesmo CNPJ nº
06.099.229/0001-01.
Em 06 de julho de 2018, após registro na JUCESP, sob NIRE nº 3523113603-
9, ocorreu a transformação do tipo societário para ASSUPERO ENSINO SUPERIOR
LTDA., permanecendo o mesmo CNPJ nº 06.099.229/0001-01.
Com a transformação, a ASSUPERO passou à categoria administrativa de
mantenedora com fins lucrativos. A SERES/MEC já efetuou a alteração no cadastro
do sistema e-MEC.
1.4. HISTÓRICO DA MANTIDA
O Instituto Sudeste Mineiro de Educação e Cultura – ISMEC, ora
denominado Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM, conforme Portaria
SESu/MEC nº 453, publicada no DOU em 04/05/10, com endereços de
funcionamento situados na Av. Presidente Itamar Franco, 3.180, Ed. Saint Pietro,
loja 1 / 2 / 3, Bairro São Mateus, e na Av. Barão do Rio Branco, 2.872, 3º piso,
Centro, em Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, foi credenciado pela Portaria nº
3.402, publicada no DOU em 09/12/02, e recredenciado pela Portaria nº 845,
publicada no DOU em 02/10/14, e oferece os seguintes cursos:
Unidade I - Av. Presidente Itamar Franco, 3.180, Ed. Saint Pietro, loja 1 / 2 / 3,
Bairro São Mateus: Administração, reconhecido pela Portaria nº 638, publicada no
DOU em 24/10/16; Arquitetura e Urbanismo, autorizado pela Portaria nº 701,
publicada no DOU em 05/10/15; Biomedicina, autorizado pela Portaria nº 432,
publicada no DOU 18/06/18; Comunicação Social e Turismo, reconhecidos pela
10
Portaria nº 759, publicada no DOU em 16/10/06; Educação Física (bacharelado),
autorizado pela Portaria nº 693, publicada no DOU em 18/12/13; Enfermagem,
reconhecido pela Portaria nº 969, publicada no DOU em 08/09/17; Engenharia de
Produção, reconhecido pela Portaria nº 546, publicada no DOU em 15/08/18;
Farmácia, autorizado pela Portaria nº 540, publicada no DOU em 22/07/15;
Fisioterapia, autorizado pela Portaria nº 769, publicada no DOU em 02/12/16;
Nutrição, autorizado pela Portaria nº 994, publicada no DOU em 20/09/17; Serviço
Social, autorizado pela Portaria nº 97, publicada no DOU em 04/04/16. Também são
oferecidos Cursos Superiores de Tecnologia em Comércio Exterior, autorizado
pela Portaria nº 74, publicada no DOU em 11/03/08; Estética e Cosmética,
autorizado pela Portaria nº 401, publicada no DOU em 01/06/15; Marketing,
reconhecido pela Portaria nº 270, publicada no DOU em 17/12/12.
Unidade II - Av. Barão do Rio Branco, 2.872, 3º piso, Centro: Ciências
Contábeis e Direito, reconhecidos pela Portaria nº 268, publicada no DOU em
04/04/17; Pedagogia, reconhecido pela Portaria nº 1.093, publicada no DOU em
30/12/15. Também são oferecidos Cursos Superiores de Tecnologia em Logística
e Gestão de Recursos Humanos, reconhecidos pela Portaria nº 268, publicada no
DOU em 04/04/17.
Os pedidos de reconhecimento dos cursos de graduação em Educação
Física (bacharelado) e Farmácia, e do Curso Superior de Tecnologia em Estética
e Cosmética encontram-se em tramitação junto à SERES/MEC.
O pedido de autorização do Curso Superior de Tecnologia em Segurança
no Trabalho, encontra-se também em tramitação junto à SERES/MEC.
A mudança de endereço do curso de graduação em Direito e dos Cursos
Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística, para
Avenida Barão do Rio Branco, 2.872, 3º piso, Centro, foi informada à SERES/MEC
em 22/05/2018, conforme Art. 45, Inciso I, da Portaria Normativa nº 23, publicada no
DOU em 22/12/17.
11
1.5. INSERÇÃO REGIONAL DA INSTITUIÇÃO
A concepção do Projeto Institucional da faculdade surge das necessidades
e demandas da região, de forma a fortalecer o desenvolvimento e construir uma
massa crítica de profissionais que promovam a sustentabilidade local e
sedimentem os fatores socioculturais e político-econômicos como valores
fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e das suas áreas de
influência.
Os cursos e os programas oferecidos pela FACSUM, mediante seus
projetos pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos
profissionais em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:
� a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que
serão objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática
nas diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir;
� o desempenho de suas atividades com competência técnica e
compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação.
Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da
proposta para o ensino de graduação, a IES tem por finalidade a construção de
processo coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente
do profissional que pretende graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a
interação da IES com a comunidade e os segmentos organizados da sociedade
civil como expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado
como profissional.
A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover
ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e
modificações na educação e na cultura. A missão da Instituição inclui preparação
para a liderança e o acompanhamento de profundas e densas mudanças
induzidas pelo avanço tecnológico e pelas novas concepções de vida dele
emergente.
12
A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de
desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus
alunos instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são úteis
e básicos à elaboração de políticas públicas. A interação dos conteúdos com
aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e ambientais, exigidas no
mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes de atuar em
prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.
No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de
gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos
modernos meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais
livremente o fluxo de processos organizacionais – a primazia do mérito e da
qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis
da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a abordagem
de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.
A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a
utilização dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há
possibilidades concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o
normatismo, o burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica.
Estas patologias cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das
tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da descentralização do poder.
A IES tem política de expansão coerente com o atual estágio e
perspectivas de desenvolvimento da região de Juiz de Fora.
Finalmente, resta afirmar que a Faculdade do Sudeste Mineiro–FACSUM
adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações
reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das
comunidades abrangidas pela ação da IES.
Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver
os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham
13
condições de atuar com competência nas empresas que escolherem em
igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.
1.6. CARACTERIZAÇÃO REGIONAL DA ÁREA DE INSERÇÃO DA
INSTITUIÇÃO
O O município de Juiz de Fora se encontra localizado na mesorregião da
Zona da Mata Mineira, a aproximadamente 21°41’40” de latitude sul e 43°20’40”
de longitude oeste. De acordo com Ab’Saber, encontra-se no domínio
morfoclimático dos mares de morro florestados. Com médias altimétricas que
variam entre 700 a 900 metros. Juiz de Fora é um município brasileiro no interior
do estado de Minas Gerais e localiza-se a sudeste da capital do estado.
As origens de Juiz de Fora remontam a época do Ciclo do Ouro, portanto
confundem-se com a história de Minas Gerais. Este nome tão característico - Juiz
de Fora - gera muitas dúvidas quanto a sua origem. Na verdade, o Juiz de Fora
era um magistrado, do tempo colonial, nomeado pela Coroa Portuguesa, para
atuar onde não havia Juiz de Direito. Alguns estudos indicam que um Juiz de Fora
esteve de passagem na região e hospedou-se por algum tempo numa fazenda e
14
que, mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado de Santo Antônio do
Paraibuna.
Sua população foi contada no ano de 2010, em 517.872 habitantes e no
ano de 2018 tem uma população estimada de 564.310 habitantes, tais dados são
estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o
quarto município mais populoso de Minas gerais e o 36º do Brasil. O seu índice de
Desenvolvimento Urbano (IDH) é de 0,83, considerado elevado em relação ao
estado. Em 2016, o salário médio mensal era de 2,4 salários mínimos. A
proporção de pessoas ocupadas em relação a população total era de 30,1%.
A cidade faz parte do eixo industrial das cidades próximas à BR 040 e das
próximas à BR 116.
Tabela 1: Distribuição de Habitantes HABITANTES PERCENTUAL
População 517872 100
População Urbana 511993 98,86
População Rural 5879 1,14 Fonte: Prefeitura de Juiz de fora (2012, p.1).
De 1850 a 1870, Juiz de Fora vivenciou expansão da economia
cafeeira, juntamente com a tendência regional, tornando-se o principal produtor
de café da Zona da Mata mineira em torno de 1855, posto que abandonou
somente nas primeiras décadas do século XX.
Ao longo da década de 1860 e 1870 surgiram diversos
estabelecimentos comerciais e fabris pertencentes aos imigrantes (alemães,
italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses e algumas famílias inglesas). A
ascensão econômica de alguns destes ocorreu no momento de inversão do
capital agrário, nos setores industriais, financeiros e comerciais da cidade. A
indústria desenvolve-se melhor no período, fazendo a cidade tornar-se o principal
centro industrial do estado, deixando-o de ser apenas no fim da década de 1930.
A cidade de Juiz de Fora foi emancipada de Barbacena na década de
1950. Com o tempo, passou a ser conhecida como "Manchester Mineira" à época
15
em que seu pioneirismo na industrialização a fez o município mais importante do
estado.
Durante todo o século XX, a cidade se destacou nos grandes
momentos históricos do País. A partir dos anos quarenta, passou a destacar-se
pelo crescimento dos setores comercial, industrial e de prestação de serviços, o
que a coloca como a terceira cidade de Minas Gerais e a maior da Zona da Mata
Mineira. Juiz de Fora está localizada na Mesorregião da Zona da Mata e
Microrregião de Juiz de Fora. É o município mais extenso da Zona da Mata e
limita-se ao norte com Santos Dumont e Ewbank da Câmara; a nordeste, com
Piau e Coronel Pacheco; a leste, com Chácara e Bicas, Pequeri; a Sudeste, com
Santana do Deserto; ao sul com Matias Barbosa e Belmiro Braga; a sudoeste,
com Santa Bárbara do Monte Verde; a oeste, com Lima Duarte e Pedro Teixeira e
a noroeste com Bias Fortes. A cidade está a aproximadamente 272 quilômetros
de Belo Horizonte, a capital mineira. Sua área de influência estende-se por toda a
Zona da Mata, uma pequena parte do Sul de Minas e também do Centro
Fluminense.
A cidade de Juiz de Fora está em uma localização privilegiada, no
centro de gravidade logístico-econômica do Sudeste brasileiro. Localiza-se a 272
km da capital, Belo Horizonte, a 184 km do Rio de Janeiro, 506 km de São Paulo,
578 km de Santos e 519 km de Juiz de Fora. A cidade também conta com
ferrovias que se ligam a tais cidades.
A economia de Juiz de Fora cresceu com a construção, na cidade, da
unidade da Mercedes-Benz, com um investimento de US$ 850 milhões, iniciando
um processo de transformação econômica do município. Os benefícios para a
cidade com a instalação da Mercedes-Benz foram muitos, visto que atraiu novas
indústrias, aumentou o recolhimento do ICMS, gerou empregos e ampliou a
renda. Também, outros investimentos foram atraídos para a cidade, como por
exemplo, a Usina Termelétrica de Juiz de Fora.
A cidade começou então a se preparar para receber empresas deste
porte, o que exigiu cursos profissionalizantes, para adequar a mão-de-obra às
indústrias que chegaram.
A cidade apresenta condições de infraestrutura, logística e científico-
tecnológicas que a habilitam receber investimentos diretos garantindo às
16
empresas instaladas vantagens competitivas, econômico-financeiras,
mercadológicas, frente a outros municípios. (PJF, 2012).
“Em 2008 Juiz de Fora foi a 5a. maior economia do estado.
Atualmente, apresenta o 10o maior valor adicionado industrial de Minas Gerais
(24% do PIB municipal) e o 5o maior valor adicionado de serviços do estado (60%
do PIB municipal).” (PJF, 2012, p.1).
A tabela 2 apresenta alguns índices:
.
Tabela 2: Índices Socioeconômicos
HABITANTES
PIB per capta R$ 13.715,11
PEA – População Economicamente Ativa 215.754 pessoas
IDH* 0,83
Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora (2012, p.1).
IDH* acima de 0,799, considerado elevado pela ONU.
A localização geopolítica privilegiada de Juiz de Fora possibilitou o
desenvolvimento da cidade ao longo de sua história. Nas últimas décadas do
século XX este privilégio potencializou-se, com o crescimento dos três principais
centros urbanos brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Juiz de
Fora encontra-se entre essas três grandes cidades, ou seja, está localizada no
“coração industrial, financeiro e comercial do Brasil”.
Investimentos e infraestrutura da região
O sistema rodoviário e o ferroviário da cidade é dinâmico e completo,
com rápido acesso aos principais portos, aeroportos e mercados brasileiros. Já
em relação ao sistema aeroviário, existe o Aeroporto Regional da Zona da Mata
que está a 35 km de Juiz de Fora e o aeroporto municipal (PJF, 2012).
Juiz de Fora apresenta uma infraestrutura que habilita o município a
receber todo o tipo de empreendimento, principalmente os relacionados à
tecnologia. Segundo publicação da revista Veja (2010), Juiz de Fora faz parte do
conjunto de novas metrópoles a serem seguidas, pois alcançou a “rota do
17
desenvolvimento sem descuidar da qualidade de vida de seus habitantes”.
A cidade apresenta uma infraestrutura urbana satisfatória com fibra
óptica/Telefonia Fixa 100% digital/Tecnologia 4G; Transporte urbano eficiente;
aeroporto municipal com conexão aos grandes centros; moderna rede hoteleira
com mais de 4000 leitos; ampla e diversificada rede de comércio com mais de
13.000 estabelecimentos; 99% de domicílios atendidos com rede elétrica, água
tratada e coleta de lixo urbano; 98,8% de domicílios atendidos com captação de
esgoto; gás natural; 1a Termelétrica Flex do Mundo (gás natural e etanol) e
disponibilidade de recursos hídricos para indústrias (PJF, 2012).
Educação em Juiz de Fora
Até 1890 a cidade reproduziu o perfil de educação corrente do Império,
onde predominava o ensino particular expandido pela ação do clero em
seminários e escolas confessionais. Duas escolas fundadas no período se
destacam, representando a ação das elites locais em relação à nova ordem
competitiva, atribuindo um novo perfil à educação primária, secundária e superior:
o Granbery, fundado em 1890, e a Academia do Comércio, fundada em 1894. O
Colégio Americano Granbery foi fundado por missionários da Igreja Metodista em
1890, sendo um importante marco para a introdução do metodismo na região da
Zona da Mata Mineira, tanto como concepção educacional, como concepção de
mundo, como prática religiosa.
A cidade possui atualmente uma rede de educação formada por 390
escolas do ensino fundamental e profissionalizante, 12 instituições de ensino
superior privadas e uma Universidade Federal. A taxa de alfabetização é de 95%,
a escolaridade média de 7,4 anos e o número de graduados/ano é de 3000. A
rede particular de ensino conta com 29.703 alunos. (PJF, 2012).
Polo de difusão cultural
A cidade é culturalmente diversificada em decorrência de diferentes
povos que vieram compor a população, como os portugueses, os negros, os
imigrantes alemães, italianos, sírios e libaneses. A cidade foi o centro cultural do
18
estado até a década de 1920.
O teatro e o cinema também possuem relevância no município. A
cidade possui sete teatros e quatro cinemas. O Museu Mariano Procópio,
construído em 1915, abriga um dos principais acervos do país, com
aproximadamente 50 mil peças, que refletem em quase toda sua totalidade as
influências culturais do século XIX e princípio do século XX. O acervo imperial do
Museu Mariano Procópio é o segundo maior do país, ficando apenas atrás do
Museu Imperial de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. O município possui
também uma razoável tradição em seu artesanato e culinária. Na cidade existe a
Associação de Artesão de Juiz de Fora, inaugurada em julho de 1997 com
objetivo de dar condições de trabalho aos artesãos da cidade e região. Há
também um Espaço Cultural Correios na cidade.
Foto Teatro Central
Diversificadas opções de entretenimento fazem Juiz de Fora ser
apontada pelo Ministério do Turismo e Secretaria Estadual como “Cidade Indutora
de Turismo Regional”. A cidade apresenta manifestações artísticas e culturais, 2o
19
Acervo imperial do Brasil, diversidade arquitetônica, gastronomia, feiras e eventos
internacionais.
Perspectivas
Segundo a revista Veja (2010), Juiz de Fora é uma cidade moderna que
“obteve uma equação econômica considerada ideal, é um exemplo singular de
êxito nesse aspecto”. É ainda apontada pela FGV (2008) como a 31a melhor
cidade do Brasil e 2ª. do Estado de Minas Gerais para se fazer carreira.
A cidade apresenta um arranjo legal que estimula a realização de
investimentos produtivos geradores de trabalho e renda. Abriga unidades de
grandes empresas que operam no mercado global como Mercedes Benz, Arcelor
Mittal, Votorantin, Petrobrás, MRS Logística, Becton Dickinson. No ano de 2010,
foram abertos 7.100 novos postos de trabalho o que representa um incremento de
151% em relação ao ano anterior (PJF, 2012). Já para o ano de 2014, foi
anunciada a construção de um novo Shopping com previsão de término para 2016
gerando em torno de 1500 novos postos de trabalho já na fase de obras
(TRIBUNA DE MINAS, 2013).
A geração de empregos por setor econômico está distribuída da
seguinte forma: serviços (49%), comércio (25%), indústria (16%), construção civil
(9%) e agropecuária (1%). Detalhamentos podem ser observados nas tabelas 3 e
4.
Tabela 3: Empregos por setores em 2010
SETOR %
Serviços 49,34
Comércio 25,32
Indústria 15,56
Construção Civil 8,79
Agropecuária 0,99
Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora (2012, p.1).
Tabela 4: População ocupada por setores em 2010 SETOR NÚMERO DE PESSOAS
20
Serviços 100.750
Comércio 51.704
Indústria 31.774
Construção Civil 17.956
Agropecuária 2.030
Total 204.214
Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora (2012, p.1).
Juiz de Fora é hoje uma das melhores opções de investimento para
empresas nacionais e estrangeiras. A cidade volta a estar na vanguarda
industrial do país. Prova disso é a abertura da AG CRP - Companhia de
Revalorização Plástica Ltda., primeira empresa certificada por órgãos nacionais e
internacionais para transformação de lixo em matéria prima para embalagem
destinada ao setor alimentício (PAUTA ECONÔMICA, 2011).
Outro investimento na cidade ocorreu com a inauguração da AlmavivA,
empresa italiana de call center que está investindo R$ 11 milhões em sua unidade
local, com a expectativa de gerar 2,7 mil empregos diretos ao final de todo
processo. As duas empresas de call center juntas – incluindo a Brasil Center –
vão injetar na economia local, em um ano, cerca de R$ 50 milhões; criando
empregos, o que vai alavancar a cadeia produtiva da cidade (PAUTA
ECONÔMICA, 2011).
A cidade também é reconhecida como polo de usinagem, fabricação e
processamento de peças, construção e montagem de estruturas metálicas de
grande porte e dá passos certeiros para expansão de nichos consolidados na
região. Em solenidade realizada no município, o ex-governador Anastasia assinou
o protocolo de intenções para a instalação da JAS Indústria e Comércio Ltda. Tal
empreendimento vai fortalecer a cadeia produtiva metalmecânica com a produção
e distribuição de chaves, fechaduras e cadeados de Zamac (PAUTA
ECONÔMICA, 2011).
Houve ainda a implantação da Codeme Engenharia S.A, na Zona
Norte, da Brafer, CBU/Samag, Wabtech e Rionil, além do Parque Tecnológico,
iniciativa que caminha para se tornar realidade.
O cenário atual para a cidade é promissor, são mais de oito mil
empregos a serem gerados. O município está em uma nova fase e já registra R$
21
1,5 bilhão de investimentos privados confirmados, além dos que estão em
avançada negociação. (PAUTA ECONÔMICA, 2011).
Esses são apenas alguns exemplos da articulação público-privada que
vem fortalecendo a economia local. Indústrias como estas, criam muitos
empregos, geram muita riqueza para o município atraindo fornecedores e
fortalecendo os setores de comércio e serviços locais. Melhoram a arrecadação
tributária e consequentemente necessitam de mão de obra qualificada em seu
quadro de funcionários. Além disso, a cidade também conta com um grande
número de micro e pequenas empresas. Desta forma, Juiz de Fora, volta a ser
um polo de desenvolvimento econômico da região, e se torna um mercado
receptivo aos cursos superiores que qualifiquem de maneira dinâmica e prática os
profissionais que serão solicitados por esse novo ambiente empresarial.
O setor de Eventos tem ganhado destaque com a ampliação da Rede
hoteleira da cidade e marcadamente com espaços para eventos. Outro aspecto
importante é a construção do centro de convenções do estado na BR 040 com
grande capacidade para recebimento de eventos de médio e grande porte.
Eventos de destaque na cidade possuem capacidade de ampliação de seu
impacto econômico positivo em diversos segmentos de comércio e serviços tias
como a campeonato Brasileiro de Ciclismo Master, a feira de Leite Minas Láctea,
e eventos locais como feiras, casamentos, seminários e encontros.9).
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Denominação: Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho.
Modalidade: Presencial (até 20% das suas disciplinas na
modalidade a distância, conforme Portaria do
MEC n° 1.134 de 10 de outubro de 2016).
Grau: Tecnólogo.
Eixo Tecnológico: Segurança.
Turno de
Funcionamento:
Noturno.
Carga Horária: 2520 horas.
22
Tempo de
Integralização:
3 anos (6 semestres).
Vagas Solicitadas: 100 vagas.
Regime de Matrícula: Seriado semestral.
Dimensionamento das
Turmas
Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº
9.394/1996.
Coordenador do
Curso:
Professora Geane Cristina Fayer
Regime de trabalho: Integral.
2.1. Base Legal
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, denominado
de acordo com o último Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à
Portaria que aprova o extrato do Catálogo Nacional de Curso Superior de
Tecnologia. É objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa
leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais. O Projeto
Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da
FACSUM foi concebido em consonância com o Regimento e o PDI da FACSUM,
o Núcleo Docente Estruturante (Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010), suas
atribuições e responsabilidades referentes à formulação do Projeto Pedagógico
do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho e sua
implementação e desenvolvimento em consonância com a Resolução CNE/CP 3,
de 18 de dezembro de 2002, CNE/CES nº 436/2001, CNE/CP nº 29/2002 e a
Portaria do MEC n° 1.134 de 10 de outubro de 2016 . Atende, ainda, a legislação
educacional aplicável e os padrões de qualidade fixados pela CONAES/INEP,
com adequação de seus conteúdos curriculares às exigências do Decreto n°
5.626/2005, que trata da oferta da Língua Brasileira de Sinais Libras, na Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que
tratam das políticas de educação ambiental e Lei n° 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que tratam Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico – raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro - brasileira e Indígena. Pautou-se também no
que se refere à acessibilidade de portadores de necessidade especiais, presente
no Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004, no que se refere à Língua
23
Brasileira de Sinais, a partir do Decreto n° 5626/2005. Lei n° 10861/2004, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
A infraestrutura institucional apresenta plenas condições de acessibilidade
para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em observância ao decreto
nº 5.296/2004. Em consonância com Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012,
que formulou sua política de inclusão social, incluindo o respeito aos Direitos
Humanos. Lei nº 9.394/96 com a redação dada pelas seguintes leis nº
10.639/2003 e nº 11.645/2008 e da Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de Junho de
2004, fundamentada no parecer CNE/CP nº 3/2004, a IES incluiu nas matrizes
curriculares de seus cursos o tratamento das Relações Étnico-Raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Políticas de
Educação Ambiental, Lei nº 9.795 de 27/04/1999 e Decreto nº 4.281 de
25/06/2002. Lei N° 9394, de 20 de dezembro de 1996, art. 66. Dec. 5622/2005,
art. 4°, inciso II, § 2°. Proteção dos Direitos da Pessoa Com Transtorno do
Espectro Autista, disposto na Lei nº 12.764, de 27/12/2012. Portaria Normativa nº
40/2007, republicada em 2010.
24
3. CONTEXTO INSTITUCIONAL
3.1. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
3.1.1. Missão Institucional
A Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM tem como missão
investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus
egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de
trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e
socializar conhecimentos em suas áreas atuação. Para alcançar esse
objetivo, a Instituição promove a educação superior integrando o ensino e a
extensão, visando à formação de sujeitos empreendedores e comprometidos
com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e
econômica do estado e da região.
Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a
qualidade do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis,
comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso da
sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os
egressos e com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva
ser locus de referência no estado, assumindo o compromisso institucional de
promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção
dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na
interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de
trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica
presentes e futuros.
Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a
formação de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a
Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM pretende produzi-lo articulando
o ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica,
política e cultural local, buscando compreender melhor e mais
profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar.
Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina
25
e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão
sistêmica do estudante.
Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma
série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua
construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional
na direção da resolução dos problemas locais e regionais.
Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de
que, enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de
uma política de Graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um
projeto de sociedade e de educação.
3.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos
colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos
organizam-se em dois níveis de decisão:
• Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;
• Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica,
Colegiado de Curso, Coordenação de Curso e NDE.
Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos
Órgãos Suplementares: Setor de Atendimento ao Aluno, Biblioteca,
Administração, Tesouraria, Contabilidade e Manutenção.
Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de
natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa.
26
3.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL
27
3.2. ADMINISTRAÇÃO
3.2.1. Políticas de Gestão
O modelo desenhado para a gestão acadêmica da IES dispõe de
organização formal com estrutura simples, que visa propiciar à administração
agilidade e flexibilidade para responder às exigências do mundo moderno.
As áreas de conhecimento em que estão situados os cursos de graduação
contam com coordenações específicas e os cursos dispõem de coordenadores
próprios que dão cumprimento às diretrizes curriculares, controle de frequência de
professores e alunos, distribuição de cargas horárias, projetos pedagógicos e
outras questões essenciais na vida dos cursos, consequentemente, da gestão
acadêmica.
A estrutura organizacional caracteriza-se por níveis hierárquicos
responsáveis pela formulação, deliberação e execução das atividades
institucionais, que se interpenetram, objetivando a qualidade da formação
profissional e da gestão, possibilitando a implantação das medidas.
Os órgãos de deliberação e de execução são concebidos com poucos
níveis hierárquicos, uma vez que a hierarquia menos extensa contribui para tornar
mais fácil a comunicação, exige menor controle burocrático, facilita a gestão de
processos e de rotinas e a delegação de competências, podendo-se obter, em
consequência, maior envolvimento dos corpos docente e discente e técnico-
administrativo.
Essa estrutura permite instaurar processos de decisão mais ágeis, com a
participação dos diferentes segmentos que constituem a comunidade acadêmica,
possibilitando aos setores autonomia e responsabilidade pelas decisões
adotadas.
28
3.3. POLÍTICAS DE PESSOAL E PROGRAMAS DE INCENTIVOS E
BENEFÍCIOS
Os mantenedores da FACSUM entendem que, mesmo dispondo de um
Plano de Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos
consistentes dos cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará
se não houver pessoas qualificadas para desempenhar as funções
administrativas, pedagógicas e acadêmicas.
Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal
administrativo:
� Apresentar características de liderança;
� Ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica
das funções que exerce e na área de informática;
� Ser empático e democrático em relação aos colegas;
� Demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e
� Estar predisposto à formação contínua.
Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha
podem ser resumidos em dez aspectos:
� Professores com titulação mínima de especialista;
� Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas
presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece;
� Professores com experiência docente e não docente;
� Professores com experiência docente em cursos superiores de,
pelo menos, dois anos;
29
� Professores capacitados para estabelecer boa relação com os
estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;
� Professores comprometidos com a educação permanente;
� Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e
extensão às atividades docentes;
� Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
� Professores com elevada capacidade de comunicação oral e
escrita; e
� Professores com relações sociais nas organizações locais.
3.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do
docente com os valores e princípios educacionais da FACSUM foi sinalizada pela
elaboração e implantação do Plano de Carreira Docente constante no
PDI/FACSUM – 2018/2022 – .
3.3.2. Pessoal Técnico e Administrativo
No Setor de Atendimento ao Aluno (Secretaria) estão lotados de
funcionários, com formação e experiência profissional compatíveis com as
atividades que exercem nas respectivas categorias funcionais.
A quantidade de profissionais do corpo técnico-administrativo é excelente
às necessidades do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da
FACSUM.
30
3.3.3. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo
A busca da FACSUM pela eficaz promoção do comprometimento do corpo
técnico-administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela
Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo
Técnico-Administrativo (PDI – 2018/2022).
3.3.4. Apoio Financeiro ao Discente
O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de
bolsas de estudo referentes a descontos de 10% a 20% no valor da mensalidade
do curso, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua vez,
encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela
Direção. A Instituição disponibiliza alguns vestibulares unificados com bolsas de
até 100% e ainda tem parceria com os programas: Clube de Bolsas, Educa Mais
Brasil, Mais bolsa e Quero Bolsa com bolsas de até 50%.
Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES,
nos termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.
O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos
encargos educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica
Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos
cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado
pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de
2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais
a estudantes carentes do município.
Tais benefícios serão concedidos também aos cursos novos a serem
implantados no período de vigência do PDI, visando principalmente à inclusão
social de alunos de baixa renda nos meios universitários, conforme vem sendo
incentivado pelo Ministério da Educação.
31
O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição,
por ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos
próprios de controle.
3.3.4.1. Apoio ao discente
O apoio didático-pedagógico aos discentes do curso será realizado de
diferentes maneiras:
� visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se
desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc.;
� reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro
acadêmico;
� divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso,
Secretaria, Biblioteca, Laboratórios etc.;
� entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as
informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas, processo de
faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade.
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para
o atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas
em relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o
atendimento individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador para
cada curso existente, que fica à disposição dos estudantes e professores para o
atendimento em relação à operacionalidade do curso e às questões acadêmico-
pedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades
extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de estudo,
seminários, congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos
cursos oferecidos com o intuito de integrar a comunidade científica e
complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de incentivar a
interdisciplinaridade.
32
3.3.4.2. Acompanhamento Psicopedagógico
Considerando os termos da Lei nº 12.764, de 27/12/2012, regulamentada
pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da
sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à
educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da
educação infantil até a educação superior, a IES designou Comissão para
elaborar um regulamento específico de atendimento aos estudantes
matriculados que apresentarem transtorno do espectro autista, de acordo com
o disposto na Lei nº 12.764 / 2012, regulamentada pelo Decreto 8.368/2014.
Concluído o trabalho, foi o Regulamento submetido à aprovação do Conselho
Acadêmico da IES e aprovada a implantação na Instituição do seu Núcleo de
Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP.
O Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP já
implantado na IES atuará no ensino, desenvolvendo programas com alunos,
professores e coordenadores, visando à dinâmica do processo de ensino-
aprendizagem, à formação global e à realização profissional e pessoal do
aluno, de forma a facilitar a integração à vida universitária e social. Procurar-
se-
á fazer um feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da
IES, proporcionando por meio do planejamento a expansão dos programas
de acompanhamento que visem à adaptação e a permanência do aluno no
curso escolhido e na Instituição. Com relação à extensão, procurar-se-á
integração da comunidade interna e externa, oferecendo programas
especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de
vida e o sucesso acadêmico.
A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das
seguintes ações:
33
• atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de
expressão escrita, de falta de concentração, com transtorno do
espectro autista etc.;
• esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a
diminuição das dificuldades encontradas por parte dos
acadêmicos;
• trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da
repetência;
• realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o
redimensionamento das atividades, periodicamente ou quando
necessário;
• orientação para a reopção de curso quando necessária.
34
4 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
4.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - PERFIL DO CURSO
4.1. 2 . RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO
O curso foi concebido para atender a uma demanda por profissionais
experientes na área de gestão e preparados para atuar em um contexto em
constante mudança, seja em organizações próprias, por meio da criação e do
desenvolvimento de novos negócios ou em organizações de terceiros, como
colaboradores na área gerencial. Assim, o Projeto do Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho se constitui em um documento concebido
por reflexões e propostas realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante que
buscam inserir o gestor de maneira proficiente no mercado de trabalho, nos
setores produtivo, comercial e de serviços, propiciando a sociedade um
profissional ético e com habilidades gerenciais.
A implantação do CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
SEGURANÇA NO TRABALHO deve contribuir para a busca da competitividade,
associada aos desafios impostos pela modernidade, em que as
pessoas/colaboradores tendem a se adaptar de maneira impulsiva e intensa nas
principais transformações sofridas pelo mercado.
No mundo globalizado em que vivemos os desafios competitivos das
organizações têm se tornado cada vez maiores para que elas consigam se
manter viáveis economicamente. O Brasil tem tido uma despesa que gira em
torno de 4% do PIB somente com as questões de acidentes de trabalho e
doenças do trabalho. Este índice é praticamente o mesmo índice global. O custo
total dos acidentes de trabalho no Brasil é de cerca de R$ 70 bilhões por ano,
numa avaliação subestimada, o que representa 9% da folha salarial anual dos
trabalhadores do setor formal, que é da ordem de R$ 800 bilhões. As empresas
que investirem em sistemas de gestão dos seus riscos, em políticas adequadas
de segurança e ambientes de trabalho com qualidade serão sem dúvida as que
se sobressairão nesse mercado.
35
Além do ganho competitivo, com uma redução nos custos de produção
gerados pela diminuição deste passivo trabalhista, o investimento em políticas
modernas de Segurança do Trabalho traz à empresa maior eficiência nos seus
processos e serviços e também maior qualidade no que produz.
O Brasil está entre as maiores economias do mundo e tem enorme
potencial de alcançar uma posição de destaque no panorama mundial como
grande produtor de grãos, proteína animal, indústria de transformação, petróleo,
energia, construção civil, entre outros. Todas essas áreas devem, por isso, ser
atendidas em suas especificidades das questões de Segurança e Saúde no
Trabalho, bem como devem ser respeitadas as diferenças regionais, sempre com
atenção à legislação em vigor.
Os profissionais que compõem o SESMT estão presentes, na prática, em
um número muito reduzido de empresas estima-se que menos de 2%. As
microempresas, as de pequeno e médio porte, estão, em sua maioria,
descobertas da assistência desses profissionais prevencionistas por comprimento
de exigências legais. Sem o suporte desses profissionais, não há acesso às
informações, conhecimento e tecnologias para a proteção adequada para os
trabalhadores, o que, consequentemente, diminui sua competitividade frente a
seus concorrentes, nacionais e internacionais.
Os investimentos em prevenção de acidentes e doenças do trabalho
reduzem o passivo trabalhista das empresas e os custos da sociedade com as
despesas geradas com as pensões, aposentadorias especiais, tratamento e
recuperação de acidentados, bem como com o tratamento das doenças do
trabalho permite que estes recursos sejam redirecionados ao desenvolvimento
científico e tecnológico de processos, técnicas e aprimoramento de profissionais
nas áreas de Segurança e Saúde do Trabalho.
Desta forma, fica evidente a importância de um investimento na educação
formal de um profissional que possa contribuir com a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho, com uma visão ampla de toda a atividade econômica e
conhecimentos necessários na atividade prevencionista para obter resultados
36
proativos e realmente positivos para o trabalhador, para as organizações, para a
sociedade como um todo e, consequentemente, para o País.
Com a necessidade de um conhecimento multidisciplinar, um perfil
profissiográfico diferenciado, o profissional que atua na área prevencionsita tem
que ter uma visão muito ampla da sua atuação e da importância do seu trabalho.
Por isso é importante o investimento na educação formal do profissional para
atuar nessa área, uma vez que isso contribui com a comprovação de teorias e
promove, no meio acadêmico, a interação entre as diversas disciplinas e a troca
de conhecimentos entre os acadêmicos.
Com o pensar voltado à formação prospectiva, antecipando os desafios
que aguardam os egressos, busca-se uma aprendizagem ativa, voltada à
autonomia intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o
processo de ensino, formando um profissional comprometido com a curiosidade
epistemológica e com a resolução de problemas da realidade cotidiana.
4.1. 3 JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO
A cidade de Juiz de Fora está em uma localização privilegiada, no
centro de gravidade logístico-econômica do Sudeste brasileiro. Localiza-se a 272
km da capital, Belo Horizonte, a 184 km do Rio de Janeiro, 506 km de São Paulo,
578 km de Santos e 519 km de Juiz de Fora. A cidade também conta com
ferrovias que se ligam a tais cidades. Fatores logísticos que, associados a
infraestrutura do município, possibilita o recebimento de todos os tipos de
empreendimentos, principalmente os relacionados ao desenvolvimento
tecnológico. Sendo considerado um polo de formação de novos profissionais.
“Em 2008 Juiz de Fora foi a 5a. maior economia do estado. Atualmente,
apresenta o 10o maior valor adicionado industrial de Minas Gerais (24% do PIB
municipal) e o 5o maior valor adicionado de serviços do estado (60% do PIB
municipal).” (PJF, 2012, p.1).
A geração de empregos por setor econômico está distribuída da seguinte
forma: serviços (49%), comércio (25%), indústria (16%), construção civil (9%) e
agropecuária (1%). Porem há de se destacar a presença de grandes industrias na
37
cidade como a ArcelorMittal, Nexa, Codeme, Mercedez Benz, U&M, dentre outras,
além da importância da implementação e gestão de sistemas de segurança do
trabalho em pequenas e médias empresas.
A cidade possui atualmente uma rede de educação formada por 390
escolas do ensino fundamental e profissionalizante, 12 instituições de ensino
superior privadas e uma Universidade Federal. A taxa de alfabetização é de 95%,
a escolaridade média de 7,4 anos e o número de graduados/ano é de 3000. A
rede particular de ensino conta com 29.703 alunos. (PJF, 2012). Há de se
destacar que, nenhuma das IES da cidade disponibilizam o Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho.
O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um
caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por
quem termina o ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo
do trabalho.
O mapa a seguir apresenta, segundo do IBGE, dados de 2010 da
distribuição da população do município segundo a faixa etária e revela que 25,6%
da população total encontra-se na faixa entre 15 e 29 anos, fase de ingresso
acadêmico.
IBGE, 2010
38
Com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho,
esta IES está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à
formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as
demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
4.1. 4. DEMANDA DO CURSO
As mudanças científico-tecnológicas estão se processando com velocidade
cada vez maior nas últimas décadas, exigindo que as empresas revisem
periodicamente suas estratégias, principalmente para se adaptarem às novas
realidades e obterem vantagens competitivas no mercado nacional e
internacional. Tais mudanças, aliadas aos impactos da globalização nas
organizações, resultaram em um mercado desafiador e exigente.
Para garantir sua competitividade neste mercado globalizado, as empresas
não devem se ater apenas a cumprir o mínimo previsto em leis, mas, ao contrário,
devem assumir uma postura proativa, buscando investir cada vez mais na
melhoria dos ambientes de trabalho e na qualidade de vida de seus funcionários,
uma vez que estes são a mais importante riqueza e força motriz em qualquer
organização.
Além da importância competitiva para a empresa, não se pode deixar de
analisar os custos sociais que envolvem as questões relativas aos acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais. Estes custos interferem em toda a estrutura
econômica do país e, consequentemente, na capacidade competitiva de todas as
organizações.
A Organização Internacional do Trabalho OIT vem pedindo uma ação
mundial, urgente, para combater as doenças relacionadas ao trabalho:
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) pediu uma "urgente e
vigorosa" campanha global para combater o crescente número de doenças
relacionadas ao trabalho, que causam cerca de 2 milhões de mortes por ano.
39
"O custo final das doenças ocupacionais é a vida humana. Elas
empobrecem os trabalhadores e suas famílias e comunidades inteiras podem ser
afetadas quando perdem seus trabalhadores mais produtivos", disse o Diretor
Geral da OIT, Guy Ryder, em um comunicado divulgado por ocasião do Dia
Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. "Ao mesmo, reduz-se a
produtividade das empresas e aumenta a carga financeira do Estado à medida
que aumentam os custos de cuidados médicos. Nos casos em que a proteção
social é franca ou inexistente, muitos trabalhadores, bem como suas famílias,
precisam de cuidado e de apoio (OIT, 2013).
Não se pode ignorar essas situações e a necessidade real de investimento
na formação de profissionais capazes de entenderem a real importância da
segurança do trabalho, contribuindo de forma efetiva para a melhoria dos
ambientes de trabalho.
No atual panorama mundial, conforme a OIT (2013), temos que, nas
questões de Segurança e Saúde no Trabalho:
* 2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades
relacionadas com o trabalho.
* 321.000 pessoas morrem a cada ano como consequência de acidentes no
trabalho.
* 160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o
trabalho.
* 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.
Isso significa que:
* A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou doenças
relacionadas com o trabalho.
40
* A cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.
Além do aspecto humano, que por si só já justifica todo e qualquer esforço ou
investimento neste sentido, temos os aspectos econômicos, que afetam a
economia nacional e global. A OIT (2013) estima que os acidentes de trabalho e
doenças resultem em uma perda de 4% do produto interno bruto (PIB) mundial,
ou cerca de 2,8 trilhões de dólares, em custos diretos e indiretos por lesões e
doenças. Essa porcentagem é praticamente a mesma para o Brasil, que tem um
custo de 4% do seu PIB resultante dos acidentes e doença do trabalho.
No momento atual, a sociedade brasileira vem enfrentando grandes
desafios em decorrência das modificações resultantes de novos conhecimentos
científicos, o que exige condições para aproveitar as oportunidades surgidas no
mercado nacional e internacional. Esses desafios associam-se a diversos fatores,
dentre os quais se destaca a necessidade de uma maior especialização de mão
de obra, provocada, nos últimos anos, pelos grandes desafios de competitividade
e avanços tecnológicos referentes às atividades produtivas e manufatura,
prestação de serviços, reconhecimento e identificação dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho e novos processos e a capacidade de analisar e buscar
soluções adequadas para cada realidade encontrada.
O capital intelectual, segundo Antunes (2000), é a soma de conhecimentos
existentes em uma organização, de forma que as ideias resultem em produtos e
serviços. A valorização do capital intelectual de uma organização se torna, dessa
forma, um grande diferencial, se não o maior, para garantir processos eficientes e
eficazes e permitir, dessa forma, que a empresa seja competitiva em seu mercado
de trabalho e também possa contribuir com a economia nacional, global e com
toda a sociedade.
Na área de Tecnologia em Segurança no Trabalho, os desafios são
constantes, uma vez que o profissional não só tem que entender a situação e
tecnologias atuais e buscar sempre melhorar a interface entre homem e máquina,
buscando a qualidade nesse ambiente de trabalho, com segurança e saúde, bem
como estar preparado para compreender e interagir com as novas tecnologias
41
produtivas que vêm surgindo no mercado produtos, processos etc. e ter a visão e
conhecimentos necessários para agir de forma proativa nas questões
prevencionistas.
Em face do cenário apresentado, o Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho pauta sua perspectiva longitudinal na conceituação da
identidade proativa do profissional prevencionista, na sua formação
multidisciplinar e na sua capacidade de interação com todos os profissionais que
já atuam na Segurança e Saúde no Trabalho SST, e demais profissionais nas
diversas áreas. Ele poderá atuar tanto no trabalho em equipe, sendo parte do
quadro de funcionários da empresa, como consultor, podendo atuar de forma a
prestar serviço na área e mesmo empreender, constituindo empresa
especializada nas questões de SST.
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho do FACSUM
vem atender a essas inúmeras demandas que se apresentam na
contemporaneidade e proporcionar um ensino de qualidade, ético e diferenciado,
por meio de critérios de planejamento e organização, que se dinamizam e inovam
em sua aplicação na correlação dos núcleos de ensino aprendizagem: gestão
estratégica, legislação e processos produtivos, como ilustra a figura a seguir:
Com o intuito de estimular e contribuir com a preparação de mão de obra
especializada e indispensável à política de desenvolvimento nacional, o tecnólogo
em Segurança no Trabalho tem, por finalidade assegurar que o acadêmico possa
ter:
* conhecimento teórico dos processos do ambiente;
* visão crítica e ampla da realidade econômica, politica e cultural da região
onde vai atuar profissionalmente, identificando os sistemas de operação e gestão
utilizados;
42
* conhecimento acerca das ferramentas tecnológicas, conceituais e sociais
disponíveis para aplicação no processo de gestão de Segurança no Trabalho;
* conhecimentos, habilidades, competências e atitudes que levem a uma
administração eficaz da Segurança no Trabalho de diferentes organizações ou
cadeias produtivas, em face das demandas e exigências dos seus pares e dos
agentes do mercado.
4.1. 5. HISTÓRICO DO CURSO
Os cursos de tecnologia tiveram sua origem na década de 1970, com a
abertura dada pelo art. 18, da Lei n.º 5.540, de 28 de novembro de 1968. Esse
artigo permitia a abertura de cursos correspondentes a profissões não
regulamentadas em lei na época, organizados com a finalidade de atender às
exigências de sua programação específica em face das peculiaridades do
mercado de trabalho regional.
Em 1970, deu-se a criação, em São Paulo, da Faculdade de Tecnologia
(Fatec), cujos cursos ganharam expressão nacional, mormente o curso de
Tecnologia em Processamento de Dados.
Até a década de 1980, a formação profissional se limitava ao treinamento
para a produção em série e padronizada. As organizações produtivas sofreram
impactos provocados pelo frequente emprego de novas tecnologias, que
alteraram hábitos, valores e tradições que antes pareciam imutáveis. Os grandes
avanços de produtividade foram impulsionados pela melhoria da gestão
empresarial, assim como pelo progresso científico.
O oferecimento dos cursos superiores de tecnologia ganhou um impulso
após a prolação do parecer CNE/CES nº 436/2001, de 2 de fevereiro de 2001,
que disciplinou a educação para o trabalho.
A IES engajando-se na política de aumento da oferta dos cursos superiores
tecnológicos, solicita a autorização para a oferecimento do curso de Tecnologia
43
em Segurança no Trabalho, em consonância com a legislação vigente e ao
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
4. 1. 6. CONCEPÇÃO DO CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Instituição
caracteriza-se pelo desenvolvimento do conhecimento nas mais diversas
atividades produtivas, interpretação da legislação, normas técnicas, compreensão
das relações entre homem e máquina e relações profissionais e trabalhistas,
sendo que, para isso, há o enlace multidisciplinar e a indissociabilidade entre a
teoria e a prática.
Outro diferencial a ser destacado é que o programa do curso é provocativo
em relação ao exercício do pensamento sistêmico. Ele é uma abordagem da
realidade que contrapõe o reducionismo mecanicista proposto anteriormente
pelos filósofos da Revolução Científica do século XVII, como Descartes, Bacon e
Newton. O pensamento sistêmico em hipótese alguma nega a racionalidade
científica, porém, defende que deve ser desenvolvido concomitantemente a
conceitos subjetivos, que não podem ser simplesmente descartados e
desconsiderados ele inclui per se a interdisciplinaridade.
Segundo Peter Senge (1995), o raciocínio sistêmico se dá pela
organização que aprende. O desenrolar da visão sistêmica acontece por domínio
pessoal, elaboração de modelos mentais, estabelecimento claro de objetivos
comuns (ou seja, visão compartilhada) e aprendizado em grupo. Embasado nesse
conceito, o curso contempla o intitulado Projeto Integrado Multidisciplinar, que
propicia a instigação à pesquisa, a evidenciação dos enlaces entre as disciplinas
e sua aplicação como objeto de estudo uma empresa real.
Para Feuerbach (apud MARX; ENGELS, 1986), práxis é a atitude (teórico-
prática) humana de transformação da natureza e da sociedade. Não basta
conhecer e interpretar o mundo (teórico), é preciso transformá-lo (práxis). Em
completude à distinção do curso, a indissociabilidade entre a teoria e a prática se
44
dispõe na escolha de empresas reais como objeto de estudo e na aplicação das
atividades complementares vinculadas ao cotidiano.
Considerando as características específicas do Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho, ele tem seu currículo elaborado de modo
a contemplar as competências profissionais gerais definidas para a área
profissional. A carga horária e a infraestrutura propostas estão em sintonia com o
Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado no Decreto
n.º 5.733, de maio de 2006 e na Portaria n.º 1.024, de maio de 2006. Ele está
inserido no eixo tecnológico Eixo Tecnológico em Segurança e foi concebido em
observando as características socioeconômicas da realidade nacional, atendendo
às necessidades educacionais e profissionais, e orientando-se pelo Catálogo
Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, nas especificidades da área,
conforme pode ser visto nos objetivos do curso.
4.1. 7. CONTEXTO EDUCACIONAL
A Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM surge para suprir as
deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a
crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o
ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.
Em 2017, a cidade de Juiz de Fora, cuja população é hoje estimada em
517.872 habitantes (IBGE), contou com 18.947 novas matrículas no ensino
médio, segundo dados do INEP.
Nesse aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições
particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a
atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento
do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de
mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso
dos jovens aos estudos de nível superior.
45
O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os
concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito
mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade,
formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial
quanto para a administração de órgãos públicos e privados.
Juiz de Fora precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas
de trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes
inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.
Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação, formando um
contingente de profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á
democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de
desenvolvimento e progresso regional.
É nesse contexto que se instala a Faculdade do Sudeste Mineiro -
FACSUM, que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade
cursos, projetos e programas voltados para as necessidades regionais e
integrados à realidade de sua área de inserção.
A FACSUM pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro
de referência no Estado de Minas Gerais no que diz respeito à formação de
profissionais com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela
ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação
profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em
todos os níveis.
4.1. 8. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
Há plena consonância entre o preconizado no PDI e PPI da IES em relação
às políticas institucionais e as práticas do curso. O ensino de qualidade, o
incentivo à pesquisa e extensão, são ações praticadas nas atividades regulares
do curso. A ética como postura e o compromisso social como atitude, são
46
estimulados pelos docentes dentro do cotidiano do processo de ensino-
aprendizagem.
4.1. 9. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC
A FACSUM almeja ofertar cursos que apresentem forte demanda regional,
substanciados em resultados de pesquisas de mercado realizadas e em
tendências observadas nas áreas que ampliam a empregabilidade.
A concepção dos Projetos Pedagógicos de Curso da FACSUM tem como
diretrizes norteadoras:
� A formação de sujeitos e de profissionais orientada para a
autonomia e para as diferentes inserções do egresso no mundo
do trabalho;
� A criação de diferenciais fortes para cada curso por meio da
relação imediata com indicadores da necessidade social no que
concerne às suas características sociais, econômicas,
geográficas e históricas;
� A orientação dos Projetos Pedagógicos ao momento histórico,
social e econômico do país e sua aprovação pelos Colegiados
Superiores da Instituição;
� A existência e adequação dos recursos físicos e materiais e
instalações especiais;
� O perfil do corpo docente orientado por múltiplas competências.
Os cursos de Graduação oferecidos pela FACSUM se caracterizam pelo
compromisso de integrar o ensino com a extensão, com a intenção de formar
sujeitos autônomos, responsáveis e profissionais competentes para responder
aos desafios da realidade atual. Para tanto, prima pelo foco no mercado de
trabalho e pela qualidade do Projeto Pedagógico, que se concretizam na
realidade dos atores:
47
� Pela ação indissociável entre reflexão e ação, teoria e prática
profissional;
� Pelo desenho dos currículos;
� Pela titulação, regime de trabalho e qualificação dos docentes;
� Pela produção acadêmico-científica realizada por estudantes e
professores;
� Pelo uso adequado da biblioteca como meio de aprendizagem;
� Pela incorporação dos recursos da microinformática no processo
de formação.
4.1. 10. Metas do PNE
A participação do ensino privado no nível superior aumentou, sobretudo a
partir da década de 1970. Nos últimos vinte anos, o setor privado tem oferecido
quase dois terços das vagas.
De 1994 para cá, o número de alunos subiu 36,1% nas instituições
privadas, contra 12,4% nas federais, 18,5% nas estaduais e 27,6% nas
municipais. Segundo o Plano Nacional de Educação, a manutenção das
atividades de pesquisa e extensão típicas das universidades, o suporte
necessário para o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do país, não
será possível sem o fortalecimento do setor público. Paralelamente, a expansão
do setor privado deve continuar, desde que garantida a qualidade.
Entre outros, são objetivos do plano: oferecer, até o final da década,
educação superior para, pelo menos, 30% da faixa etária entre 18 e 24 anos;
diminuir as desigualdades de oferta de vagas entre as diferentes regiões do país;
estabelecer sistema interativo de educação a distância; assegurar efetiva
autonomia didática, científica, administrativa e de gestão financeira para
48
universidades públicas; institucionalizar sistema de avaliação interna e externa
que englobe os setores público e privado; instituir programas de fomento para as
instituições de educação superior constituírem sistemas próprios e articulados de
avaliação; diversificar o sistema, favorecendo e valorizando estabelecimentos não
universitários que atendam clientelas específicas; estabelecer, em nível nacional,
diretrizes curriculares que assegurem a necessária flexibilidade e diversidade;
incentivar a criação de cursos noturnos.
Estas metas fazem parte do PNE para o período de 2001 a 2010. Em 2010
foi apresentada pelo Conselho Nacional de Educação - CNE a proposta de um
novo PNE para o período 2011-2020. Essa proposta foi amplamente debatida na
Conferência Nacional de Educação, CONAE no ano de 2010, que é um espaço
de discussão sobre os rumos que o país deve tomar em todos os níveis de
ensino. Foram discutidas e indicadas diretrizes e estratégias de ação para a
configuração deste novo PNE.
Isso posto, o novo PNE apresenta dez diretrizes, que preveem:
I- erradicação do analfabetismo;
II- universalização do atendimento escolar;
III- superação das desigualdades educacionais;
IV- melhoria da qualidade do ensino;
V- formação para o trabalho;
VI- promoção da sustentabilidade socioambiental;
VII- promoção humanística, científica e tecnológica do País;
VIII- estabelecimento de metas de aplicação de recursos públicos em
educação como proporção do produto interno bruto;
IX- valorização dos profissionais da educação;
X- difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão
democrática da educação.
O Plano Nacional de Educação (2011-2020) em tramitação no Congresso
Nacional estabelece vinte metas para educação nos próximos dez anos.
49
No caso da meta 1 fica estabelecido o seguinte: universalizar, até 2016, o
atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de
Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.
Quanto à meta 2 que determina a universalização do Ensino Fundamental
de nove anos para toda população de 6 a 14 anos, entendemos que tal fato
obterá êxito somente se houver pedagogos formados para atender às futuras
demandas tanto do setor público quanto privado.
As metas 8, 12 e 13 estão atreladas aos nossos propósitos na medida em
que buscam:
� Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de
modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as
populações do campo, da região de menor escolaridade do país e
dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média
entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade
educacional (meta 8).
� Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e
a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos,
assegurando a qualidade da oferta (meta 12).
� Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da
atuação de mestres e doutores nas instituições de educação
superior para 75%, no mínimo do corpo docente em efetivo
exercício, sendo, do total, 35% doutores (meta 13).
Para cada meta existem várias estratégias, com o objetivo de
operacionalizar e atingir as metas propostas, dentro do prazo da vigência do PNE
(2011/2020), desde que não haja prazo inferior definido para as metas
específicas.
As metas previstas deverão ter como referência os censos nacionais da
educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na época da aprovação
deste plano como lei.
50
Esse novo PNE, por estabelecer uma política de Estado, deverá ser tratado
como principal prioridade pelo Estado nacional e pela sociedade brasileira.
Deverá, também, propiciar a correção das deficiências e lacunas do Plano
anterior (que vigorou entre 2001 e 2010), bem como contribuir para o
aprimoramento e avanço das políticas educacionais em curso no País, e muito
contribuirá para a superação da visão fragmentada que tem marcado a
organização e a gestão da educação nacional.
Assim, no que se refere ao PNE, o atual momento é de transição, ou seja,
o PNE 2000-2010 já se encerrou e o PNE 2011-2020 encontra-se em discussão
no Congresso Nacional. Assim, de certa forma, não há até o momento um PNE
vigente, o que leva à necessidade de refletir sobre o PNE proposto e em
discussão, no que tange aos aspectos da política pública educacional inerente ao
curso.
A oferta do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da
IES adere-se ao referido PNE 2011-2020, em especial para atendimento da meta
de número 13, que trata da elevação das taxas bruta e líquida de matrícula na
Educação Superior da população de 18 a 24 anos.
Segundo o censo da educação superior MEC/INEP 2009, os cursos de
graduação tiveram crescimento de 13% em relação a 2008. Dentre eles, os
cursos oferecidos na modalidade à distância aumentaram 30,4% versus 12,5%
dos os cursos presenciais.
Diante do exposto, a oferta do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho por parte da IES integra-se perfeitamente no contexto
educacional brasileiro, tanto atual quanto de cenário futuro.
4.1.11. Objetivos do Curso
51
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho tem por objetivo
principal capacitar o discente a empreender, atuar e gerenciar pequenas, médias
e grandes empresas; desenvolver a elaboração do planejamento, implantação e
controle de projetos; bem como apropriar-se dos conhecimentos aplicados aos
recursos humanos, mercadológicos e operacionais.
Como objetivos específicos, têm-se:
I. Demonstrar e desenvolver habilidades na gestão de atividades
empresariais, comerciais, de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, de
preservação ambiental, de gestão de projetos prelecionistas nas diversas
atividades econômicas e de prestação de serviços, de forma a melhorar a
segurança e qualidade nos ambientes de trabalho, maximizando os resultados e a
qualidade, permitindo o crescimento e o desenvolvimento econômico e
competitivo das organizações.
II. Desenvolver competência da análise de processos produtivos, postos de
trabalho, atividades de gestão de programas de segurança do trabalho, visando
capacitá-lo para a aplicação na solução de problemas relacionados com agentes
insalubres existentes nos locais de trabalho, otimizar as atividades laborais com
os devidos procedimentos de segurança, contribuir com a melhoria na qualidade
dos ambientes de trabalho, bem como o uso racional de recursos, considerando a
sustentabilidade social e econômica dos empreendimentos e organizações.
III. Estimular o empreendedorismo e a inovação como foco da atuação
profissional e a capacidade de trabalho em equipe, fundamental na atividade
prevencionista.
IV. Preparar o profissional para que possa ter a correta compreensão da
importância da segurança do trabalho nas diversas atividades econômicas e
prestação de serviços, possibilitando que faça desde a análise de riscos até
propor a adoção de medidas que possam neutralizá-los evitando acidentes ou
atividades insalubres.
52
V. Propiciar a integração do ensino com as práticas de extensão universitária
através da participação/elaboração e disseminação de projetos de extensão
desenvolvidos a partir de conhecimentos teórico-práticos desenvolvidos pelo
corpo docente e acadêmicos do curso.
VI. Proporcionar conhecimentos teóricos e estimular a prática acerca da
elaboração, viabilização e monitoramento de soluções tecnológicas competitivas
para segurança do trabalho nas mais diversas atividades econômicas e prestação
de serviço.
VII. Qualificar profissionais nas atividades inerentes à segurança no trabalho
através do conhecimento de novos conceitos técnico-científicos, pela simulação
de situações e por estudo de casos.
VIII. Relacionar a capacidade analítica e empreendedora do profissional com a
forma de melhor identificar oportunidades de negócios nas diversas áreas de
abrangência do meio.
IX. Capacitar o profissional ao conhecimento necessário para o
acompanhamento de vistorias, perícias e auditorias, possibilitando que ele possa
contribuir com todo seu conhecimento e experiência profissional, visando garantir
o melhor resultado nestas atividades.
4.1.12. PERFIL DO EGRESSO EM CST EM SEGURANÇA NO TRABALHO
Os termos competências essenciais introduzidos no ambiente educacional
a partir da LDB de 1996 referem-se àquilo que o aluno deverá aprender e
incorporar ao seu perfil profissional a fim de que possa se integrar ao mercado de
trabalho devidamente capacitado para assumir as funções que lhe forem
confiadas.
Como integrantes da sociedade, os alunos devem ser estimulados e
conscientizados da importância e da necessidade de assumir ativamente o
processo de aplicação do conhecimento e da inserção no mercado de trabalho,
53
na condição de agentes transformadores e formadores de novas gerações, por
intermédio da aquisição das competências.
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho pretende
formar profissionais com habilidades e atitudes empreendedoras, atuando nas
mais diversas atividades econômicas, produtivas ou na prestação de serviços de
segurança no trabalho, por meio da gestão dos recursos disponíveis e aplicando
as funções de planejamento, organização, direção e controle para alcançar
resultados positivos. Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia, o curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho é aquele que:
[...] planeja, implanta, gerencia e controla os sistemas de segurança
laboral. Compõe equipes multidisciplinares em instituições, como membro do
sistema de saúde e segurança no trabalho. Desempenha atividades de vistoria,
perícia, avaliação e emissão de pareceres sobre a qualidade dos diversos
processos e condições de trabalho, bem como pesquisa e aplicação tecnológica.
Sua atuação visa à qualidade de vida dos trabalhadores e do meio ambiente, por
meio da promoção da saúde, prevenção de acidentes, doenças do trabalho e
acidentes industriais com impacto sobre os ecossistemas.
Pode-se destacar que o Tecnólogo em Segurança no Trabalho atua nas
diferentes atividades econômicas, visando melhorar a qualidade de vida dos
trabalhadores e do meio ambiente, promovendo a saúde, a prevenção de
acidentes, doenças do trabalho e impactos ambientais decorrentes de acidentes
industriais.
O egresso da FACSUM deverá possuir comportamento ético, o que supõe
respeito, compromisso com o outro, sigilo nas relações profissionais, honestidade
e sociabilidade com relação ao público envolvido na sua atividade profissional,
empenhando-se na construção da cidadania. Quanto às áreas de atuação
profissional, estará apto a atuar em decorrência da sua formação humanística e
visão global, que o habilitarão a compreender o meio social em que está inserido
em seus aspectos político, econômico e cultural e, desse modo, a tomar decisões.
54
Ao egresso do curso caberá o compromisso de se manter atualizado,
compartilhando e disseminando conhecimentos sobre Segurança no Trabalho nas
organizações. A iniciativa e a responsabilidade com relação à atividade
profissional também fazem parte desse perfil e, ainda, a capacidade de
empreender e desenvolver competências para a inovação e a criação de
alternativas para toda e qualquer situação na área.
Para que o egresso alcance o perfil esperado, o Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho proporcionará meios para o
desenvolvimento das seguintes competências:
1 aplicar, de forma sistemática e adequada, tecnologias que visem
neutralizar ou atenuar as possibilidades de acidentes no trabalho;
2 promover ações que visem à saúde e à prevenção de acidentes, de
doenças do trabalho e de acidentes com impactos sobre o ecossistemas;
3 aplicar conhecimentos para melhorar os sistemas e técnicas de operação e
controle em segurança no trabalho com base em tecnologias modernas;
4 se comprometer com a proteção, avaliação e resolução de problemas de
saúde e segurança do trabalho;
5 desenvolver uma postura profissional com ética, responsabilidade e
capacidade criativa para que possa gerir atividades de forma estratégica, dentro
da licitude, visando preservar a qualidade de vida dos trabalhadores e
promovendo a qualidade dos ambientes de trabalho e do meio ambiente;
6 reconhecer situações de risco ao trabalhador e ao meio ambiente;
7 promover ações que visem melhorar a qualidade de vida dos
trabalhadores, dos ambientes de trabalho, da saúde e da prevenção de acidentes,
de doenças do trabalho, bem como prevenir acidentes que causem degradação
dos ecossistemas;
55
8 elaborar projetos viáveis e sustentáveis do ponto de vista econômico,
ambiental e social, promovendo a segurança do trabalhador e da comunidade;
9 atuar com ética e responsabilidade socioambiental;
10 participar de atividades de pesquisa e extensão sobre preservação da
saúde e da segurança dos trabalhadores.
4.1.12. 1. PERSPECTIVAS DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EGRESSO
A atuação do tecnólogo em Segurança no Trabalho visa à qualidade de vida dos
trabalhadores e do meio ambiente, por meio da promoção da saúde, prevenção
de acidentes, doenças do trabalho e acidentes industriais com impacto sobre os
ecossistemas.
Este profissional é responsável por elaborar pareceres sobre qualidade dos
diversos processos e condições de trabalho e meio ambiente, estabelecer planos
de ação para controle total de perdas, conduzir atividades e equipes de
instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção, dentre outras
atividades.
Não faltam oportunidades no mercado para este tecnólogo, uma vez que a atual
legislação brasileira determina que as empresas tenham uma quantidade
proporcional de profissionais na área em relação ao número de funcionários. Além
disso, as empresas estão valorizando cada vez mais a função do profissional,
considerada essencial para o bom andamento da organização.
Como o tecnólogo em Segurança no Trabalho participa de equipes
multidisciplinares em empresas de todos os setores, as perspectivas de emprego
são promissoras. Segundo dados do IBGE (2015), Juiz de Fora possui mais de 20
mil empresas onde o profissional pode desempenhar suas funções como
funcionário direto ou como prestador de serviços.
56
Diante do contexto analisado, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho tem como objetivo, por meio do processo de ensino-aprendizagem,
desenvolver nos alunos as competências requeridas dos profissionais dessa área,
dentro da expectativa do mercado supracitada.
Quanto aos egressos, a IES se preocupa com sua inserção no mercado de
trabalho e, para tanto, promove constantemente programas especiais de
capacitação, serviços técnicos e de consultoria e a realização de treinamentos,
encontros e workshops com profissionais da área.
4.1.13. Estrutura Curricular
A estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho do FACSUM observa a determinação legal presente na Resolução
CNE/CP nº 03/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia, nos
pareceres CNE/CES nº 436/2001 e CNE/CP nº 29/2002, homologados pelo
Ministro da Educação, em 12 de dezembro de 2002.
Os princípios filosóficos, legais e pedagógicos que orientam a concepção e
organização dos cursos superiores de tecnologia derivados do eixo tecnológico
“Gestão e Negócios” estão presentes na estrutura curricular do Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho da IES.
Pautado nesse eixo, definiram-se três núcleos norteadores para a estrutura
curricular, considerando a ausência de pré-requisito em função da escolha em
manter uma estrutura com base nos princípios de flexibilidade,
interdisciplinaridade, contextualização, atualização com o mundo do trabalho e
articulação da teoria com a prática, possibilitando a aquisição de competências
profissionais, a compreensão do processo tecnológico e incentivando o
desenvolvimento da capacidade empreendedora. Os núcleos norteadores são:
57
Eixos Tecnológico
Os núcleos são trabalhados de forma inter-relacionada e estruturada, assim,
proporcionam o estabelecimento de disciplinas que contemplem a área de Processos
Gerencias, considerando os elementos necessários para subsidiar as competências
estabelecidas como propósito desse planejamento pedagógico.
O núcleo de formação geral conceitua a fundamentação da administração como
fator determinante para a correta compreensão das necessidades básicas, legais e
administrativas dentro de qualquer ambiente laboral. Alicerçando o sincronismo das
engrenagens, o núcleo básico profissionalizante subsidia o conjunto de
procedimentos técnicos, sequenciais e peculiares das ações específicas que
objetivam a capacitação profissional para interagir com as principais necessidades
técnicas e de conhecimento amplo para as questões prevencionistas. Consolidando
esse enlace com a identidade do curso, o núcleo profissionalizante aborda os
aspectos referentes às competências específicas necessárias para atuação do
profissional prevencionista em condições e processos de maior complexidade que
exigem um conhecimento mais profundo dos ambientes de trabalho.
As tabelas a seguir esclarecem as competências específicas trabalhadas no
exercício constante de relacionar a teoria e a prática administrativa:
58
NÚCLEO: Formação geral
Conjunto de disciplinas Competências
Comunicação Empresarial.
Estatística Aplicada.
Economia e Mercado.
Legislação e Normas Técnicas em
Segurança do Trabalho.
Legislação Previdenciária.
Fundamentos de Administração.
Matemática Aplicada.
Técnicas de Informática.
• Analisar cenários, vantagens e
desvantagens competitivas.
• Observar valores organizacionais,
incluindo ética e responsabilidade
social.
• Desenvolver os conceitos de Direito do
Trabalho e Previdenciário.
• Refletir sobre as dimensões micro e
macroeconômicas e o crescimento e
desenvolvimento econômico.
• Gerenciar recursos humanos,
financeiros, produtivos, tecnológicos e
de informação.
• Avaliar riscos através da visão analítica
e interpretação de dados estatísticos.
• Praticar a consciência de minimização
dos problemas socioambientais.
• Elaborar prognósticos e diagnósticos
da situação empresarial.
• Implantar a visão sistêmica como
elemento central de ação e reação nas
tomadas de decisão e avaliar seus
impactos intrínsecos e extrínsecos.
NÚCLEO: Básico profissionalizante
Conjunto de disciplinas Competências
Atendimento Pré-Hospitalar. • Adquirir os conhecimentos básicos para
59
Introdução de Higiene e Segurança do
Trabalho.
Ergonomia.
Biologia Aplicada.
Qualidade no Ambiente de Trabalho.
Ética profissional.
Organização do Trabalho.
Comunicação e Treinamento.
Desenho Técnico e Projetos em
Segurança do Trabalho.
Politicas e Programas de Segurança.
Saúde Ocupacional.
o atendimento pré-hospitalar.
• Capacitar quanto aos conceitos básicos
de Segurança do Trabalho e sua
abrangência.
• Aguçar o olhar para as questões
ergonômicas dos postos de trabalho e
suas consequências.
• Fundamentar os conceitos básicos da
Biologia para dar a correta
compreensão sobre os vetores
transmissores de doenças, as vias de
contaminação e do funcionamento dos
principais sistemas biológicos a fim de
compreender as formas de proteção
adequada a cada um deles.
• Desenvolver o senso de
responsabilidade quanto ao respeito às
condições dignas de trabalho e da
responsabilidade com a melhoria dos
ambientes de trabalho.
• Garantir os conhecimentos necessários
para desenvolver suas atividades
profissionais dentro da ética e da
licitude.
• Proporcionar os conhecimentos básicos
necessários para garantir a correta
organização das atividades laborais,
preservando a segurança dos
trabalhadores em ambientes salubres.
•Possibilitar o conhecimento necessário
para garantir a correta comunicação
com todos os níveis hierárquicos, bem
60
como garantir o conhecimento para
capacitar o trabalhador a desenvolver
corretamente suas funções.
•Capacitar a interpretação de plantas e
projetos e o olhar crítico para os
quesitos de segurança do trabalho.
•Analisar e desenvolver políticas de
Segurança do Trabalho de acordo com
a realidade da empresa/organização.
•Possibilitar a correta interpretação dos
riscos à saúde nos ambientes de
trabalho.
NÚCLEO: Profissionalizante
Conjunto de disciplinas Competências
Planejamento e Programas de
Manutenção Industrial.
Higiene Ocupacional.
Administração de Sistemas de
Segurança do Trabalho.
Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde.
Prevenção e combate a incêndios e
explosão.
Hierarquia das Proteções/Gestão de
Mudanças.
Biossegurança.
Espaços Confinados.
Auditoria e Atividades Periciais.
• Compreender os riscos envolvidos nas
atividades de manutenção e capacitar
para o acompanhamento do
planejamento nas atividades de
manutenção.
• Observar as questões relacionadas à
higiene do trabalho, possibilitando a
identificação, análise e avaliação dos
agentes ambientais.
• Capacitar a administração moderna de
Segurança do Trabalho, participando
do planejamento, implantação, gestão e
controle dos diversos programas
prevencionistas.
• Nas atividades relacionadas à saúde,
61
Controle Ambiental e Recursos
Naturais.
Medicina do Trabalho.
Gestão de Segurança do Trabalho.
Toxicologia Ambiental.
Psicologia do Trabalho.
Meio Ambiente e Gestão de Resíduos.
Normas Técnicas e Internacionais de
SST.
reconhecer os riscos decorrentes
dessas atividades e os meios de
neutralizá-los e proteger o trabalhador.
• A proteção contra incêndios e
explosões tem na sua importância a
proteção da vida, sendo de extrema
importância ser priorizada neste sentido
e também no da proteção patrimonial.
• Noções sobre precauções universais
como limpeza e desinfecção,
esterilização, contenção biológica e
vigilância sanitária.
• Procedimentos e controles necessários
para atividades seguras em espaços
confinados.
• Competências para acompanhamento
de atividades periciais, desde
conhecimentos legais, procedimentos
administrativos e técnicos.
• Preocupação com a administração dos
recursos naturais, bem como sua
preservação e proteção com o controle
e gestão de resíduos.
• Prevenção e controles de doenças
ocupacionais através do correto
controle de exames e conhecimento
dos riscos nos ambientes de trabalho.
• Conhecimentos dos aspectos
humanos, econômicos e sociais da
segurança.
• Noções de psicologia e dos aspectos
62
psicológicos do trabalho, do acidente e
de sua prevenção.
O projeto do Curso não contempla a disciplina de Estágio Curricular,
embora a Instituição mantenha parcerias e convênios para que os alunos possam
exercer atividades de estágio ligadas ao Curso.
A Instituição oferece, nas Matrizes Curriculares dos seus Projetos
Pedagógicos de Curso, até 20% das suas disciplinas na modalidade a distância,
de acordo com a Portaria MEC nº 1.134 de 10 de outubro de 2016.
As optativas expostas na matriz serão ofertadas na modalidade EAD, na
plataforma Blackboard – Ambiente Virtual de Aprendizagem. A avaliação será
presencial e os discentes terão o apoio dos tutores presenciais e a distância. A
interação entre Tutores, Docentes e Coordenadores está prevista dentro das
ações das suas Equipes Multidisciplinares no Projeto Pedagógico do Curso e no
Plano de Desenvolvimento Institucional da IES. Todas as ações serão
devidamente documentadas.
Os tutores das disciplinas EaD são selecionados dentro do quadro de
professores do curso e da IES, facilitando a interação destes com os processos
de ensino-aprendizagem implementados no curso.
A interação entre o coordenador de curso e os tutores ocorre em vários
momentos e de formas diferentes. A primeira forma a ser citada é através de
reuniões presenciais para relato de problemas e soluções, assim como
compartilhamento de experiências entre os tutores e professores das disciplinas
presenciais. Outra maneira de interação é através de e-mails. Com o registro das
discussões, o processo de gestão das várias disciplinas e principalmente o
acompanhamento das dificuldades enfrentadas pelos tutores e professores
consegue-se identificar e sanar a contento os problemas detectados, evitando
maiores prejuízos para o aluno e garantindo a qualidade do acompanhamento do
processo de ensino-aprendizagem.
63
Os tutores das disciplinas EaD e professores das disciplinas presenciais
trocam ideias para a correção de questões, citam problemas encontrados,
compartilham experiências, entre outros.
O tutor das disciplinas EaD pode, por exemplo, informar datas de
atividades e avaliações, sugerir a montagem de grupos de estudos de temas mais
complexos, entre outros. O professor presencial pode informar ao tutor sobre o
perfil dos alunos, deficiências de aprendizagem identificadas, os que têm maior
dificuldade de aprendizagem, os que não se dedicam o suficiente etc. Quanto
mais trocas de informações e melhor a qualidade destas, melhor o processo de
acompanhamento e orientação do aluno na disciplina específica. Isto garante a
qualidade do processo de tutoria propriamente dito, já que este pode obter uma
visão completa do aluno quando identificada sua situação nas várias disciplinas.
Desta forma o tutor à distância e professores do ensino presencial podem buscar
alternativas para garantir a aprendizagem do aluno motivando-o e, até mesmo,
buscar formar grupos de estudos entre os alunos com deficiências em
determinados conteúdos.
4.1.13. 1. Conteúdos e Componentes Curriculares
O CST em Segurança no Trabalho da IES caracteriza-se pelo
desenvolvimento do conhecimento nas mais diversas atividades produtivas,
interpretação da legislação, normas técnicas, compreensão das relações entre
homem e máquina e relações profissionais e trabalhistas, sendo que, para isso,
há o enlace multidisciplinar e a indissociabilidade entre a teoria e a prática.
Outro diferencial a ser destacado é que o programa do curso é provocativo
em relação ao exercício do pensamento sistêmico. Ele é uma abordagem da
realidade que contrapõe o reducionismo mecanicista proposto anteriormente
pelos filósofos da Revolução Científica do século XVII, como Descartes, Bacon e
Newton. O pensamento sistêmico em hipótese alguma nega a racionalidade
científica, porém, defende que deve ser desenvolvido concomitantemente a
64
conceitos subjetivos, que não podem ser simplesmente descartados e
desconsiderados – ele inclui per se a interdisciplinaridade.
Segundo Peter Senge (1995), o raciocínio sistêmico se dá pela
organização que aprende. O desenrolar da visão sistêmica acontece por domínio
pessoal, elaboração de modelos mentais, estabelecimento claro de objetivos
comuns (ou seja, visão compartilhada) e aprendizado em grupo. Embasado nesse
conceito, o curso contempla o intitulado “Projeto Integrado Multidisciplinar”, que
propicia a instigação à pesquisa, a evidenciação dos enlaces entre as disciplinas
e sua aplicação como objeto de estudo uma empresa real.
Para Feuerbach (apud MARX; ENGELS, 1986), práxis é a atitude (teórico-
prática) humana de transformação da natureza e da sociedade. Não basta
conhecer e interpretar o mundo (teórico), é preciso transformá-lo (práxis). Em
completude à distinção do curso, a indissociabilidade entre a teoria e a prática se
dispõe na escolha de empresas reais como objeto de estudo e na aplicação das
atividades complementares vinculadas ao cotidiano.
Considerando as características específicas do Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho, ele tem seu currículo elaborado de modo
a contemplar as competências profissionais gerais definidas para a área
profissional. A carga horária e a infraestrutura propostas estão em sintonia com o
Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado no Decreto
n.º 5.733, de maio de 2006 e na Portaria n.º 1.024, de maio de 2006. Ele está
inserido no eixo tecnológico “Eixo Tecnológico em Segurança” e foi concebido em
observando as características socioeconômicas da realidade nacional, atendendo
às necessidades educacionais e profissionais, e orientando-se pelo Catálogo
Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, nas especificidades da área,
conforme pode ser visto nos objetivos do curso publicados pela SEED/MEC.
Pautado nesse eixo, definiram-se três núcleos norteadores para a estrutura
curricular, considerando a ausência de pré-requisito em função da escolha em
manter uma estrutura com base nos princípios de flexibilidade,
interdisciplinaridade, contextualização, atualização com o mundo do trabalho e
65
articulação da teoria com a prática, possibilitando a aquisição de competências
profissionais, a compreensão do processo tecnológico e incentivando o
desenvolvimento da capacidade empreendedora. Os núcleos norteadores são:
Formação Geral, Básico Profissionalizante e Profissionalizante.
Os núcleos são trabalhados de forma inter-relacionada e estruturada,
assim, proporcionam o estabelecimento de disciplinas que contemplem a área de
Processos Gerencias, considerando os elementos necessários para subsidiar as
competências estabelecidas como propósito desse planejamento pedagógico.
O núcleo de formação geral conceitua a fundamentação da administração
como fator determinante para a correta compreensão das necessidades básicas,
legais e administrativas dentro de qualquer ambiente laboral. Alicerçando o
sincronismo das engrenagens, o núcleo básico profissionalizante subsidia o
conjunto de procedimentos técnicos, sequenciais e peculiares das ações
específicas que objetivam a capacitação profissional para interagir com as
principais necessidades técnicas e de conhecimento amplo para as questões
prevencionistas. Consolidando esse enlace com a identidade do curso, o núcleo
profissionalizante aborda os aspectos referentes às competências específicas
necessárias para atuação do profissional prevencionista em condições e
processos de maior complexidade que exigem um conhecimento mais profundo
dos ambientes de trabalho.
4.1.13.2. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena
Em atendimento à resolução CNE/CP n° 1, de 17 de junho de 2004, o
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho apresenta o tratamento
das relações étnico-raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes em disciplinas do curso e na disciplina optativa
”Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência”. Desta forma, promove a
divulgação e a produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e
valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os
66
capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, o
reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação
brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, preservando, assim, o
respeito aos direitos legais e a valorização de identidade na busca da
consolidação da democracia brasileira.
4.1.13.3. Políticas de Educação Ambiental
Em harmonia com a Política Nacional de Educação Ambiental e visando a
assegurar a aplicação transversal, contínua e permanente da educação ambiental
nas disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, a
concepção dos planos de ensino prevê a ênfase na construção de valores,
conhecimentos, atitudes e competências voltadas à conservação do meio
ambiente, essencial à sustentabilidade ambiental em várias disciplinas do curso,
como Controle Ambiental e Recursos Naturais, Meio Ambiente e Gestão de
Resíduos, Toxicologia Ambiental, que abordam a Educação Ambiental.
Ainda nesse sentido, devido às suas características interdisciplinares, o
Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) harmoniza-se com essa orientação,
promovendo, semestre a semestre, de forma articulada, a transversalidade da
educação ambiental nas disciplinas do curso, assegurando: a incorporação da
dimensão ambiental, de forma interdisciplinar; o estudo dos conhecimentos,
tecnologias e informações relacionados à questão ambiental; a abordagem
articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; o
desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas
múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, legais, políticos,
sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; o estímulo e o fortalecimento
de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; e o incentivo
à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do
equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental
como um valor inseparável do exercício da cidadania. Adicionalmente, é oferecida
a disciplina optativa Educação Ambiental.
4.1.13.4. LIBRAS
67
A matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho do FACSUM contempla a disciplina de Libras de forma optativa,
conforme § 2º do Art. 3º do Decreto n° 5.626/2005.
4.1.13.5. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos
Em atendimento à resolução CNE/CP n° 8, de 6 de março de 2012, o
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho apresenta a
importância dos Direitos Humanos no mundo contemporâneo, de forma articulada
e transversal. Desta forma, promove diálogos e debates que conduzam ao
pensamento crítico e a análise sistêmica sobre o futuro da humanidade e prol da
justiça econômica e social. A questão dos Direitos Humanos é trabalhada em
disciplinas do curso e na disciplina optativa ”Direitos Humanos”.
4.1.13.6. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista
De acordo com o disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012,
regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da
sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à
educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da
educação infantil até a educação superior.
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho por meio do
Núcleo de Acessibilidade e Atendimento Psicopedagógico - NAAP assegura às
pessoas com transtorno do espectro autista o acesso a um sistema educacional
inclusivo.
As finalidades, os objetivos e os detalhes de funcionamento e de ações do
Núcleo de Acessibilidade e Atendimento Psicopedagógico – NAAP constam em
seu Regulamento (anexo).
68
4.1.13.7. Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança
no Trabalho do FACSUM:
SEGURANÇA NO TRABALHO
Série Nome disciplina Créditos
1 Comunicação Empresarial 60
1 Fundamentos da Administração 60
1 Economia e Mercado 60
1 Matemática Aplicada 30
1 Técnicas de Informática 30
1 Legislação e Normas Técnicas em Segurança
do Trabalho 60
1 Estudos Disciplinares 30
1 Projeto Integrado Multidisciplinar 60
1 Total 390
2 Estatística Aplicada 30
2 Atendimento Pré-Hospitalar 60
2 Ergonomia 60
2 Introdução de Higiene e Segurança do Trabalho 60
2 Planejamento e Programas de Manutenção
Industrial 60
2 Biologia Aplicada 30
2 Estudos Disciplinares 30
2 Projeto Integrado Multidisciplinar 60
2 Total 390
3 Higiene Ocupacional 60
3 Administração de Sistemas de Segurança do
Trabalho 30
3 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços
de Saúde 60
3 Prevenção e Combate a Incêndios e Explosão 60
3 Políticas e Programas de Segurança 60
3 Hierarquia das Proteções/Gestão de Mudanças 30
69
3 Estudos Disciplinares 40
3 Projeto Integrado Multidisciplinar 60
3 Total 400
4 Desenho Técnico e Projetos em Segurança do
Trabalho 60
4 Biossegurança 60
4 Legislação previdenciária 60
4 Espaços Confinados 60
4 Qualidade no Ambiente de Trabalho 60
4 Estudos Disciplinares 30
4 Projeto Integrado Multidisciplinar 60
4 Optativa 20
4 Total 410
Série Nome disciplina Créditos
5 Auditoria e Atividades Periciais 30
5 Controle Ambiental e Recursos Naturais 30
5 Medicina do Trabalho 60
5 Gestão de Segurança do Trabalho 60
5 Ética Profissional 60
5 Toxicologia Ambiental 60
5 Estudos Disciplinares 40
5 Projeto Integrado Multidisciplinar 60
5 Total 400
6 Saúde Ocupacional 30
6 Organização do Trabalho 30
6 Comunicação e Treinamento 60
6 Psicologia do Trabalho 60
6 Meio Ambiente e Gestão de Resíduos 60
6 Normas Técnicas e Internacionais de SST 60
6 Estudos Disciplinares 50
6 Projeto Integrado Multidisciplinar 60
6 Total 410
Atividades Complementares 120
70
Total 2520
4.1.13.8. DISCIPLINAS OPTATIVAS
Como forma de enriquecer o currículo e ampliar a formação geral dos
alunos e com o objetivo de formar um profissional com alguns diferenciais, a
FACSUM oferece as disciplinas optativas: Direitos Humanos, Relações Étnico-
Raciais e Afrodescendência, Educação Ambiental, Atuação junto ao Idoso e
Libras para que o estudante exerça a sua livre escolha. As disciplinas optativas
são ofertadas no 4º semestre do curso.
A oferta de disciplina Libras atende ao Decreto nº 5.626, de 22 de
dezembro de 2005, que regulamentou a Lei n.º10.436, de 24 de abril de 2002.
4.1.13.9. Ementário e Bibliografias do Curso
As ementas e os programas dos componentes curriculares são atualizados
periodicamente e estão adequados à concepção do curso. Os professores podem
propor alterações nos conteúdos programáticos, contribuindo para o
enriquecimento e atualização dos conteúdos ministrados.
A bibliografia indicada (básica e complementar) para os componentes
curriculares do curso está plenamente adequada, atualizada e é relevante. Os
professores têm autonomia para agregar obras que, pela sua didática e
completude ou por sua relevância social e aspecto crítico, dentre outros fatores,
são importantes para o aprendizado.
DISCIPLINAS OPTATIVAS 20
LIBRAS
RELACÕES ÉTNICO-RACIAIS E
AFRODESCENDÊNCIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIREITOS HUMANOS
ATUAÇÃO JUNTO AO IDOSO
71
O ementário e sua respectiva bibliografia encontram-se no Anexo no final
do presente documento.
4.1.13.10. Metodologia
A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de
responsabilidade de cada professor. Cabe a cada professor escolher as
estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos conteúdos a serem
desenvolvidos. Cabe a cada professor, também, buscar fazer com que suas
estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam, por si só, formas de
desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o que se requer dos
professores é:
• Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competências
relacionadas;
• Foco nos objetivos da disciplina;
• Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no conjunto
das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos do curso e para
realização do perfil desejado do egresso);
• Trabalho em equipe;
• Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;
• Atualização;
• Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos alunos.
4.1.13.11. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares
enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do
aluno, inclusive adquirida fora do ambiente escolar.
Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do
aluno por meios diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a
72
ampliação dos conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento do espírito
empreendedor e a participação em atividades culturais, artísticas e esportivas.
Dessa forma, o aluno torna-se capaz de estabelecer diferentes relações com a
realidade, de posicionar-se criticamente diante de situações e de exercer
conscientemente a cidadania.
Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho visando atender ao seguinte
elenco de objetivos:
1 permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo
trabalhado em sala de aula;
2 permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda
não sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho;
3 estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de
Segurança no Trabalho, o que contribui para uma formação interdisciplinar e com
maior capacidade de atender às complexas e diversificadas demandas do
mercado;
4 contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;
5 favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio
em que vive;
6 facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a
realidade social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste
conhecimento;
7 permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível,
dando-lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de
afinidades e escolhas pessoais.
8 despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
9 estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
10 auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão
ética e humanista.
11 incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
73
12 criar mecanismos de nivelamento.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:
1 Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
2 Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
3 Visitas técnicas.
4 Programa de monitoria.
5 Programa de iniciação científica.
6 Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
7 Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
8 Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
9 Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de
receber o Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As
Atividades visam complementar a formação profissional e cultural do aluno,
podendo ser desenvolvidas presencialmente, e integralizam o currículo pleno do
respectivo curso. Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão
generalista, humanista, crítica e reflexiva, da sua função social, como profissional.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da
IES deverão integralizar 120 horas em Atividades Complementares ao longo do
desenvolvimento do curso.
O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como orientador, orientando
e controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou
em grupos, o que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula.
A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao
coordenador de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas
categorias de atividades para seus alunos, dentre aquelas acima descritas. É
também atribuição do coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno
74
pode realizar além de definir ainda, a sua forma de comprovação, através de
relatórios, certificados, impressos, etc. Para este controle, são selecionados
monitores entre os alunos dos semestres superiores, que auxiliam na pesquisa e
orientação das Atividades Complementares.
A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa
regular de oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve
basear-se no Regulamento das Atividades Complementares da Instituição, em
anexo.
4.1.13.12. Interdisciplinaridade: PIM - Projeto Integrado Multidisciplinar
O PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta da IES na formação
de profissionais com visão gerencial sobre negócios e que estejam aptos à
realidade do mercado de trabalho, desenvolvendo a potencialidade e a expressão
do aluno, bem como seu conhecimento técnico específico. As características dos
conteúdos que serão utilizadas para a realização do PIM seguem as
especificidades de cada curso.
O Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho prevê, na
matriz curricular, o desenvolvimento de Projetos Integrados Multidisciplinares
(PIMs), a serem realizados em 60 horas a cada período letivo, perfazendo, ao
final do curso, um total de 360 horas.
O projeto integrado multidisciplinar é uma concepção de ensino e
aprendizagem que pressupõe uma postura metodológica interdisciplinar a ser
adotada pela instituição, envolvendo professores e alunos. Tem como objetivo
proporcionar uma articulação entre os componentes curriculares que integram os
diversos períodos, na perspectiva de contribuir para o exercício da
interdisciplinaridade e para a construção da autonomia intelectual dos estudantes,
por meio da associação do ensino com a pesquisa, assim como da teoria com a
prática.
75
Dessa forma, a implantação de projetos integrados multidisciplinares em
todos os períodos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
visa, sobretudo, à inter-relação dos saberes desenvolvidos no contexto dos
componentes curriculares em cada período letivo, contribuindo para a construção
da autonomia intelectual dos alunos mediante a construção da unidade ensino-
pesquisa. Igualmente, visa desenvolver e/ou aprofundar o sentido da
responsabilidade social e profissional, uma vez que os projetos estarão
vinculados à busca de soluções para as questões locais, regionais e nacionais,
potencializando o uso social das tecnologias.
A realização do projeto integrado multidisciplinar se encaminha para a
construção de uma postura condizente com a realidade contemporânea, que
tende a ver nos conteúdos os instrumentos necessários para responder a
questões formuladas pelos alunos e professores, diante de situações
problemáticas surgidas no decorrer dos processos de ensinar e de aprender.
Nesse sentido, não são os conteúdos que devem gerar os projetos de estudo,
mas são os projetos que darão significado e importância à eleição dos conteúdos
curriculares. Com o desenvolvimento do projeto integrado multidisciplinar, a forma
de aprender e de ensinar mostrar-se-á tão importante quanto os componentes
curriculares, porque se aproxima da forma como os alunos e os professores
deverão atuar no mundo real, agindo positivamente na solução de problemas
técnicos, sociais, políticos e econômicos.
O desenvolvimento de projetos objetiva, também, tornar os processos de
ensino e aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais e
atrativos para os alunos e professores, englobando conteúdos e conceitos
essenciais à compreensão da realidade social em geral e, em particular, do
mundo do trabalho, assim como de suas inter-relações, sem a imposição de
conteúdos e conceitos de forma fragmentada e autoritária. Assim, alunos e
professores saberão construir juntos os seus próprios conhecimentos, superando
os saberes cotidianos em razão de novos conhecimentos científicos, construídos
com autonomia intelectual.
A execução coletiva de projetos visa contribuir para que o futuro tecnólogo
em Segurança no Trabalho exerça sua profissão de forma complexa, competente
76
e inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira disciplinar
e isolada, passando a serem considerados numa perspectiva inter e
multidisciplinar.
Para a realização de cada projeto integrado, é fundamental que se
cumpram as fases especificadas a seguir:
Intenção: essa fase é fundamental, pois dela depende todo o
desenvolvimento e organização do projeto integrado multidisciplinar. Inicialmente,
os professores de cada período, juntamente com o coordenador do curso, com
base na reflexão sobre os objetivos e finalidades das disciplinas e nas
necessidades de aprendizagem, definem os componentes curriculares que
deverão compor o projeto integrado multidisciplinar. Com isso, os professores
instrumentalizar-se-ão para problematizar o conteúdo e direcionar as curiosidades
e os interesses dos alunos para a concepção do(s) projeto(s) e, conjuntamente,
como primeiro passo, escolher os temas significativos a serem problematizados e
questionados.
Preparação e planejamento: após a definição do(s) tema(s), é feito o
planejamento estabelecendo as etapas de execução. Alunos e professores
identificam as estratégias possíveis para atingir os objetivos propostos; coletam
materiais bibliográficos necessários ao desenvolvimento da temática escolhida;
organizam os grupos e/ou duplas de trabalho por suas indagações afins e suas
respectivas competências (podendo ser organizados grupos com tarefas
específicas); e buscam informações em livros, internet e outras fontes. A partir
desse ponto, selecionam uma instituição para o contexto da pesquisa; organizam
instrumentos de investigação; programam a coleta de dados; analisam resultados,
escrevem relatórios; definem a duração das pesquisas; buscam outros meios
necessários para a solução das questões e/ou hipóteses levantadas na fase
anterior; e aprofundam e/ou sistematizam os conteúdos necessários ao bom
desempenho do projeto. Em conjunto, alunos e professores planejam a
divulgação do projeto, bem como a apresentação dos resultados da pesquisa.
77
Execução ou desenvolvimento: nessa fase, ocorrem as atividades
programadas na busca de respostas às questões e/ou hipóteses definidas
anteriormente. Os alunos e os professores criam um espaço de confronto
científico e de discussão de pontos de vista diferentes, pois são condições
fundamentais para a construção do conhecimento. O aluno, com a participação
ativa do professor-orientador da turma, precisa se sentir desafiado a cada
atividade planejada.
Resultados: após a associação entre ensino e pesquisa, espera-se que o
professor contribua para a construção da autonomia intelectual dos futuros
graduados, avaliando os conteúdos ou saberes que foram desenvolvidos de
maneira integrada por meio de projetos de ensino e aprendizagem, oportunizando
ao aluno a verbalização de seus sentimentos sobre o projeto e o surgimento de
interesses que podem proporcionar novos temas e, por conseguinte, novos
projetos a serem desenvolvidos nos períodos subsequentes.
Os projetos integrados multidisciplinares devem ser pensados e elaborados
conjuntamente entre alunos e professores de cada período, considerando os
princípios que norteiam o perfil profissional específico do Curso Superior de
Tecnologia Segurança no Trabalho.
O desenvolvimento dos projetos integrados multidisciplinares é
supervisionado pelo coordenador do curso, observando as seguintes diretrizes:
Os projetos integrados multidisciplinares se constituem em concepção e
postura metodológica assumidas pela IES e voltadas ao envolvimento de
professores e alunos na busca da interdisciplinaridade.
Constituem-se fases distintas para a realização de um projeto integrado
multidisciplinar: a intenção, a definição do tema, a execução, o acompanhamento
e a avaliação.
78
Para os projetos integrados multidisciplinares, será designado um
professor-orientador que destinará carga horária para a discussão, o
acompanhamento e a orientação dos respectivos projetos.
Os projetos integrados multidisciplinares serão desenvolvidos em todos os
períodos do curso, devendo ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo
período letivo, cabendo ao colegiado de curso a definição do número de
componentes curriculares envolvidos em cada um, no qual três é a quantidade
mínima.
Cada projeto integrado será concebido em forma de um trabalho que o
aluno deverá entregar no final do período. Esse trabalho envolverá os conteúdos
desenvolvidos em disciplinas preestabelecidas e que formam a base sustentável
do curso, componentes curriculares da área de Segurança no Trabalho.
O elenco de componentes curriculares envolvidos nas atividades
relacionadas ao projeto integrado multidisciplinar poderá ser alterado pelo
colegiado de curso, por sugestão discente, docente ou da coordenação de curso;
assim sendo, tais projetos a serem realizados não serão, necessariamente,
sempre os mesmos para as novas turmas que ingressarem, imprimindo um
caráter inovador às mudanças da área profissional.
O cronograma do projeto integrado multidisciplinar, com datas de interesse,
prazos e normas operacionais, deverá ser disponibilizado aos alunos no início do
período letivo e em calendário acadêmico e manuais disponíveis no site da IES.
Os projetos integrados multidisciplinares são articulados de forma
horizontal e vertical, de modo que possam contribuir para a prática profissional.
Para a avaliação do trabalho, os professores avaliadores adotam alguns
critérios, tais como: qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade, soluções
encontradas, aplicação das normas ABNT, desenvolvimento dos elementos
textuais, aderência da teoria e da prática, abordagem das disciplinas em vigor,
79
conteúdos sobre o aspecto da educação ambiental e realização de pesquisas
consistentes.
Cada trabalho é avaliado pela apresentação submetida ao professor-
orientador e sua nota pode variar de 0 a 10.
O padrão de desenvolvimento dos projetos integrados deverá ser sugerido
pelo colegiado de curso e aprovado pelo Conselho Acadêmico da FACSUM.
O Regulamento do PIM e o Manual Geral de Orientações estão disponíveis
no anexo do PPC.
4.1.13.13. Estudos Disciplinares
Tomando-se como base a história da humanidade, vê-se que as
necessidades humanas acompanham as mudanças promovidas pela sociedade
na qual estão inseridas, aliás, cumprindo de forma ímpar o papel da ciência.
Diante dessa premissa, entre outras medidas, emergiu dessa reflexão a
necessidade de introduzir, no currículo dos cursos superiores tecnológicos,
unidades de estudos diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de
competências interdisciplinares, na busca da formação de um profissional que
possa responder a tais necessidades, ou ao menos à maioria delas. Nesse
contexto, estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentados no inciso
II, do art. 53 da Lei nº 9.494/97.
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem
prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando
for o caso, do respectivo sistema de ensino;
80
II fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais
pertinentes (BRASIL, 1997b);
E nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
superiores tecnológicos postulados nos Pareceres CNE/CES nos 776/97,
583/2001 e 67/2003:
1. Assegurar às instituições de Ensino Superior ampla liberdade na composição
da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como
na especificação das unidades de estudos a serem ministradas (BRASIL, 2001c);
2. Indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-
aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de
conteúdos específicos com cargas horárias predeterminadas, os quais não
poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos (BRASIL, 1997a);
4. Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional
e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e
habilitações diferenciadas em um mesmo programa (BRASIL, 1997a);
5. Estimular prática de estudo independente, visando a uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno (BRASIL, 2003).
Assim, o FACSUM elaborará conteúdos e questões e os disponibilizará aos
alunos. O Regulamento dos Estudos Disciplinares está disponível no anexo do
PPC.
4.1.14. Informações Acadêmicas
As Informações acadêmicas (Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007,
alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em
29/12/2010).
Em cumprimento ao que estabelece o art. 32, da Portaria Normativa MEC
nº 40, de 12 de 12 de 2007, a IES dispõe, em sua página eletrônica, de
informações do curso tais como ato autorizativo, matriz curricular, relação de
81
docentes e coordenador, carga horária e acervo da biblioteca, entre outras. O
usuário terá acesso a todas as informações pertinentes ao curso avaliado no
endereço eletrônico do FACSUM, Setor de Atendimento ao Aluno, Coordenação
de Curso, Direção, murais e também na biblioteca para consulta.
4.1.15. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
As formas de avaliação são definidas pelo Plano de Ensino de cada
disciplina, devendo obrigatoriamente seguir as normas regimentais, bem como o
Calendário Escolar.
O NDE do Curso sugere que a avaliação seja continuada, considerando as
seguintes atividades: atividades em sala de aula; nas provas práticas e
dissertativas; nos trabalhos individuais; nos trabalhos em grupo; nos trabalhos
que envolvem a integração com outras disciplinas; nas aulas práticas; nas
atividades extraclasses; nas atividades comunitárias.
A apuração do rendimento escolar é feita por unidade de estudos,
abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.
Cabe ao professor a supervisão do controle de frequência dos alunos.
O aproveitamento é aferido por meio de verificações parciais e exames,
expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez.
4.1.16. Rendimento Escolar
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.
Assim, o aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais
atividades programadas para cada disciplina.
82
4.1.17. Critérios de Promoção
Os critérios de promoção, envolvendo, simultaneamente, a frequência e o
aproveitamento escolar, são os seguintes:
1) se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele
estará reprovado na disciplina.
2) em caso contrário, serão feitas avaliação (ões), assim distribuídas:
duas Notas do Professor (NP1 e NP2) para as atividades curriculares, com
peso 4 (quatro)) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina.
uma nota referente ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), com peso 2
(dois) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. O aluno deverá
entregar, obrigatoriamente, um Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) por
semestre e a sua avaliação poderá ser considerada como parte da nota de uma
ou mais disciplinas.
A Média Semestral (MS) será: MS = (NP1 x 4 + PIM x 2 + NP2 x 4) /10.
3) se a média semestral (MS) for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno estará
aprovado na disciplina, naquele semestre.
4) se a MS for menor que 5,0 (cinco), o aluno será reprovado.
5) quando a MS for maior numa ou igual a 4,75 (quatro- vírgula-setenta e cinco) e
menor que 5,0 (cinco), a MS será arredondada para 5,0 (cinco). O desempenho
do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
6) a nota obtida no Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) não incide nas
disciplinas cursadas em regime de Dependência, Adaptação ou Antecipação e
83
nas disciplinas optativas ou eletivas. Para essas disciplinas, a MS será calculada
pela média aritmética simples entre NP1 e NP2.
7) o aluno reprovado em período letivo que não seja oferecido no semestre
seguinte deverá matricular-se em período indicado pela Coordenação do Curso.
8) se a média do PIM for inferior a 5,0 (cinco), o trabalho será considerado
insuficiente para a validação das 60 horas de atividade, ou seja, o aluno estará
reprovado na disciplina PIM. Entretanto, esta nota fará parte da média final do
aluno no semestre cursado.
4.1.18. Regime de Dependência
O aluno aprovado em um período letivo poderá matricular-se no período
subsequente e cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, com
exceção do último semestre letivo do curso, no qual as disciplinas em regime de
dependência poderão ser cursadas em outra época, ao critério da Coordenação
do curso.
4.1.19. Revisão de Provas e Verificação das Notas
O Professor deve realizar a revisão e fazer a vista das provas junto com o
aluno, em horário de aula da disciplina, sendo vedada a alteração do critério
adotado para a correção inicial. Toda prova realizada deve ser mantida com o
professor até o final do semestre letivo e poderá ser devolvida aos alunos
regularmente matriculados, após o término do semestre letivo.
4.1.20. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO
Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos
aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou
84
seja, do próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as
determinações legais vigentes, será realizada em dois níveis: o Interno e o
Externo.
Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão
encaminhados ao Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e
propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas.
Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso
Avaliação de Curso
A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:
§ condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo;
infraestrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil
profissional e as perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva
participação de estudantes em atividades de Iniciação Científica, extensão e
monitoria; atratividade do curso e interação com área científica, técnica e
profissional e com a sociedade em geral;
§ processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar;
institucionalização; qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de
Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação,
compromisso com o ensino, pesquisa, extensão, orientação/supervisão);
avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância dos conteúdos
avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil);
estágio; interação IES/sociedade;
§ resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer
funções profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-
se continuamente); qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho,
atualidade e relevância técnico-científica dos conteúdos, desempenho em Pós-
graduação/cursos típicos da carreira, adequação do currículo às necessidades
85
futuras); análise comparativa (cursos da mesma área em outras instituições,
outros cursos da mesma instituição).
Avaliação de Disciplina
A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger os
seguintes tópicos:
§ objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia,
procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações,
atividades práticas, condições técnicas (recursos humanos e infraestrutura
disponíveis para o desenvolvimento das disciplinas);
§ desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação,
perspectivas divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos,
questionamento, síntese soluções alternativas;
§ desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de
objetivos, à integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e
bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de
tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do professor e exigência de
pontualidade dos alunos;
§ desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades,
informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;
§ desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação individual
dos funcionários; e
§ desempenho gerencial da IES.
86
Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho, bem como as relações entre os três. O resultado desse diagnóstico, das
variáveis e indicadores considerados emergentes face à especificidade do curso,
após a sua sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes etapas,
detalhadas a seguir:
§ reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de
autoavaliação do curso para o ano letivo correspondente;
§ participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso nos
Painéis promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos dados
colhidos sobre a realidade do curso;
§ reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos
dados apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e
pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso,
pela CPA;
§ reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores
contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso;
§ reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores
específicos, que porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação
Institucional;
§ aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e
não contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação
externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões
específicas do Curso;
87
§ reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho
com base nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da
autoavaliação promovida pelo próprio Curso (componentes curriculares que
caracterizam a especificidade do curso);
§ desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a
melhoria permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão
crítica; e
§ reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a
equipe de suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude
crítica e autoreflexiva, à avaliação do processo de autoavaliação empregado pelo
curso no período letivo correspondente.
Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho
serão realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades
será estabelecido no início de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho
para a elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do curso.
Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho que contemple uma
unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem três
fases para um paradigma que resulte num processo de autoavaliação global: (a)
avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades); (b)
avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de
desenvolvimento curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de
realização); (c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no
projeto pedagógico do curso).
O projeto de autoavaliação empregado caracteriza-se, assim, como um
ciclo que toma corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que
visa implementar medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da
organização didático-pedagógica do curso.
88
Avaliação Externa
Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em
relação ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios
estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação
das Condições de Ensino).
A avaliação externa abrangerá, ainda:
§ Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso
desenvolve suas atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o
grau de satisfação dos mesmos.
§ Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do
Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao
desempenho dos mesmos.
§ Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-
alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer
(formação continuada).
Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa
As ações e processos de avaliação para este curso permitem mudanças e
melhorias voltadas ao aprimoramento do curso assim como ao desenvolvimento
profissional de nossos estudantes. A autoavaliação ou avaliação interna é um
processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre
sua própria realidade e busca compreender os significados do conjunto de suas
atividades, a fim de melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância
social.
Para tanto, a instituição sistematiza informações, analisa coletivamente os
significados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração
e ação, identifica pontos fracos, pontos fortes ou potencialidades e estabelece
89
estratégias de superação de problemas. A avaliação interna é, portanto, um
processo cíclico, criativo e renovador de análise, interpretação e síntese das
dimensões que definem a instituição.
O desenvolvimento e a implementação de um sistema de avaliação é um
dos procedimentos utilizados para o monitoramento de informações e assegura
que a qualidade do ensino fornecido por elas atendam aos padrões
recomendados. Na IES cultiva-se a reflexão sistemática sobre a qualidade da
educação através da avaliação. Os instrumentos utilizados são: (i) reuniões entre
CPA e NDE; (ii) reuniões entre NDE, colegiado, coordenação e corpo docente; (iii)
questionários de avaliação da instituição.
Quanto à avaliação externa, o ENADE oferece uma direção do grau de
dificuldade encontrada nos alunos em relação ao conteúdo, os resultados dos
exames trienalmente geram reuniões do NDE – Núcleo Docente estruturante para
melhoria de qualidade.
4.1.21. FORMA DE ACESSO AO CURSO E APOIO PEDAGÓGICO AOS
DISCENTES
Formas de Acesso
Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo,
previsto em edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação
em Língua Portuguesa e questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o
programa estabelecido. Para a orientação desse processo, o candidato conta com
o Manual do Candidato à sua disposição, que o informará sobre os procedimentos
para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como a publicação dos
resultados e períodos de matrículas.
No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno,
que tem por finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade
90
acadêmica, com o objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da
experiência universitária e o entrosamento entre o corpo docente, discente e
administrativo da Instituição.
Disposições Gerais
O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso:
1) Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a inscrição
feita previamente pelo candidato pela internet, ou presencialmente na IES. O local
de realização da prova é indicado no comprovante de inscrição e a duração da
mesma consta no manual.
2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua
realização, feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é
realizada em computadores dos laboratórios da IES e com provas diferentes.
O candidato deverá optar por um dos dois tipos de provas.
Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o
realizou pode ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse
caso, este faz a inscrição no campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim
Individual de Notas do ENEM, até 48 horas antes da Prova Tradicional. As notas
obtidas no ENEM, de questões objetivas, bem como de redação, serão
analisadas e se não atingirem uma pontuação favorável, o candidato
necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por Agendamento, conforme
sua escolha e tempo hábil para tal.
Condições e Procedimentos
No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno
conforme instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um
questionário socioeconômico e taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser
feita pessoalmente ou pela internet. Quanto à composição das provas, esta
possui as disciplinas devidamente elencadas no manual, bem como a bibliografia
de literaturas a serem estudadas.
91
No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente,
referente à pontuação, e respeita a disponibilidade de vagas do curso. Já a
desclassificação se dá por meio da baixa pontuação da redação e utilização de
meios fraudulentos ou indisciplina durante a realização da prova.
Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação será publicada
na secretaria da IES, por meio de edital de convocação, e pela internet, após
alguns dias da realização da Prova Tradicional da fase correspondente. O
resultado obtido através da prova feita por Agendamento e pelo ENEM será
publicado juntamente com o da Prova Tradicional.
Matrícula
A matrícula é realizada pela internet e o modo de fazê-la consta no Manual
do Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização,
indicação do curso e a data de início das aulas.
Apoio Psicopedagógico ao Discente
O apoio didático-pedagógico aos discentes do curso será realizado de
diferentes maneiras:
� visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se
desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos
etc.;
� reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro
acadêmico;
� divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso,
Secretaria, Biblioteca, Laboratórios etc.;
� entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as
informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas,
processo de faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade.
92
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para
o atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas
em relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o
atendimento individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador para
cada curso existente, que fica à disposição dos estudantes e professores para o
atendimento em relação à operacionalidade do curso e às questões acadêmico-
pedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades
extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de estudo,
seminários, congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos
cursos oferecidos com o intuito de integrar a comunidade científica e
complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de incentivar a
interdisciplinaridade.
Portanto, a FACSUM oferece aos alunos um serviço de apoio
psicopedagógico, destinado à orientação acadêmica no que diz a respeito à vida
escolar do discente, envolvendo assuntos como notas, desempenho, trabalhos,
provas e frequência; além de servir como atendimento específico para orientar o
corpo discente no que diz respeito a problemas de aprendizagem. Este serviço é
realizado pela Coordenação Pedagógica, juntamente com profissionais com
formação na área de Pedagogia ou Psicologia.
A Coordenação Pedagógica tem como um dos seus objetivos oferecer
acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhoria do
desempenho dos alunos que apresentam dificuldades. Essa coordenação busca
contribuir para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral,
recuperando as motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos,
realizando a orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua
adaptação, especialmente, dos ingressantes.
93
O atendimento é realizado mediante orientações individuais a alunos
encaminhados pelos professores, Coordenadores de Curso ou para aqueles que
procuram o serviço espontaneamente.
Mecanismos de Nivelamento
Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos alunos
ingressantes, a FACSUM realiza cursos de nivelamento em Português,
Matemática, Biologia, Física, Química, Geografia e História.
Os cursos de nivelamento visam suprir as deficiências básicas dos alunos
que não conseguem acompanhar adequadamente o aprendizado em sala de
aula. Dessa forma, acredita-se estar atendendo os alunos que estavam
temporariamente afastados da vida escolar e aqueles que necessitam de reforço
das bases de ensino médio.
Atualmente, os alunos que apresentam deficiências de formação em sala
de aula são identificados pelos professores ao Coordenador de Curso que
encaminha a relação de alunos para a Coordenação Pedagógica, a quem
compete sugerir a realização do curso de nivelamento.
Os cursos de nivelamento são realizados, por meio do programa
denominado de “Sistema de Conteúdo Online”. Todos os cursos são gratuitos,
sendo necessário ao aluno apenas digitar seu registro acadêmico e senha no site
da FACSUM.
Para cada curso que integra o “Sistema de Conteúdo Online” é aplicada
uma avaliação do aluno para verificar o nível de conhecimento adquirido.
A Instituição também oferece suporte ao desenvolvimento de cursos de
nivelamento compatíveis com as prioridades de cada curso. Dessa forma, outros
conteúdos podem ser apresentados para nivelamento de acordo com as
necessidades detectadas pela Coordenação de Curso.
94
Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das
reuniões pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado
de Curso, os quais, em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a
autorização de aulas extras para nivelamento, após verificação das deficiências
das turmas recém ingressas, com o objetivo de permitir melhor rendimento do
corpo discente em relação ao cumprimento dos conteúdos técnicos,
administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso.
Também serão oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de
conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir
algum tipo de deficiência ou carência em sua formação anterior. Tais disciplinas
não possuirão caráter obrigatório nem contarão crédito, apenas terão o intuito de
contribuir para a aprendizagem dos estudantes no escopo das disciplinas
regulares.
Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos é realizado pela Coordenação de
Curso, pelos professores em regime de trabalho de tempo integral e tempo
parcial, com jornada semanal específica para essa finalidade.
Apoio à Promoção de Eventos Internos
A FACSUM conta com mecanismos efetivos de apoio sistemático à
promoção de eventos para o corpo discente.
Os eventos realizados são organizados pela Coordenação de Curso, que
dispõem dos recursos necessários para o desenvolvimento das atividades.
A Coordenação de Curso promove uma série de eventos, tanto diretamente
relacionados ao Curso, quanto de outras áreas do conhecimento.
4.1.22. Acompanhamento dos Egressos
95
Da mesma forma, a FACSUM envidará esforços administrativos no sentido
de institucionalizar o Programa de Acompanhamento de Egressos, por meio do
cadastro de ex-alunos, a fim de definir seu perfil profissiográfico. Ao mesmo
tempo, os egressos poderão, por meio do Questionário de Autoavaliação
Institucional, expressar as possíveis carências ou qualidades nos vários setores
da infraestrutura da Instituição, o que muito contribuirá para a expansão de seu
ensino.
4.1.23. Atividades de Tutoria
O objetivo da tutoria é proporcionar aos estudantes um acompanhamento
personalizado e permanente do seu percurso escolar, num esforço de definição
de procedimentos que viabilizem um processo de ensino/aprendizagem de
excelência.
A relação de Tutoria apoia-se no desenvolvimento de um clima de
proximidade, confiança e respeito mútuo, com vista à identificação e
concretização dos objetivos acadêmicos do estudante, numa perspectiva de
autonomia. O papel do tutor é essencialmente de mediação, e não se pode
esperar que este assuma responsabilidade pessoal pela resolução dos problemas
dos estudantes.
Deste modo, não se deve esperar do tutor aconselhamento psicológico,
nem o esclarecimento de dúvidas sobre matéria lecionada, nem que se pronuncie
sobre avaliações e avaliadores.
São atribuições do tutor:
1. Auxiliar na integração dos estudantes, promovendo as relações interpessoais e
de grupo, mediando atividades a serem desenvolvidas;
2. Encorajar e motivar, por meio do reconhecimento das dificuldades inerentes à
integração na IES, do apoio do ponto de vista acadêmico, e do reforço positivo
face aos resultados alcançados;
3. Orientar, aconselhando na definição dos planos de estudo e opções de
avaliação;
96
4. Diagnosticar potencialidades e dificuldades, identificando os "pontos fortes" e
os "pontos fracos" do estudante;
5. Monitorizar o percurso acadêmico, fornecendo um feedback apropriado ao
estudante para que possa melhorar o seu desempenho, numa lógica de
responsabilização; e promovendo, por sua iniciativa, reuniões regulares com os
seus tutorandos, sendo recomendável que o faça pelo menos duas vezes em
cada ano letivo, (uma reunião no início de cada semestre).
6. Informar a Coordenação do Curso sobre eventuais problemas detectados no
exercício da atividade de tutoria.
4.1.23. 1 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias às atividades
de tutoria
O tutor é especializado na área de conhecimento em que atua e
desempenha suas funções, em conjunto com o corpo docente, articulado pelas
diretrizes originadas na Coordenação do Curso e o corpo docente. Logo, o tutor
participa da construção e da gestão do conhecimento do estudante, por meio da
tecnologia. Sua ocupação primordial é a mediação do processo ensino-
aprendizagem, ele facilita o entendimento e a interação entre o estudante e a IES.
As habilidades requeridas para o bom desenvolvimento no processo de
tutoria são:
• Destreza para mediar as discussões entre o docente e o estudante por meio dos
fóruns, chats e telefone.
• Prática para orientar o estudante em relação ao modo de realização das
atividades obrigatórias ao longo do curso, esclarecendo dúvidas sobre os
conteúdos.
• Aptidão para conduzir o estudante de forma que este se adeque aos parâmetros
e exigências da IES.
• Sagacidade para facilitar a compreensão do conhecimento teórico científico e
sua aplicação prática.
• Ser astuto para articular a interdisciplinaridade exigida pelo curso.
• Perspicácia e flexibilidade na apreensão das pluralidades brasileira, acolhendo
adequadamente as regionalidades.
97
• Ter competências comunicacionais e fluidez no relacionamento interpessoal.
• Dominar as TIC´s disponibilizadas.
4.1.24. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
O suporte tecnológico distribui-se em duas dimensões: uma dimensão de
recursos de interação para o acompanhamento dos estudantes e uma de
avaliação.
No projeto pedagógico, elucidam-se as especificidades da EaD, que
originam demandas de interação entre os implicados no processo. Para tanto,
detalha-se abaixo o sistema de informação utilizado na veiculação dos conteúdos
pertinentes.
Blackboard
A plataforma utilizada para a publicação de conteúdo é o Blackboard. Ele
conta com as principais funcionalidades disponíveis nos ambientes virtuais de
aprendizagem e é composto por ferramentas de avaliação, comunicação,
disponibilização de conteúdo, administração e organização. Por meio dessas
funcionalidades, é possível dispor de recursos que permitem a interação e
comunicação entre o alunado, professores e tutoria, a publicação do material de
estudo em diversos formatos de documentos, a administração de acessos e a
geração de relatórios.
No Ambiente Virtual de Aprendizagem Blackboard, o aluno tem acesso ao
material pedagógico, disponibilizado por disciplina, além dos recursos de
interação que permitem o diálogo entre os alunos, professores e a equipe de
tutoria.
O material de cada disciplina é publicado pelo professor responsável por
ela no Blackboard, seguindo a proposta do calendário acadêmico de realização
dos encontros presenciais. A publicação de material, módulo a módulo, pelo
professor, facilita o acompanhamento do aluno no AVA.
98
99
5 – CORPO DOCENTE
5.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
5.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho é composto por professores responsáveis pela
formulação da proposta pedagógica, pela implementação e desenvolvimento
do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da FACSUM,
atendendo aos requisitos estabelecidos na Resolução nº 1 da Presidência da
CONAES, de 17 de junho de 2010. (VIDE ANEXO)
Compete ao Núcleo Docente Estruturante:
a) Participar da elaboração e atualização do projeto
pedagógico do curso;
b) Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando
for pertinente;
c) Estimular o corpo docente a apresentar propostas
curriculares inovadoras para o curso;
d) Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e
pedagógicas, do corpo docente;
e) Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo
docente nas propostas de alterações do projeto
pedagógico;
f) Buscar a implementação do projeto pedagógico do curso
em funcionamento, preservando as características e
peculiaridades regionais da comunidade jurídica local.
100
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão
vinculados às atividades essenciais do curso, entre elas: docência,
acompanhamento de atividades complementares , desenvolvimento de
atividades de extensão, orientação do Projeto Integrado Multidisciplinar,
Estudos Disciplinares e atualização do próprio Projeto Pedagógico.
5.1.1. 1. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante está implantado e composto por cinco
professores sendo um especialista, dois mestres e dois Doutores. Atualmente a
Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da
FACSUM, é exercida pelo professor Geane Cristina Fayer (Coordenador e
Presidente do NDE).
A seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da
titulação e do regime de trabalho do NDE.
5.1.1. 2. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
PROFESSOR TITULAÇÃO FORMAÇÃO
ACADÊMICA
Geane Cristina Fayer
Mestre em Sistemas de
Engenharia - Universidade
Católica de Petrópolis (UCP)
Engenharia de Produção
Patrícia Mara de Souza
Mestre em Administração de
Empresas - Fundação Pedro
Leopoldo
Administração de
Empresas
Fernanda Granja Ferreira Melo
Goreth
Mestre em Ciência da
Motricidade Humana pela
Universidade Castelo Branco
Fisioterapia
William Coutinho Scaramella Mestre em Engenharia de Engenharia Elétrica
101
Produção pela Universidade
Federal Fluminense
Kamila Coelho Moraes Rodrigues Mestre em Ciências
Farmacêuticas Farmácia
5.1.1. 3. Regime de Trabalho do NDE
DOCENTE REGIME DE TRABALHO
Geane Cristina Fayer Integral
Patrícia Mara de Souza Integral
Fernanda Granja Ferreira Melo Goreth Integral
William Coutinho Scaramella Parcial
Kamila Coelho Moraes Rodrigues Integral
5.1.2. Equipe Multidisciplinar
A Instituição oferece, nas Matrizes Curriculares dos seus Projetos
Pedagógicos de Curso, até 20% das suas disciplinas na modalidade a
distância, de acordo com a Portaria MEC nº 1.134 de 10 de outubro de 2016. A
IES dispõe de professores especialistas nas disciplinas ofertadas e parceiros
no coletivo do trabalho político-pedagógico do curso, e conta com as parcerias
de profissionais das diferentes TIC, conforme a proposta do curso e ainda
dispõe de educadores capazes de:
a) estabelecer os fundamentos teóricos do projeto;
b) selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos
e atividades pedagógicas;
c) identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e
atitudes;
d) definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia etc., básicas e
complementares;
102
e) elaborar textos para programas a distância;
f) apreciar avaliativamente o material didático antes e depois de ser impresso,
videogravado, audiogravado, etc., indicando correções e aperfeiçoamentos;
g) motivar, orientar, acompanhar e avaliar os alunos;
h) autoavaliar-se continuamente como profissional participante do coletivo de
um projeto de graduação a distância;
i) apresentar currículo e documentos necessários que comprovem a
qualificação dos diretores, coordenadores, professores, tutores,
comunicadores, pesquisadores e outros profissionais integrantes da equipe
multidisciplinar responsável pela concepção, tecnologia, produção, marketing,
suporte tecnológico e avaliação decorrentes dos processos de ensino e
aprendizagem para as disciplinas ofertadas na modalidade a distância;
j)considerar, na carga horária de trabalho dos professores, o tempo necessário
para atividades de planejamento e acompanhamento das atividades
específicas de um programa de educação a distância;
k) indicar a política da instituição para capacitação e atualização permanente
dos profissionais contratados.
5.1.3. Atuação do Coordenador do Curso
A coordenação do curso responsabiliza-se e zela pela qualidade do
ensino ofertado pela FACSUM, tendo como atribuições, sob a supervisão do
Coordenador Pedagógico:
São atribuições dos Coordenadores de curso, sob a supervisão do
Coordenador Pedagógico:
I - definir ou redefinir a concepção, os objetivos e finalidades e o perfil do
profissional a ser formado pelo curso;
II - colaborar com os docentes na elaboração de planos de ensino e em
projetos de natureza pedagógica;
103
III - sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino
de disciplinas, de acordo com os objetivos do curso e do perfil do profissional a
ser formado e com as diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério da
Educação;
IV - promover a discussão e análise das ementas e conteúdos
programáticos das disciplinas, visando à interdisciplinaridade e à integração do
corpo docente aos objetivos do curso;
V - fomentar a discussão teórica e o avanço prático de metodologias de
ensino adequadas às diferentes disciplinas do curso;
VI - estabelecer normas para o desenvolvimento e controle dos estágios
curriculares e extracurriculares;
VII - executar periodicamente a autoavaliação do curso e a avaliação
institucional;
VIII - opinar nos processos de seleção, contratação, afastamento e
substituição de professores;
IX - apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre
assuntos de interesse do curso;
X - decidir sobre a dependência de disciplinas na programação
acadêmica do aluno, respeitado o disposto neste Regimento e em normas do
Conselho Acadêmico;
XI - definir a organização e a administração de laboratórios e materiais
relativos ao ensino;
XII - estimular o programa de monitoria;
XIII - incentivar o desenvolvimento de projetos de aplicação prática;
104
XIV - estimular práticas de estudo independente, visando à progressiva
autonomia intelectual e profissional do estudante;
XV - encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e
competências adquiridas fora do ambiente escolar;
XVI - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os
subsídios para a organização do Calendário Escolar;
XVII - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
XVIII - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos;
XIX - emitir parecer sobre aproveitamento de estudos e propostas de
adaptações de curso;
XX - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; e
XXI - exercer outras atribuições conferidas por este Regimento e por
normas complementares emanadas do Conselho Acadêmico.
Além disso, o Coordenador também atua no Núcleo Docente Estruturante
como presidente nato tendo as seguintes competências:
� Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de
qualidade;
� Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
� Encaminhar as deliberações do Núcleo;
� Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo
Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as
atas;
� Indicar coordenadores para cada área do saber;
105
� Coordenar a integração com os demais Cursos e setores da Instituição.
5.1.3. 1. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão
acadêmica do coordenador
A Professora Geane Cristina Fayer, possui Mestrado em Sistemas de
Engenharia pela Universidade Católica de Petrópolis, UCP (2018),
Especialização em Formação em Educação à Distância, pela UNIP (2017),
Especialização em Análises Ambientais, pela Universidade Federal de Juiz de
Fora, UFJF (2014); Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
pela Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF (2012), graduação em
Engenharia de Produção pela Universidade Salgado de Oliveira, UNIVERSO
(2010). Atualmente, é Professora Adjunta da Faculdade do Sudeste Mineiro
(FACSUM), em disciplinas de Engenharia de Produção e Engenharia Civil, de
Meio Ambiente e de Saúde e Segurança do Trabalho, e Analista de Meio
Ambiente na ArcelorMittal Juiz de Fora.
5.1.3. 2. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
Integral – 40 horas.
5.1.4. Titulação do Corpo Docente do Curso
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho é constituído por docentes com formação específica e titulação
compatível aos conteúdos ministrados, à natureza das atividades acadêmicas
que desenvolverá, às características do contexto da região e à concepção do
curso.
O quadro adiante traz o corpo docente responsável pelas disciplinas do
curso até o segundo semestre:
106
DISCIPLINAS DOCENTES CPF TITULAÇÃO MÁXIMA
1º SEMESTRE
Comunicação
Empresarial
Ionara Araújo
Coelho
048.514.726-25 Mestre em Psicologia Social -
Universidade Salgado de Oliveira-
UNIVERSO
Fundamentos da
Administração
Patrícia Mara
de Souza
029.873.126-60 Mestre em Administração de Empresas -
Fundação Pedro Leopoldo
Economia e Mercado Vinícius
Masson Palha
527.434.760-60 Mestre em Economia Empresarial - UCAM
- RJ
Matemática Aplicada
Fernando
Antônio
Martins
Nascimento
830.519.536-87 Especialização em Fundamentos de
Matemática - Centro de Ensino Superior
CES-JF
Técnicas de Informática
Roney
Moreira de
Castro
001.752.066-51 Mestre em Ciência da Computação -
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Legislação e Normas
Técnicas em
Segurança do Trabalho
Geane
Cristina Fayer
064.468.316-33 Mestre em Sistemas de Engenharia -
Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
Estudos Disciplinares Patrícia Mara
de Souza
029.873.126-60 Mestre em Administração de Empresas -
Fundação Pedro Leopoldo
Projeto Integrado
Multidisciplinar
Geane
Cristina Fayer
064.468.316-33 Mestre em Sistemas de Engenharia -
Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
2º SEMESTRE
Estatística Aplicada
Roney
Moreira de
Castro
001.752.066-51 Mestre em Ciência da Computação -
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Atendimento Pré-
Hospitalar
Daniel Ângelo
de Matos
078.717.937-05 Especialista em Enfermagem em
Cardiologia (Iesp-JF), Esp. Em Enf. em
Urgência e Emergência (AVM)
Ergonomia Fernanda
Granja
086.683.477-05 Mestre em Ciência da Motricidade
Humana pela Universidade Castelo
107
Ferreira Melo
Goreth
Branco
Introdução de Higiene e
Segurança do Trabalho
Geane
Cristina Fayer
064.468.316-33 Mestre em Sistemas de Engenharia -
Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
Planejamento e
Programas de
Manutenção Industrial
William
Coutinho
Scaramella
829.041.627.04 Mestre em Engenharia de Produção pela
Universidade Federal Fluminense
Biologia Aplicada
Kamila
Coelho
Moraes
Rodrigues
055.667.586-06 Mestre em Ciências Farmacêuticas-
Universidade Federal de Juiz de Fora –
(UFJF).
Estudos Disciplinares Patrícia Mara
de Souza
029.873.126-60 Mestre em Administração de Empresas -
Fundação Pedro Leopoldo
Projeto Integrado
Multidisciplinar
Geane
Cristina Fayer
064.468.316-33 Mestre em Sistemas de Engenharia -
Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
O quadro a seguir apresenta o resumo da titulação dos docentes do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da FACSUM:
Tabela Resumo – Titulação em %
Titulação Qtde. % do
Total
Na Área Específica do
Curso Em Outras Áreas
Qtde. % do Total Qtde. % do
Total
Mestrado 8 80% 2 100% 6 75%
Especialização 2 20% 0 0 2 25%
Total 10 100% 2 100% 8 100%
5.1.4. 1. Regime de trabalho
O quadro a seguir apresenta o regime de trabalho dos docentes do
curso.
108
Tabela – Regime de Trabalho
DOCENTE REGIME DE TRABALHO
Ionara Araújo Coelho Parcial
Vinícius Masson Palha Parcial
Fernando Antônio Martins Nascimento Horista
Roney Moreira de Castro Horista
Geane Cristina Fayer Integral
Patrícia Mara de Souza Integral
Daniel Ângelo de Matos Integral
Fernanda Granja Ferreira Melo Goreth Integral
William Coutinho Scaramella Parcial
Kamila Coelho Moraes Rodrigues Integral
Tabela – Regime de Trabalho em %
REGIME DE TRABALHO DOS
DOCENTES QUANTIDADE
(Nº) (%)
Tempo Integral 5 50%
Tempo Parcial 3 30%
Horista 2 20%
TOTAL 8 100%
5.1.4. 2. Experiência Profissional do Corpo Docente
109
DOCENTE TEMPO DE
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
(EM ANOS)
Ionara Araújo Coelho 13
Vinícius Masson Palha 24
Fernando Antônio Martins Nascimento
Roney Moreira de Castro 12
Geane Cristina Fayer 15
Patrícia Mara de Souza 18
Daniel Ângelo de Matos 17
Fernanda Granja Ferreira Melo Goreth 16
William Coutinho Scaramella 34
Kamila Coelho Moraes Rodrigues 15
5.1.4. 3.. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
DOCENTE EXPERIÊNCIA
NO
MAGISTÉRIO
SUPERIOR (EM
ANOS)
Ionara Araújo Coelho 7
Vinícius Masson Palha 10
Fernando Antônio Martins Nascimento 20
Roney Moreira de Castro 11
Geane Cristina Fayer 5
Patrícia Mara de Souza 5
Daniel Ângelo de Matos 2
Fernanda Granja Ferreira Melo Goreth 16
William Coutinho Scaramella 23
Kamila Coelho Moraes Rodrigues 5
110
5.1.4. 4. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
DOCENTE PRODUÇÃO
Ionara Araújo Coelho 17
Vinícius Masson Palha 2
Fernando Antônio Martins Nascimento 0
Roney Moreira de Castro 5
Geane Cristina Fayer 2
Patrícia Mara de Souza 14
Daniel Ângelo de Matos 0
Fernanda Granja Ferreira Melo Goreth 0
William Coutinho Scaramella 4
Kamila Coelho Moraes Rodrigues 10
5.1.4. 5. Síntese Curricular do Corpo Docente
Geane Cristina Fayer - possui graduação em Engenharia de Produção pela
Universidade Salgado de Oliveira, UNIVERSO. Especialização em Engenharia
de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF,
Especialização em Análises Ambientais, pela Universidade Federal de Juiz de
Fora, UFJF, Especialização em Formação em Educação à Distância, pela
UNIP e Mestrado em Sistemas de Engenharia pela Universidade Católica de
Petrópolis, UCP.
Ionara Araújo Coelho - possui graduação em Psicologia pelo Centro de
Ensino Superior de Juiz de Fora – CES, Pós-graduação em Psicanálise, MBA
em Gestão estratégica e de Pessoas pela Universidade Federal de Juiz de
Fora – UFJF e Mestrado em Psicologia Social pela Universidade Salgado de
Oliveira – UNIVERSO.
Vinícius Masson Palha - possui graduação em Economia pelas faculdades
integradas Vianna Junior, Especialização em Gestão Financeira, pela
111
faculdade Estácio de Sá e Mestrado em Economia Empresarial pela
Universidade Cândido Mendes.
Fernando Antônio Martins Nascimento - possui graduação em Ciências com
licenciatura plena em Matemática pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de
Fora – CES e Especialização em Fundamentos da Matemática pela mesma
instituição.
Roney Moreira de Castro - possui graduação em Análise de Sistemas pelo
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES, Especialização em Ciência
da Computação pela Universidade Federal de Viçosa e mestrado em Ciência
da Computação pela Universidade Federal de Viçosa .
Patrícia Mara de Souza - possui graduação em Administração de Empresas
pela Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM, Especialização em Gestão de
Marketing pela Fundação Machado Sobrinho, Especialização em administração
de Recursos Humanos pela Universidade Paulista – UNIP e Mestrado em
Administração pela Faculdade Pedro Leopoldo, FPL.
Daniel Ângelo de Matos - possui graduação em Enfermagem pela Faculdade
Estácio de Sá e Pós Graduação em Cardiologia e Hemodinâmica pela
Faculdade Redentor.
Fernanda Granja Ferreira Melo Goreth – possui graduação em Fisioterapia
pelo Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação, Especialista em
Biomecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestrado em
Ciências da Motricidade Humana pela Universidade castelo Branco.
William Coutinho Scaramella – possui graduação em Engenharia Elétrica
pela Universidade Federal Fluminense, UFF, Especialização em Engenharia de
Segurança, pela mesma instituição. Especialização em Formação de Docentes
Habilitação Física, pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO e
Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense,
UFF.
112
Kamila Coelho Moraes Rodrigues – possui graduação em Farmácia e
Bioquímica pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, Especialista em
Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Mestrado em
Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.
5.1.4. 6. Funcionamento do Colegiado de Curso
Composição
O Colegiado de Curso é um órgão de natureza consultiva,
representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que
tem a seu cargo a coordenação didática dos respectivos cursos. O
Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por cinco docentes
que ministram disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do
curso em questão e por um representante do corpo discente.
Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados
anualmente pelo Diretor, sendo 3 (três) deles por indicação deste e 2
(dois) por indicação de seus pares e o representante do corpo discente
deve ser um aluno regularmente matriculado no curso, indicado
anualmente por seus pares.
Atribuições e Competências
São atribuições do Colegiado de Curso:
� fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com
suas ementas e respectivos programas;
� elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação
das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as
diretrizes curriculares emanadas pelo Poder Público;
� promover a avaliação do curso;
113
� decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações,
mediante requerimento dos interessados;
� colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua
atuação; e
� exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e
reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente
quando convocado pelo Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a
requerimento de dois terços dos membros que o constitui, devendo
constar da convocação a pauta dos assuntos a serem tratados.
5.1.4. 7. Número Médio de Disciplinas por Docente
Na distribuição dos encargos acadêmicos entre os docentes a média de
disciplinas por docente não ultrapassa 05 (cinco).
5.1.4. 8. Número de Alunos por Turma em Disciplina Teórica
Amparado no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996.
5.1.4. 9. Apoio Didático-Pedagógico aos Docentes
Com o objetivo de orientar professores na condução de disciplinas,
sugerindo metodologias, recursos, atividades e propostas de trabalho, além de
orientar a relação professor-aluno, a IES oferece o serviço de orientação
pedagógica aos docentes. Este serviço é realizado pela Coordenação de Curso
e pela Coordenação Pedagógica.
114
5.1.5. Titulação e formação do corpo de tutores do curso
Seguem a titulação e formação do corpo de tutores do Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho:
Maria Carolina Cotrim Santo Mauro– Possui graduação em Direito,
Especialista em Direito Penal e Processo Penal. Tem experiência na área de
Educação, com ênfase em Educação a Distância. Tutora à Distância. Regime
de Trabalho: Integral.
Selma Pereira Salvador – Possui graduação em Letras e Pedagogia.
Especialista em Libras. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em
Educação a Distância. Tutora à Distância. Regime de Trabalho: Integral.
Tiago Davi Vieira Soares de Aquino – Possui graduação em Geociência,
Educação Ambiental e Pedagogia, Especialista em Formação em EaD,
Mestrado em Ensino e História de Ciências da Terra. Tem experiência na área
de Educação, com ênfase em Educação a Distância. Tutor à Distância. Regime
de Trabalho: Integral.
Flavia de Paiva Brites Martins – Possui graduação em Ciências Sociais e
Mestrado em Sociologia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase
em Educação a Distância. Tutor à Distância. Regime de Trabalho: Integral.
5.1.5. 1. Experiência do corpo de tutores em educação a distância
Seguem a experiência do corpo de tutores em educação a distância do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho:
115
DOCENTES / TUTOR
TEMPO DE EXPERIÊNCIA
EM EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
Maria Carolina Cotrim Santo Mauro 3 anos e 4 meses - Tutora à
distância.
Selma Pereira Salvador 5 anos - Tutora à distância.
Tiago Davi Vieira Soares De Aquino 4 anos e 2 meses – Tutor à
distância.
Flavia de Paiva Brites Martins 1 ano e 11 meses – Tutor à
distância.
6 – INSTALAÇÕES FÍSICAS
6.1. INFRAESTRUTURA
6.1.1. Espaço Físico
As instalações físicas da FACSUM são inteiramente adequadas às
funções a que se destinam e estão descritas a seguir:
Dependências/Serventia/Campus Itamar Franco Qtde. m2
1º ANDAR
SALA DE AULA 1 57
SALA DE AULA 1 72
SALA DE AULA 4 70
SALA DE AULA 2 54
SALA DE AULA 1 80
SALA DE AULA 1 71
SALA DE AULA 1 56
SALA DE AULA 2 52
LAB. MULTI 1 1 59
LAB. INFO 1 1 66
116
LAB. INFO 2 1 62
LAB. INFO 3 1 61
LAB. CONFORTO 1 38
MAQUETARIA 1 60
LAB. ESTÉTICA 1 77
LAB. MULTIDISCIPLINAR 2 1 87
SECRETARIA 1 164
SALA NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE 1 28
COORDENAÇÃO GERAL 1 26
GERENCIA DE UNIDADE 1 19
BANHEIRO MASCULINO 1 25
BANHEIRO FEMININO 1 28
2º ANDAR Qtde. m2
SALA DE AULA 3 52
SALA DE AULA 1 80
SALA DE AULA 1 71
SALA DE AULA 1 56
SALA DE AULA 3 70
SALA DE AULA 1 54
SALA DE AULA 1 45
SALA DE AULA 2 50
LAB. FISIO 1 1 40
LAB. FISIO 2 1 47
POLO EAD 1 53
PRONATEC 1 26
SALA XEROX 1 20
ÁREA DE CONVIVÊNCIA 1 470
SALA DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO -CPA 1 39 BANHEIRO MASCULINO 1 25 BANHEIRO FEMININO 1 26 3º ANDAR Qtde. m2
117
SALA DE AULA 1 54
SALA DE AULA 1 82
SALA DE AULA 1 71
SALA DE AULA 1 52
SALA DE AULA 2 70
SALA DE AULA 1 63
SALA DE AULA 2 62
SALA DE AULA 2 50
SALA DE AULA 1 48 ARQUIVO MORTO 1 52 LAB. NUTRIÇÃO 1 54 LAB MEC FLUIDOS 1 27 LAB RES MATERIAIS 1 54 LAB ANATOMIA 1 61 ALMOXARIFADO 1 56 LAB ENFERMAGEM 1 52 DEPARTAMENTO PESSOAL 1 26 REFEITORIO 1 22 VESTIÁRIO 1 11 BANHEIRO MASCULINO 1 22 BANHEIRO FEMININO 1 27 ANEXO 3º PISO SALA DE AULA 1 76 SALA DE AULA 1 63 SALA DE AULA 1 66 HALL DE ENTRADA 1 78 SALA NAAP 1 12 ÁREA DAS SALAS DOS COORDENADORES/DIREÇÃO 1 201 SALA DOS PROFESSORES 1 110 BANHEIRO SALA DOS PROFESSORES MASCULINO 1 3 BANHEIRO SALA DOS PROFESSORES FEMININO 1 3 BANHEIRO MASCULINO ADAPTADO 1 4 BANHEIRO FEMININO ADAPTDADO 1 4 ANEXO 2º PISO SALA DE AULA 1 64 SALA DE AULA 1 65 SALA DE AULA 1 72 BANHEIRO MASCULINO ADAPTADO 1 4 BANHEIRO FEMININO ADAPTDADO 1 4
118
8º ANDAR BIBLIOTECA 1 555
6.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI
Tanto o coordenador de curso quanto os professores que possuem
regime integral, estará disponível gabinetes de trabalho, com disponibilidade de
equipamentos de informática, dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação, comodidade e acessibilidade. Favorecendo assim a
permanência do corpo docente no ambiente da Instituição.
6.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e NDE
A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho ocupará sala bem dimensionada e dotada de isolamento acústico,
iluminação, climatização, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às
condições de salubridade. Estarão disponíveis também microcomputadores
com acesso à Internet, impressoras para realização dos trabalhos e telefone.
O Núcleo Docente Estruturante ocupará uma sala localizada no
primeiro andar do prédio, onde poderão realizar suas atividades com toda
estrutura necessária.
O espaço para a Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho oferece equipamentos adequados e conservados,
acessibilidade e conta com um espaço para atendimento aos alunos e para
pequenas reuniões com professores, além de duas funcionárias para auxiliá-lo
no atendimento aos alunos.
6.1.1.3. Sala de Professores
Nas instalações físicas da IES há sala de professores, equipada com
microcomputadores com acesso à Internet, além de sala de reuniões, que
119
atendem às condições de salubridade e aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária à
atividade proposta.
6.1.1.4. Salas de Aula
Todas as salas de aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento
acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica,
atendendo a todas as condições de salubridade.
6.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
6.1.2.1. Políticas de Acesso
A FACSUM possui três laboratórios de informática, de uso geral, que
atendem, de maneira excelente, as propostas curriculares do curso, com
acessibilidade, internet, wi-fi, equipamentos e softwares de qualidade,
quantidade adequada para o curso de CST em Segurança no Trabalho e
política de atualização de equipamentos. Eles poderão ser expandidos de
acordo com a demanda.
6.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso
O número de equipamentos existentes nos Laboratórios de Informática
da FACSUM excelente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia
em Segurança no Trabalho.
6.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo
ensino-aprendizagem
A FACSUM trabalha com diferentes tecnologias de informação e
comunicação para atender ao processo de ensino-aprendizagem de maneira
excelente a execução do projeto pedagógico do curso e a garantia da
acessibilidade e do domínio das TICs. Fazem parte dos recursos didáticos e
120
tecnológicos o acesso à banda larga e softwares de uso de aprendizagem
comum e acadêmica; acesso a rede wireless para toda comunidade
acadêmica; terminais de acesso com banda larga na biblioteca; biblioteca
virtual, com extenso acervo disponíveis para pesquisa. O site da Instituição é
um canal de comunicação e informação entre a IES e seus diversos públicos, e
também uma ferramentas para o uso de docentes (professor online) e
discentes, tais como: central do aluno (acerca de assuntos acadêmicos e
financeiros). A FACSUM possui redes sociais (Facebook e
Instagram),biblioteca virtual. A Instituição possui um total de 86 computadores
para uso exclusivo dos alunos e professores; sendo três laboratórios na
Unidade Itamar Franco com a quantidade de 73 e um laboratório na Unidade
Rio Branco com 12 computadores; e ainda, Softwares específicos para atender
às necessidades de cada curso. A FACSUM também possui dois laboratório
multidisciplinares. Todos os Laboratórios apresentam salas climatizadas e
computadores com acesso à Internet Banda Larga. A FASUM possui
instrumentos de aprendizagem, tais como 2 bibliotecas físicas com suporte
eletrônico, um grande acervo em DVDs, 4 computadores para pesquisas
científicas nas Bibliotecas, além de disponibilizar mais de 17.523 títulos nas
Bibliotecas Virtuais (Minha Biblioteca com acervo de 11.241 títulos e a
Biblioteca 3.0 com acervo de 6.282 títulos). Os docentes contam com diversos
recursos audiovisuais para ministrarem suas aulas, como 15 datashows, 30
fones de ouvido, de 8 amplificadores de som, 16 caixas de som, 12 Flip-charts,
4 retroprojetores, 1 DVD Player e 6 microfones com fio. A FACSUM
disponibiliza rede wireless para os discentes e docentes nos prédio da
Instituição.
Em apoio às metodologias de ensino adotadas, a IES proporciona a sua
comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional contemporânea, de
acordo com o quadro seguinte:
Recursos Audiovisuais
UNIDADE I – ITAMAR FRANCO
Item Quantidade
Amplificadores de Som 6
121
Caixas de som 12
Data Show 15
DVDS 1
Flip-charts 12
Quadro Branco FIXO 58
Quadro branco móvel 3
Retroprojetores 4
Televisores 5
6.1.4. Condições de acessibilidade para Pessoas com Deficiência ou
Mobilidade Reduzida
Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003,
sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências
físicas às dependências de IES, a Mantenedora da FACSUM determinou
políticas que reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando
os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de
qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos
organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com as organizações
especializadas.
Para pessoas com eficiência ou mobilidade reduzida, a FACSUM
apresenta as seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos
estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos,
facilitando a circulação de cadeira de rodas; portas e banheiros adaptados com
espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; barras de apoio
nas paredes dos banheiros; lavabos, bebedouros, plataforma, elevador, piso
tátil e corrimão com sinalização em braile.
122
Portanto, a IES adota políticas de acesso para pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida, descritas no PDI, conforme legislação em vigor.
6.1.5. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
A manutenção e a conservação das instalações físicas em geral,
dependendo de sua amplitude, são executadas por funcionários da FACSUM
ou por meio de contratos com empresas especializadas. O sistema de limpeza
é realizado permanentemente por funcionários contratados pela Mantenedora.
6.1.6. Manutenção e Conservação dos Equipamentos
A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua
amplitude, são executadas por funcionários da FACSUM ou por meio de
contratos com empresas especializadas. A reposição dos materiais de
consumo é compatível com a demanda das atividades realizadas em cada
semestre. A conservação e atualização dos equipamentos são realizadas a
partir de uma análise periódica dos funcionários da IES, que devem verificar a
necessidade de aquisição de novos equipamentos e/ou atualização dos
existentes.
6.1.7. Biblioteca
O desenvolvimento das bibliografias básicas e complementares dos
cursos da FACSUM objetivam ter ao menos 03 indicações, todas com
exemplares físicos e/ou virtuais.
Considerando que a procura de livros na biblioteca é o resultado das
atividades solicitadas pelos professores no desenvolvimento das aulas, o corpo
docente trabalha em conjunto com a biblioteca estimulando o uso dos livros do
acervo virtual, já que este não possui restrição de números de acesso e todos
os alunos podem utilizar simultaneamente as obras disponíveis.
123
A IES entende que a utilização de livros virtuais garante o acesso aos
livros sem a necessidade de aumentar a quantidade de exemplares das obras
de maior demanda em caráter de urgência.
A biblioteca disponibiliza também relação de periódicos científicos
consistentes com os cursos. Considerando que a produção de periódicos
científicos é resultado da exigência da CAPES para que os membros dos
grupos de pesquisa divulguem os seus trabalhos, com a expansão da internet
estes títulos que antes eram vendidos a preço de custo ou apenas permutados
passaram a ter as suas coleções disponibilizadas gratuitamente pela internet,
onde a divulgação é maior. Por este motivo a IES consegue acessar uma
grande variedade de títulos sem a necessidade de assinatura.
6.1.7.1. Espaço Físico
A Biblioteca conta com um acervo que segue plenamente os padrões de
qualidade exigidos, composto por material atualizado, tanto para o uso do
corpo docente, quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que
busca sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do estudante
e melhores resultados para a satisfação de seus usuários.
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e
periódicos indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das
ementas de cada disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes
Curriculares do MEC, além de atender a assuntos de interesse e
complementação à formação dos estudantes.
Há uma biblioteca com todo o acervo necessário ao bom
desenvolvimento do curso e com livre acesso aos alunos. Há acesso on-line ao
acervo. Além do acervo, o aluno conta com um serviço de apoio e consulta aos
livros texto e complementares de cada disciplina, artigos e periódicos, que
poderão contribuir em trabalhos de pesquisa solicitado pelos professores.
124
A organização da biblioteca da FACSUM tem como objetivo atender às
necessidades dos cursos e demais atividades, que, afinada com as tendências
mundiais, já implementou um novo conceito de biblioteca.
Alunos e professores poderão consultar livros, monografias, CD-ROMs e
periódicos por intermédio de um sistema totalmente revolucionário, pois as
bibliotecas já estão estruturadas de forma a dar suporte ao ensino.
Projetadas com o objetivo de proporcionar conforto e funcionalidade
durante os estudos e as pesquisas, as bibliotecas contam com recepção e
balcão de atendimento dotado de terminais de consulta. Além disso, equipes
treinadas esclarecem dúvidas e efetuam os serviços de empréstimo e
devolução do material bibliográfico.
Salas para leitura individual e coletiva foram ampliadas para garantir
maior conforto na utilização das bibliotecas. Guarda-volumes e armários com
chaves individuais também estão à disposição dos usuários. Há um espaço
reservado para rápidas consultas, o que permitirá a alunos e professores
verificar previamente o conteúdo dos CD-ROMs.
6.1.7.2. Acervo
Recursos disponíveis nas bibliotecas: livros nacionais e internacionais;
Periódicos nacionais e internacionais on-line; monografias, catálogos; obras de
referência (enciclopédias, dicionários, atlas e compêndios);CD-ROMs.
6.1.7.3. Livros
Para compor o acervo específico do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho da FACSUM foram adquiridos os títulos indicados na
bibliografia básica e complementar das disciplinas que integram a matriz
curricular. O acervo encontra-se atualizado e tombado junto ao patrimônio da
IES.
125
O acervo bibliográfico adquirido atende às demandas previstas para o
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da IES, uma vez que
está em sintonia com o Projeto Pedagógico do Curso, com o perfil discente
pretendido e com as competências e habilidades postuladas.
6.1.7.3.1 Bibliografia Básica
O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por unidade
curricular, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de
5 vagas anuais pretendidas/autorizadas, de cada uma das unidades
curriculares, de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de
estar informatizado, títulos virtuais, adequado pelo NDE e tombado junto ao
patrimônio da FACSUM.
6.1.7.3.2 Bibliografia Complementar
O acervo da bibliografia complementar do Curso Superior de Tecnologia
em Segurança no Trabalho possui, pelo menos, cinco títulos por unidade
curricular, com dois exemplares de cada título ou com acesso virtual, além de
estar informatizado, títulos virtuais, adequado pelo NDE e tombado junto ao
patrimônio do FACSUM.
OBS.: A FACSUM disponibiliza para os alunos e professores mais de
17.523 títulos nas Bibliotecas Virtuais (Minha Biblioteca - 11.241 títulos e a
Biblioteca 3.0 - 6.282 títulos).
6.1.7.3.3 Periódicos
Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de
periódicos respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de
curso.
Atualmente, o acervo possui assinaturas que atendem à área do curso.
É importante ressaltar que foram adquiridas as coleções de todos os títulos,
mas a entrega de volumes retroativos é demorada, assim como a do ano
126
corrente é contínua. Dessa forma, o acervo de periódicos expande-se
diariamente.
Há periódicos especializados sob a forma virtual entre as principais
áreas do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
6.1.7.4. Informatização
A biblioteca utiliza em todas as suas funcionalidades o sistema
Pergamum.
6.1.7.5. Jornais e Revistas
Complementarmente ao acervo de livros e periódicos a IES oferece aos
seus alunos o acesso a jornais e revista de ampla circulação com o propósito
de estimular a divulgação da informação e promover a cultura.
6.1.7.6. Política de Aquisição, Expansão e Atualização
A aquisição, expansão e atualização do acervo das bibliotecas são
motivadas pela demanda dos docentes em no início de cada período letivo que
as submete a Coordenação do Curso. Este por sua vez, em articulação com a
Biblioteca Central, estabelece as prioridades de aquisições em função da
disponibilidade de recursos na mantenedora.
6.1.7.7. Formas de expansão e atualização do acervo
MATERIAIS DIRETRIZES
LIVROS E OBRAS DE
REFERÊNCIA
Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo MEC para
as proporções de exemplares por número de alunos das
obras indicadas nas bibliografias.
Adquirir a solicitação dos professores e alunos
intermediada pelos coordenadores.
127
OBRAS SERIADAS
(PERIÓDICOS, JORNAIS E
REVISTAS)
Adequar o acervo junto aos coordenadores de acordo
com a legislação vigente.
Priorizar obras que possuem acesso pela Internet
sempre que possível.
MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs,
Disquetes/CD ROMs e E-
books/Páginas Eletrônicas
Adquirir a solicitação dos professores e alunos
intermediada pelos coordenadores.
A biblioteca oferece os seguintes serviços:
� Acesso disponível pela Internet ao acervo eletrônico;
� Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos;
� Capacitação de usuários;
� Pesquisa bibliográfica; e
� Reserva da bibliografia usada nos cursos.
6.1.7.8. Horário de Funcionamento
A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira no horário das 07:15 às
22:15 e, aos sábados, no horário que corresponde das 08 h às 12 h.
6.1.7.9. Serviço e Condições de Acesso ao Acervo
A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local e
empréstimo domiciliar; reserva de livros; acesso à Internet; levantamento
bibliográfico; orientação quanto à normalização bibliográfica (normas ABNT) e
comutação bibliográfica.
Podem ser consultados somente no local: a) Obras de referência
(dicionários, enciclopédias, anuários, atlas, etc.); b) Periódicos (jornais,
revistas, etc.); c) Trabalhos acadêmicos (no departamento); d) Obras colocadas
em regime de reserva pelos professores.
128
Cabe ao bibliotecário, responsável pela seção de referência, controlar o
uso do acervo da biblioteca, sendo-lhe facultado colocar em regime de reserva
ou circulação especial as obras mais solicitadas.
A consulta ao acervo é livre aos usuários internos e externos, que
podem dirigir-se às estantes onde estão dispostas as obras, ou então, aos
microcomputadores disponíveis na biblioteca, que permitem a busca on-line por
autor, título, assunto e palavra-chave, utilizando os conectores lógicos.
A comutação bibliográfica é oferecida a usuários internos e externos. É
utilizado o Sistema de Comutação Bibliográfica do IBICT, o COMUT, além de
disponibilizar para os alunos e professores mais de 17.523 títulos nas
Bibliotecas Virtuais (Minha Biblioteca - 11.241 títulos e a Biblioteca 3.0 - 6.282
títulos).
6.1.7.10. Pessoal Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo da Biblioteca é constituído de
profissionais qualificados e em número suficiente para atender às
funcionalidades inerentes ao Setor, sob a liderança de um graduado em
Biblioteconomia.
6.1.7.11. Laboratórios didáticos de formação básica e específica
Os laboratórios possuem ambientes adequados para docentes,
discentes e funcionários. São adequados à proposta do curso, ou seja, até o
segundo semestre, pois os demais laboratórios serão implantados após a
autorização e na medida da progressão dos semestres dos cursos. Possui
estrutura compatível, sempre de acordo com a especificidade das aulas
práticas previstas.
Os ambientes/ laboratórios e a relação professor estudante possibilitam,
de acordo com o projeto pedagógico do curso, o planejamento e o controle
pleno das atividades de ensino desenvolvidas nos laboratórios presenciais,
129
além de laboratórios virtuais como complemento facilitador para as práticas.
Ressaltamos que, além de toda a infraestrutura disponível para o estudante, os
professores e técnicos sempre estão presentes durante as atividades para que
o estudante possa ter um melhor aproveitamento no processo de ensino-
aprendizagem. Todos os laboratórios estão adequados à proposta do curso,
atendendo a todas as aulas práticas preconizadas no plano de ensino proposto
pelos docentes.
130
ANEXOS
131
ANEXO I – REGULAMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
1. Das Considerações Preliminares
Art. 1o O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do
Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho do FACSUM.
Art. 2o O Núcleo Docente Estruturante é o órgão responsável pela concepção
do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho e tem, por finalidade, elaborar estratégias de implantação,
implementação, supervisão, consolidação e aperfeiçoamento do mesmo.
2. Das Atribuições do Núcleo Docente Estruturante
Art. 3o São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a) Elaborar e/ou acompanhar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua
concepção e fundamentação técnico-científica, com base nas diretrizes
curriculares do curso;
b) Estabelecer e aprimorar o perfil profissional do egresso do curso;
c) Manter atualizado o projeto pedagógico do curso;
d) Promover a reformulação curricular, submetendo a aprovação do
Coordenador do Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas
pelo Coordenador do Curso;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao
Coordenador de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando
necessário.
3. Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante
Art. 4o O Núcleo Docente Estruturante será constituído da seguinte forma:
132
a) Coordenador do Curso, como seu presidente;
b) O Núcleo Docente Estruturante (NDE) será composto pelos Coordenadores
dos cursos e por docentes atuantes no curso em andamento.
Art. 5o A indicação dos representantes docentes será feita pelo Coordenador
do Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de
prorrogação.
4. Da Titulação e Formação Acadêmica dos Docentes do Núcleo Docente
Estruturante
Art. 6o Os docentes que compõem o NDE devem ter pelo menos 60% de seus
membros, titulação acadêmica obtida em programas de Pós-Graduação Stricto
Senso recomendado pela CAPES.
5. Do Regime de Trabalho dos Docentes do Núcleo
Art. 7o Os docentes que compõem o NDE devem ser contratados,
obrigatoriamente, em regime de horário parcial e ou integral, sendo pelo menos
20% em tempo integral.
6. Das Atribuições do Presidente do Núcleo Docente Estruturante
Art. 8o Compete ao Presidente do Núcleo Docente Estruturante:
a) Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;
b) Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
c) Encaminhar as deliberações do Núcleo Docente Estruturante;
d) Designar um representante do corpo docente para documentar em atas;
e) Indicar coordenadores para cada módulo do curso;
f) Coordenar a integração com os Coordenadores de outros Cursos; e setores
da instituição.
133
7. Das Atribuições dos Membros do Núcleo Docente Estruturante
Art.9o Compete aos membros do Núcleo Docente Estruturante sugerir medidas
com o objetivo de implantar, estruturar, divulgar, socializar e supervisionar
mudança no Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho da FACSUM, assim como promover a sua
consolidação.
Art. 10o Objetivando o adequado funcionamento do Núcleo Docente
Estruturante, a sua composição obedece à mesma divisão em módulos
utilizada para agrupar as unidades curriculares exigidas pelas diretrizes
curriculares nacionais que, agregadas componham todos os módulos e áreas
do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
8. Das Reuniões
Art. 11o O Núcleo Docente Estruturante deverá reunir-se, ordinariamente, por
convocação do Coordenador do Curso, duas vezes por semestre e,
extraordinariamente, sempre que por ele convocado ou pela maioria de seus
membros titulares.
Art. 12o O Coordenador do Curso deve convocar os membros do Núcleo
Docente Estruturante com antecedência mínima de 03 (três) dias.
Art. 13o As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com
base no número de presentes.
9. Das Disposições Finais
Art. 14o Os casos omissos a esse regulamento serão resolvidos pelo
Colegiado do Curso ou órgão superior, se necessário, de acordo com a
competência dos mesmos.
134
Art. 15o O presente Regulamento entra em vigor na data de sua publicação e
revogando as disposições em contrário.
ANEXO II - REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES
Capítulo I
Da Concepção, Carga Horária e Objetivos
Art. 1o O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos
Disciplinares (ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de
estudos ao abrigo do que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei no 9.394 de 20 de
Dezembro de 1996 (LDBEN), observadas as Orientações para as Diretrizes
Curriculares dos Cursos de Graduação emanadas do Conselho Nacional de
Educação, nos termos do Parecer CNE/CES no 776, de 13 de Dezembro de
1997, do Parecer CNE/CES no 583, de 04 de Abril de 2001 e do Parecer
CNE/CES no 67 de 11 de Março de 2003.
Art. 2o Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório
nos cursos de graduação da FACSUM, constituindo um eixo estruturante de
formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3o A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto
pedagógico de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4o São objetivos dos Estudos Disciplinares:
• Propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção do conhecimento;
• Prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas
para abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área
de atuação profissional, com grau crescente de complexidade à medida
que ele progride em sua formação;
135
• Proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões
entre as diferentes áreas do conhecimento visando à solução de
problemas;
• Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno.
Capítulo II
Da Operacionalização
Art. 5o Os EDs utilizam as resoluções sistemáticas de exercícios,
criteriosamente elaborados pela Coordenação do Curso, ou por professores
nomeados pela Coordenação para a confecção dos exercícios, sob sua
supervisão, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades
para lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à
medida que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são
progressivamente substituídos por outros de formação específica, de cunho
interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do saber.
§2o Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos
educacionais.
Capítulo III
Da Supervisão e Avaliação
Art. 7o Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos
Disciplinares de cada curso.
Art. 8o A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares
resultará da combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais.
136
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o
caput deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9o A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
realizadas pela coordenação.
Capítulo IV
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 10o Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso,
Coordenação Pedagógica, em conjunto com a Direção, ouvidas as partes
interessadas.
Art. 11o As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados
superiores da FACSUM.
Art. 12o O presente Regulamento entrou em vigor, após a sua aprovação dos
órgãos colegiados superiores da FACSUM e revogando as disposições em
contrário.
137
ANEXO III – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E APOIO
PSICOPEDAGÓGICO – NAAP
Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades do
Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP, doravante assim
denominado,
Art. 2º São finalidades do NAAP:
I - Orientar e realizar intervenções breves nas dimensões psicopedagógica e
social para o corpo discente, docente e técnico administrativo da FACSUM;
II - Promover, por meio do apoio psicopedagógico e social, a saúde dos
relacionamentos interpessoais e institucionais, contribuindo para o processo de
aprendizagem do aluno e o pleno desenvolvimento dos colaboradores;
III - Zelar pela aplicação da Política de Acessibilidade da FACSUM, fazendo
com que estes cumpram seu objetivo principal de promover as condições
adequadas para acesso, permanência, integração e desenvolvimento pleno
das pessoas com deficiência, incluindo aquelas com Transtorno do Espectro
Autista, ao Ensino Superior;
IV - Promover as condições adequadas para a inclusão das pessoas com
deficiência, incluindo aquelas com Transtorno do Espectro Autista, ao Ensino
Superior, articulando-se com professores, coordenadores e setores de apoio,
viabilizando as adequações arquitetônicas, comunicacionais, pedagógica e
atitudinal, tendo como referência a Política de Acessibilidade da FACSUM.
Parágrafo único. Para os casos em que se fizer necessário um atendimento
mais especializado, o NAAP deverá sugerir o devido encaminhamento.
Art. 3º São objetivos específicos do NAAP:
I - Auxiliar acadêmicos na integração destes ao contexto universitário,
realizando orientações no que se refere a dificuldades no processo ensino-
aprendizagem, proporcionando a identificação dos principais fatores envolvidos
138
nas situações problemas e estratégias de enfrentamento pessoais e
institucionais;
II - Realizar pesquisas a partir dos dados coletados nos atendimentos,
relacionados à tipologia das dificuldades apresentadas pelos alunos, e
encaminhar relatórios à direção acadêmica com a finalidade de desenvolver
estratégias de intervenção institucional;
III - Realizar atendimento psicológico emergencial, através de aconselhamento,
identificando as urgências subjetivas nas suas diferentes dimensões
(profissional, pedagógica, afetivo-relacional e/ou social), propiciando reflexão
para um posicionamento pessoal mais adequado na superação dos problemas
e realizando encaminhamentos para profissionais e serviços especializados, se
necessário;
IV - Assessorar as Coordenações de Curso e de Ensino, em consonância com
as políticas de ensino e atenção ao aluno previstas no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC),
buscando estratégias psicopedagógicas específicas para cada caso,
trabalhando de forma interdisciplinar e promovendo a inclusão, tendo em vista
a política de acessibilidade da FACSUM.
V - Acompanhar acadêmicos com deficiência e/ou necessidades educacionais
especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº
12.764/2012), visando a sua plena acessibilidade ao Ensino Superior
(arquitetônica, comunicacional, pedagógica e atitudinal) e o desenvolvimento
das competências e habilidades previstas no perfil do egresso do curso
escolhido em igualdade de condições;
VI - Apoiar e orientar, juntamente com os setores pedagógicos da instituição, o
corpo docente e coordenadores na adequação e/ou desenvolvimento de
metodologias, tendo em vista o melhor aproveitamento acadêmico do aluno
com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, incluindo aqueles
com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764/2012);
139
VII - Orientar o Professor no que se refere à necessidade de ajuda técnica e/ou
de recursos de tecnologia da informação, comunicação e pedagógicos para
atendimento às necessidades de alunos com deficiência e/ou necessidades
educacionais especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista,
visando sua plena inclusão e desenvolvimento no processo ensino-
aprendizagem;
VIII - Atender os funcionários técnico-administrativos e docentes em suas
demandas psicossociais, promovendo um ambiente de trabalho com relações
saudáveis e harmoniosas.
Art. 4º O NAAP realiza suas intervenções considerando dois eixos
fundamentais:
I - Atendimento aos corpos discente, docente e técnico-administrativo;
II - Apoio à coordenação de cursos e de ensino;
Art. 5º Os atendimentos aos corpos discente, docente e técnico-administrativo
poderão ser individuais ou em grupo, de acordo com a demanda e análise
prévia de cada situação problema.
§ 1º Para o corpo discente, a demanda de atendimento poderá ser manifestada
pelo próprio aluno junto ao NAAP e pela coordenação de ensino por meio de
relatório justificando o encaminhamento.
§ 2º Para os corpos docente e técnico-administrativo, a demanda de
atendimento poderá ser manifestada pelo próprio funcionário junto ao NAAP
ou, no caso do corpo docente, pela coordenação de curso ou de ensino e no
caso dos técnicos administrativos pelo gerente imediato.
Art. 6º Os atendimentos individuais serão agendados nos horários de
funcionamento do NAAP e comunicado ao interessado.
Art. 7º Os atendimentos individuais visam:
140
I - Atendimento aos alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais
especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº
12.764/2012), desde o momento de sua matrícula, visando um diagnóstico para
apontamento de suas necessidades pedagógicas, metodológicas e de recursos
materiais;
II - Atendimento aos casos relativos às dificuldades de aprendizagem e estudo;
III - Atendimento a alunos e colaboradores com problemas psicoafetivos que
atendam a resposta de psicoterapia breve;
IV - Encaminhamento para profissionais e serviços especializados dependendo
da demanda apresentada;
V - Atendimento relativo às dificuldades de relacionamento interpessoal que
ofereçam dificuldades de adaptação e motivação na dimensão acadêmica e
profissional;
VI - Atendimento aos casos relativos ao comportamento e conduta do
acadêmico e do funcionário;
VII - Atendimento aos encaminhamentos da direção, coordenação de curso,
coordenação de estágio, corpo docente e Comissão Própria de Avaliação
(CPA);
VIII - Atendimento às demandas relacionadas à profissão e à formação
profissional;
IX - Atendimento aos docentes e coordenadores, conjuntamente com o núcleo
de apoio pedagógico, para traçar diretrizes e prestar orientações e apoio a
cerca de adaptações metodológicas e de processos avaliativos, tendo em vista
a inclusão plena dos alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais
141
especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista, conforme
Política de Acessibilidade.
Art. 8º Cada acadêmico ou colaborador poderá ser atendido, individualmente,
em até cinco (05) sessões por semestre, de acordo com a disponibilidade do
NAAP, com exceção dos alunos com deficiência e/ou necessidades
educacionais especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista
(Lei nº 12.764/2012), que devem ser atendidos em suas necessidades,
independente do número de sessões.
Art. 9º O NAAP utilizará um formulário padrão - Prontuário de Atendimento -
para registro dos atendimentos individuais (Anexo I).
Art. 10. Os atendimentos em grupo serão oferecidos por meio de oficinas
agendadas em horários que permitam a participação dos alunos e comunicado
aos mesmos.
§ 1º Os atendimentos em grupo serão realizados para promover um espaço de
reflexão e enfrentamento de problemas cognitivos, relacionais e
desenvolvimento de habilidades acadêmicas e profissionais no que se refere à
dimensão relacional e por adesão espontânea do interessado.
§ 2º As oficinas para proporcionar os atendimentos em grupo terão um limite de
participantes, a ser definido pela comissão do NAAP, de acordo com o tipo de
trabalho a ser desenvolvido.
§ 3º Os temas para os encontros dos atendimentos em grupo serão planejados
a partir das demandas dos alunos, das pesquisas institucionais desenvolvidas
pelo NAAP, das solicitações dos colegiados de cursos e/ou da CPA.
Art. 11. Os temas e áreas sugeridos nos atendimentos em grupo envolvem:
142
I - Orientação Profissional: reflexão sobre as necessidades, dúvidas e
enfrentamento de dificuldades relacionadas à escolha profissional ou
adaptação acadêmica;
II - Relações Humanas: oficinas de dinâmica de grupo visando o
desenvolvimento de competências relacionais e interpessoais, liderança,
comunicação e resolução de conflitos interpessoais;
III - Treinamento de Assertividade: oficinas de dinâmicas de grupo diretamente
relacionada a alunos que apresentem alto grau de ansiedade presente em
situações que envolvam apresentação de trabalhos em público ou dificuldades
relacionadas a relações de trabalhos de equipe;
IV - Orientação de Estudos: grupo reflexivo que aborde temas ligados à
maximização de recursos envolvendo o planejamento de estudos acadêmicos
ou voltados para concursos profissionais e/ou públicos;
V - Valorização da diversidade e respeito às diferenças: reflexão sobre temas
como diversidade cultural, direitos humanos, combate ao preconceito e a
discriminação de qualquer natureza (raça, credo, gênero, orientação sexual,
deficiência), construindo o respeito no ambiente acadêmico.
Art. 12. O NAAP irá atuar junto à coordenação dos cursos e de ensino na
compreensão e resolução de problemas específicos de aprendizagem,
relacionais e comportamentais, juntamente com a assessoria pedagógica da
IES.
Art. 13. O NAAP participará do planejamento da Formação Continuada dos
Docentes, promovido pela IES, atuando principalmente na reflexão e
orientação de situações problemas comuns e na questão da promoção da
acessibilidade, a partir dos dados coletados em suas pesquisas.
Art. 14. O NAAP irá, em situações específicas, trabalhar junto aos
coordenadores e professores no sentido de auxiliar na implementação de
143
projetos de inclusão de acadêmicos com deficiência, incluindo aqueles com
Transtorno do Espectro Autista.
Art. 15. O apoio à coordenação de cursos e de ensino será realizado pelo
NAAP através de reuniões institucionais, atendimentos individuais e
orientações específicas.
Art. 16. O NAAP deverá elaborar pesquisas e relatórios com o objetivo de
auxiliar na compreensão do perfil dos alunos, suas dificuldades e possíveis
intervenções.
Parágrafo único. No caso de utilização de dados gerados a partir dos
atendimentos individuais ou em grupo ou oriundos da CPA, para elaboração de
pesquisas e relatórios, o NAAP deverá observar o critério de sigilo profissional
que envolve essas informações.
Art. 17. O NAAP deve participar como colaborador dos projetos institucionais
que envolvam as dimensões acadêmicas, culturais, semana das profissões,
atividades extracurriculares, projetos de inclusão para pessoas com deficiência
e estágios profissionalizantes.
Art. 18. A partir das atividades desenvolvidas pelo NAAP, serão elaborados
relatórios informativos para fundamentar pesquisas e avaliações dos processos
acompanhados, devendo estes serem disponibilizados para a direção e
coordenação dos cursos.
Parágrafo único. Os relatórios previstos neste artigo tratam-se apenas de
dados referentes ao número de atendimentos, tipologia dos atendimentos,
tipologia da demanda ou outras informações que não comprometam o sigilo
profissional.
Art. 19. Os atendimentos e atividades do NAAP, quando executados por
profissional da área da Psicologia, serão registrados em formulários
específicos, respeitando nos atendimentos clínicos individuais e grupais o
144
critério de sigilo profissional e as normas e resoluções do CFP (Código de Ética
Profissional).
Art. 20. Os dados dos atendimentos individuais e em grupo serão de acesso
exclusivo do profissional psicólogo, registrado em livro ATA, e serão arquivados
em armários com chaves onde apenas o mesmo terá acesso para consulta e
registros dos casos acompanhados.
Art. 21. Outros profissionais da instituição não terão acesso às informações
confidenciais, salvo outros profissionais psicólogos autorizados pela comissão
do NAAP, que componham a equipe de trabalho ou o usuário ou responsável
por menores de idade, de acordo com Código de Ética do Profissional.
Art. 22. No caso da extinção do serviço ou da substituição de funções ou
profissionais da área clínica serão adotados os procedimentos do Art. 15 do
Código de Ética Profissional/CFP.
Art. 23. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Acadêmico da FACSUM.
OBS.: Informações - O serviço de apoio psicopedagógico para os alunos do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da FACSUM será
realizado durante a semana, no térreo, na sala da Coordenação Pedagógica.
Os interessados deverão marcar sua visita com a Auxiliar de Coordenação
Pedagógica, garantindo total privacidade.
A equipe do NAAP é composta pelas Professoras Claudia Otelina da Costa e
Isabela de Matos Alves Luquini.
145
FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL
ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO E SOCIAL
NOME DO ALUNO:_______________________________________________
CURSO:_____________________ PERÍODO:_________ DATA: ___________
ENDEREÇO:_____________________________________________________
_______________________________________________________________
FILIAÇÃO:_______________________________________________________
_______________________________________________________________
MOTIVO DA PROCURA PELO SERVIÇO: _____________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
ORIENTAÇÃO REALIZADA: ________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
RESPONSÁVEL PELO SETOR: _____________________________________
_______________________________________________________________
146
ANEXO IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A FACSUM, em sua política de extensão, visa interagir com a sociedade e
tornar acessível o conhecimento que acumula, sistematicamente, pela
articulação entre ensino e extensão, interagindo com as demandas culturais e
sociais da comunidade, numa dimensão ética, solidária e transformadora.
As atividades de Extensão da FACSUM, reger-se-ão pelo seguinte
Regulamento.
Capítulo I
Da Caracterização, Fins e Objetivos
Art. 1o - As atividades de Extensão constituir-se-ão por um conjunto articulado
de ações de caráter teórico e/ou prático, planejado para atender demandas da
sociedade, independentemente do nível de escolaridade e formação.
Art. 2o - As atividades de extensão têm o objetivo de introduzir o corpo discente
na ação comunitária por meio de atividades que estimulem a interação e
desenvolvam no aluno a responsabilidade ética e social.
Art. 3o - As atividades de Extensão terão um caráter eventual ou permanente
atendendo aos interesses da comunidade.
Capítulo II
Da Administração
Art. 4o - As atividades de Extensão serão coordenadas pela Coordenação
Pedagógica juntamente com a Coordenação do Curso Superior de Tecnologia
em Segurança no Trabalho.
147
Art. 5o - É de responsabilidade das Coordenações Pedagógica e do Curso
Superior em relação às atividades de Extensão:
a) Comunicar aos docentes da Instituição sobre o desenvolvimento das
atividades de extensão;
b) Proporcionar canais de divulgação das atividades;
c) Providenciar o registro das atividades realizadas e sua comprovação;
d) Avaliar as atividades realizadas;
e) Elaborar relatórios para a Coordenação do Curso.
Art. 6o - As atividades de Extensão serão realizadas pelo corpo social da
FACSUM. Em casos especiais, poderão ser realizadas por profissionais
convidados, titulados ou de notório conhecimento na área da atividade.
Art. 7o - As atividades de Extensão serão propostas pelos componentes do
corpo social da FACSUM e os projetos serão encaminhados a Coordenação do
Curso.
Art. 8o - As propostas de atividades de Extensão deverão ser apresentadas em
formulário próprio.
Art. 9o - As propostas de atividades de Extensão deverão vir acompanhadas da
indicação de professor responsável pelas mesmas.
Art. 10 - Os Projetos de atividades de Extensão deverão conter as seguintes
informações:
a) Identificação da atividade;
b) Objetivo da atividade;
c) Cronograma;
d) Duração;
e) Descrição da atividade;
f) Público alvo a que se destina;
g) Cursos envolvidos;
h) Docentes envolvidos;
148
i) Discentes envolvidos;
j) Necessidades específicas para sua realização.
Art. 11 – As propostas das Atividades de Extensão serão avaliadas por Comitê
indicado pela Coordenação Pedagógica.
Art. 12 – O Comitê avaliará as propostas considerando a sua relevância para o
desenvolvimento profissional e/ou pessoal da comunidade, para o
desenvolvimento dos alunos envolvidos, a exequibilidade do projeto e a
atenção aos preceitos éticos.
Art. 13 – A coordenação das atividades de Extensão apoiará a execução das
atividades aprovadas.
Art. 14 – A FACSUM expedirá certificados aos participantes das atividades de
Extensão.
Art. 15 – As atividades de Extensão executadas serão registradas em
formulário próprio.
Art. 16 – As atividades de Extensão, após sua realização, serão avaliadas pela
coordenação da Extensão.
Capítulo III
Dos Direitos e Deveres dos Envolvidos com as Atividades de Extensão
Art. 17 - As atividades de extensão compreendem atividades desenvolvidas
pela Instituição com a comunidade local, conforme o Art. 2º.
Parágrafo único: Os alunos vinculados com as atividades de extensão não
poderão ser aproveitados, sob o pretexto deste vínculo, para o
desenvolvimento de qualquer atividade administrativa ou docente da
Instituição.
149
Art. 18 - Os alunos da FACSUM envolvidos com as atividades de extensão
poderão contabilizar horas para o estágio ou para atividades complementares,
desde que cumpram as normas pertinentes a essa atividade e encaminhem a
documentação exigida pelo setor competente.
Art. 19 - Todos os envolvidos farão jus a um certificado de participação nas
atividades de extensão cadastradas na secretária de Extensão Comunitária,
desde que cumpram todos os requisitos definidos na proposta de ação
aprovada pela Faculdade.
Art. 20 - As pessoas desvincular-se-ão das atividades de extensão a qualquer
momento nos seguintes casos:
I – quando sua participação nas atividades for manifestamente insuficiente;
II - quando sofrerem alguma penalidade disciplinar se forem alunos da
FACSUM, e
III - quando solicitarem desligamento das atividades de extensão.
Parágrafo único - No caso da desvinculação referida, a pessoa desvinculada
poderá perder o direito ao certificado de participação de acordo com a análise
da Coordenação do Curso.
Art. 21 - As atividades de extensão não são interrompidas necessariamente
durante o período de férias.
Art. 22 - No caso de projetos, eventos, consultorias ou atividades semelhantes
com caráter extensivo:
I. o aluno da FACSUM deverá apresentar a docente responsável, ao final
do período previsto para a sua conclusão, um relatório a ser encaminhado à
Coordenação do Curso, após emitir parecer conclusivo.
II. o docente responsável ao término da mesma deverá apresentar à
Coordenação do Curso um relatório final das ações desenvolvidas e dos
resultados alcançados.
III. deverá ser anexado ao relatório final as fichas de avaliação preenchidas
por todos os envolvidos, inclusive representantes das Instituições ou
comunidades parceiras.
150
Capítulo IV
Das Disposições Gerais
Art. 23 Os casos omissos no presente regulamento serão apreciados pela
Coordenação do Curso da FACSUM.
Art. 24 - Das decisões dos docentes responsáveis caberá recurso,
primeiramente, a Coordenação do Curso e a Coordenação Pedagógica.
Art. 25 - As presentes normas entrarão em vigor a partir da data de sua
aprovação.
151
ANEXO V - CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE DOCENTES
Introdução
Em consonância com a missão institucional da FACSUM, e com os princípios
do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, o presente texto
visa apresentar diretrizes para que a Coordenação do Curso possa se nortear
durante o processo de seleção de docentes.
É fundamental ao início do processo de seleção ter clareza que na descrição
da Missão da Instituição consta que:
" Investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus
egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho
e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar
conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo a
Instituição promove a educação superior integrando o ensino e a extensão,
visando à formação de sujeitos empreendedores e comprometidos com o
autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do
Estado e da região”.
Portanto, o processo seletivo deve ser pensado a partir do princípio ético de
que a Instituição se propõe a contribuir para a melhoria do vínculo social entre
as pessoas. Desta forma, deve ser critério de contratação ao cargo de
professor do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, a
adesão do candidato à Missão da FACSUM.
O objetivo deste documento é sistematizar critérios e procedimentos para a
realização do processo seletivo do corpo docente deste Curso, solicitação de
coordenadores do Curso durante as reuniões Colegiadas.
A partir da apresentação do Curriculum Lattes pelo candidato, a Coordenação
do Curso deverá considerar os seguintes aspectos:
1 - Das condições iniciais para participação no processo seletivo.
152
o Para as disciplinas específicas do Curso Superior de Tecnologia
em Segurança no Trabalho. Doutorado em área de concentração
afim com a disciplina a ser ministrada.
o Na falta deste título, os docentes devem possuir mestrado concluído em
área de concentração afim com a disciplina a ser ministrada.
o Em algumas disciplinas específicas é importante que haja o título de
especialista concluído em Curso com 360 horas e reconhecido pelo MEC em
área afim com a disciplina a ser ministrada.
1.2. Para as disciplinas do Núcleo Comum:
o Graduação na área afim com a disciplina.
o Doutorado em área de concentração afim com a disciplina a ser
ministrada.
o Na falta deste título, os docentes devem possuir mestrado
concluído no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho em área de concentração afim com a disciplina a ser
ministrada; ou título de especialista reconhecido pelo MEC em
área afim com a disciplina a ser ministrada.
2 - Da avaliação da produção científica.
2.1. Os docentes devem possuir produção científica relevante e comprovada na
área de concentração afim com a disciplina ministrada, compreendida em
ordem de importância:
o Publicação de artigos científicos em revistas indexadas internacionais e
nacionais.
o Publicação de livros.
o Publicação de capítulos de livros.
o Apresentação de trabalhos científicos em congressos internacionais.
o Apresentação de trabalhos científicos em congressos nacionais.
3 - Da experiência profissional.
3.1. O candidato a docência para as disciplinas Específicas e as do Núcleo
Comum deve possuir ao menos 2 (anos) de comprovada experiência
profissional na docência de ensino superior.
153
A próxima etapa do processo seletivo deverá incluir os 3 procedimentos
especificados a seguir:
4 - Da Entrevista.
A partir deste procedimento deverão ser avaliados:
a. O compromisso com a atividade de ensino e com os princípios éticos da
ação acadêmica e profissional.
b. A competência e disposição para o trabalho em grupo junto aos
professores do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho e de outros cursos da IES, junto a Coordenação do
Curso e Coordenadora da CPA, junto aos funcionários técnicos e
administrativos da IES.
c. Adesão aos princípios éticos que norteiam o Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho.
5 - Da Avaliação dos documentos comprobatórios.
a. Neste procedimento buscar-se-á conferir os documentos que
comprovem a titulação, a produção científica e a experiência profissional do
candidato.
6 - Da Prova didática.
A partir deste procedimento pretende-se avaliar:
a. Habilidade para lidar com as condições singulares de cada turma, na
manutenção da atenção e do interesse dos alunos na aula.
b. Conhecimento dos conteúdos específicos da disciplina.
c. Organização e clareza na apresentação destes conteúdos.
7 - Do Encaminhamento.
Ao término do processo de seleção, a Coordenação do Curso deve emitir um
parecer sobre o candidato e encaminhá-lo, junto com o Curriculum Lattes dele,
para Departamento Pessoal da FACSUM.
154
ANEXO VI - INSTITUTO DE ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL - IAP
APRESENTAÇÃO
A FACSUM, institucionalizando as diretrizes do seu Plano de Desenvolvimento
Institucional criou o Instituto de Acompanhamento Profissional - IAP, tendo em
vista a troca de experiência e a integração Escola/Aluno/Empresa/Instituição,
com mecanismos de apoio para compreender a sua própria realidade, dar
continuidade a comunicação com os egressos, além de oportunizar a educação
continuada para os formados de nossa Instituição. Segundo Bachelard (1977)
uma das funções do ensino científico é promover a lógica do processo
educacional de uma forma racional e proativa.
A FACSUM em apoio a seus egressos, checando suas inserções no mercado
de trabalho, suas dificuldades e vivências profissionais, por meio do cadastro
de ex-alunos que é realizado a partir do formulário de Autoavaliação
Institucional, a fim de mantê-los informados sobre eventos científicos, como
congressos, palestras e outros, promovendo a atualização de sua formação.
OBJETIVO GERAL
O Instituto de Acompanhamento Profissional - IAP do A FACSUM tem o
objetivo geral criar um dos mecanismos que permita a contínua melhoria de
todo o planejamento do processo de ensino aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas
a profissionais formados pela FACSUM;
Avaliar o desempenho institucional, por meio do acompanhamento da situação
profissional dos ex-alunos;
Manter registros atualizados de alunos egressos;
155
Divulgar a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho;
Avaliar o desempenho da instituição, através da pesquisa de satisfação do
formando e do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-
alunos.
MECANISMOS
Para atingir a finalidade do Programa de Acompanhamento de Egressos, a
FACSUM possui das seguintes ações:
Cadastro através de um banco de dados:
Esse formulário é aplicado com o auxílio da Secretaria Acadêmica, que dispõe
de telefone, endereço e e-mail para proceder à pesquisa, caso não seja
realizado presencialmente. As respostas devem ser tabuladas pela Auxiliar de
Direção e analisadas pela CPA - Comissão Própria de Avaliação para
encaminhar às Coordenações de Curso e Direção da Faculdade.
Nesse cadastro deve contemplar todas as informações dos ex-alunos, o curso
realizado, a atuação no mercado de trabalho, as dificuldades encontradas na
profissão, o perfil de profissional exigido pelas empresas, identificação de
novos cursos de graduação, pós-graduação e aperfeiçoamento.
Endereço eletrônico:
Os egressos possuem um canal de comunicação virtual com a Instituição, que
pode é realizado através da ouvidoria, para que possam sanar dúvidas, solicitar
informações, fazer sugestões ou críticas. O feedback é dado por um
profissional da IES. Outro canal de comunicação, é através do e-mail
institucional dos coordenadores de curso.
Promoção de eventos:
156
Uma diversidade de eventos é realizada pela FACSUM, como palestras,
seminários, congressos, fóruns, workshops, entre outros, e para atender à
política de egressos, são divulgados em maior amplitude para os ex-alunos,
através de seus e-mails cadastrados. Assim como, temos como prática
convidar ex-alunos com a finalidade de relatar suas experiências, vivências,
apresentação dos melhores TCC, com a finalidade de integrar alunos/ex-
alunos/empresas/comunidade/Instituição.
Perfil do Egresso
Com base na filosofia dos PPC’s – Projetos Pedagógicos de Cursos,
documentos que fixam os propósitos e metas a serem alcançados durante a
formação dos alunos, os critérios norteadores para a definição do perfil do
egresso pautam-se nos conhecimentos técnicos inerentes a cada área de
atuação, mas são alicerçadas na visão humanista, que internaliza valores como
responsabilidade social, justiça e ética profissional de maneira a interagir
produtivamente conhecimentos, competências, habilidades e talentos na
formação do futuro profissional, além dos valores abaixo:
Liderança
Formar líderes com base em princípios éticos e com capacidade para inspirar
pessoas nos ambiente profissional e comunitário a fim de alcançar resultados
socialmente válidos.
Capacidade Empreendedora
Desenvolver a capacidade para produzir conhecimento e negócios referentes à
vida pessoal e profissional.
Capacidade Analítica
157
Desenvolver o domínio conceitual para análise crítica e a aptidão para
diagnosticar e identificar oportunidades e ameaças no ambiente das
organizações. Potencializar a percepção diante de problemas e desafios na
perspectiva da solução responsável proativa.
Capacidade Técnica
Formar pessoas que acompanhem e adquira os conhecimentos específicos
inerentes a cada curso escolhido, aliando a prática de mercado a teoria. Criar
condições e recursos técnicos em rede para atuar em mais diversos setores do
conhecimento, dominando instrumentos e ferramentas da informática.
Relacionamento interpessoal
Desenvolver mecanismos para a compreensão das dimensões do ser humano,
através de técnicas de diálogo para realização de parcerias e solução de
conflitos. O trabalho em equipes multifuncionais é um dos principais
fundamentos do currículo.
158
ANEXO VII - PROGRAMA DE MONITORIA
A FACSUM, oferece ao aluno a oportunidade de iniciar-se na função docente
através do exercício de Monitorias.
1. Regulamento do Programa de Monitoria
1.1. O que é Monitoria
A FACSUM tem interesse em gerar recursos humanos de qualidade entre seus
próprios alunos para, no futuro, atuarem na função de docentes. Para tanto,
mantém, junto à comunidade acadêmica, o Programa de Monitoria.
Este programa possibilita a experiência da vida acadêmica promovendo a
integração de alunos de períodos mais avançados com os demais, além de
treinamento e participação em atividades didáticas, conforme as normas
estabelecidas neste regulamento.
O Programa de Monitoria visa levar o monitor a colaborar nas atividades
acadêmicas destinadas ao ensino e extensão, tais como atividades
complementares, prática profissional, trabalhos de campo, estudos
disciplinares, participação em programas de extensão, aproximando-o a sua
área de conhecimento, proporcionando vivência e desenvolvimento da
competência pedagógica, da relação ensino-aprendizagem e da produção do
conhecimento.
A monitoria possibilita, ainda, a participação nos Órgãos Suplementares da
IES, como hospitais, clínicas, núcleos de prática jurídica, dentre outros,
desenvolvendo atividades auxiliares e complementares à formação profissional,
integral e ética.
Os monitores são escolhidos pela Coordenação do Curso, em conjunto com a
Coordenação Pedagógica e os professores responsáveis pela atividade a ser
exercida, levando-se em conta a maturidade intelectual e o rendimento
159
acadêmico, disponibilidade horária e conduta perante os colegas, corpo
docente e a Faculdade.
1.2. O Monitor
É o estudante de graduação, que atenda aos pré-requisitos estabelecidos
neste regulamento.
Apenas será considerado monitor o aluno que tiver sido aprovado pela
Instituição para exercer a monitoria. As prerrogativas e benefícios da função de
monitor têm como base a data de sua efetivação na função, isto é, a assinatura
do Termo de Compromisso de Monitoria junto à Coordenação.
OBS.: O monitor não substitui o professor da disciplina.
1.3. Funções do Monitor
- Desenvolver as atividades previstas no plano de trabalho definido pelo
professor responsável, sob sua orientação e supervisão.
- Cumprir os horários para os plantões de monitoria, que deverão ser
acordados com o professor responsável da disciplina e ter, obrigatoriamente,
disponibilidade de, no mínimo 04 horas mensais e no máximo 20 horas
mensais, podendo os plantões ser realizados diariamente ou semanalmente,
conforme a atividade a ser realizada e/ou a critério da Instituição.
- Nos plantões, o aluno monitor deverá estar disponível para auxiliar os colegas
na execução de trabalhos e dúvidas.
- Serão fixados junto à coordenação os horários de plantão.
- A ficha de ponto de monitoria deverá ser apresentada, devidamente
preenchida e assinada pelo professor responsável, até o último dia útil de cada
mês, na Coordenação Pedagógica.
- O monitor deve colaborar com a integração entre os alunos e o professor da
disciplina, bem como, com a Faculdade e seus órgãos.
- É vedado ao aluno monitor ministrar aulas, corrigir trabalhos ou provas,
realizar monitoria durante o período de recesso escolar, bem como ter acesso
a documentos da secretaria.
160
- O monitor deve participar no apoio ao desenvolvimento de atividades
promovidas pela Instituição e colaborar com os Órgãos Suplementares,
auxiliando nas atividades realizadas em Laboratórios, Clínicas, Hospitais,
Núcleos de Prática Jurídica, dentre outros.
1.4. Etapas do Programa de Monitoria
A abertura do processo para o Programa de Monitoria é realizada por meio de
Edital.
1.4.1 Solicitação
O professor entrega à Coordenação do Curso, formulário próprio devidamente
preenchido, solicitando monitor para sua disciplina, com justificativa,
especificando a carga horária proposta e as atividades a serem desenvolvidas.
As solicitações serão encaminhadas pelo professor para a aprovação da
Coordenação do Curso e, posteriormente, pela Coordenação Pedagógica.
1.4.2 INSCRIÇÃO
O aluno que desejar ser monitor deverá inscrever-se na Coordenação do
Curso, mediante preenchimento de requerimento próprio.
A fim de garantir a oportunidade e rotatividade da participação do maior
número de discentes no Programa, será vetada a participação de
alunos que já tenham sido monitores.
É vedado ao candidato concorrer à monitoria em duas ou mais disciplinas
simultaneamente, o que implicará na sua eliminação de todos os
processos em que estiver participando.
Não serão aceitos como monitores alunos:
- em regime de dependência e/ou reprovados;
161
- que não estiverem regularmente matriculados;
- que estejam com pendências junto à Faculdade (Secretaria, Biblioteca,
Tesouraria, etc.) e, ainda, aqueles cuja situação escolar encontra-se “sub
judice”, ou com matrícula condicional e/ou em caráter excepcional;
- que tenham sofrido punições disciplinares;
- que já tenham exercido as funções de monitor.
Os candidatos inscritos serão avaliados e classificados pelo professor
responsável, segundo critérios da Faculdade, levando-se em conta:
- avaliação obtida no processo de seleção de monitores, que poderá ser
realizada por meio de prova dissertativa ou outros meios definidos pelo
professor;
- desempenho obtido durante o curso;
- disponibilidade horária.
1.4.3 Aprovação
Apenas serão aprovados os alunos que:
- não estiverem em regime de dependência e/ou reprovados;
- estiverem regularmente matriculados;
- não tiverem com pendências junto à Faculdade (Secretaria, Biblioteca,
Tesouraria, etc.) e, ainda, aqueles cuja situação escolar não se encontra “sub
judice”, ou com matrícula condicional e/ou em caráter excepcional;
- não tenham sofrido punições disciplinares;
- NÃO TENHAM EXERCIDO AS FUNÇÕES DE MONITOR.
A aprovação dos candidatos deverá ser referendada pela Coordenação do
Curso, em seguida, pelo Setor de Monitoria.
Os candidatos terão conhecimento dos resultados por meio de Editais a serem
publicados nos murais da Faculdade/Curso.
Os candidatos aprovados deverão comparecer à Coordenação Pedagógica
para formalizar a efetivação na função dentro do prazo estipulado nos Editais
de Convocação. Caso contrário, serão considerados desistentes.
162
Todos os benefícios e prerrogativas da função de monitor tem como base a
data de sua efetivação na função, isto é, a assinatura do Termo de
Compromisso junto à Coordenação Pedagógica.
1.5. Ficha de Ponto de Monitoria
É o documento disponibilizado pelo e utilizado pelo monitor para registrar os
dias, horários e atividades realizadas dentro do previsto e aprovado pela
Instituição.
O ponto de monitoria deve sempre ter a assinatura do aluno e do professor
responsável, que acompanhará o desenvolvimento das atividades do aluno
como monitor.
As fichas de ponto de monitoria do mês corrente deverão ser entregues mensal
e impreterivelmente na Coordenação Pedagógica.
Este documento deverá ser conferido pelo responsável por seu recebimento e
encaminhado ao Setor de Monitoria até o dia 05 (CINCO) do mês subsequente.
Só serão aceitas Fichas de Ponto de Monitoria oficiais, emitidas pelo Setor de
Monitoria. Serão desconsideradas as fichas de ponto indevidamente
preenchidas, incompletas e/ou recebidas fora de prazo, quaisquer que sejam
os motivos.
Só serão computadas as horas até o limite aprovado pela Coordenação do
Curso.
As fichas de ponto de monitoria são de inteira responsabilidade do monitor, em
caso de perda não serão substituídas.
1.6. Benefícios da Monitoria
Ao final do período de monitoria, os alunos monitores que tiverem realizado
devidamente suas atividades, receberão o Certificado de Monitoria.
163
Cumpridas todas as demandas e avaliadas pelos professores responsáveis, a
participação do aluno junto à monitoria poderá ser validada até o limite de 80
horas para Atividade Complementar.
1.7. Vigência das atividades
O Programa de Monitoria compreende a inscrição do aluno monitor, a seleção,
a aprovação e a realização das atividades previstas e terá vigência de 2 (dois)
semestres letivos, incluindo-se o período para efetivação do monitor na função.
Não serão aceitas renovações de monitoria, o que garante a oportunidade e
rotatividade da participação do maior número de discentes no programa.
1.8. Desligamento
O monitor poderá ser desligado do Programa de Monitoria a qualquer momento
tanto pelo docente responsável e pela Coordenação do Curso.
Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso.
Caso o aluno queria desistir da monitoria deverá preencher e assinar o Termo
de Desligamento junto à Coordenação Pedagógica.
O Termo de Desligamento deverá ser imediatamente enviado, pela
Coordenação Pedagógica ao Setor de Monitoria.
O aluno monitor que por qualquer motivo desligar-se ou for desligado do
Programa de Monitoria não poderá participar de novo processo de seleção
para o Programa.
164
FICHA DE MONITORIA
DADOS PESSOAIS
NOME ___________________________________ RA_________________
RG_____________ CPF____________ Semestre______ Turno__________
Endereço:_____________________________________________________
Cidade: _______________ CEP:__________ Telefone:________________
E-mail:______________________________________________________
DADOS DA MONITORIA
Monitoria Pretendida (Disciplina) __________________________________
Curso___________________ Semestre ___________ Turno ___________
Professor Responsável: _________________________________________
Avaliação na disciplina da monitoria pretendida _______________________
DISPONIBILIDADE DE HORÁRIO
2ª feira das: às:
3ª feira das: às:
4ª feira das: às:
5ª feira das: às:
6ª feira das: às:
sábado das: às:
_______________, _____ de ________________de 2017.
______________________
Assinatura do (a) aluno (a)
165
PARA USO DO PROFESSOR
NOME DO ALUNO: ___________________________________________
AVALIAÇÃO: ( ) Deferido ( ) Indeferido
HORÁRIOS AUTORIZADOS
2ª feira das: às:
3ª feira das: às:
4ª feira das: às:
5ª feira das: às:
6ª feira das: às:
Sábado das: às:
_______________, _____ de ________________de 2017.
________________________
Assinatura do (a) professor (a)
PARA USO INTERNO
COORDENAÇÃO DO CURSO COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
SECRETARIA
( ) APROVADO
( ) REPROVADO
( ) DP/ADAPTAÇÕES
TESOURARIA
COMENTÁRIOS:
( ) DEFERIDO ( )
INDEFERIDO
DATA /
/2017
DATA /
/2017
DATA / /2017
( ) DEFERIDO ( )
INDEFERIDO
Total de horas aprovadas para
monitoria: ___________ hs/mês
Assinatura: Assinatura:
166
SOLICITAÇÃO DE MONITORIA
PROFESSOR (A):________________________________________________
Disciplina:_____________________________ Turma:________________
JUSTIFICATIVA DA SOLICITAÇÃO
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________
Atividades do monitor: __________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_____________________
Total de Horas de Monitoria: ______________ hs/mês.
_______________, _____de ______________ de 2017.
___________________________
Assinatura do Professor
PARECER DO COORDENADOR PARECER DO
DIRETOR
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
_______________________
167
FICHA DE PONTO DE MONITORIA
MÊS DE REFERÊNCIA CURSO PERÍODO
( ) Manhã ( ) Noite
NOME DO ALUNO RA DATA DE INÍCIO
DISCIPLINA PROFESSOR RESPONSÁVEL HORAS
AUTORIZADAS
DATA DA
ATIVIDADE
HORÁRIO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
INÍCIO FIM
TOTAL DE HORAS:
Assinatura do Monitor
Parecer do Professor
( ) Satisfatório ( ) Parcialmente Satisfatório ( )
Insatisfatório
168
Assinatura do Professor Assinatura do
Coordenador
TERMO DE DESLIGAMENTO
Eu, ______________________________________, regularmente
matriculado(a) no ___________ semestre do Curso de
_______________________, na ______________________, sob o RA
nº.________________ por este termo oficializo o meu desligamento da função de
monitor, tendo prestado compromisso na data de ___/___/____.
Estou ciente de que o desligamento da função de monitor implicará no
cancelamento do benefício da monitoria.
_____________,_____de_____________de 20__.
_______________________________
Assinatura do Monitor
169
ANEXO VIII - DISCIPLINAS EM EAD
A educação a distância é uma modalidade de ensino, o Curso Superior de
Tecnologia em Segurança no Trabalho da FACSUM, na modalidade presencial,
além de inserir em sua matriz curricular disciplinas que favorecem a aproximação
do futuro tecnólogo com tecnologias educacionais, se vale de regulamentação
federal, que faculta a oferta de até 20% da carga horária do curso na modalidade
a distância. Para tanto, parte do pressuposto que a disciplina a distância é aquela
na qual a interação entre educadores e educandos ocorre por meio da utilização
pedagógica concomitante de tecnologias tradicionais e inovadoras de informação
e comunicação, associadas a sistemas de gestão e avaliação que lhe são
peculiares.
As optativas expostas acima serão ofertadas na modalidade EAD, na
plataforma Blackboard – Ambiente Virtual de Aprendizagem. A avaliação será
presencial e os discentes terão o apoio dos tutores presenciais e a distância.
Foi feita parceria com a Universidade Paulista – UNIP, credenciada no
MEC, para que a FACSUM atue como polo de apoio presencial para os cursos de
graduação e pós-graduação, no que se refere às disciplinas oferecidas na
modalidade de Educação a Distância – EAD. Esta ação propicia a IES a
oportunidade de realizar valiosas trocas de experiências pedagógicas com um
dos maiores conglomerados de ensino do país, e também de observar de perto os
procedimentos e requisitos necessários para o oferecimento desta modalidade de
ensino, opção das mais interessantes para expandir o acesso da população ao
ensino superior sem necessidade de deslocamentos extensos ou adaptações de
horários, nem sempre possíveis para quem mora no interior do estado ou já está
inserido no mercado de trabalho, cumprindo cargas horárias incompatíveis com o
ensino presencial tradicional.
170
TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO
Seguem a titulação e formação do corpo de tutores do curso do Curso Superior
de Tecnologia em Segurança no Trabalho:
Maria Carolina Cotrim Santo Mauro– Possui graduação em Direito, Especialista
em Direito Penal e Processo Penal. Tem experiência na área de Educação, com
ênfase em Educação a Distância. Tutora à Distância.
Selma Pereira Salvador – Possui graduação em Letras e Pedagogia.
Especialista em Libras. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em
Educação a Distância. Tutora à Distância.
Tiago Davi Vieira Soares de Aquino – Possui graduação em Geociência,
Educação Ambiental e Pedagogia, Especialista em Formação em EaD, Mestrado
em Ensino e História de Ciências da Terra. Tem experiência na área de
Educação, com ênfase em Educação a Distância. Tutor à Distância.
Flavia de Paiva Brites Martins – Possui graduação em Ciências Sociais e
Mestrado em Sociologia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em
Educação a Distância. Tutor à Distância.
171
EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
Seguem a experiência do corpo de tutores em educação a distância do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho:
DOCENTES / TUTOR
TEMPO DE EXPERIÊNCIA
EM EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
Maria Carolina Cotrim Santo Mauro
3 anos e 4 meses - Tutora à
distância.
Selma Pereira Salvador
5 anos - Tutora à distância.
Tiago Davi Vieira Soares De Aquino
4 anos e 2 meses – Tutor à
distância.
Flavia de Paiva Brites Martins 1 ano e 11 meses – Tutor à
distância.
172
173
174
175
176
ANEXO IX - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares
enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do
aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de
estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e
com as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 3º Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade,
não compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento
regular das disciplinas e atividades do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho.
Parágrafo único. O objetivo fundamental deste programa é incentivar o aluno na
busca do conhecimento e construção do saber desenvolvendo a responsabilidade
de formar o seu próprio conhecimento independentemente do estudo formal. A
partir desta perspectiva o programa de Atividades Complementares constitui-se
em instrumento de capacitação profissional.
Art. 4º São consideradas Atividades Complementares:
I - Grupo 1: participação em grupos de estudo;
177
II - Grupo 2: realização de monitoria;
III - Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de
monografia;
IV - Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão;
V - Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses;
VI - Grupo 6: atividade de representação discente;
VII - Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios;
VIII - Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas.
CAPÍTULO III
DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA
Art. 5º. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho
deverão cumprir 120 horas de Atividades Complementares ao longo do
desenvolvimento do curso.
Parágrafo único. O cumprimento das 120 horas em Atividades Complementares
durante o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é um dos
requisitos para a colação de grau.
Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita
obedecidos os seguintes critérios:
Grupos de Atividades Complementares
Grupo 1 limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Participação em grupos de estudo.
Grupo 2 limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Realização de monitoria.
Grupo 3 limite máximo para cômputo até 50 h/a:
Publicações.
Comunicações científicas.
178
Classificação em concursos de monografia.
Grupo 4 limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Aproveitamento em atividades de extensão.
Grupo 5 limite máximo para cômputo até 40 h/a:
Presença em defesas de monografias, dissertações e teses.
Grupo 6 limite máximo para cômputo até 40 h/a:
Atividade de representação discente.
Grupo 7 limite máximo para cômputo até 40 h/a:
Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios.
Grupo 8 limite máximo para cômputo até 100 h/a:
Aproveitamento em cursos e disciplinas.
Parágrafo Único. O aluno deverá participar necessariamente de pelo menos 3
(três) grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter
realizado as horas exigidas no semestre.
CAPÍTULO IV
DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 7º Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se:
Provas Exigidas para as Atividades Complementares
Grupo 1
Participação em grupos de estudo:
Certificado.
Grupo 2
179
Realização de monitoria:
Certificado.
Grupo 3
Publicações:
Cópia da publicação.
Comunicações científicas:
Atestado de comunicação.
Classificação em concursos de monografia:
Monografia elaborada e atestado de classificação.
Grupo 4
Aproveitamento em atividades de extensão:
Certificado de participação ou de aprovação e apresentação de relatório (quando
a atividade não for promovida pela IES).
Grupo 5
Presença em defesas de monografias, dissertações e teses:
Atestado de participação e apresentação de relatório (quando a atividade não for
promovida pela IES).
Grupo 6
Atividade de representação discente:
Certificado.
Grupo 7
Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios:
Certificado de participação, programação e apresentação de relatório (quando a
atividade não for promovida pela IES).
Grupo 8
180
Aproveitamento em cursos e disciplinas:
Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exige-
se a documentação correspondente acompanhada de relatório com assinatura do
aluno e quando for o caso, do professor, ou responsável.
Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam
necessariamente a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades
Complementares como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade
Complementar o Supervisor das Atividades Complementares considerará as
disciplinas já cursadas no momento da realização da Atividade Complementar.
Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos),
aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que
essa.
Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga
horária ou na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades
Complementares estimará a carga horária a ser aproveitada considerando o tipo
de atividade realizada e do relatório feito pelo aluno.
Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades
Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua
participação nas Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao
final de cada semestre.
181
CAPÍTULO V
DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo
Coordenador do Curso de Curso Superior de Tecnologia em Segurança no
Trabalho dentre professores do quadro permanente de docentes do curso, para o
exercício do conjunto de atividades de orientação básica ao aluno e de
administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão das
Atividades Complementares.
Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve
ser aprovada pelo Conselho Acadêmico.
Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares:
I - organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de
atividades institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso e
aos alunos em cada semestre;
II - acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos
promovidos pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades
Complementares;
III - apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos
alunos, que objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com
Atividades Complementares;
IV - enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares
de cada aluno, para os registros cabíveis;
V - produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da
Supervisão das Atividades Complementares, informando à Coordenação do
Curso o detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e
aceitas, acompanhado dos documentos comprobatórios de realização, com a
182
indicação das cargas horárias e da frequência registrada de cada um dos alunos,
com vistas à integralização da carga horária.
Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares
caberá, em 15 dias, recurso à Coordenação do Curso.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico.
Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
183
ANEXO X - REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
Capítulo I – Das disposições gerais
Art. 1o O Projeto Integrado Multidisciplinar se constitui num recurso metodológico
idealizado pela FACSUM, com fundamento nos incisos I e II, do Artigo 2o, da
Resolução CNE/CES n. 3 de 2 de julho de 2007 com vistas a promover o
envolvimento de professores e alunos na busca da interdisciplinaridade. Nesse
sentido, não são os conteúdos que devem gerar os projetos de estudo, mas são os
projetos que darão significado e importância à eleição dos conteúdos curriculares.
Art. 2o O padrão de desenvolvimento dos Projetos Integrados Multidisciplinares
deverá ser sugerido pela Coordenação, NDE, Colegiado de Curso e aprovado pelo
Conselho Acadêmico.
Art. 3o Os Projetos Integrados Multidisciplinares, doravante chamados de PIM,
devem ser pensados e elaborados conjuntamente entre alunos e professores de cada
período, considerando os princípios que norteiam o perfil profissional específico do
curso superior de tecnologia em que estiverem inseridos.
Capítulo II – Do Projeto Integrado Multidisciplinar
Art. 4º. O Projeto Integrado Multidisciplinar é componente curricular obrigatório nos
cursos superiores de tecnologia e visa proporcionar ao aluno a oportunidade de
desenvolver formação teórico-prática necessária à atuação profissional.
Art. 5º. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um exercício
pedagógico por meio do qual ele é instado a demonstrar competências e habilidades
adquiridas ao longo de sua formação.
Parágrafo único. O Projeto Integrado Multidisciplinar deve evidenciar a capacidade
de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada,
delinear caminhos possíveis para futuros trabalhos de investigação.
Art. 6º. Entende-se como Projeto Integrado Multidisciplinar uma modalidade de
atividade prática supervisionada, desenvolvida individualmente ou em grupo pelos
alunos, sob orientação docente.
184
Art. 7º. A realização do Projeto Integrado Multidisciplinar envolve as seguintes
fases: concepção, planejamento, execução e acompanhamento e avaliação.
Art. 8o. O estudante deverá estruturar o seu projeto de acordo com as
especificações contidas no Manual de Elaboração do PIM.
Art. 9o. O Projeto Integrado Multidisciplinar constitui um componente curricular que
deverá ser iniciado e concluído em cada unidade curricular em que estiver presente,
cabendo ao Colegiado de Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante
(NDE), a definição do número de componentes curriculares envolvidos em cada um,
sendo 3 (três) a quantidade mínima.
Capítulo III – Dos objetivos
Art. 10. O PIM tem como objetivo:
I. Promover a articulação entre os componentes curriculares que integram cada um
dos períodos letivos.
II. Contribuir com uma aprendizagem significativa.
III. Estimular a construção da autonomia intelectual dos estudantes mediante a
conjugação do ensino com a pesquisa, assim como da unidade teoria-prática.
IV. Aprofundar o sentido da responsabilidade social e profissional, uma vez que os
projetos estarão vinculados à busca de soluções para as questões locais, regionais,
nacionais e mundiais, potencializando o uso social das tecnologias.
V. Construir uma postura condizente com a realidade contemporânea que tende a
ver nos conteúdos os instrumentos necessários para responder a questões formuladas
pelos alunos e professores, diante de situações-problema surgidas no decorrer dos
processos de ensino e de aprendizagem.
VI. Tornar os processos de ensino e de aprendizagem mais dinâmicos,
interessantes, significativos, reais e atrativos aos alunos e professores, englobando
conteúdos e conceitos essenciais à compreensão da realidade social em geral e, em
particular, do mundo do trabalho, assim como de suas inter-relações.
185
VII. Contribuir para que o futuro Tecnólogo exerça sua profissão de forma
competente e inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira
segmentada e isolada, passando a serem trabalhados numa perspectiva
interdisciplinar e transdisciplinar.
Capítulo IV – Das fases do Projeto Integrado Multidisciplinar
Art. 11. O desenvolvimento do Projeto Integrado Multidisciplinar está estruturado
em fases distintas, a seguir especificadas:
§1o Concepção: nesta fase, os professores de cada período, juntamente com o
Coordenador do Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) devem, com base na
reflexão sobre os objetivos e finalidades das disciplinas e nas necessidades de
aprendizagem de cada curso, definir quais os componentes curriculares que deverão
subsidiar o PIM. Com isso, os professores instrumentalizar-se-ão para problematizar o
conteúdo e direcionar a curiosidade e os interesses dos alunos para a concepção
do(s) projeto(s) e, conjuntamente, como primeiro passo, selecionar os temas mais
significativos a serem objeto de problematização.
§2o Planejamento: após a definição do(s) tema(s), deve ser elaborado
conjuntamente por alunos e docentes um planejamento, identificando as estratégias
possíveis para atingir os objetivos pretendidos e estabelecendo as diversas etapas
que envolvem a execução da proposta, consistindo de:
I. Coleta de materiais bibliográficos necessários ao desenvolvimento da temática
escolhida.
II. Organização dos grupos e/ou duplas de trabalho por suas indagações afins e
suas respectivas competências, podendo ser organizados grupos com tarefas
específicas.
III. Busca de informações em múltiplas fontes (livros e internet, dentre outras).
IV. Programação das pesquisas laboratoriais.
V. Organização dos instrumentos de investigação.
VI. Definição da duração das pesquisas.
186
VII. Programação da coleta de dados.
VIII. Análise dos resultados obtidos.
IX. Busca de outros meios necessários para a solução das questões e/ou
confirmação das hipóteses levantadas na fase anterior.
X. Aprofundamento e/ou sistematização dos conteúdos necessários ao bom
desempenho do projeto.
XI. Elaboração dos relatórios.
XII. Planejamento da divulgação do projeto.
XIII. Apresentação dos resultados finais obtidos.
§3o Execução e acompanhamento: nessa fase, devem ser desenvolvidas as
atividades planejadas na fase anterior assegurando que todos os alunos de uma
mesma turma acompanhem as atividades de todos os grupos nela constituídos, por
meio de:
I. Apreciação frequente, pelo conjunto de cada turma, do andamento dos projetos.
II. Relato periódico das dificuldades encontradas e dos resultados alcançados.
III. Implementação de mecanismos que permitam aos alunos acompanhar os
trabalhos dos diversos grupos e cooperar com eles.
§4o Avaliação: da integração das ações decorrentes do PIM que permeiam o
ensino e a pesquisa, espera-se que resultem a construção da autonomia intelectual
dos futuros egressos e o despertar de interesses que possam proporcionar novos
temas e, por conseguinte, novos projetos a serem desenvolvidos nos períodos
subsequentes, decorrentes da:
I. Elaboração de relatórios parciais orais ou escritos, a fim de permitir o
acompanhamento e a avaliação da participação dos alunos, e
II. Criação de espaços de confronto de ideias e de discussão de pontos de vista
diferentes entre os alunos, mediados pelos docentes, condição fundamental para a
construção do conhecimento.
187
Capítulo V – Da orientação
Art. 12. O desenvolvimento do Projeto Integrado Multidisciplinar requer orientação
teórico-metodológica ao aluno a ser prestada por um professor em diferentes períodos
do curso.
Art. 13. Estão aptos a orientar o Projeto Integrado Multidisciplinar quaisquer dos
professores vinculados ao curso, respeitadas as afinidades temáticas das suas
respectivas áreas de formação acadêmica e profissional e a existência de carga
horária disponível para a orientação.
Art. 14. A aceitação da orientação importa compromisso do professor orientador de
acompanhar o processo de elaboração do Projeto Integrado Multidisciplinar até a sua
conclusão, não se admitindo o desligamento de suas atividades senão por motivos
faltosos imputáveis ao aluno no seu desempenho, ou por outro motivo plenamente
justificável, apreciados em ambos os casos pelo Coordenador de Curso.
Capítulo VI – Das competências
Art. 16. Compete ao Coordenador do Curso:
I. Supervisionar o desenvolvimento do PIM e dos processos nele envolvidos, em
conformidade com o presente Regulamento.
II. Designar o Professor Orientador para o PIM, resultante da indicação do
Colegiado do Curso ou do Núcleo Docente Estruturante e, na ausência de indicação,
por iniciativa própria.
III. Rever periodicamente, em conjunto com o Núcleo Docente Estruturante (NDE)
do curso, as diretrizes do PIM, atualizando-as, quando julgar pertinente.
IV. Promover ampla divulgação do presente regulamento aos docentes, tutores,
estudantes e coordenadores.
V. Cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento.
VI. Elaborar o Calendário de Atividades relativas ao PIM, dando sobre ele ampla
publicidade aos alunos.
188
VII. Acompanhar e controlar a participação dos professores orientadores e dos
alunos no desenvolvimento do PIM.
Art. 17. Compete ao Professor Orientador do PIM:
I. Apropriar-se do conteúdo deste Regulamento.
II. Disseminar entre os tutores e estudantes o conteúdo deste Regulamento,
propiciando-lhes as condições necessárias ao desenvolvimento do PIM.
IV. Orientar e acompanhar os estudantes nas diversas fases da elaboração do PIM,
em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Coordenação do curso
em conjunto com o Núcleo Docente Estruturante.
IV. Manter presença e a assiduidade nos atendimentos, orientação e
acompanhamento dos alunos.
V. Registrar as diversas atividades desenvolvidas.
VI. Controlar os boletins de frequência do atendimento aos alunos.
VII. Receber e avaliar os relatórios elaborados pelos alunos.
VIII. Ao final de cada período letivo, apresentar relatório de orientação,
acompanhamento e avaliação ao Coordenador de Curso.
Parágrafo único. O relatório compreenderá registro das atividades desenvolvidas,
bem como a avaliação do desempenho do estudante no uso e na interpretação dos
instrumentos teóricos e metodológicos para a realização do PIM.
Art. 18. Compete ao estudante:
I. Conhecer o conteúdo deste Regulamento.
II. Desenvolver o PIM sob orientação do docente designado para essa função.
III. Realizar as diversas etapas previstas no cronograma de atividades elaborado
em consonância com as normas estabelecidas neste Regulamento e aprovado pelo
Professor Orientador.
IV. Elaborar o PIM no formato estabelecido no manual editado pela FACSUM.
189
V. Encaminhar o PIM para avaliação do Professor Orientador, em mídia digital e
impressa, quando for o caso.
Capítulo VII – Do Projeto Integrado Multidisciplinar
Art. 19. A matrícula em disciplina intitulada “Projeto Integrado Multidisciplinar”
caracteriza o início das atividades.
Art. 20. As orientações atinentes à elaboração do projeto estão a cargo do
Professor Orientador, responsável pela avaliação continuada das condições dos
projetos produzidos pelos alunos.
Parágrafo único. É requisito obrigatório para a aprovação na disciplina “Projeto
Integrado Multidisciplinar”, especificada em cada unidade curricular, a conclusão da
fase do projeto, conforme critérios metodológicos estabelecidos pelo professor do
componente curricular, e sua aprovação pelo Professor Orientador.
Art. 21. No decorrer dos períodos subsequentes ao primeiro, o aluno deverá
apresentar relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo com plano
de orientação definido juntamente com o Professor Orientador.
Art. 22. O PIM deverá ser elaborado considerando-se:
I. Na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas sobre documentação (NBR 6022/2003) no
que forem aplicáveis.
II. No seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área do curso.
Parágrafo único. A estrutura do relatório do PIM compõe-se, no mínimo, de folha de
rosto; folha de aprovação; sumário; introdução teórico-metodológica; desenvolvimento;
conclusões; bibliografia.
Art. 23. Concluído o PIM, este será encaminhado ao Professor Orientador para
avaliação.
Capítulo VIII – Da avaliação do PIM
190
Art. 24. Na avaliação do PIM, os professores orientadores adotarão critérios
baseados na: qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade, soluções
encontradas e tecnologia utilizada.
Art. 25. Aplicam-se ao PIM os mesmos dispositivos regimentais que fixam os
critérios de promoção em disciplinas dos cursos de graduação da FACSUM.
Art. 26. Caso o aluno não alcance a nota mínima de aprovação no Projeto
Integrado Multidisciplinar, deverá ser reorientado pelo professor em regime de
dependência, com o fim de realizar as necessárias adequações/correções, e
submeter-se-á a nova avaliação.
Capítulo IX – Das disposições finais
Art. 27. Caberá a cada Colegiado de Curso em conjunto com o NDE estabelecer e
divulgar o Manual de Orientação para o Desenvolvimento do PIM, as formas de
avaliação e de acompanhamento, bem como o calendário das atividades inerentes a
cada período do curso.
Art. 28. As situações omissas ou de interpretação duvidosa surgidas da aplicação
deste Regulamento deverão ser dirimidas pela Coordenação, e deverá ser ouvido o
Colegiado de Curso.
Art. 29. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado
de Curso e referenda pelo Conselho Acadêmico.
191
Manual Geral de Orientações do Projeto Integrado Multidisciplinar
1. Apresentação
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM faz parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia da FACSUM. Os alunos deverão realizar o
levantamento das características e práticas existentes em uma organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, mas também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático complementar
do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente
será viável se houver uma conscientização do real papel do gestor, por meio da visão
bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
2. Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando
relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva na prática os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
• Proporcionar condições para que o aluno adquira e aplique conhecimentos em
seus trabalhos conclusivos, assim como as técnicas e metodologias de produção
científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
192
3. Operacionalização do trabalho
As atividades do PIM são desenvolvidas em empresas previamente selecionadas
pelos alunos. Nessas empresas, serão realizadas pesquisas de avaliações de itens
específicos apontados para cada disciplina.
4. Empresa
O aluno e/ou o grupo de até seis pessoas, que devem ser alunos matriculados no
mesmo curso, deverão escolher uma empresa para a realização do trabalho. Deverão
ser privilegiadas empresas que estejam “abertas” ao empreendimento.
Recomenda-se que sejam escolhidas as de capital aberto ou que disponibilizem as
informações necessárias para o trabalho proposto, não havendo restrição quanto ao
ramo de negócios.
É fundamental observar que tal escolha é determinante na qualidade do trabalho a
ser realizado. Uma escolha inadequada poderá redundar em grande perda de tempo e
resultados negativos para o trabalho em si.
O desenvolvimento do projeto ficará sob a orientação de um Professor Orientador
de Projeto.
5. Apresentação do trabalho / metodologia
O trabalho deverá ser realizado rigorosamente dentro dos conceitos de Metodologia
Científica. Seguem sugestões de consulta:
Bibliografia:
SEVERINO A. J. Metodologia Científica. São Paulo: Cortez, 2001;
Site: http://www3.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normali
zacao.pdf
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações obtidas,
como também análise.
193
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, seguindo um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento estão
sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e sequência das
partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme a NBR 14724:2002, “o
projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. Todavia, os elementos que
são normatizados deverão ser atendidos.
6. Aspectos Gerais
Texto:
papel A4 - 210 x 297mm - branco
Margens:
Superior e Esquerda: 3,0 cm
Inferior e Direita: 2,0 cm
Espaçamento entre linhas e parágrafos
O espaçamento entre linhas deve ser de 1,5 linha, correspondendo a cerca de 1,2
cm entre as linhas. NOTA: Embora o padrão da NBR 14724:2002 seja o espaçamento
entre linhas duplo, adotaremos o espaçamento entre linhas em “um e meio”.
É usual que o espaçamento entre parágrafos deve ser o dobro do existente entre
linhas. No caso de utilização de editor de textos (Word), no menu
Formatar/Parágrafo/Recuos e Espaçamentos, definir a medida 12 pontos DEPOIS.
O início de cada parágrafo deve ficar 1,5 cm a partir da margem esquerda. Pode-se
optar por definir o recuo especial para a primeira linha, utilizando os recursos do editor
de textos.
As citações longas, as notas, as referências e os resumos em vernáculo e em
língua estrangeira devem ser digitados em espaço simples.
Escrita:
194
Recomenda-se a utilização de fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN tamanho 12
para o corpo do texto e tamanho 10 para citações longas (mais de três linhas) e notas
de rodapé, bem como alinhamento Justificado.
Paginação:
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira
folha da parte textual - INTRODUÇÃO, em algarismos arábicos, no canto superior
direito da folha. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
7. Estrutura do trabalho:
A estrutura do trabalho acadêmico – dissertação, tese, monografia, trabalho de
conclusão de curso e similares –, definida pela NBR-14724:2002 (com vigência a partir
de 29/09/2002), deve contemplar os elementos pré-textuais, os elementos textuais e
os elementos pós-textuais.
195
PLANOS DE ENSINO
196
PLANOS DE ENSINO
CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
197
1º SEMESTRE
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
A Comunicação Empresarial traz discussões e conceitos inerentes ao processo
comunicativo relacionado ao mundo empresarial, considerando as peculiaridades da
língua portuguesa no que tange a construção e a análise de textos e o
desenvolvimento da competência comunicativa dos indivíduos nas organizações.
II – OBJETIVOS GERAIS
Ampliar a capacidade do estudante à leitura e interpretação de textos técnicos e
teóricos, assim como sua capacidade de comunicação verbal e não verbal. Consolidar
a capacidade de julgamento e crítica para elaborar textos técnicos e acadêmicos.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar os estudantes quanto ao saber ouvir, para que compreendam e
interpretem com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida e a intenção do seu
emissor, favorecendo o retorno da informação, que marca o início do diálogo, e este,
por sua vez, poderá garantir a qualidade do relacionamento humano. Contribuir com a
melhoria dos processos de comunicação nos relacionamentos humanos e
empresariais.
198
Colaborar com o pensamento e a concepção de interpretação crítica da realidade.
Dar base de sustentação a sua vida acadêmica e profissional no que tange à redação
de trabalhos e suas respectivas apresentações orais.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Comunicação Empresarial no século XXI: desafios e tendências. Qual o
panorama da Comunicação Empresarial hoje? Para onde ela vai?
2. Estrutura interna.
2.1. Tópico frasal.
2.2. Ideias secundárias.
2.3. Sequência de ideias.
2.4. Coerência.
2.5. Concisão.
2.6 Coesão.
3. Componentes de um texto.
3.1. Plano de trabalho.
3.2. Organização.
3.3. Montagem de parágrafos.
4. Tipos de parágrafos e tipos de textos.
4.1. Narrativo.
199
4.1.1. Elementos da narrativa.
4.1.2. Posição do narrador.
4.1.3. Técnica do diálogo.
4.1.4. Tipos de discurso.
4.2. Descritivo.
4.2.1. Descrição objetiva.
4.2.2. Descrição subjetiva.
4.2.3. Descrição de objeto, processo e ambiente.
4.3. Dissertativo.
4.3.1. Técnica de argumentação.
4.3.2. Objetividade e subjetividade.
4.3.3. A dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão.
5. Técnicas de resumo.
6. Resumo.
6.1. Parágrafo descritivo.
6.2. Parágrafo dissertativo.
6.3. Texto descritivo composto de vários parágrafos.
6.4. Texto dissertativo composto de vários parágrafos.
200
7. Relatório.
7.1. Estrutura.
7.2. Tipos de relatório (relatório de estudo ou de pesquisa, relatório de ocorrência,
relatório de atividade etc.).
8. Elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem, aplicadas à
comunicação empresarial.
9. Signo linguístico e ruído na comunicação.
10. Os níveis da fala e a comunicação empresarial.
11. Vantagens e desvantagens da comunicação verbal e não verbal nas empresas.
12. Comunicação oral: apresentação em ambientes de trabalho, acadêmicos e em
debates.
13. Oratória, exercícios de dicção, relaxamento e sugestões para organizar
apresentações.
14. Tipos e modelos de redação.
14.1. Ata.
14.2. Carta comercial.
14.3. Carta de apresentação.
14.4. Currículo vitae: elaboração e sua adequação ao mercado de trabalho.
14.5. Memorando.
14.6. Correspondência com órgãos oficiais: ofício e edital.
201
14.7. Requerimento.
15. A importância das comunicações interna e externa no mundo corporativo.
15.1. A função estratégica da comunicação interna (PICE – Plano integrado de
comunicação interna) e do endomarketing.
15.2. Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes
interessadas por diversos meios (boletins informativos internos, cartazes, vídeos,
palestras, jornal interno, jornal externo, jornal mural, reuniões, ombudsman ou ouvidor,
atendimento ao consumidor, internet/intranet, campanha de comunicação, boletim
externo, multimídia, balanço social, assessoria de imprensa e outros).
15.3. A comunicação nos sistemas de trabalho, no que concerne a ouvir e
aprender com o cliente, seja o cliente interno ou o externo, visando à imagem
corporativa: patrimônio empresarial.
15.4. Política de boas maneiras no uso da correspondência eletrônica: internet,
intranet e extranet.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
202
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: para estudantes
universitários. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
801.73 K76L 30ex
CAHEN, Roger. Comunicação empresarial. 15.ed. Rio de Janeiro: Best Seller,
2012.
659.012 C132c 10ex
PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. 7.ed. Campinas: Alínea,
2010.
65.012.45 P644c 23ex
203
COMPLEMENTAR
BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. 7.reimpr. São Paulo:
Ática, 2013.
800.85 B648t 30ex
GOLD, M. Redação empresarial. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
651.74 G618r 11ex
LUIZARI, Kátia. Comunicação empresarial eficaz: como falar e escrever bem.
Curitiba: InterSaberes, 2014. (Biblioteca Virtual)
NEVES, Roberto de Castro. Comunicação empresarial integrada: como
gerenciar: imagens, questões públicas, comunicação simbólica e crises
empresariais. 3.ed. Rio de Janeiro: Mauad, 2009.
65.012.45 N511 9ex
MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação empresarial sem complicação:
como facilitar a comunicação na empresa, pela via da cultura e do diálogo.
Barueri: Manole, 2014. (Biblioteca Virtual)
BUENO, Wilson da Costa. Comunicação empresarial: políticas estratégias. 2.ed.
São Paulo: Saraiva, 2009. (Minha biblioteca)
659.012B928 2ex
204
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Apresenta a evolução das teorias administrativas e o papel do administrador na
nova forma de organização do trabalho, decorrente da evolução do ambiente
competitivo e globalizado. Desenvolve os conceitos de administração estratégica e o
modelo de vantagem competitiva, alterando as práticas de gestão e os valores
organizacionais, incluindo ética e responsabilidade social das organizações.
II – OBJETIVOS GERAIS
• Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o papel da
administração e do administrador no contexto das organizações.
• Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos dirigentes.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Incrementar os conhecimentos específicos sobre a administração por meio do
estudo científico.
• Solucionar problemas administrativos por meio da aplicação das teorias.
• Evitar erros já cometidos por organizações que registraram seus históricos.
• Alimentar possibilidades para inovação.
205
• Entender o processo da produtividade.
• Integrar-se ao papel do administrador.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O administrador.
• Seu papel na organização.
• Perfil e competências.
2. Gestão organizacional.
• Evolução das formas de administração/gestão organizacional.
• Estágio atual da gestão organizacional.
• Perspectivas futuras.
• Valores organizacionais.
3. Modelos/práticas de gestão organizacional.
• Definição.
• Evolução histórica.
• Administração estratégica.
• Modelo de vantagem competitiva.
4. Cultura organizacional.
206
• Definição.
• Formação.
• Desenvolvimento.
• Manutenção.
• Teorias modernas.
5. Tomada de decisão gerencial.
• Definição.
• Conceitos básicos.
• Tipos e estilos.
• Níveis de tomada de decisão.
6. Práticas de Gestão.
• Práticas de Gestão relativas à liderança: identificação das competências de
liderança; componentes da cultura e do comportamento organizacional; definição
e comunicação das diretrizes organizacionais; análise crítica do desempenho: o
uso do balanced scorecard.
• Práticas relacionadas à sociedade: avaliação da responsabilidade social
(pesquisa Fundação Ethos); normas ISO.
• Práticas de gestão relativas aos processos: gerência de processos (identificação
de processos críticos, mapeamento de processos, orientação pela cultura da
organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica),
enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento.
207
• Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes e
políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste
de habilidades e competências e monitoramento). O uso do QFD.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento dos conceitos e conteúdos ocorre com apoio de
bibliografia, propostas de leituras, exercícios, textos complementares, discussões no
fórum e sugestão de literatura e filmes, quando possível. Em conjunto com a atividade
do professor da disciplina, ocorre o fórum para aprofundar discussões relevantes a
cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o conteúdo programático e o incentivo à
pesquisa, o docente pode utilizar recursos como: artigos científicos, trabalhos
individuais ou em grupo e palestras, que permitam aos alunos compreenderem na
prática a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
• acompanhamento de frequência;
• acompanhamento de nota;
• desenvolvimento de exercícios e atividades;
• trabalhos individuais ou em grupo;
• Projeto Integrado Multidisciplinar;
• estudos disciplinares;
• atividades complementares.
208
Estimula-se a autoavaliação, por meio da correção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
VII – BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
CARAVANTES, Geraldo Ronchetti; CARAVANTES, Cláudia B.; PANNO, Cláudia
C. Administração: teorias e processo. 3 reimp. São Paulo: Prentice Hall do
Brasil, 2008.
658 C257a 17 ex
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto
brasileiro. 2.ed. 1.reimpr. São Paulo: Pearson, 2014.
658 S677a 11ex
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 7.ed. Barueri, SP:
Manole, 2014. 2v.
65.01 C458t 7ex
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria geral da administração: uma
abordagem prática. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
18ex 658 O48t
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. 10.reimpr.
São Paulo: Atlas, 2011.
30ex 658 M419t
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabela F. Gouveia de. Teoria
geral da administração. 3. ed. 6. reimp. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
209
10ex 65.01 M921t
FRANCISCO FILHO, Geraldo; SILVA, Fábio Gomes da. Teorias da
administração geral. 3.ed. Campinas, SP: Alínea, 2011.
10ex 65.01 F818t
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. 2.ed. São Paulo, Pearson,
2013.
6ex 65.01 S586t
210
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: ECONOMIA E MERCADO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Essa disciplina realiza uma introdução à ciência social da economia a partir do
estudo do panorama econômico/financeiro do Brasil. Para esse fim, são enfatizados
três recortes: no primeiro, aborda-se a história da economia; no segundo, aborda-se o
aspecto socioeconômico com um estudo das dimensões e desigualdades, indicadores,
políticas macroeconômicas e suas consequências; no terceiro, aborda-se o
desenvolvimento regional. Propõe-se o estudo das variáveis macroeconômicas, suas
interdependências e impactos nas organizações, como mudanças de salários, lucros,
impostos, juros, câmbio e oferta de moeda, com suas consequências no nível de
preços e produção. Ensaia-se, adicionalmente, uma reflexão sobre a chamada “nova
economia mundial”, com uma discussão de problemas contemporâneos que afligem
as empresas e famílias: crescimento e desenvolvimento econômico.
II – OBJETIVOS GERAIS
Identificar e compreender as formas de organização que prevaleceram no país até
a data atual. Analisar os fatores responsáveis pela diversidade dos aspectos físicos e
humanos do território brasileiro, assim como identificar e compreender a dinâmica de
suas relações inter e intrarregionais.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Entender a teoria, os objetivos e os métodos da abordagem microeconômica e o
modelo de desenvolvimento econômico, assim como as interdependências e os
impactos das variáveis macroeconômicas nas organizações.
211
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Panorama econômico/financeiro do Brasil.
1.1. Dimensões e desigualdades socioeconômicas.
1.2. Abordagem histórica da economia brasileira.
1.3. Desenvolvimento regional e impacto financeiro.
2. O problema econômico.
2.1. A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores de
produção no processo econômico.
2.2. O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da
economia: a curva de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos
decrescentes.
2.3. As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos
ambientes econômicos.
3. O funcionamento do sistema econômico.
3.1. Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão
das formas de organização da atividade econômica.
3.2. Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica.
4. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações.
4.1. Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não
concentrados.
212
4.2. Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados concentrados
e não concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas.
5. O setor público.
5.1. Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas.
5.2. O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre
as organizações.
6. O mercado monetário.
6.1. Conceito e história da moeda.
6.2. A demanda de moeda.
6.3. A oferta de moeda.
6.4. Criação e destruição de moeda.
6.5. Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda
bancária e seus impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços da
economia.
7. O mercado de divisas internacionais.
7.1. As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio
comercial com o exterior e as ameaças e oportunidades para as organizações deste
intercâmbio.
7.2. Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio de
equilíbrio.
7.3. O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política cambial.
213
8. Desenvolvimento e crescimento econômicos.
8.1. Análise dos planos econômicos recentes e de seus impactos nas
organizações.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da correção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
214
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia.
3.ed. - 4 tiragem. São Paulo: Saraiva, 2010.
18ex 330 V331f
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. 2.ed.
2.reimpr. São Paulo: Pearson, 2013.
7ex 330 M538e
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de;
TONETO JUNIOR, Rudinei. Economia brasileira contemporânea. 7. ed.
10.reimpr. São Paulo: Atlas, 2013.
10ex 330(81) G825e
Bibliografia Complementar
KRUGMAN, Paul; WELLS, Robin. Introdução à economia. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
2ex 330 K94i
ALBERGONI, Leide. Introdução à Economia: Aplicações no Cotidiano. São
Paulo: Atlas, 2015. (Minha Biblioteca)
215
SILVA, C.R.L. da; LUIZ, S. Economia e mercados: introdução a economia.
19.ed. 5.tirag. São Paulo: Saraiva, 2014.
2ex 330 S586e
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 19. ed. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2013.
4ex 336.76 F745m
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio S. de(Orgs.) Manual
de economia. 5. ed. 9 tir. São Paulo: Saraiva, 2011.
17ex 33(035) P654m
IZIDORO, Cleyton (Org.). Economia e mercado. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014. (Biblioteca virtual 3.0)
216
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
A disciplina Matemática Aplicada se inicia com uma revisão de elementos de
Álgebra Elementar, como conjuntos, relações e funções, aplicados à Administração. A
revisão será feita ao longo da disciplina, correlacionando-a com as aplicações
práticas.
São propostos ainda estudos de funções usuais de ajuste de curvas aplicadas à
Administração, discriminando custo marginal, juros simples, juros compostos e
descontos, sendo esses últimos tratados de forma introdutória, somente para associar
cálculo matemático à tomada de decisão.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar o estudante a utilizar e aplicar os conhecimentos teóricos e práticos da
Matemática à gestão.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar o estudante a utilizar e aplicar os conhecimentos teóricos e práticos da
Matemática à gestão.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Razão e proporção.
217
1.1. Porcentagem.
1.2. Regra de três.
1.2.1. Regra de três simples.
1.2.2. Regra de três composta.
2. Conceito de equações.
2.1. Equação do primeiro grau.
2.2 Equação do segundo grau.
2.3. Sistemas de equações.
2.4. Exercícios.
2.5. Relações.
3. Produto cartesiano.
3.1. Relação binária: domínio e conjunto imagem.
3.2. Gráficos: cartesiano e Diagrama de Venn.
3.3. Exercícios aplicados à Administração.
4. Funções.
4.1. Conceito.
4.2. Igualdade, operações e domínio.
4.3. Representação gráfica.
218
4.4. Funções usuais: constante, linear e linear afim.
4.5. Função quadrática.
5. Aplicações na Administração.
5.1. Demanda e oferta de mercado.
5.2. Preço e qualidade de equilíbrio.
5.3. Receita total.
5.4. Custo total.
5.5. Ponto crítico (Break even point).
5.6. Lucro total.
5.7. Exercícios aplicados à Administração.
6. Ajuste de curvas.
6.1. Reta.
6.2. Parábola.
6.3. Regressão linear.
6.4. Exercícios aplicados à Administração.
7. Demanda e oferta de mercado.
7.1. Preço e quantidade.
7.2. Receita e custo total.
219
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
Estimula-se a autoavaliação por meio da correção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
220
MUROLO, Afrânio Carlos; BONETTO, Giácono. Matemática aplicada a
administração, economia e contabilidade. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning,
2014.
28ex 51 M324m
LAPA, Nilton. Matemática aplicada: uma abordagem introdutória. São Paulo:
Saraiva, 2012.
18ex 51 L299m
MACEDO, L. R. D.; CASTANHEIRA, N. P. ROCHA, A. Tópicos de matemática
aplicada. Curitiba: Intersaberes, 2013.
17ex 51 L299m
Bibliografia Complementar
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Matemática financeira com HP 12C e
excel: inclui diversas aplicações, mais de 1.000 exercícios resolvidos e a planilha
MATFIN.XLS. 5. ed. 5.reimp. São Paulo: Atlas, 2013.
12ex 51:336 B896m
PUCCINI, A. de L. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 9. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017. (Minha Biblioteca)
CARVALHO, Luiz Celso Silva de; ELIA, Bruno de Souza; DECOTELLI, Carlos
Alberto. Matemática financeira aplicada. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
3ex 513.93 C331m
SILVA, Fernando César Marra e; ABRÃO, Mariângela. Matemática básica para
decisões administrativas. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008.
8ex 51:378 S586m
221
ROCHA, Alex. Tópicos de matemática aplicada. Curitiba: Intersaberes, 2013.
(Biblioteca Virtual) 510 M141t 2013
HAZZAN, S. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. (Minha
Biblioteca)
222
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
A disciplina aponta estudos básicos da estrutura e funcionamento de
computadores.
Ao detalhar esses aspectos, serão estudados hardwares e softwares utilizados no
processo de gestão empresarial. Completam o foco da disciplina estudos sobre
sistemas operacionais, detalhando todos os seus tipos, tais como Windows, Linux e
Mac OS. Na era da integração, a disciplina enfatizará as redes de computadores,
assim como sua evolução e topologia, completando com estudos que garantam meios
de segurança da informação, como criptografia, autenticação, integridade, controle de
acesso e crime em informática. Na era da internet, a discussão será sobre ferramentas
de comunicação e navegadores de internet. Para as atividades corriqueiras de
gerenciamento, abordam-se as ferramentas de escritório como editor de texto,
gerenciador de apresentação, planilha eletrônica etc.
II – OBJETIVOS GERAIS
Identificar os componentes básicos de um computador. Apresentar os conceitos
básicos de sistemas operacionais e os fundamentos teóricos de redes de
computadores, internet e segurança da informação.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Caracterizar os fundamentos e exercitar a operação de editores de texto, planilhas
eletrônicas e geradores de apresentações.
223
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Computador.
1.1. Tipos de computadores.
1.2. Hardware.
1.2.1. Processadores (CPU).
1.2.2. Memória e armazenamento.
1.2.3. Dispositivos de E/S (entrada/saída).
1.2.4. Periféricos.
1.3. Software.
2. Sistemas operacionais.
2.1. O que é um sistema operacional.
2.1.1. Tipos de sistemas operacionais.
2.2. Sistemas operacionais Microsoft.
2.3. Linux e suas versões.
2.4. Mac OS da Apple.
3. Redes de computadores.
3.1. Evolução das redes.
3.2. Comunicação por rede.
224
3.3. Transmissão de dados.
3.4. Mídias de comunicação.
3.5. Topologia de rede.
3.6 A complexidade das redes.
4. Segurança da informação.
4.1. O que é segurança da informação.
4.2. Princípios da criptografia.
4.3. Autenticação.
4.4. Integridade.
4.5. Controle de acesso – Firewalls.
4.6. Ataques.
4.7. Crime em informática.
4.7.1. Hacking.
4.7.2. Pirataria de software.
4.7.3. Furto cibernético.
4.7.4. Uso não autorizado no trabalho.
4.7.5. Furto de propriedade intelectual.
4.7.6. Vírus de computador, adwaree spyware.
225
4.7.7. Adware.
4.7.8. Spyware.
4.7.9. Questões de privacidade.
4.7.10. Privacidade na internet.
5. Internet.
5.1. Como tudo começou.
5.2. Navegadores web.
5.3. A world wide web.
5.4. Ferramentas de comunicação.
5.5. Fórum de discussão.
5.6. Microsoft Messenger (MSN).
5.7. Skype.
5.8. Comunidades.
5.9. E-mail.
5.10. Webmail.
5.11. Outlook Express.
6. Ferramentas de escritório.
6.1. Pacote Microsoft Office (Microsoft Word, Excel e PowerPoint).
226
6.2. OpenOffice.
7. Microsoft Word 2007 – Básico.
7.1. Introdução.
7.2. Trabalhando com o Microsoft Word 2007.
8. Microsoft Excel 2007 – Básico.
8.1. Introdução.
8.2. Trabalhando com o Microsoft Excel 2007.
9. Microsoft PowerPoint 2007 – Básico.
9.1. Introdução.
9.2. Trabalhando com o PowerPoint 2007.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
227
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
Estimula-se a autoavaliação por meio da correção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8 ed.11.reimpr. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
14ex 681 J423i
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 9 ed. 2..tir. Rio
de Janeiro: Campus, 2014.
17ex 681 V441i
CORNACCHIONE JR., Edgard Bruno. Informática Aplicada às Areas de
Contabilidade, Administração e Economia. São Paulo: Atlas, 2012. (Minha
Biblioteca ) 681:658 C812i
228
Bibliografia Complementar
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 3.ed. São Paulo:
Pearson, 2010. (Biblioteca Virtual Universitária)
BARBIERI FILHO, Plínio; HETEM JR., Annibal. Fundamentos de informática:
lógica para computação. Rio de Janeiro: LTC, 2013. (Minha Biblioteca)
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed.
2.reimp. São Paulo: Pearson, 2013.
3ex 65.011.56 L372s
FOINA, P. R. Tecnologia de informação: planejamento e gestão. São Paulo:
Atlas, 2013. . (Minha Biblioteca)
MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e
aplicações. 4.ed. São Paulo: Érica, 2013. (Minha biblioteca)
12ex 681 M322i
229
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO
TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
A disciplina aborda os conceitos de ética, moral e costume, bem como a sua
importância no ambiente empresarial e social, traça a sua integração com o Direito e
seus principais ramos, como princípio da organização e do viver em sociedade.
Destaca o Direito Constitucional por meio de seus pilares básicos: povo, soberania e
Estado, no respeito aos direitos fundamentais do cidadão. Dentro do contexto de
exploração econômica, tem-se como principal enfoque os requisitos para a
constituição de uma empresa, sua classificação legislativa, seus direitos e obrigações.
Por fim, esclarece a proteção tutelar destinada ao consumidor e a relação de trabalho,
sendo o primeiro o principal destinatário do objeto da exploração econômica e o
segundo, o recurso indispensável para viabilizar o desenvolvimento econômico e
social, no intuito de constituir uma sociedade justa e igualitária.Legislação Trabalhista.
Lei nº 6.514/77 e das Portarias MTb nº 3.214/78 e nº 3.067/88.
II – OBJETIVOS GERAIS
Identificar a Ética, o Direito e a Moral como elementos condutores da plena
execução das atividades sociais e profissionais e suas relações com os diversos
campos do Direito. A abordagem da Responsabilidade Social, posturas éticas e de
cidadania. Compreender as noções teóricas fundamentais que precederam o estudo
das sociedades mercantis e suas características; o direito de empresa, do empresário,
da constituição de sociedade (comum e em conta de participação), da sociedade
personificada, em nome coletivo, em comandita simples, da sociedade limitada, da
sociedade em comandita por ações e sociedades cooperativas.
230
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Entender os tipos de obrigações mercantis, abrangendo o estudo das novas
modalidades contratuais; os institutos jurídicos da falência e da concordata, institutos
da intervenção e liquidação extrajudicial. Direito Sindical e Direito Coletivo.
Organização e representação dos trabalhadores. Autonomia sindical. Greve.
Negociação coletiva e contrato coletivo.Aspectos jurídicos das NR01: NR02: Inspeção
Prévia. NR03: SESMT. NR04: CIPA. NR05: EPI. NR07: PCMSO.NR09: PPRA.NR15:
Atividades e Operações Insalubres;NR16: Atividades e Operações Perigosas.NR28:
Fiscalização e penalidades. Embargo e interdição. Convenções e recomendações da
(OIT).
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ética.
1.1. Ética, Moral e Responsabilidade Social.
1.2. Ética Empresarial.
1.3. Responsabilidade Social Empresarial.
1.4. Código Moral.
2. Direito.
2.1. O que é Direito?
2.2. Distinção entre Moral e Direito.
2.3. Leis, Costume e Princípios Gerais de Direito.
2.4. Ramos do Direito.
3. Direito Constitucional.
231
3.1. Constituição Federal.
3.2. Conceito de Povo, Soberania e Território.
3.3. Formas de Estado e de Governo.
3.4. Organização dos Poderes: Conceito e Função.
3.5. Direitos Constitucionais.
3.6. Cidadania e Direitos Políticos.
4. Direito Empresarial.
4.1. Conceito de Direito Empresarial.
4.2. Evolução - Direito Comercial e Direito Empresarial – Teoria da Empresa.
4.3. Conceito de Empresa e Empresário.
4.4. Tipos de Empresário e Condições para ser Empresário Individual ou
Administrador de Sociedade Empresária.
4.5. Registro da Empresa e Empresário Irregular.
4.6. Sociedades Empresarias – Atos Constitutivos.
4.7. Classificação das Sociedades Empresariais.
4.8. Conceito Micro-Empresa, Empresa de Pequeno, Médio e Grande Porte.
4.9. Estabelecimento Empresarial.
4.10.Propriedade industrial – Marcas e Patentes.
232
5. Direito do Consumidor
5.1. Relação de Consumo: Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço.
5.2. Política nacional de Consumo.
5.3. Direitos Básicos do Consumidor.
5.4. Responsabilidade por Produtos e Serviços.
5.5. Principais práticas Comerciais Abusivas.
5.6. Proteção Contratual.
5.7. Publicidade e Propaganda Enganosa ou Abusiva.
6. Legislação Trabalhista.
6.1. Princípios Fundamentais do Direito do Trabalho.
6.2. Conceito de Empregado e Empregador; Grupo Econômico e Teoria do
Empregador Único.
6.3. Trabalhador doméstico: principais direitos e direitos não reconhecidos.
6.4. Relações de Trabalho: Avulso, Autônomo, Estágio, Eventual, Temporário e
Voluntário.
6.5. Identificação profissional: Carteira Profissional (CTPS).
6.6. Contrato individual de trabalho: prazo determinado e prazo indeterminado.
6.7. Definição Salário e Remuneração.
233
6.8. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
6.9. Jornada de trabalho: trabalho noturno, horas extras, intervalos, descanso
semanal remunerado (DSR).
6.10. Férias – Remuneração e Terço Constitucional.
6.11. Extinção do Contrato de Trabalho: Aviso Prévio, Justa Causa, Verbas
Rescisórias.
6.12. Sindicatos: Contribuição Sindical.
6.13. Conceito de Acordo e Convenção Coletiva.
6.14. Inspeção prévia.
6.15. CIPA e SESMT.
6.16. Adicionais insalubridade e periculosidade.
6.17. Embargos e interdições.
7. Responsabilidade Civil e Responsabilidade Penal: Dano Moral e Dano Material.
VII – BIBLIOGRAFIA Básica
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 31. ed. Atual. São Paulo: Saraiva, 2015.
20ex 349.2 M379d
NASCIMENTO, A. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do direito
do trabalho – relações individuais e coletivas do trabalho. 26 ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
234
4ex 349.2 N244c
CARRION, Valentim. Comentários á CLT: legislação complementar e
jurisprudência. 39.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
19ex 349.2(094.9) C318c
MANUAL de segurança e saúde no trabalho: normas regulamentadoras. São
Caetano do Sul: Difusão, 2017. (Biblioteca Virtual )
349.3:331.45 M827m
Complementar
GOMES, F. B. Manual de direito comercial: de acordo com a nova lei de falência e
recuperação de empresas. 2. ed. São Paulo: Manole, 2007.
5ex 347.7(035) G633m
MORAES, Alexandre. Direito constitucional. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
13ex 342 M827d
BOLZAN, Fabrício. Direito do consumidor esquematizado. 3.ed. São Paulo:
Saraiva, 2015. (Minha Biblioteca)
OLIVEIRA, Aristeu de. Reforma Trabalhista: Clt e Legislação Comparadas.
São Paulo: Atlas, 2018. (Minha Biblioteca )
RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho Esquematizado. São Paulo: Método,
2012. (Minha Biblioteca )
BARSANO, Paulo Roberto. Legislação aplicada à segurança do trabalho. São
Paulo: Érica, 2014. (Minha biblioteca)
235
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SÉRIE: 1º Semestre
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLINARES (ED)
CARGA HORÁRIA: 30 horas
I – EMENTA
Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala
de aula, por meio de exercícios de formação geral (análise de gráficos, tabelas e
textos de situações contemporâneas) e de formação específica relativos às
disciplinas desse semestre curricular. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir
uma formação interdisciplinar, buscando contribuir na qualidade de sua atuação
profissional. Os exercícios são construídos pelos Líderes de Disciplinas do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, e a cada semestre o
Coordenador do Curso indica uma disciplina que atenderá os objetivos propostos
pela atividade.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia básica e complementar indicada para a atividade em Estudos
Disciplinares correspondem à bibliografia prevista no Plano de Ensino da
disciplina de cada um dos seis semestres do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho. Quando necessário, o professor da disciplina que orienta
a realização dos exercícios, indicará bibliografia adicional, a fim de favorecer a
adequada compreensão das situações-problema na forma de exercícios.
236
PLANO DE ENSINO
CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 1º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
237
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias
de produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação seu interesse em
orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
238
a) Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
b) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
c) Definir os horários de atendimento dos alunos;
d) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
• Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os
objetivos do PIM;
• Facilitar os meios para realização do trabalho;
• Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
• Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
• Incentivar o trabalho dos alunos;
• Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
• Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
• Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora,
por ele presidida.
2.2 Alunos:
a) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
b) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
c) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
d) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
e) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do
PIM, perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
239
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
� A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
240
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
seqüência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
241
2º SEMESTRE
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA APLICADA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I - Ementa
Esta disciplina contempla o estudo de conteúdos básicos de estatística
envolvendo as seguintes temáticas: Organização descrição e análise dos dados
descritivos e probabilidades.
II – Objetivos
Caberá à disciplina Estatística contribuir para:
• Desenvolver no aluno o domínio dos conceitos e das técnicas de
organização, leitura, cálculo, interpretação e avaliação de dados estatísticos na
resolução de problemas das atividades acadêmicas desenvolvidas e na sua
atuação profissional.
• Desenvolver a competência de futuros profissionais em
temas e termos estatísticos de pesquisas.
• Mostrar a importância da estatística descritiva em todas as áreas.
III - Conteúdo programático
• A estatística e a pesquisa;
• Divisões da estatística e fases do método estatístico;
242
• Tipos de variáveis;
• População e Universo;
• Gráficos;
• Medidas de tendência central;
• Medidas de variabilidade e dispersão;
• Noções básicas de probabilidades;
• Distribuição de probabilidade discreta – distribuição binomial;
• Distribuição de probabilidade contínua – distribuição normal.
IV - Estratégia de trabalho
As aulas são predominantemente expositivas apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares.
Para estimular e orientar os alunos e com o objetivo de aprofundar o conteúdo
programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos como:
simulação, jogos, estudos de caso, artigos científicos, trabalhos individuais ou em
grupo, palestras, que permitam aos alunos compreenderem na prática a teoria
apresentada.
V – Avaliação
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
- acompanhamento de freqüência;
243
- acompanhamento de nota;
- desenvolvimento de exercícios e atividades;
- trabalhos individuais ou em grupo;
Estimula-se a autoavaliação, por meio da a correção dos exercícios, questionários
e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por meio da
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da IES.
VI – Bibliografia
Básica
SILVA, E. Medeiros da. Estatística para os curso de economia, administração
e ciências contábeis. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
9ex 519.2 S586e
ANDERSON, D. R. Estatística aplicada à administração e economia. 2.ed.
6.reimp. São Paulo: Cengage Learning, 2012. ( Minha Biblioteca )
41ex 519.2 S974e
DOANE, David P.; SEWARD, Lori E. Estatística aplicada à administração e
economia. 4.ed. Porto Alegre: MCGrall Hill, 2014. ( Minha Biblioteca )
12ex 519.2 D631e
244
Complementar
DOWNING, Douglas. Estatística aplicada. 3. ed. 4.tir. São Paulo: Saraiva,
2012.
24ex 519.2 D111e
BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada a gestão empresarial. 2.ed. 2.reimpl.
São Paulo: Atlas, 2010.
22ex 519.2:658 B896e
BUSSAB, W. O. Estatística básica. 8.ed. 3.tir. São Paulo: Saraiva, 2014. ( Minha
Biblioteca )
12ex 519.2 M845e
MORRE, David S. A estatística básica e sua prática. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2011. ( Minha Biblioteca )
4ex 519.2 M821e
MARTINS, Gilberto de Andrade; DOMINGUES, Osmar. Estatística geral e
aplicada. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2014. ( Minha Biblioteca )
5ex 519.2 M341e
245
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Proporcionar o conhecimento e a proficiência nas técnicas de suporte básico de vida
por meio de ensinamentos teóricos; Histórico. Fisiologia em primeiros socorros.
Primeiros socorros (leigo) e de emergência (profissional). Emergências envolvendo
tecidos e ossos. Parada respiratória, respiração artificial. Ressuscitação
cardiopulmonar. Angina e infartos. Primeiros socorros em choque elétrico e em
afogamentos. Estados de inconsciência. Acidentes com animais raivosos e
peçonhentos. Socorro de acidentados. Mobilização e transporte de acidentados.
II – OBJETIVOS GERAIS
Discutir os principais temas relacionados a ocorrências das situações de emergências,
desenvolver a consciência da importância do atendimento rápido e hábil nas diversas
situaçõesde emergência.
II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fornecer fundamentos teóricos dos atendimentos às vítimas em situações de
emergência; Conhecer o papel do profissional de saúde frente às situações de
emergência.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A corrente de sobrevida e histórico das emergências médicas
246
2. Aspectos éticos e legais nos atendimentos de urgência
3. Protocolos para atendimento de urgência
4. Avaliação da cena e exame da vítima
5. Emergências envolvendo tecidos e ossos
5.1. Ferimentos em tecidos moles, objeto empalado e amputação;
5.2. Ferimentos em áreas específicas: olhos, orelhas e nariz
5.3. Ferimentos musculoesqueléticos: fraturas, luxações, entorses e distensões
5.4. Atendimento básico ao politraumatizado, imobilizações, transporte eatendimento
adequado das vítimas de trauma
5.5. Traumatismos cranioencefálico, cervical, torácico, abdominal, pélvico e genital
5.6. Queimaduras
6. Emergências cardiovasculares
6.1. Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) e ReanimaçãoCardiopulmonar
(RCP) em adultos
6.2. Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) e ReanimaçãoCardiovascular
(RCP) em crianças
6.3. Estados de choque e hemorragias
6.4. Ataque cardíaco
6.5. Acidente vascular encefálico (AVE)
247
6.6. Emergências hipertensivas
6.7. Outras situações de emergência que envolvem o sistema cardiovascular
7. Emergências envolvendo envenenamento
7.1. Acidentes com animais peçonhentos
7.2. Picadas de cobra
7.3. Ferroadas de água-viva
7.4. Envenenamento por ingestão
8. Outras emergências comuns
8.1. Obstrução de vias aéreas por engasgo
8.2. Crise convulsiva, asma e desmaio
8.3. Afogamento
8.4. Emergências obstétricas e diabéticas
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
248
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta todo
o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da correção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
KARREN, Keith J. Primeiros socorros para estudantes. Barueri: Manole, 2013.
(Biblioteca Virtual)
VARELLA, Drauzio; JARDIM, Carlos. Primeiros socorros: um guia prático. São
Paulo: Clara Enigma, 2011.
19ex 616-083.98 V293p
249
MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; VELASCO, Irineu
Tadeu. Medicina de emergência: abordagem prática. 11.ed. Barueiri,SP: Manole,
2016. ( Minha Biblioteca )
MORAES, Márcia Vilma de. Atendimento Pré-Hospitalar: Treinamento da
Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado. São Paulo: IÁTRIA,
2010. (Minha Biblioteca )
Complementar
PIRES, Marco Tulio Baccanini; STARLING, Sizenando Vieira. Erazo, manual de
urgências em pronto-socorro. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
15ex 616-083.98 P667e
CONDUTAS médicas na emergência: hospital Cardio Trauma. Rio de Janeiro:
Revinter, 2011.
4ex 616-083.98 C746
BIANCHI, Marcus Vinicius (Org.). Novos desafios no atendimento de urgência.
São Paulo: Roca, 2011. ( Minha Biblioteca )
22ex 616-083.98 B577n
MARTINS, Helon Saraiva. Emergências clínicas: abordagem prática. Barueri:
Manole, 2015. (Biblioteca Virtual)
NASI, Luis Antônio. Rotinas em pronto-socorro. São Paulo: ArtMed, 2006.
(Minha Biblioteca )
250
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: ERGONOMIA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Fundamentos da Ergonomia; Origem e evolução; Definições de Ergonomia; Riscos
Ergonômicos; Reação dos Trabalhadores; O desenvolvimento atual da Ergonomia;
Embasamento Legal NR 17; Condições de trabalho e características psicofisiológicas;
Biomecânica do corpo. Ergonomias contemporâneas: Técnicas, Intervenção
ergonômica, macroergonomia e antropometria. Aplicação de forças. Adaptação das
máquinas e equipamentos ao trabalhador. Fatores humanos de influência e
legibilidade. Doenças osteomusculares no trabalho. Dispositivos de controle e
informação. Automação. Normas geométricas. Trabalhos repetitivos. Posto de trabalho
com TVC. Vícios de postura e trabalho ergonômicos. Conforto térmico e acústico e
iluminação ergonômica. Layout; Análise da NR17 – Ergonomia.
II – OBJETIVOS GERAIS
A disciplina tem por objetivo dar noções básicas de fisiologia do trabalho, aplicação de
forças, a importância dos aspectos antropométricos; Compreender o sistema homem-
máquina e poder analisar o dimensionamento de postos de trabalho.
II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer as limitações sensoriais, os dispositivo de controle e de informações,
aspectos relacionados a fadiga, trabalho em turno. Atendimento e compreensão da
legislação específica. Permitindo buscar sempre melhores condições de trabalho, com
qualidade, segurança e respeito a legislação vigente.
251
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Histórico e evolução da ergonomia;
2. A ergonomia nas áreas da atuação humana;
3. As diversas áreas da ergonomia aplicada ao trabalho;
4. Homem – máquina – tarefa;
5. Ambiente de trabalho;
6. Antropometria: características principais, tabelas de levantamento antropométrico,
fadiga física e mental, prevenção da fadiga no trabalho, pausas de recuperação
durante a jornada e intervenção ergonômica;
7. Fundamentos da fisiologia e biomecânica do trabalho: considerações gerais sobre
os comportamentos do homem no trabalho e a fisiologia do trabalho muscular;
8. Biomecânica ocupacional: gestos, posturas e movimentos de trabalho;
9. Trabalho fisicamente pesado: características básicas do ser humano para o trabalho
pesado, medidas do metabolismo e comparação com a capacidade aeróbica dos
trabalhadores, avaliação do dispêndio energético no trabalho;
10. Posto de trabalho com TVC;
11. Organização ergonômica do trabalho pesado;
12. Paradigmas do Trabalho: trabalho estático e trabalho dinâmico, fatores de
organização do trabalho e programas prevencionistas;
13. Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico: regras da ergonomia
na organização do layout e NR17;
252
14. Análise ergonômica de um posto / atividade de trabalho;
15. Ginástica laboral: objetivos, aplicações, exercícios e dinâmicas.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta todo
o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
253
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA Básica
NR 17 - ERGONOMIA. Disponível em: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR17.pdf CORRÊA, Vanderlei Moraes; BOLETTI, Rosane Rosner. Ergonomia. Porto
Alegre: Bookman, 2015. (Minha Biblioteca)
62-11 C957d
KROEMER, Karl E.; GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia. Porto
Alegre: Bookman, 2015. (Minha Biblioteca)
65.015.11 K93m ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2.ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2013. 8ex 614.4 A447b
Complementar
PEREIRA, Alexandre Demetrius. Segurança e saúde ocupacional. São Paulo:
Editora Saraiva, 2017. (Minha Biblioteca)
PALMER, M. Lynn; EPLER, Marcia E. Fundamentos das técnicas de avaliação muscoloesquelética. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2ex 616.74 P173t GAIO, Roberta; GOIS, Ana Angélica Freitas; BATISTA, José Carlos Freitas. A ginástica em questão: corpo em movimento. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2010.
254
Nota Técnica DSST/SIT n.º 224/2014. Disponível em:
http://trabalho.gov.br/participacao-social-mtps/participacao-social-do-
trabalho/legislacao-seguranca-e-saude-no-
trabalho/item/download/7765_cff0d1249746490345f41543a9fe593b . (online)
SOUSA, Lucila Medeiros de. Saúde Ocupacional. São Paulo: Érica, 2014. ( Minha Biblioteca)
255
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO DE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Histórico da Segurança no Trabalho no Brasil e no Mundo. Importância da segurança
na prevenção de acidentes. Evolução da Segurança no Trabalho no Brasil. Aspectos
humanos, econômicos e sociais da segurança. Mercados para gestor de Segurança
do Trabalho. Delegacia Regional do Trabalho e Normas Regulamentadoras. Conceitos
de acidentes do trabalho: Legal e prevencionista. Custos de acidentes, Fator pessoal
de insegurança, Comunicação de Acidentes de Trabalho – CAT e Seguro de
Acidentes de Trabalho – SAT. Conhecimento da Norma de Cadastro de Acidentes.
II – OBJETIVOS GERAIS
Orientar o aluno no sentido de desenvolver uma visão abrangente sobre a área de
segurança no trabalho com aplicações nas diversas atividades econômicas.
II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender e saber descrever as noções teóricas básicas de segurança no trabalho;
Identificar as principais técnicas de análise do trabalho e sistemas de proteção e
análise de riscos; Associar as principais técnicas de segurança no trabalho ao
referencial teórico norteador. Conhecer os principais documentos obrigatórios
necessários para atender a legislação.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Segurança do trabalho.
256
2. Organização de Segurança em Empresas.
3. Cipa.
4. SESMT.
5. Causas e Consequências dos Acidentes.
6. Reconhecimento de Avaliação e Controle de Riscos.
7. Prevenção e Controle de Perdas por outras Contingências.
8. Gerência de riscos: legislação de segurança.
9. Proteção Individual e Coletiva.
10. Confiabilidade técnica e confiabilidade humana.
11. Ambiente de trabalho.
12. Normas Regulamentadoras.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
257
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta todo
o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da correção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da FACSUM
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76.ed. São Paulo: Atlas, 2015. ( Minha
biblioteca)
8ex 331.45 S456
ROJAS, Pablo Roberto Auricchio. Técnico em Segurança do Trabalho. Porto
Alegre: Bookman, 2015. ( Minha Biblioteca )
258
ROSSETE, Celso Augusto. Segurança e higiene do trabalho. São Paulo:
Pearson, 2014. (Biblioteca Virtual)
CARRION, Valentim. CLT, comentários à consolidação das leis trabalhistas:
legislação complementar, jurisprudência. 42. ed. São Paulo: Saraiva, 2018
2ex 349.2(094.9) C318c
BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do Trabalho:
guia prático e didático. São Paulo: Érica, 2012. ( Minha Biblioteca )
COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, Otávio José D. Gestão da Qualidade, higiene e segurança na
empresa. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2015. ( Minha Biblioteca )
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
13ex 349.2 M379d 2006/2010
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada:
normas reguladoras 01 a 09 e 28. 2. ed. São Paulo: Método, 2014. ( Minha
Biblioteca)
2ex 34:331.45 N972s
PEREIRA, Alexandre Demetrius. Segurança e saúde ocupacional. São Paulo:
Editora Saraiva, 2017. ( Minha Biblioteca )
SCHIMT, Maria Luzia Gava. Saúde e doença no trabalho: uma perspectiva
sociodramática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. (Biblioteca Virtual)
SOUSA, Lucila Medeiros de. Saúde Ocupacional. São Paulo: Érica, 2014. (
Minha Biblioteca )
259
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA:PLANEJAMENTO E PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Introdução: Conceitos básicos. Tipos de manutenção e aplicações, estruturas
organizacionais típicas. Sistemas de planejamento, programação e controle e
manutenção por computador. Indicadores de desempenho. Conceitos modernos de
manutenção. Conceitos fundamentais em manutenção mecânica. Manutenção
preventiva. Manutenção preditiva. Manutenção produtiva total. Manutenção de
elementos de máquinas. Vibração mecânica. Lubrificação e lubrificantes. Proteção
anticorrosiva.
II – OBJETIVOS GERAIS
Orientar o aluno a desenvolver um programa de manutenção industrial escolhendo os
melhores planos e ferramentas de manutenção e participar efetivamente em equipes
de manutenção, capacitando-se para contribuir com a otimização do sistema
principalmente em vibração mecânica, lubrificação e lubrificantes, em proteção
anticorrosiva e manutenção de elementos de máquinas.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Orientar o aluno a desenvolver um programa de manutenção industrial escolhendo os
melhores planos e ferramentas de manutenção e participar efetivamente em equipes
de manutenção, capacitando-se para contribuir com a otimização do sistema
principalmente em vibração mecânica, lubrificação e lubrificantes, em proteção
anticorrosiva e manutenção de elementos de máquinas.
260
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao Curso.
2. Importância da disciplina para o mercado de trabalho dos engenheiros mecânicos
no Brasil.
3. Conteúdo, objetivos, estratégias e avaliação
4. Conceitos fundamentais em manutenção mecânica.
5. Introdução Histórico da Manutenção.
6. Conceitos Gerais de Manutenção Por que os Sistemas Falham? Gerenciamento da
Manutenção.
7. Manutenção Produtiva Total “TPM/MPT”
8. Manutenção Preventiva.
9. Organização e administração da manutenção.
10. Instrumentos de controle.
11. Problemas na manutenção preventiva, casos práticos.
12. Manutenção Preditiva.
13. Conceituação do termo manutenção preditiva.
14. Campo de aplicação, vantagens e desvantagens da manutenção preditiva.
Diagnóstico do estado de saúde de um equipamento.
261
15. Algumas considerações sobre a implantação da manutenção preditiva em uma
indústria.
16. Manutenção Produtiva Total.
17. Conceituação do termo manutenção produtiva total (TPM ou MPT). Determinando
as Metas da “TPM”, Normas ISO 9000 e Normas ISSO 14000.
18. Algumas considerações sobre a implantação da manutenção produtiva total em
uma indústria.
19. Vibração mecânica.
20. Medição e instrumental.
21. Carcaças e eixos.
22. Lubrificação.
23. Princípios fundamentais.
24. Comentários gerais sobre as principais propriedades dos lubrificantes e sua
constituição. Sistemas de aplicação de óleos e graxas.
25. Exemplos de aplicação.
26. Proteção Anti-corrosiva.
27. Conceitos fundamentais.
28. Fatores aceleradores do processo de corrosão.
29. Limpeza de superfícies: graus de deterioração de chapas e processos de limpeza.
262
30. Pintura: composição das tintas, especificação de tintas, formas de aplicação e
equipamentos.
31. Projeto para o meio ambiente e manutenção mecânica.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta todo
o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
263
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e
operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 2012. ( Minha Biblioteca )
14ex 658.5 C824a ALMEIDA, Paulo de. Manutenção Mecânica Industrial: conceitos básicos e
tecnologia aplicada. São Paulo: Érica, 2016. ( Minha Biblioteca )
ALMEIDA, Paulo Samuel de. Manutenção mecânica industrial: princípios técnicos e
operações. São Paulo: Érica, 2015. ( Minha Biblioteca )
2ex 621.8.028 A447m
Complementar
ANTUNES, J. Uma revolução na produtividade: a gestão lucrativa dos postos de
trabalho. Porto Alegre: Bookman, 2013. Disponível na saraiva ( Minha Biblioteca )
KAERCHER, Adi Regina. Gerenciamento de riscos: do ponto de vista da gestão
da produção. Rio de Janeiro: Interciência, 2016. ( Biblioteca Virtual )
SELEME, Robson. Manutenção industrial: mantendo a fábrica em funcionamento. Curitiba: Intersaberes, 2015. ( Biblioteca Virtual )
264
SHIGUNDV NETO, Alexandre; SCARPIM, João Augusto. Terceirização em serviços de manutenção industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. ( Biblioteca Virtual ) KLETZ, Trevor A. O que houve de errado?: casos de desastres em plantas de
processo e como eles poderiam ter sido evitados. Rio de Janeiro: InterCiência,
2013. (BIBLIOTECA VIRTUAL)
265
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: BIOLOGIA APLICADA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
Microbiologia aplicada. Identificação dos cinco reinos. Estudo de cadeias
epidemiológicas. Técnicas de microscopia e macroscópica. Organização celular
membrana, citoplasma e núcleo. Sistemas biológicos: cardiovascular, respiratório,
circulatório, nervoso, excretor, muscular e esquelético. Ciências morfológicas
macroscópicas e microscópicas.
II – OBJETIVOS GERAIS
Apresentar ao aluno os conceitos de biologia, ciências, divisão de reinos.
Compreensão básica das questões epidemiológicas após estudar as características
de cada reino e a forma de interação com o meio ambiente e o homem e suas
principais doenças.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Possibilitar também compreender os riscos causados pelos venenos dos animais
peçonhentos e suas consequências para o ser humano e procedimentos básicos de
ação nos diversos sistemas biológicos estudados como o cardiovascular, respiratório,
circulatório, nervoso, excretor, muscular e esquelético.
Uma visão macroscópica e microscópica aprofundando o conhecimento no corpo
humano de forma a possibilitar entender as influências do meio ambiente na saúde do
ser humano.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
266
1. Ciências.
1.1. Microbiologia – bactérias.
1.2. Ficologia – fungos.
1.3. Bacteriologia – bactérias.
1.4. Virologia – vírus.
1.5. Parasitologia – protozoários, vermes em geral.
1.6. Sorologia – venenos x peçonha.
1.6.1. Insetos; aranhas; escorpiões; peixes.
1.6.2. Anfíbios; cobras.
2. Ciências morfológicas.
2.1. Macroscópica.
2.2. Microscópica.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
267
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta todo
o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
JUNQUEIRA, L. C. ; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ( Minha Biblioteca)
21ex 576.3 J95b
268
LEVINSON, W. Microbiologia médica e imunologia. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2014. ( Minha Biblioteca)
8ex 579 L665m
AMATO NETO, Vicente... et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
8ex 616.01 A488p
Complementar
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e
distúrbios do sistema imunológico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
8ex 616.079 A122i
KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. Farmacologia
básica e clínica. 12.ed. São Paulo: AMGH, 2014. ( Minha Biblioteca)
7ex 615.03 K19f
DE ROBERTIS, Eduardo M. F. ; HIB, José. De Robertis, bases da biologia celular e
molecular. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
22ex 576.3 D278d
DOAN, Thao... et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008.
8ex 612.017 D631i
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013. ( Minha Biblioteca)
14ex 611.018 J95h
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
21ex 615 S586f
269
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º Semestre
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLINARES (ED)
CARGA HORÁRIA: 30 horas
I – EMENTA
Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala
de aula, por meio de exercícios de formação geral (análise de gráficos, tabelas e
textos de situações contemporâneas) e de formação específica relativos às
disciplinas desse semestre curricular. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir
uma formação interdisciplinar, buscando contribuir na qualidade de sua atuação
profissional. Os exercícios são construídos pelos Líderes de Disciplinas do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, e a cada semestre o
Coordenador do Curso indica uma disciplina que atenderá os objetivos propostos
pela atividade.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia básica e complementar indicada para a atividade em Estudos
Disciplinares correspondem à bibliografia prevista no Plano de Ensino da
disciplina de cada um dos seis semestres do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho. Quando necessário, o professor da disciplina que orienta
a realização dos exercícios, indicará bibliografia adicional, a fim de favorecer a
adequada compreensão das situações-problema na forma de exercícios.
270
PLANO DE ENSINO
CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 2º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
271
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias
de produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação seu interesse em
orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
272
a) Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
b) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
c) Definir os horários de atendimento dos alunos;
d) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
• Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os
objetivos do PIM;
• Facilitar os meios para realização do trabalho;
• Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
• Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
• Incentivar o trabalho dos alunos;
• Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
• Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
• Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora,
por ele presidida.
2.2 Alunos:
a) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
b) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
c) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
d) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
e) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do
PIM, perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
273
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
� A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
274
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
seqüência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
275
3º SEMESTRE
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: HIGIENE OCUPACIONAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Introdução à Higiene do Trabalho. Classificação dos riscos ambientais.
Identificação, análise, e avaliação dos agentes ambientais. Atividade industrial x
agentes peculiares às atividades. Controle dos agentes ambientais. Noções de
seqüelas associadas ao agente ambiental. Conhecimento da existência do PPRA
(NR9) para as empresas. Conhecimento da existência do Mapa de Risco. Ambientes
prejudiciais à saúde – Insalubres.
II – OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar ao aluno identificar, no ambiente de trabalho, a ocorrência de agentes
químicos, físicos e biológicos, e seus efeitos na saúde dos trabalhadores; Propor
medidas de controle dos riscos ambientais, prevenindo doenças ocupacionais e/ou
acidentes de trabalho;
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais e interpretar os
resultados, adotando estratégias de controle dos mesmos;
Operar equipamentos e/ou instrumentos utilizados na avaliação dos riscos
ambientais;
276
Orientar os trabalhadores e demais profissionais sobre os agentes ambientais
potencialmente nocivos à saúde;
Compreender o contexto legal da prática da higiene industrial.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Identificação e reconhecimento dos riscos nos ambientes de trabalho.
2. Analisar os processos produtivos, seus riscos inerentes, suas consequências
para saúde, sua prevenção.
3. Conhecimento do ambiente de trabalho.
4. Ações em situações de emergência.
5. Adoções de sistemas de controle e monitoramento do ambiente de trabalho.
6. Sinalização e informação sobre riscos.
7. Reconhecer os riscos ambientais que sejam insalubres ou perigosos aos
trabalhadores expostos a eles, seus limites de tolerância, bem como sua análise
qualitativa e quantitativa, conforme NR-15 e NR-16.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
277
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
FRANÇA, A. Qualidade de vida no trabalho – QVT: conceitos e práticas nas
empresas da sociedade pós-industrial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76.ed. São Paulo: Atlas, 2015.
278
ZOCCHIO, A. Como entender e cumprir as obrigações pertinentes à segurança e
saúde no trabalho: um guia e um alerta para os agentes e chefia das empresas. 2.
ed. São Paulo: LTR, 2008.
Complementar
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
SALIBA, T. M.; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 9. ed. São Paulo: LTR, 2013.
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo; Método, 2012.
____________________________. Manual de direito do trabalho. 3.ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2011.
PACHECO JR., W. ; PEREIRA FILHO, H. do Valle; PEREIRA, Vera L. D. do Valle.
Gestão da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 2000.
279
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA:ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
Planejamento Anual do SESMT. Planejamento de gestão da CIPA. Gerenciamento
dos programas: PPRA – NR 9, PQVT, PCMAT – NR18, PPR, PPRPS, PCA e do
PCMSO – NR7. PPP – Perfil profissiográfico previdenciário – Aposentadoria especial.
Planejamento, implantação, gestão e controle dos Sistemas de Segurança Laborais.
Condução dos sistemas de prevenção e combate a incêndios. Tipos de EPI´s e EPC´s
conforme os riscos.
II – OBJETIVOS GERAIS
Propiciar a interação dos alunos com os documentos e programas de segurança e,
se utilizando dos conceitos de administração, capacita-los com conhecimentos e
habilidades para o exercício das atividades na gestão e administração dos sistemas
de segurança do trabalho.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecimentos e comportamentos que atendam ao mercado de trabalho e
estimule assim o desenvolvimento do senso crítico, da cooperação, da iniciativa, da
liderança e do espírito empreendedor, proporcionando assim aos futuros profissionais
um bom desempenho no exercício de sua função.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
280
1. Organização e segurança do trabalho: a segurança do trabalho no planejamento
e controle de todos os sistemas de prevenção, segurança e saúde do trabalho.
2. Interação entre os diversos sistemas e profissionais.
3. Documentações previdenciárias e PPP.
4. A segurança do trabalho na manutenção e no controle da qualidade.
5. A segurança do trabalho e o estudo preliminar dos métodos de trabalho.
6. Análise dos métodos de trabalho.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
281
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
SEGURANÇA e medicina no trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
ZOCCHIO, A. Como entender e cumprir as obrigações pertinentes à segurança e
saúde no trabalho: um guia e um alerta para os agentes e chefia das empresas. 2.
ed. São Paulo: LTR, 2008.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo; Método, 2012.
Complementar
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
SALIBA, T. M.; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 9. ed. São Paulo: LTR, 2013.
282
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por acidente do trabalho ou
doença ocupacional. 3.ed. São Paulo: LTR, 2007.
CARRION, Valentim. CLT, comentários à consolidação das leis trabalhistas:
legislação complementar, jurisprudência. 42.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
283
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA:SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Permitir à compreensão das características dos serviços a saúde e os riscos
envolvidos e a forma correta de proteção, bem como o atendimento a NR 32.
II – OBJETIVOS GERAIS
Permitir aos alunos que estejam aptos a atender à NR-32 com relação as medidas
de proteção à saúde e segurança do trabalho e a ter o reconhecimento de riscos que
podem ocasionar acidentes e doenças durante o exercício de suas atividades na área
de saúde.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Permitir aos alunos que estejam aptos a atender à NR-32 com relação as medidas
de proteção à saúde e segurança do trabalho e a ter o reconhecimento de riscos que
podem ocasionar acidentes e doenças durante o exercício de suas atividades na área
de saúde.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Higiene Pessoal.
2. Riscos Biológicos: Probabilidade a exposição agentes biológicos.
3. Riscos Químicos: Exposição aos agentes químicos.
284
4. Radiações Ionizantes: Raio “X”, entre outras.
5. Resíduos de Serviços de Saúde.
6. Culturas e estoques de microorganismos.
7. Resíduos de fabricação de produtos biológicos.
8. Vacinas vencidas.
9. Filtros de ar e gases aspirados da área contaminada.
10. Tecidos, membranas, órgãos, placentas e fetos.
11. Prevenção e gestão de acidentes com perfuro cortantes.
12. Aids, hepatite e tuberculose.
13. Sinalização.
14. Rotulagem preventiva.
15. Tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto.
16. Fiscalização da NR-32.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
285
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
286
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n° 32 –
segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Brasília: 2005. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf>. Acesso em: 5 nov.
2015.
MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratório e serviços de saúde.
São Paulo: Atheneu, 2004.
HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,
Jorge. Manual de biossegurança. 2.ed. Barueri, SP: Manole, 2012.
Complementar
PACHECO JR., W. ; PEREIRA FILHO, H. do Valle; PEREIRA, Vera L. D. do Valle.
Gestão da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
PIRES, Marco Tulio Baccarini; STARLING, Sizenando Vieira. Erazo, manual de
urgências em pronto-socorro. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
ALMEIDA, Maria de Fátima da Costa (Org.). Boas práticas de laboratório. 2.ed.
São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2013.
KARREN, Keith J. ...et al. Primeiros socorros para estudantes. 10.ed. Barueri, SP:
Manole, 2013.
287
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Proteção contra incêndios e explosões. Legislações. Técnicas e caracterização do
fogo. Produtos de combustão. Proteção estrutural. Incêndio. Proteção especial,
sistema de alarme. Agentes extintores e classes de incêndio. Técnicas de combate ao
fogo. Edificação segura. Sistemas de combate a incêndio. Inspeções oficiais e
documentos oficiais. Incêndios florestais. Planos de emergências. Explosivos.
Técnicas e controle de explosões, legislação e normas. Plano de evacuação.
II – OBJETIVOS GERAIS
Conhecer a forma de atuar na prevenção e combate a princípios de incêndio em
edificações e áreas de risco, utilizando métodos e equipamentos próprios, de forma a
garantir a segurança, dos trabalhadores, de terceiros, das instalações e do meio
ambiente.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a forma de atuar na prevenção e combate a princípios de incêndio em
edificações e áreas de risco, utilizando métodos e equipamentos próprios, de forma a
garantir a segurança, dos trabalhadores, de terceiros, das instalações e do meio
ambiente.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Teoria básica de Combate a Princípios de incêndios:
288
1.1. Conceito da química do fogo;
1.2. Definição e conceituação do Triângulo do fogo e o tetraedro do fogo;
1.3. Pontos de temperatura – inflamabilidade;
1.4. Definição de percentagem de oxigênio diante da combustão;
1.5. Conceituação de Incêndio/Principio de Incêndio e Explosão;
1.6. Parâmetros de segurança e uso do GLP;
1.7. Formas de propagação do calor;
1.8. Processos de extinção de combustão/Fogo;
1.9. Classe de incêndio;
1.10. Proteção contra incêndio NR-23;
2. Tipos de equipamentos de combate a incêndios;
2.1. Conceituação do uso de equipamento de proteção ao combate a
3. princípios de incêndio;
4. Maneabilidade, caracterização, inspeções/manutenção de extintores:
5. 3.1. Agente extintor;
5.1. Uso adequado de acordo com a classe de fogo;
5.2. Identificação do extintor;
289
5.3. Inspeções/ manutenções legais nos extintores.
6. Posicionamento e formas de uso adequado do equipamento extintor;
7. Incêndios florestais;
8. Planos de emergência;
9. Explosivos, técnicas e controle de explosões;
10. Plano de evacuação;
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
290
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo:
LTR, 2008.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo; Método, 2012.
Complementar
SALIBA, T. M.; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 9. ed. São Paulo: LTR, 2013.
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
291
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por acidente do trabalho ou
doença ocupacional. 3.ed. São Paulo: LTR, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA De NORMAS TÉCNICAS. NBR 14276: brigada de
incêndio: requisitos. São Paulo: ABNT, 2006.
CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem
holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade,
preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 2010.
292
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: POLÍTICAS E PROGRAMAS DE SEGURANÇA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Compreensão na interação dos diversos sistemas e programas de proteção e da
importância na elaboração de uma política de Segurança do Trabalho.
II – OBJETIVOS GERAIS
Permitir que se tenha uma visão ampla dos aspectos de Segurança e Saúde no
Trabalho de forma a compreender a importância entre a política de segurança e os
diversos programas de segurança que a empresa deve atender.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Permitir que se tenha uma visão ampla dos aspectos de Segurança e Saúde no
Trabalho de forma a compreender a importância entre a política de segurança e os
diversos programas de segurança que a empresa deve atender.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Política Nacional de Segurança do Trabalho.
2. Considerações gerais sobre a implantação e certificação de Sistemas de Gestão
da SST.
3. Objetivo e campo de aplicação de um SGSST.
293
4. Termos e definições.
5. Elementos do Sistema de Gestão da SST.
5.1. Requisitos gerais.
5.2. Política de SST.
5.3. Planejamento.
5.4. Implementação e operação.
5.5. Verificação e ação corretiva.
5.6. Análise crítica pela administração.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
294
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
BENITE, A. G. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo:
Nome da Rosa, 2005.
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SALIBA, T. M. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos
ambientais (PPRA). 3. ed. São Paulo: LTR, 2002.
Complementar
ARAUJO, G. M. de. Normas regulamentadoras comentadas e ilustradas. 7. ed. Rio
de Janeiro: GVC, 2009. v. 1.
295
TAVARES, J. da C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do
trabalho. 4. ed. São Paulo: Senac, 2012.
CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem
holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade,
preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 2010.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo: Método, 2012.
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
296
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES/GESTÃO DE MUDANÇAS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
Compreender a importância dos diversos programas e sistemas de segurança e a
forma que devem ser administrados pelas empresas.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar a correta compreensão de toda a extensão que envolve a NR 9 e a
NBR18801/10.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar a correta compreensão de toda a extensão que envolve a NR 9 e a
NBR18801/10.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Elementos de sistemas de gestão de SST.
2. Participação dos trabalhadores.
3. Planejamentos.
3.1. Identificação, avaliação e controle de riscos.
3.2. Gestão de mudanças.
297
4. Execução.
5. Comunicação.
6. Documentação.
7. Controles.
8. Resposta a emergências.
9. Auditoria
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
298
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
SEGURANÇA e medicina no trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo:
LTR, 2008.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo; Método, 2012.
Complementar
SALIBA, T. M.; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 9. ed. São Paulo: LTR, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 18801: sistema de
gestão da segurança e saúde no trabalho: requisitos. Rio de Janeiro, 2010.
299
OLIVEIRA, J. A. de (Org.). Qualidade de vida e saúde no trabalho no serviço
público estadual: experiências e reflexões dos servidores do Rio Grande do Norte.
Natal: EDUFRN, 2009.
ZOCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 7.
ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2012.
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
300
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º Semestre
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLINARES (ED)
CARGA HORÁRIA: 40 horas
I – EMENTA
Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala
de aula, por meio de exercícios de formação geral (análise de gráficos, tabelas e
textos de situações contemporâneas) e de formação específica relativos às
disciplinas desse semestre curricular. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir
uma formação interdisciplinar, buscando contribuir na qualidade de sua atuação
profissional. Os exercícios são construídos pelos Líderes de Disciplinas do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, e a cada semestre o
Coordenador do Curso indica uma disciplina que atenderá os objetivos propostos
pela atividade.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia básica e complementar indicada para a atividade em Estudos
Disciplinares correspondem à bibliografia prevista no Plano de Ensino da
disciplina de cada um dos seis semestres do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho. Quando necessário, o professor da disciplina que orienta
a realização dos exercícios, indicará bibliografia adicional, a fim de favorecer a
adequada compreensão das situações-problema na forma de exercícios.
301
PLANO DE ENSINO
CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 3º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico do
Curso Superiores de Tecnologia em Segurança do Trabalho.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
302
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias
de produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
303
e) Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
f) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
g) Definir os horários de atendimento dos alunos;
h) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
• Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os
objetivos do PIM;
• Facilitar os meios para realização do trabalho;
• Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
• Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
• Incentivar o trabalho dos alunos;
• Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
• Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
• Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora,
por ele presidida.
2.2 Alunos:
f) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
g) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
h) Manter contatos freqüentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
i) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
j) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do
PIM, perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
304
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
� A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
305
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
seqüência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
306
4º SEMESTRE
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO E PROJETOS EM SEGURANÇA DO
TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Fundamentos do desenho geométrico. Instrumentos de desenho. Noções de
paralelismo, perpendicularismo. Operações com segmentos. Operações com ângulos.
Figuras planas. Tipos de vistas e cortes. Escalas e cotagem. Normas Gerais de
Desenho Técnico da ABNT.
II – OBJETIVOS GERAIS
Interpretação de projetos e plantas com a visão prevencionista.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecimento das principais simbologias aplicadas ao desenho técnico e das
demais informações que constam no documento.
Interação com as NR12, NR 24 e NR 26.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Razão e importância do desenho técnico para o curso de segurança no trabalho;
307
2. Elementos Básicos de uma construção;
3. Interpretação de croquis e projetos de arquitetura e de instalações elétrica e
hidro-sanitária, de acordo com a ABNT;
4. Elaboração e análise de layout dos ambientes de trabalho
5. NR12, NR24 e NR26;
6. Linhas: simbologias, tipos e emprego;
7. Escalas: usos e transformações;
8. Cotas: representação e regras de contagem;
9. Figuras Planas e Projeções: vistas, cortes e plantas;
10. Detalhes, cotagem de detalhes;
11. Simbologia e convenções (arquitetura, hidráulicos, elétrica e incêndios);
12. Projetos de Arquitetura;
13. Leitura /Entendimento de Projetos (arquitetura, hidráulicos, elétrica e
incêndios).
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
308
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento Geral.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
PEREIRA, Nicole de Castro. Desenho técnico. Reimpr. Curitiba: Livro técnico, 2013.
FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica.
8.ed. 7.reimpr. São Paulo: Globo, 2012. 744 F873d 8.ed. 2ex
309
SILVA, Arlindo ...et al. Desenho técnico moderno. 4..ed. Reimpr. Rio de Janeiro:
LTC, 2016. 744 S586d 4ed. 2016 14ex
Complementar
KUBBA, Sam A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman,
2014. 62-11 K95d 8ex
RIBEIRO, Antonio Clélio; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho
técnico e autocad. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 62-11 R484c
2013 2ex (Biblioteca Virtual)
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
MICELI, Maria Teresa; FERRERA, Patrícia. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de
Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010. 62-11 M619d 10ex
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n° 23 –
proteção contra incêndios. Brasília: 2011d. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR23.pdf>. Acesso em: 5 nov.
2015.
___. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n° 24 – condições
sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. Brasília: 1978l. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR24.pdf>. Acesso em: 5 nov.
2015.
___. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n° 26 – sinalização
de segurança. Brasília: 2011f. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR26.pdf>. Acesso em: 5 nov.
2015.
310
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
A disciplina pretende elucidar ao aluno noções básicas de saúde, higiene e
segurança no ambiente ocupacional. Por meio do estudo será possível reconhecer
condições que ofereçam risco e fazer uso de boas práticas clínicas e laboratoriais que
visem minimizar os riscos de exposição de agentes biológicos em trabalhadores da
área de saúde. Desta forma, a disciplina garantirá segurança e higiene nas práticas de
rotina de trabalho permitindo a manutenção da saúde profissional.
II – OBJETIVOS GERAIS
Analisar, conhecer e aplicar a biossegurança em condições ocupacionais
relacionados a fatores de iluminação, ruído, temperatura, umidade, bem como fatores
microbiológicos, químicos, entre outros.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a importância do uso rotineiro de equipamentos de proteção individual e
coletiva e da devida relevância das ações da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à Biossegurança.
1.1. Histórico e evolução ao longo dos anos.
311
2. Biossegurança na atualidade.
3. Definições em Biossegurança, saúde e higiene.
3.1. Noções básicas em Biossegurança.
3.2. Perigo X Riscos.
4. Tipos de Riscos.
4.1. Risco Físico.
4.2. Risco Químico.
4.3. Risco Biológico.
4.4. Risco Ergonômico.
4.5. Risco de Acidentes.
5. Níveis de Biossegurança.
6. Precauções universais: limpeza, desinfecção, esterilização, lavagem,
higienização.
7. Doenças ocupacionais de origem biológica mais comuns: conduta e normas de
biossegurança.
8. Equipamentos de proteção.
9. Técnicas de Higienização das mãos.
10. Importância do Mapa de Risco.
312
11. Gerenciamento de resíduos.
12. O uso de animais em pesquisa.
12.1. Classificação de Biotérios.
13. Principais Sistemas de Gestão de Qualidade.
14. Biossegurança Militar.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
313
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. 5. ed. São Paulo:
LTR, 2011. 331.45 G635m 5.ed. 5ex
HIRATA, M. H.; MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2017. 614.4(035) H668m 3. ed. 2017 27ex (Biblioteca Virtual)
MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratório e serviços de saúde.
São Paulo: Atheneu, 2004.
Complementar
HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário
hospitalar. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 616-022.36 2. ed. 2014
19 ex
CORINGA, Josias do Espírito Santo. Biossegurança. Curitiba; Livro Técnico, 2010.
CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira; VITAL, Nery Cunha; NAVARRO, Marli B. M. de
Albuquerque. Biossegurança: estratégias de gestão de riscos, doenças emergente e
314
reemergentes: impacto na saúde pública. São Paulo: Santos, 2012. 614.4 C268b
2012 14ex
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
PACHECO JR., W. ; PEREIRA FILHO, H. do Valle; PEREIRA, Vera L. D. do Valle.
Gestão da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 2000. 613.6 P436g
(241) 7ex
CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira. Biossegurança e qualidade dos serviços de
saúde. Curitiba: intersaberes, 2016. 614.4 C268b 2012 14ex Biblioteca
Virtual
315
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: Legislação Previdenciária
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Apresentar a abrangência da legislação previdenciária nas atividades econômicas
e sua importância social.
II – OBJETIVOS GERAIS
Permitir a correta interpretação da legislação e dos cálculos para as corretas
retenções e repasses.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender os aspectos relativos à aposentadoria e suas características.
Compreensão do FAP e como o mesmo impacta na folha de pagamento.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Seguridade social: origem e evolução legislativa no Brasil; conceito; organização
e princípios constitucionais.
2. Regime Geral da Previdência Social: beneficiário, benefícios e custeio.
2.1. Segurados obrigatórios.
2.2. Filiação e inscrição.
316
2.3. Conceito, características e abrangência: empregado, empregado doméstico,
contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial.
2.4. Segurado facultativo: conceito, características, filiação e inscrição.
2.5. Trabalhadores excluídos do Regime Geral.
3. Salário-de-contribuição: conceito, parcelas integrantes e excluídas, limites
mínimo e máximo; salário-base, enquadramento, proporcionalidade e reajustamento.
4. Planos de Benefícios da Previdência Social: espécies de benefícios e
prestações, disposições gerais e específicas, períodos de carência, salário-de-
benefício, renda mensal do benefício, reajustamento do valor do benefício.
5. PIS/PASEP.
6. Legislação acidentária.
6.1. Regulamento do seguro de acidentes do trabalho (urbano e rural).
6.2. Moléstia profissional.
7. Contagem recíproca do tempo de contribuição.
8. Legislação Previdenciária.
8.1. Conteúdo, fontes, autonomia.
8.2. Aplicação das normas previdenciárias. Vigência, hierarquia, interpretação e
integração.
8.3. Orientação dos Tribunais Superiores.
9. Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário.
317
10. Financiamento da Seguridade Social.
10.1. Receitas da União.
10.2. Receitas das contribuições sociais: dos segurados, das empresas, do
empregador doméstico, do produtor rural, do clube de futebol profissional, sobre a
receita de concursos de prognósticos, receitas de outras fontes.
10.3. Arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade
social. Competência do INSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Obrigações da empresa e demais contribuintes. Prazo de recolhimento. Recolhimento
fora do prazo: juros, multa e atualização monetária.
11. Decadência e prescrição.
12. Infrações à legislação previdenciária.
13. Manutenção, perda e restabelecimento da qualidade de segurado.
14. PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário.
15. FAP – Fator Previdenciário de Prevenção – Instituição e Regulamentação.
16. NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
318
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. 23.ed. Niterói, RJ:
Impetus, 2018. 349.3 I14c 20.ed. 2015 8ex
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito previdenciário. 16.ed. Niterói, RJ: Impetus,
2015. 349.3 T231d 15. ed. 2014 10ex
319
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 37.ed. São Paulo: Saraiva,
2018. 349.3 M386d 11. ed. 9ex
Complementar
GOES, Hugo. Manual de direito previdenciário: teoria e questões. 10.ed. Rio de
Janeiro: Editora Ferreira, 2015.
VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. 7.ed. São Paulo:
Atlas, 2014.
CASTRO, C. A. P. de; LAZZARI, J. B. Manual de direito previdenciário. 13. ed. São
Paulo: Conceito Editorial, 2011.
MARTINS, Sérgio Pinto. Legislação previdenciária. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
349.3 M386l 20. ed. 2014 2ex
BALERA, Wagner; MUSSI, Cristiane Miziara. Direito previdenciário. 11.ed. São
Paulo: Método, 2015. 349.3 B183d 10 ed 2014 2ex
320
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: ESPAÇOS CONFINADOS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Compreensão sobre o tema de espaços confinados, aspectos legais,
administrativos e gerenciais.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar ao profissional o reconhecimento e identificação de espaços confinados.
Análise dos riscos das atividades nestes ambientes. Conhecimento da legislação
pertinente.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Programa de controle de atividades em espaços confinados. Monitoramento de
atividades, liberação de serviço e resgate em caso de acidentes.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceituação de espaços confinados.
2. Identificação e reconhecimento.
3. Gestão de segurança e saúde em espaços confinados.
4. Riscos ambientais.
321
5. Permissão de entrada.
6. Responsabilidades.
7. EPI e EPC.
8. Instrumentos.
9. Sistemas de bloqueios.
10. Sinalizações.
11. Medições e monitoramento das condições ambientais.
12. Riscos elétricos e mecânicos.
13. Explosões e incêndios.
14. Perigos respiratórios.
15. Riscos biológicos.
16. Pó combustível.
17. Soldas.
18. Resgate em espaços confinados.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
322
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
AYRES, D. Manual de prevenção de acidentes do trabalho. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
323
BARBOSA FILHO, A. Insalubridade e periculosidade: manual de iniciação pericial.
São Paulo: Atlas, 2004.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n° 33 –
segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados. Brasília: 2006b. Disponível
em: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR33.pdf
Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14787: espaço
confinado: prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção. Rio de
Janeiro, 2001.
___. NBR 14606: postos de serviços: entrada em espaços confinados. Rio de Janeiro,
2000.
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
OLIVEIRA, Aristeu. Manual de prática trabalhista. 45. ed. São Paulo: Atlas, 2011 .
349.2 O48m 50ed. 2015 6ex
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo: Método, 2012.
324
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: QUALIDADE NO AMBIENTE DE TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Aspectos Biopsicossociais do desenvolvimento humano e Qualidade de Vida. O
trabalho em perspectiva histórica e evolutiva. Alienação e trabalho. Dimensões do
comportamento humano no trabalho: cultura, clima, poder, motivação e carreira. A
qualidade de vida do trabalhador: dimensão pessoal versus profissional. Impactos do
trabalho sobre a qualidade de vida. Projeto de vida com qualidade: dimensão pessoal
e profissional. Modificabilidade humana e medições de aprendizagem. Qualidade de
Vida, saúde e práticas de intervenção.
II – OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar ao profissional aprender sobre comportamento humano,
comportamento em ambiente de trabalho, relações interpessoais, comportamento dos
bons profissionais, formas de trabalho e de vínculo empregatício, qualidade,
programas de qualidade, doenças do trabalho.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Possibilitar ao profissional aprender sobre comportamento humano,
comportamento em ambiente de trabalho, relações interpessoais, comportamento dos
bons profissionais, formas de trabalho e de vínculo empregatício, qualidade,
programas de qualidade, doenças do trabalho.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
325
1. Introdução.
2. Comportamento Humano.
3. Comportamento no ambiente de trabalho.
4. Ambiente de trabalho e as relações interpessoais.
5. Principais Atitudes e Comportamentos dos Bons Profissionais.
6. Formas de Trabalho e Configuração do Vínculo Empregatício.
7. Qualidade.
8. Programas de Qualidade.
9. Qualidade de Vida no Trabalho.
10. Qualidade De Vida No Trabalho - Competência das Empresas do Novo Milênio.
11. Programas de Qualidade de Vida no Trabalho.
12. Doenças do trabalho: Síndrome de burnout.
13. Doenças do Trabalho: Estresse.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
326
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento da
FACSUM
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
FERREIRA, P. I. Clima organizacional e qualidade de vida no trabalho. Rio de
Janeiro: LTC, 2013. (Série MBA Gestão de Pessoas).
ROCHA, Geraldo Celso. Trabalho, saúde e ergonomia: relação entre aspectos
legais e médicos .6.reimpr. Curitiba: Juruá, 2012.
327
ROSSI, A. M. et al. Stress e qualidade de vida no trabalho: o positivo e o negativo.
São Paulo: Atlas, 2009.
Complementar
ABRÃO, j. ET AL. Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher,
2009.
GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transforma-lo: a prática da
ergonomia. Reimpr. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
RAMPERSAD, H. K. Balanced scorecard pessoal: o caminho para a felicidade
individual, integridade pessoal e eficácia organizacional. Reimpr. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2012. 658.3 R177b 2012 14ex
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. 4.ed. 3.reimpr. Barueir, SP: Manole, 2015. 658.3 C532g 4.ed.
2014 20ex Biblioteca Virtual
WOOD JÚNIOR, T. Mudança organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004 .
65.011.8 M941 7ex
RODRIGUES, Marcus Vinicius. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise
no nível gerencial. 14.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
328
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º Semestre
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLINARES (ED)
CARGA HORÁRIA: 30 horas
I – EMENTA
Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala
de aula, por meio de exercícios de formação geral (análise de gráficos, tabelas e
textos de situações contemporâneas) e de formação específica relativos às
disciplinas desse semestre curricular. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir
uma formação interdisciplinar, buscando contribuir na qualidade de sua atuação
profissional. Os exercícios são construídos pelos Líderes de Disciplinas do Curso
de Logística, e a cada semestre o Coordenador do Curso indica uma disciplina
que atenderá os objetivos propostos pela atividade.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia básica e complementar indicada para a atividade em Estudos
Disciplinares correspondem à bibliografia prevista no Plano de Ensino da
disciplina de cada um dos seis semestres do Curso de Logística. Quando
necessário, o professor da disciplina que orienta a realização dos exercícios,
indicará bibliografia adicional, a fim de favorecer a adequada compreensão das
situações-problema na forma de exercícios.
329
PLANO DE ENSINO
CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho.
Os alunos, reunidos em grupo, deverão realizar o levantamento das
características e práticas existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
330
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias
de produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
331
i) Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
j) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
k) Definir os horários de atendimento dos alunos;
l) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
• Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os
objetivos do PIM;
• Facilitar os meios para realização do trabalho;
• Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
• Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
• Incentivar o trabalho dos alunos;
• Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
• Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
• Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora,
por ele presidida.
2.2 Alunos:
k) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
l) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
m) Manter contatos freqüentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
n) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
o) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do
PIM, perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
332
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
� A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
333
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
seqüência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
334
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
I – EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor
em diferentes instituições públicas e particulares de ensino inclusivo. Discussão de
aspectos referentes a estudos linguísticos e línguas de sinais, história da educação de
surdos e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância das Libras no
desenvolvimento sociocultural do surdo e em seu processo de escolarização,
educação bilíngue e bicultural. Vocabulário básico em Libras.
II – OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver o conhecimento básico de Libras para que o futuro professor possa
utilizá-lo em um trabalho de inclusão escolar, ou seja, no ensino a alunos surdos
matriculados em salas de aula regulares. Analisar, criticamente, as questões relativas
à educação de surdos.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Contemplar a inserção dos alunos, futuros docentes no mundo das pessoas com
dificuldades de um aprendizado regular, oferecendo um outro olhar docente para a
inclusão. Permitir ao docente lidar com esses alunos de um modo especial, facilitando
o seu aprendizado.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O que é Libras.
2. História da educação de surdos no Brasil.
335
2.1. Oralismo.
2.2. Comunicação total.
2.3. Bilinguismo.
3. Bilinguismo e educação de surdos.
4. Papel da língua de sinais na aquisição da língua portuguesa.
5. Literatura surda.
6. Prática da língua de sinais.
7. Gramática da Libras.
7.1. Formação das palavras em Libras.
7.2. Estrutura das frases em Libras.
VII – BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem.
Reimpressão. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.
SILVA, I. R.; KAUCHAKJE, S.; GENUELI, Z. M. Cidadania, surdez e linguagem:
desafios e realidades. 5.ed. São Paulo: Plexus, 2003. 376.33 C565c 4. ed. 2003
4ex
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? 10.reimpressão. São Paulo:
Parábola, 2014. 376.33 G392L 15ex
336
Bibliografia Complementar
QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira. Reimpressão. Porto
Alegre: Artmed, 2007. 801 Q1l 15ex
SANTANA, A. P. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neolinguísticas.
3.ed. São Paulo: Plexus, 2007.
SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 5.ed. São Paulo: Mediação,
2016. 376.33 S961s 8. ed. 2016 11ex
CAPOVILLA, F. C.; RAFATHEL, W. D. Novo deit-libras: dicionário
enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira, Vol. I e II:
Sinais de A à Z. São Paulo: EDUSP, 2013.
BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e
práticas pedagógicas. 4.ed. São Paulo: Autêntica, 2015. 376.33 B748l 2010 3 ed
1ex
337
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
I – EMENTA
A partir da aprovação da Lei 10.639/2003, torna-se necessária a formação para
uma prática educacional e profissional sob a perspectiva das relações étnico-raciais
no Brasil, abordando os seguintes elementos: conceito de raça e etnia; racismo e
relações raciais no Brasil (o mito da democracia racial); história da afrodescendência
no Brasil; imagens, representações e estereótipos dos negros no Brasil; identidade,
diferença, interação e diversidade nas relações étnico-raciais; escola e currículo para
a promoção da igualdade racial.
II – OBJETIVOS GERAIS
Caberá à disciplina Relações Étnico-raciais e Afrodescendência contribuir para:
� a formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no
Brasil;
� estudo das principais correntes teóricas brasileiras acerca do tema de africanidade
e relações étnico-raciais;
� uma futura prática pedagógica e profissional de promoção da igualdade racial na
escola e na comunidade.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Espera-se que o aluno seja capaz, através desta disciplina, de:
338
� avaliar situações de conflitos inter-étnicos e promover ações que incentivem a
igualdade e o respeito à diversidade no contexto escolar;
� compreender a relevância do papel da escola na promoção da igualdade racial,
envolvendo-se pessoalmente nesse projeto.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Relações étnico-raciais no Brasil.
1.1 Raça, racismo, preconceito e discriminação.
1.2 Etnia, etnicidade e etnocentrismo.
1.3 O racismo científico e as ideias eugenistas no Brasil.
1.4 O racismo à brasileira: o mito da democracia racial e o arco-íris brasileiro.
1.5 A condição dos afrodescendentes na sociedade brasileira.
1.6 Movimentos negros na luta contra o racismo: para uma nova condição
afrodescendente.
1.7 A especificidade das ações afirmativas.
2 Africanidades e o antirracismo no Brasil.
2.1 O antirracismo na Legislação Brasileira: da Constituição ao Estatuto da
Igualdade Racial.
2.2 Africanidades: alguns aspectos da história africana dos negros no Brasil.
2.3 Heranças coloniais africanas e a formação de um país chamado Brasil.
339
2.4 Diáspora, travessia dos escravizados e o constrangimento de seres humanos à
condição de objetos.
2.5 Resistência negra e o movimento abolicionista: acontecimentos antes e depois
da Lei Áurea.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento dos conceitos e conteúdos ocorre com apoio de
bibliografia, propostas de leituras, exercícios, textos complementares, discussões no
fórum e sugestão de literatura e filmes, quando possível. Em conjunto com a atividade
do professor da disciplina, ocorre o fórum para aprofundar discussões relevantes a
cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o conteúdo programático e o incentivo à
pesquisa, o docente pode utilizar recursos como: artigos científicos, trabalhos
individuais ou em grupo e palestras, que permitam aos alunos compreenderem na
prática a teoria apresentada.
Da prática como componente curricular
O aluno, visando complementar sua formação e consolidar os aspectos essenciais
das disciplinas, necessita se envolver nas discussões propostas para desenvolver a
dimensão prática da disciplina, compondo assim a atividade de prática como
componente curricular.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
� acompanhamento de frequência;
� acompanhamento de nota;
� desenvolvimento de exercícios e atividades;
340
� trabalhos individuais ou em grupo;
� estudos disciplinares;
� atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por
meio de revisão e feedback. Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta
no Regimento da FACSUM
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
DAMATTA, R. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986. 316.7
D162q 1986 17ex
DIWAN, P. Raça Pura. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2015. 572.2 P613r 2. ed.
2013 24ex Biblioteca Virtual
PINSKY, J.. A escravidão no Brasil. 21.ed. São Paulo: Contexto, 2015.
Biblioteca Virtual
COMPLEMENTAR
CAVALLEIRO, E. dos S. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo,
preconceito e discriminação na educação infantil. 6. ed. 2.reimpr. São Paulo:
Contexto, 2017. 371.829 C376d 6ed. 2017 15ex Biblioteca Virtual
MATTOS, R. A. História e cultura afro-brasileira. 2.ed. São Paulo: Contexto,
2015. 306.089 M435h 2.ed. 2014 27ex Biblioteca Virtual
341
CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. 2.ed. São Paulo: Selo
Negro, 2000. 572.9(038) C338d 2. ed. 15ex
SANTOS, Gevanilda. Relações raciais e desigualdades no Brasil. São Paulo:
Selo Negro, 2009.
SCHWARCZ, L. Racismo no Brasil. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 2012.
323.14(81) S399r 2. ed. 10ex
Artigos Disponíveis na Internet
DOMINGUES, P. Ações afirmativas para negros no Brasil: o início de uma
reparação histórica. Revista Brasileira de Educação, ago. 2005, n.29, p.164-
176.
FLORES, E. C. Nós e Eles: etnia, etnicidade, etnocentrismo. In: Maria Nazaré T.
Zenaide; Rosa M. G. Silveira; Adelaide A. Dias. (Org.). Direitos Humanos:
capacitação de educadores. Brasília; João Pessoa: MEC/ UFPB, 2008. p. 21-40.
LIMA, M. E. O.; VALA, J. As novas formas de expressão do preconceito e do
racismo. Estudos de psicologia (Natal), dez. 2004, v.9, n.3, p.401-411.
MIRANDA, D. B. Princesas de contos de fadas e crianças negas: racismo,
estética e subjetividade. Monografia (Graduação), Curso de Psicologia,
Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2010. 37p.
MUNANGA, K. (org.). Superando o Racismo na escola. 2. ed. rev. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 2005. p. 60-65.
PINHEIRO, L. (et. al.). Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. 3. ed.
Brasília: Ipea: SPM: UNIFEM, 2008. 36 p.
SANTOS, H.; QUEIROZ, R. A representação da diversidade étnico-racial e de
gênero no livro didático do ensino fundamental brasileiro. Pesquisa em Debate.
Edição 11, v.6, n.2, jul/dez 2009.
SILVÉRIO, V. R.; ABRAMOWICZ, A.; BARBOSA, L. M. A. (Coords). São Paulo
Educando pela Diferença para a Igualdade. Módulo II - Ensino Médio. 2004.
342
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – NEAB / UFSCar. Disponível em:
http://www.ufscar.br/~neab/pdf/enmedio_verde_compl.pdf
Acesso em: 30 de nov. 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – NEAB / UFSCar. São Paulo
Educando pela Diferença para a Igualdade. Módulo 1. 2004. Disponível em:
http://www.ufscar.br/~neab/pdf/modulo1.pdf
Acesso em: 30 de nov. 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – NEAB / UFSCar. São Paulo
Educando pela Diferença para a Igualdade. Módulo 2. 2004. Disponível em:
http://www.ufscar.br/~neab/pdf/modulo2.pdf
Acesso em: jan. 2011.
Legislações brasileiras
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 05.10.1988.
BRASIL. Lei 8069 de 1990 e suas alterações.
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
BRASIL. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Ministério da Educação e Cultura:
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
BRASIL. MEC – Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Conselho Pleno. Parecer CNE/CP 3/2004 – Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Brasília, MEC, 2004.
BRASIL. Plano Nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e Africana.
BRASIL. Lei 11.645 de 10 de março de 2008.
BRASIL. Estatuto da Igualdade Racial; Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010.
343
Sugestões de filmes
• Vista a Minha Pele. Dir.: Joel Zito Araújo. Brasil, 2004.
• Olhos Azuis. Dir.: Jane Elliott. EUA, 1985.
• A Cor Púrpura. Dir.: Steven Spielberg. EUA, 1985.
• Hotel Ruanda. Dir.: Terry George. Itália, Reino Unido e África do Sul, 2004.
• Um Grito de Liberdade. Direção: Richard Attenborough. Inglaterra, 1987.
• Cobaias. Dir.: Joseph Sargent. EUA: 1997.
• O fio da memória. Dir.: Eduardo Coutinho. Brasil, 1991.
• Quase Dois Irmãos. Dir.: Lucia Murat. Brasil, 2005.
• Amistad. Dir.: Steven Spielberg. EUA, 1997.
• Quilombo. Dir.: Cacá Diegues. Brasil, 1984.
• O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas. Dir.: Paulo Caldas,
Marcelo Luna. Brasil, 2000.
• Notícias de uma Guerra Particular. Dir.: João Moreira Sales, Kátia Laura Sales.
Brasil, 1998.
• Carandiru. Dir.: Hector Babenco. Brasil / Argentina / Itália, 2003.
• Segredos e mentiras. Dir.: Mike Leig. Grã-Bretanha, 1996.
• Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo, pela cidadania e a vida (1695-
1995). Dir.: Edna Cristina. Brasil, 1995.
• Uma Onda no Ar. Dir.: Helvécio Ratton. Brasil, 2002.
344
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
I – EMENTA
Ecopedagogia, ética e sustentabilidade: os princípios de uma racionalidade
ambiental. O ser humano e as relações entre qualidade de vida e meio ambiente,
confirmando a integridade do mesmo, preservando o equilíbrio dinâmico que
caracteriza o estado de saúde. Ecopedagogia: o papel político-pedagógico da
educação ambiental na formação do cidadão. Histórico e evolução da educação
ambiental no Brasil e no mundo. A escola, a comunidade e o meio ambiente: desafios,
inovações e perspectivas para a práxis educativa nos diferentes espaços pedagógicos
e estruturas educadoras. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e a educação
ambiental.
II – OBJETIVOS GERAIS
Introduzir a EA no contexto sociocultural como meio para alcançar
comportamentos ecologicamente adequados.
II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a educação ambiental
e deverá realizar projetos que abordem a questão ambiental com seus
desdobramentos e desafios de aplicabilidade.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
345
O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a educação ambiental
e deverá realizar projetos que abordem a questão ambiental com seus
desdobramentos e desafios de aplicabilidade.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à disciplina.
1.1. A crise ambiental e a questão da consciência ambiental.
2. Histórico da educação ambiental no Brasil. A década de 1960 e o movimento
ambientalista.
3. Os caminhos da educação ambiental no Brasil.
3.1. A agenda 21: instrumento para a transformação social.
4. A educação ambiental segundo a Lei nº 9.795/99.
4.1. A educação ambiental como disciplina curricular e os parâmetros curriculares
nacionais.
5. O projeto pedagógico e a educação ambiental no Ensino Fundamental, Médio e
universitário.
6. A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação ambiental.
7. O papel do professor em educação ambiental: a reflexão sobre a sua prática
pedagógica.
7.1. Teoria e prática docente para a educação ambiental.
8. A educação ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de
comportamentos na relação humana com o meio ambiente.
346
9. A educação ambiental na educação formal e informal.
9.1. Educação ambiental crítica.
9.2. Educação, cidadania e justiça ambiental: a luta pelo direito da existência.
10. Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e
responsabilidade global.
10.1. Discussão dos planos de ação em educação ambiental.
11. Metodologia de ensino para educação ambiental – modelo de concepção. 11.1.
Metodologia de ensino para educação ambiental – modelo de ação.
12. A epistemologia da educação ambiental e a ética ambiental.
12.1. Atitude, comportamento e ação política: elementos para pensar a formação
ecológica.
13. O papel do conhecimento integrado da realidade e dos procedimentos
baseados na investigação dos problemas ambientais, com a utilização de estratégias
interdisciplinares.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas. O desenvolvimento dos conceitos e
conteúdos ocorre com apoio de bibliografia, propostas de leituras, exercícios, textos
complementares, discussões no fórum e sugestão de literatura e filmes, quando
possível. Em conjunto com a atividade do professor da disciplina, ocorre o fórum para
aprofundar discussões relevantes a cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras, que permitam
aos alunos compreenderem na prática a teoria apresentada.
347
Da prática como componente curricular
O aluno, visando complementar sua formação e consolidar os aspectos essenciais
das disciplinas, necessita se envolver nas discussões propostas para desenvolver a
dimensão prática da disciplina, compondo assim a atividade de prática como
componente curricular.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
� acompanhamento de frequência;
� acompanhamento de nota;
� desenvolvimento de exercícios e atividades;
� trabalhos individuais ou em grupo;
� estudos disciplinares;
� atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por
meio de revisão e feedback. Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta
no Regimento da FACSUM
348
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudança da
agenda 21. 15.ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 6.ed.
3.reimpr. São Paulo: Cortez, 2012. 504:37 C331e 6. ed. 2012 17ex
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9.ed. 7.reimpr. São Paulo:
Gaia, 2015. 504 D541e 2004 23ex
Complementar
CURRIE, K. Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática. 9.ed. Campinas: Papirus,
2009 502:37 M514m 9.ed. 9ex Biblioteca Virtual
RUSCHEINSKY, A. et al. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2.ed. Porto
Alegre: Penso, 2012. 37:502 E21 2.ed 2012 11ex
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: pesquisa e desafios.
Reimpr. Porto Alegre: Artmed, 2008.
PHILIPP JUNIOR, Arlindo. Educação ambiental e sustentabilidade. 2.ed.
Barueir, SP: Manole, 2014. 504.7 P557e 2ed. 2014 7ex Biblioteca Virtual
FANTIN, Maria Eneida; OLIVEIRA, Edinalva. Educação ambiental, saúde e
qualidade de vida. Curitiba: Intersaberes, 2014. Biblioteca Virtual
349
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA: DIREITOS HUMANOS (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
I – EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício dos direitos humanos,
promovendo a responsabilidade social orientada à visão holística e missão prática dos
direitos humanos como forma de vida para os países democráticos. Esta disciplina
deve promover diálogos e debates que conduzam ao pensamento crítico e à análise
sistêmica sobre o futuro da humanidade em prol da justiça econômica e social. Além
disso, incentiva o entendimento das implicações morais e políticas dos direitos
humanos para conscientizar os alunos de que os indivíduos são protegidos pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos, aceita pela maioria das nações.
II – OBJETIVOS
São objetivos:
� desenvolver o conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração
Universal dos Direitos Humanos;
� promover a responsabilidade social e o pensamento crítico acerca do
desenvolvimento humano e social;
� enfatizar práticas como: exercício dos direitos iguais, defender os fundamentos
da liberdade, da justiça e da paz;
� elevar o compromisso de promover a cooperação com a Organização das
Nações Unidas em ações que semeiem respeito universal e a manutenção ou
conquista das liberdades.
350
III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução ao sistema de direitos humanos.
2 Implementação dos instrumentos universais de direitos humanos.
3 Sistemas regionais de proteção e promoção de direitos humanos.
3.1 Europa.
3.2 Américas.
3.3 África.
3.4 Outras regiões.
4 Proibição da tortura.
5 Direito de não viver na pobreza.
6 Antirracismo e não discriminação.
7 Direito à saúde.
8 Direitos humanos das mulheres.
9 Primado do direito e julgamento justo.
10 Liberdades religiosas.
11 Direito à educação.
12 Direitos humanos da criança.
351
13 Direitos humanos em conflito armado.
14 Direito ao trabalho.
15 Direito à privacidade.
16 Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação.
17 Direito à democracia.
18 Direito das minorias.
19 Direito ao asilo.
20 A luta global pelos direitos humanos.
21 Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania.
22 Políticas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e promoção
de direitos humanos).
IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas. O desenvolvimento dos conceitos e
conteúdos ocorre com apoio de bibliografia, propostas de leituras, exercícios, textos
complementares, discussões no fórum e sugestão de literatura e filmes, quando
possível. Em conjunto com a atividade do professor da disciplina, ocorre o fórum para
aprofundar discussões relevantes a cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras, que permitam
aos alunos compreenderem na prática a teoria apresentada.
Da prática como componente curricular
352
O aluno, visando complementar sua formação e consolidar os aspectos essenciais
das disciplinas, necessita se envolver nas discussões propostas para desenvolver a
dimensão prática da disciplina, compondo assim a atividade de prática como
componente curricular.
V – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
� acompanhamento de frequência;
� acompanhamento de nota;
� desenvolvimento de exercícios e atividades;
� trabalhos individuais ou em grupo;
� estudos disciplinares;
� atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por
meio de revisão e feedback. Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta
no Regimento do FACSUM.
353
VI – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BOBBIO, Norberto . A era dos direitos. 21.tir. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
342.7 B663e 2004 14ex
HERKENHOFF, João Baptista. Direitos humanos: uma idéia, muitas vozes. 3.ed.
Aparecida,SP: Santuário, 2002.
________________________. Gênese dos direitos humanos. 2.ed.
Aparecida,SP: Santuário, 2011
COMPLEMENTAR
KROHLING, Aloísio. Direitos humanos fundamentais: diálogo intercultural e
democracia. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2010
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional.
15. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2015. 342.7:341 P662d 15 ed. 2ex
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmacão histórica dos direitos humanos.
9.ed. 2.tir. São Paulo: Saraiva, 2015.
TRINDADE, José Damião de Lima. História social dos direitos humanos. 2.ed.
São Paulo: Peirópolis, 2002.
MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral:
comentários aos arts. 1º a 5º da Constituição da República Federativa do Brasil.
9. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
TEXTOS DISPONÍVEIS NA INTERNET
354
BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos
Humanos; Ministério da Educação, 2003. Disponível em <
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Direitos-Humanos-no-Brasil/plano-
nacional-de-educacao-em-direitos-humanos-2003.html> Acesso em 18 de nov.
2015.
BRASIL. Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa
Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm>
Acesso em 18 de nov. 2015.
355
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 4º semestre
DISCIPLINA:) ATUAÇÃO JUNTO AO IDOSO (OPTATIVA)
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas
I – EMENTA
A intervenção desenvolvida em política social junto aos idosos no Brasil
considerando os aspectos históricos e a legislação atual vigente. Comparação das
políticas de atenção ao idoso desenvolvidas no Brasil contemporâneo com a realidade
de países como a Espanha e Japão, dentre outros.
II – OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver no aluno a compreensão sobre a história das intervenções em política
social empreendidas junto ao idoso, bem como levá-lo a conhecer a atual política de
atenção a esse segmento, realizando uma comparação entre a realidade
contemporânea brasileira e a realidade de países como a Espanha e o Japão, dentre
outros.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar ao aluno a compreensão das intervenções desenvolvidas no Brasil
junto aos idosos, considerando o desenvolvimento histórico de tais intervenções em
nosso País, bem como a realidade contemporânea; realizar uma análise comparativa
entre as intervenções empreendidas junto ao segmento idoso no Brasil e em outros
países, como Espanha e Japão, por exemplo.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Desenvolvimento histórico das intervenções junto ao idoso no Brasil e na
contemporaneidade.
356
2 Reflexão sobre o desenvolvimento histórico das ações junto ao segmento idoso
no Brasil e no mundo.
3 Exame da legislação atual que orienta a intervenção com relação ao segmento
idoso no Brasil.
4 Análise comparativa das políticas sociais de atenção ao idoso no Brasil e em
diversos países, em contraponto com a realidade internacional.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas O desenvolvimento dos conceitos e
conteúdos ocorre com apoio de bibliografia, propostas de leituras, exercícios, textos
complementares, discussões no fórum e sugestão de literatura e filmes, quando
possível. Em conjunto com a atividade do professor da disciplina, ocorre o fórum para
aprofundar discussões relevantes a cada disciplina. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras, que permitam
aos alunos compreenderem na prática a teoria apresentada.
Da prática como componente curricular
O aluno, visando complementar sua formação e consolidar os aspectos essenciais
das disciplinas, necessita se envolver nas discussões propostas para desenvolver a
dimensão prática da disciplina, compondo assim a atividade de prática como
componente curricular.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
� acompanhamento de frequência;
357
� acompanhamento de nota;
� desenvolvimento de exercícios e atividades;
� trabalhos individuais ou em grupo;
� estudos disciplinares;
� atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de melhoria contínua por
meio de revisão e feedback. Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta
no Regimento do FACSUM
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
BOAS, Marco Antonio Vilas. Estatuto do idoso comentado: artigo por artigo. 5.ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2015.
GRIFFA, Maria Cristina; MORENO, José Eduardo. Chaves para a psicologia do
desenvolvimento: adolescência, vida adulta, velhice. 8.ed. 1.reimpr. São Paulo:
Paulinas, 2012. 159.922 G851c 2010 10ex
MCGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: raça, cultura e
gênero na prática clínica. São Paulo: Roca, 2003.
Complementar
358
SHEPHARD, Roy J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte,
2003. 613.71-053.9 S553l 2003 2ex
BRAGA, Pérola Melissa Vianna. Curso de direito do idoso. São Paulo: Atlas, 2011.
340.56 B813c 2011 2ex
FELIX, Renan Paes. Estatuto do idoso. 7.ed. Salvador, BA: JusPodvim, 2015.
BRAGA, Cristina. Saúde do adulto e do idoso. São Paulo: Érica, 2014 (Minha
biblioteca)
COURA, Daniele Maxeniuc Silva. Psicologia aplicada ao cuidador e ao idoso. São
Paulo: Érica, 2014. (Minha biblioteca)
359
5º SEMESTRE
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º semestre
DISCIPLINA: AUDITORIA E ATIVIDADES PERICIAIS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
Auditorias de segurança e saúde. Valor de uma Auditoria (validade e
confiabilidade). Objetivos de uma perícia. Técnicas de perícia. Fatores de uma perícia.
Influencia das partes interessadas. Perito oficial e perito assistente. Registro da perícia
nos órgãos competentes. Tipos de perícia. Periculosidade e insalubridade. Acidentes
de trabalho. Aposentadoria especial. Condições ambientais. Habilitação do perito.
Varas dos Tribunais. Burocracia judicial. Formulação de laudo pericial. Formulação de
quesitos. Contestação de laudos. Honorários do perito. Reclamante e reclamada.
Responsabilidades do perito.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar através de subsídios teórico-metodológicos, acerca de procedimentos e
práticas adequadas para condução de Auditorias e Perícias.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentará uma visão do tema para o desenvolvimento de ações e atividades
relacionadas à prestação de serviços à iniciativa privada, órgãos públicos, à justiça
nos seus diversos níveis (municipal, estadual e federal), bem como ao
assessoramento a movimentos comunitários e organizações não-governamentais.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
360
1. Conceituação e histórico das auditorias e perícias;
2. Classificação e tipos de auditorias e perícias;
3. Métodos de condução de auditorias e perícias
3.1. Planejamento;
3.2. Condução;
3.3. Coleta de evidências;
3.4. Registro de não-conformidades e elaboração de relatórios;
4. Instrumentos e ferramentas utilizadas em auditorias e perícias;
5. Normas e leis relacionadas aos processos de auditorias e perícias;
6. Critérios e requisitos para formação de auditores e peritos.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
361
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
EPIPHANIO, E. B.; VILELA, J. R. de P. X. Perícias médicas: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
362
Complementar
ATTIE, William. Auditoria interna. 2.ed. 3.reimpr. São Paulo: Atlas, 2011.
ALCANTARA, Hermes Rodrigues de. Perícia médica judicial. 2.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
ORNELAS, Martinho Maurício Gomes de. Perícia contábil. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2011.
CROCE, Delton; CROCE JUNIOR, Delton. Manual de medicina legal. 7.ed. 3.tir. São
Paulo: Saraiva, 2011.
LINS, Luiz dos Santos. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria
externa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
O’HANLON, Tim. Auditoria de qualidade. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. (Minha
biblioteca)
363
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º semestre
DISCIPLINA: CONTROLE AMBIENTAL E RECURSOS NATURAIS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
Relações do meio ambiente com a sociedade e o ser humano. Utilização racional
de recursos naturais. Avaliação e controle da segurança no trabalho e dos recursos
naturais associados. Crescimento populacional e suas conseqüências sobre o Meio
Ambiente e a saúde do homem. O papel das empresas e dos atores sociais frente às
questões de saúde, prevenção de acidentes, doenças no trabalho e acidentes
industriais com impacto sobre os ecossistemas. Sistemas da Gestão Ambiental –
ABNT NBR ISO 14001:2004. Instrumentos e tecnologias para a Gestão Ambiental.
II – OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver e viabilizar procedimentos técnicos e administrativos voltados para
elevação do nível de qualidade de vida, compreensão da relação do homem com o
meio ambiente e suas responsabilidades.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compromissos mundiais. Impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento
industrial. Ferramentas de controle e gestão.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Evolução histórica das questões ambientais.
1.1. Introdução.
364
1.2. Relação ser humano e natureza.
1.3. Históricos e eventos.
1.4. Marcos significativos da legislação ambiental.
2. Conceitos de gestão ambiental.
2.1. Técnicas de gestão ambiental.
2.2. Controle de poluição.
2.3. Importância da reciclagem para o meio ambiente.
3. Compromissos mundiais.
3.1. Carta da Terra.
3.2. Agenda 21.
3.3. Protocolo de Kyoto.
4. Panorama da Degradação da Terra no Brasil.
4.1. A poluição, causas e consequências.
5. Instrumentos de Gestão e Controle Ambiental.
5.1. ISO 14000.
5.2. Fiscalização Ambiental.
5.3. EIA e RIMA.
5.4. Auditoria Ambiental.
365
5.5. Análise de Riscos e Medidas Emergenciais.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da correção dos exercícios, questionários e
atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento
escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de revisão e
feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
366
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.
RUSCHEINSKY, Aloisio. (org.). Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2.ed.
Porto Alegre: Penso, 2012.
GIANNETTI, Biagio F.; ALMEIDA, Cecília M. V. B. Ecologia industrial: conceitos,
ferramentas e aplicações. 4.reimpr. São Paulo: Edgard Blucher, 2013.
Complementar
ANDRADE, Rui O. B. de; TACHIZAWA, Takeshy; CARVALHO, Ana B. de. Gestão
ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2.ed. São
Paulo: Makron Books, 2002.
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de
ação e educação ambiental. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
_____________________. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e saúde e
segurança ocupacional: vantagens da implantação integrada. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e
instrumentos. 3.ed. 4.tir. São Paulo: Saraiva, 2013.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito
ecológico. 6.ed. 3.reimpr. São Paulo: Cortêz, 2014.
PEREIRA, Adriana C.; SILVA, Gibson Z. da; CARBONARI, Maria Elisa E.
Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva,
2011.
367
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º semestre
DISCIPLINA: MEDICINA DO TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Serviços de Medicina do Trabalho. Programas de Saúde e Segurança do Trabalho:
PCMSO/ PPRA/ PCMAT. Medidas administrativas e organizacionais na gênese e
desenvolvimento das doenças. Perda auditiva induzida do ruído. DORT/LER
Distúrbios osteomusculares relativos ao trabalho. Patologias das vibrações,
trepidações e de atividades e operações perigosas conforme NR – 1. Patologias de
radiações ionizantes e nãoionizantes e de exposição a temperaturas extremas. Efeito
de algumas substâncias químicas: tolueno, soda cáustica, chumbo. O câncer e o
trabalho. Riscos à saúde.
II – OBJETIVOS GERAIS
Prevenção, incluindo-se a prevenção das patologias relacionadas ao
trabalho e ainda a prevenção dos acidentes do trabalho, levando ao aluno noções
básicas sobre a assistência à saúde do trabalhador e de sua comunidade, com ênfase
na promoção e na manutenção de seu bem estar físico e mental.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Prevenção, incluindo-se a prevenção das patologias relacionadas ao
trabalho e ainda a prevenção dos acidentes do trabalho, levando ao aluno noções
básicas sobre a assistência à saúde do trabalhador e de sua comunidade, com ênfase
na promoção e na manutenção de seu bem estar físico e mental.
368
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O trabalho: Histórico. Princípios da organização científica. Ergonomia.
2. A Medicina do Trabalho: Histórico. Conceito. Objetivos. Relacionamento
interdisciplinar.
3. Legislação atual. Instituições e associações compromissadas.
4. Saúde ocupacional.
5. Os ambientes de trabalho. Doenças Ocupacionais (PAIR, Dermatoses
Ocupacionais, Câncer Ocupacional).
6. Nutrição do Trabalhador.
7. Higiene Ocupacional.
8. Acidente do trabalho: Definição, tipos, custos, controle, doenças ocupacionais.
9. Reabilitação profissional.
10. O trabalho do menor, da mulher, do idoso, do subnormal.
11. PCMSO, PPRA.
12. Pneumoconioses.
13. Radiações Ionizantes e Não Ionizantes, o trabalho relacionado a estes riscos
ocupacionais.
16. Doenças ligadas à exposição a temperaturas extremas.
369
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
370
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
SEGURANÇA e medicina no trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo; Método, 2012.
GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4. ed. São Paulo:
LTR, 2008.
Complementar
EPIPHANIO, E. B.; VILELA, J. R. de P. X. Perícias médicas: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
ZANELLI, J. C. et al. (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Reimpr.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
RODRIGUES, Marcus Vinicius. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise
no nível gerencial. 14.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada: normas
reguladoras 01 a 09 e 28. São Paulo: Método, 2014. (Minha biblioteca)
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
371
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º semestre
DISCIPLINA: GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Teorias da gestão: Conceitos de gestão. Gestão: motivação e dificuldades de
implantação.
Principais sistemas de gestão. Características de funcionamento da gestão.
Instrumentos do gerenciamento: Instrumentos da Gestão. Princípios e objetivos da
gestão. Estratégias e políticas de gestão. Sistemas organizacionais e operacionais.
Normas OHSAS 18001 e BS 8800. Workshop: OHSAS 18001. Critérios do PNQ –
Prêmio Nacional de Qualidade, aplicáveis à saúde e segurança. Classificação,
organização e metodologias para auditorias.
II – OBJETIVOS GERAIS
Compreender a importância das Técnicas de Gerenciamento para a implantação
de programas para o gerenciamento da segurança, seja no aspecto profissional ou
pessoal, com vistas à identificação das medidas de prevenção da higiene e segurança
do trabalho como direitos trabalhistas.
Entender os principais conceitos de gestão da segurança utilizando os principais
instrumentos das políticas gerenciais.
372
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar conhecimentos técnicos e instrumentais sobre o ciclo do PEVA
(PDCA) e as principais técnicas de planejamento e controles ambientais, aplicando
programas de gerenciamento e riscos como preconizam as normas regulamentadoras
do Ministério do Trabalho e Emprego e as normas internacionais. Desenvolver o
pensar crítico visando à aplicação de forma contextualizada das normas
regulamentadoras que regem os programas de gerenciamento de riscos.
Compreender a dinâmica da integração e os sistemas de gestão.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Teorias da gestão.
2. Conceitos de gestão.
3. Gestão: Motivação e dificuldades de Implantação.
4. Principais sistemas de gestão.
5. Estratégias e políticas de gestão.
6. Sistemas organizacionais e operacionais.
7. Sistema de saúde e segurança do trabalho.
8. Ciclo PDCA aplicado ao SGSST (Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do
Trabalho).
9. Normas e guias internacionais.
10. Integração entre sistemas de gestão.
11. Normas OHSAS 18001 e BS 8800. Workshop: OHSAS 18001.
373
12. Critérios do PNQ – Prêmio Nacional de Qualidade, aplicáveis à saúde e
segurança.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
374
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76.ed. São Paulo: Atlas, 2015.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por acidente do trabalho ou
doença ocupacional. 3 ed. São Paulo. LTR, 2007.
CARRION, Valentim. CLT, comentários à consolidação das leis trabalhistas:
legislação complementar, jurisprudência. 42. ed. São Paulo: Saraiva, 2018
COMPLEMENTAR
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
SALIBA, Tuffi Messias; PAGANO, Sofia C. Reis Saliba. Legislação de
segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador. 9 ed. São Paulo:
LTR, 2013.
GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa (org). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4 ed. São Paulo: Método. 2012.
___________________________ . Manual de direito do trabalho. 3 ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2011.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
375
NUNES, Flavio de Oliveira. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada:
normas reguladoras 01 a 09 e 28. 2. ed. São Paulo: Método, 2014. (Minha
biblioteca)
376
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º semestre
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Conceitos de Ética Moral e Ética Profissional; Ética e Comunicação; Meios de
Comunicação; A liberdade; Ética e meio ambiente.
II – OBJETIVOS GERAIS
Reconhecer a importância e a necessidade da aplicação de princípios e valores
éticos e morais, perante as diversas situações da vida do cidadão e,
consequentemente, do cotidiano do profissional.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecer a importância e a necessidade da aplicação de princípios e valores
éticos e morais, perante as diversas situações da vida do cidadão e,
consequentemente, do cotidiano do profissional.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Sobre a ética.
2. Objeto da ética.
3. Problemas morais e problemas éticos.
4. Economia a partir da ética.
377
5. Ética e solidariedade.
6. Deveres profissionais.
7. Desempenho ético – profissional.
8. A mudança no conceito de responsabilidade social.
9. Novos Paradigmas e a questão ética nas empresas.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
378
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 11.ed. 2.tir. São Paulo: revista dos
Tribunais, 2014.
SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MATOS, Francisco Gomes de. Ética na gestão empresarial: da conscientização à
ação. 2.ed. 3.tir. São Paulo: Saraiva, 2013.
Complementar
TAILLE, Y. de L. Formação ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed,
2009.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
LEISINGER, Klaus M.; SCHMITT, Karin. Ética empresarial: responsabilidade global e
gerenciamento modern. 2.ed. Petr´opolis, RJ: Vozes, 2002.
379
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. A ética na saúde. 2.reimpr. São Paulo:
Pioneira, 2002.
BRASIL. Lei nº 8662, de 7 de junho de 1993. Brasília, 1993. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm >. Acesso em: 13 mar. 2017.
380
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º semestre
DISCIPLINA: TOXICOLOGIA AMBIENTAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
A disciplina pretender elucidar termos e noções em Toxicologia Ambiental visando
ampliar os conhecimentos aos alunos de graduação sobre mecanismos gerais pelos
quais as substâncias químicas interagem com o meio biológico, desenvolvendo seus
efeitos tóxicos e ainda, tornar os mesmos capazes de discutir os principais grupos de
agentes contaminantes - metais pesados, agrotóxicos, solventes, bem como as
metodologias e abordagens utilizadas para a avaliação da exposição humana, da
contaminação ambiental e do risco envolvidos na manipulação e exposição a estes
agentes.
II – OBJETIVOS GERAIS
Conhecer os conceitos básicos de toxicologia e suas aplicações na área de
toxicologia ambiental desde metodologia de ensaios toxicológicos até o conhecimento
de biomarcadores e biomonitoramento.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer os conceitos básicos de toxicologia e suas aplicações na área de
toxicologia ambiental desde metodologia de ensaios toxicológicos até o conhecimento
de biomarcadores e biomonitoramento.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à ecotoxicologia.
381
2. Caracterização, Distribuição e movimentação de toxicantes ambientais.
3. Toxicologia de poluentes e metabolismo de xenobióticos.
4. Biomarcadores de contaminação ambiental.
5. Modelos animais para ensaios toxicológicos.
6. Biomonitoramento de áreas impactadas.
7. Metodologias laboratoriais mais utilizadas na avaliação de toxicidade de
substâncias químicas; testes in vitro e in vivo preconizados pelas agências
reguladoras.
8. Processos biogeoquímicos de poluentes inorgânicos e orgânicos no sistema
ambiental.
9. Métodos de destoxificação e Processos de liberação de poluentes em diferentes
compartimentos ambientais e ocupacionais (ar, sedimento, água, solo).
10. A caracterização de fontes antropogênicas e a dinâmica e destino dos
poluentes no sistema ambiental.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
382
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
KLAASSEN, C. Fundamentos em toxicologia de Casarett e Doull (Lange). 2. ed.
AMGH, 2012.
383
OLSON, K. R. Manual de toxicologia clínica. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
BAIRD, C.; CANN, M. Química ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
Complementar
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
MOREAU, R. L. M. Ciências farmacêuticas: toxicologia analítica. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
ROCHA, J. C.; ROSA, H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. 2. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2011.
TORLONI, M. Programa de proteção respiratória: recomendações, seleção e uso
de respiradores. São Paulo: Fundacentro, 2002.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação. 4.ed. São Paulo: Método, 2012.
384
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º Semestre
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLINARES (ED)
CARGA HORÁRIA: 40 horas
I – EMENTA
Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala
de aula, por meio de exercícios de formação geral (análise de gráficos, tabelas e
textos de situações contemporâneas) e de formação específica relativos às
disciplinas desse semestre curricular. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir
uma formação interdisciplinar, buscando contribuir na qualidade de sua atuação
profissional. Os exercícios são construídos pelos Líderes de Disciplinas do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, e a cada semestre o
Coordenador do Curso indica uma disciplina que atenderá os objetivos propostos
pela atividade.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia básica e complementar indicada para a atividade em Estudos
Disciplinares correspondem à bibliografia prevista no Plano de Ensino da
disciplina de cada um dos seis semestres do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho. Quando necessário, o professor da disciplina que orienta
a realização dos exercícios, indicará bibliografia adicional, a fim de favorecer a
adequada compreensão das situações-problema na forma de exercícios.
385
PLANO DE ENSINO
CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 5º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho Os alunos, reunidos em
grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas existentes
numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
386
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias
de produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
387
m) Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
n) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
o) Definir os horários de atendimento dos alunos;
p) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
• Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os
objetivos do PIM;
• Facilitar os meios para realização do trabalho;
• Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
• Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
• Incentivar o trabalho dos alunos;
• Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
• Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
• Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora,
por ele presidida.
2.2 Alunos:
p) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
q) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
r) Manter contatos freqüentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
s) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
t) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do
PIM, perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
388
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
� A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
389
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
seqüência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
390
6ºSEMESTRE
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º semestre
DISCIPLINA: SAÚDE OCUPACIONAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
Apresentar os principais pontos sobre saúde ocupacional, critérios e tecnologias.
Análise da qualidade do ar e consequências de uma má circulação de ar.
Equipamentos de climatização ambiental.
II – OBJETIVOS GERAIS
Obter os conhecimentos sobre os principais agentes que interferem na saúde
ocupacional, quantifica-los e qualifica-los.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os fluxos de ar nos ambientes de trabalho e seus entorno. Doenças da má
climatização do ar.Efeitos das radiações ionizantes e não ionizantes. Técnicas de
medições.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ventilação aplicada à segurança e ventilação geral.
2. Funções, exigências e critérios.
3. Índices de conforto térmico.
391
4. Ventilação natural externa das edificações e vegetação.
5. Fluxo de ar no entorno das edificações.
6. Efeitos aerodinâmicos.
7. Ventilação interna das edificações.
8. Limpeza e conservação de dutos de ar condicionado.
9. Laboratório de avaliação de sistemas de ventilação: manuseio de aparelhos de
medição e Método de cálculo.
10. Demonstração de ferramenta computacional.
11. Medição de velocidade de ar e pressão estática em dutos.
12. Radiações ionizantes e não ionizantes.
13. Técnicas de medição, critérios de avaliação e medidas de controle. Laser e
Maser.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
392
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
AYRES, D. de O.; CORRÊA, J. A. P. Manual de prevenção de acidentes do
trabalho: aspectos técnicos e legais. São Paulo: Atlas, 2001.
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Sistemas de gestão ambiental(ISSO 14001) e
saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001): vantagens da implantação
integrada. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
393
DALLEGRAVE NETO, José Affonso. Responsabilidade civil no direito do trabalho.
2.ed. São Paulo: LTR, 2007.
Complementar
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenizações por acidente do trabalho ou
doença ocupacional. 3.ed. São Paulo: LTR, 2007.
SALIBA, T. M.; PAGANO, S. C. R. P. (Org.). Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 6. ed. São Paulo: LTR, 2009.
CAMPOS, A.; TAVARES, J. C.; LIMA. W. Prevenção e controle de riscos em
máquinas, equipamentos e instalações. São Paulo: Senac, 2006.
COSTA, Hertz Jacinto. Manual de acidente do trabalho. 7.ed. Curitiba: Juruá, 2013.
SHERIQUE, J. Aprendendo como fazer PPRA, PCMAT e MRA. São Paulo: LTR,
2002.
394
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º semestre
DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas
I – EMENTA
A organização do ambiente de trabalho e suas responsabilidades. Dispositivos de
segurança das máquinas e equipamentos dos processos. Técnicas seguras de
organização e limpeza e seus riscos. Inspeção de segurança em máquinas e
equipamentos. Arranjo físico, cor e sinalização.
II – OBJETIVOS GERAIS
Capacitar o profissional a compreender as diversas exigências referentes a
segurança e saúde no trabalho e compreender a aplicação das normas
regulamentadoras para garantir ambientes seguros e com qualidade.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aplicação das Normas NR’s: 11, 12, 14, 18, 21, 24 e 26. A temperatura do
ambiente. Ventilação e conforto térmico. Necessidades humanas.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos de organização do trabalho.
2. Conceitos sobre micro ambiente e macro ambiente de trabalho.
3. Técnicas e dispositivos de segurança do trabalho.
395
4. A importância da organização, ordem e limpeza nos ambientes de trabalho.
5. Transporte e armazenagem de cargas.
6. Máquinas e equipamentos.
7. Fornos.
8. Construção civil – NR 18.
9. Trabalho a céu aberto – NR 21.
10. Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho – NR 24.
11. Sinalização de segurança – NR 26.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
396
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
COSTA, M. A. F. da; COSTA, M. de F. B. da. Segurança e saúde no trabalho:
cidadania, competitividade e produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
FERNANDES, A. M. de O. Saúde-doença do trabalhador: um guia para
profissionais. Goiania: AB, 2007.
Complementar
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antonio V. B.
(Orgs.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
397
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de direito do trabalho. 3.ed. São Paulo:
Método, 2011.
OLIVEIRA, J. A. de (Org.). Qualidade de vida e saúde no trabalho no serviço
público estadual: experiências e reflexões dos servidores do Rio Grande do Norte.
Natal: EDUFRN, 2009.
SALIBA, T. M. Legislação da segurança e acidente do trabalho e saúde do
trabalhador. 6. ed. São Paulo: LTR, 2009.
RODRIGUES, Marcus Vinicius. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise
no nível gerencial. 14.ed. Petrópolis; Vozes, 2014.
398
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º semestre
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Apresentar os principais conceitos sobre comunicação no ambiente de trabalho,
sua importância nas questões de segurança, saúde e meio ambiente e as técnicas e
ferramentas a disposição para bons resultados.
II – OBJETIVOS GERAIS
Fornecer conhecimentos aplicáveis na área de segurança do trabalho; Conhecer
conceitos de comunicação e educação em saúde do trabalhador; Obter ciência dos
recursos disponíveis para execução da comunicação na educação em saúde do
trabalhador.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar existência dos riscos ocupacionais em uma Empresa; Relacionar os riscos
ocupacionais observados com as atividades laborais; Gerenciar os acidentes ocorridos
através da comunicação e prevenção dos riscos.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A importância da comunicação no ambiente de trabalho;
2. Habilidades Comunicativas;
2.1. Comunicação Eficaz;
399
2.2. A comunicação como influencia no ambiente de trabalho;
2.3. Comunicação e educação em saúde e segurança do trabalhador;
2.4. A comunicação e seus conceitos;
3. Relações interpessoais, comunicação e Saúde do Trabalhador;
4. Comunicação, educação e promoção a saúde;
5. A educação como meio preventivo a saúde do trabalhador;
6. Recursos simbólicos e tecnológicos utilizados nas práticas de comunicação e
saúde;
7. Comunicação de Risco
7.1. Uso de cores na sinalização dos locais de trabalho;
7.2. Sinalizações Verticais e Horizontais Aplicadas a Segurança do Trabalho;
7.3. Mapeamento de riscos ambientais;
8. Entrando em conformidade com as Normas Regulamentadoras.
9. Comunicação na área de saúde ocupacional e ambiental
9.1. Comunicação na Área de Saúde Ocupacional;
10. Segurança, Saúde e meio ambiente;
11. Gestão de Segurança e saúde no trabalho;
400
12. Sistematização da comunicação no gerenciamento de segurança e saúde
ocupacional.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
401
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
NUNES, F. de O. Segurança e saúde no trabalho: esquematizada. São Paulo:
Método, 2012.
OLIVEIRA, S. G. de. Indenizações por acidente do trabalho ou doença
ocupacional. 3.ed. São Paulo: LTR, 2007.
Complementar
DALLEGRAVE NETO, José Affonso. Responsabilidade civil no direito do trabalho.
2. ed. São Paulo: LTR, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434-3: sinalização de
segurança contra incêndio e pânico: parte 3: requisitos e métodos de ensaio. Rio
de Janeiro: ABNT, 2005.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de direito do trabalho. 3.ed. São Paulo:
Método, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde. Brasília,DF; Ministério de Saúde, 2001.
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
402
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º semestre
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Relações com o Trabalho: Conceito de Relações de Trabalho; A importância do
trabalho e do RH; Gestão de Pessoas: conceito, evolução e perspectivas atuais;
Práticas e valores nas organizações e o novo perfil do trabalhador. A Psicologia, o
psicólogo e o comportamento humano nas organizações: Breve histórico da Psicologia
Organizacional, conceito e tendências atuais; Atuação do psicólogo no RH e em
programa da promoção da saúde: análise do trabalho, seleção, treinamento e
qualidade de vida; A personalidade e o perfil do gestor de pessoas; O comportamento
humano e sua relação com o acidente de trabalho.
II – OBJETIVOS GERAIS
Oportunizar o entendimento de temas referentes à Psicologia do Trabalho
relacionando-os com a realidade objetiva e contemporânea. Introduzir conceitos e
possibilitar a compreensão da Psicologia e das relações detrabalho. Apresentar as
novas tendências das relações de trabalho e contextualizá-las. Verificar e discutir a
importância do trabalho e do RH. Oferecer uma visão do gerenciamento de pessoas,
sua evolução e perspectivas atuais. Discutir os valores e praticas nas organizações,
bem como os perfis do gestor e do trabalhador.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Oferecer uma visão histórica da Psicologia Organizacional, conceito e tendências
atuais. Apresentar o contexto do psicólogo organizacional, sua atuação na promoção
de saúde e no RH. Refletir sobre a qualidade de vida nas organizações e seus
403
impactos no trabalho e na saúde do trabalhador. Refletir sobre os aspectos da
personalidade e compreender o comportamento humano nas organizações. Identificar
e buscar relações entre o acidente de trabalho e o comportamento do Acidentado.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Relações com o Trabalho.
2. Conceito de Relações de Trabalho.
3. Gestão de Pessoas: conceito, evolução e perspectivas atuais.
4. Práticas e valores nas organizações e o novo perfil do trabalhador.
5. A Psicologia, o psicólogo e o comportamento humano nas organizações.
6. Breve histórico da Psicologia Organizacional, conceito e tendências atuais.
7. A personalidade e o perfil do gestor de pessoas.
8. O comportamento humano e sua relação com o acidente de trabalho.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
404
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, Jairo E.; BASTOS, Antonio V. B. (Orgs.).
Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. São Paulo: Artmed, 2004.
405
FIORELLI, J. O.; MALHADAS JUNIOR, M. J. O. Psicologia nas relações de
trabalho. São Paulo: LTR, 2004.
MYERS, David G. Psicologia. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
Complementar
RODRIGUES, Marcus Vinicius. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise
no nível gerencial. 14.ed. Petrópolis; Vozes, 2014.
WAYNE, Weiten. Introdução à psicologia: temas e variações. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho: uma abordagem
psicossomática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARTINS, S. R. A clínica do trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
ROSSI, A. M. et al. Stress e qualidade de vida no trabalho: stress interpessoal e
ocupacional. São Paulo: Atlas, 2015.
SCALDELAI, Aparecida Valdinéia...et al. Manual prático de saúde e segurança do
trabalho. 2.ed. São Paulo: Dirce Laplaca Viana, 2012. (Biblioteca virtual 3.0)
406
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º semestre
DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E GESTÃO DE RESÍDUOS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Saneamento ambiental. Epidemiologia e Microbiologia sanitária. Poluição
ambiental do ar, da água, do solo e sonora. Tecnologias de controle de poluição do ar,
da água e do solo. Tecnologias de purificação do ar e da água. Geração de resíduos
sólidos. Gestão e tecnologias de tratamento dos resíduos sólidos. Ecologia industrial e
simbiose ambiental. Controle de artrópodes e roedores. Poluição ambiental por
pesticidas. Tecnologias de tratamento de esgotos e de rampas de lixo: Aterros
sanitários classe I e classe II. Lixo hospitalar. Tecnologias limpas. Aspectos legais e
órgãos fiscalizadores. Análise da NR25 – Resíduos Industriais.
II – OBJETIVOS GERAIS
Identificar e reconhecer as fontes de Impacto Ambiental. Aplicar o desenvolvimento
sustentado.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Administrar os resíduos industriais: sólidos, líquidos e atmosféricos. Produção Mais
Limpa.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos de saneamento ambiental.
2. Aspectos da epidemiologia e microbiologia sanitária.
407
3. Tipos de poluição.
4. Formas de purificação do ar e da água.
5. Sistemas de tratamento de resíduos.
6. Agrotóxicos e pesticidas.
7. Tipos de aterros sanitários.
8. Legislação sobre descarte dos resíduos.
9. NR 25.
10. Novas tecnologias para produção mais limpa.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
408
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e
saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001): vantagens da implantação
integrada. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; TACHIZAWA, Takeshy; CARVALHO, Ana
Barreiros de. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento
sustentável. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2002.
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Complementar
BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social
empresarial e empresa sustentável: da teoia à prática: inclui a norma ISSO 26000.
2.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
409
ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly. Sistema de gestão ambiental: manual prático
para implementação de SGA e certificação ISO 14.001/2004. 4. ed. Curitiba: Juruá,
2014.
DIAS, R. Gestão ambiental e responsabilidade social. São Paulo: Atlas, 2006.
NASCIMENTO NETO, P. Resíduos sólidos urbanos: perspectivas de gestão
intermunicipal em regiões metropolitanas. São Paulo: Atlas, 2013.
XAVIER , L. Sistemas de logística reversa: criando cadeias de suprimento
sustentáveis. São Paulo: Atlas, 2013.
410
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º semestre
DISCIPLINA: NORMAS TÉCNICAS E INTERNACIONAIS DE SST
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3,0 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
I – EMENTA
Portarias normativas e outros dispositivos legais. Embargo e interdição. Convenção
e recomendações da Organização Internacional do Trabalho. Normas técnicas.
Normas nacionais, estrangeiras e internacionais. Técnicas do preparo de normas,
instruções e ordens de serviço. Importância da utilização de normas técnicas internas
para a engenharia de segurança.
II – OBJETIVOS GERAIS
Apresentar as principais referências de normas técnicas nacionais e internacionais
sobre segurança e saúde no trabalho e suas aplicações.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar as principais referências de normas técnicas nacionais e internacionais
sobre segurança e saúde no trabalho e suas aplicações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Convenções e Recomendações da Organização Internacional do Trabalho
(OIT);
2. Adoção das normas.
3. Ratificação das convenções.
411
4. Revisão de normas.
5. Controle e aplicação das normas.
6. Conferência Internacional do Trabalho.
7. O Bureau Internacional do Trabalho.
8. Normas Técnicas: Nacionais e Internacionais.
9. Técnicas do Preparo de Normas, Instruções e Ordens de Serviço.
10. Importância da utilização de Normas Técnicas Internas para a Engenharia de
Segurança.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
As aulas são predominantemente expositivas, apoiadas nas diretrizes do plano de
ensino. O desenvolvimento do conteúdo se dá com o apoio do material de leitura,
exercícios, textos complementares, discussões. Com o objetivo de aprofundar o
conteúdo programático e o incentivo à pesquisa, o docente pode utilizar recursos
como: artigos científicos, trabalhos individuais ou em grupo e palestras que permitam
aos alunos compreenderem, na prática, a teoria apresentada.
VI – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue:
– acompanhamento de frequência;
– acompanhamento de nota;
– desenvolvimento de exercícios e atividades;
412
– trabalhos individuais ou em grupo;
– estudos disciplinares;
– atividades complementares.
Estimula-se a autoavaliação por meio da autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e
rendimento escolar, o que possibilita a oportunidade de melhoria contínua por meio de
revisão e feedback.
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento do
FACSUM.
VII – BIBLIOGRAFIA
Básica
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 76. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (Org.). Segurança e medicina do trabalho:
legislação: normas reguladoras NR’s de 1 a 34. 4.ed. São Paulo: Método, 2012.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 34.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
Complementar
SEGURANÇA e medicina no trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2015
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 37.ed. São Paulo: Saraiva,
2018.
SALIBA, T. M.; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de segurança, acidente do
trabalho e saúde do trabalhador. 9. ed. São Paulo: LTR, 2013.
413
ZOCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 7.
ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2002.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 8.ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2014.
BARSANO, Paulo Roberto. Legislação aplicada à segurança do trabalho. São
Paulo: Érica, 2014. (Minha biblioteca)
414
PLANO DE ENSINO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º Semestre
DISCIPLINA: ESTUDOS DISCIPLINARES (ED)
CARGA HORÁRIA: 50 horas
I – EMENTA
Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala
de aula, por meio de exercícios de formação geral (análise de gráficos, tabelas e
textos de situações contemporâneas) e de formação específica relativos às
disciplinas desse semestre curricular. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir
uma formação interdisciplinar, buscando contribuir na qualidade de sua atuação
profissional. Os exercícios são construídos pelos Líderes de Disciplinas do Curso
Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, e a cada semestre o
Coordenador do Curso indica uma disciplina que atenderá os objetivos propostos
pela atividade.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia básica e complementar indicada para a atividade em Estudos
Disciplinares correspondem à bibliografia prevista no Plano de Ensino da
disciplina de cada um dos seis semestres do Curso Superior de Tecnologia em
Segurança no Trabalho. Quando necessário, o professor da disciplina que orienta
a realização dos exercícios, indicará bibliografia adicional, a fim de favorecer a
adequada compreensão das situações-problema na forma de exercícios.
415
PLANO DE ENSINO
CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º semestre
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas
Ementas
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM, faz parte do Programa Pedagógico do
Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho . Os alunos, reunidos
em grupo, deverão realizar o levantamento das características e práticas
existentes numa organização.
Atualmente, desempenhar bem as funções de gestor pode garantir não somente a
eficácia na produtividade de uma organização, como também a transferência dos
conhecimentos acadêmicos adquiridos.
O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, com caráter prático
complementar do processo de ensino-aprendizagem.
O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias
organizacionais.
Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se,
houver uma conscientização do real papel do gestor, através da visão bem
delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
Objetivos
São objetivos específicos do PIM:
• Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica,
elaborando relatório conclusivo e suas ponderações;
• Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os
conhecimentos teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-
aprendizagem;
416
• Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique
praticamente em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias
de produção científica;
• Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na
implementação, execução e avaliação dos modelos administrativos.
Conteúdo Programático
O PIM deverá conciliar, obrigatoriamente, conhecimentos teóricos com práticas
reais, não sendo permitidos trabalhos de simples revisões bibliográficas não
relacionadas com práticas de gestão. Também não serão aceitos trabalhos que
repitam temas já desenvolvidos nos PIMs (Projeto Integrado Multidisciplinar).
A equipe de professores-orientadores informará à coordenação auxiliar local seu
interesse em orientar trabalhos.
Considerando a complexidade do estudo solicitado e a limitação de tempo dos
estudantes, estes deverão organizar-se em grupos de trabalho, de 4 a 6 alunos.
A escolha dos temas cabe às equipes de PIM, de comum acordo com os
professores-orientadores do PIM.
Os grupos preencherão um formulário, indicando o líder do grupo, sua
constituição e seus dados, para controle da coordenação de PIM. Além disso, o
grupo escolherá o tema.
O grupo deve escolher tema de interesse comum e justificar a escolha.
Entretanto, a indicação será submetida à aprovação do professor-orientador do
grupo, que irá decidir sobre a aprovação ou não do tema definido, ou ainda seu
refinamento.
Estratégias de Ensino
1. RESPONSABILIDADES
As principais responsabilidades dos diferentes agentes envolvidos nas atividades
relacionadas aos Trabalhos de Curso:
1.1 Coordenador do curso
417
q) Definir a equipe de PIM (professores orientadores);
r) Acompanhar o processo e dirimir dúvidas;
s) Definir os horários de atendimento dos alunos;
t) Controlar o processo de elaboração dos PIMs em todas suas etapas.
2.1 Professor-orientador:
• Aprovar a escolha do tema sugerido pelo grupo, tendo em vista os
objetivos do PIM;
• Facilitar os meios para realização do trabalho;
• Sugerir métodos e técnicas e indicar bibliografia, quando necessário;
• Orientar e esclarecer os alunos em suas dúvidas;
• Incentivar o trabalho dos alunos;
• Acompanhar o cronograma dos alunos sob sua orientação;
• Dar feedback aos alunos no decorrer do trabalho;
• Avaliar o trabalho, juntamente com os convidados da banca examinadora,
por ele presidida.
2.2 Alunos:
u) Escolher, de forma devidamente justificada, o tema do PIM;
v) Planejar e executar todas as atividades necessárias para cumprir as
atividades condensadas, privilegiando o trabalho em equipe;
w) Manter contatos frequentes com o professor-orientador para discussão do
trabalho acadêmico em desenvolvimento;
x) Cumprir o prazo estabelecido para entrega do PIM;
y) Comparecer em dia, local e horário determinado para apresentação do
PIM, perante banca examinadora, quando isso for exigido.
Estratégias de Avaliação
A validação do PIM se dará por meio de atribuição de notas, de zero até dez,
sendo considerados suficientes os trabalhos com nota igual ou superior a 5
(cinco) e insuficientes os trabalhos com nota inferior a 5,0.
418
O PIM será avaliado em 2 ocasiões:
1. na finalização da versão escrita, ocasião em que o professor avalia o trabalho
completo, de acordo com os critérios sugeridos;
2. na apresentação oral (se houver, ficará a critério de cada coordenação),
quando a banca, composta por três professores, avalia a capacidade dos alunos
de expor o trabalho e responder a questionamentos sobre o mesmo.
Observação no caso da opção de apresentação oral do trabalho:
� A composição da média (MS), será, avaliação da versão escrita (AE), com
peso 7 (sete) e na avaliação da apresentação oral (AO), peso 3 (três).
MS= (AE x 7) + (AO x 3) ≥ 5, 0
10
Os professores-orientadores poderão avaliar individualmente os alunos
participantes dos grupos de trabalho, podendo atribuir a cada um uma nota
diferente da nota atribuída ao PIM, tendo em vista a participação individual na
elaboração do trabalho.
A nota final do PIM será divulgada, conforme data estipulada no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiverem nota inferior a 5,0 (cinco) deverão matricular-se
novamente na disciplina “Projeto Integrado Multidisciplinar”, em regime de
dependência, assumindo o ônus financeiro dessa matrícula.
Apresentação do Trabalho / Metodologia
É importante o aluno buscar fundamentação nos principais autores que escrevem
sobre Metodologia, dentre eles, Antonio Joaquim Severino, Eva Ladatos e Maria
Marconi, Antonio Carlos Gil, Amado Cervo e Pedro Bervian, Pedro Demo.
Igualmente procurar consolidar seu trabalho a partir dos padrões acadêmicos
definidos pela ABNT em diversas normas.
Deverá conter embasamento teórico (consulta bibliográfica) consistente e
comprovado, a fim de facilitar a interpretação e avaliação das informações
obtidas, como também a análise.
O objetivo dessa disciplina PIM é desenvolver a habilidade do pesquisador, no
caso, o aluno, em explorar as partes do desenvolvimento do trabalho em sua
estrutura, a seguir um roteiro para a digitação dos trabalhos. Neste documento
419
estão sugeridos: tipo e tamanho de fonte, posição e formato de títulos e
seqüência das partes integrantes do trabalho. Cabe ressaltar que, conforme NBR
14724:2002, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
Todavia, os elementos que são normatizados deverão ser atendidos. Contemplar
as bibliográficas das disciplinas envolvidas no semestre.
420
PLANO DE ENSINO
CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
SÉRIE: 6º Semestre
DISCIPLINA: Atividades Complementares
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 120 horas
I – EMENTA
As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do
aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de
estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mudo do trabalho e com
as ações de extensão junto à comunidade.
Produções bibliográficas, visitas a centros culturais, visitas técnicas, palestras,
simpósios, cursos e seminários, leituras, participação em projetos sociais e
frequência a peças teatrais e mostras cinematográficas, fazem parte das
Atividades Complementares.
II – OBJETIVOS GERAIS
Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela realização
de atividades extracurriculares obrigatórias e presenciais.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista,
crítica e reflexiva.
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e
humanista.
421
Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
Freqüência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Discussões de temas.
Visitas externas.
Leitura de textos previamente indicados.
Verificação de leitura.
Palestras e cursos.
Exibição de filmes e peças teatrais.
VI – AVALIAÇÃO
Atribuição de uma nota no decorrer do semestre letivo.