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Aula Teórica 16 Equação de Navier-Stokes em coordenadas cilíndricas. Força de Coriolis e escoamentos em tubos

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Aula Teórica 16. Equação de Navier-Stokes em coordenadas cilíndricas. Força de Coriolis e escoamentos em tubos. Algebra da transformação. As equações são deduzidas a partir de uma transformação de coordenadas convencional (ver detalhes na sebenta). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Aula Teórica 16

Aula Teórica 16

Equação de Navier-Stokes em coordenadas cilíndricas. Força de Coriolis

e escoamentos em tubos

Page 2: Aula Teórica 16

Algebra da transformação

• As equações são deduzidas a partir de uma transformação de coordenadas convencional (ver detalhes na sebenta).

• A transformação de coordenadas põe em evidências as acelerações de Coriolis e centrípeta, que aparecem directamente a partir da aceleração convectiva.

• A aceleração centrípeta está associada ao gradiente radial de pressão no caso de ocorrer curvatura das linhas de corrente.

• A aceleração de coriolis é responsável pelo aumento da velocidade tangencial quando o raio de curvatura diminui.

Page 3: Aula Teórica 16

Equações em coordenadas cilíndricas: Forças centrífuga e de Coriolis

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Page 4: Aula Teórica 16

Aceleração Centrípeta e de Coriolis

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A aceleração centrípeta origina aceleração radial, a menos que seja equilibrada por uma força exterior. Essa força só pode ser o gradiente de pressão. O atrito só poderia em escoamentos muito particulares e a gravidade não pode porque é uma força dirigida sempre no mesmo sentido. A aceleração de coriolis origina aceleração tangencial a menos que seja equilibrada por outra força. Essa aceleração aumenta quando o raio de curvatura diminui. A combinação com a aceleração centrípeta e o gradiente de pressão estão na origem dos escoamentos observadas nos tufões.

Page 5: Aula Teórica 16

O escoamento nos tufões

• Nos tufões o ar roda em torno do centro do tufão e por isso tem aceleração centrípeta que se não for equilibrada pelo gradiente de pressão origina aceleração radial. No caso de a aceleração radial fazer convergir o escoamento para o centro de rotação, a velocidade tangencial aumenta devido ao efeito de coriolis.

• Nos tufões isso acontece. A pressão é globalmente hidrostática e o efeito do atrito faz baixar a velocidade junto ao solo. Como consequência o gradiente de pressão necessário para equilibrar a força centrífuga é excessivo, gerando aceleração centrípeta e obrigando o fluido a convergir para o centro.

Page 6: Aula Teórica 16

Escoamento nos tufões

• Quando o fluido converge para o centro a velocidade tangencial aumenta devido a coriolis. Isto acontece junto ao solo por causa do retardamento do escoamento pelo atrito.

• Pelo contrário, no topo da atmosfera, acontece o contrário e o ar diverge do centro para a periferia. Quando o ar diverge do centro, a pressão baixa e o ar sobe, arrefecendo e gerando chuva.

• Vistos da terra, o tufões são por conseguinte escoamentos com rotação e velocidade dirigida para o centro, que aumenta à medida que “caminhamos” para o “olho” do furacão e que originam grande quantidade de chuva.

Page 7: Aula Teórica 16

Escoamento laminar em tubos

• Os tufões são exemplos de escoamentos onde as forças de inércia e de pressão dominam o escoamento. Os tubos são exemplos em que o escoamento é determinado pelo equilíbrio entre as forças de pressão e as forças viscosas.

• O perfil de velocidades num tubo pode ser facilmente obtido integrando as equações de Navier – Stokes.

Page 8: Aula Teórica 16

Balanço de Energia e de QM a um troço de um tubo

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Page 9: Aula Teórica 16

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Page 10: Aula Teórica 16

Condições de Fronteira

• r=R => v=0

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Perfil Parabólico, vel máxima em r=0, vel aumenta com gradiente de pressão ou com gradiente de cota.

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Page 12: Aula Teórica 16

Tubo coaxial

• Onde a é o Raio do tubo exterior e b do interior

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