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1 VITÓRIA E MONTANHAS CAPIXABAS – ES 26 a 30 de novembro de 2008 Caderno de Avaliação e Resultados

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VITÓRIA E MONTANHAS CAPIXABAS – ES

26 a 30 de novembro de 2008

Caderno de Avaliação e Resultados

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MINISTÉRIO DO TURISMO Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Airton Nogueira Pereira Júnior, Secretário Departamento de Promoção e Marketing Nacional Márcio Nascimento, Diretor Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Apoio à Comercialização Equipe Técnica da Coordenação-Geral de Apoio à Comercialização Carolina C. Neves de Lima SEBRAE NACIONAL – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Paulo Tarciso Okamotto, Diretor-Presidente Diretoria de Administração e Finanças Carlos Alberto dos Santos, Diretor Diretoria Técnica Luiz Carlos Barboza, Diretor Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços Ricardo Guedes, Gerente Aryanna Nery Décio Coutinho Dival Schmidt Germana Magalhães Lara Franco Valéria Barros BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo José Eduardo Barbosa – Presidente Mônica Eliza Samia – Diretora Executiva Daniela Sarmento – Coordenadora Geral Leandro Queiroz – Supervisor Técnico Fabricio Takayassu – Equipe Técnica Marina Telles – Equipe Técnica Nivea Lima – Equipe Técnica Consultores Alessandro Rodrigues Pinto Ana Laura Ravagnani Eduardo Cecchini José Cordeiro Rafael Andreguetto Rosier Saraiva Simone Scorsato

Articuladora Local Cássia Coppo Felisberto

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SUMÁRIO

O Projeto Caravana Brasil...........................................................................04

1- A oficina de capacitação para o Encontro de Negócios ..............................07

2- A Viagem Técnica..................................................................................11

3- Avaliação de características do destino ....................................................15

3.1- Da percepção do lugar: análise comparativa Fornecedores x

Operadores e Agentes.........................................................................15

4. Análise de produto – Operadores ............................................................24

4.1 Pontos fortes e fracos – Operadores ...............................................27

5. Avaliação do Encontro de Negócios – Operadores.....................................29

6- Considerações finais ..............................................................................33

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PROJETO CARAVANA BRASIL

O projeto Caravana Brasil, realizado pela Embratur desde 2003,

tem como principal meta incentivar a comercialização de novos

produtos turísticos brasileiros no mercado internacional. Com

isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística

brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450

destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais

formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e

internacional, além da imprensa.

A partir de 2007, o Ministério do Turismo e o SEBRAE

firmaram uma parceria com a Braztoa para realizar a Caravana

Brasil Nacional, que segue as mesmas linhas conceituais do

projeto original. Busca, no entanto, incorporar novas

características a fim de se adaptar com mais eficiência ao

mercado atual. Dessa forma, o projeto realiza:

1- Viagens com Agentes de Viagem, nas quais os

participantes conhecem destinos e produtos turísticos e também

visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor;

2- Viagens com Agentes de Viagem e Operadoras de

Turismo, nas quais Agentes e Operadores conhecem melhor os

destinos já comercializados;

3- Viagens com Operadoras de Turismo, nas quais os

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participantes conhecem novos destinos com a finalidade de

diversificar sua “cesta de produtos”.

A Caravana Brasil Nacional promove ainda:

1- Capacitação para os fornecedores locais dos destinos

visitados, a fim de melhor prepará-los para atender Agentes de

Viagem e Operadoras de Turismo, bem como adequar seus

produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece

durante a viagem precursora em que representantes do projeto

visitam o destino para a validação do roteiro final.

2- Encontros de Negócios, que são encontros entre

Operadoras de Turismo, Representantes Institucionais e

Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de interesses

e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as

viagens com Operadoras de Turismo.

3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação

do destino de forma diferenciada para Operadoras e Agentes.

Esta ação acontece durante as viagens entre Operadoras de

Turismo e Agentes de Viagem.

4- Encontros para Apresentação dos Resultados das

Avaliações, que constituem um retorno ao destino das

avaliações feitas pelos Agentes de Viagem e Operadoras de

Turismo. Esta ação acontece em um evento previsto para

aproximadamente um mês depois da viagem.

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O projeto Caravana Brasil Nacional pretende, com suas ações,

desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As

ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta

para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento

qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um

importante gerador de divisas do país.

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1- A OFICINA DE CAPACITAÇÃO PARA O

ENCONTRO DE NEGÓCIOS

A primeira fase das ações do Projeto Caravana Brasil é a viagem

precursora. Nela, além da avaliação das características do destino

para a elaboração do roteiro da viagem técnica dos operadores,

ocorre a oficina de capacitação ao encontro de negócios que

ocorre na referida viagem.

O principal objetivo da oficina é o de conscientizar, através de

reflexão coletiva dos fornecedores locais e representantes de

instituições importantes ao desenvolvimento da atividade

turística, para a importância do encontro de negócios.

Ele tem como principal função a promoção de negócios entre os

operadores e fornecedores locais.

Foi desenvolvida uma metodologia para a oficina que

basicamente consiste da apresentação de temas relevantes no

atual cenário turístico e da aplicação de exercícios de avaliação

das características do destino.

Estas avaliações fornecem subsídios de comparação com

avaliações realizadas pelos operadores quando da viagem

técnica. O objetivo é evidenciar aquilo que é comum à visão de

ambos e também as não menos importantes diferenças que

podem vir a suscitar ações futuras que otimizem o processo de

comercialização.

Na oficina de capacitação foram aplicados os seguintes

exercícios:

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Exercício 1 – Percepção do lugar: a hospitalidade do

destino

Os participantes avaliam características que de acordo com a

metodologia proposta são indicadoras de hospitalidade.

Basicamente, dividem-se nos três vetores principais, a saber:

acesso, legibilidade e identidade.

Além destes avalia-se também itens relacionados à promoção do

destino e à diversidade da oferta turística local.

Estes dados resultam numa “fotografia” da imagem do destino

para seus atores turísticos, que analisaram o destino

individualmente, e serão apresentados neste documento em

comparação à visão dos operadores nos capítulos que seguem.

Exercício 2 – Análise de produto e mercado

Neste exercício os participantes da oficina avaliaram os produtos

considerados principais em relação ao destino. Tratou-se de

avaliação em grupo.

Foram avaliados positivamente, excelentes ou bons, os seguintes

produtos:

• Convento da Penha

• Parque Estadual da Pedra Azul

• Agroturismo em Venda Nova do Imigrante e em Vila Velha

• Passos de Anchieta

• Panelas de barro

• Moqueca capixaba

• Rota do Lagarto

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Além destes, houve citações reincidentes às praias,

especialmente as do Litoral Norte.

A intenção era fazer com que houvesse reflexão coletiva sobre

aqueles produtos a serem apresentados como diferenciais na

ocorrência do Encontro de Negócios.

Houve a participação de representantes de empresas e de

instâncias de governança local da região que abrange as

Montanhas Capixabas e Vitória – ES. Ao todo foram 23

participantes da oficina, conforme tabela:

EMPRESAS E INSTITUIÇÕES – OFICINA DE CAPACITAÇÃO

1 Alpes Hotel Diana Maria

2 Alpiservice Eduardo Santana

3 American Travel —

4 Avituris Alcenir Rocha

5 Capixaba Receptivo Gustavo A. Alves

6 Clippertur Rafael Rosa

7 Estácio de Sá Eduardo das Neves

8 Estácio de Sá Maria G. Dupre

9 Fornatur Paulo R. Fonseca

10 Hipoxia Julianna Satller

11 Montanhas Convention Cassia Felisberto

12 Montanhas Convention Helina

13 Penhazul Marilza

14 Rede Brasil Jaqueline Moraes

15 Rede Brasil Elisângela Bizzoto

16 SEBRAE – ES Eduardo Simões

17 SEBRAE – ES Carlos Eduardo

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18 SEBRAE – ES Rodrigo Barbosa

19 SETUR – ES Gina Donati

20 Sindgetur Selba Délia

21 Stoffel Tour Maria E. Stoffel

22 TOP 3 Berenice Tavares

23 Ylha Bela Turismo Carlos A. Correa

Houve participantes que não foram alvo de avaliação, já que não

puderam permanecer durante todo o período da oficina. O

número total de avaliações tabuladas é 16.

Participantes por região

Vitória 10 Montanhas – ES 6

A oficina foi realizada em 16/10/2008 em Vitória o que

provavelmente explica a maior participação de empresas e

instituições de Vitória e região metropolitana.

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2- A VIAGEM TÉCNICA

Ocorreu de 26 a 30 de novembro de 2008, e seguiu o roteiro

abaixo:

26 de novembro (quarta-feira)

Vitória/Vila Velha

– Check-in Hostess Vila Velha

– Jantar de recepção no hotel

– Visita Técnica no hotel

27 de novembro (quinta-feira)

Vitória/Vila Velha

– Café da manhã

– Check-out

– Visitação aos atrativos: city tour panorâmico pelo centro

histórico e praia de Vila Velha/Convento da Penha

– Visita Técnica: Hotel Radisson

– Transfer para Manguinhos

– Almoço típico (Estação Primeira de Manguinhos)

– Transfer Manguinhos/Montanhas Capixabas

Venda Nova do Imigrante

– Visitação aos atrativos: Produtos Busato; Fazenda Carnielli;

Sítio Família Lorenção; Lojinha do Agroturismo

– Check-in hotel Domaine Ile France/Chez Hospedagem Rural

– Jantar orgânico e natural (Domaine Ile France)

Sítio Família Lorenção – Visita Técnica. Foto: Abnel Neves.

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28 de novembro (sexta-feira)

Venda Nova do Imigrante

– Café da manhã

– Encontro de Negócios (Domaine Ile de France)

– Almoço com Visita Técnica (Domaine Ile France/Chez

Hospedagem Rural)

Domingos Martins

– Visitas: Sítio dos Palmitos e Apiário Florin

– Visita Técnica: Pousada Eco da Floresta, Pousada dos Pinhos e

Pousada Vale du Carmo

– Jantar com Visita Técnica (Aroso Paço Hotel)

– Hospedagem (Domaine Ile de France/Chez Hospedagem Rural)

Restaurante Don Lorenzoni – Visita Técnica. Foto: Abnel Neves.

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29 de novembro (sábado)

Domingos Martins

– Café da manhã

– Visitas: Parque Estadual da Pedra Azul e Cavalgada Ecológica

– Almoço (Fazenda Saúde)

– Visita Técnica: Hotel Monte Verde

– Jantar (Don Lorenzoni)

– Hospedagem

30 de novembro (domingo)

Domingos Martins

– Café da manhã

– Check-out

– Visitas: Domingos Martins/Casa da Cultura

Cavalgada Ecológica. Foto: Abnel Neves.

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Participaram da viagem técnica representantes das seguintes

operadoras:

OPERADORA PARTICIPANTE ORIGEM

1 Aerop Operadora Turística Rosineide Santos Maceió/AL

2 Braztoa Monica Samia São Paulo/SP

3 MGM Operadora Turística Evandro Rodrigues Curitiba/PR

4 Operadora Navegantes André Augusto da Silva Rio de Janeiro/RJ

5 Sanchat Tour Operator´s Raphael Pelusso São Paulo/SP

6 SPBT Turismo Antônio Assis Filho São Paulo/SP

7 Visão Operadora Turística Leandro Santos Salvador/BA

8 Voetur Operadora Juan Carlos da Silva Brasília/DF

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3- AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DO

DESTINO

As atividades propostas na oficina de capacitação tiveram como

objetivo analisar o olhar e a percepção dos empresários locais

sobre seu destino. Para isto foram elaboradas atividades e das

tabulações de cada uma delas extraídos índices de avaliação.

No decorrer da viagem técnica, como já se disse, os operadores

foram convidados a opinar e destas opiniões também foram

extraídos índices de avaliação com o objetivo de informar os

fornecedores e também de propiciar, quando possível,

referenciais de comparação entre as visões (fornecedor x

operadores).

3.1- Da percepção do lugar: análise comparativa

Fornecedores x Operadores e Agentes

A análise da hospitalidade do destino foi feita por meio de

atividade individual, e os fornecedores avaliaram os aspectos de

hospitalidade, de acordo com valores de referência abaixo. Estas

avaliações foram agrupadas e tabuladas de acordo com a cidade

dos participantes.

Assim, foi possível verificar as diferentes percepções entre as

cidades do destino alvo do Projeto Caravana Brasil Nacional do

ponto de vista dos fornecedores locais.

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Durante a viagem técnica foram coletadas informações

semelhantes dos operadores e agentes, o que possibilita as

comparações exibidas a seguir. Cabe destacar os critérios

adotados para a tabulação, de acordo com a tabela abaixo:

A avaliação do índice hospitalidade pelos fornecedores locais

resultou na média “BOM”. O conceito resulta da média entre

todos os índices avaliados no exercício 1.

Valores de referência para as tabelas 0 – Inexistência de tais aspectos

1 – Insuficiência e/ou deficiência nos serviços ou produtos 2 – Serviços ou produtos regulares

3 – Excelência nos atributos indicados

Operadores Fornecedores (média)

ótimo acima de 2,25

bom de 1,5 à 2,25

regular de 0,75 à 1,49

ruim abaixo de 0,75

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Já na avaliação dos operadores houve divisão entre o conceito

ótimo e o regular. Ressalta-se que os operadores são estimulados

a avaliar a hospitalidade por questão única, o que produz uma

avaliação mais subjetiva, mais ligada à sensação vivenciada ao

longo da Caravana:

Por acesso entendeu-se o grau de facilidade com o que o lugar e

seus produtos podem ser acessados. Aqui a avaliação se refere

não só aos meios de transporte que trazem o turista ao destino,

mas também ao grau de mobilidade que se tem dentro do

destino, qualidade dos transportes turísticos de todos os tipos,

estradas, etc. A média geral aproximada mostra que se

considerou o item acesso “BOM”. Note-se, entretanto, que o

conceito atribuído à Vitória esteve muito próximo de “REGULAR”

que foi a opinião predominante entre os operadores.

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Avaliação dos operadores no gráfico seguinte: “REGULAR”

A Legibilidade, outro item avaliado, foi entendida como a

facilidade com a qual as partes da cidade podem ser visualmente

apreendidas, reconhecidas e organizadas de acordo com uma

imagem coerente foi avaliada conforme os gráficos que seguem.

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Para os fornecedores locais, o conceito foi “BOM” com melhor

avaliação de Vitória:

Nota-se uma avaliação menos “generosa” por parte dos

operadores, com predomínio do conceito “REGULAR”. Registre-se

que a viagem técnica ocorreu num período de chuvas intensas o

que pode, de certo modo, ter contribuído para avaliação

negativa, mas cabe reflexão já que o turista pode se sentir da

mesma forma.

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Outro item avaliado foi o de notoriedade, aqui considerado como

o grau de conhecimento do destino pelo mercado:

Os participantes da oficina, sobretudo os da região das

Montanhas avaliaram positivamente o grau de conhecimento do

seu produto, visão com a qual os operadores não concordaram:

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Quase todos entendem a notoriedade como um ponto fraco o

que evidencia a necessidade de ações conjuntas de promoção do

destino.

Já o item identidade que está relacionado ao grau de

experiência que o turista pode ter no destino por meio da

interpretação dos hábitos, costumes, história e memória do lugar,

recebeu as seguintes avaliações:

Foi o item de melhor avaliação na visão dos fornecedores,

coincidindo com a visão dos operadores conforme gráfico:

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Este parece ter sido um dos aspectos mais positivos no ponto de

vista dos operadores e foram frequentes os elogios aos aspectos

históricos e culturais do roteiro, conforme este documento

mostrará mais adiante.

Em relação à concentração de oferta, ou seja, a possibilidade do

destino de possuir uma gama abrangente de produtos e serviços

a serem ofertados ao turista, ampliando as taxas de permanência

e gasto, os participantes da oficina avaliaram como “BOM” mas

numa média muito próxima à “REGULAR” o que evidencia

necessidade de maior reflexão a este respeito:

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Os operadores avaliando a mesma questão pareceram concordar.

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4- ANÁLISE DE PRODUTO – OPERADORES

Como os operadores veem as possibilidades do destino em

relação ao mercado?

Esta parece ser uma questão bastante relevante para ações de

comercialização em parceria, objetivo do Projeto Caravana Brasil

Nacional.

Os operadores avaliaram objetivamente itens relacionados à

competitividade do destino.

Evidentemente, tratou-se de visão relacionada a outros destinos

considerados semelhantes em relação a outros atualmente

comercializados.

O primeiro item foi o do destino como produto, ou seja,

independente do potencial que o local possui (recursos) como ele

é visto para o mercado com a estruturação atual:

Note-se que a maioria considera o destino adequado, “pronto”

para consumo ainda que observem limitações.

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A avaliação é positiva pois denota o fato do destino poder ser

comercializado de imediato.

E os preços praticados? Como os operadores avaliam o roteiro a

partir da comparação de preços. Observe-se que a pesquisa não

apontava destinos semelhantes, a comparação era feita de forma

espontânea, não estimulada:

Observe-se que o preço não parece ser um problema para a

maioria dos avaliadores.

Outro item avaliado foi o da distribuição, especificamente, o nível

de empenho que os fornecedores demonstram em comercializar

os produtos pela via das operadoras e agências:

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Há uma divisão de opiniões o que faz pensar na necessidade de

ações que detectem as causas e consequências desta percepção.

Outro item foi o da aceitação e do grau de interesse que o

destino teria em relação ao público com o qual os operadores

trabalham:

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É outra questão que merece reflexão mais aprofundada.

Finalmente, no que se refere à competitividade, os operadores

opinaram sobre a qualidade da promoção do destino por parte

dos fornecedores locais, conforme gráfico:

Não foi uma avaliação positiva o que sugere a possibilidade de se

ampliar os esforços de promoção inclusive em parceria com os

operadores.

4.1- Pontos fortes e fracos – Operadores

Os operadores participantes da viagem técnica avaliaram pontos

fortes e fracos dos locais visitados. Há muita coincidência entre

avaliações o que sugere que mereçam ainda mais crédito.

Após as avaliações objetivas os operadores foram convidados a

descrever o que consideravam pontos fortes e fracos do roteiro

que acabara de ser feito.

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Em relação aos aspectos positivos há coincidência das opiniões

em torno do clima agradável, da hospitalidade da população,

belas paisagens e um grande potencial histórico.

Outros itens elogiados foram a gastronomia e o fato do produto

poder ser apresentado como novidade ao mercado como

observou um dos operadores: “Cultura, história, hospitalidade,

atrativos naturais, muitos empreendedores de “visão”. Produto

novo, diferente do que estamos acostumados a oferecer”

Outros aspectos foram apontados como insatisfatórios havendo

coincidência de opiniões especialmente no que se refere à

qualidade de alguns acessos, qualidade do atendimento em

alguns hotéis (qualificação de mão de obra, profissionalização)e

grau de consciência de alguns empreendedores e moradores

sobre as possibilidades que a atividade turística tem de melhorar

suas vidas. Além disso, um dos operadores menciona a

dificuldade de negociação por parte de alguns fornecedores:

“Além das vias de acesso há o problema da necessidade de

maiores esclarecimentos sobre estratégias de negociação”.

Por fim, parece haver consenso de que o potencial da região faz

necessárias mais e melhores ações de promoção.

São observações importantes dada a qualidade dos avaliadores.

Vale ressaltar, entretanto, que em função do pouco tempo de

visita às cidades certas avaliações podem estar prejudicadas.

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5- AVALIAÇÃO DO ENCONTRO DE NEGÓCIOS –

OPERADORES

Um dos mais importantes momentos da viagem técnica é o

Encontro de Negócios. Nele operadores e fornecedores

encontram-se com o objetivo de formatar produtos a serem

comercializados.

Participaram do encontro de negócios os seguintes fornecedores

e representantes de instituições do ES:

Encontro de Negócios. Foto: Abnel Neves.

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ENCONTRO DE NEGÓCIOS – PARTICIPANTES Empresa/Instituição Representante

Aroso Paço Hotel Robson de Jesus Cachaça Thimolina Paulo Soares Canaltures Receptivo Helina Cosme Casa da Cultura Denis Roger Casa do Cebolão Cecília Perim Cavalgada Ecológica Pedra Azul Fabrícia Canal Dolce Via Criméia Regina Perim Domaine Orgânicos Joaquim silva Hotel Estrela do Sul — P.M. Castelo Marcelo Zagozzo Pousada Afonso Claudio José L. Bissoli Pousada Lua e Sol Gedi Santos Pousada Vale Du´Carmo Marli de Almeida Pousada Vovó Dindinha Jorge Saiter Pousada Vovó Dindinha Ezilene Projeto Guaçu-Virá Graziele Dalbó Rampa do Ubá Eliezer Calui Recanto dos Amigos Denise Restaurante Lorenzoni Damáris Lorenzoni SEBRAE - ES João SEBRAE - ES Carlos Eduardo SEBRAE - ES Rodrigo Barbosa SETUR - ES Alisson Guerini SETUR - ES Carla Rezende Sítio Família Lorenção Bernardete Lorenção Stoffel Tour Eunice Stoffel Vale das Flores Maria Aparecida Ambrosim

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Os gráficos que seguem mostram a opinião dos operadores

participantes. A primeira avaliação foi a do material utilizado

pelos fornecedores (divulgação, tarifários, etc.).

A grande maioria avaliou de forma positiva.

Outro item foi o da política comercial, ou seja, o fato dos

fornecedores terem uma política diferenciada e estruturada para

o trabalho com agências e operadoras.

Aqui a avaliação não foi muito satisfatória e se faz necessária

maior reflexão sobre os motivos.

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Outro item foi o da capacidade de negociação, ou seja, o grau de

adaptação da realidade dos fornecedores de modo a facilitar o

trabalho em parceria com os operadores. Mais uma vez houve o

predomínio do conceito “REGULAR”:

Finalmente, talvez aquela das mais importantes avaliações aqui

apresentadas: os operadores, em relação ao encontro de

negócios, tiveram as expectativas satisfeitas?

Tratou-se de avaliação positiva apesar das aparentes restrições.

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6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por tudo o que se avaliou neste documento, os objetivos do

Projeto Caravana Brasil Nacional no Espírito Santo,

especificamente nas cidades do roteiro aqui denominado Vitória e

Montanhas Capixabas foram satisfeitos.

O fato de haver avaliações negativas em relação a alguns itens

torna mais importante o desafio que se inicia para otimizar o

processo de comercialização de um destino de muito potencial

Os operadores apontaram alguns problemas que devem ser

considerados para efeito de planejamento, gestão e

comercialização porque tendem a estar próximos da visão dos

próprios turistas.

É importante pensar na Caravana como o início de uma relação

importante de parceria que tende a render frutos a todos. Os

operadores avaliaram a iniciativa de forma positiva como se vê:

Todos reconheceram novas oportunidades de comercialização a

partir da Caravana e, além disso ao responderem sobre a

importância do roteiro na diversificação de seus produtos:

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Por fim, foi também bastante positiva a avaliação em relação aos

contatos desenvolvidos para negócios futuros:

Em relação à oficina de capacitação, ela parece ter propiciado

reflexão coletiva suficiente à melhoria dos resultados do Encontro

de Negócios. Reconhece-se, entretanto, que talvez pelo fato de

ter ocorrido em Vitória e próxima a data de outros eventos,

muitos fornecedores acabaram por não participar da oficina.

Sugere-se, sobretudo aos representantes de órgãos de

governança local, que possam atuar junto aos fornecedores de

modo a multiplicar os resultados da reflexão ocorrida.

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A aproximação entre fornecedores e os canais de distribuição

parece ter ocorrido de forma bastante satisfatória.

O desafio que se sugere vencer é o de ampliar tanto a reflexão

coletiva quanto a aproximação dos fornecedores com os canais

de distribuição e, mais que isso, fazer com que isso ocorra com a

máxima freqüência possível.

Os resultados positivos serão constantes.

É para o que se espera ter contribuído este projeto, deixando

algum legado que possa ir além desta oficina devolutiva, sendo

útil às próximas ações que certamente, necessárias que são,

voltarão a ocorrer.

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