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7/21/2019 Canal Moz nr1615 http://slidepdf.com/reader/full/canal-moz-nr1615 1/5 Ano 8 | número 1615 | Maputo, Segunda-Feira 4 de Janeiro de 2016 Director: Fernando Veloso | Editor: Matias Guente | Propriedade da Canal i, lda Sede:  Av. Samora Machel n.º 11 - Prédio Fonte Azul, 2º Andar , Porta 4, Maputo Registo: 18/GABINFO-DEC/2009 e-mail:  [email protected] | [email protected] Telefones: 823672025 - 823053185      p      u        b        l        i      c        i        d      a        d      e      p      u        b        l        i      c        i        d      a        d      e Corretores de Seguros  Insurance Brokers Contacto:  Tel: 21 30 37 01 Cell: (+258) 84 30 07 843 Fax: 21 30 37 02 Corretores de Seguros  Insurance Brokers Contacto:  Tel: 21 30 37 01 Cell: (+258) 84 30 07 843 Fax: 21 30 37 02  P  u  b  l  i  c  i  d  a  d  e Em Ressano Garcia Criado regime para mineiros com problemas de passaporte Maputo (Canalmoz) – Todos os mineiros cujos passaportes bio- métricos registam problemas téc- nicos na sua leitura electrónica na fronteira de Ressano Garcia podem regressar aos seus postos de trabalho naquele país vizinho, enquanto se resolve o problema. O entendimento foi alcançado após negociações entre as entre as autoridades moçambicanas e as autoridades sul-africanas, no âmbi- to do Comando Conjunto da qua- dra festiva, visando permitir que os trabalhadores moçambicanos na República da África do Sul re- gressem aos seus postos de traba- lho e também para descongestio- nar a fronteira de Ressano Garcia. Assim, os mineiros moçambica- nos que se encontram no país no âmbito da quadra festiva, inicial- mente retidos devido ao referido problema, já podem a atravessar a fronteira, de regresso à África do Sul, usando os mesmos documentos e acompanhados com os anteriores passaportes não biométricos, para efeitos de conrmação, uma vez que estes últimos contêm as infor- mações necessárias, que conrmam que são, de facto, trabalhadores moçambicanos naquele país, uma vez que neles constam os regis- tos sobre os contratos de trabalho. Segundo uma nota do Ministério do Trabalho, só no dia 1 de Janei- ro já haviam cruzado a fronteira, de regresso à África do Sul, cerca de 1300 mineiros, prevendo-se que o movimento atinja o pico no do- mingo, pois as minas retomam a actividade hoje, dia 4 de Janeiro. Em conformidade com a anterior exigência das autoridades sul-afri-

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7/21/2019 Canal Moz nr1615

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Ano 8 | número 1615 | Maputo, Segunda-Feira 4 de Janeiro de 2016

Director: Fernando Veloso | Editor: Matias Guente | Propriedade da Canal i, lda

Sede: Av. Samora Machel n.º 11 - Prédio Fonte Azul, 2º Andar , Porta 4, MaputoRegisto: 18/GABINFO-DEC/2009

e-mail: [email protected] | [email protected]: 823672025 - 823053185

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 P   u b   l      i     c i     d   a d   e

Em Ressano Garcia

Criado regime para mineiros comproblemas de passaporte

Maputo (Canalmoz) – Todos osmineiros cujos passaportes bio-métricos registam problemas téc-nicos na sua leitura electrónicana fronteira de Ressano Garciapodem regressar aos seus postosde trabalho naquele país vizinho,

enquanto se resolve o problema.O entendimento foi alcançado

após negociações entre as entre asautoridades moçambicanas e asautoridades sul-africanas, no âmbi-to do Comando Conjunto da qua-dra festiva, visando permitir queos trabalhadores moçambicanos

na República da África do Sul re-gressem aos seus postos de traba-lho e também para descongestio-nar a fronteira de Ressano Garcia.

Assim, os mineiros moçambica-nos que se encontram no país noâmbito da quadra festiva, inicial-

mente retidos devido ao referidoproblema, já podem a atravessar afronteira, de regresso à África doSul, usando os mesmos documentose acompanhados com os anteriorespassaportes não biométricos, paraefeitos de conrmação, uma vezque estes últimos contêm as infor-

mações necessárias, que conrmamque são, de facto, trabalhadoresmoçambicanos naquele país, umavez que neles constam os regis-tos sobre os contratos de trabalho.

Segundo uma nota do Ministériodo Trabalho, só no dia 1 de Janei-

ro já haviam cruzado a fronteira,de regresso à África do Sul, cercade 1300 mineiros, prevendo-se queo movimento atinja o pico no do-mingo, pois as minas retomam aactividade hoje, dia 4 de Janeiro.

Em conformidade com a anteriorexigência das autoridades sul-afri-

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canas, sendo um passaporte comos problemas relatados, o mineironão devia ser autorizado a entrarno território sul-africano enquan-to o documento não tivesse ido àagência recrutadora de mão-de--obra moçambicana para as minasda África do Sul – a TEBA – paraefeitos de obtenção de uma cópiado seu contrato de trabalho coma respectiva companhia na RAS.

A medida de excepção que agorafoi tomada já permite que o mineironão precise de imprimir o seu contra-to na TEBA, e possa dirigir-se direc-tamente à fronteira, levando consigoapenas o seu passaporte antigo (nãobiométrico) e o actual (o problemá-tico), para que atravesse a fronteira.

Estavam nesta situação cer-ca de 33.000 mineiros, estan-do em curso as medidas para asolução deste problema, atra-vés do Governo moçambicano.

Informações recolhidas pela De-legação do Ministério do Trabalho,Emprego e Segurança Social na Áfri-ca do Sul, e pelas equipas dos servi-ços centrais colocadas na fronteira,apontam que – e pelo terceiro ano

consecutivo – a quase totalidadedos mineiros moçambicanos que ti-nham vindo passar a quadra festivade m-de-ano junto das suas famí -lias conseguirão assegurar os seusempregos no regresso aos respecti-

vos postos de trabalho na África doSul, principalmente com esta medi-da tomada ontem, de não interditara entrada dos titulares de passapor-tes com erros técnicos detectados.

As autoridades moçambicanas na-quele país – com base nos registose contactos de vericação junto das

companhias mineiras e agências re-crutadoras, e face à inexistência denenhuma queixa naquela represen-tação governamental, até ao mo-mento – vericaram que todos ostrabalhadores das minas consegui-rão voltar a tempo, e afastam a hi-póteses de despedimentos devido aatraso na apresentação à sua entida-de patronal ou por outros motivos.

Tal será possível graças à actua-

ção atempada e coordenada entreas companhias mineiras e agríco-las (“farmas”), as autoridades labo-rais, migratórias e alfandegárias deambos os países durante a quadrafestiva, sobretudo face à introdu-ção de um sistema que consisteem fazer um acompanhamentopelas partes envolvidas no proces-so de entrada e saída nas frontei-ras, em que os mineiros e outros

trabalhadores moçambicanos naÁfrica do Sul têm vindo a ter umtratamento excepcional, juntamen-te com os seus bens e familiares.

Para responder às exigências dasautoridades daquele país, que op-

toram por documentos biométricospara todos os titulares de passapor-tes estrangeiros, o Governo moçam-bicano está a realizar campanhasde emissão destes e de outros do-cumentos biométricos para os seuscidadãos na diáspora, incluindo osmineiros na África do Sul. Actual-mente, está em curso o processo deemissão de documentos de iden-ticação pessoal de trabalhadoresque se encontram naquele país e alegalização dos que se encontrama trabalhar sem qualquer docu-mentação, sobretudo nas “farmas”.

A campanha de emissão dos do-cumentos recomendados pelas au-toridades de migração sul-africanaspara os cidadãos estrangeiros a viver

ou a trabalhar naquele país, incluin-do os moçambicanos, iniciou-se,para o caso de mineiros, em 2 deSetembro de 2014, tendo a primeirafase incidido nos trabalhadores dasminas, através de brigadas móveisenviadas directamente para os seuslocais de trabalho, seguindo-se dostrabalhadores do sector agrícola.

As regiões de maior presença detrabalhadores moçambicanos nas

minas da África do Sul são as de Joa-nesburgo, Carletonville, Klerksdorpe Rustenburg, enquanto as de Lim-popo e Mpumalanga recebem traba-lhadores para as companhias agrí-colas, na sua maioria. (Redacção)

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Denota que liderança não existe.

Serviços de Urgência do HCM dizem quetransição do ano foi calma

Maputo (Canalmoz) – Os Servi-ços de Urgência do Hospital Cen-tral de Maputo descrevem comocalma a transição de 2015 para2016. Segundo dados fornecidosna manhã de 1 de Janeiro peloporta-voz dos Serviços de Urgênciado HCM, deram entrada naquelaunidade hospitalar 296 pacien-tes, tendo sido 323 da transiçãode 2014 para 2015. O HCM nãoregistou ruptura nas unidades desangue. Até ao passado sábadotinha uma reserva de 398 unida-des. Não houve registo de óbitos.

Objectospirotécnicos

Deram entrada no HCM, víti-mas de mau uso de objectos pi-rotécnicos, oito pessoas, tendosido 15 no ano passado. Das oitopessoas, duas foram submetidas acirurgias, estando fora de perigo

Trinta e uma vítimas deacidentes de viação

Dos 296 pacientes que deramentrada no HCM, 31 foram víti-

mas de acidentes de viação. Se-gundo o porta-voz, não há registode feridos graves, e houve uma re-dução de vítimas de acidentes deviação. Em igual período do anopassado deram entrada 35 pessoas.

Agressões físicas

Quinze pessoas procuraram osServiços de Urgência devido aagressões físicas. Em compara-ção com igual período do anopassado, houve uma reduçãode 19 casos. (André Mulungo)

Beira (Canalmoz) – Um vul-

cão dormente chamado Mo-çambique pode entrar em erup-ção quando menos se espere.

Nunca existiu tanta necessi-dade de liderança em Moçam-bique. Visão estratégica, pa-triotismo, abnegação, coragempoderiam estar fazendo a diferen-ça. Mas interesses bem identi-cados de grupelhos e grupos es-tão cegando mentes e vontades.

Da mesma forma que a recusade Salazar avançar para uma situ-ação de emancipação e eventualIndependência das colónias provo-cou rebeliões armadas desgastan-

tes, hoje assiste-se a uma recusa

dos “libertadores” em admitir queo caminho é a partilha do poder.Tantas batalhas e sangue der-

ramado em nome disto e da-quilo para chegarmos a umponto típico de encruzilhada.

O ar de “iluminados” que os “aju-dantes” feitos juízes e advogadosquerem conferir à crise pós-eleito-ral é uma máscara que esconde osseus reais objectivos. Moçambiqueprecisa de uma liderança visionáriapara que a paz persista e se apro-funde. O caminho passa por noslibertamos de “legalistas de paco-tilha” que escondem a sua fraudu-

lenta actuação, de modo a continu-

arem a excluir os seus compatriotasdo gozo pleno de seus direitos.Aquele manifesto jogo de em-

purra e de adiamento de decisõesestratégicas para a manutençãoda paz, envolto em proclamaçõessupostamente sábias de “ilus-tres” cidadãos, visam unicamen-te manter o poder nas suas mãos,mesmo que seja contra a vonta-de popular expressa nas urnas.

Aqui, o que é necessário e fun-damental é começarmos a ver, ospolíticos de todos os quadrantes,respeitando-se e admitindo quetodos são moçambicanos com

Recusar partilhar o poder é cegueirapolítica

 por Noé Nhantumbo

Canal de Opinião

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os mesmos deveres e direitos.Aqui, o importante é que a pri-

mazia seja dada aos factores quereforcem a moçambicanidade, asoberania do país, a sua seguran-ça, a sua unicidade com base nasua Constituição, e não em in-terpretações esporádicas falsea-das do que está inscrito na CRM.A CRM não legaliza a fraude. ACRM não é um uma “bíblia” aque não se possa acrescentar algo.

O assassinato brutal e grotesco deCistac levanta uma série de ques-tões e de suspeitas. Um verdadei-

ro cientista político desenvolveuuma tese que mostrava caminhosperfeitamente constitucionais paraultrapassar uma crise de naturezaeleitoral. Foi removido do caminhoporque a sua proposta apontava viaspara a partilha do poder? Foi umaacção inspirada ou encomendada?

Os batedores e comentaristasnas redes sociais, cada um à suamaneira, procuram explicações,

defesas e ataques contra o queconsideram desvios ou tentativasde forçar assuntos ou decisões.

Dos porta-vozes dos partidospolíticos ouve-se muito “ba-

rulho”, muitas vezes sem ori-ginalidade nem pertinência,sobre os assuntos que consti-tuem a prioridade conjuntural.

Há muita “política de avestruz”no panorama político moçambi-cano, e muitas vezes escutam-seespectáculos televisivos teatraiscom argumentos sofríveis e comas mais diversas denominações.Discute-se muito sobre diversosassuntos, mas existe a evidenterecusa de discutir o que é funda-mental. O poder efectivo e legíti-mo tem andado muito longe dos

inúmeros debates promovidos.Por vezes centra-se tudo na capi-tal do país, onde a maioria dos co-mentaristas de serviço recrutadossão simpáticos ao actual “status”.Nampula, Beira, Quelimane, Tete,Chimoio, Pemba, Lichinga são par-te de Moçambique, mas as suasopiniões são propositadamenteexcluídas dos serviços televisivos,como se não possuíssem opinião

e sejam meramente consumidoresdo que os “omniscientes” residen-tes de Maputo tenham para dizer.

É exclusão da maioria a favorda minoria que se quer no poder,

mesmo que para tal não tenha sidovotada. Daí que os esforços da me-diação nacional tenham redonda-mente falhado. Daí que tenhamosvisto o Governo extinguindo unila-teralmente a EMOCHIM. Daí quetenhamos visto um sector do apa-rato de defesa nacional enveredan-do pelas emboscadas como formade resolver diferendos políticos.

Se hoje temos negociações in-conclusivas no Sudão do Sul, comacordos assinados mas não cum-pridos, a razão deve ser encontra-da na relutância de políticos em

entenderem com realismo os ca-minhos da paz e da razoabilidade.

Tudo se resume a encontrar-seuma resposta concreta, e não li-vresca ou retórica, daquilo que sãoas aspirações e direitos de milhõesde pessoas que têm sido roubadas eexcluídas no processo socioeconó-mico e político nacional. A maioriaparlamentar perdeu uma oportuni-

dade histórica de abreviar caminhoe votar no sentido de acomodarpropostas legítimas e sustentadasda oposição visando encontrar ummeio-termo realista. Obviamen-

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te que o seu voto seguiu aquilo

que foram as instruções emanadasda Comissão Política da Frelimo.

Da forma como funciona o nossoParlamento, evidencia uma gritan-te incapacidade de produzir con-sensos legislativos em tempo útil.Quando decidirem dar espaço àspropostas que hoje chumbam, tal-vez a situação se tenha deterioradopara níveis assustadores e violentos.

Não é difícil ver que a abordagem

pela maioria parlamentar suporta-da pelas deliberações do ConselhoConstitucional é o prolongamen-to do regime de partido único.

E outra coisa é que dos parceirosexternos estratégicos não se estárecebendo assistência política crí-tica. Há uma guerra de donativosentre eles, para manterem a suaesfera de inuência e potenciaremnegócios para as suas empresas

em projectos bilionários no país.Existe um “vulcão” chamadoMoçambique lançando cinzasatravés do seu cume. Ainda nãohá lava sendo expelida, mas é deesperar que, mais cedo do quetarde, isso aconteça, tudo porque

alguns senhores muito impor-

tantes se recusam a aceitar que,quando se perde nas eleições, épara aceitar e esperar por outras.

A CNE/STAE/CC conluiou-se efoi instrumentalizada para mantera Frelimo no poder. O cidadão co-mum sabe disso. As embaixadasestrangeiras em Maputo sabemdisso, mas preferem manter-se ca-ladas, para não serem acusadas deingerência nos assuntos internos de

Moçambique. A União Africana e aSADC são coniventes com o estadode coisas. A ONU é aquela organi-zação mundial bombeira. Só reagedepois de as guerras se instalarem,e os mortos a acumular-se. É umcomplexo diplomático-burocrataconjugando e concertando sem terem conta os direitos dos milhões demoçambicanos que disseram quequeriam ver outro partido no poder.

Ninguém quer instalar o caosem Moçambique, mas é manifes-tamente contraproducente imporaos moçambicanos o que já disse-ram por diversas vezes o que nãoquerem. A força das armas e darepresália politicamente motiva-

da não tem lugar em democracia.

A lei do chicote e da pena-lização sociopolítica e eco-nómica não pode continuar aprivilegiar a fraude como instru-mento de manutenção do poder.

Ainda há oportunidade de cor-rigir a rota do barco em queseguimos. Mas não há todo otempo do mundo para fazê-lo.

A superioridade exibida comdesplante discursivo de megalo-

maníacos declarados em nada aju-da a cimentar a moçambicanida-de que nos une. Existe sublimadoem algumas mentes um complexode superioridade que coloca tudoe todos como subordinados dassuas pretensões, e isso pode serbastante perigoso, como a nossahistória não se cansa de ensinar.

Conclaves, por mais importantesque sejam, não serão sucientes

para promover a paz, se não houverentendimentos básicos sobre comoremediar, para prevenir o desastre.

A “equação Moçambi-que” não se pode resumir a“tudo para mim e nada paraos outros.” (Noé Nhantumbo)

 P   u b   l      i     c i     d   a d   e

Tipo de Assinante(a) Pessoa Singular

(b) Empresas e Associações de Direito Moçambicano

(c) Órgãos e Instituições do Estado

(d) Embaixadas e Consulados em Moçambique e Organismos Internacionais

(e) Embaixadas e representações Ociais de Moçambique no exterior

(f) ONG’s Nacionais

(g) ONG’s Internacionais

(USD) Contratos Mensais (i)

  20

40

  50

  60

  60

  30

  50

(USD) Contratos Anuais(12 Meses) (ii)

15 usd x 12 meses = 180 usd

30 x 12 = 360

40 x 12 = 480

50 x 12 = 600

50 x 12 = 600

20 x 12 = 240

40 x 12 = 480

Notas- Os valores expressos poderão ser pagos em Meticais ao câmbio do dia- Nas facturas e recibos inerentes deve-se mencionar a letra que corresponde ao tipo de assinatura- (i) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária- (ii) Pronto pagamento ou débito directo em conta bancária

Contacto:E-mail: [email protected] ou  [email protected]: 823672025 - 843135996 - 823053185

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