aula 4 - parte 3 estabilidade em avarias

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Arquitetura Naval II César Salhua Área de Engenharia Naval Departamento de Engenharia Mecânica Universidade Federal de Pernambuco Parte 3 : Estabilidade em Avarias

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Prof César Salhua

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7/17/2019 Aula 4 - Parte 3 Estabilidade Em Avarias

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Arquitetura Naval II

César Salhua

Área de Engenharia NavalDepartamento de Engenharia MecânicaUniversidade Federal de Pernambuco

Parte 3 : Estabilidade em Avarias

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Parte 2: Estabilidade em Avarias

1 – Definição

 A estabil idade em avarias de uma embarcação é acapacidade de resistir os efeitos de alagamentos de tanquese compartimentos devido a aberturas no casco.

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Alagamento   é a inundação indesejada de tanques ecompartimentos.

Alagamento de um tanque vazio ou compartimento

Alagamento de um tanque cheio

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Compartimentagem

Dividir o casco de uma embarcação utilizando anteparas estancas.

-Evitar o alagamento descontrolado de tanques e compartimentos.-Minimizar a perda de estabilidade transversal

-Minimizar os danos na carga

-Minimizar a perda de estabilidade longitudinal

-Minimizar a perda da reserva de flutuação

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Compartimentagem obrigatório: Pique de vante ou proa, duplo casco

quando aplicável.

Compartimentagem não obrigatório: Pique de ré.

(Mas é bom colocar)

Praça de maquinas: existem recomendações e alguns regulamentos e

normas para seu dimensionamento.

Demais compartimentos: requerimentos do projeto.

Primeiro passo: semelhantes.

Compartimentagem

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• Permeabilidade

Volume real que poderia ocupar o fluido.

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Exigência de compartimentos especiais

-Costado e fundo duplo

Dimensões mínimas regulamentadas

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Flutuação em avarias

Se o casco do navio é danificado de forma que um ou mais espaços

estejam abertos ao mar, o navio começará a afundar até atingir umequilíbrio.

Efeitos o alagamento:

a)Mudanças no calado.b)Mudanças no trimado.

c)Escoramento.

d)Mudanças na estabilidade.

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Vista Longitudinal de uma embarcação

Duas formas de ver o problema:

 Adição de peso: solução iterativa, se alaga o tanque e se calcula aposição de equilíbrio.

a) Adição de peso

Peso ABEF = Empuxo W1L1WL

Incremento de calado deve ser obtido por iterações.

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b) Perda de empuxo

Solução única, se considera que o volume do compartimento

alagado some, por tanto as propriedades hidrostáticas são alteradas.

Vista Longitudinal de uma embarcação

Volume CDEF é eliminado, é conhecido devido a que este vá até a linha de

flutuação. O afundamento W1L1WL pode ser determinado utilizando o TPC.

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Plano de flutuação em avarias muda.

-Alturas metacêntricas mudam.

-Centro de empuxo muda.

-TPC, MCT mudam.

Peso da embarcação se mantêm constante.

-Centro de gravidade cte. após a avaria.

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Centro de flutuação

longitudinal:

Centro de flutuação

transversal:

Efeitos da retirada de área:

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1,53m

9535,58ton.m

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50631,82700*1,025*(70+0,567)

50631,82 0,0117rad

0,671 graus

0,0117(220) = > t = 2,574m

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