aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4
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Aula sobre arte gótica.TRANSCRIPT
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IDADE MÉDIA
a produção artística
Aula 07Profª. Lila Donato
a produção artística
CRISTÃPARTE 4
Aula 07Prof. Lila Donato
A ARTE NA ALTAIDADE MÉDIAIDADE MÉDIA
gótico
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1. COMO SURGIU O GÓTICO? Aula 07Profª. Lila Donato
O burguês é um homem orgulhoso de si próprio e da sua cidade, não se poupando a esforços para a embelezar e engrandecer. Assim, contribui com quantias avultadas para as
O SURGIMENTO DO ESTILO GÓTICO
1com quantias avultadas para as grandes construções urbanas: muralhas, portas monumentais, palácios, catedrais…
A burguesia estava empenhada em demonstrar o seu poder financeiro, rivalizando com as elites das cidades vizinhas.
1. COMO SURGIU O GÓTICO? Aula 07Profª. Lila Donato
O SURGIMENTO DO ESTILO GÓTICO
Esta vontade de promover as cidades coincidiu com o surgimento de um novo estilo artístico, o gótico.
Este surgiu pela primeira vez na abadia de Saint-Denis,
2na abadia de Saint-Denis, perto de Paris, quando o abade Suger mandou efetuar obras de remodelação e ampliação do templo (1137).
Abadia de Saint-Denis - desenho
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1. COMO SURGIU O GÓTICO? Aula 07Profª. Lila Donato
O SURGIMENTO DO ESTILO GÓTICO
Uma combinação engenhosa de elementos arquitectônicos permitiu então elevar as construções góticas a alturas até então nunca erguidas.
As torres dos palácios
3As torres dos palácios comunais e, sobretudo, das igrejas podiam assim ser vistas de muito longe, anunciando a importância do burgo e das suas gentes.
Abadia de Saint-Denis - interior
2. GÓTICO: o estilo Aula 07Profª. Lila Donato
DEFINIÇÃO
Estilo artístico que dominou a Europa entre os séculos XII e XV.
Evoluiu da arquitetura românica.
Iniciou no norte da França, entre
GÓTICO
Iniciou no norte da França, entre os anos 1050 e 1100, e, embora se tenha desenvolvido em várias vertentes artísticas (pintura, escultura, vitral, ourivesaria, etc.), permaneceu essencialmente ligado à arquitetura.
Detalhe do afresco Les Démons Chassés d’Arezzo. Giotto. Anterior a 1300. Assise, Igreja Superior de Saint-Françóis.
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2. GÓTICO: o estilo Aula 07Profª. Lila Donato
DEFINIÇÃO
Originalmente se chamava "Obra Francesa" (Opus Francigenum).
O termo “gótico” só apareceu na época do Renascimento.
GÓTICO
A denominação era como um insulto estilístico, pois os renascentistas consideravam a arte gótica uma arte bárbara, tipicamente medieval. A palavra gótico é em referência aos godos, povo bárbaro-germano.
Ilustração de um rei-guerreiro Godo.
2. GÓTICO: o estilo Aula 07Profª. Lila Donato
DEFINIÇÃO
Por vezes recebe também o nome ogival, em referência aos arcos cruzados das abóbadas.
GÓTICO
Arcos ogivais de Notre Dame.
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3. DE ONDE VEM O GÓTICO? Aula 07Profª. Lila Donato
ANTECEDENTES
O estilo gótico foi precedido na Europa pelo estilo românico. Este definia-se pela horizontalidade e pela obscuridade dos interiores, fazendo utilização sistemática do arco de volta perfeita e da abóbada.
ROMÂNICO → GÓTICO
arco de volta perfeita e da abóbada. de berço.
Oratório Germigny-des-Prés.Vista externa da basílica.
Oratório Germigny-des-Prés.Vista do altar a partir da nave central
3. DE ONDE VEM O GÓTICO? Aula 07Profª. Lila Donato
ANTECEDENTES
Mal os artistas românicos tinham conseguido construir comêxito as abóbodas de suas igrejas e disposto as estátuas deuma nova maneira, quando uma idéia revolucionária fezas igrejas normandas e românicas pareceremdesgraciosas, pesadas e obsoletas.desgraciosas, pesadas e obsoletas.
Foi o surgimento do estilo gótico...
Do ponto de vista construtivo, é indubitável que o góticocontinua, aprofunda e conclui a investigação românica,uma vez que o conjunto românico passa a ser leve eesguio, um esqueleto construtivo.
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3. DE ONDE VEM O GÓTICO? Aula 07Profª. Lila Donato
ANTECEDENTES
Algumas construções românicas já apresentavam vários elementos que se aproximam do estilo gótico.
Fala-se de um estilo pré-gótico?
ROMÂNICO → GÓTICO
Christ Church Cathedral, Dublin, Irlanda. Interior. C
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Dublin, Ir
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4. GÓTICO: objetivos Aula 07Profª. Lila Donato
OBJETIVOS DA ARQUITETURA GÓTICA
louvar a Deus louvar os homens
Deus é luz os pobres que participavam na
os ricos que financiavam a participavam na
construçãofinanciavam a
construção
as catedrais eram motivo de orgulo para os habitantes das cidades
a expansão das cidades dá-se em torno da catedral
as catedrais são as moradas de Deus
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Aula 07Profª. Lila Donato5. GÓTICO: características
GENERALIDADESSobre todas as cidades e todos os burgos cercados de novos muros, o arranha-céu de Deus dominava a paisagem. Tinha sido feito mais alto do que se podia, extraordinariamente alto. extraordinariamente alto. Era uma desproporção no conjunto; mas não, era um ato de otimismo, um gesto de altivez, uma prova de mestria.(Le Corbusier, 1937 apud BENEVOLO )
The Parish Church of St Mary, Redcliffe, Bristol, England.
Aula 07Profª. Lila Donato5. GÓTICO: características
GENERALIDADES
Com o gótico, a arquitetura ocidental atingiu um dos pontosculminantes da arquitetura pura.
As abóbadas cada vez mais elevadas e maiores, não seapoiavam mais em muros e paredes compactas e sim sobrepilastras ou feixes de colunas. Uma série de suportes quepilastras ou feixes de colunas. Uma série de suportes queeram constituídos por arcobotantes e contrafortes possuíama função de equilibrar de modo externo o peso excessivodas abóbadas. Desta forma, imensas paredes espessasforam excluídas dos edifícios de gênero gótico e foramsubstituídas por vitrais e rosáceas que iluminam o ambienteinterno.
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Aula 07Profª. Lila Donato5. GÓTICO: características
GENERALIDADES
A arte gótica teve na catedral a sua melhor expressão.
Uma vez que elas deveriam ser vistas de muito longe, as catedrais góticas caracterizam-se pela verticalidade e majestade.verticalidade e majestade.
Catedral de Notre Dame, Paris, França.Mede 145 metros de altura.
Aula 07Profª. Lila Donato5. GÓTICO: características
ORIGINALIDADE
novaestética
mudanças na estrutura formal
inovaçõestécnicas
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Aula 07Profª. Lila Donato5. GÓTICO: características
CARACTERÍSTICAS GERAIS
O que imediatamente distingue as catedrais góticas é a sua elevação e verticalidade.
O exterior é imponente e profusa-mente decorado.
O interior é amplo, elevado e luminoso, de formas arquitectónicas graciosas e leves, quase sem peso, quando as compararmos com a solidez maciça dos interiores românicos.
Basílica da Assunção da Virgem Maria, Cracóvia, Polónia.
Aula 07Profª. Lila Donato5. GÓTICO: características
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Grandes janelas,
adornadas de magníficos
vitrais, dão ao interior
uma luminosidade coada,
que simultaneamente que simultaneamente
deslumbra e convida à
meditação.
“Deus é luz” e essa
vivência espiritual é
deliberadamente realçada
pelo estilo gótico.
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A - nave central
B - nave lateral
C - pilar
D- arco quebrado ou
arco ogival
E - abóbada de ogivas
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F - fecho da abóbada
G - contra forte
H – arcobotante
I - vitral
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
- Planta em formato de cruz latina
- Arcos de ogiva, gótico ou quebrado
- Abóbodas em cruzaria• o cruzamento de arcos diagonais de suporte - as ogivas - permite descarregar o peso não sobre as
Salisbury
Amiens
descarregar o peso não sobre as paredes, como acontecia no estilo românico, mas sobre os pilares, possibilitando a construção de paredes mais finas e pre-enchidas por vitrais, sem afetar a segurança do edifício.
Chartres
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
ARCO OGIVAL
Substitu o arco de volta
perfeita, semicircular,
utilizado na arte românica.
O arco quebrado ou ogival O arco quebrado ou ogival
pode ser “estirado” em
altura, independentemente
da largura da sua base, o que
confere aos portais e às
arcaturas interiores um
aspecto de verticalidade e
elevação.
Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
ABÓBADAS EM CRUZETA
Deriva da abóbada de aresta e identifica-se facilmente pelos arcos diagonais de suporte – as ogivas.
Ao contrário das abóbadas de berço do Ao contrário das abóbadas de berço do estilo românico (que descarregam o seu peso de forma contínua sobre as paredes), as abóbadas góticas são articuladas, isto é, compostas por seções independentes (tramos).
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
ABÓBADAS EM CRUZETAos arcos de cada tramo desempenham o papel de uma armação, suportando o peso da abóbada e descarregando-o nos pilares. É estaconcentração do peso em pontos específicos que permite fragilizar as paredes, introduzindo-lhes grandes aberturas preenchidas por vitrais.aberturas preenchidas por vitrais.
- Iluminação (filtrada e colorida)• vitrais• rosáceas
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lo - Suportes Exteriores• arcobotante• contraforte
- Verticalidade
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Esquema estrutural de uma Catedral gótica.
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOSARCOBOTANTESSão reforços no exterior aos pontos de pressão. São compostos de duas partes:
• uma massa sólida, o contraforte (estribo)
• um ou mais arcos que, a partir do que, a partir do estribo, se apoiam nas paredes da nave central.
Para dar mais força e estabilidade ao estribo, este é, muitas vezes, encimado por um pináculo.
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA FORMAL da fase inicial à fase madura
Trancepto quase tão largo quanto o corpo principal, pouco ou nada saliente.
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA FORMAL da fase inicial à fase madura
A abside se tornou muito mais complexa e maior, ocupando cerca de 1/3 da área da igreja.
Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA FORMAL da fase inicial à fase madura
Os pilares das arcadas interiores aumentam em número e são colocados mais próximos uns dos outros.
Eles se tornam mais finos e altos, o que, em associação com
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Nave central da Catedral de Colonha. Observe-se a verticalidade acentuada.
altos, o que, em associação com o aumento da altura dos tetos, intensifica a verticalidade.
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA FORMAL da fase inicial à fase madura
Ordenação das paredes laterais: arcadas, trifório, galeria (que no amadurecimento desaparece) e janelas clerestóricas.
Na fase madura ocorre também o alongamento das arcadas e do clerestório, reforçando as linhas verticais.
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA FORMAL da fase inicial à fase madura
As janelas, alongadas verticalmente, ocupavam toda a largura das paredes.
As rosáceas tornam-se imponentes, permitindo uma iluminação melhor.
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2iluminação melhor.
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA FORMAL da fase inicial à fase madura
Talhados num corpo saliente da fachada, que avançava até à espessura da base dos contrafortes.
As arquivoltas ogivais tornam-
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PORTAIS
As arquivoltas ogivais tornam-se mais esguias. Quando inseridas nos gabletes, as arquivoltas ficam mais acentuadas.
Gabletes: empenas decorativas de forma triangular, que servem de moldura e remate.
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Aula 07Profª. Lila Donato6. As questões formais e estruturais do estilo
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA FORMAL da fase inicial à fase madura
Verticalidade realçada pelas torres sineiras (campanários), que se elevam terminando em telhados cônicos ou em flechas rendilhadas, e que se prolongam ainda mais e que se prolongam ainda mais com elementos como o pináculo e as agulhas.
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Aula 07Profª. Lila Donato7. DECORAÇÃO EXTERNA
Riquíssima decoração externa, com estátuas e altos relevos:
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Aula 07Profª. Lila Donato7. DECORAÇÃO EXTERNA
Riquíssima decoração externa, com estátuas e altos relevos:
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Aula 07Profª. Lila Donato7. DECORAÇÃO EXTERNA
Riquíssima decoração externa, com estátuas e altos relevos:
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Aula 07Profª. Lila Donato8. INSERÇÃO NO ENTORNO
Os contrafortes afastados
das paredes prolongam a
volumetria das catedrais
para o espaço circundante.
Contráriamente, no alto das
torres e telhados pináculos Notr
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torres e telhados pináculos
e flechas dirigem o olhar
para o céu.
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Aula 07Profª. Lila Donato9. AS 4 FASES DO GÓTICO
Aula 07Profª. Lila Donato10. AS ESCOLAS GÓTICAS
Foi o modelo a partir do qual se desenvolveu o estilo. Foi seguido em vários países – Gótico Internacional
FRANÇA
Prevalência das catedrais monásticas, de corpo alongado, aberturas menores, cabeceiras quadradas e tranceptosduplos.
INGLATERRA
duplos.
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![Page 22: Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022013115/55941ff11a28ab58128b4632/html5/thumbnails/22.jpg)
Aula 07Profª. Lila Donato10. AS ESCOLAS GÓTICAS
Igrejas salão, pois têm o espaço interno unificado. É denominanoestilo Hallenkirchen.
Seguem o modelo francês, mas suas torres são muito mais altas.
ALEMANHATeve um estilo muitoparticular devido ao uso deelementos decorativos deinfluência árabe – estiloplateresco.
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Aula 07Profª. Lila Donato10. AS ESCOLAS GÓTICAS
Surge tardiamente. Mantém poucas aberturas nas paredes, e executa pintura mural em vez do uso dos vitrais. É chamado gótico flamejante.
ITÁLIA
Catedral de Florença, Itália.
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Aula 07Profª. Lila Donato11. ESCULTURA
→ vínculada à arquitetura
→ nos tímpanos dos portais, nos umbrais e no interior dasgrandes catedrais
→ expressa naturalidade (sem ser naturalista)
Portada Real da Catedral de Chartres, na fachada oeste.
• c. 1140–50.
• esculturas dos reis do Antigo Testamento (daí o nome)
• muitas dessas estátuas foram destruídas durante a RevoluçãoFrancesa (1789), por manifestantes que pensavam que asestátuas representavam reis e raínhas franceses
Aula 07Profª. Lila Donato11. ESCULTURA
Cristo em Majestade com os quatro evangelistas
Ascenção de Cristo aos Céus
Maria com o Menino Jesus ao coloquatro evangelistasaos Céus Jesus ao colo
![Page 24: Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022013115/55941ff11a28ab58128b4632/html5/thumbnails/24.jpg)
Aula 07Profª. Lila Donato11. ESCULTURA
Aula 07Profª. Lila Donato11. ESCULTURA
Santos Teodoro, Stéfano, Clemente eLaurence. Trancepto Sul. Chartres.
Estátuas de reis na fachada oeste.Chartres.
![Page 25: Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022013115/55941ff11a28ab58128b4632/html5/thumbnails/25.jpg)
Aula 07Profª. Lila Donato11. ESCULTURA
• naturalidade
• mão direita sugerida sob a veste, pareceaconchegar ao rosto a gola de sua capa
Aula 07Profª. Lila Donato12. VITRAIS E ROSÁCEAS
• luz e cor penetram osinteriores
• cores predominantes: vermelho e azul – em contrastecom os dourados quecaracterizam os mosaicosbizantinos
Rosácea do trancepto norte da Catedral deChartres. Séc. XIII. Diâmetro: 12,8m.
bizantinos
• presença de Deus através de feixes de luz e cor
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Aula 07Profª. Lila Donato12. VITRAIS E ROSÁCEAS
Os vitrais já eram esporadicamente produzidos nas igrejas bizantinas, e com um pouco mais de repetições durante o período românico. Mas foi somente durante o
Nave centra. Saint-Chapelle, Paris, França.Altura: 30,3m.
Mas foi somente durante o período gótico que os vitrais se tornaram parte integrante e indispensável da arquitetura religiosa.