atti di indagine a carico di luigi cesaro

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CAMERA DEI DEPUTATI Doc. IV N. 9 DOMANDA DI AUTORIZZAZIONE AD ESEGUIRE LA MISURA CAUTELARE DELLA CUSTODIA IN CARCERE NEI CONFRONTI DEL DEPUTATO LUIGI CESARO nell’ambito del procedimento penale n. 23019/08 PM – n. 20740/09 GIP AVANZATA DAL GIUDICE PER LE INDAGINI PRELIMINARI DEL TRIBUNALE DI NAPOLI E PERVENUTA il 23 luglio 2014 Atti Parlamentari 1 Camera dei Deputati XVII LEGISLATURA DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI DOCUMENTI DOC. IV N. 9

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Gli atti di indagine e la richiesta di arresto nei confronti del deputato Luigi Cesaro inviati dalla Procura di Napoli alla Camera.

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Page 1: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

CAMERA DEI DEPUTATI Doc. IVN. 9

DOMANDA DI AUTORIZZAZIONEAD ESEGUIRE LA MISURA CAUTELARE

DELLA CUSTODIA IN CARCERE

NEI CONFRONTI DEL DEPUTATO

LUIGI CESARO

nell’ambito del procedimento penale n. 23019/08 PM – n. 20740/09 GIP

AVANZATA DAL GIUDICE PER LE INDAGINI PRELIMINARIDEL TRIBUNALE DI NAPOLI E PERVENUTA

il 23 luglio 2014

Atti Parlamentari — 1 — Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Page 2: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

PAGINA BIANCA

Page 3: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 3 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

CAMERA DEI DEPUTAT!ARRIVO 23 Luglio 2014

Prot: 2014/0022793/GEN/PI H Copia contour.

Napoü. .

urbinate

reLiERE 8/3 LLfCeiA

TRIBUNALE DI NAPOLI UFFICIO DEL GIUDICE DELLE INDAGINI E DELL'UDIENZA

PRELIMINARE (Sezione 19

All'Onorevole Sig. Presidente della Camera dei Deputati

Oggetto: richiesta di autorizzazione a procedere ex artt. 4 e 5 L.20 giugno 2003 n. 140, alla esecuzione della ordinanza n. 370/14 emessa da questo Giudice nei confronti di Luigi Cesaro nato a S.Antimo il 19.2.52, parlamentare della Repubblica Italiana

Onorevole Presidente,Le rappresento di avere emesso, in data 15.7.14, nell'ambito del proc. pen. n. 23019/08Pm, n. 20740/09Gip a carico di Bidognetti Raffaele + 21, ordinanza applicativa della misura cautelare in carcere recante n. 370/14 a carico, tra gli altri, del parlamentare Luigi Cesaro. Il titolo cautelare è stato emesso per violazioni inerenti le fattispecie di concorso esterno in associazione di stampo camorristico, turbata libertà degli incanti ed illecita concorrenza con raggravante di cui all'art. 7 L.203/91 di avere agito per agevolare il clan denominato dei casalesi, fazione bidognettiana, come da contestazioni formulate dalla pubblica accusa in richiesta cautelare che di seguito si riportano integralmente con la sola omissione della elencazione dei coindagati del parlamentare Luigi Cesaro (si fa ovviamente rinvio alla lettura delle contestazioni in forma completa come da ordinanza allegata)

C E S A R O L u i g i e d o m i s s i s1 . p e r il d e l i t t o p. e p. d a l l ’ a r t . H O , 4 16 b i s , c o m m a t e r z o , c. p. p e r a v e r c o n t r i b u i t o ,

s e nz a a v e r p a r t e c i p a t o a f l ’a s s o c i a z i o n e c r i m i n a l e d e n o m i n a t a c l a n d e i C a s a l e s i , al <■_ s i s t e m a t i c o c o n t r o l l o ed a l l a g e s t i o n e , da p a r t e del g r u p p o B I D O G N E T T I , deg l i

■ a p pa l t i di m a g g i o r r i l i evo b a n d i t i ne! c o m u n e di L u s c i a n o , g a r a n t e n d o - i n o l t r e - a l l a & , m e d e s i m a o r g a n i z z a z i o n e un n o t e v o l e i n t r o i t o e c o n o m i c o r a p p r e s e n t a t o da l 7%

jrpy s u l l ’ i n t e r o a m m o n t a r e dei l av or i p e r il P ia n o I n s e d i a m e n t i P r o d u t t i v i ( P . l . P . ) e p e r la f f i / c o s t r u z i o n e d e l C e nt r o S p o r t i v o N a t a t o r i o P o l i v a l e n t e , o t t e n e n d o e s s i s t es s i il

' v a n t a g g i o de l c o n s e g u i m e n t o di n o t e v o l i u t i l i t à e c o n o m i c h e . In p a r t i c o l a r e , c i a s c u n o ne l l a c o n s a p e v o l e z z a de l l a r i l e v a n z a c a u s a l e del p r o p r i o a p p o r t o , n e l l e r i s p e t t i v e q ua l i t à e c o n le c o n d o t t e p iù a n a l i t i c a m e n t e i n d i c a t e ne i c a p i che s e g u o n o , S A N T O R O N i c o l a q u a l e " r e s p o n s a b i l e d e l l o s t a f f de l s i n d a c o ” ( da l 1 8 . 1 2 . 2 0 0 0 al 1 3 . 0 1 . 2 0 0 3 ) e di " D i r e t t o r e G e n e r a l e " ( dal 2 7 . 0 9 . 2 0 0 4 al 2 7 . 0 6 . 2 0 0 5 ) d e l C o m u n e di L u s c i a n o ; P I R O ZZ I F r a n c e s c o qu a l e s i n d a c o di L u s c i a n o s i no al 15 G i u g n o 2 0 0 4 ; V E R O L L A I s i do ro q u a l e c o n s i g l i e r e c o m u n a l e s i no al 1 5 . 0 6 . 2 0 0 4 , po i q ua l e s i n d a c o di L u s c i a n o , s ino al 05,1 1 .2 0 0 7 : S A L E R N I T A N O V i n c e n z o , q u a l e a s s e s s o r e de l C o m u n e di L u s c i a n o s i n o al 1 5 . 0 6 . 2 0 0 4 ; P E Z Z E L L A F r a n c e s c o , q u a l e a s s e s s o r e de! C o m u n e di L u s c i a n o s i n o al 1 5 .0 6 . 2 0 0 4 , poi qu a l e c o n s i g l i e r e c o m u n a l e s i n o al 0 5 . 1 1 . 2 0 0 7 ; V E R D E I m m a c o l a t a qu a l e a s s e s s o r e del C o m u n e di L u s c i a n o s i no al 1 5 . 0 6 . 2 0 0 4 , poi qua l e c o n s i g l i e r e c o m u n a t e s i no al 0 5 . 1 1 . 2 0 0 7 ; V A S S A L L O Ra f f a e l e q u a l e a s s e s s o r e del C o m u n e di L us c i a n o s i no al 1 5 . 0 6 . 2 0 04 po i q u a l e c o n s i g l i e r e c o m u n a l e s i no al 0 5 . 1 1 . 2 0 0 7 ; T U R C O N i c o l a , q u a l e c o n s i g l i e r e C o m u n a l e s i no al 0 5 . 1 1 . 2 0 0 7 ;

I

Page 4: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 4 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

C O S T A N Z O G e n n a r o q u a l e r e s p o n s a b i l e d e l l ’U f f i c i o T e c n i c o del C o m u n e di L u s c i a n o s i n o al 1 3 . 1 0 . 2 0 0 3 ; O L I V I E R O A n g e l o q u a l e r e s p o n s a b i l e d e l l ’ Uf f i c i o T e c n i c o d e l C o m u n e di L u s c i a n o da l 1 3 . 1 1 . 2 0 0 3 al 3 1 . 1 2 . 2 0 0 6 ; M O T T O L A N i c o l a , m a r i t o d e l l ’ a s s e s s o r e V E R D E I m m a c o l a t a , r e a l i z z a v a n o u na s e r i e di a t t i v i t à m a t e r i a l i e d a m m i n i s t r a t i v e , f i n a l i z z a t e a l l ’a g g i u d i c a z i o n e deg l i a p p a l t i a l l e i m p r e s e i n d i c a t e d a G U I D A L ui g i , r e g g e n t e de l c l a n B1 D OG N E T T I ; C E S A R O Luigi , C E S A R O A n i e l l o , C E S A R O R a f f a e l e , i m p r e n d i t o r i di r i l i ev o ne l s e t t o r e e d i l e e d e l l a c o s t r u z i o n e d e g l i i m p i a n t i s p o r t i v i - il C E S A R O Luigi a n c h e n e l l a q u a l i t à di e s p o n e n t e p o l i t i c o di r i l i e v o n a z i o n a l e - g r a z i e a l l a m e d i a z i o n e di F E R R A R O N i c o l a , i m p r e n d i t o r e e p o l i t i c o in s t ab i l i r a p p o r t i c r i m i n a l i ed i m p r e n d i t o r i a l i con il c l an de i C a s a l e s i , n o n c h é in r a pp o r t i p o l i t i c i ed i m p r e n d i t o r i a l i con i f r a t e l l i C E S A R O , e p e r il q u a l e si è p r o c e d u t o s e p a r a t a m e n t e , si a c c o r d a v a n o c o n lo s t e s s o G U I D A L u i g i , al f i ne di o t t e n e r e , m e d i a n t e l ’a l t e r a z i o n e d e l l e r e g o l e d e l l a l i b e r a c o n c o r r e n z a e d e l l ’e v i d e n z a p u b b l i c a , q u a l e i m p r e s a di r i f e r i m e n t o del c l a n B I D O G N E T T I , l ’a g g i u d i c a z i o n e de i d u e a p p a l t i i nd i c a t i , i m p e g n a n d o s i a v e r s a r e a l l a m e d e s i m a o r g a n i z z a z i o n e c r i m i n a l e u na c o s p i c u a s o m m a di d a n a r o q u a n t i f i c a b i l e ne l 7 % d e l l ’a m m o n t a r e de l v a l o r e di l a v o r i , c o s t i t u e n t e una r i s o r s a e s s e n z i a l e p e r la p r o s e c u z i o n e e l ’a t t u a z i o n e d e l p r o g r a m m a c r i m i n o s o d e l l ’a s s o c i a z i o n e m a f t o s a e p e r il c o n t r o l l o de l t e r r i t o r i o di L u s c i a n o . In tal m o d o il c l a n , g r a z i e al c o n t r i b u t o o f f e r t o dai p r e d e t t i i m p r e n d i t o r i e p o l i t i c i c o l l u s i , a f f e r m a v a u l t e r i o r m e n t e la p r o p r i a e g e m o n i a , d i m o s t r a n d o il p i e n o c o n t r o l l o d e l l e i s t i t u z i o n i l o c a l i e di i n t er i s e t t o r i d e l l ’ e c o n o m i a , cos ì r a f f o r z a n d o il c l i m a di a s s o g g e t t a m e n t o o m e r t o s o sui c i t t a d i n i .

I n L u s c i a n o e a l t r o v e d a l 19 9 9 c o n c o n d o t t a p e r d u r a n t e p e r C E S A R O A n i e l ì o , C E S A R O L u i g i , C E S A R O R a f f a e l e e S A N T O R O N i c o l a s i n o a l 2 0 . 5 . 2 0 0 9 ( d a t a di r i n u n c i a , d o p o l ’ a g g i u d i c a z i o n e , a l l ’a p p a l t o p e r i l a v o r i r e l a t i v i a l P . l . P . e d u n q u e a l l ’ a c c o r d o c o n il c l a n ) ; p e r P 1 R O Z Z I F r a n c e s c o e S A L E R N I T A N O V i n c e n z o s i n o al 15 G i u g n o 2 0 0 4 ; p e r V E R O L L A I s i d o r o , P E Z Z E L L A F r a n c e s c o , V E R D E I m m a c o l a t a , M O T T O L A N i c o l a , V A S S A L L O R a f f a e l e e T U R C O N i c o l a s i n o a l 05 .1 1 . 2 0 0 7 ; C O S T A N Z O G e n n a r o s i n o a l 1 3 . 1 0 . 2 0 0 3 ; O L I V I E R O A n g e l o , s i n o al 3 1 . 1 2 . 2 0 0 6 .

C E S A R O L u i g i in c o n c o r s o c on o m i s s i s

2 , p e r i3 d e l i t t o p . e p. d a g l i a r t t . 110, 81 c p v . 5 1 3 b i s c o m m a 1 e 2 c o d . p e n . e a r t . 7 1. 2 0 3 / 9 1 , p e r c h é in c o n c o r s o t ra l oro e con P E Z Z E L L A F r a n c e s c o , d e t t o «o ' T a b a c c a t o ». poi a s s a s s i n a t o , c on più a z i o n i e s e c u t i v e di un m e d e s i m o d i s e g n o c r i m i n o s o , in t emp i e con r uo l i d i v e r s i , con m i n a c c i a p r o v e n i e n t i d a l l ’a s s o g g e t t a m e n t o o m e r t o s o d a s e m p r e d i s p i e g a t o da l c lan cd. d e i C a s a l e s i , f a z i on e B I D O G N E T T I , sul t e r r i t o r i o e su l l a p o p o l a z i o n e di L U S C I A N O , c o m p i v a n o a t t i di c o n c o r r e n z a i l l e c i t a d i r e t t i a t u r b a r e la p r o c e d u r a di g ar a e ad a s s i c u r a r e a l l ’ i m p r e s a C E S A RO C O S T R U Z I O N I G E N ER A LI di S a n t ’ A n t i m o ( N A ) l ’ a g g i u d i c a z i o n e d e l l a « c o n c e s s i o n e p e r l a p r o g e t t a z i o n e de f i n i t i va , l a c o s t r u z i o n e e la g e s t i o n e de i l e o p e r e n e l la z o n a P. l . P , 2 d i L u s c i a n o », di f a t to d e t e r m i n a n d o l ’e s c l u s i o n e d e l l a i m pr e sa di c o s t r u z i o n i EMINI . In p a r t i c o l a r e G U I D A L u ig i , a v e n d o i n d i v i d u a t o su i n d i c a z i o n e d i F E R R A R O N i c o l a e d ’a c c o r d o c on i p u b b l i c i a m m i n i s t r a t o r i , la d i t t a C E S A R O C O S T R U Z I O N I G E N E R A L I q u a l e i m p r e s a p r e s c e l t a p e r l ’ a g g i u d i c a z i o n e d e l l ’a p p a l t o , i n v i a v a S P E N U S O S a l v a t o r e , g i à i n c a r i c a t o di r i s c u o t e r e p r e s s o E M I N I F r a n c e s c o u n a r a t a e s t o r s i v a r e l a t i v a a l l a r e a l i z z a z i o n e di n u m e r o s i a l l o g g i in L u s c i a n o , p e r i m p o r r e e s p r e s s a m e n t e a l l ’ E M I N I di r i n u n c i a r e a p a r t e c i p a r e a l l a g a r a pe r il P I P 2, o r d i n e al q u a l e l ’ i m p r e n d i t o r e non p o e t a s o t t r a r s i p r o v e n e n d o la d e c i s i o n e dal r e g g e n t e del c l na B I D O N E T T 1 ,C o n l ’a g g r a v a n t e di a v e r p o s t o in e s se r e la c o n d o t t a p e r a g e v o l a r e il r a g g i u n g i m e n t o dei f ini a s s o c i a t i v i d e l l ’o r g a n i z z a z i o n e c r i m i n a l e d e n o m i n a t a clan de i C a s a l e s i , f a z i o n e B I DO G N E TT I .

In L u s c i a n o , in e p o c a a n t e c e d e n t e al 2 0 M a g g i o 2 0 0 9 .

3 . p e r il d e l i t t o p . e p. d a g l i a r t t . 81 c p v . , 110 , 3 5 3 , co . 1° e 11°, 7 D. L. 1 52 / 91 , p e r c h é , in c o n c o r s o t r a l oro e n e l l e q ua l i t à g i à i n d i c a t e 1. d e l l a r u b r ì c a , c on più a z i o n i

Page 5: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 5 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

e s e c u t i v e de l m e d e s i m o d i s e g n o c r i m i n o s o , a t t r a v e r s o l ’a c c o r d o c on G U I D A L ui g i , r e g g e n t e d e l c l an B i D O G N E T T l , la c o l l u s i o n e dei p u b b l i c i a m m i n i s t r a t o r i e la d i s p o n i b i l i t à de g l i i m p r e n d i t o r i p r e s e c e l i n o n c h é l ' a l l o n t a n a m e n t o m e d i a n t e m i n a c c i a d e l l ’ i m p r e s a f a c e n t e c a p o a EMI NJ F r a n c e s c o , t u r b a v a n o le g a r a p e r l ’a g g i u d i c a z i o n e d e l l a « c o n c e s s i o n e p e r la p r o g e t t a z i o n e d e f in i t i va , la c o s t r u z i o n e e l a g e s t i o n e d e l l e o p e r e n e l l a z o n a P . l . P . 2 di L u s c i a n o », di f a t t o d e t e r m i n a n d o l ’e s c l u s i o n e d e l l a i m p r e s a di c o s t r u z i o n i EMINI, che v e n i v a a t t r i b u i t a a l l ’ i m p r e s a C E S A R O C O S T R U Z I O N I G E N E R A L I di S a n t ’A n t i m o ( N A ) .C o n la d u p l i c e a g g r a v a n t e di a v e r c o m m e s s o it f a t t o con il c o n c o r s o d e l l e p e r s o n e p r e p o s t e d a l l a l e g g e e d a l l ’a u t o r i t à ai p u b b l i c i i nc a n t i , n o n c h é a l l o s c o p o di f a v o r i r e l ’o r g a n i z z a z i o n e c a m o r r i s t i c a cd. d e i C a s a l e s i f a z i o n e B i D O G N E T T l .

I n L U S C I A N O , f i n o al 30.1 1 .2004 .

C E S A R O L u i g i in c o n c o r s o c o n o m i s s i s :

p e r il d e l i t t o p. e p. d a g l i a r t i . 8 ! c p v . , 1 10, 3 53 , co. 1° e 11°, 7 D. L. 1 5 2 / 9 1 , p e r c h é , in c o n c o r s o t r a l o ro e ne l l e q ua l i t à g i à i n d i c a t e I . d e l l a r u b r i c a , con p i ù a z i o n i e s e c u t i v e de l m e d e s i m o d i s e g n o c r i m i n o s o , a t t r a v e r s o l ’a c c o r d o c o n G U I D A L ui g i , r e g g e n t e d e l c l an B i D O G N E T T l , la c o l l u s i o n e dei p u b b l i c i a m m i n i s t r a t o r i e la d i s p o n i b i l i t à d eg l i i m p r e n d i t o r i p r e s c e l t i n o n c h é l ’e s c l u s i o n e d e l l ’ i m p r e s a f a c e n t e c a p o a E M i N I F r a n c e s c o , t u r b a v a n o le g a r a p e r l ’ a g g i u d i c a z i o n e d e l l a « c o n c e s s i o n e p e r la p r o g e t t a z i o n e de f i n i t i va , la c o s t r u z i o n e e la g e s t i o n e d ì un C e n t r o s p o r t i v o p o l i v a l e n t e p o l i f u n z i o n a l e », c he v e n i v a a t t r i b u i t a a l l ’ i m pr e s a C E S A R O C O S T R U Z I O N I G EN E R A L I di S a n t ’ A n t i m o ( NA) .C o n lo d u p l i c e a g g r a v a n t e d i a v e r c o m m e s s o il f a t t o con il c o n c o r s o d e l l e p e r s o n e p r e p o s t e d a l l a l e g g e e d a l l ' au t or i t à a i p u b b l i c i incant i , n o n c h é a l l o s c o p o di f a v o r i r e l ’o r g a n i z z a z i o n e c a m o r r i s t i c a cd. de i C a s a t e s i f a z i o n e B i D O G N E T T l .

In L U S C I A N O , f i n o a l 1 8 . 5 . 2 0 0 4 .

La esposizione compiuta degli elementi e ragioni di fatto e diritto posti a fondamento del titolo cautelare adottato è contenuta nella ordinanza 370/14, che allego in copia, di cui ho disposto, ex art. 4 co. 2 L. 20 giugno 2003 n. 140, la sospensione della esecuzione nei confronti del parlamentare Luigi Cesaro in attesa delle determinazioni della Camera di appartenenza dello stesso.

Le chiedo, pertanto, di attivare la procedura diretta alla autorizzazione alla esecuzione dei provvedimento cautelare indicato, a norma degli artt. 4 e 5 della legge 20 giugno 140

Rappresento che presso la cancelleria del mio ufficio sono depositati ai sensi dell'art. 291 e ss c.p.p., tutti gli atti di indagine posti a fondamento della richiesta cautelare e valutati da questo Giudice come da ordinanza 370/14 e che mi riservo di trasmetterle ove ciò dovesse risultare necessario ai fini della richiesta autorizzazione.

Con osservanza

Page 6: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 6 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

g CAMERA DEI DEPUTATIARRIVO 23 Luglio 2014

Prot: 2014/0022793/G E N /PI ©TRIBUNALE DI NAPOLI

U f f i c i o d e l G i u d i c e p e r l e i n d a g i n i p r e l i m i n a r i e l ’u d i e n z a p r e l i m i n a r e

INDICE

Il contesto generale e la figura di Ferrare Nicola pag 19

I gravi indizi : le fonti dichiarative , in particolare le dichiarazioni di Emini pag 43

I gravi indizi : le dichiarazioni rese da Guida Luigi e Vassallo Gaetano pag 105

Prime considerazioni pag 146

Elementi di riscontro in ordine all’incontro tra Guida Luigi, Gaetano Vassallo e Luigi Cesaro. Dichiarazioni rese da Vassallo Gaetano nel 2009 e ulteriori dichiarazioni di Guida Luigi

pag 153

Elementi di prova ulteriori in ordine al riconoscimento di Cesaro Luigi quale partecipe al rincontro con Guida Luigi. Le missive di Guida e Pinterrogatorio di Michele Santonastaso

pag. 170

Le dichiarazioni di Nicola Ferrara pag 201

La documentazione acquisita presso il Comune di Lusciano e le intercettazioni pag210 Considerazioni pag 237

il ricorso al Tar contro la delibera n.51/2006 della provincia di Caserta pag 238

La rinuncia alla gara aggiudicata alla ditta Cesaro pag 240

II distributore di carburanti della famiglia Santoro pag 296

La valutazione penalistica dei fatti descritti e le condotte degli indagati pag 307

L’intercettazione effettuata nei confronti di Cutolo Raffaele pag 321

Esigenze cautelari pag 326

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Atti Parlamentari - 7 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

GlSagena <£»! p*r to PreK'trìnarS

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ARRIVO 23 Luglio 2014 M apoi», ...Al...!:........ f 0Prot: 2014/0022793/GEN/PI _

TRIBUNALE DI NAPOLI _ ^Ufficio del Giudice per le Indagini Preliminari 3D .4j

Sezione 19 V-f •v V

ORDINANZA APPLICATIVA DI MISURA CAUTELARE PERSONALE e di PARZIALE ‘RIGETTO

I! Giudice dott. Alessandra Ferrigno

letti gli atti del procedimento penale n. 23019/2008 a carico di:

1. B ID O G N E T T I Raffaele, nato a Villaricca (NA) il 10.02.1974, in atto detenuto presso la C.C. di Cuneo;

2. CESARO Aniel lo, nato a Sant’Antimo (NA) il 15.08.1954, ivi residente corso omissis .

3. CESARO Luigi , nato a San’Antimo (NA) il 19.02.1952, deputato alla Camera della Repubblica Italiana, Presidente della Provincia di Napoli;

4. CESARO Raffaele, nato a Sant’Antimo (NA) il 04.12.1956, ivi residente in via omissis ;

5. C IR IL L O B ern a rd o , Casal di Principe il 06.10.1966, in atto detenuto presso Ja C.C. del l ’Aquilia;

6 . COSTANZO G ennaro , nato a Lusciano (CE) il 18.10.1943, ivi residente,Via omissis ;

7. COSTANZO Nicola, nato a Lusciano (CE) il 05.07.1953, ivi residente,Via omissis ;

8 . EM IN I F rancesco Saver io , nato a Parete il 01.06.1950, ivi residente Via omissis ;

9. F ERRA RO Nicola, nato a Casal di Principe (CE) il 23.03.1961, residente in Casal di Principe, di fatto domiciliato in Caserta, Via omissis .

ÌO.MOTTOLA Nicola, nato a Santa Maria Capua Vetere (CE) il 19.03.1966, residente a Lusciano (CE) Via omissis ;

11.O L IV IE R O Angelo, nato a San Nicola Manfredi (BN) il 13.1 1.1955, residente in Casavatore (NA), via omissis ;

12 .PEZZELL A Francesco, nato a Lusciano (CE) il 26.06.1952, ivi residente, via omissis ;

13.P1 R O Z Z I Franc es co , nato a Lusciano (CE) 1’ 11.04.1948, ivi residente in Via omissis : ___________ __________________ _____ __ —

14.SA L E R N IT A N O Vincenzo, nato a Lusciano (CE) il 18.06.1959, ivi residente,Via omissis ;

15.SANTOR O Alfonso, nato Santa Maria Capuà Vetere (CE) il 31.03.1968,

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16.SANTO RO Nicola, nato a Napoli il 16.05.1972, residente a Lusciano, Via omissis ;

17.SPENUSO Salvatore , nato a Napoli il 25.03.1974, in atto detenuto presso la C.C. di Santa Maria C.V.

18.TU R C O Nicola, nato a Villaricca (NA) il 05.06.1968, residente a Lusciano (CE), Via omissis ;

19.VASSALLO Raffaele, nato ad Aversa (CE) il 27.03.1955, residente in aversa, via omissis ;

20.VERDE Immac ola ta , nata ad Aversa (CE) il 03.07.1966, residente a Lusciano, omissis ;

21 .VEROLLA Giovanni , nato a Lusciano (CE) il 05.08.1959, ivi residente, Via omissis

22.VER OLL A Is ido ro , nato a Lusciano (CE), il 06.05.1957, ivi residente, Via omissis

Persone so t topo ste ad indagini p re l im in a r i p e r i seguenti rea t i ;

I M P U T A Z I O N I

CESA RO Luigi , CESARO Aniello, CESARO Raffaele, SA N TO RO Nicola, V E R O L L A Is idoro , P IR O Z Z I Francesco, SA L E R N IT A N O Vincenzo, P E Z Z E L L A F rances co , VERDE Im m aco la ta , M O T T O L A Nicola, VA SSALLO Raffaele, T U R C O Nicola, O L I V IE R O Angelo,

1. pe r il de l i t to p. e p. d a l l ’ ar t . 110, 416 bis, comma ter zo, c. p. per aver contribui to, senza aver partecipato a lPassociaz ione criminale denominata clan dei Casalesi, al sistematico controllo ed alla gestione, da parte del gruppo BIDOGNETTI, degli appalti di maggior ri l ievo banditi nel comune di Lusciano, garantendo - inoltre - alla medesima organizzazione un notevole introito economico rappresentato dal 7% sull’intero ammontare dei lavori per il Piano Insediamenti Produttivi (P.LP.) e per la cost ruzione del Centro Sportivo Natatorio Polivalente, ottenendo essi stessi il vantaggio del conseguimento di notevoli utili tà economiche. In particolare, ciascuno nel la consapevolezza della r i levanza causale del proprio apporto, nelle rispettive qualità e con le condotte più anali ticamente indicate nei capi che seguono, SANTORO Nicola quale “responsabile dello s ta f f del s in d a co ” (dal 18.12.2000 al 13.01.2003) e di "Direttore Generale "(da\ 27.09.2004 al 27.06.2005) del Comune di Lusciano; PIROZZI Francesco quale sindaco di Lusciano sino al 15 Giugno 2004; VEROLLA Isidoro quale consigliere comunale sino al 15.06.2004, poi quale sindaco di Lusciano sino al 05.11.2007; SALERNITANO Vincenzo, quale assessore del Comune di Lusciano sino al 15.06.2004; PEZZELLA Francesco, quale assessore del Comune di

_________ Lusciano—sino—al- 1-5-. 06T2004y-poi-quale—consTglrere‘comwa l^s i iKr~a Ì~05.11.2007; VERDE Immacolata quale assessore del Comune di Lusciano sino al 15.06.2004, poi quale consigliere comunale sino al 05.11.2007; VASSALLO Raffaele quale assessore del Comune di Lusciano sino al 15.06.2004 poi quale consigliere coirrur^l.e-^ino al 05.11.2007: TURCO

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Nicola, quale consigliere Comunale sino al 05.11.2007; COSTANZO Gennaro quale responsabi le dei rU ff i c io Tecnico del Comune di Lusciano sino al 13.10.2003; OLIVIERO Angelo quale responsabi le deH’Uff icio Tecnico del Comune di Lusciano dal 13.1 1.2003 al 31.12.2006; MOTTOLA Nicola, marito de l l ’assessore VERDE Immacolata, realizzavano una serie di attività materiali ed amminist rat ive, final izzate al l ’aggiudicazione degli appalti alle imprese indicate da GUIDA Luigi, reggente del clan BIDOGNETTI; CESARO Luigi, CESARO Aniel lo. CESARO Raffaele, imprenditori di rilievo nel settore edile e del la costruzione degli impianti sportivi - il CESARO Luigi anche nel la qual ità di esponente politico di ril ievo nazionale - grazie al la mediazione di FERRARO Nicola, imprenditore e poli tico in stabili rapporti cr iminal i ed imprenditoriali con il clan dei Casalesi , nonché in rapporti politici ed imprenditoriali con i fratelli CESARO, e per il quale si è proceduto separatamente, si accordavano con lo stesso GUIDA Luigi, al fine di ottenere, mediante l 'al terazione delle regole della l ibera concorrenza e del l ’evidenza pubblica, quale impresa di ri ferimento del clan

§ BIDOGNETTI, l ’aggiudicazione dei due appalti indicati , impegnandosi aversare alla medesima organizzazione cr iminale una cospicua somma di danaro quantificabile nel 7% del l ’ammontare del valore di lavori , costi tuente una risorsa essenziale per la prosecuzione e l ’attuazione del programma criminoso del l ’associazione mafiosa e per il controllo del terr itorio di Lusciano. In tal modo il clan, grazie al contributo offerto dai predet ti imprenditori e politici collusi, af fermava ulteriormente la propr ia egemonia, dimostrando il pieno controllo delle istituzioni locali e di interi settori delTeconomia, così rafforzando il cl ima di assoggettamento omertoso sui cittadini. .

In Lusciano e a l t rove dal 1999 con condo t t a p e r d u r a n t e per CESA RO Aniel lo , CESA RO Luigi , CESARO Raffaele e SANTORO Nicola sino al 20.5.2009 (d a ta di r inuncia» dopo l’aggiudicazione, a l l ’appa l to per i lav or i re la t iv i al P . I .P. e d u n q u e a l l ’ac cordo con il clan) ; pe r P IR O Z Z I F rancesco e SA L E R N IT A N O Vincenzo s ino al 15 Giugno 2004; per V E R O L L A Is idoro , P E Z Z E L L A F rancesco , VERDE Im m aco la ta , M O T T O L A Nicola, VAS SAL LO Raffaele e

f P T U R C O Nicola sino al 05.11.2007; COSTA NZO G e n n a ro sino al 13.10.2003; O L I V IE R O Angelo, sino al 31.12.2006.

C ESA RO Luigi , CESARO Aniello, CESA RO Raffaele, F E RR A R O Nicola, SANTO RO Nicola, SANT OR O Alfonso, V E R O L L A Giovanni , MO TTO L A Nicola, CO STA N ZO G e n n a ro , BIDOG NETTI Raffaele , C I R I L L O B ern a rdo , SPENUSO Salvatore , P IR O Z Z I Francesco , V E R O L L A Is idoro , S A L E R N IT A N O Vincenzo, PEZ ZELLA Francesco , VERDE Im m aco la ta , VASSALLO Raffaele, TU R C O Nicola, CO STA N ZO G e n n a ro , OLIV IE RO

------ A n gelo*- G UIDA-L ui g H---- ----------------------- -------- -

2. per il deli t to p. e p. dagl i a r t t . 110, 81 cpv. 513 bis comma l e 2 cod. pen. e ar t . 7 1. 203/91, perché in concorso tra loro e con PEZZELLA Francesco, detto «o ' Tabaccaro», poi assassinato, con più azioni

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esecutive di un medesimo disegno criminoso, in tempi e con ruoli d ivers i , con minaccia provenienti dalPassogget tamento omertoso da sempre dispiegato dal clan cd. dei Casalesi, fazione BIDOGNETTI, sul ter r itorio e sulla popolazione di LUSCIANO, compivano atti di concorrenza i l lec i ta diretti a turbare la procedura di gara e ad assicurare a l l ’impresa CESARO COSTRUZIONI GENERALI di San t’Antimo (NA) l ’aggiudicazione del la «concessione per la progettazione definitiva, la costruzione e la ges t ione delle opere nella zona P.I.P. 2 dì Lasciano», di fatto determinando l’esclusione del la impresa di costruzioni EMINI. In particolare GUIDA Luigi, avendo individuato su indicazione di FERRARO Nicola e d ’accordo con i pubblici amministratori , la ditta CESARO COSTRUZIONI GENERALI quale impresa prescelta per l ' aggiudicazione del l ’appalto, inviava SPENUSO Salvatore, già incaricato di r iscuotere presso EMINI Francesco una rata estorsiva relat iva alla real izzazione di numerosi alloggi in Lusciano, per imporre espressamente a l l ’EMINI di rinunciare a partecipare alla gara per il PIP 2, ordine al quale l ’imprenditore non poeta sottrarsi provenendo la decisione dal reggente del clna BIDONETTI.Con l ’aggravante di aver posto in essere la condotta per agevolare il raggiungimento dei fini associativi de l l ’organizzazione cr iminale denominata clan dei Casalesi, fazione BIDOGNETTI.

In Lusciano, in epoca an teceden te al 20 Maggio 2009.

3. per il de l i t to p. e p. dagl i a r t t . 81 cpv., 110, 353, co. 1° e I I 0, 7 D. L. 152/91, perché, in concorso tra loro e nelle quali tà già indicate 1. de l la rubrica, con più azioni esecutive del medesimo disegno cr iminoso, attraverso l ’accordo con GUIDA Luigi, reggente del clan BIDOGNETTI, la col lus ione dei pubblici amministratori e la disponibil i tà degli imprenditori presecelti nonché l’allontanamento mediante minaccia dell’impresa facente capo a EMINI Francesco, turbavano le gara per l’aggiudicazione della «concessione per la progettazione definitiva, la costruzione e la gestione delle opere nella zona P.I.P. 2 di Lusciano», di fatto determinando l ’esclusione della impresa di costruzioni EMINI, che veniva at tr ibui ta aH’impresa CESARO COSTRUZIONI GENERALI di Sant’Antimo (NA).Con la duplice aggravante di aver commesso il fatto con il concorso del le persone preposte dalla legge e dal l ’autorità ai pubblici incanti, nonché allo scopo di favorire l ’organizzazione camorrist ica cd. dei Casalesi fazione BIDOGNETTI.

In LUSCIANO» fino al 10.11,2004.

C E SA R O - L u i gi-,—GES-ARO—Arnie 1107—C E SA RO R a f f a e l i , -FETRRARCT Nicola, S A N T O R O Nicola, SANTORO Alfonso, VERO LLA Giovanni , M O T T O L A Nicola , COSTANZ O Genn aro , B ID O G N E T T I Raffaele, C IR IL L O B ern a rd o , P I R O Z Z I Francesco, VEROLLA Is ido ro , SALER NITANO Vincenzo,

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PE Z Z E L L A Francesco , VERDE Im m aco la ta , VASSALLO Raffaele, T U R C O Nicola, COSTA NZO Genna ro , O L I V IE R O Angelo, GUIDA Luigi:

4. per il de l i t to p. e p. dagli a r t t . 81 cpv. , 110, 353, co. 1° e 11°, 7 D. L. 152/91, perché, in concorso tra loro e nelle quali tà già indicate 1, della rubrica, con più azioni esecutive del medesimo disegno cr iminoso, attraverso racco rd o con GUIDA Luigi, reggente del clan BIDOGNETTI, la col lusione dei pubblici amministratori e la disponibil ità degli imprenditori presecelti nonché l 'esclusione de l l ’impresa facente capo a EMINI Francesco, turbavano le gara per l ’aggiudicazione della «concessione per la progettazione definitiva, la costruzione e la gestione di un Centro sportivo poliva len te polifunzionale», che veniva a t t r ibui ta al l ’impresa CES ARO COSTRUZIONI GENERALI di Sant’Antimo (NA). Con la duplice aggravante di aver commesso il fa t to con il concorso delle persone preposte dalla legge e dall'autorità ai pubblici incanti , nonché allo Scopo di favorire l ’organizzazione camorrist ica cd. dei Casalesi faz ione BIDOGNETTI.

In LUSCIANO , fino al 18.5.2004.

CO STA N ZO G e n n a ro

5. del de l i t to p. e p. da l l ’a r t . 317 C.P, perché, quale responsabi le del l ’Ufficio Tecnico del Comune di Lusciano, abusando dei propri poteri, cost ringeva r in g . EMINI Francesco Saverio, t i tolare di un ’impresa di costruzioni impegnata nella realizzazione di opere di urbanizzazione e di opere private commissionate dai consorzi CONSEDIL e CONS1MM nel l ’ambi to del PEEP di Lusciano, a versargli , in più occasioni, somme di denaro pari a circa tire tren ta m ilion i per volta e, success ivamente a l l ’entrata in vigore del l ’euro, somme di denaro pari a circa ventim ila euro per volta, per un totale st imabile in circa 165 m ilion i di l ire (circa 85.000,00 euro) affinché, n e l l ’esercizio delle proprie funzioni , desse corso a l l ’approvazione dei pianovolum etrici e di altri atti amminist rat ivi fondamental i ad essi collegati , necessari per il materialmente inizio dei lavori presso i citati consorzi CONSEDIL e CONSIMM.In Lusci an o , in epoca an teceden te al 13.10.2003 e pro ss im a a l l ’ l l Maggio 2000

P I R O Z Z I F rances co

6 . del de l i t to p. e p. d a l l ’a r t . 317 C.P. perché, quale Sindaco prò tempore. del Comune di Lusciano, abusando dei propri poteri, costringeva r i n g . EMINI Francesco Saverio, ti tolare di un ’impresa di costruzioni impegnata nella realizzazione di opere di urbanizzazione e private

________ commiss ionate—dal— consotz-i^— CONSEDIL—nell-a-m-bi+e—del— PEEP— dLusciano, a versargli la somma di lire venti m ilion i affinché nel l ’esercizio delle proprie funzioni, desse corso a l l ’approvazione del pianivo lum etr ico del citato CONSEDIL e di altri important i att amminist rat ivi ad esso collegati , necessari per il materialmente inizio de

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lavori.In Lusci ano , epoca an tec ed en te e pro ss im a a l l ’ l l Maggio 2000

COSTANZ O Nicola

7. del de l i t to p. e p. d a l l ’ar f . 317 C.P. perché, quale consigl iere comunale di minoranza del Comune di Lusciano, abusando dei propri poteri, cost ringeva l ' ing. EMINI Francesco Saverio, titolare di u n ’impresa di costruzioni impegnata nella realizzazione di opere di urbanizzazione e private commissionate dal consorzio CONSEDIL nell’ambito del PEEP di Lusciano, a versargli la somma di lire dieci m il ion i affinché, nel l ’esercizio delle proprie funzioni, appoggiasse in consigl io comunale l ’approvazione del pianivolum etrico del citato CONSEDIL e di altri importanti atti amministrativi ad esso collegati, necessari per il mater ia lmente inizio dei lavori.In L us ciano , epoca an tec ed en te e pross im a a l l ’l l Maggio 2000

TU R C O Nicola

8 . del de l i t to p. e p. daSI’ar t . 317 C.P. perché, quale consigl iere comunale di minoranza del Comune di Lusciano, abusando dei propri poteri, cost ringeva l ’ing. EMINI Francesco Saverio, titolare di u n ’impresa di costruzioni impegnata nella realizzazione di opere di urbanizzazione e private commissionate dai consorzi CONSEDIL e CONSIMM nelPambito del PEEP di Lusciano, a versargli , in più ratei da ventim ila euro ciascuno, la somma complessiva di sessantam ila euro affinché, nel l’esercizio delle proprie funzioni, procurandosi anche documentazione da mostrare al l ’ing. EMINI, appoggiasse in consiglio comunale l ’approvazione del pianivolumetrico del citato CONSEDIL e di altri atti amminist rat ivi successivi e ad esso collegati, necessari per il materialmente inizio dei lavori.In L us ciano , epoca an teceden te e pr oss im a a l l ’anno 2003

P I R O Z Z I F ran cesco , SANTORO Nicola, COSTANZO Gennaro :

9. del de l i t to p. e p. dagli a r t i . 110, 317 C.P.» perché in concorso e previo accordo tra loro, PIROZZI Francesco quale sindaco di Lusciano sino al 15 Giugno 2004, SANTORO Nicola quale "responsabile dello s ta f f del s indaco"( dal 18.12.2000 al 13.01.2003) del Comune di Lusciano, COSTANZO Gennaro quale responsabile deH’Ufficio Tecnico del Comune di Lusciano sino al 13.10.2003, abusando dei propri poteri, cos tr ingevano il consorzio CONSIMM, nella persona del presidente ing. GOLIA Francesco, a rinunciare a parte delle aree già concessegli

_________ nelUambi to- dei—PE-E P-di -Luseianoy a- destinarne- un ’ altra- psrte per~fareal izzazione di un distributore di carburanti gestito dalla famiglia di Nicola SANTORO e ad includere, n e l l ’ambito del consorzio, un appezzamento di terreno appartenente al gioielliere Alfonso SANTORO e ad altri suoi familiari, affinché, nelPesejc iz io delle rispet tive funzioni.

6 / è ?/f-

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dessero finalmente corso al l 'approvazione del pìanivolumetrico del consorzio stesso. Con ciò procurando illeciti profitti in favore dei citat i Nicola ed Alfonso SANTORO.

In Lusciano, in epoca antecedente e prossima al 24 Febbraio 2003.

Nicola SANTORO, Francesco Saver io EMINI

10.del de l i t to p. e p. dagl i ar t . 319, 321 c. p., perché Nicola SANTORO, quale pubblico ufficiale addetto al l ’Ufficio Tecnico del Comune di Lusciano, per compiere un atto contrario ai doveri di Ufficio, ossia per real izzare tutti gli atti amministrativi volti a consentire l ’at tr ibuzione della «concessione per la progettazione definitiva, la costruzione e la gestione delle opere nella zona P.I.P. 2 di Lusciano» a l l ’impresa di EMINI Francesco, riceveva dal medesimo EMINI Francesco Saverio la somma di euro 160.000, che veniva a lui versata in varie tranche.

• Con la r ec id iv a per : EMINI Francesco Saver io,• Con la rec id iva r e i t e ra ta p e r V EROLLA Giovann i• Con la r ec id iva r e i t e r a ta specif ica in f r aq u in q u en n a le p e r B ID O G N E T T I

Raffaele, SPE NUSO Salvato re ;

In Lusciano, in epoca antecedente e prossima alla fine del 2003.

Con tes taz ione fo rm u la t a ai soli fini del la r i co s t ruz ione del fa t to ed e s t in ta per i n te rv e nu ta pre scr iz ione

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- O S S E R V A -

II procedimento concerne le vicende relative ad alcuni appalti espletati nel Comune di Lusciano ed in particolare quello afferente il Piano Insendiamenti Produt tivi (denominato P.I.P.) e quello relativo ai lavori per la real izzazione del Centro Natatorio Polivalente. Come rilevabile dalla lettura delle imputazioni , con r iferimento a quelle sub capi 1), 2 ), 3) e 4) del la rubrica, i fatti analizzati concernono un lasso temporale che parte dal 1999/2000, in quanto il fulcro delle contestazioni si incentra sulle complessive modal ità di attribuzione di quegl i appalt i , a partire dal momento in cui la amminis trazione comunale lusc ianese addiveniva alla determinazione di realizzare quelle opere a quello in cui predisponeva “gare” le cui modalità di bando, regolamentazione ed esple tamento palesavano evidenti i rregolarità, la cui rivelanza, sotto il profilo penale, va ol t re la m era deviazione patologica di una o più procedure amministrative, ma diviene peculiarmente significativa nella misura in cui, nella r icostruzione accusatoria, l ’analisi della relativa documentazione e le dichiarazioni rese da col laboratori di g ius t iz ia e soggetti a vario titolo coinvolti in tali vicende, ne evidenziavano “ l ’anomalo indirizzo”, in un perverso intreccio tra interessi della cr iminal i tà organizzata, della amministrazione comunale e del la imprenditoria, a favore sempre di una determinata ditta gradita al clan dei casalesi: la Cesato Costruzioni General i , riconducibile a Cesaro Aniello e Cesaro Raffaele, fratelli di Cesaro Luigi , esponente politico di Forza Italia, già Presidente della Provincia di Napoli e Deputato.La vicenda portata alla attenzione di questo Giudice può dirsi sos tanzialmente unitaria atteso che le risultanze delle complesse ed ar ticolate attività inves tigat ive espletate nel corso degli anni, hanno portato alla emersione di profili di i l l ice ità che afferiscono a piani e figure diverse: infedeltà e corrut tela di amminist ratori pubblici e tecnici del Comune di Lusciano; assoluta permeabilità del tessuto imprendi toriale e poli tico locale agli interessi e voleri della cr iminal i tà organizzata; commistione di interessi personali e/o familiari di pubblici amminist ra tori con gli interessi e le scelte della stessa amministrazione comunale; sovrapposizione continua, nelle figure imprenditoriali , del ruolo di “estor to” con quello di “colluso” .Lo spaccato che ne emerge è ancora una volta la fotografia di quel mortale intreccio tra camorra, poli tica ed imprenditoria che, nel caso in esame, assume una connotazione tanto peculiare che in alcuni passaggi diviene quasi difficile stabil ire quale tra i tre poli indicati (tra i quali si gioca la parti ta) assuma l ’iniziat iva e tenga effett ivamente in mano i “fi l i” degli accordi.Efflcamente, in richiesta, la pubblica accusa parla di “torsione” del l ’azione amminis trat iva in d i rez ione della soddisfazione delle pretese della criminal ità organizzata che, ad avviso di questo giudice, si manifesta proprio nello strumentale indirizzo delle scelte amministrative, al di là del colore politico del momento ed in modo del tutto t rasversale ai diversi orientamenti ideologici e poli tici della amminis trazione comunale luscinese come succedutisi negli anni di interesse, alle indicazioni provenienti dal clan alla stregua di quel rapporto tra camorra e politica locale che

-gar-a-n-tis-ee al sodalizicH L p iem r contTolla_deglraffarr~e_del le scelte am mini s tr àf i ve di realtà territoriali, come quella di Lusciano, s toricamente appannaggio dei bidognet tiani , secondo la logica della spartizione delle sfere di influenza sui territori del casertano tra le varie fazioni dei casalesi.

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Su tale punto non può che farsi rinvio alle numerose decisioni g iudiziar ie , in primis quella relativa al processo cd. Spartacus, che hanno tracciato i passaggi fondamentali dei mutamenti di equilibri alFintemo del cd. sodalizio dei casalesi disvelati di volta in volta anche grazie agli apporti contributivi di soggetti intranei al sodalizio poi divenuti collaboratori di giustizia: a partire dagli anni 70, quando si poteva rilevare l’esistenza di un’organizzazione criminale solida capeggiata in modo indiscusso da Antonio Bardellino che poi, nel corso degli anni, a seguito di vicissitudini e contrasti interni e con fazioni esterne, vedeva la fine dell’era bardelliniana e l’affermazione delle famiglie Schiavone e Bidognetti che assumevano il controllo delle attività criminali di origine casalese e degli altri gruppi camorristici gravitanti nella zona fino alla metà degli anni 90, allorquando significative operazioni giudiziarie e di polizia denominate Spartacus, incidendo pesantemente su tali organizzazioni ne determinavano una nuova modifica degli equilibri. Le molteplici indagini scaturite dal narrato di numerosi collaboratori di giustizia il cui apporto, anche in ragione del loro grado di inserimento nel sodalizio e dal loro transito tra fazioni diverse (si pensi a Diana Luigi, Spagnuolo Oreste, Di Caterino Emilio ma anche a Bidognetti Domenico, Carrino Anna, Vassallo Gaetano solo per citarne alcuni), consentiva di delineare in modo abbastanza compiuto l’organigramma delle diverse componenti del clan dei casalesi; la ripartizione delle sfere di ingerenza e delle inferenze in attività economiche ed imprenditoriali e le attività criminali gestite dalla fazione facente capo a Francesco Schiavone, detto Sandokan, e da quella facente capo a Bidognetti Francesco, detto Cicciotto e’ mezzanotte; quella sorta di scissione intema al clan Bidognetti con il transito di taluni al gruppo degli Schiavone, anche in ragione del fatto che a seguito delParresto di Bidognetti Francesco taluni esponenti storici del sodalizio come mal sopportavano il passaggio della reggenza ai figli di questi, Aniello e Raffaele; i contrasti dei bidognettiani con il gruppo dei Tavoletta. Trattasi di vicende ampiamente sondate nell’ambito di altri procedimenti e peraltro richiamati in modo piuttosto analitico in tutti i provvedimenti allegati dal Pm in forma integrale su supporto informatico (in faldone uno). Per quanto di più stretto interesse interesse per il presente procedimento deve aversi riguardo alla articolazione del sodalizio casalese nel territorio di Lusciano ed, in particolare, al radicamento del gruppo facente capo ai Bidognetti in tale territorio. Anche in questo caso in plurimi procedimenti penali giunti anche a definizione si è affermata la sussistenza ed operatività di una struttura criminale quale una delle ramificazioni del clan dei casalesi facente capo alla famiglia Bidognetti e, con riferimento specifico ad attività estorsive, nelFambito di diversi procedimenti i cui atti sono in parte confluiti in quello in esame, risulta ricostruita la lunga vicenda estorsiva in danno della Emini Costruzioni, impegnata in territorio luscianese sin dagli anni novanta in significative attività imprenditoriali. Vicenda estorsiva che aveva visto, nelle varie fasi della sua evoluzione, il coinvolgimento di uomini del gruppo bidognettiano, dapprima nel Pezzella Francesco o tabaccaro, poi assassinato nel 2005 (l’esecutore materiale era individuato in Di Maio Francesco, molto vicino a Bidognetti Raffaele), in Iometti Giovanni e Nicola Gargiulo detto nik o" capitone, poi nel Ventre Giuseppe - tratto in arresto in flagranza proprio di estorsione in danno di Emini nel giugno del 2006- e in Guida Luigi detto Gigino o drink. Il Pm in richiesta ha fatto esplicito riferimento a pronunzie afferenti vicende che attestano il radicamento dei bidognettiani sul terr itorio luscianese aspetto sul quale, pertanto, non si ritiene di doversi ulteriormente soffermare (a mero titolo esemplificativo si richiamano sentenza numero 430/07/R, numero 39/07 RG e numero 1/09 R. Sent emessa in data 07.01.2009 dalla II Sezione della Corte d’Assise di Santa Maria C.Vetere relativa all’omicidio di Pezzella Francesco detto o tabaccar, le sentenze che nel 2008 e nel 2010 concludevano i diversi procedimenti per estorsi onr~ 'in danno di Emini e s'egnàtamierite sentenza "numero TR2T/08 R.G.N.R., numero 392/09 Mod. 16 e numero 994/10 R. Sent. emessa dalla Prima Sezione Penale del Tribunale di Santa Maria C.V. in data 06.09.2010. nonché sentenza numero 38067/06 R.G.N.R., numero 21094/07 R. GIP e numero 1640/07 R. sent. emessa dalla Sezione 28A G.I.P. del Tribunale di Napoli in data 11.05.2007; ed ancora rilevante ad attestare la presenta-dei-Bidognetti su Lusciano

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ma anche perché afferente a condanna per 416 bis c.p. a carico di Costanzo Gennaro, indagato nel procedimento in esame, sentenza numero 15650/03 R.G.N.R., numero 1192/04 Mod. 16 (cui sono stati riuniti i procedimenti numero 1193/04-16, 1200/04-16, 1928/04-16) e numero 844/07 Reg. Sent. emessa dalla II Sez. - Coll. B dei Tribunale di Santa Maria C.V. in data 18.10.2007 contro Ammutinato Michele + 77, con rinvio integrale a quanto indicato dal PM ).

Appare necessario riassumere, in via preliminare, i fatti oggetto del procedimento , in modo assolutamente sintetico e semplicistico, e perciò non esaustivo, per come, nel la sostanza, già enucleati nelle imputazioni, per rendere più comprensibi l i le considerazioni che si svolgeranno nel prosieguo e cogliere l ' essenza delle r isultanze investigative acquisite, anche in ragione delle epoche in cui, di questi fatti, venivano rese le narrazioni dai diversi protagonisti deile stesse.Occorre partire dalla premessa che la ditta riconducibile a Emini Francesco Saverio era, già da epoca antecedente a quella dei fatti in esame, la ditta incar icata del la realizzazione dei lavori del Piano di Edilizia Economica e Popolare, cd. PEEP, atteso che era la ditta di riferimento dei Consorzi e cooperative legit timat i alla realizzazione di alcuni complessi residenziali in Lusciano (e San Marcell ino). Invero, in applicazione delle legge 167/62, il Comune di Lusciano con del ibera consil iare n. 37 del 29.7.92 assegnava alcuni suoli alle cooperative che ne avevano fatto richiesta, ponendo Fobbligo di riunirsi in consorzi per individuare u n ’unica impresa incaricata di realizzare le opere di urbanizzazione primaria; la sce lta di far riunire quelle cooperative in consorzi consentiva, in sostanza, la individuazone per il Comune di un interlocutore unico. La ditta prescelta dai consorzi , con contratti privati , per la realizzazione delle opere di urbanizzazione pr imar ia era appunto quella di Emini che, in realtà, venne anche scelta da quasi tutte le cooperative che componevano i consorzi , anche per la realizzazione degli al loggi. Si formavano, dunque, tre consorzi che riunivano, ciascuno, diverse cooperat ive: il primo Consedil e successivamente Consimm e Concol.Preliminare al la realizzazione delle opere era l ’approvazione, da parte del Comune di Lusciano, dei cd pianivolumetrici relativi alle zone comprese per ciascun consorzio - il cd. pianovolumetrico è, in progetti edilizi, una planimetria che riporta indicazioni di massima delle strutture e volumi da realizzare; si tratta in sostanza di elaborat i grafici che devono accompagnare gli strumenti urbanistici esecutivi indicanti la disposizione degli immobili progettati in relazione alla superficie disponibile, con calcolo dei volumi e verifica delle normative su altezze e distanze. Come si vedrà, tali approvazioni sarebbero risultate condizionate oltre che al versamento di denaro da parte di Emini a pubblici amministratori luscianesi anche a l l ’inserimento, nelle zone oggetto delle opere dei consorzi, di at t ività o terreni di specifico interesse di pubblici amministratori e/o di loro familiari e di soggetti in rapport i con la criminalità organizzata locale.Emini quale dit ta di riferimento dei Consorzi rappresentava, ovviamente, l ’interlocutore del Comune di Lusciano per le questioni afferenti il Peep ed in ragione di ciò aveva, ovviamente, rapporti con amministratori e tecnici di quel comune; in par ticolare aveva rapporti con l’allora (dal 1998/1999 in poi) capo del l ’ufficio tecnico di Lusciano, ing. Costanzo Gennaro, soggetto che, si anticipa avrebbe- r ives t i to IaTe~"carfca~fThd " aTPTT. 12702, data~Tn cui veniva arrestato - nelTambi to del procedimento già sopra indicato - e sospeso dal servizio, per poi essere scarcerato il 2 1 . 12.02 ed essere riammesso, immediatamente, in servizio nella medesima funzione e con le medesime mansioni, fino al 13.10.03, data in cui veniva revocato dal l ’incarico di capo del l ’UTC ed addetto,.acL^ltrc mansioni. In

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ragione del rapporto di cui si faceva riferimento, Emini, come sì vedrà da! suo stesso narrato, aveva elargito al Costanzo diverse somme di denaro r ichieste proprio dal Costanzo che rappresentava ad Emini difficili s ituazioni f inanziarie che lo rendevano non sufficientemente sereno per affrontare il proprio lavoro a i r U T C e per dedicarsi, dunque, alla cura del proprio ufficio in re lazione alle necessarie pratiche burocratiche che doveva espletare in relazione ai lavori del Peep (per i quali vi erano problemi e rallentamenti che non ponevano Emini nelle condizioni di operare: tra questi proprio i ritardi nelle approvazioni dei piani planovoiumtrici) . Costanzo non era il solo soggetto a cui Emini a q ue l l ’epoca aveva versato denaro perché, a suo dire, aveva versato somme di denaro anche a l l ' a l lora Sindaco di Lusciano Pirozzi Francesco che, secondo Emini, per l ’approvazione del piano pianovolumetrico del consorzio Consedil aveva richiesto circa 20milioni di vecchie lire; anche agli assessori Costanzo Nicola e Turco Nicola, l ’ing. Emini aveva versato, sempre per motivazioni più o meno analoghe, somme di denaro (tali fatti sono confluiti nelle contestazioni di cui ai capi 5), 6 ), 7) e 8 ) della rubrica).Sempre in relazione alle opere del Peep Emini era sottoposto ad es tors ione da parte del clan di Bidognetti (si tratta dei fatti di cui ai procediment i sopra indicati). Ancora rispetto al Peep va anticipato che le “dif ficol tà” che Emini si t rovava a dover gestire, quale ditta di riferimento dei consorzi, nella approvazioni da parte del comune del cd. piano pianovolumetrico del consorzio Consimm erano legate (o meglio subordinate) alla individuazione, in quel piano, di u n ’area ove far sorgere un impianto di distribuzione carburanti della famiglia d e l l ’ing.Santoro Nicola (responsabile delPufficio di s taff del sindaco di Lusciano con nomina annuale del 18.12.00 rinnovata e con scadenza il 13.1.03; direttore Generale del comune di Lusciano dai 27.9.04 al 27.6.05 e poi tecnico esterno con convezione del 2.2.06, peraltro stretto collaboratore del capo del l ’UTC di Lusciano sin dal l ' epoca di Costanzo Gennaro - ques t ’ultimo poi sostituito dal l ’ing. Oliviero Angelo responsabile del settore Lavori pubblici, Urbanistica e protez ione Civile dal 13.1 1.03 al 20.7.05 e poi da tale data fino al 13.12.06 responsabi le degli stessi settori con esclusione dei lavori Pubblici). Ulteriore “diff icol tà” cui risultava condizionata la approvazione di quel pianovolumetrico era cos ti tuita dal la individuazione ed inserimento, nel piano, di un appezzamento di terra di proprietà di Santoro Alfonso (esercente la attività di gioielliere, cugino di Santoro Nicola e nipote di Verolla Nicola) che, con opportuna variante al Prg, da agr icolo sarebbe divenuto edificabilc (entrambe queste ultime due vicende sono confluite nella imputazione sub capo 9) della rubrica).Emini, dunque, aveva rapporti in qualche modo collaudati con Ting. Costanzo Gennaro ed in virtù di tale rapporto aveva inziato ad interessarsi alla progettazione del Piano Insediamenti Produttivi, cd. PIP, il cui appalto era di notevole importanza, che il Comune di Lusciano intendeva varare; in particolare, sulla scorta delle informazioni ricevute da Costanzo Gennaro, Emini - avvalendosi proprio della col laborazione del Costanzo e di Santoro Nicola, a l l ’epoca in rapporto di dipendenza dal Comune di Lusciano, al quale versava, per attività connesse a quella progettazione, circa 160mila euro (come da imputazione per

"corruzioire- sufr capo "TO')~delia~Fubri ca , reato prescritto e conrtestato ovviamente anche ad Emini) - iniziava a lavorare al progetto PIP, ritenendo di dover proporre al Comune di Lusciano un project financing, ossia un proprio progetto predisposto ad hoc per la realizzazione di quegli insediamenti industriali (di cui meglio si dirà in seguito). .

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Emini, già sot toposto a richieste estorsive dai clan Bidognetti per i lavori Peep (ma versava tangenti per le realizzazioni a San Marcell ino anche a Zagar ia Michele), ad un certo punto veniva individuato e perciò veniva proposto, al la amminsit razione luscianese, per il PIP, come ditta gradita al clan b idognet tiano, a mezzo di Guida Luigi, reggente a l l ’epoca di quel sodalizio (e libero dal 2001 al 2005), divenuto dal settembre 2009 collaboratore di giustizia, che vantava rapport i diretti ed indiretti con pubblici amministratori e politici luscìanesi (tra cui ad esempio gli assessori Salernitano e Turco, lo stesso Santoro Nicola, ed i sindaci luscianesi che si erano succeduti nelle epoche di interesse per il procedimento ossia Pirozzi Francesco e Verolla Isidoro). Con Guida Luigi r i n g . Emini si sarebbe incontrato per discutere non solo delle tangenti estorsive che era già tenuto a versare al clan, ma anche per discutere della sua posizione come possibi le aggiudicatario rispetto al PIP.Nel frattempo il Comune di Lusciano aveva in corso anche una procedura di gara

per i lavori del Centro sportivo Natatorio Polivante, procedura alla quale partecipava anche Emini, che poi, per mancanza dei requisiti , veniva escluso, aggiudicandosi quei lavori la ditta Cesaro Costruzioni Generali . Tale fatto avveniva sostanzialmente in un ’epoca coincidente e prossima alla procedura per la concessione di lavori per il PIP. Se la esclusione dalla gara per il centro sport ivo non aveva preoccupato più di tanto Emini, la successiva esclusione con aggiudicazione dei lavori per il PIP ad altra ditta, sempre la Cesaro Costruzioni Generali , era sintomatica, per Emini, del fatto che, evidentemente, la parte pol i tica e la parte camorrist ica, interessate al grosso affare costituito dal PIP, avevano trovato un accordo diverso. La modifica del l ’accordo sarebbe stata determinata dalTintervento di Ferraro Nicola, esponente de l l ’Udeur e poi in carica presso il consiglio regionale della Campania, già raggiunto da ordinanza di cus todia cautelare per il reato di cui a l l ’art. 110 416 bis c.p. (cfr.ordinanza del 21.6.10 emessa nelPambito del proc.pen. n. 39197/04PM).Era ancora Guida Luigi - sulla scorta del l ’intervento di Ferraro che prospettava la esistenza di una ditta disposta a garantire al clan profitti ben maggiori rispetto a quelli r icavabili da Emini - che, quale esponente dei bidognettiani, tornava a muoversi a l l ’interno della amministrazione luscianese, in modo tale da indirizzare le scelte di quel la amministrazione per favorire la ditta sponsorizzata da Ferraro: alla operazione era propeduetico l ’allontanamento dal l ’UTC di Costanzo Gennaro, legato a doppio filo ad Emini, e la successiva es tromissione di Emini.Entrambe le condizioni si verificavano nella misura in cui Costanzo Gennaro veniva revocato da l l ’incarico nel l ’ottobre del 2003 con decisione del consigl io comunale, al lora Sindaco Pirozzi, che pur avendolo mantenuto a capo del l ’UTC subito dopo la sua scarcerazione (Costanzo era stato arrestato per 416 bis c.p, - reato per il quale ha riportato condanna), non lo ri teneva più, in quel momento, adeguato aH’incarìco rispetto al quale se ne notava la inefficienza ed il disservizio.Quanto ad Emini lo stesso r iceveva la “visi ta” di Spenuso Salvatore (separatamente giudicato per reati di estorsione in danno di Emini) che - in occasione del ritiro, da Emini, della soli ta “ tangente” - lo avvisava che per il Pip doveva-farsi darparteT rappresentaTTdogli“cfte'quèHa eraTa volontà di GTiida Luigi e, dunque, la volontà dei bidognettiani (capo 2 delle imputazioni). Di fatto Emini non avrebbe partecipato alla procedura di l icitazione privata per la concessione di appalto relativa al PIP, pur avendo cercato di rappresentare alla pubblica amminist razione che i requisiti di p a r t e c i p a p ^ ^ ’l ^ h j e s t i dal bando, per la palese

tfQ*¡fi.

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sproporzione del fatturato, capitale sociale e di esperienza richiesti a fronte del tipo di attività da svolgere in concreto,, avrebbero vanificato il confronto concorrenziale tra più ditte, sottraendo la aggiudicazione a quel confronto.In effetti la documentazione acquisita in atti attesta che unica ditta che par tec ipava alla cd. prequalifica e poi alla gara era la Cesaro Costruzioni Generali srl, a favore della quale sì addiveniva, in data 10.11.04, alla aggiudicazione provvisoria. Va in questa breve sintesi anche anticipato che, pur essendo la Cesaro unica d i t ta a partecipare, la ammministrazione luscianese - che in occasione della an a lo ga e pressocchè contemporanea procedura per i lavori per il centro sportivo aveva escluso la ditta di Emini rilevando che non era in possesso del capitale socia le richiesto — non riteneva mai di esaminare a campione, come pure la normat iva prevede, se, quel l’unica ditta, avesse i requisiti richiesti, già in fase di prequalifica. Se ciò avesse fatto avrebbe dovuto scopr i re” che la ditta Cesaro, al momento del la presentazione degli atti (dichiarazioni autocertificate sul possesso di tutti i requisiti richiesti dal bando) per la partecipazione alla gara (in ent ra ta al Comune di Lusciano come da timbro di protocollo il 27.5.04) non era in possesso di uno dei requisiti richiesti a pena di esclusione: non aveva infatti il capi ta le sociale richiesto. La documentazione acquisita presso il Comune di Lusciano e le visure effettuate attestano che solo in data 28.5.04 si teneva l ' assemblea dei soci che del iberava l ’aumento del capitale in misura tale da farlo rientrare nei l imiti di quel lo richiesto. Quindi la ditta Cesaro non era in possesso di uno dei requis it i r ichiesti non solo al momento della pubbl icazione del bando, ma neanche al momento in cui trasmet teva gli atti per la par tecipazione alla gara (tut ta la compless iva vicenda è confluita nelle imputazioni da 1 a 4 della rubrica). Va infine rappresentato che nel maggio del 2009 la Cesaro r inunziava alla aggiudicazione provvisoria; rinunzia che interveniva allorquando il Comune di Lusciano (già commissariato perché sciolto per infi l trazioni camorrist iche), in concomitanza con l ’avvio di indagini specifiche (gennaio 2009), comunicava al la Cesaro l’avvio del procedimento, in autotutela, di annul lamento della del ibera di aggiudicazione provvisoria lavori PIP (anche questo ultimo passaggio della v icenda risulta connotato, come si vedrà, da aspetti singolari ed oscuri ai quali le pur articolate indagini svolte sul punto non sono riuscite a fornire plaus ibi le spiegazione).

Le risultanze investigative poste a base della ricostruzione appena sopra sintet izzata risultano costi tuite da dichiarazioni di collaboratori di giustizia, dalle dichiarazioni rese da Emini Francesco Saverio a cui si aggiungono le dichiarazioni rese da coindagati o indagati/imputati in altri processi quali lo stesso Ferraro Nicola e l ’avv. Santonastato Michele.

Sostrato oggettivo del compendio è il dato documentale. Le fonti documentali risultano costituite da tutti gli atti acquisiti dal Comando Provinciale dei Carabinieri di Caserta presso il Comune di Luscano che oltre ad essere compenditati nella informativa conclusiva n. 535 del 6.4.10, sono ovviamente anche tutti allegati a detta informativa. Si tratta di atti che riguardano le procedure cd. Peep, Pip e quella afferente la realizzazione del centro natatorio polivante cd. piscine.

-----L /a c q u is iz io n e ~ d i d trcum entazione è- sfata- e sp le ta ta con PausiHo^elÌ’arch' ViTIaccio,capo dell’UTC di Lusciano nel periodo delle indagini, che veniva escussa in ordine a tutti gli atti (delibere, bandi di gara ecc.) reperiti presso il Comune, in una sorta di lettura r a giona ta - degli atti delle varie procedure amministrative i

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Va detto il Comune di Lusciano era commissariato all’epoca di tali indagini e rarch. Villaccio rappresentava agli operanti che, in relazione a tutta ia procedura relativa ai lavori per il cd. PIP, non aveva ancora provveduto, per quanto di sua competenza come capo deH’UTC, ad una analisi compiuta in quanto, trattandosi di vicenda complessa ed ancora non definita, se ne riservava la verifica unitamente ai commissari straordinari. Perciò il reperimento di tutti gli incartamenti relativi al PIP e la relativa analisi veniva, di fatto, effettuata contestualmente per la prima volta dalla Villaccio unitamente alla PG.Tale acquisizione è avvenuta a partire dal 12.1.09, data che può rappresentare l ’epoca a partire dalia quale tutti i soggetti , in qualche modo coinvolti in tali fatti, hanno acquisito piena e sicura contezza della esistenza di indagini in corso. Durante tale fase investigativa erano in corso operazioni di intercettazione ambientale all’interno degli uffici comunali e di intercettazione telefoniche su utenze in uso agli odierni indagati ( ritualmente autorizzate e pienamente utilizzabili atteso che alcun problema di limiti di utilizzabilità ex art. 270 c.p.p. può porsi nel caso, in esame; invero a prescindere da ogni considerazione sul se le operazioni siano state attivate nel P ambito di altro procedimento, ancorché connesso, anche a tener conto della circostanza che si procede in ogni caso per reati per i quali è consentito l’arresto in flagranza). In particolare, per riferirsi alle captazioni di rilievo per i fatti in esame, venivano intercettate diverse telefonate tra i fratelli Aniello e Raffaele Cesaro e tra Aniello Cesaro e Santoro Nicola che rendevano evidente la preoccupazione degli interlocutori per le indagini in corso. Emergeva evidente la cointeressenza tra Santoro Nicola ed i Cesaro che, se da un lato spiegabile con il fatto che ormai all’epoca delle indagini Santoro non aveva alcun incarico “istituzionale” presso il Comune, così che un suo rapporto collaborativo con la ditta Cesaro poteva essere plausibile, dall’altro risultava cone chiarezza riferibile alla risoluzione di questioni relative alla procedura Pip che era in sostanza ancora pendente (la Villaccio, infatti, nel febbraio del 2009 avrebbe comunicato alla ditta Cesaro l’avvio del procedimento di annullamento deil’aggiudicazione provvisoria dei lavori Pip del 10.11.04). Ma anche le conversazioni intercettate tra Santoro e la Villaccio (che confortavano la trasparenza della condotta della Villaccio, ridondando anche positivamente sulle analisi della teste della documentazione, nei diversi verbali di sit) rendevano evidente come Santoro avesse un “personale" interesse ad acquisire informazioni sull’andamento delle indagini - e per personale si intende proprio che lo stesso chiedeva alla Villaccio se si stesse indagando su di lui - e come questi, avendo capito che la Villaccio veniva escussa continuamente dai CC, cercasse di fornirle informazioni sul proprio operato e sul proprio ruolo (peraltro palesamente sconfessate dai dati documentali) così da tentare di “conformarne” la valutazione.

La pubblica accusa ha coerentemente analizzato le risultanze effettuando un percorso progressivo di emersione dei fatti, di volta in volta, ponendo a confronto, su ogni circostanza, le dichiarazioni rese da coloro che di quei singoli fatti avevano parlato, al fine di renderne immediatamente rilevabile la convergenza o la discrasia; di volta in volta, poi, correlando la singola dichiarazione o meglio la s ingola ci rcostanza emersa dalla fonte dichiarativa con gli esiti di indagini effettuate a riscontro.Ancora la pubbl ica accusa ha ritenuto opportunamente anteporre alla analisi dei fatti in imputazione la descrizione dello scenario e del contesto nei cui ambito gli stessi andavano ad inquadrarsi con particolare riferimento a quello che può definirsi il compless ivo disegno strategico di Guida Luigi, nel periodo in c ui era r eggente_de!—dat r i r i dogne t t i ano“ chè~prevedeva l ’ingerénza totaFe, attraverso il sistematico control lo delle scelte politiche ed economiche, di quelle realtà territoriali come Lusciano, Castelvolturno, Villa Literno, tradizionalmente appannaggio della sua fazione di appartenenza e t radizionalmente asservite alla quella sfera di ingerenza criminale. Assolutamente^,iuìj |k)nale a tale strategia è,

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n e l l ’assunto accusatorio, il rapporto instauratosi tra Guida Luigi e Ferraro Nicola, d ivenuto nel tempo ed individuato come imprenditore e politico di r i fer imento del la criminali tà organizzata.

La linearità del l ’iter espositivo prescelto dalla accusa rende agevole la rappresentazione compiuta ed integrale delle risultanze investigative, così che per evi tare appesantimenti e inutili r ipetizioni se ne manterrà, nella sos tanza , l ' impianto, riprendendone ampi stralci soprattutto nelle parti relat ive alla acquisizione di documentazione, ferma restando la autonomia delle valutaz ioni e del le considerazioni che sono state espresse, da questo Giudice, in tutto il corso del la trattazione ed anche a chisura di ogni paragrafo - così che anche quando si è ri tenuto di riprendere interi passaggi della richiesta cautelare e della informat iva conclusiva, li si è depurati da ogni commento o considerazione espressa dal la pubbl ica accusa o dalla PG).

Appare però utile premettere alla il lustrazione delle risultanze investigative alcune considerazioni che hanno guidato l ’analisi di questo Giudice di quel mater ia le investigativo.

Le fonti dichiarat ive sono costituite in primis dal narrato di Emini Francesco Saverio acquisito, in ragione della sua posizione di coindagato per il capo sub 10), nel la forma del l ’interrogatorio reso alla presenza di difensore il 2 2 .2 . 11 ; interrogatorio nel corso del quale Emini confermava integralmente, previa lettura, le dichiarazioni e le individuazioni fotografiche fino a quel l ’epoca in precedenza rese, ed in particolare le dichiarazioni del l ’ottobre del 2009 che venivano integralmente richiamate e recepite in quel verbale di interrogatorio.La doverosa scelta della accusa di chiamare Emini a reiterare il suo narrato in sede di interrogatorio sgombra il campo da qualsivoglia questione di uti lizzabi li tà e consente perciò di acquisire attraverso le sue complessive dichiarazioni, la cui valutazione r imane ovviamente ancorata alle regole di giudizio che si impongono in ragione della sua posizione processuale, una ricostruzione complessiva della v icenda che investe aspetti molteplici che refluiscono sulla stessa figura di Emini che, perciò, presenta profili compositi.Va invero evidenziato che, rimanendo anche al solo dato fattuale t rasfuso nella imputazione pe r corruzione sub 10), il versamento del la significativa somma di 160mila euro ad un esponente del la amminist razione comunale quale Santoro Nicola, come sarà più chiaro in seguito, si inquadrava in un contesto tale per cui quel la somma non poteva che essere una sorta di consapevole contropart ita per l ’interesse specifico che Emini nutriva per la aggiudicazione dei lavori del PIP, per come emerge dallo stesso racconto che ne fa Emini. D ’altro canto Emini, già per le attività dei consorzi Consedil, Convim e ConcoK in quanto imprenditore di riferimento nel l ’ambito del Peep, si t rovava ad avere rapporti, di cui non ha esitato a riferire, con i pubblici amministratori luscianesi ed a dover gestire diffìcili e vischiosi “equi l ibri” con gli stessi.Ma nel contempo Emini era, da molti anni (sin dagli anni 90), vittima di richieste

— ~ estorsi ve- prò ve nienti“ d a Ita~fazione“ bidögneffiaTfä“proprio- ih ragione delle opere che lo stesso aveva e stava continuando a realizzare in Lusciano, ci si r iferisce in primis al PEEP. Sono allegati al fascicolo processuale i verbali di escussione a sit

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verbali del 20.12.06, del 10.2.07. del 18.4.07 resi nelPambi to del proc.pen. 46383/06.Da quei verbali emerge che, per gli alloggi realizzati con Consedil e Cons imm Emini, versava ai bidognettiani tangenti per circa 750mila euro (pagava tangent i anche per opere realizzate in San Marcel lino con il consorzio Zenith a Zagar ia Michele, tangenti che in realtà versava unitamente alle quote destinate ai lavori di Lusciano e che, poi, venivano divise tra le organizzazioni criminali referent i sui due territori); pagava, tra gli altri, nelle mani di Pezzella o tabaccar, di Spenuso, pagava a Guida Luigi detto o ’ drink che gli era stato presentato ne! corso di un incontro organizzato ad hoc da Santoro Alfonso, gioielliere di Lusciano, con cui Emini aveva contatti perché era uno di quei soggetti interessati alla lot tizzazione e ad ottenere, in particolare, la edi ficabi li tà del suo terreno. Emini riferiva, in quei verbali sopra indicati, di una complessa vicenda che lo vedeva coinvolto come es torto in cui aveva versato quote, per i bidognettiani, anche a mezzo di Cristofaro Giuseppe, esponente politico luscianese (e fratello di un ex Sindaco d Lusciano) che Emini indicava come referente di Bidognetti , tanto che alle reiterate r ichieste di Cristofaro di incontrare Bidognetti Francesco e poi Bidognetti Aniello aveva sempre opposto un rifiuto. Riferiva di come, ad un certo punto, avesse deciso di interrompere i pagamenti perché aveva iniziato a non capire più a chi, sempre per la fazione bidognettiana, doveva versare le somme, se a Cristofaro (a tt raverso il quale poi ent rava in rapporti anche con Santagata Gennaro e rispetto ai quali era stato anche costretto a garantire direttamente, ne l l ’ambito degli alloggi che aveva in corso di realizzazione, alcune vil lette - vicenda Sideral) o a Pezzel la (si consideri che Pezzella per un certo periodo era stato detenuto proprio per le estorsioni in danno di Emini e che avrebbe avuto anche contrasti interni al clan tanto è vero che sarebbe stato ucciso proprio da affiliati a Bidognetti Raffaele - cfr. sent. 1/09 Corte Assise Appello Santa Maria C.V. già citata). Vi era stato, dunque, un incontro, per chiarire quella situazione, presso il suo studio ove si era presentato Pagano Gaetano accompagnato da una persona che Emini non r icordava se si fosse presentata come Guida Luigi o drink, soggetto che, invece, riferiva di avere certamente incontrato, per il tramite di Santoro Alfonso, per concordare i termini dei pagamenti per le opere Consimm; pagamenti che, per un certo tempo effet tuava a Napoli presso un opificio e che, poi, aveva ripreso ad ef fettuare nel casertano. Nel corso di tale incontro con Guida Luigi si era anche fatto riferimento ai lavori per la zona PIP che erano di interesse per Emini ed in relazione ai quali, a dire del l ’imprenditore, Guida pretendeva la gestione autonoma di un intero lotto; al rifiuto di Emini di tale proposta Guida gli rappresentava che avrebbe dovuto, allora, versare una percentuale in proporzione alla base d ’asta pari al 3%. Sulla vicenda Pip Emini, comunque, si r i servava di riferire a r ichiesta successiva della Autori tà Giudiziaria, rappresentando che si trattava di lunga e complessa vicenda.Si t rat ta di dichiarazioni (alla cui let tura si fa rinvio in faldone 1) che Emini rendeva quale persona offesa di estorsioni e la cui genuini tà ed attendibil ità è stata riconosciuta neH’ambito di quei procedimenti cui si è già fatto richiamo ( c f r . se n t enze nel procedimento 46383/2006 R.G.N.R.- ex n. 38067/06 - a carico di ZAGARIA Michele ed altri) e si tratta di dichiarazioni, vale la pena di evidenziarlo, che contengono, già in nuce,

---riferirò eTrtr“e~ spunt i^cowergenl i con quello che pòi, con- specifico riferimento "ai " fatti oggetto di questo processo, Emini racconterà nel 2009 e ribadirà nel l ’interrogatorio del 2 0 1 1 .

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Si consideri che di tali vicende Guida luigi, quale indagato per le est ros ioni in danno di Emini, avrebbe riferito in interrogatori resi al PM su sua r ichiesta nelPottobre del 2006

Dunque, tenendo presente la breve sintesi dei fatti operata in premessa, Emìni, per come riferito dallo stesso nel 2009 in modo compiuto, si t rovava investi to d a l l ’effetto di una pericolosa commistione di interessi illeciti, riferibili ad affi liat i al clan dei Casalesi, ad amministratori e dipendenti pubblici corrotti ma anche ad imprenditori compiacenti, che — poi di fatto - si sarebbe tradot ta nella sua esclusione da importanti gare per lavori pubblici indette dal Comune di Lusciano (centro sportivo natatorio e PIP).Perciò Emini è dichiarante che, al tempo stesso, è imprenditore dì r iferimento dei consorzi per il Peep nella interlocuzione con i pubblici amministratori luscianesi , ed è imprenditore estorto dalla criminali tà organizzata; ed è dalla in ter locuzione tra politica e camorra che Emini si troverà al centro, e si vedrà poi in che termini, di quegli ormai collaudati e velenosi meccanismi a monte delle at tr ibuizioni , pilotate, di significativi appalti pubblici.Dett i meccanismi hanno trovato descrizione e riferimento, nel l ’ambito di questo procedimento, non solo nel narrato di Emini, ma anche in quel lo di diversi col laboratori di giustizia che, come si vedrà, hanno talvolta riferito solo di uno spaccato che costi tuisce la cornice entro cui i fatti in esame devono inquadrarsi , talal tra hanno reso specifiche dichiarazioni su detti fatti come è per Guida Luigi - coindagato nel presente procedimento e fonte diretta delle circostanze che r i ferisce per averle vissute in prima persona - e per Vassallo Gaetano, anche lui come Guida, ma in misura decisamente più limitata, narrante diretto di taluni fatti - ed in particolare in riferimento ad una ri levantissima circostanza. Ad essi vanno ad aggiungersi anche Di Caterino Emilio, Iovine Massimo e Diana Tammaro.Da ciascun apporto dichiarativo, come si vedrà, a partire da quelli afferenti alla f igura di Nicola Ferraro ed ai suoi rapporti con Guida Luigi a finire a quelli afferenti più diret tamente le vicende luscianesi e gli odierni indagati , emergono elementi fattuali e/o logici che “si sposano” cone le altre risultanze investigative, in particolare con i dati oggettivi emersi dalla documentazione acquis ita dalla Pg delegata alle indagini, il Comando Provinciale dei CC di Caserta, presso il Comune di Lusciano relativa ai progetti Peep, Pip e centro natator io e che valorizzano significativamente le conversazioni intercettate (non numerose, peraltro, per quanto di interesse specifico di questi fatti, anche in ragione del fatto che venivano avviate a notevole distanza temporale dalla commissione dei fatti), di per se, già assolutamente chiarissime.Tutte le fonti dichiarative, compreso Emini, sono fonti non “pure” nel la misura in cui si tratta di indagati, e/o coindagati, e/o coimputati in questo o in altri procedimenti (e ci si riferisce anche allo stesso Ferraro Nicola e a Santonastaso Michele) e di collaboratori di giustizia. Per questo motivo per tutte le fonti dichiarative di questo procedimento, a prescindere dalla consistenza o significatività del contributo offerto alla r icostruzione di questa vicenda, può essere agevole cogliere la esistenza, più o meno marginale, più o mencr-larvata, di ragioni- persenat i- di-oppoTtrmtsmor ne1-rernrdere~0_rron Ten dere ' d ie Fu ar az ió m ~ ñ e 1 del imitarne o amplificarne, più o meno consapevolmente, la ef fet tiva portata. E questo è ovvio ed è elemento di valutazione con cui il giudicante si ritrova, sempre, a fare i conti quando deve parametrare il proprio autonomo giudizio di at tendibil ità del dichiarante e delle sue fonti, della verificabilità e riscontrabili tà

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del suo narrato in loto ed in relazione ad ogni specifica ci rcostanza che va a confluire nella ricostruzione di un compendio, indiziario o probatorio che sia. D’altro canto è banale la considerazione che la stessa valutazione del la attendibil ità del la persona offesa, che pure non soggiace alla regole di cui a l l ’art. 192 co. 3 c.p.p., deve comunque essere sottoposta a rigoroso vaglio da par te del Giudice, ancor più stringente quando dal compendio delle risultanze non emergano elementi di riscontro o addiri t tura emergano elementi contrastant i, proprio in ragione del l ’essere comunque, anche la persona offesa, portatrice di un interesse proprio confliggente con quello deH’accusato.Ma nel l ’ambito di questo procedimento il preventivo vaglio di at tendibi li tà del le fonti dichiarative si coniuga e si fonde con una serie di dati ed argomenti: la emersione progressiva nel tempo o meglio il r iferimento reiterato nel tempo, anche in epoche ben antecedenti a specifiche indagini avviate di fatto nel 2009, agli aspett i salienti della intera vicenda; la diversa direzione prospett ica nel la provenienza dei narrati da soggetti (si pensi ad esempio a Guida ed Emini), con evidenza portatori oltre che di una diversa possibilità di conoscenza (intráneo al clan il primo ed imprenditore estorto ma anche, in certo senso, ed a partire da un certo momento in poi, affidabile per il clan, il secondo), anche di interessi confliggenti (ad esempio Guida, almeno nel 2006, mosso dal la necessi tà di ci rcoscrivere e ridimensionare il suo coinvolgimento nelle estorsioni, ef fet tive, che Emini narrava, sin dal 2006, di avere subito dai bignett iani) e ciò nonostante, la sostanziale sovrapponibil i tà di quei narrati e la loro univoca convergenza con le r isultanze documentali ; il “curioso” , ma utilizzabile, ancorché anomalo, racconto reso, in sede di interrogatorio, da Santonastaso Michele, difensore di Guida Luigi nel 2006, epoca in cui questi era indagato ed in stato di detenzione per estorsioni in danno di Emini; la precisazione, pur affidata a quanto appreso in carcere da soggetti di cui, per timore, non intendeva fare il nome, che Ferraro Nicola sent irà di dover fare n e l l ’interrogatorio del 10.5.1 1, proprio sullo specifico punto relativo alla sua asserita, e sempre negata, sponsorizzazione dei Cesaro quali imprenditori di gradimento per il clan bidognettiano.Si tratta di un coacervo di elementi, al netto di ogni considerazione suggestiva, che rendono palese come i singoli tasselli enucleabili da ciascuna delle ri sul tanze investigative acquisite - dichiarativa, documentale o intercettiva - vadano a comporsi armonicamente in una sorta di mosaico ove ogni tessera combacia con (‘altra, in modo coerente, convergente ed anche logicamente correlato, tanto da non lasciare spazio ad alternative tra il ri tenere che la concatenazione logica e temporale degli accadimenti sia solo il frutto di singolari e fortunose (o sfortunate) coincidenze o che i fatti di questo processo siano effet tivamente l’espressione di una operazione collusiva resa possibile da un radicato e sistematico connubio tra politica, criminali tà organizzata ed imprendi toria ed integrante gli estremi delle fattispecie di reato confluite nelle imputazioni in esame.

Un’ultima annotazione va fatta in ordine alle dichiarazioni di collaboratori di giustizia che, nel l 'ambi to di questo processo, sono poste a fondamento della

- ricostTuzione accu satori a: : 1 ' ' ’Va premesso che costituendo ormai patrimonio conoscitivo acquisito per tutti gli operatori nel settore penale, la vasta elaborazione giurisprudenziale di merito e legittimità in ordine alla portata probatoria delle chiamate in reità o in correità, dirette o de relato, ed ai concetti di attendibilità intrinseca soggettiva ed oggettiva, attendibilità estrinseca, scindibilità della dichiarazione, riscontri

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oggettivi o individualizzanti ecc., questo Giudice non ritiene di dover esplicitare i principi elaborati nel tempo sul tema e gli arresti giurisprudenziali attuali. In questa sede ci si limiterà, pertanto, solo a sintetizzare i risultati cui questo giudice è pervenuto nella valutazione autonoma del narrato dei cdg ( già posto a fondamento di decisioni assunte neH’ambito di altri procedimenti che sotto aspetti diversi hanno riguardato la esistenza ed operatività, nel tempo, del clan dei casalesi ed anche, nello specifico, della fazione bidognettiana e peraltro già ritenuti attendibili in altre decisioni giurisdizionali anche irrevocabili) che vengono analizzati, nell’ambito di questo procedimento, ovviamente nella logica di quel rigore valutativo, sollecitato e delineato dalla Suprema Corte, che, sempre, deve mantenere il Giudice nell’esame di quella parte di compendio probatorio, costituito dalla chiamata in correità ed ancor più nel caso di chiamata in reità, che non può che portare in sé una “cifra" di poca attendibilità, perché proveniente da soggetto che in ogni caso, a prescindere dalla reale o meno resipiscenza, è e rimane persona ovviamente interessata (sotto molteplici profili) al risultato del contributo conoscitivo fornito.E’ forte il rischio, nell’ambito di questo procedimento che coinvolge esponenti delle istituzioni e della politica anche a livello nazionale, di assestarsi su soluzioni interpretative precostituite che, in senso contrario o favorevole agli indagati, conducano ad operazioni ragionieristiche di mera “somma o scomposizione” degli elementi indiziari che ne sviliscano il contenuto e la consistenza. L’analisi, dunque, ad avviso di questo giudice va operata attraverso una interpretazione non parcellizzata dei criteri guida di tale attività, ma unitaria così da pervenire alla formazione di un giudizio di sintesi del valore del narrato dei dichiaranti, enucleabile non già sulla applicazione di schemi astratti, rigidi e prefissati ma sulla scorta di un esame comparato di tutti gli elementi a disposizione di questo giudice. Solo in tal modo, infatti, possono essere valorizzati al massimo, da un lato, il rigore che deve guidare un serio giudizio di attendibilità del propalante, delle sue conoscenze e della fonte delle stesse, dall’altro, quel principio di non dispersione delle conoscenze e risultanze acquisite, legittimamente e nel pieno rispetto dei presupposti di legge che governano la prova (e perciò ovviamente l’indizio) sia a favore che contro l’indagato.Si avrà cura di porre attenzione sulla rispondenza del narrato di dichiaranti de relato (come sono ad esempio Vassallo Gaetano, per taluni aspetti, e Di Caterino), ossia di soggetti che riferiscono circostanze apprese da terzi o dalle medesime persone coinvolte nei fatti di reati in esame, ai parametri fondanti la valutazione di attendibilità delle dichiarazioni del chiamante in reità o correità de relato, che posssono costituire l'una riscontro delPaltra, come peraltro ribadito in recente pronunzia delle Sezioni Unite della Cassazione: e quindi a verificare previamente credibilità del dichiarante e la attendibilità delle sue dichiarazioni in base a criteri di specificità, coerenza, costanza e spontaneità; ad accertare la esistenza di rapporti personali fra il dichiarante e la fonte diretta, per inferirne dati sintomatici della corrispondenza al vero di quanto dalla seconda confidato al primo; a verificare la indipendenza e cd. autonomia genetica tra le diverse chiamate del relato (ove nel caso si verifichi una tale situazione nell’esame delle dichiarazioni dei cdg) e la loro convergenza sulla circostanza riferita, previa ulteriore verifica della attendibilità della fonte e della genuinità del suo racconto.

§ I . - I l contesto generale e la f ig u r a di N icola Ferraro

Passando alla analisi del materiale investigativo deve partirsi, come premesso, dal d isegno strategico complessivo di Guida Luigi teso alla realizzazione di una

— ingereirz a~ camorrfstiCa_ delle varie realtà territoriali appannaggio della fazione bidognet tina che, per garantire il controllo a monte delle fondamentali scelte amminis tra tive sugli affari più lucrosi e redditizi per il clan, doveva necessariamente passare per una interlocuzione politica forte, in grado di orientare scelte e compat tament i delle amministrazioni locali, che si individuava in Ferraro

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Nicola, all’epoca dei fatti esponente deH’UDEUR, e poi consigliere regionale, imprenditore operante ne] settore dei rifiuti in posizione emergente con la Ecocampania e, come poi, si accennerà, alternativa agli Orsi.Dell 'asse Guida-Ferraro, uomo politico ritenuto in condizione di orientare le scelte poli tiche di numerosi comuni della provincia casertana, e della ref luenza di quel l ' accordo sulle scelte amministrative a Castelvolturno e Villa Li terno si t rovano ampie ricostruzioni nel l’ordinanza 421/10 emessa il 21.6.10 n e l l ’ambito del proc. Pen. 39197/04 a carico di Schiavone Nicola + 72, tra i quali r isul tano indagati i fratelli Ferraro Luigi e Nicola anche per il reato di concorso es terno in associazione di stampo camorristico in relazione alle fazioni r iconducibi l i a Schiavone e Bidognetti ed in particolare Nicola Ferraro, in ragione de l l ’accordo con Guida che lo poneva come intermediario tra gli esponenti degli enti locali sui quali poteva vantare una influenza politica (Castelvolturno, Villa Li terno e Lusciano) e la organizzazione camorrist ica nel l ’influenzare le at t ribuzioni di appalti ad imprenditori “di comodo”; ed ancora ordinanze n.n. 679/1 1 e 737/1 1 del novembre 201 1 ne l l ’ambito del proc. Pen. a carico di Fabozzi Enrico, sindaco di Vi lla Literno +14 afferenti l’accordo Guida-Ferraro che questa volta invest iva il sindaco Fabozzi indagato sempre ex artt. 110-416 bis c.p.; ma ancora sui rapporti Guida, e quindi fazione bidognettiana, Ferraro può richiamarsi la occ. 684/10 del 26.10.10 nel l ’mbito del proc. a carico di Albano Alessandro+altri (trattasi di tutti atti allegati al la presente richiesta).Senza scendere nel merito di vicende che più diret tamente concernono il Ferraro che, in quanto già indagato e sottoposto a titolo cautelare per il reato di cui agli artt. 110-416 bis c.p. per epoche esattamente coincidenti a quelle oggetto del la contestazione sub 1) della rubrica, non è ovviamente indagato in questo procedimento per quella imputazione per ovvie ragioni di bis in idem, ciò non di meno un sintetico richiamo a quelle dichiarazioni di collaboratori che hanno att into Ferraro Nicola, delineando radicati e saldi legami con la organizzazione dei casalesi, è assolutamente necessaria e prodromica ad inquadrare i fatti di stretto interesse di questo procedimento [con la precisazione che in questa sede ci si l imi terà per sintesi a richiamare il contenuto delle dichiarazioni che in genere att ingevano Ferraro (che il Pm in richiesta ha r ichiamato integralmente, se ne fa r invio per l’integrale lettura ai verbali allegati in atti ed alla stessa richiesta del PM). Di seguito quindi si riporteranno per esteso solo quelle provenient i da dichiaranti che hanno reso anche dichiarazioni più s trettamente attinenti ai fatti in esame, per andare poi alla analisi del merito di tali fatti, evitando di rendere eccessivamente dispersiva la complessiva trat tazione - cfr. comunque tutti i verbal i di dichiarazioni resi dai cdg in faldone 1).

Si t rat ta di dichiarazioni provenienti da soggetti diversi per estrazione, mili tanza camorrist ica e caratura criminale che, anche in ragione dei percorsi del inquenziali e collaborativi intrapresi in momenti e condizioni diversi , certamanente sfuggono al pericolo di condizionamento reciproco, di unicità della fonte di conoscenza, di quel la cd. ci rcolari tà dei narrati che finisce con lo svilirne la at tendibil ità, ma anche la portata e significatività. D ’altro canto si tratta anche di dichiaranti che

---- ---ri feris corro-dHfat t re~ c ireoslafTze'diverse pròprio perché provenienti da mi li tanze inclan diversi, alcuni strettamente casalesi, altri aderenti a sodalizi distinti e, talvol ta, federati ai casalesi come il clan Beiforte, o in contrapposizione come sembra potersi dire per le propalazioni dei dichiaranti aderenti al clan Massaro operante in San Felice a Cancel lo^ter r i to r io piuttosto fluido nelle influenze

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camorrist iche più direttamente riferibili ai casalesi e sul quale» perciò, altri gruppi, quale quello denominato clan Massaro vantavano una certa ingerenza. Così che ciascuno dei dichiaranti diviene portatore di conoscenza di un segmento o di un aspetto di un convergente quadro sulla logica spartitoria non solo delle a t t iv ità estorsive, ma anche di quelle afferenti agli appalti pubblici. Trasversali ad ogni orientamento politico risultano, nel narrato dei cdg, i patti tra camorra e referent i poli tici locali nei territori controllat i dai casalesi e da consorterie comunque federate o vicine ai casalesi e la figura di Ferraro Nicola.Sempre centrale, come snodo nel rapporto criminal ità-imprendi toria-po l i t ica, nel narrato dei cdg, il ruolo di Ferraro Nicola, detto fucone o focone, t radiz ionalmente legato agli Schiavone in ragione di un preferenziale rapporto con la famigl ia Schiavone e di legami familiari con det to clan; d ’altro canto oltre al fratello Luigi è il cugino Sebastiano Ferraro, già presidente della Albanova calcio (come detto già condannato per 416 bis c.p.), ad avere veri e propri rapporti di af fi liazione con i casalesi . Tale contiguità camorrist ica non esonera comunque il Ferraro c la sue imprese dai versamento di somme in favore di consorterie camorrist iche.Dunque alla vicinanza “storica” della famiglia Ferraro agli Schiavone (i Ferraro sono peraltro di Casale) si sovrappone nel tempo un peculiare elemento che si porrà a fondamento del legame tra Nicola Ferraro e Guida Luigi costi tuito anche dal settore imprenditoriale di per tinenza del Ferraro con la ditta Ecocampania: i rifiuti , settore in cui Ferraro rappresenterà l ’alternativa ai fratelli Orsi.Il passaggio del testimone dagli Orsi a Ferraro nel settore dei rifiuti nel comune di Castelvol turno ri sponde con evidenza a logiche di profitto ed opportunismo che i clan perseguono come unico scopo e filo conduttore del loro agire. Gli Orsi che Guida, ma anche Vassallo, indicavano come imprenditori “di” Bidognetti ed in favore dei quali Nicola Cosentino, allora al l ’apice della sua parabola poli tica e di un consenso elettorale che lo rendeva “prezioso” per il mondo imprendtoriale, poli tico e mafioso, metteva a disposizione il suo potere (parole di Guida) “Orsi, Bidognetti e Cosentino era una cosa sola” .Eppure ad un certo punto la rete di protezione e riferimento di cui godevano i fratelli Orsi non gli garantisce più quel la posizione di privilegio (ed evidentemente il successivo tragico epilogo che coinvolgeva Orsi Michele che iniziava a disvelare alla autori tà giudiziaria scenari inquietanti , era la rappresentazione plas tica di come gli Orsi fossero ormai “bruciat i”).E1 Nicola Ferraro a profilarsi come il soggetto in grado di costi tuire il trait d ’union, la cerniera tra politica, imprenditoria e criminali tà organizzata.Proprio fa contrapposizione imprenditoriale, ed evidentemente non solo, nelle vicende sulla raccol ta dei rifiuti nel comune di Castelvolurno tra le ditte facenti capo ai fratelli Orsi ed Ferraro Nicola è l ’interfaccia dei rapporti tra Guida e Ferraro. E vale la pena ri leggere (in nota come fatto dalla pubblica accusa) le dichiarazioni di Guida del 2 e 6.10.09 in relazione alle vicende Orsi su Castelvol turno (allegati in atti e riportate anche in nota in richiesta del Pm cui si fa rinvio), tenendo anche presente che di questi fatti, Guida, il 21.12.06. richiesto di specificare di estorsioni richieste ai fratelli Orsi (il 20.12.06 infatti Michele Orsi, poi assassinato nel 2008, ne aveva riferito al PM) aveva genericamente

■ negato~chtaTeird{rTir noiT sentirsi ancora- pronto ¿"Tendere dichiarazioni per le persone e gli interessi che avrebbe coinvolto.Le prime dichiarazioni che involgono un tal Ferraro di Casal di Principe detto “ focone” e la sua attività nel settore dei rifiuti, ancorché in via indiretta e coilegandolo a Verol la Nicola di Lusciano (ques t’ultimo definito dal cdg “un uomo

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nost ro”), risalgono a De Simone Dario, uno dei primi e perciò sini ficat ivi dichiaranti utili alla generale ricostruzione storica del clan, che le rendeva il 22.10.96.Era poi Diana Luigi - bidognettiano che in occas ione della scissione interna a tale fazione si era avvicinato agli Schiavone - a fornire, negli interrogatori resi tra i!2005 e il 2007, indicazione in ordine ai fratelli Nicola e Luigi Ferrare, cugini di Sebastiano Ferraro, quest ’ult imo definito soggetto del tutto intráneo al sodal izio e st ipendiato dal clan (e già condannato per 416 bis c.p. nel processo cd. Spartacus , ma cfr. anche occ 421/10). Diana Luigi r iferiva dello strett issimo rapporto che legava i Ferraro, nello specifico, proprio il poli tico Ferraro Nicola (“ F e r r a r a è un p o l i t i c o e quinci f a c e v a d i r e t t a m e n t e da t r a m i t e c on l a p u b b l i c a a m m i n i s t r a z i o n e " ) agli Schiavone, fornendo anche indicazioni sulla contrapposizione “ imprendi tor ia le” tra i fratelli Orsi e Ferraro; si trattava di ci rcostanze che Diana, in parte aveva appreso durante un perioso di detenzione, ma che poi aveva appreso di ret tamente dal le parole di Bidognetti Francesco e di Schiavone Walter con il quale, il edg, aveva in più occasioni visto incontrarsi sia Luigi che Nicola Ferraro, di cui, peraltro, il Diana, che Io r iconosceva anche in foto, tracciava anche un ruolo come di soggetto in grado, per la sua attività poli tica, di risolvere vicende di interesse per gli Schiavone che lo r icambiavano con il loro appoggio (“ W a l t e r S c h i a v o n e mi d i s s e che . . . a v r e b b e c e r c a t o d i r i s o l v e r e l a f a c c e n d a i n t e r e s s a n d o p r o p r i o il F e r r a r o N i c o l ache, a l i v e l l o p o l i t i c o , p o t e v a r i s o l v e r e l a q u e s t i o n e m e g l i o c he con g l i i n c e n d i d e i c a m i o n ......;ed ancora ....Ogni la vo ro che F erra ro re a l iz za è so s ta n z ia lm e n te da in ten d er s i al 5 0 % conF r a n c e s c o S c h i a v o n e . / due s o n o a m i c i d a l l ' i n d a n z i a e n e s s u n o s i p e r m e t t e v a d i d a r f a s t i d i o a i Ferrar a . . . . ' , q u e s t a p e r s o n a "la t e n e v a n o p u l i t a ’’, non s i d o v e v a s p u t t a n a r e p e r c h é e r a una m i n i e r a d ’oro. Non s i d o v e v a n o d i v u l g a r e e v e n t u a l i c a m p a g n e e l e t t o r a l i a s uo f a v o r e . . . . ") ,Anche nelle propalazioni rese nel 2006 da Piero Amodio, imprendi tore attivo in vari settori a partire da quello automibilist ico, vicino al clan Perreca, si t rovano riferimenti a Nicola Ferraro che il edg indicava come “appoggiato dagli Schiavone e da Luigi Trombet ta (ossia dai marcianisani del clan Beiforte come confermerà in interrogatori del 2007, anche un intráneo di detto sodalizio Froncillo Michele che descriverà articolate logiche che vedevano la commistione di interessi del Ferraro con i marcianisani; ma anche nel narrato del maddalonese di Farina Antonio , reso nel 2009, si r i trova il riferimento a Ferraro Nicola quale imprendi tore “amico" dei casalesi); Amodio aveva stabil ito uno stretto legame con Alfiero Nicola detto o ’eaprit to (intráneo al clan dei casalesi e, peraltro, cugino di Nicola Ferraro come dallo stesso riferito) che aveva visto in talune occasioni proprio in compagnia di Ferraro; così aveva appreso degli stretti rapporti di cointeressenze del Ferraro con gli Schiavone (diceva che Schiavone Francesco aveva una predilezione per Ferraro che era molto benveoluto anche da Francesco Bidognet ti ) e con i Bidognetti , spiegando, a specifiche domande sul punto, che i versamenti regolari che Ferraro faceva agli Schiavone ed ai Bidognetti erano una sorta di contropart ita per le garanzie che riceveva ne l l ’aggiudicazione di appalti in terr itorio casertano, facendo anzi ben intendere che non si trat tava del classico imprendi tore “es torto” proprio in ragione dei suoi privilegiati rapporti con i casalesi (“ . . . . c i o è p a g a v a la s ua q u o t a a i c l an e q u e l l o e r a n o r m a l e che d o v e v a p a g a r e , m a lo s t e s s o n on r i u s c i v a a p r e n d e r eq u e g l i o p p i a t i , s e n o n c ' e r a q u e s t o a c c o r d o ...... ) ; r i f e r i v a a n c h e d i a vere .COr i -Q-SCÌ l l t .O- Ì - f Ìgf Ì—dr'BtdcrgnetTil riferiva ancFuTdi una tangente estorsiva che Ferraro avrebbe dovuto versare ai Massaro (operanti in territorio di San felice che sfuggiva, come già anticipato, ad un controllo stretto dei casalesi e dei marcianisani), tangente che Ferraro, accompagnato da Capritto avrebbe dovuto versare in un incontro presso la concessionaria del dichiarante con Massaro e Giordano Piero che proprio quella

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sera veniva ucciso (peraltro era stato acquisto già riferimento a tale r i ch ie s t a estorsiva, proveniente da soggetti non intranei ai casalesi, per l ’appalto di r acco l t a dei rifiuti in Maddaloni in danno di Ferraro, dalle dichiarazioni del cdg Turnacco Giovanni nel 2005 intráneo al gruppo Massaro Perreca alla cui lettura success iva si rinvia). Sempre Amodio, per sua diretta conoscenza, riferiva di v icende che vedevano coinvolto il Ferraro nel consorzio Acsa3, poi t rasformato in spa ed in cui erano stati assorbiti tutti i debiti della Econova del Ferraro, operazione che era s tata resa possibile dalla ingerenza politica che il Ferraro era in grado di eserc i t are sui sindaci dei territori interessati alle att ività del detto consorzio (d ichiarazioni che contengono peraltro riferimenti a come Finterà operazione risultava il fru tto di un accordo tra esponenti del clan Schiavone ed esponenti poli tici anche di r i l i evo nazionale come Cosentino Nicola). Ferraro Nicola era persona nota anche al cdg Bidognetti Domenico, a lungo miltante nel clan con assunzione di un ruolo progressivamente più significativo ancorché precipuamente di carattere “m i l i t a r e” , che ne riferiva tra la fine del 2007 e gli inizi del 2008: il propalante aveva avuto diretti contatti alla fine degli anni 90 con Ferraro al quale richiedeva il pagamento di una tangente che, Ferraro, gli riferiva di aver versato di rettamente a Zagar ia Michele e Antonio Iovine, come al Bidognetti veniva confermato dallo s tesso Zagaria; r i fer iva in genere dei fratelli Ferraro, imprenditori nel settore rifiuti, t ra i quali indicava il Nicola come la vera “mente” e che avevano sempre “agevolato il clan dei casalesi”; riferiva che Nicola aveva praticamente inziato dal nul la” iniziò con una vendita di concimi ....e con furgone Ford con il quale andava disinfestando Casal di Pr incipe” poi improvvisamente era diventato un grosso imprendi tore con un incremento di pat rimonio notevole, molto legato a Schiavone Walter anche grazie al rapporto con il cugino Sebastiano, affiliato al clan e pres tanome degli Schiavone (d’altro canto anche Carrino Anna legata sent imentalmente per lungo tempo a Bidognetti Francesco, unione dalla quale erano nati tre figli, riferiva della vicinanza dei Ferraro - Sebastiano ed anche Nicola - agli Schiavone per averlo constatato personalmente).Composito è il quadro il quadro delle dichiarazioni non solo per la provenienza delle stesse, come già detto, ma anche per la molteplicità degli aspetti che investivano. Ad esempio Piccolo Raffaele, militante per un ventennio nelle fi la dei Casalesi , r iferiva il 21.8.09 di avere appreso del l’appoggio elettorale dato dagli Schiavone a Ferraro Nicola per le regionali e della accortezza utilizzata per non “sveIare,,a l l ’esterno tale appoggio evitando di far affiggere manifest i elettorali del loro “ favori to” nei pressi delle loro. Si noterà la convergenza con quanto Diana Luigi aveva riferito, il 7.6.07, in ordine al fatto che per ordine degli Schiavone non si dovevano divulgare “campagne elettorali a suo favore” .Composita ri sul ta anche varietà dei contatt i e delle “amicizie per icolose” che i fratelli Ferraro, Nicola in primis ma anche Luigi, coltivavano.Così Spagnuolo Oreste, bidognettiano e appartenente al gruppo di fuoco di Setola,si espr imeva ri spett ivamente il 7.10.08 e poi il 18.12.08117.10.08

La f o t o nr. 19 r a f f i g u r a F e r r a r o G i g i n o d e t t o il Fuc one c he a v e v a r a p p o r t i c on S e t o l a G i u s e p p e c on il q u a l e s i è i n c o n t r a t o in u na cena i n s i e m e a me d u e t re g i o r n i p r i m ad e l l ' o m i c i d i o d i M i c h e l e O r s i o v e_e r a n o a n e h e,_.pxjiSje.Jil l - G i u v a u n i —Leitsìa-,— M a s s i mo—A ¡f i ero , M a s s i m o N a p o l a n o , A n t o n e l l a P e l l e g r i n o e una d o n n a r u m e n a di n o me L umi ni la ,I l f r a t e l l o d e l G i g i n o è una p e r s o n a i n f l u e n t e e d a v e v a a f f a r i d i i n t e r e s s e in c o m u n e in t e m a d i a p p a l t i e l a v o r i d a f a r e in Fi l i a L i t er no .Il G ig ino parlava per conto del fra te l lo quando si incontrava con Seto la .In q u e l l a c e n a P e p p e S e t o l a d i s s e t e s t u a l m e n t e ai F u c o n e p o c o p r i m a dì c o n g e d a r s i “ d i g l i a t u o f r a t e l l o d i n on p r e o c c u p a r s i p e r c j i è - f t u i d u e g i o r n i t i f a c c i a m o un b e l

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r e g a l o p r e c i s o c h e d u r a n t e la c e n a G i g i n o F u c o n e d i s s e a S e t o l a c he O r s i ( no n f u d e t t o i l n o m e p r o p r i o ) a v e v a r e s o d i c h i a r a z i o n i c o n t r o i l f r a t e l l o d i F e r r a r a Luigi . C o m p r e s i che s i r i f e r i v a a l l ' O r s i M i c h e l e p e r c h é d o p o d ue g i o r n i / ' Or s i f u u c c i s o d a l S e t o l a . C o n o s c o d i nome a n c h e a l t r i p a r e n t i dì O r s i o v v e r o S t e f a n o e S e r g i o

1 8.12.08

ADR : p e r q u a n t o c o n c e r n e i FE RR ARO, n o m e che mi f a l ' uf f i c i o , ho g i à p a r l a t o in p r e c e d e n z a d i un i n c a n i r ò con F E RR A RO G i g i n o d e t t o "fucone". L ’ho i n c o n t r a t o in v a r i e o c c a s i o n i e q u e s t i ha un f r a t e l l o che non ho mai c o n o s c i u t o .Era una p e r s o n a c h e c i f a c e v a de i f a v o r ì , a t t r a v e r s o i l f r a t e l l o che e r a in p o l i t i c a . R i c o r d o in p a r t i c o l a r e che ne! 2 0 0 7 f u a v v i c i n a t o d a C I RI L LO A l e s s a n d r o a f f i n c h é s p i n g e s s e s u l l ' a m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e d ì Vi l la L i t e r n o p e r f a r a s s e g n a r e d e i l a v o r i r e l a t i v i a l l a r e t e f o g n a r i a di q u e l C o m u n e a d una d i t t a a no i l eg a t a . N o n so d i r e q u a l e s i a s t a t o l ' e s i to .Non s o d i r e se i F E R R A R O s v o l g e s s e r o una s p e c i f i c a a t t i v i t à e n on ho i n f o r m a z i o n i q ua n to a d e v e n t u a l i n o s t r i a p p o g g i ne i l o r o co nf ro n t i ,F E R R A RO “G i g i n o " e r a a mi c o d i A l e s s a n d r o C I R I L L O c o s ì c o m e e n t r a m b i i f r a t e l l i A L Fl E R O , N i c o l a e M as s i m o , lo e r ano . S i t r a t t a v a d ì una r e l a z i o n e m o l t o r i s e r v a t a q u e l l a che c o s t o r o a v e v a n o con ì F E RR ARO, s i c c h é non e r a f a c i l e d i s p o r r e di i n f o r m a z i o n i a l l ' i n t e r n o d e l g r u p p o s ul r a p p o r t o . La r e g o l a e r a q u e l l a d i n o n f a r e d o m a n d e a l c o s p e t t o d ì r a p p o r t i r e l a z i o n a l i d i q u e l t ipo .

Traccia di collegamenti tra i Ferraro e Setola si ri troveranno anche nelle dichiarazioni di Di Caterino Emilio del 20.10.08, che si riporteranno in seguito, che dichiarava che, pur non essendo a conoscenza dei rapporti .tra Ferraro Nicola e Setola Giuseppe questi, in occasione del suo primo incontro con Di Caterino, chiedeva ad Alfiero Massimo di procurargli un incontro con Nicola Ferraro. E va anche aggiunto che Guida Luigi nel l’interrogatorio del 23.11.09, che sempre in seguito si riporterà integralmente, dopo aver parlato delle questioni at t inenti i fratelli Orsi e di come lui stesso avesse progettato azioni intimidatorie nei confornti degli stessi per indurli a sotituire il gestore della discar ica diS.M.C.Vetere con persona di fiducia del Ferraro Nicola, dichiarava spontaneamente che il Ferraro fece con lui chiaro riferimento alla possibil i tà che il Guida uccidesse i fratelli Orsi; Guida aveva ribattuto che per il loro ruolo e per la loro influenza sarebbe stato un omicidio eclatante, ricordando che Ferraro a quel punto gli aveva detto a mò di suggerimento, che lui (Guida) certamente avrebbe saputo come fare a “farli scomparire” .Senza esprimere alcuna valutazione sul punto, perché non pertinenti ai fatti in esame, ci si limita a “regis trare” l ’agghiacciante assonanza delle dichiarazioni di Spagnuolo, di Di Caterino e Guida, ancorché rese in tempi e modi diversi e diversamente circostanziate.

Era poi Vassallo Gaetano a rendere, a partire dal maggio del 2008, dichiarazioni che att ingevano il Ferraro. La famiglia Vassallo ed il collaboratore, in particolare, sono stati impegnati come imprenditori nel settore della gestione dei rifiuti sin dagli anni 80 (ma anche in altri settori); la scelta collaborativa del Vassallo (le cui dichiarazioni sono ovviamente confluite in procedimenti e processi diversi), piena quanto alla sua intraneità_al—clan.dei,casalesi, fazione-

"bidognettiàna^ha consentito, proprio perché proveniente da imprenditore affiliato alla criminalità organizzata, la acquisizione di conoscenze essenziali, con il disvelamento di relazioni e cointeressenze anche di natura politica e di vicende di matrice camorristica, quanto alle illecite modalità di gestione di diversi soggetti economici nel profìcuo settore della gestione rifiuti ( si consideri che il sequestro preventivo che colgiva la famiglia Vassallo nel giungo del 2008 in

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relazione ai reati di cui agli arti. 416 bis ed altro, portava al sequestro di un patrimonio complessivo del valore di circa 41 milioni di euro, tra beni immobili e società). Proprio nell’ambito dei suoi rapporti con ì Bidognetti ed in genere con la criminali tà organizzata casertana e de l l ’hinterland a nord del napoletano, Vassallo, quale imprendi tore-camorr is ta acquisiva conoscenza diretta di fatti e circostanze afferenti quel l ’intreccio che lega poteri criminali , politica ed operatori di settori commerciali e produtt ivi nella logica del profitto ad ogni costo, pur rimanendo sempre “ intrappolato'" nella logica del la criminali tà organizzata che comunque “pre tende” anche da imprendi tori contigui e funzionali alla stessa organizzazione - come dimostrano anche, a mero t itolo esemplificativo, le vicende dei fratelli Orsi, di Chianese Cipriano e quelle dello stesso Ferrare Nicola - oggetto di altri procedimenti - e, per r imanere a quanto di stretto interesse per il procedimento, quelle dei fratelli Cesaro — ed è questo il fulcro della vischiosa dicotomia imprenditore es torto/ imprenditore colluso che, nelle realtà territoriali campane (ma non solo), r i schia pericolosamente di divenire quasi la norma.

Si anticipa che nel riportare le dichiarazioni di Vassallo, come di seguito quelle di Guida e Di Caterino si tralascieranno i passaggi relativi alle vicende Pip in esame che saranno invece oggetto di richiamo ed analisi successiva e correlata con le dicharazioni di Emini. Peraltro diversamente da come sino ad ora proceduto si r i t iene opportuno affidare alla lettura integrale dei verbali di interrogatorio dei cdg la comprensione del loro dictum, che risulterà più chiara rispetto a qualsiasi sforzo di sintesi personale, che non potrebbe che essere parziale.

A l l ’avvio della sua collaborazione, il 7.5.08 riferendo dei politici con i quali aveva avuto contatti d ichiarava

Ho a v u t o r a p p o r t i d i r e t t i con g l i a m m i n i s t r a t o r i c o m u n a l i d i C a s t e l Vo l turno in p i ù o c c a s i o n i , q u a n d o ho a v u t o la l i c e n z a p e r l ' a l b e r g o “ V A S S A L L O " d i m ia p r o p r i e t à e q u a n d o mi h a n n o s o s p e s o la l i c e n z a p e r p r o b l e m i c i r c a la p r e v e n z i o n e i ncend i .I P o l i t i c i s o n o :L o r e n z o M a r c e / i o v i ce s i n d a c o , a f f i l i a t o a l g r u p p o b i d o g n e t t i e c o l l e g a t o a N i c o l a F e r r a r a c o n s i g l i e r e r e g i o n a l e d e U ' U D E U R c h e e r a u n a s o l a c o s a c o n G u i d a L u i g i d e t t o “o D r i n k ”. ... o m i s s i s ...A t a l p r o p o s i t o v o e l i o a n c h e r i f e r i r e a l l a S i g n o r i a V o s t r a c h e / ’a p p u n t a m e n t o f ra i l ... o m i s s i s ... e d i l M a r c e l l o lo a v e v a o r g a n i z z a t o i l G u i d a L u i g i c h e s p e s s o s i i n c o n t r a v a c on N i c o l a F e r r a r a . Q u e s t ’u l t i m o era m o l t o l e g a t o a l G U I D A L u i s i . S i p e n s i a t a l p r o p o s i t o c h e a n c h e io m i i n c o n t r a i c o n i l G U I D A L u i g i p r e s s o i l d e p o s i t o d i N i c o l a F E R R A R O c h e s i t r o v a in T e v e r o l a ne i p r e s s i d e l l ’ ” I p e r f a m i l a ” p r i m a d i q u e s t o i n c o n t r o d i e t t i h o p a r l a t o ... o m i s s i s ....

Spiegava poi il 6.6.08 l ’origine dei suoi rapporti con Ferrato e la peculiare connotazione del rapporto concorrenziale tra Ferraro e gli Orsi

A D R ; - H o c o n o s c i u t o F E R R A R O N i c o l a a t t r a v e r s o d ue m i e i a m i c i d i L U SC IA NO , o s s i a I s i d o r o V E R O L L A e s u o f r a t e l l o Raf fae l e . In r e a l t à , io a v e v o u n ' a m i c i z i a r i s a l e n t e con i VEROLLA a n c h e p e r c h é l o r o s i so n o s e m p r e i n t e r e s s a t i d e l l a m a t e r i a d e i r i f iu t i in p a r t i c o l a r m o d o d i q u e l l i l i q u i d i . A l l ' i n c i r c a n e l l a p r i m a m e t à d e g l i a n n i ‘90 i VEROLLA e r a n o —rn -ra pp ur r i ~~ só e i e t a r i con N i c o l a F E R R A R O e L u i g i F E R R A R O e con la d i t t a d i q u e s t i u l t i m i c h e p o i s i c h ia mò E C O C A M P A N I A . P e r q u e s t a r a g i o n e , i l VEROLLA mi c h i e s e s e a v e s s i p o t u t o r i l a s c i a r e l o r o un a t t e s t a t o in q u a l i t à d i t i t o l a r e d i d i s c a r i c a p r i v a t a . Ta le a t t e s t a t o e ra n e c e s s a r i o p e r t u t t i / t r a s p o r t a t o r i d i r i f i u t i che a v e s s e r o v o l u t o c o n c o r r e r e a g l i a p p a l t i p u b b l i c i e p i ù p r e c i s a m e n t e p e r i l r i l a s c i o p e r l e a u t o r i z z a z i o n i r e g i o n a l i p r e v i s t e d a l d e c r e t o 9J-S/82:- t a l i a u t o r i z z a z i o n i e r a n o r e l a t i v e

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at ta r a c c o l t a e t r a s p o r l o d e g l i RSU. l o non e b b i p r o b l e m i a r i l a s c i a r e t a l e a t t e s t a t o pe r ch é , in f o n d o , non mi c o s t a v a nul la e in q u e l m o m e n t o s i t r a t t a v a u n i c a m e n t e d i r i l a s c i a r e una d o c u m e n t a z i o n e f o r m a l e , che non n e c e s s a r i a m e n t e s i s a r e b b e t r a s f o r m a t a in un r e a l e r a p p o r t o c o m m e r c i a l e . Di f a t t o , in s e g u i t o , io n on ho l a v o r a t o d i r e t t a m e n t e con la E C O C A M P A N I A p e r c h é a n ch e q u a n d o q u e s t a d i t t a c u r a v a i l t r a s p o r t o e d i l c o n f e r i m e n t o di r i f i ut i in m ie d i s c a r i c h e , in r e a l t à l o f a c e v a c o m e a p p a l t a t r i c e d i E n t i p u b b l i c i , c o m e p e r e s e m p i o il C o m un e di G r i c i g n a n o , c on ì q u a l i io m a n t e n e v o il r a p p o r t o e c o n o m i c o d i r e t t o , a n c h e se i i c o n f e r i m e n t o v e n i v a r e a l i z z a t o d a l l a E C O C A M P A N I A . In s e g u i t o c o n i l F E R R A R O vi s o n o s t a t i r a p p o r t i s o p r a t t u t t o q u a n d o g l i O R S I s i p o s e r o c o m e o b i e t t i v o d i e n t r a r e n e l s e t t o r e d e i r i f i u t i e d i p r o v a r e a c o n t r a s t a r e la f o r z a i m p r e n d i t o r i a l e d e l l ' E C O C A M P A N I A . In p a r t i c o l a r e q u a n d o f u r e a l i z z a t a la s o c i e t à m i s t a E C O 4 f u e s p r e s s a m e n t e r i c h i e s t o a N i c o l a F E R R A R O d i non p a r t e c i p a r e a l l a g ara , p r o p r i o p e r c o n s e n t i r e c h e e s s a f o s s e a g g i u d i c a t a d a g l i O R S I . R i c o r d o , i ti p a r t i c o l a r e , un i n c o n t r o t ra m e , B e r n a r d o C I R I L L O e N i c o l a F E R R A R O n eI q u a l e g l i r a p p r e s e n t a m m o l a v o l o n t à d ì A n i e l l o B I D O G N E T T I c h e i l F E R R A R O n o n i n t r a l c i a s s e q u e s t a o p e r a z i o n e , che d o v e v a c o n d u r r e a l l a i n d i v i d u a z i o n e , q u a l e p a r t e p r i v a t a , d e l l a F L OR A MB I EN T E d e g l i ORSI. In r e a l t à F E C O C A M P A N I A a l l ' e p o c a e r a l ' un ic a i m p r e s a che a v e v a le c a p a c i t à i m p r e n d i t o r i a l i p e r p o t e r d i v e n i r e "il b r a c c i o , o p e r a t i v o " p e r la r a c c o l t a e d il c o n f e r i m e n t o d e i r i f i u t i ne i c o m u n i a p p a r t e n e n t i al c o n s o r z i o C a s e r t a 4 e q u i nd i p e r p o t e r "f a r f u o r i " - i m p r e n d i t o r i a l m e n t e p a r l a n d o - l ' E C O C A M P A N I A , e r a n e c e s s a r i o un i n t e r v e n t o c h e a l l o n t a n a s s e d a l l a g a r a i l FERR A RO. Il F E R R A R O Ni co l a , p e r la v e r i t à , non a v e v a un g r a n d i s s i m o i n t e r e s s e p e r la v i c e n d a a n ch e p e r c h é a v e v a g i à a l cu ne c o m m e s s e in a l t r e l o c a l i t à d e l l a r e g i o n e e in r e l a z i o n e a d a l t r i c o n s o r z i e p e r f i n o f u o r i Re g io ne . Il s uo u n i c o i n t e r e s s e , che p e r a l t r o m a n i f e s t ò e s p i ¡ d i a m e n t e , era q u e l l o dì m a n t e n e r e il p r e s t i g i o d e l l a s u a a z i e nd a . F o r s e suo f r a t e l l o Luigi , d i r e t t a m e n t e i m p a r e n t a t o con g l i S C H I A V O N E . e r a m e n o p r o p e n s o a l a s c i a r e c a m p o l i b e r o a g l i ORSI, m a p r e v a l s e ! ' i n d i c a z i o n e d i N i c o l a F E R R A R O che i n t e s e a c c o n t e n t a r e le r i c h i e s t e d e l l a f a m i g l i a B I D O G N E T T I . R i c or d o , c o m u n q u e , che in una r i u n io n e c h e a v e m m o p r e s s o l a s e d e d e l l ' E C O C A M P ANIA, e d a l l a q u a l e d o v e v a p a r t e c i p a r e GUI DA Luigi , c he p o i non venne , i l FERRA RO N i c o l a r a p p r e s e n t ò l a n e c e s s i t à d i non e s a g e r a r e n e l l a a l t e r a z i o n e d e l l a g a r a , c h i e d e n d o g l i a d d i r i t t u r a d i n o n p a r t e c i p a r e . In p a r t i c o l a r e n on v o l e v a a c c e n d e r e i l s o s p e t t o n e g l i i n v e s t i g a t o r i , n on p r e n d e n d o p e r nul la p a r t e a l l a g a ra . La s u a m a n c a l a p a r t e c i p a z i o n e , v i s t a la c a p a c i t à i m p r e n d i t o r i a l e d e l l a E C O C A M P A N I A p o t e v a i n f a t t i d e s t a r e l e g i t t i m a m e n t e s o s p e t t i : p e r t a n t o s i c o n c o r d ò che e g l i a v r e b b e p a r t e c i p a t o a l l a g a r a , m a a s s i c u r ò t u t t a v i a c h e con uno s t r a t a g e m m a - c o m e p e r e s e m p i o q ue l l o di p r e s e n t a r e un d o c u m e n t o n o n in r e g o l a - a v r e b b e in o gn i c as o o t t e n u t o l ’e s c l u s i o n e d e l l a s u a d i t t a e che c o m u n q u e non a v r e b b e p r e s e n t a t o a l c un r i c or so . Di f a t t i , la g a r a a n d ò c o m e p r e v i s t o a nc h e p e r c h é a d i c h i a r a r e l ' e s c l u s i o n e d e l l ' E C O C A M P A NIA d o v e v a n o e s s e r e il P r e s i d e n t e V A LE N T E e ¡ ' a r c h i t e t t o DI B I A S O c h e e r ano a c o n o s c e n z a d e l l ' o p e r a z i o n e c o m p l e s s i v a e d e i n o s t r i a c c o r d i c o n

A D R : - P e r l a v e r i t à non f u c h i e s t a d a l F E R R A R O a l c u n a c o n t r o p a r l i l a p e r q u e s t o p a s s o i nd i e t r o , s a l v o una g e n e r i c a p r o m e s s a d i t r a n q u i l l i t à n e l l ’e s e c u z i o n e d e i s u o i a p p a l t i n e g l i a l t r i C o n s o r z i n o n c h é d i v a l u t a r e , p e r i l f u t u r o , l a s u a p a r t e c i p a z i o n e a d a l t r e f r u t t u o s e i n i z i a t i v e .A D R : - P e r q u a n t o a t t i e n e a l s e t t o r e d e i r i f iu t i , i o non s o n o a c o n o s c e n z a di u l t e r i o r i r a p p o r t i t r a i l F ER R AR O e l a c r i mi n a l i t à . V i c e v e r s a p o s s o a f f e r m a r e c o n c e r t e z z a c h e i r a p p o r t i t r a F ER R AR O N i c o l a e G UI DA L u i g i s i e r a n o f a t t i n e l l ' u l t i m o p e r i o d o a s s a i s t r e t t i f i n o a i m o m e n t o in cui i l G UI DA f u p o i a r r e s t a t o ... o m i s s i s ...

Di estremo interesse anche il verbale del l ’1.7.08 i cui stralci di interesse per il procedimento verranno richiamati in seguito, ma che, comunque, complessivamente ricostruisce un generale spaccato, per quanto era a sua conoscenza, dei rapporti trapo l it ix.a-i m p r e n d i t o r i a e - c amo r r a.-------------- ------------------ ----------- -----------— - ------Del rapporto tra Ferraro e Guida, che a dire del Vassallo rimaneva intenso sino al l 'arresto del Guida, il Vassallo in data 15.7.08, r iferiva anche un particolare che, per come in effett i andarono le cose, non solo ri sul ta riscontrato come accadimento “ storico” in generale, ma si rivela anche plaus ibi le nella sua interezza per come

FE RR AR O .

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riferito dal collaboratore. Vassallo, invero, faceva riferimento ad una s ituazione che si era ver if icata nel 2006: egli aveva denunziato i fratelli Luigi e Vincenzo Carobene e Guida Luigi - si tenga sempre presente la dicotomia di cui sopra si è detto - ed aveva letto su un quotidiano locale del casertano la notizia di un imprenditore, di cui comunque non si faceva il nome, che aveva presentato una denunzia il cui contenuto, nelTarticolo di stampa, veniva riportato in modo abbastanza dettagliato; Vassallo, r iconoscendosi in quell ’ imprenditore e temendo ritorsioni, aveva parlato con un avvocato rappresentandogli di essere addiri t tura disponibile a ritrattare la denunzia; il legale lo aveva rassicurato dicendogli che Guida aveva iniziato a rendere dichiarazioni alla Autori tà Giudiziaria e che avrebbe iniziato a collaborare e, dunque, non era necessario fare alcunché.

O MISSISInvece , p e r q u a n t o r i g u a r d a i l Gui da , m i d i s s e d i non p r e o c c u p a r m i p e r c h è i l G u i d a s l a v a p e r i n i z i a r e a c o l l a b o r a r e con la g i u s t i z i a e a v e v a g i à f a l l o a l c u ne d i c h i a r a z i o n i a l l a A G . : in o g n i c a s o mi s c o n s i g l i ò d ì r i l r a i l a r e p e r non a v e r e p r o b l e m i e che, in s e d e di c o n t r o e s a m e , mi a v r e b b e a i ut al o.In o r d i n e a l p e n t i m e n t o de l G u i d a s o che lo s t e s s o non s i è p i ù p e n t i t o .A p p e n a a r r e s t a t o non p e r c e p i v a p i ù lo s t i p e n d i o né a l t r i a i u t i d a l p a r t e d e l c lan e q u i n d i si t r o v ò in d i f f i c o l t à e f e c e d e l l e d i c h i a r a z i o n i a c c u s a t o r i e .In p a r t i c o l a r e , i l D i T e l i a An t on i o , mi d i s s e c h e i l G u i d a a v e v a f a t t o d e l l e d i c h i a r a z i o n i a c c u s a t o r i e e d a v e v a i n t e n z i o n e d i a n d a r e o l t r e a c c u s a n d o i l M i n i s t r o M a s t e l l a e N i c o l a Fe rra ro .M i d i s s e a n c h e c h e i t G u i d a e r a s t a t o r i p r e s o d u r a n t e la l a t i t a n z a d a una t e l e c a m e r a c he s i t r o v a v a p r e s s o g l i u f f i c i d e l l a R e g i o n e C a m p a n i a a S a n t a L u c i a o p r e s s o i l C e n t r o D i r e z i o n a l e m e n t r e s ì d i r i g e v a p r e s s o l ’u f f i c i o d i N i c o l a F e r r a r o .I l N i c o l a F e r r a r o p e r b l o c c a r e i l p e n t i m e n t o d e l G u i d a g l i m a n d ò c i n q u a n t a m i l a e u r o c o m e m i d i s s e i l D i T e l i a A n t o n i o .Il G u i d a n on s i p e n t i p i ù .Q u a l c h e v o l t a mi s o n o i n c o n t r a t o c on i l G u i d a L u i g i d u r a n t e la s u a l a t i t a n z a n e g l i u f f i c i d e l l 'E c o c a m p a n i a d ì T ev e r o l a .

In q u e l l e o c c a s i o n i F e r r a r o N i c o l a e F e r r a r o L u i g i t a l v o l t a i n t r a t t e n e v a n o me e C i r i l l o B e r n a r d o , p o i a r r i v a v a i l G u i d a e l o r o s i a l l o n t a n a v a n o , m e n t r e io p a r l a v o con i l G u i d a d i q u e s t i o n i d i cui h o g i à r i f e r i to .

La circostanza del cd. falso pentimento di Guida ovvero il fatto che nel 2006 si era ad un certo punto di ffusa la notizia che questi poteva iniziare a collaborare corrisponde ad un fatto realmente verificatosi . In effetti Guida (siamo nel la seconda metà del 2006) si trovava in stato di detenzione per estorsioni in danno di Emini. Sono state, in precedenza, richiamate per sintesi le narrazioni che Emini nel2006 e 2007 aveva reso n e l l ’ambito dei proc.pen. 13245/05 e 46383/06 Pm (stralcio dal 38067/06PM), quale persona offesa di reato, aveva reso di quei fatti e di come avesse fatto, già a quel momento, un accenno alla vicenda P1P, dichiarando di essere disponibile, a richiesta della AG, a rendere poi specifiche dichiarazioni su quei fatti molto complessi.Guida, quale indagato nelTambi to dei procedimenti sopra indicati , chiese di essere ascoltato dal Pm per spiegare la vicenda del le estorsioni in danno di Emini; cosa che fece nel corso di un interrogatorio reso al PM in data 10.10.06, a]la,presenza— - del— suo difensore di~ fiducia " di allora, avv. Michele Santonastaso, In queU’interrogatorio (cfr. copia degli atti del proc.pen. 13245/05 e 46383/06 Pm - stralcio dal 38067/06PM - confluiti in proc. 24002/08 allegato in faldone 1 anche per le sit Emini del 2006 e del 2007) Guida intendeva spiegare i limiti del suo coinvolgimento nelle estorsioni in danno di Emini; nella sostanza Guida voleva

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rappresentare che la imposizione della originaria tangente estorsiva ad Emini non era a lui r iconducibile e che lui era intervenuto, per conto dei b idognett iani , per capire come Pezzella Francesco o tabaccar aveva gestito la estorsione Emini.Guida iniziava a rendere, quindi, uno spaccato generale delle estorsioni ad Emini che involgeva anche soggetti quali Cristofaro e Santagata su cui Emini nelle prime escussioni non si era soffermato (lo avrebbe fatto in quelle immedia tamente successive del 2007 rispondendo proprio su tutti i contenuti de l l ' in t er rogator io di Guida del l ’ottobre 2006), ma soprattutto arricchiva la vicenda contes tualizzandola nelTambi to delle sue attività di ingerenza nelle scelte amminstrative del Comune di Lusciano nella assegnazione dei grandi appalti pubblici. Riferiva dei suoi rapporti con Santoro Alfonso, presso la cui gioielleria in Lusciano incontrava l 'assessore Salernitano Vincenzo (entrambi odierni coindagati); dei suoi rapport i con il capo d e i rU T C di Lusciano, Costanzo Gennaro e con altro tecnico comunale , Santoro Nicola (anche questi due odierni coindagati); riferiva di come, essendo in corso la predisposizione del piano PIP, avesse manifestato a quei tecnici ed amministratori pubblici la volontà di far assegnare que l l ’appalto ad impendi tore di suo gradimento che ri teneva di individuare in Emini, sia perché imprendi tore g ià in contatti con i bidognettiani per il lungo pregresso rapporto estrosivo sia perché imprenditore in grado di realizzare un simile progetto. Di di tale volontà di par te camorrist ica Guida aveva informato Emini che, a suo dire, non si era sot t rat to ma che aveva cercato di ridurre l’importo della somma che il clan, a mezzo di Guida, pretendeva non solo come tangente ordinaria ma come sovrapprezzo per averlo prescelto per la aggiudicazione.Guida proseguiva riferendo che, ad un certo punto, era stato avvicinato da un imprenditore de l l ’agro aversano di cui, non intendeva in quella sede fare il nome, che gli aveva proposto, per ottenere la aggiudicazione dei lavori PIP, una percentuale di guadagno maggiore di quella che era stata concordata con Emini; Guida, dunque, aveva “brigato” presso il Comune di Lusciano per far al lontanare Costanzo, molto legato ad Emini, dalTUfficio tecnico, cosa che gli r iusciva; così come gli riusciva anche di non far assegnare quel l ’appalto ad Emini.Guida riferiva di non voler fare i nomi né della di tta prescelta, né dei poli tici luscianesi at traverso i quali aveva fatto allontanare Costanzo, di non volere ri feri re se la ditta prescel ta dal clan fosse risultata aggiudicataria o meno; ribadiva solo di essere certamente riuscito a non far assegnare l 'appalto ad Emini.Pur avendo delineato uno scenario di ingerenza criminale sugli pubblici appalt i luscianesi e di totale asservimento della politica ai voleri della cr iminal i tà organizzata, Guida non aveva fatto alcun nome.Nel successivo interrogatorio del 21.12.06 che pure veniva fissato su sua richiesta, Guida sulla vicenda Pip, mutando attegiamento, rifiutava di parlare avendo necessità di una pausa di riflessione e riservandosi di richiedere un nuovo interrogatorio. In effetti Guida non avrebbe più parlato sino al l ’avvio della sua collaborazione intrapresa tre anni più tardi, nel settembre del 2009.L’episodio, dunque, riscontra certamente la ci rcostanza che, come detto da Vassallo, si era diffusa la voce che Guida volesse collaborare (non era una “voce" perché Guida aveva effett ivamento iniziato a rappresentare qualcosa che sino_a

_qued-momen-tOj-per—la-vieend^-PiPT-notr-era-anCora' emerso}; pUfusibile~che Guidadal l ’arresto nel 2005 si fosse sentito abbandonato dai “casalesi” (riferiva nel l ’interrogatorio de l l ’ottobre 2006 di aver incontrato in carcere Paolo Di Grazia e di essersi lamentato di come i casalesi si erano comportati con lui e nelTinterrogatorio del 18.9.09 riferiva effett ivamente di aver avuto in quel periodo

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difficol tà economiche che poi '‘furono risolte”); plausibile che, per la portata delle dichiarazioni che avrebbe reso dopo - che infatti per ie vicende PIP avrebbero invest ito il figlio di Bidognetti ma anche Ferraro Nicola e Cesaro Luigi - non avesse, al l ’epoca, ritenuti maturi i tempi per una sua collaborazione, cosa che r iferiva al Pm, sempre nell’interrogatorio del dicembre 2006, anche a proposito delle vicende Orsi (“ non me la sento in questo momento dì r ispondere perché dovre i raccontare delle vicende che non sono pronto a raccontare per non esporre me e i miei fa m il ia r i '*); plausibile, per quello che su questo episodio del “falso pent imento” di Guida si aggiungerà in seguito, che qualcuno, anche propr io il Ferraro, avesse ritenuto di poter, in qualche modo, “calmare” e rassicurare Guida.

Ul t ima annotazione sulle dichiarazioni del Vassallo del 15,7.08 concerne il r iferimento finale a Cirillo Bernardo, cugino diretto di Francesco Bidognet ti , che appare del tutto coerente con il ruolo del Cirillo quale consigliere del clan nel set tore delle opere edili e dunque degli appalti , per la sua specifica competenza tecnica in materia essendo titolare di impresa edile, per come in seguito si vedrà propr io sulla vicenda Pip.

Tornando al rapporto tra Ferraro e Bidognetti e richiamando le considerazioni espresse sulla contrapposizione tra gli Orsi e Ferraro si riportano le dichiarazioni rese da un protagonista diretto di tale situazione: Orsi Sergio al PM in data 15.7.08.

Quant o a g l i i n c o n t r i con e s p o n e n t i d e l t a c r i m i n a l i t à o r g a n i z z a t a , r a p p r e s e n t o in v i a p r e l i m i n a r e c he v i so n o s t a t i c o n t i n u a t i v i p a g a m e n t i a l g r u p p o B1 D O G N ETTI, n e l p e r i o d o in cui a v e v a m o ¡ ’a f f i d am en t o p e r C a s t e Vol turno , p e r 1 0 . 0 0 0 e ur o o p p u r e 10 m i l i o n i d i l i r e mens i l i .Fu mio f r a t e l l o Mi che le , c o m e e b b e a r i f e r i r m i , a p r o m e t t e r e q u e s t o v e r s a m e n t o a l f i g l i o d i B I D O G N E T T I Fr anc e sc o , l ' u n i c o c h e a l l ’e p o c a e r a l i be ro , Non r i c o r d o s e s i t r a t t a s s e di R a f f a e l e o A n i e l l o ; non r i c o r d o n e p p u r e s e f o s s e l a t i t a n t e : f u p e r a l t r o d i l ì a p o c o a rr e s t a t o .L ' i n c o n t r o s i e b b e in un p e r i o d o c he c r e d o s i a s u c c e s s i v o a l ta i n d i z i o n e d e i b a n d o di g a r a da p a r t e d e l C o n s o r z i o o d u r a n t e l ' e s p l e t a m e n t o d e l l a g a r a e M i c he l e , p e r q u e l che mi d i s s e , f u p r e l e v a t o da MI EL E M a s s i m i l i a n o i l q u a l e g l i c o n s i g l i ò d i r e c a r s i d a q u e s t i p e r c h è v o l e v a p a r l a r g l i , p e r e v i t a r e q u a l c o s a di s p i a c e v o l e .Ho a v u t o m o d o d i i n c o n t r a r e io s t e s s o , in p r e c e d e n z a i l MIELE, p r e s e n t a t o m i da mi o

f r a t e l l o M i c h e l e , i l q ua l e mi f e c e c o n o s c e r e V A S S AL L O G a e t a n o d a l q u a l e p o t e v a m o c o m p r a r e d e g l i a u t o - c o m p a t t a t o r i , a v e n d o in a n i m o d i r i d u r r e la s ua a t t i v i t à .S e p p i s o l o in q u e l s e c o n d o i n c o n t r o c he e r a p a r e n t e d i B I D O G N E T T I o s u o a m i c o .A D R : ho s a p u t o che MI ELE e r a l e g a t o a B I D O G N E T T I , t r a m i t e mio f r a t e l l o M i c h e l e , s o l o in un s e c o n d o m o m e n t o o d u r a n t e la g a r a o d o p o l a p u b b l i c a z i o n e .N o n o s t a n t e M I EL E f o s s e di C a s a l e io non s a p e v o c h i f o s s e né p r e s i i n f o r m a z i o n i s u l suo cont o .P r e n d o a t t o c he io e b b i a d i n c o n t r a r e MI EL E p r i m a d e l l ' a g g i u d i c a z i o n e d e l l a g a r a . Io - a n z i M i c h e l e - g l i d i s s e che e r a v a m o i n t e r e s s a t i a c o m p e t e r e ne l m o d o d e i r i f i u t i e g l i c h i e d e m m o d i i n d i c a r c i q u a l c u n o c he p o t e s s e v e n d e r c i i l r a m o d ' a z i e n d a o le a t t r e z z a t u r e .S a r ò p i ù p r e c i s o ne l c o r s o d i a l t r i i n t e r r o g a t o r i .F a c c i o p r e s e n t e , c o m e g i à d i c h i a r a t o p r e c e d e n t e m e n t e . in a l t r i i n t e r r o g a t o r i , che mi r i v o l s i a F E RRA RO N i c o l a , s a p e n d o d e i suoi. l e g a m i - c ù n - l a —pal i t - i ca- e - l a - c a m o r r a - r - in— p a r t i c o l a r e c o n i c a s a l es i , v o l e n d o s i g n i f i c a r e t u t t e l e f a m i g l i e che o p e r a n o a casa t e , c o m p r e s o i B i d o g n e t t i , c h i e d e n d o g l i s e v o l e s s e e n t r a r e in s o c i e t à c on me, in v i s t a d e l l ' a g g i u d i c a z i o n e de l i a g a r a , a n c h e p e r p r e v e n i r e s u e e v e n t u a l i r i t o r s i o n i , e s s e n d o il m i o c o n c o r r e n t e p r i n c i p a l e .

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A l l ' e s i t o d e l l ’incont ro , io s l e s s o g l i d i s s i che p r e f e r i v o e v i t a r e d ì e n t r a r e c o n l u ì in so c i e t à p e r c h é q u e s t i i n t e n d e v a a s s u m e r e la g e s t i o n e d e l l a s o c i e t à s t e s s a e a v r e b b e r i d o t t o l a mìa p a r t e c i p a z i o n e in un r u o l o c o m p r i m a r i o .Vi f u anche, d a p a r t e sua, una m e z z a m i n a cc i a , c o m e ho g i à d i c h i a r a t o in p a s s a t o .Era c h i a r o c h e ques t i , b e n c h é la g a r a non f o s s e a n c o r a s t a t a s v o l t a , g i à s a p e v a d e l l e m ie p o s s i b i l i t à d i a g g i u d i c a z i o n e , f o n d a t e s u i r a p p o r t i con VA LENTE d i cu i ho g i à r i f e r i t o . D o p o q u e s t ' e p i s o d i o vi è s t a t o l ' i n c o n t r o t ra mì o f r a t e l l o M i c h e l e e d il f i g l i o d i B I DOG N E T T I , di cui ho g i à r i f e r i t o ; f u un i n c o n t r o r i c h i e s t o d a MIELE.Mi che le f u , a suo di re , m i n a c c i a t o e p e r q u e s t o p r o m i s e c iò che Bl D O G N ETTI r i c e v e v a dal FERRA R O s t e s so , n e l l ' i p o t e s i in cui f o s s e s t a t o l ’a g g i u d i c a t a r i o d e l l a g ar a .S e g u i r o n o a l t r i s u c c e s s i v i i ncon t r i , c i r c a 5 o 6, con e s p o n e n t i d e l g r u p p o Bl D O G N E T T i , in a l cu ni d e i q u a l i p a r t e c i p a i a n c h e io.

Come anticipato la centralità del ruolo di Ferraro nella interlocuzione poli tica- camorra-imprendi toria si rinveniva propria nella sua capacità di incidenza nel le vicende dei territorio del l ’hinterland casertano ed in particolare, oltre che su Lusciano, come si vedrà, anche su Villa Literno e Castelvolturno. In tal senso riferiranno sia Di Caterino Emilio che Guida Luigi.In particolare Di Caterino Emilio, esponente di rilievo del clan fino alla rot tura intervenuta con Setola Giuseppe che assumeva la reggenza nella primavera del 2008 (con qu el l ’approccio stragista che ne connoterà drammaticamente le sce lte e le azioni) dichiarava il 20.10.08, evidenziando ancora una volta la poliedrici tà del Ferraro

... o m ì s s i s ... N e l l a f o t o nr. 7 r i c o n o s c o S e b a s t i a n o F e r r a r o , s o g g e t t o m o l t o l e g a t o a l clan S c h i a v a n e e d in p a r t i c o l a r e a N i c o l a S c h i a v o n e . So che s i t r a t t a d i un i m p r e n d i t o r e di C a s a l d i P r i n c i p e ... o m ì s s i s ...L 'uff icio d a a t t o che l a f o t o nr. 7 r i t r a e F e r r a r o S e b a s t i a n oN e l l a f o t o nr. 19 r i c o n o s c o L u i g i F e r r a r o , f r a t e l l o d i N i c o l a c h e r i c o n o s c o n e l l a f o t o nr . 20. Si t r a t t a d i due i m p r e n d i t o r i i m p e g n a t i n e l s e t t o r e d e l l o s m a l t i m e n t o d e i r i f i ut i . H o I n c o n t r a t o n e l c o r s o d e l 2 0 0 2 N i c o l a F E R R A R O i n u n a a b i t a z i o n e d i t a l e z i A n t o n i o o f u m a t o i n L u s c i a n o d o v e c o s t u i s i v e d e v a c o n G U I D A L ui g i . L ’i n c o n t r o e r a f i n a l i z z a t o a r a g g i u n g e r e a c c o r d i p e r f a r s u b e n t r a r e i F E R R A R O n e l l a g e s t i o n e d e l l a r a c c o l t a d e l l ' i m m o n d i z i a a C a s t e l Vo l t ur no a l l a f a m i g l i a Or s i . A q u e s t o i n c o n t r o e r a p r e s e n t e anche ... o m i s s i s ... c h e a c c o m p a g n a v a N i c o l a F E R R A R O ,A . D . R . - ... o m i s s i s i ... è un d i p e n d e n t e d e l c o m u ne di C a s t e l Vo l tur no , a m i c o d i A n t o n i o S ca l zo n e , g i à s i n d a c o d i C a s t e l V o l tur no e a v e v a i l c o m p i t o d i f o r n i r e i n d i c a z i o n i t e c n i c h e a l F e r r a r o e a l G u i d a L u i g i a f f i n c h è s i r e a l i z z a s s e i l l o r o p r o g e t t o . A l l a r i u n i o n e e r a p r e s e n t e ... o mi s s i s . . . i l q u a l e a v e v a a n c h e i l c o m p i t o d i r i p o r t a r e l e i n d i c a z i o n i a l s i n d a c o A n t o n i o S C A L Z O N E .Le f o t o nrr. 19 e 20 r i t r a g g o n o F E R R A R O L u i g i e F E R R A R O Ni co l a.A . D . R . - N e l l ' a n n o 2 0 0 6 d o p o l a m i a s c a r c e r a z i o n e a v v e n u t a i l i 8 . 0 5 . 2 0 0 6 h o i n c o n t r a t o i n s i e m e a C i r i l l o A l e s s a n d r o e a M a c c a r i e l l o R a f f a e l e , L u i g i F e r r a r o in un b a r s u l l a s t r a d a che p o r t a d a C a s a l e a Vi l l a L ì t er no , di f r o n t e a C o r v i n o Mo t or . In q u e s t o i n c o n t r o c h i e d e m m o a L ui g i F e r r a r o d i i n t e r c e d e r e n e i c o n f r o n t i d e l f r a t e l l o N i c o l a c h e in q u e l m o m e n t o e s s e n d o un I m p o r t a n t e e s p o n e n t e d e l p a r t i t o d i F o r z a I t a l i a n o n p o t e v a m o i n c o n t r a r e a p e r t a m e n t e , a f f i n c h è i l c u g i n o d i R a f f a e l e M a c c a r i e l l o , a n o m e a n c h ’e g l i R a f f a e l e e c h e a b i t a a d A v e r s a , s i a g g i u d i c a s s e u n g r o s s o a p p a l t o p e r l a p a v i m e n t a z i o n e s t r a d a t e d a v a n t i a l C o m u n e d i V i l l a L i t e r n o . N i c o l a F E R R A R O . i n f a t t i , e r a m o t t o l e e a t o a l s i n d a c o d i Vi l l a L i t e r n o , FA B O Z Z I E n r i c o . „ e-jq-uindL^era-in-sr-ado,- p e r - q u a n t o - a n o s t r a

~ “ c o n o s c e n z a , d i i n c i d e r e ne l l a a g g i u d i c a z i o n e d i q u e s t o a p p a l t o d e l v a l o r e d i c i r c a un m i l i o ne d i e u r o . La t r a t t a t i v a h a v i s to , p oi . s u c c e s s i v i i n co n t r i n e i q u a l i L ui g i F e r r a r o ha d a t o la d i s p o n i b i l i t à p e r f a r v i n c e r e q u e s t o a p p a l t o a l l a p e r s o n a d a n o i i n d i c a t a . C i h a de t to , q u i n d i , d i r e c a p i t a r g l i l a b u s t a con l ' i n d i c a z i o n e d e l n o m i n a t i v o d e l l a d i t t a r a s s i c u r a n d o c i che non ci s a r e b b e r o s t a t i p r o b l e m i . H o s a p u t o , s u c c e s s i v a m e n t e , c h e

Page 37: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 37 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

e ffe t t ivam en te l ’appalto era stato aee iud ica to alla perso na da noi indicata e che i la vo r i poi sono s ta t i e f fe t t ivam en te svolti.A . D . R . - Non so q u a l i f o s s e r o , in p a r t i c o l a r e , i r a p p o r t i d i F e r r a r o N i c o l a con i l S e t o l a . M i r i s u l t a s o l o c h e n e l l ’a p r i l e d e l 2 0 0 8 , in o c c a s i o n e de! m i o p r i m o i n c o n t r o c o n i l S E T O L A , p r i m a c h e i n i z i a s s e r o t u t t i g l i o m i c i d i c h e h a n n o v i s to c o i n v o l t i S e t o l a e d i l s u o g r u p p o , c h i e s e a d A L F I E R O M a s s i m o d i p r o c u r a r g l i un i n c o n t r o c o n N i c o l a F e r r a r o t r a m i t e una p e r s o n a che io r i c o n o s c o n e l l a f o t o nr. -13 e che so c h i a m a r s i Ar t uro .L ' u f f i c i o d a a t t o c he l a f o t o n r . 43 r i t r a r e M a s s a r o A r t ur o . C o s t u i s o e s s e r e p a r e n t e di A l e s s a n d r o C i r i l l o e q u i n d i v i c i n o a l g r u p p o B i d o g n e i t ì o l t r e a d e s s e r e c o n o s c e n t e d e i f r a t e l l i Fe r ra r o .

Precisando ancora il 27.10.08... o m i s s i s ... A . D. R . : P e r q u a n t o r i g u a r d a i r a p p o r t i t r a i l m io c lan e l a p o l i t i c a p o s s o d i r l e che uno d e i p u n t i d i c o n t a t t o p i ù i m p o r t a n t i e r a c o s t i t u i t o d a l l ' a f f a r e d e l l a r a c c o l t a d e l l a s p a z z a t u r a . Q u a n d o io e n t r a i ne l c l an g l i a p p a l t i in q u e s t i o n e n e l l a z o n a d e l t a d o m i s i a n a , C a s t e l v o l t u r n o , M o n d r a g o n e e S e s s a A u r u nc a , e r a n o d i p e r t i n e n z a d e i f r a t e l l i O r s i c h e e r a n o s t a t i a p p o g g i a t i da! m i o c l a n f i n o a q u e l m o m e n t o . S u c c e s s e p o i . n o n s o p e r q u a l e r ag i one , c he i l r a p p o r t o d e i f r a t e l l i O r s i e d il n o s t r o c l an s i i n c r i n ò p e r c u i f u c h i a r o c h e g l i Or s i d o v e v a n o a n d a r s e n e e d a l l o r o p o s t o d o v e v a n o s u b e n t r a r e le d i t t e d e i

f r a t e l l i F e r r a r o , N i c o l a e L ui g i . Ho r i f e r i t o ne l d e t t a g l i o a l suo c o l l e g a M o r e s c a l ’i n c o n t r o a cui ho p r e s e n z i a t o f r a G U I DA L u i g i e N i c o l a F E R R AR O p r e s s o l ' a b i t a z i o n e di z ì o A n t o n i o o “F u m a t o R i b a d i s c o che a t a l e i n c o n t r o e r a p r e s e n t e a n c h e ... o m i s s i s ... i l s i n d a c o A n t o n i o S c a l z o n e d i C a s t e l v o l t u r n o d a una p a r t e , e i l c l a n e 1 F e r r a r o d a l l ' a l t ra . P r e c i s o c he q u e s t o i n c o n t r o d a l “ F o r n a r o " v e n n e p r e p a r a t o da me e N i c o l a A l f i e r o ò C a p r i n o , i n p a r t i c o l a r e io e N i c o l a A l f i e r o c i r e c a m m o a C a s t e l v o l t u r n o ... o m i s s i s ... in q u e s t o c a s o s ì m i s e a d i s p o s i z i o n e p e r f a r e a v e r e a N i c o l a C a p r i n o e a m e un i n c o n t r o con i l s i n d a c o d i C a s t e l v o l t u r n o , t a l e S c a l z o n e A n to n io . In p a r i ¡ c o l a r e o m i s s i s ..., non a p p e n a a r r i v a m m o e non a p p e n a g l i e s p o n e m m o i l p r o b l e m a , o v v e r o c h e d o v e v a m o a v v i c i n a r e i l s i n d a c o p e r p a r l a r g l i d e l l ’a f f a r e d e l l a r a c c o l t a d e l l a s p a z z a t u r a , ci d i s s e c h e a v r e b b e i m m e d i a t a m e n t e c h i a m a t o i l f r a t e l l o d e l s i n d a c o c h e e r a un s u o b u o n a mi co . C o s ì a vvenne , e d il f r a t e l l o d e l s i n d a c o d o p o p o c h i mi nu t i s i p r e s e n t ò s u l l a c o n c e s s i o n a r i a . Non r i c o r d o i l nome d i q u e s t a p e r s o n a ma s i t r a t t a di un u omo , a l l ' e p o c a , di c i r c a 4 0 anni , a l t o e m a g r o c o n c a p e l l i d i c o l o r e s cur o . N i c o l a A l f i e r o c h i e s e a l f r a t e l l o d e l s i n d a c o un i n c o n t r o f r a il s i n d a c o s t e s s o e G u i d a Luigi , a l l ' e p o c a l a t i t a n t e . I n i z i a l m e n t e i l f r a t e l l o o p p o s e q u a l c h e r e s i s t e n z a n e l s e ns o che. p u r d i c e n d o il s i n d a c o e r a a d i s p o s i z i o n e p e r q u a l s i a s i cos a , a v e v a d i f f i c o l t à a d i n c o n t r a r e un l a t i t a n t e t enu t o c o n t o de l l a s u a p o s i z i o n e . N i c o l a A l f i e r o p e r ò i n s i s t e t t e d i c e n d o che G u i d a v o l e v a p a r l a r e d i r e t t a m e n t e c o n il s i n d a c o . C i c o n g e d a m m o c on i l f r a t e l l o d e l s i n d a c o c o n l ’i n t e s a c he c i a v r e b b e f a t t o s a p e r e q u a n t o p r i m a n o t i z i e d e l f r a t e l l o , l o non ho a s s i s t i t o a l l ’i n c o n t r o t ra G u i d a L u i g i e i l s i n d a c o S c a l z o n e n è m i è s t a t o d e t t o s e lo s t e s s o s i è v e r i f i c a t o o meno. C o n o s c e n d o G u i d a c he è m o t t o i n s i s t e n t e , r i t en g o c h e a l l a f i n e s i a r i u s c i t o a d i n c o n t r a r s i con S c a l z o n e A n t on i o . In s e g u i t o , p r e s s o l ' a b i t a z i o n e d e l " F u rn a r o " , vi f u r o n o p i ù i n co n t r i t ra G u i d a Luig i . L u i g i F er r a r o , N i c o l a F e r r a r o , ...o m i s s i s ........... f a c e v a p a r t e d e l l ’a m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e , non so s e c o m e d i r i g e n t e ,

f u n z i o n a r i o o a d d i r i t t u r a a s s e s s o r e . C e r t o è c he s i t r a t t a v a d i p e r s o n a d i f i d u c i a d i ... o m i s s i s ... d e l l o s t e s s o S i n da c o . P e r q u a n t o m i è s t a t o d e t t o , t u t t i q u e s t i i n c o n t r i a c a s a d e l “f u r n a r o ” s e r v i v a n o p e r m e t t e r e a l p u n t o la m i g l i o r e s t r a t e g i a p e r e s t r o m e t t e r e g l i O r s i e f a r e n t r a r e i F e r r a r o n e l l a g e s t i o n e d e l l a r a c c o l t a d e i r i f i u t i . In p a r t i c o l a r e G U I D A L u i g i e N i c o l a A L F I E R O m i s p i e g a v a n o c h e N i c o l a F E R R A R O a v e v a s u g g e r i t o d i f a r r e d ì g e r e d a l l ’a m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e d i C a s t e l v o l t u r n o d e l l e r e l a z i o n i n e g a t i v e s u l l e m o d a l i t à d i r a c c o l t a d e i r i f i u t i d a p a r t e d e g l i O R S I . I n s a m m a l ' a m m i s t r a z i o n e d i C a s t e l v o l t u r n o d o v e v a d i r e c he i r i f i u t i v e n i v a n o r a c c o l t i p o c o e m a l e . C i ò a v r e b b e c o n s e n t i t o d i s c i o g l i e r e i l c o n t r a t t o c o n s i i O r s i f a c e n d o g l i s u b e n t r a r e i-

■ FÉ RR A- ROT~~o m i ss ìs~7. —

Ancora il 29.10.08A D.R. Non sono in condizioni di fornire dettagli in ordine alla operazione relativa al P1P di LUSCIANO perché pur avendo assistilo a taluni incontri tra

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Atti Parlamentari - 38 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N ico la FER R A RO , G U ID A L u ig i e a lc u n i e s p o n e n t i d e l l 'a m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e di L U S C IA M O . so n a r im a s to a i m arg in i , e non s o n o s ta to c o in v o l to n e l l a d is c u ss io n e . Una p r i m a r iu n io n e a l la q u a le ho a s s i s t i t o è a v v e n u ta p r e s s o ¡ ’a b i ta z io n e d i T o n ino o ' F itnaro, o s s ia O LIV A A n to n io c o m e la S. V, mi r i c o r d a . A q ues ta r iu n io n e p r e s e r o p a r te N ic o la F E R R A R O , N ic o la A L T I E R O e G U ID A L u ig i ,10 s a p e v o che b is o g n a v a p a r la r e d e l l ' a r e a r e la t i v a a l P IP d i L U S C IA N O e c h e il F E R R A R O av eva in te re s s e a q u e s ta in i z ia t i v a im p r e n d i to r ia le ed a ve v a c h i e s t o p e r ta n to d i p a r la r e co n il G UID A. In s e g u i to v i so n o s t a t i u l t e r io r i i n c o n t r i la citi c o n v o c a z io n e a v v e n iv a n e l s e g u e n te m od o: il G U ID A mi f a c e v a g iu n g e r e un b ig l ie t to - a t t ra v e r s o lo S P E N U S O che e ra il su o a u t i s ta - con s o p r a s c r i t t o "F u rg o n e In r e a l tà era un l in g u a g g io c a m u f fa to p e r in d ic a r e "F u co n e ”, c h e è il so p r a n n o m e d e l F E R R A R O . A l t r i in c o n t r i so no a v v e n u t i p r e s s o ... o m is s i s ..., il qua le è s e m p re s ta lo a d i s p o s iz io n e d e l c la n ed ha a n c h e te n u to la c a s s a d e ! c la n B ID O G N E T T I . A l t r i in co n tr i so n o a v v e n u t i p r e s s o ! ' a b i ta z io n e d i ... o m is s i s ... c h e a v eva ra p p o r t i con la g iu n ta c o m u n a le . In q u e l la r iu n io n e r ic o rd o ch e i l G U ID A e l 'A L F I E R O s i in c o n t ra ro n o con ... o m is s i s ... s in d a c o d i L u sc ian o . I r a p p o r t i t ra GUID A L u ig i e i l F E R R A R O so n o n a t i a t t r a v e r s o N ic o la A L F I E R O c h e è un p a r e n te d e l F E R R A R O . Come ho r i f e r i to in a l t r i in te r r o g a to r i , ta l i r a p p o r t i s o n o in i z ia t i p r o p r io in re la z io n e a l la v ic e n d a d e l la r a c c o l ta d e i r i f iu t i , n e l la q u a le il F E R R R A R O v o le v a s u b e n t ra re a g l i ORSI. I l F E R R A R O c h e io s a p p ia h a r a p p o r t i con i l c la n Z A G A R I A , S C R I A V O N E , I O V I N E e p o i ha a v u to r a p p o r t i a n c h e c o n n o i b id o g n e t t i a n ì . S o ch e i ¡a vo r i n e l l a z o n a P IP d i L U S C I A N O d o v e v a n o e s s e r e r e a l i z z a t i da E M IN 1 . N o n so p r e c i s a m e n te il F E R R A R O c h e c o sa c h i e s e a l G U ID A .

Il 3.12.08 effettuando riconoscimento fotografico dichiarava

R i c o n o s c o la f o t o n ° 2 9 in N i c o l a F E R R A R O d i C a s a l e , d e t t o F u c o n e s i m e t t e v a a d i s p o s i z i o n e d e i c l a n de i c a s a l e s i S C H I A V O N E e B I D O G N E T T I e ne ho g i à p r e c e d e n t e m e n t e p a r l a t o ; L 'U f f i c i o d à a t t o che la f o t o n° 2 9 r a f f i g u r a F E R R A R O N i c o l a nato i l 2 3 . 0 6 . 19 6 / ;

E precisando ancora il 19.12.08 sulla zona di Villa Literno, ma in genere sul le modalità attraverso cui il clan si garant iva il controllo degli amministratori locali e così quello degli appalti.

La S.V. mi c h i e d e s e io s i a a c o n o s c e n z a d e l l ' e p i s o d i o r e l a t i v o a l l a c o n s e g n a d i una t e s t a di m a i a l e m o z z a t a a l S i n d a c o d i V i l l a L i t e r n o FA B O Z Z I E n r i c o . E f f e t t i v a m e n t e s o n o a c o n o s c e n z a d i q u e s t o e p i s o d i o p e r c h é ne s o n o uno d e g l i i d e a t o r i . Q u e s t a t e s t a d i m a i a l e

f u r e c a p i t a t a a s c o p o i n t i m i d a t o r i o p e r c h é H c l an “ B i d o g n e t t i " v o l e v a i n c o n t r a r e i l S i n d a c o i n r e l a z i o n e a d a l c u n i a p p a l t i c h e d o v e v a n o e s s e r e a g g i u d i c a t i in Vi l l a L i t e r n o .11 S i n d a c o a l l a r i c h i e s t a s o p r a t t u t t o d i A l e s s a n d o C I R I L L O " de t t o o s e r g e n t e ’’ d i i n c o n t r a r l o a v e v a f a t t o s a p e r e d i e s s e r e d i s p o n i b i l e p e r l e r i c h i e s t e che i l c l a n a v e s s e v o l u t o f a r g l i m a d i non v o l e r i n c o n t r a r e n es s un o . Q u e s t o , a l m e n o , f u q u a n t o c i a v e v a r i f e r i t o F E R R A R O L u i g i , d e t t o “f u c o n e ”, q u a l e e m i s s a r i o d e i S i n d a c o d i V i l l a L i t e r n o . Q u e s t a r i s p o s t a d e t t e f a s t i d i o a n o i d e l c lan, non ci s p i e g a v a m o i n f a t t i p e r c h è m a i i l S i n d a c o non c i v o l e s s e i n c o n t ra r e , D e c i d e m m o p e r t a n t o io. C I R I L L O A l e s s a n d r o , A L F I E R O M a s s i m o , LETIZIA G i o va n n i , LETIZIA Fr anc o , d i s p e d i r e q u e s t a t e s t a d i s u i n o ai S i n d a c o . Ta le o p e r a z i o n e f u p o i m a t e r i a l m e n t e e s e g u i t a da D I BONA M e t e l l o e G R A S S/ A Luig i . Non s o di re , c o m e la S. V. mi chi ede , s e a s e g u i t o d i t a l e m i n a c c i a s i a n o

- s tat i - inv i at - i -dehragaj TÌ~dt ~casa t e~pni Ts o t iñ~baf~ove i / ' S i n d a c o e r a s o l i t o p r e n d e r e il c a f f è p e r d i r g l i d i p r e s e n t a r s i a C a s a l e m a non p o s s o e s c l u d e r l o . A d o g n i m o d o una i m m e d i a t a v e r i f i c a d e l t a d i s p o n i b i l i t à de l S i n d a c o è in p a r t e a m ia c o n o s c e n z a p e r l ' e p i s o d i o r e l a t i v o a l l ’a t t r i b u z i o n e di un a p p a l t o ... o m i s s i s ....D e v o d i r e c he s o n o a c o n o s c e n z a d e l f a t t o che il S i n d a c o F A B O Z Z i a s e g u i t o d e l l a r i c e z i o n e d e l l a t e s t a d i m a i a l e m o z z a t a i m m e d i a t a m e n t e s i m o b i l i t ò e a t t r a v e r s o

fi ■ _~ * 3 2

t

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Atti Parlamentari - 39 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

F ER R ARO Lui gi " F u c o n e ” e M A S S A R O Ar t u ro c he s e non e r r o è i l s uo a u t i s t a , f e c e s a p e r e a d A l e s s a n d r o C I R I L L O c h e a n c h e in r e l a z i o n e a i s u c c e s s i v i a p p a l t i p r e s s o i l C omune d i Vi l la L i i e r n o e g l i s a r e b b e s t a i o a d i s p o s i z i o n e de l c lan " B i d o g n e t t i ". i l t r a m i t e p e r q u e s t e c o m u n i c a z i o n i f u N i c o l a F E R R A R O , a n c h ' e g l i d e t t o “f u c o n e ”, f r a t e l l o d i Lui gi . S o c h e vi f u un i n c o n t r o t r a N i c o l a F E R R A R O e d A l e s s a n d r o C I R I L L O p r e s s o li ’a b i t a z i o n e d i F E R R A R O o ve i l C I R I L L O f u c o n d o t t o d a l l o s t e s s o A r t u r o M A S S A R O . Il C I R I L LO a s e g u i t o di q u e s t ’i n c o n t r o mi d i s s e che d o v e t t e a b b a s s a r s i ne l l a m a c c h i n a p e r non f a r s i v e d e r e e che una v o l t a e f f e t t u a t o i l c o l l o q u i o N i c o l a F E R R A R O z ì i g a r a n t ì c h e i l S i n d a c o era a d i s p o s i z i o n e p e r i l c l a n “B i d o g n e t t i ”in r e l a z i o n e ad u l t e r i o r i a p p a l t i , ... o m i s s i s ......... La S. V. mi ch i e d e se io a b b i a a v u t om odo di v e r i f i c a r e q u e s t a d i s p o n i b i l i t à o f fe r t a d a l s i n d a c o F AB O Z ZI E n r i c o a l c l a n B i d o g n e t t i a t t r a v e r s o il c o l l o q u i o a v v e n u t o t ra N i c o l a F E R R A R O e C I R I L L O A l e s s a n d r o . Le r i s p o n d o che in r e a l t à p o c o d o p o q u e l l ’i n c o n t r o f u s c a r c e r a t o U CC I ER O V i n c e n z o e dio p e r s i un p o ’ i c o n t a t t i con l e a t t i v i t à che si s v o l g e v a n o in Vi l la L i t e r no . Vi f u a n z i c ome ho g i à d i c h i a r a t o una s p e c i e d i a c c o r d o t r a C I R I L L O A l e s s a n d r o p e r i l c l an " b i d o g n e t t i ” e U C C 1 ER O Vi nc e nz o d e l c l an " U c c i e r o ” a s e g u i t o de l q u a l e f u r o n o l o r o due, con l ' a i u t o di P a s q u a l i n o C o s c i a f i n a , o s s i a C I R I L L O F r a n c e s c o , l e a t t i v i t à e s t o r s i v e nel Pa e se . P o s s o s o l o d i re c he r i s c o n t r a i una n o t e v o l e d i m i n u z i o n e d e l l ' a f f l u s s o d i d e n a ro c h e p r o v e n i v a d a l l e e s t o r s i o n e d i Vi l la L i t e r n o r i s p e t t o a l p e r i o d o p r e c e d e n t e q ua nd o io g e s t i v o q u e s t a a t t i v i t à . P e r d a r e u n ’i d e a m e n t r e in g e n e r e io r a c i m o l a v o 4 0 ­4 5 . 0 0 0 , 0 0 e u r o m e n s i l i a s e g u i t o d i q u e s t o a c c o r d o t r a C I R I L L O e U C C ! E R O a r r i v a v a n o a C a s a l e n on p i ù d i 8 - 9 . 0 0 0 , 0 0 e ur o , e r a e v i d e n t e p e r t a n t o c he i due s i f o s s e r o m e s s i d ’a c c o r d o e " r u b a v a n o " s u l l a q u o t a d e l l e e s t o r s i o n i s p e t t a n t i a C a s a l e . C o m e ho g i à r i f e r i t o f u a nc h e p e r q u e s t o che p o i ne l l u g l i o 2 0 0 7 t e n t a i d i u c c i d e r e U C C I E RO Vincenzo. In e f fe t t i v i f u un a l t r o a p p a l t o che r i u s c i i a g e s t i r e p r i m a d i q u e s t a v i c e n d a e

D e v o p r e c i s a r e che no i c o m e a l s o l i t o i n t e r e s s a m m o L u i g i F E R R A R O d e t t o F u c o n e i l q u al e s i r e c ò a l C o m u n e p e r c e r c a r e d i f a r a g g i u d i c a r e q u e s t o a p p a l t o a! c o g n a t o d e l LETIZIA e f u p r o p r i o i l FE RR AR O , d i r i t o r n o d a g l i u f f i c i C o m u n a l i a d i n f o r m a r c i che l ’a p p a l t o e r a s t a t o

La S.V. mi chiede se io sia a conoscenza delle modalità con cui fu attribuito l appalto ... omissis ...La S. V. mi f a n o t a r e c he t u t t a l a g e s t i o n e di q u e s t a v i c e n d a dà p e r s c o n t a t o c h e il C o m un e a t t r i b u i s s e l ’a p p a l t o a chi f o s s e s t a t o i n d i v i d u a t o da i g r u p p i c a m o r r ì s t i c i . E f f e t t i v a m e n t e n o i a v e v a m o la c e r t e z z a che c i ò s a r e b b e a c c a d u t o p e r c h é i l n o s t r o i n t e r l o c u t o r e e ra N i c o l a F E R R A R O i l q u a l e a v e v a g a r a n t i t o a B e r n a r d o C I R I L L O che s a r e b b e s t a t o a g g i u d i c a t o l ' a p p a l t o a q u e l l ' i m p r e n d i t o r e c he n oi a v e v a m o s e g n a l a t o . R i c o r d o a n z i che v i f u p r o p r i o un i n c o n t r o t ra B e r n a r d o C I R I L L O e F E R R A R O N i c o l a il cui c o n t e n u t o mi è s t a l o r a c c o n t a t o d a l l o s t e s s o B e r n a r d o C I R I L L O d u r a n t e il q u a l e i l C I RI LL O c h i e s e a l F E R R A R O d i f a r e in m o d o da f a v o r i r e l ' i m p r e s a ... o m i s s i s ...Il FERRARO, per come mi riferì Bernardo CIRILLO, d isse che lu i era amico dei B ID O G N E T T I, tli Z A G A R IA , di IO V IN E e che si trovava tra l ’incu d in e ed il m artello e che non spettava a lu i qu ind i ind iv iduare ch i dovesse aggiud icars i l ’appalto. Visto che g li era s la to indicato ... omissis ... se non fo s se in te rve n u ta una diversa ind ica z ion e da parte nostra l ’appalto sarebbe stato a ttr ibuito a ta le impresa. Non so dire se il Nicola F ER R A RO avesse garantito a l S ind aco di Villa L iterno una som ma di danaro p e r l ’a ttr ibu z ion e d e l l ’appalto p e rch é i rapporti che in terven iva no tra Nicola F E R R A R O il Sindaco di Villa L iterno ed i l clan non erano a m e noti.... o m i s s i s ...

A del ineare più compiutamente quei. rap.portp__d.i _&cambi.a poJilicOjLcamor.risticcMra- Ferraro e Guida che è io sfondo su cui si innesta poi la vicenda PIP ed il coinvolgimento di Cesaro Luigi, è certamente Guida Luigi detto o ’drink, napoletano e dunque “straniero" in territorio casalese, appartenente al gruppo di Bardellino, reggente del clan per scelta di Bidognetti tra il 2001 ed il 2004, in un momento storico di grossa sofferenza per la fazione bidognettiana; momento che si

o m i s s i s

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ha la sensazione di cogliere, dalla lettura compless iva di tutte le d ichiarazioni acquiste neH'ambi to di questo procedimento, in qualche passaggio ove non del tutto indiscussa ed indiscutibile appare la capacità di controllo totale dei loro territori da parte dei bidognettiani. Mentre appare ad avviso della scr ivente che Guida - che da settembre del 2009 avviava, questa volta veramente, un serio percorso collaborativo - avesse sviluppato, nel periodo in cui era reggente di zona del clan bidognettiano, una progettuali tà “ in grande” .Guida ammette senza reticenze le proprie responsabi li tà e non sembra r i sparmiarsi nel ricordare e descrivere la molteplicità di azioni di pressione, ri torsione, accordo sugli (e con gli) amministratori pubblici e le att ività più strettamente es tors ive cui, nel lasso di tempo sopra indicato, si è dedicato; praticamente non vi è v icenda di cui egli parli che non lo vede direttamente coinvol to e come tale passibi le di consegunze penali (è ovviamente coindagato per i capi 2,3 e 4 della rubrica).Ciò che si vuole evidenziare è che, almeno per quanto nella disponibil ità di questo Giudice, non può ritenersi che Guida abbia cercato comode scappatoie per r idimensionare le proprie responsabilità, ma che abbia inoltre att into con il suo dictum in modo ’'omogeneo”, senza favorire o sfavorire nessuno, il l ivello imprenditoriale, quello politico e quello più strettamente criminale di propr ia appartenenza camorristica. Sul punto ci si l imita a considerare che non ha avuto remore a chiamare in correità (ed è un chiamante in correità diretto) Bidognetti Francesco ed i figli, Cirillo bernardo, nipote di Bidognetti , nonché Nicola Ferraro e Cesaro Luigi, figure di imprenditore/poli t ico (anche quando la impresa familiare non gli sia formalmente riferibile come nel caso di Cesaro Luigi) che non possono che costituire, per la criminali tà organizzata, l ’interlocutore perfetto cui rapportarsi r iducendo i piani di confronto ed i rischi.

Guida Luigi in un primo interrogatorio del 10.9.09 delinea in sintesi, ne l l ’ambito dei rapporti illeciti avuti con i polìtici, quelli intercorso con Ferraro Nicola

... o m i s s i s ... Ho a v u t o r a p p o r t i i l l e c i t i con a l c u n i p o l i t i c i :a L U S C I A N O p e r il PIP e p e r a l t r i a p p a l t i , con ... N i c o l a F E R R A R O di C a s a l di P r i nc i p e , ... con q u e s t i u l t im i ho f a t t o i n c o n t r i p i ù d i una v o l t a ; s ì t r a t t a d i p e r s o n e d i Sani ' Ant imo; la d i s c u s s i o n e e r a r e l a t i v a ... o m i s s i s ... , con l ' i n t e r m e d i a z i o n e d e l F E RR ARO;

... o m i s s i s ...Ho a v u t o r a p p o r t i p r i m a con i f r a t e l l i ORSI e p o i c o n N i c o l a F E R R A R O p e r l a q u e s t i o n e d e l l a r a c c o l t a d e i r i f i ut i a CA STE L V O L T U R N O e d a n c h e d i q u e s t o e p i s o d i o - m o l t o c o m p l e s s o - p o t r ò r i f e r i r e c on m a g g i o r e p r e c i s i o n e .

A VILLA L / T E R N O ho a v u t o r a p p o r t i ... p e r i l t r a m i t e di FERRA RO N i c o l a . Le v i c e n d e e r a n o r e l a t i v e a l l a g e s t i o n e d e l l e e c o - b a l l e n o n c h é a i r i f iu t i o r g a n i c i , g e s t i t i da due i m p r e n d i t o r i , p a d r e e f i g l i o che s o n o s t a t i a r r e s t a t i e d ho i n c o n t r a t o a n c h e in c a r c e r e . In q u e s t o m o m e n t o mi s f u g g o n o / nomi .

Come già evidenziato in precedenti passaggi le vicende di Castelvol turno e Villa Literno sono conflui te in altri procedimentiSpeci ficazioni _s u ! xapp_or to_c on Jp_er r a ro larejndjerà_il_24.9. 0 9_(-i.passaggi_r-e 1 a-ti v i-a 1- - —PIP saranno omissat i e ripresi in seguito)

La S.V. mi c h i e d e d i r i p r e n d e r e a n a r r a r e g l i i n c o n t r i d a me a v u t i c on E M I N l F r a n c es c o .C o m e ho g i à a n t i c i p a t o ne l p r e c e d e n t e i n t e r r o g a t o r i o io ho i n c o n t r a t o v a r i e v o l t e

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l ' i m p r e n d i t o r e E M I N l m a n o n s e m p r e p e r d i s c u t e r e d e l i ' a f f a r e l e g a t o a l l a c o s t r u z i o n e d e g l i a l l o g g i a L u s c i a n o ... o m i s s i s ...La v i c e n d a e b b e p o i un r a d i c a l e c a m b i a m e n t o q u a n d o a d un c e r t o p u n t o f u i c o n t a t t a t o d a N i c o l a F E R R A R O d e t t o “f u c o n e " .ADR: d e v o d i r e c he N i c o l a FERRA RO la p r i m a v o l t a l o a v e v o c o n o s c i u t o in o c c a s i o n e di un i n c o n t r o che e b b i con l ui a C a s a l d i P r ì n c i p e a c a s a d i E m i l i o D i C A T E R I N O a l l a p r e s e n z a d i A L T I E R O N i c o l a c he mi f i s s ò l ’a p p u n t a m e n t o . F o r s e e r a p r e s e n t e a n c h e B e rn a r d o CI RI LLO. D o v e v a m o d i s c u t e r e d e l p a g a m e n t o d a p a r t e d i N i c o l a F E R R A R O di 20 m i l i o n i d i l i re che, a n n u a l me n t e , a F e r r a g o s t o , e g l i d o v e v a a l c l a n p e r un a p p a l t o n e l se t t o r e d e l l a r a c c o l t a d e i r i f iu t i , in m a t e r i a di d e p u r a z i o n e d e l l e a c q u e ne l t e r r i t o r i o i r a C a s t e l v o l t u r n o e M o n d r a g o n e , che e r a d e v o l u t o a l l a c o m p e t e n z a t e r r i t o r i a l e d e l c l a n B1DOGNETT! . Il F E R R A R O a v e v a p a g a t o q u e l l a r a t a a l l a f a m ì g l i a S C H I A V O N E p e r cu i io vo l l i i n c o n t r a r l o p e r un c h ia r i m e n t o . D e v o s p i e g a r m i meg l i o . I s o l d i s p e t t a v a n o a n o i e d e r ano d e s t i n a t i a l c l a n B I D O G N E T T l m a il F E R R A R O l i a v e v a d a t i m a t e r i a l m e n t e , p e r

f a r c e l i c o n s e g n a r e , a d e s p o n e n t i de l c l an S C H I A V O N E in q u a n t o e g l i a v e v a c o n t a t t i d i r e t t i e f r e q u e n t a z i o n e con g l i SCHIA V O N E . a n z i p e r c o m e ho c a p i t o p o i ne l t e m p o , i l F E R R A R O e r a u n i m p r e n d i t o r e c he f a c e v a d i r e t t a m e n t e r i f e r i m e n t o a g l i S C H I A V O N E t a n t o c h e , p e r e s e m p i o , C I R I L L O B e r n a r d o m i a m m o n i v a d ì s t a r e a t t e n t o n e i m i e i r a p p o r t i c o n lu i , p r o p r i o p e r la s u a m i l i t a n z a c o n l a f a m i g l i a S C H I A V O N E . T o r n a n d o ai 2 0 m i l i o n i di l i r e i l F E R R A R O mi d i s s e c he - n a t ur a i / n e n i e - n on v o l e v a p a g a r l i n u o v a m e n t e p e r cui ci s a l u t a m m o con l ' i n t e s a che s a r e m m o s t a t i n o i a c e r c a r e d i r e c u p e r a r l i p r e s s o g l i S CH I AV O N E . S e p p i , c o m u n q u e , che N i c o l a F E R R A R O e r a un i m p r e n d i t o r e n e i s e t t o r e p e r l a r a c c o l t a d e i r i f i u t i u r b a n i c h e g e s t i v a q u e s t o s e r v i z i o i n un a s e r i e d i C o m u n i c o n t r o l l a t i d a l c l a n S C H I A V O N E e d e r a , in p r a t i c a , l ' o m o l o g o d e i

f r a t e l l i O R S I c h e , p a r a l l e l a m e n t e , g e s t i v a n o q u e s t i s e r v i z i n e i c o m u n i c o n t r o l l a t i d a l l a f a m i g l i a B I D O G N E T T L II m i o r a p p o r t o c on N i c o l a F E R R A R O n e! t e m p o s ì è a n d a t o via v ia i n t e n s i f i c a n d o e s i è c a r a t t e r i z z a l o p e r n u m e r o s i i n c o n t r i r e l a t i v i a d u e i m p o r t a n t i v i c e n d e : q u e l l a r e l a t i v a a l l ’a f f i d a m e n t o d e i s e r v i z i p e r l a r a c c o l t a r i f i u t i de! C o m un e d i C a s t e l v o l t u r n o che io d e c i s i di a f f i d a r g l i su s u a p r o p o s t a q u a n d o s i g u a s t a r o n o i r a p p o r t i con i f r a t e l l i ORSI e, a p p un t o , in r e l a z i o n e a l l a v i c e n d a d e l P I P d i Lusc iano .................... O M I S S I S

Nel successivo interrogatorio del 28.9.09 Guida rendeva dichiarazioni in ordine alla vicenda PIP che si rit iene opportuno omettere in questa sede per r iprenderle invece nel paragrafo dedicato a tali fatti; proseguiva poi andando ulteriormente a specificare i suoi rapporti con Ferraro, spiegando cosa era accaduto con i fratelli Orsi e cosa era accaduto nella sua interlocuzione con Ferraro su Villa Literno che coinvolgeva il sindaco Fabozzi.

O M I S S I S

A D R : L a S.V. mi c h i e d e d i m e g l i o d e s c r ì v e r e i r a p p o r t i c on N i c o l a FE RRARO. Ho c o n o s c i u t o c o m e h o g i à r i f e r i t o N i c o l a FERRA RO in o c c a s i o n e d i una e s t o r s i o n e d i 2 0 m i l i o n i d e l l a q u a l e ho g i à r i f e r i t o nel p r e c e d e n t e i n t e r r o g a t o r i o , s i t r a t t a d e l l a v i c e n d a in cui i l F E R R A R O ci r i f e r ì c h e a v e v a g i à c o n s e g n a t o la c i f r a che d o v e v a a no i p e r v e n i r e a d a l c u n i a p p a r t e n e n t i a l c l a n S C H I A VO N E, C o m e ho de t to , a v e m m o u na r i u n i o n e a l l a q u a l e p r e s e r o p a r t e o l t r e a me, N i c o l a F E RR A RO , N i c o l a A L F ! E R O , D I C A T E R I N O E m i l i o e f o r s e B e r n a r d o C I RI LL O. In s e g u i l o ho a v u t o r a p p o r t i p e r n u m e r o s i a l t r e v i c e n d e f r a l e q u a l i a d e s s o r i c o r d o :------l a q u e s t i o n e di C A S T E L V O L T U R N O r e l a t i v a m e n t e a l ’ a p p a l l o p e r ì r i f i u t i q u a n d o e^gli ----- m r e h i e s e - d r e s t r o u r e i n r e g/ i~ORSI~qffre7Tdònu u na ~s om ma m a g g i o r e d i q u e l l a v e r s a t a

d a g l i O R S I s t e s s i ;- l a g a r a r e l a t i v a a l l a r a c c o l t a de i r i f i u t i a C a s t e l l a m m a r e e c h e p o i non fu a t t r i b u i t a

al F E R R A R O a l m o m e n t o c he e g l i s t e s o mi i n f o r m ò c he l e F o r z e d e l l ' O r d i n e e r a n o a c o n o s c e n z a d e l n o s t r o p r o g e t t o . Mi r i c o r d o che in q u e l p e r i o d o , infat t i , io e b b i

*35 / # . *»■

r; i

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Atti Parlamentari - 42 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

al cun i r a p p o r t i con e s p o n e n t i d e l c l an D ' A L E S S A N D R O a t t r a v e r s o SI M O N E L L I d i F r i g n a n o p r e s s o la c u i a b i t a z i o n e c i i n c o n t r a m m o c on q u e s t e p e r s o n e ;

- la v i c e n d a r e l a t i v a a l la r a c c o l t a d e i r i f iu t i su S e s s a A u r u n c a o C e l l o l e in c u i f a v o r i m m o N i c o l a F E R R AR O a t t r a v e r s o l ' i n t e r m e d i a z i o n e d i N i c o l a A L F I E R O d e t t o'o C aprino che fe ce da tramite con il clan locale;

- i no l t re r i c o r d o l a v i c e n d a r e l a t i v a a l PIP d i A r i a n o in cu i s o t t o p o s i a N i c o l a F ER R AR O l ' i n t e r o i n c a r t a m e n t o c he mi e r a s t a t o f a t t o p e r v e n i r e da un a s s e s s o r e r e g i o n a l e , a t t r a v e r s o un c o n o s c e n t e d i S. A n t i m o dì ... o m i s s i s ... ;

- la v i c e n d a r e l a t i v a a i l a v o r i e f f e t t u a t i a Vi l la L i t e r n o p e r l a q u a l e a v e m m o r a p p o r t i , a t t r a v e r s o il F E R R A R O ... o m i s s i s ...

■ la v i c e n d a r e l a t i v a l a d i s c a r i c a di S. Ma r i a C. V., v i c e n d a di cui mi s o n o o c c u p a t o s u r i c h i e s t a d i N i c o l a F ER R AR O p e r v e r i f i c a r e l a p o s s i b i l i t à di f a r r e c e d e r e i f r a t e l l i ORSI e a f f i d a r e la d i s c a r i c a a p e r s o n a i n d i c a t a m i d a l F E RR AR O ; r i c o r d o che q u e s t a v i c e n d a s i c o l l o c a d o p o un i m p o r t a n t e e p i s o d i o r e l a t i v o a l l ’a f f i d a m e n t o d e i l a v o r i p e r la r a c c o l t a d e l l a n e t t e z z a u r b a n a a C a s t e l v o l t u r n o ; in p a r t i c o l a r e r i c o r d o c h e a d un c e r t o p u n t o l ' a m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e s t a v a p e r d e l i b e r a r e d e f i n i t i v a m e n t e l ' a f f i d a m e n t o d e l l ' ap p a l t o a g l i O R S I e d io l a s e r a p r e c e d e n t e la f i r m a d e g l i a t t i d i ed i i n c a r i c o a d E mi l i o D I C A TE R I N O di m i n a c c i a r e a l c u n i a s s e s s o r i c o m u n a l i ... o m i s s i s ... ; n e l l a s t e s s a s e r a t a m a n d a i p o i i l D I C A T E R I N O a C a s a l e a m i n a c c i a r e A l f o n s o S C H I A V O N E che e r a i l r e f e r e n t e p o l i t i c o d ì A l l e a n z a n a z i o n a l e a C a s t e l v o l t u r n o ; i n o l t r e d i s s i al D I C A T E R I N O d i f a r m i i n c o n t r a r e con N i c o l a A LF I ER O a l q u a l e a f f i d a i ¡ ' i n c a r i c o dì p a r l a r e ... o m ì s s i s . . . af f i nché o r d i n a s s e r o a l S i n d a c o d i C a s t e l v o l t u r n o d i b l o c c a r e la g a r a . Fu c o s ì c h e l a s a r a f u b l o c c a t a e s u c c e s s i v a m e n t e n o i c i a d o p e r a m m o p e r f a r l a a v e r e a N i c o l a F E R R A R O . Fu d o p o q u es t e v i c e n d e che s i c o l l o c a la q u e s t i o n e d e l l a d i s c a r i c a d i S. M a r i a e r i c o r d o c h e io e b b i un i n c o n t r o a C a s a l u c e in u na a b i t a z i o n e di M I EL E M a s s i m i l i a n o , c on O R S I M i c h e l e e S e r g i o , M a s s i m i l i a n o MIELE e F r a n c e s c o B O R RA T A ne l q u a l e r a p p r e s e n t a m m o a g l i ORSI l ’e s i g e n z a dì t o g l i e r s i d ì m e z zo . P r e n d e m m o s p u n t o d a l f a t t o c h e lo s t e s s o F E RR AR O N i c o l a ci a v e v a f a t t o s a p e r e che v i e r a n o p r o b l e m i p e r la g e s t i o n e d e l l a d i s c a r i c a in p a r t i c o l a con r i f e r i m e n t o a l p e s o d e i r i f i u t i c o n f e r i t i . Io r a p p r e s e n t a i p i ù vo l t e q u e s t a q u e s t i o n e a ORSI, i l P r e s i d e n t e d e l l a d i s c a r i c a , p r e a n n u n c i a n d o c he s a r e b b e r o g i u n t i c o n t r o l l i e, a d d i r i t t u r a , d e i p o s s i b i l i a r r e s t i . C r e d o c h e e l i O R S I c o m i n c i a r o n o a c o m p r e n d e r e c h e d i e t r o d i m e vi f o s s e i l N i c o l a F E R R A R O q u a n d o v i d e r o i l f o g l i o d i c a r ta c h e mi e r a s t a t o c o n s e g n a t o d a l l o s t e s s o N i c o l a F E R R A R O , in cui e ra i n d i c a t o i l n o m i n a t i v o d i c o l u i c he a v r e b b e d o v u t o g e s t i r e l a d i s c a r i c a e che e r a un u o m o d e l l o s t e s o FERRA RO. A d o g n i m o d o g l i O R S I non v o l l e r o t i r a r s i i nd ie t ro . A l l o s c o p o di i n v i a r e un c h i a r o m e s s a g g i o m i n a t o r i o agl i ORSI , d e c i d e m m o a l l o r a di e f f e t t u a r e una d o p p i a i n t i m i d a z i o n e s i a n e i c o n f r o n t i de l P r e s i d e n t e d e l C o n s o r z i o d i M o n d r a g o n e d i nome VA LE NTE c h e in o g n i c a s o e r a c o l l e g a t o a g l i ORSI , s i a ne i c o n f r o n t i d e g l i s t e s s i ORSI q u a n d o s ì s a r e b b e r o r e c a t i d i m a t t i n a p r e s t o p r e s s o la d i s c a r i c a d i S. M a r i a C.V. D e l l ’i n t i m i d a z i o n e a l V A L E N T E s i s a r e b b e r o i n c a r i c a t i un g i o v a n e d i v e n u t o p o i c . d . g . d e l c l a n d i M o n d r a g o n e i n s i e m e a N i c o l a A L F I E R O , m e n t r e n o i c i s a r e m m o o c c u p a t i d i b l o c c a r e g l i O R S I . A v e v a m o d e c i s o d i c o s p a r g e r l i d i b e n z i n a m a s e n z a o v v i a m e n t e d a r e f u o c o a l c o m b u s t i b i l e a l t o s c o p o d i f a r g l i c a p i r e c h e s e n on a v e s s e r o c e d u t o p o t e v a n o e s s e r e u cc ì s i . In u n a d e l l e o c c a s i o n i s u c c e s s i v e a q u e s t a p r o p o s t a f a t t a a u l ì O R S I d i r e c e d e r e d a l l ’a m m i n i s t r a z i o n e d e l l a d i s c a r i c a d i S. M a r i a CV. i n c u i i n c o n t r a i i l N i c o l a F E R R A R O . l o i n f o r m a i d e l l e r e s i s t e n z e d e e l i O RS I . I n t e n e r e n o i c i i n c o n t r a v a m o p r e s s o l ’u f f i c i o d i . . . o m i s s i s .. . e d in q u e s t a s e d e l u i m i d i s s e d i u c c i d e r l i p r o p r i o ; q u a n d o e l i f e c i n o t a r e c h e q u e s t o o m i c i d i o a v r e b b e p r o c u r a t o u n c e r to a l l a r m e s o c i a l e , l u ì m i r i s p o s e c h e a v r e m m o p o t u t o a n c h e f a r l i s c o m p a r i r e . M i d i s s e p r e c i s a m e n t e la f r a s e : “a t e n on m a n c a n o i m o d i , lo s a i c o m e d e v i f a r e ”. D e v o p r e c i s a r e che m e n t re l ' i n t i m i d a z i o n e n e i c o n f r o n t i d i V A LE NTE a n d ò a b uo n

f ine , n o i f a c e m m o d e g l i a p p o s t a m e n t i p e r p r e n d e r e g l i O R S I ma non r i u s c i mmo m a i ~ ud'ìmer~celTartT7~ ' '

... o m i s s i s ...ADR: Success ivam ente io mi incontrai con SCHIAVONE Francesco detto Cicciarielloi ns i e m e a B e r n a r d o C I R I L LO e d un g i o v a n e che f a c e v a da g u a r d i a s p a l l e a C i c c i a r i e l l o ;in q u e l l a s e d e io g l i a c c e n n a i al p r o b l e m a d e l t a d i s c a r i c a dì S. M a r i a C.V. m aS C H I A V O N E p r e s e t e m p o o s s e r v a n d o d i e s s e r e a p p e n a l i s c i lo , d a l c a r c e r e e dunque d ì

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

non c o n o s c e r e la s i t u a z i o n e . T em po d o p o f u r o n o p r o p r i o g l i S C H I A V O N E a d o r g a n i z z a r e un i n c o n t r o t e s o a r i s o l v e r e una v o l t a e p e r t u t t e i l p r o b l e m a . In una r i u n i o n e a C a s a l d ì Pr i nc i pe , in una a b i t a z i o n e n e l p r e s s i d e l l a c a s a d i S C H I A V O N E A l fons o , d i A l l e a n z a N a z i o n a l e ; a l l ' i n c o n t r o f u m m o p r e s e n t i io e B e r n a r d o C I RI LL O, C i c c i a r i e l l o , R U S S O G i u s e p p e d e t t o 'o P ad r i n o , M I S S O G i u s e p p e d e t t o c a r i c a i i e g i o , S C H I A V O N E V i n c e n z o 'o P e t ì l l o e d o v e v a n o p a r t e c i p a r e a n ch e S e r g i o O R S I e N i c o l a F E RR A RO , i q u a l i p e r ò non s i p r e s e n t a r o n o e d a l l o r a g l i S CH I AV ON E , c o g l i e n d o l a p a l l a a l b a l z o , r i n v i a r o n o ogni d e c i s i o n e ; io non so con c e r t e z z a p e r c h é g l i i m p r e n d i t o r i n on v en ne r o , ma r i t e n g o che a l l a f i n e s i a no s t a t i p r o p r i o g l i S C H I A V O N E a non f a r l i p a r t e c i p a r e p e r a v e r e la s c u s a di r i n v i a r e ogni c h i a r i m e n t o , Infa t t i Io s t e s s o C i c c i a r i e l l o mi d i s s e , in un s u c c e s s i v o i nc on t ro , che g l i O RS I v e r s a v a n o a l l o r o c l a n la s o m m a d i 2 0 0 m i l i o n i d i l i r e e che e r a i n u t i l e m i n a c c i a r e q u e s t e p e r s o n e o c a m b i a r e l a “p r e s i d e n z a " d e l l a d i s c a r i c a p e r c h é a n c h e noi, c o m e B I D O G N E T T I , a v r e m o p o t u t o r i c h i e d e r e u na a n a l o g a s o m m a s e n z a c r e a r e conf us i one . C h e i o s a p p i a la v i c e n d a è p o i r i m a s t a in q u e s t i t e r m i n i n e l s e n s o c h e n o i Bl D O G N ETTI n on a b b i a m o r i c a v a t o n u l la d a q u e s t a v i c e n d a . D e v o d i r e , deI r e s t a , c h e a n c h e N i c o l a F E R R A R O , d o p o un p r i m o p e r ì o d o in c u i e r a s t a t o m o l t o p r e s s a n t e , s i a c q u i e t ò p r o b a b i l m e n t e p e r c h é c ’e r a s t a t o l ’i n t e r v e n t o d e s ì iS C H i A V O N E .... o m i s s i s ...ADR: La S. V. mi c h i e d e q u a l i f o s s e r o i r a p p o r t i d i N i c o l a F E R R A R O c o n g l i a m m i n i s t r a t o r i di C a s t e l v o l t u r n o ; d e v o d i s t i n g u e r e d ue f a s i e c i o è q u e l l a r e l a t i v a a l l ' a m m i n i s t r a z i o n e S C A L Z O N E e q u e l l a s u c c e s s i v a r e l a t i v a a l l ' a m m i n i s t r a z i o n e N U Z Z O ; p o s s o d i re c h e i r a p p o r t i d i N i c o l a F E R R A R O c o n l ’a m m i n i s t r a z i o n e S C A L Z O N E s o n o s t a t i f a v o r i t i p r o p r i o da me. . . o m i s s i s ...D i v e r s a m e n t e , d e v o d i r e c h e è s t a t o N i c o l a F E R R A R O a c r e a r e i m i e i c o n t a t t i c o n f a m m i i t i s i r a z i o n e N U Z Z O c o n i l q u a l e II F E R R A R O a v e v a u n o s t r e t t i s s i m o r a p p o r t o . Mi r i c o r d o p e r e s em p io che g i à d u r a n t e la c a m p a g n a e l e t t o r a l e , p o i c h é io c e r c a v o d i s p o n s o r i z z a r e ... o m ì s s i s ..., in p a r t i c o l a r e n e l l a z o n a d i I s c h ì t e l l a , i l F E R R A R O v o l t e i n c o n t r a r m i p r e s s o il r i s t o r a n t e “Le C a s c a t e " u b i c a t o s t i l la s t r a d a c h e d a Vi l l a L ì t e r n o va v e r s o Q u a l i a n o , a l l o r q u a n d o mi d i s s e c he e r a s t a t o i n v i a t o p r o p r i o d al N U Z Z O i l q u al e in q u e l m o m e n t o a t t e n d e v a n o t i z i e m e n t r e e r a a c o l l o q u i o c o n i l s i n d a c o d i V i l l a L ì t e r n o F A B O Z Z I . In s o s t a n z a i l N U Z Z O v o l e v a s a p e r e , t r a m i t e i l F E RR ARO, s e io a v e s s i p r e s o p o s i z i o n i a f a v o r e d e l l a c o a l i z i o n e di S C A L Z O N E m a a q u e s t a d o m a n d a iolo r a s s i c u r a i d i ce n do c h e s t a v o u n ic a m e n t e f a v o r e n d o p e r q u e s t i o n i d i c o n o s c e n z a d i r e t t a ... o m i s s i s ... m a e r o d e l t u t t o i n d i f f e r e n t e a l l ' e s i t o f i n a l e d e l l e e l e z i o n i ; ... o m i s s i s .... D o p o le e l e z io n i , e q u i n d i d o p o la v i t t o r i a d e l s i n d a c o N U Z Z O , e s s e n d o i o f r a l ’a l t r o b e n c o n s a p e v o l e d e g l i o t t im i r a p p o r t i t r a N i c o l a F E R R A R O e L o r e n z o M A R C E L L O nonché , c o m e ha d e t t o , t r a N i c o l a F E R R A R O e d i l S i n d a c o N UZ Z O , m a n d a i a c h i a m a r e i l M A R C E L L O che i n c o n t r a i a c a s a d i ... o m i s s i s ... , l u o g o in c u i a v e v o g i à i n c o n t r a t o a nc h e i l s i n d a c o S C A L Z O N E , p e r a v e r e r a s s i c u r a z i o n i s u i f a t t o che , n o n o s t a n t e i l c a m b i o d i a m m i n i s t r a z i o n e , s a r e b b e a n d a t o in p o r t o l ' a f f a r e n e t t e z z a u r b a na p e r N i c o l a F E R R A R O c o s ì c o m e io a v e v o p r e d i s p o s t o g i à a l l ' e p o c a d e l l ' a m m i n i s t r a z i o n e S C A L Z O N E , e M A R C E L L O mi d i s s e d i non p r e o c c u p a r m i e c he s e la s a r e b b e v i s t a lui e che non c i s a r e b b e r o s t a t i p r o b l e m i . ... o m i s s i s ...ADR: p e r q u a n t o r i g u a r d a i m i e i r a p p o r t i con le a m m i n i s t r a z i o n i d i Vi l l a L i t e r n o d e v o d i re c h e p r i m a de l l e e i e z i o n i d i F A B O Z Z I non ho m a i a v u t o r a p p o r t i d i r e t t i c o n l ' a m m i n i s t r a z i o n e a nc h e se, o v v i a m e n t e , v e n i v a n o r e g o l a r m e n t e f e r m a t i i l a v o r i p u b b l i c i e r i c h i e s t e l e s o m m e e s t o r s i v e a c o s t r u t t o r i e c o m m e r c i a n t i . I n i z i a i a d i n t e r e s s a r m i d e l l a v i c e n d a p o l i t i c a di Vi l la L i t e r n o q u a n d o p o c o p r i m a d e l l e c o n s u l t a z i o n i e l e t t o r a l i d a un l a t o M a s s i m o ¡ OVIN E mi i n f o r m ò c he la f i d a n z a t a e r a i m p a r e n t a t a c o n il c a n d i d a t o S i n d a c o F A BO Z ZI , e d a l l ' a l t r o v i f u un t e n t a t i v o d a p a r t e d i un a l t r o c a n d i d a t o , t a l e .. o m i s s i s ... d e l l a f a z i o n e p o l i t i c a o p p o s t a , di o t t e n e r e i l m io a p p o g g i o . M i r i c o r d o che i n fa t t i i n c o n t r a i q u e s t o ... o mi s s i s . . . p r e s s o l ’a b i t a z i o n e d i S I M O N E L L ì a F r i g n a n o e, p e r l a v e r i t à , a v e v o q ua s i d e c i s o d i a p p o g g i a r l o . S i a m o n e l p e r i o d o in c u i io a v e v o un b uon a p p o r t o c o n N l v o l t r F E R R A R 'G T e q u e s t i , ~che e f à T ~ c o n v i n t o ~ d e l l ’a f f e r m a z i o n e d ì F A B O Z Z I , m i d i s s e di e v i t a r e d i i n p e g n a r m i a f a v o r e d e l l ’u n o o d e l l ’a l t r o c a n d i d a t o p e r c h é t a n t o c h i u n q u e a v r e b b e v i n t o , l ' a m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e a v r e b b e s e m p r e e s e g u i t o i l m i e i o r d i n i . V i n s e l e e l e z i o n i i l F A B O Z Z I e d io r i c o r d o c h e io p r i m o i n c o n t r o c h e e b b i c on l u i f u o r g a n i z z a t o da N i c o l a F E R A R R O c h e a v e v a b u o n i r a p p o r t i c o n i l F A B O Z Z I e s i t e n n e p r o p r i o p r e s s o l ’a b i t a z i o n e d e l N i c o l a F E R R A R O a c a s a l d i

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( ! € # !

Page 44: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 44 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

P r in c i pe . In q u e s t o i n c o n t r o p r e s e la p a r o l a i n i z i a l m e n t e i l F E R R A R O i l q u a l e d i s s e c h e n o n s a r e b b e s t a t o n e c e s s a r i o i n i z i a r e a b l o c c a r e ì l a v o r i p u b b l i c i p e r c h i e d e r e ! ’e s t o r s i o n e p e r c h é g r a z i e a l u i s t e s s o e d a / s i n d a c o e l e t t o , l e g a r e s a r e b b e r o s t a t e p r e p a r a t e in m o d o da c o n s e n t i r e s e m p r e a l c l a n i l p a g a m e n t o d e l l e s o m m e s p e t t a n t i s enz a l ' u s o d i i n t i m i d a z i o n i . Il FABOZZI , p r e n d e n d o a s u a v o l t a l a p a r o l a , s o g g i u n s e che c e r t a m e n t e non ci s a r e b b e r o s t a t i p r o b l e m i p e r c h é e g l i a v e v a t r a t t e n u t o a n c h e l a d e l e g a a i l a v o r i p u b b l i c i e d i no l t re a v r e b b e r o n o m i n a t o in c o m u n e a c c o r d o c on F ER R ARO Ni co la , l ’i n g e g n e r e c a p o d e l l ' u f f i c i o t e c n i c o che. o a v r e b b e p r o c e d u t o a nomi na d i r e t t a d e l l e d i t t e p e r g l i a p p a l t i d i m i n o r e e n t i t à o a v r e b b e t r u c c a t o l e g a r e p e r q ue l l i di a m m o n t a r e m a g g i o r e . P u r t r o p p o r i c o r d o che s u c c e s s i v a m e n t e a q u e s t i a c c o r d i noi c o m e c l a n B I D O G N E T T I f a c e m m o s p e s s o b r u t a f i g u r a p e r c h é e r a n o s t a t i f r a t t a n t o s c a r c e r a t o Ra f f a e l e B I D O G N E T T I e C I R I L L O A l e s s a n d r o d e t t o ‘o S e r g i o i q u a l i s p e s s o si r e c a r o n o o i n v i a r o n o q u a l c u n o a f e r m a r e i l a v o r i d e l l e d i t t e d a l l e q u a l i a v e v a m o g i à r i c e vu t o l e s o m m e e s t o r s i v e n o n o s t a n t e che io r e g o l a r m e n t e l i i n f o r m a s s i d e l l ' a v v e n u t o p a g a m e n t o

Le dichiarazioni di Guida mostrano ancora uno spaccato afferente le a t t ivi tà del Ferraro ed i suoi rapporti con la criminalità casalese e quella cont inua commist ione di interessi tra politica, imprenditoria e camorra che costituisce la “ci fra” di quel lo spaccato. Così, dunque Guida nel verbale del 23.11.09

AD R p r o s e g u e n d o n e l l a r i c o s t r u z i o n e d e i r a p p o r t i c he ho a v u t o ne l t e m p o c o i f r a t e l l i ORSI, c o m e g i à r i f e r i t o una v o l t a s c a r c e r a t o d o p o ¡ ' A g o s t o 2 0 0 1 . d i v e n n i r e g g e n t e p e r il clan B I D O G N E T T I e m a n t e n n i q u e s t o r u o l o s i n o a l io s u c c e s s i v o a r r e s t o d e l 2 0 0 5 .Per r i c o p r i r e q u e s t o m io ruo l o , r i c e v e t t i l e n e c e s s a r i e i n f o r m a z i o n i s u i r a p p o r t i c h e i f r a t e l l i ORSI , S e r g i o e Mi c he le , a v e v a n o t e n u t o con i l c lan . Q u e s t e i n f o r m a z i o n i mi f u r o n o r i f e r i t e d a m o l t i m i e i a f f i l i a t i e r i g u a r d a v a n o p e r lo p i ù e v e n t i a v v e n u t i p r i m a d e l l a m ia s c a r c e r a z i o n e q u a n d o ero d e t e n ut o .P er q u a n t o c o n c e r n e q u e s t i r ap po r t i , i m m e d i a t a m e n t e d o p o l ' a s s u n z i o n e d e l m i o r u o l o , F I OR E TT O G i o su è , B O R RA TA F r a n c es c o , C I R I L L O B e r n a r d o e M I E L E M a s s i m i l i a n o mi d i s s e r o c h e l a s o m m a c he g l i ORSI g a r a n t i v a n o a! c lan, 15 m i l i o n i d i l i r e me n s i l i , e r a n o c e r t a m e n t e i n s u f f i c i e n t i r i s p e t t o a q u e l l o c h e e r a i l c o n t r i b u t o o f f e r t o d a l c l a n e p e r q ue s t e r a g i o n i mi a d o p e r a i p e r i n c o n t r a r l i e r e g o l a r e i c on t i . Q u a n d o mi f u r a p p r e s e n t a l o l e r e l a z i o n i d e i due f r a t e l l i , m i f u e s p l i c i t a m e n t e d e t t o che S e r g i o P O R S I er a “una p e r s o n a d i C O S E N T I N O " con r i f e r i m e n t o aI p o l ì t i c o N i c o l a C O S E N T I N O e c h e e r a a p p o g g i a t o d a l p o l i t i c o ; s i t r a t t a v a , p e r q u e l l o che mi f u e s p o s t o d a l l e p e r s o n e c i ta te , dì u na r e l a z i o n e c o s ì i n t en sa d a e s s e r e "una c o s a s o l a " .Mi d i s s e r o c he c ' era s t a t a la "mano d i C O S E N T I N O a r e t ” p e r f a v o r i r e i f r a t e l l i ORSI . In p r a t i c a r e n d e n d o m i n o t o che v i e r a q u e s t a f o r t e c o p e r t u r a .A s su n s i q u e s t e i n f o r m a z i o n i in un p e r i o d o i m m e d i a t a m e n t e s u c c e s s i v o a l l ’A g o s t o 2 0 0 ì e p r e c e d e n t e a l l 'i n c o n t r o i n t e r c o r s o con e n t r a m b i i f r a t e l l i ORSI p r e s s o l a a b i t a z i o n e d i uno de i d ue , a C a s a l d i P r i nc i p e , i n c o n t r o d i c u i h o g i à p a r l a t o .S e m p r e c o n r i f e r i m e n t o p r i n c i p a l m e n t e al CI RI LLO, FI OR E TT O, B O R R A T O e M I E L E mi f u d e t t o c h e N i c o l a C O S E N T I N O e r a a m i c o d ì B I D O G N E T T I F r a n c e s c o e c h e q u e s t ’u l t i m o l o a v e v a a i u t a t o n e l f a r g l i "fare l a p o l i t i c a " e n e l l e e l e z i o n i , t u t t o c iò in p a s s a t o p r i m a c h e B I D O G N E T T I F r a n c e s c o f o s s e s t a t o d e f i n i t i v a m e n t e a r r e s t a l o , p e r i o d o r i s a l e n t e q u e s t ' u l t i m o a l 1993. In p a r t i c o l a r e f u r o n o F I O R E T T O G i o s u è e C I RI LL O B e r n a r d o a d a r m i q u e s t e s p e c i f i c h e i n f o r ma z i o n i ,A n a l o g h e i n f o r m a z i o n i mi f u r o n o r i f e r i t e d a G a e t a n o CE RC I , m i o c o i m p u t a t o n e l p r o c e s s o c o s i d d e t t o D o m i t i a , i l q u a l e f u n s e d a i n t e r m e d i a r i o t r a m e e C I R I L L O B e r n a r d o n e i n o s t r i r a p p o r t i . G a e t a n o C E RC I g e s t i v a un b a r in D e s t r a V o l t u r n o che e r a v i c i n o a l l u o g o o v e e r o l a t i t a n t e o s s i a a P e s c o p a g a n o . C i ò r e s e a u t o m a t i c o i l f a t t o che mi v e d e s s i p r i n c i p a l m e n t e con C E R C I G ae t a n o , t u t to c iò f i n o a! mi o a r r e s t o d e l 2 0 0 5 . Io s o s t e n e v o ~N1'cì)tà F E R R A R O e p e r ~ q u e s t o e r o i n t e n z i o n a t o a m a n d a r e v i a g l i ORSI d a C a s t e l Vol tur no e t a l e mì o i n t e n d i m e n t o era n o t o a g l i a f f i l i a t i ; in t a l e c o n t e s t i C E R C I G a e t a n o , a n c h e l u i i n f o r m a t o d e l l a c os a , p i ù v o l t e mi f e c e p r e s e n t e che g l i O R S I e r a n o l e g a t i a l l a f a m i g l i a B l D I G N E T T l ; c i r c o s t a n z a che io o v v i a m e n t e g i à s a p e v o e c he e r a n o a n c h e v i c i n i a C O S E N T I N O N i c o l a . C e r t a m e n t e t u t t e q u e s t e i n f o r m a z i o n i i n f l u i r o no s u l l e m i e d e c i s i o n i d i a l l o n t a n a r e g l i ORSI r e n d e n d o m i p i ù cauto .

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Page 45: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 45 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A n c h e C I RI LL O B e r n a rd o , l a p e r s o n a c he c e r t a m e n t e e r a la p i ù i n f o r m a t a d e i r a p p o r t i d e g l i O R S I con la f a m i g l i a B I D O G N E T T I e N i c o l a C O S E N T I N O , mi a v e v a s u g g e r i t o che e ra p r e f e r i b i l e m a n t e n e r e v i v e l e r e l a z i o n i con g l i O R S I a n z i c h é c o n N i c o l a F E R R A R O , r a p p r e s e n t a n d o m i c he q u e s t ' u l t i mo e r a d e c i s a m e n t e p i ù v i c i n o a g l i S C H I A V O N E e c he g l i O R S I a v e v a n o un r a p p o r t o m o l t o p i ù d i r e t t o con l a f a m i g l i a B / D O G N E T T l . S i a CI RI L L O B e r n ar d o che F I O R E T TI G i o s u è c he C E R C I G a e t a n o a f f e r m a v a n o d i c o n o s c e r e be n e N i c o l a COS EN TI NO , d i c e v a n o d i c o n o s c e r l o p e r s o n a l m e n t e e c h e a v e v a n o a v u t o d e l l e r e l a z i o n i d i r e t t e con q u e s t ' ul t imo.F I O R E T T O G i os u è a v e v a una r e l a z i o n e c on una s o r e l l a di A NN A C o r v i n o e c i ò lo r e n d e v a m o l t o v i c i no a l l a f a m i g l i a B I SO G N E T TI .I n t e n d e n d o a v e r e c o n o s c e n z e d i r e t t e d e l r u o l o a v u to da G a e t a n o V a s s a l l o con i f r a t e l l i ORSI, e b b i m o do di p a r l a r e p i ù v o l t e a n c h e con lo s t e s s o VASSA L L O d e i r a p p o r t i con C O S E N T I N O Nico la . P r e m e t t o che C I R I L L O B e r n a r d o mi a v e v a d e t t o c he l o s t e s s o C i r i l l o i n s i e m e a B I D O G N E T T I A n i e l l o e S e t o l a G i u s e p p e a v e v a n o c o n t a t t a t o V A S S A L L O p e r c h é q u e s t ‘u l t i mo m e t t e s s e a d i s p o s i z i o n e la s ua a t t i v i t à p e r g l i O R S I e c o s ì p o i f e c e . CI RI L L O B e r n a r d o mi d i s s e c h e ORSI , una v o l t a c o n s e g u i t i i l o r o s c o p i , a v e v a n o r i n n e g a t o l ' a p p o r t o r e s o d a l VASSA LLO; r i t e n n i d u n qu e ut i l e s e n t i r e a n c h e V A S S A L L O G a e t a n o su! p u n t o p e r s i n c e r a r m i da lui d i r e t t a m e n t e d i q u a l e f o s s e s t a t o i l s uo i m p e g n o p e r i l c l an e p e r q u e s t e r a g i o n i o r g a n i z z a i un i n c o n t r o con i l VASSA L L O i n c a r i c a n d o C I RI L L O B e r n a r d o di p o r t a r l o d a me.In c o n t r a i du nq u e VASSALLO G a e t a n o v e r s o a l f i n e d e l 2001 , ne i m e s i d i N o v e m b r e o D i c e m b r e , e c iò a c c a d d e p r i m a d e l l ’i n c o n t r o a v v e n u t o a c a s a d e g l i ORSI , d i cu i h o g i à p a r l a t o , c h e c o l l o c o n e i p r i m i m e s i d e l l ' a n n o 2 0 0 2 . D a l l a v o c e d i V A SS A L L O G a e t a n o p r e s i c o n t e z z a d e l c o n t e n u t o d e g l i a c c o r d i p r e s i t ra g l i ORS I e il c l an , c o s ì c o n f e r m a n d o ciò c he C I R I L L O B e r n a r d o mi a v e v a r a p p r e s e n t a t o , l f r a t e l l i ORSI , n e l l a s o s t a n z a , e r a n o "s o t t o a i B I D O G N E T T I ”, o v v i a m e n t e non e r a n o s t i p e n d i a t i p e r c h è “n on c ' e r a b i s o g n o ” ma d i p e n d e v a n o d a i B I D O G N E T T I . V A S S A L L O mi c o n f e r m ò g l i a i u t i c h e lu i a v e v a r e s o agl i O RS I m e t t e n d o a d i s p o s i z i o n e l a s u a a t t i v i t à p a r l a n d o m i e s p l i c i t a m e n t e d e l f a t t o che a v e v a c o n c e s s o i s u o i c a m i o n a g l i ORS I p e r a t t r e z z a r l i , non e s s e n d o c o s t o r o in g r a d o d i d i s p o r r e d ì ben i s t r u me n t a l i .D e v o d i r e che non ho un p r e c i s o r i c o r d o d i t u t t e q u a n t e l e i n i z i a t i v e p r e s e d a l c l a n a f a v o r e d e g l i ORS I p e r c o n s e n t i r g l i d i o p e r a r e , r i c o r d o che p r e s i d e g l i a p p u n t i s u l l a b a s e di q u e l l o c he mi e r a s t a t o d e t t o e d in q u e s t o m o m e n t o s o n o in g r a d o d i r i c o r d a r e s o l t a n t o a l s o s t a n z a d e i f a t t i e d a l c u ne s p e c i f i c h e v i c e n d e .V A SSA LL O f u mo l to p i ù p r e c i s o di C I R I L L O B e r n a r d o e mi s p i e g ò t u t t i i v a r i p a s s a g g i che e r a n o s t a t i f a t t i d a l c l an a f a v o r e d e g l i ORSI, e s p l i c i t a m e n t e d i c e n d o m i c h e l u i a v e v a o p e r a t o m e t t e n d o a d i s p o s i z i o n e la s u a a t t i v i t à p e r g l i O R S I e che N i c o l a C O S E N T I N O a v e v a m e s s o a d i s p o s i z i o n e i l suo p o t e r e . Si t r a t t a v a d i “ un r a p p o r t o c o m p l e s s o ”. p e r cui t u t t o f a c e v a c a p o a l c l a n B I DO G N E T T I .VA S SA LL O G a e t a n o c o n o s c e v a b e n e C O S E N T I N O , a s u o di re , e mi p a r l a v a d e l f a t t o c h e t ra ORSI , B I D O G N E T T I e C O S E N T I N O e r a “una c o s a s o l a " . C i ò è q u e l l o c h e mi d i s s e . C I R I L L O B e r n a r d o f u c e r t a m e n t e p r e s e n t e n e l la p r i m a o c c a s i o n e d i i n c o n t r o con VASSALLO, e s s e n d o s t a t o c o l u i c he lo a v e v a p r o p o s t o a l c l an e c h e a v e v a r e s o p o s s i b i l ei l io i n c o n t r o con il V A S SA LL O; e n t r a m b i n e l l a s o s t a n z a mi d i s s e r o l e s t e s s e c o s e c on r i f e r i m e n t o a i r a p p o r t i t ra C O S E N T I N O , B I D O G N E T T I e g l i ORSI.L ’u f f i c i o d à a t to che a l l e o r e 15 , 55 , n e l c o r s o d e l l a v e r b a l i z z a z i on e , c o m p a r e l ' a v v . Lui g i Ro s s i .Q u e s t o f u l a s o s t a n z a c o m p l e s s i v a d e l l e l o r o n a r r a z i o n i . Mi f u da l o r o d e t t o c he S e r g i o ORS I s ì i n c o n t r a v a d i r e t t a m e n t e con N i c o l a C O S E N T I N O e t a l e i n f o r m a z i o n e mi f u e s p o s t a a l l o r c h é io c h i e s i s p e c i f i c h e i n f o r m a z i o n i in o r d i n e a i r a p p o r t i i n t e r c o r s i t ra i l c lan e g l i O R S I s t e s s i .R a p p r e s e n t o che q u e s t e e r a n o i n f o r m a z i o n i e s s e n z i a l i p e r me in m o d o d a c o n s e n t i r m i di c a p i r e c i ò c h e d o v e v o f a r e e in q u e s t a p r o s p e t t i v a io v e n ni i n f o r m a t o d a l l e p e r s o n e a mes o t t o p o s t e . _ _______Dopo- qt re s t o-pr ì rr c r - fmronrr o~i nTónfFa i~YXSSALLO G a e t a n o in m ol t e a l t r e o c c a s i o n i f i n o a l m i o a r r e s t o d e l 2 0 0 5 ; la p r i m a o c c a s i o n e f u p r o p r i o q u e l l a in c u i m i f u p o r t a t o da C I R I L L O B e r n a r d o . No n r i c o r d o d i a v e r l o m a i i n c o n t r a t o p r i m a d i q u e l l i n c o n t r o . A n a l o g h e i n f o r m a z i o n i s u i r a p p o r t i t ra i f r a t e l l i O RS I e N i c o l a C O S E N T I N O mi f u r o n o r e s e p e r s i n o d a LETIZIA G i o v a n n i e LETIZIA Fr an co , c o s t o r o a p p a r t e n e n t i al g r u p p o p i ù p r o p r i a m e n t e m i l i t a r e d e l c lan; i d u e LETIZIA s.ono c u g i n i d i B I D O G N E T T I

39

LETIZIA

V /? )

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Atti Parlamentari - 46 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

D o m e n i c o e d e r a n o e n t r a m b i l i b e r i e d o p e r a t i v i ne l p e r i o d o in cui e r a l ì b e r o B I D O G N E T T l A n i e l l o e G i u s e p p e S E T O L A ; p e r i o d o cui r i s a l g o n o t e v i c e n d e r e l a t i v e a g l i a c c o r d i t r a il c l an e d ì f r a t e l l i ORSI. R i c o r d o che a d un c e r i o p u n t o , a s s e c o n d a n d o q u e l l a c h e e r a la mi a r i c h i e s ta , la t a n g e n t e m e n s i l e p a r a m e t r a l a a l s e r v i z i o d i r a c c o l t a R S U su C a s t e l V o l tur no p a s s ò d a 15 a 3 0 m i l i o n i dì l i r e e d i LETIZIA e r a no l e p e r s o n e cui e r a d e m a n d a t a l a r a c c o l t a di q u e s t a t a n g e n t e .R i c o r d o a l c u n i p a r t i c o l a r i d i r i l i e v o : un g i o r n o s e p p i d a i mi e i a f f i l i a t i che g l i O R S I g e s t i v a n o una d i s c a r i c a in S a n t a M a r i a C a p i t a Ve te re s i t u a t a v i c i n o a l c a r c e r e e t a l e g e s t i o n e e r a e s t r e m a m e n t e i m p o r t a n t e p e r g l i i n t r o i t i che p o t e v a n o t r a r s i . N o i B I D O G N E T T l non p r e n d e v a m o s o l d i da q u e l l a d i s c a r i c a i n s i s t e n d o la s t e s s a n e l l a z o n a d e g l i S C H / A V O N E . I g u a d a g n i e r a n o c o m u n q u e m o t t o r i l e v a n t i p e r c h é in q u e l l a d i s c a r i c a c o n f l u i v a n o c e n t i n a i a di c a m i o n c h e t r a s p o r t a v a n o i r i f i u t i p r o v e n i e n t i d a v a r i p a e s i d ì tu t to il c a s e r t a n o , c o s ì s o s t e n e n d o p r a t i c a m e n t e l a p r i n c i p a l e f o r m a d i s m a l t i m e n t o d e l l a z on a . G l i u t i l i t r a t t i d a l l a g e s t i o n e d ì q u e l l a d i s c a r i c a e r a n o d e c i s a m e n t e s u p e r i o r i r i s p e t t o a q u e l l i c he p o t e v a n o t r a r s i d a l l a s e m p l i c e g e s t i o n e d e l s e r v i z i o d i r a c c o l t a d e i r i f iut i .F E R R A R O N i c o l a mi p r o p o s e un a f fa r e o f f r e n d o m i d i e n t r a r e "in una q u o t a s o c i e t a r i a con f u i ” n e l c a s o in cui io f o s s i s t a t o c a p a c e di s o s t i t u i r e l a g e s t i o n e d i q u e l l a d i s c a r i c a da p a r t e d e g l i O R S I c on al g e s t i o n e di N i c o l a FERRARO. A c c e t t a i la p r o p o s t a e, p o c o t e m p o d o p o che F r a n c e s c o S C H A I V O N E d e t t o C i c c ì a r i e l l o d i v e n n e l a t i t an te , f i s s a i un i n c o n t r o con C i c c ì a r i e l l o ; g l i r i v o l s i l a p r o p o s t a di c a c c i a r e g l i ORS I da q u e l l a d i s c a r i c a e f a r e e n t r a r e N i c o l a F E R R A R O n e l l ' o p e r a z i o n e s o s t i t u e n d o l o a d ORSI , l o n o n p r e n d e v o d e n a r o d a g l i ORS I p e r q u e l l a d i s c a r i c a e q u i nd i , q u a l o r a l a p r o p o s t a f o s s e s t a t a a c c e t t a t a da C i c c ì a r i e l l o , i l m io c l an a v r e b b e o t t e n u t o d e i p r o f i t t i ; o v v i a m e n t e a v e v o a c c e t t a t o q u e s t a p r o p o s t a con i l FERRA RO, p a r l a n d o e a g e n d o c o m e c a p o c l a n B I D O G N E T T l . A l l a mi a p r o p o s t a C i c c ì a r i e l l o s i d i ss e d ' a c c o r d o d i c e n d o m i d i a t t i v a r m i d a n d o m i " ca r t a b i a n c a ’’, c o m p r e s i d a q u e l d i s c o r s o d e l l o S C H I A V O N E c he q u e s t i e v i d e n t e m e n t e non t r a e v a d e i p r o f i t t i d a q u e l l a d i s c a r i c a e d i n t e r p r e t a i la c o s a c o m e s e g n o d i una r e l a z i o n e che g l i O R S I a v e s s e r o con il c a p o z o n a c h e p o i è s t a t o u c c i s o e che e r a s o p r a n n o m i n a t o o ‘ e v r a ì u o l o o c e n n a r a ì u o l o e che, p r e n d e n d o a t t o d e l n o m e c h e mi f a l "Ufficio, r a p p r e s e n t o che e f f e t t i v a m e n t e c h i a m a r s i C A T E R I N O S e b a s t i a n o d e t t o o ' e v r a ì u o l o , p e r s o n a che f u uc c i s o a c o l p i d i k a l a s h n i c o f p r i m a c he f o s s i a r r e s t a t o .Si t r a t t a c o m u n q u e d i una mi a i n t e r p r e t a z i o n e g i a c c h e n on ho a l c u n e l e m e n t o , né t r a s s i a lc un e l e m e n t o d i r e t t o s u l r a p p o r t o c h e p o t e s s e e s s e r v i t r a O R S I e C A T E R I N O S e b a s t i a n o .D e c i d e m m o io e C i c c ì a r i e l l o d i r i n v i a r e a d un s u c c e s s i v o i n c o n t r o in c u i d o v e v a n o e s s e r e p r e s e n t i s i a F E R R A R O N i c o l a che S e r g i o ORSI.R a p p r e s e n t o che io c o n o s c e v o m o l t o b e ne C i c c ì a r i e l l o e f u i io a f a r e in m o d o c he g l i a t t r i t i che vi e r a n o t r a B I D O G N E T T l e S H I A V O N E r i e n t r a s s e r o e p o t e s s e e s s e r v i u na r i a p p a c i f i c a z i o n e .l o m i r i v o l s i a S C H I A V O N E C i c c ì a r i e l l o p e r l ' a f f a r e che mi e r a s t a t o p r o p o s t o p e r c h è lu ì a v e v a c e r t a m e n t e p i ù p o t e r e d i m e p e r d e c i d e r e l a s o s t i t u z i o n e d e g l i ORS I c o n F E R R A R O e p e r c h é c o s t u i r a p p r e s e n t a v a , in q u e l p e r i o d o , l a f a m i g l i a d e g l i S CH Ì A VONE, f a m i g l i a c he g e s t i v a l a z o n a d o v e s i t r o v a v a l a d i s c a r i c a .G l i a c c o r d i q u i n d i p r e v e d e v a n o c h e c i s a r e m m o d ov u t i i n c o n t r a r e n u o v a m e n t e , d i l ì a p o c o , c o n l a p r e s e n z a d e i d ue c o n t e n d en t i .Q u a n d o S C H I A V O N E mi d i e d e il via, io mi o r g a n i z z a i p e r i n t i m i d i r e p r e v e n t i v a m e n t e i f r a t e l l i O R S I n e l l a p r o s p e t t i v a d i a m m o r b i d i r l i in v i s ta d e l s u c c e s s i v o i n co n t r o .P r o g e t t a i d i a s p e t t a r l i n e l l e v i c i n a n z e d e l l a l o r o a b i t a z i o n e a l l o s c o p o di m i n a c c i a r l i

f i n g e n d o v o l e r l i b r u c i a r e . II m io p r o g e t t o e r a q u e l l o di c o s p a r g e r l i d i b e n z i n a p e r f a r l i c a p i r e q u a l i p o t e v a n o e s s e r e l e m i e i n t e n z i on i . R i c o r d o c h e f e c i a l c u n i v a n i a p p o s t a m e n t i i n s i e m e a D I C A T E R I N O E m i l i o , GRASSIA L u i g i e / O V I N E M as s i m o , m a non f u i m a i c a p a c e d i i n c on t ra r l i .P a r a l l e l a m e n t e , d i e d i i n c a r i c o ad A L F I E R I N i c o l a dì r e c a r s i a Mondi"agone p e r mi narr c t are VA LE NTE ~ Giuseppe^, p r e s i d e n t e d e l c o n s o r z i o i l q u a l e a v r e b b e d o v u t o m i n a c c i a r e a n c h e i l V A LE NTE n e l l a s t e s s a p r o s p e t t i v a di c u i s o pr a .E s s e n d o VALETE G i u s e p p e "una s o l a c o s a c o n g l i ORSI" , l a d u p l i c e a z i o n e a v r e b b e c e r t a m e n t e r a g g i u n t o il s u o s c o p o . .

40 s¡W " ,. ^ '

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Atti Parlamentari - 47 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

M e n t r e io no r i u s c i i a r e p e r i r e g l i ORS I p e r m i n a c c i a r l i , A L F1 E R O N i c o l a a v v i c i n ò il VALENTE i n t i m a n d o g l i d i " a nd a r v i a " d a M o n d r a g o n e . d a C a s t e l v o l o l u r n o e d a l l a d i s c a r i c a d i S an ta M a r i a C a p u a Valere.S C H I A V O N E C i c c i a r i e l l o o r g a n i z z ò , d u nq u e , i l s e c o n d o i n c o n t r o a l q u a l e a v r e b b e r o d o v u t o p a r t e c i p a r e s ì a N i c o l a F E R R A R O c he S e r g i o Pos i , m a i l g i o r n o f i s s a t o p e r q u e l l ' i nc on t ro i due non i n t e r v e n n e r o , n e c o m p r e s i s o l o in s e g u i t o le r a g i o n i .Q u e l g i o r n o io mi r e c a i a l l ‘a p p u n t a m e n t o a c c o m p a g n a t o d a p e r s o n e d i f i d u c i a d e g l i S C H I A V O N E , mai v i s t i p r i m a , i n s i e m e con C I R I L L O B e r n a r d o .Fui c o n d o t t o a l l ’i n t e r n o di uno s t a b i l e dì C a s a l d i P r ì n c i p e che l o r o c h i a m a v a n o " o' l u o g o ": s i a c c e d e v a a l l ' i n t e r n o d i un p o r t o n e con l a m a c c h i n a e d una v o l t a e n t r a t i c ' e r a un g r a n d e s p i a z z a l e e d i v e r s i a p p a r t a m e n t i ; f u l ’un i ca v o l t a c h e mi r e c a i li.Fui a c c o m p a g n a l o in un s a l o t t o e l ì c on m e e il C I R I L L O i n c o n t r a i S C H I A V O N E F r a n c e s c o C i c c i a r i e l l o , R U S S O G i u s e p p e d e t t o i l p a d r i n o , S C H 1 A V O N E V i n c e n z o d e t t o o" p e t i l l o , MI SSO G i u s e p p e d e t t o c a r i c a l i e g g i e d a n ch e a l t r e p e r s o n e c h e a l m o m e n t o non r i c o r d o , t ut t i in a g g i u n t a a i r i s p e t t i v i a c c o m p a g n a t o r i che non p a r t e c i p a r o n o al l ' incon t ro .In p r a t i c a e r a v a m o s o l o due p e r s o n e d e l g r u p p o B i d o g n e t t i o v v e r o io e C I R I L L O B e r n ar do .F a c c i o p r e s e n t e che in un p e r i o d o a n t e c e d e n t e a l p r i m o i n c o n t r o a v u t o c o n C i c c i a r i e l l o , io a v e v o r i c e v u t o e s p l i c i t e i n d i c a z i o n i d a p a r t e di B I D O G N E T T I F r a n c e s c o d e d o t t o d i f a r e in m o d o d i r i a p p a c i f i c a r e i l c l an c o n a l f a m i g l i a S C H I A V O N E .... o m i s s i s ...D u r a n t e q u e l l ’i n co nt r o , v i s t a l ' a s s e n z a d i S e r g i o ORS I e d i N i c o l a F E RR AR O , i l d i s c o r s o che l i r i g u a r d a v a n on v enne a f f r o n t a t o r i n v i a n d o s i a d a l t r o i n c o n t r o a l q u a l e i d u e d o v e v a n o i n t e r v e n i r e . N e l l ' o c c a s i o n e , q u i nd i , s i p a r l ò d ì a l t r e que s t i on i .In un p e r i o d o s u c c e s s i v o vi f u un u l t e r i o r e i n c o n t r o con C i c c i a r i e l l o d u r a n t e i l q u a l e q u e s t i m i d i s s e che s i e r a a c c o r d a t o con S e r g i o ORSI p e r i l p a g a m e n t o d a q u a r t e s u a d i una s o m m a p a r i a 2 0 0 m i l i o n i d i l i r e annui , da v e r s a r e in r e l a z i o n e a l t a g e s t i o n e d e l l a d i s c a r i c a d i S a n t a M a r i a C.V. . i l p r o g e t t o di F E R R A R O da me s e g u i t o v e n n e d u n q u e m e n o non a v e n d o a l c u n p o t e r e s u l l a z o n a di S a n t a M a r i a C. V..ADR. non s o d i r e s e C i c c i a r i e l l o p o s s a a v e r m e n t i t o i n d i c a n d o m i una s o m m a i n f e r i o r e a q u e l l a r e a l e , q u a n t o a l l a c i f r a a me e s p o s t a , né s o n o in g r a d o di d i r e s e p o i l a s t e s s a s i a s t a t a e f f e t t i v a m e n t e v e r s a t a .Tra i l p r i m o e q u e s t o s u c c e s s i v o d i c u i h o p a r l a t o i n t e r c o r s o c o n S C I A V O N E C i c c i a r i e l l o , è p a s s a t o un t e m p o l i m i t a t o n e l l ' o r d i n e d i q u a l c h e mese .P r e s i a t t o q u i n d i c he C i c c i a r i e l l o a v e v a f a t t o il f u r b o e non d i s s i nu l l a e s p o n e n d o p o i a F e r r a r a , in un s u c c e s s i v o i n c o n t r o t r a no i due, che l ' a c c o r d o e r a s a l t a t o , s e n z a o v v i a m e n t e e n t r a r e n e i p a r t i c o l a r i non e s s e n d o il caso .A D R n e l c a s e r t a n o vi e r a n o d ue b l o c c h i d i i m p r e n d i t o r i c he s ì s m a l t i v a n o i l m e r c a t o d e l l a r a c c o l t a d e i r i f i u t i e che f a c e v a n o c a p o uno ai f r a t e l l i O R S I e l ' a l t r o , a F E R R A R O Ni co l a .L ' a p p o g g i o g a r a n t i t o d a l n o s t r o c l a n a g l i O R S I r i d u s s e i l p o t e r e dì N i c o l a F E R R A R O e n e l t e m p o r i m a s e una f o r t e r i v a l i t à t ra g l i ORS I e i l F E R R A R O e F E R R A R O N i c o l a c e r c ò , a t t r a v e r s o me e d in p a r t e r i u s c e n d o v i a d i n c r i n a r e la f o r z a d e g l i ORSI ,l o r i u s c i i a m a n d a r e v i a g l i O R S I v i a s i a d a i c o m u n i d i C a s t e ! Vo l t ur no che d a S e s s a Aur i tnca , f a c e n d o in m o d o d i f a r g l i r e v o c a r e i c o n t r a t t i o c o m u n q u e b o i c o t t a n d o l a l o r o a g g i u d i c a z i o n e . ■Ho g i à r i f e r i t o q u e l c he f e c i p e r a l l o n t a n a r e g l i ORS I d a l c o m u n e di C a s t e l V o l tur no . R i c o r d o c h e d o p o q u e s t o a l l o n t a n a m e n t o S e r g i o ORS I r i c h i e s e e d o t t e n n e un i n c o n t r o c o n me p e r p e r o r a r e il s uo i n t e r e s s e a d o t t e n e r e il p a g a m e n t o d i un suo p r e s u n t o c r e d i t o v a n t a t o n e i r i g u a r d i d e l c o m u n e d i C a s t e l Vol tur no , c r e d i t o i n g e n t e p e r un v a l o r e r i f e r i t o m i p a r i a c i r c a IO m i l i a r d i . In q u e l l a o c c a s i o n e f u g a i o g n i suo e v e n t u a l e d u b b i o e v o l t i d i r e d i r e t t a m e n t e a S e r g i o O R S I c he e r o s t a t o io a c a u s a r e i l s uo a l l o n t a n a m e n t o d a l c o m u n e d i C a s t e l Vo l tur no , M i t o l s i l a s o d d i s f a z i o n e p r o p r i o dì d i r g l i e l o ¡ri f a c c i a. _ S i o - O R S I - m - i - p r om i s e - c o m v nq u e~ 50 0' m t t l o n i q u a l o r a i o~fò s s i s t a t o fn g r a d o d i f a r g l i r e c u p e r a r e i l s u o c r e d i t o , n e i c o n f r o n t i d e l c o m u n e di C a s t e l Vol turno, m a io g l i c h i e s i un m i l i a r d o . S e p p i p o i , c o n t a t t a n d o i l s i n d a c o d i C a s t e l V o l t ur no t r a m i t e s u o f r a t e l l o A l f o n s o S c a l z o n e , c h e q u e s t o c r e d i t o non e r a in r e a l t à d o v u t o e q u i n d i n o n s p i n s i o l t r e e s s e n d o c i un r a p p o r t o t r a me e d i l s i n d a c o c h j ^ ^ v r ^ ^ t e v a e s s e r e c o m p r o m e s s o d ai n i z i a t i v e t r o p p o p r e s s a n t i .

4!

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Atti Parlamentari - 48 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Una v o l t a r i u s c i t i a m a n d a r e v ia g l i ORSI d a C a s t e l V o l t ur n o , v e n n e a s c a d e r e il c o t n r a t t o che g l i O R S I a v e v a n o c o n i l c o mu n e o dì S e s s a Au r u n c a o d i C e l i a l e ; s o n o incer to m a s o n o o r i e n t a t o a d i r e che s i t r a t t a d e l c o n t r a t t o che l eg a g l i O R S I a l c o m u n e di S es s a A u r un c a . Si t r a t t a v a c o m u n q u e di un c o m u ne in m a n o ai s e s s a n i o s s i a a l c l a n E S P OS I T O e q u i n d i e r a l o r o i n t e r e s s e d i r e t t o e d io mi l i m i t a i a p e r o r a r e ¡ ' i n t e r e s s e d i FE RR ARO a d a l l o n t a n a r e g l i O R S I d a q u e l comune .Pr i ma c he i l c o m u n e s v o l g e s s e la g a r a io i n t e r v e n n i r i v o l g e n d o m i a d A L F I E R O N i c o l a a cui a f f i d a i i l c o m p i t o d i a n d a r e d ai s e s s a n i ne l l a p r o s p e t t i v a d i r a c c o m a n d a r e l ' a g g i u d i c a z i o n e d e l l a d i t t a i n d i v i d u a t a d a F E R R A RO Ni c o l a , d i t t a c h e p o i e f f e t t i v a m e n t e s i a g g i u d i c ò l a g ar a .AL TI E R O N i c o l a a v e v a i l c o m p i l o d i c o n t a t t a r e i s e s s a n i a f f i nc h è i n t e r v e n i s s e r o s u l co mune a t t r a v e r s o l o r o p e r s o n e p e r f a r e a g g i u d i c a r e l a g a r a a l l a d i t t a d e l F E R R A RO; di t t a di cu i non r i c o r d o i l nome.A L F / E R O r i t o r n ò r i f e r e n d o m i che l ' i m b a s c i a t a e r a s t a l a p o s i t i v a , i l g i o r n o p r i m a d e l l a a p e r t u r a d e l l e b u s t e M i c h e l e O R S I ve nne a t r o v a r m i a L us c i ano , a c c o m p a g n a t o d a p e r s o n a c h e o ra n on r i c o r d o ; f u lui a v o l e r e q u e s t o i n co n t r o . M i c h e l e O R S I mi c h i e s e s i i n t e r v e n i r e s u l c o m u n e p e r f a r l o v i ncer e , d i c e n d o s i a m i c o da s e m p r e d e l c l a n B I D O G N E T T I , S i l a m e n t ò d e l f a t t o c he io a v e s s i i n t e n z i o n e di f a r l o m a n d a r e v i a a n c h e da S e s s a A ur u nc a , e v i d e n t e m e n t e c o m p r e n d e n d o che c i ò d i p e n d e v a d a me. A m e d i s p i a c q u e d i t r a t t a r e m a l e M i c h e l e ORS I e d u n qu e d i s s i a q u e s t i c he p o t e v a a n d a r e d a AL FI ER O N i c o l a e d i r g l i “a n o me m i o " d i r e c a r s i da F E R R A R O N i c o l a p e r d i r g l i d i "non m a l t r a t t a r l o ” e n on f a r l o m a n d a r e via. La q u e s t i o n e e r a in m a n o c o m u n q u e a i s e s s a n i e g r a z i e a! l o r o i n t e r v e n t o l a g a r a f u a g g i u d i c a t a da FERRA R O e g l i O R S I v e n n e r o a l l o n t a n a t i .A D R ho a v u t o s v a r i a t e o c c a s i o n i d i c o n t r o con i f r a t e l l i ORSI, s i a i n s i e m e a d e n t r a m b i che c on u no di l o r o s o l t a n t o . So no in g r a d o d i r i c o r d a r n e a l cun i : i l p r i m o q u a n d o l i c o n ob b i , s i t enne a c a s a di uno d e g l i ORSI, a C a s a l d i P r i n c i p e , e d e r a n o p r e s e n t i en t r am bi . U n o s u c c e s s i v o a v v e n n e a M o n d r a g o n e a l la p r e s e n z a s e m p r e d i e n t r a m b i . UN al t ro a v v e n n e a C a s a l u c e s e m p r e c o n e n t r a m b i e r i c o r d o c he q u e s t o i n c o n t r o f u d a me r i c h i e s t o s u p r o p o s t a di F E R R A RO d i f a r l i n o m i n a r e una p e r s o n a d i s u a f i d u c i a q u a l e g e s t o r e d e l l a d i s c a r i c a di S an t a M a r i a Ca p i t a Ve lerò; in q u e s t a o c c a s i o n e N i c o l a FERRARO. mi f o r n ì un f o g l i a p p a r e n t e m e n t e p r o v e n i e n t e d a un u f f i c i o s t a t a l e , s t a m p a t o al c o m p u t e r , ne l q u a l e e r a r i p o r t a t o i l no me e c o g n o m e d i una p e r s o n a , l o , s e c o n d o g l i a c c o r d i p r e s i con FE RR AR O ; m o s t r a i q u e s t o f o g l i o e d i l n o me a S e r g i o O R S I c e r c a n d o di c o n v i n c e r l o d i n o m i n a r e la p e r s o n a i n d i c a l a d a l F E R R A R O p e r un r u o l o f o n d a m e n t a l e ne l la g e s t i o n e d e l l a d i s c a r i c a q u a l e p r e s i d e n t e o q u a l c o s a d e l g e n e r e ; o v v i a m e n t e n on d i s s i che mi m a n d a v a F E RR A RO e c r e d o che non ¡ ' a b b i a n o c o m p r e s o s i n o a q u e l m o m e n t o ; in o g ni c a s o r i f i u t a r o n o b e n c h é io a b b i a f a t t o r i f e r i m e n t o , n e l l ' o c c a s i o n e - cos ì c o m e m i a v e v a d e t t o d i f a r e N i c o l a F E R R A RO - a l p e r ì c o l o c he p o t e s s e r o e s s e r e a r r e s t a t i e d a l f a t t o c h e ci s a r e b b e s t a t a una i n d a g i n e s u l l a d i s c a r i c a , c i r c o s t a n z a n e i f a t t i v e r i f i c a t a s i e f f e t t i v a m e n t e p o c o t e m p o d o p o r i s p e t t o a d e t t o i n c on t ro , c o s ì c o m e m i a v e v a p r e a n n u n c i a t o N i c o l a F E RR AR O . C o n t i n u a n d o in q u e s t a r a s s e g n a d i i n co n t r i , v i f u un a l t r o p r e s s o u na m a s s e r i a d ì C a n c e l l o A r no n e , con S e r g i o O R S I ; q u e l l a in c u i c o s t u i mi c h i e s e i l r e c u p e r o c r e d i l i ne i c o n f r o n t i d e l c o m u n e d i C a s t e l Vo l t ur no , un a l t r o a L us c i ano , q u e l l o in cu i M i c h e l e O R S I mi c h i e s e d ì non f a r s i m a n d a r e v ì a d a Se s s a . Vi

f u r o n o p o i a l t r i i n c o n t r i p r e s s o / ’a u t o r i c a m b i di Vero l la , a L us c ia no , c on M i c h e l e ORSI. R i c o r d o a n c h e l ’i n c o n t r o con S e r g i o ORS I v o l t o a l l a r i a p e r t u r a d e l l a d i s c a r i c a d e l B o r t o l o t t o in C a s t e l Vo l turno , r i c h i e s t a da me a c c o l t a , c o m e g i à r i f e r i to .Spont e , c o m e g i à a c c e n n a t o in a l t r o v e r b a l e d i i n t e r r o g a t o r i o , n e l p e r i o d o in cui io p r o g e t t a i l e a z i o n i i n t i m i d a t o r i e ai d a n n i di ORSI p e r i n d u r l i a s o s t i t u i r e i l g e s t o r e d e l l a d i s c a r i c a d i S a n t a M a r i a C a p u a V e t e r e con una p e r s o n a d i f i d u c i a d i F E R R A R O Nico la , r i c o r d o c h e q u e s t ' u l t i m o f e c e un c h i a r o r i f e r i m e n t o a l l a p o s s i b i l i t à c h e i o u c c i d e s s i i f r a t e l l i O R S I s i a M i c h e l e che S e r g i o , , l o g l i r i s p o s i che , v i s t o i l l o r o r u o l o e la l o r o i n f l ue nz a , s a r e b b e s t a t o un o m i c i d i o e c l a t a n t e e r i c o r d o che F E R R A R O m i d i s s e , c o m e suggert inentVT'Cfrer iW~ceìTà~mente s a p e v o c o m e f a r e p e r f a r l i " s c o m p a r i r e " c h i a r a m e n t e r a p p r e s e n t a n d o m i l a p o s s i b i l i t à c h e io li u c c i d e s s i e f a c e s s i s c o m p a r i r e i l o r o corp i . ... o m i s s i s ...

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Tutti i contributi dichiarativi acquisiti depongono nel senso della “cont igui tà ’’ di Ferraro Nicola alla criminalità organizzata, si tuazione che come già più vol te detto è stata già posit ivamente vagliata, in sede cautelare, nell’ambito di altri procedimenti, In questa sede è sufficiente r i levare che i molteplici e rei terat i r iferimenti al Ferraro “amico dei casales i” non sono il frutto di una c ircolar i tà di not izie da cui att ingono i vari dichiaranti per sentito dire o perché appreso da altri; ma costituiscono piuttosto l ’uno il riscontro a l l ’altro nella misura in cui d iverse essendo, quasi sempre, le fonti delle rispettive conoscenze, le diverse c i rcos tanze r iferi te convergono a delineare un quadro complessivo che non è il frutto di mendacio, non è il frutto di tante dichiarazioni compiacenti e non potrebbe esserlo anche solo per il semplice fatto che si tratta di dichiarazioni st rat if icatesi nel tempo. E se ovviamente tale aspetto non può avere alcuna refluenza sulla pos it iva valutazione della loro piena autonomia (a ragionare diversamente si f ini rebbe per dover ritenere sempre “condizionati” dal precedente gli apporti dichiarat ivi successivi) va ri levato come lo stesso Ferraro Nicola, che ha contestato gli addebiti a suo carico (ovviamente con riferimento ai fatti di cui alla occ 427/10), non ha potuto che r iconoscere di avere avuto incontri e rapporti con appartenenti alla criminal ità organizzata e, per quanto di interesse per il procedimento in esame, con Guida Luigi. Ferraro ha respinto le accuse, ha escluso di avere mai esercitato, su richiesta della criminalità organizzata, pressioni su sindaci e politici dei vari c o m u n i di per tinenza dei casalesi e, segnatamente, dei bidognettiani per quanto di interesse, ma non ha potuto che ammettere di avere ricevuto quelle richieste; di avere incontrato esponenti della criminal ità organizzata; di sapere perfet tamente chi fossero le persone con cui si incontrava (Guida nello specifico); non ha potuto che ammettere che tali soggetti, estranei alle compagini comunali , avevano la disponibil i tà di “car te” - progetti, piani ecc.- di quei comuni e che con tali soggetti si incontrava (si fa rinvio alla lettura dell’interrogatorio reso da Ferraro in data 7.4.11 che poi, unitamente a quello reso il 10.5.11 si r iprenderanno integralmente in seguito).

§ 1. - / G r a v i I n d i z i -Le fo n t i dichiarative, in particolare d ich iarazioni di E m in i

L ’attribuzione del ia gara di appalto per il Piano Insediamenti Produttivi (PIP) costi tuisce, nel la ricostruzione accusatoria, uno dei momenti di emersione d e l l ’accordo generale tra Guida e Ferraro.La vicenda, come anticipato, si snoda a partire a l l ’incirca dal 1999 perché fattualmente e logicamente correlata, come rappresentato nella breve sintesi di apertura, con quel la che era a l l ’epoca la posizione di Emini in relazione al Piano di Ediliz ia Economica e Popolare (PEEP).Nelle dichiarazioni rese il 21.10.09 (e confermate e ribadite in interrogatorio del febbraio 2 0 1 1 , perciò pur richiamando nella presente trattazione sempre il verbale del 21.10.09 di fatto di richiama l’ interrogatorio del febbraio 2011 in cui quel verbale di sit è stato integralmente trasfuso) Emini ricostruisce i fatti partendo proprio dal PEEP. Si è già detto che, nel la sostanza, tali dichiarazioni

“costi tuiscono ùn'a- soria" di prosecuzione di quelle del 20Ò6/20Ó7 in cui Emini si riservava di narrare in seguito le vicende del PIP.Va ricordato che le circostanze riferite da Emini, ma anche da Guida Luigi che, nella medesima epoca, le narrava da col laboratore (perché le aveva già anticipate nel l ’ottobre del 2006 come già evidenziato c o m l e dichiarazioni di

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Vassallo Gaetano) trovano, nei modi di cui si dirà, riscontro ogget tivo nella documentazione acquisita presso il Comune di Lusciano.Ad essere più chiari l ’accordo collusivo che da punti di vista diversi, ma di omologa essenza, Emini e Guida hanno ricostruito, trova documenta le e documentata rappresentazione negli atti delle procedure amminist rat ive Peep, Pip e centro natatorio. Le irregolarità e/o apparenti anomalie di quelle procedure non solo risultano comprensibili attraverso quei narrati ma risultano in se la espressione di quei fatti, così che in questo procedimento quasi sono le fonti dichiarative a riscontrare il dato documentale.

E ’ inevitabile il ricorso, nel la presente trattazione, ad un sistema di richiami ad elementi e considerazioni e valutazioni già rappresentati (come ad esempio breve sintesi della intera vicenda che ci occupa fatta in apertura di t rat tazione, dichiarazioni dei cdg già in parte richiamate e relative valutazioni, le s ingole premesse già effettuate ecc.) e ad elementi che si rappresenteranno meglio e più nel dettaglio in seguito, perché è ovvio che non si può rappresentare il tut to s imultaneamente.Perciò rimane ferma la seguente impostazione generale, peraltro prescelta dal Pra perché costuisce il modo più coerente per rappresentare Ì fatti: quanto alle fonti dichiarative, si procederà dapprima alla analisi delle dichiarazioni di Emini (pur con diversi innesti di dichiarazioni di cdg come Guida e Vassallo e numerosi dati documentali e risultanze intercettive, necessari alla valutazione della ri scontrabi l tà del narrato di Emini e del reale aggancio dello stesso a dati documentali e ad al tre fonti dichiarat ive) e poi, separatamente, a quelle rese dai collaboratori Guida Luigi e Vassallo Gaetano per poi terminare con le dichiarazioni di imputato in altro processo, l ’avv. Santonastaso Michele; nel paragrafo relativo ai riscontri documentali si compendieranno nel dettaglio gli esiti delle analisi effet tuata dal la Pg e dal l ’arc. Villaccio di quegli atti di cui, però, già si farà ri ferimento analizzando le fonti dichiarative e soprattutto di cui si prospetterà già una ricostruzione, in chiave indiziaria che, questo Giudice, vi ravvisa; della vicenda del dist ributore della famiglia Santoro si trat terà nel dettaglio in ulteriore paragrafo, ma anche di ciò se ne troveranno riferimenti e valutazioni già prima di quel paragrafo.

• Invero il quadro complessivo posto alla attenzione di questo Giudice, sotto il profilo della gravità indiziaria, risulta proprio dalla logica e coerente concatenazione delle risultanze investigative via via acquisite, che si innestano Luna sull ’altra, talvolta in modo del tutto coincidente sulla stessa circostanza, talaltra in modo assolutamente convergente nel senso del l ’essere Luna il logico e fattuale presupposto o la logica e fattuale conseguenza del 1 ’ al tra, in un intreccio apparentemente complesso ma, in fin dei conti, ad avviso di questo Giudice, semplice nella sua linearità.Per questo mot ivo nella rappresentazione della indagine ed analisi effettuata da questo Giudice sulla gravità ed univocità degli indizi , attraverso la preliminare lettura di tutti gli gli atti processuali , si proverà ad i l lustrare gli esiti di quella valutazione per come progressivamente formatasi, cercando _e_ seguendo, se

---------- es is tente-pale se-“in~atti;- ufT"filo- conduttóre ' n e l l a - let tura degli stessi. Questo hacondotto allo sviluppo di quello che, questo Giudice, ri t iene essere un percorso di lettura unitario che, dunque, finisce con il ritrovarsi un p o ’ stretto da una rigida articolazione in separati paragrafi ed impone, di conseguenza, al lettore una continua operazione di raccordo dei singoli elementi ^d e^l e valutazioni via via

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rappresentati che, anche quando in apparenza secondari o eccentrici ri spet to alle contestazioni in esame, si rivelano invece tutte tessere combacianti di quel mosaico di cui si è detto in premessa.

Appare comunque utile, prima di procedere a lPesame delle dichiarazioni del l ' ing. Emini, fornire sintetiche informazioni di massima, come rilevabili da l la documentazione acquisita presso il Comune di Luscìano (e che nel det taglio sarà analizzata in paragrafi successivi), che consenti ranno di comprendere megl io quanto riferito dai dichiaranti come in seguito si i l lustrerà.

Una prima precisazione riguarda proprio il P1P a cui sino ad ora si è genericamente fatto riferimento. Dalla analisi della documentazione acquis i ta presso il Comune di Lusciano emergeva che la amminist razione comunale aveva deciso di suddividere Pintervento relativo al Piano Insediamenti Produttivi in due distinte aree: una zona di dimensioni più ridotte cd. PIP 1, da gestire in p iena autonomia da parte del Comune; ed un’altra di ben maggiore dimensione cd. PIP 2, da affidare ad un concessionario in termini di progettazione, cos truzione e gestione delle opere (il tutto si consideri sulla base di documenti di mass ima approntati dalPing. Costanzo Gennaro). Tale acquis iz ione documentale r i scontra i riferimenti che si rinvengono nelle dichiarazioni rese da Emini - che par lava di PTP 2 - e da Guida che differenziava il PIP, per il quale era intervenuto come reggente di zona dei bidognettiani. da l l ’altro che chiamava “Pip p icco l ino” , dimostrando, dunque, di conoscere molto bene la vicenda di cui r iferiva e le decisioni della amministrazione comunale (peraltro r iferiva in interrogatorio di aver proposto lui stesso all’ ing. Costanzo, quando questi era ancora a capo deH’UTC di Lusciano di dividere il Piano in due parti). Le vicende di interesse di questo procedimento afferiscono il P.I.P. 2 che si nominerà in genere semplicemente PIP.

Al fine di rendere chiare le considerazioni e valutazioni che si svolgeranno contestualmente alla analisi dei dati fattuali come emergenti dalle varie fonti dichiarative che si analizzeranno, e’ importante anticipare quali siano i document i più significativi perché indicativi delle tappe cronologiche della real izzazione del Piano Insediamenti Produttivi: 1) delibere consigl io comunale di Lusciano n. 22,23 e 24 del 23.8.02 (Sindaco Pirozzi Francesco - responsabile UTC lusciano Costanzo Gennaro; Santoro Nicola in servizio presso Io staff de l l ’uffici del sindaco); con la prima il consiglio, recependo una normativa regionale, formalizzava l ’elevazione del rapporto di copertura del l ’area Pip già previsto nel Prg; la seconda delibera rappresenta tappa fondamentale nelTavanzamento della procedura perché propedeutica al l ’iter di gara; con tale delibera il comune di Lusciano adot tava la progettazione preliminare predisposta dal l ’ing. Costanzo; la terza delibera aveva ad oggetto come da dici tura propria “procedura di gara per la concessione del la progettazione, costruzione e gestione del l ’area PIP. dello schema di convenzione di affidamento in concessione, del regolamento di concessione, del bando di assegnazione dei lotti e dello studio di fattibilità. 2J determirrazidiTé" d c l “Tès ponsabiFé dPSe t to re nT 81 del 16.3.04 ( Sindaco Verolla Isidoro, responsabi le Utc Oliviero Angelo; a tale data non risultano assegnati incarichi “ fomal i“ a l l ’interno del Comune a Santoro Nicola); si tratta di documento afferente altra tappa fondamentale d e l l ’iter burocratioc della procedura di gara perché avviava la fase ecesutiva della procedura di individuazione della

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impresa cui aggiudicare la concessione dei lavori pubblici in ques t ione; la determina approva il bando di gara per licitazione privata final izzato al la individuazione del concessionario. 3 ) la gara si concludeva con la agg iud icazione provvisoria alla impresa CEsaro Costruzioni Generali il 10.1 1.04.

Una seconda precisazione riguarda il fatto, come accennato nella breve s in te s i iniziale dei fatti, che con delibera 37 dei 29.7.92, in applicazione delle n o rm e det tate con la legge numero 167/62, il Comune di Lusciano stabiliva di as segnare suoli sul territorio luscianese alle cooperative che ne facevano richiesta, pon en do loro l ’obbligo di riunirsi in consorzi per individuare un’unica impresa incar ica ta di realizzare, in maniera armonica, le opere di urbanizzazione primaria. Si è già det to che le cooperative si riunivano in consorzi (Consedil, Consimm e Concol) e c h e la di tta Emini diveniva, a mezzo di contratti privati, quella di riferimento p e r la real izzazione delle opere di urbanizzazione primaria (ed in verità anche di quas i tutti gli alloggi - peraltro indicati talvolta dai dichiaranti come alloggi della 167), Momento ulteriore era quello della redazione ed approvazione del pianovolumetrico che finiva con l’ involgere la destinazioni dei suoli, tra le a lt re cose, a verde pubblico e ad impianti di interesse generale; si è già anche ac cenna to al fatto che con l ’approvazione del pianovolumetrico di Consimm v en n e individuata un ’area per l’ubicazione di un distributore di benzina della madre di Santoro Nicola e che alcuni terreni della famiglia di Santoro Alfonso, a des tinazione agricola, “divennero” edificabili .Orbene accadeva che nel 2001, già approvato il solo pianovolumetrico del Consedil (la delibera di Giunta è del l511.6.00 n. 86 cfr. all .6 ), con del ibere di Giunta (peraltro tutte viziate da incompetenza funzionale perché spet tant i al consigl io comunale e non alla giunta) si stabiliva singolarmente che erano sproporzionate le aree a verde rispetto a quelle destinate ad impianti di pubbl ico interesse, tipo di impianti nell’ambito dei quali si riteneva di far r ient rare la ubicazione del distributore Esso della madre di Santoro Nicola, D ’Alessandro Rosaria, che in realtà era già esistente ed ubicato in altra zona, fuori da l l ’intervento Peep. Fu fatta una gara (contestata dal l ’altra partecipante Marciano di cui risultava in atti una rinunzia alla gara che la stessa disconosceva, avviando ricorsi ed azioni legali - ma di tutte le anomal ie ed irregolarità di questa vicenda si dirà in un paragrafo apposito) e l ’area, individuata nel l ’ambito di quelle del consorzio Consedil , venne assegnata alla madre del Santoro (si tratta di tutte iniziative che risalgono ad epoca in cui a capo del l ’UTC di Lusciano vi era ing. Costanzo Gennaro, che sindaco era Pirozzi Francesco e che Nicola Santoro aveva incarico presso l ’ufficio del Sindaco). Alcune cooperative di Consedil avviarono azioni legale (ricorso Tar Campania) per contestare gli atti della procedura re la tiva alla assegnazione, di aree destinate in orgine a verde pubblico, alla ubicazione del dist ributore di benzina della D’Alessandro quale impianto di interesse generale. Di fronte a tale contestazione l ’amminis trazione comunale annullava quella gara e procedeva ad individuare una nuova area, in altra zona del Peep, da destinare al dist ributore, questa volta nell’ambito di quelle aree assegnate al consorzio Consimm che, a quel l ’epoca (il tutto accedeva tra il 2 0 0 1 ed i primi mesi del 2002)_ iron~aveva ^ c o r a wdTtenutd~rapprovazione del planimetrico (la procedura era ferma ad un parere contrario del 1994); con improvvisa rapidità veniva approvato il planovolumtr ico di Consimm e si procedeva a seconda gara_per la assegnazione di una di quelle aree al distributore dei Santoro.

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La rilevanza dei riferimenti al Peep, con cui prendono avvio le d ichiarazioni di Emini. e delle indagini documentali a riscontro è di significativa r i levanza non solo perché direttamente afferente alle vicende di cui ai capi 5).6), 7),8 ) e 9) della rubrica, ma perché rappresenta la cornice entro cui si sarebbe innestata la v icenda Pip e quella della realizzazione del centro sportivo natatorio.Per cornice si intende il livello di “corruttibil i tà" in senso lato dei pubbl ici amministratori luscianesi e la esistenza di interessi personali di soggetti inseri t i nel la compagine comunale a vario titolo, politico o tecnico che sia. Tale dato cost ituisce indubitabilmente elemento idoneo a ri scontrare il narrato di Guida nelle parti in cui rappresentava le sue capacità ed attività di pressione sugli amministratori luscianesi per il Pip. In altri termini le indagini hanno evidenzia to che Guida - che aveva riferito di avere rapporti diretti con taluni di essi (ad esempio con i consiglieri Salernitano Vincenzo, Pezzella Francesco, omonimo di o ’tabaccaro, Turco ma anche Verde Immacolata, come in seguito si vedrà), con i tecnici di quel comune, l ’ing. Costanzo e l ’ing. Santoro, nonché con i sindaci che si erano succeduti nel periodo di riferimento, Pirozzi Francesco e Verolla Isidoro)- si trovava, comunque, ad interloquire con pubblici amministratori adusi a sistemi corrut tivi e/o concussivi e clientelari di gestione della cosa pubblica (Emini ne riferiva un esemplare spaccato), così che non è tanto facile bollare come mendacio calunnioso o mera millanteria il suo (di Guida) narrato.

E ’ proprio con riferimenti al Peep (alla delibera effett ivamente esistente e già indicata come n. 37/92) che prendono avvio le dichiarazioni di Emini Francesco Saverio del 21.10.09 richiamando precedenti verbali al PM ed alla Pg che sono quelli in precedenza indicati, e sintetizzati , resi tra il 2006 ed il 2006 nel l ’ambito delle indagini per le vicende estorsive di cui era vittima a quel l ’epoca. I chiar imenti che si è cercato di offrire sino a questo punto con reiterate e noiose premesse o precisazioni consentono di limitare, quanto più è possibile, interruzioni nella lettura del verbale

«... P r im a d i p r o c e d e r e a l la t r a t ta z io n e d e l l 'a rg o m e n to r ig u a r d a n te i l P .I .P . d i L usc ian o , d e l q u a le ho c o m u n q u e b re v e m e n te f a t t o c e n n o in p a s s a to n e l c o rso d ì p r e c e d e n t i v e rb a l i a lla P r o c u r a d e l la R e p u b b l ic a d i N a p o l i ed a voi C a r a b in i e r i d i C a s e r t a , r i t e n g o di d o v e r f a r e a lc u n e p r e c i s a z i o n i s u i la v o r i e s e g u i t i n e l la z o n a P E E P d e l C o m u n e d i L u s c i a n o , a rg o m e n to s u l qu a le ho g ià a m p ia m e n te r i fe r i to p e r la p a r t e r ig u a r d a n te le e s to r s io n i da m e su b i te .I la v o r i n e l la zo n a d e f in i ta “P E E P " di L u sc ia n o - in s ig la si t ra t ta d e l P ia n o di E d i l i z i a E c o n o m ic a e P o p o la r e - r ig u a rd a n o la r e a l i z z a z io n e d e i v a r i a l lo g g i s o c i a l i a t t r i b u i t i a i so c i d i c o o p e r a t i v e che, s ta n d o a d una sp e c i f i c a d e l ib e r a d i c o n s ig l i o C o m u n a le , a v e v a n o a n c h e l 'o b b l ig o d i r i u n i r s i in C o n so rz i . C iò a f f in c h é l ’in te ro c o m p r e n s o r io d e i lo t t i a s s e g n a t i a l le c o o p e r a t i v e s t e s se f o s s e c o m p le ta to c o n tu t te le o p ere d i u r b a n i z z a z io n e p r im a r ie , in m a n ie r a o m ogenea , e g e s t i t o p e r t r e a n n i d a l lo s t e s so C o n so r z io p r i m a d i e s se re p a s s a t o in c o n se g n a a l C om une .E ' e v id e n te che la r iu n io n e in C o n so r z i era d e te r m i n a ta da un d u p l i c e in te re s s e d e l C o m u n e d i L u sc ia n o : da u n a p a r te s i v o le v a e s s e r e s i c u r i ch e le o p ere d i u r b a n i z z a z io n e f o s s e r o e f f e t t i v a m e n te c o m p iu te a c u r a d i tu t te le c o o p e ra t iv e : d a l l ' a l t r a s i v o lev a ^ in d iv id u a re ^ s u- la rg a -sco t i a—-ttn~ u n ic o in te r in e utjrre r~cTo è~l 1 C o n so rz io , in g ra d o d i a s s u m e r s i la r e s p o n s a b i l i t à , n e i c o n fr o n t i d e l Com une, a f f in c h é tu t t e le opere d i u r b a n i z z a z io n e su d d e t te f o s s e r o e f f e t t iv a m e n te r e a l iz z a te e f a t t e in m a n ie r a om og en ea .D a q u i la r iu n io n e d e l l e c o o p e r a t iv e in C o n so rz i .C O N S E D IL , che c o m p r e n d e v a tre c o o p era t iv e :

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I l p r im o C o n s o r z io f u il ' f E 2000 , la D ALIA e

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¡ 'O A S I 200 1 ; s u c c e s s iv a m e n te sono n a t i il C O N S1M M , c o m p r e n d e n te le co o p e ra t iv e L E R O C C E , LA M A IS O N , ROSY, EDIL P R I N C IP E e d una d i t t a in d iv id u a le r a p p r e s e n ta ta da G u id o A l f ie r o . A ta le d i t ta , p o i f a l l i t a , il C o m u n e revocò l ' a s s e g n a z io n e de l lo t to d i te r re n o p e r co n se n t i r e a l le r e s ta n t i c o o p e r a t i v e del C o n s o r z io di in i z ia re i lavor i , ta rda nd o , tra le a l t r e cose , a n c h e l ' a p p r o v a z io n e de l p ia n iv o lu m e tr ic o r e la t i v o a q ue i lo t t i . Un te r z o C O N S O R Z I O f uil C O N C O L che r i u n iv a le c o o p e r a t iv e H A B IT A T . E D IL IZ IA 89, S ID E R A L e d u n a d it ta p r i v a ta di cu i a d e s s o non r ic o rd o il nom e.A .D .R .; I l lo t to o r ig in a r ia m e n te a s s e g n a to a G u ido A l f i e r o n e l l a m b i to d e l C O N S IM M venne p o i sp o s ta to in un 'a l tra zona. Q u e s ta o p e r a z io n e r i d u s s e l ’in te rv e n to c o m p le s s iv o de l C o n so rz io , in te r m in i d i vo lu m i e s u p e r f i c i d i re a l iz z a z io n e , ma co n se n t ì a c iò che r im a n e v a d e l C o n so r z io d i r i c e v e r e l ' a p p r o v a z io n e de! p la n iv o lu m e tr ìc o , s in o ad a l lo ra m a i a p p r o v a to . In c o n c o m i ta n z a con q u e s ta d e c is io n e r i c o r d o venn e a nch e d e c is o d a l C o m u n e c h e tra g l i s t a n d a r d s e c o n d a r i d e l C o n so r z io r i e n tr a s s e a nch e l ’a s s e g n a z io n e d i un lo t to d i te r ren o , n e l l ’a m b ito d e l C O N S IM M , che f u p o i a t t r ib u i to a l l ’ing. N i c o l a S A N T O R O p e r r e a l i z z a r e il p r o p r io d i s t r i b u to r e ESSO, tu t to r a a t t i v o in q u e l luogo. D e i p a r t i c o l a r i di q u e s ta v ic e n d a so n o a c o n o s c e n z a e q u a lo r a m i c h ie d e r e te d i f o r n i r l i ne p a r le rò .T ornando in vec e a l P E E P ed a l la c o s t i t u z io n e d e i C o n s o r z i , d e v o p r e m e t t e r e ch eio a v e v o se g u i to l ' i n t e r a v ice n d a g ià a m onte , in q u a n to a v e v o s e g u i to l ’a s s e g n a z io n e dei lo t t i , p o i e f f e t t i v a m e n te a vven u ta , in f a v o r e d e l l e c o o p e r a t i v e DALIA e P A R E T E 2000. C o m e a b b ia m o de t to , a v e n d o il C o m u n e d i L u s c ia n o s ta b i l i to , ne i c o n f r o n t i de l le c o o p e ra t iv e , l ’o b b l ig o di r i u n i r s i in c o n s o r z i , è ch ia ro che, p o ic h é la mia im p re s a e ra g ià s t a ta s ce l ta d a d u e c o o p e r a t i v e , io d iv e n ta v o un p u n to d i r i fe r im e n to a n che p e r t 'O A S I 2001, a s s u m e n d o co s i d i f a t t o la ves te d i un ica im p re s a a c u i le c o o p e r a t iv e , r iu n i te in C o n so r z io , d o v e v a n o r i v o lg e r s i p e r le o p e re d i u rb a n iz za z io n e . N a tu ra lm e n te , a n ch e g r a z i e a t r a t t a t i v e p r i v a te co n i p r e s id e n t i dì tu t te e tre le c o o p e ra t iv e , r iu s c i i a d o t t e n e r e il m a n d a to da p a r t e d i q u e s to p r i m o c o n so r z io p e r r e a l i z z a r e s ia g l i a l l o g g i s o c i a l i c h e le opere d i u r b a n iz z a z io n e c o m p e te n t i a l C o n so rz io . A t t u a lm e n te le o p e re n e l l 'a m b i t o d e l C O N S E D IL so n o tu t te te r m in a te , cos ì com e q u e l l e d e l C O N S IM M , m entre in v e c e le o p e re d e l C O N C O L s o n o f e r m e in q u a n to non è s ta to a n c o r a a p p ro va to , d a l la P r o v in c ia d i C aser ta , i l p la n i v o lu m e tr ìc o p e r le z o n e c o m p r e s e in q u e s to co n so r z io .Ciò che a c c a d d e con le c o o p e ra t iv e de l C O N S E D IL r iu s c i i a r e a l i z z a r lo a n ch e c o l C O N S IM M , ove g e s t iv o , s in d a l l ' i n ì z i o d e l l 'a t t r i b u z io n e d e i v a r i lotti , le c o o p e r a t iv e L E R O C C E e LA M A ISO N . A n c h e in q ues to caso , s e m p r e g r a z ie a t r a t ta t i v e p r i v a t e d a me g e s t i t e con i p r e s i d e n t i d e l le c o o p e r a t i v e , r iu s c i i a d iv e n ta r e l ' im p r e s a d i r i fe r im e n to p e r la r e a l i z z a z io n e non s o l ta n to d e l l e o p ere d i u r b a n i z z a z io n e c o m p e te n t i a l C o n so rz io , in f o r z a d e l la d e l ib e r a c o m u n a le che ho c ita to , m a a n c h e l ’im p re s a c o s t r u t t r i c e d e g l i a l log g i .

A partire da questo punto Emini, a specifica domanda, riferiva di quali erano stati i suoi rapporti con l ’amministrazione comunale luscianese e con l ’UTC in particolare. Ed è a partire da tale momento che le dichiarazioni di Emini iniziano a diventare interessanti ed a disvelari fatti di r i levanza penale

D O M A N D A ; N e l le v a r ie o p_er_az. imi U n ejuen Li-ja-r-e-aliziaz-iona-d e l í e o p -e r e -a r z o n a PEEP, q u a l i eran o i su o i r a p p o r t i con l ’a m m in is t r a z io n e C o m u n a le e con l ì n g . che. a l l ’ epo ca , e ra a capo d e l l 'U T C di L u sc ia n o ?R I S P O S T A : I r a p p o r t i li tenevo , e s s e n z ia lm e n te con r i n g . G e n n a r o C O S T A N Z O , che è s t a to ca p o u f f ic io te c n ic o d e l C o m u n e d i L u sc ia n o in q u a s i tu t to il p e r io d o in cu i h o r e a l i z z a to le op ere d e i c o n s o r z i C O N S E p f ^ e ^ Q N S I M M , a n c h e se po i.

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a d un c e r to pu n to , è s t a to so s t i t u i t o d a l l ’ing . O L I V I E R O ; r ico rd o , in p a r t i c o l a r e , che la s o s t i tu z io n e a v v e n n e d o p o un p o ' d i te m p o che l ' in g . C O S T A N Z O e r a s t a t o a rr e s ta to . In ogni caso , è s ta to i l C O S T A N Z O a tra t ta re tu t ta la fa s e i n i z i a l e d e l l a zo n a 167 e d e i c o n so rz i , q u in d i è con lu i che ho avu to a che f a r e in o c c a s i o n e d e l l 'a p p ro v a z io n e d e i b a n d ì d i a s s e g n a z io n e d e i lo tti , d e l l ’a p p r o v a z io n e d e l l e d e l ib e re p e r la s t ip u la d e l le c o n v e n z io n i , d e g l i a t t i d i e s p r o p r io d e i s u o l i a p p r o n ta i i d a l le c o o p e r a t iv e e in v ia t i a l C o m un e p e r l 'a p p ro v a z io n e , e c o n tu t t o ciò d i b u ro c r a t ic o c he s e r v i s s e p e r f a r e d e c o l la re i p r o g e t t i r i g u a r d a n t i la r e a l i z z a z io n e delle o p e re d e l P EEP.D O M A N D A : Tali r a p p o r t i con l ' in g . C O S T A N Z O era n o c o m u n q u e r e l a t i v i a l l a f u n z io n e d i capo u f f ic io te c n ic o d i L u s c ia n o che egli r i c o p r iva ?R I S P O S T A : Si, ì r a p p o r t i che ho a vu to con lu i erano d e te r m in a t i u n i c a m e n te d a l la s u a f u n z io n e p u b b l ic a . Vi d ic o su b i to che co n o sc e v o da te m p o G e n n a r o C O S T A N Z O in q u a n to era s ta lo t i to la re d i u n ' im p r e s a ed i le che. p e r q u e l ini r i su l ta , è an d a ta p o i in d i f f i c o l tà e c o n o m ic h e . N o n vi n a sc o n d o d i a v e r r i l e v a t o . a c q u is ta n d o la , una g r u d a l l ' im p re s a d e l C O S T A N Z O p iù p e r f a r g l i un p i a c e r e c h e p e r a l t r i m otiv i .D O M A N D A : questo t ip o d i c o m p o r ta m e n to da le i tenu to in fa v o r e d e l C O S T A N Z O , ed e v e n tu a lm e n te a l t r i che l ’u f f ic io la in v i la a d ev id e n z ia re , e ra n o d e t e r m i n a t i d a l la c o n c o m i ta n te d i f f i c o l t à e c o n o m ic a d e l C O S T A N Z O con i l su o d o v e r s i o c c u p a re de l le f a c c e n d e b u r o c r a t ic h e d e l P E E P ?R I S P O S T A : L ’ing . C O S T A N Z O in p i ù o c c a s io n i m i Ita r a p p r e s e n ta t o [e p r o p r i e d i f f i c o l t à e c o n o m ic h e , in u n p e r io d o c h e c o in c id e v a c o n q u e l lo in c u i d o v e v a n o es s e re a p p r o v a t i i va r i d o c u m e n t i a c u i ho f a t t o r i f e r i m e n t o p r i m a , r e t a t i v i c io è ai ¡a v o r i d e l P EE P . N e l la f a s e d i a p p r o v a z io n e d e g l i a t t i f o n d a m e n t a l i p e r f a r e d e c o l la r e i l p r o g e t to d e i la v o r i a l P E E P , l ’ing . C O S T A N Z O m i d i c e v a r i p e t u t a m e n t e d i e s se re so t to p r e s s io n e a c a u s a dei s u o i p r o b l e m i e c o n o m i c i e f i n a n z i a r i , a g g iu n g e n d o ch e u n a iu to e c o n o m ic o da p a r te m ia l ’a v r e b b e a i u t a t o a d a f f r o n t a r e in m a n ie r a p iù s e r e n a le va r ie in c o m b e n z e b u r o c r a t i c h e c h e s i i c o m p e te v a n o co m e c a p o d e l ! ’UTC. P o ic h é era m io in te re sse che g l i a t t i d e l l ’UTC, r e l a t i v a m e n t e a l P EE P , v e n is se ro a p p r o v a t i q u a n to p r im a p o s s ib i l e , in d i v e r s e c i r c o s ta n z e ho e la r g i to s o m m e d i d e n a ro in f a v o r e d e l l ’ing . C O S T A N Z O . L ’a c q u i s to d e l la g ru a cu i Ito f a t t o p r im a r i fe r im e n to è un e se m p io ; in a l t r e c i r c o s ta n z e , n o n r ic o rd o c o n p r e c i s io n e q u a n te , ho c o n s e g n a to s o m m e c o n t a n t i a l l ’ing . C O S T A N Z O c h e g l i c o n s e n t i s s e r o d i f a r f r o n t e a l p a g a m e n t o d i a l c u n i d e c r e t i i n g i u n t i v i r i c h i e s t i da t a l u n e b a n c h e a car ico d e l la s u a i m p r e s a , n o n c h é a l v e r s a m e n t o d i s o m m e in c o n t a n t i c h e g l i c o n s e n t i s s e r o d i c o p r i r e i r i e n t r i b a n c a r i r i c h i e s t i g l i d a i va r i i s t i tu t o d ì c red i to ,D O M A N D A : L 'ing . C O S T A N Z O le c h ie d e v a e sp l ic i ta m e n te le s o m m e d i d e n a r o che p o i le i g l i versava?R I S P O S T A : N el p e r i o d o in r i f e r i m e n t o , ch e p o s s o d a ta re a f a r d a ta d a l 1 9 9 8 /1 9 9 9 e g l i a n n i a p p e n a s u c c e s s iv i , c io è q u e l l i in c u i i n i z i a r o n o m a t e r i a l m e n t e i la v o r i a l C O N S E D I L , s ia io che i l m io d ir e t to r e a m m in i s t r a t i v o . Dr. G io v a n n i D E P A O L A , v en iv a m o r ip e tu ta m e n te c o n ta t ta t i d a l C O S T A N Z O c h e c h ie d e v a d i in c o n tra rc i . I n q u e l l e c i r c o s ta n z e i l C O S T A N Z O m a n i f e s t a v a a p e r t a m e n t e i l p r o p r io s ta to d i m a le s s e r e d o v u to a i d eb i t i , c o n t i n u a n d o a d i r m i d i n o n e s s e r e s e r e n o e n o n p o te r s i co s ì d e d ic a r e a l la t r a t t a z io n e d e l l e p r a t i c h e r e l a t i v e a i la v o r i d e l P E E P , c h ie d e n d o p o i e s p l i c i t a m e n te un a iu t o e c o n o m ic o ch e lo a iu t a s s e . per c o s ì d ire , a r i t r o v a r e la p ro p r ia s e r e n i tà . N a tu r a lm e n te , com e

Jio-g-ìà-det-t-o-, ai- f i n e d i -p o te r - f a r - p r ocede~re~ con Te g ó la r i fa T^afypr o v a z io n e d e g l i a t t i a l C o m u n e p e r i la v o r i d e l P EEP, io e la r g iv o s o m m e di d e n a r o c h e v e n iv a n o q u a n t i f i c a t e d ì vo l ta in vo l ta a s e c o n d a d e l l e e s ig e n z e r a p p r e s e n ta t e d a t l ’ìn e . C O S T A N Z O . T a lvo l ta , p e r la c o n se g n a m a te r ia le sd$T~denaro m i s o n o s e r v i to d e l D r. D E P A O L A . /< & * J . " ' ; v

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Atti Parlamentari - 56 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A .D .R . : P er e sse re p i ù p r e c i s o n e l la q u a n t i f i c a z io n e d e l d e n a ro e la r g i t o in f a v o r e d e l C O S T A N Z O e p e r p o te r essere p r e c ì s o n e l l ' i n d ic a z io n e d e l le d a te in c u i s o n o a v v e n u t i ì p a g a m e n t i , p o s s o f a r r i f e r i m e n t o , p e r e n t r a m b e te c i r c o s t a n z e , a i d e c re t i i n g i u n t i v i c h e m i ve n iv a n o m o s t r a t i d a l C O S T A N Z O . C o m e d i c e v o , a se c o n d a d e l l 'e s ig e n za e du nque d e l l 'a m m o n ta re in te r m in i d i d e n a r o d e l d e c r e t o ing iun tivo , q u a n t i f i c a v o la so m m a da c o r r i s p o n d e r g l i p e r f a r g l i r e c u p e r a r e , c o m e lu i d iceva , la t r a n q u i l l i tà p e r la vorare . P o sso d irv i , in o l tr e , c h e i v e r s a m e n t i a l C O S T A N Z O r i te n g o s i a n o a v v e n u t i in u n p e r io d o a c a v a l lo tra la f i n e d e t t a va lu ta in l i re e ¡ ’in i z io d e l ta v a lu ta in e u r o . I p a g a m e n t i so n o s ta t i e f f e t t u a t i s i a in l ire che in euro e, in tu t ta s ince r i tà , r i c o rd o e la r g i z io n i d i d e n a r o n e l l 'o r d in e d i v e n t i / t r e n t a m i l i o n i in t i re e d i c i r c a q u i n d i c i / v e n t i m i l a e u r o n e t t a f a s e s u c c e s s i v a . P o s so d ir v i , p erò , che a l t re vo l te l 'ing. C O S T A N Z O p r e s e n t a v a i c o n t i re la t i v i a f o r n i t u r e p e r i o d ic h e d i ca rn e o p r o d o t t i a l im e n ta r i che, a su o d ir e , n o n r iu sc iv a a p a g a re , c o s ì com e a l tre volte , s i p r e s e n ta v a a c h ie d e r e d e n a r o in o c c a s io n e d e l l e s c a d e n z e de l le p o l i z z e a s s ic u r a t iv e . A n c h e in q u e s te c i r c o s ta n z e , che ta lv o l ta c o m m e n ta v o con il c i ta to dr. D E PAO LA , p r o v v e d e v o a f a r f r o n t e a l l e r ic h ie s te d i d e n a ro r i v o l t e m i d a l C O S T A N Z O .

E ! certamente un momento in cui gli appalti PiP e centro natatorio sono ancora di la da venire (come i dati documentali confermano); Emini rappresenta ancora solo la ditta di riferimento dei Consorzi in base a contratti privati; è, dunque, un imprenditore che deve necessariamente relazionarsi con l ’Utc di Lusciano perché è da que l l ’ufficio che dipendono ie decisioni e pratiche burocratiche per far operarei consorzi e, dunque, la stessa impresa di Emini; appare, dunque, abbas tanza evidente la autonomia, a questo momento, di tale vicenda (nei modi e limiti che si vedranno) rispetto ai successivi appalti; anzi, come emergerà dal racconto di Emini, sarà poi a partire da tale momento (successivo) che si connoteranno diversamente i suoi rapporti con Costanzo Gennaro. Appare perciò corret ta la configurazione giuridica di concussione che la accusa prospetta. Il rapporto tra imprenditore e pubblico dipendente in questa fase non può dirsi certamente paritario ma appare sbilanciato nella misura in cui è l ’imprenditore Emini a dover sottostare a tempi e r ichieste deila amminist razione, ciò che fa prospettare una relazione di soggezione.D ’altro canto le ci rcostanze riferite da Emini hanno trovato puntuale riscontro.Si è già detto d e l l ’avvenuta approvazione del planovolumtrico di Consedil nel maggio 2000; di come l ’area per il distributore di Santoro, dappr ima inserita in quelle di quel consorzio, s ia stata poi individuata in quelle del Consimm e di come il pianovolumetrico di tale consorzio, che giaceva dal 1994 in attesa di approvazione, in concomitanza con le decisioni sul distributore, veniva approvato nel 2 0 0 2 .Evidentemente si erano “sbloccate” diverse situazioni.E ’ riscontrato Emini quando riferisce di difficoltà economiche di Costanzo relative ad una ditta edi le di questi e quando riferisce di r ichieste di denaro in concomitanza con azioni ingiuntive, i cui atti gli venivano mostrati da Costanzo, cui questi si trovava a dover far fronte; è, dunque, riscontrato anche il dato temporale r i fento da Emini ad_unperiodo_a_ cavallo-tra- I i na-ed-euro-r deve-r-i tenersi- - - ' i n ragione dei dati dichiarativi e documentali acquisiti e della ci rcostanza che Costanzo Gennaro veniva revocato dal l ' incarico dal l ’Utc di Lusciano il 13.10.03 - che le dazioni di denaro abbiano riguardato il periodo 1999- 13.10-03.Invero i Carabinieri del Comando Provinciale di Caserta, delegati per le indagini (cfr all. 1,2,3,4 informat iva conclusiva del 6 . 4 . 1 -acqui si t o, alla banca

o m iss is

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dati delPAgenzia del Terri torio - Ufficio Provinciale di Caserta, la seguente situazione ipotecaria a carico delPing. Costanzo Gennaro:

- i po t eca g iud i z i a l e d e r i van t e da dec r e to i ng iun t i vo . A t to d e l l ’ 1 1 . 0 3 . 1 9 9 9 e m e s s o dai T r ibu na l e di San t a Mar i a C.V. al nu m e ro di r ep e r t o r i o 5 8 3 / 1 9 9 9 ; c ap i t a l e l i re 150 mi l i on i + i n t e r e s s i (165 mi l i on i di l i re); c r ed i t o r e B a n c o di Napol i S .p .A. Ca n ce l l a z io n e T o t a l e con s c r i t t u ra p r i va t a au t en t i c a , r e g i s t r a t o al nu mero di r epe r t o r i o 7 0 9 2 2 /2 0 5 8 6 del 04 .09 .2008 ;

- ve rba l e dì p ig no ra m en to di imm ob i l i . At to d e H ’ 8 . 0 7 . 1 999 emes so da l T r i b u n a l e di S a n t a Mar ia C.V. e r e g i s t r a t o al numero di r epe r t o r i o 4 2 8 /1 9 9 9 ; c r e d i t o r e Banco di Na po l i S .p .A. R es t r i z i o ne dei beni con a t t o g i ud i z i a r i o de l G .E . del T r i b u n a l e di San t a Mar i a C .V. , r eg i s t r a t o a! num er o di r e p e r t o r i o 547 del 10 .04 .2005 ;

- ve rba l e di p ig no ra me n t o di immob i l i . At to del 12 .02 .20 02 e m e s s o dai T r i bu na l e di Santa Mar i a C .V. - Sez. di A ve r s a e r eg i s t r a t o al n u m e r o di r e p e r t o r i o 364 ; c r ed i t o r e In te sa B .C. I . Mi lano S .p .A. C a n c e l l a z i o n e con a t t o g iu d i z i a r i o del T r i b un a l e di San t a Mar i a C .V . , r eg i s t r a t o al n u m e r o di r e p e r t o r i o 983 /2003 del 10 .04 .2003.

L/ing. Costanzo Gennaro, inoltre, risulta inserito nel quadro societario de l l ’impresa di costruzioni denominata C.L.D. S .r . l , con sede in Aversa, con la qualifica di responsabi le tecnico, dal 25.06.1998; Pimpresa è stata d ichiarata fallita con sentenza numero 8219 emessa dal Tribunale di Santa Maria C.V. il 03.04.2001.

Il rapporto tra Emini e Costanzo si era consolidato nel tempo così che da quando Costanzo veniva rimosso dal suo incarico avviava una collaborazione di ret ta con Emini. .

. . . o m i s s i s , , .D O M A N D A : L ' in g . C O S T A N Z O h a m a i c o l la b o r a io p r i v a ta m e n te c o n i l s u o s tu d io t e c n i c o ?R I S P O S T A : S i , ch e io r i c o r d i lo h a f a t t o dopo e s s e r e s ta to r i m o s s o d a l su o in c a r ic o d i c apo u f f i c i o t e c n ic o in q u a n to m i c h i e s e e s p l i c i t a m e n te d i p o t e r re d ìg e r e lu i , p e r la m ia im p r e s a , i l p r o g e t to q u a le p r o p o n e n t e n e l l a g a r a p e r / ’a g g iu d i c a z i o n e d e i l a v o r i n e l l a z o n a P . I .P . 2 dì L a s c i a n o , c h e in q u e l p e r io d o , m i d is s e i l C O S T A N Z O , d o v e r s i s v o lg e r e c o n i l s i s t e m a d e l p r o j e c t f i n a n c in g . Per ta l i s e r v i z i ho c o r r i s p o s to a l l ' ì n g . C O S T A N Z O il d o vu to o n o r a r io m a r ico rd o che la s o m m a d a ta g l i non e ra e so sa . In q u e s ta f a s e , com e s p i e g h e r ò m e g l io in se g u i to , e ro c o l la b o ra to , d i f a t t o , a n c h e d a l T l n g . N i c o l a S A N T O R O d i L a s c i a n o ,i l q u a le è un in g e g n e r e g e s t i o n a l e che in q u e l p e r i o d o era a n c h e D ir e t to r e g e n e r a l e d e l C o m u n e e, d i f a t t o , g e s t i v a g l i a f f a r i p r i n c i p a l i d e l ! ’U f f i c io T e cn ico .

Si tratta di ci rcos tanze sulle quali si tornerà perché di rilievo nella ricost ruzione della vicenda PIP; è però significativo rilevare che queste col laborazioni con Costanzo ma anche con Santoro Nicola - che Emini ri teneva f inal izzate alla presentazione da parte della sua imprgsa_aLCom une_di—un-proget to- per—iP PIP - - (appunto at traverso il sistemza del project financing - trovano anche un aggancio temporale sicuro. Invero Ping. Costanzo veniva arrestato P I 1.12.2002 e scarcerato

... omissis...

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il 2 1 . 12.2 0 0 2 1, per essere immediatamente r iammesso in servizio come responsabile deU’UTC il 23.12.02, perdendo ogni qual ifica nelPambito d e lP U T C in data 13.10.2003, periodo a partire dal quale la sua col laborazione con Emini poteva ritenersi sostanzialmente “pr ivata” e che poi deve essere terminata in epoca immediatamente prossima al bando di gara per la concessione di lavori p u b b l ic i relativa alla zona P.I.P. 2 di Lusciano, che sarebbe stato pubblicato il 16.03.2004. con determina a firma delping. Angelo Oliviero.Nicola Santoro aveva incarichi a l l ' in terno del Comune, in particolare, dal 18 dicembre del 2000 al 14 Gennaio del 2003 - Giunta guidata dal Sindaco Pi rozzi -, era stato responsabile d e l l ’Ufficio di presidenza del Sindaco di Lusciano, assumendo poi il ruolo di Direttore Generale , per conto del sindaco Is idoro VEROLLA, nel periodo compreso tra il 27 Settembre del 2004 ed il 27 Giugno 2005 (cfr all. 5/A e 5/B).

Come già anticipato nella breve sintesi di apertura, Costanzo non era Pun ic a persona cui Emini si sentiva costretto a dover versare, su richiesta, delle somme di denaro sempre in relazione a lPapprovazione dei documenti relativi al PEEP:

D O M A N D A : A p a r t e r i n g . C O S T A N Z O ,- h a a v u to c o n t a t t i e r a p p o r t i co n e s p o n e n t i p o l i t i c i o d ip e n d e n t i d e l C o m u n e d i L u s c i a n o in r e la z io n e a i l a v o r i d e l P E E P ?R I S P O S T A : Si, ho avu to r a p p o r t i c o n a l t re p e r s o n e e d in p a r t i c o l a r e :- h o a v u to r a p p o r t i con l ’e x s i n d a c o P I R O Z Z I , con il q u a le ho a v u to c o n t a t t i in

o c c a s io n e d e i var i p a s s a g g i d i c o n s ig l i o c o m u n a l e n e l c o rso d e i q u a l i d o v e v a n o e s s e re a p p ro v a t i i p i a n o v o l u m e t r i c i d e l C O N S E D I L e le r e l a t i v e va r ia n t i . R ic o rd o che in u n ’o c c a s io n e vermi c o n ta t ta to d a l l ' i n g . C O S T A N Z O il qua le , o l t re a r a p p r e s e n ta r m i i g ià c i ta l i p r o b le m i d i s e r e n i tà s u o i p e r s o n a l i c h ie d e n d o m i p e r suo c o n to s o m m e dì den aro , m i d i s s e che a v r e i d o v u to in c o n t ra re a n che i l S in d a c o P I R O Z Z I in q u a n to a n c h e qu es t 'u l t im o a v e v a r ic h ie s to , p e r l ’a p p r o v a z io n e in c o n s ig l io d e g l i a t t i d i v a r i a n t e a l p i a n i v o l u m e t r i c o d e l c o n s o r z io C O N S E D I L , u n a s o m m a d i d e n a r o p a r i , s e n o n erro , a v e n t i m i l i o n i d e l le v e c c h i e lire . R ic o r d o che, q u a lch e g io r n o dopo , in c o n t ra i H P IR O Z Z I so t to c a s a s u a . a b i ta z io n e c h e s i t r o v a n e i p r e s s i d e l C o m u n e d i L u s c ia n o , e d in q u e l l a c ir c o s ta n z a e g l i r i n n o v ò la r i c h i e s t a d e l d e n a ro p e r f a r s i che in c o n s ìg l i o C o m u n a le v e n i s s e r o a p p r o v a t i g l i a t t i r i g u a r d a n t i i l C O N SE D IL e d io , in u l t im o , d o v e t t i c o n se& n a re i v e n t i m i l i o n i a i P I R O Z Z I .

Pirozzi veniva eletto sindaco nel giugno 1999, quando Costanzo riceveva dazioni di denaro da Emini ed è, dunque, plausibi le che Costanzo abbia fatto da tramite per gli incontri tra Emini e Pirozzi, peral tro l ’approvazione del pianovolumetrico Consedil sarebbe avvenuta nel maggio 2000; naturalmente, i lavori preparatori dovevano essere stati precedenti e le relative varianti devono, invece, necessariamente essere state successive; le dazioni erano avvenute in lire moneta avente a l l ’epoca corso legale. Risulta, peraltro, accer ta to che_la_abitazione- def

1 Sentenza numero 15650/03 R.G.N.R., numero 1192/04 Mod. 16 (cui sono siali riuniti iprocedimenti numero ! ¡93:04-16. Ì200-04- 16. 1928/04-16) e numero 844/07 Reg. Seni, emessa dalla 11 Sez, - Coll. 13 del Tribunale di Santa Maria C.V. in data 18.10.2007 contro AMMUTINATO Michele + 77. Oltre a rilevare per la presenza del clan BlDCXJNeTO^u Lusciano. è la sentenza con cui l 'ing. Gennaro COSTANZO è stato condannato, in primo grado, alla pena di a n n p i '^ ree?aitane, per il reato di cui all’art.416 bis- / V ó \

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Pirozzi è effettivamente vicina agli uffici del Comune: in effetti, Via omissis omissis a j cm civico n. 1 risulta abitare l 'e x sindaco. Pirozzi Francesco, interseca Via Costanzo

Sempre per la approvazione della variante Consedil , Emini versava denaro anche al consigliere di opposizione, in carico nel periodo in questione, dott. Nicola Costanzo, era sempre Costanzo Gennaro ad intermediare

S e m p r e p e r l ' a p p r o v a z io n e d e l la v a r ia n te a l p ia n i v o lu m e t r i c o d e l C O N S E D I L . ho a v u to ra p p o r t i con il d o t to r C O ST A N Z O , p e d ia t r a , il q u a le a l l 'e p o c a e ra a l l ’o pp o s iz io n e . Fu, a n c h e q ues ta , v o l ta G e n n a r o C O S T A N Z O che mi d i s s e ch e era n e c e s s a r io in c o n t ra re i l Dr. C O S T A N Z O . Q u e s t 'u l t im o , a s u a v o l ta , in c o n t r a to in un B a r s u l la s t r a d a p e r M e l i l o di N a po li , m i c h i e s e e s p l i c i t a m e n te un i n t e r v e n t o e c o n o m ic o p a r i a d ie c i m i l i o n i d i l i r e in s u o fa v o r e , a f f i n c h è i l s u o voto, c h e d i f a t t o d iv e n ta v a d e c i s iv o p o i c h é p r o v e n i e n te da lla m in o r a n z a in c o n s ig l io , f a c e s s e p a s s a re p o s i t i v a m e n t e la d e l ib e r a d i a p p r o v a z io n e d e l p i a n i v o l u m e t r i c o de i C O N S E D I L . A n c h e in q u e s to caso d o v e t t i a d e m p ie r e a l p a g a m e n to d e l la so m m a r i c h i e s t a m i che c o n s e g n a i in c o n ta n t i a l Dr. C O S T A N Z O s te s s o in q u e l l 'o c c a s io n e ; d i /a t t i , g ià l ' in g . C O S T A N Z O m i a v e v a in fo rm a to s u l l a som m a r i c h i e s t a d a l Dr. C O S T A N Z O p e r il suo in te rv e n to in c o n s ig l i o C o m u n a le .... om iss is . . .

Si tenga presente che in successivi passaggi, dopo richiamati , avrebbe riferi to di aver versato denaro anche ad altro assessore, Turco Nicola.La pg procedeva alla acquisizione della documentanzione relativa al Peep e dunque a tutti gli atti relativi, r invenendovi anche atti relativi a come si erano svolte le discussioni e le approvazioni di quelle delibere. Il Pm sintetizzava gli esiti di tali accer tament i come di seguito (i comment i e le considerazioni sono tutti el iminat i)

“ Il p ia n i v o lu m e t r i c o del C O N S E D IL vi ene ap p r ov a t o co n de l i be r a di G iu n t a M u n i c i p a l e n u m e r o 86 d e l l ’ l l M a g g i o 2000. Ad essa, n a t u r a l m en te , si è g iunt i a t t r a v e r so d i s cu s s i on i nel C o n s ig l i o C o m u n a l e , al qua le , a d i f f e r e nz a de l l a G iu n t a , p a r t e c ip an o a t t i v a m e n te anc h e i co n s i g l i e r i d e l l ’oppos i z io ne e, dunque , anch e il dr . N i co l a C O S T A N Z O .

]. Con d e l i b e r a numero 4 d e l 25*01.2000 o r e 19 .00 , il C o ns ig l i o C o m u n a l e di L u sc i a n o app rova lo s c h e m a d i c o n v e n z io n e ce ss io n e a re e e d a l t r i p r o v v e d i m e n t i in m a te r ia , ogg e t t o d e l l ’a t t o cons i l i a r e . Il c o n s i g l i e r e N ic o l a C O S T A N Z O è p r e s en t e , e vo t a a f av o r e 7.

2. Con de l i b e r a numero 5 de l 25 .01 .2 0 00 — o r e 19 . 00 ( s t es so g i o r n o ed o r a d e l l a p r e c e d e n t e ) , il Co ns ig l i o C om u na l e di L usc i an o app rova / 'in t e g r a z i o n e c r i t e r i d i p r o g e t ta z i o n e per il p ia n o P E E P - L e g g e 167/162 , o g g e t t o d e l l ’a t t o co ns i l i a r e . Il con s ig l i e r e N ic o l a C O S T A N Z O è p r e s en t e , e vo t a a favore ' 1.. E ’ im p o r t a n t e leggere a l cun i comm en t i che si r i n v e n g o n o nel la p r e m e s s a d e l l ’a t t o con s i l i a r e :

<(...11 c o n s ig l i e r e T u r c o N ic o la , a v u ta la p a ro la , a f fe r m a ch e e f f e t t i v a m e n t e a v e v a d a i d u b b i su l la m a te r ia in t ra t ta z io n e , in q u a n to a lcu n i p u n t i non gli e r a n o ch iar i e ch e g l i so n o s ta t i c o m p l e t a m e n t e c h i a r i t i d a l l ’i n t e r v e n t o d e l l ’i n g e g n e r e

___ C o s t a n z o G e n n a r o e, p e r ta n to , d i c h ia r a c h e ^ à J a v G r a ì t M s u a ^ m o d a F n t z z a r B il— — —- progeiio d e l l e a b i t a z i o n i d a c o s t r u i r e , p e r r e n d e r l e a d e g u a te a l lo s v i lu p p o d e i

t e m p i m odern i . . .

" Delibera di C.C. di Lusciano numero 4/2000 - Allegalo ai!’informativa dei Carabinieri 3 Delibera di C.C. di Lusciano numero 5/2000 - Allegato alt 'informativa dei

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Atti Parlamentari - 60 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

. ..Il c o n s ig l i e r e Costanzo Nicola, i n te r v i e n e e fa p r e s e n t e c h e , ha d i f f i c o l tà a d i n te rv e n ir e in una m a te r ia t e c n i c a qual è il P .E .E .P . , anche se si congratula perché finalmente giunga a conclusione l’esecuzione del P.E.E.P. e d a f f e r m a c h e q u e s t o miglioramento proposto rappresenta un biglietto dì presentazione per chi arriva a Lasciano e quindi gli fa enormemente piacere perché s i rende il piano P.E.E.P* meno popolare e più residenziale, ed anch’egli si dichiara favorevole all1 approvazione della proposta....»

L’assessore Turco, chiaritosi i dubbi sul progetto grazie a Costanzo Gennaro, e l ’assessore Costanzo Nicola votavano favovorevolmente quelle delibere salvo, un anno dopo, manifestare un fortissimo dissenso su quelle determinazione e sullo stesso sindaco Pirozzi. Così il Pm sintetizza alcuni atti acquisiti:

f. 11 18 Magg io 2001 - più di un’ a nno dop o P a p p r o v a z i o n e de l p l a n i v o l u m e t r i c o del C O N S E D I L e del l e im po r t an t i s s i m e succe s s ive va r i an t i - si t i ene u na r i un ion e del Cons ig l i o Co mu n a l e di L usc i an o aven t e ad o gg e t t o Interrogazioni consiliari di cui ai punti ¡0-11-12 deli 'ordine dei giorno del ì/Luglio/2001\ la r i u n io ne v iene fo rma l i zza t a con la d e l i b e r a di C.C. nu m er o 14 del 18 L u g l i o 2O014. II con t en u t o del la de l i be r a ev id en z i a un for te d i s s e ns o m an i f e s t a to dal co ns ig l i e r e N ic o l a C O S T A N Z O e, sop ra t t u t t o , dal c o n s i g l i e r e N ico l a T U R C O , il qua l e , dando del camorrista al s i n d a c o provoca , di f a t t o la so s p en s i o n e d e l l a r i u n io ne (per i dettagli sì rimanda alia lettura integrale dell'atto consiliare). Per c iò che r i leva, in qu es t a s ede , a p a g . 6 si l egge:

« ... I n t e r r o g a z i o n e C O ST A N Z O : C h iar im en ti s o t t o t e t t i p ro t . 1 0 4 9 3 / 0 0 . . . r e l a z i o n a r a s s . a i LL.PP. S p e r a n z a . . . Il c o n s i g l i e r e T u rco d ich iara e c h i e d e ne lla 1 6 7 q u a l i cr i ter i s o n o s t a t i u t i l i z z a t i r e la t i v a m e n te ai s o t t o t e t t i . . .A n c h e iui con s . C o s t a n z o c h ie d e s e s ia n o cu bab i l i i s o t t o t e t t i p r e v i s t i n e l p ia n o di e d i l i z ia e c o n o m i c o e p o p o l a r e in c o r s o dì r e a l i z z a z io n e . . . L ’a s s . LL.PP. p r e c i s a c h e g l i s t e s s i p o s s o n o s e g u i r e una p r o c e d u r a d i v e r s a . . .» .

Poi , do po ave re t r a l ’a l t ro anche d i s c us so del con do no ed i l i z i o e de l l a g e s t i o n e clientelare, so s t en u t a dal C O S T A N Z O n e ì l ’a f f i da r e gl i i nca r i ch i a t e c n i c i e s t e rn i , nel co rpo del la de l i be ra , a p ag . 8, si l egge :

« ... I n t e r r o g a z i o n e C o s t a n z o : In te rp e l la n z a PIP pro t . 4 1 4 /0 1 ... il c o n s i g l i e r e Turco dà l e t tu r a d e l la p r o p r ia in te r p e l la n z a . Il c o n s . S a le r n i ta n o c h ia r is c e c h e i te rm in i d i s c a d e n z a p e r il PIP s o n o 180 g g d a M arzo 2 0 0 1 . Il c o n s . Verolla i s i d o r o r im arca c h e l ’a r e a i n t e r e s s a t a p u ò d a re con q u e s t a p r o s p e t t i v a un n o t e v o l e sv i l u p p o o c c u p a z io n a le ; p e r cu i l ' in te rv en to v a s e g u i to ocn p a r t i c o la r e a t t e n z i o n e . . .

I n t e r r o g a z i o n e T urco: Prot. 6 0 8 1 /0 1 - P .E .E .P . ... Il c o n s ig l i e r e T U R C O d i c h i a r a i il g iorno 2 2 /0 5 /0 1 pro t . 5 4 4 0 h o m a n d a to un e s p o s t o al s in d a c o , a l P refe t toS , Q u e s tu r a , P rocu ra d e l la R e p u b b l ic a , a l D i r e t to r e G e n e r a le e a l l ' in g e g n e r e C a p o c h ie d e n d o d i v e r i f ica re s e i ra ppor t i di vo lu m e tr ia e d / v a r i p a r a m e t r i con__ la a z io n e — &EE-P— v e n g a n o — r i s p e t ta t i .— £ ~ s l u h le d e v Wc o m m i s s i o n e d i g a ra n z ia . . .C o n p r o to c o l lo 5 5 8 4 / d e l 2 8 /0 5 /0 1 c h i e d e v a s o l l e c i to

J Delibera di C.C. di Lusciano numero 14/2001 - Allegalo all'informativa dei Carabinieri 95 A riscontro, si vedano anche l’esposto a firma del consigliere Nicola TURCO protocollato al numero 5440 del Comune di Lusciano

- Allegato all'informativa dei Carabinieri 10 - e la risposta del Comune di Luscianojimgro 5834 dell'!.06.2001 - Allegato all 'informativa dei Carabinieri 1 ! '

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:» ^ fri

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in e r e n te l ’in c a r ta m e n to r i la sc ia to a l S in d a c o , a l l ' in g e g n e r e C a p o e a l l ' A s s . S p e r a n z a a s o l l e c i t o l ' in te rv en to di con tro l lo di g a r a n z ìa . La r i s p o s t a r i c e v u t a è s ta ta da ta d a l l ’ing. C a p o il qu a le h a d e t to c h e gl i a t ti e ran o n u m e r o s i p e r cu i o c c o r r e v a m o l to t e m p o p e r e v a d e r e la r i c h ie s ta . . . pro t . 5513 2 4 / 0 5 / 0 1 . . . d o p o qu ello ch e ha s c r i t to l'ing. di a n d a r e in ufficio p e r c h ie d e r e d e t t a g l i a t a m e n t e la d o c u m e n ta z io n e : c h i e d e n ° 1 c o p ia d i s e g n i P E E P ; 2 r e la z io n i t e c n i c h e ; 3 co n c e s s io n i ; 4 c o n v e n z io n i . IL d ic h ia r a n te d ich ia ra c h e q u e s t a à un ' a b i tu d in e di non far c o n o s c e r e g l i a r g o m e n t i da t ra t ta re in q u a n to non d a t i al v e r b a l i z z a n t e p e r cu i v ien e r i ta rd a ta la c o n o s c e n z a e la p o s s i b i l i t à d i utili in te rv e n t i in s e d e consi l iare . Mi r ip e to : r a p p r e s e n to la n e c e s s i t à d ia l e t t i c a d e m o c r a t i c a e d e l con tr ib u to p r o p o s t o d a p a r t e di q u e s t o c o n s i g l i e r e di m in ora n za . E c c e p i s c e q u in d i l 'a b b a n d o n o d e l l 'a u la p e r p r o t e s t a e in q u e s t o p o r t o gli a t t i ai C a r a b in ie r i”. D o p o di c h e e s c e da l l 'au la . ...Il s in d a c o e d il c a p o s e t t o r e U.T.C. p r e s e n t e in a u la p r e c i s a n o c h e è s t a t a c o m u n q u e e f f e t t u a t a una v e r i f ica te cn ica , la cui r e l a z i o n e è s t a t a inv ia ta a l C o n s ig l i e r e Turco e d ag li altri o rg a n i in in d ir izzo . Dalla s t e s s a i lavor i r isu ltano r e g o la r i . . .P e r il r e s t o d e l l e in te r r o g a z io n i , a v e n d o l ' i n t e r r o g a n te a b b a n d o n a to l 'aula , il p r e s i d e n t e le d ich ia ra d e c a d u t e . . . » .

2. Per com p le t e zz a va c i t a to l ’e spos to inv ia to nel 200 2 - in epoca s i c u r a m e n t e suc ce s s iv a al M ar zo del 2002 - a l l e A u to r i t à da un s ed i cen t e a n o n im o c i t t a d i n o Lusc i anese ( l ’a t to è s t a to p ro t oco l l a t o dal C o m u n e di Lusc iano al n u m e r o 2793/1 3 -1 -2 00 26) nel q ua l e si evoca il co n t e n u t o di una l ocandina r e c a n t e in ca lce il nome del co ns i g l i e r e dr. N ico l a C O S T A N Z O . Il c o n t e n u t o del man i f e s to - e d e l l ’e spos to - è un a t t a cc o al s i n d a c o F rancesco P IR O Z Z I pe r abusi compiu t i nel cor so de l l a p rop r i a a m m in i s t r a z io n e , t ra le qua l i l ’a d o z i o n e di a t t i i l l e g i t t im i da p a r t e d e l la G iu n ta M u n ic ip a le , f i n a l i z z a t i a l la tu t e la d e g l i in te re s s i p e r s o n a l i d e i s ì n g o l i e non d e l la c i t ta d in a n z a . Nel m a n i f e s t o si fa e sp l i c i t o r i fe r imen to , tra l ’a l t ro , a l l a d e l i b e r a di g iu n t a m u n i c i p a l e n u m e r o 55 /2002 con la q u a l e la G iun t a — e non il C o n s ig l i o C o m u n a l e - a v e v a i l l eg i t t imamen te a p p r o va t o il p i a n i v o lu m e t r i c o dei conso rz i C O N S I M M e C O N C O L . La de l i b e r a 55 /2002 r eca data 27 Marzo 2002 ed a p p r o v a il p la n ìv o lu m e tr ic o dei conso rz i C O N S I M M e C O N C O L , ed au t o r i z z a v a r i a n t i al PRG, che in e f f e t t i r i c h i e dev an o l ’ i n t e rv en to del Co ns i g l i o C o m u n a l e e non una p ronunc i a de l l a G iun t a . Pe ra l t r o , Io s t e s so t i po di c o n t e s t a z i o ne e r a s t a t a u f f i c i a lmen t e p rop os t a dal cons i g l i e r e N ic o l a C O S T A N Z O nel S e t t em br e del 2001 con t ro le de l i be r e di G.M, 124/2001 e 132 /20 01 , le qual i e r an o s t a t e poi annu l l a t e da l l a 55 /20 02 di cui si è b r ev em en te ac c en n a t o . L ’i n t e r r o g a z io n e del C on s ig l i e r e C O S T A N Z O , in quel c a so , venne d i s c u s s a e f o r m a l i z z a t a ne l l a de l i be r a di C,C. nu m er o 26 del I 0 . l 0 . 2 0 0 t 7.

Gli attacchi del dr. Nicola Costanzo si registrano nel per ìodo successivo, come si è visto analizzando la delibera di C.C. 14/2001, e si r iveleranno anche l ’anno successivo in relazione ad un altro argomento di primaria importanza, ii P.I.P. di Lusciano (più avanti verranno esaminate nel dettaglio le delibere di C.C. numero 23 e numero 24 del 23 Agosto 2002).Si è ritenuto opportuno commentare contestualmente a quelli del dr. Nicola Costanzo anche gli interventi del consigliere Nicola Turco, poiché di questi , Emini avrebbe riferito nel prosieguo della verbalizzazione del 21 Ottobre 2009, e di

_____ .Turco- avrebbe -riferito—a-n-ohe- i-1- cdg- G ui da—L utgi 7 'en tram bi : per a Uro / T n ìnodcTconvergente, ancorché in apparenza distonico.

6 Esposto e copia del manifesto - Allegato alt'informativa dei Carabinieri ¡27 Delibera di C.C. numero 26/2001 - Allegato all ’informativa dei Carabinieri 13

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dunque Emini, prima di parlare di Turco Nicola, i l lustrava brevemente i comportamenti di un altro odierno indagato, Salernitano Vincenzo, assessore del Comune di Lusciano durante l 'amminist razione del sindaco Pirozzi (che Guida riferirà di conoscere bene e che anche Vassallo Gaetano e Di Caterino Emilio avrebbero aveva indicato uomo del clan bidognettiano a l l ’interno dei comune luscianese, ossia come persona su cui il clan poteva contare per quanto di interesse in fatti del comune luscianese);

« . . .o m iss is ...- R ic o rd o , anche se va g a m e n te , d i aver a v u to d iv e r s i in c o n t r i con un

a s s e s s o r e il qua le era a nch e im p r e n d i to r e n e l s e t to r e ed i le . S i t r a t t a d i V in c e n z o S A L E R N I T A N O , i l q u a le da m e p r e t e n d e v a , s e m p r e p e r i l s u o a p p o g g io In c o n s ìg l i o C o m u n a le , la g e s t i o n e d i u n a c o o p e r a t i v a . N o n r i c o r d o i p a r t i c o la r i d i q u e s ta v ic e n d a m a se m i v e rra n n o in m e n te ne f a r ò m e n z io n e p iù avanti .

- H o a v u to ra pp or t i , i n d iv e r se c i r c o s ta n z e , c o n N ic o la T U R C O . E g l i h a f a t t o p a r te , che io r i co rd i , s ia d e l l ’a m m i n i s t r a z i o n e P I R O Z Z I c h e d i q u e l la V E R O L L A . R ic o r d o d i a v e r a v u to a c h e f a r e co n q u e s ta p e r s o n a s ìa in r e la z io n e a! P E E P c h e in r e la z io n e a i la v o r i d e l P . I .P . 2, c o s a d i cu i p a r l e r ò dopo com e r i c h ie s to d a l l ’Uffic io . In r e la z io n e a i p r im i , s p e s s o a c c a d e v a ch e N ic o la T U R C O m i a t ta c c a v a , in m a n ie r a ta lv o l ta a n c h e p e s a n t e , f a c e n d o leva s u l la p r e s u n t a i r r e g o la r i tà d e i la v o r i c h e s i s t a v a n o s v o l g e n d o , so t to la m ia d i r e z io n e , n e l la z o n a d e l P E E P . R ic o r d o che in u n a d i q u e s te c ir c o s ta n z e ven n i a t t a c c a to p e r p r e s u n te i r r e g o la r i tà r i g u a r d a n t i i s o t to t e t t i de i vari p a la z z i

- A . D . R . : I l T U R C O m i a t t a c c a v a c o n e s p o s t i a s u a f i r m a i n v i a t i a l l e v a r ie A u t o r i t à , co n m a n i f e s t i c h e a f f i g g e v a o v u n q u e n e l t e r r i t o r io d e l c o m u n e d ì L u s c i a n o ed a t t r a v e r s o a r t i c o l i d e l la s t a m p a lo c a le . Se non e r r o e g l i e ra c o r r i s p o n d e n te di un q u o t id ia n o loca le , d u n q u e a v e v a la p o s s i b i l i t à d i p e r c o r r e r e con f a c i l i t à q u es t 'u l t im a s t ra d a . A d o g n i a t ta c c o , i l T U R C O p u n t u a l m e n t e s i p r e s e n ta v a p r e s s o i l m io s tu d io e m i c h i e d e v a e s p l ì c i t a m e n te de i s o l d i p e r t e r m i n a r e fa p r o p r ia a z i o n e n e i m i e i c o n f r o n t i . R ic o rd o c h e in d u e o t r e o c c a s i o n i d ie d i a l T U R C O v e n t i m i l a e u r o p e r volta , in u n p e r io d o s u c c e s s iv o a q u e l lo d i a p p r o v a z io n e d e l p i a n i v o l u m e t r i c o a c u i h o f a t t o r i f e r i m e n t o p r i m a ; p o s s o a f f e r m a r lo con c e r t e z z a , an che in r i f e r im e n to a l p e r io d o in c u i a v v e n iv a n o g l i a t t a c c h i d e ! T U R C O , p e r c h é a q u e l tem p o i la v o r i d e l C O N S E D IL e ra n o g ià c o m i n c i a t i , a n z i e ra n o g ià a buon p u n to p e r in d u r re i l T U R C O a s o s te n e r e i r r e g o la r i tà n e i f a b b r i c a t i r e a l i z z a t i . Sono c e r to di q u e s ta a f f e r m a z io n e p e r c h é , a d un c e r t o p u n to , in i z ia i a n c h e a s e g n a r e i s o l d i che, d i v o l ta in vo lta , ero c o s t r e t t o a d e la rg ire a d e sp o n e n t i p o l i t i c i a f f in c h é i la v o r i d e l C O N S E D IL p r o c e d e s s e r o re g o la rm e n te . M i r i s e r v o d i f o r n i r e a c o d e s to u f f i c io la c o p ia di q u e g l i appunti , i q u a l i mi im p e g n o a c e r c a r e p r e s s o i l m io s tu d io .

- ...omìssis...».

Da riscontri documentali emerge che effett ivamente Vincenzo Salernitano era stato assessore con delega alle Attività produttive e commerciali, nonché dì edilizia

-prodiM-tva- e— eom me retale—dei “C onnrn e^dr Lusciano con la Giunta del sindaco Francesco Pirozzi e che avrebbe fatto parte anche del ia Giunta successiva guidata dal Sindaco Verol la Isidoro.Come segnalato in precedenza, parlando di Costanzo Nicola, il consigliere Nicola Turco, ancorché espressione de l l ’opposizione, aveva/b^yjiiH'mente appoggiato

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l 'approvazione dei documenti riguardanti lo sviluppo del PEEP di Lusciano per poi invece attaccare, successivamente, l 'operato delle imprese Emini con esposti a propria f i rma ed interventi in Consiglio Comunale, quando le decisioni più importanti r iguardanti il PEEP erano state i l legit timamente demandate alla Giunta Municipale e non più al Consiglio Comunale.Circostanziato e riscontrato appare dunque il narrato di Emini che ri ferisce di contatti con Turco sia prima, con riferimento ai lavori che stava eseguendo per il Peep, che dopo, in relazione al PIP.Ad Emini veniva richiesto se in relazione alle att ività di distrurbo del Turco avesse chiesto ad esponenti della criminali tà organizzata di intervenire

. . . o m i s s i s ...D O M A N D A : N e i s u o i ra p p o r t i con e s p o n e n t i d e l ia c r i m i n a l i t à o rg a n iz za ta , d i c u i è s ta to v i t t im a d i e s to r s io n e r e g o la r m e n te d e n u n c ia t a , ha m ai c h ie s to a ta lu n o d i lo ro d e l i n q u e n t i un in te rv e n to n e i c o n f r o n t i d e l T U R C O a f f in c h é e g l i s m e t t e s s e q ues te a z i o n i d e n ig r a to r ie n e i su o i c o n fr o n t i?R I S P O S T A : A s s o lu ta m e n te no. R ib a d isc o che la m ia p o s i z io n e d i v ì t t im a n e i c o n fr o n t i d e i m ie i e s to r so r i è s ta ta s em p re a v u ls a da o g n i r a p p o r to p e r s o n a le c o n loro . P o s so d ire , p e rò , c h e è p r o b a b i le c h e , n e l c o r s o d i t a l u n i i n c o n t r i c o n G U ID A L u i g i o a l t r i s o g g e t t i c h e d i vo lta in vo l ta s i so t to p r e s e n t a t i a r i s c u o te r e la t a n g e n t e , lo ro a b b ia n o p o t u t o c o m m e n t a r e c o n m e g l i a t t a c c h i c h e p u b b l i c a m e n t e m i v e n iv a n o r i v o l t i d a l T U R C O , s e n z a ch e io. p e r ò , s c e n d e s s i c o n loro n e i p a r t i c o l a r i o mi p r e s ta s s i a loro in s in u a z io n i .. ..omissis...

Il senso della risposta di Emini appare abbastanza chiaro nella misura in cui non escludeva affatto la possibilità che Guida o altri emissari dei bidognettiani, che si recavano da lui per il ritiro delle tangenti, potessero aver sentito e commentato con lui tali attacchi del Turco.E ciò, pur nella precisazione resa da Emini di non essersi "prestato alle insinuazioni” di quei soggetti, r isulta compatibile con quanto Guida Luigi, il15.10.09, avrebbe riferito su tali circostanze. Va peraltro sottolienato che già nel l ' interrogatorio del 10.10.06 (quello del cd. falso pentimento per intendersi) Guida aveva fatto accenno a Turco Nicola come consigl iere di opposizione del Comune di Lusciano che aveva attaccato in più occasioni Emini e con il quale Guida diceva di avere rapporti.A fare da riscontro al narrato di Emini quindi interviene anche Guida. E in relazione a questi se ne deve rilevare una logica coerenza nella reiterata narrazione del particolare, peraltro effettuata in due momenti storici del tutto diversi non solo per il dato temporale, ma proprio in relazione alle personali condizioni del Guida

Così riferiva Guida il 15.10.09,

... o m i s s i s ..."jlDJL— ìn—que-s-ta p a g in a —ricon voco - l e f u W ~ n u m e r o T S 7 31 é~'3~6~T~la f o t o 33 r ip r o d u c e T U R C O N ico la . S i tra t ta d ì u n c o n s i g l i e r e c o m u n a le a l l ’o p p o s i z io n e d e l la c o n s i l i a t u r a deI P I R O Z Z I . H o p iù vo l te i n c o n t r a to T U R C O N ic o la e d in p a r t i c o l a r e r i c o rd o che eg li - in r e la z io n e a l la r e a l i z z a z io n e d e l s e c o n d o lo tto d i c o s t r u z i o n i p e r uso a b i ta t iv o c u ra ta d a l l ' i n g e g n e r e E M IN I - m i p o r tò , su m ia r i c h i e s t a , i n s i e m e a n c h e a d A l f o n s o S A N T O R O ^ i T f ^ r T w a d e t t a g l i a ta de lle a re e

5 7 f a '

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s u l l e q u a l i sa r e b b e d o vu to in t e r v e n i r e l ' i n s e d i a m e n t o a b i ta t i v o . Io e r o i n f a t t i in te re s s a to a ca p ir e bene le d im e n s io n i d e l l ’ op era , a llo s c o p o di r i c h i e d e r e le som m e e s to r s i v e a l l ' in g eg n ere EM INI, In q u e s to c a so non in t e r v e n n i s u i c o l o n i anche se , c o m e ho g ià r i fe r i to , ch ie s i a l l ' i n g e g n e r e E M IN I d i t r a t t a r e b e n e i p a r e n t i d i A l f o n s o S A N T O R O e lo s te s so A l f o n s o SA N T O R O che a v e v a n o un te r ren o r i c a d e n te n e l p r o g e t to . E ra in teso che se io a v e s s i r a g g iu n to i l m io s c o p o a v re i p a g a to una so m m a al TU R C O p e r la su a d is p o n ib i l i tà . Non g l i v e r s a i a l c u n a so m m a p e r c h è n e l f r a t t e m p o f u i a r r e s ta lo e n o n ho p o tu to s e g u i r e g l i s v i l u p p i d e l l ' e d i f i c a z io n e d e l se c o n d o lo t to .

Già queste prime battute delineano la circostanza che rispetto al Peep, Guida, quale reggente di zona del clan, aveva agito su Emini esclusivamente con modali tà estorsive, in coerenza con il narrato di Emini.Evidenziano, tali passaggi, anche come Guida avesse la possibilità di avere “ le car te” del comune relative ad importanti interventi edil izi su quel territorio. E che fosse veritiera la concreta possibilità, per Guida e quindi per°la camorra, di avere la disponibil i tà di atti relativi a gare e procedure per appalti dei comuni del casertano e, cioè, che la emersione di tale dato non sia affidata esc lus ivamente al narrato del Guida (di cui si potrebbe enfatizzare la tentazione di at t ribui rsi più importanza di quanto in effetti potesse avere) è riscontrato inequivocabi lmente da Ferraro Nicola. L ’indagato nel l ’interrogatorio del 7.4.11, parlando ovviamente di situazione del tut to diversa - e relativa ad appalt i presso il Comune di Castelvolturno per la raccolta rifiuti, in relazione a quella contrapposizione lui e gli Orsi - d ichiarava che Guida gli aveva detto di poter “gestire” l ’appalto presso il Comune e di poter decidere l ’aggiudicatario e che, in effetti, nel corso di un incontro con Guida, aveva personalmente constatato che Guida aveva in mano le carte di quella gara, addirittura prima ancora che il bando fosse pubblicato.Si commenta da se la circostanza che Ferraro, almeno quale esponente pol it ico e, dunque, in qualche modo a servizio della collet t ività, non abbia ri tenuto di dover segnalare una situazione del genere.Ma a prescindere da ciò resta il dato che quando Guida riferisce di avere avuto accesso agli atti dei comuni riferisce qualcosa di vero e già riscontrato per altri situazioni dallo stesso Ferraro. Non è dunque né inveros imi le né priva di supporto la circostanza che fosse stato proprio Turco a consegnargl i le carte relative ad una procedura in corso nel comune di Lusciano. E dunque non risulta né inveros imi le né privo di supporto che Guida, come specificherà in seguito, potesse disporre di contatti presso la amminist razione luscianese tali da poterne indirzzare le scelte. Ancora in coerenza con il narrato di Emini, emerge il riferimento al fatto che Guida, senza intervenire su coloni di quelle aree, si era però interessato a segnalare ad Emini l’area di interesse della famigl ia di Santoro Alfonso, il gioielliere cugino di Nicola Santoro.Anche questo è un passaggio, apparentemente insignificante, che invece contribuisce a quel la ricost ruzione fatta per tasselli , del la complessiva vicenda.In primo luogo perché riscontra che, al pari del la quest ione della ubicazione del distributore del la famiglia di Santoro Nicola, anche la questione.d_eila__e.dificabilìtà d r s u o l r delta- fa mi g fta- d~r San toro Alfonso era aspetto che involgeva interessi a quali erano in qualche modo condizionate le procedure di approvazione planovolutrici dei consorzi per i quali lavorava Emini. Si trattava quindi di aspetti relativi al Peep che riguardava appunto la real izzazione di alloggi e quindi diinsediamenti abitativi .

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Della circostanza che le aree di interesse di Santoro Alfonso non avevano nul la a ch e vedere con il PIP, riferiscono in modo uniforme Emini e Guida, ossia i dichiarant i direttamente coinvolti ed interessati al la vicenda.Ma anche il collaboratore di giustizia Vassallo Gaetano riferiva nel l ' in ter rogator io del 6.6.08 di una questione legata ad un terreno dei la famiglia di un gioiel l iere a nome Santoro, con riferimento al quale, l ' in tervento del clan, a mezzo del Guida, avrebbe consenti to Pinserimento tra le aree edi ficabi li ; Vassallo r i feriva anche che di tale aspetto si sarebbe occupato Guida, parlando con l ’ingegnere a capo d e l l ’Utc di Lusciano di cui non ricordava subito il nome, ma che confermava essere Costanzo come richiestogli in quella sede - cosi riscontrando sotto il profilo d e n ’accadimento storico di questa vicenda, il narrato di Emini e Guida.Si consideri che Vassallo Gaetano nulla aveva a che vedere di ret tamente con le vicende luscianesi , nel senso che non vi aveva interessi personal i e dirett i . Vassal lo riferiva di fatti da lui appresi nel corso di incontri a cui aveva presenziato, incontri nei quali la sua presenza era sempre legata a questioni e discussioni vertenti altre materie e vicende. Perciò il fatto che r iconducesse la quest ione delle aree di interesse di Santoro Alfonso alla vicenda PIP non è e lemento di contrasto con il narrato di Emini e Guida che, essendo i dirett i interessati , ne dovevano sapere certamente molto di più di Vassallo.Peraltro Vassallo faceva riferimento a l l ’ing. Costanzo come soggetto cui Guida si sarebbe rivolto per la soluzione delle aree di Santoro Alfonso e tale dato è in perfet ta sintonia con quanto narrato da Emini in ordine al fatto che le dazioni di denaro a Costanzo Costanzo, ma anche a Turco e Costanzo Nicola erano col legate alle sofferte vicende dei pianovolumetrici dei consorzi Peep di cui si occupava propr io Costanzo Gennaro; lo stesso Guida, che il 15.9.09 par lava appunto di insediamento abitativo, anche in altro interrogatorio del 28.9.09, aveva specificato che il problema dei terreni della famigl ia di Alfonso Santoro r iguardava la cost ruzione degl i “al loggi” del secondo lotto; non poteva quindi che fare riferimento, parlando di “a lloggi”, al Peep e non al PIP che avrebbe dovuto r iguardare capannoni industriali.Quindi è più che plausibile, e la facilmente r i levabile assonanza fonica tra i due termini Io conforterebbe, che Vassallo abbia impropriamente fatto ri ferimento al PIP piuttosto che al Peep cui la destinazione dei suoli del Santoro si r iconduceva e di cui d iret tamente Santoro aveva sentito parlare. E vi è di più, perché Vassallo avrebbe assist i to ad un incontro che cost ituisce uno dei momenti topici, per non dire “ il” momento topico della intera vicenda in esame, e quel l ' incontro avrebbe riguardato solo ed esclusivamente il progetto Pip, cosi che è legit t imo e fondato ri tenere che il collaboratore Vassallo abbia sempre compreso e/o ri tenuto che le vicende luscianesi di cui si parlava alla sua presenza riguardassero solo il Pip. Ma anche queste considerazioni risulteranno più chiare nel prosieguo quando si rappresentaranno gli ulteriori elementi di indagini su cui questo Giudice le ha fondate. Il richiamo al Vassallo in questo punto è funzionale solo a r i scontrare la convergenza del narrato di Emini e Guida che at t iene a tutte le ci rcostanze riferite e dunque al la complessiva ricostruzione della v icenda ed al reale significato della stessa.

Dunque le vicenda Peep e PIP, come riferito da Emini e Guida erano autonome, così che la pos izione di Emini rispetto alle due vicende, risulta effett ivamente diversa come dallo stesso delineata.

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Sotto diverso profilo, però, i fatti narrati da Eraini quanto ad erogazioni di dena ro , in relazione al Peep, fatte in favore di amministratori di Lasciano, la r ichies t a di assegnazione fattagli dall 'assessore Salerni tano Vincenzo in cambio d e l f a p p o g g i o politico di questi in conine - era evidente in relazione alle approvazioni del planovolumetrici - il costante narrato di Guida sul Turco (ma come si vedrà anche su sull’ ing. Costanzo Gennaro come persona legata ad Emini e sullo stesso S an to ro Nicola e su Verol la Isidoro) contribuiscono a delineare quel la cornice di cui si è già detto, di assoluta permeabilità degli amministratori pubblici luscianese a logiche corruttive e clientelari, a palesi conflitti di interesse e soprat tu to di assoluta permeabi li tà alla ingerenza della camorra.E tale considerazione rispetto a Turco Nicola risulta non una mera deduzione ma affermazione che trova riscontro nelle univoche dichiarazioni rese da Emini e Guida come di qui a poco si avrà modo di verificare.La possibilità Guida di manovrare, n e l l ’interesse suo e quindi del clan, persone, come Turco Nicola, inserite al l ’interno della compagine comunale luscianese emerge dai passaggi successivi di quel l ’interrogatorio del cdg del 15.10.09

. . . o m i s s i s . . .

AD R : T U R C O N ic o la e f f e t t iv a m e n te h a p i ù volte t e n t a t o c o n le su e i n i z i a t i v e p o l i t i c h e d i in f a s t id i r e la r e a l i z z a z io n e de l le o p e re a g g iu d i c a te da E M I N I , R ico rd o c h e , t a l v o l t a , a f f ìg g e v a m a n i f e s t i nei q ua li a c c u s a v a ¡ ‘im p resa di E M I N I di a v e r e d i f i c a t o v o lu m e tr ie m a g g i o r i r i sp e t to a q u e l l e c o n s e n t i t e . I l s u o i n t e n t o era c h i a r a m e n t e d i o t t e n e r e q u a lc o s a da E M I N I e de vo d ir e c h e in q u e s t e c i r c o s ta n z e l ' i n g e g n e r e E M I N I m e lo f a c e v a sa p e r e e d io in t e r v e n i v o su N i c o l a T U R C O p e r d ir g l i di sm e t te r la . Q u a n d o , p e r ò , s i v e r i f i c ò la v ic e n d a d e l P I P e n o i - c o m e c la n B I D O G N E T T I - d e c id e m m o di e s t r o m e t t e r e l ' E M I N I d a l l ’a f f a r e per f a v o r i r e la d i t ta C E S A R O , f u i p r o p r io io a c h i e d e r e a l T U R C O di a t t a c c a r e p o l i t i c a m e n t e E M I N I a llo sco p o d ì d i s f a r m e n e .A D R : p e r q u e s te in i z ia t i v e non ve rs a i a lc u n a so m m a a l T U RC O .. . .o m ìs s i s ...S i da a t to ch e le p e r s o n e r a f f ig u r a te n e l l e f o t o d e l la n o n a p a g i n a d e l l 'a lbum s o n o : 33. T U R C O N ic o la , na to a V i l la r ic c a (NA) i l 0 5 .0 6 .1 9 6 8 , r e s id e n te in L a s c i a n o

(CE) Via Omìssis1.. . . o m i s s i s . . .

Coerentemente con quanto riferito da Emini, anche Guida collegava gli ‘i n t e rv e n t i ” di Turco al l ’ottenimento di qualcosa da Emini; così come r isul ta coerente con il narrato di Emini il fatto che Guida, in una fase iniziale antecedente alla vicenda PIP, avesse preso qualche iniziativa nei confronti di Turco a favore di Emini, imprendi tore estorto dal clan. Guida non riferisce di un incarico ricevuto in tal senso da Emini che indica, semplicemente, come la fonte del ia sua conoscenza di quelle azioni di disturbo, come coerentemente riferito e spegato da Emini. Significativo è il secondo passaggio delle dichiarazioni di Guida di essersi avvalso proprio della az ione di Turco in un secondo momento, quando aveva avuto la necessità di al lontanare Emini dal l ’appalto PIP (perché era intervenuto il Ferraro a sponsorizzate d i tta dispomb-ile-a^g-a^an-rì-r-ne—ma-g-giorr introiti p e r i f cl~an)r Dunque le prime considerazioni che si possono trarre è che in modo sovrapponibile dalle dichiarazioni di Emini e Guida emerge che “ l ’azione di d is turbo” di Turco su Emini, di palese natura ricattatoria, sia stata dura taf | ]“rE-mini riferiva di avere versato diverse volte importi di vent imila euro/ji-ìascuno; di aver iniziato ad appuntare addiri t tura tali occasioni; ciò a v v e n i v ^ n $ $ ^ » e r à n o in corso i lavori

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delle palazzine Consedil, avviati dal 2001, come rilevabile documentalmente anche da quegli at tacchi di cui in precedenza si è detto in cui Turco chiedeva che si verificasse la cubatura e regolarità dei lavori (come per stralci sopra riportat i e ripresi da quella assemblea consiliare del 18.7.01).Era poi con una delibera del 23.8.02 che sarebbe stata avviata la procedura per l ’affidamento dei lavori PIP. Ed anche in relazione al P1P e, dunque, a par t i re da tale periodo, come riferito da Guida ed anche da Emini, che Turco Nicola av rebbe continuato ad interlocuire con Emini e si vedrà in che termini.Appare opportuno a questo punto, per megl io illustrare il contenuto del passaggio

successivo delle dichiarazioni di Emini nel la lettura integrale che se ne s ta proponendo e per sintetizzare in un unico momento quanto emerge dalle fonti dichiarative sulPindagato Turco Nicola ma anche ad evidenziare le r i sul tanze investigative a carico di Verolla Isidoro, fare una digressione e ant icipare circostanze che successivamente saranno megl io analizzate.Quando, come si vedrà, Emini narrava delle vicende del PIP, r iferiva di ave re avuto un incontro con Guida Luigi in cui questi , per conto del clan di appartenenza gli proponeva, a certe condizioni, la garanzia nella aggiudicazione dei lavori . L ’incontro veniva propiziato da Nicola Santoro che insieme a Costanzo Gennaro collaborava con lui alla redazione del progetto; ma l ’incontro non fu l 'unico che Emini si trovò ad avere in un certo periodo con riferimento al PIP, perché a di re di Emini, Nicola Santoro aveva propiziato, sempre in relazione al PIP, anche un secondo incontro di Emini, questa volta con Verol la Isidoro, che a quel momento era consigliere di minoranza al comune di Lusciano e che, solo in epoca successiva, ne sarebbe divenuto il Sindaco.Emini diceva che Verolla Isidoro era a conoscenza della sua intenzione di proporsi con lo strumento del project financing per i lavori PIP e, espl ici tamente, gli rappresentava di volere l ’assegnazione di un lotto frote strada (con il PIP si andavano a realizzare insediamenti podut tivi ossia capannoni industriali e commerciali , quindi Verolla voleva la assegnazione di uno di quei lotti); Emini non aveva intenzione di contrariarlo ma poiché sapeva che il progetto era ancora in alto mare, non era in grado, in quel momento di valutare “ il costo” d e l l ’eventuale appoggio poli tico del Verolla. I due incontri avevano, però, reso evidente ad Emini che molteplici dovevano essere gli interessi intorno al PIP.Emini raccontava, poi, di come fosse stato estromesso dal PIP e di come fosse stato proprio Turco Nicola ad averlo avvisato del fatto in Comune la sua “candidatura” per il PIP era stata stata messa da parte a favore di altro e di come, in sostanza, fosse stato preso in giro.Singolarmente, in epoca successiva alla aggiudicazione provvisoria alla d it ta Cesaro (cosa che avveniva nel novembre del 2004) Turco si presentava nuovamente da Emini che cosi riferiva sempre il 21.10.09

. . .o m is s i s ...C om e v i d ic e v o ho o vu lo r a p p o r t i con N ic o la TU R C O a n c h e in un p e r i o d o s u c c e s s iv o . M i r i fe r i s c o in p a r t i c o l a r e a l p e r i o d o in c u i era g ià s t a ta s v o l ta la ga ra p e r l ' a s s e g n a z i o n e d e l la c o n c e s s io n e d e i l a v o r i n e l la z o n a P . I .P , 2 d i

______Lusilan.o._.in, tale—dtcostanzej— il~-T-URCQ—drcevxt~di~poter intercedere~rn miof a v o r e a f f i n c h é la g a ra , v in ta da u n ’a l t ra d i t ta , f o s s e a n n u l l a ta c o n s e n t e n d o a m e d i p o t e r p a r t e c ip a r e a d u n a n u o v a g a r a c h e lu i a v re b b e s e g u i to e d in d i r i z z a t o a m io f a v o r e . Io non ho m a i d a to s e g u i to a t a l i in i z ia t i v e d e l T U R C O , r i g u a r d a n t i i la v o r i a l P .I.P . 2, a n c h e p e rc h é , c o s ì c o m e f a t t o in o c c a s io n e d e l l e g a re a c u i avevo p r e c e d e n t e m e n t e p a r t e c ip a t o , e ra m ia in tenz ione ' 'can tlnC igre a m a n te n e r m i

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l im p id o n e l l 'a g g iu d ic a z io n e d e l l e s t e s s e e non vo levo , dunque , n e ssu n f a v o r e p o l i t i c o in ta l senso . A q u e s to p u n to , p e rò , o c c o r r e f a r e d e l le p r e c i s a z i o n i s u l l in te ra v ic e n d a d e l P .I .P . d i L usc ia n o ....omissis...

La aggiudicazione dei lavori Pip a Cesato era del 10.11.04; è documenta lmente riscontrato che Turco all’epoca era sempre consigliere comunale, ancorché ormai il sindaco fosse, dal giugno 2004, non più Pirozzi Francesco ma proprio i s idoro Verolla.La singolare proposta di Turco ad Emini, tenendo presente del precedente incontro di Emini con Isidoro Verolla, trova assoluta assonanza in una ci rcostanza r i fer i ta da Guida nel l ’interrogatorio dei 24.9.09, quasi che in modo parallelo si fossero mossi Turco con Emini e Verolla con Guida

. . . o m i s s i s . . .A D R : devo a g g iu n g e r e ch e , in r e l a z io n e a q u e s ta v ic e n d a d e l P IP , ho a v u t o u n u l t e r i o r e in co n tro , la cu i c o l lo c a z io n e te m p o ra le è p e r me un p o ’ d i f f i c i l e a n c h e se so n o q u a s i cer to che s i t r a t t i d i un m o m e n to a n te c e d e n te a l la r iu n io n e d i c u i ho a p p e n a p a r l a to in cu i vi f u ¡ ’a c c o r d o p e r il d e t t a g l io d e i p a g a m e n t i in r e l a z i o n e a d o g n i s in g o lo cap an no ne . Q u e s to in c o n t r o f u d a m e t e n u to p r e s s o l ’a b i t a z i o n e d ì un d e n t i s t a d i P A R E T E d i n o m e D E L L ’A V E R S A N O e vi p r e s e r o p a r t e o l t r e a m e , i l s i n d a c o I s id o r o V E R O L L A , G io v a n n i V E R O L L A , P E Z Z E L L A F r a n c e s c o e d i l d e n t i s ta dì p a d r o n e d i casa . R ic o r d o c h e in q u e s to in c o n t r o , c h e e ra p r o b a b i l m e n t e a v v e n u to a d a e s i u d i c a z i o n e e f f e t t u a ta , i l s i n d a c o V E R O L L A m i c h ie s e s e a v e s s i a v u to d i f f i c o l t à a m u ta r e n u o v a m e n t e l ’i m p r e n d i t o r e d i r i f e r i m e n t o , f a c e n d o c o n f l u i r e la s c e l ta n u o v a m e n t e s u E M I N I .N o n so d i r e q u a le s a r e b b e s t a to i l m e z z o g iu r id i c o p e r r e a l i z z a r e q u e s to s c o p o , m a p o s s o r i f e r i r e ch e i l s i n d a c o p a r lò d i un p o s s ib i l e r i t i r o v o lo n t a r i o d i C E S A R O p e r p r o b l e m i in s o r t i s u c c e s s iv a m e n te . Io ero m o lto p e r p l e s s o p e r q u e s t a p r o p o s ta ma devo d ir e che, iti q u e l p e r io d o , vi f u r o n o varie a z io n i d i d i s tu r b o p r o b a b i lm e n te a nch e p e rc h é a l l ' e s t e r n o era t r a p e la ta una m ia p e r s o n a l e d e b o le z z a ne i c o n f r o n t i d e i c lan , co sa che m i m e t te v a in una p o s i z io n e s c o m o d a n e l m o m e n to in cu i d o ve vo c o n t r a t ta r e con q u e s t i p e r s o n a g g i . O ltre tu t to a n c h e il r a p p o r to con N ic o la F E R R A R O s i e ra un p o ' in cr in a to , ta n to che p e r p r o t e s t a r e a n c h e n e i c o n fr o n t i d i un su o a t t e g g ia m e n to e lu s iv o che t e n d e v a a n o n in co n t ra rm i , m a n d a i un p a io d i r a g a z z i a m in a c c ia r e su o f r a t e l l o a C a sa le . E ro i n fa t t i in d i s p e t t i to p e r c h é n o n o s ta n te io m i f o s s i m e s so a co m p le ta d i s p o s i z io n e d i N ic o la F E R R A R O p e r una p l u r a l i t à d i v ic e n d e d e l l e q u a l i r i fe r i r ò in se g u i to , lu i a v e v a a s s u n to un c o m p o r ta m e n to un p o ’ d i s ta c c a to . N o n p o s s o e s s e re c e r to d e l f a t t o ch e l ’in c o n t r o a casa d e l d e n t i s t a s ia s ta to s u c c e s s i v o a q u e l lo n e l q u a l e s i d i s c u s s e d e i p a g a m e n t i a l l a p r e s e n z a d i C E S A R O , c o m u n q u e r i c o r d o d i s t i n t a m e n t e c h e , p o c h i g i o r n i p r i m a d e l la m ia c a r c e r a z io n e , c i f u un i n c o n t r o a p r a n z o tra m e e d a l t r i a p p a r t e n e n t i d e l c la n , tra i q u a l i a n c h e R a f f a e l e B I D O G N E T T I e N ic o la A L F I E R O e, f r a le ta n t e co se d i c u i s i d i s c u s s e , v i f u a n c h e q u e s ta v ic e n d a d e l la c h i u s u r a c o n la d i t ta C E S A R O d e l l ’a p p a l to p e r i l P IP , co n la p e r c e n t u a l e d e l 7% ( 7 p e r c e n to ) : ta l e è s ta ta la m ia c o n v i n z i o n e s i n o a l m o m e n t o d e l m io a rre s to .

. . . o m is s i s ...

Un primo dato che colpisce è la prospettazione del sindaco Verolla a Guida, secondo il narrato di questi, di una possibile r inunzia della di tta Cesaro, aggancia ta a problemi insorti successivamente. Guida non era in>grado di spiegare in che termini tale r inunzia volontaria sarebbe avvenuta, ceito è\che in effetti a

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dis tanza di molti anni, questa sarebbe effett ivamente stata la conclusione di quel la procedura PIP 2.Ma colpisce la singolarità del fatto che. in sostanza, la medesima quest ione - sostituzione di Cesaro già aggiudicatario della gara PIP con Emini - fosse stata proposta dal consigliere Turco ad Emini e dal sindaco in carica Verolla a Guida (quasi in una sorta di speculare manifestazione della diversa “rappresenta t iv i tà” e caratura degli interlocutori).E ’ assolutamente banale ed ovvia la considerazione che Emini e Guida non potevano avere mai avuto la possibil i tà di concordare le loro versioni: non vi è in atti un solo elemento che possa indurre ad un sospetto del genere così che ogni a lt ra ipotesi contraria appare di difficile dimostrazione. Le loro rispett ive versioni , di fatto, per il complessivo tenore delle stesse, rimangono agganciate a prospettazioni contrapposte ancorché finiscano con il delincare in modo del tutto convergente uno stesso quadro. Ma soprattutto Emini e Guida non avrebbero neanche avuto concreto interesse come in seguito si evidenzierà megl io (né comunque dagli atti è enucleabile alcun significativo o solo sintomatico elemento) . Dunque sostenere seriamente che Emini e Guida siano stati tra loro condizionati o che si siano indotti , per qualche oscuro motivo, a rendere dichiarazioni compiacenti appare a questo Giudice piuttosto arduo.Nel senso della autonomia dei due narrati e della attendibil ità degli stessi (che t rovano reciproco riscontro l’uno nel l ’altro ma che trovano aggancio e r i scontro anche in emergenze documentali come si sta cercando di rappresentare nella complessiva ricostruzione dei fatti) depone invece la considerazione che Emini e Guida abbiano sempre fedelmente mantenuto, nelle rispett ive prospettazioni, una divers ità sostanziale afferente la diversa direzione prospett ica in base alla quale ciascuno dei due si muoveva.Tanto premesso questo Giudice ritiene che il narrato di Emini e Guida sia verit iero ed che oltre a confermare la gestione di Verolla dì incontri separati con Emini e Guida, afferisca, per la circostanza in esame, ad u n ’unica si tuazione: dopo la aggiudicazione a Cesaro del novembre 2014 i due politici, sia Turco (con precedenti rapporti con Guida) che {’allora Sindaco Verol la Isidoro [che non aveva es itato ad incontrare un latitante quale Guida era a quel l ’epoca ( s c a r c e r a t o il 20.8.01 d o p o u n a lu n g a d e t e n z i o n e , si e r a r e s o i r r e p e r i b i l e dal 2 5 .8 .0 1 ed e r a d i v e n u t o l a t i t a n t e da l 6 . 7 . 0 7 p e r c h é r a g g i u n t o d a o c c . G ip N a p o l i 3 4 1 /0 4 e m e s s a il 2 9 . 6 . 0 4 ) e sulla cui corrut tibi li tà e disponibil i tà ad incontrare esponenti della cr iminal ità organizzata aveva riferito anche Vassallo il 6.6.08 e 1’ 1.7.08, ma anche Di Caterino Emilio come in seguito si vedrà] si muovevano paralleamente per interloquire con gli altri due poli della triade politica/ camorra/imprenditoria.Si muovevano pressocchè parallelamente per sondare se l’imprendi tore Emini ed il camorrista Guida fossero disponibili ad un nuovo accordo. Appare plausibile, come prospettato dalla pubblica accusa, che in Comune ci si fosse resi conto delle palesi irregolarità della gara che aveva condotto alla aggiudicazione in favore di Cesaro (irregolarità che attenevano al l ’iter amminist rat ivo e che emergono dalla documentazione in atti che, dunque, riscontra la esistenza di una motivo che poteva aver determinato quei due paralleli contatti) e, piuttosto che agire in modo

--- trasparente—e—rispettoso—d^etfe—regole della- buona arfuninistrazione, avviando eventualmente in autotutela la procedura di annullamento di quella aggiudicazione, avessero ritenuto necessario rivolgersi al clan, in quella duplice logica di totale asservimento della politica alla criminali tà e di deviazione della azione pubblica alla realizzazione di un proprio profitto (che sarebbe derivato-evidentemente dal

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\ V.

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"favore” reso alLimprenditore nuovamente prescelto, che avrebbe certamente contraccambiato). Ma questi aspetti risulteranno più chiari in seguito quando man mano che si procederà nella analisi delle risultanze investigative.Peraltro, sotto il profilo logico, la rinnovata interlocuzione della parte pol it ica (un consigliere, ma il soprattutto il sindaco in persona) con la criminali tà organizzata e con la parte imprenditoriale, ad aggiudicazione avvenuta, risulta, più che semplicemente sintomatica del fatto che se si prospettava la poss ib il i tà di “pilotare” una eventuale seconda gara, evidentemente lo si faceva par tendo dal presupposto che era stata “pilotata” anche la prima e che tale ci rcostanza fosse ben nota a tutte le componenti di quello che, il PM in alcuni passaggi del la richiesta, definisce “il tavol ino a tre” .Non si tratta di mere deduzioni ed argomenti suggestiviInvero Turco e Verolla ben sapevano quanto Emini e Guida fossero coinvol ti nel la vicenda PIP e quale potesse essere il loro rispett ivo interesse. Si consideri che Emini non ha esistato a riferire, lo si vedrà in seguito ma se ne è già sintet izzato il passaggio, che quando aveva incontrato Verol la non era stato in grado di quantificare a quel momento, “ il costo” del sostegno del Verolla.Invero si era in un momento antecedente alla assunzione da parte dei Comune del la determina del bando di gara per il Pip e, dunque, in un momento in cui il Pip era il progetto che il comune intendeva realizzare, ed era dunque il momento in cui collaborava con Emini a quel progetto Santoro Nicola, al quale aveva versato ben 160mila euro ( ipotesi di corruzione di cui al capo 10 della rubrica) ed Emini era ben consapevole che si sarebbe trovato, con Verolla Isidoro, di fronte ad un do ut des e, di fatto, ha confessato la disponibil i tà a ciò.La triangolazione dei rapporti Turco/Verolla - Guida- Emini che ad un certo punto si era palesata nella fase immediatamente antecedente a quella in cui si sarebbe data esecuzione alla gara PIP (la determina del bando di gara invece interviene allorquando Emini è già stato “ fatto fuori” dai bidognett iani), si r ipropone, in modo s ingolare e come stupefacente coincidenza, anche in un momento immediatamente successivo alla aggiudicazione a Cesaro (si consideri che dopo qualche tempo Guida sarebbe stato tratto in arresto).La cosa non avrebbe avuto alcun seguito perché Emini non avrebbe mai preso in considerazione la proposta di Turco e perché Guida avrebbe, fino al suo arresto, continuato, a l l ’interno del clan, a discutere della assegnazione dei lavori Pip a Cesaro.Una brevissima annotazione va fatto sulla parte finale della dichiarazione di Guida appena sopra riportata. Il collaboratore faceva riferimento al suo convincimento che l’appalto Pip, nelle decisioni del clan, doveva andare ai Cesaro, ci rcos tanza di cui a suo dire aveva parlato qualche giorno prima del suo arresto con Raffaele Bidognetti ed Alfiero Nicola. In effetti la documentazione acquisita al Comune di Lusciano riscontra che le cose così erano andate e che solo nel maggio 2009, quando erano in corso indagini palesi e quando il Comune di Lusciano avviava la procedura di annul lamento, la dit ta Cesaro rinunziava alla aggiudicazione. E va aggiunto, per completezza, che Guida, in altro passaggio di un interrogatorio del29.9.09, dichiarava di aver saputo dalla moglie che la stessa ( Guida era detenuto)era^stara convocata dFTTidògneUFRaffaele che le aveva detto di farsi dire dalmarito quali fossero i termini del l’accordo con Nicola Ferraro per il Pip; ciò aveva urtato il Guida perché, riferiva, Bidognetti Raffaele doveva esserne ben a conoscenza, at teso che proprio prima del l ’arresto di Guida ne avevano parlato in

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una pranzo (riferendosi proprio a quel l ’incontro con Bidognetti Raffaele e Alfiero).

Un altro passaggio concerne il riferimento da Guida fatto ad un suo di ff ic i le momento a l f i n te rno del clan. In effetti Guida si sarebbe lamentato nel corso di un colloquio in carcere con la moglie di quanto dalla stessa appreso in ordine al presenza di “affiliati giovani” intorno ai Bidognetti . In effetti di tale dato si t rova traccia in una dichiarazione resa da Massimo lovine, bidognettiano vicino al Guida, che già il 15.4.08, ossia prima del l ’avvio del la col laborazione di Guida riferiva:

« ... M io f r a t e l l o M iche le m i c h ie s e un in te rven to , m e n tr e io ero in c a r c e r e , io inv ia i d i r e t t a m e n t e mio f r a t e l l o a nom e m io e d i l C A 1A Z Z O g l i c o n s e n t ì d i o tten ere la in s ta l la z io n e d i a lc u n e p ia n te . Q u a n d o il G U ID A f u a rr e s ta to , e f u c o n d o t to a P o g g io rea le , mi p a r lò d e l l a su a in t e n z i o n e d ì u c c id e re tu t te le p e r s o n e che s ì e r a n o a vv ic in a te a l B ID O G N E T T I R a f fa e le e in q u e l la o c c a s io n e m i d i s s e che a v e v a p r o m e s s o anche 1 0 0 .0 0 0 euro a l l 'a v v . S A N T O N A S T A S O , s e f o s s e r iu sc i to a f a r c i sc a r c e ra re en tro l ’anno . La sua in t e n z io n e e ra d i f a r e un a v e r a e p r o p r ia s c i s s io n e d a l c lan B ID O G N E T T I e m i p a r lò a n c h e d e l Tatto c h e a v e v a s i s t e m a to la q u e s t io n e d ì un a p p a l to a L U S C I A N O . in t e r v e n e n d o s ia s u g l i i m p r e n d i to r i c h e s u s l i o r s a n i c o m u n a l i . L ’a p p a l to e ra d i s r a n d e va lo re e a s u o d ire a v r e b b e f r u t t a to a n o i c ir ca u n m i l i o n e d i e u r o : i l G U ID A mi d is s e c h e g l i im p re n d i to r i , n o n o s ta n te la p r e s e n z a d e l f i g l i o d i F r a n c e s c o B ID O G N E T T I , a veva n o p ia c e r e che f o s s e lu i a c o n c lu d e re l ’a f fa re , p e r c h é con lu i a v e v a n o tra t ta to . I l G U ID A aveva c e r t a m e n t e ra p p o r t i c o n u n a p e r s o n a d e l c o m u n e d i L U S C I A N O di n o m e S A L E R N I T A N O V in c e n zo , i l q u a le c o s t i t u i v a u n s u o u o m o s u l c o m u n e . I ra p p o r t i tra i d u e v e n iv a n o m a n t e n u t i p e r i l t r a m i te d i S A N T O R O A l f o n s o , u n g io ie l l ie r e n ip o te di V E R O L L A N ic o la , c h e f a c e v a p a r te d e l c la n . A D .R. I l S A N T O R O r a p p r e s e n ta v a u n a d e l le fa c c e p u l i t e d e l c la n , c o m e p e r e se m p io B e r n a r d o C IR IL L O . In q u e s ta o c c a s io n e il G U ID A mi d is se a n ch e c h e a VILLA L I T E R N O p e r c e p iv a i l 2%, 3% s u g l i a p p a l t i g r a z ie a d un a s s e s s o r e a i lavor i p u b b l i c i , d e l quale p e rò non r i c o rd o il nom e.

La dichiarazione contiene, peraltro, come di facile r i levazione, dei riferimenti ancorché generici , proprio alla vicenda PIP; vero è che la fonte di conoscenza di lovine è lo stesso Guida ma, come già detto in una delle tante premesse, non è tale dato a rendere in se la dichiarazione inutil izzabile o privo di quals ivogl ia valenza. D ’altra parte va evidenziato che di Santoro Alfonso aveva riferito anche Vassallo, come in precedenza già indicato, il quale aveva proprio assistito ad un incontro presso la abitazione del Santoro Alfonso in cui, presenti lo stesso Vassallo, il Santoro, Guida e Pezzella, il Guida aveva rassicurato il Santoro sul problema della inclusione dei suoi terreni, in Lusciano, in quelli edificabili , cosa di cui Guida avrebbe parlato con Costanzo Gennaro. Le dichiarazioni di Emini, nelle parti relat ive sia alla vicenda dei suoli di interesse del Santoro Alfonso riscontrano tale dato.Ancora va evidenziato che anche Di Caterino Emilio il 29.10.08 riferiva che, pur non conoscendo i dettagli della operazione Pip di Lusciano, aveva. p.ar_te_ciiiato-.ad alcune rfuniònPsu tale tema

A D.R. N o n s o n o in c o n d iz io n i d i f o r n i r e d e t t a g l i in o r d in e a l la o p e ra z io n e r e la t i v a a l P IP d i L U S C IA N O p e r c h é p u r a v e n d o a s s i s t i t o a ta lu n i in c o n t r i tra N ic o la F E R R A R O , GUIDA L u ig i e a lc u n i e s p o n e n t i d e l l ’a n j jm n is f r a z io n e c o m u n a le

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dì L U S C IA N O , so n o r im a s to a i m arg in i , e n on so n o s ta to c o in v o l to n e l la d is c u s s io n e . Una p r im a r iu n io n e a lla q u a le ho a s s i s t i to è a v v e n u t a p r e s s o l ' a b i t a z io n e d i Tonino o ' F unaro , o ss ia O L IV A A n to n i o com e la S. V. m i r i c o r d a . A qu es ta r iu n io n e p r e s e r o p a r t e N ic o la F E R R A R O , N ic o l a A LF 1E R O e G U ID A L u ig i .Io s a p e v o ch e b is o g n a v a p a r la r e d e l l ’a rea r e l a t i v a a l P IP d i L U S C I A N O e c h e i l F E R R A R O aveva in t e r e s s e a q u e s ta in i z i a t i v a im p r e n d i to r i a l e e d a v e v a c h i e s to p e r t a n to d i p a r la r e c o n i l G U ID A . In se g u i to v i s o n o s ta t i u l t e r io r i in c o n t r i la cu i c o n v o c a z io n e a v v e n iv a n e l seg u e n te m o d o : i l G U ID A m i f a c e v a g i u n g e r e un b ig l ie t to ~ a t t ra v e rs o lo S P E N U S O che era i l su o a u t i s ta - con s o p r a s c r i t t o " F u rg o n e ". In r e a l tà era un l in g ua gg io c a m u f fa t o p e r in d ic a re " F u c o n e " , c h e è il so p r a n n o m e d e l F E R R A R O . A l t r i in co n tr i s o n o a v v e n u t i p re s so l ' a u t o r ¡ c a m b i di V erolla N ico la , il q u a le è se m p re s ta to a d i s p o s i z io n e d e l c lan e d h a a n c h e t e n u to la c a s s a d e l c lan B ID O G N E T T I. A l tr i in c o n t r i s o n o a v v e n u t i p r e s s o l ' a b i t a z i o n e d i S a n to ro A l fo n s o g io i e l l i e r e d i L u sc ia n o c h e a v e v a r a p p o r t i con la g iu n t a c o m u n a le . I n q u e l l a r i u n io n e r i c o rd o ch e il G U ID A e l ’A L F I E R O s i i n c o n t r a r o n o c o n I s i s d o r o V ero lla s in d a c o di L a s c ia n o . I r a p p o r t i tra G UID A L u ig i e i l F E R R A R O sono n a t i a t t ra v e rso N ic o la A L F IE R O che è un p a r e n t e d e l F E R R A R O . C o m e ho r i fe r i to in a l t r i in te r ro g a to r i , ta l i ra p p o r t i s o n o in i z ia t i p r o p r io in r e l a z io n e a l la v ice n d a d e l l a ra c c o l ta de i r i f i u t i , n e lla q u a le i l F E R R R A R O vo le v a s u b e n t r a r e a g l i ORSI. I l F E R R A R O ch e io sa pp ia h a r a p p o r t i con i l c la n Z A G A R I A , S C I I I A V O N E , IO V I N E e p o i Ita a vu to r a p p o r t i a n c h e con n o i b id o g n e t t i a n i . S o c h e i l a v o r i n e l la zo n a P I P di L U S C I A N O d o v e v a n o e s s e re r e a l i z z a t i da E M I N I . N o n so p r e c i s a m e n t e i l F E R R A R O che c o s a c h i e s e a l G U ID A .

Anche in questo caso, come per Iovine, il cdg Di Caterino sembra offri re un quadro generico perché, e lo chiarisce, e lo farà anche in successivo interrogatorio del 2 011 , non aveva a l l ’epoca degli incontri di cui ri ferisce un ruolo per il quale veniva messo a conoscenza di tutti gli affari del clan. Riferiva però di essere lui ad accompagnare Guida a riunioni con Ferraro (r iferendo del linguaggio in codice che adottavano per indicarlo) ed esponenti della amminist razione luscianese, r iunioni a cui era in grado di vedere chi partecipava, come è nel caso del sindaco Isidoro Verolla, ove era presente anche Alfiero. Di Caterino quindi riferisce di avere personalmente visto il sindaco di Lusciano Isidoro Verolla ad un incontro con Guida Luigi ed Alfiero Nicola; in altre parole, ad avviso di chi scrive, Di Caterino aveva visto il sindaco Isidoro Verolla partecipare ad un summit con la camorra.Ma la lettura at tenta di quel breve passaggio rende chiaro che Di Caterino aveva partecipato ad un incontro molto particolare perché dice che si trattava di incontro in cui era presente anche Ferraro Nicola e si doveva discutere del Pip di Lusciano.Di Caterino spiegava invero di come Ferraro che, per quanto di sua conoscenza, aveva rapporti con esponenti delle altre fazioni dei casalesi, aveva avuto rapporti anche con “ loro” bidognettiani e li aveva avuti, in particolare, con Guida che aveva conosciuto Ferraro attraverso il cugino di questi Alfiero; rapporti che erano inziati per i rifiuti settore in cui Ferraro voleva subentrare agli Orsi. E su tali ci rcostanze in ordine ai rapporti di Ferraro con i casalesi e con Guida, rapporti inziati per i rifiuti Di Caterino, diretto e de relato che sia riferisce in modo convergente ad altre dichiarazioni di cdg sulla figura di Ferraro e suoi suoiinteressi in mater ia rifiuti (se ne è già detto nel paragrafo Ferraro). ________

- Di Cutcrrno- è~poi_ die Mar ah t e diretto quando dice che alla riunione a cui lui stesso aveva assitito si doveva parlare dei lavori dei PIP e che Ferraro aveva interesse a questa iniziativa imprenditoriale e perciò aveva chiesto di incontrarsi con Guida. Di Caterino dice di non sapere cosa Ferraro avesse chiesto a Guida e di sapere che i lavori della zona Pip dovevano essere realizzati da EiifJ®*^ir<:ostanza quella

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relativa alla aggiudicazione ad Emini del PIP che ribadrà anche in un interrogatorio del 201 1).Ma quando Di Caterino sembra sbagliare parlando di Emini dice una cosa che almeno fino ad un certo punto è stata vera, cioè riferisce di quella che era s tata la iniziale scelta del clan sul l ' imprendi tore attraverso il quale il clan voleva impossessarsi dei lavori sul Pip. E ciò è stato con chiarezza riferito da Emini e Guida come di qui a poco si vedrà. La candidatura di Cesaro che scalzerà Emini nei desiderata del clan deriverà proprio da ciò che Ferraro Nicola dirà a Guida , come dirà tale collaboratore, argomento che Di Caterino dice di non conoscere (ed è vero che non lo conosce perché continua a parlare di Emini che quella gara non la avrebbe mai vinta)Quindi a guardar bene Di Caterino nella sua genericità dice qualcosa di perfettamente aderente a ciò che sarebbe accaduto ed a ciò che avrebbe r iferi to Guida ma anche a ciò che Guida, peraltro, già nel 2006 aveva detto riferendo che dopo l ’accordo con Emini, ad un certo punto un imprenditore d e l l ’agro aversano gli aveva proposto per il Pip una impresa diversa da Emini disposta a garantire al clan profitti maggiori . Ma di ciò si dirà oltreAncora l ’indicazione fornita da Di Caterino su Alfiero come presente ad incontri per le vicende Pip è aderente al narrato di Guida che, per esempio, aveva detto di aver parlato del Pip con Bidognetti Raffaele e Alfiero - ovviamente si tratta tra di due incontri diversi attinenti a due fasi diverse come già chiarito.Tornando alle osservazioni su Di Caterino può dunque dirsi che egli aveva conoscenze parziali e superficiali di tale vicenda (per i motivi che specif icherà nel 2011 quando di rà che dal 2004 o perché latitante o perché detenuto non aveva avuto più modo di occuparsi del PIP); Di Caterino non conosceva tutti i dettagli del la operazione ma solo frammenti, taluni per conoscenza diretta, che come si è cercato di rappresentare convergono con risul tanze aliunde emerse.

Tornando al punto da cui si era partiti e cioè alla considerazione che Verol la Isidoro aveva partecipato ad un incontro con dei camorristi pare appena il caso di ri levare che è evidente che Guida non stesse agendo in proprio, anche se era lui di fatto a curare nei dettagli l ’operazione; è evidente e, non pare il caso di dover spendere molte considerazioni, la ci rcostanza che Guida non potesse che agi re nel l ’ interesse dei bidognettiani e quindi di Bidognetti Raffaele, figlio dello storico capo detenuto. D ’altra parte a l l ’incontro che sia Guida che Vassallo ri feriranno essere avvenuto con un componente del la famiglia Cesaro sarebbe stato presente proprio Bidognetti Raffaele. Ma su tale punto che costi tuisce snodo per una delle posizioni processual i più peculiari di questo procedimento si tornerà in seguito.Per mera completezza delle risultanze acquisite appare il caso di aggiungere che Vassallo Gaetano, nel corso di un interrogatorio d e l l ’ 1.7.08, narrava di un incontro con Raffaele Bidognet ti avuto in una abi tazione di Casal di Principe proprio il giorno in cui Raffaele Bidognetti nel 2007 sarebbe stato arrestato. Vassallo era lì per discutere con Bidognetti di una questione relat iva ad una cessione di quote di un hotel da par te di suo fratello a due bidognettiani di Lusciano ( Ventre e Nicola Gargiulo); ad un certo punto giungeva nella abi tazione un imprendi tore del settore

-calzaturieror di cui Vassallo "nòn~7icordava il nome ma che avrebbe potuto riconoscere, che al Bidognetti che era latitante rappresentava che di li a pco sarebbero giunti il sindaco di Lusciano, Isidoro Verolla accompagnato dal cugino commerciante dì frutta (Verolla Giovanni), ed il sindaco di S.Marcell ino, avv. Carbone. Poco prima del l ’arresto di Bidognetti presso 1^-^WtexÌone giungevano

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Giovanni Verolla ed un dentista di parete che dovevano discutere di alcuni investimenti con Bidognetti (il Verolla Giovanni doveva regolare i conti dare/avere con Bidognetti tanto è vero che sarebbe stato trovato con mol ti ss imi assegni e sarebbero stato indagato per favoreggiamento); Vassallo r i feriva che i sindaci avrebbero dovuto discutere con Bidognetti Raffaele questioni at t inent i Passegnazione di appalti in Lusciano e San Marcell ino (ovviamente alcun accenno a l le vicende PIP che peraltro erano temporaneamente concluse con lassegnazione provvisoria del novembre del 2004). La dichiarazione non è ovviamente dotata in se di gravità indiziaria nella misura in cui verte su una circostanza non ver if icatasi e di cui Vassallo, la cui attendibil ità ad avviso di questo Giudice, non è in discussione, riferiva per averla da altri appresa; si rivela però signi ficat iva nella misura in cui spiega che Vassallo Gaetano ha avuto in più occasioni modo di appurare o almeno “sentire” l ’accostamento del nome di Verolla Isidoro a Bidognetti Raffaele e, dunque, al clan per una gestione concordata di appalt i . E' ques to molto significativo perché, come in seguito si vedrà, Vassallo avrebbe narrato di quanto a suo conoscenza del l ’interesse dei bidognettiani per il PIP, anzi, di come la relativa gara fosse stata gest ita dai bidognettiani ed in tale sede faceva r iferimento anche al Verolla Isidoro.Rimane il fatto che Di Caterino come Vassallo rendevano dichiarazioni nel 2008, pr ima che Guida decidesse di collaborare; Di Caterino e Vassallo non avevano a lcun interesse specifico nella vicenda PIP; invero non riferiscono entrambi di tali interessi , né tantomeno altri soggetti a conoscenza di questi fatti, come Eminì e Guida, ne riferiscono o in qualche modo li coinvolgono. Non vi è, dunque, alcun concreto elemento per ritenere che quando sia Di Caterino che Vassal lo riferiscono ci rcostanze di loro diretta e personale conoscenza mentano o comunque rendano dichiarazioni frutto di reciproco condizionamento o addiri t tura “compiacent i” , perché al momento del l ’avvio delle loro rispettive collaborazioni non vi era alcun elemento o ci rcostanza nota agli inquirenti che collegasse ad esempio. Ferraro al PIP, o ancor meglio che esistesse una cointeressenza tra Ferraro ed il Guida sul PIP di Lusciano. E ciò perché, fino al 2009, Emini dei PIP non aveva mai parlato, se non facendo accenno alla esistenza di una “complessa vicenda PIP”; e perché Guida nel l ’ottobre del 2006 aveva si riferito di essersi occupato del la vicenda PIP ma non aveva fatto il nome di nessuno, né d e l l ’imprenditore che avrebbe dovuto prendere il posto di Emini, né di chi glielo aveva proposto; né di quali politici de l l a amminist razione luscianese aveva contattato per indirizzare la assegnazione; né se la assegnazione era avvenuta nel senso da lui indicato, l imitandosi solo a d i re che era riuscito a non far assegnare il PIP ad Emini.

Da queste considerazioni, emerge con evidenza, venendo per esempio alla pos izione di Isidoro Verolla che il quadro delle dichiarazioni che lo attingono r isul ta coerente, fondato su apporti autonomi e tutti convergenti ad indicarne un ruolo nella vicenda che si ritaglia perfet tamente nella ricostruzione complessiva. Ma questo r isul terà più chiaro in seguito

Si arriva alla par te delle dichiarazioni di Emini del 21.10.09 in _cui__Io stesso -parìava-dehPfP~différ e n zi¥ndolo in PTp 1 e FIP 2 come già anticipato in premessa e

r i ferendo di aver saputo da Costanzo che il Comune avrebbe operato con io st rumento del project financing di cui il Pm in richiesta ha anali ticamente riportato gli aspetti e la disciplina. Nel fare rinvio integrale sul punto a l l a j j c h i e s t a del Pm in questa sede ci si limita solo ad evidenziare, in modo veratfw&fè^gi^jjssolano. che

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il project fìnacing è uno strumento per la realizzazione di opere pubbliche senza oneri finanziari da parte della amministrazione; si tratta di una operazione economico-finanziaria, che da punto di vista del l ’inquadramento giuridico non è sussumibiie nel nostro ordinamento in una categoria contrattuale tipica, ri sul tando piuttosto la sommatoria di singoli contratti - appalto» fornitura, garanzia ecc; operazione f inanziaria rivolta ad un investimento specifico per la rea lizzazione di la realizzazione di un'opera e/o la gestione di un servizio, su iniziat iva di promotori (sponsor) privati o pubblici; quanto alle caratterist iche general i si segnala il riconoscimento della autonoma figura del promotore e della fase del la promozione de l l ’opera pubblica; la precisa individuazione nella concess ione di costruzione e gestione come forma giuridica idonea a realizzare un f inanziamento di progetto; la determinazione del procedimento con cui pervenire alla scelta del progetto e del concessionario; il sistema di scelta per l ’affidamento prevede una prima procedura rigida costituita dalla licitazione privata secondo il cr iterio del l 'offerta economicamente più vantaggiosa sul progetto preliminare presentato dal promotore e dunque a base del la gara è posto il progetto pre liminare redat to dal promotore unitamente alla proposta di finanziamento; ed una procedura più flessibile, negoziata, tra il promotore ed i soggetti presentatori delle due migliori offerte per la scelta definitiva del concessionario.Sono sufficienti tali abbozzi di elementi per rappresentare, come sarà r i levabile dalle dichiarazioni di Emini, che in effetti sebbene 1 ’ing. Costanzo lo avesse indotto a ri tenere che per il PIP si sarebbe operato con tale sistema, in realtà la procedura realmente adottata sarebbe stata quella della concessione di lavori pubblici. Invero una delle differenze sostanziali , almeno nelle fasi iniziali del la procedura, tra il project financing e lo strumento della concessione di lavori pubblici è che - nel primo caso - il progetto di base per l ’opera da effettuare viene approntato da un proponente ed inviato alla Stazione appaltante, mentre nel caso della concessione di lavori pubblici , invece, la progettazione di base, in riferimento alla quale sarà poi svolta la procedura di gara, viene approntata da un tecnico della medesima Stazione Appaltante (comune nel nostro caso), con leciti incentivi economici per il tecnico comunale che vi si dedica.Un’ultima annotazione riguarda la circostanza che assolutamente corretti sono i

dati cronologici riferiti da Emini atteso che la procedura di gara per l ’assegnazione della concessione per la progettazione esecutiva , la costruzione e la gestione delle opere nella zona P.I.P. 2 del Comune di Lusciano prendeva avvio in maniera concreta il 23 Agosto 2002, con le delibere numero 23 e numero 24 adottate dal Consigl io Comunale di Lusciano (che saranno analizzate nel dettaglio nella parte relat iva alla documentazione acquisita)

V oglio p r e m e t t e r e che ta le s i tu a z io n e è s t a ta d a me g ià e v id e n z ia ta , anche se b r e v e m e n te , n e l corso d e l l e p r e c e d e n t i v e r b a l i z z a z io n i , p r e c i s a m e n te n e l l 'u l t i m o verb a le f a t t o p r e s s o la P r o c u r a d e l la R e p u b b l i c a d i N a po li . In q u e l l a c ir c o s ta n z a , p e rò , la c o n t i n g e n z a d e i f a t t i d i c u i mi t r o v a v o a d e sse re v i t t im a , f e c e s i che le m ie d i c h i a r a z i o n i r i g u a r d a s s e r o p r e c ip u a m e n te l ’a s p e t to e s to r s i v o d e l la v ic e n d a d e l P EEP.I l d i s c o r s o s u l P . I .P . d L L u s c jn n o ~ n a s c e - in t& r n o - a i -2 O H I / 2 0 0 2 ,—D ic tr -q v e s in c o n c e r te z z a p e r c h é era il p e r i o d o in c u i la m ia im p re s a a v e v a o t ten u to la c e r t i f i c a z i o n e p e r p o te r p r o c e d e r e con i l a v o r i p u b b l i c i .L ' in g . C O S T A N Z O mi d is se ch e a v reb b e p o tu t o f a r m i p r e s e n ta r e un p ro g e t to a ! C o m u n e d i L u s c ia n o in q u a l i tà d i p r o p o n e n t e c o l s i s i e m a _ d e l p r o j e c t f i n an c in g , ta le p r o g e t t o d o v e v a r ig u a r d a r e la r e a l i z z a z io n e déJ.Pé''(Ìpére g ì u n a d e l l e due zo n e

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de l P . I .P . A l C o m un e di L u sc ian o . in fa t t i , i l p ia n o r e g o la to r e p r e v e d e v a d u e z o n e dei P . I . P . : una p iù p ic c o la , v ic ino a l c im i te ro , do ve la g e s t io n e d e l l a s s e g n a z io n e de i l o t t i d o v e v a a v v e n i re con il m e to do t r a d i z i o n a l e ; e s so c o n s is te , c o s ì c o m e a c c a d e v a con le c o o p e r a t iv e d e l PEEP. n e l l 'a s s e g n a z i o n e d i l o t t i d i t e r r e n o in zo n a D a g l i a r t ig ia n i e d a l le im prese ch e ne a v r e b b e r o f a t t o r i c h ie s ta a l C o m u n e il q u a le , f e r m a re s ta n d o la p o s s ib i l i t à d i a p p a l ta r e i la v o r i d i u r b a n i z z a z io n e d e l la zona , c o n c e d e v a p o i il so lo su o lo a l l ’in i z ia t i v a p r i v a ta . La s e c o n d a z o n a d e l P .I .P . , m o l to p iù g r a n d e r i sp e t to a l i a l tra , d o v e v a e s s e re data , invec e , in g e s t i o n e a d un p r i v a t o il qua le vi a v reb b e r e a l i z z a to e d a v r e b b e g e s t i t o le o p e r e p e r t r e n t ’anni. La p r o p o s ta f a t t a m i d a l l ’ing. C O S T A N Z O era r e la t i v a a q u e s t o seco n d o lo t to d e l P .I .P . I l C O S T A N Z O m i d i s s e che , m e n tre lu ì s i s a r e b b e o c c u p a to d i tu t ta la p a r te b u ro c r a t ic a r i g u a r d a n te l ' in s e r im e n to d e l P .I .P . 2 n e l p ia n o t r i e n n a le d e l le o p ere p u b b l ic h e , a v r e m m o p o t u t o a p p r o n ta r e un p r o g e t t o da p r e s e n t a r e a l C o m u n e c he m i a v re b b e c o n s e n t i t o d ì a g g iu d i c a r m i i l a v o r i in r e g im e d i p r o j e c t f i na nc in g .

Emini fa r iferimento ad un periodo compreso tra il 2001/2002 in cui si d iscuteva ed approvavano varianti ai P.R.G. per i lotti di terreno inseriti nel PEEP. nelTambito del quale operava l ’impresa d e l l ’ing. Emini. Dalla documentazione acquisi ta in atti emerge che la progettazione di base della gara per i lavori al P.I.P. 2 di Lusciano risultava approntata dal l ’ing. Costanzo e recava dici tura Comune di Lusciano.

. . . omissis ...Come ho detto siamo intorno al 2001/2602. In questo periodo a Lusciano governa l'amministrazione PI ROZZI, Non ricordo con precisione quando, ad un certo punto questa amministrazione comunale nomina un direttore generale nella persona di Nicola Santoro. Nicola Santoro aveva presenzialo agli incontri avvenuti con Gennaro COSTANZO ed avrebbe dovuto seguire, dal punto dì vista tecnico, l'intera procedura della gara per il P.I.P, 2 e, pur non potendo f igu rare formalmente, avrebbe contribuito alla stesura materiale della progettazione. Il SANTORO, in particolare, essendo un ingegnere gestionale, sì sarebbe dovuto occupare della redazione del piano dì fatt ibi l i tà. Egli mi disse che avrebbe redatto tale piano in collaborazione con un noto professore di Torino o Mi lano: sinceramente non approfondii più di tanto l'argomento perché intuii che il SANTORO, con tale stratagemma, avrebbe voluto coprire g li introiti di un ’attività che, in realtà, era fa t ta solo da lui. Inoltre, la richiesta fa t tam i dal Nicola SANTORO per procedere con il p iano di fa tt ib il i tà , fu di ben 160.000,00 euro che io consegnai materialmente proprio a Nicola SANTORO in diverse franche. Ripeto che. non per stupidità, ma poiché avevo compreso che tale somma sarebbe stata intascata unicamente dal SANTORO, non scesi nei particolari, anche perché egli continuava a proporsi nella conduzione deW affare come elemento cardine a l l ’interno del Comune. Nicola SANTORO, infatti, per me rappresentava l ’anima de ll’intero progetto de l P.I.P. 2. Nò chiesi mai notizie su l l ’esistenza dì questo professore, dato che la somma elargita al SANTORO per la presunto prestazione era oltremodo eccessiva.

A l l ’ epoca Santoro Nicola era effettivamente in servizio presso il Comune di L a s c i a n o - m a - n o n era aflcora—Direttore Generata d'el Comuné7~pi£rpregnamente Santoro il 18 .12.00 sottoscriveva una convenzione con il Comune, per effetto della quale veniva nominato responsabile dell 'Ufficio di presidenza del sindaco (il s indaco di Lusc iano in quel periodo era Francesco Pirozzi); tale incarico gli è stato prorogato al Santoro sino al 14 Gennaio 2003 e mjT^sàre.bbe stato nominato

7° (fJÉ$k

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Direttore Generale del Comune di Lusciano, quando sindaco era Isidoro Verol la, in particolare il 27 Settembre 2004, restando in carica sino alle dimissioni del 27 Giugno 2005; il 2.2.2006 diveniva consulente tecnico esterno del Comune di Lusciano. iniziando ad operare nelPambi to del l ’UTC e partecipando ad impor tant i lavori in fase di realizzazione o in fase di assegnazione; si tratta, tra gli al tri , di alcune opere da realizzarsi nelPambito del P.E.E.P. e di quelle relative al la zona del P.I.P, 1 (si tratti di dati documentali acquisiti in atti). Quanto a lP ing . Costanzo Gennaro, salva la breve pausa per la detenzione sofferta tra PI 1.12.02 ed il 22.12.02, sarebbe rimasto a capo delPUTC fino a l l ’ottobre del 2003. Dunque quando si avviava il “discorso” P1P (non ancora formalizzato in determine di alcun genere della amminist razione luscianese) Costanzo Gennaro era ancora al Comune di Lusciano.Va anche evidenziato che quando nel novembre 2004 la ditta Cesaro si aggiudicava la concessione per i lavori PIP 2, come emergerà dagli atti e dal la viva voce del Santoro Nicola in intercttazioni ambentali , questi aveva un consolidato e d iret to rapporto di collaborazione con la ditta Cesaro. .La cronologia degli incarichi ricoperti da Santoro è funzionale a dimostrare come il Santoro, che Eminì indica come la vera “anima" del PIP2, abbia operato sin daiPavvio della collaborazione con Emini, e poi con Cesaro, in evidente si tuazione di incompatibili tà con i propri incarichi. Era incompatibile a col laborare con Emini perché dal 2000 al 2003 Santoro lavorava al Comune e se si tiene conto che che le delibere con cui il Comune di lusciano avviava in modo più concreto, del la sola “ idea”, il progetto PIP, appare più che evidente la ci rcostanza riferita. Ma va anche evidenziato, come si capirà proprio dalle parole di Santoro intercettato con la Villaccio, che questi aveva anche fatt ivamente collaborato con Cesaro ad altri progett i , salvo poi essere Direttore generale del comune a lpepoca del la aggiudicazione a Cesaro dei lavori PIP (si tenga presente che vi è stato un lasso di tempo tra il gennaio 2003 e settembre 2004 in cui non risultano formali incarichi del Santoro al Comune). Tali dati sono anche funzionali ad evidenziare la circostanza, già più volte sottolineata, che Emini, che lo aveva retribuito con ben 160mila euro, non poteva che essere consapevole che quello era il “prezzo” del pubbl ico dipendente e che, dunque, era il prezzo della corruzione.Emini ne era consapevole e non esitava a riferirlo.Ma va anche aggiunto che a quella collaborazione con Costanzo e Santoro, che Emini poteva sperare risultare decisiva per garantirgli Paccoglimento del progetto in comune, sarebbe andata ad aggiungersi la sponsorizzazione di Guida (di cui Emini ri ferisce nel prosieguo del verbale che si tornerà poi ad analizzare) il quale del la dazione dei 160milaeuro era ben a conoscenza. Invero ne riferiva già durante l ’interrogatorio come indagato reso il 10.10.06

A p r o p o s i to d i N ic o la SA N T O R O , v o g l io p r e c i s a r e che N ic o la a v re b b e d o v u to c u r a r e p e r la v ic e n d a P IP , tu t to l ' i n c a r t a m e n t o n e c e s s a r io p e r c o n to d i E M I N I e a v re b b e d o v u to r i c e v e r e c irca un m i l ia rd o d i lire. N ic o la a v e v a g ià r i c e v u to 16 0 m i l i o n i d i l i r e e a d u n certo p u n t o q u a n d o E M I N I h a c a p i to c h e io lo a v e v o a b b a n d o n a to , h a p re s o a s c h i a f f i N ic o l a S A N T O R O .

Avrebbe poi ribadito come collaboratore di giustizia il 24.9.09

. o m i s s i s ..

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A D R i dopo qu es to in c o n t r o 8 a v e n d o ra g g iu n to un a c c o r d o d i m ass im a , i n i z i a i a m u o ve rm i p r e s s o il C o m u n e d i L U S C I A N O p e r g a r a n t i r e a l l ' i n g e g n e r e E M I N I l ’a ss e g n a z io n e de i la v o r i d e l PIP. E b b i a l t r i in co n tr i c o n I 'in g e g n ere C O S T A N Z O , ne p a r la i co n le p e r s o n e p o l i t i c h e e d a s s e s s o r i che ho p r i m a in d ica to e n e p a r l a i a n c h e con ta le N ic o la S A N T O R O , g e o m e tr a o in g e g n e r e de t C o m u n e d i L a s c i a n o , m o l to leg a to a l l ’in g e g n e r e C O S T A N Z O e c h e f o r s e la v o r a v a p r o p r i o n e l suo s t e s so u f f i c io . A n c h e E M I N I eb b e c o n ta i / i d i r e t t a m e n t e c o n N i c o l a S A N T O R O p e r p r e p a r a r e a l m e g l io i d o c u m e n t i p e r la ga ra . P ro p r io p e r q u e s t a su a d is p o n ib i l i tà e p e r l ’a c c o rd o c h e a v e v a m o , f r a l ’a l t ro , E M I N I d i e d e a l S A N T O R O 166 m i l i o n i d i l i r e p r o p r io p e r c h é i l S A N T O R O si p r e o c c u p a s s e d i s i s te m a r e b e n e le c a r te p e r la p a r t e c ip a z i o n e a lla g a r a .. . .o m is s i s . . .

Ed ancora il 28,9.09:

. . . o m i s s i s ...A D R : N ic o la S A N T O R O l ' h o c o n o s c iu to s e m p r e p r e s e n ta r m i d a A l fo n so S A N T O R O ed in p a r t i c o la r e r i co rd o che dopo a v e r tra t ta to la v ic e n d a d e l la g a ra p e r i l a v o r i d i r iq u a l i f i c a z io n e d e l c im i t e r o con l ’in g eg n ere C O S T A N Z O , a f f ro n ta m m o il t e m a d e l la c o s tru z io n e d e l le p i s c in e a L u sc ia n o , ed in q u e l la o c c a s io n e i s o g g e t t i con cu i ebb i a che f a r e e ra n o a p p u n to l ' i n g e g n e r e C O S T A N Z O e N ico la S A T O R O i q u a l i d ic e v a n o a g g iu s ta r e la g a ra p e r f a v o r i r e l ' i m p r e s a C E S A R O in c a m b io d e l 10% d e l v a lo r e , so m m a d a l la q u a le s a r e b b e r o s t a t i p a g a t i il S A N T O R O , il C O ST A N ZO , una p a r t e p e r me ed i l r e s to n e l l a c a s s a d e l c lan , H o g ià r i f e r i t o d i c o m e N ic o la S A N T O R O p e r la v ic e n d a d e l P I P s t e s s e p r e d i s p o n e n d o t u t t a ¡a d o c u m e n ta z i o n e n e c e s s a r ia a fa v o r i r e ¡ ’i n e e e n e r e E M I N I . d i c o m e p e r q u e s t o a v e s s e p e r c e p i to 1 6 0 .0 0 0 .0 0 0 d ì t i r e (o f o r s e 1 6 0 .0 0 0 e u r o ) , e d i com e fo s s e s ta to m a lm e n a to d a l l ' i n g e g n e r e E M IN I q u a n d o q u e s t i a c c o r s e che e ra n o s a l ta t o l ' i n i z ia t e acc o rd o ch e d o v e v a fa v o r ir lo :... o m i s s i s ...

Occorre dunque fare una serie di considerazioni,E! indubbio che la condotta di Emìni per la ci rcostanza in questione integri gli estremi del reato di corruzione (reato prescritto). E ’ anche indubbio che a tale momento, lo si rivacava da questi brevi stralci degli interrogatori di Guida, ma Io si evincerà anche dal prosieguo delle dichiarazioni del 21.10.09, Emini era già stato “avvicinato": l ’incontro cui Guida riferisce in quello st ralcio di interrogatorio è proprio quello che si sarebbe tenuto presso la abi tazione di genitori di Santoro Alfonso e, nel corso del quale, Guida avrebbe rappresentato ad Emini, che sino a quel momento era l ’imprenditore estorto da Guida per conto del suo clan, la possibil i tà di un appoggio del clan in suo favore per la aggiudicazione dei lavori PIP,A prescindere dalla diversa prospettazione che del la medesima c ircos tanza forniranno Guida ed Emini, rimane indubbio che l ’incontro vi sia stato e che i termini delia discussione abbiano proprio riguardato la prospett iva di quella che il PM definisce una “evoluzione" del rapporto tra Emini ed il clan da quel lo di soggezione tout court a quello di “favori to” del clan. Il tutto sarebbe però r imasto

..ad_imo_stato-em-briona4e-nel- sen-so-ehe Guida~aveva~pre ve nttvamenfe7 lo HTce lui,” acquisito la disponibil i tà del Costanzo a favorire Emini, aveva contattato Emini e

1 Si tratta ddl'incontro dì di GUIDA con EMINI a casa dei parenti di Alfonso SA>ITOROiintegrale del l'interrogatorio, a cui si rimanda e si farà successivo richiamo

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iere, come si desume dalla lettura

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sì sarebbe poi ulteriormente mosso per muovere le giuste pedine nel comune luscianese.Ma tutto ciò si sarebbe risolto in un nulla di fatto per l ' intervento del Ferraro che faceva dirottare la scelta del clan da Emini ad altra e più “vantaggiosa" impresa. Per questo motivo la pubblica accusa spiega, e lo si rit iene de! tutto condivisibie, la “atipicità" di questa relazione, Emini-Guida, in termini di valutazione per una contestazione ex artt. 110-416 bis c.p.. Peraltro va anche evidenziato che quando Emini spiegava di non avere aderito alla proposta di Guida, nel riferirne i termini economici, nella sostanza non era poi distonico dal narrato di Guida che in effett i ,lo si vedrà, riferiva di un accordo (relativo proprio alla percentuale da r iconoscere al clan) di massima raggiunto, sul quale si sarebbe potuto ancora operare (come Cirillo Bernardo, presente a l l ’incontro tra Emini e Guida aveva fatto no tare a q u es t ’ ultimo).Tralasciando per il momento ogni considerazione sulla gara “delle p iscine” che costi tuisce altro momento fondamentale nella analisi delle risultanze inves t igat ive (si tratta di altra gara al comune di Luscìano aggiudicata sempre alla ditta Cesaro svoltasi in momento immediatamente antecedente alla gara PIP) va in ques ta sede anticipato che i passaggi che Guida narrerà nel det taglio come col laboratore erano tutti già stati riferiti o accennati in quel l ’interrogtorio del 2006, come già det to senza però fare i nomi dei politici e degli imprenditori coinvolti.Ul tima annotazione investe ancora la posizione di Santoro Nicola, cui Guida sin dal 2006, attribuiva rispetto al PIP un ruolo centrale, evidentemente in linea con la posizione che questi r ivestiva al l ’interno della amminist razione comunale e del tut to in linea con il narrato di Emini.

La sovrapponibi li tà del narrato tra Guida ed Emini si trova anche nella descrizione d e l l ’incontro presso i familiari di Santoro. Si ri t iene di dover premettere, perché in real tà se ne è già fatto cenno in precedenza, che Emini, il 21.10.09, nel descrivere l ’incontro con Guida nel corso del quale questi gli faceva la nota proposta di divenire “favorito del clan”, diceva che si trat tava del suo primo incontro con Guida, laddove il cdg riferiva di avere già in precedenza incontrato l ’ing. Emini con Pagano Gaetano, per questioni radicalmente diverse ed afferenti il pagamento del le tangenti estorsive al clan, in relazione ai lavori Peep. In realtà la d iscras ia è solo apparente perché Emini, già nel corso di un verbale di sit del 20.12.06, aveva spiegato di avere avuto, presso il suostudio, un incontro chiarificatore per le estorsioni per i lavori su Luscìano (gli alloggi Peep) con tale Pagano Gaetano e che, in quella occas ione, il Pagano si era presentato accompagnato da un altro soggetto, ma di non ricordare (come confermava anche nel dibatt imento di quel processo) se quel la persona fosse Guida Luigi detto o ‘ drink, che r icordava invece di aver certamente incontrato in un’abitazione di Santoro Alfonso.Peraltro lo stesso Guida il 20.10.06, nel parlare della medesima ci rcostanza - incontro con Pagano da Emini - riferiva di non ricordare che Pagano lo avesse presentato ad Emini come Guida luigi detto o drink e neanche come un affiliato, ma sempl icemente come un amico dei casalesi.Così Emini verbale 21.10.09

i l m ìo i n t e r e s s a m e n t o a! P.I.P. „ dopo la p r o p o s t a f a l l a m i d a l COSTANZO, p r o s e g u ì n e l corso d e i m es i e f o r s e d e g l i a n n i s u c c e s s i v i a q ues to p r i m o in co n tro , dato che i l p r o g e t t o a v rebb e assunto r i l e v a n z a e f f e t t i v a n e l momento in c u i ven iv a in s e r i to n e l p i a n o tr ie n n a le de l le o p ere p u b b l i c h e . N e l 2003 - a d e s s o non r ico rd o

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erano c o m in c ia t i da c irca un a n n o i la v o r i a i C O M S iM ~ v e n n i c o n t a t t a t o d a l l ’o r e f i c e A l f o n s o S A N T O R O , p e r s o n a g g io d i cu i ho p a r la to g ià in p r e c e d e n t i in t e r r o g a to r i con r i fe r im e n to a d a l t r i a v v e n im e n t i . R ie p i lo g a n d o b r e v e m e n te , A lfo n so S A N T O R O era uno d e i c o lo n i ch e s ta v a n o su ta lu n i a p p e z z a m e n t i d ì terreno r i e n t r a n t i ne i lo t t i d e l C O N SIM . Lo a v e v o c o n o s c iu to , du nq ue , n e l c o r s o d e lla p r o c e d u r a d i l iq u id a z io n e d e i c o lo n i p e r i te r r e n i p r e s e n t i n e l la z o n a d e l l ' i n te r v e n t o . Precìso , in q u e s ta s e d e , che ta lu n i c o lo n i h a n n o p r e f e r i t o r i c e v e r e ¡a p ie n a o p a r z ia le p r o p r ie tà d i a p p a r ta m e n t i a s e c o n d a d e l la s o m m a ch e g l i com pe teva . S A N T O R O A l f o n s o , n e l 2 0 0 3 , m i d i s s e c h e d o v e v o i n c o n t r a r e u n a p e r s o n a c h e vo lev a p a r la rm i ,A .D .R . : Q u e s to even to a v v e n n e d op o c h e io , l ’in g . C O S T A N Z O e ¡ ’ing . N i c o l a S A N T O R O a v e v a m o g ià a f f r o n t a to i l d i s c o r s o s u l l a r e a l i z z a z io n e d e l l e o p e r e n e l la z o n a P . I .P . 2.T o rn a n d o a l l ’in c o n t r o del S A N T O R O r i c o r d o c h e s i t e n n e p r e s s o l ’a b i t a z i o n e d e i g e n i to r i d e l l ’o re f ic e , s i ta in L a s c i a n o in u n a v ia d i c u i n o n r ic o rd o i l n o m e m a che p o s s o f a c i l m e n t e in d ic a r e r e c a n d o m i s u l p o s to . M i r e c a i a l l ' i n c o n tro e t r o v a i ad a t t e n d e r m i un so g g e t to c h e n o n a v evo c o n o s c i u to p r i m a d i a l l o r a , s e b b e n e q u e s t ’u l t i m o s o s te n e s s e i l c o n t r a r io e c io è d i a v e r m i g ià c o n o s c i u to p r e s s o i l m i o s tud io . S i t r a t t a v a d ì G U ID A L u ig i , no to d e l i n q u e n te d e l la z o n a d i N a p o l i c h e e r a in te rv e n u to a p r e n d e r e il c o n tr o l lo d e l le a t t i v i t à i l l e c i te n e l la zona d i L a s c ia n o in nome e p e r c o n to d i B 1 D O G N E T T I F ra n c e sc o . In q u e l la c i r c o s ta n z a p r e s e n t i io, i l S A N T O R O A l f o n s o , G U ID A L u i g i e, se non erro , u n a c c o m p a g n a to r e d e l G U I D A che non c o n o sco , venne d i s c u s s a la m ia p o s i z io n e com e v i t t im a d e l c la n d i d e d o t t o e ' M ezza n o t te e v e n n i a c c u sa to d i e s s e re in r i ta rd o con i p a g a m e n t i de lle t a n g e n t i p e r i lavo r i a l PEEP, f a t t i p e r a l t r o s u i q u a l i ho g ià a m p ia m e n te r i fe r i to in p r e c e d e n z a . N e l c o n c lu d e r e la c o n v e r s a z io n e , a l la qua le , p r e c i s o , n o n r icordo s e i l S A N T O R O A l fo n s o p a r t e c ip ò a t t i v a m e n te o m eno p e r tu t ta l ’i n t e r a durata , i l G U ID A m i d isse c h e e ra a c o n o s c e n z a d e l f a t t o ch e io a v r e i d o v u to o c c u p a r m i d e i la v o r i d e l P .I .P . d i L a s c i a n o . M i d is s e che, p e r i la v o r i a l P . I .P . , . eg li p r e t e n d e v a un ' in tera zo n a d e l l e aree a s s e g n a te c h e p o i a v r e b b e d a to a d i t t e a lu i v ic in e p e r la r e a l i z z a z io n e de i c a p a n n o n i . Io d is s i c h e e s c l u d e v o c a te g o r ic a m e n te una ta le c i r c o s ta n z a , n e l l ’e v e n t u a l i t à c h e f o s s i s t a to p r e s c e l t o dal C o m u n e c o m e p r o p o n e n te d e l p r o g e t to d i f i n a n z a da p r e s e n t a r e p e r t a l i opere. G U ID A in s is te t te e r i c o r d o che c i vo l le d e l tem p o p e r f a r g l i c a p i r e che n o n avrei m a i a c c e t ta to l ’ipo tes i d i f a r e n tr a r e in un c o m p le s s o d i la v o r i d e l q u a le e ro r e s p o n s a b i l e d i t te di cui non c o n o s c e v o la p r o v e n ie n z a . I l G U ID A , du nq ue , r ip ieg ò d i c e n d o che in ogn i caso , se f o s s i s ta to a f f id a ta r io d i ta l i lavor i , m i a vreb b e i m p o s t o i l p a g a m e n to d i u n a ta n g e n t e in p e r c e n t u a le a l l ’im p or to d e i la vor i s t e s s i , a g g iu n g en d o c h e a v re b b e p r e t e s o i l 5% s u l l ’im p o r to d e i lavor i . Io d is s i che n o n ero d 'a c c o r d o p e r c h é non a v r e i p o t u t o s o s te n e r e un p r e z z o s u p e r io r e al p a g a m e n to di una ta n g e n te c a lc o la ta co m e 3% d e l l ’im p o r to d e i la v o r i . I l GUIDA n o n a c c e t tò d i buon g r a d o ìa m ia a f f e r m a z io n e ma, p o ic h é l ' a f f i d a m e n to di q u e i l a v o r i era an co ra in u n a f a s e e m b r io n a le e ìa g a r a non e ra a d d i r i t t u r a s ta ta n e m m e n o svo lta , il G U ID A d is se ch e ne a v re m m o r ip a r la to . Io r i te n g o , in vec e , c h e i l m io a t t e g g ia m e n to in q u e l l ’o c c a s i o n e c a r a t t e r i z z ò l ’e v o lu z io n e d e l l ’i n t e r a v ic e n d a n e l p e r io d o su c c e s s iv o .... omissis ...

Della vicenda Pip, il edg Guida iniziava a dare qualche spunto g ià nel verbale di_ interf(Jgatòrio“d 'e r '18T9T09. che prende avvio dalle spiegazioni che Guida riteneva di dover dare in relazione al fatto che, quando aveva riferito nel 2006 al PM della vicenda Emini, non lo aveva fatto in modo completo; iniziava poi ad accennare al fatto che i suoi incontri con Emini non avevano riguardato solo le vicende estorsive (come era emerso nel dibatt imento che si era £ele-br.ato a suo carico

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proprio per quei fatti) ma anche la questione Pip per la individuazione delTimprendi tore di riferimento (ovviamente per il clan) per quei lavori. Quindi Guida rimane nel 2009 nella stessa logica che lo aveva mosso nei 2006 : i n t ende rappresentare agli inquirenti che Emini non era solo estorto (e da qui il r i fer imento agli alloggi del secondo lotto) ma era diventato per lui, e quindi per il sodal iz io , qualcosa di diverso.GUIDA verbale 18.9.09

Voglio p r e c i s a r e c o m u n q u e che com e s i e v in c e d a l te s to s te sso d e l l e d i c h i a r a z i o n i , q ua n to h o d ic h ia ra to a l l ' e p o c a s u l la v ic e n d a E M I N I non è c o m p le to p e r c h é o m i s i a lc u n i p a r t i c o l a r i p e r a l c u n i r i f e r i m e n / i a p e r s o n a g g i p o l i t i c i e c h e a l m o m e n t o non m i s e n t i v o a n c o ra p r o n to p e r un a c o l la b o r a z io n e in tegra le .... o m i s s i s ...I n o l t r e io p a r l a i in a l t re c i r c o s ta n z e con l ’in g e g n e r e E M I N I e in u n a di q u e s t e p a r l a m m o a n c h e d e l la q u e s t i o n e r e la t i v a a l P I P (p ia n o d i i n s e d i a m e n t i p r o d u t t i v i n dr) di L U S C I A N O .... o m i s s i s ...A D R : N e i s u c c e s s iv i in c o n t r i che io ho a v u to co n E M IN I e che s o n o s ta t i n a r r a t i da llo s t e s s o E M IN I com e ho avu to m odo d i v e r i f i c a r e d u ra n te il p r o c e s s o , c r e d o che lo s t e s s o E M IN I s i s b a g l i su un p a r t i c o l a r e : . . .o m is s i s ... L ’a r g o m e n t o d e l i e n o s tr e d i s c u s s i o n i era in v e c e re la t i v o a d u n a l t r o a f f a r e o ss ia t ’i n d i v i d u a z i o n e d e l l* im p r e n d i to r e d i r i f e r i m e n t o p e r la r e a l i z z a z io n e d e l l ’a re a P IP . Ciò p o s s o dire p e r c h é a l l ' e p o c a d ì q u e s t i in c o n t r i i la v o r i p e r i l s e c o n d o lo t to non e r a n o a n c o ra in iz ia t i . Non c ' e r a la r e c in z io n e d e l l ’a rea e d a n c h e i s u o l i n o n e ra n o s t a t i a n c o ra d e l tu t to a c q u is ta t i , tan to è vero c h e d a l m o m en to che u n o d e i c o l o n i c h e d oveva c e d e r e V a p p e z z a m e n to dì t e r r e n o e r a A l f o n s o S A N T O R O o q u a lc h e s u o p a r e n te , d u ra n te un in c o n tro che a vem m o c o n lo s te s so A l fo n so S A N T O R O p r e s s o l ' a b i t a z io n e di un suo z io a L U S C I A N O , io d i s s i a l l ’in g e g n e r e E M I N I d i t r a t t a r e b e n e n e l l ’a c q u is to i l S A N T O R O e d i s u o i f a m i l i a r i .. . .om ìssis ...

Nel successivo interrogatorio del 24.09.09 la narrazione diveniva ci rocstanziata e r iguardava molteplici aspetti

"La S .V . m i ch iede d ì r i p r e n d e r e a n a r r a r e g l i in c o n t r i da me a v u t i con E M I N I F ra n c e sc o . C om e ho g ià a n t i c ip a to nel p r e c e d e n t e in te r r o g a to r io io ho in c o n t r a t o varie v o l t e l ’im p re n d i to re E M IN I m a n on s e m p r e p e r d is c u te r e d e l l ' a f f a r e l e g a to alla c o s t r u z i o n e d e g l i a l l o g g i a L usc ia n o . In una di q u e s te c i r c o s ta n z e , in fa t t i , p a r l a m m o d i un a l tro a f fa re ch e in t e r e s s a v a la c i t ta d in a d i L u s c ia n o e c io è la q u e s t io n e le g a ta al P IP . P er d is c u te r e d i q u e s t a v ic e n d a c i in c o n t r a m m o p r e s s o l ' a b i t a z i o n e d ì G iu s e p p e V E R O L L A , f r a t e l l o d ì N ic o la V E R O L L A t i to la r e d i un a u to r i c a m b i a L u sc ia n o , e z io d i A l f o n s o S A N T O R O il g io ie l l ie r e , a n c h 'e g l i p r e s e n t e a q u es to in c o n tro . I n o l tr e e r a n o p r e s e n t i , o l tre a me, C I R I L L O B e r n a r d o , A l f o n s o S A N T O R O , e d E M I N I F r a n c e s c o . A l fo n so S A N T O R O a v e v a varie c o n o s c e n z e p r e s s o l ’a m m in is t r a z io n e c o m u n a le di L u s c ia n o tra le q u a l i p o s s o r i c o r d a r e S A L E R N I T A N O V in c e n zo , a s s e s s o r e o c o n s ig l i e r e d e l C o m u n e . U n ’a l t r a p e r s o n a la c u i m o g l ie f a F I O R E d i c o g n o m e e d era a n c h 'e s sa _asse_&£ore;-..

’l Jin g e g t t è f e ~ C O S T A N Z O . A l t rc T p e rso n a in c o n ta t to con A l fo n so S A N T O R O era un f r a t e l l o d e l l ’a s s e s so re SA L E R N IT A N O .A D R : V E R O L L A N ic o la a v e va un ru o lo d i a p p o g g io a l c lan in q u a n to p re s so la sua a t t i v i t à d ì a u to r ic a m b i c i s ia m o sp e s so r i u n i t i p e r c o m m e t te r e om ic id i , f a r e r i u n io n i , p r o g r a m m a r e e s to r s io n i ed a l t r e a t t i v ì t à j i s d ^ g e n e r e . Fu N ic o la V E R O L L A a p r e s e n ta r c i suo n ipo te , A l fo n s o S A N T O I p d ^ - g & tq H ie r e .

‘ ”

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A D R : la r iu n io n e p r e s s o ì ’a b i ta z io n e d i G iu se p p e V E R O L L À f u o r g a n i z z a t a p r o p r io a llo scopo dì d i s c u te r e c o n ¡ ’in g e g n e r e E M I N I d e l la v ic e n d a r e l a t i v a a l P IP d ì L a sc ia n o , E ra in fa t t i a cc a d u to ch e q u a lch e g io r n o p r e c e d e n t e m i e ro in c o n tra to con 1 ' in geg nere C O S T A N Z O , d e l C o m un e d i L u sc ia n o , p e r d i s c u t e r e d i u l te r io r i a f fa r i ai q u a l i com e r e g g e n te d e l c la n ero in t e r e s s a to e d in p a r t i c o l a r e r e la t i v a m e n te a d una g a ra p e r r e a l i z z a r e a l c u n i la vor i a l c im i t e r o che e ra s t a ta g ià tr u c c a la d a l l ' i n g e g n e r e C O S T A N Z O . .M i r i s e rv o in un s e c o n d o m o m en to d i r i f e r i r e p iù a p p r o fo n d i ta m e n te s u ta te c ir c o s ta n z a . I n q u e l la se d e p a r l a n d o d i va r i a f f a r i co n i l C O S T A N Z O , d a l m o m e n t o ch e avevo in t ra p re s o un r a p p o r to c o n E M I N I c h e m i s e m b r a v a a v v i a t o s u un b in a r io d i c o l la b o r a z io n e in q u a n t o eg l i a v e v a r ip r e s o a p a g a r m i r e g o la r m e n te i l d a n a ro p e r g l i a l lo g g i , p r o p o s i a l C O S T A N Z O d i o f f r i r e a l l ’E M I N I la p o s s ib i l i t à d i s v o lg e r e u n r u o l o n e l l ’a f f a r e d e l P IP . I l C O S T A N Z O im m e d ia ta m e n te d is s e che an che s e c o n d o la sua o p in io n e l ' E M I N l a v r e b b e a c ce t ta to . F u p e r q u e s to che d e c id e m m o d i e f fe t tu a re i4n a p p u n ta m e n to p r e s s o ¡ 'a b i ta z io n e d i G iu se p p e VEROLLA.A D R : ta le in co n tro p r e s s o ¡ ’a b i ta z io n e d e l VERO LLA p o s s o d a ta r lo c o n r i f e r im e n to a l l 'a r r e s to d e l C O S T A N Z O c h e a v ven n e a lc u n i m e s i d o p o a n c h e s e in q u es to m o m e n to non sa p re i q u a n t i f i c a r e co n p r e c i s io n e il tem p o t r a s c o r s o p e r c h é so no p a s s a t i a lc u n i anni.A D R : n e l co rso d e l la r iu n io n e r i c o r d o che i n i z i a m m o a d i s c u t e r e io, B e r n a r d o C I R I L L O e ¡ ’in g e g n e r e E M I N I , m e n t r e A l f o n s o S A N T O R O c h e p u r e f u p r e s e n t e a t r a t t i , sv o l s e un p o ' il ruo lo d i p a d r o n e d i casa, a n d a n d o a p r e n d e r e un p o ' d i a cq u a e ca ffè . R ic o rd o c h e p r o p r io io a v e v o c h ie s to la p r e s e n z a d i B e r n a r d o C I R I L L O in q u a n to im m a g in a v o c h e la d i s c u s s i o n e a v r e b b e p r e s o u n a p i e g a t e c n i c a e l u i è p iù e s p e r to d ì m e in q u e s to se t to re . In e s t r e m a s in te s i io p r o p o s i a l l 'E M I N I d i d iv e n ta re l ' im p re n d i to re d i r i f e r im e n to p e r la r e a l i z z a z io n e d e l PIP, o ss ia p e r l ’o t t e n im e n to d e l le a re e d a p a r t e de i c o lo n i e la r e a l i z z a z io n e d e i c a p a n n o n i in d u s t r ia l i . G li f e c i c a p ir e c h e l ’a m m i n i s t r a z i o n e c o m u n a l e a v r e b b e d e s ig n a to q u a le v in c i to r e d e l la g a r a c h i u n q u e io a v e s s i in d i c a to p e r c h é a v e v a m o c o n ta t t i c o n i l C o m u n e dì L u s c ia n o . O v v ia m e n te in ca m b io l u i a v r e b b e d o v u to a l la n o s t ra o rg a n iz z a z io n e una so m m a di d a n a ro . S u q u e s to p u n t o in e f f e t t i v i f u u n c e r to c o n f r o n to a n c h e se l ’E M I N l s i d is s e s u b i to d is p o n ib i l e . In p r a t i c a l ' i n g e g n e r e E M IN I v o le v a c o r r i s p o n d e r e u n 3 -4 % (3 -4 p e r c e n to ) s u l l ' a m m o n t a r e de i la v o r i p r e v i s t i d a l bando. N on p o s s o e s s e r e e s t r e m a m e n te p r e c i s o su q u e s to a sp e t to m a r ic o rd o ch e l ’o r ig in a r ia in d i c a z i o n e d e l l 'a m m o n ta r e d e l la g a r a e ra d i 92 m i l ia r d i d i lire e d i fa t l i r ic o rd o ch e s ì a r r iv a v a a d una c i f r a p e r i l c la n d i c ir c a 2 ,7 m i l ia rd i d i lire . Io s i n c e r a m e n t e n o n ero d ’a c c o r d o a q u e s t a p r o p o s ta d e l l ’in g e g n e r e E M I N I p e r c h é , r a g i o n a n d o d a m a la v i to s o , g l i f a c e v o n o ta r e c h e la p e r c e n t u a l e da lu i p r o p o s ta s p e t ta v a c o m u n q u e a l c la n c o m e c a m o r r a m a a c iò eg l i d o v e v a a g g iu n g e r e un u l t e r io r e c o m p e n s o , da ! m o m e n t o c h e n o i , c o m e o r g a n i z z a z io n e c r im in a le , g l i a v r e m m o g a r a n t i t o l ’a t t r i b u z i o n e d e l l ' a p p a l t o . I l C I R I L L O c e rc ò u n p o ’ d i m e d ia r e f a c e n d o m i n o ta r e c h e la c o sa im p o r t a n te e ra s ta b i l i r e le b a s i d e l l ’a cco rd o e p o i c o n le c i f r e ci s a r e m m o s i c u r a m e n t e a c c o r d a t i in f u t u r o . V og lio ch ia r ire , p e r o n e s tà g l i e s a t t i t e r m in i d e l la p a r t e c ip a z i o n e d e l S A N T O R O A l fo n so , i l qu a le - p u r e s s e n d o p r e s e n te a t r a t t i - e ra p ie n a m e n te c o n s a p e v o le d e l l ’ o g g e t to d e l la r iu n io n e e d a n z i f u p r o p r io lu i che, m a te r ia lm e n te , a n d ò a p r e l e v a r e l ’in g eg n ere E M IN I e lo c o n d u s s e a c a sa d e l V E R O L L A G iusepp e . A D R : d o p o q u e s to in con tro , a v e n d o r a g g i u n to un a c c o r d o d i m a s s ima, injziai_ a _ nruoverm i~presrsu it~C'oinune^dT~LUS^CTKN(J p e r g a r a n t i r e a l l ' i n g e g n e r e È M IN I l ' a s s e g n a z i o n e de i la v o r i d e l PIP . E b b i a l t r i i n c o n t r i co n l ’in g e g n e r e C O S T A N Z O , n e p a r l a i con le p e r s o n e p o l i t i c h e e d a s s e s s o r i c h e h o p r i m a in d i c a to e n e p a r l a i a n c h e con ta le N ic o l a S A N T O R O , g e o m e t r a o in g e g n e r e d e l C o m u n e d i L u s c i a n o , m o l to le g a to a l l ’in g e g n e r e C O S T A N Z O e c h e f o r s e la v o r a v a p r o p r io n e l s u o s te s so u f f i c i o . A n c h e E M I N I elrff£<s$n4jtttì d i r e t t a m e n t e

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con N ic o la S A N T O R O p e r p r e p a r a r e a i m e g l io i d o c u m e n t i p e r la g a ra . P r o p r i o p e r q u e s ta su a d i s p o n ib i l i tà e p e r l ' a c c o r d o che avevam o, f r a l ' a l t r o , E M I N i d ied e a l S A N T O R O 160 m il io n i d i lire p r o p r io p e rc h é il S A N T O R O sì p r e o c c u p a s s e d i s i s te m a re b ene le c a r te p e r la p a r t e c ip a z i o n e a l la gara .AD R : D e v o a n ch e sp e c i f i c a r e che i m ie i in c o n tr i con F r a n c e s c o P E Z Z E L L A l 'a s s e s s o r e , l ' a s s e s s o r e V in c e n zo S A L E R N I T A N O e N ic o la S A N T O R O c h e io ch ia m a v o N ick , a v v e n iv a n o g e n e r a i m en te p r e s s o la g io i e l l e r ia di A l f o n s o S A N T O R O e, in a lcu n e o c c a s io n i , an che p r e s s o l ’a b i ta z io n e d i V in c e n z o S A L E R N IT A N O n o n ch é p r e s s o l ' a u to r i c a m b i d i N ic o la V E R O L L A ; va s p e c i f i c a t o che A l f o n s o S A N T O R O e N ic k S A N T O R O son o cu g in i .A D R : n e i n o s t r i d i s c o r s i e ra e v id e n te ch e i p o l i t i c i d i L a s c i a n o s a r e b b e r o s t a t i p a g a t i , a n c h e se in q u e l la f a s e i n i z i a l e n o n s p e c i f i c a m m o i t e r m i n i d e l l ’a c c o r d o ; p o s s o d ir e che n e l c o rso d e i c o l lo q u i che a n d a ro n o a v a n t i con l ' i n g e g n e r e E M IN I ,io g l i p r o p o s i d i a u m e n ta re la p e r c e n t u a le p e r il c la n a l 10% (10 p e r c e n to ) e d in q ue l p r e z z o io a v re i p r o v v e d u to a n c h e a p a g a r e i p o l i t i c i , La v ic e n d a e b b e p o i un ra d ica le c a m b ia m e n to q u a n d o a d u n c e r to p u n to f u i c o n ta t ta t o da N i c o l a F E R R A R O d e t to “F U C O N E " .... o m is s i s ...

Le dichiarazioni di Emini e quelle di Guida risultano effet tivamente concordant i - quella di Guida è particolareggiata anche in relazione a quei contatt i che il cdg riferiva di avere in ambito comunale e rende, in sostanza, in modo abbastanza completo il t ipo di “impegno” cui si era dedicato per questo PIP, a lmeno sino a l l ’intervento di Ferraro o ’ fucone.Innanzitutto quanto al luogo del l ’incontro che Emini indica nella casa dei genitori di Santoro Alfonso e Guida in quella di Verolla Domenico va detto che è stato accertato dal la pg delegata alle indagini che: l ’abitazione di Giuseppe Verol la è in via omissis , quella dei genitori di Santoro in via omissisomissis ; la gioielleria e {’abi tazione di Alfonso Santoro sono ubicate in Via

omissis . Si tratta di un medesimo isolato ove trovano ubicazionegli stabili delle suddette famiglie, peraltro effet tivamente imparentate tra loro (Verol la Giuseppe è fratello di Verolla Lucia, qu es t ’ultima madre di Alfonso Santoro); in taluni casi, i vari corpi di fabbrica, l imitrofi tra loro, presentano uscite in alcune traverse di via MacedoniaCoincidenza si rileva anche sul numero di soggetti presenti: Emini, Guida, Santoro Alfonso ed una persona che accompagnava Guida di cui Emini non sapeva riferire il nome e che cdg Guida indica in Cirillo Bernardo, persona che, come già detto in ragione delle sue competenze tecniche, in quano titolare di impresa edile era, nel sodalizio, qual i fica ta a presenziare ad un incontro in cui si discuteva di quel tipo di lavoro da assegnare e realizzare, è peraltro nipote di Bidognetti Francesco così che sua presenza nella logica delTessere, quel l ' incontro, un veicolo delle volontà del sodalizio appare scontata.L’incontro deve essersi verificato tra la fine del 2002 ed gli inizi del 2003, secondo la convergente indicazione fornita dalle due fonti. Se Guida lo col loca in epoca concomitante a l l ’arresto dej. Costanjzo.-GejQ.nam_ (av-ver> u to-1 -1-1- 12^0-2) anche - se non è preciso nel dire se prima o dopo, Emini fornisce maggiori dettagli: invero ricordava che erano iniziati già da un anno i lavori del Consimm (pianovolumetrico come detto in precedenza approvato nei marzo del 2 0 0 2 ) e ricordava di avere già parlato con Costanzo del progetto PIP (si consideri che il progetto prende avvio con delibere 23 e 24 CC Lusciano dei 23.8.02).

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Appare abbastanza evidente che r incont ro tra Emini e Guida avviene in un momento in cui Emini e Costanzo (e dunque anche Santoro Nicola) s t avano già lavorando a quel progetto e la parte camorrist ica, Guida, doveva avere già iniziato a sondare le possibilità, in Comune, di far aggiudicare il lavoro ad una di t ta di suo gradimento (Guida aveva già parlato di questa v icenda con Costanzo e lo si vedrà anche in seguito).II discorso sul se si trattasse di un project financing o meno appare inconferente. Quale che fosse lo strumento che si pensava di uti lizzare (da parte imprendi toria le, da parte politica e da parte camorristica) il risultato non sarebbe cambiato , quell ' incontro avrebbe dovuto costituire l ’avvio di una proficua, per tutti, collaborazione. Peraltro va anche detto che già nel 2006 Guida aveva r iferi to di questo incontro, della presenza del Cirillo Bernardo che, anzi come confermerà anche nel settembre del 2009, lo aveva rassicurato sulla fattibilità del l ’accordo.E’ questo un punto significativo nella misura in cui, anche dalle parole di Emini, r isulta chiaro che la discussione e dunque la “proposta” si era sviluppata progressivamente passando da piani diversi : dalla assegnazione, a di tte proposte direttamente da Guida, di aree su cui realizzare le opere, alle percentual i da stabilire sul valore dei lavori (Emini proponeva il 3% Guida ribatteva per il 5%). Emini riferiva che Guida non gradiva la sua proposta del 3% ed anzi, secondo Emini, quel suo atteggiamento avrebbe inciso sulla evoluzione della vicenda. E questo ad avviso di questo Giudice è un passaggio ove in apparenza sembra non essere detto nulla ma che in realtà è significativo, perché è posto a chiusura del racconto reso da Emini di quali erano stati i termini della sua d iscuss ione con Guida che si chiudeva, lo dice Emini, con l ' in tesa di riparlarne. Perciò può ben dirsi che Emini aveva prospettato a Guida una sua di fficoltà non già ad aderi re ad un accordo con luì, e dunque con il clan, che lo favorisse per la assegnazione del PIP ma ad una difficoltà ad accedere a quei termini economici.Il punto, nella valutazione della assoluta convergenza di Emini e Guida , quindi non è se Emini avesse rifiutato l’accordo o meno (si consideri che Emini rimaneva comunque un estorto dal clan); il punto è, come dice Guida, ed anzi come aveva detto Cirillo Bernardo, che si era avviato un piano di trattativa su cui si poteva discutere ancora, e lo dice anche Emini. Quindi il senso di quel l ’incontro e lo stesso argomento per come trattato, anche nella stessa prospettaz ione resa da Emini, non poteva lasciare adito ad alcun dubbio. E deve anche evidenziarsi la modali tà con cui Guida riformulava la proposta con la determinazione di una percentuale del 5% sul l ’importo del valore dei lavori che rientrava, come spiegava bene il cdg, nella logica camorrist ica in base alla quale una par te del la cifra doveva corrispondere alla canonica tangente, comunque dovuta al clan, altra parte al sovrapprezzo dovuto al “ favore” elargito dal clan per la aggiudicazione “pi lotata” (questo meccanismo, si è già detto, essere quello in genere praticato dal clan anche per le ditte di propria preferenza, si pensi agli Orsi e Vassallo) .Anche lo scontento del Guida, riferito dallo stesso Emini, sulla percentuale da pattuire e l ’incoraggiamento del Cirillo Bernardo rispondono ad una logica concreta e legata al t ipo di aggiudicazione che in realtà sarebbe s tata effettuata: Cirillo sapeva che per le procedure di gara at traverso le quali si aggiudjcanQ_le concessi?)hiUTlavori pubFfici, l’offerta posta a base di gara avrebbe potuto essere implementata d a l l ’imprenditore partecipante con il sistema dell 'offerta migliorativa. Questo, in ragione del controllo esercitato dal la criminali tà organizzata sui poli tici e sui tecnici corrotti del Comune di Lusciano. poteva far ben sperare (dava anzi certezza) che non vi sarebbero state difficoltà

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n e l l ’approvazione di varianti progettuali proposte dal l ’imprenditore e che quindi l 'opera avrebbe assunto proporzioni sicuramente maggiori.Un’ultima osservazione sulla lettura comparata dei verbali resi da Guida e da quello di Emini riguarda il fatto che apparentemente sembra che Guida r i fe r isca che a seguito di questo primo incontro con Emini ve ne siano stati altri, mentre Emini non riferisce espl ici tamente questo particolare. La c ircos tanza è assolutamente insignificante nella misura in cui lo stesso Emini riferiva che in quel l ' incontro non era stata assunta alcun decisione definit iva (e lo dice anche Guida) e che Guida aveva rinviato il tutto a successivi incontri. Già tale dato vale a inficiare la apparente distonia dei narrati e va aggiunto che, comunque, Emini aveva incontri con Guida o altri bidognettiani sempre anche per il versamento di tangenti estorsive per il Peep; quindi la mancata esplicitazione di Emini dì ulteriori incontri non costituisce alcn motivo di contrasto tra le due ricost ruzioni. Quindi Emini e Guida risultano ancora una vol ta convergenti

Dunque è certo che la evoluzione del piano dei rapporti tra Emini ed il clan si era avviata - anche e soprattutto perché l ’azione condotta separatamente dai pubbl ici amministratori (che già collaboravano con Emini, che avevano avuto contatti con Guida, che avrebbero fatto incontrare Emini anche con Verolla Isidoro) e da Guida (e la lettura dei verbali del 24 e 28.9.09 lo rende chiaro, così come già quel lo d e l l ’ottobre 2006) - e non poteva che portare ad un accordo collusivo complessivo. Guida, invero, citava incontri con Costanzo ma anche con assessori locali qual i il Salernitano Vincenzo, Mottola Nicola, marito del l ’assessore Verde Immacolata (che Guida indicava come Signora FIORE, ed addirittura in un caso il 10.9.09 come si signora Ventre, riconoscendola poi con sicurezza il 15.9.09 nella foto del la Verde), Pezzella Francesco omonimo del Pezzella Francesco detto o ’tabaccar intráneo al clan Bidognetti. Si trat tava di di soggetti , attivi nella poli tica locale, amici di Santoro Alfonso soggetti che occorreva certamente “remunerare” per il loro appoggio alle indicazioni del clan. E ciò non emerge solo dal narrato di Guida perché att ingevano Salernitano con riferimento alla sua corruttibil i tà in senso lato non solo le dichiarzioni già riportate di Emini e del cg Massimo lovine, ma anche come si vedrà quelle del cdg Vassallo Gaetano.E 5 ovvio che per il livello cui si era giunti non può trarsi alcuna conclusione sul

se e come si sarebbe definito il tutto e perciò rimane il dato che, al di la d e l l ’episodio di corruzione contestato al capo 10 , nul l 'al t ro di penalmente ri levante è contestabile ad Emini, laddove diversa si palesa la considerazione in ordine alle condot te dei pubblici amministratori e tecnici luscianesi.Se invero l ’operazione diretta a “ favori re” Emini, prima ancora di delienarsi in modo compiuto, veniva stroncata dal l ' intervento di Ferraro Nicola, rimane certo che la stessa andava, però, ad innestarsi su un “inquinamento” del Comune di Lusciano (se ne stanno tratteggiando via via le singole posizioni) che può dirsi assolutamente certo : le dazioni di denaro da Emini a Costanzo Gennaro, al sindaco Pirozzi, al l ’assessore Costanzo Nicola; la richiesta d e l l ’assessore Salernitano della assegnazione di una copoperativa in ambito Peep, in cambio di appoggio pol it ico in consiglio comunale (e si è già visto che anche per il Peep.in,

“croiTSÌglib vi erano sfafFaccese discussioni e che le approvazioni dei planolumterici dei consorzi erano stati via via condizionati ad una serie di decisioni di “favore” per taluni come per il distributore di Santoro Nicola e per le aree agr icole divenute edtficabili della famiglia di Santoro Alfonso, così che la promessa del Salernitano atteneva ad un qualcosa di concretamente valutabile); ¿..ricatti di Turco tacitati da

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Emini con elargizioni di denaro; le prevent ive richieste di favori del V e ro l la Isidoro, ancora solo consigliere dì minoranza, ad Emini sempre per il Pip, e inf ine la vicenda della visita del Verolla sindaco al Guida lati tante dopo la aggiudicazione alla ditta Cesaro, che ne è una ulteriore conferma.Così come può dirsi certo, anticipando conclusioni a venire, che quell ' inquinamento e quella collusione avrebbero resistito a l l ’intervento del Ferraro, anzi avrebbero finito con il favorire la ditta che Ferraro av eva “caldeggiato” al Guida.La posizione centrale di Guida, come esponente del clan camorrist ico nella af fare PIP, che ha la forza di controllare e determinare le scelte della am min is t raz io ne comunale può certamente dirsi accertata in relazione a tutte le fasi della v icenda come si vedrà anche per il prosieguo.U n ’ultima annotazione nel commento alle dichiarazioni di Guida è alla f igura di Verolla Nicola di cui si trova traccia in altre dichiarazioni di cdg allegate in atti: Di un suo coinvolgimento in attività i l lecite gestite in quegli anni dal clan Bidignetti è fatto richiamo in occ 47/08 del gennaio 2008 nel l ’ambito del proc .pen. 46383/06Pm per il reato di estorsione ai danni del l ’imprenditore Emini. Anche Alfonso Santoro, risulta già tratto in arresto in esecuzione d e l l ’ordinanza di custodia cautelare in carcere numero 13245/05 R.G.N.R., numero 9405/06 R. G.I.P. del 10 Luglio 2006 a carico dì Spenuso Salvatore + 3 avente ad ogget to sempre att ività estorsive compiute da affiliati al clan Bidognetti ai danni del f im prend i to r i Emini.Trova riscontro, altresì, il legame di parentela ci tato dal Guida tra Alfonso e Nicola Santoro: i due sono figli di due fratelli: il primo di Santoro Gennaro; l ’altro di Santoro Benito. Inoltre, Verolla Nicola è effet tivamente zio di Alfonso Santoro, in quanto fratello della madre del secondo (che si chiama, difatti, Verol la Lucia).

Proseguendo nella analisi del verbale di Emini, che effettua una sor ta di percorso del la vicenda e perciò proseguiva dal l ’incontro con Guida appena analizzato, si t rovano quei riferimenti a Verolla Isidoro - da giugno 2004 Sindaco di Lusciano ma in precedenza consigliere di minoranza - come già anticipati Sit Emini 21.10.09

. . . omissis . . .

N e l lo s t e s s o p e r io d o N ic o l a S A N T O R O a v e v a p r o p i z ia t o un a l tro i n c o n t r o a v e n t e a d o g g e t to i la v o r i d e l P . I .P . In q u e s to ca so in c o n t r a i I s id o r o V E R O L L A , i l q u a l e a l l ’e p o c a era c o n s i g l i e r e d i m in o r a n z a a l C o m u n e d i L u s c ia n o . In o g n i c a s o I s id o ro V ER O LL A e ra u n a p e r s o n a m o l to i n f l u e n t e n e l l e sc e l te p r o g r a m m a t i c h e c h e v e n iv a n o f a t t e d a l C o m u n e di L u s c i a n o .V ERO LLA I s id o ro mi d is s e d i e sse re a c o n o s c e n z a d e l la m ia in te n z io n e d i

p r o p o r m i con lo s t r u m e n to d e l p r o j e c t f i n a n c i n g p e r la r e a l i z z a z io n e d e l l e o p e re n e l la z o n a P.I .P . 2 d i L usc iano . L a c o n v e r s a z io n e r im a se s u to n i p i u t t o s t o g e n e r i c i s u q u e l lo che p o t e v a essere i l r u o lo che p o i i l VERO LLA a v r e b b e p o tu t o r i v e s t i r e n e i c o rso d e l l 'operazione , m e n t r e in v e c e i l V E R O L L A f u e s p l ic i to n e l d i r m i c h e p r e t e n d e v a R a s s e g n a z io n e d i u n lo t to f r o n t e s t r a d a p e r la r e a l i z z a z io n e - a s u e s p e s e - d i un c a p a n n o n e ch e , a su o d ir e , g l i o c c o r r e v a coTììe~mióva se d e ~ d e l la p T ópr ìa im p resa . A ~ d ire il ve ro il VER O LLA s i p r o p o s e p u r e p e r i l p a g a m e n to d e l lo t to d ì te r ren o m a in s i s t e v a a f f in c h é io lo in d i v id u a s s i n e l la z o n a f r o n te s t r a d a , m en tre invece e ra m ia in te n z io n e a c c o n te n ta r lo ma c o n un lo t to d i te r r e n o a l l ’in te rn o d e l l ’area. R i p e t o , l ’in c o n t r o non f u r i s o lu t iv o in q u a n to né io ero a n c o r a t i to la re d i c o n c e s s io n i d i a lc u n c h é p e r i l a v o r i a l P .I .P . ,

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> •* V

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né il VER O LLA s i e s p r e s s e in m a n ie ra c h ia r a su c iò che a v re b b e p o tu t o f a r e in quanto p o l i t i c o d i L u sc ìa n o .A .D .R .: N ic o la S A N T O R O p a r t e c ip ò a l l a d i s c u s s io n e c e r c a n d o d i m e d i a r e g l i in te re s s i di e n t r a m b i , c io è i m ie i e q u e l l i d i I s id o ro V E R O L L A . Va d e t to , p e r ò , che a n ch e in q u e s to c a so l ' a f f a r e era a n c o r a in una f a s e ta lm e n te e m b r io n a l e da n on p o te r g ià v a lu ta r e l ’e v e n tu a le c o s to d i un a p p o g g io p o l i t i c o in C o m u n e c h e i l V E R O L L A p o te v a d a r m i e c h e , in q u e s ta sed e , devo r i t e n e r e a n e l i ’e s s o s o lo ip o t iz za b i le . Q u e l l ’in c o n t r o , p e r ò , m i d ie d e la c o n fe r m a c h e a t to r n o a l l ’a f f a r e del P . f .P . s i e r a n o s c a t e n a t i n o te v o l i in t e r e s s i .... o m i s s i s ...

La contesualizzazione temporale deve essere analoga a quella del l ' i ncon tro precedente (che Emini teneva con Guida), sia perché cosi la indica Emini ma soprattutto perché effett ivamente Verolla Isidoro era consigliere di minoranza dei ramminis t raz ione comunale luscianese (diventerà sindaco nel Giugno del 2004) e l ' incontro non può che essere avvenuto prima del l ’avvio effettivo della gara (si consideri che il bando è del 16.3.04 e nel mese di maggio sarebbe scaduto il termine per la presentazione delle domande ed a quelTepoca Emini aveva già acquisito la consapevolezza della sua esc lusione certa). Deve essere, dunque, certo che ancora non era stata data esecuzione alla procedura di gara Pip DÌ Verolla si è già in precedenza riferito riportando le diverse fonti - Guida, Emini, Di Caterino - che lo attingono in modo autonomo e non si rit iene di dovers i ulteriormente soffermare.E ’ appena il caso di far rilevare che anche effett ivamente poteva esistere un concreto interesse del Verolla ad ottenere la assegnazione di un’area, come ri feri to da Emini che, dunque, anche in questo caso può ritenersi riscontrato da un dato oggettivo, nel senso che ri ferisce una ci rcostanza plausibile perchè agganciabi le ad un dato concreto. Invero risultano esistenti le società CE.FO.R.S. e CEFORS S.r.l. con sede in Marcianise via SS Sannitica km 20.700, impegnate nella gest ione di corsi di formazione spesso patrocinati dalla Regione Campania, intestate ai familiari di Verol la Isidoro (Verolla Rosa, Verol la Marianna)( cfr. a l l . 15).Occorre tener presente, inoltre, che in regime di concessione di lavori pubblici (o di pr o jec t f inancing) il costo del terreno dei singoli lotti, r icavato dalla somma di quanto dovuto ai proprietari per l ' esproprio e di quanto dovuto agli eventuali coloni come l iquidazione è, di regola, un onere a carico del concessionario; in questo caso, dunque, il lotto del terreno da dare al Verolla sarebbe stato pagato dalTEMINI, se fosse diventato concessionario delle opere nella zona P.I.P. 2 di Lusciano. Perciò era proprio con Emini, interessato alla aggiudicazione del PIP, che Verolla doveva parlare. .

Se l ’ incontro con Guida doveva poter sembrare una accel lerazione favorevole ad Emini, in realtà di li a poco le cose sarebbero cambiate completamente. La prima circostanza era la defenestrazione di Costanzo Gennaro Sit Emini 21.10.09

.omìssis...~.Frattanto, G e n n a r o C O S T A N Z O a v e v a la s c ia to , o p e r m e g l io d ir e e ra s ta to e s t r o m e s s o d a l l ’in c a r ic o d i ca p o d e l l ’V T C , ed i l C o m u n e d i L u s c i a n o a v e va b a n d i to u n ’a l t r a im p o r t a n te g a r a d i c o n c e s s io n e d i la v o r i p u b b l i c i .

. o m i s s i s ...

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Tre righe dense di circostanze.Come già detto in una delle premesse Costanzo Gennaro, arrestato TI 1.12.02 e scarcerato il 21.12.02 veniva immediatamente riammesso in servizio presso l 'U T C di Lusciano (era stato sospeso giusto il periodo di detenzione). Nel l ’o t tobre del 2003 sarebbe stato revocato dal l ’incarico.Guida, le cui dichiarazioni si riporteranno in seguito, spiegherà come era r iusci to lui stesso a far allontanare Costanzo dal l’UTC; allontanamento funzionale a portare avanti l ’accordo intercorso con Ferrato sulla ditta Cesaro e, dunque, necessario per “el iminare” Emini, legato come detto a doppio filo a Costanzo. Guida, infatti, riferiva che nella fase in cui la ditta su cui si centrava la a t tenzione per il PIP, era quella di Emini, il collaboratore stesso aveva avuto incontri con Costanzo e Santoro Nicola, sempre funzionali allo scopo di orientare la aggiudicazione ad Emini (si badi che la gara era ancora di la da venire). Allo stesso modo Guida incontrava alcuni assessori come Pezzella Francesco, cugino ed omonimo del Pezzella intraneo al clan detto o ’tabaccar, Salernitano Vincenzo, l’assessore Verde Immacolata, moglie di Mottola Nicola. D ’altro canto Guida aveva precisato che ovviamente costoro sarebbero stati “remunerat i” (perciò nel prezzo de l l ’accordo che doveva trovare con Emini dovevano rientrare somme funzionali anche a tali pagamenti). A seguito del l ’ intervento del Ferraro che gli palesava la esistenza di una ditta, di cui in un primo momento non gli veniva indicato il nominativo, Guida, trovando più vantaggiosa quella proposta e sempre confrontandosi a l l ’interno del clan, iniziava ad operare sui Comune per l’al lontamento di Costanzo d a l l ’UTC, ma spiegava bene nel success ivo interrogatorio del 28.9.09, che era comunque sua intenzione mantenere i patti con quei poli tici che indicava ancora una volta per Salernitano, Pezzella ed il mari to del l ’assessore Verde, ossia Mottola Nicola,i quali gli riferivano di rappresentare anche gli interessi di una quarta persona a nome Vassallo (identificato in ragione del suo inserimento nella compagine comunale al l’epoca dei fatti, per l’ indagato Vassallo Raffaele). Guida precisava che vi era stato proprio un incontro cui aveva par tecipato anche Ferraro Nicola in cui i predetti consiglieri avevano chiesto di essere retribuit i con fondi e capannoni piuttosto che con denaro. Guida spiegava che si trat tava di persone che si erano già messe a disposizione per Emini, ossia per quel la fase inziale in cui Emini era stato individuato come “favor i to” per la aggiudicazione Pip e precisava ancora che detti soggetti erano ben consapevol i chi lui fosse. Ma Guida già nel primo interrogatorio del 10.9.09 (di avvio col laborazione) , in cui aveva genericamente riferito dei politici con cui aveva avuto rapporti , indicava sempre Pezzella, Salernitano ed il marito di un assessore donna che in quella sede chiamava la sig. Ventre. Poi ef fettuava, ne lTinter rogatorio del 15.10.09, riconoscimenti fotografici a carico di Pezzella, Salernitano, Verde Immacolata, di cui Guida aveva riferito di aver incontrato il marito, che veniva poi identificato nel l ’indagato Mottola Nicola.

Dell’al lontanamento di Costanzo dal l ’ufficio tecnico del comune di Lusciano come risultato della att ività che lui stesso aveva condotto grazie alle sue conoscenze in quel Comune, Guida aveva già specif icamente riferito il 10.10.06 (pur senza fare i

irolnFdelìeTsue~àmicizie nel comune di Lusciano grazie alle quali era riuscito a fare ciò)L’al lontanamento del Costanzo, peraltro, era stato suggerito proprio da Ferraro Nicola come diceva Guida.

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La operazione riusciva e la lettura della relativa documentazione è uti le in proposito.Dagli atti emerge che il 9.10.13, tra gli altri, gli assessori Pezzel la Francesco,

Salernitano Vincenzo, Verde Immacolata, nonché Vassallo Raffaele invi tavano il Sindaco Pirozzi a revocare l ' incar ico di responsabi le del settore tecnico al Costanzo con t rasferimento ad altro ufficio (dalla lettura del la del ibera che in segui to si richiamerà sembra emergere che la richiesta di fondasse su un asseri to scarso rendimento dei Costanzo). Così il 13.10.03 il Sindaco revocava il Costanzo che veniva adibito ad altre mansioni (e sul punto Guida riferirà in modo coerente con le risultanze documentali).La coincidenza dei nomi degli assessori che sollecitavano al sindaco Pirozzi la revoca dal l ’incarico di Costanzo Gennaro con quelli dei politici luscianesi che Guida diceva sarebbero stati retribuiti per la “agevolazione” del la assegnazione ad Emini (anche se con tali politici non si era ancora addivenut i ad una quantificazione della loro “re tr ibuzione“) e che avrebbero t ranqui llamente appoggiato la successiva indicazione a favore di Cesaro è veramente singolare e des ta perciò ben più che un sospetto.

-■'j E" estremamente significativo che in atti si rinvengono indicazioni specifiche ^ provenienti da altri cdg, ad esempio sul Salernitano - lovine Massimo di cui si è

già detto - ma anche soprattutto Vassallo Gaetano che lo indicava già negli interrogatori del 7.5.08 e 6.6.08 come uno dei politici luscianesi coinvolti nella gara pilotata per il Pip e che poi avrebbe r iconosciuto in foto, indicandolo come t i tolare di una carrozzeria, che era passato alla politica; si t rat tava di soggetto che Vassallo aveva personalmente incontrato in occasione di un incontro con Guida presso l ’autoricambi di Verolla Nicola; Vassallo aveva parlato d i ret tamente con il Salernitano che gli aveva detto di essere li perché doveva discutere di questioni afferenti il piano regolatore.A prescindere poi dalla banale considerazione che l ’assessore Pezzella era cugino di un intraneo al clan, che in se proprio nulla prova, pare già abbastanza evidente che la analisi sin qui condotta, porti a delineare un complessivo giudizio di a ttendibi li tà sul Guida perché il cdg reiterava nel tempo in modo sos tanzialmente analogo talune circostanze (nello specifico su i ra l lon tanamento di Costanzo riferi to già dal 2006); perché riferiva di circostanze che combaciano e si

# r i scontrano con quelle rese da Emini e perché i dati documentali , che fanno da supporto al narrato sia di Emini che di Guida, da un lato cost ituiscono l ’elemento ogget tivo su cui è possibile parametrare la veros imigl ianza di quel narrato, da l l ’altro offrono essi stessi spunto di riflessione.Ad ogni buon conto il 7.11.03 l ’incarico di capo del l ’UTC veniva affidato a Oliviero Angelo - Guida diceva che il nuovo capo delTUtc era un amico di Ferraro ma non ne ricordava il nome e senti tolo dagli inquirenti che lo interrogavano confermava che si trat tava di Oliviero che non avrebbe riconosciuto in foto. Tale dato, si anticipa, appare anche coerente con il compless ivo tenore delle dichiarazioni di Guida, perché in realtà di suoi incontri con Oliviero, il cdg Guida non avrebbe mai parlato, laddove aveva riferi to invece di essersi rapportato più volte con Costanzo per questioni varie, ol tre che con Santoro Nicola, e_quei.

— --------com ponent i“de 11 a- gtunTà di cui”prima si”è fatto cenno.Peraltro si ricordi che dopo la aggiudicazione alla ditta Cesaro era il sindaco Verol la Isidoro ad incontrarsi con Guida per verif icare la fatt ibil ità, evidentemente per il clan, di un nuovo cambio di assegnazione, questa volta in favore di Emini, ipotizzando una r inunzia volontaria della ditta Cesare —

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Ciò assume un rilievo significativo nella misura in cui spiega che non era diret tamente Oliviero ad interfacciarsi e/o a doverlo fare con il reggente de l clan competente per zona, ossia Guida, perché ciò era demandato ad altri, come era per il Verolla Isidoro che certamente un interesse al PIP lo aveva manifestato sin da quando era consigliere di minoranza. Lo aveva invero fatto con Emini, che ne riferiva, al quale aveva chiesto un lotto fronte strada, richiesta che faceva ben intendere ad Emini (ancorché non vi fossero ancora atti amministrativi concreti sul PIP), che non solo l ’appoggio del Verolla avrebbe potuto essere quant ificato con un “costo", anche se non ancora ponderabile in concreto, ma soprattutto che intorno al piano PIP gli interessi dovevano essere notevoli.La circostanza riferita da Emini risulta poi del tutto coerente sotto il profi lo temporale e logico con altro passaggio della vicenda, già analizzato, relat ivo a Verol la e Turco, valutando la singolarità eppure la sua logica coerenza, di quel paral lel lo “abbocco”, ad aggiudicazione avvenuta a Cesaro, del Turco con Emini , e di Isidoro Verolla (che si ricorda Di Caterino aveva certamente visto incontrasi con Guida ed Alfiero Nicola per discutere di vicende del PIP) con Guida.Questo insieme di circostanze vale ad incidere sulla individuazione del ruolo e della posizione di Oliviero nella complessiva vicenda e della irrilevanza, ad avviso di questo Giudice, del fatto che Guida non lo abbia r iconosciuto in foto.Funzionale a tale esame risulta il successivo passaggio del verbale di sit di Emini del 21.9.09

. . . o m i s s i s . . .

S i t r a t t a v a di r e a l i z z a r e u n c e n tr o s p o r t i v o , in p a r t i c o l a r e una p i s c i n a n e l V a m b i t o dei s u o l i d e l c o n s o r z io C O N S I M M . io ero i n t e r e s s a to a lia g a r a non ta n to p e r la t ip o lo g ia d i c o s t r u z io n e ch e s i d o v e v a r e a l i z z a r e ; c a p i t e bene che un c e n tr o sp o r t iv o , p e r e s s e re g e s t i t o a l m eg lio , o c c o r r e c h e v e n g a te n u to da p e r s o n e d i s p e c i f i c a e sp e r ie n za d e l s e t to r e ed io non rie a v e v o m a i r e a l i z z a t i p r im a . Il m io in te r e s s e s c a tu r iv a u n ic a m e n te d a l f a t t o che ta le o p e ra d o v e v a so rg e re in una zona , q u e l la del c o n s o r z io C O N SIM M , n e l la q u a le io a v evo g iù p r o c e d u t o a l l 'e s p ro p r ia z io n e de i te r re n i . Per m e era e c o n o m ic a m e n te v a n ta g g io so o p e r a r e su un s u o lo de l q u a le io avevo g ià la d i s p o n ib i l i tà in q u a n to im p re s a d i r i f e r i m e n t o del co n so r z io C O N SIM M . E ra m ia in ten z io n e , in o l tr e , r e a l i z z a r e l ' o p e r a p e r p o i d a r la in g e s t i o n e a llo s te s so c o n so r z io .P a r te c ip a i a l la g a ra e s e p p i che era in t e r e s s a ta a n ch e un 'a l tra im p resa a q u e s to s t e s s o l a v o r o ; si t ra t ta d e l l* im p r e s a C E S A R O d i S a n t ’A n t i m o . R ic o r d o a n c h e c h ei l m ìo i n t e r e s s e p e r ¡a g a r a d e l C e n tr o S p o r t iv o e ra s e c o n d a r io r i s p e t to a q u e l l o c h e s t a v o e se r c i ta n d o p e r l ’a l t ra g ara , p r e s s o c h é c o n t e s t u a l e n e l s u o s v o l g i m e n t o , c io è q u e l la p e r l ’a g g iu d i c a z i o n e d e i l a v o r i n e l l a z o n a d e l P . I .P . 2. T a le p o c o in te re s s e n e i r i g u a r d i d e l c e n tr o s p o r t i v o lo d im o s t r a i l f a t t o c h e n o n m i i n t e r e s s a i p iù d i ta n to q u a n d o s e p p i d i e s s e re s ta to e s c lu s o d a l la p r o c e d u r a d i g a ra . R ic o r d o in fa t t i che m i venne c o m u n ic a ta u f f i c ia lm e n te l ' e s c lu s io n e ma n on r a m m e n to d i e s s e rm i a t t iv a to p e r f a r f r o n t e a d un e v e n tu a le r is c o r s o , p r o p r io p e r c h è , co m e ho detto , le m ie a t t e n z io n i in q u e l p e r i o d o erano r i v o l t e e s s e n z ia lm e n te a l l ’a f fa re d e l P .I .P . 2.

. . .om iss is . . .

P rem es so—e he—si—ri p or ter à— i n— se-g urto—lo—specifico—narrato-' d'eri—Guida—srr~ta I e ■ procedura e che della stessa si riparlerà nella analisi del la documentazione acquisi ta dalla PG presso il comune di Lusciano a partire dal 12.1.09, è necessario fare ant icipazioni in fatto per spiegare le considerazioni che si stanno esprimendo e per rappresentare compiutamente l ’iter logico argom^p4^fveK.qhe si sta seguendo.

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Dalla documentazioni in atti risulta che il progetto dì realizzare, con lo s t rumento del la concessione di lavori pubblici, di un centro sportivo natatorio nel Comune di Lusciano prendeva avvio, con la delibera di C.C. numero 46 del 31 Luglio 2003; atto significativo sarebbe poi stata la determina di settore, a firma del l ’ing. Angelo Ol iviero nuovo capo del l ’UTC in sostituzione di Costanzo, recante numero 324 del 24.12.2003. Anche in questo caso era stato Costanzo Gennaro ad aver cura to la prima fase di questa procedura. Lo ha detto Emini e lo dice Guida, come già visto nel verbale del 28.9.09 (ma ne aveva fatto cenno anche in quello del d icembre 2006) e lo confermano anche le r isultanze documentali , tenuto conto del la correlazione dei tempi tra la revoca del l ’incarico a Costanzo, quando già era stato deliberato di realizzare quei progetto, e l ’effett ivo svolgimento della stessa. Ma tutte gli atti della gara per il centro natatorio come quelli della gara PIP 2 saranno sempre riconducibil i all ’ing. Oliviero Angelo che aveva sostituito Costanzo Gennaro alla guida del l 'uff ic io tecnico del Comune di Lusciano.Così come Eminì inserisce ,ad un certo punto, ne l l ’iter della sua esc lus ione pilotata dal PIP proprio la gara per le piscine, così Guida spiegherà la propedeut ici tà di questa gara rispetto a quella PIP nella logica della es is tenza di un vero e proprio accordo collusivo con la dit ta Cesaro, non limitato alla sola gara PIP, ma che includeva tutti e due i maggiori lavori che in quel l ’epoca avrebbe dovuto realizzare il Comune di Lusciano.Al la aggiudicazione di entrambe le procedure alla ditta Cesaro sarebbe corr isposta sempre la esclusione di Emini. La documentazione acquisi ta e le fonti d ichiarat ive- Guida e Emini, ma anche Vassallo nei limiti in cui si dirà - evidenziano che t ra il 2003/2004, con riferimento ai grossi lavori pubblici in Lusciano, le uniche due imprese a contendersi il campo erano la Emini Costruzioni, che già operava sul posto per il Peep (ma si consideri che l’avvio di tale procedura risale agli inzi degl i anni 90) e la Cesaro Costruzioni Genarali .Piuttosto che partire dal l ’apporto dichiarativo proveniente da Guida sulla v icenda piscine, già riferita da Emini, si ritiene invece di partire da quello documentale che si r iassumerà in modo assolutamente semplicistico ma r iprendendone i passaggi essenziali , con l’avvertenza che nel paragrafo dedicato alla acquis izione del la documentazione si approfondiranno tutti gli aspetti relativi a tale procedura anche con riguardo alle modalità di conservazione ed archiviazione dei relativi atti.D ’altro canto proprio ad avvio di questo provvedimento si è già effettuata una breve sintesi afferente anche questo passaggio a cui dunque si fa rinvio.Il pre liminare richiamo al materiale documentale consente di rendere più agevole la rappresentazione del contenuto delle fonti dichiarative ed anche di rendere con maggiore immediatezza il grado di at tendibi li tà delle stesse nella misura in cui r isult ino o meno verificabil i o agganciate a ci rcostanze fattuali che ne possano cost ituire riscontro, evitando inutili r ipetizioni.

La determina 324 del 24.12.03 costi tuisce il documento con cui l ’ig. Oliviero Angefcr~approvava i r bando“ d“ gara, r a v v i s o d i gara, l ’estratto di gara e la procedura di pubbl icazione per la realizzazione del centro natatorio. Si consideri che sebbene il progetto del centro natatorio fosse più recente a quello del PIP 2 di cui si par lava da anni, la approvazione per il bando di gara del PIP 2 sarebbe avvenuto con determina 81 del 16.3.04. Dalla documentazione acquisita si rileverà

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che, sebbene diverse imprese avessero manifestato un interesse per il proge t to (piscine), solo Emini e Cesaro, peraltro già specializzata, a l l ’epoca, ne l la realizzazione di centri sportivi, avrebbero chiesto alla stazione appaltante di partecipare alla gara. La fase dì .prequalifica si svolgeva il 1 9.2.04; l’ing. Ol iv iero , tenuto conto dei presupposti fissati dal bando per legit timare la partecipazione al la gara, presupposti alla cui verifica era ovviamente destinata la fase di pregara , r i levava delle i rregolarità nella documentazione prodotta da Emini in par t icolare in relazione al capitale sociale di cui dovevano essere in possesso le di tte partecipanti. La Emini dichiarava un capitale sociale, a quella epoca, s iamo a febbraio 2004, pari a 600.000 euro, mentre la Cesaro pari a 102.800 euro - come ri levato da visure camerali - laddove con specifico riguardo alla procedura per il centro natatorio va detto che la Cesaro partecipava come raggruppamento t ra più imprese, tutte comunque riconducibili ai Cesaro, raggruppamento a cui dunq ue doveva riferirsi il diverso capitale sociale dichiarato per la partecipazione al la gara.La peculiarità delle opere che dovevano essere realizzate, come da regolare bando (si rinvia al prosieguo per i dettagli) , portava ad una valorizzazione del la pregressa esperienza (la realizzazione di opere affini) che Cesaro poteva vantare, così fruendo, dunque, secondo le previsioni di legge richiamate nel bando, di parametri per la determinazione del capitale sociale diversi da chi non avesse det ta pregressa. Tale esperienza non poteva vantare, o comunque non aveva documentato, Emini ( come lo stesso dichiarerà) . Il dato era rilevante nella misura in cui Emini, nel la domanda di partecipazione, aveva affermato di “ incrementare” il capitate sociale del la propria impresa, ma non specificava se lo avesse fatto o meno, così che il capitale in possesso del la sua società, in quel momento, non soddisfaceva uno dei requisiti di legge per la partecipazione alla gara.Pertanto in data 10.3.04 l ’ ing. Oliviero poneva, con nota 323, un quesito specif ico alla Autorità di Vigilanza sui Lavori Pubblici relativo al momento in cui dovesse essere valutato, in capo ai concorrenti , il possesso dei requisiti previsti dal la normativa vigente; ulteriore nota, la n. 383, afferente sempre analoga richiesta, Oliviero inviava allo stesso ufficio il 19.3.04. L ’Autori tà di Vigi lanza avrebbe risposto in data 25.3.04 con nota 12874/04, con cui si affermava il principio generale, valido per tutte le procedure di gara, secondo cui quei requisiti dovevano essere posseduti dalla imprese partecipanti alla gara al momento di pubbl icazione del relativo bando, pena l’esclusione dal la procedura. Senonchè la commiss ione di prequalifica, pres iduta dalTing. Ol iviero, prima ancora di attendere la ri sposta della Autorità da lui stesso due volte sollecitata sul punto, in data 16.3.04 (s tessa data in cui sarebbe stata peraltro approvata la delibera 81 relativa al bando di gara per il PIP) del iberava di escludere formalmente dalla gara l ’impresa Emini, a cui la comunicazione ufficiale, sarebbe stata inviata con nota, sempre a firma del l ’ing. Oliviero il 26.3.04.Le date hanno un certo rilievo per vari ordini di motivi.In primo luogo perché nelle more della procedura per le piscine si avviava anche quella per il PIP così che di fatto, Oliviero - che aveva avuto v‘ìn mano” i documenti della Cesaro Costruzioni e, quindi, anche i documenti relativi al suo

-capi t aie—srrcrate—-“"non si rendeva confo,“ perche non IcT verificava ’ affatto, diversamente da quanto fatto per Emini con le piscine, se rispetto al PIP2, Cesaro avesse o meno il capitale richiesto dal bando, che doveva ammontare a circa 3.150.000 di euro. E la circostanza appare significativa^o-ye si consideri che, solo un paio di mesi prima, Cesaro attestava, per le piscine,' un capitale sociale

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decisamente inferiore. Ovviamente era ben possibile che fosse in tervenuto un aumento di capitale e ciò era tanto più vero ove si consideri che Oliviero, v i s t a la strana dicitura di Emini per la gara piscine ove affermava “di “incrementare il capitale sociale” senza dire quando, aveva proprio voluto accertare presso la competente autorità, quale fosse il momento in cui le ditte partecipanti dovevano avere il capitale richiesto. Ma la omessa verifica per il PIP 2 di tale requis i to indispensabile, pena Pesclusione, non sembra neanche tanto facilmente spiegabi le con la discrezionale scelta dalla stazione appaltante di procedere o meno, a campione, a verifiche sui presupposti ed appare una omisssione tanto più significativa ove si consideri che la ditta Cesaro non solo era la unica dit ta ammessa a partecipare alla gara vera e proprio - che si anticipa è si tuazione leci ta e consentita dalla normativa in tema di appalti - ma era anche l’unica d i t ta che aveva partecipato alla fase di prequalifica - si tuazione questa certamente d iversa - prevista proprio per la verifica dei presupposti.Il tutto poi smette di sembrare Penfa tizzazione di un banale concatenarsi di una serie di coincidenze di tempo - che non in se possono ridondare sulla regolar i tà o meno di una procedura di concessione di lavori pubblici - o di mere i r regolar i tà amminist rat ive prive di rilievo penale, quando si accerta, è un dato documenta le acquisito in atti, che la Cesaro Costruzioni Generali non aveva il capitale sociale richiesto, pena la sua esclusione, non solo al momento della pubblicazione del bando (secondo la regola che la Autorità di Vigilanza aveva con chiarezza comunicato al solerte Oliviero per la procedura delle piscine) ma non lo aveva neanche al momento della presentazione degli atti al Comune per la par tecipazione alla prequalifica. Si è già anticipato che solo il 28.5.04 la Cesaro avrebbe deliberato l ’aumento di capitale sociale nei termini richiesti per par tecipare a quel la gara, laddove negli atti in entrata al Comune di Lusciano protocollat i il27.5.04, con dichiarazione autocertificata, Cesaro Aniello attestava, fa lsamente, il possesso di quel capitale (per la data di delibera assembleare con atto notarale di aumento di capitale deliberato dalla ditta Cesaro da 102.800 euro a 3.500.000 euro si guardino la stessa delibera di assemblea ove risulta assolutamente chiaro, in tutti i suoi passaggi, che fino al 28.5.04 il capitale sociale della Cesaro era di 102.800 e le visure camerali allegate ove risulta annotato tale aumento di capitale il 31.5.04 con annotazione specifica della validità a far data dal 28.5.04).Ma la palese falsità di quella attestazione resa da Aniello Cesaro con mera autocert if icazione data 24.5.04 e protocollata al Comune in entrata il 27 .5.04 (e si consideri che dopo vari anni la ditta non aveva ancora trasmesso tutta la documentazione richiesta, ma questo è un passaggio marginale) e la incontrovert ibi le mancanza in capo alla ditta Cesaro di quel requisito, peral tro uno dei più facilmente verificabili, sarebbe risultata ancor più evidente, ad avviso di questo Giudice, anche dalla evoluzione che la procedura avrebbe avuto mentre erano in corso le indagini nel 2009.Invero la ditta Cesaro in data 3.3.09 invierà una prima nota di risposta al Comune di Lusciano che, con propria nota n. 1152 del 3.2.09, comunicava l ’avvio della procedura di annullamento, in autotutela, della provvisoria aggiudicazione del10.11.04. In nota 1152 del Comune si indicava un unico motivo per il quale_in

- ~c ominre^agi v a in- àutotuteTache non affé ri va alla mancanza dei requisiti da partedella ditta partecipante, ma alla circostanza della i rregolarità della gara perché svoltasi senza il numero minimo di partecipanti previsto dalla legge. Questa nota era stata redat ta dalla Villaccio, mandata a l l ’ufficio di protocollo e dopo solo

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protocollo; misteriosamente tale nota “errata” ed annul lata sarebbe stata comunque messa in partenza con raccomandata il 5.2.09 e giungeva alla ditta Cesato che così approntava quella risposta del 3.3.09 (si vedrà poi come e con ausilio di chi) in cui addiri t tura si riservava azioni contro il Comune. Successivamente, alla d it ta Cesaro perveniva la nota “corret ta” nel senso di completa, la n. 1942 del 19.2.09, con cui il Comune indicava i motivi del l ’avvio della procedura di autotutela, indicando oltre a quello precedente anche quello relativo alla mancanza in capo al la Cesaro, dei requisito del capitale sociale. Anche in questo caso la ditta Cesaro avrebbe cercato, con maggiore difficoltà, di imbastire una risposta, inviando una nota del 14.4.04 prot. 4216 in cui si affermava che la del ibera di aumento di capitale sociale era del l’ 1.3.04 con relativa “attestazione di autenticità no tar i l e” aggiungendovi un numero di repertorio.Strana la dizione, strana la circostanza che con il numero di repertorio indicato in quel la nota, era impossibile qualunque ricerca della delibera di aumento del capitale sociale. Tutti gli atti “uff icial i” (delibera assemblerare del 28.5.04, questa si fatta per atto notarile, bilanci allegati, visure ecc.) indicano che l ’aumento di capitale era del 28.5.04, di quella data del l ’ 1.3.04 e di “attestazioni di autent ici tà notar l ie” non vi è alcuna traccia (e si badi che per quanto emergente dalla documentazione reperita al Comune dalla PG ed allegata al fascicolo, la documentazione citata dalla Cesaro nella nota di risposta del 14.4.09 non è agli atti).Fatto sta che meno di un mese dopo la ditta Cesaro avrebbe rinunziato alla aggiudicazione provvisoria (questa volta rinunziando a far valere quals ivogl ia pretessa r isarcitoria nei confronti della amminist razione).

Un secondo ordine di motivi per i quali le date delle decisioni relative alla procedura per il centro natatorio (deve farsi un salto indietro) sono di interesse riguarda il fatto che 1’ 11.3.04 (il giorno successivo a quello in cui Olieviero aveva inviato alla Autori tà di vigilanza il suo quesito) il Comune riceveva un atto di di ffida e messa in mora da parte del presidente del consorzio Consimm, ing. Golia, che chiedeva la immediata sospensione della gara per poter concertare una procedura che assicurasse i termini del la convenzione stipulata tra il Comune e quel consorzio e ciò perché l ’area destinata dal Comune di Lusciano alla realizzazione di un centro sportivo natatorio polivante r isultava tra quelle assegnate al consorzio Consimm. Quindi il Presidente di quel consorzio riteneva violato il contenuto della convezione tra il Comune e Consimm (Oliviero trasmet terà quel la diffida a l l ’ufficio legale solo l ’anno successivo).Si trattava, dunque, delle opere Peep che erano ancora in corso (erano gli alloggi del secondo lotto) ed appare abbastanza scontato che vi fosse un interesse concreto di Emini alla soluzione di quella questione sol levata dal presidente del consorzio, che, dunque, lo riguardava direttamente. Ciò avrebbe comportato poi, di fatto, che l ’area destinata alla realizzazione del centro sportivo non sarebbe mai stata liberata da attrezzature e materiale utilizzati dalla Emini, per i lavori Peep, che la ingombravano.Peraltro come richiesto dal bando le ditte par tecipanti dovevano anche t rasmettere

-— un—attestato—df~ presa—vtstorre—dei—1u oghfp—Cesaro—Arrie H o~avre bben-e f f ettuat o—i 1~ 9.2.04 (i termini per la presentazione delle domande non erano ancora decorsi e la Emini non aveva ancora presentato la sua domanda di partecipazione) un sopralluogo congiunto con l ’ing. Oliviero (è allegato in atti ed at testa la presenza di materiali var i , zone di betonaggio e capannoni) (la c | r eo^anza sarà analizzata

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nel paragrafo relativo alla documentazione più nel dettaglio). Da questo m om en to tutta la complessiva situazione si modifica e appare più che plausibile che il senso di tutto ciò sia proprio in quello che riferirà Guida.Comunque nella sostanza accadrà che: Emini parteciperà alla prequalifica ma sarà escluso dalla gara piscine, da una commissione presieduta da Oliviero, pr ima ancora che fosse pervenuto al Comune il parere sollecitato da Oliviero (ma forse Emini sarebbe stato escluso comunque perché non in possesso del requisi to); poco prima della “ formalizzazione” di quella esclusione il consorzio Consimm (forse s trumentalmente a bloccare la gara) presentava diffida; la gara veniva comunque aggiudicata il 18.5.04 alla Cesaro che, poi, nel successivo mese di novembre 2004 sarebbe risultata la aggiudicataria anche del PIP2; il 31.1.06 la ditta Cesaro avrebbe rinunziato alla aggiudicazone dei lavori per il centro natatorio.

I dati documentali appena richiamati risultano del tutto omogenei rispetto al le circostanze narrate da Emini che chiariva che in realtà il suo interesse pr incipale rimaneva la procedura PIP. Ma la esclusione dalla procedura per le cd. piscine era solo uno dei momenti da cui Emini avrebbe compreso di essere stato “tagl ia to fuor i”daI Pip, come Emini narrava nel prosieguo del verbale

F a tto s t a , che sem p re n e l 2003, r i te n g o v e rs o la f in e d e l l 'a n n o , v is to lo s c o r r e r e d e g l i even t i , ne l p e r io d o in cu i f u i e s c lu s o d a l la g a r a d e l c e n tr o s p o r t i v o e i l m io s t u d io s ta v a p r e p a r a n d o la p r o g e t ta z i o n e p e r i l P .I .P . 2 d a p r e s e n ta r e con te p r o p o n e n te d e l p r o j e c t f in a n c in g , v e n n i a v v ic in a to da S P E N U S O S a lv a t o r e , i l q u a le e ra e m is s a r io d e l c la n B I D O G N E T T I per l ’in c a s so d e l la ta n g e n te p e r i o d i c a che io v e rsa vo a l c lan , fa t t i d i cu i ho s i a a m p ia m e n te r i fe r i to . In q u e l la o c c a s i o n elo S P E N U S O m i d is s e e s p l i c i ta m e n te d i f a r m i da p a r te p e r la tiara deI P . I .P . 2 in q u a n to v i e ra u n ’a l t ra d i t ta ch e era in t e r e s s a ta a i la v o r i d e l P . I .P . Mi d is s e c iò s p e c i f i c a n d o che i l m e s sa g g io che m i r e c a p i ta v a g l i e ra s ta to d a to da G U I D A L u i g i e che d unque d o v e v o r i te n e re fo s se lu i a d inv ia rm e lo .A .D . R . : N on r i c o r d o , a t tu a lm en te , se io S P E N U S O f e c e p r o p r io i l nom e d e l la d i t t a che s i s a r e b b e d o v u ta o cc u p a re d e i la v o r i a l P .I .P . D i c e r to , p e r ò , io in q u e l f r a n g e n t e f u i in g ra d o di c o l l e g a re le a f f e r m a z i o n i d e l io S P E N U S O a l l ’i m p r e s a de i C E S A R O e ciò in q u a n to , n e l lo s t e s so p e r io d o , m i e r a n o a r r iv a te a l t r e v o c i s e c o n d o le q u a l i io n o n sa re i p iù r i u s c i t o a d a g g iu d i c a r m i n è la g a r a p e r i l c e n t r o s p o r t i v o nè q u e l la p e r i la v o r i a l P . I .P . 2.In r e l a z io n e a q u e s t ’u l t im a c ir c o s ta n z a , mi p a r e d i r i c o r d a r e che f o s s e s t a t o a n c o r a una vo l ta N ic o la TU R C O a d in fo r m a r m i d e i m o v im e n t i che, a l C o m u n e d i L u sc ia n o . s i s t a v a n o tra m a n d o a l le m ie sp a l le ed a m io da nn o . Mi v e n n e e s p l i c i ta m e n te r e c a p i ta to il m essa g g io ch e mi s i s ta v a p r e n d e n d o in g ir o e d e ra i n u t i l e c h e io c o n t i n u a s s i a d i n t e r e s s a r m i d e g l i a p p a l t i d i L u s c i a n o , e d in p a r t i c o l a r e d e l P . I .P . , in q u a n to v i e ra l ’e sp r e s sa v o lo n tà p o l ì t i c a d i V E R O L L A I s id o r o d i a p p o g g ia r e l ' im p r e s a C E S A R O a f f i n c h é fo s s e q u e s t ’ u l t im a a d a g g iu d i c a r s i T a f f i d a m e n t o de i la vo r i . I n tu t to q u e s to , l* a n e l lo d i c o n g i u n z i o n e c o l C o m u n e d i L u s c i a n o c o n t i n u a v a a d e s s e r e l ’i n g e g n e r e N ic o la S A N T O R O ,... omiss is . . .

II riferimento temporale reso da Emini è nella sostanza corretto (anche perché la —gara—per- i1—cent ro~sportrvrr 'era- sTataindeTta~7[eT~dicembre~~2W3) ma i passaggi

centrali relativi alla sua esclusione da quella procedura si sono snodati nei primi mesi del 2004 come già visto. E 5 possibile anzi ritenere che la diffida del consorzio Consimm abbia potuto rappresentare un tentativo di Emini di resistere alla sua es tromiss ione totale dagli appalt i più significativi di quel momento su :

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Lusciano. Estromissione di cui Emini non poteva che rendersi p ienamente conto non solo perché escluso dalla procedura per il centro sportivo ma perché r i ce veva da Spenuso Salvatore - indagato e tratto in arresto in altro procedimento per estorsioni in danno di Emini e, peraltro, indicato dal cdg Di Caterino Em i l io il 29.10.08 come autista di Guida - un messaggio esplicito e chiarissimo anche nel la indicazione del mittente. Era Guida - il camorr is ta che gli aveva prospet ta to la possibil i tà di favorirlo e che, quindi, lo aveva individuato, in quanto vecch ia vi tt ima di estorsioni del clan, quale ditta gradita al clan - a mandargli a di re che il c lan non lo appoggiava più, che doveva farsi da parte perché vi era u n ^ l t r a di tta interessata ai lavori PIP , e tale circostanza non poteva che significare che il clan avrebbe garantito il suo appoggio a quella nuova diversa ditta.Emini non enfatizzava l ’incontro con Spenuso; con semplicità diceva di non ricordare neanche se Spenuso avesse fatto il nome della nuova ditta; e quando espr imeva il collegamento che aveva ef fet tuato con i Cesare, lo faceva agganciandolo ad ulterori dati, ossia ai messaggi che aveva ricevuto anche dal le “ voci di dentro” del Comune. Il solito Turco Nicola lo aveva avvisato del fat to che il vento stava cambiando; il messaggio di par te poli tica era chiaro tanto quanto lo era quello di parte camorristica: se Guida, e dunque il clan Bidognetti , at t raverso l ’emissario Spenuso, gli imponeva di farsi da parte perché c ’era una nuova di tta, anche Isidoro Verolla, il Sindaco di Lusciano, la massima espressione del potere poli tico a livello locale, gli faceva sapere, grazie ai buoni uffici di Turco, che una nuova ditta, quella dei Cesaro, rispondeva ai desiderata del sindaco.Emini senza sapere nulla di Ferraro, perché nul la riferiva in proposito, senza aver partecipato ad alcuna riunione particolare, senza fare alcun complesso discorso su accordi collusivi e malaffare riferiva una s ituazione esattamente ident ica a quel la che avrebbe raccontato Guida - che la avrebbe arricchita di particolari e di nomi - spiegando in modo assolutamente esplicito ciò che Emini poteva solo espr imere come considerazione alla luce dei messaggi che aveva ricevuto da Spenuso - a lui già ben noto come camorrista bidognettiano esattore delle tangenti che Emini versava, fedelmente da tempo al clan - e da Turco Nicola - esponente pol i t ico luscianese a cui Emini, allo stesso modo, ancorché in una logica apparentmente diversa, aveva versato reiteratemente denaro a tacitarne i ricatti e gli at tacchi - arrivando a comprendere che la volontà del s indaco era cambiata.Non calunnia Emini perché, ad avviso di questo Giudice, ha sempre mantenuto nelle escussioni ed interrogatori cui è s tato sottoposto una coerenza ed una l inearità che non gli hanno impedito, anzi, lo hanno spinto anche a ri feri re di quanto sia stato vicino lui stesso ad uno scellerato patto con la camorra, anche se aveva cercato di non palesarsi al Guida, come totalmente supino alle sue imposizioni ed alle sue promesse. Emini non ha esitato a riferire di avere navigato in acque torbide pagando pubblici funzionari perché sentitosi costretto a ciò per ottenere qualcosa cui aveva legittima aspettat iva come la adozione degli atti relativi alle procedure Peep, ma anche pagando cifre significative, ci si r i ferisce ai lóOmila euro di Santoro Nicola, a sogget t i che, per il ruolo che avevano alTinterno del Comune e di cui Emini era ben consapevole, lui stesso aveva pensato - ed il r iferimento va anche al Costanzo Gennaro - di ut ilizzare in suo

“favore. Emini aveva già messo in conto, e lo ammet teva senza riserve, che avrebbe dovuto pagare un prezzo, diceva lui “un cos to” , per avere l’appoggio di Verolla Isidoro, personaggio spregiudicato che non aveva alcuna remora, e si t rat tava di un Sindaco, ad incontrare camorrist i (lo dice Guida, lo dice Dj^£aXerino ma notizia di

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un incontro con poi saltato con Bidognet ti Raffaele ne aveva avuta anche Vassal lo come in precedenza detto).Restando ancorati alla serena let tura degli atti processuali e non facendosi prendere da facili suggestioni occorre analizzare quei passaggi delle procedure delle due gare come rilevabili dai relativi incarti facendo una breviss ima digressione sulle due procedure di gara in questione e segnatamente su un bas i lare presupposto per la loro regolarità.Con nota prot. 72158 del 14.12.09 la Autori tà di Vigilanza sui certificati pubbl ic i di Lavori, Servizi e Forniture, inviata da detta autorità al Comando Provincia le dei CC di Caserta delegato alle indagini che stava procedendo alla acquis iz ione documentale presso il Comune di Lusciano, si fornivano alcune precisazioni . Il quadro legislativo di riferimento per procedere a gare di af fidamentro lavori pubblici bandite nel 2004 (è ciò che interessa per le due gare in quest ione) è essenzialmente costituito da legge 11.2.94 n. 109 e smi (con la quale è recepi ta direttiva 93/97CE) e dal Dpr 21.12.99 n. 554 (regolamento di attuazione).La legge quadro contempla tra le procedura di scelta del contraente (art. 19) il contratto di appalto e la concessione di lavori pubblici. Q u e s f ult ima ha ad oggetto la progettazione definitiva, la progettazione esecutiva e la esecuzione dei lavori nonché la loro gestione funzionale ed economica. La controprestazione a favore del concessionario consiste solo nel diritto di gestire funzionalmente i lavori realizzati e di sfruttare economicamente quei lavoriA norma art. 20 co. 2 L. 109/94 le concessioni sono affidate a mezzo di l ici tazione privata la cui specifica procedura è discipl inata dagli artt. 84 e ss Dpr 554/99 con il criterio della offerta economicamente più vantaggiosa, ponendo a base di gara un progetto almeno di livello pre liminare correlato degli elaborati relat ivi alle preliminari essenziali indagini geologiche, geotecniche, idrolgeologiche e sismiche; l ’offerta ha ad oggetto gli elementi di cui alPart . 21 co. 2 lett .b). Art 23 Alle licitazioni per lavori di qualsiasi importo sono invitati tutti i soggetti che ne abbiano fatto richiesta e che siano in possesso dei requisiti di quali f icazione previsti dal bando. Le disposizioni, dunque, non prevedono un numero minimo di ditte, nella fase successiva alla prequalifica, da invitare alla gara t ra quel le in possesso dei prescrit t i requisiti e chiar iscono, tali norme, che i concorrenti idonei devono essere tutti ammessi a presentare l ’offerta; tale disciplina si appl ica a prescindere dal l ’importo dei lavori.Fatto salvo quanto si dirà in successivo paragrafo relativo alla documentazione in questa sede, proprio perché si sta ricost ruendo sotto il profilo fattuale lo sviluppo di quelle vicende che sono confluite nelle contestazioni, va detto che dagli atti emerge che, per entrambe le gare, diverse ditte oltre Emini e Cesaro avevano chiesto al comune di prendere visione del bando; questo è certamente accaduto anche per la gara Pip. Ma per ques ta gara Tunica ditta che faceva richiesta di essere invitata era quella dei Cesaro; era, dunque, Punica impresa a partecipare alla fase di prequal ifica funzionale alla verifica della esistenza, in capo alla richiedente, dei presupposti per la partecipazione alla fase di gara vera e propria e prodromica a quella fase. Se allora è vero che la amminist razione, espletata laprequalifica, è tenuta ad invitare alla gara vera e propria tutte le ditte i n possesso__

“deT pres"cfifti requisiti , che devono essere ammesse a presentare la offer ta anche nel caso in cui unica sia stata la dit ta a superare la prequal ifica - perché è ovvio che è, poi, in sede di gara che deve provvedersi alla valutazione nel meri to della offerta - non è altrettanto vero che la procedura sia regolare al lorquando alla fase di prequalifica partecipi una sola ditta. Ed ancor di più è oalcse-Ja irregolarità

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della gara allorquando quel l ’unica ditta partecipante alla prequalifica s ia stata ammessa poi alla fase di gara senza essere in possesso di uno dei requisi ti , pena l ' esclus ione dalla gara, che la ditta deve dimostrare di avere propr io in prequalifica. Quel parere della Autorità di Vigi lanza tanto sollecitato da Ol iv iero per poter procedere alla esclusione della Emini in modo da tenere le " ca r t e a posto’' in caso di ricorso di Emini, chiariva in modo inequivocabile che il requis i to del capitale sociale richiesto dal bando di gara doveva essere tenuto dalla im pre sa sin dal momento della pubbl icazione del bando; ed era questa una r i spos ta al quesito di Oliviero che riguardava la valenza generale ed assoluta di quel lo specifico requisito.Ed è davvero in queste quattro battute che può affermarsi con sereni tà la to tale i l legit t imità della provvisoria aggiudicazione alla Cesaro Costruzioni Genera l i avvenuta il 10.11.04. D ’altra parte il duplice tentativo della Cesaro nel 200 9 di “apparare" la situazione e poi, vista la impossibil i tà, più che la inutil i tà di quel tentativo, la successiva rinunzia a quella aggiudicazione riusltano del tutto in l ìnea con la conclusione espressa.Ma tutto il senso di quelle irregolarità ed anche della correlazione e tempis t ica stretta tra la gara per il centro natatorio, non affet ta in se da irregolarità pales i , e quella per il Pip emergerà chiaro ed ancora una volta in modo inequivocabi le quando si vedrà che il tutto rientrava ed era espressione di un unico accordo collusivo con la criminalità organizzata e con la prezzolata compiacenza dei pubblici funzionari.Invero già può rilevarsi che l’ineccepibile attenzione di Oliviero nella ver if ica dei requisiti di Emini e la solerzia e rapidità con cui lo escludeva dalla gara p isc ine, peraltro legit timamente, fa da stonato contraltare alla superficiali tà e sciat ter ia con cui avrebbe, in epoca contestuale, gestito in modo irregolare la procedura di aggiudicazione dei lavori PIP2.D’altra parte regolare o irregolare che sia stato l ’ iter amminist rat ivo, in ent rambi i casi la aggiudicazione si sarebbe risolta a favore de l l ’unica dit ta ammessa a partecipare alle due gare (nel caso PIP addiri t tura unica anche in fase di prequalifica), sempre la stessa ditta, quella dei Cesaro - e non si t ra t ta di considerazioni personali ma di dati oggettivi emersi dalle “carte” .Dunque la gestione amminist rat iva delle due procedure di gara finisce con il corrispondere a ciò che aveva narrato Emini, anzi, con Tesserne lo specchio. Emini dice che doveva essere fatto fuori perché cosi avevano deciso clan e parte politica e la documentazione in atti attesta che in effetti che quel fine veniva realizzato.

Peraltro eco del fatto che la di tta Emini, evidentemente rimasta sempre in “buoni rapporti” con il clan Bidognetti , era caduta in disgrazia (per qualche di fficol tà afferenti alle estorsioni) si trova nelle dichiarazioni di Vassallo del 6.6.08; ma si badi si comprende che quando Vassallo la indicava come ditta che aveva “ sempre lavorato con Bidognet t i” si intendeva, e lo si r icava dalla risposta dì Cirillo, che era ditta che aveva sempre pagato estorsioni ai Bidognetti .

In e f f e t t i , r i m a s t i so l i , i l C I R I L L O mi s p i e g ò c h e i B I D O G N E T T I e d in p a r t i c o l a r m o d o G U I D A L ui g i a v e v a n o i n d i v i d u a t o nel C E S A R O il c o s t r u t t o r e c h e a v r e b b e d o v u t o r e a l i z z a r e le o p e r e a s e g u i t o d e l l a a p p r o v a z i o n e d e l PIP. La d i t t a i n c a r i c a t a d o v e v ae s s e r e la C E S A R O C O S T R U Z I O N I S p A . M i d i s s e c h e la E M I N I C O S T R U Z I O N I e r a s t a t a

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Atti Parlamentari - 99 - Camera dei Deputati

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e s c l u s a d a q u e s t a p o s s i b i l i t à p e r c h é a v e v a d e n u n c i a t o a t t i v i t à e s t o r s i ve e n e e r a s t a t a d e c r e t a t a “l a m o r t e c o m m e r c i a l e ” ne l s e n s o che non a v r e b b e o v a t o p i ù l a p o s s i b i l i t à d i l a v o r a r e in L LISCIANO.. . . o m i s s i s . . .A D R : - In e f f e t t i io mi s o r p r e s i d e l f a t t o che l ' i m p r e s a d i r i f e r i m e n t o d e i B I D O G N E T T I p e r la r e a l i z z a z i o n e d e l l e o p e r e s u i t e r r e n i c he r i c a d e v a n o in a r e a P IP di L U S C I A N O non f o s s e l a E M I N l C o s t r u z i o n i che, a q u a n t o ne s a p e v o , e r a s e m p r e s t a t a l i m p r e s a c h e a v e v a l a v o r a t o con i B I D O G N E T T I e q u i n d i c h i e s i s p i e g a z i o n i a l CI RI LLO. L u i m i r i s p o s e c h e F r a n c e s c o E M I N l a v e v a p a g a t o l ’e s t o r s i o n e d i r e t t a m e n t e a P E Z Z E L L A F r a n c e s c o e n o n p i ù a C R I S T O F A R O o DE C R I S T O F A R O f r a t e l l o d e l l ' e x S i n d a c o di L U S C I A N O e che e r a s t a t o in p a s s a t o i l c a p o z o n a di L U S C I A N O. P e r q u e s t e r a g i o n i i l P E Z Z E L L A , c h e non a v e v a r i v e r s a t o i l d e n a r o a l C l a n B I D O G N ETTI ma Io a v e v a t e n u t o p e r sé, f u c o n d a n n a t o a mo r t e ; / ' EMI NI. c h e non a v e v a a v u t o il c o r a g g i o d i r i f e r i r e c h e lui , a d i f f e r e n z a di q u a n t o s o s t e n e v a i l PE ZZ EL LA , a v e v a g i à p a g a t o a q u e s t ' u l t im o le s o m m e e s t o r s i v e e r a d i v e n u t o i n a f f i d a b i l e p e r il c lan e f u q u i n d i a c c a n t o n a t o n e l l ’o p e r a z i o n e d e l P1P. Non s o n o a c o n o s c e n z a d i e v e n t u a l i d i v e r s e s p i e g a z i o n i p e r l a p r e f e r e n z a a c c o r d a l a a l l a d i t t a d e l C E S A R O , r i f e r i t e c o m e mi f a n o t a r e l a S.V. , d a a l t r i so g g e t t i .. . . o m i s s i s ...

Il r iferimento al problema Pezzella o ’ tabaccar, a tale Cristofaro è del tutto coerente con quanto Emini e Guida, ciascuno per parte sua, avevano dichiarato già nel 2006 (se ne è già riportata in precedenza una sintesi). E si aggiunge ancora che se Emini fosse stato sin dal l ’epoca di realizzazione degli alloggi Peep e quindi prima della quest ione del progetto PIP, “col luso” con Bidognetti , il col laboratore Guida non avrebbe davvero avuto concreto motivo o interesse di alcun genere per nasconderlo. Invece Guida è assolutamente chiaro quando dice che l ’idea di individuare in Emini una ditta per la aggiudicazione del l ’appalto PIP era fondata proprio sul fatto che questi, estorto ormai da tempo, era divenuto, in qualche modo, di fiducia per il clan. Ma questo non vuole affatto dire che prima del la proposta esistesse un accordo collusivo che, come si è già detto, invece avrebbe finito con l ’ integrare una contestazione ex art. 110-416 bis c.p. se quella trat tativa tra Emini e Guida fosse andata avanti e si fosse concret izzata in qualcosa di più di un iniziale abbocco. D ’altra parte la scelta di Emini per il clan era funzionale anche rispetto al fatto che questi risultava già operativo sul territorio di Lusciano

• per il Peep, ed a Guida erano anche noti i buoni rapporti di Emini con Tal lora responsabi le d e l l ’ufficio tecnico Costanzo Gennaro, e con Santoro Nicola, per cui sotto vari aspetti la scelta iniziale di Emini come imprenditore “gradi to” per il Pip era scelta che presentava degli indubbi “vantaggi” per il clan, perché di fatto già faci li tava il contat to e la possibil i tà di “persuasione” dei pubblici amministratori.

Si arriva dunque alle battute finali del verbale di Emini del 21.10.09 e si arriva anche al l ’ing, Santoro Nicola

... o m i s s i s ...C a p i le b e n e che, d o p o aver m e sso in f i l a tu l t i i d a t i che avevo r a c c o l to e c ioè le

---------- ------- notiz ie-che-nvi-venivano-r-e-eapitatev- itit i m a-q'ueUa-drSPEN-U-SO-Sah’a tore-iTrvfa tumi —d a G U ID A L u ig i , e v a lu ta n d o i va r i a v v e n im e n t i che nel f r a t t e m p o a vev a n o c a r a t t e r i z z a / o la c o l la b o r a z io n e c o n i l m io s tu d io di G e n n a r o C O S T A N Z O e d i N ic o la S A N T O R O n e l la r e d a z io n e d e l p r o g e t to da p r e s e n t a r e a l C o m u n e , c a p i i c h e s o p r a t t u t t o N ic o la S A N T O R O m i s ta v a e f f e t t i v a m e n t e p r e n d e n d o in giro e a v e va d e c i s o d i s e s t i r e d a l l ’i n t e r n o d e l C o m u n e , Ha fifa} e d e ! P.J.P.

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a v v a n ta g g ia n d o un ’a l t ra d i t ta , c io è q u e l la d e i C E S A R O . A l t r a co sa che d e s t ò p r o fo n d a m e n te la m ia c o l le ra f u l ' a v e r sc o p e r to c h e , in r e a l tà , a d i f f e r e n z a d i c iò che mi era s ta to r i fe r i to da G e n n a ro C O S T A N Z O e N ic o la S A N T O R O , la gara p e r i lavo r i d e l P .J .P. 2 non do vev a e s s e r f a t t a con lo s t r u m e n to de l p ro j e c t f i nanc ing , b en s ì con lo s t r u m e n to d e l la c o n c e s s io n e d i l a v o r i p u b b l i c i . C iò a v r e b b e co m p o r ta to lo sv o lg im e n to d i una p r o c e d u r a ben p i ù c o m p le s s a che , in ra g io n e d e i r e q u i s i t i r i c h ie s t i d a l b ando di gara , p o t e v a e sc lu d e rm i d e f i n i t i v a m e n te d a l l 'a f fa r e . Cosa c h e p o i è d i f a t t o a v v e n u ta . M a non solo. I l p r o g e t to c h e aveva m o a p p ro n ta to p re s so il m io s tu d io io, G e n n a ro C O S T A N Z O e N ic o l a SA N TO R O , a mia spese , ho s c o p e r to e s se re s ta to u t i l i z z a to in a l t r e sedi, c o m e sp ie g h e rò m eglio , p iu t to s to che s e r v ir e u n ic a m e n te a l la m ia im presa p e r p r e s e n ta r m i com e p r o p o n e n te d e l p ro j ec t f i nanc ing .... o m is s i s ...

Si è già detto di quanto non sia determinante ai fini della valutazione di eventuali responsabili tà penali la questione dello strumento che si intendeva realizzare per il PIP; certo è che essendo il project financing una delle possibil i al ternative, almeno in astratto, e poiché da quando si iniziava a parlare del PIP a quando si avviavano le relative procedure trascorreva del tempo, non era inverosimile che Costanzo Gennaro avesse potuto pensare a tale strumento (in realta si trova t raccia di talune carat terost iche dello strumento nella predisposizione degli atti della re la tiva procedura). Emini si era dunque reso conto che il suo lavoro di progettazione coadiuvato da Costanzo e Santoro, questi anche troppo ben retribuito, non si sarebbe risolto in un vantaggio per lui ma al più in un vantaggio per il Santoro,Al la scoperta di tutto si aveva la reazione anche fisica di Emini

... o m is s i s ...R e a g i i in m o d o e n e rg ic o , p e r cos ì d ire , n e i c o n f r o n t i d i N ic o l a S A N T O R O c o n te s ta n d o g l i , in q u e l l 'o c c a s io n e , d i e s s e r s i i n d e b i ta m e n te a p p r o p r ia to d e l la n o ta s o m m a d i c e n to s e s s a n ta m i la e u ro da m e e la r g i t a n e l l e s u a m a n i a l f i n e d i p r e d i s p o r r e la d o c u m e n ta z i o n e p e r la p r e s e n t a z i o n e d e l p r o g e t to d e l P .I .P . S e p p i a nch e che i p r o g e t t i ed i la v o r i che io a v e v o f i n a n z i a t o a l S A N T O R O co n i c e n to s e s s a n ta m i la e uro e che lui, e v id e n te m e n te , a v e v a e f f e t t i v a m e n te r e a l iz z a to , f u r o n o a n c h e u t i l i z z a t i s u c c e s s i v a m e n te a l C o m u n e d i L a s c i a n o , n o n so b e n e a q u a le s c o p o p e r ò , e c ioè se c o m e p r o g e t to d i m a s s i m a p o s to a b ase d i g a r a o c o m e p r o g e t to p r e s e n ta to d a l l ’im p r e s a p a r t e c i p a n t e a l la gara. E ’ u na cosa ch e b is o g n e r e b b e c h ied e re a N ic o la SA N T O R O , d a to che, d a q u e l l ‘e p is o d io in p o i , non ho p iù a v u to ra p p o r t i con lui. N è ta n to m eno e b b i r a p p o r t i la v o r a t i v i con G e n n a ro C O S T A N Z O , anche se con q u e s t 'u l t im o , s u l p ia n o p e r s o n a le , i r a p p o r t i in q u e s t i an n i non s o n o ca m b ia ti .A>D.R.: D o p o l ’a c c e sa d i s c u s s i o n e a v u ta c o n N ic o la S A N T O R O , s e n o n erro p r e s s o i l m io s tud io , a v en d o c a p i to d e f i n i t i v a m e n t e c h e s ia la p a r t e p o l i t ic a d i L u s c i a n o c h e q u e l la c a m o rr is t ic a , se c o n d o q u a n to r i f e r i to m i d a l lo SP EN U SO , s ta v a s p i a n a n d o la s t ra d a ad u n ’a l t ra d i t ta c h e s i s a r e b b e d o v u ta o c c u p a re de i l a v o r i a l P . I .P . , i l m io in t e r e s s e p e r ta le g a r a v e n n e n a t u r a l m e n t e d ecad end o . C e rc a i a n ch e , a t t ra v e r s o i m ie i lega l i , d i r a p p r e s e n ta r e s i t u a z i o n i o s ta t i v e a llo s v o l g im e n to d e l la g ara , ma non c red o c he le s t e s s e a b b ia n o p o i a v u to un segu i to .Non s o o g g i l ' e v o lu z io n e d e l ta g a ra q u a le s ia s ta ta , a n c h e se v e n n i a c o n o s c e n z a

'éetfatto-chersr-presentòr sin-dttiP-imxioir uita-^ola-ditíitrqueHit-íleri-GE&AR-O—che-----f u a p p o g g ia ta a f f i n c h é s i a g g iu d ic a s s e i la v o r i d e l P .I .P .. . .omiss i s ...

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Emitii aveva il fondato sospetto che il suo progetto fosse stato ut il izzato da Santoro proprio per la gara vinta da Cesaro o per altra gara presso diverso comune. Peraltro che Santoro avesse predisposto altri progetti per Cesaro per altri comunilo avrebbe riferito anche Guida, ma trattasi di fatti non oggetto di procedimento La reazione violenta di Emini contro Santoro è riferi ta da Guida il 24.9,09 (ma dello scontro tra Emini e Santoro Nicola, il Guida aveva già fatto r i fe r imento nel l ' inter rogator io del 2006) che la collegava al momento in cui il clan aveva già deciso che la assegnazione della gara sarebbe spettata alla impresa dei Cesaro( cpome in seguito si vedrà riprendendo gli stessi verbali di Guida anche nelle par t i relat ive a tale aspetto),

. . . o m i s s i s ...P ro p r io in q u es to p e r io d o , io s t e s so N ic o l a S A N T O R O m i r i fe r ì ch e e ra s t a t o s c h i a f f e s e i a t o d a l l ’in g e g n e r e E M I N I i l q u a le era v e n u to a sa p ere d e l f a t t o c h e a n c h e i l S A N T O R O a v eva a b b ra c c ia to la n o s t r a n u o v a in i z ia t i v a ai s u o i d a n n i e s i era a r r a b b ia to p e r c h é g l i aveva da to u n a s o m m a d i c i r c a 160 m i l i o n i d i l i r e , e la r g e n d o g l i e l i a l so lo sco p o d i f a r a s s i c u r a r e la p r a t i c a p re s so i l C o m u n e d i L a s c ia n o . C re d o - in og n i caso - ch e tra il S A N T O R O e V E M IN I vi f o s s e r o a n c h e u l te r io r i a f f a r i in p ie d i . M i p a r e c h e , p e r e sem p io , l 'E M IN I io a vesse f a v o r i t o p e r l ’in s ta l la z io n e d i un d is t r ib u to r e d i b e n z in a che il S A N T O R O aveva, p r o p r i o n e i p r e s s i de l le a re e ove in s is te v a n o le p a la z z in e r e a l i z z a te d a l l 'E M I N I v ic in o a l p r i m o lo tto , con le co op era t iv e .. . . o m is s i s . . .

Quanto alla vicenda del distributore di benzina di interesse della famiglia Santoro si fa rinvio alla breve sintesi della stessa inserita ad apertura delle dichiarazioni di Emini ove si è cercato di rappresentare i tratti salienti di quella ulteriore anomala procedura che disvelava la esistenza di un ulteriore profilo di interesse personale di Santoro Nicola alla adozione, da parte dei Comune presso lui stesso svolgeva mansioni , di determinazioni che lo favorissero, in palese conflitto di interessi . Dunque la conoscenza, nei limiti di accenno che lo stesso ne fa, da parte di Guida anche in questo caso trova aggancio in dati documentali oltre che nel r iferimento fattovi da Emini. Il che significa, ancora una volta, che Guida era sufficientemente addentro alle questioni luscianesi tanto da conoscerne particolari afferenti anche vicende cui r imaneva o era rimasto estraneo e conforta, ciò che refluisce ancora una volta sulla possibil i tà di riscontrare il Guida e saggiarne il grado di consis tenza nelle conoscenza e di conseguenza la at tendibil ità.In ogni caso del d is tr ibutore si trat terà in un paragrafo successivo.Tornando ancora al contrasto Emini-Santoro che Guida in modo sintetico ma efficace r iconduce a l l ’accordo corruttivo tra i due ad un certo punto “saltato", come dice Guida perché Santoro, e lo spiegherà ancora megl io in seguito, aveva aderito totalmente alla sponsorizzazione della dit ta Cesaro, va detto che ne r i ferisce lo stesso Santoro nel corso di una lunga conversazione, intercettata in ambientale che int rat teneva con l ’arc. Villaccio, proprio mentre era in corso la acquis izione di documentazione da parte dei Carabinieri.La- intercet taz ione- evidcmzia- molto—eh raramente- c he..S~annrr o— ave vaTTnt e resse“ acapire a cosa mirassero le indagini, e così capisce che la PG sta acquisendo atti relative a tutte le procedure, Peep, Pip ed altro; emerge evidente come cerchi di accreditarsi con la Villaccio e di carpirne la fiducia conf idandole proprio quella

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pregressa collaborazione con lo stesso regolarmente retribuita (Santoro si doleva di non avere ricevuto Tiva) e di come poi Emini lo aveva considerato un t radi tore per essere passato al “nemico” ossia a Cesaro e perciò lo avesse schiaf feggiato. Santoro non nasconde i suoi rapporti con Cesaro anzi confessa la sua fa tt iva col laborazione con i Cesaro per altre situazioni (in Aversaper la Texas Ins t rumnets e per ia stessa gara piscine e la esistenza di uno stretto rapporto tra Santoro Nicola e i Cesaro sarebbe emersa anche dalle intercettazioni telefoniche) che r iconduceva ad epoca diversa da quella in cui era in servizio presso il Comune di Lusciano, pa lesemente mistificando tutti i r iferimenti temporali a beneficio del la prospettaz ione che intendeva rendere alla Villaccio, a quel momento “prezioso te s t e” per la PG (e non può escludersi che la esistenza di indagini palesi non avesse reso sia Santoro che i Cesaro se non convinti quanto meno sospettosi del la es is tenza di attività di captazione occulta eche quindi anche nelle telefoniche non par lassero talvolta anche in modo tale da preservarsi). Cosi dipingeva Emini come persona terribile alle cui prepotenze (si r i feriva alla st rumental izzazione dei lavori Convimm di cui si è già detto per le piscine) i Cesaro avrebbero reagi to presentandosi alle gare che interessavano Emini e vincendole. E leggendo tra le r ighe si troverà anche un riferimento “ quello della benzina” fatto nel momneto in Emini cerca di spiegare alla Villaccio di essere evidentemente bersagl io di qualcunoCi si affida perciò alla lettura della conversazione (in allegato 18 ma cfr anche a l l . 16 e 17), che si riporta in questo punto anche per gli spunti di interesse e coerenza con circostanze di cui è già parlato (in altra sezione si richiameranno anche altre conversazioni tra la Villaccio e Santoro).

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ' a s c o l t o n u m e r o 724, d e l 24. 02.2009 - o r e 12. 10,D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E A M B I E N T A L E E F F E T T U A T A P R E S S O L ' U F F I C I O DEL D I R I G E N T ED E L L ’ U F F I C I O T E C N I C O D E L C O M U N E DI L U S C I A N O

L e g e n d a

N: S A N T O R O N I C O L AA : V I L L A C C I O A N N A M A L 1 A

. . . o m ì s s i s ...N : D e t t o q u e s t o , t i v o l e v o c h i e d e r e un ' ul t ima c osa . . .

IV: C O N C O L , che s i d e v e f a r e ? P e r c h é i o ho un d i e n t e che v i e n e e d i c e : " f o v o g l i o sa p e r e . . . ( v i e n e i n t e r r o t t o d a l l ' a rc h . V I LL AC CI O)

A : Io non v o g l i o f a r e p r o p r i o n i en te !N : E hh . . . c h e d e v o f a r e ? D e v o s c o n s i g l i a r e ?A : l o in q u e s t o m o m e n t o . . . s c u s a m i Nico , tu lo sa i . . .N : No tu mi d i c i . . . i o f a c c i o q u e l l o che m i d i c i tu!A : C o n q u e s t i c h e s ì s t a n n o p r e n d e n d o l e c a r t e . . . s t a n n o c a c c i a n d o . . . ( v i e n e i n t e r r o t t a )N : Ma tu non s t a i s e r e n a . . . ! Non p u o i s t a r e in q u e s t e c o n d i z i o n i !A : M a n o n__ io non m e l a s e nt o d i . . .N : I o n on c a p i s c o , p e r ò , a c h e v u o l e a r r i v a r e . . .A : N o n m e fa s e n t o d i . . . f a r e n u l l a ! P e r q u a n t o r i g u a r d a i l P . I . P . , i l P E E P . . . m a io

l a s c i o . . . ( v i e n e i n t e r r o t t a )N : M a non p u o i f a r l o . , .

~N: C i oè , p o t r e s t i f a r e , p e r ò . . . l o t i c o n s i g l i o d i n o n f a r e n i e n t e .A : Ma fi d i c o d i p i ù . Ma s t . . . m a p r o b a b i l m e n t e m e t t e r a n n o i t e l e f o n o s o t t o

c o n t r o l l o , . c i oè , . io c h e s o n o a r r i v a l a . , . s o n o l ' u l t im a a rr i v aJ&j ^

A : Eh. .

N: Scusa , e c h e c ' e n t r i tu?!!

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Atti Parlamentari - 103 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A : . . . mi d e v o s e n t i r e il m a r e s c i a l l o che mi f a le d o m a n d e . . . a d o m a n d a r i s p o n d e ? ! Mi s o t t o p o n g o a q u e s t a cosa, di c a t t i v a v o g l i a t i d i c o la v e r i ta . . . eh p e r ò t i d i co . . .

N: Ma c o m u n q u e l o ro , c i o è . . . c o n te u s a n o a nche , p e r e s e m p i o , v o g l i o d i re . . .A: No. . .N: Si r e n d o n o c o n t o che tu non h a i f a t t o n i e n t e ? !A : Sono p e r s o n e s q u i s i t e , p e r c ar i tà , c on g e n t i l e z z a , c o s e . . . p e r ò , v o g l i o d i re , s o n o . . .

v e n go n o qua, io d e v o r i s p o n d e r e in q u a n t o r e s p o n s a b i l e d e l p r o c e d i m e n t o . . . s o s p i r a N: lo n on s o n o d ' a c c o r d o . . .A: Eh. . . l o s o c h e n o n s e i d ’a c c o r d o . . .N: Cioè, no, n o . . . m i p e r m e t t o di d i r e che. , con t u t t o . . . i ne . . . ( s i a c c a v a l l a n o le v o c i ) c o n

q u al cuno , p e r c h è . . . for s e l o r o s o n o p i ù e s p e r t i d i me. . .A : Però, se i o a d e s s o mi me t to a d i r e n o . . . i n p u n t o d ì d i r i t t o . . .N: No, no! ! ' H a i r a g i . . . Si s i s i ! D a i p u r e p iù . . .A : . . . q ue l l o p e n s a . .. c h i s s à che p e n s a ! A l l o r a tu v u o i f a r e s t a c o s a ? ! E a l l o r a v e d i t u t t i i

f a t t i che v u o i tu, che me ne i m p o r t a a m e ? ? !N: Però non p u o i d i r e . . . s i c c o m e io t i ho de t t o , p e r e s e m p i o : " se c o nd o me s t a f a t t a b e n e "

d o ma ni m a t t i n a p o t r e s t i d i r e v i c i n o a m e "Sta c o s a s t a f a t t a b e n e ? ".4: ma d i f a t t i io. . . io mi s to . . . a d o m a n d a r i s p o n d e ! Pun t o e b a s t a !N: Si ma q u e s t o . . . c i v o r r e b b e . . . ine . . . c he c h i a m a i p e r i t i , i c o n s u l e n t i Non s i p u ò . . . n o n

si . . . i l P . M. t i e n e s p e c i a l m e n t e n e l l a f a s e . . . ? C o m u n q u e p e r q u e l b e n e d e t t o c o n s o r z i o ce ne s o n o due c he se ne v o g l i o n o a n d a r e . . . p e r c h è non s o p p o r t a n o a q ue l l o . . .

A : Eh.. . ine. . .N: . . . a q u e l l o . . . a q u e l l ' EMIN I e co s e . . . C o s a v o g l i o n o o s s e r v a r e . .. mo d i c e : " S e io v a d o al

C o m u ne mi a s s o g g e t t o a t u t t e le p r e s c r i z i o n i che c i s o n o : e s p r o p r i , f i d e j u s s i o n i , tu t to! M a p o s s o s t a r e qua a . . i ne . . . ?"

A: Ma p u o i s i s t e m a r e un poc o , che non s i c a p i s c e n i en t e?N: Ma io mo g l i e l o d i c o ! D i c o . . . n o n in m o d o . . . non in . . . i ne . . .A: E' c h i a r o che . . . in e . . . p r i m a o p o i l e d i c i a m o , v o g l i o d i re . P e r ò v o g l i o c a p i r e un

a t t imo. . . eh, eh!N: No, eh p e r ò tu mo se i . . .A : Pe r ò io in q u e s t o m om en to d i g r a n d e a t t e n z i o n e a u l l ' a r g o m e n t o , io n on m e la s e n t o d i

f a r e u s c i r e n i e n t e ! S i n c e r a m e n t e !N: No, ma p e n s o c he p u r e l oro . . .A : Eh.N: P en so c he p u r e l o r o sono. . .A: Ma d i f a t t i ! C o n q u a l e c r i t e r i o ? !N: Ma p u r e d e l l a 1 6 7 s ì s o n o p r e s e le c a r t e ? !A : Se le s t a n n o p r e n d e n d o ! Car t e . . . a v o g l i a !N .* ( ' e v id e n te m e n te fa un c e n n o a l l ' a r c h . V I L L A C C I O , e p o i d i c e : j S I A M O I O E T E . , . !A : Non l o s o . , . ! \N: N O M A D I C O . . . . S E M P R E . . . ?A : No, m a n o n Io s o . . . i o non , non , . .N: . . . O S I È C A L M A T O D U E M I N U T I !?A : Non l o s o , s i n c e r a m e n t e . . . n o n lo s o . . . M A N O N C R E D O C H E C E L ' A B B I A C O N TE,N: N o . . . u n a v o l t a d i s s e . . . I l d i r e t t o r e . . . n o n i l d i r e t t o r e . . .A : S i ! M a h a p r e s o l e c a r i e d i t u t t i ! H a p r e s o . . . t u t t e l e c o s e t u e , h a p r e s o q u e l l e d i

O L I V I E R O . . .N: Va bè . . . t u t t i i d i r i ge n t i . . .A : . . .ha p r e s o l e c a r t e di C OS T AN Z O. . . ha p r e s o t u t t o d i t u t t i !N : Non, io t i d i c o u na cosa. Non s o s e t i ho m a i r a c c o n t a t o c h e io s o n o s t a t o i n t e r r o g a t o

da l l a D D A a C a s e r t a t re anni f a . . . !A : Q u an do t i . . . t i v e n n e r o a m i n a c c i a r e , i m m a g i n o . . .N: No! L o r o non s a p e v a n o d e l l a m ia a g g r e s s i o n e . La m i a a g g r e s s i o n e h a a v u t o un

p e r c o r s o , un i t e r d i d e n u n c i a d i v e r s o !7t7~Ma a t e c i t i t i ha a g g r e d i l ò T ! “ “N: b r e v e p a u s a A C H I HO FA T T O M A L E !A : E tu a c h i h a i f a t t o m a le ? !N: Us c i rà . . .A: Ma p o i n o n . ..N: U s c i r à f u o r i !

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Page 104: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 104 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

/S; No. no, n o . . . p e r c a r i t à , s cus am i . . .N; N o , n o . . . u s c i r à f u o r i !A : Ho f a t t o una d o m a n d a da f e s s i . . . p e n s a v o che t ' a v e s s i d e t t o p u b b l i c a m e n t e . . .N: U s c i r à . . . f u o r i !A : Eh. . . s a p e v o che a v e v i f a t t o d e n u nc i a p e r c i ò p e n s a v o che f o s s e p u b b l i c o __/V.- Ho f a t t o d e n u n c i a e me ne s o n o a n d a t o . Q u e s t o è t e s t i m o n i a n z a d i u no c h e d i c e n on

ho n i en t e d a s p a r t i r e con q u e s t a s i t u a z i o n e ! P E R Ò , A C H I HA D A T O F A S T ! D I O È U NO C H E , . . C H E V I E N E P U R E Q U A ! M I H A I C A P I T O G I À . , . !

A : No.N: I O H O D A T O F A S T I D I O A D U N O C H E V I E N E P U R E Q U A !A : Q u e l l o d e l l a b e n z i n a . . . ?N: No, no, n o . . . q u e s t i qua, d e v o d i r e l a v e r i t à , s o n o p e r s o n e che mi h a n n o c r e a t o

p r o b l e m i cos ì , l o c a t i , d i c i a m o . ..A : No, p e r c h è mi s e m b r a n o tan t i s c e m i l a v e r i t à . . ./V." N o . . . s on o a n d a t i . . t r a s c o r s i un p o c o cos ì , non s o n o . . . ha nno i n q u a c c h i a t o un p o

. . . i ne . . . c o s i , p e r ò non s i p e r m e t t o n o d ì . . . s e no l i d e n u n c e r e i s u b i t o ! No n s ì s o n o m a i p e r m e s s i d i . . . . è p i ù un f a t t o d i b a t t i b e c c o cos ì , p e r à non. . . . N i c o l a S A N T O R O s u s s u r r a : E M I N I ! .

A : Ah. . , !!!N; I o e l u i . . . n e l c o r r i d o i o . . . E M I N I , E M Ì N I m i ha a g g r e d i t o . . . q u a , g i à u n ’a l t r a v o l t a . . . !A : M a l ui p r o p r i o ? !jV; L u i p r o p r i o . . . q u a , in m e z z o a l c o r r i d o i o !A: E p e r c h è ? !N: P e r c h è l u i è c o n v i n t o eel thi t . . . p e r c h è , io c o l l a b o r a v o c o n luì , t re q u a t t r o a n n i f a , n e l

2002 . P e r c h è a b b i a m o a vu t o d e i r a p p o r t i di l av o ro . . .A : P r o f e s s i o n a l i . . . ?/V; P r o f e s s i o n a l i . P a g a l i p u r e . . . i n e . .A : E cer t o!N: P a g a t i p u r e ! P a g a t i p u r e e t u t t o __ Poi , a v e v a d e g l i a t t e g g i a m e n t i __ d i . . . d ì

p r e p o t e n z a e d i a r r o g a n z a , p r o p r i o c he a me. . . non r i u s c i v o a t o l l e r a r e , l o e r o p i ù g i o v a n e e q u i n d i d i s s i ma c h e d e v o f a r e con q u e s t o ? Mo io . . . i ne . . . ! E mi s t a c c a i . .. D i s s i : " Ingegnè , io non v o g l i o a v e r e n i e n t e a c he f a r e p i ù c o n Voi . . . n on v i p r e n d e t e c o l l e r a , c o s e . . . " Mi d o v e v a d a r e d e l l e s omme , mi, mi . . . n on m i d i e d e ¡ ’IVA, non mi . . . i n e . , non mi f e c e f a t t u r a t o . , . n o n . . . m i s t r a p p ò i l c o n t r a t t o . . . l e s o l i t e c o s e . . . l e c o s e che f a n n o t u t t i q ua n t i . . . ! Tut t i l e f a n n o , q u e s t i q ua che . . . P a s s ò d e l t e m p o e d io e b b i d e i l u t t i in f a m ì g l i a . M o r ì i l mi o s o c i o . . . m o r ì con un i n c i d e n t e su u na m o t o c i c l e t t a a d A v e rs a , a t r e n i a t r e anni . . . . e q u i n d i io r i m a s i p r o p r i o s c i o c c a t o . D o v e t t i t o r n a r e . . . p e r c h è t e n e v a m o u n ' a g e n z i a d i v i a g g i a d Av e r s a , d o v e t t i r i t o r n a r e n e l l ' a g e n z i a d i v i a g g i p e r c h è a v e v o d e l l e i m p e l l e n z e . . . d e g l i i mp e g n i che

1 1 ,3 6 .5 : I d u e s o s p e n d o n o la c o n v e r s a z i o n e a c a u s a d i u n a t e l e f o n a t a r i c e v u t adaU ' ar ch . V IL L A C C I O . Al te rmine , g i r i 12.26, i due r i p r e n do no a p a r l a r e : - - / /N: Mo r ì q u e s t o m io s oc i o , che e r a un m i o cug i no , e q u i n d i i o t o r n a i in a g e n z i a a. . .

p e r c h è a v e v o p u r e . . . de l l e i m p e l l e n z e e c o n o m i c h e urg en t i . . .A : Ma q u a n t e c o s e f a i ? !N : P r i m a ne f a c e v o a n c h e dì p iù ! P e r c h è a v e v o lu i che m i f a c e v a p u r e l e c o s e p iù . . .

p r a t i c h e . P o i m i a m a m m a e b b e q u e s t o f a t t o d e l t u m o r e . . . e q u i n d i p u r e . . . p o i a b b i a m o a v u t o p u r e u n 'a l t r a c os a in f a m i g l i a , p e r ò , . . t e lo d i c o a te p e r ò tu . . . i n e . . , d o p o un m e s e d a m a m m a s u c c e s s e l a s t e s s a c o s a a m ia s o r e l l a , p e r ò tu non lo d i r e . . . q u i n d i ........ ine. . .

A : No, no. . .N: Non s t a q u i . . . s t a i n e . . . so n o t r a s c o r s i i c i n q u e a nn i d e l l a c h e mi o , a d e s s o s t a bene . S t a

a Roma, s t a p u r e un p o c o p i ù s e r e n a . . . a l l o r a q u e s t o mi p o r t ò uno s c o m b u s s o l a m e n t o m e n t a l e c h e n on r i u s c i v o a l a v o r a r e !

A : E ' l o g i c o !N:~A'vèva le c o s e . . . m i a s o r e l l a , la c h e m t o . . . a c c o m p a g n a a m i a s o r e l l a a R om a. . . q u e l Tc T

. . . ine . . . s t a v a m o v e d e n d o , p o i g i à c he p r o v e n i v a d a l la s i t u a z i o n e d i m i o p a d r e che g i à t u t t o q u e s t o . . . i ne . . . Mi lano , . . i ne . . . B r e s c i a . . . c o m u n q u e s e t t e o t t o m e s i ho d e d i c a t o a q u e s t o !

A : Eh lo s o b e n e , l o s o b e n e . . . c i s o n o p a s s a t a p u r e io !

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Page 105: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 105 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N: Le s o l i t e c o e s e . . . Pe rò io d i c o l a m a m m a si p u ò a c c e t t a r e . . . l a m am ma e d i l p a p à s i p o s s o n o a c c e t t a r e , che t i v e n g o n o a m an c a re . , p e r ò g u a r d a . . . p o r t a r e m i a s o r e l l a a l l ' o s p e d a l e p e r f a r e la c h e m i o con . . . ine . . . è una c o s a che io mi v o l e v o b u t t a r e g iù d a l q u i n t o p i a n o !

A: Lo so, m i o f r a t e l l o è m o r t o a c i n q u a n t a c i n q u e a nn i !N: Pe rc i ò , è i n u t i l e che. . . p e n s o che s o n o cose . . .A: A te è f i n i t a bene , a me è f i n i t a male , q u i nd i p u o i i m m a g i n a r e !N: C o m u n q u e . . . t o g l i a m o q u e s t o f a t t o d e l l a . . . d e t t o q u e s t o d i s s i c he q u e l l ' u r r o g a n t e ,

q u e l l a c o s a . . . o r a m i n o n c ' e r a p i ù s t i m o l o n e l l a m i a vi t a d i f a r e q u e s t e c o s e a g g r e s s i v e ; d i s s i lo n o n v o g l i o s a p e r e n i e n t e p e r ò l a s c i a t e m i s t a r e q u i e t o Uml t . . . . Eh li . . . c o n o b b i C E S A R O . S u c c e s s i v a m e n t e . d o p o un a n n o un a n n o e m e z z o ... C E S A R O e r a e s p e r t i s s i m o d i p i s c i n e . . . a v e v a c i n q u e s e i p i s c i n e e d i s s e c h e a v e v a p r e s o c o n t a t t i . . . a v e v a v i s t o c h e i l C o m u n e a v e v a p u b b l i c a t o u n a p i s c i n a q u a . . . m i d i s s e : " Ti va d i a i u t a r m i . . . i n e . . . p e r l a . . . i n e . . . a p p e n a f a c c i o s t a p i s c i n a " P E R Ò I O N O N S T A V O Q U I I N C O M U N E , N O N LA VOR A VO Q U I . . .

A: Va be ma. . .N: N E L 2005 I O ... ine. . , d i s s i "Va b e t t e " d i s s i . . . " p e r ò in q u e s t o m o m e n t o " d i s s i

" p r o p r i o no . C o m i n c i a a d a n d a r e a v a n t i , tu h a i i t u o i t e m p i e p o i d o p o s i v e d r à ' 1. Q u e s t o f a t t o f u v i s t o da E M I N I c o m e s e io. . .

A : E R I P A S S A T O A L N E M I C O .N: AL N E M I C O ! M a q u e l l o c h e s i f e c e r o t u t t i e due . . . è u n a c o s a i n d e s c r i v i b i l e !

I

Del tutto condivisibili , perché documentalmente riscontrate come in parte già si è anticipato rendendo la successione cronologica delle varie procedure di gara, sono le osservazioni del PM quando osserva” N ic o la S A N T O R O r i f e r i s c e d i ave r a b b a n d o n a to la c o l la b o r a z io n e con E M I N I e di a v e r c o n o s c iu to C E SA R O « . . .d o p o un a n n o un anno e m ezzo . . .» , in c o n c o m i ta n z a co n la p u b b l i c a z io n e , da p a r te d e l C o m u n e dì L u sc ia n o . d e l la g a r a p e r la r e a l i z z a z io n e d e l cen tro sp o r t iv o .I n e f fe t t i , la g a r a p e r i l c en tro s p o r t iv o d i cu i s ì p a r l a e d a l la qu a le s i è g ià f a t t o q u a lc h e cenno in p re c e d e n z a , v ien e p u b b l i c a ta da l C o m u n e d i L u sc ìa n o il 2 4 . 12.20Q3, n o n n e l 2005 co m e so s t i e n e lo s t e s so N ic o la SA N T O R O .D u n q u e , la c o n c lu s io n e d e l p r o p r io ra p p o r to d i c o l la b o r a z io n e con l ' in g . E M IN I, e s s e n d o p r e c e d e n t e d i c i r c a un an no un a n n o e m ezzo d a q u e l p e r io d o è c o l l o c a b i l e n e l la s e c o n d a m età o a l l a f i n e d e l l ’an no 2002.I l da to è co e re n te , p e r c h é ta le è i l p e r ìo d o in cu i N ic o la S A N T O R O e l ’ing . G e n n a ro C O S T A N Z O la v o r a n o a l la p r o g e t ta z io n e c o m m is s io n a ta lo ro d a l l ’ing. E M IN I p e r i lavo r i a l P .I.P . 2. d i c u i s i è a m p ia m e n te p a r la to .In f in e , la g a ra p e r la r e a l i z z a z io n e d e l c e n tr o s p o r t iv o d i L u s c ìa n o v iene a g g iu d i c a ta il 18 M a gg io 2 0 0 4 in f a v o r e de lle im p rese C ESARO.Q u a n d o N ico la S A N T O R O so g g iu n g e c h e non « ... s t a v a in C o m u n e ... » n e i p e r i o d i che h a cita to , in r e a l tà m en te .Gli accertamenti di Pg hanno rilevato la formale permanenza del Santoro alle dipendenze del Comune di Luscìano almeno dal 18.12.2000 al gennaio del 2003, quale responsabile delTUfficio di presidenza del Sindaco Francesco Pirozzi, poi, ancora, dal Set tembre del 2004 al 27 Giugno del 2005, quale Direttore Generale del Comune di Lusciano con il sindaco Isidoro Verolla.

Si riporta dunque l ’ulteriore stralcio di quella conversazione, r iprendedola da dove la si era interrotta, la cui lettura renderà più chiaro ciò che si appena rappresentato

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 724, d e l 24.02.2009 - o r e 12.10,D E L L ’ IN TE R C ET T A Z IO N E A M BIENTALE EFFETTUATA PRESSO L ’ UFFICIO DEL D IRIGENTE D E L L ’ U F F IC IO T E C N IC O DEL C O M U N E DI LUSC IA NO

L e g e n d a

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Page 106: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 106 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N: S A N T O R O N i c o l aA: V I L L A C C I O AN N A M A LIA

. . . o m i s s i s ...A : E R I P A S S A T O A L N E M I C O . '■N: A L N E M I C O ! Ma q u e l lo c h e s i f e c e r o l u d i e d u e . . . è u n a co sa i n d e s c r i v i b i l e !A :S ì? . . .N:.. Q ues to f a t t o che la g e n te m o r m o r a v a c h e io ero a m ic o d i C E S A R O p e r c h è g l i

a v e v o f a t t o g ià un la v o r o , s u l la T E X A S dì A v e r s a , a vevo f a t t o u n la v o r o a P o r t ic i , a v ev o f a t t o g ià d e l l e cose. P erò m i s e m b ra v a s t r a n o che s i in te r e s s a s s e r o di un te r r i t o r io d e l g en ere . L 'a re a . . i n c o m p r e n s ib i l e . . . d e l l a p is c in a . . . G U A R D A IO T I D IC O P R O P R I O T U T T O Q U A N T O . P E R C H È T U C O S Ì H A I UNA V I S I O N E C O M P L E T A ... in c o m p r e n s ib i l e D e lla p i s c i n a e ra n e l la d is p o n ib i l i tà d i . . . i n c o m p r e n s ib i l e . . i l . . . i n c o m p r e n s i b i l e . . . i l s i g n o r e n o nlo f e c e m a i e n t r a r e là d e n t r o , n o n o s t a n t e g l i a v e s s e r o f a t t o , . . i n c o m p r e n s i b i l e . . . q u e l l o è u n e se m p io . . . i n c o m p r e n s i b i l e . . . . . . i n c o m p r e n s ib i l e . . . a L u s c i a n o , g r a n d e o p i c c o l a ch e s ia , io p a r t e c i p o s e m p re . . . .

A : . . E M IN I?N :N o , C e sa roA ; A h ! C E S A R ON : E sse n d o C E S A R O u n 'a z ien d a g r o s s a . . . in c o m p r e n s ib i l e . , .d i l i v e l lo p u r e d i

f a tt ur a io . . co me. . ìn co m pre n s ib i le. .q uando .- , inco m p r e r isìbile.. . p e r c h è E m i n ia v e v a q u a l c h e a m b i z i o n e s u l P IP s i è s e m p r e de t to n e l p a e s e s i è s e m p r e s a p u to . . . in c o m p r e n s ib i l e . . . a q u a lc u n o . . . . l u i s i c r e d e v a c h e . . .p e r ò lu ì le co se le d a v a p e r do vero se . Q u e l l i . . . i n c o m p r e n s ib H e . . . io ho Ì r e q u i s i t i e p a r t e c ip o . C h i a v eva i r e q u i s i t i p a r te c ip a v a . S i a t t r e z z ò . . i n c o m p r e n s i b i l e . . . e v in s e fu i . L u i n e l f r a t t e m p o , q u e s to f a t t o d e i C E S A R O d i s s e : a uno s o l o . . . in c o m p r e n s ib i l e . . . e r a l ' in g e g n e r e S A N T O R O ., . .

A : . . . in c o m p re n s ib i l e . . .N .P a s s a m m o q ua io ed i l d o t to re , io s ta v o a n d a n d o d i q u a p e r u n c e r t i f i c a t o d i

d e s t i n a z i o n e u r b a n i s t i c a n o n m i p o s s o m a i d im e n t i c a r e . . . , a s a p e r lo n o n c i s a r e i m a i p a s s a to , d u e g io r n i , u n g io r n o p r i m a c h e s i c h iu d e v a o la g a r a o la p r e q u a l i f i c a , un a c o sa d e l g e n e re . C ose loro , c h e s i e ra n o v is t i q u e s to . . . . e n e l f r a t t e m p o era in t e r v e n u to un a l tro in g e g n e r e O L I V I E R O . . . M i v id e l u i e m i a c c h ia p p ò di p e t to cos ì ... i n c o m p r e n s i b i l e ... l ' i n g e g n e r eO L I V I E R O . . . i n c o m p r e n s i b i l e ... p o i m i c o n v i n s i a n o n d e n u n c ia r lo . Da q u e l m o m e n t o i n p o i , i ra p p o r t i so n o s e m p r e s ta t i d i odio. L u i ch e f a , d u r a n te le s u e . .A s u o i p r o b le m i p e n a l i , p e r c h è ha a v u to p o i d e i p r o b l e m i p e n a l i , d e l in q u e n z ia l i , non sò q u e s te q u a . . . . v ie n e in te r ro t to .

A : . . h a f a t t o i l p e n t i to . . .N : . .n o n lo s ò . . . s i a c c a v a l la n o le vociA : . . . t i e n e la s c o r ta e a l l o r a . . . . s i a c c a v a l la n o le voci. . .N : . . . p e n s o c h e f a c c i a q u a lc o s a d e l g enere . N e l p a r la r e d i d e t e r m i n a t i f a t t i

. . . i n c o m p r e n s i b i l e . . . h a i n d i v id u a to q u e l l i c o m e s o g g e t t i c o n t r o d i lu i , d ice p e r c h è lo r o c o n o s c o n o l ' i n g e g n e r e . . . p e n s o c h e a b b ia d e t to c o s ì , c o n o s c o n o l ' i n g e g n e r e S A N T O R O che .. .con il q u a le io c o l la b o r a v o che . . i n c o m p r e n s ib i l e . . . . h o p a g a to la p a r c e l la p r o f e s s i o n a le . . . . q u a n d o s e n t i r o n o i so ld i , c o l l e g a r o n o i l d i r e t t o r e g e n e r a l e e i so ld i , m i c h ia m a r o n o . Q u a n d o

" ~~avèfe~fa tto~~ìl d i r e t to re g e n e r a te lai C o m u n e ? 2005. G u a r d a r o n o Té ca r te e v i d e n t e m e n t e e v id ero ch e la g a ra era s ta ta f a t t a in u n p e r io d o a n te c e d e n te . D ic e ma vo i a ve te la v o r a to p e r E M I N I ? Sì. E vi ha p a g a to p e r qu es ta q u e s t io n e ? S ì . . . i n c o m p r e n s ib i l e . . .p e r c h è q u e l d i s g r a z ia to non m i ha p a g a to nè V iv a nè.. . . in co m p re n s ib i l e . . .d e n u n c ia te lo a l la Finanza,<fff t^os^/j^ .gnsib ìle , . .ma non è che e ra c o n tr a s s e g n a to da a l t r i . . . in c o m p r e n s ib i l e C j ^ ..

ioo /J&à

Page 107: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 107 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

S q u i l l a i l t e l e fo n o d e l l ' u f f i c i o ed i l c e l lu la r e d e l l ' a r c h i t e t t o V IL L A G G ION : . .A l lo r a lo ro m i d is s e ro q u e s t i f a t t i , io g l i d ie d i i c h i a r i m e n t i e d is s i ; g u a r d a t e

io m i r e n d o a n c h e d is p o n ib i l e a d a rv i u l t e r i o r i c h i a r i m e n t i , p e r c h é ve d o c h e vo i a v e te d i f f i d e n z a s u q u e s t a co sa . . . i n c o m p r e n s i b i l e ... c in q u e o s e i d i to r o , n o n so s e c i s ta v a p u r e q u e s to , n o n m e lo r ico rd o , n o n m e lo r i c o rd o . Ci p r e s e n ta r o n o , m a n o n m e lo r ico rdo . A l l o r a , v o le te c a p ir e c o m e è a n d a t a q u e s ta cosa ? Io ve la sp ie g o , o v v ia m e n te a n c h e n o n a v e n d o a v u to un r u o lo , p e r ò ve la p o s s o sp ie g a re . L u i d is s e g u a r d a t e ... i n c o m p r e n s ib i l e . . . . u n a f a s e d i p r e q u a l i f i c a , u n a f a s e d i o f f e r t a . . . i n c o m p r e n s i b i l e s i c c o m e era c o n v o c a to a n c h e l ' i n g e g n e r e C O S T A N Z O . . . i n c o m p r e n s ib i l e . . . e v id e n t e m e n te n o n m a n d a r o n o n ie n te , nè in P r o c u r a nè . . .

A: A h? S i a c c a v a l la n o le v o c i . . . i n c o m p r e n s ìb i le . . .N : . . . in c o m p r e n s ib i l e . . . c o m u n q u e f u t r a la s c ia to q u e s to a sp e t to . O q u a lcu n o f e c e

q u a lc h e . . .A : . . .P r e s s io n e . . .N : . . .p e r n o n . . . .p e r c h è q u e l lo f u il p r im o m o m e n to c h e . . .p e r c h è l ' a m m in i s t r a z io n e

in q u e l p e r io d o , è s ia la s c i o l t a ...A ;A h ec c o !N: A l lo ra . . . qu e l lo f u il p r i m o m o m en to p e r d ir e qua le co se n o n s ta n n o b u o n o ,

. . . in c o m p re n s ìb i l e . . .d ir e t to re g e n e r a l e , no a c a sa mia, q ua sii. C ioè n o n so s e . . . s e . . . q u a sù, non a c a sa mia. C ioè non s to d ic e n d o a c a sa mia, s to d i c e n d o n e l la m ia sa la . . . e q u in d i sp ie g a i a loro i l tu t to e p o i d a a l l o r a non mi h a n n o p iù c h ia m a to . P o i è s o p r a g g iu n to q u e l l 'e s p o s to e d io ho f a t t o la q u e re la c o n t r o ig n o t i p e r l 'e sp o s to . D ove ho d e t to a c c e r ta te tu t to q u e l lo che c 'è da a c c e r ta re . N on sò s e te l 'h a n n o f a t t a v e d e re la r i s p o s ta q u e l la q u e re la , l o s o n o d i s p o n ib i l e a tu t t i i t ip i d i cose. M a non m e t te te m a i la d e l i n q u e n z a c o n me, p e r c h è è p r o p r io una d e fo r m a z io n e p r o p r io n a tu r a le ch e so n o c o n tr o la d e l in q u e n z a . H o p o r ta to tu t te le den u n ce che ho f a t t o n e g l i a n n i p e r e s to r s io n e che a v e v a m o a vu to su l l ' im p ia n to , che a v e v a m o a vu to p e r a t t iv i tà , . . . v ie n e in te r ro t to . . .

A : . . . i n c o m p r e n s ib i l e . .q u e l lo p u r t r o p p o q u a n d o ci s ta . . . io lo e v id enz io , . v ie n e in te r ro t ta . . .

N:. . . in c o m p r e n s ib i l e . . . .So lo lui . Lui e ra o r g a n ic o a q u e l s i s te m aA :Io t i d ic o una cosa , a me m i sp a v e n ta la g iu s t i z ia i ta l ia n a , s a i p e rc h è ? p e r c h è

b a s ta c h e un c r e t in o . . .u n . . . .u n d e l i n q u e n te . . . in c o m p r e n s ib i l e . . .u n d e l in q u e n te d i q u e l l i . . .B ID O G N E T T I

N: ... . in c o m p r e n s ìb i l e . . .A: . .. i l p r i m o che mi v iene in m en te . . . d ice, g l i v ien e in m e n te d i d ire ch e io

a l l 'a r c h i t e t to V IL L A C C IO . . . s i a c c a v a l la n o le v o c i . . . in c o in p r e n s ib i le . . .N : ... in c o m p r e n s ib i l e . . . .A : A l l ’a r c h i t e t to V IL L A C C IO ho d a to m i l le e u ro a l m e se p e r c h è d o v e v a f a r e

q u e s ta cosa , mò: è un d e l in q u e n te ? la m ia p a r o l a c o n t r o q u e l la d i u n d e l i n q u e n t e . Tu da q u e l m o m e n to in p o i . . . io non lo co n o sc o

N: P erò no n è de tto , p e r c h é c i son o i d o v u t i a c c e r ta m e n t i su l le co se . . .A: E ' m a a n c h e q u e l lo a c c e r ta m en t i . . . i n ta n to . . . . v i e n e in te r ro t ta . .N: i l p r o b l e m a è q u a n d o s o n o d u e d e l i n q u e n t i o s o n o t r e d e l i n q u e n t i , o c i s ta

q u a lc u n o che s i a d e g u a ai d e l i n q u e n t i . . . i n c o m p r e n s i b i l e . . . . c o m u n q u e i p r o b l e m i ce l i h a i . . . l i a v r a i . . la f i b r i l l a z i o n e a rr iva . P erò q u e l lo p i ù che a l t r o . . . v i e n e in te r ro t to . . .

A : . . . i n c o m p r e n s ib i l e . . . l e p e r s o n e p e r b e n e . . . .K ttttS t- -------— ------ - —— — ----- — ------------------------------------" 'A : . . . c o n t r o q u e l l e d e i d e l in q u e n t i . . . . in c o m p r e n s ib i l e . . . .N :L a v i ta t i c a m b ia sa i c o m e? qu an d o tu s ta i a fa r e , p e r e s e m p io a l t re cose . . . e

ci., . i n c o m p r e n s ib i l e . . . . d e v i a n d a re in b a n ca devo an da r-e -a - fa re i l m u tu o d i 2 m il io n i d i eu ro . . . . /^¡¿' ® '-\

A ; E ' non te lo d an no . . . : MjCi' ' '

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Atti Parlamentari - 108 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N:No, no, n o . . .c o m e se f o s s e g ià su c c e s s o i l f a t t o . D ic i ma a me . . .a d e s s o mi m e t t o a f a r e q u e s ta c o s a , che se mi su c c e d e q u a lc o s a ro v in o a n ch e la f a m ì g l i a m ia . . .a l l o r a ti vengono d e i r ip e n s a m e n t i e d ic i: m a a s p e t ta un p ò , f a m m i ca p ir e q u e s ta v icen da si c o n c lu d e , non s i con c lu de , ch i so n o i r e s p o n s a b i l i , c h i so no g l i a u to r i , che s i ca p is se b e n e . . .c io è t i p o r t a la f i b r i l l a z i o n e p r o fe s s io n a le , im p re n d i to r ia le , ch e tu d ic i , ma ch i mi c i m e t te a me... a l t r e vo lte mi è venu to p r o p r io lo s t im o lo d i a n d a re un 'a l tra vo l ta a C aser ta , m a c i vado io p r o p r io e g l ie lo vado a ra c c o n ta r e com e s ta n n o i f a t t i p e r c h è q u e l l o d ic e q u e s to q u a . . .Q u e s ta è una c o sa che non ho m ai d e t to a n e s s u n o . . . in co m p ren s ib i le . . .dopo un anno , no, m eno d i un a n n o , p e r c h é io s t e t t i m eno d i un anno, u na s e t t im a n a p r i m a . . . i n c o m p r e n s ib i l e ... r i c e v o u n a te l e fo n a ta da un arch i te t to , un suo c o l la b o ra to re , d i E M IN I, a r c h i t e t t o

in c o m p r e n s ib i l e ... a n c h e un m io a m ic o . una b r a v a p e r s o n a ... in c o m p re n s ib i le . . . c ’è F ra n c o che t i deve p a r la r e . N on lo v e d e v o d a q u a t t ro anni, non lo s e n t iv o da q u a t t ro anni, sa p e v o che m i od iava . Q u in d i , tu t to v u o le questo , a l d i f u o r i ch e p a r la r e con me, vo g lio d ire , in t e r m in i . , in c o m p r e n s ìb i l e ... non c i m a n c a n i e n t e . . in c o m p r e n s ib i l e ...

A : . .A h !N : . .S o n o s u p e r io r i a luì. P e rc h é tu q u a a v e v a n o tu t t i q u a n t i p a u ra , tu t t i a v e v a n o

p a u r a d i q ue l lo , tu t t i . . . in c o m p re n s ib i l e . , tu t t i qua n ti . D a q u e s to a n c h e il m io . . . . fa t to d i s tarc i . A lm en o m i to l s i q u e s to fa t to ... in c o m p r e n s ib i l e . . .vanno a f a r e i c o n t r o l l i . . . in c o m p re n s ib i l e . . . s o t t o t e t t o . case, . . i n c o m p r e n s ib i l e . . . tu t to il com une , 95 sono d iv e n ta t i 115... tu t t i . . .a n d a te a f a r e . . . i n c o m p r e n s ib i l e ... T u t t i qu a h a n n o le case a lla f i n e , tu t t i . . .

A :U hm !N : ... Tutt i. Q u a non ci s ta uno che non t i e n e un a p p a r ta m e n to , o g l i è p a s s a to p e r

le m a n i un a p p a r ta m e n to d a E M IN I. M i te le fo n a q u e s to ; l ’in g e g n e r e F r a n c o vuo le . . . i d o c u m e n t i d e l PIP. A n d a te via. lo so n o i l d i r e t t o r e G e n e r a le . . . i n c o m p r e n s ib i le . . . S o n o il D ir e t to r e G e n e ra le d e l C om une , non vi p e r m e t t e te m ai p iù di ch ia m a rm i e ta n to m e n o di c h ie d e r m i q u e s te cose. D i te a q u e s ta p e r s o n a che vi ha d e t to d ì c h ia m a r m i . . . i n c o m p r e n s ib i l e . . . . q u a p r o b l e m i non ne v o g l io . . . i n c o m p r e n s ib i l e ... P o i ho cap ito , che q u e s to v o le v a le ca r te , p e r c h é v o le v a s u b e n t ra re a C E S A R O ... in c o m p r e n s ìb ì l e . . .CESA RO n on la v o r a v a . . . in co m p re n s ib i le . . . c io è avev a o d o ra to che c 'e r a u n a d e l in q u e n z a d i f f u s a ... in c o m p re n s ib i l e . . .d ice m a q ua a che va a f i n i r e ? . . . i n c o m p r e n s i b i l e ...Q u e l d is g ra z ia to , p r e n d e n d o le sue d i s g r a z i e ........... in c o m p r e n s ib i l e ... v o le v a

s u b e n t r a r e . D opo una s e t t i m a n a . . . . m i è s u c c e s s o q u e l fa t to .A :... in c o m p r e n s ib i l e ..... . . o m i s s i s ...

Dunque la conversazione proseguiva ancora con interessanti spunti raccordabili a quanto riferito da Emini ma anche a quanto riferià Guida a partire da quelle voci che Santoro diceva alla Villaccio che giravano in paese sulla sua vicinanza a Cesaro per avergli “fatto dei lavor i” tra cui alla Texas di Aversa. Santoro poi sminuiva la sua conoscenza del l ’interesse di Emini per il Pip, laddove si trattava di progettazione per la quale aveva intascato 160mila euro, come detto da Emini e Guida, e ri scontrato da lui stesso quando dice di aver col laborato con Emini ed essere stato retribuito, anche se non dice che la collaborazione r iguardava il PIP.

aver ricevuto quando era Direttore generale al Comune da parte di un dipendente dello studio Emini che gli chiedeva le carte del Pip e secondo Santoro la richiesta era finalizzata da parte di Emini a subentrare a Cesaro. x '-¡Wàn

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In effetti ¡1 particolare presenta singolare assonanza con la visita che r icevava Emini da Turco e quella che riceveva Guida dal Sindaco Verolla, ad avvenuta aggiudicazione del PIP a Cesaro e di cui si è già ampiamente trattato. La telefonata, anche per l 'esplicito riferimento alla sua qualifica di direttore generale ed al ritenuto tentativo di Emini dì subentrare a Cesaro non potrebbe che r isal i re ad un periodo a partire dal settembre 2004, epoca in cui il Santoro veniva nominato a quel l ’incarico e poiché Santoro col lega la telefonata ad una sua precedente nel tempo escussione da parte del la PG proprio su quelle gare è plausibile ipotizzare che, vera o falsa che sia quel la telefonata, il Santoro stesse cercando di fornire alla Villaccio, che stava progressivamente leggendo tutti gli atti e veniva escussa dalla PG, una sorta di versione preconfezionata di t ipo difensivo da veicolare proprio attraverso la Villaccio.SÌ tratta però sul punto di supposizioni, ancorché plausibili per il richiamo che quel la telefonata porta alla mente agli incontri tra Emini e Turco e Guida e Verolla.D 'a l t ro canto non si comprende neanche bene se il finale riferimento a qualcuno che “ aveva odorato che c ’era una delinquenza di f fusa” fosse riferibile a Emini o a Cesaro. E sebbene sembri dalla complessiva intercet tazione in ambientale che Santoro voglia far passare l ’idea che era proprio Emini a vantare qualche legame discutibile, la contraddittorietà della affermazione emerge palese ove si consideri che la ditta Cesaro fino al 2009 e quindi fino a l l ’avvio delle indagini non aveva mai formalizzato alcuna rinunzia e dunque almeno sino al 2009 non doveva aver avuto alcun t imore di quella “delinquenza di ffusa” .Si ritiene invece che chi era al Comune (forse lo stesso sindaco Verolla, forse lo stesso Oliviero), compiacente o no che fosse, non poteva sottovalutare i profili di palese i llegit t imità della procedura Pip; a questo doveva aggiungersi che qualche avvio di controllo, in epoche successive alla aggiudicazione provvisoria ai Cesaro, poteva esserci stato, anche perché la amminis trazione comunale sarebbe stata sciolta e commissariata. E non pare un caso che proprio a quella procedura Pip, rimasta in sospeso per anni, i commissari ed il nuovo responsabile del l ’ufficio tecnico are. Villaccio non avessero ancora messo mano, fino a l l ’avvio delle indagini nel 2009, come la stessa Villaccio r iferiva alla PG.E ’ evidente che alcun rilievo si intende muovere ai commissari ed alla Villaccio, ma si vuole evidenziare che se le cose erano r imaste ferme per un poco di anni, non era certo stato perché la ditta Cesaro era preoccupata da possibili influenze della criminali tà, come sembra voler far credere il Santoro, certamente ott imo amico dei Cesaro. Infatti la Cesaro Costruzione Generali avrebbe rinunziato solo a l l’avvio del la procedura in autotutela il che, ad avviso di questo Giudice, può solo signi ficare che fino a quel momento la Cesaro aveva avuto interesse a mantenere in piedi quella aggiudicazione e che si era rimasti, nel tempo, solo in attesa degli eventi , perché poi il comune era commissariato ed era prudente non fare alcuna mossa. E ciò anche perché la ditta Cesaro era ed è intestata ai fratelli di un politico che avrebbe partecipato con notevole successo alle competizioni elettorali anche nazionali anche negli anni a seguire. Risulta quindi evidente che eventuali problemi o vicissitudini giudiziarie del la impresa familiare avrebbero potuto refluire negativamente sulla att ività pol it ica di Cesaro Luigi. ” '

U n ’ultima annotazione va fatta su quel sospetto che le parole di Santoro in ambientale sembrano voler gettare su Emini.

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Si è già premesso che Emini è nel presente processo un indagato e che lo s te sso come tale è stato sentito in interrogatorio assist i to da un difensore così che ha ben potuto valutare la portata delle conseguenza di dichiarazioni autoindizianti. L’analis i delle dichiarazioni rese da Emini, effettuata attraverso il raccordo continuo con le altre risultanze investigative, conduce ad affermare che un coacervo di elementi le riscontri in modo pieno e si è già avuto modo, di vol ta in vol ta di argomentare sul punto, e perciò non può che farsi integrale r ichiamo a quel le considerazioni già svolte.

Emini era sul punto di entrare sulla scena esattamente nella stessa posizione in cui oggi si trovano i tre fratelli Cesaro nelFambi to di questo procedimento. E lo racconta lui stesso. Confessa condotte corrut tive perché tenute nel la p iena consapevolezza di ciò che significavano per il suo interesse al Pip quel le col laborazioni di Costanzo e di Santoro, di cosa poteva significare in termini di “c o s to 55 l ’appoggio politico di Verolla; Emini confessa, poi, di fatto l’abbocco con la cr iminal i tà organizzata. Si è già detto perché, in termini di fatti di r i levanza penale, nelle condotte di Emini è rilevabile solo quella di cui al capo 10).

t II narrato di Emini è puntuale, logico, coerente e riscontrato dalle altre r i su l tanze ed a lcun rilievo può attribuirsi al fatto che Emini possa avere avuto motiv i pregressi di astio, di rancore per esempio verso Santoro Nicola, o il S indaco Verol la, o gli stessi Cesaro, derivanti dal la sua esclusione da più impor tanti appalt i del l’epoca presso il comune di Lusciano. A prescindere dalla banale considerazione che si può dire il vero anche quando mossi da un intento vendicativo, ciò che è del tutto dirimente è la assoluta convergenza di ciò che narra Emini con ciò che narra Guida. In più passaggi sono state svol te considerazioni sulla ritenuta autonomia del le dichiarazioni di Emini e Guida, sul l’assenza di elementi che possano indurre a ritenerle concordate e, dunque, sulla ri tenuta veridicità e convergenza delle stesse.Nessuno dei due poteva avere interesse a rendere dichiarazioni di favore per l’altro.E ciò è tanto più vero ove si consideri che quando Guida riferiva nel 2006, per la prima volta, della vicenda PIP lo faceva da indagato per le estorsioni in danno di Emini e, dunque, intento di Guida, che chiedeva di essere interrogato, era propr io

k quello rappresentare, a ridimensionare il suo ruolo di estorsore, come si fossero W atteggiati i suoi rapporti con Emini. Guida aveva sin dal 2006 la possibil i tà di

riferire, se ciò fosse stato vero, della es is tenza di un rapporto collusivo con Emini fin da prima del progetto Pip, avrebbe cioè potuto inserire i rapporti con Emini per la r iscossione di tangenti per la costruzione di alloggi 167, nel la logica di un consolidato rapporto di contiguità di Emini con il clan o avrebbe potuto strumetalizzarl i in tal senso. Ma ciò, da tutti i narrati di Guida non emerge mai ed emerge a riscontro di Emini la autonomia delle due situazioni, quella Peep e quella Pip, autonomia sulla quale ci si è già soffermati proprio per ricostruire e spiegareil diverso atteggiarsi del ruolo di Emini r i spet to alle due procedure e come tale ruolo fosse sul punto, per il Pip, di evolversi in una condotta penalmente rilevateex art. 110 -416 c.p.. ___

- Non-vi-è-alcrurr el^menro“ clre'possà~fondareTl sospetto concreto del la esistenza di un pregresso accordo collusivo di Emini con i bidognettiani, non vi era il Peep e non vi era e non vi è mai stato per il centro natatorio, perché per quanto in seguito si apprenderà dalle dichirazioni di Guida, tenendo conto d i j jueJJe osservazioni

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sulle risultanze documentali già espresse, il centro natator io rientrava al pari del progetto PIP in un complessivo accordo collusivo con i Cesaro.Perciò al più, quanto al pericolo di una mancanza di autonomia latamente ed omnicomprensivamente intesa, è vero l’esatto contrario e cioè che Emini e Guida risultano assolutamente sovrapponibili pur partendo, nella resa delle loro dichiarazioni da logiche ed interessi del tutto opposti e forniscono una ricostruzione della vicenda dettagliata e puntualmente riscontrata. E la le t tura delle dichiarazioni di Guida nel paragrafo che segue renderà più chiara la affermazione.

§ 3 . - / grav i In d ìz i : le d i ch i ara z io n i rese da GUIDA L u i g i e V A S S A L L O G a e t a n o

A questo punto è necessario riportare in modo integrale, quanto della vicenda, sin qui, narrata riferiva Guida Luigi. Se par te delle dichiarazioni del col laboratore sono state già richiamate a rappresentare la coerenza e riscontrabili tà del narrato di Emini, occorre adesso andare a rappresentare, at traverso il narrato di Guida , quei fatti, incontri, decisioni aìiunde prese, di cui Emini non poteva sapere perché , in sostanza, non lo avevano coinvolto direttamente, se non nella produzione del negativo effetto finale nei suoi confronti, ossia la sua esclusione dalla procedura Pip, ma anche i motivi della sua esclusione dalla gara per il centro natatorio.Il richiamo integrale al narrato di Guida in primo luogo consente di assicurare una più lineare prospettazione dei fatti perché consente con maggiore immediatezza di recuperare, nella ricerca di un filo condut tore in tutta questa vicenda, ci rcostanze e riscontri che si è già avuto modo di indicare in precedenza, così che più agevolmente può emergere l ’iter logico argomentat ivo seguito da questo Giudice. In secondo luogo consente di meglio compendiare tutti gli aspetti fa ttua li funzionali a rappresentare quelle s ituazioni e condotte che sono configurate nelle contestazioni come ipotesi di concorso esterno in associazione camorrist ica e di concorso nelle fatt ispecie di turbativa d ’asta, atti di i l lecita concorrenza aggravat i dal l ’art. 7 1.203/91, come imputate ai singoli indagati

Come, anticipato nella breve sintesi dei fatti in apertura di trattazione, ad un certo punto, quando Guida aveva già incontrato Emini ed aveva iniziato a muovere i suoi contatti presso la amministrazione luscianese per garantire, nel l’interesse del sodalizio, la futura aggiudicazione dei lavori Pip ad Emini, interveniva Nicola Ferraro che incontrava Guida Luigi prospettandogl i la disponibil i tà di altra impresa a garantire al clan profitti , ben maggiori di quelli che avrebbe potuto garantire Emini.

Ancorché le vicende oggetto di imputazione siano state, nella sostanza, descri tte negli interrogatori di Guida del 24 e del 28 settembre 2009, di cui peraltro sono già stati riportati stralci, il collaboratore ne aveva reso degli accenni già nei primi interrogatori del 10 e 18 settembre che pure sono stati richiamati quando si è analizzata la vicenda della estromissione di Costanzo Gennaro dall’ufficio tecnico di Lusciano anche con riferimento al diretto coinvolgimento nel fatti in esame di

“alcuni assessori e colisTg 11erTcomunaFi. ~~

Occorre però necessariamente richiamare il tutto per rendere una visione organica delle dichiarazioni del Guida

•'.ex &

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A generale rappresentazione dei fatti che avrebbe narrato neSi’arco dei 180 giorni Guida , i l 10.9.09, compendiava in pochissime battute, salienti riferimenti ai due appalt i più significativi quello Pip e quello del centro sportivo natatorio, le cd. p isc ine , per i quali aveva avuto rapporti con politici e imprenditori, fornendo anche una certa indicazione dei relativi nomi

. . .om iss is ...Ho avu to r a p p o r t i i l le c i t i con a lc u n i p o l i t i c i :a L U S C I À N O p e r il P IP e p e r a l t r i appa lt i , co n il S in d a c o I s id o ro V E R O L L A , N ic o la F E R R A R O di C asa l d i P r in c ip e , ¡ ’a s s e s s o r e P E Z Z E L L A . il m a r i to d e l l a s ig .ra V E N T R E , a sse sso re co m u na le , V in c e n z o S A L E R N I T A N O , a s s e s s o r e , i f r a t e l l i C E S A R O , R a f fa e le e l ’a ltro d i c u i non r i c o r d o il nome; con q u e s t i u l t im i ho f a t to in c o n t r i p iù di u na v o l ta : s i t r a t ta d ì p e r s o n e d i Sa n t 'A n t i m o ; la d is c u s s io n e e ra r e la t i v a a n c h e alfe p i s c in e e f u f i n a l i z z a t a ad a g e v o la r e p e r l 'a p p a l to i f r a t e l l i C E S A R O ed e sc lu d e re ¡ ’im p r e n d i to r e E M I N I , c o n l ' i n t e r m e d ia z io n e d e l F E R R A R O ; V E R O L L A G io v a n n i , p e r s o n a a m ica d e l s i n d a c o Is id o ro VERO LLA, Ho co n o sc iu to anche- i l g io i e l l i e r e d i L U S C IA N O , ta le A l f o n s o e V A S S A L L O G aetano , m a q u e s ta è una s to r ia m o l to lunga che r a c c o n t e r ò d uran te i 180 g io r n i p re v is t i . C o l leg a t i a l la v ic e n d a d e l P IP vi so no a l t r i e p i s o d i d i a p p a lto d e i q u a l i p o tr ò p a r la re .... o m i s s i s ...

Ancora il 18.9.09 Guida faceva esplicito ri ferimento a quanto da se s tesso dichiarato nel 2006; riteneva poi di dover puntual izzare di avere avuto vari incontr i con Emini e di avere, in una occasione, parlato del PIP, ancora puntual izzando di avere raccomandato ad Emini di trattare bene Alfonso Santoro,il quale direttamente o indirettamente avera un interesse specifico alla inclus ione di un suo fondo nel l ’area Peep (si è già detto che ciò era legato proprio agli indici di fabbricabil i tà che quel suolo, in origine a destinazione agricola avrebbe avuto)

. . . o m i s s i s ...Voglio p r e c i s a r e co m un qu e che coma s i e v in c e d a l te s to s te sso de l le d ic h ia r a z io n i , qu an to ho d ic h ia r a to a l l ' e p o c a su l la v ic e n d a E M IN I no n è c o m p le to p e r c h é o m i s i a lc u n i p a r t i c o l a r i p e r a l c u n i r i f e r i m e n t i a p e r s o n a g g i p o l i t i c i e che a l m o m e n to non mi s e n t i v o a n co ra p r o n to p e r u n a c o l l a b o r a z io n e in tegra le .... om iss is . . .Inoltre io parlai in altre circostanze con l ’ingegnere EMINI e in una di queste parlammo anche della questione /relativa al PIP (piano di insediamenti produttivi ndr) di LU SCIA NO.. . .o m is s i s ...A D R : N e i s u c c e s s i v i in co n tr i ch e io ito a vu to con E M I N I e che so n o s ta t i n a r r a t i da llo s t e s s o E M I N I com e ho a vu ta mo>do d i v e r i f i c a r e d u ra n te il p r o c e s s o , c re d o ch e lo s t e s s o E M I N I si s b a g l i su tu: p a r t i c o la r e : ... o m i s s i s ... L ’a r g o m e n to d e l le n o s t r e d i s c u s s i o n i era in v e c e r e la t i v a a d u n a l tro a f f a r e o ss ia l ’i n d i v i d u a z i o n e d e l l ’im p r e n d i to r e d i r i f e r i m e n t o p e r la r e a l i z z a z io n e d e l l ’a rea PIP . C iò p o s s o d ire p e r c h é a l l ’e p o c a d i q u e s t i i n c a s t r i i la v o r i p e r i l s e co n d o lo t to non era n o a n c o ra in i z ia t i . N on c 'era la r e c in z io n e d e l l ' a r e a e d a n c h e i su o l i non e ra n o s ta t i a n co ra d e l t u tto a c q u is tati , ta n to è vero che d a l m o m e n to che u n o d e i co Io n i eh e d o v e v a c e d e r e V a p p e z z a m e n to d ì ter t e n o era A l f o n s o S A N T O R O o q u a lc h e su o p a r e n te , d u r a n te un in con tro che a vem m o c o n lo s t e s s o A l fo n so S A N T O R O p r e s s o l 'a b i t a z io n e d i un su o z io a LU SCIAM O , io d i s s i a l l ’in g e g n e r e E M I N I d i t r a t ta r e b e n e n e l l ’a c q u i s to i l S A N T O R O ed ì s u o i f a m i l i a r i ,

o m is s i s . . .

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Si riporta nuovamente l’interrogatorio del 24.9.09 già richiamato a r i scontro del la narrazione dei fatti che rendeva Emini

... o m is s i s ...

"La S. V. m i ch iede d ì r ip re n d e re a n a r r a r e g i i in c o n tr i da me a v u i i co n E M I N I F ran cesco . Come ho g ià a n t i c ip a lo nei p r e c e d e n t e in te r ro g a to r io io h o in c o n t r a to varie vo l te l ’im p re n d i to re E M IN I ma non s e m p r e p e r d is c u te re d e l ! 'a f fa r e l e g a to alla c o s t ru z io n e d e g i i a l lo g g i a L u sc ia no . In una di q u e s te c i r c o s ta n z e , in fa t t i , p a r la m m o d ì un a l t ro a f fa re ch e in t e r e s s a v a la c i t ta d in a d i L u s c ia n o e c io è la q ues t io n e l e g a ta a l PIP. P er d is c u te r e dì q u e s ta v ice n d a cì in c o n t r a m m o p r e s s o l 'a b i ta z io n e d i G iu s e p p e V E R O L L A , f r a t e l l o d i N ic o la V E R O L L A t i t o l a r e d i un a u to r ic a m b i a Lu sc ia no , e z io d i A l f o n s o S A N T O R O i l g io i e l l i e r e , a n c h ’e g l i p r e s e n te a qu es to incon tro . I n o l t r e e ra n o p r e s e n t i , o l t re a me. C I R I L L O B e rn a rd o , A l f o n s o S A N T O R O , ed E M I N I F r a n c e s c o . A l fo n s o S A N T O R O a v e v a varie c o n o s c e n z e p r e s s o l ' a m m in i s t r a z io n e c o m u n a le d i L u sc ia n o t r a le q u a l i p o ss o r i c o r d a r e S A L E R N I T A N O V in c e n zo , a s s e s s o r e o c o n s ig l i e r e d e l C om un e .U n ’a lt ra p e r s o n a la c u i m o g l ie f a F I O R E d i c o g n o m e ed era a nch 'e s sa a s s e s s o r e ; l ’in g e g n e r e C O S T A N Z O . A l t ra p e r s o n a in c o n ta t to con A l fo n s o S A N T O R O era un f r a t e l l o d e l l ’a sse sso re S A L E R N IT A N O .ADR: V E R O L L A N ic o l a aveva un ru o lo d i a p p o g g io a l c lan in q u a n to p re s so la \sua a t t i v i t à d ì a u to r ic a m b i ci s ia m o sp e s so r i u n i t i p e r c o m m e t te r e o m ic id i , f a r e r iun ion i , p r o g r a m m a r e e s to r s io n i e d a l t r e a t t i v i tà d e l g en ere . Fu N ic o la VEROLLA a p r e s e n ta r c i suo n ip o te , A l fo n s o S A N T O R O il g io ie l l iè r e .ADR: la r iu n io n e p r e s s o l ' a b i t a z io n e d ì G iu se p p e VERO LLA f u o r g a n i z z a t a p r o p r io a l lo sco po d i d i s c u te r e c o n l ’in g e g n e r e E M I N I d e l la v i c e n d a re la t i v a a l P IP d i L u s c ia n o . E ra in fa t t i a c c a d u to ch e q u a lc h e g io rn o p r e c e d e n t e mi e ro in c o n tra to c o n l ' in g e g n e r e C O S T A N Z O , d e l C o m u n e d i L u s c ia n o , p e r d is c u te r e d ì u l te r io r i a f f a r i ai q u a l i com e r e g g e n te d e l c la n e ro in te re s s a to e d in p a r t i c o l a r e r e la t i v a m e n te a d una g a ra p e r r e a l i z z a r e a l c u n i la v o r i a l c im i te ro c h e era s t a ta g ià t r u c c a ta d a ll 'in g eg n ere C O S T A N Z O .M i r i s e r v o in un s e c o n d o m o m e n to d i r i f e r i r e p iù a p p r o fo n d i ta m e n te su ta le c ir c o s ta n z a . In q u e l la se d e p a r l a n d o d i v a r i a f f a r i con i l C O S T A N Z O , d a l m o m e n to c h e avevo in t r a p r e s o un r a p p o r to c o n E M I N I c h e m i s e m b r a v a a vv ia to su un b in a r io di c o l la b o r a z io n e in q u a n t o e g l i aveva r ip re so a p a g a r m i r e g o l a r m e n te i l d a n a r o p e r g l i a l lo g g i , p r o p o s i a l C O S T A N Z O d ì o f f r i r e a l l ’ E M I N I la p o s s ib i l i t à d i s v o lg e r e un r u o l o n e l l ’a f f a r e d e l PIP. I l C O S T A N Z O im m e d ia ta m e n te d is s e che a n ch e se c o n d o la su a o p in io n e l ' E M I N I a v reb b e a cce t ta to . F u p e r q u e s to che d e c ìd e m m o d ì e f f e t tu a r e un a p p u n ta m e n to p r e s s o l ' a b i t a z io n e d i G iu se p p e VEROLLA.A D R : ta le in co n tro p r e s s o l ' a b i t a z io n e d e l VERO LLA p o s s o d a ta r lo co n r i f e r im e n to a l l ’a r r e s to de l C O S T A N Z O che a v v e n n e a lc u n i m es i d o p o a n che se in q u es to m o m e n to non s a p r e i q u a n t i f i c a r e con p r e c i s io n e il tem p o t r a s c o r s o p e r c h é so no p a s s a t i a lc u n i anni.A D R : n e l c o r s o d e l la r iu n io n e r ic o rd o che i n i z i a m m o a d i s c u te r e io , B e r n a r d o C I R I L L O e l ’in g e g n e r e E M I N I , m e n t r e A l f o n s o S A N T O R O ch e p u r e f u p r e s e n te

_a_ tra tt i , s v o l s e un po ' il r u o lo d i p a d ro n e d i ca sa , a n d a n d o a p r e n d e r e un po ' d i __ .acq ua e ca f fè . R ic o r d o che p r o p r io io a v e v o c h i e s to la p r e s e n z a d i B e rn a rd o C I R I L L O in q u a n to i m m a g in a v o c h e la d i s c u s s i o n e a v re b b e p r e s o u n a p ie g a t e c n i c a e l u i è p iù e s p e r to d i m e in q u e s to se t to re . In e s t re m a s i n t e s i io p r o p o s i a l l 'E M I N I d i d iv e n ta re l ' im p r e n d i to r e d i r i f e r im e n to p e r la r e a l i z z a z io n e del PIP, o ss ia p e r l ’o t t e n im e n to de l le a ree da p a r te de i c o lo n i e la r e a l i z z a z io n e d e i

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d e s ig n a to q u a le v in c i to r e d e l la g a r a c h i u n q u e io a v e s s i in d ic a to p e r c h é a v e v a m o c o n ta t t i c o n i i C o m u n e d i L a s c i a n o . O v v ia m e n te in c a m b io lu i a v re b b e d o v u t o a lla n o s t r a o rg a n iz za z io n e un a so m m a d i da na ro . S u q u e s t o p u n t o in e f f e t t i v i f u u n c e r to c o n fr o n to a n c h e s e l ' E M I N I s ì d is se s u b i to d i s p o n ib i le . In p r a t i c a l ' i n g e g n e r e E M I N I vo lev a c o r r i s p o n d e r e un 3 -4 % (3-4 p e r ce n to ) su l ! ’a m m o n ta r e d e i ìa v o r i p r e v i s t i d a l bando . N on p o s s o e s s e re e s t r e m a m e n te p r e c i s o su q u e s t o a sp e t to m a r icordo che l ' o r i g i n a r i a in d ic a z io n e d e l l 'a m m o n ta re d e l l a g a ra e r a d ì 92 m i l ia r d i di lire e d i fa t t i r i c o r d o che s i a r r iv a v a a d una c i f r a p e r il c la n d ì c ir c a 2 ,7 m i l ia r d i di lire. I o s i n c e r a m e n te n o n ero d ’a c c o rd o a q u e s ta p r o p o s t a d e l l ’i n g e g n e r e E M I N I p e r c h é , r a g io n a n d o da m a la v i to s o , g l i f a c e v o n o ta r e c h e la p e r c e n t u a l e da lu i p r o p o s ta s p e t ta v a c o m u n q u e a l c la n c o m e c a m o r r a m a a c iò e g l i d o v e v a a g g iu n g e r e u n u l t e r i o r e c o m p e n s o , da l m o m e n t o c h e no i, c o m e o r g a n i z z a z io n e c r im in a le , g l i a v r e m m o g a r a n t i t o ¡ ’a t t r i b u z io n e d e l l ’a p p a l to . I l C I R I L L O cercò un p o ’ d i m e d ia r e f a c e n d o m i n o ta r e c h e la co sa im p o r t a n te e r a s t a b i l i r e le b a s i d e l l ’a c c o rd o e p o i c o n le c i f r e c i s a r e m m o s i c u r a m e n te a c c o r d a t i in f u t u r o , d o g lio ch iar ire , p e r o n e s tà g l i e s a t t i te r m in i d e l la p a r t e c ip a z i o n e d e l S A N T O R O A lfonso , il q u a le - p u r e s s e n d o p r e s e n te a t r a t t i - e ra p i e n a m e n t e c o n s a p e v o le d e l l ’og g e tto d e l l a r iu n io n e ed a n z i f u p r o p r io lu i che, m a te r i a lm e n te , a n d ò a p r e l e v a r e l ' i n g e g n e r e E M I N I e lo c o n d u ss e a ca sa d e l V ER O L L A G iu se p p e . . . . o m ì s s i s ...

Sulla convergenza del narrato di Emini e Guida in relazione a l l ’incontro in quest ione, al luogo in cui era avvenuto, alla collocazione temporale dello stesso, ai soggett i presenti, al tema della conversazione, ai termini di massima del l’accordoo meglio della trattativa in corso si è già ampiamente argomentato in precedenza, così come si è già detto della presenza e significato a quel l ’incontro di Ciri llo Bernardo in quanto esperto dei settore e, dunque, in grado di valutare, ne l l ’interesse del clan, come concordare i termini complessivi della operazione pilotata che si voleva condurre puntando sulla impresa Emini, così che Ciri llo Bernardo avrebbe potuto, come aveva in realtà fatto per quanto narrato da Guida, supportare il Guida nell!”abbocco” con l ’imprenditore individuato come gradito al clan. Si è già detto di come, poi, Guida avesse inziato a muoversi alPinterno del Comune incontrando Santoro Nicola, che peraltro coadiuvava Emini nella predisposizione del progetto di massima e per questo era stato ben retribuito (si badi che Guida che in un interrogatorio aveva parlato di 160milione di lire si sarebbe corretto riferendo la corret ta somma di 160milaeuro essendo tale moneta ad avere corso legale a quel periodo); di come Guida si fosse mosso incontrando taluni consiglieri ed assessori, incontri prodromici a garantire la aggiudicazione ad Emini del l ’appalto in cambio, ovviamente, di una retr ibuzione a quei poli tici compiacenti; si è già argomentato della identificazione degli stessi e sul fatto che si trattava degli stessi componenti del consiglio che del iberava il 13.10.03 la revoca dal l ’incar ico di responsabile del l ’Utc di Costanzo e sua assegnazione ad altra mansione, estromissione del Costanzo che, come Guida aveva espl ici tamente detto e come, implicitamente, aveva detto Emini, era stata del tutto funzionale alla modifica del nominativo della impresa da favorire per gli appalti PIP, e di come, quindi, sempre quegli stessi consiglieri ed assessori avrebbero seguito ed appoggiato la scelta della nuova impresa.._a_cmi_aggmdicajLe_.liap.p_aIto Pip. Si .fa dunque integrale rinvio a tutte le considerazioni già svolte.

Si prosegue quindi nella analisi del di interrogatorio di Guida del 24.9.09 - verbale di cui si riporteranno in questa sede solo le parti di interessa per Targomento che si sta trattando atteso che stralci di ver bai e (ma la

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considerazione vale anche per gli altri collaboratori di giustizia) sono già stati r ichiamati in precedenza ed in particolare nel paragrafo in cui si è del ineato, propr io sulla scorta delle dichiarazioni di collaboratori e quindi anche di Guida, la f igura di Ferrare Nicola, così che tutti i riferimenti che Guida faceva al momento del la sua conoscenza con Ferraro proprio per il tramite di Alfiero Nicola che gli f issava l’appuntamento, ai motivi ed affari per i quali si incontravano diversi da quel li afferenti al PIP, non verranno più riportati e se ne r imanda la lettura ol tre che ai verbali allegati in atti, alle parti del presente provvedimento oove sono già stati compendiati

... o m is s is ...A D R : n e i n o s t r i d i s c o r s i era e v id e n te c h e i p o l i t i c i d i L a s c i a n o s a r e b b e r o s t a t i p a g a t i , a n c h e se in q u e l la f a s e i n i z ia le n o n s p e c i f i c a m m o i t e r m i n i d e l l ’a c c o r d o ; p o s s o d ir e ch e ne l c o r s o d e i c o l lo q u i che a n d a ro n o a v a n t i con l ’in g e g n e r e E M IN I ,10 g l i p r o p o s i d i a u m e n ta re la p e r c e n tu a le p e r i l c la n a l 10% (10 p e r c e n to ) e d in q u e l p r e z z o io a vre i p r o v v e d u to a nch e a p a g a r e i p o l i t i c i . La v ice n d a eb b e p o i un r a d ic a le c a m b ia m e n to Q uando a d u n cer to p u n to f u i c o n ta t ta to da N ic o l a F E R R A R O d e tto “F U C O N E ”.... o m is s is ...11 m io r a p p o r to con N ic o la F E R R A R O n e l tem p o s i è a n d a to v ia v ia i n t e n s i f i c a n d o e s i è c a r a t t e r i z z a to p e r n u m e r o s i in c o n t r i r e l a t i v i a due im p o r ta n t i v ic e n d e : q u e l la r e l a t i v a a l l 'a f f id a m e n to d e i s e r v iz i p e r la r a c c o l ta r i f i u t i d e l C o m u n e d i C a s t e h o l t u r n o che io d e c is i d i a f f id a r g l i su su a p r o p o s ta q u a n d o s i g u a s t a r o n o i r a p p o r t i con i f r a t e l l i O R S I e, a p pu n to , in r e la z io n e a l l a v ice n d a d e l P IP d i L u sc ia no .A D R : In e f f e t t i , f u p r o p r io N ic o la F E R R A R O che, in un in c o n t ro che c re d o s i s i a t e n u to p r e s s o l 'a u to r i c a m b i d e l VERO LLA, mi p r o p o s e d ì a b b a n d o n a r e l ’id e a d i f a v o r i r e E M I N I p e r i l PIP, p e r c h é lu i mi a v re b b e s e g n a la to u n ’im p r e s a a lu i v ic in a che mi a v reb b e g a r a n t i to i l 7 % (7 p e r c e n to ) d e l la s o m m a to t a le d e l l ' a p p a l t o a la v o r i u l t im a ti : an z i mi f e c e n o ta r e che non d o v e v o f a r e a f f id a m e n to so lo s u l la so m m a p r e v i s ta d e l b a n d o p e r c h é c e r ta m e n te c i s a r e b b e r o s ta te v a r ia z io n i in a um en to , in f a s e d i c o s t r u z io n e e d i r i f i n i t u r a de i c a p a n n o n i . . . . o m i s s i s ...

E ’ questo, dunque, il momento in cui si profila una impresa in grado di garantire un profitto maggiore per il clan il 7% sul valore d e l l ’appalto con la possibil i tà di ulterori aumenti del profitto (si consideri che si sarebbe trattato di una gara per l ’af fidamento di una concessione di lavori pubblici da aggiudicare con il criterio dell 'of fer ta migliorat iva)

... o m i s s i s ...A D R : D u r a n te q u es to in co n tro vog lio p r e c i s a r e che il F E R R A R O ini p a r l ò d i m o l te a l t r e v i c e n d e s o p r a t tu t to leg a te a lla q u e s t io n e d e i r i f i l i t i , . . .o m is s i s ... - p a r l a n d o d e l p i ù e d e l m eno - e d a ven d o sa p u to che io s t r a v o b r ig a n d o p e r f a r a t t r ib u ir e a l l ’E M I N I i la v o r i p e r i l PIP , m i c h ie s e q u a n to a v r e i r i c e v u to da q u e s to i m p r e n d i to r e ; a lla m ia r i sp o s ta c o m m e n tò s a r c a s t i c a m e n t e c h e e ra u n a c i f r a m o l to b a s s a e c he a n z i l u i m i a v re b b e p o ta t o g a r a n t i r e b e n i l 7% (7 p e r c e n to ) a

JSLmri^ultimatì,^pa_rtandiLun(i_dltta-deliaquaÌ€_iilllepo_c_(i_M_oji^mLfe£-eALnoine^. A D R : D o p o q u es to p r im o in co n tro in re la z io n e a l PIP , m i c o n s u l ta i c o n le a l t re p e r s o n e d e l c lan e d e c id e m m o che, e v id e n te m e n te , la p r o p o s ta d ì N ic o la F E R R A R O e r a m olto p iù van ta g g io sa , p e r etti i n i z ia i a m u o v e r m i co n i p o l i t i c i d ì L u s c i a n o c h e ho c i ta to p e r co m u n ic a re loro ch e d o v e v a n w —q&nibiare l ' i n i z ia l e o r i e n ta m e n to ; in e f f e t t i q u a n d o io, i n c o n t r a t o m i n u o v a n te & lé ^ c è n i l F E R R A R O

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g l i c o n f e r m a i il n o s t r o a c c o rd o , lu i m i d i s s e c h e la p r i m a c o sa da f a r e e ra t r o v a r e i l m o d o d i f a r c a m b ia r e ¡ ’in g e g n e r e d e l l ’U f f i c io T e c n ic o , in q u a n t o i l C O S T A N Z O era m o l to le g a to - p e r t a n t e v ic e n d e - a l l ’in g e g n e r e E M I N I e q u i n d i ci a v re b b e c e r ta m e n te o s ta co la to : an che d i q u e s to io, q u in d i , in i z ia i a p a r l a r e c o n i p o l i t i c i d i L l isc ian o che ho p r im a n o m in a to ì q u a l i - n a t u r a l m e n t e - m i r a p p r e s e n ta v a n o la d i f f i c o l t à a m m i n i s t r a t i v a d i c a m b ia r e l ’i n g e g n e r e , m a io m i m o s tr a v o m o l to d e t e r m i n a to in q u e s to ; s u c c e s s e p o i che l ' i n g e g n e r e C O S T A N Z O f u a n c h e a r r e s ta to p e r u n ’a l t ra v ic e n d a e p o i s c a r c e r a to e d in s e g u i to s i t r o v ò il m odo di a l l o n ta n a r lo d a l C om une e f u n o m in a to un n uo vo in g e g n e r e a m ic o d i N ic o la F E R R A R O , i l c u i nom e non mi s o v v ie n e , che r ic o rd o tu t ta v ia c o m e O L I V I E R O q u a n d o la S.V. me lo ind ica ; p o s s o e s s e r e p iù p r e c i s o , c red o c h e l ’in g e g n e r e C O S T A N Z O sia s ta to t r a s f e r i t o a d a l t r e f u n z i o n e n e l C o m u n e d i L U S C I A N O .... o m i s s i s ...

Dunque, Guida, non agiva in proprio ma ovviamente per conto del suo clan di appar tenenza , i cui esponenti venivano informati della “migliore offerta” che la di t ta amica di Ferraro avrebbe prospettato. Il clan decideva di accogliere tale migliore offerta. Quali fossero gli esponenti del clan Bidognetti con i quali Guida aveva concertato la azione risulterà chiaro nel prosieguo allorquando Guida, ma come si vedrà anche Vassallo, descriveranno un incontro molto importante oss ia l ’incontro tra gli esponenti del clan e e quelli del la impresa interessata agli appalti Iuscianesi . In ogni caso va ricordato che in precedente paragrafo si è già r ichiamato un passaggio delle dichiarazioni di Guida in cui il cdg riferiva che poco prima del suo arresto aveva tenuto un incontro con Bidognetti Raffaele ed Alfiero Nicola in cui avevano fatto il punto sulla quest ione Pip e, poiché Guida concludeva quel passaggio riferendo che fino al suo arresto l ' indicazione del clan era sempre stata sulla impresa Cesaro, appare logico che in quella occasione Guida aveva discusso con Bidognetti ed Alfiero del Pip in relazione a Cesaro. D ' a l t ra parte la Cesaro Costruzioni si aggiudicava provvisoriamente la gara nel novembre del 2004 mentre Guida veniva tratto in arresto nel luglio 2005, così che anche in ragione del dato temporale la valutazione del col laboratore è più che plausibile.A dire del Guida il Ferraro non gli aveva da subito indicato il nome della impresa che si proponeva come “miglior offerente” ; il che appare anche logico perché evidentemente sia Ferraro, che il sodalizio, che la nuova impresa propostasi , dovevano essere già a conoscenza del fatto che il clan camorrist ico stava puntando sulla impresa Emini. E che il clan stesse puntando su Emini lo ha riferito proprio lui, non esitando a narrare i particolari della vicenda. E che la ci rcostanza fosse ben nota lo si r icava dal fatto che era proprio Ferraro ad indirizzare Guida su come muovers i presso gli amministratori Iuscianesi, con la preventiva defenst razione de l l ’al lora capo dei l ’Utc Costanzo, ma anche, come si vedrà, in ragione dello svolgimento, quasi contestuale, deila procedura per la realizzazione del centro natatorio, di cui si è detto, che rappresenta, ad avviso di questo Giudice, per quanto emerso dalle risultanze complessive dichiart ive e documentali , una sorta di prova generale di fatt ibil ità della operazione PIP, nella logica di un complessivo accordo collusivo intercorso tra il clan bidognettiano, i politici ed amministratori luscfarnesi--e la iirrpresH~Cesaro: _ .. -Dunque Guida non aveva saputo immediatamente quale fosse l ’impresa segnalatagl i da Ferraro. Evidentemente risultava preferibi le omettere di diffondere il nome del la impresa fino a che non si fosse stati a b b a s t a n z a ^ j ^ ^ ^ j fatto che l ’operazione aveva singificative garanzie di riuscita.

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Quel che è certo, stando al narrato di Guida - riscontrato da Eraini che r iferiva di come dal l ' essere gradito veniva poi tagliato fuori -, è che questa impresa aveva preso la iniziativa di “contattare“ il clan attraverso Ferraro Nicola, at traverso un imprendi tore impegnato in politica che, emerge dalle dichiarazioni di vari col laboratori di giustizia come già indicato in sintesi, già vantava contatti con il clan dei casalesi funzionali alle sue att ività imprendi torial i in altri settori ( r i fiut i) e su altri territori.Il passaggio è significativo per un duplice ordine di motivi perché spiega già in se come la vicenda acquisti una prospettiva del tutto diversa rispetto a come, per esempio, era stata gesti ta nella fase iniziale in cui la scelta del clan era r icaduta su Emini ed è la rappresentazione plastica di come si atteggi quel “tavolino a t re” cui il Pm ha più volte fatto riferimento, per indicare la classica triangolazione del rapporto tra imprenditori/poli t ica/camorra.Si è detto due ordini di motivi: primis per la caratura complessiva - pol it ico e imprendi tore - del soggetto, Ferraro, che si pone come intermediatore tra l’impresa ed il clan; in secondo luogo perché, in questo caso, diversamente da come accaduto per Emini, per rimanere solo ai fatti di questo processo, non è il clan che “ avvicina” l ' imprendi tore , ma accade esattamente il contrario e lo fa attraverso un “ mediatore” che ha esattamente lo stesso tipo di caratura.Guida è at tendibi le quando racconta come e cosa ha significato l ’intervento di Ferraro Nicola. Lo si è in parte già spiegato in precedenza e, in par ticolare, quando si è rappresentato, attraverso il narrato di altri collaboratori e, dunque, non solo di Guida, la nascita e l ’intensificarsi un rapporto tra Guida e Ferraro che diveniva funzionale rispetto ad altri settori (quello dei rifiuti in relazione anche e soprattut to alla forte presenza della concorrente impresa dei fratelli Orsi - peral tro non può che farsi richiamo a quelle vicende che hanno visto coinvolto Ferraro e per le quali è stato raggiunto dall’occ. 427/10).Guida con t ranquil l i tà ha riferito di come fosse stata sua, in quanto reggente di zona del clan di appartenenza, la iniziativa di proporre Emini ai politici luscianes per il lavoro Pip, lavoro di rilievo che, nella logica del sodalizio camorrist ico d control lo totale del suo territorio e nella logica di quel progetto “alla grande” d Guida di cui si è detto, non poteva che dover ricadere nella gestione del clan. Gu da ha riferito di come avesse lavorato sui politici Iuscianesi per assicuras l ’appoggio per la ditta Emini prescel ta dal clan. Ed il congruente e recìprocamente coerente narrato di Emini su tali punti ne costituisce riscontro. Perciò non vi è mot ivo alcuno di ritenere che la cosa non sia andata come da lui r i feri to nel passaggio appena analizzato; circostanze, peraltro, riferite in nuce già a partire dal 2006, come più volte detto.Lineare ancora il prosieguo dello stralcio di verbale di Guida che si è sopra r iportato, perché relativo ad una ci rcostanza di cui Guida aveva già parlato nel 2006 e di cui, nel paragrafo antecedente, si è già avuto modo di analizzare guardandola dalla prospett iva resa da Emini e che ora si guarda dalla prospettazione fattane dal collaboratore.Dunque, il clan appoggia l ’offerta più vantaggiosa a scapito del precedente predest inato Emini e perciò occorre muoversi nuovamente sui politici Iuscianesi

~jreTTappresenfargrHiTTnoditica del l ' iniziale indicazione; ancora una volta Ferraro, che mostra di aver buona concoscenza dei fatti Iuscianesi, fa capire a Guida che funzionale la nuovo progetto è “far fuori” Costanzo troppo legato a Emini. Guida dice ancora una vol ta il vero perché Emini ha ampiamente sp iegatoouanto e fino a che punto fossero strett i i suoi rapporti con Costanzo, progw^V^aw^ti te evolutisi

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da una iniziale posizione di soggezione de l l ’ imprenditore al tecnico comunale, ad una collaborazione che era proprio Emini ad avere intenzione di sfruttare a proprio vantaggio . I politici lusciansei rappresentano a Guida la difficoltà di trovare un modo per estromettere Costanzo dal l ’UTC - ci rcostanza anche questa riferi ta da Emini che utilizza proprio il termine “es tromiss ione" - ma poi riusciranno a farlo. Richiamando quanto già ampiamente rappresentato sulla vicenda della revoca di Cos tanzo nel precedente paragrafo in questa sede si specificano solo a lcuni det tagli .L ’ ing. Gennaro Costanzo aveva ricoperto il ruolo di capo ufficio Tecnico del Comune di Lusciano dal 16.01.1983; P I I , 12.2002 Costanzo veniva tratto in ar res to , per essere poi scarcerato il successivo 22.12.2002; intanto, con provvedimento numero 1 1302 del 13.12.20029, il Comune di Lusciano aveva sospeso in via cautelare Costanzo, assicurandogli la corresponsione del 50% del com penso che gli sarebbe spettato per tutto il corso del periodo di esecuzione della m isu ra restrittiva applicata a suo carico. Il 23.12.2002, cioè il giorno successivo a l la scarcerazione del Costanzo, questi veniva riammesso in servizio, quale capo d e l l ’Ufficio Tecnico del Comune di Lusciano, con contestuale revoca del la sospensione cautelare. Invero così si legge nel la nota numero 11604 del 23 .1 2 .2 0 0 2 10 si legge: «... essendo venute a cessare la cause che hanno originato il provvedim ento di sospensione cautelare numero l ì 302 del 13 dicembre 2002, lo s tesso viene revocato con decorrenza odierna... ».L’accusa di partecipazione ad associaz ione mafiosa per cui Costanzo era stato arrestato non costituiva, per il Comune di Lusciano motivo, neanche di solo opportuni tà, fosse anche a garanzia del lo stesso, per revocarlo da quel l ’incarico immediatamente e ciò perché, ad avviso di questo Giudice sempre alla luce della lettura dei convergenti atti processual i , era in ballo il progetto Pip che stava curando Costanzo peraltro, propr io in favore di Emini a quel tempo. Costanzo era per il Comune in quel momento irrinunziabile in quanto tecnico del PIP (peraltro l’incarico di Santoro Nicola, altra mente del PIP, sarebbe scaduto il mese successivo il 13.1.03).Ma le cose cambiano e dopo quasi un anno Costanzo diventa, volgarizzando la s intes i dei motivi per cui sarebbe stato revocato dal l ’ incarico, “una palla al p ied e” pe r il Comune. Il 09.10.2003, la Giunta Comunale presieduta dal sindaco Francesco PIROZZI, composta dagli assessori SALERNITANO, PEZZELLA, COTUGNO, VASSALLO, SPERANZA e VERDE, con atto numero H O 11 del ibera di «... invitare il sindaco a revocare Vincarico di Responsabile del Settore tecnico a l l ’Ing. G. Costanzo, con contestuale trasferimento ad altro Ufficio ... ».Si è già in precedenza argomentato sugli assessori che proponevano al sindaco la r imozione di Costanzo e di come i loro nominat ivi corrispondessero a quelli che avrebbero appoggiato, in una prima fase, Emini per accordi presi da tali assessori d i ret tamente con la criminali tà organizzata rappresentata da Guida.Ne l la premessa del provvedimento si legge: {{...Premesso che quest 'Am m inis trazione g ià da tempo lamenta che il Settore tecnico non assicura il perseguim ento degli obiettivi programmati, né garantisce l'espletamento degli adem pimenti quotidiani con la dovuta efficienza;...Che il Responsabile del servìzio, ing, G. Costanzo, nonostante continuamente compulsato non mostra

~co nrcrere—iTrtTtartve per migliorare T'attivila allo stesso affi data , nonostante, tra l 'a ltro , siano state assegnate al settore due tecnici con contratto a tempo

9 P r o v v e d i m e n t o d e l C o m u n e d i L u s c i a n o n . 1 3 0 2 d e l 1 3 . 1 2 . 2 0 0 2 - Allegalo all 'informativa dei Carabinieri 1910 N o t a d e l C o m u n e d i L u s c i a n o n u m e r o 1 16 0 4 d e l 2 3 . 1 2 . 2 0 0 2 - Allegalo all 'informativa dei CarabinierLii^—- ^ ^11 D e l i b e r a d e l l a G i u n t a M u n i c i p a l e d i L u s c i a n o n u m e r o 1 1 0 / 2 0 0 3 - Allega/o aH'informadva dei Carai

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d e t e r m i n a t o in a g g i u n t a a l l a d o t a z i o n e d i s e r v i z i o ; ... R i t e n u t o , p e r t a n t o , c h e i l p r e d e t t o n on s v o l g e in m o d o a d e g u a t o l ' i n c a r i c o c o n f e r i t o g l i d i R e s p o n s a b i l e d e l s e t t o r e t e c n ic o , p e r c u i s i m o s t r a n e c e s s a r i o p r o v v e d e r e a l l a d i r e z i o n e d e l s e r v i z i o m e d i a n t e a l t r a p r o f e s s i o n a l i t à e t r a s f e r i r e i l C o s t a n z o a d un a l t r o U f f i c i o p e r e v i t a r e c o n f l i t t u a l i t à c o n i l s u c c e s s o r e ... ». Costanzo non era ritenuto più ef f iciente ancorché avesse curato il progetto Peep ed ancorché in altre delibere proprio per il Peep gii fossero stati riconosciti dei meriti (lo si è visto); era ri tenuto ineff ic iente ancorché avesse approntato il progetto di massima per il Pip ( invero sono d e l l ’agosto 2002 le delibere con cui partiva il Pip) ed ancorché avesse predispsto , sem pre lui, il progetto per il centro natatorio (che infatti sarebbe partito con del ibe ra di Oliviero n. 324 del 24.12.03).Cos tanzo era effett ivamente una “palla al piede" per il comune di Lusciano ma lo era non perché inefficiente, ma perché era di intralcio alla sost ituzione di Emini con una diversa impresa. E non era sufficiente revocarlo dal ruolo di responsabile, occorreva proprio allontanarlo da quelPufficio per fare spazio ad altri. Anche qu es te non sono deduzioni personali ma sono dati documentali . Così con nota numero 947012 del 13.10.2003, il Sindaco di Lusciano, Francesco Pirozzi, revoca l ’incar ico di responsabile del servizio tecnico a l l ’ing. Gennaro Costanzo, t rasferendolo ad altro ufficio « . . . p e r e v i t a r e r a p p o r t i c o n f l i t t u a l i c o n i l s u c c e s s o r e ... », Anche questo passaggio è stato riferito da Guida ed anche su questo passaggio Guida è riscontrato. Con nota numero 952513 dello stesso 13.10.2003, il Segre tario - Direttore generale del Comune di Lusciano, in adempimento a quanto dec iso dal Sindaco e dalla Giunta Comunale, trasferisce i ’ing. Costanzo alTUff icio Protezione Civile, ma poi, evidentemnte perché tale ufficio ri sul tava inquadrato n e l l ’ambito del settore tecnico, Costanzo veniva posto alle dipendenze del settore socio-culturale.L ’ul timo passaggio riguardava la individuazione del sostituto di Costanzo Il 07.11.2003, la stessa Giunta Pirozzi delibera, con atto numero 11714, di « . . . i n d i v i d u a r e e r i c h i e d e r e , a l s ig . In g . A n g e l o O l i v i e r o ...» una col laborazione ad alto contenuto professionale quale responsabile del l ’Ufficio Tecnico Comunale.A ques ta del ibera ne seguiranno altre, sino al 31.12.2006, con le quali verranno ampl iate o mutate le competenze ed i compensi dell ’ing. Oliviero n e l l ’ambito d e l l ’UTC di Lusciano.Si è già ampiamente argomentato sul fatto che questi sarebbe stato il tecnico che avrebbe mater ialmente gestito le gare delle concessioni di lavori pubblici relative al c e n t r o s p o r t i v o ed al P I P di Lusciano e si è anche argomentato, fornendone i dati fondamentali, di come abbia ritenuto di gestire le due gare. In questo paragrafo ed in quell i successivi si avrà anche modo di rappresentare perché, pur nella apparente regolarità, della procedura per la gara delle piscine, la cronologia delle decisioni di Oliviero, e quel sollecitare anche un parere della Autori tà di Vigilanza, di cui si è già detto, siano, ad avviso di questo giudice, funzional i ad un disegno più ampio e diverso e vi rientrino.

Così prosegue GUIDA Luigi nel corso del verbale del 24 Set tembre 2009:

-^ronti&srsz

12 Nota del Sindaco di Lusciano numero 9470 - /lllegalo all 'informativa dei Carabinieri 22.L1 Nota del Segretario Comunale di Lusciano numero 9525 - Allegalo all'informa!iva dei Carabinieri 23 M Delibera della G,M. di Lusciano numero 117 del 7.11.2003 - Allegalo all informativa dei Carabinieri 24

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Devo dire, f r a l'altro, che - in questo fra ttem po - E M I N I venne cer tam en te a sapere in qua lche modo che noi del gruppo B I D O G N E T T I avevamo mutato il nostro or ientam ento e cercavamo di favorire un suo concorrente. Credo che l ' ingegnere EM I NI, un p o ’ avesse capito che il vento stava cambiando, per il trasferimento de l l ' ingegnere COSTANZO , un p o ' avesse avuto informazioni d irette da persone dell 'am m inistrazione comunale p resso ¡a quale lu i aveva delle fo r t i entrature. Proprio in questo periodo, lo stesso Nicola SANTORO mi riferì che era sta to schiaffeggiato d a l l ’ingegnere EM/Nl il quale era venuto a sapere del fa t to che a nche il SA N TO R O aveva abbracciato la nostra n uo va in iz ia tiva a i suo l danni e si era arrabbiato perché gli aveva dato una som m a di c irca 160 m il io n i di lire, elargendoglieli al solo scopo di f a r ass icurare la pratica presso il C omune di Lusciano. Credo - in ogni caso - che tra ij SANTORO e l ’EMINI vi fo s se ro anche u lter ior i affari in piedi. Mi pare che, per esempio, l 'EM IN I lo avesse fa vo r i to per l ’in s ta l laz ione di un d is tributore di benzina che i l S A N T O R O aveva, proprio nei p re s s i delle aree ove insistevano le p a la zz in e realizzate d a l l ’ E M I N ! vicino a l p r im o lo t to , con le cooperative. Fino a questo p u n to , peraltro , io non avevo ancora ben compreso qua le f o s s e la d it ta che era sponsorizzata da Nicola FERRAHO .... o m i s s i s ...

La precedente analisi delle dichiarazioni di Emini ha r iguardato ciascuno di questi passaggi ed è stata effettuata raccordando il narrato dì Emini con le altre complessive risultanze acquisite. Non può quindi che farsi rinvio a quanto già rappresentato.Ci si l imita solo a rilevare la assoluta sovrapponibil i tà dei narrati r ispettivi narrati di Emini e Guida per la tempistica che attribuiscono, i due dichiaranti, allo sviluppo della vicenda, per il r iferimento al trasferimento di Costanzo, per le informazioni pervente a Emini dal l ’interno del Comune e, come si vedrà in seguito con il narrato di Guida, per la esclusione dalla gara delle piscine, per lo scontro con Santoro, reo agli occhi di Emini che lo aveva anche schiaffeggiato, di essere “passato al nemico" come dallo stesso Santoro detto in intercettazione e che, come detto da Guida “ aveva abbracciato la nostra (del clan) nuova in iz ia tiva"causa" , e ciò a dispetto del la somma elargitagli da Emini e dei favori ricevuti per il distributore Esso.

A partire da questo momento in poi Guida, nel verbale del 24.9.09 e poi in quelli successivi, narrerà di come ed in che termini si era concretizzato Lavvento della impresa Cesaro nelle due procedure relative ai più importanti appalti che il Comune avrebbe realizzato.Ed è a partire da questo punto che il narrato di Guida deve essere correlato non solo più con quel lo reso da Emini ma anche con quello reso da Vassallo Gaetano che, da più dì un anno prima di Guida, aveva avviato il suo percorso collaborativo con la giust iza e che, pur essendo estraneo alle vicende luscianesi, aveva però, in ragione della sua intraneità al clan bidognettiano, appreso alcune circostanze su quelle vicende. Era proprio dagli spunti offerti dal Vassallo a partire dal maggio del 2008 che, poi, si avviavano indagini che portavano alla acquisizione documentale di cui si è detto e ad operazioni di intercettazione cui si è anche già fatto cenno. Su tale quadro si innestava poi la col laborazione avviata da Guida Luigi.La.premessa è necessaria percHe, come si vedrà, ad~un certo punto emergera~ùn’iniziale elemento di contrasto tra il narrato di Guida e quello dì Vassallo, poi del tutto risoltosi, relativo alla identificazione del componente del la famiglia Cesaro che aveva preso par te ad un incontro con Bidognetti Raffaele, a cui erano

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present i sia Guida che Vassallo che, di fatto, ne avrebbero fornito una descr izione del tut to sovrapponibile, se non nella indicazione di quel soggetto.Per ques to motivo il rappresentare, dal punto di vista cronologico, la emersione di tale passaggio delle risultanze investigative è ancora una volta modal i tà esposi t iva, come adottata dal PM, che risulta, alTesi to della lettura complessiva di tutti gli atti, quella più lineare alla ricostruzione del fatto, perché è certamente quel la che può consentire di cogliere, con maggiore immediatezza, la autonomia o meno t ra le dichiarazioni di Vassallo e Guida. Invero può consentire una più chiar a analisi di quel passaggio finalizzata a sondare se i due dichiaranti possano r i teners i attendibili e genuini in ogni momento della loro collaborazione, ma anche a ver if icare se quei r in iz ia le contrasto sia superabile o meno e se sia poss ibi le , a l i unde rispetto ai due collaboratori, rinvenire elementi idonei che confermino, in modo serio e pieno, o sconfessino in radice quella circostanza.Perc iò dovrà sempre tenersi conto della analisi sino ad ora effettuata - con considerazioni già espresse, continui anticipi e sintetici richiami a dati emersi da tutte le risultanze, documentali, dichiarative ed intercettive - perché già at traverso la let tura del narrato di Emini e di quella parziale di Guida, si è cercato di copri re e far già emergere, più o meno, tutti i punti nevralgici del procedimento, come enucleabi l i dalle risultanze investigative.

Proprio perché si parte dal primo momento, in ordine di tempo, di emersione di dati conoscit ivi su una possibile ingerenza camorrist ica nella gestione di appalt i nel comune di Lusciano, occorre sempre tener presente che ben prima del l ’avvio del ia sua collaborazione - e di quella di Vassallo Gaetano -, Guida Luigi, reggente della zona di Lusciano per i bidognettiani, da indagato per estorsioni, nel 2006, aveva fornito già in nuce quasi tutti i particolari del la vicenda che ci occupa, tacendone però i nomi.Il Guida nel 2006 aveva redatto un appunto manoscrit to che aveva inviato al suo di fensore di fiducia, del l ’epoca, avv. Michele Santonastaso, appunto sequestrato propr io nello studio del legale- poi a sua volta raggiunto da ordinanza custodíale ne l l ’ambi to di altro procedimento per il reato di cui a l l ’art. 416 bis c.p..Il manoscr it to conteneva, in sintesi, il resoconto dei fatti che Guida narrava il 10.10.06 al PM a cui aveva chiesto di essere interrogato, cosa che faceva alla presenza del suo difensore di fiducia avv. Santonastaso. Quello scritto allegato in atti cos ti tuisce uno scritto formato molto tempo prima di questo procedimento, molto tempo prima del l ’avvio della col laborazione di Guida e Vassallo e, soprattut to, al di fuori di questo procedimento. La premessa è significativa nella misura in cui quello scritto, ma soprattutto ciò che, in relazione a quello scritto ed a lTinterrogator io del Guida del 10.10.06, avrebbe raccontato in un interrogatorio del 2011, quale indagato di altro procedimento, proprio una delle persone presenti a queU ’atto investigativo, ossìa l’avv. Santonastaso, costi tuiscono un riscontro pieno a quanto Guida avrebbe deciso di narrare una volta avviata la sua col laborazione nel 2009. Guida, come si vedrà analizzando i suoi verbali, spiegava perché nel 2006, aveva ritenuto di non formalizzare e verbalizzare ciò che solo nel 2009 sent iva, da collaboratore, di dover riferire. Ma soprattutto quello scritto e

~quer!e~clTchiarazioni di Santonastaso, riscontrano il narrato di Vassallo Gaetano

U n ’ul tima premessa riguarda il fatto che di seguito si analizzeranno le d ichiarazioni di Vassallo, come già fatto per Guida, solo nelle parti relative al coinvolgimento di Cesaro Luigi nei fatti in esame e va pej idà^fat to richiamo

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integrale a quanto già in altro paragrafo riportato in ordine a sue d ichiarazioni relat ive alla figura di Ferraro Nicola ed ai rapporti di questi con il Guida - aspett i riferi t i da Vassallo, Guida e Di Caterino in termini ben più ampi di quelli relativi alle sole storie luscianesi e richiamati in quel paragrafo

Le di ch ia raz ion i di Vassallo G aet an o

Vassal lo Gaetano non ha mai avuto alcun interesse specifico alle vicende luscianesi , ed in particolare non ha mai avuto alcun interesse specifico alle due gare in questione; era però imprenditore colluso con i casalesi (altre v icende e procediment i giudiziari lo attestano ed hanno anche portato alla valutazione della a ttendibi li tà del Vassallo). Vassal lo ha reso ampie dichiarazioni , al pari di Di CaterinoVassal lo, quindi, non era a conoscenza delle logiche luscianesi e ciò che r i feriva di quelle vicende lo aveva appreso da Bernardo Cirillo e dallo stesso Guida.Ma era stato presente ad un incontro con Bidognettì Raffaele, tenutosi in u n ’abi tazione della sorella di Pezzella Francesco o ! tabaccar, a cui par tecipavano anche, tra gli altri, Guida Luigi e Cirillo Bernardo, a cui ad un certo punto, accompagnato da un gioielliere luscianese a nome Santoro, giungeva Luigi Cesaro a ttualmente parlamentare, da Vassallo ben conosciuto già da epoche passate, in ragione di rapporti amichevoli del Vassallo con la famiglia Cesaro o, meglio, con taluni componenti di detta famiglia. Vassallo rimaneva fortemente perplesso nel vedere Luigi Cesaro, che era già un parlamentare, a quello che era un incontro tra camorrist i; lo stesso Cesaro, a dire di Vassallo, vedendo dove si era venuto a t rovare gli faceva segno come a farlo tacere ed a non rivelarne la identità. Vassallo era assolutamente certo che si trattava di Cesaro Luigi perché lo conosceva personalmente e sapeva, per averlo constatato in diverse occasioni, sempre di persona, che questi tentava di celare la sua identità facendosi passare per il fratello. Vassallo di Cesaro Luigi, sempre a suo dire, conosceva anche frequentazioni spregiudicate o malavitose, anzi, lo indicava come referente poli tico dei clan Puca e Verde di S.Antimo comune di nascita di proveninenza ed appartenenza della famiglia Cesaro.

Andiamo con ordine nella analisi della fonte dichiarat iva

Primo riferimento a Cesaro Lugi il col laboratore Vassallo lo rendeva ad avvio della sua collaborazione il 7.5.08 quando, nel fornire le indicazione di massima sulle sue conoscenze a proposito dei rapporti con i politici, r iferiva

... o m is s i s ... mi r i fe r ì che l ' i n c o n t r o con il M a r c e l lo e ra f i n a l i z z a t o a r i s o lv e r e i s u o i p r o b l e m i p e r la r e v o c a d e l la c o n c e s s io n e e d i l i z ia a l R e s id e n c e ch e s i t ro va a l

o m is s i s che i l M a r c e l lo Lorenzo s i era m e sso a stia d i s p o s i z io n e e che a l l ’in c o n t ro era in t e r v e n u to a n ch e N ic o la F e r r a r o ch e ave va il c o m p i to d i f a r e d a in t e r m e d ia r i o Ira il C o m u n e e q u e l l i c he s ta v a n o c o s t r u e n d o il R e s id e n c e , ... o m is s i s ...

_______ A ta l p r o p o s i to v o g l io a n c h e r i f er ire a l la Sigjmi:i.a—Ko.stjui-^he~Uapf>untajnsnt-o- ...o m is s i s ... i l M A R C E L L O lo a v e v a o r g a n iz z a to i l G U ID A L u ig i c h e sp e s so s i in c o n t r a v a co n N ic o la F E R R A R O .Q u e s t ’u l t im o era m o l to l e g a to a l G U ID A L i t ig i .

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Si p e n s i a ta l p r o p o s i to ch e a n ch e io m i in co n tra i con il G U ID A L u ig i p r e s s o il d e p o s i to d ì N ic o la F E R R A R O che s ì t ro van o in T E V E R O L A n e i p r e s s i d e l l " ’I p e r fa m i la " p r im a d i q u es to in c o n t ro d i cui ho p a r la to .Di q u e s to f a t t o g ià ne ho p a r la to a l la SS. VV. q u a n d o f e c i la d e n u n z ia p e r l ' e s to r s io n e f a t t a d a i G UID A L u ig i p e r la q u a le lo s t e s s o è s t a to a rre s ta to .In q u e l l ’o c c a s io n e mi d im e n t ic a i d ì d ir e u n a cosa che o g g i ho r ic o rd a to .M en tre p a r l a v o con il G U ID A L u ig i ed i l P E Z Z E L L A F r a n c e s c o è e n t r a to un ra g a zzo di L a s c i a n o c h e g e s t i s c e u n a g io i e l l e r i a a L a s c i a n o , c h e m i p a r e s i c h ia m a S A N T O R O a c c o m p a g n a to d a l l 'O n o re v o le L u i g i C E S A R O .10 m i m e r a v ig l ia i che il C E S A R O a v e s s e a che f a r e c o n G U ID A L u ig i e g l i c h i e s i c o n te z za ma lu i non mi d is se n ien te p e r e s s e n d o s i a p p a r ta to a p a r l a r e con G U ID A Luig i e con P E Z Z E L L A e con l ' o r e f i c e , sen za ch e io p o t e s s i s e n t i r e la co n v e r s a z io n e .Invece f u il G U ID A in s ie m e a l g e o m e tr a C I R I L L O B e r n a r d o , a n c h e luì a f f i l ia t o , che m i c h ia r i r o n o p e r c h é a c a sa d e l G U ID A erano a n d a t i i l C E S A R O e ¡ ’o r e f i c e . che n e l f r a t t e m p o s ì erano a l lo n ta n a t i , d ic e n d o m i d i n o n r i f e r i r e n ien te .11 G U ID A ed il C IR IL L O m i r i fe r i ro n o che L u ig i C E S A R O d o v e v a in i z ia r e i l a v o r i p re s so la T E X A S d i A v e r s a e che in q u e l l ’o c c a s io n e s i e ra q u a n t i f i c a ta la m a z z e t ta che i l C E S A R O d o vev a p a g a r e a l c lan . In o l t r e g l i s t e s s i a v e v a n o p a r la to c o n i l C E S A R O p e r la s p a r t i z io n e d e g l i u t i l i e de i c a p a n n o n i , che s i d o v e v a n o re a l i z z a r e ,a L u sc ia n o , a t t r a v e r s o la d i t ta d e l C E S A R O s p o n s o r i z z a ta d a l c l a n B I D O G N E T T I , in p a r t ic o la r e d a l G U ID A L u i s i , p r e s s o i l C o m u n e di L u s c ia n o , p e r l ’o t t e n i m e n t o de l le c o n c e s s io n i n e l l ’a rea P I P ove l ’o r e f i c e a v e v a d e l l e p r o p r i e t à .I l F E R R A R O N ic o la era i l s a r a n te p o l i t i c o e c o n o m ic o e d e ra c o lu i c h e c o o r d in a v a l ’o p e r a z io n e , m e n tr e i l G U ID A era q u e l lo c h e i n t e r v e n i v a a l C o m u n e di L u s c i a n o d i r e t t a m e n t e s u l S in d a c o e s u l l ’i n s e e n e r e d e l f ’U f f i c io te c n ic o p e r su p e r a re i va r i o s ta c o l i i qua li , in c a m b io de l r i la s c io d e l l e a u to r i z z a z io n i , a veva n o d e l l e q u o te d ì terreno .Voglio p r e c i s a r e che l 'o p e r a z io n e a v v e n iv a in qu es to m odo: v e n iv a n o i n d i v id u a t i e s e g n a l a t i d a l G U ID A L u ig i i t e r re n i d a lo t t i z z a r e a i p u b b l i c i a m m in i s t r a to r i d e l C om u ne d i L u sc ia n o che p r o v v e d e v a a t r a s fo r m a r l i d a a g r i c o l i in in d u s tr ia l i e d a s s e g n a r l i a t t r a v e r s o l ' i n s e r im e n to in a re a PIP a l le var ie a z i e n d e che f a c e v a n o r i c h ie s t a , s e g n a l e d a l g ru p p o B I D O G N E T T I .C h ia ra m e n te m o l t i t e r re n i a g r i c o l i p r i m a d i e ssere s c e l t i d a l C o m un e n e l l ' a r e a P ìp v e n iv a n o a c q u is i t a t i d a l g ru p p o B ID O G N E T T I a ba sso p r e z z o d a i c o lo n i ; i te r r e n i a c q u i s ta t i ta lv o l ta non era n o in t e s ta t i d i r e t ta m e n te a g l i s t e s s i e s p o n e n t i d e l c lan , m a a te r z i q u a l i a d e se m p io i l g io i e l l i e r e d ì L u s c ia n o SA N T O R O , c h e s ta v a s e m p r e u n i ta m e n te a l G u id a L u ig i , e che f a c e v a d a p r e s ta n o m e d e l g r u p p o B ID O G N E T T I p e r a lc u n i terren i , P E Z Z E L L A F rancesco , e d a l t r i a f f i l ia t i .11 te r re n o , una v o l ta in s e r i to n e l l 'a r e a PIP, a c q u is iv a un v a lo r e m o l to p iù e le v a to e p e r t a n to v e n iv a asseg na lo , p r e v ia in te s ta z io n e a lle d i t te che d o v e v a n o c o s t r u i r e i c a p a n n o n i a l l ' i n t e r n o d i d e t te aree , d i t t e ch e v e n iv a n o in d i c a te d a l G u id a L u ig i al S i n d a c o I s id o r o V E R O L L A di F o r z a I ta l ia , a l V ice S i n d a c o che a l l ' e p o c a

f a c e v a il c a r r o z z i e r e e d a l l 'u f f i c io te c n ic o a d un In g e g n e r e capo .I l F E R R A R O N ic o la a v e v a i l c o m p i to d i c a c c ia re i s o ld i p e r co n to d e l g r u p p o B ID O G N E T T I p e r l i q u id a r e i c o lo n i . L ’a f fa r e era m o l to lu c r o s o e c o n v e n ie n te p e r il c lan p e r c h é i t e r re n i a c q u is ta t i a ba sso p r e z z o p e r c h é a g r ic o l i una v o l ta d iv e n u t i e d i f i c a b i l i v e n iv a n o a s s e g n a t i a d i t t e d ì p e r s o n e c o l l e g a te a l c la n q u a l i

-l-a— d i t i a—d i — CEr&ARO— tr u i s f che in càìijBTd d e l l ' a s s e g n a i ione v e rsa v a un a p e r c e n t u a l e a l c la n in p a r t i c o la r e a G U ID A L u i e i p e r l ' i n t e r v e n to .G li a m m i n i s t r a to r i p u b b l i c i d i c u i ho p a r l a to ovvero il S in d a c o VERO LLA, il v ice s in d a c o c h e f a c e v a il c a r r o z z ie re e ! ' i n g e g n e re capo d e l l ’uf f i c i o tecn ico , v e n iv a n o p a g a t i d a l c la n in ca m b io d e l la a d e s io n e a l le r i c h ie s te d x j t f fe ix ì ì ì r s jon e d e i te r r e n i a l la d i t t e in d ic a te d a l c lan s tesso .

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V oglio p r e c i s a r e c h e la d i t ta d e l C E S A HO a v e v a i l c o m p i to d i g e s t i r e / ’i n t e r a a rea P IP e d era s ta to s c e l to d a l g r u p p o B I D O G N E T T I q u a le f i d u c i a r i o e g e s t o r e d e l l ’o p e r a z io n e ; in q u a n to ta le e ra s ta to p r o p o s to d a l g r u p p o B I D O G N E T T I a i p u b b l i c i a m m in is t r a to r i d e l C o m u n e di L u sc ia n o che p r e v i a c o r r u z io n e a v e v a n o a c c e t ta to la d i t ta in d ic a ta d a l clan , e d in p a r t i c o l a r e d a l G U ID A Luigi.. . .om iss is . . .

Vassal lo dunque indicava Ferraro Nicola come persona in stretto rapporto con Guida, che aveva visto proprio nei capannoni del Ferraro; Vassallo faceva accenno ad una precedente denunzia a carico del Guida.Quello di una denunzia di Vassallo a carico di Guida è un passaggio che già è stato analizzato, nel paragrafo dedicato a Ferraro Nicola, quando richiamando propr io le d ichiarazioni di Vassallo, si è narrato del cd falso pent imento di Guida del 2006 e del fatto che Vassallo, avendolo denunziato, temeva ri torsioni, e di come poi fosse s tato tranquil l izzato da un legale che gli aveva detto che Guida era in procinto di col laborare. Ciò non era accaduto e Vassallo, da Di Telia, aveva saputo che Ferraro aveva inviato del danaro in carcere a Guida che, secondo Vassallo, sempre a d i re di Di Telia, era in procinto di fare rivelazioni sui politici collusi. Si fa integra le rinvio a quanto già argomentato sul punto.In ques ta sede si evidenzia che, dunque, Vassallo stava riferendo di Ferraro Nico la ed aggiungeva di essersi ricordato di un particolare, ossia che, mentre era con G uida e Cirillo Bernardo entrava Luigi Cesaro accompagnato da un gioiel liere di Lusciano a nome Santoro. In realtà Vassallo non aveva ancora detto dove s t rovava quando era arrivato Cesaro Luigi e, dal filo del discorso che seguiva, s capisce che stava riferendo di avere incontrato Guida una volta in un deposi to d Ferraro e poi in una casa ma, per come il cdg narrerà in successivo interrogatorio, nel descrivere det tagl iatamente dove e tra chi si svolgeva l’incontro, si capisce con chiarezza che Vassallo non era incorso in alcuna contraddizione.Vassal lo, sempre in questo primo interrogatorio, spiegava che l ’incontro con Cesaro Luigi era funzionale a definire con il clan varie questioni e riferiva anche i termini di quelli che dovevano essere gli interessi in comune che avevano, su Lusciano, i Bidognetti ed i Cesaro per il Pip; come in questi interessi rient rasse anche il Ferraro Nicola, quale garante della operazione; come Guida Luigi avrebbe dovuto interessarsi dei contatti con l ’amminist razione locale ed in particolare con il s indaco e l ’ingegnere capo ed, in genere, di come si sarebbe dovuta svolgere l ’operazione per il Pip.In effett i Vassallo quando riferiva, in questo primo interrogatorio, di come si sarebbe dovuto svolgere il progetto Pip in tutto il suo complesso, riferiva di c i rcos tanze assolutamente compatibil i con quella che doveva essere la finalità e logica complessiva del progetto, ossia la realizzazione di un insediamento industriale e, dunque, di capannoni (lo spiegherà Guida ma è dato documentalmente acquisito); prodromica alla costruzione dei capannoni doveva essere la acquis izione delle aree dei coloni, espropri che grazie a l l ’intervento del clan sarebbero stati realizzati a prezzi vantaggiosi (effet tivamente nel progetto PIP quello della .gara„aggiudiaata_a-Cesam-e-r a- pr e vi-st o-c-h e-1 e-spese- per g l r e r p ro p r i sarebbero state sostenute dal concessionario). Ma in effetti faceva, nella compless iva narrazione che ne rendeva, riferimento a circostanze che attenevano, per quanto concerne il Pip, a si tuazioni che, al momento in cui si doveva essersi svolto l ’incontro con Cesaro Luigi cui aveva fatto solo un accenno, non potevano ancora essersi verificate. Così è evidente che il riferimenteiiKra^fase degli espropri

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doveva essere stato fatto da Vassallo per dare contezza a chi lo ascol tava del la consistenza complessiva del progetto Pip, perché in realtà agli espropri non si sarebbe mai arrivati; invero dalla aggiudicazione ai Cesaro del novembre del 2004 fino alla loro r inunzia del 2009, non si era mai andati avanti.Vassallo era coerente con quanto narrato da Guida, quando riferiva di indicazioni che Guida avrebbe dovuto dare agli amministratori luscianesi: diceva cosa che, per quanto sino ad ora argomentato, era certamente vera, lo ha riferito anche Guida e se ne trova riscontro nelle dichiarazioni di Emini.Quanto al r iferimento al sindaco Verolla Isidoro va detto che quel r i ferimento non era affatto errato in se perché, in tutta la analisi precedente sin qui svolta, di un interesse e coinvolgimento serio nel la vicenda Pip del Verolla, da sempl ice consigliere di opposizione e da Sindaco, carica che peraltro avrebbe acquisi to nel giugno 2004, si è già argomentato e non si ha alcun dubbio per ri tenere che Emini e Guida, che avevano parlato di Verolla, abbiano detto circostanze non vere. Peraltro Vassal lo aveva anche riferito di quel l ’incontro mancato tra Raffaele Bidognetti e due sindaci, tra cui Isidoro Verolla, che dovevano fare il punto con Bidognetti degl i appalti dei rispettivi comuni (non si parlava di PIP perché questo

| incontro sarebbe dovuto avvenire proprio il giorno in cui Bidognetti veniva tratto in arresto (perciò saltava) diversi anni dopo la gara Pip) così che anche questa circostanza sul Verolla ben poteva rientrare nel novero delle sue conoscenze sulle vicende luscianesi , apprese o "sent i te” per la sua frequentazione in ambito bidognettiano, e di cui, il 7.5.08, aveva riferito in termini complessivi compendiando un pò tutto quello che sapeva e che poi avrebbe meglio dettagl iato nel successivo interrogatorio del 6.6.08.Così come non era errato il r iferimento che Vassallo faceva sempre in quel verbale al vice sindaco che faceva il carrozziere perchè in effetti Salernitano Vincenzo, di cui pure si è già parlato, aveva una carrozzeria gestita dal fratello; e Guida Io aveva espressamente indicato tra i politici luscianesi che dapprima si erano detti disponibili a sostenere Emini e poi avevano appoggiato la scelta di Cesaro; tra l ’altro Salerni tano risulta essere uno dei consiglieri richiedenti al sindaco di Lusciano alla fine del 2003 la revoca del Costanzo dal suo incarico; inoltre anche il cdg Massimo Iovine lo indicava come uomo di Guida al comune di Lusciano ed in fine lo stesso Emini ne aveva parlato segnalandone un comportamento latamente

|k concussivo. Così che quella indicazione fornita da Vassallo è perfet tamente W congruente con altre risultanze.

Ed ancora non era errato il r iferimento a Ferraro Nicola come referente e coordinatore del la operazione, di cui aveva parlato anche Guida.Ma anche il r iferimento al gioielliere Santoro ed ai suoli della sua famigl ia non è affatto errato in se, perché se ne è già più volte parlato, chiarendo che tale vicenda effet tivamente verificatasi e di cui si doveva occupare Costanzo, non poteva che riguardare il Peep, per l ’interesse di Santoro che era quello di ottenere la destinazione edificatoria di suoli che erano agricoli. Questa c ircostanza - come attestato dal la documentazione in atti, oltre che riferito da Emini e Guida - atteneva al Peep ed era proprio funzionale ad att ività proprie del l ’ing Costanzo, quale capo d e l l ’ufficio tecnico del l ’UTC di Lusciano. E si ant icipa in questa sede

--------ehe-airche—ne^sTrcreysìvo interrogatorio~deT~ó7ó.08 (ma se ne era” già parlato nelparagrafo precedente) Vassallo reiterava il r iferimento a l l ’inclusione del suolo del Santoro nel Pip e di aver sentito che Guida aveva rassicurato il Santoro, ciò accadeva alla presenza del Vassallo, che lo avrebbe accontentatii_e^jche ne avrebbe parlato con l ’ ing. Capo del comune. Di tale ingegnere Va^^Mò^'n^ìNricordava il

/Ci ” Jfo-, V \ '119 k * № &

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Atti Parlamentari - 126 - Camera dei Deputati

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nome, ma quando gli veniva fatto quello di Costanzo, dichiarava di r icordare perfet tamente che quello fosse il nome de l i ’ing. capo. Orbene Costanzo come noto è s tato a capo di quel l ’ufficio fino a l l ’ot tobre 2003, quindi non lo era più quando sarebbe stata indetta la gara per il Pip, ossia nel marzo del 2004. anche se ne aveva curato la progettazione (invero il Pip come progetto del comune era stato avvia to con delibere delLagosto 2002) e perciò anche il dato cronologico conferma che la vicenda dei suoli di Santoro Alfonso non afferiva il progetto Pip.Si è già in precedenza ampiamente argomentato proprio su tale punto e perciò se ne fa rinvio ribadendo solo che Vassallo era del tutto estraneo ad interessi sul luscianese (e questa non è una mera asserzione ma è dato che si evince dagl i atti), così è fondato ritenere che abbia fatto, in quel narrato, una sorta di crasi di tutto ciò che sapeva ed aveva sentito, nel tempo, su Lusciano in ragione del le sue frequentazioni con il clan e che, poi, in sostanza avendo ricevuto, come si vedrà in segui to, specifiche indicazioni da Ciri llo e Guida su circostanze afferent i il Pip, anche solo per assonanza fonica tra Pip e Peep, abbia fondatamente r i tenuto che tutto ciò di cui sentiva o aveva sentito parlare, riguardava sempre il Pip. Peralt ro che il Piano Insediamenti Produttivi fosse in gergo sempre nominato come Pip mentre quello relativo relativo agli al loggi di edilizia economica fosse denominato comunemte Peep emerge dalle intercettazioni (si è già visto nella conversazione tra la Villaccio e Santoro Nicola, lo si vedrà anche in una intercet tazione che coinvolgeva di rettamente Bidognetti Raffaele).Dunque Vassallo in quelFinterrogator io riferiva complessivamente di tutto ciò che aveva, in genere, sentito su Lusciano relat ive ad appalti pubblici con riguardo sia a c ircos tanze per le quali è dichiarante diretto, per avere vissuto personalmente determinate situazioni, sia con riferimento a ci rcostanze per le quali è dichiarante de relato, costituenti il naturale portato di una plausibile conoscibi li tà che egli aveva dei fatti luscanesi sol perché contiguo ai bidognettiani e che, come tali, non possono che scontare qualche imprecisione.

Nel successivo interrogatorio del 6.6.08 Vassallo dichiarava

. . .o m is s i s ...A D R :- P e r q u a n to a t t ie n e a l s e t t o r e d e i r i f iu t i , io non so n o a c o n o s c e n z a di u l te r io r i r a p p o r t i t ra il F E R R A R O e la c r im in a l i tà . V icev e r sa p o s s o a f f e r m a r e con c e r te z za c he i r a p p o r t i tra F E R R A R O N ic o la e G U ID A L u i g i s i e r a n o f a t t i n e l l ’u l t im o p e r io d o a s s a i s t r e t t i f i n o a l m o m e n to in cu i i l G U ID A f u p o i a rr e s ta to .U no dei m o m e n t i in c u i ho p o tu t o c o n c r e t a m e n t e c o m p r e n d e r e l ’e s i s t e n z a d i u n ta le ra p p o r to tra i l G U ID A e i l F E R R A R O r ig u a r d a la v ic e n d a d e l P . I .P di L U S C I A N O d e l la q u a le ho , in p a r t e , g ià p a r l a to in un p r e c e d e n t e in t e r r o g a t o r i o d e l 7 m a g g io 2 008 . Una p r im a v o l ta in cu i ho se n t i to p a r l a r e d i q u e s ta v ice n d a d e l P IP d i L U S C IA N O r ig u a r d a un in te rv e n to che era s ta to r i c h ie s t o ai B ID O G N E T T I p e r f a v o r i r e l 'in c lu s io n e d i un te r r e n o n e l la z o n a P .I .P . c he p o te v a e sse re t r a m u ta ta in zo n a in d u s tr ia le , I l t e r r e n o era d i un ta le g io i e l l i e r e d i L U S C I A N O a n o m e S A N T O R O , che io d e f in i r e i un ra ga zzo , n e l s e n s o c h e non è una p e r s o n a a n z ia n a . P e r o t t e n e r e l ’i n c l u s i o n e d i ta le t e r r e n o , c h e e ra in t e s ta to a l u i o g u a lc i te s u o fa m i l ia r e , v i f u d u n q u e u n i n c o n t r o - a c u i e ro p r e s e n te -

_p re s sa - l - a b i t a z io n e — d i l l o — stessi)— s io ieU rerev—Pv t— crm fe 's t i ta l izzare tà da ta d e l l ’in c o n t ro p o s s o r i fe r i re che s ta v a n o re a l i z z a n d o la p a v im e n ta z io n e d e l co r t i le d e l f a b b r i c a t o a d ia c e n te a l la g io i e l l e r ia , ove vi e ra ! ’a p p a r ta m e n to . A q u es ta r i u n io n e e r a n o p r e s e n t i s ia i l G U ID A L u i s i c h e i l P E Z Z E L L A F r a n c e s c o d e t to _ o ’ T a b a c c a to c h e io h o s e m p r e v is to in c o m v a e n ia d e l G U ID A o s n i a u a l vo lta m i s ''- f»s o n o re c a to a L U S C I A N O . Vi e ra n o a nche a l t r e p e r s o n e a rm a te o l t r e o l io stes/q**j -s, tf-r

120 ' '

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Atti Parlamentari - 127 - Camera dei Deputati

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P EZ Z E L L A , s e m p r e arm a to con una c a l ib r o 9 vecc h io tipo. I l G U ID A s u b i t o r i f e r ì ai S A N T O R O c h e n o n c ’era a lc u n p r o b l e m a a d a c c o n te n ta r e la sua r i c h i e s t a e che n e a v r e b b e p a r la to co n ¡ ’in g e g n e r e d e l C o m u n e de! q u a le n o n r i c o r d o i l n o m e . La S. V. m i ch ied e se ta le co g n o m e non s ia C O S T A N Z O e d io e f f e t t i v a m e n t e p o sso a f f e r m a r e ch e s i t ra t ta v a d e l l ' in g e g n e r e ca p o d e l l 'U T C e che, o ra c h e m i è sta lo r i c o rd a to , r ico rd o p e r f e t t a m e n te il cog no m e .. . .o m is s i s ...

E si rinvia a quanto in precedenza detto e prosegue

. . .omissis...Una s e c o n d a vo l ta in c u i io ho s e n t i t o p a r la r e d e l la c o m p le s s a o p e r a z i o n e re la t i v a a l P I P di L U S C I A N O f u n e l c o r s o di una r iu n io n e che s i t e n n e in un a p p a r ta m e n to s i to al p ia n o r ia lza to d i u n f a b b r i c a t o a l le s p a d e d e l r i s t o r a n t e “C a p p u c c e t to R o s s o ” s i to tra P a re te e L U S C I A N O .Fui c o n v o c a to , com e sem p re a c c a d e v a , d a V E R O L L A N ic o la t i to la re d i u n a d i t t a di a u to r ic a m b i , il cu i e s e r c iz io c o m m e rc ia le p o s s o tu t ta v ia d e f in ir e co m e u n a v e r a e p r o p r ia "b a se l o g i s t i c a ” n e l la q u a le s p e s s o mi in c o n t r a v o con G U ID A e d a l t r i a p p a r t e n e n t i a l c lan B ID O G N E T T I. I l N ic o la V ER O L L A m i c o n v o c a v a a d e s e m p io ch ie d e n d o m i d i a n d a re a p a g a r g l i una f a t t u r a in so s p e so , a p p r o f i t ta n d o d e l f a t t o che - e f f e t t i v a m e n te - a veva m o un ra p p o r to c o m m e r c ia le e q u in d i d i c o m u n e a cco rd o a v e v a m o in d iv id u a to un l in g u a g g io d i c o p e r tu ra p e r e v i ta r e in te r c e t ta z io n i . N e l! 'o cca s io n e io d o vevo in c o n t r a r m i co n G U ID A L u i g i p e r u n a f a c c e n d a c h e n o n ave va n u l la a c h e v e d e re con i l P I P d i L U S C I A N O m a e ra re la t i v a a i l a v o r i p e r l ’a lb e rg o c h e e r a n o s t a t i e f f e t t u a t i da B e r n a r d o C I R I L L O n ip o te d i B I D O G N E T T I F ra n c e sc o . In s i n t e s i i l G U ID A v o le v a e s s e re m e s s o a c o n o sc e n z a d e i ra p p o r t i in te rc o r s i con il C IR IL L O in q u a l i tà d ì re g g e n te d e l c lan . A lla r iu n io n e vi eran o o l tre a me, i l G U ID A L u ig i , P E Z Z E L L A F r a n c e s c o , B e r n a r d o C I R I L L O , B I D O G N E T T I R a f f a e l e d e t to o ’ p u f f o . E bbene , m e n tr e s ta v a m o p a r l a n d o d i q u e s ta v icenda , s o p r a g g iu n s e r o l ’o n o r e v o le L u i g i C E S A R O detto G ig in o in c o m p a g n ia d e l g io i e l l i e r e di L U S C I A N O di n o m e S A N T O R O . Io mi s o r p r e s i - s u l l e p r im e ~ a l la v is ta d e l C E S A R O e g l i d is s i anche: " tu s e i u n o n o r e v o le c h e c i fa i q u a ? ” e lu i m i f e c e i l c e n n o d i s t a r e in s i le n z io p o r t a n d o s i i l dito a l la b o cca . V oglio p r e c i s a r e che io c o n o s c e v o m o l to bene e d a m o l to te m p o il C E S A R O e d a v e v o con lu i un ra p p o r to d i f r e q u e n t a z i o n i a m ich evo le . S ia m o a n d a t i ta lv o l ta a n c h e a llo s ta d io ins iem e. F a c e v a m o p e r d i p iù p a r t e d e l l a s t e s s a co m p o n e n te p o l i t i c a , o s s ia d e l la c o r r e n te d i G iu l io D I D O N A T O d e l p a r t i t o S o c ia l i s ta I t a l i a n o ed, in s e g u i to , s ia m o p o i e n t r a m b i t r a n s i ta t i in F o rza I ta l ia . I l C ESARO, i l G U ID A , il B ID O G N E T T I e d il S A N T O R O p e r d is c u te r e de i lo r o a f fa r i , s ì a p p a r ta r o n o m a l ' i n i z io d e l la c o n v e r s a z io n e a v v e n n e a n c h e d in a n z i a me, c h e p o te v o e s s e r e c o n s id e ra to “d i c a sa " . S i t r a t t a v a d e l ia g e s t i o n e d e l P IP d i L U S C I A N O in r e la z io n e a l la q u a le a p p r e s i p o i d a l G U ID A a l c u n i p a r t ic o la r i . . . . o m is s i s ...

La narrazione concerne un episodio specifico a cui par tecipava il dichiarante che risulta ci rcos tanziato quanto al luogo del l ’incontro, riscontrabile ed in effetti riscontrato; a come lui stesso era stato convocato da chi e perché, nonché ai

_pJaT-tecipi-aiXiincontro-,----------------------- -— --------------- ------ -------— — ~ - -E così a convocarlo era stato Verolla Nicola che, si è già detto, essere zio del gioielliere Alfonso Santoro (ne sono stati indicati i motivi di parentela) ed anche già indagato per estorsioni compiute ai danni delTing. Emini).

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Vassallo era stato convocato al cospetto dei vertici del clan Bidognet t i a quell’epoca in libertà (Bidognetti Raffaele e Guida Luigi) in un «...appartam ento silo al piano rialzato di un fabbricato alle spalle del ristorante “C appuccetto Rosso ” sito tra Parete e LUSCIANO ... ».I CC hanno accertato che si tratta del l ' ab itaz ione in uso a PEZZELLA Anna Maria, sorella di PEZZELLA Francesco, detto o ' Tabaccaro, al l’epoca capozona di Lusciano per il clan dei Casalesi, gruppo Bidognetti , poi assassinato dal medesimo clan per dissapori interni.La Pezzella, infatti, è residente al piano rialzato di uno stabile ubicato in Via

omissis di Lusciano, effet tivamente posto ai confini tra ilcomune di Parete e quello di Lusciano, alle spalle del ristorante «C appuccetto Rosso». Peraltro, in successiva dichiarazione, il Vassallo reiterando il racconto su quel l’incontro, farà proprio riferimento esplicito alla abitazione del la sorella del Pezzella.Vassallo disvelava anche la modalità occulta con cui tra sodali prendevano contat ti per stabilire incontri (in questo caso ci si ce lava dietro la richiesta di fatture; ma anche di Caterino aveva, lo si è visto in precedneza, riferito di quale fosse il messaggio in codice tra affiliati per indicare la fissazione di appuntamenti ; invero aveva detto che tra lui e Guida, per indicare incontri con Ferraro, si usava il termine Furgone per la assonanza con il soprannome del Ferraro, Fucone)Vassallo era stato convocato da GUIDA in quanto questi voleva delucidazioni sul rapporto intercorso tra Cirillo e Vassallo in relazione ad alcuni lavori effettuati da Cirillo presso un albergo del Vassallo.Secondo la ricostruzione del collaboratore, a l l ' incontro erano presenti, oltre a lui, GUIDA Luigi, BIDOGNETTI Raffaele, CIRILLO Bernardo, mentre sopraggiungevano, ad un certo punto, CESARO Luigi ed il gioielliere SANTORO Alfonso.Con questi ul timi , il GUIDA ed il BIDOGNETTI si appartavano in un’altra s tanza per discutere del PIP di LUSCIANO, argomento di cui il VASSALLO riusciva ad ascoltare solo le battute iniziali.VASSALLO, come accennato prima, riferiva di conoscere da tempo Luigi CESARO, con il quale annoverava anche comuni trascorsi politici; r imaneva dunque sorpreso e perplesso della sua presenza in quel luogo e Io apostrofava chiamandolo “onorevole”, ricevendo di risposta il gesto di Cesaro di fare silenzio. Sembra un par ticolare di scarso rilievo ma non lo è, perché Vassallo lo avrebbe sempre ribadi to spiegando, anche in seguito, che Cesaro Luigi non aveva voluto essere r iconoscibi le in quella occasione.

Così proseguiva Vassallo

... omissis ...Ne p a r l a i p e r la ve r i tà im m e d ia ta m e n te con i l C IR IL L O in qu e l lo s t e s s o m o m en to , In e f f e t t i , r im a s t i so l i , i l C I R I L L O m i sp ie g ò c h e i B I D O G N E T T I e d in p a r t i c o l a r m o d o G U ID A L u i g i a v e v a n o in d i v id u a to n e l C E S A R O il c o s t r u t to r e c h e a v r e b b e d o v u to r e a l i z z a r e le o p e re a s e g u i to d e l l a a p p r o v a z io n e d e l P IP . La d i t t a in c a r ic a ta davp.vn exxer.p.. Ixi-CESARQ-G-QS-TRUZLQN-I-&pA. M i d is se che laC O S T R U Z I O N I era s t a ta e s c lu s a da q u e s ta p o s s i b i l i t à p e r c h é a v e v a d e n u n c ia lo a t t i v i tà e s to r s ì v e e ne e ra s ta ta d e c re ta ta " la m o r te c o m m e rc ia le ” n e i senso c h e non a v r e b b e avu to p iù la p o s s ib i l i t à d ì l a v o r a r e in LU SC IA N O . L 'o p e r a z io n e v e n iv a g e s t i t a in p r im a p e r s o n a d a l G U ID A il q u a le in f lu iva d ir e t ta m e n te s u l S in d a c o I s id o r o V E R O L L A , d ire t ta e s p r e s s io n e d e l c f q l C ^ ^ ^ Q G N E T T I n e l

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com une. I l g ru p p o B ID O G N E T T I , a t t r a v e r s o il c o n tr o l lo d e l C o m u n e , o l t r e a d in d iv id u a r e l ' im p r e s a d e l C ESARO , q u a le in c a r ic a ta d i e s e g u i r e i l a v o r i , e r a o v v ia m e n te in c o n d iz io n e d i in d iv id u a r e a n c h e i t e r re n i che s a r e b b e r o r i c a d u t i n e l PIP o c h e p o te v a n o e sse re co m u n q u e r e i n s e r i t i n e l p ia n o p a r t i c e l la r e . T a li t e r r e n i ven iv a n o q u in d i a c q u is ta t i , p r im a d e l lo ro in se r im en to , e - s u c c e s s i v a m e n te - a v re b b e r o a c c re s c iu to e n o rm e m e n te il lo r o va lore .... omissis...

Era Cirillo Bernardo a spiegare a Vassallo i motivi del l ’incontro dei bidognet tiani con Cesaro Luigi : con riferimento a Lusciano, la ditta Cesaro era s tata individuata dal clan come impresa per la realizzazione dei lavori a seguito, di approvazione del p iano Pip; Guida seguiva e gestiva la faccenda in Comune; ancora il r iferimento al Verol la Isidoro e poi ai termini generali di come in prospett iva si sarebbe operato. Emini era stato bruciato; peraltro questo stralco di dichiarazione è stato già oggetto di commento e se ne fa rinvio al relativo paragrafo ma ciò che rileva è che Vassallo era venuto anche a conoscenza del fatto che la impresa inizialmente prescel ta era stata quella di Emini. E ’ dunque una ulteriore conferma del la veridicità di ciò che Vassallo riferiva, anche perché la sua fonte diret ta era Ciri llo Bernardo che proprio Guida aveva indicato come presente a quel l ’incontro con Emini in cui si iniziavano a verificare i termini di un “pat to” con quella impresa. Circostanza riferi ta anche da Emini (ancorché non conoscesse il nome delPaccompagnatore del Guida),Ancora Vassal lo confermava il ruolo centrale del Guida operativo nel cercare e creare i contatt i con la amministrazione luscianese. Era Cirillo, in questo caso, a riferirglielo. Tale circostanza, per quanto riferi to da Emini e dallo stesso Guida nella analisi già fatta, è perfettamente coerente con quelle risultanze.

Vassallo proseguiva ancora

. . .o m is s i s ...Per c o n s e n t i r e a i c lan B I D O G N E T T I d ì im p o s s e s s a r s i d e i t e r r e n i era t u t t a v i a n e c e s s a r io un im p r e n d i to r e ch e f u n g e s s e da f i n a n z i a t o r e e n e l c a s o d i s p e c ie ¡a s c e l ta e r a ca d u ta p r o p r io s u l F E R R A R O N ic o la i l q u a le s o s ta n z i a lm e n te e s b o r s a v a le c i fre p e r l ' a c q u i s to d e i te r r e n i che v e n iv a n o in s e r i t i - g ra z ie a l c la n B ID O G N E T T I e d a i p u b b l i c i u f f i c ia l i d e l com u n e c o m p ia c e n t i - n e l P I P ; i l F E R R A R O , qu in d i , r i c o n o sc e v a a l l ’a s s o c ia z io n e c r im in a le uno q u o ta in d e n a ro . U n ’a l t r a p e r s o n a c o in v o l ta che in s ie m e a l S in d a c o r a p p r e s e n ta v a il C lan B I D O G N E T T I a l C o m un e e ra un a s s e s s o r e c h e f a c e v a i l c a r r o z z i e r e , i l c u i n o m e in q u e s t o m o m e n t o m i s fu g g e . Io lo c o n o s c e v o p r o p r io p e r c h é p r e s s o la s u a o f f i c i n a , s i t a v ic in o la c a sa d e l C o m a n d a n t e de i V ig i l i U rb a n i , a v e v o r ip a ra to d e i m ìe i c a m io n . G li c h ie s i com e m ai s i o c c u p a s s e d i q u e s te v ice n d e e lu i mi r i f e r ì che a v e v a la s c ia to l ’o f f i c i n a a su o f r a t e l l o e c h e ora c o l la b o r a v a con G U ID A L u ig i . Q u e s to c a r r o z z ie r e , se n o n erro , n o n era d i F o r z a I t a l i a e p o t r e b b e a d d ir i t tu r a e s s e re s ta to in p r e c e d e n z a un c o n s ig l i e r e d e l l 'o p p o s i z io n e che a v e v a f o r n i t o a p p o g g io e s te rn o a l la g iu n ta , m a su q u e s t ’u l t im o p a r t i c o l a r e p o t r e i s b a g l ia r m i .... o m i s s i s ...

L’interrogatorio, dunque, proseguiva con la definizione del ruolo del Ferraro nella operazione. Ruolo, per come configurato da Vassallo, che appare del tutto coerente con quanto riferi to, ma anche con quanto emerso dalle altre dichiarazioni dei cdg agli atti del fascicolo.

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Vassallo poi si soffermava sul “politico luscianese" che aveva indicato come carrozzierie, spiegando come avesse appreso proprio da questi, che come già det to si identifica nel Salernitano Vincenzo, e che Vassallo indicava come “rappresentante’’ dei Bidognetti in Comune, del suo passaggio dal la a t t iv ià di carrozziere a quella politicaCome già in precedenza rappresentato Salernitano è stato assessore della Giun ta del sindaco Francesco Pirozzi; è stato accertato che ha un fratello che fa il carrozziere a nome Raffaele; è stato accertato che l’officina dei Salerni tano è ubicata in via omissis } mentre l ’abitazione ove risiede il comandante dei vigi li di Lusciano, Menditto Giuseppe, è ubicata in via omissis ?strada di cui via Bologna è una traversa.Guida, come già in precedenza argomentato ne delineava un ruolo del tutto coerente con il narrato di Vassallo; Salernitano era invero uno dei pol it ici luscianesi con cui Guida si incontrava sia nella fase inziale per indi r izzare la scelta della amminist razione luscianese su Emini, sia nella fase successiva quando l ’impresa da favorire era divemtata quella dei Cesaro; Salerni tano, si r imarca ancora era uno dei consiglieri con Pezzella Francesco e Verde Immacolata, che pure erano indicati da Guida come i suoi refernti in comune prima per favor ire Emini e poi Cesaro, che avevano sollecitato la revoca dal l ’incarico di responsabile de l l ’UTC di Costanzo

Allo stato della analisi, secca per punti che si sta eseguendo, di c iascun passaggio delle dichiarazioni di Vassallo risulta già sondabile il grado di a ttendibil ità delle dichiarazioni del collaboratore, perché appare con evidenza come ciascuno di questi passaggi sia già emerso nella analisi delle risultanze invest igat ive, espletata nei paragrafi precedenti, in modo del tutto coerente a quanto narrava Vassal lo.

Vassallo proseguiva poi riferendo anche di altro affare che i Cesaro s tavano gestendo nella zona di Aversa (relativo alla t rasformazione degli stabi limenti della e x TEXAS INSTRUMENT) cui faceva cenno neH’interrogatorio del 6.6.08; l ’argomento non è oggetto di questo procedimento ma è necessario ricordare che Nicola Santoro vi aveva fatto cenno nella conversazione in ambientale con la Villaccio, quando aveva alla stessa riferito che Emini era venuto a conoscenza delle voci che “ gi ravano” su una collaborazione del Santoro con i Cesaro per i lavori alla Texas. Dunque anche in questo caso Vassallo non erra nel riferire tale particolare, ciò che in realtà Vassallo fa è unire tutto ciò che conosce e che ha sentito dire sugli argomenti di cui riferiva .

Ancora in relazione a Lusciano ed al Sindaco Verol la Vassallo riferiva

... o m i s s i s ...A D R ;- N e l l 'o p e r a z i o n e le g a ta a l P IP d i L u s c ia n o i l V E R O L L A I s id o ro , p e r a d o t ta re g l i a t t i a m m in i s t r a t i v i n e c e s s a r i p e r c o n s e n t i r e a l C E S A R O la g e s t io n e d e i la vo r i , ven iv a r e t r ib u i to d ir e t ta m e n te d a l C E S A R O s t e s s o a t t r a v e r s o s u o f r a t e l l o R a f f a e l e . V oglio c h ia r ir e che d i f f i c i l m e n t e I s id o ro V E R O L L A sì s c o p r iv a

_ _ _ n e i s u o i ra p p o r t i i l l e e i t i >nandando in a v a n s c o p e rta_semp r e su o f r a t e l lo R a f f a e le.... o m i s s i s ...

E ’ stato ri scontrato che Isidoro Verolla ha un fratello a nome Raffaele

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Atti Parlamentari - 131 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Proseguendo nel riepilogo cronologico delle dichiarazioni di Vassal lo che attingono Cesaro Luigi si richiamano quelle del 25.6.08 in cui del ineava i suoi rapporti personali con l ’indagato

«....Omissis Nell'ambiente di Sant'Antimo ero molto legato alla famìglia CESARO: inizialmente ero molto legato all'ing. CESARO (che poi è deceduto e che è stato Assessore al Comune di Sant'Antimo, anche alla Nettezza Urbana), e. successivamente, a seguito di problemi giudiziari legati ad alcuni mandati di pagamento, mi legai a suo cugino CESARO Luigi, attuale onorevole di Forza Italia, all’epoca esponente della componente di Giulio DI DONATO del Partito Socialista in Sant 'Antimo, nonché a suo fratello Aniello CESARO, architetto. Ho frequentato entrambi f in dagli anni 1989-90. Ho frequentato l'abitazione di Aniello CESARO. che ha un ascensore che porta direttamente nel salone. In particolare, ricordo che vedemmo una partita insieme ad Aniello CESARO ed altri suoi fratelli e, nell’occasione, erano presenti diverse persone legate alla criminalità organizzata ed in particolare Enzuccio cap ‘e bomba, parente di VERDE “Capuzzella ", di nome Vincenzo CESARO fratello della moglie del Sindaco di Sant Antimo PUCA (mi pare che la moglie del sindaco e sorella di Enzuccio si chiamava Rosa ed era dipendente del Comune dì Sant'Antimo), attualmente appartenente al clan MALLARDO-CONTINI-LICCIARDI. Enzuccio ora abita in una casa a Giugliano che gli è stata fornita dai MALLARDO-CONTINI [a rilettura: mi pare che Edoardo CONTINI gli abbia fatto pure da compare]. Questo mi è stato riferito proprio da Enzuccio che ho frequentato fino a 5 o 6 anni fa. A casa di Aniello CESARO era venuto a vedere la partita anche FLAGIELLO. Come ho già accennato in altro verbale, in occasione di una cena al ristorante “Il Cucchiaio”, ho anche sniffato cocaina insieme ai fratelli CESARO»,

Vassallo rendeva ulteriori dichiarazioni il 10 Luglio 2008 nel corso delle quali si ri trova il r iferimento alla esclusione di Emini dalla gara in ragione del la maggiore proficuità del la offerta pervenuta dalla ditta Cesaro, ci rcos tanza che Vassal lo riferiva essergli stata spiegata dallo stesso Guida, a l l ’esito di q ue l l ’incontro che, come il Vassal lo dirà esplicitamente in questo verbale, si sarebbe svolto a casa della sorella del Pezzella. La ci rcostanza è ovviamente del tutto coerente con il narrato di Guida ed appare del tutto palusibile anzi riscontrato che di ciò il Vassallo abbia appreso proprio da Guida in quella occasione atteso che Guida ri ferirà di quel l ' incontro presso quella abitazione in termini esattamente coincidenti con il Vassallo (se non, come già anticipato, inizialemente di fforme nella indicazione di quale tra i fratelli Cesaro vi aveva partecipato).

... C on r i f e r im e n to a l le m ie p r e c e d e n t i d ic h ia r a z io n i f a t t e a r ig u a r d o d e l l 'O n . L u ig i C e s a r o in re la z io n e a l C o m u n e d i L u sc iano , v o g l io p r e c i s a r e che a l la f i n e d e g l i a n n i 90, l ' im p r e s a d e l c lan B ID O G N E T T I, in q u e l C o m u n e era la E M I N I C O S T R U Z IO N E SRL a s s o c ia ta co n i l c o s t r u t to r e d 'A V E R S A , In g .G io v a n n i S P E Z Z A F E R R I a t tu a le p r e s id e n t e d e l c a lc io A v e r s a - N o r m a n n a . A l l ' i n i z i o d e l l ’a n n o 2 0 0 0 ¡ ' ing . G io v a n n i S P E Z Z A F E R R I la s c ia la s o c i e tà E M IN I C A S T R U Z I O N E S R L ,c h e c o n t in u a i la v o r i d a s o la e s i a s s o c ia a l la S o c ie tà C E S A R O C O S T R U Z IO N E Spa , g ià e s i s te n te , f a c e n t e ca p o a i f r a t e l l i C E S A R O d i Sa n t , A n t i m o (N A) f a m ì g l i a d e l l 'O n , G ig in o C E S A R O ; ta n to ch e in s iem e h a n n o r e a l i z z a to n e l c e n tr o s to r ic o d 'A v e r s a , un a b b a t t im e n to d i un v e c c h io f a b b r i c a t o d o p o a v e r l o r i le v a to e la s u c c e s s i v a c o s t ru z io n e e v e n d i ta d 'a p p a riam_ejill—dL _ 'hrsso, (d o v e ia b i ta v a a n c h e P a l l e n a to r e d e l la A v e r s a n o r m a n n a M is te r B O C C O L L 1 N I) n o n c h é la t r a s fo r m a z io n e d e l la v e c c h ia a r e a T E X A S ­I N S T R U M E N T S s i ta in A v e r s a a l la v ia o m iss is , d a in se d ia m e n to i n d u s t r i a l e a c e n tr o c o m m e rc ia le , l a v o r i tu t to r a in corso .La s q u a d r a d i ca lc io A v e r s a - N o r m a n n a , ha e f f e t tu a to il r i f i -rQ ^ffle^cam pionato p e r la s t a g i o n e 2 0 0 6 /2 0 0 7 p r e s s o il m ìo a lb e r g o VASSALLO -^É 'rk .ffó t 'e l ' . , R ico rd o ch e

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Atti Parlamentari - 132 - Camera dei Deputati

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mi la m e n ta v o con il p r e s id e n t e S P E Z Z A F E R R I p e r il f a t t o ch e o g n i t a n t o la s q u a d r a ca m b ia va s t r u t tu r a p e r il r i t iro , a n d a n d o a l c e n t r o s p o r t i v o d i San t 'A n tim o d e l l 'O n . G ìg in o C E S A R O e lu i m i r i s p o s e "V i c o n fe r m o che i r a g a z z i da vo i s i trova no b en is s im o , ma io p e r q u e s t io n i d 'a m i c i z i e e d i la vo ro o g n i ta n t o devo a c c o n te n ta re il m io am ico so c io On. G ìg in o C E S A R O no s tro a m i c o in com une , a l t r im e n t i p o te v a d a re ca lc i . ”, con c iò v o len d o in te n d e r e che p o t e v a d a r e f a s t i d io . -... o m is s is ...R i to r n a n d o invece a l la E M IN I C o s tr u z io n e r i c o r d o che s i era t r a s fo r m a ta in S p a , In q u e l l ' i n c o n t r o di c u i ho g ià r i fe r i to av u to a L t tsc ia no a c a s a d e l la s o r e l l a d i P E Z Z E L L A F r a n c e s c o d e t to F r a n c a c e lo o ’ta b a c c a io s i tu a la a lle s p a l l e d e l R is to r a n te C a p p u c ce t to ro s so d i L a sc ia n o - P a re te , dove mi in c o n t r a i con L u i g i G uida d e t to o D r in k con il g e o m e tra C ir i l lo B e r n a r d o e lo s te s so On. L u ig i C E S A R O a c c o m p a g n a to d a l g io i e l l i e r e S a n to ro e lo s t e s s o P E Z Z E L L A .In q u e l la r iu n io ne r i c o rd o che qu a n d o l ' O n . G ig in o C E S A R O a n d ò via io e d i l g e o m e tr a B e rn a rd o C IR IL L O c h ie d e m m o a L u ig i G u id a i l d r i n k com e m a i c ’e r a On. C E S A R O e i l GUIDA r i sp o se che l ' o n C E S A R O era v e n u to p e r il P IP e c h e lo s te s s o a v ev a f a t t o u n a p r o p o s ta e c o n o m ic a p i ù v a n ta g g io s a d ì E M I N I e p e r t a n t o a v e v a n o sce l to l ’im p resa C E S A R O a l p o s to d i E M IN I.Non s o i te r m in i p r e c i s i d e l l ' o f f e r t a d e l C E S A R O m a G U ID A c i d i s s e c h e a l c l a n in p a r t i c o la r e s e r v iv a n o i s o ld i e C E S A R O a v e v a o f f e r t o a l c la n p iù d a n a r o d i E M I N I .. .om iss is ...

Altro interrogatorio Vassallo lo rendeva il 19.9.08, nel corso del quale si soffermava sul la figura e personalità di Cesaro Luigi, delinenando, per quanto a sua conoscenza, i rapporti tra camorra e politica in varie realtà territoriali t ra cui S.Antimo. Vassallo, che aveva già detto di avere avuto pregressi rapporti di conoscenza personale non solo con Luigi Cesaro ma con diversi familiari de l l ’on. Cesaro, agganciava il suo narrato in ordine alla spregiudicatezza di Cesaro Lugi nei rapporti con la criminali tà organizzata proprio a quanto da lui personalmente r i levato in que l l ’incontro presso la casa della Pezzella.

... o m i s s i s ...R A P P O R T I D EL C L A N M A L I A R D O E D E I C L A N D I S. A N T I M O C O N I P O L I T I C I

A D R , L 'A .G . m i ch ie d e qu a li s ian o i r a p p o r t i e d i c o l l e g a m e n t i d e l c la n M A L I A R D O e de i c lan d i S. A n t im o con la p o l i t i c a , in te n d e n d o s i p e r p o l i t i c a p a r t i c o l a r i r a p p o r t i e c o in t e r e s s e n z e tra c la n ed e s p o n e n t i p o l i t i c i , s ia a l i v e l l o lo c a le che a l iv e l lo n a z io n a le .A l p r o p o s i to , in p r im o lu og o a f fe rm o che vi s o n o c o l l e g a m e n t i che s i s o s ta n z i a n o in r a p p o r t i p a r t i c o la r m e n te s t r e t t ì e c o in t e r e s s e n z e tra g l i e s p o n e n t i a p ic a l i d e l c la n M A L L A R D O e d e i c la n d i S. A n t im o c o n p o l ì t i c i , s ia a l i v e l l o lo ca le ch e a l i v e l l o n az io n a le .A f f r o n te r ò d ì s eg u i to s e p a r a ta m e n te i r a p p o r t i e s i s t e n t i tra il c la n M A L L A R D O e la p o l i t i c a e d il c lan d i S. A n t im o e la p o l i t i c a .

Q u a n to a i c lan d i S. A n t im o , e s s i han no r a p p o r t i p r i v i l e g i a t i con la f a m i g l i a . CESA.RO,~nojiché-c on-BA-R-RE-TTA-e-P-E TITOC on ta l e e sp r e s s io n e in te n d o d ire che vi so n o l ’a r c h i t e t to A n ie l l o C ESA R O , g ià s i n d a c o d i S. A n t im o e l ’in g e g n e r e G ig ìn o C E S A R O , g ià a s s e s s o r e a l le F in a n ze a l C o m u n e d i S. A n t im o e c u g in o d e l l 'a t t u a l e o n o r e v o le G ig ìn o C E SA R O , che s o n o c o l l e g a t i a l l ’a t tu a le o n o re v o le G ig in o C E S A R O ; tu t t i q u e s t i C E S A R O s o n o c o l l e g a t i a i c lan o p e r a n t i in S a n t 'A n t im o , o v v e ro i c la n V E R D E e PU C A,

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

com preso ! 'o n o re v o le G ig in o C E SA R O . Q u es t 'u ltimo, p o i . e s te n d e la su a in f lu e n z a anche n e l la z o n a di G iu g lian o , o l t re che n e l ca se r ta n o , s e m p r e g r a z i e a l c o l le g a m e n to con e s p o n e n t i dei c la n loca l i , ovvero , p e r ta n to , VER D E. P U C A . M A L L A R D O e B 1D O G N E T T I.Di ciò s o n o s i c u r i s s im o in q u a n to ho a s s i s t i t o pe rso n a lm en te , a d uno d e g l i incontri , e f f e t t u a lo in L U SC IA N O . p r e s s o l ' a b i t a z io n e d e l la s o r e l l a di "F ran cu cc io 'o t a b a c c a r o ”. A ta le in c o n t ro era no p r e s e n t i o l t r e me, C I R I L L O B ernardo , G U ID A L u ig i ‘" o d r i n k " e d è p o i s o p r a g g iu n to l ' o n o r e v o le G ig in o C ESA R O a c c o m p a g n a to d a l l ' o r e f i c e di L u sc ia n o . ta le S A N T O R O , d i c u i n on r icordo i l nome.In qu es to in c o n t r o s i p a r lò d e l P IP d i L u sc ia n o e d e i la v o r i a l l a ex T e x a s In s tru m en ts " d i A v e r s a (d i cu i ho g ià p a r l a to in a l t r i v e rb a l i ) ....o m is s i s ...1 ra p p o r t i tra q u e s t i e s p o n e n t i p o l i t i c i e d il c lan s i p r o t r a g g o n o da m o l to tem p o . Q uello c h e v o g l io s o t t o l in e a r e , da s u b i t o , è c h e i l vero p r o t a g o n i s t a d e i r a p p o r t i tra la p o l i t i c a e d i c la n c a m o r r ì s t i c i è G i s i n o C E S A R O .Egli ha un g r a n d e p o te r e - im p r e n d i to r ia le , e c o n o m ic o e c a m o r r i s t i c o , o l t r e che p o l ì t ic o - ta n to che t r a t ta d i r e t t a m e n te con i c a p i d e i c la n VERDE, M A L L A R D O e B lD O G N E T T l , s e n z a in te rm e d ia r i ; è lu i che, d 'a c c o r d o con i ca p i p r ò te m p o r e d e l clan V E R D E (n e l tem p o : N egus , T o n in o ‘o s tu c c a to r e e P a s q u a l in o 'o m in o r e n n e ) ha d e c is o c h i so n o i r e fe r e n t i d e l c la n che d e v o n o e sse re p r e s e n t i n e l l e a m m in is t r a z io n i c o m u n a l i , e c iò a l f i n e d i g a r a n t i r e il b u o n e s i to a l l e o p e r a z io n i g es t i te d a l c lan .

Sp o n te : I n t e n d o p r e c i s a r e un p a r t i c o l a r e r e la t i v o a l l ' i n c o n t r o a v u to co n l 'o n . Gigìno C E S A R O a c a sa d e l la s o r e l la d i "F ra n c u c c io ‘o ta b a c c a r o " . Q u a n d o l 'o n . Gigino C E S A R O è a r r iv a to a l l 'a p p u n t a m e n t o con “ 'o D r i n k ” è r im a s to i n t e r d e t to p o ich é ha t r o v a to s ia me che B e r n a r d o C IR IL L O , o l t r e che G U ID A L u ig i , con cu i aveva f i s s a t o l ' a p p u n ta m e n to .R icordo che , n e l l ’o ccas ion e , non e r a v a m o a r r iv a t i con le n o s tr e m a c ch in e , ma eravam o s t a t i a c c o m p a g n a l i p e r cit i l 'o n . C E S A R O n on a v r e b b e p o t u t o c a p ir e ch e in casa vi f o s s e r o a l t r e p e rso n e .In c o n t r a t i c i g l i d i s s i : “G ig in o , m a n on v ie n i con la s c o r ta ? " . L ’on. C E S A R O m i invitò a s t a r e z i t to , f a c e n d o a nch e un c e n n o con la m a n o , e m i d is s e d i fa r f i n t a che fo s se u n o d e i f r a t e l l i .La co n fe r m a d e l f a t t o che eg l i non v o le v a f a r s a p e r e d i q u e s t i inco n tr i , mi f u d a ta da SA N T O R O , l ' o r e f i c e d i L u sc ia n o , n e l c o r s o d i un in c o n t r o a v v e n u to n e i p r e s s i d e lla s c u o la m e d ia s i ta v ic in o a l l ' ip p o d ro m o di A versa ov e c i e r a v a m o r e c a t i a p re le v a re i n o s t r i r i s p e t t i v i f i g l i . S A N T O R O m i d i s s e ; “N o n t i d im e n t i c a r e d i q u e l lo c h e t i h a d e t to G ig in o C E S A R O , o v v e r o c h e e ra i l f r a t e l l o e n o n era l u i a l l ’in c o n t r o , p e r c h é n o n g l i f a p ia c e r e f a r s i v ed ere in c o m p a g n ia d i G U I D A ”.La s te s sa c o s a m i f u co n fe r m a ta a N a p o l i d a l lo s t e s s o G ig in o C E S A R O n e l c o rso di un in c o n t r o a v u to co n me a l C e n tr o D ire z io n a te , a l la p r e s e n z a d i ta le C A R U SO , d ip e n d e n te d e l M P S d i C aser ta .... o m is s i s ...

Dunque Vassallo forniva alcune indicazioni a spiegare la sua sorpresa n e l l ’incontrare il Cesaro in casa della sorella del Pezzella.Anche in questo interrogatorio Vassallo r ibadiva la reazione-djel-Cfisaro--che-lo.- sol leci tàva al si lenzio facendogli capire che doveva far finta che si t rat tava di uno dei fratelli. Risul ta assolutamente chiaro dal confronto del narrato di Vassallo in questo verbale con quello reso il 6.6.08 che, al di la delle frasi pronunziate (“ma tu sei un onorevole che ci fai qua?”; “Gigino ma non vieni con la scorta ?!!) Vassal lo apost rofava la persona che lui indicava come

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sempre espressioni che inequivocabilmente dovevano rimandare ad un qualch e incarico di prestigio (onorevole, scorta) ricoperto dalTuomo che si incontrava con un gruppo di camorristi, a partire dal figlio dello storico capoclan bìdognet t iano. Da qui la reazione del Cesaro di sollecitare il si lenzio del Vassallo.E : questo un dato, io si è già detto, assolutamente non marginale, ma anzi essenziale proprio nella misura in cui colui che rendeva per primo tali dichiarazioni nulla aveva a che vedere con la si tuazione di cui narrava e ciò non solo perché era Vassallo a dire di essere estraneo a quei fatti, ma perché in effet ti le indagini non hanno rivelato alcun coinvolgimento dello stesso in tali v icende. E va anche detto, a sgombrare il campo dal sospetto di una dichiarazione compiacente del collaboratore, che non solo a quel tempo gli inquirenti, sempre per quanto att iene alle vicende in esame, non dovevano avere alcun e lemento conoscit ivo (che invero non è trasfuso in atti) per col legare Cesaro Luigi alle vicende luscianesi , ma che Vassallo stava rendendo dichiarazioni che a t t ingevano anche altre figure politiche di un certo rilievo (basti pensare a Cosentino ma non solo), peraltro in vicende che più direttamente lo interessavano (rifiuti, ques t ione Orsi ecc., Eco4 ecc.), così che certamente non avrebbe avuto la necess i tà di enfatizzare ulteriori particolari per accreditarsi agli occhi degli inquirenti.Vassallo precisava che, anzi, in un tempo successivo, era proprio il gioiel l iere Santoro, che il cdg aveva incontrato per caso, a rammentargl i di non ri feri re a nessuno di avere visto il Cesaro in compagnia di Guida e di far credere che fosse uno dei fratelli, secondo la indicazione in tal senso data proprio dal Cesaro il quale, poi, ne dava diretta conferma al Vassallo, in occasione di un casuale incontro in strada a Napoli tempo dopo.E su tale punto appare opportuno richiamare anche una dichiarazione che Vassal lo aveva reso il 26.9.08Dichiarazioni VASSALLO Gaetano del 26.9.2008: «Voglio fare alcune precisazioni in ordine ai fa tti esposti con riguardo ai rapporti di mia diretta conoscema relativi alle persone degli onorevoli CESARO e COSENTINO. ADR: Ho sentito ora la necessità di fare queste dichiarazioni in quanto ho ietto sui giornali che essi hanno dichiarato di non conoscermi. SPONTE: Quello che intendo qui precisare è che sono sicuro di quello che ho f in ad ora detto. ... omissis ... Quanto all'On. CESARO ho riferito abbondantemente che, già nel passato, egli - in più occasioni di cui ho anche riferito - aveva tentato di celare la sua vera identità e a farsi passare per il fratello, allorquando ci siamo incontrati. Detto ciò, ribadisco che lo conosco benissimo. ADR: Come ho precisato nei precedenti verbali, ribadisco che non sono stato presso l'abitazione privata degli Onorevoli CESARO e COSENTINO. Sono, però , stato presso I abitazione paterna dell 'On. COSENTINO in Casal di Principe che, infatti, ho anche descritto. Sul punto ricordo esattamente che anche Sergio ORSI mi ha visto in quella casa. Sono poi stato, come parimenti ho già detto, presso ¡ ’abitazione dell'arch. Aniello CESARO insieme all'onorevole Gigino CESARO. Tale abitazione è ubicata in una strada parallela a quelle denominata "ncopp o ’tramm", nei pressi della Banca Commerciale di San t’Antimo; ricordo che, a l l ’epoca, con un ascensore privato si accedeva direttamente nell’abitazione di Aniello CESARO e, specificamente, nel salone-cucina in quanto l'ascensore non portava sui pianerottolo; ricordo anche che, proprio per questo, l ’ascensore era dotato di una chiave p e r il suo funzionamento onde evitare che estranei potessero accedere direttamente nell 'appartamento»

Cosi infine ne l l ’ interrogatorio del 19.9.08 ancora sulle sue conoscenze in ordine al rapporto camorra politica ed alla interazione di Cesaro Luigi in tale ambito (e tanto a prese indexe^daile-person-al i~co n-s id er a zi en-i-€Cesrao)

o m is s i s ... /V S ^

\ 4 f t e a r128

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Atti Parlamentari 135 Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A D R ; L ’A .G . mi c h ie d e d ì sp ie g a re q u a l è i l t ip o d i ra p p o r to in t e r c o r r e n te t r a clan e p o l i t i c i , non so lo a l i v e l lo n a z io n a le , ma a n ch e a l i v e l l o loca le , e d io sp iego q u a n to segue.I l c la n , n e l caso d i sp ec ie i l c lan M À L L A R D O p e r G iu g l ia n o e V E R D E e P U C A p e rS. A n t im o , de c id e la " s p o n s o r i z z a z i o n e ” d e i p o l i t i c i : p r i m a i l s i n d a c o e p o i c o n s ig l i e r i c o m u n a l i e d assessor i .Tra i p o l i t i c i lo ca l i , p e r q ua n to s o p r a de t to , l e g a t i a i c la n , s i o r g a n iz z a i l m o d o p e r " i n d i r i z z a r e " la s c e l ta de i p o l ì t i c i a l i v e l lo n a z io n a le verso q u e l l i d i g ra d im e n to d e l l e o r g a n iz z a z io n i c a m o r r i s t i c h e .Da q u a n to ho d e t to em erg e che G iu g l ia n o e S a n t 'A n t im o s o n o r e a l tà in c u i i g ru p p i c a m o r r i s t i c i son o p a r t i c o la r m e n te f o r t i in q ua n to in g r a d o d ì d e t e r m i n a r e fa s c e l ta a l i v e l lo n a z io n a le ; in a l t r i co m u n i , invece , il c la n non r i e s c e a d in te r lo q u ir e n e l la f a s e a n te c e d e n te a l la in d iv id u a z io n e de i c a n d id a l i , m a in te rv ie n e s u c c e s s iv a m e n te so s te n e n d o i l c a n d id a to che s ì r i t i e n e a b b ia p i ù p r o b a b i l i tà d i v in c e r e ; n e l n o s tro g e r g o s i d ic e "m e t to n o il c a v a l lo a c o r r e r e " .Per G iu g l ia n o e S. A n tim o , una v o l ta o t t e n u ta la c a n d id a tu r a d e l c a n d id a to d i g ra d im en to , il c la n ne s o s t ie n e la c a m p a g n a e le t to r a le m e d ia n te a t t i v i t à d i p r o p a g a n d a e d i m o b i l i ta z io n e d ì tu t te le f a m i g l i e le g a te in q u a l s ia s i m odo ai c la n al f i n e d ì g a r a n t i r e che tu t t i vo t in o p r o p r io q u e l c a n d id a to .A S. A n t i /n o G ig i n o C E S A R O u ti l i zza , o p e r lo m eno ha u t i l i z z a to q u a n to m e n o in una o c c a s io n e , un a l t ro s i s te m a : eg li , d o p o a v e r fa t to c o n v o c a r e p r e s s o la s u a a b i ta z io n e [a r i le t tu r a : non s i t r a t t a d e l la su a a b i ta z io n e , m a de l le s e d i d e i c o m ita t i e le t to r a l i . ADR: non r ic o rd o se s o n o s ta to a c a sa d e l l ’on. C E S A R O : ce r ta m e n te so n o s ta to a ca sa d e l f r a t e l l o l 'a r c h . A n ie l lo C E SA R O . R ic o r d o a l p r o p o s i to un p a r t i c o l a r e ovve ro che con l ' a s c e n s o r e s i a r r iv a d i r e t t a m e n te n e l sa lo n e] t u t t i g l i e le t to r i d i s p o s t i a v e n d e re il p r o p r io vo to e ch e non c o n o s c e v a p e r s o n a lm e n te , l i r e g i s t r a v a m e m o r i z z a n d o il n o m in a t i v o d e l l ' e l e t t o r e e d i l num ero d e i s e g g io e le t to r a le e d a va loro m e tà d i una b a n c o n o ta da l ire 5 0 .0 0 0 (c in q u a n ta m i la ). D u ra n te le e le z io n i , a lc u n i s c r u ta to r i , d i r e t t a m e n te r e t r ib u i t i d a G igino C E SA R O , s i o c cu p a v a n o di a n n o ta r e se g l i e l e t to r i ( q u e l l i che s e c o n d o le p r e v i s io n i a v re b b e r o d o vu to ven ir e a vo ta re ) s ì e ra n o r e g o la r m e n te p r e s e n ta t i ; s u c c e s s iv a m e n te s i v e r i f ic a v a la r i s p o n d e n z a tra i l n u m e ro d e i vo t i p r e v i s t i e q u e l l i e f f e t t i v a m e n te a c q u is i t i a n c h e m e d ia n te la v e r ì f i c a d e l l e m o d a l i tà d i e sp r e s s io n e d e l voto. N e l c a so in cu i vi e r a c o r r i sp o n d e n z a , ¡ 'e i e t t o r e r i c e v e v a l 'a l t r a m e tà d e l la b a n c o n o ta da c in q u a n t a m i la lire. Q ues to s i s t e m a mi è s t a to s p ie g a to d a m o lte p e rso n e , tra cu i E n z u c c io ca p o ‘e b o m b a e F r a n c u c c io “ 'o m a ra nese " d i S. A n tim o .. . .o m is s i s ...D isco r so a p a r t e va f a t t o p e r G ig in o C E S A R O in q u a n to q u e s t i " s i s ie d e a t a v o la co n i c a m o r r i s t i " , a n z i è i l capo , o v v e ro c o lu i che " g e s t i s c e i c a m o r r i s t i ’’ in qu an to è in g r a d o d i in f lu i re d ir e t t a m e n te s u l le loro sce l te , g r a z ie a nch e a l p o t e r e e c o n o m ic o e d a l p o t e r e d e l la f a m ig l ia .Q ues ta f a m i g l i a è r im a s ta un i ta n e l tem po e d h a e s p o n e n t i d e l g r u p p o fa m i l i a r e in o e n i s e t to r e d e l la v ita p u b b l i c a d i S. A n t i m o ; c i to , a d esem p io , o l t r e a l l 'a s s e s s o r e d i c u i ho g ià p a r la to , l ' i n g e g n e r e capo d e l l 'u f f ic io te c n ic o c o m u n a le che è uno z ìo d i G ig in o C E SA R O , d i c u i p o r t a lo s te s so c o g n o m e , n o n c h é un a l t r o c o m p o n e n te d e l l ’u f f ic io te c n ic o che la v o r a p r e s s o lo s tu d io d i G ig in o C E S A R O e che è f r a t e l l o d i un capo zo n a di S. A n t im o (q u e s t 'u l t im o p r a t i c a l ' u s u r a e e f f e t t u ar i c ic la g g io m e d ia n te n e g o z i d i a b b ig l ia m e n to e d h a un f r a t e l l o in fe rm ie re ) ._______

-fftgiJiTT'C'ESA'RV è p r o p r ie ta r io d i m o l t i s s im i b en i im m o b i l i d i cu i, s in da ora e non e s a u s l iv a m e n te , in d iv id u o : un g ro s so f a b b r i c a l o r e a l i z z a to n e l cen tro d i C aserta , lo c a to m i p a r e a l l 'U ff ic io de l le E n tra te e s i to d i f r o n t e a l v e c c h io o sp e d a le e d a l la ca se r m a d e l la G dF e d in c u i a l p ia n o ter<G7è,'¡ubicata la sede d i un is t i tu to b a n c a r io : un im m o b ile in p ia z z a omissis a " * ’ ' ’ s v a r ia t i

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miliardi; diverse società contenenti nella denominazione sociale di ret tamente il suo cognome.A S. Antimo egli ha numerosissimi fabbricati e strutture, tra cui un pal azze t to polifunzionale, reaiizzato con una speculazione mediante finanziamenti pub bl ic i ad hoc e mediante f i t t iz i contratti di locazione. Mi riservo di fornire ul teriori chiarimenti.Ho conosciuto Gin ino CES ARO nel 1986; egli mi fu presentato da Santo FLA GlELLO nei pressi della sua abitazione lì dove operava un negozio di pellicce dì proprietà di VERDE Francesco 'o negus, in quel periodo Santo FLAGIELLO era latitante e “si appoggiava” sia presso l ’abitazione di mio pa dre che presso l ’abitazione di sua madre per incontrare sua moglie che abi tava nei pressi. Quella sera ero andato a prelevare Santo FLAGIELLO per por tar lo a casa di mio padre e, mentre eravamo in auto, Santo FLAGIELLO mi int imò di fermarc i perchè aveva visto Gigino CESARO e voleva salutarlo. Ci avvicinammo e Santo FLAGIELLO mi presentò a Gigino CESARO come 'o cumpariello; Gigino CESARO mi fu presentato come " avvocato ” e poi, successivamente , quando risalimmo in macchina e rimanemmo soli. Santo FLAGIELLO mi spiegò che CESARO era “uno dei nostri” ovvero che faceva parte del clan e che era stato indagato insieme a lui per il reato di associazione camorristica. Gigino CESARO, una volta salutatici, disse a FLAGIELLO di stare attento e di allontanarsi in quanto latitante e gli raccomandò anche di non farsi arrestare e di stare attento ai controlli delie Forze di Polizia sul territorio.In epoca successiva, ho partecipato ad una riunione con alcuni dei f ra te l l i CESARO presso il ristorante II cucchiaio; a tale incontro parteciparono diversi esponenti del clan di S. Antimo , di cui ho già parlato. Oltre a sniffare ,

nell'occasione si parlò di appoggiare la candidatura di Gigino CESARO in quantolo stesso era candidato per una competizione poli t ica a livello locale.Nel tempo, i rapporti di Gigino CESARO ed il clan VERDE sono un po ' scemati, anche perché l'onorevole CESARO non ha assicurato alla popolazione locale quanto promesso.Nel contempo, egli si è avvicinato a Pasqualino PUCA ‘o minorenne, attuale capoclan dell'omonimo clan di S. Antimo, con cui sta facendo investimenti come quello della “Ristorem E' per questo che prima ho detto che CESARO "si siede a tavola con i camorristi ” in quanto egli è un camorrista.Preciso meglio questo concetto, egli non è un ''politico-camorrista", ma un ' camorrista-poli t ico” perché solo una persona che ha una caratura camorrist ica può incontrarsi con un personaggio di spicco della camorra come GIUDA Luigi detto "'o Drink” che, al tempo, da latitante, era il massimo esponente del gruppo BIDOGNETTI e che aveva un potere decisionale superiore al figlio di d e d o t t o l s ,

ovvero Raffaele detto 'o puffo. Preciso anche che nell'occasione di tale incontro PEZZELLA era armato di una pistola cal. 9 corta modello 34... .omissis...

Si è cercato di richiamare nel modo più obiettivo possibile i primi interrogatori del Vassallo, l imi tando i commenti solo al richiamo di ci rcostanze che potevano essere ri scontrabi li e che, in effetti, avevano trovato un riscontro.

A questo punto, al fine d i correlare il narrato d¡„Vassallo-acqueilo-re-so da-G-uida— che cronologicamente a partire da questo momento inizierà a rendere specifiche d ichiarazioni sul tema PIP (i suoi primi riferimenti del 10 e 18.09.09 sono già

15 Si tratta del soprannome del capo del clan BIDOGNETTI, ossia BIDOGNE mezzanotte per la sua vecchia abitudine di passeggiare di sera tardi.

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annominato dedotto

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richiamati ) appare opportuno effettuare una breve sintesi degli argomenti ri feri ti da Vassallo, che saranno posti a confronti con quanto riferito da Guida.1)Vassallo, a suo dire, avrebbe assistito a più di un incontro con esponent i dei bidognettiani da cui avrebbe tratto conoscenza di alcune vicende luscianesi relative al l ’interesse diretto della criminali tà organizzata a pilotare la gara Pip e gestire, attraverso un’impresa compiacente, la concessione di lavori pubbl ici nella zona P.I.P. di Lusciano, compreso l 'aspetto riguardante il recupero dei ter reni dai coloni e l’esproprio degli stessi (e se ne è già parlato).2) E ’ esplicito nel riferire, il 6.6.08, di avere sentito parlare una prima vol ta del Pip di Lusciano a proposito di un intervento dei bidognettiani per favor i re ia inclusione di un terreno del gioielliere Santoro nella zona Pip; questo incontro si teneva proprio a casa del Santoro ove erano presenti Pezzella Francesco o ’ tabaccar e Guida il quale rassicurava Santoro che lo avrebbe accontentato e ne avrebbe parlato con l ’ingegnere capo del comune di Lusciano che Vassallo confermava chiamarsi Costanzo. Si è già spiegato in diversi passaggi di ques ta trat tazione che la questione di questo fondo atteneva al Piano di edi l izia economica cd. Peep ed è del tutto coerente la indicazione del Vassallo su Costanzo Gennaro che r imaneva nella funzione di capo del l ’UTC fino a l l ’ottobre del 2003.3) Aveva sentito parlare del Pip poi in occasione di un incontro a casa della sorella di Pezzel la Francesco ‘o Tabaccaro, in un appartamento sito ai piano rialzato, ubicato ai confini tra Parete e Lusciano, alle spalle del ristorante Capuccetto Rosso: a) ivi era stato convocato, tramite Verol la Nicola, da Guida Luigi per discutere alcuni apsetti di un rapporto interceorso tra lui e Cirillo Beranrdo in relazione ai lavori espletati presso un suo albergo; b) tale incontro Vassal lo lo avrebbe avuto con Guida e Bidognetti e Cirillo; c) nel corso di que l l ’incontro sopraggiungevano in quella abitazione il gioielliere di Lusciano, Santoro Alfonso, e Cesaro Luigi, con i quali Guida Luigi e Bidognetti Raffaele si appartavano per discutere, per quanto aveva lui stesso colto in un frangente, della ques tione del P.I.P. di Lusciano; d) da Bernardo Cirillo prima e, poi, anche da Guida, aveva appreso che la impresa Cesaro era stata individuata, su consiglio di Nicola Ferraro, finanziatore e ideatore della operazione, come impresa compiacente con cui gestire l ’af fare del P.I.P. che avrebbe garantito ottimi margini di profitto super ior i a quelli della Emini che dunque veniva eslusa; e) il progetto presupponeva il coinvolgimento dei politici e tecnici del comune affinchè la gara venisse pilotata, poli tici tra cui Vassallo citava il sindaco Verolla Isidoro, indicazione che, come già in precedenza detto è corretta nella misura in cui il Verolla, che già da consigl iere del comune di Lusciano aveva manifestato interesse concreto al progetto Pip, sarebbe divenuto sindaco di Lusciano nel giugno 2004 ed era proprio durante la sua carica di Sindaco che sarebbe avvenuta la aggiudicazione della gara alla impresa Cesaro - ed il cdg indicava Verolla Raffaele fratello di Isidoro come intermediario dei contatt i tra criminal ità organizzata e imprenditori. Ancora Vassallo citava tra i politici luscianesi espressione delle volontà del clan a l l ’interno del Comune Salernitano Vincenzo, individuato come carrozziere di Lusciano e soggetto di cui in modo del tutto coerente a quanto detto da Vassallo ghanno riferito non solo Guida ma anche Massimo Iovine e lo stesso Emini.

A questo punto deve procedersi a l l ’innesto delle dichiarazioni rese da Guida Luigi il 24.9.09 nella prosecuzione di quel verbale che i n t e re s^ rv g^pun t i che si stanno esaminando.

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La lettura de l l ’interrogatorio, alla cui analisi si procederà per passaggi , per evidenziarne la coerenza non solo con il narrato del Vassallo ma con le r i su l t an ze dì cui si è già dato conto, renderà evidente che Guida nel narrare delle v i cende Pip e di quella delle piscine procederà dapprima riferendo del l ’incontro di cui ha parlato anche Vassallo e poi spiegando nel dettaglio lo sviluppo cronologico di vari incontri che si erano succeduti su tali vicende. Peraltro Guida ancora nel l ' interrogatorio del 28.9.09 tornerà a specificare quei fatti.

Si parte dalTinterrogatorio die 24.9.09 esattamente dal rigo successivo a quel lo in cui Guida diceva di non sapere ancora quale fosse la ditta segnalata da Ferraro

... omissis...Avvenne, tuttavìa, che seppi che si trattava della ditta CES ARO in quanto vi fu un ulteriore episodio legato ad una vicenda diversa. La CESARO infatti, aveva ottenuto l ’appalto - contemporaneamente - per la realizzazione di alcune p isc in e termali inserite in un centro sportivo ed erano insorti anche problemi anche con la ditta di EMINI che stava realizzando sii al lozzi .Si da a t t o che al l e o re 17.21 si i n t e r r o m p e il ve r b a le pe r una p au s a ca f fè .Alle ore 17.28 si r ip re n d e ia ve rb a l i z z az io ne .ADR: Ad ogni modo, quando ci incontrammo con gli esponenti del la di t ta CESARO, l'incontro avvenne a Lusciano presso l ’abitazione di una pare nte di Francuccio PEZZELLA detto ‘o Tabaccaro ubicata nei pressi del ristorante Pettirosso ad un piano rialzato,. . . omissis...

Una prima considerazione concerne il fatto che il collegamento alla gara delle piscine nel centro sportivo, che la Cesaro si era aggiudicata il 18.5.04 con u n ’Ati, consente anche di stabilire quando sia avvenuto l ’incontro in casa della Pezzel la Invero infatti nel maggio del 2004 la gara per la concessione di lavori pubb lic i relat iva ai lavori nel la zona P.I.P. era già stata pubblicata dal Comune di Lusciano ed era in corso la ricezione delle domande da parte delle imprese interessate.Si è già ampiamente riferito della gara per il centro sportivo natatorio e delle particolari ci rcostanze che avevano caratterizzato quella procedura, il cui significato, in ragione di quanto Guida dirà, diviene assolutamente chiaro, ad avviso della scrivente. La ditta Cesaro si aggiudicava la concessioni per il lavori del centro natatorio in data 18.5.04; si è già detto che nel sopralluogo del 9.2.04 Cesaro Aniello accompagnato dal dirigente deH’UTc di Lusciano riscontrava la presenza nel l ’area ove doveva essere realizzato quel centro, di mater iale e macchinari della Emini che invero ivi stava procedendo alle opere degli alloggi Peep; si r icordi che il centro natatorio doveva sorgere in area del consorzio Consimm e che il presidente ing. Golia aveva trasmesso a Oliviero una di ff ida a non proseguire nella procedura di gara; diffida che Oliviero avrebbe trasmesso l ’anno successivo a l l 'uff ic io legale. Dunque tali dati riscontrano Guida quando riferiva di problemi insorti con la Emini (atteggiamento ostruzionistico di Emini che manteneva occupata l ’area e che sarebbe stato la causa delia r inunzia a.quel laaggiudicazione che la Cesaro faceva nel 2006). __________

-1 nolir-e i l-riferimento ~aH-a-aggÌTndtc~azrone'deHavori per il centro sportivo consente di stabilire che l ’incontro presso la abitazione della Pezzella doveva essersi svolto in epoca compresa tra quella in cui si addiveniva alla aggiudicazione delle piscine a Cesaro il 18.5.04 e quella in cui Cesaro si ag g iu d ica v aL iav o r i del Pip, il 10.11.04 (d’altro canto in passaggio successivo di qu es i^ T ^ ^ O ^ g a to r io Guida

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riferiva di aver chiesto a Cesaro se stesse procedendo tutto bene per il Pip e ciò deve significare che non si era ancora coonclusa quella gara) . Tale lasso di tempo, ove si tenga presenta che Verolla veniva eletto sindaco nel giugno 2004, r i sul ta del tutto coerente con il narrato di Vassal loAncora convergente con quanto riferi to da Vassallo la indicazione del luogo del l ' incontro di cui ci si sta occupando. Guida parlava della abitazione di un parente di Pezzella o ’ tabaccar nei pressi del r istorante “ Pettirosso"’. Guida erra nel nome del ristorante ed è riscontrato che doveva trattarsi del r i s torante Cappuccetto Rosso come detto da Vassallo. Invero gli accertamenti dei CC hanno verificato che non risultava in Lusciano o Parete, a l l ’epoca, esistente alcun esercizio commerciale di quel tipo a nome Pett irosso ma solo il r i storante Cappuccetto Rosso, come indicato da Vassallo, e ubicato proprio nei pressi de l la abitazione di Pezzel la Annamaria, ossia di una parente di Pezzella o ’tabaccar come detto da Guida.

Ancora GUIDA Luigi nel verbale del 24 Settembre 2009:

. . .omiss i s ...In quella occasione io avevo due questioni da risolvere: la prima era relativa ad una discussione che era sorta con Bernardo CIRILLO, il quale si era occupato della costruzione de ll ’albergo dì Gaetano VASSALLO ma non aveva mai voluto riconoscere nulla al clan; pertanto avevo f issato una riunione che si tenne in una stanza di questo appartamento con il VASSALLO, Bernardo CIRILLO ,

FIORETTO Giosuè. Raffaele BIDOGNETTI e Frane uccio PEZZELLA detto 'o tabaccaro; fu cosi che in maniera anche alterata chiesi a Gaetano VASSALLO di essere chiaro e dirmi se il lavoro era stato affidato a CIRILLO a tìtolo personale o perché esponente del clan BIDOGNETTI. Dopo molle insistenze, VASSALLO cercò di risolvere bonariamente la vicenda, ammettendo che sicuramente egli aveva affidato i lavori a CIRILLO Bernardo perché affiliato al clan... .omissis...

Guida riferiva di avere due questioni da risolvere : la prima era connessa ai lavori per la costruzione di un albergo del Vassallo curata da Cirillo e per la quale Vassallo non aveva corrisposto alcunché al clan.Assoluta convergenza anche in questo punto con quanto detto da Vassallo Entrambi i collaboratori spiegano esattamente negli stessi termini il motivo della convocazione di Vassallo presso quella abitazione davanti a vari esponenti del clan bidognetti tra cui il Guida. Bidognetti Raffaele, Pezzel la o tabaccar e Fioretto Giosuè

Poi GUIDA Luigi proseguiva dichiarando:

. . .omissis...La seconda questione che dovevo affrontare era proprio quella relativa alle piscine di Lusciano ed avevo f is sa to una riunione con CESARO Raffaele insieme ad_éIfonso^SANXORO^- Ci-vedemmo-ìn-un-altra^starna dxrlicrsiTS.sa abitàzidiié, 1d a questa riunione parteciparono anche Raffaele BIDOGNETTI e Francuccio PEZZELLA, che passarono da una stanza all 'altra. Durante l ’incontro con CESARO f u stabilito appunto che egli ci avrebbe corrisposto /7 10 % per l ’appalto delle piscine termali e noi avremo provvedut^-a~.pagare anche gl i amministratori locali; ricordo un particolare : quand^j^wiTénò\le riunioni e

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stavamo andando via, fuori dalla porta di casa, sì incontrarono proprio Gaetano VASSALLO e Raffaele CESARO; i due si conoscevano bene tanto che si salutarono e si scambiarono due parole. Ricordo che il VASSALLO fu sorpreso della pre se nz a del CESARO tanto da esclamare: "ma tu che ci fa i qua?ADR: Ho incontrato Raffaele CESARO altre due volte, ed in una occasione ho incontrato il fratel lo Aniello CESARO come potrò specificare successivamente. Non ho invece incontrato l ’altro fra tel lo che ho saputo essere un politico.... omissis . . .

Guida riferiva che l ’altra questione che doveva discutere era relativa alla percentuale che la impresa Cesaro avrebbe dovuto riconoscere al clan per l ’appa l to relativo al centro sportivo , quantificata nel 10% anche per il pagamento degl i amminist ratori locali cui avrebbe provveduto il clan. Per questo motivo Guida incontrava una persona che, in questo interrogatorio ed anche in quel lo del28.9.09, indicava come Cesaro Raffaele.In modo del tutto convergente con Vassallo anche Guida riferiva che era s tato Santoro Alfonso ad accompagnare il Cesaro a quella riunione; in modo del tutto convergente a Vassallo riferiva che Bidognet ti e Pezzella insieme a lui passavano a discutere con Cesaro separatamente; in modo assolutamente convergente con il Vassal lo descriveva il saluto affettuoso ma sorpreso tra il Vassallo ed il Cesaro - ed appare del tutto insignificante la ci rcostanza che Vassallo abbia riferito di tale saluto alTarrivo del Cesaro e Guida al termine del l ’incontro, perché la assoluta coerenza di tutti ì dati utili a circoscrivere tale incontro sgombra ogni dubbio sul la considerazione che Guida e Vassallo stessero parlando dello stesso episodio.

Occorre adesso raccordare alcuni particolari che sembrano distonici tra il narrato dei due, premet tendo che sulla identificazione del Cesaro che presenziava a tale incontro si chiarirà oltre. Al momento è sufficiente evidenziare che Guida r i feriva di avere avuto più di un incontro con i fratelli Raffaele e Aniello Cesaro, ancorché mai con il fratello “pol i t ico”. Va tenuto presente che Vassallo ha riferito di un solo incontro perché, ovviamente, ha riferito solo di quel l ’incontro a cui assisteva, peral tro, in modo del tutto casuale.il primo elemento in apparenza distonico riguarda il motivo de l l ’incontro e l ’ogget to della conversazione tra Guida e Cesaro che Vassallo indicava essere il Pip e che Guida indicava nella determinazione della percentuale dovuta da Cesaro per la avvenuta aggiudicazione dei lavori per le piscine. Ma Guida in passaggio successivo, come si vedrà, riferiva di aver chiesto, in quella occasione, al Cesaro con cui si era incontrato che al momento indicava in Raffaele, se stesse procedendo tutto bene per il Pip e Vassallo r iferiva di avere orecchiato qualcosa di s fuggi ta e di aver appreso da Cirillo Bernardo - mentre era in altra stanza diversa da quel la al cui interno si svolgeva la conversazione tra Guida, Bidognetti e Cesaro - circostanze relative al Pip,Dunque, certamente del Pip in quella si tuazione si era parlato, ma ovviamente Vassal lo non poteva sapere cosa si fossero detti ne l l ’altra stanza; inoltre Vassallo, come si è avuto modo già di evidenziare, nei suoi interrogatori riferiva di tutto ciò che sapeva per averlo appreso diret tamente_.__o__.p.ex_.s ealito- di-r-e—defle- vi-eende

“luscTanesi e dFCesaro Luigi; da qui, quindi, anche quel riferimento del Vassallo ai lavori del l ’area Texas Instruments che come già più volte ribadito non concernonoquesto procedimento, ma di cui anche Santoro Nicolji_aveva parlato inintercettazione.

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Quanto al narrato di Guida ed al motivo cui inferiva l ' incontro con Cesa ro , in ordine al 10% che costituiva percentuale che doveva comprendere an c h e il pagamento degli amministratori luscianesi, va osservato che l ’ammontare del la percentuale risulta del tutto conforme a modalità di prassi per il clan, e peral t ro già riferite da Emini e dallo stesso Guida quando si parlava dei termini del l ’accordo che intendeva raggiungere con Emini, La modal ità di cui si par la è la seguente: si tratta di un importo che non si attesta al solito 3% quale impor to per la tangente estorsiva: la maggiorazione della percentuale è dovuta al fa t to che Timprendi tore non solo è tenuto, comunque, a dare al clan ciò che corrisponderebbe alla tangente estorsiva ma, avendo goduto della agevolazione del clan proprio ai fini della aggiudicazione della gara pi lotata a monte in suo favore, è tenuto ad un ammontare maggiore perché in tal caso vanno coperti anche i “cost i” derivanti dal prezzo pagato ai politici. Guida lo aveva già spiegato parlando dei termini in cui intendeva gestire l ’accordo con Emini e lo stesso Emini aveva rappresentato tale si tuazione ( e la sua di fficol tà economica ad accettare quei termini economici di accordo che erano di molto superiori alla solita tangente del 3% de l l ’importo dei lavori).Ma nel caso d e l l ’incontro tra Guida e Cesaro non si tratta di una considerazione personale perché nel passaggio immediatamente successivo Guida avrebbe spiegato che la aggiudicazione dei lavori per le piscine era stata pilotata a favore del la impresa Cesaro.

E così proseguiva Guida il 24-9-09:

. ..omissis ...ADR: devo precisare alla S.V. tutto quanto accaduto prima di questo incontro con Raffaele CESARO. In effetti, io seppi de l l ’appalto per la costruzione delle piscine, da Alfonso e Nicola SANTORO i quali mi rappresentarono Vintenzione di favor ire la ditta CESARO. Se non ricordo male la gara iniziò quando ai comune vi era ancora l' ineeenere COSTANZO. Io aderii a questa indicazione di Alfonso e Nicola SANTORO, ben sapendo che poi avrei chiarito al CESARO i! ruolo mio e del clan BIDOGNETTI in quell ’appalto cosi come in lutti i grandi lavori dì Lasciano. Voglio dire che CESARO ben sapeva che quando parlava con Nicola e Alfonso SANTORO, alle loro spalle ero io a decidere ed ad avere ru l t im a parola sul l ’affidamento de l l ’appalto. Qualche tempo dopo l' incontro con CESARO questi ci chiese . attraverso Alfonso SANTORO, anche di intervenire per risolvere un problema che aveva al momento dell ’inizio de l l ’ esecuzione dei lavori per le piscine, in quanto alcune aree erano materialmente occupate da mezzi meccanici de ll ’impresa EMJNI impiegati alla costruzione des ì i a t los e i di cui ho eia parlato in precedenza. Io gli feci sapere che era meglio evitare un nostro intervento diretto perché eravamo ormai in contrasto con EMINI proprio per la vicenda del PIP.. . .omissis...

Il narrato di Guida, per quanto già il lustrato nei paragrafi precedenti , è del tutto confermato ri spet to a tali punti: 1). 1 a_.d_e.cisiane-di-realizzar-e-un—<gentr-o--s-?h)rtivo — — natatorio in Lusciano era stata adottata dal Comune con delibera di C.C. numero 46, datata 31 Luglio 2003, quando Costanzo Gennaro era ancora a capo delPUTC anche se in concreto tutta la procedura di gara, come già ampiamente argomentato sarebbe stata gesti ta da Oliviero Angelo; 2) nella ambientale 724 t ra-la.Villaccio e Santoro Nicola già integralmente riportata e commentata, Santoro ave-Va detto di

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avere avuto contatti con la impresa Cesaro a fini di collaborazione già per la realizzazione delle piscine, settore in cui, anche a suo dire la ditta Cesaro era esperta, così che il collegamento tra Cesaro ed i cugini Santoro non è af f idato al solo dictum di Guida (e le intercettazioni del 2009 confermeranno in p ieno la esistenza di tale rapporto); 3) Guida aveva già a l l ’epoca contatti con Santoro Nicola che con riferimento al Pip aveva inzialmente appoggiato la proposta del Guida e quindi del clan di favorire Emini (lo si è ampiamente visto nel precedente paragrafo analizzando il narrato di Emini); 4) Guida aveva rapporti anche con Santoro Alfonso a favore del quale si era già occupato del la questione dei suoli per il Peep .Dunque è assolutamente plausibile che Guida abbia ricevuto, da parte dei Santoro , la indicazione della impresa Cesaro come favorita per Ja gara delle piscine - e va ri let to anche Emini sul punto, che non faceva contestazioni sulla esclus ione da quella gara perché a lui interessava la gara Pip, anche se sommando quel la esclusione agli altri “indizi” che aveva avuto sul cambiamento degli orientamenti di parte pol it ica e parte camorristica, aveva collegato il tutto ad un unico disegno complessivo. Sempre a supporto di quanto si sta dicendo vanno sempre r iguardat i gli atti e la modalità dì gestione da parte del 1 ’ing. Ol iviero, succeduto a Costanzo a capo delTUtc, e la singolare tempistica di quella procedura gara piscine su cui ci si è già ampiamente soffermati.Al tret tanto plausibile è, dunque, la affermazione che quel “ favore” ai Cesaro per le piscine non poteva che discendere dalla volontà in tal senso del clan bidognettiano. E che ciò dovesse essere ben chiaro ai Cesaro si ricava d ’al tro canto, stando al convergente narrato di Guida e Vassal lo, porprio da fatto che i Cesaro si incontravano (si vedrà poi chi dei tre) con esponenti di vertice del clan bidognet tiano a quel l’epoca (era presente anche Bidognet ti Raffaele figlio di Cicciotto e mezzanotte, storico capo del clan).

Infine è del tutto plausibile anche l ’ultima ci rcostanza r i feri ta da Guida afferente l ’ingombro delle aree su cui era da realizzare il centro sport ivo da materiali della Emini; peral tro r iscontrato documentalmente come già detto e riferito dallo stesso Emini. Risulta dunque del tutto coerente Guida quando afferma di non essere interventuo per non inasprire il contrasto ormai in atto Emini.Va aggiunto infine che anche il fatto che sia stato proprio Santoro Alfonso ad accompagnare Cesaro a l l ’appuntamento, come detto da Guida e Vassallo, t rova logica spiegazione nei dati appena analizzati

Ancora Guida

. . .omissis...ADR: devo altresì precisare che nel momento in cui incontrai il CESARO presso l ’abitazione vicino al ristorante Pettirosso, avevo ormai saputo da Nicola FERRARO che proprio la ditta CESARO era quella che avremmo dovuto favorire per il PIP, tanto che una volta concordata la percentuale per Vappalto relativo alle p isc ine io chiesi rapidamente al CESARO se tutto stesse andando per ilmeg lio in relazione pròpxia____ a illiier— per— il— PIP-.'—ricevendo— mtar~TÌsposta~rassicurante.... omiss i s ...

E’ questo il passaggio di cui si è già detto per rappresentare che di Pip si era parlato nel la casa della Pezzella e che perciò era ben plausiJ>i;[e’ ì | ^ a s s a l l o ne

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avesse sentito. Ed in questo passaggio Guida riferisce che in tale occas ione già aveva saputo che era la impresa Cesaro quella sponsorizzata da Ferraro, ma il tutto r isulterà ancor più chiaro in seguito.

A partire da tale punto Guida riferiva dei vari incontri avuto con i Cesaro e di quelli avuti con Ferraro che si andavano ad intersecare con i primi

. . . omissis...ADR: ebbi poi in un secondo incontro con Raffaele CESARO in Lasciano presso un 'abitazione che non so in questo momento indicare precisamente perché mi ci condusse Francuccio PEZZELLA. A questo incontro erano presenti, oltre a me ed il PEZZELLA, Nicola FERRARO e Raffaele CESARO: non sono in grado in questo momento di ricordare se al momento del secondo incontro la gara fo sse già conclusa con l'assegnazione dei lavori alla ditta CESARO. Con certezza invece ciò era già accaduto al momento del terzo incontro, che sì tenne presso un’abitazione in Lusciano vicino alla gioiel leria dì SANTORO Alfonso ed a cui eravamo presentì io, Francuccio PEZZELLA ‘o Tabaccato, Nicola FERRARO, Isidoro VEROLLA, Giovanni VEROLLA amico dei sindaco di Lusciano, i due fratel l i CESARO, ovvero Raffaele ed Aniello: in questo incontro si parlò nel dettaglio di come dovevano avvenire i pagamenti.Alle ore 18,19 si sospende la verbalizzazione per una breve pausa.La verbalizzazione e la registrazione riprendono alle ore 18.23 ADR: prima di questo incontro però è importante ricordare due circostanze: ì_a prima è che io avevo avuto un incontro con Nicola FERRARO, nel quale questi aveva cercato di rinegoziare il prezzo per il clan chiedendomi se ero d 'accordo a che ci venissero corrisposti 9 miliardi di lire invece del 7% (7 per cento): la cosa naturalmente non mi piacque perché si trattava di una somma inferiore rispetto a quella pattuita e lo fec i capire con chiarezza e decisione al FERRARO. La seconda è che vi era stato un incontro tra me Nicola FERRARO e il sindaco Isidoro VEROLLA presso la sede della ditta di FERRARO in Teverola e questo incontro era servito a chiarire definitivamente al sindaco VEROLLA che il PIP doveva essere affidato al CESARO e che dietro tutta l foperazione c ’era il clan BIDOGNETTI. Naturalmente , al sindaco VEROLLA sarebbe andato un compenso, ma di questa parte se ne sarebbero occupati diret tamente CESARO e Nicola FERRARO mentre io mi sarei occupato, come facevo anche per altre vicende, del pagamento agli assessori comunali. Io non so dire con precisione quale fosse il vantaggio per il FERRARO e quali fossero i rapporti tra CESARO e FERRARO nella specifica vicenda. Fatto sta che avevo chiara l ’impressione che l ’affare fosse condotto insieme dai due e sul punto posso anche riferire che seppi proprio da Raffaele CESARO, o da Alfonso SANTORO, che il CESARO aveva anticipato una consistente somma di denaro in relazione alta vicenda PIP ed aspettava che il FERRARO gli restituisse la metà. Credo, se ricordo bene, che tale somma fosse relativa alle spese necessarie per completare la pratica a cavallo del l ’approvazione della gara e dei conferimento d e l l ’appalto. Tornando al terzo incontro, nello specifico, ricordo che, prima Nicola FERRARO e poi Anieììo CESARO, proposero a me ed al PEZZELLA di pagare il 7% (7 per cento) pattuito, un poco alla volta, ossia in occasione del completamento dei singoli capannoni. Devo essere sincero, in occasione di quella riunione, anche per il precedente tentativo di Nicola FERARRD-d i ..Itir-arv^ s u l - p i o ero-phtttostcrfnfastì'ditv~e~ ci fu anche un'altra circostanza che non mi piacque e cioè che io ed il PEZZELLA fummo gli ultimi ad arrivare e trovammo gli altri già seduti ai tavolo, quasi che avessero già preso accordi tra loro. Non essendo un esperto in queste cose tecniche, io mi affidai a quello che mi suggerì il PEZZELLA, il quale mi esortava ad accettare questo tipo di pagamento e così fu.

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o m i s s i s .

Guida sta dunque ripercorrendo le varie tappe degli accordi con i Cesaro per il tramite di Ferraro. E' Evidente che si tratta di incontri che intervengono quando Guida ben sapeva che la ditta dei Cesaro era quella sponsorizzata da Ferraro ( e lo si è visto nel passaggio antecedente)Assolutamente corretta risulta la sintesi e ricostruzione cronologica ef fet tuata dalla pubblica accusa alla quale sostanzialmente si aderisce perché fedele a quanto emerge dal verbale,In particolare 1) il primo incontro, in ordine cronologico, citato da GUIDA Luigi è relativo ad una discussione avuta dal col laboratore con Ferraro Nicola, nel corso del la quale ques t 'u l t imo cercò di rinegoziare la parte del guadagno d e l l ’operazione spettante al clan, offrendo, in particolare, un compenso forfetario di 9 miliardi delle vecchie lire, invece che il 7% sulla somma dei lavori ultimati, come pattuito precedentemente. GUIDA Luigi riferisce di aver negato assolutamente questa opportunità; 2) il secondo incontro citato da GUIDA Luigi (cioè una delle due circostanze precedenti al terzo incontro con Raffaele ed Aniello Cesaro di cui al brano in esame) viene effettuato dal collaboratore con Ferraro Nicola ed il sindaco di Lusciano Veroí la Isidoro. Del tutto corretto l ’inquadramento cronologico che ne fa la pubblica accusa e che risulta del tutto coerente alla r icos truzione della vicenda come sin qui, anche documentalmente emersa; il progetto della realizzazione del P.I.P. 2 di Lusciano parte con Tamminist razione luscianese del sindaco Francesco Pirozzi il 23 Agosto 2002; Verolla Isidoro viene eletto sindaco di Lusciano il 15 Giugno 2004, mentre l ’aggiudicazione formale del la gara per i lavori al PIP è del 10 Novembre 2004. L ’incontro, dunque, deve collocarsi tra il 15 Giugno ed il 10 Novembre del 2004 e si trattava di chiarire con il sindaco Verolla che «. . .che il PIP doveva essere affidato al CESARO e che dietro tutta l ’operazione c 'era il clan B lD O G N ETTl ... ». Guida spiega bene che del compenso per il sindaco si sarebbero occupati diret tamente Cesaro e Ferraro mentre di quello degli altri poli tici e tecnici luscianesi si sarebbe occupato lui (ovviamente quale rappresenante del clan). Il che non solo è in linea con quanto già riferito da Vassallo ma è in linea con quanto Guida avrebbe dovuto fare anche secondo i primi accordi con Emini. 3) Guida fa poi riferimento, ad inizio del passaggio che

| si sta esaminando, ad un secondo incontro con con i Cesaro a cui partecipavano, oltre al Guida, Raffaele CESARO, Nicola FERRARO e Francuccio PEZZELLA; di tale incontro non rcordava specifiche circostanze se non il fatto che concernesse la questione del PIP. 4) Guida riferisce di un terzo incontro a cui partecipavano, oltre a lui, i fratell i Raffaele ed Aniello CESARO - ques t ’ultimo mai incontrato prima dal col laboratore - Francuccio PEZZELLA (prima di essere assassinato dai medesimi appartenenti al clan B lD O G N ETT l)1, Nicola FERRARO, Isidoro VEROLLA. sindaco di Lusciano, Giovanni VEROLLA, ques t ’ult imo definito da GUIDA Luigi come un amico del sindaco. Tale incontro si sarebbe svolto ad aggiudicazione avvenuta e perciò dopo il 10.11.04, in un ’abi tazione nei pressi della gioielleria di Santoro Alfonso e si è visto che in via omissis insistono

_— d-ve^se—ahk-a-zfone-trt—trso~ar"SanToro ed ai suoi tamiliari . In questo incontro si dovevano stabi lire le cadenze dei pagamenti dovuti dal l ’impresa CESARO; la

16 Cfr. sentenza di condanna della Corte di Assise di Santa Maria Capila Vetere nei cfr. di Fraryf Francuccio e 'Marano. braccio destro di BlDOGNETTl Raffaele.

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proposta di dilazionare i pagamenti non era piaciuta a Guida che la aveva, comunque, accettata.Un dato che emerge dal narrato di Guida riguarda il ruolo centrale del Ferraro che si muove sia come sponsorizzatore della Cesaro, sia come finanziatore e quindi evidentmente cointeressato alla operazione, sia come coordinatore nel senso di intermediatore dei rapporti tra impresa e clan. Ed appare del tutto p lausibi le che nella interlocuzione tra clan ed impresa che vuol chiedere aggiustament i sul prezzoo dilazioni nel pagamento, nel caso di specie, intervenga proprio Ferraro come già detto non solo imprenditore ma anche esponente politico.Il clan non sta trattando una soli ta tangente estorsiva e non sta neanche t ra t tando un accordo, anche questo purtroppo solito, con una qualunque impresa compiacente.Il clan sta trattando con la impresa dei fratelli di un parlamentare deila Repubbl ica I taliana ed allora modalità e termini non possono che essere diversi dal solito, non possono che passare attraverso la mediazione e presenza di altra personali tà altrettanto autorevole, ancorché in misura diversa.

Ultimi passaggi del 24-9-09

. . . omissis...ADR: devo aggiungere che, in relazione a questa vicenda del PIP, ho avuto un ulteriore incontro, la cui collocazione temporale è per me un po ' difficile anche se sono quasi certo che si tratti di un momento antecedente alla riunione di cui ho appena parlato in cui vi fu l'accordo per il dettaglio dei pagamenti in relazione ad ogni singolo capannone. Questo incontro f u da me tenuto presso / ’abitazione di un dentista dì PARETE di nome DELL’A VERSANO e vi presero parte oltre a me, il sindaco Isidoro VEROLLA, Giovanni VEROLLA, PEZZELLA Francesco ed il dentista di padrone di casa. Ricordo che in questo incontro, che era probabilmente avvenuto ad aseiudicazione effettuata, il sindaco VEROLLA mi chiese se avessi avuto difficoltà a mutare nuovamente l ’imprenditore di riferimento, facendo confluire la scelta nuovamente su EMÌNI. Non so dire quale sarebbe stato il mezzo giuridico per realizzare questo scopo , ma posso riferire che il sindaco parlò di un possibile ritiro volontario di CESARO per problemi insorti successivamente. Io ero molto perplesso per questa proposta ma devo dire che, in quel periodo, vi furono varie azioni di disturbo probabilmente anche perché all ’esterno era trapelata una mìa personale debolezza nei confronti del clan, cosa che mi metteva in una posizione scomoda nel momento in cui dovevo contrattare con questi personaggi. Oltre tutto anche il rapporto con Nicola FERRARO si era un p o ’ incrinato, tanto che per protestare anche nei confronti di un suo atteggiamento elusivo che tendeva a non incontrarmi, mandai un paio dì ragazzi a minacciare suo fratel lo a Casale. Ero infatti indispettito perché nonostante io mi fossi messo a completa disposizione di Nicola FERRARO per una plurali tà di vicende delle quali riferirò in seguito, lui aveva assunto un comportamento un po' distaccato. Non posso essere certo del fa t to che l ’incontro a casa deì dentista sia stato successivo a quello ne! quale si discusse dei pagamenti alla presenza di CESARO, comunque ricordo distintamente che, pochi giorni pr ima della mia carcerazione, ci fu un incontro a pranzo tra me ed altri JippaUiUmnii^del— c iany- t ra- i~qua l i -a n c h e —Raffaele—BÌDOGNETTl e—Nicola ALFIERO e, f r a le tante cose di cui si discusse, vi f u anche questa vicenda della chiusura con la ditta CESARO del l ’appalto per il PIP, con la percentuale del 7% (7 per cento): tale è stata la mia convinzione sino al momento del mio arresto. . . .omissis...

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Si tratta di una ci rcostanza ampiamente analizzata nel paragrafo re la t ivo alle dichiarazioni di Emini perché messo in rapporto con la visita che riceveva Emini dal Turco che gli prospettatava la possibil i tà di rientare in gioco per la gar a Pip, g ià provvisoriamente assegnata alla Cesaro. Non può che farsi richiamo a tut te le considerazioni ivi svolte. Si aggiunge una sola considerazione. A dire di G u ida il Sindaco Verolla aveva partecipato ad un incontro cui tra gli altri avevano partecipato i fratelli Cesaro per la determinazione del le modalità di pagamento e poi in separato incontro gli rappresentava la possibil i tà di una modifica di quella aggiudicazione. Il parallelo incontro con la stessa prospettazione avuto da Emini con Turco rende la crcostanza riferita da Guida plausibile e coerente con ta le dato. E Verolla Isidoro, di cui si è già detto, non solo aveva un interesse ad intervenire agli incontri con i Cesaro perché da quella aggiudicazione pilotata ne sarebbe derivato un compenso, come detto non solo da Guida ma anche da Vassal lo (e Di Caterino ha ricordato di avere assistito ad incontri tra il sindaco Verolla e Guida e se ne già parlato). Ma anche in questo caso evidentemente l’ intervento in pr ima persona del sindaco a tali incontri rientra nella logica della “pecul iar i tà” della impresa di cui trattasi. E certamente non ci si potrebbe trincerare dietro al fatto che si trattava, nel caso specifico degli incontri da ultimo citati da Guida, di episodi verificatsi ad aggiudicazione avvenuta e ri spet to ai quali dunque alcun “ turbamento“ delle procedure di gara poteva palesarsi. Guida, ma anche Vassal lo e Di Caterino r i feriscono di incontri con camorristi così che non si vede proprio in che termini possano spiegarsi queste anomale “concertaz ioni” . E non occorre aggiungere altro.

La r icostruzione della vicenda del P.I.P. di Lusciano da parte di GUIDA Luigi proseguiva nel l ’ interrogatorio del 28 Settembre 2009:

...omissis..."La S.V. mi chiede di riferire, in relazione alla vicenda d e l l ’acquisizione delle aree da destinare agli investimenti del PIP di Lusciano; sul punto devo dire che quando io sono intervenuto nella vicenda, le aree erano già state individuate dal Comune sia per il PIP “grande” e per il PIP “piccol ino” e si trattava di verificare la disponibili tà dei coloni ad abbandonare le aree. Noi ci siamo anche interessati per la identificazione dei proprietari e dei coloni ma non ricordo una particolare attività nel settore. In effetti di questa vicenda si occupavano altri ad iniziare da/l 'assessore SALERNITANO, per quanto riguarda il PIP piccolino (anche perché egli aveva una specifica delega n e l l ’amministrazione comunale in questo settore), e per quanto riguarda il PIP “ g ra nd e” se ne occupavano anche Nicola FERRARO, CESARO ed il VEROLLA; più che altro io venivo costantemente informato di questi tipi di contatti e trattative.... omissis...

Si è già in precedente paragrafo premesso che è dato documentale quello della suddivisione in due aree di quel l ’intervento : una piccola destinata ad insediamenti

-artigianali-gestita- dal- Comune' chc^vTcirbeTTRtetfO'lina gara per la assegnazionediretta dei suoli; ed una ben più grande da destinare a capannoni industriali da affidare al concessionario dei lavori, cioè, individuando un interlocutore privato che avrebbe curato, a seguito di una procedura di gara, la proget ta^mpe definitiva, la costruzione delle opere e la loro gestione per t r en t a n n i , ^

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Nel caso del Pipi , il liPIP p ì cco l ìno" di Guida, gli espropri sarebbero stati effettuati dal Comune, con un interesse particolare di Salernitano Vincenzo il quale, secondo le dichiarazioni rese da GUIDA Luigi, aveva una competenza specifica nel settore; ed invero il Salernitano, con la giunta Pirozzi , aveva la delega alle Attivi tà produt t ive e commerciali , nonché di ed i l i z ia p r o d u t t i v a e com me rc ia le .

Nel caso del PIP il “PIP g r a n d e " di Guida ^espropr io e la re tr ibuzione dei proprietari dei terreni e degli eventuali coloni doveva aver luogo a cura del concess ionario. Sono dati documentali dunque Guida non diceva sciocchezze quando riferiva che « ’ .pe r il 'PIP grande ' se ne occupavano anche N ic o la FERRARO, CESARO ed il VEROLLA...»).

L' interrogatorio di GUIDA Luigi del 28.09.2009 prosegue:.. . omiss is ...ADR: la S V mi chiede se nei ferretti da includere n e l l ’area PIP vi f os se anche un terreno di Alfonso SANTORO; io rispondo che ricordo che il SANTORO aveva un terreno interessato dalla costruzione degli alloggi del secondo lotto da par te di E MINI ma non ricordo che avesse interesse anche nella vicenda del PIP; egli fece da intermediario come ho detto e sarebbe stato da me ricompensato in seguito,... omissi s...

Si è già ampiamente argomentato su tale punto e ci si ritornerà in successivo paragrafo.

Proseguiva Guida il 28.9.09 .

. . .omissis...ADR: ho parlato di PIP grande e PIP piccolo perché effettivamente a Lusciano vi fu dapprima l'approvazione di un piano per un grosso insediamento produtt ivo ed è quello di cui ho parlato fino ad ora ma, successivamente, si iniziò anche a discutere dell'approvazione di un ulteriore PIP che noi chiamavamo piccolino, che sarebbe stato finanziato per aree situate nella zona di Lusciano verso Trentola Ducenta; devo dire che io in quel periodo ebbi la disponibili tà delle cartine di tutte questi progett i e quindi sia del PIP grande che del PIP piccolino che degli altri lavori ed anche de! secondo lotto che doveva realizzare Vingegnere

ADR: devo specificare che la vicenda del PIP di Lusciano sì è verificata in un periodo di tempo net quale a Lusciano si sono avvicendate due diverse amministrazioni. I primi accordi che come ho detto prevedevano di favorire ¡'ingegnere EMINI per l'assegnazione dei lavori, io li presi con l ‘amministrazione di sinistra retta da un Sindaco di cui non ricordo il nome, nella quale i miei referenti erano l ’assessore SALERNITANO, l ’assessore Francesco PEZZELLA ed il marito della signora FIORE, i quali f ra l'altro nei discorsi che tenemmo mi dicevano di rappresentare anche una quarta persona, che non intervenne, ma che loro indicavano come assessore o consigliere VASSALLO. Successivamente, come ho detto, si provvide a sosti tuire Vingegnere COSTANZO ad opera di questa

_■WtLWÌnislzatix>Jie-dÌ--sinistFa--e-r- mfme-r-dopo- l-e~ei^zivTiÌ7~l^imiTtwisjrazÌone cambiò e fu eletto il Sindaco Isidoro VEROLLA che divenne di conseguenza il mio referente per portare a termine la vicenda del PIP insieme con il suo portavoce Giovanni VEROLLA; fu con loro che trattai quindi la fase finale che prevedeva di sostituire ad EMINI CESARO, ovviamente con la presenza di Nicola FERRARO.

EMINE

Devo aggiungere che anche

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intenzione mantenere gli accordi con SALERNITANO e gli altri poli t ici del ia giunta di sinistra ed anzi ricordo che ci fu un incontro con loro nel quale essi mi chiesero di ricompensare la loro att ività non più con del denaro come inizialmente concordato ma attraverso l'assegnazione di un terreno e di un capannone nell'area del PIP. Questa riunione erano presenti oltre a me, Francuccio 'o TABACCARO, Ciccio PEZZELLA, il marito della signora FIORE, Nicola FERRARO e SALERNITANO Vincenzo. Bisogna comprendere che questi polit ici di Lasciano anche quando non erano parte della maggioranza che sosteneva la giunta, erano comunque molto presenti nelle cose del Comune p e r cuiio mantenevo un buon rapporto con loro indipendentemente dal fat to che fossero maggioranza o opposizione. Queste persone mi furono presentate in part icolare da Alfonso SANTORO e anche da Nicola SANTORO ed io sapevo che si erano già messi a disposizione per favorire Vingegnere EMINI per precedenti lavori. I nostri incontri furino sempre organizzati da Alfonso SANTORO ed in seguito da Nicola SANTORO presso la gioiellerìa del primo o l ’autoricambì del secondo. Fummo presentati comunque da Alfonso SANTORO e posso dire con certezza che i miei interlocutori sapevano perfettamente quale fosse il mio ruolo all 'interno del clan BIDOGNETTI. Ora che mi ricordo tra questi pol i t ici di Lasciano mi è stato presentato anche Nicola TURCO, presentatomi precisamente da Al fonso SANTORO. Con Nicola TURCO, per la verità, ho avuto molti incontri e dunque non potre i riassumere tutti gli argomenti di cui abbiamo parlato. Uno di questi però me lo ricordo bene: una volta approvato il Piano PIP e individuato il CESARO quale costruttore ci incontrammo io, e Nicola TURCO, Al fonso SANTORO per discutere di un ulteriore affare. Il TURCO voleva infatti proporre di f a r acquistare al CESARO i pannell i prefabbricato con ì quali si realizzano i capannoni industriali da una ditta di sua conoscenza forse con sede a Torre Annunziata o Castellammare. Io avrei parlato con il CESARO ed avrei ovviamente guadagnato una ulteriore somma per il clan. Di questo affare ricordo distintamente di aver parlato con Nicola FERRARO il quale sì disse d'accordo a tale proposta anche se non so dire in seguito che cosa sia accaduto.... omissis ...

Il brano è una sintesi di circostanze cui si è già fatto riferimento e che risultano documentalmente riscontrate: è riscontrata la suddivisione in due del PIP; è riscontrato che la vicenda del PIP di Lusciano si snoda in un lasso temporale in cui si succedevano la amministrazione Pirozzi sino a giugno 2004 e poi quella Verolla Isidoro; è riscontrato che il progetto Pip veniva approvato con le del ibere 23 e 24 del 23.8.02 da parte della Giunta Pirozzi in cui compaiono tra gli assessori Pezzella Francesco, Verde immacolata (la sig. fiore o ventre poi riconosciuta in foto), moglie di Mottola Nicola, Salernitano Vincenzo e Vassallo Raffaele e che a quel l’epoca Costanzo Gennaro era a capo deH’UTC; è riscontrato che tra ottobre e novembre 2003 alla revoca dalFincar ico di Costanzo - sollecitata proprio da un intervento di quegli assessori - si succedeva la nomina allo stesso ruolo di Oliviero Angelo; effett ivamente Giovanni Verolla era persona di riferimento nella poli tica luscianese.E’ sufficiente ricordare le considerazioni già svolte nel paragrafo antecedente in ordine alla corrut tibi li tà di politici e tecnici luscianesi di cui ha riferito, oltre aGuida, anche E m in i,_________ __________________ _______ ___________ _______— —-

“Avvilente lo spaccato che ne emerge che già si è rappresentato parlando anche di Turco Nicola (che cercava attraverso Guida anche di proporre ai Cesaro aggiudicatari del gara Pip una ditta amica per acquisto pannelli solari) e del sindaco Veroll la aggiudicazione

la : le parallele visite del Turco ad Emini e del Ve/A^r^a^a Guida dopo ione PIP a Cesaro, sono emblematiche. E si r i ^ f e , m^vsolo sulla

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ba se di quanto detto da collaboratori di giustizia ossia da Guida ma anc he da Vassallo - che ha riferi to di Verolia e Salernitano ad esempio - ma anche e soprattutto da Emini che aveva avuto r ichieste di denaro da Costanzo Gennaro , dal lo stesso sindaco Pirozzi, dal consigl iere Costanzo Nicola e poi da Turco Nicola. Ed ancora aveva avuto proprio da Verolia, ancora consigl iere di opposizione la richiesta, nelle aree da dest inare al PIP, che allora era ancora in fase progettuale (delibere 2002, ma gara deliberata ed espletata nel 2004) di un lotto fronte strada per il proprio capannone; ma anche Salernitano aveva già in passato richiesto ad Emini, in cambio della garanzia di un suo appoggio pol i t ico in consiglio comunale, la gest ione di una cooperat iva (tematica Peep).A tacere poi di Santoro Nicola che la mazzet ta da 160mila euro la aveva in tascata sempre da Emini pe rii progetto Pip.Appare davvero difficile ritenere che dagli atti non emerga un quadro coerente e convergente del l ’asservimento totale dei poli tici ed amminsitratori luscianesi al la criminal ità organizzata ed a logiche di corrutela e clientelismo.L’appoggio che Guida ri ferisce essere stato dato dai Santoro ai Cesaro in una interlocuzione continua con la criminalità organizzata appare difficile da bollare come ci rcostanza non sufficientemente r iscontrata, sol ove si consideri quanto stretti fossero i rapporti di Santoro Nicola con i Cesaro come da ambientale 724 già riportata (ove lo stesso Santoro faceva r iferimenti alle piscine ed alla Texas inst ruments) e come poi si vedrà dalle intercettazioni telefoniche. Si aggiunge solo, per quello che Guida dirà nel successivo passaggio delFinterogator io del28.9.09, che per quanto allo stato delle indagini, appare r i scontrabile Guida quando riferisce di aver capito che Nicola Santoro si fosse giù occupato per le imprese dei CESARO del la progettazione di opere nell 'area P.I.P. di un altro Comune (che gli inquirenti ritengono essere quello di Marano di Napoli ove si tratta di lavori di progettazione esecutiva, costruzione e gestione assegnati al la CESARO COSTRUZIONI GENERALI dal Comune di Marano di Napoli e che, in ossequio alla convenzione stipulata con quel Comune, l ’impresa Cesaro sta real izzando attraverso una società di progetto a l l ’uopo costituita, che è stata individuata nella INIZIATIVE INDUSTRIALI - Società di progetto S.r.l. con sede in San t’Ant imo (NA) e con la diretta e costante par tecipazione del l ’ing. Nicola Santoro si tratta di fatti comunque non pertinenti questo procedimento)

Quanto a Nicola Santoro invero così riferiva il Guida il 28.9.09

. . .omissis...ADR: Nicola SANTORO Vho conosciuto sempre presentarmi da Alfonso SANTORO ed in particolare ricordo che dopo aver trattato la vicenda della gara per i lavori di riqualificazione del cimitero con ! 'ingegnere COSTANZO, affrontammo il tenia della costruzione delle piscine a Lusciano, ed in quella occasione i soggetti con cui ebbi a che fare erano appunto l'ingegnere COSTANZO e Nicola SATORO i quali dicevano aesiustare la eara per favorire l ’impresa CESARO in cambio del 10% del valore, somma dalla quale sarebbero stati pagat i il SANTORO, il COSTANZO, una parte per me ed il resto nella cassa del clan. Ho già riferito di come Nicola SANORO per la vicenda deL-ELE—stesse-

jjredispWnetulo'TuTtW TcTdocumentazione necessaria a favorire l'ingegnere EMINI, di conte per questo avesse percepito 166.000.000 di lire (o forse 160.000 euro), e di come fosse stato malmenato dall' ingegnere EMINI quando questi accorse che erano saltato l 'iniziale accordo che doveva favorirlo; devo aggiungere che quando poi Nicola ERRARO mi propose una sua ditta da favorire per il PIP, che poi seppi essere l ’impresa CESARO, capii immediatamente egli aveva

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rapporti molto strettì con Nicola SANTORO il quale infatt i sì mise a disposizione per favorire il CESARO, così come aveva fa t to per le piscine. Devo dire che se non erro, Nicola SANTORO sì era interessato anche per u n ’altra vicenda del PIP o dì simile natura per un altro Comune. In par ticolare Nicola SANTORO, quando ci vedemmo presso l'autoricambi dì Nicola VEROLLA, insieme ad Alfonso SANTORO, una delle prime volte in cui sì parlava del PIP dì Lasciano, mi disse che egli come tecnico aveva già preparato una gara analoga per un altro Comune. Si trattava di una fase dei tutto preliminare in cui noi non avevamo ancora individuato Vimprenditore a cui affidare l'appalto per il PIP e quindi prima ancora che si affacciasse l ' ipotesi di EMINI, il SANTORO Nicola, proprio ricordando questa sua precedente esperienza ci propose di aff idarci allo steso imprenditore con il quale aveva lavorato in un altro Comune. Al momento non riesco a ricordarmi il nome di questo imprenditore ne il Comune al quale egli fece riferimento. Ricordo che addirit tura io per sondare questo imprenditore mandai da questi Francesco BORRATA e Massimiliano MIELE che lo conoscevano ma non se ne fece nulla.ADR: Nicola SANTORO è titolare di un distributore di benzina ubicato nei pressi dell ‘abitazione dì Francesco PEZZELLA 'o Tabaccaro e nelle vicinanze anche d e l l ’area ove lo steso EMINI edificò le costruzioni con le cooperative del primo lotto.ADR: Nicola SANTORO, dipendente del Comune di L usci ano, aveva un ruolo importante a l l ’interno del l ’amministrazione perché era il tecnico specializzato che lavorava insieme a l l ’ingegnere COSTANZO. Anche quando il COSTANZO è stalo allontanato tuttavia il SANTORO Nicola ha mantenuto un ruolo importante per la realizzazione del l ’affare con CESARO tanto che anche a lui avremmo dovuto riconoscere un compenso.... omissis...

Per mera completezza si riporta lo stralcio del l ’interrogatorio di Guida del 29.9.09di cui si è comunque già in precedenza r ichiamato

. . .omissis...Analogamente devo dire che in relazione alla vicenda PIP, ho ricordato un episodio, a mio avviso, singolare. Ho già riferito infatti che, poco prima del mio arresto, in occasione di un pranzo, io riferii a BIDOGNETTI Raffaele quali fossero stat i i termini conclusivi del l 'accordo per l'affare del PIP di Lasciano. Venni invece a sapere da mia moglie che, in una occasione, lei era stata convocata da BIDOGNETTI Raffaele, il quale le aveva chiesto dì informarsi da me in carcere proprio sui termini dell'accordo con Nicola FERRARO per il PIP, Io mi sorpresi, proprio perché il BIDOGNETTI era a conoscenza di tutto ed anzi mi arrabbiai, anche perché tra l'altro mia moglie mi riferii che in una occasione in cui si era recata a parlare con BIDOGNETTI erano presentì numerosi affiliati tra il ciati, anche giovani.. . .omissis . . .

Che esistesse uu inlere^s^jxiejitQ-aj-^-i-g-d4--Lu-se^arn:0-da--parte^TdT~&rdtrgTieffi^Rarffaere emergeva anche da una convenzione t ra presentì del 16.3.04 (era proprio la data in cui il responsabi le del l ’Ufficio tecnico Olivero adottava la determina n. 81 con cui sì approvava il bando di gara per l ici tazione privata per il PIP 2) intercorsa tra Bidognet ti Raffaele e due interlocutori rimasti non identificati , intercettata nelPambi to del procedimento penale numero 46383/06,

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al l ’epoca in cui interveniva, poco chiara e comprensibile doveva essere sembra ta agli inquirenti, alla luce delle dichirazioni del Guida assumeva ì suoi giusti contorni. Si consideri che il Bidognetti , che certamente per i riferimenti tecnici che forniva, si riferiva al Pip in realtà lo chiamava Vip (e ciò costi tuisce anche riscontro al fatto che ben avrebbe potuto il Vassallo confondere il Peep con il Pip come già in precedenza evidenziato)

C o n v e r s a z i o n e i n t e r c e t t a t a il 16 mar zo 2004, a lle o r e 17,28, r e g i s t r a t a AL PROGRESSIVO 1 1 597:

L E G E N D AB: B I D O G N E T T I Raf fae leN: Nico la , pe r sona gg io non meg lio iden t i f i ca to G: G io v an n i , pe r sona gg io non meg l io iden t i f i ca to . . . omissis . . .

G: Don Raffaele . . .

B: Salve Giovanni!...omìssis...B: Buonasera ...come andiamo? Giovanni... ine . . . obblighi ...Ospedale e la

caserma...... incompr . . .

B: Siediti. Giovanni, io ho tenuto a cuore la situazione tua.... Mò qua ve io mandai a dire pure... ine...

G: Il suocero?B; Eh! Glielo mandai a dire! A Lasciano, metti parola sul Comune, quelli ne

devono fare due qua. Qua devono fare zona artigianale e industriale sotto al .. dove sta ,,Jnc...

G: Dove?B: Qua, di fronte alla superstrada , e poi devono fare p iù vicino a. . .Non so

preciso , sulla strada del cimitero, devono fare. . . ine. . .comunale. Tu che fai , fa i una domanda al Comune, per esempio, io voglio un pezzo di terra ...ine... il capannone sopra... ine ...vai a risparmiare. Mò tu dove lo vuoi fare: qua . . .qua... si pensa che sìa più zona industriale... zona art igianale . . . ine . . . ?

G: Ti devi rivolgere a LuscianolB: Sempre a Lasciano! Basta che vai sul Comune e d i c i : « i o tengo intenzione di

fare domanda per un pezzo di t erreno» ...ine . . .sicuramente vai a risparmiare. Poi scegli tu dove, se ti vuoi comprare ... ine...qua o te lo vuoi prendere là Quello fa i una domanda al Comune... ine ...commerciante diciamo cinquecento metri di terra... Poi tu ci fai il capannone sopra ...ine... i so ld i ... ine ... Poi vedi tu come vuoi fare? Poi quando iniziano qua...

G: Dove?B: Sotto alla superstrada! Devono fare zona artigianale e industriale...ine...

Però non so se è ...ine ... Penso che si...Si chiama “o VIP” (forse allude al piano P.I.P, - Piano Insediamento Produttivo n.d.r.)

. . . omissis ...

S e m p r e p e r c h é d i r i sco n t r o al n a r r a to di G u i da s u l l !i n t e r e s s e__d_ej_cl_an_al-pxQ,&etto- ~ P fP^ s r r i ch ia r na r io le d ic h ia r az io n i r e se da D T C a t e r i n o E m i l io il 2 9 .1 0 . 0 8 che so n o g ià s t a t e r i p o r t a t e e d e t t a g l i a t a m e n t e a n a l i z z a t e nei p a r a g r a f o su l l e d i c h ia r a z io n i di E m in i , in o r d i n e ag l i i ncont r i a cui il e d g av e v a p e r s o n a l m e n t e a s s i s t i to t r a G u id a , A l f i e r o e F e r r a r o non ch é c o n I s i d o r o V er o l l a s e m p r e in r e l a z i o n e al Pip. Si fa p e r c iò in te g r a l e r i nv io a q u a n t o g ià a r g o m e n t a t o in queU<ÌÌaì3ì fcR in cui si è

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evidenziato che quella genericità delle dichiarazioni dì Di Caterino era molto più apparente che reale e che il riferimento ad Emini come impresa che il dichiarante sapeva essere designata alla aggiudicazione non era affatto d istonico con le risultanze.

Analogo rinvio si fa in ordine alle dichiarazioni rese da Iovine Massimo già analizzate. Si vuole solo evidenziare che, in ogni caso anche a presc indere dal singolo particolare o circostanza cui Di Caterino o Iovine si r i ferivano, valgono comunque ad evidenziare che l ’interesse del clan Bidognetti a l l ’affare Pip era ci rcos tanza nota tra gli affiliati, ancorché il grado di effettiva conoscenza dei par ticolari non potesse che essere rimesso e reso disponibile solo a certi l ivelli anche in ragione della delicatezza delta questione.

P rim e considerazioniA q u e s t o pun to si r i t i e ne di d o v e r fare un a d i g r e s s i o n e .L ’analisi che in questo paragrafo è stata svolta costituisce certamente il punto di par tenza per la verifica e valutazione sulla certa identificabilità ed ident if icazione di quale tra i fratelli Cesaro partecipò ad almeno un incontro con i vertici bidognet tiani a cui si dedicherà separato paragrafo immediatamente successivo.Ma tale analisi costituisce anche l ’aggiunta al compendio sino ad ora i llustrato, degli ultimi tasselli relativi alla ricostruzione generale dei fatti oggetto di procedimento - con la avvertenza che in separati paragrafi si annoteranno gli esiti delle risultanze documentali di cui, per quelli più signficativi, sono stati già fatti r i feriment i abbastanza definiti così da poter già dar conto di ciò di cui si sta discutendo. Allo stesso modo in separato paragrafo si tratterà anche delle specif iche vicende della localizzazione del distributore di benzina dei familiari di Santoro Nicola e della destinazione dei suoli r iconducibili a Santoro Alfonso di cui però sono già stati rappresentati gli elementi salienti utili alla comprensione di come tali vicende, rappresentative di una delle situazioni di palese confli t to di interessi di Santoro Nicola e del la esistenza di un interesse specifico r iconducibi le a Santoro Alfonso, sempre a disposizione di Guida e quindi del clan, come hanno convergentemente riferito Guida, Di Caterino, Iovine e Vassallo, si innest ino nella ricost ruzione complessiva dei fatti. E si anche fatto cenno a come Cesaro Aniello si sarebbe “mos so”, anche con ausilio di Santoro Nicola, durante le indagini nel 2009, per “apparare” quella palese i rregolari tà della procedura che gli aveva garati to la aggiudicazione della gara Pip - la mancanza del presupposto del capitale sociale richiesto dal bando di gara, pena l ’esclusione dalla gara - anche di tale vicenda si ef fet tuerà una analisi in paragrafo successivo.

Occorre richiamare alla memoria la narrazione di Emini supportata dalla documentazione delle procedure Pip 2 e centro sportivo natatorio ma anche da quella relativa alle approvazioni dei pianovolumetrici dei consorzi per il Peep e da quella relativa alla revoca dal l ’incarico di Costanzo Gennaro che cost ituiscono, ad avviso di questo Giudice la rappresentazione oggett iva di quella tors ione della azione amminist rat iva a totale servizio della criminalità organizzata in una

—mTerlmruzione cheTTTel rapporto con mia imprendi toria disposta a volgere a proprio profit to ed interesse la iniziale imposizione che subisce dal la criminalità organizzata, t rova il terminale finale di quella tr iangolazioae velenosa cui si è più volte fatto cenno.

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La concatenazione temporale e logica dei fatti narrati da Eraini che sì specchiano nel narrato di Guida e trovano in quello di Di Caterino e Vassallo agganci punt ua l i da conto innanzitutto di una realtà locale pesantemente inquinata così che n o n ci si meraviglia che quel comune sia stato sciolto più volte (negli anni 90 e poi nuovamente nel 2007).La storia di Emini è paradigmatica, perché come si è già detto Emini è s tato sul punto di entrare in questo procedimento nella attuale posizione dei tre f r a t e l l i Cesaro.Invero, secondo quello che ormai l ’esperienza giudiziaria palesa quotodianamente , non c ’è quasi imprenditore che non si trovi nella condizione di venire, suo malgrado o meno, in contatto con un sodalizio camorristico. II sodalizio, m o s s o sempre dal fine di trarre il massimo profitto economico da at tività imprenditorial i (ma in genere da qualunque attività lecita o illecita che sia) può operare con modal i tà differenti che possono atteggiarsi, anche a monte, in modo diver so soprà ttuto quando afferenti importanti appalti pubblici: o, secondo uno scontato e classico “ canone”, impone la tangente estorsiva a l l ’impresa aggiudicataria (è quanto accaduto ad Emini per i lavori Peep) o le impone di operare o r i forni rs i presso ditte di proprio gradimento perché a se riconducibili; o invece agisce a monte, imponendo alla amminist razione locale la propria ditta di “gradimento” , la quale , ovviamente pagando sempre un prezzo - perché la criminali tà organizzata non fa mai niente per niente - trae certamente l ’indubbio vantaggio del la aggiudicazione, così che quel l ’atteggiamento “compiacente” della ditta gradita ed agevolata finisce con il diventare, quasi sempre, strumentale alla acquisizione, per la stessa, di significative posizioni di “monopolio” che le consentono, più o meno rapidamente, di accrescere il proprio pat rimonio e di riuscire ad imporsi sul mercato. Come detto la impresa è tenuta, comunque, a pagare un “prezzo” al clan, ma in questo caso il prezzo non è la risultante di una imposizione tout court, di una soggezione, ma è la risultante di un vero e proprio rapporto sinallgmatico, così che l ’imprenditore compiacente non è una vittima, un estorto ma è, consapevolmente e volontariamente, un “col luso” . Ben più chiaramente e dot tamente la dist inzione tra imprenditore vittima e imprenditore col luso è “ disegnata” dalla Suprema Corte di Cassazione che descrive l impidamente quale ne sia il discrimine individuato proprio nel l ’aver rivolto, l ’imprenditore col luso, a propr io profitto, l 'essere venuto in relazione con il sodalizio maf ioso, t rasformando l ’originario danno ingiusto derivante dalla imposizione di una cos tr izione di qualunque tipo, in un ben più consistente ingiusto vantaggio, propr io nella logica di un vero e proprio rapporto sinallgmatico che poi, refluirà, a seconda di come in concreto si atteggi la condotta dell’imprendi tore colluso, come vera e propria partecipazione al sodalizio secondo il paradigma di cui a l l ’art. 416 bis c.p. o come concorso eventuale nel reato associativo secondo il paradigma di cui al combinato disposto degli artt. 110-416 bis c.p..Proprio un rapporto di tale tipo stava per strutturarsi tra Emini e Guida, e cioè il clan Bidognetti . A Guida e quindi al clan non era sufficiente il “sol ito” importo del 3% sul valore dei lavori perché quello è l ’ordinario importo della tangente estors iva che il clan pretende comunque da l l ’imprenditore (stando solo a ciò ch e _ si legge in atti anche Vassallo, collaboratore di giustizia che ha ammesso la sua int raneità al clan pagava la tangente, anche gli Orsi, funzionali agli interessi del sodalizio casalese), la maggiorazione che, nel caso di Emini, si sarebbe aggirata intorno al 5% (ma Guida avrebbe voluto giungere al 10 %) è finalizzata a remunerare il clan per aver favorito la ag g iu d ic^ r ^ q f j 'v d e l ’appalto a

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q ue l l ’imprendtitore e per coprire le “ spese” della operazioni consistent i “nel prezzo” dei politici e tecnici comunali attraverso i quali deve “passare” que l l a aggiudicazione.Sarà con la impresa Cesaro che si strutturerà un tipo di rapporto del genere. G u id a invero spiega che la impresa Cesaro per essere stata agevola ta nel la aggiudicazione dei lavori per il centro spotivo natatorio avrebbe dovuto versare al clan un importo pari al 10% del valore dei lavori per r icompensare il sodalizio del suo apporto e per il pagamento dei soliti amministratori locali. La impresa Cesaro , a dire del Guida era perfettamente consapevole che dietro la sua aggiudicazione vi era l ’appoggio del clan bidognettiano. Nel caso di quelFappal to Guida precisava che lui si sarebbe occupato della “remunerazione degli amministratori local i , mentre Ferraro e Cesaro di quella del sindaco Isidoro Verolla.La retribuzione dei pubblici amministratori è un passaggio ineliminabile. Questo perchè ovviamente la imposizione da parte del clan della impresa gradi ta presuppone la concreta possibil i tà per il sodalizio di controllare ed indi r izzare le scelte della pol it ica e della amministrazione. Cosa che avviene, è sempre la pra tica giudiziaria che lo insegna, anche in questo caso, con modal ità diverse ma sempre funzional i allo stesso fine: con la ricerca di contatti , diretti o mediati , e di referenti a l l ’interno delle amministrazioni locali, secondo classici s is temi corrut tivi e clientelati che, ovviamente, comportano un “costo"; o addir i t tura con l ’ inserimento a l l ’interno delle amministrazioni di persone di rettamente r i feribili al sodalizio ed espressione dello stesso - quindi anche in questo caso secondo meccanismi che r iproducono i due paradigmi giuridici sopra delineati del la partecipazione ex art. 416 bis c.p. o del concorso eventuale ex art. 110-416 c.p.. Invero se la criminal ità organizzata non fa niente per niente anche la pol it ica opera secondo la stessa logica, perché il vantaggio per tale parte dal rapporto con la cr iminal ità organizzata si stratifica e si atteggia in modo vario, a seconda del l ivel lo politico coinvolto. Così si va dal semplice “prezzo” a cui un assessore o un consigl iere locale è disposto a vendersi; a l l ’interesse concreto del consigl iere, assessore o tecnico comunale a garantirsi un proficuo ritorno per la propr ia, paral lela ed incompatibile, attività di impresa o commerciale che sia, per il proprio suolo, fondo, proprietà che sia (ed il semplice essere fuori dalle formali compagini di ditte, società ecc. non garantisce alcuna trasparenza n e l l ’operare come pubblico uff iciale o poli tico locale quando l ’insediamento sul territorio è il cemento che fonde i diversi interessi). A ciò va ad aggiungersi un interesse che è di prof ilo più squisitamente pol it ico che è quello “del consenso” che anche in questo caso presenta sfaccettature composite che afferiscono a l l ’appoggio elettorale ma anche al sempl ice controllo locale di opposizioni interne.In questo procedimento Emini ha riferito che certamente un prezzo avevano Costanzo Gennaro a capo del l ’UTC fino al 10.10.03 (e già condannato per 416 bis c.p.), Pirozzi Francesco, sindaco di Lusciano fino al maggio 2004; Costanzo Andrea assessore nel la giunta Pirozzi che gli avevano chiesto somme di denaro palesandogl i d iff icol tà personali e facendogli chiaramente intendere che a quegli esborsi erano condizionatie le approvazioni dei planovolumtrici del consorzi Peep; Turco Nicola assessore sia nella giunta Pirozzi che in quella V e rolla che_a_ richieste di denaro ad Emini subordinava la cessazione di “at tacchi” nei suoi confronti. Emini era, a quel momento, in posizione che non gli consent iva scelta alcuna, doveva subire le pretese che gli avanzavano quei politici. Salernitano Vincenzo, per citarne uno, chiedeva ad Emini la assegnazione di una cooperativa (Peep) subordinando a ciò il suo appoggio in consiglio. L ’in ' t^rSèiJ^ersonale di

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Santoro Nicola alla localizzazione del distributore di benzina della famigl ia ha inciso nelle approvazioni dei planolumetrici di quei Consorzi e l ’analisi di tale passaggio già si è accennata su dati documentali nei precedenti paragrafi, così che di ciò non sono solo Emini a riferirne o Guida (che pure ne faceva cenno indicando ques ta questione come un affare, che per quanto a sa conoscenza legava Emini e Santoro Nicola). E ’ la lettura della relat iva documentazione (e la ul teriore analisi che se ne farà in separato paragrafo), l ’analisi della cronologia degli atti assunt i d a l l ’allora sindaco Pirozzi Francsco, da l l ’allora capo delPutc Costanzo Gennaro, di quelle approvazioni, della anomalie con cui si at tribuiva l ’area in Consimm (spostandola da Consedil) alla madre del Santoro (a l l ’epoca responsabi le dello s taf f del Sindaco) pur a fronte del ricorso proposto dalla Marciano a rendere evidente la distorsione della azione amminist rat iva a tutela dei vantaggi personal i di taluno e di occasioni di arricchimento personale. Dunque anche l’approvazione dei pianovolumetrici Consedil e Consimm aveva un prezzo che Emini è stato costretto a pagare. Sono le dazioni confluite in ipotesi di concussione ai danni di Emini ai capi di imputazione da 5 a 9 del la rubrica; la posizione di Emini in tali situazioni ancora legate al suo essere impresa di riferimento dei Consorzi e dunque ancora ad essere incudine rispetto alle deteminazioni della pubbl ica amminist razione fa ritenere a questo Giudice corretta la conf igurazione della contestazioni come rispettivamente mosse agli indagati di cui si è fatto i nomi r ispett ivamente per ciascuna imputazione.Ma Emini che ormai dai primi anni 90 si era trovato a lavorare a Lusciano per il Peep e quindi ad avere contatti con la amministrazione luscianese cominciava a col tivare un interesse concreto per il progetto del Piano Insediamenti Produt tivi che il buon Costanzo Gennaro, che r imane il “padre” di quel progetto, iniziava a prospettargli come una possibilità concreta. A partire da un certo punto Emini certamente cercava di sfruttare a proprio vantaggio i rapporti con gli amministratori e tecnici luscianesi insorti nel tempo e la a lui nota propensione degli stessi “al denaro facile” . Così avviava una collaborazione privata con Costanzo Gennaro, così avvia una col laborazione privata con Santoro Nicola, dal dicembre 2000 al gennaio 2003 in servizio presso lo staff del Sindaco (giunta Pirozzi), che avrebbe retribuito con 160mila euro nella piena consapevolezza, ammessa in interrogatorio, che quella col laborazione dovesse essere funzionale al suo progetto di aggiudicarsi i lavori Pip e dunque nella piana consepevolezza che quello fosse il prezzo di una corruzione. E la modifica progressiva del piano dei rapporti tra l ’imprenditore Emini e la pubblica amministrazione proprio cme descritta e confessata dallo stesso Emini rende figurativamente la di fferenza ontologica tra le due fattispecie di concussione e corruzione meglio di qualsiasi discettazione giuridica sul punto. Allo stesso modo della evoluzione del rapporto come avvenuta tra imprenditore ed amminist razione e dunque parte politica, si avvierà ad un certo punto analoga evoluzione del rapporto tra l ’imprenditore e la criminali tà organizzata. Nel suo essere entrato in contatto con la criminal ità organizzata, come dice la Suprema Corte, Emini è sul punto di volgere la imposizione subi ta a proprio favore in un rapporto sinallgamatico del tipo di quello propostogli da Guida. Tale nuova prospett iva di rapporto tra T i mp_rendjtore e la criminal ità va ad innestarsi su quel tipo di consuetudine di quegli amministratori luscianesi adusi ad uti lizzare la propria funzione o at tività per il conseguimento di vantaggi propri o altrui. Ed è Guida a muovere i fili per controllare ed indirizzare le scelte della pol it ica e della amminist razione. E ’ Guida Luigi, reggente di zona bidognettiano che può gestire un rapporto con Costanzo

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Gennaro ma anche con Santoro Nicola, è Guida a poter contare in comune su un assessore come Salernitano Vincenzo “disponibile“ per il clan come dicono anche i collaboratori Vassallo e lovine, a poter contare su Turco Nicola, di cui in modo convergente hanno riferito Guida ed Emini; è sempre Guida ad avere incontri con il Salernitano, con i! marito, a nome Mottola Nicola, de l l ’assessore Verde Immacolata, con l ’assessore Francesco Pezzella i quali a di re del Guida si mostrano disposti a favorire Emini per la aggiudicazione del Pip ed, anzi, nel contrattare con Guida il loro prezzo (denaro piuttosto che capannoni ed al t ro) rappresentano anche i voleri di Vassallo Raffaele, Guida può incontrare assessor i e sindaci in particolare il sindaco Isidoro Verolla presso luoghi messi a disposizione di persone compiacenti ma sempre in qualche modo legate tra di loro. E così è per il gioielliere Alfonso Nicola “disponibile” ad agevolare il clan prestandosi come intermediario per incontri riservati - e non ci si r i ferisce solo a quello con uno dei fratelli Cesaro, ma anche ad altri incontri come riferito da Di Caterino ad esempio per incontri tra Guida ed il sindaco Verolla Isidoro, di cui pure si è ampiamente detto; Alfonso Santoro è cugino di Santoro Nicola ma anche nipote di Verol la Nicola, gestore di un autoricambi dove, pure, Guida (che peral tro dal giugno 2004 era latitante) può dedicarsi ad i suoi incontri. Guida sta lavorando per creare le condizioni in comune affinchè si realizzi la aggiudicazione dei lavori Pip alla impresa Emini da lui individuata come favorita, scelta appoggiata dal clan- e che Emini dovesse essere stata per un certo momento la ditta sulla quale puntava il clan per accaparrarsi quelPappal to non solo lo dice Guida, lo confessa Emini e lo conferma lo stesso Di Caterino e per certi aspetti anche Vassallo il, per quanto a lui noto su Emini, ri teneva quella impresa come una impresa papabile per quei lavori ne l l ’ovvio interesse per il clan.Ma quel rapporto in base al quale su Emini si stavano concentrando i convergenti interessi di criminali tà organizzata ed amministratori luscianesi (Costanzo e Santoro Nicola in primis) però non avrà ¡1 tempo di strutturarsi e definirsi nella sua evoluzione. Perciò come già detto Emini non passa d a l l ’essere imprendi tore vit tima ad imprenditore colluso. Perché ad un certo punto altro r ispetto ad Emini viene ad essere l ’obiettivo su cui si concentrano parte camorrist ica e parte politica.E ’ una diversa impresa il cui avvento sulla scena degli appalti luscianesi che erano in corso ed ai quali era interessato proprio Emini, avviene in modo prepotente e composito e comporterà non solo la esclusione di Emini, esc lus ione in senso ampio del termine, ma la aggiudicazione di quegli appalti proprio a quel la nuova impresa. La analisi che si è fin qui condot ta consente comunque già di evidenziare come la parte politica — amministratori e tecnici luscianesi - abbia aderito alla nuova indicazione de! clan anzi si sia prodigata affinchè si realizzasse quei rob ie t t ivo ed anche in questo caso con modal i tà composite e ciascuna funzionale al dictum del clan. Sia chiaro non vi è in questo procedimento alcun e lemento che riscontri l ’avvenuto passaggio di denaro in favore dei politici e tecnici luscianesi. Ma le fonti dichiarat ive , a partire da Emini per poi passare ai collaboratori di giustizia Guida e Vassallo in primis ma anche Di Caterino e lovine, non solo sono convergenti tra loro ma sono coerenti con circostanze enucleabili_da_a t t i_edetermine amministrative come si è avuto modo già di illustrare. Così il fatto che a dire di Guida gli assessori Salernitano, Pezzella e Verde si erano messi a disposizione anche quando era cambiata la ditta da favorire, tanto che Guida era riuscito a mantenere con loro accordi che aveva già preso in prec.edrenza nella fase Emini. trova coerente sviluppo nel passaggio in cui Guida riferiWtcÌT&.iFunzionale

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al la aggiudicazione alla Cesaro era l ’allontanamento di Costanzo Gennaro e che tale questione, sollecitatagli come detto da Ferrare ben a conoscenza delle logiche anche interne della amminist razione luscianese, inizialmente era stata valutata con di ff icol tà dalla amminist razione luscianese che, poi, era riuscita anche in ques to caso a realizzare l ’obiettivo. Invero si sono analizzati gli atti con cui d ivers i assessor i, tra cui proprio Salernitano, Pezzella, Verde invocavano la revoca d a l l ’incarico di Costanzo, revoca che avveniva in epoca idonea poi a far procedere senza ulteriori intoppi il disegno del clan. La coerenza del dato documentale e la sua sovrapponibil i tà con il narrato di Guida anche in ordine alla assegnazione del Costanzo a mansioni che non avevano più nulla a che vedere con il settore tecnico, sono netti ed inequivocabili , così che le ulteriori fonti dichiarative, Vassallo e Dì Cater ino che hanno riferito sul tema del la collusione degli amminist ra tori luscianesi vanno a chiudere il quadro, vieppiù confermando che, in effett i , il sodalizio poteva contare su apporti interni alla amministrazione per indi rizzarne le scelte.Guida riferiva che il nuovo tecnico prescelto per l ’incarico che era stato di Costanzo era un amico di Ferraro, l ’ing. Oliviero Angelo. A prescindere dal se Ol iv iero fosse davvero o meno amico di Ferraro Nicola, rimane il fatto che è a l lorquando le gare per il centro sportivo e quella per il PIP venivano bandite in concreto, svolte ed aggiudicate alla impresa Cesaro, era lui il responsabi le d e l l ’ufficio tecnico. Ed è con lui a capo del l ’Utc e sotto la giunta capeggiata da Verol la Isidoro, attinto dal dictum di Emini, Guida, Vassallo e Di Caterino, che si concret izzerà quel complessivo disegno delineato da Guida, come fin qui visto.Il narrato di Guida sulla gara per il centro sportivo e per quel la per il Piano Insediament i Produttivi esplicita ciò che i dati documentali possono solo inequivocabilemente mostrare.Di quel le due procedure dei cui profili di palese i llegit t imità e di anomala conduzione si è già detto rappresentando gli elementi salienti ed essenziali (perché altri ne emergeranno in prosieguo) può aggiungersi a questo punto che, ad avviso di ques to giudice, sia evidente il turbamento del l ’andamento di quel le gare ossia che quelle procedure di gara abbiano subito l ’influenza di un accordo collusivo, ossia di un accordo clandestino tra soggetti privati ed interlocutori pubblici gesti to in modo parallelo dalla criminal ità organizzata, diretto ad influire sugli esiti di quel le gare. L’influenza di tale accordo collusivo sulle regolari procedura di gara, nel caso in esame, non si è tradotto in un impedimento delle gare ma in un loro turbamento secondo il modello proprio della fattispecie della turbata libertà degli incant i di cui a l l ’art. 353 c.p. come imputazione sub 3) e 4) della rubrica fat t i specie che si attaglia perfet tamente alla gara Pip la cui irregolari tà è marchiana perché, come detto, unica era la impresa a chiedere di par tecipare già alla sola fase di prequalifica e soprattutto era impresa che non aveva un requisito r ichiesto dal bando di gara, a pena di esclusione; nessuno (e qui il riferimento a l l ’Ol iviero è esplicito) aveva ritenuto di effettuare una verif ica a campione di quei quattro fogli di autocertificazioni che costituivano la domanda di par tecipazione datata 24.5.04 e presentata in Comune il 27.5.04 dalla Cesaro Costruzioni generali in persona di Cesaro Aniello. Eppure come „più volte

' r imarca to Olivieri nella pressocchè contemporanea gara per il centro sportivo - per la quale la fatt ispecie di cui a l l ’art. 353 c.p. si attaglia altrettanto perfet tamente - aveva di ligentemente escluso il concorrente Emini che non aveva proprio quel requisi to e se aveva controllato la domanda di Emini per verif icarne, in sede di prequal if ica, se avesse o meno i requisiti per partecipare a } ^ f 3 p ^ s i i gara vera e

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propria, doveva averlo fatto ovviamente anche per la Cesaro e “avrebbe p o t u t o ” rilevare che la Cesaro (che in quel caso non aveva problemi partecipando come ATi) non è che avesse un capitale sociale tanto significativo. Così quando dopo soli due mesi si vedeva arrivare come unica richiesta a partecipare alla gara Pip , di s igni ficat iva importanza per il comune di Lusciano. per la quale era r ichiesto un capitale sociale superiore di oltre dieci volte quello della Cesaro (comunque q ue l lo che la Cesaro aveva indicato due mesi prima) Oliviero avrebbe dovuto effet tuare la stessa verifica che avea fatto per Emini - ed aveva anche la nota della Autor i tà di Vigi lanza che gli aveva ben spiegato che quel requisito a pena di esc lsuione doveva essere posseduto addirittura al momento di pubblicazione del bando. L ' inf luenza della condotta collusiva sul regolare andamento della gara è r i lev an te penalmente a norma del l ’art. 353 c.p. a prescindere dal fatto che il risultato s ia o meno o conforme a quello che si sarebbe prodotto senza tale interferenza, p e rché ciò che conta ai fini della configurabil ità del reato è lo sviamento del processo decis ionale alla individuazione del vincitore, perciò alla luce di quanto detto tali considerazioni valgono anche per la gara per il centro natatorio. Non sembra di dover aggiungere altro quanto poi alla aggravante contestata in ordine alla f i gu ra del preposto ossia di chi assume e svolge anche di fatto ed in qualunque momento procedurale funzioni essenziali alla realizzazione del pubblico incanto o l ici tazione privata in modo che a causa del la sua condotta risulti pregiudicato il principio della l ibera concorrenza e del corretto processo decis ionale di individuazione del vincitore.Già alla luce di queste prime considerazioni sembra di poter dire che ef fet tivamente la imposizione da parte del clan bidognetti della impresa Cesaro come gradita per i più importatnti appalti delPepoca si sia realizzata grazie a l la concreta possibil i tà per il sodalizio di controllare ed indirizzare le scelte del la pol i t ica e della amministrazione; e che ciò sia avvenuto non già in ragione di un occas ionale “contat to” tra la parte politica e la criminalità organizzata ma che ciò sia avvenuto - secondo meccanismi che riproducono il paradigma giuridico del concorso eventuale ex art. 110-416 c.p. - con una imposizione frutto di un compromesso di più significativa r isalenza e consistenza in una ges t ione sparti toria di pubblici appalti condivisa ed integrante un unico disegno, grazie al radicamento di prassi corruttive e clientelari che consente di mantenere in equilibrio tutti gli interessi coinvolti: quello della imprenditoria, quello del la pol i t ica e quello della criminali tà organizzatire , in conflitt i di interesse, grandi o piccol i che siano, può nascere e crescere serenamente nella assoluta assuefazione generale e che è la base, il fertile terreno che consente a quel “ tavolino a t re” di cui si è già detto di non perdere mai l ’equilibrio e di non cadere anche quando sembra che uno dei “piedi” si indebolisca. Ma sul punto si tornerà in seguito. U n ’ul tima annotazione, per quanto allo stato di ciò che si è analizzato, riguarda il fatto che in questo in questo disegno si r i t rova un interesse di Ferraro Nicola per il progetto in questione. Lo ha riferito Guida, lo ha riferito anche Di Caterino e per certi aspetti , ancorché più generali Vassallo Gaetano. Ma è lo stesso Ferraro Nicola come si vedrà a non poter negare di avere avuto incontri con Guida per il Pip. a r iconoscere, a suo dire per quanto da Guida appreso, il ruolo centrale di. Guida nel Pip e soprattutto a riferire un collegamento tra Pip, Guida e Isidoro Verol la che passava proprio attraverso di luì.

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. J'f- Elem enti di riscontro in ordine a ll 'incontro ira Lu ig i GUIDA, G ae tano V A S S A L L O e L u ig i CESÀRO. D ichiarazioni rese da Vassallo Gatenao nel 2 009 e u l ter io r i dichiarazioni di Guida Lu ig i

L ’analisi delle dichiarazioni rese da Guida e Vassallo in ordine alla par tec ipazione di uno dei fratelli Cesaro ad un incontro cui erano presenti entrambi i d ichiarant i ha fatto emergere indubitabili elementi di convergenza oltre che di logica coerenza di ciascuna delle due con altre risultanze investigative.A l l ’esito di quella analisi si può affermare con certezza che :

- Guida e Vassallo avevano partecipato ad uno stesso incontro;- che questo incontro avveniva in casa della sorella di Pezzella o ’ tabac ca r al

piano rialzato di uno stabile nei pressi del ristorante Cappuccetto Rosso in una strada a confine tra Lusciano e Parete;

- che a que l l ’appuntamento erano presenti oltre ai due dichiarant i anche Bidognetti Raffaele, Pezzella Francesco, Cirillo Bernardo e Fioretto Giosuè;

- che motivo della convocazione a quel l ’appuntamento ed ogget to di una prima parte di conversazione che si svolgeva tra tali soggetti r iguardava alcuni lavori fatti da Cirillo presso un albergo di Vassallo e che Vassal lo doveva in quella sede chiarire la sua posizione, in relazione a quei lavori rispetto al clan;

- che ad un certo punto giungevano nella abitazione il gioielliere Santoro Alfonso ed uno dei fratelli Cesaro in rappresentanza della omonima dit ta - perché è certo che di uno dei fratelli Cesaro doveva trattarsi, at teso che in ciò i collaboratori concordano pienamente, divergendo solo nel la indicazione del nome (senza con ciò voler sminuire la impor tanza della divergenza);

- entrambi i collaboratori riferiscono dello scambio di battute cordia le ma sorpreso intercorso tra lo stesso Vassallo ed il Cesaro e la assoluta convergenza dei due dichiaranti su una ci rcostanza tanto puntuale e peculiare rende del tutto irrilevante che ciò sia accaduto a l l ’arrivo del Cesaro (come ricordava Vassallo) o al momento di accomiatarsi (come ricordava Guida)

- oggetto della convocazione del Cesaro veniva reso noto al Vassal lo da Cirillo Bernardo che ivi era presente, ed era noto a Guida perché di rettamente ne parlava con il Cesaro;

- entrambi i collaboratori dichiaravano che nel corso di quel l ’incontro si facevano riferimenti alla assegnazione del progetto PIP

- Vassallo riferiva, dunque, di aver saputo da Cirillo e poi anche da Guida che l’appuntamento con Cesaro riguardava il Pip, in quanto come riferi togli da Cirillo era la impresa Cesaro ad essere stata individuata dal clan per quei lavori , laddove la impresa Emini, che Vassallo sapeva avere avuto precedenti rapporti con i Bidognetti (era estorta), era stata scartata e ne era stata decretata la sua morte commerciale perchè la Cesaro aveva fatto un

— offerta piTTTavorevole per il clan (ii r iferimento del Vassallo a tangente relat iva ai lavori Texas Instruments, ancorché come segnalato dal Pm è coerente con un dato oggettivo derivante da relae par tecipazione della impresa Cesaro a tali lavori, esula dalla presente ine

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- Guida precisava che l’appuntamento con Cesaro era finalizzato a s tabi l i re modalità di una tangente quantificata nel 10% del l ’importo del l ’opera , relativa a dei lavori che le imprese dei Cesaro stavano per iniziare e che erano quelli relativi al centro natatorio che la impresa Cesaro, come documentalmente accertato, si era aggiudicata, a dire di Guida, grazie al la intermediazione dei cugini Santoro, che avevano operato a favore del clan, perciò la tangente del 10% sulla somma dei lavori era imposta come compenso per la criminalità organizzata in relazione a l l ’aggiudicazione della gara e alla realizzazione del centro sportivo natatorio di Luscìano.Guida riferiva che nel corso del l ’incontro con Cesaro si era fatto riferimento al Pip avendo il collaboratore chiesto al Cesaro come s tesse procedendo quel progetto ed avendone ricevuto risposta posit iva

Dunque in quel l ' incontro si erano fatti riferimenti al Pip la cui procedura per la aggiudicazione della concessione costituiva oggetto di interesse sia del clan Bidognet ti che della impresa Cesaro.E ’ evidente che se sopra ci si è appena limitati a segnalare i punti riferi t i dai due col laboratori di giustizia in relazione a quel l’incontro è perché ciò è funzionale a l l ’accertamento della identificazione del Cesaro che aveva par tecipato a q u e l l ’incontro. Ma è ovvio che tali punti non possono che essere raccordat i con tut to quanto sino ad ora illustrato, perché l ’analisi sin qui condotta consente, ad avviso di questo Giudice, di valutare la assoluta coerenza del narrato del Vassallo e di quello del Guida con tutte le risultanze acquisite e, dunque, con il narrato di Emini , con quello di altri collaboratori di giustizia e con il dato oggettivo emergente dalla documentazione acquisita.

Ciò posto la analisi che si r iprenderà sarà tutta centrata sul tema del la ident if icazione del soggetto che aveva partecipato a quello che non si ha remora a lcuna a definire un tipico summit di camorra.Proseguendo secondo la stessa modalità epositiva si continuerà a porre a confronto le dichiarazioni che rendevano sia Guida che Vassallo in successivi interrogatori mirat i proprio a chiarire quel punto, tenendo presente che Vassallo, nel 2008, non si era mai contraddet to sul fatto di avere incontrato Cesaro Luigi, con il quale il Vassal lo a di fferenza di Guida, per quanto da entrambi riferito, aveva un rapporto di conoscenza di tipo amichevole connesso anche a pregresse frequentazioni familiari .E 1 ovvio che dunque a seguito del l ’interrogatorio di Guida del 24.9.09 di oltre un anno successivo a quell i di Vassallo, per la assoluta ri levanza del la discrasia emersa si rendeva necessario risentire Vassallo che in verità sino a quel momento aveva ancorato il suo dictum anche a circostanze riscontrate e che risultava coerente e plausibile

11 12 Ottobre 2009, dunque, VASSALLO Gaetano viene nuovamente interrogato sulla vicenda in ogge t to17:_______________________________ __________ ..___________

Dati ’in terrogatorio di VASSALLO Gaetano del 07 Dicembre 2009 (r i le ttura del verbale del 12.10.2009)

17 II pm ha dato che per problemi tecnici l’interrogatorio non è stato registrato ¡1 giorno in cui c stato reso.ifjtórttó rìsólja esser stato/ riletto nel corso di una successiva verbalizzazione, quella del 7 dicembre 2009. ¿z& n •• * \

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...omissis...L.UFFICIO PROCEDE ALLA RILETTURA DEL VERBALE RESO DALLO STESSO VASSALLO GAETANO IN DATA 12 ottobre 2009 alle ore 13:30 IN QUANTO PER MOTIVI TECNICI NON E ' STATO POSSIBILE EFFETTUARE LA FONOREGISTRAZIONE.

VICENDA PIP LUSCIANO

A domanda Dott. DEL GAUDIOADR ìa SV mi chiede alcune precisazioni in ordine alle dichiarazioni da me già rese in relazione alla partecipazione di Nicola FERRARO alla vicenda del PIP di Lusciano. Riferisco innanzitutto che qualunque informazione in mio possesso mi deriva da alcuni colloqui da me avuti con Bernardo CIRILLO. Preciso che l'oggetto della conversazione non era specificamente rivolto a questa vicenda. Ma. come ho già riferito, mi trovavo a colloquio con alcuni appartenenti al clan BlDOGNETTI per alcune mie vicende personali e in questa circostanza ascoltai alcuni discorsi relativi alla vicenda del PIP di Lusciano. In pratica era sentita l ’esigenza di acquistare i terreni che il comune avrebbe dovuto espropriare per destinarli alla realizzazione del PIP dai vari coloni che ne risultavano proprietari.l i clan BlDOGNETTI aveva intenzione di acquistare questi appezzamenti di terreno a poco prezzo e poi di incassare la somma per l ’espropriazione da parte d e l’Ente locale.Protagonista dì questa vicenda doveva essere proprio Nicola FERRARO il quale avrebbe dovuto, per come mi dissero, anticipare le somme necessarie per l ’acquisto dei terreni. Non so dire se questi terreni sarebbero stati intestati al FERRARO o a qualche persona fisica o giuridica a lui riconducibile ma la sostanza era che il FERRARO avrebbe garantito con la sua capacità economica questa manovra del clan BlDOGNETTI. Effettivamente coma la SV mi richiede questi terreni venivano acquistati come agricoli e poi rivalutati come rientranti nel PIP al momento dell ’esproprio,

ADR Non ho mai parlato con Nicola FERRARO delle vicende del PIP di Lusciano. Le mie conoscenze sono legale a quanto si diceva in occasione degli incontri cheio avevo con i bidognettiani, tra cui oltre al CIRILLO, GUIDA Luigi, Ciccio DI MAIO detto “ O’ MARAÑESE”, FIORETTO Giosuè e qualche volta anche Raffaele BlDOGNETTI.

ADR Effettivamente ricordo che il clan BlDOGNETTI, nell’individuazione dell’imprenditore edile che avrebbe dovuto realizzare i capannoni, mutò parere, sostituendo la ditta CESARO a quella dell’Ing. EMINI, che io non conosco di persona. Che io sappia la ragione fu unicamente dovuta al fatto che la ditta CESARO avrebbe riconosciuto al clan BlDOGNETTI una somma maesiore .ADR Non mi fù mai riferito del ruolo di Nicola FERRARO in questo cambiamento. ...omissis...

-V-a-ssail^i n-s^s4an z-a-c oa-fe-r-ro-a-quarvte-irbpr^edea^a-già ri fcri-to-in-erdine-al-fatto- di essere a conoscenze di notizie del Pip in quanto apprese da Ciri llo peraltro anche in occas ione in cui il motivo de l l ’incontro tra Cirillo e Vassal lo non era affatto il Pip; per caso aveva, dunque, sentito discorsi relativi al Pip, e ribadiva il r i ferimento alla speculazione che si voleva fare con gli espropri; del Pip dunque aveva sentito parlare in occasione di incontri che luivistés-so à \eva con

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bidognettiani quali GUIDA Luigi, BIDOGNETTI Raffaele, CIRILLO Bernardo, FIORETTO Giosuè, DI MAIO Francesco (effettivamente, affiliati a quel la fazione del clan dei Casalesi); non aveva direttamente parlato con Ferraro di cui sapeva che avrebbe dovuto anticipare le somme per l ’acquisto dei ter reni; ricordava che il clan Bidognetti nella individuazione della dit ta che avrebbe dovuto realizzare i capannoni aveva mutato parere parere sost ituendo a quel la deU ’ing. Emini, che Vassallo non conosceva, quella dei Cesaro e che per quanto a sua conoscenza quella Cesaro avrebbe riconosciuto una somma maggiore al clan; non era inoltre in grado di riferire in ordine al ruolo di Ferraro su tale cambiamento.Dunque ancora una volta emerge chiaro che Vassallo delimita con precisione i confini delle sue conoscenza; chiarisce tutte le circostanze che conosce e quando non sa, ad esempio del ruolo di Ferraro nella modifica della di tta designata dal clan, è chiaro

Vassal lo nel prosieguo spiegava nel dettaglio i suoi rapporti con i component i del la famiglia Cesaro facendo esplicitamente il nome di due dei fratelli Cesaro Luigi ed Aniello da lui frequentati anche per futili motivi collegati al comune interesse per il calcio; mentre degli altri riferiva in termini general i dicendo di averl i conosciuti ma di non ricordarne Ì nomi perché di molto più piccoli dei primi due e cioè, per quanto da lui detto Luigi e Aniello; riferiva di aver con tali fratelli più piccoli fatto qualche stupidaggine come assumere stupefacenti; precisava infine che Luigi era molto diverso fisicamente dagli altri fratelli,

...omissis ...CESARO C O STRU ZIO N I

ADR Come la SV mi chiede effettivamente io conosco i f r a t e l l i CESARO ed in particolare conosco Lu ig i CESARO e Par eh. A n ie llo CESARO; con q u e s t ’ultimo ho avuto frequentazione in S. Antimo anche p e r motivi fu til i , atteso che eravamo tifosi del Napoli e ci piaceva seguire la squadra in trasferta; ho conosciuto anche i f r a te l l i p iù p iccoli deila fa m ig l ia CESARO, ma di essi non ricordo i nomi e posso dire che questi ultimi erano di molto p iù p icco li rispetto ai p r im i due; con loro ho fa t to anche qualche stupidaggine, del tipo di aver sniffato sostanza stupefacente del tipo cocaina durante qualche campagna elettorale. Devo dire che Luigi CESARO è il p iù grande dei fra te l l i e f is icam ente molto diverso dagli altri....om ìssis ...

Le ci rcostanze riferite da Vassallo hanno un certo significato rispetto alla ques tione che si sta cercando di chiarire. Il Pra ha dato atto che Luigi CESARO è nato nel 1952, Aniello CESARO è del 1954, Raffaele CESARO è del 1956, e che effet t ivamente ci sono fratelli della stessa famiglia che rispetto ai primi sono più piccoli di diversi anni (CESARO Antonio, nato il 05 .07 .1961 ed_Antimj3J_n.a.to__il. '02.08.1965). Quel che appare singolare è che Vassallo non abbia fatto alcunJ *■ * ----- - — —--- --- — *------ -- ----- ---r iferimento a Cesaro Raffaele, nato nel 56 che è quello tra i fratelli indicato invece da Guida come il partecipe al famoso incontro in casa della Pezzella. Se ne potrebbe a pr ima battuta dedurre che Vassallo lo abbia c o n y m o ^ n e l novero dei fratelli più piccoli ; ma poiché Vassallo precisava che K ^ K ^ i ì s ^ i ù piccoli di

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Cesaro Luigi erano “molto più piccoli” dello stesso, e la ci rcostanza è reale nel la misura in cui i più piccoli sono del 61 e 65, appare singolare che vi abbia inc luso anche Raffaele che è del. 56 e, duqnue di età più prossima a Luigi e An ie l lo pi ttosto che agli altri due. E ne deve allora più correttamente dedurre che in r ea l t à Vassallo, che non ha mai riferito di Cesaro Raffaele, evidentemente non lo con os ce affatto, perché chiamato, poi, a rendere individuazione fotografica non r iconoscerà la foro ri traente Raffaele, mentre riconoscerà senza dubbio alcuno quella r i t raente Luigi e riconoscerà anche, in sede di rilettura del verbale, anche Cesaro Aniello. Vassal lo fornisce poi un ulteriore elemento, solo apparentemente di sca rso s ignificato, quando riferisce della differenza fisica di Luigi rispetto agli al tr i fratelli.Il Pm ha dato atto che la circostanza corrisponde al vero, atteso che per quanto evincibi le dai dai cartellini di identità - che Luigi CESARO è alto 170 cm., men tre Aniel lo CESARO è alto 180 cm.; Luigi CESARO ha una costi tuzione robusta, mentre Aniello CESARO è di corporatura magra.Per quanto evincibile dalla richiesta di rilascio passaporto avanzata da Cesaro Raffaele nel 2003 questi r isulta altro I70cm.La visione delle fotografie dei tre fratelli Cesaro Luigi, Aniello e Raffaele, compendia te nei fascicoli allegati in atti e che, dunque, questo Giudice ha potuto visionare, rende rilevabile ictu culi che mentre Luigi e Aniello non hanno t ra t t i comuni che ne possano giustificare un eventuale scambio di persona, la somigl ianza tra Luigi e Raffaele è decisamente marcata.

Vassal lo riprende il tema del l ’incontro in casa della Pezzelia:

...omissis...Quanto all 'incontro a cui ho fatto riferimento in un precedente verbale di interrogatorio, in cui notai ¡a presenza dì CESARO Luigi nel'appartamento nei pressi del ristorante " CAPPUCCETTO ROSSO” in un incontro con GUIDA Luigi ed altri del clan BIDOGNETTI, sono assolutamente certo che si trattava di Gigino CESARO, tanto che io lo chiamai onorevole e mi meravigliai molto di vederlo in quel contesto; come ho detto non mi posso sbagliare anche per ¡e diverse fattezze fisiche di Luigi CESARO rispetto agli altri fratelli.Posso aggiungere che da allora io ho visto Luigi CESARO soltanto in un'altra occasione e cioè circa un anno prima che io iniziassi collaborare con la giustizia, allorquando l ’ho incontrai in un parcheggio del centro direzionale in maniera del tutto occasionale e scambiammo qualche battuta; luì mi disse che al centro direzionale aveva i suoi uffici e quando io Io salutai chiamandolo onorevole, lui si raccomandò di non farsi sentire troppo ed ebbi impressione che non voleva che si sapesse che io lo conoscevo forse perché aveva saputo che io avevo avuto problemi con la giustizia; in quella occasione io ero in compagnia di tale Giovanni CARUSO un funzionario del Monte dei Paschi di Siena di Aversa, che mi aveva accompagnato presso la sede centrale della Monte dei Paschi ove io avevo in corso una pratica dei mutui che richiedeva l ’autorizzazione della sede napoletana....omissis...

VASSALLO escludeva con assoluta sicurezza di aver potuto commet tere un errore nel r iconoscere il Cesaro presente a quel l ’incontro ribadendo di averlo salutato come “on orevole”, essendo rimasto sorpreso di vederlo in quel luogo e ribadendo la diversi tà fisica di Luigi rispetto agli altri fratelli. D’altro < ^ i © 5 i j ^ a già, negli

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interrogatori del 2008, evidenziato il loro rapporto di conosenza derivante d a una comune mili tanza politica nel PSI.inf ine ribadiva un particolare, cui aveva già fatto r iferimento in interrogatorio del 2008, narrando che dopo l ’incontro in quella casa aveva nuovamente incon tra to una sola volta per caso il Cesaro in strada a Napoli ed anche in quella occas ione Cesaro lugi gli aveva raccomadato cautela nelmanifetare la loro consocenza forse perché, riteneva il cdg. Cesrao era a conoscenza dei problemi giudiziari del cdg.

La par te successiva delLinterrogatorio di Gaetano VASSALLO del 12.10.2009 è dedicata proprio ai riconoscimenti fotografici:

. . . o m i s s i s . . .

ADR come la S.V. mi chiede posso dire di poter riconoscere facilmente in fotografia con assoluta certezza ed immediatezza il solo Luigi CESARO e probabilmente anche Aniello. Potrei avere qualche difficoltà per i fra te l l i piccolini.Si dà a t t o che v iene so t t opos to in v i s i o ne un a lbum fo t og ra f i co co n t e n e n t e n° 55 eff igi t u t t e num er a t e e pr ive di gen e ra l i t à , r i po r t a t e su un e lenco a pa r t e e n on mos t r a to al V A S S A L L O ; avent e prot . 535 /30 - 1 del 2008 da t a t o 1 2 . 1 0 .2 0 0 9 r eda t t o da i CC Nuc l eo Inves t iga t i vo di C as e r t a de p o s i t a t o in s eg re t e r i a e d i v e n t a par t e i n t e g r a n t e del p r esen t e ve rba l e .La foto n° 19 riproduce Luigi CESARO detto” Gigino”.La foto n° 45 riproduce una persona che accompagnò il CESARO alia riunione con il GUIDA quando poi lo lo incontrai . Ricordo distintamente che lo stesso CESARO probabilmente fu sorpreso di incontrare tutti noi aspettandosi di incontrare unicamente il GUIDA, comunque a ll’epoca latitante e difatti voltandosi verso questa persona soggiunse : “ ma dove mia hai portato ".ADR ricordo che io incontrai il CESARO quando lui arrivò alla riunione e non quando stava per andare via.

Alle ore 14,10 il Dott. DEL GAUDIO si allontana.

Devo specificare che il CESARO venne accompagnato da SANTORO che ho riconosciuto nella foto n° 45, mentre noi eravamo già in casa ed in particolare ci trovavamo nella cucina, essi una volta sopragiunti si affacciarono su l l ’uscio della cucina per poi dirigersi nella stanza di fronte che era una camera da pranzo e fii in quel momento che io riconobbi il CESARO e lo salutai con quella espressione sorpresa : " onorevole tu che ci fa i qua". Colsi anche un moto di stizza del CESARO nei confronti del SANTORO e di GUIDA perché si rese conto di essere stato portato in un posto dove c ’erano altre persone che avrebbero potuto riconoscerlo e che erano anche armati, come nel caso di PEZZELLA Francesco detto “ o tabaccaro”.Ebbi forte / ’impressione che il CESARO ed il GUIDA si conoscessero già da prima o comunque che avessero un preciso appuntamento, tanto che il GUIDA si allontanò immediatamente dalla cucina per andare nella camera da pranzo a discutere con il CESARO ed il SANTORO, poco dopo anche PEZZELLA Francescoli raggiunse.L ’Ufficio dà atto che la foto n° 19 ritrae CESARO Luigi________________ _______ADR non riconosco nell’album altri soggetti appartenenti alla famiglia CESARO.... omissis...

li 12.10.09 dunque Vassallo riconosceva con sicurezza Luigi G€sS5^>poi Santoro Alfonso, ossia il gioielliere che aveva accompagnato il C^Vroynelfe^abitaz ione

158 & p | ' ^ ' \% % # /

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de l l a Pezzella ricostruendo l ’episodio in nido del tutto coernte con quanto fatto l ’anno antecedente. Non riconosceva in alcuna delle foto most rategl i Cesaro Raffaele ma neanche Cesaro Aniello che aveva detto di essere, forse, in grado di r iconoscere .Poiché di quel verbale il 7.12.09 se ne riprendevano integralmente i passaggi a r i let tura, perché non era risultato fonoregistrato, di fatto Vassallo in quel la sede r ivedeva le foto e riconosceva quella ri traente Cesaro Aniello, mentre nuovamente non riconosceva la foto ritraente Raffaele, (si trat ta di fascicolo contenete 55 foto redat to dai CC del Comado Provincila di Caserta ed allegato alla informat ieva conclus iova del 6.4.10)L ’ at to istruttorio va a chiudere la indagine condotta su Vassallo in ordine alla sua ef fet t iva conoscenza con Luigi Cesaro, o meglio, in ordine alla ver if ica della ef fe t t iva diponibi 1 ità da parte di Vassallo di dati idonei a poterne saggiare il grado di sicurezza nella indicazione e nel riconoscimento fotografico posi tovo effettuato a carico di Luigi Cesaro. E l ’insieme di tali elementi porta ad ipot izzare un certo l ivel lo di plausibili tà del narrato di Vassallo come subito dopo si evidenzierà AlPes i to di tale indagine la si tuazione di fronte alla quale ci si t rova è la seguente : Vassallo non solo riconosce con sicurezza Luigi Cesaro indicandolo com e presente a quel famoso incontro, ma non riconosce in foto e neanche nomina mai il fratello Raffaele, Guida, dal canto suo, parlando come si è già ampiamente rappresnetato del medesimo incontro, riferisce che tale incontro era avvenuto con Cesaro Raffaele. E tale situazione lo si anticipa rimarrà irrisolta anche a l l ’esito d e l l ’interrogatorio di Guida del 15.10.09 come di qui ad un attimo si vedrà

Vassallo proseguiva nel riconoscimento di altri personaggi presenti a l l ’ interno del fascicolo fotografico sottopostogli in visione nel corso delPinter rogator io e di cui aveva riferito l ’anno prima, reiterando, ancorché in sintesi perché in sede di r iconoscimento fotografico, un narrato del tutto coerente con quello in precedenza reso :

. . .o m is s i s ...N e l m e d e s im o a lb um r ico n o sc o a l t r e s ì la p e r s o n a e f f i g i a ta n e l l a f o t o № 27 n e i soc io d i un m io am ico VERO LLA G io v a n n i , è s ta to c o n s ig l i e r e p r o v i n c ia l e e p r e s id e n te d i una a sso c ia z io n e p e r t o s s ic o d ip e n d e n t i non r ic o r d o il n o m e è a l t r e s ì soc io in a f f a r i d i I S I D O R O V ero lla che r i c o n o s c o n e l la f o t o n° 2 8 e d è s ta to s in d a c o d i L u sc ìa n o , n onché t i to la r e d e l la d i t t a C R ISTA L .L a S.V. mi d ic e che la p e r s o n a in d ic a ta n e l l a f o t o n° 27 s i c h ia m a M A R IN IE L O G iuseppe , e d e f f e t t iv a m e n te io ne r i c o r d o il n o m e e ne co n fe r m o il r ic o n o sc im e n to .N e lla f o t o n ° 29 r ic o n o sc o u n c o n s i g l i e r e c o m u n a le d i L u s c ì a n o , che ho in co n tra to in un in co n tro con G U ID A L u ig i p r e s s o un a u to r ic a m b i d i VERO LLA Nicola,La S. V. m i d ic e d i ch ia m a rs i S A L E R N I T A N O e a desso e f f e t t i v a m e n te n e r ic o rd o i l nom e; s i t r a t t a d ì una p e r s o n a che f a c e v a ¡1 c a r r o z z ie r e u n i t a m e n t e a l f r a t e l l o e c h e s i o c c u p a v a a n c h e d e i n o s t r i m e z z i d i t ra spo r to . A q u e l ‘in c o n t r o io ero

-pr-e-se-nte—p-ere hé—d o l evo ..p a r l are—cxm—G U ID A e d olire p e r s o n e d e l t a v icenda~. . .o m is s i s ... IL S A L E R N IT A N O m i d is se ch e s i t ro v a v a li p e r c h é d o v e v a d is c u te re d i q u e s t io n i leg a te a l p ia n o r e g o la to r e e m i f e c e p r e s e n te che e g l i s i e ra m esso in p o l i t i c a e c h e la c a r r o z ze r ìa ¡ 'a v e v a la s c ia ta a l so lo f r a t e l l o .R ic o n o sc o la f o t o N. 34 in B I D O G N E T T I R a f f a e l e d e t to O

159 ¡3 «'XÌ.

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N ella f o t o n ° 38 r ic o n o sc o V E R O L L A G io v a n n i che ho f a t t o r i fe r im e n to e c h e è soc io d e l l a d i t ta C RISTAL, n o n ch é u n i ta m e n te a l MA R IN IE L L O G iu se p p e è s o c i o in una d i t t a p e r la r a c c o l ta d e l le f r a g o le .R ico n o sco la f o t o Ar° 44 in N ic o la V E R O L L A D i L u sc ian o , il t i t o l a r e d e i ! ’a u to r ic a m b i a L u sc ia n o , p r e s s o cu i a b b ia m o svo l to vari in c o n t r i c o n i l g ru p p o B ID O G N E T T I tra c u i i l G U ID A Luigi ,E ra lu i s t e s s o in qu an to in c e n s u ra to che m i c o n v o c a v a p e r le r i u n io n i c o n i l g ru p p o B ID O G N E T T I .R ic o n o sc o n e l la f o t o № 45 r i c o n o sc o A l f o n s o S A N T O R O , che era q u e l lo c h e a c c o m p a g n ò il C E S A R O a l l ’inco n tro con G U ID A . S i t r a t t a d i un o r e f i c e d i L u sc ia no .Se non r i c o r d o m ale il S A N T O R O a ve v a un te r re n o ch e d o v e v a r i e n t r a r e n e l l ’a f fa r e d e l PIP.Q ua lche v o l ta ho in c o n tra to i l G U ID A a c a sa d ì S A N T O R O A l fo n s o ed a l t r e v o l t e p r e s s o l 'o re f icer ìa .R ic o n o s c o la f o t o n° 51 in C R IS T O F A R O G iu sep p e , m en tre n e l la f o t o 5 2 C R I S T O F A R O L u ig i g ià S in d a c o di L usc iano .A l le ore 1 4 ,3 0 s i so sp en d e i l v e rb a le e la f o n o r e g i s t r a z i o n e .A l le ore 1 4 ,35 s ì r ip re n d e il verba le d a n d o a t to che i l dott. A r d i tu r o s i è

a l lo n ta n a to ch iu d en d o d e f in i t iv a m e n te il ve rb a le .S i da a t to c h e le g e n e r a l i t à d e l l e p e r s o n e r i c o n o s c iu t e son o le s e g u e n t i :C E S A R O L u ig i , na to a S a n t ’A n t im o (NA) i l 1 9 .0 2 .1 9 5 2 , iv i re s id en te , c o r s o omissis

M A R I N I E L L O G iu se p p e , na to a L u sc ia n o 1 ’ 1 ,11 .1 96 1 , iv i r e s id e n te in v ia omissis _

V E R O L L A Is ido ro , na to a L u sc ia n o (CE) i l 0 6 .0 5 .1 9 5 7 , iv i r e s id e n te v ìa omissis

S A L E R N I T A N O V in ce n zo , n a to a L u sc ia n o (C E) il 18 .06 .1 9 5 9 , iv i r e s id e n te in via omissis .B I D O G N E T T I R a f fa e le , n a to a V i l la r icca i l 1 0 . 0 2 .1 974.V E R O L L A G io van n i , n a to a L u s c ia n o il 0 5 .0 8 ,1 9 5 9 , iv i r e s id e n te in omissis

V E R O L L A N ico la , na to a L u sc ia n o i l 0 4 .0 7 .1 9 4 6 , ivi r e s id e n te in v ia omissis

S A N T O R O A l f o n s o , na to a S a n ta M a r ia C a p u a Vetere (CE) il 3 1 .0 3 .1 9 6 8 , r e s id e n te in L u sc ia no (CE), vìe omissis .C R I S T O F A R O G iuseppe , n a to a L u sc ia n o (C E ) i l 1 7 .0 3 .19 49 , iv i r e s id en te , v ia Omissis , P e p p ìn u c c ìo .

C R I S T O F A R O L u ig i , na to a L a sc ia n o (CE) i l 2 9 .0 7 .1 9 5 5 , r e s id e n te in T re n to la D u c e n ta (C E ), .

A .D .R . C o n fe r m o in lu t to i l V erba le da me r e s o in d a ta 12 o t to b re 2 0 0 9 e a n z i a g g iu n g o c h e voglio p r e c i s a r e che h o r i c o n o s c iu t o il f r a t e l l o d e l l ’o n o r e v o le G ig in o C E S A R O , o v v e ro l ' a r c h i t e t t o A n i e l l o C E S A R O co n il q u a le ho a vu to a n c h e r a p p o r t i d i n a tu r a p o l i t i c a p e r c h é e n t r a m b i n e g l i a n n i 1991 a b b ia m o a vu to r a p p o r t i n e l l o s te sso p a r t i t o , o s s ia i l p a r t i t o P . S . I ....... om iss is . . .

i ricordi che di tutte le circostanze' sino ad ora esaminate Vassallo riferiva il 2.10.09 (il relat ivo verbale come già detto è stato ripreso il 7.12.09 a riiettura per lancato funzionamento del l ’impianto di fonoregis

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Dunque il successivo 15.10.09 sarebbe stato sottoposto in visone al Guida lo s tesso fascicolo fografico visionato dal Vassallo qualche giorno:

D a l l ’interrogatorio dì GUIDA Luigi del 15,10.2009

... o m is s i s ...A q ues to p u n to il P. M. inv i ta i l G U ID A L u i g i a c h ia r ir e se è su a f e r m a co n v in z io n e q u e l la d i c o l la b o ra re co n la g iu s t i z ia (p re c isa n d o , in c a s o a f fe rm a t iv o , le m o t iv a z io n i a fo n d a m e n to d i ta le sce l ta ) e a d e sp o r re tu t t e le n o t i z ie d i cu i sopra.

L ' i n d a g a to d ich ia ra : « In ten d o r i sp o n d e re e c o l la b o r a r e con la g iu s t i z ia » .

S i da a t to che viene so t to p o s to a G U ID A L u ig i il f a s c i c o l o f o t o g r a f i c o n u m e r o 53 5 /30 -1 p r e d i s p o s to d a l R .O .N . l . C a r a b in i e r i d i C a se r ta in d a ta 1 2 .1 0 .2 0 0 9 che sa rà a l leg a to a l p r e s e n te verbale . I l f a s c i c o l o f o t o g r a f i c o non r e c a le g e n e r a l i t à de lle p e r s o n e r ip ro d o tte .... o m i s s i s ...“A D R : R ic o n o sc o n e l la se c o n d a p a g in a le p e r s o n e r a f f ig u r a te a i n u m e r i 5, 7 e 8

m en tre non r i co n o sco la d o n n a r a f f i g u r a ta a l la f o t o 6.Q uan to a l la f o t o 5 s i t r a t ta d i C E S A R O A n i e l l o ; com e ho g ià r i f e r i to n e i p r e c e d e n t i verbali, d o p o a v e r in c o n t ra to il f r a t e l l o R a f fa e le , in c o n t r a i C E S A R O A n ie l lo q ua n d o co n c lu d e m m o la t r a t ta t i v a p e r la r e a l i z z a z io n e d e l PIP. C o m e ho r i fe r i to , in q u e l l ’o c c a s io n e c ’erano a l t re p e r s o n e .N e l la f o t o n u m ero 7 r ic o n o sc o l ’in g e g n e r e G e n n a r o C O S T A N Z O d e l q u a le ho g ià r i fe r i to n e i p r e c e d e n t i in te r ro g a to r i , in d ic a n d o lo com e l ’in g e g n e r e c a p o d e l l 'U f f i c ì o te c n ico d e l C om un e di L a sc ian o .N e l la f o t o n u m ero 8 r i c o n o s c o l ' e x S in d a c o d i L a s c i a n o de l q u a le a l m o m e n to n o n r ic o rd o il nome.

Sì da a tto che le p e r s o n e ra f f ig u ra te n e l le f o t o d e l la s e c o n d a p a g in a d e l i 'a lb u m sono:5. C E S A R O A n ie l lo , n a to a S a n t ’A n t im o (NA) i l 1 5 .08 .1954 , iv i r e s id e n te , c o r s o

I ta l ia n u m ero 106.6. ...omissis...7. C O S T A N Z O G e n n a ro , nato a L u sc ia n o i l 1 8 .10 .1 94 3 , iv i r e s id e n te , v ia

omissis ,8. P I R O Z Z I F ra n c e sc o , na to a L u sc ia n o l ’1 1 .0 4 .1 94 8 , iv i r e s id e n te in v ia

omissis

. . .o m is s i s ... ■“A D R : R ic o n o s c o n e l la f o t o n u m ero 14 d e l la q u a r ta p a g in a d e l l 'a lbum C E S A R O R a f f a e l e m e n tre non r i c o n o s c o le a l t r e (re p e r s o n e r a f f ig u r a te n e l l e f o t o d i q u e s ta p a g in a . R ib a d i s c o d i a v e r in c o n t r a to il C E S A R O R a f f a e l e 4~5 volte , s ia p e r l ’a f fa re d e l l e p i s c in e te r m a l i in L u s c ia n o che p e r qu e l lo d e l P I P se m p re in L u sc ia n o , ep is o d i e n tr a m b i da me g ià r i f e r i t i a l l a S.V..

S i da a tto che le p e r s o n e ra f f ig u ra te n e l le f o t o d e l la q u a r ta p a g in a d e l l 'a lbum -sorre-:--------------------------------------- -— -— ~— ■—-— --------- ------------------—■— ----------- --------- --------------13. ...omissis...14. C E S A R O R a f fa e le , n a to a Sant 'A n tim o il 0 4 .1 2 .1 95 6 , ivi r e s id e n te , v ia omissis

15. ...omissis...16. ...omissis...

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. . .o m is s i s ..."A D R ; in q u es ta p a g in a r ic o n o sc o le f o t o 17, 18 e 19 m en tre non r i c o n o s c o la n u m ero 20. N e l la fo to 17 d e l la q u in ta p a g in a d e l l 'a l b u m è r a f f i g u r a to N i k S A N T O R O d e i qua le ho g ià p a r l a to ne i p r e c e d e n t i in te r ro g a to r i . N e l la f o t o 18 r ic o n o sc o una s ig n o r a che e t à a s s e s s o r e c o m u n a le a L a s c i a n o ¿1 c u i m a r i t o p a r t e c ip ò a d u n a r iu n io n e c o n m e e d a l t r i a s s e s s o r i p e r d e c id e r e q u a le f o s s e i l loro c o m p e n s o in r e la z io n e a l l* a f f id a m e n to d e l l ’a p p a l to p e r i l T IP , c h e n o i in te n d e v a m o - com e ho g ià r i fe r i to - f a r a t t r ib u ire a l la d i t ta C E SA R O . In q u e l l a o cc a s io n e , eran o p r e s e n t i anche P E Z Z E L L A F r a n c e s c o cu g in o d e l l ’o m o n i m o c a m o r r i s ta d e t to " ‘o T a b a c c a r o ” n o n c h é V incenzo S A L E R N IT A N O ,l i m a r i to d e l la s ig n o ra r a f f ig u ra ta n e l l a f o t o 18 f e c e ca p ir e che a v re b b e p r e f e r i t o , p iu t to s to c h e un co m penso un d e n a ro , l ' a t t r ib u z io n e d i un te r re n o su l q u a l e sa r e b b e s ta to ed i f ic a to un c a p a n n o n e a l l ’in terno d e l la a re a PIP. E g u a le r i c h i e s t a ci f u a v a n z a ta d a g l i a s s e s so r i S A L E R N IT A N O e P E Z Z E L L A . In q u e s to i n c o n t r o o l t re a me, com e ho g ià r i f e r i to , e ra n o p r e s e n t i N ic o la F E R R A R O e F r a n e u c c i a P E Z Z E L L A d e t to ‘o T abaccaro . N e l la fo to 19 r i c o n o s c o C E S A R O L u ig i c h e n o n m i s e m b r a d i avere mai in con tra to .La S .V . m i f a n o ta re che, in r e la z io n e a l l ’incon tro da m e n a r r a to ne i p r e c e d e n t i i n t e r r o g a to r i a vven u to in una a b i ta z io n e d i L u sc ia n o e n e l q u a le era p r e s e n t e a n ch e il VASSALLO , q u e s t ’u l t im o r i fe r i s c e ch e io m i s a r e i i n c o n t r a to c o n C E S A R O L u ig i e non con q u a lc u n o d e i su o i f r a t e l l i . M a io s o n o s i c u r o d i n o n a v e r i n c o n t r a t o il C E S A R O L u ig i , m e n t r e ho in c o n t r a t o C E S A R O R a f f a e l e , d a m e r i c o n o s c iu t o n e l la f o t o n u m e r o 14. non r a m m e n to , in o l tr e , d i a v e r i n c o n t r a t o in a l t r e o c c a s io n i il C E SA R O Luigi. '

S i da a t to che le p e r s o n e r a f f i g u r a te n e l le f o t o d e l la q u in ta p a g in a d e l l ’a l b u m so no :1 1 , S A N T O R O N ico la , Nico, n a to a N a p o l i il 1 6 .0 5 .1 9 7 2 , r e s id e n te in L u s c i a n o

(CE), Via omissis .18. V E R D E Im m a c o la ta , na ta a d A v e r s a (CE) il 0 3 . 0 7 . 1966, r e s id e n te in L u s c i a n o

(CE) v ia omissis .19. C E S A R O L u ig i , nato a S a n t ’A n t im o (NA) il 1 9 .0 2 ,1 9 5 2 , iv i r e s id e n te , c o r s o

omissis20. ...omissis ...... o m i s s i s ...

Il col laboratore riconosce una serie di personaggi coinvolti nel la v icenda del it tuosa in esame. Per ciò che ri leva in questa sede, il GUIDA riconosce Aniel lo e Raffaele CESARO, ribadendo di averli incontrati - Raffaele anche in più occasioni - per i lavori del centro sportivo natatorio (che il collaboratore indica come p iscine termali) e per i lavori relativi al PIP di Lusciano; r iguardo a CESARO Luigi, invece, pur riconoscendolo in fotografia, ribadisce di non averlo mai incontrato.Guida sembra rimanere convinto del fatto che, anche al primo appuntamento egli avesse incontrato Raffaele e non un altro dei fratelli CESARO, ancorché gli venga rappresentato il diverso esito reso da Vassallo.Il contrasto dunque rimaneL ’incontro di cui si discute è indubi tabilmente lo stesso bas ta considerare che n el settembre 2009 Guida aveva anche riferito del saluto tra Vassallo ed il Cesaro (quale?) con cui Guida, Bidognetti Raffaele dovevano discutere importanti questioni sui maggiori appalti lusciariesi doveva disutereAnalizzando le dichiarazioni e commentando l ’ individuazione fotografica eseguita da VASSALLO Gaetano, emerge in maniera certa che^^gR^^ì^osce sicuramente

“ £ t§ B

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bene Luigi CESARO, conosce Aniello CESARO, mentre non conosce e si è anche spiegato perchè - e non riconosce - in fotografia Raffaele CESARO.Coerente appare il narrato di Vassallo anche in ragione della es is tenza, da lui r i fer i ta sin dal l ’anno precedente, di rapporti di pregressa conoscenza con Luigi Cesaro; peraltro coerente e reiterato e plausibile appare il suo narrato sul des ider io di Luigi Cesaro di non essere riconosciuto e la visione delle foto ri traenti Luigi e Raffaele Cesaro invero potrebbe anche trarre in errore.Più l imitata è la conoscenza del Guida con i fratelli Cesaro: a suo dire avrebbe incontra to in più di u n ’occasione Raffaele ed in una sola Aniello, mai Luigi che comuneque Guida riconosce in foto.Ci si trova, dunque, non tanto di fronte ad una discrasia o distonia (che si sarebbe rea l izzata ove Vassallo avesse detto di conoscere oltre ad Aniello e Luigi anche Raffaele e lo avesse riconosciuto in foto ma avesse escluso che fosse ques ti il f ratel lo presente a quel l ’incontro) ma ci si trova di fronte ad una s ituazione parossist ica a cui occore trovare una spiegazione.Ed un primo passaggio utile in tal senso può rinvenirsi nel cominciare a considerare il fatto che Vassallo è stato il primo, tra i due cdg, a rendere d ichiarazioni sin dal 2008 ed a ad avere già nel 2008 parlato di Cesaro Lugi in q u e l l ’incontro; che Vassallo ha reiteratamente ed in modo coerente ripetuto di come fosse rimasto sorpreso alla vista del Cesaro e di come questi gli avesse int imato il silenzio; che Vassallo aveva già riferito di conoscere la famigl ia Cesaro; che Vassallo aveva già riferito che Cesaro non voleva essere r iconosciuto e voleva che lo si “scambiasse” per uno dei fratelli ci rcostanza r ibadi ta anche da Santoro a Vassallo e dallo stesso Cesaro a Vassallo in occasione di succesivi incontr i rispetto a quello in esame e si consideri che di ciò Vassallo par lava ben p r im a che Guida inziasse a collaborare e quindi ben prima che si potesse creare in concreto un problema di identificazione della persona che aveva incontra to Guida e Vassallo in quella casa; che Vassallo, e lo si è già detto più volte, non aveva a lcun motivo concreto per tirare in ballo in una vicenda del genere, a cui neancheil cdg era interessato in alcun modo, Luigi Cesaro; che Vassallo non ha mai parlato di Raffaele Cesaro né indicandone il nome né riconoscendolo in foto.Tenu to conto di ciò può dunque evidenziarsi che può risultare plausibi le che Guida si sia trovato in una situazione che giustifichi la sua iniziale convinzione di aver incontrato Raffaele e non Luigi CESARO e cioè che sia ben possibile che sia stato Guida a cadere in errore.AI fine di dirimere il dubbio su quale dei due collaboratori fosse caduto in errore si provvedeva a comporre un nuovo fascicolo fotografico, r iportante diverse fotografie dei fratelli Luigi e Raffaele CESARO, riferite ad epoche diverse che veniva posto in visione il 29 Dicembre 2009 a GUIDA Luigi. In tale occas ione il col laboratore r i feriva nuovamente del l ’incontro riferendo di un ulteriore par ticolare che gli consentiva di manifestare con assoluta s icurezza il convincimento sul fatto che, al primo appuntamento, il proprio interlocutore fosse ef fet tivamente Luigi CESARO e non Raffaele, come aveva precedentemente sostenuto:

Dall ’interrogator io di GUIDA Lu ig i del 29.12,2009

... o m i s s i s ...L ’ indaga to d i c h i a r a : « In t endo r i s po nd er e e c o l l a b o r a r ' • ■ •

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«A D* R. Per r i t o rna re a l l ’i ncon t ro de I qua le ho g i à p a r l a t o n e l q u a l e mi i ncont ra i con C E S A R O p e r la ques t i on e de l l e p i s c i n e p e r la r i ab i l i t a z io ne , a s u a d om and a p r e c i s o che l ’i n i z i a t i va p e r r i n c o n t r o f u p r e s a da A l f o n s o S A N T O R O . Quest i mi d is se che ci sa r e m m o dovu t i i ncon t ra re con C E S A R O e io d e c i s i d i i n co n t ra r lo in ques ta casa di L us c i a no a l l a qual e ho gic't f a t t o r i f e r i m e n t o p e r c h é in q u e l g i o r n o dov evo in r ea l t à i n c o n t r a r e a n c h e V A S S A L L O p e r u n ' a l t r a rag io ne e sapevo anch e che s a r e bb er o s t a t i p r e s e n t i B e r n a r d o C IR IL LO , Giosuè F I O R E T T O ed al t re p e r s o n e de l clan. Non mi r i cordo con p r e c i s i o n e i l p e r i o d o ma d o v e v a t ra t t ar s i de l 20 04 p e r c h é P EZ ZE LL A, che i n t e rvenne , era a n c o r a vivo. Non mi r i co rd o il p e r i o d o de l l ' a nn o . L ’ogg e t t o d e l l ’i n c o n t r o e ra r e l a t i v o a l l a d ec i s i o ne s u l l ’a m m o n t a r e d e l l ’e s t o r s i o n e per la v i c e n da de l l e p i s c i n e r i a b i l i t a t i v e . In e f f e t t i io r i co rd o che l ’appa l l o era s t a to g ià a s s e g n a t o e b i so gn ava so l tan to i nc on t r a r s i p e r d ec i d e r e quan to sp e t t a v a a l l a n o s t r a organ i z za z ione ,A D. R, N o n so co m e il C E S A R O v e n n e a l V a p p u n t a m e n t o , m a so n o ce r t o c h e a d a c c o m p a g n a r l o f u A l f o n s o S A N T O R O . Prec iso che io g iu n s i in un m o m e n t o d ive r so d a loro e, quindi , non m i a cc or s i d e l v e i co lo u t i l i zza to .A D. R . N o n r i cordo se quand o g iun se il C E S A R O io ero g ià s u l p o s t o , p o s s o p e r ò d ir e che i o i n i z i a i a p ar l a re p r i m a con i l V A S S A L L O e po i , m en t r e e ra v a m o in una s t an za che c redo f o s s e la cuc ina a p a r l a r e con il VASSALLO, q u a l c u n o m i avver t ì c h e era g iun to S A N T O R O con C E S A R O e io, quind i , m i ap p a r t a i in un ' al tra s t a n z a d i qu es ta ab i t az ione .Quando e n t r a i ne l l a s t an za v id i che e rano p r e s e n t i il S A N T O R O e q ue s t a p e r s o n a che io c r ed o non avevo ma i v is to e che d o v e v a e sse re i l CE SA R O. In s i e m e a me vennero il P EZ ZE LL A e R a f f ae l e B1DOGNETT1. S e b b e n e io n o n a v e s s i a n c o r a i n c o n t r a t o i l C E S A R O o v v i a m e n t e io sa p ev o la rag io ne pe r c u i eg l i v en i v a e c i o è qu e l l a d i c h ia r i r e i t e r m i n i d e l no s t ro accor do pe r la q u e s t i o n e de l l e p i s c i n e r i a b i l i t a t i v e e a v r e m m o pa r l a to a n c h e de l P I P s e b be ne la g a r a f o s s e a n c o r a di là da venire . I l C E S A R O sapeva c h e l ’ap p a l t o p e r le p i s c i n e r i a b i l i t a t i v e e ra s t a to a l u i a g g iu d i c a to g r a z i e al n o s t ro i n t e r ve n to . Ov v iamen te in p r e c e d e n z a il n o s t r o i n t e r m ed ia r i o con C E S A R O era s t a to s e m p r e A l f on so SA NT O R O.A D. R. I l S A N T O R O non m i p r e s e n t ò la p e r s o n a c he era c o n l u i p e r i l s e m p l i c e

f a t t o che io m i a spe t t avo di v edere u n o d e i f r a t e l l i C E S A R O e l u i - q u a n d o g l i s t e s i la m a n o - m i d i s se “p ia c e r e C E S A R OA D. R. N o n r i cordo bene ch i f u a p r e n d e r e l ’i n i z i a t i va p e r il d i s co r s o ma in r ea l t à og n u n o di no i sa p e va g ià qual i f o s s e r o g l i a cc o rd i e l a r i u n i o n e m i s e r v i v a so lo p e r da re una f o r m a de f i n i t i v a a q u es t o accordo che , in s i n t e s i , e ra il s e gu en t e : i l C E S A R O ci r i c o n o s c e v a u n a p e r c e n t u a l e del 10 % s u l l ’a m m o n t a r e d e l l ’a p p a l t o . Ques to p e r c h é n o n era so l t a n t o una s o m m a e s t o r s i v a , ch e in g e n e r e è p i ù bassa , m a p e r c h é n o i e r a v a m o in t e r v e n u t i f a t t i v a m e n t e p e r f a r g l i a g g i u d i c a r e l ’appa l t o e i n o l t r e io m i a cc o l l a v o l ’e v e n t u a l e p a g a m e n t o d i s o m m e a q u a l c u n o d e l C o m u n e dì L U S C I A N O c h e avev a f a v o r i t o q u e s t a a g g i u d i c a z i o n e . A D. R. I l C E S A R O acce t t ò su b i t o , p r o b a b i l m e n t e p e r c h é s a p e v a c he ero s t a toio a f a r g l i r e a l m e n t e v ì nce re la sa r a , a t t rav e r s o lo s t e s so S A N T O R O ed i s u o i c o n t a t t i s u l Comune . I no l t r e il C E S A R O non p r o t e s tò p e r c h é s a p e v a che erano in cor so a n c h e con i su o i f r a t e l l i t r a t t a t i v e p e r la v i c enda d e l l ’a rea P IP , da me p i ù vol t e r i fe r i t a .S p o n t e : I n p r e c e d e n z a f u i l S A N T O R O a p r o p o r m i di c o n ta t t a r e e d a ge vo la r e i C E S A R O d i c e n d o m i che g ià a S a n t ’a n t i m o ave va n o u n a s t r u t t u r a pe r la r i a b i l i t a z i o n e a S a n t ’A n t i m o , e d e s se ndo de l campo e rano i done i a g e s t i r e anche d e l l e p i s c i n e de l l a r i a b i l i t a z i o n e a Lusc iano . Fu cos ì che in q u a l i t à d i r eggen t e de i g r u p p o B ID O G N E T T I , s u s o l l e c i t a z i o n e de l S A N T O R O i n t e r v e n n i s u l C o m u n e d i L u s c i a n o , in p a r t i c o l a r e s u N ic o l a S A N T O R O c u g i n o di A l f o n s o e f e c i o t t e n e r e l ’a g g i u d i c a z i o n e del l ’ap pa l t o p e r le p i s c i n e c om e v i ho r i f e r i t o in a l t ro

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d e l l 'a ccordo con il mìo g ru pp o men tre e r ava m o a t t o rno al t a vo lo C E S A R O , Santoro, io, PEZ ZELLA e R a f f ae l e B ID O G N E TT I , P E Z Z E L L A de t t o il T a b a c c a r o d i s s e t e s t u a l m e n t e a d al t a voce “graz i e a S a n L u i s i a b b i a m o fa t t o i s o l d i ”. I n e f f e t t i i n i z i a lm e n t e io n o n c o n o s c e v o i l n o m e di b a t t e s im o de l C E S A R O p e r c h é n o n m i e ra s tato det t o i l n om e .Po i ne l co r so deI d i s c or so c o n il C E S A R O dopo che q u e s t i a c c e t t ò ca p i i c h e i l C E S A R O s i c h ia m av a L u i g i g ra z i e al la f a s e del T ab a c c a ro c h e p r i m a v i ho r i fe r i t o . Es c ludo che il Ta baccaro s i r i f e r i s s e a me q u a n d o p a r l a v a di san L u i g i p e r c h é era i l CESARO che d o ve v a dare i s o l d i a no i e non n o i a lui. P e r a l t r o a n c h e dop o l ' i n c o n t r o in p i ù oc c as io n i p a r l a n d o con A l f o n s o S A N T O R O e c o n P E Z Z E L L A F ra nc esc o g l i s t e s s i m i r i b ad i r o no che il C E S A R O c h e e ra c o m p a r s o a l l ’i n c o n t r o s i c h ia m a v a L u i g i ... .«A D. R. Fu p ro p r io il C E S A R O su mia r i c h i e s t a a d i re che a v r e b b e i n i z i a to il p a g a m e n t o quando sa r e b b e ro in i z i a t i i l a vor i p e r le p i s c i n e . Di f a t t o , po i , f i n c h éio sono s t a to Ubero il d a n a r o non è s t a to ver sa to p e r c h é e ra no sor t i a l c u n i p r o b l e m i p e r l ’in i zi o dei l avor i de r i v an t i d a l f a t t o che l ' a r e a ove d o v e v a n o so rg ere le p i s c in e e ra r i cad en t e in un l uo go v ic ino a que l l o ove E M I N I s t a v a r e a l i z z a n d o le sue p a l a z z i n e e dunq ue d o ve va n o e ssere r i m o s s i de i m a c c h i n a r i che la d i t ta E M I N I aveva l a sc ia t o su l pos to . A D.R. La S. V. m i ch i ed e in che m o d o io abb ia f a v o r i t o la d i t t a de i f r a t e l l i C E S A R O tan to da m e r i t a m i q u e s t o 10% che a ve va m o concorda to . Le r i spon do che la ga ra f u p r e p a r a t a d a l l a d i t t a d e i C E S A R O d i r e t t am en te con N ic o l a S A N T O R O e l ’i n g eg ne r e C A P O d e l C o m u n e d i L U S C I A N O i qual i de t t e ro a l l ’impresa i s u g g e r im e n t i g iu s t i p e r f a r l a r i s u l t a r e v inc i tr i ce . Ovv iamente il C E S A R O f u p re s e n ta to , in p a r t i c o l a r e da A l f o n s o SA N T O R O , con il qua le avev o un r a pp or to p r e f e re nz ia l e , co m e im p r e n d i t o r e g ra d i t o a me, r eggen t e de l c l a n B ID O G NE T T I , e — ino l t r e — io s t e s s o i n co n t ra i i l S A N T O R O Nico la e l ’i ng eg n er e Capo d i c e n d o loro che la g ar a d o v ev a e s s e re a g g i u d i c a t a a l l ’impres a C ES A R O. L ’ac co rd o e ra che io av re i p a g a t o una s o m m a di da na ro p e r il loro im pe g no a f a v o r e del C E S A R O s ia a N ic o l a S A N T O R O che a l l ’ing. c ap o del Comune. N o n f u dec i sa una s o m m a p re c i sa , mi s a r e i r e g o l a t o qu and o f o s s e r o g iun t i i p a g a m e n t i da l CESAR O. A D. R. Un a l t ro p i c c o l o i n t e r ve n t o da me r ea l i z za to p e r s emp l i f i ca r e l ’a g g iu d i ca z i on e de l l a g a r a da p a r t e de l l a d i t t a CESARO f u do v u to ad un l i t i g io tra A l f o n so S A N T O R O e N i c o l a S A N T O R O . Ora non mi r i co rd o qua le d i f f i co l t à f r a p p o n e s s e il S A N T O R O N i c o l a , f a t t o s t a c he ques ta sua op po s i z i o n e aveva r i t a r da to lo s v o l g i m e n t o de l l a g a r a o c o m u n q u e messo in d i s cu s s i o n e l ’accordo . A l f o n so S A N T O R O me lo r i f e r ì ed io m an d a i a ch iamare il N i c o l a S A N T O R O p e r me t t e r l o a pos to . Lui , t e m e n d o q u a l c h e m ia reaz ione , non venn e e s i r i vo ls e a N i co la F ER R A RO , c h e io i ncont rai , co m e s p e s s o accadeva , p r e s s o l ’a u to r i c a m b i d i N i co la VEROLLA, l u ogo ove no i sp e s s o a v e v a m o r iunion i . Tra l ' a l t ro il N i c o l a VEROLLA è z i o d i A l f o n s o e N i c o l a S A N T O R O . IL F E R R A R O m i se una buona p a r o l a p e r il N i c o l a S A N T O R O e se non sb ag l i o io manda i S P E N U S O Sa lva to re e p r e l e v a r lo i n s i eme a zio N i c o l a VERO LL A, e ch ia r im mo la v ic enda al l a p r e s e n z a de l N i c o l a F E R R A R O . Se non sb a g l i o l a con t r ove r s i a e ra r e l a t i va a l l a p o s s ib i l i t à che la s t ru t t u ra p o t e s s e os p i t a r e an che de i bar o d e i p o s t i d i l avor o ed i due S A N T O R O l i t i g a v a n o p e r ques to . A me i n t e re s sava s o lo la p e r c e n t u a l e e dunque ce rc a i d i c o m p o r r e la l i te t ra i due cugini . A D. R. La v i ce nda de l P . I .P . ebbe da p a r t e m ia un accenno . Fe c i c i oè r i f e r im en to ra p i d a m en t e al l a co sa ch i e de nd o a l C E S À R O se la co sa s t a v a p r o c e d e n d o p e r il v e r s o g iu s to e lui m i r i spose d i sì. Pe r la ver i tà q ue s t a

f a c c e n d a d e i P.I7P. era un a f f a re che ge s t i v a p r i n c ip a l m e n t e io in p r i m a p e r s o n a e d il S A N T O R O A l f o n s o in q ue l momen to non rea co in vo l t o d i r e t t a m e n t e e q u in d iio non ne p a r l a i p i ù di tanto. A D. R. La d i s cu s s i on e con C E S A R O n o n du rò mo l to e, che io r icordi , Ra f f ae l e B I D O G N E T T I e P E Z Z E L L A non p a r l a r o n o de l l a v ice nda , r i ma nen do in s i l e n z i o p u r e s s en do a co n o s c e n z a de l l a rag i on e d e l l ’i ncon t ro . Ci sa lu ta m m o e s t av am o uscen do da l l a porta,- ' ¡ lacrimasi qu a s i so t t o

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la p o r t a e men tr e s t a v a u scendo il S A N T O R O con il CESARO, s i i n c o n t r a r o n o c o n VASSALLO. B e rn a rd o C IR ILL O e G i osu è F I O R E T T O che e r a n o u sc i t i un a t t i m o

p r i m a e s i t r ova van o anc ora su l le s c a l e t t e che dava no in un p i c c o ! i s s i m o cor t i l e t t o che co n d u ce va a l ca nce l l o es terno. VA SS A LL O e C E S A R O s i s ca m b i a ro n o a l cun i salut i , ab br a cc i an dos i e ch i ed en dos i “Tu c he f a i q u a ”, e c o se s imi l i . Non so che p a r o l e si d i s s e r o i due, ma spos so a s s i c u ra r e c h e s i i n con t rarono . A D. R. Dopo l ’i ncon t ro il VASSALLO se ne a n d ò ed anz i t u t t i n o i a nda mm o via.D iamo at to che v iene so t t o pos to a l G UI D A Lu ig i un a lb u m che c o n t i e n e 24

f o to g ra f i e .L ' album è p r i v o di d i das ca l i e e r eca s o l t a n t o un nu mero p r o g r e s s i v o p e r o g n i f o to .A D. R. La p e r s o n a che ho i ncon t rato ne l l a ca sa di L U S C I A N O e che s i è s a l u t a t a con il VASS AL LO è la n. 3 e con la q ua l e ho avuto il co l l oq u io p e r le cd. p i s c i n e o l t r e che qu e l l ’acc en no p e r il PI? .La f o t o n. 1 ra f f i g ura una p e r s o n a che non conosco . .La f o t o n. 2 ra f f i gu ra i l f r a t e l l o di C E S A R O di nome A n i e l l o d e l qua l e ho p a r l a t o ne i p re c e d e n t i i n t e r r o g a t o r i in r e la z ione a l l a v i c enda de l P IP d i L U S C I A N O .La f o t o n. 4 ra f f i g u ra P EZ EL LA F r a n c e s c o a s s e s sore de l c o m u n e di L u s c i a n o , c u g in o om on i mo di P E Z Z E L L A F ran ces co de t t o o ’ Tabaccaro .La f o t o n. 5 ra f f i g ur a N ic o la S A N T O R O de l qua le ho p i ù vol t e p ar la to .La f o t o n. 6 ra f f i gur a un a l t ro f r a t e l l o de i due CE SA R O di cu i a l l e f o t o n. 2 e 3. A nch e con ques to f r a t e l l o , che s i a ch ia m a Ra f fae l e , ho p a r l a to , com e ho g i à r i f e r i t o de l l a v ic enda p e r il P.I.P. , c r e do su cc e s s i va m en te a q u e s t o i ncont ro .La f o t o n. 7 ra f f i g u ra i l d i L U S C I A N O s i n d a c o I s idoro VEROLLA.La f o t o n. 8 ra f f i gu ra B I D O G N E T T I Ra f f ae le .La f o t o n. 9 r a f f i g u r a N ico l a T U RC O de l qua l e ho p a r l a t o in p r e c e d e n t i i n t e r roga tor i .La f o t o n. 10 è lo s t e s s o C E S A R O d i cui a l l a f o t o n. 3.La f o t o n. 11 ra f f i g ur a una p e r s o n a che non conosco.La f o t o n. 12 ra f f i g ur a una p e r s o n a che non conosco.La f o t o n. 13 ra f f i gur a un m e d i c o , p a r e n t e d i A l f o nso S A NT O R O.La f o t o n. 14 r a f f i g ur a una p e r s o n a che non conosco.L a f o t o n. 15 ra f f i g ur a A l f o ns o SA NTORO.La f o t o n. 16 r a f f i gu ra a n c or a il C E S A R O de l l e f o t o n. 3 e 10.La f o t o n. 17 ra f f i g u ra i l S indaco d ì LU SC IA N O , p r e c e d e n t e a l s i n da co I s i d o ro VEROLLA.L a f o t o n. 18 ra f f i g ur a G io van n i VEROLLA, i n t e rm ed i ar i o co n i l s i n da co I s i d o ro VEROLLA e, p e r a l c u n i pas s agg i , anch e con N ico la FERRA RO.L a f o t o n. 19 ra f f i g ur a nu ov a m e n t e R a f f a e l e CESARO.L a f o t o n. 20 r a f f i g ur a S A N T A G A T A , co g n a to di P ep p in uc c io C R I S T O F A R O .L a f o t o n. 21 r a f f i g ur a N ic o l a VEROLLA, que l l o d e l l ’au to r i ca m b ì .La f o t o n. 22 r a f f i g ur a C R I S T O F A R O Pa squ a l e .L a f o t o n. 23 r a f f i g u r a i l CES AR O Già R I P R O D O T T O N E L L E F O T O nn. 3 e IO e 16.L a f o t o n. 2 4 ra f f i g u ra l ’ing. C OS TA NZ O, che è que l l o con il c u i p a r l a i p r o p r io p e r f a r a g g iu d i ca re le g a r a del l e p i s c i ne a l l ’impresa C ESA RO.

S i d a ' a t t o che p e r c o ns en t i r e l ’i nv io d e l f i le co n t e n e n t e le ge ne ra l i t à de l lep e r s o n e r i p ro do t t e n e l l ’a lb um si so s pen de p e r a l cun i m in u t i il v e rba l e da l l e 13 ,16 a l l e o re 13,53. S i d a ' a t to che nel f r a t t e m p o il dr. C O N Z O s i è a l l o n ta n a l o p e r p o i r i e n t r a r e a l l e ore 14,00.

S i d a ’ a t t o che le p e r s o n e e f f i g ia te sono :

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Page 173: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 173 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Foto n um er o 1: SP ERA NZ A Gennaro , na to ad A ve r s a il 02 .0 9 .1 9 72 ;Foto n u m er o 2: CE SA R O An ie l l o , na to a San t 'Ant imo il 15 .0 8 .1 95 4 ;Foto n u m e r o 3: CES AR O Luigi , na to a San t ’An t i mo il 19 .0 2 . 1 95 2 ;Fo to n u m er o 4: PEZZ EL LA F r a n c e s c o , na to a L u sc ia no il 2 6 . 0 6 . 19 52 ;Foto n u m e r o 5: SA N TO R O N i c o l a , na to a N ap o l i il 16 .05 .1972 ;Foto n u m e r o 6: CES AR O Ra f fae l e , na to a San t 'An t imo il 0 4 . 12 . 195 6 ;Foto n u m e r o 7: VEROLLA I s i doro , na to a Lu sc i ano il 06 .0 5 . 1 95 7 ;Foto n u m er o 8: B ID O G N E T T I Ra f f ae l e , na to a V i l l a r i cca (NA) il 10 .0 2 .1 97 4 ; Foto n u m e r o 9: TURC O Nicola, na t o a Vi l l ar i cca il 05 .06 .1 96 8 ;Fo to n u m e r o 10: CE S A R O Luigi , n a t o a Sa n t 'Ant imo il 19 .02 .1952 ;Fo to n u m er o 11: SPERAN ZA And rea , nato a Lu sc i ano il 07.02. ¡966 ;Foto n u m e r o 12; O L IV IE RO A ng e l o , na to a San N ic o l a M a n f r e d i (BN ) 13 .11 .1955 ;Fo to n u m e r o 13: C O S T A N Z O Nicola , na to a Lu sc i an o il 05 .0 7 .1 95 3 ;

il

Foto n u m e r o 14 Foto n u m e r o 15 Foto n u m e r o 16 Foto n u m e r o 17 Foto n u m e r o 18 Foto n u m e r o 19 Foto n u m e r o 20 Fo to n u m e r o 21 Foto n u m e r o 22 Foto n u m e r o 23 Foto n u m e r o 24

SA NT A G AT A Pasqua l e , nato ad A v e r s a i l 22 .0 5 .1 98 8 ; S A NT O R O A l f o ns o , na to a S an t a M a r ia C. V. il 3 1 . 03 .1 9 68 ; CES AR O Lu igi , na to a San t 'Ant imo il 19 .0 2 .1 95 2 ; ;P IR O Z Z I Fran ces co , na to a Lu sc i a no 1 ’ 11 .04 .1 948 ; VEROLLA Giovann i , na to a Lus c iano il 05 . 08 .19 59 ; CE SA R O Raf fae le , na to a S a n t ' A n t i m o il 04 .12 .1956 ; SA NT A G AT A Gennaro , nato a L u sc i a n o il 2 3 . 10 . 19 54 ; VEROLLA N ico la , na to a L u sc i a n o il 04 .0 7 .1 9 46 ; C R I S T O F A R O Pa squ a l e , na to a N a p o l i il 06 . 10 . 197 3 ; CE SA R O Luigi , na to a S a n t ‘A n t im o il 19 .02 .1 952 ; C O S TA N Z O Gennaro , nato a L u sc i a n o i l 18 .10.1943 .

L ’Uf f i c i o ra p p r e s e n ta al GUIDA che, ne l v e rba l e di i n t e r r og a t o r io de l 15 .10 .2 0 09 , eg l i r i f er ì d i non ave r i ncon t ra to C E S A R O Luigi , ma so l o g l i a l t r i due f r a t e l l i , p u r ave n do i n d i v i d ua l o in f o t o i l Lu ig i CESARO.L ’Uf f i cio ch i e d e di ch ia r i r e - du n q u e - ques ta d i s c r a s i a Ira le due d i ch i a ra z i o n i . I l GUIDA d i c h i a r a : Sono cer to d e l l a r i co s t r u z i one de i f a t t i co s ì co m e og g i è s t a ta da me e f f e t t ua ta . In ef fet t i , io ho i ncon t ra t o t u t t i e t re i f r a t e l l i C E S A R O in d i ve r s e o c c a s i o n i e pe r le d i v e r se v i c e nd e re la t iv e ag l i ap pa l t i p e r la c o s t r u z i o n e de l l e p i s c i n e t e rapeu t i che e de l PIP. E ’ p r o b a b i l e che ab b i a f a t t o i n i z i a lm e n t e c o n f u s io ne in o rd ine a l l ’i ncon t ro a cu i f u o c c a s i o n a lm e n t e p r e s e n t e a n ch e VASSALLO, i nd i cando nel v e rba l e de l 15 .10 .2009 C E S A R O R a f f ae l e e n o n Lu ig i p o i c h é con il Ra f f ae l e ebb i p i ù d i un i ncon t ro e q u in d i mi r i su l t a va ne l l a m e m o r i a p i ù f a m i l i a r e . O l t r e a quan to ho g i à d i ch ia ra to , p o s s o a gg iu n g e r e che i l s a l u to tra V A S S A L L O e C E S A R O Lu ig i f u m o l to ca lo r oso e dun qu e f r a p e r s o n a che s i c o n o s c e v a n o da t empo e mo l to bene. De l res to, f a c e n d o men t e l oca l e in q ue s t o p e r i o d o in cu i ho s vo l t o va r i i n t e r roga to r i , mi è v enu to in me n t e que l l ’e sp r e s s i o n e u t i l i z za t a d a PE Z Z E L LA F ra n ce sc o che f a c e v a r i f e r i m e n t o a "San L u i g i ’’, com e so g g e t t o c h e c i aveva " fat t o f a r e so ld i " . I l r i co r do d i que s t o e p i s o d io mi ha u l t e r i o r m e n t e a iu ta to a f o c a l i z z a r e la v i c enda d e l l ’i ncon t ro a cu i è p o i i n t e r ve n u t o anch e VASSALLO. A D. R. A Sua u l t e r i o re so l l e c i t a z i o n e c o n f e r m o di e s se re s i c u r o che s i t ra t t ava p r o p r i o di Lu ig i CESAR O. Ino l t r e , ho anche r i c o rd a to ch e d i ques to i nc on t r o p a r l a m m o in s eg u i t o anch e con lo s t e s s o P E Z Z E L L A e d i l S A N T O R O A l f o n so i qua l i e n t r a m b i f a c e v a n o p a c i f i c a m e n t e r i f e r i m e n t o a Lu ig i CE SA R O c om e s o gg e t t o che a v ev a m o in c o n t ra t o . _______________

Il narrato di Guida è nuovamente coerente e sovrapponibile al precedente su tutti i particolari ed aggiunge la circostanza relativa ad una frase del .Pezzella il cui signficato evidentemente non doveva essergli stato imm editamente* chiaro “grpzìe

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Atti Parlamentari - 174 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

a San Luigi abbiamo fa t to i so ld i”; proprio taie par ticolare risultava, nel racconto di Guida, determinante per l ’identificazione certa della persona che aveva incontra to in Luigi CESARO, confermato dal fatto che il r iferimento a Luigi CESARO era stato pacifico nel corso di successivi incontri con Alfonso SANTORO e Francesco PEZZELLA 'o tabaccaro,L ’interrogatorio prosegue oltre sullo stesso argomento:

... omis s is ...«A D. R. Fu p ro p r io i l C E S A R O su mia r i ch i e s t a a d ir e che a v r e b b e i n i z i a t o il p a g a m e n t o quando sa re bbe ro i n i z i a t i i l a vor i pe r le p i s c ine . D i f a t t o , po i , f i n c h éio sono s t a to l ibero il da n ar o non è s t a to ve r s a t o pe rc h é e rano so r t i a l c u n i p r o b l e m i p e r l ' i n i z i o de i l avor i de r i v an t i d a l f a t t o che l ' a r e a ove d o v e v a n o so rgere le p i s c i n e era r i ca den t e in un l uo go v i c in o a que l l o ove E M I N I s t a v a r e a l i z z a nd o le sue pa la z z in e e d u n q u e do ve v an o e s s e r e r i m o s s i de i m a c c h i n a r i che la d i t t a E M I N I avev a l a sc ia to su l p o s t o .A D.R. La S.V. mi ch i ede in che modo io ab b i a f a v o r i t o la d i t t a de i f r a t e l l i C E S A R O tan to da me r i t ami ques to 10% che a v e va m o co nc ord a t o . L e r i s p o n d o c h e la gara f u p re p ar a ta da l l a d i t ta d e i C E S A R O d i r e t t a m e n t e con N i c o l a S A N T O R O e l ’i n g e g n e r e C A P O de l C o m u n e dì L U S C I A N O i qua l i de t t e r o a l l ' i m p r e s a i sug g e r im e n t i g iu s t i p e r f a r l a r i su l t a re v inc i t r ic e . O v v i a m e n t e i l C E S A R O f u p re s en ta to , in par t i co l a re da A l f o n s o SA NT O RO , con il qua le a v e v o un r a p p o r to pr e f e r en z i a l e , come im pre nd i t o re g ra d i t o a me, r e g g e n t e de i c lan B I D O G N E T T I , e— i no l t r e — io s t e s so i n c o n t r a i i l S A N T O R O N ic o l a e l ’i n g e g n e r e C a po d i c e n d o l oro ch e la g ara do veva e sse re a g g i u d i c a t a a l l ’i m p r e s a C E S A R O .L ’accor do era che io av re i v a s a i o u n a s o m m a d i d a na ro p e r il l o r o i m p e g n o a f a v o r e d e l C E S A R O s ia a N i c o l a S A N T O R O ch e a l l ’ing . capo d e l C o m u n e . N o n f u dec ì s a u na s o m m a p r e c i s a , m i sa re i r e g o l a to q u a n d o f o s s e r o g i u n t i i p a g a m e n t i da l C ES A R O .A D. R. Un a l t ro p i c c o l o i n t e rven to da me r e a l i z z a to p e r s e m p l i f i c a r e l ' agg iu d i c az i one de l l a g ar a da p a r t e del l a d i t ta C E S A R O f u d o v u t o a d un l i t i g io t ra A l f o n s o S A N T O R O e N ic o l a S A N T O R O . Ora n o n mi r i co rd o q u a l e d i f f i co l t à f r a p p o n e s s e il S A N T O R O Nico la , f a t t o s t a che qu es ta sua o p p o s i z i o n e a ve va r i t a rd a to lo s v o l g im en t o de l l a g a r a o c o m un qu e m e s s o in d i s c u s s i o n e l ’accordo . A l f o n s o S A N T O R O me lo r i f e r ì e d io m a nd a i a c h ia m ar e il N i c o l a S A N T O R O p e r m et t e r lo a pos to . Lui, t em end o qu a l c he m ia r eaz ion e , non ven ne e s i r i vo l s e a N ic o l a F ER R A R O , che io i ncont rai , come sp e s so acc adeva , p r e s s o l ’a u to r i c a m b i d i N i c o l a VEROLLA, l uogo ove no i sp e s so a v ev a m o r iun ion i , T ra V a l t r o i l N i c o l a V E R O L L A è z i o di A l f o n s o e N i c o l a SA NT O R O. IL F E R R A R O m i se una bu on a

p a r o l a p e r i l N i co la S A N T O R O e se non sbag l i o io m a n d a i S P E N U S O Sa l v a t o re e p r e l e v a r l o i n s i em e a z i o N i c o la VEROLLA, e c h i a r i m m o la v i c e nd a a l l a p r e s e n z a d e l N i c o la FERRA RO. Se non sb a g l i o la co n t r o v e r s i a era r e l a t i v a a l l a p o s s i b i l i t à c h e l a s t ru t t u ra po t e s se o sp i t a re anche de i bar o d e i p o s t i d ì l a v o r o ed i due S A N T O R O l i t i gav an o p e r ques to . A me i n t e re s s a va so l o la p e r c e n t u a l e e dunqu e c e r c a i dì c o m p o r r e la l i te t ra i du e cugini .A D. R. L a v i ce nda (lei P . L P . ebb e da p a r t e m i a u n a c c e n n o . F ec i c ioè r i f e r i m e n t o r a p i d a m e n t e a l l a co sa c h i e d e n d o a l C E S A R O se la co sa s t ava p r o c e d e n d o p e r i l verso g iu s t o e l u i m i r i sp os e d i sì. P e r la v e r i t à ques ta f a c c e n d a d e l P . I .P . era un a f f a re che ge s t i v o p r i n c i p a l m e n t e io in p r i m a p e r s o n a _e d i l S A N T O RCL^4.Ifausn-Ln-.que-l—nwmenlo-non-r-eÉt-etì+nvofto~direfti3me-n-te—e-^ u in d i -io n o n ne p a r l a i p i ù di tanto.A D. R . L a d i s c u s s i o n e con C E S A R O non durò m o l t o e, che io r i co rd i , Ra f f ae l e B I D O G N E T T I e PE Z Z E LL A non p a r l a r o n o de l l a v i c enda , r i m a n e n d o in s i l enz io p u r e s s e n d o a co n o sc en z a d e l l a rag io n e d e l l ' i n c o n t r o . Ci s a l u t a m m o e s t ava mo u s c e n d o d a l l a por ta , io r i m a s i quas i so t t o la p o r t a e me n / r e s i ta la u scendo il

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Atti Parlamentari - 175 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

S A N T O R O con il CESARO, s i i ncon t ra r on o con V A S S A L L O , B e r n a r d o C I R I L L O e Giosuè F I O R E T T O che e ran o usc i t i un a t t imo p r i m a e s i t r o v a v a n o an cor a s u l l e s ca l e t t e che davano in un p i c c o l i s s im o cor t i l e t t o che c o n d u c e v a a l c a n c e l l o esterno. VASSALLO e C E S A R O s i s c am b ia r on o a l cu n i s a l u t i , a b b r a c c i a n d o s i e c h i e d e n d o s i "Tu che f a i q u a " , e cose s imi l i . Non so che p a r o l e s i d i s se ro i due , ma sp os so a s s i curare che s ì i ncont ra rono .A D. R. D o p o l ' i n co n t ro il V A S SA L L O se ne andò ed a nz i t u t t i n o i an da m mo v i a .... o m i s s i s ...

Vengono ribadite, in maniera coerente, le circostanze relative al la gara d ’appalto per il centro sportivo natatorio di Lusciano: si fa ri ferimento al compenso del c la n , pari al 10% sull ' importo dei lavori, dovuto dai CESARO sia per l ’intervento final izzato al l ’aggiudicazione del la gara che come imposizione della canonica tangente sui lavori da realizzare; si ribadisce la natura dei problemi che ostacolarono, sin dal l’inizio, l ’esecuzione materiale dei lavori (la presenza s u l l ’area di mezzi meccanici delle imprese EMIN1, di cui si è già detto e dì cui si par ler à nel capitolo successivo); viene confermato il coinvolgimento, nel l’affare i l lecito, del l ’ing. Gennaro COSTANZO e del l ’ing. Nicola SANTORO, nonché di Alfonso SANTORO, anello di col legamento dei tecnici e dei poli tici del Comune col clan BIDOGNETTI; si fa riferimento, ancora, ad un contrasto insorto tra i cugini SANTORO, mediato dal l ’ intervento di GUIDA Luigi (in proposito si conferma la parentela tra Alfonso e Nicola SANTORO, in quanto f i g l i dì f ratel li , e quel la tra Al fonso SANTORO e Nicola VEROLLA, quest ’ultimo zio dì Alfonso in quanto f ratel lo della madre)1, viene ancora confermata la ci rcostanza che nel corso d e l l ’incontro con Luigi CESARO si fece un accenno anche alla gara per il PIP di Lusciano; infine, in maniera aderente rispetto a quanto riferito in precedenza dallo stesso GUIDA e da Gaetano VASSALLO; ed ancora Guida conferma l’incontro di q u es t ’ultimo col CESARO, il saluto confidenziale che i due si scambiarono e la ormai nota bat tuta pronunciata dal VASSALLO nel vedere il CESARO . . .«Tu che ci f a i qua?» emersa anche nel corso degli altri interrogatori.Procedendo ad individuazione fotografica il collaboratore r iconosceva i fratelli CESARO - Luigi, Aniello e Raffaele - in ognuna delle effigi fotografiche che li r iproducevano:Terminata l ’ individuazione fotografica, l ’interrogatorio prosegue:

... o m i s s i s ...L ’Uf f i c i o r a p p r e s e n t a a l G U I D A c h e , ne l v e r b a l e d i i n t e r r o g a t o r i o de l 1 5 . 1 0 .2 0 0 9 , egl i r i f e r ì di non a v e r i n c o n t r a t o C E S A R O L u i g i , m a solo gl i a l t r i d u e f r a t e l l i , p u r a v e n d o i n d i v i d u a t o in f o to il L u i g i C E S A R O .L ’Uf f i c io c h i ed e di c h i a r i r e - d u n q u e - q u e s t a d i s c r a s i a t r a le d u e d i c h i a r a z i o n i .Il G U I D A d i c h i a r a :«Sono ce r t o del l a r i c o s t r u z io n e de i f a t t i co s ì com e ogg i è s t a t a d a me e f f e t t uata . I n e f fe t t i , io ho i n co n t ra t o t u t t i e t r e i f r a t e l l i C E S A R O in d i v e r s e occa s io n i e p e r le d i v e r se v icende r e la t i v e ag l i ap pa l t i p e r la c o s t r u z i o n e de l l e p i s c i n e t e r a p e u t i c h e e de l PIP. E ’ p r o b a b i l e ch e abbia f a t t o i n i z i a l m e n t e c o n f u s i o n e ino r d i n e a l V i n c o n t r o a c u i f u o c c a s i o n a lm e n t e_p r e s e n t e __anah-e ...-VASSALLO. , -i n d i c a n d o n e l verbal e de l 1 S . I0 . 2 0 Q 9 C E S A R O R a f f a e l e e n o n L u i g i p o i c h é con i l R a f f a e l e ebb i p i ù d ì u n i n c o n t r o e q u i n d i m i r i s u l t a v a n e l l a m e m o r i a p i ù

f a m i l i a r e . O l t r e a q ua n to h o g i à d i c h ia ra to , p o s s o a g g i u n g e r e c h e i l s a lu to t ra V A S S A L L O e C E S A R O L u i g i f u m o l t o ca loroso e d u n q u e f r a p e r s o n e che s i c o n o s c e v a n o da t empo e m o l t o bene. D e l res to, f a c e n d o J &$.le in ques to

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p er i od o in cu i ho s vo l t o var i i n t e r ro g a t o r i , mi è venuto in men t e q u e l l ’e s p r e s s i o n e u t i l i z za ta da P E Z Z E L L A F r a n c e s c o che f a c e v a r i f e r i m e n t o a “S a n L u i g i ”, c o m e sog g e t t o che c i av ev a “f a t t o f a r e so ld i " . I l r i co rdo dì ques to ep i s o d i o m i h a u l t e r i o rm en t e a iu ta to a f o c a l i z z a r e la v i c e nda d e l l ' i n cont ro a cu i è p o i i n t e r v en u t o anche VASSALLO.A D. R. A Sua u l t e r i o re so l l e c i t a z io ne co n f e r m o di e s s e r e s i cu r o che s i t r a t t a v a p r o p r io d i L u i s i C E S A R O . Inol tre , ho anche r i c o rd a to che di ques to i n c o n t r o p a r l a m m o in s eg u i t o anche con lo s t e s so PE Z ZE L L A ed il S A N T O R O A l f o n s o i qua l i e n t r a m b i f a c e v a n o p a c i f i c a m e n te r i f e r im en t o a L u ig i C E S À R O com e s o g g e t t o che av eva m o incont ra to .

L ’ul timo interrogatorio di Guida Luigi si chiude dunque con il dichiarante che si dice certo della ricostruzione della ricostruzione in quella sede compiuta e sopra ttut to della identifiacazione del soggetto che aveva par tecipato a q u e l l ’ incontro nei termini in cui si era da ultimo espresso, ossìa Cesaro Luigi E 5 da dire che Guida offre elementi per valutare, come si era già fatto per il d ic tum di Vassallo la plausibili tà di ciò che riferiva: ed invero nessuno, al momento del l ’incontro, gli aveva fatto il nome di battesimo del Cesaro con cui aveva appuntamento, peraltro Guida già sapeva a quel momento che la impresa sponsorizzata da Ferraro era la Cesaro, dunque non appare inverosimile che Guida non avesse approfondito preventivamente quale fosse il nome di battesimo del Cesaro che doveva incontrare; il Cesaro gli si presentava solo con il cognome; in ef fet t i aveva, poi, in più occasioni incontrato Cesaro Raffaele che, dunque, cer tamente gli rimaneva più impresso nella memoria e familiare; la frase del Pezzel l a a chiusura del suo percorso di riflessione.

§ 5.1. — Element i di prova ulteriori in ordine al r i conoscimento del C E S A R O L u ig i quale par tec ipe a l l ’incontro con GUIDA Luigi. Le miss ive di Guida e l ’in terrogator io de l l ’avv. Michele Santottastaso

Risul ta ovvio che la rilevanza della discrasia e la incidenza s ignificativa in termini di reponsabi l i tà penale per il soggetto attinto dal dictum dei collaboratori , ma anche la indubitabile refluenza che la presenza di Luigi Cesaro ad un incontro con Guida e Bidognet ti Raffaele finisce con l’attribuire alla intera vicenda in ordine al “ p eso” del l ’interlocutore della criminalità organizzata, impongono un vaglio es t remamente ponderato del momento risolutorio o meno di quel l ’iniziale paradosso.Ed in realtà emergono dagli atti alcuni ulteriori elementi logici che rendono coerente la ricostruzione prospettata dalla pubblica accusa e che consentono una let tura coerente dei verbali di dichiarazioni resi da Guida ed in particolare quelli del 15.10.09 e del 29.12.09 che possono condurre ad una complessiva valutazione del percorso collaborativo portato avanti da Guida.Occorre ovviamente tenere presenti quegli argomenti che appena sopra sono stati rappresenta ti ad evidenziare la plausibilità del narrato di Vassallo e quelli fondanti

-una-valu tazioire“di plausibilità di un errofe~mfzTale del Guida che sembra inficiare la l inear i tà del suo percorso collaborativo. . .Si è argomentato su quanto ed in che termini la narrazione della complessiva v icenda prospettata da Guida risulti riscontrata da altre fonti dichiarative e dagli

... o m i s s i s ...

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comunale luscianese, E ’ questo certamente un punto di partenza importante p e r ché Guida si è dimostrato preciso e ci rcostanziato nella sempl ici tà con cu i ha raccontato vicende dipanatesi in un significativo lasso di tempo nel corso del quale si sono succeduti amministratori e tecnici diversi al comune di Lusciano, di cui Guida ha sempre con puntuali tà riferito mansioni o condotte rilevanti ai f in i di ques ta ricostruzione. Le sue dichiarazioni si sono rivelate s t raordinariamente congruent i con i dati documentali acquisiti così che se il suo narrato al p a r i di quel lo di Emini ne ha consentito una lettura più chiara e completa r ispet to al sempl ice dato di irregolarità o disordine nel la tenuta ed archiviazione dei dati (come si rappresnterà in successivo paragrafo) o superficiali tà o a quei sospet t i di confli t to di interessi di cui però non riusciva a darsi una forma concreta, di converso quei dati documentali costituiscono forte riscontro alle sue dichiarazioni . Ciò posto appare altrettanto evidente che la valutazione del percorso col labora tivo del Guida al fine di valutarne la attendibilità, genuinità e l inearità non possa che par ti re tenendo in considerazione ciò che era accaduto sin dal 2006 quando Guida era stato, tentato dal dire ciò che conosceva o, forse, aveva voluto solo mandare a l l ’esterno un chiaro messaggio per garantire a se ed ai suoi familiari la incolumità ed il mantenimento.Fat to sta che Guida nel 2006 veniva interrogato due volte sempre su sua richiesta: la prima nel l’ottobre del 2006 quando, come di è già più volte detto, aveva fornito quasi tutti i dettagli della complessiva vicenda ma ne aveva taciuto i nomi; aveva invero taciuto i nomi della nuova impresa favorita perché propostasi come offer rente di percentuali di guadagno ben maggiori per il clan di quelle che poteva garanti re Emini ed aveva taciuto i nomi dei politici coinvolti.Quei due interrogatori Guida li rendeva da indagato per le estorsioni in danno di Emini ed era assist i to dal suo difensore de l l ’epoca avv. Michele Santonastaso L ’avv. Michele Santonastaso veniva tratto in arresto in esecuzione del l ’ordinanza di custodia cautelare in carcere emessa dal G.I.P. di Napoli per il delitto di cui agli artt. 416 bis c.p., 377 bisc.p. 110-372 c.p. art, 7 i. 203/91 . L ’avv. SANTONASTASO è imputato per essere stato un affiliato al clan BIDOGNETTI, diret tamente legato al capo clan BIDOGNETTI Francesco, detto d e d o t t o di mezzanotte, di cui è stato il difensore per ci rca venti anni. A l l ’avv. Santonas taso è contestato dunque di aver strumentalizzato il proprio ruolo per contribui re alla real izzazione del programma criminoso del clan attraverso la commissione di atti volt i ad alterare il r isultato dei processi, ivi compresa la determinazione della d i fesa di alcuni affiliati in modo da favorire le finali tà del gruppo camorrìst ico, nonché attraverso l’occultamento di proventi illeciti de l l ’organizzazione L ’avv. SANTONASTASO, a l l ’epoca dei fatti in contestazione e, soprattutto, al momento della successiva carcerazione del GUIDA Luigi era il difensore di f iducia non soltanto del dichiarante, ma anche di numerosi appartenenti al clan BIDOGNETTI.In modo essenziale e chiaro la pubbl ica accusa r icostruisce le tappe della acquis iz ione di una missiva riconducibile a Guida, di quegli interrogatori del 2006 at traverso il narrato che ne fa l ’avv. Santanastaso, ricost ruzione che qui a poco si r ichiamerà. Si tratta, con riferimento alle dichiarazioni del Santonastaso così come

~di~quelle di i 'erraro che in seguito si r ichiameranno, di dichiarazioni rese in interrogatorio da indagati in altri procedimenti, pienamente utilizzabili A seguito de l l ’arresto del l ’avv. Santonastaso, previo avviso al Consiglio deH’Ordine e con la partecipazione di un incaricato, veniva effettuata dal P.M. la perquisizione del lo studio del difensore, r invenendo una m i s s r ^ a { ^ ^ d j ^ u i d a , ben

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pr i m a della sua decisione di collaborare, aveva inviato al suo d i f en so re , contenente una serie di informazioni su fatti che lo vedevano coinvolto ( u l t e r io r e copia della medesima missiva veniva successivamente consegnata d a l l ’ avv. Michele SANTONASTASO nel corso del l ’interrogatorio da lui reso al P u b b l i c o Ministero come da verbale stenotipico). La missiva è riconducibile al 2006 l o ha spiegato l ’avv. Santanastaso in interrogatorio e lo si com pre nde inequivocabilmente dalle vicende che vi sono strasfuse che altro non sono c h e i contenut i del primo interrogatorio del Guida del l’ottobre del 2006; ed è ce r t am en te ques ta l ’epoca a cui deve ritenersi collocabile. Si è già anticipato che t r a t t a s i di scrit to formato dal Guida in altro procedimento quindi al di fuori di quel lo in esame ed in epoca ben anteriore a l l ’instaurarsi di questo procedimento.Dunque Guida, tratto in arresto - tra l ’altro per l ’episodio estorsivo in d an n o d e l l ’imprendi tore EMINI Francesco18, decideva di rendere d ichiarazioni , soprattut to auto-accusatorie, ma anche parzialmente erga aìios l imi ta tamente a l l ’episodio legato a l l ’estorsione di EMINI Francesco, per effetto evidentementeelo si è già anticipato in un precedente paragrafo, di una precisa s t ra t eg ia processuale volta ad affievolire le conseguenze del suo coinvolgimento nel le es tros ioni ad Emini.

Si r iporta integralmente l ’interrogatorio di Guida del 10,10.20Q619, alla p re senza propr io del l’avv. Michele SANTONASTASO, il cui contenuto è stato già sintet izzando analizzando un particolare riferito da Vassallo in ordine al cd. falso pent imento di Guida (nel paragrafo su Ferraro a cui si rimanda p e r le argomentazioni nel dettaglio espresse) che nella essenza coincide con la s i tuazione che ci si appresta ad analizzare. In ques ta sede si rammenta che Vassallo t emeva r i torsioni da Guida che lui stesso aveva denunziato nel l ’estate del 2006, avendo notato che su un quotidiano locale era riportata la sua denunzia anche non era r iportato il suo nome. Ne aveva dunque parlato con un legale al quale aveva rappresentato la possibilità di ri trattare la denunzia contro Guida, ma il legale lo aveva rassicurato dicendogli che che Guida era in procinto di collaborare con la g iust izia.Vassal lo aveva saputo da Di Tel ia che Guida voleva fare d ichiarazioni che coinvolgevano politici tra cui il Ferraro e il ministro Mastella; Vassallo aveva poi saputo che Guida non si era più pentito e che, anzi, era stato Ferraro Nico la a mandargl i circa 50mila euro - ci rcostanza sempre appresa da Vassallo a mezzo di Di Tel ia che non sembra poi tanto “s tonata”, a questo punto, con tutto il resto.Si badi che questa dichiarazione veniva resa da Vassallo il 15.7.08, quando la effet tiva col laborazione di Guida, l ’arresto e l ’interrogatorio deH ’avv. Santonastaso erano tutti elementi di la da venire.

Tornando dunque a l l ’interrogatorio del 10.10. 06, Guida, che era solo indagato, parlando delle estorsioni ad Emini vi col legava l ’operazione Pip

I n t e n d o r i s p o n d e r e ed i n t endo p r e c i s a r e tu t t a la v e r i t à s u l l a vicenda c h e m i v ede i m p u t a t o .P re m e t to c he io sono s ta to s e m p re am ic o di p e r s o n e d i Ca sa l e f i n dai t e m p i di

yhrtunto~Byi 'RB:Eìrblf<~0—e~h'(rrrvufo mo-ll i~rap por t i—con—gent -e-di -Gasale—jnir-e-s-sendo-n a p o l e t a n o e avendo quas i s em pre v i s su to ne l l a zo na de l l a sani tà . ...

18 S i t r a t t a d e l p r c e d i m e n t o d i c u i g i à s o n o s t a t i f o r n i t i g l i e s t r e m i a d a v v i o d i t r a t t a z i o n e : s i t r a t t a d e l p r o c e d i m e n t o n e l l ’a m b i t o d e l

q u a l e v e n i v a n o a c q u i s t e l e d i c h i r a z i o n i d i E m i n i n e l 2 0 0 6 e 2 0 0 7 g i à r i p r e s e , p r o c e d i m e n t o c h e g i u g e v a - a - d i i f i n i - z i o n e c o n s e n t e n z a d i

c o n d a n n a n r r i l r ì r n H a ‘ ' . X

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c o n d a n n a p e r i l G u i d a . / * 3 c / - N

19 I n t e r r o g a t o r i o d i G U I D A L u i g i d e l 1 0 . 1 0 , 2 0 0 6 . .'-iff '

V*

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... A l l ' e po ca io avevo co minc ia to a f r e q u e n t a r e co n t i n u a t i v a m e n t e L u s c i a n o e com inc ia i a d i n fo rmarmi de l l e op era z i o n i che s t a va n o a v v e n e n d o a L u s c ì a n o ; s epp i che la p iù im p o r t a n t e o pe ra z io n e ch e s i d ove va f a re a L u s c ì a n o e r a i l "P I P " e c o m in c i a i a m u o v er m i per v eder e se p o t e vo i n t e rv en i r e pe r f a r o t t e n e r e i l a vor i de l P IP a p e r s o n e amiche che a v r e b b e r o d ov u to d ar m i una p e r c e n t u a l e . S i cc om e io f r e q u e n t a v o la g io i e l l e r i a d i S A N T O R O , co m in c ia i a c o n o s c e r e una s e r i e di a m m i n i s t ra to r i com u na l i con ì qua l i p a r l a v o de l l e v i c e n de de l P IP ; ho avuto r a pp or t i nel co r so de l t empo con l ' a s s e s s o re P E Z Z E L L A F r a n c e s c o , c u g i n o de l t ab a cca io e ne r s ona l e va t a al t a b a c ca i o e con l ' a s s e s s o re V i n c e n z o S A L E R N I T A N O ; ho avu to anche ra p p o r t i con il f r a t e l l o d i V in c en zo S A L E R N I T A N O , G i o v a n n i , un imp re nd i t o re ed i l e che mi ha f a t t o lu i s t e s s o cono sce re il f r a t e l l o imprendi t ore .Sapevo p e r la mia e sper i enza , che la p e r s o n a che mi p o t e v a d a re una m a n o p e r l ’a t t r i b u z i o n e de l l ' ap pa l t o del PIP era p e r ò l ' i n g eg ne re capo de l l 'U f f i c ì o T e c n i c o e c ioè l ' i ng . G e n n a ro C O S T A N Z O . Io av ev o s e n t i t o che l ' ing. C O S T A N Z O er a p e r s o n a "ma l l ea b i l e " e d era pe r s on a che g ià in p a s s a t o era s t a ta a v v i c i n a t a da g en t e di Casal e . Io c e rc a i qu ind i di av v i c in a re l ' ing. C O S T A N Z O ; p r i m a p e r ò d i p a r l a r e c o n l ' ing. C O S T A N Z O io ho a vu to de i co n ta t t i con un a l t ro t e c n i c o com un a le ch e sì ch ia m a N ic o la S A N T O R O e ch e è p a r e n t e a d A l f o n s o .Con N ic o la S A N T O R O ho p a r l a to pe r la p r i m a vo l t a d i a t t r i b u i r e una p a r t e d e i l a v or i de l P IP ad un imprend i t o re m io a m ic o e N i c o l a mi d i s s e ch e la c o s a s i p o t e v a f a re .L ' i n co n t ro con l ' ing. C O S T A N Z O è s t a to p r o p i z i a t o da p i ù p e r s o n e ; non m i r i c ord o se d i r e t t am en t e ha p a r l a to con C O S T A N Z O N ic o l a S a n to r o o A l f o n s o S A N T O R O o altri .I l p r i m o i ncon t ro con C O S T A N Z O si v e r i f i c a a casa de l l o z i o di A l f o n s o S A N T O R O , si t ra t t a de l l a s t e s sa ab i t a z io ne d o ve p o i mi i nc on t r e r ò c on EMINI .Con C O S T A N Z O vi e ra p r e s e n t e solo A l f o n s o ed io; io ch i e s i a l l ' ìng . C O S T A N Z O i n fo rm a z i o n i su una s e r i e d i l avor i che e r an o in q ue l p e r i o d o in co r so a L us c ia no ; in p a r t i c o l a r e p a r a m m o de i l avor i al c im i t e r o e d io ch i e s i de l l e i n f o r m a z io n i p e r c h è a L u sc ia n o si d i ce va che C O S T A N Z O a v e v a o t t enu to una g r o s s a s o m m a d ì denaro.I l m io ob i e t t i vo era d i v e r i f i ca re se era p o s s i b i l e i n s e r i r e q u a l ch e im pr e s a d i m io i n t e r e s se o co m unq ue co n ta t t a re l ' im p re nd i t o re p e r ave re de l dan aro . C h i e s i a n c h e i n f o r m a z i o n i s u i l avor i che r i g u a r d a v a n o le p i s c i n e p e r la f i s i o t e ra p i a :

#

a l l ' e po ca vi e ra anche un p ro ge t t o g ià ap p ro v a t o o in co r so d i app ro va z i o ne . A n c h e in ques to caso io vo levo ce rc ar e dì i n s e r i r e qua l c h e im pr en d i t o re d i f i d u c ia . C on C O S T A N Z O inf ine p ar la i a nc he de l P IP e g l i d i s s i d e l l a m ia i dea d i d i v ìd e r e i l P IP e d i a t t r i bu i r e una p a r t e de i l a vo r i ad un im p re n d i t o re d i m ia

f i d u c i a ; C O S T A N Z O si d i ch i a rò d i s pon ib i l e e d i s s e che la m ia i dea d a l p u n to d i v i s t a t e cn i c o e ra f a t t i b i l e e che ne a v r e m m o p o tu t o pa r la re .O t t enu ta l a d i sp on ib i l i t à d i COS TA NZ O, s i i p r e c i s a i c he i n t e n d e v o p r o p o r r e l ' o p e r a z i o n e a d E M I N I . C O S T A N Z O si d i c h ia rò d i s p on ib i l e a nc h e pe rch é io sa p ev o che C O S T A N Z O ed E M I N I e rano una cosa sola.A .D . R . : io p e n s a i d i o f f r i r e l ’op er a z io n e ad E M I N I pe rc h è i n p r i m o l u o e o s i t r a t t a va d i u n a p e r s o n a g ià da no i c o n ta t t a t a ; in s e c o n d o l u o e o p e r c h é aveva las t a t u r a i m p r e n d i t o r i a l e ch e s i i a v reb be p e r m e s s o di f a re u n a o p e r a z io n e de lGenere.A . D .R . : l ' i n co n t r o con E M I N I è s t ato o r g an i z z a t o da S A N T O R O A l f o n s o che io ho

~ n m m fr r t v p e r s o n a lm e n t e da E M I N I ; S A N T O R O ch i e s e ad E M I N I d i r ec a r s i a c a s a d e l l o z i o P ep p e e S A N T O R O p re c i sò ad E M I N I chi do vev a i n co n t ra re a casa de l l o z io Peppe .A l l ' i n c o n t r o con EMINI , io mi f e c i a c c o m p a g n a r e da Be rn ar d o CIR ILL O, cug ino d i F r a n c e s c o B I D OG NE TT 1 e p e r s o n a c o m p e t e n t e ne l c a m p o - d e l i e co s t ruz ion i .

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Atti Parlamentari - 180 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

E M IN I venne da solo e mi p a re che f u p r e l e v a to d i r e t t a m en te da S A N T O R O . A l l a d i s cu s s i o ne abb iamo pa r t ec ip a t o io, A l f o n s o S A N T O R O e B ern ard o C IR ILL O .Io r a p p r e s e n ta i ad E M I N I che cosa avevo p e n sa t o e s i i p r op os i d ì po t e r e s s e r e l ' i m p r e n d i t o r e d i r i f e r i m e n t o per un a s e r i e d i l avor i de l P I P pe r un i m p o r t o d i c irca 3 5 m i l i a rd i d i l i r e . Io ch i e s i ad E M I N I di r i c o n o sc e r c i i l 1 0 % d e l l ' o pe ra z i on e ed io mi sa r e i occup a to a n ch e dei ra p po r t i con g l i a m m i n i s t r a t o r i comuna l i .

S i da a t t o che a l l e ore 16 .00 v iene so s t i t u i t a la ca s s e t t a D A T pe rc h è l a p r i m a ca s se t t a è f i n i t a .

E M I N I m i r i spose c h e l u i po t eva r i c o n o s c e r m i il 3% e de i rapp or t i c o n g l i a m m i n i s t ra to r i com u na l i s i sa r ebb e cura to lui. Io d i s s i a d E M I N I che l a s u a p r o p o s ta n on era buona p e r c h é i l 3% e ra la quo ta che l u i av re bbe c o m u n q u e dov u to p a g a r e al c lan co m e e s tors ione. Luì mi d i s se che mi p o t e v a f a r e u n a con t r o p ro p o s t a e cioè mi av reb be da to la p o s s i b i l i t à d i f a r e l a vo r i in sub a p p a l t o p e r a lm en o 20 m i l i a rd i d i l ire, che r i g u a r d a v a n o le f o g n a t u r e ; mi d is se p u r e c h e mia a v re b be f a t t o f a r e a t t rav e r s o m ie di t te , i p a n n e l l i p r e f a b b r i ca t i ; a t t r a v e r s o qu es t i l a vo r i che lui mi avrebbe f a t t o f a r e , io av re i o t t enu to un u l t e r i o r e gu ad a g n o ol t re i l 3%. Io a c ce t t a i la p r o p o s t a p e r c h é m i s e m b r ò c o n v e n i e n t e e d lo ch i e s i a n c h e a B er na rd o i l s u o c o n s e n s o e B e r n a r d o m i d i s se ch e e f f e t t i v a m e n t e la p ro p o s ta era b u o n a . In ques to i nc on t r o s t a b i l im m o che S A N T O R O av re bb e f a t t o da t rami t e f r a me e E M IN I p e r t u t t i i co n ta t t i che c i do ve v an o e ssere .In ques to i ncon t ro io p a r l a i con E M I N I anc h e dì un ' a l t ra qu es t i one ; g l i d i s s i c he S A N T O R O A l f o n s o aveva ce du to o d o v ev a cede re de l t e r r e n o a d E M I N I p e r i l a v o r i c he s t a va f a c e n d o a L u s c i a n o . Io d i s s i ad E M I N I d i t ra t t a re b e n e S A N T O R O che non vol eva s e m p l i c e m e n t e p e r m u t a r e i t e r r en i ma vo l eva ì s o l d i ; io d i s s i ad E M I N I d i t ra t t a r lo meg l i o p o s s i b i l e p e r i s o ld i da dargl i .D op o d i q ue s t o i ncont ro io ho i n c o n t ra t o l ' i n e . C O S T A N Z O , s e m p r e a casa d e l l o z io d i A l f o n s o S A N T O R O ; io e l i d i s s i ch e avevo f a t t o l ' a c c o r d o con l ' E M I N I e che q u in d i do ve v am o a nda re a van t i ne l p ro g e t t o . C O S T A N Z O mi d i s se che a n c h e l u i ave v a p a r l a t o con E M I N I d i ques ta v icenda.A .D .R . . C O S T A N Z O anche in ques to caso è s t a to co n ta t t a t o t r am i t e A l f onso . ,In ques ta f a s e , s i v er i f i cò anche il f u r t o d e l l ' a u t o ve t t u ra de l l ' ing . C O S T A N Z O ; cos tu i s i e ra f e r m a t o nei p r e s s i de l t a b ac c a i o d i Vìa omissis e la sua A l f a 166 venne ruba ta . Io lo v enn i a saper e t r am i t e A l f on so e N i c o l a VEROLLA e m i im p eg n a i p e r f a r g l i e l a r i a ve r e p r o p r i o p e r c h é il C O S T A N Z O era una p e r s o n a a no i v i c i n a ; f e c i avere tre m i l a euro s e m p r e t rami t e S A N T O R O e VEROLLA ai l a d r i e f e c i r i p or ta r e l ' au tov e t t u r a a C OS TA NZ O.

In q u e l p e r i o d o E M I N I si i n c on t r a va spe s so con A l f o n s o p e r c h é s i d i s c u t e v a d e l l a p r a t i c a d e ! P IP e del l e a t t i v i t à b ur o cr a t i c h e che via v ia s i an da va n o f a c e n d o ; E M I N I , i n un a o c c a s i o n e , f e c e p r e s e n t e ad A l f o n s o che av e v a p a u r a c h e p r e s s oi l s u o u f f i c i o f os se ro s t a t e p i a z za t e d e l l e m i c r o s p ì e ; A l f o n s o ch i a m ò de l l e p e r s o n e d i sua c o n o s c e n z a che av e va n o la c a p a c i t à d i " r i p u l i r e " g l i a m b ie n t i e li a c c o m p a g n ò a l l o s t ud io d i E M IN I ; i s o l d i p e r p a g a r e qu es ta s q u a d r a f u r o n o a n t i c ip a t i d a A l f o n so e s u c c e s s i v a m e n te f u r o n o da me r i m b o r sa t i con d a na ro che mi f e c i d a re da PEZZELLA.D u ra n t e q u e s t a f a s e io ho i ncon t ra to a lm eno in un 'a l t ra occas ione , l ' ing.

-GOSJF-A-NZ07~P'E~ZZ~EirL'A'~Frmìcesco, a ve va i n f a t t i f i n t e r e s s e a Ja re a s s eg n ar e un a p p a l t o p e r la r i s t r u t t u r az io n e d i un im mo b i l e co m u n a le che ven i va de f i n i t o "c a l z o n e " ; mi ch ie se di f a r l o i nc on t ra r e con C O S T A N Z O p e r c h è lui, m a lg ra d o

f o s s e co m p a e s a n o del CO S T A N Z O, non av e v a con l ' i n g eg n er e buo n i rappor t i . I o f e c i s a p e r e a l l ' i n g C O S T A N Z O che a l l ' i n co n t r o a v re b be p a r t e c i p a t o P E Z Z E L L A e C O S T A N Z O f e c e un p o ' r e s i s t e n z a p e r c h é non v o l e v q / t i ^ T ^ f ^ q ' ^ PEZ ZELLA. A l l a

1741° \ :< ’■

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f i n e acce t t ò di venire e ¡ ' i ncont ro s i f e c e s e m pr e p re s so l ' a b i t a z io n e de l l o z i o d i SA NT O R O. .In ques ta occas ione P EZ ZE LL A ra p p r e se n tò a l l ' ing. C OS TA NZ O, che l u i v o l e v a f a r v ìncere l ' appa l t o p e r la r i s t r u t t u ra z i o ne de l " ca l zone" ad una c e r t a d i t t a . C O S T A N Z O g l i d i s se che era d i s p on ìb i l e a f a v o r i r e il P EZ ZE LL A e s i f e c e d a r e i l nom e de l l a d i t t a che P E Z Z E L LA vo leva f a v o r i r e .C O S T A N Z O pe rò non ha man tenu to la p r o m e s s a e ha f a t t o v i nc e r e l ’a p p a l t o a d una d i t t a diversa . PEZZ EL LA s i a r ra bb iò a t a l p un to che v o l e v a f a r g a m b i z z a r e i l C O S T A N Z O e se non l ' ha f a t t o è so lo p e r c h é io l 'ho f e r m a t o .

P R I M A C H E S I V E R I F I C A S S E LA R O T T U R A F R A C O S T A N Z O E P E Z Z E L L A .IO S O N O S T A T O A V V I C I N A T O D A U N I M P R E N D I T O R E D E L L ’A G R O A V E R S A N O C H E M I H A P R O P O S T O U N A P E R C E N T U A L E P A R I A L 7% D E I L A V Ò R Ì ~ I L T IM A TI, P E R O T T E N E R E F L A V O R I C H E ~ I O A V E V O G I À P A T T U I T O C O N E M I N I , A L L O S T A T O N O N V O G L I O I N D I C A R E C H I E Q U E S T O I M P R E N D I T O R E . Io p e r ò non p a r l a i ma i con C O S T A N Z O d ì q u e s t a o f f e r ta che avevo r i c e vu to anche p e r c h é d i lì a p o c o C O S T A N Z O venne a r r e s t a t o p e r un b l i t z de l l a D.D.A. d i Napol i .C O S T A N Z O f u s c ar ce r a t o di lì a p o c o e io f e c i in modo, con le m ie a m i c i z i e a l comune , d i non f a r l o t o rna re a l l 'U f f i c i o Tecn i co e di f a r l o a s s eg na re a d un a l t r o Uff i cio in modo che noi p o t e s s i m o ce rc a re d i f a v o r i r e l ' im pr e nd i t o re che m i a v e v a o f f e r to la c i f ra p iù conven i en t e .A.D.R.: non intendo riferire chi è il polit ico attraverso il quale io ho impedi to a COSTANZO di tornare a l l ’Ufficio Tecnico.E M Ì N l è v enu to a sapere , t rami t e qu a l c u n o del C om une che io avevo b r i g a to p e r f a r a l l on ta n ar e C O S T A N Z O e ha c ap i t o che io vo l evo s c e g l i e r e un a l t r o impr end i t o re p e r il P iP anche se io g l i m and avo a d i r e che av re i s e m p r e sp o n s o r i z za to a l su a pe r son a . P r i m a c h e io f o s s i a r re s ta to s o n o s t a t i a t t r i b u i t i s i i a pp a l t i d e l PIP; n o n i n t e n d o r i f e r i r e s e l a pe r s o n a c h e io ho " s p o n s o r i z z a t o " e f f e t t i v a m e n t e è r i su l t a to i l v i n c i t o re ; E C E R T O P E R O C H E I O S O N O R I U S C I T O A N O N F A R V I N C E R E L ' A P P A L T O A D E M I N I .

A p ro p os i t o d i E M Ì N I i n t endo r i f e r i r e u n 'a l t r a v i cenda ; un C on s i g l i e r e c C o m u n a l e d i o p p o s i z i o n e de l C om une di Lusc ìano , t a l e N i c o la TURCO, p e r s o n a c o n la q u a l eio avevo rapp or t i p e r c h é im pa re n t a t o a l l a l arga con A l f o n so S A N T O R O e c om un qu e in ra ppo r t i con i l SA NT O R O.Q ues to TURCO, ne l co r so d ì var i c o n s i g l i comuna l i , a ve v a a t t a cc a to E M I N I a c c us a nd o l o d i f a r e de l l e c o s t ru z i o n i abu s i ve .Gl i a t t a cc h i de l T U RC O er an o an che u s c i t i s u l l a s t a m p a e d E M I N I s i e ra m o l t o l am en t a t o e me lo avev a f a t t o sap ere t r a mi t e il r a gaz zo che a n d a v a a r i t i r a r e i so l d i ; qu es to ragazzo a v ev a de t t o a F r a n c a c e l o P E Z Z E L L A che E M I N I era m o l to i n ca z z a to e d E M I N I me lo av ev a det to.l o p a r l a i con TURC O e g l i ch i e s i d i a n d a r e a p a r l a r e con E M IN I ; a d E M I N I f e c i sape re che g l i av re i m a nd a t o TURCO. Io f e c i saper e a d E M I N I che lui p o t e v a ag ev o la r e il TURCO n e l l ' a cq u i s t o d i q u a l c h e app ar tamen t o . Q u a n d o T U R C O a n d ò da E M I N I pe rò , E M I N I lo a g g r e d ì e i r a p p o r t i d i ve nn er o a n co ra p i ù tesi .

A p r o p o s i t o d i N i co la S A N T O R O , vogl i o p r e c i s a r e che N i c o l a av re b b e do v u to c u ra r e p e r l a v i cenda PIP, t u t t o l ' i n c a r t a m e n t o n ece s s a r io p e r conto d i E M I N I e -avrebbe~dovi r to~r i ceve fe c i r c a un m i l i a rd o di lire. N i c o la a ve va g ià r i c e v u to 16 0 m i l i o n i d i l i re e a d un ce r to p u n t o q u a n d o E M I N I ha c a p i t o che io lo a ve vo a b b a n do na to , ha p r e s o a s c h i a f f i N i c o l a SA NT O R O.

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Non è necessario commento alcuna sulla sovrapponibil i tà con ciò che avrebbe narrato da collaboratore anni dopo, il che è già un forte elemento posi tivo nella valutazione della sua complessiva attendibilità.Fatto sta che Guida, interrogato nuovamente, il 21.12.06 e chiamato a chiar i re anche alcuni aspetti relative alle vicende Orsi anche in relazione a quano Orsi Michele aveva dichiarato proprio il giorno antecedente, non si mostrava più disponibile e riferiva di non sentirsi pronto a dire ciò che doveva dire

... omìss i s L 'U f f i c i o da l e t t ura de l l e d i ch i a ra z i o n i rese in da ta 20 u.s. d a O R S I Miche le in r e l a z io n e a l l a r i ch i e s t a e s t o r s i v a av an za ta da l GU ID A p e r il s e r v i z i o di racco l t a de i R .S .U. p r e s so il C o m u n e d i Ca s t e l v o l t u rn o d a p a r t e d e l l a E C O 4; di ch iara:

pre n do a t t o de l l e d i ch ia ra z i o n i re se d a O R S I Miche le ; n o m e la s e n t o in q u e s t o m omen to d i r i spo nde re pe rch è d o v r e i ra cco n t a re de l l e v i c ende che non s o no p ro n t o a ra cc o n t a re p e r non e sp or re me e i m i e i f a m i l i a r i .Posso d ire che ho i ncon t rato in p i ù d i una oc cas i one O R S I M i c h e l e e il f r a t e l l o Sergio, ma non g l i ho f a t t o a s s o lu ta m e n te l ' e s t o r s ion e a n c h e p e r c h è a qu e l l o cheio sapevo, l u i g i à dava i so ld i ai c a s a l e s i da p r i m a de l l a m ia s c a r ce r az i on e .D e l res to d a g l i a t t i che mi ha l e t t o è e v iden t e un p a r t i c o l a re . O R S I a c c u s a un mor to che è P as q ua l e M O R R O N E e me che so no de t en u to e che non ho p i ù n i e n t e a che vedere con i casal es i .

Dal le ore 13 .30 a l l e ore 13.53 v i ene i n t e r ro t t o i l v e rba l e e l a f o n o r e g i s t r a z i o n e .

Su l l a v i c e n da d i cui da u l t imo a bb ia n o p a r l a t o , in t endo a nc he ave re una p a u s a d i r i f l e s s i one e ?ni r i servo e v e n t u a lm e n t e d i r i ch i e der e con l e i un nu ov o i nco n t ro qua l or a d e b b a r i fe r i r e u l t e r i o r i f a t t i .

La missiva spedita al suo difensore, viceversa, sebbene più frammentaria (dovendo fare i conti con il livello culturale del dichiarante), si presenta più completa e costi tuisce un notevole riscontro ante l ìtteram a quanto sarà poi riferito dal medesimo GUIDA Luigi, una volta int rapresa la strada del la col laborazione . Invero Guida, che nel l ’interrogtorio de l l ’ottobre 2006 ci tava l ’intervento di imprenditore d e l l ’agro aversano, nella missiva parlava di un “pol i t ico” .La missiva è agli atti in copia e se ne r ichiama la trascrizione

Trascrizione del manoscritto redatto da Luigi GUIDA

Pagina uno

B ID . F. (Os s ia B W O G N E T T I F R A N C E S C O ) a Cuneo m i s p i eg ò com e venne arr e s t a l o a Lusc iano , e si r a m m a r i c a v a di qu e l l o che a ve v a f a t t o ap pr ov ar e . C ioè lui, il S i n d a c o e a l t r i c o m po ne n t i d e l l ’am m in i s t ra z io ne , f e c e r o a p p r o v a r e i l p i a n o r eg o la to re , l i c en ze e tc , p e r uno c o s t r u z i o n e di s v ar ia t i c e n t i n a ia d i appa r t ame n t i , e che ta l e c o s t ru t t o re era amico suo, c ioè , d e l BID. F,

______ M i sp i e g a v a pu re che s i i f a c ev a dci_acc_Q.mp£iznat£>iLe^neì-siioJLspastameniì,-uno-di-q u e s t i era PEZZ.ELLA F. che g l i p r o c u r a v a anc h e da man g ia re .N e i p r i m i m e s i de l 2003, v en i vo c o n v o c a l o a Casale , mi f u sp i e g a to che c ' e r a un a t t r i t o con i l P E Z Z E L L A F. e che q ue s t o sì p re n d ev a i s o l d i d ì E M IN I , e che era una cosa c r e a t a dal BID. F., e che in q u e l mo men to il P E Z Z E L L A era in carce re; in q u e l m o m e n t o non t rov av ano c o m e a vv i c in ar e l ' ìng . E M I N I , ^

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Atti Parlamentari - 183 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Mi f u d e t t o che Pasqua l e C RI ST OF A RO , m i p o t e v a d a r e ind icaz ion i , ne i s u c c e s s i v i g iorn i m i p o r t ò a L l i sc iano a cc o m p a g n a to da i C a s a l e s i ; N e l nego z i o d i V E R O L L A N. f e c i c h i a m a r e il Pa sq u a l e C., e ques to mi d i s se che il PEZZ EL LA F., i s o l d i d i E M IN I l i r i c e v e v a t rami t e d i G e nn ar o S A N T A G AT A , c og n a to de l pa d re .Pasquale , m i d i s se che lui, non p o t e v a ch iamare il S A N T A G AT A , p e r c h é n o n e r a in buoni ra p p o r t i . . . . ine. . . io ch i e s i la co r t e s ia al VEROLLA N. d i a n d a r l o a p r e n d e r e .VEROLLA N., andò dui S A N T A G A T A , e g l i d i s se che una p e r s o n a a m i c a de i C asa l e s i g l i vo l e va par la re , VEROLLA gl i a cc en n ò anche il m o t i v o , i l S A N T A G A T A disse, devo p o r t a r m i la s co pp e t t a c i oè f u c i l e .

P ag in a du eVEROLLA g l i r i spose che io ero una b rava p e r s o n a e che ero a m ic o s i a d e l cogna to P e p p i n u c c i o e s i a de l Bid . F., cos ì q ua n d o vennero, c ' e r o io e i l Pasqua l e , VER OLLA f e c e la p r e s en ta z i on e .Io, gl i d i s s i che i so ld i che p o r t a v a a l PE Z ZE L L A g l i e l i dov eva dare a i C as a l e s i . S A N T A G A T A , s i g i rò ve rso il Pa sq u a l e , con s g u ar d o m inacc io so , in q u e l m o m e n t o io, ci r i m a s i male, e co s ì i n t e rv en n e il VEROLLA p e r p l a c a r e g l i a n i m i , il San taga ta , cap ì che mi f u r i f e r i t o d a l P a sq u a l e co s ì a n c h ’io, d i c ev o c h e me l ’av eva no de t t o altri .San taga ta , negò, ci s i amo s a l u ta t i ed è f i n i t a li.In quel m o m e n t o il Pa sq u a l e mi d i s s e che p o t e v a an da re lui da E M I N I p e r c h é ques to e ra am ico de l padre .Così i l g i o r n o dopo, Pa squa l e an dò a casa d ì EMINI , non lo t r ova va a casa , t e n t ò p e r un p a i o d i g iorni . Po i lo t rovò, e g l i d i s se che c ’e ra una p e r s o n a am ic o d i Bid . F. e de l pa d re , che g l i vo l e v a p a r l a r e in mer i to , EMINI , g l i d i s se che non v o l e v a i n cont rar s i .A quel p u n t o il Veroi la. d i s se che c i av re bbe p r o v a t o lui, qua l che g io r n o d o p o c i p ar lò e a n c h e al Veroi la r i f i u tò t a l e i ncont ro.N e i s u c c e s s i v i g iorni , mi p o r t a i a C a sa l e ........ ine. . . . loro d is s e ro che a v r e b b e r op r o v a t o c o n qua l cu n a l t ro a d av v i c in a r e l ' I ng . EMINI .A l c u n i g i o r n i dopo f u co n vo ca t o a casale , t a l e G AE TA NO, m i d o v e v a a c c o m p a g n a r e da EMINI , i ncon t ro lo aveva f a t t o una p e r s o n a che a v e v a l a v o r a to

P a g i n a treP e r EMINI .. . . . ine. . . . d i s e r a a nd a m m o a l l ’u f f i c i o d i E M I N I a d A ve r s a s i a m o e n t r a t i e il Ga e tano m i p r e s e n t ò a U ’EMINI , d i c en do che ero un amico di v e cc h ia d a t a de i C a sa l e s i a m i c o di B A R D E L L I N O e d i Bid. F.Io, d i s s i a E MINI , che ì so ld i che s t a v a da ndo al P E Z Z E L L A g l i e l i d o v e v a d a re a n o i , e c i o è a Bid. F. p e r c h é e ra m er i t o di Bid. F. in mer i t oEMINI, d i s s e che sapeva l ’a t t r i t o f r a P e z ze l l a e i ca sa l e s i , EMINI , d i s s e m e t t e t e v i d ’accor do f r a voi e i l P E Z Z E L L A f a c e n d o i l g e s t o con le m a n i che ì s o l d i ce l i avev a ne l c a s s e t t o e che g l i im p e g n i con " C1 CCI OT TO ” li a ve va s e m p r e r i spe t t a t i . A quel p u n t o io, g l i d i s s i se ci p o t e v a sp i e g a re c o m ' e r a n o g i i a cc o rd i con C ICC I OTTO.EMINI, d i s s e che do veva f a r e due lot t i , a v endo c o n co rd a t o p e r t r e m i l i o n i a d a p p a r t a m e n t o e che c o m p l e s s i v a m e n t e e rano c i r ca un m i l i a rd o e c en to mi l i on i .A ques to p u n t o r i s pos e il G A E T A N O , d icendo , i ng eg na r e ma no i s a p p i a m o che g l i ac co rd i e r a n o il 5 p e r . . . . ine. . . a l a vo r i ul t imat i .A ques to p u n t o E M IN I c i s p i e gò ch e e rano 3 m i l i o n i a d a p p a r t a m e n t o p iù 12~vitlene, o ap p a r t a m e n t i ? r i co r do p n t "v i l l e t te " , e che avev a c o n c o r d a t o con il S A N T A G A T A e l ' e x s i n d ac o una s o c i e tà ch iam a ta S I D E . P A L p e r la c o s t ru z i o n e d i12 v i l l e t t e e che no i non d o v e v a m o d i r e a l Sa n ta g a t a e l ’ex s i n d ac o che d o ve v am o d i r e a l S a n t a g a t a e l ’ex s i n d a c o che ce l ’aveva de t t o luì. C i s i am o sa l u t a t i ed è f i n i t a .

ì l i

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Atti Parlamentari - 184 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

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Alc un i mes i dopo ven iva l i b e ra to il P E Z Z E L LA F. e d is s i a i C a s a l e s i d i f a r e la p a c e con il PEZZ EL LA F., l oro ac c e t t a ro n o , co s ì io, mi i ncon t ra i con i l P e z z e l l a e li f u la pace .Il P EZ ZE LL A F. mi sp i egò che il S A N T A GA T A , s i f a c e v a da p a r t e p e r i f a t t i a n t e ce de n t i , p e r l ’a t t r i t o e i e . e che a v re b be f a t t o il p a s s a g g i o c o n u n ' a l t r a

! p e r s o n a p e r r i t i rare le rate.' Suc ce s s i va m en te il Pe z ze l l a F., mi di sse che le ra t e le av ev a p o r t a t e a 15 m i l a ' euro a l mese e in p iù r e c up er a va pu re le ra t e b loccat e , P e z z e l l a F, d i s s e c h e s ì | t ene va p a r t e de i soldi p e r . . . ine . . . .a Lusc iano , e il r es to lo m a n d a v a a C asa l e .I n q u e l p e r i o d o ven n i a sa p e r e che c ’era da f a r e l ’area P . I .P . c o s i c c h é i o » mi

| u n i f o r m a v o in meri to.Qua lche mese dopo , o p i ù di un mese, mi t r o va vo ne l n e go z i o d e l V E R O L L A N. . venne N ico la S A N T O R O e A l f o n so S A N T O R O ‘‘c ug in i ", io a p r i i l d i s c o r s o a N ic . San toro, p e r c h é ero venuto a con o sc en z a che l u i avev a e s pe r i e n ze in m er i t o . N i c , M i sp i egò c o m e a vv enn e l ’a rea P. I .P, a Te ve ro ln , io, g l i d i s s i se l u i e ra i n g r a d o di f a r m i un *in co n t ro con t a l e impresa , e N I C . M i d i s se c h e n o n e ra n e l l e p o ss ib i l i t à d i f a r e tale i ncon t ro ,Nic. Sape nd o che c ’era s t a ta la p a c e con il P E Z Z E L L A il buon r a p p o r t o con l ’Ing. EMINI , m i d i s s e che s e lo av re i p r o p o s t o a E M I N I ques to a v r e b b e a c c e t t a t o sub i t o , in q u a n t o p i ù p e r s o n e a L u s c i a n o av re b b e p r e f e r i t o c h e lo f a c e s s e E M I N I ed io qu es to lo avevo s e n t i t o g ià da a l t re p e r s o n e d i L u s c i a n o .

P a g in a c i n q u eCo s i cché i n f o r m a i i CASA L E SI d i o f f r i r lo a EMINI , g l i e l o d i s s i p u r e a l P E Z Z E L L A F. ques t ’u l t imo era c o n t r a r i a t o ed e spr e s se che " C I C C I O T T O l ' a v e v a f a t t o uom o e ci mand a p u r e in g a l e r a ”, io r i u sc i vo a c a lm a r e il P e z ze l l a F. che m i d i s s e che

j ì ion s i sa r e b b e mai i ncon t ra to con V E M I N I e n e m m e n o con l ' ì ng . C o s t a n z o G.' S u c c e s s i v a m e n t e , io, d i s s i a A l f o n s o Santoro, d i f a r m i un a p p u n t a m e n t o con l ’ing. \Costanzo, che g l i vo levo p a r l a r e anche in mer i t o a l ' a r e a P. I .P.: Ci f u l ' i n c o n t r o con Cos tanzo , A l f on so S a n to r o p r o v v e d e a p r e p a r a r e i l ca f f è\ acqua e t c ..........ine.. . io d i s s i a l Cos tanzo d i d a r m i ce r t e s p i e g a z i o n i su una g a r a\già f a t t a in mer i to al c im i t e ro e i n f o rm az io n i su ce r t e p i s c in e da f a r e , e a l t ro che jnon r i cordo .Poi , g l i d i s s i che vo levo o f f r i r e ¡ ’a rea P. I .P. a E MINI . C O S T A N Z O , m i d i s s e che E M I N I a v r e b b e accet ta to .Io dissi , A l f San to ro , d i f a r m i l ' i n co n t ro con l ’E M I N I Alf . Sa n t o ro , m i d i s s e d i non m e t t e r l o in mezzo a ce r t i f a t t i , io, i n s i s t e t t i a f a r m i q ue s t a c o r t e s i a che non c ’e rano p r ob l e m i , A l f onso , acc e t t ò e m i ch i e s e la co r t e s i a d i d i r e a E M I N I d i " t ra t t a r lo b e n e ” p e r il f a t t o che lui con i s u o i z ì i e rano c o lo n i d i p e z z i d i t e r ra

p e r la co s t ru z i o n e de l 11° lot to.I S u o i z i i av re bb e acc e t t a t o anche con i l p a g a m e n t o a v i l le t te , A l f o n s o in q u e l p e r i o d o e ra in d i f f i co l t à con la banc a e p r e f e r i v a in so ld i

P ag in a s e i

D o p o a l c u n i s i o r n i c i f u t a l e i nc on t r o .P r e s e n t i io, B e r n a r d o C. E M I N I e A l f o n s o , l ’i ncon t ro c o m e ho de t t oa l l ' i n t e r roga to r io . Era so lo e s p ec i f i c am en te p e r p r o p o r r e t e l ’a r e a P. I .P. a FrMI-N-h-eos-i-cc-hé-dtrpvrdTTsrtir^Mtft tlH t ra t t a re T é ne A i j onso , e A l f o n s o r im ase lu i ch e f a c e v a da t rami t e con E M I N I e me, p e r l ' a r e a P. I .P.N e i su c c e s s i v i g io rn i s e m p re t rami t e A l f onso , m i i nc on t r a i d i n u o v o con l ’ing. C o s t a n z o g l i d i s s i che E M I N I av e v a a c ce t t a to e C os tanzo m i d i s s e che g ià lo sa pev a .Io d i s s i a Cos tanzo , che ci sa r e m o inco n t ra t i d i n uo vo P ez ze l l a F.

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C o s i am o , non vo leva i ncon t ra r s i con P e z z e l l a ed io i n s i s t i p e r t a l e i n c o n t r o , c he po i avvenne.Succes s i vam en te , a d i s t an za d i g iorni , c i f ù ¡ ’incon tro , p r e s e n t i io, P e z z e l l a F. e Costanzo.A l f onso p r o v v i d e a l caf f è etc.l ì Pe z z e l l a F. d is se a CO STANZO, che una d i t t a che e ra a m ico su o dov ev a v i n c e r e la gara d e l “cazon e " una vecch ia s t ru t t u ra de l Comune .Cos tanzo d i s s e di da rg l i so lo il nome e s i av re bb e v is t o t u t t o lui, in s e g u i t o CO STANZO, sg ar ra e av re bb e f a t t o v i nce re la ga ra ad a l t ra d i t ta . I l P E Z Z E L L A F. lo vo l ev a f a r e sp a ra re nel le ga m b e e io g l i d i s s i d i no in guan to s a r e b b e i n t e r venu to la g ius t i z i a , e non si p o t e v a p i ù opera re p e r i l P. I .P.Pr ima d i ques to, com e ho g iù de t t o a l l ’i n t e r roga to r io , v en i va no avv i c ina t i , l ’ass . S A L E R N I T A N O V. il f r a t e l l o G. l ’ass. C i c c i e P E Z Z E L L A , e ta l e

Pagina sette

Ass. o ' co m p e n n i e de l Comune, m o l to a t t i vo a l l ’u f f ic i o d e l l ' i n g . C o s t an z o , "ANDREA SP E R A N Z A "Gli dicemmo che c ’era EMINl che doveva fare lui l ’area P.I.P.Dett e p e r s o n e d i cevano , no i l a vor iam o ch i lo f a lo f a p e r no i va b en e .Dopo che l ' ing . C O S T A N Z O sg ar rò su l C AZ O N E, i n c om in c i ò la f a s e di m a n d a r l o via da que l l 'uf f icio, p o i C O S T A N Z O venne a rre s ta to .Dopo usci to , f u sp os ta t o d a l l ’u f f ic i o .......ine. . . . un u f f ic i o se non vado e r r a t o" sco l a s t i co ? ’’.EMINI , m i m and ò a d i re che s t ava su c c e d e n d o su l C o m u n e con Cos tanzo , e d io g l i man da i a d i r e che non sa pev o n i en t e e a v re i p ro vve du to .Prima di tale sgarro di Costanzo, tramite ALFONSO , EMINI mi mandò a dire se lo, conoscevo qualcuno per controllare se c ’erano microspie nel suo ufficio.Al fonso , c o n o s c e v a lui., p e r s o n e e sp er t e e ce le por tò , ho da to t r e m i la e c in qu ec en to euro che aveva an t i c i pa to lo s t e s s o A l f o n so a g l i e spe r t i .Pr im a d e l l o sgar ro di Cos tanzo , ci ru b a r o n o l ' a l f a 166 di C os tanz o , io, ho d a to t r emi la eu ro p e r r e s t i t u i r g l i l ' au to , so ld i che m i f a c e v o da re da P e z z e l l a F. s t e s s o p e r g l i e sp e r t i a m ic rosp i e .Sempre p r i m a del l o sgarro, di C O S T A N Z O .EMINI , mi m an do a d i r e che ce r t e p e r s o n e g l i

P a g i n a ot toS ta va n o c r ea nd o p r o b l e m i a d un suo ca n t i e r e ve rso F O R M I A, etc. etc.Cioè, d i c h i a ra z i o n e a gg i un t a do po l ’i n t e r roga to r io .P r i m a de l i o sgarro .A l f o n s o , ebb i un d i s c us s i o ne con lo s t e s s o EMINI , s e m p r e in m er i t o a l l a v e n d i t a de l t e r r e no e s i to l se com e t rami te .Semp re p r i m a , s e p p i che E M I N I a v e v a da to i nc ar i c o a N ic . San to ro

lo sgar ro , v enne c h ia m a to a n c h e Nic. S.perchei n c a r ta m en t i p e r l ’a rea P. I .P. dopo

non d o ve va p i ù op er a r e p e r EMINI.S uc ces s i va m en te , in meri t o, EMINI , s c h i a f f e g g iò su l suo u f f i c i o a Nic . Santoro...... ine. . . a g g iu n goChe d o p o g l i accord i e f a t t o pa ce con il P E Z Z E LL A ce l ‘i nc o n t ro tra me, N i c o l a V., S a n ta g a t a G. l ’ex s i ndaco , p e r la ques t i one , “so c i e tà s i d e r a l "

l ' incontro tra Aniello B. e EMINI ed-P-e-c-seil a-anche i l Pe z ze l la , d i s t a n t e a l l a co nve r saz ione .

ALTRO LO GIÀ SPIEGATO A L L ’INTERROGATORIO POLITICO, MI OF FR Ì IL 7%, E t E

. . . .INC.. . CHE IL

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3'VEJ 't-'S

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Atti Parlamentari - 186 - Camera dei Deputati

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EM I N I È AMICO DEL MAGO., E DEL S E N . . . . . . (INC. SOLO I N I Z I A L E N O NC OM PRE NS IB IL E).. . .H o i m i e i d u b b i s e m i s o n o r i c o r d a t o t u t t o ? m a p e r . . . . i n e . . . . s u b i t o , l a s c i o c o s ì“r a t e p e r S a n M a r c e l i i n o .........n o n c o m p r ............ N ” ?S e m p r e c o n t a n t a s t i m a v i s a l u t o . G U I D A L U I G II l 0 7 . 1 2 ............ ( a n n o n o n l e g g i b i l e )

Rilevante la chiusura della lettera ove Guida scrive al suo difensore di av e r già spiegato all ' interrogatorio che il pol it ico [gli] offrì il 7%, etc ...La data non è leggibile ma deve essere quella del 7.12.06 e deve dunque t ra t tars i , ma lo spiegherà Santanastaso in interrogatorio, di una missiva che Guida i nvi ava al suo legale facendo il punto di ciò che aveva detto ai PM, al fine evidentemente di valutare se e cosa altro dire. Certo è che in tale missiva Guida espl ic i tamente d iceva di aver già spiegato al l ’interrogatorio che il “pol i t ico” gli aveva offer to il 7%. Si consideri che il legale, ossia l ’avv. Santonastaso aveva ass is t i to a quei r in t er rogator io del 10.10.06 . Tali circosanze sono rilevanti e si vedrà appresso perché.

Pr imo accenno alla missiva speditagli dal GUIDA ed a l l ’interrogatorio ef fe t tuato da GUIDA Luigi nel 2006, con il suo patrocinio, l :avv. SANTONASTASO, lo faceva nel corso del l ’interrogatorio di garanzia susseguente al suo arresto, reso dinanzi al G.I.P. di Napoli, ufficio 40, il 1.10.2010, quando l ’indagato Santonas taso, nel definire i suoi rapporti proprio con GUIDA Luigi, osservava quanto segue, inizialmente in relazione al giudizio affrontato da GUIDA Luigi per l ’omicidio PANDOLFI20 (si rinviava comunque alla lettura integra le de l l ’interrogatorio di cui è allegato in atti il verbale stenotipico): -

omiss is ...... Luì mi revoca dopo questa situazione, ce la tiene con

me, questo è quel l ’altro e gli Avvocati, compreso la buonanima del!'Avvocato Martucci, ma anche Quaranta e Cerabona, che aveva anche Maliardo, conoscevano che io sapevo il processo e dissero; "No, questo ti deve nominare un'altra vol ta" e dopo poco mi rifa la nomina.Lui: "Ma Avvocato, qua e là... ” E io: "Guida, facciamo i pat t i chiarì e amicizia lunga, è un processo complesso, se avete la disponibil i tà economica di pagarmi andiamo avant i ." A quel punto successe il f inimondo, perché?Perché facemmo il processo per droga per la dottoressa Capasso e anche lui era innocente, io articolai le prove come le dovevo articolare, poi effett ivamente è stato assol to in appello e in Cassazione l'ho difeso comunque d'uff icio pure io e è stato assolto anche in Cassazione, però là si ruppero...P. M. - Scusi, clamoroso l 'assoluzione, 74?INDAGATO SANTONASTASO - 74. tengo. .sabUULL-.-------------Dottore non mi dite..., io non faccio i...P. M. - no, ma da un punto di vista tecnico proprio, ina lasciamo stare, era una battuta...

' Episodio da! quale il co llaboratore è staio assolto iti sede di appello.

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

INDAGATO SANTONASTASO - Dottore, guardate, io ho difeso anche gli altri due e sono stati assolti pure quegli altri , Io sapete no?P, M, - sì, sì, ma da un punto di vista tecnico...INDAGATO SANTONASTASO - No, è meglio che ve lo dite perché io ho avuto pure (pare dica: Lo scurante) e allo scurante pure ci ho fa t to un annullamento con rinvio alla Cassazione, quindi non è che..., non lo so...

P. M. - Va bene, quindi Guida in buona sostanza ce lo aveva con voi per il problema di Pandolfi.INDAGATO SANTONASTASO - Il problema di Pandolfi, tanto è vero che lui quando viene..., "No, gli Avvocat i dicevano che venivano assolto, veniva assolto , adesso è meglio che mi difendono i Pubblici Ministeri . .” e ruppe.P. M. - Comunque Guida con voi, se lo volete dire, questo f a parte anche del vostro segreto professionale, anche se non siete p iù Avvocato, vi siete autosospeso, si è sempre proclamato innocente quando ha parlato con voi? INDAGATO SANTONASTASO - Della...P. M. - Di Pandolfi?INDAGATO SANTONASTASO - Sì, sempre, ha sempre detto: "Avvocato, questo omicidio non l ’ho f a t t o . " Sempre questo ha detto. "Io non so assolutamente niente. Diana Luigi se la sta prendendo con me, perché se la prendono con me, fo r se vogliono salvare qualcun altro", questo e queiral tro. Lui sempre questo mi ha detto a me e io su questo f a t to avevo articolato la prova, po i non ho avuto la disponibil i tà perché sono stato revocato e non l'ho difeso più. Non so se ha preso l 'ergastolo, non ha preso l 'ergastolo, perché po i quando prendono l 'ergastolo si è pent i to , no?P. M. - Sì, questo è stato condannato.INDAGATO SANTONASTASO - Sì, questo è stato il rapporto professionale.Addir it tura vi devo dire ancora di più, Guida io l'ho difeso la pr ima volta nel processo Spartacus 2, in quel processo io difendevo lui e Verde e riuscii, con la Procura all 'epoca, il dottor Greco, a fa re una cont inuazione tra le due associazioni in patteggiamento, cioè f e c i la..., cosa che sono loro due fecero, non socome ci riuscii, comunque uscimmo. Dopo quella cosa lui_______zn^Yzrtfztsf iwriivo, mi revoco e jo non l'ho visto più, " ~~

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Atti Parlamentari - 188 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

quando mi incontrò a Casal di Principe e effett ivamente è vero, lui mi incontrò in quella casa di Simonelli, dove mi diede la carta di lavine Massimo, dove dovine Massimo era indicato per un omicidio, lo la diedi alla collega e f e c i subito la richiesta di incìdente probatorio e dopodiché Guida, f i n o a quando non è stato arrestato, voglio dire, non ho avuto rapporti.,,P. M. - La vicenda, tra virgolette del fa lso pent imento , diciamo che lui la g ius t if icava perché E MINJ si era arrabbiato pe rché gli avevano tolto il PIP...INDAGATO SANTON ASTASO - Esat to, era una ri torsione per accusarlo, questo era, bravo ...P. M. - Che ci stava l ' in teressamento di FERRARO.IN D AG A TO S A N T O N A S T A S O - Esatto.. .P. M. - Quello era Nicola FERRARO .IN D AG A TO S A N T O N A S T A S O - Ferraro e quel CES ARO.P. M. - Ferraro Nicola e C E S A R O ?INDAGATO SANTONASTASO - C E SA R O . non lo so chi e. Ave va no alimentato la percentuale, lu i l 'ha dichiarato ques to .l 'ha detto davant i a me, disse che questo era il mot ivover il quale lui lo accusava, ques to Emini.P. M. - Emini si era arrabbiato e per questa ragione... INDAGATO SANTONASTASO - Questo è il motivo per cui aveva inserito lui e in realtà poi Emini, praticamente, aveva riconosciuto dove venivano portat i i soldi...P. M. - ma lei diciamo quando parlava con... , d iciamo pr ima del l ' ìnterroeator io con CANTONE, naturalmente , chiesequesto col loquio di fensivo con GUIDA?INDAGATO SANTONASTASO - Sì, la mattina a Poggioreale, la stessa mattina ebbi un colloquio.P. M. - GUIDA le disse che cosa voleva dire a CANTONE, le spiegò la storia...INDAGATO SANTONASTASO - Me lo scrisse dottore.P, M. - Lei disse: "Guarda dici tutto, dici una parte, questo non lo dire.. . "

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INDAGATO SANTONASTASO - Dot tore me l 'ha scritto, ce lo avete sequestrato.P. M. - No, voglio dire indipendentemente concordaste Ikmìpie??{t--deHe dieìiìaruzìtìiu?INDAGATO SANTONASTASO - No, no. .P. M. - o lui quello che voleva dire disse?INDAGATO SANTONASTASO - No, lui addiri ttura accusòquel l ' interrogatorio Bidognetti , il figlio. . .

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P. M. - Dell ' interrogatorio dì GUIDA avete mai parlato con Francesco BIDOGNETTI?IN D AG A TO S A N T O N A S T A S O - Mai! Non me l 'ha mai chiesto e in fa t t i ci sono delle intercettazioni. A un certo punto B ID O G N E T T I che f a ? Manda alla moglie, manda al f ra te l lo a dire: "Vedi questo che f i n e ha f a t to ? " Mo se era...,B ID O G N E T T I su questo è stato serio, non mi ha mai chiesto niente, ripeto, su questa s i tuazione non si è mai permesso. . . , anche pe rché non si poteva bruciare VAvvocato. Lui sapeva il mio valore professionale nei processi e ecco perché non sono mai andato avanti e indietro, non sono mai andato a fare i colloqui e poi alla f ine è successo quello che è successo, perché poi ,c'è stato l 'avvento prat icamente di Camillo, questo e quell'altro, va bene, ma questo, voglio dire, lo sapete pure voi, è un fat to professionale, ma era una frecciata perché è e tutta un'altra situazione, quindi, è tutta un'altra epoca, ma veniamo dal 2006, prat icamente al 2010, che è successa quella vicenda. Quella precedenteio non andavo d'accordo con i familiari. . .P. M. - Come arrivate....INDAGATO SANTONASTASO - Prego.P. M. - Visto che introduciamo l 'elemento anche degli ultimi tempi che ci sta il problema di D'Aniello etc:, come arrivate a quella ordinanza di missione così clamorosa, diciamo cosi.INDAGATO SANTONASTASO - Dottore, là è stata un’altra ... omissis ...

In effetti appare chiaro dalia let tura del verbale di interrogatorio reso dalPavv. SANTONASTASO che il Guida noti aveva concordato il tenore delle sue dichiarazioni al P.M. ed appare anche chiaro che il politico, al quale viene effet tuato un accenno nella missiva sequestrata presso lo studio del l ’avvocato, va certamente individuato nel CESARO, cosi come spontaneamente dichiarato d a l l ’avv. SANTONASTASO: il Pm parlando della vicenda del cd. falso pent imento di Guida esplicitamente citava il nome di Ferrare Nicola ed era il Santonastaso ad aggiungere spontaneamente il nome di Cesaro, ribadendo che questo particolare Guida glielo aveva scritto. Poiché Guida nella missiva parlava del “pol it ico” e Santonastaso, riferendosi a Cesaro, dichiarava che ciò gli era stato scritto da Guida nella lettere, già solo sotto il profilo logico se ne deve concludere che il poli tico era Cesaro Luigi. Ma que l l ’interrogatorio del 2010 di Santonastaso era un interrogatorio di garanzia per l ’avvocato che era stato tratto in arresto con la accusa di par tecipazione alla associazione denominta clan dei casalesi e perciò, in quel la sede, altri erano i punti che si dovevano trattare. Certo è che il r iferimento a Cesaro era già stato fatto e che poi Santonastaso in successivo il 25.3.11, spiegava nel dettaglio la questione delle missive e del l ’interrogatorio di Guida del

-^O^H-n-med-o-- p iuttos t o-chi aro---------- ------------------------------------------------------ ---------- ------

Dott. C u r d o : - <<Il 25 marzo 2011 alle ore 16.45, Procura della Repubblica - D.D.A

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uffici della Pubblico

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Santonastaso Michele; Dott. C u r d o : -

Avvoca to : -

Dott. Curdo:

San tonas taso Michele; Dott. C u r d o : -

Santonas taso Michele: Dott. C u r d o : - San tonas taso M ich e le ; Dott. C u r d o : -

OMISSIS

Ministero Francesco Curdo, assistito dal Mar. I lo RUSSO Angelo in servizio presso la Sezione di P.G. Sede. Si procede a fonoregistrazione.E ' presente SANTONASTASO Michele, nato a Caser tail 1 6 . . . »16.04.1961.<<Generalità già note.Vengono dati gli avvisi del l ' interrogator io e cioè che:

» le sue dichiarazioni potranno essere uti lizzate sempre nei suoi confronti;

* salvo quanto disposto d a l l ’art. 66 comma 1, c.p.p. ha faco l tà di non r ispondere ad alcuna domanda e che se anche non risponde il procedimento seguirà il suo corso;

® se renderà dichiarazioni su fa t t i che concernano la responsabili tà di altri, assumerà, in ordine a tali fat ti , l 'uf f ic io di testimone, salve le incompatibili tà previste dall 'art. 197 c.p.p. e le garanzie di cui a l l ‘art. 197 bis c.p.p..

Sono presenti gli avvoca t i ...>>Dovete dirlo per la registrazione,Claudio Boschi del fo ro di Napol i e Carlo ( - . )* del foro di Santa Maria Capua Vetere.Quindi , presentì, ri tualmente avvisati.Viene compiuto l ’interrogatorio ai sensi dell 'art. 415 bis, quindi Uindagato è a conoscenza delle imputazioni a suo carico e può dire quanto vale per la sua difesa.<<Diamo atto della presenza degli Ufficiali di P.G. Sost. Commissario Mauro Mari in servizio presso Procura di Napoli, e Mar. Ho Rega Liberato Antonio, in servizio presso il nucleo invest igat ivo Carabinieri dì Caserta. > >Lei intende rispondere?Si, si.Intende rendere d ichiaraz ioni ...E se poi intende rendere d ichiarazioni anche su vicende non contenute nella presente, per esempio, faccio per dire, i rapporti con l ’avvocato i rapportyì copn l ’avvocato DI CAPUA.Si, si assolutamente.Tanto per essere chiari.D ’accordo.Allora... <<lntendo rispondere e del resto io stesso ho chiesto l ' interrogatorio onde rendete,.dichiarazioni, > >

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Dott. Curdo: - Avvocato: -

Santonastaso Michele: -

Dott . Curdo: - Santonastaso Michele: Dott. Curdo; - Avvocato: - Dr. Ardi turo: -

Avvocato: - Dr. Ardi uro: - Santonastaso Michele:

Dott . Curdo: -

Dr. Ardi turo: -

Santonas taso Michele: -

Allora avvocato, che cosa voleva dire?Interrogatorio del IO ottobre del 2006, quel lo davanti al dottore... come nasce l ' idea di fa re ques to interrogatorio?Innanzitutto non nasce da me l ' idea di f a r e l ' interrogatorio, ma è GUIDA che appena gli viene notificala la ordinanza di custodia cautelare relat iva al processo EM1NI rivendica la propria innocenza, ed inizia ed inizia a sbraitare dottore. Mi scrive qualche cosa come ...Il punto saliente.Lui riteneva che non aveva fa t to questa estorsione. Cioè, se lei portava BID OGNETTl ...E li dobbiamo arrivare.Allora, c ’è l ’interrogatorio di garanzia, non so se voi avete avuto modo dì legger lo ...Si, lo abbiamo letto.Lui ricostruisce questi passaggi.No, però precisai molo, perché ci sono alcune cose che ho capito dopo per la verità, dottore sulla questione ...Quindi, che cosa vuole aggiungere rispet to a quello che ha detto?Partiamo dal presupposto quello che abbiamo det to dalTinterrogator io dì garanzia, se ci sono delle cose che devono cambiare rispetto a quella versione le aggiungiamo...L ’idea di fare l ’interrogatorio era una prat icamente una idea che s i i ho detto io quando ad un certo punto non ce r i to fatto più e gli ho detto: - Caro GUIDA se vuoi chiarire questa cosa con il Pubbl ico Ministero. . . hai avuto il 415 bis, hai il t em po , mett it i a modello13 e chiedi Uìnterrogatorio con il Pubbl ico Minis tero . - questo è quello che ho fa t to io, d ’accordo?Dopo aver fa t to questo... perché? Perché GUIDA prat icamente nelle missive che mi ha mandato, r ivendicava la sua innocenza... e mi diceva alcune cose che sono importanti che poi vengono riprese poi dopo nelle intercettazioni e se volete le spieghiamo dopo. Però questo... ci arriviamo all ‘interrogatorio. Lui che cosa fa ? Lui già in una missiva mi aveva detto di prendere contatt i con l 'avvocato di SANTORO, che oggi sappiamo che è l ’avvocato CANTELLI. Io non faccio assolutamente niente. Nel le more . in estate luì

~mrmina ~t^avvocafo CANTELTT. Nomina l*avvocato C A N T E L L I il quale va al carcere a Cuneo dove s i trovava, ha un col loquio con GUIDA il quale gli spiega esat tamente come sono andat i ì fa t t i del PIP. Onesto mi chiederete come mai ne '

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Dr. Ard i i uro: - Santonastaso Michele: - Dr. Àrdi turo: - Sa ntonastaso Michele: - Dr. Ard ì turo: -

Santonastaso Michele: -

Dott. C u r d o : - San tonas taso Michele:

Avvoca to: - Santonas taso Michele: Dott. C u r d o : - Santonastaso Michele:

Dr. Ardì tu ro : -- ---- San t on-asiastr-Mrc frelv:

Perché GUIDA lo steso giórno mi manda una m is s i vail 21 settembre.. . ce V a v e t e ... in cui appu n to m i spiega tutto quel lo che ha detto all ’avvoca to C A N T E L L I . come funz ionava il PIP e addir i t tura mi dice di aver saputo dall 'avvocato CANTELLI, secondo quanto ha scrìtto GUIDA in questa missiva...L 'avete recuperata questa missiva?Sì, si.Me la volete dare un att imo?Come no.Voi continuate a spiegare, poi io me la guardo un attimo.In questa missiva lui mi scrive che l ’avvocato CANTELLI gli ha detto che se lui in prat ica vuole uscire assolto da questa... vuole uscire puli to, deve dimostrare che questo signore prat icamente è un colloquio.EM/NI?Bravo che sarebbe EM1NI.In questa let tera lui mi racconta che lo ha messo al corrente. Che cosa succede? Praticamente arr iv iamo a l l ’interrogatorio, GUIDA vuole farel ’interrogator io , C A N T E L L I capisce cheprobabi lmente nascono delle incompat ib i l i tà .r inuncia prat icamente questo interrogator io.D ’accordo?Al mandato.Si, al mandato scusatemi. Incompatibil i tà tra chi? Incompat ibi li tà con S A N T O R O , perché nelledichiarazioni rese ai dottore CANTONE avrebbe f a t to comunque delle ammissioni, delle chiamate in correità, quindi, praticamente rinuncia, CANTELLI se ne va. Rimango io, viene interrogato GUIDA, il quale non voleva fare il collaboratore, voleva chiarire la sua posizione, non so se rendo l ’idea, però nel f a r e questo diceva alcune cose, è giusto? Noi r imaniamo con GUIDA dì dire: - Caro GUIDA, s iccome la quest ione è p iu t tos to complessa. . , - perché lu i prat icamente aveva coinvol to anche dei poli t ici che c ’erano a l l ’i n t e rn o ... o più a BERNARDO CIRILLO, allo stesso PAGANO, ma non nel senso di reati, perché lui là, non è che d ice: - m i hann o accompagnato.-Quali pol it ici aveva coinvolto?____________ ___________

~7illora, lui aveva coinvolto in part icolare il F ERRARO in ques ta s ituazione, CES A R O un altro politico, mi sembra un onorevole . ed aveva coinvolto la amministrazione comunale credo di LUSCIANO, una cosa del genere. Queste erano le cose. Però io

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Dr. Ardì turo: - Sa ntonas taso Michele: Dr. Ardi turo: - S anton as taso Michele: Avvocato : - San tonas taso Miche le : Dr. Ar d i t uro: -

San tonastaso Miche le : Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele:

Dr. Ardì turo: -

Santona staso Michele: Dr. Ardi turo: - San tonas taso Michele:

Dr. Ardi turo:

Santonastaso Michele: Dr. Ard i turo : - Santona staso Michele: Dr. Ard i turo: -

Santona staso Michele: - Dr. Ard i turo: -

Santona staso Michele: -

Dr. Ard ì turo: -

Santonas taso Michele: -

Dr. Ard ì turo: - Santon as taso Michele: -

~Drr-Ar(titunrr=~

Santonastaso Michele:

Dr. Ardi tu ro: -

dissi... 1Però scusatemi, quando voi dite che aveva c o in v o l to ... Nel senso che aveva fa t to i nomi.Però questo nel verbale di GUIDA non ci s ta .

. No lui lo d i s se ... ' -No, sono diversi, lo disse fuori.. .At tenz ione! At tenz ione!Perciò ci sta quello che sta a verbale e quello che sta fu or i verbale.Al lora, GUIDA ad un certo punto chiese una p a u s a ... Si, il GUIDA chiese un momento di sospensione .Bravo, un momento di sospensione, hanno capi to a volo.Però io voglio capire bene , perché ques to è importante per capire ... perché se lei per esempio m i dice CESARO, CESARO nel verbale non c'è,E no dottore , Quello lo disse a me.FERRARO non ci sta.Lo disse a me, lo disse al dottore, lo disse praticamente a Quelli che s tavano là, lo disse a microfono spento in una pausa.Cioè, gli chiese come stavano le cose e luì parlò.Cioè, probabi le che lui abbia det to; - L a s i tuaz ione è questa , però io queste persone non le voglio accusare perché io non faccio il collaboratore.- Benissimo.Perà io devo capire ì tempi con precisione.Si, certo.Ho capito che sì presenta SANTONASTASO e CANTELLI fuor i alla por ta del Pubbl ico Ministero, diciamo che GUIDA ha intenzione di f a re questo interrogatorio.Si.Qual è il momento in cui CANTELLI se ne va? Prima che inizia?No prima, pr ima che entrasse dentro, non ci pensava proprio CANTELLI ... CANTELLI non ci sta proprio. Quindi, quando C A N T E L L I capi sce ... perché probabi lmente il GUIDA glielo dice prima di ent rar e ...No luì fece un colloquio con CANTELLI pr ima di entrare.Esatto, fanno due chiacchiere.Prima di entrare dal dottore C A N T O N E fecero un colloquio a parte, sempre a SE C O N D IG LIA N O ._______

-&WTTA~preiulé e gl i racconta il fa t to? E parlò anche di SANTORO probabi lmente , è così?Credo, che sia questa... perché io non c ’ero quando hanno parlato CANTELLI e GUIDA.CANTELLI viene, saluta il pubbl ico fì}.f?rl£tc'r.e e se ne

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Atti Parlamentari - 194 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Santonastaso Michele: Dr. Ardi turo: -

Dr. Cur do: - Santonastaso Michele: Dr. Ardi turo; -

Santonastaso Michele: Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele; Dr. Ardi turo; -

Santonastaso M ic h e l e ; Dr. Ardi turo: -

Santonastaso Michele; Dr. Ardi turo: -

Santonastaso Michele:

Dr. Ardì turo: - Santonas taso Michele: Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele:

Dr. Ard i turo : - Santonastaso M i c h e l e : Dr. Ardi turo; - Dott. C u r d o : -

-Srttnifrn-ttStasv-Mfc Irete;

Dr. Ard i turo ; - Santonastaso Michele:

va?Perfetto! Perfetto!Gli dice: - Dottore io r inuncio al mandato p e r c h é probabi lmente il GUIDA dirà delle cose che probabi lmente m i creano una incompat ib i l i tà . - Con SANTORO?Si, con SA NTO RO .Poi inizia Tinterrogator io con l ’avvocato SANTONASTASO?Perfet to!Lui racconta delle cose?Quello che risulta dal verbale.Perfetto, quello che risulta dal verbale. A d un certo punto chiede una pausa, si sospende il verbale? Beniss imo!E lui fa delle es ternazioni dicendo che però Queste cose liti non le vuole verbalizzare è così?Esattamente!in queste esternazioni lei se lo ricorda che cosa dice della vicenda del PIP?Cioè, chiama in causa F E R R A R O ? Chiama in causa C E SA R O ? In che senso?Allora, lui per la verità me lo ha scritto dottore, sta scritto nelle lettere.Poi c ’è anche la lel terar Lui sosteneva questo...Giusto per capire.Allora, lui sosteneva questo, che quando lui è stato prat icamente chiamato da EMILI, l ’incontro con EMILI, lo aveva voluto EMILI, in quanto lui aveva proposto ad EMINI questo PIP, va bene? E qu ind i questo E M I N I e l i avrebbe dato una certa percentuale su questo PIP. Quindi, lui si doveva in teressare per fargli vincere questo p iano., , piano indus tr ia le . Success ivamente, che cosa era successo? E rano prat icamente in tervenut i i casalesi. I casales i ne l le persone di altri camorrist i , non so se rendo l ' i d e a , ed avevano fatto una proposta. . . avevano det to al GUIDA che ques ti signori avrebbero aumenta to la percentuale rispetto a quel la che gli avrebbe dato EMINI.Questi signori chi?Come?Questi signori chi?CESARO e company? ________________

~7 potiiTcf, avrebbero dato una percentuale maggiore come (. , .)* dei Casalesi, per cui lui non po teva dire di no a questi signori, quindi f u esautorato.Quindi, disse a EMINI: - Toglit i da m ezz o ! - Perfet to! E GUIDA pensa cheK^SMINF s i stia_

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Atti Parlamentari - 195 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dr. Ardi turo: -

San tonastaso Michele:

Dr. A r d i tu r o : - Santonastaso Michele:

Dr. Ardi turo: -

Santonastaso Michele: Dr. A rd ì tu r o : - Santon as taso Michele: Dr. Ardi turo: -

San tonastaso Michele: Dr. Ard i turo: -

Sa n tonas taso Michele: Dr. Ard i turo: - San tonastaso Michele:

Dr. Ardi turo: - San tonastaso Michele:

Dott. C u r d o : -

San tonastaso Michele: Dr. Ard i turo : -

Santonastaso Michele:

Dr. Ar di tu ro: -

-Simtonarfaso^MTch eie:

vendicando nei suoi confront i aliando viene senti to. cjuesta è tutta la storia.Esatto, e lo accusa falsamente perché GUIDA lo ha tolto da mezzo nel PIP per dare spazio a NICOLA FERRARO che lo doveva...Perfet to! Per f e t t o ! Questo è il concet to che fa GUIDA.Poi lui dopo questa si tuazione sì fa. . . in iz ia prat icamente ... dalle lettere lo avete capito, no?

Va bene, andiamo piano, piano.Onesto è quello che dice GUIDA.No. perché lei questa vicenda qua l ’ha già det ta nell ' interrogatorio di garanzia.Si.La vicenda F E R R A R O -C E SA R O , se lo r i c o rd a i Si, si, si, me lo ricordo.Quindi, a me adesso interessava che lei mi spiega i momenti ed i tempi.Allora, questo è stato il primo momento dottore.Quindi, di C ESARO e di F E R R A R O a lei quando ne parla?E va bene, ne parla davanti al Pubbl ico Ministero. Nelle lettere?No, davanti al Pubblico Ministero, io la pr ima volta l ‘ho saputo là.In questa pausa?Si, in questa pausa lo abbiamo saputo.Dopodiché io che cosa faccio? Dico vicino al GUIDA: - Si ccome la faccenda è complessa e tu non vuoi parlare, fai una cosa , fa i una miss iva e ne mandi prat icamente una al dr. C A T O N E ed una la mandi a me. - L u i realmente ha fatto la miss iva . una al dottore C A N T O N E e a me non è mai arrivata in quanto la mandò a Napoli, sbagl iò indirizzo e s i i ritornò indietro.Ma nel senso che dovevano essere due lettere di uguale contenuto?Si, esatto di uguale contenuto.Ma lui par lava anche di queste vicende d questi due polìtici?Io gli dissi di raccontare quello che lui aveva detto a noi.Perché lo avrebbe dovuto mettere nella lettera e nonlo doveva mettere a verbale? _____Dot tore^ io la lettera di GUIDA che ha mandato in Procura non l ’ho letta, io ho letto la lettera che ha

fa t to a me, in quanto lui quando la let tera che mi aveva mandato gl i è tornata indietro - strappata, ne ha scritta u n ’altra. Io quella letteladgg&frt&èrvo in

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Atti Parlamentari - 196 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dr. Ard i turo: - Santona s taso Michele;

Dott . C u r d o :

Sant onastaso Michele: A v v o c a t o : -

Santona s taso Michele:

Dr. Ardi turo: - Santona s taso M ich e l e : Avvocato: - Santonastaso Michele:

Dr. Ard i tu ro : - Santona s taso Michele:

quanto rave te sequestrata. E d in quella let tera lu i parla di questo fatto de! P IP , però a me la let tera m i arriva dopo l ’interrogatorio del 21 dicembre, mi arriva a gennaio, perché a me non è arrivata quel la lettera precedente.Certo!Ed in quella missiva, il pubblico ministero dot tore CA N T ONE insieme con il dot tore R O B E R T I , vanno il 21 dicembre e lo vanno ad interrogare su quel la precìsa questione, no so se rendo l'idea.Se lui poi ne abbia parlato successivamente nel la missiva io questo non lo so. io non Vho letta quella missiva, perché lui l ’ha mandata in Procura.La mia ce l ’avete agli atti, l ’avete sequestrata , la conservate.Ma mi scusi, lei era l 'avvocato, era impensabi le che lei non gli ha chiesto: - S cusa GUIDA ma tu che cosa gii hai scritto a questo qua? - Me lo ha scritto qua, la tengo qua dottore.Si preoccupa che la vuole GUIDA, perché era preoccupato forse dì essere verbalizzato.Eccola, la tengo qua.Lui mi scrive questa lettera di EMINI...Prendiamo la lettera.Aspett iamoDovrebbe essere la prima se ho visto bene.No, questa qua del 21.9.06 è quella di CANTELLI dove lui mi racconta tutto quello che non ha detto a CATELLI.Ce ne dovrebbe essere una di gennaio del 2007. Aspet ta te ... missiva... completa ORSI 26.01.2007.E quella di EMINI dove sta? Ce l ’ho qua, un attimo solo, un attimo solo.Ecco qua, deve essere qu es ta . 7 dicembre 2006, s i deve essere questa... si è ques ta qua, questa è la lettera che lui mi scrive po i successivamente che non mi è arrivata e che po i g li è tornata indietro. Dovrebbe essere questa.Questa qua, racconta tutta la questione come è andata.Poi, lui quando parlava di FERRARO lui non scrive in lettera FERRARO. ma scrive "N. “ se leggete nelle lettere N I C ... “N " s igni fica NICOL , avete capito?Parla di NICOLA FERARO?Si, esalto, b ra vo !_____ _____________E questo lo scrive nella let tera del 29... no, del 27 dicembre del 2006, dopo l ’interrogatorio, dove lui spiega tutta la dinamica del perché luì è stato accusato, tutta la manovra che stanno facendo questi prat icamente per af fossare gruppo

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Atti Parlamentari - 197 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dott. Curdo: - San tonastaso Michele: -

Dot t . C u r d o : - Santonastaso Michele: - Dr. Mili ta: ~

San tonastaso Michele: -

Dott. C u r d o :

BIDOGNETTI e prenders i questo business del,..Io questa lettera l ’ho data al dr. C A N T O N E , gl iela f e c i avere per il trai de! Maresciallo I A D O M A S O ( I A T O M A S Ì - nota del P.M.), 1*8 ge nna io , lo dico prat icamente anche nelle in terce t taz ion i ... io gl iela fe c i avere subito.Questa qua è?Dottore, questa qua è quella che ha trascri tto la DIA,io non ce l ’ho, l 'originale ce l ’avete voi.Si, ce l ’abbiamo noi.Si, ce l ’avete voi.Ma visto che l ’aveva mandata diret tamente in Procura che senso aveva ma nd ar la ...No, no, no, dottore, quella là è di EMINI.. . quelle sono due, queste ne è u n ’altra.Questa è un ’altra che lui manda a me e mi chiede espressamente dicendo: - Fate leggere questa copia al dottore CANTONE. - io non f e c i leggere, perché al l 'epoca non... f e c i la fo tocop ia e chiesi al Maresciallo IADOMASO di por tar la al dottore CANTONE. Il Maresciallo IADOMASO r itornò ed in prat ica mi chiese l ’originale. Io gli d is s i : - guardate, GUIDA mi ha detto di f a rve la leggere, se volete l ’originale io la mando a lui e lui ve la manda. - poi lui non g l i e l ’ha mandata più, ha iniziato a dire: - Non10 dite p erché sono cose complicate ecc. ecc. — e lui qua f a tutto uno scenario di quello che era successo tra la vicenda EMINI e la vicenda ORSI, e praticamente lo spiega in questa lettera.Se volete ve lo riassumo io, ma basta leggerlo, in prat ica lui ri teneva che dietro tutta a questa storia ci sia stata tutta una manovra per fa re p r im a fu o r i lui e poi tutta il gruppo BIDOGNETTI che ormai non erano più nessuno, e questi in pratica, senza sparare un colpo si sarebbero pres i tutto il terri torio con tutto il business prat icamente del danaro. Questo è quello che lòuì prat icamente sosteneva nella lettera.E d in più, la cosa importante di ques ta le t t era , è che11 res is ta di tutta questa storia. . . probabi lmente lui ipotizza che sia questo F E R R A R O N IC O L A . . . con l ’avvocato C A N T E L L I , perché in pratica l ’avvocato C A N T E L L I era quel lo che sapeva la quest ione di F E R R A R O NICOLA, non so se rendo l ’idea. Quindi, ipotizza questa situazione. Ecco perché p o i arriva il 26... la rabbia quando gli leggono gli interrogatori di ORSI e~lui dice: - ah no, questo è lo stesso che di fende a quello. . . vuoi vedere che s tan no facendo tutta ques ta s ituaz ione per a ffossare me? - non so se rendo l ’idea. Ho reso l ’idea?

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Atti Parlamentari - 198 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Sa ntona s taso Michele:

Doti. C u r d o : -

Sa n tonas taso Miche le :

Dott. C u r d o : - Santona s taso Michele:

Dott. C u r d o ; - San tonastaso Michele:

Ma lei poi non ha parlato con CANTELLI di ques ta vicenda?No, assolutamente!Dottore, io andavo a parlare con CANTELLI.. . GUIDA diceva... luì si sfogava, quello era un momento di rabbia... io l 'ho interpretato come un momento dì rabbia, perché credeva che dietro a tutta ques ta storia, prat icamente ci fosse ques ta manovra occul ta che lui mi aveva già spiegato che stavano facendo p e r affossare lui, e quindi per questo luì si arrabbia e dice: - NICOLA e C A N T E L L I ... è questa la ragione per cui prat icamente f a ques ta cosa, p erch é diversamente ... c ’è un passaggio fondamentale p e r c h é GUIDA... i rapporti con me si sono incrinati prop r io con la condanna di EMIN1. E prat icamente ,dopo la condanna che lui ha avuto di EMINI, siamo a maggio del 2007, lui non ha più f iducia in me, perché io gl i avevo det to: - Fai l ’abbreviato, pe rché ormai è inut ile che adesso vai a f a r e un dibat t imento qu an do tu magari tecnicamente non sapevi se er i consapevole. Ma il f a t to di andare tà e dire: - In v ece di pagare a questi , pagh i a me. -s ignifica comunque essere un concorrente morale di quel la estorsione. Lui non si rendeva conto di questa cosa, in quanto lui diceva: - io sono innocente in quanto non sono statoio a stabilire i tre mi l ioni al mese ad appartamento . - questa era il suo punto, e quindi non riusciva a capirla questa cosa. Per cui quando ha avuto prat icamente la condanna, apriti cielo, si è aperto... prat icamente ha iniziato ad in f ier ire ...Sì, ma in tutto questo lei come si relazionava con BÌDOGNETT1?Allora, diciamo che BIDOGNETTI dì tutta questa storia da me non ha saputo niente.Va bene BIDOGNETTI inteso come...Allora, BIDOGNETTI... come è andata? Noi abbiamo fa t to il pr imo interrogatorio il 10 di ottobre e fino.. . BIDOGNETTI f a l ’interrogatorio, dottore io di quell ‘interrogator io ...GUIDA!Si, GUIDA... del 10 ottobre, bravo!Fa l ' interrogatorio il 10 ottobre, io non ho parlato con nessuno di questo fa t to dell ' interrogatorio, però tuttavia si sapeva che c ’era stato questo interrogatorio di GUIDA ecc. ecc. __________ __

~jDTTMiIita: - ~ Santonas taso Michele; -

In che senso si sapeva?Nel senso che ci stava CANTELLI, io ne avevo parlato con l 'avvocato D ‘ANIELLO, me lo aveva chiesto, mi chiese: - Ma tu hai f a t to ¡ ’interrogatorio di GUIDA?- io gli dissi di si e mi

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Atti Parlamentari - 199 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dr. Milita: - Santonastaso Michele: - Dr. Milita: - Santonastaso M ich e le : -

Dr. Ardi turo: -

San tonastaso Michele: -

Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele : - Dr. Ardi turo: -

Santonastaso Michele : -

Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele: -

Dr. Ardi turo: - Dr. C u r d o : - Santonastaso Michele; Dr. Ard i turo : -

San tonastaso Michele: Dr. Ard i turo : -

Santonastaso Michele: Dr. Ard i turo : - Santonastaso Michele:

Dr. Ardi turo; -

Santonastaso Michele:

trattato, eci io gli dissi che si era parlato di q u e s t o ... questo e quell 'altro. Quindi, gli spiegai... non r icordo i termini della ques tione ...Quindi, a DiANIELLO lo ha detto?Si, siE D ‘ANIELLO come lo sapeva?Non solo D 'ANIELLO, ma me lo chiesero altri due o tre studi legali.Ma del l ' interrogatorio o dei contenut i d e l l ’interrogatorio?No, io la copia d e l l ’interrogatorio l ’ho avuta a gennaio.No va bene, che cosa c ’azzecca la copia?Si, è chiaro il contenuto ...(, ..)*dei contenuti, una cosa è fare il 415 bis assolutamente d i fensivo ...Dottore, abbiamo parlato del contenuto dell ’interrogatorio.E cioè, che cosa ha detto?Io dissi che questo prat icamente stato interrogato, che aveva chiarito la questione di EMINI che non era stato lui e che a l l ’epoca dei fa t t i lui era stato accompagnato per altre questione che r iguardava un problema del PIP... gli spiegai insomma l ’interrogatorio dottore. -Questa è tutta la situazione.Si p e r ò ...Questo a chi?A l l ’avvocato D ’ANI ELLO.Però l ’interrogatorio sostanzialmente era costi tuito di due par t i .Si.Cioè, c ’era un interrogatorio però poi c ’erano delle cose che GUIDA, in quanto persona facente parte del clan, aveva fa t to una sorta di sfogo ed aveva detto: - dottore, io Queste cose non ve le d irò m ai , non le metterò mai a verbale ecc. ecc. - m e n tr e s i s ta v a n o fuman do una sigarette, par lando d i F E R R A R O NICOLA e d e l l ’onorevole CES ARO.Io vi dico quello che ha detto GUIDA.Per fa rv i capire probabi lmente delle cose...Ho capí tol Ho capito!Ed io vi sto già rispondendo. Io non mi sono limitato a dire quello che stava verbalizzato in quanto non melo ricordavo, gli d issi il contenuto di quello cheavevamo detto...Quindi, anche il contenuto delle cose che il GUIDA aveva detto in via informale?Ma cosi, lo abbiamo accennato, p ^ q f p ^ r t a m e n t e gli ho detto tutto il contorno... ~'r '

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Atti Parlamentari - 200 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele: Dr. Mili ta: - Santonastaso Michele:

Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele: Dr. Ardi turo: - Santonastaso Miche le :

Dr. Ardi turo: -

Santonastaso Michele: Dr. Ardi turo: - Santonastaso Michele;

Dot t. Curcìo: - Santonastaso Michele:

Dott . C urdo: - San tonastaso Michele: Dr. Mili ta: - Santona s taso Michele:

Dr. Mi li ta: - Sant onastaso Michele:

Dott. C u r d o : - Santonas taso Michele: Dott. C u r d o ; - Santonastaso Michele:

Dr. Ardi tu ro: -

Santona s taso Michele: Dr Ard i tu ro ; - Dott. C u r d o : Santona s taso Michele: Dr. Ardi tu ro: - Santona s taso Michele:

~&r: A r di tan rr^ “Dr. Mil i ta : -

Sant onastaso M ich e le :

A D ’ANIELLO?Sì, a D ’ANIELLO.Quindi lo ha detto a D ’A N IE LLO ...Prat icamente a D* A N I E L L O e ad altri due s t u d i lesal i che me lo avevano chiesto per la verità% e a questi mi limitai . . .E chi erano questui altri studi legali?

Dovete decidere la vostra difesa.Al lora, uno fu l ’avvocato TROFINO, me lo ch ie se a Santa Maria Capua Vetere...Ma perché difendeva qualcuno interessato in ques ta vicenda?CESARO.L ’avvocato di CESARO ? Era interessato a sa p ere ... Mi chiese che cosa stesse dicendo il GUIDA.. . ques to e queiral tro . Ed io s i i risposi:- no, ma lui n o n ha detto nul la di eccez ionale. . . - mi l imitai a dirgli . . .E il secondo?I l secondo prat icamente era uno studio di Napo l i che a l l ’epoca difendeva MALLAR DO .

Non mi ricordo chi era.Sempre lo stesso contenuto gli ha riferito?No, no, anche qua io dissi la stessa cosa che si s ta va ...Di D ’ANIELLO?No, no, l ’unico che ha saputo è stato D ’ANIELLO, agli altri studi ho detto che si stava...Ma D ’ANIELLO a che titolo di interessava?Come?D ‘ANIELLO a che ti tolo si interessava?D'ANIELLO in prat ica aveva con me un rapporto confidenziale... D'ANIELLO era dal 2004 che difendeva insieme a me i BIDOGNETTI, quindi, voglio dire mi chiese che cosa fo sse successo ed io gli spiegai la situazione.TROFINO che interesse aveva a sapere di ques ta s i tuazione?Chi?T R O F I N O ?Per CESARO.Bravo!Ma perchè lo aveva saputo...Lo aveva saputo non so da chL____________________

~Che cosa aveva saputo?Quando ha fa t to domanda era già informato o erano domande esplorative?No, mi disse: - Ma GUIDA sta parlando dei politici. Q u e s to e q u e l l ’al tro. - davanti alla seconda sezioriélQ

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Atti Parlamentari - 201 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dr. Mil i ta: - Santonas taso Michele:

Dr. Ardi turo: -

Santonas taso Michele: -

Dr. Mi Ut a: -

Santonas taso Michele: -

Dr. Mi li ta: - Sa ntonas taso Michele: Dr. Mili ta: - Sa ntonas taso Michele:

Dr. Mi l i ta: -

Sa n tonas taso Michele: Dr. Mil i ta: -

S anton as taso Michele: -

Dr. Mi l i ta : - S anton as taso Michele:

Dr. Mi l i ta : -

Sa n tonas taso Michele: Dr. Ard i tur o: - S anton as taso Michele:

Dr. Mi l i ta : - -Snirtm rasW Jo'M TcKèTF:

penale del Tribunale dì Santa Maria Capita Vetere. Quindi era già informato?Sì, era già informato, è chiaro, altrimenti non acchiappava a me.Si, ma perché lei collega... se io le dico: - GUIDA s ta parlando dei p o l i t i c i p e r c h é invece collega che la domanda era diret ta a sapere se stava parlan do di CESARO? O le disse che aveva parlato dì CESARO?No, quello me lo disse proprio.. . me lo d i s se proprio ... mi disse: - Quello lo s tanno schia t tand o in corpo, vogl iono sapere da me.. .D ’ANIELLO come lo sapeva d e l l ’interrogatorio dì GUIDA?Non lo so dottore, sapeva che c ’era s ta to l ’interrogatorio, non so se glielo avevo det to in precedenza, questo o quel lo ... però io ricordo che lui dopo 4-5 giorni, g ià lo sapeva.Già lo sapeva? Ho capito.Questa è la verità, lui già lo sapeva.Parlando con BIDOGNETTI era informato?A BIDOGNETTI non ho mai detto nulla f u lui che mi chiamò.(-..)* _

Ogni tanto facc iamo qualche domanda anche noi.Si, si, scusatemi.Allora, BIDOGNETTI parlò di ques ta collaborazione... pseudo col laboraz ione ...dichiarazioni di GUIDA con lei? Dimostrandosi informato in via diversa rispetto a lei, visto che lei ha detto dì non averglielo detto?No.BIDOGNETTI l 'unica cosa che voleva sapere da me era il GUIDA che cosa stesse facendo.Quindi, sapeva del l ' interrogatorio?Sì, sapeva prat icamente d e l l ’interrogatorio in quanto probabi lmente aveva saputo in giro che ci s tava probabi lmente un pent imento dì GUIDA ...Ma quale giro, lui stava al 41 bis, qualcuno glielo avrà detto...Ma s icuramente qualcuno glielo avrà detto.Di sicuro qualcuno deve averglielo detto.Io s i curamen te ... se me lo chiede in video conferenza... me lo chiede lui, non glielo dico io, vuol dire che qualcuno glielo ha detto, giusto?Quindi, g ià sapeva d e l l ’interrogatorio?_______________ _

~ST, già sapeva dì questo in terrogator io... questo e q ue l l ’altro... ed io a BIDOGNETTI ho sempre detto, almeno in questa fase , che GUIDA si stava chiarendo la sua posiz ione. Punto! Questa è stata la mia risposta data a BIDOGMET^I. Ed è andata così f in o

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Atti Parlamentari - 202 - Camera dei Deputati

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Dr. Mili tai -

Santonastaso Michele: Dr. Mili ta; - Santonastaso Michele:

Dr. Mili ta: - Santonastaso Michele:

Dott. Curdo: -

Santonastaso Michele; Dott. Cur do: - Santonastaso Michele:

Dott. Curdo: - Santonastaso Michele:

Dr. Mili ta: -

Santonastaso Michele: Dr, Mili ta: -

San tonastaso Michele:

Dr. Mi li ta: - San tonastaso Miche le :

ad ut7 certo punto.Le cose si sono complicate dopo, non so se rendo l ‘idea.Ma quando lei avrebbe detto al BIDOGNETTI che si stava chiarendo la sua posizione c ’è stato BIDOGNETTI che fat to delle domande esplorat ive p iù intese?No, no.Non c ’è stato?No, lui ha detto: - Va bene, f a bene se chiar i sce la sua posizione. - questo mi disse prat icamente il BIDOGNETTI.Quindi non disse niente?No, in questa pr ima fase no dottore, in questa p r im a fase no. 'E poi in una seconda fase? La seconda fa se qual è stata?La seconda fa se diciamo che BIDOGNETTI. . .La seconda parte?Da questa prima fa se dottore, parl iamo di ottobre, poi se ne è parlato con BIDOGNETTI sapete quando? A gennaio.Cioè, dopo l ’interrogatorio con ROBERTI?Si, a gennaio, dopo l ’interrogatorio con ROBE RT I e dopo che secondo me BIDOGNETTI aveva letto tutte le carte di questo GUIDA. E quindi, prat icamente quando mìo chiama...Tutte le carte di questo GUIDA? E come le aveva lette?Eh dottore, le carte di GUIDA...No, come le aveva lette le carte di GUIDA? Chi gliele aveva portate?Gliele avevano portate al carcere.Io ho letto le carte dottore, (...)* valutazioni sulle carte.No, dico...Voglio dire, io praticamente l ’ho dedotto dalle carte, però d a l l ’atteggiamento di BID OGNETTI ...

Dr .Ardi turo; -

Santonas taso Michele: - Dr. Aredi turo: -

Sa n tonas taso M ich e le ; - -D irti

No avvocato, lasciamo perdere le carte e l 'at teggiamento.Perfetto, raccontiamo i fatti.Lei ritiene che BIDOGNETTI da come parlava con lei aveva le carte di GUIDA? Questa è la domanda. Dipende quando? __________ ____________ _____________A gennaio.C u r d o :

Santonastaso Michele; - A gennaio? Sicuramente conosceva le cose, stavafacendo il doppio gioco, stava vedendo se io gli dicessi la verità, perché secondo me già conosceva

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Atti Parlamentari - 203 - Camera dei Deputati

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Quindi, in effetti lui cerca di prendermi in castagna. . . tu non mi hai detto niente. . . mi hai detto che s tava chiarendo la sua posi z io ne ... qu indi adesso vieni qu a e mi vieni a dire questo e q u e l l ’altro**.- Quindi c ’è un tono minaccioso nei miei co n f r o n t i ... diceva: - Tu m i stai prendendo per il culo.- ques ta è tutta la situazione.O M I S S I S

L ’interrogatorio di Santonastaso risulta chiaro nei suoi contenuti , emerge pera l t ro che lo stesso, probabilemente perché a conosenze delle logiche interne dei casa lesi non fosse altro che per averne difeso esponenti apicali per anni, prospetta dei retroscena forse più articolati. Ma il fulcro delle sue d ichiarzioni per quanto di interesse è però assolutamente chiaro nei suoi contenuti.Santonastaso già nel 2010 aveva spontaneamente aggiunto al nome di Ferraro Nicola che il Fm indicava a proposito della vicenda del falso pentimento di Guida, quello di Cesaro e qui la circostanza che si tratti del solo cognome non può t rar re in alcun dubbio su quale dei Cesaro si tratti: nella missiva Guida par la del “pol i t ico” che offriva il 7%; Santonastaso riferisce con assoluta chiarezza che fuori registrazione nel l ’interrogatorio del 2006 Guida aveva fatto il nome di Cesaro, un onorevole.Dunque Guida per ridimensionare il suo ruolo nelle estorsioni in cui non si r i teneva coinvolto nei temini in cui era accusato, decideva di parlare della v icenda Pip e di come Emini fosse stato prescelto proprio da lui per i lavori Pip, lucroso af fare di interesse del clan; Emini sarebbe stato un colluso e non un estorto; a questa inziale indicazione si era però sovrapposta una proposta diversa. Guida ne faceva un accenno ma non era sicuro di sentirsi pronto ad accusare formalmente Nicola Ferraro e Cesaro Luigi, nomi che, in una pausa, riferiva senza essere disposto a verbalizzarl i , così che correttamente il Pm tali nomi, di cui si non potrà mai fare alcun utilizzo investigativo, non li verbalizzerà.Ed al lora è del tutto condivisibile la ricostruzione prospettata dalla accusa nel la par te in cui rende evidente che Guida aveva ben chiara sin dal 2006 la intera v icenda ed il livello politico che avrebbe attinto con le sue dichiarazioni; Guida avrebbe sin dal 2006 forse voluto fare le dichiarazioni che avrebbe fatto poi 2009. Guida deve essere stato sin dal 2006 ben consapevole dei riflessi e conseguentze che avrebbero prodotto le sue dichiarazioni. E non è un caso che si fosse immediatamente diffusa la notizia del suo pentimento: lo ha riferito Vassallo Gaetano, con una dichiarazione che sembra apparentemente eccentrica da tutto il resto, anche perché resa da soggetto del tutto estraneo alle vicende in questione, e che invece è assolutamente in l inea con iò che ef fet tivamente era accaduto nel 2006. La notizia del possibile pentimento di Guida non si era diffusa solo n el l ’ambi to della criminalità organizzata, ma da subito anche in altri ambiti, ove si cerca di capire se e cosa Guida abbia detto. L ’ avv. Santonastaso ha riferito delle r ichieste di colleghi in tal senso; evidentemente il medesimo Luigi CESARO

-doveva essere interessalo a capire cosa avesse detto Guida, perché il suo difensore, a det ta di Santonastaso, 1* avv. Trofino (che dalle intercet tazioni del 2009 risulta essere difensore dei Cesaro, ovviamente non si tratta di intercettazioni di conversazioni con il difensore, ma il dato emergeva da indiretti r iferimenti) era

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Atti Parlamentari - 204 - Camera dei Deputati

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propr io tra i legali che aveva cercato di assumere informazioni d a l l ’al lora d i fensore di Guida.D ’al t ra parte Guida veniva reinterrogato il 21.12.06 ed a soli 2 mesi di d is tanza non era più disponibile a riferire alcunché e, come diceva espressamente, non si sent iva pronto in quel momento a chiarire quelle vicende.

il tu t to dunque, come detto proprio nella parte iniziale della trattazione, evidenzia la esistenza di un filo conduttore logico, agganciato a precisi dati fattuali , Ed appa re davvero ultroneo rimarcare che l ’autonomia delle fonti d ichiarat ive strat ificatesi in epoche differenti ed afferenti situazioni diverse (basta solo pensa re al di la di Emini, con specifico riferimento alla questione da ult imo t r a t t a t a sulla identificazione di Luigi Cesaro, a Vassallo Gaetano, Guida Luigi e Santonas taso Michele) ed il loro convergere univoco anche con il dato der ivante d a l l ’appunto manoscritto da Guida spazza ogni dubbio sulla loro at tendibi l i tà e d ’al t ro canto non emergono elementi su cui fondare una valutazione diversa. Non può pertanto che farsi rinvio a quanto già rappresentato in parte generale proprio sul tema delle fonti dichiarative acquisite in questo procedimento.Tut t i gli elementi analizzati fino ad ora in tutti i paragrafi consentono con sereni tà di affermare che Guida non ha mentito: non ha mentito nel narrare la compless iva v icenda e non ha mentito nel narrare quel l’incontro in casa della sore lla di Pezzel l a e non ha mentito ne l l ’ interrogatorio del dicembre del 2009 quando ha individuato e riconosciuto con sicurezza, nel parlamentare Luigi Cesaro, la pe r sona che si era incontrata con lui e Bidognetti Raffale per discutere le quest ioni re la t ive alle gare dei più importanti appalti del l ’epoca presso il Comune di Lusciano.E ia finale chiave di lettura della l inearità del processo col laborat ivo del Guida che sin dal 2006 doveva necessariamente aver colto (o doveva essere stato sol leci tato anche dal clan a cogliere) la significativa portata delle sue rivelazioni e, dunque, il senso di alcune sue reticenze anche nel 2009, si coglie anche negli inter rogator i del settembre 2009 in cui ad avvio collaborazione gli veniva richiesto di ricost rui re i passaggi della sua decisione di collaborare

Inter rogatorio Guida del 18.9.09

... La S. V. m i ch i ede di r i c o s t r u i r e la m ia v i c e nda co l l a b o ra t i v a e p e r qua le rag i one do po ave r i n i z ia to a r en dere d i c h i a ra z i o n i qua l e s e m p l i c e i n da ga to non co l l a b or a to re n e l l ' a m b i t o de l p r o c e s s o p e r l ’e s t o r s i on e E MINI , io abb ia p o i i n t e rro t t o le m ie d i c h i a ra z i o n i e non ab b i a f a t t o un u l t e r i o re p a s s o di i n t ra p re nd er e il v e rba l e i l lu s t ra t i vo . Le r i sp on d o che la v i c e n d a è ab ba s t a nz a comp le ssa . D e v o p r e m e t t e re che ne l p e r i o d o d i cu i s t i am o p a r l a n d o m i f u r o n o no t i f i ca t e t re o rd inanze d i c u s t o d ia in ca rce re : una p e r I ’art . 74 D P R 309/90 , una p e r r o m i c i d i o P A N D OL F I , una p e r l ’e s t o r s i on e ai dan n i d i E M IN I . Avevo p e r p l e s s i t à su t u t t i e tre ques t i t i tol i , p e r c h é s e c o n d o me la r i co s t r u z i o ne e f f e t t ua t a d e l l e v ic ende non era p r e c i s a e, c o m u n q u e , mi c o n s u l t a i con il mio d i f ens ore d e l l ’epoca che e ra l ' a vv . S A N T O N A S T A S O . Q u e s t ’u l t imo m i d i s s e che a de s t a re ia s u a m a gg i ore p r e o c c u p a z i on e e ra p r o p r io la c o n t e s t a z i o n e r e l a t i va

-xtl‘t ie s t u r s t un e in danno d i E M I N Ì dove a suo d i re la mia p o s i z i o n e era p iù del i ca ta , D e c i d e m m o p e r t a n t o d i r en de re d i c h i a ra z i o n i a m m i s s i v e n e l l ’amb i to di q u e l p r o c e d i m e n t o p e r c e rc a r e d i o t t ene re una a t t en ua z i o ne de l l a p e n a ment re t r a la sc i a m m o queg l i al t r i due p r o c e s s i dove f u dec i so che ci s a r e m m o d i f e s i s enza r e n de r e d i ch ia ra z i on i . Fu cos i che f u i i n t ^P ì ^rgq to^da l Dr. C A N T O N E del l a P ro c u ra e r e s i e f f e t t i va m en te d i c h ia raz i y f i i ^ ' po ! "'b&ìtfluite n e l p r o c e s s o p e r

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Atti Parlamentari - 205 - Camera dei Deputati

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l ' e s t o r s i o ne a d EMINI . In r ea l t à in t u t t a ques ta v i c enda io ho s e m p r e a v u t o ! ' impre s s ione che l ’avvoca to S A N T O N A S T A S O aves s e un a t t e g g i a m e n t o p o c o chiaro p e r c h é da un luto s e m b ra v a che d in a n z i a l l a P ro cu ra vo l e s s e s p i n g e r m i alla co l l a bo ra z i on e , e d a l l ’al t ro, r i m a r c av a la s e v e r i t à d e l l a s t e s s a P r o c u r a ne i miei co n f r o n t i come a s c or ag g ia rm i al l ’i n t ra p re n d er e la co l l a b o ra z i o n e . I o s t e s s o per la v e r i t à r imas i male quando f u c e l e b ra to il r i to a b b r e v i a to p e r il p r o c e d i m e n t o E M I N I p e rché al mo me n to de l l a r equ i s i t o r i a , n on o s t a n t e le m ie d i ch ia r az i on i , il Dr. C AN T O NE f u mol to r i g oro so ne i m ie i c o n f r o n t i s o t t o l i n e a n d o che la m ia non p o t e va e s s e re d e f i n i t a una c o l l a b or a z i o ne . D i f a t t i a d u n su cc e s s i vo i n t e r r og a to r io , f o r s e f u i a n c h e t rop po b ru s c o n e i c o n f r o n t i d e i Dr . C A N T O N E , n e ! r i f i u ta re dì r e n d e r e u l t e r i o r i d i c h i a ra z i o n i . F u d u n q u e d a u n tato l a p oc a ch ia r e z z a c he co l s i n e l l ’ a t t e g g i a m e n t o n e l l ’a v v o c a t o S A N T O N A S T A S O , d a l l ’al tro i l r i gore de l l a P r o c u r a a f a r m i s o p r a s s e d e r e n e l l a sce l ta d i c o l l a b o r a r e .A D R : D e v o d i r e che in v i a dire t t a, dop o la no t i f i ca de l l ’O r d i n a n z a p e r l ' e s t o r s i o n e EMINI , che r e ca v a le mìe d i c h i a r a z i o n i , non ho r i c e v u to m e s s a g g i da nessun a p p a r t e n e n t e al c lan che mi i n t im ass e r o d i non c o l l a bo ra re . P o s s o d i r e però che a l c u n i g io rn i p r i m a che io e f f e t t ua s s i l ' i n t e r r o g a t o r io con i l Dr. C A N T O N E s i e ra g ià d i f f usa l a n o t i z i a non ve ra de l l a m ia c o l l a bo ra z i on e ; p e r la ver i tà o ra che ci r i penso non p o s s o e s s e re ce r t o a l c en to p e r c en to che s i t r a t t i d i un a v v e n i m e n t o ve r i f i ca tos i p r i m a d e l l ’i n t e r r og a t o r io m a lo r i t engo m o l t o p rob ab i l e . In p r a t i c a accadde che m ia mo g l i e f u a vv i c in a ta da a l c u n e p e r s o n e p e r bene d i Cas te l vo l t urn .o che a b i t a va n o n e i p r e s s i d e l l u ogo ove io av ev o u n a ab i ta z io ne e le domandarono , quas i con s t upore , c om e m a i s i t ro v as se a n c o r a l i dal m o m e n t o che s i d iceva che io avev o i n i z i a to a co l l ab ora re . R i c or d o che c ’e ra anche C a r m e lo ZA PPULLA, am ico d i mio f r a t e l l o p e r c h é e n t r a m b i so n o ne l c a m p o del l o spe t t ac o lo , il qual e r i f e r i va che s i era d i f f u s a l a no t i z i a a n c h e a d I S C H IT E L L A de l l a mia co l l ab ora z io ne . Da un p u n t o di v i s t a l og i c o p o s s o d i r e che, p e r q ua n to r i f er i rò in s egui to , io sa p ev o che l ’avv . S A N T O N A S T A S O d i f en d ev a B I D O G N E T T I F ra n ce sc o e a v r e b b e p o t u t o r i f e r i r e d i qu es ta m ia or i g in a l e i n t en z i o n e di co l l aborare , ma nei f a t t i non ho a l c un a p r o v a che c i ò s i a a vv en u t o . a lm e n o dopo che io dec i s i di r ender e le d i c h i a r a z i o n i ne l p r o c e s s o EMINI .A D R : D a l c l an non mi a r r i v a va n o m e s s a g g i sp e c i f i c i p e r i n du r m i a no n co l l ab ora re , p o s s o p e rò dire che in una occas ion e , dura n t e un co l l o q u io d i f e n s i v o con una a v v o c a t e s s a de l f o r o de L ’Aqu i la , q u e s t ' u l t ì m a s c o p p i ò in l ac r ime p e r c h é mi r i f er ì d ì e s s e re t empes ta ta dì r i ch i e s t e da p a r t e de l c l a n de i ca sa l e s i p e r sap ere se io av e s s i in iz i ato l a co l l ab ora z i on e . D e v o in fat t i p r e m e t t e r e che f e c i c o n o s c e n z a con ques ta a vv oc a t e s sa in una o c c a s i o n e in cu i f u i d i f e so da le i no n o s t a n t e non ave s s i come p ag ar la . Ques to suo a t t e g g ia m e n to mi p i a c q u e m o l t o e cos ì q u a n d o in s eg u i t o f u i l i be ra t o non m a n c a m m o mai di f a r l e qua l che r e g a l o anche in d e n a r o contant e p e r sd e b i t a rm i p e r i l suo im peg no p r o f e s s i o na l e . L ’a v v o c a t e s s a in s egu i t o ha d i f e so anche B I D O G E N T T I F r a n c e s c o in p a r t i c o l a r e m od o d i n a n z i a l Tr ibunal e di S o r v e g l i a n z a de L ’A q u i l a che era c o m pe t e n t e p e r i l l uo go dì d e t e n z i o n e de l B I D O G N E T T I e, qu indi , la f a m i g l i a B I D O G N E T T I ha t en ta to d i t i ra r l a den t ro a q ue s t a s t o r ia t an to da p o r t a r l a a s c o p p i a r e in l ac r i m e d a v a n t i a m e du ra n t e il col l oquio . Io le d i s s i c o m u n q u e d i t r an qu i l l i z z a re t u t t i p e r c h é a v e v o i n t en z i on e s o l t a n t o d i p a r l a r e de l l a v i c en da E M I N I an che se non sose ta l e n o t i z i a f u p o i r i p or ta ta d a l l ’a v v o c a t e s sa a q u a l c u n o d e l l a f a m ig l i a_

■ IB O G ^ f E T n . ~ b e ~ d tS T r C o m u n q u e d i t o r n a r s e n e a L ’A q u i l a a f a r e l ' a v v o c a t o n e l l a s u a c i t t à n a t a l e .A D R : l ' a v v o c a t o S A N T O N A S T A S O era p a g a t o da i ca sa l e s i co m e de l r e s to io s t e s so ho f a t t o in s egui t o qu a n d o ho ge s t i t o il c lan. A r ì l e t t u ra : p e r e ss ere p i ù c h i a r o s o n o s t a to anche io in qua l i t à d ì r eg g en t e d e l c l an in p i ù occas io n i a p a g a r e l a q u o ta mens i l e che il c lan B I D O G N E T T I d e s t i n a v a a l l ' a v v o c a t o

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Page 206: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 206 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

S A N T O N A S T A S O p e r la d i f e sa d i una s e r i e di a f f i l ia t i , Pos s o d i r e ch e l ’avv. S A N T O N A S T A S O r i c e v e v a uno s t i p en d io mensi l e d i ¡ 0 .0 0 0 . 0 0 0 di l i r e p o i t r amu ta to in 5 . 000 euro, i n d i pe n d e n t e m e n te da l num ero o da l t i po d ì p r o c e s s i che s i s vo lg eva no . Sono s i cu r o d i ques to p e r c h é r i co rdo un ep i so d io p a r t i c o l a r e ch e propr io qu and o ci f u la conv er s ion e l i ra / euro , l ' avv . mi f e c e no ta r e che 5 . 0 0 0 euro non co r r i s p o n d e va n o e sa t t am en t e a J 0 . 000 .000 d i l i re e v o l e v a la d i f f e r e n za , ma io g l i r a p pr e s en ta i che non era i l ca so d i f a r e qu es t i o ne p e r p o c h i s p i c c i o l i . Ricordo anche , ma non so e sse re p r e c i s o quanto al pe r i od o , che q u e s t i s o l d i copr i v an o s i cu ra m e n t e la d i f e sa d i B I D O G N E T T I Fra ncesco , S E T O L A G iu se p p e , Peppe D E L L ' A V E R S A N O de t t o ' 0 D ia vo lo ed a l cun i a l t r i a f f i l i a t i m in o r i in q u e l m ome n t o det enut i . In a l c un i p e r ì o d i poi , quan do vi era un ec c e s s o d i d i f e s e da sos t en ere la quo ta base d i 5 . 000 euro ven i va au m en ta ta e r i c or d o p e r e s e m p io che duran t e l a la t i t anza d i LETIZ IA G io v a n n i io p a g a v o a l l ' a v voca to un m e n s i l e d ì 7.500 eu ro ; co sì an ch e quand o i l LE T IZ IA f u a r re s ta to e d anche q u a n d o l ' a v vo ca lo as sunse la d i f e sa d i M a s s i m o ¡OVINE. R i co rdo che a n c he l ' a v v o c a t o D ' A L E S S A N D R O era p ag a to a m ens i l e con lo s t e sso s i s t em a m a p e r c e p i v a uno s t i pend io p i ù basso, che se non erro e ra d ì 1 . 500 euro a l m e s e , t an to che a d un cer to p u n t o l ' a v v o c a to D ’A L E S S A N D R O in un i ncon t ro che a v e m m o nel l ’a u to r i c a m b i di VEROLLA Nico la , a l l a p r e s e n z a d ì C I R I L L O B e rn ar d o , m i dis se che B I D O G N E T T I F ran ces co d u r a n t e un co l l oq u io g l i a v e v a a u m e n t a t o Io s t i pen d io a 3 .000 euro. R i co rdo che i l D ’A L E S S A N D R O ce rc a v a c o n f e r m a da C IR IL L O B e r n a r d o e d io i n t e rve nn i a z i t t i r l o pe rc h è f e c i no ta re ch e c e r t a m e n t e il CIR ILL O non aveva a vu t o ne s su n c o l l o q u io con il B ID O G N E T T I . Non r i c o r d o e s a t t a m en te se p o i e f f e t t i va m e n t e a u m e n ta m m o que s to s t i p e n d i o a 3 . 000 euro . Num er os i a l t r i a vv o ca t i de l c l an v en i v a no p a g a t i t r e vol t e a l l ' a n n o e c i o è a Natale , P a s q u a e f e r r a g o s t o . M i r i c o rd o deH 'avv , I R A C E d i f e n s o r e d i B I D O G N E T T I Dome n i co , ma si t r a t t ava d i un onora r io e non d i uno s t i p e n d i o f o r f e t t a r i o , de l l ' a vv . CAS ELLA, de ì l ' a vv . C A N T E L L I ed a l t r i e s u c u i p o t r ò e s s e r e p iù p r e c i s o su l le m od a l i t à d ì p ag am en to , m a in qu es ta s ede i n t e ndo sp e c i f i c a r e che s i t r a t t a va di s i s t e m i d e l t u t t o d i v e r s i a qu an t o r i f e r i t o i nvec e p e r l ’avv. S A N T O N A T S A S O e l ’avv, D ’A L E S S A N D R O che e rano q u e l l i s t i p e n d i a t i da l c lan. Vogl io p r e c i s a r e co m u n q u e che come si e v i n c e da l t es t o s t e s so d e l l e d i ch ia ra z i o n i , q ua n to h o d i c h ia ra to a l l ’epoc a s u l l a v i c e n d a E M I N I no n è c o m p l e t o p e r c h é o m is i a l c u n i p a r t i co la r i pe r a l c u n i r i f e r i m e n t i a p e r s o n a g g i p o l i t i c i e ch e a l m o m e n t o n o n m i s e n t i v o an co ra p r o n t o p e r u n a co l l a b o r a z i o n e i n t eg ra l e .

. . . om issis . . .

A D R : la S .V. mi c h i ed e di sp i e g ar e m e g l i o la v i c en da de l l a m ia de c i s i o n e d i r e nde re d i ch i a ra z i o n i a l Dr. C A N T O N E e d i qu a l e s i a s t a to i l r u o l o s v o l t o da l l ’a vv o c a t o S A N T O N A S T A S O , co n s i d e ra to che ho a p p e n a de t t o che io s a p e v o bene che ¡ ’avvoca to S A N T O N A S T A S O e ra l ’av vo ca to de! c lan e che con le m ie d i c h i a r a z i o n i av re i c o m u n q u e co invo l t o p e r s o n e del c lan e lo s t e s s o B I D O G N E T T I F ran ces co .R i sp on do che io non te so dire p e r c h é l ’a vvo ca t o S A N T O N A S T A S O d u ra n t e i nos t r i c o l l o q u i mi co n s i g l i ò d i d i f e n d e rm i r e n den do d i c h i a ra z i o n i e d i c en d o que l l o che sapevo . Pos so d i r e che io g l i r a p p r e s e n t a i che E M I N I non a v e v a de t t o t u t t a la ve r i t à e d in p a r t i c o l a r e aveva t ac i u to la p r e s e n z a d i a l t re p e r s o n e d e l c l an t ra cu i C I R I L L O B e r n a r d o in que l l a v ic enda . Q ua n d o io g l i d i s s i qu es to e s i i r a c c o n tai

-cxrnxer~stavaTVn~veramente le co se r i co rd o bene che lui d i s s e d i rac co n t a r l e a P u b b l i c o M i n i s t e ro e d i “f a r l i a r r e s t a r e a t u t t i q u a n t i ”. S u c c e s s i v a m e n t e no m in a i a n c h e l ' a v v o c a t o C A N T E L L I e ques t i una vo l t a le ca r t e mi d i s s e che p o t e v o ave re q u a l c h e s p e r a n z a di r i s o l v e r e bene i l p r o c e s s o se av e s s i f a j s o - e m e r g e r e che E M I N I non era una v ì t t ima d e l c lan ma e ra un co l l u s o d e l che dec ìs i d ir e n d e r e d i c h i a r a z i o n i a l P M anche p e r c h é ero in /ufi

2 0 0

t ì c o la re

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s con f o r t o e di i so lamen to e sa p e vo che g l i uomin i de i c lan B W O G N E T T I mi vol evano a m m az z ar e quando ero in l i ber tà .A D R : Pur non r i co rdando bene in q ue s t o momen to l a p r e c i s a s e q u e n z a d i f a t t i , devo d ir e anche che in que l p e r i o d o ebb i anche d i f f i c o l t à e c on o m ic h e c he f u r o n o p o i r i sol t e . Quando l à S . V . m i l egge l ’e s i t o de l l ’i n t e rc e t t a z i on e d i un c o l l o q u i o in carce r e d e l 2 1 . 1 1 . 2 0 0 6 con m ia m o g l i e CASAN OVA A n n u n z i a t a , e d u n q u e a p p e n a po co p iù di un mese dopo l ’i n t e r r o g a t o r i o con il Dr. C A N T O N E , p o s s o r i c o r d a r e e con f e r ma r e che mìa mogl ie ebb e n o t i z i a d a l l ’a v v oc a to S A N T O N A S T A S O c h e il B i D O G N E T T I mi mandava un m e s s a g g i o ra s s i cu ra n t e con l ’e s p r e s s i on e " q u e l l o t iene so lo a t e ” . Devo spe c i f i ca re f r a l ’al t ro che qu a n d o p a r l a v o con m ia m o g l i e duran t e i co l l oqu i p e r f a r e r i f e r i m en t o a B I D O G N E T T I F r a n c e s c o noi u t i l i z zavam o un s egno co n ve n z i o n a l e e c i oè ci t o c c a v a m o con una m a n o u n d i t o d e l l ' a l t r a mano a d i nd i care i l n o s t r o ra ppo r t o d i co m p a r a g g io t ra la m ia f a m i g l i a e que l l a d ì B ID OG NE TT I . R i c o rd o a l t r e s ì che s i c u r a m e n te ci f u un i n c o n t r o t r a la C A R R IN O e mia mog l i e in cui l a m og l i e di B I D O G N E T T I f e c e r i f e r i m e n t o al t imore p e r la m ia po s s ib i l e c o l l a b o ra z i o n e ed a s s i c u r ò il p a g a m e n t o de l l o s t i pend io p e r un cer to pe r io do . Sa rò p iù p re c i so ne i p r o s s i m i i n t e r r o g a t o r i con r i f e r im en to a l l a e sa t t a s eq ue n za t e m p o r a l e di ques t i a v v en im e n t i .

Dunque, ad avviso di questo Giudice, la iniziale discrasia tra il narrato di Vassalo e Guida, o meglio quel paradosso, risulta limpidamente risolto.E quanto si rappresenterà nel paragrafo successivo non fa che supportare tale conclus ione.

§ 5.1.3. - Le dichiarazioni dì Nicola FE RR AR O,Si è già detto che Nicola FERRARO è stato raggiunto da ordinanza cus todía le in carcere per l’ imputazione di concorso esterno in associazione mafiosa ne l l ’ambito di un diverso procedimento, dedicato al sistema di attribuzione degli appalt i ges t i to dai clan SCHIAVONE e IOV1NE in Casal di Principe ed in alcuni comuni l imi trofi . Al FERRARO è contestato di avere prestato il suo contributo, al ternat ivamente, sia alla famiglia SCHIAVONE, a cui è legato anche da lontani v incol i di parentela, sia alla fazione BIDOGNETTI. a cui ha fatto ri ferimento innanzi tut to come imprenditore del set tore dei rifiuti al ternativo ai fratelli ORSI, ol tre che come politico ed imprenditore capace di fare da collettore per appalt i da a t t r ibui re anche ad altre imprese disponibil i a lavorare con la camorra, in par t icolare nei Comuni del l ’agro aversano come Villa Literno, Castelvol turno e, appunto , Lusciano ove egli vantava buone conoscenze.N e l l ’ambi to di quel procedimento Ferraro ha chiesto al P.M. di rendere dichiarazioni , nella veste di imputato-detenuto, riservando qualche accenno anche al suo rapporto con il GUIDA e - in qualche modo - sfiorando anche la questione legata alla gestione del P.I.P. di Lusciano.E ’ ovvio, come ha fatto notare la pubbl ica accusa, che le dichiarazioni di Ferraro, scontano certamente il fatto di r ispondere ad una più che legit tima strategia d i fens iva a fronte della quale, il Pm che procedeva a l l ’interrogatorio non ha potuto che contestare la inverosimiglianza di taluni apassaggi ed il loro accertato insanabile contrasto con accadimenti fattuali reali ( ci si r iferisce ad esempio alla testa di porco in viat.a-al —------------ ——--------------- — — ■E però la lettura di queste dichiarazioni presenta spunti i l luminanti nelle parti in cui Ferraro non ha potuto che riconoscere di avere avuto incontri e rapporti con appartenent i alla criminalità organizzata e, per quanto di interesse per il procedimento in esame, con Guida Luigi. Ferraro ha respinto le accuse, ha esclusodi avere mai esercitato, su richiesta della criminalità

201ta, pressioni su

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s indaci e politici dei vari comuni di pertinenza dei casalesi e, segnatamente, dei bidognettiani per quanto di interesse, ma non ha potuto che ammettere di avere ricevuto quelle richieste; di avere incontrato esponenti della cr iminal i tà organizzata proprio per questioni afferenti le assegnazioni di appalti (si r i fer iva al set tore specifico in cui operava, quello dei rifiuti, in concorrenza con gli Orsi , peral tro rendendo una versione contrapposta a quella di Guida ma che come già accaduto nella analisi Emini-Guida, finisce con il far comprendere che lo spaccato narrato da Guida era proprio reale); di sapere perfettamente chi fossero le per sone con cui si incontrava (Guida nello specifico); non ha potuto che ammet tere che tali soggetti , estranei alle compagini comunali, avevano la disponibil i tà di “ca r te” - progett i , piani ecc.- di quei comuni e che con tali soggetti si incontrava.Di seguito la sintesi del primo interrogatorio di Ferraro del 7.4.1 1

... o m is s i s ...A .D.R. : H o i nc on t r a ta G U I D A L u s s i l ’u l t im a vo l t a verso la m e t à d e l 2004 . s i cu ra m en te p r i m a di e s s e r e no m ina to C o ns ig l i e r e r e g i o n a l e ( s i t r a t t a d e l l ’i n c o n t r o re la t ivo a l P ip d i L a s c i a n o , d ì c u i pa r l e r ò s u c c e s s i v a m e n t e L a pr i ma vo l t a l ’ho i ncon t ra to i n to rn o a l la me tà de l 2002. A l c u n i e s p o n e n t i d e l c l a n B I D O G N E T T I mi avevan o ce rc a to p iù vo l t e p e r f a r m i i nc on t r a re i l G U I D A , c on ta t t a nd om i anche a t t r a v e r s o mìo f r a t e l l o , p e r c h é io non ab i t avo p i ù a C a s a l d ì Pr inc ipe , ma a Casaluce . Una s e r a a C asa luce venne N ico la A L F I E R O a cu i m i lega una pa re n t e la ( s iamo c u g in i d i s e con do g ra d o e com u nq ue ci f r e q u e n t i a m o f i n da p i cco l i . A L F I E R O mi d i s s e che a i v e r t i c i d e l c lan B I D O G N E T T I v i e r a a l lo ra GUIDA Luigi , che mi v o l ev a par la re . Ch ie s i a d A L F I E R O di f a r m i s a p e r e i l GUIDA co sa vo leva e lui m i d i s s e che v o l ev a c h i e d e r m i una t a n g e n t e p e r i l a v o r i degl i im p i a n t i d i dep u ra z i o ne a Vil la Li t erno. Io d i s s i che n o n me ne o cc u p a v o io p e r cu i e ra i nut i l e i n c o n t r a r l o . A L F I E R O to rn ò d a m e e mi d i s se che G UID A e ra o f f e so d e l f a t t o che io non vo l e vo par la rg l i , tanto che se non a v e s s i a c c e t t a to d i i n con trar lo , av rebbero “m a n d a to mio f r a t e l l o a l l ' o s p e d a l e " . A l l o r a a cc e t t a i d i i n c on t r a r l o e mi r ecai a ca sa d i D I C A T E R I N O E m i l i o , a C a s a l d i Pr in c i pe , a lmeno co s ì ho r i co s t ru i t o ora l e gge nd o g l i at t i . Io m i ac ce r ta i che il G UI D A non

f o s s e l a t i t an t e e A L F I E R O ini d i s s e d i s t a re t r an qu i l l o p e r c h é a ve v a so lo d e g l i ob b l ig h i d i f i rm a . A l l ' i n c o n t r o v id i e co n o b b i G U ID A Lu ig i che sa p ev o d i r s io 'ndrink,

A l l e ore 12 .35 i n t e rv i ene l ’avv. S T E L L A T O . S i a l l o n t a n a l ’avv. C I E R O .

I l G UID A mi f e c e una c a t t i va im p re s s i o ne e cap i i che vo l e va a l t ro e non c ' e n t r a v a nu l l a la v i c e nd a dei dep u r a to r i . In q u es ta casa v i e rano m o l t e p e r s o n e ch e e n t r a v a n o e u sc i vano e anz i mi a r r abb ia i p u r e p e r ques to . G U ID A m i r a s s i c u r ò e m i c h i e s e su b i t o de l CE 4. M i d i s s e che e ra r a m m a r i c a t o p e r la s c e l t a f a t t a d a l c l a n , p r i m a di luì , di s c e g l i e r e O R S I pe r i l C E 4 ed a n z i m i p r o po s e d i sos t i t u i r l o , p e r c h é O R SI ave va t rad i t o e s i era a cc o rd a t o con g l i S C H I A VONE. M i d i s s e che l ' a c c o r d o p r e v e d e v a ch e O R S I p a g a s s e i l 50% de g l i u t i l i d e l co ns o r z io e p o i una p e r c e n t u a l e in p i ù p e r i Co mun i d i loro pe r t i n en za . S i l a m e n ta v a che S a n ta M a r i a La Fos sa era d i p e r t i n e n z a d eg l i S C H I A V O N E e cos ì p e r d e v a n o m o l t i so ld i . I n o l t r e O R S I non s t av a m a n te n e n d o i p a t t i e r i t a rd av a con i pa ga m en t i . M i d i s s e c h e vo l ev a f a v o r i r m i pe r i C o m u n i d i C a s t e ! v o l t u r j i o ^ C a n c e U v - e c L A r n o n e i% u s c t a n o e VTTTa L i t e rn o , c o m u n i di p e r t i n e n z a de l c l a n B id o g n e t t i . Io g l i sp i eg a i che c o m u n q u e era una co sa t e cn i c a m e n te non f a t t i b i l e p e r c h é g l i O R S I avevan o vinto un ap p a l t o e non e ra una cosa che s i p o t e v a r i s o l ve r e così . C ì l a sc iam mo e l u i m i d i s s e che m i avrebbe f a t t o sapere p e r c h é ne a v r eb be p a r l a lo con Valente, i l P r e s i d e n t e d e l Consorz io . A l r i t o rn o io mi l am e n t a i m o l to c / yn^A iFJERO p e r c h é le m o d a l i t à d e l l ’i ncon t ro s i e rano r i v e la t e p e r me co m p ro in e l i f i r ì t i . ^

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Per due, t r e m es i c i r c a ce rca i di e v i t a re nuovi i nc on t r i f i n o a quando l ’A L F I E R O mi d is se che non p o t e v o p i ù r i nv ia re , anche p e r c h é G UI D A s i i n n e r v o s i v a e m i mandava g en t e a ca sa ed in u f f i c i o di TEVEROLA a ce rcarmi .Ci i n c o n t r a m m o in un al t ro {tosto s en tore a Casal d i P r ì n c i p e ed e r av a m o s o l o io GUIDA e AL FI ERO . Il G UI D A ev ide n t em en te a v ev a ac c e r ta to che n o n e r a p oss ib i l e a l l o n t a na r e gl i O R S I da l C E 4 p e r cu i mi p r o p o s e d i p r e n d e r e l ’a p p a l t o p e r la r a c c o l t a r i f i u t i a C a s t e l v o l t u rn o al p o s t o d i ORSI . G l i d i s s i che io g i à avevo l a vo r a t o a C as t e l vo l t u rno e p o i avevo r i nunc ia to , p e r cu i av eva no a f f i d a t o ¡ ’appal t o a d E C O 4. Lui mi d i s s e che aveva la p o s s i b i l i t à di i nc ide re su l C o m u n e di Ca s t e l v o l t u r no e dec i de re a chi dare l ’appal to.I n e f f e t t i f u co s ì e i l G U ID A e f f e t t i v a m e n t e aveva la ca r t e de l l a s a r à p r i m a c h ei l bando f o s se p u b b l i c a t o , l o p e r o a l l ' u l t im o m om en to non p a r t e c i p a i p i ù a l l a gara p e r c h é non me la s e n t i v o e ques to f e c e a r r a b b ia r e mo l to il G U I D A . S u cc es s i v a m en te su r i ch i e s ta di GUIDA, / ' A L F I E R O mi ch i e s e di non p a r t e c i p a r e al la g a ra d i Se s sa Aurunca , pe rc h é il GUIDA a ve v a r e c u p e r a to un q u a l c h e rappor to con g l i ORSI. Ma io avevo g ià i nv iato la d o cu m e n ta z i o n e , a l m e n o c o s i dissi , p a r t e c i p a i e v i ns i la gara , sub en do p o i una s e r i e d i r i t o r s i on i e m in a c c e . Dopo un c e r t o p e r i o d o di tempo, a nda ta de se r ta la p r i m a gara , C a s t e l v o l t u r n o bandì un a nu ova g a ra e G UI D A t rami t e A L F I E R O mi ch i e s e a n c o r a di p ar t e c ip are , ma io non p a r t e c ip a i nem m e no a ques ta. S u cc es s e p o i che l a g a r a f u a f f i da ta a l con sor z io CE 2 e ques to f e c e imbes t i a l i r e G UID A p e r c h e a ve va p e r s o s ìa i s o l d i che p e n s a v a di p o t e r avere da me ed a n c h e i 3 0 . 0 00 euro d e l su o p r e c e d e n t e ac cor do con ORSI.

I n que s t i m e s i i n c o n t r a i n u o v a m e n t e GUID A, il q u a l e m i c h i e s e d i f a t e l i u n a cor t e s ia s u l C o m u n e d i Vi l la L i t e r n o . In e f fe t t i il c lan im p on e va il p i z z o a t u t t e le impre se m a g l i im prend i t o r i d i c ev an o che p o i c h é v in ce v an o le g a re con r i b a s s i mol to s i gn i f i c a t i v i , que s to r i d u c e v a i ma rg in i di g u a d a g n o e non c ' e r a n o s o l d i p e r p a g a r e le e s t o r s ion i . A l l o r a G UID A vo l eva che i n t e rc e d e s s i con i l S i n d ac o d i V i l la Li t erno E n r i c o F A B O Z Z I p e r c h é p o t e v a essere ut i le c on o sc e r e le p r e s e v i s i o n i p e r le gare in m o d o che g l i im p re n d i t o r i p o t e s s e r o m e t t e r s i d ' a c c o r d o e non r i b a s s a r e tanto, o m e g l i o i l c l an a v re b be p o t u t o dec ide re a t a vo l i n o i r i b a s s i e q u a l e impre sa p a r v incere . Vol eva che i l S i nd aco o un suo i n ca r i ca t o g l i d e s s e r o l ’e l enco d e i so g g e t t i che p r e n d e v a n o v i s ione d e l l a s i n g o l a gara, in m od o da p o t e r p o i i n t e rven i r e . Io gl i diss i che il m io rappor to con F A B O Z Z I e ra e s c l u s i v a m e n t e po l ì t i co , p o i c h é io f a c e v o p a r t e de l l o s c h i e ram en t o d i c e n t r o s i n i s t ra e F A B O Z Z I e ra de l l a co r r e n t e d i f ì A S SO L IN O e P AOL UCC I , p e r cu i non vo l e vo e s p o r m i o l i t i gare co n luì. Non p a r l a m m o p iù d i ques ta v i c e nda f i n o a q ua nd o p o i s e p p i che F A B O Z Z I e b b e la m in a cc ia con la t e s t a d i p o r c o ed io r i b ad i i a A L F I E R O che non d o ve va m e t t e r m i in d i f f i co l t à coti F A B O Z Z I e d un qu e che non av re i i\ vo lu to p a r l a r e d e l l a v i c e nd a con il GUIDA.

S u c c e s s i v a m e n te , dopo qu a l che me se da l l a v i cenda de l l a t e s t a di po rc o , G U ID A mi f e c e c h ia m a re e c i i ncon t rammo . G U ID A m i pa r l o de l l a v i c e n da de l P I P di L u s c i a n o c h e eg l i r e pu t av a l- a f f a r e p iù im p o r t a n t e d e l m o m e n t o . G UI D A d i c e v a c he ques to e r a un g r an de a f f a re e c i sa r e bb er o s i a t i s o l d i p e r t u t t i . I l S i n d a c o e ra I s i d o ro V E R O L L A ch e e r a un m i o am ico ed era s t a to m ìo so c i o n e l l a E C O C A M P A N I A , p e r cui il G UID A cerco d i co inv o l ge r m i . Mi d i s s e che VE R O LL A avre bbe d o v u t o s e m p l i c e m e n t e f a r f i r m a r e il con t r a t t o pe rch e la gara ei_q_&tata-.

- fatta~e t u u o e ra a pos to , lo g l i d i s s i che av re i v e r i f i c a t o le cose e se s i t r a t t a va so l o di m e t t e r e una f i rm a , av re i ca lde gg ia to i l S i n d a c o a d a c c e l e ra re le pro ce d ur e , s e m p r e ne l l a regola. GUIDA mi p r o m i s e p e r il m io i n t e r e s s a m e n t o m o l t i soldi , p a r l a v a add i r i t t u r a d i m i l i o n i di euro, ma io g l i d i s s i che in o gn i ca so n on av re i vo lu t o so l d i p e r ques ta v i cenda . Io p o i con V E R O L L ^ ì i p ^ ^ h a pa r l a t o . P o c o dopo G U ID A f u a r r e s ta to e q u in d i non ¡ ‘ho p i ù i n c o n t r a t i " . "

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Devo d ir e che GUIDA non è c r ed i b i l e q ua ndo mi i nd i ca com e s p o n s o r d e i f r a t e l l i CESARO, p e r c h e io ho avu to un rappor to mo l lo co n f l i t t u a l e con L u i g i C E S A R O e con N ic o l a C O S E N T I N O ed anz i l i r i tengo la f o n t e de i m ie i g u a i s o p r a t t u t t o con r i f er imento a l l a v i cenda d e l l a r e v oc a de l l a c e r t i f i c a z i o ne a n t i m a f i a a d o p e r a d e l pre f e t t o S T A S I che era s i cu ra m e n t e in buon i r a pp or to con loro.

ADR. Su tale qu es t i on e devo sp ec i f i ca r e che ne l 2005 mi c an d id a i a l l a r e g i o n e p e r l ' U D E U R e De F R A N C IS C IS s i p re s e n t ò p e r la p r o v i n c ia d i C a s e r t a n e l m io s ch i e ramento . Fu i avv i c ina to da Pao lo R o m a n o e ¡ ’on. C O R O N E L L A di F o r z a I ial ia i q u a l i m i d i s se ro che lo ro vo l evano so s t e n er e la c a n d i d a t u r a d i N i c o l a CO SE N TI N O c o m e p r e s i d e n t e de l l a Prov inc i a , p e r cu i se io m i f o s s i d i s i n t e r e s s a t o delle e l e z i on i p rov in c ia l i , ¡oro a v r eb ber o co n ta t t a t o i l M i n i s t ro d e g l i I n t e r n i Pisanit p e r f a r l o i n t e rven i r e su l p r e f e t t o S t a s i p e r r i so l ve re la v i c e n d a de l l a m i a pra t i ca d i c e r t i f i c a z i on e an t imaf ia . Io r i f i u ta i anche p e rc h e non c r e d e v o p o t e s s e r o even t ua lme n t e m a n t en ere un s im i l e pa t t o . Da a l l o ra devo d i r e che la m ia s i t u az ione s i comp l i co . I o ho c o l l e g a to a l cu ne v icende , come a l c u n i a c c e r t a m e n t i f a t t i da l l a G u a r d ia d i F ina nza p r e s s o il mio u f f i c i o du ra t i q u a s i un a n n o e conc lu sos i con un nu l l a d i f a t t o , con i l f a t t o che la co r re n t e d i C O S E N T I N O d o p o le e l e z i on i r e g i o n a l i p ia z z o a l c un i uomin i in p o s t i d i comando , f r a cu i lo s t e so C O S E N T IN O che d i ven ne co o rd i na to r e r eg i ona l e , il C E S A R O c o o r d i n a t o r e pro v i n c i a l e d e l p a r t i t o e P a squ a l e G I U L I A N O so t t o se g r e ta r i o a l i a g iu s t ì z i a . D a qui anche ¡ -acca n im en to de l P re f e t t o S T A S I p e r ìa v i cenda de l l a c e r t i f i c a z i o n e an tima f ia , che io so ave re f a t t o il c o m m i s s a r i o p r e f e t t i z i o a S a n t 'A n t im o e col t iva re da s e m p r e buon i r ap po r t i con L u ig i CESAR O.

Voglio r i c o rd a re anche u n 'a l t r a cosa.Ne l p e r i o d o in cu i p o i f u i a r r e s t a t o ne l p r o c e s s o cd. M A S T E L L A , c - e r a un a per s ona d i Napo l i , s i cu ra m en te non d i Cas a l d i P r in c i pe , che p i ù v o l t e m i c e r c a v a a casa d ì m io pa d re , f r a ìa f i n e de i 2007 e l in i z i o de l 2008. H o p o i r i t r o v a t o una no ta d a t t i l o s c r i t t a in cui un sog g e t t o i gnoto s i p r e s e n t a v a co m e p e r s o n a che e ra s ta ta in c a r c e r e con GUID A il qua le mi ch i e d e v a un a iuto p r e s s o i l M i n i s t r o M A ST E L L A p e r ave re un a iuto in ca rce re e i no l t r e mi c h i e d e v a un so s t e g n o economico . In m a n ca nz a d i cev a che av re bb e c o l l a bo ra to con la g i u s t i z i a e mi avrebbe c h i a m a t o in causa,

ADR. qu a n d o mi candidai , D E F R A N C I S C I S andò da M A S T E L L A p e r c h e t e m e va che io f o s s i e le t t o a l p o s t o di Enzo N AT A LE , su o del f ino. M A S T E L L A mi d i s s e p ro p r io c h e i l D E F R A N C I S C I S g l i aveva de t t o che e ro imp l i c a to in un a i ndag i ne s er ia p e r c u i i l MA ST E LL A mi ch i e s e sp i ega z io n i . Io lo r a s s i c u r a i e co si mi cand ida i aHe r eg iona l i . Devo d ir e v i c e ve r s a che p e r il S E N A T O io ero m o l to r i l u t t an t e a ca n d id a r m i e solo al l ‘u l t imo m o m e n t o acce t ta i .

A D R . L a S. V. mi co n t e s ta che GUID A r i c os t r u i s c e a l v i c e nda d i V ILLA L I T E R N O e d i F A B O Z Z I in a l t ro modo e so pr a t t u t t o che la m in a c c ia de l l a t e s t a d i p o r c o e d i mol to su c c e s s i v a a l l ‘a r r e s t o d i GUIDA de l 2005. M i co n t e s t a che G U I D A dice d ì a ve r i n c on t r a to F A B O Z Z I mio t ra mi t e e mi r a p p r e s e n t a che q u e s t a v i c e n d a e s t a ta r i co s t r u i t a da a l t r i c o l l a bo ra to r i di g iu s t i z i a , le cu i d i c h i a ra z i o n i n o n son o s t a t e dep os i t a t e ne l p r o c e d i m e n t o N O R M A N D I A . R ib a d i s c o che non ho m a i f a t t o i n con t ra re G UI D A e FABOZZI .

omi ss is

A D R R i b a d i s c o che GUID A Lu ig i mi ha ce r t a m e n t e ch i e s to d iu rn eon t ra re , m io t rami t e , iì S i n d a c o F A B O Z Z I e che ce r t a m e n t e io no n ho a d \ q u e s t a s u ar i ch ie s ta . N o n so s e GUID A ha a u to n o m a m e n te i ncon t ra to

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

ADR. Q u a n t o a L u s c ì a n o . il G UI D A m i d is se ch e i l P I P di L a s c i a n o l o a v e v a ges t i t o d a l l ' i n i z i o al la f i n e ed era u n a cosa sua, che ave va c on do t t o a n c h e a t t r a v e r s o la no m ina di un t e cn i co di f i d uc ia e a t t rav e r s o la p r e c e d e n t e a m m i n i s t r a z i o n e . Do veva r i cav arn e m o l t i so l d i da l l ' impre sa che a v e v a f a t t o vince re , c h e p o i ho let to da l l e ca r t e e s s e re l - ìmp res a CE SA R O, e s i era c r e a t o il p r o b l e m a che il nuovo S indaco , VEROLLA, non era ce l e re ne l d ar e v i t a a g l i a t t i e secu t i v i . Lu i mi d i s s e che non vo l eva r i so l ve re la co sa con la f o r z a e con m e t o d i v iolent i , e mi ch i edeva di i n t e rc ede re con i l VEROLLA a f f i nc hé s b l o c c a s s e la s i t u a z i o n e am mi n i s t r a t i va e d i c ev a che ci s a r e bb er o s t a t i s o l d i p e r t u t t i . L u i d i c ev a c h e i t ecn ic i dei C o mu n e e rano a sua d i s p o s i z i o n e e oc c o r r e v a s o l o uno sb lo cco p o l i t i c o da par t e de l nu ov o S indaco ,

ADR. L a S .V. mi con t e s ta che io avevo bu on i rap po r t i con C O S E N T I N O a l l ’epoc a , p e r cu i non è conv incen t e qu an t o ho de t t o p r i m a a p r o p o s i t o d e l l a mia r i v a l i t à con C O S E N T I N O e CESARO. Devo d i r e che è s e n z a du bb io ve ro ch e i n i z i a lm e n t e anche d a un p un to d i v i s ta po l ì t i c o ero in buo n i ra p p o r t i con C O S E N T I N O e C ESA RO, ma tal i ra pp or t i s i so no i n t e r ro t t i n e l 2001 , q ua nd o m i a c c o r s i c h e C O S E N T I N O era in rapp or t i d i am ic i z i a con il mio p r i n c i p a l e c o n co r r e n t e e c i o è M ic h e l e ORSI . Da a l l o ra mi sono a l l o n ta n a t o e sono d i v e n t a to un e s p o n e n t e de l l ’UDE UR, con f u n z i o n i anche di r a p p r e s e n ta n z a p r o v i n c ia l e e Case r ta .

A DR. La S .V. mi cont e s ta che anche da a l t r e f o n t i dì p r o v a em er g e che G U I D A mi ha s e m p r e i nd i ca to come lo s p o n s o r d e l l ' i m p r e s a C E S A R O p e r i l P IP d i Lu sc ì a no , anche p r i m a del l a sua co l l a boraz ione , com e r i f e r i t o da M i c h e l e S A N T O N A S T A S O , a v v o c a t o i ndag a to p e r 416 bis c,p. in r e l a z io ne a l l a p a r t e c i p a z i o n e a l c l a n B I D O G N E T T IDico che io non avevo ne ssun i n t e re s s e a s p o n s o r i z za re C ES A R O.

Ferraro non ha negato di essere stato avvicinato da Guida che gli chiedeva di intercedere presso il Sindaco Verolla Isidoro per la vicenda Pip, sindaco di cui Ferraro era amico e rispetto al quale ha riferito di avere potuto certamente esplicare una influenza proprio in ragione di tali rapporti. D ’altra parte Guida, e Di Caterino hanno riferito di incontri con il sindaco Verolla e il Ferraro, e io stesso Vassal lo ha riferito di un ruolo del Verolla nella vicenda Pip per come da lui appresa. Ferraro ha riferito di come guida gli avesse parlato del Pip come di appalto determiante per il comune di Luscìano perché al tamente proficuo e che avrebbe garanti i denaro per tutti; di come Guida considerasse l ’appalto Pip una cosa sua avendolo gestito dal l ’inzio alla fine. Dunque quando Guida collaborando con la giust izia diceva esattamente ciò non era preso da manie di grandezza, ma diceva cosa di cui comunque aveva riferito anche al Ferraro, ed il Ferraro ben sapeva chi fosse Guida e ben sapeva, è inutile ripetersi, quanto Guida fosse in grado di avere contatti con le amministrazioni comunale e di come Guida si occupasse proprio della gestione, per conto del clan degli appalti . E ciò Ferraro lo sapeva e lo d iceva perché Guida proprio a lui proponeva aggiudicazioni pilotate di appalti per i r i f iut i in altri comuni a danno degli Orsi.Ferraro r i feriva ad avvio di interrogatorio di avere incontrato Guida l ’ultima volta

-vett&e-l-a-m-età-del—2004-pre ci-sarrdo -xhe~sf tra tràvrrdc l l ’inconfro" reiàtivo à"TPTp “di- cui avrebbe in seguito parlato: nel successivo passaggio in cui parlava di tale vicenda r i feriva di aver saputo da Guida che la gara era stata fatta e tutto era a posto e che si trat tava solo di firmare gli atti e che per tale motivo gli chiedeva di intercedere presso il sindaco Verolla, amico di Ferraro a p < g |]^ { x h é suo socio in passato in Ecocampania, promettendogli in cambio ad ^ r i ' t iv y^ m i l ion i di euro;

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Atti Parlamentari - 212 - Camera dei Deputati

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Guida, sono parole dì Ferraro, non voleva risolvere la questione facendo r icorso a l la violenza, dunque cercava una mediazione nel Ferraro il quale precisava che, pur avendo promesso a Guida di parlare con Verolla se si trat tava solo di una f irma, non lo aveva mai fatto; in successivo p a s s a g g i o precisava che il suo intervento su Verolla era richiesto da Guida perché il Sindaco Verol la non era ce le re nella dare vita agli atti esecutivi; Guida gli aveva detto che i tecnici del comune era a sua (di Guida) disposizione e che occorreva solo uno sblocco da par te del nuovo Sindaco. Se come detto da Ferraro il suo ult imo incontro con Guida risaliva alla metà del 2004 ed era quello, unico, in cui Guida gli aveva, sol leci tato un intervento su Verolla per firmare il contratto perché la gara era avvenuta , la dichirazione contiene una imprecisione palese perché a metà del 2004 la gara Pip era ancora in svolgimento ( il termine di presentazione delle domande scadeva nel maggio del 2004); vero è che Verolla sarebbe diventilo Sindaco nel giugno 2004, ma a quella epoca non vi era alcuna aggiudicazione che Verol la avrebbe potuto o dovuto firmare perché la aggiudicazione alla Cesaro avveniva nel novembre del 2004, D e l l ’esistenza di un interesse personale di Verolla Is idoro al Pip si è già detto riferendo dei narrato di Emini ed emerge poi dal narrato di Guida, confortato da quello di Vassallo e Di Caterino, che Verolla aveva par tec ipato ad incontri con lo stesso Guida in relazione a l l ’affare Pip. Perciò il dimensionamento che Ferraro, legittimamente a scopo difensivo, propone quanto al suo intervento su Verolla ma anche indirettamente al coinvolgimento del Verol la n e l l ’affare Pip è smentito dalie risultanze sino ad ora analizzate.Ma vi è di più perché nel successivo interrogatorio dei 10,5,11 Ferraro non solo cont inuava a dire che Guida gli aveva chiesto di intervenire, sul piano pol it ico, s u l l ’amico Isidoro Verolla per fargli firmare l’inizio dei lavori, ma faceva una precisazione che non rimane del tutto neutra nella complessiva valutazione del le ri su l tanze processuali , perché sebbene la rimettese a qualcosa che aveva appreso da una persona di cui non voleva riferire il nome perché temava per la propr ia incolumità , agganciava il contatto “ del Cesaro” a Guida alla gara per le piscine, coerentemente a quello che era il motivo d e l l ’incontro tra Guida e Luigi Cesaro presso la abitazione della Pezzeila; ed in tale occasione Guida avrebbe proposto il Pip al la impresa Cesaro

«In relazione alla vicenda del P.l.P, di LUSCIANO, oltre a quanto da me già affermato nel precedente interrogatorio del 7 aprile, voglio dire che io f u i richiesto da GUIDA unicamente di intervenire - sul piano pol i tico - con il s indaco Isidoro VEROLLA , mio ex socio di fat to nella ECOCAMPANIA, per realizzare un contratto che, in realtà, era già stato aggiudicato dal Comune, Si trattava solo di f i rmare per l ’inizio dei lavori, mci tale avvio tardava. Il GUIDA, almeno queste erano le sue parole, temeva - con il cambio di Sindaco - di non avere p iù la copertura pol it ica perché le cose andassero nel senso che lui voleva, e per questo mi chiese di intervenire su Isidoro VEROLLA. Mi promise - per questo mio interessamento - due milioni di euro. Io gli risposi che non avevo bisogno di questo danaro ma gli dissi — comunque - che lo avrei certamente sostenuto con Isidoro VEROLLA e vi

"garantisco anche oggi che, visti i miei rapporti con il VEROLLA, una mia richiesta certamente non sarebbe stata sot tovalutata dal VEROLLA medesimo.A d o s n i modo, vorrei dire che il GUIDA non aveva certo bisogno del mio intervento per entrare in rapporti con CESAi^&^pm ^-hé so che -

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precedentemente a l l ’appalto per il P. /. P. di L USCIAMO - il m edes im o gruppo CESARO aveva vìnto un appalto per la realizzaz ione di im p ia n t i sportivi . Fu in q u e l l a occasione che il GUIDA conobbe il C E SA R O , in Q ua n to s i i aveva chiesto la tunéente, e propose a tale impresa a n ch e l ’appalto per il P.LP. So ques ta notizia per averla appresa i n carcere, ma non intendo dichiarare ch i me l ’ha riferita, perché temo per la mia incolumità.Voglio ribadire che, in ogni caso, non chiesi mai al VEROLLA di avvantaggiare il GUIDA o i soggetti che dovevano iniziare l 'esecuzione del contratto.A D. R. - Conoscevo solo CE SA R O Lute i, ossia l ’onorevole , ma non / fratelli. In realtà ci siamo incontrat i in qualche mani fes taz ione ma n on ci siamo mai sedut i a tavolino per discutere di qualche affare. Non ho ma i conosciuto i fratelli.A D R , - Non ho mai conosciuto EMINI. .A D. R. - Ho conosciuto il VASSALLO ma unicamente per ragioni di lavoro, in quanto portavo i rifiuti presso la sua discarica. Ho insomma avuto un semplice rapporto professionale.... omissis ...

Ancora una volta lo spaccato che ne emerge e questa volta non già dalla voce di col laboratori di giustizia, ma da quella di un politico-imprenditore, protagonis ta di quegl i anni, è avvilente : non uno ma diversi comuni totalmente asserviti alle logiche e voleri del la criminalità organizzata. E lo spaccato è descritto in modo assolutamente convergente.Il radicamento ormai atavico di prassi corruttive e clientelari , che in confli t t i di interesse, grandi o piccoli che siano, può nascere e crescere serenamente nella assoluta assuefazione generale è la base, il fertile terreno che consente a quel “ tavol ino a t re” di cui si è già detto di non perdere mai l ’equilibrio e di non cadere anche quando sembra che uno dei “piedi” si indebolisca.La t riangolazione del rapporto tra imprendi toria/camorra/pol it ica diviene sempre più sofist icata perché non si limita alla realtà locale (politico locale compiacente che riesce a garant ire a l l ’interno della propria amminist razione, manovrando maggioranze ed opposizioni, l’appoggio sicuro alla ditta gradita e voluta dal clan,il tutto attraverso e previa giro di tangenti e mazzette) ma opera più in alto perché cerca e trova politici ed esponenti delle istituzioni di l ivello superiore, quando non addiri ttura nazionale - e quando non addiri t tura essi stessi anche portatori di propri forti interessi imprendtoriali - al la cui garanzia di consenso elettorale, e non solo, fa da contraltare la spendi ta del proprio “peso” per consentire la spar tizione di lucrosi affari e di rimere eventuali difficoltà “pol i t iche” locali. Ci guadagnano tutti : l ’imprenditore che si accaparra i grandi appalti divenendoimpresa di riferimento monopolist ico, o quasi, in un settore o territorio, e che pur__ ____

"drTaggtungere tali obiettivi è ben disposto a retribuire sia il clan * con denaro e/o con l ’af fidamento di lavori in subappalto a ditte proprie del clan - sia il politico - con mazzet te e/o con assunzioni pilotate; così il politico, scendendo a patti con la cr iminal ità organizzata e prestando il fianco a sistemi co

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un tornaconto sia economico, per le tangenti che intasca, che in termini di consenso elettorale garantitogli da l l ’appoggio del clan e da pratiche c l ientelar i .Su tutti la criminalità organizzata che, indifferente agli schieramenti pol i tici ed al le ideologie (e perciò il diverso colore politico non può essere schermo diet ro il quale trincerarsi per sconfessare l ’esistenza di un proprio interesse a sponsorizzareil Cesaro, come invece prospettato da Ferraro Nicola) riesce ad eserci tare un control lo capillare del territorio che va ben oltre la gestione di “t radiz ionali at tività i l lecite” - quali stupefacenti, usura, contrabbando, contraf fazioni ,usura, at tivi tà estorsive - ma che si estende e ramifica a settori assolutamente leci ti , in cui in un sistema di legalità dovrebbero muoversi autonomamente e l impidamente par te privata e parte pubblica — che in senso latamente omnicomprensivo si def inisce degli appalti pubblici. Il grande vantaggio per la criminali tà è oltre che st ret tamente economico, per la redditizietà del settore, anche strategico perché si t rat ta di un modo di agire che non necessita di azioni “ mili tari” , di int imidazioni , di guerre ed agguati; è un modo, invero, che consente di superarli come» peral tro, in modo paradigmatico aveva detto Diana Luigi in un suo interrogatorio (già in precedenza citato ed allegato in atti) “ .... .Wa l t er Schiavone mi disse che . . .avrebbe ce rca lo di risolvere la f accenda interessando proprio il Ferraro Nicola che, a l ivello po l ì t i c o , p o t ev a risolvere la quest ione meglio che con gli incendi dei camion.. .Ma Ferraro in modo analogo riscontra tale assunto quando dice che Guida, at t raverso la sua mediazione su Verolla, voleva evitare di dover ricorrerre alla forza.Cer to anche questo è un sistema che comporta rischi perché a lungo andare qualche meccanismo si inceppa e così qualcuno ne paga il prezzo, e per ciascuna delle tre parti il prezzo è diverso. E’ accaduto a l l ’imprenditore Michele Orsi; è già accaduto ad alcun politici come io stesso Ferraro e Cosentino, attinti , ad un certo punto, da dichiarazioni di collaboratori di giustizia che, innescando procedimento penal i , hanno certamente creato un vulnus alla loro credibili tà pol it ica - ed è ovvio che, per esempio per Cosentino e per Ferraro per i fatti non oggetto di ques to procedimento, non si entra assolutamente nella valutazione del merito di quel le vicende che sono ancora sub judice e per le quali è principio assoluto quello del la presunzione di non colpevolezza ex art. 27 Cost.. La criminal ità organizzata paga il prezzo di mirate e capillari azioni investigative e giudiziarie che si t raducono non solo in arresti eccellenti o meno, ma in sequestri di patrimoni immensi che sono il vero “dolore” per i clan, nonché il prezzo di perdere qualche pezzo per l ’avvio di collaborazioni che ne minano la segretezza ed inaccessibili tà.

A chiusura del complessivo quadro descritto si r ichiamano ulteriori dichiarazioni re la tive alia vicenda del P.I.P. di Lusciano rese da da DIANA Tammaro, esponente del clan Bidognetti part icolarmente attivo nel l i ternese ed anche vicino a guida Luida. Si tratta di dichiarazioni il 29.9.11 la cui portata non va certamente enfa tizzata nella misura in cui il cdg riferiva di circostanze apprese da terzi sul Pip, ma riferiva anche di un particolare che lo vedeva diret tamente coinvolto re la t ivo ad una proposta r icevuta, proprio per il Pip, da Verolla Nicola, il t i tolare del la negozio di autoricambi, zio di Alfonso Santoro, presso il cui esercizio

-cammer-c i a le -si—tettevane—ritrmorri con esptnrenTi' dei bidognett ianì ih cui s id iscutevano affari in genere e, dunque, non solo questioni afferenti il PIP. Ci si l imita solo a registrare anche in questo caso la plausibili tà del narrato perché in qualche modo coerente con quanto sin qui rappresentato.

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... omìs s i s .. Vogl io rap pr e se n t a re che io sono s t ato de t en u t o con tale V E R D E Nicola, da l nov em bre 2010 al 25 d i c em b re de l l o s t e s so anno , VE R D E è a f f i l i a t o al clan d i San t 'Ant imo, e mi ra cco n t ò che L u i g i C E S A R O ave va s e m p r e f a v o r i t o il clan di S a n t ' A n t im o , f a c e n d o i n s i eme a l o ro a f f a r i i l leci t i .Ho i n o l t r e s e n t i t o par la re dì C E S A R O L u i s i n e l corso dì u n a r i u n i o n e n e l l ’a n n o 2004 - 2005, a casa d ì -A l f onso S A N T O R O , s i ta sot t o a l l a g io i e l l e r i a S a n t o r o dì L a s c i a n o . Vogl i o p re c i sa re che S A N T O R O A l f on so è n ipo t e d i VER OLLA N i c o l a d ì L us c i a no ed è a f f i l i a to al clan. In ques ta r i u n io ne e r ava m o p re s en t i , io, S A N T O R O Alfonso , VEROLLA N icola, DIA NA G iu s e p p e de t t o ,c’o Topo" , G U ID A Lu ig i . N e l l a r i u n i o n e s i par lò del l a i n d i v i d u a z i o n e d e i t e r r e n i s u i q u a l i d o v e v a s o r ge re l ’a r e a P IP di Lu sc i a n o e d e l l ’i n t e r e s s e d i C E S A R O L u i s i , p e r la r e a l i z z a z i o n e d e i l avor i , t r a m i t e F E R R A R O Nico la .Nel co r so dì ques ta r i un ion e VER OL LA N i c o l a mi p ro p o s e d i en t r a re ne l l 'a f f a re , nel s enso che av re i p o t u t o a c c a p a r r a r m i qu a l c he t er reno, ch e p o i s a r e b b e s t a t o i ns er i t o ne l cam b io d i d e s t i n az i o ne u rbani s t i ca , n e l l ’a r ea P I P e p o i e s s e r e r i v endu to a l l ’op era to re che s i a g g iu d i c a v a l ' o p e r az io n e , o vv e ro lo s t e s s o C E S A R O L u i s i .in e f f e t t i n e l l ' a r e a P IP il C E S A R O a v r e b b e dovu to ed i f i ca r e ca pa n n o n i e d a l t r i immobi l i , l o d i s s i che non ero i n t e re s sa to in quanto ero g ià im p e g n a to con l a m ia f a m i g l i a in a l t r i i nves t imen t i .A .D.R. S o n o a c o n o s c e n z a a n c h e d e l l ’a c c o r d o che era s t a to f a t t o t ra i l C E S A R O L u i g i e i l g ru p p o B I D O G N E T T I , i n pa r t i c o l a re con G U ID A L u i s i - I n q u e s t a op e ra z io n e era i n t e re s s a t o a n c h e F E R R A R O N ic o l a c h e e r o g a v a corp os e s o m m e dì d ena ro p e r p o t e r acqu i s t a re i t e r r e n i e p o i r i v e nd e r l i al C E S A R O Luigi , p r e v i o l ’o t t e n im e n to del ca m b io di d e s t i n a z i on e d i uso. Ero a c o n o s c e n z a i no l t r e ch e i l F E R R A R O Nico l a era uno de i f i n a n z i a t o r i d e l c l an de i c a s a l e s i e d in p a r t i c o l a r e del c lan B ID OG NE T T I . s e con do quan to r i f e r i t o m i da GUI DA L u ig i e da V E R O L L A Nicola, in pa r t i c o l a re F E R R A R O N ic o la e r o ga va g ro s s e s o m m e d i d e na ro p e r p o t e r p a g a r e g l i s t i p end i agl i a f f i l i a t i e d in ca m b io g l i v e n i v a n o g a r a n t i t i l ‘a g g iu d i ca z i on e deg l i appal t i , a d i t t e a l u i grad i l e , p e r la r i m o z io ne dei r i f i u t i nei c o m u n i ove o p er a va il c l an B I D O G N E T T I . Vi p a r l e r ò in a l t ro ve rba l e d i ques ta c i r cos tanza .Tornando a l l ’accordo di cui pa r l av o , in r e l a z io n e a l P IP dì L usc i ano , Le p o s s o r i f e r i r e che ne l co r so de l l a r i u n io n e d ì cu i sopra ho det t o, i va r i p r e s e n t i m i r i f e r i r on o i t e r m in i de l l o s t esso , n e l s e n s o che i l g r u p p o B I D O G N E T T I i n t e r v e n i v a s u g l i a m m i n i s t r a t o r i l o c a l i del c o m u n e dì L u s c i a n o , t r a m i t e S A N T O R O A l f o n s o e N i c o l a V E R O L L A . g a r a n t e n d o a l C E S A R O L u i s i ch e n o n v i s a re bbe ro s t a t i p r o b l e m i per i l c a m b i o d i d e s t i n a z i o n e u r b a n i s t i c a dei t e r r en i . Terr en i che p o i s a r e bb er o s t a t i u t i l i z za t i p e r ed i f i ca re l ' a r e a PIP. In c a m b i o i l C E S A R O a v r e b b e cor r i sp os to u n a s o m m a di den aro , q u a l e p e r c e n t u a l e s u i g u a d a g n i d e l l a e d i f i c a z i o n e , t u t t a v i a n o n so c o m e la s i t u a z i o n e s i è p o i e v o l u t a . A.D.R. H o s en t i t o p a r l a r e anc h e d e l l ' i n g . E M I N I q ua l e i n t e re s s a to a l l a v ic enda , ma non so in qua l i t ermini , me ne ha p a r l a t o VEROLLA N i c o l a in una d e l l e r iun ion i , m a no?i r i c o r d o in che t e rm in i . Non ho c o n o s c i u to p e r s o n a l m e n t e i l C E S A R O Luigi , ma ho f a t t o de l l e r i u n i o n i con il F E R R A R O Nico la .

... o m is s i s ...P R E C I S A Z I O N E S U I FRA T E L L I C E S A R O

-Spxrntanvxnnznìe ‘tt~DTANA diclJTara:“in m er i t o a i f r a t e l l i C E S A R O vog l i o p r e c i s a r e che uno sì c h i a m a Ra f fae l e e d è avvoca to , m en t r e l ’a l t ro s i ch ia m a A n t i m o e d è arch i t e t to . L ' a l t r o f r a t e l l o è L u ig i CESARO, ch e è P re s i d e n t e de l l a P ro v i n c i a d i N a po l i in car i ca .

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Atti Parlamentari - 216 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

§ 6. - La documentazione acquisita presso il Comune di L U S C IA N O e le in tercettazioni .Com e già in premessa rilevato alcuna attività di intercettazione poteva e s s e re

ef fe t tuata al momento in cui i fatti furono commessi.Quando però dal narrato di Vassallo e poi da quello di Emini e Guida emergevano lement i significativi la attività di monitoraggio veniva espletata e si p a l e s a v a s ignif icat iva prorpio in coincidenza delle attività palesi di indagine che a p a r t i r e dal 12.1.09 venivano effettuate al Comune di Lusciano, presso cui a l l ’epoca , a capo d e l l ’area tecnica, vi era l ’architetto Annamalia VILLACCIO. L ’arch ie t e t t o è stato escusso in concomitanza della acquisizione della documentazione e d unque si sono susseguiti diversi verbali.Si r iporterà di seguito* recependo in tali passaggi la richiesta del Pm, quel la che altro non è che una sorta di cronaca della acquisizione dei vari atti e di quanto via via spiegava la Villaccio, avendo questo Giudice già in precedenza evidenzia to i dati documentali e le crit ici tà dagli stessi palesati , più significativi al la r icost ruzione dei fatti secondo la propria valutazione. Sarà peraltro del tut to agevole alla luce della rappresentazione sin qui fatta praticamente di quasi tu t te le r i su l tanze cogliere come i vari dati documentali riscontrino puntualmente i d ichiaranti ed in particolari Emini e Guida che erano stati coloro che , per par te d iversa , avevano avuto una continua interlocuzione con la amminsit raz ione luscianese per le vicende in esame.

L ’arch. VILLACCIO è stata escussa la prima volta il 12 Gennaio 200921.L ’archi tet to, premessa la circostanza di aver assunto il proprio incarico nel mese di Gennaio del 2008, a seguito di ^richiesta da parte della terna prefe t t iz ia insediatas i presso il Comune di Lusciano dopo lo scioglimento del consigl io comunale avvenuto nel l ’Ottobre del 2007, ha evidenziato come nel corso del 2008, oltre a svolgere il lavoro ordinario di capo de l l ’area Tecnica, si fosse occupata di una ser ie di vicende ereditate dai tecnici suoi predecessori.La dr .ssa VILLACCIO ha precisato, e lo si è già detto, che, tra le ques tioni lasciate in sospeso dal l ’Amminist razione Comunale vi era proprio la procedura di gara per la concessione dei lavori pubbl ici ne l l ’area P.LP. di Lusciano, v icenda della quale aveva intenzione di occuparsi a seguito di un accurato studio fatto uni tamente ai Commissari prefettizi; la pratica, infatti, si era presentata ad una prima analisi molto complessa e carat terizzata da passaggi poco chiari.Pera l t ro , a specifica domanda dei Carabinieri , l’arch. VILLACCIO ha iniziato ad e lencare , in ordine cronologico, sin dal nascere del progetto, i document i r iguardant i i lavori da svolgersi ne l l ’ambito del Piano degli Insediament i Produt t iv i di Lusciano, che possono essere riepilogati come segue:

1. Delibera di Consiglio Comunale numero 22 del 23 Agosto 2002.Si tratta del la del ibera con cui il consigl io Comunale di Lusciano, recependo una normat iva regionale, ha formalizzato l ’elevazione del rapporto di copertura del l ’area P.I.P. già previsto dal Piano Regolatore Generale approvato a suo tempo.

2. Delibera di Consiglio Comunale numero 23 del 23 Agosto 2002.~~ 11 documento- rappresenta una tappa~Tònaamentale ne lPavanzamenfo - del la ~

procedura perché è propedeutico è a l l ’intero iter di gara: si tratta infatti di una delibera con cui il Consiglio Comunale di Lusciano adot ta la

21 V e r b a l e d i s s . » , r e s e d a l l ’A r c h . V i l l a c c i o i l 1 2 . 0 1 . 2 0 0 9 “ V E R B A L E I ” E R E L A T I V I ALLEGATI--Jllega lo 25 all'informativa dei CARsiBL\'IERJ .

2 1 0 *¡ Ì (

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Atti Parlamentari - 217 - Camera dei Deputati

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progettazione preliminare predisposta dalPing. COSTANZO. E ’ ques to un passaggio che riscontra in pieno il narrato di Emini ma anche quel lo di Guida sul punto. Invero, come evidenziava la Villaccio ed emergeva dagl i atti., tale progettazione preliminare del COSTANZO, a l l ’epoca dei fatti capo delPUfficio Tecnico Comunale, fu realizzata s e n za aver prima esp resso delibere di indirizzo e programmat iche che tenessero conto delle reali esigenze della popolazione Luscianese e del l ’espressione di tutte le parti politiche costituenti l’amministrazione. Ed infatti, nel corpo del la del ibera si percepisce chiaramente il malcontento di taluni esponenti dell’Amministrazione Comunale, che deprecano apertamente l ’operato dì governo proprio per non aver coinvolto le parti poli tiche e sociali nel la predisposizione delle linee guida relative alla progettazione pre liminare del l’area P.I.P. Nonostante le contestazioni mosse da alcuni consigl ieri , t ra cui il consigliere dr. Nicola COSTANZO, odierno indagato e del quale si è già parlato, il progetto viene approvato ed approda alla fase successiva.Altro circostanza di cui si è detto è la decisione di suddividere il P.I.P. di Lusciano in due aree dist inte - anche qui a riscontro di quanto dichiarato dal l’ing. EMINI e da GUIDA Luigi - si tratta di una una zona P.I.P. 1, di piccole dimensioni (il cd. «PI? piccolino», come lo definisce il GUIDA) rispetto a l l ’altra, da gestire in autonomia da parte del Comune di Lusciano; l ’altra, ben più grande, denominata P.I.P. 2 da affidare ad un concess ionar io in termini di progettazione, costruzione e gestione delle opere; il tutto sul la base dei documenti di massima approntati da l l ’ing, Gennaro COSTANZO. Anche qui, bisogna rammentare come si tratti, in parte, dei lavori che l ’ing. EMINI credeva dovessero servire a presentarlo come proponente di una procedura di project f inancìng, come si è detto nei precedenti paragrafi. Sull’argomento, a specifica domanda dei Carabinieri, l’arch. VILALCCIO,

in quali tà di capo del l ’Area tecnica del Comune di Lusciano, si è così espressa:

«. . . in e f f e t t i , s t ando a l i a m ia e sper i enza , è a no m a lo i l f a t t o che n on c i s i a s t a t a una d e l i b e ra p r o g r a m m a t i c a d i i nd i r i z zo da p ar t e de i C o n s ig l i o C o m u na le la q ua l e , pe r a l t r o , non è p e r e n t o r i a ma è p r e f e r ib i l e a d o t t a r l a p e r un f a t t o r e t e cn i co e po l i t i c o . Tecni co pe rc hé , p o t e n d o va l u t a re le e s i ge nze d e l l ’i n t e r a p op o la z io n e , a t t ra v e r so l ' e s a m e de l l e r i c h i e s t e del l e p a r t i p o l i t i c h e e so c i a l i che la ra pp re sen tan o , l ' i n c ar i c a t o a l l a p r o g e t t a z i o n e (nel ca so di sp ec i e , l ’ing. G e nn ar o C O S T A N Z O , n.d. UPG) p u ò com p ie re de l l e s ce l t e t e c n i ch e m i ra t e a l l a so d d i s f a z io n e de l l e e s i ge nze d e l l a p o p o la z io n e s t e s s a (cosa che le i nd ag in i h an no r i v e la to non essere m i n im a m e n te c o n s i d e ra ta da i t e cn i c i c o m u n a l i e d a g l i a m m i n i s t r a t o r i co r ro t t i d i Lusc i an o , nd UPG). Po l i t i co pe rc hè , v i s t a l ’im por ta nza del l ‘a r g om en to , sopra t t u t t o con r i gua rdo a l l a r i c ad u t a e c o n o m i c a del l e s c e l t e e f f e t t u a t e in s ed e d i p r o g r a m m a z i o n e de l P . I .P . e d a l l a c r e s c i t a e c on om ic a d e l l ’i n t e ra zona, un p re v e n t i v o a cc ord o po l i t i c o p u ò p o r t a r e a s c e l t e co n co rd a t e e co nd i v i s e e v i t a n do su cce s s i v i s c o n t r i s td p i a n o po l i t i co . . ».

I dati documentali , anche come presentati nella loro analisi dal la Villaccio

pratica, non rispondeva affatto alle reali esigenze del comune di Lusciano per il quale poteva essere più utile incrementare le aree da destinare a l l ’artigianato piuttosto che quel le industriali, estese a comprendervi 32 capannoni, non in l inea

4-1—Pip2—fosse—im ~affaxe di p ro fic u ità noTevoFissima che, nelIa

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Atti Parlamentari - 218 - Camera dei Deputati

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intervenuta concertazione con le parti sociali e la complessiva sproporzione del progetto può facilmente corrispondere alla convergenza di ben altri interessi

Ulteriore circostanza che viene evidenziata nel corpo del la delibera, da par te di alcuni consiglieri , è l ’inadeguatezza del periodo in cui l’Amminis t raz ione Comunale aveva deciso di approvare i documenti più importanti per la r i levante opera pubblica (il 23 Agosto 2002), periodo in cui - si sostiene - doveva essere ipotizzabile una scarsa af fluenza al civico consesso trattandosi di periodo di ferie ( figurano difatti 7 assenti su venti componenti il Consiglio Comunale, a cui si aggiungono anche i consiglieri che abbandonano l ’aula dopo aver espresso le propr ie contrarietà sul l ’operato deH’amministrazione).Altr documento acquisito nel corso della prima assunzione di sommarie informazioni da parte del l ’arch. VILLACCIO, fondamentale nel l ’iter di gara per l ’affidamento della concessione del lavori pubbl ic i in oggetto, è la del ibera numero 24 dello stesso 23 Agosto 2002 avente ad oggetto l’approvazione del la Procedura di gara per la concess ione deila proget taz ione, cos truz ione e ges t ione d e l l ’area P. l .P . , dello S ch em a di Convenzione di a f f idamento in concess ione, de l regolamento di concessione, del bando di assegnazione dei lotti e del lo s tudio di fa t t ib i l i tà .La delibera stabilisce di affidare la progettazione esecutiva, la cost ruzione e la gest ione delle opere della zona P.l.P. 2 di Lusciano ad un concessionario, da individuare mediante una procedura di gara; la ci rcostanza rileva perché consente di delimitare il quadro normativo di r iferimento alle concess ioni di lavori pubbl ic i .La delibera, inoltre, approva i seguenti documenti approntati da l l ’ing. COSTANZO:

a) Lo schema di convenziona. Si tratta del documento che regola Ì rapporti tra il Comune ed il Concessionario.b) Il regolamento per la concessione del diritto di superficie nelle aree P.l .P. E ’ un documento al cui contenuto l ’impresa concessionar ia dovrà attenersi nella concessione del diritto di superficie alle imprese che si insedieranno nelle aree (gli acquirenti o i locatari dei capannoni).c) Studio di fatt ibil ità Tecnico - economica . Tale documento contiene la verifica delle condizioni necessarie per la realizzazione del P.l .P. affidandolo ad un concessionario. In altri termini è lo studio operato dal tecnico del Comune per manifestare la convenienza per l ’amminist razione comunale di ricorrere allo strumento del la concessione piuttosto che ad altre forme di realizzazione del la zona P.l .P. 2, quale, ad esempio, la gestione diretta.d) Bando di assegnazione in proprietà dei lotti del P.l .P. - 2. Si tratta dello schema di avviso pubblico col quale dovranno essere individuate le imprese che andranno ad insediarsi nelle aree P.l.P.

E’ m a n c a n t e - e la ci rcostanza viene evidenziata dallo stesso Arch. VILLACCIO - —1-appro^azforre—dr-un- docum ento fondamentale per la prosecuzione del progetto,

ri tenuto addiri t tura propedeut ico affinché tutti i documenti citati come allegati al la del ibera numero 24 abbiano un senso, cioè lo schema dei bando di G a r a attraverso il quale scegliere il concessionario.

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Risulta poi la delibera di consiglio comunale numero 84 del 23 Dicembr e 2003 ore 10.00 (altro periodo critico per riunire un Consiglio Comunale),Il documento prende in esame le osservazioni prodotte da taluni consigl ier i comunali, di Lusciano relativamente alPapprovazione dei lavori al P.I .P. e la relazione redatta dal l’ing. Angelo OLIVIERO per rispondere alle osservazioni stesse; il consigl io determina in definit iva di respingere le osservazioni.In sostanza, alcuni consiglieri, tutti di minoranza, tra i quali lo stesso dr. Nico la COSTANZO, di cui si è già detto, lamentavano la mancanza di confronto sul la questione da par te della maggioranza su un aspetto importante del progetto, c ioè la abnorme differenza dei prezzi di ri ferimento per l 'acquisto tra la zona del P .I .P. 1 e quella del P.I.P. 2 dove il concessionario viene autorizzato dal Comune ad imporre prezzi molto più alti rispetto a quelli previsti per la zona P.I.P. 1, con la conseguente estromissione di fatto del l ’imprenditoria locale dalla poss ibi l i tà di poter accedere alle opere realizzate d e l l ’area P.I.P. 2.Nella del ibera numero 84, tra l ’altro si legge:

«Per il P.I.P. numero I hanno normale poss ibi l i tà di accesso; per il P.I.P. numero 2, invece, il prezzo è par ticolarmente esoso impedendosi così di fa tto a l l ’imprenditoria locale dì accedervi. Per q u e s t ’ult imo è stato approvato anche il bando di gara in base al quale ne esce un prez zo abnorme che andrà ad applicare il concessionario»

In effetti, il bando di gara a cui si riferisce il consigliere ne l l ’osservazione, non risul ta a quel la data ancora formalmente approvato, mentre vi sono tutti gli atti relativi alla fase successiva, sopra elencati dalle lettere a), b) c) e d);Il documento così prosegue:

...Vi è stato anche un comitato civico che ha chiesto di essere convocato dal sindaco per discutere della problemat ica, ma la loro richies ta non è stata accolta. Nè questa maggioranza ha promosso una riunione per un confronto in merito con i consiglieri sottoscrittori. . . .omissis. . . . Pertanto, per quel che può apparire, comunque il gruppo COSTANZO - MARIN1ELLO è favorevole alla real izzazione del P.I.P, a Lusciano ma non condividono e contestano il modo con cui si gestisce la procedura senza confronto e senza consentire alla minoranza dì poter contribuire fa tt ivamente mediante confronto politico. S i individua per tanto una volontà precosti tui ta di rigettare le osservazioni prescindendo da qualsiasi tipo dì confronto ." ”

Sostanzialmente, dunque, la documentazione acquisita nel corso del primo incontro con Parch. Annamalia VILLACCIO evidenzia, a fornte delle criticità sollevate da talune parti sociali e politiche, una volontà del l ’Amminis trazione Comunale di predisporre, at t raverso il proprio funzionario del l ’area tecnica, un progetto per la realizzazione di u n ’imponente area di insediamenti produttivi da destinare, at traverso lo strumento della concessione di lavori pubbl ici , ad un soggetto privato che ne avrebbe curato la progettazione, la real izzazione e la gest ione per

-tre-nta—atrrtr;—con po'ijtìSitila 31 guaZagm^ come si vedrà più avanti, molto vantaggiose per il concessionario.La suddivisione del P. I. P. in due zone, la complessità dei lavori, l ’affidamento de l l ’area P. I. P. ad un privato, la sostituzione, ad un certo punto, del tecnico comunale, sono tutte circostanze che riscontrano pienameiit^ le dichiarazioni

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analizzate in precedenza - rese dalPing. EMINI e da Guida in par ticolare che addiri ttura aveva propsettaio tale evenienza a l l ’ing. Costanzo.

Il 12 gennaio 2009, mentre è in atto la prima di una lunga serie di acquisizione cui procederanno gli ufficiali di P.G, dei Carabinieri , viene contes tualmente ins tal la ta una microspia dal l ’interno del l ’ufficio del l ’Arch. Annamalia VILLACCIO, le cui conversazioni sono state - dunque - intercettate.Come già detto le intercettazioni consentono di ritenere limpida la condot ta della Vi llaccio nella disponibilità e genuinità manifestata nelle escussioni ( certamente non intaccata dalle considerazioni sulla Villaccio in ordine al disagio ed al le d iff icol tà lavorative che la presenza dei CC in comune portava e lo si è già potuto cogl iere nella lettura dell conversazione 724).Nel corso del successivo incontro del 14 gennaio 200922, l ’arch. VILLACCIO esordiva fornendo alcune precisazioni sui documenti acquisiti nel corso del precedente appuntamento.Il tecnico, in particolare, ha preliminarmente segnalato ai Carabinieri la mancanza di una variante al PRG per la sopravvenuta realizzazione del la s trada a scorrimento veloce Caserta - Giugliano, che materialmente taglia in due parti la par te del terr itorio del Comune di Lusciano originariamente dest inata a ZONA D.In seguito, ha consegnato copia della documentazione approvata con la del ibera di CC numero 23/2002 (di cui si era già parlato), predisposta dal l ’ing. COSTANZO.In essa si evince in maniera esplicita la dist inzione di due zone del terr itor io luscianese da destinare agli insediamenti produttivi: una più piccola, denominata P. I. P. 1, e una molto più grande, denominata P. I. P. 2. _ _La relazione contiene anche la definizione delle superfici da destinare alle var ie opere, dettagliatamente illustrate nelle planimetrie predisposte a suo tempo d a l l ’ ing. COSTANZO.I document i in questione sono rappresentati dalle seguenti tavole:

8 Tav. 1: Relazione generale. (Rileva, poiché in essa vengono riepi logat i gli intereventi che tecnico Comunale ha posto a base di progettazione, predil igendo a monte la parte riguardante il P.I.P. 2 da assegnare in concessione).

■ Tav. 2: Norme di attuazione.' 8 Tav. 3: Dati tecnici per singoli lotti.

« Tav. 4: Quadro Economico di spesa. a Tav. 5: Analisi dei costi.a Tav. 6: Piano particellare descrittivo di esproprio.B Tav. 7: Relazione geologica.■ Tavv. 8-20 : Copie eliografiche di progettazione (Inquadramento

territoriale ~ Previsioni di Piano ~ Planimetria Catastale - Pianivolumetrico e zonizzazione - Rete stradale - Rete fogna ria acque chiare ~ Rete fognaria acque nere - Rete idrica - Rete Gas Metano - Rete pubbl ica i lluminazione - Sezione Stradale tipo 1 & 2 con part icolare corpo illuminante - Sezione Stradale tipo 3 & 4 con particolare corpo illuminante). _______________ ___________ _ _ _______

~ t1rrcÌT7-V'ILLArC(JiU ha in seguito riepilogato ed illustrato i document i approvati con la del ibera di CC numero 24/2002; in particolare:

a ) Lo Schema di convenzione.

" V e r b a l e d i s s . i i . r e s e d a l l ' A r c h . V i l i a c c i o i l 1 4 . 0 1 . 2 0 0 9 “ V E R B A L E 2 ” E R E L A T I V I A L L i ^ ^ l K l £7 kVvgato all 'Informativa dei Carabinieri 26. - ‘

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b) 11 regolamento per la concessione del diritto di superficie nel le aree P.I.P. E ’ un documento al cui contenuto l ’impresa concessionaria dovrà attenersi nella concessione del diritto di superficie alle imprese che si insedieranno nelle aree {gli acquirenti o i locatari dei capannoni).

c) Studio di fattibilità tecnico - economica. Tale documento cont iene la verifica delle condizioni necessarie per la realizzazione del P.I .P. affidandolo ad un concessionario. In altri termini è lo s tudio f inalizzato a dimostrare la convenienza per Pamminis t raz ione comunale di ricorrere allo strumento della concessione di lavori pubbl ici piuttosto che ad altre forme di real izzazione della zona P.I .P.2, quale, ad esempio, la gestione diretta.

d) Bando di assegnazione in proprietà dei lotti del P.I.P. - 2. Si t ra t ta dello schema di avviso pubbl ico col quale dovranno essere individuate le imprese che andranno ad insediarsi nelle aree P.I.P.

Quanto allo schema di convenzione, Pareli. VILLACCIO ha poi precisato t ra t tars i del documento che regola i rapporti tra il Comune ed il Concessionario.Il documento - alla cui lettura integrale si rimanda, in questa sede, per cogl iere i par t icolar i tecnici della convenzione - specifica quali at t ività sono concesse a l l ’aggiudicatario delia Gara in relazione alla progettazione, al la costruzione ed alla gestione - per 30 anni rinnovabile fart. 5 del Regolamento all, alla del ibera 24/2002) - delle opere del l ’intera area P.I.P. 2, regola le procedure di espropr io dei terreni da parte del concessionario e di manutenzione degli impianti, s tabil isce la corresponsione del compenso ad eventuali tecnici incar icat i dal Comune di seguire tutte le incombenze tecniche. Se ne è già fatto accenno in precedenza Tra le si tuazioni a netto vantaggio del concessionario, oltre alla disponibil ità di vendi ta o locazione del 97% delle opere da realizzarsi, emerge come lo schema di convezione stabil isca che la manutenzione degli impianti fosse affidata in esclus iva allo stesso concessionario per tutta la durata della concessione.A specif ica domanda Pareli. VILLACCIO ha evidenziato il significato di tale u lt ima clausola: gli acquirenti, al momento del l ’acquisto del capannone, avranno l ’obbligo di accettare anche che la manutenzione ordinaria e straordinaria di tutti gli immobili , compresi quelli di cui diventeranno proprietari , sia ef fet tuata esclus ivamente dal concessionario, e ciò per tutto il periodo - 30 anni - di dura ta della convezione.Interessante anche Part . 8 della convenzione, avente ad oggetto il costo delPopera e la copertura finanziaria da parte del concessionario.Nel verbale di sommarie informazioni (ed ancor più in det tagl io nella copia del lo schema di convenzione acquisita in copia) alla cui lettura si fa rimando, sono riepi logate le varie voci per la copertura finanziaria delPopera, ivi compresa quella che considera il ricorso ad eventual i f i n an z i am en t i Nazional i e C o m u n i t a r i a cui potrà ricorrere il concessionario.Il concessionario quindi oltre ad un potere di vendita e locazione pressoché assoluto realizza, una gestione in monopol io di tutte le aree comuni, la cuidest inazione spazia dal chiosco al p a r c heggio, et similia.________________ _______ _

-E-propnT^a^fOpoTiTo del diritto di propr ietà e superficie. Part. 9 effettua ulteriori precisazioni che si delineano a tutto favore del concessionario: tutte le opere che il concessionario real izzerà nella parte di area del 97% di cui si è detto, saranno oggetto di diritto di superficie costituito in favore del conp,ess.if>nario stesso, che

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decadrà in caso di vendita ma oermarrà in caso di locazione dei capannoni o dei l o t t i .In ques t ’ultima ipotesi, il concessionario incasserà il canone di locazione, dopodiché la proprietà del l ' immobile passerà automaticamente al Comune.In caso di vendita, invece, il diritto di superficie o di riscatto della prop r ie tà da p a r t e del Comune decadrà nel momento in cui verrà formalizzato l ’atto di compravendi ta tra il concessionario e l ’imprenditore interessato.La circostanza interessante è questa: poiché non è previsto diversamente , la convenzione, di fatto, lascia libero il concessionario di vendere i capannoni anche un giorno prima della scadenza della concessione (cioè dei trenta anni); potrà fa r lo , in teoria, anche dopo aver riscosso sugli stessi capannoni il relativo canone di locazione per tutto il periodo della concessione.L ’analisi dello schema di convenzione con l ’arch. VIILLACCIO riprende nel corso d e l l e sommarie informazioni del 16 Gennaio 200923.A n c h e in questo caso emergono circostanze che, nella predisposizione dello sc he ma di convenzione, sono a tutto vantaggio del concessionario, come confermato dal teste, di volta in volta, r ispondendo a specifiche domande dei Carabinieri .Ad esempio, l ’art. 15 dello schema di convenzione prevede le penali a carico del concessionario.Quando si fa riferimento ad un 3% massimo di penale sul valore del costo di cos t ruzione dei beni relativi alla infrastrutturazione generale ed al centro servizi (si trat ta di quei beni destinati a rimanere di proprietà del Comune, par i la 3% del l ’intera opera, di cui si è detto pr im a) la convenzione non fa r i f e r im en to al p e r i o d o di accumulo del r i t a rd o af f inché scat t i l ’appl icazione del la penale .Il 3% di penale dunque, non avendo un periodo entro il quale maturare, potrebbe r i fer irsi paradossalmente anche ad un ritardo infinito.Peral t ro , lo stesso Centro servizi e le altre opere (come chioschi, attività sportive, ecc . ) destinate a rimanere di proprietà del Comune, sono espl ici tamente comprese t ra quelle che il concessionario potrà locare riscuotendone il canone, con la sola l imi taz ione di non poterle vendere in quanto, appunto, non di proprietà ma solo in d i r i t to di superficie, così come previsto dal l ’art. 18 dello schema di convenzione. Ne l l e sommarie informazioni del 19 Gennaio 20G 924 vengono presi ancora in e same gli articoli che costituiscono lo schema di convenzione per la concessione di lavori pubbl ici in oggetto.L ’analisi del documento suscita ulteriori perplessità sulle modalità con cui risulta esser stato approntato in origine.L ’at tenzione della P.G. - così come pure quella del tecnico comunale escusso - cade su l l ’incompletezza della disposizione contenuta ne l l ’art. 22 dello schema di convenzione che, a proposito de l l ’eventuale risoluzione del contrat to di concess ione per inadempimento da par te del concessionario, non prevede per q u e s t ’ultimo alcuna penale.Tale aspetto veniva rilevato dalla Villaccio che aveva precisato che, ricoprendo il propr io incarico, aveva assunto anche una diretta responsabili tà in relazione alla procedura di gara in questione, iniziata dal l ’ing. COSTANZO, proseguita dal l ’ing.

‘ V e r b a l e d i s s . ì i . r e s e d a i P A r c h . V i l l a c c i o i l 1 6 . 0 L 2 0 0 9 “ V E R B A L E 3 ” E R E L A T I V I A L L E G A T I - Allegato all'informativa dei Carabinieri 27 S f e

24 V e r b a l e d i s s . i i . r e s e d a l l ’ A r c h . V i l l a c c i o i l 1 9 . 0 1 . 2 0 0 9 “ V E R B A L E 4 ” E R E L A T I V I

Carabinieri 28 , -216 ■ ■

'o atì'informaliva dei

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OLIVIERO e da altri tecnici e della quale, adesso, lei stessa si ri trovava a dov er affrontare la par te conclusiva.Si è già anticipato che la Villaccio si sarebbe determinata nel senso di avviare la rpocedura di annullamento di quella aggiudicazione aila Cesaro Nelle sommarie informazioni del 19 gennaio 2009, conclusa l ’analisi dello s ch e m a di convenzione il tecnico è passato al l’esame di un altro importante allegato al la più volte citata delibera numero 24/2002: il Regolamento per la Concess ione del Diri tto di Superficie e per la Cessione in proprietà delle aree del P.I.P. 2 , c ioè il documento con il quale vengono definite le modalità attraverso le quali l ’im pre sa concessionaria attribuirà il diritto di superficie alle imprese che si insedieranno nelle aree (gli acquirenti o i locatari dei capannoni).Nel corpo del verbale di sommarie informazioni vengono commentat i gli ar t icol i che costi tuiscono il regolamento che presenta come rilevato dallo stesso tecnico mol ti aspetti favorevoli per il concessionaro; per esempio il regolamento consente al concessionario la possibilità di applicare una penale - oltre al r isarcimento del danno previsto per legge - ai locatari inadempienti nel pagamento del canone; trat tasi di garanzia che al contrario il Comune non aveva previsto per se Al tro elemento si evince dal documento ed è relativo alla procedura di a t tr ibuzione dei lotti o dei capannoni in locazione (o in vendita).Infatti , se da una parte l ’art. 6 del regolamento prevede un rigido controllo da par te del Comune nella scelta degli assegnatari, preordinando una serie di valutazioni di preferenza a cui il concessionario dovrà obbl igatoriamente at teners i per l ' a t t r ibuzione dei lotti (o dei capannoni) da vendere o da locare, la no rma viene totalmente svuotata del proprio contenuto giuridico allorquando lo stesso regolamento, al successivo art. 10, prevede la possibil i tà che l ’assegnatario — individuato secondo la procedura di cui sopra - possa cedere ad altri il lot to assegnatogli previo accordo col solo concessionario, aggirando così le disposizioni di cui al precedente art. 6.Va cnhe detto che nel l’esame della documentazione emergevano perpelessità o lt re che sul contenuto degli atti anche per i luoghi ove venivano rinvenuto ossia per come erano statoi archiviati spesso risultando uniti tra loro atti afferenti procedure differenti (come si vedrà, in modo singolare, anche per piscine e Pip).Una primo ri l ievo concerneva il fatto che nel l ’esaminare la documentazione relat iva alla gara oggetto di indagine (cioè quella relativa al P.I.P. ZONA 2 di Lusciano), nello stesso faldone viene ri trovata la copia — non firmata - di un documento simile, avente ad oggetto: «Regolamento per la cessione in diritto di proprie tà delle aree comprese nel piano per gli insediamenti produtt iv i (P, I. P. — zona 1) di tipo industriale, commerciale ed artigianale e per la concessione in diritto di superf icie d e l l ’area destinata ad attrezzature col let t ive».La ci rcos tanza induce a ri tenere che il regolamento delle opere PIP 1 E quello delle opere Pip 2 si ricalcassero ossia che l ’uno era ripreso dal l ’altro. In effetti il secondodocumento quello fuori luogo era quello relativo al PIPI ed è stato ef fet tivamente redatto dal l ’ing. Nicola SANTORO poiché specif icamente oggetto di una convezione che il Comune di Lusciano aveva stipulato con lui il 02.02.2006.

"H regolamento richiamato nella delibera 24/2002, invece, era stato inserito daH’ing. COSTANZO tra gli atti della gara del P. I. P. 2 quasi quattro anni pr ima (la del ibera è del 2002, la convenzione del SANTORO è del 2006). I dati r isultano coerenti con quanto riferito da Emini ma anche da Guida in ordine a come Costanzo e Santoro avessero collaborato con Emini già jjxima della approvazione

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del la delibera in esame, proprio nella preparazione di una progettazione di base p e r i lavori al P. I. P.L ’ ing. SANTORO, peraltro, dopo essèr stato responsabi le de l l 'U f f i c io di Presidenza del Sindaco PIROZZI dal dicembre del 2000 al Gennaio del 2003, aveva ricoperto la carica di Direttore Generale del Comune di Lasciano dal Set tembre del 2004 sino al 27.06.2005.Dopo, come deliberato dal Comune di Lusciano il 02.02.2006, aveva r icevuto la nomina di consulente tecnico-amminist rativo per la realizzazione di proget t i re lat ivi alle aree P. I. P. - ZONA 1, PEEP ed alle aree standard di Lusciano.Se ne può concldudere che l ’ing. Nicola SANTORO, in un periodo in cui era ormai palese il suo legame con la famiglia CESARO, come egli stesso afferma nel corso di u n ’intercettazione ambientale già commentata, non poteva compar i re formalmente tra i tecnici che si stavano occupando del la procedura di gara pe r i lavori del P. I. P. 2.Ed infatti, lo stesso arch. VILLACCIO, nel cercare di dare una spiegazione logica in ordine alla presenza del documento redatto dal l ’ing. SANTORO in re laz ione al P. I. P. 1 nel faldone contenente la documentazione del P. I. P. 2, a speci f ica domanda dei Carabinieri ha confermato di ritenere verosimile che i due document i fossero stati materialmente approntati da lPing. SANTORO, anche fuori dagl i incar ichi professionali a lui richiesti dal Comune in termini di convenzione, e che la presenza nel faldone di una copia del regolamento per la zona P. I. P. I fosse s tato dato come modello a l l ’OLIVIERO (delegato ad occuparsi dì entrambe le vicende, cioè quella relat iva al P. I. P. i e quella relativa al P. I. P. 2, in quanto capo area tecnica del Comune) per apportare delle modifiche a quel lo or ig inariamente allegato alla delibera numero 24/2002, predisposto, invece , da lP ing. COSTANZO.La successiva parte delle dichiarazioni, nella quale si procede anali ticamente alla comparazione delle due copie dei Regolament i ed alla cui lettura si rimanda per i det tagli , dimostra come i due documenti siano in realtà identici, differendo l ’uno d a l l ’altro solo nelle parti che coinvolgono direttamente il concessionario, f igura non previs ta nella procedura di assegnazione dei lotti per il P.Í.P. 1.Ciò che qui rileva è come, a l l ’inizio del 2006, quando la procedura di gara per l ’assegnazione dei lavori al P.I.P. ZONA 2 era già stata definita in favore della CESARO COSTRUZIONI GENERALI , l ’ing. Angelo OLIVIERO e l ’ing. Nicola SANTORO stessero lavorando per approntare, a favore del concessionario, ! documenti originariamente posti a base della gara ed approvati dal Consigl io Comunale.Sembra potersi ritenere che Santoro fuori da ogni competenza formale r iconosciutagli in relazione ai lavori nella zona P.I.P. 2, se ne stesse occupando. Come si è detto il verbale di sommarie informazioni rese dal l ’arch. VILLACCIO il 19 Gennaio 2009 ha ad oggetto l ’acquisizione e l ’analisi degli atti allegati alla del ibera numero 24/2002 del C.C. di Lusciano, atti predisposti a cura delPing, COSTANZO. L ’esame del la documentazione evidenzia come l ’ iniziativa dei tecnici che si sono occupati in maniera sostanziale della procedura di gara oggetto di indagini dall ' ing. COSTANZO a l l ’ing. OLIVIERO non si fosse fondata _.su_

"prevent ive valutazionf~sulla fattibilità economica del progetto, aspetto che non sarebbe stato neanche curato in sede di garaInvero nessun tecncico specializzato si era mai occupato di analizzare il Piano di fa t t i b i l i tà Economico - Finanziario relativo ai lavori da realizzare nella zona P.I.P. 2; pur trattandosi di lavori quantificabil i , nel minimo, in cif.&a^65 milioni di

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euro; lo stesso arch. VìLLACCIO. nel fornire copia dei documento, ha evidenzia to come l ’analisi dello stesso non fosse possibile se non in presenza, oltre che di un tecnico, di un commercialista.Nel caso di specie, però, il documento risulta essere stato approntato d a l l ’ing. COSTANZO, per i lavori in zona P.I .P.2, e dal l’ing. SANTORO per i lavor i in zona P.I.P.l . Emini aveva riferito che proprio del piano di fatt ib il i tàs i era occupato Santoro Nicol a da lui retribuito con 160mila euro e la c i rcos tanza non appare di scarso rilievoNel prosieguo delle sommarie informazioni, vengono messi a confronto i dati relativi a i l ’area destinata alla zona P.l.P. 1 e quelli invece relativi alla zona P.I .P. 2: ques t ’ultima risulta avere una superficie di molto maggiore rispetto a l l ’a lt ra che, come si è detto, è destinata ad una gestione diretta da parte del Com un e n e l l ’assegnazione dei suoli.Notevolmente più grande, ancora, risulta essere la dimensione media da a t t r ibui re ai capannoni tipo da realizzare nella zona P.I.P. 2; in particolare, le opere del la zona 2 assumono una connotazione prettamente industriale, come detto meno consona al comune di Lusciano rispetto ad altri terriotri a maggiore vocazione

| indust rialeQuanto agli indennizzi per gli espropri, i cui termini dovrebbero essere previs t i dal la legge: nel corso delle Sommarie Informazioni l ’arch. VìLLACCIO non r iesce a dare una spiegazione alla differenza di prezzo unitario del l ’indennizzo, che è pari a 30 euro al mq per i terreni in ZONA D rientranti nelle aree des tinate al P . I .P . l , mentre è di 13,31 euro al mq nelle per i terreni della ZONA D r ient ranti nelle aree da destinare alte opere del P.I.P. 2.In ques t ’ultimo caso ci si riferisce a quei tefreni il cui costo per di esproprio e di l iquidazione dei coloni dovrà essere sostenuto dal concessionario.Il differente costo potrebbe rispondere ad una operazione di speculazione ove si consideri che il Comune per PIP 1 avrebbe docuto sostenere un costo di espropr io più alto di quello del concessionario.Peraltro la ci rcostanza va messa in relazione al prezzo di vendita e di locazione dei lotti di terreno e dei capannoni, per cui diviene scarsamente comprensibile il perché quelli del la zona P.I.P. 2 finiscano con l ’avere un costo notevolmente maggiore rispetto alle opere realizzate nella zona P.I.P. 1, ci rcostanza - del resto- che, come si è detto a proposito del contenuto della delibera di CC numero 84 del

W 23 Dicembre 2003, era stata anche oggetto di rilievo da parte di taluni consigl ieri comunali di Lusciano.Anche sul punto l ’arch. VìLLACCIO veniva esamintaa il 19 Gennaio 2009 al cui verbale ed atti allegati si fa rinvio,La Villaccio oltre a l l ’analisi dei costi e dei ricavi del concessionario, analizzava brevemente anche il Bando dì assegnazione in proprietà dei lotti La prima parte è dedicata al l ’acquisizione di un documento contenente Le osservazioni al P.I.P. mosse da alcuni cittadini, tema che risulta affrontato nel corso del consiglio comunale del 23.12.2003 (formalizzato po i con la p iù volte citata delibera numero 84/2003).Durante le indagini, com ’è stato più volte accennato, in più ci rcostanze è emerso il malcontento della- popolazione locale rispetto alla metodologia con la quale il Comune di Lusciano stava affrontando la realizzazione del P.I.P.In particolare, così come viene evidenziato nel documento che ci si accinge a commentare, le parti sociali - e qualche esponente delle parti pol it iche - hanno sempre evidenziato come l ’opera commiss ionata dal Comung'^di;" Lusciano al

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concessionario nella zona P.l.P. 2 fosse abnorme rispetto alle esigenze e le aspettative del mondo del l ’imprendi toria locale, r ivolgendosi piuttosto a rea ltà metropol itane con aree industriali ben più grandi, come quelle dei vicini comuni di Giugl iano in Campania ed Aversa.Il sindaco e l ’amministrazione di Lusciano respingono le osservazioni mosse basandosi unicamente su una relazione redatta dalPing. OLIVIERO, quale capo d e l l ’area tecnica; la relazione risulta regolarmente protocollata il 18.12.2003 ed è espl ici tamente richiamata nella delibera di CC 84/2003, ma non è stata reper i ta trail carteggio deH’UTC alPatto degli accertamenti svolti dai Carabinieri.Il documento che contiene le osservazioni (alla cui lettura integrale, anche in questo caso, si rimanda per i dettagli) evidenzia manifestamente il malcontento del la popolazione; sottolinea come il progetto posto a base di gara da par te d e l l ’Amministrazione comunale per la realizzazione delle opere nel l ’area P .l .P. 2 di Lusciano non persegua affatto il fine di tutelare le categorie produttive lo ca l i , e fornisce poi una lunga serie di riferimenti giurisprudenziali a sos tegno del contenuto delle mozioni, concludendo infine con la richiesta di r iesaminare e modificare il piano degli insediamenti produttivi adottato alla luce delle reali es igenze delle attività produttive locali.Il documento, come si diceva, diventa oggetto di una discussione dedicata, tenuta dal Consiglio Comunale il 23 dicembre 2003 e dalla delibera 84/2003 si r i leva l ’interesse di una determinata componente pol itica,r iconducibile a l l ’al lora sindaco PIROZZI, di portare comunque avanti il progetto di realizzazione del le opere in zona PIP 2 così come è stato programmato dal l ’amministrazione comunale.Nel testo della delibera si legge:

... om ìss is ...VISTA la r e la z io n e d e l l 'U .T .C . n° 1515 d e l 1 8 /1 2 /0 3 , r e l a t i v a a l l 'o s s e r v a z i o n e p r e s e n t a t a ;C o s ta n z o N .: è d o v e r o s o d a p a r t e d e l C o n s ig l io leg g e re le o s s e r v a z io n i , p r e s e n ta t e n e l m e s e d i G iu g n o 2003, e d eg l i s te s so ne dà le t tu ra .Entra l ’assessore Verde2*.I l S in d a c o (P IRO ZZI F r a n c e s c o 26, nd UPG) ev id e n z ia che g l i o b ie t t i v i r i c h ie s t i r ie n tra n o c e r ta m e n te n e l la p r o g e t ta z i o n e d e l P ia n o p e r g l i in s e d ia m e n t i p r o d u t t i v i , che, tra l ’a l tro , tu t e la T i m p r e n d i t o r i a lo c a le .L ’ass. Salernitano27 legge la relazione elaborata dall’ing. Oliviero, responsabile delVUTC.I l C o n s ig l ie r e C o s ta n zo , d o p o a v e r a f f e r m a to d i p a r l a r e n o n s o lo co m e c o n s ig l i e r e ma anch e a n o m e dei c i t ta d in i che h a n no s o t t o s c r i t t o le o s s e r v a z io n i , p r e c i s a che la d i s c u s s io n e va a f f r o n ta ta s o t to d u e a s p e t t i : uno t e c n ic o , l 'a l t r o p o l i t i c o . I l p r im o a s p e t to è g ià s t a to a f f r o n ta to e s a u r ie n te m e n te in p r e c e d e n t e se d u ta c o n s i l ia re .A l s e c o n d o aspe t to , invece , non è s ta to r i sp o s to , in q u a n to la r e la z io n e t e s té le t ta è e s c lu s iv a m e n te d i o rd in e tecn ico .Per il PIP n. 1 (opere che il Comune gestirà, io una fetta l imi tata della zona D, senza ricorrere allo strumento della concessione, n.d. UPG) / cittadini hanno normale possibilità di accesso; per il PIP n.2, invece, i£orezzo è dartjcolajiinenle---- esoso;---- impedendosi---- così---- di— fatto ~a l l ’imprenditoria locale dì accedervi. Per quest’ultimo è stato approvato

25 V E R D E I m m a c o l a t a , o d i e r n a i n d a g a t a , u n i t a m e n t e a l m a r i t o , . V I O T T O L A N i c o l a , i n r e l a z i o n e a l l a v i c e n d a d e l i t t u o s a d e l PIP di Lusciano.

; 6 S i n d a c o P I R O Z Z I F r a n c e s c o , o d i e r n a i n d a g a t a a n c h e i n r e l a z i o n e a l l a v i c e n d a d e l i t t u o s a d e l PIP di Lusciano.27 A s s , S A L E R N I A T O V i n c e n z o , o d i e r n o i n d a g a t o i n r e l a z i o n e a l l a v i c e n d a d e l i t t u o s a d e l PÌP di bu»c$no. ' ■ ^

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a n c h e i l B a n d o di G a ra , in b a se a l q u a le n e e sce u n p r e z z o a b n o r m e c h e a n d r à a d a p p l ic a te i l c o n c e s s io n a r io . Vi è s ta io a n c h e u n c o m i t a t o c i v i c o c h e h a c h ie s to di e s s e r e c o n v o c a to da l S in d a c o p e r d i s c u t e r e d e l l a p r o b le m a t ic a , ma la lo ro r i c h ie s ta n o n è s ta ta a c c o l ta . N é q u e s t a m a g g io r a n z a ha p r o m o s s o u n a r iu n io n e p e r u n c o n f r o n to c o n i c o n s i g l i e r i s o t to s c r i t t o r i .In d a ta 19.9 .02 son o s ta le a v a n za te r i c h ie s te d i a p p o r ta r e una r i d u z i o n e d e l l ' ìnd ice d i c o p e r tu ra n e l l ’a re a PIP con p ro t . 81 8 4 n o n c h é d i s o s p e n d e r e il d e l i b e r a to de l 2 3 .8 .0 2 con p ro t . 8186, m a le s t e s s e n o n s o n o s t a t e s o t to p o s t e a l C o n s ig l io ; f a t t o e v id e n z ia to c o n no ta d e l l ‘1 1 .0 6 .0 3 p r o t . 5490 , a m ezzo d e l la q u a le , tra l ’a l t r o , è s ia to r i c h ie s to il r i t i r o d a l l ’ a lb o p r e t o r io d e l i 'avviso d i d e p o s i to d e l P ia n o p e r g l i I n s e d ia m e n t i P r o d u t t i v i . P e r ta n to p e r quel che p u ò a p p a r ir e , il g ru p p o C o s ta n z o - M a r i n i e l l o G. è f a v o r e v o l e alla r e a l i z z a z io n e d e l P IP a L usc ia n o , m a n o n c o n d i v i d o n o e c o n te s ta n o i l m odo c o n c u i s i g e s t i s c e la p r o c e d u r a , s e n z a c o n f r o n t o e s e n z a c o n s e n t i r e a l l a m in o r a n z a d i p o t e r c o n t r ib u i r e f a t t i v a m e n t e m e d ia n te c o n fr o n to p o l i t i c o .S i in d i v ìd u a , p e r t a n to , u n a v o lo n tà p r e c o s t i t u i t a d i r i g e t t a r e le o s s e r v a z i o n i p r e s c ìn d e n d o d a q u a l s ia s i t ipo d i c o n f r o n to .M a r in ie l lo A. le o s s e r v a z io n i p r o d o t t e d a l c o n s ig l i e r e c o m u n a le n e l l ’a m b i to d e l la s e d u ta co n s i l ia re m e r i ta n o una r i sp o s ta ?S o n o s ta te p r o d o t te o s s e r v a z i o n i d i tipo te c n ic o e q u in d i o c c o r r e f o r n i r e r i s p o s ta sp e c ia lm e n te p e r i r i l i e v i dì n a tu r a le s t r u t tu r a l e e s p o s t i . E d a n c o ra se sono r i s p e t t a t i i r e q u i s i t i d i v ia b i l i tà . R a m m e n ta che il P I P non r i s p e t ta le p r o g r a m m a z io n i d e l P R G s o p r a t tu t to p e r q u e l che r i g u a r d a la v ia b i l i tà -L >A s s e s s o r e P e z z e t ta 2*: I l P I P s ia è s ta to e s a m in a t o c o n e s i to fa v o r e v o le , p er c u i è ora di d e f i n i r l o .I l c o n s ig l i e r e M a r in ie l lo A. d ic h ia ra d ì d im e t t e r s i c o m e c o n s i g l i e r e c o m u n a le e d esce d a l l 'aula.I l c o n s ig l i e r e M a r in ie l lo G .: m an ca la p a r t e c ip a z i o n e p o l i t i c a e d il c o ìn v o lg im e n to de lle f o r z e so c ia l i .E sc e M ercede .V is to i l p a r e r e f a v o r e v o l e in o rd in e a l la r e g o la r i tà t e c n i c a e s p r e s s o d a lR e s p o n s a b i l e de l S e r v i z io , a i s e n s i d e lT a r t . 49 d e l D. L g s . n ° 2 6 7 /0 0C on i vo t i co n tra r i d i M a r i n i e l l o G. e C o s ta n z o , ed il vo to f a v o r e v o l e d e lr e s to d e i c o n s ig l ie r i , e s p r e s s o p e r a lza ta d i m a n oD E L I B E R ALa p r e m e s s a f o r m a p a r t e in te g r a n te e s o s ta n z ia le d e l p r e s e n te a tto . R E S P I N G E R E ¡e o s s e r v a z i o n i p r o d o t te a l P ia n o con p ro t . N ° 726 d e l 2 9 .0 6 .2 0 0 3 p e r i m o t iv i e s p l i c i t a t i n e l la r e la z io n e d e l l ’U T C p r o t . N a 151 5 d e l 1 8 /1 2 /0 3 a f i r m a d e l t ’in g . O l iv i e r o n .... o m i s s i s ...

L ’arch. VILLACCIO, nel consegnare l ’atto, ha evidenziato che nel periodo intercorso dalPapprovazione del ie delibere di CC numero 23 e numero 24 d el l ’Agosto del 2002, sino alia del ibera in questione, la numero 84 del 23.12.2003, il carteggio del la procedura di gara per .i lavori al PIP 2 regis tra un vuoto pressoché to.tale_di-jmxxAj atti___—-—-— --------------—.................................. .—-------Nella seconda par te del verbale di sommarie informazioni del 22 gennaio 2009, viene esaminata la documentazione approntata dal responsabile di settore, ing.

18 A s s . P E Z Z E L L A F r a n c e s c o , o d i e r n o i n d a g a t o i n r e l a z i o n e a l l a v i c e n d a d e l i t t u o s a d e l PIP di Litsc,' I n g . O L I V I E R O A n g e l o , o d i e r n o i n d a g a t o p e r l a v i c e n d a d e l i t t u o s a d e l PIP di Lusciano. fiSt*

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Angelo OLIVIERO, succeduto nel frattempo a l l ’ing. Gennaro COSTANZO, per dar luogo alla fase esecutiva della gara per l ’affidamento in concessione dei lavori nel la zona P.LP. 2 del Comune di Lusciano.Viene così acquisito un documento di cui si è già detto la D e te rm in a z io n e del re sponsab i le di Set tore numero 81 del 16.03.2004,Il documento rappresenta una tappa fondamentale nelPi ter burocrat ico della procedura di gara, perché avvia la fase esecutiva della procedura di individuazione d e l l ’impresa cui verrà aggiudicata la concessione di lavori pubblici in ques t ione.La determina approva il Bando di G a ra p e r l ici tazione p r iv a t a f inal izzato , appunto. alTindividuazione del concessionario.Il Bando si compone di 24 articoli che definiscono ogni aspetto del la gara, riprendendo i contenuti dello schema di convenzione e della progettazione di massima già approvati dal Consiglio Comunale di Lusciano nel l ’Agosto del 2002 (si tratta dei documenti predisposti da l l ’ing. COSTANZO).Emergono, però, alcune modifiche rispetto alla documentazione originaria.Ad esempio, quando si parla della d u r a t a del la concessione pari a t renta anni, (art t . 6 e 13 del bando) il dies a quo di tale periodo viene genericamente indicato come data di presentazione di tu tti i collaudi s ta tic i e fu n z io n a l i p rev is t i dalla normativa v igen te , laddove invece, Io schema di convenzione a l legato a l la de l i b e r a di C.C. num ero 24/2002, originariamente predisposto dal l ’ing. Costanzo, lasciava decorrere questo termine dalla data del collaudo delle opere in frastru t tu ra li com uni e del centro servizi.Il dato è rilevante, come evidenziato dalla stessa arch. VILLACCIO: mentre lo s ch ema di convenzione or ig inar io determinava la decorrenza della concess ione a par ti re dal collaudo delle opere comuni e delle opere ch c sarebbero state date in propr ietà al Comune (il centro servizi) , per la realizzazione delle quali il concessionario aveva tempi ben precisi, il bando di gara - salvo dive rse successive modif iche a l l ’a t to della sot tosc r iz ione del la convenzione de f in i t iva — pa r la genericamente di decorrenza con riferimento a tu t t i i col laudi i n f r a s t r u t t u r a l i , concedendo ipoteticamente al concessionario di far decorrere la durata della concessione dalla data di col laudo del l ’u l t im a opera realizzata.La parte successiva del Bando di gara prende in esame i requisiti , generali ex D.P.R. 554/99 e speciali (stabiliti dal Responsabi le Unico del Procedimento - RUP) che l ’aspirante concessionario deve possedere per partecipare al la gara e le forme di pubblicazione del bando di gara.AU’ar t . 12 vengono scandite le due fasi at traverso cui si procederà a l l ’espletamento della gara: la prima fase, detta di n re q u a l i f i c a , nel la quale si procederà a valutare le informazioni contenute in una busta “/4” che l ’aspirante concessionario dovrà inviare a l l ’Ente in relazione alla sua idoneità a par tecipare alla gara; la seconda fase, quella detta di g a r a , alla quale potranno accedere le sole d i t te che si s a ranno p requa l i f i ca te con esito positivo.Sebbene P a r t . 20 del bando di ga ra , alla voce Avver tenze preveda espl ici tamente la possibil i tà di ammettere una sola ditta alla fase di g a r a , ma sul presupposto che vi sia stata una fasa di pre-qualifica a cui abbiano preso parte più ditte Si è già argmetato su come il RUP ing. OLIVIERO, in violazione delle norme

"nazionali e dei ' regolament i comunitari sulla l ibera concorrenza, avrebbe ammesso alla fase di gara, la unica impresa che aveva partecipalo alla prequalifica, la CES ARO COSTRUZIONI GENERALI.E si è anche ampiamento evidenziato come l ’ impresa ammessa alla fase di gara e dichiarata vincitrice dfosse fosse priva di un requisito fondamp^f^|^( i . l capitale

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sociale minimo) richiesto esplicitamente dal bando di gara, pena esc lusione dalla garaLa Villaccio sui punto osservava che in una gara per l ’affidamento di una concessione di lavori pubblici, col criterio del l ’offerta migliorativa, se alla fase di gara viene ammessa una sola impresa - come nel caso in esame - a ques ta, per aggiudicarsi la concessione, basterà offrire un ’elevazione minima dei parametr i predisposti dal la Stazione appaltante nella progettazione di base.Il prosieguo degli accertamenti svolti presso l ’Ufficio Tecnico del Comune di Lusciano ha luogo il 26 Gennaio 200930.Vengono acquisit i dai Carabinieri i documenti relativi al sorteggio dei membri del la commissione giudicatrice di gara che sceglierà, in def ini tiva, il concessionario dei lavori al P.l.P. di Lusciano.Al sorteggio r i sulta aver presieduto una commissione composta dal l ’ ing. Ange lo OLIVIERO e da altri due dipendenti de lFUTC Luscianese.Ri leva il fatto che i membri sorteggiati (Pareli. Giuseppe MOZZILLO di Orta di Atella, e l ’ing. Ciro MARINO di Aversa) siano stati scelti da elenchi che l ’ing. OLIVIERO aveva richiesto limitatamente agli ordini professionali degli Archi te t t i e degli Ingegneri; non và è richiesta di un dottore commercialista, f igura competente ad esaminare lo studio di fattibilità economico-finanziario presentato dalle imprese concorrenti che, regolarmente prequalificate, fossero state poi ammesse alla fase di gara. Peraltro in relazione ad altra gara (la successiva pe r le piscine dopo la rinunzia dei Cesaro) l ’arch. FrattoliiIo avrebbe proprio r ichiesto anche un commercialista per fondare quell valutazione dato che per quel che può servire evidenia comquneu la complessiva anomala modalità con cui Ol iviero aveva trattato tali gare -Ne l la fase di prequalifica, la commissione giudicatrice delle domande di par tecipazione era composta dal l ’ ing. Angelo OLIVIERO e dai due geometri che avevano già fatto parte della commissione di sorteggio dei membri del la commissione di gara, vale a dire il sig. PELLfNO ed il geom. GABRIELE, gerarchicamente dipendenti dal l’ing. Angelo OLIVIERO.La domanda di prequalifica della CESARO COSTRUZIONI GENERALI, come si evince dal verbale del 03.06.2004 sottoscrit to dalla terna OLIVIERO - GABRIELE— PELLINO. come già in precedenza evidenziato è la semplice t rasmissione di quattro dichiarazioni sostitutive sottoscrit te dal ti tolare del l ’impresa ci rca i requisit i e la domanda di partecipazione, nonché del l’attestato di presa visione dei luoghi.Le sommarie informazioni del 29 Gennaio 200931 sono dedicate all’acquisizione ed a l l ’analisi dei verbali redatti dalla commiss ione di gara in occasione delle sette sedute, tenutesi dal 14.10.2004 a l l ’8 .11.2004, finalizzate alla valutazione delle offerte (in real tà è più corretto dire del l ’offer ta , dato che a partecipare era la sola impresa CESARO).L ’arch. VILLACCIO. prima di consegnare la documentazione acquisi ta e di procederne a l l ’analisi, premette di non aver rinvenuto agli atti la domanda di prequal if ica prodot ta dalla CESARO COSTRUZIONI GENERALI né gli altri allegati al v e r b a l e di prequal i f ica del 03 Giugno 2004. -__

j 0 V e r b a l e d i s s . i i . r e s e d a l l ’ A r c h . V i l l a c c i o i i 2 6 . 0 1 . 2 0 0 9 ‘ ‘V E R B A L E 6 ” E R E L A T I V I A L L E G A T I - Allegato all'informativa dei Carabinieri 30

31 V e r b a l e d i s s . i i . r e s e d a H ’ A r c h . V i l l a c c i o i l 2 6 , 0 1 . 2 0 0 9 “ V E R B A L E 6 " E R E L A T I V I A L L E G A T I - AJU&tt'aU^nformativa dei Carabinieri 30

(<ÌT ...OW, - V

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In rea ltà l ’arch. VILLÀCCIO in più di una circostanza si è t rovata nel l ’imba razzo di dover ammettere la mancanza o la carenza di documentazione essenziale re la t iv a alla procedura di gara oggetto di indagini, sebbene gli errori non potessero ce r to essere imputabili a lei di rettamente ( peraltro ne commentava in in tercet taz ione con Santoro),A tal proposito va considerato che l ’acquisizione e l ’esame della documentazione da par te dei Carabinieri, contenuta in una lunga serie di faldoni, è s tata contes tuale anche per la stessa architetto VILLÀCCIO, che aveva esordito, nel corso della prima verbalizzazione. affermando che la questione del P.I.P. era una del le più delicate che avesse ereditato dalle precedenti gestioni e che per ta le mot ivo era intenzionata a t rattarla con attenzione e congiuntamente ai mem bri de l la terna prefettizia.Nel verbale di sommarie informazioni del 29 gennaio 2009, alla cui let tura si r imanda per i dettagli, vengono descritte le attività svolte in sette sedute dalla commiss ione di gara.Come si è detto, si trattava di dover giudicare una sola offerta, dunque la comparazione non poteva che avere come riferimento unicamente il progetto e la documentazione di massima posta a base del la gara dallo stesso Comune di Lusciano.Si è già detto che la CESÀRO COSTRUZIONI GENERALI, in persona del propr io rappresentante, CESARO Aniello, aveva inviato solo dichiarazioni sos ti tu tive re la tive al possesso dei requisiti richiesti dal bando di gara, riservandosi poi di t rasmet tere la documentazione cert ificante il possesso dei requisiti stessi.La normat iva sui lavori pubblici in vigore a l l ’epoca dello svolgimento della gara (la legge numero 109/94 ed il D.P.R. 554/99) imponeva al RUP di procedere ad una sorta di control lo a ca mpione per verificare che il contenuto del le dichiarazioni sostitutive presentate da ciascuna impresa interessata a par tecipare alla gara fosse effettivamente verit iero (art. 10 in relazione a l l ’art. 2 della legge 109/94).Si è più volte già ribadito che, sebbene nel caso in esame ci fosse stata una sola domanda di prequalifica ed una sola ditta era stata ammessa alla gara, l ’ing. OLIVIERO non ha proceduto ad alcuna verif ica di questo tipo a carico del la CESARO COSTRUZIONI GENERALI, né in corso di gara, né successivamente allo svolgimento della stessa.Se Oliviero avesse fatto quella verif ica si sarebbe accorto non solo della falsi tà della attestazione di Cesaro Aniello ma che la CESARO doveva essere esclusa dalla gara PIP 2 esattamente come Emini era stato esclsuo dalla gara per il centro natatorioTornando allo svolgimento della gara e vera e propria la commiss ione giudicatrice, per valutare e ritenere valida l ’unica offerta pervenuta, si r iunisce sette vol te: pu r senza scendere nei particolari (per i quali si fa rimando ai verbali di gara stessi al legati a quello di sommarie informazioni del 29 Gennaio 2009) è opportuno r iportare il giudizio espresso dalla commissione, con il quale essa ri t iene migliorat iva e valida l ’offerta proposta dal l ’unica impresa in gara: l ’offerta — progetto della CESARO COSTRUZIONI GENERALI viene r i tenuta migliorat iva rispetto al progetto preliminare posto a base di gara per i seguenti motivfT r iduzione del la superficie coperta e dei volumi occupati; incremento delle superfici destinate a parcheggio ed a verde attrezzato; incremento della viabi li tà interna con la cessione a l l ’Amminist razione Comunale di j^nipr ie tà per 1’ 1,22% del l ’importo posto a base di gara.

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L ’indicazione de l l ’ ] .22% di cessione in proprietà al Comune di Lusciano viene ef fet tuata in relazione al l ’importo posto a base di gara, non quello che l ’im presa ha st imato raggiungersi con la propria offerta, il quale è maggiore r ispet to al primo e dii Comune sarebbe entrato effett ivamente nella proprietà di una percentuale di opere realizzata ancora minore a l l ’1.22% dichiarato.D ’altra parte, non essendoci termini di paragone, si comprende quanto fosse di ff ici le per la commissione giudicatrice pronunciarsi diversamente.La gara per l ’affidamento in concessione dei lavori al PIP 2 di Lusciano si conclude con ¡ ’aggiudicazione in favore della CESARO Costruzioni General i di San t ’Antimo; l ’aggiudicazione viene formalizzata con la determina di set tore a f irma de l l ’ing. Angelo OLIVIERO numero 277 del 10 .11.2004.Le dichiarazioni della Villaccio del 2 Febbraio 2009 prendono in esame la nota del la EMINI Costruzioni S.p.A. protocollata dal Comune di Lusciano al numero 5402 del 31.05.2004 e dal l ’ufficio tecnico al numero 780 P I .06.200433.Nella nota, cui si è già fatto accenno, il legale rappresentante del l ’impresa EMINI, d i ch i a r an d o s i for temen te in teressa to alla gar a p e r l ’af f i dam en to in concess ione dei lavori al PIP 2 di Lusciano, muoveva delle osservazioni sulla procedura di gara e, facendo leva anche su una petizione sottoscrit ta da alcuni operatori commercial i della zona, inviata a lPamminis trazione regionale del la Campania ed a quella Provinciale di Caserta, lamentava una richiesta di requisi ti , in capo alle imprese interessate, sproporzionata rispetto a l l ’attività da compiere, causa questa di un improbabile raggiungimento del numero minimo di candidati per la concessione in oggetto.Nel la nota si faceva anche un generico riferimento ad alcuni ricorsi pendenti innanzi al T.A.R. Campania relativi a l l ’approvazione del P.I.P. di Lusciano.La missiva approntata dal l ’ ing. Angelo OLIVIERO in risposta alla nota delPimprendi to re EMINI, pure allegata, è, secondo la interpretazione che ne forniva la Vi llaccio e peraltro è così formulata, la risultante di una sua interpretazione delle normative sui lavori pubblici vigenti a l l ’epoca dei fatti, comprese le disposizioni dettate dal DPR 554/99 peraltro citate dallo stesso EMINI nella propria lettera di osservazioni.Cosi si espr imeva la Villaccio

... om iss is ...À r c h . V i l la c c io : L ’ing. O L IV IE R O , n e l r i s p o n d e r e a l q u e s i to d e l la E M IN I , o f f r e un p ro p r ia in te r p r e ta z io n e d e l l 'a r t . 67 d e l D .P .R . 5 54 /99 , r i t e n e n d o lo non r i fe r i to a l la f a t t i s p e c i e d e l la c o n c e s s io n e d e l P .I .P . 2. A t a l p r o p o s i t o , c o m e vi ho g ià d e t to , h o in v ia to u n a n o ta a l la C o m m is s io n e S t r a o r d in a r ia a f f i n c h é vi s ia un p a r e r e q u a l i f i c a to s u l la q u e s t io n e p e r v a lu ta re s e o c c o r r a p r o c e d e r e a l l ' a n n u l l a m e n t o d e l la g a r a o p r o s e g u i r e la p r o c e d u r a c o n la s o t to s c r i z io n e d e l ta c o n v e n z i o n e d e f in i t i v a . S p e c i f ic o , a t a l p r o p o s i to , che i q u e s i t i d i n a tu r a g iu r id i c a che p o r r ò a l l 'a t te n z io n e d e l l a c o m m is s io n e sono d i v e r s i ; u n o d i e s s i è q u e l lo r i g u a r d a n te i l n u m e r o m i n i m o p r e v i s to d a l la le g g e d i c a n d id a t i p r e q u a l i f i c a t i ,

3 i V e r b a l e d i s s . i i . r e s e d a l l ’ A r c h . V i l l a c c i o i l 0 2 , 0 2 . 2 0 0 9 “ V E R B A L E 7 ” E R E L A T I V I A L L E G A T I - Allegato a li’informativa deiCarabinieri 3 133 C r o n o l o g i c a m e n t e l a m i s s i v a v a c o l l o c a t a a n t e r i o r m e n t e a U ’a n a l i s i d e l l a d o c u m e n t a z i o n e d i g a r a a c q u i s i t a n e l c o r s o d e l l a

v e r b a l i z z a z i o n e d i c u i a l “ V E R B A L E 6 ” , S i è g i à p a r l a t o , p e r ò , d e l d i s o r d i n e r i s c o n t r a t o n e l l a _ j J ^ c g n $ 5 $8 ? i o n e t r a t t a t a d a l l ’ i n g ,

O L I V I E R O . -

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Quelo che poi sarebbe accaduto sulle inziative della Villaccio lo si ved rà in seguitoL’esame della documentazione acquisita il 2 Febbraio 2009 prosegue e r ivela disordine e la presenza di atti in copia e non in originale.Sarebbe stato necessario verificarne la genuinità attraverso un control lo al regis t ro del protocollo generale del Comune di Lusciano, così da poter anche escludere con cer tezza che altri documenti, regolarmente pervenuti al Comune di Lusciano, possano in qualche modo non essere presenti tra il carteggio della gara per i lavori al P.I.P. 2.A sorpresa, il controllo effettuato al protocollo generale del s i stema informat ico del Comune di Lusciano (la ricerca ha resti tuito 42 pagine, stampate ed al legate al verbale di sommarie informazioni in esame), oltre a dimostrare l ’o r i g in a l i t à dei document i presenti in copia agli atti de l l ’UTC, introduce ad una nuova fase degli accer tament i compiuti dai Carabinieri, relativi al l ’acquisizione dei documenti r iguardant i la gara per l ’affidamento in concessione dei lavori di proget tazione, cos truzione e gestione di un centro sport ivo n a ta to r io pol ivalente in Lusciano. Scorrendo la stampata del protocollo generale, infatti, si rileva la presenza di due

Antimo S.r.l. - Cesaro S.r.l. Costruzioni generali - Cesaro Service S.r.L, è registrata la nota avente ad oggetto " O f f e r t a x a f f i d a m e n t o d e l l a c o n c e s s i o n e p e r p r o g e t t a z i o n e , c o s t r u z i o n e e g e s t i o n e c e n t r o s p o r t i v o n a t a t o r i o p o l i v a l e n t e ” .

- al protocollo numero 4954 del 18.05.2004, in entrata dal la Ditta CESARO COSTRUZIONI GENERALI S.r.l. - CESARO SERVICE - Polisport iva S. Antimo S.r.l., è registrata la nota avente ad oggetto "C o m u n i c a z i o n e d i a vv . a g g i u d i c a z i o n e c o n c e s s i o n e d i p r o g e t t a z i o n e , g e s t i o n e f u n z i o n a l e d i e c o n o m ì a c e n t r o s p o r t i v o ’’.

Si consider i che al momento della acquisione documentali Guida non aveva ancora avviato la sua collaborazione e nel 2006 pur avendo fatto un cenno alla gara per le piscine coni contemporanea al PIP nulla aveva aggiunto. Non era dunque notpo agli inquirenti che la Cesaro si fosse aggiudicata quella garaDa un primo controllo dei faldoni contenenti la documentazione re la tiva alla gara per la real izzazione del c e n t r o s p o r t i v o , veniva riscontrata a l l ’interno di essi la presenza di documenti relativi alla gara per il P.I.P 2. dalla cui let tura emergevano ulteriori anomalie.AlP interno del faldone in questione, in particolare, veniva rinvenuto un documento avente ad oggetto «l e t t e r a d i i n v i l o p e r l ' a f f i d a m e n t o d e l l a c o n c e s s i o n e r e l a t i v a a l l a p r o g e t t a z i o n e c o s t r u z i o n e e g e s t i o n e f u n z i o n a l e — e c o n o m i c a d e l c e n t r o s p o r t i v o n a t a t o r i o p o l i v a l e n t e ».La let tera di invito in questione, datata 16.03.2004 e sottoscrit ta d a l l ’ing. Angelo OLIVIERO, r i sul tava spillata ad una copia del bando di gara per la concessione dei lavori nella zona P . I .P . 2 di Lusciano. La ci rcostanza risultava priva di una logica spiegazione, dato che il bando di gara per i lavori al P.I.P. 2, in quel la data, era stato solo approvato e non ancora formalmente pubblicato; spi llata ai documenti, ancora, una veniva r invenuta una ricevuta di t rasmissione in fax del 28.12.2003.

comunicazioni:al protocol lo numero 3944 del 20.04.2004. in entrata dal la Polisport iva S.

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La ricevuta de! fa x indica un numero - lo 081-79671 10 - utenza che succ es s iv i accertamenti hanno individuato come uno degli interni telefonici della G iun ta Regionale della Campania.Ancora una volta, l ’arch. VILLACCIO non saprà dare una spi egazione a l l ’incredibile circostanza.Il 4 Febbraio 200934 i CC procedono con l ’acquisizione e l 'analisi de l l a documentazione presente agli atti del l ’UTC di Lusciano in relazione al la concessione per i lavori pubblici nella zona P.I.P. 2,Si tratta principalmente di corrispondenza scritta intercorsa tra l ’impresa che il10.11.2004 era risultata vincitrice della gara, la CES ARO COSTRUZIONI GENERALI, ed il Comune di Lusciano.La procedura di assegnazione definitiva della concessione e la stipula del r e la t ivo contratto di convenzione tra le parti, furono per lungo tempo bloccati dai so rge re di problemi di natura burocratica tra il Comune di Lusciano e la Provincia di Caserta.Dopo una fitta corrispondenza scritta tra le due amministrazioni, iniziata al la f ine del 2004 ed avente ad oggetto il rilascio del visto di conformità su l l ’area P.I.P. da par te della Provincia, il dibattito tra il Comune di Lusciano e la Provincia di Caserta terminava con la delibera di G.P. numero 51 delFS Marzo 2006, con la quale la Giunta della Provincia di Caserta negava il visto di conformità r ichies to dal Comune di Lusciano sulFarea P.I.P. L ’amminis trazione luscianese, di conseguenza, proponeva ricorso al T.A.R. Campania avverso la delibera ad o t t a t a dalla Giunta Provinciale, vincendolo.Va evidenziato che in tale fase i ’impresa CESARO aveva dimostrato, dopo l ’aggiudicazione della gara avvenuta il 10.1 1.2004, un forte interesse a real izzaree quanto prima l ’assegnazione della concessione e la st ipula della convenzione def ini tiva per i lavori al PIP di Lusciano, anche attraverso r ipetuti solleciti fatt i al Comune di Lusciano ed intervenendo, ad adìuvandum, nel ricorso al T.A.R. proposto dal Comune contro la citata del ibera della Giunta Provinciale.Ciò peraltro va ad aggiungersi a quanto in precedenza già det to sull ’interesse del la Cesaro ad andare avanti nella procedura e di quanto, quindi, quei comment i di Santoro Nicola nella ambientale 724, come tesi a far comprendere che la Cesaro temesse infiltrazioni malavistose, risult ino del tutto infondati e strumentali a dipindere negativamente Emini,L ’interesse come già più volte detto la Cesaro Io perdeva solo nel 2009 a l l ’esi to delle inziative del la Villaccio.Va ancora segnalato, ma anche cià è stato già anticipato che alla data del 28 Se t t em b re 2006 - quasi due anni dopo l ’aggiudicazione della gara la CESARO COSTRUZIONI GENERALI devove ancora inviare la documentazione integrativa, at testata con le sole autocertificazioni inviate nel 2004.Tra i documenti inviati risulta un certificato della Camera di Commercio di Napoli: esso reca data 27 Set t em bre 2006 ed è pertanto di un solo giorno precedente alla nota di trasmissione della CESARO.Dal documento, tra l ’altro, si evince il possesso di un capitale sociale di euro3.500,000,00. __________ _____________ _

arrafrer del documento, pero, avrebbe consenti to di cogliere una var iazione del capitale sociale in data 28 Maggio 2004 . cioè in epoca di molto successiva alla pubbl icazione del bando di gara per i lavori al P.I.P. 2 di Lusciano,

V e r b a l e d i s s . i i . r e s e d a l l ’ A r c h . V i l l a c c i o i l 0 4 . 0 2 . 2 0 0 9 “ V E R B A L E 8 ” E R E L A i ' I V l A L L E G A J i —-Allegato all 'informativa dei Carabinieri 32

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p er i quali era richiesto un capitole sociale minimo di ci rca 3.150.000,00 euro. Ma sul punto si è ampiamente dettoNel corso della verbalizzazione del l ’arch, VILLACCIO del 4 Febbraio 2009 viene acquis i ta altra documentazione: degna di nota è la missiva della Com miss ione Straordinar ia del Comune di Lusciano, protocollata al numero 1995 del 22 Febbraio 2008, con la quale l ’Ente, a seguito di u l t e r io re ai to di d i f f ida e m essa in m o r a della CESARO COSTRUZIONI datato 23.01.2008, comunica a l l ’im pre sa l ’esecuzione della sentenza numero 6423/07 del TAR Campania, datata 27 Maggio 2007, con cui è stato accolto il ricorso proposto dal Comune di Lusciano contro la del ibera numero 51 del l ’8 Marzo 2006.Viene comunicata contestualmente la riatt ivazione del procedimento per la s t ipu la del la convenzione definitiva e l 'at tribuzione della concessione per la rea l izzazione dei lavori nella zona P.I.P 2 di Lusciano.Al la luce di quanto emerso casualmente nel corso del la verbal izzazione del 2 Febbraio 2009, relativamente alla gara per l ’affidamento in concessione dei lavori per la realizzazione di un centro sportivo nata torio , r i levata la conness ione delPargomento con i fatti oggetto di indagine, gli accertamenti presso l ’UTC di Lusciano, a partire dal 9 Febbraio 200935, hanno avuto ad oggetto l ’acquis iz ione degl i atti relativi alla procedura di gara indetta dal Comune di Lusciano per la real izzazione di centro sportivo natatorio polivalente.Delle peculiari tà di questa procedura si è più volte detto ma è ovvio che alla luce di quanto Guida aveva narrato in ordine al fatto che anche questa gara era s tata p i lo ta ta ed era il frutto di un illecito accordo con la criminali tà organizzata qualche ulteriore passaggio va fatto .

Il proget to parte con l ’approvazione della delibera di consigl io comunale numero 46 del 31 Luglio 2003.Anche in questo caso, la progettazione di base viene approntata inizialmente d a l l ’ing. Gennaro COSTANZO, il quale nel frattempo era stato scarcerato per le note vicende giudiziarie e reintegrato in servizio.Il successivo atto relativo alla gara per il centro sportivo è già a firma de l l ’ing. Angelo OLIVIERO: si tratta della la d e te rm in a n u m e ro 324 del 24.12.2003, documento fondamentale nell’iter di gara perché con esso il dirigente de l l ’Area Tecnica approvava il bando di ga ra , l ’avviso di gara , l ’es t ra t t o di g a r a e la p r o c e d u r a di pubbl icaz ione di q u e s t ’ul timo.La documentazione rinvenuta agli atti del l ’U. T. C. di Lusciano, relat ivamente a questa opera, ricalca in maniera fedele lo schema già esaminato in relazione ai lavori al P. I. P. 2, ferme restando le peculiari tà del progetto in particolare, come l ’importo previsto per la realizzazione del l ’opera ed il consequenziale calcolo del capitale sociale minimo occorrente per partecipare alla gara (per i dettagli si rimanda alla lettura integrale del verbale di sommarie informazioni e del contenuto dei documenti ad esso allegati).Pur essendo un progetto più recente rispetto a quello del P. I. P. 2 di Lusciano, la procedura di gara per la realizzazione del centro sportivo è precedente, anche se solo di alcune sett imane. Come si è visto, infatti, l ’approvazione del bando di gara. "pet'T'i'avuri det^PTTTPT 2 si ha con una determina successiva, la numero 81 del 16 Marzo 2004.

V e r b a l e d i s s . i i . r e s e d a l l ’ A r c h . V i l i a c c i o i l 0 9 . 0 2 . 2 0 0 9 “ V E R B A L E 9 ” E R E L A T I V I A L L E G A ^ c / l T f è g o f o all'informa/iva deiCarabinieri 33

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La col locazione temporale e la consecutio delle due gara da un punto di v i s t a documentale riscontra in pieno nonsolo Emini ma Guida che di questa gar a ha forn i to dettagli che Emini, come già detto non concosceva, potendo solo r icos t ru i re come faceva mettendo in fila vari elementi che anche questa gara evidentemente rispondeva ad un interesse “generale” agarant ire assegnazioni ad altri che non fosse luiLa documentazione acquisita consente di cogliere l ’interesse di diverse im prese Vengon o acquisiti i documenti inviati dalle due imprese per la par tecipazione a l la gara.Lo svolgimento della fase della prequal if ica ha luogo il 19 Febbraio 2004, due giorni dopo la chiusura dei termini della ricezione delle domande di invito, f i s sa ta al 1 7 febbraio 2004.Si è in presenza di due sole richieste di invito e la fase di prequal ifica si svo lge con tal i due imprese. Su tale punto si t iene a precisare che a dipetto di normat ive nazional i e comunitarie la fase di prequalifica si svolgeva con due sole dit te e si sarebbe conclusa come noto con la esclusione di EminiSi è già detto del modus procedendi del l ’ing Oliviero che dopo aver r icevuto la

documentazione da parte delle ditte interessate a ll 'inv ito alla gara ed ave r la esamina ta in fase di prequalifica, aveva dato corso ad un esame attento ed approfondito del l ’articolo 98 del DPR 554/99, ed al fine di o t teenre u n ’in terpretazione attendibile aveva coinvolto anche l’Autori tà di Vigi lanza sui Lavor i pubblici, alla quale, richiamando precedenti pronunce della stessa Autor i tà che l ’ing. OLIVIERO aveva reperito grazie ad accurate ricerche, poneva il q ues i to in o r d i n e al la data di r i fe r i m en to per valutare , in capo alle im p re s e co n c o r re n t i , {’effettivo possesso dei requis i t i previs t i d a l l ’ar t . 98 del D P R 554/99.Agli at t i sono state rinvenute due missive indirizzate a l l ’Autorità di Vigi lanza sui lavori pubblici da l l ’ing. OLIVIERO: una protocollata al numero 323 del 10 M a r z o 20 0 4 ; l ’altra protocollata al numero 383 del 19 Marzo 200 4 .La r isposta de l l ’Autorità di vigilanza, avente numero 1 2874/04/Segr. è del 25 M a r z o 2004: sulla base dei quesiti posti dal l ’ing. OLIVIERO, l ’Autorità r ichiama espl ici tamente l ’inderogabilità dei requisiti previsti dal l ’art, 98 del D.P.R. 554/99, af fermando che gli stessi devono essere posseduti dalle imprese par tecipanti al la gara al la dat a di pubbl icazione del re la t ivo bando, pen a l’esc lusione dal l a p r o c e d u r a .La commissione di prequalifica, presieduta dal l ’ing. OLIVIERO, esclude dunque formalmente l ’ impresa EMINI dalla gara per la mancanza del requisito di cui alla let tera bj, del l ’art. 98 del DPR 554/99 (capitale sociale d e l l ’impresa) nel la seduta del 16 Marzo 2004, vale a dire pr ima ancora che fosse giunto in maniera formale il parere richiesto al l’Autorità di Vigilanza.Si è anche già detto che sebbene l ’impresa EMINI riceva la comunicazione uff ic ia le del l’esclusione dalla gara con nota del l ’ing. Angelo OLIVIERO datata 26 ¿Marzo 2004, può ritenersi che l ’EMINI fosse già a conoscenza delle intenzioni del tecnico ed avesse cercato, prima di essere formalmente escluso dalla procedura di gara, di far rilevare a l l ’amminis trazione Comunale di Lusciano il fatto che il centro sportivo fosse un’opera s trettamente connessa a l l ’area FEEP, nel cui ambilo~i lavori erano stati compiuti, ed erano ancora in corso, quasi esclusivamente dalla impresa EMINI.L ’11 Mar zo 2004. infatti, ap pena un giorno dopo d a l l ’invio del la nota a i r A u t o r i t à di Vigilanza sui l avor i Pubbl ic i , il Comune di Lusciano riceve un

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a tto di diffida e messa in mora da parte de l l ’ina. Francesco GOLIA, legale rappresentante p.t. del consorzio CONSIMM ( l ’ing■ EMINJ ha espressam ente dichiarato come in realtà egli avesse una potente influenza sui p re s id en t i dei consorzi del PEEP di ¿ l i s c i a n o ) .Nell 'a t to viene evidenziato come l ’area destinata dal Comune di Lusciano alla real izzazione di un centro sportivo natatorio polivalente risultasse tra quel le assegnate al Consorzio CONSIMM; pertanto, ritenendo violato i! contenuto della convenzione stipulata dal Comune di Lusciano con il CONSIMM, il p res iden te del Consorzio chiedeva Fimmediata sospensione della gara per poi concertare con il consorzio stesso una procedura che assicurasse il rispetto dei termini della convenzione.In pratica, a seguire la richiesta del Presidente del Consorzio, il Comune aveva individuato, quale area per la realizzazione del l ’impianto natatorio, una parte d e l l ’area già concessa in convenzione al CONSIMM.A fronte di tale diffida r ing . OLIVIERO e gli altri membri della commiss ione di prequal i fica escludono comunque la EMINI S.p.A. dalla gara, nella seduta del 16 M a r z o 2004.Si è già visto che di conseguenza l ’area destinata alla realizzazione del centro sportivo non sarebbe mai stata l iberata - anche dopo l ’espletamento della procedura di gara - da attrezzature e materiale utilizzati per i lavori svolt i n e l l ’ambito del PEEP, dunque riconducibil i a l l ’impresa EMINI; il mancato sgombro del l ’area, avrebbe poi portato alla perdita di interesse e alla success iva r inuncia alla concessione da parte del CESARO. Tale ci rcostanza risulta del tutto coerente e di riscontro al narrato di Guida sul punto come già evidenziato anche nel l a parte in cui riferiva di non essere intervenuto a favore della cesaro, che g i lene faceva richiesta, per io sgombero di quel l ’area, essendo ormai i rapport i con Emini in forte crisi. D ’altra parte va qui detto che Guida, e Fearraro ne ha dato una conferma, ha sempre inteso gestire tutta la sua ingerenza sugli appalt i del comune di lusciano senza ricorrere ad azioni dimostrative ( inrealtà l’unica sarebbe stata quella intentata contro Emini al quale aveva mandato l ’esplicito messaggio di farsi da parte per il Pip amezzo di Spenuso).Venendo alla alnalisi più dettagliata di quanto fatto nei precedenti paragrafi delle condizioni che avevano determinato la esclsuione di Emini dalla gara per il centro nata tor io si rileva che Emini. amministratore delegato del l ’omonima società, n eH ’inviare al Comune di Lusciano la richiesta di invito a partecipare alla gara, aveva allegato, tra i vari documenti , una visura camerale aggiornata al 9 gennaio 2004, dalla quale si evinceva un capitale sociale del l ’impresa pari a 600.00,00 euro. Nella domanda di partecipazione alla gara. l ’EMINI af fermava di “ incrementare” il capitale sociale della propria impresa, senza peraltro chiarire selo avesse già fatto o meno.Secondo il bando di gara, il capitale sociale minimo del l ’impresa, affinché questa potesse essere ammessa alla procedura di gara, doveva essere pari ad euro 229 .276 ,2 8 . cioè il 5% del l ’importo minimo previsto dal bando, come previsto dal la legge (anche in questo caso, come per il P.I.P. 2. si tratta di lavori affidati in “concessione di lavori pubblici” attraverso il metodo del l ’offerta migliorati vai.

-4-l--band-o-di-g^Tir~prevedev^:7'i'n'_ós?equio alla normativa vigente, che la mancanza dei requisiti richiesti ai punti l .p ed l .q (cioè Vesperienza in servizi a f f in i , quindi la realizzazione di opere simili a quelle oggetto del bando) potesse essere compensata, ai fini della par tecipazione alla gara, dal l ’aumento dei requisiti di cui ai punti l .n ed l .o (relativi al fa t tu ra to degli ultim i c inqu^(fju tj? jté .a l capitale

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s o c i a l e d e l l ’i m p r e s a ) attraverso un innalzamento di tali requisiti a l t r i p l o r i spet to a quanto genericamente richiesto dal bando di gara per questi ultimi punti. L ’ impresa EMINI, dunque, non producendo documentazione che tes t imon iasse la realizzazione di o p e r e a f f i n i , per partecipare alla gara doveva essere in possesso di un capitale sociale pari al triplo di quello richiesto dal bando, quindi uguale almeno ad euro 687.828,84; poiché così non era, risultando un capitale sociale par i a 600.000,00 euro, l ’impresa veniva esclusa dalla gara.Si è già evidenziata la correlazione di tali circostanze con quanto accaduto nel la gara PIP 2. Ed invero l’autorità di Vigi lanza sui lavori pubblici, con proprio parere del 25 marzo 2004, indirizzato al Comune di Lusciano, aveva confermato che il c a p i t a l e s o c i a l e m i n i m o era un requisito previsto da l l ’art. 98 del DPR 554/99 e come tale doveva essere inderogabi lmente posseduto dal l ’impresa “a s p i r a n t e c o n c e s s i o n a r i a ” a l l ’atto del l ’indizione del bando di ga ra .In entrambe le procedure di gara prese in esame sino ad ora - quella p er il P.I.P. 2 e quella per il centro sportivo natatorio - il bando di gara prevedeva che il requisi to del capitale sociale del l ’impresa concorrente fosse calcolato in misura pari al 5% del valore attribuito a l l ’opera dalla progettazione posta a base di gara dalla stazione appaltante, .Nel caso del centro sportivo natatorio di Lusciano, dunque, l ’associazione di imprese del gruppo CESARO, avendo svolto servizi a f f in i poteva par tecipare al la gara con un capitale minimo di 229.276,28. In quel periodo, infatt i , il gruppo CESARO gestiva, o aveva in fase di realizzazione, impianti natatori nei Comuni di S. Antimo, Frattamaggiore. Portici ed Avellino.Nel caso del P.I.P. 2, invece, il capitale sociale minimo richiesto alle imprese concorrenti doveva essere di circa 3.150.000,00 euro, cioè pari al 5% del l ’ importo dei lavori secondo il valore delle opere posto a base di gara (di oltre63.000.000,00 di euro).L ’autocert if icazione presentata da Aniello CESARO a corredo della r ichiesta di invito alla gara per i lavori al P.I.P, 2 di Lusciano, ove viene dichiarato il possesso dei requisit i richiesti - compreso quello del capitale sociale minimo - è datata 27 Maggio 2004.Ci si è già lungamente espressi sulla ri levanza della contiguità temporale dei dati di conoscenza che Oliviero doveva essere in grado di avere sul capitale sociale della Cesaro, dati documentalmente e faci lmente reperibiliInvero la visura camerale della CESARO COSTRUZIONI GENERALI S.r.l. (e gli accertament i compiut i dai Carabinieri) , hanno evidenziato che la var iazione del capitale sociale del l ’impresa, da euro 102.800,00 ad euro 3 .500.000,00, è stata del iberata dagli organi della società in data 28 Maggio 2004, dunque un giorno dopo la sot toscrizione da parte di Aniello CESARO, quale rappresentante legale delPomonima impresa di costruzioni, de l l ’autocertificazione con cui aveva attestato di possedere un capitale sociale minimo pari ad almeno euro 3.150.00,00 (quello richiesto per la partecipazione alla gara del PIP 2 di Lusciano); la v a r ia z ione è s t a t a i scr i t ta al ia C a m e r a del Commercio di Napol i i l 31 Maggio 200 4, con ef fet to dal 28 Maggio 200436 e la docum en tazi on e del la Cesar o èp e r v e n u ta al C o m u n e il 27.5.08. __________ ______________ _

'Oliviero era TI Rup 31 ent rambe Te procedure che si svolgevano quasi paral lelamente (il 16.3.04 era adot tata la determina del bando di gara PIP2); Oliviero aveva chiesto ed ottenuto una risposta dalla Autori tà di Vigi lanza proprio

36 A tti relativi a il'a ssem b lea straordinaria del 28 ,05 .2004 della società Cesaro C ostruzioni G encrali^e-doram cnti allegati, acquisiti

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su quel lo specifico punto: Oliviero nonostante la normativa lo prevedesse (art. 10ii i relazione all'ari. 2 della legge 109/94, a l l ’epoca dei fa t t i vigente) l ’ ing. OLIVIERO ritenne di non dover esperire alcun accertamento per verif icare .il. re a le possesso dei requisiti da parte del l ’unica impresa che p a r t e c ip av a a l l a pre q u a l i f i c a , concludendo poi la procedura ed aggiudicando la gara di notevole importo e di valenza ben diversa da quella del centro natatorio, basandosi unicamente sulle dichiarazioni sostitutive prodotte da Aniello CESARO.Ci si è già espressi sulle condotte di Oliviero e si fa rinvio a que l l e argomentazioni già peraltro più volte reiterate

Al la data del 13 Febbraio 2009 gli accertamenti dei Carabinieri presso l’UTC di Lusciano sono in corso da circa un mese.Sia l ’arch. VILLACCIO, che la terna prefett izia della Commissione Straordinar ia, prendevano atto dello stato delle risultanze che stavano emergendo in iz iavano autonomamente ad interessarsi alle vicende oggetto di indagini, assumendo i provvediment i espressione delle loro rispettive competenze. E* in tale ot tica che va analizzata la premessa fatta dal l ’arch. VILLACCIO nel corso del verbale di sommarie informazioni rese il 13 Febbraio 200937, in cui il tecnico esordiva dicendo di aver rinvenuto un ulteriore faldone riguardante la documentazione relat iva alla gara per il P.I.P. 2 di Lusciano, in una stanza, chiusa a chiave, ove il l ’incarto non aveva ragione di essere conservato.Per procedere con ordine nel l ’accertamento, i Carabinieri prendevano atto della ci rcos tanza ed invitava l ’arch. VILLACCIO a concludere con l ’argomento r iguardante la gara per il centro sportivo , lasciato in sospeso nel corso del precedente incontro, per poi acquisire ed esaminare l ’ulteriore documentazione r iguardante il PIP 2.La verbal izzazione proseguiva dunque, acquisendo ed elencando i document i relativi alla gara del centro sportivo , ivi compresa la richiesta di invito de lFA.T.I . r iconducibi le alla famiglia CESARO (documento di cui si è già parlato in re lazione al fatto che, spil lata ad esso era stata t rovata anche copia del bando di gara relativo al PIP 2 di Lusciano).La Vi llaccio evidenziava peraltro che nel caso di specie il consorzio del le imprese CESARO non risulta mai esser stato formalizzato e ciascuna delle tre imprese costi tuenti FATI aveva sempre inviato documentazione firmata da ognuno dei r ispett ivi rappresentanti legali.La nomina del la commissione di gara viene formalizzata con verbale del30.04.2004 e, come nel caso del gara del PIP 2, oltre che dal RUP, cioè l ’ing. Angelo OLIVIERO, risulta composta da altri due membri: un a r c h i t e t to ed un ingegnere , sorteggiati ciascuno da una terna di professionist i fornita dai rispett ivi ordini professional i su richiesta del l ’OLVÌERO.La gara r isulta essersi svolta in cinque sedute, dal 7 al 14 Maggio 2004 (il lavoro della commissione è dettagliatamente descritto nel verbale di sommarie informazioni in esame e nei relativi allegati, alla cui lettura si r im anda ).La procedura si conclude con la determina del responsabile del l ’UTC, datata 18 maggio 2004, con cui viene approvata la procedura di gara ed assegnatai J aggiudicazione della stessa a l i :ATI della famiglia CESARO: -----------La commiss ione, al termine dei lavori, ri tiene migliorativa l ’offerta per i seguenti motivi:

3' V erbale di ss.ii. rese d a ll’Arch. V iliaccio il 13.02,2009 “VERBALE 10” E RELATIVI A LLEGA TI -^Allegato all'informativa dei Carabinieri 35 / V i

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- il maggior investimento proposto dal raggruppamento di imprese dei CESARO (oltre 8 milioni di euro a fronte dei quasi 5 milioni previst i dal bando di gara):

- la riduzione del tempo previsto per la realizzazione delle opere (da 36 mesi a 33 mesi).

Restano invariati , rispetto a quelli ipotizzati dalla stazione appaltante e posti come riferimento di base nel bando di gara, i parametri relativi alla d u r a t a de l l a concessione, pari a q u a r a n ta anni , a l l ’assenza dì canoni di locaz ione a favore del Comune di Lusciano, alle tariffe per la fruizione dei servizi.L ’associazione di imprese del gruppo CESARO - unica in gara - risulta vinci t rice del la gara ed as segnat a l a in via provvisoria della "concessione p er la progettazione, costruzione e gestione fu n z io n a le ed economica di un cen tro sportivo fu n z io n a le polivalenteAnche in questo caso, l ’aggiudicazione della gara avviene senza che ri sul ti effettuato il benché minimo controllo, ancorché parziale, sul contenuto del le autocert if icazioni sottoscritte dai titolari de l l ’unico raggruppamento di imprese in gara.Le sommarie informazioni del 17 Febbraio 2009 vengono ancora dedicate alla gara per la realizzazione del centro sportivo di Lusciano38. aggiudicata, come si è già det to, con determina del 18 Maggio 2004 ad un’associazione di imprese r iconducibile alla famiglia CESARO.Sostanzialmente, la documentazione acquisita riguarda la corr ispondenza intercorsa tra le imprese vincitrici della gara e l ’amminis trazione comunale di Lusciano (per i dettagli, si rimanda alla lettura integrale delle m iss ive ).Agli atti viene rinvenuta una cartell ina riportante la dici tura Comunicazioni Cesaro S.r.l. contenente la corrispondenza intercorsa tra l ’UTC di Lusciano e l ’associazione di imprese dei CESARO vincitrice della gara.Tra i documenti vi sono:

- un attestato di presa visione dei luoghi, datato 12 F e b b r a io 2004;- le comunicazioni di invito inviate daU’amminis trazione Comunale alle

imprese al fine di definire il contratto di concessione e concordare tempi e modi di affidamento dei lavori;

- la comunicazione del I’A.T.I. - CESARO, datata 31 genna io 2006, con la quale i rappresentanti delle tre imprese manifestano espressamente la volontà di rinunciare alla concessione in oggetto, riservandosi di rivalersi legalmente nei confronti deH’amministrazione comunale di Lusciano per i danni subiti.

Come già evidenziato anche in altri paragrafi tali document i ed in par ticolare quel lo del 12.2.04 riscontrano pienamente il narrato di GuidaL ’attestato di presa visione dei luoghi oggetto del l ’appalto, protocol lato al numero 171 delPUTC, datato 12.02.2004 e sottoscritto, oltre che da Aniel lo CESARO, da l l ’ing. OLIVIERO e da! M.llo dei VV.UU. Nicola NEBBIA, riporta testualmente:

^~se^tHj-o—d&llv—rTc-hfe~snr deltlmpresa C'¿SARÒ Costruzioni, il sottoscritto ing.Angelo Oliviero, Responsabile del Procedimento di cui a ll’oggetto, ... ATTESTA

j8 V erbale di ss.ii. rese dalPA rch . V illaccio il 17.02.2009 “ V ERBA LE 11” E RELATIVI A L L E G ^ M ^ ^ ^ ^ t ó all 'informativa dei Carabinieri 36 /.'(&

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c h e i l g i o r n o 0 9 / 0 2 / 2 0 0 4 a l l e o r e 1 2 . 3 0 , a l i a p r e s e n z a d e l s o t t o s c r ì t t o , d e l M a r e s c i a l l o d e i V V . U U . d e l C o m u n e d i L i n c i a n o S ì g . N e b b i a N i c o l a e d e l t i t o l a r e d e l / ’ i m p r e s a C e s a r o C o s t r u z i o n i , A r c h . A n i e l l o C e s t i r ò , s i s o n o r e c a t i s u l l ' a r e a o g g e t t o d e l b a n d o d i g a r a i n V i a omissis n e l C o m u n e d i L u s c i a n o ( C e ) ,A r e a P E E P , p e r c o n s t a t a r e l a r e a l e v i s i o n e d e i l u o g h i . ... S u l l ’a r e a d i c u i s o p r a , v i e r a n o a l c u n i c a p a n n o n i m e t a l l i c i , u n i m p i a n t o d i b e t o n a g g i o , u n a z o n a d i c i r c a m q . 2 0 0 0 , d ì a l t e z z a d i c i r c a m. 1 , 0 0 r i s p e t t o a l p . c . , p e r i l r i p o r t o d i t e r r e n o v e g e t a l e , c a n c e l l o d i c h i u s u r a d e l l ' a r e a s t e s s a ... L u s c i a n o , 1 2 f e b b r a i o 2 0 0 4 .

La c ircos tanza che rileva, è che il sopralluogo a cui presenziava Olivierio ven iva esegui to il 09.02.2004: a quella data né la procedura di gara, né tanto meno quel la di prequal i fica alla stessa, avevano ancora avuto ancora luogo, poiché erano ancora aperti (e lo sarebbero stati sino al 17.02.2004) i termini di invio al Comune del le richieste dì invito da parte delle imprese interessate,A quel la data - il 09.02.2004 - l ’ impresa del l ’ing. EMINI non ha ancora inviato al Comune di Lusciano la p ro p r ia r ichies ta di invito.Non occorre spendere parole per commentare questa circostanza, anche ques ta cer ta perché non affidata al dictum di qualcuno ma documentale

Alcun dubbio può esservi sul fatto che anche questa procedura era par te di un accordo collusivo; che anche questa procedura “doveva” essere aggiudicata alla Cesaro; si ripete ancora una volta che i dati documentali sono il fedele specchio dei narrato di Emini - la cui partecipazione a det ta gara era evidentemente un “ in gom bro” (e non già per i materiali) che doveva in tutti i modo essere el iminato— e di quello del tutto sintonico di Guida.

L ’esame documentale prosegue con atti cui si è già fatto comunque richiamo e che r isul tano sempre sorprendentemente limpidi nel riscontro a ciò che si è detto.E così u n ’ulteriore cartel lina che viene r invenuta nel faldone del centro sportivo è int i to la ta Atto dì diffida - Comunicazioni (EMINI COSTRUZIONI).Essa contiene l ’atto di diffida e messa in mora sottoscrit to dal presidente del consorzio CONSIMM a r.l.. ing. Francesco GOLIA, datato 11.03.2004, indirizzato al s indaco di Lusciano ed al responsabile del l ’UTC. di cui si era già accennato in precedenza. NelFat to viene chiesto al Comune ed al responsabile de l l ’UTC di sospendere la procedura di gara relativa al centro sportivo per ragioni legate alla sovrapposiz ione delParea in cui il centro stesso doveva sorgere con quella des t inata al consorzio per la realizzazione di un ulteriore lotto di edifici e di opere di urbanizzazione primaria.Ol iviero avrebbe trasmesso quella diffida a l l ’Ufficio legale del Comune solo in data 12 Maggio 2005, quindi più di un anno dopo averlo ricevuto con protocol lo numero 4625, acquisi to e presente in atti.La v icenda del centro sportivo come noto si conclude con l ’esclusione di Emini, l’at tr ibuzione della stessa alle imprese CESARO e. infine, la rinuncia di queste ultime al la concessione in data 31 Gennaio 2006.Appare - per completezza - opportuno riportar&J.L&,siXo-d^g44—uit-eri or i-a ceertam e n ti~

"TvolTÌ~c!ar~CaraTmneri in ordine alla seconda gara che il Comune di Lusciano risul ta aver indetto per la realizzazione del centro sportivo-, di questa seconda procedura , si occuperanno anche altri tecnici, oltre ad una prima fase curata dal l ’ing. OLIVIERO.

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La documentazione in questione viene rinvenuta nel faldone relativo al centro sportivo ed è det tagliatamente elencata nel verbale di sommarie informazioni del 17.02.2009.Una cartellina r iportante la dicitura Ripubblicazione risulta contenere i document i con i quali il Comune di Lusciano, prendendo atto della r inuncia da par te del gruppo CESARO. dispone procedersi ad una nuova gara per individuare il concessionario che si occuperà di progettare, realizzare e gestire il centro sportivo natatorio.I documenti predisposti dagli organi amministrativi e tecnici del Comune di Lusciano per la nuova procedura, elencati nel verbale di sommarie informazioni, evidenziano come l’indirizzo del l ’ente sia cambiato, intendendo affidare i lavori col sistema del pro jec t f inancing e non della concessione di lavori p u b b l ic i , come per la precedente gara.Ed infatti, come previsto dalla procedura della f inanza di progetto , si r i scontra agli atti un nuovo progetto, approntato da l l ’ing.. OLIVIERO, molto meno particolareggiato di quello relativo alla gara precedente, proprio per la d ifferente natura dello st rumento di affidamento della concessione.Risulta, in ques to caso, l ’impegno del Comune a contribuire alla real izzazione d e l l ’opera con l ’esproprio di una parte del l ’area complessiva des tinata al centro sportivo, pari a cinquemilanovecento metri quadrati.Proprio per la diversa procedura, Pesame della documentazione - det tagliatamente esaminata in corso del l ’acquisizione - consente di ritrovare, a l l ’interno degli archivi del l’UTC, un pacco contenente l ’offerta di un unico promotore {promotore, f igura tipica nel caso di project financing) che si identifica nel l ’A.T.L costituta da Edilìzia 93 dì Luigi SANTAGATA , Lusciano - Somedii S.r.L, Àversa - Sport team 2000 Roma, la cui offerta è registrata dal protocollo generale del Comune di Lusciano al n u m er o 6409 del 30 Giugno 2006.Incredibi lmente il plico, alla data del 17 Febbraio 2009, risulta ancora chiuso. Evidentemente l ’offerta non è mai passata alla fase successiva, quella della valutazione.Ciò che rileva, in questa sede, è come la procedura in esame sia stata affrontata dal tecnico comunale succeduto a l l ’ing. OLIVIERO, arch. FRATTOLILLO, in maniera del tutto diversa da come lo stesso OLIVIERO aveva gesti to le gare oggetto della presente indagine (la prima delle due aventi ad oggetto la realizzazione del centro sportivo e quella per i lavori al P.I.P. 2).Agli atti, ad esempio, è stata riscontrata la “proposta di delibera di Giunta Comunale” avente ad oggetto Impianto Natatorio e Gìnnico: Nomina commissione, approntata e sot toscri tta dalPArch. Teresa FRATTOLILLO.N e l l ’atto vengono espressamente richiamate le richieste fatte dal tecnico comunale di Lusciano a l l ’ord ine degli a r c h i t e t t i di Cas er ta ed a l l ’o rd in e dei dot to r i commercia l i s t i di C as er ta , tese ad ottenere la segnalazione di una terna di professionist i esperti in materia tra i quali sorteggiare i membri della commissione di gara, evidentmente in grado di valutare il piano di fa ttib il i tà econom ico-finanziarìo , che nella gestione Oliviero delle due gare piscine e PIP 2 non era mai stato preso in considerazione da alcun esperto.

""Nel corpo della proposta di delibera~lsottoscritto dal l ’arch. FRATTOLILLO t r a .l ’altro si legge:

. . .R I T E N U T O ch e le s u c c i t a t e m a n s io n i d e i c o m p o n e n t i d e l l a C o m m i s s i o n e g i u d i c a t r i c e p o s s a n o e s s e r e a s s o l t e d a l l 'A r c h . F r a i t o i i l ì o T e r e s a , respon.s-tì'Sfjje-clpJ'^settore u r b a n ì s t i c a de! C o m u n e d i L a s c ia n o in q u a l i t à d i p r e s i d e n t e comp,é.t£ritg- p e r * ì j j i a s p e t t i t e c n ic o

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u r b a n i s t i c i , d a l l ' in g . I v a n o P e t r i l i o r e s p o n s a b i l e d e l s e t t o r e l a v o r i p u b b l i c i d e i C o m u n e ,q u a le co m p e te n te , da due e s p e r t i d a s o r t e g g i a r e da una te r n a d i p r o f e s s i o n i s t i in d i c a t i d a l l ’Ordine d e i C om m ercia lis t i di C a s e t t a e d a l l ’O r d in e d e g l i A r c h i t e t t i d i C a s e r t a ... .

Tornando agli atti della gara PIP” che la Villaccio aveva segnalato di aver r invenuto a iPinterno di un archivio di pertinenza delPUTC, quindi in un luogo diverso rispetto a l l ’ubicazione dagli altri faldoni aventi lo stesso oggetto.Nel corso del la verbalizzazione del 19 Febbraio 2009 vengono dunque elencat i det tagl iatamente tutti i documenti acquisiti, accompagnando la loro indicazione con una sintesi del relativo contenuto {per i dettagli sì rimanda alla le t tura integrale del verbale).Lo svolgersi de l l ’attività fa emergere alcune situazioni degne di par t icolare attenzione.In primo luogo va segnalata la presenza di molti originali dei documenti che, nei faldoni ufficiali della gara per i lavori al P.I.P. 2 erano stati rinvenuti solo in copia; si tratta di documenti di particolare importanza, come ad esempio:

- la richiesta di ritiro atti da parte della CESARO Costruzioni Generali ;- l ’originale del l ’mv/fo — diffida inviato dal la EMINI COSTRUZIONI,

datato 31 Maggio 2004, e la copia della relat iva risposta data dal l ’ing. OLIVIERO in data 4 Giugno 2004, documenti di cui si è già appalto in precedenza;

- l ’originale del verbale di prequalifica della gara, sottoscrit to dal l ’ing. OLIVIERO e dai componenti la commissione di prequalifica, sig. Antonio PELLINO e geom. Gioacchino Gabriele;

A l l ’interno del faldone, inoltre, in una busta sigillata con cera lacca ed insegne della CESARO S.r.l. Costruzioni Generali , si r iscontra la presenza di una serie di attestazioni ed autocertificazioni, in or ig inale e so t to sc r i t te d a l l ’a rch . Aniel lo CESA RO il 24 Maggio 2004.T r a i d o c u m e n t i acqui s i t i vi è l ’o r i g i n a l e de lla d i c h i a r a z i o n e con cui l*arch . C E S A R O , in o ssequ io a q u a n t o p r e v i s to da l B a n d o di G a r a p e r i l a v o r i a l P.I.P. 2 , a veva d i c h i a r a t o il possesso da p a r t e d e l l a p r o p r i a i m p r e s a di un c a p i t a l e so c ia le non in f e r io r e ad e u r o 3 .172 .050 ,00 .In precedenza si è già ampiamente dimostrato come, a quella data, la CESARO COSTRUZIONI GENERALI fosse sprovvista di tale requisito.I document i - anche in vista di u n ’eventuale comparazione grafica - sono stati acquisi ti in originale con verbale del 4 Marzo 2009, uni tamente alla busta sigillata che li conteneva 39.Altro dato emerso dalla analisi del la documentazione è la presenza, tra i documenti acquisiti , di un foglio, recante intestazione “ Comune di L asciano - Provincia di C aserta” ed avente ad oggetto: Licitazione priva ta per l ‘affidamento della concessione p e r la progettazione, costruzione e gestione funz iona le - economica d e l l ‘area PIP di Lusciano - zona PIP 2. Si tratta di una missiva estranea al carteggio del Comune di Lusciano, non è indirizzata a nessun dest inatario ed il suo contenuto r i sulta essere ima delega- fa t t a—da_ Ani&lla—C-ES-AR-Q—i-n—favole—de-1- geom etra A n to n io CESARO ( verosimilmente il fra te l lo di Aniello, il quale è amico di Angelo OLIVIERO, come dimostrano le in tercettazioni telefoniche - in proposito si rimanda al capitolo dedicato alle "singole p o s iz io n ì>,).

.

*1 V erbale di acqu isizione del 4 M arzo 2 0 0 9 -A lleg a to a lt‘informativa dei Carabinieri 37n -, S ' ' x /

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La delega è finalizzata al ritiro di documentazione relativa al capitolato di gara ed al la visione dei luoghi ove dovranno essere realizzate le opere del P1P 2.La accusa ne evidenzia la falsità della firma apposta trattasi comunque di atto acquisito al fascicoloLe ultime escussioni della Villaccio sono dedicate alla vicenda degli espropri dei terreni di entrambe le aree P1P di Lusciano (ZONA 1 e ZONA 2). Come già det to non si è mai giunti a tale fase e si fa dunque rinvio integrale agli attti al legati sul punto

ConsiderazioniUna brevissima considerazione al termine di un forse noioso r iepi logo documentale che va letto unitamente a tutte le considerazioni ampiamente già espresse anche in precedenti paragrafi su questi iter di gara, su l l ’agi re di Ol iv iero; sul la concatenzaione tempoarle degli atti che non risponde solo logicamente ad un certo modo di ricostruirli ma che si palesa con una evidenza tale da non dover quasi essere commentata; si è già detto dei motivi per cui si rit iene che nel le due gare in questione sino configurabil i gli estremi della turbativa d ’asta aggravata per il concorso del preposto.Alcun dubbio può esservi sul fatto che anche la procedura per il centro natator io era parte di un accordo collusivo; che anche questa procedura “ doveva” essere aggiudicata alla Cesaro; si ripete ancora una volta che i dati documentali sono il fedele specchio del narrato di Emìni - la cui partecipazione a detta gara era evidentemente un “ ingombro” (e non già per i materiali) che doveva in tutti i modo essere eliminato - e di quello del tutto sintonico di Guida.Tl famoso incontro a casa della sorella di Pezzella si doveva essere svolto propr io come Guida lo ha riferito, nel senso che i termini delle questioni che Guida doveva discutere con i Cesaro erano proprio quelli della quant ificazione della quota spet tante al clan che. grazie al totale asservimento della amminis trazione comunale di lusciano, era in grado di garantire alla Cesaro la aggiudicazione di tutti gli appalt i più importanti e di poter perciò operare su Lusciano in posizione fortissima imprendi toriale.Ad un interesse del genere, al comune sentire e muoversi di parte politica e par te criminale, non poteva che essere dedicato un incontro speciale, un incontro a cui intervenivano i maggiorenti del clan bidognetti con il figlio del capo in persona e, perciò, è del tutto logico che intervenisse in rappresentanza del la controparte interessata a l l ’affare, come sì fa nelle trattative commerciali ed imprendi torial i serie, l ’esponente di maggior “calibro” della impresa Cesaro, Luigi Cesaro, il par lamentare che, dunque, in tale delicata trat tativa poteva spendere il proprio peso poltico ad attestare l’importanza del l ’interesse l ’importanza del l ’affare in quel la duplice veste di imprenditore e politico che può accomodarsi a quel famoso “tavol ino a t re” di cui si è detto.

Non si sbagliava Vassallo Gaetano e non si sbagliava Guida Luigi: entrambi hanno indicato lo stesso fratello.

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Atti Parlamentari - 244 - Camera dei Deputati

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§ 7. - I l Ricorso al T.A.R. contro la delibera numero 51/2006 della Provinc ia di CasertaUn breve cenno deve farsi, a circostanza già riferita dal l ’arch. VILLA CCIO40in ordine al ricorso al TAR Campania da parte del Comune di Lusciano che aveva per ogget to la delibera della Giunta Provinciale di Caserta numero SI deSl’8 M a r z o 2006 , con la quale era stato negato, per la zona del Piano degli Insed iam enti Produttivi, il visto di conformità, di competenza Provinciale, previsto dalla leg ge regionale 14/82. La delibera risulta basata sul contenuto di una relazione reda t t a d a l l ’arch. FRACASSI, il quale era - ed è - il dirigente del Servizio Urbanis t ico della Provincia di Caserta.Sul punto, Parch. FRACASSI è stato escusso a sommarie informazioni dai Carabinieri il 5 Dicembre 200841.Nel corpo del verbale, dopo un breve cenno sulle competenze pregresse ed at tual i del Settore Urbanistico della Provincia di Caserta e dopo aver brevemente delucidato il disposto normativo delle leggi regionali 14/82 e 16/2004, appl icabi l i al caso di specie, Parch. FRACASSI ha riepilogato, consegnandone contestualmente la copia conforme, una complessa serie di atti e document i di corrispondenza tra il Comune di Lusciano e la Provincia di Caserta, nonché a lcune relazioni approntate dallo stesso tecnico per fronteggiare i quesiti sollevati dal Comune di Lusciano con il ricorso al TAR.In breve, e per ciò che qui rileva, vanno succintamente evidenziate le tappe pr incipali delPiVer burocratico teso a l l ’ottenimento del visto di conformità p e r l 'adozione del Piano degli Insediamenti Produttivi del Comune di Lusciano, perché il loro contenuto intrinseco, oltre a delineare una sottile diatriba di na tu ra giur id ica tra le due amministrazioni (quella comunale di Lusciano e la Provincia di C aserta ) di poco rilievo per ciò che qui interessa, consente di cogliere ul teriori dati a sostegno del quadro indiziario contestato con la presente richiesta a taluni degli odierni indagati.Vediamo, nello specifico, gli atti in questione;

- con nota protocollata al numero 12349 del 10.12,2004. Ping. Angelo OLIVIERO, in qualità di responsabi le del l ’UTC di Lusciano, inviava la documentazione relativa al piano degli insediamenti produttiv i sottoponendola ai vaglio del Settore Urbanistico della Provincia di Caserta, secondo le disposizioni di legge. Tale ufficio era chiamato ad esprimersi nel termine, previsto per legge, di trenta g io rn i (il dato è p iù volte richiamato ne! ricorso al TAR promosso dal Comune di Lusciano contro la Provincia dì Caserta).

- Con nota numero 510/Urb/P.E. del 29.12.2004, Parch. FRACASSI, dirigente del Settore Urbanistica ~ Servizio Piani Esecutivi del la Provincia di Caserta, richiedeva al Comune di Lusciano l ’i n t eg ra zi one della documentazione inviata con la nota di cui al precedente punto, segnalando sin da allora - evidentem ente con cogniz ione di causa, conoscendo la data di approvazione del PRG di L usc iano - il disposto normativo del l ’art. 2 della L.R. 14/82, secondo cui non sarebbe stato possibile approvare piani esecutivi di in iz iat ivi pubbl ica che prevedano l ’espropriò (quale era quel lo derPTTTP. di Luscianò)“Hopo cinque anni" dal l ’approvazione del PRG. L’arch. FRACASSI concludeva la nota dando

verbale e relativi allegati, Allegato all'informativa dei Carabinieri numero 32.41 Verbale di ss.Li. rese dall’arch, Fracassili 05,12.2008 “VERBALE 12” E RELATIVI Carabinieri 38

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atto d e l l ’interruzione dei termini previsti dalla legge (/ trenta g io rn i suddetti).Il Comune di Lusciano, nelle persone del sindaco - all’epoca V E R O L L A Isidoro — e del dirigente delPUTC - ing. OLIVIERO - non davano peso alla comunicazione dell’arch. FRACASSI, procedendo oltre n e l l ’/ ier burocratico riguardante i lavori al PIP. Si deve rammentare che, nel d icembre del 2004 la gara per l ’af fidamento in concessione dei lavor i nella zona P.LP. 2 di Lusciano è già s ta ta conclusa ed a g g i u d i c a t a all’impresa CESARO.Poi, come se la richiesta dell’amminist razione provinciale non fosse mai giunta al Comune di Lusciano, tale ultima amministrazione, con nota numero 5442 del l ’1.06.2005, indirizzata direttamente a l Parch . FRACASSI, inviava due attestazioni di liberatoria sot toscri tte dai proprietari di una parte dei terreni ricadenti nella “zona D ” del P . I . P . l , da assoggettare a procedura di esproprio.Con nota numero 224 de 11 '8.06.2005, Parch. FRACASSI r i spondeva al Comune di Lusciano, facendo ri levare che le liberatorie pervenute erano relative a due sole ditte (cioè proprie tar i), rispetto alle sette ricadent i nella zona D del P.LP, 1, confermando la sospensione dei termini per l’esame della conformità del piano anche per l ’omessa risposta a l l ’invio dei documenti richiesti con la precedente nota (quella già citata ed avete numero 5 10/Urb/P.E. del 29.12.2004),Il 16 Febbra io 2006, il fax del settore urbanistica della Provincia di Caserta (cioè l ’ufficio diretto d a l l ’arch. FRACASSI) riceve una nota - a t tenzione si t r a t t a di un unico logl io, come dimostra la r i c e v u t a di s t ampa acquis i ta in at ti - indirizzata, anche in questo caso, di re t tamente al dirigente del Settore, con la quale il Comune di Lusciano, in particolare l ’ing. Angelo OLIVIERO, sos teneva di t r a s m e t t e r e unta ser ie di d o c u m e n t i . La nota originale, ques ta vol ta con gli a l legat i (25 fogli in tu t to ) veniva depositata dal Comune di Lusciano presso gli uffici del la Provincia di Caserta il successivo 22 F eb b ra io 2006. L ’arch. FRACASSI, sulla base della documentazione mater ialmente ricevuta, redigeva una relazione con cui proponeva al l ’amminist razione provinciale di r igettare il visto di conformità per il PIP di Lusciano poiché erano t r a s c o r s i o l t re cinque anni dal l ’approvazione del PRG del Comune; motivi che erano già noti, sin dal l’inizio, sia ai tecnici ed al sindaco di Lusciano, sia allo stesso arch. FRACASSI, avendoli evidenziati in una propria nota del 29.12.2004, con cui aveva velatamente ribadito che non sarebbe stato possibile procedere a l l ’esproprio di terreni ne l l ’ambito della ZONA D del territorio di Lusciano proprio perché non erano stati adottati per tempo i piani esecutivi del P.R.G. (tra cui quello relativo agli insediamenti produttiv i) . L ’arch. FRACASSI inviava la propria relazione alla Giunta Provinciale di Caserta che, riunendosi l ’8 .03.2006. accoglieva la proposta del di rigente del Settore Urbanistico, rigettando la concessione del visto di conformità e ponendo un veto sulla prosecuzione dei lavori relativi alP.1TP. di Lusciano. ' —— ----- — -La del ibera di Giunta Provinciale, t rasmessa il 17 marzo 2006, veniva ricevuta dal Comune di Lusciano il 22 .03.2006. dunque nel t e rm in e dei t r en t a giorni , secondo quanto sostenuto dal la Provincia di Caserta, che aveva datato la ricezione della documentazip^Tg^uìVlata dal Comune

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all’effettivo deposito, cioè il 22.02.2006. Nel ricorso al TAR Campania , invece, il Comune di Lusciano aveva sostenuto - falsamente, come dimostra la ricevuta del fax consegnata d a l l ’ardi. FRACASSI - di aver inviato la documentazione via fax il 16.02.2006 e che d u n q u e la r i s p o s t a d e lp am m in i s t r azione provincia le era g iunta fuor i te rmine.

- il Comune di Lusciano, attraverso propri legali, impugnava la del ibera numero 51 emessa l ’8 Marzo 2006 dalla Giunta Provinciale di Cas er ta innanzi il TAR Campania che, con sentenza numero 6423/07 d e i 23 Maggio 2007 accoglieva il ricorso consentendo, di fatto, la r i p re sa dell’iter di stipula della convenzione definit iva con la CESARO COSTRUZIONI GENERALI, che, come ormai noto, ne l l ’ambito del P.I .P. di Lusciano avrebbe dovuto occuparsi della real izzazione e della ges t ione delle opere nella zona P.I.P. 2

Nel la causa amministrativa intentata contro la Provincia di Caserta compare anche l ’impresa dei CESARO, intervenuta nel procedimento ad adiuvundum , r i leva in questa sede un particolare riguardante la citata nota numero 1605 del 16 .02.2006, sottoscrit ta dal l ’ing. Angelo OLIVIERO.Nel la copia del la predetta nota, in possesso daU’arch. FRACASSI, in alto a sinistra compare, scritto a penna e a mano libera, la frase "Ing. SA N TO R O ”.Pare condivisibile l ’assunto accusatorio secondo cui il nome appuntato sul la missiva, quello del l ’ing, Nicola SANTORO, fosse relativo ad una per sona direttamente interessata al progetto, circostanza peraltro confermata dallo s tesso architet to FRACASSI nel corso della verbalizzazione, il quale, a specif ica domanda dei verbalizzanti , dichiarava di aver discusso della v icenda sia col sindaco di Lusciano - VEROLLA Isidoro - sia con il direttore generale, cioè Nicola SANTORO. E va evidenziato che dal 27 Giugno 2005 non fosse più il Direttore Generale del Comune di Lusciano, e nemmeno ne fosse più dipendente con altre funzioni.

§ 8. - La r inunc ia alla gara aggiudicata alta ditta CESARO.Di estremo interesse la vicenda della rinunzia della Cesaro alla aggiudicazione provvisora del PIP. Ampi cenni sne sosnogià stati fatti sempre al fine di off ri re quanto più possibile simultaneamente gli elementi di riscontro alle considerazioni che via via sostae espresse nel ripercorrere la ricostruzione di queste vicende.La Cesaro aveva sempre mantenuto un interesse alla procedura PIP come si è visto ne l l ’intervento nel la controversia con la Provincia ed in diffide e messe in mora inviate al Comune ( in atti ve ne una del 2008) con cui l’impresa CESARO sollecitava l 'Ente Locale a sottoscrivere la convenzione definit iva per dar corso alla parte esecut iva dei lavori nella zona P.I.P. 2.

Ma al di la di ciò emerge con chiarezza che non solo Santoro era molto interessato a l l ’andamento delle indagini incorso nel 2009 come si è visto nela conversazione 2009 ma anche i Cesao si muovevano in tal senso. Si precisa che in tal caso risultando queste inizative costantemente monitorate con inteercettazioni non sipone dubbio su quale dei fratelli Cesaro si muovesse; ed erano Aniello e Raffaele__

“Cesaro.

Anche in questo caso la analisi sarà condotta seguendo i passaggi che la pubbl ica accusa ha puntualmente riportato cronologicamente e che, in realtà, meglio di sintesi personali e dei continui anticipi fatti da questo Giud><fp?èH^|à fatti.

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Si tratta in particolare della vicenda delle due note la 1 152 annullata e la 1942 con cui il Comune avvisava la Cesaro del l ’avvio del procedimento in autotute la , vicenda di cui già si è dato qualche anticipoI fatti prendono avvio dal l ’esame del verbale di sommarie informazioni rese il 4 Marzo 2009 dal segretario generale del Comune di Lusciano, i! Dr. Ferdinando GUARRACINO, e dali’arch. Anna Amalia VILLACCIO42.Nel verbale si legge: :

A seguito degli accertamenti svolti da codesto Comando presso questo Comune, inerenti alla realizzazione delle opere in zona P.I.P. 2, di comune accordo con il dirigente dell'area Tecnica, arch, VILLACCIO, e dei componenti la commissione straordinaria attualmente insediata presso questo Comune, abbiamo avviato la procedura di annullamento, in autotutela, dell’aggiudicazione delta concessione ver la progettazione esecutiva, costruzione e gestione dei lavori al P.I.P. area 2 di Lasciano. La procedura è stata avviata con nota protocollata al registro generale di questo Comune al numero 1942 del 18.02.2009. La nota, che vi consegniamo in copia, è stata redatta e sottoscritta dall'arch. Anna Amalia Vìllaccio ed è stata indirizzata alla sede legale della CESARO S.r.l. Costruzioni Generali, impresa aggiudicatario della concessione di cui sopra. Con la nota viene comunicalo l ’avvio del procedimento di annullamento per ragioni legate alla conformità normativa di ammissione alla gara ed al possesso dei requisiti richiesti dal bando di gara alle imprese partecipanti, specificamente il capitale sociale minimo per essere ammesse alla stessa.

Dunque in comune ci si era orientati per l ’avvio della procedura in autotutela che era stata avviata con nota delParch. VILLACCIO numero 1942 del 18 F e b b r a i o 2009, ove vengono evidenziati, in ragione del l ’avvio della procedura , essenzialmente due motivi; l ) la mancanza di un numero minimo di soggetti in fase di prequal ifica per la successiva ammissione alla procedura di gara;2)la mancanza di un requisi to essenziale per la par tecipazione alla gara (il ca p i t a le soci a le minimo della CESARO COSTRUZIONI GENERALI al momento della pubbl icazione del bando).

Se il primo punto - come si vedrà anche nel la risposta della , dit ta CESARO - poteva in qualche modo consentire di argomentare una difesa, che in defini tiva - stando agli accertamenti svolti dalla P.G. interessando anche l ’Autori tà di Vigi lanza sui Lavori Pubblici - avrebbe comunque dato ragione a l l ’Ente Locale, la seconda ragione del l ’annullamento amminist rat ivo della gara - quella relativa alla mancanza dì un requisito essenziale, ed in particolare del capitale sociale minimo- era di più d i f f i d e argomentazione e come si vedrà avrebbe preoccupato non poco Santoro ed i Cesaro

Le dichiarazioni del dr. GUARRACINO del 4 Marzo 2009 proseguono in tal modo:

VILLACCIO mi ha comunicato che l ’impresaT~con nota che e stata protocollata

da questo Comune al numero 2 409 del 3 Marzo 2009, che vi consegniamo in copia.

""In data 03 Marzo 2009, l ’arch. jCESA&Q-SrfrU-ha-pretl,

u Verbale di sp. dichiarazioni rese da GUARRACINO - VILLACCIO il 04.03.2009 Carabinieri 39 J

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3 - Allegato all'informativa dei

"7r*r-

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Sommariamente si può dire che, nella nota delia CESARO, vengono fa tte osservazioni esclusivamente ad uno dei punti contestali con la nota dì questo ufficio tecnico numero 1942 del 18 febbraio scorso, specificamente alla normativa riguardante il numero minimo di soggetti da ammettere alla gara in caso di concessione di lavori pubblici. Nessun riferimento è stato fatto in relazione alla seconda contestazione, quella riguardante il possesso dei requisiti minimi di partecipazione. L ’architetto mi ha segnalato, nell ’occasione, che nella nota di risposta della CESARO viene, fatto riferimento ad una nota di questo Comune avente numero 1152 di protocollo, nota che, dai primi accertamenti, risulta essere stala annullata. Sul punto può essere più chiaro l ’arch. VÌLLAC.CIO.--//" ”

CESARO Aniello, con nota a propria firma, contestava la procedura di annul lamento avviata dal Comune di Lusciano nella persona de l l ’arch, Anna Amal ia VILLACCIO, ma faceva riferimento ad un numero di protocollo, il 1152 . in realtà annullato.Spiegava nel medesimo verbale la Villaccio:

L ’u ffic io dà atto che l ’arch, VILLACC IO , presente alla verbalizzazione, dich iara:--//

La sottoscritta, dopo aver concordato con la commissione s traordinaria ed il segretario generale di questo Comune, l 'avvio della procedura di annullamento in autotutela dell ’aggiudicazione della gara per i lavori in oggetto, aveva predisposto una prim a nota, in data 02.02.2009, ove venivano contestate all ‘impresa CESARO S.r.l. COSTRUZIONI GENERALI le violazioni normative riguardanti ^ a m m iss io n e alla gara di un num ero di soggetti validamente prequa lif ica ti in fer io r i a tre, basando su questo solo pun to la procedura stessa. La nota veniva pro tocolla ta d a l l ’Ufficio protocollo generale dì questo Comune al numero 1152 del 02,02.2009.

Dunque, le intenzioni della commissione st raordinaria e delParch. VILLACCIO erano, da principio, quelle di avviare la procedura di annul lamento della gara contestando a l l ’impresa CESARO di essere stata ammessa alla f a s e di gara in presenza di un numero insufficiente di soggetti prequalif ica ti , secondo quanto previsto dalle normative nazionali e comunitarie vigenti a l l ’epoca dello svolgimento della gara stessa.Il tutto formava corpo della nota numero 1152 del 02 .02.2009. che è il numero di protocollo a cui CESARO fa riferimento nella propria risposta.

Le dichiarazioni della VILLACCIO del 4 Marzo 2009 proseguono:

" " Immediatamente dopo aver inviato la nota a l l ’ufficio protocollo mi sono accorta che nella stessa aveva tralasciato anche un altro motivo a sostegno della procedura di annullam ento , cioè il mancato possesso da parte d e l l ’impresa aggiudicatario, di un requisito fo n d a m en ta le previsto dal bando di gara, precisam ente il capitate sociale m inim o. Contattavo 'personalmente, dunque, l 'u ffic io protocollo generale di questo Comune, nella persona della responsabile, sig. Carolina, la quale mi assicurava che la nota non era stala ancora spedita; annullava dunque il protocollo 1152 con m otivazione errata corrige. Tutto questo avveniva, come ho già detto, lo stesso giorno in cui la nota a mia f irm a v e n iv j ^ ^ ^ ^ n ^ s s a a ll 'u ffic io

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protocollo; la nota mi veniva riconsegnata personalm ente ed io s te s s a procedevo a distruggerla in presenza del commissario ALBERTINI e del Segretario Generale GUARRÀC1NO, qui presen te .— / / ” ”

La nota in breve tempo veniva riconsegnata alla dr.ssa VILLACCIO con l ’assicurazione che non era stata spedita, come avrebbe riferito la responsab i le de l l ’ufficio protocollo generale del Comune La verbalizzazione prosegue:

“’’Qualche giorno dopo, compiuti ulteriori accertamenti, approntavo una nuova comunicazione dì avvìo dì procedimento nei confronti della C ESARO S.r.l. Costruzioni Generali contestando, questa volta, sia la v io laz ione normativa nella procedura di gara dì ammissione alla stessa in m ancanza di un numero mìnimo di ditte prequalificate sia la mancanza del possesso , da parte d e l l ’impresa, del requisito del capitale sociale richiesto dal bando di gara alla data di indizione del Bando, secondo quanto disposto d a l l ’A u to r i tà di Vigilanza sui Lavori Pubblici.--//Quando ho ricevuto la nota di risposta da parte delia CESARO S.r.l. Costruzioni Generali, ho riscontrato che, non solo le osservazioni fa t te a lla comunicazione del Comune erano relative soltanto al primo punto, m a che la nota di r ifer im ento citata nella risposta era la 1152, quella cioè ch e avevo persona lm ente fa t to annu lla re e distrutto prim a che potesse e ssere spedita, il g iorno 02,02.2009. Della cosa ho informato tempestivamente il Segretario generale e il Commissario Straordinario vice P r e f Barbato . Insieme abbiamo verificato che al protocollo generale di questo Comune la nota numero 1152 è regolarmente annullata, come si evince dal report dì stampa che vi consegno in copia, e di conseguenza non è stata mai sp ed ita . --

L ’arch. VILLACCIO, il commissario BARBATO ed il Segretario Genera le prendono formalmente atto che al protocollo generale la nota numero 1152 del 02.02.2009 r i su l t a a n n u l l a t a .La verbal izzazione a carico del l ’arch. VILLACCIO si conclude con del le precisazioni sul tempo di giacenza della missiva incriminata presso l ’Ufficio del protocol lo Generale.

' " ‘D OM AND A: Quanto tempo è trascorso dal momento in cui l ’arch. VILLACCIO ha consegnato la prim a nota, quella originariamente protocolla ta al numero 1152 del 02.02.2009, ed il momento in cui ¡ ‘architetto stesso l ‘ha recuperata per d istruggerla?-- //R isponde Varch. VIL LA CCIO: - V/r‘ ”E ’ trascorsa non più di mezzora dal momento in cui ho portato la nota all 'u ff ic io protocollo a quando ho deciso di bloccarne la spedizione edistruggerla. “-- // _________________

—------- Arth-Rrr^-non-ho conservaUriirTopicrdel'lWprima no ta , quella originariamenteinviata all ‘ufficio protocollo il 2 Febbraio scorso¡ po iché l 'ho utilizzata come base p er approntare la comunicazione d e f in i t iva .-- / /” ”

/ /

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A quel punto la pG procedeva ad escuterei soggetti in servizio a l I 'Uff ic io del protocol lo Generale, in particolare (due volte ciascuna, in successione) venivano escusse M O T T O L A Carol ina e LE UG IO Ida, rispet tivamente responsabi le ed addetta aH’Ufficio.

Nel le sommarie informazioni, MOTTOLA Carol ina43, assunta al comnune di Lusciano dal 1980 ed addetta a l l ’ufficio di protocollo da decenni,r iferiva:

" ’’DOMANDA: Da quanto tempo è responsabile di questo u ffic io e, attualmente, da chi è co llaborata?--//RISPOSTA: Sono stata assunta dal Comune di Lusciano il 1° Aprile del 1980 e da allora mi sono sempre occupata d e l l ’ufficio protocollo generale . Attualmente sono collaborata da tre LL.S.U., due con mansioni a tempo pieno, la sig. Angela VITALE, che in mia assenza mi sostituisce, e la sig. LEUGIO Ida, che si occupa della posta in partenza e dello sm istam ento della corrispondenza. Vi è un terzo L.S.U., impiegata in vari serv iz i di ufficio, sig. COSTANZO A n g e lin a .- - / /” ”“"DOMANDA: Può dirci cosa risulta dal protocollo informatico al numero 1152 di quest 'anno?--//R ISPO STA: Al numero 1152 del 02.02.2009 risulta una comunicazione d e l l ’Ufficio tecnico consegnatami dall'arch. VILLACCIO avente ad oggetto: "Comunicazione di avvio di procedim ento teso a l l ’annullamento in autotutela della procedura di gara P.I.P., gara per l ’a ffidamento della concessione per la costruzione e gestione funz iona le ed economica del P I. P. 2 ”. Vi consegno la stampa del report del programma informatico che gestisce il protocollo di questo Comune.--//A l report relativo al protocollo 1152 io Ito p o i annotato che la no ta era stata annulla ta per errata corrige ed inviata con num ero 1942 del 18 Febbraio 2009. L ’annu llam ento è stato fo rm a lizza to il 25 fe b b ra io 20 0 9 .- ­/ /DOM ANDA: In che senso è stata inviata con nota numero 1942? Si tratta della stessa lettera o di una nuova comunicazione che le ha porta to l ’arch. V ILLA C C IO ?-//R ISP O STA : No, quella protocolla ta al numero 1942 del 18 Febbraio 2009, è u n ’altra comunicazione. Vi stampo il report del protocollo numero 1942 del18 febbraio 2009 il quale risulta, dai registri di posta in uscita, spedita con raccom andata .-- //””

Dunque, il responsabile del l ’ufficio protocollo generale conferma di aver annullato la nota numero 1152 per errata corrige ma precisa che l ’annul lamento risulta essere stato formalizzato il 25.02.2009.

“ ”D OMA NDA : Quando l ’ufficio tecnico manda giù delle note da protocollare, quanto tempo le tenete nei vostri Uffici? Procedete voi ad

----------mrbwstarfe-eThcrsp e dir le? : 1 ' ~ '

Verbale di ss.ii. rese da MOTTOLA Carolina i! 04.03.2009 ore 12.25 - “VERBALE 14 all’informativa dei Carabinieri 40

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ALLEGATI Allegato

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R ISP O STA : II tempo necessario ad imbustare e spedire le note. A l m assimo le teniamo in ufficio un paio di giorni, a seconda che le note vengano trasmesse a questo ufficio di mattina o di pomeriggio e del carico di lavoro. --// - ; .DOMANDA: ia noia protocolla ta al num ero 1152 d unque non è s ta ta m a i imbustata n é spedita?--//RISPSO TA: In e ffe tt i , non so come sia potuto succedere , dal con tro llo delle raccomandate in uscita, ritrovo che al num ero 11113646499-4 del 5 Febbraio 2009, risulta la spediz ione della raccomandata relativa al n um ero di protocollo numero 1152 del 2 Febbraio 2009 . La 1942 del 18 Febbraio 2009 è stata invece spedita con raccomandata num ero 11113646552-9 del19 Febbraio 2009.--//DOMANDA: C om ’è possibile che la lettera 1152, che lei s tessa ha detto essere stata annullata al protocollo , è po i partita lo stesso, contrariamente a quanto lei stesso ha appena detto?--/ /R ISP O STA : Non riesco a spiegarmelo. Evidentemente, qualcuno ha riposto sul tavolo di questo Ufficio la stessa lettera col numero 1152 ed è stata inviata. No me lo spiego altrimenti. --//DOM ANDA: Lei ha detto che le note vengono trattenute ed imbustate in questo Ufficio. C om ’è possib ile che quella numero 1152, che lei stessa ha detto di aver annullato, sia stata comunque imbustala e sped ita ?—/ / R ISP O STA : A volte ricevo la posta già imbustata.--//DOM ANDA: Cosa fa materialmente lei quando annulla un pro toco llo? -- / / R ISP O STA : Annullo al computer il protocollo e metto la causale , surichiesta dì chi ha scritto la le t tera ,—/ / ____ .. .. .........DOM AND A: La lettera annullata che f in e fa ? -- / /R ISP SO TA : Viene ritirata dall ’ufficio emittente nel momento in cui viene annullata.--//DOM AND A: Dunque l ’arch. VILLACCIO, quando in partico lare ha proceduto a ritirare la nota 1152, che è poi partita il 5 Febbraio?-- // R ISP O STA : Non mi r icordo .--//DOM AND A: Dunque non le è passata di mano la lettera quando l ’ha annulla ta?--//R ISP O STA : No, non mi è passata di mano,--//DOM AND A: Fa sempre così quando procede ad annullare le lettere di altri uffici?--/R IS P O S T A : Spesso strappo la lettera e a volte la tengo anche p er me agli atti, in cassaforte, in modo da poterla trovare.--//DO M AND A: E ’ in possesso di quella d e l l ’architetto già pro toco llo 1152?-­/ /R IS P O S T A : Dopo aver controlla to in cassaforte dichiaro che non ne sono in possesso .-- / /D O M AND A: Chi è il com pilatore del registro della posta del 5 Febbraio 2 0 0 9 . - / /R IS P O S T A : Riconosco essere quella della sig. Ida L E U G IO .- - / / ” ’’

La lettera del l ’UTC protocollata al numero 1152, pur r i sul tando formalmente annullata, è stata invece ef fet tivamente inviata al destinatario, come si evince dal registro delle raccomandate in uscita. L ’invio, però, r i sa je ai_ 5 F eb b ra io 2009,

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quindi a tre g iorni dopo che i ’arch. VILLACCIO l ’aveva dappr ima recap i t a ta e poi recuperata, nel breve volgere di c i rca m ezz o ra , a l l ’ufficio di protocol lo generale.Peraltro, come dichiarato dal l ’arch. VILLACCIO, la missiva inquestione, non appena riconsegnatale dal l ’ufficio del protocollo generale, è stata da lei s t rappata davanti al segretario generale del Comune e ad uno dei commissari s traordinari .La Mottola non riusciva a spiegare l ’accadutoCerto è che quella nota di cui esisteva un unico esmpleare ancorché annullata e materialmente distrutta, per quanto detto dalla villaccio veniva inviata alla Cesaro con la raccomandata del 5 Febbraio 2009

Veniva escsussa LEXJGIG Ida 4 4 .

A.D.R.: Riconosco la mia grafia come quella del compilatore della p ag ina relativa alle raccomandate A/R del 5 Febbraio 2 0 0 9 , Generalmente mi occupo io della spedizione delle m issive.--//A.D.R.: Si, procedo anche ad imbustare le note che vengono inviate dai vari u ffic i.-//A.D.R.: Con riferimento alla lettera inviata alla CESARO S.r.l. COSTRUZIONI GENERALI con numero 1152, su cui mi ch iedete notizie, non mi ricordo se ho proceduto io ad imbustare la lettera o se era già imbustata.DOM ANDA: Quanto tempo passa dal termine di ricevimento delle missive a quando le imbustate e le spedite? ' ' 'R IS P O S T A : Le lettere vengono protocollate, imbustate e spedite in giornata,—/ /" ”

Veniva risenti ta la Mottola:

D O M A N D A ; Mi vuole indicare i protocoll i in uscita, con p o s ta raccomandata A/R dei giorni 2, 3, 4 e 5 Febbraio 2009,--//R ISP O STA :Premetto che le raccomandale partono quasi quotid ianam ente.--//Il 2 Febbraio 2009 sono state spedite le raccomandate relative ai p ro toco ll i numero 1013, 1070, 174 UTC. Quelli senza specifica sono quelli di questo Ufficio protocollo generale .-- //Il 3 Febbraio 2009 sono state spedite le raccomandate relative ai pro toco ll i numero 1063, 1062, 939, 1158, 1159 ed 1178. Noto, con mia ulteriore meraviglia che al giorno 3 febbraio 2009 vi è l ’ormai noto pro tocollo numero 1152, al quale era stato assegnato il numero di raccomandata numero 1 1113646494-9, che come vi ho detto era stato annullato su richiesta d e l l ’arch, VILLACCIO e che, effettivamente, il g iorno dopo esser stato assegnato alla missiva il protocollo la stessa era in partenza, con il numero di raccomandata che vi ho appena detto, ma è p o i stata annullata, come si evince dalla cancellatura sai numero di raccomandata e su l ifarsTinaiario apposto nelTe'gÌst'ro~Destinatario che, confermo, è la~C~ESA~RO~ S.r.l. Costruzioni Generali, unico destinatario .--//

Primo verbale di sommarie informazioni rese da LEUGIO (da il 04,03,2009 - “VERBÀL Carabinieri 4! f ^

246 /&

aU'informaliva dei

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Atti Parlamentari - 253 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A .D .R : no, sostengo con sicurezza che la raccomandata in questione non è assolutamente partita in quanto dal registro risulta chiaramente esser s ta ta depennata.--//DOMANDA: E c o m ’è possibile che la stessa nota numero 1152 sia p a r t i ta poi il 5 Febbraio 2009 con il medesimo numero di pro toco llo?--/ /RISPO STA: Credetemi. Non me lo so spiegare.--//Il 4 Febbra io 2009 sono s t a t e s p e d i t e le r a c c o m a n d a t e re la t iv e ai protocolli num ero 1 193, 1221 a d u e indirizzi d ivers i .- - / /Il 5 Febbraio 2009 sono state spedite le raccomandate relative ai p ro to co l l i numero 1152, e questa volta non è depennato , 616, 1296 a due ind ir izz i diversi.-- //DOMANDA : La 1152 è un atto del dirigente dell 'Ufficio tecnico di ques to Comune?--//RISPO STA: Si, è un atto del dirigente dell 'Ufficio tecnico di questo Comune.--//DOM ANDA: Se colei che ha firm ato l ’atto e ve l ’ha consegnato il 2 Febbraio 2009, lo ha poi ritirato il giorno dopo per l ’annullamento, come risulta anche dai registro delle raccomandate, come si spiega che p o i il 5 Febbraio 2009 la nota protocollata a l l ’1152 sia stata po i inviata lo s te sso ? --//R ISP O STA : Non me lo so spiegare.--//

Anche la seconda escussione della Luegio non consentirà di comprendere l ’accaduto

...omissis...“’’A.D.R. : riconosco come mìa la grafìa del compilatore delle pag ine relative ai registri di posta in uscita di questo ufficio pro toco llo generale relative ai giorni 2, 3, 4 e 5 febbra io 2009. Con riferimento alla pagina del 3 febbraio 2009, effettivamente riscontro che il protocollo 1152, inviato alla CESARO S.r.l. Costruzioni Generali, il giorno 3 Marzo (si t r a t t a di Feb b ra io , è un e r r o r e di verba l i zzazione n.d. UPG) 2009, pur essendo approntato come posta in uscita - ta n t ’è vero che conta anche un numero di raccomandata - risulta annulla to .--// 'A .D .R : La raccomandata in questione non è mai partita. Lo stesso non posso dire di quella del 5 febbraio 2009, che ha lo stesso numero di pro toco llo .—/ / DOM AND A: Come si spiega che una nota annullata il 3 Febbraio 2009 sìa stata po i spedita il 5 febbraio 2009?--//R IS P O S T A : Non me lo so sp iegare.--//DOM AND A: Essendo trascorsi solo due giorni, dalla data dell ‘annullamento d e l l ‘una alla data della spedizione d e l l ’altra, come mai non vi è sorto a lei ed alla sig. MOTTOLA sua responsabile, il dubbio di cosa stesse succedendo?--//R IS P O S T A : Il mio compito è quello di imbustare e spedire. La registrazione del protocollo e tutto ciò che concerne l ’annullamento è compito del mio responsabile sig. MOTTOLA C a ro lina .-- / /””...om issis ...

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Atti Parlamentari - 254 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Fatto sta che con nota del 23.09 pervenuta al comune il 03.03.200945 la Cesa ro aveva imbastito una risposta in cui erano elencate le varie fasi della p rocedura di gara per i lavori al PIP 2 di Lusciano e si dava una interpretazione di a lcun e norme di riferimento e concludeva

“’’Alla luce di quanto sopra, la scrivente COMUNICA di avvalersi d e l l ’art, 109, comma 3, del D.P.R. n. 554 del 1999 e dunque si ritiene sciolta da ogni impegno per la gara in oggetto, con riserva di richiedere il r isarcim ento di tutti i danni subiti e subendi per il comportamento inerte ed irresponsab ile tenuto dalla S tazione appaltante. ””

Quando però alla sede legale della CESARO COSTRUZIONI GENERALI giungeva la comunicazione corretta, con cui si comunicava l ’avvio della procedura di annul lamento, cioè la nota protocollata dal Comune di Lusciano al numero 1942 del 18 Febbraio 2009 contenente anche il riferimento alla mancanza di capi ta le sociale, la si tuazione cambiava ed i fratelli Cesaro in un modo e Santoro in un altro cercavano di capire cosa stesse emergendo dalle indagini in corso.La lettura delle intercettazione che era in corso e dì cui si è già detto fornisce u quadro molto chiaro anche in ragione della loro successione cronologica La conversazione intercettata presso l ’ufficio d e l l ’arch. VILLACCIO che di segui to di riporta, rivela come il 23 Gennaio 2009 Nicola SANTORO fosse già a conoscenza del la presenza della Polizìa Giudiziaria. Peraltro la madre del SANTORO, D ’ALESSANDRO Rosaria, è impiegata proprio preso l ’UTC luscianese e si dimostra come primo tentativo di acquisizione conf idenziale, vani ficato dal l ’ atteggiamento del l ’arch. VILLACCIO. di notizie inerenti alle indagini in corso:

T R A S C R I Z I O N E DEL P R O G R E S S IV O D ’A S C O L T O N U M E R O 1 2 3 46, D E L 2 3 . 0 1 . 2 0 0 9 - O R E 1 2 . 3 9 , D E L L ’ IN T E R C E T T A Z IO N E A M B IE N T A L E E F F E T T U A T A P R E S S O L ’ U F F IC IO D E L

D I R I G E N T E D E L L ’ U F F I C I O T E C N I C O DEL C O M U N E DI L U S C IA N O

L E G E N D A :N: Nicola SANTORO;A; Anna Amalia VILLACCIO

N : S a lu to !A; Uhe! ingegnere buongiorno N: Sempre.. . in guerra?A; Sempre, qua la guerra..,N: .. . incomprensibile.. . No dico sempre in guerra qua... Sono diminuiti / . . .

incomprensibile . . . . non se li sono presi. . .?A; No se li prendono . . . un poco alla volta;N: Alt , stanno agguerriti sempre?A: Ma mi hanno telefonato gli devo fare una ricerca e gl i devo telefonare, cioè____ pure quando non stanno tN: Voi dovete fare la ricerca a lui?A: Ehi . . .Hai capito conte stanno ie cose?N: Nei dettagli ancora niente?

! Noia della CESARO COSTRUZIONI GENERALI avente ad oggetto Osservazioni—. ¡llegaiafiìj<{ir^>j ioUva dei Carabinieri 44 5 Trascrizione Intergale del progressivo d’ascolto numero 123 — A/legato all 'informativa dei Curabinieri 16 ’ ■

248 :: 0 k v

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Atti Parlamentari - 255 - Camera dei Deputati

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LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A: E nei dettagli...N; Qualcosa in più...?A: ...no...N: Io passo no per... passo perchè so che altaiche confidenza uno è più facile

che ve la dice;A: No ma li ripeto questi...N: Mamma li ha conosciuti ieri, ha detto. ..A: Eh si, si ieri;N: Ma io ho detto: <<Guarda che quella, sicuramente , Anna Malia per ...per

sdrammatizzare anche, le li ha... ti ha p r e s e n ta to !» Perchè mi ha detto: < <Mi sembra un pò strano... -che ha detto-... mi ha presentato i Carabinieri!! » « Sicuramente l'avrà fatto nei nostri interessi!>>.

A: Perchè so che... siccome sta preoccupata....N: ..Perchè lei sta preoccupata, infatti ha detto... incomprensibile... magari

interverrò sempre, però purtroppo dovete farne...A: E però vi ripeto... non lo sò, io... ancora non ho capito dove vogliono parare...N: Però sempre il discorso ilelVarea PIP...incomprensibile... ?A: No è sì! Intanto stanno andando proprio dentro alle cose, nel dettaglio... le

pubblicazioni ... incomprensibile... le copie...N: ...Sfammi a sentire, mo ti spiego io il perchè: Il PIP è stato effettivamente...

ha avuto l'evidenza pubblica che doveva avere—A: Ma tu ti sei interessato di uno o di due? O di tutti e due?N: No, solo del piccolino quello la che...A: E il PIP 2 chi si è interessato?N: L'ingegnere COSTANZO!A: Quando c'è stato!? E dopo di lui?N: Niente non hanno fatto niente! Hanno fatto solo l'approvazione della... gli

atti .... L ' ha fa t t i OLIVIERI.... OLIVIERI.... incomprensibile... non è che... quelli hanno seguito perfettamente quello che diceva la normativa. Ci fu un... un'osservazione fatta da Franco EM1NI che dice: avete posto delle condizioni di gara... viene interrotto...

A: E quindi non ha potuto partecipare!?N: ...a cui lui non ha potuto... però .. .incomp...? Però non è così! Perchè quelle

condizioni sono perfette... in riferimento dalla legge, propio perfette! Requisiti minimi, al di sotto dei quali non si può scendere, si può andare oltre, ma non sì può scendere! Non sò se... è chiaro. Questo ha portato sempre adito a dire: "Hanno fatto una cosa contro di me” ed invece di una cosa che poteva...questo è stato il fatto! Però la realtà dei fa tti è che lui non possedeva quei requisiti. Questo è il fatto in se proprio;

A: Eh. però...N: Se mi chiedono qualcosa di specifico ve lo sò dire proprio nel dettaglio con gli

articoli e causa;A: Scusa ma perchè tu non chiedi di essere ...? Scusami ehi??N: E sono stato sentito, una volta su questa vicenda; Due anni f à e gli raccontai

tutto, proprio precisamente, Cantera di Commercio, ... ¡comprensibile... di bilancio, ...perchè prima, con Franco EM INI ci lavoravo! Qunado luì voleva cambiare sta cosa;

A: Franco?N: Franco EM INI! Io prima ci collabboravo... tre quattro anni fa ; Però, poi lui

-— v&feva—rrrhvcramprensibiìe... delle cose diversamente e non era possibile, perchè i dati alla mano erano quelli, i dati che ....incomprensibile.,.e quindi ...però se mi vogliono sentire io ci vado non è un problema! Dire la verità...

A: Ma lo sò figurati. Non è che ....incomprensibile....N: ...Però questi adesso...io mi ricordo quando...A: ...No questi mo vengono adesso, vengono ancora lu

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Atti Parlamentari - 256 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N: Eh;A: ...poi vengono mercoledì, poi vengono venerdì...N: Su... su... su deìle gare di una strada, quando stavo qua, sono stati quattro

mesi! Su di una strada delì'attantadue, una volta sono stati quattro mesi qua!A: Figurati un poco qua!!N: Una strada.... incomprensibile... che poi questa cosa non si è concretizzata eh,

tu lo sai no? Che non si è dato... :A: Quale?N: Quella del PIP non ha avuto il...A: Eh;N: ...Si è fermato. L'aggiudicazione non è stata mai fatta!A: Non è stata mai fatta, ma ci sta quello che scrive ogni tantol N: Eh;.A: EH LA VUOLE ESSERE AGGIUDICATA!N: Io vorrei sapere perchè non chiamano a quello e se lo fanno spiegare da

quello:A: Quello vuole essere... lì dico la verità pure... giustamente... incomprensibile...

abbiamo questa cosa appesa... che dobbiamo fare...N; Riferito alla persona però non hanno detto niente....?A: Alla persona tua?N: EH!A; No no, nel giro totale;N: D ice :« C !ii è SANTORO? »A: No, nel giro totale... si è parlato di te, che stavi qua... eh dalle carte!N: Cioè, che risulta dalle cartel? Però tu non è... fag li capire P.I.F. I l Cioè,

che la consulenza è riferita al P .I.P .l! Se no possono capire una cosa per un'altra!! Hai capito?

A; Ma sulle carte così c'è scritto!N: No, ma è capace che quelli non leggono! Oppure... incomprensibile.,. non

capiscono. Tu gliel'hai detto esiste una zona 1 ed una zona 2 !?A: Sulle carte così c ’è scritto! Hai capito? Così c'è scritto sulle carte!N: Ho capito: Altre cose niente ... mie personali...?A: Non... non... Se fa i fede a quello che ti dico, perchè io poi ho capito poco!

Perchè pure con me, sono mollo abbottonati! Hai capito?N: No, mamma quando è stato... ?A: Sono molto... cordiali, gli ho offerto il caffè a loro, loro mi hanno... viene

interrotta...N: ...hanno chiesto : <<Ma sua figlia dove sta? Dove lavora?>>A: ...Molto cordiali..perà...N: Ha detto mamma che hanno chiesto pure se avevo il distributore, gli ha detto

COS. ,.A: E Secondo te perchè?N: Gliel'hai detto tu o lo hanno detto loro?A: . . .bisbiglia qualcosa di incomprensibile...N: Hanno detto loro!? Hanno detto: « Q u e l lo tiene il distributore pure!? ...>>A; lo mi metto paura di quando fanno... gli amici!N: Uh!A: lo ho esperienza dei Carabinieri...N: Sì pure io! lo già... pure io nei senso...■ A è~ k t^e ra -^ r i- f tH ir^ ~ s i-a ccavaihmxrte voci...~<;rcèftcì insieme... la sera stessa

vanno... l'hanno arrestate la gente! La sera prima ci hanno mangiato insieme! N: Quello poi è un lavoro per loro. Non è il fatto che si...A: Allora quando li vedo troppo che fanno finta di essere amici, è perchè ti

vogliono far parlare... Allora io mi abbottono ancora di più!N: Ma sul distributore che ti hanno detto di.,.?. ^

250 ^ — *

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Atti Parlamentari - 257 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A: Quello ci stanno tutte queste denunce, evidentemente... viene interrotta...N: A loro sicuramente è pervenuta la denuncia che è arrivata pure qua!? Qua io

ho fatto... viene interrotto...A: Sì me l'hanno detto! . -N: Ah! L'hanno detto che era...? Allora può darsi che è quello... incomp..!? No,

sennò non si sarebbero presi solo quello! Qua si sono presi tutto ...incomprensibile... però erano a conoscenza... viene interrotto...

A: Pensa che si prenderanno tutte le carte del PEPIN: Ah!? PEP? ...Si prenderanno tutte le carte del PEP...?A: Appena dopo questo, passeranno al PEP!N: Le concessioni edilizie .... Le cose...?A; lo oggi... incompresnibile...N: Perchè pensi che si sono messi qua dentro?A: Questi non se ne vanno più! E io non lavoro!N: Ti hanno detto proprio così: « A p p e n a finisco qua, passiamo là... ? »A: « V o i conoscete E MINI? > > <<Eh! -ho deito- certo che io conosco! E ' stato

qua...>> viene interrotta...N: ...incomprensibìle...A: . . . « £ ’ stato qua da stamattina!>> <<Veramente? E come mai?>> <<E'

venuto a vedere se...>> <<Era preoccupato?>> Ho detto:<<Guardate, è venuto per fatti suoi. E' venuto per fa tti suoi, perchè...>> viene interrotta...

N: Incomp...A: ... <<Doveva vedere... ha chiesto di sollecitare... sta sollecitando una

convenzione che dovremmo preparare, non ha avuto ancora fatto... incomp... sta sollecitando questa cosa, prima o poi la dobbiamo affrontare!>> <<Eh, ma adesso sospendete che è m e g l io ! » Che cosa significa secondo te?

N: TUTTO!! ...Tutto e...A: « Con il PIP non andata avanti che è m e g l io !» Che Significa? Dico:

« Certamente, prima fin iam o con voi e poi continuiamo a lavorare, che voi ci state b loccando!».

N: Così gli hai detto?A: Eh! Io così ho risposto: <<Se poi dopo... stiamo perdendo tempo... stiamo

occupando tempo con voi...>> viene interrotta...N: ...incomp... perdere tempo;A: ...<<Tanto tempo, non è che possiamo... appena avremo finito con voi, poi

continuiamo a lavorare!»N: E quello ti dice... <<incomp... non andate avanti!>>A: Uh! ...Perchè mi conviene NON andare avanti? Ho detto;<<Vabbè, aspettiamo

che ve ne andate voi e poi continuiamo!>> Quindi...N: Questo... l'esposto loro ne erano a conoscenza dell'esposto diciamo...?A: Sì!N: Lo tenevano pure appresso? No, non te l'hanno fa tto vedere!?A: Non lo sò, non gliel ho chiesto, non....N: Vahbtiò, allora gliel'Ita mandato pure EMINI scasa? Da come mi stai dicendo

tu, c'è qualcosa pure di EMINI che non va! ... breve pausa... Perciò dico... hai indovinato tu quando l'altra volta hai d e t to :« A me mi pare tanto una... da parte di EMINI che. . . »

A: Io non ho idea che... stiano facendo... completamente ... di EMINI! Penso... incomp... lo immagino,...

--N-i-G-omunque- questir^i-s-oiì-for^h-e-p-oiiiH^fio f a r eomp. . ■ p em4-d-is+?— — — ------rA: Come no?N: Cioè loro sono tutte indagini no; Relazionano noi su questo argomento...?A: Stiamo facendo relazioni giornaliere; Cinque, sei pagine al giorno scriviamo!N: Ma li commenti pure?A: No, questi ti fanno un interrogatorio! Non hai capito.

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Atti Parlamentari - 258 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N: No...A: Sì prendono il bando di gara, si leggono articolo per articolo! Che significa

questo? E si pigliano anche il bando di GARA! ...viene interrotta...N: Il bando di gara? -A: Anche il bando di gara! Stiamo... viene interrotta...

N; ...E se. tu non...?A: Si legge l'articolo!? <<Che significa? La legge che prevede? Perchè è stato

fatto così?>> E se.,, incomprensibile... <<Scusate io non c'ero! La legge prevede questo, ed evidentemente è stato fatto così per scelta loro! Perchè hanno deciso dì fare così; Perchè ci sta la...>> Ti voglio dire se tu... viene interrotta...

N: C'è la discrezionalità a chi vuote.,, viene interrotto..,A: . . . c i o è : « Perchè è stato deciso di fare così e non in un altro modo?>>

<<Non è ...non dovete chiederlo a me, io non c ' e r o » ;N: Io solo il bando di.... incomprensibile... breve pausa. ..Vabbè ma questi ti

costringono pure a prendere una... una posizione a te poi... sugli argomenti!?A: Eh, ma io sto cercando di mantenermi... quanto più... viene interrotta...N: Metti che tu per esempio... questo...in una mattinata convulsa come; questa, dai

un'affermazione... viene interrotto...A: Eh!IV: ...che avresti potuto fare con più... che ne sò, calma...A: E r difatti io... viene interrotta...N: ...certo però... incomp...perchè tu lo firmi il verbale!?A: Certo che lo firmo! Mica me lo lasciano!N: ..Io non lo sò... viene interrotto... ■A: E già sono stanca!N: ...Non lo sò se si può; No, io avevo capito che c'era un'acquisizione di atti...A: Eh no! -N: ...Per poi uno studio; Invece gli atti ...incomprensibile... loro stanno qua!?A: Uh! Li fanno direttamente qua i verbali!N: Va bè, non ti dico buon lavoro perchè... incomprensibile.-... omissis...

La conversazione non necessita di particolari commenti .L ’unica considerazione che in realtà è gà stata espressa commentando la ambientale 724 è che sia Santoro che Cesaro dovevano avere il sospetto di un moni toraggio come si rileva in taluni passaggio quasi tesi a rappresentare qualcosa “a l l ’es te rn o”

T R A S C R IZ IO N E DEL P R O G R E S S IV O D ’ ASCOLTO NUM ERO 1878, D EL 02 .02.2009 - O R E 20.52» D E L L ’ IN TERC ETTA ZIO N E TELEFO N ICA S U L L ’ UTENZA N U M ER O omissis ,i n uso a R a f f a e l e SANTORO47:

LEGENDA:S = Nicola SANTORO N = Flavio BRUSCIANO

F: Pronto?N: Flavio? Sò Nico. F: Uè Nico Dimmi.

Trascrizione del progressivo d'ascolto numero 1878 - Allegalo all'informativa dei Carabinieri 45

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Atti Parlamentari - 259 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Senti, ma quel fatto ...non ci hai pensato proprio?..... .no......¡'amministrazione — cioè l'amministrazione, una commissione riceve il

plico, lo apre e poi trova...viene interrotto...F; ...no, non ho visto Nico. Non ho avuto proprio tempo.N: E', io ho non trovato niente. Su questo fa t to , non ho trovato niente, tutti gli

aspetti...si accavallano le voci...F: E', ina è — difficile...è difficile che lo (rovi qualcosa e Nico, E' proprio

difficile.N; Ma perchè scusa? Quello è,.cioè secondo ni è capita spesso che è una verifica

preliminare. Se tu me l'accetti...o no?F: E' lo so. E', lo jò, ma è difficile trovare qualcosa. Non lo sò

Nico...insomma...., vorrei anche avvalorare la tua tesi, ma non lo sò se— secondo me no. Perchè se Quello se ne accorse, lo può fare e basta. Hai capito?

N: Lo può fare in qualsiasi momento? Dici tu,F: Si Nico. E scusa. Quello si accorge di una irregolarità. Quelli, niente di

meno, qnnullano le gare dopo aggiudicate. vuoi vedere mò che quelli non può.....si accavallano le voci....

N: ....E perciò, pure io penso questo...... incomprensibile...su un vizio riscontrato? Ma non esiste proprio.Va buò ià— si accavallano le voci......Va buò? ......Stai andando avanti là?

...Sì, sì, si. Però non sò ancora niente. Stranamente Gigi, non mi ha fa tto sapere ancora niente. Poi domani lo interpello. ..si accavallano le voci...Va buò?

N: ....incomprensibile...Ciao..F: ... .Ciao, CiaoFine trascrizione.

E ’ evidente il commento a quello che sarebbe divenuto uno dei motivi della procedura di annullamento della prima nota la famosa 1152; Santoro si r ivolgerà al cugino Flavio BRUSCIANO, avvocato, impegnato principalmente in questioni di diri t to amministrativo nello studio d e l l ’avv. Luigi Maria D ’ANGIOLELLA di Caserta,

Quindi, il giorno dopo la compilazione della nota numero 1152 del l ’arch. VILLACCIO e la telefonata con l ’avv. Flavio BRUSCIANO, e cioè il 03 Febbraio 2009, Nicola SANTORO effettua una delle visite di cortesìa a l l ’arch, VILLACCIO, come aveva già fatto in precedenza:

TRASCRIZIONE DEL PROGRESSIVO D’ASCOLTO NUMERO 22548, DEL 03 .02 .2009 - ORE 10.16, DELL’INTERCETTAZIONE AMBIENTALE EFFETTUATA PRESSO L’UFFÌCIO DEL DIRÌGENTE DELL’UFFICIO TECNICO DEL COMUNE DI LUSC1ANO

LEGENDA:V nThna Ani a fiii VILLACCIO " ~~ ~5: Nicola SANTORO

S: Dottoressa buongiorno!

Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 225 - Allegalo all 'informativa dei Carabinieri i 7

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Atti Parlamentari - 260 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

V: Buongiorno!S: Un m in u to so l ta n to :. . .o m is s i s ... .Dopo aver parlato di alcune pratiche di cui si sta interessando SANTORO Nicola:...omissis... .S: ...incomp...poì segue ¡'altro corso per ...incomp... breve pausa... ti volevo

chiedere un altra cosa: MIEI CLIENTI, NELLA "CONCOL”, TERZO LOTTO, Ehhh... hanno avuto delle offerte commerciali e cose qua; E... chi già l'ha fatto, dice che a breve si firmava la convenzione, gli ha portato proprio dei resoconti... viene interrotto...

V; Eh, stiamo un poco...S: Volevo capire perchè dice vuole...V: ...STA UN PO’ FERMO...S: SE BUTTARMI O MENO, VOGLIO DIRE...V: STA UN PO' FERMO PERCHE' STANNO I CARABINIERI STAN N O

INDAGANDO... viene interrotta...S: PURE LA SOPRA?V: ...SUL PIP,non solo...S: SUL PIP LO SO!V: PIPI, PIP2...S: PURE PIPI ?V: PEEP...S: PURE PIP 1? QUELLO CHE ABBIAMO FATTO... HO FATTO IO

ALL'EPOCA?... E CHE TENGONO DA VEDERE7NON S I E ' M A I FATTO NIENTE! ...viene interrotto...

V: No, mi hanno dato... stanno facendo una... TUTTA UN'INDAGINE DEGLI ... SUGLI ESPROPRI, IN SOM MA...

S: GLI ESPROPRI? ...DA UNA PARTE E' SOLO UN PROPRIETARIO! DA UNA PARTE UN SOLO PROPRIETARIO, QUELL'ALTRO...si accavallano le voci, incomp... DI LA'C'E'IL COMUNE DI NAPOLI, ...incomp... DI AVERSA; ...breve pausa... vabbè sta tutto a posto, non ti preoccupare!

V: Mò stanno... si accvallano le voci... prendendo tutte le carte, stanno pigliando tutto ¡e... gl'incartamenti anche sul... PIP I, PIP 2, CENTRO NATATORIO... PEEP...Aspetta che altro mi hanno detto? e... "PER ORA "!

S: (abbassa il tono di voce)Evidetentemente hanno qualche cosa, dico... di motto... "per ora " significa che devono girare tutto il Comune questi!?

V: No,...più che altro hanno detto... incomp... viene interrotta...S: Ma pure le ...incomp... per esempio a via strada... tizio e sambrogio... si

accavallano le voci...V: ...a parte che ci sta un'altra... ci sta un'altra SQUADRA CHE STA...S: AH... incomp...V: ...VEDENDO TUTTI 1 LA VOR1!S: TUTTI I LA VORI?V: TUTTI I LAVORI PUBBLICI!...tutti i lavori!S: sussurra qualcosa che nemmeno la donna capisce...V: AH?S: Ha fatto tutto quanto Gabriele! (sempre tenendo un tono basso)V: GABRIELE? ...sarà peggio per lui!S: No, LUI è l'esperto! ____ ______ _Y—S-aS: Lui è l'esperto! (in modo ironico)V: Hai capito? Mò sta un altra squadra... viene interrotta... si accavallano le

voci...S: No può darsi pure per la manutenzione.,, può darsi pure che è...V: ...Pure TUA MADRE STA ANDANDO A FARE LE FOTOCJ3f#fE,SP№CHE' NON

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Atti Parlamentari - 261 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

CE LA FACCIAMO INSIEME, CIOÈ'...... si accavllcino le voci... INVECE DI QUA? HH...DI QUA TUTTO T- U- T- T- 01MA, CON PIÙ1 CALMA 0 CON MOLTA PIÙ1... SEMPRE PER la clemenza di essere...? ‘Non io so!... No no...Vabbè a te...Nei miei confronti... viene interrotta...Nei tuoi noi...incomp...Cercano dì essere cordiali... cercano di essere cordiali, ma ti garantisco che

sono...Sempre. ..incomp.. .che loro chiedono...Io non ho niente!...(abbassa la voce) incomp...E C'A VRANNO TUTTO PER SAPERE!Io non ho niente, cioè non ho un verbale, una co... non ho niente! Soltanto le

ricevute delle copie che si pigliano!IN ORIGINALE SE LI PIGLIANO? 'UH! VOGLIONO TUTTE LE COPIE A UTENTICHE!TUTTE IN COPIA A UTENTICHE?E IO MOLTE COPIE AUTENTICHE... viene interrotta...IL GIUDICE vuole così... si accavallano le voci......COME FACCIO LE COPIE AUTENTICHE, quando io c'ho le copie, io molti ...originali non li tengo, GLI ORIGINALI NON CI STANNO!Incomp...No, ma io... viene interrotta...Poi che incomp...?Qua... Qui venne. te lo dico... _Uh; - -...abbassa la voce...QUANDO CI FU IL PROBLEMA DI... VENNE "EMINI”

QUALCHE TEMPO FA... viene interrotta...Venne EMINI?...che allora... viene interrotta di nuovo...L'HAI CONOSCIUTO?<<IO POSSO ANDARE AVANTI?>> E DICO:«GUARDATE, EHHH... TRA LE MILLE COSE CHE DOBBIAMO FARE... DOBBIAMO PURE QUESTO, INSOMMA... CERTAMENTE... si accvallano le voci...Se si può fare...!? Se si può fare...!?Accettiamo... mò a febbraio si risolve il problema della... della convenzione,

facciamo la convenzione nuova, l'ha ...incomp... pure l'avvocato, facciamo e vediamo che... viene interrotta...Sta preparando comunque eh! Con le modifiche... si accavallano le voci...... Allora disse:<<Io posso andare avanti?>> io ho deto:<<Per me...>> tanto sta ...incomp...; Ma mò che stanno questi che stanno indagando sul PEEP, io come vado adire...? viene interrotta...E questo che io volevo su sto fatto, perchè questi miei clienti... viene

interrotto...Quelli ...incomp,.. mettere mani da nessuna parte...Ma ti conviene! Perchè questi miei clienti, mi hanno de t to :«Q U E STO CI HA CHIAMATO PER VERSARE DEI SO LD I.. » PERCHE' DICE CHE HANNO IN

^ F t O e i m ^ ^ I ^ rERSARE-LA:::Ttmr-iWlerrotto:r.------------------------E lo so, ma io mò non.,, non so se chiamare... IO NON SO NEANCHE SE LO

POSSO CHIAMARE... IO NON SO... MI METTO PURE PAURA DI CHIAMARLO; SE SI TROVA A PASSARE, COME ST 0"% I8& D O A TE, LO DICO... ^ É % n‘ '"'N...incomp... . . . . . . . . .

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Atti Parlamentari - 262 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

V: ...Ma se lo devo chiamare, io non... incomp...cioè, lo vedi? Non posso... incomp, si accavallano le voci... lo con i miei telefoni... saranno...

S; Tu... nooo...V: I miei telefoni saranno sicuramente sotto controllo!

IiS: La finisci o no!?V: Io penso di sì;S: Io non penso, perchè tu...incomp... tu non hai fatto... incomp... approvare ;V: Eh, non ho fatto niente, mò ci vuole il fatto;S: Stai nelle attività di funzioni... Generale diciamo! Tu qua niente hai fa t to ;V: He he he,., incomp... sui accavallano le voci...Vuoi v e d e r e che mò ci devo

andare io di mezzo!?S: Ma non esiste proprio! Tu... incomp.,. tranquillamente!!V: Eh;S: Però, quello che ti voglio dire... PIPI lo possono guardare così! E così! E così

pure! Sta tutto nella piena trasparenza delle cose! Perchè... viene interrotto.,,V: PIP2 ?S: PIPI ?V: QUELLO NON L 'HAI FATTO TU?S: NO!V: Non l ’hai...? TU ERI DIRETTORE GENERALE QUA!!S: No, non ero Direttore Generale! ... incomp...si accavallano le voci... Allora,

IL DUEMILAE... IL PIP 2 E' STATO FATTO NEL 2902, CON ...incomp...2003... CON GARA 2003!!

Omissis... La conversazione viene interrotta, per alcuni secondi, dall'entrata inufficio, di un dipendente che chiede una cosa d'ufficio (NON attinente)all'architetto VILLACCIO, dopodiché SANTORO continua;S: DUEMILA E DUE...incomp... sicuro; Io ti posso portare pure la... incomp...V: No, la tengo una copia;

|S. Là sta messo pure... una volta... una mia relazione;’■V: L'abbiamo ricostruito; L'abbiamo ricostruito; NOI L'ABBIAMO

RICOSTRUITO DALLE CARTE!S: Ed io NON ero Direttore! Io sono Direttore il... SETTEMBRE DEL 2005!

VENGO NOMINATO DIRETTORE!V: LA' STA... non riesce a parlare, viene interrotta...S: LA GARA E' STATA FATTA... E' STATA CHIUSA... L 'OTTOBRE 2005!

CIOÈ’ UN MESE M I TROVAI A FARE IL DIRETTORE!!...V: E COME MAI?S: ... CON UN UNICO CANDIDATO! UN'UNICA OFFERTA!'.V: Eh vabbuò, ma per te...S: Come potevo io a dire... breve pausa... ME L'HANNO FATTA STA

DOMANDA, TRE ANNI FA '! me l'hanno fatta; Dice: « I N G E GNE RE... -me la fecero con educazione- . . .IN QUALITÀ' DI DIRETTORE, POTEVA INFLUENZARE, IN QUALCHE MODO, L 'E S IT O ? . . .» Io r isposi:« .. .U N A BUSTA!! 4 COMMISSARI, 3 COMMISSARI, NON LO SO QUANTI N E ERANO, IO CON 15 GIORNI DI COINCIDENZA, DI SOVRAPPOSIZIONE D I ... incomp... CHE FACEVO? STRAPPAVO LE C A R T E ? » Cioè... ride...

V: E ’ una cosa che ormai sta sul via-vai;S: E ' andata nella piena...breve pausa... Voglio capire...IN FASE DI... D I

PUBBLICAZIONE DEL BANDO... incomp...

con il Commissario (NON Attinente), poi: (Pos. 13:58)5; La prec... la precedente volta, nei 2002, QUANDO LE COSE SONO

INIZIA TE, ERO RESPONSABILE DELL'UFFICIO... incomp... M I DIMETTOIN SETT... IN... IN... IN AGOSTO! E IN AGOSTO PIANO! Fa il piano... hhh... incomp... perciò non

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}jnp... FANNO IL iff^Jato; Questo è

A

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Atti Parlamentari - 263 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

MA SU DI M E .

hai capito come hhh... minacce,

S:

quello che...Vabbè (la donna cerca di liquidare l'uomo)...

Poi io ho... ho conoscenza della materia... si accavallano le voci...E' certo!. . .Questo sì, non lo posso negare! Però... breve pausa...

SPECIFICO CHE...?Ma no, non fanno domande specifiche; Che (juesti poi...

sono? Parlano, non specificano...questi fanno tutti discorsi, discorsi hhh...;Tieni presente che io mò... io... io incomp... ESPROPRI!Eh sì, vogliono sapere anche... Gli devo preparare tinte le carte degli espropri! E... ritornano!Tu gli espropri... viene interrotto...Non li trovo!E io... incomp... i due alzandosi fanno rumore con le sedie, poi si sentono dei passi e le voci gradualmente in lontananza; le ultime battute intercettate sono di Nicola SANTORO:Mi prometti che tu ... qualche volta che hai una necessità per massiorì

chiarimenti , per conferma di tutto■ .omissis,

Incomprensibile.- Ore 10:31 circa.-

Anche in questo caso non si esprime alcun commento, i document i a cui si è p iù volte fatto riferimento consentono di rlevare agevolmente come e quanto Santoro misti fichi nel parlare con la Villaccio fornendole errati r i ferimente alle dato in cui aveva ricorto incarichi presso il comune

La conversazione successiva è invece di rilevo; interocrre il 18.2.09 tra Cesaro Aniel lo e tale Govanni cui Cesaro chiedeva il numero di di Tonino D ’aniello; la telefonato intercorre proprio quando la Villaccio avrebbe redat to la nota 1942 con la quale avrebbe definit ivamente, completamente ed ufficialmente, questa volta, comunicato alla Cesaro i motivi della procedura di annul lamento. Cesaro Aniel lo attraverso Tonino D’aniello avrebbe cercato di contattare un ufficiale del corpo dei Carabinieri impegnato nelle indagini che erano in corso

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 8098, d e l 18.02 .20091 6 .5 0 , D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O O I T 1 Ì S S Ì S

I N U S O A D A N I E L L O C E S A R O 4 9 :

LEGENDA:A = CESARO Aniello;G = Giovanni (non meglio identificato)

G: Pronto;A: Giovanni! .G: Chi è?A: Sono Aniello!G: Uhè Aniello!A: Gitagliò, tutto a posto?

O R E

GrTutto~u~posto;'A: Ma mi hai abbandonato?G: breve pausa... No... e perchè ti dovrei abbandonare? A: E vuoi seguire questa cosa!?...

^ T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ' a s c o l t o n u m e r o 3 0 9 S - Allegalo all'informativa dei Carabinieri" [O *¡1

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Atti Parlamentari - 264 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI DOCUMENTI DOC. IV N. 9

G: ...varie voci in sottofondo...A: Guagliò! ma dove stai?G: Eee... sto aaa... A Napoli!A: Ah! Senti una cosa ... Giova ma ... MA TIENI IL NUMERO D I TELEFONO

DI TONINO D'ANIELLO?G: No! No no! 'A: Ma quello dove sta ad abitare a Napoli? (in che zona di Napoli?)G: Non lo so!A: Gli devo fare un'imbasciata, non ti ricordi eh?G: No!A: E CHI LO PUÒ' SAPERE? CHI LO PUÒ1... TENERE IL COLLEGAMENTO? G: Non Io so!A: Ah, non lo tieni proprio presente; Vabbuò, ci aggiorniamo jà!G: Ciao;A: Ciao.-

T R A S C R I Z I O N E D E L P R O G R E S S I V O D ’ A S C O L T O N U M E R O 8 0 9 9 , D E L 1 8 . 0 2 . 2 0 0 9 - O R E 1 6 . 5 2 ,

D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O O I T I Ì S S Ì S , I N U S O A D

A n i e l l o C e s a r o 5 0 :

L E G E N D A :A = C E S A R O A n ie l l o ;G = G i o v a n n i (n o n m e g l i o i d e n t i f i c a t o )

A; Si;G: A n ie l l o !A: G i o v a n n i d ic i:G: A l lo r a , s e non m i s b a g l io , lo t e r r e b b e . .. M I C H E L E VERGA RA !A: H o c a p i t o g ià ; N o v a b b u ò , ina non g l i d i r e n i e n t e , a d e s s o s t ò f a c e n d o in un 'a l t r a

m a n i e r aG : N o no, v a b b u ò j à ; S e , . , s e v u o i . , , g l i e l o c h ie d o io s t a s e r a !A: N o no, f o r s e . . . f o r s e l 'h o t r o v a t o . h a i c a p i t o ?G: V a b b u o n o j à :A : Se è q u a l c o s a c h ia m o a te! E CI A N D IA M O P E R D I D I E T R O EH; G: Eh!A: Ciao;G; Ciao.-

Il sedicente Giovanni amico di Aniello gli comunica che il numero del Tonino D ’Aniello che sta cercando potrebbe averlo una terza persona, tale Michele VERGA RA.Giovanni si propone di contattare di persona il VERGARA, al fine di recuperare il dato che serve ad Aniello, ma ques t ’ult imo blocca l ’iniziativa del l ' amico, dicendo di aver risolto in altro modo. Nel corso delle indagini, Aniel lo CESARO ha sicuramente fatto uso di svariate utenze telefoniche, e si ha motivo di ritenere che fossero di numero maggiore rispetto a quelle individuate e sottoposte a controllo. Inoltre, è emerso in maniera evidente come tutti i personaggi controllat i , compreso

-Airretlo CESAitOTpredi l igessero affrontare questioni delicate non per telefono ma di persona.

>0 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 3099 -A llega lo all'informativa dei Carabinieri 47Ì

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Atti Parlamentari - 265 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI DOCUMENTI DOC. IV N. 9

Cesaro Aniello contatta D ’Aniello Tonino, la cui identificazione come in segui to si vedrà è certa.

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 8 1 1 3 , d e l 1 8 . 0 2 . 2 0 0 9 - o r e 1 8 . 5 2 ,

D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O O Ì T 1 Ì S S Ì S » IN USO ADA n i e l l o C e s a r o 5 1 :

L E G E N D A :A = C E S A R O A n i e l l o ;T = T o n in o D ’A n i e l l o (<la i d e n t i f i c a r e )

T: Pronto'.A: T onino!?T : Si;.4.' C ia o T on in o , so n o A N IELLO C E S A R O , IL F I G L I O D I C Ì C C IO Ì !T: Eh, s e n t i , m i c h ia m i f r a . . . f r a . . . f r a a n ’o r e t t a, p e r c h è a d e s s o s to . . . i n c o m p . . .A: Eh, ti r i c h i a m o f r a u n 'o r e t ta s c u s a m i! C ia o un a b b r a c c i o !T: C ia o ;A: C ia c i a o . -

II giorno successivo si sentono Cesaro Aniello e Santoro Nicola

T RA S CR IZ IO N E DEL P ROGR ESSI VO D ’AS COL TO N U M ER O 8 2 2 7 , DEL 1 9 - 0 2 . 2 0 0 9 - O R E 2 0 . 5 4 , D E L L ’ INTERCETTAZIONE TEL EF ONI CA S U L L ’ UTENZA NUM ER O OIT1ÌSSÌS ,IN USO AD A N I EL L O C E S A R O 52*.

LEGENDA:A = CESARO Aniello;N = SANTORO Nicola.-

N: Aniello!A: Ingegnere come stai, tutto bene?N: Eh, sto inguaiato, come sto!? ...ride...A: STIAMO VEDENDO DI FARE L'INTERVENTO LA'...PER HHH... QUEL FATTO

CHE MI HAI DETTO IERI SERA! ... HAI CAPITO?N: Eh, speriamo la Madonna, quella sta piangendo...A: Eh, speriamo bene! Senti una cosa, domani alle 09:30, ci dovremmo vedere un

pò, cinque minuti, dieci minuti;N: Alle 09:30?A: Na cosa buona eh, non ti preoccupare!N: . ..incomp... Alle 09:30 da te?A: Ce la fa i per le 09:30? Eh ci vediamo qua in ufficio, al centro;N: MICA E ' SUCCESSO QUALCOSA? (con tono preoccupato)A: Nooo! Tutto a posto! Ti sto dicendo tutto a po ... he he; Una cosa buona,

perciò heee...N: Domani mattina da te:

- m c E S T T T T J A T T ^ p r m T f ^ ^ ^-A r :..PER-N: Ah, vabbè;A: Poi ci vediamo domani mattina, ciao;

51 T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o S 1 1 3 - Allegato all ’informativa dei Carabinieri 48 T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8 2 2 7 - Allegalo all'informativa dei Carabinieri 49 '

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i N: Eh, alle 09:30!.-

Nella prima par te della telefonata Aniello rassicura Nicola SANTORO dicendogl i di aver già att ivato la procedura per ... fa r e l 'in tervento l à . . f verosim ilm ente riferìbile ad altra questione)M t\\a seconda parte della telefonata Anie l lo CESARO convoca Nicola SANTORO per un appuntamento per l ’indomani mat t ina ; pare ci siano sviluppi positivi per «...quella cosa che mi dicesti tu...».In effetti il giorno prima. Anieìlo CESARO riesce nel proprio intento di prend ere contatti con il tizio individuato come Tonino D ’ANIELLO, e che, come si vedrà, verrà contattato personalmente dal CESARO il 20.02.2009; ed infatti , la convocazione del SANTORO — ore 09.30 del 20 Febbraio 2009 - pr e lude a l l ’incontro che Aniello CESARO terrà con D ’ANIELLO Antonio nella sera ta dello stesso giorno, nel corso del quale, come si vedrà di qui a breve, il CESARO cercherà di organizzare un incontro informale con il genero del D ’ANIELLO, il Ten. Col, O t t av io O R O , a l l ’epoca dei fatti, Comandante del Reparto Operat ivo dei Carabinieri di Caserta da cui la polizia giudiziaria delegata d ipendeva di rettamente ( e che peraltro in passato si era occupato di indagini nel luscianese in particolare dì quelle relative alle estorsioni Emini come ri levabile dai verbal i sit Emini del 2006).

Cesaro si sarebbe quindi recato a Napoli per cerere attraverso il D ’Aniello un contat to con l ’ufficiale . Anche in questo caso non è necessario alcun commento alle conversazioni intercettate.:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8324, d e l 20.02.2009 - O R E 20.13, d e l l ’ i n t e r c e t t a z i o n e t e l e f o n i c a s u l l ’ u t e n z a n u m e r o

o m i s s i s » i n u s o a d A n i e l l o C e s a r o 53:

LEGENDA:A: A n ie l lo CESARO R: R affae le fra te l lo di Aniello

A: Sì.R: . .. incomprensibile . ..A : Uagliò, tutto a posto?R: Sì, sì, sìA : Dove stai? Non ti sento bene.R: No, mò, mò, mò ..... esco vedi.A : A , va buò ià. Ok. Io sto andando a Napoli.R : Ah, che è sucecsso?A : Da quello è. No e sto andando da quello a portarci le carte è.R: A , già vai?A: E a che ora vado se no?M: A, Aniello, va buono ià.A : E m e g l i o c h e v a d o , h a i c a p i t o ? M i l e v o i l p e n s i e r o . Questo o d o m a n i , od r e y r r ~ £ D s l , o.iche e m e g l i o c h e c i s t ia m o . . . s i a c c a v a l l a n o le v o c i . . .R: . . .H ai ragione...A ; . . .m i tolgo questo pensiero stasera. R: ..E ' va...

53 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero S324 - Allegati) a l l ’informativa ilei Carabinieri SO

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A: ..Hai capito?R: . . .D IG LI PROPRIO TU TTE COSE È.A: SÌ. SÌ, NO, NO, HO PRESO TUTTE COSE, N O N T I PR E O C C U P A R E . R: Vove, dici lutto è.A: Sì, sì, sì, sì. . . .R: Ciao.A: Va buò l'importante. ..vedi Gianfranco ti voleva.R: E', lo sto chiamando, non mi risponde.A: Ah, va buono ià. Ok.R: E ci sentiamo allora?A: Ci sen tia ...poi ci vediamo domani mattina ià.R: Ciao.A: Ciao.

La circostanza diventa oggetto di conversazione anche tra Aniello CESARO e Carla BOTTA:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 97 0 , d e l 2 0 .0 2 .2 0 0 9 -O R E 2 0 .3 0 , D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O

o mi ss i s , i n u s o a C a r l a B o t t a 54:

LEGENDA A: CESARO Aniello C: BOTTA Carla

... om issis ...A: Tutto a posto?C: Si, a te?A: Bene...dove stai a casa?C: A casa si. ...tu?A: STO A N D A N D O A NAPO LI.C: A N A P O L I?! UMH!A: EH...SI!C: UMH. VA BENE.A: Adesso sono sull'autostrada...C: Umh...stai tu solo com'è?A:Si sto solo...C: Pensavo Raffaele...A: No, e Raffaele è dovuto andare a fa re un altro servizio e quindi.. C: umhA: ..sto andando io a Napoli.C: Umh, ho capito...A: Tutto a posto .. .! A che ora sei tornata a casa poi, quando mi hai chiamato?C: Quando ti ho chiamato stavo a tre chilometri da Avellino Ovest...

A^-EhrrrtiTtìo bene comunque a Napoli?C: Si, si, sì.. .tu tto bene, tutto bene. Poi domani ti dico A: Eh...

54 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 9 7 0 - Allegato all'informativa dei Carabinieri 50'j

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Atti Parlamentari - 268 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

C: ...per il denaro...cioè per DEN.A: Ah, ho capito.C: Ti dico anche una cosa che riguardava te...c'è una cosa che riguarda te! A: Ho capito.C: Umh. E quindi.. .M A TUTTO A POSTO?A; Si, si, si, si, sì, si! No e sto andando a portare quei docum enti. . . (v iene interrotto)C: E ho capito, ho cap ito l ì!A: Senza problem i.. .!C: Ho capito.Giri OLI I , si parla delle condizioni di salute di caria e del f ig l io di q u e s ta . Poi» a giri 1.40:C: Tu sei stanco?A: No, no, no...sto bene...insomma sto bene...normale!C: Umh...A: No mo ho detto ci vado da questo, anche se potevo andarci p u re

domani...però dom ani non so come si mettono le cose ...hai capito?Stasera è meglio che mi tolgo il pen s iero . . . l 'h o chiamato e g l i ho detto "Sto arrivando".

C: Umh umh...A: E ' m eglio!C: QUIND I MO E SC I A L VOMERO A: Si, si, si, si...e vado là...C: Umh...A:...vicino da Federica...C: Vicino da Fede, S I M E LO H A I DETTO.A: Si si, e là dietro è.,,sto prendendo la tangenziale in questo momento...C; Umh.A: Tutto a pos to !Da giri 02.13 sino alla f i n e la conversazione volge ad altri argom en ti .

Concluso l’incontro, Aniello CESARO informa suo fratello Raffaele:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8330, d e l 20.02.2009 O R E 21.09, d e l l ’ i n t e r c e t t a z i o n e t e l e f o n i c a s u l l ’ u t e n z a n u m e r c

o m i s s i s , i n u s o a d A n i e l l o C e s a r o 55:

LEGENDAA : Aniello CESARO R: R affae le fra te l lo di Aniello

R: Sì?A : O, Rafè, tutto a posto.R: Tutto a posto? ______,____

-A^-ErLr s r r h o s p i egatcrtiTTt'o. Mei mi ch iam a lui a me. Gli ho rimasto ilnumero.R: Sei stato chiaro no?

35 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 8 1 3 0 - Allegato al!'informativa dei Carabinieri 51

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Atti Parlamentari - 269 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A: Sì, sì, no, chiarissimo.R: Va buò.A: Tutto a pósto . L 'ha capito. R: Ciao.A i Ciao, ciao.R: Ci vediamo dopo.Fine trascrizione

56Aniello CESARO era di rientro da Napoli Vomero

La vicenda, tuttavia, trova una defini tiva e dettagliata ricost ruzione nella relazione che il 23 Febbraio 2009, il Ten, Col. Ottavio ORO - allora Maggiore comandante del Reparto Operativo dei Carabinieri di Caserta - inviava al Pubblico Ministero. Si riporta il contenuto della relazione 57.

...Il giorno 22 febbraio ultimo scorso lo scrivente ha ospitato p resso la propria abitazione di Caserta alcuni parenti; n e l l ’occasione il p roprio suocero, D'ANIELLO Antonio, ha riferito di essere stato contattato qualche giorno prim a da un imprenditore, “tale” CESARO, che egli conosce di vista essendo entrambi originari dello stesso paese di Sant ‘Antimo (NA), e che gli aveva chiesto un incontro. Durante tale incontro il C ESARO aveva esternato la necessità di f issare un appuntam ento in form ale con lo scrivente, perché . a suo d ire . a causa di alcune m inacce di cu i era vittim a, era stato costretto a ritirarsi da u n ’importante eara d*appalto presso il Comune di Lusciano . Al rifiuto del D ‘ANIELLO, il CESARO gli aveva consegnato un incarto in cui erano esplicate le proprie ragioni. Lo scrivente, stizzito da una situazione in cui era palese che CESARO aveva abusato della buona fede d e l l ’ignaro conoscente, si è rifiutato di ricevere la documentazione, e, dal momento che ormai il CESARO era a conoscenza delle indagini in corso e stava anzi tentando di inquinare le prove, ha consigliato al proprio suocero di dirgli che non era stato poss ib ile rintracciare lo scrivente e che, se avesse voluto, avrebbe potuto recarsi di persona al Comando Provinciale dei Carabinieri di Caserta.. ..omissis ...

La vicenda andrà avanti ed in relazione ad essa verranno intercettate ulteriori telefonate a carico di Aniello CESARO e di altri componenti del la sua famiglia. Risul terà un altro incontro tra Aniello CESARO ed il D ’ANIELLO, nel corso del quale ques t’ult imo terrà un atteggiamento perfettamente aderente al consiglio r icevuto dal genero.In ogni caso, dagli atti non emerge che Aniello CESARO si sia mai presentato presso gli uffici dei Carabinieri o della Procura della Repubbl ica per denunciare i fatti di cui r i teneva esser stato vit tima

Intanto proseguiva la procedura di annullamento della gara: il 21 Febbraio 2009 la ~CE'SXR O CUSTR UZIO NI GENERALI - che ha sede legale in Roma - riceve per raccomandata, la nota numero 1152 del Comune di Lusciano (si rammenterà che si

56 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 8336 -Allegato all'informativa dei Carabinieri- 5257 Relazione numero 568/4, datata 23.02.2009. del Ten. Col. CC Ottavio Oro - Allegato all 'hjfórnyi

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Atti Parlamentari - 270 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

t ra t t a della missiva spedita erroneamente dalPUfficio protocollo de] Comune di Lusciano, a cui si è già più volte fatto cenno nei precedenti paragrafi):

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8382, d e l 21.02.2009 - O R E 12.52, d e l l ’ i n t e r c e t t a z i o n e t e l e f o n i c a s u l l ’ u t e n z a N U M E R C

o m i s s i s , i n u s o a d A n i e l l o C e s a r o 58:

LEGENDA:A = A nie llo CESARO;M - M im m o (meglio da identi ficare).-

A: Si Mimmo dimmi.M: Aniè stava tutto a posto qua, comunque...A: A si?M ; Si, si, si. ...stiamo quìet.. . adesso stiamo andando...A: Ma poi chi era ... l 'hai presa quella busta? ... L 'h a i ritirata ?M: Che?...Si! Ho ritirato la busta .. .era arrivata pure l 'a ltra posta dalla

signora Pasqualina.A: Ma quella busta che ha i ritirato era il Comune di M ara...d i L usc ia n o ?

Che era? Comune di L u sc ia n o ?M: Un attimo solo, ce l'ho un attimo nel giaccone...ora la leggo subito.A: Eh, vedi un poco, scusa. ..voglio vedere chi l ’ha mandata!M: Aspetta...A: (Siediti Francò! ...si rivolge a qualcuno che gli sta a f ianco .. .)M: Si. Comune di Lusciano, s i ...A: A, va bene dai...M: si, s i . ..A: Va bè, tu dopo al lim ite me la puo i lasciare...a l r icevimento dell 'a lbergo

mi lasci tuttoM: C'è pure, mi sembra, il TURC, quello che tu cercavi...qua, ti ricordi? Il

TURC!A: Ah, si, si, si, si, si, OK!M: Anche quello è arrivato adesso...A: Ok, ok, ok...M: Va bene? Glieli lascio all'albergo.A; D'accordissimo, grazie!M: Comunque qui tutto a posto. La caldaia l'abbiamo messa là sopra... (01.07: Continuano a parlare dei lavori a Roma).-- //

Cesaro sapeva cosa doveva essere in arrivo prima ancora che la missiva fosse ri t i rata presso PUfficio postale di Roma; dalla relazione del segretario generale del Comune di Lusciano si evince che l’avviso di r icevimento del la missiva è datato proprio 21 Febbraio 2009.Appare sempre del tutto plausibile ri tenre che Santoro la fonte di informazione di

----------- Arri e 11 o CESAROt

58 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 8382-A lleg a to a l l ’informativa dei Carabinieri

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La vicenda prosegue e coinvolge nuovamente Nicola SANTORO e l ’avv, Flavio BRUSCIANO.La sera del 22 Febbraio 2009, Flavio contatta Nicola e gli chiede di incon tr a rs i59.Il giorno dopo, i due. si sentono nuovamente:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 2753, d e l 23.02.2009 -O R E 16.40, D E L L ’ IN T E R C E T T A Z IO N E T E L E F O N IC A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O

o m i s s i s » i n u s o a N i c o l a S a n t o r o 60:

LEGENDA:S = Nicola SAN TO RO B = FI a vio B R USCI A N O

B: P ron to?S : Flavio?B: Ue, Ni co dimmi.S: . .. incomprensibile...la telefonata tua per stasera?B: E' sì Nico. Noi mò stiamo arrivando allo s tudio a Caserta. Perchè mò

abbiamo finito.S: Va buò, dico, aspetto una tua telefonata .. .s i accavallano le vocL..è_

sempre confermato ?B: ...sì Nico..sì, sì...si accavallano le voci...S : ...Va bene...B: ...Secondo me Niko, tra un paio d 'ore dovresti stare a Caserta . Tra un

paio ...m ò sono le cinque meno un quarto...incom prensibile...meno un quarto. Ti conviene venire.,

S: Le sette, le sette meno un quarto, diciamo?B: Le sette, le sette meno un quarto, sì.S .* Va bene. Va bene.B : Va buò. Ciao, ciao.

Flavio BRUSCIANO e Nicola SANTORO fanno riferimento ad una quest ione evidentemente già affrontata di persona, alla quale non accennano nel corso del la telefonata. Viene confermato un appuntamento a Caserta per il pomeriggio, al quale Nicola SANTORO intende partecipare (il prosieguo del le telefonate dimostrerà che si tratta di un appuntamento presso lo s tudio legale D ’ANGIOLELLA).Poco più tardi, Nicola SANTORO si trova effett ivamente a Caserta, come si evince dal tracciato segnato dalle utenze cellulari in uso a l l ’indagato e contat ta telefonicamente il proprio studio e chiede informazioni su un art icolo di legge afferente le procedure per gli appalti:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 132, d e l 23.02.2009 - O R E 17.57, d e l l ’ i n t e r c e t t a z i o n e t e l e f o n i c a s u l l ’ u t e n z a n u m e r o o m i s s i s , i n u s o a N i c o l a S a n t o r o 61:

| LE G E N D A :

59 Trascrizione del progressivo d'ascolto numero 2715 - Allegato all 'informativa dei Carabinieri SS60 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 2753 - Allegato all’informativa dei Carabinieri S661 Trascrizione del progressivo d'ascolto numero 132- Allegato all'informativa dei Carabinieri 56/B

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Nicola SANTO RO;M: M assimo (dipendente di Nicola S a n to ro ) .-

Mi Pronto?S: Massimo , scusami.M i S IS: Apri un poco il DPR 554 del 99. Mi devi leggere un testo Mi DPR 554 novantanove?S: E'.Tengo una versione ridotta io e non riesco a vedere alcune cose.M: Che cosa le serve?S: Mi prendi un poco il titolo quinto, capito uno. Articolo 71.M: Titolo quinto, articolo 71, appalti e consessioni.S: E'. Fai l'articolo 71, l 'articolo 71, l 'articolo...leggim i il titolo del titolo

cinque, capitolo...al capo uno. Appalti e concessioni?Mi Articolo cinque? O comma cinque?S: Scusami titolo cinque. Capitolo..Cap... Capo uno.M: S IS: Leggi un pò che sta scritto?Mi Articolo 71?Si No, l'articolo, mi devi dire le disposizioni.. .s i accavallano le voci M: ..Titolo cinque,...viene interrotto...S i ...che guardi? (probabilmente si rivolge a qualcuno che è con

lui)...dimmi, dimmi..Mi Titolo cinque, sistemi di realizzazione d i lavori pubblici.S: E va buò. Poi ...si accavallano le voci...capo uno Mi Capo uno: Appalti e concessioni.S i S e z i o n e ?Mi Sezione prima, disposizioni generali. Poi.. .v iene interrotto...Si Poi vai alla sezione seconda.Mi Sezione Secoinda: Appalto di lavori pubblici.S i Sezione seconda, come dice?Mi Appalto di lavori pubblici.S: Poi vai a sezione terza.Mi Terza.... Concessione di costruzuione e gestione di lavori pubblici.S i Quindi: appalto di lavori pubblici dice?Mi Cosa?S i Appalto di lavori pubblici. Sopra all 'articolo 76, sta scritto, sezione

seconda, appalto di lavori pubblcii?Mi Allora sopra l'articolo 73...Si Sei.M i S e i ?S i Sei, sei. Sta scritto sezione seconda?M i Sezione seconda, Appalto di lavori pubb lic i Si Appalto di lavori pubblici. Va bene, ciao, ciao.. . .om iss is ... ___

In serata, alle ore 20.07, Nicola SANTORO contat ta Aniello CESARO e gli chiede di aspettarlo in quanto lo sta raggiungendo di persona62.

62 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 2763 — Allegato all'informativa dei Carabinieri 56/f

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Il 24 Febbraio 2009 viene registrata un’altra importante sequenza di conversazioni , telefoniche ed ambientali , che con evidenza mostrano che gli interlocutori hanno estrema necessi tà di capire quale sia il profilo effettivo dei rileivi mossi dal comune.Cesaro Aniello, come comunicherà al fratello Raffaele prenderà contatti co n il difensore di fiducia mentre Santoro si recherà presso l ’UTC di Lusciano ed intratterrà la conversazione con la villaccio, la 724, già r ichiamata ma che val e la pena in questa sede riprendere

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 72463, d e l 24.02.2009 - o r e12.10, D E L L ’ IN TERC ETTA ZIO N E AM BIEN TA LE E FFETTU A TA PR E SSO L ’ U F F IC IO DEL DIRIGENTE D E L L ’ U F F IC IO T E C N IC O DEL C O M U N E DI L U SC IA N O

L e g e n d a

N: SANTORO N IC O L A A : VILLACCIO A n n a m a l i a

...omissis...N: Detto questo, ti volevo chiedere un'ultima cosa...A: Eh...N: CONCOL, che si deve fare? Perchè io ho un cliente che viene e dice: "Io voglio

sapere... (viene interrotto daìl'arch. VILLACCIO)A; Io non voglio fare proprio niente!N: Ehh...che devo fare? Devo sconsigliare?A: Io in questo momento...scusami Nico, tu lo sai...N: No tu mi dici...io faccio quello che mi dici tu!A: Con questi che si stanno prendendo le carte...stanno cacciando...(viene

interrotta)N: Ma tu non stai serena...! Non puoi stare in queste condizioni!A: Ma non__io non me la sento di...N: Io non capisco, però, a che vuole arrivare...A: Non me la sento dì...far e nulla! Per quanto riguarda il P.I.P., H PEEP...ma

io lascio... (viene interrotta)N: Ma non puoi farlo...A; Non me ne importa niente! Io non...N: Cioè, potresti fare, però...io ti consiglio di non fare niente.A: Ma ti dico di più. Ma st...ma probabilmente metteranno i telefono sotto

controllo..cioè..io che sono arrivata...sono l'ultima arrivata...N: Scusa, e che c'entri tu?!!A: ...mi devo sentire il maresciallo che mi fa le domande...a domanda risponde?!

Mi sottopongo a questa cosa, dì cattiva voglia ti dico la verità...eh però ti dico...

N: Ma comunque loro, cioè...con te usano anche, per esempio, voglio dire...A: No...N: Si rendono conto che tu non hai fatto niente?!A : Sono persone squisite, per carità, con gentilezza, cose,..però, voglio dire,

sono... vengono qua, io devo rispondere in quanto responsabile del procedimento... sospira

sNì-fo-non-sono~dInccrjrdorr.------------~ -------------------------------------------------------------------------- ---------------------------- — --------------------------------

A: Eh...lo so che non sei d ’accordo...N: Cioè, no, no...mi permetto di dire che., con tutto...ine... (sì accavallano le

voci) con qualcuno, perchè...forse loro sono più esperti dì me...

Trascrizione [ntergale del progressivo d’ascolto numero 724-Allegalo all'informativa dei Carabinieri 18fi«3i lo a n t r i u n e u jl c ig a i e u c i p i u g i e « » v u u o m a jiiu i i u m c iu

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Atti Parlamentari - 274 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A : P erà , se io adesso m i m e t to a d ire n o . . . in p u n to d i d i r i t to . . .N : N o , no!' .! Hai rag ì . . . S i s i s i ! D a i p u r e p iù . . .A : . . . q u e l l o p e n s a . . . c h i s s à che p e n s a ! A l lo r a tu vu o i f a r e s ta c o s a ? 1. E a l l o r a v e d i

t u t t i i f a t t i che v uo i tu, c he me ne im p o r ta a me??!.N : P e rò non p u o i d ir e . . . s ic c o m e io t i ho d e t to , p e r e se m p io : " se c o n d o me s t a f a t t a

b e n e " do m a n i m a t t in a p o t r e s t i d ir e v ic in o a me "Sta c osa s ta f a t t a b e n e ? "A ; m a d i fa t t i io... io m i s to . . . a d o m a n d a r i s p o n d e i P u n to e b a s ta !N : S i m a q u e s to . . .c i v o r r e b b e . . . in e . . . c h e c h ia m a i p e r i t i , i c o n s u l e n t i N o n s i

p u ò . . . n o n si.. . il P .M . t ie n e s p e c ia lm e n te n e l la fa s e . . . ? C o m u n q u e p e r q u e l b e n e d e t to co n so r z io ce ne sono du e che se ne v o g l io n o a n d a re . . . p e r c h è n o n s o p p o r ta n o a q u e l lo . . .

A : E h . . . in e . . .N : . . . a q u e l lo . . . a q u e l l 'E M I N I e cose . . . C o sa vo g l io n o o sse rva re . . .m o d i c e : "Se io

va d o a l C omune mi a s s o g g e t to a tu t te le p r e s c r i z i o n i che c i so n o : e s p r o p r i , f i d e ju s s io n i , tu t to ! M a p o s s o s ta re qu a a . . in e . , . ? "

A : M a p u o i s i s tem a re un p o c o , che n o n s i c a p i s c e n i e n t e ?N : M a io mo g l ie lo d ic o ! D ic o . . .n o n in m odo .. . non in .- . ine . . .A : E ' c h ia r o che . . . i n e ... p r i m a o p o i le d ic ia m o , v o g l io d ire . P e r ò v o g l io c a p i r e

un a t t im o . . . eh, e h !N : N o, eh p e r ò tu mo se i . . ./ i : P e r ò io in q ues to m o m e n to d i g r a n d e a t t e n z io n e a u l l 'a r g o m e n to , io non m e la

s e n to d i f a r e u sc ire n ie n te ! S in c e r a m e n te !N : N o, m a p e n so che p u r e loro .. .A : Eh.N : P e n s o che p u re lo ro so no . . .A : M a d i fa t t i ! Con q u a le c r i te r io ? !N : M a p u r e d e l la 1 6 7 s i s o n o p re se l e c a r te ? !A : Se le s ta n n o p r e n d e n d o ! Carte .. . a v o g l ia ! .N : ( e v i d e n t e m e n te fa un cenno a l l ' a r ch . V I L L A C C I O , e poi dice: ,) S I A M O I O E

T E . . JA : N o n lo so . . . !N : N O M A D IC O . . . .S E M P R E . . .?A : N o , m a n o n lo s o . . . l o n o n , n on . . .N : . . . O S I È C A L M A T O D U E M I N U T I !?A : N o n lo so , s i n c e r a m e n te . . . n o n lo s o , . .M A N O N C R E D O C H E C E L ’A B B I A

C O N TE.N : N o . . . u n a volta d i s s e . . . I l d i r e t t o r e . . . n o n i l d ir e t to re . . .A : S i ! M a Ita p re s o le c a r te d i tu t t i ! H a p r e s o . . . t u t t e le co se tu e , h a p r e s o q u e l l e

d i O L I V I E R O . . .N : Va b è . . . tu t t i i d i r ig e n t i . . .A : . . . h a p r e s o le ca r te d i C O S T A N Z O .. . ha p r e s o tu t to d i tu t t i !N : N o n , io ti d ico u n a cosa . Non so se t i h o m ai r a c c o n ta to c h e io so n o s ta to

in t e r r o g a t o da l la D D A a C a ser ta tre a n n i f a . . . !A : Q u a n d o ti . . . ti v en n e ro a m in a c c ia re , im m a g in o . . .N : N o ! L o r o non sa p e v a n o d e l la m ia a g g r e s s io n e . La m ia a g g r e s s io n e ha avu to un

p e r c o r s o , un i te r d i d e n u n c ia d iv e r s o !A : M a a te c h i t i h a a g g r e d i t o ? !N : b r e v e pausa A C H I H O F A T T O M A L E !A : E t u a c h i h a i f a t t o m a le ? !Ni—U se irò r : : '------------------------------ ~ ~ ' ' ' " ' ~A : M a p o i non...N : U sc ir à f u o r i !A : No, no, n o . . .p e r ca r i tà , s c u sa m i . . .N : N o , n o . . .u sc i rà f u o r i !A : H o f a t t o una d o m a n d a d a f e s s i . . . p e n s a v o ch e l 'a v e s s i d e t to p

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Atti Parlamentari - 275 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N: Uscirà., . fu o r i ! .A : E h . . . s a p e v o c h e a ve v i f a t t o d e n u n c ia p e r c i ò p e n s a v o ch e f o s s e p u b b l i c o —N : H o f a t t o d e n u n c ia e me ne s o n o a n d a to . Q uesto è te s t im o n ia n z a d i uno c h e d ic e

non ho n ie n te da sp a r t ir e con q u e s ta s i tu a z io n e ! P E R Ò , A C H I H A D A T O F A S T I D I O È U N O C H E .. . C H E V I E N E P U R E Q U A ! M I H A I C A P I T O G IÀ . . . !

A : No.N: IO H O D A T O F A S T I D I O A D U N O C H E V I E N E P U R E Q U A !A ; Q uello d e l l a b e n z in a . . .?N : No, no, n o . . .q u e s t i qua, devo d ir e la ver i tà , so no p e r s o n e che m i hann o c r e a t o

p r o b l e m i così , loca li , d ic ia m o . . .A : N o , p e r c h è tni s e m b r a n o ta n t i s c e m i la ver i tà . . .N : N o . . . s o n o a n d a t i . . t r a s c o r s i un p o c o co s ì , non so n o . . . h a n n o in q u a c c h ia to un p o

. . . in e . . .c o s ì , p e r ò non s i p e r m e t to n o d i . . . s e no l i d e n u n c e r e i s u b i to ! N on s i s o n om ai p e r m e s s i d i__ è p iù un f a t t o d i b a t t ib ec co così , p e r ò non . . . . NicolaSANTORO sussurra: E M I N I !

A : A h . . . ! ! !N: Io e lui...nei corridoio... EM INI, EM INI mi ha aggredito...qua, già un'altra

volta...!A : M a lu i p r o p r i o ?!N: Luì proprio...qua, in mezzo al corridoio!A : E p e r c h è ? !N : P e r c h è lu i è c o n v in t o e e h h h . . . p e r c h è , io c o l la b o ra v o c o n lu i , tre q u a t t ro a n n i

fa , n e l 2 002 . P e rc h è a b b ia m o a vu to d e i ra p p o r t i d i la voro . . .A : P r o fe s s io n a l i . . .?N: P ro fe s s io n a l i . P a g a t i p u r e . . . i n e . .A : E c e r to ! -N : P a g a t i p u r e ! P a g a t i p u r e e tu t to . . . . P o i, a v eva d e g l i a t t e g g ia m e n t i . . . . d i . . . d i

p r e p o t e n z a e d i a rro g a n za , p r o p r io che a me... non r iu s c iv o a to l le r a re . Io e ro p i ù g io v a n e e q u in d i d is s i m a che d e v o f a r e con q u e s to ? M o lo . . . in e , . . ! E m i s ta c c a i . . .D i s s i : " Ingegnò , io non v o g l io avere n ie n te a che f a r e p i ù con Voi. . . non vi p r e n d e t e co l lera , c o s e . . . " M i d o v e v a d a re d e l l e so m m e , mi, m i . . .n o n m i d iede V IV A, non m i . . . in e . , non m i f e c e f a t t u r a to , . . n o n . , .m i s t r a p p ò il c o n tr a t to . . . l e so l i t e c o s e . . . l e co se che f a n n o tu t t i q u a n t i . . . ! T u t t i le f a n n o , q u e s t i q u a c h e . . . P a s sò d e l te m p o e d io ebb i de i lu t t i in f a m ig l ia . M o r ì i l m io s o c i o . . .m o r ì co n un in c id e n te su una m o to c ic le t ta a d A v e r s a , a t r e n ta t r e ann i. . . . e q u in d i io r im a s i p r o p r io s c io cc a to . D o v e t t i t o r n a r e . . . p e r c h è te n e v a m o u n 'a g e n z ia d i v ia g g i ad A v e r s a , d o v e t t i r i to rn a re n e l l 'a g e n z i a d i v ia g g i p e r c h è avevo d e l i e im p e l l e n z e . . .d e g l i im p e g n i che

11.36*5: I due sospendono la conversazione a causa di una telefonata ricevutadall 'arch. VILLAGGIO. AI termine, giri 12.26, i due riprendono a par lare :—//N : M o r ì q u e s to m io soc io , che era un m io cugino , e q u in d i io to r n a i in a g e n z i a

a... p e r c h è a v e v o p u re . . . d e l l e im p e l le n z e ec o n o m ic h e u rg e n t i . . .A : M a q u a n te co se f a i ?!N : P r im a n e f a c e v o anche d i p iù ! P e r c h è a vevo lu i che m i f a c e v a p u r e le c o s e

p iù . . . p r a t i c h e . P o i m ia m a m m a e b b e q u es to f a t t o d e l tu m o r e . . . e q u in d i p u r e . . . p o i a b b ia m o a vu to p u r e u n 'a l t r a c o sa in fa m ig l ia , p e r ò . . . t e lo d ico a te p e r ò tu . . . in e . . . d o p o un m ese da m a m m a s u c c e s s e la s t e s sa c o s a a m ia so re l la , p e r ò tu non lo d i r e . . . q u i n d i ....... ine . , . ___________________________

A-:~Nor no.:. —------------—---- 'N ; N on s ta q u i . . . s t a in e . . . s o n o t r a sc o r s i i c in qu e a n n i d e l l a ch em io , ad esso s t a

bene. S ta a R o m a , s ta p u r e un p o c o p i ù s e r e n a . . .a l lo r a q u es to mi p o r tò uno s c o m b u s s o la m e n to m en ta le che non r iu sc iv o a la v o r a re !

A : E ' lo g i c o ! /* № 7 * ^

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Atti Parlamentari - 276 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N: Aveva le cose...mia sorella, la chemio...accompagna a mia sorella a Roma...quello ...ine... stavamo vedendo, poi già che proveniva dalla situazione di mio padre che già tutto questo ...ine... Milano, ..ine... Brescia...comunque sette otto mesi ho dedicato a questo! ,

A: Eh lo so bene, lo so bene ...ci sono passata pure io !N: Le solite coese... Però io dico la mamma si può accettare... la mamma ed il

papà si possono accettare, che ti vengono a mancare., però guarda... portare mia sorella all'ospedale per fare la chemio con ...ine... è una cosa che io mi volevo buttare giù dal quinto piano!

A: Lo so, mio fratello è morto a cinquantacinque anni !IV; Perciò, è inutile che... penso che sono cose...A: A te è finita bene, a me è finita male, quindi puoi immaginare !N: Comunque... togliamo questo fatto della... detto questo dissi che

queirarrogante, quella cosa...orami non c'era più stimolo nella mia vita di fare queste cose aggressive; dissi io non voglio sapere niente però lasciatemi stare quieto Umh.... Ehh.,, conobbi CESARO. Successivamente, dopo un anno un anno e mezzo... CESARO era espertissimo di piscine...aveva cinque sei piscine e disse che aveva preso contatti...aveva visto che il Comune aveva pubblicato una piscina qua...mi disse: " Ti va di aiutarmi ...ine... per la ...ine... appena faccio sta p iscina” PERÒ IO NON STA VP QUI IN COMUNE. NON LA VORA VP QUI...

A: Va be ma...N: NEL 2005 IO...ine... dissi "Va bene " dissi... "però in questo momento " dissi

"proprio no. Comincia ad andare avanti, tu hai i tuoi tempi e poi dopo si vedrà". Questo fatto f u visto da EMI NI come se io...

A: ERI PASSATO AL NEMICON: AL NEMICO! Ma quello che si fecero tutti e due... è una cosa indescrivibile!

A: Sì?...N:.. Questo fatto che la gente mormorava che io ero amico di CESARO perchè gli

avevo fatto già un lavoro, sulla TEXAS di Aversa, avevo fatto un lavoro a Portici, avevo fatto già delle cose. Però mi sembrava strano che si interessassero di un territorio del genere. L'area ..incomprensibile...della piscina... GUARDA IO TI DICO PROPRIO TUTTO QUANTO. PERCHÈ TU COSÌ H A I UNA VISIONE COMPLETA... incomprensibile Della piscina era nella disponibilità di...incomprensibile..il ... incomprensìbile. ..il signore non lo fece mai entrare là dentro, nonostante gli avessero fatto...incomprensibile...quello è un esempio...incomprensibile... ...incomprensibile... a Lusciano, grande o piccola che sia, io partecipo sempre....

A:.. E MINI?N:No, Cesaro A: Ah! CESARON:Essendo CESARO un'azienda grossa...incomprensibile...di livello pure dì

fatturato., come., incomprensibile..quando... incomprensìbile...perchè EM INI aveva qualche ambizione sul PIP si è sempre detto nel paese si è sempre saputo...incomprensibile...a qualcuno....lui si credeva che...però lui le cose le dava per doverose. Quelli... incomprensibile...io ho i requisiti e partecipo. Chi aveva i requisiti partecipava. S i attrezzò..incomprensibile...e vinse lui. Lui nel frattempo, questo fatto dei CESARO disse: a uno

~SWlo...incomprensiTnle...era l'ingegnere SANTORO .... .. ~ ' " ™ ~A:...incomprensibile...N.Passammo qua io ed il dottore, io stavo andando dì qua per un certificato di

destinazione urbanistica non mi posso mai dimenticare..., a saperlo non ci sarei mai passato, due giorni, un giorno prima che si chiudeva o la gara o la prequalifica, una cosa del genere. Cose loro, che si erano vistfZSfpsìft^.. e nel

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Atti Parlamentari - 277 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

frattempo era intervenuto un altro ingegnere OLIVIERO...Mi vide lu ì e mi acchiappò di petto così ...incomprensìbile... l 'ingegnereOLIVIERO...incomprensibile... poi mi convinsi a non denunciarlo. Da quel momento in poi, i rapporti sono sempre stati di odio. Lui che f a , durante le sue...i suoi problemi penali, perchè ha avuto poi dei problemi penali, delinquenziali, non sò queste qua....viene interrotto.

A:., ha fatto il pentito...N:..non lo sò...si accavallano le vociA:...tiene la scorta e allora... .si accavallano le voci...N:...penso che faccia qualcosa del genere. Nel parlare di determinati fa t t i

...incomprensibile...ha individuato quelli come soggetti contro di lui, dice perchè loro conoscono l'ingegnere...penso che abbia detto così, conoscono l'ingegnere SANTORO che ...con il quale io collaboravo che .. incomprensibile ....ho pagato la parcella professionale ....quando sentirono i soldi, collegarono il direttore generale e i soldi, mi chiamarono. Quando avete fa tto il direttore generale al Comune? 2005. Guardarono le carte evidentemente e videro che la gara era stata fatta in un periodo antecedente. Dice ma voi avete lavorato per EMINI? Sì. E vi ha pagato per questa questione? Sì... incomprensìbile...perchè quel disgraziato non mi ha pagato nè l ’iva nè...incomprensibile. ..denunciatelo alla Finanza... incomprensibile.. .ma non è che era contrassegnato da altri... incomprensibile...

Squilla il telefono dell'ufficio ed il cellulare dell'architetto VILLAGGION:..Allora loro mi dissero questi fa t t i , io gli diedi i chiarimenti e dissi: guardate

io mi rendo anche disponibile a darvi ulteriori chiarimenti, perché vedo che voi avete diffidenza su questa cosa...incomprensibile... cinque o sei di loro, non so se ci stava pure questo, non me lo ricordo, non me lo ricordo. Ci presentarono, ma non me lo ricordo. Allora, volete capire come è andata questa, cosa? Io ve la spiego, ovviamente anche non avendo avuto un ruolo, però ve la posso spiegare. Lui disse guardate ...incomprensibile....una fase di prequalifica, una fase di o f f erta...incomprensibile..,, siccome era convocato anche l'ingegnere COSTANZO...incomprensibile... evidentemente non mandarono niente, nè in Procura nè...

A: Ah? Sì accavallano le voci... incomprensibile,..N:.. .incomprensìbile...comunque f u tralasciato questo aspetto. O qualcuno fece

qualche...A:...Pressione...N:...per non....perchè quello fu il primo momento che...perchè l'amministrazione

in quel periodo, è stata sciolta ...A:Ah ecco!N: Allora... quello fu il primo momento per dire qua le cose non stanno buono,

...incomprensibile...direttore generale, no a casa mia, qua sù. Cioè non so se...se...qua sù, non a casa mia. Cioè non sto dicendo a casa mia, sto dicendo nella mia sala... e quindi spiegai a loro il tutto e poi da allora non mi hanno più chiamato. Poi è sopraggiunto quell'esposto ed io ho fatto la querela contro ignoti per l'esposto. Dove ho detto accertate tutto quello che c'è da accertare. Non sò se te l'hanno fatta vedere la risposta quella querela. Io sono disponìbile a tutti i tipi di cose. Ma non mettete mai la delinquenza con me, perchè è proprio una deformazione proprio naturale che sono contro la delinquenza. Ho portato tutte le denunce che ho fatto negli anni per estorsione che avevamo avuto sulT’impianto, che avevamo avuto per attività, ...viene interrotto...

A:...incomprensibile..quello purtroppo quando ci sta...io lo evidenzio..viene interrotta...

N: ...incomprensibile ....Solo luì. Lui era organico a quel sistema A:Io ti dico una cosa, a me mi spaventa la giustìzia italiana, sai percjiè^-^erchè

basta che un cretino ...un....un delinquente...incomprensìbile...un?0hncfiie')ite/<& '

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di quelli .. BIDOGNETTIN: ... . in c o m p re n s ib i le . . .A: . .. il primo che mi viene in mente... dice, gii viene in mente di dire che io

all'architetto VILLACCIO...si accavallano le voci...incomprensibile...N:.., incomprensibile—A: All'architetto VILLACCIO ho dato mille euro al mese perchè doveva fa re

questa cosa, mò: è un delinquente? la mia parola contro quella di un delinquente. Tu da quel momento in poi... io non lo conosco

N: Però non è detto, perché ci sono i dovuti accertamenti sulle cose...A: E' ma anche quello accertamenti...intanto... .viene interrotta..N: il problema è quando sono due delinquenti o sono tre delinquenti, o ci sta

qualcuno che si adegua ai delinquenti...incomprensibile....comunque i problemi ce lì hai...li avrai..la fibrillazione arriva. Però quello p iù che altro., .viene interrotto...

A:...incomprensibile...le persone perbene....N-....SÌ...A:...contro quelle dei delinquenti ....incomprensibile....N:La vita ti cambia sai come? quando tu stai a fare, per esempio altre cose... e

ci...incomprensibile.... devi andare in banca devo andare a fare il mutuo di 2 milioni di euro....

À:E' non te lo danno...N;No, no, no...come se fosse già successo il fatto. Dici ma a me ...adesso mi metto

a fare questa cosa, che se mi succede qualcosa rovino anche la famìglia mia...allora ti vengono dei ripensamenti e dici: ma aspetta un pò, fam m i capire questa vicenda si conclude, non si conclude, chi sono i responsabili, chi sono gli autori, che si capisse bene...cioè ti porta la fibrillazione professionale, imprenditoriale, che tu dici, ma chi mi ci mette a me... altre volte mi è venuto proprio lo stimolo di andare un'altra volta a Caserta, ma ci vado io proprio e glielo vado a raccontare come stanno i fa tti perché quello dice questo qua...Questa è una cosa che non ho mai detto a nessuno ...incomprensibile ...dopo un anno, no, meno di un anno, perché io stetti meno di un anno, una settimana prima... incomprensibile... ricevo una telefonata da un architetto, un suo collaboratore, di EMIN1, architetto ...incomprensibile... anche un mio amico, una brava persona ...incomprensibile ...c’è Franco che ti deve parlare. Non lo vedevo da quattro anni, non lo sentivo da quattro anni, sapevo che mi odiava. Quindi, tutto vuole questo, al di fuori che parlare con me, voglio dire, in termini., incomprensibile... non ci manca niente.. incomprensibile ...

A:..Ah!N:..Sono superiori a lui. Perché tu qua avevano tutti quanti paura, tutti avevano

paura di quello, tutti ...incomprensibile., tutti quanti. Da questo anche il mio ....fatto dì starci. Almeno mi tolsi questo fatto ...incomprensibile ...vanno a fare i controlli...incomprensibìle... sottotetto, case, ..incomprensibile... tutto il comune, 95 sono diventati 115...tutti...andate a fare ...incomprensibile... Tutti qua hanno le case alla fine, tutti...

A: Uhm!N:... Tutti. Qua non ci sta uno che non tiene un appartamento, o gli è passato per

le mani un appartamento da EMINI. Mi telefona questo: l'ingegnere Franco vuole... i documenti del PIP. Andate via. lo sono il direttore

^Generale., .incomprensibile... Sono il Direttore Generale del Co mune, non vi permettete mai più dì chiamarmi e tantomeno di chiedermi queste cose. Dite a questa persona che vi ha detto di chiamarmi ...incomprensìbile....qua problemi non ne voglio ...incomprensibile... Poi ho capito, che questo voleva le carte, perché voleva subentrare a CESARO...incomprensibìle...CESARQ^non^lpvorava ...incomprensibìle... cioè aveva odorato che c'era u'nQ**' 'ÀeWn.qitenza-

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diffusa ...incomprensibile ...dice ma qua a che vafinire?... incomprensibile ...Quel disgraziato, prendendo le disgrazie, ....incomprensìbile...voleva subentrare. Dopo una settimana.... successo quel fatto.

A : ... incomprensibile.......omissis...

asue

mi è

Si rinvia ai commenti già espressi

Nel pomeriggio dello stesso giorno, in particolare alle ore 16.23 del 2 4 .02 .2 00964, Aniello CESARO contatta la propria segretaria e le chiede di prendere del la documentazione dalla propria scrivania e di inviarla al fa x delPavv. TROFINO. Circa un’ora dopo, CESARO Aniello contatta Nicola SANTORO e lo convoca da lui :

TRASCRIZIONE DEL PROGRESSIVO D ’ASCOLTO NUMERO 8 6 2 2 , DEL 2 4 . 0 2 . 2 0 0 9 - 1 7 . 3 1 , DELL’ INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’ UTENZA NUMERO Omissis IN USO AD ANIELLO CESARO65:

O R E

LEGENDA;A: A niello CESARO;N: Nicola SANTORO.-

N: Aniè? -A: Nico ci possiamo vedere un poco?N: E’...tra..una mezz’ora...venti minuti?A: E' dai, ciao.N: Ciao... incomprensibile..

In serata poi come emerge dalla successiva conversazione con Raffaele Cesaro deve recarsi ad altro appuntamento importante

T R A S C R IZ IO N E DEL PR O G R ESSIV O D ’ A SC O L TO NU M ER O 8634 , DEL 2 4 . 0 2 .2 0 0 9 - O R E19 .10 , D E L L ’ IN TERC ETTAZION E T E L EFO N IC A S U L L ’ UTENZA NUM ER O 0IT1ÌSSÌS , IN USO AD A N IE L L O C E S A R O 66:

LEGENDA :A: Aniello CESARO;R; Raffaele CESARO.-

A: ...incomprensibile...R: Guagliò?A: Oh! Dimmi.R: Ma che è successo?...A: ...Stavo parlando con papà perciò, ti ho fatto rispondere da Francesco.R: Ma che è successo?A: No, lui e il condominio là, Via omis s i s '<■ ma a vogliono scassare il

-entzrùrr.-------------- - ''...Niente....si accavallano e voci . . .

64 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 8617- Allegato all ‘informativa dei Carabinieri 5965 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 8622 -Allegato all'informativa dei Carabinieri 6066 Trascrizione del progressivo d ’ascolto numero 8634 -Allegalo all'informativa del Carabinieri 61

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A: ,.Mannaggia che guaio che è la vita!...R:...E quando te ne vai mò ?..A; ..E mò fra poco me ne vado..mò dieci minuti...e me ne vado. R: Ma vai tu solo?A: E mò non lo sò, mò vedo, in una maniera o l ’altra vado.R: E,..E Portati a qualcuno è meglio.A: E, non ti preoccupare.R: Va buòlA: Ci vediamo più tardi.R: Ciao, CiaoA: Ti faccio sapere, ciao.

Alle succesive 20.07 comunicava al fratello l ’esito del l ’appuntamento che evidentemente era con il D’Aniello che seguendo il consiglio datogli dal Col .Oro aveva preso tempo dicendogli che il genero era fuori

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8647, del 24.02,2009 - O R E 20.07, d e l l ’ i n t e r c e t t a z i o n e t e l e f o n i c a s u l l ’ u t e n z a n u m e r o o m i s s i s , i n u s o a d A n i e l l o C e s a r o 67:

LEG E N D A :A ; A niello CESARO;R: R a ffae le CESARO.-

R; An iè?A : Guagliò. E '. HA D E TTO C H E N O N L 'H A IN C O N TR A T P :R: M anaggìa la M ...(Bestem mia).. .A :C o m u n q u e io l'ho guardato in faccia .R: E', e come lo hai visto?A ; E g l ie l 'h o detto pure. H o detto: eu a e liò . ma sta i dicendo la fesseria . Ho

detto: dimmelo, perchè a me, non è un problem a . . .non è questo il problem a ...ho detto: E ti capisco pure. No, ma quando mai, ma io secondo te, ma veramente f a i? Io se nò, ti avrei chiamato. Ti avrei detto pure se era negativo, te lo dicevo lo stesso, te lo venivo a dire io a te. Ma non scherzare proprio , cosa. Va buò, ho detto: allora. Ha detto, ti chiamo io a te, non ti p reoccupare ...

R: A, a buò.A : Ha detto quello è stato fu o r i , cosa. Mò, non lo sò. Che ti debbo dire?R: E, io mò, mi sto ritirando, in questo momento. Sono andato anche a

Napoli . . .s i accavallano le voci. . .a portare la macchina làA : ...E', ho capito. Mò sto.. .No, mò siamo saliti, sono salito in macchina

vedi, m o ce ne stiamo andando.________ ;__________________________________R: Con chi stai?A ; Sto insieme a Vincenzo, mi sono fa t to accompagnare da luì. R : Ah, va buò dai.

67 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 8647-A lleg a to a l l ’informativa dei Carabinieri 66

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A ; Va buò:R: E ritirati dai.A : Ci vediamo domani. Statti buono. R: Ciao gugliò.A : Ciao.-

La ci rcostanza diventa oggetto di commento tra Aniello CESARO e la dot toressa BOTTA in una successiva telefonata:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 1304, d e l 24.02.2009 - O RE 20.59, d e l l ’ i n t e r c e t t a z i o n e t e l e f o n i c a s u l l ’ u t e n z a n u m e r o omis s i s , i n u s o a C a r l a B o t t a 68:

LEG END A:A : A n ie llo CESARO;C: Carla B O T T A .-

La telefonata inizia su toni confidenziali, non attinenti alle indagini equindi si omette di trascriverla; Fino alla posizione 57,00:

C: A te, tutto a posto?A : Sì, sì. Ve bè, n iente di particolare là. Nessuna notizia...C: ...va bene..A ; ..va bè, comunque, sò dove sono ... incomprensibile. ..mò sono passato al

centro, poi ho lasciato a Vincenzo, cosa. Stava una p ersona che mi stava aspettando, mi ero dimenticato proprio. Ho perso altri dieci minuti. Mò me ne sto tornando, insomma...

...omissis....

Aniel lo CESARO si interessava nel contempo alla questione che Santoro s tava verif icando con il cugino

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 8671, d e l 25.02.2009 - ORE 09,39, DELL’ INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’UTENZA NUMERO omi s s i s , IN USO AD ANIELLO CESARO69:

L E G E N D A :A : A n i e l lo C E S A R O ;N : N ic o la S A N T O R O , -

N : A n iè ?A : N ico?N : Oh, s o n o an da to a N a p o l i è. S to to r n a n d o ._____ _______________________________ ___A : A, l 'h a i f a t t a f a r e q u e l la co sa ?N : E che h a i f a t t o fa r e . Q ue llo , ci h a . . . c i ha s p o s ta to . . . i n c o m p r e n s ib i l e . . .p e rc h è

so n o tu t te soc ie tà , a l d i s o t to dei d u e . . .d e i c in q u e m i l i o n i d i euro .

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 1 3 0 4 -Allegato all ‘informativa dei Carabinieri 67 69 T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l L o n u m e r o 8 6 7 1 - Allegalo a ll’informativa dei Carabinieri 68 ~

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Atti Parlamentari - 2 8 2 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A : A h ?N: Sono tutte...incomprensibile..ha detto devi andare..A: Ho capito.N: E tnò mi ha fatto l ’appuntamento là e sto andando là ad Aversa.A : S e n t i , m a ier i a n d a s t i da G i v i ?N : S ì , sì, t u t to a po s to .A : E bè? E dove s ta s ta c o sa ?N: E, s i è p r e s o il t e m p o . . . q u e l l o m ic a la f a s u b u i to . H a d e t to a s p e t ta un p ò .A : Va b uò . M a qu es to p e r , m e r c o le d ì è l ' u l t i m o g io r n o ...N: N o , m a q u e llo d ice ; s e t u n o n è v i . . . s e tu . . . io a v e v o d e t to d ì f a r l a e n t r o i

t e r m in i .A: E'.N : P erò Sui d iceva: se tu n o n s e i v in c o la to a l c o n t i n u o . t u p u o i , h a d e t to : t u p u o i

f a r l o a n c h e i l g io r n o d o p o , vo g l io d i r e . . . n o n è ... s i a c c a v a l la n o le v o c i . . . v i e n e in te r ro t to . . .

A: E' lo sò. Questo l'ho capito.N : . . .N o n è c h e s ta i c h ie d e n d o . D ic e p e r ò io ho c a p i to c h e ¡a d o v e te f a t e q u a n t o

p r im a . H a i c a p i t o ' Q u in d i ...A : Q u a n to p iù p re s to la f a c c i a m o , m e g l io è.. . .N : G l ie V h o detto . G li ho da to p u r e tu t t a la r e la z io n e q u e l l a là. G l i ho da to t u t t o .

H a i c a p i to ?A : Va buò.N: Hai capito?....A : Va bene. Ok.N: Ci vediamo più tardi. Ciao.A: Ciao.

E ’ evidente che si riferiscano alla risposta da fornire alla nota del Comune perché si tratta dì qualcosa che va fatto nei termini La telefonata evidenzia una intenzione di Àniel lo CESARO di voler rinunciare alla concessione, allorquando Nicola SANTORO evidenzia l’inutili tà di far pervenire le controdeduzioni entro un termine perentorio, non essendo l ’imprenditore «... vincolato al co n tin u o ...».

Il 25 Febbraio 2009 si registrerà Punica conversazione in cui compare Ferraro Nicola. La pubbl ica accusa ha evidenziato che Nicola FERRARO, a partire dal 16 Gennaio 2008 e sino al 26 Gennaio 2009 è stato sottoposto a diverse misure cautelari (arresti domiciliari, obbligo di dimora, divieto di dimora) e sempre vano erano stati Ì tentativi di reperire una utenza in suo al Ferraro. Il 25 Febbraio 2009, FERRARO non risulta sottoposto ad alcuna misura cautelare e fa uso di un ’utenza cellulare intes tata al Consiglio Regionale della Campania, avente numero omissis omissis ? utenza che, all’inizio de l l ’indagine era stata individuata sot toposta a controllo con decreto di intercettazione numero 5057/08 del 18.1 1.2008 e poi in tercet tata anhe in altro procedimento.Per ciò che qui ri leva giova evidenziare che, nel periodo in cui sono state attive le intercet tazioni a carico degli altri soggetti l ’utenza in quest ione in uso a FERRARO Nicola è emersa in tutto solo in quattro conversazioni telefoniche (più

- tre—r-e&irpFoehe-ehi-amaté—senza—ri-spo sta~intercgttate—suTl ’utenza i rr~TXS'0~a~d~fsfd'0T0— VEROLLA, a dimostrazione del fatto che, verosimilmente, il FERRARO avesse in uso anche altre utenze cellulari).

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Atti Parlamentari - 283 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Ferraro non fa alcun commento e si limita a fissare un incontro con Santoro nel la immediatezz come a ricondurlo ad un passaggio occasioanale nei pressi d e l l ’area disservizio del Santoro. Se riporta la trascrizione

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 2855, d e l 25.02.2009 - o r e 16.29, DELL’ INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’ UTENZA NUMERO OITIÌSSÌS , IN USO AN i c o l a S a n t o r o 7 0 :

L E G E N D A :N = S A N T O R O N ic o la T = F E R R A R O N ic o la

N: P r o n to !T: I n g e g n e r e , b u o n g io r n o !N: S i c h i è?T: S o n o i l v o s t r o e x a m i c o N ic o la ! !N: Uhè c a r i s s i m o ! !T: Eh eh .. . f a c c i a d a . . . i n c o m p . . . r i d e . . .N: M a n n a g g ia la m i s e r i a m a n n a g g ia , ch e . . . in c o m p . . . v e r a m e n t e !T: N o , s o n o p a s s a t o f u o r i a l . . , a! t u o . . . i l tu o . . . jV; I m p i a n t o ;T: I l tu o d i s t r i b u t o r e , e . . .N: Eh; D o v e s t a i m ò?T: Io m ò s t o v ic in o a l "C H A R L IE ANG ELS";N: A l b a r ? Q u e l lo là . . .T: No, s o n o p a s s a t o p e r . . . p e r c h è s t o a n d a n d o un a t t im o a d A VERSA e m ò . . . h o d e t t o

f a m m i v e d e r e se . . . v i e n e in t e r r o t to , . .N: E d o v e t i f e r m i a d A v e r s a ? D o v e t i f e r m i a d A v e r s a ?T: D e v o a n d a r e un a t t i m o d a . . . d a G io v a n n i C A N T E L L I; S e c i v o g l i a m o p r e n d e r e u n

c a f f è i n s i e m e « ... a l l ’A R T C A F F È ' m i f a p i a c e r e ;N: A W A R T C A F F È ' e h , t i r a g g i u n g o f r a d i e c i m i n u t i là , va b e n e ?T: O v i e n i s u b i t o , o p p u r e . . . v i e n e i n t e r r o t to . . .N: E h, c i n q u e m i n u t i , i l t e m p o d i g i r a r e ; Io s t a v o p i ù a v a n t i , p r o p r i o p e r t e m i g i r o

i n d i e t r o !T: Vabbuò;N: Eh;T: A l l o r a c i v e d i a m o a l l 'A r t Caffè .

I fratelli Cesaro intanto commentano tra di loro se attarverso Niola sia arrivata una risposta facendo evidentemente ri ferimento a l l ’approntamento della nota di ri sposta a quella del Comune che è ancora la 1152; le conversazioni seguenti concrenono proprio questo tema

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8763, d e l 25.02.2009 - o r e 19.05, D E L L ’ i N TER C ET TA Z I O N E T ELEF ONI CA S U L L ’ UTENZA N U M ER O OITIÌSSÌS , i n u s o a d A n i e l l o CESARO71:

LEGENDA:A = C E S A R O A n ie l lo ;R = CESARO Raffaele

... om iss is . . .A ; ha i c a p i to ? C a m b iò . . . v ien e in te r ro t t to . . .

70 T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 2 8 5 5 - Allegato all 'informativa dei Carabinieri71 T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8 7 6 3 -Allegaloa!!'informativadei Carabinieri

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Page 284: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 284 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

R: S i eh ! M A N IC O , N IC O P O I , . , C I H A C H I A M A . . . L ' H A I C H I A M A T O T V ?A: L 'H O C H I A M A T O , H A D E T T O C H E Q U E L L O S E L A S T A V A

P R E P A R A N D O !R; A H ? V A B B U O N O J A 'A: H A D E T T O : « S E L A S T A S T U D I A N D O ! » A D E S S O L O C H I A M O

U N 'A L T R A V O L T A , VED O A C H E S T A ' ; P U Ò ' D A R S I . . . D A ' Q U A L C H E N O T I Z I A C O S . . . N O , H A D E T T O C H E L A S T A S T U D I A N D O , H A D E T T O : « P E R O ' N O N T I P R E O C C U P A R E H H H . . . »

R: M ò tu d e v i a n d a re a R om a?A : C h e ?R: D o m a n i va i a R om a?A: No, q u e l lo m i ha c h iam a to h h h . . . M E N A.. . IL P R E S ID E N T E LA;R; Ah, n o n v ien e p iù ?A; No, ha d e t to c h e s ta poco b en e , s ta in f lu e n z a to !R: A h !?A: No, n o n v a d o ! E che vado a f a r e ?R: N o e v a b b u ò ; E sen t i . . .A; N o n v a d o p iù ;R: . . .e s en t i , io va d o a f a r e un s e r v i z i o mò... d evo a n d a re a fa r e un s e r v i z i o a

G IU G L IA N O ! 'A: Eh;R; Vado e . . .E no, m a n ien te d i p a r t i c o l a r e ;A: Ah, ho ca p ito , va bb uò ! E c i v e d ia m o d o m a n i m a t t i n a a l l o r a ;R; Eh, v a d o a f a r e un se rv iz io p e r c h è devo a n d a re . . . ce r te . . . c e r te c o s e p o l i t i c h e ,

h a i c a p i to ?A: H o c a p i to ;R: Eh;A: V a bbuò; Ok;R; P o i c i v e d ia m o d o m a n i m a t t i n a hhh.. .A : Ci v e d ia m o d o m a n i m a t t in a h h h d ir e t ta m e n te ;A : Ci v e d ia m o d o m a n i m a tt ina ;R: C h i a m a m i se N I C O P O R T A L A C O S A L O C O :A : E H , E ' C H I A R O , IO M O ' L O C H I A M O E C H I E D O A C H E S T A ;R; C ia o g u a g l iò ;A: Ciao, c iò c i ò . -

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 8764, d e l 25.02.2009 - o r e 19.09, D ELL’ INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’ UTENZA NUMERC OITIÌSSÌS , IN USO AD ANIELLO CESARO72:

L E G E N D A :A = C E S A R O A n i e l l o ; N = S A N T O R O N ic o la . -

A n ie l lo !G u a g l iò !Oh;Allora ? '—

N : H e he he;A ; M i h a i c h ia m a to , ho v is to u na c h ia m a ta ;N ; E no, t i ho c h ia m a to p e r c h è . . . b reve p a u sa . . . mi ha ch ia m to q u e l lo d ì FRATTA

' T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 8 7 6 4 -A llegalo a ll’informativa dei Carabinieri 7 2 /

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Page 285: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 285 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

(F ra l ta m a g g io re ) hhh.. . D 'E R R IC O ! I l d o t to re D 'E R R IC O !A: Ti ha c h ia m a to ?N: Eh;

, A: E che vu o le?N: Ha d e t to c he en tro do m a n i le ca r te d e v o n o s ta re là!A: E in c o m in c ia a p o r ta r g l i e l e mò c h ia m o io a q u es to j à !N: Vabbuò, no ti vo levo a vv isa re , h a i ca p i to ? H o d e t to . . . f a c c i a m o q u a lc h e . . .

viene in e tr ro t to . . .A: No, in c o m in c ia a p o r ta r g l i e le ;N: Ha d e t to : < < P erchè se nnò io d o m a n i f a c c i o p a s s a r e il . . . i l f i n a n z i a m e n t o s u l

con to là . . . VOI S T A T E S C O P E R T I E C O S . . .> > ho d e t to . . .A: in c o m in c ia a p o r ta r g l i e le d o m a n i m a t t i n a e p o i v e d ia m o c o m e ca zzo d o b b i a m o

co m b in a re !N : Hhh.. . q u e s to te l 'ho de t to . . .A : A G I G I L ‘H A I S E N T I T O ?N: H A D E T T O C H E C I S T A L A F O R A N D O !!A : AH, V A B B U O ’;N: < < N O N M I P O R TA T E P R E S S A , C I S T O L A VO R A N D O ! ! > >A: VA B E N E ;N: E ee . . . T i c h ia m o . . . s e è q u a lc o s a t i c h ia m o p i ù ta rd i , v a b b u ò ?A: Ciao;N; C iao .-

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 2861, d e l 25.02.2009 - o r e 19.19.33, DELL’ INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’ UTENZA NUMERO

omissis , in uso a N i c o l a SANTORO73:

L E G E N D A :N : N ic o la S A N T O R O ;F : F la v io B R U S C I A N O . - '

N : F là !F: Uè, d o ve s ta i?N: S to a l lo s tu d io . . .F : A h . . .m a d o p o c i p o s s ia m o f a r e una c h ia c c h ie r a d ie c i m in u t i? Q u a n d o f i n i s c o ? N : Eh. M a h a i "bu sca to ier i"?(0 0 .1 6 ; N ic o l a ch ied e a F la v io n o t i z i e s u l la p a c e f a t t a co n la su a f i d a n z a l a ,

Paola . P o i , a l la p o s i z io n e 01 .53):F . 'A desso q u a n d o f i n i s c i , tu e s ta " f a t i c a ” d e l ca zzo ?N: U a g l ià i M a s ta i f a c e n d o q u e l la c o s a ? ! A n i e l l o g ià m i ha c h ia m a to t r e v o l t e ! ! ! F : N o , n o n f a c c i o n ie n t e N i c o l M i p a s s a p e r i l c a zzo a m e d i A n i e l l o , h a i c a p i t o ?

E h ! A l lo r a . . . a d e s s o che s t a i f a c e n d o ?N : D a i n o n fa r e lo s c e m o . . . ! V e r a m n e n te , q u e s ta s ta p ig l ia t o . . .1 F: S i . n o n t i p r e o c c u p a r e ! Ora c h e s t a i f a c e n d o n è N i co?N : S to qua, a l l o s tu d io !F : M a s ta i la v o r a n d o fu o r i? Io t r a m e z z o r a v en g o eh!N : Eh, s to q u a ! __________________ __F : E h r c ta o . ~ 1 ' — ' ......N : E h ! P erò f a q u e l la co sa a q u e l lo , d a i ! ! __F: E h i L u n e d ì N ic o , n o n t i D o re c c u o a re l N ; A e h . . . l u n e d ì ? ! M a s e i s c e m o ? ! !

73 Trascrizione del progressivo d ’ascolto numero 2861 - Allegato all 'informativa dei Carabinieri 73

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Page 286: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 286 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

F: Tu via f a x la d e v i m a n d a re . N ic o ! N o d e v i fa re n e a n c h e la r a c o m a n d a t a ! E h ! N: ma sei scemo?!F: Q u a llo q u a n d o sca de , m a r t e d ì ?N: N o, sc a d e v e n e rd ì a b b ia m o d e t to ! O n o ?F: N o , N ic o , V en erd ì scad e u n a s e t t i m a n a !N: N o n m i r ico rd o . . . n o n m i r ico rd o . . .F: S o n o d i e c i g io r n i . , . s a b a to , d o m e n ic a e l u n e d ì !N: Ah, si, si... mi ricordo...F: Tu via fax...ine...N: Va buò dai, vieni qua, dopo parliamo dai!F; Ciao, c iao. .N: Ciao.FINE TRASCRIZIONE

Tr a s c r iz io n e d e l pr o g r e s s iv o d ’a s c o l t o nu m er o 8799, d e l 26.02 .2009 - o r e

09.02, D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O O I T I Ì S S Ì S ,

in u s o ad Aniello C E S A R O 74:

L E G E N D A :A = CESARO Aniello;N = S A N T O R O N i c o l a. -

Pronto!Guagliò!Oh, sto andando a FRATTA (Frattamaggiore)oj, sto scendendo la superstrada

dì FRATTA; ah!?E ti sei scordato che devo fare quel fatto!?Eh, ho capito; Tutto a posto il resto?Questo... viene ìnterrottto...G I G I N O N T I H A F A T T O S A P E R E A N C O R A N I E N T E ?

T I E N E L A . . .H H H . . . I O N O N E ' C H E C I P O S S O D I R E V I C I N O A O U E L L O : « M O ' L A S C R I V O I O I t L E V A T I D I M E Z Z O ! » H a i c a p i to ?Ho capito;Q U E L L O E ' U N P R O F E S S I O N I S T A ! I A Q U E L L O C H E G L I V A I A D I R E ?

H A D E T T O : « N O N T I P R E O C C U P A R E , S E N Z A C H E ... -H A D E T T O - S T A I N E I M I E I P E N S I E R I ! T E L A . . . L A F A R E M O , L A S T I A M O F A C E N D O ! » L U I D E V E T R O V A R E L A G I U R I S P R U D E N Z A S U Q U E L C A S O L A 7 H O C A P IT O ;I O H O C A P IT O C H E P E R T E I L F A T T O . . . L A R I S P O S T A E ' S E C C A !

P E R O ' Q U E L L O VA T R O V A N D O P U R E L A G I U R I S P R U D E N Z A P E R C O N F E R M A R E . . .E ' C H I A R O !... L A R E G O L A R I T À ' ! ! H A I C A P I T O ?VABBE' E' NORMALE! VABBUÒ'!Eh, hhh... vabbuò passo dopo e... e parliamo un pò jà;

- C r ì - s - e n + m m o - d o p o j à ;— " " — — — - —Eh;Ciao;Ciao.-

’ T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 8 7 9 9 - ■Allegato all 'informativa dei Carabinieri 74 280

Page 287: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 2 8 7 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 2865, d e l 26 .0 2 .2 0 0 9 - o r e 10.04, DELL’INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’ UTENZA NUMERO Omiss i s , i n uso a N i c o l a S a n t o r o 75: . . - ■ .

L E G E N D A :A = C E S A R O A n ie l lo N = S A N T O R O N ic o la

A: Guaglió!N: Oh, dove stai?A: S/ó a... Sto al centro Sportivo, ma sto andando a Napoli, perchè?N: MI aspetti un minuto? Sto per Fratta (Frattamaggiore)ti devo fa r vedere una

cosa!A: Ehhh... Come devo fare? Io adesso...N: Non ce la fai? .A: E tengo un appuntamento a Napoli; Va a finire che faccio tardi, dici!N: Vabbuono jà, sennò vengo oggi, nooo ehhh......omissis...A: Va bene;N: S e n t i u n a cosa , F A I U NA C H I A M A T A A G IG I , T U H A I I L N U M E R O ;

S O L L E C I T A L O P U R E . . , TU, H A I C A P IT O ?A: Eh;N: P e r c h è è cap ace ch e c h i a m i t u e q u e l lo p i ù s i b u t ta , h a i c a p i to ?A: Uh!N: Che si mette un poco, vabbuono?A: vabbuò'.N: Ci vediamo più tardi da te;A: Ciao bello;N: Ciao.-

TRASCRIZIONE DEL PROGRESSIVO D’ ASCOLTO NUMERO 1642, DEL 2 6 .02 .2009 - ORE 18.18, DELL’ INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’ UTENZA NUMERO OITIÌSSÌS ,i n uso a R a f f a e l e C e s a r o 76:

L E G E N D A :R : R a f f a e l e C E S A R OL : L u i g i M a r ia D 'A N G I O L E L L A

L : P r o n to ?R : G ig i b u o n a s e r a , so n o R a f f a e l e C E S A R O .L : Ue! C a ro Ra ffae le . D im m i?R : C iao . S e n t i u n a t t im o , n o , p e r q u e l la l e t t e r a c h e d o b b ia m o m a n d a r e a l

C o m u n e d i , . ,d i , . c h e t i h a p o e ta to N ic o d ic ia m o .L : S ì . , . . N i c o m i ha p a r la to d i q u e s t a s to r ia . . . ( v i e ne in te r ro t to ) . . .________

-R -^ E J- s e - m e ta^pro tes t i~ab bo zza re cos i . . . ( v i e n e in te r ro t to ) . . ' "

75 T r a s c r i z i o n e del p rogressivo d ’ascolto numero 2865 -Allegato a ll‘informativa dei Carabinieri 75 16 T r a s c r i z i o n e d e l p rogressivo d ’ascolto n u m e r o 1 6 4 2 -Allegato all'informativa dei Carabinieri 73

L : . . . d e l P . I .P . . . . R : E ' b ra v o .

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Page 288: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 288 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

L i E ' . . . è p e r ò p o i n on m i Ita l a s c ia to le c a r te . . . . . m e n e p a r l ò , io g l i d i s s i q u a l e era ¡a m i a o p in io n e . D ice c h e te n e a v r e b b e r o p a r la to .

R i A , f o r s e ce l 'h a i i tu o c o l la b o r a to r e , ia. P e r c h è lu i m i d ic e c h e ce l ' h a i l t u o co l la b o ra to re .

L: A s p e t t a ad esso lo c h ia m o u n a t t im o . F L A V I O ! . . . . . . . Un a t t im o s o lo R a f f è .R i E ' Gigi.L i Tutto a p o s to com e s ta i? S ta te in c a m p a g n a e le t to r a le sì.R i Sì, sì.L: E h .. . .R i . . . ì n c o m p r e n s ib i l e — G ig i p o i u n 'a l t r a c o s a m e n tre lui t r o v a i d o c u m e n t i .L i . . . in c o m p re n s ìb i l e . . .R i II f a m o s o venti p e r c e n to il f a t t o che q u a lc u n o m i d o m a n d a (v ie n e in t e r r o t to )L: . . in c o m p r e n s ib i l e , . .S c u s a un a t t im o , (p a r la con F la v io )F la v io q u e l l e c a r t e c h e

N i co c i p o ......ci p a r lò le t i e n i tu d e l P.I.P. ? V a bè d o b b ia m o p r e d i s p o r r e q u e s t ar isp o s ta . . . in c o m p r e n s ib i l e . . . . (R ip r e n d e r e a p a r la r e con R a f fa e le C E S A R O a l te l e fo n o ) Va bè m ò la p r e d i s p o n ia m o u n a t t im o e t i c h ia m ia m o . . .

R ; E'. . .L i . . . . P E R Ò L À N I CO M I D O V E V A F A R S A P E R E S E V O I P O I V O L E T E

R I N U N C I A R E , N O N V O L E T E R I N U N C I A R E . . . . (v iene in te r ro t to )R i N o , no , V O G L IA M O R I N U N C I A R E . P e rò N i c o ......L i Ah, va bè, va bè...R i ........ m i s e m b ra ch e q u a lc o s a h a de tto , S à t u t t o F la v io , sà tu t t o F la v i o .L : Ah, va bè, va bè. Ok. Ok.R i Sa tu t to F lavio , sà la q u e s t io n e com 'è .L i Va bè.R i P o i u n 'a l t r a cosa. P er q u a n to r ig u a r d a M ara no .. . .o m is s i s ...

E ’ quindi Raffaele Cesaro a contattare lo studio legale ed a parlare di ret tamente con Gigi cioè l ’avvocato D ’angiolel la che si accerta che in effett i il suo col laboratore, Flavio, appunto i ’avv. Bruscino cugino di Santoro, la docmentazione necessariaL ’avv. Bruscino ed il Santoro si confrontavano anche sulla normat iva appl icabile

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 2936, d e l 28 .02 .2009 - o r e 20.07, DELL’ INTERCETTAZIONE TELEFONICA SULL’UTENZA NUMERO OIT1ÌSSÌS ,i n uso a N i c o l a S a n t o r o 77:

L E G E N D A :N = S A N T O R O N ico la ; F = B R U S C I A N O F la v io

F: P r o n t o !N: F la v io ;F: Uhè N ic o eh 'è su cces so ?N: D o v e s ta i?-Ft—St Òttici ntfandtr-a ~NLapcrtf~PvTchèi>----------------------------------------------------- ----------- -N : N o no, n ien te . . . t i vo lev o d ir e u na co sa ; Tu h a i m esso m a no a q u e l c o so no,

s i c u r a m e n te p en so ;F: Sì s i ;

77 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 2936- Allegato all'informativa dei

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Page 289: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 289 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

N: E h ; H hh .. .F: V e ra m e n te NICO, io o g g i li .. . t i s ta v o p e r c h ia m a r e p r o p r io p e r . . .N: E h ; . . . ;F: . . . p e r c h è tu...N: E t i v o le v o a g g iu n g e r e una cosa, h a i c a p i to ? P e rc iò hhh.. .F: N o N ico , ma domarti s e c o n d o me è m eg l io ch e ci v e d ia m o p r o p r io , così . . .N; M a h a i tro va to q u a lc o sa ?F: N O ! A tr o vare n ien te , hhh... G ig i m i ha d a to i l " c a n o v a c c io " da s c r i v e r e ,

i n s o m m a d e i p u n t i d a sc r iv e re , d o v e io g l i a v e . . . v iene in te r r o t to . . .N: No, p e r c h è g u a rd a n d o i l 3 7 q ua te r . . .F: Eh;N: . . . c h e è !a vecch ia , p e r c h è lo r o s i r i f e r i s c o n o a l la v e c c h ia p r o c e d u r a , a l l a

v e c c h ia legge no,.. .F: Sì;N: . . . q u i n d i f a n n o un d i s c o r s o A L L 'E P O C A D E I F A T T I , . . .F: Sì;N: G u a r d a n d o il... il 3 7 q ua ter ; hhh . . . e sce una co sa p r o p r io la m p a n te ; D ic e : " la

c o n c e s s io n e s i p u ò a g g iu d ic a re , hhh... q u a n d o c ’è il . . . i l p r o m o to r e . . .F: Uh;N: . . . n e l c a so d e l p r o m o to r e " in q u e s to caso n o n c 'è no, tu lo s a i ben e ;F: Sì;N: P e rò n e l caso d e l p r o m o to r e : "i s o g g e t t i p r e s e n ta ta r ì , d e l l e due m i g l i o r i

o f fe r te , ...F: Eh;N: . . . d i c u i a l la le t te r a A, n e l ca so in cu i la G A R A a b b ia p a r t e c ip a t o un U N I C O

S O G G E T T O .. .F; Uh;N : . . . s i s v o lg e . . . " Se tu mi d ic i che n e l la g a r a p a r t e c ip a un u n ico s o g g e t to ,

s i g n i f i c a che la l i c i t a z io n e p r i v a t a è c o n s e n t i t a con un un ico s o g g e t to ;F: E ' c e r to si;N: S e m e Io d ice ne l 3 7 qu a te r , q u a n d o l ' in i z ia t i v a è p r i v a ta , me lo . . . va le a n c h e

q u a n d o l ' in i z ia t i v a è p u b b l i c a !?F: E ' c e r to ! E ' c e r t o !N: G u a r d a ch e . . .h h h . . . è p r o p r io , c ioè . . .F: N ico m i sen t i? D o m a n i . . .N: . . .n o n p u ò s c a p p a r e d a qui, c o m m a I a l la le t t e r a B;F: A l lo ra , se do m a n i c i . . . c i v e d ia m o u n 'o re t ta . . .N : Uh;F: . . . io o o . . . in m en te g ià c 'ho . . . com e in iz ia re a s c r ìve re , p e r ò q u e l lo . . .N : Vabbè, q u e s to ti p u ò e s s e re m o l to . . . c ioè , h a i c a p i to ?F : N ic o . . . l o m e t t ia m o in s ie m e ;N : Lo in c h io d i p r o p r io ! L o in c h io d i p r o p r io !F : Eh, m a n o i c i. . .;N : Lo f a c c i a m o in s iem e;F : Eh , ce lo f a . . . ci m e t t ia m o p r o p r io in s iem e u n 'o re t ta ;N : M a qu es to , s to c l i e n te tuo, t i h a ch ie s to q u e s te c o s e qu a? Q u e s to c l i e n te tu o ?

Ti ha c h ie s to d ì f a r e un p a r e r e q u e s to c l i e n te tuo?F : S i s i s i;N : A h ah;

Dì~q-ue-sio—------—— ———— - ■ 1 1 1 —N : No, io un p o c o ne ca p is c o , q u in d i s e p o s so d a r t i u na m a n o sto . . .F; Eh, n o o o no... e m i d a i una m ano.. .N : N o p e r c h è io ho v is to la tua .. . tu m i h a i m a n d a to l 'E -M A IL , io ho le t to che tu

a v e v i b i s o g n o d i a iu to , a l l o r a s o n o a nd a to a g u a rd a r e ;F : Ti v o le v o c h ie d e re una m ano a pp o s ta , p e r c i ò t i a v e vo /Ó iiam a ic %rch è c 'h o

283

Page 290: Atti di indagine a carico di Luigi Cesaro

Atti Parlamentari - 290 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

e miquesto caso, non so che... viene interrotto...

N: ma figurati, adesso mi hanno messo in una commissione in un Comune, hanno posto lo stesso quesito;

F: Uh;N; Ho detto, scusa ma... io prima di dire a questo una stronzata...F; Eh;N: ...mi ricordo che Flavio ha avuto un incarico del genero al suo avvocato;F: si si si;N: A volte sai, io faccio l'ingegnere, tu fa i l'avvocato...F: E' certo è certo!N; ...he he, è meglio che... tu mi... tu mi rassicuri a me, però i fa t t i più tecnici...F: E' certo, li sai più tu che... è normale, è normale!N; Vabbuò, domani io sto a casa perchè Benny ha la febbre, quindi...F: Ahi Si?N: Sta pure tua madre qua eh;F; Ah ah ah;N; Se... se domani ci vogliamo vedere, ci vediamo e...F: No No, Nico ci...troviamo magari...N: Eh;F; ...o il primo pomeriggio o... a metà pomeriggio e ci vediamo;N: Va bene;F: L'abbozziamo, perchè io poi ce la faccio vedere a luì... viene inetrrotto...N; Hai capito qual'è il... incomp...F: Ah? ■N: Hai capito qual'è il senso della cosa?F: Si;N: Se ha quella procedura, se l'altra va con quella...F; Eh;N: ...incomp... se ce ne sta una ...incomp... nella Legge , non è il...incomp... lo

dice pure la legge;F: Nico, ma io la voglio mettere...N; He he! .F; ...la voglio mettere a... hhh... cioè, sia questo ragionamento, che il vecchio

ragionamento, ce lo voglio mettere lo stesso, hai capito? Io... viene inetrrotto... N: Vabbè, il ragionamento... incomp... è opportuno farlo, perchè...F: A me, il mìo cliente... si accavallano le voci... a me il mio cliente, mi ha

chies... COMUNQUE NON HA PIÙ' INTERESSI; QUINDI IO LO VOGLIO DIRE SOLTANTO PER LEGITTIMARE LA COSA; Hhh... poi...

N: Io dicevo il fatto del... dico, se tu LEGISLATORE mi dici, hhh... quando "atti" questa procedura sappi che... nel caso si... c'è una sola... un solo coso, tu mi... mi co... mi mi legittimi anche l'altro caso!

F: E' certo!N: Non so se è chiaro!?F: Non hooo...N; Perchè poi ho visto che è... è proprio l'articolo della Legge, non è... non è un

commento alla Legge;F; Ho capito, ho capito;N: E' l'articolo della Legge, comma I lettera B; Hai capito?F; Nico noi ci... Io glielo "azzecco" proprio dentro, hai capito? Vabbuò,

vT~*_ aamo ctomaniTN; Va bene? Ci vediamo domani; F: Ti chiamo io;N: Ciao ciao.-

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Atti Parlamentari - 291 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

Dunque in sintesi la nota di cui si discute è ancora 1152, quella in cui il r i l ievo sulla mancanza di capitale sociiale non vi è, in quanto la nota completa, quel l a 1942, sarebbe pervenuta ai Cesaro ii 10 Marzo 2009, Quindi tutti i r i ferimenti a r icerche lesgislative e giurisprudenziali concernono ancora la ques tione del numero di ditte da invitare alla prequalìfica. E rimane sepre ferma la considerazione molto fondatamente tutti gli interlocutori avessero sempre e comunque il sospetto di essere monitorati e la str ingatezza dei comment i Io r ivela

N: Nicola SANTORO F: Flavio BRUSCIANO

...omissis...N: Guardando il... il 37 quater, hhh... esce una cosa proprio lampante;

Dice: "la concessione si può aggiudicare, hhh... quando c'è il... il promotore...Uh;...nel caso del promotore " in questo caso non c'è no, tu lo sai bene;Si;Però nel caso del promotore: "l soggetti presentatori, delle due migliori offerte, ...

F: Eh;N: ...di cui alla lettera A, nel caso in cui la GARA abbia partecipato un

UNICO SOGGETTO...F: Uh;N: ...si svolge..." Se tu mi dici che nella gara partecipa un unico soggetto,

significa che la licitazione privata è consentita con un unico soggetto;F: E ' certo si;N: Se me lo dice nel 37 quater, quando l ’iniziativa è privata, me lo... vale

anche quando l'iniziativa è pubblicai?F: E' certo! E' certo!N: Guarda che...hhh... è proprio, cioè...F: Nico mi senti? Domani...N: ...non può scappare da qui, comma l alla lettera B ;

F i n a l m e n t e l a n o t a v i e n e a p p r o n t a t a e d i n v i a t a

T R A S C R I Z I O N E DEL P ROGR ESSI VO D ’ ASCOLTO NU M ER O 3 00 0 , D E L 0 2 . 0 3 . 2 0 0 9 - ORE 17 .28 , D E L L ’ I NTE RC ET TAZ ION E T EL EF ON I CA S U L L ’ UTENZA NUMER O

omissis u s o a N i c o l a S a n t o r o 78:

LEGENDA:N = SANTORO Nicola ;F = BRUSCIANO Flavio

N: Pronto;F: Nico? Flavio;N: Oh, Flavio dimmi; ______F-+-N-Ìe-9-tì-ricordì drfare-qvst passàggio con ÀntonìòTT N: Già l'ho fatto Flavio!F: Ah, va bene jà;N: Hai mandato quella cosa, ste carte?

Trascrizione del progressivo d ’ascollo numero 3000 - Allegalo all 'informativa dei Carabinieri 78

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Atti Parlamentari - 292 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

F: Si si s i;N: Già l 'hai inviata? -F: Ah?N: Già l 'hai inviata la LETTERA ?F: Si;N: Pure a me l'hai inviata?F: No, tu hai detto di no!N: Hhh...F: Via E-MAIL!N: Mandamela pure a me, adesso me la puoi mandare?F: Si;N: Perchè sto andando là; Però subito . ..incomp... vabbuono? F: Hhh... S i i Si mò te la mando! Ciao;N: Va bene, ciao.­... omissis...

La no ta di ri sposta per la CESARO COSTRUZIONI GENERALI alle contestazioni m osse dal Comune di Lusciano per la gara relativa al PIP 2 è stata approntata ed invia ta via e-maìl alla società.

Si giungerà a breve ad avere conoscenza della nuova e “vera” nota con la quale il Comune avvia la procedura in autotutelaCon la seconda comunicazione del Comune di Lusciano, ha inizio il secondo per iodo di reazione, da parte dei soggetti interessati , alla procedura di annul lamento del la gara per i lavori al PIP 2.Le conversazioni telefoniche saranno ancor più limitate, evidentemente per il t imore di essere intercettati, e rispetto al periodo precedente, la preoccupazione dei fratell i CESARO e di Nicola SANTORO assumerà toni ben più seri.Così, il 4 Marzo 2009, in un momento di poco successivo a quello in cui i Carabinieri avevano escusso MOTTOLA Carlina e LEUGIO Ida sulla vicenda della t rasmiss ione del le due raccomandate indirizzate ai CESARO, si intercettava una te lefnata tra l ’ing. SANTORO e la madre, dipendente deU’UTC di Lusciano:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 3 1 7 6 , d e l 0 4 . 0 3 . 2 0 0 9 -O R E 14.16, D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O

, i n u s o a N i c o l a S a n t o r o 79:o m i s s i s

L E G E N D A :N = SA N T O R O NicolaR = D 'A L E S S A N D R O Rosaria (madre dì Nicola SANTORO)

Omissis... ì due parlano di cose personali e non a t t inen ti . .. Poi: (Pos.38:00)

R: Ma tu dove stai ne Nico?N: Sto... a casa, perchè?

-R-h-A-easa-Hta? ~ — — —-— —— —~ ■ -N: Eh, perchè?R; No niente; Non avevo capito che stavi a casa; N; No, pensavo .. . Qualcosa? Devo venire?

' Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 3176-A lleg a lo all'informativa dei Carabinieri

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Atti Parlamentari - 293 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

R: N o o o / -,N: A h no, pensavo che mi dovevi dire qualcosa;R: No no; Perchè tu adesso scendi?N: breve pausa,.: Eh adesso stavo scendendo, perchè?R: E h h h ... e passa per di qua j à !N: Vabbuono; .R: Ciao ciò.- . . .omissis...

Per qualche giorno non si registrano comment i sulla vicenda, almeno non attraverso conversazioni effettuate con le utenze monitorate.Il 10 marzo Cesaro Aniello chiede ad un dipendente il ritiro di un atto postale

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 1 0 2 1 5 e d e l

P R O G R E S S I V O D ’A S C O L T Or i s p e t t i v a m e n t e d e l l e

T E L E F O N I C A S U L L ’ U TEN Z A

N U M E R O 1 0 2 2 2 , O R E 1 5 . 3 6 E 1 7 . 2 5 , N U M E R O o m i s s i s

C e s a r o8 0 .

D E L 10.03.2009 - D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E IN USO AD A N I E L L O

LEG EN D A:A = C E SA R O A niello;P = A M O R O SO Paride,-

P: Aniello!A: Paride! . ■ ■■ . -P: Dimmi tutto, c iao;A: Gigino te Vita data quella raccomandata? Che si dovrebbe andare a

ritirare!?P: No, adesso... mò lo vedo a Gigino!A: Ah!P: Mò sto andando ad incontrarlo;A: A h e vedi ti deve dare una ra... raccom ndata , ti dà... una ricevuta di una

raccomandata...P: Va bene;A: ... Sta n n o due raccomandate che si dovrebbero ritirare; Sta p u re la

carta di id en ti tà !P: Me lo vedo io;A: Se tu lo r i tir i p er ... adesso, quelle a Piazza S an Silvestro, la Posta a

piazza S an Silvestro ...P: Lo so... incomp..., me lo vedo io;A: M i ch iam i perchè ci dovrebbe stare una ... una busta del C om une di

L usciano; Tu la apri, a limite f a i un f a x , E d io inìzio a vedere che c o s ’è! ... M i f a i questa cortesia ... breve pausa.. . Paride! ...

La conversazione s'interrompe, riprenderà al progressivo 10222;... ___ _____.T. om iss is i.--------- ~ ~ ~~ ~ '

. . .segue dal progressivo 10215...P: Aniello!

1 Trascrizione del progressivo d’ascollo numero 10215 - Allegato all'informativa dei Carabinieri 85 ■ numero 10222 -A lleg a to all 'informativa dei Carabinieri 86

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e del progressivo d’asi

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Atti Parlamentari - 294 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

A: P aride!P; Ci penso domani mattina io!A: Ok! Ciao un abbraccio;P: Tranquillo! Ciao ciao.- .

Si sente con l ’ing. Santoro che evidentemente già sa che è in arrivo una seco n d a raccomandata per le frasi che dice

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 3411 d e l 10.03.2009 - o r e 18.46, D E L L ’ INTERCETTAZIONE T EL E F ON I CA S U L L ’ UTENZA N U M E R O 0 m ÌSSÌS » i n u s o a N i c o l a SANTORO81:

LEGENDA:A = CES ARO Aniello;N = SANTORO Nicola.-

N: Ohè;A: Nico!N; Uhè;A: Ma quando ci vediamo?N: He he! ...ride... sto a faticare, sto a stampare, non ti preoccupare!A: Eh, perchè io domani mattina non ci sto!N: Ci vediamo stasera, non ti preoccupare!A: Ah!?N: STIAMO TUTTI QUANTI A FATICARE PER TE, ARCHITETTO CESARO, TUTTI

QUANTI!!A: Fra quanto tempo finisci?N: Ehhh... non lo so, stiamo facendo le ultime tavole e stiamo stampando, così...

sono in TRE copie ehhh... hhhh... stiamo facendo; Appena sono pronte ti chiamo!

A: Asseverazione l'hai avuta?N: Si si, l'ho ritirata;A: Ciao;N: L 'H A I RICEVUTA LA COSA DA ROMA?A: ...breve pausa... NOOO E QUELLO NON L'HA POTUTO RITIRARE

PERCHE' DICE CHE... NON HO CAPITO CH'E' SUCCESSO, MO< DOMANI MATTINA...

N: Vabbuò, vabbuò;A: Ciao;N: Ci vediamo dopo da te;A: Ciao.­... omissis...

Lo scambio di conversazioni terminerà con una secca convocazione da parte di Cesaro Aniello a Santoro il 12.3.09 quando viene ritirata a Roma la raccomandata e materialmente consegnata a Gigino .

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 1 0 7 2 0 d e l 1 2 , 0 3 . 2 0 0 9 -ORE 2 0 . 0 8 , D E L L ' I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O - omissis , i n u so a d A n i e l l o C e s a r o 83:

81 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 3411 - A/legato all ‘informativa dei Carabinieri 8882 Trascrizione del progressivo d ’ascolto numero 10585 -A lleg a lo all'informativa dei Carabinieri 8983 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 10720 - Allegato all'informativa dei Carabinieri 90

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Atti Parlamentari - 295 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

L E G E N D A : :A = C E S A R O A n ie l lo ;N = SA N TO R O Nicola.- . . .

A: Guagliò!N: Sei tornato?A: Hhh... Vuoi venire un poco?N: Eh, mò vengo un poco j à ;A: Eh vieni, ciao;N: Fra... un quarto......Anieìlo chiude e s'interrompe così la conversazione.

A questo punto diverso diviene il problema da risolvere: quello del capitale sociale di cui Santoro Aniello discute con Bruno Giuseppe, appratenete alla comagine sociale della impresa)

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 10727 d e l 1 2 ,03 .2009 - O R E 20 .55 , D E L L ’ I NTERC ETTAZION E T EL E F ON I C A S U L L ’ UTENZA N UMER Oo m i s s i s , i n u s o a d A n i e l l o C e s a r o 84:

LEGENDA: .A = CESARO Aniello;G = BRUNO Giuseppe.-

A: Giuseppe!G: Architetto, ma io mò... mò sto pensando, ma è... è una cosa ANOMALA questa

che... QUESTO RILIEVO CHE HANNO FATTO; Perchè qualsiasi requisito deve essere... hhh.., detenuto a ll’atto della presentazione della domanda; In qualsiasi hhh... In qualsiasi atto ammminis trai ivo;

A: Deve essere detenuto.,. Eh...G: Eh... ci...A: Conia all'atto della presentazione nooo... ?G: Eh lo... cioè in qualsiasi atto amministrativo cosi è!A: Ma, io non lo so mò...G: He... breve pausa... mica, mie apuò essere... viene interrotto...A: Scusa, ma noi prima che facemmo, prima di fare l ’aumento...cioè il verbale di

assemblea straordinario innanzi al notaio...G: Eh;A; ...abbiamo fatto un verbale prima? Precedentemente a questo, il fatto...G: NON CI STA NIENTE! HHH...DI UFFICIALE NON...A: Teniamo solo questo?G: EH! E POI CI STA LA CONVOCAZIONE. VABBUÒ...A: Ci sta la convocazione, ho capito;G: E vabbuò, ma iiio... cioè, il fatto èèè un rilievo...che... che non sta nè in cielo

A:

e nè in terra! Qualsiasi amminisiravista che pigliate, praticamente ve lo butta a terra!!Vabbuò, adesso parliamo con...con... con l'amministrativo;

Trascrizione del progressivo d ’ascolto numero 10727 - Allegalo all ‘informativa dei Carabinieri 9!289

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Atti Parlamentari - 296 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

G: Perchè quello, cioè... iiio... i requisiti devono essere detenuti all'atto della presentazione della domanda, in qualsiasi altro concorso che si f a e cose; perchè può essere pure che io praticamente mi sono organizzato per fa r e questa cosa "loca ";

A: Eh, ho capito;G: Va bene!?A: Ok!G: Va bene;A: Ciao ciao ciao.-

Quanto al contenuto della conversazione - sulla cui att inenza con la v icenda in esame non vi sono dubbi - ed in par ticolare quanto al tentativo di r i t ene re i l legit tima la contestazione fatta dal Comune di Lusciano in relazione al cap ita le socia le minimo d e l l ’impresa, è evidente che gli interlocutori svolgono del le considerazioni sbagliate; si è già ampiamente riferito in precedenza di come la leg ge preveda che i requisiti fondamentali, come quello del capitale socia le minimo, debbano essere posseduti da l l ’impresa partecipante al momento del l ’ indizione del bando di gara, ci rcostanza peraltro esplici tamente confermata, su solleci tazione del 1 ’ing. OLIVIERO, anche dal l ’autorità di Vigilanza sui lavor i Pubblici , con nota numero 12874/04/Segr. del 25 Marzo 2004, sulla base del la quale l ’impresa del l ’ing. EMINI era stata esclusa dalla gara per la real izzazione del centro sportivo di Lusciano.BRUNO Giuseppe conferma a Cesaro Aniello l ’inesistenza di atti ufficiali che comprovino l ’aumento del capitale sociale in data antecedente a quella del la r iunione davanti al notaio, che è del 28 Maggio 2004,Anche Raffaele CESARO partecipa att ivamente alla vicenda, come si evince dal contenuto di una successiva telefonata85 con Aniello, nella quale Raffaele sos tiene che anche una delibera potrebbe valere a sostegno del precedente aumento del capitale sociale.I fratelli Cesaro stanno dunque cercando una soluzione e visto quale sarà quel l a prescelta , l ’affidare ad una nota il r i l ievo di avere effettuato in data 1.3.04 l ’aumento di capitale senza allegare alcunché e citando un numero di repertorio di impossibi le recupero, pare fondato ri tenere che i Cesaro stessero mettendo in at to l ’ult imo tentativo di risolvere la questione, giocando anche sul sospetto di essere intercettati,

Accenno proprio a questa fantomatica del ibera de l l ’ 1.3.04se ne trova in una telefonata, intercorsa tra Aniello CESARO e la dr.ssa Carla BOTTA nella stessa serata del 12 Marzo 2009, di cui si riporta il contenuto:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’a s c o l t o n u m e r o 1 0 7 3 1 d e l 1 2 . 0 3 . 2 0 0 9 - O R E 2 1 . 4 8 , D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O

o m i s s i s , i n uso a d A n i e l l o C e s a r o 86:

LEGENDA:A C C E S A RO~~À~ni e UT; ' " ' ~ ~ ' ' ~ '

C = BOTTA Carla.-

85 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 10730 -Allegato all’informativa dei Carabinieri 9286 Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 10731 -Allegato all ’informativa dei Carabinieri 93

290

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XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

. . . o m i s s i s ...C: Uhè he;A: Come stai?C: Incomp...A: No e stasera mi stavo... ci stavamo scervellando IO, RAFFAELE, D E G L I

INGEGENE... DUE INGEGNERI SU DI UNA COSA CHE CI HANNO CONTESTATO... HHH... UNA ULTERIORE LETTERA DEL COMUNE D I LU... UN COMUNE CHE CI AVEVA CONTESTATO CHE... ALL'ATTO DEL... DEL BANDO DI GARA NON AVEVAMO I REQUISITI PER PARTECIPARE, TRA CUI IL CAPITALE SOCIALE DI TRE M ILIO NI E MEZZO DI EURO! (€3.500.000,00); Allora mo ci stavamo... viene interrito...

C: Ma che... ma che cos'è un PROJECT?... O no?A : Eh! E ’ un PROJECT! Allora ci stavamo... scemendo su questo fatto hhh...

pigliando tutte le delibere; E piglia gli atti... Allora ci stava... stavamo andando al manicomio; Invece noi già al primo marzo, tenevamo questa aumento di capitale soc...; Però per arrivare a tutto questo ci... stiamo da tre ore a scervellarci con la testa, la testa allora... quando tu poi mi hai chiamato per i conti no, ...

C: ...ride...A: Non capisco, non capivo... non capisco più niente!! hai capito? Sto già... Giù

stavo fuso, senza mangiare, senza hhh... Correre davanti indietro da stamattina; Allora sì è messo pure sta cosa stasera proprio, perchè ho portalo questa lettera di contestazione hhh... perchè l ’ho presa a Roma alla posta, sta...O g g i !

C: Ah ah;A: E allora mi so...mi sono messo a leggere, ho detto "com'è? Ma qua... com'è?

Che stanno dicendo questi? Questi sono pazzi!! " Comunque... vabbè comunque... ____

...omissis...

L’agi taz ione non è solo dei Casaro ma anche del ASntoro:

T RA S C R I ZI ON E DEL PROGRESSI VO D ’ AS COL TO NUMER O 347 9 D E L 1 3 . 0 3 . 20 09 - O R E 08 .31 , D E L L ’ I NTERC ETTAZIONE T EL EF ON I CA S UL L ’ UT ENZ A N U M ER O omissis , i n u s o a N i c o l a S a n t o r o 87.-

LEGENDA:N = SANTORO Nicola;F = BRUSCIANO Flavio.-du ran t e gii squi l l i la voce di S A N T O R O Nico l a , p a r l a n do con q ua l c u n o v i c in o a lui , non a t t i ne n t e , poi :

F: Pronto!N: Flavio!?F: Uhè Nico dimmi;N: Dove stai?F: Sto... sopra al cantiere; Ma adesso me ne sto andando;N: Ma passi per di qua, per il distributore, o te ne vai direttamente1_____________FT~Nd no, devo andare... incomp...N: Ah; Ma non puoi passare un attimo? TI DEVO DARE UNA LETTERA!F: E... dopo Nico, perchè...N: Incomp... linea disturbata...y X>ou?

' Trascrizione del progressivo d ’ascolto numero 3479 ^-Allegato all 'informativa dei Carabinieri 9 /g j- ,;iìÌÌ'Tì

291 L

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Atti Parlamentari - 298 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

F: Nooo, ma alle otto e mezza (ore 08:30) tengo una commissione a CASAPULLA!Hai capito? Già sto in ritardo!

N: Se passi io già sto sul piazzale, te la dò dalla macchina, non è che devi scendere, te la dò dal finestrino;

F: Passa tu per di qua, allora passa tu per di qua;N: E sta un signore qua che mi sta aspettando!F: E Nico... hhh... un attimo solo che sto al ferramenta, ti chiamo io dopo;N: Vabbuò.-

N ico la SANTORO contatta il cugino, l ’avv. Flavio BRUSCIANO; insiste af finchélo raggiunga al più presto in quanto ha una lettera da consegnargli . Subito dopo, N ico la SANTORO contatta l ’avv. Luigi Maria D ’ANGIOLELLA, al quale r i ferisce d e l l ’esistenza di una seconda contestazione fatta dal Comune di Lusciano, contenuta in una nota che dice di essere sul punto di inviare tramite il cugino Flavio BRUSCIANO.BRUNO Giuseppe, intanto, in una successiva telefonata, con tono sensibi lmente sommesso, chiede ad Aniello CESARO se sia necessario che lo raggiunga; Aniel lo r i sponde che probabilmente è meglio guardare le carte un po ’ insieme, e lo convoca per il pomeriggio.88 Subito dopo (in particolare un minuto dopo, essendo la telefonata in esame delle ore 09.05 del 13 Marzo 2009) Aniello CESARO commenta la vicenda con Nicola SANTORO:

T r a s c r i z i o n e d e l p r o g r e s s i v o d ’ a s c o l t o n u m e r o 1 0 7 6 0 d e l 1 3 . 0 3 . 2 0 0 9 O R E 0 9 . 0 6 , D E L L ’ I N T E R C E T T A Z I O N E T E L E F O N I C A S U L L ’ U T E N Z A N U M E R O

o m i s s i s » i n u s o a d A n i e l l o C e s a r o 89:

LEGENDA:A = CESARO Aniello;N = SANTORO Nicola.-

N Aniello!

stanno...là aA: Ingegnere dimmi;N: No, hanno scaricato sul cantiere e stanno pure a montare e cose,

Lusciano, hai capito?A: Ah, stanno a faticare?N: Si si si; ha scaricato pure la roba stamattina quello scemo, è venuto;A; Eh, ho capito, ho capito;N: Dopo se ti puoi fare una passeggiata;A: HAI FATTO UN CONFRONTO SU QUESTO FATTO? HHH.,. IL FATTO DI

IERI! NON H A I A VUTO NESSUN CONFRONTO?N: ...breve pausa...NO E'... COME TI HO DETTO IO! EH... COSI'! TI HO

PORTATO PURE LE CARTE, E ' COME TI... M I SONO VISTO CON... STAMATTINA ALLE OTTO E MEZZA!! (con Flavio Brusciano vedi prog. 3479 di S2)

A: Eh? MA IO STO PENSANDO... DA STANOTTE...TI DEVO DIRE DORMITO PROPRIO!!

3L-MQ-E.

NON HO

FA MALE LA PANCIA PER QUESTO!! NON PERCHE' M I FA PANCIA PER ALTRA COSA!

MI­MALE LA

! Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 10759 - Allegato all 'informativa dei Carabinieri ’ Trascrizione del progressivo d’ascolto numero 10760 -Allegato all 'informativa dei Carabinierij-9/

292

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Atti Parlamentari - 299 - Camera dei Deputati

XVII LEGISLATURA — DISEGNI DI LEGGE E RELAZIONI — DOCUMENTI — DOC. IV N. 9

di unNO...

A: NO MA ... MA NON HO DORMITO PROPRIO TUTTA LA NOTTATA» CIOÈ' DICO MA INSOMMA... viene inetrrotto...

N: COMUNQUE GUARDA, IO NON TI VOGLIO DIRE NIENTE, IO A QUELLA PERSONA LA STIMAVO EH!

A: MI PARE UNA STRONZATA GROSSA MO QUESTO EH...N: IO A QUELLA PERSONA LA STIMAVO, PERO'... SE FA QUESTO, MA... MI E'

SCESO DA DENTRO AL CUORE PROPRIO EH!!A; MO' OGGI... MO' M I HA TELEFONATO... viene inetrrotto...N: Perchè non...se era... guardi pure nei tuoi confronti ha bisogno

chiarimento, PERCHE' QUESTO... TI HA CREA TO UNA DIFFICOLTA NOTEVOLE!!

A: NO PERCHE' MANCO I CANI E f COSI’, H AI CAPITO O NO?N: NO, E NOI... DOBBIAMO VEDERE SOLO COME M O 1... COME...COME...A: COME CE NE DOBBIAMO USCIRE!!N: EH! NELLA MIGLIORE DELLE IPOTESI POSSIBILE!!A: BRAVO!N: E MO OGGI TENGO L'A PP UNTA MENTO CON... STAMATTINA DAL DAL

SUO COLLABORA TORE; E OGGI POMERIGGIO TENGO APPUNTAMENTO CON LUI!!

A: EH, HO CAPITO!N: EH, POI S E ' QUALCOSA TI CHIAMO, H AI CAPITO? E TI... FACCIO;A: VEDIAMO DI SISTEMARLA STA COSA;N: Aniello non ti scordare il fatto di... di Francesco, che questo... lunedì sta il

problema! Vedi un attimo come puoi fare;A: Ho capito, non ti preoccupare!N: NOn mi abbandonare che qua lo sai, se... Se ci fossero problem... Allora se io

potessi risolvere, non ti chiamerei proprio!A: Vabbè, ma statti zitto! Non rompere il cazzo...N; No, se potessi risolvere, te lo giuro su mio padre, non ti chiamerei proprio!

Cioè... però, quando noti posso, non posso proprio, hai capito?A: Non ti preoccupare ci vediamo più tardi.-

...omissis ...

La vicenda giunge alle battute finali,infatti, il 14 Aprile 2009. il Comune di Lusciano riceve la nota di risposta della CESARO COSTRUZIONI GENERALI protocollandola al numero 421 6.90Il documento, complessivamente composto da sei pagine, nella prima par te riporta per intero il contenuto della risposta già inviata da l l ’impresa al Comune di Lusciano il 03.03.2009, poi conclude con un periodo che si riporta integralmente:

In riferimento invece al possesso dei requisiti con particolare riguardo al capitale sociale, prem e evidenziare che la società in data 1 marzo 2004 con verbale di assemblea dei soci ha deliberato l ’aumento del capitale ad €3.600.000,00 e relativa attestazione di autenticità notarile, Repertorio n. 86813, documenti che si esibiscono in copia e si è disposti ad esibire in originale dietro richiesta dell ’Amministrazione.Si ribadisce di avvalersi del l ’art. 109. comm a 3. del D P R 5 U del 1999,dunque, a prescindere dalle ulteriori osservazioni, la scrivente si ritiene sciolta da ogni impegno per la sara in oeeetto. con riserva di richiedere il

90 Nota della CESARO COSTRUZIONI GENERALI del 14.04.2009 avente ad oggetto Osservazioni Carabinieri ¡00 /

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ìformaUva dei

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risarcimento di tutti i danni subiti e subendi per il comportamento inerte ed irresponsabile tenuto dalia Stazione Appaltante.Arch. Aniello Cesaro

Si è già motivato sul contenuto di quella hot ma per mera completezza ne è ques t a la sede per alcune precisazioni anche a mò di sintesi di quanto già detto.Dal la documentazione acquisita presso la Camera del Commercio di Napo l i91 emerge che:

1. In primo luogo, dalla visura camerale del l ’impresa si evince chiaramente che il capitale sociale della società in oggetto risulta aumentato da 102.800,00 € a 3.500.000,00 € il 31 Maggio 2004, con effetto 28 Maggio 2004.

2. Il 28 Maggio 2004 , ore 13.15, è la data in cui, innanzi il notaio dr. Pasquale CANTE di Sant ’Antimo si riunisce l ’assemblea s t raordinaria della CESARO S.R.L. COSTRUZIONI GENERALI; primo punto a l l ’ordine del giorno è Vaumento dei capitale s o d a le da euro 102.800,00 ad euro3.500.000.00. Dunque, la missiva del 14.04.2009 indica anche una cifra errata del capitale sociale, riportando 3.600.000,00 .

3. Nel verbale di assemblea straordinaria di cui al precedente punto, cosi come in tutti gli atti ad esso allegati (regolamento societario allegato B, Bilancio d ’esercizio, ecc), non solo non si fa alcun riferimento ad alcuna precedente riunione tenuta da l l ’assemblea dei soci il 1 Marzo 2004, ma vengono sconfessate clamorosamente le affermazioni fatte nella missiva inviata dal l ’impresa al Comune di Lusciano, talvol ta con frasi pronunciate dallo stesso Aniello CESARO, che nel corso del 28 Maggio 2009 assume la presidenza delTassemblea. Ad esempio, a pagina 2 del verbale di assemblea st raordinaria del 28 maggio 2004 il notaio dà atto che « . . .è presente F interò capitale sociale in persona dei soci: - C ESARO R affaele . . .titolare di una quota di partecipazione sociale del valore nominale di euro SI .400,00 . ..pari al 50% del capitale soc ia le . , . .esso Presidente (Aniello CES A R O ) ...titolare di una quota di partecipazione sociale del valore nominale di euro 51 .400 ,00 ...pari al 50% del capitale sociale...Poi, sempre a pagina 2 si legge:Prende la parola il Presidente e sul prim o punto a ll 'ordine del giorno, espone all 'assemblea i motivi economici che consigliano di attuare la proposta di aumento gratuito del capitale da euro 102 .800,00 ...ad euro3.500.000.00...Poi ancora, a pagina 3:Il Presidente, anche in virtù dei suddetti documenti contabili, dà atto che l ’a ttua le capitale sociale pari ad euro 102.8000,00...risulta interamente versato...Infine, a pag. 4:Udita la relazione del Presidente e visti i documenti contabili, dopo esauriente discussione, VAssem blea all 'unanimità delibera...di aum entare il capitale sociale da euro 102.800,00 ... ad euro~3.500 .000 .00 ...

51 Allegalo 34 all’informativa dei Carabinieri.

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Peralt ro , nel bilancio di esercizio del l ’impresa - da l l ’ 1.01.2004 al30.04.2004 - allegato al citato verbale di assemblea st raordinaria, a pag.2 l ’indicazione del capitale sociale è di cu ro 102.800,00.

4. A l l ’atto de l l ’acquisizione della missiva inviata dal l ’impresa CESARO al Comune di Lusciano il 14.04.2009, la Polizia Giudiziaria ha ri scontrato che in realtà, allegato alla missiva, non vi era alcun verbale di assemblea dei soci, così come indicato nella nota con riferimento ad un atto del 1 marzo 2004. Peraltro, se il verbale fosse stato ef fet tivamente redatto il 1 marzo 2004, alla presenza di un notaio - come previsto dalla legge in questi casi e come fatto in occasione del l ’assemblea del la CESARO COSTRUZIONI GENERALI del 28 Maggio 2004 - dalia visura e dagl i atti del la Camera di Commercio di Napoli emergerebbe la regist razione del verbale di assemblea del 1 Marzo 2004 e non di quello del 28 Maggio 2004. In realtà, leggendo bene quanto è riportato nel la missiva, al lorquando Aniello CESARO afferma testualmente: „ .prem e ev idenziare che la società in data 1 marzo 2004 con verbale di assem blea dei soc i ha deliberato l ’aumento di capitale ad € 3,600.000,00 e re la tiva a ttes tazione di autenticità notarile. Repertorio n. 86813 ... : non vi è l ’indicazione del Notaio preso il quale è registrato il numero di repertorio, non vi è la data dello stesso; inoltre, l ’analisi letterale della f rase ...e relativa attestazione di au ten tic ità ... porta a credere che si t ratt i più di u n ’autenticazione notarile di un atto, piut tos to che del la compilaz ione formale dello stesso avanti al Notaio, Ciò spiegherebbe anche il perché, da accertamenti effettuati anche presso la Conservatoria di Napoli , non è stato possibi le associare lì nu m ero di r e p e r t o r i o in q u es t io n e ad alcun d o c u m e n to . ..........

Il 20 Maggio 2009, presso l ’ufficio tecnico del Comune di Lusciano, alla presenza delParch. Anna Amal ia VILLACCIO, Aniello CESARO sot toscriverà il verbale di espressa rinuncia alla procedura di gara per la progettazione definitiva, la costruzione e la gestione delle opere nella zona P.l.P. 2 di Lusc iano , che si era aggiudicato il 10.1 1.2004, rinunciando, nel contempo ad ogni pretesa, azione o rivalsa a qualsiasi titolo collegate alla procedura stessa.La procedura è stata dunque def ini tivamente archiviata con la determina del responsabile di settore numero 186 del 28 Maggio 2009, sot toscri tta dal l’arch. VILLACCIO92.

n Determina numero 186 dei 28.05.2009 - Allegato all'informativa dei Carabinieri 101295

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§ 0 . - I l d is tr ib u to re d i c a rb u ra n t i della fa m ig l ia S A N T O R O .Si tratta di una vicenda della quale sono state già fornite in via generale le indicazioni più salienti che, comunque, già in se evidenziavano anche in ques to caso evidenti problemi di irregalarità della intera procedura. , .. . .In questa sede, nel rinviare poi alla lettura integrale non solo degli atti de l la prcedura ma anche alla relazione che il Segretario generale del Comune di Lusciano approntava il 19.3,09, si analizzano i maggiori aspetti di cri t ici tà Occorre partire dal fatto che il 3.12.08 perveniva la Comune di Lusciano un eposto anonimo in cui venivano segnalati una serie di abusi ed illeciti commessi nel tempo che puntavano l ’attenzione al distributore di carburanti Essodel la famigl ia Santoro, di collegamenti con la cr iminali tà organizzata ed in particlare con Gu ida Luigi eriferimenti generici al PIP. Fatto sta che la commiss ione st raordinaria del Comune di lusciano inviava l ’eposto al Segretario Generale affinchè ef fet tuasse una relazione; relazione che il dott. Guarracino redigeva il 19.3.09. Già in tale relazione il segretario rilevava aspetti di i l legit t imità degli atti assunti nel 2001 per incompetenza funzionale della Giunta (avrebbe dovuto decidere il consigl io comunale) che doveva occuparsi della localizzazione nelle aree Peep del suolo re lat ivo al distributore; peraltro di quella giunta facevano parte gli assessori Pezzel la Francesco, Verde Immacolata, Vassallo Rarrafele e Speranza Andrea citati da Guida (lo Speranza nello scirtto in precedenza analizzato). . Altro punto ci ri tco era quello di aver fatto rientrare il distributore tra le opere di interesse generale a favore delle quali la Giunta deliberava una riduzione degli spazi destinati a verde nelle aree Peep prorio per inseririvi quel distributore.Anche in questo caso però i dati documentali rendono meglio di ogni altro commento cosa era accaduto anche perché la problematica riguardante il dist ributore di carburanti gestito dalla famiglia Santoro si innesta sugli accer tament i compiuti in ordine alla procedura di gara per la realizzazione di un centro sportivo natatorio polivalente nel Comune di Lusciano.L ’area ove doveva sorgere il complesso sport ivo/commerciale era difatt i ubicata alle spalle del distributore di benzina ESSO gestito - ancora oggi - dal la famiglia SANTORO.Il primo incontro nel corso del quale venivano acquisit i ed esaminati dai Carabinieri , alla presenza del l ’arch. VILLACCIO, gli atti riguardanti il distributore di carburanti è il 25 Febbraio 200993.Si analizzavano le autorizzazioni commercial i r iguardant i le stazioni di servizio esistenti sul territorio del Comune di Lusciano e si accertava la presenza sul terr iorio di tre impianti di carburant i : l )quel lo con insegna ESSO riconducibile alla famigl ia SANTORO (prima concessione rilasciata il 13 Aprile /9à5) ;2)quel lo con insegna API, r iconducibile alla famigl ia MARCIANO/DE CRISTOFARO [prima concessione rilasciata il 23 Giugno 1961, dunque precedente a quella della famiglia SANTORO);3)quel lo con insegna Q8, attivato in epoca recentissima (concessione del 29 Dicembre 2006 ) inesistente a l l ’epoca dei bandi di gara in argomento.Dagli atti emergeva che attraverso alcune varianti al P.R.G., r i sul tava esser stato autorizzato il trasferimento del l’impianto gestito dalla famigl ia SANTORO sin dal 1-96-5— da—un—poster—al l ’ altro de Ilo" stesso Viale della Libertà dì Lusciano. L’autorizzazione originariamente a favore del padre del Santoro veniva poi volturata alla madre D ’Alessandro Rosaria ( come visto dipendente del comune

93 Verbale di ss.ii. del 25 Febbraio 2009 - VERBALE 14 E RELATIVI ALLEGATI - Allegato all 'informativa dei Carabine)296

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presso PUTC); alla fine del 2002 viene autorizzato il trasferimento del la sede nella nuova ubicazione di Viale Libertà - area PEEP ; infine, a l l ’inizio del 2003 si registra l’ultimo subentro, cioè quello da parte della società TOTTY S .r . l . , di SANTORO Rossella (sorella di Nicola SANTORO).L ’esame della documentazione tecnica parte dalla Delibera di consiglio comuna le numero 37 del 29.07.1992, con la quale il Comune di Lusciano assegnava , al le cooperative che ne avevano fatto richiesta, alcuni suoli del territorio di Lusciano; se ne è già parlato trattando del PeepNel corso delle sommarie informazioni del 5 Marzo 200994 i Carabinieri hanno proceduto a l l ’acquisizione e a l l ’esame di due delibere di consiglio comunale del 25 gennaio 2000: con la prima (la numero 4/200QÌ viene approvato lo schema di convenzione per la cessione in diritto di proprietà o di superficie delle aree del la zona PEEP ed il prezzo di esproprio dei terreni; con la seconda numero 5/2000 si approvavano approva integrazioni sui criteri di progettazione delle opere in ar ea PEEP e si recepiva un documento ove erano riepilogate le infrastrutture primar ie e quelle secondarie da realizzarsi ne l l ’area stessa.Si acquisiva la Delibera di Giunta Municipale numero 86 d e l P l l Maggio 2000, con la quale veniva approvato il cd. pianivolumetrico del consorzio CONSEDIL, vale a dire il primo, in ordine cronologico, dei tre consorzi delTarea PEEP di Lusciano, unico come sì legge ad aver trasmesso la nuova sis tem azione pianovolum etrica per le aree assegnateSi gacquisivano le delibere di Giunta Municipale numero 124/2001, del 30 Luglio 2001, e numero 132/2001, del 6 Settembre 2001 con riferimento alle quali anche la Vi llaccio ri levava come già fatto dal Segretario comunale la incompetenza Giunta Municipale,Nel la prima del ibera (la n. 124/2001), prendendo spunto dal la delibera con cui era stato approvato il pianivolumetrico del CONSEDIL, si ri levava chee il suolo des tinato a verde pubblico n e l l ’ambito delle aree consortili sia dimensionato in modo abnorme rispetto agli s tandard minimi e di conseguenza r idetermina le superfici , destinando un ’area originariamente prevista per verde at trezzato, pari a 3.350 mq, ad impianti di interesse generale (detti anche attrezzature di interesse comune). Nella seconda ( 132/2001 ) , r ibadendosi che le opere Consedi le avrebbero determinato un incremento demografico si r iteneva di “vitale impor tanza” la lacal izzazione di un impianto di carburanti, si incaricava l ’ing. Costanzo del la esecuzione del provvedimentoOccorre premettere che, sia l ’area originariamente prevista n e l l ’ambito del CONSEDIL, che poi quella def init ivamente assegnata nel l ’ambito del CONSIMM, ove sorge, ancora oggi, il dist ributore ESSO della famiglia SANTORO, ricadono in Viale della Libertà di Lusciano. Il Pm ha riportato in richiesta in successione due fotogrammetrie: la prima evidenzia il centro del Comune di Lusciano, in relazione a Viale della Libertà; l ’altra prende in esame l ’ubicazione originaria e quella at tuale del distributore della famiglia Santoro, nonché l ’ubicazione della stazione di servizio della famiglia Marciano/De Cristofaro

1 Verbale di ss.ii. del 05 Marzo 2009- VERBALE 15 E RELATIVI ALLEGATI -Allegato all'informativa dei Carabinieri 105297

(S

A-

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C e n t r o d i L u s c i a n o

Impianto .famigl iaSantoro:At tualeubicazione

¡^Precedenteubicazione

Area Consedi l secondo le originarie previsioni

I m p ian to famiglia Marciano - DeCristofaro

Im p ian to famiglia Santoro:

Attuale ubicazione (Viale del la Libertà 38)

Precedente ubicazione (V.le d. Libertà /Via Manzoni)

Im p ian to famigl ia Marciano - DeCristofaro(Viale__della_Libertà 44)

Le distanze tra i due distributori ma anche quelle tra le due diverse Consimm è ridotta a poche centinaia di metri

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Quanto all’incarico conferito a l l ’ing. COSTANZO Gennaro di predisporre g li atti per dare esecuzione alla delibera numero 132/2001 G.M. si ri levava che nel corpo del provvedimento adottato dalla giunta e non di consiglio comunale si a t t es tava che r i n g Costanzo con una sua nota del settembre 2001 n. 8796 aveva a t tes ta to la compatibil ità del l ’ impianto di carburanti ne l l ’ambito delle aree assegnate al CONSEDIL. Ma agli atti del Comune si ri levava la presenza di due dist inte note col numero di protocollo 8796 del 04,09,2001 , entrambe in originale ed ent rambe fi rmate dalPing. COSTANZO, ma con contenuto diverso Tuna rispetto a l l ’al tra.In particolare, in una di esse si attesta genericamente che la realizzazione di un distributore di carburanti , nella zona del PEEP, è compat ibi le con la norm at iva vigente; ne l l ’altra nota viene riportato lo stesso identico contenuto ma con una sostanziale differenza.Mentre l ’oggetto della prima riporta testualmente «Assegnazione area p er installazione impianto dì distribuzione carburante» e - successivamente - e l enca i ri feriment i normativi e l ’attestazione di compatibil ità ne l l ’ambito del PEEP, n e l l ’oggetto del l ’altra copia della nota numero 8796/01 si legge: «Richiesta di assegnazione area per installazione impianto di distribuzione carburante; pro t. 8487 del 20/08/01», Nel corpo della seconda nota, inoltre, prima del l ’e lencazione dei riferimenti normativi è riportato la seguente dicitura: «.Premesso che la S ig .ra D 'Alessandro Rosaría ha inoltrato la richiesta in oggetto ...» facendo dunque ri ferimento alla citata nota numero 8487 del 20/08/01.Deve considerarsi che nella delibera numero 1 32/2001 si fa riferimento alla nota con cui l ’ing. COSTANZO attesta la compat ibi li tà di un impianto di carburanti n e l l ’area in questione; che la nota 8487 del 20 agosto 2001, a f i rma di D ’ALESSANDRO Rosaria non è stata mai rinvenuta agli atti del Comune di Lusciano. I due elementi inducono a ritenere che a D ’ALESSANDRO Rosar ia di u n ’area nel l ’ambito del PEEP per la realizzazione di un nuovo impianto di carburanti potesse essere già intenzione precost itui ta degli amminis tratori comunal i di Lusciano, o quanto meno del l ’ing. COSTANZO, tanto da voler procedere sulla base della sola richiesta diretta da parte della D ’ALESSANDRO, evi tando qualsiasi forma di gara pubblica.In realtà attesa la assoluta irregolarità di una tale procedura lo stesso Costanzo procedeva come se l ’iniziativa di localizzare un impianto di carburanti ne l l ’area in parola fosse d ipesa esclusivamente da una scelta programmat ica del Comune.L ’ ing. COSTANZO, il 13 Settembre 2001 emana la determina numero 211 con cui, t ra l ’altro, fissa il prezzo di concessione in diritto di superficie d e l l ’area da dest inare a distributore di carburanti in lire 40.060 al m q ; approva lo schema di avviso pubblico e di convenzione; stabilisce i criteri che dovranno essere presi in considerazione per l ’aggiudicazione della gara; ordina, oltre a quanto già disposto con l ’avviso pubbl ico, la notifica della determina ai t i tolari dei distributori già present i sul territorio Comunale di Lusciano.Nella determina, inoltre, viene evidenziata l ’impossibi li tà di procedere, secondo quanto era stato deliberato in sede di giunta comunale, alla creazione di un nuovo impianto di distribuzione di carburanti, essendo già presenti sul territorio due impianti e non avendo, nel rispetto delle leggi e delle del ibere del la Regione

■ CampaníáT^ossT&i 1 ità di a m p l i am e la rete.- ~~L’arch. VILLACCIO, nel corso delle sommarie informazioni rese alla P.G., ha precisato che la gara, così come approntata, non sarebbe stata l imitata ai soli t itolari delle dit te già esistenti sul territorio, pure espiicUajp^irte, r ichiamati nella

•tt

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determina del l ’ing. COSTANZO, sarebbe stata possibile la partecipazione di terza d i t taCon determina numero 260 del 23 ottobre 2001, l ’ing. Gennaro COSTANZO assegna l ’area individuata dalla delibera 124/01 alla sig. D ’ALESSANDRO Rosar ia, dando atto che la ditta MARCIANO Lucia, con nota 10156 del 12.10.2001, si era dichiarata rinunciataria.Con tale determina, l ’ing. COSTANZO approva il verbale di gara del 19 Ot tobre 2001, nel quale vengono anche riportati i punteggi conseguiti dal la dit ta del la sig. D ’ALESSANDRO Rosaria e, r i scontratane l ’idoneità, viene dichiarata assegnatar ia def ini t iva del l ’area con verbale del 19.1.01. La Marciano avrebbe disconosciuto quel l a rinunzia e d avrebbe proposto ricorso al TAR Campania; peral tro veniva anche inviata denunzia alla Procura della Repubblica di Santa Maria Capua Vetere, che ha trattato la vicenda nell’ambito del procedimento penale numero 8658/02/21. Da ciò che r isulta agli atti PA.G. di Santa Maria C.V., attraverso la propria Sezione di P.G. - P. di S., chiese delucidazioni in merito al contenuto de l l ’esposto di ret tamente al dirigente del l’Ufficio Tecnico del Comune di Lusciano, che si l imi tò a rispondere sostenendo di aver avviato una seconda procedura di gara.La verbal izzazione e l ’acquisizione degli atti presso l ’UTC di Lusciano prosegue il12 Marzo 200995.Si teneva una riunione il 25.01.2002, tra il sindaco di Lusciano Francesco PIROZZI, l’ing. Gennaro COSTANZO ed alcuni rappresentanti - compreso il pres idente del consorzio CONSEDIL atteso che alcune cooperative delconsorzio avevano intrapreso azioni legali (in particolare avevano proposto un ricorso al TA R Campania) per contestare gli atti amminist rat ivi adottati dal Comune di Lusciano nella procedura di assegnazione del l ’area alla signora D ’ALESSANDRO. L ’operato del l ’ente, infatti, aveva determinato il malcontento dei soci delle cooperat ive e suscitato le loro proteste verso l ’amminis trazione che, sconvolgendo le previsioni del pianivolumetrico consortile già approvato, aveva deviato la dest inazione di una consistente area del consorzio da verde attrezzato ad impianti di interesse generale (rectius il distributore della madre del SANTORO), in tendendo poi considerare di «vitale importanza» destinare tale area alla real izzazione di un impianto di distribuzione di carburanti . L ’analisi del contenuto dei documenti , infatti, porta a ritenere che il malcontento dei soci delle cooperat ive fosse determinato non tanto dalla diversa dest inazione de l l ’area r i spet to al l ’originaria previsione, quanto dal fatto che l ’amminist razione comunale, nel dover scegliere tra le tante t ipologie di impianti di interesse generale da porre a servizio dei nuovi insediamenti abitativi, avesse individuato propr io un distributore di carburanti. La ci rcostanza è confermata dal fatto che la var iante di dest inazione del l ’area aveva avuto luogo già nel Luglio del 2001 (con la più volte ci tata delibera numero 124, peraltro viziata da incompetenza) e la cosa non aveva suscitato alcun allarme; le contestazioni prendono vita nel set tembre del 2001, quando cioè la Giunta Municipale di Lusciano, con la del ibera numero 132/2001 (ancora una volta i llegittima), aveva individuato quale impianto di interesse generale da realizzare sulla superficie in questione un impianto di carburanti ,

"A questo pulire- fa amministrazione comunale recedeva dai suoi proposit i si decideva di individuare l ’area ove realizzare l ’impianto di carburanti in u n ’altra zona del PEEP, ed in particolare nel l ’ambito delle aree assegnate

95 V e r b a l e d i s s . i i , d e l 12 M a r z o 2 0 0 9 - VERBALE 16 E R E L A T I V I A L L E G A T I - Allegalo all'informativa300

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CONSIMM, il quale, a quella data, non era ancora in possesso di un pianivolumetrico regolarmente approvato.Il 4 Febbraio 2002, veniva organizzata una riunione tra l ’amminis t raz ione comunale di Lusciano, rappresentata dal sindaco PIROZZI e del l ’ing. Gennaro COSTANZO, ed alcuni rappresentanti - compreso il pres idente — del consorzio CONSIMM. Ciò che merge dalla lettura del verbale di questa riunione eè che Costanzo dava atto che Consimme Concol aveva presentato per la approvazine i p ianovolumetrici e che poteva individuarsi in quello di Consimm l ’area èer la realizzazione di impianti di .interesse generale. La singolari tà del tutto sta come già anticipato in un precedente paragrafo chePul t ima presentazione del pianivolumetrico da parte del CONSIMM risaliva al 1994. Dal verbale emrgeva la disponibil i tà resa da presidente del Consimm ad individuare neU’ambito delle aree loro assegnate un suolo ove realizzare «la stazione di rifornimento in ques tione», in relazione alla quale però, sino a quel momento, non era stata effet tuata alcuna citazione specifica.Appare adesso più chiaro quanto si era detto in ordine al “condizionamento” del la approazione dei planovolutreici al la individuazione de l l ’area per il dist rubutore della famiglia Santoro.Agli atti vi è una nota del l’8 Febbraio 2002, protocol lata dal Comune di Lusciano con numero 1204, sottoscritta - si presume - da D ’ALESSANDRO Rosaria (il condizionale è d ’obbligo perché, pur trattandosi di una fotocopia, la fi rma appostavi è completamente diversa da quella che si ri leva in altri atti asseri tamene sottoscritti dal la D ’ALESSANDRO, come ad esempio l ’istanza del 29.06.2002, pure allegata in att i) nella quale l ’ interessata dichiara «...di r inunciare ai d iritti acquisiti a seguito della regolare gara dì aggiudicazione del suolo viste le iniziative legali intraprese dal consorzio CONSEDIL, in quanto su indicazione dell 'Amministrazione comunale ritiene più opportuno partecipare ad una nuova gara di aggiudicazione di un nuovo sito ritenuto più idoneo d a l l ‘Amministrazione comunale per l ' insta llazione di un impianto di carburanti ...».Quindi la D ’ALESSANDRO Rosaria, per un errore in realtà commesso da l l ’amminis trazione comunale di Lusciano, r inunciava ad un diritto acquisito - o in mancanza d ’esso al risarcimento del danno che ne sarebbe certamente derivato in suo favore facendo causa al Comune - rimettendo l ’eventualità de l l ’assegnazione di un altro sito a l l ’esito di una nuova procedura di gara.

' Per di più l ’8 Febbraio 2002, giorno della sottoscrizione della r inuncia da parte della D ’ALESSANDRO, la ditta MARCIANO Lucia aveva già avanzato da mesi il proprio ricorso al TAR contro gii atti adottati nel corso della prima procedura di gara.Si arriva, alla del ibera di giunta municipale numero 55 del 27 marzo 2002, di cui già il Segretario Generale aveva rilevato un vizio da incompetenza in relazione a l l ’organo che l ’ha adottato, e da difetto di motivazione, avendo contestualmente annullato le precedent i delibere di Giunta Municipale numero 124/2001 e numero 132/2001, contenent i la motivazione del provvedimento.Si sono già indicati dei componenti della giunta che votavano il provvedimento il sindaco PIROZZI e gli assessori PEZZELLA Francesco, VASSALLO Raffaele,_SPERANZA. Andr.ea_e_

- VERDE"Iìffffia'còratà—Nèi proVvedimento si attestava che si era convenuto con i rappresentanti di Consimm e Concol, ne l l ’ambito del l ’approvando planolumetrico, di riservare una zona idoena a localizzare il distributore della D ’alessandro che aveva espresso già il suo consenso

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Atti Parlamentari - 308 - Camera dei Deputati

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Il comune approverà la progettazione pianovolumetrica del CONSIMM e del CONCOL, che reca data 13.03.2002 ed include, tra le proprie aree, quel la da des tinare al distributore di carburanti della famiglia SANTORO.Non esisteva agli atti delPUTC nulla in relazione alla procedura di approvazione dei pianovolumetrici del CONSIMM e del CONCOL, se non con r iferimento alla valutaz ione negativa del 1994 e di quella “def ini tiva55 del Marzo del 2 002 , .Come già commentato su questa vicenda in altro paragrafo evidentemente si erano sbloccate le situazioni: basta vedere come da una lunga stasi dal settembre 2001 si ndividuava l’area per il distributore in Consedil, si espeltava una gra; la gara era contesta ta da Marciano Cosnedil protestava; si annul lava il tutto si individuava l ’area per il distributore nei pianovolumetrici di Consimm e in sei mesi si ot teneva ciò che non era stat fatto in otto anniSi svolgeva a quel punto una seconda gara invitando la D ’Alessandfo e la Marciano a manifestare l ’eventuale interesse a l l ’assegnazione del l ’area oggetto di gara e la sig. MARCIANO Lucia diffidava il sindaco di Lusciano ed il d ir igente d e i r U T C a non procedere oltre con la seconda procedura, in quanto sos teneva di aver già avviato ricorsi amministrativi e denunce penali relat ivamente agli atti compiut i nel corso della prima procedura.Si procedeva comunque e nella procedura di notifica del l ’avviso di gara si ver if icava che mentre l ’atto veniva regolarmente notificato a D ’ALESSANDRO Rosaria, mediante consegna di copia nelle mani della stessa, nella documentazione presente a l l ’UTC di Lusciano risulta un rifiuto di notifica da parte della sig. MARCIANO Lucia ed una dichiarazione, compilata dal messo comunale incaricato alla notifica, relativa al l ’esposizione a l l ’albo pretorio del Comune d e l l ’avviso non potuto notificare. Ovviamente la gara e questo lo rappresentava anche la Villaccio avrebbe presupposto l ’effettiva verif ica dei requisiti delle due richiedent i e poiché che il dist ributore di carburanti della famiglia SANTORO era presente da minor tempo sul territorio comunale rispetto a l l ’impianto gestito da MARCIANO Lucia, ed essendo questo uno dei criteri sulla base dei quali calcolare l ’attribuzione del punteggio alle ditte interessate, si sarebbe ben potuto verif icare che la assegnazione non si sarebbe conclusa a favore della Marciano. La preventiva el iminazione del la Marciano avrebbe garantito il risultato.Inuti le dire che sembrano modal ità che si ripetono; basta pensare al la procedura per il centro sportivo (ancorché diversi fossero i direttore degli UTC nelle due diverse procedure)La Marciano nei ricorsi avrebbe anche sconfessato la rinunzia della not if ica Valutata posit ivamente l ’offerta proposta da D ’ALESSANDRO Rosaria, con determina numero 159 del 10.07.2002 r i n g . Gennaro COSTANZO approva la procedura di gara, verbalizzata con atto del l ’8.07.2002, ed assegna a D ’ALESSANDRO Rosaria un suolo pari a 3.390 mq ubicata in Viale della Libertà numero 38, ove oggi sorge un distributore di carburanti con insegna ESSO, annessi autolavaggio , bar, tabacchi, edicola, gestito dalla famiglia SANTORO.

Dunque questa era la vicenda del distributore della famiglia di Santoro Nicola di cui a l l ’eposto del 3.12.08 che era stato peraltro indirizzato anche allo stesso

-Sant©F0^4^i tv tiavtr^Ha-CcnrnnmBÌ'one Straordinaria insediata presso il Comune diLusciano una propria missiva, regist rata dal protocollo del l ’ente al numero 13853 del 16 Dicembre 200896, nella quale contestava i fatti riservandosi di presentare

96 N o t a di risposta d c l l ’ i n g . S A N T O R O e r e l a t i v i a l l e g a t i - Allegato all 'informativa dei Carabinieri302

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denunzie e rendendo anche informazioni quanto alla sua posizione in Comune non corret t i dichiarando di non avere ricevuto incarichi ain comune sino al 2006.La pg ha accertato che Nicola SANTORO ha rivestito, dal 18.12.2000 al 14 gennaio 2003 il ruolo di “Responsabile dell 'u ffic io di Presidenza del G abinetto Sindaco, della Giunta e U.R.P.”,con il compito di «...Assistere il Sindaco nel ruolo dì p ian ificazione e formulazione degli indirizzi politici ...Assistere il s indaco nell ’attuazione degli indirizzi politic i da parte dei dirigenti . ..Collaborare con il s indaco sul controllo dei r isu lta t i ...». mentre dal 27 Settembre 2004 al 27 .06.2005 ha assolto l ’incarico di Direttore Generale del Comune di Lusciano ( ma ne r i fer iva lui stesso alla Villaccio nella con 724 quando diceva di essere s tato Dire ttor generale nel 2005); Santoro smetiva di aver fatto parte del la compagine della TOTTY S.R.L. in cui invece secondo accertamenti di pG risultava dal05.03.2004 fino al 02.03.2007. .

Ma va anche aggiunto che anche Emini aveva accennato alla vicenda

Dal verbale di sommarie informazioni rese dall’ing. EMINI il 21.10.2009 ...omissis...Nel 2003 — adesso non ricordo con precisione il mese ma s u l l ’anno credo di essere abbastanza certo perché erano cominciati da circa un anno i lavori al CONS1M — venni contattato dalVorefice Alfonso SANTORO, personaggio di cui ho parlato già in precedenti interrogatori con riferimento ad altri avvenimenti. Riepilogando brevemente, Alfonso SANTORO era uno dei coloni che stavano su taluni appezzamenti di terreno rientranti nei lotti del CONSIM ...omissis......omissis...A.D.R.; Il lotto originariamente assegnato a Guido Alfiero nell'ambito del CONSIMM venne poi spostato in u n ’altra zona. Questa operazione ridusse l ’intervento complessivo del Consorzio, in termini di volumi e superfici di realizzazione, ma consentì a ciò che rimaneva del Consorzio di ricevere l ’approvazione del pianivolumetrico, sino ad allora mai approvato. In concomitanza con questa decisione ricordo venne anche deciso dal Comune che tra gli standard secondari del Consorzio rientrasse anche rassegnazione di un lotto di terreno, nell’ambito del CONSIMM, che f u poi attribuito a l l’ing. Nicola SANTORO per realizzare il proprio distributore ESSO, tuttora attivo in quel luogo. Dei particolari di questa vicenda sono a conoscenza e qualora mi chiederete di fornirli ne parlerò....omissis...

E poi sullo specifico

...omissis...DOMANDA: E ’ a conoscenza de ll’assegnazione dì un lotto di terreno alla famiglia di Nicola SANTORO per la realizzazione di un distributore di benzina? RISPOSTA: E * una vicenda che conosco bene e che per quanto mi risulta non è ancora del tutto definita. Con quest ’ultima frase mi riferisco al fatto che, ad

. oggù J l -suolo-dove- sorge-il-distributore—ESSO-~df-Ntcxrtu~SANTORO non~e~statd~ pagato, nel senso che, esso rientra nelle aree del CONSIMM che sono state espropriate e quindi pagate dallo stesso Consorzio.In un primo tempo venne individuata dal Comune di Lusciano u n ’area da attribuire ad un concessionario di autorizzazione per distributore di carburanti che ricadeva ne ll’ambito del consorzio CONSEDIL. Il Cpjmwe decise di

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attribuire tale area ad un concessionario ma, in effetti, si sapeva già a monte che doveva andare a Nicola SANTORO in quanto il distributore che era già di sua proprietà era stato giudicato non idoneo alle norme di sicurezza e dunque ¡a famiglia SANTORO aveva la necessità di spostare la propria attività in un altro luogo. Il Consorzio CONSEDIL si oppose a questa decisione, facendo leva sul fatto che il pianivolumetrico già approvato in favore del consorzio destinava tali aree a verde attrezzalo. Successivamente, poiché come ho già detto a l l ’inizio del verbale c'era la necessità di approvare il pianivolumetrico degli altri due consorzi, il CONSIMM ed il CONCOL, approvazione che non riusciva ad essere formalizzata, in un incontro con Gennaro COSTANZO questi mi disse che p er poter risolvere il problema, malgrado l'assegnazione dei lotti ai consorzi prevedesse diversamente, il consorzio CONSIMM avrebbe dovuto accettare essenzialmente tre compromessi:- il primo riguardava il fatto che, una parte della superficie espropriata fo sse

destinata invece che a verde pubblico a servizi, non ricordo di che genere, di modo che potevano essere poste le basi per attribuire l ’area a N icola SANTORO per il distributore;

- il secondo compromesso riguardava il cugino di Nicola SANTORO, cioè Alfonso SANTORO l ’orefice ed alcuni suoi parenti i quali erano titolari di appezzamenti di terreno non edificabili che, qualora inseriti nel pianivolumetrico del CONSIMM, avrebbero ottenuto l ’indice di fabbricabilità, Preciso, però, che tali terreni non appartenevano e dunque non erano stati pagati dal consorzio.

- Il terzo compromesso riguardava l'assegnazione di una parte del volume delle aree attribuite al consorzio — quelle in particolare che aveva perso la ditta Guido Alfieri, già inserita nel consorzio, poi fallita - al f in e di realizzare un mercatino o una piastra commerciale.

Le cooperative del CONSIMM, pur di avere l ’approvazione del pianivolumetrico, ne accettarono le modifiche così come spiegato.

...omissis...

Si è ri tenuto di riprendere questo passaggio delle dichiarazioni di Emini che già aveva costituto commento perché della quest ione distributore gli apsetti principali erano stato già rappresentati .Però ri leggere Emini dopo aver sempl icemnte ripercorso i dati documenta li consente di cogliere con immeditaezza come si incastrino la fonte dichiarat iva e

| quel la documentaleQuanto al secondo compromesso , indicato da Emini - l ’attr ibuzione del l ’indice di fa b b r ica b i li tà al terreno di SANTORO Alfonso- anche in tal caso gli atti fanno da ri scontro, ed in particolare il verbale num ero 7 97, del 24 Febbra io 2003, di r iu n io n e s traordinaria del Consiglio Comunale di Lusciano, avente ad ogget to “A d eg u a m en to P E E P in variante al P .R .G . ”Il d ibat ti to si apriva con la lettura di una nota del consigl iere Nicola TURCO, al legata al verbale, avente ad oggetto: diffida alla trattazione e discussione in Consiglio Comunale (riconvocato per il 24.02.2003) degli argomenti relativi ai pun ti 11 e 12 d e l l ’ordine del giorno e riguardanti VAdeguamento P.E.E.P. in variante al P.R.G. e l 'Approvazione del Regolamento e bando dì Gara p e r

___assegnazione lotto in 167. Il Consiglio, comunque, procedeva al la valutazione__della var iante al P.R.G. Tra le varie contestazioni, per ciò che qui rileva, si r iporta quella resa dal cons. MARINIELLO G., il quale «...pur dando atto dell ’ampia

Delibera di C.C. numero 7/2003, atto di diffida del consigliere TURCO, planimetria /, planimetrìa 2 ^ìi^ato^ry¡riformativa dei Carabinieri H I / ’v®' \

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relazione dell 'assessore ai LL.PP., ritiene che questa è una m aggioranza arrogante che non tiene conto del ruolo che anche la minoranza deve svolgere . Rileva che trattasi di iniziative isolate e non collegaie ad una program m azione p iù am pia».Nonostate i rilievi di irregolarità alla fine il Consiglio Comunale d e l i b e r a v a d i revocare l ’assegnazione a favore della società GUIDO ALFIERI C O STR U ZIO N I avvenuta con delibera di C.C. numero 37 del 29.07.1992 in quanto la s te s sa hacessato la sua a t t iv i tà ......di adottare il progetto di adeguamento P .E .E .P , invariante ai P.R. G. con i seguenti documenti ed elaborati . . .o m iss is . . . . . .diapprovare le sotto riportate assegnazioni defin itive;. ..om ìssis . .. lo tto 11 così com e ind iv iduato nella tavola di lottizzazione allegata al p iano di mq 1.250 e p e r un volume edifìcabile massimo di me 1500, assegnata alla coop. Sig.ri Santoro P ie tro Paolo alla via Marconi c.n., Santoro Salvatore alla via Salzano 28, S a n to ro A l fo n s o e la sig.ra Verolla Lucia via M acedonia 40 in Lusciano. . ..om issis ... »Dal confronto della planimetria del pianivolum etrico del CONSIMM pr im a che fosse apportata la variante in esame (in allegato indicata come "p lan im etr ìa 1 con la planimetria successiva alla variante al P.R.G., emerge come u n ’area originariamente agricola, posta nei pressi del distributore di carburanti del la famiglia SANTORO, nel la stesura definitiva del pianivolumetrico fosse d ivenuta edi ficabile per 1.250 mq, proprio in virtù della variante in esame.Ne l la planimetria definit iva (in allegato indicata come "p lanim etria 2 " ) tale area è indicata col numero 11; essa dunque si identifica nel l ’area di propr ie tà di Alfonso SANTORO e di altri suoi parenti che il Consiglio Comunale di Lusciano, con delibera numero 7/2003, include tra i suoi edificabili assegnat i alle cooperat ive dei CONSIMM.

Si è già detto che di tal i questioni, distributore Santoro e suoli del lafamigl ia di Santoro Alfonso hanno riferito anche Guida e Vassallo eh appare opportuni r ichiamare anche in questa sede

Dall’interrogatorio di GUIDA Luigi del 18.99.2009 ...omissis...Ciò posso dire perché a l l ’epoca di questi incontri i lavori per il secondo lotto non erano ancora iniziati. Non c ’era la recinzione dell'area ed anche i suoli non erano stati ancora del tutto acquistati, tanto è vero che dal momento che uno dei coloni che doveva cedere Vappezzamento di terreno era Alfonso SANTORO o qualche suo parente, durante un incontro che avemmo con lo stesso Alfonso SANTORO presso l ’abitazione di un suo zio a LUSCIANO, io dissi a l l’ingegnere EM INI di trattare bene nell’acquisto il SANTORO ed i suoi familiari....omissis...

Dall’interrogatorio di GUIDA Luigi del 24.09.2009 ...omissis...Devo dire, fra l ’altro, che - in questo frattempo - EMINI venne certamente a sapere in qualche modo che noi del gruppo BIDOGNETTI avevamo mutato il nostro orientamento e cercavamo di favorire un suo concorrente. Credo che l'ingegnere EMINI, un... ttrasferimento d e l l ’ingegnere COSTANZO, un p o ' avesse avuto informazioni dirette da persone dell 'amministrazione comunale presso la quale lui aveva delle forti entrature. Proprio in questo periodo, lo stesso Nicola SANTORO mi riferì che era stato schiaffeggiato d a ll’ingegnere EMINI il quale era venuto a sag e r e j ie l fatto che anche il SANTORO aveva abbracciato la nostra nuova iniziata

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e si era arrabbiato perché gli aveva dato una somma di circa 160 milioni di lire, elargendoglieli al solo scopo di far assicurare la pratica presso il Comune di Lusciano. Credo - in ogni caso - che tra il SANTORO e l ’EM INI vi fossero anche ulteriori affari in piedi. Mi pare che, per esempio, l*EMINI lo avesse favorito per Vinstallazione dì un distributore di benzina che il SANTORO aveva, proprio nei pressi delle aree ove insistevano le palazzine realizzate dalVEMINI vicino al primo lotto, con le cooperative....omìssis...

Ulteriori particolari si colgono dalla trascrizione della registrazione effettuata contestualmente al l ’interrogatorio del 24 Settembre 2009:

Dalla trascrizione integrale dell’interrogatorio dì GUIDA Luigi del 24.09.2009 ... omissis ...GUIDA LUIGI — Lo schiaffo avviene nel momento in cui lui viene a sapere cheio gli sto manovrando contro.IL PUBBLICO MINISTERO dott. DEL GAUDIO - Prima o dopo il fatto dello spostamento dell'ingegnere?IL PUBBLICO MINISTERO dott. ARDITURO - Riuscite a ricordare se prima o dopo?GUIDA LUIGI — Deve essere dopo; sapete perché? Perché attraverso Nicola Ferraro, con cui mi sono visto anche alla presenza di Nick Santoro, ...Nick Santoro disse: “Mo lo senti a questo!", riferendosi ad Emini, quando si stava facendo il cambiamento. Prima di questa fase Emini gli aveva dato 160 milioni per l ’incartamento; Emini glieli aveva elargiti per questo ed usufruiva anche di altro, secondo me, tra pompa di benzina ed altri spazi che aveva.IL PUBBLICO MINISTERO dott. DEL GAUDIO - Cos’è questo fa tto della pompa di benzina? È la prima volta che lo sento.GUIDA LUIGI - Mi sembra che lui sia padrone o qualcosa del genere.IL PUBBLICO MINISTERO dott. DEL GAUDIO - "Lui" chi?GUIDA L UIGI - Nicola Santoro; avrebbe avuto dei favoritismi perché la pompa di benzina, se ricordo bene, si trovava nelle vicinanze del primo lotto, degli appartamenti.IL PUBBLICO MINISTERO dott. DEL GAUDIO - Di Emini?GUIDA LUIGI - Sì. Quindi, anche favorendo Emini aveva avuto spazio.,, non so se erano terreni o cose del eenere; non ricordo con esattezza. Comunque, non erano soltanto i 160 milioni....omissis...

Ancora, GUIDA Luigi nell’interrogatorio del 28 Settembre 2009:

Dall’interrogatorio di GUIDA Luigi del 28.09.2009 ...omissis...ADR: la SV mi chiede se nei terreni da includere n e l l ’area P1P vi fosse anche un terreno di Alfonso SANTORO; io rispondo che ricordo che il SANTORO aveva un terreno interessato dalla costruzione degli alloggi del secondo lotto da parte di EMINI ma non ricordo che avesse interesse anche nella vicenda del PIP; egli

------- -fec e—dn—int-ermediario—come~ho—del1?r-e—s-arv-trlre~~s tato~dn nre~ricomjremaKT inseguito....omissis...ADR: Nicola SANTORO è titolare di un distributore di benzina ubicato nei pressi dell’abitazione di Francesco PEZZELLA ‘o Tabaccaro e nelle vicinanze

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a n c h e d e l l ’a rea ove lo s t e s o E M S N I e d i f ic ò le c o s t r u z i o n i co n le c o o p e r a t i v e d e l p r im o lo d o .ADR: Nicola SANTORO, dipendente del Comune dì Lusciano, aveva un ruolo importante all'interno dell'amministrazione perché era il tecnico specializzato che lavorava insieme all'ingegnere COSTANZO. Anche quando il COSTANZO è stato allontanato tuttavia il SANTORO Nicola ha mantenuto un ruolo importante per la realizzazione dell 'affare con CESARO tanto che anche a lui avremmo dovuto riconoscere un compenso.

GUIDA Luigi, ne! verbale di interrogatorio del 15.10.2009, spiega attraverso quali modalità e quali personaggi era sempre al corrente della reale entità delle opere che si realizzavano sul territorio comunale di Lusciano:

D a l l ’in t e r r o g a to r io d i G U ID A L u i g i d e l 1 5 .1 0 .2 0 0 9...omissis... ."ADR: in questa pagina riconosco le foto numero 33, 34 e 3.6. La foto 33 riproduce TURCO Nicola. Si tratta di un consigliere comunale a l l ’opposizione della consiliatura del PIROZZI. Ho più volte incontrato TURCO Nicola ed in particolare ricordo che egli- in relazione alla realizzazione del secondo lotto dì costruzioni per uso abitativo curata d a ll’ ingegnere E MI NI - mi portò, su mia richiesta, insieme anche ad Alfonso SANTORO, la cartina dettagliata delle aree sulle quali sarebbe dovuto intervenire l ’insediamento abitativo. Io ero infatti interessato a capire bene le dimensioni dell ‘opera, allo scopo di richiedere le somme estorsive all'ingegnere EMINL In questo caso non intervenni sui coloni anche se, come ho già riferito, chiesi a l l ’ingegnere EMINI di trattare bene i parenti di Alfonso SANTORO e lo stesso Alfonso SANTORO che avevano un terreno ricadente nel progetto. Era inteso che se io avessi raggiunto il mio scopo avrei pagato una somma al TURCO per la sua disponibilità. Non gli versai alcuna somma perché nel frattempo fu i arrestato e non ho potuto seguire gli sviluppi d ell’edificazione del secondo lotto....omissis...

Si fa poi rinvio a quanto, sul punto ora in esame, riferito da Vassallo il 6.6.08 su cui si è già ampiamente argomentato

§ , - Za valu tazione penalistica dei f a t t i descritti e delle condotte degli indagati. La trat tazione è stata sviluppata in modo da rappresentare nella ricost ruzione dei fatti, resa sulla scorta delle ri sul tanze investigative, i dati fattuali di condotta che potevano r i levars i a carico dei singoli indagati. Questo perché la ar ticolazione del percorso argomentativo complessivo imponeva la valulaz ione-di—aspett i—diversh~ esimi nati di vol ta in volta in base alla diversa prospett iva di ciascuna delle fonti dichiarative e poi in base al dato documentale, cosi da dover sempre effettuare una doppia verifica l ’una relativa alla valenza indiziaria di ciascun elemento e l’altra relativa al raccordo tra i vari elementi , al fine di verif icare se quadro univoco e serio di gravità indiziaria. Si è quindi operata

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ancorché non in modo esaustivo, una analisi e valutazione del disvalore penale di quelle condotte e del se fossero configurabil i le fattispecie prospettate dal la pubblica accusa.Si è perciò in più punti offerta una sintesi ricostrutt iva, talvolta reiterando anche dati fattuali e considerazioni già espresse proprio perché alla sostanziale unitar ie tà dei fatti confluiti nelle varie imputazioni corrisponde una ci rcolari tà degl i elementi indiziari raccolti che si pongono l ’uno a riscontro del l’altro e valgono in modo preciso e concordante a coprire tutti i vari aspetti che hanno riguardato la indagine.E così si è già espressa una valutazione posit iva in termini di gravità indiziar ia in ordine alle imputazioni di concussione di cui ai capi 5,6,7,8.9 ed in ordine a quel la di corruzione di cui al capo 10 della rubrica. Sono state già individuate le singole condot te ascrivibil i a ciascuno degli indagati cui sono ascritte. Si è invero espressa valutazione positiva in ordine alla at tendibil ità piena del narrato di Eminì e del la sua convergenza con i riscontri documentali e con le altre fonti dichiarat ive costi tuite in primis dal collaboratore Guida Luigi. Si è perciò anche più vol te sottolineato che quegli episodi non erano un fatto isolato: i vari Costanzo Gennaro, Turco Nicola, Pirozzi Francesco, Santoro Nicola si r i trovano pressocchè per tutto lo snodarsi della vicenda complessiva. Si è più volte ripetuto in che termini le condotte di Emini rilevabili dal compendio indiziario f iniscano con Pintegrare la fatt ispecie di corruzione contestatagli (e solo quella) e ciò non di meno come la fonte rimanga affidabile nel suo dictum perché sempre puntuale e circostanziata, perché verificabile in tutti i suoi passaggi ed in concreto riscontrata dalle altre emergenze processuali. Da ult imo si sono più nel det tagl io lette le vicende del distributore Esso della famiglia di Santoro Nicola e dei terreni dei familiari di Santoro Alfonso. Ciò che è emerso dal semplice riepi logo dei dati documentali che si è ritenuto di riprendere senza appesantirlo di comment i è l ’ulteriore conferma di una spregiudicatezza e disinvoltura degli amminis tratori e tecnici luscianesi nel piegare lo strumento e l ’iter amministrativo secondo il fine che essi stessi intendono realizzare in spregio alle regole, seguendo come prassi l ’interesse particolare del singolo in una logica di favoritismi e di avallo di conflitt i di interesse. Non è un discorso generico o generale perché nel la sostanza ciò che si palesava nella modalità di gest ione del Piano detto Peep, e lo si è più volte evidenziato, era la esistenza di una “disponibi l i tà” di quei tecnici e politici a pratiche illecite di sfruttamento della propr ia funzione agli interessi propri o di terzi; era invero in quel contesto che maturavano le condotte di concussione che non sono mera elucubrazione di Emini perché i “ pasticci” dei pianovolumetrici Consedil e Consimm non sono stati solo raccontati da Emini ma sono raccontati dagli atti di quel le procedure. E non è certamente un caso che taluni degli assessori della giunta Pirozzi ossia Verde Immacolata, Pezzella Francesco, Vassallo Raffaele e Speranza Andrea e lo stesso Pirozzi ed il capo del l ’utc di Lusciano a que l l ’epoca ing. Costanzo che si t rovavano a gestire, si è visto con quali modalità, il tema della localizzazione del distributore di benzina - previamente fatto passare per impianto di interesse generale di vitale importanza per la cit tadinanza luscianese - e dei pianovolumetrici Consedil e Consimm e della

“comress a ' r i qualificò zio n'e dei te r renfc l l interesse di Santoro Alfonso - fossero poi gli stessi soggetti che con riferimento al Pip avrebbero “br igato” , per dirla eufemisticamente, con Guida Luigi, l ’esponente del clan bidognett iano.L’analisi documentale delle procedure di gara per il centro sportivo natatorio e per il Piano Insediament i Produttivi, prima ancora delle d i c h i a r a z i o n i ^ g ^ m i ^ S ^ prima

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ancora delle dichiarazioni di Guida e Vassallo, evidenzia palesemente i r regolar i tà e profili di i l legittimità e se la s ingolare coincidenza del la aggiudicazione di ent rambe alla impresa Cesaro già di per se induce ben più di un sospetto sul la considerazione che si sia trattato di gare pilotate, quando poi si leggono le dichiarazioni di Emini, Guida e Vassallo, risulta chiaro e pienamente ri scontra to che quelle due turbative d’asta aggravate ai sensi dePar t. 353 co. 2 c.p., perché di ciò si tratta e lo si è già detto, costi tuiscono il risultato di un accordo col lusivo a monte. Ai fini della configurabil ità del reato di cui a l l ’art. 353 c.p. non è necessario che si produca l ’impedimento della gara ma è sufficiente anche il solo turbamento della stessa che può verif icarsi quando una condot ta fraudolenta o collusiva abbia anche solo influito sulla regolare procedura della gara medesima, da ciò turbamento della gara, essendo del tutto irrilevante che si produca una alterazione effettiva, è cioè i rri levante che il risultato della stessa sia o meno conforme a quello che si sarebbe prodot to senza tali interferenze perché ciò che conta ai finidella configurabil ità del reato è lo sviamento del processo decis ionale di individuazione del vincitore.Le due gare erano state effett ivamente bandite ed effet tivamente imprese anche

, diverse dalla Emini e Cesaro avevano chiesto la t rasmiss ione del bando per ' parteciparvi; ma entrambe le gare erano “pi lo ta te”, il loro risultato finale doveva

essere la aggiudicazione ai Cesaro e dunque a nulla era valso il tentativo di Emini nel maggio del 2004 di sollecitare la amministrazione a rivedere le sue determinazioni in ordine alle condizioni che aveva stabilito nel bando, prima fra tutte quella del capitale sociale che la Emini sapeva di non avere e che sapeva essere tale da effett ivamente impedire l ’acceso, già in sede di prequal ifica, a p iù partecipanti così, poi, da consentire veramente la verifica, in sede di gara del la migliore offerta.Emini agiva mosso da un proprio interesse certamente, perché aveva colt ivato a lungo quel progetto, era stato disposto a corrompere - Santoro Nicola - ed era stato sul punto di scendere ad un passo dallo stringere un patto con la criminal ità organizzzata ma, poi per l ’intervento di “ fattori esterni” , era stato tagliato fuori da entrambe le competizioni; ciò non di meno quella nota doveva rappresentare una sollecitazione per il dirigente del l ’UTC de l l ’epoca Oliviero Angelo ad andare poi a verificare se e quante imprese par tecipassero alla prequalifica. In modo maldest ro l ’ing. Oliviero, ad entrambe le gare preposto, nel giro di soli due mesi, usava due

m pesi e due misure, per riassumere in una battuta tutte le osservazioni r ipetutamente svolte sulla gestione pressocchè contemporanea delle due procedure (si ricordi della mancanza in capo alla Cesaro del possesso del requisito del capitale sociale richiesto dal bando di gara pena l ’esclusione, requisito attestato al momento della presentazione della domanda di partecipazione dal Cesaro Aniello con autocertificazione palesemente falsa) .E con riferimento alla procedura PIP ed alla sua i l legit tima conclusione del 10.11.04 non può che farsi richiamo al suo prosieguo; al furbo e maldestro doppio tentativo dei fratelli Cesaro, in pieno accordo e con il fattivo ausil io di Santoro Nicola, da un lato di avvicinare un ufficiale dei Carabinieri mentre erano in corso indagini svolte proprio da quel corpo di PG, condotta assolutamente sin tomat ica di_

----- asso luia-spregiudicatezzarnel!’agì re^d'àll’aFfroTTapprontare risposte al Comune diLusciano mistificatorie ed ancora una volta del tutto false perché fondate su affermazioni non rispondenti al vero, assolutamente e volutamente non riscontrabili e del tutto smentite da dati documentali . Nel momentp-drf rkr i l laz ione maggiore ~ febbraio 2009 - per la p iena consapevolezza di/MMagj.m corso

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propr io su quelle procedure compare anche Ferraro Nicola che in un’apparentemente insignificante e breve conversazione con Santoro Nicola, f i ssa un incontro con lo stesso come se fosse del tutto casuale. Non si t ra t ta di espr imere mere supposizioni e di voler attribuire ad un certo dato un s igni f ica to maggiore e/o diverso da quello che lo stesso ogget tivamente mostra. Al contrar io è propr io il dato oggettivo ricavabile dal fatto che, come rappresentato dal PM il Ferraro, raggiunto già da altri provvedimenti restrit t ivi e moni torato dagl i inquirent i senza risultato, improvvisamente proprio il 25.2.09, aveva dovuto rompere il silenzio e stabilire un contatto con Santoro Nicola, non solo ampiamente partecipe alle vicende di cui si è parlato, ma certamente in strett i rappor t i con i Cesaro, come Ferraro doveva ben sapere. Perciò queU’unico contat to proprio per essere unico ed intercorrere in quel preciso momento propr io con Santoro Nicola acquisice una valenza significativa di rilievo.

L ’accordo collusivo ed i termini di tale accordo sono stati spiegati da Guida le cui dichiarazioni si innestano perfettamente sul dato documentale e sul narrato di Emini, e risultano supportate dalle dichiarazioni di Vassal lo e Di Caterino e come si è visto per taluni aspetti anche di Iovine Massimo.Ciò che si palesa dagli atti e che Guida esplicita con chiarezza è che ad un certo punto impresa unica e privilegiata e come tale interlocutrice preferenziale della pubbl ica amministrazione è la Cesaro, imposta dalla cr iminal ità organizzata come propr ia ditta gradita per tutti e due gli appalti più significativi de l l ’epoca. E ’ ques to il profilo peculiare che connota i fatti del processo e che cost i tuisce il fi lo condut tore di cui si diceva. v —Si è in più passaggi rimarcato il profilo di qu el l ’assetto di rapport i t ra l ’organizzazione camorristica, l ’imprenditoria ed i rappresentanti po l i t ico ­ist ituzionali locali, che connota in modo sostanziale questi fatti L ’azione di Guida Luigi, reggente straniero del clan in un momento di ff ici le per problemi di rappresentanza interni e di conflitti con l ’esterno, è tut ta tesa al control lo e al l’ ingerenza sulle scelte e determinazioni delle amminist razioni dei comuni ricadenti sotto l ’influenza bidognettiana strumentale a garantire al clan introiti altamente remunerativi per la possibilità di una gestione control lata degli appalt i . Rimanendo allo specifico del territorio e del la vicenda che ci occupa appare evidente il r i l ievo strategico che per il clan bidognettiano avevano le v icende luscianesi a partire dalle questioni afferenti la imponente es tors ione nei confronti di EMINI Francesco per la realizzazione di circa 300 appartament i nel terr itorio luscianese per il Peep a finire alla correlata questione del l ’assegnazione dei lavori per il P.I.P.. Sin dalle dichiarazioni acquisite da Emini e Guida nel 2006 emerge che Guida Luigi, come reggente del clan del l ’epoca, interveniva proprio nel la risoluzione di una insorta di controversia relat iva alle modalità di pagamento da parte di Emini di quelle estorsioni.Si è in più passaggi cercato di evidenziare quanto le questioni Peep e Pip fossero autonome rispetto al ruolo di Emini e quindi rispetto alla sua posizione processuale. Ciò non di meno si è cercato di rappresentare quanto le due vicende fossero connesse anche perché sintomatiche del l ’at teggiarsi dei rapporti politico,^,

- imrprenditOTralr e^'criminàrrin Luscìano (concusiloni Emini, questione dist ributore Esso di Santoro Nicola e terreni agricoli di Santoro Alfonso ecc.). Ed invero le r isul tanze investigative dimostrano che Guida poteva contare su agganci e contatt i aU’interno del comune di Lusciano e che aveva la concje4a~~pessibiiità di indirizzarne a suo piacimento le scelte.

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La vicenda di Emini ne è la conferma: la sua individuazione da parte del clan co m e impresa gradita per i lavori Pip in ragione di un lungo rapporto di soggezione d e l l ’ imprenditore al clan, corrisponde ad una concreta possibil i tà di Guida di operare su un tessuto politico aduso a logiche clientelari concussive e corrutt ive ; funzionale al r isultato sono i contatti di Guida con Santoro Nicola e con Costanzo Gennaro ed ancora i rapporti con assessori del comune di Lusciano, ad esempio Salerni tano Vincenzo, di cui non solo Guida ha indicato il suo essere d isponibile a r icevere i diktat del l ’organizzazione criminale ma anche Vassallo e lovine. Al lo s t esso modo Verol la Isidoro già da consigliere di opposizione, aveva prospet tato ad Emini precise richieste di favori in relazione ai lavori Pip palesando, co m e contropart ita , il suo appoggio in consiglio ed Emini, lo ha chiaramente det to , s apeva che ciò corrispondeva ad un prezzo da pagare anche se in quel momento non era in grado di quantificarlo. Lo stesso Verolla Isidoro, sindaco di Lusciano a pa r t i re da giugno 2004, avrebbe partecipato a riunioni con esponenti de lla criminali tà organizzata, lo ha detto Guida ma ne hanno dato conferma Vassal lo e Di Caterino; l ’accordo collusivo per il Pip passava necessariamente anche da lui (e si è già visto e non si ripeterà come ed in che termini si sia incontrato più vo l t e con Guida anche dopo l ’aggiudicazione della gara Pip alla Cesaro). Anche Verol la Is idoro sarebbe stato remunerato per il suo asservimento a scelte relative al la ges tione ed assegnazione di appalti importanti per il suo comune, prese da altri.E l ’asservimento della amministrazione luscianese ai voleri del sodalizio permane anche quando, come già visto ed argomentato, la preferenza del clan non sarà p iù per Emini.Le cose invero non mutano nella misura in cui il sodalizio non ha alcun os tacolo

n e l l ’imporre al comune di Lusciano u n ’ altra impresa. Cosi a l l ’ interno del Comune ci si muove seguendo le direttive di Guida, come suggeritegli da Ferraro. E ’ funzionale alla nuova scelta la el iminazione di Costanzo Gennaro, t roppo legato ad Emini , ma a ciò si addiverrà sempre grazie a l l ’asservimento degli amminist ra tori pubbl ici al sodalizio; se ne è detto ripetutamente anche r ichiamando le r ichieste sol leci tate dai vari Salernitano, Pezzella, Verde, Vassallo di r imuovere il Costanzo da suo incarico; questi assessori come lo stesso Santoro Nicola, avevano abbracciato la nuova iniziativa, secondo le parole di Guida. Così quando è ancora Sindaco Pirozzi sempre quegli stessi assessori chiedono ed ot tengono la revoca d a l l ’incarico di Costanzo gennaro, trasferi to a mansioni che nulla dovevano avere a che fare con l ’ufficio tecnico. Ed il programma di quel l ’accordo collusivo prosegue. Invero se il nuovo dirigente delFUtc Oliviero Angelo, amico del Ferraro a di re del Guida, da tecnico opera in modo tale da eliminare il concorrente Emini da entrambe le procedure per appalti più importanti del momento che “dovevano” essere aggiudicate ai Cesaro, nel contempo, con i modi che gli sono propri, il clan, ossia Guida, el imina definit ivamente Emini intimandogli , a mezzo di Spenuso, di farsi da parte per il Pip.Si è già in precedenza evidenziata questa sincronica ed armonicamente correlata modal ità di az ione rispett ivamente r iconducibile alla parte pol it ica ed alla criminal ità organizzata.E questo è accaduto non già in ragione di un occasionale “contat to” tra la parte

"poli tica..e la criminal ità organizzata ma con una imposizione frutto di uncompromesso di più significativa ri salenza e consistenza in una gestione sparti toria di pubbl ici appalti condivisa ed integrante un unico disegno, grazie al radicamento di prassi corruttive e clientelari che consente drT2f \^ tenere

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equil ibr io tutti gli interessi coinvolti - secondo meccanismi che r iproducono : il parad igma giuridico del concorso eventuale ex art. 110-416 c.p.N o n c ’è occasionalità perché gli atti evidenziano una funzional ità del l ’ag i re pubbl ico al volere della criminalità. Le condotte dei poli tici e tecnici locali , lo d imostrano ad avviso di questo giudice l ’insieme delle risultanze, sono l ’espressione del fatto che gli stessi sono naturalmente a disposizione del gruppo criminale; che essi sono pienamente consapevoli della caratura criminale dei personaggi con cui avevano a che fare.Guida ha riferito di una interlocuzione continua con Santoro Nicola che da Emini si spostava su Cesaro, impresa con cui Santoro avrebbe mantenuto rapport i e col laborazioni nel corso del tempo. Guida ha riferito di incontri presso la gioiel leria di Santoro Alfonso, d e l l ’autoricambi di Verol la Nicola, zio di Alfonso,o in casa del Salernitano ove discuteva con Salernitano, Mot tola Nicola, mar i to d e l l ’assessore Verde, con l ’assessore Pezzella Francesco che si facevano por tatori anche delle istanze del l ’assessore Vassallo Raffaele delle modalità con cui p i lo tare le gare e ciò avveniva sia nella fase in cui la indicazione del clan cadeva su Emini sia quando cadeva su Cesaro (ed i comportamenti assunti da questi assessori ne l lo svolgimento delle loro funzioni come rilevabile dagli atti conferma il dictum di Guida) . Ma allo stesso modo Guida poteva gestire anche Turco Nicola in forza di pregresse condotte ricattatorie del Turco su Emini. Turco Nicola in consigl io comunale e fuori con attacchi personali era stato funzionalmente gestito da Guida che talvol ta lo aveva ammansito (quando Emini era la sua pedina) e talal tra lo aveva strumentalmente utilizzato nella complessiva operazione di el iminazione di Emini sempre a favore di Cesaro, _ _Non da meno, anzi, Verolla Isidoro, successore di Pirozzi Francesco alla carica di s indaco di Lusciano. Senza dover ripetere sempre le stesse considerazioni è appena il caso di rilevare che su di lui convergono le dichiarazioni di Emini e di Guida, ma su di lui è chiaro e dichiarante diretto Di Caterino Emilio, così come al trettanto chiaro èVassallo Gaetano che ha riferito su Verol la circostanze non solo relat ive al Pip ma anche relative ad altro momento storico e valevoli a del inearne una costanza ne l l ’asservimento al clan. D ’altra parte Vassallo, lo ha detto lui, delle vicende luscianesi apprendeva in ragione di incontri con esponenti del clan a cui era contiguo quali Bidognetti Raffale, Cirillo bernardo, Guida Luigi , Fioret to Giosuè; era in ragione di tali frequentazioni che sapeva di come si a t teggiavano i rapporti di Verolla Isidoro con esponenti del sodal izo bidognet tiano. E sempre in ragione di tali rapporti di frequentazione Vassal lo conosceva anche dei rapporti tra Ferraro e quel sodalizio (ma della composi ta cont igui tà del Ferraro al clan dei casalesi non può che farsi rinvio alla let tura integrale di tutte le dichiarazioni allegate in atti e che concernono vicende più ampie di quelle luscianesi). E le dichiarazioni rese in interrogatorio da Ferraro sono i l luminant i nei limiti di cui si è già ampiamente documentato.Che gli amministratori luscianesi avessero un prezzo oltre che da narrato di Emini che contes tualizza un pregresso spaccato che permea di assoluta plausibi li tà il dictum di Guida e Vassallo (rispetto ai quali r isultano dunque coerenti anche Iovine Massimo e Di Caterino Emilio), emerge proprio dal narrato coerente di talicollaboratori! ' 1 ' ----------------- -——-----Ed è propr io il dato fattuale che emerge dalle procedure delle due gare piscine e Pip che incastrandosi con il narrato di Guida e Vassallo fornisce gli ultimi tassell i del mosaico perché consente di capire come quella t raingolazione

. pol i tica /imprendi tor ia /camorra ad un certo punto si si i j^flfgggi^ia in modo

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peculiare in corrispondenza del l ’avvento sulla scena di una impresa d iversa da quel la di Emini nei desiderata del sodalizio.La ques tione si presenta in modo peculiare nella misura in cui si intersecano, nel cambio di rotta, profili apparentemente diversi che invece sono s t re t tamente saldat i tra loro come si è già avuto modo di argomentare a chiusura del paragrafo , a cui si fa rinvio, dedicato alla identificazione certa di chi, tra i fratelli Cesare , aveva presenziato a l l ’incontro con i vertici bidognettiani.Invero da un lato viene in gioco la strategia complessiva di Guida che involgeva non solo Lusciano ma anche Villa Literno e Castelvolturno e che vedeva nel lo s t ringere un asse con Ferrato Nicola, storicamente vicino agli Schiavone, il suo punto di forza. Dal l ’altro, elemento immanente nel rapporto tra crminal i tà organizzata e soggetti inseriti nella compagine comunale, la mediazione di Santoro Nicola e Santoro Alfonso funzionale alla azione dei sodalizio nel la imposizione del la impresa Cesaro per la gara del centro natatorio, che questo Giudice ha g ià def in i to in altro passaggio, una sorta di prova generale per l ’appalto Pip, cos ti tuendo anche quella, il centro natatorio, l ’obiettivo di un complessivo accordo a monte,Certamente un significato negli equilibri t ra le varie fazioni dei casalesi e nel le logiche che regolano i rapporti tra le diverse “anime” che lo compongono, lo ha assunto l ’avvento di Ferraro Nicola ed il suo porsi, ad un certo punto, come come trait d ’union, come cerniera tra politica, imprenditoria e criminalità.Rimanendo ancorati alle vicende che ci occupano Ferraro interviene al lorquando vi è g ià in atto un accordo tra il reggente d e l l ’epoca della fazione bidognet t iana, Guida Luigi ed i politici ed amministratori locali sulla individuazione del l ’imprenditore che avrebbe dovuto aggiudicars i l ’appalto, l ’ing. Emini.Il di rot tamento su Cesaro certamente corrisponde ad una logica di maggiore prof icuità deU’”affare,” come detto dalla stesso Guida, attesa la r i feri ta d isponibil tà della ditta Cesaro ad elargire una quota ben più consistente di quel la che avrebbe garanti to Emini e questo costi tuisce già motivo sufficiente a comprendere il senso di quel dirottamento. Certo è che Guida, come dallo stesso riferi to, metteva al corrente i vertici del clan, nella persona di Bidognet ti Raffaele, di ques ta “proposta” , così che, poi, avallata dal clan, la candidatura della Cesaro sarebbe stata imposta alla amministrazione luscianese - ma può t ranquil lamente dirsi semplicemente indicata alla amministrazione luscianese per la quale, tutto sommato, il favorire l ’uno o l ’altro imprendi tore risultava del tutto indifferente in quella logica di totale asservimento ai des iderata del potere camorrist ico.Proprio l ’avvicendamento tra Emini e Cesaro negli obiett ivi del la criminal ità organizzata, il modo con cui si rivela decisivo l ’intervento di Ferraro che si innesta, comunque, su un rapporto tra Cesaro e la amminist razione luscianese già “pr ivi legia to” , nel la misura in cui la ditta Cesaro risulterà aggiudicataria anche dei lavori per il Centro sportivo, inducono a r i tenere che, in realtà, ad un certo punto sia proprio l ’asse imprenditoria-poli t ica, che si esprime in figure quali quella del Ferraro, ma anche di Cesaro Luigi, ancorché non formalmente inserito nel la compagine sociale della di tta di famiglia, che sommano entrambi gli aspetti, ad essere in grado di porsi come interlocutori dirett i della criminal ità organizzata. E ’ la storia, scritta anche in pagine di procedure giudiziarie ancora in corso (sÌ~peìTsr alle vicende giudiziarie che coinvolgono Nicola Cosentino), di questi territori che dimostra - r imanendo per quanto di interesse al solo fenomeno camorrist ico ma analoghe considerazioni valgono per mafia e ndrangheta - come, negli anni, il rapporto tra i poteri che compongono quella t ra ide^ge l i^ ì ca-cr iminal i tà

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organizzata-imprendi toria, si sia conformato secondo nuove necessi tà e secondo obiett ivi sempre più “alti” .Molteplici gli interessi in gioco e tutti collegati. L ’accordo con i Cesaro, che costi tuisce un momento ed un modo per Guida e, dunque, per il clan Bidognet t i di saldare Passe con Nicola Ferraro, foriero di indubitabili vantaggi anche in v is ta di una prospett iva futura. La innegabile proficuità economica de l l ’affare proposto da Ferraro (il 7% sull ’ammontare dei lavori il cui valore a base d ’asta si aggirava ad oltre 63 milioni di euro, salvo ritocchi in sede di varianti) cost ituiva anche il saldarsi di un rapporto dei bidognettiani con una famiglia imprendi toriale in cui il peso politico di Cesaro Luigi non poteva che costituire un elemento a l tamente significativo per il clan. I Cesaro si garantivano, dal lato loro, l ’enorme vantagg io pat rimoniale derivante dal l’attribuzione sicura, perché pilotata, di lucrosi appal t i gesti t i dal Comune di Lasciano; ed anche tale aspetto aveva risvolti s igni f icat iv i anche in prospett iva futura perché il saldarsi di un rapporto con la organizzazione criminale garantiva quel divenire impresa di r iferimento per il sodalizio come già si è argomentato in precedenti paragrafi spiegato, impresa peraltro r iconducibi le alla famiglia di un parlamentare (ciò che non può che ricollegarsi , in termini di discorso generale di analisi del fenomeno di cui queste vicende sono un’espressione, a quel profilo squisi tamente politico afferente il “consenso” che costi tuisce uno degli interessi in gioco nella t riangolazione t ra pol it ica/ imprendi tor ia/ camorra).Occorre r i tornare necessariamente alle considerazioni già svolte sulle due procedure di gara per il centro natatorio e per il PIP che si ritengono cost i tu ire parte di un accordo collusivo. Entrambe “dovevano” essere aggiudicate al la Cesaro; si ripete ancora una volta che i dati documentali sono il fedele specchio del narrato di Emini e di quello del tutto sintonico di Guida su cui si innesta, ancorché precedendolo nel tempo, solo per la “ formalizzazione” , quello di Vassallo Gaetano.Il famoso incontro a casa della sorella di Pezzella si deve essere svolto propr io come Guida lo ha riferito, nel senso che i termini delle questioni che Guida doveva discutere con i Cesaro erano proprio quelli della quant if icazione della quota spettante al clan che, grazie al totale asservimento della amminist razione comunale di Lusciano, era in grado di garantire alla Cesaro la aggiudicazione di tutti gli appalti più importanti e di poter perciò operare su Lusciano in forti ssima posizione imprenditoriale.Ad un interesse del genere, al comune sent ire e muoversi di par te poli tica e par te criminale, non poteva che essere dedicato un incontro speciale, un incontro a cui intervenivano i maggiorenti del clan bidognetti con Bidonget ti Raffaele, il figlio del capo in persona e, perciò, è del tutto logico che intervenisse in rappresentanza della controparte interessata al l ’affare, come si fa nelle t rattative commercial i ed imprenditoriali serie, l ’esponente di maggior “calibro” della impresa Cesaro, Luigi Cesaro, il par lamentare che, dunque, in tale delicata t rattativa poteva spendere il proprio peso politico ad attestare l ’importanza de l l ’interesse e l ’impor tanza del l’affare in quella duplice veste di imprenditore e politico in virtà del la quale poteva accomodars i a quel famoso “tavol ino a t re” di cui si è detto. I successivi incontri si sarebberò svoIti con la par tecipazione di Ràffaéle ed ancKF~dl~AnteTro' come riferito da Guida.Si è dimostrato che non sbagliava Vassallo Gaetano e che non sbagliava Guida Luigi: ent rambi hanno indicato lo stesso fratello. Il percorso di emersione del dato parte dal 2006 ed ha trovato riscontro nella missiva di G u i d a ^ m ^ v ^ ^ ^ u t t o negli

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interrogatori di Michele Safttonastaso e va a chiudere il cerchio apertosi con le dichiarazioni di Vassallo Gaetano e con quelle di Guida Luigi. Si è ampiamente argomentato degli elementi in base ai quali questo Giudice ha valutato la at tendibil ità di Guida e di Vassallo su tale specifico punto e dunque in ordine a l la granit ici tà degli elementi in base ai quali si ritiene, attese le r isultanze in atti, che sia stato proprio il parlamentare Luigi Cesaro a presentarsi a prendere accordi con il sodalizio camorrist ico.Vi è una logica interna nel narrato di Guida con ri ferimento al ruolo centrale del Ferraro Nicola sponsorizzatore della Cesaro, ma anche finanziatore e quindi evidentmente cointeressato alla operazione, e coordinatore complessivo del la operazione sia con riferimento agli aspetti logistici (era stato proprio Ferraro a suggerire a Guida la preventiva estromissione di Costanzo dal l ’ufficio tecncico di Lusciano) anche nel senso di intermediatore dei rapporti tra impresa prescel ta e clan. Ed appare del tutto plausibile che, nella interlocuzione tra clan ed impresa che vuol chiedere aggiustamenti sul prezzo o dilazioni nel pagamento, nel caso di specie, intervenga proprio Ferraro come già detto non solo imprendi tore ma anche esponente politico. Il clan non sta trattando una solita tangente estorsiva (e si vedrà perché ad avviso di questo Giudice) e non sta neanche trattando un accordo, anche questo purtroppo solito, con una qualunque impresa compiacente.Il clan sta trattando con la impresa dei fratelli di un parlamentare della Repubblica Ital iana ed allora modalità e termini non possono che essere diversi dal solito, non possono che passare attraverso la mediazione e presenza di altra personalità, quel la del Ferraro Nicola, altrettanto autorevole, ancorché in misura diversa.Ciò che ad avviso di questo Giudice il clan stava trattando con Luigi Cesaro non era una richiesta di tangente estorsiva. Guida lo ha spiegato bene descrivendo, come già detto, il diverso modo con cui veniva calcolata dal clan la percentuale dovuta per aver favorito la aggiudicazione della, anzi delle gare, ma non è certamente solo dal narrato di Guida che questa affermazione discende. L ’affermazione discende dai dati documentali che attestano il modo con cui la amminist razione luscianese - assecondando e facendo proprie decisioni assunte all 'esterno de lPEnte - grazie a Santoro Nicola e attraverso l’operato del l ’allora dirigente del l ’UTC Oliviero aveva gestito non una, ma ent rambe le gare, pilotandole sulla Cesaro Costruzioni Generali . Tale dato in punto di fatto palesa la differenza, in capo a tutti e tre i fratelli Cesaro, tra imprendi tore vit tima ed imprenditore colluso che si è già avuto modo di rimarcare in precedente passaggio di questa trattazione. E lo si è fatto proprio per evidenziare che così come lo stesso Emini era sul punto di essere imprenditore colluso è stata poi la impresa chelo ha sostituito, ossia la Cesaro, a garantirsi la il legit t ima aggiudicazione della gara in forza di un preventivo accordo con la criminali tà in tal senso.La aggiudicazione di quelle due gare è la risultante di un rapporto sinal lagamtico, stabilitosi tra l ’impresa Cesaro e la criminali tà organizzata proprio nei termini con chiarezza utilizzati dalla Suprema Corte sul tema. Invero in questo caso il rapporto si è costruito, per quanto emerso dagli atti, in un momento antecedente alle gare ed alle relative aggiudicazioni. E’ la impresa Cesaro a proporsi al clan come impresa in grado di garantire profitti che le altre non sarebbero in grado di assicurare. E ’ urT fatto che emerge daglPat t i perche Guida ed EmiHTTiarfno convergentemente riferito della es is tenza di un avvio di trattativa tra loro per la aggiudicazione pilotata della gara Pip ad Emini e questi non poteva certo avere un interesse a riferire un dato potenzialmente per lui autoindiziante e comunque tale da porre a rischio la sua credibi li tà come vittima di estorsioni n e l P ^ f e ' S ^ ^ d i altri

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procedimenti. Perciò il rapporto tra la Cesaro e la cr iminal ità già si at teggia, a monte, in modo peculiare e tale da far escludere che la Cesaro fosse vi t t ima di estorsioni da parte del clan bidognettiano. Risulta invece, in fatto, che la impresa Cesaro, anche attraverso la mediazione di Ferraro ossia attraverso una sposorizzazione proveniente da altro politico, si è presentata al clan per concordare i termini della complessiva operazione che portava a distanza di soli sei mesi la aggiudicazione di entrambe le gare; da qui la funzional ità della p r i m a al la seconda, ques ta poi marchianamente illegittima. L ’agire dei Cesaro e dei pubbl ici amministratori luscianesi è la espressione di un consapevole e vo luto contributo alla realizzazione degli (parte degli) interessi del clan camorrist ico, pur senza essere i Cesaro e quegli amministratori entranei al sodalizio, ossia par tecipi in quanto legati da affectio e dunque da un inserimento stabile nel la struttura del la associazione criminali con ruoli più o meno definiti . Non si discute del la condivisione di metodi e fini propri della associazione, ma si discute di un appor to concreto ed apprezzabile al la realizzazione di quei fini che si è descri tto nel corso del provvedimento non già come condotta sempl icemente idonea nel determinare nel clan la fiduciosa consapevolezza di poter contare su l l ’apporto s icuro di quei soggetti , ma come condotta valutata ex post come concretamente tenuta ed indirizzata a quel fine. E ’ noto che il cd. clan dei casalesi costi tuisce uno dei sodalizi organizzati tuttora operante più temibile, a livello nazionale, non solo per la consistenza e forza anche militare, ma soprattutto per la incisiva e capillare capacità di infiltrazione nel tessuto sociale ed economico, non solo locale, e di controllo, con logiche e strutture di impresa, di iniziative imprenditoriali nei più svariati settori, potendo proprio contare sull’apporto funzionale oltre che di intranei al sodalizio anche di una fitta rete di rapporti e cointeressenze in ambito istituzionale- politico-economico. E’ noto che in Campania, con paradigmi analoghi ancorché in misura diversa, è esercitata l’ingerenza e la pressocchè totale capacità di controllo da parte delle organizzazioni criminali che si spartiscono il territorio e, dunque, non solo dai casalesi ma anche da diversi sodalizi che operano nelle varie province.La funzionalità al sistema di meccanismi corruttivi e clientelali diviene, ad un certo punto, collusione piena,E ciò che si r i t iene essere accaduto, nel caso di specie - perché funzionale al progetto del c lan bidognettiano, perseguito da Guida in particolare, in quel momento su vari territori tra cui Lusciano - era proprio il garantire al sodalizio la possibil i tà di real izzare profitti elevati limitando anche il ricorso alla imposizione violenta. Si t rat tava di uno schema che Guida sperimentava nel l ’asse con Ferraro Nicola (a carico del quale ovviamente in fase cautelare già in altra sede è stata r i tenuta la gravi tà indiziaria ex artt. 110-416 c.p.) e che perciò prevedeva la preventiva determinazione sulla impresa su cui puntare per le aggiudicazioni. E lo stesso Ferraro ha riferito che in effetti Guida aveva la disponibil ità, anche in comuni diversi da Lusciano, di avere in anticipo le "car te” relative agli appalti prima ancora che fossero bandite le gare e ciò proprio per pilotarne le assegnazioni, come sempre Ferraro aveva riferito che lo stesso Guida gli aveva proposto (per al tro settore già si è detto). Ferraro, dunque, quantomeno conosceva molto bene i meccanismi cosi che la sua interlocuzione con Guida in relazione alla gara PIP, r i feri ta anche da Vassallo e Di Caterino ancorché non ne conoscessero itermini, doveva iscriversi ad un t a l l ì p o cT:Tsituazione.La impresa Cesaro, dunque, nel realizzare il proprio obiett ivo finisce con il fornire in modo del tutto volontario, un indiscutibile apporto al clan, ai suoi fini, alla realizzazione dei suoi obiettivi; così come altrettanto indiscutibile è l ’apporto fornito dagli amminis tratori luscianesi che prestandosi ad essere—esecutori delle

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determinazioni assunte al di fuori del competenti sedi i st i tuzionali , fanno al trettanto. D ’altro canto e Io si è visto in atto, gli imprenditori e la par te pol it ica , nel settore degli appalti pubblici, sono funzionali a l l ’essenza s tessa d e l l ’organizzazione mafiosa, in quanto consentono alla criminali tà organizzata di u ti lizzare lo strumento necessario ad esercitare il controllo di questo s t ra tegico set tore delPeconomia, finendo con il fornire un contributo dal l ’esterno ma non meno essenziale di quello di un affiliato dedito ad estorsioni o ad omicidi. E ’ condivisibile la pubblica accusa quando sostiene che paradossalmente a ragionare diversamente tutto ciò che è emerso in questo procedimento finirebbe per il ref lu ire nell’area del penalmente lecito. Invece la complessiva v icenda è paradigmat ica di un fenomeno di cui, già in altri passaggi, è stato rappresentato il modo attraverso il quale i diversi interessi si compongono in uno scempio totale delle regole e di qualsiasi forma di legalità.Ciò che ha reso nel tempo endemico il fenomeno è stata la sovrapponibilità dei tre piani - politico/economico/mafioso (che nel nostro Paese è certamente storia vecchia) garantita dalla vergognosa indifferenza a continui e diffusi conflitti di interesse (ad esempio pubblici amministratori ed esponenti istituzionali titolari in via diretta o indiretta di fortissimi interessi economici anche solo a limitare la considerazione a piccole realtà locali); garantita dal peso enorme che assurge a “valore” assoluto della capacità di raccogliere consenso elettorale manifestata da taluni, che obnubila completamente direttivi e direzioni di ogni parte politica, facendo chiudere non uno ma entrambi gli occhi; garantita dalla capacità della criminalità organizzata di “assicurare” quel consenso elettorale in modo del tutto trasversale agli orientamenti politici. Ad un certo punto non si palesano più “interessi diversi” che si intrecciano ma si palesa, nella vischiosità di talune figure, un unico “interesse” che ciascuna parte si gioca a proprio vantaggio e secondo le competenze, modalità e metodologie proprie. La spartizione della “torta” garantisce profitti vertiginosi che non si fermano ad uno o più affari o appalti pubblici, per vantaggiosi che siano, e perciò diviene vero e proprio “modus” a monte di gestire la cosa pubblica. Sono certamente il potere ed il denaro - che rispettivamente per la parte politica e per la parte criminale rappresentano, secondo le rispettive prospettive, possibilità di controllo del territorio - a fare da collante. Perciò per la parte politica e quella criminale diventano “cavalli su cui puntare” quelle figure di imprenditori che un po’ per (sfortunata ?) provenienza territoriale - e quindi per quei “legami” che il radicamento territoriale necessariamente e naturalmente comporta - un po’ per la spregiudicata capacità di gestire e muovere il consenso elettorale, un po’ per il loro inserimento nel tessuto economico e produttivo, possono costituire la quadratura del cerchio. L’ascesa di Cosentino, di Cesaro e dello stesso Ferraro, ricalca, come condivisibilmente osservato dalla pubblica accusa, il medesimo chichè del conflitto di intressi tra politica ed imprenditoria e del patto illecito con la criminalità organizzata.Non si tratta di mere considerazioni sociologiche come dimostrato da numerose vicende giudiarie (è sufficiente pensare, a titolo meramente esemplificativo, ai diversi processi afferenti il settore dei rifiuti che disvelano modalità composite attraverso le quali la criminalità organizzata vi è entrata “a gamba tesa” da quello deH’illecito sversamento, a quello della gestione dei famosi consorzi — Eco4/Florambiente, a quello afferente anche la cd. emergenza rifiuti gestita dalla struttura commissariale straordinaria).Non saranno certo le azioni o la singola azione giudiziaria a scardinare un sistema, anche perché l’attività giudiziaria mira a sanzionare e reprimere reati e non può perciò ingeririsi in scelte edeterminazioni che andrebbero prese a monte. . _____ __________________________Certo è che, venendo allo stretto profilo giudiziario e giuridico che interessa, il paradigma dei concorso esterno in associazione mafiosa ex art. 110-416 bis c.p., risulta essere in modo limpido quello in cui vanno a sussumersi le condotte dei protagonisti dei fatti in esame La f igura del concorrente esterno, pacificamente ammessa per il poli tico e per l ’imprendi tore è stata oggetto di dibatt ito dottrinale - ^ ^ p l^ - u n percorso

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giurisprudenziale che nelle sentenze Carnevale del 2002 e Mannino del 2005 vedon o tappe di svolta degli arresti giurisprudenziali. Non si rit iene di d o v e r r iepi logare il senso e contenuto di tale elaborazione in quanto si è cercato p ro pr io sot to il profilo fattuale di valorizzare quegli aspetti che connotano le condo t t e degl i indagati.Cer tamente sono connotate in tal senso le condotte dei tre fratelli Cesaro, con r i fer imento ai quali sono allegate in atti anche annotazioni di PG ed atti processual i relativi a pregresse vicende giudiziarie in cui sono stati coinvol t i e da l la cui lettura si fa rinvio. Va detto che Luigi Cesaro veniva in epoche passa te (1984) anche tratto in arresto per associazione di stampo camorrist ico, poi condannato in primo grado per il reato di favoreggiamento nei confront i del g ruppo di Pasquale Scotti e Cutolo Raffaele, e poi assolto def ini tivamente. Ed ancora citato unitamente al fratello Cesaro Àniello nella annotazione dei Carabinei ri Gruppo di Cisterna n. 013365/23 del 3.8.91 (a l l . l20/a eb) con cui q u e l l ’organo di PG proproneva lo scioglimento del consiglio comunale di S .Ant imo per ritenute infiltrazioni camorrist iche (si r invia alla letture dei ci tat i atti allegati al fascicolo ed espressamente richiamati anche nella richiesta del PM per stralci; cfr. anche nota CC Castello di Cisterna 893/10 del 15.5.90). In quel l e annotazioni, certamente risalenti, si evidenziavano rapporti intercorrenti t ra i component i della famiglia Cesaro ed esponenti della criminal ità organizzata diS .Ant imo in particolare del clan Puca e clan Verde. Si faceva riferimento al la infi ltrazione di quei clan nella imprenditoria locale dando vita a delle cooperat ive t ra cui la Raggio di Sole t ra i cui componenti risultava (e risulta) Cesaro Aniel lo; pera lt ro quella cooperativa era stat ainteressata a lavori di vario tipo tra cui quel l i di metanizzazione del comune di S.Antimo, della real izzazione di scuole, d e l l ’edificio del comune. E contestualmente Cesaro Aniello risultava essere uno dei componenti della commissione edil iza del comune di S:antimo e consigliere comunale , mentre il fratello Luig, attuale Parlamentare, r isultava vice presidente del la Usi 24 di Frattamaggiore. Ed è da dire che, al di la de l l ’effetto suggestivo di tali situazioni richiamate dal PM a delineare anche la personal ità e la potenziali tà dei. fratelli Cesaro ed in particolare di Luigi Cesaro, di instaurare e tenere relazioni pericolose, che in epoca molto successiva Vassal lo Gaetano ha, in ragione dei suoi rapporti di frequentazione con la famiglia Cesaro ma anche con contes ti camorristici operanti sul terr itorio campano (Maliardo, Puca,ecc.) del ieato un quadro non dissimile. Ciò per dire che, anche solo sempl icemnte recuperando la memoria storica di vicende di fatto non concretizzatesi in condanne per reati di camorra, i fratelli Cesaro hanno certamente una consuetudine con il potere e gli incar ichi istituzionali r icoperti da Cesaro Luigi ne sono la riprova. Questa non è ovviamente una colpa. Anzi. Ma ciò che si vuole rimarcare è che ancora una vol ta il d ictum di Vassallo Gaetano e Guida Luigi che r i feriscono della presenza de l l ’onorevole Luigi Cesaro in una abitazione ove erario contestualmente presenti oltre ai due dichiaranti, Bidognetti Raffaele, Cirillo Bernardo, Pezzel la Francesco o ’tabaccar, risulta, ancora una volta, plausibile ciò che r idonda sulla posi tiva valutaz ione di at tendibil ità di quel dictum.Non pare proprio il caso di dover spendere molte parole per evidenziare che quel l ’incontro, ancorché unico per quanta riguarda Luigi Cesaro, è la espressione ' della sinergia tra i tre fratelli Cesaro nella gestione degli affari di famiglia e dunque nella gestione della vicenda in esame. E ’ l ’incontro che da l ’imprinting al successivo evolversi dei fatti. Le intercettazioni (sono allegate in atti e r ichiamate in r ichiesta del PM) hanno evidenziato peraltro evidenzato o t ^ é ^ e ì ^ o Aniello

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utilizzi gli uffici della Camera dei Deputati del fratello Luigi per fissare incontri di affari con altri imprenditori (cfr. tra le altre progr. n. 8505, 9354, 9387) o come10 stesso presentandosi come l ’Onorevole Cesaro da S.Antimo, espr ima il propr io rammarico ad un designatore arbitrale in ordine a scelte arbitrali che avevano danneggiato la locale squadra di Basket, così come hanno evidenziato che le missive con cui il comune di Lusciano comunicava l ’avvio di interventi in autotutela pervenivano a factotum in servizio anche presso gli uffici del parlamentare .Si connotano ex art, 110-416 bis le condotte di Santoro Nicola, Pirozzi Francesco, Verol la ìsidoro, Oliviero Angelo, dei consigl ieri ed assessori Turco Nico la Salernitano Vincenzo; Pezzel la Francesco, Verde Immacolata, Vassal lo Raffaele, per i motivi che appena sopra, ma anche in altri paragrafi sono già stati più vol te richiamati ove si è nel dettaglio descritto in primis in fatto, il concreto contributo da ciascuno reso a realizzare il duplice obiett ivo di eliminare EMINI e favori re Cesaro nel primario interesse del sodalzio bidognettiano.La pubbl ica accusa ha contestato anche la ipotesi di illecita concorrenza con

# violenza o minacci ex art, 513 bis c.p..In precedente paragrafo si è evidenziato come alla azione di par te pol it ica a chiar ire ad Emini che avrebbe dovuto farsi da parte per il PIP si aggiungeva anche11 messaggio minaccioso chiaro ed inequivocabile portato da Spenuso. Si è det to, e se ne fa rinvio, del sincronico agire, ciascuno con le proprie modal ità e competenze di parte poli tica e di parte criminale volto alla real izzazione delPunico obiettivo, quello della aggiudicazione delle gare alla impresa Cesaro. La norma in esame era stata introdotta dal l ’art. 8 1. 13 settembre 1982, n. 646, cd. legge «Rognoni-La Torre», unitamente a l l ’int roduzione del l ’a r t . 416 bis c. p., con la chiara finali tà di reprimere l ’illecita concorrenza di carattere mafioso, che impedisce il l ibero estrinsecarsi della concorrenza imprenditoriale e sanziona invero. La ratio era quella di impedire che, at taverso i comportamenti t ipici del le associazioni maftose, fossero eliminati i medesimi presupposti della concorrenza, in modo che taluni imprenditori, graditi a l l ’associazione criminale assumessero posizioni di preminenza nel mercato, non grazie alla propria capaci tà di operare nel rispetto del le regole della libera concorrenza, ma agli accordi con la criminal ità organizzata. In realtà la norma non esaurisce la sua portata in una relazione qualificata tra imprenditore e associazione, sol ove si temga presente che le due fatt ispecie possono ben concorrere e ciò per la finalità di regolamentazione dei rapporti economici che la norma si ritaglia, pur n e l l ’ambito di un ambientazione mafiosa. Perciò l ’ambito che la norma copre è più ampio nel la misura in cui mira ad impedire che at traverso comportamenti violenti o intimidatori siano eliminati gli stessi presuppost i della concorrenza al fine di acquisire i l legit t imamente posizioni di preminenza o dì dominio, a scapito della libertà di autodeterminarsi degli operanti nel settore; perciò anche se non è limitata ad appartenenti ad associazioni criminali , ha però di mira quella concorrenza i l lecita che si concretizza nelle forme di intimidazione tipiche della criminali tà organizzata che, con metodi violenti e mafiosi, tende a controllare le

______ attìvitÀ commerciali, , indust r i a l l !_pxod_uttive_e_d a condizionarle, in effetti -ilcomportamento intimidatorio prospettato ad Emini ma tutta la operazione collusiva rientra proprio in una strumentali tà che finisce con l ’incidere su quella fondamentale legge di mercato che vuole la concorrenza non solo l ibera, ma anche lecitamente attuata, Ed è nella logica di un pat to con il sodalizio che prevedeva alla fine la imposizione di quella determinata impresa che si reali

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concorrenza sleale nella esclusione o ancor più nel determinarne la m an ca ta partecipazione alla gara; e la capacità del clan di esprimere la sua fo rza intimidatrice (peraltro ben nota ad Emini) non necessitava neanche di at t i di violenza fisica o aperta minaccia per determinare quel l ’assoggettamento alle regole imposte dal sodalizio che non poteva che tradursi nella lesione della l iber t à di impresa e della libera concorrenza. E rimane fermo, ad avviso di ques to Giudice, il dato che poi, per il ri tenuto turbamento delle gare, come in p receden za detto concorra anche la fattispecie di cui al 15ar t . 353 c. p., nel caso dì spec ie aggravata dalla partecipazione di un preposto alla gara. Entrambe le con tes taz ioni risultano aggravate dal l ’art. 7 L.203/91 ma è evidente che non occorr e ulteriormente spendere parole sul punto.Entrambi i reati sono contestati ai tre fratelli Cesaro e a Ferraro Nicola, par t i de l l ’accordo collusivo con il clan nelle persone di Bidognetti Raffaele, C ir i l lo Bernardo e Guida Luigi, accordo concretatosi nelle turbative e in atti di i l lec i t a concorrenza che passavano attraverso le comptenze degli amministratori e tecnic i luscianesi nelle persone dei due sindaci che si erano succeduti nella carica nel lasso di tempo in cui le vicende si snodavano, Pirozzi e Verolla Isidoro, e nei tecnici che del pari si erano succeduti ne l l ’incarico - Costanzo Gennaro e Ol iv iero Angelo - e negli assessori e consiglieri cui è contestata la ipotesi dì concorso esterno nella associazione, oltre ad Alfonso Santoro e Verol la Domenico in ragione del l ’apporto funzionale dagli stessi fornito alla commissione di tali fatt i . Sul punto si osserva quanto a l l ’ing. Costanzo Gennaro che in realtà alla luce della ricost ruzione prospettata della intera vicenda, l ’indagato (peraltro già condannato per partecipazione ad associazione di stampo camorristico), al pari di Emini aveva certamene intrecciato con Guida, in una fase iniziale, un rapporto funzionale a pilotare la gara per il Pip nel senso della sua aggiudicazione ad Emini ma al par i di questo era stato fatto fuori prima che nella sostanza prendessero corpo con att i esecutivi le procedure della gara per il rpogetto da lui stesso approntato (allo stesso modo che per la procedura per il centro sportivo): ne deriva senza dover ripercorrere Finterò impianto sin qui esposto che non si ravvisa a carico del Costanzo il quadro indiziario per le fatt ispecie che gli sono contestate ai capi 2,3 e 4 della rubrica. Così come ad avviso di questo Giudice il quadro indiziario non si connota di gravità a carico di Verolla Domenico, uomo di fiducia del sindaco Verolla Isidoro cui la pubblica accusa attribuisce un ruolo centrale nella v ita pol it ica luscianese per la sua capacità di esercitare un peso significativo nel le scelte poli tiche e nelle stesse indicazioni di voto; di ciò in realtà si ha sentore da un paio di intercettazioni richiamate nella sezione dedicata in r ichiesta alle singole posizioni, ma esclusivamente nella misura in cui si comprende che il Verolla avrebbe sconsigliato, nella competizione elettorale del 2009, il Verolla Isidoro a r icandidarsi , appoggiando altro candidato poi effett ivamente eletto. Gli atti non consentono di delienare con nettezza un contributo del l ’indagato rispetto alle contestazioni in esame e l ’episodio narrato da Vassallo Gaetano nel l ’interrogatorio del l ’1.7.08, verificatosi il giorno de l l ’arresto di Bidognetti Raffaele, si pa lesa come inconferente con le contestazioni in esame.Quanto agli assessori le risultanze investigative hanno certamente evidenziato profili di gravità indiziaria di diversa intensità nella misura in cui ad esempio Vassallo Raffaele viene indicato da Guida Luigi come persona in cui “in teress i”, ne l l ’ambito della t rat tat iva che Guida imbastiva con gli amminist ratori locali alla cui retr ibuzione avrebbe dovuto provvedere lui stesso quale^espressione del clan (la regolamentazioni di tale tipo di rapporti afferenti^ ì f ^ s i n ^ c o Verol la era

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rimessa, secondo Guida e Vassallo, direttamente al Cesaro ed al Ferraro), gli venivano rappresentati , in incontri ad hoc, dagli altri presenti ossia dal Salernitano, dal Pezzella e dal Mottola, marito del l ’assessore Verde Immacola ta . In realtà sembra potersi fondatamente affermare che Salernitano Vincenzo e lo stesso Turco Nicola, anche per altri aspetti, avessero un diverso grado di inserimento nelle logiche proprie del clan di ingerenza sulla amminis t raz ione luscianese, rispetto agli altri, come peraltro emerge proprio dal l ivello di gravi tà indiziaria che li attinge in modo univoco e convergente sovrapponendosi invero il narrato di Emini da un lato e quello dei collaboratori di giustizia (si consider ino ad esempio per Salernitano Vincenzo le dichiarazioni di Guida, Vassallo e Iovine Massimo e per Turco Nicola le dichiarazioni di Guida).

§ 11.2. - L ’in te rce t ta z io n e e f fe t tu a ta n e i c o n fr o n t i di R a f fa e le C U TO LO .Nel corso della sua detenzione ex art. 41 bis O.P. Raffaele CUTOLO, noto esponente della camorra napoletana, ed in particolare della N.C.O. è stato intercettato ai sensi del l ’art. 39 c. 7 d.P.R. 230/2000.I col loqui dei detenuti al regime di cui a l l ’art. 41 bis O.P., difatti, per espressa disposizione normativa - e previa notifica di tale disposizione a lPinternato, che ne è dunque a conoscenza, debbono essere intercettati.In par ticolare il regime speciale di cui ali 'art. 41 bis co. 2 O.P. prevede che i detenuti sottoposti a tale regime differenziato possono effettuare un col loquio al mese da svolgersi ad intervalli di tempo regolari ed in locali attrezzati in modo da impedire il passaggio di oggetti. Sono vietati i colloqui con persone diverse dai famigliari e conviventi, salvo casi eccezionali determinati volta per vol ta i colloqui vengono sottoposti a controllo auditivo ed a regist razione, previa motivata autorizzazione del l ’autori tà giudiziaria competente. E’ il caso di ribadire come la norma preveda che «i colloqui sono comunque videoregistrati .In relazione al presente procedimento, appare certamente d’interesse il colloquio visivo del 10/01/2011 .In particolare il 10/01/2010 il detenuto CUTOLO Raffaele ef fettua col loquio visivo con la nipote CUTOLO Roberta (figlia di Cutolo Roberto, a sua volta f ig l io del boss, nato da una breve relazione con Filomena Liguori. Pregiudicato, e stato ucciso a Tradate in Lombardia dalla Wdrangheta per una vendetta trasversale il 24/12/1990)II colloquio ha inizio alle 10.49 e termina alle 11.49.Il colloquio fin dall ' inizio si incentra su Raffaele CUTOLO fratello di Roberta e nipote del detenuto. Roberta racconta al nonno che Raffaele ha problemi di lavoro. Oggi infatti si è recato a Pescara per un colloquio. La nipote gli accenna che Raffaele lavora (o lavorava) presso una vetreria di Ottaviano che di recente ha cambiato gestione. Il nuovo datore di lavoro può permettersi di mantenere solamente 3 operai dei 4 esistenti.

Traccia audio/video 03,38Cutolo: "Puoi dire a tua zia che va a parlare con...con mio cugino li a_______Sant'antimo.. Nipote; "A zia rosetta?'Cutolo: "...che era un mio avvocato...(Cutolo si avvicina al vetro divisorio e bisbiglia, cercando di fa r comprendere il labiale) l 'avvocato CESARO avvocato " C E S A R O " (cerca di scandire bene_ il cognome seppur sottovoce).. , y& -

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Nipote: "devo domanda...devo chiedere perché..."Cutolo: "Niente...li ci può trovare un ottimo, un ottimo, ottimo lavoro... " Nipote; "Devo chiedere....ma l'hai detto a zia rosetta?"Cutolo: "A zia Rosetta no? E con zio non vai d' accordo...non ti saluta... " Traccia audio/video 08.38Cutolo; "Comunque vedi, se ti ricordi queste cose gli devi d ire alla s ignora Rosetta di andare dal mio avvocato, mio avvocato di Sant'Antimo Cesaro (sempre so ttovoce) non so se hai capito...quello è uno importante adesso, importantissimo, gli può trovare un grande lavoro...li vicino e dove vuole lui comunque.. "Traccia audio/video 11.13Cutolo "...vi potrei aiutare ancora in tante cose...come ti ho detto di questo mio avvocato di San t’Antimo che e diventato importantissimo...e mi deve tanto....faceva il mio autista f ig u ra ti !"A d un certo punto la conversazione si sposta sulla m oglie di Cutolo, s i accenna vagam ente ad uno p seu d o amante, il detenuto le considera so lo "calunnie". R ibadisce la p ro p r ia im portanza dicendo "Jo non sono nessuno? N on sarei caduto cosi in basso. Jo sono R a ffae le Cutolo, dicevano che avevo 7000 uom in i. . .non lo so .. .m a che p en s i che 100 ne sono r im a s t i? "Successivamente tornano a parlare di Raffaele, Roberta dice al detenuto che ha visto delle sue fo to da ragazzo e Raffaele gli somiglia moltissimo fisicamente.Traccia audio/video 19.47Cutolo (parlando di R a ffaele) "Mi dispiace che sta cosi tribolando p er il lavoro. Ti ripeto se tua so.,.se tua zia va da questo gli trova sicuro un lavoro pulito , adatto a lui eccetera eccetera. Io non ci ho...non ci ho mandato mai nessuno comunque...ma com unque è stato il mio avvocato" (colpo di tosse).Traccia audio/video 39.13Cutolo: "Ma io vorrei che stessivo bene...se andavano d 'accordo con me... no? Vuoiche a Raffaele doveva andare a Pescara? Vedi queste cose mi fa n n o m ale . . .m i fa n n o male dentro a me, comunque, perche lei.. .anche a tua zia.. .basta una parola, anche a Ottaviano col vecchio sindaco...subito". N ipo te : "Eh...lei dice che non lo può fa r e... non può parlare con nessuno". Traccia a u d io /v id eo 43.35Cutolo "..io vedi, vorrei uscire un paio dì mesi, non assai comunque...vorrei vivere soltanto due mesi per mettere a posto a te e a Raffaele...e anche a Mauro p er Vamor di Dio...e lo potre i fa re , po tre i fa re mille e mille cose. Vedi c'è una località...che...comprammo un vecchio rudere spagnolo 700 milioni no?...adesso vale 60 miliardi. Eravamo 4 soci no...3 stanno 11...dove fanno il fe s t iv a l della canzone.."N ipo te : "A San R em o ’?'C uto lo: (fa cenno di no con la testa e sussurra una parola im percett ib ileY___Traccia a ud io /v ideo 46 .05C uto lo: "Comunque abbraccialo per me a Raffaele...ti ripeto pa r la con tua zia.. .ma no ... t i ripeto quello era il mio avvocato..."Traccia a u d io /v id eo 4 7.51C uto lo " . . .c h e devono dire gli avvocati? E' l'amore di tua zia e dì tjtfù-.AS'^

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andavano d'accordo io s tessi fuori.. .che tua zia sa dove andare a bussare specialmente questo che (i ho detto a Sant'Antimo, pile, fa r e tanto anche a me...ma non mi interessa p er me basta che aiuta a Rob...a Raffaele".N ip o te : "vabbè...ma ti posso dire una cosa? Se questo avvocato può fa re tanto anche per te...perché non fa r lo ? ”Cu tolo: "..e che devono f a gli avvocati non possono f a n iente"N ipote: "..no dico...se l 'avvocato di Sant'antimo può fa re tanto anche per te..." Cuto lo: "A si...puuò fa re pdo fare. ..vabbe... quello adesso è uno importantissimo proprio... "N ipote: "vabbe...però...se è un buon avvoca to ..”Cutolo: "...non è che f a ancora l'avvocato...non lo f a più...

Probabilmente si f a riferimento al Castello Medìceo di Ottaviano, acquistato nel 1980 da Donna Capece Mìnutolo, vedova del Principe Lancilllotti di Lauro. Fu per pochissim i anni adibito a quartier generale della NCO. I l Castello Mediceo (detto anche Palazzo del Principe) fu nel 1991 confiscato dallo Stato.N ipote: "cioè...perché.. .bo ...non lo so perché non far lo .. .c ioè comunque...penso che..."Cutolo: "...e se nessuno gli va a bussare quello se ne frega .. .d ice tanto....vedi tutti hanno bussato anche del mìo essere uomo, nel senso dice che...vabbe tanto Cutolo non parla .. .e a llora...però se qualcuno gli andrebbe a bussare vedi che qualcosa farebbero ...no ma a me non interessa. . .basta che fa qualcosa e lo f a senz 'a ltro ,. .per Raffaele se ci va a parlare...lei. Questo ti ripeto (sussurra) e quello della spazzatura, si interessa anche... (gesticola con le mani facendo capire cose grandi...importanti)". N ip o te : "ho capito".C utolo: "no a Bassolino però ...na cosa fe tu sa quello... è uno importantissimo...è diventato uno importantissimo..., e ha fa t to mio autista... ."N ipo te : "..io...cioè...a capi quello che ti voglio bisogna parlare conquesta persona per vedere se può fare qua lcosa ..”Cutolo: "ma se tua zia non f a niente...anzi...va a parlare anche contro dime..." Traccia audio/video 56.10(Sì sente il rumore delle porte che si aprono)Cutolo: "6 fin ito (parlando del colloquio), salutami a tutti e ti ripeto di a tua zia che lo può fa re . . . .se vuole....così prende un posto anche dignitoso...di dignità... Ao capisci...no a fa re cose che non deve fa re . . ."

Tale colloquio, come accertato dalle informative della Polizia Giudiziaria ed in particolare dal l ’informativa del Nucleo Polizia Penitenziar ia di Ascol i Piceno e — successivamente - dalla nota dei CC di CASERTA del 18.10.2011 si riferisce certamente a CESARO Luigi.

Il colloquio va letto tenendo presente anche che Luigi CESARO98, era stato arrestato per il delitto di cui a l l ’art. 416 bis c. p, e poi condannato in primogrado99 a cinque anni di reclusione, sebbene in seguito assolto sulla base del l ’

98 Arrestato in data 10.03.1984 per 416 bis, denunciato da Stazione Sant’Antìmo il 22.12.1988 per truffa, controllato j n r ^ % 14.01.1991 con RANUCCI Raffaele 19.09.1948 capo sodalizio omonimo.99 La sentenza è allegata.

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imputazione di favoreggiamento nei confronti del gruppo di Pasquale SCOTTI — a tu t t ’oggi latitante - e di CUTOLO Raffaele.Il punto centrale della questione attiene alla utilizzabilità di questa intercet tazioni . Invero la pubblica accusa ha dettagliatamente argomentato sul punto ponendo la at tenzione al discrimine tra l ’intercettazione in esame ed il regime previsto per quel le che si posssono definire le intercettazioni ordinarie ossia quelle disposte su autorizzazione della AG nel l ’ambito del procedimentoDunque a norma del l ’art. 39 c, 7 d.P.R. 230/2000 l ’autorità giudiziaria competente a disporre il visto di controllo sulla corrispondenza epistolare ... può disporre che le conversazioni telefoniche dei detenuti vengano ascoltate e registrate a mezzo di idonee apparecchiature, mentre la regist razione delle conversazioni telefoniche è sem pre disposta, per legge ed a prescindere da qualunque provvedimento d e l l ’autorità giudiziaria, in relazione ai detenuti o internati p er i reati indicati n e l l ‘art. 4 bis della legge (ossia quelli per i quali è disposto il regime di cui a l l ’art. 41 bis O.P).Il Pm ha datto atto di come nel caso di specie le conversazioni telefoniche int rat tenute da Raffaele CUTOLO, come disposto dal regolamento penitenziario, siano state registrate dal personale della pol izia penitenziaria e custodi te presso la Casa Circondariale in via del tutto legi tt ima e - si trat ta di un dato di estremo ri l ievo per una compiuta valutazione giuridica - i n d ip en d en tem en te d a l l ’es istenza di q u a lu n q u e procedimento p e n a l e .Va ancora osservato che l ’art. 39 cit. non detta alcuna discipl ina in ordine aH’uti lizzabi li tà a fini probatori delle conversazioni telefoniche dei detenuti regist rate e/o ascoltate nelle forme di rito e dunque, in assenza di uno specifico divieto, deve escludersi che tali conversazioni siano inutilizzabili . Peraltro in tal senso si era già espresso questo ufficio ritenendo, condivisibilmente, che l ’istituto e la disciplina delle intercettazioni tra presenti come prevista dal codice di rito non sia applicabile a questa ipotesi . La regist razione in questione invero non è un atto del procedimento, trattandosi di colloquio registrato fuori da procedimento, non in vista del procedimento e tantomeno in funzione dello stesso; trattasi di col loquio registrato al di fuori del procedimento ai sensi de l l ’art. 41 bis co. Quater lett. L354/75. La norma in base alla quale l ’attività di regist razione dei colloqui avviene e di cui il detenuto sottoposto allo specifico regime ha conoscenza, prevede tale possibil i tà per il sddisfacimento delle esigenze di ordine o sicurezza pubbl ica e per impedire collegamenti del detenuto con la organizzazione di appartenenza. Pertanto la uti lizzazione del colloquio rivelatosi occasionalmente utile per le indagini può avere ingresso in questo procedimento ai sensi del l ’art. 234 c.p.p. trat tandosi di documentazione legi tt ima del collquio avvenuta in base a ad una disposizione di legge, al di fuori del procedimentoTanto premesso sulla ut ilizzabili tà della registrazione va evidenziato che il PM deelgava indagini a riscontro di quel contenuto.In part icolare si è accertato che CUTOLO Roberta, interlocutrice del detenuto, è nata a Napoli il 25,05.1991. E ’ figlia di CUTOLO Roberto e di SETARO Assunta, residente in Ottaviano (NA) via omissis ; ¡1 fratello di Roberta di cuisi par la nel corso del colloquio intercettato, di nome Raffaele, è stato identificato in CUTÓLÓ Raffaele” nipote omonimo cléT~‘professore* dT- Ottaviano, figlio di CUTOLO Roberto e di SETARO Assunta, nato a Napoli il 07.10.1987, residente in Ottaviano, via omissis .CUTOLO Roberto, nato a Napoli il 25.01.1962, era figlio del detenuto CUTOLO Raffaele e di LIGUORI Filomena, prost ituta con la quale - giovaniss imi entrji

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- il boss aveva intrattenuto una relazione. La genitura è stata riconosciuta dopo alcuni anni dalla nascita di Roberto il quale è stato poi assassinato in Tradate (VA) il 19.12.1990.SETARO Assunta, nata a Napoli T I . 12.1962, residente in Ot taviano, via omissis omissis risulta essersi risposata in data 21.12.1995 con ROMANO Antonio,

nato ad Ottaviano il 30.01.1969. E ’ stata arrestata il 26.10.1985 per il reato di associazione mafiosa neH’ambito del noto maxi-processo contro gli affiliati al la ‘Nuova Camorra Organizzata’ . A l l ’epoca era conosciuta anche con il nome d ’arte di ‘Alba Miglior e t tV .Quanto alla si tuazione lavorativa di CUTOLO Raffaele classe ‘87, la banca dati INPS messa a disposizione delle FF.PP. non restituisce dati aggiornati al 2011.La identificazione della persona indicata come (.{...persona im portantissim a... avvocato CESARO di Sant ‘Aniim o...» in CESARO Luigi, nato a Sant’Antimo (NA) il 19.02.1952 deriverebbe dai seguenti dati.Effett ivamente CESARO Luigi è avvocato e risulta tuttora iscritto a l l ’Ordine degli Avvocati di Santa Maria Capua Vetere. CESARO Luigi risulta aver svolto il praticantato forense presso lo Studio del l ’avvocato BOCCAGNA Paolo di Aversa, dal 21.10.1977 al 28.02.1979. Risulta essersi poi abil i tato, quale procuratore legale, il 10.11.1984 anche se dal Maggio del 1979 r isulta esser stato assunto quale funzionario del l ’ASL. Agli atti del Comando Tenenza Carabinieri di Sant’Ant imo risulta che, nel 1979 e, in talune occasioni anche nei primi anni ’80, l ’avv. CESARO Luigi è stato nominato quale difensore di fiducia da parte di alcuni pregiudicat i di Sant’Antimo che, ne l l ’occasione, erano stati tratti in arresto. Dalle dichiarazioni rese da Santonastaso Michele che Cesaro ha un rapporto, professionale per ciò che interessa,con I ’avv. Paolo TROFINO, del Foro di Santa Maria Capua Vetere, il quale è stato legale del detenuto CUTOLO Raffaele.SÌ poneva poi at tenzione ad una missiva numero 195/1512-3-1973, con la quale, in data 14.11.1987, il Gruppo Carabinieri Napoli II (oggi Gruppo Carabinieri di Castello di Cisterna) comunicava ai Comandi Arma dipendent i interessati (tra i quali la Compagnia Carabinieri di Torre Annunziata, in relazione alla competenza su Ot taviano, e la Compagnia Carabinieri di Giugliano in Campania, in quanto competente sulla zona di Sant’Antimo e sovraordinata alla locale Stazione Carabinieri) i destinatari delle lettere inviate dal detenuto CUTOLO Raffaele ad una serie di soggetti , enumerati in un elenco che - al numero 52) - riporta: CESARO Francesco, Via omissis San t’Antimo (NA).Già a l l ’epoca, interessata per competenza, la Stazione Carabinieri di Sant’Antimo (oggi Tenenza) identificò - con ogni probabilità - il soggetto indicato nella missiva in CESARO Francesco, nato a San t’Antimo 1’ 1.08.1931, padre di CESARO Luigi. CESARO Francesco, per la verità, nel 1987 r is iedeva in Sant’Ant imo al corso Italia numero 31, come si evince da alcune dichiarazioni rese, proprio nel periodo in esame, dallo stesso soggetto ai Carabinieri di Sant’Antimo. Vero è invece, che in V i a ° missis di Sant’Ant imo (nel tempo, al civico 221, 157 ed altre numerazioni dovute a variazioni toponomastiche) r i sul tava risiedere CESARO Luigi, in un palazzo costituito da diverse unità abi tat ive occupate da vari co mpo nent i della fami glia d i CESA R O F r an ces c o.,J i_d a t o_d eJL’abit u al e_d i mo r a_ di _ CÉSÀRO Luigi a tale indirizzo si evince, tra l ’altro, da una serie di dichiarazioni da lui sot toscri tte e presenti agli atti della Tenenza Carabinieri di Sant’Antimo. Non è il caso poi di ripetere quanto già riferito in relazione al contenuto della sentenza emessa dal Tribunale di Napoli in data 10.05.1985, con cui CE^^ ÌC ft

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Luigi veniva condannato alla pena di anni cinque di reclus ione per favoreggiamento di SCOTTI Pasquale, CUTOLO Raffaele, CUOMO Antonio 10°. Inoltre va ribadito che lo stesso CESARO Luigi, originariamente des tinatar io di ordine di cattura numero 59/84 e numero 20353/35A/83, emesso in data 16.02.1984 dalla Procura della Repubblica presso il Tribunale di Napoli per il reato di cui al l ’art. 416 bis c. p.., si rese irreperibile sino alla data del l ’8.03.1984, giorno in cui ebbe a costituirsi presso la Questura di Napoli,

§ 12, - Esigenze cautelari.Gli indiziati nei cui confronti viene richiesta la misura cautelare personale sono

sottoposti ad indagini per delitti aggravati daH’art. 7 1. 203/1991, oltre che - naturalmente - per il delitto di cui a l l ’art. 110-416 bis c. p. ed è pacifico in giurisprudenza che la presunzione di sussistenza delle esigenze cautelari operi anche nel caso in cui sia contestata la fatt ispecie di concorso esterno in associazione camorrist ica. I fatti sono connotati ad avviso di questo Giudee di significativa gravità e di notevolissimo allarme sociale. La incisiva e capil lare capacità della criminali tà organizzata di infiltrarsi nelle maglie del tessuto economico, sociale e politico dei territori in cui opera (e non solo perché come la cronaca giudiziaria insegna la camorra al pari della mafia e ndrangheta si muovono con disinvoltura nei circuiti finanziari ed imprenditoriale in tutto il territorio nazionale) è proprio il segno di quanto la cr iminal ità organizzata, ed il clan dei casalesi in modo particolare, abbiano mostrato di saper interagire con quelle che dovrebbero costi tuire le forze sane trainanti della società addette - poli tica ed imprenditoria - in modo e con strumenti diversi, a creare e promuovere occupazione e sviluppo e, dunque, occasioni per tutti di vite dignitose e libere.Ma ciò non è. Ed i fatti di questo processo non sono altro che la secca rappresentazione del la forza della criminalità organizzata che tutto sporca ma che in tanto può infettare con le sue metastasi in quanto la logica del prof it to ad ogni costo finisce con il diventare logica comune anche per l ’imprendi toria e la politica, ed a questo punto in un vischioso intrecciarsi e confondersi dei poteri di quella triade la funzionalità al sistema di meccanismi corruttivi e clientelati diviene collusione piena. Perciò le modal ità stesse di commiss ione dei fatti esprimono una capacità di reiterare il meccanismo poli tico-affarist ico-criminale come delineatosi nella gestione del l ’intera vicenda del PIP. Il sistema ingeneratosi, quasi in una sorta di pacificazione dei ruoli, diviene in se reiterabile a garanzia di una proficua, per tutti, gestione affarist ica delle risorse pubbliche.

« ...delitto di cui ag li arti. 81 cpv, 378 c.p. p erc h é , con più azioni esecutive di un medesimo disegno criminoso, aiutava SCOTTI Pasquale, CUTOLO Raffaele , CUOMO Anton io ed altri personaggi di r i l ievo d e l l ’organizzazione camorristica denominata 'N .C .O .' ad eludere le investigazioni delle A utor i tà ed a sottrarsi alle ricerche della stessa, fo rnendo appartamenti nei quali potessero trovare ospitalità, concedendo la d isponib i l i tà di autovetture e fa c e n d o s i latore di messaggi ind ir izza t i da un componente a ll 'a l tro dell 'organizzaz ione. In S. Antimo, Napoli edaltre zone f in o al G ennaio del 1984». ______________ ________________________________________Per il reato in quest ione CESARO Luigi è stato assol to in Appello, con sent enza della IV Sezione della Corte d ’Appello di Napoli datata 29.04.1986, dal cui contenuto, in ogni caso, sembrano ugualmente emergere forti e duraturi contat t i del CESARO Luigi con CUTOLO Raffaele e Rosetta e, più in generale, con esponenti de! noto sodal izio mafioso denominato ‘Nuova Camorra Organi zza t a ’.

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Perciò in tal senso, oltre che sintomatici di spregiudicatezza e refrat tar ietà alle regole, depongono il tentativo di avvicinamento da parte dei Cesaro nei confronti del Ten, Col. ORO dei Carabinieri ed anche il tentativo finale, anche con il supporto di Santoro Nicola, di avallare con un’ulteriore falsa ci rcostanza le altrettanto false dichiarazioni in merito al possesso dei requisiti di par tecipazione alla gara PIP.Ciò non di meno sotto il profilo delle esigenze cautelari si rit iene di dover fare una graduazione che correli aspetti diversi. Un profilo afferente alla consistenza ponderale delle condotte da ciascun indagato tenute in relazione al maggior o minor grado di strumentali tà essenziale r ispetto al fine del l ’accordo collusivo che compendia le varie condotte criminose, correlato alla considerazione che i fatti oggetto del procedimento (si tenga conto che i reati di cui capi 2-10 della rubrica sono tutti reati istantanei) risalgono ad epoca già antecedente allo stesso avvio delle indagini e ciò impone, comunque, di effettuare una valutazione prognostica in termini di attualità del pericolo concreto di condotte recidivant i come ripetibil ità della situazione che ha dato luogo al contributo, avendo riguardo anche alla contestazione di cui al capo 1 della rubrica, alla vita ed ai fini della organizzazione camorristica. Perciò la valutazione che non può che articolarsi su livelli differenziati. Così allo stato non si ritengono sussistenti le esigenze cautelari nei confronti degli indagati Verde Immacolata, Mottola Nicola, Vassal lo Raffaele, Pezzel la Francesco, Turco Nicola, Salernitano Vincenzo e Pirozzi Francesco la cui assunzione di cariche r imane risalente nel tempo, elemento da coniugare alla caratura stessa del l ’apporto, certamente funzionale a l l ’accordo collusivo finale, ma di carattere più stret tamente strumentale. Così analoghe valutazioni valgono per Santoro Alfonso in ragione, come è per i predett i indagati , dello stretto legame direttamente ed essenzialmente con il Guida che, allo stato, non è più intráneo ad alcun sodalizio in ragione del percorso col laborat ivo intrapreso. Diversa valutazione in ragione del ruolo come enucleabile sia dal tipo di carica rivesti ta in seno alla amministrazione sia dalia capacità stessa del singolo indagato di piegare il proprio ufficio e la propria azione essenziale al progetto e di porsi in modo funzionale ai voleri della consorteria camorrist ica si esprime per Santoro Nicola che della cura del l’interesse proprio, ad avviso di questo Giudice, ha fatto la propria linea di condotta intessendo dapprima il rapporto privi legiato con Emini per poi “passare al nemico’5 come da lui detto, stabilendo e mantenendo un rapporto di “ collaborazione” con la ditta prescelta per la aggiudicazione in palese conflitto di interessi. Valutazioni non dissimili anche se per aspetti diversi, già valutati nei precedenti paragrafi, si esprimono a carico di Oliviero Angelo e Verolla Isidoro rimasto attivo nella vita pol it ica (r icandidandosi anche nel 2009 alla carica). Analoga valutazione si esprime per Ferraro Nicola che r isponde delle contestazioni di cui ai capi 2,3,4 della rubrica. Della figura delPindagato si è già tratteggiato un quadro e rimanendo alle sole esigenze cautelari va detto che non si rit iene elemento idoneo a superare la presunzione prevista per legge la ci rcostanza che il Ferraro sia già stato raggiunto da altre ordinanza custodiali (afferenti imputazioni e vicende del tutto diverse da quella presente così che non si pone neanche, ad _avv[so deUa scrivente alcun p rob lema d contestazioni a catena). Invero al ci rcostanza non è in se signi ficat iva di una sua perdita di peso sia politico che relazionale da spendere in contesti e vicende come quel la che ci riguarda. La serie di relazioni intessute e gli interessi che lo hanno riguardato, e non solo su Lusciano, induce a ritenere che persistano interessi scambievoli che^~~ possano consentirgli di mantenere legami con il sodalizio. Ultima annotazione

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fa tta sulla circostanza che la eventuale pregressa situazione cus todíale non è in se idonea a far venir meno le esigenze cautelari trattandosi di si tuazione temporanea suscett ibile di modificazioni. Analogamente sussìstono le esigenze di caute la a car ico di tutti e tre i fratelli Cesaro: l 'operazione è stata condotta in s inergia t ra i tre fratelli quasi che ciascuno di essi abbia curato e sia intervenuto in moment i d ivers i dell’evolversi della vicenda in ragione delle proprie competenze e del “p e s o ” personale di ciascuno. Cesaro Aniello e Raffaele hanno cercato, e lo si è de t to , anche di incidere sul corso delle indagini il che non può che deporre negativamente nei loro confronti. La circostanza che Cesaro Luigi non rivesta, per quanto in atti, cariche ufficiali nel la compagnie sociearia della az ienda di famigl ia ovviamente non assume alcuna incidenza ai fini che ci interessano. Quanto già evidenziato trattando del merito del la vicenda ridonda pesantemente sul p iano delle esigenze. Luigi Cesaro ha partecipato ad un incontro con i vertici del sodal izio bidognettiano: questo s ignifica che ha inteso spendere in quella sede il propr io peso politico, la propr ia immagine pubblica; la sua presenza a q u e l l ’incontro non può avere alcuna altra plausibile spiegazione e perciò con la sua presenza ha inteso indi rizzare i termini del l ’accordo collusivo . con la criminalità. D ’altra parte se così non fosse non si vede per quale motivo un parlamentare del la Repubblica Ital iana si sia prestato ad un incontro del genere. Se è estraneo alle attività imprenditoriali dei fratelli perché ri schiare tanto, nel suo ruolo istituzionale. Tale dato, che in questo caso si coniuga con un permanere di ruoli istituzionali e di significativo peso politico, esprime un pericolo concreto e at tuale di reiterazione di reati. D ’altra parte, come annotazione ad abundantiam, il messaggio che Raffaele Cutolo intendeva trasmettergli , in epoca recente è la rappresentazione plastica di ciò che incarna Luigi Cesaro: la r ichiesta di un favore da una vecchia conoscenza; ma il mittente è Raffaele Cutolo ed è, anche solo simbolicamente ed in via generale, espressione di quei legami, contat ti , conoscenze disinvolte e pericolose di cui si è già parlato intessute negli anni dal l ’ indagato. Secondo Cutolo quel l ’avvocato di S.Antimo è una persona important issima e certamente potrà aiutare il nipote a trovare un buon lavoro. Non appaiono necessari ulteriori commenti .Sussistono le esigenze di cautela anche nei confornti di Bidognet ti Raffaele e Cirillo Bernardo che di fatto ha seguito sin dalla originaria scelta di Emìni tutta la vicenda Pip anche e proprio in ragione di competenze proprie che gli consentivano di contrattare con la controparte. Bidognetti Raffaele rappresenta il clan, l ’interesse della camorra in tut ta questa vicenda. Guida ha r i feri to di averlo informato e di aver con lui concordato sia i termini del l ’iniziale accordo con Emini che quelli con i Cesaro. D ’altra parte Bidognetti Raffaele prendeva par te a l l ’incontro con Cesaro Lugi di cui “figurativamente” , in quel consesso, era l ’omologo. Diversa valutazione si esprime per l ’indagato Spenuso Salvatore con riferimento al quale la s trumental ità de l l ’unico apporto ai fatti in esame a presindere dai suoi precedenti coinvolgiment i i in attività estrosive in danno di Emini per conto del clan ( oggetto di separati procedimenti) non ne consente di ravvisare una at tuali tà delle esigenze.Inf ine quanto a Guida Lugi per il quale la pubblica accusa ha avanzato richiesta di applicazione degli arresti domiciliari si ritiene che, trattandosi di soggetto che ha avviato da tempo un percorso di col laborazione con la giustizia e non riusltando in atti condotte violat ive o elementi che abbiano portato a revoca del programma di protezione, siano inesistenti le esigenze di cautela col laboratore, per

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quanto prospettato dalla accusa, reciso i suoi legami con la associazione di appartenenza peraltro da un significativo lasso di tempo.Con riferimento al lagradual ità della misura in relazione alla gravità dei reati ed alla pena che potrà loro essere irrogata si tiene unica misura adeguata a fronteggiare le esigenze di cautela quella della custodia in carcere

P.Q.M.Appl ica la misura della custodia cautelare in carcere per i reati come rispet tivamente intestati in rubrica a

1. CESARO Luigi , nato a San’Antimo (NA) il 19.02.1952, deputato della Repubblica Italiana, Presidente della Provincia di Napoli;

2. CESARO Aniello, nato a Sant’Antimo (NA) il 15.08.1954, ivi residente corso omissis .

3. CESARO Raffaele , nato a Sant’Antimo (NA) il 04.12.1956, ivi residente in via omissis ;

4. F E R R A R O Nicola nato a Casal di Principe il 23.3.61 ivi residente e di fatto domiciliato in Caserta Via omissis

5. SANT OR O Nicola, nato a Napoli il 16.05.1972, residente a Lusciano, Via omissis ;;

6. VERO LLA Is idoro , nato a Lusciano (CE), il 06.05.1957, ivi residente, Via omissis ;

7. O L I V IE R O Angelo, nato a San Nicola Manfredi (BN) il 13.11.1955, residente in Casavatore (NA), via omissis ;

8. B ID OG NETTI Raffaele , nato a Villaricca (NA) il 10.02.1974, in atto detenuto presso la C.C, di Cuneo;

9. C IR IL L O B er n a rd o , Casal di Principe il 06.10.1966, in atto detenuto presso la C.C. deH’Aquilia;

Rigetta per il resto la richiestaORDINA

agli Ufficiali ed agli Agenti di Polizia Giudiziaria di procedere alla cattura degli indagati e di condurli, nel rispetto delle garanzie di cui all’art. 285, 2° comma, cpp, nel luogo sopra indicati a disposizione di questa Ag ;

DISPONEche la Pg delegata per l’esecuzione provveda a depositare immediatamente il verbale di esecuzione o di vane ricerche presso la cancellerìa di questa Ag

DISPONEChe la esecuzione della presente ordinanza rimanga sospesa nei confronti di Luigi Cesaro sino alla comunicazione delle determinazioni dì competenza della Camera dei Deputati

Manda il presente provvedimento al Pm sede restituendo gli atti, in duplice copia , al fine di porlo in esecuzione ex art. 92 disp. att. c.p.p.

Manda alla cancelleria per provvedere Napoli 15 luglio 2014

_ Dott.

IL CANEmfflm

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€ 17,60 *170040003430**170040003430*