campus de tianguÁ · 2016-01-13 · – campus de tianguÁ ... comissão central para elaboração...
TRANSCRIPT
CAMPUS DE TIANGUÁ
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Marco Antonio de Oliveira
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ – CAMPUS DE TIANGUÁ –
REITOR
Virgílio Augusto Sales Araripe
DIRETOR GERAL Jackson Nunes e Vasconcelos
Chefia de Gabinete
Denise Fernandes Silva
Coordenação de Administração Geral
Fábio Arruda Magalhães
Coordenação de Tecnologia da Informação
Willamys Gomes Fonseca Araújo
Coordenação de Gestão de Pessoas Francisca Danielli do Vale Almeida
Coordenação de Almoxarifado e
Patrimônio Andressa Elias Tavares
Coordenação de Infraestrutura
Thayrone Portela de Sousa Coordenação de Pesquisa e Extensão
Cley Anderson Silva de Freitas
Coordenação de Ensino Larisse Oliveira Melo Escórcio
Coordenação Técnica - Pedagógica
Francisco Célio da Silva Santiago
Coordenação de Controle Acadêmico Maria Raquel Andrade Teixeira
Coordenação de Assuntos Estudantis Mayara Cely Paulo da Silva Medeiros
Coordenação do Curso de
Licenciatura em Física Wellington de Queiroz Neves
Coordenação do Curso Técnico em
Informática David de Miranda Rodrigues
Coordenação do Curso Técnico
Agrícola Clemilton da Silva Ferreira
ELABORAÇÃO Comissão para elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (Portaria n° 033/GDG de 03/07/2013)
Antônia Leudiane Mariano Ipólito
Clemilton da Silva Ferreira
David de Miranda Rodrigues
Denise Fernandes Silva
Elysama Marinho Ramos
Jackson Nunes e Vasconcelos
Larisse Oliveira Melo Escórcio
Comissão Central para elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (Portaria n°
940/GR de 16/09/2013)
Cícero Iran Bezerra da Silva
Daniel Ferreira de Castro
Elenilce Gomes de Oliveira
Francisco Sildemberny Souza dos Santos
José Orion Parente Neto
Kauany Duarte B. dos Santos
Luiz Hernesto Araújo Dias
Nathaniel Carneiro Neto
Ricardo Damasceno de Oliveira
Samuel Brasileiro Filho
Assessoria Técnica
Stenio Wagner Pereira de Queiroz
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS .................................................................................................................. 7
LISTA DE QUADROS ................................................................................................................ 9
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 11
1. PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................. 13
1.1. Um breve histórico do campus de Tianguá ................................................................ 13
1.2. Identidade Corporativa ............................................................................................. 14
1.2.1. Missão ........................................................................................................................... 14
1.2.2. Visão .............................................................................................................................. 14
1.2.3. Valores ........................................................................................................................... 14
1.3. Finalidades ................................................................................................................ 14
1.4. Área(s) de Atuação Acadêmica .................................................................................. 15
1.5. Planejamento Estratégico ......................................................................................... 17
1.5.1. A Estratégia do Instituto Federal do Ceará ................................................................... 18
1.5.2. Objetivos e Metas do campus de Tianguá .................................................................... 19
2. GESTÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................... 36
2.1. Organização Administrativa ...................................................................................... 36
2.1.1. Estrutura Organizacional e Organograma ..................................................................... 36
2.1.2. Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas.............................. 38
2.2. Organização e Gestão de Pessoal .............................................................................. 39
2.2.1. Corpo Docente .............................................................................................................. 39
2.2.2. Corpo Técnico-Administrativo....................................................................................... 39
2.2.3. Cronograma de Expansão do Quadro de Servidores .................................................... 41
2.3. Políticas de Atendimento aos Discentes .................................................................... 42
2.3.1. Formas de Acesso, Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro ............................... 42
2.3.2. Estímulos a Permanência .............................................................................................. 44
2.3.3. Organização Estudantil .................................................................................................. 46
2.3.4. Acompanhamento dos Egressos ................................................................................... 46
3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ......................................................................................... 48
3.1. Organização Didático-Pedagógica ............................................................................. 48
3.1.1. Perfil do Egresso ............................................................................................................ 48
3.1.2. Seleção de Conteúdo..................................................................................................... 49
3.1.3. Princípios Metodológicos .............................................................................................. 51
3.1.4. Processo de Avaliação ................................................................................................... 52
3.1.5. Práticas Pedagógicas, Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades
Complementares. ...................................................................................................................... 53
3.1.6. Políticas e Práticas de Educação à Distância ................................................................. 55
4. INFRAESTRUTURA ........................................................................................................ 56
5. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ............................................................... 61
5.1. Plano de Investimento .............................................................................................. 61
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ............... 63
6.1. Avaliação e Acompanhamento dos Objetivos Estratégicos ........................................ 63
6.2. Comissão Própria de Avaliação (CPA) ........................................................................ 66
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 67
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Distribuição dos Docentes de Acordo com o Regime de Trabalho ............................. 39
Tabela 2 – Distribuição dos Docentes de Acordo com a Titularidade .......................................... 39
Tabela 3 – Distribuição do Corpo Técnico-Administrativo de Acordo com os Cargos Ocupados 40
Tabela 4 – Distribuição dos Técnico-Administrativos de Acordo com a Titularidade .................. 40
Tabela 5 – Necessidade de Contratação Docente ........................................................................ 41
Tabela 6 – Necessidade de Contratação de Técnicos-Administrativos ........................................ 41
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Situação Atual e Necessidade de Expansão das Salas de Aula .................................. 56
Quadro 2 – Situação Atual e Necessidade de Expansão da Biblioteca ......................................... 57
Quadro 3 – Situação Atual do Laboratório de Física ..................................................................... 57
Quadro 4 – Situação Atual do Laboratório de Química ................................................................ 58
Quadro 5 – Situação Atual do Laboratório de Biologia ................................................................. 58
Quadro 6 – Situação Atual do Laboratório de Hardware ............................................................. 59
Quadro 7 – Situação Atual do Laboratório de Informática ........................................................... 59
Quadro 8 – Ambientes Administrativos ........................................................................................ 60
Quadro 9 – Ambientes de Convivência e Lazer ............................................................................. 60
Quadro 10 – Acessibilidade ........................................................................................................... 60
Quadro 11 – Necessidade de Obras Civis ...................................................................................... 61
Quadro 12 – Painel de Indicadores Para a Perspectiva do Aluno ................................................. 63
Quadro 13 – Painel de Indicadores Para a Perspectiva dos Processos Internos .......................... 64
Quadro 14 – Painel de Indicadores Para a Perspectiva da Aprendizagem e Crescimento ........... 65
APRESENTAÇÃO
O IFCE campus de Tianguá deu início aos seus trabalhos de treinamento e confecção do
Plano de Desenvolvimento Institucional no dia 18/Jul/2013, com o treinamento dado pela Pró-
Reitoria de Administração e Planejamento (PROAP) no campus de Sobral. A comissão eleita
pelos servidores do campus de Tianguá então começou suas atividades no dia 24/Jul/2013 com
uma reunião com todos os membros para definir estratégias que envolvesse toda a
comunidade acadêmica na elaboração deste PDI.
Conforme as orientações da PROAP foi realizado um Minicurso sobre o modelo de
planejamento do IFCE com todos os servidores e docentes do campus, dia 13/Ago/2013 no
auditório, com a intenção de nivelar os conceitos do modelo.
A partir desse momento cada setor de reuniu, sempre acompanhados com algum
membro da comissão, para fazer a Análise SWOT daquele setor.
Depois das análises feita a comissão marcou um Workshop com todos os servidores e docentes,
dia 20/Set/2013, para definir os objetivos, indicadores, metas e iniciativas para cada eixo
(Ensino, Pesquisa e Extensão e Gestão).
A Assembléia Local do campus de Tianguá foi realizada dia 08/Nov/2013 onde este
documento foi apresentado e validado pela comunidade acadêmica.
Esta assembléia contou com a participação de todos os servidores e fatia majoritária
dos alunos do campus, e perdurou por três dias de atividades por setores. O levantamento
destas informações deu forte suporte para as posteriores etapas das atividades do PDI, guiado
pela Reitoria e executado pelos seus respectivos responsáveis no campus.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 13
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Um breve histórico do campus de Tianguá
O campus do IFCE em Tianguá iniciou suas atividades no dia 01 de fevereiro de 2010,
vinculado ao campus de Acaraú, com a denominação de campus avançado de Tianguá. Seu
funcionamento como campus convencional foi autorizado pela portaria n° 330, de 23 de abril
de 2013 pelo Ministério da Educação, no Diário Oficial da União.
Está situado na Serra da Ibiapaba, região norte do estado do Ceará, localizado na
Rodovia CE 187, s/n°, Bairro Aeroporto. O campus faz parte do programa de expansão da Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica no Ceará.
Após audiências públicas, e com o objetivo de suprir a carência de profissionais
qualificados, tanto a nível técnico quanto superior, foram criados os cursos Técnicos Agrícola e
de Informática e o Curso Superior de Licenciatura em Física. O campus também tem atuação
em atividades de pesquisa aplicada, bem como o desenvolvimento de programas de extensão,
da produção cultural, do empreendedorismo, do cooperativismo e em linhas atinentes às áreas
técnica e tecnológica.
A área total do campus é de 75 mil m2, possuindo como estrutura inicial um bloco de
1.595m² contando com 04 salas de aula climatizadas e com projetores multimídia, 05
laboratórios, auditório, sala de vídeo-conferência, biblioteca, sala de professores, almoxarifado,
banheiros, ginásio coberto, 01 viveiro, 01 estufa e área experimental para aulas práticas e
pesquisa com diferentes sistemas de irrigação. Atendendo a necessidade de expansão, está
sendo construído um imponente bloco didático com 09 salas de aula e outro bloco com um
almoxarifado mais amplo, sala de manutenção e outras 03 salas de aula, totalizando uma área
de 2.642m² construídos.
Descentralizando o ensino da capital, o campus de Tianguá busca garantir a fixação dos
estudantes em sua região de origem, além de gerar o desenvolvimento socioeconômico local,
com a oferta de uma educação pautada nos princípios de excelência, da cidadania e da
inovação, visando à formação de um novo cidadão.
14 campus de Tianguá
1.2. Identidade Corporativa
1.2.1. Missão
Produzir, disseminar e aplicar os conhecimentos científicos e tecnológicos na busca de
participar integralmente da formação do cidadão, tornando-a mais completa, visando sua total
inserção social, política, cultural e ética.
1.2.2. Visão
Tornar-se padrão de excelência no ensino, pesquisa e extensão na área de Ciência e
Tecnologia.
1.2.3. Valores
Nas suas atividades, o IFCE valorizará o compromisso ético com responsabilidade social,
o respeito, a transparência, a excelência e a determinação em suas ações, em consonância com
os preceitos básicos de cidadania e humanismo, com liberdade de expressão, com os
sentimentos de solidariedade, com a cultura da inovação, com idéias fixas na sustentabilidade
ambiental.
1.3. Finalidades
As características e as finalidades do Instituto Federal do Ceará – campus de Tianguá,
como as demais instituições que integram a Rede Federal de Educação Tecnológica, são
definidos por meio de legislação específica. De acordo com o artigo 6º da Lei nº. 11.892/2008,
as finalidades são:
I. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades,
formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos
setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local,
regional e nacional;
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 15
II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às
demandas sociais e peculiaridades regionais;
III. Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de
pessoal e os recursos de gestão;
IV. Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no
mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural
no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V. Constituir-se centro de excelência na oferta do ensino de ciências em geral e de
ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico,
voltado à investigação empírica;
VI. Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas
instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização
pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII. Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII. Realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo,
o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais,
notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
1.4. Área(s) de Atuação Acadêmica
O campus de Tianguá tem o compromisso de atender plenamente a todos os requisitos
de qualidade necessária para um excelente desenvolvimento das suas atividades educacionais e
tem pautado sua atuação acadêmica nas seguintes áreas:
Ensino
Educação profissional técnica de nível médio (Cursos Subsequentes):
Técnico em Informática;
Técnico Agrícola
16 campus de Tianguá
Educação Superior:
Licenciatura em Física
Pronatec:
Curso de Programação Web
Pesquisa
PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência);
PIBIC - Júnior (Programa Institucional de Incentivo à Iniciação Científica, nas
modalidades de ensino médio e técnico);
PROAPP (Programa de Apoio à Produtividade em Pesquisa).
Extensão
Cursos
Inglês;
Web Desing;
Português;
Reforço de Matemática e Física para o Ensino Fundamental;
Montagem e Configuração de computadores;
Introdução à Metodologia da Pesquisa;
Curso de PHP.
Eventos Periódicos
Semana de Ciência e Tecnologia;
Colóquio de Matemática;
Jogos Interclasses;
I Arraiá do campus de Tianguá;
Reunião Pais e Alunos;
Palestra com a Secretaria de Saúde sobre Dengue;
Campanha de vacinação Hepatite B.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 17
1.5. Planejamento Estratégico
Da mesma forma que as suas finalidades, os objetivos do IFCE – campus de Tianguá,
também estão definidos na Lei nº 11.892/2008, mais precisamente no seu artigo 7º, conforme
enumerados:
I. Ministrar educação profissional, técnica, de nível médio, prioritariamente na forma de
cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da
educação de jovens e adultos;
II. Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a
capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em
todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;
III. Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e
tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
IV. Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da
educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os
segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de
conhecimentos científicos e tecnológicos;
V. Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à
emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local, e
regional;
VI. Ministrar em nível de educação superior:
a) Cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia;
b) Cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica,
com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas
áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;
c) Cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
d) Cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização,
visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento;
18 campus de Tianguá
e) Cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que
contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,
ciência e tecnologia, com vistas ao processo de geração e inovação tecnológica.
1.5.1. A Estratégia do Instituto Federal do Ceará
Visando a cumprir os objetivos e metas estabelecidos pela Lei nº 11.892/2008, o IFCE
definiu a sua estratégia utilizando-se da metodologia do Balanced Scorecard, a qual consiste em
estabelecer objetivos estratégicos voltados a atender suas perspectivas de valor.
As perspectivas, de valor são consideradas áreas imprescindíveis ao alcance da visão e
cumprimento da missão da instituição. Cada perspectiva engloba um conjunto de objetivos
estratégicos que reflete o que a instituição pretende alcançar em cada umas dessas áreas. As
perspectivas quando visualizadas em conjunto permitem uma visão completa da estratégia
adotada.
As perspectivas de valor do IFCE são:
Perspectiva da Sociedade – corresponde à percepção de valor que o IFCE gera na
sociedade. Nesta perspectiva, busca-se o desenvolvimento das regiões em que a
instituição esta inserida. Para esta perspectiva não há uma definição explícita de
objetivos estratégicos, pois à medida que se cumpre a missão da Instituição pressupõe-
se a criação de valor para a sociedade.
Perspectiva dos Alunos – preocupa-se em identificar qual é o valor do aluno para o
IFCE, tem por objetivo mostrar se as escolhas estratégicas executadas pela Instituição
estão contribuindo para o aumento de valor percebido pelos alunos em relação ao
ensino, pesquisa e extensão.
Perspectiva dos Processos Internos – nesta perspectiva são estabelecidos objetivos
voltados para a melhoria dos processos já existentes e implantação de processos
inovadores.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 19
Perspectiva da Aprendizagem e Crescimento – tem por objetivo promover o
crescimento e modernização da infraestrutura – tecnológica, capital e humana – a longo
prazo visando impulsionar o desenvolvimento da instituição.
Perspectiva da Responsabilidade Orçamentária e Financeira – corresponde aos
objetivos estratégicos voltados a criar o maior valor possível para a sociedade e para os
alunos com o montante de recurso disponível.
1.5.2. Objetivos e Metas do campus de Tianguá
1.5.2.1. Perspectiva do Aluno
(AL_03) Objetivo: Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos.
Descrição: Aumentar o índice de permanência e êxito dos alunos através de fortalecimento e
reestruturação do planejamento, acompanhamento e avaliação das ações pedagógicas.
Indicador de Resultado 01: Índice de Evasão Escolar
Responsável: Coordenação de Ensino
Meta: Reduzir o nível de evasão para 10%
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
25% 20% 10% 10% 10%
Iniciativas Estratégicas:
1. Elaborar diagnóstico para detectar as principais causas da evasão.
2. Ampliar as ofertas de bolsas de ensino, pesquisa e extensão.
3. Ampliar e construir restaurantes acadêmicos, ginásios poliesportivos, espaços culturais
em todos os campi.
4. Ampliar o quadro de servidores da equipe multidisciplinar da Assistência Estudantil.
Indicador de Resultado 02: Índice de Retenção Escolar
Responsável: Coordenação de Ensino
Meta: Reduzir o nível de retenção para 20%
20 campus de Tianguá
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
30% 25% 20% 20% 20%
Iniciativas Estratégicas:
1. Implementar o processo de recuperação paralela nos cursos.
2. Implementar o programa de desempenho acadêmico.
3. Realizar ações pedagógicas, socioculturais e científicas no campus.
4. Ampliar o quadro de servidores da equipe multidisciplinar da Assistência Estudantil.
Indicador de Resultado 03: Índice de Evasão Escolar em EaD
Responsável: Coordenação de Ensino
Meta: Reduzir o nível de evasão para 30%
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
40% 37% 36% 35% 30%
Iniciativas Estratégicas:
1. Melhorar a interatividade coordenação do curso/conteúdo/tutor/aluno
2. Melhorar a interatividade nos materiais didáticos.
3. Diversificar os formatos, as mídias, o acesso e a mobilidade dos conteúdos.
(AL_02) Objetivo: Ampliar a oferta de vagas em cursos presenciais com base na lei de criação
dos Institutos em todas as modalidades e níveis no IFCE.
Descrição: Ampliar os cursos, as turmas e as vagas, respeitando a oferta de 50% de vagas para
ensino técnico, prioritariamente na forma integrada, 20% para as licenciaturas e 30% para
cursos de bacharelados e tecnológicos, respeitando as particularidades de cada região.
Indicador de Resultado 01: Cursos técnicos presenciais
Responsável: Coordenação de Ensino
Meta: 03 novos cursos
Tipo: Desdobrável
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 21
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- 01 - 01 01
Iniciativas Estratégicas:
1. Ampliar o número de salas de aula e laboratórios.
2. Aquisição de equipamentos e acervo bibliográfico.
3. Ofertar turmas de cursos técnicos presenciais semestralmente.
Indicador de Resultado 02: Cursos de Tecnologia, Bacharelados e Pós-Graduação.
Responsável: Coordenação de Ensino
Meta: 03 cursos novos
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - 01 - 02
Iniciativas Estratégicas:
1. Ampliar o número de salas de aula e laboratórios.
2. Aquisição de equipamentos e acervo bibliográfico.
Indicador de Resultado 03: Total de Vagas ofertadas em EaD.
Responsável: Coordenação de Ensino
Meta: 140 vagas.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
70 70
Iniciativas Estratégicas:
1. Aprovar nas instâncias superiores 01 projeto de curso
2. Aprovar 01 curso
22 campus de Tianguá
(AL_14) Objetivo: Estimular a organização interna das entidades de mobilização estudantil.
Descrição: Apoiar a criação dos Centros Acadêmicos e Grêmios em todos os campi.
Indicador de Resultado 01: Criação de Grêmios.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: 01 Grêmio
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 - - - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Realizar campanhas informativas acerca da legislação vigente.
Indicador de Resultado 02: Criação de Centros Acadêmicos.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: 01 Centro Acadêmico
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 - - - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Realizar campanhas informativas acerca da legislação vigente.
(AL_07) Objetivo: Dotar os campi de infraestrutura e condições pedagógicas voltadas para as
pessoas com deficiências de modo a garantir o êxito acadêmico.
Descrição: Adequar os espaços físicos, conforme a NBR 9050/2004, assim como adquirir e/ou
elaborar material didático.
Indicador de Resultado 01: Nível de Satisfação do aluno.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: Obter um nível de satisfação dos alunos de 90% até 2018.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- 45% 60% 75% 90%
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 23
Iniciativas Estratégicas:
1. Pesquisar em relação à infraestrutura, recursos humanos e materiais didáticos
pedagógicos.
2. Realizar levantamento das necessidades com base nos dados da Comissão Própria de
Avaliação (CPA).
Indicador de Resultado 02: Relação alunos ingressantes com deficiência severa nos termos da
Lei n° 8.213/1991 e o total de alunos concludentes com deficiência severa.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: Obter uma relação de 100% até 2018.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- 45% 60% 75% 100%
Iniciativas Estratégicas:
1. Criar e/ou estruturar os NAPNE no campus.
2. Promover a oferta de cursos de formação continuada aos servidores e estudantes.
3. Realizar um censo anual das pessoas com deficiências (PCD) no IFCE e alimentar o
SISTEC.
(AL_04) Objetivo: Intensificar atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão socialmente
relevantes.
Descrição: Fortalecer a integração entre as ações do ensino, pesquisa e extensão que
contribuem para a transformação e o desenvolvimento social, bem como promover a
realização de campanhas educativas junto ao corpo discente.
Indicador de Resultado 01: Total de alunos que participam de projetos de ensino, pesquisa e
extensão/ Total de alunos da instituição.
Responsável: Coordenação de Pesquisa e Extensão
Meta: Atingir percentual de 25% até 2018.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
5% 10% 15% 20% 25%
24 campus de Tianguá
Iniciativas Estratégicas:
1. Buscar a ampliação de fomento para atividades de ensino, pesquisa e extensão.
2. Promover encontros de ensino, pesquisa e extensão.
Indicador de Resultado 02: Total de campanhas educativas realizadas.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: 25 campanhas educativas
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
05 05 05 05 05
Iniciativas Estratégicas:
1. Realizar campanhas educativas de combate as drogas com a rede de atendimento
socioassistencial.
2. Realizar campanhas educativas de preservação do patrimônio do IFCE.
3. Realizar campanhas educativas de prevenção a DST’s em articulação com a rede
socioassistencial.
4. Articular atividades de menção às datas de garantias de direito e combate à violência a
alguns segmentos historicamente excluídos da sociedade, promovendo uma maior
sensibilização junto aos estudantes
5. Estimular atividades reflexivas sobre temas transversais como, por exemplo, a questão
étnico-racial
Indicador de Resultado 03: Eventos culturais e esportivos.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: 10 eventos
Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
02 02 02 02 02
Iniciativas Estratégicas:
1. Realizar eventos culturais.
2. Realizar eventos esportivos.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 25
Indicador de Resultado 04: Eventos de pesquisa.
Responsável: Coordenação de Pesquisa e Extensão
Meta: 05 eventos
Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 01 01 01 01
Iniciativas Estratégicas:
1. Realização de seminários e encontros científicos.
(AL_08) Objetivo: Aumentar a oferta de cursos de extensão e prestação de serviços à
comunidade.
Descrição: Ampliar o atendimento a comunidade por meio da realização de cursos de extensão
e prestação de serviços.
Indicador de Resultado 01: Cursos e serviços prestados.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: 32 cursos e/ou prestação de serviços.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
04 06 06 08 08
Iniciativas Estratégicas:
1. Pesquisar em relação à infraestrutura, recursos humanos e materiais didáticos
pedagógicos.
2. Realizar levantamento das necessidades com base nos dados da Comissão Própria
de Avaliação (CPA).
3. Ofertar cursos de inclusão social e profissional
(AL_12) Objetivo: Incentivar uma política cultural com a comunidade, baseada na integração,
troca e valorização das atividades sociais, artísticas e desportivas.
Descrição: Estabelecer intercâmbio com outros espaços de Arte e Cultura, Museus, e
instituições afins, objetivando a ampliação de atividades culturais.
26 campus de Tianguá
Indicador de Resultado 01: Realização de eventos institucionais constantes no calendário
oficial do campus.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: 15 eventos institucionais
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
03 03 03 03 03
Iniciativas Estratégicas:
1. Enriquecer a formação dos discentes, intregrando-os em programas e projetos de
extensão que reafirmem a transversalidade da cultura.
2. Valorizar ações extensionistas em desporto através de cooperação técnicas e parcerias
institucionais.
3. Estimular a implantação de espaços de arte e cultura no ambiente acadêmico e na
comunidade.
(AL_13) Objetivo: Fortalecer a cultura empreendedora nas regiões de atuação do IFCE.
Descrição: Proporcionar a ampliação da política empreendedora no IFCE por meio da
implantação de Incubadoras.
Indicador de Resultado 01: Incubadoras implantadas.
Responsável: Coordenação de Pesquisa e Extensão
Meta: 01 incubadora
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - 01 - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Elaborar projeto de implantação de incubadoras.
2. Capacitar o núcleo gestor das incubadoras.
3. Articular parcerias para financiamento das Incubadoras.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 27
Indicador de Resultado 02: Empresas incubadas.
Responsável: Coordenação de Assuntos Estudantis
Meta: 02 empresas incubadas
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - 02 - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Estimular a integração da disciplina de Empreendedorismo com as ações das
incubadoras.
2. Disseminar as ideias empreendedoras via planos de negócios.
(AL_06) Objetivo: Promover o intercâmbio discente em nível internacional.
Descrição: Articular oportunidades de mobilidade acadêmica discente entre o IFCE e
instituições parceiras.
Indicador de Resultado 01: Alunos Enviados ao Exterior.
Responsável: Direção Geral.
Meta: 09 alunos
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 02 02 02 02
Iniciativas Estratégicas:
1. Incremento no número de intercambistas enviados.
(AL_09) Objetivo: Formar integralmente o cidadão com conhecimentos científicos,
tecnológicos, políticos, culturais e éticos.
Descrição: Produzir e transferir conhecimentos, técnicas e habilidades embasadas em preceitos
éticos e científicos focados na formação de cidadãos com capacidade crítica e autônoma para a
promoção do desenvolvimento regional e sustentável.
Indicador de Resultado 01: Total de alunos formados em Cursos de Nível Técnicos, Superior e
de Pós-Graduação.
28 campus de Tianguá
Responsável: Coordenação de Ensino.
Meta: 487 concluintes.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
107 80 80 80 140
Iniciativas Estratégicas:
1. Ampliar a oferta de cursos em todos os níveis.
2. Diminuir as taxas de evasão e retenção escolar.
(AL_11) Objetivo: Fomentar ações de inclusão social, tecnológica e produtiva no IFCE.
Descrição: Ampliar a participação do IFCE em programas e projetos de inclusão social,
tecnológica e produtiva.
Indicador de Resultado 01: Programas e/ou projetos realizados.
Responsável: Coordenação de Extensão.
Meta: 16 programas e/ou projetos
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
04 04 04 04 04
Iniciativas Estratégicas:
1. Diagnosticar as demandas de inclusão social, tecnológica e produtiva da comunidade.
2. Identificar as expertises institucionais para o atendimento das demandas.
3. Ampliar os canais de informação entre a extensão e a comunidade.
(PI_08) Objetivo: Realizar eventos e ações voltados para a melhoria da gestão das atividades
acadêmico-administrativa.
Descrição: Elaborar e discutir estratégias de ampliação do relacionamento entre a Reitoria, suas
unidades administrativas internas e organizações externas.
Indicador de Resultado 01: Eventos Receptivos aos Alunos Ingressos.
Responsável: Comunicação Social.
Meta: 10 eventos
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 29
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
02 02 02 02 02
Iniciativas Estratégicas:
1. Articular com o Gabinete do Reitor, Pró-reitorias, Diretorias Sistêmicas (Assuntos
Estudantis) e Diretorias Gerais de campi.
2. Formatar um modelo padrão para o caso de eventos (programação e conteúdo).
3. Realizar e avaliar as ações e/ou eventos.
1.5.2.2. Perspectiva dos Processos Internos
(PI_04) Objetivo: Fomentar as relações e parcerias com o setor produtivo e órgãos de fomento.
Descrição: Proporcionar a expansão das atividades de extensão através de convênios,
programas e projetos.
Indicador de Resultado 01: Convênios, programas e projetos firmados.
Responsável: Coordenação de Pesquisa e Extensão.
Meta: 20 parcerias
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
04 04 04 04 04
Iniciativas Estratégicas:
1. Ampliar a participação em editais de fomentos.
2. Viabilizar convênios, programas e projetos com os diversos parceiros.
(PI_06) Objetivo: Padronizar os processos internos e alinhá-los com os produtos e serviços
oferecidos.
Descrição: Identificar os principais processos desenvolvidos por área com vistas à definição do
melhor fluxo a adotar e dos mecanismos de controle a implementar, documentando em
manuais os procedimentos a serem seguidos.
Indicador de Resultado 01: Manuais para assuntos específicos.
30 campus de Tianguá
Responsável: Coordenação de Administração Geral
Meta: 01 Manual
Tipo: Específica
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 - - - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Articular a edição do Manual de Documentos Internos
(PI_13) Objetivo: Promover a expansão e modernização da infraestrutura física.
Descrição: Promover a modernização e ampliação da infraestrutura física, mediante aquisição
de equipamentos e realização de obras civis.
Indicador de Resultado 01: Processos licitatórios
Responsável: Coordenação de Administração Geral
Meta: 25 Processos licitatórios
Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
05 05 05 05 05
Iniciativas Estratégicas:
1. Realizar a coleta das demandas de serviços e/ou materiais dos campi.
2. Padronizar as aquisições de equipamentos e materiais.
(PI_01) Objetivo: Promover a implantação das Ouvidorias.
Descrição: Estruturar as unidades de Ouvidorias, por meio da promoção de infraestrutura física,
de recursos humanos e tecnológicos e elaborar os seus instrumentos regulamentares.
Indicador de Resultado 01: Ouvidorias em funcionamento.
Responsável: Coordenação de Administração Geral
Meta: Implantar a Ouvidoria
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- 01 - - -
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 31
Iniciativas Estratégicas:
1. Prover meios para estruturar a Ouvidoria Geral visando ao funcionamento do setor.
2. Regulamentar o funcionamento dos instrumentos de operacionalização da Ouvidoria.
3. Capacitar os servidores para atuar nas atividades relacionadas à transparência na
instituição.
(PI_05) Objetivo: Intensificar o uso de tecnologias educacionais e sociais
Descrição: Promover o uso integrado e interativo de diversas mídias no processo de construção
do conhecimento, democratizando o acesso à informação.
Indicador de Resultado 03: Páginas eletrônicas.
Responsável: Comunicação Social.
Meta: 01 página
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 - - - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Implantar as páginas eletrônicas dos 12 campi "convencionais" em acordo com as
diretrizes de comunicação.
2. Implantar as páginas eletrônicas dos 11 campi "avançados" em acordo com as diretrizes
de comunicação.
3. Implantar as páginas eletrônicas dos 06 novos campi em acordo com as diretrizes de
comunicação.
(PI_11) Objetivo: Intensificar as atividades da Comunicação Social.
Descrição: Fortalecer as atividades da Comunicação Social mediante a estruturação das equipes
de comunicação.
Indicador de Resultado 01: Equipes de Comunicação.
Responsável: Comunicação Social.
Meta: 01 equipe de comunicação
Tipo: Desdobrável
32 campus de Tianguá
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - 01 - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Ampliar o quadro de profissionais de comunicação nível C.
2. Ampliar o quadro de profissionais de comunicação nível D.
3. Ampliar o quadro de profissionais de comunicação nível E.
(PI_12) Objetivo: Desenvolver e divulgar, no âmbito interno e externo, os produtos da área de
Comunicação Social.
Descrição: Incrementar os produtos de comunicação que promovam a marca do IFCE na
sociedade, de maneira a fortalecer a imagem da instituição.
Indicador de Resultado 02: Informativos periódicos.
Responsável: Comunicação Social.
Meta: 01 informativo periódico
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- 01 - - -
Iniciativas Estratégicas:
1. Criar o layout padrão para os informativos impressos e eletrônicos do IFCE.
2. Implantar o informativo impresso e/ou eletrônico da reitoria do IFCE.
3. Implantar o informativo impresso e/ou eletrônico dos campi do IFCE.
(PI_16) Objetivo: Capacitar à comunidade acadêmica em idiomas estrangeiros..
Descrição: Ofertar cursos de idiomas para a comunidade acadêmica.
Indicador de Resultado 01: Total de centros de idiomas criados
Responsável: Diretoria Geral
Meta: 01 centro de idiomas.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - 01 -
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 33
Iniciativas Estratégicas:
1. Criação de centros de idiomas em cada campus;
1.5.2.3. Perspectiva da Aprendizagem e Crescimento
(AC_02) Objetivo: Promover a qualificação e capacitação do quadro de servidores.
Descrição: Prover as condições necessárias para a o aperfeiçoamento do quadro de servidores
na sua área de atuação.
Indicador de Resultado 01: Servidores qualificados em curso de nível superior.
Responsável: Coordenação de Gestão de Pessoas
Meta: 04 servidores
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
02 - 01 - 01
Iniciativas Estratégicas:
1. Proporcionar a qualificação dos servidores em curso superior.
2. Definir o orçamento para ressarcimento de mensalidades
Indicador de Resultado 02: Participação de servidores em congressos e seminários de sua área
de atuação.
Responsável: Coordenação de Gestão de Pessoas
Meta: 55 servidores
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
08 10 10 12 15
Iniciativas Estratégicas:
1. Atualizar a formação do servidor.
Indicador de Resultado 03: Servidores capacitados e/ou aperfeiçoados.
Responsável: Coordenação de Gestão de Pessoas
34 campus de Tianguá
Meta: 150 servidores
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
25 30 30 30 35
Iniciativas Estratégicas:
1. Proporcionar a atualização da formação do servidor.
2. Capacitar o servidor para o exercício de suas atividades.
(AC_05) Objetivo: Ampliar o quadro efetivo de servidores.
Descrição: Proporcionar a expansão e/ou reposição do quadro de pessoal do IFCE.
Indicador de Resultado 01: Servidores admitidos.
Responsável: Coordenação de Gestão de Pessoas
Meta: 32 servidores
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
18 06 07 01 -
Iniciativas Estratégicas:
1. Gerenciar o banco de servidores equivalente.
2. Recompor a força de trabalho do IFCE.
(AC_01) Objetivo: Promover o intercâmbio de servidores em nível internacional.
Descrição: Articular oportunidades de mobilidade de servidores entre o IFCE e instituições
parceiras.
Indicador de Resultado 01: Docentes e/ou pesquisadores enviados ao exterior.
Responsável: Direção Geral
Meta: 05 docentes.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 01 01 01 01
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 35
Iniciativas Estratégicas:
1. Incrementar o número de docentes enviados.
2. Incrementar o número de pesquisadores enviados.
Indicador de Resultado 02: Técnicos administrativos enviados ao exterior.
Responsável: Direção Geral
Meta: 05 técnicos administrativos
Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
01 01 01 01 01
Iniciativas Estratégicas:
1. Incrementar o número de técnicos administrativos enviados.
36 campus de Tianguá
2. GESTÃO INSTITUCIONAL
2.1. Organização Administrativa
2.1.1. Estrutura Organizacional e Organograma
I. Diretoria Geral
a) Chefe de Gabinete
b) Coordenação de Tecnologia da Informação
c) Coordenação de Gestão de Pessoas
d) Coordenação de Pesquisa e Extensão
e) Coordenação de Ensino
f) Coordenação de Administração Geral
II. Coordenação de Ensino
a) Coordenação de Controle Acadêmico
b) Coordenação Técnico-Pedagógica
c) Coordenação de Assuntos Estudantis
III. Coordenação de Administração Geral
a) Coordenação de Almoxarifado e Patrimônio
b) Coordenação de Infraestrutura.
Organograma
Conforme Portaria nº 918/GR de 11 de setembro de 2013.
38 campus de Tianguá
2.1.2. Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas
As parcerias têm como base a complementaridade dos recursos visando à prestação de
melhores serviços a comunidade na qual o IFCE está inserido. É inquestionável o fato de que
bons parceiros suprem habilidades, conhecimentos técnicos e outras competências que, de
diversos modos, podem auxiliar as instituições a maximizar o seu resultado final.
As parcerias que ocorrem entre as instituições envolvem compromissos mútuos de
cooperação e de aprendizado em comum, com ganhos revertidos em benefícios sociais e
econômicos, redução de custos e investimentos.
Sob essa ótica, o campus de Tianguá, possui parcerias com as seguintes instituições:
Prefeitura Municipal de Tianguá
Cagece;
Estufa Semear;
Reijers;
Nutrilite;
Agropecuária Sem Fronteiras;
Sebrae;
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais;
Empresário João Massal (Produtor Rural);
Hidrofolhas;
CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas);
CIEE (Centro de Integração Empresa Escola);
Rádios Sant’Ana, Serrana e Somzonsat;
UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú) – Núcleo de Tecnologia;
SOMUT (Sociedade Musical Tianguaense);
Assentamentos Val Paraíso, Bom Jesus I e II.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 39
2.2. Organização e Gestão de Pessoal
2.2.1. Corpo Docente
O quantitativo do quadro de servidores docentes do Instituto Federal do Ceará é
proporcional ao número de alunos matriculados, devendo observar a relação de 20 alunos
regularmente matriculados em cursos presenciais para cada professor, conforme determinado
pelo Termo de Acordo de Metas e Compromissos firmado com o Ministério da Educação.
Atualmente o quadro de docentes do campus de Tianguá é composto por 19 docentes
efetivos e 04 temporários, distribuídos da seguinte maneira:
Tabela 1 – Distribuição dos Docentes de Acordo com o Regime de Trabalho
20 Horas 40 Horas Dedicação Exclusiva
Total de docentes - 05 18
% relativo - 21,7 78,3%
Fonte: Siape
Tabela 2 – Distribuição dos Docentes de Acordo com a Titularidade
Graduado Especialista Mestre Doutor
Total de docentes 03 09 06 05
% relativo 13 39,1 26,1 21,8
Fonte: Siape
2.2.2. Corpo Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo do Instituto Federal do Ceará é constituído por todos os
servidores não docentes. A estrutura dos cargos é organizada em 05 (cinco) níveis de
classificação: A, B, C, D e E.
Cada nível leva em consideração o conjunto de cargos de mesma hierarquia,
classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos,
40 campus de Tianguá
habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o
desempenho de suas atribuições. O embasamento legal desta estruturação encontra-se na lei
nº 11.091/2005.
O campus de Tianguá possui em seu quadro permanente de servidores técnico-
administrativos os profissionais com o seguinte perfil:
Tabela 3 – Distribuição do Corpo Técnico-Administrativo de Acordo com os Cargos Ocupados
Denominação do Cargo Nível de Classificação Quantidade
Analista de Tecnologia da Informação E 01
Assistente de Alunos C 01
Assistente em Administração D 05
Auxiliar em Administração C 01
Auxiliar de Biblioteca C 01
Assistente Social E 01
Bibliotecário-Documentalista E 01
Pedagogo E 01
Técnico de Tecnologia da Informação D 01
Técnico em Assuntos Educacionais E 01
Técnico em Contabilidade D 01
Técnico em Eletrotécnica D 01
Total 16
Fonte: Siape
Tabela 4 – Distribuição dos Técnico-Administrativos de Acordo com a Titularidade
Médio/Técnico Graduação Especialização Mestre Doutor
Total de TAs 04 05 05 02 -
% relativo 25 31,25 31,25 12,5 -
Fonte: Siape
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 41
2.2.3. Cronograma de Expansão do Quadro de Servidores
O campus de Tianguá atualmente oferta três cursos que estão em fase de consolidação
com a construção de novos ambientes, salas de aula e laboratórios equipados. Há a perspectiva
de criação de um novo curso em 2016. O planejamento está sendo realizado e uma consulta à
comunidade irá definir o curso a ser ofertado, de acordo com a demanda e potencial da região
bem como levando em consideração a infra-estrutura, corpo docente e quadro atual de
técnicos da Instituição. A projeção de contratação de novos docentes para o curso a ser criado
encontra-se na tabela 5.
Tabela 5 – Necessidade de Contratação Docente
Titulação Mínima: Graduação
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva
Ano 2014 2015 2016 2017 2018
Quantidade 02 03 03 02 03
Tabela 6 – Necessidade de Contratação de Técnicos-Administrativos
CARGO 2014 2015 2016 2017 2018
Auxiliar de Biblioteca 01 01 - - -
Auxiliar em Administração 03 01 02
Assistente em Administração 03 01 02 - -
Técnico de Laboratório 02 01 01 - -
Técnico em Tecnologia da Informação 01 - 01 - -
Técnico em Audiovisual 01 - - - -
Técnico Agrícola 01 01 - - -
Administrador 01 - - - -
Contador 01 - - - -
Enfermeiro 01 - - - -
Jornalista 01 - - - -
Nutricionista 01 - - - -
Odontólogo - - - 01 -
42 campus de Tianguá
CARGO 2014 2015 2016 2017 2018
Psicólogo 01 - - - -
Pedagogo/área - - 01 - -
Programador Visual - 01 - - -
Técnico em Assuntos Educacionais 01 - 01 - -
Total 18 06 07 01 -
2.3. Políticas de Atendimento aos Discentes
2.3.1. Formas de Acesso, Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro
As Políticas de Inclusão da Rede Federal de Ensino Tecnológico e Profissional definem
grupos em desvantagem social como, todos aqueles que, por diferentes razões, sejam sociais,
econômicas, étnicoraciais ou culturais, apresentam dificuldades de acesso, de permanência ou
conclusão no seu percurso formativo em instituições de ensino de qualidade. Não se trata esses
grupos como desvalidos da sorte ou classes menos favorecidas, aos quais devemos, por
princípio de solidariedade, praticar qualquer tipo de ação assistencialista. Os grupos em
desvantagem social são identificados por receberem da sociedade um reconhecimento
negativo em função de características intrínsecas (condição étnicoracial, gênero, renda) e por
suas relações sociais (origem familiar, rede de relações pessoais ou por suas condições como
agentes econômicos, políticos e culturais). Tratase de uma diversidade, construída social,
histórica e culturalmente que se traduz em prejuízo no momento de um processo seletivo
competitivo no qual se pressupõe condições de igualdade para todos. Pela condição que
possuem, as pessoas em desvantagem social enfrentam barreiras que podem se tornar
impeditivas para o seu ingresso, permanência e conclusão do curso com sucesso.
O ingresso do jovem ao Instituto Federal – campus de Tianguá hoje, dá-se através do
Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM para os cursos superiores e de exames de seleção
para os cursos técnicos. Visando oportunizar o acesso de jovens de baixa renda é concedida
isenção do valor total da taxa de inscrição àqueles inscritos na base de dados do Cadastro Único
para Programas Sociais do Governo Federal, compactuando assim para um projeto maior que
visa à inclusão social daquele jovem através da Política de Educação.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 43
Norteados pelo decreto de nº 7.234/2010 e do Regulamento de Auxílio aos Discentes do
IFCE (Resolução do CONSUP nº023 de 20 de junho de 2011), o campus de Tianguá tem ofertado
ações no campo da Assistência Estudantil como o repasse de auxílios e a oferta de bolsas de
estudo e monitoria visando ampliar e democratizar as condições de permanência dos jovens
nos cursos outrora escolhidos. As ações são destinadas aos alunos com matrícula e frequência
regular.
Essas iniciativas intencionam minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais
na permanência e conclusão dos cursos, buscando evitar a evasão e a retenção e,
principalmente, contribuir para a promoção da inclusão social pela educação.
A Assistência Estudantil se constitui como um direito, fruto da luta dos estudantes, uma
vez que o acesso às Instituições de Ensino não garante a conclusão dos estudos. Deve-se
considerar a necessidade de viabilizar a igualdade de oportunidades, contribuir para a melhoria
do desempenho acadêmico e agir, preventivamente, nas situações de retenção e evasão
decorrentes da insuficiência de condições financeiras. Estas ações devem ser articuladas com
Ensino, Pesquisa e Extensão.
No campus de Tianguá executamos o Programa Bolsa de Trabalho na Categoria 1 –
Laboratórios, contemplando estudantes em situação de vulnerabilidade social que
desenvolvem atividades em laboratórios e oficinas nas áreas técnicas do curso em que o aluno
está matriculado, possibilitando ao aluno articulação entre teoria e prática, despertando-o para
a pesquisa e ao exercício da cidadania. O aluno recebe uma bolsa de ½ (meio) salário mínimo
ao mês, cumprindo carga-horária de 20 horas semanais. O mesmo participa mensalmente de
oficinas que abordam temas transversais visando o exercício da cidadania.
A seleção para o Programa bolsa de trabalho é feita através de edital onde, junto com a
coordenação do curso envolvido, tenta-se equilibrar a situação socioeconômica e a sua
afinidade com a atividade que será desenvolvida.
Visando o enfrentamento das situações de vulnerabilidade social e pedagógica e à
formação integral do estudante, o campus de Tianguá repassa semestralmente em forma de
pecúnia ao próprio discente através de depósito bancário os auxílios óculos, transporte,
moradia, discentes mães e pais, viagens e visitas técnicas, acadêmico e didático-pedagógico.
Tanto para a ocupação das vagas do Programa Bolsa de Trabalho, como para o
recebimento os auxílios já citados, o campus tem lançado editais, a fim de publicizar o processo
44 campus de Tianguá
e ter a oportunidade de conhecer aspectos da realidade vivenciada por este aluno que não
poderia ser apresentada em sala de aula.
Concomitantemente ao lançamento do Edital, são realizadas reuniões nos três turnos de
aula para a apresentação do Formulário Socioeconômico utilizado, cronograma da seleção, dos
auxílios disponíveis através do edital, número de vagas, valores repassados e a documentação
pessoal necessária. É realizada a análise da documentação apresentada e posteriormente a isto
são realizadas baterias de entrevistas sociais individuais a fim de acolher este aluno e conhecê-
lo melhor. Caso haja necessidade, é realizada visita domiciliar.
Podemos perceber que a expansão traz novas demandas ao IFCE, como um maior
quantitativo de alunos que necessitam do recebimento dos auxílios para a conclusão do curso
uma vez que os processos de trabalho no interior do Estado e em suas localidades remotas se
apresentam de forma precária e fragilizada e que o custeio com transporte de um aluno em
muitos casos vem a onerar ainda mais o orçamento da família. Desta forma com a crescente
procura pela instituição é inevitável que a demanda pelos auxílios da Assistência Estudantil
também seja crescente e indispensável para a manutenção dos jovens em sala de aula, sendo
necessário que a gestão e o próprio Ministério da Educação destine um maior recurso para a
execução dessas ações.
Outras ações ofertadas no campus, igualmente importante é a oferta da merenda
escolar, assim como a parceria com o Governo Municipal para a ofertada do transporte escolar
e de serviços de saúde em nível de atenção básica, como campanhas de vacinação.
Outra perspectiva que nos impulsiona e desafia é a questão da acessibilidade. Em
consonância com a Política Nacional de Educação Especial na Educação Inclusiva/2008, Decreto
nº 5.296/2004 e às Normas ABNT NBR 9.050/2004, o campus de Tianguá pretende implantar o
Atendimento Educacional Especializado, organizado institucionalmente para apoiar,
complementar e suplementar os serviços educacionais comuns e integrar os Projetos
Pedagógicos dos Cursos articulados com a proposta curricular desenvolvida pelos docentes
tanto na educação básica quanto na educação superior, através do núcleo de acessibilidade.
2.3.2. Estímulos a Permanência
Uma das funções no cumprimento do papel social da escola é formar cidadãos, nesse
sentido, o campus de Tianguá busca incessantemente uma melhor sintonia entre o curso e
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 45
demandas de formação profissional e cidadã do mundo do trabalho e sociedade, favorecendo a
permanência do aluno no curso após seu ingresso. Nessa perspectiva há ações que favorecem o
desenvolvimento pleno do discente por meio de programas e projetos que atendem os
estudantes em suas especificidades, privilegiando a sua formação integral.
O campus de Tianguá conta com uma equipe de atendimento ao discente, composta de
uma assistente social, um pedagogo, uma técnica em assuntos educacionais que desenvolvem
suas atividades pautadas em um plano de trabalho anual que contemplam o acompanhamento
psico-social-pedagógico do aluno.
Outros profissionais também auxiliam nessa atividade: os coordenadores de cursos,
professores, a chefia de departamento de ensino, além da diretoria geral que dá suporte às
realizações das atividades didático-pedagógicas.
As atividades realizadas para garantir a permanência do discente são as seguintes:
Estratégias de divulgação institucional para fortalecer a identidade do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus de Tianguá, como
Instituição Pública, Gratuita e de Qualidade;
Propiciando apoio ao educando, estruturado em projetos e programas voltados
ao atendimento pedagógico;
Estabelecendo Política de Assistência Estudantil, com previsão de recursos
inclusive advindos dos processos de ingresso;
Acompanhamento do Índice de Rendimento Acadêmico;
Seleção de monitores e bolsistas especializados por área;
Estabelecer calendário oficial de reuniões com Departamento de Ensino e
demais Coordenadorias para apresentação e discussão sobre os dados
levantados no Controle Acadêmico;
Aulas de nivelamento no início do semestre, afim de que os alunos tenham
oportunidade de rever os conteúdos que são necessários enquanto conhecimentos prévios
para as disciplinas específicas do curso.
46 campus de Tianguá
2.3.3. Organização Estudantil
O campus de Tianguá apóia e incentiva a formação e o fortalecimento de entidades que
representem o interesse dos alunos e ex-alunos, garantindo sua autonomia de ação e
preservando seu papel formador de lideranças. Entretanto, reconhece que necessário se faz
iniciar o processo que oriente a comunidade estudantil para sua organização e representação.
Para isso pretende:
Incentivar o protagonismo juvenil, a partir de reuniões com os líderes de sala dos
cursos ofertados a fim de se manter uma aproximação da realidade do aluno,
para se combater possíveis causas de desistência/evasão escolar;
Recepcionar e direcionar as demandas oriundas dos cursos superiores e técnicos,
e direcioná-las ao(s) setor(es) competente(s);
Incentivar a formação de lideranças nos cursos superiores, oferecendo o suporte
necessário, dentro das possibilidades do campus, para a criação e implantação
dos Centros Acadêmicos (CAs);
Recepcionar os alunos ingressantes com o intuito de promover a integração dos
mesmos e a aproximação com os outros discentes e servidores;
Planejar, juntamente com outros setores do campus, ações de combate à evasão
e de promoção da permanência do discente, através de propostas que
contemplem os aspectos lúdico, profissional e artístico-cultural dos discentes;
Articulação com o Setor de Serviço Social para resolução de demandas
específicas dos discentes, no que se refere à concessão de auxílios, entre outras
situações específicas;
Colaborar com a realização de visitas técnicas, aulas de campo e com a realização
de eventos esportivos, objetivando a efetiva integração dos discentes, alinhado
ao planejamento pedagógico do campus.
2.3.4. Acompanhamento dos Egressos
Por egresso identificam-se os alunos concluintes, os jubilados, os desistentes e os
transferidos. As ações relativas aos egressos no campus de Tianguá estão relacionadas,
prioritariamente, ao aluno concluinte. Entretanto, é muito importante um olhar sobre estes a
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 47
fim de detectar modelos de práticas bem sucedidas, realimentando os projetos pedagógicos
dos cursos. Além disso, é relevante para o campus de Tianguá identificar a inserção sócio-
profissional, as perspectivas e expectativas positivas nas aproximações do concluinte com o
mundo do trabalho. Fazse necessário manter um canal de comunicação permanente, efetivo e
democratizador das informações que subsidiem o educando para sua inserção no mercado de
trabalho.
Pretende-se ainda:
Implementar um setor específico de acompanhamento sistemático do egresso
na estrutura do campus;
Fomentar a participação dos egressos em cursos de Formação Inicial e
Continuada, bem como em projetos de pesquisa e extensão da instituição,
preferencialmente em áreas que remetam a aspectos sociais e inclusivos;
Criar ferramentas que estimulem o aluno a seguir o percurso formativo no eixo
tecnológico de sua escolha.
48 campus de Tianguá
3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1. Organização Didático-Pedagógica
3.1.1. Perfil do Egresso
Curso de Licenciatura em Física
Dedicar-se preferencialmente à formação e à disseminação do saber científico em
diferentes instâncias sociais, seja através da atuação no ensino escolar formal, seja através de
novas formas de educação científica, como vídeos, “software”, ou outros meios de
comunicação. Não se ateria ao perfil da atual Licenciatura em Física, que está orientada para o
ensino médio formal (BRASIL, 2001, p.2).
Ter capacidade para aplicação pedagógica adequada dos conhecimentos e das
experiências em Física e em áreas afins na atuação profissional como educador no ensino
fundamental e no ensino médio, e em todas as suas modalidades, observando e elegendo para
cada classe particular de discentes, qual o melhor procedimento pedagógico para favorecer a
aprendizagem significativa dos saberes da Física.
Curso Técnico Agrícola – Habilitação em Agricultura
O Técnico Agrícola formado e portador do diploma pelo IFCE deve possuir visão crítica e
ser exigente com os resultados, ter potencial para acompanhar os avanços tecnológicos,
possuir visão humanista e estar capacitado para interagir com as pessoas, sobretudo com a
sociedade, produtores rurais e clientes de agroindústrias.
O Técnico Agrícola será o profissional que viabilizará soluções tecnológicas competitivas
para o desenvolvimento de negócios na agropecuária a partir do domínio dos processos de
gestão e das cadeias produtivas do setor. Prospecção de novos mercados, análise de viabilidade
econômica, identificação de alternativas de captação de recursos, beneficiamento, logística e
comercialização são atividades que podem ser gerenciadas por esse profissional.
Este profissional deve ainda possuir capacidade crítico investigativa, refletir criticamente
sobre os impactos sociais e ambientais da tecnologia e a importância da formação continuada.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 49
Curso Técnico em Informática
O curso Técnico na área de Informática pretende dar aos seus egressos condições de
compreender o funcionamento do computador e suas possibilidades de configuração, quer
isoladamente, quer em ambiente de rede, além da criação de programas para estas duas
situações.
3.1.2. Seleção de Conteúdo
Curso de Licenciatura em Física
A matriz curricular do Curso de Licenciatura em Física está organizada por disciplinas em
regime seriado semestral, distribuídas em dois núcleos de organização dos conteúdos: Comum
e Específico.
O Núcleo Comum constitui-se do Núcleo Instrumental e Núcleo Pedagógico. O Núcleo
Instrumental compreende unidades curriculares voltadas ao desenvolvimento das
competências que auxiliarão o discente no desenvolvimento de competências gerais para sua
atuação como docente, englobando saberes de Química, Matemática, e áreas correlatas
consideradas importantes para a formação do futuro docente, pois o instrumentalizará para o
uso das linguagens técnica e científica; além dos outros conhecimentos que servirão como
ferramenta de suporte para a formação geral.
O Núcleo Pedagógico compreende os saberes diretamente relacionados à dimensão
pedagógica da docência. Contempla as disciplinas que fundamentam a atuação do licenciado
como profissional da educação, aborda o papel da educação na sociedade, os conhecimentos
didáticos, os processos cognitivos da aprendizagem, a compreensão dos processos de
organização do trabalho pedagógico e a orientação para o exercício profissional em âmbitos
escolares e não-escolares, articulando saber acadêmico, pesquisa e prática educativa.
O Núcleo Específico, por sua vez, contempla os saberes específicos da Física, na forma
de conceitos e teorias estabelecidos anteriormente ao século XX, bem como de conhecimentos
produzidos a partir do início do século XX até o presente, além da abordagem de práticas
laboratoriais que ressaltam o caráter da Física como ciência experimental. Tais saberes, estão
estruturados mediante o entendimento das referidas competências e conteúdos sugeridos para
50 campus de Tianguá
o ensino médio nos Parâmetros Curriculares Nacionais, sendo revistos em maior profundidade,
com o auxílio de conceitos matemáticos adequados.
Curso Técnico Agrícola – Habilitação em Agricultura
Dentro da organização proposta, a abordagem dos conteúdos está voltada para as
necessidades e especificidades da habilitação pretendida. As disciplinas têm carga horária
compatível aos conhecimentos nelas contidos.
A integração acontece de forma natural, uma vez que a matéria de conhecimento, em
qualquer área, é a grande massa da qual se extraem os conteúdos das disciplinas. Nesse
sentido, é que foram distribuídos os conteúdos, por exemplo, da formação, manejo e
conservação de solos; da fitotecnia, irrigação e mecanização agrícola; e da área de gestão de
empreendimentos agrícolas e educação rural, de modo a atender a formação, por
consequente, ao perfil profissional do técnico nesta área do setor produtivo. Dessa forma, não
acontece à ruptura da matéria do conhecimento, visto a interligação dos conteúdos
distribuídos, por disciplinas, trabalharem com a essência da ciência que os gerou para
consubstanciar os conhecimentos tecnológicos e o uso das técnicas.
Curso Técnico em Informática
Grupo 01: Integra disciplinas voltadas para uma maior compreensão das relações
existentes no mundo do trabalho e para uma articulação entre esse e os conhecimentos
acadêmicos. São disciplinas pertencentes ao Grupo 1: Desenvolvimento Pessoal, Interpretação
e Redação de Textos, Inglês, Gestão de Negócios e Empreendedorismo.
Grupo 02: Formação profissional que integra disciplinas específicas da área de
informática. Este grupo integra todas as disciplinas do curso, exceto as relativas ao Grupo 1.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 51
3.1.3. Princípios Metodológicos
Curso de Licenciatura em Física
As disciplinas são desenvolvidas por grupos de docente com qualificação diversificada,
compatível com o desenvolvimento das competências estipuladas na caracterização de cada
uma delas. Os conteúdos são trabalhados com metodologias e avaliações diversificadas
compatíveis com o desenvolvimento das competências e habilidades previstas para cada núcleo
de formação, relacionando-as com as estratégias de ensino específicas. A aprendizagem e
avaliação dos futuros docentes devem estar correlacionadas com sua prática profissional.
O Curso oferta ainda, disciplinas optativas relativas aos núcleos comum e específico,
para maior aprofundamento dos discentes em áreas de seu interesse, podendo ser cursadas no
7º e 8º períodos.
Os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural apresentam uma carga horária
de 2.040 horas. Além dos núcleos de organização dos conteúdos, compõe a matriz, uma carga
horária para a Prática como Componente Curricular de 400 horas, o Estágio Curricular
Supervisionado com 400 horas e as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais com 200 horas,
totalizando uma carga horária de 3.040 horas.
Curso Técnico Agrícola – Habilitação em Agricultura
O Curso Técnico Agrícola, na modalidade presencial, tem regime de funcionamento
semestral. Constitui-se de 04 (quatro) semestres letivos, portanto com duração de 02 (dois)
anos, integralizando um total de 1.680 horas. O discente poderá de forma optativa realizar um
estágio supervisionado de 200 horas que poderá ser somado à carga horária do curso.
A matriz curricular foi elaborada a partir de estudos sobre a organização e dinâmica do
setor produtivo, do agrupamento de atividades afins da economia e dos indicadores das
tendências futuras das atividades agrícolas. O perfil profissional associado a essa matriz foi
definido em consonância às demandas do local e regional, bem como aos procedimentos
metodológicos que dão sustentação à construção do referido perfil em técnico agrícola.
Dentro da organização proposta, a abordagem dos conteúdos está voltada para as
necessidades e especificidades da habilitação pretendida. As disciplinas têm carga horária
52 campus de Tianguá
compatível aos conhecimentos nelas contidos.
Curso Técnico em Informática
Este curso possui duração de dois anos, distribuídos em semestres letivos, nos quais
serão trabalhados os conhecimentos de bases científicas e tecnológicas, organizados por
disciplinas, fundamentados numa visão de áreas afins e interdisciplinares.
A matriz curricular foi elaborada a partir de estudos sobre a organização e dinâmica do
setor produtivo, do agrupamento de atividades afins da economia e dos indicadores das
tendências futuras dessas atividades afins. O perfil profissional associado a essa matriz foi
definido em consonância às demandas do comércio e da indústria, bem como aos
procedimentos metodológicos que dão sustentação à construção do referido perfil.
Dentro da organização proposta, a abordagem dos conteúdos está voltada para as
necessidades e especificidades da habilitação pretendida. As disciplinas têm carga horária
compatível aos conhecimentos nelas contidos
3.1.4. Processo de Avaliação
Curso de Licenciatura em Física
Auto avaliação (o discente analisa seu desempenho e descreve seus avanços e
dificuldades);
Avaliações e outras provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativos);
Mapas conceituais (organização pictorial dos conceitos, onde são feitas conexões
percebidas pelos discentes sobre um determinado assunto);
Outros instrumentos avaliativos variados, incluindo-se preferencialmente avaliações
não individualizadas como seminários, exposições, feiras de ciências, coletânea de trabalhos,
entre outros.
Curso Técnico Agrícola – Habilitação em Agricultura
Deve acontecer por meio de um processo contínuo de diagnose, de formação e
superação das dificuldades, prevalecendo os aspectos qualitativos. No ato avaliativo deve-se
levar em conta critérios como:
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 53
Capacidade de síntese, de interpretação e de análise crítica;
Habilidade na leitura de códigos e linguagens;
Agilidade na tomada de decisões;
Postura cooperativa e ética;
Raciocínio lógico-matemático;
Raciocínio multi-relacional e interativo;
Como estratégias de avaliação deverão ser utilizados os seguintes instrumentos:
trabalhos de pesquisa e/ou de campo (devem ser feitos durante todo o processo de
aprendizagem); provas subjetivas com análise, interpretação, síntese; projetos
interdisciplinares; resolução de situações-problema.
Curso Técnico em Informática
Avaliações parciais.
Instrumento: prova escrita com uma questão e duração de aproximadamente 15
minutos
Avaliação complexa.
Instrumento: prova escrita envolvendo situação, ou situações problema.
Avaliação prática.
Instrumento: atividade prática, podendo envolver ou não uma situação problema.
3.1.5. Práticas Pedagógicas, Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades
Complementares.
Curso de Licenciatura em Física
A Prática Profissional sendo referência do espaço, tempo e saber relativos à atuação do
profissional do magistério in locus, constitui-se de três elementos curriculares: Prática como
componente curricular, Estágio curricular supervisionado e Atividades acadêmico-científico-
culturais. A prática como componente curricular, envolve os projetos integradores e etc. O
estágio supervisionado é um modo de capacitação em serviço e que só deve ocorrer em
unidades escolares onde o estagiário assuma efetivamente o papel de docente e as atividades
54 campus de Tianguá
acadêmico-científico-culturais estão distribuídas em 200 horas com atividades de
enriquecimento didático, curricular, científico e cultural, desenvolvidas pelos licenciandos ao
longo de sua formação, como forma de incentivar uma maior inserção em outros espaços
acadêmicos.
Curso Técnico Agrícola – Habilitação em Agricultura
O estágio, com um total de 200 horas mínimas de atividades, é opcional e poderá ser
feito a partir da conclusão do primeiro semestre letivo e visa promover a integração teórico-
prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas desenvolvidas no currículo; proporcionar
situações de aprendizagem em que o estudante possa interagir com a realidade do trabalho,
reconstruindo o conhecimento pela reflexão-ação complementar à formação profissional;
desencadear ideias e atividades alternativas; atenuar o impacto da passagem da vida escolar
para o mercado de trabalho; desenvolver e estimular as potencialidades individuais
proporcionando o surgimento de profissionais empreendedores internos e externos, capazes
de adotar modelos de gestão e processos inovadores.
O estágio opcional deve ter supervisão direta da instituição de ensino e será realizado
conforme a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008.
Curso Técnico em Informática
Com relação às práticas pedagógicas, a cada etapa/oficina terá um professor titular, que
poderá trabalhar em conjunto com outro(s). A definição caberá à coordenadoria do curso no
ato da distribuição e planejamento das aulas para o semestre letivo.
Quanto aos pré-requisitos, existe relação de dependência entre algumas disciplinas e
suas unidades curriculares, conforme apresentado nas grades e figuras seguintes. As disciplinas
do Grupo 1 são livre de pré-requisitos, podendo ser cursadas a qualquer tempo, embora se
recomende fortemente a sequência das matrizes aqui formalizadas.
No que concerne ao estágio, no curso Técnico em Informática é opcional, não
estabelecendo obrigatoriedade na matriz curricular.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 55
3.1.6. Políticas e Práticas de Educação à Distância
Segundo o ROD (Regulamentação da Organização Didática) no IFCE, a educação a
distância oferta formação inicial e continuada de trabalhadores e cursos de níveis superior e
técnico, com a mesma validade dos presenciais. O Núcleo de Tecnologias Educacionais e
Educação a Distância (NTEAD), ligado à Diretoria de Educação à Distância, vinculada a Pró-
reitora de Ensino (PROEN), oferta e gerencia os cursos de EAD no IFCE.
56 campus de Tianguá
4. Infraestrutura
O campus de Tianguá ocupa atualmente uma área de aproximadamente 75.000m2,
entre os ambientes que compõe a infraestrutura do campus podemos destacar: 04 salas de
aulas, 01 biblioteca, 05 laboratórios, 01 auditório, 01 sala de videoconferência, 01 sala de
professores e 01 quadra esportiva.
Os quadros a seguir apresentam com maiores detalhes à atual infraestrutura e a sua
previsão de expansão.
Quadro 1 – Situação Atual e Necessidade de Expansão das Salas de Aula
Atual Expansão Atual Expansão
Sala comum 04 12
Sala adaptada
ao PNE - 09
Atual Expansão Atual Expansão Atual Expansão
Salas com ventilador
- -
Salas com ar condicionado
04 12
Salas com ventilação
natural - -
Atual Expansão Atual Expansão Atual Expansão
Salas com quadro branco
- -
Salas com quadro de
vidro 04 12
Salas com projetor
multimídia - -
Atual Expansão Atual Expansão
Salas com televisão
- -
Salas com DVD - -
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 57
Quadro 2 – Situação Atual e Necessidade de Expansão da Biblioteca
Atual Expansão
Horário de Funcionamento
08:30 - 20:30 Total de
servidores 03
Salas de estudo
02 -
Serviços oferecidos
Consulta local, empréstimo domiciliar, reserva e renovação de livro, pesquisa bibliográfica, serviço de referência, acesso ao Wi-Fi e visita orientada.
Atual Expansão
Computadores para consulta
05 -
Atual Expansão Atual Expansão
Livros e periódicos
1.593 -
Assinatura de revistas e jornais
- -
Atual Expansão Atual Expansão
Obras clássicas, dicionários e enciclopédias
04 -
Mídia
Digital* 08 -
(*) CD, DVD, assinaturas
eletrônicas, etc
Quadro 3 – Situação Atual do Laboratório de Física
Atual Expansão Atual Expansão Atual Expansão
Laboratórios 01 03
Equipamentos
instalados 51 480
Relação
equipamento/aluno 0,2 0,5
Recursos de informática disponíveis
Descrição de inovações
tecnológicas significativas
58 campus de Tianguá
Quadro 4 – Situação Atual do Laboratório de Química
Atual Expansão Atual Expansão Atual Expansão
Laboratórios 01 -
Equipamentos
instalados 08 04
Relação
equipamento/aluno 0,4 0,6
Recursos de informática disponíveis
Descrição de inovações
tecnológicas significativas
Quadro 5 – Situação Atual do Laboratório de Biologia
Atual Expansão Atual Expansão Atual Expansão
Laboratórios 01 -
Equipamentos
instalados 23 -
Relação
equipamento/aluno 0,6 -
Recursos de informática disponíveis
Descrição de inovações
tecnológicas significativas
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 59
Quadro 6 – Situação Atual do Laboratório de Hardware
Atual Expansão Atual Expansão Atual Expansão
Laboratórios 01 -
Equipamentos
instalados 12 -
Relação
equipamento/aluno 0,4 -
Recursos de informática disponíveis
Computadores desktops completos, memórias, fontes, cabos, hds, placas-mãe, processadores, gabinetes e monitores
Descrição de inovações
tecnológicas significativas
Quadro 7 – Situação Atual do Laboratório de Informática
Atual Expansão Atual Expansão Atual Expansão
Laboratórios 01 01
Equipamentos
instalados 26 30
Relação
equipamento/aluno 0,9 1
Recursos de informática disponíveis
Computadores com internet e softwares
Descrição de inovações
tecnológicas significativas
Softwares específicos de acordo com a necessidade de cada professor
60 campus de Tianguá
Quadro 8 – Ambientes Administrativos
Almoxarifado 01
Reprografia -
Auditório 01
Restaurante/Refeitório -
Cantina 01
Sala de descanso -
Enfermaria -
Sala de fisioterapia -
Gabinete de docentes -
Sala de professores 01
Gabinete médico -
Sala de reunião -
Gabinete odontológico -
Sala de videoconferência 01
Recepção 01
Quadro 9 – Ambientes de Convivência e Lazer
Academia
-
Pista de atletismo
-
Campo de futebol
-
Quadra de esportes
01
Pátio/Praça
01
Salão de jogos
-
Piscina
-
Quadro 10 – Acessibilidade
Banheiros adaptados ao PNE
02
Elevadores Verticais
-
Estacionamento Exclusivo ao PNE (vagas)
01
Rampas de Acesso
01
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 61
5. Aspectos Financeiros e Orçamentários
5.1. Plano de Investimento
O plano de investimentos do campus de Tianguá consiste no planejamento das ações de
capitais que visam à promoção de melhorias na sua infraestrutura durante o período de
vigência do PDI.
Dessa forma, as ações relativas à execução de obras civis que serão realizadas durante
os anos de 2014 a 2018 somente terão os seus recursos liberados quando estiverem previstas
no plano de investimento, conforme apresentada no quadro abaixo:
Quadro 11 – Necessidade de Obras Civis
Descrição da obra civil Período 2014 2015 2016 2017 2018
Estacionamento 2014 a 2015 X X
Garagem para veículos oficias 2014 a 2015 X X
Construção de plataforma para lavagem dos veículos oficias 2015 a 2016
X X
Campo de futebol 2015
X
Piscina 2017
X
Laboratório de Informática e Línguas Estrangeiras 2014 X
Laboratórios de Física (Mecânica e Termodinâmica, Eletricidade e Magnetismo, Ondas e Ópticas e Física Moderna)
2014 a 2016 X X X
Bloco de Laboratórios (Solos, Água, Fitotecnia, Fitopatologia e Sementes)
2014 a 2016 X X X
Área experimental 2014 a 2018 X X X X X
Galpão e oficina para máquinas e implementos agrícolas 2015 a 2016 X X
Pista de Atletismo 2018 X
Área de convivência com projeto paisagístico 2014 a 2016 X X X
Guarita 2014 a 2015 X X
Expansão do Bloco de Ensino 2017 a 2018 X X
62 campus de Tianguá
Descrição da obra civil Período 2014 2015 2016 2017 2018
Auditório 2017 a 2018 X X
Biblioteca 2014 a 2015 X X
Construção de Cantina/Restaurante Acadêmica 2016 a 2017 X X
Construção de depósito para armazenagem de material de patrimônio
2016 a 2017 X X
Construção de depósito do almoxarifado 2014 X
Construção de infraestrutura de acessibilidade para pessoas com deficiência
2015 a 2016 X X
Adequação e reforma nos ambientes administrativos 2014 a 2017 X X X X
Sala de Manutenção 2014 X
Ressalta-se que um bom planejamento deve ser flexível ao ponto de se avaliar os
impactos das possíveis mudanças de cenários que podem ocorrer ao longo dos anos de vigência
do plano, e por esse motivo, as necessidades de ações de capitais não previstas poderão ser
executadas, desde que possua recursos disponíveis e sejam acompanhadas com as devidas
justificativas.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 63
6. Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional
6.1. Avaliação e Acompanhamento dos Objetivos Estratégicos
O sistema de acompanhamento do desenvolvimento institucional do Instituto Federal
do Ceará tem como objetivo principal garantir a qualidade das suas ações na promoção do
ensino, pesquisa, extensão e gestão.
Sempre norteado por sua missão e visão, o controle dos resultados dos objetivos e
metas, últimos definidos no próprio Plano de Desenvolvimento Institucional, será realizado
mediante o acompanhamento permanente e periódico dos seus indicadores de resultados.
Para isso, foi elaborado um instrumento de controle denominado de Painel de
Indicadores. O Painel de Indicadores é um quadro composto por todos os indicadores de
resultados dos objetivos estratégicos estabelecidos para as perspectivas do aluno, processos
internos, aprendizagem e crescimento e responsabilidade orçamentária e financeira.
A seguir é apresentado o Painel de Indicadores do campus de Tianguá:
Quadro 12 – Painel de Indicadores Para a Perspectiva do Aluno
PERSPECTIVA DO ALUNO
INDICADORES
META
2014 2015 2016 2017 2018
Índice de Evasão Escolar 25% 20% 10% 10% 10%
Índice de Retenção Escolar 30% 25% 20% 20% 20%
Índice de Evasão em EaD
Cursos técnicos presenciais - 01 - 01 01
Cursos de Licenciaturas Presenciais - - - 01 -
Cursos de Tecnologia, Bacharelados e Pós-Graduação - - 01 - 02
Total de Vagas ofertadas em EaD 40 48 56 68 80
Grêmios 01 - - - -
Centros Acadêmicos 01 - - - -
64 campus de Tianguá
PERSPECTIVA DO ALUNO
INDICADORES
META
2014 2015 2016 2017 2018
Nível de Satisfação do aluno - 45% 60% 75% 90%
Relação alunos ingressantes com deficiência e o total de alunos concludentes com deficiência severa
- 45% 60% 75% 100%
Alunos Participantes de Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão 5% 10% 15% 20% 25%
Campanhas educativas 03 03 03 03 03
Eventos culturais e esportivos 02 02 02 02 02
Eventos de pesquisa 01 01 01 01 01
Cursos e serviços prestados em extensão 04 06 06 08 08
Programas e Projetos Realizados pela Extensão 04 04 04 04 04
Eventos institucionais 03 03 03 03 03
Incubadoras implantadas - - 01 - -
Empresas incubadas - - 02 - -
Alunos Enviados ao Exterior 01 02 02 02 02
Total de Concluintes 107 80 80 80 140
Quadro 13 – Painel de Indicadores Para a Perspectiva dos Processos Internos
PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS
INDICADORES
METAS
2014 2015 2016 2017 2018
Convênios, programas e projetos firmados 04 04 04 04 04
Manuais para assuntos específicos 01 - - - -
Processos licitatórios 05 05 05 05 05
Ouvidoria - 01 - - -
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 65
PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS
INDICADORES
METAS
2014 2015 2016 2017 2018
Implantação de Páginas Eletrônicas 01 - - - -
Eventos Receptivos aos Alunos Ingressos 02 02 02 02 02
Implantação de Equipes de Comunicação - - 01 - -
Informativos Periódicos - 01 - - -
Centro de idiomas - - - 01 -
Quadro 14 – Painel de Indicadores Para a Perspectiva da Aprendizagem e Crescimento
PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO
INDICADORES
METAS
2014 2015 2016 2017 2018
Servidores qualificados em curso de nível superior 02 - 01 - 01
Participação de servidores em congressos e seminários 08 10 10 12 12
Servidores capacitados e/ou aperfeiçoados 25 30 30 30 35
Servidores admitidos 18 06 07 01 -
Docentes e/ou pesquisadores enviados ao exterior 01 01 01 01 01
Técnicos administrativos enviados ao exterior 01 01 01 01 01
Os indicadores serão acompanhados, em regra, trimestralmente, durante todo o
período de vigência do PDI, de modo a assegurar que ao final desse período o percentual de
execução de cada indicador, quando não atingido 100%, esteja pelo menos, em um patamar
considerado satisfatório.
Ressalta-se que para aqueles indicadores, em razão da sua natureza, que não permitem
um acompanhamento trimestral, será definida a periodicidade mais adequada para a realização
do seu acompanhamento.
66 campus de Tianguá
6.2. Comissão Própria de Avaliação (CPA)
A Avaliação institucional conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) é realizada
anualmente, a partir da aplicação de instrumentos avaliativos, organizados com base nas
dimensões estabelecidas pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que cria o Sistema Nacional
de Avaliação do Ensino Superior – SINAES.
Essa comissão coordena e sistema a autoavaliação nas dez dimensões, a saber:
1. Missão;
2. Política para o ensino, a pesquisa e a extensão;
3. Responsabilidade social;
4. Comunicação com a sociedade;
5. Políticas de pessoal;
6. Organização e gestão da instituição;
7. Infraestrutura;
8. Planejamento e avaliação;
9. Políticas de atendimento aos estudantes; e
10. Sustentabilidade financeira.
Os resultados dessa avaliação têm possibilitado a compreensão da realidade
institucional, subsidiando o Plano de Desenvolvimento Institucional e Plano Anual de Ação.
Dessa forma, a autoavaliação institucional já se apresenta, para o IFCE, como importante
instrumento de planejamento e gestão, contribuindo para a melhoria do desenvolvimento da
comunidade acadêmica e a busca pela excelência do ensino, pesquisa e extensão ofertados
pela instituição.
Plano de Desenvolvimento Institucional 2014/2018 67
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades relacionadas à elaboração do PDI campus de Tianguá percorreram o
tempo de quatro meses. Neste período a equipe teve a oportunidade de destinar tempo de
trabalho para desenvolver as atividades atreladas ao PDI, pelas discussões, erros e acertos,
conseguimos confeccionar um Plano conciso e focado no desenvolvimento de nossa escola. As
metas e diretrizes agora alinhadas à realidade do campus, nortearão os PAA’s com êxito,
otimizando o tempo e reduzindo retrabalhos por falta de planejamento.