cidade definicoes e conceitos
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Planejamento UrbanoTRANSCRIPT
ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Planejamento Urbano e Regional
Cidade: Definições e Conceitos
Profª Arqª Me. Andréa Mussi
CONCEITOS: TERRITÓRIO, ESPAÇO E REGIÃO
TERRITÓRIO na formação do Estado nacional
“Toda a sociedade precisa de um território em que viver; com a divisão
social do trabalho este território é dividido em espaço.”
ESPAÇO na formação do Estado nacional
“Designamos por espaço no capitalismo – ou espaço urbano – o território
de um mercado unificado no qual a forma-mercadoria tenha se
generalizado.”
“O mercado unificado requer que seu espaço seja suficientemente
homogeneizado por uma infra-estrutura de transporte e comunicação de
forma que embora a diferenciação dentro do espaço persista, sua
homogeneidade assegure que nenhum regime independente de
acumulação autônoma (no qual haveria um mercado separado de fato)
possa emergir.”
Fonte: DÉAK, Csaba. Rent Theory and the price of urban land. King´s College, Cambidge, 1985.
DÉAK, Csaba. The market and state in spatial organization of capitalist production (mimeo), São Paulo,
1986. In: MORI, Klara. Notas sobre a formação do espaço brasileiro. Revista de Estudos Regionais e
Urbanos: Espaço & Debate. MCT/CNPQ/FINEP, Ano VIII nº 35, 1988. Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
A FORMAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO
Estados Nacionais
Estado – corresponde a organização interna do país.
Nacional – diz respeito a suas relações, suas trocas com outras nações.
A construção da maioria dos Estados nacionais europeus se deu na fase
mercantilista de sua economia. Implicava uma série de medidas, para se
criar um suporte concreto e na escala necessária para o modo de
produção em formação:
Desde a delimitação e unificação de seu território,
à unificação da moeda,
dos pesos e medida,
e ao estabelecimento de um sistema jurídico próprio, criando o
suporte concreto.
Fonte: Adaptado de: MORI, Klara. Notas sobre a formação do espaço brasileiro. Revista de Estudos
Regionais e Urbanos: Espaço & Debate. MCT/CNPQ/FINEP, Ano VIII nº 35, 1988.
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
A FORMAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO
Transformação de Colônia para Estado Nacional:
Alguns autores mencionam que ocorreu quando:
Houve a transferência da corte;
Da Independência;
Da Proclamação da República.
Fonte: Adaptado de: MORI, Klara. Notas sobre a formação do espaço brasileiro. Revista de Estudos
Regionais e Urbanos: Espaço & Debate. MCT/CNPQ/FINEP, Ano VIII nº 35, 1988.
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Processo de constituição do espaço nacional:
A apropriação do território no Brasil, uma ex-colônia, para a formação do
espaço nacional foi diferente daqueles países que tiveram uma
burguesia organizada em Estado nacional a partir de seu esforço próprio
para o rompimento das estruturas feudais, que viveu ativamente a
Revolução Industrial.
REGIÃO
AS DEFINIÇÕES DE REGIÃO São aglomerados de áreas contínuas e localizadas.
Para definir uma região de planejamento: dois gêneros de critérios:
Critérios de homogeneidade (Região Homogênea) e
Critérios de interação e interdependência (Região polarizada ou nodal).
Numa Região Homogênea – há uniformidade de elementos (físicos,
sociais ou econômicos) e conseqüentemente a presença de problemas
semelhantes.
As cinco regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-oeste
são macro-regiões caracterizadas por fenômenos do domínio da
Geografia Física.
IBGE- divisão do país em micro-regiões homogêneas.
COREDES –RS – são 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento do
RS - Decreto n° 45.436, de 09/01/2008
Outro exemplo é a Região Metropolitana de Porto Alegre.
REGIÃO – COREDES: Decreto nº. 45.436 de 09/01/08
I - ALTO JACUÍ:
II - CAMPANHA:
III - CENTRAL
IV – CENTRO SUL
V - FRONTEIRA NOROESTE
VI – FRONTEIRA OESTE
VII - HORTÊNSIAS
VIII - LITORAL
IX - MÉDIO ALTO URUGUAI
X - MISSÕES
XI - NORDESTE
XII - NOROESTE COLONIAL
XIII - NORTE
XIV – PARANHANA ENCOSTA DA SERRA
XV - PRODUÇÃO
Almirante Tamandaré do Sul, Camargo, Carazinho,
Casca, Chapada, Ciríaco, Coqueiros do Sul,
Coxilha, David Canabarro, Ernestina, Gentil, Marau,
Mato Castelhano, Muliterno, Nova Alvorada, Nova
Boa Vista, Passo Fundo, Pontão, Santo Antônio do
Palma, Santo Antônio do Planalto, São Domingos
do Sul, Vanini e Vila Maria;
XVI - SERRA
XVII - SUL
XVIII - VALE DO CAÍ
XIX - VALE DO RIO DOS SINOS
XX - VALE DO RIO PARDO
XXI - VALE DO TAQUARI
XXII - METROPOLITANO DO DELTA DO JACUÍ
XXIII - ALTO DA SERRA DO BOTUCARAÍ
XXIV – JACUÍ CENTRO
XXV – CAMPOS DE CIMA DA SERRA
XXVI – RIO DA VÁRZEA
XXVII – COREDE VALE DO JAGUARI
XXVIII – COREDE CELEIRO
Mapa COREDE Produção – 23 municípios
REGIÃO – REGIÕES METROPOLITANAS,
AGLOMERAÇÕES URBANAS E MESORREGIÕES E
MICRORREGIÕES
Região metropolitana e AUNE
Fonte: METROPLAN, 2002
Aglomeração Urbana Nordeste do Estado do RS.
Fonte: METROPLAN
REGIÃO – REGIÕES METROPOLITANAS,
AGLOMERAÇÕES URBANAS E MESORREGIÕES E
MICRORREGIÕES
REGIÃO – REGIÕES METROPOLITANAS,
AGLOMERAÇÕES URBANAS E MESORREGIÕES E
MICRORREGIÕES
CIDADE – ORIGEM
PALEOLÍTICO
O homem apareceu na face da terra há mais ou menos 500.000 anos e durante um
tempo muito longo viveu coletando seu alimento e procurando um abrigo no ambiente
natural sem modificá-lo de maneira profunda e permanente. A esta época os
arqueólogos dão o nome de Época Paleolítica (pedra lascada).
Os lugares onde foram encontrados vestígios do
homem primitivo (Leakey e Lewin apud Benevolo) Habitação do período
paleolítico recente na Ucrânia
CIDADE – ORIGEM
NEOLÍTICO
Cerca de 10.000 anos atrás (após a fusão das geleiras, ultima transformação profunda
no ambiente natural) os habitantes da faixa temperada aprendem a produzir seu
alimento, cultivando plantas e criando animais, e organizavam estabelecimentos
estáveis (as primeiras aldeias) nas proximidades dos locais de trabalho. Época Neolítica
(pedra polida).
Abaixo: Modelo de cabana na Ucrânia,
2000 a.C.
A Direita: Plano e reconstrução de aldeia
na Alemanha (ceraca de 2000 a.C.)
(Benévolo)
Planta da aldeia neolítica de Hallstatt na Alemanha (Benevolo)
CIDADE – ORIGEM
CIDADE – ORIGEM
Há cerca de 5.000 anos, nas planícies
aluviais do oriente próximo, algumas
aldeias se transformaram em cidades; os
produtores de alimento são persuadidos ou
obrigados a produzir um excedente a fim
de manter uma população de especialistas
(artesões, mercadores, guerreiros e
sacerdotes), que residem em um ambiente
mais complexo, A CIDADE, e daí
controlam o campo. Esta organização
social requer o invento da escrita; daí
começa, de fato, a civilização e a história
escrita, em contraposição à pré-história.
Aldeia contemporânea em Camarões (África) Aldeia índia na Flórida, cerca de 1590 d.C.
CIDADE – ORIGEM
Evolução Urbana nos períodos históricos:
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Modos de Crescimento:
Regra da espontaneidade que se convencionou designar por
ORGÂNICO
O modo de crescimento das cidades tem genericamente dois processos
fundamentais
Plano ou idéia
Previamente traçado designado por RACIONAL
As diferenças entre o crescimento orgânico e racional são primeiro que tudo de ordem
processual, pelo diferente modo de produção do espaço; são também de ordem
morfológica, pela diferenciação da forma geral das cidades decorrente da diferente
geometria dos traçados.
Os dois sistemas produziram arte urbana e foram utilizados em simultâneo em ambos
períodos históricos.
Em qualquer dos processos os elementos morfológicos serão utilizados de modos
sensivelmente idênticos: quarteirão, lote, edifício, fachada, rua, praça, monumento, etc.
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
CIVILIZAÇÃO é uma sociedade cuja
relativa falta de necessidade de lutar pela
mera sobrevivência permite-lhe tornar-se
mais complexa em cultura e estrutura. As
características típicas de civilização incluem:
comunidades fixas;
organização política sob a forma de Estado;
divisão do trabalho complexa;
negócios e comércio em economias de
mercado;
instituições religiosas formais;
e arte, música e outras formas de expressão
altamente desenvolvidas.
CIDADE – termos pertinentes e demais conceitos
O mundo contemporâneo já não mais apresenta o quadro de pequenos grupos humanos isolados,
espalhados através de um vasto território, como Sunmer (1906 apud Wirth, 1938) descreveu a sociedade
primitiva. A característica marcante do modo de vida do homem na idade moderna é a sua concentração
em agregados gigantescos em torno dos quais está aglomerado um número menor de centros e de onde
irradiam idéias e as práticas que chamamos de CIVILIZAÇÃO.
Ao lado: Reconstituição do crânio
do homem de Neanderthal. Uma
das raças do período Paleolítico.
Abaixo: Mapa das civilizações
históricas mais antigas.
CIDADE – ORIGEM NO ORIENTE MÉDIO
A cidade – local de
estabelecimento aparelhado,
diferenciado e ao mesmo
tempo privilegiado, sede da
autoridade – nasce na aldeia
mas não apenas uma aldeia
que cresceu.
Ela se forma quando as
indústrias e os serviços não
são executados pelas
pessoas que cultivam a
terra, mas por outras que
não tem esta obrigação, e
que são mantidas pelas
primeiras com o excedente
do produto total.
CIDADE – ORIGEM NO ORIENTE MÉDIO
Para interação e pesquisa de
informações ver
http://www.ibge.gov.br/paisesat/
CIVILIZAÇÃO a palavra deriva do latim
civis, cidadão. Significa o regime próprio da vida
das cidades, e, por extensão, o oposto à barbárie.
É um conjunto de conquistas técnicas e de
realizações utilitárias; compreende portanto, a
ascensão de um povo a um determinado grau de
progresso expresso por formas exteriores e
materiais como por exemplo tipos de habitação,
uso de determinados objetos, etc.
Uma civilização distingue-se das outras por um
complexo de elementos econômicos, políticos e
sociais. Para nomeá-las usa-se muitas vezes sua
localização geográfica: civilização ocidental,
mediterrânea, oriental, etc.
Embora tenham certa estabilidade elas
desaparecem ou se transformam. A sua evolução
é influenciada por invasões, guerras, revoluções,
invenções...
A história de uma civilização é composta de
avanços e retrocessos, de transformações lentas
e bruscas...
CIDADE – termos pertinentes e demais conceitos
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Em Nuremberg o partido nazista promovia cerimônias
públicas para incentivar o fanatismo de seus adeptos.
Retrocessos e Avanços
Vista da ponte de Brooklyn sobre o East River em
1902. A primeira ponte de Nova York, terminada em
1883.
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
CIDADE é o espaço contínuo ocupado por um aglomerado humano
considerável, denso e permanente, cuja evolução e estrutura (física,
social e econômica) são determinadas pelo meio físico, pelo
desenvolvimento tecnológico e pelo modo de produção do período
histórico considerado e cujos habitantes tem “status” urbano.
O CONCEITO DA CIDADE COMO UM
SISTEMA ABERTO E COMPLEXO
São Paulo/SP
Desenvolvimento Tecnológico?
As CIDADES refletem os valores, o
compromisso e a resolução das
sociedades que as envolvem. O êxito
das cidades depende de seus
habitantes, seu governo e a prioridade
que ambos outorgam a construção de
um entorno urbano humanizado.
CIDADE – termos pertinentes e demais conceitos
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
CIDADE no sentido ecológico: pode ser classificada como um
ecossistema incompleto e heterotrófico, dependente de grandes áreas
externas a ele para obtenção de energia, alimentos, fibras, água e outros
minerais (Franco, 2001).
CIDADE – termos pertinentes e demais conceitos
CIDADE no sentido econômico: quando a população local satisfaz uma
parte economicamente essencial de sua demanda diária no mercado
local e, outra parte essencial também, mediante produtos que os
habitantes da localidade e a povoação dos arredores produzem ou
adquirem para colocá-los no mercado (Max Weber).
CIDADE – ESTADO (PÓLIS) é entendida como uma cidade autônoma e
soberana, cujo quadro institucional é caracterizado por uma ou várias
magistraturas, por um conselho e por uma assembléia de cidadãos.
CIDADE – termos pertinentes e demais conceitos
BACIAS E SUB-BACIAS DO RS – REGIÕES HIDROGRÁFICAS
MEIO FÍSICO E A CIDADE - HIDROGRAFIA
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Bacia: unidade
fisiográfica, limitada por
divisores topográficos,
que recolhe a
precipitação e age como
um reservatório de água
e sedimentos.
A Sub-Bacia Alto Jacuí
abrange 50 municípios.
Os 50 Municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí
MEIO FÍSICO E A CIDADE - HIDROGRAFIA
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Rio de Janeiro/RJ
Meio Físico e Ocupação Urbana
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Especulação Imobiliária e Turismo
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Rua da cidade de Piratini/RS, 1998
Permanência do Patrimônio Histórico e da Paisagem Urbana
Valorização do Patrimônio? Ou o chamado desenvolvimento tecnológico
ainda não afetou o patrimônio, não há pressão imobiliária por mutações.
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
O CONCEITO DA CIDADE COMO UM
SISTEMA ABERTO E COMPLEXO
Rua Tiradentes (em frente ao mercado público) na cidade de Pelotas/RS, 1997
Interesses comerciais -necessidade de destaque
do ponto comercial individual
Disputa pelo espaço urbano: pedestres e veículos
Conflito com patrimônio histórico
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Disputa pelo espaço urbano
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Disputa pelo espaço urbano
Cruz Alta/RS, entorno da Praça General Firmino de Paula
Fotos: Daiane Lusa, 2006
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Falta de espaço urbanizado, ocupação
de beira de cursos d’ água, APPs Presença do Rio, próximo a Prefeitura
Passo Fundo/RS
Fotos: Fontanelli, Rampanelli e Schio, 2007
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Falta de espaço urbanizado, ocupação
de beira de cursos d’ água, APPs Disputa pelo espaço urbano
Passo Fundo/RS
Fotos: Fontanelli, Rampanelli e Schio, 2007
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Ocupação a beira do Rio, próximo a prefeitura
Condicionantes físicos:
Presença de taludes de um lado da via e vista
de Passo Fundo
Passo Fundo/RS
Fotos: Fontanelli, Rampanelli e Schio, 2007
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Vista do Sétimo Céu
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Meio Físico e Traçado (orgânico do período medieval) da Cidade de Veneza –
Itália
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Adaptação da forma da cidade à forma do território: a ocupação de Lisboa
relacionada com o relevo
IMAGENS RELACIONADAS AO CONCEITO DE CIDADE
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Lisboa, Portugal
Fonte:LAMAS, José Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da
Cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 20ed., 2000.
PALMAS, TO
BRASÍLIA, DF
ZONA URBANA – é a área considerada urbana por lei, delimitada
administrativamente. O espaço municipal dividi-se, legalmente, em urbano
e rural.
ZONA URBANIZADA – consiste na zona que contenha dois dentre os
cinco elementos enumerados no Código Tributário Nacional: meio-fio ou
calçamento com canalização de águas pluviais, abastecimento de água,
sistema de esgotos sanitários, rede de iluminação pública com ou sem
posteamento para distribuição domiciliar, escola primária ou posto de
saúde a uma distância máxima de 3Km do imóvel considerado.
É formada por ocupações consolidadas ou por loteamentos legais ou
ilegais (clandestinos ou irregulares, de propriedade pública ou particular),
a partir do somatório destes formam-se: BAIRROS - cada uma das partes
principais em que se divide uma cidade. Pelos critérios: tipologia, padrão
construtivo, traçado, identidade/percepção, e/ou limites.
CONURBAÇÃO – é a fusão de duas ou mais áreas urbanizadas ou
aglomerados urbanos. Crescimento paralelo de duas aglomerações
próximas que terminam por unir-se morfologicamente, mas mantendo sua
independência.
CONCEITOS
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
IMAGENS DO CONCEITO ZONA URBANA e URBANIZADA
Mapa do Município de Marau.
Prefeitura Municipal de Marau.
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
N
GENTIL
MATO CASTELIANO
MARAU
VILA MARIA
CAMARGO
PASSO FUNDO
ERNESTINA
SOLEDADE
IBIRAPUITÃ
NICOLAU VERGUEIRO
IND
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IAL
DIS
TR
ITO
Mapa da Área Urbana de Marau.
Prefeitura Municipal de Marau.
CONCEITO LOTEAMENTO
PARCELAMENTO DO SOLO - significa dividir uma área de terras em
glebas, quarteirões ou lotes.
GLEBA – denominação dada à propriedade, uma e indivisível, cuja
área é igual ou superior a um hectare ou dez mil metros quadrados.
LOTEAMENTO – é uma forma de parcelamento do solo onde
necessariamente ocorre a abertura de rua, implantação de infra-estrutura e
doação de áreas para equipamentos comunitários (escola, praça, parque).
LOTEAR – significa repartir uma área em conjuntos de lotes (quarteirões)
limitados por vias públicas (ruas, avenidas, etc.) e com locais destinados
para praças e escola.
Cada loteamento terá um TRAÇADO URBANO.
QUADRA – área poligonal compreendida entre três ou mais
Logradouros adjacentes.
ARRUAMENTO - conjunto de logradouros públicos destinados à
circulação viária e acesso aos lotes.
LOGRADOURO PÚBLICO - área de terra de propriedade pública e de
uso comum, destinada a vias de circulação e espaços livres.
Zoneamento do Plano Diretor de Passo Fundo. Em verde as ZEIS – Zonas de Especial
Interesse Social. Ocupações consolidadas na área urbana.
CONCEITO TRAÇADO URBANO – MALHA URBANA
ORTOGONAL PERFEITA
HIERARQUIA IGUAL
PRIVILEGIA O ESTRANHO
VÁRIAS ROTAS POSSÍVEIS
A DIFERENCIAÇÃO ESPACIAL SE DÁ
POR OUTROS ELEMENTOS E NÃO
PELO DESENHO URBANO
MALHA ESTRUTURAL- VIÁRIA ------- MODELOS HIPOTÉTICOS:
“ESPINHA DE PEIXE”
MAIS HIERARQUIZADA
PRIVILEGIA O MORADOR
MENOS ACESSÍVEL E MAIS SEGREGADORA
A DIFERENCIAÇÃO ESPACIAL SE DÁ PELO
DESENHO URBANO
PÓLOS
TENSÕES
CENTRALIDADE
CONCEITOS
CONCEITO BAIRRO
VILA – conjunto de habitações independentes, em edificações isoladas ou
não, localizadas de tal maneira a formar ruas ou praças internas, sem
caráter de logradouro público.
BAIRROS - cada uma das partes principais em que se divide uma cidade.
Pelos critérios: tipologia, padrão construtivo, traçado, identidade/percepção,
e/ou limites.
São áreas relativamente grandes da cidade, nas quais o observador pode
penetrar mentalmente e que possuem algumas características em comum.
Aerofoto de Pelotas. Fonte: prof. Glauber, FURG, 2004.
Fonte: Empresa Engesat. Imagens do satélite IKONOS-2 de Brasília.
IMAGENS DO CONCEITO CONURBAÇÃO
REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
Porto Alegre
Cachoeirinha
Alvorada
Canoas
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Porto Alegre
Cachoeirinha Canoas
Viamão
Guaíba
Alvorada
Gravataí Esteio
Sapucaia do Sul
Novo Hamburgo São Leopoldo
Eldorado do Sul
Santa Rita
Viamão
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
1973
1. Alvorada
2. Cachoeirinha
3. Campo Bom
4. Canoas
5. Estância Velha
6. Esteio
7. Gravataí
8. Guaíba
9. Novo Hamburgo
10. Porto Alegre
11. São Leopoldo
12. Sapiranga
13. Sapucaia do Sul
14. Viamão
1989
15. Eldorado do Sul
16. Glorinha
17. Nova Hartz
18. Dois Irmãos
19. Ivoti
20. Parobé
21. Portão
22. Triunfo
1994:
23. Charqueadas
1998:
24. Nova Santa Rita
25. Araricá
1999:
26.
Montenegro
27. Taquara
28. São
Jerônimo
2000:
29. Santo
Antônio da
Patrulha
30. Arroio dos
Ratos
2001:
Capela de
Santana
Porto Alegre
Viamão
Eldorado do Sul
Guaíba
Mariana Pimentel
Nova Santa Rita
Canoas
Esteio
Sapucaia do Sul
São Leopoldo
Alvorada
Cachoeirinha
Gravataí Glorinha
Estância Velha
Novo Hamburgo
Campo Bom
Sapiranga
Araricá
Nova Hartz
Parobé
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
CURITIBA/PR
AMBIENTAL
ECONÔMICA
DEPENDÊNCIA da área rural por serviços, utilidades,
equipamentos comunitários públicos, ofertados pela área
urbanizada do município.
População da área urbana possui STATUS URBANO quando tem
acesso às facilidades urbanas.
RELAÇÃO ÁREA URBANA E ÁREA RURAL
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
RELAÇÃO ÁREA URBANA E ÁREA RURAL
ESTRUTURA FUNDIÁRIA RURAL
RELAÇÃO ÁREA URBANA E ÁREA RURAL
MANCHAS URBANIZADAS DE PASSO FUNDO, MARAU E CASCA
PASSO FUNDO
MARAU
CASCA
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
ACUNPUNTURA URBANA e EFEITO MULTIPLICADOR
Uma intervenção urbana, uma alteração por menor que seja na cidade -
altera positivamente ou negativamente o todo.
Quadras como células ligadas uma as outras por canais de movimento –
altera uma célula , altera sua vizinha e assim por diante. Inserção de um
único prédio, de uma única via, afeta o todo.
Prof. Arq. Msc. Andréa Mussi
CONCEITOS
Shopping Iguatemi
Shopping Bourbon Country
Adensamento da área a partir
da implantação do Shopping
Iguatemi em 1983.
Fonte da Foto aérea: Shopping Iguatemi
Porto Alegre, RS
Adensamento de área e mudança de paisagem a partir da implantação
de grandes vias estruturais
Rodovia Roma-Florença
Avenidas Paulistanas
Fonte:SCHICCHI, Maria Cristina; BENFATTI, Dênio (orgs.). Urbanismo:
Dossiê São Paulo - Rio de Janeiro. Campinas: PUCCAMP/PROURB, 2004.