breve biografia d. joão v
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7/23/2019 Breve biografia D. Joo V
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Breve biografia de D. Joo V
Trabalho realizado no mbito da disciplina de Histria
Professora: Teresa GraaAluno:Diogo Zany
Abril de 2013
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ndice
1. Introduo ..........................................................................................................................................12. Desenvolvimento ...............................................................................................................................1
2.1. Ficha informativa .............................................................................. ......................................................... 12.2. Vida e obra .......................................................................................................................... ....................... 12.3. Panorama econmico .................................................. ................................................................... ............ 22.4. Panorama cultural....................................................................................................................................... 32.5. Descendncia .............................................................. ................................................................... ............ 92.6. Curiosidades ................................................................ ................................................................... ............ 9
3. Concluses .......................................................................................................................................104. Referncias .......................................................................................................................................10
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1.INTRODUO
Depois de ter elaborado a lista dos reis da IV Dinastia fiquei motivado para ler um pouco mais acerca
destes reis e um nome ganhou maior destaque D. Joo V, pelo que decidi fazer este trabalho onde vou
apresentar uma breve biografia deste rei.
2.DESENVOLVIMENTO
2.1. Ficha informativa
Data de nascimento: 22 de Outubro de 1689 (em Lisboa)
Data de morte: 31 de Julho de 1750 (em Lisboa)
Nacionalidade: Portuguesa
Cognome: O Magnnimo ou O Rei-Sol Portugus
2.2. Vida e obra
D. Joo V nasceu a 22 de Outubro de 1689, em Lisboa, no Palcio da Ribeira, filho de D. Pedro II e de D.
Maria Sofia de Neuburgo, foi batizado com o nome Joo Francisco Antnio Jos Bento Bernardo e
faleceu a 31 de Julho de 1750, em Lisboa, foi sepultado em So Vicente de Fora.
Tornou-se rei de Portugal a 1 de Janeiro de 1707 e o seu reinado foi um dos mais longos de Portugal,
durou de 1707 at sua morte em 1750.
Figura 1. Retrato de D. Joo V, feito por Pompeo Bartoni
D. Joo V casou a 9 de Julho de 1708 com D. Maria Ana da ustria, irm do imperador austraco Carlos
III. Teve onze filhos, sendo legtimos apenas cinco.
Foi nomeado prncipe herdeiro a 1 de Dezembro de 1697, aps a morte do seu irmo mais novo, tinha
apenas um ms de vida e tornou-se depois, aps a morte do seu pai, D. Pedro II, o 24 Rei de Portugal a 9
de Dezembro de 1706.
Verssimo Serro, historiador portugus, descreve-o afirmando que era senhor de uma vasta cultura,bebida na infncia com os Padres Francisco da Cruz, Joo Seco e Lus Gonzaga, todos da Companhia de
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Jesus. Sabe-se que D. Joo V sabia falar lnguas, tinha uma boa cultura literria e cientfica, conhecia os
autores clssicos e modernos e amava as artes e a msica. Acredita-se que a sua me tivera uma forte
influncia na sua educao, que o educou e aos irmos nas prticas religiosas e no pendor literrio. Para
demonstrar o seu forte carter e carisma Serro afirma: Logo na cerimnia da aclamao se viu o Pendor
Rgio para a Magnificncia. Era novo o cerimonial e de molde a envolver a figura de Dom Joo V no
halo de venerao com que o absolutismo cobria as Realezas (Serro, 1993, p. 234).
Viveu numa poca atribulada, onde os conflitos europeus minavam as relaes internacionais entre pases
mas D. Joo V mostrou ser um hbil estratega que optou por uma poltica de neutralidade, a qual s foi
possvel devido riqueza do reino proveniente da explorao das minas de ouro brasileiras. No entanto, e
apesar da neutralidade, D. Joo V, no permitiu que os interesses portugueses no comrcio ultramarino
fossem prejudicados, pelo que se empenhou, de corpo e alma, na sua defesa, por exemplo, em 1714,
para terminar de uma vez por todas com as pretenses dos reis de Frana e Espanha relativamente ao
Brasil, elaborou um tratado o Tratado de Utreque que obrigou que a Frana e a Espanhareconhecessem a soberania portuguesa sobre o Brasil.
D. Joo V foi um grande defensor do Absolutismo, assim, durante o seu reinado no reuniu as Cortes uma
nica vez. O seu principal ministro e homem de confiana foi o cardeal da Mota.
2.3. Panorama econmico
A poca de D. Joo V foi o perodo de maior fluxo de ouro brasileiro, no entanto o aumento da receita
pblica e privada no se repercutiu em transformaes duradouras no plano econmico, ou em
modificaes sensveis na estrutura social portuguesa.
A sociedade portuguesa do sculo XVIII continuava dividida em trs grandes grupos sociais: nobreza,
clero e povo e, semelhana do que sucedera anteriormente, havia os privilegiados, nomeadamente, o
Clero e a Nobreza e os no privilegiados, o Povo (dentro do qual j comeava a ganhar destaque e poder a
Burguesia que se dedicava principalmente ao comrcio).
Figura 2. Sociedade portuguesa no sc. XVIII
A nobreza continuava a ser um grupo social privilegiado, que vivia dos rendimentos das suaspropriedades. Imitava em tudo o luxo da corte de D. Joo V: habitao, festas, banquetes, vesturio...
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O clero era tambm um grupo social rico e poderoso. Com a proteo do rei, aumentou o nmero de
mosteiros, conventos e igrejas. Para alm do culto religioso, dedicava-se ao ensino e assistncia aos
necessitados. Presidia ao Tribunal da Inquisio que julgava todos os que no respeitavam a religio
catlica.
O povo vivia com muitas dificuldades, sobretudo no campo, devido aos baixos salrios e aos muitos
impostos. Continuava a alimentar-se sobretudo de po, peixe e legumes. Eram pequenos comerciantes,
artfices, camponeses, criados, aguadeiros, carregadores...
Ao nvel deste grupo social, comea a emergir uma terceira economia, a burguesia que continuava a
enriquecer com o comrcio e cujo o poder econmico superava em alguns casos o da nobreza.
O rei consumiu quase todo o lucro do estado, do rendimento das minas brasileiras, para manter uma corte
luxuosa e em gastos enormes relacionados com o prestgio real, no entanto, o dinheiro no podia.
Na poca de D. Joo V e porque ele fazia questo de governar s, a riqueza que chegou ao reino foi
amplamente desaproveitada, no havia pessoas preparadas para gerir habilmente esta riqueza.
O Tejo acabou por ser apenas mais um porto de passagem dos valores que afluam s regies mais ricas
da Europa, as quais tinham toda uma organizao econmica em que apesar dos exageros se gerava
riqueza, produzindo muitos dos bens que os portugueses consumiam, porque a agricultura e a indstria
eram pouco eficientes, no conseguiam fazer face s necessidades, e a Inglaterra aproveitou-se disso,
nomeadamente ao nvel da indstria dos txteis.
A opulncia da corte, s possvel devido ao ouro e restantes riquezas do Brasil, atraiu muitos estrangeiros,que instalaram as suas indstrias ou que foram encorajados pelo Estado para produzirem em Portugal os
bens que eram importados. Mas tambm estas iniciativas acabaram por no apresentar os resultados
esperados, fracassaram devido falta de organizao econmica.
2.4. Panorama cultural
Para mostrar o grande poder e riqueza de Portugal, D. Joo V, inspirou-se noutros monarcas europeus, e
elegeu Lus XIV, rei de Frana, como seu modelo, pela vida de ostentao e riqueza mas tambm pela
ateno que este rei dava cultura.
Devido s grandes obras que promoveu no campo da arte, da literatura e da cincia D. Joo V ficou
conhecido com o cognome O Magnnimo ou O Rei-Sol Portugus.
De fato, o reinado de D. Joo V considerado um perodo histrico culturalmente muito interessante. A
Corte adota novos hbitos, aps os longos jantares e banquetes os nobres acorrem aos teatros, pera
(importada de Itlia), a arte sacra e dos grandes compositores so igualmente do seu agrado.
2.4.1. A Arte Barroco joanino
As vrias vertentes da produo artstica durante o reinado de D. Joo V receberam o nome de Barroco
Joanino, no entanto, e apesar de esta produo acontecer em torno da figura dum Rei Absolutista,
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Magnnimo, e porque foi um longo perodo de 44 anos, verifica-se que, no apresenta uma
homogeneidade de correntes artsticas, esta classificao abrangente e nela se integram diferentes
manifestaes da arte barroca setecentista.
O estilo barroco nasceu em Roma, Itlia, e rapidamente foi adotado um pouco por toda a Europa. Era umaarte espetacular e faustosa, que serviu, a necessidade dos governos absolutistas. As igrejas crists e a
burguesia sentiam de impressionar e deslumbrar o povo.
O nome barroco tem origem na palavra espanhola barueco que significa "prola de forma irregular,
interpretada em forma de escrnio, j que era considerado um estilo rstico. Em Portugal, o estilo
barroco atingiu o seu esplendor com D. Joo V, designado de barroco joanino. Graas ao ouro do Brasil,
D. Joo V contratou artistas estrangeiros e mandou realizar vrias obras de arte. As criaes dos artistas
portugueses esto patentes nos altares de talha dourada e nos painis de azulejos, em azul e branco, que
embelezam igrejas, sales, escadarias e jardins.
Durante o perodo barroco, duas tipologias protagonizaram as pesquisas formais e construtivas: o
palcio e a igreja. Os arquitetos barrocos entendiam o edifcio de forma integrada, como se fosse uma
grande escultura, nica e indivisvel. A sua forma era ditada por complexos traados geomtricos
(muitas vezes baseados em formas curvas e em ovais) que imprimiam qualidades dinmicas aos espaos
e s fachadas. (Infopdia, 2013).
Durante este perodo foram construdos, em Portugal, grandes obras de arte, como por exemplo: o
Convento e a Biblioteca do Convento de Mafra, a Torre dos Clrigos, no Porto, a Biblioteca Joanina da
Universidade de Coimbra, a Igreja e escadas do Bom Jesus de Braga, o Santurio de Nossa Senhora dosRemdios em Lamego, o Palcio do Freixo no Porto e o Solar de Mateus em Vila Real.
O estilo Barroco Joanino, na arquitetura carateriza-se por apresentar dinamismo e teatralidade. H a
prevalncia da superposio de planos e volumes, um recurso que tende a produzir diferentes efeitos
visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores. A sua forma era ditada por complexos
traados geomtricos, onde se podem encontrar os arcos de volta perfeita, fronto triangular, etc. Os
espaos interiores so ricamente decorados com azulejo, talha dourada, quadros, pintura, mosaico. Na
pintura os gestos ganham teatralidade
Figura 3. Estilo barroco joanino
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A ostentao e sumptuosidade que caracterstica do reinado de D. Joo V est bem patente ao nvel das
grandes obras de arquitetura, pintura, ourivesaria, mas tambm ao nvel dos seus coches. Por exemplo, o
coche da figura 3 foi mandado construir pelo rei D. Joo V para a Casa Real Portuguesa este coche serviu
para transportar os Chefes de Estado estrangeiros nas suas visitas por Portugal.
Figura 4. Coche de D. Joo V
A caixa (carroaria) apresenta linhas sinuosas numa movimentao ondulante, prenncio do estilo
rocaille. O trabalho de talha dourada atribudo ao escultor Jos de Almeida (1700-1769), em
colaborao com seu irmo Flix Vicente de Almeida, entalhador da Casa Real.
Nos painis da caixa as pinturas so atribudas a Jos da Costa Negreiros, discpulo de Andr Gonalves
ou ao pintor francs Pierre Antoine Quillard Os painis laterais e portinholas apresentam tratamento das
madeiras em bomb(abaulado).
Por toda a estrutura do coche, tanto nos trabalhos de madeira, como nos de bronze cinzelado, aparecem
cabeas de jovens mulheres conhecidas porespagnolettes.
O jogo do rodado tambm est recoberto a talha, nas molas de suspenso aparecem as espagnolettes e nas
rodas os 12 signos do Zodaco.
Vejamos ento alguns dos nomes e obras que ficaram famosos durante este reinado: Lus Antnio Verney, um grande nome da filosofia em Portugal, escreve o Verdadeiro Mtodo de
Estudar; Antnio Jos da Silva destaca-se na literatura; Vieira Lusitano, na pintura; Fundada A Real Academia portuguesa de Histria; pera italiana foi introduzida em Portugal; Aqueduto das guas Livres, em Lisboa. Convento de Mafra.
Como j foi referido o nome deste Rei encontra-se ligado ao do Aqueduto das guas Livres de Lisboa,
uma obra cuja construo se iniciou em 1731 mas que s ficaria completa anos mais tarde, durante o
reinado de D. Jos I de Portugal e cujo objetivo era o de trazer a gua, de Belas, para efetuar o seu regular
abastecimento de zona de Lisboa.
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Figura 5. Aqueduto das guas Livres
Este aqueduto resistiu ao terramoto de 1755, enquanto edifcio. Forneceu gua a vrias fontes no entanto
s resolveu parcialmente o problema da falta de gua. O abastecimento gua a residncias privadas,
apenas foi possvel para pessoas da nobreza ou da Igreja (foram os primeiros a ter ramais privados).
O objetivo principal do aqueduto era abastecer os chafarizes que tinham sido construdos
propositadamente, um pouco por toda a cidade, para tornar fcil o acesso gua potvel por parte dapopulao de Lisboa. Alguns dos chafarizes mais conhecidos so: o Chafariz das Amoreiras, o de
Entrecampos, o de Janelas Verdes, o da Estrela, o do Rato, o do Carmo, o da Esperana, o do Cais do
Tojo, o de Flores, entre outros. Alguns destes chafarizes tambm tinham tanques para se poder lavar a
roupa e bebedouros para os animais.
Figura 6. Chafariz do Carmo, Chafariz e aguadeiro da Esperana e Chafariz de Entrecampos
Foi igualmente o responsvel pela construo do Real Convento de Mafra e Palcio Nacional de Mafra, o
qual se tornou no mais importante monumento do barroco portugus, esta obra foi projetada e dirigida por
Joo Frederico Ludovice, um ourives alemo, que recebeu formao de arquitetura em Itlia. As obras
iniciaram-se em 1717 e a 22 de outubro de 1730, no dia do 41. aniversrio do Rei, decorreu a cerimnia
de consagrao da Baslica.
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Figura 7. Palcio Nacional e Convento de Mafra
2.4.2. Alimentao
As manifestaes de riqueza, luxo e sumptuosidade tambm ficaram patentes ao nvel dos inmeros
banquetes e festejos de gala onde eram servidos um nmero exagerado de pratos diferentes, qual deles o
mais requintado que o anterior, eram frequentes as inmeras sobremesas conventuais, abusava-se do
acar e canela, para encerrar a refeio, aps as quais era servido o caf ou chocolate e os homens
cheiravam ou mascavam o tabaco.
A ttulo de exemplo, esta uma ementa de Domingo aconselhada pelo cozinheiro do rei D. Joo V:
1 Iguaria Tigelas de caldo de galinha com uma gema de ovo e canela por cima e sopas de vaca.
2 Iguaria Perdiges assados, guarnecidos com linguia. 3 Iguaria Coelhos Joo Pires. 4 Iguaria Um ou dois peitos de vitela de conserva, guarnecidos com torrijas de vitela. 5 Iguaria Pasteles de vrias carnes, redondas, lavrados. 6 Iguaria Pastis fritos, pequenos, de carneiro, com acar e canela. 7 Iguaria lha castelhana vaca, carneiro, mos de porco, presuntos, gros, nabos, pimento, de todos
os adubos amarelos com bom aafro.
Doces fritos e fruta de tempo.O povo tinha uma alimentao pobre, os que viviam no campo, comiam basicamente o que cultivavam,
azeitonas, azeite, a carne de enchidos era colocada na sopa de legumes, em pequena quantidade para lhedar sabor, po de centeio, e quando algum adoecia matava-se a galinha para fazer o caldo ou canja.
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2.4.3. Vesturio
Ao nvel do vesturio o rei e a corte seguiam as tendncias da Corte de Versalhes: Vestidos amplos, volumosos e pregueados, alguns em forma de saco; Corpetes mais folgados; Aspanniers e asfarthingales na armao das saias; Penteados exuberantes e altssimos, com enchimentos e elementos decorativos; Perucas; Leques; Maquilhagem empoada; Chapus enormes e com muitas plumas de animais nobres;
Figura 8. Vesturio na poca de D. Joo V
Figura 9. Vesturio da corte poca de D. Joo V
O visual masculino tinha a seguinte estrutura: Casaco (justaucorps) ajustado na cintura; Coletes bordados; Cales extremamente justos; Lenos originados das golas da chemise, muito volumosos, no pescoo; Maquilhagem empoada;
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Figura 9. Trajes sc. XVIII (Museu do Traje, Lisboa)
O povo vestia pobremente, muito andrajoso, e de acordo com a profisso que exercia.
2.5. Descendncia
De sua esposa, D. Maria Ana Josefa, arquiduquesa da ustria (1683-1754) teve cinco filhos: D. Maria Brbara de Bragana (1711-1758), Rainha de Espanha (casou com Fernando VI de Espanha) D. Pedro de Bragana, prncipe do Brasil (1712-1714) D. Jos I, Rei de Portugal (1714-1777) D. Carlos de Bragana (1716-1736) D. Pedro III, Rei de Portugal (1717-1786) D. Alexandre de Bragana (1723-1728)
Joo V foi tambm pai de trs filhos ilegtimos, conhecidos na poca como os meninos da Palhav: De Lusa Ins Antnia Machado Monteiro:
D. Antnio de Bragana (1704-1800) De Madalena Mxima da Silva de Miranda Henriques:
D. Gaspar de Bragana (1716-1789) De Madre Paula:
D. Jos de Bragana (1720-1801)Teve ainda duas filhas:
De Lusa Clara de Portugal: Maria Rita Gertrudes Ana Quitria
Duma francesa incgnita: Joana Rita de Bragana
2.6. Curiosidades
Em homenagem a D. Joo V, foi dado o nome de So Joo del-Rei, a uma cidade no Estado de Minas
Gerais, no Brasil, o qual foi atribudo aquando da sua elevao categoria de Vila, em 1713, encontrava-
se o Rei, no incio do seu reinado.
Outra cidade mineira que tambm tem seu nome ligado a Dom Joo V a cidade de Mariana, este foi
uma homenagem do Rei a D. Maria Ana de ustria, sua esposa.
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3.CONCLUSESO reinado de D. Joo V foi um dos mais longos de Portugal, com um total de 41 anos.
D. Joo V casou com uma princesa austraca, o que provavelmente ter ajudado este rei, a par da
influncia que a sua me lhe incutiu pelas artes, cincia e religio, a investir fortemente na cultura e nas
cincias; o gosto pela riqueza e ostentao derivava da necessidade de mostrar aos pases mais ricos e
desenvolvidos que tambm Portugal acompanhava as modas e tendncias mais recentes e foi-lhe
permitida graas ao ouro do Brasil. Teve onze filhos.
O dinheiro entrava abundantemente no reino atravs do comrcio (acar, caf, tabaco, algodo,
chocolate, especiarias, etc.) e da explorao de minerais (ouro, prata e pedras preciosas), cuja origem era
maioritariamente do Brasil, apesar disso no se criou riqueza, a partir desta riqueza. D. Joo V, na sua
vaidade e nsia de provar a mais-valia de Portugal junto dos restantes pases europeus, delapidou o
patrimnio, tendo, no entanto, deixado diversos monumentos grandiosos que comprovam a capacidade
financeira do seu reinado.
4.REFERNCIASDiniz, M. E., Tavares, A., & Caldeira, A. M. (2012).Histria Oito. Lisboa: Raiz Editora/Lisboa Editora.
Fernandes, D., & Soares, M. M. (2005). Histria e Geografia de Portugal. Coleo Sara e Nuno. Sintra:Impala Editores.
Infopdia (2003-2012). D. Joo V. URL:http://www.infopedia.pt/$d.-joao-v.
Infopdia (2003-2013).Barroco. URL:http://www.infopedia.pt/$barroco.
Serro, V. (1993).Histria de Portugal, Vol. V. Lisboa: Crculo de Leitores.
Wikipdia (2012). Joo V de Portugal. In Wikipdia, a enciclopdia livre. URL:http://pt.wikipedia.org/wiki/Joo_V_de_Portugal.
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