avaliação neuropsicológica
DESCRIPTION
Avaliação Neuropsicológica. OBJETIVOS E INDICAÇÕES DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA. Funções cognitivas: organizam-se num sistema funcional complexo, ou redes de conexões, as quais dependem da ação conjunta de diversas regiões cerebrais conectadas entre si - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
1
Avaliação Neuropsicológica
2
OBJETIVOS E INDICAÇÕES DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
Funções cognitivas: organizam-se num sistema funcional complexo, ou redes de conexões, as quais dependem da ação conjunta de diversas regiões cerebrais conectadas entre si
Neuropsicologia: ciência que trata da relação entre a cognição, o comportamento e a atividade do sistema nervoso
3
OBJETIVOS:
A avaliação abarca 2 categorias:
“Diagnõstikós” : discernimento, faculdade de conhecer
Processo científico, limitado no tempo, que utiliza entrevistas, observações e testes
Diagnóstico diferencial determinar se a função está ou não prejudicada
Classificação, orientação de planos de ação e condutas familiares
Descrição: Forma comportamental de expressão do problema
4
INDICAÇÕES:
Neurologistas, neurocirurgiões, geriatras, psiquiatras, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, professores,etc
Natureza e gravidade dos sintomas cognitivos Acompanhamento do curso da disfunção Efeitos de tratamento medicamentoso Reabilitação Forense Pesquisa
5
ALGUNS PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO:
Análise quantitativa X qualitativa
Quantitativa: baseada em escores, onde o comportamento é categorizado de acordo com um princípio. Satisfaz a objetividade, permite comparações e reavaliações
Qualitativa: Verifica a natureza dos erros e sucessos, assim como os fatores que influenciam a testagem. Necessidade de se realizar a análise de tarefas.
6
FUNÇÕES QUE DEVEM SER AVALIADAS
Funções motoras
Processos atencionais e executivos
Formação de conceitos, raciocínio abstrato e
julgamento
Linguagem
Memória Verbal
Memória não verbal
7
FUNÇÕES QUE DEVEM SER AVALIADAS
Habilidades vísuoespaciais e vísuoconstrutivas
Cálculo
Humor
8
PROBLEMAS NA AVALIAÇÃO:
Nível pré mórbido Déficits atencionais Flexibilidade mental Distúrbios de memória Fadiga Motivação Depressão
Erros comuns de interpretação:
Generalização Falsos resultados
9
Anamnese
Quanto mais detalhada for a anamnese, mais preciso e significativo será o exame posterior do paciente
Sistematizar as principais queixas e distinguir sua natureza. Caracterização do “antes e depois” do problema
As primeiras perguntas devem avaliar o estado de consciência do paciente: seu nome, orientação têmporo-espacial, dados familiares, local de residência ....
10
Anamnese Escolaridade / Qualidade do desempenho escolar
Profissão / Ocupação atual e empregos anteriores
Hospitalizações ou acidentes prévios
Transtornos afetivos - pesquisar história familiar e antecedentes pessoais
Medicação - tipo e dosagens
Consumo de alcool e/ou drogas, tanto recente quanto remoto
11
Possíveis indicadores comportamentais de processo patológicos cerebrais:
Linguagem: disartria, fala não fluente, parafasias, problemas na evocação de palavras
Habilidade Intelectual / Pensamento: Alterações na leitura, escrita ou calculo (Ex: troca de letras na escrita, empobrecimento na compreensão de textos lidos). Perseveração na fala ou em ações, confusão mental.
Motricidade: fraqueza em membros, tremores, dificuldade em motricidade fina.
12
Percepção: alterações visuais, inatenção, alterações sensitivas.
Habilidades vísuoespaciais: Alterações na habilidade manual (reparos mecânicos, etc), desorientação espacial, desorientação direita/esquerda.
Comportamento: Diminuição do controle emocional e/ou do interesse nas relações interpessoais, autocrítica, irritabilidade, depressão/apatia, desde que sem fatores precipitantes associados. Alterações de apetite, sexuais, aditivas.
13
O que é Inteligência?
Aurélio: “...é a faculdade de aprender, apreender ou compreender, adaptar-se facilmente, maneira de entender ou interpretar...”
Binet (1916): manter direção definida; adaptar-se às circunstâncias; autocrítica; julgamento; compreensão e raciocínio.
Terman (1921): pensar de modo abstrato
14
David Weschsler (1939): capacidade de ação com propósito, pensar racional, resolver e lidar efetivamente com o meio; não é a soma de habilidade e sim como o sujeito combina e exerce estas habilidades
Spearman (1927): fator geral ou fator g – índice de habilidade mental geral ou inteligência – análise fatorial obtendo um número mínimo de dimensões que refletem um fator geral de inteligência
Fator g: operações dedutivas, velocidade, intensidade e extensão da produção intelectual de uma pessoa – todos os testes apresentam intercorrelações entre seus resultados
15
Segundo o livro de Carroll (1993) o conceito de inteligência pode ser substituído pelo conceito de habilidades cognitivas derivado dos estudos de análise fatorial que vai derivar no modelo CHC (Carroll-Horn-Cattel) (Strauss, Shermn, Spreen, 2006). De acordo com o modelo de análise fatorial (factor-anallytic theory) das habilidades cognitivas elas podem ser divididas em 10 fatores diferentes, como: Inteligência fluida (Gf), Quantidade de conhecimento (Quantitative Knowledge) (Gq), Inteligência cristalizada (Gc), habilidades de leitura e escrita (Grw), memória de curto prazo (Gsm), Processamento visual (Gv), Processamento auditivo (Ga), Memória de longo prazo e evocação (Glr), Velocidade de processamento (Gs), Tempo de reação (Gr). Estes fatores podem ser subdividos em outras habilidades cognitivas que são freqüentemente medidos pelos testes psicométricos.
16
Luria (1964): » Lobos frontais como executivo ou maestro do cérebro e
inteligência delegando funções estratégicas para as demais áreas cerebrais
Cérebro com 3 unidades funcionais:
• 1ª Unidade: regula o tônus e vigília (tronco cerebral)
• 2ª Unidade: receber, processar e armazenar informações
(lobos parietal, temporal e occipital – áreas de
associação)
• 3ª Unidade: programar, regular e verificar atividades
mentais (lobos frontais)
17
Jagannath Das (1973): inteligência a partir do modelo de processamento de informações
Inteligência: utilizar informação recebida por procedimentos de transformação simultâneos e sucessivos, planejando e estruturando o comportamento de modo efetivo a atingir objetivos
Processamento simultâneo: síntese de elementos espaciais separados (C. Figuras, Hooper, reconhecimento de letras, símbolos e figuras) HD?
Processamento Sucessivo: ordem seriada e seqüencial (Linguagem, leitura, escrita) HE?
18
Deficiência mental: baixa eficiência na execução destes processamentos
Dificuldade de Aprendizagem: dificuldade de aspectos específicos de processamento de informações ou uso excessivo de um modo apenas
19
Métodos de Avaliação
Escala de Inteligência Binet-Simon (1905)Escala Stanford-Binet (Terman, 1916) QI:
“Quociente Intelectual”
QI = idade mental/idade cronológica x 100
20
Curva Normal
21
Escalas Wechsler
WPPSI: Wechsler Primay and Intelligence Scale for Children (3 a 7 anos)
WISC-III: Wechsler Intelligence Scale for Children (6 a 16 e 11 meses)
WAIS-III: Wechsler Adult Intelligence Scale (16 a 89 anos)
22
VERBAIS
Informações: conhecimentos gerais (“Quantos meses existem em 1 ano?”; “Quem escreveu os Lusíadas?”)
Semelhanças: analogias, abstração, formação de conceitos (“De que maneira a bateria e o piano são semelhantes?”)
Vocabulário: derivar significado de palavras (“Qual é o significado da palavra inverno?”)
Compreensão: julgamento social, compreensão de padrões sociais (“Por que são necessárias as leis que regem o trabalho infantil?”)
23
Aritmética: raciocínio matemático, resolução de problemas, processos atencionais (“Tomás possui o dobro de dinheiro que Jonas. Tomás tem 99 reais. Quanto possui Jonas?”)
Dígitos (Números): amplitude atencional ou atenção focalizada (“3 - 7 - 5 - 2 - 8) para ordem direta e memória operacional ou de trabalho para ordem inversa)
EXECUÇÃO
Completar Figuras: análise visuo-perceptiva
Arranjo de Figuras: organização lógica e sequencial
24
Cubos: praxia visuo-construtiva
Armar Objetos: síntese, pensamento antecipatório, análise perceptiva, coordenação visuo-motora
Códigos: velocidade de coordenação visuo-motora ou de processamento de informações
Matrizes: pensamento lógico não verbal
25
WASI – Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (1999)
Vocabulário
Semlhanças
Matrizes
Cubos
26
MATRIZES PROGRESSIVAS DE RAVEN (1994)
Avalia raciocínio indutivo lógico visual
Eficiência intelectual, habilidade conceitual
Três formas: Standard Progressive Matrices 60 itens• Colored Progressive
Matrices 36 itens• (5 a 85 anos)• Advanced Progressive
Matrices 48 itens•
27
Avaliação de QI Pré-Mórbido
NART-R National Adult Reading Test (Nelson, 1982)
The Spot-the Word Test - SCOLP Speed and Capacity of Language Processing (Baddeley, Emslie and Smith, 1992)
Brasil: Padronização do SCOLP– História educacional e ocupacional– Subteste do WAIS-III ou WISC-III com
melhor desempenho
ATENÇÃO
A atenção é o mais importante pré-requisito para a
manifestação de outras funções cognitivas, e é usada como
um termo genérico para designar uma família de
mecanismos que selecionam uma parte dos estímulos,
capturando-os para o centro da consciência/percepção
enquanto mantém os outros estímulos. Estes podem se
tornar fontes potenciais de distração, pelo menos
temporariamente.
A atenção não é um fenômeno unitário e subdivide-se em:
1- Sustentação: definida como a habilidade de manter-se atento de forma continuada e consistente ao longo do tempo. Testes de vigilância examinam a capacidade de focar e sustentar a atenção em si mesmo.
2- Seletividade: Capacidade de manter o foco seletivamente para informações relevantes, a despeito de estimulação distratora. Associa-se à capacidade de identificar e isolar pistas relevantes a partir das informações sensoriais disponíveis.
3- Alternância: É a capacidade de modificar o foco da atenção de um componente da tarefa para outro a fim de manter um comportamento fluente.
O processo atencional é composto por 2 grandes operações:
Matriz:
Regula toda a capacidade de processamento de informação, o
poder da manutenção do foco, o nível de vigilância, resistência à
interferência. Estes aspectos estão relacionados ao conceito de
tônus atencional e está associado com o sistema de formação
reticular.
Vetor:
Regula a direção e objetivo da atenção para qualquer uma das
áreas. Relacionado à atenção seletiva, estando especialmente
associado ao neocortex.
Duas condições em que os déficits atencionais emergem como mais
salientes
• No estado confusional, a matriz como um todo está
comprometida, levando a perturbações em inúmeras funções,
incluindo os aspectos vetoriais da atenção.
A negligência unilateral é um déficit grave em um aspecto
vetorial, ou seja, o aspecto sensorial da atenção. A habilidade de
dirigir a consciência/percepção através de eventos sensoriais
importantes dentro do espaço extrapessoal está prejudicado. Pode
ocorrer mesmo que o tônus atencional esteja relativamente
intacto.
Aspecto motor da negligência: A efetiva distribuição da atenção
também requer estratégias para orientação, escaneamento e
busca dentro do espaço extrapessoal. Os aspectos motores da
atenção também estão alterados na negligência unilateral,
havendo dificuldade no escaneamento e exploração do hemiespaço
Dominância hemisférica para a atenção:
O hemisfério direito é dominante para os processos sensoriais da
atenção. Quando intacto, o HD contém aparatos neurais para
atender ambos os lados do espaço. Já o hemisfério esquerdo atende
exclusivamente ao hemiespaço contralateral direito. De acordo com
este modelo, lesões no HE provavelmente não levarão à negligência,
enquanto lesões no HD levarão à negligência unilateral esquerda.
Dominância hemisférica para a atenção:
Lesões à D (e não à E), tanto parietais quanto pré-frontais
também levam à estados confusionais, porque o HD e a formação
reticular possuem maior relação. Por isso, o HD tem influência
tanto na direção da atenção quanto na própria modulação da
matriz atencional.
CADA NUNCA HOJE TUDO
HOJE TUDO NUNCA CADA
NUNCA CADA TUDO HOJE
TUDO HOJE CADA NUNCA
MARROM AZUL ROSA VERDE
AZUL VERDE MARROM ROSA
MARROM ROSA VERDE AZUL
VERDE AZUL ROSA MARROM
MARROM VERDE AZUL ROSA
ROSA AZUL VERDE MARROM
A A
A
A
BB
B
C
B
B
A
C B
A
CA
B
C
A DE
E AA
E
D
C
A
D
C
A
AA
A
C
C A
A
A
C B
C BA
A
D
B
C
D
A
A
E
E
C
A
A
D
39
Neuropsicologia da
Memória
40
Craik e Lockhart (1972): “Abordagem de Níveis de Processamento”
Baddeley and Hitch (1974)
“Working memory” Memória OperacionalMemória de Trabalho
“Memória Operacional é o sistema responsável pelo armazenamento de curto prazo e pela manipulação de informações necessárias para funções cognitivas superiores”
Memória Operacional(Baddeley e Wilson, 2002)
Executivo Central
EsboçoVisuo-Espacial
RegistroEpisódico
AlçaFonológica
42
Alça Fonológica
Codifica informações fonéticas Lobo Parietal inferior esquerdp Reverberação verbal na área de Broca
Esboço Vísuo-Espacial
Codifica informações visuais e espaciais Lobo Parietal inferior direito Reverberação visuo-espacial na área equivalente à de Broca
no hemisfério direito
43
Executivo Central Controle atencional dos subsistemas e outras
atividades congitivas Explicado pelo SAS de Norma e Shallice (1986) Lobos frontais
Registro Episódico ou “Buffer” Episódico Integra informações dos dois sistemas subsidiários e da
memória de longo prazo Possibilita ‘chunking’ (ex.:1945 1500 1789) Evocação imediata de estórias (ex.: amnésicos) Lobos frontais em especial
Taxonomia da MemóriaMemória
ExplícitaExplícita Implícita
Episódica Semântica RepostasCondicionadas
Pré-Ativação Habilidades Motoras
MCPMI e MO
VerbalAprendizagem
Não Associativas
Longo Prazo
Espacial
Lobo TemporalDiencéfaloNeocortexPré-Frontal
Cx Frontal Parietal Temporal
Emocional Muscular
cerebeloAmigdalaAssoc. Neocx
Núcleos da Base
Cerebelo
Vias
Reflexos
(Tulving, 1972, 2002; Squire et al., 1991, 1998; Baddeley, 2002)
45
Memória de Longo Prazo
Memória Explícita ou Declarativa
Memória Episódica“Sistema que armazena informações sobre eventos ou episódios
pessoalmente vividos dentro de um determinado tempo e contexto” (Tuving, 1972)
Memória Episódica de Evocação/Recordação • Verbal ou Visuo-Espacial
Memória Episódica de Reconhecimento• Verbal ou Visuo-Espacial
46
Memória de Longo Prazo
Memória Semântica
Sistema que armazena informações sobre fatos, conhecimentos gerais, regras
Menos susceptível à perda de informações
47
Memória de Longo Prazo
Memória de Procedimento ou Implícita
“Sistema capaz de adquirir gradualmente um habilidade cognitiva ou percepto-motora através de exposição repetida a uma atividade que segue regras constantes; é uma capacidade implícita que independe da consciência sendo aferida pelo desempenho do paciente” (Squire, 1992)
Preservada em pacientes com amnésia
48
Avaliação da Memória
Memória de Curto Prazo
Memória Imediata: Dígitos Diretos (WAIS-III)
Span Espacial Direto (WMS-III)
Memória Operacional: Dígitos Indiretos (WAIS-III)
Seqüência L/Número (WAIS-III)Span Espacial Ind. (WMS-III)
49
Avaliação da Memória
Memória de Longo Prazo
Memória Episódica: Estórias (WMS-III)Listas (HVLT-R)Pares Associados (WMS-III)Figura de ReyFiguras (BVMT-R)Reconhecimento Palavras e Faces (Camden)
Memória Semântica: Vocabulário (WAIS-III/WASI)Informação (WAIS-III)Pyramid and Palm Tree
50
Distúrbios do MovimentoConceito
Disfunções neurológicas caracterizadas por excesso de movimentos (hipercinesias ou discinesias) ou redução de movimentos voluntários e automáticos (bradicinesia) não relacionados a déficit motor ou espasticidade.
51
Classificação dos Distúrbios do Movimento
Parkinsonismo Coréia Balismo Distonia Atetose Tremor Tique Mioclonia Espasmo Hemifacial
52
Gânglios da Base
Distúrbios do MovimentoParkinsonismo
Coréia
Balismo
Distonia
Atetose
Tique
Cerebelo
Tronco Cerebral
Mioclonias
Córtex Cerebral
Espasmo Hemifacial
Tremores
53
Distúrbios do Movimento Relacionados à Disfunção dos Gânglios da Base
ParkinsonismoCoréiaBalismoDistoniaAtetose
54
Striatum(NC+Putamen)
Pálido Externo
Núcleo Subtalâmico
Pálido Interno / Substância Negra -Pars Reticulata
Substância Negra Pars Compacta
Tálamo
Córtex
DopaminaGABA (Acido gama- amino-
butírico) + Encefalina
GABA
AG
AG
AG (Ácido Glutâmico)
GABA + Substância P
GABA
Sinapse inibitória Sinapse excitatória
Acetilcolina
Tronco Cerebral
55
OLIG OCINESIA RIG IDEZ T REM OR INST ABILIDADEPOST URAL
PAR K IN SO N ISMO
Alterações da Marcha, da Postura, da Mímica, da Fala e do Equilíbrio
56
Striatum
Pálido Externo
Núcleo Subtalâmico
Pálido Interno / Substância Negra -Pars Reticulata
Substância Negra Pars Compacta
Tálamo
Córtex
DopaminaGABA + Encefalina
GABA
AG
AG
AG (Ácido Glutâmico)
GABA + Substância P
GABA
Sinapse inibitória Sinapse excitatória
57
Id iopático Secundário P lus
Parkinsonism o
Drogas: Neurolépticos, Benzamidas, Bloqueadoes de Canais de Cálcio Intoxicações Exógenas: Mn, CO, CS2,
MPTP, Cianeto, Metanol, Organofosforados Infecções Doença Vascular Cerebral TCE Processos Expansivos do SNC Hidrocefalia Distúrbios Metabólicos e Endócrinos
Atrofia de Múltiplos Sistemas
Paralisia Supranuclear Progressiva
Degeneração Córtico-Basal
Demência dos Corpos de Lewy
Doença de Parkinson
58
DP e distúrbios de linguagem e de função DP e distúrbios de linguagem e de função executivaexecutiva
Fenômeno “Tip of the tongue”Fenômeno “Tip of the tongue”
Demência na DP – padrão subcortical Demência na DP – padrão subcortical prejuízo leve da linguagem, praxias e gnosias prejuízo leve da linguagem, praxias e gnosias
grande prejuízo da memória e de funções grande prejuízo da memória e de funções executivasexecutivas
Prejuizo da fluência verbal em pacientes com Prejuizo da fluência verbal em pacientes com DP - “OFF”> “ON”> ControlesDP - “OFF”> “ON”> Controles
PARKINSON E COGNIÇÃO
59
60
Drogas que Aumentam a Ação da DA Precursores da dopamina: levodopa Bloqueadores da degradação da dopamina: selegilina, tolcapone, entacapone Bloqueadores da recaptação da dopamina: amantadina Agonistas Dopaminérgicos: bromocriptina, lisurida, pergolida, piribedil
apomorfina, cabergolina, ropinirol, pramipexol
Drogas que Reduzem a Ação da Ach Anticolinérgicos: biperideno, triexifenidil
61
Complicações do Tratamento da DP
Complicações Motoras: discinesias
Distúrbios Psiquiátricos: alucinações e delírios
62
Fenomenologia da Coréia
Movimento involuntário, arrítmico, de curta duração, intensidade variável e caráter migratório
63
Striatum
Pálido Externo
Núcleo Subtalâmico
Pálido Interno / Substância Negra -Pars Reticulata
Substância Negra Pars Compacta
Tálamo
Córtex
DopaminaGABA + Encefalina
GABA
AG
AG
AG (Ácido Glutâmico)
GABA + Substância P
GABA
Sinapse inibitória Sinapse excitatória
64
Classificação das Coréias
Hereditárias: Doença de Huntington Associadas a doenças dismetabólicas ou degenerativas do
SNC: Wilson, Encefalopatia Mitocondrial Autoimunes: Coréia de Sydenham, Vasculares: AVCI e AVCH Infecciosas: HIV Associadas a distúrbios metabólicos e endócrinos: Coréia
Gravídica, Hipertireoidismo, Hipo/Hiperparatireoidismo,
Addison, Hipo/Hiper Glicemia , Ca , Na , Mg Intoxicações Exógenas: CO , Mn , Hg , Tl , Pb Drogas: Neurolépticos, Benzamidas, Bloqueadores de
Canais de Ca, L-Dopa
65
DH - Genética •Herança Autossômica Dominante•Gene localizado no cromossomo 4 4p16.3 (Gusella et al, Nature, 1983)
•Mutação no exon 1 - expansão(> 38) do trinucleotídeo CAG
(Huntington Disease Collaborative Research Group, Cell, 1993) •Gene (CAG) codifica 1 glutamina que na DH está expandida (poliglutamina -350 kDaltons) e é denominada Huntingtina
66
Coréia de Sydenham
Manifestação da Febre Reumática (FR) Agressão autoimune desencadeada por infecção pelo
estreptococo beta-hemolítico tipo A
Critérios de Jones para diagnóstico de FR Manifestações Maiores:
• Cardite
• Poliartrite
• Coréia
• Eritema Marginatum
• Nódulos Subcutâneos
67
Balismo
Movimento anormal brusco, em arremesso, grosseiramente circular
68
Striatum
Pálido Externo
Núcleo Subtalâmico
Pálido Interno / Substância Negra -Pars Reticulata
Substância Negra Pars Compacta
Tálamo
Córtex
DopaminaGABA + Encefalina
GABA
AG
AG
AG (Ácido Glutâmico)
GABA + Substância P
GABA
Sinapse inibitória Sinapse excitatória
69
Distonia
Síndrome neurológica caracterizada por contrações musculares involuntárias, mantidas, repetitivas, padronizadas, causando movimentos de torção ou posturas anormais
70
Distonias: Distribuição Corpórea
Ce rv ica l B le fa ro e sp a smo
O romand ib u la r L a rín ge a
M emb ro
Focal Hem idistonia
Segm entar Generalizada
M ultifocal
F orm as d e D is ton ia
71
Distonias: Classificação Etiológica
H ereditárias E sporádicas
Prim árias
D oençasD ism etabólicas
eD egenerativas
C ausasA m bien tais
Secundárias
Distonias
72
Tratamento das Distonias
Drogas de Ação Sistêmica
Anticolinérgicos
Levodopa
Baclofen
Benzodiazepínicos
Neurolépticos
Toxina BotulínicaBaclofen Intratecal
Procedimentos
Cirúrgicos Periféricos
Centrais
73
Tremor
Movimento involuntário, rítmico, oscilatório de alguma parte do corpo
74
Classificação dos Tremores - Síndromes Clínicas
Tremor de Repouso
Tremor da Doença de Parkinson
Tremor Postural
Tremor Essencial
Tremor Fisiológico Exacerbado
Tremor Cinético
Tremor Cerebelar
Repouso PosturalCinético
75
Tremor Essencial
Prevalência: 0.4-3.9 % Tremor predominantemente postural com freqüência de 8-
12 Hz Tem caráter familiar em > 50 % dos casos
Genética:locos identificados nos cromossomos 2,3 e 4 Associação com longevidade aumentada
Em casos familiares os afetados viviam ± 9a mais que indivíduos sem tremor (Jankovic et al, 1995)
Fisiopatologia Gerador central localizado no núcleo olivar inferior ? Disfunção
cerebelar? Envolvimento do sistema noradrenérgico?
76
Tremor Essencial - Tratamento
Betabloqueadores Adrenérgicos
Primidona
77
Causas de Exacerbação
Distúrbios Metabólicos Hipoglicemia Hipertireoidismo Hiperparatireoidismo Insuficiência Renal Feocromocitoma Abstinência de álcool e
drogas Deficiência de Vitamina B12
Outras Exercício Físico (Fadiga) Cafeína
Medicamentos Agonistas β Adrenérgicos Teofilina Anfetaminas Ácido Valpróico Anidepressivos (T e ISRS) Lítio Ciclosporina Metolopramida Amiodarona Anticoncepcionais
Tremor Fisiológico: tremor predominantemente postural imperceptível em condições normais. Pode se tornar visível sob determinadas condições.
78
Doença de Wilson
Doença de Wilson (Degeneração Hepatolenticular)
Manifestações Neurológicas: Distúrbios do Movimento (Tremor, Distonia, Coréia, Parkinsonismo)
79
Mioclonias
Corticais
Subcorticais
Medulares
80
Espasmo Hemifacial / Prevalência Sexo Feminino14.5/ 100 000 Sexo Masculino 7.4/ 100 000
Causas de Espasmo Hemifacial
Compressão Vascular por Artérias do Sistema Vértebro-Basilar