atps de contabilidade intermediaria

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UNIVERSIDADE ANHANGUIERA – UNIDERP ADMINISTRAÇÃO CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Nome: RA: CONTABILIDADE PROFA: MA. SIMONE MARIA MENEZES DIAS Cidade ano 1

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ATPS_DE_CONTABILIDADE_INTERMEDIARIA

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UNIVERSIDADE ANHANGUIERA UNIDERP

ADMINISTRAO

CONTABILIDADE INTERMEDIRIA

Nome: RA:

CONTABILIDADE

PROFA: MA. SIMONE MARIA MENEZES DIAS

Cidade ano

RESUMO

O desenvolvimento desse trabalho contm um estudo e pesquisa dos principais assuntos aplicados a contabilidade intermediaria. Logo no inicio foi apresentado um balano de verificao da companhia Beta, seu lucro apurado e o seu ativo circulante, em seguida contem as definies de Regime de Competncia e Regime de Caixa com exemplos de eventos que demonstram que a sobra de dinheiro no caixa no sinnimo de lucro. H tambm lanamentos contbeis da companhia Beta, calculo e contabilizao de exausto, amortizao e depreciao de acordo com os dados fornecidos pela autora, livro razo e ao final desta pesquisa contem as informaes necessrias para o calculo da folha de pagamento e seus percentuais estabelecidos em lei para realizao desses clculos e alguns conceitos referente ao assunto folha de pagamento.

SUMRIO

INTRODUO..........................................................................................................................8BALANCETE DE VERIFICAO...........................................................................................9DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO .....................................................10REGIME DE CAIXA E COMPETENCIA..............................................................................11LANAMENTOS CONTABEIS.............................................................................................12CONTAS REDUTORAS..........................................................................................................14 - EXAUSTO............................................................................................................15 - DEPRECIAO.....................................................................................................16 - AMORTIZAO....................................................................................................16LIVRO RAZO........................................................................................................................17FOLHA DE PAGAMENBTO..................................................................................................20 - ELABORAO DA FOLHA DE PAGAMENTO...............................................20 - CONTRIBUIO PARA PEVIDENCIA SOCIAL..............................................20 -IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE-IRRF...........................................21 -FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO.......................................22 - INSALUBRIDADE...............................................................................................22 - PERICULOSIDADE.............................................................................................23 - HORAS EXTRAS..................................................................................................23 -ADICIONAL NOTURNO........................................................................................24 -VALE TRANSPORTE............................................................................................24 -SALRIO FAMLIA...............................................................................................24 - CONTRIBUIO PARA PREVIDENCIA SOCIAL..........................................25 -.IRRF........................................................................................................................26 -CONTRIBUIO CONFEDERATIVA................................................................27 -CONTRIBUIO SINDICAL..............................................................................27 -FALTAS..................................................................................................................27 -PENSO ALIMENTCIA......................................................................................28 -CONCLUSO..........................................................................................................29 -REFERENCIAS.......................................................................................................30

INTRODUO

Atravs do contedo pesquisado podemos conhecer mais sobre as prticas contbeis abordados em aula. A seguir segue a resoluo dos exerccios sobre os temas: Apurao do Resultado de Exerccios de uma companhia, demonstrar o resultado de exerccio por meio da DRE, saber os conceitos de Regime de Competncia e Regime de Caixa. Contas Redutoras do Ativo, no qual podemos ter melhor entendimento atravs de algumas atividades. Tambm so abordados os conceitos bsicos sobre a elaborao de uma folha de pagamento para se ter condies de conferir um recibo de pagamento e os clculos dos impostos trabalhistas, dessa forma , verificamos que empregado e empregador possuem sua responsabilidades, ou seja direitos e deveres.

BALANCETE DE VERIFICAO

COMPANHIA BETA (empresa prestadora de servios)

CONTAS ATIVO PASSIVO

Receitas de servio 477.000

Duplicatas descontadas (curto prazo) 57.000

Fornecedores (curto prazo) 90.000

Duplicatas a receber (curto prazo) 180.000

Veculos 45.000

Proviso para crdito de liquidao duvidosa 33.000

Despesas com vendas 27.000

Duplicatas pagar (curto prazo) 54.000

Emprstimos (longo prazo) 45.000

Reserva de lucros 60.000

Despesas de depreciao 37.500

Despesas com salrios 189.000

Despesas com impostos 52.500

Capital social 294.000

Dividendos a pagar (curto prazo) 6.000

Mveis e utenslios 285.000

Equipamentos 270.000

Disponvel 30.000

TOTAL 1.116.000 1.116.000

DEMONSTRAO DO RESULTADO DE EXERCICIO

( Apurao do Resultado )= Receita liquida de vendas 477.000 despesas com impostos 52.500( - ) custos de servios prestados 27.000

= Lucro bruto 397.500( - ) despesas operacionais 226.500 despesas com salrios 189.000 despesas com depreciao 37.500

= Resultado antes do Imposto de Renda e da Contribuio Social e Sobre o Lucro 171.000

Ativo CirculanteAtivo Circulante

(-) Duplicatas descontadasR$ 57.000,00

(+) Duplicatas a receberR$ 180.000,00

(-) Prov. p/ crdito Lq. duvidosaR$ 33.000,00

(+) DisponvelR$ 30.000,00

Total Ativo CirculanteR$: 120.000,00

REGIME DE CAIXA

O Regime de Caixa, como instrumento de apurao de resultado, uma forma simplificada de contabilidade, aplicada basicamente s microempresas ou s entidades sem fins lucrativos, tais como igrejas, clubes, sociedades filantrpicas, etc.*Exemplos de eventos que demonstram que a sobra de dinheiro no caixa no sinnimo de lucro:_ VENDA VISTA DE ITENS COMPRADOS A PRAZO:A empresa C3 Multimarcas no dia 01/08 comprou um veculo no valor de R$: 37.900,00, para pagar at o final do ms, e logo quando o veculo chega ao estoque da loja, houve o interesse de um cliente que o comprou no dia seguinte por R$: 40.200,00, com isto, a empresa estava com o caixa de R$: 40.200,00, porm, no ms de agosto as vendas caram muito e a empresa s efetuou a venda deste veculo, no dia 25/08/2011 a C3 Multimarcas quitou o dbito do veculo pagando R$: 37.900,00 ao antigo dono, ficando o caixa no valor de R$: 2.300,00, e no dia 27/08/2011, foi o pagamento dos funcionrios no valor de R$: 2.500,00, sendo assim a empresa ficou com saldo de R$: -200,00, no ms de agosto._ RECEBIMENTOS EM DATAS INFERIORES AOS PAGAMENTOS (QUANDO O PRAZO PARA PAGAMENTO DA COMPRA SUPERIOR AO DO RECEBIMENTO DAS VENDAS)._ ENTRADA DE DINHEIRO ORIGINADA EM OUTRAS FONTES QUE NO SEJA A VENDA (VENDA DE UM BEM IMOBILIZADO, EMPRSTIMOS...).

REGIME DE COMPETNCIA

uma forma de registrar os eventos contbeis, considerando seus fatos geradores, isto , aqueles fatos que dizem respeito ao patrimnio. Este regime tambm chamado de Principio de competncia e universalmente adotado, aceito e recomendado pela teoria da contabilidade e pela legislao brasileira. Ele evidencia o resultado da empresa ( lucro ou prejuzo) de forma adequada e completa.

LANAMENTOS CONTABEIS

RESOLUO DO EXERCICIO:

A Companhia Beta contatou, em 01/08/2010, um seguro contra incndio para sua fabrica, com prazo de cobertura de trs anos e vigncia imediata. O premio foi de R$ 27.000,00 pago em trs parcelas mensais, sendo a ultima paga em 01/11/2010.1- De acordo com o Regime de Competncia, a companhia Beta dever ter lanado em sua escriturao contbil, como despesa de seguro, no exerccio findo em 31/12/2010, o total de R$ 3.750,00. Consideram-se cinco meses de despesa com seguro que so os meses competentes a 2010.

31/08/2010-Conta:despesas com seguro

Saldo anteriorLanamentoSaldo atual

R$: 750,00R$: 750,00

30/09/2010-Conta:despesas com seguro

Saldo anteriorLanamentoSaldo atual

R$: 750,00R$: 750,00R$: 1.500,00

31/10/2010-Conta:despesas com seguro

Saldo anteriorLanamentoSaldo atual

R$: 1.500,00R$: 750,00R$: 2.250,00

30/11/2010-Conta:despesas com seguro

Saldo anteriorLanamentoSaldo atual

R$: 2.250,00R$: 750,00R$: 3.000,00

30/12/2010-Conta:despesas com seguro

Saldo anteriorLanamentoSaldo atual

R$: 3.000,00R$: 750,00R$: 3.750,00

2- Elaborar os lanamentos das seguintes operaes:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

DEBITO CREDITO seguro apropriar R$27.000 seguro a pagar R$27.000

b) Pagamento da 1 parcela (1/09/2010)

DEBITO CREDITO seguro a pagar R$ 9.000 banco R$9.000

c) Apropriao como despesa da 1 parcela (31/08/2010)

DEBITO CREDITO despesas com seguros R$ 750,00 seguros a apropriar R$ 750,00

CONTAS REDUTORAS

Existe sim contas retificadoras do passivo que possuem saldo negativo, so elas:* desgio a amortizar (na emisso de debntures abaixo do par);* juros vencer;

Fazer o clculo e contabilizao da exausto, amortizao e depreciao acumuladas no final de 2010 (com base no que foi lido no Passo 1), seguindo este roteiro: A minerao do Brasil iniciou suas atividades de explorao em janeiro de 2010. No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos da minerao ( no incluem custos da depreciao, amortizao e exausto ):Material.........................................................R$ 122.500,00Mo de obra...............................................R$ 1.190.000,00Diversos........................................................R$ 269.640,00Os dados referem-se ao Ativo usado na minerao de ouro so os seguintes: Custo de aquisio da mina ( o valor residual estimado em R$ 210.00,00 e a capacidade estimada da jazida de 5 mil toneladas...................R$ 1.050.000,00. Equipamento ( o valor residual estimado em R$ 21.000,00,, vida til estimada em 6 anos ................................................................................................R$ 168.000,00. Benfeitorias ( sem valor residual, vida til estimada em 15 anos....R$ 92.000,00. Durante o ano de 2010, foram extradas 400 toneladas ( 8% ), das quais 300 toneladas foram vendidas.

RESOLUO:

EXAUSTO Custo da aquisio......................R$ 1.050.000,00 Valor residual.............................R$ 210.000,00 1.050.000,00 210.000,00 = 840.000,00Valor do bem x a taxa = 840.000,00 x 8 % = 5.600,00 5.600,00 x 12 = 67.200,00 Exausto mensal Exausto anualLanamentos:D Exausto (Despesa Operacional DRE) 5.600,00C Exausto acumulada (ANC) - 5.600,00 DEPRECIAO Equipamento......................................R$ 168.000,00 Valor residual....................................R$ 21.000,00 168.000,00 21.000,00 = R$ 147.000,00Taxa 6 anos 100 % = 16,67 % 147.000,00 x 16,67 % = 2.042,08 2042,08 x 12 = 24.504,90

AMORTIZAO 100 % = 6,67 valor do bem x a taxa 15 anos 12 anos 92.400,00 x 6,67 % = 513,59 513,59 x 12 = 6.163,08 Amortizao mensal Amortizao anual DEBITO CREDITO amortizao 513,59 amortizao acumulada 513,59

LIVRO RAZO

O Livro Razo obrigatrio pela legislao comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentao analtica das contas escrituradas no dirio e constante do balano.

A seguir apresentaremos o desenvolvimento das questes 1, 2, 3 e 4:1. 1.050.000,00 210.000,00 = 840.000,00840.000,00 / 5000 = 168,00 ( A TONELADA )2) 21.000,00 168.000,00 = 147.000,00 147.00,00 / 6 = 24.500,00147.000,00 24.500,00 = 122.500,00ATIVOEm 31/12/2010PASSIVO

Permanente

Imobilizado 168.000,00

Valor residual21.000,00

(-) Depreciao(24.500,00)

Saldo143.500,00

3) 92.400,00 / 15 = 6.160,00ATIVOEm 31/12/2010PASSIVO

Permanente

Benfeitorias92.400,00

Depreciao 1/156.160,00

Saldo86.240,00

4) 400 X 168,00 = 67.200,00 300 X 168,00 = 50.400,00 840.000,00 67.200,00 = 772.800,00Em 31/12/2010 a mina valia R$ 772.800,00, porm *Como o processo de exausto transfere o valor do ativo imobilizado para o resultado medida que ocorre a extrao do bem, como custo da extrao, no tem sentido, aplicar simultaneamente a cota de depreciao. Da o porqu da afirmao de que no haver depreciao onde houver registro de cotas de exausto.

Passo 4 Quadro 1 Carteira de Contas a Receber Classe de devedorA receberLquidoPCLD% DE PCLD

CLASSE A110.000,00109.450,00550,000,50%

CLASSE B93.000,0092.070,00930,001,00%

CLASSE C145.000,00140.650,004.350,003,00%

CLASSE D80.000,0072.000,008.000,0010%

TOTAL428.000,00414.170,0013.830,003,34%

A) Os clientes da classe A pagaram R$ 109.450,00 dos R$ 110.000,00 que deviam.B) Os clientes da classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perdas com a PCLD.C) Os clientes da classe C pagaram R$ 130.000,00; portanto, PCLD foi insuficiente.D) O cliente da classe D entrou em processo de falncia; portanto, no h expectativa de recebimento do valor de R$ 80.000,00.

No Livro Razo lanaria:

1) Classe A:D contas a receber R$ 109.450,00C valor lquido R$ 109.450,00Realizao da PCLD:D PCLD classe A - R$ 550,00 C Contas a receber classe A R$ 550,002) Classe B:D contas a receber R$ 93.000,00C valor lquido R$ 93.000,00Realizao da PCLD D PCLD classe B R$ 0,00C Contas a receber classe B R$ 0,00

3) Classe C:D contas a receber R$ 130.000,00C valor lquido R$ 130.000,00Realizao da PCLD:D PCLD classe C R$ 15.000,00C Contas a receber classe C R$ 15.000,00

4) Classe D:Prejuzo total do valor a receber.Prejuzo total de 22,32 % de PCLD nas 4 classes de clientes.

FOLHA DE PAGAMENTO

ELABORAO DA FOLHA DE PAGAMENTO Na elaborao da folha de pagamento, consideramos o valor bruto do salrio do empregado e procedemos com as dedues ( descontos ) at chegarmos no valor de salrio lquido. Mas para a elaborao, so utilizadas algumas informaes e aplicados percentuais estipulados em lei como:

CONTRIBUIO PARA PREVIDENCIA SOCIAL INSS Todo e qualquer trabalhador obrigado a contribuir para o Instituto Nacional de Seguro Social ( INSS ).Para calculo do INSS devemos tomar por base a tabela dos segurados.

Autnomos e facultativos:Salrio de contribuio alquota para fins de recolhimento ao INSSR$ 622,00 ( valor mnimo ) 11%De R$ 622,00 at 3.916,20 20% Assalariados: Salrios alquotaAt R$1.174,86 8%De R$ 1.174,86 at R$ 1.958,10 9%De R$ 1.958,10 at R$ 3.916,20 11%Empregador domstico 12% A multa de mora ser calculada na base de 0,33% ao dia de atraso, limitada em 20%. Os juros de mora aps o vencimento, sero cobrados a taxa de 1% a partir do primeiro ms subsequente, nos seguintes e a taxa Selic acumulada nos meses intermedirios.

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IRRF O IRRF um imposto administrado pela Receita Federal do Brasil, incide sobre os salrios e deve ser retido ( descontado em folha ) conforme tabela progressiva.Tabela da Receita Federal para calculo do IR em maro:Base de calculo ( R$ ) alquota ( % ) parcela a deduzirAte R$ 1.637,11 - isentoDe R$ 1.637,11 a R$ 2.453,50 7,5 R$122,78De R$ 2.453,50 at R$ 3.271,39 15 R$ 306,80De R$ 3.271,39 a R$ 4.087,65 22,5 R$ 552,15Acima de R$ 4.087,65 27,5 R$ 756,53Dedues: R$164,56 por dependente, R$ 1.637,11 por aposentadoria ou penso paga por previdncia pblica ou privada a segurado com 65 anos ou mais, penso alimentcia integral, contribuio para o INSS.

FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO FGTS O FGTS representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento Caixa Econmica Federal em nome dos empregados. Na prtica funciona como uma poupana para os empregados, cujos depsitos so feitos mensalmente e para os quais aplicada uma dada correo monetria dos valores recolhidos.

INSALUBRIDADE A palavra insalubre tem origem do latim e significa tudo aquilo que origina doena. o valor que todo trabalhador tem por direito receber por ter manuseio permanente de agentes nocivos sade ( por exemplo: cal, cimento, leos lubrificantes, graxas, alvex, detergentes, rudos, doenas infecciosas, etc ). Valor do Adicional:O exerccio do trabalhador em condies de insalubridade assegura ao trabalhador a percepo de adicional incidente, sobre o salrio mnimo de regies, de acordo com o grau de insalubridade do agente nocivo, conforme dispe o item 15.2 da NR-15- Portaria 3214/78.Grau mximo-40%Grau mdio-20%Grau Mnimo-10%

PERICULOSIDADE toda atividade ou operao perigosa, e aquele que por natureza ou mtodo de trabalho implique em ficar exposto a materiais ou substancias explosivas em condies de risco acentuado tem o direito em lei de receber periculosidade. Posteriormente, o Ministrio do Trabalho resolveu instituir o adicional de periculosidade para as atividades ou operaes envolvendo radiaes ionizantes e substncias radioativas. O empregado que laborar em condies de periculosidade receber um adicional de 30% sobre o salrio que recebe, esse salrio no ser devido sobre participao nos lucros ou premiaes, este ser proporcional quantidade de dias trabalhados no ms. Caso o funcionrio trabalhe em ambiente insalubre e periculoso s ter direito a um dos adicionais, ou seja, aquele que for maior. a caracterizao de um risco imediato, oriundo de atividades ou operaes, onde a natureza ou seus mtodos de trabalho configure um contato permanente a risco acentuado. A legislao contempla as atividades associadas a explosivos e inflamveis (CLT, art. 193 e NR 16 do MTE), a atividade dos eletricitrios (Lei 7369/85 s seu Decreto 93.412/86) e as suas atividades em proximidade de radiao ionizante e substncias radioativas (Portaria MTE 3.393/1987 e 518/03). A periculosidade caracterizada por percia a cargo de Engenheiro de Segurana do Trabalho ou Mdico do Trabalho, registrados no Ministrio do trabalho (MTE). Entende-se que, as atividades perigosas, no necessariamente so contempladas pela periculosidade, como popularmente se acredita. sim, perigoso trabalhar em rea com animais peonhentos, mas isso no d direito ao adicional de periculosidade.

HORAS EXTRAS So as horas que ultrapassa a jornada normal de trabalho do empregado. O art. 7, incisivo XVI da Constituio Federal dispe que as horas extras sero pagas com adicional de 50 % sobre o valor da hora normal. Cabe ressaltar que existem percentuais superiores e que so fixados por meio de contrato de trabalho ou acordo coletivo.

ADICIONAL NOTURNO So horas trabalhadas no perodo compreendido entre 22 h e 5 h. O adicional noturno remunerado por meio de um acrscimo de 20% sobre o valor do salrio diurno.O valor da hora do trabalho noturno sofre uma reduo de 7 minutos e 30 segundos, ou seja, para o adicional noturno considera-se que uma hora tenha a durao de 52 minutos e 30 segundos. .

VALE TRANSPORTE Para os funcionrios que optarem pela utilizao do vale transporte, a empresa poder descontar na sua folha de pagamento at 6% do salrio do funcionrio, desde que este no supere o valor do Vale Transporte entregue ao funcionrio.Exemplo:V.T. Entregue R$ 74,80 V.T. Entregue R$ 74,80Salrio R$ 500,00 Salrio R$ 2.000,006% do Salrio R$ 30,00 6% do Salrio R$ 120,00Desc. V.T. R$ 30,00 Desc. V.T. R$ 74,80

SALRIO FAMLIAO salrio famlia foi criado com o objetivo de auxiliar os trabalhadores na manuteno das necessidades bsicas de seus filhos. O salrio famlia um benefcio, previdencirio pago aos trabalhadores para auxiliar no sustento dos filhos equiparados de at 14 anos incompletos ou em condio de invalidez. Tem direito ao salrio famlia:a) Os trabalhadores avulsos:b) O empregado e o trabalhador avulso aposentado por invalidez, por idade, ou em gozo de auxlio doena;c) Os empregados, (com exceo do empregado domstico);d) O trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou aos 55 anos, se mulher;e) Os demais aposentados desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher).De acordo com a portaria n 2 de 06 de janeiro de 2012, o valor do salrio famlia ser de R$ 31,22, por filho de at 14 anos incompletos ou invlidos para quem ganhar at R$ 608,80.Para o trabalhador que receber de R$ 608,80 at R$ 915,05, o valor do salrio famlia por filho de at 14 anos incompletos ou invlido de qualquer idade, ser de R$ 22,00.Os desempregados no tm direito ao benefcio.Quando me e pai so assegurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos tm direito ao salrio famlia.O benefcio ser encerrado assim que o filho (a) completar 14 anos, por ocasio de desemprego do segurado, por falecimento do filho, e no caso do filho invlido, quando da cessao da incapacidade.

CONTRIBUIO PARA PREVIDENCIA SOCIAL INSS Todo e qualquer trabalhador obrigado a contribuir para o Instituto Nacional de Seguro Social ( INSS ).Para calculo do INSS devemos tomar por base a tabela dos segurados.

Autnomos e facultativos:Salrio de contribuio alquota para fins de recolhimento ao INSSR$ 622,00 ( valor mnimo ) 11%De R$ 622,00 at 3.916,20 20% Assalariados: Salrios alquotaAt R$1.174,86 8%De R$ 1.174,86 at R$ 1.958,10 9%De R$ 1.958,10 at R$ 3.916,20 11%Empregador domstico 12% A multa de mora ser calculada na base de 0,33% ao dia de atraso, limitada em 20%. Os juros de mora aps o vencimento sero cobrados a taxa de 1% a partir do primeiro ms subsequente, nos seguintes e a taxa Selic acumulada nos meses intermedirios.

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IRRF O IRRF um imposto administrado pela Receita Federal do Brasil, incide sobre os salrios e deve ser retido ( descontado em folha ) conforme tabela progressiva.

Tabela da Receita Federal para calculo do IR em maro:Base de calculo ( R$ ) alquota ( % ) parcela a deduzirAte R$ 1.637,11 - isentoDe R$ 1.637,11 a R$ 2.453,50 7,5 R$122,78De R$ 2.453,50 at R$ 3.271,39 15 R$ 306,80De R$ 3.271,39 a R$ 4.087,65 22,5 R$ 552,15Acima de R$ 4.087,65 27,5 R$ 756,53 Dedues: R$164,56 por dependente, R$ 1.637,11 por aposentadoria ou penso paga por previdncia pblica ou privada a segurado com 65 anos ou mais, penso alimentcia integral, contribuio para o INSS.

CONTRIBUIO CONFEDERATIVA A Contribuio Confederativa ou tambm conhecida como constitucional foi instituda pela constituio Federal de 1988 em seu art. 8 inciso IV. Essa contribuio teve como objetivo a manuteno e o custeio do sistema confederativo de representao sindical, ou seja, a Confederao, a Federao e o Sindicato das categorias econmica ou profissional respectivas. Esta dever ser fixada e deliberada pela Assembleia Geral Extraordinria a ser realizada nos sindicatos ou na federao para abranger os seus representados. A sua existncia bem como sua aplicabilidade, independe da existncia da contribuio acima conceituada e fixada em Lei.

CONTRIBUIO SINDICAL A contribuio Sindical corresponde ao desconto de 1/30 sobre a remunerao do funcionrio, este desconto ocorre normalmente no ms de maro de cada ano. J o recolhimento por parte da empresa ser no ms de abril de cada ano. Ocorrendo admisso do funcionrio aps o ms de maro, o departamento pessoal dever observar na carteira profissional se a empresa anterior j efetuou o desconto, caso a reposta seja negativa, a empresa dever proceder com o desconto no ms seguinte admisso do funcionrio. Os profissionais pertencentes a conselhos regionais, podem efetuar o recolhimento direto ao conselho, neste caso, para que o mesmo no sofra o desconto em folha dever apresentar ao DP, cpia da guia autenticada pelo banco, documento este que dever ser arquivado na pasta do funcionrio.

FALTAS Faltas, atrasos e sadas antecipadas injustificadas Faltas, atrasos e sadas antecipadas injustificadas, correspondem ao desconto em folha de pagamento do funcionrio, referente perodo que o mesmo esteve ausente da empresa. Os dias correspondentes s faltas sero computados para efeito de frias e 13 salrio e devero ser lanados em dias. J os atrasos e sadas antecipadas, devero ser lanados em horas e no sero computados para efeito de frias e 13 salrio. Em se tratando de funcionrios horistas, alm dos dias de faltas injustificadas, horas dos atrasos e sadas antecipadas, devemos efetuar tambm o desconto do DSR correspondente a semana da falta ou atraso. Conforme preceitua a Lei 605/49 artigos 6 e 7 respectivamente. Os dias correspondentes ao desconto do DSR no sero computados para efeito de frias e 13 salrio.

PENSO ALIMENTCIA O nome penso alimentcia dado aos pagamentos em dinheiro com valor fixado por um juiz a ser atendido pelo responsvel (pensioneiro) para manuteno dos filhos ou cnjuge. No caso, no seria apenas a comida, mas sim todas as necessidades como educao, lazer, vesturio, tratamento mdico, habitao, etc. A penso, o dinheiro necessrio para suprir as necessidades bsicas do filho.A Constituio Federal e o cdigo civil afirmam que o dever de pagar a penso alimentcia do pai e da me em primeiro lugar. importante lembrar que no se deve sacrificar a sua prpria subsistncia para sustentar o seu filho ou filha.Por isso o valor da penso muda muito dependendo da condio financeira das pessoas. Normalmente, este valor no pode passar de 1/3 do rendimento da pessoa. Outro ponto que deve ser observado que ningum pode pedir penso alimentcia para outra pessoa como pai ou me no registro de nascimento da criana. Muitas vezes necessrio fazer primeiro um processo de reconhecida de paternidade.A penso alimentcia obrigatria at que a criana se torne maior de idade (18 anos). Depois desta, necessrio provar que o filho precisa ser sustentado como o caso de um jovem que estuda em uma universidade.Para a concesso da penso alimentcia o juiz deve avaliar a necessidade de quem pede, a possibilidade de quem pagar e a proporcionalidade entre os dois requisitos. CONCLUSO

Ao final desta atividade o grupo concluiu que foi favorecido o aprendizado, auxiliando no reconhecimento, de um balancete de verificao, uma demonstrao de resultado, calcular o ativo circulante. Nesta atividade aprendemos o mtodo de Apurao dos Resultados do Exerccio, a diferena entre Regime de Competncia e o Regime de Caixa e sobre as contas Redutoras do Ativo. Sobre a Apurao do Resultado do Exerccio (A.R.E.), entendemos que a mesma serve para zerar a Demonstrao do Resultado do Exerccio (D.R.E.), e o resultado da A.R.E. A respeito do Regime de Competncia consideramos que o mesmo ocorre quando registramos o fato contbil no perodo em que ele ocorreu, j o Regime de Caixa quando ocorre a movimentao no Disponvel (caixa e banco) da empresa. Isto muito utilizado para pagamento de funcionrios, o registro de salrios a pagar feito no ms em que o funcionrio trabalhou (atravs de uma proviso), j o regime de caixa ocorre quando acontece baixa no banco com a despesa provisionada no ms anterior. Conhecendo um pouco mais sobre as contas redutoras do ativo, que so as contas que entram como credoras no grupo Ativo, diferente da maioria das contas deste grupo que so devedoras. Sobre a folha de pagamento foi abordado os conceitos bsicos, itens para a elaborao da folha de pagamento, os clculos dos impostos incidentes sobre o assunto. So muitas as especificaes contempladas na legislao trabalhista porem ao final dessa atividade conseguiremos ter condies de conferir nosso prprio recibo de pagamento.

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