bruna. fernanda m., fernanda s. e giovana

12
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CONTABILIDADE INTERNACIONAL ORGANISMOS REGULADORES – FASB, IASB, IFAC E CPC. Integrantes do grupo (Turma A): Bruna Oliveira Rodrigues Fernanda Bordignon Soares Fernanda da Silva Momo Giovana Sordi Schiavi. 06/06/2014

Upload: nanda-bordignon

Post on 10-Jul-2016

220 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CONTABILIDADE INTERNACIONAL

ORGANISMOS REGULADORES – FASB, IASB, IFAC E CPC.

Integrantes do grupo (Turma A):

Bruna Oliveira Rodrigues

Fernanda Bordignon Soares

Fernanda da Silva Momo

Giovana Sordi Schiavi.

06/06/2014

FASB – FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (JUNTA DE NORMAS DECONTABILIDADE FINANCEIRA)

Em 1º de junho de 1973, a APB (ACCOUNTING PRINCIPLES BOARD – JUNTA DEPRINCÍPIOS CONTÁBEIS) foi reformulada e transformada na FASB, que é composta de setemembros indicados por uma junta de curadores, indicados pelo AICPA (AMERICAN INSTITUTEOF CERTIFIED PUBLIC ACCOUNTANTS – INSTITUTO AMERICANO DE CONTADORESPÚBLICOS CERTIFICADOS) para prestação de serviços em tempo integral.

O FASB é parte de uma estrutura que é independente de todas as outras organizaçõesempresariais e profissionais. Essa estrutura inclui o FAF (), o FASB, o FASAC, o GASB e oGASAC.

A FASB é um órgão independente, reconhecido pelo principal órgão que regulamenta omercado americano de capitais, a SEC (SECURITIES AND EXCHANGE COMMISSION –COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO), com o objetivo de determinar eaperfeiçoar os procedimentos, conceitos e norma contábeis.

Com esses objetivos, a FASB passou a ser a organização designada no setor privado para oestabelecimento de padrões de contabilidade financeira que regem a elaboração dos relatóriosfinanceiros por entidades não-governamentais. Essas normas são importantes para o bomfuncionamento da economia, visto que as decisões sobre a alocação de recursos dependemfortemente de informação financeira credível, concisa e compreensível. Até 30 de junho de 2009, a FASB havia emitido 167 Pronunciamentos sobre NormasContábeis Financeiras (SFAS – STATEMENTS OF FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS),conhecidos simplesmente por SFAS. Além das FAS, a FASB também emite os seguintespronunciamentos complementares:

• FIN – FASB INTERPRETATION – INTERPRETAÇÕES DE FAS.• STATEMENT OF FINANCIAL ACCOUNTING CONCEPTS – PRONUNCIAMENTOS

SOBRE CONCEITOS DE CONTABILIDADE FINANCEIRA.• TECHNICAL BULLETINS – BOLETINS TÉCNICOS.• EITF – EMERING ISSUES TASK FORCE – RESUMOS DAS OPINIÕES DO COMITÊ DE

ASSUNTOS EMERGENTES.

São por esses motivos que a FASB divulga, publicamente, que sua missão é estabelecer emelhorar os padrões de contabilização e divulgação de relatórios financeiros que eles promovempara as entidades não-governamentais, uma vez que elas, através da formulação de seusdemonstrativos, fornecem informações úteis de decisões para os investidores e outros usuários derelatórios financeiros. Essa missão é realizada através de um processo global e independente queincentiva a ampla participação, ou seja, procura considerar todas as opiniões das partes interessadas.

IASB – INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD

The International Accounting Standards Board - IASB (Comitê de Normas Internacionais deContabilidade) é uma entidade do setor privado, independente, criada em 1973 por nove países -Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Holanda, Reino Unido e Irlanda - e com sedeem Londres. Atualmente, o IASB conta com mais de 140 membros (em mais de 100 países,incluindo o Brasil, representada pelo Instituto Brasileiro de Contadores e o Conselho Federal deContabilidade) e 14 membros com poder de decisão sobre as normas contabilísticas, para estudar,preparar e emitir normas de padrões internacionais de contabilidade.

Relativamente a sua estrutura, o IASB é vinculado à Fundação para o Comitê de NormasInternacionais de Contabilidade, com sede em Delaware, Estados Unidos da América. A suafilosofia de trabalho tem por base normas denominadas "Principles Based" - normas baseadas emprincípios e não em regras; "Disclosure Oriented" - ênfase na informação em anexo para simplificaros mapas principais; e, "Capital Market Oriented" - normas orientadas para o mercado de capitais("desenhadas") para empresas cotadas e de grande dimensão).

Os objetivos do IASB centram-se fundamentalmente:• No desenvolvimento, de interesse público, de um conjunto único de normas contabilísticas

globais de alta qualidade, compreensíveis e suscetíveis de serem impostas, que exijaminformação transparente e comparável nas demonstrações financeiras, para ajudar osparticipantes nos mercados de capitais e outros utentes a tomarem decisões econômicas;

• Na promoção do uso e rigorosa aplicação das normas;• Na convergência de normas contabilísticas nacionais e internacionais, com vista à

concretização da normalização contabilística.

O IASB é o organismo de referência na produção de normas internacionais de contabilidade- as "International Accounting Standards" (IAS) e as "International Financial Reporting Standards"(IFRS).

As IFRS podem ser aplicadas às empresas de todos os países, tendo como objetivoharmonizar as demonstrações publicadas por empresas abertas.

IFAC – INTERNATIONAL FEDERATION OF ACCOUNTANTS

A Federação Internacional de Contadores (IFAC - International Federation of Accountants)foi fundada em 7 de Outubro de 1977 (em Munique - Alemanha) no 11º Congresso Mundial deContadores.

A IFAC foi criada para fortalecer a profissão contábil em todo o mundo através de normas eregulamentos relacionados a assuntos de interesse comum e auxiliando em pontos importantes daárea de contabilidade sobre os seguintes aspectos:

• Desenvolvimento de normas internacionais de alta qualidade em auditoria e segurança,contabilidade pública, ética e educação para profissionais contabilistas e apoiar a sua adoçãoe uso;

• Facilitar a colaboração e cooperação entre os seus organismos membros; • Colaborar e cooperar com outras organizações internacionais;• Servindo como o porta-voz internacional para a profissão contábil.

Com relação a sua estrutura organizacional, ela foi definida na primeira reunião deAssembleia, no mesmo dia de sua criação, onde se definiu que a IFAC seria constituída por 63organismos profissionais, de 51 países diferentes, como signatários oficiais. Atualmente, a adesão àIFAC tem crescido consideravelmente, pois agora ela possui 179 membros e associados em 130países e jurisdições em todo o mundo. A IFAC é liderada por um presidente, o qual é nomeado porum membro do corpo e indicado pelo seu próprio Conselho. No momento, o presidente da IFAC é oSr. Warren Allen, que atuará como Presidente até novembro de 2014.

Para orientar e gerenciar suas ações de trabalho junto aos seus funcionários, o Conselhodeliberou, em 1977, um programa de trabalho com 12 pontos e, segundo eles, alguns desses pontossão utilizados até os dias de hoje.

A IFAC, conforme descrito no início do texto, desenvolve normas e orientaçõesinternacionais para aqueles que se associam com o intuito de respeitar e utilizar esses regulamentos.Para isso ela criou uma série de conselhos e comitês onde podem focar-se em matérias específicas eestudar melhores textos para a criação das normas e orientações.

“IFAC estabeleceu uma série de conselhos e comitês para desenvolver normas eorientações internacionais e se concentrar em setores específicos da profissão:

• Conselho / Comissão• International Auditing and Assurance Standards

Board (antigo Comitê Internacional de Práticas deAuditoria) Data de fundação - outubro 1977

• International Accounting Education StandardsBoard (antiga Comissão de Educação) Data defundação - outubro 1977

• International Ethics Standards Board forAccountants (Anteriormente Comitê de Ética) Datade fundação - outubro 1977

• Professional Accountants in Business Committee(antigo Comitê de Contabilidade Financeira e deGestão e originalmente estabelecido como Comitêde Controladoria de Gestão ) Data de fundação -outubro 1977

• International Public Sector Accounting StandardsBoard (ex- Comitê do Setor Público) Data defundação - maio 1987

• Transnational Auditors Committee Data defundação – mai0 2000

• Compliance Advisory Panel Data de fundação -novembro 2003

• Professional Accountancy OrganizationDevelopment Committee Data de fundação -novembro 2005

• Small and Medium Practices Committee Data defundação - novembro 2005”.

A estrutura e governança da IFAC foca na promoção da transparência de informações, asquais facilitam e colaboram com os seus membros ou com as partes interessadas em seguir essasnormas, como possíveis futuros associados, além desse objetivo, essa necessidade de transparênciaé requerida para que a Federação possa garantir a eficácia das suas operações. Cabe ao Conselho daIFAC se reunir uma vez por ano para decidir questões constitucionais e estratégicas e eleger oConselho de Administração. As operações de Direção e Administração Geral são asseguradas pelaSecretaria da IFAC a qual se localiza em Nova York.

CPC – COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

O CPC foi criado no ano de 2005 pela Resolução CFC n°1.055/05. Esse comitê foiresultado, segundo informações obtidas no site do CPC, pela união de esforços de seis entidades,sendo elas: ABRASCA, APIMEC NACIONAL, BOVESPA, CFC, FIPECAFI e IBRACON.

As principais motivações dessa ação conjunta era a necessidade de uma convergênciainternacional das normas contábeis e centralização na emissão de normas contábeis. Portanto, oobjetivo do CPC encontra-se na Resolução CFC n°1.055/05 e está completamente relacionado comas motivações para a criação desse comitê.

CAPÍTULO II – DO OBJETIVOArt. 3º - O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC) tem por objetivoo estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobreprocedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessanatureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladorabrasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo deprodução, levando sempre em conta a convergência da ContabilidadeBrasileira aos padrões internacionais.Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/cfc 1055.htm

Ao seguir a leitura do Capitulo II dessa Resolução, é redigido no Art.4, de maneira maisespecífica, quais são as atribuições do CPC. Dessa forma, cita-se nesse artigo sua atribuiçãoprimordial de “estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação dePronunciamentos Técnicos”.

Art. 4º - É atribuição do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC)estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redaçãode Pronunciamentos Técnicos.§ 1º - O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC) poderá emitirOrientações e Interpretações, além dos Pronunciamentos Técnicos, sendoque todos poderão ser consubstanciados em Norma Brasileira deContabilidade pelo CFC e em atos normativos pelos órgãos reguladoresbrasileiros, visando dirimir dúvidas quanto à implementação dessesPronunciamentos Técnicos.§ 2º - O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC) dará ampladivulgação dos documentos que produzir, tanto na etapa de audiência quantoda emissão dos mesmos.§ 3º - A aprovação dos Pronunciamentos Técnicos, das Orientações e desuas Interpretações dar-se-á, em conformidade com o regulamento interno,mas sempre por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos seus membros.§ 4º - Definir suas diretrizes de atuação, sempre em consonância com suasfinalidades.

Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/cfc 1055.htm

Ao final desse capítulo (DO OBJETIVO), no Art.5, é descrito que o CPC pode atuar eexecutar algumas atividades para que seja cumprido em sua totalidade os seus objetivos. Já o Art.6descreve uma obrigação do CPC para a publicação de seus Pronunciamentos Técnicos.

Art. 5º - Para o cumprimento de seus objetivos, o Comitê dePronunciamentos Contábeis - (CPC) poderá realizar quaisquer atividadesque com eles sejam compatíveis e necessárias, entre as quais:

a - desenvolver e implementar ações educativas, tais como, cursos,simpósios, seminários, congressos, conferências, palestras ou quaisqueroutros eventos;b - realizar pesquisas;c - manter serviço de divulgação e de distribuição de informações, dados,trabalhos, estudos técnicos e documentos relacionados com os seusobjetivos;d - colaborar ou participar de programas governamentais ou desenvolvidospor instituições privadas ou da sociedade civil que afetem ou sejam afins àsua área de atuação, podendo, para tanto, participar e/ou aceitar assentos emcomitês, comissões, câmaras, fóruns, redes e outros;e - subsidiar o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nas suasnecessidades de firmar convênios, contratos, acordos ou recorrer a quaisqueroutras formas de colaboração ou cooperação com pessoas físicas oujurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, incluindogovernamentais, associações de classe, organismos internacionais, setoresacadêmicos, organizações não-governamentais e demais instituiçõesassemelhadas;f - realizar quais outras atividades ou praticar quaisquer outros atosnecessários ao cumprimento de seus objetivos.Art. 6º - O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC) deverá submeterà audiência pública as minutas dos Pronunciamentos Técnicos.Parágrafo único. No processo de audiência, o Comitê de PronunciamentosContábeis - (CPC) consultará outras entidades e/ou instituições, como:Secretaria da Receita Federal, agências reguladoras, associações ouinstitutos profissionais, associações ou federações representativas daindústria, do comércio, da agricultura, do setor financeiro, da área deserviços, de investidores, instituições de ensino e/ou de pesquisa deContabilidade e outras que tenham interesse direto nas questões definidasnos objetivos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC), devendo,para cada uma delas, haver uma correspondência direta ou individualizada.Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/cfc 1055.htm

Assim, após a leitura da primeira parte dessa resolução, pode-se auferir que o CPC éresponsável pela emissão de Pronunciamentos Técnicos, Orientações Normativas e InterpretaçõesContábeis. Todas essas normativas são aplicadas pelos contadores e técnicos na execução de suasatividades contábeis nas empresas S/A com o Capital Aberto, Bancos, Seguradoras e SetoresEconômicos regulados como, por exemplo, Energia Elétrica.

O FAQ produzido pelo FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais eFinanceiras –, nos itens 8.2.4 e 8.2.5, relata de forma sucinta o poder legal que o CPC possui equem deverá aplicar os pronunciamentos. Reforça-se, portanto que o CPC não é um órgãogovernamental e, à vista disso, não tem jurisdição para tornar os pronunciamentos que emite emnormas legais. Assim, quem deve tornar os pronunciamentos obrigatórios são os órgãos reguladorescomo, por exemplo, CVM e CFC. Dessa forma, aufere-se que deverá aplicar os pronunciamentosemitidos pelo CPC todas as entidades que são submetidas à regulação dos órgãos que tornaramobrigatórios os pronunciamentos.

8.2.4 Qual o poder legal que o CPC possui? O CPC é o organismo responsável no Brasil pela emissão depronunciamentos contábeis de maneira convergente às internacionais, masnão possui poderes legais para transformá-los em normas, porque não éórgão governamental. Depois que o CPC emite os seus pronunciamentos,

interpretações e orientações, os órgãos reguladores emitem seus atospróprios, adotando-os.Como os pronunciamentos do CPC serão tornados obrigatórios? Por meio da emissão de atos próprios dos órgãos reguladores, como a CVM,o CFC, o BACEN, a SUSEP, adotando os pronunciamentos do CPC. 8.2.5 Quem deverá aplicar os pronunciamentos do CPC? Os pronunciamentos do CPC deverão ser adotados por todas as entidadessubmetidas às normas da CVM, BACEN, SUSEP, CFC e outros órgãosreguladores. Fonte: http://www.cfc.fipecafi.org/faq/faq.pdf

Buscando informações relativas à estrutura do Comitê de Pronunciamento Contábeis, sabe-se, a partir do Regimento Interno, que essa instituição é organizada através de quatrocoordenadorias, sendo elas: Operações, Relações Institucionais, Relações Internacionais e Técnica.

Da CoordenadoriaArt. 21 A Coordenadoria do CPC é composta de 4 (quatro) Coordenadores,a saber: Coordenador de Operações, Coordenador de RelaçõesInstitucionais, Coordenador de Relações Internacionais e CoordenadorTécnico, e respectivos Vice-Coordenadores, com mandatos de 2 (dois) anos,com possibilidade de reeleição.Fonte: http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Regimento-Interno

As atribuições de cada coordenadoria são citadas nos artigos 22, 23, 24 e 25.

Art. 22 São atribuições do Coordenador de Operações do CPC:• providenciar junto ao CFC as ações necessárias para firmarconvênios visando à adoção dos atos do CPC pelas entidades interessadas namatéria técnica;• propor ao CFC, depois de aprovado pelo CPC, a assinatura decontratos, acordos, convênios ou quaisquer outras formas de colaboração oucooperação para o atendimento dos seus objetivos;• dar posse aos membros do CPC;• manter os livros de posse dos membros do CPC e os de posse dosCoordenadores e Vice-coordenadores e controlar seus respectivos mandatos;• elaborar o Termo de Posse dos membros, que deve ser aprovado peloCPC;• providenciar junto ao CFC, depois de aprovadas pelo CPC, aviabilização das audiências públicas e das divulgações previstas nesteregimento;• providenciar junto ao CFC: estrutura física, biblioteca, recursoshumanos, tecnológicos e outros para o pleno atendimento dos objetivos doCPC;• providenciar junto ao CFC para que este proceda à divulgação,inclusive por via eletrônica, dos atos do CPC e edite, no mínimo a cada seismeses, material de divulgação de tais atos;• solicitar ao CFC ações que visem fomentar a divulgação dos atos edecisões do CPC nas entidades de ensino contábil no Brasil;• encaminhar ao CFC, após aprovação, os Pronunciamentos parahomologação do seu Plenário;• dar conhecimento ao CFC das formações dos Grupos de Trabalho;• recepcionar as demandas advindas do CFC e, quando aplicável, dar o

encaminhamento necessário no âmbito interno do CPC;• convocar os Presidentes para a Assembléia de que trata o Art. 33;• elaborar as atas das reuniões do CPC e das Assembleias dosPresidentes;• elaborar, com o auxílio dos demais membros do CPC, o Relatório deAtividades de que trata o Art. 38 e solicitar ao CFC para que efetue suadivulgação; e• outras que lhe venham a ser solicitadas pelo CPC.Art. 23 São atribuições do Coordenador de Relações Institucionais doCPC:• manter os contatos necessários para gestionar junto às entidadesreguladoras para aderirem e aprovarem os procedimentos técnicosrecomendados pelo CPC;• coordenar a representação do CPC junto às entidades que ocompõem, aos governos Federal, Estaduais e Municipais, em suas esferasExecutiva, Legislativa e Judiciária, às agências reguladoras, às organizaçõesnão governamentais, à imprensa em matéria não técnica e à sociedade civilorganizada;• assinar toda correspondência necessária ao relacionamento do CPCcom terceiros nacionais;• preparar e/ou revisar os Comunicados e Boletins do CPC;• propor ao CPC a data das eleições e posse para os representantes dasentidades que o compõem;• outras que lhe venham a ser solicitadas pelo CPC.Art. 24 São atribuições do Coordenador de Relações Internacionais doCPC:• coordenar a representação do CPC junto aos organismosinternacionais governamentais e privados;• assinar toda correspondência necessária ao relacionamento do CPCcom terceiros internacionais;• acompanhar e reportar todos os assuntos que estejam sendodiscutidos pelas principais entidades internacionais que regem as regrascontábeis;• preparar e/ou revisar Comunicados e Boletins do CPC para seremdisponibilizados no exterior.Art. 25 São atribuições do Coordenador Técnico do CPC:• convidar, depois de aprovado pelo CPC, os membros dos Grupos deTrabalho que objetivarão a consecução dos objetivos previstos nesteregimento, disso informando ao CFC;• elaborar pauta, convocar, coordenar as reuniões do CPC;• representar o CPC junto à imprensa nas matérias técnicas; e• outras que lhe venham a ser solicitadas pelo CPC.Fonte: http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Regimento-Interno

IFRS – INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS

A partir de 2002, o IASC constituiu a IASB e os pronunciamentos passaram a serdenominados IFRS – INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS. As IFRS'ssão normas internacionais de contabilidade, ou seja, um conjunto de pronunciamentos contábeisinternacionais publicados e revisados pelo IASB. É importante salientar que muitas das normas quefazem parte do IFRS são conhecidas com o nome de IAS - INTERNATIONAL ACCOUNTINGSTANDARDS, que foram publicadas pela antiga organização IASC, entre 1973 e 2001.

As IFRS's são importantes, uma vez que, desde 2010, as regras de práticas contábeis mudaram. Desde então,as normas e padrões contábeis brasileiros convergem para as IFRS s, ou seja; para as normas e padrões internacionaisde contabilidade.

Em suma, as IFRS's visam uniformizar os procedimentos contábeis e as políticas existentes entre os países,melhorando a estrutura conceitual e proporcionando a mesma interpretação das demonstrações financeiras. Para quea análise dos relatórios financeiros sejam interpretados da mesma forma pelos seus usuários (osgestores, os investidores, os analistas e as instituições) é preciso que as características qualitativascomo, clareza, confiabilidade, relevância, e o equilíbrio entre custo e benefício na preparação dasdemonstrações financeiras, tenham os mesmos critérios.

No Brasil, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi criado através da ResoluçãoCFC nº 1.055/05 com o objetivo de emitir pronunciamentos técnicos visando a convergência dacontabilidade nacional aos padrões internacionais.

A íntegra e o resumos dos pronunciamentos podem ser obtido no site do IASB(www.iasb.org).

US GAAP – UNITED STATES GENERALLY ACCEPTED ACCOUNTING PRINCIPLES

Os US GAAP (PRINCÍPIOS CONTÁBEIS GERALMENTE ACEITOS NOS EUA) sãonormas que devem ser seguidas por todas as empresas, incluindo as de outros países, que quiseremnegociar suas ações e/ou títulos em Bolsas de Valores em território norte-americano. Essesprincípios são caracterizados por uma regulamentação intensa, com organizações formadasprincipalmente por contadores para fixar padrões destinados à regulamentação da contabilidade epressão crescente na direção de um sistema contábil uniforme.

Os US GAAP incorporam convenções, regras e procedimentos necessários para definirpráticas contábeis aceitas, não se limitando a serem guias de aplicação genérica, mas partindo parao detalhamento.

PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL

Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, segundo a definição contida no PronunciamentoTécnico CPC nº 13, é uma terminologia que abrange a legislação societária brasileira, osPronunciamentos, Orientações e Interpretações emitidos pelo CPC. Normas contábeis emitidaspelos órgãos reguladores e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados tambémestão inclusas neste contexto, desde que atendam ao Pronunciamento Conceitual Básico EstruturaConceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, emitido pelo CPC, quedevem estar em consonância com as normas contábeis internacionais.

REFERÊNCIAS

HERNANDEZ PEREZ JUNIOR, José. Conversão de Demonstrações Contábeis. 7.ed. São Paulo :Atlas, 2009.

IFRS. Disponível em: http://www.ifrs.org/The-organisation/Pages/IFRS-Foundation-and-the-IASB.aspx. Acesso em 04/06/2014.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Disponível em:http://www.receita.fazenda.gov.br/contabilidade/iasb.html. Acesso em 04/06/2014.

IFAC. Disponível em: http://www.ifac.org. Acesso em 04/06/2014.

FAQ FIPECAFI. Disponível em: http://www.cfc.fipecafi.org/faq/faq.pdf. Acesso em 04/06/2014.

REGIMENTO Interno CPC. Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/CPC /Regimento-Interno.Acesso em 04/06/2014.

RESOLUÇÃO CFC 1.055/05. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/cfc1055.htm. Acesso em 04/06/2014.