causas externas de morbi- mortalidade do sexo masculino no estado de são paulo
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Causas externas de Morbi-Causas externas de Morbi-Mortalidade do Sexo Mortalidade do Sexo
Masculino no Estado de São Masculino no Estado de São PauloPaulo
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Entre os mais importantes Entre os mais importantes
problemas de saúde pública. problemas de saúde pública. Nas duas últimas décadas: SP Nas duas últimas décadas: SP
crescimento de 28,9%; BR crescimento de 28,9%; BR crescimento de 17,5%.crescimento de 17,5%.
Em 2000 foram responsáveis por Em 2000 foram responsáveis por 15,3% do total de mortes por 15,3% do total de mortes por causa determinada. causa determinada.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Vítimas: 33.504 - quase quatro Vítimas: 33.504 - quase quatro
pessoas mortas a cada hora.pessoas mortas a cada hora. Sexo masculino é mais atingido.Sexo masculino é mais atingido. Classificação:Classificação:• Intencionais: suicídios e homicídiosIntencionais: suicídios e homicídios• Não intencionais quedas, Não intencionais quedas,
afogamentos, acidentes de afogamentos, acidentes de trânsito, entre outros. trânsito, entre outros.
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA
< 1 1 a 4
5 a 9
10 a
14
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19
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7475
e +
FemininoMasculino
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA
ATT29%
Quedas5%
Homicidio44%
Demais violências
10%
Afogamentos5%
Suicídio7%
Distribuição dos óbitos por causas externas
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA
Afogamentos5%
Agressões6%
Demais violências
32%
Suicídio1%
Quedas41%
ATT15%
Distribuição das Internações Hospitalares- SUS por Causas Externas.
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA Homicídios: 46,4% dos óbitos no Homicídios: 46,4% dos óbitos no
ano de 2000, com coeficiente de ano de 2000, com coeficiente de 42/100.000 42/100.000
• Sexo masculino atinge Sexo masculino atinge 79,5/100.00079,5/100.000
• Sexo feminino é de 6,1/100.000Sexo feminino é de 6,1/100.000• Risco para homens: Risco para homens: 12 vezes maior.12 vezes maior.
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA Acidentes de transportes: 17,9% Acidentes de transportes: 17,9%
do total das mortes, com do total das mortes, com coeficiente de 15,6/100.000.coeficiente de 15,6/100.000.
• Intervalo entre 1980 e 1999: Intervalo entre 1980 e 1999: menos 13,7%.menos 13,7%.
• Causa comum: motorista Causa comum: motorista alcoolizado (27,2% ).alcoolizado (27,2% ).
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA Suicídios/lesões autoprovocadas: Suicídios/lesões autoprovocadas:
5,7%, coeficiente de 4,0/100 mil5,7%, coeficiente de 4,0/100 mil• Sexo masculino: 6,5/100 mil Sexo masculino: 6,5/100 mil • Sexo feminino: 1,6/100 mil Sexo feminino: 1,6/100 mil
DESCRIÇÃO DO DESCRIÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA Quedas: 3,6%, coeficiente de Quedas: 3,6%, coeficiente de
2,5/100 mil2,5/100 mil• Sexo masculino: 3,6/100 mil Sexo masculino: 3,6/100 mil • Sexo feminino: 1,5/100 milSexo feminino: 1,5/100 mil• Morbidade: primeiro lugar entre Morbidade: primeiro lugar entre
os motivos de internações.os motivos de internações.
INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO PREVENTIVA/EDUCATIVPREVENTIVA/EDUCATIVAA Atenção à VítimaAtenção à Vítima Vigilância e Vigilância e MonitoramentoMonitoramento Prevenção e Promoção da Prevenção e Promoção da
Saúde - Articulação Saúde - Articulação IntersetorialIntersetorial
INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO PREVENTIVA/EDUCATIVPREVENTIVA/EDUCATIVAA
SAÚDE
BOMBEIROSLEGISLATIVO
ASSISTÊNCIA SOCIAL
CENTROS DE REFERÊNCIADA MULHER
CONSELHOS TUTELARES
UNIVERSIDADESESCOLAS
ONG’s
EDUCAÇÃO
SOCIEDADECIVIL
DELEGACIASVARAS
IML / SVO
PROMOTORIASMINISTÉRIO
PÚBLICO
TRÂNSITO
CASAABRIGO
SES SPUSP/SP e RP
EmbuOsasco
Ribeirão PretoSão PauloCampinasGuarulhos
Praia GrandeDiadema
ItaquaquecetubaSão José do R. PretoSão José dos Campos
Rede Nacional de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde, Brasil – jan/2006.
2004 / 05
2006
Projeto de Redução da Morbimortalidade por ATT - 16 capitais: recursos DPVAT
PROJETO GEOTRANS BH, Curitiba, Vitória e Olinda
• São Paulo• Goiânia• Belo Horizonte• Recife• Curitiba
• Boa Vista• Porto Velho• Palmas• Campo Grande• Cuiabá• Brasília• Terezina• Fortaleza• Salvador• Florianópolis• Rio de Janeiro
INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO PREVENTIVA/EDUCATIVPREVENTIVA/EDUCATIVAA Conhecer a magnitude dos principais tipos
de violências e acidentes Conhecer o perfil das vítimas e autores da
agressão Dimensionar a demanda por atendimentos
de urgência Caracterizar as lesões de menor gravidade Revelar a violência doméstica, silenciada e
“camuflada” nos lares Reduzir a morbimortalidade por acidentes e
violências Promover saúde e a cultura da paz Elaborar políticas públicas
INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO PREVENTIVA/EDUCATIVPREVENTIVA/EDUCATIVAA
INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO PREVENTIVA/EDUCATIVPREVENTIVA/EDUCATIVAA
INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO PREVENTIVA/EDUCATIVPREVENTIVA/EDUCATIVAA
Queda na taxa de mortalidade em Homens por Queda na taxa de mortalidade em Homens por ATT (x100 mil) após a implantação do Código ATT (x100 mil) após a implantação do Código Nacional de TrânsitoNacional de TrânsitoBrasil, 1980-2003.Brasil, 1980-2003.
0
20
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1980 1983 1985 1987 1990 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
15-19 20-29 30-39 60 e + anos
Queda no número de óbitos por arma de fogo, após 13 anos de aumento
1500
020
000
2500
030
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3500
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Núm
ero
de ó
bito
s po
r arm
a de
fogo
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
ANO
1992 a 2004Brasil, 1992 a 2004
Política de desarmamento
INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO PREVENTIVA/EDUCATIVPREVENTIVA/EDUCATIVAA O enfretamento dos acidentes e violências
exige esforços do setor saúde, articulados com os demais setores no desenvolvimento de ações de vigilância, prevenção e de promoção da saúde, que atuem sobre:
• No tratamento e reabilitação das vítimas• Na sua ocorrência/prevenção - fatores de
risco;• Nos condicionantes e determinantes-causas;• Na promoção da saúde, qualidade de vida e
cidadania.