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PORQUE EXERCER GESTÃO DO RISCO EM OBSTETRICIA ?
• Mudanças repentinas e inesperadas
• Cenários clínicos com DUAS VIDAS
• Longa duração do Cuidado – pré-natal ,parto, puerpério, UTI
• Diversidade de locais e profissionais envolvidos no processo
• Valores assimétricos entre equipe e mulher \família
• Expectativa de resultado sempre positivo
OS 6 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE EM SAÚDE
• 1) Segurança – Não sofrer danos
• 2) Efetividade –Melhores evidências visando o melhor resultado
• 3) Centralidade no paciente – respeito as experiências e valores
• 4) Oportunidade – intervenções no momento apropriado
• 5) Eficiência - Utilização racional de recursos para bom resultado
• 6) Equidade – Assegurar o mesmo nível de cuidados para todos
FERRAMENTAS PARA GESTÃO DO RISCO NO PROCESSO DE INFORMAÇÃO AO PACIENTE
• Educação em Saúde
• Consentimento informado
• Decisão compartilhada (Shared Decision Making)
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
• Educação popular em saúde – foco na atenção básica e modelo com ênfase
no diálogo
• Redes sociais com apoio educacional das Associações de Classe
• Aplicativos para leigos com conteúdo técnico revisado e validado
• “Safety bundles” – TEP, Pré-eclâmpsia , Infecção puerperal
ALVES, V. S. A health education model for the Family Health Program: towards comprehensive health care and model reorientation, Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.9,
n.16, p.39-52, set.2004/fev.2005
ACOG Committee Opinion: Effective Patient–Physician CommunicationOBSTETRICS & GYNECOLOGY, No. 587, Fev 2014
DECISÃO COMPARTILHADA – O QUE É ?
• Ferramenta de apoio ao médico no fornecimento de informações
baseadas em evidências sobre opções de cuidados
• Ferramenta de apoio aos pacientes visando alinhamento das ações
baseadas em seus próprios valores com os riscos e evidências
• Ferramenta de orientação aos pacientes considerando quais
benefícios e danos são mais importantes para eles
Uso imediato de Sulfato de Magnésio na Eclâmpsia
Uso de pessário em gestantes com colo curto
Cerclagem de emergência em gestação > 22 semanas
Uso de AAS na prevenção de pre-eclâmpsia
CONTEXTOS DE CERTEZA/INCERTEZA E RISCO E SUAS APLICAÇÕES NAS TOMADAS DE DECISÃO MÉDICA
MORBIMORTALIDADE MODELO DOS 3 ATRASOS
FATORES QUE AFETAM O DESFECHO
FATORES RELACIONADOS A PACIENTE E FAMILIA
ACESSO AO SISTEMA DE SAÚDE
QUALIDADE DO CUIDADO
ATRASOS
DECISÃO EM BUSCAR O CUIDADO
IDENTIFICAR O RISCO E ACESSAR O SISTEMA
RECEBER O CUIDADO ADEQUADO NO MOMENTO OPORTUNO
(THADEUS E MAYNE)
RALPA 2014
MORTALIDADE MATERNA
Anna CoatesGlobal Forum for Health Research, 2004.
Morte de uma mulher enquanto grávida ou até42 dias após o término da gravidez,independente da duração ou localização dagravidez, por qualquer causa relacionada comou agravada pela gravidez ou seuacompanhamento, porém, não devida a causasacidentais ou incidentais.
RALPA 2014
MORBIDADE MATERNA
Anna Coates. Global Forum for Health Research, 2004.
“ QUASE MORTE”
“Para cada morte materna estima-se pelomenos 20 mulheres com lesões/sequelassecundárias ao parto, grande parte comconsequências em longo prazo.”
É UMA OPORTUNIDADE DE INTERVENÇÕESANTES DE UMA MORTE MATERNA
.
PASSO 1 – ANALISAR CONTEXTO
PASSO 2 – IDENTIFICAR RISCOS
PASSO 3 – ANALISAR RISCOS
PASSO 4 – AVALIAR IMPACTO DOS RISCOS
PASSO 5 – TRATAR OS RISCOS
MONITORIZAR
REVISAR
COMUNICAR
CONSULTAR
CINCO PASSOS DA GESTÃO DE RISCO
PERGUNTAS FUNDAMENTAIS
•?
30/06/11
Gestão do Risco
O que pode dar errado? Identificação
Qual a chance e impacto? Análise
O que pode ser feito? Tratamento
O que aprendemos ? Controle
SEGURANÇA DO PACIENTE
Identificação precoce de situações de risco
Comunicação adequada e oportuna entre equipes
Prescrição e administração seguras de medicamentos
Uso adequado e oportuno das medidas de prevenção
SITUAÇÕES COMUNS – GRAVIDEZ
- Subtratamento de hipertensão
- Não identificação de anomalia fetal
- Subestimação da sintomas relacionados a prematuridade
- Não realização de exames em tempo e período gestacional
oportuno
SITUAÇÕES COMUNS – PARTO
- Falha em reconhecer ou agir em SFA
- Falha de parto operatório + lesão fetal
- Uso inadequado de ocitocina
- Incapacidade de iniciar cesariana de emergência em tempo hábil
- Subestimação de hemorragias
SITUAÇÕES COMUNS -PUERPÉRIO
- Não reconhecimento precoce de resposta inflamatória
- Tratamento inadequado de hipertensão
- Subestimação de sintomas
- Orientação deficiente na alta
CONTROLANDO OS RISCOS
• Elaborar planos gerais e específicos para os eventos para
monitorar e prevenir
• Abordagem em todos os elos do processo cliente, sistema,
instituição e profissional dentro do Modelo dos 3 atrasos
• Discussão do evento com os envolvidos
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CONTROLANDO RISCOS
• Elaborar e implementar instrumentos para melhoras a
comunicação
• Elaborar planos de cuidados intersetores
• Divulgação educativa dos eventos a equipe
• Aprimorar continuamente as auditorias
• Treinamento simulado (“Fire Drill”)
30/06/11
COMUNICAÇÃO
- Cartão pré-natal adequado
- Check lists
- Partograma
- Itens obrigatórios em prontuário
- “Passômetros”
CHECK LIST PARTO SEGURO
• a) Prevê 4 cenários
- Admissão
- No parto
- Pós-parto imediato
- Alta
• b) Foco na prevenção de causas mais prevalentes de óbito
TREINAMENTOS
• Gerenciamento de crise
• Desenvolvimento de liderança
• Eclâmpsia
• Hemorragias obstétricas
• Sepse grave
• Classificação de risco
• Colapso