cÂmara de paredes com passivo de 109 milhÕes

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Paredes COMUNICADO Nº. 01/04-2013 CÂMARA DE PAREDES COM PASSIVO DE 109 MILHÕES PREJUIZO SUPERIOR A 3 MILHÕES, TRANSFORMADO EM LUCRO DE 5 «Em apenas sete anos, a mania das grandezas e a megalomania de Celso Ferreira, levou a Camara a um endividamento inimaginável, pasme-se, quase seis vezes superior ao deixado por Jorge Malheiro e Granja da Fonseca, em 30 anos!» O documento de Prestação de Contas de 2012, sustentado em engenharia financeira, contou com o voto contra dos Vereadores do Partido Socialista, Artur Penedos, Alexandre Almeida e Natália Jorge e dos Deputados Municipais do PS. As Contas demonstram que os socialistas tinham razão quando criticaram o Orçamento de 2012 e disseram que Celso Ferreira era irrealista, megalómano e propenso à exibição e à mania das grandezas. Na vergonhosa tentativa de descredibilizar a oposição socialista, a câmara afirma que "contrariamente ao que é normalmente criticado pela Oposição, houve uma forte execução orçamental, quer ao nível da receita corrente (88,12%), quer ao nível das despesas correntes (76,50%), o que demonstra a racionalidade e objetividade da previsão". A verdade indesmentível é bem diferente. O Orçamento apresentado por Celso Ferreira para 2012 previa uma receita de 135 milhões de euros e o realizado ficou-se pelos 52 milhões, o que demonstra a irracionalidade e falta de realismo do presidente. A este propósito, o relatório do ROC sobre as Contas e não os vereadores da oposição, sublinha que “(…) a demonstração dos Mapas e a Execução Orçamental (que evidenciam um total de 53.509.820 euros de despesa paga e um total de 52.414.498 euros de receita cobrada) do exercício findo (…)”. Mais adiante, o ROC constata que o grau de execução geral das receitas foi de 38,5% ”, não havendo, por isso, a menor dúvida de que a conversa de Celso Ferreira sobre racionalidade e objetividade, não passa de uma mentira.

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Em apenas sete anos, a mania das grandezas e a megalomania de Celso Ferreira, levou a Camara a um endividamento inimaginável, pasme-se, quase seis vezes superior ao deixado por Jorge Malheiro e Granja da Fonseca, em 30 anos

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Paredes

COMUNICADO Nº. 01/04-2013

CÂMARA DE PAREDES COM PASSIVO DE 109 MILHÕES

PREJUIZO SUPERIOR A 3 MILHÕES, TRANSFORMADO EM LUCRO DE 5

«Em apenas sete anos, a mania das grandezas e a megalomania de Celso Ferreira, levou a

Camara a um endividamento inimaginável, pasme-se, quase seis vezes superior ao

deixado por Jorge Malheiro e Granja da Fonseca, em 30 anos!»

O documento de Prestação de Contas de 2012, sustentado em engenharia financeira,

contou com o voto contra dos Vereadores do Partido Socialista, Artur Penedos,

Alexandre Almeida e Natália Jorge e dos Deputados Municipais do PS.

As Contas demonstram que os socialistas tinham razão quando criticaram o

Orçamento de 2012 e disseram que Celso Ferreira era irrealista, megalómano e

propenso à exibição e à mania das grandezas.

Na vergonhosa tentativa de descredibilizar a oposição socialista, a câmara afirma que

"contrariamente ao que é normalmente criticado pela Oposição, houve uma forte

execução orçamental, quer ao nível da receita corrente (88,12%), quer ao nível das

despesas correntes (76,50%), o que demonstra a racionalidade e objetividade da

previsão".

A verdade indesmentível é bem diferente. O Orçamento apresentado por Celso

Ferreira para 2012 previa uma receita de 135 milhões de euros e o realizado ficou-se

pelos 52 milhões, o que demonstra a irracionalidade e falta de realismo do presidente.

A este propósito, o relatório do ROC sobre as Contas e não os vereadores da oposição,

sublinha que “(…) a demonstração dos Mapas e a Execução Orçamental (que

evidenciam um total de 53.509.820 euros de despesa paga e um total de 52.414.498

euros de receita cobrada) do exercício findo (…)”. Mais adiante, o ROC constata que “o

grau de execução geral das receitas foi de 38,5%”, não havendo, por isso, a menor

dúvida de que a conversa de Celso Ferreira sobre racionalidade e objetividade, não

passa de uma mentira.

Paredes

Na reunião de apresentação dos documentos, os vereadores socialistas insurgiram-se

contra a engenharia financeira que permitiu à câmara exibir resultados líquidos

positivos.

A empresa municipal, AMIParedes, que é propriedade da autarquia e só dá prejuízos,

viu aumentado o seu capital social, com a integração de mais edifícios das escolas que

ficaram desocupadas com a entrada em funcionamento dos centros escolares. Esses

edifícios foram revalorizados em 8,4 milhões de euros e aparecem como um Proveito

Extraordinário da Câmara, quando simplesmente passaram do património da Câmara

para o património da AMI Paredes.

Com esta operação de Engenharia Financeira, os Resultados Líquidos da Câmara

aparecem positivos em 5,1 Milhões de Euros, quando sem a contabilização da

passagem das Escolas para a AMIParedes eram negativos em 3,3 Milhões de Euros.

O Balanço de 2012 também não deixa dúvidas sobre o passivo da câmara de Paredes,

que corresponde, nada mais, nada menos, a 109 milhões de euros. Num só ano, Celso

Ferreira, acrescenta mais 14 Milhões ao passivo da Camara.

Em apenas sete anos, a mania das grandezas e a megalomania de Celso Ferreira,

levou a Camara a um endividamento inimaginável, pasme-se, quase seis vezes

superior ao deixado por Jorge Malheiro e Granja da Fonseca, em 30 anos!

Paredes, 22 de Abril de 2013

PS/Paredes