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T e x t o B á s i c o : H o g a n ( 2 0 0 6 ) , C a p í t u l o 4
FIDEDIGNIDADE
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ROTEIRO
• Definição;
• Estatística: coeficiente de correlação;
• Fontes de não-fidedignidade;
• Métodos de fidedignidade;
• Conclusão.
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INTRODUÇÃO
• Duas propriedades psicométricas dos testes (distintas, mas complementares) são fundamentais para legitimar a eficiência de um instrumento: validade e fidedignidade.
• Validade: o que o teste mede?, ele realmente avalia o que se propõe a medir?
• Fidedignidade: consistência dos escores do teste, sem importar com o que está sendo medido, de fato.
Embora possa ser fidedigno sem ser válido, um teste não pode ser válido sem ser fidedigno.
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DEFINIÇÃO
• Dedica-se a analisar se a medida oferecida pelo instrumento é consistente, ou seja, se o teste apresenta constância nos escores para o mesmo indivíduo. Corresponde a uma estimativa do erro de mensuração.
• Consistência;
• Constância
• Replicabilidade;
• Confiança.
Mudanças reais no traço mensurado não constitui ausência de fidedignidade
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COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO
• Utilizado para determinação da fidedignidade.
• Em testagem psicológica, o coeficiente mais utilizado é a Correlação de Pearson (r).
• Expressa a relação que resume uma distribuição bivariada (entre duas variáveis);
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COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO
• Quanto mais alto for r, menor será a dispersão.
• Quanto menor for r, mais alta a dispersão.
• A correlação de Pearson refere-se ao grau de relação linear entre variáveis.
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FONTES DE NÃO-FIDEDIGNIDADE
• Quais fatores ou condições podem conduzir a uma mensuração abaixo do que é confiável?
• Cada método de determinação da fidedignidade busca investigar fontes específicas de não-fidedignidade.
1. Correção do Teste
2. Conteúdo do Teste
3. Condições de Aplicação do Teste
4. Condições Pessoais
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CORREÇÃO DOS TESTES
• Importância história: desenvolvimento de questões de múltipla escolha em testes de proficiência e de habilidade;
• Falta de concordância entre avaliadores pode resultar em variações não-sistemáticas dos escores do teste.
• Quanto mais critério é necessário para se fazer a correção, mais preocupante se torna essa potencial fonte de não-fidedignidade.
• Julgamento: dispor de instruções suficientemente claras e explícitas, de modo a reduzir as variações dependentes de quem corrige o teste.
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CONTEÚDO DO TESTE
• Abrange variações mais ou menos aleatórias na composição de questões que serão apresentadas no teste.
• Versões alternativas do mesmo instrumento.
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APLICAÇÃO DO TESTE
• Procedimentos padronizados de aplicação: instrução, limite de tempo, preparação do ambiente físico.
• Exemplo: ruídos, má iluminação,
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CONDIÇÕES PESSOAIS
• Condições temporárias dos examinandos que não dizem respeito ao status da característica que está sendo mensurada.
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FONTES DE NÃO-FIDEDIGNIDADE
• As variações dos fatores discutidos não resultam automaticamente em perda de fidedignidade.
• A extensão com que esses fatores influenciam os escores é uma questão empírica.
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MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA
FIDEDIGNIDADE
1. Fidedignidade teste-reteste;
2. Fidedignidade interavaliadores;
3. Fidedignidade de forma alternada;
4. Fidedignidade de consistência interna.
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FIDEDIGNIDADE TESTE-RETESTE
• O coeficiente é obtido aplicando-se o mesmo teste aos mesmos indivíduos em duas ocasiões distintas.
• Período: um dia a um mês.
• Correlação entre os escores no primeiro e no segundo teste.
• Também chamado de coeficiente de estabilidade.
• Ajuda e medir a influência das variações nas condições pessoais.
• Pode ou não avaliar mudanças decorrentes das condições de aplicação.
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FIDEDIGNIDADE TESTE-RETESTE
• Três desvantagens:1. Não considera erro não sistemático decorrido de
variações no conteúdo do teste.
2. Método trabalhoso.
3. Influência da primeira testagem sobre a segunda
• Intervalo: longo o suficiente para diminuir a influência da primeira testagem, mas não a ponto de favorecer que a característica mensurada sofra uma mudança real.
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FIDEDIGNIDADE INTERAVALIADORES
• Mensura a variação não-sistemática ocorrida em função de quem corrige o teste.
• Correlação entre os escores atribuídos por avaliadores distintos e independentes.
• A informação da fidedignidade interavaliadores é particularmente importante quando a correção do teste depende do julgamento de quem o corrige.
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FIDEDIGNIDADE DE FORMA ALTERNADA
• Forma paralela ou forma equivalente.
• Pré-requisito: o teste precisa ter duas formas iguais ou bastante semelhantes quanto ao número de questões, aos limites de tempo, às especificações do conteúdo e outros fatores.
• Consiste aplicar ambas as formas aos mesmos examinandos.
• Coeficiente é obtido pela correlação entre os escores nas duas formas do teste.
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FIDEDIGNIDADE DE FORMA ALTERNADA
• Mensura a escolha das questões que compuseram o teste (conteúdo).
• Caso haja um intervalo maior entre as aplicações, também avalia mudanças nas condições pessoais do examinando e nas condições de aplicação.
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FIDEDIGNIDADE DE CONSISTÊNCIA
INTERNA
• Mais utilizado.
• 3 métodos:
1. Fidedignidade das duas metades
2. Método de Kuder-Richardson
3. Coeficiente alfa
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FIDEDIGNIDADE DAS DUAS METADES
• Formas minialternadas;
• Um único teste terá seus escores divididos em metades, sendo que cada metade será uma forma alternada do teste.
• Calcula-se uma correlação entre os escores das duas metades.
• Não divide-se o teste em primeira e segunda metade.
• Fidedignidade par-ímpar.
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FIDEDIGNIDADE DAS DUAS METADES
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FIDEDIGNIDADE DAS DUAS METADES
• Quanto maior o tamanho do teste (número de itens) mais o coeficiente de fidedignidade se aproxima do valor ideal de 1.0.
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MÉTODO DE KUDER-RICHARDSON
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COEFICIENTE ALFA
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COEFICIENTE ALFA
• Como entender o Coeficiente Alfa:
• Cada item do item pode ser pensado como uma miniforma do teste;
• Cada uma dessas miniformas (itens) está de acordo com as demais miniformas (itens) do teste?
• Agrupa-se todas essas informações de modo a obter uma medida de fidedignidade de consistência interna.
• Indica até que ponto os diferentes itens que compõem o teste estão mensurando o(s) mesmo(s) construto(s) ou característica(s) -> depende da correlação média entre os itens.
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COEFICIENTE ALFA
• Pode ser considerado uma medida de homogeneidade dos itens.
• Relaciona-se à falta de fidedignidade devida à escolha dos itens.
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ERRO PADRÃO DA MEDIDA (EPM)
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ERRO PADRÃO DA MÉDIA
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CONCLUSÕES
• O tamanho do teste é importante: em geral, quanto mais longo, mais confiável será o teste.
• Não existe a fidedignidade de um teste, pois existem muitas fontes de não-fidedignidade e cada método estará apto a lidar com uma ou algumas dessas fontes.
• Não há consenso sobre o quão alta a fidedignidade deve ser para tornar o teste aceitável. A extensão de confiabilidade da medida depende dos objetivos para utilização do instrumento, seu contexto de aplicação e se há outras fontes complementares de informação.
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CONCLUSÕES
Método Tipo de variabilidade em fontes de erros não-sistemáticas
Teste-Reteste Tempo; condição pessoal
Forma-Alternada imediata Conteúdo
Forma-Alternada retardada Tempo e conteúdo
Método das metades Conteúdo
Coeficiente Alfa e K-R Conteúdo e heterogeneidade de conteúdo
Interavaliador Diferenças entre avaliadores na correção