aula crisantemo

44
Cultivo do Crisântemo PROFa. DRa. VIVIAN LOGES UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA / ÁREA DE FITOTECNIA DISCIPLINA DE FLORICULTURA E PAISAGISMO

Upload: leandro-aguiar

Post on 26-Nov-2015

79 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • Cultivo do Crisntemo

    PROFa. DRa. VIVIAN LOGES

    UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

    DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA / REA DE FITOTECNIA

    DISCIPLINA DE FLORICULTURA E PAISAGISMO

  • ORIGEM: China

    Conhecido a mais de 2000 anos

    386 - Introduzido no Japo adaptado smbolo nacional

    1789 Introduzido Europa distribudo demais regies

    Dcada de 50 - No Brasil: portugueses (produo em escala comercial)

    Dcada de 60 - japoneses e holandeses

    A maioria das espcies que contriburam para as cultivares modernas foram originrias da China

    HISTRICO

  • Mundo: 0,4% do volume total de flores exportadas

    Brasil: apenas 2 a 5% produo nacional destina-se exportao (Argentina flor de corte; Holanda mudas)

    Uma das flores de corte mais cultivadas no Brasil

    Produo para abastecer mercado interno SP 80% da produo

    Primeira flor de corte em volume de produo

    SITUAO ATUAL

    ESTADOS UNIDOS (20.181 ha)

    JAPO (17.569 ha)

    HOLANDA (7.378 ha)

    BRASIL - 4.500 ha

    TOTAL MUNDO: 190.000 ha

  • DICOTILEDNEA

    FAMLIA: ASTERACEAE (COMPOSITAE)

    GNERO: Dendranthema

    ESPCIE: Dendrathema grandiflora Tzvele

    Palavra significa flor de ouro Chrysos = ouro (grego) Anthemon = flor

    HERBCEA PERENE cultivada como anual

    INFLORESCNCIA TERMINAL: captulo

    Fonte: Arquivo de fotos Lab. Floricultura

  • UTILIZAES

    Flor de corte

    Planta envasada

    Planta de canteiro e jardim

    Extrao de pietro (inseticida)

    Folhas e flores comestveis (China, Japo e outros pases

    asiticos)

    Fo

    nte

    : L

    cia

    Sen

    a,

    2011

  • Oferta estvel durante o ano

    Muitas cores e formas

    Longevidade ps-colheita

    Cultura muito estudada

    Preos no apresentam variao em mdia durante o ano.

    Ciclo rpido (4 a 6 meses)

    rea mdia de cultivo 5 a 10 ha

    O lanamento de novas variedades constante opo de escolha

    VANTAGENS

  • Conhecimento tcnico especifico

    Ocorre pagamento de royalties

    Ferrugem branca - pode levar a perda total do cultivo

    DESVANTAGENS

  • INFLORESCNCIA

    Tamanho

    Forma

    Cor

    Dimetro do captulo e do centro

    APTIDO OU USO

    Flor de corte

    Planta envasada

    Planta de canteiro

    RESISTNCIA Puccinia

    MELHORAMENTO

  • COR DA INFLORESCNCIA

    Fo

    nte

    : L

    c

    ia S

    en

    a, 2

    01

    1

  • MARGARIDA SPIDER

    Fonte: Catlogo Van Zanten Schoenmaker, 2000

  • Bola

    Decorativo

    Girassol

    Margarida

    Pom-pom

    Santini

    Spider

    CORTE

    GRUPO DE VARIEDADES

    Fonte: Catlogo Van Zanten Schoenmaker, 2000

    Fo

    nte

    : L

    cia

    Sen

    a

    Decorativo

  • GRUPO DE VARIEDADES

    VASO

    Gardini

    Mini

    Multiflora

    Sombrero

    Vaso Clssico Decorativo

    Vaso Clssico Girassol

    Vaso Clssico Margarida

    Fonte: Catlogo Van Zanten Schoenmaker, 2000

    Fo

    nte

    : L

    cia

    Sen

    a

  • Sementes (melhoramento)

    Estacas enraizamento hormnio bandejas

    Processo casa de vegetao: Transplante 10 dias

    Preparo de mudas substrato - matrizes cultivadas com iluminao artificial

    PROPAGAO

  • ESTACAS: parte terminal dos ramos (5-8 cm; 5-6 folhas; 0,5-1,0 cm)

    Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

    Fo

    nte

    : G

    lu

    cia

    C. M

    ore

    ira

  • Sadias (obtidas por estacas sadias)

    Plantio canteiros

    Reforma do matrizeiro 3 a 4 meses

    MATRIZES

    Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • Cu aberto

    Casa de vegetao (Protegido)

    Estrutura - madeira

    - metlicas

    CONDIES DE CULTIVO

    Temperatura amena (18C a 25C)

    Adapta-se condies adversas rusticidade

    CULTIVO

  • CU ABERTO PROTEGIDO

    Fonte: Arquivo de fotos Lab. Floricultura Fonte: Armnio Santo, 2009

  • Canteiro preparo revolvimento

    Dimenso canteiro (largura 1,00 e 1,30m altura 15cm)

    Adio de matria orgnica

    Aplicao pr-emergente

    Instalao e irrigao

    Malha de tutoramento

    Transplante das mudas (aps enraizadas)

    Densidade 72 plantas/m2

    Plantio manual muda/muda

    Tutoramento das mudas rede de nylon (definio de espaamento)

    PLANTIO E CONDUO DAS PLANTAS

  • PREPARO DO TERRENO

    - Solos com boa aerao

    - Boa drenagem

    - Desinfeco do solo

    Fonte

    : A

    rquiv

    o d

    e f

    oto

    s L

    ab.

    Flo

    ricultura

  • Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • MALHA DE TUTORAMENTO F

    on

    te:

    Arq

    uiv

    o d

    e f

    oto

    s L

    ab

    . F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • Fo

    nte

    : G

    lu

    cia

    C. M

    ore

    ira

  • Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • DIAS LONGOS lmpadas 100W fase vegetativa 20/30 dias

    DIAS CURTOS plstico preto at inicio abertura das flores

    CONTROLE DO FLORESCIMENTO

    Fertirrigao - melhor eficincia

    - economia

    - qualidade aplicao

    Aplicar primeiros 50 dias reduo metade at a colheita

    Adubaes foliares macro e micro nutrientes (B, Zn e Fe)

    ADUBAO

  • Sistema de iluminao por luz incandescente

    Sistema de iluminao

    Sistema de escurecimento

    Sistema de ventilao

    Sistema de fertirrigao

    Canteiros

    Altura 2,40 a 3,00m

    Rede de tutoramento

    ESTUFAS

    Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • PODAS

    Desponta ou Pinch

    Desbrota

    Remoo de botes

    OBJETIVO:

    - Melhorar a forma da inflorescncia

    Antes do perodo

    - Formao de boto da coroa

    prematuro e ramificao excessiva

    Aps o perodo:

    - Boto terminal rodeado de laterais

    com pednculos curtos

  • Murcha de Rizoctonia

    Mancha de Septoria

    Mldio Pulverulento

    Podrido de Botrystis

    Ferrugem Branca

    PRAGAS E DOENAS

    PRAGAS

    Pulges

    Lagartas

    Arcaros

    Trips

    Mosca minadora

    DOENAS

  • Estgio adequado

    Maior durabilidade

    Hastes em gua

    COLHEITA

    Ponto de colheita

    Embalagem maos/pacotes ( 20 hastes)

    PS - COLHEITA

    50 a 70% das inflorescncias da haste abertas 50 a 70% das lgulas expandidas Uso de solues preservativas - 2% sacarose Cortar 10 cm acima da base do caule

  • Fo

    nte

    : A

    rqu

    ivo

    de

    fo

    tos

    La

    b. F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • PS-COLHEITA

    Refrigerao 2 a 8C

    - Seco: 1 semana

    - Em soluo: 2 semanas

    - Refrigerados a -0,5 a 1C (3-4 semanas - seco)

    - Atmosfera controlada

    - Sensvel ao etileno

    SOLUES

    - De abertura dos botes

    - Tratamento de choque (Pulsing)

    - Conservao

  • EMBALAGEM

    - Dzia com inflorescncias protegidas por papel

    - Maos protegidos por papel impermevel

    - Transporte em caixas plsticas revestidas com filme plstico F

    on

    te:

    Arq

    uiv

    o d

    e f

    oto

    s L

    ab

    . F

    lori

    cu

    ltu

    ra

  • FONTE DAS ILUSTRAES

    MOREIRA, G. C. Cultura do Crisntemo. 35p. Disponvel em: .

    SANTOS, ARMNIO. Floricultura: produo de flores temperadas. Salvador:

    Sebrae Bahia, 2009. 40p. Disponvel em: .

    Arquivo de fotos Laboratrio de Floricultura

  • Vivian Loges

    Eng. Agrnoma - Dra. Profa. UFRPE

    Disc. Paisagismo e Floricultura - Graduao

    Disc. Melhoramento de Flores e Plantas Ornamentais

    Ps-Graduao Gentica e Melhoramento Vegetal

    Colaborao

    Lcia Helena de Moura Sena (Monitora)