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RESUMO-ESQUEMA DIREITO CIVIL

WWW.RESUMOSCONCURSOS.HPG.COM.BRResumo: Direito Civil - Esquema Autor: Cleonice Neves ([email protected])

DIREITO DAS SUCESSESConceitos Iniciais Direito Sucessrio

regula a destinao do patrimnio de uma pessoa depois de sua morte. No compreende as disposies de Direito Tributrio, nem as de Direito Pblico relativas aos efeitos do bito do indivduo na esfera das respectivas competncias.

Refere-se apenas s pessoas fsicas. A extino de uma pessoa jurdica no est no seu mbito. Efeitos da morte de uma pessoa natural na rea do Direito Privado. A nica fonte a norma legal. O testamento no causa geradora da devoluo sucessria. O testamento tem a fruio de indicar o destinatrio da sucesso, jamais cri-la.

Sucesso por efeito da morte constituem-se os direitos reais

um dos modos de aquisio da propriedade

o testamento negcio jurdico.

A sucesso legtima descansa no Direito de Famlia.

Herana o patrimnio do defunto. coisa, classificada entre as universalidades de direito. Constitui ncleo unitrio. No pessoa jurdica.

No se confunde com as universalidades de fato que se compem de coisas especificamente determinadas. No suscetvel de diviso em partes materiais, enquanto permanece como tal.

Compreende todos os direitos que no se extinguem com a morte.

Excluem-se os que se no se concebem desligados da pessoa como direito de personalidade

Integram-na bens mveis e imveis, direitos e aes, obrigaes.

Abrange coisas futuras.

diferente do acervo hereditrio ( que constitudo pela massa dos bens deixados, porque pode compor-se apenas de dvidas, tornando-se passiva

Legado Bem ou conjunto de bens certos e determinados, integrantes da herana, deixado pelo testador para algum.

sempre sucessor a ttulo singular

O legatrio precisa pedir ao herdeiro a entrega da coisa legada e no responde pelas dvidas da herana. Nada impede, todavia, que o testador, ao atribuir o legado estabelea a obrigao para o legatrio de saldar determinado dbito.

O legado de coisa, ou quantidade, que deva tira-se de certo lugar, s valer se nele for achada, e at a quantidade que dele se achar.

CODICILO ( Tambm chamado de pequeno testamento, um ato de ltima vontade, sem instituio de herdeiro. Serve para disposies especiais sobre enterro, sufrgios por alma do finado, esmolas de pouca monta ou para legar mveis, roupas ou jias no muito valiosas. Serve tambm para nomear testamentos. No produz efeito do testamento, embora, por seu intermdio, sejam lcitas disposies de ltima vontade de natureza especial e se permita o legado de mveis, roupa ou jias, no mui valiosas, de uso pessoal

DIFERENAS

HERANA E LEGADO

Consiste na responsabilidade do herdeiro pela parcela de dvidas correspondentes frao do ativo que recebe, dvidas essas que so as existentes no momento da abertura da sucesso, ou seja, do falecimento do de cujus, enquanto o legatrio no recebe uma frao determinada nem deve pagar uma parcela dos dbitos, mas tem direito a certos bens especificados e determinados pelo falecido, e s pagar os dbitos com os quais o de cujus tiver onerado o legado

HERANA E SUCESSOSucesso ( o meio de transmisso. A sucesso mortis causa o modo de transmitir a herana.

Herana ( o conjunto de bens , direitos, o obrigaes que se transmitem aos herdeiros e legatrios. considerada pelo Direito Brasileiro, em virtude de fico legal, como um bem imvel. Quaisquer que sejam os elementos integrantes da herana, ter ela natureza imobiliria, dependendo, para a sua alienao,. De escritura pblica, e sujeitando-se s normas sobre transferncia de imveis.

Posies histricas sobre o Direito SucessrioA favorContra

grande maioria dos pensadores ocidentais

enquanto subsistir o sistema capitalista de propriedade privada, subsistir a sucesso causa mortis. pensadores como Fitche, Montesquieu, Kant e Commte

dizem ser a herana um desestmulo ao trabalho e produo, perdendo com isso a coletividade.

No se admite a propriedade privada dos meios de produo, admite, todavia, a propriedade privada individual dos bens de consumo e uso pessoal e sua conseqente transmisso causa mortis.

SISTEMAS DE SUCESSO HEREDITRIA

Concentrao obrigatriaDiviso Necessria

(Adotado no Brasil)Liberdade testamentria

Defere-se a determinada pessoa, de ordinrio, o filho primognito, com excluso dos outros membros da famlia

Ex: fideicomisso familiar

morgadosO esplio partilha-se entre todos os filhos do autor da herana, ou entre parentes mais prximos.

Havendo descendentes, parte dos bens destina-se a eles obrigatoriamente, no pressuposto de que lhes pertencem de pleno direito. Presena de herdeiros necessrios e herdeiros testamentrios.No h herdeiros necessrios entre os quais deva ser partilhado a herana, de sorte que seu autor pode decidir livremente o destino dos bens.

O direito ptrio adotou o sistema da diviso necessria, pelo qual a vontade do autor da herana no pode afastar certos herdeiros, dividindo-se entre eles, em partes iguais, metade do acervo.

EVOLUO HISTRICA

1 FASE

Antiga- fundamento religioso ( o primognito deveria dar continuidade ao culto dos seus antepassados.

2 FASE

Idade mdia Com a morte do servo, os bens voltavam ao suserano, que exigia o pagamento dos herdeiros para dar-lhes a posse da herana

Droit de Saisine ( os herdeiros do servo entravam na posse imediata dos bens

3 FASE

Econmico

Brasil 1754 ( Alvar de 1910 adotou o Droit de Saisine

abertura da sucesso ( d-se com a morte

No mesmo instante os herdeiros passam a ser titulares da herana

No h necessidade da presena ou de nenhum ato do herdeiro (imisso na posse se independentemente de qualquer ato do herdeiro)

Qualquer herdeiro legtimo para defender todo o acervo hereditrio

O herdeiro mesmo antes de individuado seu quinho, pode pass-lo adiante

CLASSIFICAO

Quanto aos efeitos (abrangncia)

(sucesso mortis causa)

Titulo universal

s existente na sucesso causa mortis (A ningum lcito transferir a totalidade de seus bens em vida)

No antigo Direito Romano era admitido por ato inter vivos a sucesso universal, atravs da bonorum venditio, da adrogatio e da conventio in manum. As relaes jurdicas so transmitidas como um todo orgnico, compreendido ativo e passivo (direitos, crditos, obrigaes, dbitos)

Se transfere ao sucessor a totalidade do patrimnio do de cujus ou uma frao determinada do mesmo, abrangendo tanto o seu ativo como o seu passivo. ( sucessor neste caso chamado de herdeiro Sucesso universal (numa universalidade de direito) Sucesso a ttulo universal

Sucesso universal ( ocorre por exemplo, quanto numa venda de estabelecimento comercial com o seu fundo de comrcio e a transferncia de todos os direitos e obrigaes assumidas pelo referido estabelecimento. Se d por ato inter- vivos. Significa apenas a transferncia de determinados direitos e deveres desvinculados uns com os outros.

Sucesso a ttulo universal ( abrange todos os bens do sucedido. Se d por mortis causa

Ttulo singular existente tanto na sucesso causa mortis quanto na sucesso inter vivos

o sucessor recebe no o patrimnio inteiro, nem mesmo uma quota deste, mas apenas um em especfico e determinado. ( o sucessor neste caso o chamado de legatrio

Quanto regulamentaoSucesso testamentria

a que ocorre por ato de vontade deixado em testamento

o testamento o instrumento da vontade, destinado a produzir as conseqncias jurdicas com a morte de testador.

Divide-se em sucesso testamentria a ttulo universal e a ttulo singular

Suceso legtima a que ocorre segundo determinao legal

ocorre quando algum morre ab intestato (sem deixar testamento, intestato)

no so transmitidos os direitos de todos os tipos. O ptrio poder, a tutela, a curatela, as faculdades pessoais e as obrigaes intuitue personae no se transmitem.

Por ESTIRPE ou POR CABEA Sucesso por CABEA ( ocorre quando todos os herdeiros so do mesmo grau. Cada herdeiro do mesmo grau corresponde uma quota igual na herana. A herana dividida entre todos os herdeiros aos quais deferida

Sucesso por ESTIRPE ( concorrem, na sucesso, descendentes que tenham com o de cujus graus de parentesco diferentes, ou quando a partilha, em vez de se fazer igualmente entre pessoas, faz-se entre certos grupos de descendentes, grupos constitudos pelos descendentes do herdeiro do grau mais prximo.

A sucesso por estirpe d-se na linha reta descendente, excepcionalmente, na linha transversal, mas nunca na linha reta ascendente.

Relaes jurdicas que se integram no patrimnio, mas no se transferem mortis causa relaes jurdicas de carter personalssimo

direito aos alimentos (exceto se o dever jurdico for por motivo de ato ilcito, quanto tal obrigao se transmite aos herdeiros do devedor, que, assim, tero que continuar a fornec-los, quanto for o caso.

usufruto intransfervel tanto por ato inter vivos quanto mortis causa

direito do fiducirio (revestindo-se do carter de propriedade resolvel, passa com a morte do seu titular, s mos do fideicomissrio)

contratos de carter personalssimo (intuitu personae) locao de servios vinculada a qualidade especiais do falecido, quando era artista ou profissional liberal.

Pressupostos da sucessoa) morte do de cujus apenas a morte natural ( a morte civil foi banida)

admitida a morte presumida ( uma das conseqncias da ausncia ( decorrido certo tempo do desaparecimento de algum, abre-se a sucesso provisria. Se no reaparecer, convertida em sucesso definitiva, embora conserve o ausente o direito de haver os bens no estado em que se encontrem ( no se tratando, em razo disso de genuna sucesso mortis causa.Comorincia ( ocorre se 2 ou mais indivduos falecerem na mesma ocasio, no se podendo averiguar se algum deles precedeu aos outros, presumir-se-o simultaneamente mortos ( presuno legal

Neste caso, no se d a transmisso de direitos hereditrios de um para outro comoriente, sendo chamado sucesso quem tem de herdar de cada qual, como se os que morreram na mesma ocasio no fossem suscessveis um do outro.

Independe de aceitao se se puder identificar quem morreu em primeiro lugar.

b) vocao hereditria fonte imediata a lei, mas pode originar-se de testamento

negcio jurdico onde o testador indica os destinatrios da sucesso

se morre intestado ou tens herdeiros necessrios, a indicao da prpria lei

existe concomitantemente ou separadamente da lei e do testamento, coexistindo ou no sucesso legtima e sucesso testamentria.

MOMENTOS DO FENMENO SUCESSRIO

Etapas A e B sempre coincidemEtapa C pode ocorrer posteriormente s duas anteriores

A - Abertura da sucesso efeito instantneo da morte de algum

com a morte abre-se, automaticamente a sucesso e, uma vez aberta a sucesso, o domnio e a posse da herana transmitem-se, de imediato, aos herdeiros ( Droit de Saisine (aberta a sucesso, o domnio e a posse da herana transmitem-se, desde logo, aos herdeiros legtimos e testamentrios)

a morte tanto pode ser tanto real quanto presumida (morte presumida somente para os ausentes)

20 anos depois do trnsito em julgado da sentena de sucesso provisria ou estando completando 80 anos de idade (se vivo estiver) e se de cinco anos datam as ltimas notcias suas.

A abertura da sucesso provisria d-se a requerimento do interessado passado 2 anos sem que se saiba do ausente, sem que tenha deixado representante

B - Devoluo Sucessria DELAO Trata-se do oferecimento da herana a quem pode adquiri-la

a transmisso da herana aos herdeiros e legatrios

A transmisso automtica que ocorre com a morte meramente abstrata, s se consolidando com a aceitao

controvertido se a aquisio se d com a devoluo sucessria ou depende de aceitao do herdeiro, o que faria a aquisio se d em outro momento.

Implica transmisso hereditria

No se limita a constituir o direito de suceder. No momento da abertura da sucesso, o domnio e a posse transmitem-se ipso facto ao herdeiro. O domnio ele adquire, a posse, continua a exercer (ipso facto ( por isso mesmo, ipso jure ( pelo prprio direito) Pe a herana disposio dos sucessveis Delao sucessiva ( quando ocorre a renncia do primeiro herdeiro sucessvel. se admitida ( a prescrio do direito de aceitar a herana comea no momento em que ocorre a segunda devoluo

se no admitida ( a prescrio comearia a partir da primeira devoluo. (haveria incompatvel porque a prescrio no pode ocorrer antes do nascimento do direito) A herana no se transmite pela aceitao do herdeiro, mas pela simples ocorrncia da morte do autor da herana. A transmisso ex lege, porm, provvel porque se permite ao sucessor no aceit-la.

C - Aquisio da herana ou ADIO Conceito ( momento em que o herdeiro se investe na sucesso tornando-se titular das relaes jurdicas concentradas na herana

O ato aquisitivo no a aceitao

A aquisio propriamente dita se d com a morte

A aceitao apenas a consolida

se diz que contempornea porque retroage ao da abertura da sucesso.

A capacidade para suceder a do tempo da abertura da sucesso e no da aceitao.

Nesta fase surgem trs conceitos: DELIBERAO, ACEITAO E RENNCIA

DELIBERAO deve o herdeiro deliberar sobre se aceita ou no a herana

declarao expressa (escrita)

declarao tcita (atos prprios da qualidade de herdeiros)

no fixado prazo, mas poder haver a provocao de interessados:

20 dias depois da abertura da sucesso ( o juiz d prazo no maior que 30 dias para a declarao do herdeiro (aceitao ou no da herana)

Silncio ( o no pronunciamento tem como pena de se haver a herana por aceita.

ACEITAO

(expressa ou tcita)

Conceito ( negcio jurdico pelo qual o herdeiro legtimo ou testamentrio adquire concretamente o direito herana transmitida ipso jure com a abertura da sucesso.

Negcio unilateral (declarao no-receptcia)

Podem pratic-los apenas as pessoas capazes de agir (capacidade de fato)

Incapazes devem ser representados ou assistidos.

No sujeito parcialidades, condio ou termo.

Irrevogvel

anulada por dolo ou coao (no por erro)

no fato gerador da aquisio hereditria

se a herana fosse adquirida com a aceitao, os bens permaneceriam sem dono at que esta fosse declarada.

No so atos que exprimem aceitao:

os atos oficiosos (funeral do finado)

atos meramente conservatrios

os atos de administrao e guarda interina

a cesso gratuita, pura e simples de herana aos demais co-herdeiros.

Alienao de coisas deteriorveis

Atos que exprimem aceitao:

administrao, alienao ou onerao de bens do esplio

locao, reconstruo ou demolio de prdios

propositura de ao

cobrana de dvidas

EXPRESSAResulta de declarao escrita, nunca verbal, ainda que perante testemunhas

TCITAQuando o herdeiro pratica atos compatveis com sua condio hereditria

PRESUMIDANo caso de provocao judicial e no manifestao do herdeiro

DIRETA- quando provier do prprio herdeiro

INDIRETA

quando algum o fizer por ele

a) sucessores do herdeiro falecido

b) mandatrio ou gestor de negcios tambm podem aceitar representando o herdeiro

c) os credores, at o montante do crdito

d) o cnjuge poder aceitar

RENNCIA

(apenas expressa) Conceito ( negcio jurdico unilateral pelo qual o herdeiro declara no aceitar a herana

No presumvel(ao contrrio da aceitao)

S poder ocorrer aps a abertura da sucesso, nunca depois da aceitao, ainda que, seja tcita esta.

Negcio puro, no se admitindo a condio parcialidade, a condio ou termo ( RENNCIA ABDICATIVA Se o herdeiro renunciante aponta um beneficirio para seu ato, na verdade est praticando cesso de herana e no renncia a ela ( RENNCIA TRANSLATIVA. A diferena importante porque se considerando a renncia translativa, haveria uma cesso (doao) da herana, cabendo ento o imposto de transmisso.

Negcio formal (ao contrrio da aceitao que pode ser tcita)

No h necessidade de homologao em juzo .

No implica na renncia ao legado

Retratvel (ao contrrio da aceitao), nos casos de violncia, erro ou dolo.

Eficcia retroativa ( tem-se o renunciante como se jamais fora chamado sucesso

Ningum sucede por direito de representao

Exceo:

a) se ele for o nico legtimo de sua classe ( os herdeiros de 1 grau do renunciante sucedem como se ele houvesse pr-falecido

b) se todos os outros da mesma classe renunciarem herana ( seus descendentes de 1 grau herdaro por cabea (Exemplo: De cujus com trs filhos que renunciaram herana. Os trs filhos renunciantes tm 2, 3, 5 descendentes de 1 grau. A herana, neste caso, no ser dividida por trs, e sim por 10 pessoas).

s se renuncia a direito adquirido desde a abertura da sucesso

no se renuncia ao direito de aceitar, renuncia-se herana se o agente for incapaz, a recusa de nada vale, ainda que efetuada por seu representante, que no tem capacidade dispositiva, a no ser por autorizao judicial.

Sucesso legtima ( a parte do renunciante acresce dos outros herdeiros, salvo se for o nico.

Sucesso testamentria a) se houver designao de substituto ( a herana caber a este

b) se no houver designao de substituto ( transmite-se aos herdeiros legtimos.

AO DA HERANA

ao pela qual herdeiro esquecido ou desconhecido reclama sua parte da herana antes ou depois da partilha

requer a prova da qualidade de herdeiro

s ser cabida contra o possuidor pro herede (que possui na condio de herdeiro) . Se a ao for interposta por possuidor ordinrio (sem a condio de herdeiro) a ao cabvel ser a ao reivindicatria

pode ser isolado ou geminada a outro pedido

INDIGNIDADE

Conceito ( herdeiro que cometeu atos ofensivos pessoa ou a honra do de cujus, ou atentou contra sua liberdade de testar, reconhecida a indignidade em sentena judicial legitimado a propor ao judicial quem tenha interesse na declarao da indignidade. Encontra fundamento na presumida vontade do de cujus que excluiria o herdeiro se houvesse feito declarao de ltima vontade

Atos que podem ser alvo da ao de indignidade

(legtimos e testamentrios)As hipteses no numerus clausus (apenas admitem estas, mais nenhuma outra)

Denunciao caluniosa:

Calnia ( consiste em dar ensejo a instaurao de inqurito para apurao de crime que se sabe ser falso. Os que acusaram caluniosamente, em juzo, ou incorreram em crime contra a sua honra. Os crimes contra a honra so: infmia, difamao e calnia

no se exige a condenao criminal, contudo, a sentena absolutria criminal impede a decretao de indignidade no juzo sucessrio

Para a excluso no basta o fato.

Necessrio ser proferido sentena em ao ordinria de excluso de herdeiro indigno, intentada contra o herdeiro

Os credores no podero intentar a ao.

A ao deve ser proposta aps a abertura da sucesso Homicdio doloso :

os que houverem sido autores ou cmplices em crime de homicdio voluntrio, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucesso se tratar

Obstculos execuo dos atos de ltima vontade :

os que por violncia ou fraude a inibiram de livremente dispor de seus bens em testamento ou codicilo

c) que lhe obstaram a execuo dos atos de ltima vontade

Efeitos excluso do herdeiro sucessvel, no se operando a delao em seu favor

Na sucesso legtima ( seus descendentes so chamados a substitu-lo ( sucesso por direito de representao

Na sucesso testamentria ( toma-lhe o lugar o substituto, se houver. No havendo acresce a dos outros herdeiros.

Na pendncia da ao o herdeiro fica na posse dos bens. Depois da sentena, os bens saem de sua posse, entrando na do outro.

O carter da pena personalssimo, no passando para os descendentes. Se o indigno tiver filhos, herdaro eles por estirpe e por representao.

O excludo pode representar seu pai na herana de outra pessoa Os direitos dos terceiros de boa-f ficam garantidos ( Se o indigno alienar algum bem a terceiro de boa-f, antes da sentena de excluso, a alienao ser vlida, tendo os demais herdeiros o direito de exigir indenizao do indigno

Caractersticas principais O prazo para a ao de 4 anos a contar da abertura da sucesso Se for proposta por um dos descendentes do indigno ( instaura-se necessariamente o litisconsrcio com os demais

Sentena de natureza declaratria

Efeito retroativo data da abertura da sucesso

Juzo competente ( juzo do inventariado Ao ordinria (no especial)

Efeitos pessoais

No herdar a filha menor do indigno se ao tempo da abertura da sucesso do av no era ainda nascida.

REABILITAO A reabilitao ocorrer quando o incorrido em indignidade foi perdoado pelo autor da sucesso, por ato autntico, ou testamento.

Pode se dar:

forma expressa ( constando de testamento ou escritura pblica

tcita ( quando o testador contempla no testamento quem havia incorrido em indignidade

(no poder ser parcial)

se aps a declarao judicial de indignidade aparecer o documento de reabilitao, o indigno recupera a capacidade sucessria, cancelando-se a excluso.

DESERDAO

Conceito a excluso, por disposio testamentria, dos herdeiros necessrios (ascendentes e descendentes)

somente pode ser motivada em fatos ocorridos em vida do testador.

S pode ser ordenada em testamento

Caractersticas principais O erro na designao do herdeiro no importa, necessariamente, na invalidade da disposio testamentria

DESERDAOINDIGNIDADE

somente pode ser motiva em vida do testador

s se refere a herdeiros necessrios

feita por testamento, pela prpria pessoa de cuja sucesso se trata pode ser declarada com fundamento em atos posteriores ao falecimento do autor da herana

refere-se a qualquer herdeiro legtimo ou testamentrio, bem como ao legatrio

proposta por um interessado mediante ao ordinria

- nas duas imprescindvel a posio do Judicirio (sentena)

SUCESSO LEGTIMA

-5 ORDENS DE VOCAO HEREDITRIA: DESCENDENTES, ASCENDENTES, CNJUGES, COLATERAIS(at o 4 grau), e o ESTADO

O Poder Pblico do Municpio em que se situarem os bens, incorporar o acervo. O Poder Pblico no herdeiro

HERDEIROS (Classificao) legtimos ( institudo pela lei e relacionados numa ordem de preferncia (descendentes, ascendentes, cnjuge, colaterais)

necessrios ( descendentes e ascendentes ( as duas primeiras classes dos legtimos)

testamentrios ( institudos pelo falecido por testamento

SUCESSO DOS DESCENDENTES

a herana pode distribuir-se por cabea ou por estirpe, por direito de transmisso ou de representao

por direito de transmisso ou de representao

Regra geral : os filhos sucedem por direito prprio e por cabea

O grau mais prximo exclui o mais remoto

1 CASO2 CASO3 CASO

Herana legtima por representao e por estirpeHerana legtima por representao e por cabeaHerana legtima por representao e por transmisso por cabea e por estirpe

A pai de B, C e D

B pai de F, G e H

B morre

A morre depois

C e D herdam por cabea (1/3 para cada um)

F, G e H herdam por representao e por estirpe (1/3 dividido para os trs)

(Faa o grfico abaixo)

A pai de B, C e D

B pai de E e F

C pai de H

D no tem filhos

Morrem B, C e D

Depois morre A

E, F e H herdaro por cabea e por representao (acham-se todos no mesmo grau, no havendo outros em grau superior)

A tem trs filhos B, C e D

B tem dois filhos E e F

C tem um filho H

B morre

Depois morre A e depois morre C

D herdar por cabea por direito prprio (1/3)

E e F herdam por estirpe e por direito de representao (1/6 para cada um)

H herda por estirpe e por direito de transmisso

Apesar de E, F E H estarem no mesmo grau a distribuio da herana no se d por cabea e sim por estirpe, pelo fato de haver pessoas em grau superior. Para haver a representao por cabea necessrio que todos se achem no mesmo grau

SUCESSO DOS ASCENDENTES

No havendo ningum na classe dos descendentes, herdam os ascendentes.

O grau mais prximo exclui o mais remoto.

A herana dividida por linha e graus (2 caso)

No h direito de representao na linha ascendente (1 caso)

Ocorre normalmente o direito de transmisso. (3 caso)

1 CASO2 CASO3 CASO

( B tem pais vivos. B pai de A. B morre e depois morre A. A herana de A ir para a me exclusivamente)

A , sem filhos, morre, deixando pais vivos. Sua herana ser dividida igualmente entre eles, dividida em duas linhas: a materna e a paterna. No existindo os pais, mas havendo somente o av paterno e os avs maternos. O av receber 50% da herana, enquanto os dois avs por parte da me recebero os outros 50% restantes. )

A tem pais e avs vivos. A morre, em seguida, morre seu pai. A herana de A ir metade para sua me e metade para os avs paternos. O pai de A morreu depois dele, houve a transmisso da herana.

SUCESSO DO CNJUGE OU COMPANHEIRO SOBREVIVO

No havendo ningum na classe dos descendentes ou ascendentes, chamado sucesso o cnjuge sobrevivente, desde que no esteja separado judicialmente

HERANA MEAO ( Em linhas gerais, todos os trs regimes de bens ( comunho universal, comunho parcial e separao de bens) o casal possui patrimnio comum, seja ele constitudo de bens adquirido pelo esforo comum ou no. Esse patrimnio pertence ao casal, sendo metade do marido e metade da mulher. Morrendo um dos dois, a metade do vivo distingue-se da herana, no sendo transmitida aos herdeiros MEAO DO CNJUGE SUPRSTITE. A outra metade pertence HERANA, sendo esta transferida aos herdeiros, que poder ser o prprio cnjuge supstite.

Os companheiros (no legalmente casados) tm direito sucessrio ( se requer o concubinato puro (feito entre pessoas solteiras, separadas judicialmente, divorciadas ou vivas)

Os bens recebidos em doao ou herana no pertencem ao casal, mas sim a cada um. No entram na meao.

DIREITOS IMEDIATOS DO CNJUGE NA SUCESSO

1 REGRA ( se o regime de bens do casamento no for o da comunho universal, o cnjuge sobrevivente, enquanto permanecer vivoa) havendo filhos deste, ou do casal ( ter direito ao usufruto da quarta parte do bens do falecido

b) se no houver filhos, mas ascendentes do morto ( o vivo ter direito, enquanto durar a viuvez, ao usufruto da metade dos bens da herana

2 REGRA ( se o regime de bens do casamento for o da comunho universal, o cnjuge vivo, enquanto permanecer vivo, ter direito real de habitao, sobre a residncia da famlia, desde que seja ela o nico imvel residencial do casal.

SUCESSO DOS COLATERAIS

se o indivduo falecer sem deixar nem descendentes, nem ascendentes, nem cnjuge ou companheiro sobreviventes, sero convocados os parentes em linha colateral.

O grau mais prximo exclui o mais remoto (se houver irmo e sobrinhos, herdam os irmo. Se houver sobrinhos e primos, herdam os sobrinhos). Caso especial ( existncia de um tio e de um sobrinho ( neste caso todos dois so parentes de 3 grau ( herdar apenas o sobrinho (3 caso)

Na sucesso dos colaterais haver direito de representao apenas no tocante aos sobrinhos ( (1 e 2 casos)

Os unilaterais (irmo s por parte de me ou de pai), concorrendo com bilaterais (irmos por parte de pai e de me) ( herdam a metade do que couber a estes (4 caso )

1 CASO 2 CASO3 CASO (Sobrinhos e primos)

A tinha dois irmos B e C

B morreu deixando dois filhos D e E

Em seguida morreu A

Distribuio da herana de A:

B nada herdou ( D e E por serem sobrinhos herdaram por representao e por estirpe (recebero cada um da herana )

C herdar por direito prprio e por cabea (50% da herana)

A tinha dois sobrinhos B e C

B morreu deixando um filho D

Logo depois morreu A

Distribuio da herana de A:

B nada herdou (D no herdar por representao, porque sucesso colateral admite o direito de representao apenas no tocante aos sobrinhos)

Toda a herana de A ir para C

Se A morre deixando um tio B (irmo do seu pai) e um sobrinho C (filho do seu irmo).

Distribuio da herana de A:Tanto B quanto C so seus parentes em terceiro grau

Neste caso no haver a distribuio por cabea. Toda a herana de A ir para C (sobrinho) que herdar por direito de representao, no lugar de seu pai, (irmo do defunto)

4 CASO (irmos unilaterais e bilaterais)

A morre, deixando 2 irmos, um unilateral, o outro bilateral

O unilateral ficar com 25% da herana, enquanto o bilateral ficar com 75%

O mesmo pensamento se aplica aos sobrinhos, filhos de irmo unilateral ou bilateral.

SUCESSO DA ADMINISTRAO PBLICA

A Administrao Pblica no herdeira, no lhe sendo dado o Direito Saisine (no haver posse direta do bens da herana no momento da morte, como acontece com os demais herdeiros)

H a necessidade que os bens seja declarados vagos, para que se devolvam Fazenda Pblica.

Herana jacente ( aquela que jaz sem dono. herana cujos herdeiros no se conhecem. No tem personalidade jurdica; universalidade gerenciada por curador, nomeado por juiz, aps promover a arrecadao dos bens. Razes do desconhecimento:a) o falecido no deixou cnjuge, descendentes, ascendentes ou colaterais conhecidos

b) todos os possveis herdeiros renunciaram

c) o falecido no deixa nem herdeiros nem testamento, ou deixa testamento caduco, ou os herdeiros testamentrios renunciam

d) o falecido no deixa herdeiros, mas deixa testamento sem testamenteiro designado, ou este no aceita a testamentria ( este caso s ocorre em algumas hipteses) A vacncia declarada por sentena.

No h aceitao, nem renncia da herana pelo Estado.

CONDIES, TERMOS E ENCARGOS- o autor da herana pode impor clusulas restritivas em testamento, sobre os bens deixados, como a incomunicabilidade, a inalienabilidade ou a impenhorabilidade, mesmo em relao legtima dos herdeiros necessrios.

SUCESSO TESTAMENTRIA

O testamento ato individual e unilateral, no podendo ser feito em conjunto com outrem

Probem-se os pactos sucessrios, ou seja, as estipulaes bilaterais, de feio contratual, em favor do estipulante ou de terceiros.

TESTAMENTO

(Caractersticas)

negcio jurdico unilateral mortis causa

personalssimo (no contraria essa natureza a participao indireta de terceiro em sua feitura, como o conselho, a opinio de jurista consultado, o auxlio de notrio etc. gratuito e solene revogvel a qualquer (o ato deve ser por escrito) pode conter outras disposies, alm das de cunho patrimonial (reconhecimento de filho, nomeao de tutor etc.) as pessoas devem ser existentes e determinadas (admite-se a incerteza relativa ( deixa em favor dos pobres ou instituies de caridade) o testamento poder ser feito em lngua estrangeira, contanto que as testemunhas testamentrias dominem a lngua do testamento

INCAPAZES DE ADQUIRIR POR TESTAMENTO

(mesmo de forma indireta) todos aqueles que, direta ou indiretamente, possam influir na disposio

o que escreveu o testamento a rogo, ou seja, a pedido do testador as testemunhas testamentrias aqueles que assistirem feitura do testamento a(o) concubina(o) do testador(a) os indivduos no gerados at a morte do testador

TESTEMUNHAS TESTAMENTRIAS

PROIBIDOS os menores de 16 anos

os loucos de todo gnero

os surdos-mudos, mesmo que saibam se comunicar

os cegos

os analfabetos

os que estejam, ainda que temporariamente impossibilitados de assinar

IMPEDIDOS o herdeiro institudo, seus ascendentes e descendentes, irmos e cnjuge.

os legatrios

as pessoas que no dominem a lngua do testamento

TIPOS DE TESTAMENTOS

ORDINARIOS

Seguem determinada forma indicada pelo legislador, como regra, em situao normalPBLICO ditado pelo testador no tabelio do Registro de Notas

assistido por 5 testemunhas

aps a elaborao, o testamento ser lido para o testador, na presena das testemunhas

aps a leitura, todos assinam o livro de notas: o testador, tabelio do Registro de Notas e as testemunhas

se o testador for analfabeto, uma das testemunhas assinar por ele.

nica forma disponvel para os analfabetos e os cegos (o surdo-mudo poder se utilizar de qualquer das formas testamentris ordinrias)

CERRADO ser escrito pelo testador ou por algum a pedido seu

poder ser datilografado ou digitado em computador

dever, em seguida, se assinado pelo testador e entregue ao oficial do Registro, na presena de 5 testemunhas

ser exarado o autor de aprovao ( no prprio testamento)

haver a leitura do auto de exarao pelo oficial, pelo testador e pelas testemunhas

o testamento ser cerrado com cera derretida e costurado em suas bordas

aps cerrado, o documento ser entregue ao testador, e o oficial lancar em seu livro o lugar e a data em que o testamento foi aprovado e lhe entregar

ser aberto pelo juzo do inventrio

Casos em que a violao do testamento no ser motivo de anulao

a) prove-se que o rompimento for acidental

b) for perpetrado por quem no tinha o menor interesse em prejudicar a ltima vontade do morto

c) provar-se que as disposies testamentrias no foram afetadas em nada pela abertura ilegtima da cdula.

PARTICULAR escrito pelo testador de prprio punho

lido na presena de 5 testemunhas

assinado pelo testador e pelas testemunhas

no sigiloso

no precisa ser registrado em cartrio

o testamento confirmado pelo juzo do inventrio, desde que estejam presentes, no mnimo 3 testemunhas testamentrias

ESPECIAIS

Atende a circunstancias extraordinarias MILITAR exrcito em situaes especiais (campnha, em praa situada ou de comunicaes cortadas

vlido tanto para os militares, como para o pessoal a servio do exrcito nas mesmas condies

Ordinrio

2 testemunhas e no houver oficial pblico

3 testemunhas, se o testador no souber ou no puder assinar, quando ento, a terceira assinar por ele.

Caduca

depois que o testador, esteja trs meses seguidos em local onde possa testar de forma ordinria

No caduca

se for atestado pelo auditor ou oficial e assinado por duas testemunhas (valer como TESTAMENTO ORDINRIO)

Nuncupativo

testado verbalmente, desde que estejam em combate ou feridas

confiada a ltima vontade do testador a duas testemunhas

se o testador no morrer no combate, ou convalescer do ferimento, o testamento perder seu efeito imediatamente.

MARTIMO elaborado em alto-mar, por quem se veja em seus ltimos momentos, temendo no chegar vivo a terra

lavrado pelo comandante do navio, escrivo de bordo, pelo prprio testador, ou por terceiro a pedido seu

assinado depois pelo testador, comandante ou escrivo de bordo e mais duas testemunhas que a tudo devem ter assistido

no ter validade se o navio estiver ancorado em local em que o testador possa desembarcar e testar de forma ordinria

caducar :

a) se o testador no morrer na viagem

b) nos trs meses subseqentes ao desembarque do testador em terra, onde possa fazer, na forma ordinria, outro testamento.

SUCESSO POR DIREITO DE REPRESENTAO

Verifica-se quando ocorrer a morte de um herdeiro, anteriormente abertura da sucesso. Seus herdeiros tomam-lhe o lugar, recebendo o quinho que a ele caberia.

Se d por estirpe e por cabea

No admitida a representao na herana testamentria em caso algum.

No h direito de representao na linha ascendente.

1 CASO

2 CASO

3 CASO

A possui trs filhos: B, C e D

B possui dois filhos: E e F

B morre antes de A ( logo B no herda

C e D herdaro por cabea (cada um 1/3)

E e F herdaro por estirpe ( o valor que caberia ao filho B independentemente da quantidade dos filhos de B. O 1/3 de B repartido para os filhos

E e F herdam por estirpe e por representao

A possui dois filhos: B e C

B possui dois filhos: E e F

C possui trs filhos : G, H e I

B morre antes de A ( logo B no herda

E , F , G, H e I herdam por cabea e por representao (diviso igual para todos )

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SUCESSO POR DIREITO DE TRANSMISSO

Diferena entre a sucesso por transmisso e a sucesso por direito de representao-a diferena entre a transmisso e a representao que, na representao, o herdeiro representado j falecera por ocasio da abertura da sucesso do de cujus. Ao contrrio, o herdeiro transmitente ainda estava vivo por ocasio do falecimento do de cujus, mas morreu por sua vez, antes da aceitao da herana.

CONTEDO DO TESTAMENTO

pode ser patrimonial ou no patrimonial

so ineficazes todas as clusulas ilcitas ou imorais

o nome do herdeiro dever vir no corpo do testamento, no valendo se vier em documento separado, ainda que autenticado e induvidoso.

A instituio de herdeiro ou legatrio poder ser pura e simples, sob condio ou com encargo

As condies devem ser lcitas, morais e possveis, caso contrrio, sero tidas por no escritas e o herdeiro receber seu quinho como se no houvesse condio.

Se a condio visar beneficiar terceiro, considera-se executada, se o beneficirio se negar a cooperar ou se recusar a receber o benefcio.

Se o beneficirio no cumprir a condio perder o direito a herana.

O encargo diferencia-se da condio, principalmente pelo fato daquele no implicar em perda da herana, podendo ser descumprido. Poder, todavia, ser forado a cumprir o encargo, por meio de ao prpria

Se houver dvida entre se condio ou encargo, deve-se optar pelo encargo.

Pode o testador instituir condomnio entre herdeiros e ou legatrios, por perodo no superior a cinco anos

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